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Curriculo de Agro - Pecuaria 2013

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Escola Superior Tcnica


Departamento de Cincias Agro-Pecurias

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Agro-Pecuria com Habilitao em


Extenso Rural ou Ensino de Agro-Pecuria

Maputo
2012

UNIVERSIDADE PEDAGGICA
Escola Superior Tcnica (ESTEC)
Departamento de Cincias Agro-Pecurias
Escola Superior Tcnica
Departamento de Cincias Agro-Pecurias

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Agro-Pecuria com Habilitao em


Formao de formadores
Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Agro-pecuria com Habilitao em
Extenso Rural ou Ensino de Agro-pecuria

Plano Curricular elaborado pelos docentes do Departamento


de Cincias Agropecurias da Universidade Pedaggica
Maputo, Massinga, Manica, Quelimane e Niassa, sob
Coordenao da: Mestre Florncia Jonasse, Prof Doutora
Brgida Singo e Mestre Cssimo Jaime Neuara.

Maputo
2012

NDICE

1.INTRODUO ............................................................................................................................................................ 5
2. VISO E MISSO DA UP ....................................................................................................................................... 7
3. DESIGNAO DA LICENCIATURA .................................................................................................................... 7
4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO..................................................................................................................... 7
5. REQUISITOS DE ACESSO .................................................................................................................................... 8
6. PERFIL PROFISSIONAL ........................................................................................................................................ 8
7. SECTORES DE TRABALHO DO GRADUADO ................................................................................................. 8
8. PERFIL DO GRADUADO ........................................................................................................................................ 9
9. DURAO DO CURSO ......................................................................................................................................... 10
10. COMPONENTES DE ORGANIZAO DO CURSO ..................................................................................... 11
11. REAS DE CONCENTRAO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ............................................................. 16
12. MATRIZ DE ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO ........................................................................ 16
13. PLANO DE ESTUDOS......................................................................................................................................... 25
14. TABELA DE PRECEDNCIAS.......................................................................................................................... 31
15. TABELA DE EQUIVALNCIAS ........................................................................................................................ 31
16. PLANO DE TRANSIO .................................................................................................................................... 31
17. AVALIAO DA APRENDIZAGEM ................................................................................................................. 32
18. FORMAS DE CULMINAO ............................................................................................................................. 32
19. INSTALAES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ................................................................................. 32
19. CORPO DOCENTE E TCNICO ADMINISTRATIVO EXISTENTE ........................................................... 36
20.ANLISE DE NECESSIDADES .......................................................................................................................... 40
21. CONCLUSO ........................................................................................................................................................ 40
22. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................................................. 41
23. PROGRAMAS TEMTICOS .............................................................................................................................. 42
8. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................................... 87

3
LISTA DE ABREVIATURAS

CIUP

Centro de Informtica da Universidade Pedaggica

ESTEC

Escola Superior Tcnica

FCNM

Faculdade de Cincias Naturais e Matemtica

FCP

Faculdade de Cincias Pedaggicas

IMAP

Instituto Magistrio Primrio

IAB

Instituto Agrrio de Boane

PEA

Processo de Ensino Aprendizagem

SNE

Sistema Nacional de Educao

UP

Universidade Pedaggica

UTL

Unidade Tcnica de Licitao

LAP

Licenciatura em Agro-pecuria

4
LISTA DE TABELAS
TABELA1:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDEFORMAOEDUCACIONAL............................................................11
TABELA2:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDAFORMAOESPECFICA...............................................................13
TABELA3:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDEFORMAOGERAL......................................................................15
TABELA4:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR1ANO.................................18
TABELA5:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR2ANO..................................19
TABELA6:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMEXTENSORURAL3ANO......20
TABELA7:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMEXTENSORURAL4ANO.....22
TABELA8:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMENSINODEAGROPECURIA3
ANO............................................................................................................................................................23
TABELA9:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMENSINODEAGROPECURIA4
ANO............................................................................................................................................................24
TABELA10:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR1ANO................................25
TABELA11:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR2ANO................................26
TABELA12:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMEXTENSORURAL3ANO...................27
TABELA13:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMEXTENSORURAL4ANO....................28
TABELA14:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMENSINODEAGROPECURIA3ANO.......29
TABELA15:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMENSINODEAGROPECURIA4ANO.......30
TABELA16:TABELADEPRECEDNCIAS.........................................................................................................................31
TABELA17:TABELADEEQUIVALNCIAS........................................................................................................................31
TABELA18:SITUAOPORDELEGAO.......................................................................................................................34
TABELA19:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMAPUTO................................................................................................................................................36
TABELA20:CORPOADMINISTRATIVOEXISTENTEUPMAPUTO.......................................................................................37
TABELA21:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPNIASSA...................................................................................................................................................38
TABELA22:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMANICA.................................................................................................................................................38
TABELA23:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMASSINGA..............................................................................................................................................39
TABELA24:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPXAIXAI..................................................................................................................................................39
TABELA25:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPQUELIMANE.............................................................................................................................................40

1. INTRODUO
O sector agro-pecurio em Moambique encontra-se hoje numa fase de crescimento e
transformao que se opera num contexto de transio de uma economia centralizada para
uma economia do mercado. O papel do Estado no desenvolvimento econmico est a ser
alterado e orientando-se para a esfera reguladora de polticas e estratgias de desenvolvimento
sustentvel, (CARVALHO, 1969).

Hoje, tanto o sector pblico como o privado, procuram formar tcnicos em Agro-pecuria
preparados para enfrentar, agir e inovar o sector agrrio em Moambique promovendo o
desenvolvimento scio-econmico nas zonas rurais.

O sector agro-pecurio, no contexto de sustentabilidade, visa promover a segurana alimentar,


desenvolvimento econmico sustentvel e reduo dos nveis de pobreza.Assim sendo, a
agricultura e a pecuria concorrem para resolver estes problemas, promovendo o aumento dos
nveis de comercializao de produtos de exportao, tornando o sector empresarial
participativo no desenvolvimento agro-pecurio, bem como a integrao de agricultura de
subsistncia numa agricultura de distribuio e processamento.

A sustentabilidade de um sistema de produo Agro-pecuria sugere as seguintes perspectivas:

Abastecimento e segurana na produo que inicia com auto-suficincia na


produo de alimentos como a chave da estabilidade poltica e econmica;

Equidade social que implica a segurana alimentar inter-geracional incluindo a


distribuio equitativa dos alimentos;

Um maior potencial biolgico e gentico das espcies animal e vegetal.

Neste contexto, o curso de Agro-pecuria pretende formar tcnicos com competncias


orientadas para a actividade prtica, contribuindo grandemente para o desenvolvimento. Assim
como a reduo da vulnerabilidade e da pobreza absoluta no pas, atravs da aplicao de
novas tcnicas de produo Agro-pecuria e conservao dos recursos disponveis. Deste
modo, a Universidade Pedaggica, formando graduados nesta rea, estar a responder

6
demanda em tcnicos no mbito da implementao do novo curriculo em vigor no Ministrio
da Educao onde se introduziu disciplinas profissionalizantes que incluem Agro pecuria e
no s como tambm a formao de tcnicos em extenso rural.

Assim, a aprendizagem de Agro-pecuria visa:

Desenvolver nos graduados atitudes habilidades e aptido em relao ao trabalho,


concepo de pequenos projectos de produo, contribuindo desse modo para a
resoluo de problemas de segurana alimentar da famlia e da comunidade;

Contribuir para a aplicao de novas tcnicas de produo, como forma de aumentar a


produtividade, melhorando a dieta e garantindo a segurana alimentar.

Transmitir o conhecimento a nvel das escolas e Institutos.

A metodologia usada para a elaborao deste Plano Curricular foi participativa, consulta s
outras Universidades parceiras tal como a Eduardo Mondlane em Maputo, Humboldt na
Alemanha-Berlin, Instituto Superior Dom Bosco em Maputo, Instituto Agrrio de Boane(IAB)
fazendo-se primeiro o diagnstico das necessidades do mercado, tendo-se identificado a
necessidade de introduo do curso.
Em seguida, passou-se fase de elaborao do currculo, onde contou-se com a participao
de todos os docentes incluindo os das Delegaes, assim como foram colhidos subsdios na
Universidade Federal de Goias Brasil, onde deslocou-se uma equipa de docentes do
Departamento com o objectivo de trocar experincias na leccionao de curso tcnico de
Agro-pecuria.
Posteriormente, foram socializadas as propostas curriculares num Seminrio Nacional com
todos os docentes do Departamento, incluindo os das Delegaes e especialistas da rea a fim
de tecer consideraes para a melhoria do currculo.
A presente proposta de plano curricular do curso de Licenciatura em Agro-pecuria (LAP),
surge na vertente de formar tcnicos capazes de responder as necessidades actuais do mercado
de trabalho na rea de extenso rural, auto-sustento do graduado dotado de competncias
profissionais bsicas e professores para leccionar a disciplina de Agro-pecuria no ensino
Secundrio Geral, Institutos mdios Agrrios.

2. VISO E MISSO DA UP
A viso da UP tornar-se centro de excelncia na rea de educao e formaco de professores
e de outros tcnicos.
A misso da UP encontra-se definida nos artigos 1, 2 daLei nmero 6/92, de 6 de Maio,
(Estatutos da UP aprovados em 25 de Abril de 1995).
A UP actua de acordo com os seguintes princpios:
1. Democracia e respeito pelos direitos humanos;
2. Igualdade e no discriminao;
3. Valorizao das ideias da ptria, cincia e humanidade;
4. Liberdade de criao cultural artstica, cientifica e tecnolgica; e
5. Participao no desenvolvimento econmico, cientfico ,social e cultura do pas, da
regio e do mundo.
3. DESIGNAO DA LICENCIATURA
A designao do curso :
Licenciatura em Agro-pecuria com Habilitaes em Extenso Rural ou ensino de Agropecuria.

4. OBJECTIVOS
4.1.Objectivo geral
Formar quadros superiores capazes de enfrentar os desafios no mercado de trabalho nas reas
de Agro-pecuria e educao.

4.2. Objectivos especficos


Garantir, durante o processo de formao, a criao de competncias tcnicocientficas para resolver problemas e implementar solues criativas e sustentveis;
Responder s necessidades actuais do mercado de trabalho contribuindo para o
desenvolvimento sustentvel do ramo Agro-pecurio em Moambique.
Desenvolver habilidades e capacidades profissionais na rea de Agro-pecuria
Pedaggicas, aplicando conhecimentos adquiridos na comunidade e na escola;

8
Melhorar a rentabilidade da produo e estimar os custos de empreendimentos a longo
prazo.
5. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso a frequncia do curso de Licenciatura em Agro-pecuria ser de acordo com a
legislao em vigor na Repblica de Moambique, designadamente a lei n5/2003 do Ensino
Superior no seu artigo 4. Assim sendo podero frenquentar o curso de LAP:
Os graduados do Ensino Secundrio Geral que tenham cuncludo a 12 classe do
Sistema Nacional de Educao (SNE);
Os graduados com habilitaes equivalentes a 12 classe do SNE para efeitos de
continuao de estudos.
A admisso ao curso de LAP baseia-se no preconizado no Regulameneto Acadmico da UP.

6. PERFIL PROFISSIONAL
A Licenciatura em Agro-pecuria visa proporcionar aos estudantes uma formao terica de
base, bem como conhecimentos prticos que permitam ao graduado conhecer as reas
cientficas que se relacionam.
As principais tarefas ocupacionais do Licenciado em Agro-Pecuria com Habilitaes em
Extenso Rural ou ensino em Agro-pecuria so:
Trabalhar com a comunidade em diferentes reas de agricultura e pecuria;
Organizar actividades para a melhoria do sector de segurana alimentar e extenso rural;
Intervir nas comunidades dando apoio na gesto, rentabilidade e garantindo a qualidade
dos produtos produzidos;
Promover cursos de curta durao de Agro-pecuria, aplicando novas tecnologias e
implementar mtodos alternativos de manipulao de produtos a baixo custo, valorizando
deste modo o conhecimento tradicional e local;
Elaborar e implementar projectos de Agro-pecuria nas comunidades;
Participar em projectos de investigao multi e interdiciplinar nas reas de Agro-pecuria.

7. Sectores de Trabalho do Graduado


Os sectores de trabalho do Licenciado em Agro-pecuria com Habilitaes em Extenso Rural
ou ensino de Agro-pecurio so:
Empresas e indstrias vocacionadas a Agro-pecuria;

9
Instituies Pblicas ligadas rea de Agro-pecuria e educao;
Associaes do fomento de Agro-pecuria, governamentais e no governamentais;
Centros de Investigao Agrria;

8. PERFIL DO GRADUADO
8.1. Competncias gerais
Interelaciona as zonas agro-climticas e as culturas a explorar na comunidade;
Explica as tcnicas de produo de plantas e animais na escola e na comunidade;
Elabora e organiza projectos de produo Agro-pecuria individual e colectivamente;
Promove cursos de formao aos agricultores, criadores, apicultores e pescadores etc.;
Interage com as comunidades valorizando as suas experincias.

Saber conhecer:
Dominar conceitos fundamentais da ara cientfica da Agricultura e pecuria, bem
como os mtodos de trabalhos adequados;
Estruturar o raciocnio de uma forma lgica e coerente;
Conhecer teorias da rea da Agricultura e pecuria.
Saber fazer:
Organiza actividades no sector de Agro-pecuria;
Intervm nas comunidades em funo da poca de cultivo;
Promove cursos de curta durao de Agro-pecuria, e novas tecnologias de produo;
Capacita as comunidades sobre as tcnicas de produo Agrria e pecuria;
Elabora e organiza projectos de Agro-pecuria quer individualmente, ou em associaes de
produtores;
Interage com os camponeses fazendo a extenso rural, no processo de formao em Agropecuria e valorizar com muita responsabilidade as experincias das comunidades;
Cria e desenvolver iniciativas econmicas e de auto- emprego;
Planifica, executa e analisa projectos de investigao aplicados aos processos Agro-pecuria
numa empresa agro-pecuria;

10
Explica as tcnicas de produo vegetal e animal na comunidade;

Saber ser e estar:


Trabalha em equipa;
Respeita valores culturais e individuais;
Integra se em projectos de desenvolvimento comunitrio sustentvel;
Reflecte sobre aspectos ticos e deontolgicos inerentes profisso, avaliando os efeitos
das decises tomadas;
Gere conflitos.

8.2. Competncias especficas


Aplica os conhecimentos no campo agrcola para a promoo do bem-estar da
humanidade, do saber fazer e para a apoiar a comunidade rural;
Desenvolve as habilidades e capacidades profissionais na rea Agro-pecuria e
Cincias Pedaggicas;
Caracteriza os processos tecnolgicos de produo e processamento dos produtos de
origem animal e vegetal e identificar espcies, variedades de recursos alimentares, bem
como o seu valor nutritivo;
Elabora e executa actividades de leccionao- Dosifica, elabora planos de lio para
leccionao na de aulas;
Orienta actividades extra-curriculares, visitas de estudo, Produo escolar, dissemina o
uso de novas tcnicas de produo nas comunidades;
Lecciona as disciplinas de Agricultura e Pecuria no Ensino Tcnico Profissional
Bsico e Mdio bem como Agro-pecuria no Ensino Secundrio Geral;
Participa em actividades escolares no lectivas do ensino tcnico profissional bsico e
mdio.
supervisiona Pedaggica incluindo estgios pedaggicos na escola

9. DURAO DO CURSO

11
A Licenciatura tem a durao de 4 anos (8 semestres) correspondentes a 240 crditos. Cada
semestre tem a durao de 19 semanas, sendo 16 lectivas e 3 de preparao e realizao de
exames.
10. COMPONENTES DE ORGANIZAO DO CURSO
O modelo de organizao curricular do curso de Licenciatura em Agro-pecuria, igual ao
dos outros cursos de graduao na UP. Os contedos que constituiro a formao de
professores e outros tcnicos na UP esto organizados em disciplinas.
A organizao curricular seguir um sistema integrado em que sero privilegiados trs
componentes principais de formao:
Componente educacional (subdividida em disciplinas da
Psicologia, da Pedagogia e da Didctica) 7%;
Componente cientfico especfica (disciplinas especficas) 83%; e
Componente geral 10%.

As componentes de formao tero as seguintes caractersticas:

Componente de formao da rea de Psicologia e Cincias de Educao


A componente de formao da rea de Psicologia e Cincias de Educao integrar
conhecimentos bsicos (informaes, destrezas/skills, capacidades, competncias) em que os
graduados necessitam para realizar as futuras tarefas profissionais. As disciplinas que integram
esta componente esto listadas na tabela 1 abaixo.

Tabela 1: Relao das disciplinas da componente de Psicologia e Cincias de


Educao

Disciplina
Didctica profissional
Estgio Pedaggico
Estgio profissionalizante
Pedagogia por alternncia
Psicologia de Aprendizagem
Fundamentos de Pedagogia

12

Didctica Geral
Psicologia de Desenvolvimento
Prticas pedaggicas

Componente de Formao Especfica


A componente de formao especfica ser constituda por disciplinas das reas especficas e
nesta componente de formao, o ensino e a aprendizagem estaro orientados para a aquisio
de conhecimentos slidos em reas cientficas ligadas Agro-pecuria (Tabela 2).

13

Tabela 2: Relao das disciplinas da componente da Formao Especfica

Disciplina
Comercializao Agrcola
Gesto dos recursos naturais
Agricultura Geral
Botnica geral
Anatomia animal
Biologia Bsica
Prticas Tcnico profissional(I, II, III,IV,V)
Fisiologia vegetal
Fisiologia Animal
Ecologia e maneio do ambiente
Bioqumica
Microbiologia e Imunologia
Informtica Bsica
Higiene e segurana no trabalho
Mecanizao e equipamentos agrcolas
Gentica geral e aplicada
Doenas infecciosas dos animais domsticos
Produo e tecnologia de sementes
Avicultura e cunicultura
Melhoramento das plantas e animais
Pragas agrcolas e controlo de infestantes
Pastos e forragens
Fitopatologia e fitofarmacologia
Aquacultura e pescas
Farmacologia e Toxicologia
Educao Agrria
Parasitologia e doenas parasitrias

14
Higiene e tecnologia dos alimentos
Cincia do solo
Zootecnia dos ruminantes e sunos
Hidrologia
Sade e gesto de manada
Nutrio animal
Semiologia
Experimentao agrria(I,II)
Economia Agro-pecuria
Trabalho de culminao do curso
Maneio e conservao do solo
Gesto dos recursos naturais
Extenso rural e sociologia agrria
Sistemas agro-florestais
Sistemas Agro-processamento
Bioestatistica
Rega e Drenagem
Agro-meterelogia
Construes rurais
Reproduo Animal
Produo e tecnologia de sementes
Culturas alimentarese industriais
Maneio e conservao do solo
Gesto de mudanas nas zonas rurais
Tcnicas de comunicao
Difuso de inovaes em zonas rurais
Epidimiologia e doenas infecto-contagiosas
Maneio e conservao do solo
Empreendedorismo

15

Componente de Formao Geral

A componente de formao geral proporciona aos estudantes uma formao para o exerccio
de uma cidadania activa e responsvel que desenvolver atitudes e valores sociais;
desenvolve no graduado a conscincia da existncia de interdependncia entre a evoluo
cientfica e as transformaes sociais, econmicas, histricas e culturais; e
garante que o graduado aprenda e use tcnicas e instrumentos para a elaborao de um trabalho
cientfico.

As disciplinas desta componente de formao geral esto apresentadas na tabela 3

Tabela 3: Relao das disciplinas da componente de formao geral

Disciplina
Tcnica de expresso em lngua portuguesa
Mtodos de Estudo e Investigao Cientfica
Qumica Geral
Qumica Orgnica
Informtica Bsica
Empreendedorismo
Temas Transversais

Componente prtica
Todas as disciplinas especficas do curso tero a componente prtica e as aulas prticas
decorerro em paralelo com as aulas tericas em todas as disciplinas em vigor.

Neste momento do arranque do curso as aulas laboratriais sero administradas no laboratrio


de Biologia na Faculdade de Cincias naturais e Matemtica (FCNM) e nos laboratrios das
Instituies parceiras tal o caso do IAB ,Faculdade de Veterinria, Laboratrio de
Fitopatologia na Faculdade de Agronomia e na Quarentena no INIA.

16
Em relao as prticas do campo sero feitas nos terrenos adquiridos pela ESTEC assim como
das instituies parceiras tal o caso do terreno adquirido em Marracuene com 4 hectares
para a experimentao agrria e criao de animais, no terreno de Mulauze o qual assinou-se
o acordo com Conselho Municipal de Maputo e do IAB no mbito da parceria. As excursses
sero feitas na provincia de Maputo ( distritos de Boane, Magude e Manhia) e provincia de
Gaza (distritos de Macia, Chokw e Xai- Xai e Chibuto).

O estgio pedaggico ser feito, nas Escolas e nos Institutos como por exemplo a Escola
profissional de Magude, Instituto de Algodo em Montepuez, Empresas dos Citrinos de
Manica, Aquapesca em Quelimane, Projectos de fruticultura em Massinga, centro de
transferncia de conhecimentos Samora Machel em Chilembene, Vila de Millenium em
Choku, fabrica de agroprocessamento de frutas de Namancha.

11. REAS DE CONCENTRAO DO CURSO (MAJOR E MINOR)

Os cursos da UP organizam-se segundo o sistema de major e minor, sendo major uma rea
cientfica predominante e minor possibilita a formao complementar. A nova estrutura da UP
pretende estar em conformidade com as exigncias do mercado de trabalho e com a
possibilidade de articulao das carreiras profissionais.
O Major habilita o graduado por um lado a trabalhar nos projectos de extenso Rural e por
outro lado, os minors possibilitam o trabalho como professor ou como extencionista,
dependendo da opo escolhida.

A Agro-pecuria a rea major e a parte principal do plano de estudos, correspondente a 150


crditos equivalente a 75% e a parte minor com 60 crditos correspondentes a 25%.

12. MATRIZ DE ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO


O curso de formao em Ensino de Agro-pecuria com habilitao em extenso Rural ou
ensino em Agro-pecuria compreende 8 semestres, onde comporta cadeiras de formao geral,
formao especfica e didcticas profissionais conforme mostram as tabelas abaixo.

17

18

Tabela 4: Matriz de organizao do curso deLicenciatura em Agropecuria - major- 1 Ano


1 ANO

2 SEMESTRE

1 SEMESTRE

Cdigo
da
Disciplin
a

Disciplina

Componente
de
Formao

rea Cientfica

Componentes

CFG
CFG
CFG
CFG
CFEs
CFEs
CFG

Informatica basica
Agricultura Geral
Anatomia animal
Biologia geral

TOTAL 1 SEMESTRE
Tcnicas de Expresso em LP
CFG
Educao para igualdade de
genero
CFG
Fisiologia Vegetal
CFEs

X
X

Quimica

Biologia

Biologia

X
X
X
X

Portugues

Informatica
Agricultua
Pecuria

Total

Contacto

Estudo

Contacto

Estudo

Contacto

Estudo

5
3

1,92
1.92

3,08
1.08

3
3

4,1
1.4

48
48

77
27

125
75

4
3
6
6
3

1,92
1.92
3,2
3,2
1.92

2,08
1.08
2,8
2,8
1.08

3
3
5
5
3

2,7
1.4
3,7
3,7
1.4

48
48
80
80
48

52
27
70
70
27

100
75
150
150
75

30
X

750

1,92

2,08

2,7

48

52

100

0,6

0,4

0,5

15

10

25

1,92

2,08

2,7

48

52

100

Pecuaria

1.92

1.08

1.4

48

35

125

Agricultura
Biologia

5
4

3,2

2,8

3,7

80

70

150

1,92

2,08

2,7

48

52

100

CFEs

Pecuaria

2,8

3,7

80

70

150

Agropecuaria

6
3

3,2

CFEs

1.92

1.08

1.4

48

27

75

CFEs
CFEs
CFEs

Tema transversal

Total

Biologia

Cincia do solo

Microbiologia e Imunologia
Prtica Tcnico-Profissional I

Metodolgica

Complementar

Semestral

1
4

Fisiologia Animal ( I)
Bioqumica

Horas Lectivas
Semanais

Nuclear

Mtodos de Estudo e
Investigao Cientfica
Qumica Geral
Botanica geral

Crditos Acadmicos

TOTAL 2 SEMESTRE
TOTAL ANUAL - 1 ANO

30

750

60

1500

19
Tabela 5: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - major- 2 Ano
2 ANO

2 SEMESTRE

1 SEMESTRE

Cdigo da
Disciplina

Disciplina

Componente
de
Formao

Ecologia e Meio
ambiente
CFG
Zootecnia de ruminante
e suno
CFEs
Higiene e segurana no
trabalho
CFEs
Fisiologia Animal (II)
CFEs
Mecanizao e
equipamentos Agricolas CFEs
Gentica geral e
aplicada
CFG
Pratica Tecnico
professional II
CFEs
TOTAL 1 SEMESTRE
Antropologia cultural
Moambicana
CFG
Educao Ambiental
CFG
Hidrologia
CFEs
Bioestatistica
CFEs
Agro-metereologia
CFEs
Avicultura e cunicultura
Melhormento de plantas
e dos animais
Pragas agrcolas e
controlo de infestantes

rea Cientfica

Componentes
Nuclear

Biologia

Complementar

Crditos Acadmicos
Total

Contacto

Horas Lectivas

Estudo

Semanais
Contacto
Estudo

Contacto

Total

1,92

2,08

2,7

48

52

100

Pecuaria

3,2

2,8

3,7

80

52

125

Agropecuaria

X
X

3
3

1,92
1,92

2,08
2,08

3
3

2,7
2,7

48
48

52
52

100
100

3,2

2,8

3,7

80

55

125

3,2

2,8

3,7

80

55

125

3
31

1.92

1.08

1.4

48

27

75
750

1,92

2,08

2,7

48

52

100

X
X

1
3

0,6
1.92

0,4
1.08

1
3

0,5
1.4

10
27

25
75

1.92

1.08

1.4

15
48
48

27

75

27

75

70

150

52

100

70

150

Pecuaria

Agricultura
Biologia

Agropecuaria
Ciencias
Sociais
Tema
Transversal
Agricultura
Agropecuaria

Agricultura

1.92

1.08

1.4

48

3,2

2,8

3,7

80
48

CFEs

Pecuria
Agropecuaria

1.92

1.08

1.4

CFEs

Agricultura

3,2

2,8

3,7

CFEs

Semestral
Estudo

TOTAL 2 SEMESTRE

TOTAL ANUAL - 2 ANO

80

29

750

60

1500

20

Tabela 6: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria minor em extenso rural- 3 Ano
3 ANO
Cdigo da
Disciplina

Disciplina

Compon
ente de
Forma
o

1 SEMESTRE

Fitopatologia e
Fitofarmacologia
Sade Sexual e Reprodutiva
Farmacologia e Toxicologia
Parasitologia e doenas
parasitrias
Nutrio Animal

CFEs

rea Cientfica

Componentes
Nuclear

CFG
CFEs

Agricultura
Tema
transversal
Pecuaria

CFEs
CFEs

Pecuaria

Pecuaria

Complementar

Crditos Acadmicos
Total

Contacto

X
X

1
6

X
X

Horas Lectivas

Estudo

3,2

2,8

3,2

0,4
2,8

4
3

1.92
1.92

4
3

Semanais
Contacto
Estudo

3,7

0,5
3,7

1.08
1.08

3
3

1,92
1.92

2,08
1.08

3
30

1.92

Contacto

Semestral
Estudo

Total

80

70

150

80

10
70

25
150

1.4
1.4

48
48

27
27

75
75

3
3

2,7
1.4

48
48

52
27

100
75

1.08

1.4

48

52

100
750

1,92

2,08

2,7

48

52

100

4
5

1,92
1,92

2,08
3,08

3
3

2,7
4,1

48
48

52
77

100
125

3,2

2,8

3,7

80

70

150

0,6

15

Agropecuaria
Construes Rurais
Reproduo Animal
Experimentao Agrria

CFEs
CFEs

Pecuria

CFEs

Agricultura

CFEs

Extenso
Agropecuari
a
Extenso

2 SEMESTRE

TOTAL 1 SEMESTRE
Comercializao Agrcola
Higiene e tecnologia dos
Alimentos
Educao Agrria
Producao e tecnologia de
sementes

CFEs
CFEs

X
X
X
X

CFEs

Agricultura

Maneio e conservao do solo


Culturas alimentares e
industriais

CFEs

Agricultura

1.92

1.08

1.4

48

27

75

CFEs

Agricultura

1,92

2,08

2,7

48

52

100

Pratica tecnico profissional III

CFEs

Agropecuaria

1.92

1.08

1.4

48

52

100

TOTAL 2 SEMESTRE

TOTAL ANUAL - 3 ANO

30

750

60

1500

21

22
Tabela 7: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - minor em extenso rural - 4 Ano
4 ANO
Cdigo
da
Discipl
ina

Disciplina

Compone
nte de
Formao

rea Cientfica

Componentes

Nuclear

tica e deontologia profissional

Compleme
ntar

CFG

Tema
transversal

Semiologia

CFEs

Pecuaria

Empreendedorismo

CFEs

Gesto

Economia Agropecuria

CFEs

Agropecuaria

Gestode mudanas nas zonas


rurais

CFEs

Extenso

Estgio Tcnico Profissional


Extenso Rural e Sociologia
agrria

CFPEs

Agro-pecuria

CFEs

Extenso

Aquacultura e Pesca

CFEs

Agropecuaria

1 SEMESTREx

Difuso de Inovaes no meio


rural
Rega e Drenagem
Tcnicas de Comunicao
Trabalho de Culminao de
Curso
TOTAL 2 SEMESTRE

CFEs

Pecuria

CFEs

Pecuaria

CFEs
CFEs

Extenso
Agronomia

X
X

CFEs

Extenso

CFEs

Agropecuaria

Horas Lectivas

Total

Semanais
Contact
o
Estudo

Contacto

Estudo

Semestral
Contacto

Estu
do

Total

0,6

0,4

0,5

15

10

25

1.92

1.08

1.4

48

27

75

1,92

2,08

2,7

48

52

100

1,92

2,08

2,7

48

52

100

1.92

1.08

1.4

48

27

75

1,92

4,08

5,4

48

52

100

3,2

2,8

3,7

60

40

100

1,92

2,08

2,7

48

52

100

31
6

3,2

2,8

3,7

80

70

750
150

3,2

2,8

3,7

80

70

150

3,2

2,8

3,7

80

70

150

3
3

1.92
1.92

1.08
1.08

3
3

1.4
1.4

48
48

27
27

75
75

1,92

4,08

5,4

48

102

150

TOTAL 1 SEMESTRE
Sade e Gesto de Manada
Pastos e Forragem

Crditos Acadmicos

29

TOTAL ANUAL - 4 ANO


60
Legenda: CFG Componente de Formao Geral; CFEd - Componente de Formao em Psicologia e Cincias de Educao; CFEs - Componente de Formao
Especfica.

750
1500

23
Tabela 8: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria minor em Ensino de Agro-pecuria - 3 Ano
3 ANO

2 SEMESTRE

1 SEMESTRE

Cdigo da
Disciplina

Disciplina

Compon
ente de
Forma
o

Fitopatologia e
fitofarmacologia
HIV-SIDA

CFEs

Didctica Geral/PPG

CFG
CFEd

rea Cientfica

Componentes
Nuclear

Agricultura
Tema
transversal
Pedagogia
Psicologia

Complementar

X
X
X

Crditos Acadmicos
Total

Contacto

Horas Lectivas

Estudo

3,2

2,8

1
3

0,6
1.92

0,4
1.08

4
4
4
4
4
30

1.92
1.92
1.92
1.92
1,92

Semanais
Contacto
Estudo

3,7

0,5
1.4

1.08
2.08
2.08
2.08
2,08

3
4
4
4
3

Contacto

Semestral
Estudo

Total

80

70

150

48

10
27

25
75

1.4
1.4
1.4
1.4
2,7

48
64
64
64
48

27
36
36
61
52

75
100
100
125
100
750

15

Psicologia Geral
Nutrio Animal
Reproduo Animal
Gesto de Recursos Naturais
Experimentao Agrria
TOTAL 1 SEMESTRE
Epidemiologia e Doenas
infecto-contagiosas
Fundamentos de Pedagogia
Pedagogia por alternancia
Psicologia de Aprendizagem

CFEd
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs

Pecuria
Agropecuaria
Agricultura

X
X
X
X
X

CFEs
CFP
CFP
CFP

pecuria
Pedagogia
Psicologia
Psicologia

X
X
X
X

5
5
5
5

1,92
1,92
1,92
1,92

3,08
3,08
3,08
3,08

3
3
3
3

4,1
4,1
4,1
4,1

48
48
48
48

77
77
77
77

125
125
125
125

Maneio e conservao do solo

CFEs

Agricultura

1.92

1.08

1.4

48

27

75

Pratica Pedaggica II
Estudos contemporaneos

CFEs

Agropecuaria

1.92

1.08

1.4

48

27

75

CFG

C.Sociais

1,92

2,08

2,7

48

52

100

Pecuaria

TOTAL 2 SEMESTRE

TOTAL ANUAL - 3 ANO

30

750

60

1500

24
Tabela 9: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - minor em Ensino de Agro-pecuria - 4 Ano
4 ANO
Cdigo da
Disciplina

Disciplina

Componen
te de
Formao

rea Cientfica

Componentes

Nuclear

Estudos Conteporneos

Complementar

Total

Contacto

Semanais
Contact
o

1,92

2,08

1,92

2,08

0,6

Semestral
Contacto

Estu
do

Total

2,7

48

52

100

2,7

48

52

100

0,4

0,5

15

10

25

Estudo

Estudo

C. Sociais

CFG

Tema
transversal

Pedagogia por alternancia

CFEd

Pedagogia

1,92

3,08

4,1

48

77

125

Horticultura e Fruticultura

CFEs

Agricultura

1,92

3,08

4,1

48

77

125

Pedagogia

1,92

3,08

4,1

48

77

125

Pedagogia

3,2

2,8

3,7

80

70

150

30
6

3,2

2,8

3,7

80

70

750
150

3,2

2,8

3,7

80

70

150

3,2

2,8

3,7

80

70

150

1,92

4,08

5,4

48

102

150

1,92

4,08

5,4

48

102

150

Educao para a Paz

1 SEMESTRE

Horas Lectivas

CFG

Empreendedorismo

2 SEMESTRE

Crditos Acadmicos

Prtica pedaggica III


Didctica Profissional (I)
TOTAL 1 SEMESTRE
Didctica Profissional (II)

CFEd
CFEd

pedagogia

Pastos e Forragem

CFEs

Sade e Gestao de manada


Estagio Pedagogico

CFEs

Pecuaria

CFEd

Pedagogia

CFEs

Agropecuaria

Trabalho de Culminao de Curso


TOTAL 2 SEMESTRE

TOTAL ANUAL 4 ANO

Pecuaria

30

750

60

1500

Legenda: CFG Componente de Formao Geral; CFEd - Componente de Formao Educacional; CFEs Componente de Formao Especfica.

25
13. PLANO DE ESTUDOS
Os planos de estudos para o presente curso esto apresentados nas tabelas 8, 9, 10, e 11
correspondendo ao 1, 2, 3 e 4 Anos respectivamente:
Tabela 10: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - major1 Ano
Tabela 11:Tabela 4: Matriz De Organizao Do Curso De Licenciatura Em Ensino De Agropecuria - Major- 1 Ano

Cdigo

Disciplina
Mtodos de Estudo e
Investigao
Cientfica
Qumica Geral
Botnica Geral
Informtica bsica

Agricultuta Geral
Anatomia animal
Biologia Geral
Total 1 Semestre
Tcnicas de Expresso
em LP
Educao para a
igualdade de genero
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Animal I
Cincia do Solo
Bioqumica
Microbiologia e
Imunologia
Prtica TcnicoProfissional I
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 1 ano

CF

rea
Cientfica
Pesquisa

CFG
CFEs
CFEs

Qumica
Biologia

CFEs
CFEs
CFEs
CFEs

Informatica
Agricultura
Pecuria
Biologia

CFG

Portugus
Tema
transversal
Biologia

Semestres
1
2
X

X
X
X
X
X
X

Horas lectivas
HCS
HES

HCT

Cr

4
4
4

64
64
64

5
4
4

4
4
4
4
28

64
64
64
64
448

4
4
4
5
30

48

1
4

15
48

4
4
5

48
48
64

1
4
4

64

4
29
57

64
399
847

X
CFG
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs

Pecuria
Agricultura
Biologia
Biologia
Agropecuria

X
X
X
X
X
X

5
4
4

4
30
60

26

Tabela 11: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - major-2


Ano
Tabela 12: Matriz de organizao do curso de licenciatura em ensino de Agropecuria - major-2 Ano
Cdigo

Disciplina
Ecologia e meio
Ambiente
Zootecnia dos
ruminantes e suinos
Higiene e segurana
no trabalho
Fisiologia Animal lI

Mecanizao e
equipamentos
Agricolas
Gentica geral e
aplicada
Pratica Tecnicoprofessional II
Total 1 semestre
Antropologia cultural e
Moambicana
Educao Ambiental
Hidrologia
Bioestatistica
Agro-meteorologia
Avicultura e
cunicultura
Melhoramento de
plantas e dos animais
Pragas agrcolas e
controlo de
infestantes
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 2 ano

CF

rea
Cientfica
Biologia

Semestres
1
2
X

Horas lectivas
HCS

CFEs

HCT

Cr

48

64

64

64

64

64

4
27

64
432

3
31

48

1
4

15
64
64

1
3

X
CFEs
CFEs
CFEs

Pecuria
Agropecuria

Pecuria

X
X

CFEs

Agricultura
X

CFEs
CFEs

Biologia
Agropecuria

CFG
CFEs

Cincias
sociais
Tema
transversal
Agricultura

CFEs
CFEs

Matemtica
Agricultura

CFEs

Pecuria
Agropecuria

CFG

CFEs

X
X
X
X

4
4

X
X

4
64

3
3

4
64

X
CFEs

3
3

64
64

Agricultura
28
55

447
879

29
60

27

Tabela 12: Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com Minor em Extenso


Rural- 3 Ano
3 Ano
Cdigo

Disciplina

Fitopatologia e
fitofarmacologia
Sade sexual e
reprodutiva
Farmacologia e
Toxicologia
Parasitologia e
doenas parasitrias
Nutrio Animal
Construes rurais
Reproduo Animal
Experimentao
Agrria
Total 1 semestre
Comercializao
Agrria
Higiene e tecnologia
dos alimentos
Educao Agrria
Produo e
tecnologia de
sementes
Maneio e
conservao do solo
Culturas alimentares
e Industriais
Pratica tecnico
profissional III
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 3 ano

CF

rea
Cientfica

Semestres
1
2

Agricultura

Tema
transversal

CFEs
CFG

Horas lectivas
HCS

HCT

Cr

48

15

64

4
3
4
4

64
48
64
64

4
3
4
3

4
28

64
431

4
29

64

4
3

64
48

5
5

64

48

48

4
27
55

48
384
815

X
CFEs

Pecuria
X

CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs

Pecuria
Pecuria
Extenso
Pecuria

X
X
X
X

Agricultura

X
CFEs
CFEs
CFEs

Extenso
Agropecuria
Extenso

CFEs

Agricultura

X
X
X

X
CFEs

Agricultura
X

CFEs
CFP

Agricultura
Agropecuria

X
3
31
60

28
Tabela 13: Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com

Minor em

Extenso Rural- 4 Ano


Cdigo

Disciplina
HIV-SIDA
Semiologia
Empreendedorismo
Economia Agro-pecuria

CF
CFG
CFEs
CFEs
CFEs

Gesto de mudanas das


zonas rurais
Estgio Trcnicoprofissional
Extenso rural e
sociologia Agrria
Aquacultura e pesca
Total 1 semestre
Sade e gesto de
manada

4 ANO, 1 SEMESTRE
rea
Semestres
Cientfica
1
2
Tema
X

HCT

Cr

1
3
3

16
48
48

4
1
3

48

48

48

64

4
24

64
351

6
30

transversal

Pecuria
Gesto
Agropecuria

X
X
X
X

CFEs
CFEs

Extenso
Agropecuria

X
X

CFEs
CFEs

Extenso
Agropecuria

X
CFEs

Pecuria

Pastos e forragens
Difuso de inovaes
no meio rural

CFEs
CFEs

Extenso

Rega e drenagem
Tcnicas de comunicao

CFEs

Agricultura

Trabalho de culminao
de curso
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 4 ano

Horas lectivas
HCS

Extenso

48

48

X
X

72

48

48

48
312
663

6
30
60

X
CFEs
CFEs

Extenso
Agropecuria

X
24
48

29

Tabela 14:Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com Minor em ensino de


Agro-pecuria- 3 Ano
Tabela 13: Matriz de organizao do curso de licenciatura em ensino de Agropecuria - major-3 Ano
Cdigo

Disciplina
Fitopatologia e
fitofarmacologia
tica e deontologia
profissional
Didctica geral/PPG

Psicologia geral
Nutrio Animal
Reproduo Animal
Gesto de recursos
naturais
Experimentao
Agrria
Total 1 semestre
Epidimiologia e
doenas infectocontagiosas
Fundamentos de
pedagogia
Psicologia de
desenvolvimento
Psicologia de
Aprendizagem
Maneio e
conservao do solo
Didctica
profissional I/PPI
Estudos
contemporneos
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 3 ano

CF

rea
Cientfica

Semestres
1
2

Agricultura

Tema
transversal
Pedagogia

CFEs
CFG
CFd
CFEd
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs

Psicologia
Pecuria
Pecuria
Agropecuria

X
X
X
X
X

Horas lectivas
HCS

HCT

Cr

48

1
3

15
48

1
3

3
3
4

48
48
64

4
4
4

64

4
25

64
399

4
29

48

48

48

48

48

X
Agricultura

X
CFEs

Pecuria
X

CFEd

Pedagogia
X

CFEd

Psicologia
X

CFEd

Psicologia
X

CFEs
CFEd
CFG

Agricultura
Agropecuria
Cincias
sociais

3
X
3
25
50

48
288
687

2
31
60

30
Tabela 15:Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com Minor em ensino de
Agro-pecuria- 4 Ano
Cdigo

Disciplina

CF

Estudos
contemporaneos
Tema transversal
Semiologia
Elaborao e
Simulao de
Projectos
agropecurios
Pedagogia por
alternancia
Horticultura e
Fruticultura
Didctica
Profissional (I)
Total 1 semestre

DP
SGM

Didctica
Profissional (II)
Sade e Gestao de
manada
Estagio Pedagogico

EP
Extenso Rural e
ERSA
Sociologia agrria
Trabalho de
TCC
Culminao de Curso
Total 2 semestre
Total de horas do 4 ano

4 ANO, 1 SEMESTRE
rea
Semestres
Cientfica
1
2
X
X

Horas lectivas
HCS

HCT

Cr

4
4
4

64
64
64

4
4
4

64

64

64

3
21

48
432

5
30

48

48

48

48

3
21
42

48
336
768

5
30
60

X
X
X

X
CFEd

pedagogia

DP
X

CFEs

Pecuaria

SGM
X

CFEd
CFEs
CFEs

Pedagogia
Agropecua
ria
Agropecua
ria

EP
X
ERSA
X
TCC

31
14. TABELA DE PRECEDNCIAS
Tabela 16: tabela de precedncias
A inscrio em:
Experimentao agrria
Rega e Drenagem
Maneio e Conservao de Solos
Reproduo animal
HTA (Higiene e Tecnologia dos
Alimentos)
Sade e Gesto da Manada
Gentica Geral e Aplicada

Depende de aprovoo em:


Bioestatistica
Hidrologia
Cincia de Solos
Fisiologia Animal
Nutrio Animal
Zootecnia de Ruminantes e Sunos
Biologia Geral

15. TABELA DE EQUIVALNCIAS


Tabela 17: tabela de equivalncias
Actual Plano de Estudos
Metodologia de Investigao Cientfica

Novo Plano de Estudos


Mtodos de Estudo e Investigao

(MIC)

Cientfica (MEIC)

Maneio Comunitrio dos Recursos Naturais

Gesto dos Recursos Naturais

Sade pblica e Higiene no Trabalho

Higiene e Segurana no Trabalho

16. Plano de Transio


A integrao e enquadramento de estrutura do actual currculo feita de acordo com os
seguintes itens:

1. O estudante que tiver transitado para o 2, 3 e 4ano continua a reger-se pelo plano de
estudo actual.

2. Os estudantes que tenham transitado para o 2 ano e que tenham reprovado em disciplinas
do 1 ano tero a oportunidade de fazer a disciplina do antigo currculo. Se o estudante
tornar a reprovar pela segunda vez numa disciplina do actual currculo ter de se integrar no
novo currculo.

32
3. Todos os estudantes que nos anos subsequentes a introduo do novo currculo
reprovarem de ano e no conseguirem completar o curso nos moldes do actual currculo, s
devero realizar as suas inscries depois de consultarem a tabela de equivalncia, afim de
serem devidamente enquadrados no novo currculo.

17. Avaliaoda Aprendizagem


As diferentes formas de avalio previstas para este currculo subordinam-se as
precornizadas no regulamento acadmico da UP. Porm preciso destacar a avaliao
contnua em seminrios, aulas prticas de laboratrio, de campo e excurses cientficas para
alm dos testes regulares a valorizao da pesquisa feita pelos estudantes atravs do relatrio
que eles forem a apresentar quer em cadeiras de especialidade.

18. Formas de Culminao


O curso de Agro-pecuria ter como forma de culminao, a monografia cientfica com
direito a um supervisor da rea, podendo ser da instituio (UP) ou de outra instituio. Caso
o supervisor principal for externo a co-superviso dever ser feita por um docente da UP da
rea especfica, de modo a garantir a uniformidade das monografias na instituio (UP), pois
cada instituio tem as suas normas de apresentar as suas monografias.
O estudante tem ainda a possibilidade de realizar o exame de concluso do curso em que se
atribui temas realacionados com s reas de Agro-pecuria e defende perante o juri.

19. Instalaes e Equipamentos Existentes


O curso de Agro-pecuria est sedeada no campus da Lhanguene onde funciona a ESTEC.
No possu laboratrio prprio de trabalho estando neste momento a utilizar o laboratrio de
Biologia, Veterinria, Pescas e IAB, com prespectiva de construir os seus prprios
laboratrios.

Em termos de biblioteca, o Departamento conta com a biblioteca da sede e vale-se aindadas


instituies parceiras que tm disponibilizado literatura para as consultas e as vezes para
reproduo do material. De referir que o material reproduzido tem sido vlido e suficiente

33
para os estudantes do departamento no s para as suas aulas como tambm para
realizarem as suas pesquisas individuais.
A ESTEC possue uma rea de 0,5 ha em Mulauze fornecida pelo Conselho Municipal de
Maputo onde se desenvolvem actividades agrcolas, no sendo possvel a criao de animais
porque uma zona baixa. No mbito da parceria com o IAB, foi cedido um espao de
100x100 metros em boane para criao de animais de pequeno porte , onde se desenvolvem
actividades de Avicultura e Cunicultura.
O departamento dispe de campos experimentaisem Mulauze, Boane, Macia e Xai-Xai para
a produo vegetal e Magude para aproduo animal.
Neste momento o Departamento dispe-se de um espao de 6 ha em Marracuene, onde est
em curso uma construo bsica de uma garagem para instalar o tractor e casa do guarda.
um espao que servir tambm para ensaios de agricultura e criao de animais de pequeno
porte.
Em termos de equipamentos o departamento dispe de cinco computadores, duas
impressoras, tendo no entanto adquirido um retroprojector que muitas vezes no tem
conseguido responder as necessidades de todos os docentes. Os estudantes tm e
continuaram usando os computadores da sala de informtica que esto conectados com a
Internet.

A ESTEC se dispe de data-shows que sero montados nas salas de aulas pelo CIUP a
serem indicadas pelos departamentos.
Para trabalho de campo na rea da agricultura o departamento dispe de um tractor com
alfais, 35 enxadas, 5 pulverizadores, 10 regadores, 30 pares de botas para os estudantes,8
ancinhos, material para acampamentoe insumos consumveis que tem adquirido mediante
receitas das vendas da produo mas tambm com apoio da Direco. Para a prtica pecuria
dispe-se de 6 cabeas de gado bovino, 5 Cabritos, 5 coelhos, e um quite de vacinaes
nesta base que os estudantes aprendem a tratar os animais para alm de criar/produzir. Tem
produzido frangos regularmente cerca de 300 por lote na capoeiras sedeadas no espao
cedido em Boane, com um quite de farmacologia.
Contudo , para o reforo do material para as aulas prticas , o Departamento j avanou as
listas das necessidades direco da UTL, para o concurso, e algum japrovado
aguardando a sua operacionalizao.
As aulas laboratoriais so feitas no laboratrio de biologia, do IAB para anlise de solo, da
Agronomia para fitopatologia e veterinria para a disciplina de parasitologia, para avaliao

34
da aprendizagem na cadeira de reproduo animal feita na estao zootcnica de Magude
onde o Departamento tem o seu gado.
Quase todas as Delegaes apresentam condies para o funcionamentoconforme ilustra a
tabela 18.

Tabela 18: Situao por Delegao


Delegao

Condies de funcionamento
Campo de 6ha em Marracuene(Actividade pecuria e agrcola), 0,5 ha em
Mulauze( Actividade agrcola), 5ha em Magude no mbito da parceria com a

UP-Sede

escola agrria, 1 tractor, 35 enxadas, 5 pulverizadores, 10 regadores, 20 pares


de botas, 6 bois, 5 cabritos, 4 coelhos, 300 frangos por lote, 25 tendas para
acampamento, quite de vacinaes.

1ha(Actividade agrcola e pecuria),


Possui insumos agrcolas com apoio da Delegao, tem ainda um espao de
20ha no explorada de momento. Produzem frangos regularmente num lote
de 250;
Possui 15 enxadas, 10 ancinhos, 7 regadores 1 pulverizador, comprespectiva
Gaza

de aumentar o material e criao do gado bovino e caprino no prximo ano e


a medida que o curso cresce. Neste momento a prtica pecuria feita na
comunidade.
30 ha em Ngomane ( no lavrada), 0,5ha para experimentao agrria, 20ha
para actividade agrcola por ser uma zona baixa no favorece actividade
pecuria que dista a 10km da faculdade, oferecida pela comunidade em vias
de lavoura. No possuem ainda animais para o estudo recorrendo Direco

Massinga

distrital de actividades econmicas como parceiros da delegao.


Prev que no prximo ano venha a ter 5 cabeas de gado, 4 cabritos, balana
electrica e tractor. Possue para actividade agricola; 10 regadores, 1
pulverizador, 7 ancinhos, 20 enxadas.
Possue no total 100ha: 1ha em uso para experimentao, 2ha em processo de
lavoura, restante quantidade ainda por explorar. A prtica pecuria feita no
Instituto Agrrio em Chimoio no mbito da parceria, os insumos so
adquiridos pelo apoio da Delegao. Possue 10 enxadas, 10 regadores, 5

Manica

ancinhos, com prespectiva de criao de gado caprino. A actividade avcola


tem sido desenvolvida de forma peridica.

35
rea de 300ha, onde se explorou 6ha para produo de soja. Possue 10
bovinos, 10suinos, 2 coelhos, 30 patos, 56 enxadas, 35 campinadoras, 6
Lichinga

catanas, 4 picaretas, 8 regadores. A Delegao possui seus curais onde


desenvolvem actividade pecuria.
rea de 230 ha em Nicuadala(Actividade pecuria e agrcola), 20ha em
Maroku para a prtica de horticultura. A actividade avcola ainda no
praticada, com prespectiva para o prximo ano.
Possui 1 tractor, 1 carro Isuzudupla cabine), 2 motorizadas 125, 75 enxadas,
30 ancinhos, 40 catanas, 44 pares de botas, 3 pulverizadores, material para

Quelimane

enxertia, 1 estufa semi-convencional em construo, 2 tanques de gua de


1000ml, 41 bovinos, 30 cobaias(porquinhos da ndia).
Os insumos adquirem na Delegao , com uma cota parte das suas
produes.
Em vias de abertura, mas possui: rea de 300 ha (Actividade agrcolae
pecureia), dista a 35km da cidade, possui 30 enxadas, 12 ancinhos, 10 ps, 8
carinhas de mo(material tambm usado pela biologia), as aulas de
laboratrio sero feitas no laboratrio de biologia. Esta prevista a aquisio
de algumas cabeas de gado para a reproduo e traco animal, j existe
fundos para compra de material necessrio para se desenvolver actividade

Montepuez

avcola numa 1 fase.

36
19. CORPO DOCENTE E TCNICO ADMINISTRATIVO EXISTENTE
Tabela 19: Corpo docente (formao acadmica, expeperincia profissional , disciplinas
e regime de contratatao) UP Maputo
Docente

N
de ordem
01 Brgida
Singo

02

03

Florncia
Jonasse

Cssimo
Jaime
Neuara

Formao
acadmica

Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP

Disciplinas que lecciona na UP

Doutorada em
Dicttica
profissional,
Mestrada e
Licenciada em
ensino de
Biologia

32

- Nutrio Animal ,
- Didctica Profissional(I)
-Fisiologia Animal
- Higiene e Segurana no
Trabalho;
-Metodos de estudo e
investigao cientfica;
-Anatomia Animal

Mestre em
Produo e
proteo vegetal;
Licenciada em
ensino de
Biologia

31

Mestre em
Desenvolvimento
Rural;
Licenciada em
ensino de
Geografia e
Histria.

32

22

13

06

04

Rodrigus
Afonso
Rodrigus

Licenciado em
Engenharia
Agronmica

10

03

05

Adelaide
Buchile

Licenciado em
Medicina
veternria

01

03

06

Glria
Manhique

Licenciado em
ensino de
Biologia

03

03

07

Sandra de
Barros

Licenciado em
Engenharia
Agronmica

04

03

08

Joo
Chungo

06

03

10

Carlos
Jorno

Licenciado em
Engenharia
Agronmica
Licenciado em
Engenharia

14

02

- Pragas Agrcolas e Controlo de


Infestantes,
- Higiene e Segurana no
Trabalho,
- Parasitologia e doenas
parasitrias,
- Didctica profissional(II)
-Pedagogia por Alternncia
-Higiene e Tecnlogia dos
Alimentos ,
- Aquacultura e Pesca
-Cincia do Solo
-Antropologia cultural
moambicana
-Geso de Recursos Naturais
-Pastos e forragens
-Cincia do Solo ,
-Extenso rural e sociologia
agrria;
Horticultura e fruticultura
-Avicultura e Cunicultura
-Zootecnia dos Ruminantes e
Suinos ,
-Sade e Gesto de Manadas;

Regime de
contratao

Efectiva

Efectiva

Efectivo

Efectivo

Efectiva

Efectiva
-Biologia Geral
-Gentica geral e Aplicada;
-Fitopatologia e
Fitofarmacologia
-Rega e Drenagem
-Sistemas de agroprocessamento;
-Culturas Alimentares
-Agrcultura Geral
-Pastos e Forragens ,
-Sistemas agro-florestais
-Agrcultura Geral ;
-Hodrologia

Efectiva

Efectivo

Contratado

37
Xavier

Baslio

Arlete
Vilanculos
Angelina
Pedro
Rxio
Vilanculos
Enoque
Albino
Manhique

Agronmica

Licenciado em
ensino de
Qumico
Mestre em
Informtica
Licenciada em
ensino de
Biologia
Licenciado em
ensino de
Biologia
Mestre em
Desenvolvimento
Agrrio

-Produo de sementes;
- Experimentao I e II ;
-Economia agro-pecuria;

Contratado

Qumica Geral

Destacamento

Informtica Bsica
Destacamento
06

01

04

PPS;
Ecologia;
Estgio Pedaggico
-Microbiologia e Imunologia;
-Empreendedorismo
-Gesto de mudanas nas z onas
rurais;
-Tcnicas de comunicao
-Educao Agrria

Efectiva

Efectivo

Contratado

Tabela 20: Corpo administrativo existente UP Maputo


N Nomes

1
2
3
4
5
5

Stlio Mazive
Suzana I. Chirindja
Hermenegildo Abdul Jafar
Hermenegilda Cossa
Filomena Matias Zandamela
Carima Taquidir

Anos de
experincia
profissional
04 anos
18 anos
3 anos
2 anos
03anos
12 anos

Regime de Habilitaes
contratao literrias
Efectivo
Efectiva
Efectivo
Contratada
Contratada
Efectiva

10 classe
12 classe
bacharel
12 classe
7aClasse
12 classe

Na UP Niassa o curso de agropecuria assegurado por docentes do Departamento de


Biologia, docentes graduados da UP em ensino de Agro-pecuria sendo cadeiras de
especialidade leccionadas por 4 docentes; sendo: 2 agrnomos 1 efectivo e 1 contractado e 2
Licenciados em Agro-pecuria , conforme ilustra a tabela 21

O apoio na manuteno dos campos experimentais assegurado por operrios agrcolas que
esto a iniciar as suas funes na UP com experincia de trabalhos agrcolas nos campos de
subsistncia.

38
Tabela 21: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Niassa
Docente

Formao
acadmica

Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP

Disciplinas que lecciona na UP

Regime de
contrata
o

Eng. A grnomo

10

Todas de especialidade na rea da


agricultura
Todas de especialidade na rea da
agricultura
Todas de especialidade na rea da
agricultura

Efectivo

N
de ordem
01 Ussene Aji
Dade
02 Domingos
Matane
03 Maria
ngela
Vicente
04 Snia Mido

05

Agro-pecuria
Agro-pecuria

06

Celina
Bahule
.Arnaldo
Ofcio

04

Agrnomo

02

Contratado

Agronoma

01

Veteinaria

02

Todas de especialidade na rea da


Veterinaria

Efectivo

01

Efectivo

01

Cadeiras de especialidade Agropecuria


Cadeiras de especialidade

Efectivo

Efectivo

Tabela 22: Corpo docente (formao acadmica, expeperincia profissional , disciplinas


e regime de contratatao) UP Manica
Docente

N
de ordem
01 Bento Gil
Uane
02 Inacio Mucutai
Jala

Formao
acadmica

Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP

Disciplinas que lecciona na UP

Regime de
contratao

Eng.
Zootcnicio
Eng.
Agrnomo

01

01

Efectivo

01

01

Pastos eforragens , fisiologia


animal ,praticas de producao
Agricultura geral, pragas e
controlo de insfestantes , praticas
de producao
Didactica profuissional ,
fitopatologia e fitofarmacologia,
praticas de producao ,
Produo de sementes
Cincia do solo
Bioquimica
Microbiologia e Imunologia

Efectivo

03

Mrio Antonio
Machava

Eng.
Agrnomo

02

02

04

Albertina
Paulo
Majeculene
Francisco
Domingos
Francisco

Agronomo

02

Bilogo

04

02

05

Efectivo

Efectivo

Efectiva

39
Tabela 23: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Massinga
Docente

N
de ordem

Formao
acadmica

01

Jos Chisseve

Licenciado

02

Elvino Fero

Licenciado

Anos de Experincia
Profissional
Docente
no geral

Disciplinas que lecciona na UP

Docente na
UP

Avecultura e Cunicultura
Nutricao animal e humana
Reproduo animal

05

Pastos e forragens

03

Jonas Manhice

Licenciado

04

Afonso Taela

Licenciado

4anos

05

Afua

Licenciado

1anos

Agricultura geral
Experimentacao agraria
Economia agraria
Bioestatistica
Fisiologa animal
Bioquimica
Microbiologia e Imunologia
Botanica e Fisiologia
Biologia Celular e Molecular

Regime de
contratao

Efectivo

Efectivo

Destacamento

Destacamento

Destacamento

Tabela 24: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,


disciplinas e regime de contratatao) UP Xai- Xai
Docente

Formao
acadmica

Disciplinas que lecciona na UP

Regime de
contratao

N
de ordem
01 dr. Augusto
Agostinho
Junior

Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP

Licenciado

08

02

Avecultura e Cunicultura
Nutricao animal e humana
Reproduo animal

Efectivo

02

dr. Jonatane

Licenciado

06

Experimentao Agrria I

Destacamento

03

Eng. Jorge
Djedje

licenciado

02

Agricultura geral
Experimentacao agraria
Economia agraria
Bioestatistica

Contratado

04

dra Eunesia

licenciada

02

Efectiva

05

dr Confucio
Matsena

licenciado

02

03

Fisiologa animal
Bioquimica
Microbiologia e Imunologia
Botanica e Fisiologia
Biologia Celular e Molecular

Efectivo

40
Tabela 25: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Quelimane
Docente

Formao
acadmica

N
de ordem
01 Agnaldo Candito

Lic. em Cincias
Agrrias
Lic. em Cincias
Agrrias

Anos de Experincia
Profissional
Docent Docente na UP
e no
geral
02

02

Vanda Adriana

02

03

Victorino Americano

Eng Florestal

04

Srgio Ernesto

Medico Veterinrio

02

05
06

Flix Augusto
Joaquim Luis Meneses

Eng. Agrnomo
Eng. Agrnomo

6
02

03
01

01

Disciplina
s que
lecciona
na UP

Regime de
contratao

Agricultur
a geral
Produo
de
sementes
Cincia do
solo
Pastos e
forragens

Efectivo

Fitopatologia

Efectivo
Efectivo

Pragas
agricolas e
controle de
infestantes

Efectivo

Efectivo
Efectivo

20.ANLISE DE NECESSIDADES

De um modo geral as necessidades imediatas para a implementao do currculo so:

Providenciar laboratrios locais para Parasitologia, Fitopatologia, Microbiologia e


Higiene e Tecnologia dos Alimentos

Equipamentos e insumos laboratriais

Ensaios e local de reproduo de plantas

Transporte (min. 60 lugares)

Providenciar mais literatura da rea Agro-pecuria

Fortalecer a parceria com a Universidade federal de Goiana e Magburg na Alemanha

21. CONCLUSO
O plano curricular contm aspectos detalhados concernentes formao tcnica, cientfica,
pedaggica que possibilite o futuro graduado, a integrar-se na sociedade, sendo capaz de
enfrentar os desafios que a mesma o coloca.

Este futuro

graduado estar munido de competncias profissionais, que o possibilitem

desenvolver actividades no sector empresarial, educacional tcnico assim como geral.

41
22. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

1. ALTIERI, MA, Agricultura Sustentvel, Jaguarina, Vol 2, 1995

2. CARVALHO, M, Agricultura Tradicional de Moambique, Distribuio Geogrfica


das Culturas e Relao com o Meio 1992

3. FARDHAD, A & ZINCK, J. A, Seeking Agriculture Sustainability, An Agriculture


Ecosystems and Environment 1992

4. FACULDADE DE VETERINRIA, Curriculum do Curso de Veterinria UEM,


2003

5. FACULDADE DE AGRONOMIA, Documentos dos cursos em Engenharia


Agronmica e Florestal, 2001

6. FACULDADE DE CINCIAS NATURAIS E MATEMTICA, Curriculo do curso


de Bacharelato e de Licenciatura em Ensino de Biologia, UP, 2003

7. PROJECTO

PEDAGGICO

DO

CURSO

DE

AGRONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS-Brasil, Maro 2012

DA

42
23. PROGRAMAS TEMTICOS

Foram elaborados os planos temticos de cada disciplina costituinte do curso de agropecuria. Os planos temticos de cada disciplina apresentam (dentre outros itens) objectivos,
carga horria, listagem dos temas a serem leccionados nas disciplinas com a respectiva
distribuio de carga horria e a estratgias e mtodos de ensino e aprendizagem.

Programas Temticos das Disciplinas da Componente de Formao Especifica

43

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina: Zootecnia dos Ruminantes e Sunos


Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
Semestre 1 Creditos 5=150 horas (80 contacto 70 de estudo)

1. Introduo
A criao de animais requer do criador de conhecimentos de tcnicas e normas zootcnicas
que garantem uma boa explorao de animais com vista ao aumento da produo e
produtividade.
A aplicao de novas tcnicas de criao numa explorao pecuria constitue uma das
grandes preocupaes do criador e, passa necessariamente pelo estudo e conhecimento de
condies necessrias para a criao, propsitos da criao, raas de animais e suas
potencialidades, bem como a aplicao de maneio alimentar e sanitrio na explorao.
2.Competncias
Projecta exploraes de ruminantes e sunos no sector industrial e familiar;

Sabe explicar as tcnicas de produo e normas de maneio e biosegurana;

Entende a relao entre os animais e o meio ambiente.

3. Objectivos
Organizar a criao de ruminantes e sunos para diferentes fins scio-econmico e
culturais;

Relacionar a criao de ruminantes e sunos domsticos com diferentes sistemas de


produo e optimizar os seus resultados produtivos;

Projectar exploraes de ruminantes e sunos domsticos para sistemas de produo


com diferentes nveis de insumos;

Aconselhar os criadores em tcnica de maneio de ruminantes e sunos;

Promover tcnicas de produo de ruminantes e sunos que sejam sustentveis e


incuas ao meio ambiente.

44

4.Plano Temtico
No

Temas
1
2
3

Introduo disciplina
Generalidades de bovinos e sunos
Melhoramento gentico das species

4
5

Maneio zootcnico das crias


Sistema de produo de leite e
carne
Generalidades sobre pequenos
ruminantes
Sistema de produo dos pequenos
ruminantes
Sistema de produo de pequenos
sunos
Alimentao dos pequenos
ruminantes e sunos
Tecnologia de produo animal e
controle tcnico
Trabalho de campo

6
7
8
9
10
11
TOTAL

Horas de
contacto
8
7
7

Horas de
estudo
6
6
6

7
8

6
6

7
80

7
70

Docente: Departamento de Agro-pecuria


5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Conferncias e palestras;

Seminrios;

Prticas laboratoriais;

Meios de ensino
- Quadro branco/preto;
- Retroprojector;
- Modelos naturais e artificiais;
- Campo de experimentao

Avaliao
- Testes escritos;
- Trabalhos em grupo;
- Relatrios de trabalhos prticos;
- Trabalhos individuais de aprofundamento

6.Bibliografia
MORGADO,F.P. & MCKINNON, D. Manual tcnico de maneio integrado de pequenos
ruminantes,DINAP, 1990.
JOSSEFA,G. Manual de produo animal, Instituto Agrrio de Chimoio,2001.
PAULO ANESTAR GALETI, Guia do tcnico agro-pecurio, 1983.

45

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina: Ecologia e Meio Ambiente


Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
Semestre 1 Creditos 3=100 horas (48 contacto 52 de estudo)

1. Introduo
Todo e qualquer fenmeno que acontce na natureza necessita de energia , para ocorrer. A vida requer
materia e energia, em qualquer sistema natural, materia e energia so conservados. Recurso natural
qualquer insumo de que os organismos, as populaes e os ecossistemas necessitam para sua
manuteno. Existe um envolvimento entre recursos naturais e a tecnologia para a utilizao de um
recurso.
O uso do solo cultivado pelo homem sedentrio foi se expandido com o crescimento populacional e o
progressivo domnio da energia, criando condies para romper equilibrios ecolgicos mais que
minerais.
Em consequncia, a fertilidadee a produtividadenaturais dos solos foram reduzindo-se.Enquanto a
alternativa do deslocamento para outras terras foi possivel, a sobrevivncia assegurada.

2.Competncias
Conhece a base de agro-ecossistema

Entende a relao entre os animais e o meio ambiente.

Estabelece a relao entre o meio ambiente e o Desenvolvimento sustentvel

3. Objectivos
Relacionar a ecologia com contexto ambiental;

Conhecer os factores ecolgicos bsicos ligados aos sistemas agrrios

Avaliar a eficincia do aproveitamento energtico;

Enumerar os conceitos bsicos de ecologia aplicada e a relao com outras cincias;

Promover tcnicas de conservao dos recursos naturais e reduzir poluio da


biosfera.

46

4.Plano Temtico
Temas
1
Introduo disciplina
2
Conceitos e definies
3
Generalidades de ecologia e meio
ambiente
4
Factores ecolgicos(gua,
temperatura, luz, solo,
atmosfera,fogo)
5
Estruturas, teorias e hipteses da
ecologia aplicada
6
Desenvolvimento dos
ecossistemas
7
Consevao dos equilibrios
naturais
8
Ecologia e transformao do
ambiente
9
Reciclagem do lixo e o
desenvolvimento sustentavel
10
Gesto, educao, legislao e
licenciamento ambiental
11
Auditoria e ecoturismo
TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria

Horas de contacto
5
5
4

Horas de estudo
5
5
5

4
48

5
52

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Conferncias e palestras;

Seminrios;

Prticas laboratoriais;

Meios de ensino
- Quadro branco/preto;
- Retroprojector;
- Modelos naturais e artificiais;
- Campo de experimentao

Avaliao
- Testes escritos;
- Trabalhos em grupo;
- Relatrios de trabalhos prticos;
- Trabalhos individuais de aprofundamento

6.Bibliografia
BURSZTYN, M.A.A. Gesto Ambiental- Instrumentos e prticas, Brasilia, 1994
Guerra, A.T.Recursos Naturais- Rio de Janeiro, IBGI,1875
LAGO,A.& PDUA,J.A. O que Ecologia- S.Paulo, Editora Brasileira-1985
SEWEL, G.G.H. Administrao e control de Qulidade Ambiental, S.Paulo- 1975

47

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina: Pastos e Forragens


Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
Semestre 2 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
As pastagens possuem um nmero bastante grande de pequenos organismos que utilizam sua
cobertura natural como moradia alternativa, durante sua fase livre de vida. Entre eles
encontram-se, diversas pragas, molstias, nematides, caros. Alm de plantas parasitas e
outros microorganismos que podem ser prejudiciais, tanto as pastagens como para a sade
dos animais que delas se alimentam.
As forragens que predominam nas regies do pas so especialmente P.infestum. Estas
comeam a ganhar relevncia entre os pesquisadores do ponto de vista da sade das
pastagens interferindo nos resultados da produo pecuria.
Actuar na rea de nutrio e alimentao animal responder pela formulao, fabricao e
controle de qualidade das dietas e raes para animais, responsabilizando-se pela eficincia
nutricional das frmulas, que podero estar distribudos nos seguintes contedos
disciplinares: exigncias nutricionais; metabolismo de nutrientes; fisiologia animal;
forragicultura e pastagens; estudo e anlise de alimentos; formulao e preparao de dietas
e misturas; bioqumica; maneio alimentar; restries e fatores anti-nutricionais dos
alimentos; anlise econmica; gesto de qualidade; nutrio e imunogenicidade; nutrio e
reproduo; higiene e profilaxia; gua na alimentao; bioclimatologia; equipamentos e
instalaes para alimentao. Fomentar, planear,coordenar e administrar programas de
melhoramento gentico animal, contribue para a economia rural e obedece aos princpios de
produo animal.
2. Competncias
Conhece os principais pastose forragens ;

Entende as tcnicas adequadas para proteco de protegem os pastos e forragens;

Tem a noo de clculo decomposio botnica e carga animal ptima.

3. Objectivos
Identificar as principais espcies de pastos e forragens;

Aplicar as tcnicas de aproveitamento racional de pastos e forragens;

Aplicar as tcnicas de produo e de conservao de pastos e forragens; e

48
Aplicar mtodos de clculo de composio botnica e carga animal ptima e
interpretar os respectivos resultados.

4.Plano Temtico
Nmero Temas
de ordem
1
Introduo a disciplina
2
Fisiologia das pastagens
3
Pastagens naturais
4
Pastagens melhoradas
5
Produo de forragens
6
Conservao de forragens
TOTAL

Total de Horas de
contacto
13
13
13
13
14
14
80

Horas de estudo
12
12
12
12
12
10
70

Docentes: Departamento de Agro-pecuria


5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Seminrios

Conferncias

Aulas de simulao

Aulas prticas no laboratrio

Trabalho de campo

6. Meios
Retroprojector

Quadro branco/preto

Bibliografia

7. Avaliao
Testes escritos;

Trabalhos em grupo;

Relatrios de trabalhos prticos;

Trabalhos individuais de aprofundamento;

Exame

8. Bibliografia
ALCNTARA, P. B. & BUFARAH, G. Plantas Forrageiras, Gramneas e Leguminosas,
1988.
2. BARNES, R. F.; MILLER, D. A. & NELSON, C. Forages: The Science of Glassland
Agriculture, VOL. II, 1995.

49
3. BOGDAM, A. V.Tropical Pasture and Fodder Plants, LONDRES, LONGMAN, 1977.
4. EUCLIDES, V. P. B. Algumas consideraes sobre o Maneio das Pastagens,
EMBRAPACNPGC, CAMPO GRANDE, 1994.
5. MITIDIERI, J. Manual de Gramneas e Leguminosas para pastos Tropicais , SP,
NOBEL, 1982.
6. PEIXOTO, A. M., MOURA, J. C. & FARIA, V. P. Pastagens: Fundamentos da
Explorao Racional, PIRACICABA / FEALQ, 1993.

7. PUPO, N.I.H. Manual de Pastagens e Forrageiras, CAMPINAS, INSTITUTO


CAMPINEIRO, 1985.

8. WHITEMAN, P. C.. Tropical Pasture Science, NEW YORK, OXFORD UNIVERSITY,


1980.

9. MORAES, Y. J. B. Forrageiras- Conceitos e Formao e Maneio, LIVRARIA E


EDITORA AGROPECURIA, RS, 1995.

10.EVANGELISTA, A.R., ROCHA, G. P. Forragicultura, UNIVERSIDADE FEDERAL DE


LAVRAS, FAEPE, 1998.

ZANDER MEER, J.M. ammino afid, analysis,os, Siids in, the Netherlands, sour year,
prosiciency,spudy, 1990.
WAMIG, E. C., ESULLER, M.S. theoppinium Dietary Amino,acid Pater, sor Growing, pigs,
Brit J.Nutrin,1990.

50

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Bioqumica
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 1

Semestre 2 Creditos 4=100 horas ( 48 contacto + 52 de estudo)

1.Introduo
A disciplina de bioqumica leccionada no curso de bacharelato, destina-se a fornecer
conhecimentos que permitam a posterior compreenso da natureza qumica da clula. Os
seus fundamentos constituem a base indispensvel para a compreenso da funo, de funo,
de fenmenos e processos qumico-fisiolgicos que desenrolam na clula durante as
actividades metablicas. Os conhecimentos desta cadeira so de aplicao prtica no
quotidiano do aluno e das comunidades.

A organizao das matrias a incluso de aulas prticas, as visitas s unidades de produo


de elementos que conferem ao graduado bases slidas de bioqumica e da sua aplicabilidade
na vida prtica.

2. Competncias

Descreve os processos bioqumicos e os relaciona com a nutrio animal;

Identifica a enrgia necessria para manuteno do organismo;

Relaciona aspectos bioqumicos com o mjetabolismo basal.

3. Objectivos

Descrever as estruturas das biomolculas;

Descrever os processos bioqumicos extra-celulares que permitem troca de nutrientes


e energia do organismo animal;

Conhecer as funes principais das molculas de interesse biolgico ;

51
4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo a bioqumica

Qumica da gua, sistema tampo

nos seres vivos


3

Nutrio

Vitaminas: Classificao e funes 4

Protenas: Estrutura e funo

Enzimas e catlise biolgica

Carbohidratos: Estrutura, funo e

48

52

digesto
8

Lpidos: Estrutura, funo e


digesto

cidos nuclecos e nucleotdeos:


estrutura

10

Hormonas: metabolismo e
mecanismo de aco e regulao
das vias anablicas

11

Metabolismo dos tecidos


seleccionados: Eritrcitos, fgado,
glndula mamria msculo
esqueltico

TOTAL

Docente: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Visitas de estudo;

Aulas prticas (produo de material didctico com material reciclvel).

52
6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Campos de experimentao

Laboratrios

Manuais.

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia
CAMPOS, I. Entender a bioqumica, 1989.
HARPER, Rodwell e MAYES, Manual de qumica fisiolgica, 5 edio1982.
JACQUES, Weil, H. Bioqumca geral, 1979.
LEHNINGER, A., Bioqumica 2 edio vol2 e 3, 1979.
OLIVEIRA, J.S. Bioqumica, vol.I e II, 1980.

53

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Agricultura Geral
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 1

Semestre 1 Creditos 6=150 horas ( 80 contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
A agricultura refere-se a todas as actividades humanas conducentes obteno de produo,
quer com populaes vegetais ou animais. A agricultura existe a mais ou menos 10.000 anos.
Arquelogos encontraram provas que foi mais ou menos neste perodo no qual os primeiros
homens comearam a domesticar certas culturas e certos animais. Antes deste perodo, o
homem estava completamente dependente da caa, pesca e os produtos que recolhia na
natureza. Houve uma mudana gradual em que essas actividades foram substitudas por
actividades agrcolas.

Esta operao comeou com pessoas que seleccionavam e plantavam sementes e assim
melhoravam as suas colheitas. Tambm domesticavam e melhoravam vrios tipos de
animais. Estes conhecimentos foram transferidos dos pais aos filhos e assim facilitou a
adaptao e aproveitamento do meio ambiente.

As primeiras provas do uso de rega para cultivar plantas datam do perodo h 6.000 anos e a
5.000 anos que o homem comeou a trabalhar a terra com ajuda de traco animal. As
prprias cincias agrcolas comearam ainda mais tarde. Desenvolveram-se sobre tudo desde
1850 a base de teorias de nutrientes (J.Von Liebig) teorias de gentica (Mendel).desde 1880
fez-se investigao sobre o uso de fertilizantes.

Hoje, as cincias agrcolas consistem de uma rea muito ampla. Muitos deste ramos so
baseados em grande parte nas outras cincias como a biologia, fsica, qumica, climatologia,

54
geologia, etc. A agronomia trata de prticas culturais, faz investigaes para determinar a
quantidade de fertilizante para uma produo ptima.

2.Competncias

Explica as tcnicas de produo de plantas;

Interage com os camponeses no processo de produo agropecuria e valoriza as


experincias das comunidades;

Relacciona as zonas agro-climticas com o desempenho das culturas.

3. Objectivos

Compreender os princpios gerais aplicados a todas as culturas;

Conhecer os princpios gerais de conduo de culturas e seu relacionamento;

Saber calcular as quantidades de semente e de adubo necessrias por unidade de rea;

Saber como e quando fazer as principais prticas agronmicas;

Fazer o maneio de solo e gua.

4. Plano Temtico

1
2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
TOTAL

Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo ao estudo da
agricultura geral
Introduo aos sistemas de
produo e de cultivo
Clima e zoneamento agroclimtico
em Moambique
Mtodos de preparao do solo
Propagao vegetativa e de
semente
Alfobres ,viveiros, Sementeira e
plantao
Mecanizao agrcola
Prticas culturais ( fertilizao,
control de infestantes, rega e
conduo de crescimento
Sequncia e rotao de culturas
Conservao do solo e gua
Trabalho de campo

8
8

6
6

8
6

7
7

6
6
6
80

7
6
7
70

Docente: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

55

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Trabalho de campo

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Campos de experimentao

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.


DIERL, R. Agricultura Geral. Ed CLASSICA
ELARIO, J. Manual Geral de Agricultura. ED PUBLIC, EUROPA AMERICA
FREIRE, M. Apontamentos de Agricultura Geral.2004.
MALAVOLTA, E., ABC da adubao, 4 edio 1979.
PIJNENBURG, B. Introduo agricultura, UEM, 1996.
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.

56

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina: Avicultura e Cunicultura


Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 2

Semestre 1 Creditos 6=150 horas ( 80 contacto + 70 de estudo)

1.Introduo
Avicultura e cunicultura uma cincia que estuda os processos de criao de aves e coelhos,
sua domesticao e procriao em instalaes rsticas e equipamento prprio, as aves podem
ser criadas em condies extensivas, recolhendo noite a um local coberto de 3 parardes e
parque para reprodutores, usando o material local ou convencional dependendo da situao
econmica do criador. necessrio ter-se o cuidado com a entrada de novas aves na
explorao, devendo se examinar bem as que pretende adquirir, a regio da zona da cloaca
e as fezes.

A produo de coelhos obedece o maneio das fmeas gestantes durante e ps-parto. A


gestao da coelha dura 28 a 29 dias ou 30 a 31 dias como mdia. As raas mais exploradas
em Moambique, so denominadas por raas mdias cujo o peso vivo varia de 3-5kg, so
prolferas, precoces, grandes produtores de carne, em geral produzem boa pele, recomendada
para grandes exploraes.
A gama de substncias alimentares para coelhos muito ampla. Normalmente os coelhos so
alimentados de milho ou trigo triturados, sub-produtos de moageiras (farelos,
bagaos),plantas forrageiras, desperdcios de cozinha, ervas e raes granuladas.

2. Competncias

Distingue os sisstemas de produo e familiar;

Conhece factores determinantes no desenvolvimento da avicultura e cunicultura;

57

Aplica tcnicas de produo e normas de maneio e bio-segurana

Aplica conhecimentos de anatomia, fisiologia, gentica e nutrio de aves e coelhos.

3. Objectivos

Aplicar tcnicas de produo de aves e coelhos;

Organizar exploraes intensivas, semi-intensivas e do sector familiar; e

Desenvolver e controlar a produo de aves e coelhos.

4. Plano Temtico

Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo disciplina. A

indstria
2

Alojamento e equipamento

Fundamento de maneio e

explorao
4

Produo de frangos

Explorao de reprodutores e

poedeiras
6

Tecnologia de incubao artificial

Raas e sistemas de produo de

patos
8

Maneio zootcnico de patos e


gansos

Explorao de outras espcies de


aves

10

Raas e sistemas de produo de


coelhos

11

Maneio zootcnico de coelhos

12

Trabalho de campo

80

70

TOTAL

Docente: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

58

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Trabalho de campo

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Campos de experimentao

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

ROCHA, V. Guia do tcnico Agro-pecuria construes e instalaes rurais, 1982.


CARRILHO & BALATE, M.A.Noes bsicas da piscultura, edi CDA- CURSO para
Extensionista, 1993.
Centro de Formao Agrria de Manica, Texto de apoio sobre apicultura, 2000.
ELIAS, F. Peasant economic; Farm Households and agrarian Development 2 ed. Cambidge
University, press, 1983.
MAXAIEIE, L.S. Manual do maneio dos animais de traco animal,2000.

59

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Pragas agrcolas e controlo de infestantes
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 2

Semestre 2 Creditos 6=150horas ( 80 contacto + 70 estudo)

1. Introduo
O maneio integrado de pragas e infestantes uma filosofia de controlo de pragas que procura
preservar e incrementar os factores de mortalidade natural, atravs do uso integrado de todas
as tcnicas de combate possveis , seleccionados com base nos parmetros econmicos,
ecolgicos e sociolgicos. Visa manter o nvel populacional dos insectos numa condio
abaixo do nvel econmico, atravs da utilizao simultnea de diferentes tcnicas, ou
tcticas de control, de forma econmica e harmnica com o ambiente.
Para cada tctica de control tem-se uma estratgia de maneio; o uso de variedades
resistentes tem como estratgia cultivar plantas que desfavorecem o crescimento, reproduo
e sobrevivncia dos insectos, devido s suas caractersticas morfolgicas, fsicas e qumicas.
O arranque dos restos de cultura para impedir que o insecto-praga complete o seu ciclo de
desenvolvimento ou mesmo evitar que esses resduos vegetais sirvam de hospedeiros para
outras pragas.
2. Competncias

Sabe identificar as pragas;

Sabe mtodos do controlo e preveno das pragas;

Conhece a influencia das pragas na economia.

3. Objectivos

Identificar as pragas mais problemticas das principais culturas praticadas em


Moambique;

Avaliar a severidade da infestao e influncia sobre o rendimento; e

60
Decidir e implementar os mtodos de previso, previso e control de pragas tendo
em conta os princpios scio- econmicos.

4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Conceito praga e infestantes

Identificao e biologia das

principais pragas e infestantes das


culturas em Moambique
3

Factores biticos e abiticos que


influenciam a disseminao,
desenvolvimento e
estabelecimento das pragas e
infestantes

Princpios e metodologias de
avaliao de incidncia e das
perdas causadas pelas pragas e
infestantes campo e ps-colheita

Relao entre nvel de infestao e


perdas. Nvel econmico de ataque

Previso e preveno do ataque de


pragas e infestantes

Princpios e aplicao de mtodos


de controlo cultural, fsico,
gentico, resistncia das plantas,
biolgico e integrado

Avaliao da eficcia e do impacto


ambiental e scio-econmico dos
mtodos de controle

Herbecidas principais grupos ,


propriedades e usos

10

Relaes e interaces entre as


infestantes, pesticidas e o meio

61
ambiente
11

Trabalho de campo

Total

80

70

Docente: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Prticas.

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

1. Bibliografia

ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas,5 edio, S.Paulo, 1993.


CIDASC. Monitoramento de pulges em batata, Governo de santa Catarina, 1990.
CRUZ,V.R. Vamos conhecer e controlar as pragas de algodo, instruo prtica, 1987.
GRAVENA, S. MIP, Tomateiro, 1993.
GALLO, D., NAKANO, S.N. & CARVALHO, S. Manual de Entomologia agrcola, 1988.

62

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Fitopatologia e Fitofarmacologia
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 2

Semestre 2 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
o estudo das doenas das plantas incluido os microorganismos e os factores ambientais que
favorecem ocorrncia de uma doena, dos mecanismos mediante os quais os factores
ambientais induzem ocorrncia de uma determinada doena, as interaes que se
estabelecem entre os agentes causadores da doena (Patgenos) e a planta doente
(hospedeiro) bem como os mtodos de preveno/controle de doenas.

Embora a fitopalogia como cincia seja relativamente nova as doenas das plantas so
conhecidas desde que o Homem passou a viver em sociedade, assentando a base da sua
alimentao nos produtos agrcolas, o problema de escassez dos alimentos, intimamente
relacionados com ocorrncia de doenas, teve sempre grande importncia e mereceu a
ateno dos historiadores de vrias pocas. Assim, ao perodo compreendido entre a mais
remota antiguidade e o incio do scuo XIX, pode se chamar de perodo mstico, porque na
ausncia de uma explicao racional para as doenas das plantas, o Homem entendia atribulas causas msticas embora sejam encontradas muitas referncias condies climticas
como causa primria das doenas. Ao mesmo tempo, algumas micologistas chamavam
ateno para a associao entre planta doente e fungo.

Assim Tillet (1714-1791) considerava a crie do trigo sendo causada por um fungo; a
ocorrncia de fungos em associao com plantas doentes era atribuda a gerao expontnea

63
e as doenas eram apresentadas com base na sua sintamologia e classificadas pelo sistema
binominal do Lineu.
A proteco de plantas um conjunto de actividades de preveno e combate aos organismos
que afectam a produo e a conservao de produtos agrcolas. tambm indicada pelos
nomes de sanidade vegetal e fitossanidade. Estas actividades incluem legislao da
importao e quarentena de produtos vegetais (especialmente sementes), uso de variedades
resistentes, mtodos culturais para evitar problemas, mtodo qumico e combate preventivo
ou curativo aos organismos prejudiciais tanto no campo como nos armazns.

Alguns dados sobre os prejuzos econmicos destacam-se altos nveis de prejuzo em


amendoim, caju, algodo e feijo nhemba em todo o pas e em milho no sul do pas. A perda
de qualidade muito sentida na Indstria de Citrinos, onde h quantidades enormes de fruta
que rejeitada para exportao por causa da presena de sintomas da mancha preta e de
outras pragas e doenas. As pragas de algodo no s diminuem o volume da produo em
40-80% mas tambm provoca uma baixa de qualidade e as culturas de cereais e hortcolas
sofrem m qualidade da semente o que provoca uma germinao fraca e plantas j doentes
no incio do ciclo da cultura. Alguns insecticidas tm uma certa aco contra os ratos, uma
vez misturados com um isco. No entanto o seu uso apresenta algumas desvantagens, tem
uma aco aguda, provocando a rejeio depois de alguns dias de uso; s os insecticidas
txicos do um bom resultado.

2. Competncias

Conhece as doenas de plantas e mtodos de preveno e controlo;

Conhece as tcnicas de aplicao de pesticidas;

Tem a capacidade de avaliar o impacto das doenas.

64
3. Objectivos

Identificar as doenas mais problemticas das principais culturas praticads em


Moambique;

Avaliar a severidade e incidncia de uma doena e a sua influncia sobre o


rendimento;

Decidir e implementar os mtodos de previso, preveno e controlo das doenas


tendo em conta os princpios scio- econmicos;

Conhecer as tcnicas de aplicao de pesticidas;

Seleccionar e calibrar o equipamento de aplicao de pesticidas;

Compreender interaces entre os agentes, pesticidas e o meio ambiente;

Avaliar a eficincia e o impacto ambiental e scio- econmico da luta qumica.

4. Plano Temtico
Temas
1

Conceito de doena e de agente

Horas de contacto

Horas de estudo

patognico. Identificao e
biologia dos diferentes tipos de
doenas biticas e abiticas
2

Estgios de desenvolvimento de
uma doena

Interaces parasita-hospedeiro

Diagnose de doenas. Postulados

12

de Koch. Procedimentos e tcnicas


5

Epidemiologia vegetal

Princpios e metodologia de

avaliao das perdas de produo


causadas pelas doenas
7

Principais agentes fitopatognicos


e os mtodos de control
(cultural,qumico, biolgico e
integrado)

Princpios scio-econmico no

65
control de doenas
9

Relaes e interaces entre

doenas, pesticidas e meio


ambiente
10

Doenas das principais culturas


em Moambique

11

Conceito de pesticida

12

Instituies e legislao da

comercializao e utilizao de
pesticidas em Moambique
13

Propriedades qumicas, fsicas,


biolgicas dos pesticidas

14

Formulao

15

Toxicologia: Leis da toxicologia

LD50
16

Aplicao de pesticidas

17

Pestecidas e o meu ambiente

18

Trabalho de campo e de

80

70

laboratrio
TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Laboratrio de anlise

Clculos de calibrao

Trabalhos de campo (aprendizagem de aplicao e dosagem dos pesticidas a ultra


baixo volume).

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

66
Material de calibragem

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

BYRDE, J.W. Eradicant fungicides. Recent Advances in Botany 1., 1959.


CALPOUZOS, L. Action of oil in the control of plant diseases. Ann. Rev. Microbiology 17,
1966.
GEORGE, N. A. Plant Pathology, 3 edio, 1988.
DPA-GAZA, Identificao de pragas e doenas, Avaliao de danos, Texto de apoio par
tcnicos bsicos- 1993.
SEGEREN, P. Os princpios bsicos de proteco de plantas, Departamento de sanidade
vegetal, 1996.
ECOLE, C. Dinmica populacional de Leucoptera coffeela e de seus inimigos naturais em
lavouras adensadasde cafeeiro orgnico e convencional,2003.
SEGEREN, P. Avaliao da situao fitossanitria das culturas alimentares no Pas,
relatrio final das prospeces, 1995.

67

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Aquacultura e Pesca
Codigo:
Tipo Complementar
Nvel 1
Ano 4
Semestre 1 Creditos 4=100 horas (48contacto + 52 de estudo)

1. Introduo
O envolvimento do sector privado na actividade de pesca em Moambique, reservado como
mercado de pescado e que com a proclamao da independencia nacional, assistiu-se a saida
massiva do pas dos principias intervenientes na actividade produtiva. No caso concreto do
sector pesqueiro houve o abandono da frota pelos proprietrios. Para assegurar a actividade
pesqueira foram criadas empresas estatais e mistas pressupondo deste modo um investimento
considervel do Estado.
A concesso de licenas frota estrangeira foi tambm uma das solues encontradas para
reactivao e desenvolvimento da actividade pesqueira.
A pesca industrial um dos subsectores de actividade com finalidade comercial sendo a
produo maioritariamente destinada ao mercado externo.
No entanto, h que considerar a contribuio da pescaria semi-industrial de Kapenta nas
exportaes de pescado para o mercado regional.
Ao longo da costa de Moambique h possilibidade de recolha da produo de pesca
artesanal sendo de destacar os seguintes recursos:
Caranguejo de Mangal, peixe de alto valor comercial na zona norte de pas principialmente
nas provincias de Sofala, Zambzia, Nampula e Cabo Delgado (Lagosta de rocha, algas
marinhas, amijoas, ostras e moluscos).
Estudos realizados identificaram trs zonas com condies naturais para o desenvolvimento
da cultura de camaro marinho nas provncias de Maputo, Sofala e Zambzia. Em termos de
recursos e potencialidade de desenvolvimento da aquacultura marinha, a costa de
Moambique subdivide-se em trs regies (Regio Norte at Angoche, regio Centro-Norte
at ao rio Save, regio Sul at Ponta do Ouro). O pescado moambiquano exportado sob
a forma de matria-prima, apresentando o processamento como a nica via rentabilidade
econmica.
Um dos principais atractivos para o exerccio de qualquer actividade a existncia de
infraestruturas de apoio e servios bsicos. Assim, o pas oferece condies para o exerccio
de activiades complementares pesca, destacar as seguintes:

Construo e reparao naval;

Produo e comercializao de aprestos de pesca;

68

Comercializao de motores marrtimos e peas sobressalentes;

Servios de assistncia tcnica a motores e equipamento diverso.

2. Competncias

Interlaciona as zonas marrinhas e busca inovaes tecnolgicas para a melhoria das


actividades pesqueiras;

Explica as leis do uso , aproveitamento e gesto de recursos marrinhos existentes na


comunidade;

Promove

pequenos cursos de formao aos pequenos agricultores, criadores,

pescadores e apicultores
3. Objectivos

Explicar a importncia da aquacultura na comunidade e os diferentes mtodos de


criao de peixes;
Identificar as principais zonas de abundncia de espcies marrinhas em Moambique.

4. Pr-requisitos
Nenhum
5.Plano Temtico
Nmero de
Temas
ordem
1
Intorduo ao estudo da
Aquacultura e Pesca
2
Principais ramos da aquacultura
3
Tcnicas e instrumentos na
aquacultura
4
Principais espcies e sua
distribuio geogrfica em
Moambique
5
Tcnicas e instrumentos de pesca
6
Principais formas de explorao
pesqueira e sua gesto
7

Trabalho de campo

TOTAL
Doentes: Departamento de Agro-pecuria
6. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias

Total Horas de
contacto
7

Horas de estudo
7

7
7

7
8

7
7

8
7

48

52

Aulas de simulao

69

Aulas prticas no laboratrio


Trabalho de campo
7.Meios
Retroprojecto
Quadro branco/preto
Bibliografia

8 Avaliao
Testes escritos;

Trabalhos em grupo;

Relatrios de trabalhos prticos;

Trabalhos individuais de aprofundamento;

Exame

9. Bibliografia
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, Um Progecto que Encata ArtezanaisMozPesca, Edio 08 de Setembro de 2006 Maputo.
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, facilitando o acesso a informao sobre o
desenvolvimwnto do sector pesqueiro em Moambique, Edio Fevereiro de 2004, Maputo.
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, A Zona Econmica e a Biodiversidade, Edo
04 de Abril de 2005, Maputo.
AVELAR TERESA & PIT ROCHA TERESA M. Ecologia das populaes e das
comunidades- Uma abordagem evolutiva do estudo da biodiversidade, 1996.
GEWANDSZNAJER, F. Ecologia hoje ; a conservao da natureza- Revista cientfica,
1992.
PINHEIRO, S.L.G. Agroecologia- nfoque sistemtico e o desenvolvimento rural
sustentvel, uma oportunidade de mudana de abordagem, 2000.

70

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Reproduo Animal
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 1 Creditos 3=75 horas ( 48 contacto + 27 de estudo)

1. Introduo
A constante tarefa de reconstruo do corpo de um organismo que garante sua homeostase,
cessa com a sua morte. Entretanto apesar do limitado tempo de vida de um organismo, a
espcie

a que ele pertence se perpectua atravs dos tempos. Isto acontece graas

propriedade que o organismo possui de produzir outro ser vivo semelhante a ele. Desse
modo, a reproduo e o desenvolvimento de um novo ser podem ser encarados como uma
homeostase no nvel da espcie. A reproduo tem ainda um sentido altrustico , uma vez
que garante a sobrevivncia da espcie e no a do prpio individuo , como ocorre com as
outras funes vitais.
O objecto de estudo da manada ou bando baseia-se no acompanhamento contnuo dos
aspectos reprodutivos com vista alcanar os limites recomendados de reproduo e, aumentar
a produtividade. No processo de maneio reprodutivo, importante o conhecimento de
aspectos da embriologia do aparelho reprodutivo, anatomia do aparelho genital feminino e
masculino como tambm o controlo hormonal da actividade reprodutiva dos animais. O
maneio alimentar deve permitir a acumulao de reservas energticas permitindo que haja o
nmero de cobries necessrias.

A subnutrio, as doenas debilitantes e infecto-contagiosas , maneio inadequado so as


causas principais da m performance reprodutiva que, por sua vez, contribui para uma
acentuada reduo na produo, retardando, tambm, o progresso gentico e provocando
grandes prejuzos.
O controle sanitrio, bem como as tcnicas de maneio e os cuidados com a alimentao so
procedimentos indispensveis melhoria da eficincia reprodutiva na pecuria.

71

2. Competncias

Entende os processos de reproduo animal;

Relaciona a reproduo animal com o tipo de nutrio;

Elabora um projecto de investigao cientfica a criao de animais;

Compreende os mecanismos que levam as alteraes estruturais e funcionais do


aparelho genital.

3.Objectivos
O estudante deve ser capaz de:

Entender os processos fisiopatolgicos ligados a alteraes funcionais do aparelho


genital;

Conhecer as leis biolgicas da reproduo e a importncia do fenmeno reprodutivo;

Aplicar as tcnicas e os mtodos de resoluo dos principais problemas que


interferem na fertelidade;

Relacionar as leis biolgicas com as tcnicas e mtodos de manipulao da


sexualidade.

4. Plano temtico
N de

Tema

Horas de contacto

Horas de estudo

Ordem
1

Introduo a disciplina

Biologia da reproduo

Inseminao artificial

Manipulao da sexualidade nos animais

domsticos
5

Infertelidade na fmea e no macho

Influncia do sistema nervoso no

processo de reproduo animal


7

Trabalho de campo

72
Total

48

27

Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Prticas laboratoriais;

Trabalho de campo

6.Meios de ensino

Quadro branco/preto;

Retroprojector;

Modelos naturais e artificiais;

Laboratrio.

7.AVALIAO

2 Testes escritos

1 Projecto de pesquisa (em grupo)

Exame

8. Bibliografia

JUNQUEIRA, D.H.Scientific American.Nova york, Scientific American, Inc. set, 79. p 48.

HUETTNER, A.E. Comparative Embriology of the Vertebrates.Nova York, The Macmillian


Company, 1920

MOORE, K. L. Embriologia Basica. Sao Paulo, Ed. Edgar Blucher, 1974.

73

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Sade e Gesto da manada
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 4

Semestre 2 Creditos 6=150 horas ( 80contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
A sade da manada obedece o tratamento dos animais em programa de maneio integrado,
garantindo maior produo. No processo de maneio reprodutivo, antes da poca de montas ,
o animal deve ser bem alimentado para permitir a acumulao de reservas energticas, o
numero de cobries depende de entre outros factores , do tipo de monta, livre ou dirigida,
sendo que em cada monta livre, cada reprodutor deve ser atribudo no mximo 35 fmeas em
monta dirigida para um reprodutor novo cabe 20-30 e ao reprodutor adulto cabe 30-50.

Em relao ao maneio alimentar, deve compreender o fornecimento de raes disponveis,


gua potvel e forragem como suplemento na poca seca, segundo as necessidades nutritivas
dos animais e de acordo com a classe e categoria.
No sistema intensivo incluem

as exploraes concebidas no plano industrial do tipo

moderno, com raas precoces e seleccionadas. Os animais neste regime so alimentados de


forma racional e correcta, dentro de um ndice ptimo de transformao alimentar e
proporcionando carne de boa qualidade. Caracteriza-se pela existncia de instalaes
tecnolgicas que satisfaam as necessidades e exigncias dos animais.

2.Competncias

Organiza um sistema de registo de sade animal;

Analisa produtos das exploraes pecurias;

Relaciona os produtos pecurios com o meio ambiente

74

3.Objectivos

Organizar um sistema de registo de dados de sade e produo animal;

Processar e analisar dados sanitrios e produtivos das exploraes pecurias;

Aplicar os conhecimentos e habilidades prticas utilizadas na assistncia veterinria


e fazer uma anlise crtica de manada , grupo ou populao;

Intervir ao maneio animal de forma a maximizar a produtividade das exploraes;

Observar e interpretar a dinmica do ambiente pecurio e na regio.

4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo disciplina

10

Gado leiteiro

10

Gado de corte sector comercial

10

Gado de corte sector familiar

10

Sunos

10

Caprinos e ovinos

10

Aves(Frangos, Poedeiras e pastos)

10

Trabalho de campo

10

TOTAL

Docentes: Departamento de Agro-pecuria

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Prticas laboratoriais;

Trabalho de campo

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto;

Retroprojector;

Modelos naturais e artificiais;

Laboratrio.

80

70

75
7.Avaliao

Testes escritos;

Trabalhos em grupo;

Relatrios de trabalhos prticos.

8. Bibliografia
FAO, The Farm Business Survery, Rome,1976.
MRCIA, L.S. criao de aves da capoeira, Publicaes europa-america,1993.
PAULO ANESTAR GALETI, Guia do tcnico Agro-pecurio, 1983.

76

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Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Nutrio Animal
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 1 Creditos 3=75 horas (48 contacto + 27de estudo)

1. Introduo
A existncia e a qualidade da vida so determinados pela alimentao pois a maior fora
do homem e animais e influenciado pelas condies ambientais. A importncia da
alimentao reside no fornecimento de nutrientes ao organismo para a realizao de
diferentes actividades ou funes como crescimento, produo, reproduo, e garantindo
deste modo a multiplicao, conservao de espcies e longevidade de animais.

2. Competncias

Distingue os tipos de raes adequadas para cada espcie animal;

Possui capacidades e habilidades na formulao de raes;

Conhece as capacidades nutritivas de cada espcie animal.

3. Objectivos

Avaliar o valor nutritivo dos alimentos utilizados para as diferentes espcies


pecurias;

Avaliar as necessidades nutritivas das vrias espcies domsticas; e

Formular raes.

77
4. Plano Temtico
Nmero

Temas

de ordem

Total Horas de

Horas de

contacto

estudo

Introduo a disciplina

Tipos de alimentos e aditivos utilizados

na alimentao animal
3

Alimentao mineral e vitamnico

Composio dos alimentos e sistemas

de analise
5

Critrios de qualidade para avaliao


dos alimentos

Valorizao nutritiva e diettica

Utilizao da energia dos alimentos

Preparao e conservao dos

48

27

alimentos
9

Processamento do alimento e Calculo


de raes

TOTAL

Docentes: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Seminrios

Conferncias

Aulas de simulao

Aulas prticas no laboratrio

Trabalho de campo

6. Meios

Retroprojecto

Quadro branco/preto

Bibliografia

7. Avaliao

78

Testes escritos;

Trabalhos em grupo;

Relatrios de trabalhos prticos;

Trabalhos individuais de aprofundamento;

Exame

8. Bibliografia

1. ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrio Animal, Vol. I. Nobel. So Paulo.


2. ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrio Animal, Vol. II. Nobel. So Paulo.
3. LEESON, S and SUMMERS, J.D. Nutrition of the chicken, 4 ed. Guelph: University
Books, 2001.
4. MILLER, E.R., DUANE, E.U., LEWIS, A.J.. Swine Nutrition, Boston: ButterworthHeinemann, 1991.
5. CHURCH, D.C. El Ruminat. Fisiologa Digestiva y Nutricin. Editora ACRIBIA, S.A.
aragoza, Espaa, 1988.
6. COELHO DA SILVA, J.F.& LEO, M.I.Fundamentos de nutrio dos ruminantes.
Piracicaba: Livroceres, 1979.
7. LUCCI, C.S. Nutrio e manejo de bovinos leiteiros. 1a Ed. So Paulo, SP: Editora
Manole, 1997.
8. NATIONAL RESEARCH CONCIL - NRC. Subcommittee of dairy cattle nutrition.
(Washingtin, DC, USA). Nutrient requirement of dairy cattle. 7a. Ed.,
Washington:National Academy Press, 2001.
9. NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrient requeriments of poultry. 8a. ed.
Washington:National Academic Press, 1994.
10. ZANDER MEER, J.M. ammino afid, analysis,os, Siids in, the Netherlands, sour year,
prosiciency,spudy, 1990.
11. WAMIG, E. C. ESULLER,M.S. the oppinium Dietary Amino,acid Pater, sor Growing,
pigs, Brit J.Nutrin,1990.

79

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Produo e tecnologia de Sementes
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 2 Creditos 6=150 horas ( 80 contacto + 70 de estudo)

1.Introduo
A semente o ponto de partida para se ter uma boa lavoura e, consequentemente, uma boa
produo. Desse modo, uma lavoura destinada produo de sementes deve obedecer s
normas de produo de cada cultura. Essas normas so estabelecidas pelas Comisses
Estaduais de Sementes e Mudas - CESMI's e devem ser observadas rigorosamente.
A produo de sementes pode ser feita em cultivo de sequeiro ou irrigado. No caso do
cultivo de sequeiro importante que o plantio seja feito em uma poca que possibilite a
colheita no final do perodo chuvoso, quando as chuvas so leves e esparsas. A colheita em
perodo seco de fundamental importncia para uma boa qualidade das sementes. No cultivo
irrigado, os turnos de irrigao devem ser escalonados de modo que a ltima irrigao seja
feita no incio da maturidade das vagens. Desse modo, a vagem alcana a maturidade em
ambiente com baixa umidade, o que assegura uma alta qualidade de gros.
Muitas regies

nos meses secos, apresentam condies excelentes para produo de

sementes sob irrigao. Na escolha do local importante que sejam observados alguns
aspectos: a rea deve ser bem drenada; o solo deve ser frtil; e no deve estar infestado com
ervas daninhas agressivas, que possam se misturar s sementes e serem levadas para outras
reas. muito importante, tambm, que o solo esteja livre de doenas, que possam ter seus
agentes causais veiculados por sementes e que no possam ser controlados por meio de
tratamento dessas sementes. No recomendvel usar a mesma rea repetidas vezes para
produo de sementes; aconselhvel adotar um manejo que quebre o ciclo das ervas, pragas
e doenas, e possibilite recuperar o nvel de fertilidade do solo.

80
O campo deve ser mantido livre de ervas durante todo o ciclo da cultura, principalmente
na poca da colheita. Isso reduz a possibilidade de sementes de ervas se misturarem s
sementes do caupi e serem disseminadas para outras reas de produo.
necessrio que seja feito o acompanhamento da lavoura quanto ocorrncia de pragas e
doenas e que sejam tomadas medidas necessrias ao controle das mesmas. Isso importante
para que a lavoura seja mantida livre de pragas e doenas importantes e para que no seja
comprometido o rendimento da cultura. importante tambm que a semente tenha alto
padro fitossanitrio.

2. Competncias

Conhece clculos das necessidades de sementes;

Conhece os princpios e mtodos de produo de sementes;

Conhece os princpios de comercializao de sementes.

3. Objectivos

Aplicar os princpios e mtodos de produo de sementes;

Utilizar os mtodos de clculos das necessidades de sementes; e

Compreender os princpios de comercializao de sementes.

4.Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo e conceitos

Organizao do programa de

10

produo de sementes
3

Agrotecnia da produo de
sementes

Mtodos de manuteno de
variedades

Beneficiamento e processamento

Conservao e armazenagem

Controlo da qualidade de

certificao
8

Clculo das necessidades

Prtica laboratorial

81
10

Trabalho de campo

Total

80

70

Docentes: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Trabalho de campo

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

EHLERS, E. Agricultura sustentvel, origem e prespectivas segundo novo paradigma, S.P.,


livros de terra, 1996.
FAO, I. Perfil da agricultura familiar, Braslia, 1996.
SEVILLA, GUZMAN, E. Agroecologia, Extenso rural, 2001.

82

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Economia Agro-pecuria
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 4

Semestre 1 Creditos 4= 100 horas (48 contacto + 52 de estudo)

1. Introduo
Esta cadeira tem em vista capacitar os estudantes a conhecer os principais factores que
determinam o desenvolvimento de agro-pecuria e as razes porque o desempenho dos
pases e regies mundiais obedecem a ritmos diferentes. O desempenho de agro-pecuria no
desenvolvimento e identificao dos sistemas de uso de terra em Moambique; identificao
e interaco entre os actores e os mercados que operam em frica e em Moambique, e o
acesso ao capital bem como os critrios de adjudicao seguidos pelo estado e agncias
internacionais para o desenvolvimento.

O conceito desenvolvimento pode ser estendido ao sector agro-pecurio podendo ser


utilizado para referir o crescimento do valor dos produtos, bens e servios acompanhado pela
transformao da estrutura social no sector onde so reduzidas as diferenas entre os pobres
e os ricos, com reformas caracterizadas por um assistncia social rural, estabelecimento de
mercados agrrios e rurais, instituies de distribuio, comercializao, condicionamento
dos produtos e uma maior actividade comercial nas zonas rurais.

O desenvolvimento agro-pecurio engloba o principio de segurana alimentar isto , o acesso


alimentao adequada, em todos os tempos para todos membros da sociedade, que permite
o desempenho das actividades normais e ter uma vida s e uma dignidade humana. O
crescimento econmico por si s no conduz ao desenvolvimento agro-pecurio ele deve ser
acompanhado por mudanas estruturais da sociedade, onde a auto-estima e autoconfiana da
sociedade cultivada. Este s pode promover o seu desenvolvimento sustentvel se for capaz

83
de cultivar o esprito de entre ajuda entre os membros da comunidade e os benefcios do
crescimento econmico agro-pecurio sendo parte da transformao rural.

Moambique um dos pases mais pobres do mundo. A sua economia essencialmente


agro-pecuria caracterizada pelos desequilbrios estruturais com alta incidncia de
calamidades naturais, fome e m nutrio; nesse contexto aumentar a produo e a
produtividade agro-pecuria uma forma de aumentar os rendimentos, condio necessria
para o melhoramento das condies de vida das populaes.

2. Competncias

Sabe que tcnicas a aplicar na produo pecuria;

Conhece como receber crditos para os intercmbios comerciais;

Sabe como elaborar planos de produo .

3. Objectivos:

Aplicar princpios econmicos e tcnicas de produo na pecuria;

Compreender os conceitos e princpios de Macro e Micro economia;

Utilizar os conceitos para a caracterizao econmica e social de problemas agrrios


e ambientais;

Elaborar planos de produo e financeiros e intervir sobre factores que afectam a


rentabilidade das exploraes agro-pecurias.

4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo disciplina

Sistema de organizao econmica 7

Teoria da procura e oferta

Equilbrio de mercado

Consumo, poupana e

investimento
6

Poltica fiscal e monetria

Inflao e desemprego

48

52

TOTAL

Docente: Departamento de Agro-pecuria

84

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Exerccios e computao

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Computador/DataShow

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

BYERLEE, D. Technical Change, Productivity, and Sustainability in Irrigated Cropping


System of South Asia, 1992.
EVENSON, R.E., & MCKINSEY, J.W. Em Research Extension, Infrastructure, and
Productivity 1991.
FOSTER, A., & ROSENZWEIG, M.R. Em Technical Change and Human-Capital Returns,
1996.

85

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Cincia do Solo
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 1

Semestre 2 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70de estudo)

1.Introduo
A cincia do solo uma cincia que se situa no ponto de encontro das cincias fsicas (Fsica
& qumica), biolgicas (Botnica, Zoologia, Microbiologia, Ecologia), geolgicas
(Mineralogia, Geologia, Geomorfologia) e agrrias (produo de plantas, Nutrio vegetal,
Agrohidrologia, tecnologia e conservao de solos.

Muitas vezes divide-se a cincia do solo em dois ramos principais: Pedologia e Edafologia.
A pedologia a parte que trata da origem, morfologia, distribuio, mapeamento, taxonomia
e classificao dos solos. Divide-se em pedografia, a descrio sistemtica dos solos e a
pedognese que estuda a origem dos solos.

A Edafologia o estudo do solo sob o aspecto de sua utilizao pelas plantas, incluindo o
uso da terra pelo homem com a finalidade de proporcionar o crescimento das plantas. O solo
em ramos puros tem-se: solo como base para construo e maneio (tecnologia do solo0, solo
como substrato das plantas (edafologia), como produto de formao (pedologia), como
objecto de estudos bsicos (qumica, fsica, mineralogia, biologia do solo) , o solo como
sistema ecolgico(eco-pedologia) e o solo para a agricultura sustentvel(conservao do
solo).

2. Competncias

Sabe distinguir os diferentes tipos de solo aplicveis para cada tipo de cultura;

Conhece os fundamentos de geologia;

Conhece a influncia da actividade humana sobre o solo.

3. Objectivos

86
Determinar os parmetros fsicos e qumicos de maneio do solo
Fazer o levantamento e classificao do solo;
Avaliar aptido do solo para as prticas Agro-pecurias.

4. Plano Temtico

Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Solo, sua composio e factores

de formao
2

Morfologia do solo e descrio


pedolgica

Fase slida do solo, material


orgnico

Fase lquida do solo; reteno e


disponibilidade da gua e
movimento

Qumica do solo

Troca inica e o poder tampo

Reaco do solo , soma de bases,

Levantamento do solo ( mtodos e 6

acidez trocvel PST e CE


8

Processos no solo, cidos, salinos


e sdicos

Classificao de acordo (FAO e


UNESCO) e taxonomia do solo

10

intensidade)
11

Exigncias nutricionais das

culturas(macro e micronutrientes)
12

Avaliao de terras

13

Fertilidade do solo e clculos de

80

70

adubao
14

Potencial dos solos em


Moambique

15

Trabalho de campo

TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria

87
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Trabalho de campo;

Laboratrio de anlise

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. BIBLIOGRAFIA

1. CURI, N. & LARACH, N. Vocabulrio de cincia de solo. Sociedade Brasileira de


cincia do solo, Campis, 1993.
2. MALAVOLTA, E. ABC da adubao. 4 edio. Editora Agronmica Ceres, So
Paulo, 1979.
3. MACOO, P.M. Estudo do efeito da adubao NPK e da aplicao do calcrio no
rendimento do milho, em sequeiro, no Guru- Zambzia (sem data).
4. VAN RAINJ, B. & M.A.T.ZULO. O mtodo tampo SMP para a determinao da
necessidade de calagem de solos do Estado de S. Paulo, 1979.

88

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Higiene e Tecnologia dos Alimentos
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 2 Creditos 4=100 horas (48 contacto + 52 de estudo)

1. Introduo
A tecnologia dos alimentos uma cincia que visa demonstrar aspectos de qualidade, anlise
fsico-qumicos, conservao e industrializao dos produtos, processamento dos
subprodutos para o reaproveitamento.

Esta tcnica tem muita importncia na agro-indstria em matria prima e processos,


operao de embalagem bem como a tecnologia de produo de alimentos preparados e
transformados, processos de fabrico (tradicionais e recentes), sistemas de conservao e uma
boa apresentao do produto.

2.Competncias

Possui capacidade deinspeccionar alimentos;

Conhece as tcnicas de processamento de carnes , lacticinos e pescados;

Sabe o cdico sanitrio.

3. Objectivos

Fazer a inspeco sanitria dos produtos de origem animal;

Conhecer os principais processos tecnolgicos dos produtos de origem animal e


vegetal; e

Aplicar as normas higinico- sanitrias para o pessoal e para os estabelecimentos


tecnolgicos.

89

4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Introduo da cadeira

Princpios de higiene e tecnologia

Inspeco e tecnologia de leite e

lacticnios
4

Higiene pessoal e das instalaes

Inspeco e tecnologia de peixes e

moluscos
6

Inspeco e tecnologia de aves e


ovos

Inspeco e tecnologia de carnes

Inspeco da caa

Importncia da quarentena

10

Toxinfeces alimentares

11

Prtica laboratorial

48

52

TOTAL

Docentes: Departamento de Agro-pecuria


5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

Trabalho de campo;

Laboratrio de anlise

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

7. Avaliao

Testes escritos.

90

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia

PEARSON, A.M. & GILLET, T.A. tecnologia e higiene de la carne, 1994.


INSTITUTO ADOLFO LUTZ, mtodos qumicos e fsicos para a anlise de alimentos, 3
edio, 1985.
SILVA, J.A. Manual de control higieno-sanitrio em alimentos, S.P. livraria varela, 1995.
GAVA, A. J., Princpios de tecnologia dos alimentos 7 edio, s.p. Nobel,1984.

91

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Parasitologia e doenas parasitrias
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 1 Creditos 4=75 horas (48 contacto + 27de estudo)

1. Introduo
A Parasitologia o estudo dos microrganismos que passam toda a vida ou parte desta num
sistema de vida parastico sobre ou dentro de outros organismos: plantas, animais e o
Homem. a cincia que estuda a teoria dos parasitas, seu modo de vida e seu combate. Ela
interessa-se ainda pelo estudo de aspectos evolucionrios e ecolgicos do parasitismo.

As parasitoses, doenas causadas por parasitas, encontram-se entre os grandes problemas


biomdicos e mdico-sanitrias especialmente em pases em vias de desenvolvimento. Pelo
seu impacto social, elas exigem uma maior mobilizao de considerveis recursos
financeiros para o seu reconhecimento clnico e combate, assim como para o recrutamento e
qualificao do pessoal medico e paramdico, ou ainda para a edificao de um sistema de
infra-estruturas adequadas habilitado para combater as parasitoses. Trata-se, na maior parte
dos casos, de sistemas altamente especializados que no podem ser compartilhados por
outros sistemas hospitalares, tornando, deste modo, a sua aquisio mais onorosa.

Tudo isto justifica a importncia da Parasitologia no currculo de todo o tipo de subsistemas


de Educao em Moambique, incluindo o da UP. A sua principal misso nesses currculos
basicamente a de promover uma compreenso mais fundamentada da problemtica da sade
pblica, o que por sua vez, ir contribuir para o desenvolvimento de comportamentos
tendentes a melhorar a sade da comunidade, comeando pela individual.

92
Os principais contedos desses currculos devero dar maior nfase a educao para a
responsabilizao individual pela sade.

Do ponto de vista de contedos cientficos, devero merecer destaque os seguintes:


Natureza do processo parasitrio e suas implicaes medicas.
Doenas produzidas por parasitas (a escala local, nacional, regional e internacional).

Desenho de planos concretos de identificao, controle e combate (incluindo erradicao das


endemias).
Contexto ecolgico do surgimento e propagao de parasitoses.

2. Competncias

Entende os conceitos de Parasitologia e doenas parasitrias

Domina tcnicas de identificao (diagnsticos rpidos e precisos) e classificao.

Entende os conceitos de incidncia e severidade das parasitoses e suas formas de


controlo.

Lida com as tcnicas de determinao de estgios no ciclo de vida dos parasitas e


patgenos.

2. Objectivos gerais

Conhecer doenas parasticas que ocorrem localmente em Moambique, na regio


e no mundo, bem como a sua distribuio geogrfica.

Dominar estatsticas nacionais de principais doenas parasticas.

Relacionar tcnicas microscpicas de colorao e contagens de toda a


instrumentao laboratorial com as de trabalho de campo.

Explicar os aspectos relacionados com o trabalho nas comunidades.

Identificar os mtodos de controlo ecologicamente aceitveis (do ponto de vista


de Meio Ambiente).

Ter noes da tica e deontologia no controlo das doenas e no trabalho com as


comunidades.

Compreender os factores que condicionam a circulao dos parasitas em


condies naturais e na explorao dos animais;

93

3. Pr-requisitos

Microbiologia e imunulogia

4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Generalidades

Parasitas e parasitoses dos

ruminantes
3

Parasitas e parasitoses dos sunos

Parasitas e parasitoses das aves

Parasitas e parasitoses carnvoros e 6

roedores
6

Parasitas e parasitoses dos equinos

Parasitas e parasitoses dos peixes

Parasitas e parasitoses comuns ao

48

27

homem e ao animal
9

Parasitas e parasitoses da fauna


bravia

10

Trabalho de campo

Total

Docente. Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino-aprendizagem

A disciplina leccionada fundamentalmente seguindo-se mtodos clssicos universitrios


tpicos para Biologia e Cincias Naturais. Assim, devero ser desenvolvidas as seguintes
formas de aulas:

Conferncias ou palestras.

Seminrios

Aulas prticas experimentais.

Aulas terico-prticas (excurses)

94

6. Meios de ensino

Literatura

Objectos biolgicos naturais ou animais laboratoriais.

Natureza livre.

Estaco de Biologia da UP em Bengueluene.

Laboratrio

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos do curso para a apresentao oral (treinamento de habilidades de


apresentao, debate e argumentao).

8. Bibliografia

1. PINHAO, R. in Parasitologia (SP5), Manual de ensino, 1 edicao, .


2. LETAO, S.J. Parasitologia Veterinria, Volume 2, Parasitoses, 3 edicao.
3. LETAO, S.J. Parasitologia, Volume 1, Parasitas, 2 edicao.
4. FREI, W. Patologia Geral, 2 edicao
5. FERREIRA, C. & FERREIRA, J. Doencas infecto-contagiosas dos animais
domsticos, 4 edicao.
6. AMABIS, M.J. & MARTHO, R. Curso Bsico de Biologia dos seres vivos, 2
Volume, 1 edio.
7. SOMMERS, P.Y. Bases Biolgicas e Cclicas das Doenas Infecciosas.
8. AGRIOS, G.N. Plant pathology, third edition, Demic Press, INC New York (USA).
9. REY, Parasitologia Mdica, 1a e 2a edio.
10. BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados.

95

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Extenso Rural e Sociologia Agrria
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 4

Semestre 1 Creditos 6=150 horas ( 80 contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
A extenso concebida como uma interveno que apenas transmite conhecimentos das
instituies aos camponeses. Considera-se extenso como sendo transferncia de tecnologia
e essencialmente o meio pelo qual novos conhecimentos e ideias so introduzidos nas
zonas rurais, de modo a introduzir mudanas e a melhorar a vida dos agricultores e das
famlias.

Extenso uma forma de aco social, virada ao ajustamento dos motivos de comportamento
social de outras pessoas s condies mudadas e o qual automaticamente devagar, para
apoiar o homem a possuir maior influncia na transformao de uma situao determinada,
tendo como elementos chaves; a interveno organizada e planeada, comunicao, mudana
livre de comportamento, educao, participao e tomada de decises.
As foras conseguiram reunir esforo suficiente para impor uma reforma agrria, mesmo
limitada aos latifndios improdutivos e s terras devolutas da Unio. foram capazes de
unificar os pequenos proprietrios rurais aos antigos camponeses sem-terra num s
movimento de democratizao da propriedade territorial.

Parte dos pequenos proprietrios rurais s despertou para a reforma agrria quando o
capitalismo deu incio modernizao dos latifndios. Primeiro, nos anos 1950, quando o
capital empurrou do campo para as cidades os milhes de trabalhadores necessrios para a
industrializao. Depois, a partir dos anos 1960-70, quando o capital colocou em prtica sua
lei, j apontada por Marx, de destruio e recriao constante de seus diversos sectores
(chamada de "destruio criativa", por Schumpeter), passando a expropriar a economia dos
camponeses, e ameaando sua existncia como classe.

96
Como toda classe social s subsiste medida que consegue transformar-se em porta-voz dos
interesses da "sociedade", o movimento campons pensa transformar sua defensiva em
ofensiva, com o argumento de que a pequena agricultura pode atender s "demandas
histricas da sociedade ,em termos de saneamento, moradia e alimentos. Como a pequena
agricultura no dominante, a dificuldade dupla: demonstrar que pode se tornar dominante
e, ao mesmo tempo, que pode atender a tais "demandas histricas".

A agricultura camponesa s teria condies de se tornar dominante se realizasse uma


profunda revoluo agrria, quando a maior parte da agricultura brasileira era dominada
pelos "velhos latifndios", e seu desmembramento no representaria qualquer retrocesso no
avano das foras produtivas e no atendimento das "demandas histricas". Hoje, diante da
forte agricultura ,capaz de suprir as necessidades de matrias-primas para a indstria e de
alimentos para a populao, o atendimento das "demandas histricas" s pode ser realizado
se se aproveitar os avanos tecnolgicos do "agronegcio e corrigirmos suas distores,
atravs da substituio da propriedade pela socialista.

2. Competncias

Identifica as tecnologias para o melhoramento de extenso rural;

Avalia a importncia da extenso rural no desenvolvimento das comunidades;

Identifica o impacto da extenso na gesto das mudanas.

3. Objectivos

Conhecer os princpios gerais e conceitos de extenso em comparao com outros


instrumentos de extenso;

Analisar a funo da extenso na cadeira de investigao; e

Compreender os mtodos e tcnicas bsicas de extenso mais importantes no


desenvolvimento.

Conhecer o impacto da sociologia na agricultura;

Conhecer o impacto do gnero na agricultura e desenvolvimento;

Conhecer os aspectos sociolgicos dos processos agrrios;

Saber aplicar noes de sociologia nos processos agrrios; e

Saber aplicar perspectivas do gnero na agricultura e desenvolvimento. rural.

97
4. Plano Temtico
Temas

Horas de contacto

Horas de estudo

Conceitos bsicos sobre a extenso

Fundamentos de extenso:

comunicao, participao e
mudana de comportamento
humano
3

Mtodos de extenso

Estratgias de extenso

Papel da extenso na promoo do

desenvolvimento agrrio
6

Teoria da sociologia agrria

Caractersticas dos produtores e as

80

70

relaes entre eles. Usos e


costumes das regies, sistemas
patrelineares e matrilineares
8

Relao simblica e cultural entre


o homem e o seu meio

Conceitos bsicos das cincias de


organizao

10

Formao e funcionamento de
sociedades

11

Teoria e anlise de gnero na


agricultura, recursos naturais e no
desenvolvimento

12

Conceitos bsicos e diferenas


tericas

TOTAL

Docentes: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Trabalhos de investigao;

98

Trabalho de campo

Laboratrio de anlise

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Campos de experimentao

7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia
ANON. Formao Abordagem Participativa: Mtodos e Meios para Animao
Rural. Guia para o Formador, n 2, Projecto GCP/CC/I/032/ITA, 1995.
ANDRE,E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.

A.W. van den Ban & H.S. Hawkins. Agricultural Extension. Blackwell Science Ltd,
Oxford, 1996.
ANDRADE, Incio Rebelo de. Extenso Rural: textos de leccionao. Manuais da
Universidade de vora. rea Departamento de Cincias Humanas e Sociais, 1994.
BARDAVID, S. Servio Social: Tipologia de Diagnstico subsdios, So Paulo:
Moraes Editora, 1981.
Centro de Formao S. Jorge, Ministrio da Agricultura de Cabo Verde. Formao
Abordagem Participativa : Diagnstico Inicial Junto da Comunidade, Vol. II,
Coleco Prisma, n 1. Projecto GCP/CC/I/032/ITA, 1995.
CHAMBERS, R. Desenvolvimento Rural: Fazer dos ltimos os primeiros. Luanda:
ADRA, 1983.
FERRINHO, H. Comunicao Educativa e Desenvolvimento Rural. Porto: Edies
Afrontamento, 1993.
FREIRE, P. Extensin O Comunicacion? ICIRA. Governo do Chile/ Naes
Unidas/FAO. Santiago de Chile, 1969.
HAMILTON, G. Teoria e Prtica do Servio Social de Casos, Rio de Janeiro: Agir,
1987.
PIJNENBURG, B. Introduo agricultura, UEM, 1996.

MALAVOLTA E., ABC da adubao, 4 edio 1979.


SEGEREN P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FAO, oficina regional de la FAO para America Latina, agro-pecuria de la dependencia al
protagonismo del agricultor,1971.
RAPOSO,B.H, Reforma agrria, Rio de Janeiro, Fundo de cultura, 1965.
MENDRAS, H. Sociedades camponesas, R.R., Zahar editor, 1978.

99

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Reproduo Animal
Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 3

Semestre 1 Creditos 3=75 horas ( 48 contacto + 27 de estudo)

1. Introduo
A constante tarefa de reconstruo do corpo de um organismo que garante sua homeostase,
cessa com a sua morte. Entretanto apesar do limitado tempo de vida de um organismo, a
espcie

a que ele pertence se perpectua atravs dos tempos. Isto acontece graas

propriedade que o organismo possui de produzir outro ser vivo semelhante a ele. Desse
modo, a reproduo e o desenvolvimento de um novo ser podem ser encarados como uma
homeostase no nvel da espcie. A reproduo tem ainda um sentido altrustico , uma vez
que garante a sobrevivncia da espcie e no a do prpio individuo , como ocorre com as
outras funes vitais.
O objecto de estudo da manada ou bando baseia-se no acompanhamento contnuo dos
aspectos reprodutivos com vista alcanar os limites recomendados de reproduo e, aumentar
a produtividade. No processo de maneio reprodutivo, importante o conhecimento de
aspectos da embriologia do aparelho reprodutivo, anatomia do aparelho genital feminino e
masculino como tambm o controlo hormonal da actividade reprodutiva dos animais. O
maneio alimentar deve permitir a acumulao de reservas energticas permitindo que haja o
nmero de cobries necessrias.

A subnutrio, as doenas debilitantes e infecto-contagiosas , maneio inadequado so as


causas principais da m performance reprodutiva que, por sua vez, contribui para uma
acentuada reduo na produo, retardando, tambm, o progresso gentico e provocando
grandes prejuzos.
O controle sanitrio, bem como as tcnicas de maneio e os cuidados com a alimentao so
procedimentos indispensveis melhoria da eficincia reprodutiva na pecuria.

100
2. Competncias

Entende os processos de reproduo animal;

Relaciona a reproduo animal com o tipo de nutrio;

Elabora um projecto de investigao cientfica a criao de animais;

Compreende os mecanismos que levam as alteraes estruturais e funcionais do


aparelho genital.

3.Objectivos
O estudante deve ser capaz de:

Entender os processos fisiopatolgicos ligados a alteraes funcionais do aparelho


genital;

Conhecer as leis biolgicas da reproduo e a importncia do fenmeno reprodutivo;

Aplicar as tcnicas e os mtodos de resoluo dos principais problemas que


interferem na fertelidade;

Relacionar as leis biolgicas com as tcnicas e mtodos de manipulao da


sexualidade.

4. Plano temtico
N de

Tema

Horas de contacto

Horas de estudo

Ordem
1

Introduo a disciplina

Biologia da reproduo

Inseminao artificial

Manipulao da sexualidade nos animais

domsticos
5

Infertelidade na fmea e no macho

Influncia do sistema nervoso no

48

42

processo de reproduo animal


7

Trabalho de campo

Total

Docente:Departamento de Cincias Agro-pecuria

101
5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Conferncias e palestras;

Seminrios;

Prticas laboratoriais;

Trabalho de campo

6.Meios de ensino

Quadro branco/preto;

Retroprojector;

Modelos naturais e artificiais;

Laboratrio.

7.AVALIAO

2 Testes escritos

1 Projecto de pesquisa (em grupo)

Exame

8. Bibliografia

JUNQUEIRA, D.H.Scientific American.Nova york, Scientific American, Inc. set, 79. p 48.

HUETTNER, A.E. Comparative Embriology of the Vertebrates.Nova York, The Macmillian


Company, 1920

MOORE, K. L. Embriologia Basica. Sao Paulo, Ed. Edgar Blucher, 1974.

102

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


DISCIPLINA: TCNICAS DE COMUNICAO

Codigo:

Tipo Nuclear

Nvel 1

Ano 4

Semestre 2 Creditos 3=75 horas ( 48 contacto + 27 de estudo)

1. Introduo

Desde os tempos remotos os homens buscaram formas de estabelecer um entendimento entre


si atravs de tcnicas de passagem de informao de um para outro seja para o benefcio
individual assim como do grupo. Esta forma de preocupao de como a mensagem deve sair
e chegar num outro individual chama-se comunicao

Entretanto h que considerar que existiram desde os tempos passados variadas tcnicas de
comunicao das quais podemos citar: comunicao corporal, comunicao oral, comunicao
escrita,comunicaodigital.AindadevesesublinharqueVriosaspectosdacomunicaotmsido
objectos de estudos. Na Grcia Antiga por exemplo, o estudo da Retrica, a arte de discursar e
persuadir,eraumassuntovitaldecomunicaoparaestudantes.

Assim, vemos pela prpria evoluo da histria de que no princpio do sculo XX, vrios
especialistas comearam a estudar a comunicao como uma parte especfica de suas disciplinas
acadmicas.

Sabese bemquesmesmoapartir domeados do sculoXX aComunicao comeou a emergir


como um campo acadmico distinto, com algumas das mais notveis figuras como o Marshall

103
McLuhan,TheodorAdornoePaulLazarsfeldosquaisforamospionerosnestarea.Ontem,a
maior fonte de informao consistiam no jornal, rdio e televiso, mas hoje estas tcnicas j no
so as nicas que levam uma pessoa a estar bem informada de qualquer acontecimento.Porm,
podemos aceder a um jornal via internet, atravs do site do mesmo ou de redes sociais, caso do
Twitter e do Facebook. Verificase hoje que muitos jornais possuem contas nestas redes e
depositam a informao sempre actualizada. interessante, porque se pode comentar e debater
todososassuntosrelevantesedeinteressesocioeconmicoecultural

O objectivo desta disciplina, consiste em equipar os estudantes com as variadas tcnicas de


comunicao mais comuns de modo a poderem enfrentar o mundo de globalizao e os
desafios inerentes ao mundo de comunicao. Ainda parte desta disciplina conduzir os
estudantes ao conhecimento dos tipos de comunicao, formas e componentes da
comunicao. Habilita-los a recolher informaes para o desenho de um plano de negcio
exequvel e sustentvel. Para usar como ferramenta para a gesto empresarial e na relao
interpessoal e socializao

Justificao:
Sem a comunicao o mundo fica completamente desligado entre si e sem habilidades do
docente em fazer uma boa comunicao atravs de tcnicas apropriadas no haver sucesso
na Formao do futuro docente nesta rea ou para o desenvolvimento integrado.
Metodologia
Os mtodos usar no ensino desta disciplina prendem-se na comunicao diria entre
professor e estudantes atravs de conferncias trabalhos individuais onde deve se mostrar os
conhecimentos adquiridos na sala de aula. Uso de internet para a pesquisa actualizada sobre
as tcnicas e estratgias de comunicao.
Segmentao da disciplina
A disciplina de comunicao compreende a segmentao de 11 captulos nomeadamente
1 Histria
2 Teoria da Comunicao
3 Formas e Componentes da Comunicao
4 Comunicao e Tecnologia
5 Dinamismo da Comunicao
6 Telecomunicao
7 Comunicao Segmentada
8Comunicao Crvel
Estratgia de Comunicao crvel
Ensino de Comunicao
Importncia da comunicao na Gesto
Competencias

104
Os professores passaro conhecimentos que conduzam aos estudantes a uma boa
comunicao para a disseminao correcta dos conhecimentos e para desenvolver novas
tecnologias no mundo de desenvolvimento sustentvel.
Relao que guarda com outras disciplinas
As carcateristicas desta disciplina lhe permitem fazer uma interligao com uma vasta gama
de disciplinas como a sociologia, medicina, antropologia extenso rural desenvolvimento
rural, agro negocio, marketing, psicologia entre outras. Ela no se encontra limitada devido
as funes que desempenha no desenvolvimento da informao.
VI. Avaliao
Todos os estudantes sero avaliados usando o mtodo de trabalhos de grupo e no final do
curso entregaro um trabalho individual onde desenvolvem as diferentes percepes
experiencias adquiridas a longo da sua Formao sobre as tcnicas de comunicao
Durao:
Esta disciplina tem durao de um semestre mas pode ser acomodada a um perodo de 3
meses de forma coerciva com um total de 125 horas

105

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina: Gentica Geral e Aplicada


Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
Semestre 1 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70 de estudo)

1.Introduo
Esta disciplina surge da necessidade de dotar os estudantes de conhecimentos, capacidades e
habilidades na rea de gentica geral possibilitando que eles possam mencionar os nveis do
ensino secundrio geral onde estes assuntos so tratados nas escolas e nos institutos.
Resolver, explicar ou analisar situaes ou problemas que surjam na humanidade. No
contexto de melhoramento das espcies, esta cadeira aborda a biotecnologia e a tica criando
possibilidade de treinamento do estudante na propagao de plantas usando vrias tcnicas
de multiplicao vegetativa.
Esta disciplina surge da necessidade de vos dotar de conhecimentos, capacidades e
habilidades na area de Gentica aplicada. Estes saberes pretendem munir vos de ferramenta
suficiente para a leccionao da disciplina de agro pecuria nos nveis do ensino
secundrio geral ou outros nveis dos subsistemas do SNE, contribuindo deste modo para a
dessiminao da biotecnologia junto das comunidades ,
No contexto de melhoramento de plantas e animais, esta cadeira aborda a biotecnologia e a
tica, fornecendo ao estudante conhecimentos bsicos para discutir acerca das vantagens e
desvantagens das tcnicas de melhoramento, dando nfase s suas implicaes ticas e
sociais em humanos.

2. Competncias
Respeita as diferenas entre os seres humanos;
Identifica os albinos ou outros indivduos com anomalias;
Resolve os exerccios com destreza;
Aplica os conhecimentos de gentica na soluo de problemas na comunidade.
.

3.Objectivos
Destinguir o hereditrio do no hereditrio;
Desenvolver capacidade e habilidade na resoluo de exerccios de gentica;
Discutir sobre as diferenas entre seres humanos de forma a desenvolver a capacidade de
aprender a ser e a viver juntos ;
Resolver com destreza os exerccios de gentica.

4. Pr requisitos
Biologia Celular e Molecular

106
5. Plano Temtico
Nmero
Temas
de ordem
1
Introduo a gentica quantitativa
2
Estrutura gentica das populaes
3
Caracteres mtricos
4
Semelhana entre parentes
5
Hereditariedade
6
Correlao entre caracteres
7
Clculos do valor gentico
8
Consanguinidade
9
Seleco
10
11
12

13

14
15

16
17
18

19

20

Cruzamento
Interaco gentipo- ambiente
Introduo a Hibridizao
-poliploidia,Autopoliploidia e
alopoliploidia
Biotecnologia
-conceito, potencialidades e dificuldades
-Biotecnologia molecular e engenharia
gentica
-Microorganismos trangnicos
Biotecnologias na produo agraria
Melhoramento de plantas e de sementes
Melhoramento de animais
Animais transgnicos e tcnicas para
modificao do patrimnio gentico animal
Clonagem
Genes simples em melhoramento animal
Susceptibilidade ao stress em suinos
INCULOS MICRIBIANOS
Associaes micorrizas
BIOCONTROLO
Actuais mtodos de deteco de doenas
Mtodos baseados em anlise de DNA
CRUZAMERNTOS
cruzamentosestticos, de rotao
e de absoro
CONSANGUINIDADE
Consaguinidade ao nvel do indivduo
Benefcios e inconvinientes da consaguinidade
Manunteno de variabilidade gentica

TOTAL
Docentes: Departamento de Agro-pecuria e Biologia
6. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao

Horas de
contacto
2
2
3
3
3
3
3
3
3

Horas de
estudo
8
4
8
4
4
6
4
6
6

3
3
3

4
4
6

64

96

107
Aulas prticas no laboratrio
Trabalho de campo
Cartazes ou mapas
Slides
Filmes
Modelos Naturais
Retroprojector

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Relatrios de trabalhos prticos;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8. Bibliografia
JNIOR, CESAR & SEZAR, S. Biologia3, 4Edio So Paulo, 1984
GARDNER & SNUSTAD. Gentica, 7Edio Guanabara, Rio de Janeiro, 1987
GREEN, N.P.O, STOUT, G.W, TAYLOR, D.J. Biology Science 1 & 2, 2 ed. Cambridge
Chapter Twenty-five Mechanisms of speciation.
DUBININ, N.O. Gentica General tomo II, 2 ed., Mir, Moscovo 1984
Pereira, A.N. Biotecnologia e Agricultura. Universidade Aberta, Lisboa, 1996
Pelczar, M.J et al. Microbiologia, conceitos e aplicaes vol II, 2 ed. Makron Books, SP,
1996.
DE LIMA, C.P. Gentica Humana, 2ed., Editora Harper & Row, So Paulo,1984
HARRISON, D. Biologia, Editorial Presena, 1980
PELCZAR, M.J. et al. Microbiologia, conceitos e aplicaes vol 1, , 2ed., Makron Books,
So Paulo, 1996.
SASSON, Sezar & Jnior Csar, Biologia 3, 7ed. Atual Editora , So Paulo, 1991
AMABIS & MARTHO. Biologia das Populaes, 1ed. Moderna,So Paulo, 1994
KLUG, W.S. et al. Concepts of genetics, 8thed. Pearson Education Inc., London, 2006
LEHNINGER,A.L. Bioqumica, 2ed. Editora Edgard Blcher, So Paulo, 1977

108

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
Semestre 2 Creditos 4=100 horas ( 48contacto + 52 de estudo)
1. Introduo
Os vegetais pluricelulares superiores so constitudos por um conjunto de clulas
diferenciadas. Ao conjunto de clulas que desempenham a mesma funo d-se o nome de
tecidos. Esses tecidos constituem o objecto de um ramo de biologia, a histologia. Os tecidos
por sua vez, formam vegetais e animais superiores, um sistema de rgos que constituem o
corpo.
A botnica sistemtica faz a classificao dos organismos vivos em sries hierrquicas de
grupos, enfatizando as suas relaes filogenticas. Ela a parte da cincia que estuda e
apresenta os mtodos e teorias que organizam os seres vivos em grupos, promovendo a sua
classificao, identificao e nomenclatura. Para o efeito, a botnica sistemtica utiliza
vrios mtodos como a comparao, chaves de identificao, guias de campo, etc.
A fisiologia o estudo das actividades vitais. Ela procura dar uma explicao no s
descritiva como tambm causal da origem e funcionamento das estruturas dos seres. O
objecto explicar claramente e por completo os processos que se do no organismo segundo
as leis fsicas e qumicas; para tal o emprego de mtodos fsicos e qumicos e recentemente ,
a informtica como do organismo no seu conjunto, ela em geral til e razovel como ajuda
heurstica, pois, por regra geral s puderam perdurar no curso da filogenia os caracteres
vantajosos, quer dizer aqueles que apresentam um valor de seco positiva; este subdivide-se
em fisiologia do metabolismo material e energtico, do desenvolvimento e dos movimentos.
Os fenmenos de crescimento, desenvolvimento e movimento activo esto acompanhados
sempre de troca de materiais e energia.
2. Competncias
Compreende a relao da estrutura e funo nos rgos e tecidos vegetais;
Aplica tcnicas de manipulao de desenvolvimento da planta e de germinao da semente
para garantir maior percentagem de germinao;
Identifica o excesso e carncia de nutrientes numa planta e manipular a produtividade.
3. Objectivos gerais
Identificar, desenhar e legendar tecidos e rgos de plantas superiores;
Fazer preparaes e observaes microscpicas; elaborar um herbrio morfolgico;
Descrever os tipos de multiplicao e reproduo;
Descrever os passos envolvidos na germinao duma semente;
Explicar como que os factores externos influenciam na germinao da semente e no
desenvolvimento da planta;
Descrever o processo de transporte atravs do xilema e do floema;

109
4. Plano Temtico
Temas
1
Reproduo e os ciclos de vida das
plantas
2
Morfologia e anatomia das plantas
superiores
3
Taxonomia das plantas superiores,
princpios bsicos
4
Caractersticas das principais
famlias de plantas. Plantas de
interesse agronmico e florestal
5
Fisiologia do metabolismo e
energia
6
Troca e transporte de matria
7
Balano do metabolismo do azoto
8
Metabolismo secundrio das
plantas
9
Fisiologia do crescimento e
Desenvolvimento
10
Fisiologia de movimento de
plantas
11
Amadurecimento e germinao
dos rgos reprodutivos
12
Florao, Foto e termoperodismo
13
Fisiologia da regenerao e da
plantao
14
Fisiologia da produo da colheita
TOTAL

Horas de contacto
3

Horas de estudo
4

3
3
4

4
4
4

3
4

3
3

4
48

4
52

Docentes: Departamento de Agro-pecuria & Biologia


5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao e de Campo;
Prticas laboratoriais;
Trabalhos individuais de aprofundamento.
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Modelos naturais e artificiais;
Laboratrio.
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Trabalhos em grupo;
Relatrios de trabalhos prticos;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame.

110

111
8. Bibliografia
DE KONING, Flora de Moambique. TomoII Part I, 1987.
GELFAND,MAVI, DRUMMOND AND NDEMERA, the traditional medical, practitioner
in Zambabwe, 1985.
SIMMONDS, Evolution of crop plants, 1976.
SMITH, GILBERT M. Botnica criptogmica vol II brifitas e pteridfitas 4 edio,
fundao Calouste, 1987.
STACE, Plant taxonomy and biosystematics, 1989.
B. MAYER, D. ANDERSON, R.BOHNING, D.FRATIANE, introduo fisiologia vegetal
2 edio Fundao Calouste Gulbenkian, 1991.
CORREIA,A.A. D. Bioqumica nos solos , nas pastagens e forragens, fundao calouste
Gulbenkian,1986.
FERRI, M.G. Fisiologia vegetal vol1 S.Paulo, 1986.
RAVEN, RAY E CURTIS, Biologia vegetal, Guanabara ois, Rio de janeiro, 1976.

112

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Experimentao Agrria (I)
CdigoTipo Complementar
Nvel - 1
Ano - 3 Ano
Semestre - 1
Crditos - 3= 75horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1.Introduo
Um experimento um inqurito planeado para obteno de novos factos ou para confirmar
os resultados de inquritos prvios e para gerar informaes a serem usados na tomada de
decises. Em agricultura ou em florestas, os experimentos so condizidos para responder
questes chaves cuja resoluo seria necessria para incrementar a produo e ou boa
utilizao de produtos agrcolas e florestais.
Unidade experimental no qual o tratamento fixado em casualuzaes singulares, tratamento
um procedimento ou uma condio aplicada unidade experimental que, efectivamente
est para ser dimencionada ou comparada com os outros.
2. Competncias
Organiza dados da estatstica descritiva;
Usa cculos para o sucesso dos campos experimentais;
Aplica mtodos simples de amostragem e estima parmetros de avaliao;
3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados usando estatstica descritiva;
Compreender e aplicar mtodos simples de inferncia estatstica para estimar parmetros e
testar hipteses;
Compreender e aplicar mtodos simples de amostragem para tirar amostras e estimar
parmetros;
Interpretar os resultados da anlise estatstica edescreve-los explicando a realidade estudada.

113
4. Plano temtico
N

Temas

Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5

2
3
4
5
6
7

Definio de estatstica e seus ramos, populaes


estatsticas e amostras, nveis de medio.
Estatstica descritiva e nmeros ndices
Introduo teoria de probabilidade
Variveis aleatrias e sua distribuio
Estimao de parmetros e estimadores de intervalo
Testes de hipteses
Mtodos de amostragem

5
5
5
5
5
5

3
3
3
3
3
3

Anlise de varincia um caminho de classificao

Coorelao linear e regresso linear simples

10

Estatsticas no paramtricas

48

27

TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos

6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame
8. Bibliografia
BEIGUELMAN, B. Curso Prtico de Bioestatstica. Ribeiro Preto: Sociedade Brasileira de
Gentica, 1994.
BENZATTO, D. A., KRONZA, S.N. Experimentao Agrcola. 3 Edio. Jaboticabal:
FUNET, 1995.
CRUZ, C. D., REGAZZI, A.T. Modelos biomtricos Aplicados ao Melhoramento Gentico.
Viosa: UFV, 1997.
CRUZ, C.D. Princpios de gentica quantitativa. 1. ed. Viosa: Editora UFV, 2005. 391p.

114
CRUZ, C.D.; REGAZZI, A.J. Modelos biomtricos Aplicados ao melhoramento
gentico. Viosa:
Imprensa Universitria, 2004. 390p.
GOMES, F.P. Curso de Estatstica Experimental. 13 Edio. Piracicaba: Nobel, 1990.
KUTNER, M. H; NACHTSHEIM, C. J.; NETER, J.; LI, W.Applied Linear Statistical
Models. 5th ed. New York: McGraw-Hill/Irwin, 2004. 1396p.
MLAY, G. & DISTA, S. Experimentao agrria, UEM, volume 1, 1998.

115

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Rega e drenagem
CdigoNvel - 1
Semestre - 2

Tipo Nuclear
Ano - 4 Ano
Crditos - 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1.Introduo
2. Competncias
Define os conceitos irrigao e drenagem;
Descreve os difrentes tipos de drenagem e as suas etapas;
Organiza projectos de drenagem em funo das caractersticas fsicas do solo;

3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados euqes de drenagem;
Compreender o processo de irrigaao e drenagem no ramo agrcola;
Descrever as vrias etapas do processo de irrigao e os passos de uma drenagem bem
sucedida;
Aaplicar mapas friticos e coeficientes de drenagem num campo a grcola

116
4. Plano temtico
N

Temas

Introduo a rega e drenagem


Irrigao por superfcie (sulcos, faixas, inundao
temporria e permanente)
Irrigao por aspero (convencional e mecanizada)
Irrigao localizada
Avaliao e maneio de sistemas de irrigao
Caractersticas fsicas do solo ao projecto de
drenagem
Mapas friticos

Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5
3
5

5
5
5

3
3
3

Coeficientes de drenagem

Regimes de drenagem (permanente e variveis)

10

Equaes de drenagem

48

27

2
3
4
5
6

TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos

6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame
8. Bibliografia
BERNADO SOARES A.A; MANTOVANE, E.C. Manual de Irrigaao. Editora da UFV,
2006.
CRUCIANE. D.E,, A drenagem na Agricultura- So Paulo 1989.
PRUSKI.F.E. BRANDO.V.S. SILVA. D. D. Escoamento superficial Editora da UFV 2004.
STONE L.F. SILVEIRA.P.M. Irrigao das culturas. Santo Antnio de Goias; EMPARPA
2001.

117

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)

Departamento de Cincias Agro-pecurias


Disciplina: Bioestatistica
CdigoNvel - 1
Semestre - 2

Tipo Complementar
Ano - 2 Ano
Crditos - 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1.Introduo
Um experimento um inqurito planeado para obteno de novos factos ou para confirmar
os resultados de inquritos prvios e para gerar informaes a serem usados na tomada de
decises. Em agricultura ou em florestas, os experimentos so condizidos para responder
questes chaves cuja resoluo seria necessria para incrementar a produo e ou boa
utilizao de produtos agrcolas e florestais.
Unidade experimental no qual o tratamento fixado em casualuzaes singulares, tratamento
um procedimento ou uma condio aplicada unidade experimental que, efectivamente
est para ser dimencionada ou comparada com os outros.
2. Competncias
Organiza dados da estatstica descritiva;
Usa cculos para o sucesso dos campos experimentais;
Aplica mtodos simples de amostragem e estima parmetros de avaliao;
3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados usando estatstica descritiva;
Compreender e aplicar mtodos simples de inferncia estatstica para estimar parmetros e
testar hipteses;
Compreender e aplicar mtodos simples de amostragem para tirar amostras e estimar
parmetros;
Interpretar os resultados da anlise estatstica edescreve-los explicando a realidade estudada.

118
4. Plano temtico
N

Temas

Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5

2
3
4
5
6
7

Definio de estatstica e seus ramos, populaes


estatsticas e amostras, nveis de medio.
Estatstica descritiva e nmeros ndices
Introduo teoria de probabilidade
Variveis aleatrias e sua distribuio
Estimao de parmetros e estimadores de intervalo
Testes de hipteses
Mtodos de amostragem

5
5
5
5
5
5

3
3
3
3
3
3

Anlise de varincia um caminho de classificao

Coorelao linear e regresso linear simples

10

Estatsticas no paramtricas

48

27

TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos

6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame

8. Bibliografia
BEIGUELMAN, B. Curso Prtico de Bioestatstica. Ribeiro Preto: Sociedade Brasileira de
Gentica, 1994.
BENZATTO, D. A., KRONZA, S.N. Experimentao Agrcola. 3 Edio. Jaboticabal:
FUNET, 1995.
CRUZ, C. D., REGAZZI, A.T. Modelos biomtricos Aplicados ao Melhoramento Gentico.
Viosa: UFV, 1997.

119
CRUZ, C.D. Princpios de gentica quantitativa. 1. ed. Viosa: Editora UFV, 2005.
391p.
CRUZ, C.D.; REGAZZI, A.J. Modelos biomtricos Aplicados ao melhoramento gentico.
Viosa:
Imprensa Universitria, 2004. 390p.
GOMES, F.P. Curso de Estatstica Experimental. 13 Edio. Piracicaba: Nobel, 1990.
KUTNER, M. H; NACHTSHEIM, C. J.; NETER, J.; LI, W.Applied Linear Statistical
Models. 5th ed. New York: McGraw-Hill/Irwin, 2004. 1396p.
MLAY, G. & DISTA, S. Experimentao agrria, UEM, volume 1, 1998.

120

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Higiene e Segurana no Trabalho
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
Semestre 1 Creditos 3=100 horas (48 contacto + 52 de estudo)

1. Introduo
O quadro conceptual do programa da sade do trabalhador assenta em duas preocupaes:
A sade escolar e do trabalhador em geral, neste domnio enfatiza-se os contedos inerentes
ao conjunto de actividades e servios planeados, organizados e desenvolvidos com objectivo
de promover a sade nos locais de trabalho, bem como a difuso de prticas que permitem
aquisio de conhecimentos necessrios para um maior control da sua sade e melhor
qualidade de vida e garantia da produtividade nos locais de trabalho. Por outro lado, a sade
ocupacional com maior nfase para a promoo da sade do trabalho e preveno de doenas
do mbito laboral. Ex: leses por esforos repetitivos, acidentes de trabalho, stress, entre
outros.
O contributo de sade pblica nestes dois ngulos favorece a elevao do nvel educacional e
de sade da populao. Assim, o trabalho nesta rea desempenha um importante papel no
desenvolvimento do ambiente saudvel, especificamente no desenvolvimento harmnico e
global dos trabalhadores adultos e jovens moambicanos na rea da sade sexual e
reprodutiva, assim como na luta contra a problemtica do HIV/SID e da pobreza absoluta.

Competncias
Compreende a importncia de H igiene e segurana no trabalho;
Conhece as obrigaes das empresas e os direitos do trabalhador;
Contribui para a integrao do pessoal com necessidades de sade especiais nos
estabelecimentos de educao e ensino;
Aplica os conhecimentos de higiene e segurana no trabalho na soluo de problemas na
comunidade.
3. Objectivos
Proporcionar a aquisio de conhecimentos e motivao capazes de assegurar a cada um,
reforo da autonomia e sentimentos de pertena, um desenvolvimento harmnico, condies
de sucesso escolar e educacional;
Contribuir para o desenvolvimento de um ambiente escolar saudvel;
Contribuir para a integrao do pessoal com necessidades de sade especiais nos
estabelecimentos de educao e ensino;
Apoiar as iniciativas de inovao pedaggica no mbito psico-afectivo;
Contribuir nas aces de preveno e combate ao problema de HIV/SIDA.
Compreender a importncia de H igiene e segurana no trabalho;
Conhecer as vantagens para os trabalhadores e para a produtividade das empresas;

121
Conhecer as obrigaes das empresas e os direitos do trabalhador independentemente da
actividade que exerce;
Explicar as regras de segurana no mar;
Identificar as formas de sobrevivncia no mar esperando o socorro
Desenvolver planos de interveno e de poltica da empresa nesta rea.
4. Plano temtico
.
No de Tema
ordem
1
Enquadramento Jurdico, histrico e social d e
sade pblica e HST
2
Fundamentos ticos e econmicos da HST
3
Sade e higiene no Trabalho
4
Factores de nocividade e doenas profissionais
5
Rudo, acidentes e incidentes profissionais
6
Ambiente trmico,iluminao e ventilao
7
Anlise de riscos e acidentes no trabalho
8
Evoluo histrica, participao social e
comunitria;
-Coordenao de polticas saudveis e criao de
ambientes saudveis no local de trabalho
9
Noes bsicas de epidemiologia
-Objectivos, campo de aplicao, variaes de
incidncia e severidade e ou mortalidade
10
Problemas e aces de sade ligadas ao ambiente
fsico e biolgico
-Importncia sanitria: gua, lixo, esgotos,
vectores,actividades de control
11
12
13
14
15
16
Total

Dispositivos de proteco
Sinalizao e segurana
Segurana marrtima e sobrevivncia no mar
Primeiros socorros
Organizao e gesto da sade, higiene e
segurana no trabalho
Trabalho de campo

Docentes: Departamento de Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

Horas de
contacto

Horas de
estudo

3
3
3
3
3
3
3

3
3
3
3
3
3
3

3
3
3
3
3

3
3
4
4
4

3
48

4
52

122

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8.Bibliografia
MMCAS, Agenda para a criana Moambicana& UNICEF, Direitos e realidades da criana
no incio do novo milnio 2001.
SAVE THE CHIDREN, Documentation study of the responses of faith based organizations
to Orphans and vulnerable Children in Mozambique, Maputo2003.
FREITAG, BRBARA. Escola, Estado e sociedade. S.Paulo, Moraes,1980.
HOCKING BRUCE, Sade ocupacional em Pases em Desenvolvimento, 1999
BOWANDER GEORGE, Snell Scott, Administrao de recursos Humanos- Segurana e
sade; Manual de formao(sem data)

123

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Horticultura Fruticultura
CdigoTipo Nuclear
Nvel - 1Ano - 4 Ano
Semestre - 1
Crditos 5=125(48 de contacto+ 77 deestudo)
1.Introduo
A Horticultura e Fruticultura so reas da Agricultura com um enorme potencial de produo
nas diferentes zonas geogrficas do globo e de Moambique. Se por um lado a horticultura
providencia o homem com recursos alimentares provenientes de folhas, razes, tubrculos e
caules, a Fruticultura tem como base a produo de frutas e , pela sua grande variedade de
espcies, apresenta uma ampla adaptao em todo o planeta, encontrando-se vegetando e
produzindo frutas nas diferentes regies desde as de clima frio at aquelas com temperaturas
muito elevadas. Quer a Horticultura, quer a Fruticultura so no somente uma base essencial
do fornecimento de alimentos ricos em minerais, protenas, fibras e vitaminas ao homem ,
como tambm representam uma fonte enorme de riqueza no contexto socio-econmico de
um pas tais como, a utilizao intensiva de mo - de obra; a possibilidade de um grande
rendimento por rea, sendo por isso uma boa alternativa para pequenas propriedades rurais; a
possibilidade do desenvolvimento de agro - industrias de pequeno, mdio e grande porte que
contribuem para a diminuio de importaes, o aumento de exportaes.
Nesse contexto, esta disciplina surge da necessidade de dotar os alunos de conhecimentos,
capacidades e habilidades na rea, ferramenta necessria para a leccionao da disciplina de
agro pecuria nos nveis do ensino secundrio geral ou outros nveis dos subsistemas do
SNE (Sistema Nacional de Educao), contribuindo deste modo para a dessiminao dos
respectivos saberes junto das comunidades e para a promoo do auto emprego.
2.Competncias
Conhece e percebe a produo das culturas hortcolas e frutcolas mais relevantes em
Moambique.
Conhece os mecanismos de crescimento e desenvolvimento das plantas (hortcolas e
frutcolas) e os factores ambientais que afectam o seu desenvolvimento.
Conhece e entende os factores ambientais e biolgicos que podem impedir a produo de
hortcolas e frutcolas.
Conhece a importncia do melhoramento de variedades comerciais e produo de sementes.
Entende os caminhos e os mtodos de intensificao de produo agrcola com objectivo de
aumentar a produtividade.
Objectivos
Avaliar cada situao agro-ecolgica das culturas hortcolas e frutcolas/frutferas que
melhor se adaptam;
Estabelecer e conduzir as culturas tendo em conta diferentes tipos de produtores, objectivos
de produo e condies de cultivo;
Avaliar a situao das culturas, identificar os constrangimentos e propor medidas de soluo;
Explorar os conhecimentos adquiridos para outras culturas;

124

Plano Temtico
Horas de
contacto
10

Horas de
estudo
15

Unidade
I

Tema
Introduo Horticultura e conceitos

II

Principais grupos (famlias) de hortcolas:

10

15

III

Introduo Fruticultura e conceitos

10

15

IV

Principais espcies e variedades de fruteiras de


maior importncia econmica e social:

16

Implantao, manuteno e conduo de um


pomar

16

48

77

Total
Docentes: Departamento de Cincias Agro-pecuria

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncia
Trabalho de campo em grupos e individual sobre os contedos tericos abordados em sala de
aula
Aplicabilidade (clculos)

6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
Vdeos
Campos de experimentao

7. Avaliao
Testes escritos e praticos
Trabalhos de pesquisa individuais e em grupo
Exame

8.Bibliografia

125
ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.
FIGUEIRA, Fernando A. Reis. Manual de Olericultura. 2o ed. Sao Paulo. Ceres, 1987. 388p
HANSON, P.; Chen, J.T.; Kuo, C.G.; Morris, R. and Opea, R.T., (2001). AVRDC
Cooperators Guide, Suggested Cultural Practices for Tomato. AVRDC pub # 00-508.
http://www.avrdc.org/LC/tomato/publications.html. Accessed 4 August 2008
LANDON, J.R. (1991). Booker tropical soil manual: A handbook for soil survey and
agricultural land evaluation in the tropics and subtropics. Longman scientific & technical,
Harlow. pp. 474
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
VAN der Vossen, H.A.M. & Nono-Womdim, R. & Messiaen, C.-M., (2004). Lycopersicon
esculentum Mill. [Internet] Record from Protabase. Grubben, G.J.H. & Denton, O.A.
(Editors). PROTA (Plant Resources of Tropical Africa / Ressources vgtales de lAfrique
tropicale), Wageningen, Netherlands.
http://database.prota.org/search.htmhttp://database.prota.org/search.htm. Accessed 7 July
2005

126

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Semiologia
Tipo Nuclear
Nvel 1 Ano 4
Semestre 1
Creditos 3 =75 horas ( 48 contacto + 27de estudo)

1.Introduo
Semiologia cincia que dota o estudante de conhecimentos de modo que possa fazer a
identificao dos sinais e sintomas clinicos de doena nos animais, com base ao uso de
tcnicas de exame clinico no que concerne o uso da historia pregressa,exame fisico, e
recorrrendo em alguma instancia aos exames complementares. A semiologia tem como
objectivo de pder recolher ferramentas suficientes para a determinao de um diagnstico.
Estuda tambem a etologia que a area que se dedica ao estudo do comportamento animal no
que concerne o conjunto de actos, aces, reaces e respostas manifestadas pelos animais
mediante estmulos ambientais.

2. Competncias
Identificar as alteraes de comportamento animal;
Aplicar as tecnicas de explorao clinica para determinar um diagnstico e
Saber interpretar os resultados dos exames complementares.
3.Objectivos
.
Saibam recolher a informao relevante da histria pregressa, relativa a um pacientecom
doena;
Identifiquem as principais alteraes na postura e comportamento animal e
Saibam executar os exames de rotina dos diversos sistemas.

4. Plano Temtico
Temas
Introduo a disciplina
1
Etologia
2
Plano de explorao clinica(exame
3
geral)
4
Plano de explorao clinica(triada)
Exame de sangue
5
Explorao da pele
6
Explorao do sistema respiratorio
7
Explorao do sistema
8

Horas de contacto
4
4
4
4
4
4
4
4

Horas de estudo
2
2
2
2
2
2
2
2

127
cardiovascular
Explorac do sistema digestivo
Explorao do urogenital
Explorao do sistea locomotor
Explorao do sistema nevoso
Olho e ouvido.

9
10
11
12
13
Total
Docente: Departamento de Agro-pecuria

4
3
3
3
3
48

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadrobranco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame

8. Bibliografia
RADOSTITIS, O.M.,veterinaryclinical 1 edicao,2004
BAPTISTA,B.,Semiologia medica animal,2 edicao,Lisboa
ROSENBERGER,M.,exame clinico dos bovinos, 3 edicao,1993
ROSENBERGER,G.Clinical Examination of catle,Berlin
FEITOSA,F.F., Semiologia veterinria 1 edicao, 2004

2
2
2
1
27

128

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina:Farmacologia e Toxicologia
Tipo Nuclear
Nvel 1 Ano 3
Semestre 1
Creditos 6=150 horas ( 80 contacto + 70 de estudo)

1.Introduo
A Farmacologia uma cincia que dota ao estudante de ferramentas, de modo a ajudar a
percepao dos mecanismo dos farmacos no organismo animal, principalmente os seus
efeitos. A disciplina visa munir aos estudantes bases em termos de conhecimento de
farmacos seu mecanismo de aco, de modo que no final o estudante esteja capacitado de
pder fazer a prescrio dos farmacos tendo em cona os aspectos, mecanismo de aao e
dosagens. Os animais esto em constante exposio a substncias, que no geral so
considerados toxicas, dependendo da dose e vias de administrao , portanto a toxicologia
cicia que tem como objecto de estudo as substncias toxicas e as suas interaes nocivas
com o organismo biologico de modo a evitar danos ao organismo animal.
2. Competncias
Conhecer as dosagens e elabora prescries;
Compreender os fenomenos dos farmacos no organismo;
Compreender os principios de interao farmacologica;
Conhecer os agentes naturais e sinteticos toxicos ao animal e
Distinguir os principios de diagnostico e tratamento das intoxicaces.

3.Objectivos
Identifiquem as principais alteraes que o oganismo biologico sofre em exposio a um
farmaco;
Saibam usar as ferramentas basicas do estudo dos farmacos em exercicio clinico e
Siaibam desrever os mecanismos de aco dos toxicos no organismo animal

4. Plano Temtico

1
2
3

Temas
Introduo a Farmacologia
Transporte dos farmacos anivel das
membranas
Vias de administrao de farmacos

Horas de contacto
7
7

Horas de estudo
6
6

129
4
5
6
7
8
9
10
11
Total

Formas farmauceticas
Farmacocinetica
Farmacodinamica
Calculo de dosagem
Introduo a Toxologia
Classificacao de agentestxicos
Diagnostico e Tratamento das
intoxicaes
Antidotos

7
8
7
7
8
7
8

6
7
6
7
7
6
7

7
80

6
70

Docente: Departamento de Agro-pecuria

\5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem

Seminrios;

Trabalhos de investigao e

Trabalho de campo

6. Meios de ensino

Quadro branco/preto

Retroprojector

Campos de experimentao
7. Avaliao

Testes escritos.

Trabalhos de investigao

Exame

8. Bibliografia
BOOTHH, N.H., MCDONALD. Farmacologia clinica e terapeutia veterinaria.1988
LAWRENCE,C.A.Definition of terms in desinfection, 2 edicao,1990
Humpreys,D.J., Toxicologia veterinaria
JURADO,C., Introducion a la toxicologia veterinria
SUMANO,H., Farmacologia Veternaria, 2edicao, 1997

130

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Mecanizao e equipamentos agrcolas
Tipo-nuclear
Nvel: 1
Ano-2
Semestre: 1 Crditos- 6=150 horas (80contacto+ 70de estudo)
Introduo
Existem ainda extensas reas para a produo agrcola e devido as praticas agrcolas
usadas maioritariamente pelas famlias Moambicanos ainda continuam
subaproveitadas. Actualmente com a modernizao do sector agrrio e a presena de
muitas companhias agrcolas o interesse pela agricultura mecanizada ganhou maior
contorno.
O uso de equipamentos agrcolas mecanizado, desde a preparao do terreno at a
colheita vem por um lado diminuir o esforo humano e por outro lado maximizar a
produo, deste modo revelando a grande importncia na formao e capacitao dos
recursos humanos para melhor uso e aproveitamento sustentvel destes equipamentos
Objectivos
Objetivo geral:
Capacitar os estudantes, atravs do conhecimento e exerccios, para
planear, gerenciar e equacionar actividades relacionadas mecanizao agrcola
no contexto geral da agricultura Mocambicana.
Objetivos especficos:
Identificar os diferentes sistemas e subsistemas que constituem os equipamentos
agrcolas.
Avaliar funes nos diferentes sistemas mecanizados.
Obter capacitao para aplicar aces e procedimentos que visem proporcionar o
uso racional dos tractores,animais de traco, mquinas e implementos agrcolas
tirando o mximo proveito dentro da capacidade operacional e vida til.
Planear actividades mecanizadas, em sistemas de produo agrcola, usando de
forma racional as fontes de potncia em mquinas e implementos agrcolas.
Motivar o futuro profissional para a necessidade do trabalho de pesquisa,
planeamento e gerenciamento das actividades nos sistemas mecanizados.
Competncias
Manipula o tractor e suas alfaias
Aplica os conceitos de mecanizao no campo
Aplica adubos, correctivos e defensivos agrcolas
Planifica e gerncia o uso de equipamentos agrcolas.

4. Plano Temtico

UNIDADE Tema

Horas de
contacto

Horas de
estudo

131
Tractores agrcolas

13

12

PREPARO DO SOLO, IMPLANTAO DE


CULTURAS E TRATOS CULTURAIS

14

12

MQUINAS DE COLHEITA

14

12

13
13

12
12

TRACO ANIMAL
DESEMPENHO DE MQUINAS E
IMPLEMENTOS AGRCOLAS

13

10

PLANEAMENTO DA MECANIZAO
AGRCOLA

80

70

1
2
3
4

Total
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
BIBLIOGRAFIA

BERETTA, C.C. Trao Animal na Agricultura. So Paulo, editora Nobel, 1988.


GALETI, P.A. MECANIZAO AGRCOLA: Preparo do solo. Instituto Campineiro
de Ensino Agrcola, Campinas, So Paulo, 1981.
MIALHE, L.G. Manual de mecanizao agrcola. So Paulo, Agronmica Ceres,
1974.
MIALHE, L.G. Mquinas motoras na agricultura (2 volumes)So Paulo: EPU
(Editora Pedaggica e Universitria Ltda): Ed. da Universidade de So Paulo, 1980.
MUZILLI, O. O Plantio Direto no Brasil. Atualizao em Plantio Direto, Fundao
Cargill, , Campinas, 1985.
SILVEIRA, M. G. da, As mquinas para plantar: aplicadoras, distribuidoras,
semeadoras, plantadoras, cultivadoras. Rio de Janeiro, Globo, 1989.
WEISS, A. Desenvolvimento e adequao de implementos para a
mecanizao agrcola nos sistemas conservacionistas em pequenas
propriedades. Florianpolis SC: Curso de Ps-graduao em Engenharia de
Produo CTC-EPS-UFSC, 1998. (Tese de doutorado).

132

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Botnica Geral
Tipo :Nuclear
Nvel : 1 Ano: 1
Semestre: 1 Crditos: 4 = 100 horas (48 contacto + 52 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Compreende a relao estrutura e funo nos rgos e tecidos vegetais;
Ensina correctamente as caractersticas das estruturas vegetais;
Aplica a multiplicao vegetativa.
Identifica os orgos e tecidos vegetais

2. Objectivos Gerais
Conhecer a anatomia e Morfologia das plantas superiores;
Identificar as formas de multiplicao e reproduo nos vegetais;
Manusear o microscpio e aprender as tcnicas simples de trabalho no
Laboratrio;
Fazer preparaes e observaes microscpicas; elaborar um herbrio morfolgico;
Descrever os tipos de multiplicao e reproduo;

3. Plano Temtico

UNIDADE Tema
1
2
3
4
5

ANATOMIA VEGETAL
HISTOLOGIA DOS RGOS VEGETAIS
MORFOLOGIA VEGETAL
MULTIPLICAO E REPRODUO
CICLOS VITAIS COM ALTERNNCIA DE
NUCLEOFASES E DE GERAES

Total
4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao

Horas de
contacto
10
10
9
9
10

Horas de
estudo
11
10
10
10
11

48

52

133
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
1. CURTIS, H & RAVEN, P. H.: Biologia Vegetal, 2 ed, 1970
2. ESAU, K. Anatomia Das Plantas Com Sementes, So Paulo, 1976.
3. GARVING , J. W & Boyd , J.D . Skills In Advanced Biology, Vol 2, Observing,
Recoding and Interpreting, London, 1990.
4. MODESTO, Z M & SIQUEIRA, N J B . Botnica, 7ed., Editora pedaggica e
universitria, S. Paulo, 1981.
5. MOREIRA, I. Histologia Vegetal, 3 ed., Didctica Editora.1983
6. STRASBURGER, E ,Tratado De Botanica, Barcelona, 1976.
7. WEBERLLING SCHWANTES. Taxonomia Vegetal, So Paulo, 1986..

134

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Anatomia Animal
Tipo:Nuclear
Nvel :1 Ano: 1
Semestre: 1 Crditos: 6 = 150 horas (80 contacto + 70 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Adopta atitudes apropriadas promoo da sade;
Entende e questionar a evoluo das estruturas anatmica dos animais;
Lida com destreza no maneio de objectos biolgicos (dissecao e tratamento
museolgico);
Reflecte sobre todos os sistemas orgnicos dos seres animais e compar-los
desde o mais simples ao mais complexo.
Reflecte sobre a complexidade do homem em relao aos outros animais.

2. Objectivos Gerais
Estudar a anatomia comparada desde os seres inferiores at ao homem;
compreender a organizao anatmica global do corpo humano;
Identificar os grupos musculares, cadeias sseas e articulares mais importantes
para o movimento humano e o exerccio;
Explicar a organizao e a base fisiolgica dos principais aparelhos e sistemas
orgnicos;
Reconhecer e compreender a origem de deformaes anatmicas relacionadas
com o nosso sistema esqueltico

3. Plano Temtico

UNIDADE Tema
1
2

Horas de
contacto
8
8
8

Horas de
estudo
7
7
7

Generalidades de anatomia animal


Evoluo filogentica dos sistemas
Biocomunicao e regulao dos seres vivos
vertebrados
Caractersticas evolutivas do tegumento comum e
seus anexos

Organizao do corpo dos animais domsticos

Organizao e morfologia dos invertebrados e


vertebrados

5
6

135
7
8
9
10
Total

Osteologia

Artrologia
Miologia
Neuroanatomia

8
8
8
80

7
7
7
70

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
ADAMS, J.C. Manual de fracturas e leses articulares, artes mdicas. So Paulo, 1980.
CARNEIRO, J. Histologia bsica. 8ed.,Rio de Janeiro, 1999.
DIB, C.Z e MITRORIGO, G.F. Primeiros socorros, um texto programado. So Paulo, 1978.
JACOB,W.S. Anatomia e fisiologia humana.5ed.,Rio de Janeiro, 1982.
JNIOR, A. A. Elementos de anatomia e fisiologia humana. 4.ed.,So Paulo, 1982.
MASSEDA,L. Leses musculares. Lisboa, 1989.
PINA, E.J.A. Anatomia humana da locomoo, 1999.
PTRNTURE, R. F. Introduo anatomia humana. Lisboa, 1991.
ROMER, A. S. e PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. So Paulo
Atheneu Editora, 1985

136

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Biologia Geral
Tipo:Nuclear
Nvel :1 Ano: 1
Semestre: 1 Crditos: 3 = 75 horas (45 contacto + 27 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Identifica a estrutura celular;
Enumera as funes celulares;
Desenvolve competncias sobre a diferenciao celular;
Conhece a diversidade dos seres vivos.

2. Objectivos Gerais
Descrever o reino protista;
Enumerar as fases do ciclo de vida dos animais e biologia das plantas;
Identificar diferentes grupos de seres no processo evolutivo

3. Plano Temtico

Estrutura e funo celular


Noes bsicas de embriologia animal
Diferenciao celular e formao de tecidos

Horas de
contacto
8
8
8

Horas de
estudo
5
4
5

Importncia da zoologia para agricultura

Caractersticas do reino protista com enfoque ao


ciclo de vida
Caractersticas gerais das primeiras linhagens do
reino ainmal

48

27

UNIDADE Tema
1
2
3
4

Total

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao

137
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Biologia. 2.ed. -. So Paulo: 2004-. 551p.
LAURENCE, J. Biologia: livro do professor. So Paulo: Nova Gerao, 2000.
POUGH, F. H.; JANIS, C. M; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. So Paulo:
Atheneu, 2008. 669 p
RUPPERT, E. E; BARNES, R.D; FOX, R. S. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem
funcional-evolutiva. 7. ed. -. So Paulo: Roca, 2005.1145p

138

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Construes Rurais
Tipo:Complementar
Nvel :1 Ano: 3
Semestre: 1 Crditos: 4 = 100 horas (48 contacto + 52 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Desenha projectos
Descreve informaes tcnicas ligadas ao planeamento de construes rurais
Faz o oramento dos proejctos de gerao de energia
Identifica materais de construo
2. Objectivos Gerais
Armazenar os gros e forragens
Conceber projectos para a gerao de energia e instalaes eltricas
Enumerar o material de construo

3. Plano Temtico

Horas de
contacto
8
8
8
8

Horas de
estudo
9
9
9
8

Oramento e gerao de energia

Fontes de energia e instalaes elctricas

48

52

UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6

Introduo construes rurais


Noes de projectos bsicas e tcnicas construtivas
Informaes tcnicas sobre telhado
Planeamento e montagem de projectos de
construes rurais

Total

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
5. Meios

139
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
BAUER, L.A.F. Materiais de Construo. 5a edio. Rio de Janeiro. LTC Livros Tcnicos e
Cientficos, 2000. Vol. 1. P.001-436
BRAGA JR., R.A . e RABELO, G.F. Electricidade na agropecuria: qualidade e
conservao. Lavras, ESAL/FAEPE, 1997. V.3. 158p
BUENO, C.F.H. Construes Rurais: Materiais e Tcnicas Construtivas. Lavras, ESAL,
1982. 182p
CARNEIRO, O. Construes Rurais.So Paulo. Editora Nobel. 8 ed. 1980. 719p

140

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Maneio e conservao do solo
Tipo: Complementar
Nvel :1 Ano: 3
Semestre: 2 Crditos: 3= 75 horas (48 contacto + 27 estudo)

1. Competncias bsicas
Descreve as propriedades hdricas dos solos;
Identifica a eroso dos solos agrcolas;
Descreve a tolerncia de perdas dos solos.
2. Objectivos Gerais
Enumerar as principais propriedades dos solos tropicais e sub-tropicais;
Caracterizar a eroso dos solos agrcolas;
Identificar a erodibilidade dos solos;
Avaliar as perdas do solo.
3. Plano Temtico

Horas de
contacto
8

Horas de
estudo
5

8
8
8

4
5
4

Erobilidade do solo

Tolerncia das perdas do solo e prticas de


conservao

48

27

UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6

Principais propriedades fsico-hdrico dos solos


tropicais e sub-tropicais
Eroso dos solos agrcolas
Factores determinantes de conservao dos solos
Mecanismos de maneio dos solos contra eroso

Total

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao

141
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
HUDSON, B. Conservao do solo. Ed. Espanhola, 1985
PRIMAVESSI, A. Maneio ecolgico do solo. Ed. Nobel. 1986, 549p
SILVEIRA, G.M. O preparo do solo: Implementos correctos. 2ed. publ. Globo. Rio de Janeiro.
1989 243p

142

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Educao Agrria
Tipo:Nuclear
Nvel :1 Ano: 3
Semestre: 2 Crditos: 5 = 125 horas (48 contacto + 77 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Aplica os princpios da aprendizagem agrria
Enumera os princpios e mtodos de treinamento agrcola
Avalia os impactos dos produtores
2. Objectivos Gerais
Organizar projectos de extenso rural
Facilitar os eventos de treinamento s comunidades
Avaliar as capacitaes dos produtores

3. Plano Temtico

UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6

Princpios de aprendizagem agrria


Aprendizagem individual e social
Planificao e execuo de capacitao dos
Produtores
Princpios e mtodos participativos de
treinamento
Facilitao de eventos de treinamento
Avaliao de impactos de capacitao dos
produtores

Total

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

Horas de
contacto
8
8
8

Horas de
estudo
9
9
9

8
8

9
8

48

52

143
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
CORRA, A.A.M. Manual do operador de tratores agrcolas. Rio de Janeiro: PLANAM,
1965, 231p
GARCIA, O. Motores de combusto interna. So Paulo: DER, 1988, 124p.
GRANDI, L.A. O prtico: Mquinas e Implementos Agrcolas. Lavras, UFLA/FAEPE, 1997,
244p

144

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Empreendedorismo
Tipo: Nuclear
Nvel :1 Ano: 4
Semestre: 1 Crditos: 4 = 100 horas (48 contacto + 52 estudo)
Introduo
Esta disciplina poder includa nos programas de Licenciatura da UP, ou ser oferecida com
formato de curso de curta durao, em perodo de seis meses, para participantes que
estejam cursando a Licenciatura, alunos egressos da dcima segunda mais um (12+1), ou
interessados de fora do ambiente acadmico que possam estar interessados em adquirir uma
viso como iniciar e gerir um pequeno negcio.
Introduo
A disciplina Empreendedorismo e Viso de Negcios tem como finalidade principal
criar habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e prticas
de gesto de negcios para professores que iro leccionar a disciplina Noes de
Empreendedorismo no ensino secundrio.
Alm deste propsito, esta disciplina proporciona uma alternativa de carreira para
professores que desejam iniciar-se na actividade empreendedora, ou ainda, poder ser
oferecida para o pblico em geral que deseje desenvolver competncia para iniciar ou gerir
um novo negcio.
A disciplina aborda o trinmio ser-saber-fazer acontecer presentes na aco de
empreender. Inicialmente so discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor,
onde o aluno estimulado a reconhecer o seu prprio perfil e as carncias a serem superadas
para se tornar um empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir so
apresentados os conhecimentos bsicos para criao de um novo empreendimento ou
projecto que ele pratica idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, at a sua
modelagem em um Plano de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno orientado como
iniciar seu prprio negcio e quais as prticas de gesto mais relevantes para assegurar o seu
sucesso (FAZER ACONTECER).
Competncias bsicas
Conhece o perfil empreendedor
Analisa o mercado e identifica oportunidades de negcio
Elabora o plano de Marketing e das operaes
Objectivos gerais
Pretende-se que o aluno aps cursar esta disciplina dever ser capaz de:
Desenvolver uma atitude epreendedora a ser aplicada na sua condio de pedagogo ou fora
do mbito acadmico.
Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execuo e iniciar a operao de um
novo empreendimento.
Compreender o funcionamento e a utilizao das principas prticas de gesto de um pequeno
negcio.

145
Dispor do embasamento em prticas de gesto de negcios necessrio para lecionar a
disciplina Noes de Empreendedorismo.
Desenvolver a competncia necessria para practicar o seu prprio negcio.
Plano temtico
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total

Conhecendo seu perfil empreendedor


Identificando a oportunidade de negcio
Analisando a viabilidade do negcio
Conhecendo um Plano de Negcios
Elaborando o Plano de Marketing
Elaborando o Plano de Operaes
Elaborando o Plano Financeiro
Comeando o seu prprio negcio
Gesto do relacionamento com o cliente
Avaliando o desempenho de uma pequena
empresa

Horas de
contacto
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3

Horas de
estudo
5
5
5
5
5
6
5
5
5
6

48

52

Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Estratgia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno desenvolve o projecto
para realizao de um novo empreendimento.
Metodologia de ensino atravs de aulas interactivas, onde o professor demonstra o conceito
seguido de sua aplicao pelo aluno no seu projecto de negcio.
Meios de ensino-aprendizagem
Sempre que possvel as aulas devero ser desenvolvidas em ambiente electrnico,
tanto na demonstrao dos conceitos com slides em projector de multimdia, como na sua
aplicao pelos alunos atravs de editor de texto e planilhas electrnicas, que os alunos
recebero no incio da disciplina.
Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparnciase
disponibilizado para os alunos de forma impressa.
Avaliao
Nota obtida pela participao individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante as
aulas, utilizando os seguintes critrios de avaliao:
Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%)
Elaborao do Plano de Negcios
(15%)
Exerccios de Prticas de Gesto
(25%)
Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma viso do processo. So Paulo: Thomson
Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gesto: fundamentos,
estratgias e dinmicas. So Paulo: Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. So Paulo:
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. So Paulo:
McGraw-Hill, 1989.

146
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Lusa. So Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
DORNELAS, Jos Carlos Assis. Planos de negcio que do certo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratgico: criaco e gesto de pequenas
empresas. So Paulo: Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administrao de pequenas empresas. So Paulo: Thomson
Learning, 2007.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. So Paulo:
Saraiva, 2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antnio Cesar Amaru. Administraco para empreendedores. So Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gesto criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. So Paulo: DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender a soluo. So Paulo: DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histrias de sucesso. So Paulo: Saraiva,
2005.
SALIM, Csar Simes et al. Administrao empreendedora: teoria e prtica usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SALIM, Csar Simes et al. Construindo planos de negcios: passos necessrios para
planejar e desenvolver negcios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

147

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
Semestre 2 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70 de estudo)

1. Introduo
A microbiologia e imunologia dedica-se ao estudo dos diferentes tipos de microorganismos.
Ela surge em meados do sculo XIX, quando foi posto em evidncia o papel dos
microorganismos nas fermentaes alimentares e nas doenas infecciosas.
Desde ento a microbiologia conheceu um progresso o que permitiu acumular uma
quantidade impressionante de conhecimentos vrios. Estes conhecimentos encontram, hoje,
aplicao em diferentes campos do saber como por exemplo, na medicina, agricultura, na
indstria e na alimentao. O maior avano no uso do microorganismos foi alcanada pela
Biotecnologia. No entanto ainda h muito a descobrir porque no obstante a sua aparente
simplicidade, os microorganismos no cessam de nos surpreender e maravilhar pela sua
diversidade, a sua rpida evoluo e as mltiplas intervenes na natureza.
A principal funo do sistema imunolgico prevenir ou limitar infeces causadas por
microorganismos como bactrias, fungos, vrus e parasitas. A primeira linha de defesa a
pele intacta e as membranas mucosas; se os microorganismos rompem essa linha e entram no
corpo ento o ramo inato do sistema imune est disponvel para destruir os invasores.
2.Competncias
Entender o papel dos microorganismos no ambiente;
Entender a influnciados microorganismos na sade;
Usar as tcnicas laboratoriaispara diagnosticos.
3. Objectivos:
Compreender os conceitos fundamentais de microbiologia e imunologia;
Caracterizar a morfologia e fisiologia das bactrias; e
Conhecer as tcnicas laboratoriais de diagnstico.

4. Plano Temtico:
Nmero de
Temas
ordem
Introduo a microbiologia
1
Diversidade dos
microorganismos e seu
lugar no mundo vivo
Mtodos em
Microbiologia e nutrio

Horas de contacto

Horas de estudo

4
6

7
7

148
microbiana
Mtodos de avaliao
quantitativa da populao
microbiana e o efeito de
factores ambientais no
processo de crescimento
2
3
4

5
6
7
8
9
10

Morfologia e fisiologia das


bactrias
Patologia das bactrias
Morfologia e fisiologia dos
fungos
Morfologia e fisiologia das
algas
Estrutura e replicao dos
vrus
Patognese da infeco
viral
Esterilizao e desinfeco
Introduo a Imunologia
Imunidade inata e
adquirida
Deficincias nos
mecanismos de imunidade

TOTAL

6
6

7
7
7

6
8
6

7
7
7

80

70

Docentes : Florncia Jonasse & Glria Manhique


5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Aulas prticas no laboratrio
Trabalho de campo
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Relatrios de trabalhos prticos;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8. Bibliografia:
ALCAMO EDUWARD Fundamentals of Microbiology, Third edition, 1999.

149
BANNS CURIS Biology, fifth edition completamentary copy, 1989.
CHAN/REID/PELCzan Microbiologia Vol. 1 e 2, 1980.
D.G MACKEAN Introdution to Biology,1984.
GEREMY BUNGESS. Michael Mart Under the microscop, (sem data).
HELENA CURTIS Biology1979.
LASSE DENISSE Introduo a Microbiologia alimentar, (sem data).
MADIGAN M.T., J.M. MARTINKO, J.PARKER, Brock biology of microorganisms 9th
edition. Prentice Hall. New Jersey, 2000.
Prescot, L.M. Hanley, J.P. and Klein, D.A., Microbiology, 4th edition.1999.
MICHAEL, J. PELCJAR JR, E.C.S CHAN, NOEL R.KRIEG Microbiologia conceitos e
aplicaes.Vol. 1 e 2, 1996.
PRESCOT, L.M. HANLEY, J.P. AND KLEIN, D.A. Microbiology, 4th edition WCB Mc
Graw-Hill companies Boston,1996.
SALISBURY B. FRANK UtahStatUniversity Cleon W.Ross Colorado Plant physiology
4th Edition, 1991.

150

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Prtica Tcnico-Profissional I
Tipo-nuclear
Nvel: 1
Ano-1
Semestre: 2 Crditos- 3=75 horas (48 contacto+ 27 de estudo)
Introduo
Os mtodos de propagao vegetativa incluem todos os mtodos de propagao de culturas e
variedades excluso das sementes.
A Enxertia por exemplo, uma prtica antiga, praticada muito antes da era crist. Os
chineses comearam a sua utilizao, mas a sua divulgao foi feita, mais tarde, pelos
fencios. Um fragmento da planta susceptvel de se desenvolver por meio duma gema
solda-se pela unio das camadas cambiais a uma outra planta. A importncia desses mtodos
reside fundamentalmente no melhoramento e qualidade dos produtos que as plantas podem
gerar para a comunidade.
A adubao, o sombreamento, a rega, o controlo de infestantes e a proteco fitossanitria so
facilitados e mais econmicos. O uso de alfobres e viveiros permite o avano na produo de
plantas, para que as plantas j estejam prontas para o transplante, quando o terreno estiver
pronto e as condies forem propcias.
O uso de sacos de plstico perfurados na base para drenagem produz rvores mais rapidamente
e permite uma maior taxa de sobrevivncia depois do transplante
A alimentao do gado bovino nas zonas tropicais depende essencialmente dos pastos e
forragens, sendo estes abundantes na poca chuvosa e escassas na poca de seca, quer em
termos quantitativos assim como qualitativos.
Para minimizar esse deficit alimentar, praticas de maneio alimentar e de conservao que
permitam aproveitar a abundncia dos pastos na poca chuvosa devem ser levadas a cabo tais
como a suplementao com concentrados, feno e silagem. Essa suplementao tem em vista
no s a cobertura das necessidades nutritivas na poca seca mas tambm aumentar o
potencial de crescimento dos animais (engorda intensiva de bovino), bem como o alcance
dos ndices produtivos e reprodutivos, pois um animal bem nutrido tem maior capacidade de
resistir a doenas. Por outro lado um bom sistema de registos numa unidade de produo
bovina permite a obteno da informao sobre o processo produtivo e reprodutivo.
As caractersticas principais dos pequenos ruminantes so a habilidade em digerir as
componentes da parede celular dos alimentos, isto , a capacidade de digerir a fibra bruta que
est presente nas plantas (celulose e hemicelulose). Da mesma maneira que a vaca, a cabra e
a ovelha, produzem leite, crescem (maneio produtivo) e reproduzem-se (maneio
reprodutivo), o que requer uma dieta contendo nveis adequados de energia, protena,
minerais e vitaminas. A cabra altamente selectiva na sua alimentao. Isto proporciona-lhe
uma dieta de melhor qualidade nutricional do que o resto dos animais. Atravs da seleco, a
cabra consome as partes da planta que contm pouca fibra.
Para proporcionar uma boa nutrio num sistema estabulado importante conhecer os seus
requerimentos nutricionais e a composio qumica dos alimentos e outros suplementos
disponveis.

151
Um aspecto particular dos pequenos ruminantes e a sua vulnerabilidade as parasitoses
gastro-intestinais e ectoparasitas pelo que se deve adoptar sistemas de maneio que interfiram
no ciclo evolutivo de esses parasitas.

Competncias
Realiza o processo de enxertia
Faz a sementeira obedecendo os compassos recomendados
Realiza os tratamentos fitossanitrios com eficcia
Faz a seleco de reprodutores
Produz e conserva os pastos e forragens
Identifica os animais e determina o rendimento de carcaa

Objectivos
Os estudantes devem possuir conhecimentos sobre:
Conceito de enxertia
Tipos de sementeira e os compassos recomendados por cultrura
Traado de plantacao
Tratamento fitossanitrios
Maneio do gado bovino(alimentario, reprodutivo, produtivo, sanitrio)
Taxa de concepcao e o intevalo inter-partos
Determinacao do peso do animal e do estado de carne
Organizacao de campanha de vacinacao e tratamentos profiltico bem como terapeuticos

Plano temtico de Prtica Tcnico-Profissional I


No de
Tema
Ordem
Propagao de plantas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Total

Horas de
contacto
3

Horas de
estudo
2

Estabelecimento e conduo de culturas


alimentares e industriais
Estabelecimento de pomares
Tratamentos fitossanitrios I
Maneio do gado bovino
Maneio Reprodutivo
Maneio produtivo
Maneio sanitaria
Registos
Mecanizao agrcola

3
2
3
3
3
3
3
3

2
2
2
1
1
2
2
1

Determinao dos factores de qualidade de


semente

Adubos e adubao
Tratamentos fitossanitrios II
Maneio dos pequenos ruminantes
Maneio Reprodutivo
Maneio produtivo
Maneio sanitaria

3
3
3
2
3
3
48

2
1
1
2
1
2
27

152
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
Bibliografia
ANDRIGUETTO, J.M. et al (1998).Nutrio animal Vol 1 e 2 3 edio.
McDonald, P. et al (1998). Animal nutrition 4 etdition

153

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Prtica Tcnico-Profissional II
Tipo: Nuclear
Nvel: 1
Ano-2
Semestre: 1
Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)
Introduo
A preparao do solo realizada por pequenos agricultores, normalmente feita com enxada,
geralmente pouco profunda, limitada apenas ao mais essencial em termos de adequao do
solo para cultivo e controlo de infestantes. O uso de traco animal permite uma lavoura mais
profunda, mais uniforme e uma maior rea lavrada. Contudo, esta tcnica ainda pouco
utilizada em Moambique.
Para alm das vantagens directas trazidas pela introduo da traco animal para as lavouras,
alguns problemas podem acontecer se no se tiverem certos cuidados. Com o uso da traco
animal, maiores reas podem ser lavradas por cada campons. Mas, caso no se introduzam, em
simultneo, algumas alfaias para outras prticas culturais como a sacha, problemas podem
acontecer. Isto porque, com maiores reas lavradas e semeadas, maior ser a necessidade de
fora de trabalho para a sacha e a colheita, especialmente durante os perodos pico. Assim,
como a disponibilidade de mo-de-obra duma famlia camponesa limitada, pode haver
tendncia para o atraso das vrias prticas culturais, mormente a sacha. Com o atraso do
controlo de infestantes, maior ser a competio imposta por estas, provocando-se assim um
abaixamento dos rendimentos. Este abaixamento pode mesmo provocar uma reduo da
produo total.
No s devido ao custo das lavouras, mas tambm devido aos seus efeitos, comum dizer-se
que, os objectivos a serem atingidos com as lavouras se devem lograr com o mnimo de
trabalho possvel. Pois, o excesso de trabalho pode causar a pulverizao da superfcie que, por
reduzir a infiltrao, causa o aumento do run-off e, subsequentemente, da eroso laminar.
A produo de carne de porco se baseia em duas fases igualmente importantes a reproduo;
que compreende a reas de fecundao, gestao e maternidade; e crescimento e engorda/
acabamento.
A alimentao dos sunos representa cerca 70% dos custos de produo da explorao
intensiva de esta espcie, assim como a sua marcada influncia no rendimento animal, o que
converte em um dos elementos mais importantes dentro da produo porcina
Os registos so importantes para manter um estrito conhecimento de todo o que ocurreu. E
de vital importncia para a actividade que se compreenda a necessidade de estabelecer e
manter com todo rigor dos controles.
No processo de fertilizao do solo, a fixao de Azoto ocorre pela simbiose com Rhizobium
nos ndulos das razes. Isto resulta fundamental porque:- ajuda a manter a fertilidade do solo, o
N faz parte de protenas alimentares. Entretanto o cultivo de leguminosas em campo esgotados
de nutrientes podem servir para: -Rotao, Cultivo misto/consociado, Siderao, etc.
Caso haja perodos secos, durante o perodo de crescimento, a aplicao de grandes doses de N
pode encorajar um rpido crescimento vegetativo, que leva a uma utilizao acelerada da gua,

154
deixando insuficiente humidade para a maturao. Mas, nas mesmas condies, a aplicao
de fsforo normalmente ajuda a suportar os perodos de sequia, por acelerar a maturao.
Em zonas hmidas ou com perodos de alta intensidade de precipitao, aparecem problemas de
"leaching" de nutrientes (muito N e algum K). Este tipo de problema pode ser reduzido se se:
aplicar correctamente o adubo - local.
escolher o tempo prprio.
usar formas menos solveis

Competncias
Estabelece a diferena de adubos minerais
Calcula a quantidade de adubo por hectare
Concebe tratamentos fitossanitrios em cereais e oleaginosas
Determina o estado de carne e o intervalo inter-partos
Faz os tratamentos profilticos e teraputicos
Realiza a adubao usando adubos orgnicos e verdes
Produz os cereais, hortcolas e leguminosas em condicoes adversas
Faz o maneio das aves

Objectivos
Classificar adubos minerais;
Demonstrar a prtica e realizar a lavoura;
Identificar os tipos de adubao;
Realizar o maneio de sunos (alimentario, produtivo, reprodutivo e sanitrio);
Produzir cereais, hortcolas e leguminosas;
Realizar o maneio das aves(construo de instalaes, desinfeco, alimentao e
vacinaes)
Plano temtico de Prtica Tcnico-Profissional
No de
Tema
Ordem
1
Demonstrao prtica e realizao de preparacao
do solo
2
Determinao dos factores de qualidade da semente
(II)
3
Adubos e adubao (II)
4
Tratamentos fitossanitrios (III)
5
6
7
8
9
10
11
12
13

Horas de
contacto
3

Horas de
estudo
2

4
3

1
2

Maneio de sunos
Maneio reprodutivo

3
3

2
1

Maneio produtivo
Maneio sanitaria
Registos
Demonstrao prtica e realizao de agricultura de
conservao
Adubao e adubos
Tratamentos fitossanitrios IV
Produo de cereais, hortcolas, leguminosas,
razes e tubrculos

4
3
3
3

2
2
2
2

3
3
3

2
2
1

155
14
15
Total

Maneio de aves
Poedeiras

3
4
48

2
2
27

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
Bibliografia
ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.
DIERL, R. Agricultura Geral. Ed CLASSICA
ELARIO, J. Manual Geral de Agricultura. ED PUBLIC, EUROPA AMERICA
FREIRE, M. Apontamentos de Agricultura Geral.2004.
MALAVOLTA, E., ABC da adubao, 4 edio 1979.
ANDRIGUETTO, J.M. et al (1998).Nutrio animal Vol I e II, 3 edio.
MCDONALD, P. et al (1998). Animal nutrition 4 etdition
kEMM, E.H. (1993). Pig production in South Africa. Agricultural Research Council

156

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Prtica Tcnico-Profissional III
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-3
Semestre: 2
Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)

Introduo
A fixao de Azoto ocorre pela simbiose com Rhizobium nos ndulos das razes. Isto resulta
fundamental porque: - ajuda a manter a fertilidade do solo, o N faz parte de protenas
alimentares.
leguminosas podem ser usadas em:
Rotao.
Cultivo misto/consociado.
Pousio melhorado.
Siderao.
Forragem.
Componente de pastagens.
Uma leguminosa fixa Azoto suficiente para o seu prprio suprimento restando ainda uma parte
que fica disponvel para a cultura seguinte caso as plantas sejam: - Usadas como siderao,
Incorporadas depois da colheita.
Algum N pode ficar disponvel para a(s) cultura(s) associada(s) durante o crescimento por
excreo ou queda e decomposio dos ndulos.
Nos USA, em culturas como soja, amendoim, ervilha, 80-90 kg N/ha podem fixados. A fixao
de N influenciada por:
suprimento de energia sob a forma de fotossintatos produzidos pela planta.
condies ambientais. Dias longos, alta intensidade da luz, adequada humidade do solo,
aerao, nutrientes e pH adequado, favorecem a fixao de N, enquanto que a competio pelos
carbohidratos por outras partes da planta (sink - flores, frutos) pode reduzir a fixao.
o comprimento do dia e intensidade da luz. No feijo nhemba, o peso dos ndulos efectivos por
planta reduz com fotoperodos de menos de 12 horas. O sombreamento reduz a nodulao em
relao ao peso das plantas.

A produo racional de coelhos tipo carne em Moambique apresenta-se como explorao


pecuria emergente, porm ainda modesta, devido aos hbitos alimentares peculiares do
nosso pas, quando comparada com bovinos, sunos e aves, sendo na Europa Ocidental
(Frana, Itlia e Espanha) onde se observa a cunicultura em alto grau de desenvolvimento.
As qualidades que tornam o coelho nmero um na produo de proteina de alto valor
biolgico so:

157
- Elevado consumo de forragem e baixo consumo de cereais
- Melhor aproveitamento das proteinas
- Alto grau de converso alimentar
- Permanente estado reprodutivo
- Elevado grau de desenvolvimento (semelhante ao dos frangos de corte)
- Carne de elevada qualidade
A limitao da sua produo est relacionada com os seguintes aspectos:
- Mo-de-obra especializada
- Alto custo de maneio e instalaes
- Desconhecimento de mtodos seguros para evitar diarreias
- Melhor definio das necessidades nutritivas
Competncias
Produz hbridos nas condies locais
Realiza piscicultura
Constri colmeias ou piscinas
Implanta um bananal
Faz a seleco de reprodutores
Produz e conserva os pastos e forragens
Identifica os animais e determina o rendimento de carcaa

Objectivos
Os estudantes devem possuir conhecimentos sobre:
Melhoramento gentico
Produo de hbridos
Apicultura e piscicultura
Maneio de coelhos (alimentar, produtivo, reprodutivo, sanitrio)
Plano temtico de Prtica Tcnico-ProfissionalIII
No de
Tema
ordem
1
Demonstrao e melhoramento gentico de
hbridos
2
Apicultura/Piscultra
4
Estabelecimento de um bananal
5
6
7
8
7
TOTAL

Maneio de coelhos
Maneio reprodutivo
Maneio produtivo
Maneio Sanitario
Registos

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias

Horas de
contacto
7

Horas de
estudo
4

7
7

4
3

7
7
6
7
7
48

4
4
4
4
4
27

158
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London. Pgs. 271-273;285-287.

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London. Pgs. 271-273;285-287.

159

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Gesto dos Recursos Naturais
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-3
Semestre: 1 Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)

Introduo
A conservao dos recursos a forma mais importante da ecologia aplicada, usando
recursos de forma racional, garantindo o futuro. O objectivo assegurar uma
produo contnua de plantas, animais e materiais teis, pelo estabelecimento de um
ciclo equilibrado de colheita e renovao. Deste modo, importante a elaborao de
um plano de ordenamento que permita a recolha de insumos ano aps ano com
benefcios econmicos.
Os recursos naturais dividem-se em duas categorias: Renovveis e no renovveis.
Embora seja certo que os depsitos de carvo, Ferro e petrleo no so renovveis,
no mesmo sentido que as florestas e peixes ; no entanto o Azoto e as fontes de
energia so to renovveis como as fontes dos recursos vivos.
O homem nunca ter falta de materiais vitais , enquanto os ciclos biogeoqumicos
funcionarem na mesma cadncia em que se dispersam. As comunidades no seu
conjunto, so preservadas intactas, onde pode efectuar-se uma modificao extensa
do meio ambiente de modo a aumentar a produo de determinado organismo ou
grupo de organismo. Ambas constituem boas prticas de conservao,desde que que
se compreenda a diferena fundamental da sua funo.
Competncias
Explica as tcnicas de gesto dos recursos naturais;
Interage com as comunidades no processo de conservao da biodiversidade valorizando as
suas experincias;
Relacciona as bases da ecologia aplicada com a sustentabilidade ecolgica.

Objectivos
Compreender as interaes dos seres vivos com o meio ambiente em que vive
Interpretar a enorme biodiversidade existente na terra e a sua regulao apoiando-se
muitas vezes na teoria evolutiva
Conhecer os factores que condicionam a sustentabilidade ecolgica
Conhecer as diferentes formas que garantem uma gesto de recursos vivel

160
Plano temtico de Prtica Tcnico-Profissional
No de
Tema
ordem
1
Bases de ecologia aplicada

Horas de
contacto
4

Horas de
estudo
2

Campo agrcola numa prespectiva ecolgica

Tipos de Recursos naturais e sua forma de Gesto

Maneio de populaes no domesticadas:

Estudos de caso: Mangais , floresta de savana e


floresta tropical

Maneio de populaes no domesticadas:

Fauna bravia

Domesticar o no domesticado: frutos silvestres,


plantas medicinais e piscicultura
Conservao de biodiversidade
Aspectos Legais
Gesto dos recursos hdricos
Meio urbano e as cheias
Gesto dos resduos slidos

4
4
4
4
4
48

3
3
2
3
2
27

8
9
10
11
12
TOTAL

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8. Bibliografia
Beey,Alan Applying Ecology. Chapman&Hall, 1993.

161
Bothma, J. Du P. Game ranch Management-A pratical guideon all aspects of purchasing,
planning, development Management and utilization of a modern game ranch in southern
frica,1989.
Chidumaio, Emanuel, James Gambisa& Isla -Grund Managing Miombo woodlands, 1996.
FAO Mangrave -Forest Management Guidelines , Forestry Department,1994.
Magurran, Anne- Ecological Diversity and Its Measurement: Princeton University Press,
Princeton,1988.
Odum P. Eugene-Fundamentos de ecologia, 1959, 3 edio
Phlilippi Arlindo- Saneamento, Sade e Ambiente, Fundamentos para um desenvolvimento
sustentvel,2005.
Sitoe Almeida & Brrouwer Roland- Gesto dos recursos naturais ( Revista cientfica)Universidade Eduardo Mondlane, 2004

162

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Melhoramento de plantas e dos animais
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-3
Semestre: 2
Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)

1.Competncias
Conhece os efeitos aditivos e no aditivos dos genes;
Conhece o intervalo de gerao gnica;
Descreve o processo de Endogamia ou consanguinidade.

2.Objectivos
Desenvolver estratgia de melhoramento gentico
Aprender a Produzir hbridos;
Diferenciar heterose e cruzamentos
3.Plano temtico de Melhoramento plantas e animais
No de
Tema
ordem
1
Introduo ao estudo de melhoramento de plantas e
animais
2
Modos de aco gnica-efeito aditivo e no aditivo
4
Correlaes genticas

Horas de
contacto
7

Horas de
estudo
4

7
7

4
3

5
6
7
8
7

7
7
6
7
7

4
4
4
4
4

48

27

Ganho genetico e intervalo de geraes


Recursos genticos vegetais
Mtodos de melhoramento de plantas
Avaliao e recomendao em prol das culturas
Interpretao e uso dos resultados das avaliaes
genticas.

TOTAL

4.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
5.Meios

163
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

7.Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London.
Brem A. Melhoramento de plantas 2 edio, editora UFV-2011
Borm A. Hibridizao artificial de plantas , editora UFV, 1999
CARDELINO R.ROVIRA, melhoramento gentico animal, Uruguai 1987.

164

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Hidrologia
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-2
Semestre: 2
Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)

1.Competncias
Identifica gua boa em prol da sade pblica
Enumera os factores de qualidade de gua
Classifica a gua em diferentes parmetros de anlise de qualidade

2.Objectivos
Certificar anlise hidrolgicas
Fazer inventrio de dados tcnicos de aproveitamento hidroelctrico
Enumerar as restries operativas hidraulicas
3.Plano temtico deHidrologia
No de
Tema
ordem
1
Introduo hidrologia
2
Hidrologia e anlises hidrolgicas
4
gua e sade pblica

Horas de
contacto
4
4
4

Horas de
estudo
3
3
4

5
6

Poluentes emergentes e nova metodologia analtica


Control de qualidade

5
5

4
3

7
8
9

Certificao em anlise hidrolgicas


Avaliao da evaporao nos reservatrios
Inventrio de dados tcnicos de aproveitamento
hidroelctrico
Previso de vazes
Restries operativas hidraulicas

4
5
4

4
3
4

5
4
48

4
3
27

10
11
Total

4.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Instrumentos audio-visuais
Excurses e trabalho permanente de campo

165
5.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

7.Bibliografia
PRUSKI, F.F. BRANDO, V.S. Infiltrao, editora da UFV, 2004
PRUSKI, F.F. BRANDO, V.S. Escoamento superficial, editora da UFV, 2004
STONE, L.F.SILVEIRA, P.M. Irrigao das culturas

166

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Epidemiologia e doenas infecto-contagiosas
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-3
Semestre: 2
Crditos5=125 horas (48contacto+ 77 de estudo)
Introduo
Epidemiologia uma cincia que estuda a distribuio dos fenmenos de sade e doena, e
seus factores condicionantes e determinantes, nas populaeshumanas, permite ainda a
avaliao da eficcia das intervenes realizadas no mbito da sade pblica.
Esta cincia analisa a ocorrncia de doenas em massa, ou seja, em sociedades,
colectividades, classes socias, grupos especficos, entre outros levando em considerao
causas categricas dos geradores estados ou eventos relacionados sade das populaes
caractersticas e suas aplicaes no controle de problemas de sade.
Desta maneira podemos entender a epidemiologia como a cincia que estuda o
comportamento das doenas em uma determinada comunidade, levando em considerao
diversas caractersticas ligadas aos seres vivos, espao fsico e tambm tempo, desta maneira
possvel determinar as medidas de preveno e controle mais indicadas para o problema em
questo como tambm avaliar quais sero as estratgias a serem adoptadas e se as mesmas
causaram impactos, diminuindo e controlando a ocorrncia da doena em anlise.
No animal infectado, as localizaes de maior freqncia do agente so: bao,
fgado,aparelho reprodutor masculino, tero e bere. As vias de eliminao so representadas
pelos fluidos e anexos fetais eliminados no parto ou no abortamento e durante todo o
puerprio , leite e smen.
A principal fonte de infeco representada pela vaca prenhe,que elimina grandes
quantidades do agente por ocasio do aborto ou parto e em todo o perodo puerperal (at,
aproximadamente, 30 dias aps o parto), contaminando pastagens, gua, alimentos
e fmites. Essas bactrias podem permanecer viveis no meio ambiente por longos perodos,
dependendo das condies de umidade, temperatura e sombreamento, ampliando de forma
significativa a chance de o agente entrar em contato e infectar umnovo indivduo susceptvel.
A porta de entrada mais importante o trato digestivo, sendo que a infeco se inicia quando
um animal suscetvel ingere gua e alimentos contaminados ou pelo hbito de lamber as crias
recmnascidas. Uma vaca pode adquirir a doena apenas por cheirar
fetos abortados, pois a bactria tambm pode entrar pelas mucosas do nariz e dos olhos.
O tempo entre a exposio ao agente infeccioso e o aparecimento dos sintomas visveis o
que se define como perodo de incubao. No caso da brucelose, esse perodo pode ser de
poucas semanas e at mesmo de meses ou anos.
Considerando-se o momento em que ocorre a infeco, o perodo de incubao
inversamente proporcional ao tempo de gestao,ou seja, quanto mais adiantada a gestao,

167
menor ser o perodo de incubao. A transmisso pelo coito parece no ser de grande
importncia entre bovinos e bubalinos. Na monta natural, o smen depositado na vagina,
onde h defesas inespecficas que dificultam o processo de infeco.

2.Competncias
Define o conceito epidimiologia e doenas infectocontagiosas
Identifica diferentes tipos de doena e epidimias
Aplica a vacinao nos animais
Faz o control de trnsito e certificao dos animais

3.Objectivos
Desenvolver estratgia de melhoramentoanimal
Aprender a diagnosticar as doenas infecto-contagiosas nos animais
Diferenciar os tipos de doena mediante sinais clnicos e leses
Avalia as perdas econmicas em funo das epidemias existentes numa dada populao.
4.Plano temtico deEpidemiologia e doenas infecto-contagiosas
Horas de
No de
Tema
contacto
ordem
1
Introduo epidimiologia e doenas infecto4
contagiosas
2
Noes de epimiologia aplicada
4
4
Tipos de epidemiologia veterinria e doenas
4
infecto-contagiosas
5
6
7
8
7
8
9
10
11
12
TOTAL

Doenas predominantes em animais (ex:


Tuberculose bovina, Brucelose)
Control de trnsito e certificao de propriedades
livres de epidemias
Mecanismos de transmisso das doenas
Sinais clnicos e leses
Diagnstico laboratorial
Resposta imune contra as doenas infectocontagiosas
Mtodos indirectos ou sorolgicos
Vacina no Indutora de anticorpos aglutinantes
Identificao e encaminhamento do material de
necrpsia
Situao de perdas econmicas em Moambique

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao

Horas de
estudo
6
6
6

4
4
4
4

7
6
7
6

4
4
4

7
6
7

4
48

6
77

168
6.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

7.Bibliografia
ALMEIDA Filho N, ROUQUAYROL. MZ. Introduo epidemiologia moderna. BR, BA,
COOPMED/ APCE/ ABRASCO, 1992.
ALMEIDA Filho N. A clnica e a epidemiologia. BR, Salvador, APCE-ABRASCO, 1992.
FLETCHERRH, S, WAGNER. EH. Epidemiologia clnica, bases cientficas da conduta
mdica. BR, Porto Alegre, Artes Mdicas, 1989.
MACMAHON B, Pugh TF. Princpios y mtodos de epidemiologia. Mxico, La Prensa
Mdica Mexicana, 1975.
PEREIRA, MAURCIO GOMES, Epidemiologia, teoria e prtica. BR, Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.

169

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Fisiologia Animal II
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-2
Semestre: 1
Crditos 3=100 horas (48contacto+ 52 de estudo)
1.Introduo
A fisiologia tenta explicar os factores fsicos e qumicosresponsveis pela origem,
desenvolvimento e progresso da vida. Cada tipo de vida, desde o mais simples vrus at a
maiorrvore ou o complexo ser humano, possui caractersticas funcionais prprias. Portanto,
o vasto campo da fisiologia pode ser dividido em fisiologia viral, fisiologia bacteriana,
fisiologia celular, fisiologia vegetal, fisiologia humana, e em muitas outras reas.
A fisiologia tem como objetivo o estudo do funcionamento da matria viva em condies
normais, integrando de forma indissolvel a qumica, fsica e biologia. A Fisiologia Animal
enfoca a funo dos tecidos, dos rgos e dos sistemas orgnicos dos animais multicelulares
2.Competncias
Interpreta os fenmenos e processos fisiolgicos de forma integrada;
Desenvolve atitudes a respeito de corpo humana;
Compreende o organismo animal como resultado de interaco entre tecidos, rgos
aparelhos e sistemas;

3.Objectivos
Estabelecer a diferena entre fisiologia animal e humana;
Conhecer o metabolismo basal nos seres vivos;
Enumerar as funes de coordenao e manuteno do organismo;
Estabelecer a relao entre os sistemas no organismo animal.
4.Plano temtico deFisiologia Animal II
No de
Tema
ordem
Introduo Fisiologia Animal
1
Funes gerais de Coordenao e Manuteno do
2
Organismo
4
Balano da Bioenergtica e as Biocatlises

Horas de
contacto
4
4

Horas de
estudo
5
5

Digesto e Absoro dos Alimentos

6
7

Circulao
Respirao

4
4

5
5

Excreo e osmorregulao

170
9

Comunicao e regulao dos sistemas biolgicos

10

Miologia - mobilidade/motilidade

11

Endocrinologia

48

52

TOTAL

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

7.Bibliografia
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Mdica, 9 Edio
MENIN, E. Fisiologia Animal Comparada Manual de Laboratrio. Imprensa Universitria,
Viosa, MG, 1994
SCNMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia Animal- Adaptao e Meio Ambiente, 5 Edio,
Editora Santos, so Paulo, SP,2002

171

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Culturas Alimentares e Industriais
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-3
Semestre: 2
Crditos 4=100 horas (48contacto+ 52 de estudo)
1.Introduo
A produo de alimentos em quantidades suficientes para a satisfao das necessidades da
populao constitui o desafio mais importante da produo vegetal. O problema alimentar
em frica e em especial em Moambique tem-se agravado devido ao crescimento da
populao ao abandono da prtica da agricultura resultante do movimento para as cidades ao
uso de tecnologias inadequadas alterao das condies climticas sendo que a combinao
de diferentes factores factores ir contribuir para a produo de alimentos em qualidade e
quantidades suficientes.
As plantas precisam de gua no solo para poderem absorver os elementos de nutrio
exigidos para o crescimento. Se houver dificincia do lquido torna-se impossvel a
fabricao dos alimentos necessrios ao vegatal pois a gua perde-se constantemente por
transpirao atravs das folhas.
As propriedades qumicas, fsicas e biolgicas dos solos devem ser consideradas antes da
deciso de se efetuar os plantios, devendo-se evitar reas que tenham possibilidade de
encharcamento, com topografia muito irregular e que apresentem manchas ou bancos de
areia, cascalho ou pedras. Quanto aos aspectos biolgicos, importante evitar reas com
presena de patgenos. Para isso, deve-se recorrer ao histrico dos plantios anteriores,
alertando-se para a ocorrncia de nematides formadores de galhas, murcha-de-fusrio e
murcha-bacteriana. Deve-se tambm evitar o plantio em reas prximas s ocupadas com
outros cultivos, onde possa ocorrer a reproduo de insectos.
Em Moambique as condies so favorveis para o cultivo deste cereal, mas apesar desta
vantagem continua a ser cultivada em pequenas reas no sector familiar e muitas vezes em
consociao com outras culturas. Cultiva-se mais nas provncias de Niassa, Nampula e Tete
e com bons rendimentos. rico em amido, protenas e vitaminas, uma graminha e merece
maior interesse e desenvolvimento pelo seu valor nutritivo e econmico. utilizda na
indstria de cerveja e um bom alimento para o homem e animais; existe mapira de gro
branco, vermelho, ponte alto e an.
O mundo todo produziu 8 milhes de toneladas de culturas industriais sobretudo o algodo.
Sendo em frica 0,3 milhes de tonelas e em Mombique especialmente cerca de 7 mil. O
girassol contribui em 13% da produo mundial do leo vegetal, a soja maior contribuinte
com 26% da produo total do leo vegetal enquanto que oleo de palma em segundo lugar e
colza terceiro. Existe 50 espcies de girassol sendo a Moambicana o Helianthus argophylus
cultivada ou domesticada e de origem mexicana, a espcie domstica mantm a semente
enquanto a natural dispersa a semente na natureza da a sua diferena.
As caractersticas de boasvariedades de culturas alimentares so: adaptabilidade s
condies do meio onde vai ser cultivada, resistncia s adversidades que ocorrem na regio,

172
produzindo muito e produto de boa qualidade; resistncia ao acamamento; no ser de
fcil desgrana; no germinar na espiga; resistncia s ferrugens do clmo e da folha;
resistncia s septorioses; boas qualidades de panificao, sendo essencial a gradagem

2.Competncias
Identifica as culturas alimentares das industriais
Conhece as datas de sementeira para cada grupo de culturas
Realiza prticas culturais
Realiza tratamentos fitossanitrios

3.Objectivos
Explicar a importancia scio- econmica das culturas alimentarese industriais
Identificar os melhores solos e clima para o cultivo das culturas
Aplicar as tecnicas de conduo das culturasalimentares e industriais
Identificar a pocas e mtodos de colheita das culturas
Realizar a colheita e armazenamento das culturas

4.Plano temtico deCulturas Alimentares e Industriais


No de
Tema
ordem
1
Introduo s culturas alimentares e industriais
2
Preparao do solo e adubao
4
Clima e solo

Horas de
contacto
6
6
6

Horas de
estudo
10
10
10

5
6

6
6

10
9

6
6
6
6

10
9
10
9

48

77

7
8
7
8

pocas de sementeira
Prticas culturais nas culturas de alimentarese
industriais
Formas de irrigao nas culturas industriais
Tratamentos fitossanitrios
Colheita e Armazenamento
Importncia das culturas alimentarese industriais
em Moambique

TOTAL

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto

7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;

173
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8.Bibliografia
ARANTES B.E. SOUZA.P.I. Culturas alimentares. Piracicaba 1993
BELTO, N.E.M. VIEIRA,D.J. O agro-negcio do gergelim, Brasilia: Embarpa, 2001
PATERNIANI, E. VIEGAS, G.P. Melhoramento e produo de culturas industriais,
Campinas: Fundao Cargill, 1987.

174

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Difuso de inovaes no meio rural
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-4
Semestre: 2
Crditos 6=150horas (80contacto+ 70 de estudo)

1.Competncias
Identifica os fundamentos da extenso
Caracteriza os produtores rurais
Descreve os principios bsicos de aprendizagem tecnolgica

2.Objectivos
Desenvolver estratgia de tecnologias
Aprender a complexidade do processo de agro-industrias na comunidade rural
Descrever a estrutura agrcola em Moambique
3.Plano temtico de Difuso de inovaes no meio rural
No de
Tema
ordem
1
Fundamentos da extenso rural
2
Principais modelos orientados extenso Rural
4
Caracterizao de produtores Rurais

Horas de
contacto
7
7
7

Horas de
estudo
6
6
6

7
7

7
6

8
8
80

6
6
70

6
7
8

9
10
11
Total

Mtodos usados para a identificao da


liderana(Cooperao agrcola)
Estrutura agrcola em Moambique
Interferncia das mudanas provocadas pelos
complexos agro-industriais no mundo rural
Mtodos de aprendizagem e treinamento
Princpios bsicos de aprendizagem de tecnologias
inovadoras
Instrumentos e importncia do
planeamento(Avaliao e prespectivas)
Processos de comunicao e difuso de inovaes
Planeamento e avaliao de programas de extenso

4.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Trabalhos tericos prticos e de campo dando mais nfase ao ensino com pesquisa

175
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Instrumentos audio-visuais
Excurses e trabalho permanente de campo
5.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

7.Bibliografia
CAPORAL, F. R. Agroecologia e Extenso Rural, contribuies para o desenvolvimento
rural sustentvel
FREIRE, P.Extenso ou comunicao- Paz e Terra, 1988
FRIEDERICH,O. Acomunicao Rural, proposio crtica de uma nova concepo,
Brasil,1978
OLIVEIRA, M.C.C.Mudana social na comunidade rural, S.Paulo, 1982

176

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Gesto de mudanas nas zonas rurais
Tipo-Nuclear
Nvel:1
Ano-4
Semestre: 1
Crditos 3=75 horas (48contacto+ 27 de estudo)
Introduo
As polticas econmicas, quando predominantes na regio dificultam a introduo de
medidas ambientais j que impem um limite ao gasto social em servios bsicos e de
saneamento. As reas urbanas no causam somente impactos ambientais locais como
tambm causam nas pegadas ecolgicas, enquanto as cidades causam uma variedade de
impactos como: converso das reas agrcolas ou florestais para infraestrutura ou uso
urbano, aterro de reas hmidas.
A utilizao de biomassa como combustvel tambm causa poluio atmosfrica em
ambientes fechados e abertos,outros efeitos como poluio de cursos de gua, lagos e guas
costeiras causada por efluentes no tratados entre outros factores , interferindo na sade e
vida da comunidade, necessitando de uma gesto adequada.

2.Competncias
Conhece as causas da destabilidade
Descreve os mecanismos de gesto
Relaciona o meio ambiente com a pobreza rural

3.Objectivos
Desenvolver modelos que auxiliam na reduo da pobreza
Identificar os tipos de pobreza;
Relacionar o crescimento da produo com o meio ambiente.
4.Plano temtico de Gesto de mudanas nas zonas rurais
No de
Tema
ordem
1
Introduo gesto de mudanas
2
Noes de desenvolvimento comunitrio
3
Modelo integrador de uma subcultura de pobreza
4
Tipos de pobreza

Horas de
contacto
7
7
7
6

Horas de
estudo
3
3
3
3

5
6
7
8
9

7
6
7
6
7

3
3
3
3
3

Pobreza no meio rural


Caracteristicas do meio ambiente urbano
Economia de sobrevivncia
Crescimento da produo do meio ambiente urbano
reas urbanas em frica e formas de melhorias

177
7
8
9
Total

Maneio de resdeos , abastecimento de gua e


saneamento bsico
Poluio atmosfrica
Efeito das politicas de desenvolvimento rural

6
6
48

3
3
27

5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Instrumentos audio-visuais
Excurses e trabalho permanente de campo
6.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame

8.Bibliografia
CAPORAL, F. R. Agroecologia e Extenso Rural, contribuies para o desenvolvimento
rural sustentvel
FREIRE, P.Extenso ou comunicao- Paz e Terra, 1988
OLIVEIRA, M.C.C.Mudana social na comunidade rural, S.Paulo, 1982
REES,W.Revisiting carrying capacity, area based indications of sustainability, 1996.

178
Disciplinas da Componente de Formao Geral

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Qumica Geral
Cdigo: Tipo :Nuclear
Nvel : 1 Ano: 1
Semestre: 1 Crditos: 3 = 75 horas (48 contacto + 27 estudo)

1. Competncias a serem desenvolvidas


Ajudar o estudante a construir um conhecimento estruturado e sistematizado sobre
as leis gerais inerentes Qumica, com preferncia para uma abordagem incidente
nos aspectos da qumica escolar,
Os estudantes desenvolvam por si ss a estrutura da disciplina e compreendam a
complexa relao unitria entre a natureza, a cincia, a tecnologia e as situaes
do quotidiano;
Os estudantes sejam capazes de estabelecer relaes gerais na base de
observaes e acumulao de factos;
Os estudantes possam conceber projectos simples e exemplares, iniciando-se
deste modo numa investigao interactiva.
Desenvolver uma aprendizagem viva, que garanta de um modo exemplar que o
estudante seja capaz de descobrir e compreender melhor a natureza que o rodeia;
Aplicar os conhecimentos adquiridos a situaes do quotidiano e a resolver
problemas na vida e durante o exerccio da sua profisso.
Relacionar a posio dos elementos da Tabela Peridica com sua estrutura, suas
propriedades e aplicaes no quotidiano

2. Objectivos Gerais
Interpretar as causas e leis que regem os processos qumicos;
Analisar, interpretar e relacionar diferentes fenmenos qumicos;
Compreender a interaco entre os fenmenos qumicos e elctricos;
Ter amor pela cincia e pela tcnica e dar importncia a relao entre estas e o
desenvolvimento social.
Aplicar os conceitos e relaes fundamentais da qumica em factos concretos;
Saber descrever a relao entre estrutura e propriedades das substncias;
Criar amor Cincia e perceber as conexes entre o progresso cientfico e
desenvolvimento social.

179

3. Plano Temtico

UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
Total

Estrutura atmica e classificao peridica


Ligao Qumica
Termodinmica Qumica
Cintica e Equilbrio Qumico
Solues e reaces em Soluo
Bases da Electroqumica

Horas de
contacto
8

Horas de
estudo
5

8
8
8
8
8
48

5
5
5
5
2
27

4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, G.C. Qumica moderna. 2o vol., So Paulo, Livraria Nobel, 1976.
CHANG, R. Qumica. 5a edio, So Paulo, Editora McGraw-Hill, 1994.
GLINKA, N. Qumica Geral 2. Moscovo, Editora Mir, 1988.
GLINKA, N. Problemas e exerccios de Qumica Geral. Moscovo, Editora Mir, 1987.
KHODAKOV, I.V.; EPSTEIN, O.A. e GLORIOV, P.A. Qumica Inorgnica 2,
Moscovo, Editora Mir. 1986.
LIPORT, G.F. Modern Inorganic Chemistry, 4th ed. London, Unwin Hyman Limited,
1983.
MAHAN, B.H. Qumica um curso universitrio, 2a edio, So Paulo. Editora Edgard

180

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina - Antropologia Cultural de Moambique
Tipo - Nuclear
Nvel - 1
Ano - 2
Semestre - 2
Crditos 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)
1. Competncias
Adquirir um conhecimento socioantropolgico actualizado sobre Moambique;
Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na anlise das
dinmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moambicanos;
Analisar as principais reas fundamentais de teorizao da antropologia no contexto
moambicano;
Conhecer as linhas de fora da realidade etnogrfica de Moambique e da reflexo
antropolgica;
Dominar as temticas mais importantes da antropologia sobre Moambique.
2. Objectivos Gerais
Identificar as trajectrias do pensamento antropolgico desde a emergncia da disciplina
actualidade;
Conhecer o saber e o fazer antropolgicos actuais;
Familiarizar-se com as abordagens da noo de cultura do clssico ao ps-moderno;
Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do territrio etnogrfico
nacional;
Apresentar algumas das novas questes e paradigmas da antropologia, com reflexos em
Moambique.
3. Pr-requisitos: Sem precedncia

181
4. Contedos (plano temtico)
N

Tema

Fundamentos das Cincias Sociais: introduo geral


Constituio e desenvolvimento das Cincias Sociais
Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Cincias
Sociais
Ruptura com o senso comum

Horas
Horas de
de
Contacto
Estudo

9
8

A Antropologia Cultural no domnio das Cincias Sociais


Definio, objecto e campos de abordagem
Mtodos e tcnicas de investigao em Antropologia:
etnografia, trabalho de campo, observao participante, a
interpretao.
Histria do pensamento antropolgico
A curiosidade intelectual e o interesse pelo extico
Do projecto colonial crise da Antropologia
A universalizao da antropologia
Prticas etnogrficas no Moambique colonial e pscolonial
A antropologia na frica colonial e ps-colonial
A antropologia em Moambique: desenvolvimento histrico e
principais reas de interesse contemporneas
As correntes tericas da Antropologia
Evolucionismo
Difusionismo e Culturalismo
Funcionalismo
Estruturalismo
Outras correntes: Corrente sociolgica francesa, corrente
marxista
Paradigmas emergentes na antropologia (Ps-modernismo e
Interpretativismo)
As correntes antropolgicas e sua operacionalizao em
Moambique
O conceito antropolgico de cultura
O conceito antropolgico de cultura (Pluralidade e
diversidade de definies e abordagens)
Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura
Factores da cultura
Cultura e sociedade
Contedos do conceito antropolgico de cultura (crenas e
ideias, valores, normas, smbolos)
Caractersticas do conceito antropolgico de cultura
A cultura material e a cultura imaterial
A diversidade cultural
Os universais da cultura
O dinamismo e a mudana cultural
Cultura e educao: Saberes e Contextos de Aprendizagem
em Moambique
Tradio e Identidade Cultural

9
8

182

A gnese da multiplicidade cultural na metade Oriental da


frica Austral: factos e processos culturais
O processo de cosntruo do imprio colonial e a pluralidade
cultural
Dinmica aculturacional e permanncia de modelos societais
endgenos
A construo do outro e a etnicizao/tribalizao em
Moambique
Os discursos da identidade nacional moambicana
A anomia e o processo das identidades rebuscadas
O paradigma da diversidade cultural em Moambique
Parentesco, Famlia e Casamento em Moambique
O parentesco
Introduo ao estudo do parentesco
Nomenclatura, Simbologia e Caractersticas do parentesco
(filiao, aliana e residncia)
Crtica do parentesco: O caso Macua
Lobolo em Moambique: Um velho idioma para novas
vivncias conjugais
Famlia em Contexto de Mudana em Moambique
Origem e evoluo histrica do conceito de famlia
Famlia como fenmeno cultural
Novas abordagens tericas e metodolgicas no estudo da
famlia
Estudo de caso (famlias em contexto de mudana em
Moambique)
O domnio do simblico
O estudo dos rituais em Antropologia
Os ritos de passagem
Rituais como mecanismo de reproduo social
Feitiaria, Cincia e Racionalidade
Cultura, tradio e religiosidade no contexto sociocultural do
Moambique moderno
Modelos religiosos endgenos vs modelos religiosos
exgenos
A emergncia de sincretismos religiosos e de igrejas
messinicas em Moambique

Total

48

52

5. Mtodos de ensino-aprendizagem
A concretizao do programa ser em funo de vrios procedimentos. Para a introduo
geral das temticas ser privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se
tratar de conferncias, e, nas ocasies em que para tal fr necessrio, pelos estudantes,
quando, por exemplo, tratar-se da apresentao dos resultados de pesquisa individual. Sero
tambm realizados seminrios e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar
temticas previamente fornecidas pelo docente.
6. Avaliao
Vrias modalidades de avaliao sero postas em considerao, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminrios, apresentaes de resumos de

183
matrias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliao ser contnua e
sistemtica
7. Lngua de ensino
A lngua de ensino o Portugus.
Bibliografia obrigatria
Fundamentos das Cincias Sociais: introduo geral
NUNES, Adrito Sedas. Questes preliminares sobre as Cincias Sociais. Lisboa, Editorial
Presena, 2005, pp.17-41.
PINTO, Jos Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma viso global sobre as Cincias
Sociais. In: PINTO, Jos Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das
Cincias Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp.11-27.
A Antropologia Cultural no domnio das Cincias Sociais
BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.
HOEBEL, E. A. &FROST, E. Antropologia Cultural e Social. So Paulo, Cultrix, s/d, pp 114.
ITURRA, Ral (1987). Trabalho de campo e observao participante. In: Jos Madureira
Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Cincias Sociais. Porto, Afrontamento,
1987, pp.149-163.
KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne,
Editions Payot, 1994, pp 11 61.
MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma
introduo. So Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.
RIVIRE, C. Introduo Antropologia. Lisboa, Edies 70, 2000, pp 11 32.
Histria do pensamento antropolgico
CASAL, Adolfo Yez. Para uma epistemologia do discurso e da prtica antropolgica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Antropologia cincia das sociedades primitivas? Lisboa, Edies 70, 1999,
pp.9-31.
Prticas etnogrficas no Moambique colonial e ps-colonial
CONCEIO, Antnio Rafael da . Le dveloppement de lAnthropologie au Mozambique.
Comunicao apresentada ao Colquio internacional de Antropologia. s.d
FELICIANO, Jos Fialho. Antropologia Econmica dos Thonga do Sul de Moambique.
Maputo, Arquivo Histrico de Moambique, 1998.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histrico de Moambique,
Tomo I, 1996[1912].
RITA-FERREIRA, A.. Os africanos de Loureno Marques, Loureno Marques, IICM,
Memrias do Instituto de Investigao cientfica de Moambique, Srie C, 9, 1967-68, 95491.
As correntes tericas da Antropologia
CALDEIRA, T. A presena do autor e a ps-modernidade em Antropologia. in: Novos
Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157.
GONALVES,Antnio C. Trajectrias do pensamento antropolgico. Universidade Aberta,
Lisboa, 2002.
MOUTINHO, Mrio. Introduo Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-108.
PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumar, 1995.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
pp.85-115.

184
O conceito antropolgico de cultura
CUCHE, D. A noo de Cultura nas Cincias Sociais Sp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175
202.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropolgico. Rio de Janeiro, Zahar,
2001.
SPIRO, M. Algumas reflexes sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial
referncia emoo e razo in: Educao, Sociedade e Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.
Tradio e Identidade Cultural
CONCEIO, Antnio Rafael da. Entre o mar e a terra: Situaes identitrias do Norte de
Moambique. Maputo, Promdia, 2006.
DEMARTIS, Lcia. Compndio de Socializao. Lisboa, Edies, 2002, pp 43 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moambique: Antropologia da Guerra
Contempornea em Moambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. Introduo: A inveno das tradies. In: HOBSBAWM, Eric, e
Terence RANGER (eds.). A Inveno das Tradies. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp:
9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moambicana: j e ainda no. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moambicanidade, moambicanizao. Maputo, Livraria Universitria-UEM,
1998, p. 17-34.
REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educao
Sociedade e Culturas: revista da Associao de Sociologia e Antropologia da Educao, 1,
1994.
VEIGA-NETO, A. Cultura e Currculo. In: Contrapontos: revista de Educao da
Universidade do Vale do Itaja, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.
WIVIORKA, M. Ser que o multiculturalismo a resposta? In: Educao, Sociedade e
Culturas, no 12, Lisboa, 1999.
Parentesco, Famlia e Casamento em Moambique
AUG, M.. Os Domnios do Parentesco: filiao, aliana matrimonial, residncia. Lisboa,
Edies 70, 2003, pp 11 66.
BATALHA, Luis. Breve anlise do parentesco como forma de organizao social. Lisboa:
Universidade Tcnica de Lisboa - Instituto Superior de Cincias Sociais e Polticas, 1995.
GEFFRAY, Christian. Nem pai nem me. Crtica do parentesco: o caso macua. Maputo,
Ndjira. 2000, pp.17-40 e 151-157.
GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivncias conjugais.
Porto, Campo das Letras, 2005.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
pp.247-260 e 269-315.
Famlia em Contexto de Mudana em Moambique
BOTTOMORE, Tom. Famlia e parentesco. In: Introduo Sociologia. Rio de Janeiro,
Zahar Editores, s/d, pp.: 164 173.
GIMENO, A.. A Famlia: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39
73.
WLSA. Famlias em contexto de mudanas em Moambique. Maputo, WLSA MOZ. 1998.
O domnio do simblico
AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espao sciocultural de Moambique urbano
(anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423
DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edies 70, 1991, pp 19 42
HONWANA, A. M. (2002). Espritos vivos, Tradies Modernas: possesso de espritos e
reintgrao social ps-guerra no sul de Moambique. Maputo: Promdia. pp 23 48.
LANGA, Adriano. Questes crists Religio Tradicional Africana. Braga, Editorial
Franciscana, 1992.

185
MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta Ritos de iniciao dos rapazes macuas
e lmus. Porto, Campo das Letras, 2007.
MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em
Moambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.
TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrpolis: Vozes, 1974,
pp 116 159.

8. Bibliografia Complementar
BARATA, scar S.. Introduo s Cincias Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introduo aos estudos Etno Antropolgicos.Lisboa, Edies 70,
s/d.
BERTHOUD, Grald. Vers une Anthropologie gnrale: modernit et alterit. Genve,
Librairie Droz S.A, 1992.
CARVALHO, Jos Jorge de. Antropologia: saber acadmico e experincia inicitica. UnBDepartamento de Antropologia. Srie Antropologia No. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yez. Para uma epistemologia do discurso e da prtica antropolgica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Crticas e Polticas da Antropologia.Lisboa, Edies 70, 1981.
COPANS, Jean. Introduo Etnologia e Antropologia. Lisboa, Publicaes EuropaAmrica, 1999.
COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Cincias das Sociedades
Primitivas?Lisboa, Edies 70, 1971.
EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edies 70, s/d.
EVANS-PRITCHARD, E.. Histria do pensamento antropolgico. Lisboa, Edies 70,
1989.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrpolis,
Vozes, 1998.
GONALVES, Antnio Custdio. Questes de Antropologia social e cultural, 2 ed., Porto
Edies Afrontamento, 1997.
GONALVES,Antnio C.. Trajectrias do pensamento antropolgico. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
LABURTH-TOLRA, Philipe &WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrpolis/
Rio de Janeiro, Vozes, 1997.
LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. So Paulo, Editora Perspectiva, 1974.
MARTNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2 ed, Matola,
Seminrio Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. Histria da Antropologia, 3 ed., Lisboa, Teorema, 1984.
SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moambicanidade, Moambicanizao, Livraria
Universitria/ UEM, Maputo, 1998.
SPERBER, Dan. O saber dos Antroplogos. Lisboa, Edies 70, 1992.
TITIEV, Misha. Introduo antropologia cultural. 8 ed. Lisboa, Fundao Calouste
Gulbenkian, 2000.
9. Docentes
A disciplina ser leccionada por docentes da FCS.

186

187

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Metodologia de Investigao Cientfica
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
Semestre 1 Creditos 5=125 horas ( 48 contacto + 77 de estudo)
1. Introduo
A disciplina de Metodologia da Investigao Cientfica, procura fornecer uma introduo
investigao cientfica duma forma geral. Nesse sentido, e fundamentalmente dentro da rea
especfica de Cincias Naturais abordar-se- um leque de questes de ndole tericometodolgica, consideradas como importantes, no mbito de todo o processo de investigao
e de preparao de um trabalho acadmico. De salientar que no cabe a esta disciplina
proporcionar ao estudante ferramentas definitivas de investigao, porm, sero basicamente
sugestes, recomendaes gerais, para que este, possa desenvolver com rigor, dispositivos
metodolgicos pessoais, em funo dos seus objectivos e da sua rea de investigao.
tendo em mente a necessidade desta orientao cientfica geral, que se torna pertinente um
estudo do processo de investigao, sabendo que o mesmo dever incidir sobre questes de
teor tico e deontolgico, bem como sobre questes concretas, relativas ao projecto de
investigao e elaborao do trabalho cientfico.
2. Competncias
Conhece a base de uma investigao;
Elabora um projecto de pesquisa;
Diferencia os tipos de pesquisa;
Enumera variveis de anlise
3. Objectivos
O objectivo da disciplina de Metodologia de Investigao Cientfica fazer com que o
estudante seja capaz de:
Entender os processos de investigao cientfica tanto na rea social como na rea
experimental;
Desenvolver habilidades de seleccionar metodologias de investigao apropriadas;
Entender os aspectos tnicos da pesquisa; e
Desenvolver uma proposta de investigao cientfica.

4. Plano temtico
N de
Tema
Horas de contacto
Ordem
1
Apresentao do programa da disciplina. 4
2
Definio de conceitos
4
3
O conhecimento cientfico
4

Horas de estudo
5
5
5

188
4
5
6
7
8
9
10

A pesquisa
Variveis
Estrutura de projecto da pesquisa
Estrutura de projecto da pesquisa
Roteiro para a pesquisa
Citao e apresentao de referncias
bibliogrficas
Seminrios (apresentao dos projectos
de pesquisa em grupo)

Total

4
4
4
4
4
4

5
5
5
5
5
5

40

50

5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem


Conferncias e palestras;
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto;
Retroprojector;
Modelos naturais e artificiais;
Laboratrio.
7. Avaliao
2 Testes escritos
1 Projecto de pesquisa (em grupo)
Exame (Projecto de pesquisa individual)

8. Bibliografia
ANDRADE, M. M. 2001. Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico. 5 edio. 174
pp. Editora atlas, So Paulo, Brasil.
CERVO, A. L. E P. A. Bervian. 2002. Metodologia Cientfica. 5 edio. 219 pp. Prentice
hall. So paulo, Brasil.
MARCONI, M. A.; e E. M. Lakatos. 2001. Metodologia do Trabalho Cientfico. 6 edio.
242 pp. Editora atlas S. A. So Paulo, Brasil.
SEVERINO, A. J. 2001. Metodologia do Trabalho Cientfico. 21 edio. 279 pp. Cortez
editora, Brasil.

189

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina Informtica Bsica
Tipo -Complementar
Nvel - 1
Ano - 1
Semestre - I
Crditos - 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo).

Introduo
A disciplina de Prticas de Informtica constitui uma espcie de ambrella para as outras
disciplinas de especialidade e visa proporcionar ao estudante a aplicao prtica dos
conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas do curso atravs de anlise de situaes
concretas e da realizao de exerccios de aplicao e, em alguns casos, fazer a sntese de
questes tratadas em outras disciplinas.
Competncias
Faz o uso adequado do computador;
Opera eficientemente com os pacotes integrados da MS-Office;
Entende sobre a ergonomia da Informtica;
Conhece a origem da informtica e sua evoluo.
Objectivos gerais da disciplina
No final da disciplina, o estudante dever:
Compreender as possibilidades do uso do computador na vida moderna;
Compreender a organizao e gesto da informao;
Compreender a importncia de software comercial na gesto das instituies e saber trabalhar
correctamente com ele;
Conhecer o que existe em Moambique em termos de novas tecnologias de informao e como se
pode usar

Plano temtico
No

Tema

Introduo s TICs

Conceitos Bsicos da Informtica: Conceito de Informao e


Dados. Processamento de Dados

3
4
5

Software comercial (Word, Power Point, Excel, Access, etc.)


Software e aplicaes educacionais

Noes sobre redes de computadores e servios Internet


Total

Estratgia e Metodologia

Horas de
contacto Estudo
6
4
8

10

14
8
6
48

10
4
12
42

190
Sendo a disciplina de Prticas de Informtica uma disciplina de resumo das outras de
especialidade, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em que os estudantes
podem ter uma formao de base em qualquer disciplina, experincia de trabalho em
computadores e sobretudo interesse no desenvolvimento desta actividade. Por um lado, esta
uma disciplina eminentemente prtica pelo que se deve centrar sobretudo em trabalhos a
realizar pelos estudantes, como forma de aprendizagem e de avaliao dos resultados.
As actividades curriculares devem orientar-se pelos seguintes aspectos:
A disciplina deve ser eminentemente prtica;
Os estudantes devem realizar trabalhos individuais durante o curso. Esses trabalhos devem
ser definidos no incio do curso, para que os estudantes seleccionem temas do seu interesse;
Deve-se estabelecer intercmbio com outras Universidades ou Instituies nacionais ou
estrangeiras para troca de experincias e para acompanhar os avanos cientficos e
tecnolgicos nesta rea;
Deve criar-se um site de divulgao da actualidade Informtica e das experincias realizadas
para incentivar a curiosidade e o interesse pela Informtica.
Meios
Gabinete de Informtica. Software de modelao. Browser e acesso internet.
Mdulos de computadores fora de uso: placas de memria, placas de redes, motherboard,
gabinetes, teclados, etc.
Guias de utilizao dos programas.
Avaliao
Embora os contedos de ensino-aprendizagem pertenam tanto ao domnio dos
conhecimentos como ao domnio das atitudes e capacidades, esta disciplina essencialmente
prtica e, portanto, a avaliao deve ser feita com base em trabalhos e relatrios realizados
ao longo das aulas prticas e seminrios pelos estudantes, bem como no seu empenhamento
nestes trabalhos. Os aspectos a avaliar num trabalho devem ser definidos a priori pelo
professor da disciplina e podem ser, entre outros, os seguintes:
Os objectivos do trabalho esto claramente identificados?
A apresentao grfica do trabalho faz uso adequado e correcto das potencialidades e
capacidades dos programas utilizados?
Bibliografia
AZUL, A. A.: Introduo s Tecnologias de Informao. Vol 1. Porto Editora, Porto. 1998
COELHO, P.: Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edio. Lisboa, FCA. 1998
COELHO, P.: XML - Nova Lnguagem da Web. 2a edio. 1998
SOUSA, S.: Computadores para Ns Todos, FCA Editora de Informtica. 2000
VALENTE, P. Introduo Informtica e Computadores. Porto Editora, Porto. 1989

191

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina- Tcnicas de Expresso em Lngua Portuguesa
Tipo- Nuclear
Nvel - 1Ano - 1
Semestre - 1
Crditos 4= 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Introduo
O reconhecimento da importncia de que a lngua se reveste para o Homem a ela estar
vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir,
agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreenso
/expresso oral e escrita, meio de conhecimento, apropriao e interveno na realidade
exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competncias comunicativa
e lingustica.
Considerando que a Lngua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras
disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisio de determinadas tcnicas de
expresso e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptides que permitam ao sujeito
de aprendizagem uma compreenso crtica das outras matrias de estudo e uma preparao
eficiente para a sua profisso.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um
com a sua especificidade, optou-se por uma apresentao genrica dos objectivos e
contedos programticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da
competncia comunicativa e produtiva, ser da responsabilidade do professor, a partir da
anlise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos contedos gramaticais, a par
dos propostos, que considera necessrios para a reflexo, de modo a serem supridos os
problemas existentes ao nvel da competncia lingustica. Assim, cabe ao professor organizar
exerccios gramaticais, estruturais ou de conceitualizao, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
Nesse esprito, apresentamos o presente programa de Lngua Portuguesa e Tcnicas de
Expresso, reformulado no mbito da reviso curricular em 2003, passando a disciplina
semestral e novamente revisto tendo em conta as constataes e observaes feitas ao
programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder s exigncias dos
discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP.
O programa visa desenvolver a compreenso oral e escrita em diferentes situaes e fornecer
instrumentos que permitam a manipulao de diferentes tipos de texto, tendo em conta o
pblico a que se destina.

2. Competncias
Os estudantes devero:
Utilizar a lngua como instrumento de aquisio de novas aprendizagens
compreenso e anlise da realidade;

para a

192
Aperfeioar o uso da lngua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.

3. Objectivos gerais
Desenvolver a competncia comunicativa em Lngua Portuguesa, na oralidade e na escrita,
de forma apropriada a diferentes situaes de comunicao, perspectivando os discursos
tendo em vista a integrao do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional;
Conhecer o funcionamento especfico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da lngua e da comunicao, atravs de uma reflexo metdica
e crtica sobre a estrutura do sistema lingustico, nas componentes fonolgica,morfosintctica, lexical, semntica e pragmtica.
4. Contedos (plano temtico)
Temas

1.

2.

Contedos

Textos escritos de organizao e pesquisa de dados


Tomada de notas
Tcnicas de economia textual
Resumo
Plano do texto
Unidades de significao
Regras de elaborao de resumo
Textos orais ou escritos de natureza didctica ou
cientifica
Texto Expositivo-Explicativo
A inteno de comunicao
A organizao retrica e discursiva
As caractersticas lingusticas
A coerncia e progresso textual
Texto Argumentativo
Conceito de argumentao
A organizao retrica do texto

contacto

estudo

Organizao discursiva do texto


Teses e argumentos
Prticas discursivas
4.

5.

6,

Composio Escrita
Planificao
Produo
Reconhecimento de esquemas de compreenso global
Expresso e compreenso oral
Princpios orientadores da conversao
Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
Textos Funcionais /administrativos
A Acta
O Relatrio

193

O Sumrio
O CV
7.

Reflexo sobre a lngua

48

52

Ortografia, acentuao, pontuao, translineao.


A Frase Complexa coordenao e subordinao
Catogorias gramaticais
Campos semnticos e relaes lexicais.

5. Mtodos e Estratgias de Ensino-Aprendizagem


Do ponto de vista metodolgico considera-se que, para atingir os objectivos traados, o
discente tem que praticar a lngua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as
actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prtica do sujeito de
aprendizagem.
Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temticas de cada curso assim como,
sempre que possvel e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma
forma, aconselha-se a utilizao de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais,
no se limitando apenas a nvel oracional.
O professor dever procurar diversificar os meios de ensino em funo dos temas a abordar
e, naturalmente, de acordo com as condies reais da instituio.
Avaliao
A avaliao dever processar-se de uma forma contnua, sistemtica e peridica. O tipo de
avaliao corresponder aos objectivos definidos incidindo sobre:
- Composio oral e escrita;
- Expresso oral e escrita.
Assim, so considerados instrumentos de avaliao:
- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do
tempo de estudo;
- Testes escritos (mnimo de dois).
A nota de frequncia a atribuir no fim do Semestre ser a mdia dos resultados obtidos em
cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.
Haver um exame final do Semestre que consistir numa prova escrita.
A nota final do Semestre ser calculada com base na nota de frequncia (com peso de 60%) e
na nota de exame (com peso 40%).

Bibliografia Bsica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia,
Teses. So Paulo. Atlas, 2003.

Dissertao,

194
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Lngua Portuguesa e Tcnicas de
Expresso. Maputo,Instituto Superior Pedaggico, 199...
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramtica do Portugus Contemporneo.
14 ed.
Lisboa, S da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Portugus Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de
Lngua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, dSilva. Pronturio: Erros Corrigidos de Portugus. 4 ed. Lisboa,
Textos
editores.
JUCQUOIS, Gui. Redaco e Composio. Lisboa. Editorial presena, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Cientfica.5 ed., So Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionrio Prtico de Regncia Nominal. So Paulo.
tica,
2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores,
Lisboa,
2003.
MATEUS, et. al.. Gramtica da Lngua Portuguesa. 2 ed.,Lisboa, caminho,
1989
MAVALE, Ceclia. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997.

SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Portugus. Lisboa, Textos Editora, 1990.


PRONTURIO ORTOGRFICO DE LNGUA PORTUGUESA. 47 ed., Lisboa. Editorial
Notcias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redaco II - O Texto. Porto editora. 1995.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners.
2ed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa,
Editorial
Presena, 1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial
Presena, 2001.
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2 edio, Lisboa. Editorial,
presena, 2004.
TRIVINOS, A.N.S. Introduo Pesquisa em Cincias Sociais. A pesquisa
qualitativaem Educao. So Paulo. Atlas, s.d.
VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionrio prtico de verbos seguidos de
preposies. 2 editorial Lisboa. Fim de Sculo, 1992.
VILELA, Mrio. Gramtica da Lngua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.

Docentes
A disciplina ser leccionada por docentes da FL.

195
Disciplinas da Componente de Formao Educacional(Formao de Formadores)

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias

Disciplina Psicologia Geral


Cdigo- Tipo - Nuclear
Nvel - 1
Ano - 3
Semestre - 1
Crditos - 4 = 75 horas (48 de contacto + 27de estudo).

1.Introduo
Os contedos que corporizam o presente programa so de acessvel assimilao para os
estudantes destinatrios e esto organizados de modo a capacitar e habilitar os estudantes de
conhecimentos tericos e prticos para as suas futuras actividades como profissionais.
A disciplina de psicologia geral pretende fornecer aos estudantes conhecimentos que
permitam compreender o homem como uma unidade bio-psico-socio-cultural. Neste
contexto sero conceitos fundamentais sobre o desenvolvimento cognitivo, psico-social,
psico-sexual e moral do ser humano, com objectivo de fornecer elementos sobre os processos
psquicos e cognitivos e sobre a esfera emocional, sentimental e evolutiva da personalidade.

2.Competncias
Competncias bsicas exigidas nesta cadeira so as seguintes:
Domina terica e praticamente os contedos desta disciplina;
Integra saberes com outras disciplinas;
Observa, interpretar e intervir em situaes anmalas dos alunos na escola;
D apoio psicopedaggico aos alunos, pais e outros interessados.
3.Objetivos gerais
No fim desta cadeira o estudante dever conhecer:
A diferena entre a Psicologia de senso comum e a Psicologia Cientfica, objecto, mtodos,
princpios, tipos de Psicologias assim como reas de aplicao dos conhecimentos
Psicolgicos;
Fundamentos biolgicos, sociais, genticos do comportamento; surgimento da conscincia,
teorias do psiquismo;
Conceito de desenvolvimento, seus factores; desenvolvimento psicosexual; psicossocial;
cognitivo e moral; teorias da personalidade e propriedades individuais da personalidade;
Processos psquicos cognitivos;
Esfera emocional e sentimental da personalidade.

196

4. Plano temtico
N

Tema

Psicologia como Cincia


Pensamento Psicolgico antes e depois do sc. XVIII;
Mtodos, princpios, objecto e estrutura da Psicologia;
Psicologia do senso comum e Psicologia Cientfica.

Desenvolvimento do Psquico e da Conscincia Humana

Horas de Horas
contacto de
estudo
8
5

Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1.


Conceito de desenvolvimento;
Factores de desenvolvimento e de crescimento;
Desenvolvimento e a socializao;
Desenvolvimentos (cognitivo, psicossocail, psicosexual e
moral).
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2.
Conceito de personalidade e sua estrutura;
Factores gerais que influenciam a Personalidade;
Teorias da Personalidade;
Propriedades individuais da Personalidade

Processos Psquicos Cognitivos.

O homem como unidade bio-psico-scio-cultural;


Fundamentos biolgicos da conduta;
Psicofisiologia do sistema nervoso;
O papel da hereditariedade e do meio na conduta;
Desenvolvimento filogentico do psquico e suas teorias;
Surgimento da conscincia no processo da Actividade
humana.
3

Conceito de sensao, percepo, memria, pensamento e


imaginao;
Leis, caractersticas, propriedades ou particularidades dos
processos psquicos;
Teorias dos processos psquicos ;
Mecanismos fisiolgicos dos processos psquicos;
Tipos de processos psquicos;
Perturbaoes dos processos psquicos;
Pensamento e linguagem suas relaes, aquisio e
desenvolvimento.
6

Esfera Emocional, Sentimental e Volitiva da Personalidade.

Conceitos de sentimento, emoes e vontade;


Bases fisiolgicas dos sentimentos, emoes e vontade;
Funes dos sentimentos, emoes e vontade;
Caractersticas das emoes dos sentimentos e da vontade;
Teorias e tipos das emoes, sentimentos e da vontade;
Perturbaes da vontade, dos sentimentos e das emoes;
Diferenas entre emoes humanas dos animais.
Total

48

27

197
Docentes: A disciplina ser leccionada por docentes da FCP.
5. Mtodos de ensino e aprendizagem
Para a concretizao dos objetivos deste programa prope-se a seguinte metodologia de
trabalho:
Conferncias;
Seminrios;
Leituras e discusses de textos;
Estudos em grupo;
Trabalhos de campo;
Estudos de casos.
6. Avaliao.
Sistema de avaliao proposto est em conformidade com o sistema de avaliao em vigor
na U.P. Assim sero avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do
processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada captulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminrios, teses e exame
8. Bibliografia
ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora Rumos, 1993.
DAVIDOFF, L.. Introduo Psicologia. So Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda,
1987.
GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organizao social, Lisboa, Portugal, Editora, Presena,
1999.
LEONTIEV, A.. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora, Progresso,
1978.
MICHEL e FRANOIS Gauquelin. Dicionrio de Psicologia. So Paulo, Editora Verbo,
1978.
MULLER, F.L. Histria da Psicologia. vol. I e II. So Paulo, Brasil, Publicaes
Europa/Amrica, 1976.
PETROVSKY, A.. Psicologia Geral. Moscovo , URSS, Editora, Progresso, 1980.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom Quixote, 1977.
PSICOLOGIA MODERNA. Os 10 grandes de Psicologia: (Pavlov, Watson, Skinner,
Kohler, Lorenz, Binnet, Montessori, Piaget, Kinsey, Master e Johnson). Editora Verbo,
Lisboa, Portugal e So Paulo, Brasil, 1984.
ROCHA, A. , FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa , Portugal, Editora, Texto Lda, 1998.
SPRINTAHALL, Norman e SPRINTAHALL, Richard C.. Psicologia Educacional,
Portugal, 1993.
SUZZARINE, F.. A memria. So Paulo, Brasil, Editora, Verbo, 1986.
WALOON, H.. Objectivos e mtodos de Psicologia. Lisboa , Portugal, 1980.
WITTING, A.. Psicologia Geral. So Paulo, Brasil, 1981.

198

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina Psicologia de Aprendizagem
Cdigo Nvel 1
Semestre -2

Tipo Nuclear
Ano 3
Crditos 5 = 125horas (48 de contacto + 77 de estudo)

1. Introduo
Os contedos relacionados psicologia de aprendizagem focalizam o desenvolvimento do
ser humano e as teorias do psquico, visam dotar as teorias de aprendizagem, os objectivos
educativos, a formao de motivos, e atitudes de aprendizagem, os processos cognitivos e
aprendizagem, a memria e formao do carcter sobre a personalidade do professor na
actividade do ensino-aprendizagem.
2. Competncias
Reconhece as perturbaes de aprendizagem dos alunos;
Investiga aspectos psicolgicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem;
Estabelece a interdisciplinaridade no mbito de ensino-aprendizagem.
3.Objectivos Gerais
O estudo da Psicologia de Aprendizagem visa levar o estudante a ser capaz de:
Definir o objecto da Psicologia de Aprendizagem;
Comparar as teorias da aprendizagem da poca contempornea;
Identificar as leis psicolgicas de aprendizagem;
Reconhecer perturbaes de aprendizagem;
Diagnosticar aspectos psicolgicos subjacentes a aprendizagem.
4. Pr-requisitos
A aprovao na disciplina de Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta
disciplina.

5. Plano Temtico
Temas

Horas de
contacto

Horas de
estudo

199
I. Psicologia de Desenvolvimento
1. A Psicologia de Desenvolvimento;
1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento;
1.2. Breve Resenha Histrica do Surgimento da Psicologia de
Desenvolvimento;
1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a Actividade do Educador;
1.3. Relao entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras Disciplinas.

2. Desenvolvimento do ser humano


2.1. Conceito de desenvolvimento Psquico;
2.2. Factores de desenvolvimento.
3. Teorias de desenvolvimento psquico
3.1. O Desenvolvimento Psquico da Criana dos 0 aos 16 Anos Segundo
Freud;
3.2. O Desenvolvimento Psquico da Criana dos 0 aos 16 Anos Segundo
Piaget;
3.3. O Desenvolvimento Psquico da Criana dos 0 aos 16 Anos Segundo
Vygotsky e Leontiev;
3.4. O Desenvolvimento Psquico do Adulto.

4. Psicologia de Aprendizagem

5. Teorias de aprendizagem
5.1. Teorias de Aprendizagem Behavioristas;
5.2. Teorias de Aprendizagem Social;
5.3. Teorias de Aprendizagem Cognitivas Gestaltistas e de Campo;
5.4. Teorias de Aprendizagem Interaccionistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e
Ausubel;
5.5. O Modelo Informtico.
6. Objectivos educacionais
6.1. Taxonomias de Objectivos Educacionais;
6.2. Operacionalizao de Objectivos Educacionais.
7. Contedos do Processo de Ensino Aprendizagem
8. A Formao de Motivos e Atitudes de Aprendizagem
9. Processos cognitivos e aprendizagem
9.1. O Papel da Sensaes, Percepes, Imagens no Processo de Cognio;
9.2. Pensamento e Ensino-Aprendizagem;
9.3. A Formao de Noes.

3
3
3

6
6
6

10. Memria e aprendizagem


11. A Formao do Carcter;
11.1. O Desenvolvimento Moral segundo Piaget;
11.2. O Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg.
12. Perturbaes de Aprendizagem e de Comportamento
13. A Personalidade do Professor e a Actividade de Ensino-Aprendizagem
14. Aspectos Psicolgicos da Avaliao
Total

3
3

6
6

3
3
3
48

6
6
5
77

4.1. Breve Resenha Histrica do Surgimento da Psicologia de Aprendizagem;


4.2. O Objecto da Psicologia de Aprendizagem;
4.3. A Psicologia de Aprendizagem e a Actividade do Educador;
4.4. Relao entre a Psicologia de Aprendizagem e outras Cincias.

Docentes: A disciplina ser leccionada por docentes da FCP.


5. Mtodos de ensino-aprenizagem
No incio da leccionao da disciplina de Psicologia da Aprendizagem os estudantes
recebero o respectivo programa e bibliografia, bem como indicaes metodolgicas e de
avalio. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem leccionar-se-
com base numa metodologia participativa, em que no centro estaro seminrios, debates
entre os estudantes seguidos da sntese final pelo docente.

200
Temas seleccionados sero apresentados em forma de conferncias. Os estudantes
tambm sero orientados para a observao nas escolas como forma de colher dados para a
analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.
6. Avaliao
A avaliao dos estudantes obedecer ao Regulamento de Avaliao.
Assim sero avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de
ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada captulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminrios, teses;
Exames.
7. Lngua
Portugus

8. Bibliografia
ABRUNHOSA, M. A. e LEITO, M. Introduo Psicologia, Vol 2. Porto, Edies ASA,
1982.
COLECTIVO DE AUTORES. Motivao e Aprendizagem. Porto, Edio Contraponto,
1986.
CRAIN, W.. Theories of Development, Concepts and Applications. 3.ed. New Jersey,
Prentice Hall, 1992.
DE LA TAILLE, Y. ; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Teorias Psicogenticas em
Discusso. 5 ed. So paulo, Summus Editorial, 1994.
ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle, 1988.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo ScioHistrico. So Paulo, Editora Scipione, 1994.
ROSS, A. O. Aspectos Psicolgicos dos Distrbios de Aprendizagem e Dificuldades na
Leitura. So Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.
SPRINTHALL, N. A. e SPRINTHALL, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem
Desenvolvimentista. Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993.
TAVARES, J. e ALARCO, I.. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem.
Coimbra, Coimbra Almedina, 1990.

201

202

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Didctica Profissional de Agro-pecuriaI
Didatica I
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
Semestre 1 Creditos 6=150 horas (80 contacto + 70 de estudo)
1. Introduo
A Didctica Profissional constitui o pilar fundamental da formao do professor do ensino
tcnico profissional na UP. atravs dela que se molda o perfil do futuro professor do
Ensino tcnico bsico e Mdio. Precedem a Didctica Profissional disciplinas psicopedaggicas e a Didctica Geral.
A didctica profissional uma disciplina semelhante a muitas outras disciplinas do curso de
agropecuria, que tem como objectivos propor a compreenso e clarificao de Conceitos
bsicos sobre as relaes de conhecimento cientfico-didctico numa perspectiva de
reconhecimento da importncia destes saber no processo de ensino aprendizagem. Ela deve
abranger diferentes aspectos que permitam ao futuro formador adquirir conhecimentos e
capacidades adequadas para ter uma viso ampla na abordagem dos contedos ou questes
profissionais, desenvolvendo continuamente as competncias profissionais exigidas no
mercado de trabalho.
Ela tem tambm como objectivo ampliar o conhecimento do futuro formador de modo a ser
capaz de integrar os conhecimentos da rea especfica, psico- pedaggica e realidade da
escola e da empresa. Para alm disso o formador deve ser capaz de utilizar os conhecimentos
adquiridos na sua rea especfica e procurar estratgias inovadoras para desenvolver e
implementar concepes que visam melhorar a qualidade de formao nas instituies
tcnicas.
A didctica profissional deve no mbito da reforma do ensino tcnico profissional fornecer
subsdios para que o futuro formador esteja em condies de encontrar possibilidades de
realizao do processo de ensino aprendizagem orientado ao mercado do emprego e auto
sustento.
2.Competncias
Usa os conhecimentos sobre funes, objectivos, contedos e realizao didctica das aulas
da disciplina de especialidade;
Desenvolve capacidades e habilidades do conhecimentos tericos sobre o processo de
ensino-aprendizagem;
Forma formadores, gestores e pesquisadores qualificados para a execuo das
actividades de ensino , aprendizagem e planificao educacional;

3. Objectivos
Transmitir conhecimentos sobre funes, objectivos, contedos e realizao didctica das
aulas da disciplina de especialidade;

203
Desenvolver capacidades e habilidades para uma aplicao correcta dos conhecimentos
tericos sobre o processo de ensino-aprendizagem nas aulas da disciplina especfica;
Desenvolver interesse pela profisso assim como atitudes e convices que servem para o
melhoramento da qualidade do processo de ensino-aprendizagem nas instituies do ensino
tcnico profissional.
Capacitar os formadores, gestores de Educao e de Escolas para ter uma viso multi
profissional no mbito de Gesto educacional e escolar;
Formar formadores, gestores e pesquisadores qualificados para a execuo das actividades de
ensino e aprendizagem planificao educacional;

4. Plano Temtico

No de
ordem

Tema

1
2

Histria e sistemtica da Didctica profissional


Teorias da Didctica Profissional contexto da formao, capacitao e
gesto dos processos de ensino aprendizagem
Noes sobre concepes contextualizadas da formao de especialidade
Concepo didctico-metodologica de formao :
Metodologia para desenvolvimento de Concepes

3
4
5
6
7
Total

Tcnicas de concepo de projectos de desenvolvimento e de currculos


de formao tcnicas e gesto educacional e escolar
Relao entre as aulas e as sugestes metodolgicas vigentes nos
programas de ensino

Horas
de
contacto
11
11

Horas
de
estudo
10
10

11
12
11

10
10

12

10
10

12

10

80

70

204

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Didatica Profissional de Agropecuaria II
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
Semestre 2 Creditos 6=150 horas ( 80contacto + 70 de estudo)
1. Competncias
Elabora o plano de aula e relaciona o quotidiano com o processo de ensino
-aprendizagem;
Concebe as microaulas e apresenta em plenria

2. Objectivos
Promover a compreenso dos diferentes processos de saber em formao, Ensino
aprendizagem e gesto educacional;
Planificar as aulas e propor as funes e metodos bsicos em funo do tipo de aula;
Contribuir para a formao de formadores, gestores profissionais que possam intervir
criticamente na organizao, realizao e gerncia dos processos de ensino e aprendizagem,
administrativos e educativos.
3. Plano Temtico
Nr de ord Tema
1
2
3
4

5
6

Estratgias de aprendizagem do ensino de


agro-pecuria no ESG
Demonstrao de estratgias para a
concepo de meios didcticos
Classificao dos mtodos de ensino
Funes dos meios didcticos
Funes didcticas e a estrutura do ensino
Conceito do quadro mural
Planificao das aulas e sua importncia
Diferena entre o plano de micro-aula e de
lio

TOTAL
Docentes: Brgida Singo & Florncia Jonasse

Horas de
contacto
13

Horas de
estudo
12

13

12

13
13
13
13
13
14

12
12
12
12
13
13

80

70

205

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina Fundamentos de Pedagogia
Cdigo Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
Semestre - 1 Crditos 5 = 125(48de contacto+ 77 de estudo)

1. Introduo
O presente programa destina-se s faculdades de educao fsica e desportos, cincias
sociais, naturais e matemtica; os contedos so de carcter geral visando capacitar e
habilitar os estudantes no mbito docente-educativo, instrutivo e ensino nas suas reas de
especialidades. No que respeita a questo prtica, o programa preconiza a ligao constante
da teoria com a prtica docente educativa.

2. Competncias
Interpreta as categorias pedaggicas na prtica de educao;
Planifica o processo pedaggico na prtica educativa;
Reflecte sobre o pensamento pedaggico e o seu carcter prtico na actualidade.
3. Objectivos Gerais
Explicar o significado de pedagogia e seu objecto de estudo;
Compreender as categorias pedaggicas;
Fundamentar a inter-relao entre as categorias pedaggicas;
Distinguir, entre outros factores, a contribuio da educao para a formao da
personalidade;
Reflectir sobre o carcter de classe de educao;
Fundamentar a contribuio das cincias afins na compreenso do fenmeno educativo;
Analisar criticamente a prtica da educao em Moambique em diferentes momentos
histricos
Avaliar a prtica educativa no contexto das tendncias actuais em Moambique.
4. Contedos (plano temtico)
N
Tema

A Cincia pedaggica e seu objecto


Significado de pedagogia como reflexo sobre educao;
Educao objecto de Pedagogia: significado e tipos de

Horas
Horas
de
de
contacto estudo

206

educao;
A educao cientfica como resultado do desenvolvimento do
patrimnio sociocultural, cientfico da humanidade;
As categorias da pedagogia alguns requisitos do carcter
cientfico da pedagogia.
A Pedagogia no sistema das Cincias da educao
O carcter sistemtico da cincia pedaggica;
Os fundamentos cientficos da pedagogia.
A necessidade de reflexo sobre a educao e sua prtica no
campo da Pedagogia
Funo social da educao;
Funo cultural da educao;
Contribuio para a formao da personalidade: interaco
com outros factores;
A educabilidade do homem;
Planificao, direco e organizao do processo; pedaggico,
as tendncias ou correntes pedaggicas e alguns modelos
pedaggicos actuais.
O carcter histrico-social da educao caso de
Moambique
As formaes sociopolticas e o carcter/funo da educao;
Finalidades e objectivos da educao em Moambique em
diferentes momentos histricos;
Desafios da educao contempornea.

Total

12

12

10

10

14

10

12

10

48

42

Docentes: A disciplina ser leccionada por docentes da FCP.


Mtodos de ensino-aprendizagem
O ensino dos contedos temticos da Didctica assenta na problematizao e na anlise de
situaes-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-o com exposio dialogada. A
partir da problematizao ou de situaes-problema pretende-se promover:
Debates;
Discusso;
Reflexes crticas;
Seminrios;
Estudos de caso.

Avaliao
A avaliao caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemtica. O seu contedo e
objecto sero a anlise de situaes e da realidade da educao em Moambique a partir de
factos, experincias dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar sero apresentados sob a forma de dirios reflexivos, relatrios,
testes dissertativos, anlise de realidade educativa.
Lngua de ensino
Portugus
Bibliografia

207
FILHO, G. F. Panormica das tendncias e prticas pedaggicas, So Paulo, Editora
tomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M. Histria das ideias pedaggicas, 8 ed., So Paulo, tica, 2008.
MARQUES, R. Modelos pedaggicos actuais, Lisboa, Pltano Edies Tcnicas, 1999.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educao: reflexes e debates, Petrpolis, Rio de Janeiro,
Vozes, 2006.
SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial Pueblo y
Educacin, 1977.
SIERRA SALCEDO, R. A. La estratgia pedaggica, su diseo e implementacin, La
Habana, Editorial Pueblo y Educacin, 2008.
VEIGA, A. A educao hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perptuo Socorro, 2005.

208

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Disciplina: Pedagogia por Alternncia
Tipo-nuclear
Nvel: 1
Ano-2
Semestre: 1 Crditos - 5=125 horas (48 contacto + 77 de estudo)
1. Introduo
A alteranncia no uma mera justa posio de espaos e de tempos, uns dedicados ao
trabalho e outros ao estudo. O currculo integra esses dois polos despertando na coincincia
dos alunos, das famlias, das comunidades, das instncias polticas e tcnicas. Um projecto
de desenvolvimento nacional integrador dos recursos naturais no campo e socorre quando
so aplicadas na base de competncias, dada pelos instrumentos didcticos especficos. Isso
ocorre em aspectos didcticos especficos como plano de formao e de estudos, colocao
em comum, caderno de sntese da realidade do aluno, fichas didcticas, visitas de estudos,
visita a famlia do aluno, projectos profissionais ou experincias do aluno (estgios) em
empresas, caderno de acompanhamento da alternncia e avaliao contnua e permanente.
Durante as dcadas 70 e 80 os educadores juntamente com os demais trabalhadores
aprenderam a lutar para colocar na administrao pblica homens capazes com os objectivos
da educao popular e libertadora.
O contedo essencial da metodologia da alternncia revolucionrio porque visa nesses
termos a mudana radical da relao campons-aluno-professor para que este seja um
professional competente dessa pedagogia. O objectivo da alternncia estabelecer uma
dialtica integradora entre campo e cidade afim de que o primeiro se enriquea em diferentes
vertentes e a segunda avalie as competncias dos alunos. O campo deve produzir suas infraestruturas bsicas, seus servios sociais e culturais de bem estar, suas organizaes
produtivas e comerciais autnomas, de forma que a vida no campo no seja aptica,
miservel e desesperadora. As pessoas que moram no campo no podem pensar na cidade
como nico horizonte do bem-estar e da abundncia do mesmo modo o habitante da cidade
no pode continuar a pensar no campo de forma folcrrica substimando seus habitantes
como seres inferiores que devem ser assistidos e explorados.

2. Competncias
Conhece a frmula bsica da pedagogia da alternncia;
Identifica a pedagogia da alternncia como tcnica didctica efectiva;
Enumera os instrumentos didcticos especficos da pedagogia por alternncia.
3. Objectivos Gerais
Conhecer o mecanismo da militncia pedaggico-alternncia;
Relacionar a actividade prtica na escola e na comunidade;
Identificar a metodologia da formao pedaggica inical;
Desenhar planos de formao na pedagogia da alternncia e monitar
Desenvolve habilidades na profisso, monitoria e busca do reconhecimento

209
4. Contedos (plano temtico)
N
Tema

Horas
Horas
de
de
contacto estudo

Introduo a pedagogia por alternncia


7
11

2
3
4
5
6
7
Total

Militncia e profissionalismo na educao do homem do


campo
O relacionamento do monitor com autores da alternncia

Alternncia e as intervenes externas


A profisso como forma de reconhecimento
Dispositivos da articulao em pedagogia por alternncia
Pedagogia da terra em alternncia e formao universitria

7
7
7
6
48

77

Docentes: A disciplina ser leccionada por docentes de Agro-pecuria


Mtodos de ensino-aprendizagem
O ensino dos contedos temticos da Didctica assenta na problematizao e na anlise de
situaes-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-o com exposio dialogada. A
partir da problematizao ou de situaes-problema pretende-se promover:
Debates;
Discusso;
Reflexes crticas;
Seminrios;
Estudos de caso.

Avaliao
A avaliao caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemtica. O seu contedo e
objecto sero a anlise de situaes e da realidade da educao em Moambique a partir de
factos, experincias dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar sero apresentados sob a forma de dirios reflexivos, relatrios,
testes dissertativos, anlise de realidade educativa.
Lngua de ensino
Portugus
Bibliografia
FILHO, G. F. Panormica das tendncias e prticas pedaggicas, So Paulo, Editora
tomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M. Histria das ideias pedaggicas, 8 ed., So Paulo, tica, 2008.
MARQUES, R. Modelos pedaggicos actuais, Lisboa, Pltano Edies Tcnicas, 1999.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educao: reflexes e debates, Petrpolis, Rio de Janeiro,
Vozes, 2006.

210
SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial Pueblo y
Educacin, 1977.
SIERRA SALCEDO, R. A. La estratgia pedaggica, su diseo e implementacin, La
Habana, Editorial Pueblo y Educacin, 2008.
VEIGA, A. A educao hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perptuo Socorro, 2005.

211
Abordagem dos temas transversais

ESCOLA SUPERIOR TCNICA (ESTEC)


Departamento de Cincias Agro-pecurias
Centro de Estudos de Polticas Educativas
Comisso Central de Reviso Curricular
Currculo Local
1. Introduo
O conhecimento acumulado na humanidade obra de artesos que costuram a partir de suas
local(idades), e so esses espaos e tempos culturais que do sentido e significado aos seus
saberes. O currculo reflexo da participao de artesanatos locais, no dilogo entre as
culturas locais (interculturalidade) e entre as reas de conhecimento (a interdisciplinaridade)
Ao se olhar Moambique, como uma nao, contempla-se, outrossim, uma diversidade de
regies e de grupos tnicos-lingusticos, que retratam no apenas a diviso geogrfica, como
tambm, com grande nfase e em igual proporo, uma multiplicidade de povos com
manifestaes culturais distintas. Nestas incluem-se a filosofia de vida, a arte, a cincia, a
dana, a msica, a lngua, os rituais religiosos, contemplando um rol de saberes no
concernente a formas de ser, conviver, fazer e conhecer o mundo que os rodeia, importantes
na formao de suas identidades socioculturais, peculiares, tornando-os diferentes de outros
povos, tanto dentro dos limites do pas como fora destes. Que processos educativos adoptar,
ento, de modo a conciliar esta riqueza cultural e a necessidade da construo de uma
identidade nacional? Que caminhos a escola dever percorrer para tornar-se espao de
convivncia e no de enfraquecimento das relaes e das particularidades comunitrias? Que
saberes se tornaram pertinentes na formao da identidade nacional, global, sem ferir as
identidades locais? Em suma, que currculo para a escola moambicana de modo a incluir
esta riqueza manifestada pela diversidade cultural?
Estas e outras inquietaes so primordiais na medida em que se pretende construir um
currculo baseado no respeito s culturas autctones, s culturas locais, enraizado no
multiculturalismo. Partimos do pressuposto de que o currculo cultura e a escola o espao
privilegiado de transmisso desta, que constitui um documento de identidade de um povo,
caracterizando-o nas suas particularidades.
O Currculo Local (CL) uma inovao que em 2004 foi introduzido no mbito do novo
Currculo do Ensino Bsico do nosso pas e que, de acordo com (TOVELA et al. s/d.: 8),
seu principal objectivo
(...) garantir uma formao que responda s reais necessidades da sociedade moambicana,
dotando crianas, jovens e adultos de habilidades, valores e atitudes que lhes permitam ter
uma participao plena no desenvolvimento social, cultural e econmico da sua comunidade
e do pas, criando, deste modo, condies para a reduo da pobreza absoluta e da
vulnerabilidade.
A UP tem uma responsabilidade acrescida na consolidao, no aprofundamento e pesquisa
das questes mais importantes para a transformao e melhoramento da vida das
comunidades.
Uma das questes fundamentais da inovao curricular a do sentido da mudana educativa,
isto , mudar o paradigma, no mais fazer (melhor) o mesmo (TORRES, 2001: 82).

212
Segundo a mesma autora, um dos conceitos da educao bsica para todos revisitar os
contedos e os mtodos do ensino e da aprendizagem considerados secundrios tanto nas
pesquisas e discusses como na poltica e na aco educativa.
Aqui reside a necessidade e relevncia da introduo do CL na Universidade, instituo que
pela sua natureza de Ensino, Pesquisa e Extenso est em melhores condies de recolher,
sistematizar e ressignificar os saberes locais das comunidades luz da Cincia.
Estratgias de implementao do Currculo Local na UP
De maneira geral, a Universidade sempre abordou explcita ou implicitamente os temas do
currculo local de uma forma marginal, episdica, com freqncia unicamente restrita a
determinadas campanhas ou efemrides relacionadas com alguns desses temas.
De acordo com o Plano Curricular do Ensino Secundrio Geral, a estratgia de abordagem de
contedos de interesse local referida como podendo ser atravs de:
valorizao de experincias locais no processo de ensino-aprendizagem, articulando os
contedos propostos nos programas de ensino com a realidade local;
crculos de interesse orientados pelo professor integrando, para alm de alunos, pessoas da
comunidade visando o desenvolvimento de actividades de carcter social, como debates,
palestras e sensibilizao em relao a diferentes assuntos de relevncia social;
desenvolvimento de projectos especficos de interesse comunitrio orientados pelo professor
integrado, para alm de alunos e pessoas da comunidade com o objectivo de desenvolver
actividades de carcter prtico que tenham relevncia scio-econmica.
No entanto, para o Ensino Superior, pretende-se que a transversalidade no seja interpretada
de forma errnea pelos aplicadores do currculo, ou seja, como:
a) um conjunto de directrizes de carcter moral e, portanto, atribuvel a disciplinas
especficas, preparadas academicamente para isso;
b) novas disciplinas a acrescentar s clssicas acadmicas em horrio especfico, como
acontece com as supervises, ou como disciplinas opcionais;
c) unidades didcticas isoladas, anexas a um programa temtico cheio de contedos
acadmicos de determinadas disciplinas (por exemplo, Fsica, Portugus, Ingls, Biologia,
apenas para citar algumas), deixando de lado outras disciplinas (por exemplo,
Etnomatemtica, Educao Ambiental, tica, etc.);
d) temas que o docente pode incluir opcionalmente no currculo, medida que seja
compatvel ou reforce o restante do currculo acadmico;
e) um conjunto de temas para distribuir igualmente entre cada uma das disciplinas, forando
os temas acadmicos a permitirem a entrada de temas transversais;
f) uma espcie de infuso que se dilui no currculo que, na prtica, venha a no se entender
como implementar isso, podendo traduzir-se numa inibio generalizada;
g) um conjunto de temas que no mantm relao alguma entre si, o que s se justifica
partindo de uma dimenso reducionista e localista da problemtica transversal, limitando
extremamente o potencial explicativo dos problemas que afligem actualmente a humanidade.
As possveis interpretaes anteriores podem conduzir a uma banalizao do contedo dos
temas transversais ou assegurar um efeito meramente esttico.
Para levar avante a transversalidade necessrio ir construindo uma nova cultura
universitria, o que levaria consigo novas estruturas de acordo com as exigncias de
implementao e mudanas de currculo na forma de entender a funo e a tarefa da
universidade. Embora, pelo menos luz da escassa nfase que se d, os temas transversais
sejam uma espcie de "adorno inovado" do Sistema Nacional de Educao (SNE), uma
forma de responder com ares de modernidade a um novo sistema educativo diante das
exigncias da globalizao, o facto que a transversalidade um desafio muito mais
importante do que em princpio se pretende propor.
Efectivamente, os temas transversais, isto , a transversalidade, remete inexoravelmente
complexizao e globalizao do currculo. Neste contexto sugere-se que os temas

213
transversais digam respeito a contedos de carcter social, que devem ser includos no
currculo do ensino formal superior, de forma transversal, ou seja: no como uma rea de
conhecimento especfica, mas como contedo a ser ministrado no interior das vrias reas
estabelecidas.
Mesmo que um determinado tema possa ser mais pertinente a uma rea do que a outra, o
factor decisivo do seu grau de insero em dada rea de conhecimento, poder depender,
pelo menos inicialmente, da afinidade e preparao que o docente tenha em relao ao
mesmo.
Importa salientar que a anlise em torno da viabilidade dos temas transversais requer
esforos de reflexo particularmente direccionados, tendo em vista o carcter de novidade
que em si comportam, o nvel de interdisciplinaridade/ transversalidade requeridos, bem
como a necessidade de preparao socializada dos docentes para desenvolverem os temas.
A reflexo sobre a viabilidade dos temas transversais pode ser iniciada pelas condies do
professor para colocar em prtica o que determinam as directrizes curriculares do SNE.
Avaliao da aprendizagem do currculo local
Na avaliao do currculo local fundamental que se observe a articulao com a avaliao
dos contedos do programa oficialmente prescrito pela e para a Universidade integrando as
questes locais na avaliao dos contedos dos programas de ensino (TOVELA et al. s/d:
14). Por exemplo, podem ser integradas questes como: (a) identificar as profisses nas
quais o ensino formal de Geometria faz parte da formao do profissional; (b) na sua vida,
para que as comunidades usam Geometria? (c) mencionar os provrbios e/ou ditados
tpicos locais e interpret-los; (d) identificar e fazer uma anlise comparativa das didcticas
especficas na educao quotidiana no-formal, etc.
Temas a serem abordados no currculo local
Os contedos/temas do CL aqui propostos baseiam-se no aprofundamento dos temas
levantados pelo Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educao (INDE) em AS
SUGESTES PARA A ABORDAGEM DO CURRCULO LOCAL: Uma Alternativa para
a Reduo da Vulnerabilidade.
Nesta sentido, nossa sugesto propor os seguintes temas para serem abordados no
Currculo Local na Universidade Pedaggica:
Educao Ambiental (conservao e preservao da natureza, saneamento do meio,
residuos reciclveis, calamidades naturais, polues e problemas ambientais, etc.);
Educao de Valores (regras de conduta na comunidade, resoluo pacfica de conflitos,
equidade, gnero, identidade, cultura e multiculturalismo);
Educao Sanitria e Nutricional (doenas mais frequentes na comunidade, preveno e
tratamento, alimentos mais nutritivos na comunidade, plantas teraputicas locais, etc.);
Cultura, Histria e Economia locais (jogos tradicionais, artesanato, canes e danas
tradicionais, instrumentos musicais, gnese dos nomes atribudos aos vrios locais,
actividade(s) mais predominante(s) na zona, etc.);
Democracia, Paz e Justia Social (distribuio e/ou partilha das necessidades:
(i) fisiolgicas;
(b) sociolgicas;
(c) psicolgicas;
(d) espirituais.
4. Referncias bibliogrficas
TORRES, Rosa Maria. Educao para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre, Artmed,
2001.
TOVELA, Samaria (Coord.) e outros. Manual de apoio ao professor. Sugestes para
abordagem do currculo local: uma alternativa para a reduo da vulnerabilidade. Maputo,
INDE , 2004.

214
UNIVERSIDADE PEDAGGICA.Bases e Directrizes Curriculares dos cursos de
graduao da UP. Maputo, UP, 2008 (no-publicado).

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Educao Esttica e Artstica
Durante muito tempo a educao moambicana relegou a Educao Esttica e Artstica para
segundo plano, contribuindo assim para a promoo de uma educao fragmentada em que
se valorizava com particular realce apenas o lado cognitivo. Na UP defendemos uma
formao integral dos estudantes em que sejam estimuladas as sensibilidades de forma a que
a universidade possa se transformar num lugar com vida, brilho e prazer.
Muitos educadores, hoje em dia, chamam a ateno para a incorporao das dimenses
esttica e ldica nas escolas, pois elas so muito importantes para a construo das nossas
existncias e posturas de vida.
A sensibilidade um factor muito importante na construo do conhecimento visto que
necessrio desenvolver a empatia e o prazer no processo de aprendizagem. A educao deve
ser capaz de trabalhar integralmente as dimenses cognitiva, emocional e scio-afectiva. A
universidade deve ser capaz de equilibrar racionalidade com afectos e razo com emoo, de
modo a que os graduados sejam pessoas sensveis, lcidas e envolvidas na construo das
suas prprias existncias.
No novo currculo da UP temos de saber reconhecer e desenvolver relaes interpessoais,
considerando que a empatia, a congruncia, a liberdade e a criatividade so factores muito
importantes para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. A educao e a formao
na UP devem favorecer a expresso de sentimentos, o desenvolvimento da liberdade, a
aproximao entre as pessoas e o estmulo de afectos.
O desenvolvimento da sensibilidade e da expresso so muito importantes na construo da
viso do mundo. importante que na promoo da educao esttica e artstica saibamos
envolver sentimento e razo, pensamento, sensaes e emoes. A educao e a formao na
UP devem promover a satisfao e o prazer, pois o prazer que motiva o desejo de mudana.
necessrio ensinar aos estudantes, sobretudo aos futuros professores, sentimentos de
conforto, de fascnio esttico, de sensao de plenitude e a sensao do contacto com as
artes.
O tema transversal sobre a Educao Esttica e Artstica deve desenvolver nos estudantes e
docentes o contacto com a arte, a apreciao do belo e a formulao de juzos de apreciao
esttica. A incorporao das dimenses esttica e ldica vai possibilitar o desenvolvimento
da auto-estima e do prazer de construo de um mundo melhor.
A abordagem de aspectos estticos e artsticos permitir a humanizao dos sentidos e o
desenvolvimento da capacidade sensorial humana. A humanizao acontece atravs do
acesso aos bens culturais, incluindo os bens artsticos. A criao artstica uma condio
essencial do ser humano para que ele possa apreender a realidade e conhecer o mundo
objectivo e construir a sua subjectividade.

216
O novo currculo da UP visa transformar a instituio num espao de acesso s diferentes
linguagens artsticas (msica, artes cnicas, dana, artes visuais, etc.). Pretendemos ampliar o
repertrio cultural do universo cultural da humanidade. O nosso graduado deve saber
vivenciar a arte e saber sonhar, imaginar, juntar razo e emoo, emocionar-se, questionar,
brincar com o desconhecido, arriscar hipteses e alegrar-se com as descobertas que faz no
processo de aprendizagem. Pretendemos formar homens mais humanizados.
Os principais temas a serem abordados no tema tranversal sobre Educao Esttica e
Artstica so:
Noo de esttica e de arte;
Objectividade e universalidade do conhecimento artstico;
Carcter histrico e especificidade do contedo artstico;
Acesso ao mundo da arte;
Conhecimento, vivncia e criao das diferentes linguagens artsticas;
Desenvolvimento e melhoria da sensibilidade humana;
Apreenso e compreenso de obras artsticas;
Valorizao da funo social da arte.
Bibliografia bsica
CANCLINI, N.G.A socialiazao da arte: teoria e prtica na Amrica Latina. 2.ed.. So
paulo, Cultrix, 1984.
ESTVEZ, Pablo R.A educao esttica: experincias da escola cubana. So Leopoldo,
Nova Harmonia, 2003.
FISCGER, E.A necessidade da arte. 9.ed. Rio de janeiro, Guanabara, 1987.
FRIS, J. P. (coord.). Educao esttica e artstica: abordagens transdisciplinares. Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 2000.
HEGEL, G.W. Esttica: o belo artstico ou o ideal. In: Os pensadores. So Paulo, Nova
Cultural, 1988.
PORCHER, L. (org.). Educao artstica: luxo ou necessidade?6.ed. So Paulo, Summus,
1982.

217

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Departamento de Cincias Agro-pecurias
Educao para a PAZ
As Bases e Directrizes Curriculares da UP indicam que um dos temas a serem abordados a
Educao para a Paz. Pretende-se que cada docente e estudante da UP assuma o
compromisso de construir posturas e prticas para a paz. A educao para a paz tem nos dias
que correm um carcter de urgncia, essencial e vital para a salvao da vida no Planeta
TERRA. At recentemente as disciplinas no se deixaram atravessar pelas questes do
quotidiano como o da violncia e da paz.
A educao e formao na UP deve ter uma grande contribuio a dar para a construo de
um mundo de paz. Para tal importante implantar uma educao integradora, num clima
acadmico dialgico em que os indivduos aprendem a ser tolerantes e solidrios. A
educao e a formao na UP devem sensibilizar os educandos para as questes sociais,
ambientais e relacionais de mbito local e global, sugerindo alternativas para a construo de
uma vida pacfica em que os direitos humanos so respeitados
O mundo de hoje, apesar de grandes avanos tecnolgicos e cientficos, vive cercado de
violncia, de guerra e de opresso. necessrio que leguemos s futuras geraes valores
que permitam combater as injustias sociais, a pobreza, a misria, a fome, a excluso, a
discriminao, a destruio do meio ambiente e a proliferao das armas e das drogas.
Existem vrios conceitos associados PAZ. A paz pode ser vista como um fenmeno
externo ao homem e ser considerada como um fenmeno social, scio-econmico ou
poltico. A paz pode ser definida no contexto da Ecologia Social como sendo ausncia de
conflitos, de violncia e de guerras. Pode-se falar tambm em Ecologia da Natureza ou
planetria e considerar a paz como harmonia e confraternizao entre povos e homens e estes
com o meio ambiente. A paz tambm pode ser vista como Ecologia Interior, como um estado
interior de ausncia de conflito intrapsquico, harmonia interior e o reencontro com a prpria
essncia.
Na UP podemos abordar a Educao para a Paz atravs da transmisso de contedos
(palestras, conferncias, seminrios, colquios, etc.) sobre a paz ou podemos adoptar outras
formas mais interiores de desenvolver o esprito de paz nos indivduos como o relaxamento,
dana meditativa (plano fsico); psicoterapias individuais ou de grupo (plano emocional);
yoga, Tai-chi-chuan, AI-Ki-Do (no plano espiritual). A Educao para a paz na UP deve
contribuir para a construo de uma nova tica, atravs de instrumentos ldicos, vivenciais e
artsticos.
A educao para a paz na UP pretende promover a conciliao, a generosidade, a
solidariedade, o respeito aos direitos humanos e diferena, a rejeio de todas as formas de
violncia e de injustia. Os principais temas a serem abordados na Educao para a PAZ
podero ser:

218
Conceito de paz;
Formas e manifestaes de violncia;
Histria da educao para a paz;
Cultura de paz (valores humanos de justia, liberdade, dignidade, solidariedade e dilogo);
Educar para a paz (tolerncia e respeito pela diferena e diversidade);
Virtudes morais ou habilidades sociais (humildade, amorosidade, coragem, tolerncia,
deciso, pacincia, alegria de viver)
Dimenses de educao para a paz: cognitiva (informaes e conhecimento) e realacional
(dilogo).
Bibliografia bsica
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violncia. Braslia, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violncias nas escolas. Braslia, UNESCO, Instituto
Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundao Ford, CONSED, UNDIME,
2002.
DREW, Naomi. A paz tambm se aprende. So Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violncia. So Paulo, tica, 2001.
RAYO, J.T.. Educao em direitos humanos rumo a uma perspectiva global. 2.ed.. Porto
Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educao em valores como educar para a democracia. 2.ed. Porto
Alegre, Artmed, 2002.
WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma conscincia, por uma nova educao. So
Paulo, Editora Gente, 1993.

219

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TICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Introduo
Sendo a Universidade Pedaggica (UP) vocacionada formao de professores para os
diversos sistemas e nveis de ensino em Moambique, urge a necessidade de se conceber um
programa transversal em tica e Deontologia profissional.
O programa de tica e Deontologia Profissional visa proporcionar ao graduado
conhecimentos em questes de tica e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competncia assente em valores, tanto morais como profissionais.
A transversalidade deste tema tem uma dupla implicao: por um lado, implica fazer de
todos os docentes da UP ministradores da tica e da deontologia profissional; por outro lado,
implica fazer de todos os estudantes que concluem a sua formao na UP saiam com
conhecimentos fundamentais destes contedos, pois, estes so cruciais para a formao
integral do professor. A sua urgncia resulta do facto de estarmos a viver uma poca em que
se verifica um manifesto desrespeito pelas normas morais pelos princpios profissionais.
Perante esta situao, o mais sensato no ser assistirmos alarmados e com as mos
cabea ao afundamento moral das nossas instituies, incluindo as escolas, mas sim num
esforo conjugado de todos os docentes da UP, dot-las de capacidades alternativas que lhes
possam permitir encontrar respostas novas e adequadas aos desafios presentes. Isto passa
necessariamente pela formao tica e deontologicamente profissional dos futuros
professores, pois a actividade pedaggica no se equipara a uma mera produo de bens, no
um mero fazer. A actividade do professor um agir que implica uma relao humana com
o aluno; a sua finalidade est nela mesma, a educao e formao do homem.
Os pontos tericos de partida do presente tema transversal so:
A tica reflexo sobre a moral; ela filosofia da moral;
A deontologia profissional ou tica profissional parte da tica aplicada; ela aplicao dos
princpios extrados da tica normativa na actividade profissional, abordando normas de
conduta que devem ser postas em prtica no exerccio de qualquer profisso e, neste caso, da
do professor;
Os deveres profissionais s assumem sentido tico-moral quando interiorizados como
virtudes de ser aplicados ao relacionamento com as pessoas, neste caso os alunos, com a
classe profissional, neste caso com os colegas, com a sociedade, a partir da comunidade em
que se insere a escola, e com o Estado.

220
Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
Discernir sobre os conceitos moral e tica;
Abordar a especificidade dos dilemas tico-morais e profissionais da actualidade;
Discernir sobre os deveres e as virtudes bsicas profissionais;
Compreender o fenmeno da corrupo em suas causa, manifestaes e custos;
Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moambique com os
conhecimentos em tica e Deontologia Profissional;
Compreender a veemncia, a pertinncia e a urgncia com que os problemas tico- morais se
colocam actividade educativa.
Temas
I. Moral e tica
Origem, significado e evoluo semntica das palavras tica e moral
tica individual tica social
A condies transcendentais do agir moral
- Conscincia;
- Liberdade;
- Norma;
- Responsabilidade.
Divises da tica
- Meta tica;
- tica normativa;
- tica Aplicada.
Questes centrais da tica
- O problema da virtude;
- O problema da felicidade (bem aventurana);
- O problema da Liberdade;
- O problema do bem e do mal.
6. Formas de argumentao moral
- Referncia aos factos;
- Referncia aos sentimentos;
- Referncia aos possveis resultados;
- Referncia autoridade;
- Referncia ao cdigo moral;
- Referncia conscincia.
II. Deontologia Profissional
Aspectos gerais
01. Os conceitos de deontologia, profisso e deontologia profissional;
02. Classes profissionais;
03. Cdigo de tica profissional;
04. Conduta pessoal e sucesso;
05. Valor geral e valor social da profisso;
06. Responsabilidade e projeco profissional;
07. Obstculos fama profissional e postura tica na defesa do direito de imagem;

221
08. Especializao, cultura e ambincia social contempornea.
Deveres profissionais vs Virtudes
Deveres
01. Gnese e natureza ntima do dever;
02. Sensibilidade para com o dever;
03. Compulsoriedade de dever;
04. Educao e dever;
05. Vocao para o dever e conflitos entre vontade e compulso;
06. O dever social;
07. Dever e racionalidade;
08. Individualismo e tica profissional;
09. Vocao para o colectivo;
10. Dever profissional e escolha da profisso:
- Dever de conhecer a profisso;
- Dever de executar bem as tarefas e virtudes exigveis;
- Dever para com o micro e o macro social.
11. Eticidade, conduta humana e actos institucionais.
Virtudes
01.conceito e essncia da virtude;
02. Efeitos e responsabilidades na prtica da virtude;
03. Efeitos e responsabilidades na prtica da virtude;
04. Carcter e virtude;
05. Virtudes bsicas:
- Zelo/diligncia,
- Honestidade,
- Sigilo,
- Competncia.
06. Virtudes complementares.
III. O problema da corrupo
01. Causas;
02. Manifestaes;
03. Custos.
IV. A Reforma do Sector Pblico em Moambique
Objectivos;
Fases;
Aspectos tico-morais e de deontologia profissional;
Impacto.

4. Bibliografia
ARAJO, Ulisses F.. Temas Transversais e estratgias de projectos. So Paulo, Editora
Moderna, 2004
ARCHER, Lus. Biotica. 1 ed.. S. Paulo, Editorial Verbo, 1996
ARISTTELES. tica a Nicmaco

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BAPTISTA I.. tica e Educao estatuto tico da relao educativa. Porto,
Universidade Portucalense, 1998
BIND, Jrme (Direco). Para onde vo os valores? (Debates do Sculo XXI). Lisboa,
Instituto Piaget, 2004
BORGES, M. De L. et al. tica. Rio de Janeiro, DP & A, Editora Ltda., 2003
CASTIANO, J.P.. Educar para qu? As transformaes no sistema da educao em
Moambique. Maputo, Imprensa Universitria (UEM), 2005
CORTINA, A. E. & MARTINEZ, E.tica. S. Paulo, Edies Loyola, 2005.
CUNHA, P. DOrey da. tica e educao. Lisboa, Universidade Catlica Editora,
1996.
DALBOSCO, Cludio Almir. Pedagogia filosfica: cercanias de um dilogo. So Paulo,
Pia Sociedade Filhas de So Paulo, 2007.
TUGENDHAD, Ernest. Lies sobre tica. 7ed.. Petrpolis Rio de Janeiro -, Editora
Vozes, 2007
SOUSA, Francisco das Chagas de. tica e deontologia. Itajai Brasil, Ed. Da UFSC,
2002
DURKHEIM, mile. A educao moral. Petrpolis Brasil, Editora Vozes, 2008
KANT, Immanuel. Metafsica dos Costumes
_______________ Fundamentao da metafsica dos costumes, edies 70, Lisboa, 2004
_______________ Crtica da razo prtica
_______________ A paz perptua e outros opsculos
KESSELRING, Thomas. tica, poltica e desenvolvimento humano a justia na era da
Globalizao. Editora Verlag C. H., Munique
LIPOVETSKI, G.. A sociedade ps-moralista o crepsculo do dever e a
tica do indolor dos novos tempos. Editora Manole Ltda, S. Paulo.
MANCIN, Roberto (org.). tica da mundialidade o nascimento de uma conscincia
Planetria. Ed. Paulinas, S. Paulo, 2000.
MARQUES, Ramiro. Ensinar valores teorias e modelos. Porto Editora, Porto, 1998
_________________ Escola, currculo e valores. Lisboa, Livros Horizonte, 1997
MAZULA, Brazo. tica, Educao e criao da riqueza. Maputo, Imprensa
Universitria (UEM), 2005
MONTEIRO, Agostinho dos R.. Educao & deontologia. Lisboa, Escolar Editora, 2004

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NGOENHA, S. E.. Estatuto e axiologia da Educao. O paradigmtico
Questionamento da Misso Suia. Maputo, Imprensa Universitria (UEM), 2000
OLIVEIRA, M.A.. tica e sociabilidade. S. Paulo, Edies Loyola, 1993
__________________ Desafios ticos da globalizao. Ed. Paulinas, S. Paulo
PASSOS. E.tica nas organizaes. S. Paulo, Editora Atlas S. A., 2004
PIEPER, A.Einfuerung in die Ethik (Introduo tica). Tuebingen, A.
Francke Verlag Tuebingen und Based, 2007
PIOVESAN, Amrico. Filosofia e ensino em debate. Iju, Editora Uniju, 2002
PLATO. A Repplica
RAWLS, J.Uma teoria da justia. Editorial Presena, Lisboa, 2001.
RESWEBER, J.A filosofia dos valores. Editora Almedina, Coimbra.
RIOS, T.A.tica e competncia. S. Paulo, Coleco Questes da Nossa
poca, 2004
S, Antnio Lopes. S. Paulo, tica Profissional. Editora Atlas, S. A., 2007
SAVATER, F.tica para um jovem. Lisboa, editorial Presena, 1997
VAZ, H.. tica e cultura escritos de filosofia II. S. Paulo, edies
Loyola,1999
WEBER, M. A tica protestante e o esprito do capitalismo. Lisboa, Editorial
Presena, 1990
Proponentes
dr. Mrio Alberto Viegas
dr. Antnio Xavier Tomo
MA Zefanias Chiuhulume
(Departamento de Filosofia, FCS, UP)

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Departamento de Cincias Agro-pecurias

Educao Ambiental
Introduo
A educao ambiental constitui-se numa forma abrangente de educao, que se prope
atingir todos os cidados, atravs de um processo pedaggico, participativo e permanente
que procura incutir no educando uma conscincia crtica sobre a problemtica ambiental,
compreendendo-se como crtica a capacidade de captar a gnese e a evoluo de problemas
ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve incio com um mnimo de
interferncia nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte presso exercida sobre os
recursos naturais.
Actualmente, so comuns a contaminao dos cursos de gua, a poluio atmosfrica, a
devastao das florestas, a caa indiscriminada e a reduo ou mesmo destruio dos habitats
faunsticos, alm de muitas outras formas de agresso ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em
relao natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentvel
(processo que assegura uma gesto responsvel dos recursos do planeta, de forma a preservar
os interesses das geraes futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das geraes
actuais), a compatibilizao de prticas econmicas e de preservao ambiental, com
reflexos positivos evidentes junto qualidade de vida de todos.
A Educao Ambiental subdividida em formal e informal:
- Formal um processo institucionalizado que ocorre nos estabelecimentos de ensino;
- Informal caracteriza-se por sua realizao fora da escola, envolvendo flexibilidade de
mtodos e de contedos e um pblico muito varivel em suas caractersticas (faixa etria,
nvel de escolaridade, nvel de conhecimento da problemtica ambiental, etc.).
Um programa de Educao Ambiental para ser efectivo deve promover simultaneamente, o
desenvolvimento de conhecimento, de atitude e de habilidades necessrias preservao e
melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem ser mais efectiva se a actividade estiver
adaptada s situaes da vida real e do meio em que vivem aluno e professor.
1. A Gnese da Educao Ambiental

225
A preocupao da comunidade internacional com os limites do desenvolvimento do
planeta, data da dcada de 60, quando comearam as calamidades ambientais a dominar as
notcias e as discusses sobre os riscos da degradao do meio ambiente se tornaram mais
frequentes.
Essas preocupaes conduziram realizao de vrias conferncias internacionais sobre o
ambiente das quais destacamos algumas das mais relevantes. Em 1987, realizou-se a 1
Comisso Mundial sobre o Ambiente e o Desenvolvimento. No documento realizado por
esta comisso, o Desenvolvimento Sustentvel (DS) definido como um desenvolvimento
que permite satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
geraes futuras responderem igualmente s suas prprias necessidades (Relatrio de
Brundtland, WCED, 1987).
Em 1972, realizou-se a Conferncia sobre o Meio Ambiente em Estocolmo onde
participaram 114 pases e se reconheceu internacionalmente que a proteco ambiental
estava fortemente interrelacionada com o desenvolvimento econmico e a prosperidade no
mundo.
Vinte anos depois da Conferncia de Estocolmo, realizou-se a conferncia das Naes
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, contando
com 170 pases. Dela saram alguns documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da
Terra e definiram-se alguns objectivos para promover uma explorao racional e equilibrada
do meio ambiente em todo o Mundo. De facto, a Cimeira significou o despertar definitivo
das naes para as questes ambientais.
A Cimeira aprovou diversas convenes, de entre as quais destacam a conveno da
diversidade biolgica e a do aquecimento global da terra. A primeira obriga os Estados a
proceder a um inventrio das espcies de plantas e de animais selvagens que se encontram
em perigo de extino no seu territrio, e a segunda exige que as naes reduzam a emisso
de dixido de carbono, metano e outros gases que sejam responsveis pelo buraco na camada
de ozono da atmosfera.
No total a Declarao do Ambiente e Desenvolvimento da Cimeira do Rio produziu 27
princpios fundamentais tendentes a salvar a Terra dos perigos provocados pelo
desenvolvimento industrial e econmico, atendendo, sobretudo, necessidade de
manuteno de equilbrio entre esse mesmo desenvolvimento e os recursos no-renovveis
do planeta.
Em 2002, na Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentvel (contando com a
participao de 190 pases) fez-se o ponto da situao relativamente concretizao dos
objectivos definidos pelos documentos lanados na Cimeira da Terra e assumiu-se o
compromisso de fortalecer e melhorar a governao em todos planos de modo a atingir-se a
aplicao efectiva da Agenda 21 em todo o Mundo. Contou com a participao de 190 pases
de todo o Mundo.
Decorrente das reunies realizadas para a Cimeira de 2002, a Assembleia Geral das Naes
Unidas declarou a abertura da Dcada da Educao para o Desenvolvimento Sustentvel
(DEDS) nos anos de 2005-2014 e designou a UNESCO como a principal agncia para sua
promoo. Reconhece-se que o DS uma urgente necessidade social e ecolgica e que a
educao , para tal, indispensvel.

226
Foram definidas trs reas fundamentais de aco para a educao para o DS: a
Sociedade, o Ambiente e a Economia, pressupondo-se que a dimenso da cultura esteja
implcita nestas trs reas de forma transversal (UNESCO, 2004).
O objectivo fundamental desta dcada promover a educao no sentido de se construir uma
sociedade mais justa onde o respeito pelos Direitos Humanos e pelo Ambiente seja uma
prioridade, integrando as preocupaes com o DS em todos os nveis de ensino.

1.2 Os princpios de uma Educao para o Desenvolvimento Sustentvel


Vrios autores contestam a designao de EDS uma vez que os princpios da educao
ambiental (EA) declarados na conferncia de Tbilisi (UNESCO) & UNPE, 1978) j incluam
os elementos fundamentais para o DS, dando relevncia interdependncia entre a
economia, o ambiente e o desenvolvimento. Assim, segundo Sauv, o conceito de EDS no
parece adicionar novos objectivos ou princpios EA (1997). Alis, a mesma autora afirma
que la educacin ambiental no es una educacin temtica colocada dentro de una
pluralidad de outra (2006:90).
De acordo com Freitas (2006), a maioria dos especialistas parece encarar a EDS como um
novo estudo evolutivo ou uma nova gerao de EA, outros autores como Caride & Meira
(2004) defendem que a Educao Ambiental para o Desenvolvimento Humano Sustentado,
ou como se queira denominar, arrastada pela seduo destes conceitos, poder derivar numa
perigosa indefinio (in Freitas, 2006). Mckeown & Hopkins (2002) so defensores de que a
EDS e a EA tm similaridades, mas no so abordagens distintas, ainda que
complementares, e que importante que a ED e a EDS mantenham agendas, prioridades e
desenvolvimentos programticos diferentes(in Freitas).
Outras perspectivas parecem encaminhar-se mais no sentido de considerar a educao
para o desenvolvimento sustentvel como uma parte da educao ambiental (Ibidem). O
conceito de EA pressupe uma relao connosco prprios, com os outros e com o ambiente.
Contudo, reconhece-se que o conceito de EA foi sempre limitado proteco dos ambientes
naturais, utilizao com sabedoria dos recursos naturais, considerando a equidade e
durabilidade do ambiente sem ter em conta, no entanto, as outras dimenses definidas na
conferncia de Tbilisi.
Assim, consideramos que a Educao para o Desenvolvimento Sustentvel vem dar
precisamente um reforo neste sentido, uma vez que, no programa definido pela UNESCO
para a DEDS, a relao entre Sociedade Ambiente Economia e Cultura assumida como
condio sine qua non para a EDS (2004).
Na nossa perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da EDS, tal como a
Educao para a cidadania, a Educao Intercultural, a Educao para a Paz. Como refere
Cartea & Caride, la EA tien sentido, aunque sea para prestar donde as se requiera servivios que otras educaciones no podrn hacer a da EDS (2006:115).
Partilhamos desta opinio uma vez que a EDS no pode ignorar a relevncia de todo o
trabalho desenvolvido pela EA, que se constitui com o meio ambiente, imprescindvel para o
desenvolvimento e sobrevivncia da Humanidade.
Acreditamos que a discusso entre as diferentes concepes Educao Ambiental/Educao
para o Desenvolvimento Sustentvel/Educao para a sustentabilidade iro continuar a
alimentar fortes discusses entre diferentes autores, o que se revela importante para uma

227
melhor definio sobre qual o papel da educao na promoo de um futuro mais justo
e sustentvel que contribua para a sobrevivncia da Humanidade. Pensamos que
igualmente importante que, independentemente da perspectiva que se assuma, que se comece
a desenvolver prticas educativas concretas, objectivas e integradas, nos diferentes nveis de
ensino que promovam, de facto, a mudana de hbitos e comportamentos em prol da
sustentabilidade.
Existe um tempo de pensar e um tempo de agir e, utilizando as palavras de Zaragoza,
actualmente tempo de aco. Estamos numa poca histrica em que face a todos os
problemas com que a Humanidade tem de se confrontar necessria a emancipao dos
cidado del trnsito de sbditos imperceptibles, annimos, a interlocutores, a actores, de la
nueva gobernanza (Zaragoza, 2005). Ou seja, a Humanidade tem de decidir activamente o
seu futuro para um destino comum, o destino da sobrevivncia que tem de comear agora.
Apesar de se reconhecer a necessidade da implementao de medidas polticas e tecnolgicas
que promovam mudanas de comportamentos e atitudes em prol da sustentabilidade,
sabemos que a educao desempenha igualmente um forte contributo na mudana que se
deseja. Assim, a EDS tem de ser vista, essencialmente, como um processo de aprender
para mudar, uma aprendizagem sobre como tomar decises que considerem os futuros da
economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo (Tilbury e
Podger, 2004).
Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidados das geraes futuras
sejam capazes de estabelecer interligaes entre diferentes assuntos, de compreender
interaces que lhes permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como
descodificar os desafios dos nossos tempos que no so lineares, nem simples, nem
unidimensionais. E a integrao dos DS no currculo de uma forma global e transdisciplinar
deve preparar os alunos para pensarem de forma holstica, interactiva e crtica.
De acordo com Warren (1997:133), thinking about sustainable development requires an
interdisciplinary approach to addressing environmental and problems on the earth. No one
discipline can provide the particular perspectives, experience, expertise and tools to address
the wide range of challenges in moving towards a sustainable future.
Reforando esta ideia da integrao do DS de forma interdisciplinar no currculo, Pellaud
(2002) afirma que we must absolutely the risk that sustainable development should apperar
in curricula as one more discipline to be taught.
Assim sendo, acreditamos que a EDS deve ser preocupao de todas as disciplinas e/ou reas
curriculares, desejando respeito no s s cincias naturais como tambm s ci6encias
sociais e humanas, uma vez que o DS um conceito holstico que integra preocupaes de
diferentes reas de conhecimento.
Tendo exposto o que entendemos como EDS passaremos, no ponto seguinte, a reflectir sobre
a relao entre a biodiversidade e diversidade lingustica, dimenses abordadas no estudo
emprico realizado e que fazem parte das preocupaes da ED.
1.3 Da biodiversidade diversidade lingustica e cultural: algumas preocupaes
Actualmente, calcula-se que existam no mundo entre 6000 a 7000 lnguas vivas, sendo 945
destas faladas por 4% da populao mundial. Existem muitas lnguas utilizadas por um
reduzido nmero de pessoas, a par de um pequeno nmero de lnguas faladas por uma grande
parte da populao mundial (Maffi, 1998). Das 10.000 lnguas que se calcula que tenham
existido ao longo dos tempos, apenas cerca de 6000 ou 7000 lnguas so faladas hoje em dia,

228
estimando-se que metade corra srios riscos de extino ou se encontre potencialmente
ameaada, falando-se inclusivamente de um genocdio lingustico(Skutnabb-Kangas,
2000). H projeces segundo as quais o nmero actual de lnguas descer 50% a 90% nos
prximos 100 anos (PNUD, 2004, Skutnabb- Kangas, 2000, 2002) e, segundo as ltimas
estimativas, 25 lnguas desaparecem anualmente, uma em cada quinze dias (Instituto
Cames, 2004; Hagge, 200).
Apesar de se dar mais ateno, nos meios de comunicao social, a extino de vrias
espcies animais e vegetais, a diversidade lingustica e cultural (DLC) est a desaparecer
mais rpido do que a biodiversidade. Para que compreendamos esta realidade, SkutnabbKangas apresenta alguns dados e estatsticas que, numa viso optimista, apontam para que
2% das espcies biolgicas podem extinguir-se, mas 50% das lnguas podem desaparecer em
100 anos. Numa viso pessimista, 20% das espcies biolgicas podem extinguir-se, mas 90%
das lnguas podero morrer ou ficar moribundas no espao de um sculo (2002).
Compreende-se, perante estes dados que a necessidade de preservar a DCL se torne premente
e, na perspectiva de Skutnabb-Kangas (2000:01), lingistic and cultural diversity may be
decisive mediating in sustaining biodiversity itself, and vice versa, as long as humans are on
the earth.
As ligaes entre a lngua, a cultura e o ambiente sugerem que a diversidade biolgica,
cultural e lingustica, apesar de serem dimenses distintas, devem ser estudadas em conjunto,
como manifestaes interrelacionadas da diversidade da vida na terra.
Vrios so os autores que argumentaram a favor da relao da diversidade lingstica, da
diversidade biolgica e do ambiente, entre eles Maffi (1998,2000), Skutnabb-Kangas,
(2000), Harmon (2001), Muhlhausler, (2004), sendo a preocupao com esta relao
partilhada tambm por organizaes no governamentais como a Terralingua e a UNESCO.
Na Conferncia de Tessalnica (Grcia, 1997), Educao e Conscincia Pblica para a
Sustentabilidade, conclui-se que se pode estabelecer um paralelo entre a diversidade
biolgica e a diversidade cultural. Assim como a natureza produz diferentes espcies que se
adaptam ao seu meio ambiente, a humanidade desenvolve distintas culturas que responde s
condies locais. A diversidade cultural pode, pois, ser considerada como uma forma de
diversidade, por adaptao e, como tal, condio prvia para a sustentabilidade (Gadotti,
2000). Por isso a diversidade lingustica e cultural deve ser considerada como uma fonte de
riqueza, um reservatrio de vida, uma das fontes essenciais da fora vital que anima as
comunidades humanas (Hagge, 2000: 17-20).
A perda da diversidade lingustica diminui a capacidade de adaptao da nossa espcie
porque reduz a reserva de conhecimento ao qual podemos recorrer. A cultura humana uma
poderosa ferramenta de adaptao, de conhecimento e a lngua constitui o principal
instrumento dos seres humanos para elaborarem, desevolverem e transmitirem essas ideias.
Assim, preservar a diversidade lingustica trata de mantener vivas las opciones, prevenir
los monocultivos mentales, sendo a diversidade cultural e lingustica, tal como a biolgica
um requisito para a sobrevivncia) Maffi, 1998: 19).
Reconhecer uma lngua significa muito mais do que uso dessa lngua. Simboliza respeito
pelas pessoas que falam, pela sua cultura e pela sua incluso integral na sociedade,
constituindo-se essa lngua como um patrimnio da Humanidade. As lnguas so uma prtica
social diferente estratgias para representar e compreender o Mundo. E, segundo a
UNESCO, a diversidade de ideias, existente atravs das diferentes lnguas to necessria

229
como a diversidade de espcies e de ecossistemas para a sobrevivncia da humanidade e
da vida do nosso planeta (in PNUD, 2004).
A diversidade lingustica e cultural deve ser vista como riqueza, um reservatrio de vida, que
encerra uma compreenso sobre o mundo e sobre o Outro e se constitui como um forte
instrumento de cesso ao conhecimento, uma forma representativa de modos diferentes de
agir, de representar e de comunicar (Pereira, 2003). Assim, defende-se, neste trabalho, que o
plurilinguismo, traduzido na capacidade para interagir com outras culturas e comunicar em
outras lnguas, traz aos sujeitos novas formas de socializao, preparando-os para enfrentar
os desafios das sociedades modernas, da globalizao, do contacto entre culturas, desafios
estes que obrigam a uma educao para o desenvolvimento sustentvel.
Neste contexto, e reconhecendo a importncia educativa e o valor formativo da
aprendizagem de lnguas estrangeiras, parece-nos fundamental que, nos primeiros anos de
escolaridade, se aborde a temtica da diversidade lingustica e cultural atravs de estratgias
capazes de promover atitudes positivas face pluralidade lingustica e cultural, preparando
os aprendentes para um contacto permanente com outras lnguas e culturais.
Somos de opinio que a educao em lnguas os primeiros anos de escolaridade dever
direccionar-se tambm no sentido de uma sensibilizao diversidade lingustica e cultural.
Acreditamos que as abordagens plurais favorecem a educao para a cidadania, podendo
combater atitudes etnocntricas e sendo capazes de motivar os aprendentes para outras
formas de expresso, desenvolvendo neles competncias variadas tais como a
metalingustica, a comunicativa, a plurilingue e a intercultural (Conselho da Europa, 2001).
Alis, esta SDLC torna-se imprescindvel na criao da ponte para a promoo de uma
educao para o desenvolvimento sustentvel. Na sequncia do que mencionmos, torna-se
bvia a necessidade da escola transportar para os alunos preocupaes e conhecimentos
acerca da relao entre a diversidade lingustica e a diversidade biolgica no mbito de uma
educao para o desenvolvimento sustentvel. A escola deve-se tornar no s um espao de
compreenso, respeito a aceitao das diferenas entre os vrios falantes provenientes de
culturas diversas mas tambm em espao onde se reflicta e se alerte para a necessidade de
articular esta diversidade com a diversidade biolgica.
Reconhecendo a importncia da diversidade, nas suas diversas manifestaes, acreditamos
que sensibilizar as crianas para a diversidade lingustica e cultural se constitui como um
meio de desenvolver, nas crianas, a capacidade de valorizao de contactos com outras
lnguas, povos e culturas e, acima de tudo, como um caminho de abertura, de tolerncia e de
celebrao perante a diferena (Candelier, 2004; Dabne, 1994; Strecht-Ribeiro, 1998).
Cabe assim educao em geral e escola, em particular, promover a diversidade de
lnguas, culturas e espcies, tendo como objectivo educar os futuros cidados para o
desenvolvimento sustentvel, o que implica impreterivelmente preocupaes com qualquer
tipo de diversidade. Foi acreditando nesta premissa que desenvolvemos o projecto que
passaremos, de seguida, a explicitar.
TPICOS PARA A ELABORAO DO MANUAL DE EDUCAO AMBIENTAL
Introduo
- Educao Ambiental Gnese e Transversalidade
- Dcada da Educao para a Sustentabilidade
- Calendrio ambiental

230
gua
- gua no Glbulo terrestre
- gua em Moambique e na Regio Austral de frica
- Importncia da preservao da gua
- Escassez de gua de boa qualidade para o consumo: Poluio, desperdcio da gua
- Medidas de uso sustentvel da gua
- Formas de tratamento de gua para o consumo humano
Ar e Clima
- Actividade humana e poluio do ar
- Efeito estufa
- Aquecimento global
- Mudanas climticas, causas, evidncias, consequncias
Energia
- Fontes de energia renovvel, gua, sol, vento e biomassa
- Consumo de energia pelo uso de electrodomsticos
- Medidas para reduzir o desperdcios de energia elctrica nas residncias
- Impacto ambiental de construo de grandes barragens hidroelctricas
Alimentos
- Uso de agroqumicos na produo de alimentos
- Agricultura e seu impacto ambiental
- Problemas de distribuio assimtrica de alimentos: subnutrio e obesidade
- Formas sustentveis de conservao de alimentos
Flora e Fauna
- Importncia Econmica da Biodiversidade fonte de rendimento das comunidades
(desflorestamento, trfego de plantas e animais selvagens)
- Consequncias da reduo da Biodiversidade
- Medidas de conservao da Biodiversidade
Gesto de Resduos Slidos
- Colecta de resduos slidos urbanos
- Deposio de resduos slidos
- Tratamento de resduos slidos
- Reciclagem de resduos slidos
- Impacto scio ambiental da reciclagem

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EDUCAO PARA A IGUALDADE DE GNERO

1. Introduo
O presente documento uma proposta para a promoo de incluso da Educao para a
igualdade de Gnero, como tema transversal no currculo de formao inicial de professores
na Universidade Pedaggica (UP), no mbito da reforma curricular em curso.
Esta a primeira verso, com a qual se pretende colher inicialmente diferentes sensibilidades
e subsdios da comunidade universitria da UP, com a finalidade de produzir um instrumento
norteador da promoo de igualdade de gnero em nossa instituio, mas tambm de
capacitar aos docentes nessa matria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os
necessrios conhecimentos e competncias que lhes garantam uma interveno activa nos
Ensinos Bsico e Secundrio Geral, no que concerne a promoo da igualdade de Gnero.
Esta aco ainda reforada pelo facto do Ministrio da Educao e Cultura ter efectuado a
incluso de temas sobre Relaes de gnero, Sexualidade, Sade Sexual e Reprodutiva nos
curricula do Ensino Bsico e Secundrio Geral. Neste sentido, justifica-se que a
Universidade contemple igualmente esses temas, nos seus curricula de formao. Com isso,
pretende-se abrir mais um espao de debate, de problematizao, de reflexo e pesquisa
sobre o Currculo, Gnero e Sexualidade.
Justificativa
A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educao em torno
das desigualdades de gnero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos
sexualidade, especialmente no que diz respeito construo das identidades sexuais. Trata-se
de discutir as relaes de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepes
naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espao social importante de formao dos sujeitos, tem um papel
primordial a cumprir, que vai alm da mera transmisso de contedos. Cabe a ela ampliar o
conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam
(professoras/es, funcionrias/os) Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel
preciso que esteja atenta s situaes do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas
dos alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietaes e frustraes.
De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rpidas transformaes de toda a
ordem e a nossa instituio no pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir
temas sociais to actuais, tais como as desigualdades de gnero e a diversidade sexual, com
intuito de favorecer mudanas.
Objectivos do programa

232
A srie de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questes
de gnero e sexualidade no campo da educao. Os programas discutiro de que forma as
representaes de gnero so produzidas no mbito da cultura e como elas so produzidas e
reiteradas na escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e
meninas, homens e mulheres. Tais expectativas tambm se estendem s identidades sexuais,
que se referem aos modos pelos quais direccionamos e administramos os nossos desejos,
fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse modo, importante ressaltar a indissociabilidade
entre os conceitos de gnero e sexualidade, bem como a relevncia de desenvolvermos
projectos especficos de formao docente (inicial e continuada), que extrapole o vis
biolgico, enfatizando as produes culturais, histricas e sociais em torno desses temas.

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Tema I: Fundamentos do Gnero
Este primeiro tema pretende deflagrar a discusso em torno de aspectos conceptuais e
epistemolgicos sobre o gnero e suas dimenses ou categorias, Teorias sobre gnero e suas
consequncias na educao (currculo). Analisar o gnero como uma categoria social e,
portanto, no esttica.
Mltiplas vises sobre gnero;
Teorias (essencialista, constructo social e politico);
Gnero como categoria biolgica;
Gnero como categoria social;
Relao entre o gnero gramatical e o sexo;
Teorias de Opresso do Gnero:
Teoria psicanaltica;
Teoria cultural;
Teoria feminista radical;
Teoria socialista;
Teoria queer (gay e lsbica).

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Tema II: Relaes de Gnero
Este segundo tema pretende debater em torno das construes sociais, culturais e histricas
das diferenas entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma
desconstruo e discusso de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade.
Discutir o quanto os diferentes discursos (religioso, mdico, psicolgico, jurdico,
pedaggico), pautados em fundamentaes biolgicas, colocam a maternidade como
principal (e s vezes nica) possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo
de glorificao da maternidade.
Papel tradicional do homem e da mulher na famlia e na comunidade;
Papel social dos gneros;
Situao da mulher em Moambique (desde a luta de libertao nacional);
Estatuto da mulher na sociedade moambicana (sociedades
matriarcais e patriarcais);
A construo das masculinidades e feminilidades;
Relaes de gnero nas sociedades tradicionais e modernas em Moambique (inverso de
papis transcendentais do homem e da mulher ?);
O papel da famlia na identidade sexual;
Ritos de iniciao e mutilao genital feminina;
Valores morais e culturais sobre sexualidade;
Gnero e prticas culturais;
A construo scio-cultural do gnero na sociedade moambicana (em algumas etnias
Moambique);
Conflitos sociais na construo da identidade de Gnero;
Quadro legal para a igualdade de gnero e no descriminao.

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Tema III: Currculo, Gnero e Sexualidade
Este terceiro tema pretende discutir como os currculos e as prticas escolares actuam na
produo e na reproduo das relaes de gnero socialmente construdas, pautando-se por
relaes desiguais de poder. Nesse sentido, os contedos ministrados nas diversas
disciplinas, as rotinas, a utilizao dos espaos, as actividades propostas nas instituies
escolares, as sanes, as linguagens, muitas vezes, promovem ou reforam concepes
naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades, na interface com as identidades
sexuais.
Polticas e mecanismos institucionais para a igualdade de gnero na Educao, em especial
nas IES (Instituies de Ensino Superior);
Construo do gnero no currculo (oficial e oculto);
Mecanismos envolvidos com a produo de diferenas e desigualdades sociais e culturais de
gnero e de sexualidade, no mbito da escola e do currculo;
Discriminao com base no gnero, no currculo oficial e oculto;
Gnero, Educao e Sade;
Promoo da educao para igualdade de gnero, Sade sexual e Reprodutiva nas escolas;
Gnero e sexualidade na educao escolar: Teorias e politicas
Discursos poltico-educativos sobre o gnero em Moambique
A Mulher e o acesso a educao;
Gnero e sexualidade no espao escolar ;
Responsabilidade do homem e da mulher na preveno do SIDA e da
gravidez;
Gnero, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);
Construo de identidades sexuais na educao infanto-juvenil;
Abordagens sobre o gnero nos Currculos do Ensino Bsico, Secundrio
Geral, Tcnico Profissional e Ensino Superior.

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TEMA IV : Educao para a igualdade de gnero e sexualidade: uma
proposta de formao docente.
Com este tema pretende-se apresentar propostas de formao inicial e continuada de
professores/as, em seus diversos nveis (Bsico, Secundrio, Mdio e Superior), que podem
ser desenvolvidas em diferentes locais do pas, cuja nfase recai sobre os processos
histricos, sociais e culturais que delineiam as identidades de gnero e as identidades
sexuais. Nessas formaes, sero abordados temas como histria do corpo e da sexualidade,
histria de diversos movimentos sociais de mulheres, de gays e lsbicas , histria do
casamento, novas formas de conjugalidade, maternidade, paternidade, dentre outros. Desse
modo, amplia-se a discusso alm do vis meramente biolgico e de preveno.
Tais propostas apontam subsdios para se trabalhar com a temtica do gnero e da
diversidade sexual dentro das vrias disciplinas (Lngua Portuguesa, Matemtica, Filosofia,
Artes, etc.).
Histria do corpo e da sexualidade;
Linguagem, estereotipias sobre gnero;
A construo das identidades de gnero e das identidades sexuais;
Histria do casamento em Moambique e as novas formas de
conjugalidade;
Pedofilia e a pedofilizao como prtica social contempornea;
Homossexualidade e lesbianismo;
Violncia domstica e a violncia/abuso sexual;
Educao para sexualidade1 e igualdade de gnero (metodologia e estratgias de
implementao no espao escolar);
Estratgias de ensino sobre temas ligados ao gnero, sexualidade, sade sexual e reprodutiva.

1
O termo educao para a sexualidade (e no educao sexual) usado aqui para enfatizar uma
abordagem mais ampla, com nfase nos aspectos histricos, sociais e culturais, que extrapolam
uma viso meramente biolgica e higienicista, pautada apenas na preveno.

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Tema V: Gnero, sexualidade, violncia e poder
Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos violncia com base no gnero e
discutir o papel da educao escolar na produo e reproduo das desigualdades entre
meninas e rapazes, homens e mulheres. Tambm visa reflectir sobre a cultura da violncia,
especialmente na constituio das masculinidades, gerando comportamentos machistas,
sexistas e homofbicos.
Ao longo do tema, procurar-se- desconstruir a idia de uma essncia ou natureza que
explique e justifique as desigualdades de gnero, bem como as desigualdades estabelecidas
entre os vrios grupos sociais em funo das identidades sexuais que fogem aos padres
considerados hegemnicos. Sero mostradas algumas experincias que esto sendo
desenvolvidas nas escolas, que objectivam discutir e problematizar a questo da violncia, do
gnero e da sexualidade. O estudo desses temas se conjuga com um dos principais objectivos
em educao hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a diversidade.
Violncia domstica e poder (a hegemonia masculina?)
Equidade de gnero;
Escola e estratificao social do gnero;
Crises nas relaes de gnero;
Gnero e orientao sexual;
Estratgias para educao em gnero e sexualidade;
Identidades de gnero;
A problemtica do carcter hegemnico da masculinidade nas relaes
de gnero;
Relaes de poder na vivncia da sexualidade;
Gnero e o poder de negociao de sexo seguro;
Gnero e HIV/SIDA;
Abuso sexual de menores;
Violncia com base no gnero;
Violncia , violao e assdio sexual na escola

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Tema VI: Gnero e Formao profissional
Gnero e orientao profissional;
Estatuto profissional da mulher em Moambique
reas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;
Efeitos da formao profissional sobre gnero e a iluso igualitarista dos
empregos;
Orientao profissional com base no gnero;
Cursos profissionais para paridade e igualdade de gnero.

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Tema VII: Representaes do Gnero nos matrias didcticos e
Paradidcticos
A Educao Sexual no Ensino Bsico e Secundrio Geral, no constitui uma disciplina
especfica, de carcter curricular obrigatrio. No seria leviano afirmar que, at os meados de
2003, quando o Ministrio da Educao lanou com os reviso curricular os temas
transversais Gnero e sexualidade Educaopara Sade Sexual e Reprodutiva, as
discusses sobre sexualidade humana encontravam espao quase que exclusivamente nas
aulas de Cincias e Biologia e no trabalho isolado dos professores/ras. Fortemente associada
ao corpo humano e aos aparelhos reprodutores masculino e feminino, essa educao sexual
baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos contedos disponveis nos livros
didcticos de Cincias. Hoje, com a transversalidade assumida por muitas escolas, o livro
didctico de Cincias tem sido incorporado a outros aliados, como os livros paradidcticos.
Com este stimo tema pretende-se apresentar uma discusso sobre os materiais didcticos e
paradidcticos, em especial os livros de literatura infantil e os livros de sexualidade voltados
para o pblico infanto-juvenil, que foram produzidos nos ltimas anos. Como esses materiais
posicionam homens e mulheres, de que forma entendem as novas configuraes familiares, e
como tratam algumas temticas especficas da sexualidade, tais como: abuso/violncia
sexual, homossexualidade e os demais sujeitos que vivem identidades consideradas de
fronteira (travestis, transexuais, intersexuais, transgneros)? Analisar alguns livros didcticos
estrangeiros (e os poucos nacionais) que discutem a temtica da homossexualidade, bem
como os cartazes e cartilhas produzidas para o pblico jovem sobre temas como o SIDA.
Pretende-se ainda, com este tema discutir em torno da produo de determinados artefactos
culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis), programas de TV, propagandas, revistas de
grande circulao. De que forma esses artefactos accionam representaes de gnero e de
identidades sexuais.
Representaes do gnero na arte e nos spots publicitrios em Moambique.
A construo do gnero na linguagem publicitria dos mass media;
O papel dos media na espectacularizao dos corpos e na liberalizao
da sexual;
Representaes dos gneros e das sexualidades nos livros escolares,
Livro (didctico e paradidctico) como artefacto cultural que produz e
veicula representaes de gnero e sexuais;
Excluso de identidades sexuais.

Tema VIII : Gnero em Moambique : Politicas e Estratgia de


implementao

240
Neste tema pretende-se abrir uma discusso sobre o status questione das polticas de
gnero em Moambique, sua formulao e estratgias de Implementao em sectores chave
como a educao, sade, justia, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a
articulao existente entre tais polticas e a praxis do ponto de vista de integrao do gnero
nos planos sectoriais, o emponderamento econmico das mulheres, a segurana alimentar, a
educao, a reduo da mortalidade materna, a eliminao da violncia contra as mulheres, a
participao das mulheres na vida pblica e nos processos de tomada de deciso, e a
proteco dos direitos das raparigas.
Sociedade civil, organizaes de mulheres e movimento feminino;
Politicas de gnero no sector pblico e privado;
Mecanismos e polticas institucionais para a promoo da igualdade de gnero;
Influencia da politica de gnero na educao em Moambique;
Poltica de gnero em Moambique :
- Objectivos; Viso e misso; Princpios norteadores;
- Estratgias de implementao;
- Aces estratgicas;
- Nveis de implementao;
- Monitoria e avaliao;
- Intervenientes sociais (governamentais, no governamentais,
sociedade civil);
Gnero atravs dos discursos legislativos ;
Diferenas e diferendos entre a lei e a praxis;
Quadro legal para a igualdade de gnero e a no-discriminao;
Formas de violncia contra menores e abuso de menores.

241

Centro de Estudos de Polticas Educativas


Comiso Central de Reforma Curricular
Temas e contedos sobre HIV/SIDA a ser abordados de forma transversal
Tema I: Noes bsicas sobre o HIV/SIDA
Conceito de seropositivo, HIV, SIDA
Meios de transmisso
Meios de no transmisso
Sinais e sintomas
Testes e Tipo de teste
Incidncia dos jovens SIDA
Como evitar a SIDA
Gnero e o SIDA em diferentes grupos etrios
Cuidados e apoio aos seropositivos
Evoluo clnica do HIV/SIDA
Fases evolutivas da infeco pelo HIV
Relaes sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada pelo HIV (mltiplos parceiros).
Transmisso vertical
Modos de transmisso
Preveno
Tema II: Comunicao afectiva
O que ser activista
Perfil do activista
Responsabilidade do activista
Metodologia de ensino aprendizagem das DTS- HIV/SIDA
Tema III: Impacto e prevalncia de HIV/SIDA
Na regio
Em Moambique
Definio dos grupos alvos
Tema IV: Definio DTS/HIV/SIDA
Anatomia dos rgos genitais
Masculino
Feminina
Funes
Vias de transmisso das DTS
Sinais e sintomas

Tema V: Porque lutar contra DTS/SIDA


Estratgias da luta contra as DTS
Indicar quem deve lutar
Importncia da preveno

Tema VI: Uso do preservativo


Mitos acerca do preservativo
Porque usar o preservativo
Uso correcto do preservativo Masculino e feminino

242
Cuidados a ter com o preservativo
Negociando o uso do preservativo
Sexo protegido
Sexo seguro
Distribuio do preservativo
Tema VII: Aconselhamento
Noo de aconselhamento
Tcnicas
Gabinete
Tema VIII: Plano de implementao
Como elaborar
Qual a mensagem
Seleco de actividade
Oramento
Tema IX: O processo de operacionalizao
Princpios para a operacionalizao
Envolvimento dos prprios sectores na planificao da aco
Apoio do CNCS no processo de elaborao dos planos sectoriais de operacionalizao do
PEN
Resultados esperados
Preparao do programa operativo do sector
Exemplos de grupos-alvo
Mitigao
Tema XI: Informaes sobre a situao epidemiolgica do HIV/SIDA em Moambique
Prevalncia do HIV por sexo e grupos etrios, 2002
Impacto demogrfico do HIV-SIDA em Moambique
Anlise da situao
HIV/SIDA no sector de trabalho
Operacionalizao
Tema XII: Teorias de mudana de comportamento
A abstinncia sexual antes do casamento
Factores de risco para a infeco pelo HIV
Grupos populacionais particularmente vulnerveis (PVHS e COVS)
Trabalhadoras do sexo
Camionistas de longo curso
Mineiros e trabalhadores emigrantes
Trabalhadores em situao de brigada
Soldados aquartelados e unidades militares destacadas
Caixeiros-viajantes
Tema XIII: Resposta dos sectores de trabalho epidemia
Plano de combate ao HIV/SIDA?
Grau de integrao das aces de combate ao HIV/SIDA no programa geral do sector
Nvel hierrquico onde se situa a coordenao das aces de combate ao HIV/SIDA
Articulao com o CNC
Plano estratgico nacional de combate ao HIV/SIDA 2005 -2009
Os instrumentos criados pelo estado para o combate ao HIV/SIDA
Envolvimento das PVHS
reas de interveno e objectivos gerais

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Tema XIV: Anti-retrovirais
Tratamento Antiretroviral (TARV)
Situao actual quanto a perspectivas de cura e natureza do tratamento (medicina
tradicional?
Vantagens dos ARVs
Desvantagens
O diploma ministerial n.183-a/2001 de 18 de Dezembro Poltica do governo:
Gabinetes de acnselhamento e testagem voluntria
Tema XV: Projeo das taxas de mortalidade em diferentes sectores de trabalho
HIV/SIDA no sector (estatsticas)
Educao
Projeces de mortes de professores do ep1 devidas ao SIDA
Projeco das mortes de professores por HIV/SIDA no sector (estatsticas)
Percepo sobre conhecimentos, atitudes e prticas
Tema VI: Discriminao
Discriminao contra pessoas vivendo com hiv/sida (PVHS)
Estigma, a terceira epidemia
Lei n 5/2002de 5 de fevereiro
Impactos previsveis do HIV/SIDA sobre o sector, a mdio e longo prazo

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