Curriculo de Agro - Pecuaria 2013
Curriculo de Agro - Pecuaria 2013
Curriculo de Agro - Pecuaria 2013
Maputo
2012
UNIVERSIDADE PEDAGGICA
Escola Superior Tcnica (ESTEC)
Departamento de Cincias Agro-Pecurias
Escola Superior Tcnica
Departamento de Cincias Agro-Pecurias
Maputo
2012
NDICE
1.INTRODUO ............................................................................................................................................................ 5
2. VISO E MISSO DA UP ....................................................................................................................................... 7
3. DESIGNAO DA LICENCIATURA .................................................................................................................... 7
4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO..................................................................................................................... 7
5. REQUISITOS DE ACESSO .................................................................................................................................... 8
6. PERFIL PROFISSIONAL ........................................................................................................................................ 8
7. SECTORES DE TRABALHO DO GRADUADO ................................................................................................. 8
8. PERFIL DO GRADUADO ........................................................................................................................................ 9
9. DURAO DO CURSO ......................................................................................................................................... 10
10. COMPONENTES DE ORGANIZAO DO CURSO ..................................................................................... 11
11. REAS DE CONCENTRAO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ............................................................. 16
12. MATRIZ DE ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO ........................................................................ 16
13. PLANO DE ESTUDOS......................................................................................................................................... 25
14. TABELA DE PRECEDNCIAS.......................................................................................................................... 31
15. TABELA DE EQUIVALNCIAS ........................................................................................................................ 31
16. PLANO DE TRANSIO .................................................................................................................................... 31
17. AVALIAO DA APRENDIZAGEM ................................................................................................................. 32
18. FORMAS DE CULMINAO ............................................................................................................................. 32
19. INSTALAES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ................................................................................. 32
19. CORPO DOCENTE E TCNICO ADMINISTRATIVO EXISTENTE ........................................................... 36
20.ANLISE DE NECESSIDADES .......................................................................................................................... 40
21. CONCLUSO ........................................................................................................................................................ 40
22. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................................................. 41
23. PROGRAMAS TEMTICOS .............................................................................................................................. 42
8. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................................... 87
3
LISTA DE ABREVIATURAS
CIUP
ESTEC
FCNM
FCP
IMAP
IAB
PEA
SNE
UP
Universidade Pedaggica
UTL
LAP
Licenciatura em Agro-pecuria
4
LISTA DE TABELAS
TABELA1:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDEFORMAOEDUCACIONAL............................................................11
TABELA2:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDAFORMAOESPECFICA...............................................................13
TABELA3:RELAODASDISCIPLINASDACOMPONENTEDEFORMAOGERAL......................................................................15
TABELA4:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR1ANO.................................18
TABELA5:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR2ANO..................................19
TABELA6:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMEXTENSORURAL3ANO......20
TABELA7:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMEXTENSORURAL4ANO.....22
TABELA8:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMENSINODEAGROPECURIA3
ANO............................................................................................................................................................23
TABELA9:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMINOREMENSINODEAGROPECURIA4
ANO............................................................................................................................................................24
TABELA10:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR1ANO................................25
TABELA11:MATRIZDEORGANIZAODOCURSODELICENCIATURAEMAGROPECURIAMAJOR2ANO................................26
TABELA12:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMEXTENSORURAL3ANO...................27
TABELA13:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMEXTENSORURAL4ANO....................28
TABELA14:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMENSINODEAGROPECURIA3ANO.......29
TABELA15:PLANODEESTUDOSDELICENCIATURAEMAGROPECURIACOMMINOREMENSINODEAGROPECURIA4ANO.......30
TABELA16:TABELADEPRECEDNCIAS.........................................................................................................................31
TABELA17:TABELADEEQUIVALNCIAS........................................................................................................................31
TABELA18:SITUAOPORDELEGAO.......................................................................................................................34
TABELA19:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMAPUTO................................................................................................................................................36
TABELA20:CORPOADMINISTRATIVOEXISTENTEUPMAPUTO.......................................................................................37
TABELA21:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPNIASSA...................................................................................................................................................38
TABELA22:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMANICA.................................................................................................................................................38
TABELA23:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPMASSINGA..............................................................................................................................................39
TABELA24:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPXAIXAI..................................................................................................................................................39
TABELA25:CORPODOCENTE(FORMAOACADMICA,EXPEPERINCIAPROFISSIONAL,DISCIPLINASEREGIMEDECONTRATATAO)
UPQUELIMANE.............................................................................................................................................40
1. INTRODUO
O sector agro-pecurio em Moambique encontra-se hoje numa fase de crescimento e
transformao que se opera num contexto de transio de uma economia centralizada para
uma economia do mercado. O papel do Estado no desenvolvimento econmico est a ser
alterado e orientando-se para a esfera reguladora de polticas e estratgias de desenvolvimento
sustentvel, (CARVALHO, 1969).
Hoje, tanto o sector pblico como o privado, procuram formar tcnicos em Agro-pecuria
preparados para enfrentar, agir e inovar o sector agrrio em Moambique promovendo o
desenvolvimento scio-econmico nas zonas rurais.
6
demanda em tcnicos no mbito da implementao do novo curriculo em vigor no Ministrio
da Educao onde se introduziu disciplinas profissionalizantes que incluem Agro pecuria e
no s como tambm a formao de tcnicos em extenso rural.
A metodologia usada para a elaborao deste Plano Curricular foi participativa, consulta s
outras Universidades parceiras tal como a Eduardo Mondlane em Maputo, Humboldt na
Alemanha-Berlin, Instituto Superior Dom Bosco em Maputo, Instituto Agrrio de Boane(IAB)
fazendo-se primeiro o diagnstico das necessidades do mercado, tendo-se identificado a
necessidade de introduo do curso.
Em seguida, passou-se fase de elaborao do currculo, onde contou-se com a participao
de todos os docentes incluindo os das Delegaes, assim como foram colhidos subsdios na
Universidade Federal de Goias Brasil, onde deslocou-se uma equipa de docentes do
Departamento com o objectivo de trocar experincias na leccionao de curso tcnico de
Agro-pecuria.
Posteriormente, foram socializadas as propostas curriculares num Seminrio Nacional com
todos os docentes do Departamento, incluindo os das Delegaes e especialistas da rea a fim
de tecer consideraes para a melhoria do currculo.
A presente proposta de plano curricular do curso de Licenciatura em Agro-pecuria (LAP),
surge na vertente de formar tcnicos capazes de responder as necessidades actuais do mercado
de trabalho na rea de extenso rural, auto-sustento do graduado dotado de competncias
profissionais bsicas e professores para leccionar a disciplina de Agro-pecuria no ensino
Secundrio Geral, Institutos mdios Agrrios.
2. VISO E MISSO DA UP
A viso da UP tornar-se centro de excelncia na rea de educao e formaco de professores
e de outros tcnicos.
A misso da UP encontra-se definida nos artigos 1, 2 daLei nmero 6/92, de 6 de Maio,
(Estatutos da UP aprovados em 25 de Abril de 1995).
A UP actua de acordo com os seguintes princpios:
1. Democracia e respeito pelos direitos humanos;
2. Igualdade e no discriminao;
3. Valorizao das ideias da ptria, cincia e humanidade;
4. Liberdade de criao cultural artstica, cientifica e tecnolgica; e
5. Participao no desenvolvimento econmico, cientfico ,social e cultura do pas, da
regio e do mundo.
3. DESIGNAO DA LICENCIATURA
A designao do curso :
Licenciatura em Agro-pecuria com Habilitaes em Extenso Rural ou ensino de Agropecuria.
4. OBJECTIVOS
4.1.Objectivo geral
Formar quadros superiores capazes de enfrentar os desafios no mercado de trabalho nas reas
de Agro-pecuria e educao.
8
Melhorar a rentabilidade da produo e estimar os custos de empreendimentos a longo
prazo.
5. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso a frequncia do curso de Licenciatura em Agro-pecuria ser de acordo com a
legislao em vigor na Repblica de Moambique, designadamente a lei n5/2003 do Ensino
Superior no seu artigo 4. Assim sendo podero frenquentar o curso de LAP:
Os graduados do Ensino Secundrio Geral que tenham cuncludo a 12 classe do
Sistema Nacional de Educao (SNE);
Os graduados com habilitaes equivalentes a 12 classe do SNE para efeitos de
continuao de estudos.
A admisso ao curso de LAP baseia-se no preconizado no Regulameneto Acadmico da UP.
6. PERFIL PROFISSIONAL
A Licenciatura em Agro-pecuria visa proporcionar aos estudantes uma formao terica de
base, bem como conhecimentos prticos que permitam ao graduado conhecer as reas
cientficas que se relacionam.
As principais tarefas ocupacionais do Licenciado em Agro-Pecuria com Habilitaes em
Extenso Rural ou ensino em Agro-pecuria so:
Trabalhar com a comunidade em diferentes reas de agricultura e pecuria;
Organizar actividades para a melhoria do sector de segurana alimentar e extenso rural;
Intervir nas comunidades dando apoio na gesto, rentabilidade e garantindo a qualidade
dos produtos produzidos;
Promover cursos de curta durao de Agro-pecuria, aplicando novas tecnologias e
implementar mtodos alternativos de manipulao de produtos a baixo custo, valorizando
deste modo o conhecimento tradicional e local;
Elaborar e implementar projectos de Agro-pecuria nas comunidades;
Participar em projectos de investigao multi e interdiciplinar nas reas de Agro-pecuria.
9
Instituies Pblicas ligadas rea de Agro-pecuria e educao;
Associaes do fomento de Agro-pecuria, governamentais e no governamentais;
Centros de Investigao Agrria;
8. PERFIL DO GRADUADO
8.1. Competncias gerais
Interelaciona as zonas agro-climticas e as culturas a explorar na comunidade;
Explica as tcnicas de produo de plantas e animais na escola e na comunidade;
Elabora e organiza projectos de produo Agro-pecuria individual e colectivamente;
Promove cursos de formao aos agricultores, criadores, apicultores e pescadores etc.;
Interage com as comunidades valorizando as suas experincias.
Saber conhecer:
Dominar conceitos fundamentais da ara cientfica da Agricultura e pecuria, bem
como os mtodos de trabalhos adequados;
Estruturar o raciocnio de uma forma lgica e coerente;
Conhecer teorias da rea da Agricultura e pecuria.
Saber fazer:
Organiza actividades no sector de Agro-pecuria;
Intervm nas comunidades em funo da poca de cultivo;
Promove cursos de curta durao de Agro-pecuria, e novas tecnologias de produo;
Capacita as comunidades sobre as tcnicas de produo Agrria e pecuria;
Elabora e organiza projectos de Agro-pecuria quer individualmente, ou em associaes de
produtores;
Interage com os camponeses fazendo a extenso rural, no processo de formao em Agropecuria e valorizar com muita responsabilidade as experincias das comunidades;
Cria e desenvolver iniciativas econmicas e de auto- emprego;
Planifica, executa e analisa projectos de investigao aplicados aos processos Agro-pecuria
numa empresa agro-pecuria;
10
Explica as tcnicas de produo vegetal e animal na comunidade;
9. DURAO DO CURSO
11
A Licenciatura tem a durao de 4 anos (8 semestres) correspondentes a 240 crditos. Cada
semestre tem a durao de 19 semanas, sendo 16 lectivas e 3 de preparao e realizao de
exames.
10. COMPONENTES DE ORGANIZAO DO CURSO
O modelo de organizao curricular do curso de Licenciatura em Agro-pecuria, igual ao
dos outros cursos de graduao na UP. Os contedos que constituiro a formao de
professores e outros tcnicos na UP esto organizados em disciplinas.
A organizao curricular seguir um sistema integrado em que sero privilegiados trs
componentes principais de formao:
Componente educacional (subdividida em disciplinas da
Psicologia, da Pedagogia e da Didctica) 7%;
Componente cientfico especfica (disciplinas especficas) 83%; e
Componente geral 10%.
Disciplina
Didctica profissional
Estgio Pedaggico
Estgio profissionalizante
Pedagogia por alternncia
Psicologia de Aprendizagem
Fundamentos de Pedagogia
12
Didctica Geral
Psicologia de Desenvolvimento
Prticas pedaggicas
13
Disciplina
Comercializao Agrcola
Gesto dos recursos naturais
Agricultura Geral
Botnica geral
Anatomia animal
Biologia Bsica
Prticas Tcnico profissional(I, II, III,IV,V)
Fisiologia vegetal
Fisiologia Animal
Ecologia e maneio do ambiente
Bioqumica
Microbiologia e Imunologia
Informtica Bsica
Higiene e segurana no trabalho
Mecanizao e equipamentos agrcolas
Gentica geral e aplicada
Doenas infecciosas dos animais domsticos
Produo e tecnologia de sementes
Avicultura e cunicultura
Melhoramento das plantas e animais
Pragas agrcolas e controlo de infestantes
Pastos e forragens
Fitopatologia e fitofarmacologia
Aquacultura e pescas
Farmacologia e Toxicologia
Educao Agrria
Parasitologia e doenas parasitrias
14
Higiene e tecnologia dos alimentos
Cincia do solo
Zootecnia dos ruminantes e sunos
Hidrologia
Sade e gesto de manada
Nutrio animal
Semiologia
Experimentao agrria(I,II)
Economia Agro-pecuria
Trabalho de culminao do curso
Maneio e conservao do solo
Gesto dos recursos naturais
Extenso rural e sociologia agrria
Sistemas agro-florestais
Sistemas Agro-processamento
Bioestatistica
Rega e Drenagem
Agro-meterelogia
Construes rurais
Reproduo Animal
Produo e tecnologia de sementes
Culturas alimentarese industriais
Maneio e conservao do solo
Gesto de mudanas nas zonas rurais
Tcnicas de comunicao
Difuso de inovaes em zonas rurais
Epidimiologia e doenas infecto-contagiosas
Maneio e conservao do solo
Empreendedorismo
15
A componente de formao geral proporciona aos estudantes uma formao para o exerccio
de uma cidadania activa e responsvel que desenvolver atitudes e valores sociais;
desenvolve no graduado a conscincia da existncia de interdependncia entre a evoluo
cientfica e as transformaes sociais, econmicas, histricas e culturais; e
garante que o graduado aprenda e use tcnicas e instrumentos para a elaborao de um trabalho
cientfico.
Disciplina
Tcnica de expresso em lngua portuguesa
Mtodos de Estudo e Investigao Cientfica
Qumica Geral
Qumica Orgnica
Informtica Bsica
Empreendedorismo
Temas Transversais
Componente prtica
Todas as disciplinas especficas do curso tero a componente prtica e as aulas prticas
decorerro em paralelo com as aulas tericas em todas as disciplinas em vigor.
16
Em relao as prticas do campo sero feitas nos terrenos adquiridos pela ESTEC assim como
das instituies parceiras tal o caso do terreno adquirido em Marracuene com 4 hectares
para a experimentao agrria e criao de animais, no terreno de Mulauze o qual assinou-se
o acordo com Conselho Municipal de Maputo e do IAB no mbito da parceria. As excursses
sero feitas na provincia de Maputo ( distritos de Boane, Magude e Manhia) e provincia de
Gaza (distritos de Macia, Chokw e Xai- Xai e Chibuto).
O estgio pedaggico ser feito, nas Escolas e nos Institutos como por exemplo a Escola
profissional de Magude, Instituto de Algodo em Montepuez, Empresas dos Citrinos de
Manica, Aquapesca em Quelimane, Projectos de fruticultura em Massinga, centro de
transferncia de conhecimentos Samora Machel em Chilembene, Vila de Millenium em
Choku, fabrica de agroprocessamento de frutas de Namancha.
Os cursos da UP organizam-se segundo o sistema de major e minor, sendo major uma rea
cientfica predominante e minor possibilita a formao complementar. A nova estrutura da UP
pretende estar em conformidade com as exigncias do mercado de trabalho e com a
possibilidade de articulao das carreiras profissionais.
O Major habilita o graduado por um lado a trabalhar nos projectos de extenso Rural e por
outro lado, os minors possibilitam o trabalho como professor ou como extencionista,
dependendo da opo escolhida.
17
18
2 SEMESTRE
1 SEMESTRE
Cdigo
da
Disciplin
a
Disciplina
Componente
de
Formao
rea Cientfica
Componentes
CFG
CFG
CFG
CFG
CFEs
CFEs
CFG
Informatica basica
Agricultura Geral
Anatomia animal
Biologia geral
TOTAL 1 SEMESTRE
Tcnicas de Expresso em LP
CFG
Educao para igualdade de
genero
CFG
Fisiologia Vegetal
CFEs
X
X
Quimica
Biologia
Biologia
X
X
X
X
Portugues
Informatica
Agricultua
Pecuria
Total
Contacto
Estudo
Contacto
Estudo
Contacto
Estudo
5
3
1,92
1.92
3,08
1.08
3
3
4,1
1.4
48
48
77
27
125
75
4
3
6
6
3
1,92
1.92
3,2
3,2
1.92
2,08
1.08
2,8
2,8
1.08
3
3
5
5
3
2,7
1.4
3,7
3,7
1.4
48
48
80
80
48
52
27
70
70
27
100
75
150
150
75
30
X
750
1,92
2,08
2,7
48
52
100
0,6
0,4
0,5
15
10
25
1,92
2,08
2,7
48
52
100
Pecuaria
1.92
1.08
1.4
48
35
125
Agricultura
Biologia
5
4
3,2
2,8
3,7
80
70
150
1,92
2,08
2,7
48
52
100
CFEs
Pecuaria
2,8
3,7
80
70
150
Agropecuaria
6
3
3,2
CFEs
1.92
1.08
1.4
48
27
75
CFEs
CFEs
CFEs
Tema transversal
Total
Biologia
Cincia do solo
Microbiologia e Imunologia
Prtica Tcnico-Profissional I
Metodolgica
Complementar
Semestral
1
4
Fisiologia Animal ( I)
Bioqumica
Horas Lectivas
Semanais
Nuclear
Mtodos de Estudo e
Investigao Cientfica
Qumica Geral
Botanica geral
Crditos Acadmicos
TOTAL 2 SEMESTRE
TOTAL ANUAL - 1 ANO
30
750
60
1500
19
Tabela 5: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - major- 2 Ano
2 ANO
2 SEMESTRE
1 SEMESTRE
Cdigo da
Disciplina
Disciplina
Componente
de
Formao
Ecologia e Meio
ambiente
CFG
Zootecnia de ruminante
e suno
CFEs
Higiene e segurana no
trabalho
CFEs
Fisiologia Animal (II)
CFEs
Mecanizao e
equipamentos Agricolas CFEs
Gentica geral e
aplicada
CFG
Pratica Tecnico
professional II
CFEs
TOTAL 1 SEMESTRE
Antropologia cultural
Moambicana
CFG
Educao Ambiental
CFG
Hidrologia
CFEs
Bioestatistica
CFEs
Agro-metereologia
CFEs
Avicultura e cunicultura
Melhormento de plantas
e dos animais
Pragas agrcolas e
controlo de infestantes
rea Cientfica
Componentes
Nuclear
Biologia
Complementar
Crditos Acadmicos
Total
Contacto
Horas Lectivas
Estudo
Semanais
Contacto
Estudo
Contacto
Total
1,92
2,08
2,7
48
52
100
Pecuaria
3,2
2,8
3,7
80
52
125
Agropecuaria
X
X
3
3
1,92
1,92
2,08
2,08
3
3
2,7
2,7
48
48
52
52
100
100
3,2
2,8
3,7
80
55
125
3,2
2,8
3,7
80
55
125
3
31
1.92
1.08
1.4
48
27
75
750
1,92
2,08
2,7
48
52
100
X
X
1
3
0,6
1.92
0,4
1.08
1
3
0,5
1.4
10
27
25
75
1.92
1.08
1.4
15
48
48
27
75
27
75
70
150
52
100
70
150
Pecuaria
Agricultura
Biologia
Agropecuaria
Ciencias
Sociais
Tema
Transversal
Agricultura
Agropecuaria
Agricultura
1.92
1.08
1.4
48
3,2
2,8
3,7
80
48
CFEs
Pecuria
Agropecuaria
1.92
1.08
1.4
CFEs
Agricultura
3,2
2,8
3,7
CFEs
Semestral
Estudo
TOTAL 2 SEMESTRE
80
29
750
60
1500
20
Tabela 6: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria minor em extenso rural- 3 Ano
3 ANO
Cdigo da
Disciplina
Disciplina
Compon
ente de
Forma
o
1 SEMESTRE
Fitopatologia e
Fitofarmacologia
Sade Sexual e Reprodutiva
Farmacologia e Toxicologia
Parasitologia e doenas
parasitrias
Nutrio Animal
CFEs
rea Cientfica
Componentes
Nuclear
CFG
CFEs
Agricultura
Tema
transversal
Pecuaria
CFEs
CFEs
Pecuaria
Pecuaria
Complementar
Crditos Acadmicos
Total
Contacto
X
X
1
6
X
X
Horas Lectivas
Estudo
3,2
2,8
3,2
0,4
2,8
4
3
1.92
1.92
4
3
Semanais
Contacto
Estudo
3,7
0,5
3,7
1.08
1.08
3
3
1,92
1.92
2,08
1.08
3
30
1.92
Contacto
Semestral
Estudo
Total
80
70
150
80
10
70
25
150
1.4
1.4
48
48
27
27
75
75
3
3
2,7
1.4
48
48
52
27
100
75
1.08
1.4
48
52
100
750
1,92
2,08
2,7
48
52
100
4
5
1,92
1,92
2,08
3,08
3
3
2,7
4,1
48
48
52
77
100
125
3,2
2,8
3,7
80
70
150
0,6
15
Agropecuaria
Construes Rurais
Reproduo Animal
Experimentao Agrria
CFEs
CFEs
Pecuria
CFEs
Agricultura
CFEs
Extenso
Agropecuari
a
Extenso
2 SEMESTRE
TOTAL 1 SEMESTRE
Comercializao Agrcola
Higiene e tecnologia dos
Alimentos
Educao Agrria
Producao e tecnologia de
sementes
CFEs
CFEs
X
X
X
X
CFEs
Agricultura
CFEs
Agricultura
1.92
1.08
1.4
48
27
75
CFEs
Agricultura
1,92
2,08
2,7
48
52
100
CFEs
Agropecuaria
1.92
1.08
1.4
48
52
100
TOTAL 2 SEMESTRE
30
750
60
1500
21
22
Tabela 7: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - minor em extenso rural - 4 Ano
4 ANO
Cdigo
da
Discipl
ina
Disciplina
Compone
nte de
Formao
rea Cientfica
Componentes
Nuclear
Compleme
ntar
CFG
Tema
transversal
Semiologia
CFEs
Pecuaria
Empreendedorismo
CFEs
Gesto
Economia Agropecuria
CFEs
Agropecuaria
CFEs
Extenso
CFPEs
Agro-pecuria
CFEs
Extenso
Aquacultura e Pesca
CFEs
Agropecuaria
1 SEMESTREx
CFEs
Pecuria
CFEs
Pecuaria
CFEs
CFEs
Extenso
Agronomia
X
X
CFEs
Extenso
CFEs
Agropecuaria
Horas Lectivas
Total
Semanais
Contact
o
Estudo
Contacto
Estudo
Semestral
Contacto
Estu
do
Total
0,6
0,4
0,5
15
10
25
1.92
1.08
1.4
48
27
75
1,92
2,08
2,7
48
52
100
1,92
2,08
2,7
48
52
100
1.92
1.08
1.4
48
27
75
1,92
4,08
5,4
48
52
100
3,2
2,8
3,7
60
40
100
1,92
2,08
2,7
48
52
100
31
6
3,2
2,8
3,7
80
70
750
150
3,2
2,8
3,7
80
70
150
3,2
2,8
3,7
80
70
150
3
3
1.92
1.92
1.08
1.08
3
3
1.4
1.4
48
48
27
27
75
75
1,92
4,08
5,4
48
102
150
TOTAL 1 SEMESTRE
Sade e Gesto de Manada
Pastos e Forragem
Crditos Acadmicos
29
750
1500
23
Tabela 8: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria minor em Ensino de Agro-pecuria - 3 Ano
3 ANO
2 SEMESTRE
1 SEMESTRE
Cdigo da
Disciplina
Disciplina
Compon
ente de
Forma
o
Fitopatologia e
fitofarmacologia
HIV-SIDA
CFEs
Didctica Geral/PPG
CFG
CFEd
rea Cientfica
Componentes
Nuclear
Agricultura
Tema
transversal
Pedagogia
Psicologia
Complementar
X
X
X
Crditos Acadmicos
Total
Contacto
Horas Lectivas
Estudo
3,2
2,8
1
3
0,6
1.92
0,4
1.08
4
4
4
4
4
30
1.92
1.92
1.92
1.92
1,92
Semanais
Contacto
Estudo
3,7
0,5
1.4
1.08
2.08
2.08
2.08
2,08
3
4
4
4
3
Contacto
Semestral
Estudo
Total
80
70
150
48
10
27
25
75
1.4
1.4
1.4
1.4
2,7
48
64
64
64
48
27
36
36
61
52
75
100
100
125
100
750
15
Psicologia Geral
Nutrio Animal
Reproduo Animal
Gesto de Recursos Naturais
Experimentao Agrria
TOTAL 1 SEMESTRE
Epidemiologia e Doenas
infecto-contagiosas
Fundamentos de Pedagogia
Pedagogia por alternancia
Psicologia de Aprendizagem
CFEd
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
Pecuria
Agropecuaria
Agricultura
X
X
X
X
X
CFEs
CFP
CFP
CFP
pecuria
Pedagogia
Psicologia
Psicologia
X
X
X
X
5
5
5
5
1,92
1,92
1,92
1,92
3,08
3,08
3,08
3,08
3
3
3
3
4,1
4,1
4,1
4,1
48
48
48
48
77
77
77
77
125
125
125
125
CFEs
Agricultura
1.92
1.08
1.4
48
27
75
Pratica Pedaggica II
Estudos contemporaneos
CFEs
Agropecuaria
1.92
1.08
1.4
48
27
75
CFG
C.Sociais
1,92
2,08
2,7
48
52
100
Pecuaria
TOTAL 2 SEMESTRE
30
750
60
1500
24
Tabela 9: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - minor em Ensino de Agro-pecuria - 4 Ano
4 ANO
Cdigo da
Disciplina
Disciplina
Componen
te de
Formao
rea Cientfica
Componentes
Nuclear
Estudos Conteporneos
Complementar
Total
Contacto
Semanais
Contact
o
1,92
2,08
1,92
2,08
0,6
Semestral
Contacto
Estu
do
Total
2,7
48
52
100
2,7
48
52
100
0,4
0,5
15
10
25
Estudo
Estudo
C. Sociais
CFG
Tema
transversal
CFEd
Pedagogia
1,92
3,08
4,1
48
77
125
Horticultura e Fruticultura
CFEs
Agricultura
1,92
3,08
4,1
48
77
125
Pedagogia
1,92
3,08
4,1
48
77
125
Pedagogia
3,2
2,8
3,7
80
70
150
30
6
3,2
2,8
3,7
80
70
750
150
3,2
2,8
3,7
80
70
150
3,2
2,8
3,7
80
70
150
1,92
4,08
5,4
48
102
150
1,92
4,08
5,4
48
102
150
1 SEMESTRE
Horas Lectivas
CFG
Empreendedorismo
2 SEMESTRE
Crditos Acadmicos
CFEd
CFEd
pedagogia
Pastos e Forragem
CFEs
CFEs
Pecuaria
CFEd
Pedagogia
CFEs
Agropecuaria
Pecuaria
30
750
60
1500
Legenda: CFG Componente de Formao Geral; CFEd - Componente de Formao Educacional; CFEs Componente de Formao Especfica.
25
13. PLANO DE ESTUDOS
Os planos de estudos para o presente curso esto apresentados nas tabelas 8, 9, 10, e 11
correspondendo ao 1, 2, 3 e 4 Anos respectivamente:
Tabela 10: Matriz de organizao do curso de licenciatura em Agropecuria - major1 Ano
Tabela 11:Tabela 4: Matriz De Organizao Do Curso De Licenciatura Em Ensino De Agropecuria - Major- 1 Ano
Cdigo
Disciplina
Mtodos de Estudo e
Investigao
Cientfica
Qumica Geral
Botnica Geral
Informtica bsica
Agricultuta Geral
Anatomia animal
Biologia Geral
Total 1 Semestre
Tcnicas de Expresso
em LP
Educao para a
igualdade de genero
Fisiologia Vegetal
Fisiologia Animal I
Cincia do Solo
Bioqumica
Microbiologia e
Imunologia
Prtica TcnicoProfissional I
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 1 ano
CF
rea
Cientfica
Pesquisa
CFG
CFEs
CFEs
Qumica
Biologia
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
Informatica
Agricultura
Pecuria
Biologia
CFG
Portugus
Tema
transversal
Biologia
Semestres
1
2
X
X
X
X
X
X
X
Horas lectivas
HCS
HES
HCT
Cr
4
4
4
64
64
64
5
4
4
4
4
4
4
28
64
64
64
64
448
4
4
4
5
30
48
1
4
15
48
4
4
5
48
48
64
1
4
4
64
4
29
57
64
399
847
X
CFG
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
Pecuria
Agricultura
Biologia
Biologia
Agropecuria
X
X
X
X
X
X
5
4
4
4
30
60
26
Disciplina
Ecologia e meio
Ambiente
Zootecnia dos
ruminantes e suinos
Higiene e segurana
no trabalho
Fisiologia Animal lI
Mecanizao e
equipamentos
Agricolas
Gentica geral e
aplicada
Pratica Tecnicoprofessional II
Total 1 semestre
Antropologia cultural e
Moambicana
Educao Ambiental
Hidrologia
Bioestatistica
Agro-meteorologia
Avicultura e
cunicultura
Melhoramento de
plantas e dos animais
Pragas agrcolas e
controlo de
infestantes
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 2 ano
CF
rea
Cientfica
Biologia
Semestres
1
2
X
Horas lectivas
HCS
CFEs
HCT
Cr
48
64
64
64
64
64
4
27
64
432
3
31
48
1
4
15
64
64
1
3
X
CFEs
CFEs
CFEs
Pecuria
Agropecuria
Pecuria
X
X
CFEs
Agricultura
X
CFEs
CFEs
Biologia
Agropecuria
CFG
CFEs
Cincias
sociais
Tema
transversal
Agricultura
CFEs
CFEs
Matemtica
Agricultura
CFEs
Pecuria
Agropecuria
CFG
CFEs
X
X
X
X
4
4
X
X
4
64
3
3
4
64
X
CFEs
3
3
64
64
Agricultura
28
55
447
879
29
60
27
Disciplina
Fitopatologia e
fitofarmacologia
Sade sexual e
reprodutiva
Farmacologia e
Toxicologia
Parasitologia e
doenas parasitrias
Nutrio Animal
Construes rurais
Reproduo Animal
Experimentao
Agrria
Total 1 semestre
Comercializao
Agrria
Higiene e tecnologia
dos alimentos
Educao Agrria
Produo e
tecnologia de
sementes
Maneio e
conservao do solo
Culturas alimentares
e Industriais
Pratica tecnico
profissional III
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 3 ano
CF
rea
Cientfica
Semestres
1
2
Agricultura
Tema
transversal
CFEs
CFG
Horas lectivas
HCS
HCT
Cr
48
15
64
4
3
4
4
64
48
64
64
4
3
4
3
4
28
64
431
4
29
64
4
3
64
48
5
5
64
48
48
4
27
55
48
384
815
X
CFEs
Pecuria
X
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
Pecuria
Pecuria
Extenso
Pecuria
X
X
X
X
Agricultura
X
CFEs
CFEs
CFEs
Extenso
Agropecuria
Extenso
CFEs
Agricultura
X
X
X
X
CFEs
Agricultura
X
CFEs
CFP
Agricultura
Agropecuria
X
3
31
60
28
Tabela 13: Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com
Minor em
Disciplina
HIV-SIDA
Semiologia
Empreendedorismo
Economia Agro-pecuria
CF
CFG
CFEs
CFEs
CFEs
4 ANO, 1 SEMESTRE
rea
Semestres
Cientfica
1
2
Tema
X
HCT
Cr
1
3
3
16
48
48
4
1
3
48
48
48
64
4
24
64
351
6
30
transversal
Pecuria
Gesto
Agropecuria
X
X
X
X
CFEs
CFEs
Extenso
Agropecuria
X
X
CFEs
CFEs
Extenso
Agropecuria
X
CFEs
Pecuria
Pastos e forragens
Difuso de inovaes
no meio rural
CFEs
CFEs
Extenso
Rega e drenagem
Tcnicas de comunicao
CFEs
Agricultura
Trabalho de culminao
de curso
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 4 ano
Horas lectivas
HCS
Extenso
48
48
X
X
72
48
48
48
312
663
6
30
60
X
CFEs
CFEs
Extenso
Agropecuria
X
24
48
29
Disciplina
Fitopatologia e
fitofarmacologia
tica e deontologia
profissional
Didctica geral/PPG
Psicologia geral
Nutrio Animal
Reproduo Animal
Gesto de recursos
naturais
Experimentao
Agrria
Total 1 semestre
Epidimiologia e
doenas infectocontagiosas
Fundamentos de
pedagogia
Psicologia de
desenvolvimento
Psicologia de
Aprendizagem
Maneio e
conservao do solo
Didctica
profissional I/PPI
Estudos
contemporneos
Total de horas do 2 semestre
Total de horas do 3 ano
CF
rea
Cientfica
Semestres
1
2
Agricultura
Tema
transversal
Pedagogia
CFEs
CFG
CFd
CFEd
CFEs
CFEs
CFEs
CFEs
Psicologia
Pecuria
Pecuria
Agropecuria
X
X
X
X
X
Horas lectivas
HCS
HCT
Cr
48
1
3
15
48
1
3
3
3
4
48
48
64
4
4
4
64
4
25
64
399
4
29
48
48
48
48
48
X
Agricultura
X
CFEs
Pecuria
X
CFEd
Pedagogia
X
CFEd
Psicologia
X
CFEd
Psicologia
X
CFEs
CFEd
CFG
Agricultura
Agropecuria
Cincias
sociais
3
X
3
25
50
48
288
687
2
31
60
30
Tabela 15:Plano de estudos de Licenciatura em Agropecuria com Minor em ensino de
Agro-pecuria- 4 Ano
Cdigo
Disciplina
CF
Estudos
contemporaneos
Tema transversal
Semiologia
Elaborao e
Simulao de
Projectos
agropecurios
Pedagogia por
alternancia
Horticultura e
Fruticultura
Didctica
Profissional (I)
Total 1 semestre
DP
SGM
Didctica
Profissional (II)
Sade e Gestao de
manada
Estagio Pedagogico
EP
Extenso Rural e
ERSA
Sociologia agrria
Trabalho de
TCC
Culminao de Curso
Total 2 semestre
Total de horas do 4 ano
4 ANO, 1 SEMESTRE
rea
Semestres
Cientfica
1
2
X
X
Horas lectivas
HCS
HCT
Cr
4
4
4
64
64
64
4
4
4
64
64
64
3
21
48
432
5
30
48
48
48
48
3
21
42
48
336
768
5
30
60
X
X
X
X
CFEd
pedagogia
DP
X
CFEs
Pecuaria
SGM
X
CFEd
CFEs
CFEs
Pedagogia
Agropecua
ria
Agropecua
ria
EP
X
ERSA
X
TCC
31
14. TABELA DE PRECEDNCIAS
Tabela 16: tabela de precedncias
A inscrio em:
Experimentao agrria
Rega e Drenagem
Maneio e Conservao de Solos
Reproduo animal
HTA (Higiene e Tecnologia dos
Alimentos)
Sade e Gesto da Manada
Gentica Geral e Aplicada
(MIC)
Cientfica (MEIC)
1. O estudante que tiver transitado para o 2, 3 e 4ano continua a reger-se pelo plano de
estudo actual.
2. Os estudantes que tenham transitado para o 2 ano e que tenham reprovado em disciplinas
do 1 ano tero a oportunidade de fazer a disciplina do antigo currculo. Se o estudante
tornar a reprovar pela segunda vez numa disciplina do actual currculo ter de se integrar no
novo currculo.
32
3. Todos os estudantes que nos anos subsequentes a introduo do novo currculo
reprovarem de ano e no conseguirem completar o curso nos moldes do actual currculo, s
devero realizar as suas inscries depois de consultarem a tabela de equivalncia, afim de
serem devidamente enquadrados no novo currculo.
33
para os estudantes do departamento no s para as suas aulas como tambm para
realizarem as suas pesquisas individuais.
A ESTEC possue uma rea de 0,5 ha em Mulauze fornecida pelo Conselho Municipal de
Maputo onde se desenvolvem actividades agrcolas, no sendo possvel a criao de animais
porque uma zona baixa. No mbito da parceria com o IAB, foi cedido um espao de
100x100 metros em boane para criao de animais de pequeno porte , onde se desenvolvem
actividades de Avicultura e Cunicultura.
O departamento dispe de campos experimentaisem Mulauze, Boane, Macia e Xai-Xai para
a produo vegetal e Magude para aproduo animal.
Neste momento o Departamento dispe-se de um espao de 6 ha em Marracuene, onde est
em curso uma construo bsica de uma garagem para instalar o tractor e casa do guarda.
um espao que servir tambm para ensaios de agricultura e criao de animais de pequeno
porte.
Em termos de equipamentos o departamento dispe de cinco computadores, duas
impressoras, tendo no entanto adquirido um retroprojector que muitas vezes no tem
conseguido responder as necessidades de todos os docentes. Os estudantes tm e
continuaram usando os computadores da sala de informtica que esto conectados com a
Internet.
A ESTEC se dispe de data-shows que sero montados nas salas de aulas pelo CIUP a
serem indicadas pelos departamentos.
Para trabalho de campo na rea da agricultura o departamento dispe de um tractor com
alfais, 35 enxadas, 5 pulverizadores, 10 regadores, 30 pares de botas para os estudantes,8
ancinhos, material para acampamentoe insumos consumveis que tem adquirido mediante
receitas das vendas da produo mas tambm com apoio da Direco. Para a prtica pecuria
dispe-se de 6 cabeas de gado bovino, 5 Cabritos, 5 coelhos, e um quite de vacinaes
nesta base que os estudantes aprendem a tratar os animais para alm de criar/produzir. Tem
produzido frangos regularmente cerca de 300 por lote na capoeiras sedeadas no espao
cedido em Boane, com um quite de farmacologia.
Contudo , para o reforo do material para as aulas prticas , o Departamento j avanou as
listas das necessidades direco da UTL, para o concurso, e algum japrovado
aguardando a sua operacionalizao.
As aulas laboratoriais so feitas no laboratrio de biologia, do IAB para anlise de solo, da
Agronomia para fitopatologia e veterinria para a disciplina de parasitologia, para avaliao
34
da aprendizagem na cadeira de reproduo animal feita na estao zootcnica de Magude
onde o Departamento tem o seu gado.
Quase todas as Delegaes apresentam condies para o funcionamentoconforme ilustra a
tabela 18.
Condies de funcionamento
Campo de 6ha em Marracuene(Actividade pecuria e agrcola), 0,5 ha em
Mulauze( Actividade agrcola), 5ha em Magude no mbito da parceria com a
UP-Sede
Massinga
Manica
35
rea de 300ha, onde se explorou 6ha para produo de soja. Possue 10
bovinos, 10suinos, 2 coelhos, 30 patos, 56 enxadas, 35 campinadoras, 6
Lichinga
Quelimane
Montepuez
36
19. CORPO DOCENTE E TCNICO ADMINISTRATIVO EXISTENTE
Tabela 19: Corpo docente (formao acadmica, expeperincia profissional , disciplinas
e regime de contratatao) UP Maputo
Docente
N
de ordem
01 Brgida
Singo
02
03
Florncia
Jonasse
Cssimo
Jaime
Neuara
Formao
acadmica
Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP
Doutorada em
Dicttica
profissional,
Mestrada e
Licenciada em
ensino de
Biologia
32
- Nutrio Animal ,
- Didctica Profissional(I)
-Fisiologia Animal
- Higiene e Segurana no
Trabalho;
-Metodos de estudo e
investigao cientfica;
-Anatomia Animal
Mestre em
Produo e
proteo vegetal;
Licenciada em
ensino de
Biologia
31
Mestre em
Desenvolvimento
Rural;
Licenciada em
ensino de
Geografia e
Histria.
32
22
13
06
04
Rodrigus
Afonso
Rodrigus
Licenciado em
Engenharia
Agronmica
10
03
05
Adelaide
Buchile
Licenciado em
Medicina
veternria
01
03
06
Glria
Manhique
Licenciado em
ensino de
Biologia
03
03
07
Sandra de
Barros
Licenciado em
Engenharia
Agronmica
04
03
08
Joo
Chungo
06
03
10
Carlos
Jorno
Licenciado em
Engenharia
Agronmica
Licenciado em
Engenharia
14
02
Regime de
contratao
Efectiva
Efectiva
Efectivo
Efectivo
Efectiva
Efectiva
-Biologia Geral
-Gentica geral e Aplicada;
-Fitopatologia e
Fitofarmacologia
-Rega e Drenagem
-Sistemas de agroprocessamento;
-Culturas Alimentares
-Agrcultura Geral
-Pastos e Forragens ,
-Sistemas agro-florestais
-Agrcultura Geral ;
-Hodrologia
Efectiva
Efectivo
Contratado
37
Xavier
Baslio
Arlete
Vilanculos
Angelina
Pedro
Rxio
Vilanculos
Enoque
Albino
Manhique
Agronmica
Licenciado em
ensino de
Qumico
Mestre em
Informtica
Licenciada em
ensino de
Biologia
Licenciado em
ensino de
Biologia
Mestre em
Desenvolvimento
Agrrio
-Produo de sementes;
- Experimentao I e II ;
-Economia agro-pecuria;
Contratado
Qumica Geral
Destacamento
Informtica Bsica
Destacamento
06
01
04
PPS;
Ecologia;
Estgio Pedaggico
-Microbiologia e Imunologia;
-Empreendedorismo
-Gesto de mudanas nas z onas
rurais;
-Tcnicas de comunicao
-Educao Agrria
Efectiva
Efectivo
Contratado
1
2
3
4
5
5
Stlio Mazive
Suzana I. Chirindja
Hermenegildo Abdul Jafar
Hermenegilda Cossa
Filomena Matias Zandamela
Carima Taquidir
Anos de
experincia
profissional
04 anos
18 anos
3 anos
2 anos
03anos
12 anos
Regime de Habilitaes
contratao literrias
Efectivo
Efectiva
Efectivo
Contratada
Contratada
Efectiva
10 classe
12 classe
bacharel
12 classe
7aClasse
12 classe
O apoio na manuteno dos campos experimentais assegurado por operrios agrcolas que
esto a iniciar as suas funes na UP com experincia de trabalhos agrcolas nos campos de
subsistncia.
38
Tabela 21: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Niassa
Docente
Formao
acadmica
Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP
Regime de
contrata
o
Eng. A grnomo
10
Efectivo
N
de ordem
01 Ussene Aji
Dade
02 Domingos
Matane
03 Maria
ngela
Vicente
04 Snia Mido
05
Agro-pecuria
Agro-pecuria
06
Celina
Bahule
.Arnaldo
Ofcio
04
Agrnomo
02
Contratado
Agronoma
01
Veteinaria
02
Efectivo
01
Efectivo
01
Efectivo
Efectivo
N
de ordem
01 Bento Gil
Uane
02 Inacio Mucutai
Jala
Formao
acadmica
Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP
Regime de
contratao
Eng.
Zootcnicio
Eng.
Agrnomo
01
01
Efectivo
01
01
Efectivo
03
Mrio Antonio
Machava
Eng.
Agrnomo
02
02
04
Albertina
Paulo
Majeculene
Francisco
Domingos
Francisco
Agronomo
02
Bilogo
04
02
05
Efectivo
Efectivo
Efectiva
39
Tabela 23: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Massinga
Docente
N
de ordem
Formao
acadmica
01
Jos Chisseve
Licenciado
02
Elvino Fero
Licenciado
Anos de Experincia
Profissional
Docente
no geral
Docente na
UP
Avecultura e Cunicultura
Nutricao animal e humana
Reproduo animal
05
Pastos e forragens
03
Jonas Manhice
Licenciado
04
Afonso Taela
Licenciado
4anos
05
Afua
Licenciado
1anos
Agricultura geral
Experimentacao agraria
Economia agraria
Bioestatistica
Fisiologa animal
Bioquimica
Microbiologia e Imunologia
Botanica e Fisiologia
Biologia Celular e Molecular
Regime de
contratao
Efectivo
Efectivo
Destacamento
Destacamento
Destacamento
Formao
acadmica
Regime de
contratao
N
de ordem
01 dr. Augusto
Agostinho
Junior
Anos de Experincia
Profissional
Docente
Docente
no geral
na UP
Licenciado
08
02
Avecultura e Cunicultura
Nutricao animal e humana
Reproduo animal
Efectivo
02
dr. Jonatane
Licenciado
06
Experimentao Agrria I
Destacamento
03
Eng. Jorge
Djedje
licenciado
02
Agricultura geral
Experimentacao agraria
Economia agraria
Bioestatistica
Contratado
04
dra Eunesia
licenciada
02
Efectiva
05
dr Confucio
Matsena
licenciado
02
03
Fisiologa animal
Bioquimica
Microbiologia e Imunologia
Botanica e Fisiologia
Biologia Celular e Molecular
Efectivo
40
Tabela 25: Corpo docente ( formao acadmica, expeperincia profissional ,
disciplinas e regime de contratatao) UP Quelimane
Docente
Formao
acadmica
N
de ordem
01 Agnaldo Candito
Lic. em Cincias
Agrrias
Lic. em Cincias
Agrrias
Anos de Experincia
Profissional
Docent Docente na UP
e no
geral
02
02
Vanda Adriana
02
03
Victorino Americano
Eng Florestal
04
Srgio Ernesto
Medico Veterinrio
02
05
06
Flix Augusto
Joaquim Luis Meneses
Eng. Agrnomo
Eng. Agrnomo
6
02
03
01
01
Disciplina
s que
lecciona
na UP
Regime de
contratao
Agricultur
a geral
Produo
de
sementes
Cincia do
solo
Pastos e
forragens
Efectivo
Fitopatologia
Efectivo
Efectivo
Pragas
agricolas e
controle de
infestantes
Efectivo
Efectivo
Efectivo
20.ANLISE DE NECESSIDADES
21. CONCLUSO
O plano curricular contm aspectos detalhados concernentes formao tcnica, cientfica,
pedaggica que possibilite o futuro graduado, a integrar-se na sociedade, sendo capaz de
enfrentar os desafios que a mesma o coloca.
Este futuro
41
22. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
7. PROJECTO
PEDAGGICO
DO
CURSO
DE
AGRONOMIA
DA
42
23. PROGRAMAS TEMTICOS
Foram elaborados os planos temticos de cada disciplina costituinte do curso de agropecuria. Os planos temticos de cada disciplina apresentam (dentre outros itens) objectivos,
carga horria, listagem dos temas a serem leccionados nas disciplinas com a respectiva
distribuio de carga horria e a estratgias e mtodos de ensino e aprendizagem.
43
1. Introduo
A criao de animais requer do criador de conhecimentos de tcnicas e normas zootcnicas
que garantem uma boa explorao de animais com vista ao aumento da produo e
produtividade.
A aplicao de novas tcnicas de criao numa explorao pecuria constitue uma das
grandes preocupaes do criador e, passa necessariamente pelo estudo e conhecimento de
condies necessrias para a criao, propsitos da criao, raas de animais e suas
potencialidades, bem como a aplicao de maneio alimentar e sanitrio na explorao.
2.Competncias
Projecta exploraes de ruminantes e sunos no sector industrial e familiar;
3. Objectivos
Organizar a criao de ruminantes e sunos para diferentes fins scio-econmico e
culturais;
44
4.Plano Temtico
No
Temas
1
2
3
Introduo disciplina
Generalidades de bovinos e sunos
Melhoramento gentico das species
4
5
6
7
8
9
10
11
TOTAL
Horas de
contacto
8
7
7
Horas de
estudo
6
6
6
7
8
6
6
7
80
7
70
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Meios de ensino
- Quadro branco/preto;
- Retroprojector;
- Modelos naturais e artificiais;
- Campo de experimentao
Avaliao
- Testes escritos;
- Trabalhos em grupo;
- Relatrios de trabalhos prticos;
- Trabalhos individuais de aprofundamento
6.Bibliografia
MORGADO,F.P. & MCKINNON, D. Manual tcnico de maneio integrado de pequenos
ruminantes,DINAP, 1990.
JOSSEFA,G. Manual de produo animal, Instituto Agrrio de Chimoio,2001.
PAULO ANESTAR GALETI, Guia do tcnico agro-pecurio, 1983.
45
1. Introduo
Todo e qualquer fenmeno que acontce na natureza necessita de energia , para ocorrer. A vida requer
materia e energia, em qualquer sistema natural, materia e energia so conservados. Recurso natural
qualquer insumo de que os organismos, as populaes e os ecossistemas necessitam para sua
manuteno. Existe um envolvimento entre recursos naturais e a tecnologia para a utilizao de um
recurso.
O uso do solo cultivado pelo homem sedentrio foi se expandido com o crescimento populacional e o
progressivo domnio da energia, criando condies para romper equilibrios ecolgicos mais que
minerais.
Em consequncia, a fertilidadee a produtividadenaturais dos solos foram reduzindo-se.Enquanto a
alternativa do deslocamento para outras terras foi possivel, a sobrevivncia assegurada.
2.Competncias
Conhece a base de agro-ecossistema
3. Objectivos
Relacionar a ecologia com contexto ambiental;
46
4.Plano Temtico
Temas
1
Introduo disciplina
2
Conceitos e definies
3
Generalidades de ecologia e meio
ambiente
4
Factores ecolgicos(gua,
temperatura, luz, solo,
atmosfera,fogo)
5
Estruturas, teorias e hipteses da
ecologia aplicada
6
Desenvolvimento dos
ecossistemas
7
Consevao dos equilibrios
naturais
8
Ecologia e transformao do
ambiente
9
Reciclagem do lixo e o
desenvolvimento sustentavel
10
Gesto, educao, legislao e
licenciamento ambiental
11
Auditoria e ecoturismo
TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria
Horas de contacto
5
5
4
Horas de estudo
5
5
5
4
48
5
52
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Meios de ensino
- Quadro branco/preto;
- Retroprojector;
- Modelos naturais e artificiais;
- Campo de experimentao
Avaliao
- Testes escritos;
- Trabalhos em grupo;
- Relatrios de trabalhos prticos;
- Trabalhos individuais de aprofundamento
6.Bibliografia
BURSZTYN, M.A.A. Gesto Ambiental- Instrumentos e prticas, Brasilia, 1994
Guerra, A.T.Recursos Naturais- Rio de Janeiro, IBGI,1875
LAGO,A.& PDUA,J.A. O que Ecologia- S.Paulo, Editora Brasileira-1985
SEWEL, G.G.H. Administrao e control de Qulidade Ambiental, S.Paulo- 1975
47
1. Introduo
As pastagens possuem um nmero bastante grande de pequenos organismos que utilizam sua
cobertura natural como moradia alternativa, durante sua fase livre de vida. Entre eles
encontram-se, diversas pragas, molstias, nematides, caros. Alm de plantas parasitas e
outros microorganismos que podem ser prejudiciais, tanto as pastagens como para a sade
dos animais que delas se alimentam.
As forragens que predominam nas regies do pas so especialmente P.infestum. Estas
comeam a ganhar relevncia entre os pesquisadores do ponto de vista da sade das
pastagens interferindo nos resultados da produo pecuria.
Actuar na rea de nutrio e alimentao animal responder pela formulao, fabricao e
controle de qualidade das dietas e raes para animais, responsabilizando-se pela eficincia
nutricional das frmulas, que podero estar distribudos nos seguintes contedos
disciplinares: exigncias nutricionais; metabolismo de nutrientes; fisiologia animal;
forragicultura e pastagens; estudo e anlise de alimentos; formulao e preparao de dietas
e misturas; bioqumica; maneio alimentar; restries e fatores anti-nutricionais dos
alimentos; anlise econmica; gesto de qualidade; nutrio e imunogenicidade; nutrio e
reproduo; higiene e profilaxia; gua na alimentao; bioclimatologia; equipamentos e
instalaes para alimentao. Fomentar, planear,coordenar e administrar programas de
melhoramento gentico animal, contribue para a economia rural e obedece aos princpios de
produo animal.
2. Competncias
Conhece os principais pastose forragens ;
3. Objectivos
Identificar as principais espcies de pastos e forragens;
48
Aplicar mtodos de clculo de composio botnica e carga animal ptima e
interpretar os respectivos resultados.
4.Plano Temtico
Nmero Temas
de ordem
1
Introduo a disciplina
2
Fisiologia das pastagens
3
Pastagens naturais
4
Pastagens melhoradas
5
Produo de forragens
6
Conservao de forragens
TOTAL
Total de Horas de
contacto
13
13
13
13
14
14
80
Horas de estudo
12
12
12
12
12
10
70
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Trabalho de campo
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Exame
8. Bibliografia
ALCNTARA, P. B. & BUFARAH, G. Plantas Forrageiras, Gramneas e Leguminosas,
1988.
2. BARNES, R. F.; MILLER, D. A. & NELSON, C. Forages: The Science of Glassland
Agriculture, VOL. II, 1995.
49
3. BOGDAM, A. V.Tropical Pasture and Fodder Plants, LONDRES, LONGMAN, 1977.
4. EUCLIDES, V. P. B. Algumas consideraes sobre o Maneio das Pastagens,
EMBRAPACNPGC, CAMPO GRANDE, 1994.
5. MITIDIERI, J. Manual de Gramneas e Leguminosas para pastos Tropicais , SP,
NOBEL, 1982.
6. PEIXOTO, A. M., MOURA, J. C. & FARIA, V. P. Pastagens: Fundamentos da
Explorao Racional, PIRACICABA / FEALQ, 1993.
ZANDER MEER, J.M. ammino afid, analysis,os, Siids in, the Netherlands, sour year,
prosiciency,spudy, 1990.
WAMIG, E. C., ESULLER, M.S. theoppinium Dietary Amino,acid Pater, sor Growing, pigs,
Brit J.Nutrin,1990.
50
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
1.Introduo
A disciplina de bioqumica leccionada no curso de bacharelato, destina-se a fornecer
conhecimentos que permitam a posterior compreenso da natureza qumica da clula. Os
seus fundamentos constituem a base indispensvel para a compreenso da funo, de funo,
de fenmenos e processos qumico-fisiolgicos que desenrolam na clula durante as
actividades metablicas. Os conhecimentos desta cadeira so de aplicao prtica no
quotidiano do aluno e das comunidades.
2. Competncias
3. Objectivos
51
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo a bioqumica
Nutrio
48
52
digesto
8
10
Hormonas: metabolismo e
mecanismo de aco e regulao
das vias anablicas
11
TOTAL
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Visitas de estudo;
52
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
Laboratrios
Manuais.
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
CAMPOS, I. Entender a bioqumica, 1989.
HARPER, Rodwell e MAYES, Manual de qumica fisiolgica, 5 edio1982.
JACQUES, Weil, H. Bioqumca geral, 1979.
LEHNINGER, A., Bioqumica 2 edio vol2 e 3, 1979.
OLIVEIRA, J.S. Bioqumica, vol.I e II, 1980.
53
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
1. Introduo
A agricultura refere-se a todas as actividades humanas conducentes obteno de produo,
quer com populaes vegetais ou animais. A agricultura existe a mais ou menos 10.000 anos.
Arquelogos encontraram provas que foi mais ou menos neste perodo no qual os primeiros
homens comearam a domesticar certas culturas e certos animais. Antes deste perodo, o
homem estava completamente dependente da caa, pesca e os produtos que recolhia na
natureza. Houve uma mudana gradual em que essas actividades foram substitudas por
actividades agrcolas.
Esta operao comeou com pessoas que seleccionavam e plantavam sementes e assim
melhoravam as suas colheitas. Tambm domesticavam e melhoravam vrios tipos de
animais. Estes conhecimentos foram transferidos dos pais aos filhos e assim facilitou a
adaptao e aproveitamento do meio ambiente.
As primeiras provas do uso de rega para cultivar plantas datam do perodo h 6.000 anos e a
5.000 anos que o homem comeou a trabalhar a terra com ajuda de traco animal. As
prprias cincias agrcolas comearam ainda mais tarde. Desenvolveram-se sobre tudo desde
1850 a base de teorias de nutrientes (J.Von Liebig) teorias de gentica (Mendel).desde 1880
fez-se investigao sobre o uso de fertilizantes.
Hoje, as cincias agrcolas consistem de uma rea muito ampla. Muitos deste ramos so
baseados em grande parte nas outras cincias como a biologia, fsica, qumica, climatologia,
54
geologia, etc. A agronomia trata de prticas culturais, faz investigaes para determinar a
quantidade de fertilizante para uma produo ptima.
2.Competncias
3. Objectivos
4. Plano Temtico
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
TOTAL
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo ao estudo da
agricultura geral
Introduo aos sistemas de
produo e de cultivo
Clima e zoneamento agroclimtico
em Moambique
Mtodos de preparao do solo
Propagao vegetativa e de
semente
Alfobres ,viveiros, Sementeira e
plantao
Mecanizao agrcola
Prticas culturais ( fertilizao,
control de infestantes, rega e
conduo de crescimento
Sequncia e rotao de culturas
Conservao do solo e gua
Trabalho de campo
8
8
6
6
8
6
7
7
6
6
6
80
7
6
7
70
55
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
56
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
1.Introduo
Avicultura e cunicultura uma cincia que estuda os processos de criao de aves e coelhos,
sua domesticao e procriao em instalaes rsticas e equipamento prprio, as aves podem
ser criadas em condies extensivas, recolhendo noite a um local coberto de 3 parardes e
parque para reprodutores, usando o material local ou convencional dependendo da situao
econmica do criador. necessrio ter-se o cuidado com a entrada de novas aves na
explorao, devendo se examinar bem as que pretende adquirir, a regio da zona da cloaca
e as fezes.
2. Competncias
57
3. Objectivos
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo disciplina. A
indstria
2
Alojamento e equipamento
Fundamento de maneio e
explorao
4
Produo de frangos
Explorao de reprodutores e
poedeiras
6
patos
8
10
11
12
Trabalho de campo
80
70
TOTAL
58
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
59
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
1. Introduo
O maneio integrado de pragas e infestantes uma filosofia de controlo de pragas que procura
preservar e incrementar os factores de mortalidade natural, atravs do uso integrado de todas
as tcnicas de combate possveis , seleccionados com base nos parmetros econmicos,
ecolgicos e sociolgicos. Visa manter o nvel populacional dos insectos numa condio
abaixo do nvel econmico, atravs da utilizao simultnea de diferentes tcnicas, ou
tcticas de control, de forma econmica e harmnica com o ambiente.
Para cada tctica de control tem-se uma estratgia de maneio; o uso de variedades
resistentes tem como estratgia cultivar plantas que desfavorecem o crescimento, reproduo
e sobrevivncia dos insectos, devido s suas caractersticas morfolgicas, fsicas e qumicas.
O arranque dos restos de cultura para impedir que o insecto-praga complete o seu ciclo de
desenvolvimento ou mesmo evitar que esses resduos vegetais sirvam de hospedeiros para
outras pragas.
2. Competncias
3. Objectivos
60
Decidir e implementar os mtodos de previso, previso e control de pragas tendo
em conta os princpios scio- econmicos.
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Princpios e metodologias de
avaliao de incidncia e das
perdas causadas pelas pragas e
infestantes campo e ps-colheita
10
61
ambiente
11
Trabalho de campo
Total
80
70
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Prticas.
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
1. Bibliografia
62
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 2
1. Introduo
o estudo das doenas das plantas incluido os microorganismos e os factores ambientais que
favorecem ocorrncia de uma doena, dos mecanismos mediante os quais os factores
ambientais induzem ocorrncia de uma determinada doena, as interaes que se
estabelecem entre os agentes causadores da doena (Patgenos) e a planta doente
(hospedeiro) bem como os mtodos de preveno/controle de doenas.
Embora a fitopalogia como cincia seja relativamente nova as doenas das plantas so
conhecidas desde que o Homem passou a viver em sociedade, assentando a base da sua
alimentao nos produtos agrcolas, o problema de escassez dos alimentos, intimamente
relacionados com ocorrncia de doenas, teve sempre grande importncia e mereceu a
ateno dos historiadores de vrias pocas. Assim, ao perodo compreendido entre a mais
remota antiguidade e o incio do scuo XIX, pode se chamar de perodo mstico, porque na
ausncia de uma explicao racional para as doenas das plantas, o Homem entendia atribulas causas msticas embora sejam encontradas muitas referncias condies climticas
como causa primria das doenas. Ao mesmo tempo, algumas micologistas chamavam
ateno para a associao entre planta doente e fungo.
Assim Tillet (1714-1791) considerava a crie do trigo sendo causada por um fungo; a
ocorrncia de fungos em associao com plantas doentes era atribuda a gerao expontnea
63
e as doenas eram apresentadas com base na sua sintamologia e classificadas pelo sistema
binominal do Lineu.
A proteco de plantas um conjunto de actividades de preveno e combate aos organismos
que afectam a produo e a conservao de produtos agrcolas. tambm indicada pelos
nomes de sanidade vegetal e fitossanidade. Estas actividades incluem legislao da
importao e quarentena de produtos vegetais (especialmente sementes), uso de variedades
resistentes, mtodos culturais para evitar problemas, mtodo qumico e combate preventivo
ou curativo aos organismos prejudiciais tanto no campo como nos armazns.
2. Competncias
64
3. Objectivos
4. Plano Temtico
Temas
1
Horas de contacto
Horas de estudo
patognico. Identificao e
biologia dos diferentes tipos de
doenas biticas e abiticas
2
Estgios de desenvolvimento de
uma doena
Interaces parasita-hospedeiro
12
Epidemiologia vegetal
Princpios e metodologia de
Princpios scio-econmico no
65
control de doenas
9
11
Conceito de pesticida
12
Instituies e legislao da
comercializao e utilizao de
pesticidas em Moambique
13
14
Formulao
15
LD50
16
Aplicao de pesticidas
17
18
Trabalho de campo e de
80
70
laboratrio
TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria
Conferncias;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Laboratrio de anlise
Clculos de calibrao
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
66
Material de calibragem
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
67
1. Introduo
O envolvimento do sector privado na actividade de pesca em Moambique, reservado como
mercado de pescado e que com a proclamao da independencia nacional, assistiu-se a saida
massiva do pas dos principias intervenientes na actividade produtiva. No caso concreto do
sector pesqueiro houve o abandono da frota pelos proprietrios. Para assegurar a actividade
pesqueira foram criadas empresas estatais e mistas pressupondo deste modo um investimento
considervel do Estado.
A concesso de licenas frota estrangeira foi tambm uma das solues encontradas para
reactivao e desenvolvimento da actividade pesqueira.
A pesca industrial um dos subsectores de actividade com finalidade comercial sendo a
produo maioritariamente destinada ao mercado externo.
No entanto, h que considerar a contribuio da pescaria semi-industrial de Kapenta nas
exportaes de pescado para o mercado regional.
Ao longo da costa de Moambique h possilibidade de recolha da produo de pesca
artesanal sendo de destacar os seguintes recursos:
Caranguejo de Mangal, peixe de alto valor comercial na zona norte de pas principialmente
nas provincias de Sofala, Zambzia, Nampula e Cabo Delgado (Lagosta de rocha, algas
marinhas, amijoas, ostras e moluscos).
Estudos realizados identificaram trs zonas com condies naturais para o desenvolvimento
da cultura de camaro marinho nas provncias de Maputo, Sofala e Zambzia. Em termos de
recursos e potencialidade de desenvolvimento da aquacultura marinha, a costa de
Moambique subdivide-se em trs regies (Regio Norte at Angoche, regio Centro-Norte
at ao rio Save, regio Sul at Ponta do Ouro). O pescado moambiquano exportado sob
a forma de matria-prima, apresentando o processamento como a nica via rentabilidade
econmica.
Um dos principais atractivos para o exerccio de qualquer actividade a existncia de
infraestruturas de apoio e servios bsicos. Assim, o pas oferece condies para o exerccio
de activiades complementares pesca, destacar as seguintes:
68
2. Competncias
Promove
pescadores e apicultores
3. Objectivos
4. Pr-requisitos
Nenhum
5.Plano Temtico
Nmero de
Temas
ordem
1
Intorduo ao estudo da
Aquacultura e Pesca
2
Principais ramos da aquacultura
3
Tcnicas e instrumentos na
aquacultura
4
Principais espcies e sua
distribuio geogrfica em
Moambique
5
Tcnicas e instrumentos de pesca
6
Principais formas de explorao
pesqueira e sua gesto
7
Trabalho de campo
TOTAL
Doentes: Departamento de Agro-pecuria
6. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Total Horas de
contacto
7
Horas de estudo
7
7
7
7
8
7
7
8
7
48
52
Aulas de simulao
69
8 Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Exame
9. Bibliografia
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, Um Progecto que Encata ArtezanaisMozPesca, Edio 08 de Setembro de 2006 Maputo.
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, facilitando o acesso a informao sobre o
desenvolvimwnto do sector pesqueiro em Moambique, Edio Fevereiro de 2004, Maputo.
MINISTRIO DAS PESCAS- Moambique, A Zona Econmica e a Biodiversidade, Edo
04 de Abril de 2005, Maputo.
AVELAR TERESA & PIT ROCHA TERESA M. Ecologia das populaes e das
comunidades- Uma abordagem evolutiva do estudo da biodiversidade, 1996.
GEWANDSZNAJER, F. Ecologia hoje ; a conservao da natureza- Revista cientfica,
1992.
PINHEIRO, S.L.G. Agroecologia- nfoque sistemtico e o desenvolvimento rural
sustentvel, uma oportunidade de mudana de abordagem, 2000.
70
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1. Introduo
A constante tarefa de reconstruo do corpo de um organismo que garante sua homeostase,
cessa com a sua morte. Entretanto apesar do limitado tempo de vida de um organismo, a
espcie
a que ele pertence se perpectua atravs dos tempos. Isto acontece graas
propriedade que o organismo possui de produzir outro ser vivo semelhante a ele. Desse
modo, a reproduo e o desenvolvimento de um novo ser podem ser encarados como uma
homeostase no nvel da espcie. A reproduo tem ainda um sentido altrustico , uma vez
que garante a sobrevivncia da espcie e no a do prpio individuo , como ocorre com as
outras funes vitais.
O objecto de estudo da manada ou bando baseia-se no acompanhamento contnuo dos
aspectos reprodutivos com vista alcanar os limites recomendados de reproduo e, aumentar
a produtividade. No processo de maneio reprodutivo, importante o conhecimento de
aspectos da embriologia do aparelho reprodutivo, anatomia do aparelho genital feminino e
masculino como tambm o controlo hormonal da actividade reprodutiva dos animais. O
maneio alimentar deve permitir a acumulao de reservas energticas permitindo que haja o
nmero de cobries necessrias.
71
2. Competncias
3.Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
4. Plano temtico
N de
Tema
Horas de contacto
Horas de estudo
Ordem
1
Introduo a disciplina
Biologia da reproduo
Inseminao artificial
domsticos
5
Trabalho de campo
72
Total
48
27
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Trabalho de campo
6.Meios de ensino
Quadro branco/preto;
Retroprojector;
Laboratrio.
7.AVALIAO
2 Testes escritos
Exame
8. Bibliografia
JUNQUEIRA, D.H.Scientific American.Nova york, Scientific American, Inc. set, 79. p 48.
73
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
1. Introduo
A sade da manada obedece o tratamento dos animais em programa de maneio integrado,
garantindo maior produo. No processo de maneio reprodutivo, antes da poca de montas ,
o animal deve ser bem alimentado para permitir a acumulao de reservas energticas, o
numero de cobries depende de entre outros factores , do tipo de monta, livre ou dirigida,
sendo que em cada monta livre, cada reprodutor deve ser atribudo no mximo 35 fmeas em
monta dirigida para um reprodutor novo cabe 20-30 e ao reprodutor adulto cabe 30-50.
2.Competncias
74
3.Objectivos
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo disciplina
10
Gado leiteiro
10
10
10
Sunos
10
Caprinos e ovinos
10
10
Trabalho de campo
10
TOTAL
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto;
Retroprojector;
Laboratrio.
80
70
75
7.Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
8. Bibliografia
FAO, The Farm Business Survery, Rome,1976.
MRCIA, L.S. criao de aves da capoeira, Publicaes europa-america,1993.
PAULO ANESTAR GALETI, Guia do tcnico Agro-pecurio, 1983.
76
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1. Introduo
A existncia e a qualidade da vida so determinados pela alimentao pois a maior fora
do homem e animais e influenciado pelas condies ambientais. A importncia da
alimentao reside no fornecimento de nutrientes ao organismo para a realizao de
diferentes actividades ou funes como crescimento, produo, reproduo, e garantindo
deste modo a multiplicao, conservao de espcies e longevidade de animais.
2. Competncias
3. Objectivos
Formular raes.
77
4. Plano Temtico
Nmero
Temas
de ordem
Total Horas de
Horas de
contacto
estudo
Introduo a disciplina
na alimentao animal
3
de analise
5
48
27
alimentos
9
TOTAL
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Trabalho de campo
6. Meios
Retroprojecto
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
78
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Exame
8. Bibliografia
79
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1.Introduo
A semente o ponto de partida para se ter uma boa lavoura e, consequentemente, uma boa
produo. Desse modo, uma lavoura destinada produo de sementes deve obedecer s
normas de produo de cada cultura. Essas normas so estabelecidas pelas Comisses
Estaduais de Sementes e Mudas - CESMI's e devem ser observadas rigorosamente.
A produo de sementes pode ser feita em cultivo de sequeiro ou irrigado. No caso do
cultivo de sequeiro importante que o plantio seja feito em uma poca que possibilite a
colheita no final do perodo chuvoso, quando as chuvas so leves e esparsas. A colheita em
perodo seco de fundamental importncia para uma boa qualidade das sementes. No cultivo
irrigado, os turnos de irrigao devem ser escalonados de modo que a ltima irrigao seja
feita no incio da maturidade das vagens. Desse modo, a vagem alcana a maturidade em
ambiente com baixa umidade, o que assegura uma alta qualidade de gros.
Muitas regies
sementes sob irrigao. Na escolha do local importante que sejam observados alguns
aspectos: a rea deve ser bem drenada; o solo deve ser frtil; e no deve estar infestado com
ervas daninhas agressivas, que possam se misturar s sementes e serem levadas para outras
reas. muito importante, tambm, que o solo esteja livre de doenas, que possam ter seus
agentes causais veiculados por sementes e que no possam ser controlados por meio de
tratamento dessas sementes. No recomendvel usar a mesma rea repetidas vezes para
produo de sementes; aconselhvel adotar um manejo que quebre o ciclo das ervas, pragas
e doenas, e possibilite recuperar o nvel de fertilidade do solo.
80
O campo deve ser mantido livre de ervas durante todo o ciclo da cultura, principalmente
na poca da colheita. Isso reduz a possibilidade de sementes de ervas se misturarem s
sementes do caupi e serem disseminadas para outras reas de produo.
necessrio que seja feito o acompanhamento da lavoura quanto ocorrncia de pragas e
doenas e que sejam tomadas medidas necessrias ao controle das mesmas. Isso importante
para que a lavoura seja mantida livre de pragas e doenas importantes e para que no seja
comprometido o rendimento da cultura. importante tambm que a semente tenha alto
padro fitossanitrio.
2. Competncias
3. Objectivos
4.Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo e conceitos
Organizao do programa de
10
produo de sementes
3
Agrotecnia da produo de
sementes
Mtodos de manuteno de
variedades
Beneficiamento e processamento
Conservao e armazenagem
Controlo da qualidade de
certificao
8
Prtica laboratorial
81
10
Trabalho de campo
Total
80
70
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
82
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
1. Introduo
Esta cadeira tem em vista capacitar os estudantes a conhecer os principais factores que
determinam o desenvolvimento de agro-pecuria e as razes porque o desempenho dos
pases e regies mundiais obedecem a ritmos diferentes. O desempenho de agro-pecuria no
desenvolvimento e identificao dos sistemas de uso de terra em Moambique; identificao
e interaco entre os actores e os mercados que operam em frica e em Moambique, e o
acesso ao capital bem como os critrios de adjudicao seguidos pelo estado e agncias
internacionais para o desenvolvimento.
83
de cultivar o esprito de entre ajuda entre os membros da comunidade e os benefcios do
crescimento econmico agro-pecurio sendo parte da transformao rural.
2. Competncias
3. Objectivos:
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo disciplina
Equilbrio de mercado
Consumo, poupana e
investimento
6
Inflao e desemprego
48
52
TOTAL
84
Conferncias;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Exerccios e computao
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Computador/DataShow
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
85
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 1
1.Introduo
A cincia do solo uma cincia que se situa no ponto de encontro das cincias fsicas (Fsica
& qumica), biolgicas (Botnica, Zoologia, Microbiologia, Ecologia), geolgicas
(Mineralogia, Geologia, Geomorfologia) e agrrias (produo de plantas, Nutrio vegetal,
Agrohidrologia, tecnologia e conservao de solos.
Muitas vezes divide-se a cincia do solo em dois ramos principais: Pedologia e Edafologia.
A pedologia a parte que trata da origem, morfologia, distribuio, mapeamento, taxonomia
e classificao dos solos. Divide-se em pedografia, a descrio sistemtica dos solos e a
pedognese que estuda a origem dos solos.
A Edafologia o estudo do solo sob o aspecto de sua utilizao pelas plantas, incluindo o
uso da terra pelo homem com a finalidade de proporcionar o crescimento das plantas. O solo
em ramos puros tem-se: solo como base para construo e maneio (tecnologia do solo0, solo
como substrato das plantas (edafologia), como produto de formao (pedologia), como
objecto de estudos bsicos (qumica, fsica, mineralogia, biologia do solo) , o solo como
sistema ecolgico(eco-pedologia) e o solo para a agricultura sustentvel(conservao do
solo).
2. Competncias
Sabe distinguir os diferentes tipos de solo aplicveis para cada tipo de cultura;
3. Objectivos
86
Determinar os parmetros fsicos e qumicos de maneio do solo
Fazer o levantamento e classificao do solo;
Avaliar aptido do solo para as prticas Agro-pecurias.
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
de formao
2
Qumica do solo
10
intensidade)
11
culturas(macro e micronutrientes)
12
Avaliao de terras
13
80
70
adubao
14
15
Trabalho de campo
TOTAL
Docente: Departamento de Agro-pecuria
87
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Conferncias;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo;
Laboratrio de anlise
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. BIBLIOGRAFIA
88
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1. Introduo
A tecnologia dos alimentos uma cincia que visa demonstrar aspectos de qualidade, anlise
fsico-qumicos, conservao e industrializao dos produtos, processamento dos
subprodutos para o reaproveitamento.
2.Competncias
3. Objectivos
89
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Introduo da cadeira
lacticnios
4
moluscos
6
Inspeco da caa
Importncia da quarentena
10
Toxinfeces alimentares
11
Prtica laboratorial
48
52
TOTAL
Conferncias;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
Trabalho de campo;
Laboratrio de anlise
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
7. Avaliao
Testes escritos.
90
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
91
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1. Introduo
A Parasitologia o estudo dos microrganismos que passam toda a vida ou parte desta num
sistema de vida parastico sobre ou dentro de outros organismos: plantas, animais e o
Homem. a cincia que estuda a teoria dos parasitas, seu modo de vida e seu combate. Ela
interessa-se ainda pelo estudo de aspectos evolucionrios e ecolgicos do parasitismo.
92
Os principais contedos desses currculos devero dar maior nfase a educao para a
responsabilizao individual pela sade.
2. Competncias
2. Objectivos gerais
93
3. Pr-requisitos
Microbiologia e imunulogia
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Generalidades
ruminantes
3
roedores
6
48
27
homem e ao animal
9
10
Trabalho de campo
Total
Conferncias ou palestras.
Seminrios
94
6. Meios de ensino
Literatura
Natureza livre.
Laboratrio
7. Avaliao
Testes escritos.
8. Bibliografia
95
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
1. Introduo
A extenso concebida como uma interveno que apenas transmite conhecimentos das
instituies aos camponeses. Considera-se extenso como sendo transferncia de tecnologia
e essencialmente o meio pelo qual novos conhecimentos e ideias so introduzidos nas
zonas rurais, de modo a introduzir mudanas e a melhorar a vida dos agricultores e das
famlias.
Extenso uma forma de aco social, virada ao ajustamento dos motivos de comportamento
social de outras pessoas s condies mudadas e o qual automaticamente devagar, para
apoiar o homem a possuir maior influncia na transformao de uma situao determinada,
tendo como elementos chaves; a interveno organizada e planeada, comunicao, mudana
livre de comportamento, educao, participao e tomada de decises.
As foras conseguiram reunir esforo suficiente para impor uma reforma agrria, mesmo
limitada aos latifndios improdutivos e s terras devolutas da Unio. foram capazes de
unificar os pequenos proprietrios rurais aos antigos camponeses sem-terra num s
movimento de democratizao da propriedade territorial.
Parte dos pequenos proprietrios rurais s despertou para a reforma agrria quando o
capitalismo deu incio modernizao dos latifndios. Primeiro, nos anos 1950, quando o
capital empurrou do campo para as cidades os milhes de trabalhadores necessrios para a
industrializao. Depois, a partir dos anos 1960-70, quando o capital colocou em prtica sua
lei, j apontada por Marx, de destruio e recriao constante de seus diversos sectores
(chamada de "destruio criativa", por Schumpeter), passando a expropriar a economia dos
camponeses, e ameaando sua existncia como classe.
96
Como toda classe social s subsiste medida que consegue transformar-se em porta-voz dos
interesses da "sociedade", o movimento campons pensa transformar sua defensiva em
ofensiva, com o argumento de que a pequena agricultura pode atender s "demandas
histricas da sociedade ,em termos de saneamento, moradia e alimentos. Como a pequena
agricultura no dominante, a dificuldade dupla: demonstrar que pode se tornar dominante
e, ao mesmo tempo, que pode atender a tais "demandas histricas".
2. Competncias
3. Objectivos
97
4. Plano Temtico
Temas
Horas de contacto
Horas de estudo
Fundamentos de extenso:
comunicao, participao e
mudana de comportamento
humano
3
Mtodos de extenso
Estratgias de extenso
desenvolvimento agrrio
6
80
70
10
Formao e funcionamento de
sociedades
11
12
TOTAL
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Trabalhos de investigao;
98
Trabalho de campo
Laboratrio de anlise
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
ANON. Formao Abordagem Participativa: Mtodos e Meios para Animao
Rural. Guia para o Formador, n 2, Projecto GCP/CC/I/032/ITA, 1995.
ANDRE,E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.
A.W. van den Ban & H.S. Hawkins. Agricultural Extension. Blackwell Science Ltd,
Oxford, 1996.
ANDRADE, Incio Rebelo de. Extenso Rural: textos de leccionao. Manuais da
Universidade de vora. rea Departamento de Cincias Humanas e Sociais, 1994.
BARDAVID, S. Servio Social: Tipologia de Diagnstico subsdios, So Paulo:
Moraes Editora, 1981.
Centro de Formao S. Jorge, Ministrio da Agricultura de Cabo Verde. Formao
Abordagem Participativa : Diagnstico Inicial Junto da Comunidade, Vol. II,
Coleco Prisma, n 1. Projecto GCP/CC/I/032/ITA, 1995.
CHAMBERS, R. Desenvolvimento Rural: Fazer dos ltimos os primeiros. Luanda:
ADRA, 1983.
FERRINHO, H. Comunicao Educativa e Desenvolvimento Rural. Porto: Edies
Afrontamento, 1993.
FREIRE, P. Extensin O Comunicacion? ICIRA. Governo do Chile/ Naes
Unidas/FAO. Santiago de Chile, 1969.
HAMILTON, G. Teoria e Prtica do Servio Social de Casos, Rio de Janeiro: Agir,
1987.
PIJNENBURG, B. Introduo agricultura, UEM, 1996.
99
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 3
1. Introduo
A constante tarefa de reconstruo do corpo de um organismo que garante sua homeostase,
cessa com a sua morte. Entretanto apesar do limitado tempo de vida de um organismo, a
espcie
a que ele pertence se perpectua atravs dos tempos. Isto acontece graas
propriedade que o organismo possui de produzir outro ser vivo semelhante a ele. Desse
modo, a reproduo e o desenvolvimento de um novo ser podem ser encarados como uma
homeostase no nvel da espcie. A reproduo tem ainda um sentido altrustico , uma vez
que garante a sobrevivncia da espcie e no a do prpio individuo , como ocorre com as
outras funes vitais.
O objecto de estudo da manada ou bando baseia-se no acompanhamento contnuo dos
aspectos reprodutivos com vista alcanar os limites recomendados de reproduo e, aumentar
a produtividade. No processo de maneio reprodutivo, importante o conhecimento de
aspectos da embriologia do aparelho reprodutivo, anatomia do aparelho genital feminino e
masculino como tambm o controlo hormonal da actividade reprodutiva dos animais. O
maneio alimentar deve permitir a acumulao de reservas energticas permitindo que haja o
nmero de cobries necessrias.
100
2. Competncias
3.Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
4. Plano temtico
N de
Tema
Horas de contacto
Horas de estudo
Ordem
1
Introduo a disciplina
Biologia da reproduo
Inseminao artificial
domsticos
5
48
42
Trabalho de campo
Total
101
5.Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Conferncias e palestras;
Seminrios;
Prticas laboratoriais;
Trabalho de campo
6.Meios de ensino
Quadro branco/preto;
Retroprojector;
Laboratrio.
7.AVALIAO
2 Testes escritos
Exame
8. Bibliografia
JUNQUEIRA, D.H.Scientific American.Nova york, Scientific American, Inc. set, 79. p 48.
102
Codigo:
Tipo Nuclear
Nvel 1
Ano 4
1. Introduo
Entretanto h que considerar que existiram desde os tempos passados variadas tcnicas de
comunicao das quais podemos citar: comunicao corporal, comunicao oral, comunicao
escrita,comunicaodigital.AindadevesesublinharqueVriosaspectosdacomunicaotmsido
objectos de estudos. Na Grcia Antiga por exemplo, o estudo da Retrica, a arte de discursar e
persuadir,eraumassuntovitaldecomunicaoparaestudantes.
Assim, vemos pela prpria evoluo da histria de que no princpio do sculo XX, vrios
especialistas comearam a estudar a comunicao como uma parte especfica de suas disciplinas
acadmicas.
103
McLuhan,TheodorAdornoePaulLazarsfeldosquaisforamospionerosnestarea.Ontem,a
maior fonte de informao consistiam no jornal, rdio e televiso, mas hoje estas tcnicas j no
so as nicas que levam uma pessoa a estar bem informada de qualquer acontecimento.Porm,
podemos aceder a um jornal via internet, atravs do site do mesmo ou de redes sociais, caso do
Twitter e do Facebook. Verificase hoje que muitos jornais possuem contas nestas redes e
depositam a informao sempre actualizada. interessante, porque se pode comentar e debater
todososassuntosrelevantesedeinteressesocioeconmicoecultural
Justificao:
Sem a comunicao o mundo fica completamente desligado entre si e sem habilidades do
docente em fazer uma boa comunicao atravs de tcnicas apropriadas no haver sucesso
na Formao do futuro docente nesta rea ou para o desenvolvimento integrado.
Metodologia
Os mtodos usar no ensino desta disciplina prendem-se na comunicao diria entre
professor e estudantes atravs de conferncias trabalhos individuais onde deve se mostrar os
conhecimentos adquiridos na sala de aula. Uso de internet para a pesquisa actualizada sobre
as tcnicas e estratgias de comunicao.
Segmentao da disciplina
A disciplina de comunicao compreende a segmentao de 11 captulos nomeadamente
1 Histria
2 Teoria da Comunicao
3 Formas e Componentes da Comunicao
4 Comunicao e Tecnologia
5 Dinamismo da Comunicao
6 Telecomunicao
7 Comunicao Segmentada
8Comunicao Crvel
Estratgia de Comunicao crvel
Ensino de Comunicao
Importncia da comunicao na Gesto
Competencias
104
Os professores passaro conhecimentos que conduzam aos estudantes a uma boa
comunicao para a disseminao correcta dos conhecimentos e para desenvolver novas
tecnologias no mundo de desenvolvimento sustentvel.
Relao que guarda com outras disciplinas
As carcateristicas desta disciplina lhe permitem fazer uma interligao com uma vasta gama
de disciplinas como a sociologia, medicina, antropologia extenso rural desenvolvimento
rural, agro negocio, marketing, psicologia entre outras. Ela no se encontra limitada devido
as funes que desempenha no desenvolvimento da informao.
VI. Avaliao
Todos os estudantes sero avaliados usando o mtodo de trabalhos de grupo e no final do
curso entregaro um trabalho individual onde desenvolvem as diferentes percepes
experiencias adquiridas a longo da sua Formao sobre as tcnicas de comunicao
Durao:
Esta disciplina tem durao de um semestre mas pode ser acomodada a um perodo de 3
meses de forma coerciva com um total de 125 horas
105
1.Introduo
Esta disciplina surge da necessidade de dotar os estudantes de conhecimentos, capacidades e
habilidades na rea de gentica geral possibilitando que eles possam mencionar os nveis do
ensino secundrio geral onde estes assuntos so tratados nas escolas e nos institutos.
Resolver, explicar ou analisar situaes ou problemas que surjam na humanidade. No
contexto de melhoramento das espcies, esta cadeira aborda a biotecnologia e a tica criando
possibilidade de treinamento do estudante na propagao de plantas usando vrias tcnicas
de multiplicao vegetativa.
Esta disciplina surge da necessidade de vos dotar de conhecimentos, capacidades e
habilidades na area de Gentica aplicada. Estes saberes pretendem munir vos de ferramenta
suficiente para a leccionao da disciplina de agro pecuria nos nveis do ensino
secundrio geral ou outros nveis dos subsistemas do SNE, contribuindo deste modo para a
dessiminao da biotecnologia junto das comunidades ,
No contexto de melhoramento de plantas e animais, esta cadeira aborda a biotecnologia e a
tica, fornecendo ao estudante conhecimentos bsicos para discutir acerca das vantagens e
desvantagens das tcnicas de melhoramento, dando nfase s suas implicaes ticas e
sociais em humanos.
2. Competncias
Respeita as diferenas entre os seres humanos;
Identifica os albinos ou outros indivduos com anomalias;
Resolve os exerccios com destreza;
Aplica os conhecimentos de gentica na soluo de problemas na comunidade.
.
3.Objectivos
Destinguir o hereditrio do no hereditrio;
Desenvolver capacidade e habilidade na resoluo de exerccios de gentica;
Discutir sobre as diferenas entre seres humanos de forma a desenvolver a capacidade de
aprender a ser e a viver juntos ;
Resolver com destreza os exerccios de gentica.
4. Pr requisitos
Biologia Celular e Molecular
106
5. Plano Temtico
Nmero
Temas
de ordem
1
Introduo a gentica quantitativa
2
Estrutura gentica das populaes
3
Caracteres mtricos
4
Semelhana entre parentes
5
Hereditariedade
6
Correlao entre caracteres
7
Clculos do valor gentico
8
Consanguinidade
9
Seleco
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Cruzamento
Interaco gentipo- ambiente
Introduo a Hibridizao
-poliploidia,Autopoliploidia e
alopoliploidia
Biotecnologia
-conceito, potencialidades e dificuldades
-Biotecnologia molecular e engenharia
gentica
-Microorganismos trangnicos
Biotecnologias na produo agraria
Melhoramento de plantas e de sementes
Melhoramento de animais
Animais transgnicos e tcnicas para
modificao do patrimnio gentico animal
Clonagem
Genes simples em melhoramento animal
Susceptibilidade ao stress em suinos
INCULOS MICRIBIANOS
Associaes micorrizas
BIOCONTROLO
Actuais mtodos de deteco de doenas
Mtodos baseados em anlise de DNA
CRUZAMERNTOS
cruzamentosestticos, de rotao
e de absoro
CONSANGUINIDADE
Consaguinidade ao nvel do indivduo
Benefcios e inconvinientes da consaguinidade
Manunteno de variabilidade gentica
TOTAL
Docentes: Departamento de Agro-pecuria e Biologia
6. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Horas de
contacto
2
2
3
3
3
3
3
3
3
Horas de
estudo
8
4
8
4
4
6
4
6
6
3
3
3
4
4
6
64
96
107
Aulas prticas no laboratrio
Trabalho de campo
Cartazes ou mapas
Slides
Filmes
Modelos Naturais
Retroprojector
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Relatrios de trabalhos prticos;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
8. Bibliografia
JNIOR, CESAR & SEZAR, S. Biologia3, 4Edio So Paulo, 1984
GARDNER & SNUSTAD. Gentica, 7Edio Guanabara, Rio de Janeiro, 1987
GREEN, N.P.O, STOUT, G.W, TAYLOR, D.J. Biology Science 1 & 2, 2 ed. Cambridge
Chapter Twenty-five Mechanisms of speciation.
DUBININ, N.O. Gentica General tomo II, 2 ed., Mir, Moscovo 1984
Pereira, A.N. Biotecnologia e Agricultura. Universidade Aberta, Lisboa, 1996
Pelczar, M.J et al. Microbiologia, conceitos e aplicaes vol II, 2 ed. Makron Books, SP,
1996.
DE LIMA, C.P. Gentica Humana, 2ed., Editora Harper & Row, So Paulo,1984
HARRISON, D. Biologia, Editorial Presena, 1980
PELCZAR, M.J. et al. Microbiologia, conceitos e aplicaes vol 1, , 2ed., Makron Books,
So Paulo, 1996.
SASSON, Sezar & Jnior Csar, Biologia 3, 7ed. Atual Editora , So Paulo, 1991
AMABIS & MARTHO. Biologia das Populaes, 1ed. Moderna,So Paulo, 1994
KLUG, W.S. et al. Concepts of genetics, 8thed. Pearson Education Inc., London, 2006
LEHNINGER,A.L. Bioqumica, 2ed. Editora Edgard Blcher, So Paulo, 1977
108
109
4. Plano Temtico
Temas
1
Reproduo e os ciclos de vida das
plantas
2
Morfologia e anatomia das plantas
superiores
3
Taxonomia das plantas superiores,
princpios bsicos
4
Caractersticas das principais
famlias de plantas. Plantas de
interesse agronmico e florestal
5
Fisiologia do metabolismo e
energia
6
Troca e transporte de matria
7
Balano do metabolismo do azoto
8
Metabolismo secundrio das
plantas
9
Fisiologia do crescimento e
Desenvolvimento
10
Fisiologia de movimento de
plantas
11
Amadurecimento e germinao
dos rgos reprodutivos
12
Florao, Foto e termoperodismo
13
Fisiologia da regenerao e da
plantao
14
Fisiologia da produo da colheita
TOTAL
Horas de contacto
3
Horas de estudo
4
3
3
4
4
4
4
3
4
3
3
4
48
4
52
110
111
8. Bibliografia
DE KONING, Flora de Moambique. TomoII Part I, 1987.
GELFAND,MAVI, DRUMMOND AND NDEMERA, the traditional medical, practitioner
in Zambabwe, 1985.
SIMMONDS, Evolution of crop plants, 1976.
SMITH, GILBERT M. Botnica criptogmica vol II brifitas e pteridfitas 4 edio,
fundao Calouste, 1987.
STACE, Plant taxonomy and biosystematics, 1989.
B. MAYER, D. ANDERSON, R.BOHNING, D.FRATIANE, introduo fisiologia vegetal
2 edio Fundao Calouste Gulbenkian, 1991.
CORREIA,A.A. D. Bioqumica nos solos , nas pastagens e forragens, fundao calouste
Gulbenkian,1986.
FERRI, M.G. Fisiologia vegetal vol1 S.Paulo, 1986.
RAVEN, RAY E CURTIS, Biologia vegetal, Guanabara ois, Rio de janeiro, 1976.
112
1.Introduo
Um experimento um inqurito planeado para obteno de novos factos ou para confirmar
os resultados de inquritos prvios e para gerar informaes a serem usados na tomada de
decises. Em agricultura ou em florestas, os experimentos so condizidos para responder
questes chaves cuja resoluo seria necessria para incrementar a produo e ou boa
utilizao de produtos agrcolas e florestais.
Unidade experimental no qual o tratamento fixado em casualuzaes singulares, tratamento
um procedimento ou uma condio aplicada unidade experimental que, efectivamente
est para ser dimencionada ou comparada com os outros.
2. Competncias
Organiza dados da estatstica descritiva;
Usa cculos para o sucesso dos campos experimentais;
Aplica mtodos simples de amostragem e estima parmetros de avaliao;
3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados usando estatstica descritiva;
Compreender e aplicar mtodos simples de inferncia estatstica para estimar parmetros e
testar hipteses;
Compreender e aplicar mtodos simples de amostragem para tirar amostras e estimar
parmetros;
Interpretar os resultados da anlise estatstica edescreve-los explicando a realidade estudada.
113
4. Plano temtico
N
Temas
Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5
2
3
4
5
6
7
5
5
5
5
5
5
3
3
3
3
3
3
10
Estatsticas no paramtricas
48
27
TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos
6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame
8. Bibliografia
BEIGUELMAN, B. Curso Prtico de Bioestatstica. Ribeiro Preto: Sociedade Brasileira de
Gentica, 1994.
BENZATTO, D. A., KRONZA, S.N. Experimentao Agrcola. 3 Edio. Jaboticabal:
FUNET, 1995.
CRUZ, C. D., REGAZZI, A.T. Modelos biomtricos Aplicados ao Melhoramento Gentico.
Viosa: UFV, 1997.
CRUZ, C.D. Princpios de gentica quantitativa. 1. ed. Viosa: Editora UFV, 2005. 391p.
114
CRUZ, C.D.; REGAZZI, A.J. Modelos biomtricos Aplicados ao melhoramento
gentico. Viosa:
Imprensa Universitria, 2004. 390p.
GOMES, F.P. Curso de Estatstica Experimental. 13 Edio. Piracicaba: Nobel, 1990.
KUTNER, M. H; NACHTSHEIM, C. J.; NETER, J.; LI, W.Applied Linear Statistical
Models. 5th ed. New York: McGraw-Hill/Irwin, 2004. 1396p.
MLAY, G. & DISTA, S. Experimentao agrria, UEM, volume 1, 1998.
115
Tipo Nuclear
Ano - 4 Ano
Crditos - 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)
1.Introduo
2. Competncias
Define os conceitos irrigao e drenagem;
Descreve os difrentes tipos de drenagem e as suas etapas;
Organiza projectos de drenagem em funo das caractersticas fsicas do solo;
3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados euqes de drenagem;
Compreender o processo de irrigaao e drenagem no ramo agrcola;
Descrever as vrias etapas do processo de irrigao e os passos de uma drenagem bem
sucedida;
Aaplicar mapas friticos e coeficientes de drenagem num campo a grcola
116
4. Plano temtico
N
Temas
Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5
3
5
5
5
5
3
3
3
Coeficientes de drenagem
10
Equaes de drenagem
48
27
2
3
4
5
6
TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos
6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame
8. Bibliografia
BERNADO SOARES A.A; MANTOVANE, E.C. Manual de Irrigaao. Editora da UFV,
2006.
CRUCIANE. D.E,, A drenagem na Agricultura- So Paulo 1989.
PRUSKI.F.E. BRANDO.V.S. SILVA. D. D. Escoamento superficial Editora da UFV 2004.
STONE L.F. SILVEIRA.P.M. Irrigao das culturas. Santo Antnio de Goias; EMPARPA
2001.
117
Tipo Complementar
Ano - 2 Ano
Crditos - 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)
1.Introduo
Um experimento um inqurito planeado para obteno de novos factos ou para confirmar
os resultados de inquritos prvios e para gerar informaes a serem usados na tomada de
decises. Em agricultura ou em florestas, os experimentos so condizidos para responder
questes chaves cuja resoluo seria necessria para incrementar a produo e ou boa
utilizao de produtos agrcolas e florestais.
Unidade experimental no qual o tratamento fixado em casualuzaes singulares, tratamento
um procedimento ou uma condio aplicada unidade experimental que, efectivamente
est para ser dimencionada ou comparada com os outros.
2. Competncias
Organiza dados da estatstica descritiva;
Usa cculos para o sucesso dos campos experimentais;
Aplica mtodos simples de amostragem e estima parmetros de avaliao;
3.Objectivos gerais
No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Organizar e resumir dados usando estatstica descritiva;
Compreender e aplicar mtodos simples de inferncia estatstica para estimar parmetros e
testar hipteses;
Compreender e aplicar mtodos simples de amostragem para tirar amostras e estimar
parmetros;
Interpretar os resultados da anlise estatstica edescreve-los explicando a realidade estudada.
118
4. Plano temtico
N
Temas
Carga horria
Horas de
Horas de
contacto
estudo
5
2
3
4
5
6
7
5
5
5
5
5
5
3
3
3
3
3
3
10
Estatsticas no paramtricas
48
27
TOTAL
Docente: Departamento de Cincias Agro-pecuria
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncia
Trabalho em grupos
6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
7. Avaliao
Teste escrito
Proposta de um programa de extenso (grupo)
Exame
8. Bibliografia
BEIGUELMAN, B. Curso Prtico de Bioestatstica. Ribeiro Preto: Sociedade Brasileira de
Gentica, 1994.
BENZATTO, D. A., KRONZA, S.N. Experimentao Agrcola. 3 Edio. Jaboticabal:
FUNET, 1995.
CRUZ, C. D., REGAZZI, A.T. Modelos biomtricos Aplicados ao Melhoramento Gentico.
Viosa: UFV, 1997.
119
CRUZ, C.D. Princpios de gentica quantitativa. 1. ed. Viosa: Editora UFV, 2005.
391p.
CRUZ, C.D.; REGAZZI, A.J. Modelos biomtricos Aplicados ao melhoramento gentico.
Viosa:
Imprensa Universitria, 2004. 390p.
GOMES, F.P. Curso de Estatstica Experimental. 13 Edio. Piracicaba: Nobel, 1990.
KUTNER, M. H; NACHTSHEIM, C. J.; NETER, J.; LI, W.Applied Linear Statistical
Models. 5th ed. New York: McGraw-Hill/Irwin, 2004. 1396p.
MLAY, G. & DISTA, S. Experimentao agrria, UEM, volume 1, 1998.
120
1. Introduo
O quadro conceptual do programa da sade do trabalhador assenta em duas preocupaes:
A sade escolar e do trabalhador em geral, neste domnio enfatiza-se os contedos inerentes
ao conjunto de actividades e servios planeados, organizados e desenvolvidos com objectivo
de promover a sade nos locais de trabalho, bem como a difuso de prticas que permitem
aquisio de conhecimentos necessrios para um maior control da sua sade e melhor
qualidade de vida e garantia da produtividade nos locais de trabalho. Por outro lado, a sade
ocupacional com maior nfase para a promoo da sade do trabalho e preveno de doenas
do mbito laboral. Ex: leses por esforos repetitivos, acidentes de trabalho, stress, entre
outros.
O contributo de sade pblica nestes dois ngulos favorece a elevao do nvel educacional e
de sade da populao. Assim, o trabalho nesta rea desempenha um importante papel no
desenvolvimento do ambiente saudvel, especificamente no desenvolvimento harmnico e
global dos trabalhadores adultos e jovens moambicanos na rea da sade sexual e
reprodutiva, assim como na luta contra a problemtica do HIV/SID e da pobreza absoluta.
Competncias
Compreende a importncia de H igiene e segurana no trabalho;
Conhece as obrigaes das empresas e os direitos do trabalhador;
Contribui para a integrao do pessoal com necessidades de sade especiais nos
estabelecimentos de educao e ensino;
Aplica os conhecimentos de higiene e segurana no trabalho na soluo de problemas na
comunidade.
3. Objectivos
Proporcionar a aquisio de conhecimentos e motivao capazes de assegurar a cada um,
reforo da autonomia e sentimentos de pertena, um desenvolvimento harmnico, condies
de sucesso escolar e educacional;
Contribuir para o desenvolvimento de um ambiente escolar saudvel;
Contribuir para a integrao do pessoal com necessidades de sade especiais nos
estabelecimentos de educao e ensino;
Apoiar as iniciativas de inovao pedaggica no mbito psico-afectivo;
Contribuir nas aces de preveno e combate ao problema de HIV/SIDA.
Compreender a importncia de H igiene e segurana no trabalho;
Conhecer as vantagens para os trabalhadores e para a produtividade das empresas;
121
Conhecer as obrigaes das empresas e os direitos do trabalhador independentemente da
actividade que exerce;
Explicar as regras de segurana no mar;
Identificar as formas de sobrevivncia no mar esperando o socorro
Desenvolver planos de interveno e de poltica da empresa nesta rea.
4. Plano temtico
.
No de Tema
ordem
1
Enquadramento Jurdico, histrico e social d e
sade pblica e HST
2
Fundamentos ticos e econmicos da HST
3
Sade e higiene no Trabalho
4
Factores de nocividade e doenas profissionais
5
Rudo, acidentes e incidentes profissionais
6
Ambiente trmico,iluminao e ventilao
7
Anlise de riscos e acidentes no trabalho
8
Evoluo histrica, participao social e
comunitria;
-Coordenao de polticas saudveis e criao de
ambientes saudveis no local de trabalho
9
Noes bsicas de epidemiologia
-Objectivos, campo de aplicao, variaes de
incidncia e severidade e ou mortalidade
10
Problemas e aces de sade ligadas ao ambiente
fsico e biolgico
-Importncia sanitria: gua, lixo, esgotos,
vectores,actividades de control
11
12
13
14
15
16
Total
Dispositivos de proteco
Sinalizao e segurana
Segurana marrtima e sobrevivncia no mar
Primeiros socorros
Organizao e gesto da sade, higiene e
segurana no trabalho
Trabalho de campo
Horas de
contacto
Horas de
estudo
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4
4
4
3
48
4
52
122
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
8.Bibliografia
MMCAS, Agenda para a criana Moambicana& UNICEF, Direitos e realidades da criana
no incio do novo milnio 2001.
SAVE THE CHIDREN, Documentation study of the responses of faith based organizations
to Orphans and vulnerable Children in Mozambique, Maputo2003.
FREITAG, BRBARA. Escola, Estado e sociedade. S.Paulo, Moraes,1980.
HOCKING BRUCE, Sade ocupacional em Pases em Desenvolvimento, 1999
BOWANDER GEORGE, Snell Scott, Administrao de recursos Humanos- Segurana e
sade; Manual de formao(sem data)
123
124
Plano Temtico
Horas de
contacto
10
Horas de
estudo
15
Unidade
I
Tema
Introduo Horticultura e conceitos
II
10
15
III
10
15
IV
16
16
48
77
Total
Docentes: Departamento de Cincias Agro-pecuria
6.Meios de ensino
Quadro branco
Retroprojector
Vdeos
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos e praticos
Trabalhos de pesquisa individuais e em grupo
Exame
8.Bibliografia
125
ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.
FIGUEIRA, Fernando A. Reis. Manual de Olericultura. 2o ed. Sao Paulo. Ceres, 1987. 388p
HANSON, P.; Chen, J.T.; Kuo, C.G.; Morris, R. and Opea, R.T., (2001). AVRDC
Cooperators Guide, Suggested Cultural Practices for Tomato. AVRDC pub # 00-508.
http://www.avrdc.org/LC/tomato/publications.html. Accessed 4 August 2008
LANDON, J.R. (1991). Booker tropical soil manual: A handbook for soil survey and
agricultural land evaluation in the tropics and subtropics. Longman scientific & technical,
Harlow. pp. 474
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
VAN der Vossen, H.A.M. & Nono-Womdim, R. & Messiaen, C.-M., (2004). Lycopersicon
esculentum Mill. [Internet] Record from Protabase. Grubben, G.J.H. & Denton, O.A.
(Editors). PROTA (Plant Resources of Tropical Africa / Ressources vgtales de lAfrique
tropicale), Wageningen, Netherlands.
http://database.prota.org/search.htmhttp://database.prota.org/search.htm. Accessed 7 July
2005
126
1.Introduo
Semiologia cincia que dota o estudante de conhecimentos de modo que possa fazer a
identificao dos sinais e sintomas clinicos de doena nos animais, com base ao uso de
tcnicas de exame clinico no que concerne o uso da historia pregressa,exame fisico, e
recorrrendo em alguma instancia aos exames complementares. A semiologia tem como
objectivo de pder recolher ferramentas suficientes para a determinao de um diagnstico.
Estuda tambem a etologia que a area que se dedica ao estudo do comportamento animal no
que concerne o conjunto de actos, aces, reaces e respostas manifestadas pelos animais
mediante estmulos ambientais.
2. Competncias
Identificar as alteraes de comportamento animal;
Aplicar as tecnicas de explorao clinica para determinar um diagnstico e
Saber interpretar os resultados dos exames complementares.
3.Objectivos
.
Saibam recolher a informao relevante da histria pregressa, relativa a um pacientecom
doena;
Identifiquem as principais alteraes na postura e comportamento animal e
Saibam executar os exames de rotina dos diversos sistemas.
4. Plano Temtico
Temas
Introduo a disciplina
1
Etologia
2
Plano de explorao clinica(exame
3
geral)
4
Plano de explorao clinica(triada)
Exame de sangue
5
Explorao da pele
6
Explorao do sistema respiratorio
7
Explorao do sistema
8
Horas de contacto
4
4
4
4
4
4
4
4
Horas de estudo
2
2
2
2
2
2
2
2
127
cardiovascular
Explorac do sistema digestivo
Explorao do urogenital
Explorao do sistea locomotor
Explorao do sistema nevoso
Olho e ouvido.
9
10
11
12
13
Total
Docente: Departamento de Agro-pecuria
4
3
3
3
3
48
8. Bibliografia
RADOSTITIS, O.M.,veterinaryclinical 1 edicao,2004
BAPTISTA,B.,Semiologia medica animal,2 edicao,Lisboa
ROSENBERGER,M.,exame clinico dos bovinos, 3 edicao,1993
ROSENBERGER,G.Clinical Examination of catle,Berlin
FEITOSA,F.F., Semiologia veterinria 1 edicao, 2004
2
2
2
1
27
128
1.Introduo
A Farmacologia uma cincia que dota ao estudante de ferramentas, de modo a ajudar a
percepao dos mecanismo dos farmacos no organismo animal, principalmente os seus
efeitos. A disciplina visa munir aos estudantes bases em termos de conhecimento de
farmacos seu mecanismo de aco, de modo que no final o estudante esteja capacitado de
pder fazer a prescrio dos farmacos tendo em cona os aspectos, mecanismo de aao e
dosagens. Os animais esto em constante exposio a substncias, que no geral so
considerados toxicas, dependendo da dose e vias de administrao , portanto a toxicologia
cicia que tem como objecto de estudo as substncias toxicas e as suas interaes nocivas
com o organismo biologico de modo a evitar danos ao organismo animal.
2. Competncias
Conhecer as dosagens e elabora prescries;
Compreender os fenomenos dos farmacos no organismo;
Compreender os principios de interao farmacologica;
Conhecer os agentes naturais e sinteticos toxicos ao animal e
Distinguir os principios de diagnostico e tratamento das intoxicaces.
3.Objectivos
Identifiquem as principais alteraes que o oganismo biologico sofre em exposio a um
farmaco;
Saibam usar as ferramentas basicas do estudo dos farmacos em exercicio clinico e
Siaibam desrever os mecanismos de aco dos toxicos no organismo animal
4. Plano Temtico
1
2
3
Temas
Introduo a Farmacologia
Transporte dos farmacos anivel das
membranas
Vias de administrao de farmacos
Horas de contacto
7
7
Horas de estudo
6
6
129
4
5
6
7
8
9
10
11
Total
Formas farmauceticas
Farmacocinetica
Farmacodinamica
Calculo de dosagem
Introduo a Toxologia
Classificacao de agentestxicos
Diagnostico e Tratamento das
intoxicaes
Antidotos
7
8
7
7
8
7
8
6
7
6
7
7
6
7
7
80
6
70
Seminrios;
Trabalhos de investigao e
Trabalho de campo
6. Meios de ensino
Quadro branco/preto
Retroprojector
Campos de experimentao
7. Avaliao
Testes escritos.
Trabalhos de investigao
Exame
8. Bibliografia
BOOTHH, N.H., MCDONALD. Farmacologia clinica e terapeutia veterinaria.1988
LAWRENCE,C.A.Definition of terms in desinfection, 2 edicao,1990
Humpreys,D.J., Toxicologia veterinaria
JURADO,C., Introducion a la toxicologia veterinria
SUMANO,H., Farmacologia Veternaria, 2edicao, 1997
130
4. Plano Temtico
UNIDADE Tema
Horas de
contacto
Horas de
estudo
131
Tractores agrcolas
13
12
14
12
MQUINAS DE COLHEITA
14
12
13
13
12
12
TRACO ANIMAL
DESEMPENHO DE MQUINAS E
IMPLEMENTOS AGRCOLAS
13
10
PLANEAMENTO DA MECANIZAO
AGRCOLA
80
70
1
2
3
4
Total
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
BIBLIOGRAFIA
132
2. Objectivos Gerais
Conhecer a anatomia e Morfologia das plantas superiores;
Identificar as formas de multiplicao e reproduo nos vegetais;
Manusear o microscpio e aprender as tcnicas simples de trabalho no
Laboratrio;
Fazer preparaes e observaes microscpicas; elaborar um herbrio morfolgico;
Descrever os tipos de multiplicao e reproduo;
3. Plano Temtico
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
ANATOMIA VEGETAL
HISTOLOGIA DOS RGOS VEGETAIS
MORFOLOGIA VEGETAL
MULTIPLICAO E REPRODUO
CICLOS VITAIS COM ALTERNNCIA DE
NUCLEOFASES E DE GERAES
Total
4. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Horas de
contacto
10
10
9
9
10
Horas de
estudo
11
10
10
10
11
48
52
133
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
1. CURTIS, H & RAVEN, P. H.: Biologia Vegetal, 2 ed, 1970
2. ESAU, K. Anatomia Das Plantas Com Sementes, So Paulo, 1976.
3. GARVING , J. W & Boyd , J.D . Skills In Advanced Biology, Vol 2, Observing,
Recoding and Interpreting, London, 1990.
4. MODESTO, Z M & SIQUEIRA, N J B . Botnica, 7ed., Editora pedaggica e
universitria, S. Paulo, 1981.
5. MOREIRA, I. Histologia Vegetal, 3 ed., Didctica Editora.1983
6. STRASBURGER, E ,Tratado De Botanica, Barcelona, 1976.
7. WEBERLLING SCHWANTES. Taxonomia Vegetal, So Paulo, 1986..
134
2. Objectivos Gerais
Estudar a anatomia comparada desde os seres inferiores at ao homem;
compreender a organizao anatmica global do corpo humano;
Identificar os grupos musculares, cadeias sseas e articulares mais importantes
para o movimento humano e o exerccio;
Explicar a organizao e a base fisiolgica dos principais aparelhos e sistemas
orgnicos;
Reconhecer e compreender a origem de deformaes anatmicas relacionadas
com o nosso sistema esqueltico
3. Plano Temtico
UNIDADE Tema
1
2
Horas de
contacto
8
8
8
Horas de
estudo
7
7
7
5
6
135
7
8
9
10
Total
Osteologia
Artrologia
Miologia
Neuroanatomia
8
8
8
80
7
7
7
70
136
2. Objectivos Gerais
Descrever o reino protista;
Enumerar as fases do ciclo de vida dos animais e biologia das plantas;
Identificar diferentes grupos de seres no processo evolutivo
3. Plano Temtico
Horas de
contacto
8
8
8
Horas de
estudo
5
4
5
48
27
UNIDADE Tema
1
2
3
4
Total
137
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Biologia. 2.ed. -. So Paulo: 2004-. 551p.
LAURENCE, J. Biologia: livro do professor. So Paulo: Nova Gerao, 2000.
POUGH, F. H.; JANIS, C. M; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. So Paulo:
Atheneu, 2008. 669 p
RUPPERT, E. E; BARNES, R.D; FOX, R. S. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem
funcional-evolutiva. 7. ed. -. So Paulo: Roca, 2005.1145p
138
3. Plano Temtico
Horas de
contacto
8
8
8
8
Horas de
estudo
9
9
9
8
48
52
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
Total
139
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
BAUER, L.A.F. Materiais de Construo. 5a edio. Rio de Janeiro. LTC Livros Tcnicos e
Cientficos, 2000. Vol. 1. P.001-436
BRAGA JR., R.A . e RABELO, G.F. Electricidade na agropecuria: qualidade e
conservao. Lavras, ESAL/FAEPE, 1997. V.3. 158p
BUENO, C.F.H. Construes Rurais: Materiais e Tcnicas Construtivas. Lavras, ESAL,
1982. 182p
CARNEIRO, O. Construes Rurais.So Paulo. Editora Nobel. 8 ed. 1980. 719p
140
1. Competncias bsicas
Descreve as propriedades hdricas dos solos;
Identifica a eroso dos solos agrcolas;
Descreve a tolerncia de perdas dos solos.
2. Objectivos Gerais
Enumerar as principais propriedades dos solos tropicais e sub-tropicais;
Caracterizar a eroso dos solos agrcolas;
Identificar a erodibilidade dos solos;
Avaliar as perdas do solo.
3. Plano Temtico
Horas de
contacto
8
Horas de
estudo
5
8
8
8
4
5
4
Erobilidade do solo
48
27
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
Total
141
5. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
HUDSON, B. Conservao do solo. Ed. Espanhola, 1985
PRIMAVESSI, A. Maneio ecolgico do solo. Ed. Nobel. 1986, 549p
SILVEIRA, G.M. O preparo do solo: Implementos correctos. 2ed. publ. Globo. Rio de Janeiro.
1989 243p
142
3. Plano Temtico
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
Total
Horas de
contacto
8
8
8
Horas de
estudo
9
9
9
8
8
9
8
48
52
143
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.BIBLIOGRAFIA
CORRA, A.A.M. Manual do operador de tratores agrcolas. Rio de Janeiro: PLANAM,
1965, 231p
GARCIA, O. Motores de combusto interna. So Paulo: DER, 1988, 124p.
GRANDI, L.A. O prtico: Mquinas e Implementos Agrcolas. Lavras, UFLA/FAEPE, 1997,
244p
144
145
Dispor do embasamento em prticas de gesto de negcios necessrio para lecionar a
disciplina Noes de Empreendedorismo.
Desenvolver a competncia necessria para practicar o seu prprio negcio.
Plano temtico
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total
Horas de
contacto
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3
Horas de
estudo
5
5
5
5
5
6
5
5
5
6
48
52
146
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Lusa. So Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
DORNELAS, Jos Carlos Assis. Planos de negcio que do certo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratgico: criaco e gesto de pequenas
empresas. So Paulo: Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administrao de pequenas empresas. So Paulo: Thomson
Learning, 2007.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. So Paulo:
Saraiva, 2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antnio Cesar Amaru. Administraco para empreendedores. So Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gesto criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. So Paulo: DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender a soluo. So Paulo: DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histrias de sucesso. So Paulo: Saraiva,
2005.
SALIM, Csar Simes et al. Administrao empreendedora: teoria e prtica usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SALIM, Csar Simes et al. Construindo planos de negcios: passos necessrios para
planejar e desenvolver negcios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
147
1. Introduo
A microbiologia e imunologia dedica-se ao estudo dos diferentes tipos de microorganismos.
Ela surge em meados do sculo XIX, quando foi posto em evidncia o papel dos
microorganismos nas fermentaes alimentares e nas doenas infecciosas.
Desde ento a microbiologia conheceu um progresso o que permitiu acumular uma
quantidade impressionante de conhecimentos vrios. Estes conhecimentos encontram, hoje,
aplicao em diferentes campos do saber como por exemplo, na medicina, agricultura, na
indstria e na alimentao. O maior avano no uso do microorganismos foi alcanada pela
Biotecnologia. No entanto ainda h muito a descobrir porque no obstante a sua aparente
simplicidade, os microorganismos no cessam de nos surpreender e maravilhar pela sua
diversidade, a sua rpida evoluo e as mltiplas intervenes na natureza.
A principal funo do sistema imunolgico prevenir ou limitar infeces causadas por
microorganismos como bactrias, fungos, vrus e parasitas. A primeira linha de defesa a
pele intacta e as membranas mucosas; se os microorganismos rompem essa linha e entram no
corpo ento o ramo inato do sistema imune est disponvel para destruir os invasores.
2.Competncias
Entender o papel dos microorganismos no ambiente;
Entender a influnciados microorganismos na sade;
Usar as tcnicas laboratoriaispara diagnosticos.
3. Objectivos:
Compreender os conceitos fundamentais de microbiologia e imunologia;
Caracterizar a morfologia e fisiologia das bactrias; e
Conhecer as tcnicas laboratoriais de diagnstico.
4. Plano Temtico:
Nmero de
Temas
ordem
Introduo a microbiologia
1
Diversidade dos
microorganismos e seu
lugar no mundo vivo
Mtodos em
Microbiologia e nutrio
Horas de contacto
Horas de estudo
4
6
7
7
148
microbiana
Mtodos de avaliao
quantitativa da populao
microbiana e o efeito de
factores ambientais no
processo de crescimento
2
3
4
5
6
7
8
9
10
TOTAL
6
6
7
7
7
6
8
6
7
7
7
80
70
8. Bibliografia:
ALCAMO EDUWARD Fundamentals of Microbiology, Third edition, 1999.
149
BANNS CURIS Biology, fifth edition completamentary copy, 1989.
CHAN/REID/PELCzan Microbiologia Vol. 1 e 2, 1980.
D.G MACKEAN Introdution to Biology,1984.
GEREMY BUNGESS. Michael Mart Under the microscop, (sem data).
HELENA CURTIS Biology1979.
LASSE DENISSE Introduo a Microbiologia alimentar, (sem data).
MADIGAN M.T., J.M. MARTINKO, J.PARKER, Brock biology of microorganisms 9th
edition. Prentice Hall. New Jersey, 2000.
Prescot, L.M. Hanley, J.P. and Klein, D.A., Microbiology, 4th edition.1999.
MICHAEL, J. PELCJAR JR, E.C.S CHAN, NOEL R.KRIEG Microbiologia conceitos e
aplicaes.Vol. 1 e 2, 1996.
PRESCOT, L.M. HANLEY, J.P. AND KLEIN, D.A. Microbiology, 4th edition WCB Mc
Graw-Hill companies Boston,1996.
SALISBURY B. FRANK UtahStatUniversity Cleon W.Ross Colorado Plant physiology
4th Edition, 1991.
150
151
Um aspecto particular dos pequenos ruminantes e a sua vulnerabilidade as parasitoses
gastro-intestinais e ectoparasitas pelo que se deve adoptar sistemas de maneio que interfiram
no ciclo evolutivo de esses parasitas.
Competncias
Realiza o processo de enxertia
Faz a sementeira obedecendo os compassos recomendados
Realiza os tratamentos fitossanitrios com eficcia
Faz a seleco de reprodutores
Produz e conserva os pastos e forragens
Identifica os animais e determina o rendimento de carcaa
Objectivos
Os estudantes devem possuir conhecimentos sobre:
Conceito de enxertia
Tipos de sementeira e os compassos recomendados por cultrura
Traado de plantacao
Tratamento fitossanitrios
Maneio do gado bovino(alimentario, reprodutivo, produtivo, sanitrio)
Taxa de concepcao e o intevalo inter-partos
Determinacao do peso do animal e do estado de carne
Organizacao de campanha de vacinacao e tratamentos profiltico bem como terapeuticos
Horas de
contacto
3
Horas de
estudo
2
3
2
3
3
3
3
3
3
2
2
2
1
1
2
2
1
Adubos e adubao
Tratamentos fitossanitrios II
Maneio dos pequenos ruminantes
Maneio Reprodutivo
Maneio produtivo
Maneio sanitaria
3
3
3
2
3
3
48
2
1
1
2
1
2
27
152
5. Estratgias e mtodos de ensino aprendizagem
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
Bibliografia
ANDRIGUETTO, J.M. et al (1998).Nutrio animal Vol 1 e 2 3 edio.
McDonald, P. et al (1998). Animal nutrition 4 etdition
153
154
deixando insuficiente humidade para a maturao. Mas, nas mesmas condies, a aplicao
de fsforo normalmente ajuda a suportar os perodos de sequia, por acelerar a maturao.
Em zonas hmidas ou com perodos de alta intensidade de precipitao, aparecem problemas de
"leaching" de nutrientes (muito N e algum K). Este tipo de problema pode ser reduzido se se:
aplicar correctamente o adubo - local.
escolher o tempo prprio.
usar formas menos solveis
Competncias
Estabelece a diferena de adubos minerais
Calcula a quantidade de adubo por hectare
Concebe tratamentos fitossanitrios em cereais e oleaginosas
Determina o estado de carne e o intervalo inter-partos
Faz os tratamentos profilticos e teraputicos
Realiza a adubao usando adubos orgnicos e verdes
Produz os cereais, hortcolas e leguminosas em condicoes adversas
Faz o maneio das aves
Objectivos
Classificar adubos minerais;
Demonstrar a prtica e realizar a lavoura;
Identificar os tipos de adubao;
Realizar o maneio de sunos (alimentario, produtivo, reprodutivo e sanitrio);
Produzir cereais, hortcolas e leguminosas;
Realizar o maneio das aves(construo de instalaes, desinfeco, alimentao e
vacinaes)
Plano temtico de Prtica Tcnico-Profissional
No de
Tema
Ordem
1
Demonstrao prtica e realizao de preparacao
do solo
2
Determinao dos factores de qualidade da semente
(II)
3
Adubos e adubao (II)
4
Tratamentos fitossanitrios (III)
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Horas de
contacto
3
Horas de
estudo
2
4
3
1
2
Maneio de sunos
Maneio reprodutivo
3
3
2
1
Maneio produtivo
Maneio sanitaria
Registos
Demonstrao prtica e realizao de agricultura de
conservao
Adubao e adubos
Tratamentos fitossanitrios IV
Produo de cereais, hortcolas, leguminosas,
razes e tubrculos
4
3
3
3
2
2
2
2
3
3
3
2
2
1
155
14
15
Total
Maneio de aves
Poedeiras
3
4
48
2
2
27
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
Bibliografia
ANDRE, E. Compndio de defensivos agrcolas. 5 edio S. Paulo, 1993.
DIERL, R. Agricultura Geral. Ed CLASSICA
ELARIO, J. Manual Geral de Agricultura. ED PUBLIC, EUROPA AMERICA
FREIRE, M. Apontamentos de Agricultura Geral.2004.
MALAVOLTA, E., ABC da adubao, 4 edio 1979.
ANDRIGUETTO, J.M. et al (1998).Nutrio animal Vol I e II, 3 edio.
MCDONALD, P. et al (1998). Animal nutrition 4 etdition
kEMM, E.H. (1993). Pig production in South Africa. Agricultural Research Council
156
Introduo
A fixao de Azoto ocorre pela simbiose com Rhizobium nos ndulos das razes. Isto resulta
fundamental porque: - ajuda a manter a fertilidade do solo, o N faz parte de protenas
alimentares.
leguminosas podem ser usadas em:
Rotao.
Cultivo misto/consociado.
Pousio melhorado.
Siderao.
Forragem.
Componente de pastagens.
Uma leguminosa fixa Azoto suficiente para o seu prprio suprimento restando ainda uma parte
que fica disponvel para a cultura seguinte caso as plantas sejam: - Usadas como siderao,
Incorporadas depois da colheita.
Algum N pode ficar disponvel para a(s) cultura(s) associada(s) durante o crescimento por
excreo ou queda e decomposio dos ndulos.
Nos USA, em culturas como soja, amendoim, ervilha, 80-90 kg N/ha podem fixados. A fixao
de N influenciada por:
suprimento de energia sob a forma de fotossintatos produzidos pela planta.
condies ambientais. Dias longos, alta intensidade da luz, adequada humidade do solo,
aerao, nutrientes e pH adequado, favorecem a fixao de N, enquanto que a competio pelos
carbohidratos por outras partes da planta (sink - flores, frutos) pode reduzir a fixao.
o comprimento do dia e intensidade da luz. No feijo nhemba, o peso dos ndulos efectivos por
planta reduz com fotoperodos de menos de 12 horas. O sombreamento reduz a nodulao em
relao ao peso das plantas.
157
- Elevado consumo de forragem e baixo consumo de cereais
- Melhor aproveitamento das proteinas
- Alto grau de converso alimentar
- Permanente estado reprodutivo
- Elevado grau de desenvolvimento (semelhante ao dos frangos de corte)
- Carne de elevada qualidade
A limitao da sua produo est relacionada com os seguintes aspectos:
- Mo-de-obra especializada
- Alto custo de maneio e instalaes
- Desconhecimento de mtodos seguros para evitar diarreias
- Melhor definio das necessidades nutritivas
Competncias
Produz hbridos nas condies locais
Realiza piscicultura
Constri colmeias ou piscinas
Implanta um bananal
Faz a seleco de reprodutores
Produz e conserva os pastos e forragens
Identifica os animais e determina o rendimento de carcaa
Objectivos
Os estudantes devem possuir conhecimentos sobre:
Melhoramento gentico
Produo de hbridos
Apicultura e piscicultura
Maneio de coelhos (alimentar, produtivo, reprodutivo, sanitrio)
Plano temtico de Prtica Tcnico-ProfissionalIII
No de
Tema
ordem
1
Demonstrao e melhoramento gentico de
hbridos
2
Apicultura/Piscultra
4
Estabelecimento de um bananal
5
6
7
8
7
TOTAL
Maneio de coelhos
Maneio reprodutivo
Maneio produtivo
Maneio Sanitario
Registos
Horas de
contacto
7
Horas de
estudo
4
7
7
4
3
7
7
6
7
7
48
4
4
4
4
4
27
158
Aulas de simulao
6. Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London. Pgs. 271-273;285-287.
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London. Pgs. 271-273;285-287.
159
Introduo
A conservao dos recursos a forma mais importante da ecologia aplicada, usando
recursos de forma racional, garantindo o futuro. O objectivo assegurar uma
produo contnua de plantas, animais e materiais teis, pelo estabelecimento de um
ciclo equilibrado de colheita e renovao. Deste modo, importante a elaborao de
um plano de ordenamento que permita a recolha de insumos ano aps ano com
benefcios econmicos.
Os recursos naturais dividem-se em duas categorias: Renovveis e no renovveis.
Embora seja certo que os depsitos de carvo, Ferro e petrleo no so renovveis,
no mesmo sentido que as florestas e peixes ; no entanto o Azoto e as fontes de
energia so to renovveis como as fontes dos recursos vivos.
O homem nunca ter falta de materiais vitais , enquanto os ciclos biogeoqumicos
funcionarem na mesma cadncia em que se dispersam. As comunidades no seu
conjunto, so preservadas intactas, onde pode efectuar-se uma modificao extensa
do meio ambiente de modo a aumentar a produo de determinado organismo ou
grupo de organismo. Ambas constituem boas prticas de conservao,desde que que
se compreenda a diferena fundamental da sua funo.
Competncias
Explica as tcnicas de gesto dos recursos naturais;
Interage com as comunidades no processo de conservao da biodiversidade valorizando as
suas experincias;
Relacciona as bases da ecologia aplicada com a sustentabilidade ecolgica.
Objectivos
Compreender as interaes dos seres vivos com o meio ambiente em que vive
Interpretar a enorme biodiversidade existente na terra e a sua regulao apoiando-se
muitas vezes na teoria evolutiva
Conhecer os factores que condicionam a sustentabilidade ecolgica
Conhecer as diferentes formas que garantem uma gesto de recursos vivel
160
Plano temtico de Prtica Tcnico-Profissional
No de
Tema
ordem
1
Bases de ecologia aplicada
Horas de
contacto
4
Horas de
estudo
2
Fauna bravia
4
4
4
4
4
48
3
3
2
3
2
27
8
9
10
11
12
TOTAL
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
8. Bibliografia
Beey,Alan Applying Ecology. Chapman&Hall, 1993.
161
Bothma, J. Du P. Game ranch Management-A pratical guideon all aspects of purchasing,
planning, development Management and utilization of a modern game ranch in southern
frica,1989.
Chidumaio, Emanuel, James Gambisa& Isla -Grund Managing Miombo woodlands, 1996.
FAO Mangrave -Forest Management Guidelines , Forestry Department,1994.
Magurran, Anne- Ecological Diversity and Its Measurement: Princeton University Press,
Princeton,1988.
Odum P. Eugene-Fundamentos de ecologia, 1959, 3 edio
Phlilippi Arlindo- Saneamento, Sade e Ambiente, Fundamentos para um desenvolvimento
sustentvel,2005.
Sitoe Almeida & Brrouwer Roland- Gesto dos recursos naturais ( Revista cientfica)Universidade Eduardo Mondlane, 2004
162
1.Competncias
Conhece os efeitos aditivos e no aditivos dos genes;
Conhece o intervalo de gerao gnica;
Descreve o processo de Endogamia ou consanguinidade.
2.Objectivos
Desenvolver estratgia de melhoramento gentico
Aprender a Produzir hbridos;
Diferenciar heterose e cruzamentos
3.Plano temtico de Melhoramento plantas e animais
No de
Tema
ordem
1
Introduo ao estudo de melhoramento de plantas e
animais
2
Modos de aco gnica-efeito aditivo e no aditivo
4
Correlaes genticas
Horas de
contacto
7
Horas de
estudo
4
7
7
4
3
5
6
7
8
7
7
7
6
7
7
4
4
4
4
4
48
27
TOTAL
163
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.Bibliografia
SEGEREN, P. Os princpios bsicos da proteco de plantas, 1996.
FREIRE, MARCOS (2002) Agricultura Geral, UEM, Maputo
WEBSTER, C.C., E wILSON, p.n., 1980. Agriculture in the Tropics. 2nd Ed. Tropical
Agriculture Series,Longman Group, New York and London.
Brem A. Melhoramento de plantas 2 edio, editora UFV-2011
Borm A. Hibridizao artificial de plantas , editora UFV, 1999
CARDELINO R.ROVIRA, melhoramento gentico animal, Uruguai 1987.
164
1.Competncias
Identifica gua boa em prol da sade pblica
Enumera os factores de qualidade de gua
Classifica a gua em diferentes parmetros de anlise de qualidade
2.Objectivos
Certificar anlise hidrolgicas
Fazer inventrio de dados tcnicos de aproveitamento hidroelctrico
Enumerar as restries operativas hidraulicas
3.Plano temtico deHidrologia
No de
Tema
ordem
1
Introduo hidrologia
2
Hidrologia e anlises hidrolgicas
4
gua e sade pblica
Horas de
contacto
4
4
4
Horas de
estudo
3
3
4
5
6
5
5
4
3
7
8
9
4
5
4
4
3
4
5
4
48
4
3
27
10
11
Total
165
5.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.Bibliografia
PRUSKI, F.F. BRANDO, V.S. Infiltrao, editora da UFV, 2004
PRUSKI, F.F. BRANDO, V.S. Escoamento superficial, editora da UFV, 2004
STONE, L.F.SILVEIRA, P.M. Irrigao das culturas
166
167
menor ser o perodo de incubao. A transmisso pelo coito parece no ser de grande
importncia entre bovinos e bubalinos. Na monta natural, o smen depositado na vagina,
onde h defesas inespecficas que dificultam o processo de infeco.
2.Competncias
Define o conceito epidimiologia e doenas infectocontagiosas
Identifica diferentes tipos de doena e epidimias
Aplica a vacinao nos animais
Faz o control de trnsito e certificao dos animais
3.Objectivos
Desenvolver estratgia de melhoramentoanimal
Aprender a diagnosticar as doenas infecto-contagiosas nos animais
Diferenciar os tipos de doena mediante sinais clnicos e leses
Avalia as perdas econmicas em funo das epidemias existentes numa dada populao.
4.Plano temtico deEpidemiologia e doenas infecto-contagiosas
Horas de
No de
Tema
contacto
ordem
1
Introduo epidimiologia e doenas infecto4
contagiosas
2
Noes de epimiologia aplicada
4
4
Tipos de epidemiologia veterinria e doenas
4
infecto-contagiosas
5
6
7
8
7
8
9
10
11
12
TOTAL
Horas de
estudo
6
6
6
4
4
4
4
7
6
7
6
4
4
4
7
6
7
4
48
6
77
168
6.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
Bibliografia
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.Bibliografia
ALMEIDA Filho N, ROUQUAYROL. MZ. Introduo epidemiologia moderna. BR, BA,
COOPMED/ APCE/ ABRASCO, 1992.
ALMEIDA Filho N. A clnica e a epidemiologia. BR, Salvador, APCE-ABRASCO, 1992.
FLETCHERRH, S, WAGNER. EH. Epidemiologia clnica, bases cientficas da conduta
mdica. BR, Porto Alegre, Artes Mdicas, 1989.
MACMAHON B, Pugh TF. Princpios y mtodos de epidemiologia. Mxico, La Prensa
Mdica Mexicana, 1975.
PEREIRA, MAURCIO GOMES, Epidemiologia, teoria e prtica. BR, Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
169
3.Objectivos
Estabelecer a diferena entre fisiologia animal e humana;
Conhecer o metabolismo basal nos seres vivos;
Enumerar as funes de coordenao e manuteno do organismo;
Estabelecer a relao entre os sistemas no organismo animal.
4.Plano temtico deFisiologia Animal II
No de
Tema
ordem
Introduo Fisiologia Animal
1
Funes gerais de Coordenao e Manuteno do
2
Organismo
4
Balano da Bioenergtica e as Biocatlises
Horas de
contacto
4
4
Horas de
estudo
5
5
6
7
Circulao
Respirao
4
4
5
5
Excreo e osmorregulao
170
9
10
Miologia - mobilidade/motilidade
11
Endocrinologia
48
52
TOTAL
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.Bibliografia
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Mdica, 9 Edio
MENIN, E. Fisiologia Animal Comparada Manual de Laboratrio. Imprensa Universitria,
Viosa, MG, 1994
SCNMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia Animal- Adaptao e Meio Ambiente, 5 Edio,
Editora Santos, so Paulo, SP,2002
171
172
produzindo muito e produto de boa qualidade; resistncia ao acamamento; no ser de
fcil desgrana; no germinar na espiga; resistncia s ferrugens do clmo e da folha;
resistncia s septorioses; boas qualidades de panificao, sendo essencial a gradagem
2.Competncias
Identifica as culturas alimentares das industriais
Conhece as datas de sementeira para cada grupo de culturas
Realiza prticas culturais
Realiza tratamentos fitossanitrios
3.Objectivos
Explicar a importancia scio- econmica das culturas alimentarese industriais
Identificar os melhores solos e clima para o cultivo das culturas
Aplicar as tecnicas de conduo das culturasalimentares e industriais
Identificar a pocas e mtodos de colheita das culturas
Realizar a colheita e armazenamento das culturas
Horas de
contacto
6
6
6
Horas de
estudo
10
10
10
5
6
6
6
10
9
6
6
6
6
10
9
10
9
48
77
7
8
7
8
pocas de sementeira
Prticas culturais nas culturas de alimentarese
industriais
Formas de irrigao nas culturas industriais
Tratamentos fitossanitrios
Colheita e Armazenamento
Importncia das culturas alimentarese industriais
em Moambique
TOTAL
7. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
173
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
8.Bibliografia
ARANTES B.E. SOUZA.P.I. Culturas alimentares. Piracicaba 1993
BELTO, N.E.M. VIEIRA,D.J. O agro-negcio do gergelim, Brasilia: Embarpa, 2001
PATERNIANI, E. VIEGAS, G.P. Melhoramento e produo de culturas industriais,
Campinas: Fundao Cargill, 1987.
174
1.Competncias
Identifica os fundamentos da extenso
Caracteriza os produtores rurais
Descreve os principios bsicos de aprendizagem tecnolgica
2.Objectivos
Desenvolver estratgia de tecnologias
Aprender a complexidade do processo de agro-industrias na comunidade rural
Descrever a estrutura agrcola em Moambique
3.Plano temtico de Difuso de inovaes no meio rural
No de
Tema
ordem
1
Fundamentos da extenso rural
2
Principais modelos orientados extenso Rural
4
Caracterizao de produtores Rurais
Horas de
contacto
7
7
7
Horas de
estudo
6
6
6
7
7
7
6
8
8
80
6
6
70
6
7
8
9
10
11
Total
175
Seminrios
Conferncias
Aulas de simulao
Instrumentos audio-visuais
Excurses e trabalho permanente de campo
5.Meios
Retroprojector
Quadro branco/preto
6. Avaliao
Testes escritos;
Trabalhos em grupo;
Trabalhos individuais de aprofundamento;
Exame
7.Bibliografia
CAPORAL, F. R. Agroecologia e Extenso Rural, contribuies para o desenvolvimento
rural sustentvel
FREIRE, P.Extenso ou comunicao- Paz e Terra, 1988
FRIEDERICH,O. Acomunicao Rural, proposio crtica de uma nova concepo,
Brasil,1978
OLIVEIRA, M.C.C.Mudana social na comunidade rural, S.Paulo, 1982
176
2.Competncias
Conhece as causas da destabilidade
Descreve os mecanismos de gesto
Relaciona o meio ambiente com a pobreza rural
3.Objectivos
Desenvolver modelos que auxiliam na reduo da pobreza
Identificar os tipos de pobreza;
Relacionar o crescimento da produo com o meio ambiente.
4.Plano temtico de Gesto de mudanas nas zonas rurais
No de
Tema
ordem
1
Introduo gesto de mudanas
2
Noes de desenvolvimento comunitrio
3
Modelo integrador de uma subcultura de pobreza
4
Tipos de pobreza
Horas de
contacto
7
7
7
6
Horas de
estudo
3
3
3
3
5
6
7
8
9
7
6
7
6
7
3
3
3
3
3
177
7
8
9
Total
6
6
48
3
3
27
8.Bibliografia
CAPORAL, F. R. Agroecologia e Extenso Rural, contribuies para o desenvolvimento
rural sustentvel
FREIRE, P.Extenso ou comunicao- Paz e Terra, 1988
OLIVEIRA, M.C.C.Mudana social na comunidade rural, S.Paulo, 1982
REES,W.Revisiting carrying capacity, area based indications of sustainability, 1996.
178
Disciplinas da Componente de Formao Geral
2. Objectivos Gerais
Interpretar as causas e leis que regem os processos qumicos;
Analisar, interpretar e relacionar diferentes fenmenos qumicos;
Compreender a interaco entre os fenmenos qumicos e elctricos;
Ter amor pela cincia e pela tcnica e dar importncia a relao entre estas e o
desenvolvimento social.
Aplicar os conceitos e relaes fundamentais da qumica em factos concretos;
Saber descrever a relao entre estrutura e propriedades das substncias;
Criar amor Cincia e perceber as conexes entre o progresso cientfico e
desenvolvimento social.
179
3. Plano Temtico
UNIDADE Tema
1
2
3
4
5
6
Total
Horas de
contacto
8
Horas de
estudo
5
8
8
8
8
8
48
5
5
5
5
2
27
180
181
4. Contedos (plano temtico)
N
Tema
Horas
Horas de
de
Contacto
Estudo
9
8
9
8
182
Total
48
52
5. Mtodos de ensino-aprendizagem
A concretizao do programa ser em funo de vrios procedimentos. Para a introduo
geral das temticas ser privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se
tratar de conferncias, e, nas ocasies em que para tal fr necessrio, pelos estudantes,
quando, por exemplo, tratar-se da apresentao dos resultados de pesquisa individual. Sero
tambm realizados seminrios e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar
temticas previamente fornecidas pelo docente.
6. Avaliao
Vrias modalidades de avaliao sero postas em considerao, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminrios, apresentaes de resumos de
183
matrias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliao ser contnua e
sistemtica
7. Lngua de ensino
A lngua de ensino o Portugus.
Bibliografia obrigatria
Fundamentos das Cincias Sociais: introduo geral
NUNES, Adrito Sedas. Questes preliminares sobre as Cincias Sociais. Lisboa, Editorial
Presena, 2005, pp.17-41.
PINTO, Jos Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma viso global sobre as Cincias
Sociais. In: PINTO, Jos Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das
Cincias Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp.11-27.
A Antropologia Cultural no domnio das Cincias Sociais
BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.
HOEBEL, E. A. &FROST, E. Antropologia Cultural e Social. So Paulo, Cultrix, s/d, pp 114.
ITURRA, Ral (1987). Trabalho de campo e observao participante. In: Jos Madureira
Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Cincias Sociais. Porto, Afrontamento,
1987, pp.149-163.
KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne,
Editions Payot, 1994, pp 11 61.
MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma
introduo. So Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.
RIVIRE, C. Introduo Antropologia. Lisboa, Edies 70, 2000, pp 11 32.
Histria do pensamento antropolgico
CASAL, Adolfo Yez. Para uma epistemologia do discurso e da prtica antropolgica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Antropologia cincia das sociedades primitivas? Lisboa, Edies 70, 1999,
pp.9-31.
Prticas etnogrficas no Moambique colonial e ps-colonial
CONCEIO, Antnio Rafael da . Le dveloppement de lAnthropologie au Mozambique.
Comunicao apresentada ao Colquio internacional de Antropologia. s.d
FELICIANO, Jos Fialho. Antropologia Econmica dos Thonga do Sul de Moambique.
Maputo, Arquivo Histrico de Moambique, 1998.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histrico de Moambique,
Tomo I, 1996[1912].
RITA-FERREIRA, A.. Os africanos de Loureno Marques, Loureno Marques, IICM,
Memrias do Instituto de Investigao cientfica de Moambique, Srie C, 9, 1967-68, 95491.
As correntes tericas da Antropologia
CALDEIRA, T. A presena do autor e a ps-modernidade em Antropologia. in: Novos
Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157.
GONALVES,Antnio C. Trajectrias do pensamento antropolgico. Universidade Aberta,
Lisboa, 2002.
MOUTINHO, Mrio. Introduo Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-108.
PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumar, 1995.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
pp.85-115.
184
O conceito antropolgico de cultura
CUCHE, D. A noo de Cultura nas Cincias Sociais Sp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175
202.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropolgico. Rio de Janeiro, Zahar,
2001.
SPIRO, M. Algumas reflexes sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial
referncia emoo e razo in: Educao, Sociedade e Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.
Tradio e Identidade Cultural
CONCEIO, Antnio Rafael da. Entre o mar e a terra: Situaes identitrias do Norte de
Moambique. Maputo, Promdia, 2006.
DEMARTIS, Lcia. Compndio de Socializao. Lisboa, Edies, 2002, pp 43 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moambique: Antropologia da Guerra
Contempornea em Moambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. Introduo: A inveno das tradies. In: HOBSBAWM, Eric, e
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NGOENHA, Severino E. . Identidade moambicana: j e ainda no. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moambicanidade, moambicanizao. Maputo, Livraria Universitria-UEM,
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REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educao
Sociedade e Culturas: revista da Associao de Sociologia e Antropologia da Educao, 1,
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VEIGA-NETO, A. Cultura e Currculo. In: Contrapontos: revista de Educao da
Universidade do Vale do Itaja, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.
WIVIORKA, M. Ser que o multiculturalismo a resposta? In: Educao, Sociedade e
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Parentesco, Famlia e Casamento em Moambique
AUG, M.. Os Domnios do Parentesco: filiao, aliana matrimonial, residncia. Lisboa,
Edies 70, 2003, pp 11 66.
BATALHA, Luis. Breve anlise do parentesco como forma de organizao social. Lisboa:
Universidade Tcnica de Lisboa - Instituto Superior de Cincias Sociais e Polticas, 1995.
GEFFRAY, Christian. Nem pai nem me. Crtica do parentesco: o caso macua. Maputo,
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GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivncias conjugais.
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SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
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Famlia em Contexto de Mudana em Moambique
BOTTOMORE, Tom. Famlia e parentesco. In: Introduo Sociologia. Rio de Janeiro,
Zahar Editores, s/d, pp.: 164 173.
GIMENO, A.. A Famlia: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39
73.
WLSA. Famlias em contexto de mudanas em Moambique. Maputo, WLSA MOZ. 1998.
O domnio do simblico
AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espao sciocultural de Moambique urbano
(anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423
DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edies 70, 1991, pp 19 42
HONWANA, A. M. (2002). Espritos vivos, Tradies Modernas: possesso de espritos e
reintgrao social ps-guerra no sul de Moambique. Maputo: Promdia. pp 23 48.
LANGA, Adriano. Questes crists Religio Tradicional Africana. Braga, Editorial
Franciscana, 1992.
185
MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta Ritos de iniciao dos rapazes macuas
e lmus. Porto, Campo das Letras, 2007.
MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em
Moambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.
TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrpolis: Vozes, 1974,
pp 116 159.
8. Bibliografia Complementar
BARATA, scar S.. Introduo s Cincias Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introduo aos estudos Etno Antropolgicos.Lisboa, Edies 70,
s/d.
BERTHOUD, Grald. Vers une Anthropologie gnrale: modernit et alterit. Genve,
Librairie Droz S.A, 1992.
CARVALHO, Jos Jorge de. Antropologia: saber acadmico e experincia inicitica. UnBDepartamento de Antropologia. Srie Antropologia No. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yez. Para uma epistemologia do discurso e da prtica antropolgica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Crticas e Polticas da Antropologia.Lisboa, Edies 70, 1981.
COPANS, Jean. Introduo Etnologia e Antropologia. Lisboa, Publicaes EuropaAmrica, 1999.
COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Cincias das Sociedades
Primitivas?Lisboa, Edies 70, 1971.
EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edies 70, s/d.
EVANS-PRITCHARD, E.. Histria do pensamento antropolgico. Lisboa, Edies 70,
1989.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrpolis,
Vozes, 1998.
GONALVES, Antnio Custdio. Questes de Antropologia social e cultural, 2 ed., Porto
Edies Afrontamento, 1997.
GONALVES,Antnio C.. Trajectrias do pensamento antropolgico. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
LABURTH-TOLRA, Philipe &WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrpolis/
Rio de Janeiro, Vozes, 1997.
LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. So Paulo, Editora Perspectiva, 1974.
MARTNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2 ed, Matola,
Seminrio Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. Histria da Antropologia, 3 ed., Lisboa, Teorema, 1984.
SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moambicanidade, Moambicanizao, Livraria
Universitria/ UEM, Maputo, 1998.
SPERBER, Dan. O saber dos Antroplogos. Lisboa, Edies 70, 1992.
TITIEV, Misha. Introduo antropologia cultural. 8 ed. Lisboa, Fundao Calouste
Gulbenkian, 2000.
9. Docentes
A disciplina ser leccionada por docentes da FCS.
186
187
4. Plano temtico
N de
Tema
Horas de contacto
Ordem
1
Apresentao do programa da disciplina. 4
2
Definio de conceitos
4
3
O conhecimento cientfico
4
Horas de estudo
5
5
5
188
4
5
6
7
8
9
10
A pesquisa
Variveis
Estrutura de projecto da pesquisa
Estrutura de projecto da pesquisa
Roteiro para a pesquisa
Citao e apresentao de referncias
bibliogrficas
Seminrios (apresentao dos projectos
de pesquisa em grupo)
Total
4
4
4
4
4
4
5
5
5
5
5
5
40
50
8. Bibliografia
ANDRADE, M. M. 2001. Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico. 5 edio. 174
pp. Editora atlas, So Paulo, Brasil.
CERVO, A. L. E P. A. Bervian. 2002. Metodologia Cientfica. 5 edio. 219 pp. Prentice
hall. So paulo, Brasil.
MARCONI, M. A.; e E. M. Lakatos. 2001. Metodologia do Trabalho Cientfico. 6 edio.
242 pp. Editora atlas S. A. So Paulo, Brasil.
SEVERINO, A. J. 2001. Metodologia do Trabalho Cientfico. 21 edio. 279 pp. Cortez
editora, Brasil.
189
Introduo
A disciplina de Prticas de Informtica constitui uma espcie de ambrella para as outras
disciplinas de especialidade e visa proporcionar ao estudante a aplicao prtica dos
conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas do curso atravs de anlise de situaes
concretas e da realizao de exerccios de aplicao e, em alguns casos, fazer a sntese de
questes tratadas em outras disciplinas.
Competncias
Faz o uso adequado do computador;
Opera eficientemente com os pacotes integrados da MS-Office;
Entende sobre a ergonomia da Informtica;
Conhece a origem da informtica e sua evoluo.
Objectivos gerais da disciplina
No final da disciplina, o estudante dever:
Compreender as possibilidades do uso do computador na vida moderna;
Compreender a organizao e gesto da informao;
Compreender a importncia de software comercial na gesto das instituies e saber trabalhar
correctamente com ele;
Conhecer o que existe em Moambique em termos de novas tecnologias de informao e como se
pode usar
Plano temtico
No
Tema
Introduo s TICs
3
4
5
Estratgia e Metodologia
Horas de
contacto Estudo
6
4
8
10
14
8
6
48
10
4
12
42
190
Sendo a disciplina de Prticas de Informtica uma disciplina de resumo das outras de
especialidade, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em que os estudantes
podem ter uma formao de base em qualquer disciplina, experincia de trabalho em
computadores e sobretudo interesse no desenvolvimento desta actividade. Por um lado, esta
uma disciplina eminentemente prtica pelo que se deve centrar sobretudo em trabalhos a
realizar pelos estudantes, como forma de aprendizagem e de avaliao dos resultados.
As actividades curriculares devem orientar-se pelos seguintes aspectos:
A disciplina deve ser eminentemente prtica;
Os estudantes devem realizar trabalhos individuais durante o curso. Esses trabalhos devem
ser definidos no incio do curso, para que os estudantes seleccionem temas do seu interesse;
Deve-se estabelecer intercmbio com outras Universidades ou Instituies nacionais ou
estrangeiras para troca de experincias e para acompanhar os avanos cientficos e
tecnolgicos nesta rea;
Deve criar-se um site de divulgao da actualidade Informtica e das experincias realizadas
para incentivar a curiosidade e o interesse pela Informtica.
Meios
Gabinete de Informtica. Software de modelao. Browser e acesso internet.
Mdulos de computadores fora de uso: placas de memria, placas de redes, motherboard,
gabinetes, teclados, etc.
Guias de utilizao dos programas.
Avaliao
Embora os contedos de ensino-aprendizagem pertenam tanto ao domnio dos
conhecimentos como ao domnio das atitudes e capacidades, esta disciplina essencialmente
prtica e, portanto, a avaliao deve ser feita com base em trabalhos e relatrios realizados
ao longo das aulas prticas e seminrios pelos estudantes, bem como no seu empenhamento
nestes trabalhos. Os aspectos a avaliar num trabalho devem ser definidos a priori pelo
professor da disciplina e podem ser, entre outros, os seguintes:
Os objectivos do trabalho esto claramente identificados?
A apresentao grfica do trabalho faz uso adequado e correcto das potencialidades e
capacidades dos programas utilizados?
Bibliografia
AZUL, A. A.: Introduo s Tecnologias de Informao. Vol 1. Porto Editora, Porto. 1998
COELHO, P.: Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edio. Lisboa, FCA. 1998
COELHO, P.: XML - Nova Lnguagem da Web. 2a edio. 1998
SOUSA, S.: Computadores para Ns Todos, FCA Editora de Informtica. 2000
VALENTE, P. Introduo Informtica e Computadores. Porto Editora, Porto. 1989
191
1. Introduo
O reconhecimento da importncia de que a lngua se reveste para o Homem a ela estar
vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir,
agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreenso
/expresso oral e escrita, meio de conhecimento, apropriao e interveno na realidade
exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competncias comunicativa
e lingustica.
Considerando que a Lngua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras
disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisio de determinadas tcnicas de
expresso e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptides que permitam ao sujeito
de aprendizagem uma compreenso crtica das outras matrias de estudo e uma preparao
eficiente para a sua profisso.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um
com a sua especificidade, optou-se por uma apresentao genrica dos objectivos e
contedos programticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da
competncia comunicativa e produtiva, ser da responsabilidade do professor, a partir da
anlise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos contedos gramaticais, a par
dos propostos, que considera necessrios para a reflexo, de modo a serem supridos os
problemas existentes ao nvel da competncia lingustica. Assim, cabe ao professor organizar
exerccios gramaticais, estruturais ou de conceitualizao, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
Nesse esprito, apresentamos o presente programa de Lngua Portuguesa e Tcnicas de
Expresso, reformulado no mbito da reviso curricular em 2003, passando a disciplina
semestral e novamente revisto tendo em conta as constataes e observaes feitas ao
programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder s exigncias dos
discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP.
O programa visa desenvolver a compreenso oral e escrita em diferentes situaes e fornecer
instrumentos que permitam a manipulao de diferentes tipos de texto, tendo em conta o
pblico a que se destina.
2. Competncias
Os estudantes devero:
Utilizar a lngua como instrumento de aquisio de novas aprendizagens
compreenso e anlise da realidade;
para a
192
Aperfeioar o uso da lngua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
3. Objectivos gerais
Desenvolver a competncia comunicativa em Lngua Portuguesa, na oralidade e na escrita,
de forma apropriada a diferentes situaes de comunicao, perspectivando os discursos
tendo em vista a integrao do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional;
Conhecer o funcionamento especfico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da lngua e da comunicao, atravs de uma reflexo metdica
e crtica sobre a estrutura do sistema lingustico, nas componentes fonolgica,morfosintctica, lexical, semntica e pragmtica.
4. Contedos (plano temtico)
Temas
1.
2.
Contedos
contacto
estudo
5.
6,
Composio Escrita
Planificao
Produo
Reconhecimento de esquemas de compreenso global
Expresso e compreenso oral
Princpios orientadores da conversao
Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
Textos Funcionais /administrativos
A Acta
O Relatrio
193
O Sumrio
O CV
7.
48
52
Bibliografia Bsica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia,
Teses. So Paulo. Atlas, 2003.
Dissertao,
194
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Lngua Portuguesa e Tcnicas de
Expresso. Maputo,Instituto Superior Pedaggico, 199...
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramtica do Portugus Contemporneo.
14 ed.
Lisboa, S da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Portugus Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de
Lngua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, dSilva. Pronturio: Erros Corrigidos de Portugus. 4 ed. Lisboa,
Textos
editores.
JUCQUOIS, Gui. Redaco e Composio. Lisboa. Editorial presena, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Cientfica.5 ed., So Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionrio Prtico de Regncia Nominal. So Paulo.
tica,
2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores,
Lisboa,
2003.
MATEUS, et. al.. Gramtica da Lngua Portuguesa. 2 ed.,Lisboa, caminho,
1989
MAVALE, Ceclia. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
Docentes
A disciplina ser leccionada por docentes da FL.
195
Disciplinas da Componente de Formao Educacional(Formao de Formadores)
1.Introduo
Os contedos que corporizam o presente programa so de acessvel assimilao para os
estudantes destinatrios e esto organizados de modo a capacitar e habilitar os estudantes de
conhecimentos tericos e prticos para as suas futuras actividades como profissionais.
A disciplina de psicologia geral pretende fornecer aos estudantes conhecimentos que
permitam compreender o homem como uma unidade bio-psico-socio-cultural. Neste
contexto sero conceitos fundamentais sobre o desenvolvimento cognitivo, psico-social,
psico-sexual e moral do ser humano, com objectivo de fornecer elementos sobre os processos
psquicos e cognitivos e sobre a esfera emocional, sentimental e evolutiva da personalidade.
2.Competncias
Competncias bsicas exigidas nesta cadeira so as seguintes:
Domina terica e praticamente os contedos desta disciplina;
Integra saberes com outras disciplinas;
Observa, interpretar e intervir em situaes anmalas dos alunos na escola;
D apoio psicopedaggico aos alunos, pais e outros interessados.
3.Objetivos gerais
No fim desta cadeira o estudante dever conhecer:
A diferena entre a Psicologia de senso comum e a Psicologia Cientfica, objecto, mtodos,
princpios, tipos de Psicologias assim como reas de aplicao dos conhecimentos
Psicolgicos;
Fundamentos biolgicos, sociais, genticos do comportamento; surgimento da conscincia,
teorias do psiquismo;
Conceito de desenvolvimento, seus factores; desenvolvimento psicosexual; psicossocial;
cognitivo e moral; teorias da personalidade e propriedades individuais da personalidade;
Processos psquicos cognitivos;
Esfera emocional e sentimental da personalidade.
196
4. Plano temtico
N
Tema
Horas de Horas
contacto de
estudo
8
5
48
27
197
Docentes: A disciplina ser leccionada por docentes da FCP.
5. Mtodos de ensino e aprendizagem
Para a concretizao dos objetivos deste programa prope-se a seguinte metodologia de
trabalho:
Conferncias;
Seminrios;
Leituras e discusses de textos;
Estudos em grupo;
Trabalhos de campo;
Estudos de casos.
6. Avaliao.
Sistema de avaliao proposto est em conformidade com o sistema de avaliao em vigor
na U.P. Assim sero avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do
processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada captulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminrios, teses e exame
8. Bibliografia
ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora Rumos, 1993.
DAVIDOFF, L.. Introduo Psicologia. So Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda,
1987.
GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organizao social, Lisboa, Portugal, Editora, Presena,
1999.
LEONTIEV, A.. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora, Progresso,
1978.
MICHEL e FRANOIS Gauquelin. Dicionrio de Psicologia. So Paulo, Editora Verbo,
1978.
MULLER, F.L. Histria da Psicologia. vol. I e II. So Paulo, Brasil, Publicaes
Europa/Amrica, 1976.
PETROVSKY, A.. Psicologia Geral. Moscovo , URSS, Editora, Progresso, 1980.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom Quixote, 1977.
PSICOLOGIA MODERNA. Os 10 grandes de Psicologia: (Pavlov, Watson, Skinner,
Kohler, Lorenz, Binnet, Montessori, Piaget, Kinsey, Master e Johnson). Editora Verbo,
Lisboa, Portugal e So Paulo, Brasil, 1984.
ROCHA, A. , FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa , Portugal, Editora, Texto Lda, 1998.
SPRINTAHALL, Norman e SPRINTAHALL, Richard C.. Psicologia Educacional,
Portugal, 1993.
SUZZARINE, F.. A memria. So Paulo, Brasil, Editora, Verbo, 1986.
WALOON, H.. Objectivos e mtodos de Psicologia. Lisboa , Portugal, 1980.
WITTING, A.. Psicologia Geral. So Paulo, Brasil, 1981.
198
Tipo Nuclear
Ano 3
Crditos 5 = 125horas (48 de contacto + 77 de estudo)
1. Introduo
Os contedos relacionados psicologia de aprendizagem focalizam o desenvolvimento do
ser humano e as teorias do psquico, visam dotar as teorias de aprendizagem, os objectivos
educativos, a formao de motivos, e atitudes de aprendizagem, os processos cognitivos e
aprendizagem, a memria e formao do carcter sobre a personalidade do professor na
actividade do ensino-aprendizagem.
2. Competncias
Reconhece as perturbaes de aprendizagem dos alunos;
Investiga aspectos psicolgicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem;
Estabelece a interdisciplinaridade no mbito de ensino-aprendizagem.
3.Objectivos Gerais
O estudo da Psicologia de Aprendizagem visa levar o estudante a ser capaz de:
Definir o objecto da Psicologia de Aprendizagem;
Comparar as teorias da aprendizagem da poca contempornea;
Identificar as leis psicolgicas de aprendizagem;
Reconhecer perturbaes de aprendizagem;
Diagnosticar aspectos psicolgicos subjacentes a aprendizagem.
4. Pr-requisitos
A aprovao na disciplina de Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta
disciplina.
5. Plano Temtico
Temas
Horas de
contacto
Horas de
estudo
199
I. Psicologia de Desenvolvimento
1. A Psicologia de Desenvolvimento;
1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento;
1.2. Breve Resenha Histrica do Surgimento da Psicologia de
Desenvolvimento;
1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a Actividade do Educador;
1.3. Relao entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras Disciplinas.
4. Psicologia de Aprendizagem
5. Teorias de aprendizagem
5.1. Teorias de Aprendizagem Behavioristas;
5.2. Teorias de Aprendizagem Social;
5.3. Teorias de Aprendizagem Cognitivas Gestaltistas e de Campo;
5.4. Teorias de Aprendizagem Interaccionistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e
Ausubel;
5.5. O Modelo Informtico.
6. Objectivos educacionais
6.1. Taxonomias de Objectivos Educacionais;
6.2. Operacionalizao de Objectivos Educacionais.
7. Contedos do Processo de Ensino Aprendizagem
8. A Formao de Motivos e Atitudes de Aprendizagem
9. Processos cognitivos e aprendizagem
9.1. O Papel da Sensaes, Percepes, Imagens no Processo de Cognio;
9.2. Pensamento e Ensino-Aprendizagem;
9.3. A Formao de Noes.
3
3
3
6
6
6
3
3
6
6
3
3
3
48
6
6
5
77
200
Temas seleccionados sero apresentados em forma de conferncias. Os estudantes
tambm sero orientados para a observao nas escolas como forma de colher dados para a
analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.
6. Avaliao
A avaliao dos estudantes obedecer ao Regulamento de Avaliao.
Assim sero avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de
ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada captulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminrios, teses;
Exames.
7. Lngua
Portugus
8. Bibliografia
ABRUNHOSA, M. A. e LEITO, M. Introduo Psicologia, Vol 2. Porto, Edies ASA,
1982.
COLECTIVO DE AUTORES. Motivao e Aprendizagem. Porto, Edio Contraponto,
1986.
CRAIN, W.. Theories of Development, Concepts and Applications. 3.ed. New Jersey,
Prentice Hall, 1992.
DE LA TAILLE, Y. ; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Teorias Psicogenticas em
Discusso. 5 ed. So paulo, Summus Editorial, 1994.
ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle, 1988.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo ScioHistrico. So Paulo, Editora Scipione, 1994.
ROSS, A. O. Aspectos Psicolgicos dos Distrbios de Aprendizagem e Dificuldades na
Leitura. So Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.
SPRINTHALL, N. A. e SPRINTHALL, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem
Desenvolvimentista. Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993.
TAVARES, J. e ALARCO, I.. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem.
Coimbra, Coimbra Almedina, 1990.
201
202
3. Objectivos
Transmitir conhecimentos sobre funes, objectivos, contedos e realizao didctica das
aulas da disciplina de especialidade;
203
Desenvolver capacidades e habilidades para uma aplicao correcta dos conhecimentos
tericos sobre o processo de ensino-aprendizagem nas aulas da disciplina especfica;
Desenvolver interesse pela profisso assim como atitudes e convices que servem para o
melhoramento da qualidade do processo de ensino-aprendizagem nas instituies do ensino
tcnico profissional.
Capacitar os formadores, gestores de Educao e de Escolas para ter uma viso multi
profissional no mbito de Gesto educacional e escolar;
Formar formadores, gestores e pesquisadores qualificados para a execuo das actividades de
ensino e aprendizagem planificao educacional;
4. Plano Temtico
No de
ordem
Tema
1
2
3
4
5
6
7
Total
Horas
de
contacto
11
11
Horas
de
estudo
10
10
11
12
11
10
10
12
10
10
12
10
80
70
204
2. Objectivos
Promover a compreenso dos diferentes processos de saber em formao, Ensino
aprendizagem e gesto educacional;
Planificar as aulas e propor as funes e metodos bsicos em funo do tipo de aula;
Contribuir para a formao de formadores, gestores profissionais que possam intervir
criticamente na organizao, realizao e gerncia dos processos de ensino e aprendizagem,
administrativos e educativos.
3. Plano Temtico
Nr de ord Tema
1
2
3
4
5
6
TOTAL
Docentes: Brgida Singo & Florncia Jonasse
Horas de
contacto
13
Horas de
estudo
12
13
12
13
13
13
13
13
14
12
12
12
12
13
13
80
70
205
1. Introduo
O presente programa destina-se s faculdades de educao fsica e desportos, cincias
sociais, naturais e matemtica; os contedos so de carcter geral visando capacitar e
habilitar os estudantes no mbito docente-educativo, instrutivo e ensino nas suas reas de
especialidades. No que respeita a questo prtica, o programa preconiza a ligao constante
da teoria com a prtica docente educativa.
2. Competncias
Interpreta as categorias pedaggicas na prtica de educao;
Planifica o processo pedaggico na prtica educativa;
Reflecte sobre o pensamento pedaggico e o seu carcter prtico na actualidade.
3. Objectivos Gerais
Explicar o significado de pedagogia e seu objecto de estudo;
Compreender as categorias pedaggicas;
Fundamentar a inter-relao entre as categorias pedaggicas;
Distinguir, entre outros factores, a contribuio da educao para a formao da
personalidade;
Reflectir sobre o carcter de classe de educao;
Fundamentar a contribuio das cincias afins na compreenso do fenmeno educativo;
Analisar criticamente a prtica da educao em Moambique em diferentes momentos
histricos
Avaliar a prtica educativa no contexto das tendncias actuais em Moambique.
4. Contedos (plano temtico)
N
Tema
Horas
Horas
de
de
contacto estudo
206
educao;
A educao cientfica como resultado do desenvolvimento do
patrimnio sociocultural, cientfico da humanidade;
As categorias da pedagogia alguns requisitos do carcter
cientfico da pedagogia.
A Pedagogia no sistema das Cincias da educao
O carcter sistemtico da cincia pedaggica;
Os fundamentos cientficos da pedagogia.
A necessidade de reflexo sobre a educao e sua prtica no
campo da Pedagogia
Funo social da educao;
Funo cultural da educao;
Contribuio para a formao da personalidade: interaco
com outros factores;
A educabilidade do homem;
Planificao, direco e organizao do processo; pedaggico,
as tendncias ou correntes pedaggicas e alguns modelos
pedaggicos actuais.
O carcter histrico-social da educao caso de
Moambique
As formaes sociopolticas e o carcter/funo da educao;
Finalidades e objectivos da educao em Moambique em
diferentes momentos histricos;
Desafios da educao contempornea.
Total
12
12
10
10
14
10
12
10
48
42
Avaliao
A avaliao caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemtica. O seu contedo e
objecto sero a anlise de situaes e da realidade da educao em Moambique a partir de
factos, experincias dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar sero apresentados sob a forma de dirios reflexivos, relatrios,
testes dissertativos, anlise de realidade educativa.
Lngua de ensino
Portugus
Bibliografia
207
FILHO, G. F. Panormica das tendncias e prticas pedaggicas, So Paulo, Editora
tomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M. Histria das ideias pedaggicas, 8 ed., So Paulo, tica, 2008.
MARQUES, R. Modelos pedaggicos actuais, Lisboa, Pltano Edies Tcnicas, 1999.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educao: reflexes e debates, Petrpolis, Rio de Janeiro,
Vozes, 2006.
SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial Pueblo y
Educacin, 1977.
SIERRA SALCEDO, R. A. La estratgia pedaggica, su diseo e implementacin, La
Habana, Editorial Pueblo y Educacin, 2008.
VEIGA, A. A educao hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perptuo Socorro, 2005.
208
2. Competncias
Conhece a frmula bsica da pedagogia da alternncia;
Identifica a pedagogia da alternncia como tcnica didctica efectiva;
Enumera os instrumentos didcticos especficos da pedagogia por alternncia.
3. Objectivos Gerais
Conhecer o mecanismo da militncia pedaggico-alternncia;
Relacionar a actividade prtica na escola e na comunidade;
Identificar a metodologia da formao pedaggica inical;
Desenhar planos de formao na pedagogia da alternncia e monitar
Desenvolve habilidades na profisso, monitoria e busca do reconhecimento
209
4. Contedos (plano temtico)
N
Tema
Horas
Horas
de
de
contacto estudo
2
3
4
5
6
7
Total
7
7
7
6
48
77
Avaliao
A avaliao caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemtica. O seu contedo e
objecto sero a anlise de situaes e da realidade da educao em Moambique a partir de
factos, experincias dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar sero apresentados sob a forma de dirios reflexivos, relatrios,
testes dissertativos, anlise de realidade educativa.
Lngua de ensino
Portugus
Bibliografia
FILHO, G. F. Panormica das tendncias e prticas pedaggicas, So Paulo, Editora
tomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M. Histria das ideias pedaggicas, 8 ed., So Paulo, tica, 2008.
MARQUES, R. Modelos pedaggicos actuais, Lisboa, Pltano Edies Tcnicas, 1999.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educao: reflexes e debates, Petrpolis, Rio de Janeiro,
Vozes, 2006.
210
SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial Pueblo y
Educacin, 1977.
SIERRA SALCEDO, R. A. La estratgia pedaggica, su diseo e implementacin, La
Habana, Editorial Pueblo y Educacin, 2008.
VEIGA, A. A educao hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perptuo Socorro, 2005.
211
Abordagem dos temas transversais
212
Segundo a mesma autora, um dos conceitos da educao bsica para todos revisitar os
contedos e os mtodos do ensino e da aprendizagem considerados secundrios tanto nas
pesquisas e discusses como na poltica e na aco educativa.
Aqui reside a necessidade e relevncia da introduo do CL na Universidade, instituo que
pela sua natureza de Ensino, Pesquisa e Extenso est em melhores condies de recolher,
sistematizar e ressignificar os saberes locais das comunidades luz da Cincia.
Estratgias de implementao do Currculo Local na UP
De maneira geral, a Universidade sempre abordou explcita ou implicitamente os temas do
currculo local de uma forma marginal, episdica, com freqncia unicamente restrita a
determinadas campanhas ou efemrides relacionadas com alguns desses temas.
De acordo com o Plano Curricular do Ensino Secundrio Geral, a estratgia de abordagem de
contedos de interesse local referida como podendo ser atravs de:
valorizao de experincias locais no processo de ensino-aprendizagem, articulando os
contedos propostos nos programas de ensino com a realidade local;
crculos de interesse orientados pelo professor integrando, para alm de alunos, pessoas da
comunidade visando o desenvolvimento de actividades de carcter social, como debates,
palestras e sensibilizao em relao a diferentes assuntos de relevncia social;
desenvolvimento de projectos especficos de interesse comunitrio orientados pelo professor
integrado, para alm de alunos e pessoas da comunidade com o objectivo de desenvolver
actividades de carcter prtico que tenham relevncia scio-econmica.
No entanto, para o Ensino Superior, pretende-se que a transversalidade no seja interpretada
de forma errnea pelos aplicadores do currculo, ou seja, como:
a) um conjunto de directrizes de carcter moral e, portanto, atribuvel a disciplinas
especficas, preparadas academicamente para isso;
b) novas disciplinas a acrescentar s clssicas acadmicas em horrio especfico, como
acontece com as supervises, ou como disciplinas opcionais;
c) unidades didcticas isoladas, anexas a um programa temtico cheio de contedos
acadmicos de determinadas disciplinas (por exemplo, Fsica, Portugus, Ingls, Biologia,
apenas para citar algumas), deixando de lado outras disciplinas (por exemplo,
Etnomatemtica, Educao Ambiental, tica, etc.);
d) temas que o docente pode incluir opcionalmente no currculo, medida que seja
compatvel ou reforce o restante do currculo acadmico;
e) um conjunto de temas para distribuir igualmente entre cada uma das disciplinas, forando
os temas acadmicos a permitirem a entrada de temas transversais;
f) uma espcie de infuso que se dilui no currculo que, na prtica, venha a no se entender
como implementar isso, podendo traduzir-se numa inibio generalizada;
g) um conjunto de temas que no mantm relao alguma entre si, o que s se justifica
partindo de uma dimenso reducionista e localista da problemtica transversal, limitando
extremamente o potencial explicativo dos problemas que afligem actualmente a humanidade.
As possveis interpretaes anteriores podem conduzir a uma banalizao do contedo dos
temas transversais ou assegurar um efeito meramente esttico.
Para levar avante a transversalidade necessrio ir construindo uma nova cultura
universitria, o que levaria consigo novas estruturas de acordo com as exigncias de
implementao e mudanas de currculo na forma de entender a funo e a tarefa da
universidade. Embora, pelo menos luz da escassa nfase que se d, os temas transversais
sejam uma espcie de "adorno inovado" do Sistema Nacional de Educao (SNE), uma
forma de responder com ares de modernidade a um novo sistema educativo diante das
exigncias da globalizao, o facto que a transversalidade um desafio muito mais
importante do que em princpio se pretende propor.
Efectivamente, os temas transversais, isto , a transversalidade, remete inexoravelmente
complexizao e globalizao do currculo. Neste contexto sugere-se que os temas
213
transversais digam respeito a contedos de carcter social, que devem ser includos no
currculo do ensino formal superior, de forma transversal, ou seja: no como uma rea de
conhecimento especfica, mas como contedo a ser ministrado no interior das vrias reas
estabelecidas.
Mesmo que um determinado tema possa ser mais pertinente a uma rea do que a outra, o
factor decisivo do seu grau de insero em dada rea de conhecimento, poder depender,
pelo menos inicialmente, da afinidade e preparao que o docente tenha em relao ao
mesmo.
Importa salientar que a anlise em torno da viabilidade dos temas transversais requer
esforos de reflexo particularmente direccionados, tendo em vista o carcter de novidade
que em si comportam, o nvel de interdisciplinaridade/ transversalidade requeridos, bem
como a necessidade de preparao socializada dos docentes para desenvolverem os temas.
A reflexo sobre a viabilidade dos temas transversais pode ser iniciada pelas condies do
professor para colocar em prtica o que determinam as directrizes curriculares do SNE.
Avaliao da aprendizagem do currculo local
Na avaliao do currculo local fundamental que se observe a articulao com a avaliao
dos contedos do programa oficialmente prescrito pela e para a Universidade integrando as
questes locais na avaliao dos contedos dos programas de ensino (TOVELA et al. s/d:
14). Por exemplo, podem ser integradas questes como: (a) identificar as profisses nas
quais o ensino formal de Geometria faz parte da formao do profissional; (b) na sua vida,
para que as comunidades usam Geometria? (c) mencionar os provrbios e/ou ditados
tpicos locais e interpret-los; (d) identificar e fazer uma anlise comparativa das didcticas
especficas na educao quotidiana no-formal, etc.
Temas a serem abordados no currculo local
Os contedos/temas do CL aqui propostos baseiam-se no aprofundamento dos temas
levantados pelo Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educao (INDE) em AS
SUGESTES PARA A ABORDAGEM DO CURRCULO LOCAL: Uma Alternativa para
a Reduo da Vulnerabilidade.
Nesta sentido, nossa sugesto propor os seguintes temas para serem abordados no
Currculo Local na Universidade Pedaggica:
Educao Ambiental (conservao e preservao da natureza, saneamento do meio,
residuos reciclveis, calamidades naturais, polues e problemas ambientais, etc.);
Educao de Valores (regras de conduta na comunidade, resoluo pacfica de conflitos,
equidade, gnero, identidade, cultura e multiculturalismo);
Educao Sanitria e Nutricional (doenas mais frequentes na comunidade, preveno e
tratamento, alimentos mais nutritivos na comunidade, plantas teraputicas locais, etc.);
Cultura, Histria e Economia locais (jogos tradicionais, artesanato, canes e danas
tradicionais, instrumentos musicais, gnese dos nomes atribudos aos vrios locais,
actividade(s) mais predominante(s) na zona, etc.);
Democracia, Paz e Justia Social (distribuio e/ou partilha das necessidades:
(i) fisiolgicas;
(b) sociolgicas;
(c) psicolgicas;
(d) espirituais.
4. Referncias bibliogrficas
TORRES, Rosa Maria. Educao para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre, Artmed,
2001.
TOVELA, Samaria (Coord.) e outros. Manual de apoio ao professor. Sugestes para
abordagem do currculo local: uma alternativa para a reduo da vulnerabilidade. Maputo,
INDE , 2004.
214
UNIVERSIDADE PEDAGGICA.Bases e Directrizes Curriculares dos cursos de
graduao da UP. Maputo, UP, 2008 (no-publicado).
215
216
O novo currculo da UP visa transformar a instituio num espao de acesso s diferentes
linguagens artsticas (msica, artes cnicas, dana, artes visuais, etc.). Pretendemos ampliar o
repertrio cultural do universo cultural da humanidade. O nosso graduado deve saber
vivenciar a arte e saber sonhar, imaginar, juntar razo e emoo, emocionar-se, questionar,
brincar com o desconhecido, arriscar hipteses e alegrar-se com as descobertas que faz no
processo de aprendizagem. Pretendemos formar homens mais humanizados.
Os principais temas a serem abordados no tema tranversal sobre Educao Esttica e
Artstica so:
Noo de esttica e de arte;
Objectividade e universalidade do conhecimento artstico;
Carcter histrico e especificidade do contedo artstico;
Acesso ao mundo da arte;
Conhecimento, vivncia e criao das diferentes linguagens artsticas;
Desenvolvimento e melhoria da sensibilidade humana;
Apreenso e compreenso de obras artsticas;
Valorizao da funo social da arte.
Bibliografia bsica
CANCLINI, N.G.A socialiazao da arte: teoria e prtica na Amrica Latina. 2.ed.. So
paulo, Cultrix, 1984.
ESTVEZ, Pablo R.A educao esttica: experincias da escola cubana. So Leopoldo,
Nova Harmonia, 2003.
FISCGER, E.A necessidade da arte. 9.ed. Rio de janeiro, Guanabara, 1987.
FRIS, J. P. (coord.). Educao esttica e artstica: abordagens transdisciplinares. Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 2000.
HEGEL, G.W. Esttica: o belo artstico ou o ideal. In: Os pensadores. So Paulo, Nova
Cultural, 1988.
PORCHER, L. (org.). Educao artstica: luxo ou necessidade?6.ed. So Paulo, Summus,
1982.
217
218
Conceito de paz;
Formas e manifestaes de violncia;
Histria da educao para a paz;
Cultura de paz (valores humanos de justia, liberdade, dignidade, solidariedade e dilogo);
Educar para a paz (tolerncia e respeito pela diferena e diversidade);
Virtudes morais ou habilidades sociais (humildade, amorosidade, coragem, tolerncia,
deciso, pacincia, alegria de viver)
Dimenses de educao para a paz: cognitiva (informaes e conhecimento) e realacional
(dilogo).
Bibliografia bsica
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violncia. Braslia, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violncias nas escolas. Braslia, UNESCO, Instituto
Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundao Ford, CONSED, UNDIME,
2002.
DREW, Naomi. A paz tambm se aprende. So Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violncia. So Paulo, tica, 2001.
RAYO, J.T.. Educao em direitos humanos rumo a uma perspectiva global. 2.ed.. Porto
Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educao em valores como educar para a democracia. 2.ed. Porto
Alegre, Artmed, 2002.
WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma conscincia, por uma nova educao. So
Paulo, Editora Gente, 1993.
219
Introduo
Sendo a Universidade Pedaggica (UP) vocacionada formao de professores para os
diversos sistemas e nveis de ensino em Moambique, urge a necessidade de se conceber um
programa transversal em tica e Deontologia profissional.
O programa de tica e Deontologia Profissional visa proporcionar ao graduado
conhecimentos em questes de tica e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competncia assente em valores, tanto morais como profissionais.
A transversalidade deste tema tem uma dupla implicao: por um lado, implica fazer de
todos os docentes da UP ministradores da tica e da deontologia profissional; por outro lado,
implica fazer de todos os estudantes que concluem a sua formao na UP saiam com
conhecimentos fundamentais destes contedos, pois, estes so cruciais para a formao
integral do professor. A sua urgncia resulta do facto de estarmos a viver uma poca em que
se verifica um manifesto desrespeito pelas normas morais pelos princpios profissionais.
Perante esta situao, o mais sensato no ser assistirmos alarmados e com as mos
cabea ao afundamento moral das nossas instituies, incluindo as escolas, mas sim num
esforo conjugado de todos os docentes da UP, dot-las de capacidades alternativas que lhes
possam permitir encontrar respostas novas e adequadas aos desafios presentes. Isto passa
necessariamente pela formao tica e deontologicamente profissional dos futuros
professores, pois a actividade pedaggica no se equipara a uma mera produo de bens, no
um mero fazer. A actividade do professor um agir que implica uma relao humana com
o aluno; a sua finalidade est nela mesma, a educao e formao do homem.
Os pontos tericos de partida do presente tema transversal so:
A tica reflexo sobre a moral; ela filosofia da moral;
A deontologia profissional ou tica profissional parte da tica aplicada; ela aplicao dos
princpios extrados da tica normativa na actividade profissional, abordando normas de
conduta que devem ser postas em prtica no exerccio de qualquer profisso e, neste caso, da
do professor;
Os deveres profissionais s assumem sentido tico-moral quando interiorizados como
virtudes de ser aplicados ao relacionamento com as pessoas, neste caso os alunos, com a
classe profissional, neste caso com os colegas, com a sociedade, a partir da comunidade em
que se insere a escola, e com o Estado.
220
Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
Discernir sobre os conceitos moral e tica;
Abordar a especificidade dos dilemas tico-morais e profissionais da actualidade;
Discernir sobre os deveres e as virtudes bsicas profissionais;
Compreender o fenmeno da corrupo em suas causa, manifestaes e custos;
Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moambique com os
conhecimentos em tica e Deontologia Profissional;
Compreender a veemncia, a pertinncia e a urgncia com que os problemas tico- morais se
colocam actividade educativa.
Temas
I. Moral e tica
Origem, significado e evoluo semntica das palavras tica e moral
tica individual tica social
A condies transcendentais do agir moral
- Conscincia;
- Liberdade;
- Norma;
- Responsabilidade.
Divises da tica
- Meta tica;
- tica normativa;
- tica Aplicada.
Questes centrais da tica
- O problema da virtude;
- O problema da felicidade (bem aventurana);
- O problema da Liberdade;
- O problema do bem e do mal.
6. Formas de argumentao moral
- Referncia aos factos;
- Referncia aos sentimentos;
- Referncia aos possveis resultados;
- Referncia autoridade;
- Referncia ao cdigo moral;
- Referncia conscincia.
II. Deontologia Profissional
Aspectos gerais
01. Os conceitos de deontologia, profisso e deontologia profissional;
02. Classes profissionais;
03. Cdigo de tica profissional;
04. Conduta pessoal e sucesso;
05. Valor geral e valor social da profisso;
06. Responsabilidade e projeco profissional;
07. Obstculos fama profissional e postura tica na defesa do direito de imagem;
221
08. Especializao, cultura e ambincia social contempornea.
Deveres profissionais vs Virtudes
Deveres
01. Gnese e natureza ntima do dever;
02. Sensibilidade para com o dever;
03. Compulsoriedade de dever;
04. Educao e dever;
05. Vocao para o dever e conflitos entre vontade e compulso;
06. O dever social;
07. Dever e racionalidade;
08. Individualismo e tica profissional;
09. Vocao para o colectivo;
10. Dever profissional e escolha da profisso:
- Dever de conhecer a profisso;
- Dever de executar bem as tarefas e virtudes exigveis;
- Dever para com o micro e o macro social.
11. Eticidade, conduta humana e actos institucionais.
Virtudes
01.conceito e essncia da virtude;
02. Efeitos e responsabilidades na prtica da virtude;
03. Efeitos e responsabilidades na prtica da virtude;
04. Carcter e virtude;
05. Virtudes bsicas:
- Zelo/diligncia,
- Honestidade,
- Sigilo,
- Competncia.
06. Virtudes complementares.
III. O problema da corrupo
01. Causas;
02. Manifestaes;
03. Custos.
IV. A Reforma do Sector Pblico em Moambique
Objectivos;
Fases;
Aspectos tico-morais e de deontologia profissional;
Impacto.
4. Bibliografia
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WEBER, M. A tica protestante e o esprito do capitalismo. Lisboa, Editorial
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Proponentes
dr. Mrio Alberto Viegas
dr. Antnio Xavier Tomo
MA Zefanias Chiuhulume
(Departamento de Filosofia, FCS, UP)
224
Educao Ambiental
Introduo
A educao ambiental constitui-se numa forma abrangente de educao, que se prope
atingir todos os cidados, atravs de um processo pedaggico, participativo e permanente
que procura incutir no educando uma conscincia crtica sobre a problemtica ambiental,
compreendendo-se como crtica a capacidade de captar a gnese e a evoluo de problemas
ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve incio com um mnimo de
interferncia nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte presso exercida sobre os
recursos naturais.
Actualmente, so comuns a contaminao dos cursos de gua, a poluio atmosfrica, a
devastao das florestas, a caa indiscriminada e a reduo ou mesmo destruio dos habitats
faunsticos, alm de muitas outras formas de agresso ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em
relao natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentvel
(processo que assegura uma gesto responsvel dos recursos do planeta, de forma a preservar
os interesses das geraes futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das geraes
actuais), a compatibilizao de prticas econmicas e de preservao ambiental, com
reflexos positivos evidentes junto qualidade de vida de todos.
A Educao Ambiental subdividida em formal e informal:
- Formal um processo institucionalizado que ocorre nos estabelecimentos de ensino;
- Informal caracteriza-se por sua realizao fora da escola, envolvendo flexibilidade de
mtodos e de contedos e um pblico muito varivel em suas caractersticas (faixa etria,
nvel de escolaridade, nvel de conhecimento da problemtica ambiental, etc.).
Um programa de Educao Ambiental para ser efectivo deve promover simultaneamente, o
desenvolvimento de conhecimento, de atitude e de habilidades necessrias preservao e
melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem ser mais efectiva se a actividade estiver
adaptada s situaes da vida real e do meio em que vivem aluno e professor.
1. A Gnese da Educao Ambiental
225
A preocupao da comunidade internacional com os limites do desenvolvimento do
planeta, data da dcada de 60, quando comearam as calamidades ambientais a dominar as
notcias e as discusses sobre os riscos da degradao do meio ambiente se tornaram mais
frequentes.
Essas preocupaes conduziram realizao de vrias conferncias internacionais sobre o
ambiente das quais destacamos algumas das mais relevantes. Em 1987, realizou-se a 1
Comisso Mundial sobre o Ambiente e o Desenvolvimento. No documento realizado por
esta comisso, o Desenvolvimento Sustentvel (DS) definido como um desenvolvimento
que permite satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
geraes futuras responderem igualmente s suas prprias necessidades (Relatrio de
Brundtland, WCED, 1987).
Em 1972, realizou-se a Conferncia sobre o Meio Ambiente em Estocolmo onde
participaram 114 pases e se reconheceu internacionalmente que a proteco ambiental
estava fortemente interrelacionada com o desenvolvimento econmico e a prosperidade no
mundo.
Vinte anos depois da Conferncia de Estocolmo, realizou-se a conferncia das Naes
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, contando
com 170 pases. Dela saram alguns documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da
Terra e definiram-se alguns objectivos para promover uma explorao racional e equilibrada
do meio ambiente em todo o Mundo. De facto, a Cimeira significou o despertar definitivo
das naes para as questes ambientais.
A Cimeira aprovou diversas convenes, de entre as quais destacam a conveno da
diversidade biolgica e a do aquecimento global da terra. A primeira obriga os Estados a
proceder a um inventrio das espcies de plantas e de animais selvagens que se encontram
em perigo de extino no seu territrio, e a segunda exige que as naes reduzam a emisso
de dixido de carbono, metano e outros gases que sejam responsveis pelo buraco na camada
de ozono da atmosfera.
No total a Declarao do Ambiente e Desenvolvimento da Cimeira do Rio produziu 27
princpios fundamentais tendentes a salvar a Terra dos perigos provocados pelo
desenvolvimento industrial e econmico, atendendo, sobretudo, necessidade de
manuteno de equilbrio entre esse mesmo desenvolvimento e os recursos no-renovveis
do planeta.
Em 2002, na Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentvel (contando com a
participao de 190 pases) fez-se o ponto da situao relativamente concretizao dos
objectivos definidos pelos documentos lanados na Cimeira da Terra e assumiu-se o
compromisso de fortalecer e melhorar a governao em todos planos de modo a atingir-se a
aplicao efectiva da Agenda 21 em todo o Mundo. Contou com a participao de 190 pases
de todo o Mundo.
Decorrente das reunies realizadas para a Cimeira de 2002, a Assembleia Geral das Naes
Unidas declarou a abertura da Dcada da Educao para o Desenvolvimento Sustentvel
(DEDS) nos anos de 2005-2014 e designou a UNESCO como a principal agncia para sua
promoo. Reconhece-se que o DS uma urgente necessidade social e ecolgica e que a
educao , para tal, indispensvel.
226
Foram definidas trs reas fundamentais de aco para a educao para o DS: a
Sociedade, o Ambiente e a Economia, pressupondo-se que a dimenso da cultura esteja
implcita nestas trs reas de forma transversal (UNESCO, 2004).
O objectivo fundamental desta dcada promover a educao no sentido de se construir uma
sociedade mais justa onde o respeito pelos Direitos Humanos e pelo Ambiente seja uma
prioridade, integrando as preocupaes com o DS em todos os nveis de ensino.
227
melhor definio sobre qual o papel da educao na promoo de um futuro mais justo
e sustentvel que contribua para a sobrevivncia da Humanidade. Pensamos que
igualmente importante que, independentemente da perspectiva que se assuma, que se comece
a desenvolver prticas educativas concretas, objectivas e integradas, nos diferentes nveis de
ensino que promovam, de facto, a mudana de hbitos e comportamentos em prol da
sustentabilidade.
Existe um tempo de pensar e um tempo de agir e, utilizando as palavras de Zaragoza,
actualmente tempo de aco. Estamos numa poca histrica em que face a todos os
problemas com que a Humanidade tem de se confrontar necessria a emancipao dos
cidado del trnsito de sbditos imperceptibles, annimos, a interlocutores, a actores, de la
nueva gobernanza (Zaragoza, 2005). Ou seja, a Humanidade tem de decidir activamente o
seu futuro para um destino comum, o destino da sobrevivncia que tem de comear agora.
Apesar de se reconhecer a necessidade da implementao de medidas polticas e tecnolgicas
que promovam mudanas de comportamentos e atitudes em prol da sustentabilidade,
sabemos que a educao desempenha igualmente um forte contributo na mudana que se
deseja. Assim, a EDS tem de ser vista, essencialmente, como um processo de aprender
para mudar, uma aprendizagem sobre como tomar decises que considerem os futuros da
economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo (Tilbury e
Podger, 2004).
Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidados das geraes futuras
sejam capazes de estabelecer interligaes entre diferentes assuntos, de compreender
interaces que lhes permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como
descodificar os desafios dos nossos tempos que no so lineares, nem simples, nem
unidimensionais. E a integrao dos DS no currculo de uma forma global e transdisciplinar
deve preparar os alunos para pensarem de forma holstica, interactiva e crtica.
De acordo com Warren (1997:133), thinking about sustainable development requires an
interdisciplinary approach to addressing environmental and problems on the earth. No one
discipline can provide the particular perspectives, experience, expertise and tools to address
the wide range of challenges in moving towards a sustainable future.
Reforando esta ideia da integrao do DS de forma interdisciplinar no currculo, Pellaud
(2002) afirma que we must absolutely the risk that sustainable development should apperar
in curricula as one more discipline to be taught.
Assim sendo, acreditamos que a EDS deve ser preocupao de todas as disciplinas e/ou reas
curriculares, desejando respeito no s s cincias naturais como tambm s ci6encias
sociais e humanas, uma vez que o DS um conceito holstico que integra preocupaes de
diferentes reas de conhecimento.
Tendo exposto o que entendemos como EDS passaremos, no ponto seguinte, a reflectir sobre
a relao entre a biodiversidade e diversidade lingustica, dimenses abordadas no estudo
emprico realizado e que fazem parte das preocupaes da ED.
1.3 Da biodiversidade diversidade lingustica e cultural: algumas preocupaes
Actualmente, calcula-se que existam no mundo entre 6000 a 7000 lnguas vivas, sendo 945
destas faladas por 4% da populao mundial. Existem muitas lnguas utilizadas por um
reduzido nmero de pessoas, a par de um pequeno nmero de lnguas faladas por uma grande
parte da populao mundial (Maffi, 1998). Das 10.000 lnguas que se calcula que tenham
existido ao longo dos tempos, apenas cerca de 6000 ou 7000 lnguas so faladas hoje em dia,
228
estimando-se que metade corra srios riscos de extino ou se encontre potencialmente
ameaada, falando-se inclusivamente de um genocdio lingustico(Skutnabb-Kangas,
2000). H projeces segundo as quais o nmero actual de lnguas descer 50% a 90% nos
prximos 100 anos (PNUD, 2004, Skutnabb- Kangas, 2000, 2002) e, segundo as ltimas
estimativas, 25 lnguas desaparecem anualmente, uma em cada quinze dias (Instituto
Cames, 2004; Hagge, 200).
Apesar de se dar mais ateno, nos meios de comunicao social, a extino de vrias
espcies animais e vegetais, a diversidade lingustica e cultural (DLC) est a desaparecer
mais rpido do que a biodiversidade. Para que compreendamos esta realidade, SkutnabbKangas apresenta alguns dados e estatsticas que, numa viso optimista, apontam para que
2% das espcies biolgicas podem extinguir-se, mas 50% das lnguas podem desaparecer em
100 anos. Numa viso pessimista, 20% das espcies biolgicas podem extinguir-se, mas 90%
das lnguas podero morrer ou ficar moribundas no espao de um sculo (2002).
Compreende-se, perante estes dados que a necessidade de preservar a DCL se torne premente
e, na perspectiva de Skutnabb-Kangas (2000:01), lingistic and cultural diversity may be
decisive mediating in sustaining biodiversity itself, and vice versa, as long as humans are on
the earth.
As ligaes entre a lngua, a cultura e o ambiente sugerem que a diversidade biolgica,
cultural e lingustica, apesar de serem dimenses distintas, devem ser estudadas em conjunto,
como manifestaes interrelacionadas da diversidade da vida na terra.
Vrios so os autores que argumentaram a favor da relao da diversidade lingstica, da
diversidade biolgica e do ambiente, entre eles Maffi (1998,2000), Skutnabb-Kangas,
(2000), Harmon (2001), Muhlhausler, (2004), sendo a preocupao com esta relao
partilhada tambm por organizaes no governamentais como a Terralingua e a UNESCO.
Na Conferncia de Tessalnica (Grcia, 1997), Educao e Conscincia Pblica para a
Sustentabilidade, conclui-se que se pode estabelecer um paralelo entre a diversidade
biolgica e a diversidade cultural. Assim como a natureza produz diferentes espcies que se
adaptam ao seu meio ambiente, a humanidade desenvolve distintas culturas que responde s
condies locais. A diversidade cultural pode, pois, ser considerada como uma forma de
diversidade, por adaptao e, como tal, condio prvia para a sustentabilidade (Gadotti,
2000). Por isso a diversidade lingustica e cultural deve ser considerada como uma fonte de
riqueza, um reservatrio de vida, uma das fontes essenciais da fora vital que anima as
comunidades humanas (Hagge, 2000: 17-20).
A perda da diversidade lingustica diminui a capacidade de adaptao da nossa espcie
porque reduz a reserva de conhecimento ao qual podemos recorrer. A cultura humana uma
poderosa ferramenta de adaptao, de conhecimento e a lngua constitui o principal
instrumento dos seres humanos para elaborarem, desevolverem e transmitirem essas ideias.
Assim, preservar a diversidade lingustica trata de mantener vivas las opciones, prevenir
los monocultivos mentales, sendo a diversidade cultural e lingustica, tal como a biolgica
um requisito para a sobrevivncia) Maffi, 1998: 19).
Reconhecer uma lngua significa muito mais do que uso dessa lngua. Simboliza respeito
pelas pessoas que falam, pela sua cultura e pela sua incluso integral na sociedade,
constituindo-se essa lngua como um patrimnio da Humanidade. As lnguas so uma prtica
social diferente estratgias para representar e compreender o Mundo. E, segundo a
UNESCO, a diversidade de ideias, existente atravs das diferentes lnguas to necessria
229
como a diversidade de espcies e de ecossistemas para a sobrevivncia da humanidade e
da vida do nosso planeta (in PNUD, 2004).
A diversidade lingustica e cultural deve ser vista como riqueza, um reservatrio de vida, que
encerra uma compreenso sobre o mundo e sobre o Outro e se constitui como um forte
instrumento de cesso ao conhecimento, uma forma representativa de modos diferentes de
agir, de representar e de comunicar (Pereira, 2003). Assim, defende-se, neste trabalho, que o
plurilinguismo, traduzido na capacidade para interagir com outras culturas e comunicar em
outras lnguas, traz aos sujeitos novas formas de socializao, preparando-os para enfrentar
os desafios das sociedades modernas, da globalizao, do contacto entre culturas, desafios
estes que obrigam a uma educao para o desenvolvimento sustentvel.
Neste contexto, e reconhecendo a importncia educativa e o valor formativo da
aprendizagem de lnguas estrangeiras, parece-nos fundamental que, nos primeiros anos de
escolaridade, se aborde a temtica da diversidade lingustica e cultural atravs de estratgias
capazes de promover atitudes positivas face pluralidade lingustica e cultural, preparando
os aprendentes para um contacto permanente com outras lnguas e culturais.
Somos de opinio que a educao em lnguas os primeiros anos de escolaridade dever
direccionar-se tambm no sentido de uma sensibilizao diversidade lingustica e cultural.
Acreditamos que as abordagens plurais favorecem a educao para a cidadania, podendo
combater atitudes etnocntricas e sendo capazes de motivar os aprendentes para outras
formas de expresso, desenvolvendo neles competncias variadas tais como a
metalingustica, a comunicativa, a plurilingue e a intercultural (Conselho da Europa, 2001).
Alis, esta SDLC torna-se imprescindvel na criao da ponte para a promoo de uma
educao para o desenvolvimento sustentvel. Na sequncia do que mencionmos, torna-se
bvia a necessidade da escola transportar para os alunos preocupaes e conhecimentos
acerca da relao entre a diversidade lingustica e a diversidade biolgica no mbito de uma
educao para o desenvolvimento sustentvel. A escola deve-se tornar no s um espao de
compreenso, respeito a aceitao das diferenas entre os vrios falantes provenientes de
culturas diversas mas tambm em espao onde se reflicta e se alerte para a necessidade de
articular esta diversidade com a diversidade biolgica.
Reconhecendo a importncia da diversidade, nas suas diversas manifestaes, acreditamos
que sensibilizar as crianas para a diversidade lingustica e cultural se constitui como um
meio de desenvolver, nas crianas, a capacidade de valorizao de contactos com outras
lnguas, povos e culturas e, acima de tudo, como um caminho de abertura, de tolerncia e de
celebrao perante a diferena (Candelier, 2004; Dabne, 1994; Strecht-Ribeiro, 1998).
Cabe assim educao em geral e escola, em particular, promover a diversidade de
lnguas, culturas e espcies, tendo como objectivo educar os futuros cidados para o
desenvolvimento sustentvel, o que implica impreterivelmente preocupaes com qualquer
tipo de diversidade. Foi acreditando nesta premissa que desenvolvemos o projecto que
passaremos, de seguida, a explicitar.
TPICOS PARA A ELABORAO DO MANUAL DE EDUCAO AMBIENTAL
Introduo
- Educao Ambiental Gnese e Transversalidade
- Dcada da Educao para a Sustentabilidade
- Calendrio ambiental
230
gua
- gua no Glbulo terrestre
- gua em Moambique e na Regio Austral de frica
- Importncia da preservao da gua
- Escassez de gua de boa qualidade para o consumo: Poluio, desperdcio da gua
- Medidas de uso sustentvel da gua
- Formas de tratamento de gua para o consumo humano
Ar e Clima
- Actividade humana e poluio do ar
- Efeito estufa
- Aquecimento global
- Mudanas climticas, causas, evidncias, consequncias
Energia
- Fontes de energia renovvel, gua, sol, vento e biomassa
- Consumo de energia pelo uso de electrodomsticos
- Medidas para reduzir o desperdcios de energia elctrica nas residncias
- Impacto ambiental de construo de grandes barragens hidroelctricas
Alimentos
- Uso de agroqumicos na produo de alimentos
- Agricultura e seu impacto ambiental
- Problemas de distribuio assimtrica de alimentos: subnutrio e obesidade
- Formas sustentveis de conservao de alimentos
Flora e Fauna
- Importncia Econmica da Biodiversidade fonte de rendimento das comunidades
(desflorestamento, trfego de plantas e animais selvagens)
- Consequncias da reduo da Biodiversidade
- Medidas de conservao da Biodiversidade
Gesto de Resduos Slidos
- Colecta de resduos slidos urbanos
- Deposio de resduos slidos
- Tratamento de resduos slidos
- Reciclagem de resduos slidos
- Impacto scio ambiental da reciclagem
231
1. Introduo
O presente documento uma proposta para a promoo de incluso da Educao para a
igualdade de Gnero, como tema transversal no currculo de formao inicial de professores
na Universidade Pedaggica (UP), no mbito da reforma curricular em curso.
Esta a primeira verso, com a qual se pretende colher inicialmente diferentes sensibilidades
e subsdios da comunidade universitria da UP, com a finalidade de produzir um instrumento
norteador da promoo de igualdade de gnero em nossa instituio, mas tambm de
capacitar aos docentes nessa matria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os
necessrios conhecimentos e competncias que lhes garantam uma interveno activa nos
Ensinos Bsico e Secundrio Geral, no que concerne a promoo da igualdade de Gnero.
Esta aco ainda reforada pelo facto do Ministrio da Educao e Cultura ter efectuado a
incluso de temas sobre Relaes de gnero, Sexualidade, Sade Sexual e Reprodutiva nos
curricula do Ensino Bsico e Secundrio Geral. Neste sentido, justifica-se que a
Universidade contemple igualmente esses temas, nos seus curricula de formao. Com isso,
pretende-se abrir mais um espao de debate, de problematizao, de reflexo e pesquisa
sobre o Currculo, Gnero e Sexualidade.
Justificativa
A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educao em torno
das desigualdades de gnero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos
sexualidade, especialmente no que diz respeito construo das identidades sexuais. Trata-se
de discutir as relaes de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepes
naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espao social importante de formao dos sujeitos, tem um papel
primordial a cumprir, que vai alm da mera transmisso de contedos. Cabe a ela ampliar o
conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam
(professoras/es, funcionrias/os) Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel
preciso que esteja atenta s situaes do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas
dos alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietaes e frustraes.
De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rpidas transformaes de toda a
ordem e a nossa instituio no pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir
temas sociais to actuais, tais como as desigualdades de gnero e a diversidade sexual, com
intuito de favorecer mudanas.
Objectivos do programa
232
A srie de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questes
de gnero e sexualidade no campo da educao. Os programas discutiro de que forma as
representaes de gnero so produzidas no mbito da cultura e como elas so produzidas e
reiteradas na escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e
meninas, homens e mulheres. Tais expectativas tambm se estendem s identidades sexuais,
que se referem aos modos pelos quais direccionamos e administramos os nossos desejos,
fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse modo, importante ressaltar a indissociabilidade
entre os conceitos de gnero e sexualidade, bem como a relevncia de desenvolvermos
projectos especficos de formao docente (inicial e continuada), que extrapole o vis
biolgico, enfatizando as produes culturais, histricas e sociais em torno desses temas.
233
234
235
236
1
O termo educao para a sexualidade (e no educao sexual) usado aqui para enfatizar uma
abordagem mais ampla, com nfase nos aspectos histricos, sociais e culturais, que extrapolam
uma viso meramente biolgica e higienicista, pautada apenas na preveno.
237
238
239
240
Neste tema pretende-se abrir uma discusso sobre o status questione das polticas de
gnero em Moambique, sua formulao e estratgias de Implementao em sectores chave
como a educao, sade, justia, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a
articulao existente entre tais polticas e a praxis do ponto de vista de integrao do gnero
nos planos sectoriais, o emponderamento econmico das mulheres, a segurana alimentar, a
educao, a reduo da mortalidade materna, a eliminao da violncia contra as mulheres, a
participao das mulheres na vida pblica e nos processos de tomada de deciso, e a
proteco dos direitos das raparigas.
Sociedade civil, organizaes de mulheres e movimento feminino;
Politicas de gnero no sector pblico e privado;
Mecanismos e polticas institucionais para a promoo da igualdade de gnero;
Influencia da politica de gnero na educao em Moambique;
Poltica de gnero em Moambique :
- Objectivos; Viso e misso; Princpios norteadores;
- Estratgias de implementao;
- Aces estratgicas;
- Nveis de implementao;
- Monitoria e avaliao;
- Intervenientes sociais (governamentais, no governamentais,
sociedade civil);
Gnero atravs dos discursos legislativos ;
Diferenas e diferendos entre a lei e a praxis;
Quadro legal para a igualdade de gnero e a no-discriminao;
Formas de violncia contra menores e abuso de menores.
241
242
Cuidados a ter com o preservativo
Negociando o uso do preservativo
Sexo protegido
Sexo seguro
Distribuio do preservativo
Tema VII: Aconselhamento
Noo de aconselhamento
Tcnicas
Gabinete
Tema VIII: Plano de implementao
Como elaborar
Qual a mensagem
Seleco de actividade
Oramento
Tema IX: O processo de operacionalizao
Princpios para a operacionalizao
Envolvimento dos prprios sectores na planificao da aco
Apoio do CNCS no processo de elaborao dos planos sectoriais de operacionalizao do
PEN
Resultados esperados
Preparao do programa operativo do sector
Exemplos de grupos-alvo
Mitigao
Tema XI: Informaes sobre a situao epidemiolgica do HIV/SIDA em Moambique
Prevalncia do HIV por sexo e grupos etrios, 2002
Impacto demogrfico do HIV-SIDA em Moambique
Anlise da situao
HIV/SIDA no sector de trabalho
Operacionalizao
Tema XII: Teorias de mudana de comportamento
A abstinncia sexual antes do casamento
Factores de risco para a infeco pelo HIV
Grupos populacionais particularmente vulnerveis (PVHS e COVS)
Trabalhadoras do sexo
Camionistas de longo curso
Mineiros e trabalhadores emigrantes
Trabalhadores em situao de brigada
Soldados aquartelados e unidades militares destacadas
Caixeiros-viajantes
Tema XIII: Resposta dos sectores de trabalho epidemia
Plano de combate ao HIV/SIDA?
Grau de integrao das aces de combate ao HIV/SIDA no programa geral do sector
Nvel hierrquico onde se situa a coordenao das aces de combate ao HIV/SIDA
Articulao com o CNC
Plano estratgico nacional de combate ao HIV/SIDA 2005 -2009
Os instrumentos criados pelo estado para o combate ao HIV/SIDA
Envolvimento das PVHS
reas de interveno e objectivos gerais
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Tema XIV: Anti-retrovirais
Tratamento Antiretroviral (TARV)
Situao actual quanto a perspectivas de cura e natureza do tratamento (medicina
tradicional?
Vantagens dos ARVs
Desvantagens
O diploma ministerial n.183-a/2001 de 18 de Dezembro Poltica do governo:
Gabinetes de acnselhamento e testagem voluntria
Tema XV: Projeo das taxas de mortalidade em diferentes sectores de trabalho
HIV/SIDA no sector (estatsticas)
Educao
Projeces de mortes de professores do ep1 devidas ao SIDA
Projeco das mortes de professores por HIV/SIDA no sector (estatsticas)
Percepo sobre conhecimentos, atitudes e prticas
Tema VI: Discriminao
Discriminao contra pessoas vivendo com hiv/sida (PVHS)
Estigma, a terceira epidemia
Lei n 5/2002de 5 de fevereiro
Impactos previsveis do HIV/SIDA sobre o sector, a mdio e longo prazo