Requisitos para A Carga e Descarga de Caminhoes
Requisitos para A Carga e Descarga de Caminhoes
Requisitos para A Carga e Descarga de Caminhoes
ATUAO RESPONSVEL
NDICE GERAL
x Informaes Gerais
Objetivos ........................................................................ 04 Instrues Gerais ............................................................. 04 Recomendaes .............................................................. 05 Programao de veculos ................................................. 05 Documentao ................................................................ 06 Equipamentos de proteo individual .............................. 07 Regras bsicas ................................................................. 07 Condies gerais dos veculos ......................................... 08 Documentao que acompanha o embarque .................. 09
x Carga e Descarga de Caminhes-Tanque
Definies ....................................................................... 10 Detalhes de Construo .................................................. 10 Condies Gerais ............................................................ 12 Esquema de Caminho-Tanque ....................................... 13
x Carga e Descarga de Caminhes-Tanque/Tanque-Container Pressurizado
Condies bsicas ........................................................... 17 Ajudantes ........................................................................ 17 Carregamento de tambores ............................................. 18 Carregamento de sacarias ............................................... 18 Condies gerais ............................................................. 18
x Container
Terminologia tcnica ....................................................... 19 Condies gerais ............................................................. 19 Carregamento ................................................................. 19 Apoio e empilhamento .................................................... 20 Fixao durante o transporte ........................................... 20 Inspeo ......................................................................... 21
x Anexos
Modelo de ficha de emergncia Envelope de emergncia no transporte Relatrio de inspeo de veculos - Check list Normas/procedimentos para produtos especficos
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
Informaes gerais
OBJETIVOS
Estas normas tm por objetivo: 1. Fixar requisitos para os veculos que se destinam s instalaes da BASF, para carregar ou descarregar produtos qumicos lquidos ou slidos, a granel ou embalados. 2. Orientar todas as partes envolvidas no sentido de obtermos uma movimentao segura de nossos produtos, minimizando os riscos de avarias e danos aos produtos e equipamentos e, principalmente, minimizando os riscos de acidentes com pessoas e meio ambiente. 3. Essas normas esto baseadas na experincia da BASF no manuseio e transporte de produtos qumicos, bem como na legislao e normas vigentes no setor.
INSTRUES GERAIS
1. Todo veculo, a critrio da BASF, considerado sem os requisitos exigidos para o transporte do produto a que se destina, ser recusado. 2. Caso a execuo no se realize com veculos prprios, devem ser postos disposio unicamente veculos de sub-empresas que pertencem frota do Expedidor. Nos transportes de produtos perigosos (Legislao vigente do Ministrio dos Transportes), esta condio prvia e obrigatria. Sobre as eventuais sub-empresas devemos dar nosso consentimento com antecedncia. A transferncia de nossos pedidos a terceiros, sem o nosso consentimento, no permitida. 3. O mesmo se aplica a veculos que se destinam a descarga de matrias-primas ou outros produtos nas instalaes da BASF. 4. A transportadora responsvel por qual-
quer avaria ou perda que ocorra em trnsito. Entretanto, a BASF se empenha ao mximo no sentido de reduzir o risco de acidentes, com o objetivo principal de proteger pessoas e meio ambiente, prestando, ao mesmo tempo, um servio de alto nvel a seus clientes. 5. Assim sendo, os veculos devero aplicar corretamente a simbologia com base na ABNT - NBR - 7500, que trata dos cuidados a tomar no manuseio, transporte e armazenagem de cada produto. 6. Quando as entregas forem de nossa responsabilidade, em hiptese alguma ser permitido aos clientes efetuarem descargas de caminhes-tanque atravs de pressurizao. Essa descarga dever ser efetuada atravs de bomba convenientemente dimensionada para a operao, ou por gravidade, quando as instalaes do cliente assim o permitirem.
w
INFORMAES
GERAIS
7. Da mesma forma, na BASF, toda e qualquer descarga de produtos qumicos transportados em caminhes-tanque somente se far atravs de bomba ou por gravidade. 8. Os itens 6 e 7 no so aplicveis aos gases liquefeitos a granel. 9. Em casos de avaria em equipamentos, danos ou riscos a pessoas dentro de nossa rea
industrial, por imprudncia ou inobservncia s regras estabelecidas, pelo motorista e/ou ajudante, a transportadora ser responsabilizada. 10. Os dados e informaes contidos neste manual revestem-se de carter meramente complementar, fornecidos de boa f, porm, no eximem os usurios de suas responsabilidades em qualquer fase do manuseio dos produtos.
RECOMENDAES
1. O nosso horrio de atendimento para carga/descarga das 7h30 s 14h, em dias teis. Para a fbrica de Guaratinguet, o horrio de carregamento das 7h30 s 3h, em dias teis. Para a fbrica de Camaari, o horrio de carregamento para vasos de presso das 7h30 s 10h, em dias teis. Para a fbrica de Dermarchi, o horrio
de carregamento das 22h do domingo at s 16h do sbado. 2. Nenhum veculo deixar as instalaes da BASF excedendo os limites de peso determinados pela legislao vigente (Lei da Balana). 3. O mesmo se aplica altura, largura e comprimento da carga, exceto se cumpridas as exigncias que determina a lei para o trnsito de veculo especial.
PROGRAMAO DE VECULOS
1. No sero carregados os veculos que no atendam ao disposto na Regulamentao do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos (Legislao vigente do Ministrio dos Transportes). 2. No sero carregados caminhes-tanque cuja capacidade exceder a quantidade programada para carga, ou a quantidade
indicada no pedido (Nota Fiscal). 3. Tero prioridade no carregamento os veculos que se apresentarem no dia estipulado. Veculo que se apresentar para carga antes ou depois do dia estipulado aguardar o trmino da programao normal para ento, caso haja condies, ser atendido.
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
DOCUMENTAO
1. Todo veculo destinado a carregar ou descarregar produtos nas instalaes da BASF dever apresentar-se com todos os documentos do veculo e do motorista em ordem, de acordo com a legislao vigente. 2. Para a entrada nas dependncias da BASF, sero exigidos: Carteira Nacional de Habilitao CNH; Carteira de Identidade original RG; Certificado de Capacitao para o transporte de produtos perigosos a granel do veculo e dos equipamentos, de acordo com a legislao vigente do Ministrio dos Transportes; Certificado de Treinamento de Condutores para o transporte de Produtos Perigosos. 3. Os ajudantes que se fizerem acompanhar para carga/descarga de produtos embalados somente tero ingressos BASF mediante a apresentao da Carteira de Trabalho (MTPS) ou documento que comprove vnculo empregatcio, devendo ainda, ter mais de 18 (dezoito) anos. 4. Todo veculo programado para carga dever apresentar-se munido da respectiva ordem de coleta, fornecida pela transportadora ou pelo cliente, a qual dever conter os seguintes dados:
Nome da transportadora Endereo e telefone Placa do cavalo mecnico e da carreta Nome do motorista Produto a carregar Quantidade Nome completo do cliente 5. De preferncia, a ordem de coleta citada no Item 4 dever ser fornecida em impresso tipogrfico e redigida o mais claramente possvel. 6. Sem as informaes bsica solicitadas no item 4, ou em caso de dvida suscitada por informaes errneas, o carregamento ser vetado. 7. Todo caminho-tanque programado para carregar dever apresentar-se munido do Certificado de Limpeza do Tanque. Este, dever ser emitido pela transportadora em papel timbrado, o qual dever conter as seguintes informaes: Tipo de limpeza executada; ltimo produto transportado; Assinatura do responsvel pela limpeza mais o carimbo da empresa. 8. Todo veculo programado para descarga e fornecimento de matrias-primas dever apresentar-se munido do respectivo conhecimento de transporte e nota-fiscal.
I NFORMAES
GERAIS
1. O uso dos equipamentos de segurana ou equipamentos de proteo individual (EPIs) obrigatrio no interior da rea industrial da BASF, sendo imediatamente retirado da mesma aquele que se recusar a us-los. 2. Ser de responsabilidade das transportadoras fornecer ao seu pessoal os equipamentos de proteo individual necessrios e em condies de uso. 3. Entende-se por equipamento proteo individual (EPI) para motoristas: Capacete de Segurana; culos de Segurana contra respingos de produtos qumicos; Calado de couro fechado. 4. Entende-se por equipamento de proteo individual (EPI) para ajudantes: Capacete de Segurana; culos de Segurana contra respingos de produtos qumicos;
Sapatos com biqueira de ao; Luvas de raspa; Avental de PVC. 5. Se o motorista for acumular as funes de ajudante dever portar EPIs relacionados no item 4. 6. Para o manuseio de produtos que exijam EPIs especficos a BASF fornecer os equipamentos. 7. Para o transporte de produtos considerados perigosos (legislao vigente do Ministrio dos Transportes) o motorista dever portar na cabina do veculo kit para o veculo e kit (EPI) para o motorista para emergncia, com os componentes indicados pelas Normas ABNT NBR 9734 e NBR 9735 ou pela BASF, de acordo com as caractersticas do produto.
REGRAS BSICAS
1. No ser permitida a entrada de motoristas ou ajudantes trajados inadequadamente. Considera-se como mnimo o uso de calas compridas, camisas e sapatos. 2. No ser permitida a entrada de motoristas ou ajudantes que apresentarem sintomas de cansao, embriaguez, sonolncia etc. 3. Equipamentos fotogrficos e de filmagem no sero permitidos em nossas dependncias. Esses equipamentos devero ser deixados na portaria para serem retirados quando da sada do veculo.
4. Da mesma forma, expressamente proibido portar armas de qualquer espcie como tambm bebida alcolica. A segurana efetuar revista nas cabinas. 5. A velocidade mxima permitida na rea industrial de 20 km/h. 6. Dentro da rea dever ser tomado o caminho mais direto e seguro ao local de embarque/desembarque. A portaria fornecer um mapa indicativo.
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
7. Todas as manobras do veculo, no interior das dependncias BASF, devero ser orientadas pelo pessoal da rea envolvida. 8. No ser permitido o trnsito de veculos em nossas dependncias com as guardas da carroceria ou portas de caminho-ba abertas. 9. As regulamentaes estabelecidas pelo DETRAN tambm devero ser observadas dentro de nossas dependncias. 10. proibido fumar no interior da rea, exceto em locais autorizados. 11. No evento de emergncia, ocasio em que se far soar um alarme, os motoristas e ajudantes devero se posicionar junto ao seu veculo para receberem orientao do pessoal da BASF.
12. Os ajudantes no podero transitar no interior de nossas dependncias dependurados na cabina ou mesmo sobre a carga ou carroceria. 13. No ser permitido o pernoite de motoristas ou ajudantes nas dependncias da BASF, exceto quando previamente autorizados. 14. O motorista no poder se retirar, a menos que devidamente autorizado pela BASF, deixando o veculo no interior de suas dependncias. 15. Qualquer pessoa que se portar de maneira inconveniente, ou se recusar a cumprir as normas internas de segurana, ser retirado e poder ter sua entrada definitivamente proibida em nossas instalaes.
1. Todo veculo dever estar em perfeitas condies de conservao, manuteno e uso. 2. Todas as unidades de transporte que demonstrarem, por inspeo visual, evidncias de manuteno insuficiente, mau estado de conservao, desgaste excessivo dos pneus ou qualquer outro aspecto que possa suscitar dvidas quanto segurana, no sero carregadas ou descarregadas. 3. Todas as unidades de transporte devero portar extintores de incndio em condies operacionais. Os extintores devero estar de acordo com a norma NB-161 e no estar pre-
sos a corrente, cabos, arames etc., que dificultem a sua rpida utilizao, fator que, inclusive, considerado motivo para impedir a entrada do veculo nas dependncias industriais BASF. Assim, os extintores de incndio devero ser dos seguintes tipos: Para caminho pesado, ultra pesado, reboque de carga e semi-reboque de carga 1 (um) extintor de p qumico seco de 4 kg ou 1 (um) extintor de gs carbnico (CO2) de 6 kg;
INFORMAES
GERAIS
Para caminho mdio: 1 (um) extintor de p qumico seco de 2 kg ou 1 (um) extintor de gs carbnico (CO2) de 4 kg. Para proteo de carga de inflamveis: 1 (um) extintor de p qumico 12 kg ou 2 (dois) extintores de gs carbnico (CO2) de 6 kg cada.
Nota: Para o transporte de produtos perigosos devero aplicar e fixar os extintores com base nas Normas da ABNT-NBR 12.710 e NBR 13095.
4. Todas as unidades de transporte destinadas a transporte de produtos perigosos e no perigosos a granel ou fracionado devero estar equipadas com tacgrafo, devendo a instalao dos mesmos obedecer as datas estabelecidas pelo Ministrio dos Transportes e pelo Cdigo Nacional de Trnsito. 5. recomendvel que o tubo de escape dos veculos esteja equipado com adequado sistema corta-chamas.
1. Nota Fiscal Produto Perigoso O corpo da nota fiscal conter as seguintes informaes sobre o produto, conforme legislao vigente do Ministrio dos Transportes: 1A. Nmero (ONU) e nome apropriado para embarque; 1B. Classe e, quando for o caso, subclasse qual o produto pertence; 1C. Grupo de embalagem; 1D. Declarao de que o produto est adequadamente acondicionado. 2. Ficha de emergncia para transporte, com informaes sobre os riscos inerentes ao produto. 3. Produto Perigoso Envelope de emergncia contendo as seguintes informaes:
3A. Lado frontal do envelope: orientao para procedimento em caso de emergncia e telefones das fbricas, escritrios de vendas e rgos ambientais/ planto da polcia rodoviria por estado. 3B. Lado posterior do envelope: orientaes de emergncia e fiscais. 4. Relatrio de Inspeo em veculos Check-list. 5. Certificado de Anlise. 6. Ticket de balana (pesagem) 7. importante que o motorista leia e entenda essas informaes antes de iniciar sua viagem. Na eventualidade de um acidente, a BASF dever ser comunicada imediatamente. Telefone para o DDG 0800 11 2273 (ligao gratuita), dizendo tratar-se de emergncia em transporte.
10
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
1. Caminho-Tanque Qualquer veculo automotriz equipado com tanque de carga montado sobre chassi, ou tanque de carga construdo sobre chassi independente e tracionado por cavalo mecnico e utilizado para o transporte de produtos a granel.
2. Compartimento Espao estanque em um tanque de carga. 3. Caminho-Tanque Compartimentado Vide item 1 acrescentando-se que o tanque de carga dividido internamente em vrios compartimentos.
DETALHES DE CONSTRUO
1. Todo caminho-tanque dever ser projetado e construdo de acordo com a melhor tecnologia e prticas disponveis, e de acordo com as normas ABNT e/ou outras aplicveis. 2. Todo veculo especificamente destinado ao transporte de produtos perigosos a granel (Legislao vigente do Ministrio dos Transportes) deve ser fabricado de acordo com a Norma Brasileira, ou, na inexistncia desta, com norma intercionalmente aceita, devendo a sua adequao ao transporte a que se destina ser atestada pelo INMETRO, ou por entidade privada idnea, devidamente credenciada por aquele, sem qualquer vnculo com fabricante, montadora ou transportadora. 3. Os materiais empregados na construo dos tanques e acessrios de carga devero ser compatveis com as caractersticas qumicas dos produtos a serem transportados.
4. Os caminhes-tanque devero ter o tanque e o chassi interligados eletricamente. Dever haver na estrutura do tanque ponto para ligao de cabo-terra instalado nas plataformas de carga ou descarga. 5. Todo caminho-tanque dever estar equipado com pra-choques na traseira, a fim de que as tubulaes, vlvulas de descarga e outros acessrios que se salientam do chassi, assim como o prprio tanque de carga, estejam protegidos no evento de uma coliso. 6. Esse pra-choque dever estar colocado a uma distncia mnima de 150 mm de qualquer componente do tanque. 7. A tubulao de descarga, com dimetro DN 80 (3), dever estar equipada com no mnimo uma vlvula tipo esfera padro ANSI 150 PSIG, com indicao de abertura.
w
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHO-TANQUE
11
8. A extremidade da tubulao de descarga dever ser rosqueada, sendo a rosca de acordo com norma ANSI B-2.1 NPT, possuindo, tambm, CAP de vedao e borracha em sua parte interna. Nota: Para a fbrica de Camaari, a tubulao de descarga dever ser flangeada. 9. Entre a vlvula de descarga e o CAP de vedao, dever ser instalado um dreno DN 15 (1/2) ou DN 20 (3/4), provido de vlvula esfera e plug. 10. No topo do tanque de carga somente os seguintes equipamentos sero permitidos e exigidos: 10A. Boca de visita com dimetro interno mnimo DN 400 (16). No caso de tanques revestidos, essa boca dever possuir um dimetro interno mnimo DN 450 (18). A tampa da boca de visita dever ser projetada e construda de acordo com as normas ABNT e/ou outras aplicveis, assegurando total estanqueidade quando fechada e em caso de eventual tombamento do veculo. 10B. A boca de visita dever possuir junta de vedao compatvel com o produto a ser transportado. 10C. Indicador de presso constitudo de manmetro adequado para a presso de trabalho do tanque e sua respectiva vlvula de bloqueio. 10D. Vlvula de segurana para alvio de presso adequadamente dimensionada para evitar-se presses superiores presso de projeto do tanque.
10E. Dispositivo para pressurizao/ despressurizao constitudo de vlvula esfrica DN 15 (1/2) ou DN 20 (3/4) rosqueada (NPT). 11. A boca de visita dever ser instalada na parte superior do tanque de carga, em compartimento (dique) para proteo contra vazamento de produto, equipado com mangueira de drenagem. 12. Os equipamentos descritos nos itens 10C, 10D e 10E devero ser instalados na parte superior do tanque de carga, em compartimento fechado, para proteo contra danos que resultariam em perdas de produto num eventual capotamento. 13. No caso de caminhes-tanque compartimentados, cada compartimento dever estar de acordo com o que estabelecem os itens 10A, 10B, 10C, 10D,10E, 11 e 12. 14. Todos os flanges aplicados ao tanque de carga devero obedecer as normas ANSI B16.5 para 150 PSIG. 15. O pescoo da conexo da boca de visita e da tubulao de descarga dever ser munido de chapa de reforo e em conformidade com norma de fabricao do tanque. 16. A tampa da boca de visita e a vlvula de bloqueio da tubulao de descarga devero estar equipadas com adequado dispositivo que permita lacrar o tanque de carga depois de carregado. 17. Esse dispositivo dever ser dimensionado de tal forma que no permita a abertura, mesmo parcial, tanto da tampa de visita quanto da vlvula de bloqueio da tubulao de desw
12
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
18. Cada tanque de carga dever ser identificado com uma plaqueta resistente corroso e que contenha as seguintes informaes: Fabricante ........................................... Tipo de material do tanque ............... do isolamento ......... do revestimento ...... Presso de projeto ............. Bar ou PSIG Presso de trabalho ........... Bar ou PSIG Presso de teste ................. Bar ou PSIG Calibrao de vlvula de segurana .............................................Bar ou PSIG Volume ............................... litros ou m
3
Ano de fabricao ............................... Cdigo de fabricao........................... No caso de caminho-tanque compartimento, volume de carga por compartimento ............................................. litros ou m3 rgo inspetor .................................... 19. Todo tanque de carga dever ter sua capacidade mxima indicada por um dispositivo apropriado (seta) e soldado boca de visita. 20. Todo tanque de carga dever possuir escada e plataforma de acesso tampa de visita, construdas com piso antiderrapante.
CONDIES GERAIS
1. Qualquer caminho-tanque que, aps ser inspecionado, apresentar indcios de trincas ou corroso em soldas ou chapas, ser recusado para carregamento e somente ter permisso para retornar a carregar/descarregar na BASF, aps terem sido efetuados os devidos reparos em conformidade com legislao vigente, apresentando, inclusive, os certificados de testes emitidos por entidade credenciada.
2. Ser recusado para carregamento qualquer caminho-tanque que, aps inspeo visual, for considerado, a critrio da BASF: 2A. Sem condies de segurana; 2B. Com resduos ou odores de carga anterior; 2C. Com presena de gua ou umidade no interior do tanque. 2.D. Sem certificado de limpeza.
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHO-TANQUE
13
1. Tampa de proteo. 2. Boca de visita. 3. Duas vlvulas tipo esfera padro ANSI 150 PSIG a Vlvula de segurana. b Vlvula de descarga. 4. Tubulao de descarga com dimetro DN 80 (3) a extremidade da tubulao de descarga dever ser rosqueada, obedecendo essa rosca norma ANSI B 2.1 NPT, e possuir CAP de vedao. 5. Dreno. 6. Escada e plataforma de acesso boca de visita, construdas com piso anti-derrapante. 7. Indicador de presso constitudo de manmetro adequado para a presso de trabalho do tanque e sua respectiva vlvula de bloqueio. 8. Vlvula de segurana para alvio de presso adequadamente dimensionada para evitar presses superiores presso de projeto do tanque. 9. Dispositivo para pressurizao/despressurizao constitudo de vlvula esfrica DN 15 (1/2) ou DN 20 (3/4) rosqueada (NPT). 10. Compartimento (DIQUE) para proteo contra vazamento de produto. 11. Boca de visita com dimetro interno mnimo DN 400 (16). No caso de tanques revestidos, essa boca dever possuir um dimetro interno mnimo DN 450 (18). (A boca de visita dever possuir junta de vedao compatvel com o produto a ser transportado.)
14
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
1. Caminho-Tanque/Tanque-Container Pressurizados Qualquer veculo automotriz equipado com um tanque de presso montado sobre chassi/container independente e tracionado por cavalo-mecnico e utilizado para o transporte de gases comprimidos a granel.
DETALHES DE CONSTRUO
1. Todo caminho-tanque pressurizado dever ser projetado e construdo de acordo com a melhor tecnologia e prticas disponveis, de acordo com as normas em vigor, p. ex. ASME (Unfired Pressure Vessel); sesso VIII diviso I; DOT, ADR e ASTM. 2. Todo veculo especificamente destinado ao transporte de produtos perigosos a granel (Legislao vigente do Ministrio dos Transportes) deve ser fabricado de acordo com a Norma Brasileira, ou, na inexistncia desta, com norma internacionalmente aceita, devendo a sua adequao ao transporte a que se destina ser atestada pelo INMETRO, ou por entidade privada idnea, devidamente credenciada por aquele, sem qualquer vnculo com fabricante, montadora ou transportadora. 3. Os materiais empregados na construo dos tanques de presso e acessrios devero ser compatveis com as caractersticas dos produtos a serem transportados. 4. Os caminhes-tanque/tanque-container pressurizados devero ter o tanque e o chassi interligados eletricamente. Dever haver na es-
trutura do tanque ponto para ligao de caboterra instalado nas plataformas de carga ou descarga. 5. Todo caminho-tanque pressurizado dever estar equipado com pra-choques na traseira, a fim de que as tubulaes e vlvulas de descarga que se salientam do chassi, assim como o prprio tanque de presso, estejam protegidos no evento de uma coliso. 6. Esse pra-choque dever estar colocado a uma distncia mnima de 150 mm de qualquer componente do tanque. 7. O tanque de presso dever estar equipado com uma tubulao para carga/descarga do produto na fase de vapor e duas tubulaes para carga/descarga do produto na fase lquida. 8. A tubulao de carga/descarga para a fase de vapor, com dimetro DN 40 (1 1/2), dever estar equipada com no mnimo uma vlvula tipo esfera padro ANSI 300 PSIG, alm da vlvula de emergncia (acionamento hidrulico/pneumtico).
w
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES-TANQUE/TANQUE-CONTAINER PRESSURIZADOS
15
9. Da mesma forma, as tubulaes de carga/ descarga para a fase lquida, com dimetro DN 65 (2 1/2), devero estar equipadas com no mnimo uma vlvula tipo esfera padro ANSI 300 PSIG, alm da vlvula de emergncia (acionamento hidrulico/pneumtico). 10. As tubulaes descritas nos itens 8 e 9 devero ser dotadas com drenos DN 15 (1/2) ou DN 20 (3/4), instalados entre a vlvula esfera e as extremidades das tubulaes. 11. As extremidades das tubulaes de carga e descarga devero estar equipadas com engate rpido tipo Kamlock e/ou flange, de acordo com a exigncia da unidade local. 12. No topo do tanque de presso somente os seguintes equipamentos sero permitidos e exigidos: 12A. No mnimo duas vlvulas de segurana para alvio de presso, adequadamente dimensionadas para se evitar a superpressurizao do tanque. 12B. A instalao dessas vlvulas dever ser de tal forma que no fiquem salientes ao corpo do tanque, protegidas, portanto, contra danos que resultariam em vazamento de produto no evento de capotamento do veculo (Fig. II). 13. Todo caminho-tanque pressurizado dever estar equipado com os seguintes equipamentos: 13A. Indicador de presso, constitudo de manmetro adequado presso de trabalho do tanque e sua respectiva vlvula de bloqueio; 13B. Indicador de temperatura;
13C. Indicador de nvel tipo rotativo (Fig. III) ou similar; 13D. Todas as conexes rosqueadas devero ser soldadas (Back Weld). 14. O conjunto de equipamentos descritos nos itens 7, 8, 9, 10, 13A e 13B dever ser instalado na parte traseira do tanque de presso, em compartimento fechado com sistema de portas. 15. Todos os flanges aplicados ao tanque de presso devero obedecer as normas ANSI B16.5 e as roscas conforme ANSI B-2.1 NPT. 16. A soldagem de acessrios e demais partes dever ser em conformidade com ASME IX. Qualquer servio de solda, no corpo do tanque, ser obrigatoriamente seguido de tratamento trmico para alvio de tenses, em conformidade com o projeto original. 17. Cada tanque de presso dever ser identificado com uma plaqueta resistente corroso e que contenha as seguintes informaes: Fabricante ............................................ Tipo de material de isolamento ............. Presso de projeto .............. Bar ou PSIG Presso de trabalho ............ Bar ou PSIG Volume ................................ litros ou m3 Calibrao de vlvula de segurana ..............................................Bar ou PSIG Ano de fabricao ................................ Cdigo de fabricao ............................ Presso de teste .................. Bar ou PSIG Eficincia de solda ................................ Tratamento trmico .............................. rgo inspetor .....................................
16
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
CONDIES GERAIS
1. Qualquer caminho-tanque pressurizado que apresentar indcios de trincas ou corroso em soldas ou chapas, ser recusado para carregamento e somente ter permisso para voltar a carregar/descarregar na BASF, aps efetuados os devidos reparos, em conformidade com legislao vigente, apresentando, inclusive, os certificados de testes emitidos por entidade credenciada. 2. Para primeiro carregamento de uma srie de outros do mesmo produto, o vaso de presso dever estar pressurizado com gs inerte
ou com vapor do produto a ser carregado. A BASF proceder a uma anlise do vapor remanescente e os veculos com vcuo sero recusados. 3. Todos os caminhes-tanque pressurizados devem ser submetidos a inspeo em perodos determinados pela legislao vigente e por empresas credenciadas pelo INMETRO. 4. Qualquer caminho-tanque pressurizado, que aps inspeo visual for considerado, a critrio da BASF, sem condies de segurana, ser recusado para o carregamento.
FIG. III
1 Vlvula de segurana 2 Indicador de nvel, percentual 3 Vlvula 4 Vlvula 5 Vlvula de esfera 6 Niple 7 Engate rpido, fmea 8 Engate rpido, macho 9 Terminal para mangueira 10 Linha para instalao
17
Carga e Descarga de Caminhes com Carrocerias Abertas ou Fechadas
CONDIES BSICAS
1. Somente sero carregados caminhes cujas carrocerias (pisos, tampas laterais e traseiras) estiverem em boas condies. 2. Os veculos devem dispor de forros para o assoalho (carga de sacarias), cordas, lonas e chapas de madeirite para remontes, amarrao e proteo de carga.
3. Caminhes que se apresentarem parcialmente carregados, somente sero aceitos quando no houver incompatibilidade entre os produtos j carregados e a carregar.
AJUDANTES
1. A transportadora dever fornecer, no mnimo, os seguintes elementos para auxiliarem nos carregamentos: 1A. Para carregamento de tambores: TRUCK: 2 ajudantes; CARRETA: 3 ajudantes; TOCO: 2 ajudantes; Veculos at 3 T: 1 ajudante. 1B. Para carregamento de sacarias no paletizadas: TRUCK: 2 ajudantes; CARRETA: 4 ajudantes; TOCO: 2 ajudantes; Veculos at 3 T: 1 ajudante.
1C. Para carregamento de carga paletizada: TRUCK/CARRETA: 2 ajudantes para amarrao da carga. 2. Os motoristas podero atuar como ajudantes. Devero, no entanto, portar todos os equipamentos de proteo individual (EPIs) exigidos para os ajudantes. 3. A BASF no fornece ajudantes para o carregamento, nem autoriza ningum, sob nenhum pretexto, a contratar nem efetuar nenhum pagamento por tais servios dentro de suas dependncias.
18
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
CARREGAMENTO DE TAMBORES
1. O operador far, sempre que possvel, a estiva dos tambores no lastro com empilhadeira. A arrumao final dos tambores ser de responsabilidade do ajudante da transportadora, sob a orientao da BASF. 2. No caso de ser necessrio o remonte de tambores, este somente ser permitido quando forem colocados sobre os tambores estivados no lastro, chapas de madeirite de 12,7 mm (1/2) de espessura. 3. As chapas de madeirite citados no item 2 sero fornecidos pela transportadora e trazidos pelo caminho a ser carregado.
4. Os tambores e bombonas vazios remontados devero ser devidamente calados com cunhas de madeira, a fim de que a trepidao do caminho no os desloque para uma posio insegura. proibido o uso de pedras para calo. 5. Aps o trmino do carregamento, nos casos em que houver remonte, para maior segurana, os tambores do remonte devero ser protegidos com lona e amarrados com cordas.
CARREGAMENTO DE SACARIAS
1. Para carregamento de sacarias, o assoalho dever estar em perfeitas condies e forrado com lona para evitar infiltrao de gua. 2. O operador colocar o pallet sobre a carroceria, o mais prximo possvel do local da estiva definitiva, a qual ser efetuada pelos ajudantes. 3. No caso de remessa paletizada, o operador colocar na carroceria os pallets em seu lugar definitivo. 4. Para o remonte de sacarias sobre tambores, este somente ser permitido quando fo-
rem colocadas sobre os tambores estivados no lastro, chapas de madeirite de 12,7mm (1/2) e lona em boas condies. 5. Aps o carregamento, a carga ser convenientemente protegida com lona e amarrada com cordas. 6. Para a execuo da operao mencionada no item 5, o veculo poder ser movimentado cuidadosamente para o ptio, a fim de liberar o ponto de carregamento para o veculo seguinte.
CONDIES GERAIS
1. Qualquer avaria ocasionada carga devido m manipulao por parte de ajudantes ser de responsabilidade da transportadora. 2. A transportadora responsvel, atravs do
motorista, pela conferncia dos volumes carregados no caminho. Portanto, durante o carregamento, o motorista dever conferir o mesmo.
19
Container
TERMINOLOGIA TCNICA
1. A terminologia tcnica desse assunto encontra-se nas normas ABNT NBR 5979 e NBR 5947.
CONDIES GERAIS
1. O container, bem como os equipamentos usados na sua movimentao, deve estar em boas condies de operao.
2. As operaes de carregamento, descarregamento, movimentao e fixao s devero ser feitas por pessoal habilitado.
CARREGAMENTO
1. Nas operaes de carregamento e descarregamento, os esforos sobre o piso no devem ultrapassar o especificado pela norma ABNT NBR 5960. 2. O peso bruto do container no deve exceder o especificado na norma ABNT NBR 5978. 3. A distribuio da carga no interior do container deve ser feita de forma a evitar esforos concentrados. 4. Alm disso, a carga deve ser posicionada de tal modo que o centro de gravidade fique to baixo e central quanto possvel. 5. Movimentaes de carga no interior do container, causadas por aceleraes ou inclinaes normais de operao, devem ser impedidas por fixaes e bloqueios convenientes.
6. Para carregamento de tambores, observar o seguinte: 6A. Primeiramente, a parte inferior (lastro) dever ser totalmente preenchida; 6B. Para remonte de tambores, dever ser previamente colocado chapas de madeirite de 12,7 mm (1/2) de espessura; 6C. Os tambores de remonte devem estar de p e convenientemente amarrados e travados internamente. 7. Para o carregamento de sacarias, observar o seguinte: 7A. O carregamento deve ser feito no sentido cruzado, a fim de evitar quaisquer danos ou quedas por ocasio da descarga no local de destino.
20
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
APOIO E EMPILHAMENTO
1. O container deve se apoiar no solo apenas pelos dispositivos de canto inferiores. O solo deve ser plano, firme e drenado, sem salincias que possam causar danos. 2. O apoio do container sobre veculos terrestres deve ser feito somente pelos dispositivos de canto inferiores ou reas de apoio da base.
3. O empilhamento de containers deve ser feito apenas por superposio dos dispositivos de canto. Deve ser dada ateno s condies de vento, particularmente nos casos de containers vazios empilhados.
1. O container deve ser fixado ao navio ou veculo terrestre de modo a evitar qualquer deslocamento que possa causar dano, considerando-se as condies que podem ser encontradas em cada modalidade de transporte. 2. Os containers devem ser fixados, no mnimo, atravs de seus dispositivos de cantos inferiores (figura IV).
3. A fixao de containers ao convs de navios no projetados para transporte dos mesmos deve ser feita de acordo com procedimentos normalizados e atualizados. 4. A movimentao do container s pode ser feita aps verificada a liberao de todas as fixaes.
C ONTAINER
21
INSPEO
Antes do embarque dos produtos, o container dever ser vistoriado nos seguintes itens: 1. Partes Externas e Internas Dever ser verificada a existncia de furos e rasgos nas partes externas e internas do container, principalmente paredes laterais, teto, portas e parte frontal do mesmo. Os pequenos defeitos devero ser preenchidos com borracha de silicone; os grandes defeitos sero consertados pelo agente do equipamento. 2. Portas A altura mnima das portas dever ser de 2,30m. As portas devero ser verificadas quanto ao perfeito ajuste no fechamento. Portas abauladas, emperradas ou dobradias, bordas e unhas de travamento defeituosas so os problemas mais comuns. Qualquer defeito que impea o fechamento do container, tornando-o no estanque, motivo de rejeio do mesmo. 3. Interior Todo o interior do container dever ser vistoriado, inclusive a parte interna das portas, para deteco de objetos salientes (pregos, parafusos) e materiais cortantes ou perfurantes (lascas de madeira etc.). O container dever ser rejeitado caso estes no possam ser facilmente removidos.
4. Assoalho As condies do assoalho do equipamento devero ser examinadas. Se o mesmo estiver deteriorado ou danificado, indicando ter havido ocorrncia de problema de manuseio ou containerizao de carga, o equipamento dever ser rejeitado. 5. Limpeza Dever ser verificada a existncia de materiais estranhos no interior do container. Isto inclui sujeira, resduos ou restos de produto de cargas anteriores. Sendo o assoalho, paredes, laterais, portas, tetos e cantos locais provveis de contaminao, toda sujeira dever ser removida antes do carregamento. Caso isso no seja possvel ou haja grande quantidade de sujeira, o container dever ser rejeitado. 6. Estado Geral da Parte Externa O estado geral da parte externa do container dever ser examinado, principalmente no que se refere identificao e corroso. Containers sem identificao (externa e interna) ou que tenham alguma de suas partes bastante corrodas, devero ser rejeitados. 7. Odores Estranhos O container dever ser inspecionado quanto presena de odores estranhos. O equipamento dever ser desodorizado. Caso isto no ocorra, o container dever ser rejeitado.
22
REQUISITOS
MNIMOS PARA
CARGA
DESCARGA
DE
CAMINHES
Figura IV Formas de fixao do container pelos dispositivos de cantos inferiores: (a) Trava de acoplamento (b) Pino de acoplamento (c) Encaixe de acoplamento
23
4 Edio Outubro/1999 Este Manual foi elaborado pelas Unidades de Logstica e Segurana Industrial da BASF S.A. Editado pela Diviso de Comunicao Social da BASF S.A.