Apostila de Freios
Apostila de Freios
Apostila de Freios
PROF.GUILHERME RASZL
SETEMBRO 2008
Dimensionamento / Desenvolvimento / Freios Convencionais e o ABS / Brake by Wire e o Sistema de Freios Seguro em Veculo Inteligente.
Raszlg
setembro/ 2008
PREFCIO
O propsito desta apostila contemplar as metodologias desde o dimensionamento de sistemas de
freios convencionais at as inovaes implementadas no inicio deste sculo.
O constante repotenciamento dos veculos levou os fabricantes de freios a preocupar-se mais em
conhecer as leis naturais e fsicas que regem o funcionamento dos freios.
Com isso o contedo abordado sobre os sistemas convencionais e dos sistemas avanados foram
distribuidos da seguinte maneira:
- Teoria bsica e princpios fundamentais sobre sistemas de freios
- Tipos de freios
- Sistema de atuao
- Projeto de servo mestre para freios hidrulicos.
- Vlvulas de corte.
- Materiais de atrito e processo de fabricao
- Fluido de freio
- Desempenho dinmico do eixo
- Anlise da distribuio das foras de frenagem.
- Dimensionamento de sistemas de freios
- Grfico das foras timas de frenagem
- Tipos de projetos, configuraes e instalaes do ABS
- A expanso das configuraes do ABS
- Veculos inteligentes
- Aplicaes envolvendo tecnologias para automao Veicular
- Controle inteligente de veculos autnomos
- Sistema de freio por fioBrake by Wire BbW
- O conceito do X by Wire
- Freios pneumticos
- ABS para freios pneumticos
Grande parte dos controles inteligentes foram implementadas para ambos objetivos: segurana e o
conforto na interface humana.
Muitos dos materiais contidos aqui foram desenvolvidos durante meu trabalho como engenheiro de
projetos de sistemas de freios, estudando mecanismos Mecatrnicos, consultor como especialista em freios e
ensinando projetos de freios.
Estudantes em graduao de engenharia e/ou tcnicos automotivos sero beneficiados com esse
material encontrando fundamentos de conceitos essenciais, e muitos casos tpicos com abordagens profundas
sobre o projeto de um freio seguro.
Nota: Esta apostila destina-se ao curso de graduao de engenharia do Centro Universitrio da FEI
(projeto/desenvolvimento de freios para o Curso de Engenharia Mecnica nfase Automobilismo da uniFEI).
Organizada pelo Prof. Msc Guilherme Raszl, vedada sua reproduo total ou parcial sem prvia
consulta.
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Indice
Introduo
Tpicos Fundamentais Sobre Sistemas De Freios
Introduo Histrico
Teoria Bsica Do Freio.
Elementos Do Desempenho De Frenagem.
Sistemas De Freios
Princpios Fundamentais Do Sistema
Importantes Consideraes Devem Ser Feitas Para A Temperatura Do Freio
Princpios Fundamentais
Consideraes De Natureza Fsica, Para O Clculo Do Processo De Frenagem.
Aplica-Se A Seguinte Relao: Fluido Requerido/Eixo = 8 X S X rea Do
Cilindro De Roda.
2.0 Tipos De Projeto De Freios: Disco E Tambor
Diferentes Projetos De Freios
Freio A Tambor
O Conceito Do Arranjo De Projeto Guiado-Arrastado.
Sapatas Do Sistema A Tambor.
Freio A Tambor
Tipos De Atuao
Fator De Freio
Freio A Disco
Freio Disco Com Cliper Do Tipo Fixo
Variantes Construtivas De Cliper E Disco De Freio:
O Projeto De Freio A Disco Quanto Ao Arranjo Guiado Arrastado
Freio Disco Com Cliper Do Tipo Fixo
Freio Disco Com Cliper Do Tipo Flutuante
Freio A Disco Pneumtico
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Substituio Das Pastilhas De Freio Para Discos Srie V Pick-Ups D-20 E F1000.
Reparaco Do Disco Para Utilizaco (Acamar)
Princpios Vlvulas De Corte
Vlvulas Do Sistema De Frenagem
Vlvula Proporcionadora De Corte Fixo
Vlvula Proporcionadora De Corte Varivel Em Funo Da Altura Da
Suspenso
Vlvula Proporcionadora De Corte Varivel Em Funo Da Desacelerao.
Vlvula De Corte Fixo
Funcionamento Posio Aberta
Funcionamento Posio De Equilbrio
Vlvula De Corte Varivel Em Funo Da Altura Da Suspenso (LCRV)
LCRV X Sistemas Eletrnicos
Vlvula De Corte Varivel Em Funo Da Desacelerao Do Veculo
Funcionamento Posio Fechada
Funcionamento Posio De Equilbrio
Funcionamento Grfico
Clculo De Sistemas De Freios
Parmetros
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Parmetros
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Freios A Disco:
Aplicao:
Processos De Fabricao:
Disco De Freio De Cermica:
Disco De Freio De Ferro Fundido:
Ensaios De Durabilidade E Controle Do Nvel De Atrito:
Equipamentos Chase:
Equipamentos Krauss:
Consideraes Finais:
Fluido De Freio
Caractersticas Dos Fluidos
Ponto De Ebulio
Viscosidade
Lubrificao
Efeito Sobre A Borracha
Ph
Corroso
Resistncia Oxidao
Tolerncia gua
Compatibilidade
Perda Por Evaporao E Resduos
Tipos De Fluido Para Freios
ESPecificao E Requisitos
Histrico
ESPecificao ABNT
Formulaes De Abnt 3 (Dot 3)
Solventes Primrios 50% A 70% Em Volume
Solventes Secundrios 15% A 30% Em Volume
Lubrificantes 10% A 30% Em Volume
Inibidores De Corroso
Formulaes De Abnt 4 (Dot 4)
Formulaes De Abnt 5 (Dot 5)
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Princpio Da Frenagem
Princpio Do ABS
O Adicionado E O Integrado
Componentes Principais
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Acumuladores
Aumento De Presso (Formao)
Funcionamento Do Cilindro-Mestre
Funcionamento E Teste Da Lmpada De Advertncia
Princpios De Funcionamento ABS / ETC Exceto ABS
Frenagem Sem Sistema Anti-Travante E Sem Controle Eletrnico De Trao
Frenagem Anti-Travante
Controle Eletrnico De Traao
Funcionamento Do Mdulo De Controle ABS/ETC
Funcionamento Do Modulador Hidrulico
Frenagem Sem Sistema Antifurto (Pases ABS E ECT)
Estado Do Modulador Hidrulico:
Controle De Torque Do Motor
Funcionamento Do Cilindro-Mestre
Funcionamento E Teste Das Lmpadas De Advertncia ABS E Trac 0ff
ABS Para Carros Com Trao Na Roda Dianteira: Fatores Chaves Para ESColha Do
Arranjo.
Curva Da Utlilizao Da Adeso
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Objetivo
Alertas De Estabilidade Do Rolamento (RSA)
Controle Da Estabilidade De Rolamento (RSC
Objetivos Do Desenvolvimento Da Assistncia Da Estabilidade Do Veculo
Vehicle Stability Assist (VSA)
O Sistema De Assistncia Da Estabilidade Do Veculo (VSA)
Como O Sistema Opera
Controle Comportamento Sobresterante:
Deteo E Controle
Controles Subesterante Na Manobra Em Curva Sistema Energizado
Deteo E Controle
Controle Do Inicio Do Deslizamento Em Linha Reta.
Controle Freando Sob Manobra Em Curva
Frenagem Normal
ABS Ativo Liberao Da Presso
Interveno Do VSA Aumento Da Presso
Interveno Do VSA Liberao Da Presso
Sistemas De Freio X By Wire Ou Brake By Wire (Bbw)
Veculos Inteligentes
Estrutura De Um Veculo Inteligente
Sistemas Mecatrnicos Embarcados
Destacam-Se Os Seguintes Sistemas Mecatrnicos
Instrumentao
Aplicaes Envolvendo Tecnologias Para Automao Veicular
Sistemas De Apoio Ao Motorista
Identificao De Obstculos Em Pontos Cegos Ao Motorista
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Conservao De Presso
ABS Reboque
Aumento De Presso
ABS Reboque
Reduo De Presso
ABS Reboque
Conservao De Presso
ABS (Painel De Instrumentos)
Cavalo Mecnico
Evoluo Dos Componentes
Mdulo De Controle Eletrnico, De 1978 A 2003
Configuraes: Comercial, Semi-Reboque
Caminhes De 7 E 8 Ton
Caminhes Mdios 13 A 17 Ton
4 X 2 (Sem Vlvula Sensvel A Carga)
Caminhes Semi-Pesado 17 A 26 Ton 6 X 2
(Sem Vlvula Sensvel A Carga)
Bibliografia
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Esta configurao de freio expunha o material de atrito ao tempo, lama, gua e areia, o que
prejudicava bastante a sua ao.
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A partir de 1927 passaram a ser utilizado os freios com sapatas internas e, a partir desta poca
verificou-se um acentuado desenvolvimento dos materiais de atrito, junto com a industria
fornecedora de pastilhas e lonas.
Outros projetos de Freios de contrao externa:
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Seu trabalho gerar calor a uma taxa controlada e dissip-lo para a atmosfera.
Estabelecendo os limites
Entretanto, ns devemos ser capazes de fazer isto e controlar a aplicao do freio a uma taxa
que ns mesmos consideramos adequada e segura, caso contrrio, se o veculo no estiver
dimensionado para desenvolver uma frenagem to rpida, quanto necessria para o momento,
certamente vamos estar sob risco de uma falha ou acidente.
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Referncia:
V1=30Km/h
V2=60Km/h
Se a velocidade (2V1)dobrada a energia
de frenagem deve ser quadrtica ou 2x2 = 4
2 - A cada unidade de tempo a velocidade quadrtica, isto , a velocidade multiplicada dois
a dois.
Referncia: V1=30Km/h
V3=90Km/h
Se a velocidade aumentada mais uma vez
novamente da mesma velocidade (V1x3 = 3V1) a
energia deve ser aumentada de 3x3 = 9
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1
* M * V 2 ), a energia pode ser calculada:
2
M = massa (o peso do veculo dividido pela gravidade de 9,81 m/s)
V = velocidade do veculo em m/s,
1
27200
2 m
Substituindo os valores na frmula: E = *
Kg * (26,7 )
2 9,81 m 2
s
s
1
27200
2 m
Kg * (26,7 )
E= *
2 9,81 m 2
s
s
E = 988308 Kg m 10000000 Kg m
Se o veculo fosse requerido parar em 1 minuto poderamos dizer que este valor dividido por
14968,8 x 0,3048, isto , 4562,5 Kgm (equivalente a 1 HP) resultaria em uma potncia de 220
HP.
Entretanto, em frenagens de pnico o veculo deve ser parado em 6 segundos ou menos. Seis
segundos so 1/10 de um minuto, assim a potncia que o freio deve absorver seria de 2200 HP
ao invs de 220 HP.
Seis segundos so 1/10 de um minuto, assim a potncia que o freio deve absorver seria de 2200
HP ao invs de 220 HP.
A energia pode ser convertida na forma de calor. Um BTU (British Thermal Unit) a
quantidade de calor necessria para aumentar a temperatura de 0,45 Kg (1 lb) de gua de 1,8C
(1 F).
Isto tambm equivalente a aproximadamente 0,252 Kcal (778 ft x lb) de ENERGIA.
O calor gerado no nosso exemplo de uma nica parada suficiente para aumentar a temperatura
de 23,5 Kg de gua a partir do ponto de congelamento at a ebulio em 6 segundos.
Assim;
Q = m * c * (t)
m = Q/c* t
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Potncia de 100HP
Potncia de 100HP
um minuto
Parado
96 Km/h
Potncia requerida de 1000HP
Potncia de 100HP
6 segundos
96 Km/h
parada
Concluso:
Caracterstica do veculo:
Veculo 1984
Velocidade
126 km/h
Peso
3170 kg
Veculo 2000
150 km/h
3500 kg
Aps 3 meses de lanamento houve reclamaes dos usurios com a baixa durabilidade das
pastilhas, trincas nos discos e coifas queimadas:
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- Voc como responsvel pela empresa fornecedora de freios novos, que argumento usaria para
justificar-se junto montadora?
Transformao de Energia Cintica em Energia Trmica
<discoquente>
Manufatura
Projeto
Competio
Montagem
Sistemas de Freios
Princpios fundamentais do sistema
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Logo, estas funes bsicas do sistema devem ser executadas durante uma operao
normal dos freios, e para um menor desempenho de frenagem possvel, durante uma
falha no sistema de freio
Princpios Fundamentais
COMO FUNCIONA O SISTEMA DE FREIOS.
Sabemos que os automveis utilizam no seu sistema de freios o fluido. Sua utilizao vem
sendo pesquisada e aperfeioada desde que o Sr. Blaise Pascal, filsofo, fsico e matemtico
francs, nascido em 19 de junho de 1623, estudou presses hidrulicas e descobriu fundamentos
importantssimos, denominados LEIS DE PASCAL.
Uma destas leis diz o seguinte:
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A presso exercida sobre um liquido em cmara selada transmite-se por igual em todas as
direes.
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Neste capitulo sero apresentados as vantagens e desvantagens dos projetos usados para freios
hidrulicos a tambor e disco. Curso da sapata, desgaste e ajuste, auto energizao, auto
travamento, e a gerao do torque de frenagem sero discutidos. A adoo de equaes para
compor a gerao do torque dos freios a disco e tambor apresentada
Diferentes projetos de freios
Freio a tambor
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Freio a tambor
As classificaes bsicas de sapatas para freios hidrulicos so ilustradas na figura 21. No caso
de montagem sapatas leading-trailing e two-leading cada sapata de freio tem seu prprio
suporte ou ancoragem no suporte fixo do freio (espelho).
Com o freio duo-servo somente a sapata secundria ancorada no suporte fixo do freio
(espelho), em alguns casos pivotada. A sapata primria empurrada contra a base da sapata
secundria atravs do qual aumenta o torque efetivo do freio duo-servo.
O conceito do arranjo de projeto Guiado-Arrastado.
Sapata Primria (Guiada) : Tende a se mover no sentido de rotao do tambor
Sapata Secundria (Arrastada) : Recebe a ao do cilindro de roda contrrio ao sentido de
rotao do tambor.
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Sapatas pivotadas
Freio a tambor
A atuao da sapata de freio pode ser agrupada em cilindro de roda hidrulico, cunha, came, e
atuao por alavanca mecnica
Tipos de atuao
cunha
came
alavanca mecnica
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3.
4.
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A pea dos componentes bsica do projeto do freio duo-servo ilustrada na figura 23. A fora
de reao da sapata primria na base da sapata usada como a aplicao de fora na sapata
secundria atuando atravs do mecanismo de regulagem. A principal vantagem do freio duoservo o seu alto torque de frenagem ou alto fator de freio para uma dada fora de entrada do
cilindro de roda empurrando a sapata separadamente. A maior desvantagem do projeto do duoservo sua alta variao de torque de frenagem para pequenas variaes no coeficiente do
material de atrito. Por exemplo, coeficiente de atrito da lona aumenta 15% devido a umidade,
condies trmicas, ou outros fatores operacionais podem afetar o torque resultante
aumentando na faixa de 40% a 50%. Este aumento drasticamente desproporcional no torque do
freio traseiro pode causar travamentos prematuros no freio traseiro e, assim, a perda total da
estabilidade durante a frenagem.
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Fator de Freio
Relao entre a fora exercida pelo cilindro de roda na sapata e a fora que a sapata exerce na
parede do tambor.
C*Ft/N
Fator de freio para freio simplex
6,0
5,0
4,0
secundaria
3,0
Primria
2,0
1,0
0,0
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
Fator de Freio =
F
Aumento da Fora
f
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Freio a disco
H dois tipos de freio a disco disponveis atualmente;
1. tipo fixo
2. tipo flutuante
FREIO DISCO COM CLIPER DO TIPO FIXO
Um tpico projeto de Freio a disco ilustrado na figura 26. O rotor ou disco roda atravs de um
caliper. O embolo fora as pastilhas contra o disco e produz o torque do freio.
O projeto de um caliper fixo ilustrado na figura 27. O caliper solidamente fixado no suporte,
o qual possui dois ou quatro mbolos que empurram as pastilhas.
Freios a disco fixos possuem desgaste entre pastilhas internas e externas mais balanceadas com
menos desgaste cnico do que os projetos de pinas deslizantes. Eles no requerem ancoragem
ou articulao integral no suporte da pastilha. Eles so instalados com elementos de fixao
padro, no possui buchas, olhais ou suporte para prender molas, e necessitam de pouca
manuteno.
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Um tpico projeto de Freio a disco deslizante mostrado na figura 28. Somente um ou dois
mbolos so usados no lado interno.
Freios a disco deslizante oferecem um grande nmero de vantagens sobre o projeto de pina
fixa.
1. Eles so facilmente instalados no espao disponvel das rodas porque no possuem
embolo no lado externo do freio;
2. Eles esto menos sujeitos ao aquecimento do fluido de freio quando da operao do que
a pina fixa;
3. Em conseqncia da anterior existe menor risco potencial de vaporizao do fluido de
freio;
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Este conjunto constitudo por uma estrutura slida fixada por parafusos. E caracterizada por
um circuito hidrulico longo. Na configurao de cliper do tipo fixo, existem mbolos dos dois
lados do disco de freio, razo pela qual o circuito hidrulico mais elaborado. Neste tipo de
freio disco a sangria mais difcil de ser realizada, devido configurao do circuito
hidrulico dentro da carcaa do cliper. Este circuito fica mais suscetvel a entrada de ar.
Em conseqncia de o sistema ser composto por uma estrutura slida e de difcil acesso s
pastilhas, a manuteno mais trabalhosa.
Utilizando a montagem do tipo fixo, minimiza-se a possibilidade de surgir rudos durante a
frenagem, j que a estrutura fixa mais robusta e no est sujeita a vibraes provenientes da
unio de uma ou mais peas. Tambm devido um conjunto maior, esperado que o custo
deste sistema seja alto.
Embora no faa parte do escopo deste trabalho discutir sobre as pastilhas, as mesmas podem
ser ancoradas ao cliper ou pinadas.
Uma vantagem proporcionada pelo sistema de freio tipo fixo que o desgaste das pastilhas
internas e externas mais homogneo.
O cliper de freio do tipo fixo possui pistes de ambos os lados do disco, proporcionando um
torque residual de frenagem muito baixo, comparado com o outro sistema que ser visto
posteriormente. Isto ocorre porque os mbolos possuem gaxeta quadrada de ambos os lados,
permitindo o retorno rpido do mbolo, chamado de roll back, assim que a presso da linha
reduzida em conseqncia do alvio do esforo no pedal realizado pelo motorista.
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A figura abaixo ilustra um freio do tipo fixo com 2 mbolos de cada lado (C). Tambm
possvel perceber que o cliper formado por uma nica estrutura rgida.
Devido s caractersticas mencionadas anteriormente, os freios do tipo fixo so utilizados em
aplicaes que necessitem alto desempenho ou veculos que demandem alta energia de
frenagem.
FREIO DISCO COM CLIPER DO TIPO FLUTUANTE
Uma outra variao construtiva que passa a ser discutida agora o freio disco do tipo
Flutuante ou Deslizante. Nesta configurao de freio, existe um mbolo de apenas um lado do
disco, normalmente do lado interno. Ao contrrio do sistema tipo Fixo, que foi abordado no
item anterior, o cliper no formado por uma pea nica.
A pina de freio composta por uma pea popularmente chamada de punho, que ancora a
pastilha de freio do lado oposto ao mbolo. O cliper propriamente dito uma pea que
complementa o punho. O acionamento do freio ocorre de maneira similar ao sistema do tipo
fixo. Entretanto, devido ausncia de mbolo nos 2 lados do disco, existem particularidades. O
mbolo aciona a pastilha interna contra o disco de freio, ocorrendo um movimento de reao
que empurra a carcaa para trs, puxando a pastilha externa contra o disco. A figura a seguir
ilustra o funcionamento do freio tipo flutuante.
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Esta configurao construtiva possui a vantagem de poder ser instalada em espaos reduzidos, e
sendo relativamente leve.
O fato do punho no ser ancorado na lateral ocasiona um desgaste irregular da pastilha interna
em relao a externa, principalmente em veculos leves.
O deslocamento relativo do punho e do cliper (lado do mbolo) guiado por uma haste que
possui acabamento superficial elevado, com a finalidade de reduzir atritos. Estas guias podem
ser do tipo seladas ou com guias abertas. As guias seladas permitem utilizao de pastilhas com
formatos diferentes no lado interno e externo, com a desvantagem de permitir entrada de
sujeira, que ocasionam aumento do arraste (torque residual). As guias seladas permitem um
funcionamento sempre isento de atrito.
O torque residual nestes freios maior, se comparado com o sistema de freios do tipo Fixo. Isto
ocasiona um arraste maior. Este arraste corresponde ao intervalo de tempo em que o motorista
liberou o pedal, mas a pastilha de freio ainda esta em contato com o disco gerando atrito e um
torque residual de frenagem.
Na figura a seguir pode se observar a haste guia, o punho, o mbolo e o sangrador, que
corresponde ao conjunto completo de um sistema de freio do tipo flutuante.
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Disco ventilado,
Cmara pneumtica.
A rotao da alavanca automtica de ajuste (slack adjuster), gira uma espiga com rosca, o qual
cria um deslocamento axial forando as pastilhas interna e externa contra o disco. Abrindo-se
com giro a pina a troca das pastilhas feita com facilidade.
O rotor slido tem uma capacidade limitada de absorver a energia liberada durante uma
frenagem. A falta de um sistema, ou mecanismo adequado, para facilitar a troca de calor com o
meio (ar) faz com que este sistema tenha desempenho de frenagem reduzido, isto porque aps
frenagens seguidas, o disco j no consegue mais liberar a energia absorvida (rejeitar calor) e
perd
e a capacidade de frenagem, ocasionando o fading e o aumento da distncia requerida para
frenagem.
A vantagem deste tipo de rotor esta na facilidade de fabricao. A simplicidade do processo de
fabricao garante um baixo custo do produto final.
Na figura acima, um rotor do tipo slido, sem qualquer mecanismo adicional que auxilie na
troca de calor com o meio.
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Os rotores do tipo ventilado podem contar com diversos mecanismos, para auxiliar a troca de
calor com o meio.
Devido a essa alta capacidade de troca de calor, o sistema de melhor performance para
competio, embora tambm utilizado em automveis de produo. No o objetivo deste
capitulo discutir seus diferentes materiais.
A Wilwood produz mais de 120 tipos de geometrias diferentes para rotor do disco.
Basicamente, so 3 as geometrias:
a)
rotores que se assemelham aos rotores de uma bomba, rodando para sugar ou
expulsar o ar (mais utilizados em competies);
b)
rotores com palhetas retas (mais utilizados na rua);
c)
rotores com pinos.
Cada uma das diferentes geometrias desempenha bem sua funo para um dado custo de
produo. Porm, a maioria dos rotores para freios de competio se assemelha aos rotores de
uma bomba.
A funo principal dos furos nos discos a de reduo de peso. De acordo com a Wilwood e a
Brembo, os furos atrapalham a refrigerao e diminuem a vida do disco. J os canais ou trilhos
no disco apareceram no tempo em que amianto ainda era usado como material de atrito. Este e
materiais orgnicos tendem a se esfarelar e sujar o disco, diminuindo assim sua performance.
Os canais limpam estes restos de pastilha que sobram no disco. Canais e furos se tornaram
populares para uso na rua simplesmente por seu valor esttico.
Os elementos chave para desenvolver um rotor de alta performance so:
a)
o dimetro do rotor;
b)
a resistncia do material ao contnuo processo de aquecimento e resfriamento;
c)
a estabilidade do material a choques trmicos;
d)
eficincia do rotor na dissipao de calor causada pelo atrito entre disco e
pastilha;
e)
fazer o rotor o mais leve possvel para reduzir massa no suspensa e massa
girante.
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<discoquente1>
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A primeira figura mostra a deformao em escala, que aparece no disco aps ser submetido aos
esforos de frenagem. A segunda figura mostra as tenses residuais que surgem no disco
durante resfriamento. A ltima figura mostra o surgimento da trinca aps frenagem.
Estes gradientes de temperatura induzem esforos ou tenses no disco. As maiores tenses que
podem ser induzidas ao disco devido este gradiente de temperatura a tenso induzida por
aquecimento seguido de rpido resfriamento, que pode ocorrer dependendo das condies de
dirigibilidade.
Dois fenmenos trmicos levam ao surgimento de tenses residuais e esforos no disco,
ocasionando trincas:
Choques Trmicos; que pode ocorrer tanto por aquecimento excessivo quanto
no aquecimento seguido por resfriamento brusco em uma nica freada;
Fadiga Trmica; ocorre aps diversos ciclos de aquecimento e resfriamento
severos, resultando em tenses residuais que excedem o limite de resistncia do
material do disco.
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Adicionando elementos de liga ao material, como por exemplo, Vandio, Cromo e Molibdnio
podem-se aumentar a resistncia do Fofo cinzento, porm a adio destes elementos causa um
efeito contrrio ao do Carbono, ou seja, reduzem a condutibilidade trmica do material.
Portanto, necessrio adicionar um destes elementos de liga na menor quantidade possvel.
Existe um compromisso entre resistncia mecnica e condutibilidade.
A composio qumica do material que consegue satisfazer a estas necessidades s pode ser
determinada empiricamente. A tabela seguir mostra a composio de vrios materiais testados e
suas respectivas propriedades fsicas e mecnicas.
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Para determinar a melhor composio qumica um teste foi proposto no Paper: Development
of High Thermal Conductivity Cast lron for Brake Disk Rotors.
Utilizou-se o disco de freio do veculo Nissan 300ZX, com dimetro de 280 mm e espessura de
30 mm. Os discos de freio foram fabricados com as caractersticas de cada material proposto na
tabela da pgina anterior.
Os demais parmetros do teste eram: rotao do disco correspondente a uma velocidade do
carro de 260 Km/h. Desacelerao do disco equivalente a uma desacelerao no veculo de 0,2
g. Foram realizadas 100 desaceleraes nestas condies.
Aps a concluso do estudo realizado, foram feitas anlises dos discos de freio e comparado
com a composio qumica dos mesmos. Todos as propriedades do disco foram analisadas e
chegou-se a seguinte concluso:
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A composio ideal do Fofo para um disco de freio com dimetro de 260 mm e
espessura de 30 mm a seguinte:
Carbono
Silcio
Molibdnio
3,7 a 4%
:1,4 a 2%
0,5 a 0,6%
Na figura a seguir, pode-se ver claramente uma trinca provocada por choque trmico, em
funo de superaquecimento do material do disco.
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7-Evitar contaminar a superfcie dos discos e das pastilhas de freio durante o manuseio. O disco
de freio suporta, durante as frenagens altas temperaturas e esforos mecnicos extremos, O uso
de discos de freio com espessura abaixo da mnima especificada pelo fabricante poder
ocasionar srios problemas, como:
Para realizar esta medio, deve-se fixar o disco de freio ao cubo (com os prprios parafusos da
roda) e encostar a ponta de contato do relgio comparador 5 mm abaixo da borda do disco de
freio. Girando a face do disco, faz-se a leitura do relgio comparador, como indicado na figura:
A folga axial nos rolamentos das rodas no deve exceder a 0,054mm, caso contrrio
devero ser substitudos ou se for possvel reparados. Para medir a folga axial nos rolamentos
de roda, deve-se empurrar o cubo para trs, encostando a ponta de contato do relgio
comparador no centro da face do cubo, puxando o rolamento para frente e fazendo a leitura,
como indicado na figura:
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A oscilao lateral (paralelismo) do cubo no deve exceder a 0,05 mm. Para medir a oscilao
lateral do cubo, encoste a ponta de contato do relgio comparador prximo a sua borda. Devese girar o cubo de roda e fazer a leitura, como indicado na figura abaixo.
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gua.
A substituio do fluido de freio deve ser feita periodicamente. A periodicidade varia em funo
das condies de uso do veculo. Em uso severo, a troca deve ser feita no perodo de 1 ano.
Consultando o manual de servio de uma montadora de automveis, descobrimos que o prazo
recomendado para troca de 2 anos,
A seguir ser exemplificado o procedimento de troca das pastilhas de freio e do fluido utilizado
em oficinas de reparo. Mais a frente ser discutido o processo de montagem do sistema de
freios em uma linha de montagem.
Retire a tampa do reservatrio do fluido de freio e coloque um pano limpo e que no solte
fiapos. Isso parque na movimentao das pinas, quando se retiram s pastilhas, pode espirrar
um, pouco de fluido para fora. No deixe cair fluido de freio na pintura, pois corrosivo.
Em alguns casos, a fixao das pastilhas dentro da pina de freio pode ser feita por pinos de
sustentao (Fusca, por exemplo). Estes pinos seguram as pastilhas dentro da pina, Para retirar
os pinos, use um pequeno martelo e um puno (de dimetro parecido ao do pino). Antes,
porm, observe a existncia de algum arame, ou outro elemento de fixao que pode estar
preso aos pinos. Estes elementos de fixao podem ser removidos usando uma pequena chave
de fenda. Veja a posio ideal para liberar os pinos (que saem batendo com o puno e
martelo), que deve ser no sentido do seu lado mais fino para o mais grosso, caso contrrio eles
no saem. Retire a mola em cruz que d presso s pastilhas.
Com isso, as pastilhas podem ser retiradas com as mos ou com auxilio de alicate. Com as
pastilhas j retiradas, aproveite para limpar a parte interior da pina de freio, removendo o p
acumulado. Use um pincel ou mesmo jatos de ar comprimido. Cuidado com os olhos e evite
fumar durante a operao, pois a fuligem das pastilhas de freio, em alguns casos, pode ser
prejudicial sade. Evite aspirar esta fuligem.
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Com tudo limpo, observe o estado das peas em geral e, sobretudo do disco de freio. Muitas
vezes, principalmente quando a troca de pastilhas foi muito adiada, o disco de freio pode ter
sofrido um desgaste acentuado. Observam-se ento, riscos acentuados ou at mesmo
empenamento, que s podero ser resolvidos atravs de uma retifica, ou em casos extremos, at
mesmo sua troca completa.
Como as pastilhas novas tm maior espessura, preciso recuar o(s) pisto (es) da pina,
usando uma chave de fenda grande. Introduza a chave de fenda no interior da pina e faa uma
alavanca entro a pina e o pisto. Um pouco de fora e o pisto j est recuado deixando
espao para as novas pastilhas.
Antes, porm, aconselhvel limpar as bordas da pastilha nova para facilitar sua
movimentao dentro da pina. Isso tambm evite rudos e diminui o tempo de assentamento da
pastilha e do disco Morte as pastilhas, coloque os pinos, molas e os grampos. Em caso de
dvida na montagem, podo se observar a roda oposta (que ainda no foi desmontada).
Em alguns tipos de freio, principalmente em carros mais atuais, pina de freio pode ser do tipo
flutuante. Sua manuteno muito fcil. A pina, neste caso, constituda por duas partes; um
corpo fixo preso suspenso, que serve de sustentao para a parte mvel. Esta por sua vez,
contm as pastilhas de freio e o(s) pisto (es), que, por serem mveis, comprimem as pastilhas
contra o disco de freio.
Para desmont-la observe sua fixao e construo. Em gera existem dois grandes parafusos
(em geral de 15 a 19 mm) que prendem todo o conjunto a suspenso e dois parafusos menores
(que podem ser de pequenas dimenses, tipo 10, 13 mm ou mesmo Allen). Estes pequenos
parafusos prendem as partes mveis com a fixa, unindo as duas partes da pina.
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Antes de retirar a parte mvel da pina (soltando os parafusos pequenos), observe a existncia
de algum tipo de trava. Arame, grampos e outros tipos devem ser removidos usando uma
pequena chave de tenda. Retire os parafusos, puxe a parte mvel da pina (pode-se dar leves
pancadas com o cabo de um martelo) e retire as pastilhas. Depois de limaras bordas da pastilha
nova, preciso recuar o(s) pisto (es). Para isso, prenda novamente a parte mvel da pina
(sem pastilhas), introduza uma chave de fenda grande e recue o(s) pisto (es). Retire
novamente a parte mvel, introduza as pastilhas novas e remonte tudo. No esquea das travas,
grampos ou arames (se tiver).
Agora, aproveite para trocar o fluido de freio. Leia com ateno o manual do proprietrio e
observe a periodicidade da troca. Em geral, deve-se trocar o fluido de freio a cada ano, ou
10.000 km. Escolha marcas conhecidas, ou as recomendadas pela montadora do seu automvel.
No faa economia e, de preferncia, escolha os fluidos de classificao Dot 3 ou Dot 4. Em
especial, pode-se encontrar algum fluido de freio com denominao Dot 5, importado.
Comece o servio pela roda mais distante do cilindro mestre, em geral a traseira direita.
Coloque uma pequena mangueira no bico do sangrador e abra-o (soltando-o), usando uma
chave de boca de pequena dimenso (de 8 mm, geralmente). Pea para um ajudante bombear o
pedal de freio, enquanto o reservatrio do cilindro mestre dever ser abastecido com fluido
novo, Ao trmino desta operao ser caracterizada quando, pela mangueira ligada ao
sangrador, sair fluido novo, ou seja, fluido de cor mais clara, O fluido de freio velho tem cor
escura.
Depois que o circuito j estiver lavado (saindo fluido de freio novo), feche o sangrador, pea
para o ajudante bombear o pedal e, depois, segur-lo acionada. Ento abra o bico sangrador.
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Refaa esta operao (bombear o pedal com o sangrador fechado, segurar o pedal pressionado
at o fundo, abrir e fechar o sangrador), at que no existam mais sinais de bolhas de ar.
Cuidado, pois o sangrador uma pea frgil e que pode se romper quando muito apertada.
Refaa esta lavagem-sangria em todas as demais rodas restantes, devero passar pelo mesmo
procedimento, sempre partindo da roda mais distante at a mais prxima em relao ao cilindro
mestre. Ateno especial s pinas de freio duplas, inexistentes em carros nacionais, mas
comum em importados, principalmente nos esportivos. A pina de freio tipo fixa apresenta dois
sangradores. Neste caso preciso fazer sangramento nos 2 circuitos.
MONTAGEM DO SITEMA DE FREIOS:
Em uma montadora de automveis, a montagem procede da seguinte maneira a tubulao,
cliper, disco de freio, booster, reservatrio de fluido, cilindro mestre e pedaleira se encontram
separados ao redor da linha.
medida que o carro vai percorrendo a linha de montagem estes componentes sero montados.
O primeiro componente a ser montado na carroceria o Booster que est fixado ao cilindro
mestre. O reservatrio de fluido tambm se encontra fixado ao cilindro mestre.
A tubulao de freio ainda no instalada neste momento.
A seguir ser instalado o disco de freio, sem o cliper. O disco de freio apoiado na flange do
cubo de roda e pr-fixado por uma arruela que entra por atrito no parafuso prisioneiro do
cubo de roda e sustenta o disco at que o cliper seja instalado dando sustentao para o
conjunto.
Nas prximas operaes sero instalados os clipers com os tubos flexveis que se unem aos
tubos rgidos que so montados na carroceria. Os clipers j possuem as pastilhas montadas de
freio.
Paralelamente vai sendo montado o conjunto de freios traseiros, que no ser detalhado por no
fazer parte do escopo deste trabalho.
Ao fim do processo de montagem, quando o sistema de freio estiver completamente montado, o
sistema de freios deve receber o fluido e efetuar a sangria. Esta operao realizada em uma
mquina chamada multi-sangrador, que tem a funo de encher o sistema com o fluido de freio,
realizar a sangria e verificar se existem vazamentos no sistema.
Um tubo flangeado conectado ao reservatrio do fluido de freio. Este tubo flangeado possui
duas mangueiras na extremidade. Uma mangueira que fornece o leo e outra mangueira que
responsvel por criar uma depresso (vcuo) em todo o sistema de freios. No incio do
processo a mquina cria uma depresso em todo o sistema, ou seja, um vcuo que deve ser
constante aps um intervalo de tempo. Se este vcuo no se estabilizar ser um sinal que o
sistema esta se comunicando com a atmosfera em algum lugar e o carro dever ser segregado.
Se o vcuo se estabilizar, o processo continua, iniciando o fornecimento de leo ao sistema. Ao
final do processo o operador avisado por meio de um aviso sonoro que a operao esta
completa. Desta maneira, pode-se retirar o ar existente na tubulao e ao mesmo tempo
fornecer leo ao sistema. Esta operao tem durao de aproximadamente 1 minuto.
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1. Aps a remoo das rodas dianteiras, solte o parafuso sangrador da pina e engate no
mesmo uma mangueira ligada a um recipiente para captar o fluido de freio que se escoar.
Em seguida utilizando um grampo C retroceda os mbolos da pina, conforme demonstra
a fig. 2.
2. Remova o grampo de reteno e o pino trava, para que ao levantar a pina possa retirar
manualmente as pastilhas de freio usadas,conforme a fig. 3.
3. Executada a limpeza ou os servios necessrios no disco de freio e na pina, instale as
pastilhas novas no suporte fixo e retorne a pina sua posio de trabalho colocando o pino
trava levemente lubrificado, conforme a fig. 1.
4. Antes de instalar o grampo de reteno no pino trava certifique-se de que as guias
arredondadas das pastilhas internas estejam bem encaixadas em seu alojamento no suporte,
caso contrrio a pina dever ser novamente deslocada para reposicionar as referidas
pastilhas.
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Os discos de freio devem ser acamados antes de ser utilizados sob condies de competio.
Acamar o disco corretamente aumenta a vida do disco e o faz mais resistente s variaes
trmicas encontradas em condies severas de uso, O procedimento apresentado deve ser
seguido para acamar o disco.
Acamar o disco diferente de acamar pastilha. Portanto o melhor para se acamar o disco
utilizar um conjunto de pastilhas usadas, para que elas no acumulem calor muito rpido. Gerar
calor muito rpido causaria um choque trmico no disco. Da forma anloga, para acamar as
pastilhas, deve-se utilizar um disco usado. Usar peas novas com peas velhas permite controlar
o processo para cada um dos componentes.
O disco deve estar limpo. Os dutos de ar podem ser fechados parcialmente para acelerar o
processo.
Acelere o carro at uma velocidade moderada e faa vrias desaceleraes mdias para aquecer
o disco lentamente. O disco deve ser aquecido lentamente para diminuir a chance de choque
trmico causado pela m distribuio de calor no disco.
Volte aos boxes (ou pare o carro) para permitir que o disco resfrie em temperatura ambiente.
No segure o freio acionado aps o processo at que o disco esteja frio. Assim, estar evitando
algum ponto da superfcie que fique quente, ou resfriamento desigual.
Algumas empresas (e.g. Wilwood) oferecem um servio de acamar o disco em fbrica, num
dinammetro de freios computadorizado que assegura uma preparao consistente de disco
para disco.
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Devido s diferenas nas foras de frenagem entre o eixo dianteiro e traseiro, se torna
necessrio o uso de vlvulas para controlar a presso no sistema e ainda ser possvel absorver as
variaes da necessidade de frenagem em funo da carga e desaceleraes.
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Esquema interno
Presso
do
circuito
Presso
para a
roda
mola tensionada
Presso
do
circuito
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Presso
para a
roda
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Pela diferena de presses devido s reas distintas, o mbolo empurrado para trs e
veda a passagem do fluido.
mola comprimida
mola comprimida
Presso
(menor) do
circuito
Presso
(MAIOR)
para a roda
Sentido do mbolo
Ocorre a intermitncia das posies aberta / fechada, pois quando o freio permanece
acionado a presso do lado da face menor aumenta e vence a mola principal, abrindo a
passagem.
Em seguida o fluido passa pela vlvula, o que gera um aumento de presso na face
maior e novamente fecha a passagem.
Funcionamento Grfico
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Corte
fixo
LCRV
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A vlvula instalada prxima ao eixo traseiro e ligada suspenso atravs de uma mola
externa. Quanto maior a carga, maior a tenso na mola e, portanto uma maior presso para
acionar a vlvula.
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Esquema interno
Presso
para a roda
Face
maior
Presso
do circuito
Face
menor
vlvula
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Presso
(MAIOR)
para a roda
Presso
(menor) do
circuito
Sentido do mbolo
comprimida
Pela diferena de presses devido s reas distintas, o mbolo empurrado para trs e
veda a passagem do fluido.
Em seguida o fluido passa pela vlvula, o que gera um aumento de presso na face
maior e novamente fecha a passagem.
Monitoramento da rotao das rodas ajusta a presso necessria atravs das vlvulas do
ABS.
Desvantagens da LCRV:
Valores fixos de regulagem
Perda de eficincia em superfcies molhadas / lisas
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Presso
para a
roda
Presso
do
circuito
Pela diferena de presses devido s reas distintas, o mbolo empurrado para trs.
Quando a fora de inrcia sobre a esfera atingir um valor determinado, ela rolar
subindo a rampa e fechando a passagem do fluido.
Presso
(MAIOR)
para a
roda
Presso
(menor)
do
circuito
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Ocorre a intermitncia das posies aberta /fechada, pois quando o freio permanece
acionado a presso do lado da face menor aumenta e empurra o pisto, abrindo a
passagem.
Em seguida o fluido passa pela vlvula, o que gera um aumento de presso na face
maior e o movimento da esfera, novamente fechando a passagem.
Funcionamento Grfico
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Parmetros
NA
Sendo,
%Fs = Balanceamento esttico dianteiro
Hcg = Altura do centro de gravidade do veculo
Wb = Distncia entre eixos do veculo
mm, (pol.)
mm, (pol.)
,N (lbs)
NA
Sendo,
FRF = Fora de retardamento dianteiro
GVW = Peso bruto total do veculo
,N (lbs)
,N (lbs)
parmetros
1500 psi mx
Sendo,
PLPF = Presso de linha
, N/cm2 (psi)
Rrol = Raio de rolamento
, m (pol.)
Ae = Area do embolo
, cm2 (pol.2 )
p = Coeficiente de atrito da pastilha , adimensional.
Ref = Raio efetivo do freio
, m (pol.)
300 psi mx
Sendo,
Lload = Carga no material de atrito , N/ cm2
AL = Area da do material de atrito , cm2 (Pol2)
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,HP / Pol2
16 HP/ Pol2 mx
Km/h (MPH)
, C
450 mx.
Sendo,
Ap = Altura da pastilha
,
mm (pol.)
ED = Espessura do disco
,
mm (pol.)
ED para disco ventilado multiplicar por 0,75
Sendo,
FRR = Fora de retardamento traseiro
, N, (lb)
N.A.
, N/ m2 (lb/ Pol2)
N.A.
HP / Pol2
4 HP/ Pol2
%R = 100 - %F
Balanceamento %
N.A.
N.A.
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N.A.
Sendo,
Acr = Area do cilindro de roda
BF = Fator de freio
, cm2 (Pol2 )
,adimensional
N.A.
Balanceamento Traseiro
N.A.
N.A.
Sendo,
Acr = Area do cilindro de roda
Ret = Raio efetivo do tambor
, cm2 (Pol2 )
, m (pol.)
Parmetros de projeto
A fora imposta na pina dianteira para uma parada de 1g com um balanceamento ideal cujo
atrito da pista R = 1 no deve exceder 50% da carga da falha dos parafusos que ligam a pina
com suporte.
Traseiro
O torque imposto para uma parada o qual a roda trava para um nvel de atrito da pista R = 1 e
balanceamento adequado para um bom desempenho do veculo, no deve exceder 44% do
torque de falha mecnica do freio.
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Categoria de veculos
Regulamentos "EEC" conforme 71/320 (ver tabela no final).
Categoria - M:
M1
M2
M3
Categoria - N:
N1
N2
N3
Categoria - O:
O1
O2
O3
O4
M3
0,60
0,26
154
685,3
20%
12%
N1
0,60
0,23
154
685,3
N2
0,60
0,23
154
685,3
N3
0,60
0,23
154
685,3
Outras categorias
587 N
685 N
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1 Patm = 15 lbf
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80
A potncia do servo est ligada diretamente a rea do embolo de potncia, e quanto maior o
embolo, maior ser fora que o servo produzir.
Um embolo com 1 pol2 , suportar 10 lbf.
Um mbolo com 100 polegadas quadradas de rea suportar 1000 lbf.
100 pol2 equivale a um dimetro de 11,3" ( 287,0 mm)
1000 libras fora de peso equivalem a 454 Kgf (aproximadamente 1/2 tonelada)
Como se v, utilizando-se a presso atmosfrica consegue-se grandes foras, que controladas
convenientemente, podem ser utilizadas com grandes vantagens, como so para os diversos
tipos de servos freios.
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81
embolo ser proporcional diferena de presso, e neste caso, 10 lbs/ pol2 multiplicada pelo
nmero de polegadas quadradas, contidas na rea do embolo.
Na figura (C) temos a mesma situao como na figura (A), somente que agora as presses esto
abaixo da presso atmosfrica, ou seja, um vcuo parcial. Com as duas entradas fechadas, o
mbolo se encontra "suspenso em vcuo" e no se movimentar para lado nenhum. Agora se
abrirmos uma das aberturas para a atmosfera conforme a figura (D); criaremos uma presso
diferencial nas faces do embolo que se movimentar para o lado de menor presso que o
esquerdo, exatamente igual como o do exemplo da figura (B).
O Servo - Freio para aplicao Leve
Apresentao
O servo - freio para aplicao leve (tipo mark VI) uma unidade servo-mecnica, cuja funo
auxiliar de maneira exata e controlada, diminuindo o esforo fsico necessrio para a frenagem
segura do veculo.
A unidade montada entre o pedal do freio e o cilindro mestre, com o extensor de acionamento
(A) fixado ao pedal de freio e o extensor de sada (B) em contato com o cilindro mestre (Ver
figura 1).
Figura 1
Desta forma, permite na falta do vcuo, o acionamento dos freios normalmente, porm
exigindo maior esforo. O vcuo criado no coletor de admisso do motor utilizado no servo freio para aumentar a fora do extensor de sada (B) em relao fora aplicada sobre o
extensor de acionamento (A), podendo chegar ao aumento de 6:1, ou, em outras palavras,
para cada unidade/ fora aplicada sobre o extensor (A), vide figura 2, sai 6 unidades/ fora do
extensor (B).
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Figura 2
Esta fora extra obtida admitindo-se a entrada de ar (presso atmosfrica) no lado primrio
do diafragma suspenso em vcuo. A diferena de presso move o diafragma, que por sua vez,
movimenta o extensor de sada, acionando o cilindro mestre, sempre em consonncia com a
fora aplicada sobre o pedal.
Funcionamento quando o freio est em repouso
A cmara de vcuo dianteira est ligada ao coletor de admisso do motor atravs de uma
vlvula de reteno de vcuo. O conjunto do diafragma est dando passagem de vcuo para a
cmara traseira, atravs do furo (A) no corpo da vlvula de baquelite (D). D passagem de
vcuo em todo o sistema e permite que o diafragma fique suspenso. (Ver figura 3).
Figura 3
Aplicando a carga
A carga aplicada no pedal veda a passagem de vcuo (B) e abre a passagem de ar (presso
atmosfrica ) (C), permitindo assim a entrada de ar na cmara traseira do servo freio. Com esse
movimento acionado o corpo da vlvula de baquelite (D), que por sua vez exerce presso
sobre as placas de relao e aciona a haste, automaticamente, exercendo presso no embolo do
cilindro mestre.
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Figura 4
Desaplicando a Carga
Figura 5
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Figura 6
Motor em funcionamento. Formando vcuo na cmara traseira do servo-freio.
Motor parado. Evitando o retorno de ar para o servo-freio e do vcuo para o motor.
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Figura 7
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Figura 8
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Cilindro Mestre.
A presso hidrulica para acionamento do sistema de freio gerada atravs do cilindro mestre,
acionado pelo condutor.
Cilindro mestre simples: Principais componentes (Fig.9)
12345678-
Reservatrio
Pisto
Vedador primrio
Vedador secundrio
Furo de compensao
Furo de alimentao
Respiro
Corpo (Carcaa) do cilindro
Figura 9
O reservatrio constitui a fonte de suprimento, o qual garante o fornecimento de fluido quando
do aumento da absoro devido ao desgaste das pastilhas e lonas.
O equilbrio da presso quando no aplicado o freio, dado pelo furo de compensao, que
um furo calibrado de 0,7 mm de dimetro.
Observar que se houver um pr-acionamento do cilindro mestre, no haver ligao com o
reservatrio. Neste caso, havendo uma expanso do fluido por aquecimento, poder acontecer
o arraste das pastilhas/ lonas e em casos extremos poder provocar o bloqueio completo da
roda.
Uma variao da construo utilizada no passado a construo abaixo (figura10). Os furos de
compensao e alimentao so substitudos por uma vlvula. O retorno do pisto garante a
abertura da vlvula.
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Figura 10
Funes principais dos vedador primrio.
1 - Veda a cmara de presso
2 - Permite fluxo reverso do fluido no alivio (retorno) do pedal do freio.
3 - Aps um curso muito pequeno, fecha-se a passagem do furo de compensao, selando
(isolando) a cmara de presso em relao ao reservatrio.
A ocorrncia de um vazamento em um ponto do sistema de freio acarreta a perda total do freio
(no h gerao de presso) em circuitos com cilindro mestre simples
Devido o grande risco de vazamentos e falha total no sistema, foi desenvolvido o cilindro
mestre duplo ou o cilindro tandem.
Principais componentes do cilindro mestre duplo:
Figura 11
Esquema do funcionamento do cilindro mestre duplo na condio de emergncia (Ver figura 12
abaixo):
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Figura - 12
Na situao a: O cilindro mestre encontra-se em repouso.
Na situao b: O cilindro mestre encontra-se em operao, com os dois circuitos na condio
normal.
Na situao c: O cilindro mestre encontra-se na condio de emergncia com o circuito
primrio falhado e o secundrio normal.
Na situao d: H inverso do caso anterior, o circuito secundrio apresenta-se com falha e o
primrio normal.
O freio de atuao direta usa somente o esforo de pedal do motorista para pressionar as
sapatas (pastilhas) contra o tambor (disco). No h fonte de energia adicional, nenhuma fonte
de energia adicional usada. Sistemas de freios de atuao direta so normalmente usados em
veculos pequenos e leves.
A aplicao da fora no pedal desloca a alavanca do pedal, o qual por sua vez transmite para a
haste do cilindro mestre (CM). A alavanca do pedal projetada para produzir uma vantagem do
esforo mecnico ou ganho entre o pedal e a haste de fora do cilindro mestre, resultando em
um curso no cilindro mestre proporcionalmente menor do que o produzido pelo pedal.
A rea da seo transversal do cilindro mestre e a do cilindro de roda so selecionadas para
produzir um aumento adequado na fora transmitida entre o cilindro mestre e o cilindro de
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rodas. O aumento de fora, ou ganho, realizado obtendo-se o total das reas do cilindro de
roda (CR) maior do que a rea da seo do cilindro mestre.
Desde que o curso do pisto do cilindro mestre limitado pela relao do pedal e curso de
pedal, a taxa de ganho entre o cilindro mestre e o cilindro de roda tambm se torna limitado.
A fim de manter o esforo de pedal
abaixo de certo valor mximo aceito
pelos fabricantes de aproximadamente
445 N (100 lb) o aumento da frenagem
na forma de vcuo assistido ou sistema
pneumohidrulicos (cmaras
atuadoras) so instalados.
A presso de linha hidrulica (pl) produzida pelo esforo de pedal (Fp) determinada por:
pl =
Fp l p p
ACM
N/cm2 (psi)
(1)
Onde:
ACM - rea do embolo do cilindro mestre, cm2 (in2).
Fp - Fora no pedal, N (lb).
lp - Relao de pedal
HP - Eficincia da alavanca do pedal
Valores tpicos da eficincia da alavanca do pedal so 0,8
os quais incluem a eficincia do cilindro mestre com o
retorno das molas.
O esforo de frenagem Frx por eixo obtido da definio do fator de freio (BF) da Equao
Eq. (2) como:
r
Frx = 2 ( pl ppo ) ACR CR BF N (lb) (2)
R
Onde:
ACR - rea do cilindro de roda, cm2 (in2).
BF - Fator de freio
ppo - Presso pr-operativa
RRaio do pneu, mm (in)
rRaio efetivo do disco ou tambor, mm, (in)
hCR - Eficincia do cilindro de roda
A perda pr-operativa para um freio disco em boas condies mecnicas so pequenas com
3,5 a 7N/cm2 (5 a 10 psi) e pode ser ignorado em muitos casos.
Para freios deslizantes com superfcies deslizantes (guias sem blindagem) podem gerar presses
pr-operativas significantes. Para freio a tambor so determinados, pelo retorno da sapata pela
fora de molas e rea do cilindro de roda, e podem assumir valores to altos como 70 a 172 N/
cm2(100 a 250 psi ). A eficincia do cilindro de roda aproximadamente de 0,96 para tambor e
0,98 para freio a disco.
A desacelerao de travamento das rodas do veculo determinada pela somatria das foras da
frenagem de todos os eixos ou;
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2
a = [( ACR BF )F ( pl ppo )F + ( ACR BF )R ( pl ppo )R ] em g, adimensional (3)
W
As letras subscritas R e F: so ndices para indicar eixo dianteiro e traseiro respectivamente
Se mais do que dois eixos so freados, ento um apropriado termo adicionado no lado direito
da equao - Eq. (3)
Para veculos equipados com vlvula proporcionadora (vlvula de corte), a linha de presso do
freio dianteiro e traseiro no so o mesmo para presso acima no knee-point. Ver equao
(11) para determinar a presso de linha traseira ou presso de linha dianteira.
Servo freio hidrulico assistido a vcuo, tambm chamado energizador de freio, usa um
servo como ilustrada na Figura 52 para assistir o esforo de pedal da sapata contra o tambor. O
sistema energizador comum, algumas vezes chamado de Master Vac, montado diretamente
contra o painel na parede oposta ao p do motorista. Est montado entre o pedal e o Cilindro
Mestre. A fora assistida, atuando na haste a qual atua no pisto do cilindro mestre produzida
pela diferena na presso atravs do pisto do servo ou diafragma com vcuo ou presso baixa
no lado do cilindro mestre e a atmosfrica ou alta presso no lado de entrada.
O nvel de fora assistido para uma da fora de pedal controlado pelo disco de reao
mostrada na figura 52. O material de borracha do disco de reao atua como um fludo
hidrulico produzindo presses iguais contra toda superfcie de contato. O resultado uma fina
modulao da presso do ar atmosfrico na entrada da vlvula com uma fora correspondente
modulada na haste contra o pisto do cilindro mestre. O vcuo desenvolvido na entrada do
Manifold do motor (Ponto de tomada de vcuo na carburao) de gasolina geralmente
suficiente para suprir a atuao do servo. Motores a diesel requerem uma bomba de vcuo em
separado devido a insuficincia do motor em gerar vcuo. Bombas de vcuo so de diafragma
ou pisto (projeto)
Devido ao limitado nvel de assistncia dos Servos em funo da presso e tamanho
dos servos (conseqncia do limitado espao disponvel nos projetos de veculos) , os servos
assistidos vcuo, possuem volumes de Cilindro Mestre (CM) no superiores 24,6 cm3 ( 1,5
pol. 3 ).
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A relao B do servo definida como a relao entre a fora da haste do cilindro mestre
contra o pisto do cilindro mestre do esforo de pedal de entrada no servo
B=
(F
l p + FA)
Fp l p
(5-4)
Onde:
FA =
Fora do servo,
N (lb)
Fp l p p
ACM
N/cm2 (psi)
(5-5)
A relao do servo pode ser computada a partir das dimenses bsicas e foras de molas
associadas com um mastervac bsico como ilustrado na Fig. 5-2.
O dimetro externo do disco de reao Do, o dimetro do pisto de reao Dr.
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Os clculos que seguem so realizadas para um simples servo de diafragma mastervac com
203mm (8 in ) dimetro do pisto assistido. O dimetro do disco de reao e do pisto de
reao 30,7 e 18,5 mm (1,21 e 0,729 in) respectivamente.
A fora produzida na haste (pushrod) pela assistncia do servo computada primeiro.
A rea efetiva do servo AB igual para a rea do servo menos a rea da haste
] 4 = 323 cm
AB = (20,3) (0,838)
] 4 = 50,18 in
AB = (8) (0,33)
2
2277 (4)
N
= 483 2
2
2
cm
(3,07) (1,85)
pr =
510,2 (4 )
= 696,5 psi
(1,2) (0,729)2
2
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Fr = pr A1 = 483 (1,85)
2
Fr = pr A1 = 696,5 (0,729)
2
= 1298 N
= 290,7 lb
4
A fora do pisto de reao oposta pela fora da mola de retorno do pisto de reao. Para
203mm (8 polegadas ) de dimetro do servo a fora de retorno da mola aproximadamente
66,7 N ( 15 lb). Consequentemente, o esforo contra o pisto da haste do cilindro mestre
produzido pelo p no pedal 1298 + 66,7 = 1364 N( 290,7 + 15 = 305,7 lb )
A fora total do pisto do cilindro mestre e, ainda, a fora produzida pela presso de
linha do freio igual somatria da fora efetiva do servo e a fora de reao do pisto, ou
2277 + 1298 = 3575 N (510,2 + 290,7 = 800,9 lb)
Finalmente, a relao do servo freio B dada pela taxa da fora na haste, no pisto do
cilindro mestre para a fora de reao do pisto.
B=
3575
= 2,75
1298
B=
800,9
= 2,75
290,7
interessante notar que a relao do servo B tambm igual a taxa de rea do disco de reao
para a rea do pisto de reao
A2 3,7 2
B=
=
= 2,75
A1 1,852
B=
A2
1,149 2
=
= 2,75
A1 0,41722
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1. DADOS
a. Fora de pedal ( Fp = 289 N ( 65 lb)
b. Curso de pedal ( Y = 127 mm ( 5 in )
c. Presso de linha pl = 896 N/ cm2 ( 1300 psi )
2. ENCONTRAR
a. Trabalho do servo FAX
b. Relao do servo B
c. Dimetro do servo
d. Vcuo relativo
e. Curso do pisto do servo
f. Relao de pedal lp
A soluo ilustrada pelas linhas tracejadas na tabela (fig. 54).
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3.
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SOLUO
a). Trabalho do servo FAX
1) Trace uma linha horizontal a partir da presso de linha Pl = 896N/cm2 (1300 psi) para a linha
representando Vmc = 11,47 cm3 ( 0,7 in3)
2) A partir do ponto de intercesso da linha horizontal com a linha representando Vmc = 11,47
cm3 (0,7 in3), trace uma linha vertical para a segunda linha horizontal na tabela.
3) A intercesso da linha vertical com a segunda linha horizontal dada pelo trabalho do servo
FAX os quais, neste caso, 90,4 N.m (800 lb x in).
b). Relao do servo B
1)Trace uma vertical a partir do curso de pedal Y = 127 mm (5,0 in) para a linha representando
a fora no pedal FP = 289 N (65 lb)
2) A partir da intercesso da linha vertical com Fp = 289 N (65 lb), trace uma horizontal para a
esquerda.
3) Do ponto que representa o trabalho do servo FAX= 90,4 N.m (800 lb x in), trace uma linha
sobrepondo sobre a linha (que representa o FAX = 800 lb) para cima com ngulo de 45
4) A intercesso da linha horizontal com a linha de 45 exibe a relao do servo de B = 2,5
c). Dimetro do servo e vcuo relativo
1) Desa uma linha vertical do ponto estabelecido em b (4)
2) A intercesso da linha vertical com uma das linhas do servo dos valores aceitveis de
dimetro de servo e vcuo relativo. Neste caso deixe cair uma linha vertical interceptando a
linha que representa o dimetro do servo e vcuo relativo de 152,4mm/ 0,8 (6 in/ 0,8 )
d). Relao de pedal lp:
1) Trace uma linha vertical a partir do curso de pedal Y = 127 mm ( 5,0 in )
2) Trace uma linha horizontal atravs do ponto estabelecido em c(2)
3) A intercesso da vertical com horizontal da relao de pedal no caso de lp = 2,4
e). Curso do pisto do servo
1) A intercesso da linha horizontal estabelecida em d(2) com o eixo vertical determina o curso
do pisto do servo, neste caso aproximadamente 47,5 mm (1,87 in).
Se uma diferena do dimetro do servo e/ou do vcuo relativo escolhido, ento o
curso de pedal e curso do pisto do servo se altera de acordo. Por exemplo, com um servo de
dimetro de 178mm (7 in ) e um vcuo relativo de 0,7, a relao de pedal se torna 2,88 e o
curso do pisto do servo 39 mm ( 1,54 in ). Deseja-se uma relao de pedal, ela pode ser
selecionada, ao invs do dimetro e/ou vcuo relativo. A escolha do dimetro do servo ou
relao de pedal uma funo do espao disponvel para instalao do servo ou pedal.
Exerccio
1. DADOS
a. Fora de pedal ( Fp = 244,5 N ( 55 lb)
b. Curso de pedal ( Y = 152,4 mm ( 6 in )
c. Presso de linha pl = 965,5 N/ cm2 ( 1400 psi )
2. ENCONTRAR
a. Trabalho do servo FAX?
b. Relao do servo B?
c. Dimetro do servo?
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d. Vcuo relativo?
e. Curso do pisto do servo?
f. Relao de pedal lp?
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O desempenho dinmico do eixo do veculo pode ser analisado usando o seguinte mtodo:-
Sendo que:
O aumento do peso no eixo dianteiro (F) pode ser determinado tomando-se os momentos
sobre o ponto de contato com o solo nas rodas das traseiras.
F =
W
H
f CG
g
WB
- Equao (1)
O desempenho do eixo dianteiro pode ser melhor analisado comparando a distribuio de peso
do eixo contra a variao de desacelerao.
O peso dinmico do eixo para qualquer desacelerao (f) pode ser exprimido da seguinte
maneira:-
(DIANTEIRA)
Peso Dinmico do eixo = Fs + F
(TRASEIRA)
Peso Dinmico do eixo = Rs - F
O resultado pode ser mostrado grficamente como abaixo:
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Figura 55
O balanceamento proposto (frenagem proporcional em termos da fora de retardamento no
pneu/solo transferido para cada eixo) pode ser sobreposto sobre o peso transferido conforme
mostrado no grafico. (figura 55)
Demonstrao:
Para um eixo individual podemos ver o seguinte:
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% Traseira (Dinmica)
% Dianteira (Dinmica ) =
100 Fs f H CG
Fs
W
H
100 100 + f CG
= +
W
g
WB W W g WB
Equao(3)
Da mesma maneira;
100 Rs f H CG
Rs
W
H
100 100 f CG
=
W
g
WB W W g WB
Os resultados podem ser mostrados no grfico da Fig. 56 abaixo:
%Traseira (Dinmica ) =
Equao (4)
Figura 56
O balanceamento de frenagem pode ser sobreposto a curva de peso transferido.
Os pontos de interseco (marcados assim ) indicam travamento devido falta de uma
suficiente adeso pneu/pista. (ver figura 57)
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Figura 57
Um balanceamento de frenagem considerado ideal quando resulta em travamento simultneo
em todos os eixos (para adeso disponvel entre pneu/pista).
Esta situao exigiria o uso de equipamento que provesse a dosagem proporcional entre
dianteira e traseira, atravs da desacelerao alterando o balanceamento quando necessrio.
Na dcada de 60 no havia registros de unidades em produo que poderiam prover tal
distribuio de balanceamento de frenagem eficientemente, entretanto, as novas tecnologias
com a eletrnica solucionaram facilmente com aplicao de ABS de at 8 gerao. Mesmo
assim, por uma questo de custos, atualmente h grande utilizao de veculos empregando a
instalao convencional (vlvulas de corte).
Para usar um balanceamento de frenagem adequado necessrio selecionar o nvel de adeso
critico segundo qual o balanceamento determinado.
Da equao 2, no ponto da eminncia do travamento:Fora de Re tardamento = Peso dinmico do eixo R
% BR (F ) =
W
f
= R Fs +
g
g
H
f CG
WB
Fs R g
W f H CG R g 100
100 +
Wf
g WB W f
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W
f
% BR (F ) W = R Fs +
g
g
H
f CG
WB
Da mesma maneira;
H
% BR (R ) = % Restatico CG R 100
- Equao 6
WB
Estas equaes (5) e (6) indicam o balanceamento ideal para cada nvel de adesoentre pneu e
pista R.
O exerccio seguinte muito utilizado para determinar as condies de travamento para cada
nvel de adeso entre pneu/pista, dando a desacelerao ao qual o travamento da roda ocorre.
O grfico abaixo (Fig 58) mostra a frenagem proporcional superposta no eixo traseiro com a
curva de transferncia de peso.
Figura 58
Pelo teorema dos triangulos semelhantes: OAB semelhante ao ODC ento:
% R Dinmico =
- Equao (7)
ou DC = AB x f/g
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R g % Rs
Equao (8)
H CG
% Pr oporo de frenagem ( R ) + WB R 100
R g % Fs
Equao (9)
H CG
% Pr oporo de frenagem (F ) WB R 100
Rearranjando a equao (8) o nvel de adeso requerido para realizar uma dada desacelerao
no eixo traseiro pode ser calculado como segue:
RF =
% Pr oporo de frenagem ( R ) f
H
g % Rs f CG 100
WB
Equao (10)
e da mesma maneira com a equao (9), para um dado nvel de adeso requerido no eixo
dianteiro para realizar uma dada desacelerao
RR =
% Pr oporo de frenagem (F ) f
H
g % Fs + f CG 100
WB
Equao (11)
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O grfico abaixo (Fig 59) mostra a frenagem proporcional superposta no eixo traseiro com a
curva de transferncia de peso comparativa entre automveis e caminhes.
Figura 59
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Hcg
Hcg
80 para categoria M1 smente
Wb
Olhando para estes quatros valores pode ser decidido se o veculo precisa de vlvula de corte.
1Se o menor mximo maior do que o maior mnimo, ento o sistema de frenagem
proporciona o nvel de balanceamento de frenagem entre estes dois valores, os
regulamentos da EEC esto atendidos sem o uso de vlvula de corte.
2Se, entretanto, o menor mximo menor do que o maior mnimo ou os valores
estao tao prximos que impossvel, com um equipamento selecionar uma taxa
entre eles, ento necessrio usar uma vlvula com uma taxa de corte selecionada
a fim de atender os regulamentos da EEC na condio de veculo carregado
Exerccios
Veculo com as seguintes caracteristicas:
Carregado
=>
21500
5875,
15625,
Vazio
=>
15720
5763
9957
50 in.
48 in
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111
FREIO HIDRALICO
Inicialmente devemos avaliar AF e AR que so efeitos decorrentes dos freios do eixo
dianteiro e dos freios do eixo traseiro respectivamente e a fora de retardamento no pneu por
cada unidade de presso (psi) de linha do sistema.
AF =
AR =
No de Freios
N R BF ACR
eixo Dianteiro CR ef
Raio de rolamento da roda dianteira
No de Freios
N R BF ACR
eixo Traseiro CR ef
Raio de rolamento da roda traseira
Se houver mais do que dois eixos, deve-se reavaliar para cada eixo adicional.
A Presso Pr Operativa a presso requerida para vencer a resistncia das molas de retorno
com finalidade de desencostar as sapatas dos tambores, as quais devem ser levadas em conta
quando calculada a presso de linha requerida.
PPO
PPOR =
Quando o cilindro mestre a ser utilizado possue um diferencial de presso que geralmente uma
pequena diferena da dianteira ou traseira, a equao acima pode ser escrita como se segue:
A resultante ELP da formula acima Presso Efetiva Dianteira (FRONT ELP)
ALP FRONT pode ento ser avaliada. A ALP REAR ento ALP FRONT - M2.
ELP
Pr esso de linha ( ALP ) =
Eficiencia hidraulica
A eficincia hidrulica um clculo que leva em conta as perdas no sistema devido ao atrito das
gaxetas do cilindro de roda e o cilindro mestre, etc.
Balanceamento De Frenagem
A proporo de frenagem para cada eixo avaliada pelas seguintes equaes, sendo usado
desacelerao com ELP estimada.
Pr oporo de Frenagem para eixo" AF " =
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Nota: Se o veculo tem mais do que dois eixos, a proporo de frenagem avaliada para estes
eixos da mesma maneira.
O clculo do balanceamento ser satisfatoriamente providenciado se houver suficiente adeso
entre pista/pneu para gerar 0,6 g de desacelerao. A desacelerao nas quais o bloqueamento
das rodas dianteira e traseira ocorrer mxima adeso pista/pneu (=0,8) calculada a partir
da equao 9 e 8 respectivamente.
Carga No Pneu (Tyre Drag)
A carga em cada eixo simplificada para:C arg a no pneu Diant / eixo ( AF ) = AF (ELP PPOF )
C arg a no pneuTras / eixo ( AR ) = AR ( ELP PPOR )
similarmente para os eixos auxiliares.
Carga No Tambor (Drum Drag)
Tambor Drag / freio = T. Drag
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Para produzir um dado SCL de um volume particular volume de fludo requerido por um
determinado cilindro mestre. Para a maioria dos freios o Fluido Requerido/Eixo = 8 x SCL x
area do cilindro de roda.
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Uma folga extra de fluido considerada devido a expanso das mangueiras do freio e
tubulaes. Estes dados so estimados com referncia nas curvas de Mangueiras e Tubulaes
contra Presso Efetiva de Linha para um tipo particular de eixo e suspenso (isto
determinado pelo nmero de mangueiras existentes). Ver grfico 2
Seleo Do Cilindro Mestre
Aps determinar o volume de fluido requerido o cilindro mestre pode ser selecionado para
fechar o sistema. Com a introduo compulsria da diviso de circuitos entre os eixos nos
regulamentos da EEC, qualquer falha no sistema no significa perda completa de frenagem. Isto
significa que o uso de dois cilindros mestres simples ou um cilindro mestre duplo (tandem)
necessrio.
Quanto relao de pedal necessria aps escolha do cilindro mestre deve ser examinado com
referncia ao mximo esforo de pedal estabelecido pelos regulamentos da EEC juntamente
com outros requesitos tais como o mximo curso de pedal que pode ser restringida pelo pouco
espao imposto pelo fabricante do veculo.
O sistema com servo vcuo ou assistido por ar deve ser considerado na sua instalao quanto
tamanho e auxlio para todos os veculos objetivando espao e desempenho respectivamente.
Auxlio Vcuo
Quando um servo freio adequado escolhido os seguintes pontos devem ser ser considerados:1-O curso do Servo deve ser pelo menos igual ao mximo curso do Cilindro Mestre
tandem(duplo). (Atentar para evitar eventual falha no sistema.)
pelo
2-O Knee-Point (K.P.) do servo deve atingir pelo menos o valor aproximado requerido
Cilindro Mestre para gerar a desacelerao nominal.
3-O desempenho do Servo deve ser tal que no sobrecarregue os freios
Auxlio Ar
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D 2 embolo
P
2 1 2 1 Re f
4
AF =
Raio de rolamento (dianteiro )
D 2 cilindroderoda
P
2 11 BF Rtambor
4
AR =
Raio de rolamento (traseiro )
2 rodas
1 freio/ roda
2 duas pastilhas/ freio
1 embolo/ freio
2 rodas
1 freio/ roda
1 cilindro de roda / freio
BF Fator de Freio
D 2 embolo
P
2 1 2 1 Re f
4
AF =
Raio de rolamento (dianteiro )
AF Rrolamento = Re f 2 1 2 1 p AP P
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116
Passo 2 =>
Passo 3 =>
HLS/S
Tamanho do Freio 13 x 3
13 x 4
Torque de Pojeto
39000
52000
Unidade - lbfxin
Passo 4 =>
Escolha dos freios Traseiros
Tipo do Freio
Tamanho do Freio
Torque de Projeto
Unidade - lbfxin
Duo-Servo
12 1/8 x 4
39500
Duo Servo
13 x 5
56800
13 x 5
65000
151/4 x 31//2
72500
151/4 x 41//2
75000
H2LS
13 x 5
65000
H2LS
15 1/4 x 41/4
75900
H2LS
15 1/2 x 5
92200
Clculo de AF e AR.
Passo 6 =>
Passo 7 =>
Passo 8 =>
Passo 9 =>
Passo 10 =>
Passo 11 =>
Tyre Drag
Passo 12 =>
Drum Drag
Passo 13 =>
Lining Drag
Passo 14 =>
Passo 15 =>
Passo 16 =>
Passo 17 =>
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Grfico 1
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Grfico 2
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Grfico 3
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Estas funes bsicas do sistema devem ser desempenhadas durante uma operao normal dos
freios, e para um menor desempenho de frenagem, durante uma falha no sistema de freio.
Consequentemente, freios podem ser agrupados de tal forma e designado como freio de servio,
isto , so utilizados para toda situao de frenagem normal, o sistema secundrio ou freio de
emergncia, quando se utiliza a capacidade parcial do sistema de freio devido alguma falha no
sistema, e o ultimo seria o freio de estacionamento. Na prtica atual de projeto alguns
componentes do freio de servio so usados tambm para o sistema secundrio e de
estacionamento.
Dinmica de frenagem de um veculo simples
Neste capitulo analisa a resposta do veculo s foras produzidas pelo sistema de frenagem. A
aplicao das foras de frenagens ideais, (sobre uma pista reta e horizontal) e o processo de
frenagem ser apresentado. Foras de frenagem ideal e real so comparadas e o conceito de
eficincia de frenagem e utilizao da frico da pista so discutidos. Mtodos prticos para
analise do balanceamento de frenagem so apresentados. As equaes descrevendo a
estabilidade direcional durante a frenagem so mostradas.
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FZR
= Fz
W
Equao 1
Onde
FzR = Carga esttica do eixo traseiro, N
W = Peso do veculo, N.
FZF
W
(2)
Onde
FzF= Peso esttico do eixo dianteiro, N (lb)
Carros modernos tm o - valores para condio vazia mais baixa do que 0.35, indicando que
somente 35% do peso total carregado pelo eixo traseiro. Isto resulta relativamente em baixa
carga esttica traseira de um carro passageiro ou pick-up quando levemente carregado, e isto
se torna uma das maiores razes porque uma cuidadosa analise de balanceamento deve ser
realizada a fim de evitar o travamento traseiro prematuro.
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Aplicando-se o momento de balano sobre o eixo dianteiro do veculo estacionado (ver figura
71) temos
W lF = FZR L
Onde;
L= Distancia entre eixos, m.
.LF = Distancia horizontal do centro de gravidade ao eixo dianteiro, m
Resolvendo para a distncia horizontal LF entre o eixo dianteiro e o centro de gravidade
lF =
FZR L
= L
W
m (in)
m (in).
Quando os freios so aplicados, geram o torque de frenagem nas rodas o qual so transferidos
sobre a circunferncia do pneu onde est o contato real entre pneu/pista. Antes do freio travar,
a intensidade das foras de frenagem uma funo direta do torque produzido pelo cilindro de
roda ou embolo do freio. Para freios hidrulicos e pneumticos h equaes especficas para
determinar foras reais de frenagem.
(3)
Onde
= FzR, esttico / W
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= Altura do centro de gravidade (h) dividido pela distncia entre eixos (L)
W = Peso do veculo, N
.a = Fx,total / W = desacelerao, unidade - g
Similarmente, aplicando-se o balanceamento do momento no contato entre pneu/pista dianteiro,
obtm-se a fora dinmica normal do eixo traseiro.
FZR , dyn = ( a ) W
(4)
Analisando-se as Eqs 3 e 4 observamos que a fora dinmica do eixo uma funo linear da
desacelerao, por ex.; uma relao em linha reta. A quantidade de carga transferida do eixo
traseiro (e sobre o eixo dianteiro) dada pelo termo aW nas equaes 3 e 4. A carga normal
de um veculo passageiro so ilustradas na figura 73 para ambos os casos de um veculo vazio e
carregado. Analisando-se as cargas, elas indicam que a carga do eixo traseiro
significativamente menor sob a maior desacelerao do que aquelas associadas com o eixo
dianteiro. Por exemplo, a carga do eixo traseiro decresce em relao a carga esttica de 3114 N
(700 lb.) para somente 1334 N (300lb) para 1g na parada, enquanto a carga do eixo dianteiro
aumenta de 5782 para 7562 N (1300 para 1700 lb.).
A altura relativa do centro de gravidade de um carro tipicamente de passageiros no se altera
significativamente, partindo-se do veculo vazio at a condio de veculo carregado.
Ti =
Fxi
Fzi , dyn
(5)
Onde,
Fxi
= Fora de frenagem no eixo, N
Fzi,dyn = Carga dinmica no eixo, N
i
= designao se o eixo dianteiro ou traseiro
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O coeficiente de trao entre pneu/pista o nvel de atrito necessrio para freiar o pneu at um
limite onde o pneu no trava. O coeficiente de trao entre pneu e pista varia em funo da
fora de frenagem ou da carga dinmica do eixo, consequentemente, um parmetro
dependente da desacelerao do veculo. Isto no deve ser confundido com o coeficiente de
atrito entre pneu e pista. Somente quando o valor numrico da trao e o coeficiente de atrito
pneu/pista forem iguais que ocorrer o travamento.
Foras De Frenagem Dinmica.
(6)
(7)
Onde
TF = Coeficiente de trao dianteiro
TR = Coeficiente de trao traseiro
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nveis suficientes, de tal modo que, as rodas dianteiras e traseiras estejam operando no pico da
condio de atrito, ento a mxima capacidade de trao entre o sistema pneu/pista utilizado.
Sob estas condies a desacelerao do veculo ser o mximo, desde que os coeficientes de
trao dianteiros e traseiros sejam iguais, as desaceleraes medidas em unidades de g sejam
tambm iguais.
Frenagem tima Em Linha Reta.
Para uma frenagem em linha reta em um nvel horizontal de superfcie, sem considerar qualquer
efeito aerodinmico, a frenagem tima em termos de mxima desacelerao do veculo
definida por:
F = R = a
(8)
Onde
a = Desacelerao do veculo, unidades em "g"
F = Coeficiente de atrito entre pneu/pista dianteiro
R = Coeficiente de atrito entre pneu/pista traseiro
A condio ideal expressa pela Eq.(8) e no deve ser confundida com a condio ideal desde
que h uma variedade de condies operacionais onde Eq. (8) no reflete o resultado
satisfatrio de frenagem. Por exemplo, para uma frenagem manobrando o veculo na curva, nem
todo atrito entre pneu/solo pode ser utilizado para frenagem, porque as foras no pneu laterais
devem partilhar a trao total disponvel do veculo com as foras de frenagem. Reforando,
travamento dianteiro e traseiro simultneo pode produzir diferentes respostas no veculo, o que
eventualmente causaria um giro no veculo, enquanto que um travamento prematuro na roda
dianteira no.
As foras de frenagem tima podem ser determinadas pelo ajuste do coeficiente de trao,
igualando-os desacelerao do veculo Eq.(6) e Eq.(7), resultando nas foras de frenagem
tima do eixo dianteiro.
FxF ,oti = (1 + a ) a W , N
(9)
(10)
Examinando-se as Eqs.(9) e (10) indicam uma relao quadrtica referente desacelerao "a".
A representao grfica uma parbola como ilustrada na figura 74 para um pick-up. Qualquer
ponto da curva representa o lugar geomtrico de um ponto timo identificado pela igualdade da
desacelerao ao coeficiente de atrito. Analisando o caso de veculo vazio revela que
desaceleraes na faixa de 0,8 a 1g, comeam a frenagem traseira tima para decrescer devido a
significante transferencia de carga para o eixo dianteiro. Para o caso carregado, a maior carga
esttica traseira prov um aumento na fora de frenagem tima, e consequentemente permite
uma maior desacelerao.
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(11)
F
Traseira xR = ( a ) a
W oti
(12)
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A representao grfica das Eqs (11) e (12) ilustrada na figura 75 para o caso vazio e
carregado. Qualquer ponto da curva a fora de frenagem tima representa a frenagem tima,
exemplo: o coeficiente de atrito pneu/pista da dianteira e traseira igual desacelerao do
veculo. Por exemplo, para o veiculo vazio e para desacelerao de 0,6 g, a fora de frenagem
tima dianteira relativa 0,41 e a fora de frenagem tima traseira 0,2. Os valores
correspondentes para a condio carregada so de 0,3 e 0, 3, respectivamente. Se os balanos
de torque de freio real dianteiro para o traseiro fossem distribudos de conforme as taxas timas
indicadas, simultaneamente ocorreria o travamento dianteiro e traseiro, trazendo desta maneira
a menor distncia de parada.
Somente uma escala de desacelerao usada na figura 75 para ambas as condies de
carregamento. A linha da desacelerao constante marcha sob um angulo de 45,assumindo
escala iguais so usados para foras de frenagem dianteira e traseira. A razo do angulo de 45
e que a curva segue a segunda lei de Newton, expressado pelas foras de frenagem tima como.
FxF FxR
+
=a
W
W
(13)
Analisando a fig. 75 mostra, por exemplo, para a linha de desacelerao de 0,8g substitudo na
Eq. (13), ento para o caso vazio fica: 0,58 + 0,22 = 0,8; e para o caso carregado: 0,45 + 0,35
= 0,8. O valor numrico indica que a fora de frenagem dianteira descresse de 0,58 para 0,45 =
0,13 no eixo vertical, o qual o aumento experimentado pelas foras do eixo traseiro no eixo
horizontal. O resultado um tringulo com dois lados de distancia iguais, propriamente as
componentes vertical e horizontal, os quais progridem a 45 a curva da desacelerao.
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Analisando-se as Eqs (11) e (12) mostra que as foras de frenagem tima so somente uma
funo de uma geometria especfica de um veculo, de peso bruto total e vazio, por exemplo;
e , e a desacelerao do veculo "a". Eles no so elementos de uma funo do sistema fsico
de freios instalados.
Com a finalidade de combinar a geometria real do veculo com as foras de frenagem tima,
torna-se conveniente eliminar a desacelerao do veculo resolvendo-se pela Eq.(11) para
desacelerao a, e substituindo dentro da Eq. (13). O resultado a equao das foras de
frenagem tima
FxR
W
oti
(1 ) + 1 FxF
(2 ) W
2
FxF
W
(14)
A Eq. (14) permite a computao da fora de frenagem traseira tima associada com uma
fora de frenagem dianteira (tima) especificada arbitrariamente.
A representao grfica da Eq. (14) uma parbola ilustrada na figura 76. A curva tima
localizada no quadrante superior direito representa a frenagem, a inferior esquerda a acelerao.
Somente o primeiro quadrante da frenagem, onde mostra as faixas que as desaceleraes
operam no grfico; so diretamente importantes para engenheiros de freios. As curvas timas
mostradas na Fig. 75 representam a seo de interesse relativo s faixas de desaceleraes
freqentemente buscadas.
O diagrama inteiro de frenagem tima/ foras de desacelerao, entretanto, utilizado para
aguar a percepo e encontrar mtodos de aproximao do projeto timo com as foras de
frenagens reais disponveis j definidas pelas caractersticas geomtricas do veculo com o puro
propsito de definio de projeto de freios. E mais, os mtodos tambm seriam usados na
reconstruo de acidentes reais envolvendo frenagem e perda de estabilidade direcional devido
o travamento traseiro prematuro.
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Eficincia De Frenagem.
O conceito da utilizao do atrito entre pneu/pista pode ser expandido para ter uma aplicao
mais generalizada no campo da anlise de frenagem. Eficincia de frenagem definida pela taxa
mxima entre a desacelerao atingida sem travar as rodas pelo coeficiente de atrito entre
pneu/pista disponvel. A eficincia de frenagem expressa a medida de um coeficiente de atrito
pneu/pista dado, que sendo disponvel para um certo veculo transforma-se na mxima
desacelerao atingida sem travamento nas rodas.
Comeando com a Eq.: TR =
a W
a
FxR
=
=
FzR [( a ) W ] ( a )
(17)
Onde
TR = Coeficiente de utilizao do atrito Pneu/Pista traseiro
FxR = Fora de frenagem traseira real , N
FzR = Fora dinmica traseira normal , N
= FxR/(FxR+FxF)
(15)
e Eq.: TF =
(1 ) a
(1 + a )
(16),
So expresses analticas para a eficincia da frenagem do eixo traseiro e dianteiro e pode ser
derivado da Eq. (17) podendo ser reescrita como
R R a = a
e coletando os termos envolvidos na desacelerao obtemos,
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130
a ( R ) = R
ER = =
R ( R )
(18)
(19)
S
= 1 F
S min
a
R
(20)
Diagrama da eficincia da frenagem pode ser expandido, deste modo o coeficiente de atrito
(entre pneu/pista) e desacelerao pode ser diretamente lido no diagrama, semelhante ao
diagrama de fora de frenagem mostrada na figura 77.
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Consideraes gerais
A resposta de um sistema mecnico para uma perturbao de foras pode ser estvel, instvel
ou indiferente. A resposta estvel, quando, aps uma perturbao nas foras atuantes, o
sistema retorna ao seu estado de movimento estvel. A resposta instvel quando aps uma
pequena perturbao relativa de foras causam grandes desvios em relao a estabilidade do
movimento inicial. No caso de instabilidade a energia requerida para um movimento instvel
desenvolver provido pela energia cintica ou movimento do sistema, ex.: A velocidade do
motor do veculo. Existe tambm a resposta indiferente quando uma perturbao das foras
causaria um simples deslocamento proporcional a fora de perturbao.
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Acidente e dados de teste do veculo, bem como anlise bsica de engenharia, indicam que
travamentos dos freios traseiros antes dos dianteiros resultam em violenta instabilidade do
veculo, mais freqentemente causando o giro do veculo em torno do eixo vertical. A
velocidade angular de giro e, o correspondente ngulo de giro uma funo da velocidade do
veculo, coeficiente de atrito pneu/pista, momento de inrcia do giro, e dimenses do veculo.
Anlise da estabilidade de frenagem simplificada
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Materiais e processos.
Materiais De Atrito e Materiais Dos Componentes De Freios
Antigamente, materiais como madeira, couro e feltro, foram usados como materiais de atrito.
Embora o coeficiente de atrito fosse satisfatrio para as primeiras aplicaes em baixas
velocidades, estes se tornaram inadequados para cobrir as faixas de temperaturas requeridas que
gradualmente foram aumentando. Alm disso, embora o couro e a madeira fossem suaveis e
silenciosos em sua ao, as superfcies tornavam-se freqentemente carbonizadas, provocando
uma perda quase que completa do coeficiente de atrito.
Antes de 1925 os automveis usavam freios de contrao externa, montadas somente no eixo
traseiro, com o propsito de evitar influencia do freio na dirigibilidade.
Figura - 233
Esta configurao de freio expunha o material de atrito ao tempo, lama, gua e areia, o que
prejudicava bastante a sua ao.
A partir de 1927 passaram a ser utilizado nos freios com sapatas internas e, a partir desta poca
verificou-se um acentuado desenvolvimento dos materiais de atrito, junto com a industria
fornecedora de pastilhas e lonas.
A necessidade de um atritante que conferisse ao material de atrito boa resistncia mecnica e
suportasse altas temperaturas redundou utilizao do amianto.
Aps esta etapa, verificou-se maior desenvolvimento com fibras alternativas, com puro
propsito de substituir o amianto. Entretanto as caractersticas conferidas pelo amianto a
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consistncia do material dificilmente foram encontradas em sua totalidade para um nico tipo de
fibra. Dessa maneira, a resistncia trmica, baixo custo, estabilidade do atrito e facilidade de
processamento com equipamentos convencionais, so caractersticas encontradas apenas no
amianto.
Coeficiente de atrito: O principio da inrcia, uma das leis fundamentais da mecnica pode ser
enunciada como: "Todo corpo incapaz de colocar-se em movimento por si mesmo, ou
estando em movimento, de modificar a velocidade ou a direo deste movimento sem
interveno de uma causa chamada fora.
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RESISTNCIA AO "FADE":
Fade o termo utilizado para designar o efeito de perda de atrito de uma lona ou pastilha,
provocado pelo calor gerado durante as frenagens.
A principal diferena entre as lonas e pastilhas de qualidade e as inferiores est na resistncia ao
"FADE". Qualquer lona e pastilha de freio, se submetida alta temperatura apresentar
"FADE".
Sendo que o fator mais importante justamente o quo rpido e a que nvel de "FADE" so
atingidos pelas lonas e pastilhas.
As lonas e pastilhas de qualidade suportam temperaturas mais altas que as lonas e pastilhas de
baixa qualidade.
Quando se atingi o ponto de "FADE" a lona e pastilha de boa qualidade perder gradualmente
sua eficincia, exigindo que o motorista passe a pressionar com mais intensidade o pedal do
freio.
O "FADE" gradual passa, assim, a ser um mecanismo de aviso, possibilitando ainda, um
controle adequado sobre o veculo.
As lonas e pastilhas de baixa qualidade, por sua vez, ao atingirem uma temperatura elevada
apresentam o "FADE" repentinamente sem nenhum aviso, condio em que o motorista poder
perder o controle do veculo.
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RECUPERAO:
Recuperao uma caracterstica das lonas e pastilhas de voltar rapidamente ao atrito original,
depois de esfriar, quando submetidas a elevadas temperaturas. Somente uma lona e pastilha de
qualidade repetiro essa recuperao de atrito depois de qualquer condio severa de
aquecimento.
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SENSIBILIDADE VELOCIDADE:
As caractersticas de atrito (sensibilidade velocidade) de uma lona ou pastilha de qualidade
no devem variar com a velocidade do veculo. As lonas e pastilhas de baixa qualidade, quando
submetidas a variaes de velocidade, passam a frear o veculo a distancias cada vez maiores.
Com as atuais condies de altas velocidades em algumas de nossas estradas importante o uso
de lonas e pastilhas de qualidade para assegurar paradas em distncias mnimas.
ESTABILIDADE:
A estabilidade , sem dvida, uma das principais caractersticas das lonas e pastilhas de
qualidade. importante que as lonas e pastilhas mantenham sempre o mesmo poder de
frenagem ao longo de sua vida. As lonas e pastilhas de baixa qualidade, apesar do desempenho
satisfatrio quando novas, sofrem "ruptura qumica" (desagregao) durante o seu uso, em
virtude da utilizao de aglomerantes (agentes ligantes) sem uma boa resistncia trmica.
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SENSIBILIDADE GUA:
A sensibilidade gua outra importante propriedade de segurana. Quando os freios,
equipados com lonas e pastilhas de qualidade, so submetidas gua excessiva, umas seguras
margem de atrito ainda proporcionada aos mesmos.
As lonas e pastilhas de baixa qualidade proporcionam pouco ou nenhum atrito quando
molhadas.
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CARGAS - A sua finalidade pode ser antioxidante, dissipador de calor, agente modificador de
atrito (ex: borracha em p, p abrasivo, grafite, etc), lubrificante (grafite) e outras mais.
Tambm so usadas cargas com a finalidade nica de baratear um material de frico, como,
por exemplo, a barita e o caulim (materiais de enchimento).
FORMULAO BSICA:
Fibras 40 a 50%
Resinas e Catalisadores 15 a 20%
Material de enchimento 15 a 30%
Agentes lubrificantes 4 a 6%
Agentes atritantes 2 a 6%
Tipos De Materiais De Frico:
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7 - Tipos De Freios:
Freios A Tambor:
Aplicao:
Processos de Fabricao:
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Freios A Disco:
Aplicao:
Slido
Ventilado
de Ferro Fundido
de Ao
de Titnio
de Alumnio
de Cermica
de Fibra de Carbono
Processos de Fabricao:
Disco de freio de cermica:
Os discos de freio de cermica, embora ainda seja uma novidade no setor automotivo, j vem
sendo utilizado h algum tempo em avies.
Esse tipo de disco equipa veculos de grande performance como o Porsche 911 Turbo e o
Mercedes CL 55 AMG F1.
Estes discos possuem vrias vantagens se comparados aos tradicionais discos de ferro fundido.
Seu coeficiente de atrito maior do que os de ferro fundido, fazendo com que a distncia de
frenagem se torne bem menor. Outra vantagem est relacionada temperatura, que mesmo em
solicitao extrema, se mantm estvel. Pode chegar a atingir 1400 sem que o sistema sofra
superaquecimento. Ou seja, estes discos so mais resistentes ao fading.
Os discos cermicos no absorvem gua, mantendo sua eficincia tanto secos quanto molhados.
So construdos com materiais de alta tecnologia, cuja base feita de oxignio, nitrognio,
boro, carbono, silicone e metais como alumnio, zircnio e titnio.
Todos os componentes citados so transformados em p e em seguida queimados
temperatura de 1700 graus. O resultado um disco com peso 50% menor dos que os
convencionais discos de ferro. Alm disso, a superfcie extremamente dura do disco, somada
imunidade de corroso ao sal, proporciona uma vida til de cerca de 300000 quilmetros.
Disco de freio de fibra de carbono:
Fibra de
Carbono
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Resina
Fenlica
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Aps a moldagem do disco, este passa por um processo de usinagem, onde feito o
ajuste dimensional e retifica-se do disco.
Disco de freio de ferro fundido:
Obs: Nos anexos finais ser mostrado um processo de fabricao completo de Disco de freios e
Pina de freios desde a matria prima at a montagem.
Ensaios De Durabilidade E Controle Do Nvel De Atrito:
Equipamentos CHASE:
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Equipamentos KRAUSS:
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Consideraes Finais:
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FLUIDO DE FREIO
Caractersticas dos fluidos
Um bom sistema de freio deve atender a todas solicitaes mecnicas e fsicas que lhe forem
solicitadas. De nada valeria um sistema com estas caractersticas se o fluido que preenche o
sistema para transmitir a fora e gerar a frenagem no respondesse s mudanas de energia
produzidas durante o ato. Um fluido de boa qualidade deve possuir determinadas propriedades
que satisfaam a estas necessidades.
Ponto de ebulio
A escolha das matrias primas para a fabricao de um fluido de freio, deve ser feita de modo
que a mistura possua ponto de ebulio elevado. Tal exigncia se d pelo fato de que a ao de
frenagem converte a energia cintica em energia calorfica e esta energia no se retm apenas
aos componentes do sistema mecnico de freio mas se propaga ao lquido que est preenchendo
o sistema.
Quando se utiliza um lquido de freio com ponto de ebulio baixo, ao acionar o sistema, o
aquecimento gerado faz com que o lquido atinja o seu ponto de ebulio e comece a formar
vapores os quais so facilmente compressveis. Isto provoca falha total no sistema e a resposta
frenagem ser deficiente.
Viscosidade
Este um fator muito importante para uma boa performance de um fluido pois suas condies
de trabalho so extremas considerando a temperatura em que se encontra o veculo.
Quando a temperatura estiver numa condio sob zero, a viscosidade no deve possuir valores
muito altos, pois se isto ocorrer o fluido no responder satisfatoriamente transmisso de
fora, comprometendo a frenagem. Por outro lado, se a temperatura estiver numa condio
elevada, o fluido deve manter sua propriedade de viscosidade num valor que tambm no
comprometa o seu uso, pois se a viscosidade, pela ao da temperatura for baixa, haver
vazamentos e a frenagem tambm estar comprometida.
Lubrificao
O sistema de freio hidrulico composto por partes metlicas e de borracha. Estes
componentes sofrem uma ao de movimento e de transmisso de fora. Torna-se necessrio
que o fluido exera a funo de lubrificante para garantir que os componentes metlicos e de
borracha no sofram um desgaste acentuado devido o atrito que h durante sua movimentao.
Efeito sobre a borracha
As gaxetas de borracha possuem importante funo dentro do sistema de freio hidrulico. Por
estarem em permanente contato com o fluido, este deve favorecer s gaxetas um inchamento
necessrio para que elas cumpram o seu papel de vedao. Porm, este intumescimento no
deve ser excessivo, pois se isto ocorrer, pela ao do atrito haver um desgaste acentuado das
gaxetas de borracha.
Um fluido de boa qualidade no deve provocar a desintegrao das borrachas e nem a formao
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de resduos provenientes das mesmas as que poder obstruir as tubulaes e furos do sistema;
deve manter uma compatibilidade entre o fluido e a borracha e este no deve aumentar sua
dureza, diminuindo sus capacidade de vedao.
pH
Um fluido de boa qualidade deve apresentar uma faixa de pH controlado e constante, para que
no sofra variao pela ao do tempo. O contato com as partes metlicas no deve favorecer
meio cido ou extremamente bsico comprometendo o sistema.
Corroso
importante que o comportamento do fluido em contato com as partes metlicas no promova
a corroso. O sistema pode ser composto de vrios metais e o fluido deve inibir a corroso pela
ao dos aditivos anticorrosivos presentes na formulao.
A corroso deve ser evitada para que no haja oxidao e engripamento das peas mveis do
sistema, o que poderia gerar um desgaste prematuro dos pistes e dos cilindros por excesso de
atrito durante o movimento para frenagem.
Resistncia Oxidao
O fluido est em contato direto como o oxignio e este provocam sua oxidao. A formao de
cido causada por esta oxidao provoca corroso do sistema.
Um fluido de boa qualidade de resistir a este agente oxidante e no gerar cido livre ao meio.
Tolerncia gua
Uma das caractersticas de um fluido hidrulico a capacidade de absorver pequenas
quantidades de gua, ao longo do uso, permanecendo um lquido homogneo. Se a gua forma
fases heterogneas com o fluido, ela poderia entrar em contato com a superfcie metlica
provocando pontos isolados de corroso no sistema.
A presena de gua no fluido e sua separao em fase podem causar entupimento do sistema
pela formao de cristais de gelo quando a temperatura climtica muita baixa (pases de
invernos rigorosos). J em condies de temperaturas elevadas, a gua, alm de diminuir o
ponto de ebulio do fluido e formando uma mistura heterognea, pode evaporar-se, e o vapor
de gua compressvel causando falha no sistema de freio.
Compatibilidade
Um fluido de boa qualidade deve ser compatvel a outros fluidos quando misturados por motivo
de reparos no sistema ou complementao do volume necessrio para manter o bom
funcionamento. A compatibilidade necessria para evitar que a interao das duas ou mais
composies no formem precipitados ou outros produtos que causem entupimento ou danos
ao sistema.
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Especificao ABNT
No Brasil, os fluidos para freios devem satisfazer s especificaes da Associao Brasileira de
Normas Tcnicas (ABNT EB-1 55). Estas especificaes devem preencher os seguintes
resultados:
Requisitos das caractersticas de lquidos para freios hidrulicos
Requisitos
ABNT3
ABNT4
ABNT5
1.
1500
1800
900
Viscosidade Cinemtica
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- 400C, mm2/s
1000C, mm2/s
2.
Fluidez e aparncia baixa temperatura
-400C
a)
tempo de ascenso da bolha, s.
b)
estratificao
c)
precipitado lama ou sedimentao.
d)
transparncia a (23 50C)
-500 C
a)
tempo de ascenso da bolha, s
b)
estratificao
c)
precipitado lama ou sedimentao.
d)
transparncia a (23 50C)
3. Teor de gua como recebido, mx, % massa.
4. Ponto de ebulio no equilbrio de refluxo
a) como recebido, C
b) mido, C
5. Variao do ponto de ebulio.
a) estabilidade em alta temperatura, C
b) estabilidade qumica, C
6.
pH
7.
Tolerncia gua
400C
a)
tempo de ascenso da bolha, s
b)
estratificao
e)
precipitado lama ou sedimentao.
d)
transparncia a (23 50C)
600C
a) estratificao
b) precipitado aps centrifugao (comercial) precipitado aps
centrifugao (qualificao)
8.
a)
b)
9.
a)
b)
c)
a)
b)
c)
15
15
1,5
10
isento
isento
total
10
isento
isento
total
10
isento
isento
total
35
isento
isento
total
0,2
35
isento
isento
total
0,2
35
isento
isento
total
0,2
205
140
230
155
260
180
3 (A)
3 (A)
7 a 11,5
3 (A)
3 (A)
7 a 11,5
3 (A)
7 a 11,5
10
isento
isento
total
10
isento
isento
total
10
isento
isento
total
isento
0,15
0,05
isento
0,15
0,05
isento
0,15
0,05
80
isento
-5
80
isento
-5
80
isento
-5
Normal
Normal (C)
-10 a 0
0,15 a1,4
Normal (C)
-10 a 0
0,15 a1,4
Normal (C)
-10 a 0
2 a 10
Normal (C)
-10 a 0
2 a 10
(C)
-10 a 0
0,15 a1,4
Normal
(C)
-10 a 0
2 a 10
10.
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a)
b)
c)
a)
b)
c)
aspecto, Visual.
variao da dureza, IRHD.
aumento do dimetro da base, mm.
Borracha EPDM
aspecto, Visual.
variao da dureza, IRHD.
variao de volume, % v.
Normal (C)
-15 a 0
0,15 a1,4
Normal (C)
-15 a 0
0,15 a1,4
Normal (C)
-15 a 0
2 a 10
Normal (C)
-15 a 0
2 a 10
Normal (D)
0,05
0,3
Normal (D)
0,05
0,3
Isento
Isento
Isento
Isento
Isento
Isento
0,05
Isento
0,05
Isento
0,05
Isento
0,2
0,2
0,1
0,2
0,4
0,4
0,4
0,2
0,2
0,1
0,2
0,4
0,4
0,4
0,2
0,2
0,1
0,2
0,4
0,4
0,4
7 a 11,5
Isento
0,10
Isento
7 a 11,5
Isento
0,10
Isento
7 a 11,5
Isento
0,10
Isento
Nula
-15 a 0
0 a l,4
Nula
-15 a 0
0 a l,4
Nula
-15 a 0
0 a l,4
mbar
mbar
mbar
Normal
(C)
-15 a 0
0,15 a1,4
Normal
(C)
-15 a 0
2 a 10
11.
a)
b)
c)
Resistncia oxidao
aspecto, Visual
variao de massa no alumnio, mg/cm2
variao de massa no ferro fundido, mg/cm
Compatibilidade
a-400C
a) estratificao
b) precipitado
a 600C
a) precipitado
b)estratificao
13. Corroso
a)
alterao de massa nos metais
Ao Estanhado, mg/cm
Ao, mg/cm2
Alumnio, mg/cm
Lato, mg/cm2
Cobre, mg/em2
valor do pH
depsito cristalino
sedimentos, % v
gelatinizao a (23 5 C
d) alterao na gaxeta
desintegrao, Visual
Normal
(D)
0,05
0,3
12.
14. Cor
15. Simulao (Stroking Test)
a) alterao nos cilindros e pistes
(B)
(B)
(B)
0 13
0 13
0 13
0 13
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b)
c)
d)
corroso
congelamento e / ou mau funcionamento
alterao das borrachas
aspecto, Visual
variao mdia da dureza, IRHD
variao da dureza (invidualmente), IRHD
variao do dimetro da base, mm
variao mdia da inclinao da aba, %
perda de fluido
16000 ciclos, ml
100 ciclos adicionais, ml
aspecto do fluido aps o ensaio
sedimentao aps centrifugao, v%
gelatinizao a (23 5)0C
resduo abrasivo
Isento
Isento
Ausente
Normal
(C)
-15 a 0
-17 a 0
0 90
65
36
36
1,5
Isento
Isento
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que por se tratar de produtos diferentes (DCI 3 e DCI 4), muitas vezes o que satisfatrio para
um causa srios danos quando aplicado em outro. Enfim, o sistema anticorrosivo funo do
meio em que ele deve atuar.
Uma outra caracterstica do DCI 4 seu poder higroscpico. Este produto requer cuidados
especiais no manuseio e estocagem pois facilmente absorve gua o que compromete a sua
performance. Isto se d devido a tendncia do cido brico voltar ao seu estado original e mais
estvel e os metlicos pesados deixarem de ser steres.
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carga. As vlvulas de vcuo fecham-se corretamente antes que as de carga sejam abertas,
assegurando-se assim a no poluio da linha de vcuo com o lquido de freio.
/ Carga
A operao de carga efetua-se, a vlvula integrada ao adaptador abre-se deixando o liquido
encher o circuito de freio do veculo. O contador volumtrico mede o volume de lquido de
freio enchido. O contador vai ler o volume enchido na fase de enchimento, ou seja, o volume do
circuito, mais o volume contido entre a vlvula integrada do adaptador e o nvel mximo do
reservatrio (volume que vai ser nivelado nas etapas de nivelamento).
A presso de carga atingida controlada pelo captador de presso analgico (poso mvel).
1) a fim de verificar que na fase de enchimento no aparece fuga sob presso no circuito.
Ento no fim da etapa controlamos a presso real no circuito, que se situa acima do limiar
regulado Se no for o caso, a mquina rejeita o veculo produzido e assinala uma falha Falha
de Carga.
/
Fim de Carga
As vlvulas descarga fecham-se antes que sejam abertas as de nivelamento nas etapas seguintes.
O controle volumtrico da carga efetuada esta realizada neste momento. O volume enchido
deve situar-se dentro de uma faixa de volume regulada, se no for o caso, o equipamento
assinala uma falha Falha Carga. Neste caso o veculo deve ser dirigido at rea de retoque
para que sejam efetuadas as operaes necessrias. O reservatrio do circuito de freio do
veculo fica sobre presso de carga.
/
Nivelamento 1
Uma vez enchido, o reservatrio tem de ser nivelado para que o liquido do circuito seja
extrado pelo tanque de estocagem e de tratamento, o que se efetua em duas fases: o
nivelamento 1, e o nivelamento 2. Na fase de nivelamento 1 o funcionamento do ejetor no
reservatrio de freio do circuito, assim a linha de nivelamento fica sob presso negativa at ao
interior do reservatrio e a colocao para a atmosfera efetua-se pela outra linha do adaptador.
/
Nivelamento 2
A fase de nivelamento 2 permite colocar para a atmosfera o reservatrio realizando assim o
nivelamento efetivo do reservatrio de lquido. O lquido volta a utilizar a linha de nivelamento
at o tanque de estocagem do liquido localizado em cada posto mvel. O lquido assim extrado
deve voltar para o tanque de estocagem do lquido localizado no posto fixo e deve sujeitar-se
ao ciclo de tratamento.
/
Autorizao desbloqueio
O alarme sonoro do equipamento pisca informando que o ciclo de enchimento est efetuado e
chama o operador para desacoplar o adaptador. O operador tem de apertar o boto vermelho
localizado no adaptador Parada de Ciclo para abrir as garras e deix-lo livre. O operador tem
de voltar a colocar o adaptador no seu suporte. Antes de abrir as garras, a aspirao feita pelo
ejetor fica temporariamente parada para que seja mais fcil de retirar o adaptador do
reservatrio. Uma vez efetuada a abertura das garras, a aspirao inicia-se de novo para efetuar
o antigotejamento.
/
Limpeza
O ejetor utilizado para no deixar gotas de fludo de freio carem no cho, at que o
adaptador seja trazido para o seu suporte.
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Esses poucos e simples cuidados so suficientes para garantir que nenhuma falha no sistema de
freio ocorra devido ao uso do fluido inadequado.
Propriedades do fluido
O fluido de freio feito com material base conhecido como Etileno Glicol. H vrios aditivos
que agregam ao fluido base outras propriedades para melhor desempenho do sistema de freios.
A qualidade de um fluido de freio determinada atravs de suas propriedades. A seguir
comentaremos as principais caractersticas desejveis de um fluido de freio.
Ponto de Ebulio
a temperatura na qual o fluido comea a ferver, liberando vapores (gases). Obviamente,
dentro do circuito hidrulico do sistema de freio, a presena de gases muito prejudicial, pois
as bolhas que se formam so comprimidas durante o acionamento do freio e podem absorver
todo o curso do pedal sem produzir suficiente presso para causar a frenagem das rodas.
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figura - viscosidade
Ao sobre as vedaes.
Parte das vedaes do sistema de freio feita com uso de peas de borracha muito sensvel a
produtos qumicos como os empregados na formulao de fluidos de freio de m qualidade ou
contaminados. Entre as principais falhas que podem ocorrer pela m qualidade do fluido
destacam-se o seguinte:
Inchamento
As gaxetas aumentam de tamanho, chegando a provocar o travamento dos mbolos.
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Oxidao
Os componentes metlicos esto sujeitos a sofrer corroso e esta a causa mais freqente da
baixa durabilidade dos cilindros. Alm disso, a corroso pode causar vazamento, emperramento
ou resposta lenta na frenagem.
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Presena de gua
A entrada de gua no circuito hidrulico pode ocorrer devido a m vedao dos cilindros de
roda, pina, ou mesmo pelo contato do fluido com a atmosfera, pois ela contm vapor de gua.
A gua uma das principais causas de oxidao nos componentes metlicos. Alm disso ao
atingir cerca de 100 C vaporiza-se , produzindo bolhas de gs no circuito hidrulico.
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O fluido, pode ser higroscpio, absorve a umidade do ar, contudo, as gotculas de gua devem
ser dissolvidas por substancias qumicas presentes no fluido para que a soluo permanea
homognea.
Com a ao do tempo (mais de 12 meses) ou pela excessiva quantidade de gua, o fluido perde
a propriedade de dissolver gua e passa a danificar os cilindros.
A gua tambm tem efeito sobre o ponto de ebulio, diminuindo-o consideravelmente.
Sangria
o ato de suprir o sistema de freios hidrulicos com fluido para freios, circula-lo, ou ainda,
eliminar bolhas de ar existentes no circuito. Bolhas causam pedal baixo durante a frenagem.
Nos veculos modernos no h necessidade de grandes processos de sangria, pois abrindo-se o
sangrador no freio da roda, a prpria ao da gravidade se encarrega de efetuar esta operao.
1 - A sangria por gravidade uma operao demorada. No aconselhvel realiz-las em
oficinas.
2 - Nos veculos equipados com freio a disco no eixo traseiro a sangria por gravidade no
satisfatria.
Para evitar que o lquido de freio seja lanado pelo piso e ainda atinja o veculo importante a
utilizao de um frasco munido com uma mangueira cuja funo conectar ao sangrador.
Para se ter uma sangria rpida e eficiente deve-se observar o seguinte:
Se o cilindro mestre for removido do veculo, o ideal efetuar a sua sangria individualmente na
bancada com o auxlio de sangradores.
1 - Aps a instalao de sangradores em todas sadas, instalar uma mangueira do sangrador ao
reservatrio.
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Sangria no veculo
A primeira ao para a sangria no veculo o reconhecimento do tipo de circuito.
Circuito Paralelo
o circuito onde a cmara primria do cilindro mestre alimenta o eixo traseiro e a cmara
secundria o eixo dianteiro.(ver figura abaixo)
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Princpio da Frenagem
Princpio do ABS
O adicionado e o integrado
Componentes principais
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Desvantagens do Travamento
Princpio do ABS
(Antilock Braking System):
Controlar o torque de frenagem nas rodas do veculo, evitando o travamento das mesmas e
proporcionando desempenho timo de frenagem.
Histria do ABS
1908 Primeira aplicao ferroviria, desenvolvida por J. E. Francis
1936 Primeira patente, concedida Robert Bosch GmbH
1948 Primeira aplicao em aeronaves no Boeing B-47 (tipo bang-bang)
1954 Primeira experincia automotiva, realizada pela Ford em um prottipo
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Velocidade de referncia;
Desacelerao do veculo, e;
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presso constante, e;
alvio de presso.
Assim, o torque de frenagem corrigido atravs da modulao de presso.
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ABS 4x4
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ABS 4x3
ABS 3x3
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ABS 3x2
ABS 2x2
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Tipo integrado
O ABS integrado: O sistema integrado possui sistema servo assistido incorporando o
modulador hidrulico . Este sistema maior efetividade nas presses hidrulicas e menores
pulsaes no pedal do freio.
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roda que regula a fora de frenagem. Alguns moduladores servem a mais de um cilindro de
roda. Por intermdio de um sistema de vlvulas que se abrem e fecham atravs de solenides, o
modulador reduz, mantm ou aumenta a presso em um canal.
SCS stop-control system: sistema antibloqueio mecanicamente controlado, desenvolvido pela
Lucas Girling
"Select low": o programa em que o computador tem como-base para tomar deciso a roda
que mais tende ao bloqueio. Como resultado nenhuma roda daquele canal ir ao bloqueio
"Select high": o programa em que o computador tem como base para tomar deciso a roda
que tem menor tendncia ao bloqueio. Como resultado uma roda daquele canal pode ir ao
bloqueio.
Solenide: o interruptor eletromagntico que faz o acionamento e desacionamento do pisto
ou vlvula.
TCS-traction control system: controle da derrapagem na trao.
A tecnologia do ABS varia grandemente, porm todos so projetados para um objetivo comum:
permitir que os motoristas continuem tendo controle do veculo nas frenagens do tipo pnico,
qualquer que seja a ' superfcie da estrada, atravs da preveno ao bloqueio das rodas.
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1-veculo sem o sistema ABS, todas as rodas bloqueiam e o veculo fica totalmente sem
controle.
2-veculo com sistema ABS de um canal aplicado somente no eixo traseiro,permite o bloqueio
das rodas dianteiras, tornando a frenagem incontrolvel e ocasionando a coliso com o outro
veculo.
3-veculo com sistema ABS de dois canais, sistema em diagonal todas as rodas permanecem sob
controle. O controle direcional permite o desvio do outro veculo, porm a distncia de parada
longa.
Obs: O no bloqueio das rodas traseiras possvel graas ao correto balanceamento.do sistema
de freio.
4-veiculo com sistema ABS de quatro canais, todas as rodas permanecem sob controle, a
frenagem tima, o veculo possui estabilidade e dirigibilidade.
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Figura 12-1
Figura 12-2
Quando patinamento for zero, o pneu ir girar livremente. A 100% o pneu travar uma vez que
o peso do veculo pressiona o pneu sem movimento. Na condio 100% os freios interrompem
o movimento das rodas, mas no o movimento do veculo.
Figura12-3
Para funcionar, o sistema de freios precisa trao do pneu: durante a operao os freios
convertem o movimento do veculo para frente em energia trmica. Os freios no podem gerar
frenagem se houver trao nos pneus. A trao dos pneus gera uma fora contrria na qual
atuam os freios.
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Figura 12-4
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Figura 12-5
FATORES QUE AFETAM A FRENAGEM
Peso do veculo
Durante a frenagem do veculo, ocorrem diversas condies e foras, que incluem:
1. Superfcie da estrada (sujeira, pedriscos, asfalto)
2. Alteraes sbitas na superfcie da estrada (leo, poas de gua, gelo)
3. Condies da estrada (uniforme, irregular, mida, seca)
4. Peso do veculo.
5. Carga nas rodas durante a frenagem.
6. Manobras da direo.
7. Pneus.
A introduo de dispositivos eletrnicos tipo estado slido permite a possibilidade e
monitorao destes fatores durante a frenagem. Sem os dispositivos eletrnicos especiais, o
sistema de freios no poderia controlar estas variveis.
Figura 12-6
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DESCRIO GERAL
H dois tipos de sistemas AOS montados nos Modelos VT um com controle de trao
AOS/ETC (opes de produo JL9 e NW9) e um sem controle de trao AOS (opo de
produo JL9).
NOTA: Uma vez que os sistemas de Controle Eletrnico de Trao (ETC) e Gs Liquefeito
de Petrleo (GLP) so incompatveis, um veculo da srie VT no ser fabricado com os
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dois sistemas. Se a um veculo com ETC for instalado um sistema LPG fora da fbrica, o
sistema ETC dever ser desativado permanentemente.
O nico mtodo recomendado para a desativao do sistema ETC desconectar o terminal
27 do conector YE98 do mdulo de controle ABS/ETC, circuito 1427, cabo Preto / Branco
(torque real). Isto obtido retirando-se do conector YE98 o terminal 27 e conectando-se o
cabo Preto ao chicote eltrico principal. Isto desativar o sistema ETC e manter o
funcionamento normal do sistema ABS. Para evitar problemas eltricos no futuro,
importante que a cavidade do conector sela adequadamente selada aps a remoo do
terminal.
Se o sistema ETC estiver desativado, a lmpada de advertncia TRAC OFF no conjunto dos
instrumentos do painel permanecer constantemente acesa quando a chave de ignio
estiver ligada e houver deteco do DTC 74. Em momento algum a lmpada de advertncia
TRAC
OFF dever ser desconectada. uma vez que sua funo alertar o motorista que este
dispositivo de segurana no est disponvel.
Em todos os modelos da Srie VT, o sistema de freio bsico consiste de sistema convencional
de freios tipo heavy duty, linhas e tubos de freio especficos e um cilindro-mestre comum a
todos os sistemas de freio. Entretanto, o cilindro usado para ABS e ABS/ETC possui um
tampo roscado instalado na extremidade inferior das duas sadas do freio dianteiro.
Cada cubo da roda dianteira tambm inclui o sensor de velocidade da roda como parte do
conjunto. Os sensores de velocidade das rodas traseiras consistem de anis de pulso dentados
conectados em cada flange interno do eixo.
Para as velocidades acima de aproximadamente 6 km/h, o sistema ABS projetado para
controlar a presso do fluido de freio para que no haja travamento de rodas durante a
frenagem, independentemente das condies da estrada e da aderncia dos pneus. O sistema
inicia a regulagem aps a deteco de desacelerao de uma roda mais rapidamente do que as
demais, com tendncia a travamento. possvel controlar a direo do veculo mesmo nas
frenagens sbitas, por exemplo, nas curvas ou movimentos para contorno de obstculos.
O ABS sem controle de trao montado nos veculos da Srie VI modula a presso do freio
separadamente em cada roda dianteira, sendo que as rodas traseiras partilham o mesmo circuito
hidrulico modulado AOS, Isto conhecido pai sistema de 3 canais, uma vez que trs circuitos
independentes de freio hidrulico so usados para as funes de frenagem anti-travante. O
sistema ABS/ETC (ABS com controle eletrnico de trao) montado nos veculos da Srie VI
modula a presso de frenagem independentemente em cada roda dianteira e traseira. O sistema
AOS/ETC conhecido como sistema de 4 canais, uma vez que as quatro rodas possuem
circuitos de freio hidrulico independentes, que so usados para as funes de frenagem antitravante e controle de trao. O termo modulado refere-se capacidade AOS em Manter,
Reduzir ou Aumentar (Formar) presso hidrulica nos diversos circuitos de freio, conforme
os diversos sinais de entrada.
A ferramenta de diagnstico TECH 2 programada para facilitar o diagnstico eltrico dos
modelos VI e a soluo de falhas, inclusive para os sistemas ABS e ABS/ETC.
O TECH 2 conectado ao ABS ou ABS/ETC para a transmisso de dados seriais atravs do
Conector de Dados (DLC), que est fixado ao painel de acabamento inferior esquerdo do painel
de instrumentos, esquerda da coluna da direo. Para informaes adicionais e sobre a
posio do DLC e diagnstico do sistema, consulte 4. DIAGNSTICO ABS E ABS /ETC,
nesta Seo. Para informaes adicionais e completas sobre TECH 2, consulte a Seo OC,
TECH 2, Volume 1 deste Manual de Reparaes.
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Figura 12-7
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Figura 12-8
Figura 12-9
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Figura 12-10
CONTROLE ABS
Travamento (consulte 1 na Figura 12-11)
Durante a frenagem total, o motorista geralmente aplica presso do freio a tal ponto que as
rodas travam. Isto resulta em perda do controle da direo, e o efeito mximo da frenagem no
obtido. Durante a frenagem controlada por ABS, a presso dos freios automaticamente
ajustada para evitar o travamento das rodas, independentemente da fora do pedal de freio.
Os processos envolvidos so:
manuteno de presso
reduo de presso
aumento de presso
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A roda acelera novamente como resultado da reduo de presso do freio. Aps atingir um
determinado limite, o mdulo de controle ABS ou ABS/ETC identificar que a roda est sendo
frenada suficientemente. A presso inicialmente reduzida ser aumentada, desde que a presso
do pedal seja mantida, para que a roda desacelere novamente (ponto C). O ciclo de controle
reiniciar. H aproximadamente quatro a seis ciclos de controle por segundo, conforme o
estado da superfcie da roda. Esta relao possvel devido ao processamento rpido do sinal
eletrnico e dos tempos de resposta reduzidos das vlvulas solenide.
Figura 12-11
Automonitorao
No incio de um trajeto, o sistema automaticamente executa uma inspeo funcional conforme
um programa gravado no mdulo de controle ABS ou ABS/ETC. Os sinais gerados durante o
processo de frenagem so simulados e os sinais transmitidos ao modulador hidrulico so
verificados quanto exatido.
Durante o trajeto, o sistema automonitorado, atravs da comparao entre a seqncia lgica
dos sinais de entrada e sada e os valores limite gravados, alm da monitorao da alimentao
de voltagem.
Se houver deteco de defeito no sistema, o ABS ser desligado automaticamente e o motorista
ainda poder usar o sistema de freio convencional, sem ABS. Esta alterao ser indicada pela
lmpada de advertncia ABS no conjunto dos instrumentos do painel.
Desempenho
Quando a fora total de frenagem for aplicada, o veculo ser frenado mantendo a estabilidade
da direo. O ABS impede o travamento das rodas nas velocidades acima de aproximadamente
6 km/h, em pistas secas ou sobre o gelo.
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Figura 12-12
Existem trs conjuntos especficos de cubos de roda dianteiros. Para veculos equipados com
ABS ou ABS / ETC os conjuntos so direito e esquerdo, que incorporam um sensor de
velocidade da roda com anel de impulso magntico com 48 dentes. Para os veculos sem ABS,
usado um cubo comum nos dois lados.
A identificao dos conjuntos de cubo da roda dianteira feita atravs do nmero de pea de
conjunto, localizado na superfcie externa do flange do cubo ou simplesmente a capa do sensor
de velocidade da roda no cubo, consulte a Figura 12-13.
Figura 12-13
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A Figura 12-14 mostra o corte transversal do sensor da roda dianteira no conjunto do cubo
dianteiro.
Os componentes do sensor so:
bobina (3)
Figura 12-14
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Figura 12-15
NOTA: Alm da substituio do prisioneiro de roda, no h operaes de manuteno para o
conjunto do cubo da roda dianteira. Uma vez que a unidade consiste de conjunto selado, no
so necessrios ajustes no sensor de velocidade da roda e / ou rolamento. Em caso de condio
anormal, o conjunto do cubo dever ser substitudo como unidade.
Figura 12-16
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Cada sensor de velocidade da roda traseira (1) est localizado em um suporte integrado tampa
traseira da trao final.
Cada anel de pulso (2) consiste de anel dentado construdo em metal ferroso, que gira
permitindo ao sensor de velocidade da roda (1) faz-se a leitura da velocidade de rotao em
cada roda traseira.
Figura 12-17
Os anis de pulso da roda traseira so parte dos flanges internos do eixo de trao final e no
recebem manuteno separadamente.
Na medida em que as rodas giram, os sensores de velocidade da roda geram um sinal eltricos
AC proporcional (em freqncia e amplitude) velocidade da roda. O Mdulo de Controle
ABS ou ABS/ETC utiliza os sinais de velocidade da roda para determinar o momento em que o
controle anti-travante ou controle de trao necessrio. Especificamente, o mdulo utiliza os
sinais do sensor de velocidade da roda para identificar se uma das rodas est desacelerando
rapidamente (travando) ou acelerando rapidamente (derrapando).
Os sistemas ABS e ABS/ETC so calibrados para uso de pneus de raio de giro conhecido e
anis de pulso com nmero especfico de dentes. O nmero de dentes dos anis de pulso
corresponde diretamente ao tamanho do pneu. Se um dos pneus montados no veculo for maior
ou menor (diferente da medida do equipamento original) do que os demais, o Mdulo de
Controle ABS ou ABS/ETC no ir modular corretamente a presso hidrulica do sistema de
freio. Haver funcionamento incorreto do sistema uma vez que o sinal de velocidade da roda
recebida do pneu fora de padro far o mdulo interpretar que uma roda est acelerando ou
desacelerando mais rapidamente d que as demais.
NOTA:
IMPORTANTE EQUIPAR O VECULO SOMENTE
COM PNEUS CUJA DIMENSO ESTEJA CONFORME AS ESPECIFICAES DA
PLACA DE IDENTIFICAO DE PNEUS. A ALTERAO DE DIMENSO DOS
PNEUS PODER AFETAR O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA.
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traes ideais.
A presso do freio necessria nas pinas de freio regulada atravs de vlvulas solenide
internas do Conjunto do Modulador Hidrulico (1). O Mdulo de Controle ABS ou ABS/ ETC
(2) testa o sistema conforme um programa definido e a monitora durante a conduo do
veculo.
O Mdulo de Controle ABS ou ABS/ETC (2) tambm monitora as velocidades das rodas
dianteiras e traseiras atravs dos sensores de velocidade da roda. Se em algum momento
durante a acelerao, detectar patinamento de rodas, o Mdulo de Controle ABS solicitar que
o Mdulo de Controle do Conjunto do Trem de Fora (PCM) (no circuito de solicitao de
torque) corrija o torque do motor, mantendo-o na faixa especifica. Isto executado atravs de
dois circuitos de Modulao de Amplitude de Pulso (PWM), entre o Mdulo de Controle
ABS/ETC e o PCM. O PCM ir ento ajustar o ponto de ignio e a relao ar / combustvel e
desligar at cinco (5) injetores (se necessrio), e transmitiro o valor de torque modificado (no
circuito de Torque Obtido) ao Mdulo de Controle ABS/ETC. Simultaneamente ao controle de
torque do motor, o Mdulo de Controle ABS/ETC ir ativar as vlvulas isoladoras ABS, ligar o
motor da bomba ABS e fornecer presso do freio s rodas em movimento.
figura 12-18
O Mdulo de Controle ABS ou ABS/ETC integrado ao modulador hidrulico e est
localizado no compartimento o motor, frente do cilindro-mestre.
Existem mdulos de controle diferentes usados nos veculos da Srie VI, para os sistemas ABS
e ABS/ETC. fisicamente impossvel adaptar um mdulo de controle ABS a um mecnico
ABS/ETC ou um mdulo de controle ABS/ETC a um modulador hidrulico ABS. Entretanto,
na substituio de um mdulo de controle ABS ou ABS/ETC, consulte sempre as informaes
mais atualizadas sobre nmeros de peas corretos para mdulo de controle ABS para os
modelos da Srie VI.
MODULADOR HIDRULICO
O modulador hidrulico (1) para ABS consiste de seis vlvulas solenide (trs de entrada e trs
de sada), dois acumuladores, um para os circuitos do freio dianteiro e outro para circuito do
freio traseiro e uma bomba de retorno para fluido de freio.
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Figura 12-19
O modulador hidrulico (1) para o sistema ABS/ETC consiste de dez vlvulas solenide (quatro
de entrada, quatro de sada) (e duas vlvulas solenide ETC), dois acumuladores, um para os
circuitos de freio dianteiro e outro para o circuito de freio traseiro e uma bomba de retorno de
fluido de freio.
As vlvulas solenide so ativadas pelo mdulo de controle ABS ou ABS/ETC. Conforme o
estgio de comutao, elas conectam as pinas de freio ao cilindro-mestre de frio ou ao
conjunto da bomba ou desconectam do circuito e bomba, a pina do freio da roda. Quando
houver reduo de presso, a bomba de retorno ir transferir para o cilindro-mestre o fluxo de
fluido dos cilindros de freio, atravs do acumulador correspondente. Os acumuladores servem
para acomodar temporariamente o excesso de fluido de freio que subitamente ocorre devido
queda de presso.
O modulador hidrulico (1) est montado no compartimento do motor, frente da torre da
mola, lado direito.
Figura 12-20
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Figura 12-21
Se as lmpadas de advertncia TRAC OFF ou LOW TRAC perderem energia (do fusvel da
chave de ignio F-13) nenhuma das lmpadas acender. Alm disso, se o mdulo de controle
ABS/ETC perder a conexo com a massa (terminais 19, 20 e 21) a lmpada de advertncia
ABS no acender.
A lmpada de advertncia LOW TRAC tambm controlada pelo mdulo de controle ABS ou
ABS/ETC acender durante dois segundos quando a chave de ignio for ligada e a seguir
apagar, ou piscar quando o Mdulo de Controle ABS/ ETC estiver controlando o
patinamento da roda, indicando que o veculo est em situao crtica.
INTERRUPTOR DO CONTROLE ELETRNICO DE TRAO (ETC)
Em algumas circunstncias (por exemplo, se o veculo estiver atolado e puder ser movido para
frente e para trs) poder ser necessrio desativar o sistema de Controle Eletrnico de Trao
(ETC). Isto feito se pressionado a tecla TRAC CTRL (1), localizada prximo do seletor da
transmisso, consulte a Figura 12-22. Se o sistema de controle de trao estiver desligado, a
lmpada TRAC OFF acender. O sistema poder ser ligado novamente pressionando-(se
novamente a tecla TRAC CTRL 91) ou no prximo ciclo da chave de ignio (desligar ligar).
Figura 12-22
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CILINDRO-MESTRE DO FREIO
Um cilindro-mestre comum usado em todos os veculos, ou seja, no sistema de freio padro,
ABS ou ABS/ETC. A nica diferena que o cilindro-mestre usado para os sistemas ABS ou
ABS/ETC possui um tampo rosqueado instalado e apertado na extremidade inferior das duas
sadas do freio dianteiro, no cilindro-mestre.
Figura 12-23
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Figura 12-24
INTERRUPTOR DA LANTERNA DE FREIO
O interruptor da lanterna de freio, localizado no suporte do pedal de freio, fornece ao terminal
14 do Mdulo de Controle ABS um sinal de entrada de 12 volts freios aplicados. Sempre que
o Mdulo de Controle ABS ou ABS/ETC receber este sinal, o ciclo de controle ABS ser
iniciado. Se o motorista bombear o pedal de freio durante o funcionamento ABS, o ciclo de
controle ser reiniciado.
o interruptor da lanterna de freio normalmente mantido aberto e quando est fechado, fornece
voltagem da bateria s lanternas de freio e terminal 14 do Mdulo de Controle ABS ou ABS/
ETC, quando o interruptor est aberto (freios no aplicados), o terminal 14 do Mdulo de
Controle ABS ou ABS/ETC conectado massa atravs das lanternas de freio, causando
reduo de voltagem no terminal 14 (abaixo de 0,2 volt).
Alm disso, se o Mdulo de Controle ABS ou ABS/ETC detectar sinal de entrada do
interruptor do motor de partida, o autoteste no ser realizado antes que o veculo esteja em
movimento a aproximadamente 18 km/h.
Em todas as operaes de manuteno do interruptor do motor de partida, consulte a Seo
12B SISTEMA DE ILUMINAO.
Figura 12-25
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Figura 12-27 Instalao do chicote eltrico principal para ABS ou ABS / ETC
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Figura 12-29 Instalao do chicote eltrico da carroaria para ABS ou ABS / ETC
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Figura 12-32.
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Entradas
Os componentes ABS abaixo enviam sinais para o Mdulo de Controle ABS onde so
avaliados, para que o mdulo mantenha e controle o patinamento das rodas.
1. Entrada de chave de ignio ligada, (atravs da conexo fusvel FJ, chave de ignio,
fusvel F-27) - terminal No. 15 do Mdulo de Controle ABS.
2. Entradas do sensor de velocidade da roda - terminal No.
DIANTEIRO ESQUERDO 6 e 7,e DIANTEIRO DIREITO
4 e 5, TRASEIRO ESQUERDO 8 e 9, e TRASEIRO DIREITO 1 e 2 do Mdulo de
Controle ABS.
3. Entrada de freios aplicados (do interruptor da lanterna de freio) - Terminal No. 14 do
Mdulo de Controle ABS.
4. Voltagem da bateria - Terminais 17 e 18 do Mdulo de Controle ABS.
Sadas
Para controlar o sistema de freio anti-travante, o Mdulo de Controle ABS envia sinais de
comando aos seguintes componentes:
1. Rel da vlvula /vlvulas solenide - controle interno.
2. Rel da bomba / motor da bomba - controle interno.
3. Lmpada de advertncia ABS - Terminal No. 21 do Mdulo de Controle ABS.
4. Dados seriais - Terminal No. 11 do Mdulo de Controle ABS
5. Atuao de Cdigos Luminosos de auto-diagnstico -Terminal No. 12 do Mdulo de
Controle ABS.
Quando a chave de ignio estiver ligada, a voltagem da bateria ser aplicada ao terminal No.
15 do Mdulo de Controle ABS atravs do F-27. A voltagem ser aplicada ao rel do motor da
bomba e rel da vlvula, atravs da conexo fusvel FR. Nenhum rel funcionar antes de
receber um sinal de massa do Mdulo de Controle ABS.
Alm disso, a voltagem da bateria ser aplicada lmpada de advertncia ABS, atravs do
fusvel F13. A lmpada de advertncia no acender at ser conectada massa pelo Mdulo de
Controle ABS. Se o mdulo ABS no estiver conectado sero ligados juntos em circuito os
terminais 19, 20 e 21 no conector, atravs dos pinos de ligao de circuito. A lmpada de
advertncia ABS acender.
Os sensores de velocidade das rodas esto localizados em cada roda dianteira e em cada flange
do eixo interno da trao final. Quando o movimento do veculo for iniciado, todos os sensores
de velocidade iro gerar sinais de entrada para o Mdulo de Controle ABS nos terminais 1 e 2,
4 e 5, 6 e 7, 8 e 9. Estes sinais consistem de pulsos eltricos AC proporcionais (em freqncia e
amplitude) velocidade de rotao da roda.
Aps a partida, quando o veculo estiver a aproximadamente 6 km/h o mdulo de controle
executar um auto-teste ABS. O teste do mdulo de controle cicia cada vlvula solenide e a
bomba de retorno no modulador hidrulico para verificar o funcionamento do componente. O
mdulo de controle testa sua prpria lgica e circuito. Se durante este teste forem detectados
erros, o terminal 21 de massa do mdulo de controle e a lmpada de advertncia ABS
acendero para alertar o motorista sobre problema no sistema. O mdulo de controle ABS
permanecer desativado at o prximo ciclo desligar/ ligar a chave de ignio, quando o
processo se repetir e a lmpada de advertncia ABS acender.
O autoteste ABS executado uma vez em cada ciclo da chave ignio, conforme segue:
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1. Aps receber uma entrada de chave de ignio ligada. o mdulo de controle acionar e
o rel da vlvula e o conectar massa.
2. Assim que receber um sinal de qualquer sensor de velocidade da roda, o mdulo de
controle ABS verificar a sada do sensor de velocidade da roda. Se alguns sinais de sada
do sensor de velocidade da roda no forem detectados ou estiverem incorretos, o ABS ser
desativado e a lmpada de advertncia ABS acender.
3. Quando o veculo atingir aproximadamente 6 kmlh. o mdulo de controle testar as
vlvulas solenide e a bomba de retorno no modulador. Se o mdulo de controle receber
um sinal de entrada do interruptor da lanterna de freio abaixo de 6 kmlh, o auto-teste
somente ser executado aps o veculo atingir aproximadamente 18 km/h.
4. Se a bomba ou vlvulas solenide no funcionarem, o mdulo de controle ir monitorar
constantemente a ele prprio e os componentes abaixo:
1.
Vlvulas solenide.
2.
Sensores de velocidade da roda.
3.
Chicote eltrico e rels.
4.
Voltagem da bateria.
Se a voltagem da bateria for reduzida a aproximadamente 9 volts, o ABS ser desativado e a
lmpada de advertncia ABS acender.
Nas aplicaes de freio, se uma ou mais rodas comearem a desacelerar rapidamente, o ABS
ser acoplado e o processo de modulao ser iniciado. As informaes sobre velocidade da
roda enviadas ao mdulo de controle ABS so processadas e o mdulo determinar o
funcionamento correto da vlvula solenide no modulador. O modulador contm seis vlvulas
solenide; duas para cada roda dianteiras, sendo que as rodas traseiras partilham duas vlvulas
solenide.
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Figura 12-33
A presso hidrulica do cilindro-mestre do freio (1) aplicada aos circuitos do freio (3). Se o
mdulo de controle ABS (5) no detectar desacelerao rpida da roda, o ABS permanecer
passivo.
Figura 12-34
Manuteno de Presso
Ao detectar desacelerao excessiva da roda [baseado no sinal do sensor de velocidade da roda
(4)], o mdulo de controle ABS ativar a vlvula solenide de reteno de presso (entrada) 2a,
para manter a presso no circuito do freio. Isto efeito atravs da conexo do respectivo circuito
massa, permitindo portanto o fluxo de corrente na bobina da vlvula solenide 2a. Isto faz
com que o induzido e vlvula movam para baixo, isolando do cilindro-mestre, o circuito do
freio (3).
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Figura 12-35.
NOTA: Com o circuito do freio isolado, a presso no circuito do freio entre o modulador e o
circuito da pina do freio permanecer constante apesar do aumento da presso hidrulica no
cilindro-mestre.
Figura 12-36
Reduo de Presso
Se a isolao de um circuito de freio entre o cilindro-mestre do freio e a pina do freio no
reduzir a desacelerao excessiva da roda, o mdulo de controle ABS (5) enviar um comando
para que a vlvula solenide de liberao de presso (sada) (2b) reduza a presso hidrulica no
circuito do freio. Durante esta fase, o mdulo de controle ABS conecta a bobina da vlvula
solenide 2b massa, permitindo o fluxo de corrente nos enrolamentos da bobina. Isto faz com
que o induzido e a vlvula movam para baixo, abrindo a passagem do circuito do freio para o
acumulador (2c) e a entrada da bomba de retorno (2d). Neste estgio, as duas vlvulas
solenide (2a e 2b) so ativadas simultaneamente.
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Figura 12-37
NOTA: Neste momento, o circuito do freio isolado do cilindro-mestre pela ao das vlvulas
da bomba de retorno, e a bomba de retorno so energizadas.
Esta ao transfere o fluido do circuito de freio para o cilindro mestre, em reao presso do
pedal do freio. A bomba de retorno continua a funcionar durante o restante do ciclo antitravante.
Figura 12-38
Acumuladores
Durante a fase de Reduo de Presso da modulao ABS, os acumuladores (2c)
temporariamente armazenam fluido dos circuitos de freio. Algumas condies de estradas
exigem o alvio de um volume grande de fluido das pinas de freio. Nestas condies, o
acumulador garante a reduo de presso. A medida em que a vlvula solenide (2b) passa
posio de Reduo de Presso, o fluido dos circuitos de freio flui para o acumulador. Desta
forma, antes que a bomba de retorno (2d) comece a funcionar, o acumulador permite a reduo
imediata de presso no circuito do freio. Os circuitos do freio dianteiro partilham o mesmo
acumulador. O circuito do freio traseiro utiliza um acumulador independente. Os acumuladores
funcionam sob ao de mola e foram projetados para funcionar a abaixo de 1000 kPa.
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Figura 12-39
NOTA: A presso do circuito no pode aumentar acima da presso do cilindro-mestre.
Figura 12-40
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FUNCIONAMENTO DO CILINDRO-MESTRE
O funcionamento do conjunto do cilindro-mestre utilizado nos veculos com ABS igual ao do
conjunto usado nos veculos sem ABS, para detalhes, consulte a Seo 5A FREIOS PADRAO,
Volume 1 deste Manual de Reparaes.
Figura 12-41
Indicaes Incorretas da Lmpada de Advertncia
1. Lmpada de advertncia no acende quando a chave de ignio ligada.
2. Lmpada de advertncia no apaga aps aproximadamente 2 segundos.
3. Lmpada de advertncia acende durante a conduo do veculo ou acende
ocasionalmente.
A iluminao da lmpada de advertncia ABS alerta o motorista sobre falha no sistema ABS.
Quando a lmpada de advertncia ABS estiver acesa, o veculo passar a usar o sistema de freio
convencional sem ABS (por exemplo, em frenagem de emergncia, as rodas podero travar).
O funcionamento ocasional da lmpada de advertncia poder ser causado por carga
insuficiente da bateria.
A lmpada acender somente enquanto a voltagem estiver baixa, por exemplo, aps o
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FRENAGEM ANTI-TRAVANTE
Quando sensorear qualquer tendncia para travamento de roda, o ABS passar ao modo antitravante. Durante a frenagem anti-travante, o ABS modula a presso hidrulica nos circuitos de
freio para manter entre 10- 20% o patinamento das rodas. Na frenagem anti-travante, o Mdulo
de Controle ABS controla o fluxo de corrente para as vlvulas solenide, para controlar
(mantendo, reduzindo ou aumentando) a presso hidrulica nos circuitos de freio.
NOTA: O modulador hidrulico no pode aumentar a presso hidrulica no circuito de freio
alm da presso fornecida pelo cilindro-mestre do freio.
CONTROLE ELETRNICO DE TRAAO
Quando sensorear patinamento das rodas de trao causado por excesso de torque do motor em
uma determinada condio de pista, o mdulo de controle ABS / ETC passar ao modo
controle de trao.
O mdulo ABS / ETC monitora as velocidades das rodas dianteiras e traseiras, atravs dos
sensores de velocidade das rodas. Se em algum momento durante a acelerao detectar
patinamento da roda de trao, o mdulo ABS/ETC solicitar [no circuito de Solicitao de
Torque (MMR)] ao Mdulo de Controle do Conjunto do Trem de Fora (PCM) que mantenha
o torque do motor dentro do limite especificado. Isto feito atravs de dois circuitos de
Modulao de Amplitude de Pulso para velocidade alta, entre o mdulo ABS/ETC e o PCM. O
PCM ir ento ajustar o ponto de ignio (centelhamento) e a relao ar / combustvel,
desativando at cinco (5) injetores (se necessrio), e transmitir ao mdulo ABS/ETC os dados
sobre o valor de torque modificado [no circuito de Torque Obtido (MMI)]. Ao mesmo tempo
em que ativar o controle de torque do motor, o mdulo ABS/ETC acionar as vlvulas de
isolao ABS, ativar o motor da bomba ABS e fornecer presso de freio para a(s) roda(s) que
estiver(em) patinando.
As vlvulas de isolao isolam do cilindro-mestre e dos circuitos hidrulicos do freio traseiro,
os circuitos hidrulicos do freio dianteiro. Quando os circuitos hidrulicos do freio traseiro
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estiverem isolados, a presso poder ser aplicada s rodas traseiras, sem que os demais circuitos
hidrulicos de freio sejam afetados. O mdulo ABS/ETC abre a vlvula de escova, permitindo a
drenagem de fluido do cilindro-mestre para o motor da bomba, aciona o motor da bomba ABS
para a aplicao de presso, inicia a ciclagem das vlvulas de entrada e de sada do conjunto
ABS e fecha as vlvulas comutadoras, garantindo que o fluxo ser direcionado para a roda e
no retornar ao cilindro-mestre.
O ciclo da vlvula de entrada e sada ajuda a obteno de trao mxima na pista, assim como
no modo anti-travante. A diferena entre o modo Controle de Trao e Modo Anti-travante
que a presso do fluido aumentada para reduzir o patinamento de rodas (modo Controle de
Trao) ao invs de ser reduzida para permitir maior patinamento das rodas (modo Freio Antitravante).
Se em algum momento durante o modo Controle de Trao, os freios forem aplicados
manualmente, o interruptor de freio emitir sinais para que o mdulo ABS/ETC iniba a
interveno do freio e permita a frenagem manual (se necessrio poder haver interveno do
motor.)
Figura 12-42
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Sinais de Entrada
Os componentes ABS/ETC listados abaixo enviam sinais para o mdulo de controle ABS/ETC,
que avalia os sinais para manter e controlar o patinamento das rodas.
1. Entrada da chave de ignio ligada (atravs da conexo fusvel FJ, chave de ignio,
fusvel F27) - terminal No. 15 do mdulo ABS/ETC.
2. Entradas do sensor de velocidade da roda - Terminais No. LE 6 e 7, LD 4 eS, LE 8 e 9
e LD 1 e 2 do mdulo ABS/ETC.
3. Entrada dos freios aplicados (do interruptor da lanterna de freio) - Terminal No. 14 do
mdulo ABS-ETC.
4. Voltagem da bateria - Term. 17e 18 do mdulo ABS/ETC.
5. Torque Real (reconhecimento de torque) - Terminal 27 do mdulo ABS/ETC.
6. Sinal de rotao do motor - Term. 30 do mdulo ABS/ETC.
7. Interruptor de desativao ETC (CONTROLE DE TRAO) - Terminal 31 do mdulo
ABS/ETC.
Sinais de Sada
Para controlar o sistema de freio anti-travante e o sistema de controle de trao, o mdulo e
controle ABS/ETC emite os sinais de comando aos seguintes componentes:
1. Rel da vlvula/vlvulas solenide - controle interno.
2. Rel da bomba/motor da bomba - controle interno.
3. Dados seriais - Terminal No. 11 do mdulo ABS/ETC.
4. Auto-diagnstico Ativao de Cdigos Luminosos -Terminal No. 12 do mdulo
ABS/ETC.
5. Torque solicitado - Terminal No. 13 do mdulo ABS/ETC.
6. Lmpada de advertncia ETC (TRAC OFF, LOWTRAC) - Terminal No. 20 do mdulo
ABS/ETC.
7. Lmpada de advertncia ABS - Terminal No. 21 do mdulo ABS/ETC.
Quando a chave de ignio estiver ligada, a voltagem da bateria ser aplicada do terminal No.
15 do mdulo de controle ABS/ETC atravs do fusvel F27. A voltagem da bateria tambm
ser aplicada ao rel do motor da bomba e rel da vlvula, atravs da conexo fusvel FR.
Nenhum rel funcionar antes de receber um sinal de massa do mdulo de controle ABS.
Alm disso, a voltagem da bateria ser fornecida s lmpadas de advertncia ABS e ETC
atravs do fusvel F13. As lmpadas de advertncia LOW TRAC e ABS somente acendero
aps receberem um sinal de massa do mdulo de controle ABS/ETC. Se o conector YE98 do
chicote eltrico do mdulo de controle ABS/ETC no estiver conectado ao mdulo de controle,
os terminais 19, 20 e 21 sero ligados juntos atravs de uma barra de ligao de circuito e as
lmpadas de advertncia LOW TRAC e ABS acendero. A lmpada de advertncia TRAC OFF
programada para posio acesa e apagar aps receber mensagem de dados seriais do mdulo
de controle ABS/ETC quando a chave de ignio for ligada (desde que o sistema esteja
perfeito).
Os sensores de velocidade das rodas esto localizados em cada roda dianteira e em cada flange
interno do eixo de trao final. Quando o veculo comea a mover todos os sensores de roda
geral sinais de entrada para o mdulo de controle ABS/ETC nos terminais 1 e 2, 4 5, 6 e 7, 8 e
9. Estes sinais constituem pulsos eltricos de AC (corrente alternada) proporcionais (em
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O conjunto do modulador hidrulico contm dez vlvulas solenide e uma bomba de retorno de
fluido de freio; entretanto, para explicao do funcionamento somente um acumulador e quatro
vlvulas solenide sero descritos (freios traseiros). O funcionamento semelhante para todos
os circuitos de freio.
FRENAGEM SEM SISTEMA ANTIFURTO (PASES ABS E ECT)
Durante esta condio, as vlvulas de entrada e sada no so ativadas. A vlvula de entrada
(vlvula solenide de reteno de presso) abre. Isto permite o fluxo do fluido de freio em
qualquer direo, entre o cilindro-mestre e a pina de freio, permitindo a frenagem
convencional. A vlvula de sada [vlvula solenide de liberao de presso (sada)] fecha,
obstruindo a passagem para o acumulador e a bomba de retorno. A presso hidrulica do
cilindro-mestre aplicada aos circuitos do freio (pina). Se o mdulo de controle ABS/ETC
(no ilustrado) no detectar qualquer desacelerao rpida de roda, o ABS permanecer
passivo.
Figura 12-43
Estado do modulador hidrulico:
Vlvula de entrada LE Aberta
Vlvula de entrada LD Aberta
Vlvula de escova
Fechada
Motor
Desligado
Vlvula de sada LE
Fechada
Vlvula de sada LD Fechada
Vlvula comutadora Aberta
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Figura 12-44
Manuteno de Presso (Fase ABS)
NOTA: O diagrama e a explicao abaixo pressupem que a roda traseira direita est
apresentando tendncia para travamento.
Quando detectar desacelerao excessiva da roda (conforme o sinal do sensor de velocidade da
roda (no ilustrado), o mdulo de controle ABS/ETC enviar um sinal para que a vlvula de
entrada LD (vlvula solenide de reteno depresso) mantenha a presso no circuito do freio
isto feito atravs da conexo do circuito correspondente massa (neste caso, lado direito),
permitindo, portanto o fluxo de corrente na bobina da vlvula solenide de entrada. Isto faz
com que o induzido e a vlvula movam para baixo, isolando do cilindro-mestre o circuito do
freio (pina)).
NOTA: Com o circuito de freio isolado, a presso no circuito do freio, entre o modulador e o
circuito da pina de freio ser mantida constante, apesar do aumento da presso hidrulica no
cilindro-mestre.
Estado do modulador hidrulico:
Vlvula de entrada LE Aberta
Vlvula de entrada LD Fechada
Vlvula de escova
Fechada
Motor
Desligado
Vlvula de sada LE
Fechada
Vlvula de sada LD
Fechada
Vlvula comutadora
Aberta
Figura 12-45
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Figura 12-46
Reduo de Presso (Fase ABS)
NOTA: O diagrama e a explicao abaixo pressupem que a roda traseira direita est
apresentando tendncia para travamento.
Se a isolao do circuito do freio entre o cilindro-mestre do freio e a pina de freio no
reduzirem a desacelerao excessiva da roda, o mdulo de controle ABS/ETC enviar um sinal
para que a vlvula de sada (vlvula solenide de liberao de presso) abra para reduzir a
presso hidrulica de frenagem no circuito do freio (neste caso, vlvula de sada LD). Durante
esta fase, o mdulo de controle ABS/ETC conectar massa a bobina da vlvula de sada LD,
permitindo o fluxo de corrente nos enrolamentos da bobina. Isto far com que o induzido e a
vlvula movam para baixo, abrindo a passagem entre o circuito do freio e o acumulador e
entrada do conjunto da bomba. Neste estgio as vlvulas de entrada LD e de sada LD sero
ativadas simultaneamente.
Figura 12-47
NOTA: Neste momento, o circuito do freio estar isolado do cilindro-mestre atravs da vlvula
da bomba de retorno e bomba de retorno energizadas.
Esta ao faz retornar ao cilindro-mestre, o fluido dos circuitos do freio, em sentido oposto
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Aberta
Fechada
Fechada
Ligado
Fechada
Aberta
Aberta
Figura 12-48
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Figura 12-49
Estado do modulador hidrulico:
Vlvula de entrada LE Aberta
Vlvula de entrada LD Aberta
Vlvula de escova
Fechada
Motor
Ligado
Vlvula de sada LE
Fechada
Vlvula de sada LD
Fechada
Vlvula comutadora Aberta
Figura 12-50
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Figura 12-51
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prestes a passar a uma situao de patinamento de roda, devido ao excesso de torque do motor
para a condio da estrada.
O mdulo de controle ABS envia um comando para que vlvula de escova seja aberta,
permitindo a drenagem de fluido do cilindro-mestre, atravs do conjunto da bomba. A vlvula
comutadora fecha permitindo que o fluido seja drenado para as rodas e no retorne ao cilindromestre.
Com a roda direita tendendo a patinar, a vlvula de entrada esquerda fechar, permitindo a
aplicao dos freios somente para a roda direita. Isto ir transferir o torque para a roda
esquerda. Esta operao poder ser aplicada aproximadamente 4 a 6 vezes por segundo e
poder funcionar em qualquer roda de trao ou em ambas.
Estado do modulador hidrulico:
Vlvula de entrada LE Fechada
Vlvula de entrada LD Aberta
Vlvula de escova
Aberta
Motor
Ligado
Vlvula de sada LE
Fechada
Vlvula de sada LD
Fechada
Vlvula comutadora
Fechada
Figura 12-52
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Vlvula de sada LE
Vlvula de sada LD
Vlvula comutadora
Fechada
Fechada
Fechada
Figura 12-52
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FUNCIONAMENTO DO CILINDRO-MESTRE
O funcionamento do conjunto do cilindro-mestre usado nos veculos equipados com ABS
igual ao conjunto usado nos veculos sem ABS, para detalhes consulte a Seo 5A FREIOS
PADRO, Volume 1.
FUNCIONAMENTO E TESTE DAS LMPADAS DE ADVERTENCIA ABS E TRAC
OFF
Se um veculo equipado com ABS/ETC for trazido oficina devido a uma das reclamaes do
cliente abaixo, antes de iniciar a inspeo usando a ferramenta de diagnstico TECH2,
verifique condies.
1. Lmpadas de advertncia no acendem aps a chave de ignio ser ligada.
2. Lmpadas de advertncia no apagam aps a partida do motor.
3. Lmpadas de advertncia acendem novamente durante a conduo do veculo ou
acendem ocasionalmente.
As informaes abaixo descrevem o funcionamento e as falhas das lmpadas de advertncia
ABS e TRAC OFF.
FUNCIONAMENTO E TESTE DAS LMPADAS DE ADVERTNCIA ABS E TRAC
0FF
Se um veculo equipado com ABS/ETC for trazido oficina devido a uma das reclamaes do
cliente abaixo, antes de iniciar a inspeo usando a ferramenta de diagnstico TECH 2,
verifique condies.
1. Lmpadas de advertncia no acendem aps a chave de ignio ser ligada.
2. Lmpadas de advertncia no apagam aps a partida do motor.
3. Lmpadas de advertncia acendem novamente durante a conduo do veculo ou
acendem ocasionalmente.
As informaes abaixo descrevem o funcionamento e as falhas das lmpadas de advertncia
ABS e TRAC OFF
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Figura 12-53
NOTA: A lmpada de advertncia TRAC OFF tambm acender se a tecla TRAC CTRL tiver
sido pressionada. A lmpada TRAC OFF permanecer acesa at que a chave de ignio for
desligada ou a tecla TRAC CTRL for pressionada novamente.
Indicaes De Anormalidade Da Lmpada De Advertncia (ABS E TRAC OFF)
1. Lmpadas de advertncia no acendem aps a chave de ignio ser ligada.
2. Lmpadas de advertncia no apagam aps aproximadamente 2 segundos.
3. Lmpadas de advertncia acendem durante a conduo do veculo ou ocasionalmente.
NOTA: A lmpada de advertncia TRAC OFF acender se o sistema ETC for desligado
manualmente atravs do interruptor TRAC CTRL localizado no console, enquanto que a
lmpada de advertncia LOW TRAC ir piscar se o sistema ETC estiver funcionando (em
situao de patinamento de rodas). Se uma das lmpadas acender nestas condies, o sistema
estar funcionando corretamente.
A iluminao da lmpada de advertncia ABS indica ao motorista que o sistema ABS est
defeituoso.
A iluminao da lmpada de advertncia TRAC OFF indica que o sistema est defeituoso ou
foi desligado rnanualmente. Quando a lmpada de advertncia ABS estiver ativada, o veculo
passar a funcionar com os freios convencionais, ou seja, sem sistema ABS (por exemplo,
durante frenagem de emergncia, as rodas podero travar).
Quando a lmpada de advertncia estiver ativada, o sistema ABS ainda funcionar
corretamente.
A ativao ocasional das lmpadas de advertncia poder ser causada por carga insuficiente da
bateria.
A lmpada acender somente enquanto houver voltagem baixa, ou seja, aps a ativao de
componentes eltricos com o motor desligado.
Isto resultar em identificao de falha quando o ferramenta de diagnstico TECH 2 for usado.
LMPADA DE ADVERTNCIA LOWTRAC
A lmpada LOW TRAC usada para informar ao motorista sobre alguma situao crtica na
conduo do veculo e sobre o acoplamento do sistema ETC para controle do patinamento das
rodas.
ABS para carros com trao na roda dianteira: Fatores chaves para escolha do arranjo.
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EBD um bom sistema para o condutor porque pode acrescentar maior habilidade no veculo
durante a frenagem sob todas as circunstncias. Porem o sistema s trabalha se o crebro do
computador do EBD funcionar, em conjunto com os sensores que compem o sistema. Se por
algum motivo um dos sensores falharem, e voc se encontrar em uma situao de manobra
arriscada, voc poder terminar em um grave acidente.
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Foi mostrado uma serie da distribuio ideal de fora de frenagem entre o eixo dianteiro e o
eixo traseiro, para o veculo vazio (somente o motorista), e veculo totalmente carregado.
Como a fora dianteira do freio aumenta os acrscimos traseiros so mais rpidos, porm age
para cair a presso para impedir que as rodas traseiras travem sob uma frenagem de pnico. Em
alguns casos esta distribuio ideal da fora do freio pode conduzir a um maior desgaste da
pastilha de freio no eixo traseiro do que para o eixo dianteiro, quando, por exemplo, o
motorista freia freqentemente com presso de 5 bar no eixo dianteiro corresponde aplicao
de 11 a 15 bar no eixo traseiro. Visto que o motorista aplica geralmente 15 ou mais bar de
presso na dianteira, isto pode resultar em um desgaste mais rpido nas pastilhas dianteiras.
Sistemas de controle de trao (TCS, ASR);
Descrio:
Traction Control System (TCS)
Anti-lock Braking (ABS) system
Automatic Slip Reduction (ASR)
Pulse-Width Modulated (PWM)
O sistema de controle da trao (TCS) opera com o Sistema de Frenagem Antibloqueio (ABS)
adequado para sua aplicao. O veiculo equipado com o ABS MarK IV. O TCS composto
de 2 subsistemas: ABS e o Sistema Eletrnico Do Regulador De Presso (ETS). O sistema
incorpora tambm a funo de controle de velocidade autonoma (ACC). Um sistema
automtico adicional que reduz o deslizamento (ASR) usado em modelos da transmisso
automtica
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O TCS usa muitos componentes j includos no sistema do ABS, incluindo os sensores de roda,
a unidade hidrulica e o bloco de vlvula. O sistema TCS se desdobra em 2 tipos diferentes,
um para a transmisso manual e outro para a transmisso automtica.
Ver Figs. 1 e 2. O TCS da transmisso manual tem capacidade para operar independentemente
os freios dianteiros durante a velocidade baixa de rotao da roda e tambm fecha a vlvula
reguladora de presso para reduzir a rotao da roda em qualquer velocidade. O TCS da
transmisso automtica no tem a capacidade para ser operado para os freios dianteiros
durante a situao de rotao da roda
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por um motor corrente continua (PWM) Pulse-Width-Modulated. ETS/ECU fica instalado sob
o assento do motorista. Ver. 4.
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O sistema ASR ECU localizado no ETS ECU, sob o assento do motorista. Veja. 6. O sistema
do ASR [Automatic Slip Reduction (ASR)] opera em muito outros da mesma maneira,
conforme a verso citada da transmisso manual, a no ser que seja muito mais sensvel.
Geralmente, o motorista no est ciente de sua operao no ser que a luz do TCS esteja
acesa.
Assim como as rodas no devem ficar bloqueadas na frenagem, tambm no podem girar em
falso na arrancada e na acelerao, para garantir a estabilidade do veculo.
O sistema TCS Bosch evita que as rodas girem em falso. Isso garante boa trao, estabilidade e
dirigibilidade do veculo durante a arrancada e na acelerao.
Cada roda permanentemente controlada por sensores de velocidade. O TCS avalia os sinais
recebidos e reconhece imediatamente quando uma roda tende a girar em falso. Neste caso o
TCS ativado e regula o torque nas rodas.
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Este controle eletrnico de deslizamento de roda freia especificamente cada uma das rodas que
ameaa deslizar e interfere no gerenciamento do motor.
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Objetivo
Os sistemas da estabilidade do veculo (VSS) monitoram a acelerao lateral dos sensores onboard para reduzir a linha de capotamento em razo de a velocidade ser excessiva durante uma
manobra de curva e/ou para impedir perda-de-controle e causar dano no veculo devido
instabilidade da guinada. Atualmente o VSS disponvel inclui as Alertas de Estabilidade ao
Rolamento (RSA), o Controle de Estabilidade ao Rolamento (RSC), e os sistemas eletrnicos
de controle da estabilidade (ESC), conhecidos tambm como Programas Eletrnicos da
Estabilidade (ESP).
Alertas de estabilidade do rolamento (RSA) - Roll Stability Advisors (RSA) so os sistemas
passivos que informam ao motorista sobre os riscos significativos de capotamento. Os RSA
disponveis atualmente no operam com um aviso imediato do capotamento iminente
(capotamento eminente); fornecem apenas uma mensagem consultiva dentro de alguns
segundos depois que o evento ocorreu, com a finalidade de melhorar o desempenho do
motorista no futuro em situaes de dirigibilidade semelhantes.
O RSA monitora a informao das foras dinmicas laterais recebidas pelos sensores on-board
e determina quando o aviso autorizado. Os avisos so mensagens de alerta visual e audvel
pelo motorista
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2) Deteo e controle
A taxa da guinada pretendida pelo motorista (taxa de guinada objetiva) calculado de acordo
com a acelerao, do ngulo de esteramento e das velocidades laterais do veculo. Se a taxa
real da guinada exceder o objetivo, o sistema VSA freia a roda do lado externo dianteiro para
reduzir a guinada.
Aplicao do freio de roda externa dianteira = controle Sobresterante
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4- Deteo e controle
A taxa da guinada pretendida pelo motorista (taxa da guinada objetiva) calculada usando o
ngulo de esteramento e a velocidade do veculo. Se a taxa real da guinada estiver abaixo do
objetivo, o sistema intervem para reduzir a rotao do motor e aumentar a taxa da guinada. Se
necessrio, o sistema frear tambm a roda dianteira interna.
Reduo do torque do motor + frear de roda dianteira interna = controle Subesterante na
manobra em curva sob ao
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Frenagem Normal
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Conceitos
A tecnologia drive-by-wire representa uma nova era, na qual solues mecnicas sero
substitudas por solues eletro-mecnicas [Kelber 2003a]. A possibilidade de se dirigir um
veculo a partir de sinais eletrnicos permite o uso de computadores embarcados atuando como
co-pilotos e ajudando o motorista em situaes de emergncia, ou na execuo de tarefas, tais
como estacionar um veculo.
Estrutura de um Veculo Inteligente
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Instrumentao
Na parte de sensoriamento h trs grupos bsicos de sensores, apresentados na Figura 4.4:
Sensores para Reconhecimento de Rota, Sensores para Reconhecimento de Objetos &
Obstculos e Sensores de Navegao, que permitem que a rota traada seja seguida com
segurana.
O reconhecimento de rota baseia-se na identificao de marcaes existentes na pista. O
princpio de reconhecimento destas marcaes pode ser:
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Atravs dos sensores de objetos, como scanners a laser, ultra-som, radar e viso
estereoscpica, diferentes obstculos podem ser detectados, fazendo com que o veculo pare
ou desvie, evitando assim colises, que representam o principal tipo de acidente de trnsito
com vtimas. Ter a reduo dos acidentes nas estradas, com a conseqente reduo no nmero
de vtimas como meta, mostra a importante contribuio que o desenvolvimento de tecnologias
para a automao veicular pode trazer para a sociedade.
Figura 4.5 - Radar, Scanner a Laser, Viso Estereoscpica, Plataforma Inercial integrada
com GPS [Simon et al 2000
Os sensores de navegao, como bssola, GPS, giroscpio, acelermetros e sensores de
velocidade das rodas, garantem, por sua vez, que os sistemas mecatrnicos existentes na base
hierrquica da estrutura de controle permitam o veculo trafegar de forma segura e controlada,
mantendo sua estabilidade dinmica e o seguimento seguro da trajetria previamente
determinada.
No projeto Autonomes Fahren [Becker 1998], [Simon 1999], [Shnitz 1999], [Simon 2000],
[Shnitz 2001], desenvolvido pela empresa Volkswagen junto com diversos parceiros, por
exemplo, uma estrutura com radar, scanners a laser, sistema de viso estreo, plataforma
inercial e GPS diferencial foi utilizada, conforme apresentado na Figura 4.5
Destaca-se aqui, segundo Becker (1999), o desenvolvimento de um sistema computacional
capaz de fusionar os dados oriundos dos diferentes sensores, conforme indicado na Figura 4.6,
de forma a situar com preciso o veculo autnomo em seu ambiente, minimizando os erros de
instrumentao.
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O desafio para tal sistema est no reconhecimento da eminncia de coliso, uma vez
que o motorista no pode ser impedido ou prejudicado de realizar uma manobra
evasiva.
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Pirmide de Controle
A estrutura dos diversos controladores pode ser separada em diferentes nveis, apresentados na
Figura abaixo.
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Veculos em Comboio
A distncia entre os veculos pode ser obtida, por exemplo, a partir da deteco de marcaes
com codificao de cor colocada no carro da frente, conforme Heinen (2004), e esta
informao de distncia so, ento, enviadas ao controlador. Este, por sua vez, envia ao
controlador de velocidade a informao de acrscimo ou decrscimo de seu valor de
referncia, conforme o diagrama da Figura 4.15. Da mesma forma, o sistema de viso
computacional adotado tambm permite a deteco do deslocamento lateral entre os veculos.
Esta informao , posteriormente, enviada aos controladores de distncia lateral, que
garantiro o alinhamento dos veculos no comboio.
A evoluo dos sistemas de automao veicular vem causando um aumento significativo na
complexidade dos veculos que, dependendo do modelo, j contam com um grande nmero de
motores eltricos de todos os tamanhos, controlados atravs de circuitos envolvendo
microeletrnica e eletrnica de potncia, diversos e diferentes sistemas de rede de
computadores, elevado numero de microcontroladores e sensores, entre outros sistemas.
Esta tendncia na automao veicular necessitar de profissionais com conhecimentos de
diferentes reas alm da engenharia mecnica e de produo, como engenharia eltrica com
amplo conhecimento em microeletrnica, eletrnica de potncia, automao, sistemas de
comunicao, redes de computadores, instrumentao e controle, bem como uma excelente
base de informtica, imprescindvel para implementao dos algoritmos dos sistemas de apoio
ao motorista, baseados em Inteligncia Artificial, alm da interligao de todos os sistemas do
veculo. Os projetos tendem a serem realizados cada vez mais por equipes multidisciplinares,
que devero trabalhar em grupo desde o incio do desenvolvimento dos sistemas.
O sistema computacional de controle deve, portanto, executar tarefas como: preservar a
integridade do veculo, preservar a integridade dos objetos e entes presentes no ambiente onde
este veculo atua planejar/executar/encontrar solues para a execuo de tarefas, e em alguns
casos deve inclusive interagir com outros sistemas. As caractersticas de um tal sistema de
controle nos remete ao estudo de tcnicas que vem sendo abordadas junto ao domnio da
Inteligncia Artificial (I.A.), e principalmente no que diz respeito a tcnicas de controle de
agentes artificiais autnomos e sistemas multi-agentes [Wooldridge 1995, lvares e
Sichman 1997, Garcia e Sichman 2003].
Uma srie de tcnicas e conceitos, relacionados robtica autnoma, tem sido reaproveitados
na implementao de sistemas de I.A. baseados em agentes, e vice-versa.
Os principais aspetos que sero abordados aqui so relativos a: Percepo, Raciocnio e Ao,
onde o aspecto comunicao tambm ser abordado, mas de forma complementar (vide Figura
4.16).
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X-by-Wire
O x no x-por-fio representa a base de toda a aplicao relacionado com segurana, tais
como, o esteramento, frenagem, o trem de fora, a suspenso, o controle dos sistemas de
regulagem da presso ou multi-airbag. Estas aplicaes indicam o aumento da segurana e o
desempenho total do veculo liberando o motorista das tarefas rotineiras auxiliando o motorista
nas solues de situaes crticas. Os sistemas integrados por-fio agregam melhorias funcionais
e de infraestrutura.
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EMB incluem: O auxlio de funcionamento do (ABS, BA, ESP,) o qual podem ser realizados
pelo software ou pelos sensores, sem a presena de componentes mecnicos ou hidrulicos
adicionais.
A caracterstica principal dos freios eletromecnicos e eletro- hidrulicos quando comparados
com os freios convencionais que suas vlvulas solenide permitem o ajuste contnuo e exato
da fora do freio. Os sistemas de frenagem eletromecnicos (EMB), conhecidos tambm como
freio-por-fio (brake-by-wire), toma o lugar dos sistemas de frenagem hidrulicos convencionais
por um sistema de componentes eltricos completamente secos substituindo os atuadores
convencionais com as unidades movidas a motor eltricos.
O EMB projetado para melhorar a conexo com outros sistemas do veculo, permitindo
assim uma integrao mais simples de funes em um nvel mais elevado tais como o controle
da trao (ETS), o controle da patinao na acelerao (ASR), ESP e o BA. Esta integrao
pode variar funo a partir da implantao dentro do sistema do EMB, como no ABS, quando
conectado a estes sistemas adicionais utilizando destas ligaes de comunicao. Isto significa
mover para o controle eletrnico ajuda-lo eliminar muitos defeitos de manufatura, de
manuteno, e dos interesses ambientais associados com os sistemas hidrulicos. Os benefcios
potenciais dos sistemas de EMB incluem: O auxlio de funcionamento do (ABS, BA, ESP,)
o qual podem ser realizados pelo software ou pelos sensores, sem a presena de componentes
mecnicos ou hidrulicos adicionais.
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H2C
O projeto do Controle Hibrido Heterogneo H2C (H2C) o projeto LTR do ESPRIT da
Comisso Europia que comeou no fim de 1998, com os seguintes participantes; Daimler
Chrysler (Germany), de universidade de Glasgow (Scotland), de universidade de Lund
(Sweden) e de SINTEF (Noruega).
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FREIOS PNEUMTICOS
Introduo
Um projeto de veculo para transporte de cargas ou passageiros deve atender s exigncias de
segurana de trnsito, mxima capacidade de carga e maiores velocidades.
O sistema de freios utilizado, para adequar-se a essas caractersticas deve incluir trs subsistemas:
freio de servio
freio de estacionamento
freio motor
Dependendo de fatores como o tipo de veculo, cargas a ser transportado, regime de trabalho e
outro; esses subsistemas sero constitudos por diferentes componentes, formando uns sistemas
completos de freio, que poder apresentar muitas diferenas de uma indstria montadora de
veculos para outra.
Neste curso bsico ser mostrado um dos sistemas possveis de serem montados (Fig. 1),
englobando todos os componentes fabricados sob licena da Robert Bosch do Brasil.
Nesse sistema o acionamento das sapatas de freio feito por meio de um circuito hidrulico,
auxiliado por um circuito a ar comprimido (servo assistido).
Nosso estudo deter-se- nos componentes desse circuito pneumtico.
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Histrico
Um jovem engenheiro americano presenciou, no sc.XIX, um horrvel acidente ferrovirio.
Perseguido por esta imagem, dedicou o seu conhecimento tcnico e a sua capacidade inventiva
para desenvolver um mtodo seguro e eficaz de frenagem de grandes massas.
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Compressor
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COMPRESSOR DE AR DO FREIO
E REGULADOR DE PRESSO (GOVERNADOR)
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COMPRESSOR DE AR DO FREIO
ASPIRAO
COMPRESSO
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VLVULA DE DRENO
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CONSEP - HALDEX
DRENO AUTOMTICO
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22
23
- ESTACIONAMENTO / EMERGNCIA
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- ACESSRIOS
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MANMETRO
VLVULA DE
ESTACIONAMENTO
Posio aberta
freio
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VLVULA DE
ESTACIONAMENTO
Posio fechada freio
aplicado
WABCO
KNORR
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VLVULA PEDAL DE
DUPLO CIRCUITO
POSIO DE REPOUSO
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VLVULA PEDAL DE
DUPLO CIRCUITO
APLICADO
VLVULA PEDAL DE
DUPLO CIRCUITO
POSIO EM
EQUILIBRIO
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VLVULA REL
ALIVIO RPIDO
ALIVIO RPIDO
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Desaplicao
Equilbrio
VLVULA 2 VIAS
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VLVULA
2/2 VIAS
MANECO
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CABEA DE ACOPLAMENTO
Desacionado
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Acionado
CILINDRO DE FREIO
ACIONADO COM
AR COMPRIMIDO
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Desacionado
Acionado
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CILINDRO DE ACIONAMENTO
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VLVULA ABS
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ABS
ECU
Vlvula
Moduladora
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Vlvula
Proporcional
Sensor
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1 2
1 Cubo de roda
2 Roda dentada
3 Bucha de fixao
4 Sensor
Roda Dentada
Sensor / Bucha
Cubo de Roda
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Verso B
- No possui memria
- No possvel a utilizao de aparelhos de testes
- No possui cdigo de falhas (Blink Code)
- No possui ASR incorporado
- No possui limitador de velocidade atravs do ASR
Verso C
- Possui memria
- Possibilidade de utilizao de aparelhos de testes
- Possui cdigo de falhas (Blink Code)
- Possui ASR incorporado
- Possui limitador de velocidade atravs do ASR
- Conectores modulares
Verso D (foto)
- Possui memria
- Possibilidade de utilizao de aparelhos de testes
- Possui cdigo de falhas (Blink Code)
- Possui ASR incorporado
- Possui limitador de velocidade atravs do ASR
- Comunicao digital (sistema CAN) com outros sistemas
CICLO DO ABS
1 Sensor
2 Roda dentada
3 - Unidade Eletrnica de Controle (ECU)
4 Vlvula moduladora
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ABS - REBOQUE
AUMENTO DE PRESSO
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ABS - REBOQUE
REDUO DE PRESSO
ABS - REBOQUE
CONSERVAO DE PRESSO
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VERSO D
Cdigo de Falha
(1 Parte)
1
2
2
2
3
3
3
4
4
4
4
Cdigo de Falha
(2 Parte)
1
1
2
3
1
2
3
1
2
3
4
Descrio da Falha
Sistema perfeito
Vlvula moduladora dianteira LD - Circuto interrompido
Vlvula moduladora dianteira LE - Circuto interrompido
Valvula moduladora traseira LD - Circuto interrompido
Sensor dianteiro LD - quebrado / Distanciado
Sensor dianteiro LE - Quebrado / Distanciado
Sensor traseiro LD - Quebrado / Distanciado
Sensor dianteiro LD - Circuto interrompido
Sensor dianteiro LE - Circuto interrompido
Sensor traseiro LD - Circuto interrompido
Sensor traseiro LE - Circuto interrompido
Instrues de Reparo
Examine os fios da vlvula moduladora. A entrada (EV), a
sada (AV) ou o fio terra est permanentemente ou
temporariamente interrompido ou em curto com o terra
A amplitude do sinal est muito baixa. Verifique as folgas, o
posicionamento da roda dentada ou o sensor respectivo.
Examine a fiao e os conectores do sensor.
Examine a fiao do sensor. Foi detectado um circuto
interrompido, em curto com o terra correspondente.
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Prevenir
travamento de
rodas
Prevenir
formao de L
SOBRE-ESTERANTE
SUB-ESTERANTE
SUB-ESTERANTE
Karl Wessel
Werner Mhl
Teldix + Daimler Benz
Bosch + Teldix
Bosch + Teldix + AEG
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Richard Trappe
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GERA
PESO EM kg
Nmero de
componentes
do ECU
Memria
em kb
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CAMINHES DE 7 E 8 TON
(com vlvula sensvel a carga)
MODULADORA
ESTAC./EMERGNCIA
RETENO
DUPLA
SENSVEL
A CARGA
PROTEO
QUATRO
CIRCUITOS
MODULADORA
SERVIO
DESCARGA
RPIDA
REGULADORA
DE PRESSO
24
U
SEGURANA
MANMETRO
COMPRESSOR
DE AR
DRENO MANUAL
CILINDRO
COMBINADO
DRENO
AUTOMTICO
CILINDRO
SIMPLES
SOLENIDE
FREIO MOTOR
REDUZID
O EIXO
TRASEIR
MODULADOR
A SERVIO
DESCARGA
RPIDA
CILINDR
O
CILINDRO
COMBINADO
FREIO
MOTO
MANMETR
REL
REGULADOR
A DE
SOLENIDE
U
PROTEO
QUATRO
CIRCUITOS
RETEN
O DUPLA
SOLENIDE
COMPRESSOR
DE AR
S
DRENO
DRENO
AUTOMTICO
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MODULADORA
SERVIO
RETENO
DUPLA
RESERVATRIO
SUPLEMENTAR
DESCARGA
RPIDA
MODULADORA
ESTAC./EMERGNCIA
REGULADORA
DE PRESSO
REDUZIDO
EIXO
TRASEIRO
REL
REL
COMPRESSOR
DE AR
CILINDRO
COMBINADO
DRENO
MANUAL
PROTEO
QUATRO
CIRCUITOS
SOLENIDE
RETENO
DUPLA
DRENO
AUTOMTICO
SOLENIDE
FREIO
MOTOR
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Bibliografia
Automotive Handbook
Robert Bosch GmbH
Brake Systems Technical Instruction
Robert Bosch GmbH
Automotive ABS in the 1990s
Wards Communications
Computao Embarcada: Projeto e Implementao de Veculos Autnomos Inteligentes
C. R. Jung, F. S. Osrio, C. R. Kelber F.J. Heinen
Wheel Slip Control in ABS Brakes using Gain Scheduled Optimal Control with Constraints
Idar Petersen Thesis 2003
Department of Engineering Cybernetics
Norwegian University of Science and Technology
Trondheim, Norway
Manual de Automveis
Arias -Paz
Hemus Editora Limitada
Disc And Drum Brake Service
Walter Alley & Walter E. Billiet
American Technial Society
Vehicle Braking
A.K. Baker
Pentech Press
Freios Automotivos Ferreira Junior
Aleph Publicaes
Princpios de Funcionamento
Internet
www.contiteves.com.
www.bosch.com.br
www.uol.com.br /bestcars/freios.htm
www.jeepbrasil.com.br /manutencao/freios.htm
www.fbnet.pt /aut/autopedia
www.jeeps.hpg.ig.com.br /dicas/sistemafreio.html
Brake Design and Safety - Rudolf Limpert
Freios automotivos Princpio de funcionamento Freios Varga
www.babcox.com
http://www.automotive-technology.com
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Observaes:
Direitos autorais reservado junto Biblioteca Nacional, Escritrio De Direitos Autorais R.J. - registro No 8507259 protocolo 7348/2008 - Sob o titulo:
TEORIA BSICA / DIMENSIONAMENTO / DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE
FREIOS / FREIOS CONVENCIONAIS E O ABS / BRAKE BY WIRE E O SISTEMA DE
FREIOS SEGURO EM VECULO INTELIGENTES
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