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Curso Serra de Fita

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Solutec Com Representaes e Servios Ltda

Processo de corte
com serras de fita
1
2
PROCESSO DE CORTE COM SERRAS DE FITA
ESCOLHA DA SERRA
comprimento
O comprimento das fitas dependem exclusivamente das caractersticas construtivas da mquina, sendo
indicado pelo fabricante para cada modelo. No caso de no se ter a documentao tcnica a respeito do
equipamento podese determinar este comprimento pela f!rmula"
2 x # $ % x d &
onde"
# ' dist(ncia entre centro dos volantes
d ' di(metro dos volantes.
largura
) lar*ura da fitas depende principalmente das caractersticas construtivas da mquina. No caso da mquina
ter sido pro+etada para utili,ar diferentes lar*uras, a escol-a recai no tipo de corte a ser feito" contorno ou
reto. .ara o corte de contornos devese utili,ar fitas com menor lar*ura, que possibilite a curva durante o
corte. sempre que possvel devese optar pelas maiores lar*uras, que permitem uma maior resist/ncia e
estabilidade no corte permitindo menor desvio no caso de cortes retos, principalmente no caso de cortes em
materiais duros e0ou de *randes espessuras.
dentio
) escol-a da dentio da serra o fator mais crtico com relao a ocorr/ncia de quebras de dentes e outros
problemas na operao de corte, devendo assim ser a primeira opo a ser analisada. O primeiro princpio a
ser obedecido uma proporo do taman-o do dente com relao 1 seco a ser cortada2 para *randes
sec3es devese optar pelos maiores taman-o de dentes %menor n4mero de dentes por pole*ada& e, no caso de
sec3es pequenas, dentes pequenos %maior n4mero de dentes por pole*ada&. No caso de tubos e perfis
irre*ulares devese tomar como base a menor espessura de parede que a fita deve encontrar em seu camin-o,
no podendo ser utili,ada uma fita que apresente dentes menores que esta.
5ambm no se recomenda a utili,ao de dentes muito pequenos para *randes sec3es, devido a
possibilidade da *ar*anta do dente ficar c-eia de cavaco antes que o dente saia do material para poder liber
lo, dificultando a penetrao do dente no material ou mesmo travando o cavaco na parede do corte, causando
danos ao dente. 6m valor bsico que pode ser tomado como par(metro evitar mais do que 27 dentes em
contato com o material ao mesmo tempo.
)baixo temos uma tabela bsica para auxiliar na escol-a da dentio de materiais macios"
819 192: 2::; :;12: 12:2:; <2:;
12 =
29 =
97 = =
7> = =
:? =
>1; =
?12 =
1;17 =
171? =
.ara tubos, cantoneiras e materiais estruturais considerar a menor espessura de parede a ser cortada e
utili,ar a se*uinte tabela"
9
<2 <9 <7 <: <> <? <1; <1: <9;
12 =
29 =
97 = =
7> = =
:? = = =
>1; = = =
?12 = = =
1;17 = = =
171? = = =
passo constante / varivel
.odese eventualmente ter opo entre uma fita com passo varivel e uma de passo constante, ambas com
dentes aproximadamente de mesmo taman-o. ) caracterstica principal da fita de passo varivel a
exist/ncia de dentes de diferentes taman-os, permitindo assim cortes com menor trepidao, sendo uma
vanta*em principalmente em cortes de materiais de formatos irre*ulares e pequenas sec3es ou tubos. .ara
sec3es maiores + no apresentam *randes diferenas no desempen-o, desde que respeitadas as exi*/ncias
quanto ao taman-o do dente.
tipo
) escol-a do tipo da fita varia principalmente de acordo com a usinabilidade do material a ser cortado, mas
devese levar em conta tambm a espessura da parede a ser cortada. ) primeira opo seria a utili,ao das
fitas com @72 para o corte de materiais mais duros e de difcil usina*em como ao ferramenta, ao inox,
li*as de tit(nio, materiais temperados e alta dure,a, devido 1 maior presena de cobalto que permite uma
maior resist/ncia 1 abraso e ao des*aste2 a fita com @72 inclusive possui dentes com uma maior dure,a em
suas pontas, na faixa equivalente a >A a >B CD contra >7 a >: CD nas fitas com @atrix EE ou @2. .orm a
maior dure,a dos dentes os tornam mais susceptveis 1 quebra no caso de cortes crticos e com vibrao, a
exemplo do corte de tubos e perfis irre*ulares. Neste caso o mais recomendado a utili,ao da fita de
@atrix EE ou @2, que tambm a mais indicada para o corte de aos carbono e materiais de usina*em fcil
ou normal.
formato do dente
Fventualmente podese ainda ter a opo entre dentes de diferentes formatos, mas de mesmo taman-o.
)s duas cate*orias principais de dentes so a dos que apresentam (n*ulo neutro de ataque e a dos que
apresentam (n*ulo positivo. Os primeiros so os mais comuns e aplicados nos cortes em *eral2 + os dentes
com (n*ulo positivo, por serem mais a*ressivos, podem se apresentar mais adequados no corte de materiais
mais duros e de maior seco de corte, porm apresentam mel-or desempen-o em equipamentos -eavGdutG.
Fxiste ainda dentes com o formato da *ar*anta mais rasa ou mais profunda. O primeiro recomendado no
corte de materiais macios em *rande velocidade, onde *rande a formao de cavacos, + que o formato
facilita a remoo dos mesmos.
REGIME DE CORTE
velocidade
) velocidade de corte deve ser escol-ida principalmente em funo da usinabilidade do material a ser
cortado, e levandose em considerao tambm o taman-o da seco de corte.
) escol-a de uma velocidade acima do recomendado acaba causando um aquecimento excessivo da ponta
do dente, alterando as suas caractersticas de dure,a e podendo at causar a solda*em de cavaco na ponta dos
7
mesmos. No caso de materiais de *randes sec3es devese redu,ir um pouco a velocidade devido 1
dificuldade de se obter uma refri*erao adequada no interior da re*io de corte.
No caso de velocidade abaixo do recomendado, alm de redu,ir a produtividade da operao, pode causar
vibra3es e0ou quebra de dentes, devido a penetrao excessiva dos dentes.
.ara saber qual a velocidade correta para determinada pea, selecione na tabela de corte o tipo de material a
ser cortado, e observe, conforme a seco a ser cortada, qual a velocidade mnima e mxima a ser utili,ada.
Observe que esse valor vlido para materiais com dure,a normal. No caso de materiais endurecidos devido
1 t/mpera ou outro tratamento devese aplicar um fator de reduo.
) mudana de velocidade pode ser feita de diversas maneiras, conforme o equipamento. Fm *rande parte
das mquinas a mudana feita atravs da mudana da correia nas polias do motor. Neste caso e no caso de
mudana atravs de caixa de en*rena*ens, nem sempre se conse*ue a velocidade ideal de operao. neste
caso, optase pela velocidade mais pr!xima menor ao recomendado. Fxistem tambm mquinas com
re*ula*em atravs de vlvulas, permitindo a operao na velocidade exata.
tempo de corte
O tempo de corte varia principalmente em funo da usinabilidade do material e da rea total a ser cortada.
O par(metro utili,ado para se calcular o tempo de corte o Hndice de corte, que representa qual a rea que a
fita tem condi3es de cortar de um determinado material de uma faixa de di(metro, em condi3es ideais de
corte, em um determinado tempo, sendo a sua unidade usual cm
2
0min.
.ara calcular o tempo normal de corte de uma determinada pea, devese inicialmente calcular a sua rea,
sendo recomendado efetuar o clculo todo em centmetros. .or exemplo"
6ma barra redonda, de I)F 1;7:, com o di(metro de 1;;mm"
1;;mm ' 1; cm
Iupondo que o material se+a redondo macio"
Jrea ' Ki(metro
2
x 07, portanto"
Jrea ' 1; x 1; x 9,17 0 7 ' 1;; x 9,171> 0 7 ' 1;; x ;,A?:7 ' A?,: cm
2
5endose a informao da rea a ser cortada, em centmetros quadrados, + se pode calcular o tempo de corte,
bastando apenas dividir este valor pelo ndice de corte referente ao dado material e seu di(metro. No caso,
para o I)F 1;7: de 1;; mm, o ndice de corte a ser aplicado de :2 a :? cm
2
. Fnto teremos"
5empo de corte ' Jrea 0 Endice de corte
5empo de corte maior ' A?,: 0 :2 ' 1,:; min ' 1L9;M
5empo de corte menor ' A?,: 0 :? ' 1,9: min ' 1L21M
.ortanto, o tempo de corte normal est na faixa entre 1L21M e 1L9;M.
Note que este tempo se aplica no caso do material estar na faixa normal de dure,a. Daso a dure,a se+a maior,
o tempo de corte dever ser aumentado, conforme um fator de reduo.
Dom isso, observase por exemplo que um material retan*ular, independente de qual posio se+a fixado para
o corte, ter o mesmo tempo de corte, pois independentemente da posio a rea a mesma.
No corte em feixes, o tempo de corte equivalente ao tempo de corte de cada pea individualmente somado,
sendo a diferena apenas o tempo morto *asto na alimentao do material e reposicionamento da serra para
o corte.
amaciamento da fita
O amaciamento um procedimento utili,ado em fitas novas, para *arantir que ela entre condi3es normais
de corte sem danos 1s arestas de corte dos dentes. Donsiste execuo dos primeiros cortes em um re*ime de
presso de corte mais aliviado, permitindo que o des*aste inicial da ponta dos dentes ocorra sem a quebra da
aresta de corte, pois devido a operao de fresa*em dos dentes eles se apresentam inicialmente com um
*ume muito a*uado. ) re*ra bsica manter a velocidade indicada para o material a ser cortado e redu,ir o
ndice de corte a ser empre*ado, aumentando assim o tempo de execuo dos primeiros cortes. No caso de
materiais com ndice de corte alto, acima de :; cm20min, cortar os primeiros 9;;cm2 utili,ando a metade do
ndice de corte %dobrando o tempo de corte&, e nos materiais mais duros utili,ar o ndice de corte 99N menor
%aumentando o tempo de corte em 109& nos primeiros 1:; cm2. )p!s isso devese *radativamente ir
aumentando a presso de corte at o alcance do tempo normal de corte.
Kevese tomar cuidado para no redu,ir demais a presso de corte, causando assim o desli,amento dos
dentes sobre a pea sem remover cavaco.
:
OPERAO
manuseio e instalao da fita
desembalagem
) ponta dos dentes, devido 1 sua elevada dure,a, possui altssima resist/ncia ao des*aste, porm, altamente
susceptvel a impactos. .ortanto, em -ip!tese nen-uma devese +o*ar a fita ao c-o ao abrla, e sim fa,/lo
se*urandoa calma e firmemente e prote*endose devidamente com luvas.
embalagem
Cecomendase *uardar a fita que no se encontra em uso devidamente identificada, para possibilitar o
acompan-amento de sua vida 4til, e no caso de ficar arma,enada por um perodo prolon*ado, prote*/la da
corroso.
verificao do sentido de corte
)o se colocar a fita na mquina, devese observar o sentido de movimentao do volante e, caso necessrio,
inverter a fita para acompan-ar o sentido correto.
colocao
) fita deve ser colocada encostada ao ressalto do volante e devidamente posicionada entre as pastil-as e0ou
rolamentos.
tensionamento
O tensionamento da fita pode ser -idrulico ou manual. No primeiro caso devese colocar a fita e esticla
levemente manualmente, e ap!s isso li*ar o sistema -idrulico de tensionamento. No caso de tensionamento
manual, al*umas mquinas possuem dispositivo que controla este tensionamento atravs de molas, e em
outras o tensionamento correto depende da sensibilidade do operador. ) tenso correta para fitas at 1 107M
entre 2:;;; e 9:;;; psi, e em lar*uras superiores 9;;;; a 7;;;; psi. @anualmente o tensionamento deve
ser feito at a sensao de um aumento da resist/ncia ao tensionamento, ponto no qual a fita se encontra
devidamente tensionada. Observase que caso se faa um esforo superior podese continuar a tensionar a
fita, porm a partir deste ponto a dilatao da fita no mais totalmente elstica, deformandoa
defintivamente e facilitando o aparecimento de trincas e quebras.
guias
O parafuso recartil-ado de fixao das pastil-as, se -ouver, deve ser realmente apertado, mas apenas com a
fora manual, sem a utili,ao de c-aves ou alicates.
>
fixao do material
feixes
O corte em feixes representa um dos procedimentos mais crticos em termos de riscos de acidentes na
operao de serras de fita. 6ma ateno especial deve ser dado ao corte de feixes, principalmente tubulares,
no que tan*e 1 escol-a da dentio adequada 1 seco de corte e na fixao, a qual no pode permitir em
-ip!tese nen-uma a movimentao do material durante o corte, sendo que acima de duas barras devese
utili,ar um prensafeixe. Na fixao do material devese observar se - barras tortas ou que apresentem
variao em sua bitola, principalmente em cortes em mquinas de alimentao automticas.
Kevese evitar a formao de feixes no or*ani,ados, e caso -a+a suspeita de que as barras possam
movimentarse durante corte podese pensar na -ip!tese de se efetuar pontos de solda no final do feixe para
uma se*urana maior.
Oeixes muito lar*os e0ou altos no so recomendados, + que facilitam a ocorr/ncia de desvios de corte
devido ao lon*o espao entre as *uias e a *rande dist(ncia a ser percorrida pela fita.
cavalete desnivelado
.ara *arantir um perfeito esquadro da pea, evitar acidentes no final do corte e para *arantir um perfeito
funcionamento do sistema de refri*erao, a mquina e os cavaletes que apoiam as barras devem estar
devidamente nivelados.
preparao da mquina
refrigerao / lubrificao
necessidade de refrigerao
6m dos aspectos principais na durabilidade de uma fita a manuteno da temperatura adequada na re*io
do corte, evitandose assim um superaquecimento que pode pre+udicar as condi3es de de corte do dente. O
principal problema da falta de refri*erao adequada o pre+u,o ao tratamento trmico, causando a reduo
da dure,a dos dentes da fita, o que ocasiona um des*aste prematuro e eventualmente at a solda*em de
cavacos na ponta dos dentes, podendo causar quebra dos mesmos.
necessidade de lubrificao
)pesar da funo principal do !leo durante a operao ser a refri*erao, existe a necessidade de uma
pequena lubrificao da re*io do corte, o que tambm redu, a formao de uma re*io de alta temperatura
na ponta do dente.
funes acessrias
6ma funo auxiliar bastante importante da refri*erao do corte auxiliar na limpe,a dos dentes para que
eles entrem novamente na pea sem cavacos, evitando assim que estes dificultem a operao. Outra funo
conservar o equipamento, prote*endoo contra a corroso.
tipo de leo
A
O tipo de !leo mais comumente usado para auxiliar a operao de corte o !leo sol4vel sinttico ou semi
sinttico. )l*uns materiais exi*em um cuidado especial na refri*erao, como por exemplo o ferro fundido,
o qual costuma empastar, sendo que muitos preferem efetuar o corte a seco para evitar estes problemas.
)inda que se obten-am bons resultados com esta atitude, o ideal encontrar um sistema de refri*erao que
possa ser usado com esses materiais, preservando a ferramenta de aquecimento excessivo.
Outro material que possui necessidades de refri*erao distintas o alumnio, com o qual muitas pessoas
utili,am o querosene para auxiliar no corte, porm, + existem !leos adequados para este corte especfico que
so muito menos a*ressivos ao operador e no apresentam risco de inc/ndio.
mistura
) proporo de mistura do !leo sol4vel depende das especifica3es de seu fabricante, porm o mais comum
a utili,ao de propor3es pr!ximas a 7N. ) utili,ao de propor3es inadequadas podem causar
dificuldades no corte. No caso de uma mistura pobre pode ocorrer"
insufici/ncia da refri*erao
insufici/ncia de lubrificao
ocorr/ncia de corroso no equipamento.
P o excesso de !leo pode causar"
lubrificao excessiva, dificultando a penetrao do dente na pea e eventualmente at
desvio de corte2
ocorr/ncia de excesso de espuma, dificultando a operao e pre+udicando a circulao do
lquido
maior *asto com refri*erao sem necessidade.
Cecomendase sempre a mistura do !leo na *ua e nunca ao contrrio, para no ocorrer problemas na
emulso.
nvel
Kevese manter o nvel de !leo sempre dentro do recomendado pelo fabricante da mquina, completando
sempre que necessrio, tomando cuidado para preservar a proporo da mistura.
impurezas
Fvitar a mistura de impure,as ao !leo refri*erante, como su+eira, pontas de ci*arro e a contaminao com
outros !leos no compatveis, que contribuem para a deteriorao do produto causando a proliferao de
bactrias e0ou fun*os, ocorrendo assim mau c-eiro, perda de propriedades do !leo, e ainda pode causar
problemas na bomba e dificuldades de circulao.
direcionamento e volume
.oder ser utili,ados +atos secundrios para auxiliar na limpe,a dos cavacos na fita, porm o principal +ato
de refri*erao deve ser direcionado para o centro da re*io de corte, para atuar diretamente na reduo de
temperatura no local onde ela ocorre.. Keve ser em um volume abundante, o suficiente para absorver o calor
*erado pelo atrito entre a serra e a pea. No caso da refri*erao ser feita pos tubos r*idos que no
possibilitem o direcionamento do +ato, uma su*esto a adaptao de tubos flexveis.
proximidade das guias
Observar a proximidade das *uias com relao 1 pea que est sendo cortada. Quanto mais pr!ximas as
*uias estiverem da pea maior ser a estabilidade da fita, contribuindo para uma maior durabilidade e
diminuindo a incid/ncia de desvios de corte.
?
escova
@anter o sistema de limpe,a de cavacos dos dentes da serra sempre funcionando corretamente, com escovas
%*eralmente de ao& em bom estado e levemente em contato com os dentes.
limpea
@anter a limpe,a *eral do equipamento, evitando su+eira e ac4mulo de cavacos que podem interferir no
funcionamento do sistema de refri*erao ou atin*ir a ferramenta.
preparao da operao
velocidade
O acerto da velocidade *eralmente pode ser feito atravs da mudana da posio da correia do motor, o que
normalmente um processo rpido. No caso da fixao da proteo ou al*um outro problema dificultar esta
mudana, convm analisar uma adaptao ao equipamento, como a colocao de borboletas ou en*ates
rpidos que facilitem esta operao.
.ara determinar a velocidade de cada posio da correia ou redutor do motor, no caso desta no estar
especificada no manual ou caso se ten-a d4vidas, podese determinar esta velocidade com um tacRmetro ou
da se*uinte forma"
marcase um ponto no volante motor, que permita a visuali,ao para se determinar o
n4mero de rota3es por minuto2
determinase o n4mero de rota3es por minuto do volante2
calculase a circunfer/ncia do volante, que ser o di(metro x pi2
multiplicase o rpm encontrado pela circunfer/ncia %em metros&
Daso a solda se+a bem visvel, podese tambm"
contar o n4mero de ve,es que esta passa em um minuto,
multiplicandose este valor pelo comprimento da fita em metros, obtemse a velocidade
em metros por minuto.
tempo de corte
) preparao da mquina para o tempo de corte dese+ado requer um pouco de paci/ncia e prtica, + que a
*raduao da vlvula -idrulica apenas uma refer/ncia e que varia de mquina para mquina, mesmo de
um mesmo modelo. .ortanto, o sistema mais *arantido para se determinar qual a presso correta nas
mquinas -idrulicas efetuar uma simulao do corte sem o material, e observar quanto tempo a fita leva
para percorrer o tra+eto em determinada posio da vlvula, e efetuar isto novamente, abrindo ou fec-ando a
vlvula conforme o necessrio, at se atin*ir o tempo dese+ado. No caso de cortes demorados, podese tomar
como base o tempo que a fita levaria para penetrar completamente na pea, da ponta dos dentes at as
costas, e fa,er o clculo da proporo com relao ao tra+eto total, da se*uinte forma"
@edese a lar*ura efetiva da fita %ateno" pode ser diferente da nominal&
@edese quanto tempo a fita levaria para penetrar completamente na pea com a vlvula
em determinada posio
Kividese a bitola da pea pela lar*ura da fita2
@ultiplicase este valor pelo tempo encontrado.
Fste ser um tempo aproximado, devendose acompan-ar o resultado e corri*ir para os pr!ximos cortes.
B
andamento da operao
in!cio do corte
O incio do corte um momento crtico para os dentes da serra, devendose tomar os se*uintes cuidados"
evitar uma entrada brusca na pea
evitar a entrada da serra em quinas ou cantos vivos
evitar dar incio 1 movimentao da fita com esta em contato com o material
cavaco
Observar, durante o corte, qual o aspecto que possui o cavaco que est sendo formado. O cavaco varia
conforme o tipo de material que est sendo cortado, porm os aspectos principais que devem ser analisados
so"
formato se possvel, deve ter um formato enroladin-o, indicando que foi formado de
maneira -omo*/nea na *ar*anta do dente2
espessura no deve ser muito espesso, indicando penetrao excessiva do dente na
pea, nem deve ser muito fino, indicando presso insuficiente. Fm -ip!tese nen-uma a
serra deve trabal-ar em contato com o material sem retirar cavaco.
colorao e temperatura cavacos a,ulados ou muito quente indicam re*ime de corte
acima do ideal e0ou refri*erao inadequada.
vibrao
O corte deve ocorrer de uma maneira suave e sem trepida3es. ) trepidao pode danificar os dentes da
serra, pre+udicar o acabamento ou mesmo o equipamento
parada no meio do corte
No caso de parada no meio do corte, sem a movimentao da pea, devese observar se no reincio a fita no
est em contato com a pea, devendo entrar em contato com a pea apenas ap!s atin*ir a sua velocidade total
e de maneira suave.
Daso a pea se+a removida de sua posio no meio do corte, recomendase reiniciar o corte no lado oposto,
evitandose continuar no mesmo ras*o.
No caso de troca da fita durante o corte devese tambm reiniciar com a pea em outra posio, + que fitas
com des*aste diferente apresentam diferentes taman-os de trava e possivelmente isto trar danos 1 fita.
)teno especial no caso de quebra de dentes dentro da pea, + que os pedaos do dente que ficarem dentro
da pea possuem altssima dure,a, causando com certe,a danos 1 fita caso ela os atin+a.
fim do corte
No trmino do corte devese observar se a parte cortada, principalmente se possuir pequena espessura, no
ir atin*ir a fita ou *irar em contato com a mesma, causando um acidente.
descanso
)p!s o expediente e principalmente em finais de semana, convm no deixar a fita tensionada para evitar
esforo desnecessrio da mesma e da mquina. )teno tambm para o posicionamento da mquina, + que a
1;
manuteno dela em posio levantada fora o sistema -idrulico e tambm, caso a vlvula no fec-e
totalmente, o brao ir descer e poder danificar a fita caso exista al*o em seu camn-o.
VIDA TIL NORMAL
.odemos considerar que uma fita atin*iu o fim de sua vida 4til normal quando a mesma, ap!s trabal-ar em
condi3es adequadas, apresenta um des*aste natural da aresta de corte de seus dentes, acontecendo assim
uma *rande dificuldade para a retirada de cavaco da pea a ser cortada. Fm al*uns casos podese observar
exist/ncia de pontos bril-antes na superfcie cortada, indicando que os dentes esto arrancando o material e
no somente cortando.
Fventualmente, dependendo do material a ser cortado, o corpo da fita atin*e a fadi*a +untamente ou pouco
antes do des*aste completo dos dentes, ocorrendo assim a quebra da fita ou ocorr/ncia de trincas, mas ainda
assim os dentes apresentaro um des*aste acentuado.
Quaisquer ocorr/ncias que impossibilitem a utili,ao da fita que no se+am descritas acima devem ser
consideradas como acidentes com a ferramenta, e devem ser analisados at a eliminao desuas causas e
possibilitar que a fita ten-a seu desempen-o normal.
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