O Final Da Idade Média
O Final Da Idade Média
O Final Da Idade Média
Muitos servos
puderam
libertar-se
de
suas obrigaes
fortificados.
Inicialmente
peridicas,
as
feiras
tornaram-se
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muitos casos, porm, os burgos tiveram de lutar, unindo-se aos reis, a fim de
conseguir dos senhores feudais a licena (franquia) para efetuar suas
atividades nas cidades.
Os artesos se organizam:
Nas cidades, a produo artesanal e o comrcio tornaram-se to
intensos que aqueles que se dedicavam a essas ocupaes passaram a se
organizar em associaes com o intuito de regular suas atividades. As
chamadas corporaes de ofcio dos artesos controlavam a produo e
impediam a concorrncia desleal, fixavam preos, salrios e padres de
qualidade. Dentre todas essas funes, destacava-se a de reservar o mercado
da cidade aos seus membros, alm, claro, de torna-los mais forte para
negociar com os senhores feudais.
Da mesma forma que as corporaes dos artesos, formaram-se
associaes de comerciantes ou guildas, como medida para regular o
mercado no interior dos burgos. Garantir a proteo contra os comerciantes de
regies distantes era uma das principais funes das guildas. Essas
associaes de artesos e comerciantes negociavam tambm os impostos com
os senhores feudais. Quando a organizao interna das cidades adquiria
completa autonomia em relao aos feudos, aas associaes passavam a
cuidar da administrao das cidades livres.
Religio e negcio:
A moral catlica medieval tinha como verdadeiro que difcil no pecar
quando se exerce a profisso de comprar e vender. Por isso, a Igreja procurou
coibir as ambies dos homens de negcios, sempre preocupados com o lucro,
impondo o justo preo e condenado usura. A noo do justo preo exclua
qualquer ideia de lucro e devia em conta apenas custo das matrias-primas e
um pequeno ganho de trabalho prestado. Alm da tentativa de explorao pelo
preo, era considerado usura todo negcio que implicasse pagamento de juros
exemplo, o emprstimo. Esse ideal foi inicialmente adotado por artesos e
comerciantes,
cujas
atividades
eram
rigorosamente
controladas
pelas
produtos, como ocorria antes. Aos poucos, ele ganhou espaos cada vez
maiores na ordem feudal e comeou a entrar em choque com ela. A antiga
nobreza, rica em terras, adaptava-se com dificuldade nova economia.
Enquanto isso, comerciantes e banqueiros enriqueciam e comeavam a
disputar poder com os senhores feudais. A partir do sculo XV, com o incio
das Grandes Navegaes, o pr-capitalismo se formaria lentamente em
capitalismo mercantil. Com este, capital investido no comrcio passou a
dominar a produo, e o trabalho assalariado se expandiu. No lugar das
corporaes de ofcio, surgiram as manufaturas. Pouco a pouco, a ordem
feudal entrou em crise e o capitalismo mercantil se tornou dominante em toda a
Europa ocidental.
A essas
Srie
Data
NOME:
PARA SISTEMATIZA OS ESTUDOS1
6.
econmicas e sociais.
Material elaborado pelo Prof. Elicio Lima para sistematizar situaes de ensino-aprendizagem na sala de aula. A intertextualidade
desse trabalho se estabelece no dialogo entre as obras: Histria: Volume nico: Divalte Garcia Figueiredo. 1. ed. So Paulo: tica,
2005. Histria global volume nico: Gilberto Cotrim. 8. ed. So Paulo: Saraiva, 1995. Histria Sociedade & Cidadania: Alfredo
Boulos Jnor. 1 ed. So Paulo: FTD 2013. Material referenciado pelos Parmetros curriculares Nacionais e proposta curricular do
Estado de So Paulo (Feitas algumas adaptaes e grifos para facilidade o processo didtico ensino aprendizagem - 2015).
Sequencia didtica. Quarto Bimestre - Primeiro ano do Ensino Mdio.