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Manejo de Animais Silvestres

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Noes Bsicas do Manejo de Animais Silvestres Brasileiros

(Treinamento a Agentes Ambientais)

Marcelo Lima Reis (Bilogo, Mestre em Ecologia)


Chefe do Servio de Pesquisa Cientfica da Fundao Plo Ecolgico de Braslia

1 tpico: BIODIVERSIDADE Brasil 1 pas em Megadiversiade Biomas Brasileiros: Floresta Amaznica; Cerrado (Pantanal); Mata Atlntica; Caatinga; Pampas. Desmatamento (desvegetao); Queimadas; Represas (hidroeltricas), Caa

Principais Ameaas antrpicas:

2 tpico: TAXONOMIA, BIOLOGIA E ECOLOGIA DAS ESPCIES SILVESTRES BRASILEIRAS (nfase na Fauna do Cerrado); identificao; distribuio geogrfica; alimentao; reproduo; comportamento; curiosidades; status. Grupos e subgrupos abordados: Herpetofauna: anfbios e rpteis Avifauna: passeriformes e no passeriformes Mastofauna: pequenos mamferos (voadores e no voadores) e mdios e grandes mamferos

3 tpico: TCNICAS DE ESTUDOS E MONITORAMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES. Metodologias bsicas de Inventrio de Fauna; Dados secundrios: (bibliografia) regional e local Dados Primrios: (atual) coleta de campo in locu Observao indireta Indcios (pegadas, abrigos, carcaas, fezes, ninhos, peles, marcas, sinais); Zoofonia (sons e vocalizaes) Observao direta (avistamento) Ronda (diurnas e noturnas) Transecto Censo por ponto (Esforo de amostragem: tempo (hora) ou distncia (km) (a p, cavalo, de barco, de veculo) Captura Manual (arrasto) (Esforo de amostragem: tempo (hora) ou distncia (km) Armadilhagem Live trap (captura o animal vivo) Alapo, pit fall, (armadilha/noite) Rede de neblina (horas/rede) Snap trap (captura o animal morto) Abate: espingarda Informao (entrevista): livros, fotos, desenhos, descries Metodologias bsicas de Monitorameto; Captura, marcao e recaptura Anilhamento, brinco, tatuagem, microship, marcas naturais - foto ou desenho Radio telemetria Preparao de Material Biolgico Via mida (fixao): (peixes, rpteis, anfbios e morcegos) Formol a 4% (diluir em 10 vezes) 1 semana lcool a 70% trocar 1 vez por ano Via seca (taxidermia): Preparao da pele e do crnio (aves e mamferos) Tipos de coleo: cientfica, didtica, exposio e de referncia)

4 tpico: MANUTENO EM CATIVEIRO. Recintos (abrigo, cambiamento, Conteno Conteno fsica (tcnicas e equipamentos); Conteno qumica (tcnicas e equipamentos); Transporte. jaulas de transporte

5 tpico: TRIAGEM Centro de triagem; Centro de reabilitao; Solturas (reintroduo e translocao) Unidades de conservao

BIODIVERSIDADE
A biodiversidade representada pelas espcies de animais e vegetais hoje existentes no planeta. O Brasil o mais rico dentre os 17 pases de Megadiversiade, isto , que juntos possuem 70% das espcies mundiais. Possui de 10 a 20% da diversidade biolgica (nmero de espcies) do planeta e tambm o primeiro do ranking considerando os endemismos (espcies restritas a uma determinada rea). Brasil o 1 em nmero de espcies de plantas superiores, com aproximadamente 56 mil (22% do total mundial); Com mais de 524 espcies (10% do total mundial), tambm o 1 em relao aos mamferos, sendo 131 endmicas (4 do mundo). Alm disso, possui 77 espcies de primatas (27% do total conhecido); o 1 em peixes de gua doce com mais de 3000 espcies (duas vezes mais do que qualquer outro pas); Com relao aos anfbios est em 2 lugar, tanto em relao ao nmero de espcies com 10% do total mundial (517 espcies), quanto em espcies endmicas (294); (fotos de anfbios) Ocupa o 2 lugar em vertebrados, excluindo peixes, com 3131 espcies das quais 788 so endmicas; Com 1622 espcies de aves e 191 endemismos, ocupa a 3 colocao mundial; Em relao aos rpteis ocupa a 5 colocao em nmero de espcies (468) e em espcies endmicas (172); Possui de 10 a 15 milhes de insetos. Hoje somos 5,8 bilhes de habitantes no Planeta e logo chegaremos a 8 bilhes, ocupando cada vez mais espao na terra. Como resultado estamos pressionando outras espcies e nos prximos 30 anos, as atividades humanas devero ser responsveis pelo desaparecimento de cerca de 20% das espcies existentes conhecidas.

ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
Ecossistema o conjunto formado pelo ambiente fsico (solo, gua, atmosfera) e os seres vivos que o habitam. O Brasil tambm possui uma grande diversidade de ecossistemas, produto da grande variao climtica e geomorfolgica de um pas de dimenses continentais, com mais de 8,5 milhes de km terrestres.

A Floresta Amaznica a maior floresta tropical do Planeta com 40% do total remanescente. Abriga a maior bacia hidrogrfica do mundo, sendo que 60% esta dentro do territrio brasileiro; Brasil possui a maior rea de savana dentro de um pas: o Cerrado, ocupando do seu territrio. Hoje j perdeu 40% da sua vegetao nativa e esta entre os 25 ecossistemas mais crticos (hotspots) do planeta. Apenas 1,5% do seu territrio esta protegido em Unidades de Conservao. A Mata Atlntica uma das florestas mais ricas e ameaadas do planeta. Cobria mais de 1 milho de km(12% do territrio nacional) e atualmente est reduzida a menos de 7% de sua rea original. Seus remanescentes so considerados como Patrimnio Nacional. O Pantanal a maior e mais significativa rea inundada conhecida;

A Caatinga o nico ecossistema endmico do Brasil, ocupando 10% do territrio nacional. Vrias das espcies importantes para a economia mundial, como o amendoim, castanha do par, carnaba, seringueira, guaran, abacaxi, caju, alm de inmeras espcies forrageiras, madereiras e medicinais, so originrias dos ecossistemas brasileiros.

Aproximadamente apenas 8% do Territrio Nacional est protegido como Unidade de Conservao Federal ou Estadual e 15%, considerando as Reservas Indgenas. As florestas controlam o clima e os ciclos aquticos e abrigam milhes de plantas, animais e microorganismos interligados em uma fina cadeia. Cada componente tem o seu papel no funcionamento do ecossistema e que se suprimido, este equilbrio mudar, geralmente sem que se possa prever de que forma.

EXTINO
Nos ltimos dois sculos o homem causou o desaparecimento de mais de 200 espcies de animais. No Brasil das 3131 espcies de vertebrados silvestres, exceto peixes, 258 esto vulnerveis ou ameaadas de extino(8% do total); Neste status tambm se encontram-se 13% dos mamferos, com mais de 70 espcies ameaadas, 103 espcies de aves (6,3%) e 5,6% da herpetofauna (rpteis e anfbios) com 55 espcies; Brasil tem a maior diversidade de primatas do Planeta e 1/3 esta ameaada de extino. Dentre as 25 espcies mais ameaadas do Planeta, cinco vivem no Brasil. As principais causas que levam a extino de espcies silvestres brasileiras so: 1 ) Destruio dos Habitats desflorestamento e desmatamento: retirada total da vegetao nativa; queimadas: 2 ) Degradao dos habitats poluio das guas (recursos hdricos e martimos); poluio do ar; 3 ) Caa e Pesca Caa e pesca pela carne e pele Caa e pesca de subsistncia Coleta de subprodutos (ovos, penas, ossos, Trfico (captura para animais de estimao)

Na verdade para a maioria das espcies, normalmente a extino conseqncia da associao de mais de uma dessas causas.

Extino para sempre - Inclusive a da espcie humana

DESMATAMENTO O desmatamento (retirada total ou parcial da vegetao nativa) uma das maiores ameaas ao meio ambiente pois, em um curto espao de tempo, devasta extensas reas naturais provocando a destruio dos abrigos e das fontes de alimentos de inmeras espcies que ali so encontradas. As principais justificativas para o desmatamento indiscriminado so a necessidade de expandir rea para atividades agropecurias, urbanizao e a extrao de madeira. Cerca de 470 mil km2 (12%) da rea original da Amaznia j foram desmatados, o equivalente a mais da metade do estado de Mato Grosso. A situao no Cerrado mais grave, pois so cerca de 1,2 milhes km2 destrudos, equivalente a todo estado do Par (restam aproximadamente 40% de reas nativas) O pior quadro da Mata Atlntica, com uma rea original de 1,3 milhes km2 dos quais restam apenas 8% de floresta original. A extrao de madeira na Amaznia abastece 90% do consumo de madeira no Brasil. Cerca de 80% desta extrao ilegal e 70% da madeira derrubada desperdiada. As consequncias do desmatamento indiscriminado so a destruio do ambiente e das espcies nele encontradas. O assoreamento de rios (depsito de areia no leito), desmoronamento de barrancos e empobrecimento do solo so exemplos da destruio do ambiente causados pelo desmatamento. Rios assoreados perdem espcies de peixes e suas enchentes so muito mais fortes. O desmatamento retira a matria prima, torna os solos pobres exigindo fertilizao e adubao, feitos com produtos qumicos extremamente prejudiciais ao homem.

As terras j desmatadas so suficientes para cobrir necessidade de produo do pas, ou seja, no mais necessrio desmatar mas sim atualizar a tecnologia de produo. O desmatamento a principal maneira de destruir o ambiente, causa perdas irreparveis e pode levar inmeras espcies extino, inclusive o homem.

QUEIMADAS As florestas virgens nos trpicos midos, quase nunca se incendeiam e quando isso acontece, raramente se alastram por grandes extenses de terra. O clima mido, com altos ndices de precipitao, gera condies desfavorveis aos incndios florestais. Entretanto as mudanas causadas por atividades humanas esto transformando estas paisagens em uma verdadeira colcha de retalho, misturando florestas preservadas com reas degradas, tornando estas regies cada vez mais suscetveis ao fogo, e o que pior , a incndios de grandes propores. Apesar de regies mais secas como o Cerrado j apresentarem um histrico natural de queimadas, a ocupao humana deste ambiente tem aumentado a freqncia de incndios, contribuindo com a degradao destes ambientes. Quando a vegetao queimada, parte dos nutrientes perdida para a atmosfera como gases, empobrecendo o solo. A superfcie do solo pode atingir temperaturas acima de 500C, durante uma queimada.

Queimadas frequentemente provocam perda da biodiversidade, principalmente das espcies mais vulnerveis As queimadas contribuem para o Efeito Estufa e para o Aquecimento do Planeta, pela liberao de grandes quantidades de dixido de carbono na atmosfera. A maioria dos incndios florestais so provocados pelo homem, principalmente para limpeza do terreno e renovao de pastagem. No Brasil so responsveis por mais de 65% do total das reas queimadas no territrio nacional.

Alm de todas estas conseqncias danosas ao meio ambiente, as queimadas provocam ainda efeitos diretos e imediatos em algumas espcies, matando seus indivduos durante a passagem do fogo. Os mais vulnerveis so os que possuem pelagem longa e extensa e de movimento lentos, como os tamandus-mirim, os tamandus-bandeira e as preguias, alm de uma grande quantidade de invertebrados e filhotes de pssaros.

CAA
A caa e a pesca predatria de animais silvestres visando, o consumo de carne, a venda de subprodutos como couro, penas e cascos, o trfico e a extrao de venenos, bem como a coleta de ovos , so atividades ilegais e proibidas por leis brasileiras. Segundo dados do IBAMA, somente em 1997 foram apreendidos no Brasil 23.107 animais vivos, 7.837 animais abatidos, 2.222 peles, 12.870 pescados e 891 crustceos, alm de 7.692 ovos de tartarugas e 11.050 peixes ornamentais amaznicos. A caa e a captura ilegal constituem uma das principais ameaas atuais para as populaes de diversas espcies, que de alguma forma so "apreciadas" pela populao. Alguns exemplos de animais da fauna brasileira caados: Para o consumo da carne: Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) Peixe-boi (Trichechis inunguis) Ema (Rhea americana) Mutum (Crax fasciolata) Tartaruga-da-amaznia (Podocnemis expansa) Muu (Kinosternon scorpioides) Por predarem animais domsticos: Lobo-guar (Chrysocyon brachyurus) Ona-pintada (Panthera onca) Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) guias, gavies e falces (Harpia harpyja, Harpyhaliaetus coronatus, Spizastus melanoleucus, Falco deiroleucus ) Pelo alto valor comercial de suas peles: Jacar-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) Jacar-au (Melanosuchus niger) Jaguatirica (Leopardus pardalis) Para a utilizao de penas, plumagens, cascos e cujos ovos so consumidos: Ema (Rhea americana) Tartarugas-marinhas (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea) Para o comrcio ilegal, animais de estimao, colecionadores, extrao de venenos: Araras azuis (Anodorhynchus spp) Arara-vermelha (Ara chloroptera) Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) Curi (Oryzoborus angolensis) Canrio-da-terra (Sicalis flaveola) Macaco-prego (Cebus apella) Mico-estrela (Callithrix penicillata) Iguana (Iguana iguana) Jararacas (Bothrops spp) Cascavel (Crotalus durissus) Anfbios (Dendrobates spp) A criao em cativeiro para fins econmicos pode ser considerada uma estratgia de manejo benfica para a conservao de determinadas espcies. Deste modo, somente permitida a utilizao de produtos e subprodutos da fauna silvestre provenientes de criadores comerciais autorizados pelo IBAMA.

RESUMO
Marsupiais (gambs, cucas e catitas) Edentados (tatus, preguias e tamandus) Chirpteros (morcegos) Primatas (micos e macacos) Carnvoros (felinos, candeos, prociondeos e musteldeos) MAMFEROS: Cetceos (botos, baleias e golfinhos) Perissodctilos (anta) Artiodctilos (porcos e veados) Sirnios (peixe-boi) Roedores (ratos, esquilos, porco-espinhos, cutias, pacas, capivaras) Lagomorfos (coelho: tapiti) Aquticas (patos, garas, marrecos, guars, frangos-dgua, etc) Psitacdeos (periquitos, papagaios, araras) Rapina (gavies, guias, urubus) AVES: (resumo) Noturnas (bacural, corujas)
Beija flores, pica-pau, tucanos, etc.. Passeriformes (passarinhos)

Rpteis:

Serpentes (cobras peonhentas e no peonhentas) Lagartos (lagartos, lagartixas, teis,

Crocodilianos (jacars) Quelnios (tartarugas, cgados e jabutis)

Anfbios:
Pererecas (hilas) Rs

Sapos (sapo-cururus)

Tipos de Recebimentos de Animais Silvestres


Apreenso por rgos oficiais (trfico)
Feiras Aeroportos Portos Postos de fronteiras Barreiras rodovirias Particulares

Doao de particulares
animais de estimao (filhotes) encontros casuais ou acidentes.
(trabalho de educao ambiental - nunca comprar um animal silvestre).

O que fazer com os animais apreendidos?


Centro de triagem Zoolgicos Criadores autorizados (conservacionistas, cientficos, comerciais) Soltura (centro de reabilitao) Museus Instituies Cientficas de Pesquisa e Ensino.

PROTOCOLO DE ENTRADA DE ANIMAIS DA FunPEB


Todos os animais que chegam a FunPEB, entram pelo servio de triagem e ficam em quarentena na veterinria, exceto as serpentes que entram (so registradas) e fazem a quarentena no Serpentrio. O horrio de recebimento na veterinria e no serpentrio das 8:00h s 18:00h em dias teis. Fora deste horrio os animais sero recebidos pelo servio de vigilncia na portaria ou na veterinria e os animais sero registrados em fichas avulsas. Todo o animal registrado no Livro Ata: Registro de Entrada de Animais, onde so anotadas as seguintes informaes para cada animal: Nmero de registro do livro (seqencial em ordem crescente) ; Nome comum do animal e nome cientfico; Data de entrada; Nome do depositante (instituio ou doador particular), no caso do segundo o endereo e telefone; Procedncia: local da captura do animal (o mais preciso possvel); Sexo e idade do animal; Tipo e data da sada do animal da triagem; Observaes gerais (estado fsico do animal, data da captura, idade do animal quando capturado, circunstncia da captura, alimentao e medicamentos utilizados, tempo de cativeiro, entre outros); Assinatura do responsvel pelo recebimento. Obs.: importante ressaltar que os itens 5 (procedncia) e o 8 (observao), principalmente no que se refere as circunstncia da captura), so de extrema importncia na triagem e devem ser sempre preenchidos com a maior preciso possvel. Todo animal deve ser individualizado (marcado) para no ser confundido com os demais e manter a fidelidade dos dados registrados.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

9.

O Ideal ter um livro para cada grupo: mamferos, aves e rpteis (herpetofauna)

FICHA DE RECEBIMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES


TIPO: ( ) DOAO (fauna no brasileira) ( ) RETENO (fauna brasileira) ( ) DEPSITO (Aes de Fiscalizao)

N LIVRO:___________

Nome comum:______________________ Nome cientfico:___________________________ Local de coleta: ______________________________________________________________ Prodecncia (Instituio): _______________________________________________________ Sinais particulares ou marcao: ________________________________________________ Sexo ( ) M ( ) F ( )

Estado do animal: ___________________________________________________________ Obs.: _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

DECLARAO O(A) Sr(a) _________________________________________________________________, RG n

_________________, residente _________________________________________, bairro: ___________________________________, telefone n ____________________, na cidade de ___________________________________ est entregando o animal acima descrito ao Jardim Zoolgico de Braslia.

Fica reservado ao Jardim Zoolgico de Braslia, com a devida anuncia do IBAMA, dar o destino adequado ao animal seja, para incorporao ao seu plantel, permuta ou transferncia a outras instituies afins, ou mesmo efetivando a sua soltura, aps avaliao das condies fsicas e psicolgicas, a distribuio geogrfica e programas de reintroduo. De acordo,

__________________________________________

Braslia, _____ de ___________________ de 199__

PROTOCOLO DE TRIAGEM DOS ANIMAIS DA FunPEB


A Triagem feita seguindo os seguintes critrios: 1. Animal no sadio: Animal onde foi detectado algum problema de sade, quando sua entrada na instituio. O animal ser tratado do problema especfico e far tambm todo o procedimento de quarentena, onde ser vermifugado, vacinado e sero feitos exames de fezes, urina e sangue (conforme o caso e a necessidade). Aps o tratamento o animal ser considerado sadio e seguir o procedimento padro de triagem Animais sadio: Animais que no apresentam qualquer problema aparente, quando a sua entrada na instituio. O animal fica em quarentena, onde ser vermifugado, vacinado e sero feitos exames de fezes, urina e sangue (conforme o caso e a necessidade). 1.1 Animais de interesse da Fundao Plo Ecolgico de Braslia: Animais que sero utilizados pela instituio para exposio, pesquisa e/ou permuta (excedente). Estes sero incorporados ao plantel (tombados ao patrimnio) e sero definidos atravs de consultas aos respectivos curadores e/ou assistentes (tcnicos da DICON). 1.2 Animais que no interessam a FunPEB: Animais que no sero utilizados pela instituio. 1.2.1 Animais que apresentam potencial para soltura (translocao). Animal com procedncia conhecida, recm capturado e que no apresenta nenhum problema fsico ou comportamental que prejudiquem a sua sobrevivncia em vida livre. 1.2.1.1 Espcies que ocorrem na rea do Distrito Federal e Entorno Sero soltos em reas pr estabelecidas, aps os procedimentos normais para soltura. 1.2.1.2 Espcies brasileiras que no ocorrem na rea do Distrito Federal e Entorno Sero enviados as regies de origem para soltura (parceria com o IBAMA), aps os procedimentos normais para soltura. 1.2.2 Animais que no apresentam potencial para soltura: Animal nascido em cativeiro ou que permaneceu muito tempo cativo ou que apresenta algum problema fsico ou comportamental que comprometa sua sobrevivncia em vida livre a) Sero enviados a criadores (conservacionistas, cientficos e/ou comercial) credenciados ao IBAMA, para cativeiro ou semi cativeiro. b) Sero enviados a outras Instituies de Pesquisa como Universidades e Museus.

2.

PROTOCOLO DE SOLTURA DE ANIMAIS DA FunPEB


1) Todo animal passvel de soltura dever antes de ser solto: Passar por um perodo de quarentena, onde ser examinado, vermifugado, vacinado e sero feitos exames de fezes, urina e sangue (conforme o caso e a necessidade). Este procedimento importante para evitar a entrada de doenas na natureza; Ser marcado (tatuagem, brinco, anilha, picotes na orelha, ablao de dgitos, corte de escama, etiquetas, entre outros); Ser feita a biometria bsica especfica para cada grupo; Ser feita a coleta de sangue para estudo gentico (DNA e citogentica), conforme o caso; Ser feita a coleta de ectoparasitas; Ser anestesiado, quando necessrio para executar os procedimentos acima; Executar outros procedimentos que se julgar conveniente.

2) As solturas devero ocorrer, preferencialmente, em reas naturais prxima ao local de captura; 3) Os animais sempre que possvel devero ser monitoradas (telemetria); Respeitar os aspetos biolgicos da espcie (solitrios ou gregrios, diurnos ou noturnos) 4) Dever existir uma catalogao das reas para soltura (incentivar as RPPNs); Pr avaliao da capacidade suporte (alimentao, abrigo, espao fsico, populao residente, etc.). Verificar as condies do entorno (quantidade e qualidade das reas naturais, fiscalizao, receptividade, etc.). Termo de compromisso do proprietrio da rea (contra caa, captura, queimada, desmatamento, etc.). 5) Sempre que necessrio ser solicitada licena do IBAMA. A soltura dever ser registrada atravs de fotografia ou filmagem e ocorrer, preferencialmente, ao final da tarde e com os animais alimentados. Em alguns casos ser necessrio um local para reabilitao.
Todo o animal com potencial de soltura dever permanecer o menor tempo possvel no cativeiro.

TERMO DE SOLTURA
A Fundao Plo Ecolgico de Braslia (FunPEB) vem por meio deste, oficializar a devoluo a natureza (soltura), aps os procedimentos padres de identificao, exame clnico, quarentena, marcao e biometria e conforme seu protocolo de soltura, do animal por ela recebido e abaixo discriminado: Nome cientfico: Tamandua tetradactyla Nome comum: Tamandu-mirim Sexo: fmea Idade: adulto

Procedncia: capturado na rodovia da QI-26 Lago Sul. Data de entrada na FunPEB: 14 de setembro de 1999. Tipo de entrada: doao de particular Marcao: tatuagem ( Z3 ) na parte interna da coxa direita. Local de soltura: Jardim Botnico de Braslia - Mata do Crrego Cabea de Veado. Data e hora da soltura: 07 de outubro de 1999, s 15:00h.

Bilogo (a) responsvel:

Veterinrio (a) responsvel:

Testemunhas:

Entrada de animal
(servio de triagem)

Animal no sadio

Animal sadio

tratamento Quarentena

Animal com potencial para soltura

Animal sem potencial para soltura

Procedimentos padres (marcao e biometria)

Autorizao do IBAMA Soltura em reas naturais do DF e entorno Zoolgicos credenciados pelo IBAMA

Soltura em U.C do DF e Entorno

Criadores cientfico, (conservacionista, comercial) e fiel depositrio Instituies de pesquisa: universidades, museus, etc

Soltura em outras regies (IBAMA)

Eutansia (Colees)

CONTENO FSICA
Equipamentos e Materiais para Captura e Conteno Fsica
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Lao de lutz (pequenos rpteis) Pau de couro (grandes mamferos: lobo-guar, tamandu-bandeira) Lao para mamfero (mdios mamferos: carnvoros) Pu ou paagua (aves, pequenos e mdios mamferos) Gancho para ofdios (serpentes) Mangueira transparente (serpentes) Saco de pano (aves, rpteis, pequenos mamferos) Forca ou forquilha (mdios mamferos) Rede (grandes mamferos) Armadilha (todos) Luva de couro (raspa) uso freqente. Botas de cano longo (preferencialmente de couro ou borracha) Jaula de conteno (mdios e grandes animais)

Puas:
O arco deve ser sempre protegido com material macio, como borracha (cmara de ar) e plstico (mangueira), para evitar que o animal machuque a boca ou quebre os dentes, e seu dimetro deve ser, no mnimo, do tamanho (altura) do animal a ser capturado. O saco deve ter sempre, no mnimo, o dobro do tamanho do dimetro da abertura (arco), para possibilitar o giro do pua sobre o animal. A malha deve ser sempre menor do que a boca e o focinho e/ou da pata e coxa do animal, para impedir que este morda e fique preso pela boca, assim como que a perna passe pelo pua.

Pau de couro, gancho e os laos:


A ponta do cabo deve ser protegida com material macio (borracha ou plstico), para evitar que o animal machuque a boca ou quebre os dentes. O cabo deve ter sempre um comprimento duas vezes maior do que o comprimento do animal. Lao de lutz e pau de couro Deve-se inicialmente afrouxar a tira de tal modo a se formar um lao compatvel com o porte do animal a ser capturado Passar a laada pela cabea, na medida do possvel, envolve-se tambm um dos membros anteriores. Manter a corda tracionada para conter o animal, tomando cuidado com o excesso de presso para no machucar o animal Para liberao basta aliviar a tenso na corda, afrouxando a laada e permitindo a sada do animal Gancho para ofdios passado aproximadamente no incio do seu tero mdio e em seguida erguido aproximadamente a uma distncia de 30 cm do solo A extremidade do gancho com a cobra deve ser mantida a mais baixa possvel para dificultar o acesso do animal mo do capturador atravs do cabo. Se o animal subir pelo cabo do gancho deve-se provocar um pequeno tranco no gancho ou soltar o animal no cho para recaptura-lo em seguida Para liberao deve-se abaixar o gancho de modo a fornecer apoio ao ofdio, evitando a queda do mesmo.

Mangueira:
Deve ser transparente e seu dimetro um pouco maior do que o dimetro da serpente, para evitar que o animal consiga virar dentro da mangueira.

Forca ou Forquilha:
Cabo de metal onde a sua extremidade em forma de U. Usada para fixar o pescoo do animal contra o solo ou parede. Deve ser revestida com material macio ou acolchoado. Lao para mamfero: tubo metlico contendo no seu interior uma corda, presa em uma de suas extremidades, formando um lao. Nesta extremidade existe uma mangueira plstica revestindo o tubo, para evitar traumatismo no animal. Jaula de conteno: Jaula ou gaiola com uma parede interna acoplada de forma que se movimente em relao a parede oposta at imobilizar o animal

CONTENO QUMICA
Equipamentos especiais
Zarabatanas (curtas distncias) Basto de aplicao (curtas distncias) Pistolas de ar comprimido (mdias distncias) Rifle de dardos (longas distncias)

Qualquer que seja o meio empregado para conter o animal deve obrigatoriamente: Permitir plena segurana para o paciente; Permitir plena segurana para a equipe envolvida;

Principais medicamentos (drogas)


1. Narcticos : Etorfina, Carfentanil, Butorfanol 3. 4. 5. Ketamina (ketalar, francotar), Tiletamina (zoletil) Xilazina (rompum, kensol), Metomidina (dormitol), Detomidina (domosedan) Diazepan (valium, kiatrium), Midazolam (dormonid)

Transporte A caixa dever ser preparada de acordo com a espcie a ser transportada (tipo de material, Nunca para no sol Deixe os animais em jejum nos casos de viagens curtas Viagens longas alimentao com produtos de fcil digesto uvas, laranjas, mas, bananas Cada animal deve viajar separadamente em cada caixa Animais que vivem em grupos devem viajar em caixas com vrios compartimentos separados por por tela, permitindo um pequeno contato (visual) entre os animais A caixa deve Ter adequada ventilao As superfcies internas no devem conter projees ou salincias Portas com travas, porta para comida, alas para carregar a caixa Documentao Necessria: GTA Guia de Transporte Animal, emitido pelo posto de Defesa Sanitria do Ministrio da Agricultura ou por um veterinrio clnico credenciado pelo ministrio Licena de Transporte do IBAMA, para animais da fauna silvestre brasileira. Para o exterior: Certificado Zoo-Sanitrio Internacional CZI, fornecido pelo Ministrio da Agricultura Licena CITIES - IBAMA

Rpteis
Os rpteis tm estado entre os animais menos estudados ou conhecidos pelas pessoas. Temidos devido ao seu aspecto ou pelo fato de alguns possuir veneno, quase sempre tm sido implacavelmente eliminados, diante da falta de informao e da propagao de crenas populares. Na verdade so animais fantsticos que ocupam funes bem definidas na natureza. Ocorrem em quase todos os ambientes, com exceo dos gelados.

Dentio das Serpentes


glifas: apresentam dentes macios, desprovidos de canal ou sulco externo, no inocula veneno. Boideos (jibia, sucuri) e alguns colubrideos (caninana, boipeva) Opistglifas: Possuem um ou mais pares de dentes diferenciados, situados na poro posterior e dotados de sulco externo, por onde flui veneno. Algumas colubridaes (muurana, falsa coral) Proterglifas: Dispe de presas anteriores fixas, com sulco profundo, sendo funcionalmente canaliculares. (corais e serpentes marinhas) Solenglifas: Possuem presas canaliculadas e curvadas para trs, situadas na poro anterior do maxilar mvel, o que possibilita a ereo das presas no momento do bote (agulha de injeo). Jararacas, cascavis e surucucus. (botes 1/3 do corpo, exceto a ltima)

Cativeiro
De forma geral, so animais que aceitam bem o cativeiro, desde que atendidas suas exigncias bsicas, como temperatura, umidade, higiene e nutrio. Principalmente as duas primeiras. Conhecimento bsico da biologia das espcies, afim de serem satisfeitas suas exigncias elementares. Terrrio devem-se controlar a temperatura, umidade, iluminao e ventilao (manuteno constante higiene)

Conteno
Luva de couro ou raspa de couro (de preferencia de cano longo) Bota de couro de cano longo ou perneira Pau-de-couro (animais grandes) Gancho (serpentes) Lao-de-lutz (serpentes e pequenos animais) Mangueira transparente (serpentes) Lata (quelnios) Induo vago-vagal (lagartos e jacars) Massagem abdominal (jacars) Caixa de transporte, deve ser de madeira, com abertura menor que a caixa e tampa mvel com fechadura.

Nutrio Algumas espcies aceitam pedaos de carne ou vceras, outras so vegetarianas, pelo menos em uma fase de suas vidas. A grande maioria necessita de alimento vivo, que pode ir de pequenos vertebrados como roedores e aves, passando por peixes e outros rpteis at uma variedade de invertebrados. Normalmente durante a muda o animal no se alimenta at que o processo se complete. Biotrio: camundongo, cobaio, pintainho, tenbrio, grilo, minhoca, drosfila, barata, etc.. No aconselhvel utilizar uma dieta exclusiva de tenbrios, pois estes animais so pobres em clcio e sua carapaa quitinosa de difcil digesto. Quando um animal for deixado no recinto, como alimento, por mais de 12 horas, dever ser colocado tambm um pouco de comida (rao) para este animal, principalmente quando se tratar de roedores. Isto evitar com que seu animal seja rodo ou at devorado pela comida. Alimentao Forada: administrao de alimentao mole (carne moda, gema de ovo e suplemento vitamnico, colocado em uma seringa de 20ml (sem agulha) e ligado a uma sonda, previamente lubrificada (leo natural), que introduzida aproximadamente 1/3 do comprimento da serpente, afim de atingir o estmago. Em alguns casos (jacars ou serpentes) pode-se introduzir o alimento inteiro diretamente na garganta do animal (camundongo com ovo ou peixe), com auxilio de uma pina longa. Alimentos Industrializados (principalmente para tartarugas, iguanas e jabutis) Lojas especializadas Alimentao dos Filhotes: Nos primeiros dias de vida no necessrio que se alimente a maioria dos filhotes de rpteis, visto que ainda esto absorvendo o vitelo. Esse processo pode durar vrios dias. Para a maioria das serpentes: filhotes de ratos (neonatos) ou aves e minhocas, esta ultima particularmente para filhotes de serpentes ofifagas, como tambm pedaos de carne cortados em finas tiras. Para os cgados: carne moda e para os jabutis: frutas, verduras, legumes e carne em pedaos condizentes com o porte do animal. Iguanas e algumas espcies de jararaca, quando jovens, alimentam-se diferentemente dos adultos. Os primeiros ingerem principalmente artrpodes e o segundo anfbios (pequenas pererecas). No caso de jovens lagartos recomendvel oferecer tambm filhotes de insetos, compatveis com o tamanho da boca e recm-mudados, de maneira que apresentam a carapaa mais malevel, facilitando a ingesto e digesto

Sexagem de Rpteis Machos Plasto cncavo Jabutis Cauda maior Orifcio cloacal mais afastado do plasto Placas anais em ngulo pronunciado Cauda nitidamente maior Cgado Placas anais em ngulo pronunciado Cauda mais longa Cauda mais larga em sua base (hemipnis) Serpentes Diferenas nas escamas ventrais e caudais Algumas espcies de bodeos apresentam unhas maiores, ao lado da cloaca Utilizao de sonda ou cateter *1 Geralmente maiores Geralmente apresentam um enorme papo Lagartos Quando excitados so mais coloridos Cristas maiores Poros femorais mais evidentes Crocodiliano S com exame manual *2 Espcie Fmeas Plasto reto Cauda menor Orifcio cloacal mais prximo do plasto Placas anais em ngulo no pronunciado Cauda nitidamente menor Placas anais em ngulo no pronunciado Cauda mais curta Cauda Diferenas nas escamas ventrais e caudais Algumas espcies de bodeos apresentam unhas menores, ao lado da cloaca Geralmente menores Geralmente no apresentam enorme papo Menos coloridos Cristas menores Poros femorais menos evidentes

*1 Este instrumento devidamente esterilizado e lubrificado (vazilina), deve ser introduzido na cloaca do animal e direcionado cauda. No caso de fmea, a sonda penetrar pouco (de uma a trs escamas). No caso de macho, a sonda penetrar uma distncia muito maior (de oito a doze escamas), devido a presena do sulco onde est alojado o hemipnis. *2 A prtica consiste em introduzir um dedo (usar luva lubrificada) na cloaca do animal e dirigir cranialmente. No caso de macho possvel apalpar uma pequena projeo ou papila, que o pnis. Em alguns casos possvel tirar o pnis para fora. Este mtodo est limitado a animais de mdio e grande porte. Reproduo: A reproduo dos animais, na maioria dos casos, a prova de que esto sendo mantidos adequadamente. A forma mais comum a oviparidade, isto , a postura de ovos fertilizados. Algumas espcies so ovoviviparas, isto , os filhotes saem da me j completamente formados. Em algumas espcies, os espermatozides de uma cpula podem ser armazenados por vrios anos, possibilitando posturas frteis sem novos acasalamentos. So independentes da gua para reproduo, pois depositam seus ovos em terra firme. Verificar o tipo de substrato adequado para cada espcie. A transferencia dos ovos deve ser feita com muito cuidado a fim de se evitar danos ao embrio, marcando a poro superior e ento removendo-os sem mudar a posio original. Incubadora: Recipiente plstico, com pelo menos 20 cm de altura, com uma camada de 10 a 15 cm de vermiculita ou p-de-xaxim umedecido. Coloca-se os ovos sobre esta camada e fecha-se hermeticamente o recipiente. Devem ser feitas vistorias regulares para que os ovos no se desidratem (murchem). Se isso acontecer os ovos devem ser retirados e o substrato umedecido. Deve-se evitar borrifar gua sobre os ovos.

Preparao de material cientfico: Dados coletados: Procedncia (localidade) estado, municpio, cidade ou fazenda), coordenadas geogrficas Data dia, ms, ano Habitat (ambiente) mata, cerrado, brejo, pasto, jardim, etc. Local especfico cho, folhio, tronco, buraco, etc.. Espcie, nome vulgar, idade, condio reprodutiva e morfometria (comprimento rostro-anal, cauda e peso) Etiquetagem: papel vegetal escrito com tinta nanquim, ou rotulo de plstico com o nmero de campo ou da coleo.

Como matar:

injeo de barbitrico (Tio-Nembutal) na regio do corao ou no crebro atravs da

narina, inalao de clorofrmio ou ter, congelado ou afogado em lcool (cachaa).

Fixao: injeo de formol a 10% (diludo em gua), isto , 1 parte de formol para 9 partes de gua. O formol do comrcio puro (formalina) vem a 40%, ento na verdade a diluio 4%. A soluo deve ser injetada na cavidade geral at encher o animal sem distend-lo. Os lagartos grandes devem receber tambm injees nas massas musculares, especialmente nas coxas e cauda, assim como as cobras com mais de 1 metro na cauda de 2 e 2 cm. Cobras e jacars muito grandes devem ser eviscerada e tartarugas grandes, guarda-se o casco limpo. O animais devem ser arrumados (posio padro) em caixas plsticas com tampa, sobre e sobe papel ou pano umedecidos em soluo de formol (10%). Ficando por aproximadamente 3 dias. Depois os animais passam aos recipientes definitivos totalmente submersos em soluo de lcool a 70% (3 pores de gua para 7 de lcool)

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