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Sintomas Mediunidade

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Mediunidade e Espiritualidade 2008

Apostila 7

SINTOMAS DE MEDIUNIDADE
Dr. Srgio Felipe de Oliveira
Sempre que houver uma carga eltrica, parada ou em movimento, haver um campo. Se a carga
estiver em movimento, esse campo ser eletromagntico.
Trata-se de uma propriedade da carga que modifica o espao ao se redor, fazendo com que toda a
matria sofra uma ao de aproximao ou de repulso, dependendo do sinal da carga. Essa interao
tambm altera a matria que entra no campo: no caso de partculas afins, elas tornam-se imantadas. Num
campo eletromagntico, as partculas de ferro, limalhas, ficam grudadas umas nas outras, mesmo aps a
retirada ou afastamento da fonte do campo.
O campo, por si s, tem a propriedade de autorregenerar-se. Ele no desaparece de uma hora para
outra.
Todo campo tem uma fonte. O corpo humano fonte de vrios campos eletromagnticos, segundo o
rgo enfocado: corao, crebro, etc.
A mente humana fonte de um campo - o campo mental. A razo disso o fato de a mente humana
produzir, irradiar, o pensamento, que uma onda eletromagntica carregada de informao.
Nos seres humanos, e apenas neles, o pensamento contnuo, mas o aparecimento do pensamento
contnuo ocorreu gradualmente atravs das diferentes espcies do reino animal. O pensamento contnuo a
base para o surgimento da conscincia.
Conscincia, do latim 'com' (junto, ao lado de ) + 'sciencia' (saber de), significa, a grosso modo,
saber de algo. todo o conhecimento que uma pessoa tem do mundo ao seu redor (coisas, pessoas,
acontecimentos), e de seu mundo interior (sua identidade, sua histria). Assim, a conscincia, nos seres
humanos, depende da capacidade de ateno, orientao, percepo e memria.
Podemos observar nos animais mais primitivos um esboo de conscincia que comearia a partir
dos anfbios e, mais particularmente, das tartaruguinhas de aqurio. O comportamento de uma tartaruguinha
esboa sinais de individualidade, um modo de agir especfico perante os acontecimentos dirios, que
marcam seu jeito de ser, como um estilo.
Com a aquisio do pensamento contnuo, a espcie humana adquire a capacidade de pensar e
refletir sobre os fatos ao seu redor e sobre si mesma - a conscincia reflexiva.
Essa capacidade surgiu h muito tempo, cerca de 15 milhes de anos, quando os homens e mulheres
que habitavam a Terra estavam na Idade da Pedra, e tambm foi um desenvolvimento gradual e lento.
A necessidade de sobrevivncia obrigou os habitantes dessa poca a formar grupos, mais ou menos
organizados, para suprir a demanda de alimentao, abrigo e segurana para os membros do grupo e suas
crias.
Na convivncia, a fala torna-se linguagem, um sistema de comunicao e integrao do grupo. Na
coeso do grupo, foi observado o fenmeno da morte: algum que antes estava presente, por alguma razo,
passa a no mais se mexer e torna-se ausente. Na identificao com o elemento morto so criados os ritos
de morte, cuidados funerrios com os corpos dos ancestrais, visveis at nossos dias. Essa identificao est
na origem da conscincia humana: ele estava aqui e agora est morto; ele era um dos nossos assim como eu;
eu posso morrer um dia.
Ou seja, a criao da linguagem e a percepo da ocorrncia da morte constituem a base para o
surgimento da conscincia nos seres humanos.
Como j dissemos, conscincia significa saber algo sobre, e para sabermos algo preciso que esse
algo esteja relacionado a outras coisas j conhecidas. Essa a funo da memria: correlacionar no tempo e
no espao os diferentes acontecimentos e experincias de nossas vidas.
Para tanto, o conceito de tempo precisa estar presente em nossas mentes. Ele foi desenvolvido
atravs dos sculos, naqueles primitivos representantes da espcie humana. Hoje, tempo um conceito inato
em todo e qualquer ser humano. No existe uma definio adequada do que ele seja. A melhor : "tempo o
que separa dois acontecimentos". Esse conceito de tempo bsico e slido para qualquer situao.
Nos animais mais desenvolvidos, vertebrados, mesmo no conscientizado pelo animal, o tempo
altera, modifica seu organismo. Isso decorre dos chamados relgios biolgicos - estruturas nervosas
presentes no crebro desses animaos, que informam ao organismo em que tempo ele est: se dia ou noite;
poca de procriao ou hibernao; primavera ou inverno; infncia, juventude ou velhice.
Esse mesmo mecanismo tambm ocorre nos seres humanos. Nosso relgio biolgico composto
pela glndula pineal (rgo regulador) e ncleos supraquiasmticos (rgos efetores).

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Apostila 7

A glndula pineal localiza-se no centro do crebro. Descartes, em seus estudos, observou essa
localizao e a falta de paridade dessa glndula, a nica estrutura do crebro que no pareada. A partir da,
ele postulou que a pineal seria o lugar de morada da alma.
Hoje sabemos que no possvel localizar a alma, posto que ela imaterial. A hiptese inicial,
porm, tem sua validade, pois a pineal a estrutura cerebral onde a alma se projeta, a estrutura cerebral
capaz de captar as ondas eletromagnticas do pensamento e decodific-las para as demais partes do crebro
e, portanto, do organismo. As evidncias atuais desse papel centralizador e regulador da pineal baseiam-se
nos trabalhos recentes de psico-neuro-endocrinologia.
Estudos recentes em reas no mdicas tm contribudo para explicar melhor o funcionamento das
ondas eletromagnticas. Essas ondas, caracterizadas por frequncia e amplitude, podem carregar
informaes - alteraes especficas nas propriedades da onda, que configuram um dado, um saber. A
informao, portanto, pode ser carregada pela matria, pela onda eletromagntica: ondas com frequncia e
amplitude constantes no carregam informaes. Embora possa parecer muito complicado,
estamos diariamente em contato com a aplicao desse conhecimento nos telefones celulares, por exemplo.
Recapitulando:
os seres humanos possuem linguagem e conscincia
o crebro possui uma estrutura especial para captar o pensamento e distribui-lo para o corpo - a
pineal
o pensamento humano uma onda eletromagntica que carrega informaes
h um campo eletromagntico ao redor da pessoa, impregnado de informaes - o contedo de seus
pensamentos.

Prosseguindo, a pineal capta a onda mental e envia-a s demais partes do crebro. A captao da
onda mental ocorre pela anatomia da pineal com a existncia de concrees calcrias em sua periferia que
funcionam como uma caixa de ressonncia para esta onda. Aps captada, a onda mental, para ser enviada s
outras reas cerebrais, sofre uma modificao. Ela passa de onda eletromagntica para corrente eltrica impulsos nervosos, e substncias qumicas neurotransmissores. Os prprios impulsos eltricos e
neurotransmissores transformam-se uns nos outros durante todo o processo, desde a captao do
pensamento realizao do ato, seja como comportamento externo ou evento interno. A informao, porm,
mantm-se constante.
A transformao de pensamento em alteraes orgnicas, comportamentais e sintomas teve sua
evidenciao com a mdica italiana Rita Levy, ganhadora do Prmio Nobel de Medicina na dcada de 80.
Ela demonstrou a origem da depresso (um tipo de transtorno de humor):

um pensamento triste que permanece por tempo prolongado estimula uma regio do crebro logo
abaixo da pineal, o hipotlamo;
o hipotlamo secreta um hormnio chamado hormnio estimulador de ACTH, que ir agir na
hipfise;
a hipfise secreta seu hormnio correspondente, o ACTH, hormnio estimulador da crtex das
adrenais, ou glndulas supra-renais;
as supra-renais secretam seu hormnio, o cortisol, que agir em vrios lugares do organismo.

O cortisol diminui a produo de interleucinas, substncias do sistema imunolgico necessrias ao


seu bom funcionamento. Diminui tambm a produo dos fatores trficos neuronais, substncias
estabilizadoras do funcionamento do sistema nervoso central e da manuteno das clulas nervosas. Isso
determina o aparecimento da doena depresso, tanto os sintomas somticos (propenso a infeces, mal
funcionamento do rgos), como os psquicos (tristeza, desnimo, dificuldades variadas). Essa a via
especfica de todos os eventos ondulatrios (pensamento) e qumicos que determinam a doena depresso.
Mas o mesmo processo ocorre rotineiramente de acordo com o contedo de nossos pensamentos.
O funcionamento da pineal prioriza a captao do pensamento do indivduo dono daquele crebro.
Isso decorre da formao do corpo humano no tero materno, criado e desenvolvido a partir do perisprito
do esprito reencarnante que lhe serve de molde.
Todas as clulas de uma pessoa possuem sua marca, uma marca qumica para a identificao do que
pertence e do que no pertence ao corpo, possibilitando a destruio de agentes potencialmente lesivos ao
organismo (invasores externos ou componentes internos mal funcionantes ou degenerados). Essa marca
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Apostila 7

qumica est na superfcie de cada clula: so os antgenos de superfcie, protenas especficas para essa
funo.
A mesma identificao que ocorre em nvel qumico, tambm ocorre em nvel ondulatrio,
predispondo a interao entre ondas semelhantes.
Contudo, h a possibilidade de se captar ondas mentais oriundas de outras mentes. Uma vez
captadas, essas ondas mentais estrangeiras tendero a agir no organismo da pessoa como todas as suas
prprias ondas. Esse fenmeno pode ser denominado telepatia ou mediunidade, dependendo da origem das
ondas. Algumas pessoas tm mais facilidade e experimentam-no em larga escala, outras no.
Essa capacidade inata est na dependncia da anatomia da pineal (para determinados tipos de
mediunidade), da produo de energia vital (ectoplasma e funcionamento das mitocndrias), das alteraes
hormonais (ciclo menstrual e hormnios sexuais), enfim, de vrios fatores orgnicos que entram na
realizao de um transe medinico. A mediunidade, portanto, orgnica.
A mediunidade implica tambm, alm da captao de ondas mentais, numa avaliao, uma anlise
crtica dos contedos captados. Captar apenas no forma um mdium. necessrio o uso da razo crtica
para avaliar as consequncias do que captado. Essa anlise utiliza reas cerebrais responsveis pela tica
humana (lobo prefrontal).
Assim procedendo, a mediunidade passa a representar, para a espcie humana, uma ligao com a
divindade, uma possibilidade maior no desenvolvimento de sociedades mais adaptadas, culturas mais
evoludas e mais complexas, com indivduos mais aptos auto-realizao sem prejuzo de seus semelhantes
ou do meio ambiente. Em nvel individual, a mediunidade coloca a pessoa diante da condio humana, do
destino humano, para que o prprio indivduo possa escolher seus caminhos com mais argumentos e, nessa
escolha, interagir com o mundo a seu redor e seus semelhantes - a prtica da caridade.
Esse o funcionamento da mediunidade uma vez educada, desenvolvida, colocada a servio das
livres escolhas do mdium. Para tanto, ele precisar entender o que ocorre com ele, para ser senhor de si.
Recapitulando novamente:
a pineal capta os pensamentos e, ao direcion-los para as diferentes reas do crebro, possibilita os
diversos eventos de nossa vida mental e de relao;
esse direcionamento ocorre atravs de impulsos nervosos, a prpria onda mental ou hormnios;
ou seja, o direcionamento ocorre atravs de trs grandes sistemas de comunicao do corpo
humano: sistema nervoso, sistema endocrinolgico e sistema vascular.
Quando ocorre a captao do pensamento de mentes "estrangeiras", h uma sobrecarga na pineal e
suas funes ficam "excitadas", exacerbadas.
As comunicaes da pineal com o hipotlamo estaro ampliadas e, da, haver maior estimulao
da hipfise, com grande liberao de hormnios por ela produzidos (geralmente indutores da produo de
outros hormnios pelas diferentes glndulas do organismo). Os neuro-hormnios reguladores do hipotlamo
chegam hipfise atravs do sangue, pelo sistema de circulao sangunea porta-hipofisal.
A hipfise possui vrios tipos especficos de clulas responsveis pela produo de um ou, no
mximo, dois hormnios.
Respondendo estimulao pelo hipotlamo, a hipsifse ir agir na tireide, crtex supra-renal,
testculos, ovrios, glndulas mamrias, pncreas, ossos e msculos esquelticos (ligados aos ossos e
voluntrios).

Podemos observar as seguintes alteraes nessas reas (como sintomas de mediunidade):


Hipotireoidismo subclnico - os hormnios T3 e T4 esto normais, porm o TSH est com uma
baixa discreta, no havendo indicao do uso de hormnios por via oral. A pessoa sente cansao,
fadiga constante, pouco interesse pelas coisas que anteriormente lhe eram interessantes, aumento
de peso, pele seca, etc.
Aumento de cortisol e depresso (j descritos acima) - h sentimentos de culpa exacerbada,
tristeza, desespero (que pode levar ao suicdio), desinteresse profundo pelas coisas, dificuldade de
concentrao, pensamento lentificado, psicomotricidade lenta e arrastada (todos os gestos, andar),
alterao de peso e de sono.
Dificuldade na reproduo.
Dismenorria - alterao do ciclo menstrual que pode chegar ausncia de menstruao,
menstruao dolorosa, tenso pr-menstrual, cistos ovarianos, miomas uterinos.
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Ginecomastia - aparecimento de mamas ou glndulas mamrias em homens.


Lactorria - produo de leite na mulher que no deu lua recentemente.
Hipoglicemias - queda do nvel de glicose no sangue (quantidade), com tontura, sensao de morte
iminente, batedeira no peito (taquicardia), desorientao (no saber para onde ir), derealizao (no
reconhecer o lugar onde est e tudo parecer irreal, um sonho).
Obesidade.

Quanto sua inervao, a pineal recebe fibras nervosas principalmente do tipo adrenrgico, isto ,
cujo neurotransmissor a adrenalina. Portanto, os sintomas de transe medinico decorrente da
superexcitao da pineal e dessas fibras nervosas sero aqueles mediados pela adrenalina.
De um modo geral, a liberao de adrenalina prepara o corpo para uma luta, imaginria ou no.
Essa uma aquisio do desenvolvimento humano quando os homens precisavam lutar para conseguir
alimentos. Hoje, essa luta mais interna e predispe o ser humano a penetrar, no um territrio de caa,
mas numa regio ainda desconhecida de si mesmo ou de seu universo: o mundo espiritual. Ento, ainda
uma busca de alimento, mas de alimento espiritual.
A liberao de adrenalina traz tona foras extras para o corpo humano e obedece uma diretriz
geral: desviar o sangue para os msculos, retirando-o das vsceras e da pele (que fica branca e as
extremidades ficam frias), mas a sudorese aumenta e os pelos ficam eriados, as pupilas ficam grandes
(midrase), aumenta a circulao na cabea, predispondo a dores de cabea. A pessoa fica apta a agir mais
rapidamente.
Agora passaremos aos sintomas de modo mais detalhado:
1. Presso arterial
A adrenalina um potente vasopressor, isto , aumenta a presso arterial, principalmente a sistlica
(quando o corao se contrai), e menos a diastlica (quando o corao se relaxa). Isso ocasiona um aumento
na presso do pulso que bate mais forte, mas a presso mdia cai abaixo do normal antes de voltar ao nvel
de controle, o que pode causar tonturas.
Ocorre estimulao miocrdica direta levando ao aumento da fora de contrao ventricular
(chamada ao initrpica positiva). H aumento da frequncia cardaca (ao cronotrpica positiva). Muitas
vezes a pessoa percebe isso como desconforto, ou interpreta como medo ou uma presena desagradvel,
quando, na realidade, isso independe do tipo do esprito comunicante.
Ocorre vasoconstrio em muitos leitos vasculares, especialmente nos vasos de resistncia prcapilar da pele. A pessoa fica plida e, aparentemente, fria. A frequncia do pulso, a princpio acelerada,
pode estar acentuadamente diminuda no auge, por descarga vagal compensadora (mecanismo de
compensao prprio do organismo para todas as suas funes), o que pode ser erroneamente interpretado
por cansao.
2. Efeitos vasculares
a. Pele - ocorre principalmente nas arterolas menores e esfncteres pr-capilares (pequenos vasos
sanguneos do corpo e seus mecanismos de regulao de fluxo do sangue), embora tambm as veias e as
grandes artrias respondam adrenalina. Vrios leitos vasculares respondem diferentemente.
A adrenalina reduz acentuadamente o fluxo cutneo, contraindo os vasos pr-capilares e veias
subcapilares. H vasoconstrio cutnea e consequente palidez.
A vasoconstrio cutnea responsvel por uma diminuio acentuada do fluxo sanguneo das
mos e dos ps e a pessoa fica com ambos frios. A congesto das mucosas subsequente vasoconstrio
resulta provavelmente de alteraes na reatividade vascular como resultado de hipxia tissular.
b. Msculos - o fluxo sanguneo para os msculos aumentado. Esse efeito vascular independente
dos efeitos reflexos cardacos ou centrais. Isso significa que muito importante que os msculos recebam
bastante sangue. O que est de acordo com a necessidade aumentada de energia para o corpo, atravs das
reaes qumicas da cadeia respiratria que ocorrem nas mitocndrias, que so em maior nmero nas
clulas musculares. Essa energia ser responsvel tambm pela produo aumentada de ectoplasma,
produo esta tambm sediada nas mitocndrias.
c. Crebro - o efeito da adrenalina na circulao cerebral est relacionado presso arterial
sistmica (do corpo). H aumento do fluxo sanguneo cerebral e da captao de oxignio, sem alterar a
resistncia vascular. Isso significa que o crebro estar funcionando muito, mas as eventuais dores de
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cabea que o mdium pode apresentar no esto relacionadas ao crebro e, sim, ao aumento da quantidade
de sangue nos vasos do couro cabeludo e ossos da cabea. importante salientar que o tecido cerebral
nunca di.
d. Fgado e bao - a adrenalina provoca notvel aumento no fluxo sanguneo heptico e diminui a
resistncia vascular esplnica (do bao), junto com grande aumento no dbito de glicose heptica e no
consumo de oxignio do bao.
Ambos os rgos estaro com funcionamento aumentado, o que pode levar tanto a melhor
desempenho de suas funes, como a estresse por estimulao excessiva.
A maior alterao que ocorre no comportamento dos remdios, pois geralmente sua
metabolizao heptica (no fgado), e o mdium tende a apresentar maior sensibilidade e mais efeitos
colaterais. Isso contornado com um acompanhamento mdico prximo e atento, e muitas vezes com doses
menores de medicao.
e. Rins - os efeitos sobre as funes renais so variveis, porm as alteraes vasculares renais so
evidentes. Mesmo quando no ocorre grande alterao da presso arterial, h aumento da resistncia
vascular renal e reduo no fluxo sanguneo renal e todos os segmentos do leito vascular renal contribuem
para a resistncia vascular renal aumentada. O aumento dessa resistncia vascular diminui a quantidade de
sangue que circula pelos rins, predispondo o mdium ao acmulo de substncias que levam formao de
clculos renais (tambm favorecidos pelo aumento da produo de ectoplasma - os clculos representam a
condensao do excesso de ectoplasma).
A filtrao glomerular (funo de excreo dos rins), variavelmente alterada. A excreo de sdio,
potssio e cloreto diminuda. O volume urinrio pode estar aumentado, diminudo ou inalterado.
aconselhvel ao mdium perceber como ocorre em seu organismo para evitar desconforto durante a sesso
medinica.
A secreo de renina (ligada presso arterial), aumentada, representando mais um fator para o
surgimento de hipertenso arterial nos mdiuns, que normalmente segue uma evoluo carprichosa,
aparecendo e desaparecendo aparentemente sem nenhuma razo orgnica.
f. Pulmes - as presses pulmonares, arterial e venosa so elevadas. Isso ocorre porque h
redistribuio de sangue a partir da circulao sistmica (do restante do corpo), para a pulmonar, devida
contrao da musculatura mais forte nas grandes veias sistmicas. O sangue desviado para os pulmes,
vindo do restante do corpo, o que necessrio para aumentar a oferta de oxignio para o corpo,
especialmente para os msculos (que esto produzindo mais ectoplasma). O mdium tende a respirar mais
profundamente, podendo ser observada dilatao das narinas. Isso tambm se relaciona diretamente ao tipo
de esprito comunicante e antes uma reao do organismo do mdium s necessidades energticas do
transe.
g. Coronrias - o fluxo sanguneo coronrio elevado pela adrenalina. O fluxo aumentado ocorre
mesmo quando no h aumento de presso arterial na aorta, e decorre de trs fatores:

aumento da compresso mecnica dos vasos coronarianos, devido contrao mais forte do
miocrdio circundante (msculo do corao), tendendo a reduzir o fluxo coronrio. Entretanto, um
efeito oposto resulta da durao aumentada da distole (maior tempo de relaxamento do corao).
ao direta sobre os vasos coronarianos, embora seja um efeito de pequena monta, se comparado
ao terceiro fator.
efeito dilatador metablico resultante da fora de contrao aumentada e devido a metablitos
produzidos localmente, resultantes da hipxia miocrdica reativa.

O aumento do fluxo de sangue nos vasos coronarianos necessrio para preservar a integridade do
miocrdio que est trabalhando mais durante o transe. Contudo, pessoas que tm problemas nesses vasos
tendero a aument-los mais.
3. Efeitos Cardacos
A adrenalina um poderoso estimulante. Age diretamente no miocrdio, clulas do marcapasso e
tecidos de conduo (do ritmo cardaco). Essa estimulao independente das alteraes da funo cardaca
secundria ao retorno venoso aumentado e a outros efeitos vasculares perifricos. interessante notar que,
sendo uma funo essencialmente de doao, a mediunidade se utiliza em larga escala do funcionamento do
corao, o rgo cuja relao psquica a doao.

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A frequncia cardaca aumenta e, muitas vezes, o ritmo cardaco alterado. Os mdiuns, portanto,
tendem a apresentar arritmias cardacas.
A sstole cardaca (contrao da musculatura do corao), mais curta e mais poderosa. O dbito
cardaco (quantidade de sangue que o corao ejeta e manda para o corpo) aumentado. O trabalho do
corao e o consumo de oxignio so aumentados acentuadamente. A eficincia cardaca (trabalho realizado
em relao ao consumo de oxignio) diminuda.

O eletrocardiograma (ECG) tambm apresenta alteraes:


diminuio da amplitude da onda T
desvio do seguimento S-T, podendo ser atribudo a hipxia miocrdica.

A mediunidade no age como um exerccio aerbico que melhora o funcionamento cardaco. Antes
ela representa uma estimulao que precisa ser bem dosada para que se obtenham os melhores resultados.
4. Efeitos sobre os msculos lisos
Os efeitos so variveis nos diferentes rgos. A musculatura lisa gatrintestinal relaxada. O tnus
intestinal diminui, a frequncia e amplitude das contraes espontneas so reduzidas. O estmago
geralmente relaxado e os esfncteres, pilrico e ileocecal, so contrados. No entanto, esses efeitos
dependem do tnus pr-existente na musculatura do estmago. Se ele j estiver baixo, ocorrer contrao.
Isso justifica a necessidade de alimentao leve antes das sesses medinicas e por qu, algumas vezes, o
estmago parece "torcer-se".
A adrenalina relaxa o msculo detrusor da bexiga e contrai o trgono e os msculos do esfncter.
Isto pode resultar numa hesitao na mico e contribuir para a reteno de urina na bexiga. Havendo
reteno, a possibilidade de formao de clculos vesicais aumenta a longo prazo.
5. Efeitos Respiratrios
A adrenalina estimula a respirao, mas um efeito breve. Ela afeta a respirao mais
significativamente atravs de suas aes perifricas, particularmente relaxando a musculatura brnquica.
Possui uma ao broncodilatadora poderosa, mais evidente quando a musculatura brnquica est contrada
devido a doenas como asma. H aumento da capacidade vital e alvio da mucosa brnquica.
Provavelmente isso ocorra por diminuio da liberao de histamina.
A adrenalina aumenta a frequncia respiratria e o volume corrente, reduzindo, assim, o contedo
de gs carbnico nos alvolos.
Sabendo-se da necessidade aumentada de oxignio durante o transe medinico, esse aumento da
funo respiratria coerente e facilmente previsvel.
6. Efeitos metablicos
A adrenalina eleva as concentraes sanguneas de glicose e de lactato. O efeito predominante sobre
a insulina o de inibio. A adrenalina diminui a captao de glicose pelos tecidos perifricos, em parte
pela ao da insulina, mas estimula a glicogenlise (quebra da molcula de glicose armazenada), na maior
parte dos tecidos. O transe medinico consome glicose, inclusive aquela armazenada pelo corpo, levando a
perda de peso.
No se deve descuidar, portanto, do consumo de glicose durante o transe medinico. preciso que,
antes da sesso, o mdium tenha se alimentado. A alimentao deve ser forte o suficiente para prover a
quantidade necessria de glicose e leve o bastante para no pesar no estmago, j que o sangue est
desviado para fora dessa vscera.
Ocorre aumento na concentrao de cidos graxos livres no sangue pela ativao da lpase (enzima
que digere gordura). A gordura depositada na musculatura e no fgado, provavelmente devido
quantidade aumentada de cidos graxos no sangue. Ocorre ainda aumento de colesterol, fosolipdios e
lipoprotenas, aumentando tambm a incidncia de arteriosclerose e doenas da artria coronariana.
A ao calorignica (aumento do metabolismo), refere-se a um aumento da ordem de 20 a 30% no
consumo de oxignio. O mdium tem uma sensao de calor e os gastos de energia diminuem o peso.
7. Efeitos variados
A adrenalina promove reduo no voluime plasmtico circulante, pela perda de lquidos sem
protenas para o espao extracelular, aumentando assim as concentraes eritrocitrias (de glbulos
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vermelhos), e de protenas plasmticas. Isso deve ser cuidado com a ingesto de lquidos antes da sesso,
pois o mdium sentir sede e a falta de lquido circulante predispe formao de clculos renais, na
vescula e na bexiga.
Ocorre aumento na contagem leucocitria total (nmero de glbulos brancos, responsveis pela
defesa imunolgica do organismo), mas causa eosinopenia (diminuio dos glbulos vermelhos). Alteraes
do hemograma podem aparecer sem estar acompanhadas de sintomas de anemia ou diminuio na
capacidade de reagir a infeces, gripes e resfriados.
A adrenalina promove acelerao da coagulao sangunea, provavelmente devida atividade
aumentada do fator V de coagulao.
A ao sobre as glndulas secretoras no acentuada. Na maior parte das glndulas a secreo
inibida, parcialmente pelo fluxo de sangue reduzido pela vasoconstrio. O mdium ento tender a
alteraes hormonais discretas ou com sintomas, como hipoglicemia, hipotiroidismo, etc.
A adrenalina causa estimulao da secreo de lgrimas e de uma secreo mucosa escassa das
glndulas salivares. comum o mdium chorar durante a sesso, no significando necessariamente tristeza.
Ocorre ainda sudorese e aumento da atividade pilomotora. A pessoa sente arrepios, no
relacionados a frio, e diz que o esprito, quando, na verdade, trata-se de uma reao normal descarga de
adrenalina que ocorre no transe medinico. O suor tem um odor caracterstico diferente do suor de exerccio
fsico.
A adrenalina causa midrase por contrao da musculatura ocular e abaixamento da presso intraocular, tanto em pessoas normais, como em portadores de glaucoma.
A adrenalina no excita diretamente a musculatura esqueltica (ligada aos ossos, com comando
voluntrio), mas facilita a transmisso neuromuscular e abole temporariamente a fadiga devido
estimulao rpida prolongada do nervo motor. H aumento real na fora motora dos membros.
Doses elevadas ou repetidas de adrenalina, ou correspondente de excesso de transes medinicos,
levam a leso das paredes arteriais e do miocrdio. So leses graves com aparecimento de regies
necrticas (com morte de clulas), semelhantes s do enfarto do miocrdio.
8. Efeitos sobre o sistema nervoso central (SNC)
A adrenalina no um estimulante poderoso do SNC por causa da dificuldade dessa molcula
muito polar (com carga eltrica importante), penetrar no SNC.
Em muitas pessoas, a adrenalina pode causar agitao, apreenso, cefalia (dor de cabea), e
tremores. Esses efeitos podem ser secundrios aos efeitos cardiorrespiratrios e metablicos perifricos.
Esses sintomas no devem ser confundidos com o tipo de esprito manifestante, nem com determinado tipo
de mediunidade ou trabalho medinico.
Alm dessas alteraes que ocorrem em nveis qumicos, a mediunidade ocasiona alteraes em
nveis menores intracelulares.
As pessoas que apresentam capacidade medinica tm metabolismo energtico prprio, adequado a
essa funo. So grandes produtores de ectoplasma.
Ectoplasma, que Kardec chama de energia vital, o veculo transmissor do pensamento e, portanto,
necessrio para a realizao do transe medinico. Ele composto de uma parte material (energia vinda da
respirao), e outra parte imaterial (o fluido vital).
Todo transe medinico consome energia que obtida nos processos respiratrios em nvel
intracelular.
No corpo humano, as clulas apresentam estruturas, lugares especficos para cada funo, que so
as organelas. Em todas as clulas humanas h a organela responsvel pela produo de energia: as
mitocndrias, local onde ocorre a respirao celular.
O processo qumico da respirao consiste basicamente em deslocar eltrons de um complexo
(substncia cuja molcula grande), para outro, at chegar ao oxignio - o receptor final de eltrons. A
passagem de eltrons de um para outro complexo libera energia na forma de ftons (onda eletromagntica
de luz), que armazenada numa molcula especial: o trifosfato de adenosina ou ATP. Sempre que h
necessidade de energia, qualquer clula do organismo ir recorrer s molculas de ATP, bastando retirar um
fosfato e transformar em ADP (adenosina difosfato). A transformao em monofosfato menos energtica.
Esses ATP's formados nas mitocndrias podem ser usados imediatamente ou podem ser guardados pelo
organismo, na forma de gordura (tecido adiposo).
Paralelamente formao dos ftons, ocorre um escape energtico da energia que est agregada ao
fluido vital da pessoa, fabricando o ectoplasma. Esse processo est na dependncia do gene contido na
mitocndria, um gene circular que no faz parte dos genes nucleares. Cada mitocndria possui um gene
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circular e o nmero de mitocndrias numa clula muito varivel. Os msculos estriados (msculos
esquelticos), so as clulas que mais tm mitocndrias, podendo chegar a um total de 300 dessas estruturas
numa nica fibra (clula muscular).
Pessoas com abundante produo de ectoplasma so mais sensveis s percepes medinicas, pois
o veculo do pensamento em grande quantidade facilita isso. Essas percepes podem ser desagradveis e,
num mecanismo de defesa e proteo contra elas, o prprio organismo encarrega-se de minor-las. Isso
pode ser feito de dois modos:

diminuindo a produo global de energia e de ATP, por diminuio do aporte de oxignio, por
doenas pulmonares ou por tabagismo.
utilizando o maior nmero possvel de ATP (deslocando a reao para esse lado) e armazenando-o
na forma de gordura, na obesidade.

Em nveis ainda menores, ondulatrios ou de conscincia, os sintomas que a pessoa ir sentir


devidos mediunidade ocorrero na rea psquica e sero sintomas mentais, vivncias internas e/ou
comportamentais.
Os fenmenos medinicos sempre ocorrem com uma alterao do nvel de conscincia, isto , do
estado de viglia, do quanto estamos acordados e despertos para o mundo nossa volta. Naturalmente, o
nvel de conscincia de uma pessoa oscila durante o dia a cada 90 minutos: a pessoa como que "adormece"
e volta a acordar, repetindo o ciclo vrias vezes.
Essas variaes normais da conscincia predispem ao transe medinico, quando o nvel rebaixado
aprofundado e a durao prolongada. Com isso, h uma dificuldade em perceber a realidade, o mundo e as
coisas ao redor, as quais parecem diferentes, com menos densidade e peso, estrutura. a desrealizao, uma
sensao de estranheza para com as coisas.
Concomitantemente, a pessoa sente-se tambm ela estranha, como se no existisse uma relao
contnua entre ela agora e a de minutos atrs, como se ela tivesse se tornado uma outra pessoa, mas no
totalmente diferente dela. a despersonalizao.
Observam-se oscilaes bruscas de humor, irritabilidade, tristeza, tendncia ao choro ou euforia,
alegria exagerada, sem motivo, pueril e tendendo facilmente irritao e briga.
Pensamentos recorrentes, repetitivos, so frequentes, sejam sobre assuntos complexos (o futuro da
pessoa, sua capacidade de realizao, auto-estima), sejam sobre questes triviais (brigar com o vizinho,
intolerncia).
A capacidade crtica est prejudicada e a pessoa parece no entender explicaes recebidas,
repetindo a mesma frase ou deciso anterior, apesar de ter prestado ateno conversa.
A capacidade de concentrar-se tambm diminui e a pessoa fica dispersiva, distrai-se com qualquer
coisa. Seu pragmatismo, a capacidade de realizar coisas teis, diminui.
H, porm, um juzo preservado e a pessoa tem conscincia de todos esses sintomas e sofre com
isso. Essa percepo correta do que est acontecendo importante para diferir, psicopatologicamente, os
fenmenos medinicos dos quadros de psicose.
Em nveis psquicos mais profundos, subconsciente, tambm h alteraes.
No crebro humano, h uma regio importante bem no meio, o hipotlamo. Por estar na parte
interna do crebro, essa regio no cortical (parte mais externa), e, por isso, no consciente - apenas o
que ocorre no crtex cerebral consciente.
No hipotlamo esto os ncleos nervosos responsveis pelos comportamentos psicobiolgicos
bsicos, de sobrevivncia. Isso no exclusivo do ser humano e chamado de crebro reptiliano, um
crebro de lagartixa que prov apenas a vida daquela criatura e de sua espcie.
Os comportamentos psicobiolgicos so quatro: fome, sono, agressividade e sexualidade. Na
mediunidade, todos podem estar alterados, mas o mais comum a alterao de um ou dois, que se alterna
com a dos outros no decorrer do tempo.
A fome pode estar aumentada (como j foi visto) ou diminuda, numa negao da vida.
O sono pode estar aumentado ou diminudo ou fragmentado. Sendo uma das fases do ciclo sonoviglia que mais depende do relgio biolgico humano, est em relao direta com o funcionamento da
pineal. Sempre que afetado, para mais ou para menos, ser um sono de baixa qualidade, no reparador. O
sono coloca a pessoa encarnada em contato direto com o mundo espiritual. As perturbaes do sono
representam, portanto, perturbaes desse intercmbio. Assim, os perodos de adormecer e despertar so
importantes para o preparo do sono e no trazer suas recordaes.
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IPPB

Mediunidade e Espiritualidade 2008

Apostila 7

A agressividade estar aumentada, determinando comportamentos de irritao, intolerncia,


discusso e brigas, at de violncias fsicas. quando voltada para si, a agressividade exacerbada torna-se a
base dos transtornos de humor (depresso ou mania), do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), das fobias
(medos especficos), da sndrome de pnico (desespero perante a vida e principalmente diante do limite da
morte). Pode tambm chegar auto-violncia fsica - o suicdio.
A sexualidade estar comprometida (no no sentido de homo ou heterossexualidade), com
comportamentos bizarros (perverses) e perda de domnio (compulses). Alm disso, e muito mais
frequente, a sexualidade apresenta-se alterada como a base dos relacionamentos e vnculos humanos. A
sexualidade alterada levar ao isolamento social, afastamento do convvio das pessoas, excluso e abandono
de si e do mundo.
Em nvel inconsciente, Jung refere-se s instncias da mente humana. H quatro diferentes formas
de o ser humano perceber a realidade e agrupam-se duas a duas, complementando-se. H, pois, o seguinte
esquema:
INTUIO
(espiritualidade)
EMOO ____________|____________ RAZO
(corao, sentimentos)
|
(crebro, pensar)
SENSAO
(corpo como um todo)
O equilbrio central raro e momentneo, pois a mente dinmica e no somos perfeitos. Sempre
que um dos plos estiver super-excitado (continuamente gastando a maior parte da energia da mente), o
plo oposto estar atrofiado, necessitando de energia, ateno e desenvolvimento.
O conjunto de opostos RAZO - EMOO foi bem explicado na pea teatral "Conhecimento e
Boa Vontade".
O binmio INTUIO - SENSAO reporta-nos base orgnica da mediunidade: os hormnios
sexuais. na puberdade, com o afloramento da sexualidade, que a mediunidade comea a aparecer. Essa
relao entre mediunidade e sexualidade no poderia ser diferente, pois a sexualidade a base dos vnculos
entre os seres humanos, e a mediunidade uma funo baseada em vnculos, em convivncia. A
mediunidade vincula os seres encarnados e desencarnados, para que, convivendo, possam evoluir
harmoniosamente.

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