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O Projeto Arquitetônico

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O PROJETO ARQUITETNICO

Prof. Jos Antonio Bourscheid, Dr. Cursos de Engenharia Civil Superior de Tecnologia em Construo de Edifcios Tcnico de Edificaes do Instituto Federal de Santa Catarina

Florianpolis, 2013

1-A Arquitetura A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem construiu o primeiro abrigo, compreende todo o projeto do ambiente construdo pelo homem, desde o desenho de mobilirio at o desenho da cidade. Sendo assim a mais comum das atividades o projeto das edificaes. Arquitetura msica petrificada. Johann Wolfgang von Goethe.

Figura 1: A cidade, enquanto espao construdo e habitado pelo ser humano, manifesta-se 1 como arquitetura

"A arquitetura uma cincia, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento formado daqueles trabalhos que so o resultado das outras artes." Marco Vitrvio Polio - arquiteto romano

Figura 2 : Belas artes e os Conceitos Modernos de Arquitetura. As ideologias do final do sculo 19 e do incio do sculo 20 foram dominadas pelos conceitos das Belas artes. Sua preocupao se dirigia ao projeto de edifcios e conjuntos arquitetnicos reunindo elementos derivados do mundo clssico e suas ordens arquitetnicas. O edifcio mostrado acima reflete isso. (Town & Davis & Frazee: Custom House, 2 Nova York, 1833-42. Foto de 1987).

Figura 3: A arquitetura moderna estava preocupada com a eficincia tcnica e com princpios estticos derivados da geometria Euclidiana (Everson Museum of Art, by I. M. Pei, at Syracuse, New York, 1968. 2 Foto: Bob Masters, 1999).

Surgido no sculo XX, (...) o Movimento Moderno transformou o conjunto de padres utilizados pelos arquitetos ao analisarem e desenharem edifcios, vizinhanas e a infraestrutura urbana. Introduziu e desenvolveu novas tecnologias de construo para o projeto das edificaes. Talvez o mais importante foi tornar os arquitetos e paisagistas mais sensveis s questes sociais relacionadas ao projeto das habitaes e ao ambiente pblico.2 P9

A arquitetura contempornea considerada a produzida depois da ps-modernidade nos anos 80 e incio de 90 at os dias atuais. A arquitetura desenvolvida no Brasil neste perodo at os dias de hoje apresenta o reaparecimento de linguagens projetuais fortemente comprometidas com uma retomada do racionalismo, a base conceitual do Movimento Moderno, com tendncias minimalistas.( fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expresso) Por outro lado, verifica-se uma busca de idias e solues mais voltadas a questo do conforto ambiental, aliado aos processos de racionalizao da construo.3 A arquitetura atual no possui uma linguagem nica e cada corrente faz parte de um conjunto, que fazem uma reinterpretao da arquitetura do passado, seja atravs da releitura do significado que os elementos desempenhavam ou dos prprios estilos da arquitetura. A partir dessa observao, novos elementos - que possuem alguma relao com os j existentes so introduzidos, sem que estes sejam obrigatrios em todas as formas de expresso. 3

Figura4: Projeto Mrcio Kogan

Figura 5: Casa no Jardim Paulista So Paulo /S.P.

Figura 6: Casa Osler Brasilia /DF

2-Conceito de projeto Primeiramente necessrio distinguir projeto de desenho. Projeto concepo, pode at dispensar o desenho, pode ser puramente mental ou expresso na forma de uma descrio, clculos, maquete ou prottipo, j o desenho a ferramenta utilizada para representar uma concepo de projeto. Neste caso o desenho arquitetnico, um ramo do desenho tcnico utilizado para representar o projeto arquitetnico. A palavra projeto significa, genericamente, intento, desgnio empreendimento e em sua acepo Tcnica, um conjunto de aes, caracterizadas e qualificadas necessrias concretizao de um objeto. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma especfica.6 O projeto a inveno de um objeto por meio de outro, que o precede no tempo. O projetista opera sobre este primeiro objeto (o projeto), modificando-o at julg-lo satisfatrio. Em seguida, traduz suas caractersticas em um cdigo adequado de instrues para que seja compreendido pelos encarregados da materializao do segundo objeto a obra (Martinz, 2000)7

O objetivo principal de Projeto de Arquitetura da Edificao a execuo da Obra idealizada pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar aos contextos natural e cultural em que se insere e responder as necessidades do cliente e futuros usurios do edifcio.8 Um processo de projeto tem como resultado a produo de um conjunto de especificaes e representaes que permite construir o objeto representado. 7

Figura 7: Construo com base em projeto mental

Figura 8: Construo realizada com base em projetos desenhados e calculados

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3-Definies Gerais Obra: espao / objeto a ser construdo. Fabricado ou montado. Projeto: conjunto de desenhos e documentos tcnicos necessrios construo, fabricao ou montagem da obra; 1 etapa de realizao da mesma. Execuo: conjunto de aes tcnicas, baseadas no projeto, necessrias construo ou montagem da obra; 2 etapa de realizao da mesma. Arquiteto: tcnico contratado, responsvel pelo projeto e/ou execuo da obra. Cliente: pessoa fsica ou jurdica contratante dos servios do arquiteto. Usurio: cada um daqueles que utilizaro a obra projetada e/ou executada pelo arquiteto. Em alguns casos, clientes e usurios coincidem. 6

4-Elementos necessrios para elaborar o projeto arquitetnico. O primeiro elemento exigido a existncia de um terreno onde ser construda e edificao. Poderia ser argumentado um edifcio possa ser projetado independente do terreno e ser construdo em qualquer lugar que o comporte. Mas neste caso os erros decorrentes da adaptao do edifcio ao stio onde ser implantado, como acessos, adaptao topografia, drenagem, vizinhana e outros, levaro s improvisaes que comprometero a qualidade da edificao. Estes elementos so: a) Escritura pblica do terreno. Ela garante a propriedade e descreve a superfcie, limites e confrontaes do terreno. a garantia que a obra ser de propriedade do contratante.

Figura 9: Escritura do terreno

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Levantamento topogrfico. o levantamento planialtimtrico feito por um Agrimensor habilitado pelo CREA, apresentado na forma de um desenho que representa graficamente com preciso a superfcie, a localizao do imvel, os limites, confrontaes e conformao da superfcie, bem como outros elementos existentes como edificaes, vegetao e cursos de gua.

Figura 10: Planta topogrfica

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Consulta de viabilidade. um documento expedido pela Prefeitura Municipal que descreve o que pode ser construdo no terreno em termos de ocupao, recuos, altura (gabarito), uso, nmero de pavimentos, taxa de ocupao, e ndice de aproveitamento do terreno.

Figura 11: Consulta de viabilidade

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b) Programa de necessidades. Reunio das necessidades sociais e funcionais de uma famlia ou moradores de uma casa. Serve de base para o desenvolvimento do projeto. Em arquitetura, um programa de necessidades o conjunto sistematizado de necessidades para um determinado uso de uma construo. O programa de necessidades a expresso das metas do cliente e das necessidades dos futuros usurios da obra. Este documento descreve as funes que sero abrigadas, os pr-dimensionamentos, padres de qualidade desejados, recursos disponveis e prazos desejados.14 Documento que exprime as exigncias do cliente e as necessidades do cliente e as necessidades dos futuros usurios da obra. Em geral, descreve sua funo, atividades que ir abrigar, dimensionamento e padres de qualidade assim como especifica prazos e recursos disponveis para a execuo. A elaborao desse programa deve, necessariamente, preceder o incio do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao longo de seu desenvolvimento.15

Figura 12: Programa de necessidades

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5-Condicionantes do projeto So aquelas que limitam a concepo do projeto: a) Legais: escritura do terreno, consulta de viabilidade conforme o Plano Diretor do Municpio e Cdigo de Obras. b) Topogrficas: So devidas localizao e conformao do terreno, dimenses dos limites, frente do terreno, forma, ngulos, nveis, cursos dagua, edificaes existentes, e vegetao. c) Geogrficas: Posio do terreno em relao malha urbana, transporte e vias de acessos, proximidade com cursos dgua, insolao, ventos e chuvas. d) Sociais: Ambiente social em que se localizar o edifcio, usurios, uso, segurana, condies econmicas do entorno. e) Econmicas: Verba disponvel para o empreendimento, financiamentos.

f) Ambientais: Fragilidade do ecossistema, permisso dos rgos de fiscalizao ambiental. g) Tecnolgicas: Tecnologia disponvel para a construo, materiais, tcnicas, equipamentos e mo-de-obra.

6- Zoneamento e planos diretores O zoneamento um instrumento amplamente utilizado nos planos diretores, atravs do qual a cidade dividida em reas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupao do solo, especialmente os ndices urbansticos. Alguns de seus principais objetivos so:

Controle do crescimento urbano; Proteo de reas inadequadas ocupao urbana; Minimizao dos conflitos entre usos e atividades; Controle do trfego; Manuteno dos valores das propriedades e do status quo (JUERGENSMEYER; ROBERT, 2003; ANDERSON, 1995);17

6.1 Modo de Funcionamento O zoneamento busca alcanar esses objetivos atravs do controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das edificaes. Atravs disso, supe-se que o resultado final alcanado atravs das aes individuais esteja de acordo com os objetivos do Municpio, que incluem proporcionalidade entre a ocupao e a infraestrutura, necessidade de proteo de reas frgeis e/ou de interesse cultural, harmonia do ponto de vista volumtrico, etc. As figuras abaixo mostram combinaes diferentes de parmetros, gerando, por sua vez, espaos urbanos tambm diferentes.18

Figura 13: Diferentes resultados dos ndices urbansticos

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A forma tpica de apresentao de um zoneamento um mapa contendo as zonas, representadas por cores e siglas, complementado por uma parte textual em que as zonas so descritas e seus parmetros urbansticos so definidos, normalmente em forma de tabela.24

Figura 14:Mapa do zoneamento para a rea central de Florianpolis SC. Fonte: IPUF.

Figura 15:Exemplo de ndices urbansticos aplicados s zonas definidas pelo Plano Diretor de Florianpolis (1997). Fonte: IPUF.

6.2 Controle da Intensidade de Ocupao Com relao ao porte da edificao, este controlado atravs de ndices que estabelecem, por exemplo:

O nmero mximo de pavimentos e/ou a altura total da edificao; O Coeficiente de Aproveitamento mximo do lote (CA), que representa a rea mxima possvel de ser construda dividida pela rea do lote;

A taxa de ocupao mxima permitida para o lote; Os afastamentos frontal, laterais e de fundos; e O tamanho mnimo do lote.18

Figura 16:Nmero mximo de pavimentos.

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Figura 17: Coeficiente ou ndice de aproveitamento.

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Figura 18: Taxa de ocupao

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Figura 19: Afastamentos.

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7. Etapas de um Projeto 7.1 Estudo de Viabilidade Tcnica e Levantamento de Dados 19 . Assessoria ao empreendedor para aquisio / escolha de terrenos ou imveis . Conhecimento e anlise das restries legais de uso e ocupao para o terreno em estudo; . Identificao das especialidades, qualificaes e escopos de projeto necessrios segundo a natureza do produto a projetar;19 . Anlise da viabilidade de um produto em um dado terreno Levantamento de dados a fase inicial de definies que compreende o objetivo da obra, o programa de necessidades do cliente, informaes sobre o terreno (clima, ventos, uso do solo local, fontes poluidoras, temperatura, umidade, vegetao existente, topografia, sondagem, nvel do lenol dgua, etc.)19 7.2 Estudo Preliminar a configurao inicial da soluo arquitetnica proposta (partido arquitetnico), considerando as principais exigncias contidas no relatrio de viabilidade tcnica e levantamento de dados. (ASBEA, 2000)19 a)Estudo preliminar. Constitui a configurao inicial da soluo arquitetnica proposta para a edificao (rascunhos, croquis e plantas preliminares), que representam graficamente as primeiras solues obtidas considerando as exigncias contidas no relatrio de levantamento de dados elaborado com os dados do programa de necessidades.20 b)Partido arquitetnico Conjunto de diretrizes gerais que sero determinantes para o projeto arquitetnico, tais como programa do edifcio, conformao topogrfica do terreno, a orientao e o clima, o sistema estrutural adotado, as condies locais, a verba disponvel, as codificaes das posturas que regulamentam as construes, o entorno da obra e, principalmente, as intenes plsticas do arquiteto, e diz respeito distribuio das massas construdas no terreno, aos volumes das edificaes, proporo entre cheios e vazios, s superfcies iluminadas e sombras, e aos principais materiais e tcnicas construtivas a serem empregados. Partido horizontal aquele em que predominam as circulaes horizontais e partido vertical, aquele em que predominam as circulaes verticais.21

7.3 O Partido arquitetnico O partido arquitetnico pode surgir: 1- Da anlise do terreno Localizao/fotos do local/entorno/visitas/ligaes/acessos; 2- Do programa de necessidades setorizao/arranjo vertical/ horizontal;

3- Dos aspectos da implantao-orientao/insolao/luz natural/ privilegiar o meio ambiente existente; 4- Dos aspectos construtivos materiais/ partido estrutural; 5- Do volume pretendido forma/fachadas/movimento/transparncia/cor/linhas curvas; 6- Dos fluxos distribuio espacial das funes/circulao principal/integrao espacial/eixo norteador; 7- Da identidade imagem do lugar; 8- Dos aspectos conceituais tema /histria; 9- Dos critrios de viabilidade do projeto- econmica/tcnico-construtiva/respeito ao meio ambiente; 10- Da posio arquitetnica determinado arquiteto e/ou tendncia contempornea; 11- De teorias/idias (fruto de leituras, anlises de projeto e reflexo sobre o tema; 12- Das necessidades de flexibilidade do projeto (para crescimento futuro e/ou adaptaes possveis); 13- Da legislao regulamentadora (Cdigo de obras, Leis de uso do solo, Ambiental, etc....)22

Figura 20: Fluxograma23

Figura 21: Partido arquitetnico horizontal croqui mo

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Figura 22: Esquema de circulaes

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Figura 23: Partido arquitetnico em corte

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Figura 24: Anlise de condies climticas

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Figura 25: Anlise da ventilao

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Figura 26: Insolao

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Figura 27: Anlise de circulaes em 3D

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Figura 28: Diviso por nveis

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Figura 29: Partido arquitetnico em perspectiva

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Figura 30: Partido arquitetnico vertical

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7.4 O Anteprojeto o resultado final da soluo proposta pela obra7 Anteprojeto: Nesta etapa, as dimenses e caractersticas da obra sero definidas. Ser desenvolvido o projeto com a elaborao da planta-baixa de cada pavimento, contendo informaes de cada ambiente, pilares, clculo das reas e etc. A volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalaes gerais sero definidas. O cliente deve aprovar o anteprojeto, para que o arquiteto passe para a prxima etapa.34

O Anteprojeto a fase em que o projetista procura observar mais precisamente as dimenses e propores do edifcio a ser construdo, as possveis solues estruturais e viabilidades executivas. Para isto o desenho do anteprojeto e do projeto de apresentao j devem ser executados com os instrumentos e em escala, porm ainda reduzida (normalmente 1:200 ou 1:100).

Os objetivos destes projetos so: esclarecer as possveis dificuldades construtivas das propostas iniciais, antecipando decises para problemas de composio formal, instalaes em geral, projetos complementares, etc.; permitir a quantificao de reas parciais e totais e a elaborao de estimativas de custo e prazos de execuo dos servios de obra, para uma proposta de viabilidade financeira; possibilitar ao cliente a perfeita compreenso da obra a ser executada, sendo que para isto muitas vezes, alm de desenhar uma planta, com todo o mobilirio e propostas de uso dos ambientes, pode ser necessria a apresentao de perspectivas internas ou externas para facilitar a visualizao dos espaos propostos.17

Figura 31: Planta baixa de anteprojeto de residncia

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Figura 32:Planta baixa de anteprojeto de residncia

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Figura 33: Anteprojeto com plantas e cortes

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Figura 34: Anteprojeto corte

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Figura 35: Perspectiva de anteprojeto

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Figura 36: Perspectiva de anteprojeto

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Figura 37: Anteprojeto com memorial41

7.5 Interfaces Disciplinares Projetos Complementares Terraplenagem Fundaes Paisagismo Arquitetura de Interiores Estrutural - Concreto - Metlica - Outros Instalaes - Eltrica - Hidro Sanitrias - Telefonia - Ar Condicionado - Alarme e CFTV - Gs Acstica Luminotcnica Esquadrias Etc. A concepo deve ser desenvolvida de forma integrada e multidisciplinar para acarretar menos modificaes ao longo do processo do projeto7

Figura 38: Interfaces do projeto7

7.6 PROJETO LEGAL Tem como objetivo obter licenas e alvars de obra, de acordo com as normas vigentes

O Projeto de Prefeitura compreende a fase de produo de desenhos (nas escalas exigidas) e memoriais tcnicos (exigidos por lei) relativos aos diversos rgos pblicos nos quais o projeto, conforme sua natureza, deve ser submetido para anlise e aprovao:Prefeitura (arquitetura, rede de guas pluviais etc), Engenharia Sanitria (projetos comerciais e industriais); Corpo de Bombeiros (combate e preveno de incndios); (redes coletoras de esgoto: loteamentos, industrias etc); (rede alta tenso);17

8- Projeto arquitetnico o principal projeto de uma edificao, o projeto gerador de todos os outros e por isto mesmo o mais importante. Ele representa a localizao, forma, organizao, aparncia e especifica as tecnologias construtivas a serem utilizadas na construo da edificao. o desenvolvimento mais aprofundado do anteprojeto, objetivando a interao com todos os projetos complementares

Figura 39: Perspectiva eletrnica de um projeto42

O Projeto Executivo consiste da soluo definitiva do anteprojeto aprovado pelo cliente, representado em escalas ampliadas (1:50, 1:40, etc.) com todos os pormenores de que se constitui a obra a ser executada. Nesta fase, o autor do projeto deve coordenar e orientar os projetos e clculos complementares: projeto de estruturas, instalaes hidrulicas, eltricas, etc. O projeto ainda deve ser detalhado tanto quanto as tcnicas e materiais construtivos escolhidos o exigirem. Os desenhos desta fase so os Detalhes Construtivos que podem ser realizados desde a escala de 1:25 at 1:1, conforme a complexidade do elemento tratado.17

Figura40: Projeto completo

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9. Projeto Executivo o conjunto de documentos elaborados, em escala conveniente, de todos os elementos da obra ou servio, necessrios exata execuo tcnica e artstica da edificao. Detalhamento (subproduto) So desenhos complementares em escalas ampliadas, necessrios para melhor compreenso e execuo da obra7

Figura 42:Projeto de detalhamento

10. Referncias acesso em 28/07/2013


Capa: http://1.bp.blogspot.com/_5wgnz468p2k/TRiHgy37E2I/AAAAAAAAD9c/VMQB_DxiTm4/s1600/pic_sp_ masp_03_lg.jpg 1-http://subindonotelhado.com.br/wp-content/uploads/2013/05/single1.jpg acesso em 10/11/2013 2-CRIANDO TEORIA DA ARQUITETURA: O PAPEL DAS CINCIAS COMPORTAMENTAIS NO PROJETO AMBIENTAL LANG, Jon. https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxmbG9zY3Vsb3xneDoxZ DljODQ0ZWM3MDY0N2U5 3-http://archiinbrazil.wordpress.com/arquitetura-contemporanea/ 16/11/2013 4- http://www.marciokogan.com.br/#/home 16/11/2013 5- http://archiinbrazil.wordpress.com/arquitetura-contemporanea/ acesso em 08/11/2013
6- Wilton Flavio Camoleze Augusto

http://pt.scribd.com/doc/57896219/Roteiro-para-elaboracao-de-projeto-arquitetonico acesso em 08/11/2013 7- Projeto Arquitetnico. Prof. Ernani Simplcio Machado, Prof.a Raquel von Randow Portes, Universidade Federal de Juiz de Fora. 2013
8- Wilton Flavio Camoleze Augusto

http://pt.scribd.com/doc/57896219/Roteiro-para-elaboracao-de-projeto-arquitetonico acesso em 08/11/2013 9- http://2.bp.blogspot.com/-IWm7r7BCK9E/UXFEVsCC-GI/AAAAAAAAJ2w/SIWSJdhzM1I/s1600/oca.png 16/11/2013

10- http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK11447_catedral800.jpg 16/11/2013


11-http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRNJS9_QdoxLFOgvFOZ754nM4opGVs4BgRypnvdh6Gu-GwJK5r4cA

16/11/2013
12-http://4.bp.blogspot.com/_nRvu_2v8LYQ/TKjuEjV0jkI/AAAAAAAAABQ/1PlhCTH9BHg/s400/planialtimetrico_inga_editado.png

16/11/2013
13-http://www.invistaaqui.com.br/arquivos_arquivo/CONSULTA_VIABILIDADE_001.jpg

16/11/2013 16/11/2013

14-http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/15/02/2009/o-que-e-programa-de-necessidades/ 15-http://iab-sc.org.br/wp-content/uploads/2010/04/IAB-SC_tabela_honorarios.pdf

16/11/2013

16-http://1.bp.blogspot.com/_nxd8K58V8fk/SlvCnrrVjVI/AAAAAAAAAXA/SOcZYtZsk1g/s400/PROGRAMA+DE+NECESSIDADES.JPG

16/11/2013
17-Prof. Heber Martins de Paula, Desenho Arquitetnico,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS, 2013 16/11/2013

18-http://urbanidades.arq.br/2007/11/zoneamento-e-planos-diretores/ 19-- Projeto Arquitetonico. Prof.

Ernani Simplcio Machado, Prof.a Raquel von Randow Portes,

Universidade Federal de Juiz de Fora.

20-http://www.escritoriodearquitetura.com.br/2011/09/o-que-e-um-estudo-preliminar/

16/11/2013

21-21-http://www.arkitekturbo.arq.br/dicionario_por/busca_por.php?letra=partido%20arquitet%F4nico 16/11/2013 22-http://www.slideshare.net/antonarq/partido-arquitetnico

16/11/2013

23-http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/arquivos/imagem_38.jpg 16/11/2013 24-http://1.bp.blogspot.com/_ruVqnQopC3U/TL3ZTnkyXII/AAAAAAAAAA8/ssitTH8vH10/s1600/Planta+Erica02.jpg

16/11/2013
25-http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTvtAW--0gRBigJw-GvtfXrX05zh3RInA8cdSz29b-keDxnPEdxNA

16/11/2013

26-http://4.bp.blogspot.com/-D1f5qi8SuTs/TVkab8dRvCI/AAAAAAAAE3A/CZldfHuZL94/s400/croqui-trt-bahia-1.jpg

16/11/2013
27-http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_12/8c8ebe1acd11_13_fgmf_sescguarulhos_esquema.jpg

16/11/2013

28-http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/697de4758fe1_libeskind_llovet_02_esquema_ventilacao_natural.jpg

16/11/2013
29-http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_12/052d7bc689b0_22andrademorettin_sesc.jpg 16/11/2013 30-http://concursosdeprojeto.files.wordpress.com/2010/06/esquema-fluxos.jpg?w=584 28/07/2013 31-http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_12/31df0e52d791_tuma05_sebrae.jpg 28/07/2013 32-http://api.ning.com/files/iK8C*DwY*hZ-ymmVQG5tt71WBJxgupfyGXQz26BM3YGgZiEvUY1H5e-NkiHzVqE6TfDpdi9WE6BkSP*FCIXsEIZ9N6d*x0X/Partido_02.jpg 16/11/2013 33-http://www.iabsp.org.br/premiacaoiabsp2008/imagens/edificio_projeto_habitacional/edificio_duo/img.jpg 16/11/2013 34-http://www.arquitetando.xpg.com.br/etapas%20de%20um%20projeto%20arquitetonico.htm

16/11/2013
35-http://www.centralestrategica.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/12/mais-uma-2_640x348.jpg 16/11/2013 36-http://pareaprojetoconstrucao.files.wordpress.com/2010/04/arte-projeto-joao-fernando-e1271959321231.jpg

16/11/2013
37-http://concursosdeprojeto.files.wordpress.com/2009/09/juranda-desenhos.jpg

16/11/2013

38-http://memberfiles.freewebs.com/19/71/75517119/photos/undefined/big_dragonfly20120228-562-1cjs2vm.jpg

16/11/2013
39-http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSGNT8_5Pk35g8iT9VycQ0RmnyuO_8gEW_8ppiTGiW3V7_FYTP9Pw

16/11/2013
40-http://www.dau.uem.br/cepedoc/images/tfg/2009/ANTEPROJETO_USINA_PRANCHA_04.jpg

16/11/2013

41-Prof Alclia Afonso, Ana Rosa Soares Negreiros Feitosa. Curso de Arquitetura e Urbanismo. Projeto Reitoria UFPI. Universidade Federal do Piaui, 2013 42-http://www.idealhome.com.br/site/images/img_home_pj.jpg 44 - http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/06/pref-2.jpg

11. Referncias Bibliogrficas JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. So Paulo: Martins Fontes, 2000. JUERGENSMEYER, Julian Conrad; ROBERT, Thomas. Land use planning and development regulation law. St. Paul: Thomson West, 2003. KELLY, Eric; BECKER, Barbara. Community planning: an introduction to the comprehensive plan. Washington: Island Press, 2000. SOUZA, Marcelo Lopes. Mudar a cidade: uma introduo crtica ao planejamento e gesto urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. http://urbanidades.arq.br/2007/11/zoneamento-e-planos-diretores/ acesso em 02/11/2013

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