Educação Contemporanea
Educação Contemporanea
Educação Contemporanea
Abstract: The present article places in discussion the true paper of school and of the
family in the education; it analyzes the differences of the prelecters and students last
decades with the current generation, letting implicit the question that today many
would like to do our educational system: Where we are going to arrive?
Words-key: Paper of the school and of the family. Educational system. Educational
and students. Last decades. Current generation.
Introdução
Um novo século se abre para a profissão docente, repleto de novos desafios,
inquietações e soluções, como tudo em nossas vidas sempre comparamos o
presente com os fatos passados para tomarmos decisões.
Vivenciamos a passagem do século “XX” para o “XXI”, os métodos de ensino
até então utilizados já não atendem mais as demandas da educação. Como cita
Gadotti (2000) “Um novo mundo globalizado e informatizado se apresenta e com ele
muitas áreas como a educação tem de rever conceitos, métodos e quebrar
paradigmas para suprir as demandas do ensino”.
O objetivo desta pesquisa é comparar os perfis do docente e discente atual
com os das décadas passadas, para identificar algumas características e diferenças
com relação aos docentes desta geração, que nos forneçam elementos que possam
contribuir para pesquisas na área de ensino no Brasil.
Ao compararmos o perfil das gerações, notamos transformações de forma
muito clara, algumas positivas e outras negativas.
Concordamos com “o processo político entre as gerações como um dos
elementos que mais contribuíram para a mudança do perfil do docente” (PÉREZ
GOMES 2001), . O advento da era da informação aonde um público mais informado
e critico passou a freqüentar as salas de aulas, a massificação do ensino, aonde as
classe “B” e “C” tiveram mais acesso a escola.
Esta oferta maior do ensino sempre foi uma das bandeiras dos docentes e foi
atingido em parte, mas as estruturas e os docentes não estavam, e ainda não estão
preparados para atender esta demanda, além disso, novos elementos passaram a
fazer parte da rotina escolar.
Elementos como cidadania, sustentabilidade, virtualidade “ou o uso das
tecnologias nas escolas”, globalização e transdisciplinariedade passaram a fazer
parte de um novo contexto.
Identificar diferenças nos perfis dos docentes das gerações, pode fornecer
elementos que ajudem a se ter uma melhor compreensão do que está acontecendo
neste momento, no sistema de ensino no Brasil, segundo Ladislau Dowbor (2000,
pg.10) “O docente deixará de ser “lecionador” para ser gestor do conhecimento”.
Métodos de ensino
As metodologias de ensino usadas na década de 70, nos remetem de forma
surpreendente ao passado, onde os docentes foram conduzidos a utilizar métodos
ditatoriais para formar um discente repetitivo, que aceita a subordinação como regra
a ser seguida. Metodologias estas que:
-Desvinculavam a tecnologia do contexto, a utilizando de forma esporádica só pa-
ra tornar o assunto mais agradável;
-Muitos professores apenas liam a matéria, podiam discorrer sobre o assunto ,
mais sempre evitavam polêmicas sobre o tema;
-Mantinham o foco do aluno no que o docente pensa ou escreve;
-Transforma a sala de aula num ambiente de escuta e recepção aonde o ideal é
que ninguém converse, todos fiquem atentos para saber repetir posteriormente
o que professor explicou;
-A experiência deve passar do professor para o aluno, o aluno aprende o que o
professor já sabe, já pesquisou e somente aquilo;
-Estimula os alunos a estudar na forma de pressão, aonde o aluno aprende por
obrigação e por medo de notas baixas;
-Trabalha com a visão de que as tecnologias são uma ameaça ao homem;
-Os recursos tecnológicos são manipulados só pelo professor;
-Utiliza estruturas curriculares rígidas sem brechas nem modificações;
Discussão
O que se discute é como os fatos constatados vão de alguma forma contribuir
no fortalecimento das políticas educacionais brasileiras proporcionando alguns
elementos novos no processo ensino-aprendizagem.
Os temas abordados no decorrer do assunto, nos direcionam a ter uma visão
da educação para o futuro, visto que na era da informação não nos enquadraríamos
em nenhum modelo do passado, porém os mesmos poderão ter grande participação
na educação dessa nova era.
Como afirma Gadotti(2000):
”A virada do milênio é razão oportuna para um balanço sobre práticas e
teorias que atravessaram os tempos. Falar de “perspectivas atuais da
educação” é também falar, discutir, identificar o “espírito” presente no
campo das idéias, dos valores e das práticas educacionais que as
perpassa, marcando o passado, caracterizando o presente e abrindo
possibilidades para o futuro. Algumas perspectivas teóricas que orientaram
muitas práticas poderão desaparecer, e outras permanecerão em sua
essência”.
Considerações finais
Depois de tantos assuntos em análise é possível chegarmos a uma conclusão
do principal assunto em questão que é a educação do futuro. É preciso despertar em
nosso educando o interesse pela educação, para que ele seja capaz de filtrar as
informações e agir com responsabilidade perante si e a sociedade.
Somos conscientes da necessidade de uma nova reflexão no processo
educativo, pois o sistema seguido já está ultrapassado e acredito não ser viável para
nossa geração. Mas tudo deve ter começo, meio e fim, porém com a educação não
está sendo assim, parece que queremos inverter a ordem e por isso estamos nos
deparando com a situação atual, onde impera o desrespeito, a falta de dignidade e
lealdade.
Muitos são a favor da educação tradicional, outros da educação moderna. Na
verdade os dois sistemas têm seus pontos positivos e negativos, mas não se pode
justificar o presente olhando apenas por esta esfera. Poderemos falar na educação
para o futuro quando a sociedade se unir em prol da educação para os valores, que
forma verdadeiros cidadãos com princípios de moral, ética, honestidade, dignidade,
espiritualidade, respeito e lealdade; um ser humano completo, não “Máquinas do
saber”.
REFERÊNCIAS
GADOTTI,M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes
Médicas,2000.
DOWBOR,L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998.
PÉREZ GÓMEZ, A.I. A cultura escolar na sociedade neoliberal. 1. Ed. Porto
Alegre, 2000.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo, Cortez, 1998.
DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes,1998.
SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo, Ed. Manole, 1988.