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Avaliacao Qualitativa 1

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AVALIAO QUALITATIVA DE RISCOS QUMICOS

O RIENTAES

AVALIAO QUALITATIVA DE RISCOS QUMICOS

BSICAS PAR A O CONTROLE DA EXPOSIO A PRODUTOS QUMICOS

AVALIA O QUALITATIVA DE RISCOS QUMICOS


O RIENTAES
BSICAS PAR A O CONTROLE DA EXPOSIO A PRODUTOS QUMICOS

Presidente da Repblica Dilma Rousseff Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Daudt Brizola

FUNDACENTRO Presidente Eduardo de Azeredo Costa Diretor Executivo Substituto Rogrio Galvo da Silva Diretor Tcnico Domingos Lino Diretor de Administrao e Finanas Substituta Solange Silva Nascimento

Marcela Gerardo Ribeiro Walter dos Reis Pedreira Filho Elena Elisabeth Riederer

AVALIA O QUALITATIVA DE RISCOS QUMICOS


O RIENTAES
BSICAS PAR A O CONTROLE DA EXPOSIO A PRODUTOS QUMICOS

So Paulo
MINISTRIO
DO TRABALHO E EMPREGO

FUNDACENTRO
FUNDAO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

2012

Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponvel tambm em: www.fundacentro.gov.br

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Servio de Documentao e Bibliotecas SDB / Fundacentro So Paulo SP Erika Alves dos Santos CRB-8/7110
1234567Ribeiro, Marcela Gerardo.

1234567890Avaliao qualitativa de riscos qumicos : orientaes bsicas 1234567para o controle da exposio a produtos qumicos / Marcela 1234567Gerardo Ribeiro, Walter dos Reis Pedreira Filho, Elena Elisabeth 1234567Riederer. So Paulo : Fundacentro, 2012. 1234567890266 p. : il. color. ; 23 cm. 1234567890ISBN 978-85-98117-59-1 12345678901. Segurana qumica - Risco prossional - Segurana no 1234567trabalho. I. Pedreira Filho, Walter dos Reis. II. Riederer, Elena 1234567Elisabeth. III. Ttulo. 1234567CIS 1234567Asc Yhai As CDU 614.75:613.6

CIS Classicao do Centre International dInformations de Scurit et dHygiene du Travail CDU Classicao Decimal Universal

Ficha Tcnica Coordenao editorial: Glaucia Fernandes Reviso de textos: Karina Penariol Sanches; Walkiria Schaffer (estagiria) Projeto grco miolo e criao da capa: Marila G. Destro Apolinrio

AGRADECIMENTOS
Fernanda de Freitas Ventura Fernando Vieira Sobrinho Jorge de Oliveira Jnior Jos Posebon

Publicao resultante do desenvolvimento do Projeto 44.01.037: projeto-piloto para implementao do International Chemical Control Toolkit. O mtodo para classicao de perigo dos agentes qumicos pelas frases R e para identicao das medidas de controle de exposio aos mesmos, descrito nesta publicao, totalmente baseado na abordagem pragmtica ICCT (International Chemical Control Toolkit), resultante da colaborao entre a OIT (Organizao Internacional do Trabalho), a IOHA (International Occupational Hygiene Association) e o HSE (Health and Safety Executive, UK).

PREFCIO
Por Berenice I. F. Goelzer

Processos de trabalho esto frequentemente associados a fatores de risco que podem ser de natureza qumica, fsica, biolgica, ergonmica e/ou psicossocial. Existem conhecimentos e experincias que permitem a preveno e o controle de tais agentes e fatores, evitando assim consequncias prejudiciais sade e ao meio ambiente. O grande problema vencer a falha entre conhecimento e aplicao. O objetivo da Higiene Ocupacional proteger a sade dos trabalhadores atravs da antecipao, do reconhecimento, da avaliao, da preveno e do controle de fatores de risco no local de trabalho. Infelizmente, muitos obstculos dicultam a aplicao destes princpios, como, por exemplo: nfase exagerada na avaliao quantitativa da exposio, o que pode levar a um bloqueio das aes preventivas necessrias devido impossibilidade de executar avaliaes caras e demoradas (o que, seguidamente, ocorre em funo da falta de recursos humanos e nanceiros); Falta de solues pragmticas aplicveis em pases em desenvolvimento, particularmente em pequenas empresas. Em muitas situaes bvias, por exemplo, quando no h risco ou o risco evidente e srio, requerendo controle imediato, as avaliaes quantitativas no so realmente necessrias (mesmo que existam os meios para realiz-las). Inclusive, a Norma Regulamentadora 9 (NR 9) prev que sejam tomadas medidas preventivas quando do reconhecimento de risco bvio. Existem algumas abordagens pragmticas que permitem tomadas de deciso quanto exposio e ao controle, mesmo em situaes no to bvias. Tais mtodos foram desenvolvidos a m de facilitar, nos casos em que isto possvel, a recomendao de aes preventivas, sem esperar por avaliaes quantitativas complicadas e dispendiosas. Pode ser feito um paralelo entre este tipo de abordagem e o Princpio dos Cuidados Primrios de Sade da Organizao Mundial da Sade (OMS), atravs do qual pessoas que no so prossionais de sade so treinadas a detectar problemas bvios, resolver os mais simples e saber quando pedir auxlio especializado ou, ainda, encaminhar pacientes a um servio formal de sade (como uma clnica ou um hospital). importante lembrar que este auxlio especializado indispensvel, tanto para treinar inicialmente as pessoas que iro atuar na comunidade (ou no local de trabalho), como para fornecer o apoio tcnico-cientco que for necessrio. Deve ser enfatizado, porm, que a utilizao de abordagens pragmticas para resolver certos problemas de sade ocupacional no signica que as avaliaes quantitativas no sejam importantes. No s existem muitos casos em que avaliaes quantitativas so necessrias, como indispensveis para a

prpria validao de qualquer abordagem pragmtica. Alm disto, a ecincia das medidas de controle recomendadas sempre testada atravs de avaliaes quantitativas (antes e depois), cuidadosamente realizadas. Cabe a uma instituio central fazer estes estudos detalhados, que requerem conhecimentos e equipamentos caros, normalmente fora do alcance, particularmente, da pequena empresa. Em 1999, o HSE (Health and Safety Executive, Reino Unido) publicou COSHH Essentials: Easy Steps to Control Health Risks from Chemicals a m de ajudar pequenas empresas a reconhecerem a existncia de riscos qumicos para sade em seus locais de trabalho (e, portanto, a necessidade de control-los), bem como orient-las quanto a medidas de controle de reconhecida ecincia (se aplicadas corretamente). Este mtodo, desenvolvido e validado com base em minuciosos estudos de higiene ocupacional, permite estimar a exposio esperada em situaes especcas (sem avaliaes quantitativas atravs de instrumentos e anlises) e prope tcnicas de controle adequadas para cada caso. O conceito no qual se baseia COSHH Essentials tambm conhecido como Control Banding, pois a ideia categorizar o risco e o controle em faixas (do ingls, bands). Ainda que o ideal seja a eliminao completa de qualquer agente ou fator de risco que possa afetar a sade nos ambientes de trabalho, isto nem sempre possvel. A proposta, ao se implementar um sistema efetivo de controle da exposio aos agentes qumicos no ambiente de trabalho, buscar a reduo mxima da exposio e, consequentemente, do risco. A emisso da fonte de perigo, a propagao atravs do ambiente de trabalho e a exposio do trabalhador devem ser interrompidas de alguma forma; quanto mais cedo e mais perto da fonte, melhor. A aplicao de medidas para preveno e controle de riscos ocupacionais deve obedecer seguinte hierarquia: Medidas que atuam na fonte (eliminando ou minimizando o fator de risco); Medidas que interceptam/removem o fator de risco em sua trajetria (entre a fonte e o receptor); Medidas que evitam que o fator de risco atinja o receptor (trabalhador). O prprio COSHH Essentials indica que qualquer exposio a fator de risco deve ser prevenida atravs de medidas como: Mudana de processo, atividade ou maneira de trabalhar a m de que a substncia que oferece risco no seja mais necessria ou produzida; Modicao no processo a m de eliminar ou minimizar riscos; Substituio da substncia perigosa por outra, ou a mesma sob outra forma, de modo que o risco seja eliminado ou minimizado (o HSE tem uma publicao especca sobre substituio, chamada Seven Steps to Successful Substitution of Hazardous Substances). Quando no for possvel prevenir a presena do fator de risco, este deve ser controlado atravs de medidas que evitem a exposio do trabalhador.

INTERNATIONAL

CHEMICAL CONTROL TOOLKIT

Tanto a OIT (Organizao Internacional do Trabalho), como a OMS reconheceram o potencial da abordagem pragmtica do HSE e iniciaram um processo para adapt-la e promov-la internacionalmente a m de contribuir para o alcance de seus objetivos preventivos em sade ocupacional.

Um passo inicial foi adaptar o COSHH Essentials: Easy Steps to Control Health Risks from Chemicals para uso internacional sob a forma de um Toolkit. Por exemplo, a classicao toxicolgica dos produtos qumicos, nesta verso difundida internacionalmente, tambm feita de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado de Classicao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS, do ingls, Globally Harmonized System of Classication and Labelling of Chemicals), ao passo que o HSE utiliza somente a Classicao Europeia pelas Frases R. Este trabalho foi liderado pela Associao Internacional de Higiene Ocupacional (IOHA, do ingls International Occupational Hygiene Association) como uma contribuio ao Programa Internacional de Segurana Qumica (IPCS, do ingls International Programme on Chemical Safety), que envolve a OIT, a OMS e o PNUMA (Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente). Este primeiro Toolkit foi denominado International Chemical Control Toolkit (ICCT). A abordagem adotada no ICCT foi inicialmente desenvolvida para lidar com a exposio ocupacional resultante da utilizao de produtos qumicos sob a forma de lquidos ou ps, o que ocorre frequentemente em locais de trabalho muitas vezes sem nenhum controle. Controlar a exposio aos mesmos j constitui um grande passo para a proteo da sade dos trabalhadores. Apesar de sua grande utilidade, este Toolkit tem suas limitaes. Deve-se lembrar que existem outros agentes qumicos (por exemplo, gases resultantes de processos ou formados acidentalmente) e tambm outros fatores de risco. Alis, Toolkits para outros fatores de risco j esto sendo desenvolvidos. Esta abordagem deve ser considerada como um instrumento a mais para a preveno e utilizada no contexto de programas abrangentes de preveno e controle. O principal objetivo das organizaes internacionais, ao promoverem o ICCT, motivar os pases a concentrarem maiores esforos em prevenir exposio aos fatores de risco e a faz-lo mesmo quando avaliaes quantitativas no so possveis. Muitas vezes, uma ao preventiva rpida pode salvar vidas. O presente documento uma adaptao do International Chemical Control Toolkit. O original, em ingls, encontra-se disponvel gratuitamente, online, no site: http://www.ilo.arg/public/english/protection/safework/ctrl_banding/toolkit/main_guide.pdf

NDICE
INTRODUO METODOLOGIA ETAPA 1 ALOCAO
DO FATOR DE RISCO UTILIZADA NO AMBIENTE

15 16 17 20 20
20 22

ETAPA 2 QUANTIDADE ETAPA 3 PROPAGAO


TRABALHANDO TRABALHANDO
COM LQUIDOS COM SLIDOS

ETAPA 4 COMO
PESTICIDAS MEDIDAS

ENCONTRAR A MEDIDA DE CONTROLE CORRETA DA FICHA DE CONTROLE

22 24
24 24 26 27

ETAPA 5 LOCALIZAO
DE CONTROLE DE

PROTEO

RESPIRATRIA E PROTEO PARA PELE E OLHOS E MEIO AMBIENTE

SEGURANA

QUE MAIS DEVE SER FEITO?


TODOS OS PRODUTOS QUMICOS E ATIVIDADES COMO COLOCAR EM PRTICA AS MEDIDAS DE CONTROLE

27
28 28 28 29 29

AVALIAR

PLANEJAR AVALIAR

OS RISCOS SEGURANA E AO MEIO AMBIENTE EM PRTICA AS ORIENTAES SUGERIDAS NAS FICHAS DE CONTROLE

COLOCAR REVER

PERIODICAMENTE A AVALIAO

ANEXO 1 QUESTIONRIO ANEXO 2 FICHAS


FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A
DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

DE VERIFICAO

31 35
GER AL: PRINCPIOS GER AIS DE PRODUTOS QUMICOS AO AR LIVRE

DE CONTROLE

10 0 V E N T I L A O

41 43 47 (D O
SISTEM A

101 A R M A Z E N A M E N T O 10 2 A R M A Z E N A M E N T O 103 R E M O O
D E E X A U S T O )

D A P O E I R A N A S U N I D A D E S F I LT R A N T E S

49 51 55

DE CONTROLE DE CONTROLE

20 0 C O N T R O L E 201 B A N C A D A

DE ENGENHARIA: PRINCPIOS GER AIS

C O M E X A U S T O A C O P L A D A E C A P E L A S

FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A

DE CONTROLE DE CONTROLE

20 2 C A B I N E

DO FLUXO L A MINAR D A P O E I R A N A S U N I D A D E S F I LT R A N T E S

59 (D O
SISTEM A

203 R E M O O 20 4 - C O R R E I A

D E E X A U S T O ) T R A N S P O R TA D O R A DE SACOS DE SACOS

63 67 71 75 79 83 87

DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

20 5 - E N C H I M E N T O

20 6 - E S VA Z I A M E N T O 20 7 A L I M E N TA O 20 8 C A R G A
OU BARRILETES

D E R E AT O R E S /M I S T U R A D O R E S A P A R T I R D E S A C O S

DE CONTROLE

E D E S C A R G A D E CO N T I N E R I N T E R M E D I R I O PA R A

TR ANSPORTE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

( S L I D O S)
D E TA M B O R E S D E TA M B O R

20 9 E N C H I M E N T O

( L Q U I D O S) (U T I L I Z A O
D E B O M B A S)

210 E S VA Z I A M E N T O 211 P E S A G E M 212 M I S T U R A S 213 M I S T U R A S

91 95 99 103 107

DE SLIDOS L Q U I D O /L Q U I D O O U L Q U I D O /S L I D O S L I D O /S L I D O

214 - P E N E I R A M E N T O 215 P E N E I R A
V I B R AT R I A TA M A N H O D A P A R T C U L A ) P O R P U LV E R I Z A O

CL ASSIFICAO DE SLIDOS

(P O R

111 115 119 123 127 131 135 139

DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

216 - P I N T U R A

( S P R AY )

217 - D E C A P A G E M 218 - B A N H O

O U B A N H O D E G A LVA N I Z A O

DESENGR A X ANTE

(A

VA P O R )

219 F O R N O S / S E C A D O R E S 2 20 P E L E T I Z A O 2 21 P R E N S A G E M

DE BANDEJA

D E TA B L E T E S / C O M P R I M I D O S PRINCPIOS GER AIS

3 0 0 E N C L A U S U R A M E N T O: 3 01 P R O J E T O 302 - REMOO

E UTILIZ AO DE GLOVE BOX

(C M A R A

S E C A)

143 147 151

D A P O E I R A N A S U N I D A D E S F I LT R A N T E S

D E E X A U S T O ) DE SLIDOS D E S A C A R I A P O R F L U X O E L E VA D O

(D O

SISTEM A

DE CONTROLE DE CONTROLE

3 03 - T R A N S F E R N C I A 3 0 4 - E S VA Z I A M E N T O 3 0 5 - A L I M E N TA O 3 0 6 - E S VA Z I A M E N T O 307 CARGA
TR ANSPORTE

T R A N S P O R TA D O R A ) D E TA M B O R E S D E TA M B O R

(C O R R E I A

155 159 163 167

DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

( T R A N S P O R TA D O S

E M F L U X O)

E D E S C A R G A D E CO N T I N E R I N T E R M E D I R I O PA R A

( S L I D O S)

FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A FI C H A

DE CONTROLE

308 CARGA 309 CARGA 310 C A R G A

E D E S C A R G A D E CO N T I N E R I N T E R M E D I R I O PA R A

TR ANSPORTE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

( L Q U I D O S) ( S L I D O S) ( L Q U I D O S)

171 175 179 183 187

E D E S C A R G A D E C A M I N H E S - TA N Q U E E D E S C A R G A D E C A M I N H E S - TA N Q U E DE BARRILETES

311 A L I M E N TA O

( C I L N D R I C O S)

312 T R A N S F E R N C I A 313 - A L I M E N TA O 314 P E S A G E M 315 P E S A G E M 316 M I S T U R A S 317 M I S T U R A S 318 - B A N H O

DE LQUIDOS POR BOMBEA MENTO

DE PEQUENOS RECIPIENTES

(S A C O S

E G A R R A FA S )

191 195 199 203 207 211 215 217 221 225 229 233 237 239 243 247 251 255 259

DE SLIDOS DE LQUIDOS S L I D O S /S L I D O S L Q U I D O /L Q U I D O O U L Q U I D O /S L I D O

D E S I N G R A X A N T E A VA P O R ESPECIAL E M C O N TAT O C O M O L H O S E P E L E E U T I L I Z A O D O E Q U I PA M E N T O D E P R O T E O

400 - SUPORTE S K 10 0 - D A N O S R10 0 - S E L E O

R E S P I R AT R I A DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE

S G 10 0 - D E S E N E R G I Z A O E10 0 - C O N T R O L E E 20 0 - C O N T R O L E E30 0 - CONTROLE P10 0 - M A N U S E I O P101 - A P L I C A O P10 2 - A P L I C A O P A S T I L H A S) P103 - U T I L I Z A O P10 4 - D E S C A R T E

E SINALIZ AO

D A S E M I S S E S AT M O S F R I C A S D O D E S C A R T E E M G U A S E L E N I S F R E T I C O S DA S E MISSES COMO REJEITOS DE PESTICIDA S CONCENTR ADOS D E P E S T I C I D A S P O R P U LV E R I Z A O , N E B U L I Z A O

E P O LV I L H A M E N T O DE CONTROLE DE PESTICIDA S POR FUMIGAO

(G S

OU

DE CONTROLE DE CONTROLE

D E P E S T I C I D A S PA R A CO N T R O L E D E P R A G A S

DE E MBAL AGENS E RESDUOS DE PESTICIDA S

INFOR M AES

ADICIONAIS

ANE XO 3 - R EL A O

DA S FR A SES

261

RELAO

DE

QUADROS,

FIGURAS E TABELAS

QUADRO 1 ALOCAO QUADRO 2 ALOCAO

DE FATOR DE RISCO PARA SOLVENTES COMUNS DO FATOR DE RISCO DE ACORDO COM AS FRASES DA QUANTIDADE UTILIZADA DA VOLATILIDADE (TRABALHOS REALIZADOS EM TEMPERATURA AMBIENTE) DA QUANTIDADE DE POEIRA PRODUZIDA

17 R E GHS 19 20 21 22 24 25 25 26 26 26 27 27 21 23

QUADRO 3 DETERMINAO QUADRO 4 DETERMINAO QUADRO 5 DETERMINAO QUADRO 6 FICHAS QUADRO 7 FICHAS QUADRO 8 FICHAS QUADRO 9 FICHAS

DE CONTROLE PARA O MANUSEIO DE PESTICIDAS DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE

1 2 3 4 S SG E

QUADRO 10 FICHAS QUADRO 11 FICHAS QUADRO 12 FICHAS QUADRO 13 FICHAS

DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE DE CONTROLE PARA A MEDIDA DE CONTROLE

FIGURA 1 GRFICO PARA DETERMINAR A VOLATILIDADE DE LQUIDOS (TRABALHO REALIZADO ACIMA DA TEMPERATURA AMBIENTE) TABLEA 1 IDENTIFICAO
DA MEDIDA DE CONTROLE

INTRODUO
Esta publicao apresenta uma abordagem de controle que fornece subsdios para o manuseio de produtos qumicos com segurana e, assim, o controle da exposio dos trabalhadores. Foi desenvolvida para ajudar, principalmente, as empresas de pequeno e mdio portes de pases em desenvolvimento. O International Chemical Control Toolkit (ICCT) foi desenvolvido por um grupo de higienistas ocupacionais da Gr-Bretanha, da Amrica do Norte, da Austrlia, da frica do Sul e da sia, membros da Associao Internacional de Higiene Ocupacional. O servio de secretariado foi oferecido pelo HSE na Gr-Bretanha. O grupo de trabalho foi composto pelos seguintes especialistas: Steve Maidment (HSE/ BIOH, UK), Noel Tresider (AIOH, frica do Sul), Rob Ferries (AIOH, frica do Sul), Richard Gillis (AIOH, representante dos empregadores do sudoeste da sia), Jerry Lynch (AIHA, USA), Carole Sullivan (HSE, Secretaria do Reino Unido) e Isaac Obadia (Trabalho sem risco da OIT). O COSHH Essentials,1 desenvolvido pelo HSE do Reino Unido para ajudar as pequenas empresas daquele pas a se adaptarem aos regulamentos de controle de substncias qumicas que causam danos sade, serviu de modelo para a criao do ICCT. importante enfatizar que este documento uma verso preliminar. Especialistas do mundo todo tm se dedicado a estudos adicionais para testar e validar as medidas de controle aqui propostas, bem como a maneira de selecion-las. Por esta razo, elas devem ser vistas como um modelo a ser aprimorado e serem adotadas com cautela. O pblico-alvo necessitava de mtodos simples, alm de prticas que pudessem ajudar a prevenir e a reduzir os riscos decorrentes da exposio a produtos qumicos no local de trabalho. Para garantir ao usurio a seleo da abordagem de controle correta, criou-se uma avaliao de risco genrica, baseada no GHS,2 para denir as condies de exposio. Essa abordagem de controle, amparada por uma srie de chas de controle que oferecem orientao de trabalho para diferentes tarefas, permitiu que se atingisse o objetivo por meios prticos e simples. O ICCT prope-se a identicar meios de controle que forneam proteo sade da maioria da populao trabalhadora. Entretanto, em meio a qualquer populao, haver sempre indivduos mais susceptveis, tais como os trabalhadores jovens ou idosos, mulheres grvidas ou em idade frtil, e que exigem proteo adicional quando expostas a produtos especicamente perigosos. Nestes casos, mecanismos de controle mais rigorosos tero que ser adotados. Na medida do possvel, preciso evitar que tenham contato com o agente ou o fator de risco. Se no for vivel, ao menos deve haver controles mais especcos. Este controle adicional signica a adoo de um mecanismo mais rigoroso do que o preconizado pelo ICCT. Os produtos qumicos podem, ainda, representar riscos de incndio e exploso e tambm ao meio ambiente. Apesar do ICCT ter sido desenvolvido apenas para controlar os riscos sade do trabalhador causados pela exposio decorrente do manuseio de produtos qumicos no local de trabalho, ele tambm fornece orientao bsica para o controle destes riscos adicionais. Tais orientaes podero ser aprimoradas pelas futuras contribuies ao desenvolvimento de novos Toolkits.
1 2

Endereo eletrnico: <http://www.coshh-essentials.org.uk>. Endereo eletrnico: <http://www.unece.org/trans/danger/publi/ghs/ghs.html>.

15

Devido crescente utilizao de pesticidas, o ICCT aborda o tema em vrias chas de controle, evitando a necessidade de utilizar uma abordagem de controle especca para avaliao de riscos relacionados ao uso de pesticidas e simplicando os mecanismos de controle para os seus usurios.

A adoo de estratgias preventivas de controle apresentadas auxilia as empresas a cumprirem com suas obrigaes legais. No entanto, vale ressaltar que a implementao das medidas aqui descritas no substitui a implementao dos preceitos requeridos pela legislao nacional. As informaes aqui contidas no substituem aquelas j existentes e aplicadas pelo departamento de SST da empresa. Este material visa, entretanto, fornecer, de maneira direta e simplicada, orientaes que facilitem a adoo de medidas de controle, quando necessrias. Esta abordagem deve ser considerada um instrumento adicional para a preveno e o controle e utilizada como parte integrante dos programas j adotados pelas empresas. A utilizao deste mtodo bastante atrativa, pois complementa os mtodos tradicionais de controle e avaliao, alm de ser simples e fcil de ser aplicado.

METODOLOGIA
Muitos produtos normalmente utilizados no ambiente de trabalho contm substncias qumicas que, se processadas/manuseadas de maneira inadequada, provocam riscos. Esses produtos podem estar no estado slido ou lquido e incluem tintas, vernizes, colas, tintas de impresso, uidos de limpeza, combustveis, fertilizantes, aditivos de alimentos, pesticidas e todas as substncias conhecidas que so utilizadas nas indstrias qumicas. O ICCT ensina como manusear estes produtos qumicos com segurana, desde que o material fornecido tenha sido classicado de acordo com as frases R (ou com o GHS) e o resultado aparea na FISPQ (Ficha de Informao de Segurana de Produtos Qumicos) ou no rtulo do produto. De maneira geral, ele no se aplica s poeiras e aos fumos gerados pelo processo, visto estes no estarem classicados. No entanto, muitas das solues apresentadas podem ser utilizadas para control-los. O ICCT foi planejado para fornecer proteo sade de grande parte da populao, qualquer que seja a sua origem tnica. No entanto, includos nesta, haver sempre grupos de pessoas mais susceptveis, como crianas ou mulheres grvidas, que provavelmente necessitaro de proteo adicional quando expostas a certos materiais. Para estas, deve ser fornecido um controle mais rigoroso do que o ICCT padro. A metodologia est dividida em cinco etapas. As informaes obtidas para cada etapa devem ser compiladas no Questionrio de Vericao (ver modelo no Anexo 1). As pginas seguintes orientam como proceder em cada etapa.

16

ETAPA 1 - ALOCAO

DO FATOR DE RISCO

Substncias qumicas diferentes podem causar danos diferentes sade e algumas causam mais danos do que outras. Por exemplo, algumas provocam pequenas irritaes nos olhos e na garganta, enquanto outras podem dicultar a respirao e levar morte. Alguns efeitos surgem na hora, outros levam anos para se manifestar. Todos devem ser controlados, mas as substncias que causam problemas mais srios precisam de controles mais rgidos. De acordo com os princpios da presente abordagem, as substncias qumicas foram divididas em seis grupos distintos. Cinco destes grupos, do A ao E, relacionam-se com os danos sade causados por inalao ou ingesto das substncias. As substncias que apresentam maior potencial de causar danos sade (ou seja, de maior toxicidade ou mais perigosas sade) so classicadas na categoria E. As substncias que apresentam menor potencial de causar danos sade esto alocadas na categoria A, incluindo aquelas para as quais no h classicao de acordo com as frases R. Existe ainda o grupo S, que abrange produtos qumicos que podem causar danos quando em contato com a pele ou os olhos. Para classicar corretamente o produto, siga as orientaes abaixo. O Quadro 1 apresenta uma lista de solventes e suas respectivas alocaes nas categorias A a E. Se o solvente utilizado encontrar-se no Quadro 1, verique em qual categoria est alocado e anote no questionrio de vericao. Quadro 1 Alocao do fator de risco para solventes comuns
Substncia
Acetona Acetato de Butila Diesel Acetato de Etila Hexano lcool Isoproplico Metanol Metil-etil-cetona Metil-isobutil-cetona Parana (Querosene) Percloroetileno Petrleo Toluene Tricloroetileno ter de Petrleo (C7-C12) Xileno
1

Categoria
AeS AeS BeS AeS BeS AeS CeS AeS BeS AeS CeS BeS BeS CeS BeS AeS

Volatilidade1
Mdia Mdia Baixa Mdia Mdia Mdia Mdia Mdia Mdia Baixa Mdia Alta Mdia Mdia Baixa Mdia

Quando se trabalha em temperatura ambiente.

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Para uma lista mais completa de solventes comumente utilizados na indstria, com sua respectiva alocao do fator de risco, consultar o documento Best Practice Guidelines 2: Guide to Managing Solvent Exposure. Esse guia foi produzido e disponibilizado gratuitamente pelo European Solvents Industry Group (ESIG) e pode ser encontrado no endereo: <http://www.esig.org/uploads/ModuleXtender/Publications/75/Best%20Practice%20Guidelines%20 2%20(EN).pdf> Nessa publicao, encontram-se mais de 50 solventes alocados nas categorias A a E, agrupados por famlias e com o nmero CAS correspondente ao lado (lembrar sempre que o nmero CAS o RG do solvente!). A alocao do fator de risco para os solventes foi realizada com base nos mesmos critrios adotados neste manual (frases R), amparado ainda pelo documento The Technical Basis for COSHH Essentials: Easy Steps to Control Chemicals, produzido pelo Health and Safety Executive (HSE). Tal documento apresenta informaes que permitem a realocao do fator de risco para alguns solventes com base em critrios mais especcos e estudos mais aprofundados. Pode ser encontrado no endereo: <http://62.172.213.51/assets/live/CETB.pdf>. Se a substncia no estiver especicada no Quadro 1, verique se um pesticida. Em caso armativo, anote no questionrio de vericao. Existem medidas especiais para o manuseio desta classe de compostos. Se a substncia qumica no tiver sido identicada por nenhum dos passos acima mencionados, seguir as orientaes abaixo. Utilizando o Quadro 2, escolhe-se um grupo de A a E, tendo certeza de combin-los perfeitamente com as frases R, que por sua vez so encontradas na Fichas de Informao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQ) do produto, disponibilizada pelo fornecedor. Elas podem estar isoladas ou em combinao com outras, indicadas com o smbolo / entre os nmeros. preciso vericar se tambm esto alocadas no grupo S (ver Quadro 2) para se certicar de que no existe perigo pelo contato com olhos e pele. Anote este dado no Questionrio de Vericao (modelo no Anexo 1). Note-se que, em funo das Frases R enumeradas no Quadro 2, alguns produtos (ou substncias) podem ser alocados em mais de uma categoria de A a E. Nesse caso, a categoria que expressa o maior potencial de causar danos sade a que deve ser selecionada. O fornecedor dever ser consultado se houver diculdade para encontrar as frases R na FISPQ ou dvida sobre a frase R correta. A natureza dos riscos especcos de produtos e/ou substncias perigosas pode ser classicada de acordo com as chamadas frases de risco. As frases de risco, ou frases R, so frases convencionais que descrevem o risco especco sade humana, dos animais e ambiental ligados manipulao de substncias qumicas. So estabelecidas pela Unio Europeia, no Anexo III da Diretiva 67/548/CEE, consolidada e republicada na Diretiva 2001/59/CE.3 Para cada frase associado um nico cdigo composto da letra R seguida de um nmero. Cada cdigo corresponde a tradues diferentes nas diversas lnguas faladas na Unio Europeia, entretanto, todas elas possuem o mesmo signicado. A diretiva atual prev que todos os produtos qumicos possuam em sua embalagem as frases R correspondentes substncia qumica em seu contedo. Estas tambm devem ser mencionadas nas Fichas de Informao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQ) do produto (ver relao no Anexo 3).
Endereo eletrnico: <http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:32001L0059:PT:HTML>.

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Atualmente, o Quadro 2 possui informaes que permitem tanto a utilizao do sistema de classicao GHS, quanto a utilizao das frases R. O mtodo ser melhor utilizado se apenas uma classicao for adotada.

Quadro 2 Alocao do fator de risco de acordo com as frases R ou GHS


Grupo Frases R
R36; R36/38; R38; R65; R6. Todas as substncias cuja frase R no est alocada nos grupos B-E. Todas as poeiras e os vapores no alocados em outras bandas. R20; R20/21; R20/21/22; R20/22; R21; R21/22; R22; R40/20/21/22. R33. R67.

GHS
Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 5. Irritabilidade da pele classes 2 ou 3. Irritabilidade dos olhos classe 2. Todas as poeiras e os vapores no alocados nos grupos B-E.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 4. Toxicidade aguda (sistmica), qualquer rota, classe 2.

R23; R23/24; R23/24/25; R23/25; R24; R24/25; R25. R34; R35; R36/37; R36/37/38; R37; R37/38; R39/23/24/25. R41; R43. R48/20; R48/20/21; R48/20/21/22; R48/20/22; R48/21; R48/21/22; R48/22.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 3. Toxicidade aguda (sistmica), qualquer rota, classe 1. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C. Irritabilidade dos olhos, classe 1. Irritabilidade do sistema respiratrio (critrio GHS a ser acordado). Sensibilizao da pele. Toxicidade da exposio repetida, qualquer rota, classe 2.

R26; R26/27; R26/27/28; R26/28; R27; R27/28; R28. R39/26/27/28. R40 Carc cat 3. R48/23; R48/23/24; R48/23/24/25; R48/23/25; R48/24; R48/24/25; R48/25. R60; R61; R62; R63; R64. Muta cat 3 R40; R42; R45; R46; R49. R68. R21; R20/21; R20/21/22; R21/22; R24; R23/24; R23/24/25; R24/25; R27; R26/27; R26/27/28; R27/28. R34; R35; R36; R36/37; R36/38; R36/37/38; R38; R37/38; R39/24; R39/27. R40/21; R41; R43; R42/43. R48/21; R48/20/21; R48/20/21/22; R48/21/22; R48/24; R48/23/24; R48/23/24/25; R48/24/25; R66. Sk

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 2. Toxicidade de exposio repetida, qualquer rota, classe 1. Toxicidade reprodutiva classes 1 ou 2.

Mutagenicidade classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 1. Sensibilizao respiratria.

Toxicidade aguda (letalidade), somente pele, classes 1, 2, 3 ou 4. Toxicidade aguda (sistmica), somente pele, classes 1 ou 2. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C. Irritao cutnea classe 2. Irritao dos olhos classes 1 ou 2. Sensibilizao da pele. Toxicidade da exposio repetida, somente pele, classes 1 ou 2.

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ETAPA 2 - QUANTIDADE

UTILIZADA

A probabilidade de uma substncia causar danos aos que se expem a ela diretamente proporcional quantidade utilizada e magnitude da exposio. necessrio saber quanto de um lote de material processado por batelada (ou o quanto se utiliza em um dia para um processo contnuo). As informaes do Quadro 3 permitem determinar a quantidade de produtos qumicos utilizada. Quadro 3 Determinao da quantidade utilizada Slidos Quantidade Pequena Mdia Grande
Gramas Kilogramas Toneladas

Lquidos Embalagem Quantidade


Mililitros Litros Metros cbicos

Embalagem
Garrafas Tambores Caminhes

Pequenos recipientes Sacas ou tambores Caminhes

Na dvida, opte sempre pela maior quantidade. Anote esse dado no Questionrio de Vericao (Anexo 1).

ETAPA 3 - PROPAGAO

NO AMBIENTE

A forma fsica de um produto qumico determina como ele se dispersa no ambiente. A disperso ou propagao na atmosfera ser determinada pela quantidade de poeira produzida, quando a substncia se encontra no estado slido, ou pela volatilidade, quando a substncia se encontra no estado lquido. possvel reduzir a quantidade de produtos qumicos dispersos no ambiente adquirindo e utilizando estes produtos de forma diferente, por exemplo: Substituindo as poeiras nas por pastilhas ou grnulos que so mais difceis de serem transformados em p; Processando lquidos em temperaturas mais baixas.

TRABALHANDO

COM LQUIDOS

Quanto mais voltil a substncia, maior a sua evaporao a uma dada temperatura e maior ser a quantidade desta substncia presente no ar. De acordo com esta ferramenta, deve-se determinar a volatilidade dos produtos qumicos utilizados seguindo as instrues abaixo. Para as tarefas executadas temperatura ambiente (sem aquecimento), determinar a volatilidade de acordo com o quadro a seguir:

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Quadro 4 Determinao da volatilidade (trabalhos realizados em temperatura ambiente) Volatilidade alta Volatilidade mdia Volatilidade baixa Ponto de ebulio menor que 50oC Ponto de ebulio entre 50oC e 150oC Ponto de ebulio maior que 150oC

Para tarefas executadas acima da temperatura ambiente, a volatilidade deve ser determinada consultando o grco da Figura 1. Para chegar a este resultado, preciso conhecer o ponto de ebulio do produto, informao que deve ser encontrada na FISPQ do produto ou disponibilizada pelo fornecedor. preciso conhecer tambm a temperatura de operao. Com os dados de temperatura em mos, basta localizar o ponto de convergncia entre a temperatura de ebulio (linhas horizontais) e a temperatura do processo (linhas verticais). Neste ponto encontra-se a volatilidade. Se este ponto se situar em cima das linhas divisrias, escolher a volatilidade mais alta. Figura 1 Grco para determinar a volatilidade de lquidos (trabalho realizado acima da temperatura ambiente)
Volatilidade baixa Ponto de ebulio do lquido (C) Volatilidade mdia

Volatilidade alta

Temperatura de operao (C)

Observao: Se a FISPQ apresentar mais de um valor de ponto de ebulio para o produto, devese sempre utilizar o de mais baixo valor. Se a tarefa exigir vrios nveis de temperatura, utilizar sempre a mais alta. Se houver mistura de uma ou mais substncias, considerar a de menor ponto de ebulio.

Ateno: Um ponto de ebulio alto indica que a substncia menos voltil do que as outras com ponto de ebulio baixo. Quando os fatores operacionais permitirem, devem ser selecionados produtos de menor volatilidade. Isto signica, por exemplo, preferir solventes de ponto de ebulio mais alto. Deve-se procurar evitar a substituio por produtos qumicos que, apesar de menos volteis, sejam mais perigosos sade.

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TRABALHANDO

COM SLIDOS

Neste caso, a propagao no ambiente ser determinada pela quantidade de poeira produzida pelo slido e classicada de acordo a tabela abaixo: Quadro 5 Determinao da quantidade de poeira produzida Poeiras nas e leves Quando manipulados, obser va-se formao de nuvens de poeira que ficam muitos minutos no ar (cimento, p de giz, car vo). Slidos granulares e cristalinos Quando manipulados, v-se a poeira que logo se deposita (sabo em p). Escamas grandes ou grnulos grossos Quando manipulados, produzem pouca poeira (grnulos de PVC ou flocos de cera).

Empoeiramento alto

Empoeiramento mdio

Empoeiramento baixo

Ateno: possvel reduzir a disperso no ambiente substituindo produto namente dividido por material granulado ou em escamas, sempre que possvel. Na dvida, opte sempre pela maior volatilidade ou por quantidade de poeira produzida. Anote esse dado no Questionrio de Vericao (Anexo 1).

ETAPA 4 - COMO

ENCONTRAR A MEDIDA DE CONTROLE CORRETA

Com os dados obtidos nas etapas 1 a 3, todas as informaes necessrias para determinar as medidas de controle j foram coletadas. A medida de controle adequada ser encontrada localizando-se na Tabela 1, inicialmente, o grupo A-E no qual o produto foi alocado (com base nas frases R ou no GHS). Em seguida, localiza-se nessa parte da Tabela 1 a linha que corresponde quantidade utilizada do produto. Acompanhando-se essa linha at encontrar a coluna que corresponde volatilidade ou ao empoeiramento, encontra-se um nmero que indica a medida de controle a ser adotada. Anote este nmero no Questionrio de Vericao (modelo no Anexo 1). No caso de utilizao/aplicao de pesticidas, deve-se ir diretamente Etapa 5 e seguir as orientaes das chas de controle correspondentes. Se a substncia em questo foi alocada tambm no Grupo S, isso signica que h uma medida de controle especial para esse produto (Etapa 5).

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Tabela 1 Identicao da medida de controle


Quantidade utilizada Pequena Mdia Alta Pequena Mdia Alta Pequena Mdia Alta Pequena Mdia Alta Baixa volatilidade / empoeiramento 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 3 Mdia volatilidade Grupo A 1 1 1 Grupo B 1 2 2 Grupo C 2 3 4 Grupo D 3 4 4 Grupo E Para todos os produtos do Grupo E, optar pela Medida de Controle 4 2 4 4 3 4 4 1 3 4 2 3 4 1 2 3 1 2 3 1 1 2 1 2 2 Mdio empoeiramento Alta volatilidade / empoeiramento

Os nmeros 1 a 4 apresentados na Tabela 1 indicam 4 diferentes nveis de ao e controle que devem ser implementados no local de trabalho para prevenir ou minimizar a exposio a agentes qumicos. As quatro medidas de controle preconizadas pelo mtodo so:

Ventilao Geral
Medidas bsicas de ventilao geral e boas prticas de trabalho

Menor reduo da exposio

Controle de Engenharia
Sistemas tpicos de ventilao local exaustora

Enclausuramento
Restringir a utilizao de substncias perigosas ou enclausurar o processo Maior reduo da exposio Suporte especial

Especial
Necessrio assessoria especializada para definir as medidas a serem tomadas

Para cada uma dessas medidas de controle, existe uma gama de aes a serem implementadas, descritas na forma de cha de controle, de acordo com os seguintes aspectos: Acesso Projeto e equipamento Testes e manuteno

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Higiene e manuteno da limpeza no local de trabalho Equipamento de proteo individual Treinamento e superviso Programa de acompanhamento mdico Para produtos classicados no grupo S, as chas de controle correspondentes orientam como reduzir a exposio e a correta utilizao do equipamento de proteo individual durante o manuseio de produtos que podem causar danos em contato com olhos e pele. As chas de controle encontram-se no Anexo 2 desta publicao.

ETAPA 5 LOCALIZAO

DA FICHA DE CONTROLE

O preenchimento do questionrio de vericao permitiu identicar a substncia utilizada como pesticida ou identicar a medida de controle 1 a 4. Possibilitou a identicao da necessidade de cuidados e proteo especiais para olhos e pele. Para cada uma das medidas de controle identicadas, as orientaes contidas nas sees abaixo devem ser seguidas de modo a localizar as chas de controle adequadas s necessidades das atividades desenvolvidas (as chas de controle encontram-se no Anexo 2 deste manual). Vrias chas podem ser necessrias para cobrir uma determinada atividade do comeo ao m.

PESTICIDAS
Se o produto qumico em questo utilizado como pesticida (ateno: neste caso no se trata da produo da substncia, mas sim da utilizao como produto nal), procure no Quadro 6 a(s) cha(s) de controle que melhor descreve(m) o(s) procedimento(s) realizado(s). Quadro 6 Fichas de controle para o manuseio de pesticidas Ficha de controle P100 P101 P102 P103 P104 Atividade Medida de controle P: manuseio de pesticidas Manuseio de pesticidas concentrados para proteo de plantas Aplicao de pesticidas por pulverizao, nebulizao e polvilhamento Aplicao de pesticidas por fumigao (gs ou pastilhas) Utilizao de pesticidas para o controle de pragas Descarte de embalagens e resduos de pesticidas

MEDIDAS

DE CONTROLE DE

Para cada medida de controle existe uma cha com princpios gerais e um conjunto de chas de controle com orientaes especcas para atividades comumente desempenhadas no ambiente ocupacional. Nos Quadros 7 a 10, possvel selecionar a cha de controle mais adequada tarefa executada em funo da medida de controle determinada na Etapa 4. Caso no seja possvel encontrar a cha ade-

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quada, selecione a cha que fornece orientaes gerais, numeradas como 100, 200, 300, 400. Por exemplo, se o questionrio de vericao indicar que a Medida de Controle 2 deve ser selecionada, v at o quadro que apresenta o ndice de chas de controle da srie 2 (Quadro 8). Se estiver pesando algum p, ver que a Ficha de Controle 211 a indicada. No entanto, se estiver efetuando uma tarefa no indicada no quadro, a Ficha de Controle 200: Princpios Gerais a que deve ser utilizada. Quadro 7 Fichas de controle para a medida de controle 1 Ficha de controle 100 101 102 103 Atividade Medida de controle 1: Ventilao geral Ventilao geral: princpios gerais Armazenamento de produtos qumicos Armazenamento ao ar livre Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto)

Quadro 8 Fichas de controle para a medida de controle 2 Ficha de controle 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 Atividade Medida de controle 2: Controle de engenharia Controle de engenharia: princpios gerais Bancada com exausto acoplada e capelas Cabine de uxo laminar Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto) Correia transportadora Enchimento de sacos Esvaziamento de sacos Alimentao de reatores/misturadores a partir de sacos ou barriletes Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (slidos) Enchimento de tambores (lquidos) Esvaziamento de tambor (utilizao de bombas) Pesagem de slidos Misturas lquido/lquido ou lquido/slido Misturas slido/slido Peneiramento Peneira vibratria classicao de slidos (por tamanho da partcula) Pintura por pulverizao (spray) Decapagem ou banho de galvanizao Banho desengraxante (a vapor) Fornos/secadores de bandeja Peletizao Prensagem de tabletes/comprimidos (blocos, tabletes)

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Quadro 9 Fichas de controle para a medida de controle 3 Ficha de controle 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 Atividade Medida de controle 3: Enclausuramento Enclausuramento: princpios gerais Projeto e utilizao de glove box (cmara seca) Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto) Transferncia de slidos Esvaziamento de sacaria por uxo elevado (correia transportadora) Alimentao de tambores (transportados em uxo) Esvaziamento de tambor Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (slidos) Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (lquidos) Carga e descarga de caminhes-tanque (slidos) Carga e descarga de caminhes-tanque (lquidos) Alimentao de barriletes (cilndricos) Transferncia de lquidos por bombeamento Alimentao de pequenos recipientes (sacos e garrafas) Pesagem de slidos Pesagem de lquidos Misturas slido/slido Misturas lquido/lquido ou lquido/slido Banho desengraxante a vapor

Quadro 10 Ficha de controle para a medida de controle 4 Ficha de controle 400 Atividade Medida de controle 4: Suporte especial Princpios gerais

PROTEO

RESPIRATRIA E PROTEO PARA PELE E OLHOS

Se a substncia qumica foi alocada no grupo S, a cha de controle Sk100 a indicada (ver Quadro 11). Se o procedimento exige a utilizao de equipamento de proteo respiratria (por exemplo, limpeza de resduos), consultar a cha de controle R100 (ver Quadro 11). Quadro 11 Fichas de controle para medida de controle S Ficha de controle Sk100 R100 Atividade Danos em contato com olhos e pele Seleo e utilizao de equipamento de proteo respiratria

Medida de controle S: Proteo respiratria e proteo para pele e olhos

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SEGURANA

E MEIO AMBIENTE

As chas de controle tm como objetivo fornecer orientaes para proteger a sade dos trabalhadores contra os danos causados pela exposio aos agentes qumicos nos locais de trabalho. No entanto, muitos destes agentes qumicos tambm causam danos ao meio ambiente (por exemplo, ao entrarem em combusto ou ao serem descartados por uma indstria). O manuseio e a manuteno incorretos do maquinrio industrial tambm podem ferir os trabalhadores. Para proteger os trabalhadores durante a limpeza e/ou manuteno dos equipamentos, as chas de controle se referem a um sistema geralmente denominado permisso para execuo de manuteno. Mais detalhes sobre este procedimento podem ser obtidos na cha Sg100, que trata do procedimento operacional para sinalizao e desenergizao do maquinrio (do ingls, lock-out e tag-out). Caracteriza-se por um sistema de travas e procedimentos operacionais que impedem o funcionamento dos equipamentos durante a sua manuteno (ver Quadro 12). Foram ainda desenvolvidas, chas de controle especcas para situaes em que o material utilizado descartado no solo, na atmosfera ou na gua e que orientam como reduzir as emisses prejudiciais ao meio ambiente (ver Quadro 13). Quadro 12 Fichas de controle para medida de controle Sg Ficha de controle Sg100 Atividade Medida de controle Sg: Segurana Desenergizao e sinalizao

Quadro 13 Fichas de controle para medida de controle E Ficha de controle E100 E200 E300 Atividade Medida de controle E: Meio ambiente Controle das emisses atmosfricas Controle do descarte em guas e lenis freticos Controle das emisses como rejeitos

QUE MAIS DEVE SER FEITO?

preciso lembrar que a proposta desta orientao conduzir as pessoas at um ponto de onde possam comear, de maneira correta, a preparar as avaliaes do seu ambiente de trabalho. No entanto, os deveres no se esgotam nesta etapa. Em muitos casos ser suciente seguir as prticas assinaladas, mas sempre se perguntando se preciso fazer mais. Onde houver controle tcnico da exposio, necessrio que ele seja reforado por um sistema de manuteno e vericaes peridicas, cujos registros devero ser utilizados como referncia. Para completar, um controle eciente da exposio substncias de risco se faz supervisionando e treinando muito bem aqueles que iro lidar com substncias perigosas.

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necessrio ponderar como colocar em prtica as recomendaes e como reuni-las a outras aes que venham a ser realizadas. Neste momento, vlido fazer um plano de ao, pois ele ajuda a economizar, a longo prazo, tempo e dinheiro. Neste caso, recomenda-se seguir algumas etapas:

AVALIAR

TODOS OS PRODUTOS QUMICOS E ATIVIDADES

Podem ser utilizados vrios produtos qumicos em diferentes atividades. Todos os produtos qumicos e as atividades devem ser avaliados antes de se colocar em prtica um plano de ao.

PLANEJAR

COMO COLOCAR EM PRTICA AS MEDIDAS DE CONTROLE

Consultar as chas de controle selecionadas e comparar com os controles j adotados. Antes de implementar qualquer uma das orientaes, preciso: a) Consultar a lista de produtos qumicos utilizados e as atividades desenvolvidas para decidir qual a melhor mudana a ser feita; b) Certicar-se de que o controle recomendado se adapta ao processo avaliado. Na dvida, procurar orientao de um especialista; c) Estudar todos os aspectos da orientao contida na cha de controle. No selecionar partes individuais aleatoriamente. A orientao para fornecer um controle adequado deve ser implementada como um todo; d) Talvez as medidas de controle corretas j sejam adotadas no local (um sistema de exausto, por exemplo). Est funcionando? Os trabalhadores acionam corretamente? Quando foi a ltima manuteno ou teste?; e) Ao selecionar as chas de controle Sk100 e R100 (proteo da pele e dos olhos e como escolher e utilizar o equipamento de proteo individual), lembrar que estas chas se somam (e no se substituem) s orientaes das chas de controle relativas s medidas de controle 1 a 4.

AVALIAR

OS RISCOS SEGURANA E AO MEIO AMBIENTE

Deve-se tambm levar em considerao todos os riscos segurana e ao meio ambiente. Pode-se procurar por estas informaes na FISPQ do produto qumico. Lembrar que as chas de controle no se aplicam aos fumos gerados no processo, uma vez que estes no possuem FISPQ nem frase R. Avaliar, por exemplo, se: a) Existem outras substncias perigosas no local de trabalho e que necessitam de mecanismos de avaliao e controle; b) necessrio implementar superviso mdica? Os resultados podem ajudar a vericar se os controles esto funcionando; c) H necessidade de monitorar os nveis de exposio aos agentes qumicos? O monitoramento dos agentes qumicos no ar que respirado pelos trabalhadores deve ser realizado quando a avaliao qualitativa concluir que uma ou mais das seguintes asseres verdadeira: graves danos sade poderiam ocorrer se os seus mecanismos de controle falhassem ou deteriorassem; os limites de exposio poderiam ter sido ultrapassados; ou os mecanismos de controle no esto funcionando corretamente. d) Os funcionrios esto recebendo todo o treinamento e as informaes necessrias para executar as tarefas de maneira segura e saudvel.

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COLOCAR EM

PRTICA AS ORIENTAES SUGERIDAS NAS FICHAS DE CONTROLE

Implementar os mecanismos de controle sugeridos. Vericar se todos os envolvidos compreenderam as orientaes. Vericar se funcionam. Deve-se ter em mente que vrias chas podem ser necessrias para cobrir as atividades do comeo ao m.

REVER

PERIODICAMENTE A AVALIAO

Depois de terminada, a avaliao deve car num lugar acessvel onde todos os funcionrios possam consult-la. recomendvel reviso anual. Se houver alguma alterao do processo produtivo ou na formulao de um produto comercializado em funo de novas tecnologias ou aperfeioamento do processo/produto, ser preciso refazer toda a avaliao imediatamente para vericar quais outras medidas de controle sero necessrias.

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A NE XO 1 Q UESTIONRIO
DE VERIFIC A O

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QUESTIONRIO
DATA: DESCRIO DA

DE VERIFICAO

TAREFA /PROCESSO

AGENTE

QUMICO/FRASES

R:

PRODUTO EM QUESTO UM PESTICIDA?

Sim: No:

Selecionar as chas de controle Completar as etapas abaixo

P100

P101

P102

P103

P104

Caso ocorra manuseio/aplicao do pesticida como produto nal, selecionar as chas de con-

trole pertinentes.

ALOCAO
A

DO FATOR DE RISCO DE ACORDO COM A(S) FRASE(S)

R
S

QUANTIDADE

UTILIZADA POR PROCESSO E POR DIA

Pequena

Mdia

Grande

PROPAGAO

NO AMBIENTE

Pequena

Mdia

Alta

MEDIDA
1

DE CONTROLE

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FRASES R
Sim: No:

ALOCADAS NO GRUPO

S
R100 Sk100

Selecionar as chas de controle Completar a prxima etapa

SEGURANA

E MEIO AMBIENTE

Emisses no meio ambiente (ar, gua e solo) Manuteno

Selecionar as chas de controle Selecionar a cha de controle

E100 S100

E200 --

E300 --

FICHAS
FICHAS

DE CONTROLE
DE CONTROLE

ATIVIDADE

34

A NE XO 2 FICHA S
DE CONTROLE

O mtodo para classicao de perigo dos agentes qumicos pelas frases R e para identicao das medidas de controle de exposio a eles, descrito nesta publicao, totalmente baseado na abordagem pragmtica ICCT (International Chemical Control Toolkit). As chas de controle desta publicao so uma adaptao das chas do International Chemical Control Toolkit. As originais, em ingls, encontram-se disponveis gratuitamente online no site: http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/ctrl_banding/toolkit/main_guide.pdf

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As chas a seguir apresentam orientaes para o controle da exposio a agentes qumicos em ambientes de trabalho. Devem ser utilizadas como parte do processo descrito nas etapas 1 a 5 desta publicao, que compreendem: alocao do fator de risco, quantidade utilizada, propagao no ambiente, determinao da medida de controle e localizao da cha de controle. Lembrar sempre que as chas de controle contm informaes teis, porm so um complemento do mtodo. Mais importante que ter as chas de controle disposio, compreender a abordagem, estar consciente de toda a informao que indispensvel para a utilizao do mtodo e aprender a determinar a medida de controle corretamente. A implementao das medidas aqui descritas no substitui a implementao dos preceitos legais requeridos pela legislao nacional. Este material visa, entretanto, fornecer de maneira direta e simplicada orientaes que facilitem a adoo de medidas de controle, quando necessrias.

RELAO
MEDIDA

DAS FICHAS DE CONTROLE

DE CONTROLE

1:

VENTILAO GERAL

Ficha de controle 100 101 102 103

Atividade Ventilao geral: princpios gerais Armazenamento de produtos qumicos Armazenamento ao ar livre Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto) 38 40 43 45

MEDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

2:

CONTROLE DE ENGENHARIA

ATIVIDADE Controle de engenharia: princpios gerais Bancada com exausto acoplada e capelas Cabine de uxo laminar Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto) Correia transportadora Enchimento de sacos Esvaziamento de sacos Alimentao de reatores/misturadores a partir de sacos ou barriletes Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (slidos) Enchimento de tambores (lquidos) Esvaziamento de tambor (utilizao de bombas) Pesagem de slidos Misturas lquido/lquido ou lquido/slido 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74 77 80 83

200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212

37

213 214 215 216 217 218 219 220 221

Misturas slido/slido Peneiramento Peneira vibratria classicao de slidos (por tamanho da partcula) Pintura por pulverizao (spray) Decapagem ou banho de galvanizao Banho desengraxante (a vapor) Fornos/secadores de bandeja Peletizao Prensagem de tabletes/comprimidos

86 89 92 95 98 101 104 107 110

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

3:

ENCLAUSURAMENTO

ATIVIDADE Enclausuramento: princpios gerais Projeto e utilizao de glove box (cmara seca) Remoo da poeira nas unidades ltrantes (do sistema de exausto) Transferncia de slidos Esvaziamento de sacaria por uxo elevado (correia transportadora) Alimentao de tambores (transportados em uxo) Esvaziamento de tambor Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (slidos) Carga e descarga de continer intermedirio para transporte (lquidos) Carga e descarga de caminhes-tanque (slidos) Carga e descarga de caminhes-tanque (lquidos) Alimentao de barriletes (cilndricos) Transferncia de lquidos por bombeamento Alimentao de pequenos recipientes (sacos e garrafas) Pesagem de slidos Pesagem de lquidos Misturas slido/slido Misturas lquido/lquido ou lquido/slido Banho desengraxante a vapor 113 116 119 122 125 128 131 134 137 140 143 146 149 152 155 158 161 164 167

300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

4: S UPORTE
ATIVIDADE

ESPECIAL

400

Princpios gerais

170

38

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

S:

PROTEO RESPIRATRIA E PROTEO PARA PELE E OLHOS

ATIVIDADE Danos em contato com olhos e pele Seleo e utilizao de equipamento de proteo respiratria 171 174

Sk100 R100

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

SG:

SEGURANA

ATIVIDADE Desenergizao e sinalizao 177

Sg100

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

E:

MEIO AMBIENTE

ATIVIDADE Controle das emisses atmosfricas Controle do descarte em guas e lenis freticos Controle das emisses como rejeitos 180 183 186

E100 E200 E300

M EDIDA
FICHA

DE CONTROLE
DE CONTROLE

P:

MANUSEIO DE PESTICIDAS

ATIVIDADE Manuseio de pesticidas concentrados para proteo de plantas Aplicao de pesticidas por pulverizao, nebulizao e polvilhamento Aplicao de pesticidas por fumigao (gs ou pastilhas) Utilizao de pesticidas para o controle de pragas Descarte de embalagens e resduos de pesticidas 188 192 196 200 204

P100 P101 P102 P103 P104

39

Medida de controle 1

pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e para a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

VENTILAO
FICHA

GERAL: PRINCPIOS GERAIS

DE CONTROLE

100

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 1 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para implementao dos princpios de ventilao geral no local de trabalho (incluindo o trabalho ao ar livre). indicada para uma srie de tarefas de pequena, mdia e grande escalas na utilizao de slidos e/ou lquidos. Descreve os

ACESSO

Restrinja o acesso somente queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
As setas indicam ventilao natural

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O acesso ao ar fresco deve ser irrestrito. Para assegurar o acesso ao ar fresco, podem-se ter reas de trabalho ao ar livre. Esta exigncia pode ser cumprida atravs do trabalho ao ar livre.

Se o trabalho for realizado no interior de um prdio, sero exigidas portas e janelas abertas, tijolos furados ou aberturas laterais, bem como ventiladores exaustores nas paredes e no teto para permitir que o ar fresco e puro que entra substitua o ar poludo. Muitas vezes se torna
Sistemas de exausto: ventilao controlada
Sada de ar Entrada de ar

41

mais eciente instalar um ventilador que leve ar limpo em direo ao trabalhador do que exaurir o ar sujo de dentro do prdio. O ar exaurido deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. A ventilao deve ser totalmente aproveitada, com a corrente de ar passando pelo operador e pelo local de trabalho ao se encaminhar para a exausto. Em trabalhos realizados ao ar livre, o vento responsvel pela disperso dos poluentes. Deve ser fornecida uma ventilao geral de boa qualidade por meio de exaustores mecnicos, de parede ou janela. Recomendam-se, no mnimo, cinco renovaes de ar por hora.

TESTES

E MANUTENO

Ventiladores e exaustores devem ser mantidos em perfeitas condies de limpeza e funcionamento. O funcionamento dos ventiladores deve ser vericado diariamente. Uma ta pode ser amarrada na grade do ventilador para servir de indicador de funcionamento.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame acidental (de lquidos ou slidos) a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e ser substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado (casos de emergncia). Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

42

Medida de controle 1

caes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ARMAZENAMENTO
FICHA
DE CONTROLE

DE PRODUTOS QUMICOS

101

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 1 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas de armazenamento de quantidades pequenas, mdias e grandes de slidos e lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indi-

A CESSO

Restrinja o acesso somente queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Aspectos gerais

Deve haver uma rea especca para o armazenamento, a qual deve ser bem sinalizada. Deve ser igualmente organizada, bem iluminada e ventilada. O espao deve ser amplo para permitir a remoo ou a limpeza de eventuais derramamentos de material. Todos os recipientes, incluindo aqueles que foram parcialmente utilizados, devem estar rotulados. Os pisos devem ser resistentes a lquidos e fceis de limpar. Os produtos qumicos oxidantes devem ser armazenados em local especco, distante dos produtos inamveis.

Embalagens pequenas

Devem ser armazenadas em armrios resistentes. Os armrios precisam dispor de bandejas removveis para recolher possveis vazamentos, tornando a limpeza mais fcil. Produtos qumicos que reagem entre si no devem ser guardados juntos nos mesmos armrios. Se os produtos forem armazenados em refrigeradores, deve haver um controle das fontes de ignio.

43

Filtro de ar

Sacos e tonis

Certique-se de que possveis vazamentos podem ser contidos por sistemas de calhas apropriadas ou por reservatrios destinados a este m. Os produtos qumicos que reagem entre si devem ser armazenados h, pelo menos, 3 metros de distncia uns dos outros.

Silos

Calha

Deve haver deslocamento de ar ltrado enquanto se enche o silo. O silo deve ter proteo que impea que ele seja danicado, por exemplo, pelas empilhadeiras. As marcas de abastecimento devem ser rotuladas separadamente. O equipamento precisa estar adequadamente aterrado. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de um sistema de alvio.

Reservatrio

Contineres intermedirios e tanques de armazenamento

Certique-se de que possveis vazamentos possam ser controlados. Para isso, o sistema de conteno deve armazenar 110% da capacidade (em volume) do maior continer utilizado.

TESTES

E MANUTENO

Ventiladores e exaustores devem ser mantidos em perfeitas condies de limpeza e funcionamento. O funcionamento dos ventiladores deve ser vericado diariamente. Uma ta pode ser amarrada na grade do ventilador para servir de indicador de funcionamento. Um sistema de permisso para execuo de manuteno deve ser adotado para a manuteno de tanques e silos. Antes de abrir ou entrar nos tanques e nos silos, deve-se observar todos os procedimentos operacionais necessrios, como, por exemplo, sua limpeza ou lavagem. Todas as fontes de ignio, tais como ferramentas eltricas, devem ser rigidamente controladas.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame acidental (de lquidos ou slidos) a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao.

44

Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou com fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e ser substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

45

Medida de controle 1

risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do exaustor antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ARMAZENAMENTO
FICHA
DE CONTROLE

AO AR LIVRE

102

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 1 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas de armazenamento de quantidades grandes de slidos ao ar livre. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas

ACESSO

Restrinja o acesso somente queles operadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e, ento, pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os galpes (armazns) no devem possuir aberturas viradas no sentido oposto ao vento predominante. Deve-se denir uma rea especca para o armazenamento, que deve ser sinalizada. Posicione o sistema de exausto o mais prximo possvel das fontes de poeira (ver ilustrao). Os ventiladores devem ser de tamanho adequado e em nmero suciente para remover o ar contaminado do local de trabalho (mais do que um ventilador pode ser necessrio). Recomendam-se, no mnimo, cinco trocas de ar por hora. Quando se trabalha ao ar livre, deve-se aproveitar o vento para dispersar a poeira. Deve-se compartimentalizar os galpes (por exemplo, utilizando-se divisrias) para evitar que a poeira se espalhe dentro deles.

Sada de ar

47

As portas e as janelas da cabine do veculo devem permanecer fechadas (ver ilustrao) durante a movimentao dos produtos. As pilhas de produtos diferentes devem ser estocadas separadamente e de maneira clara. Quando fora de uso, o produto estocado deve ser coberto por plstico ou outro material adequado.

TESTES

E MANUTENO

Ventiladores e exaustores devem ser mantidos em perfeitas condies de limpeza e funcionamento. O funcionamento dos ventiladores deve ser vericado diariamente. Uma ta pode ser amarrada na grade do ventilador para indicar se ele est funcionando.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou com fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

48

Medida de controle 1

de despoeiramento) ou de purificao do ar quando h a necessidade de utilizao de um sistema para purificao do ar que sai do exaustor antes de descarreg-lo na atmosfera. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

REMOO DA EXAUSTO)
FICHA

POEIRA NAS UNIDADES FILTRANTES (DO SISTEMA DE

DE CONTROLE

103

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 1 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a remoo do p acumulado nas unidades filtrantes do sistema de exausto (unidade

ACESSO

Restrinja o acesso queles realmente necessrios no local. Ningum deve trabalhar posicionado contra o uxo de ar durante a limpeza (esvaziamento) da unidade ltrante (unidade de despoeiramento).

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Quando possvel, a unidade de exausto de poeira (e principalmente o sistema coletor) deve estar localizada fora da rea de trabalho principal. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento precisa estar adequadamente aterrado. necessrio determinar a frequncia com a qual o sistema coletor de poeira deve ser esvaziado antes que ele que sobrecarregado. O cronograma deve ser seguido risca. Talvez haja necessidade de ajuda mecnica para remov-los. O descarte de resduo deve obedecer legislao ambiental local. Em algumas situaes, o ar ltrado e limpo pode ser recirculado no local de trabalho.

49

TESTES

E MANUTENO

Ventiladores e exaustores devem ser mantidos em boas condies de funcionamento.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100.

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

50

Medida de controle 2

de tarefas de pequeno, mdio e grande portes, na utilizao de slidos e/ou lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Em algumas situaes, talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do SVLE antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CONTROLE
FICHA

DE ENGENHARIA: PRINCPIOS GERAIS

DE CONTROLE

200

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a implantao de sistemas de ventilao local exaustora (SVLE), que a forma mais comum de controle da engenharia. indicada para uma variedade

ACESSO

Restrinja o acesso somente queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Em muitos casos, deve-se instalar um sistema de ventilao local exaustora (SVLE) para controle da exposio. O SVLE deve ser projetado de modo que a corrente de ar seja suciente para capturar a poeira ou o vapor, evitando que se dispersem pelo local de trabalho. Para a poeira, sero necessrias correntes de ar de aproximadamente 1m/s e, para os vapores, acima de 0,5m/s. A velocidade da corrente de ar deve ser medida na fonte de poeira ou vapor.

Para evitar que poeiras e/ou vapores se dispersem no ambiente, a fonte onde so produzidos deve car enclausurada o mximo possvel. O uxo de ar contaminado no deve passar pela zona respiratria do operador. Em outras palavras, o trabalhador no pode car entre a fonte de exposio e o sistema de exausto. Caso contrrio, estar respirando ar contaminado.

Quando possvel, a rea de trabalho onde o sistema de exausto est localizado deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapor no ambiente.

51

Descarga

Ventilador (exausto)

Filtro

Captor (tipo cabine) Captor (tipo fresta)

Os dutos de exausto e descarga devem ser projetados de modo que sejam simples e curtos. Dutos longos e exveis devem ser evitados devido maior possibilidade de vazamentos. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

Testar diariamente se o sistema de ventilao local exaustora est funcionando de forma adequada. Conra semanalmente se dutos, ventiladores e ltros de ar possuem sinais de dano. Ventiladores barulhentos ou que vibram indicam problemas. Se houver sinal de dano, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. O equipamento no pode ser utilizado se houver suspeita de que no esteja funcionando efetiva e ecientemente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

52

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

53

Medida de controle 2

embaixo ou ao fundo. indicada a uma variedade de tarefas de escala pequena, como a pesagem ou a mistura de slidos e/ou lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

BANCADA
FICHA

COM EXAUSTO ACOPLADA E CAPELAS

DE CONTROLE

201

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada para a manipulao de produtos qumicos em capelas e/ou bancadas com exausto. Aqui so apresentadas as prticas corretas para utilizao de bancadas com exausto acoplada e/ou capelas com exausto

ACESSO

Restrinja o acesso somente queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

As bancadas com exausto e capelas devem ser planejadas e instaladas de acordo com os padres legais conhecidos. Para poeira, sero necessrias correntes de ar com velocidade aproximada de 1m/s; para os vapores, acima de 0,5m/s. O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que a exausto da bancada ou da capela atende as especicaes requeridas. Deve-se garantir que a rea de trabalho esteja enclausurada tanto quanto possvel, mantendo-se apenas uma pequena abertura frontal. Ainda assim, a bancada deve possuir profundidade su ciente para conter os equipamentos e os materiais necessrios realizao do trabalho.

A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso, no caso de manuseio de materiais explosivos. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar localizada distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapor no ambiente.

55


Parte frontal enclausurada (tanto quato possvel), por exemplo, com um vidro que desce Deetor para assegurar corrente de ar homognea

Exausto Corrente de ar de no mnimo 0,5 m/s

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o SVLE est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou com calibradores de presso. No utilize a bancada ventilada para armazenar produtos qumicos.
Exausto

Profundidade adequada para garantir o uxo do vento

m/s = metros por segundo

TESTES

E MANUTENO

Corrente de ar de As informaes sobre o desempenho planeno mnimo 0,5 m/s jado para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resulta-

dos de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se o sistema de ventilao local exaustora est funcionando de forma adequada. Conra semanalmente se dutos, ventiladores e ltros de ar possuem sinais de dano. Ventiladores barulhentos ou que vibram indicam problemas. Se houver sinal de dano, conserte-os de imediato. Analisar e testar o desempenho do SVLE com base no seu desempenho planejado, conforme as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O sistema deve ser mantido, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. O equipamento no pode ser utilizado se houver alguma suspeita quanto ao seu desempenho.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho.

56

O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado (casos de emergncia). Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

57

Medida de controle 2

das igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CABINE
FICHA

DE FLUXO LAMINAR

DE CONTROLE

202

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para utilizao de cabines de fluxo laminar. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medi-

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

As cabines de uxo laminar devem ser planejadas e instaladas de acordo com os padres reconhecidos. A corrente de ar que atravessa toda a transversal da cabine deve ser suave e de, no mnimo, 0,5m/s (ou conforme orientaes do projeto). O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o uxo de ar da cabine atende as especicaes e os padres exigidos. A cabine deve ser sucientemente grande para conter, de maneira confortvel, os equipamentos e os materiais necessrios realizao da tarefa. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso. Quando possvel, a rea de trabalho onde o sistema de exausto se encontra deve estar localizada distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapor no ambiente.

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. As entradas de ar devem ser posicionadas do lado oposto ao exaustor, de modo que o ar atravesse toda a rea de trabalho.

59

Para reduzir a turbulncia e, consequentemente a exposio, o trabalhador no deve se posicionar perpendicularmente ao uxo de ar (ver ilustrao), mas paralela ou diagonalmente. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. necessrio que haja uma maneira fcil de vericar se a exausto est funcionando, por exemplo, atravs de manmetros ou calibradores de presso. No se deve armazenar nenhum tipo de produto qumico dentro da cabine.

Deetor ou tela perfurada para assegurar corrente de ar homognea

Exausto

Corrente de ar mnima 0,5 m/s

TESTES

E MANUTENO

Exausto As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especiam/s = metros por segundo lizada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes

futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se o sistema de ventilao local exaustora est funcionando de forma adequada. Conra semanalmente se a cabine possui sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Analisar e testar o desempenho da cabine de uxo laminar com base no seu desempenho planejado, conforme as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

A cabine deve ser mantida, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. O equipamento no pode ser utilizado se houver alguma suspeita quanto ao seu desempenho.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria da cabine de uxo laminar e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao.

60

Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para: manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

61

Medida de controle 2

importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

REMOO DA EXAUSTO)
FICHA

POEIRA NAS UNIDADES FILTRANTES (DO SISTEMA DE

DE CONTROLE

203

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para remoo do p acumulado nas unidades filtrantes do sistema de exausto (unidade de despoeiramento) ou de purificao do ar. Descreve os pontos mais

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e, ento, pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada. Ningum deve trabalhar posicionado contra o uxo de ar durante a limpeza (esvaziamento) da unidade ltrante (unidade de despoeiramento).

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Em muitos casos, deve-se instalar um sistema de ventilao local exaustora (SVLE) para controle da exposio. O SVLE deve ser projetado de modo que a corrente de ar seja suciente para capturar a poeira ou o vapor, evitando que se dispersem pelo local de trabalho. O projetista/fabricante/ instalador deve fornecer certicado atestando que o uxo de ar da cabine atende as especicaes e os padres exigidos.

Quando possvel, a unidade de exausto de poeira (e principalmente o sistema coletor) deve estar localizada fora da rea de trabalho principal. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento precisa estar adequadamente aterrado. Um mecanismo de equalizao da presso deve ser instalado na base da unidade para evitar que o saco coletor seja sugado.

63

No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o SVLE est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral. necessrio determinar a frequncia com a qual o sistema coletor de poeira deve ser esvaziado antes que ele que sobrecarregado. O cronograma deve ser seguido risca. O compartimento coletor deve ser munido de um mecanismo que fecha e isola o seu interior enquanto o material descartado removido. O descarte de resduo deve obedecer legislao ambiental local.

Mangueira equalizadora de presso

TESTES

E MANUTENO

Saco coletor

Compartimento coletor

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Ventiladores que vibram indicam problemas. Conra semanalmente se o sistema (dutos, ventiladores e ltros de ar) possui sinais de dano. Se houver, conserte-o de imediato. O trabalho deve ser interrompido at que os reparos sejam efetuados. Analisar e testar o desempenho do SVLE com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O equipamento deve ser mantido, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

O sistema coletor de poeira deve ser esvaziado regularmente para evitar que que saturado. O saco do sistema coletor de poeira deve ser amarrado antes que seja retirado do compartimento. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

64

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas poeiras com as quais esto em contato no ambiente de trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com as poeiras de modo seguro e para saber como e quando utilizar o EPI fornecido. Devem saber vericar se os controles esto funcionando e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

65

Medida de controle 2

que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Abordagem similar pode ser adotada para os elevadores de caneca (ou caamba) e a rosca transportadora. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CORREIA
FICHA

TRANSPORTADORA

DE CONTROLE

204

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a utilizao de correias transportadoras na movimentao de quantidades mdias e grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

As correias transportadoras devem ser planejadas e instaladas de acordo com padres reconhecidos. O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o equipamento instalado atende a especicaes e padres exigidos pela regulamentao nacional. Quando possvel, o material que est sendo transportado deve ser umedecido para evitar a formao de grandes quantidades de poeira e sua disperso no ambiente. A correia transportadora deve car o mximo possvel enclausurada, especialmente nos pontos de alimentao e descarga. O enclausuramento ao longo da correia recomendvel para ajudar a conter a disperso da poeira. Cortinas exveis devem ser colocadas nas aberturas do sistema (pontos de alimentao e descarga); nas laterais da esteira, recomenda-se a colocao de saias protetoras exveis, que podem ser feitas de correias usadas. Deve haver um sistema de ventilao local exaustora (SVLE) tanto na alimentao, como nos pontos de descarga das correias (ver ilustrao). A corrente de ar que atravessa a parte fechada da correia deve ser suave e de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto).

67

interessante que o sistema de fechamento (enclausuramento) da corExausto reia seja dividido em sees para faMinimizar altura cilitar a limpeza e a manuteno. da queda na alimentao Para permitir as rotinas de inspeo, Cortinas exveis as partes fechadas (enclausuradas) da correia devem ser munidas de Entrada Entrada de ar de ar portinholas com dobradias que fecham automaticamente. Quando possvel, a rea onde o sistema de exausto est instalado deve Exausto localizar-se distante de portas e janelas para evitar que as correntes Cortinas de ar inter ram no desempenho da exveis exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. Entrada de ar O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substiRaspador para a tuir prontamente o ar exaurido. limpeza da correia No incio da jornada de trabalho, veMinimizar altura da queda na rique sempre se o sistema de ventransferncia ou na descarga tilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O alimentador deve ser posicionado de maneira que o material caia no centro da correia, movendo-se na mesma direo e na mesma velocidade que ela. A altura da queda do material, do alimentador at a correia, deve ser minimizada. Um raspador deve ser instalado para limpar a correia durante o seu retorno.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para a correia transportadora e para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequa. A correia transportadora no pode ser colocada em operao enquanto o sistema de exausto no estiver funcionando de modo correto. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se a correia transportadora e o sistema de exausto possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato.

68

Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O equipamento deve ser mantido, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria da correia transportadora e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. A sacaria deve ser armazenada em local apropriado e seguro. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Nesse caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos e eventuais poeiras geradas no processo com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

69

Medida de controle 2

risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ENCHIMENTO
FICHA

DE SACOS

DE CONTROLE

205

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o enchimento de sacos com quantidades mdias de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O equipamento para preencher sacos deve ser planejado e instalado de acordo com padres reconhecidos. O nvel de rudo precisa estar especicado. O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o equipamento instalado atende a especicaes e padres exigidos pela regulamentao nacional.

A sacaria tem que ser compatvel com o equipamento. A boca do saco, por onde ele preenchido, deve estar tanto quanto possvel enclausurada e conectada a um sistema de ventilao local exaustora (ver ilustrao). Quando possvel, o equipamento deve estar localizado distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente.

A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema (rea de alimentao do saco) deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto). O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso.

71

O ar exaurido, puricado, deve ser liberaExausto do em lugar seguro, fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. preciso observar se ocorre formao de Sistema de poeira durante o enchimento dos sacos; o Alimentao ar e a poeira em suspenso no devem se dispersar pelo ambiente. A embalagem, uma vez preenchida, deve ser fechada com gramClausura parcial ao pos ou outros tipos de selos/lacres comparedor da boca da embalagem tveis. Aps o completo enchimento e a remoo do saco, no deve se observar o desprendimento de poeira de sua boca. Os sacos devem ser fechados antes de serem removidos. As dimenses do compartimento Grampo para fechar o saco fechado e conectado ao sistema de exausto no podem impedir ou atrapalhar esta operao. O piso, abaixo da rea de ensacamento, deve ser projetado de modo a conter posrea para conteno sveis derramamentos (bacias de coleta) de de vazamentos material (ver ilustrao). (e/ou derramamentos) A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso (no caso de manuseio de material explosivo). Deve-se evitar a movimentao manual dos sacos. Recomenda-se que sejam levantados, transportados e empilhados por meios mecnicos.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento utilizado para encher a sacaria e para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. O equipamento para enchimento de sacaria no pode ser colocado em operao enquanto o sistema de exausto no estiver funcionando de modo correto. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se ambos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O mesmo deve ocorrer com o equipamento para enchimento de sacos. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento.

72

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. A sacaria deve ser armazenada em local apropriado e seguro. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado (evitar exposio poeira), deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com segurana com produtos qumicos e eventuais poeiras geradas no processo, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

73

Medida de controle 2

risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ESVAZIAMENTO
FICHA

DE SACOS

DE CONTROLE

206

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o esvaziamento de sacos com quantidades mdias de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O equipamento para esvaziar sacos deve ser planejado e instalado de acordo com padres reconhecidos. O nvel de rudo precisa estar especicado. O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o equipamento instalado atende a especicaes e padres exigidos pela regulamentao nacional.

O saco tem que ser compatvel com o equipamento. A bancada e o depsito de sacos vazios devem estar enclausurados e conectados a um sistema de ventilao exaustora (ver ilustrao). Utilize painis transparentes e cortinas exveis para reduzir a rea aberta (rea de possvel contato com o material manuseado).

A rea enclausurada deve ser sucientemente grande para conter a sacaria e permitir o acesso ao ponto de descarga de resduo. Quando possvel, o equipamento deve estar localizado distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto).

75

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. Preferencialmente, o ar puro deve atravessar toda a rea de trabalho. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O local onde os sacos vazios so des1 m/s cartados deve ser de fcil acesso para (uxo de ar mnimo) evitar que o operador coloque a cabeColetor de Bancada de a na rea fechada (enclausurada) do sacaria vazia trabalho (grelha) equipamento. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos. Deve-se evitar a movimentao manual dos sacos. Recomenda-se que sejam levantados, transporm/s: metros por segundo Exausto

tados e empilhados por meios mecnicos.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento e para o sistema de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Deve-se observar se ocorre a formao de poeira durante a retirada do contedo da sacaria. O equipamento no pode ser colocado em operao enquanto o sistema de exausto no estiver funcionando adequadamente. O sistema coletor de sacos vazios no pode espalhar poeira durante a sua remoo. importante que haja um sistema de ventilao adicional neste ponto do equipamento. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se ambos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento.

76

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e do local de trabalho. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. A sacaria deve ser armazenada e descartada (quando vazia) em local apropriado e seguro. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado para evitar a exposio a poeiras, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos e eventuais poeiras geradas no processo com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

77

Medida de controle 2

utilizao eventual (uma vez por dia) de slidos que necessitam da Medida de Controle 3. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ALIMENTAO
OU BARRILETES

DE REATORES/MISTURADORES A PARTIR DE SACOS

FICHA

DE CONTROLE

207

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a alimentao de reatores e/ou misturadores a partir de sacos ou barriletes com quantidades pequenas e mdias de slidos. Tambm indicada quando ocorre a

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Reatores, misturadores e SVLE devem ser planejados e instalados de acordo com padres reconhecidos. O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o equipamento instalado atende a especicaes e padres exigidos pela regulamentao nacional.

As portas de alimentao dos reatores e/ou misturadores devem ser compatveis com os sacos e barriletes manipulados. Deve haver uma sada de exausto no reator/misturador e outra ao redor do ponto de alimentao do reator/misturador. A corrente de ar que atravessa o sistema deve ser de, no mnimo, 1m/s em cada ponto ou conforme orientaes do projeto (ver ilustrao).

Quando possvel, os reatores/misturadores devem estar distantes de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente.

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. As entradas de ar devem estar posicionadas de modo que o ar puro atravesse toda a rea de trabalho.

79

No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. 1 m/s (uxo de O ar exaurido, puricado, deve ser liberado ar mnimo) em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. Deve-se evitar a movimentao manual das Alimentao do reator/ sacas e dos barriletes. Qualquer equipamenmisturador to utilizado para levantar ou despejar deve ser corretamente planejado para a tarefa e ser adequado ao tamanho e ao peso do barrilete ou saco que est sendo levantado. O mecanismo basculante deve funcionar de maneira suave para que o esvaziamento (dos sacos e barriletes) possa ser controlado. A tampa da abertura de alimentao dos rem/s: metro por segundo atores/misturadores deve permanecer fechada enquanto no estiver em uso. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como,
Exausto Exausto

por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de materiais inamveis/explosivos.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o reator/misturador e para o equipamento de exausto so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Deve-se observar se ocorre disperso de poeira durante a alimentao dos reatores/ misturadores. No alimente o reator/misturador se o sistema de exausto no estiver funcionando de forma correta.

Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se o SVLE e os reatores/misturadores possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o SVLE e testar o seu desempenho, com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O mesmo deve ocorrer com o reator/misturador.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento.

80

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. A sacaria deve ser armazenada e descartada em local apropriado e seguro. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos e eventuais poeiras geradas no processo com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

81

Medida de controle 2

serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CARGA

DESCARGA

DE

CONTINER

INTERMEDIRIO

PARA

TRANSPORTE (SLIDOS)

FICHA

DE CONTROLE

208

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para carga e/ou descarga de continer intermedirio para transporte (do ingls, IBC) com quantidades grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O continer intermedirio para transporte (IBC) deve ser planejado e fabricado com material compatvel com o produto que ir transportar. Deve-se evitar a sobrecarga de produto durante o enchimento do IBC utilizando, por exemplo, clulas de carga ou medidores de vazo. O ar deslocado durante o carregamento do IBC deve ser liberado em lugar seguro, como, por exemplo, no tanque de alimentao. necessrio que a boca de alimentao do IBC seja acoplada a um dispositivo para evitar que ocorra retorno de material ou mesmo de ar pelo sistema de alimentao. Uma vlvula de enchimento (giratria) pode servir como meio de controlar/parar o uxo de carga e descarga (ver ilustrao). As conexes no podem apresentar vazamentos.

Tanque de alimentao

Exausto Vlvula giratria

IBC

83

Deve-se garantir acesso fcil e seguro para as empilhadeiras. No podem faltar sinalizao e grades de proteo. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados.
E MANUTENO

TESTES

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um prossional especializado dever examinar detalhadamente o equipamento e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No carregar/descarregar o IBC se houver alguma suspeita de que o sistema de exausto no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.
DE PROTEO INDIVIDUAL

EQUIPAMENTO

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

84

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

85

Medida de controle 2

qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.
Vista superior

ENCHIMENTO
FICHA

DE TAMBORES (LQUIDOS)

DE CONTROLE

209

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a alimentao (enchimento) de tambores, podendo ser aplicadas a tarefas que envolvam quantidades mdias de lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Alimentao

Exausto

Vista lateral

Exausto

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O enchimento dos tambores deve ser realizado em rea separada e com sistema para conteno do material que pode ser derramado (como bacias de coleta e calhas com grelha).

O captor do SVLE deve estar posicionado o mais prximo possvel da boca de alimentao do tambor para evitar a disperso de vapores no ambiente (ver ilustrao).

A corrente de ar na parte superior do tambor (direcionada a favor do captor) deve ser de, no mnimo, 0,5 m/s. O comprimento do cano de alimentao deve permitir que ele que submerso durante o processo de enchimento (alimentao) do tambor.

87

Deve-se fazer uso de funis, muros protetores etc. para evitar projeo do material. Os tambores devem ser facilmente posicionados perto da sada do SVLE e, para isto, recomendado que se utilizem guias que se adaptem aos diferentes tamanhos de tambores. Para evitar que o tambor seja superalimentado, deve-se utilizar uma clula de carga ou um medidor de vazo. Para o manuseio de lquidos inamveis, preciso bombas/exaustores especiais e o equipamento precisa estar corretamente aterrado para evitar fagulhas de eletricidade esttica. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar interram no desempenho da exausto e favoream a disperso de vapores no ambiente. Os dutos do SVLE devem ser curtos e simples. Longos trechos de dutos exveis devem ser evitados devido maior possibilidade de vazamentos. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando de forma adequada. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso.

Deve-se evitar a movimentao manual dos tambores. Recomenda-se que sejam levantados e transportados por meios mecnicos. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. Os vapores no podem voltar a circular na rea de trabalho.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado do equipamento devem ser fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente condio de funcionamento. No podem ser utilizados se houver alguma suspeita de que o sistema de exausto ou o sistema de alimentao no estejam funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente.

88

No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Nesse caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

89

Medida de controle 2

mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ESVAZIAMENTO
FICHA

DE TAMBOR (UTILIZAO DE BOMBAS)

DE CONTROLE

210

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a utilizao de bombas para o esvaziamento de tambores, podendo ser aplicadas a tarefas que envolvam quantidades mdias de lquidos. Descreve os pontos

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

A rea precisa ser bem ventilada. O local de trabalho e o equipamento devem ser projetados para facilitar a sua manuteno. necessrio que o tambor esteja sobre uma bacia de coleta para conter eventuais vazamentos (ver ilustrao). Deve-se utilizar uma bomba compatvel com o lquido que ser transferido. Deve-se evitar o contato direto com a parte do cano que estava submersa no tambor aps a remoo do seu contedo. Para minimizar o contato com o lquido e evitar contaminao/disperso do produto no ambiente, a bomba e o cano submerso devem ser guardados em lugar apropriado quando no estiverem em uso. Devem ser fornecidos meios auxiliares (se possvel mecnicos) para minimizar a movimentao manual dos tambores. preciso disponibilizar uma ferramenta prpria para remoo e conexo do sistema de bombeamento com os tambores. Para o manuseio de lquidos inamveis, preciso bombas/exaustores especiais e o equipamento precisa estar corretamente aterrado para evitar fagulhas de eletricidade esttica.

91

Exausto

Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar interram no desempenho da exausto e favoream a disperso de vapores no ambiente.

Aterramento

Bomba

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente ordem de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria do equipamento e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor. No utilizar os tambores para armazenar alimentos.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100.

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto.

92

O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

93

Medida de controle 2

didas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PESAGEM
FICHA

DE SLIDOS

DE CONTROLE

211

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para pesagem de quantidades mdias de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que me-

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A ventilao deve ser totalmente aproveitada. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade laboral (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para o sistema de exausto.
Exausto Deetor traseiro

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O uxo de ar dentro da cabine deve ser de, no mnimo, 0,5m/s. O uxo de ar nos captores prximos balana deve ser de, no mnimo, 1,0m/s.

A cabine de exausto da estao de pesagem deve ser projetada de modo que evite a disperso de poeira no ambiente (ver ilustrao).

Fluxo de ar geral (0,5 m/s)

A profundidade da cabine deve ser suciente para abrigar o equipamento (balana) e os materiais a serem pesados.

Fluxo de ar localizado (1,0 m/s)

A abertura frontal da cabine de exausto deve ser a menor possvel, porm com espao suciente para se trabalhar em segurana. Para reduzir a rea aberta, podem-se utilizar painis transparentes ou cortinas exveis.
Capela m/s: metros por segundo Plataforma para elevar a boca do barrilete at o ponto de exausto

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Barriletes com mais de 25 kg devem ser evitados. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de manuseio de material explosivo/inamvel. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o SVLE so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria do equipamento e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado quando vazios. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

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EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

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Medida de controle 2

temperatura ou outra reao adversa. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

MISTURAS
FICHA

LQUIDO/LQUIDO OU LQUIDO/SLIDO

DE CONTROLE

212

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a mistura lquido/lquido e lquido/slido utilizando quantidades mdias dos produtos. Deve-se assegurar que os produtos a serem misturados sejam compatveis e que, ao entrarem em contato, no causem exploso, elevao de

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO
Agitador mecnico removvel

Exausto

Os produtos qumicos devem ser compatveis para que, ao serem misturados, no ocorram exploses ou elevao descontrolada de temperatura.

O misturador deve trabalhar fechado para conter a disperso de poeira ou vapor. A tampa e outros pontos de alimentao devem conter lacres/braadeiras.
Tampa com dobradias

O sistema de ventilao local exaustora (SVLE) deve ser posicionado o mais prximo possvel das fontes de poeira/vapor. O uxo de ar no captor do SVLE anexado ao misturador deve ser de, no mnimo, 0,5m/s. Quando slidos so misturados, pode ser necessrio aumentar o uxo de ar para 1,0m/s.

No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando

99

adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso.

Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente.

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido. Os dutos do SVLE devem ser simples e curtos. Pedaos longos de duto exvel devem ser evitados. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. Devido aos vapores que podem ser dispersos no ambiente, a recirculao do ar no recomendada.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100.

100

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

101

Medida de controle 2

de temperatura ou outra reao adversa. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

MISTURAS
FICHA

SLIDO/SLIDO

DE CONTROLE

213

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para misturar grandes quantidades de slidos utilizando, por exemplo, misturadores de cintas. Deve-se assegurar que os produtos a serem misturados sejam compatveis e que, ao entrarem em contato, no causem exploso, elevao

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os produtos qumicos devem ser compatveis para que, ao serem misturados, no ocorram exploses ou elevao descontrolada de temperatura. O misturador deve trabalhar em sistema fechado, tanto quanto possvel. A tampa e outros pontos de alimentao devem estar lacrados para minimizar a disperso de poeira. Assegure-se de que a tampa e outros pontos de alimentao estejam fechados antes do misturador comear a operar. O misturador, os lacres, as vedaes devem ser apropriados para a atividade realizada. Alimentao do sistema: necessrio que haja exausto no ponto de alimentao, com uxo de ar de, no mnimo, 1m/s (a no ser que se utilize um alimentador fechado). Descarga do sistema: importante pensar em um modo de descarregar o sistema sem a disperso de poeira no ambiente. Por exemplo: descarregar diretamente em uma correia transportadora fechada ou acoplar um SVLE no ponto de descarga com uxo de ar de, no mnimo, 1m/s. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar interram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente.

103


Exausto

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de sistema de ventilao exaustora. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O ar ltrado, puricado, pode ser recirculado no ambiente.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no,

uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver sinais de dano, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o SVLE e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O mesmo deve ocorrer com os misturadores. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

104

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Nesse caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar (manusear) com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

105

Medida de controle 2

que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PENEIRAMENTO
FICHA
DE CONTROLE

214

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para peneirar quantidades mdias de slidos (a seco). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O ponto de alimentao da peneira deve estar enclausurado e conectado a um sistema de exausto (ver ilustrao). A corrente de ar na face do sistema de ventilao local exaustora (SVLE) deve ser de 1m/s (ou seguir as orientaes do projeto/fabricante). Para evitar a disperso de poeira nas conexes entre a peneira e os outros componentes do sistema, as mesmas devem ser reforadas com lacres e braadeiras. Os sacos vazios devem ser descartados em lugar seguro. Considere a possibilidade de conectar o ponto de descarte de sacaria ao sistema de exausto. A velocidade de peneiramento deve ser to lenta quanto a linha de produo permitir. Deve haver exausto no ponto onde o material peneirado alimenta o processo para controlar possvel disperso de poeira (deve-se pensar na possibilidade de projetar um sistema de descarga enclausurado).

Exausto

Capela

Peneira

Processo

107

No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, como, por exemplo, portas e janelas localizadas distantes da rea de operao. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O ar ltrado, puricado, pode ser recirculado no ambiente.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O mesmo deve ocorrer com a peneira. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

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EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

109

Medida de controle 2

sio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PENEIRA VIBRATRIA - CLASSIFICAO DE SLIDOS (POR TAMANHO DA PARTCULA)


FICHA
DE CONTROLE

215

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para separar e classificar (por tamanho) grandes quantidades de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a expo-

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Alimentao Exausto

A peneira vibratria deve car enclausurada o mximo possvel, especialmente nos pontos de alimentao e descarga. Deve haver um sistema de ventilao local exaustora conectado ao equipamento com captores localizados principalmente na alimentao e na descarga da peneira (ver ilustrao). A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto). interessante que o sistema de fechamento (enclausuramento) seja dividido em sees para facilitar as operaes de limpeza e manuteno. Para permitir as rotinas de inspeo, as partes fechadas (enclausuradas) da correia devem ser munidas de portinholas com dobradias que fecham automaticamente.

Frao com Produto Frao com tamanho tamanho menor maior

111

O espao dentro da rea enclausurada deve ser o maior; isso ajuda a conter a poeira. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, como, por exemplo, portas e janelas localizadas distantes da rea de operao. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral.

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O ar ltrado, puricado, pode ser recirculado no ambiente.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. O mesmo deve ocorrer com a peneira vibratria.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

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EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para lidar com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

113

Medida de controle 2

didas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PINTURA
FICHA

POR PULVERIZAO (SPRAY)

DE CONTROLE

216

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para atividades de pintura por pulverizao (spray). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que me-

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

A cabine deve ser sucientemente grande para conter, de maneira confortvel, os equipamentos e os materiais necessrios realizao da tarefa. A rea aberta da cabine deve ser a menor possvel, mas com espao suciente para se trabalhar com segurana. Deve haver uma mesa rotatria para girar os objetos impedindo que o operador pulverize a pea contra o uxo de ar. preciso evitar que as peas grandes obstruam a entrada da cabine, as entradas de ar e a abertura do sistema de exausto. No permitido guardar peas dentro da cabine, pois elas interferem no uxo de ar. As peas pintadas precisam secar em outro local, nunca dentro da cabine onde se realiza a pintura. Neste caso, deve-se planejar uma rea de secagem com exausto (ver ilustrao). O uxo de ar na face da cabine deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto). O projetista/fabricante/instalador deve fornecer certicado atestando que o uxo de ar da cabine atende a especicaes e padres exigidos. O ar deve ser exaurido da cabine passando por toda a rea mostrada no grco em corte transversal. Nas cabines com cortina dgua, o nvel da gua no reservatrio deve ser mantido acima da base do vaporizador.

115

Exausto

Exausto

Spray de gua

Fluxo mdio de ar: 1,0 m/s

Pedestal giratrio Pedestal giratrio Fluxo de ar

Diagrama 1: Cabine para pintura por pulverizao (pequena escala; peas pequenas)

Diagrama 2: Cabine para pintura por pulverizao (com cortina dgua)

Sistema de recirculao de gua

m/s = metros por segundo

A iluminao deve ser de boa qualidade e adequada aos produtos qumicos e s tarefas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso. Devem ser utilizados ltros para evitar que a tinta que acumulada nos motores eltricos, nas ps dos exaustores e nos dutos de ventilao. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, como, por exemplo, portas e janelas localizadas distantes da rea de operao. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O ar ltrado, puricado, no deve ser recirculado no ambiente por causa dos vapores.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato.

116

Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

H IGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

117

Medida de controle 2

importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para a purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

DECAPAGEM
FICHA

OU BANHO DE GALVANIZAO

DE CONTROLE

217

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para os trabalhos de decapagem utilizando banho de decapagem em escalas mdia ou grande (ou para banhos de galvanizao). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos.

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Fluxo de ar: 0,5 m/s Exausto

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O uxo de ar na superfcie do tanque (ver ilustrao) deve ser de, no mnimo, 0,5m/s. Para esta atividade, os tanques devem ser to estreitos quanto possvel. Os tanques largos devem ser parcialmente cobertos. Deve-se evitar a agitao a ar nos tanques. O suprimento de ar puro deve cobrir toda a superfcie do tanque (passar por toda a superfcie) e o uxo do ar no deve agitar o seu contedo.
Entrada da cabine de exausto

Tanque de imerso

119

Os dutos, a cabine de exausto e o prprio tanque devem ser de material resistente corroso. Deve-se evitar misturar nvoas e gases exauridos pelo SVLE, tais como os vapores cidos e as nvoas alcalinas, que podem reagir entre si. Talvez seja necessrio utilizar bolas ou contas de plstico (ou ainda materiais similares) para reduzir a formao de vapor e nvoa na superfcie do tanque. Para o banho de eletrogalvanizao, devem-se escolher solues de galvanizao que minimizem a formao de gs no eletrodo. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de ventiladores exaustores. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente.

Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso.

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

M ANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao.

120

Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

121

Medida de controle 2

sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para a purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

BANHO
FICHA

DESENGRAXANTE (A VAPOR)

DE CONTROLE

218

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para remoo de graxas/leos utilizando banho a vapor em escalas mdia ou grande. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes

ACESSO
Exausto

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Exausto (pelas bordas)

A exausto do ar (pelo SVLE acoplado) deve ocorrer a partir das bordas do tanque (ver ilustrao). A altura da borda livre (ver ilustrao) deve corresponder, no mnimo, a 75% da largura da rea aberta do tanque.
Borda livre

As peas, depois de submetidas ao banho, devem secar totalmente na zona da borda livre. O tanque deve ser coberto quando no estiver sendo utilizado. Os trabalhadores devem ser treinados a no retirar rapidamente as peas do tanque para no dispersar o vapor.
Serpentinas para refrigerao Dreno

123

No fundo do tanque deve haver um dreno para escoar a soluo desengraxante. O termostato e os sistemas de aquecimento e de refrigerao do tanque devem estar bem ajustados para evitar sobrecarregar as serpentinas. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de ventiladores exaustores. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

124

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

125

Medida de controle 2

risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para a purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

FORNOS/SECADORES
FICHA
DE CONTROLE

DE BANDEJA

219

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para secagem de mdia escala em fornos/secadores de bandeja. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Exausto Exausto

preciso haver um procedimento padro para encher e esvaziar as bandejas. A bancada onde as bandejas so esvaziadas deve ser acoplada a um sistema de ventilao exaustora (na ilustrao, bancada direita). O uxo do ar neste ponto deve ser de, no mnimo, 1m/s. As portas de fornos/secadores devem ser resistentes e fechar com segurana. Fornos/secadores devem ser providos de ventilao para que o vapor gerado durante a secagem seja removido (exaurido).
Exausto (entrada do ar)

O sistema de ventilao de fornos/secadores deve mant-los com a presso menor do que a presso do ar que os cerca.

Quando solventes inamveis so utilizados, o sistema de ventilao de fornos/secadores deve

Armrio acoplado ao sistema de exausto

127

evitar que a concentrao de vapor do solvente no ar exceda 25% do limite mnimo de exploso. Para mais informaes, consulte a FISPQ do produto.

Quando solventes inamveis ou combustveis slidos forem utilizados, os fornos/secadores devem possuir sistemas de alvio. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente.

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de ventiladores exaustores. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral.

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

128

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

129

Medida de controle 2

que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para a purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PELETIZAO
FICHA
DE CONTROLE

220

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para peletizao de quantidades mdias e grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Exausto

Alimentao

O captor do sistema de exausto deve ser posicionado prximo e acima do ponto de descarga (ver ilustrao). Se necessrio, o duto de exausto deve possuir juntas articuladas para permitir que o captor seja movimentado, por exemplo, para permitir um acesso fcil matriz da peletizadora durante as atividades de manuteno e reparo. Como alternativa, poderia se utilizar um pedao pequeno de duto exvel. O uxo de ar no ponto de descarga do equipamento deve ser de, no mnimo, 1m/s. Deve existir proteo contra os riscos provenientes de outras fontes, como, por exemplo, contato com superfcies quentes e jatos de lquidos pressurizados.

Matriz

Fluxo de ar mnimo:1 m/s

Peletizadora

m/s = metros por segundo

131

A iluminao deve ser de boa qualidade e adequada aos produtos qumicos e s tarefas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de manuseio de material inamvel/explosivo. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de ventiladores exaustores. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imedio. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo. Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

132

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear com produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

133

Medida de controle 2

guidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. Talvez seja necessrio utilizar um sistema para a purificao do ar que sai do sistema de ventilao exaustora antes de descarreg-lo na atmosfera. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PRENSAGEM
FICHA

DE TABLETES/COMPRIMIDOS

DE CONTROLE

221

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 2 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para prensagem de tabletes/comprimidos com quantidade mdia de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam se-

ACESSO

Restrinja o acesso queles trabalhadores realmente necessrios no local. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Alimentao

PROJETO

E EQUIPAMENTO
Exausto

Quando possvel, a transferncia de slidos deve ser realizada em sistema fechado (enclausurado). Deve existir um sistema de ventilao local exaustora acoplado prensa e o ar deve entrar no ponto onde a poeira gerada com um uxo de, no mnimo, 1m/s.

Tambm deve haver exausto nos pontos de transferncia e de descarga do material prensado.
Prensa

Assegure-se de que a descarga de ar pelos sistemas pneumticos no inter ra nas medidas adotadas para o controle de poeira.

A prensa deve ser enclausurada para no favorecer a disperso de poeira (ver ilustrao). recomendvel que a clausura seja dividida em sees para facilitar a limpeza e a manuteno. Para produtos alimentcios ou remdios, deve ser levada em conta as exigncias das normas de higiene.

135

Para permitir as rotinas de inspeo, as partes fechadas (enclausuradas) do equipamento devem ser munidas de portinholas com dobradias que fecham automaticamente. Deve existir proteo contra os riscos provenientes de outras fontes, como, por exemplo, contato com as partes mveis da mquina ou com os lacres quentes. Quando possvel, a rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir prontamente o ar exaurido, principalmente se houver utilizao de ventiladores exaustores. Os dutos do sistema de exausto devem ser curtos e simples. Longos pedaos de dutos exveis devem ser evitados. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. Isso pode ser feito de maneira fcil, como, por exemplo, com uma ta amarrada em sua lateral ou atravs de manmetros e calibradores de presso.

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver, conserte-os de imediato. Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilao dever examinar detalhadamente o sistema e testar o seu desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante. Vericar se houve deteriorao e, quando necessrio, repar-lo.

Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especicaes do fornecedor, na mais perfeita e eciente capacidade de funcionamento. No utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que no esteja funcionando corretamente.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

136

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O equipamento de proteo respiratria (EPR) pode no ser necessrio para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de manuteno e limpeza, como, por exemplo, ao limpar o material derramado.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

137

Medida de controle 3

duzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ENCLAUSURAMENTO:
FICHA
DE CONTROLE

PRINCPIOS GERAIS

300

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para manipulao de produtos qumicos em sistemas enclausurados. Abrange diversas tarefas de pequeno, mdio e grande portes na utilizao de slidos e/ou lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a re-

ACESSO

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O manuseio dos produtos deve ser realizado em sistema fechado, dotado de uma barreira fsica que evite o contato do trabalhador com o agente qumico. Algumas excees regra so permitidas, sob rgido controle, dentro das condies normais de operao, como, por exemplo, quando o tempo de exposio leva apenas alguns minutos e a quantidade de material manuseado pequena (como quando so apanhadas amostras para o controle de qualidade).

O sistema enclausurado deve ser projetado de modo a facilitar a sua manuteno. Quando possvel, o equipamento deve ser mantido sob presso negativa para reduzir os riscos de vazamento. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

Deve haver um sistema de drenagem, coleta e armazenagem de material descartado ou derramado acidentalmente, separado do sistema comum, para evitar que eventuais vazamentos e transbordamentos contaminem os sistemas de gua e esgoto pblicos.

139

TESTES
Matria-prima Matria-prima

E MANUTENO

Os equipamentos utilizados devem ser mantidos em bom estado de conservao e funcionando ecientemente. Precisam ser examinados e testados com relao ao seu desempenho ao menos uma vez por ano. Para o servio de manuteno de equipamentos que operam em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo Transferncia de manuteno. Vlvula mecnica em sistema Antes de abrir o sistema, por exemAlimentao fechado plo, para purga ou lavagem, deve-se por gravidade em sistema certicar se existem procedimentos fechado especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. Bomba No permitida a entrada em qualquer compartimento dos equipamenVlvula tos (caldeiras ou reatores, por exemplo) sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se

a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local).

Testar diariamente os equipamentos. Se houver sinais de danos, conserte-os de imediato. O trabalho deve ser interrompido at o reparo do equipamento.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

140

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

141

Medida de controle 3

igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PROJETO
FICHA

E UTILIZAO DE GLOVE BOX (CMARA SECA)

DE CONTROLE

301

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o projeto e a utilizao de glove box. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas

ACESSO

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que foram treinados para a atividade tm permisso para permanecer nas reas controladas. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

A cmara seca deve ser acessada por uma ou mais pr-cmaras de acesso. A superfcie interior do glove box deve ser lisa, impermevel e fcil de limpar. Pode-se utilizar uma camada de plstico removvel para simplicar a descontaminao. As bordas internas do glove box devem ser arredondadas para facilitar a limpeza. Os controles (e procedimentos operacionais) das atividades realizadas no glove box devem estar claramente descritos e axados ao seu lado. As luvas do glove box devem ser resistentes e apropriadas aos produtos qumicos utilizados. Deve-se assegurar que estejam bem presas s suas respectivas entradas para que no ocorra troca de ar por este ponto.

A iluminao deve ser de boa qualidade 250 lux (ou mais) nas superfcies de trabalho. A ventilao empregada para se obter uma pequena presso negativa dentro do glove box. O ar (ou mistura de gases utilizada) dever ser ltrado antes de entrar na cmara seca (fechada, pressurizada ou sob vcuo).

O ar exaurido deve passar por um lavador de gases (ou depurador) ou ainda por um sistema de ltros adequado e altamente eciente antes de ser descartado na atmosfera.

143


Exausto

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

Pr-cmara

E MANUTENO

Entrada das luvas

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com relao ao seu desempenho, conforme recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. Testar diariamente (no incio da jornada de trabalho) se a exausto est funcionando de forma adequada.

Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Antes de abrir o glove box, por exemplo, para purga ou limpeza, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel.

Testar diariamente os equipamentos. Se houver sinais de dano, conserte-os de imediato. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100.

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto.

144

O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

145

Medida de controle 3

importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

REMOO DA EXAUSTO)
FICHA

POEIRA NAS UNIDADES FILTRANTES (DO SISTEMA DE

DE CONTROLE

302

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para remoo do p acumulado nas unidades filtrantes do sistema de exausto (unidade de despoeiramento) ou de purificao do ar. Descreve os pontos mais

ACESSO

Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Quando possvel, a unidade de despoeiramento (e principalmente o sistema coletor) deve estar localizada fora da rea de trabalho principal. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento precisa estar devidamente aterrado. necessrio determinar a frequncia com que o sistema coletor de poeira deve ser esvaziado antes que ele que sobrecarregado. O cronograma deve ser seguido risca. Uma vlvula deve ser colocada na linha de descarga para fech-la totalmente (quando necessrio). O equipamento deve ser projetado de modo a facilitar o acesso para a limpeza e a manuteno. Deve possuir espao suciente para a utilizao de ferramentas e remoo de partes do equipamento. A rea de acesso aos pontos de manuteno/limpeza/descarga deve ser sucientemente grande para permitir a movimentao tanto dos trabalhadores, como das ferramentas de trabalho. O descarte de resduo deve obedecer legislao ambiental local e no pode colocar em risco a sade das pessoas que realizam a atividade de descarte.

147

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Rosca trans Antes de abrir o sistema, por exemplo, portadora para descarpara purga ou lavagem, deve-se certiga do p car se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada em qualquer compartimento dos equipamentos (caldeiras ou reatores, por exemplo) sem os Caamba fechada devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). Conra semanalmente se o sistema possui sinais de dano. Se houver, conserte-o de imediato. O trabalho deve ser interrompido at que os reparos sejam efetuados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

O sistema coletor deve ser esvaziado regularmente para evitar que que saturado. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto.

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O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

149

Medida de controle 3

que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

TRANSFERNCIA
FICHA

DE SLIDOS

DE CONTROLE

303

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para transferncia de quantidades mdias e grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou

ACESSO

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas.

O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Deve ser utilizado um sistema de transferncia prprio para sistemas enclausurados, tais como a transferncia a vcuo ou por rosca transportadora. O sistema no pode apresentar vazamentos e os acoplamentos precisam ser bem vedados. Os slidos em questo podem ser abrasivos. Apenas materiais resistentes devem ser utilizados na construo dos sistemas de transferncia. preciso saber lidar com possveis obstrues (entupimentos) sem violar a integridade do sistema enclausurado, por exemplo, utilizando plataformas vibratrias ou jatos de ar. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento precisa estar devidamente aterrado para evitar a formao de eletricidade esttica.

Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema deve ser dividido em sees separadas por vlvulas ou por outros tipos de isolamentos. Deve haver uma maneira fcil de vericar se os controles esto funcionando.

151

Depsito alimentador

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

Exausto

TESTES

Ciclone Descarga do produto

E MANUTENO

Transportador de rosca

Depsito alimentador

Bomba de ar

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno.

Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

152

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

153

Medida de controle 3

a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ESVAZIAMENTO

DE

SACARIA

POR

FLUXO

ELEVADO

(CORREIA

TRANSPORTADORA)

FICHA

DE CONTROLE

304

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o esvaziamento de sacos que abrangem quantidades mdias de slidos (operaes em larga escala). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

As operaes de esvaziamento e remoo da sacaria devem ser realizadas em sistema fechado. O saco tem que ser compatvel com o equipamento. As aberturas do sistema devem ser projetadas de modo a possuir a menor dimenso possvel. Utilize painis transparentes e cortinas exveis para reduzir a rea aberta no local de descarga da esteira. A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto). O ponto de descarte de sacos vazios deve estar enclausurado e conectado ao sistema de ventilao exaustora (ver ilustrao). O sistema no pode apresentar vazamentos. Os acoplamentos (engates), tanto da planta para o sistema de ensacamento, como dele para o armazenamento, precisam ser bem vedados ( prova de poeira).

O equipamento deve ser projetado de modo a facilitar o acesso para a limpeza e a manuteno.

155

Coletor de sacos usados

Alimentao enclausurada (processo)

A rea de acesso aos pontos de manuteno/limpeza/descarga deve ser sucientemente grande para permitir a movimentao tanto dos trabalhadores, como das ferramentas de trabalho. Deve possuir espao suciente para a utilizao de ferramentas e remoo de partes do equipamento. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento precisa estar devidamente aterrado para evitar a formao de eletricidade esttica. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

156

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

157

Medida de controle 3

duzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ALIMENTAO
FICHA

DE TAMBORES (TRANSPORTADOS EM FLUXO)

DE CONTROLE

305

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a alimentao (enchimento) de tambores para aplicao em tarefas que envolvam quantidades mdias ou grandes de lquidos (operaes de larga escala). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a re-

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

Exausto

m/s = metros por segundo

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O equipamento deve estar localizado em rea bem ventilada. O equipamento deve ser projetado de modo a facilitar o acesso para a limpeza e a manuteno. A operao de enchimento dos tambores deve ser realizada em sistema enclausurado. As aberturas do sistema devem ser projetadas de modo a possuir a menor dimenso possvel. Utilize painis transparentes e cortinas exveis para reduzir a rea aberta no local de carga e descarga da correia (ver ilustrao).

Brao de alimentao retrtil com controle de vazamento Fechamento de tambor Fluxo mnimo de ar: 0,5 m/s Fluxo mnimo de ar: 0,5 m/s

Correia transportadora

159

A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema deve ser de, no mnimo, 0,5m/s (ou conforme orientaes do projeto). Para evitar que o tambor seja superalimentado, devem-se utilizar clulas de carga ou medidores de vazo. A rea onde se realiza a alimentao dos tambores deve ser provida de um sistema para reteno do material que pode ser derramado (como bacias de coleta, bandejas de respingo, paletes de conteno e/ou calhas com grelha). O mesmo deve ser projetado para o brao de alimentao retrtil.

A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos. No caso de lquidos inamveis (e risco de exploso), o equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel.

O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel.

Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao.

160

Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

E QUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

161

Medida de controle 3

serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ESVAZIAMENTO
FICHA

DE TAMBOR

DE CONTROLE

306

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para projetar e utilizar bombas de tambor de alta performance (para esvaziamento e/ou transferncia de lquidos), podendo ser aplicadas a tarefas que envolvam quantidades mdias de lquidos. Descreve os pontos mais importantes a

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer nas reas controladas. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

A rea de trabalho precisa ser bem ventilada. Alm da poro submergvel (tubo telescpico), o sistema para bombeamento deve possuir uma sada para exausto e uma manga para onde o tubo telescpico possa ser retirado quando no estiver em uso (preveno de vazamentos e goteiras). A sada de ar da bomba (exausto) deve ser adequada (e possvel de ser regulada) para facilitar a remoo do vapor. O ar deve se mover de dentro para fora a uma velocidade de 0,5 m/s. Para o manuseio de lquidos inamveis, preciso bombas/exaustores compatveis (por exemplo, prova de exploso) e o equipamento precisa estar corretamente aterrado para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo. O local de trabalho e o equipamento devem ser projetados para facilitar o acesso e a manuteno. Devem ser fornecidos meios auxiliares (se possvel mecnicos) para evitar a movimentao manual dos tambores.

163


Sada do tubo telescpico

Exausto

Aterramento

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. Devem ser utilizadas bombas, mangueiras e conexes compatveis com o lquido que ser transferido. Quando possvel, o equipamento deve ser mantido sob presso negativa para reduzir riscos de vazamento. As ferramentas para xao e remoo da abertura da tampa do tambor devem ser prprias para esta nalidade.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno de equipamentos que operam em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos risca e acompanhados por um responsvel. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

164

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

165

Medida de controle 3

quantidades grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CARGA

DESCARGA

DE

CONTINER

INTERMEDIRIO

PARA

TRANSPORTE (SLIDOS)

FICHA

DE CONTROLE

307

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para carga e/ou descarga de continer intermedirio para transporte (do ingls, IBC) com

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea de trabalho.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O continer intermedirio para o transporte (do ingls IBC) deve ser planejado e fabricado com material compatvel com os produtos que ir transportar. Vlvulas e engates (engates secos) devem ser de alta performance (neste caso, resistentes poeira). No podem apresentar vazamentos. Deve-se evitar a sobrecarga de produto durante o enchimento do IBC utilizando, por exemplo, clulas de carga ou medidores de vazo. Deve haver um meio de controlar/bloquear o uxo de carga e descarga. O IBC que est sendo alimentado deve possuir uma sada de ar (respiro). O ar deslocado durante a alimentao deve retornar ao tanque de alimentao ou ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

Deve-se garantir o acesso fcil e seguro para as empilhadeiras. necessrio proteger os tanques e o IBC contra danos acidentais provocados pelas empilhadeiras.

167

Tanque de alimentao

No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio (ou sistemas de alvio apropriados). O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. No podem faltar sinalizao e grades de proteo. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos.

Exausto Vlvula de engates de alta performance

T ESTES

E MANUTENO

IBC

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada em qualquer compartimento dos equipamentos (caldeiras ou reatores, por exemplo) sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

H IGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor.

168

O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

169

Medida de controle 3

com quantidades grandes de lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CARGA

DESCARGA

DE

CONTINER

INTERMEDIRIO

PARA

TRANSPORTE (LQUIDOS)

FICHA

DE CONTROLE

308

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para carga e/ ou descarga de continer intermedirio para o transporte (do ingls IBC)

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O continer intermedirio para o transporte (do ingls IBC) deve ser planejado e fabricado com material compatvel com os produtos que ir transportar. O mesmo se aplica s bombas e s mangueiras. Os tanques de armazenamento devem ser protegidos por muretas de conteno. A capacidade de conteno da rea deve ser 25% maior do que o volume do tanque de armazenamento. O IBC que est sendo alimentado deve estar conectado a um cano de alimentao, um sensor de nvel e um respiro. Os trs pontos devem estar localizados dentro da rea de conteno de vazamentos (ver ilustrao). O IBC que est sendo alimentado deve possuir uma sada de ar (respiro). O ar deslocado durante a alimentao deve retornar ao recipiente de distribuio ou ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. Deve-se evitar a sobrecarga de produto durante o enchimento do IBC, utilizando, por exemplo, clulas de carga ou sensores de nvel conectados a uma vlvula de bloqueio (cut off valve). recomendvel que a carga/descarga seja feita pelo fundo do IBC/tanque (bottom lling), utilizando mangueiras com engate seco. Caso contrrio, o cano de alimentao deve ser comprido o

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bastante para alcanar o fundo do tanque/IBC. Deve-se garantir o acesso fcil Respiro/exausto e seguro s empilhadeiras. necessrio proteger os tanques e o IBC contra danos aciControle de Sensor alarme de nvel dentais provocados por chode nvel ques com as empilhadeiras. No caso de lquidos inamveis (e risco de incndio/exploTanque de armazenamento Vlvula de so), considere a necessidade bloqueio (segurana) de instalao de vlvulas de alvio (ou sistemas de alvio Engate seco apropriados). O equipamento deve ser aterrado corretamenMuro de conteno IBC te para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo. A velocidade da alimentao no pode ser maior do que 1m/s para evitar a gerao de eletricidade esttica. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e tarefas executadas, como,
Respiro/exausto

por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos.

TESTES

M ANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno dos equipamentos, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel.

No permitida a entrada em qualquer compartimento dos equipamentos (tanques e contineres, por exemplo) sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de

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desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

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Medida de controle 3

sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CARGA
FICHA

E DESCARGA DE CAMINHES-TANQUE (SLIDOS)

DE CONTROLE

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Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a carga e/ou descarga de caminhes-tanque com quantidades grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O silo deve ser planejado e fabricado com material compatvel com o produto que ir armazenar. As aberturas (acessos) para carga/descarga devem ser seladas. Deve-se evitar a sobrecarga de produto dentro do silo, utilizando, por exemplo, clulas de carga ou indicadores de nvel. Devem ser utilizados engates secos (resistentes poeira) entre o tanque do caminho e o silo, bem como vlvulas para controlar a velocidade de descarga (na base do silo). O tanque que est sendo alimentado deve possuir uma sada de ar (respiro). O ar deslocado durante a alimentao deve retornar ao silo de distribuio ou ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O ar deve ser ltrado antes de ser liberado na atmosfera. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

Fique atento, pois os caminhes tambm emitem altos nveis de material particulado (poeiras). Devem ser tomadas providncias para que ar limpo e preferencialmente seco penetre no silo enquanto o material escoado.

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Sensor de nvel

Controle e alarme de nvel Engate seco Vlvula de bloqueio (segurana)

preciso saber lidar com possveis obstrues (entupimentos) sem que seja necessrio entrar no silo, por exemplo, utilizando plataformas vibratrias ou jatos de ar. necessrio proteger o silo contra danos acidentais provocados por choques com os veculos. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio (ou sistemas de alvio apropriados). O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica.

TESTES

E MANUTENO

Todos os equipamentos utilizados na operao devem ser mantidos em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisam ser examinados e testados minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para os equipamentos so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno dos equipamentos, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos risca e acompanhados por um responsvel.

No permitida a entrada no silo sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). Para evitar afogamentos no interior do silo, deve ser utilizado equipamento de proteo contra quedas.

O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel.

Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e ao, realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

177

Medida de controle 3

caes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CARGA
FICHA

E DESCARGA DE CAMINHES-TANQUE (LQUIDOS)

DE CONTROLE

310

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para carga e/ ou descarga de caminhes-tanque com quantidades grandes de lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indi-

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea de trabalho controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Respiro/exausto

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os tanques de armazenamento devem ser protegidos por muretas de conteno. A capacidade de conteno da rea deve ser 25% maior do que o volume do tanque. O tanque que est sendo alimentado deve estar conectado a um cano de alimentao, um sensor de nvel e uma sada de vapor (respiro). Os trs pontos devem estar dentro da rea de conteno de vazamentos (ver ilustrao).

Sensor de nvel Controle e alarme de nvel Engate seco

Conteno

179

Devem ser utilizados engates secos e mangueiras entre o tanque do caminho e o tanque de armazenamento, compatveis e de uso exclusivo desta atividade. Uma vlvula de vcuo/presso deve ser presa no reservatrio do caminho-tanque. O tanque que est sendo alimentado deve possuir uma sada de ar (respiro). O ar deslocado durante a alimentao deve retornar ao tanque de distribuio ou ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. O ar deve ser ltrado antes de ser liberado na atmosfera. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

Deve-se evitar a sobrecarga de produto durante o enchimento do reservatrio utilizando, por exemplo, clulas de carga ou sensores de nvel conectados a uma vlvula de bloqueio (cut off valve). recomendvel que a carga/descarga seja feita pelo fundo do tanque (bottom lling), utilizando mangueiras com engate seco. Caso contrrio, o cano de alimentao deve ser comprido o bastante para alcanar o fundo do tanque/IBC.

necessrio proteger o tanque contra danos acidentais provocados por choques com os veculos. No caso de lquidos inamveis (e risco de exploso) considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo.

A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso no caso de trabalho com materiais explosivos.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno dos equipamentos, que operam em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos risca e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

180

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

181

Medida de controle 3

tante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ALIMENTAO
FICHA

DE BARRILETES (CILNDRICOS)

DE CONTROLE

311

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o enchimento de barriletes (cilndricos, do ingls keg) com quantidades mdias (quilogramas) de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. impor-

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os barriletes devem ser compatveis com o equipamento de alimentao. Ambos devem ser mantidos em bom estado de conservao. Os barriletes devem ser forrados com sacos cujo tamanho seja suciente para permitir que sejam amarrados. Deve haver uma vedao adequada entre os sacos dos barriletes e a cabea de alimentao (por exemplo, pela utilizao de selos de vedao inveis). Os barriletes tambm devem apresentar caractersticas que facilitem uma boa vedao, como, por exemplo, boca pequena e abraadeiras. A entrada dos sacos, por onde so preenchidos, deve estar tanto quanto possvel enclausurada e conectada a um sistema de ventilao local exaustora (ver ilustrao). A corrente de ar que atravessa a parte fechada do sistema (rea de alimentao do saco) deve ser de, no mnimo, 1m/s (ou conforme orientaes do projeto). Aps o completo enchimento e remoo do barrilete, no deve ser observado desprendimento de poeira de sua boca.

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O piso, abaixo da rea de ensacamento, deve ser projetado de modo a conter possveis derramamentos (bacias de coleta) de material. A iluminao deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e as tarefas executadas, como, por exemplo, lmpadas prova de chama/exploso. No caso de slidos combustveis (e risco de exFluxo de ar: ploso), considere a necessidade de instalao Selo de 1,0 m/s vedao de vlvulas de alvio (sistemas de alvio). O equiinvel pamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. preciso observar se ocorre formao de poeira durante o enchimento dos sacos/barriletes; o ar e a poeira em suspenso no devem se dispersar pelo ambiente. A embalagem, uma vez preenchida, deve ser fechada com grampos ou outros tipos de lacres. Os sacos/barriletes devem ser fechados antes de serem removidos. As dimenses do compartimento conectado ao sistema de exausto no podem impedir ou atrapalhar esta operao. Deve-se evitar a movimentao manual dos barriletes. Recomenda-se que sejam levantados, transportados e empilhados por meios mecnicos.
Exausto m/s = metros por segundo

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpada imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

185

Medida de controle 3

caes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

TRANSFERNCIA
FICHA

DE LQUIDOS POR BOMBEAMENTO

DE CONTROLE

312

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a transferncia de quantidades mdias e grandes de lquidos (por bombeamento). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indi-

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

A clausura do equipamento deve ser projetada de modo a facilitar o acesso e sua manuteno. Selos, lacres, juntas, vedaes e vlvulas devem ser compatveis com os produtos que entraro em contato e especcos para as condies de utilizao. Por exemplo, no podero rachar quando expostos a temperaturas altas. Bombas, tubulaes, juntas e engates devem ser padronizados conforme o processo/produto.

Tubulao xa

No deve possuir um grande nmero de derivaes (interconexes, ramicaes ou partes em desuso). Todos os canos devem estar bem xados e protegidos contra danos. Devem ser sucientemente exveis para permitir a expanso trmica. Vlvulas (ou mecanismos similares) devem ser utilizadas para isolar sees especcas da tubulao. A tubulao deve ser projetada de modo que possa ser bloqueada parcialmente para a execuo de drenagem e a limpeza das sees, bem como para o descarte de resduos. O sistema deve estar aterrado parar evitar a formao de eletricidade esttica.

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Descarga

preciso saber lidar com possveis obstrues (entupimentos) sem violar a integridade do sistema, utilizando, por exemplo, plataformas vibratrias ou jatos de ar (ou vapor), se possvel por acessos que podem ser abertos ao longo da tubulao.

Bomba

Tubulao exvel

Alimentao

Devem ser utilizadas, preferencialmente, abraadeiras aparafusadas. Em caso de emergncia, deve haver uma maneira de isolar rapidamente a tubulao (ou parte dela).

Bomba
Vlvulas de bloqueio/isolamento

Drenagem

A bomba dever ser dimensionada de acordo com o processo/operao e contar com sistemas para evitar o superaquecimento e o excesso de presso (por exemplo, pela utilizao de vlvulas de alvio, tambm chamadas de vlvulas de segurana).

Deve possuir um sistema auxiliar para a execuo de drenagem e limpeza, bem como para o descarte seguro de resduos acumulados. O projeto deve prever paradas para manuteno e substituio da bomba. Para isso, o conjunto (bomba + tubulao) deve estar acoplado a vlvulas de isolamento ou sistemas similares.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel.

No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local).

188

O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

189

Medida de controle 3

qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

ALIMENTAO
FICHA

DE PEQUENOS RECIPIENTES (SACOS E GARRAFAS)

DE CONTROLE

313

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a alimentao de pequenos recipientes (garrafas e sacos plsticos) com quantidades mdias e grandes de slidos e/ou lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que as mesmas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Porta integrada ao sistema Alimentao

PROJETO

E EQUIPAMENTO

O sistema de alimentao e a cabea de alimentao (envase de lquidos) devem estar enclausurados tanto quanto possvel (ver ilustrao).

A pesagem de slidos, ou a medio de lquidos (volume), deve estar integrada ao processo para evitar que a transferncia do produto (alimentao, envase) seja realizada em regime aberto.

Seladora

Deve-se pensar na possibilidade do sistema operar em atmosfera inerte.

191

O enclausuramento deve ser projetado de modo que os jatos de alta presso descarregados pelo sistema pneumtico no causem ruptura do mesmo. A parte do equipamento onde ocorre envase/ensacamento e selamento das embalagens deve estar enclausurada. A entrada na rea enclausurada (para ns de inspeo) deve ser provida de portas com dobradias. O projeto deve contemplar, quando possvel, a instalao de dispositivos de proteo para evitar o contato com partes mveis do equipamento que possam causar danos fsicos aos operadores. Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema enclausurado deve ser dividido em sees. O processo de embalo, especialmente de produtos alimentcios, requer acesso para a limpeza peridica e regular. Deve haver um sistema de conteno e remoo (ou recuperao) de vazamentos. As reas no enclausuradas, por exemplo, correias transportadoras, devem ser munidas de cortinas exveis. Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa. O uxo do ar deve ser de, no mnimo, 1m/s para poeiras e 0,5m/s para vapores (ou conforme orientaes do projeto e do fabricante).
Exausto Alimentao

Sistema enclausurado

Ferramenta da embalagem Enchimento

O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas Correia transportadora de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no Recuperao (lquido afete a vizinhana. derramado) No caso de lquidos inamveis ou slidos combustveis (risco de incndio e exploso) considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno do equipamento que opera em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno.

192

Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos risca e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

193

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

194

Medida de controle 3

que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

3
E

PESAGEM
FICHA

DE SLIDOS

DE CONTROLE

314

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a pesagem de quantidades mdias e grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

EQUIPAMENTO

Certique-se de que a clula de carga (recipiente de pesagem), a tubulao, as conexes, as vlvulas do sistema e toda a instrumentao necessria sejam compatveis com os produtos qumicos utilizados e apropriadas nalidade a qual sero destinadas.
Painel de controle Clula de carga

As conexes entre o tanque de alimentao, a clula de carga e o vaso receptor devem ser resistentes poeira e prova de poeira.

Deve haver um dispositivo de controle da alimentao entre o funil de alimentao e a clula de carga. A rea enclausurada deve ser sucientemente grande para conter o material armazenado com folga. Isso minimiza a disperso de poeira.
Vlvula de bloqueio

195

preciso saber lidar com possveis obstrues (entupimentos) sem violar a integridade do sistema enclausurado, por exemplo, utilizando plataformas vibratrias ou jatos de ar. Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema enclausurado deve ser dividido em sees. Antes de entrar no tanque de alimentao (para execuo de manuteno, limpeza ou remoo de obstrues), deve-se isolar o equipamento, checar a presena de gases txicos e a concentrao de oxignio, alm de selecionar o EPR apropriado para a atividade a ser realizada.

No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo.

Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor.

196

O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, mas a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

197

Medida de controle 3

que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

PESAGEM
FICHA

DE LQUIDOS

DE CONTROLE

315

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a pesagem de quantidades mdias e grandes de lquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Para pesar quantidades xas de lquidos, devem ser utilizadas clulas de carga ou medidores de vazo. Quando necessrio, pode-se acoplar um agitador ao recipiente de pesagem para homogeneizar a soluo. Para evitar o excesso de alimentao, deve-se providenciar um alarme/sensor de alta sensibilidade (preciso/performance). Ele interromper a alimentao (fechando a vlvula de alimentao ou interrompendo o funcionamento da bomba).
Exausto

Alimentao

Certique-se de que o recipiente de pesagem, a tubulao, vlvulas do sistema e toda a instrumentao necessria sejam compatveis com os produtos qumicos utilizados.

O recipiente de pesagem deve ser provido de um sistema de exausto adequado para evitar a pressurizao. O vapor exaurido, puricado, pode ser direcionado de volta para o
Painel de controle

Clula de carga Processo

199

tanque de armazenamento ou liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. A rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar interram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. No caso de lquidos inamveis (e risco de incndio/exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio (ou sistemas de alvio apropriados). Alm disso, devem ser utilizadas bombas compatveis com os produtos com os quais ir trabalhar. O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Antes de entrar no tanque de alimentao (para a execuo de manuteno, limpeza ou remoo de obstrues), deve-se isolar o equipamento, checar a presena de gases txicos e a concentrao de oxignio, alm de selecionar o EPR apropriado para a atividade a ser realizada. Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, a rea enclausurada deve ser dividida em sees. Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, deve ser adotado um sistema de permisso para execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos risca e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

200

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

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Medida de controle 3

qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

MISTURAS
FICHA

SLIDOS/SLIDOS

DE CONTROLE

316

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a mistura de quantidades mdias e grandes de slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que elas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os produtos qumicos devem ser compatveis para que, ao serem misturados, no ocorram exploses ou elevao descontrolada de temperatura. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora est ligado e funcionando adequadamente. O misturador, as correias transportadoras da alimentao e a descarga devem estar o mximo possvel enclausurados. Roscas transportadoras ou transportadores pneumticos so mais indicados para alimentar o misturador.

Para diminuir a incidncia de vazamentos, o misturador deve estar totalmente fechado, com lacres (ou selos), parafusos e abraadeiras em seus acessos, alm de proteo no motor. Antes de acionar o equipamento para incio da operao (incluindo a alimentao), deve-se vericar se as tampas esto bem fechadas (com lacres, parafusos e braadeiras, se necessrio). O misturador deve trabalhar sempre fechado. O material no qual o misturador construdo, seus lacres e vedaes devem ser compatveis com os produtos qumicos utilizados e apropriados para a atividade realizada.

203

O misturador precisa ter um sistema de exausto adequado para evitar a pressurizao. O vapor exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prDepsito alimentador dio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar Exausto descartado no afete a vizinhana. O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. Correia A rea de trabalho deve estar distante de transportadora Misturador (alimentao do portas e janelas para evitar que as cormisturador) rentes de ar inter ram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. Antes de entrar no tanque de alimentao (para a execuo de manuteno, limpeza ou remoo de obstrues), deve-se isolar o equipamento, checar a presena de gases txicos e a concentrao de oxignio, alm de selecionar o EPR apropriado para Descarga a atividade a ser realizada. No caso de slidos combustveis (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio (ou demais sistemas de alvio apropriados). O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica. Toda a parte eltrica deve ser prova de fogo. Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema enclausurado deve ser dividido em sees. O mesmo deve ser projetado para fcil acesso e manuteno.

Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento, que opera em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local).

204

O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100.

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores.

Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado.

O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

205

Medida de controle 3

as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

MISTURAS
FICHA

LQUIDO/LQUIDO OU LQUIDO/SLIDO

DE CONTROLE

317

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para a mistura de quantidades mdias e grandes de lquidos com lquidos ou lquidos com slidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas

ACESSO

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea controlada. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados. O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao, para garantir que as mesmas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Exausto Alimentao

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Os produtos qumicos devem ser compatveis para que, ao serem misturados, no ocorram exploses ou elevao descontrolada de temperatura. No incio da jornada de trabalho, verique sempre se o sistema de ventilao local exaustora (SVLE) est ligado e funcionando adequadamente. Para diminuir a incidncia de vazamentos, o misturador deve estar totalmente fechado, com lacres adequados em seus acessos, alm de proteo no motor. Antes de acionar o equipamento para o incio da operao (incluindo a alimentao), deve-se vericar se as tampas esto bem fechadas (com lacres, parafusos e braadeiras, se necessrio). O misturador deve trabalhar sempre fechado.

Descarga

207

O misturador precisa ter um sistema de exausto adequado para evitar a pressurizao. O vapor exaurido, puricado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que ir substituir o ar exaurido. A rea de trabalho deve estar distante de portas e janelas para evitar que as correntes de ar interram no desempenho da exausto e favoream a disperso de poeira e vapores no ambiente. O misturador deve ser munido de indicadores bem visveis de presso e de nvel de lquido. Antes de entrar no tanque de alimentao (para a execuo de manuteno, limpeza ou remoo de obstrues), deve-se isolar o equipamento, checar a presena de gases txicos e a concentrao de oxignio, alm de selecionar o EPR apropriado para a atividade a ser realizada.

No caso de materiais reativos (e risco de exploso), considere a necessidade de instalao de vlvulas de alvio (ou discos de ruptura). O equipamento deve ser aterrado corretamente para evitar a formao de eletricidade esttica.

Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema enclausurado deve ser dividido em sees. O misturador deve ser projetado para o fcil acesso e a manuteno. Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano.

As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros.

Para o servio de manuteno do equipamento que opera em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel.

No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local).

O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel.

Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

209

Medida de controle 3

portantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

BANHO
FICHA

DESENGRAXANTE A VAPOR

DE CONTROLE

318

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 3 for indicada. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o projeto e a utilizao de banho desengraxante a vapor (sistema fechado) com quantidades mdias ou grandes de lquidos. Descreve os pontos mais im-

ACESSO
Exausto

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para utilizar o equipamento e manusear os materiais com segurana tm permisso para permanecer na rea de trabalho.

A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados.


Tampa automtica

O trabalho no deve ser realizado prximo s entradas de ar da instalao para garantir que as mesmas no sejam obstrudas. A corrente de ar deve passar pelo operador e ento pelo local onde se desenvolve a atividade (nunca o contrrio), sendo ento direcionada para a sada.
Serpentinas (refrigerao) Zona de condensao Carga/ descarga

PROJETO

E EQUIPAMENTO

Zona de trabalho Solvente em ebulio

Tanto o banho, como a rea de carga e descarga de peas devem ser totalmente enclausurados.

211

A altura da borda livre (rea entre a serpentina e a tampa automtica. Ver ilustrao) deve corresponder no mnimo a 75% da largura da rea aberta do tanque. O termostato e os sistemas de aquecimento e de refrigerao do tanque devem estar bem ajustados para evitar sobrecarga das serpentinas. O sistema de ventilao local exaustora (SVLE) deve estar acoplado ao banho de modo que remova todo o vapor que possa ser gerado e acumulado na rea de carga e descarga do banho (ver ilustrao). Uma tampa interna ajuda a minimizar a passagem (e o acmulo) de vapor do tanque para a rea de carga e descarga. O tanque deve ser coberto quando no estiver sendo utilizado. Durante os procedimentos de carga e descarga, pode-se utilizar um brao mecnico para impedir que o operador tenha que manusear as peas e se expor aos vapores dos produtos qumicos. No fundo do tanque, deve haver um dreno para escoar a soluo desengraxante, que deve ser removida para a limpeza do tanque. Os trabalhadores devem ser treinados para fazer esta limpeza com segurana.

Para facilitar o acesso durante a limpeza e a manuteno, o sistema enclausurado deve ser dividido em sees. Para evitar vazamentos, o processo deve ser mantido sob presso negativa. O ar exaurido, puricado, deve ser liberado num lugar seguro fora do prdio, longe de portas, janelas e entradas de ar. Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado no afete a vizinhana.

TESTES

E MANUTENO

O equipamento deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante. Quando no, uma pessoa especializada ter a tarefa de determin-las. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Para o servio de manuteno do equipamento que opera em regime fechado, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. No permitida a entrada nos tanques de armazenamento sem os devidos procedimentos de segurana. preciso antes vericar os riscos, a presena ou no de substncias inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). Antes de abrir o sistema, por exemplo, para purga ou lavagem, deve-se certicar se existem procedimentos especcos descritos e documentados. Tais procedimentos devem ser seguidos passo a passo e acompanhados por um responsvel. O sistema de ventilao local exaustora deve passar por manuteno peridica anual e estar sempre em perfeitas condies de funcionamento. Para isso, importante conhecer as especicaes de desempenho fornecidas pelo fabricante. Caso estes dados no estejam disponveis, contrate um engenheiro especializado em ventilao para determinar qual o desempenho desejvel. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no estejam funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Garantir a limpeza diria dos equipamentos e da rea de trabalho ao seu redor. O derrame de lquidos ou slidos a maior causa da formao de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a rea deve ser limpa imediatamente. No utilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos midos ou aspiradores de p para a limpeza dos equipamentos e da rea de trabalho. Os recipientes devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Devem ser armazenados em lugar seguro, onde no sero danicados, e descartados em local apropriado. Os lquidos volteis no devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Produtos qumicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele ou entrar no corpo atravs da epiderme e causar danos. Neste caso, consulte as orientaes contidas na cha de controle Sk100. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto. O equipamento de proteo respiratria (EPR) no exigido para as tarefas rotineiras. Porm, ele pode ser necessrio para as atividades de limpeza e manuteno ou quando h contato direto com material derramado, poeiras e vapores. Algumas tarefas de manuteno podem exigir a entrada em espaos connados onde o ar respirvel escasso. Nestes casos, preciso identicar os locais e, ao realizar tais atividades, utilizar um EPR com suprimento de ar mandado. O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado. O EPI deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e as razes para a adoo de controles e de EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

213

Medida de controle 4

tivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

SUPORTE ESPECIAL
FICHA
DE CONTROLE

400

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 4 for indicada. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efe-

CONTEXTO

Medida de controle 4 (Suporte especial) indica que o processo/produto avaliado exige orientaes mais especcas do que este conjunto de chas de controle pode fornecer. As orientaes devem vir de documentos mais detalhados, que podem ser oriundos de pases que possuem uma cultura de higiene ocupacional j bem estabelecida, de documentos ociais de seu prprio pas ou de recomendaes da OIT, por exemplo. Nestes casos, ser preciso envolver uma assessoria especializada no manuseio do produto ou do processo especco. O fornecedor dos produtos manuseados pode ajudar a encontrar a assessoria. Esta metodologia indica a medida de controle 4 quando: Produtos qumicos classicados no grupo de risco E esto sendo manuseados. Estes podem causar srios danos sade, como cncer ou asma, e difcil estabelecer o nvel seguro de exposio. Tipos diferentes de controle sero exigidos para os vrios produtos qumicos deste grupo; As grandes quantidades de produtos qumicos que esto sendo manuseadas podem ser facilmente dispersas no ar e causar srios danos sade. Todos os aspectos do manuseio destas substncias precisam ser avaliados em um nvel de detalhamento que vai alm do fornecido por este material.

Por quaisquer que sejam os motivos, importante analisar o processo para vericar se possvel utilizar produtos menos nocivos sade. Se isso no for possvel, preciso procurar orientaes suplementares sobre o grau de controle exigido.

215

Medida de controle S

selecionar o equipamento de proteo individual adequado. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio discriminado no rtulo ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas).

DANOS
FICHA

EM CONTATO COM OLHOS E PELE

DE CONTROLE

SK100

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle S for indicada e/ou a ferramenta indicar que necessria a proteo para pele e olhos. Aqui so apresentadas orientaes gerais para substituir ou diminuir a quantidade manipulada do agente qumico que pode causar danos em contato com pele ou olhos (alocados no grupo S) e ainda para

CONTATO

COM A PELE E OLHOS

O grupo S refere-se s substncias/produtos que podem causar danos em contato com pele e/ ou olhos, ou que causam danos ao penetrar no corpo atravs da pele, ou ainda pela respirao. O contato com a epiderme e com os olhos so exposies especialmente prejudiciais que exigem controles mais rigorosos do que os mencionados nas chas relativas s Medidas de Controle 1, 2 e 3.

preciso saber como os produtos qumicos alocados no grupo S atingem a pele e os olhos. Isso pode ocorrer: 1. Quando a pele, de alguma maneira, entra em contato diretamente com um lquido ou um slido, por imerso, por exemplo; 2. Quando a poeira, os vapores ou as nvoas se depositam sobre a pele. Eles podem ser gerados pela prpria atividade laboral ou apenas circunstancialmente; 3. Quando se tocam superfcies sujas; 4. Quando se tocam ou removem roupas sujas; 5. Quando se atingido pelo material que projetado ou se engole a substncia; 6. Quando se utilizam as mos contaminadas para coar ou esfregar outras partes do corpo.

ABORDAGEM

DE CONTROLE

Quando se utiliza um produto qumico alocado no grupo S, preciso avaliar a possibilidade de substitu-lo por outro produto no classicado neste mesmo grupo. Deve-se evitar a substituio por produtos que, apesar de no estarem alocados no grupo S, sejam mais perigosos sade (de acordo com a alocao das frases R nas categorias de A a E).

Se no for possvel evitar a exposio substituindo-se o produto, preciso reduzir a probabilidade de contato com a pele e os olhos. Existem vrias alternativas: A utilizao da substncia pode ser mais bem controlada? Por exemplo, as solues da Medida de Controle 2 poderiam fornecer mais controle e menos exposio do que a soluo da Medida de Controle 1??

217

O processo pode ser modicado para minimizar o manuseio ou permitir que ele seja realizado a distncia? As reas limpas e sujas podem ser separadas por uma barreira fsica? Isso contribuiria para evitar a disperso dos contaminantes em todo o ambiente de trabalho? possvel garantir superfcies lisas, impermeveis e fceis de limpar?

Quando todas estas perguntas forem respondidas e as mudanas de processo realizadas, importante manter as reas de trabalho limpas e seguir rigorosamente os procedimentos indicados em caso de vazamentos ou derramamentos. preciso que haja tambm um local onde os trabalhadores possam lavar as suas mos antes e depois de comer, beber ou usar o toalete.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Em situaes onde o contato com produtos qumicos alocados no grupo S no pode ser evitado, o equipamento de proteo individual (EPI) deve ser adotado. No entanto, deve-se lembrar de que: O EPI precisa ser muito bem selecionado; O EPI pode limitar os movimentos ou a comunicao; A sua ecincia depende de manuteno adequada, treinamento e adeso s prticas corretas de trabalho. O EPI deve ser adotado como medida de preveno adicional e somente se outras medidas de controle para a reduo da exposio a nveis aceitveis forem impraticveis.

TIPOS

DE

EPI

Existem cinco peas indispensveis: (i) luvas de proteo para produtos qumicos; (ii) aventais/ macaces; (iii) calados de proteo; (iv) protetores para a face e os olhos; e (v) equipamentos de proteo respiratria (EPR). O fornecedor de EPI pode orientar sobre o material mais apropriado para as tarefas. Nem todos os materiais protegem contra produtos qumicos e alguns deles possuem prazo de validade. importante que o fornecedor seja tambm consultado sobre a durao do EPI. Ele deve ser substitudo quando necessrio. Os trabalhadores devem ser treinados e preciso garantir que as instrues sejam seguidas corretamente.

PRECAUES

GERAIS

Antes e aps a utilizao, deve-se vericar se o EPI no est danicado. O EPI deve ser limpo e passar por manuteno peridica. Quando descartveis, devem ser jogados fora imediatamente aps a utilizao, em lugar seguro. Os aventais de algodo devem ser lavados periodicamente, ou no local de trabalho, ou em lavanderias especializadas. As vestimentas de proteo devem ser guardadas limpas num armrio ou escaninho. As roupas de trabalho usadas e limpas devem ser guardadas em lugares separados. recomendvel que a empresa fornea lavanderia para os uniformes dos trabalhadores. Eles no podem ser lavados em casa junto com outras roupas.

218

LUVAS

DE PROTEO PARA OS PRODUTOS QUMICOS

As luvas devem ser resistentes ao tipo de produto qumico utilizado. Luvas confeccionadas em diferentes materiais (como ltex, neoprene etc.) so resistentes a diferentes produtos qumicos. Luvas de couro ou costuradas no so apropriadas para manusear produtos qumicos. Deve-se evitar que os trabalhadores, ao colocarem ou retirarem as luvas, toquem o lado externo com as mos nuas.

M ACACES

O material selecionado deve ser impermevel e resistente penetrao de lquidos, poeira ou grnulos, conforme o caso. Para os materiais corrosivos, tais como cidos, um avental impermevel completa a proteo. Os macaces devem ser normalmente usados por cima das botas e no enados dentro delas. As luvas devem ser colocadas sempre sobre as mangas para evitar que a contaminao penetre no interior do EPI.

PROTEO

PARA OS PS

Os calados de proteo so necessrios no apenas por razes de segurana, mas tambm para a proteo contra produtos qumicos. Pode ser exigida: proteo para os dedos, contra o calor e sola de metal. O calado de proteo deve estar de acordo com os padres exigidos pela legislao ou com a recomendao do fabricante do produto. Quando existir a possibilidade da parte inferior da perna ser molhada, devem ser utilizadas botas de borracha de cano alto.

PROTEO

PARA OS OLHOS E A FACE

preciso colocar uma mscara que cubra completamente a face para lidar com lquidos corrosivos em recipientes sem tampa. Quando se utiliza um respirador, mais adequado usar culos que protegem contra o material qumico que se projeta.

EQUIPAMENTOS

DE PROTEO RESPIRATRIA

(EPR)

Programa de proteo respiratria: recomendaes, seleo e uso de respiradores. Coordenao Maurcio Torloni. So Paulo: Fundacentro, 2002. Manual de proteo respiratria, Maurcio Torloni e Antonio Vladimir Vieira. So Paulo: ABHO, 2003.

219

Medida de controle S

Aqui so apresentadas orientaes gerais para seleo e utilizao do equipamento de proteo respiratria (EPR). Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio, discriminado no rtulo ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas).

S
EPR

SELEO

E UTILIZAO DO EQUIPAMENTO DE PROTEO

RESPIRATRIA

FICHA

DE CONTROLE

R100

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle S for indicada e/ou a ferramenta recomendar a utilizao do equipamento de proteo respiratria (tambm chamado de mscara ou respirador).

QUE O EQUIPAMENTO DE PROTEO RESPIRATRIA

(EPR)

O EPR um equipamento para ser utilizado sobre a boca e o nariz (ou at sobre toda a cabea) para evitar a inalao de substncias perigosas sade, como poeiras, fumos, nvoas e gases. Existem dois tipos de EPR: 1. Respirador puricador de ar, no qual o ar ambiente passa por um ltro antes de ser inalado. No deve ser utilizado em reas onde o oxignio escasso ou onde o ar ltrado ainda apresenta altas concentraes do agente txico. A concentrao aceitvel de oxignio para a utilizao do respirador deve variar entre 19,5% e 22%. 2. Respirador puricador com ar mandado, que possui um sistema para suprimento de ar, proveniente de uma fonte externa ao local onde a atividade de trabalho est sendo realizada.

ESCOLHA DO

O EPR deve ser especco para a substncia que se est sendo utilizada, para a tarefa e tambm para o operador. Quando possvel, o fornecedor deve indicar o EPR mais adequado. Deve-se utilizar apenas EPR certicado. necessrio vericar se o produto segue os padres reconhecidos em territrio nacional e se possui certicao vlida. Solues alternativas, como utilizar um leno de bolso ou pescoo no lugar de respiradores, devem ser abolidas.

Especco para a substncia

necessrio escolher um EPR com ltro especco para as substncias manuseadas. Por exemplo, um ltro contra poeiras metlicas no ir proteger contra os vapores de tintas. Um ltro para vapores de solvente no ir proteger contra os gases cidos de uma galvanizao. Os ltros devem ser selecionados com todo o cuidado, especialmente aqueles para proteger dos gases e vapores. preciso lembrar que os ltros funcionam apenas para um nmero limitado de substncias.

221

Especco para a tarefa

A contaminao do ar respirado deve ser reduzida ao mximo. O fator de proteo atribudo indica o nvel mnimo de proteo respiratria que se pode alcanar pela utilizao de respirador apropriado e ajustado corretamente no rosto. Um ltro com fator de proteo 10 pode reduzir a concentrao de material de risco na atmosfera em at um dcimo da concentrao vericada do lado de fora do EPR. Tipos diferentes de respiradores tm fatores de proteo diferenciados.

Os ltros possuem um perodo de eccia limitado. Ser preciso vericar com o fornecedor ou nas instrues da embalagem por quanto tempo possvel usar o EPR sem substituir o ltro (isso depende da atividade, do ltro, das caractersticas e da concentrao do agente qumico).

O EPR descartvel deve ser inutilizado aps uma nica utilizao.

Especco para quem o utiliza

Vrios tipos diferentes de EPR, em particular aqueles que so xados sobre boca e nariz, precisam car bem aderidos pele (sem que quem aberturas que possibilitem o contato das vias respiratrias com o ar do ambiente de trabalho) para produzirem os efeitos desejados. Uma pessoa com barba, ou mal barbeada, precisa de um modelo diferente de EPR e que cubra toda a cabea.

necessrio vericar se o protetor est bem adaptado no caso da pessoa usar culos, ou aparelhos de audio, ou necessitar utilizar um capacete. So encontrados no mercado EPR de tamanhos diferentes. Para funcionarem ecientemente, eles devem ser de tamanhos e modelos diferentes para que se adaptem aos vrios formatos de face. Para vericar se a mscara do EPR est adaptada corretamente, deve-se coloc-la no rosto, cobrir o ltro e respirar (vericao da vedao). A mscara dever grudar na face durante 10 segundos, enquanto a pessoa est segurando a respirao. Se a mscara no grudar, preciso vericar novamente se est corretamente colocada e repetir o procedimento. Se ainda assim no funcionar, um tamanho diferente dever ser testado.

O EPR dever ser mantido na face durante toda a execuo da tarefa. Mesmo que seja retirado por alguns segundos, por exemplo, para falar algo, poder reduzir enormemente a proteo.

M ANUTENO

E ARMAZENAMENTO DO

EPR

Para se escolher o EPR adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. O EPR deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene. Substituir os ltros/cartuchos do respirador, seguindo recomendaes do fornecedor, respeitando a data de validade. Deve-se vericar se as presilhas, a mscara e as vedaes esto danicadas, substituindo-as quando necessrio. Rejeite as mscaras descartveis aps uma nica utilizao. Se a tarefa exige a utilizao de respirador, este deve ser mantido at que tudo esteja limpo. O EPR reutilizvel deve se lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme a orientao do fabricante), separado da roupa da famlia. O EPR deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade.

222

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que utilizam no trabalho e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o equipamento de proteo respiratria. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, vericar se os controles esto funcionando e saber o que fazer se algo der errado. Todos os trabalhadores precisam ser treinados para saber como adaptar corretamente o EPR face, como vericar se a vedao est correta, com que frequncia os ltros devem ser substitudos e como inspecionar, manter e guardar o EPR. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos produtos que manuseiam e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Devem ainda ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Deve haver um sistema que verique a existncia de mecanismos de controle e se eles esto sendo seguidos.

223

guidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. recomendvel que esta ficha de controle seja utilizada em conjunto com outras, particularmente com as fichas da Medida de Controle 3, onde se encontram as orientaes para inspeo, limpeza, reparo e/ou manuteno dos equipamentos que, se inadvertidamente ativados ou energizados, podem causar srios danos corporais. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

SG
Medida de controle Sg
Etapa
1 2 3

DESENERGIZAO
FICHA
DE CONTROLE

E SINALIZAO

SG100

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle SG for indicada. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para implementar os procedimentos de desenergizao (lock-out) e sinalizao (tag-out). importante que todas as indicaes sejam se-

PORQUE

UTILIZAR UM PROCEDIMENTO PARA A DESENERGIZAO

O procedimento de desenergizao utilizado para garantir que todas as fontes de energia, tanto da fbrica, como do maquinrio ou de equipamentos, sejam isoladas, desligadas ou descarregadas. Serve para impedir que qualquer setor da fbrica, do maquinrio ou de equipamentos seja inadvertidamente ligado ou energizado.

Como implementar a desenergizao

A entrada para a rea de trabalho deve ser controlada. Somente os trabalhadores relacionados execuo da operao devem permanecer prximos ao equipamento e rea em manuteno. A entrada e o equipamento de trabalho devem estar claramente sinalizados ou isolados por barreiras e obstculos. Cinco etapas devem ser seguidas para que a desenergizao seja bem sucedida, tanto em caso de inspeo, como de limpeza, reparos ou manuteno:
Ao
Anunciar a desenergizao Desligar as mquinas Desconectar todas as fontes de energia Iniciar o processo de desenergizao Inspecionar o isolamento e o desenergizar

Observaes Importantes
Os trabalhadores devem ser informados antecipadamente que suas mquinas, seus equipamentos ou suas fbricas sero desligados e que uma desenergizao ir ocorrer. As mquinas sero desligadas por procedimentos usuais. Todas as fontes de energia sero desconectadas (eltrica, hidrulica, pneumtica). Devem ser utilizadas travas, tais como interruptores manuais ou chaves, para isolar as fontes de energia. Para evitar que a energia seja restaurada acidental ou inesperadamente enquanto o trabalho na mquina est sendo realizado, devem-se utilizar dispositivos de trava, tais como cadeados nos disjuntores. Para garantir um isolamento e uma desenergizao seguros, toda a energia armazenada ou residual, como condensadores, deve ser liberada. Os controles da mquina devem ser acionados para conrmar se o isolamento total, impedindo uma nova energizao. Os controles devem voltar para a posio desligado.

225

Deve-se ento instalar a sinalizao de impedimento de energizao nos equipamentos que foram seccionados e bloqueados. Deve constar na sinalizao dados que permitam a identicao do responsvel, como telefone de contato, data e hora de execuo.

No comando do maquinrio, devem-se axar cartazes, placas ou outros elementos de sinalizao, indicando a proibio de manobras. A sinalizao deve ter padronizao de cores, desenhos, frases ou smbolos, denida em procedimento escrito, o qual deve ser de conhecimento de todos os trabalhadores envolvidos.

S ento os trabalhos de inspeo, limpeza, reparo ou manuteno das mquinas podero ser realizados com segurana.

Como voltar a operar normalmente

Aps a concluso do trabalho, quando a mquina estiver pronta para voltar a funcionar em condies normais, cinco etapas devem ser seguidas para garantir a segurana da operao:
Etapa
1 2 3 4 5

Ao
Inspeo Vericao Sinalizao Reativao Informao

Observaes Importantes
Inspecionar se todas as ferramentas foram removidas das mquinas e se aquelas que haviam sido previamente retiradas do maquinrio foram colocadas em seus devidos lugares. Vericar se as pessoas se encontram a uma distncia segura da mquina. Sinalizar que a mquina vai ser ligada. Remover a sinalizao de impedimento e energizar a mquina novamente. Informar s pessoas cujas mquinas foram desligadas que estas j esto prontas para funcionarem.

Deve-se ainda, antes da retirada dos bloqueios, certicar-se de que no h algum trabalhando no local e que a mquina ou o equipamento tenha condies seguras de uso. No remover bloqueios e cartes instalados. Somente o responsvel pelo bloqueio poder fazer a remoo. No se deve acionar, em hiptese alguma, mquina ou equipamento que estiver com bloqueios fsicos e o carto Equipamento em Manuteno No Acione xado no painel. Em caso de dvidas, procurar o pessoal responsvel pela operao. Aps a retirada dos bloqueios e do carto pelo responsvel, vericar se a mquina oferece condies seguras de uso. Qualquer irregularidade vericada com o procedimento de bloqueio de equipamentos deve ser comunicada ao responsvel pelo procedimento.

Outros fatores que devem ser considerados

Se houver mais do que uma pessoa, ou grupo de pessoas, trabalhando no maquinrio, deve-se indicar um coordenador para se responsabilizar por todas as etapas da desenergizao e sinalizao, assegurando a correta observncia das normas.

Regras especcas devero ser criadas para garantir proteo ininterrupta s pessoas durante possveis mudanas de membros da equipe (substituio ou acrscimo) em um mesmo turno ou como resultado de trocas de turno.

No caso de troca de turnos, o trabalhador que chega deve colocar o seu prprio carto de sinalizao (por exemplo, No acione) e o seu bloqueio fsico (dispositivo de trava, por exemplo) para prosseguir com a atividade. Simultaneamente, o trabalhador substitudo deve retirar o seu carto e o seu bloqueio fsico.

226

A equipe que est sendo substituda no pode, em hiptese alguma, remover o dispositivo de trava antes que a equipe que est entrando tenha acionado o seu. Deve haver uma transferncia de atividade que envolva a substituio do carto de sinalizao e das barreiras, dos invlucros e dos dispositivos de bloqueio. Os cuidados devem ser redobrados quando os prestadores de servio terceirizados, ou no empregados diretamente pela rma, tm que executar a tarefa de desenergizao. Eles precisam ser treinados para executar os procedimentos e seguir todas as etapas.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

O treinamento deve ser fornecido para garantir que todos os que trabalham na fbrica (mesmo que no na manuteno) estejam familiarizados com os procedimentos de desenergizao adotados no local. Os trabalhadores devem ser informados sobre os riscos associados a falhas durante o processo de desenergizao e sobre a necessidade e a razo de se adotar procedimentos que devem ser seguidos risca. Devem ser treinados para utilizar o EPI/EPR corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Deve haver uma maneira (por exexemplo, auditorias a cada 12 meses) de vericar se o procedimento de desenergizao est sendo seguido e respeitado. Caso seja detectada alguma falha/inadequao, ela deve ser imediatamente corrigida.

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Medida de controle E

atmosfera e para a reduo da exposio a eles. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes (ver resoluo Conama no 20). Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CONTROLE
FICHA

DAS EMISSES ATMOSFRICAS

DE CONTROLE

E100

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle E for indicada. As fichas de controle da srie E fornecem orientaes sobre a emisso atmosfrica e o despejo de produtos qumicos em cursos dgua, lenis freticos e sistemas de esgoto. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o controle das emisses de produtos qumicos na

EMISSES

NA ATMOSFERA E SEUS CONTROLES

As substncias que podem ser emanadas na atmosfera e demandam controle so: nvoas cidas ou alcalinas, poeiras, fumos, fumaas e vapores de solventes. O nvel de controle estabelecido pela regulamentao ambiental local (municipal e/ou estadual). Os limites de emisso diferem dos limites de exposio ocupacional. Os nveis de emisso estabelecem os limites para a quantidade de poluentes emitidos, a concentrao e/ou a durao da emisso diria.

Controle da emisso de nvoas corrosivas

As nvoas corrosivas so formadas por processos que emitem vapores cidos ou alcalinos. Esses vapores podem ser captados em lavadores de gases e torres de spray (pulverizadores). No entanto, os uidos provenientes dos lavadores de gases e das torres de vaporizao transformam-se em rejeitos e precisam ser descartados de maneira segura.

Controle da emisso de fumaa

A fumaa resultante de um processo de combusto incompleto e pode conter poluentes altamente txicos, como: dixido de enxofre, xidos de nitrognio, hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPA) e dioxinas. A fumaa escura ou negra indica que o processo de combusto precisa ser aperfeioado com urgncia.

Controle da emisso de poeira e fumos

A poeira resultado de uma ampla gama de processos e pode apresentar tamanhos de partculas que variam entre 100 mcrons (gros) e 1 mcron (p). O fumo um aerodispersoide gerado termicamente, constitudo por partculas slidas (menores que 5 mcrons) formadas pela condensao de

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vapores aps volatilizao (evaporao) de substncia slida fundida. No caso de fumos metlicos, frequentemente o seu processo de gerao acompanhado de reao de oxidao do metal, de modo que as partculas presentes so xidos do metal.

O sistema puricador de ar dever ser selecionado em funo do tamanho da partcula, sua toxicidade e potencial de causar danos ao meio ambiente, conforme quadro abaixo:
Purificador de Ar
1 2 3 4 Ciclone Precipitador eletrosttico Lavador de gases Filtro de manga

Eficincia
Aproximadamente 85% Aproximadamente 95% Aproximadamente 98% Aproximadamente 99%

Tipo de partcula
Partculas mais grossas Somente partculas nas Todas as partculas Todas as partculas

Todos eles funcionam eletricidade e necessitam de superviso e programa adequado de manuteno preventiva e corretiva para garantir o seu correto funcionamento. O descarte da poeira ou do resduo lquido coletado exige cuidados especiais. As pessoas que esvaziam os coletores de p e os depsitos (tanques) de resduos lquidos precisam ser treinadas e utilizar equipamento de proteo individual.

Controle da emisso de vapores orgnicos

Os vapores de solventes podem ser gerados, por exemplo, em processos de revestimento e de secagem, bem como na fabricao de grandes estruturas de bra de vidro. Os gases e vapores podem ser coletados por via mida em: (i) torre de spray (pulverizador), que utiliza gua e surfactantes e remove os vapores solveis e reativos; (ii) lavador ciclnico; (iii) lavador de leito mvel; e (iv) lavador Venturi. A emisso dos gases e vapores pode ser controlada utilizando materiais absorventes ou adsorventes (por exemplo, torres de carvo vegetal), que tm um perodo de vida til limitado e devem ser descartados adequadamente aps certo tempo de uso. Pode-se ainda controlar a emisso de gases e vapores com incineradores de gs com chama direta ou incineradores catalticos.

EQUIPAMENTOS

TPICOS PARA CONTROLE DA EMISSO DE POLUENTES ATMOSFRICOS

Atualmente, h uma variedade de equipamentos especcos para o controle da emisso de poluentes atmosfricos para os mais diversos processos industriais, tais como:
Tipo de Poeira
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 P de cermica P qumico Alimentos e medicamentos Partculas de cinza Fumo e poeira de fundio Manuseio de gros Fundio Manuseio de minerais Secadores de minerais Trabalho com metal Plstico e p de madeira Borracha

Sistemas de Purificao
ciclone, ltro de manga, lavador de gases ciclone, ltro de manga lavador de gases, ltro de manga ltro de manga, precipitador eletrosttico lavador de gases, ltro de manga ciclone, ltro de manga lavador de gases, ltro de manga ltro de manga (cimento), lavador de gases precipitador eletrosttico ciclone, ltro de manga, lavador de gases ciclone, ltro de manga ltro de manga, lavador de gases

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CUIDADOS

GERAIS

O equipamento para o controle da emisso de poluentes atmosfricos deve ser mantido em bom estado de conservao e funcionando com ecincia. Precisa ser examinado e testado minuciosamente com base no seu desempenho planejado, de acordo com as recomendaes do fabricante, ao menos uma vez por ano. As informaes sobre o desempenho planejado para o equipamento so fornecidas pelo fabricante, de acordo com o processo. Estas informaes sero guardadas para que sirvam de comparao com os resultados de testes futuros. Uma das maneiras de vericar o bom funcionamento dos sistemas puricadores de ar pelo monitoramento da variao de presso do sistema. Conra visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os equipamentos possuem sinais de dano. Em caso armativo, conserte-os de imediato. Eles no devem ser utilizados se houver suspeita de que no esto funcionando efetiva e ecientemente. O trabalho deve ser interrompido at que os equipamentos sejam reparados. Para o servio de manuteno do equipamento e da chamin, deve ser adotado um sistema de permisso para a execuo de manuteno. Os rejeitos devem ser descartados em depsitos de lixo especcos a esta destinao. Resduos slidos e resduos lquidos devem ser descartados de maneira diferenciada. As agncias ambientais locais e/ou o rgo scalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) devem fornecer informaes sobre como classicar o resduo recolhido e como o descartar corretamente. Consulte-os sempre. O resduo dever ser etiquetado de maneira visvel e descartado por empresa autorizada. A poeira faz mal sade. Sempre utilize um respirador ao trabalhar em processos e/ou atividades que produzam poeira. O resduo industrial (lodo, borra, sedimento, depsito, esgoto) pode ser corrosivo ou venenoso. preciso utilizar EPI apropriado e tomar banho com gua e sabo aps manusear (para descartar) resduos slidos e lquidos (ainda que o contato com o sistema coletor seja mnimo).

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Medida de controle E

em cursos dgua e lenis freticos a e para a reduo da exposio a eles. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes (ver resoluo Conama n 20). Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CONTROLE
FICHA

DO DESCARTE EM GUAS E LENIS FRETICOS

DE CONTROLE

E200

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle E for indicada. As fichas de controle da srie E fornecem orientaes sobre a emisso atmosfrica e o despejo de produtos qumicos em cursos dgua, lenis freticos e sistemas de esgoto. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o controle do despejo de produtos qumicos

DESCARTE

NA GUA E SEUS CONTROLES

Deve-se prevenir sempre o acmulo de produtos qumicos nos lenis freticos, nos sistemas de gua residual e nos cursos hdricos. O descarte inadequado pode atingir e contaminar rios ou crregos, destruindo a vida selvagem. Ou ainda se acumular e comprometer a decomposio da matria orgnica dos sistemas de tratamento de esgoto.

O nvel de controle estabelecido pela regulamentao ambiental local (municipal e/ou estadual). Os limites para a emisso de poluentes aquticos diferem dos limites de exposio ocupacional. Os limites de emisso estabelecem a quantidade de poluentes emitidos, a concentrao e/ou a durao da emisso diria.

Controle do descarte de produtos qumicos nos lenis freticos

preciso ter conhecimento da geologia local. A contaminao dos aquferos por produtos qumicos produz danos a longo prazo e podem contaminar a gua potvel. muito importante evitar o descarte de produtos qumicos no solo, especialmente quando a empresa est localizada sobre um aqufero e quando a camada rochosa for porosa.

Da mesma maneira, os produtos qumicos industriais devem ser mantidos longe do solo, se houver a probabilidade de lixiviao. Para evitar que isso ocorra, necessrio que haja: reas de armazenamento de produtos qumicos que sejam sucientemente grandes para evitar vazamentos imprevisveis, inclusive causados por defeitos nos tanques; Sistemas de conteno de vazamento impermeabilizados (por exemplo, concreto) munidos de coletor da gua da chuva; Armazenamento seguro tanto para os produtos como para os resduos; Lavador de pneus, para evitar que as rodas dos veculos carreguem produtos qumicos para fora da fbrica.

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Controle do descarte de produtos qumicos em sistemas de guas residuais

Alguns produtos qumicos produzem gases perigosos se descartados nos sistemas coletores de gua residual. Eles precisam ser coletados separadamente e descartados de maneira adequada. Os resduos caractersticos da gua podem ser tratados no local por meio de: Tanques para remover os slidos em suspenso na superfcie da gua; Interceptores para retirar o leo e os lquidos orgnicos que no se misturam gua; Tanques de aerao para oxidar os rejeitos lquidos e o lodo antes de esco-los no sistema de gua residual; Canteiros de junco, para preparar o escoamento dos dejetos lquidos e para decantar a gua de superfcie (crregos etc.).

Os slidos em suspenso na superfcie da gua, o lodo, assim como o leo e o solvente que no se misturam, devem ser coletados e descartados separadamente (o modo de descarte depende da composio do rejeito; existem empresas especializadas no descarte). Os sistemas de tratamento de gua precisam ser projetados por especialistas, especicamente para os produtos qumicos encontrados na gua residual.

Controle do descarte de produtos qumicos em crregos e locais que afetam o ecossistema


Os produtos qumicos podem destruir, em curto prazo, o ecossistema dos crregos (fauna, ora e micro-organismos). Se eles atingirem o leito e se acumularem, o efeito ser tambm a longo prazo. O descarte indiscriminado de produtos qumicos lquidos deve ser evitado, especialmente quando a empresa est localizada prxima a rios e crregos. Os meios seguintes podem ser utilizados: reas de armazenamento de produtos qumicos que sejam sucientemente grandes para evitar vazamentos imprevisveis, inclusive causados por defeitos nos tanques; Sistemas de conteno de vazamento impermeabilizados (por exemplo, concreto) munidos de coletor da gua da chuva; Armazenamento seguro tanto para os produtos, como para os resduos; Muitas vezes, como nos depsitos de pesticidas, necessrio construir valas de conteno para evitar que a gua utilizada para apagar um possvel incndio escoe para os rios, os crregos ou mesmo para os sistemas coletores de guas pluviais.

Controle do descarte de produtos qumicos em sistemas de tratamento de esgoto

Alguns produtos qumicos so especialmente txicos aos micro-organismos dos sistemas de tratamento de esgotos, como, por exemplo, os solventes clorados e os sais metlicos. Se no puderem ser tratados no local onde so gerados, estes rejeitos devem ser guardados em tambores ou tanques para posteriormente serem descartados de maneira apropriada.

CONTROLE

DO DESCARTE DE PRODUTOS QUMICOS BIODEGRADVEIS (DILUDOS)

Alguns produtos podem ser descartados diretamente no sistema coletor de guas pluviais ou na rede de esgoto, quando sua concentrao o fator que dene os riscos de danos ambientais (normalmente quando esto bastante diludos). Uma maneira de fazer isso programar o descarte num horrio em que o uxo de gua se encontra em seu pico mximo (por exemplo, perto da hora do caf da manh). A outra descartar os dejetos bem longe da costa. Para isso ser necessrio pedir a autorizao das agncias ambientais locais e/ ou do rgo scalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal).

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EQUIPAMENTOS

TPICOS PARA O CONTROLE DO LANAMENTO DE POLUENTES NA GUA

Atualmente, h uma variedade de equipamentos especcos para o controle da poluio de guas para os mais diversos processos industriais, tais como:
Tipo de Poeira
1 2 3 4 5 6 Poeira de cermica Poeira de produtos qumicos Alimentos e medicamentos Fundio Metalrgica e galvanizao Solventes e leos

Sistemas de Purificao
Lago de sedimentos Estao de tratamento de gua Estao de tratamento de gua Lago de sedimentos e estao de tratamento de gua Interceptores, deposio eletrosttica, precipitao Interceptores e estao de tratamento de gua

CUIDADOS

GERAIS

Para vericar se no esto danicados, os isolamentos e as superfcies de concreto devem ser vistoriados periodicamente. A quantidade de produtos qumicos e resduos armazenados (no local) deve ser monitorada in loco. Deve haver um plano de ao emergencial para lidar com casos de vazamentos ou incndio. Os trabalhadores devem ser treinados para saber como lidar com situaes deste tipo. As agncias ambientais locais e/ou o rgo scalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) devem fornecer informaes sobre como classicar o resduo recolhido e como descart-lo corretamente. Consulte-as sempre. Os resduos lquidos (lodos e borra) e os solventes devem ser claramente identicados com etiquetas e descartados por empresas especializadas e autorizadas. Os rejeitos slidos devem ser identicados e descartados em depsitos de lixo em conformidade com suas caractersticas por empresas especializadas e autorizadas (especcos a sua destinao). No permitida a entrada nas valas, nas galerias e nos tanques de conteno de resduos lquidos (ou qualquer outro espao connado de armazenagem) sem a certeza de que o ar respirvel. preciso que as substncias inamveis ou de risco sejam monitoradas e que a quantidade de oxignio no interior esteja dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). importante observar que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O resduo industrial (lodo, borra, sedimento, depsito, esgoto) pode ser corrosivo ou venenoso. preciso utilizar EPI apropriado e tomar banho com gua e sabo aps manusear (para descartar) resduos slidos e lquidos. A inalao ou contato com a pele de resduos lquidos, orgnicos ou inorgnicos, pode ser prejudicial sade. Sempre utilize um respirador ao trabalhar em processos e/ou atividades em que haja a possibilidade de inalao ou contato. Para trabalhar nos interceptores de lquidos orgnicos, necessrio o uso de respiradores apropriados.

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Medida de controle E

dejeto/esgoto e para a reduo da exposio aos mesmos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio a outros agentes para os quais maior nvel de controle requerido. Alguns produtos qumicos so inflamveis ou corrosivos, e os controles devem ser adaptados para tambm os abranger. Para mais informaes, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para o descarte de resduos e a emisso atmosfrica de poluentes. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

CONTROLE
FICHA

DAS EMISSES COMO REJEITOS

DE CONTROLE

E300

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle E for indicada. As fichas de controle da srie E fornecem orientaes sobre a emisso atmosfrica e o despejo de produtos qumicos em cursos dgua, lenis freticos e sistemas de esgoto. Aqui so apresentadas as prticas corretas para o controle das emisses de produtos qumicos como

TIPOS

DE REJEITOS

Slidos

Alguns rejeitos slidos podem ser reciclados, como, por exemplo, poeiras de metal, de madeira e escria (metal, siderurgia). Como so recolhidos em caambas e vages abertos, importante que estejam protegidos da chuva e das rajadas de vento. O material particulado resultante da queima de combustveis (chamins, caldeiras) ou da queima em incineradores pode estar contaminado com dioxinas e no deve ser reciclado. Rejeitos com outras caractersticas (outra classicao; no reciclveis; ver NBR 10004) precisam ser mantidos em tambores lacrados, ou caambas fechadas, e devem estar devidamente rotulados.

Lixo industrial

O lixo industrial (lodo, borra, sedimento, depsito, esgoto) no comumente reciclvel por estar contaminado com metais pesados, agrotxicos ou resduos de solventes. Tanques especiais devem ser disponibilizados para a coleta de lixo industrial. Caso contrrio, ter que ser removido de forma manual do tanque de armazenagem, com uma p, e colocado em tambores lacrados e devidamente rotulados.

Lquidos

Os rejeitos lquidos, como solventes inamveis, podem ser destinados incinerao, recuperados por destilao ou utilizados como combustvel em outros processos industriais. Os solventes clorados NO podem ser incinerados. Solues cidas ou alcalinas ou ainda os resduos de sais metlicos devem ser guardados em tambores vedados ou contineres e descartados por empresa especializada e autorizada.

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Objetos descartados

Tambores amassados, vidros quebrados ou pallets etc. podem ser descartados no lixo comum, desde que sejam anteriormente descontaminados.

CUIDADOS

GERAIS

Os resduos lquidos (lodos e borra) e os solventes devem ser claramente identicados com etiquetas e descartados por empresas especializadas e autorizadas. Os rejeitos slidos devem ser identicados e descartados em depsitos de lixo em conformidade com suas caractersticas por empresas especializadas e autorizadas (especcos a sua destinao). As agncias ambientais locais e/ou o rgo scalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) devem fornecer informaes sobre como classicar o resduo recolhido e como descart-lo corretamente. Consulte-os sempre. Tambores e bombas (plsticos ou metlicos) no podem ser reutilizados para armazenar alimentos ou gua. Resduos incompatveis no devem ser misturados (por exemplo, agentes oxidantes e solventes, solventes clorados com acetona ou p de metal). Os recipientes precisam ser apropriados para os resduos que armazenam (cidos podem corroer os tambores metlicos). Os tambores metlicos no podem ser queimados ou cortados mecanicamente sem que tenham sido previamente lavados com gua ou com soluo de limpeza apropriada. Deve haver um plano de ao emergencial para lidar com casos de vazamentos ou incndio. Os trabalhadores devem ser treinados para saber como lidar com situaes deste tipo. No permitida a entrada em valas, galerias e tanques de conteno de resduos lquidos (ou qualquer outro espao connado de armazenagem) sem a certeza de que o ar respirvel. preciso que as substncias inamveis ou de risco sejam monitoradas e que a quantidade de oxignio no interior esteja dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). importante observar que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador (contato com sedimentos que fazem mal sade ou soldagem no interior, o que consome o oxignio local). O resduo industrial (lodo, borra, sedimento, depsito, esgoto) pode ser corrosivo ou venenoso. preciso utilizar EPI apropriado e tomar banho com gua e sabo aps manusear (para descartar) resduos slidos e lquidos. A inalao de resduos lquidos, orgnicos ou inorgnicos, ou contato deles com a pele pode ser prejudicial sade. Sempre utilize um respirador ao trabalhar em processos e/ou atividades em que haja a possibilidade de inalao ou contato.

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Medida de controle P

para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas similares sejam implementadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio conforme discriminado no rtulo, na bula ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas). As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para descartar resduos de determinados pesticidas. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

M ANUSEIO
FICHA

DE PESTICIDAS CONCENTRADOS

DE CONTROLE

P100

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle P for indicada. As fichas de controle da srie P fornecem orientaes para o manuseio de pesticidas. Aqui so apresentadas as prticas corretas para todas as tarefas que envolvam o manuseio e a diluio de agrotxicos concentrados. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos

ACESSO

Alm do trabalhador responsvel pelo preparo e/ou aplicao do pesticida, algum mais precisa saber o que est sendo feito. No caso de preparo ou aplicao de defensivos muito txicos, o trabalhador deve estar sempre acompanhado.

Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e foram treinados para executar a tarefa de maneira segura devero permanecer na rea onde ocorre a aplicao do pesticida.

PROJETO

E MEIO AMBIENTE

Os agrotxicos devem ser armazenados em local seguro e restrito. Precisam ser mantidos em lugar fechado, ventilado, na ausncia de umidade e luz solar. O piso deve ser impermevel, liso e fcil de limpar.

O local de armazenamento deve possuir sistemas para a conteno de vazamentos. Deve ser claramente sinalizado, alertando sobre os potenciais danos sade que os pesticidas podem causar. Somente uma pessoa deve manusear os pesticidas. As demais devem permanecer afastadas durante a manipulao (diluio). O espao de trabalho deve ser dimensionado para acomodar confortavelmente todos os equipamentos e materiais necessrios.

Em cada depsito deve haver chuveiros, torneiras e lava-olhos para a higiene dos trabalhadores. Os pesticidas concentrados devem ser manuseados em local ventilado. No podem ser manuseados dentro de casa ou em lugares onde so armazenados alimentos. Devem ser manipulados (preparo, diluio e transferncia para os reservatrios) em rea equipada com sistemas para conteno de vazamentos.

preciso prevenir a contaminao de cursos dgua, evitando que escoem para o solo ou para o sistema de esgoto e coleta de guas pluviais. Ou seja, o piso deve ser impermevel e a rea equipada com sistemas para a conteno de vazamentos.

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Os concentrados lquidos de pesticidas s devem ser adquiridos em recipientes fceis de manusear, que no pinguem nem retenham o lquido nas bordas. Os pesticidas slidos que absorvem umidade (p molhvel) devem ser adquiridos em recipientes impermeveis e de gargalo grande, permitindo que sejam retirados com uma concha (ou colher-medida) e transferidos para o recipiente onde sero diludos.

APLICAO

DE PESTICIDAS (COMO MISTUR AR E CARREGAR O TANQUE DO PULVERIZ ADOR)

Equipamentos portteis

Antes de iniciar a aplicao de pesticidas, verique se o equipamento est em boas condies de uso. Os equipamentos devem estar bem calibrados, com bicos desentupidos, ltros limpos e sem vazamentos. Verique a ocorrncia de vazamentos em tanque, bomba, conexes, mangueiras, registros e bicos. Se houver alguma suspeita de vazamento ou qualquer outro defeito (como entupimentos), este deve ser consertado antes de iniciar a pulverizao. O teste para vericar vazamentos deve ser feito somente com gua. A quantidade de pesticida concentrado a ser utilizada no preparo da calda deve ser cuidadosamente calculada de modo a no se utilizar mais do que o estritamente necessrio. O recipiente de pesticida concentrado deve ser fechado imediatamente aps o uso. Enquanto aberto, deve permanecer sob vigilncia/controle. Todo o pesticida concentrado deve ser removido das luvas antes de manusear o tanque, a lana e a cabea do pulverizador. O preparo da calda uma das operaes mais perigosas para o trabalhador e o meio ambiente, pois o produto manuseado apresenta-se altamente concentrado. Deve ser feito em local apropriado, ventilado e com cautela para evitar respingo, derramamento de produto ou levantamento de poeira. Utilizar sempre gua limpa no preparo da calda. Preparo da calda a partir de concentrados lquidos: adicione o volume de concentrado diretamente ao tanque de pulverizao, j contendo pequena quantidade de gua ou solvente. Deve-se ter cuidado para o pesticida concentrado no respingar na parte externa do tanque de pulverizao. A jarra de medio deve ser lavada e a gua (ou solvente) utilizada na lavagem tambm deve ser adicionada ao tanque de pulverizao. Em seguida, preencher a jarra de medio com gua limpa ou solvente quantas vezes forem necessrias para completar a quantidade nal de mistura. Preparo da calda a partir de p molhvel: dissolver a quantidade de p a ser utilizada em pequena quantidade de gua ou solvente. Agite at formar uma pasta ou completa suspenso do p. Despeje no tanque previamente preenchido com 2/3 (dois teros) do volume nal de gua ou solvente. Misturar e completar com gua ou solvente. Se usar mais de um produto, seguir a recomendao para cada produto individualmente. Ateno: se a suspenso no for preparada com cautela, pode entupir o bico do pulverizador.

Pulverizador rebocado por trator

Para a pulverizao com trator, as mesmas regras devem ser observadas. Para evitar que o trabalhador tenha que subir no tanque de pulverizao para carreg-lo, a melhor soluo adaptar um tanque auxiliar (reservatrio com sada afunilada conectado ao tanque de pulverizao; injeo direta atravs de incorporador de defensivos agrcolas) para diluir o pesticida e carregar o tanque de pulverizao.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. No se deve fazer estoque de pesticidas alm das quantidades previstas para o uso a curto prazo. A rea deve ser isolada e os recipientes no podem ser danicados. Os recipientes de pesticidas concentrados devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Ao realizar esta tarefa, provvel que as mos se contaminem. Todo o material derramado ou respingado deve ser limpo com areia ou outra substncia absorvente, como terra e p de serragem. O material absorvente, depois de utilizado, deve ser recolhido com p em recipientes vedados, rotulados e claramente sinalizados. No utilizar vassoura ou ar comprimido para a remoo de poeira. Devem existir planos de emergncia para saber como lidar com os vazamentos de pesticida concentrado. A manuteno e a limpeza dos aparelhos que aplicam pesticidas devem ser realizadas ao nal da aplicao e antes da recarga com novo tipo de pesticida. Deve-se lavar com gua e detergente ou qualquer outro produto recomendado pelo fabricante. O processo de lavagem e enxgue deve ser repetido por, no mnimo, 2 vezes. O pulverizador deve ser desmontado, removendo gatilhos, molas, agulhas, ltros e bico e colocando-os em balde com gua. A tampa, as alas e o tanque devem ser lavados tambm com escovas, panos e esponjas apropriadas. O equipamento deve ser guardado em local limpo, sinalizado e seguro. A gua da limpeza no pode escoar para o solo, a rede de esgoto ou os locais em que possa ser utilizada pela populao vizinha e animais. As embalagens de pesticida concentrado no devem ser reutilizadas. O destino (descarte) das embalagens vazias atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante, que deve ter um posto de coleta para recolh-las (para a informao sobre o descarte, consultar cha P104).

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. Os EPIs devem ser renovados periodicamente ou substitudos quando danicados. Os EPIs mais comumente utilizados so viseiras de acetato, culos, luvas impermeveis (nitrlicas ou PCV), chapu impermevel de abas largas, botas impermeveis e macaco com mangas compridas (ou avental impermevel). O uso do equipamento de proteo respiratria (EPR) obrigatrio durante as atividades de preparo da calda, aplicao do pesticida e/ou limpeza do equipamento de pulverizao, do depsito e do EPI. Antes de utilizar o EPR, os trabalhadores devem test-lo e vericar se est funcionando de maneira adequada. Substituir os ltros/cartuchos do respirador seguindo recomendaes do fornecedor, respeitando a data de validade. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene e guard-lo longe do p. O EPR reutilizvel deve ser lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme orientao do fabricante), separadamente da roupa da famlia. Quando o concentrado txico ou corrosivo: deve-se usar um macaco de algodo com capuz (ou blusa de manga comprida e calas compridas), tratado com produto hidrorrepelente, avental impermevel, luvas, botas e viseira de acetato. A cala deve estar sempre para fora da bota. Se voltil

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ou pulverulento (forma muita poeira), utilizar tambm um respirador especco para o pesticida (respeitando a data de validade). Quando o concentrado nocivo, irritante ou no possui nenhuma classicao: deve-se usar um macaco de algodo com capuz (ou blusa de manga comprida e calas compridas), tratado com produto hidrorrepelente, luvas (nitrlicas ou neoprene), botas e viseira de acetato. Deve-se evitar o contato com o pesticida concentrado. As embalagens devem ser abertas com cuidado para evitar derramamento do produto, respingos ou levantamento de p. O material derramado ou espirrado deve ser limpo imediatamente e as pessoas devem se lavar antes de retirar o EPI. Os panos de limpeza devem ser lavados ou descartados em locais especcos. As luvas utilizadas durante o preparo da calda devem ser descartadas imediatamente aps o trmino da tarefa. Quando no descartveis, as luvas devem ser lavadas com gua e sabo antes de serem retiradas. Depois, devem ser limpas por fora e por dentro e penduradas para secar. Devem ser descartadas aps uma semana de uso, mesmo que no estejam gastas ou no tenham sido utilizadas durante este perodo. Se a tarefa exige a utilizao de respirador, este deve ser mantido at que tudo esteja limpo. Os macaces e aventais utilizados na pulverizao devem ser lavados no nal da jornada de trabalho, separadamente da roupa da famlia. Devem ser trocados todos os dias. Ao terminar o trabalho, tomar banho com gua e sabo. O EPI/EPR deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O EPI/EPR deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelos pesticidas que esto sendo manuseados e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear os pesticidas com segurana, utilizar o EPI corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos pesticidas e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Devem ainda ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Deve haver uma maneira ecaz de vericar se os procedimentos esto sendo seguidos.

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Medida de controle P

zao, nebulizao e/ou polvilhamento. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam implementadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio conforme discriminado no rtulo, na bula ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas). As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para descartar resduos de determinados pesticidas. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

APLICAO

DE PESTICIDAS POR PULVERIZAO, NEBULIZAO E

POLVILHAMENTO

FICHA

DE CONTROLE

P101

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle P for indicada. As fichas de controle da srie P fornecem orientaes para o manuseio de pesticidas. Aqui so apresentadas as prticas corretas para todas as tarefas que envolvam a aplicao de pesticidas por pulveri-

ACESSO

Alm do trabalhador responsvel pela aplicao, algum mais precisa saber o que est sendo feito. No caso de aplicao de pesticidas muito txicos, o trabalhador deve estar sempre acompanhado. No permitido que pessoas estranhas ao servio quem no local onde ocorre a aplicao do pesticida. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e foram treinados para executar a tarefa de maneira segura devero permanecer na rea. O local onde ocorreu a aplicao e as reas adjacentes devem ser claramente sinalizados, alertando sobre os potenciais danos sade que os pesticidas podem causar. A sinalizao no pode ser removida enquanto houver risco de exposio e/ou contaminao.

PROJETO

E MEIO AMBIENTE

Os pesticidas concentrados devem ser manuseados em local ventilado. No podem ser manuseados dentro de casa ou em lugares onde so armazenados alimentos. Tanto o preparo da calda, como a transferncia para o tanque do pulverizador devem ser realizados em rea equipada com sistemas para a conteno de vazamentos. preciso prevenir a contaminao de cursos dgua, evitando que escoem para o solo ou para o sistema de esgoto e coleta de guas pluviais. Ou seja, o piso deve ser impermevel e a rea equipada com sistemas para a conteno de vazamentos.

APLICAO

DE PESTICIDAS

Pulverizador rebocado por trator

Para se escolher o EPI adequado tarefa de pulverizao, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou a FISPQ do pesticida. Ler com ateno todas as recomendaes.

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Se no houver nada especicado, utilizar um macaco de algodo com capuz (ou blusa de manga comprida e calas compridas tambm de algodo), tratado com produto hidrorrepelente, luvas impermeveis (nitrila ou neoprene), chapu impermevel de abas largas, botas e viseira de acetato. A cala deve estar sempre para fora da bota.

Respiradores e mscaras devem ser utilizados quando e se houver indicao. Um trator com cabine, mesmo que aberta, fornece 10 vezes mais proteo. Toda a calda preparada deve ser aplicada. Deve-se esgotar todo o contedo do tanque pulverizando as plantas. Em seguida, ele deve ser lavado com gua limpa, que tambm ser pulverizada na vegetao. Os bicos, as mangueiras dos pulverizadores e o reboque devem ser manuseados com todo o cuidado. Utilizar sempre luvas de proteo adequadas. Os pesticidas secos sobre as superfcies so to perigosos quanto os concentrados.

A gua utilizada para lavar os bicos e as mangueiras deve ser coletada e descartada em local apropriado (tratada, se necessrio). Quando no utilizados, tratores e pulverizadores devem permanecer em locais onde nem a gua da chuva, nem a da limpeza possam escoar para o solo, rede de esgoto, cursos dgua ou locais em que possam ser utilizadas pela populao vizinha e por animais.

Equipamentos portteis

Antes de iniciar a aplicao de pesticidas, verique se o equipamento est em boas condies. Os equipamentos devem estar bem calibrados, com bicos desentupidos, ltros limpos e sem vazamentos. Verique a ocorrncia de vazamentos em tanque, bomba, conexes, mangueiras, registros e bicos. Se houver alguma suspeita de vazamento ou qualquer outro defeito (como entupimentos), este deve ser consertado antes de iniciar a pulverizao. O teste para vericar vazamentos deve ser feito somente com gua. Se ocorrer vazamento durante a aplicao do pesticida, deve-se pulverizar as plantas com o restante do lquido, desde que, naturalmente, o pesticida no entre em contato com a pele do operador. Antes de ser utilizado novamente, o equipamento deve ser bem lavado e consertado. A quantidade de pesticida concentrado a ser utilizada no preparo da calda deve ser cuidadosamente calculada, de modo a no se utilizar mais do que o estritamente necessrio. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou a FISPQ do pesticida. Ler com ateno todas as recomendaes. Se no houver nada especicado, utilizar macaco de algodo com capuz (ou blusa de manga comprida e calas compridas de algodo), tratado com produto hidrorrepelente, luvas impermeveis (nitrila ou neoprene) e botas. A cala deve estar sempre para fora da bota. Se o pesticida for diludo em solvente orgnico (veculo orgnico), usar um respirador combinado com ltro qumico contra os vapores orgnicos e o ltro mecnico P2 para proceder com a nebulizao. Se o pesticida for diludo em gua, usar um respirador com ltro mecnico P2. Se a pulverizao for realizada acima da linha da cintura, utilizar tambm, alm do respirador (para vapores orgnicos, nvoas, fumos e/ou poeira, j descrito acima), chapu ou bon de abas largas, culos ou viseira de acetato. Toda a calda preparada deve ser aplicada. Deve-se esgotar todo o contedo do tanque durante a pulverizao. Em seguida, ele deve ser lavado com gua limpa, que mais uma vez ser pulverizada. Suspenses ou disperses preparadas a partir de ps molhveis podem entupir o bico, as vlvulas ou outras partes do pulverizador. No se deve tentar desentupi-los utilizando a boca (soprando as partes), objetos perfurantes, arames ou alnetes. Todo o cuidado deve ser tomado para executar essa tarefa, e o trabalhador deve usar o EPI.

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HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. No se deve fazer estoque de pesticida alm das quantidades previstas para uso a curto prazo. A rea deve ser isolada e os recipientes no podem ser danicados. Todo o material derramado ou respingado deve ser limpo com areia ou outra substncia absorvente, como terra e p de serragem. O material absorvente, depois de utilizado, deve ser recolhido com p em recipientes vedados, rotulados e claramente sinalizados. No utilizar vassoura ou ar comprimido para remoo de poeira. A manuteno e a limpeza dos aparelhos que aplicam defensivos devem ser realizadas ao nal da aplicao e antes de recarga com novo tipo de pesticida. Deve-se lavar com gua e detergente ou qualquer outro produto recomendado pelo fabricante. O equipamento deve ser guardado em local limpo, sinalizado e seguro. O processo de lavagem e enxgue deve ser repetido por, no mnimo, 2 vezes. O pulverizador deve ser desmontado, removendo gatilhos, molas, agulhas, ltros e bico e colocando-os em balde com gua. A tampa, as alas e o tanque devem ser lavados tambm com escovas, panos e esponjas apropriadas. A gua da limpeza no pode escoar para solo, rede de esgoto ou locais em que possa ser utilizada pela populao vizinha e por animais. O respirador deve ser mantido at que tudo esteja limpo. As embalagens de pesticida concentrado no devem ser reutilizadas. O destino (descarte) das embalagens vazias atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante, que deve ter um posto de coleta para recolh-las (para informao sobre descarte, consultar cha P104).

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. Os EPIs devem ser renovados periodicamente ou substitudos quando danicados. Os EPIs mais comumente utilizados so viseiras de acetato, culos, luvas impermeveis (nitrlicas, neoprene ou PVC), chapu impermevel de abas largas, botas impermeveis e macaco com mangas compridas (ou avental impermevel). O uso do equipamento de proteo respiratria (EPR) obrigatrio durante as atividades de preparo da calda, aplicao do pesticida e/ou limpeza do equipamento de pulverizao, do depsito e do EPI. Antes de utilizar o EPR, os trabalhadores devem test-lo e vericar se est funcionando de maneira adequada. Substituir os ltros/cartuchos do respirador seguindo recomendaes do fornecedor, respeitando a data de validade. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene e guard-lo longe do p. Os ltros utilizados devem ser enviados aos postos de descarte. O EPR reutilizvel deve ser lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme orientao do fabricante), separadamente da roupa da famlia. Os macaces e aventais utilizados na pulverizao devem ser lavados no nal da jornada de trabalho, separadamente da roupa da famlia. Devem ser trocados todos os dias. Ao terminar o trabalho, tomar banho com gua e sabo. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps uma nica utilizao. Quando no descartveis, as luvas devem ser lavadas com gua e sabo antes de serem retiradas. Depois, devem ser limpas por fora e por dentro e penduradas para secar. Devem ser descartadas aps uma semana de uso, mesmo que no estejam gastas ou no tenham sido utilizadas durante este perodo. Se a tarefa exige a utilizao de respirador, este deve ser mantido at que tudo esteja limpo.

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O EPI/EPR deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O EPI/EPR deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade. Os panos de limpeza devem ser lavados ou descartados em locais especcos.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelos pesticidas que esto sendo manuseados e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear os pesticidas com segurana, utilizar o EPI/EPR corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos pesticidas, e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Devem ainda ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Deve haver uma maneira ecaz de vericar se os procedimentos esto sendo seguidos.

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Medida de controle P

o. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam implementadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio conforme discriminado no rtulo, na bula ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas). As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para descartar resduos de determinados pesticidas. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

APLICAO DE
FICHA

PESTICIDAS POR FUMIGAO (GS OU PASTILHAS)

DE CONTROLE

P102

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle P for indicada. As fichas de controle da srie P fornecem orientaes para o manuseio de pesticidas. Aqui so apresentadas as prticas corretas para todas as tarefas que envolvam a aplicao de pesticidas por fumiga-

ACESSO

Alm do trabalhador responsvel pela aplicao do fumigante, algum mais precisa saber o que est sendo feito. Os fumigantes so altamente txicos para o homem e por isso o trabalhador deve estar sempre acompanhado.

No permitido que pessoas no autorizadas quem no local durante e aps a fumigao. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e que foram treinados para executar a tarefa de maneira segura devero permanecer na rea.

O local onde ocorreu a aplicao e as reas adjacentes devem ser claramente sinalizados, alertando sobre os potencias danos sade resultantes da entrada e/ou permanncia nos locais onde ocorreu a fumigao. As placas devem indicar tambm o tipo de fumigante utilizado, a data de tratamento, o nome da pessoa encarregada da fumigao e onde a encontrar. A sinalizao no pode ser removida enquanto a reentrada no local representar risco de exposio e/ou contaminao.

Todas as chaves do local devem se encontrar nas mos da pessoa encarregada da fumigao.

PROJETO

E MEIO AMBIENTE

Os agrotxicos devem ser armazenados em local seguro e restrito. Precisam ser mantidos em lugar fechado, ventilado, na ausncia de umidade e luz solar. O piso deve ser impermevel, liso e fcil de limpar.

O local de armazenamento deve possuir sistemas para a conteno de vazamentos. Deve ser claramente sinalizado, alertando sobre os potencias danos sade que os fumigantes podem causar. Recomenda-se a aplicao de fumigantes em locais que no podem ser adequadamente tratados por outros tipos de asperso, como, por exemplo, para o tratamento das pilhas de sacos em armazns ou de bens armazenados a granel em silos. Alm disso, os fumigantes so utilizados para tratar produtos em lugares hermeticamente fechados, contineres e vages.

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A fumigao deve seguir um planejamento rigoroso devido alta toxicidade dos produtos utilizados. importante assegurar o bloqueio de todos os acessos ao local onde ocorrer a aplicao do fumigante. Antes de iniciar a fumigao, deve-se vericar se o local foi totalmente evacuado. Os produtos destinados fumigao so gases, lquidos sob presso ou ainda slidos com presso de vapor relativamente elevada, de modo que possam existir como gs em concentraes sucientes para apresentar ao pesticida. A quantidade de fumigante a ser utilizada deve ser cuidadosamente calculada de modo a no se utilizar mais do que o estritamente necessrio e nunca ultrapassar o nvel mximo admissvel.

APLICAO

DE FUMIGANTES

Gases e vapores

No caso de uso de cmaras de lona, antes de abrir o cilindro de gs, preciso montar a cmara de lona e os equipamentos de aplicao (suporte metlico para cilindro, dosador, volatilizador, detector/medidor de gases, tas adesivas, mangueira de aplicao e sonda). Os cilindros de gs devem estar bem xados no solo, permanecer na posio vertical e o mais perto possvel da entrada do prdio. O gs deve ser aplicado de maneira uniforme. Se houver condensao na tubulao, o gs deve ser desligado at que ela desaparea. Quando se atingir a quantidade de fumigante programada, a mangueira de aplicao deve ser retirada com cuidado e o orifcio por onde passou a mangueira deve ser vedado rapidamente com material apropriado (em geral com tampo ou ta adesiva de polietileno). O local deve car vedado pelo tempo estabelecido para que o fumigante atue adequadamente. Uma boa estanqueidade o elemento mais importante para assegurar o sucesso da fumigao. Isto garante a manuteno da concentrao necessria de gs durante todo o perodo de exposio. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou FISPQ do fumigante, bem como o fornecedor. Ler com ateno todas as recomendaes. Se no houver nada especicado, utilizar blusa de manga comprida e calas compridas de algodo (ou macaces, tambm de algodo), luvas impermeveis (nitrlicas ou de PVC), botas e respirador combinado com ltro mecnico e qumico. A cala deve estar sempre para fora da bota. Os ltros do respirador devem ser especcos para o fumigante que est sendo utilizado. O rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, na bula ou na FISPQ do fumigante podero conter esta informao. Deve ser axado um aviso explicando os motivos da proibio da entrada no local, a data da fumigao, o tipo de fumigante utilizado e o perodo de tratamento, alm do nome do responsvel.

Slidos

Utilize somente a quantidade calculada de produto. Deve-se trabalhar rapidamente, aplicando o fumigante a partir do ponto mais distante, seguindo em direo ao ponto mais prximo da sada do local. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou a FISPQ do fumigante. Ler com ateno todas as recomendaes. Se no houver nada especicado, utilizar blusa de manga comprida e calas compridas de algodo (ou macaces, tambm de algodo), luvas impermeveis (nitrlicas ou de PVC), botas e respirador combinado com ltro mecnico e qumico. A cala deve estar sempre para fora da bota.

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Os ltros do respirador devem ser especcos para o fumigante que est sendo utilizado. O rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou a FISPQ do fumigante podero conter esta informao. Deve-se utilizar um respirador para colocar as pastilhas no alimentador dos silos. Deve-se evitar que o fumigante em p entre em contato com a pele. No se deve nunca tocar o slido diretamente com as mos. Deve ser axado um aviso explicando os motivos da proibio da entrada no local, a data da fumigao, o tipo de fumigante utilizado e o perodo de tratamento, alm do nome do responsvel.

PERODO

POSTERIOR APLICAO DO FUMIGANTE

Os fumigantes precisam de um tempo para entrar em ao. O acesso ao local deve ser lacrado at que este perodo tenha expirado. Aps o perodo recomendado de tratamento, deve ser feita a abertura do local (armazm, vago, continer etc.) ou da cmara de lona. No caso de cmaras de lona: o responsvel pela fumigao, utilizando o EPI apropriado, deve abrir a rea onde se introduziu a mangueira de aplicao e inserir um tubo de suco. Procede-se ento, com a suco de todo o gs. Abrir um orifcio no lado oposto ao da suco para a entrada de ar. Aps cerca de 30 minutos, retirar a lona superior e deixar a carga ventilar at completa exausto do gs. Antes de liberar a movimentao da carga, deve-se proceder com a medio da concentrao de gases, garantindo estar em conformidade com os nveis permitidos. No caso de contineres e armazns: o responsvel pela fumigao, utilizando o EPI apropriado, deve abrir as portas e deixar que o gs saia naturalmente (ou com auxlio de ventilao forada). Deixar a carga ventilar at completa exausto do gs. Antes de liberar a movimentao da carga, deve-se proceder com a medio da concentrao de gases, garantindo estar em conformidade com os nveis permitidos. Os resduos de fumigante slido (poeiras ou grnulos, pastilhas e saquinhos) devem ser removidos com uma p e guardados dentro de um saco de polietileno, que deve ser vedado para posterior descarte com segurana. Para facilitar esse servio, as pastilhas devem ser depositadas sobre bandejas ou peas de carto e nunca serem simplesmente colocadas sobre as pilhas. As caixas de ovos so uma base ideal, j que possibilitam a colocao de um comprimido em cada segmento. Deve-se deixar a carga ventilar at a sada completa do gs, que deve ser aferida com um medidor de gases. S ento se pode liberar a entrada de pessoas e a movimentao da carga.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. No se deve fazer estoque de pesticida alm das quantidades previstas para o uso a curto prazo. A rea deve ser isolada e os recipientes no podem ser danicados. Todo o material derramado ou respingado deve ser limpo com areia ou outra substncia absorvente, como terra e p de serragem. O material absorvente, depois de utilizado, deve ser recolhido com p em recipientes vedados, rotulados e claramente sinalizados. No utilizar vassoura ou ar comprimido para a remoo de poeira. O respirador deve ser mantido at que tudo esteja limpo. As embalagens de pesticida concentrado no devem ser reutilizadas. O destino (descarte) das embalagens vazias atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante, que deve ter um posto de coleta paa recolh-las (para mais informaes sobre o descarte, consultar cha P104).

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EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. Os EPIs devem ser renovados periodicamente ou substitudos quando danicados. O uso do equipamento de proteo respiratria (EPR) obrigatrio durante as atividades de preparo, aplicao do pesticida e/ou limpeza dos equipamentos, do depsito e do EPI. Antes de utilizar o EPR, os trabalhadores devem sempre test-lo e vericar se est funcionando de maneira adequada. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene e guard-lo longe do p, em lugar seco (nunca no local onde se armazena o pesticida!). Substituir os ltros/cartuchos do respirador aps cada fumigao, seguindo recomendaes do fornecedor. Os ltros utilizados devem ser enviados aos postos de descarte. Nunca utilizar um ltro com data de validade vencida, danicado ou aberto. As embalagens dos ltros s devem ser abertas instantes antes de sua utilizao. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. Quando no descartveis e utilizadas no manuseio de ps, pastilhas ou grnulos, as luvas devem ser lavadas com gua e sabo antes de serem retiradas. Depois, devem ser limpas por fora e por dentro e penduradas para secar. Devem ser descartadas aps uma semana de uso, mesmo que no estejam gastas ou no tenham sido utilizadas durante este perodo. O respirador deve ser mantido at que tudo esteja limpo. O EPR reutilizvel deve ser lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme orientao do fabricante), sem os ltros e separadamente da roupa da famlia. Os macaces e os aventais utilizados na pulverizao devem ser lavados no nal da jornada de trabalho, separadamente da roupa da famlia. Devem ser trocados diariamente. Ao terminar o trabalho, tomar banho com gua e sabo. O EPI/EPR deve ser renovado periodicamente ou substitudo quando danicado. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. O EPI/EPR deve ser mantido em lugar limpo e substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelos fumigantes que esto sendo manuseados e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear os fumigantes com segurana, utilizar o EPI/EPR corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos fumigantes e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Os sintomas decorrentes da intoxicao por fumigantes so similares aos provocados no caso de um envenenamento com inseticidas: nuseas, vmitos, diarreia, dor de cabea e dor de barriga, vertigens, distrbios da fora visual, convulses e cansao podem se manifestar, s vezes com reao retardada. Devem ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Deve haver uma maneira de vericar se os procedimentos esto sendo seguidos.

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Medida de controle P

seguidos para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam implementadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio conforme discriminado no rtulo, na bula ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas). As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para descartar resduos de determinados pesticidas. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

UTILIZAO
FICHA

DE PESTICIDAS PARA CONTROLE DE PRAGAS

DE CONTROLE

P103

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle P for indicada. As fichas de controle da srie P fornecem orientaes para o manuseio de pesticidas. Aqui so apresentadas as prticas corretas para todas as tarefas que envolvam a aplicao/utilizao de pesticidas para o controle de pragas. Descreve os pontos mais importantes a serem

ACESSO

Alm do trabalhador responsvel pela aplicao do pesticida, algum mais precisa saber o que est sendo feito. No caso de aplicao de pesticidas muito txicos, o trabalhador deve estar sempre acompanhado. No permitido que pessoas estranhas ao servio, ou no treinadas/autorizadas, quem no local onde ocorre a aplicao do pesticida. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e foram treinados para executar a tarefa de maneira segura devero permanecer na rea. Uma vez aplicada, possvel que um ou mais trabalhadores sejam necessrios para ajudar a tapar as entradas das tocas onde as iscas de pesticidas foram colocadas. O local onde ocorreu a aplicao e as reas adjacentes devem ser claramente sinalizados, alertando sobre os potencias danos sade que os pesticidas podem causar. A sinalizao no pode ser removida enquanto houver risco de exposio e/ou contaminao. Deve-se impedir o acesso s iscas de pessoas e espcies no visadas.

PROJETO

E MEIO AMBIENTE

Os pesticidas devem ser armazenados em local seguro. Precisam ser mantidos em lugar fechado, ventilado, na ausncia de umidade e luz solar. O piso deve ser impermevel, liso e fcil de limpar. O local de armazenamento deve possuir sistemas para a conteno de vazamentos. Deve ser claramente sinalizado, alertando sobre os potencias danos sade que os pesticidas podem causar. Em cada depsito deve haver chuveiros, torneiras e lava-olhos para a higiene dos trabalhadores. Se as iscas forem preparadas pelos trabalhadores a partir de pesticidas concentrados, consultar a cha de controle P101.

251

TRATAMENTO

COM GS (TOCAS)

No se deve aplicar o pesticida a menos de 10 metros de residncias (habitaes e moradia em geral). Bloquear o mximo de entradas possvel, deixando apenas uma aberta. A aplicao consiste em espalhar o p ou o grnulo que, em contato com o ar atmosfrico, gera gs txico e posteriormente bloquear a entrada (da toca) restante. Utilize somente a quantidade calculada de produto. Durante a atividade de aplicao de ps por injeo direcionada, polvilhamento e/ou colocao de grnulos/pastilhas nas tocas, devem ser utilizados macaces de algodo, luvas impermeveis (nitrlicas ou de PVC), botas e respirador combinado com ltro mecnico e qumico. A cala deve estar sempre para fora da bota. Os ltros do respirador devem ser especcos para o pesticida que est sendo utilizado. Todas as precaues devem ser tomadas pra evitar o contato do p com a pele. Aps a aplicao do pesticida em p por injeo direcionada, o equipamento deve ser limpo e, antes da remoo do respirador, o p acumulado na roupa deve ser removido com um pano mido. O pano e as luvas devem ser descartados e as mos devem ser lavadas. O respirador deve ser mantido at que tudo esteja limpo. O proprietrio do local onde se aplicou o pesticida e tambm os trabalhadores devem receber informao sobre a ao e o local exato onde o tratamento foi realizado e orientao para que no recolham animais mortos.

TRATAMENTO

COM ISCAS (ARMAZNS, GALERIAS DE GUAS, TOCAS)

A isca deve ser colocada no local onde as pragas se alimentam, passam ou se aninham. Deve-se fazer um plano do armazm e dos arredores e marcar os pontos de posicionamento das iscas. Elas podem ser oferecidas na forma de p, grnulos ou blocos de cera. Podem ainda consistir de uma mistura do pesticida concentrado com gua potvel ou com atrativos alimentcios. Utilizar somente a quantidade calculada de pesticida. Preparar a quantidade exata de iscas, no caso de no ter disposio iscas prontas para o uso. As iscas devem ser colocadas em locais predeterminados de modo a minimizar o risco de acesso e/ ou ingesto por animais no visados. preciso voltar periodicamente ao local para vericar se a isca foi consumida (normalmente a cada 2 ou 3 dias ou conforme recomendao do fabricante). Durante essa inspeo, anotar, em uma folha de controle, quais iscas foram consumidas. Aps duas semanas (ou conforme recomendao do fabricante), se a isca ainda se mantiver intacta, deve-se remov-la ou alterar a base alimentcia (se for o caso). Se a isca foi consumida, deve-se substitu-la e procurar os animais mortos. A colocao ou retirada das iscas em espaos connados (galerias de esgoto, canalizaes etc.) s permitida se houver procedimento de segurana. Antes de entrar nesses locais, preciso antes vericar os riscos, a presena de substncias txicas ou inamveis e se a quantidade de oxignio no interior do compartimento est dentro de nveis aceitveis (entre 19,5% e 22%). Note que a entrada ou o trabalho realizado em tais locais pode criar situaes de risco sade do trabalhador. Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico, a bula ou a FISPQ do pesticida. Ler com ateno todas as recomendaes. Se no houver nada especicado, utilizar blusa de manga comprida e calas compridas de algodo (ou macaces de algodo com capuz) luvas impermeveis (nitrlica) botas e respirador combinado com ltro mecnico e qumico. A cala deve estar sempre para fora da bota. Os ltros do respirador devem ser especcos para o pesticida que est sendo utilizado.

252

Deve ser axado um aviso nas portas dos locais tratados, explicando o tipo de tratamento em curso, o pesticida em uso, os riscos sade e o perodo de tratamento. O proprietrio do local onde as iscas foram colocadas e os trabalhadores devem receber informao sobre a ao e o local exato onde o tratamento foi realizado, alm de orientao para que no recolham animais mortos.

PERODO

POSTERIOR APLICAO DO PESTICIDA (TRATAMENTO COM GS OU ISCAS)

As iscas precisam de um tempo para entrar em ao. O acesso ao local deve ser lacrado at que este perodo tenha expirado. Aps o perodo recomendado de tratamento, deve ser feita a abertura do local. Os resduos de pesticida (poeira, grnulos e iscas) que no foram consumidos devem ser removidos com uma p e guardados dentro de um saco de polietileno, que deve ser lacrado e identicado para posterior descarte seguro.

As pragas abatidas devem ser retiradas o mais rpido possvel dos locais tratados. Devem ser recolhidas num saco de polietileno vedado para serem descartadas adequadamente (conforme recomenda a legislao local).

Deve-se tomar cuidado para que os pesticidas ou suas embalagens no atinjam os cursos dgua. Os animais mortos recolhidos tambm no devem ser descartados em rios, crregos ou galerias de guas (de chuva ou esgoto).

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Somente o material que ser utilizado no dia dever permanecer na rea de trabalho. No se deve fazer estoque de pesticida alm das quantidades previstas para o uso a curto prazo. A rea deve ser isolada e os recipientes no podem ser danicados. Os recipientes de pesticidas concentrados devem ser tampados imediatamente aps a utilizao. Ao realizar esta tarefa, as mos provavelmente se contaminaro. Todo o material derramado ou respingado deve ser limpo com areia ou outra substncia absorvente, como terra e p de serragem. O material absorvente, depois de utilizado, deve ser recolhido com p em recipientes vedados, rotulados e claramente sinalizados.

No utilizar vassoura ou ar comprimido para a remoo de poeira. A manuteno e a limpeza dos aparelhos que aplicam pesticidas devem ser realizadas ao nal da aplicao e antes da recarga com novo tipo de pesticida. Deve-se lavar com gua e detergente ou qualquer outro produto recomendado pelo fabricante.

A gua da limpeza no pode escoar para o solo, a rede de esgoto ou os locais em que possa ser utilizada pela populao vizinha e por animais. O equipamento deve ser guardado em local limpo, sinalizado e seguro.

A poeira do pesticida aplicado por injeo direcionada, que ca depositada no equipamento de injeo, deve ser removida com um pano mido (ou conforme instrues do fabricante). O pano deve ser descartado imediatamente aps o uso. O respirador e as luvas no podem ser retirados antes do trmino da limpeza.

As embalagens de pesticida concentrado no devem ser reutilizadas. O destino (descarte) das embalagens vazias atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante, que deve ter um posto de coleta para recolh-las (para informao sobre o descarte, consultar cha P104).

253

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. Os EPIs devem ser renovados periodicamente ou substitudos quando danicados. Os EPIs mais comumente utilizados so viseiras de acetato, culos, luvas impermeveis (nitrlicas, neoprene ou PCV), chapu impermevel de abas largas, botas impermeveis e macaco com mangas compridas (ou avental impermevel). O uso do equipamento de proteo respiratria (EPR) obrigatrio durante as atividades de preparo, a aplicao do pesticida e/ou a limpeza dos equipamentos, do depsito e do EPI. Antes de utilizar o EPR, os trabalhadores devem test-lo e vericar se esto funcionando de maneira adequada. Substituir os ltros/cartuchos do respirador seguindo recomendaes do fornecedor, respeitando a data de validade. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene e guard-lo longe do p, em lugar seco (nunca no local onde se armazena o pesticida!). Os ltros utilizados devem ser enviados aos postos de descarte. Nunca utilizar um ltro com data de validade vencida, danicado ou aberto. As embalagens dos ltros s devem ser abertas instantes antes de sua utilizao. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. Quando no descartveis, as luvas devem ser lavadas com gua e sabo antes de serem retiradas. Depois, devem ser limpas por fora e por dentro e penduradas para secar. Devem ser descartadas aps uma semana de uso, mesmo que no estejam gastas ou no tenham sido utilizadas durante este perodo. Se a tarefa exige a utilizao de respirador, este deve ser mantido at que tudo esteja limpo. Os macaces e os aventais utilizados na pulverizao devem ser lavados no nal da jornada de trabalho, separadamente da roupa da famlia. Devem ser trocados todos os dias. O EPR reutilizvel deve ser lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme orientao do fabricante), sem os ltros, e separadamente da roupa da famlia. Ao terminar o trabalho, tomar banho com gua e sabo. O EPI/EPR deve ser mantido em lugar limpo, renovado periodicamente ou substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelos pesticidas que esto sendo manuseados e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear os pesticidas com segurana, utilizar o EPI/EPR corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos pesticidas, e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Devem ainda ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Deve haver uma maneira de vericar se os procedimentos esto sendo seguidos.

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Medida de controle P

para ajudar a reduzir a exposio aos agentes qumicos. importante que todas as indicaes sejam seguidas risca ou que medidas igualmente efetivas sejam implementadas. Esta ficha identifica os padres mnimos a serem adotados para proteger a sade nos ambientes de trabalho e, portanto, no pode ser utilizada para justificar um padro inferior ao exigido para o controle da exposio conforme discriminado no rtulo, na bula ou na FISPQ do produto (locais onde h informaes detalhadas que devem ser seguidas). As agncias ambientais locais podero exigir o cumprimento de regulamentos especficos para descartar resduos de determinados pesticidas. Procure o rgo fiscalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local e se ela aplicvel sua empresa/atividade.

DESCARTE
FICHA

DE EMBALAGENS E RESDUOS DE PESTICIDAS

DE CONTROLE

P104

Esta ficha de controle deve ser utilizada toda vez que a Medida de Controle P for indicada. As fichas de controle da srie P fornecem orientaes para o manuseio de pesticidas. Aqui so apresentadas as prticas corretas para todas as tarefas que envolvam o descarte de resduos de pesticidas, inclusive os recipientes. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos

ACESSO

Alm do trabalhador responsvel pelo descarte, algum mais precisa saber o que est sendo feito. No caso de pesticidas muito txicos, o trabalhador deve estar sempre acompanhado. No permitido que pessoas estranhas ao servio ou no treinadas/autorizadas quem no local onde ocorre o descarte dos pesticidas e as suas respectivas embalagens. Somente os trabalhadores que necessitam estar ali e foram treinados para executar a tarefa de maneira segura devero permanecer na rea.

PROJETO

E MEIO AMBIENTE

Os resduos devem ser armazenados em local seguro e restrito. Precisam ser mantidos em lugar fechado, ventilado, na ausncia de umidade e luz solar. O piso deve ser impermevel, liso e fcil de limpar. O local de armazenamento deve possuir sistemas para a conteno de vazamentos. Deve ser claramente sinalizado, alertando sobre os potencias danos sade que os pesticidas podem causar. preciso prevenir a contaminao de cursos dgua, evitando que escoem para o solo ou para o sistema de esgoto e coleta de guas pluviais. Ou seja, o piso deve ser impermevel e a rea equipada com sistemas para a conteno de vazamentos. Em cada depsito deve haver chuveiros, torneiras e lava-olhos para a higiene dos trabalhadores. Devem existir planos de emergncia para saber como lidar com os vazamentos de resduos. Os recipientes para o descarte dos resduos devem ser bem vedados e identicados com etiquetas que discriminem a quantidade descartada e o que est sendo descartado.

255

RESDUOS

DE PESTICIDAS

Pesticidas concentrados

Se possvel, o pesticida concentrado deve ser totalmente utilizado. Caso contrrio, ele deve ser descartado por empresas especializadas ou entregue em postos de coleta especcos para esta destinao (normalmente, o estabelecimento comercial onde o produto foi adquirido, dentro do prazo de um ano). Os pesticidas vencidos devem ser encaminhados em embalagem original e adequadamente vedada.

Pesticidas diludos

A soluo diluda que no foi totalmente utilizada no deve ser descartada. Deve ser reaproveitada em nova pulverizao at o total esvaziamento do reservatrio. A gua de lavagem das embalagens de pesticidas concentrados e tambm do equipamento de pulverizao dever ser utilizada no preparo de nova diluio (soluo diluda) do mesmo pesticida.

R ECIPIENTES

COM RESDUOS DE PESTICIDAS

Os recipientes (embalagens, frascos) devem ser lavados com gua limpa (2 a 3 vezes, ou conforme recomendao do rtulo) e armazenados em local seguro para posterior destinao. A gua de lavagem dever ser acrescentada preparao das solues diludas. Nenhuma embalagem (de plstico, metal ou vidro) deve ser reutilizada ou cortada. As embalagens no podem ser descartadas no lixo comum, enterradas, queimadas ou deixadas prximas a cursos dgua (crregos, rios etc.) ou a habitaes. Devem ser devolvidas diretamente para o fornecedor ou entregues em postos de coletas especializados na destinao (descarte) ou reuso dos mesmos (aps tratamento especco). O destino (descarte) das embalagens vazias atualmente regulamentado por lei (Lei 7802/89, modicada pela Lei 9974/00) e de responsabilidade do fabricante, que deve ter um posto de coleta para recolh-las. Procure o rgo scalizador ligado Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao local.

HIGIENE

E MANUTENO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO

Os resduos devem ser mantidos em frascos vedados e identicados. Produtos qumicos diferentes no podem ser guardados no mesmo recipiente. As embalagens de pesticida concentrado no devem ser reutilizadas. A gua utilizada na lavagem dos equipamentos de pulverizao precisa ser coletada e descartada em lugar apropriado (pode ser reutilizada na diluio do mesmo pesticida para nova aplicao). Quando no utilizados, tratores e pulverizadores devem permanecer em locais onde nem a gua da chuva, nem a da limpeza possa escoar para o solo, rede de esgoto, cursos dgua ou locais em que possam ser utilizadas pela populao vizinha e por animais.

EQUIPAMENTO

DE PROTEO INDIVIDUAL

(EPI)

Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar o rtulo da embalagem, o receiturio agronmico ou a FISPQ do produto, bem como o fornecedor. Os EPIs devem ser renovados periodicamente ou substitudos quando danicados.

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Os EPIs mais comumente utilizados so viseiras de acetato, culos, luvas impermeveis (nitrlicas ou PCV), chapu impermevel de abas largas, botas impermeveis e macaco com mangas compridas (ou avental impermevel). O uso do equipamento de proteo respiratria (EPR) obrigatrio durante as atividades de limpeza dos equipamentos, do depsito, do EPI e no manuseio das embalagens vazias destinadas para o descarte. Antes de utilizar o EPR, os trabalhadores devem sempre test-lo e vericar se esto funcionando de maneira adequada. Substituir os ltros/cartuchos do respirador seguindo recomendaes do fornecedor, respeitando a data de validade. Manter o respirador em boas condies de uso e higiene e guard-lo longe do p, em lugar seco (nunca no local onde se armazena o pesticida!). Os ltros utilizados devem ser enviados aos postos de descarte. Nunca utilizar um ltro com data de validade vencida, danicado ou aberto. As embalagens dos ltros s devem ser abertas instantes antes de sua utilizao. Rejeite as mscaras e as luvas descartveis aps cada utilizao. Quando no descartveis, as luvas devem ser lavadas com gua e sabo antes de serem retiradas. Depois, devem ser limpas por fora e por dentro e penduradas para secar. Devem ser descartadas aps uma semana de uso, mesmo que no estejam gastas ou que no tenham sido utilizadas durante este perodo. Se a tarefa exige a utilizao de respirador, este deve ser mantido at que tudo esteja limpo. Os macaces e os aventais utilizados devem ser lavados no nal da jornada de trabalho, separadamente da roupa da famlia. Devem ser trocados diariamente. O EPR reutilizvel deve ser lavado no nal da jornada de trabalho, ou aps cada utilizao, com gua e sabo (ou conforme orientao do fabricante), sem os ltros, e separadamente da roupa da famlia. Ao terminar o trabalho, tomar banho com gua e sabo. O EPI/EPR deve ser mantido em lugar limpo, renovado periodicamente ou substitudo quando necessrio. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurana para no ser danicado ou contaminado, separado das roupas normais, longe do contato com a luz solar e a umidade. Os panos de limpeza devem ser lavados ou descartados em locais especcos.

TREINAMENTO

E SUPERVISO

Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos sade causados pelas substncias que esto sendo descartadas e sobre a necessidade e a razo de utilizarem o EPI/EPR. Devem ser treinados para manusear produtos qumicos com segurana, utilizar o EPI/EPR corretamente e saber o que fazer se algo der errado. Devem ser periodicamente submetidos a exames mdicos. Devem ser orientados sobre os sintomas a serem observados em caso de exposio aos pesticidas e a quem devem comunicar no caso destes surgirem. Deve haver uma maneira ecaz de vericar se os procedimentos esto sendo seguidos.

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Informaes

Para original em ingls, consulte os endereos eletrnicos: http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/ctrl_banding/ http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/ctrl_banding/toolkit/main_guide.pdf

INFORMAES

ADICIONAIS

Programa de proteo respiratria: recomendaes, seleo e uso de respiradores, Coordenao de Maurcio Torloni, SP, Fundacentro, 2002. Manual de proteo respiratria, M. Torloni e A.V. Vieira, SP, ABHO, 2003. Engenharia de ventilao industrial, A.L.S. Mesquita, F.A. Guimares e N. Nefussi, SP, Edgar Blcher, Cetesb, 1977. Guia geral: propriedades das substncias qumicas, P. Patnaik, 2002. Estratgias para avaliao no ambiente de trabalho de exposio a contaminantes atmosfricos, CIPA Publicaes: Prod e Serv Ltda, Caderno Informativo de Preveno de Acidentes, vol. 13 no. 155, out/1992.

Doenas relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para o servio de sade, Coordenao de J. F. S. Silva e J. Cancio, DF, Ministrio da Sade, 2001. Para download do manual completo acessar os sites: http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/02_0388_M1.pdf http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/02_0388_M2.pdf

Doenas de pele e do tecido subcutneo relacionadas com o trabalho: Decreto no. 3.048 de 06/ MAI/1999. Disponvel no endereo: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Decretos/ Ant2001/1999/decreto3048/ListaBGrupoXIICID10.htm

Creme de segurana para proteo dos membros superiores contra agentes qumicos: Portaria SSST n 26, de 29/12/1994. Ver tambm MTE/NR-06. Orientaes para realizar o autoexame de pele encontram-se disponveis no endereo: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=136 NHO 01 - Norma de Higiene Ocupacional: Avaliao da exposio ocupacional ao rudo, E. Giampaoli, I. F. S. D. Saad, I. A. Cunha; M. D. Silva, SP, Fundacentro, 1999. Para classicao dos resduos, consultar: NR 25 Norma Regulamentadora 25: Resduos industriais. Disponvel no endereo: http://www. mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_25.asp ABNT NBR 10004 Resduos Slidos Classicao.

Para o trabalho em espaos connados, consultar a NR 33 - Norma Regulamentadora 33: Segurana e sade nos trabalhos em espaos connados. Disponvel no endereo: http://www.mte.gov.br/ legislacao/normas_regulamentadoras/nr_33.pdf

Orientao em sade e segurana do trabalho: a Fundacentro (Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho) possui corpo tcnico especializado em SST. Contatos atravs da Internet, no endereo eletrnico http://www.fundacentro.gov.br.

259

Informaes sobre prossionais especializados em Sade Ocupacional podem ser encontradas nas Pginas Amarelas sob os ttulos: Consultoria de Sade e Segurana, Medicina do Trabalho e Servios e Autoridades de Sade. Para informaes gerais, consulte http://www.saudeetrabalho.com.br. Dependendo do acmulo de atividade, a poluio emanada na atmosfera deve ser controlada atravs de um programa de preveno e controle. As autoridades locais devem ser consultadas, bem como os organismos ligados ao meio ambiente. Procure o rgo scalizador ligado s Secretarias do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informaes sobre a regulamentao, se ela aplicvel sua empresa e ainda sobre a limpeza do ar e a descarga de poluentes na atmosfera.

260

A NE XO 3. R EL A O
DA S FR A SES

261

FRASES R
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R14 R15 R16 R17 R18 R19 R20 R21 R22 R23 R24 R25 R26 R27 R28 R29 R30 R31 R32 R33 R34 R35 R36 R37 R38 R39 R40 R41 R42 R43 R44 R45 R46

PARA SUBSTNCIAS PERIGOSAS

Explosivo no estado seco. Risco de exploso por choque, frico, fogo ou outras fontes de ignio. Grande risco de exploso por choque, frico, fogo ou outras fontes de ignio. Forma compostos metlicos explosivos muito sensveis. Perigo de exploso sob a ao do calor. Perigo de exploso com ou sem contato com o ar. Pode provocar incndio. Favorece a inamao de matrias combustveis. Pode explodir quando misturado com matrias combustveis. Inamvel. Facilmente inamvel. Extremamente inamvel. Reage violentamente em contato com a gua. Em contato com a gua liberta gases extremamente inamveis. Explosivo quando misturado com substncias comburentes. Espontaneamente inamvel ao ar. Pode formar mistura vapor/ar explosiva/inamvel durante a utilizao. Pode formar perxidos explosivos. Nocivo por inalao. Nocivo em contato com a pele. Nocivo por ingesto. Txico por inalao. Txico em contato com a pele. Txico por ingesto. Muito txico por inalao. Muito txico em contato com a pele. Muito txico por ingesto. Em contato com a gua libera gases txicos. Pode tornar-se facilmente inamvel durante o uso. Em contato com cidos libera gases txicos. Em contato com cidos libera gases muito txicos. Perigo de efeitos cumulativos. Provoca queimaduras. Provoca queimaduras graves. Irritante para os olhos. Irritante para as vias respiratrias. Irritante para a pele. Perigo de efeitos irreversveis muito graves. Possibilidade de efeitos cancergenos. Risco de graves leses oculares. Pode causar sensibilizao por inalao. Pode causar sensibilizao em contato com a pele. Risco de exploso se aquecido em ambiente fechado. Pode causar cncer. Pode causar alteraes genticas hereditrias.

263

R48 R49 R50 R51 R52 R53 R54 R55 R56 R57 R58 R59 R60 R61 R62 R63 R64 R65 R66 R67 R68

Risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada. Pode causar cncer por inalao. Muito txico para organismos aquticos. Txico para organismos aquticos. Nocivo para os organismos aquticos. Pode causar efeitos adversos a longo prazo no ambiente aqutico. Txico para a ora. Txico para a fauna. Txico para os organismos do solo. Txico para as abelhas. Pode causar efeitos adversos a longo prazo no ambiente. Perigo para a camada de oznio. Pode comprometer a fertilidade. Risco durante a gravidez com efeitos adversos ao feto. Possveis riscos de comprometer a fertilidade. Possveis riscos durante a gravidez de efeitos indesejveis ao feto. Pode causar danos nas crianas alimentadas com leite materno. Nocivo: pode causar danos nos pulmes se ingerido. Pode provocar secura na pele ou ssuras, por exposio repetida. Pode provocar sonolncia e vertigens, por inalao dos vapores. Possibilidade de efeitos irreversveis.

COMBINAO
R14/15 R15/29 R20/21 R20/22 R20/21/22 R21/22 R23/24 R23/25 R23/24/25 R24/25 R26/27 R26/28 R26/27/28 R27/28 R36/37 R36/38 R36/37/38 R37/38 R39/23 R39/24 R39/25

DE FRASES

Reage violentamente com a gua liberando gases extremamente inamveis. Em contato com a gua libera gases txicos e extremamente inamveis. Nocivo por inalao e em contato com a pele. Nocivo por inalao e ingesto. Nocivo por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Nocivo em contato com a pele e por ingesto. Txico por inalao e em contato com a pele. Txico por inalao e ingesto. Txico por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Txico em contato com a pele e por ingesto. Muito txico por inalao e em contato com a pele. Muito txico por inalao e ingesto. Muito txico por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Muito txico em contato com a pele e por ingesto. Irritante para os olhos e as vias respiratrias. Irritante para os olhos e a pele. Irritante para os olhos, as vias respiratrias e a pele. Irritante para as vias respiratrias e a pele. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves em contato com a pele. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por ingesto.

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R39/23/24 R39/23/25 R39/24/25 R39/23/24/25 R39/26 R39/27 R39/28 R39/26/27 R39/26/28 R39/27/28 R39/26/27/28 R42/43 R48/20 R48/21 R48/22 R48/20/21 R48/20/22 R48/21/22 R48/20/21/22 R48/23 R48/24 R48/25 R48/23/24 R48/23/25 R48/24/25 R48/23/24/25 R50/53 R51/53 R52/53 R68/20 R68/21 R68/22 R68/20/21 R68/20/22 R68/21/22 R68/20/21/22

Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao e em contato com a pele. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao e ingesto. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves em contato com a pele e por ingesto. Txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves em contato com a pele. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por ingesto. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao e em contato com a pele. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao e ingesto. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves em contato com a pele e por ingesto. Muito txico: perigo de efeitos irreversveis muito graves por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Pode causar sensibilizao por inalao e em contato com a pele. Nocivo: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por inalao. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada em contato com a pele. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada por ingesto. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada por inalao e em contato com a pele. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada por inalao e ingesto. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada em contato com a pele e por ingesto. Nocivo: risco de efeitos para a sade em caso de exposio prolongada por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por inalao. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada em contato com a pele. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por ingesto. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por inalao e em contato com a pele. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por inalao e ingesto. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada em contato com a pele e por ingesto. Txico: risco de efeitos graves para a sade em caso de exposio prolongada por inalao, em contato com a pele e por ingesto. Muito txico para organismos aquticos, podendo causar efeitos adversos, a longo prazo, no ambiente aqutico. Txico para organismos aquticos, podendo causar efeitos adversos, a longo prazo, no ambiente aqutico. Nocivo para organismos aquticos, podendo causar efeitos adversos, a longo prazo, no ambiente aqutico. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis por inalao. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis em contato com a pele. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis por ingesto. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis por inalao e em contato com a pele. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis por inalao e ingesto. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis em contato com a pele e por ingesto. Nocivo: possibilidade de efeitos irreversveis por inalao, em contato com a pele e por ingesto.

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Frases retiradas dos sites: http://paginas.fe.up.pt/ecofeup/frasesR_A.html http://paginas.fe.up.pt/ecofeup/frasesS_A.html

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EM INGLS

http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/products/icsc/dtasht/riskphrs/index.htm http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/products/icsc/dtasht/sftyphrs/index.htm http://www.hse.gov.uk/chip/phrases.htm

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Sobre o livro Composto em Trebuchet MS 10 (miolo) Trebuchet MS 14 (ttulos) em papel off set 90g/m (miolo) e carto supremo 250g/m (capa) no formato A4 Tiragem: 2.000 Impresso: Grca da Fundacentro

MINISTRIO
DO TRABALHO E EMPREGO

FUNDACENTRO
FUNDAO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO
DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

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