Cpia no autorizada

DEZ 2002

ABNT - Associao
Brasileira de
Normas Tcnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
Endereo eletrnico:
www.abnt.org.br

Copyright 2002,
ABNTAssociao Brasileira de
Normas Tcnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

NBR 14917-1

Revestimentos de pisos - Manta (rolo)

vinlica flexvel heterognea em PVC
Parte 1: Requisitos, caractersticas e
classes

Origem: Projeto 02:116.08-004:2002

ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo Civil
CE-02-116.08 - Comisso de Estudo de Pisos Vinlicos Semiflexveis
NBR 14917-1 - Floor covering - Flexive PVC floor covering - Part 1:
Requeriments, characteristics and classes
Descriptors: PVC. Floor covering sheet
Esta Norma foi baseada nas EN 651:1996 e EN 685:1996
Vlida a partir de 30.01.2003
Palavras-chave: PVC. Revestimento. Manta. Rolo

8 pginas

Sumrio
Prefcio
Introduo
1 Objetivo
2 Referncias normativas
3 Definies
4 Classificao
5 Requisitos
6 Amostragem e inspeo
7 Marcao e embalagem
ANEXO
A Exemplos de reas de uso
Prefcio
A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo
contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial
(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre
os associados da ABNT e demais interessados.
A NBR 14917 contm as seguintes partes, sob o ttulo geral Revestimentos de pisos - Manta (rolo) vinlica flexvel
heterognea em PVC:
- Parte 1: Requisitos, caractersticas e classes;
- Parte 2: Procedimentos para aplicao e manuteno.
Esta parte da NBR 14917 contm o anexo A, de carter informativo.
Introduo
O sistema de classificao includo nesta parte da NBR 14917, baseado na EN 685, orienta o projetista ou o usurio na
escolha mais adequada dos revestimentos de pisos flexveis heterogneos em PVC.
A classificao foi baseada em requisitos prticos para reas de uso e sua intensidade, estando ligada aos requisitos
geomtricos, gerais e opcionais desta parte da NBR 14917.

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002

1 Objetivo
1.1 Esta parte da NBR 14917 especifica os requisitos para o recebimento de mantas (rolos) vinlicas flexveis heterogneas
em PVC para revestimento de piso, bem como os requisitos geomtricos e dimensionais, os gerais e os opcionais.
1.2 Esta parte da NBR 14917 inclui um sistema de classificao e estabelece critrios de desempenho para seleo em
funo do uso. Inclui tambm requisitos para marcao e embalagem.
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta
parte da NBR 14917. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita
a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as
edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado
momento.
NBR 7375:1991 - Placa vinlica para revestimento de piso e parede Verificao da estabilidade da cor sob ao da
luz do dia - Mtodo de ensaio
NBR 9442:1986 - Materiais de construo - Determinao do ndice de propagao superficial de chama pelo mtodo
do painel radiante - Mtodo de ensaio
EN 423:1993 - Resilient floor coverings - Determination of the effect of stains
EN 424:1993 - Resilient floor coverings - Determination of the effect of the simulated movement of a furniture leg
EN 425:1994 - Resilient floor coverings - Determination of the effect of a castor chair
EN 426:1993 - Resilient floor coverings - Determination of width, length, straightness and flatness of sheet material
EN 428:1993 - Resilient floor coverings - Determination of overall thickness
EN 429:1993 - Resilient floor coverings - Determination of the thickness of layers
EN 430:1994 - Resilient floor coverings - Determination of mass per unit area
EN 431:1994 - Resilient floor coverings - Determination of peel resistance
EN 432:1994 - Resilient floor coverings - Determination of shear force
EN 433:1994 - Resilient floor coverings - Determination of residual indentation after static loading
EN 434:1994 - Resilient floor coverings - Determination of dimensional stability and curling after exposure to heat
EN 435:1994 - Resilient floor coverings - Determination of flexibility
EN 651:1996 - Resilient floor coverings - Polyvinyl chloride floor coverings with foam layer - Specification
EN 660:2:1999 - Resilient floor coverings - Determination of wear resistance - Frick - Taber test
EN 665:1995 - Resilient floor coverings - Determination of exsudation of plasticizers
EN 684:1996 - Resilient floor coverings - Determination of seam strength
EN 685:1996 - Resilient floor coverings - Classification
EN 1081:1998 - Resilient floor coverings - Determination of the electrical resistance
EN 1815:1998 - Resilient floor coverings - Assessment of static electrical propensity
EN 5821-2:1984 (ISO 717/2-1982) - Resilient floor coverings - Rating the sound insulation in buildings and of building
elements - Part 2: Method for rating the impact sound insulation
BS EN 20105-B 02:1999 - Method 3 - Textiles - Tests for colour fastness - Part B 02: Cplour fastness to artificial light:
Xenon arc fading lamp test
DIN 51953:1975 - Testing of organics floor coverings: Testing of the ability of floor coverings in explosion hazards
rooms to dissipate electro-static charges
DIN 52612-2:1984 - Testing of thermal insulation - Determination of thermal conductivity by means of the guarded hot
plate apparatus; use of values in building applications
ASTM E-662:2001 - Standard test method for especific optical density of smoke generated by solid materials
3 Definies
Para os efeitos desta parte da NBR 14917, aplicam-se as seguintes definies:
3.1 manta (rolo) heterognea: Peas fabricadas em camadas, por espalmagem, estruturadas com uma manta de fibra de
vidro, camadas estas compostas por resinas de PVC, pigmentos, plastificantes e cargas minerais.
3.2 capa de uso (G): Camada da superfcie do piso vinlico composta por PVC transparente; local onde ocorre o desgaste
natural provocado pelo uso e que determina o acabamento do produto, bem como a recomendao de uso.
NOTA - A classificao de uso na seo 4 determinada de acordo com a espessura (G) desta camada, conforme tabela 1.

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002
4 Classificao

Em funo das necessidades e reas de aplicao, o projetista e/ou o usurio pode selecionar revestimento para piso
vinlico flexvel heterogneo de acordo com o sistema de classificao1) indicado na tabela 1, baseada em requisitos
prticos de intensidade de uso e locais, estando ligados s espessuras da capa de uso nominal (G) e aos requisitos e
critrios especificados na seo 5.
No anexo A fornecida uma lista de exemplos de seleo de classes para diferentes reas de uso .
1)

Tabela 1 - Sistema de classificao

Smbolo
Classe

Necessidades de uso

Descrio

G1)
mm

Comercial

reas consideradas para uso do pblico ou

comercial

31

0,25

Moderado

reas com uso leve

32

0,35

Geral

reas com mdio trfego

33

0,50

Pesado

reas com trfego intenso

342)

0,702)

Muito pesado

Smbolo
Classe

Necessidades de uso

reas com trfego muito intenso

Descrio

1)

mm

Industrial

reas consideradas para uso leve industrial

41

0,70

Moderado

reas onde o trabalho principalmente

sedentrio, com uso ocasional de veculos leves

422)

0,702)

Geral

432)

0,702)

Pesado

reas onde o trabalho principalmente de

movimentao e/ou com trfego de veculos

Outros usos industriais

1)

permitido especificar outras espessuras maiores, a fim de satisfazer os requisitos acordados entre projetista e usurio.

2)

Recomenda-se que quaisquer requisitos para estas classes devam ser especificados em comum acordo entre as partes envolvidas.

5 Requisitos
5.1 Geomtricos e dimensionais
As mantas (rolos) vinlicas flexveis heterogneas devem obedecer aos requisitos especificados na tabela 2, quando
ensaiados de acordo com os mtodos nela mencionados e segundo critrios de amostragem da seo 6.

________________
1)

Baseado na EN 685:1996.

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002
Tabela 2 - Anlise dimensional
Caractersticas nominais

Unidade

Requisitos

Mtodo de ensaio

Comprimento da manta

No mximo (- 0,05) do valor nominal

Largura da manta

No mximo (- 0,01) do valor nominal

Espessura mdia nominal (G)1) da

capa de uso

Espessura

Tolerncia

0,25

0,05

0,30

0,05

0,50

0,10

0,70

0,15

Espessura

Tolerncia

2,00

0,15

3,30

0,20

mm

Espessura mdia total da manta

(rolo)

mm

EN 426

EN 429

EN 428

1)

permitido especificar outras espessuras maiores, a fim de satisfazer requisitos acordados entre projetista
e usurio

5.2 Gerais
5.2.1 Cor e aspecto superficial
Os produtos comercializados podem apresentar diferena de tonalidade do mostrurio de cores e entre lotes de fabricao,
devendo ser uniformes na aparncia.
A superfcie das mantas (rolos) deve estar isenta de mossas e salincias perceptveis a olho nu.
5.3 Desempenho
5.3.1 Independentemente da classe selecionada, a manta (rolo) dev e satisfazer os requisitos fsicos indicados na ta
bela 3, quando ensaiados de acordo com os mtodos nela mencionados e segundo critrios de amostragem da seo 6.
Tabela 3 - Requisitos fsicos e qumicos
Caractersticas

Unidade

Valor nominal da massa

mdia por unidade de rea

g/m2

Mossa1) residual mdia

mm

Flexibilidade temperatura
de 0C

Requisitos

mm

250

EN 430

Dimetro mandril

2,00

0,20

3,30

0,30

No devem apresentar sinais de

fissuras ao exame visual quando
enrolados ao redor

EN 435 Mtodo A
EN 665

20 mm

Verificao de manchas por

esxudao dos plastificantes

No devem apresentar sinais de

manchas ao exame visual

Estabilidade da cor sob ao

da luz2)

Grau de contraste 4

Resistncia ao de
cadeiras com rodzios4)

Delaminao (R)

3)

Mnimo 6

N/50mm

No devem ser verificados danos

ao exame visual aps 25 000
ciclos
Mnima R 40
Mdia R 50

Resistncia trao na
emenda (R)
Resistncia ao cisalhamento
(somente para classes 42 e
43) (R)

Mtodo de ensaio

N/50mm

Mnima R 180
Mdia R 240

N/cm2

Mnima R 40
Mdia R 50

EN 433

NBR 7375
BS EN 20105 B 02 - Method 3
EN 425

EN 431

EN 684

EN 432

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002

Tabela 3 (concluso)
Caractersticas

Unidade

Empenamento aps exposio

ao calor

mm

Estabilidade dimensional aps

exposio ao calor

Requisitos

Mtodo de ensaio

EN 434

0,4

EN 434

No devem ser verificados danos

ao exame visual aps
deslocamento de 60 cm a uma
velocidade de 9 m/min

EN 424

mm

Simulao de movimentao P n 0 com carga

de mveis
de 320 N5)
P n 2 com
carga 1 000 N6)
1)

Traduzido do vocbulo ingls indentation.

O mtodo de ensaio a ser utilizado deve ser definido em comum acordo entre as partes.
3)
Dependendo da cor a estabilidade normalmente mais elevada, atingindo freqentemente grau 8.
4)
Adequado para cadeiras de escritrios.
5)
Na regio da emenda, Quando soldado de acordo com as recomendaes do fabricante.
6)
Em qualquer regio da manta que no tenha emenda.
2)

5.3.2 Em funo de demandas especficas do usurio, o projetista d eve comparar os requisitos e critrios de desempenho indicados na tabela 4, e decidir a adequabilidade do produto ao uso especfico.
Tabela 4 - Outros requisitos de desempenho
Requisito
Desenvolvimento de fumaa
Resistncia a agentes qumicos
Resistncia ao fogo

Unidade

Critrio

Mtodo de ensaio

Dm

450

ASTM E 662

Manchas invisveis aps

procedimentos de limpeza

Observaes
Classe

Resistncia ao desgaste

EN 423

Mnimo classe C

mm3

NBR 9442

2,01)

EN 660-2

1)

Este requisito se refere a pisos com camada superficial transparente, denominado grupo T , conforme EN 651, e no necessita ser
ensaiado, exceto quando requisitado para verificao.

6 Amostragem e inspeo
6.1 A tabela 5 indica para cada caracterstica a ser inspecionada q ual tipo de amostragem deve ser adotado.
Tabela 5 - Tipos de amostragem
Tipo de amostragem

Caracterstica
Dimensional

Comprimento e largura da manta (rolo)

Espessura da capa de uso (G)

EN 426
EN 429

Espessura total da manta (E)

EN 428

Fsico-qumica
Identificao

Massa mdia por unidade de rea

EN 430

Flexibilidade temperatura de 0C

EN 435

Mossa residual mdia

Estabilidade da cor sob ao da luz do dia
Estabilidade da cor sob ao luz

EN 433
NBR 7375
BS EN 20105
- B 02

/continua

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002
Tabela 5 (concluso)
Tipo de amostragem

Caracterstica
A

Dimensional

Resistncia ao de cadeiras com rodzios para usos

normais

EN 425

Simulao de movimentao de mveis

EN 424

Delaminao

EN 431

Resistncia trao na emenda

EN 684
EN 432

Resistncia ao cisalhamento (somente para classes 42

e 43)
Empenamento e estabilidade dimensional ao calor

EN 434

Verificao de manchas por exsudao dos plastificantes

EN 665

Desempenho
EN 1081
DIN 51953

Resistncia eltrica mdia

Propenso eletricidade esttica

EN 1815

Resistncia ao desgaste

EN 660-2

Resistncia a agentes qumicos

EN 423

Resistncia ao fogo

NBR 9442

Condutividade trmica

DIN 52612-2

Absoro do som ao impacto

EN 5821-2

6.2 O tipo A de amostragem ensaio tipo ou declarao do fabricante deve ser comprovado mediante a apresentao de
resultado de ensaio efetuado por entidades neutras e/ou expressa declarao do fabricante, o qual deve apresentar os
resultados quando solicitados (ver tabela 7).
6.3 O tipo B de amostragem, quando aplicado para as verificaes de 5.1 e especificado na tabela 2, deve obedecer
tabela 6.
Tabela 6 - Verificaes geomtricas e dimensionais
rea de piso

Quantidade de amostras

1)

Primeira amostra

Segunda amostra

Primeira
amostra

Segunda
amostra

Aceitao

Rejeio

Aceitao

Rejeio

De 300 a 800

De 801 a 2 500

13

13

De 2 501 a 8 750

20

20

m2

1)

Recortar a quantidade de amostras de mantas (rolos) diferentes.

6.4 O tipo B de amostragem, quando aplicado para as verificaes de 5.3.1 e especificado na tabela 3, deve obedecer
tabela 7.
Usualmente no deve ser adotado para lotes menores do que 2 500 m
Acima de 8 750 m2, subdividir a metragem de forma eqitativa.

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002

Tabela 7 - Verificaes das caractersticas fsicas e qumicas

Quantidade de amostras1)
Caractersticas

Primeira
amostra

Segunda
amostra

Primeira
amostra

Segunda
amostra

Ac

Re

Ac

Re

Massa mdia por unidade de rea

Mossa residual mdia

Flexibilidade

Estabilidade da cor sob ao da luz

Resistncia ao de cadeiras com rodzios para

usos normais

Resistncia simulao de movimento de mveis

1)

Recortar a quantidade de amostras de mantas (rolos) diferentes.

6.5 O tipo C de amostragem refere-se amostra nica e aplicad o para os requisitos de desempenho de 5.3.2 e
especificado na tabela 4, devendo ser verificado atravs dos mtodos indicados, e seus resultados e valores acordados
entre o projetista e o usurio.
7 Marcao e embalagem
7.1 Mantas (rolos)
Devem constar, impressas no verso ou por meio de uma etiqueta ou atravs de folhetos tcnicos, as seguintes indicaes:
a) referncia a esta parte da NBR 14917;
b) nome e/ou identificao do fabricante;
c) marca comercial e/ou nome do produto;
d) cor, padronagem;
e) nmero do lote e do rolo por lote;
f) classe e/ou smbolo apropriado para o uso;
g) comprimento, largura, espessura e massa.

________________

/ANEXO A

Cpia no autorizada

NBR 14917-1:2002
Anexo A (informativo)
Exemplos de reas de uso
A.1 Os exemplos gerais da tabela A.1 tm a inteno de explicar as definies e guiar a seleo correta das classes dos
revestimentos de manta (rolo) vinlica flexvel hetergenea em PVC para pisos.
Tabela A.1 - reas de uso
1)

reas de uso

Classes
31

Dormitrios, quartos de hotis, salas de conferncia, pequenos escritrios

32

Salas de aula, pequenos escritrios, hotis, lojas pequenas

33

Corredores, lojas de departamento, escolas, sagues de mltiplos usos, grandes

escritrios, clnicas, hospitais, hotis

342)

Aeroportos, sagues de mltiplos usos, lojas de departamentos, hospitais, clnicas,

hotis

41

Montagens eletrnicas, engenharia de preciso

422)

Depsitos, montagens eletrnicas

2)

43

Depsitos, salas de produo

1)

As classes 21, 22 e 23, compreendidas na EN 685, referem-se a reas residenciais e no so objeto de normalizao,
podendo-se especificar quaisquer tipos de revestimentos de pisos compreendidos por esta norma.
2)

Recomenda-se que quaisquer requisitos para estas classes devam ser especificados em comum acordo entre as partes
envolvidas.

________________