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Aprendizagem e Controle Motor

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APRENDIZAGEM E

CONTROLE MOTOR
APRENDIZAGEM MOTORA

“Um conjunto de processos internos


associados com a prática ou experiência
conduzindo a um ganho relativamente
permanente na capacidade de
desempenho.” (SCHMIDT, 1993)

(RIBEIRO et al., 2000)


APRENDIZAGEM MOTORA

“É uma mudança no estado interno


do indivíduo, a qual é inferida de uma
melhora, relativamente permanente no
desempenho como resultado da
prática”. (MAGILL, 1984)

(RIBEIRO et al., 2000)


CAPACIDADE DE RETENÇÃO
(Weineck, 1999)

O homem assimila do que ele:

Ouve - 20%
Vê - 30%
Vê e ouve - 40%
Diz (ele próprio) - 75%
Faz (ele próprio) - 90%

(RIBEIRO et al., 2000)


LINHAS DE PESQUISA

• SINGER (1985); MEINEL,SCHNABEL (1976,


1987), entre outros, têm estudado como se
desenvolve a aprendizagem motora;

• ADAMS (1971); MARTENIUK (1976);


SCHMIDT (1975, 1988, 1992), têm se
preocupado em explicar como se organiza e se
controla uma ação motora;
(RIBEIRO et al., 2000)
TEORIA MOTORA

Várias abordagens tentaram explicar ao


longo dos anos a Teoria Motora.

FITTS & POSNER (1997) entre outros, acreditam


que a aprendizagem motora acontece em estágios
ou etapas, onde o aprendiz passa por diferentes
situações desde o primeiro contato com o novo
movimento até dominá-lo completamente
(RIBEIRO et al., 2000)
SEGUNDO FITTS & POSNER (1997)

Etapa Inicial
Cognitiva

Etapa Intermediária
Associativa

Etapa Final
Automatismo

(RIBEIRO et al., 2000)


MODELO DE PERFORMANCE HUMANA
(MARTENIUK, 1976)

IN F O R M A Ç Ã O Ó rg ã o s M e c a n is m o M e c a n is m o M e c a n is m o S is t e m a
d o s s e n t id o s P e r c e p t iv o d e D e c is ã o E fe to r M u s c u la r

(RIBEIRO et al., 2000)


TEORIA DO CIRCUITO FECHADO

Em habilidades fechadas, onde o


ambiente é previsível, o sistema
de feedback pode ser processado
pois a detecção e a correção do
erro são os elementos principais.

(RIBEIRO et al., 2000)


MODELO DO CIRCUITO FECHADO

FEED BAC K EXTER NO

F E E D B A C K IN T R ÍN S E C O
F E E D B A C K IN T R ÍN S E C O

IN F O R M A Ç Ã O Ó rg ã o s M e c a n is m o M e c a n is m o M e c a n is m o S is t e m a
d o s s e n t id o s P e r c e p t iv o d e D e c is ã o E fe to r M u s c u la r

(RIBEIRO et al., 2000)


TEORIA DO CIRCUITO ABERTO

Está baseada no conceito de programa motor.


SCHMIDT (1993), considera o programa motor
como uma estrutura centralmente localizada que
define os detalhes essenciais de uma ação
habilidosa análoga à um gerador central de padrão.
Já SHEA (1993), define como um grupo de
comandos motores pré-estruturados, capazes de
conduzir um movimento.
(RIBEIRO et al., 2000)
(RIBEIRO et al., 2000)
(RIBEIRO et al., 2000)
TEORIAS VANTAGENS DESVANTA
GENS

Circuito  Explica as  O movimento


habilidades se torna lento;
Fechado fechadas;  Não explica os
 Correção do movimento
movimento do ato rápidos
da execução.
Circuito  Explica as  Não permite
habilidades correção
Aberto abertas. durante a
execução do
movimento;
 Problema do
Arquivo e da
Novidade

(RIBEIRO et al., 2000)


TEORIA DO ESQUEMA
PROGRAMA MOTOR GENERALIZADO
Proposta por Schmidt, une a teoria do Circuito
Fechado ao Aberto e acrescenta o conceito do
PMG.

O PMG vem solucionar o Problema do Arquivo e


da Novidade, pois considera que existam não
um programa para cada movimento, mas
programas básicos generalizados, que podem
ser transferidos para habilidades similares.
(RIBEIRO et al., 2000)
(RIBEIRO et al., 2000)
TEORIA DA AÇÃO

A semelhança do que ocorreu com


a Teoria Motora, a Teoria da Ação
também é composta por várias
abordagens, mas que procura
entender o movimento por uma outra
perspectiva (BENDA & GALDINO,
1996).
(RIBEIRO et al., 2000)
ABORDAGEM ECOLÓGICA

Pessoa Ambiente

Ação

(RIBEIRO et al., 2000)


ABORDAGEM PERCEPÇÃO-AÇÃO

Conseqüência da Abordagem
Ecológica, pois para uma integração
pessoa, ambiente e ação, necessário
se faz a capacidade perceptiva

(RIBEIRO et al., 2000)


ABORDAGEM DE BERNSTEIN

Considera que o Sistema Motor é constituído


por um grande número de Graus de
Liberdade que precisam ser controladas para
produzir ações motoras coordenadas.
Este controle é baseado na idéia de que os
centros superiores não controlam cada
neurônio de forma individual, mas enviam
informações para os centros inferiores e
estes produzem combinações de movimentos
de forma relativamente autônoma.
(RIBEIRO et al., 2000)
ABORDAGEM DOS SISTEMAS
DINÂMICOS

Sugere ser o movimento não controlado,


mas levado a ocorrer como resultado da
intenção inicial, das condições do ambiente,
da capacidade física do executante e das
características da ação.

(RIBEIRO et al., 2000)


Teoria Motora X Teoria da Ação
Teoria Motora Teoria da Ação
Tipos de Trabalhos Validade
Pesquisa Laboratoriais Ecológica
(experiência)
Solução para o Programa motor Estruturas
controle dos generalizado coordenativas que
graus de armazenado se unem à
liberdade centralmente ou propriedades
teoria do esquema. dinâmicas do
sistema motor.
Função Executa os controles Determina o
muscular do comando central. movimento através
da interação com o
meio.
(RIBEIRO et al., 2000)
ESTRUTURANDO A EXPERIÊNCIA DE
APRENDIZAGEM

• ESTRUTURA DA PRÁTICA

• IMPORTÂNCIA DE METAS PARA

PERFORMANCES

• DIFERENÇA ENTRE AS ESCALAS DE PRÁTICA

• DIFERENÇAS ENTRE O MAPEAMENTO

ESTÍMULO-RESPOSTA
COMO SEQUENCIAR DE
UMA VARIEDADE DE
TAREFA DENTRO DE
UMA SESSAO

PRÁTICA RANDÔMICA
EFEITO SOBRE
APRENDIZAGEM PRÁTICA EM BLOCOS
PRÁTICA EM BLOCOS: SEQUÊNCIA PRÁTICA NA QUAL OS
INDIVÍDUOS TREINAM REPETIDAMENTE A MESMA TAREFA

A PRÁTICA EM BLOCOS NÃO CRIA APRENDIZAGEM DURADOURA

PRÁTICA RANDÔMICA: SEQUÊNCIA PRÁTICA NA QUAL OS


INDIVÍDUOS REALIZAM UMA VARIEDADE DE DIFERENTES
TAREFAS SEM ORDEM ESPECÍFICA, ASSIM EVITANDO, OU
MINIMIZANDO REPETIÇÕES CONSECUTIVAS DE QUALQUER
TAREFA ÚNICA
EFEITO DA INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL:

FENÔMENO QUE COMPARA OS EFEITOS DAS ESCALAS NA

APRENDIZAGEM DE MUITAS TAREFAS

• PRÁTICA EM BLOCOS = MELHOR PERFORMANCE

• PRÁTICA RANDÔMICA MELHOR RESULTADOS PARA RETENÇÃO

DE APRENDIZAGEM

1. HIPÓTESE DE ELABORAÇÃO
2. HIPÓTESE DO ESQUECIMENTO
HIPÓTESE DE ELABORAÇÃO:
PR = IDENTIFICAÇÃO DE TAREFAS DIFERENTES
PB = NÃO PERMITE TAL COMPARAÇÃO

HIPÓTESE DO ESQUECIMENTO:
PR = CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO
PARA REALIZAR UMA TAREFA
PB = NÃO EXISTE TAL RECONSTRUÇÃO
PRÁTICA DE RECUPERAÇÃO: É A RECUPERAÇÃO
DE UM PROGRAMA MOTOR UTILIZANDO
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO

PROGRAMA MOTOR: DEFINIÇÃO DE UM PADRÃO


DE MOVIMENTO AO INVÉS DE UM MOVIMENTO
ESPECÍFICO PRODUZINDO UMA VARIAÇÃO
PADRÃO

PARÂMETROS: CARACTERÍSTICAS
MODIFICÁVEIS DE UM PROGRAMA
MOTOR(VELOCIDADE OU AMPLITUDE DE
MOVIMENTO)
MEMÓRIA

CAPACIDADE DO INDIVÍDUO RETER E


UTILIZAR A INFORMAÇÃO DE VÁRIAS
MANEIRAS POR VÁRIOS PERÍODOS DE
TEMPO COMPOSTA POR TRÊS
COMPONENTES:
1. ARMAZENAMENTO SENSORIAL DE CURTO
PRAZO;
2. MEMÓRIA DE CURTO PRAZO;
3. MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
ARMAZENAMENTO SENSORIAL
DE CURTO PRAZO
• COMPONENTE MAIS PERIFÉRICO
• MANTIDOS BREVEMENTE DEPENDENDO
DO SISTEMA SENSÓRIO(AUDITIVO,
VISUAL, CINESTÉSICO, TÁTIL E
PALADAR)
• MANTIDO POR CENTENAS DE
MILÉSIMOS DE SEGUNDO
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO

• PERMITE AO INDIVÍDUO A
RECUPERAÇÃO
• PERMITE TRANSFERÊNCIA PARA
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
• LIMITADA EM CAPACIDADE E BREVE
DURAÇÃO
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO

• RETÉM INFORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA

• AMPLA EM CAPACIDADE

• ILIMITADA EM DURAÇÃO
TRÊS COMPONENTES DA
MEMÓRIA HUMANA
ESTÍMULOS
CINESTÉSICOS
OU AMBIENTAIS

VIA DE
VIA DE ENSAIO

ATENÇÃO
SELETIVA

ARMAZENAMENTO MEMÓRIA MEMÓRIA


SENSORIAL DE CURTO PRAZO DE LONGO PRAZO
DE CURTO PRAZO

VIA DE
PROCESSOS DE
RECUPERAÇÃO

RESULTADO
DE
MOVIMENTO
CARACTERÍSTICAS DO
PROCESSAMENTO

• PROCESSAMENTO • PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO

CONTROLADO RÁPIDO

LENTO
NÃO REQUER ATENÇÃO

REQUER ATENÇÃO
PARALELO

SERIADO
INVOLUNTÁRIO

VOLUNTÁRIO
UNIDADES DE PRODUÇÃO

• INTERPRETAÇÃO DA AUTOMATICIDADE

• DESENVOLVIDO POR UMA SÉRIE DE

PEQUENAS E ESPECIALIZADAS UP PARA

PRODUZIR SUBTAREFAS ESPECÍFICAS

DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO
MAPEAMENTO
ESTÍMULO-RESPOSTA
CONSISTENTE

• CONDIÇÃO DE PERFORMANCE

NA QUAL UM DADO PADRÃO

DE ESTÍMULO SEMPRE

REQUER A MESMA RESPOSTA


MAPEAMENTO ESTÍMULO-
RESPOSTA VARIADO

• CONDIÇÃO DE PERFORMANCE NA QUAL

UM DADO PADRÃO DE ESTÍMULO

REQUER RESPOSTAS DIFERENTES EM

DIFERENTES MOMENTOS OU EM

DIFERENTES SITUAÇÕES
PERÍODO PSICOLÓGICO
REFRATÁRIO(PPR)
• ATRASO NO TEMPO DE REAÇÃO DE
UM INDIVÍDUO AO SEGUNDO DE
DOIS ESTÍMULOS
TEMPORALMENTE PRÓXIMOS
COMPARADOS COM O TEMPO DE
REAÇÃO DA PESSOA PARA O
SEGUNDO ESTÍMULO
APRESENTADO SOZINHO
E1

MOVIMENTO
PRETENDIDO 100ms
E2

200-300ms
APRENDIZAGEM MOTORA
• MUDANÇAS EM PROCESSOS
INTERNOS QUE DETERMINAM A
CAPACIDADE DO INDIVÍDUO DE
PRODUZIR UMA AÇÃO MOTORA.
• O NÍVEL DE APRENDIZAGEM
MOTORA DO INDIVÍDUO MELHORA
COM A PRÁTICA.
CAPACIDADES

• TRAÇOS ESTÁVEIS E DURADOUROS


QUE NA SUA MAIORIA, SÃO
GENETICAMENTE DETERMINADOS
E QUE EMBASAM A PERFORMANCE
HABILIDOSA DOS INDIVÍDUOS.
POTENCIALIDADES
• CARACTERÍSTICAS DOS
INDIVÍDUOS QUE SÃO SUJEITAS À
MUDANÇA COMO UM RESULTADO
DA PRÁTICA E QUE REPRESENTAM
O POTENCIAL DE UMA PESSOA
PARA EXCEDER A PERFORMANCE
DE UMA TAREFA.
GENERALIZAÇÃO
• TIPO DE TRANSFERÊNCIA DE
APRENDIZAGEM QUE OCORRE DE UMA
TAREFA PARA OUTRA OU SITUAÇÃO
MUITO SEMELHANTE.
• TRANSFERÊNCIA PRÓXIMA: TIPO DE
TRANSFERÊNCIA DE APRENDIZAGEM QUE
OCORRE DE UMA TAREFA PARA OUTRA
OU SITUAÇÃO MUITO SIMILAR.
TRANSFERÊNCIA PARA LONGE

• TIPO DE TRANSFERÊNCIA DE
APRENDIZAGEM QUE OCORRE
DE UMA TAREFA PARA OUTRA
OU SITUAÇÃO MUITO
DIFERENTE
FOCO DE ATENÇÃO

• ATO DE DIRECIONAR A ATENÇÃO


PARA FONTES DE INFORMAÇÃO OU
PARA O OBJETO DE ATENÇÃO DO
INDIVÍDUO.
• FOCO EXTERNO: ATO DE PRESTAR
ATENÇÃO EM FONTES DE INFORMAÇÕES
NO AMBIENTE
• FOCO INTERNO: ATO DE PRESTAR
ATENÇÃO EM INFORMAÇÕES
INTERNAS(PENSAMENTOS,
SENTIMENTOS, DICAS CINESTÉSICAS)
• FOCO ESTREITO: ATO DE PRESTAR
ATENÇÃO EM UMA AMPLITUDE
ESTREITA DE INFORMAÇÕES AO MESMO
TEMPO.
• FOCO AMPLO: ATO DE PRESTAR
ATENÇÃO EM UMA LARGA AMPLITUDE
DE INFORMAÇÕES AO MESMO TEMPO
APRENDIZAGEM MOTORA NUMA
ABORDAGEM PSICOFISIOLÓGICA
• O movimento, campo principal de
estudos da educação física.
• As origens desse campo e estudo
ocorreram a partir da neurofisiologia e
da psicologia no final do século
passado e aproximaram-se da
educação física após a 2o. guerra
mundial.
(BARA FILHO, 2000)
• Atualmente, a aprendizagem, controle e
performance motora tendem a integrar
ás áreas da biologia, neurofisiologia,
biomecânica, psicologia, cinesiologia e
educação física que, conjuntamente, se
agrupam sob a ótica da
PSICOFISIOLOGIA.
• o interesse da Psicofisiologia está em
conhecer como o movimento se
processa em nível interno.

(BARA FILHO, 2000)


• A psicofisiologia consiste na interação
da psicologia com a fisiologia,
permitindo um melhor fornecimento de
meios para o entendimento das
respostas psicomotoras (Ribeiro &
Benda, 1995).

(BARA FILHO, 2000)


• aprendizagem motora que consiste em
mudanças comportamentais e
neurais(Woorringhan et alii, 1996).
• as habilidades motoras podem ser
divididas em um pequeno número de
componentes separáveis, cada qual
controlado por uma área cerebral
diferente.

(BARA FILHO, 2000)


• O sistema nervoso central cria um
programa motor para cada seqüência
coordenada de movimentos que deseja
realizar, integrando as 5 capacidades
modulares importantes na performance
de habilidades complexas: controle do
tempo e da força, representação da
seqüência, coordenação e
atenção(Jones, 1993).
(BARA FILHO, 2000)
ESTRUTURA CEREBRAL FUNÇÃO
CORTEX CEREBRAL Planejamento e execução de movimentos
voluntários e suas seqüências.
CEREBELO Execução, planejamento,
aprendizagem(aquisição de habilidades)
correção e coordenação motora. / orientação e
manutenção do equilíbrio corporal, tônus
muscular e postura/ regula o timing do
movimento/ realização de movimentos
grosseiros.
NÚCLEOS DA BASE Aprendizagem, controle e correção dos
movimentos/ mantêm sistema muscular
esquelético sob comando voluntário/ execução
de movimentos lentos suaves/ auxilia o córtex
na coordenação de movimentos complexos e
junto com o cerebelo, atua no planejamento e
coordenação motora execução de planos
motores aprendidos/ força dos movimentos.
HIPOTÁLAMO Manutenção da homeostase e regulação interna
para as adaptações fisiológica durante a prática
da atividade física.
SISTEMA ENDÓCRINO Secreta hormônios que regulam o
desenvolvimento corporal, sexual e menta
promovendo uma adaptação do rendimento do
organismo as suas necessidades, regulando as
grandezas fisiológicas.
SISTEMA LÍMBICO Relação com aprendizagem, memória,
motivação e emoção, decidindo pela realização
ou não de cada ação.
FORMAÇÃO RETICULAR Regula o grau de ativação do córtex cerebral,
além de participar no mecanismo de correção do
movimento
TÁLAMO Integra circuitos motores interligando o corpo
estriado e o cerebelo ao córtex motor auxiliando
no planejamento e coordenação motora.
OLIVA Participa nos processos de aprendizagem
motora e correção do movimento
• nãoexiste um centro neural da aprendizagem
motora, mas sim várias regiões do córtex
mostrando mudanças adaptativas.
• A melhoria motora está associada a uma
alteração em partes específicas do cérebro (ex.:
maior fluxo sangüíneo) que interligadas se
tornam essenciais na configuração do programa
seletivo de uma resposta psicofisiológica.
APRENDIZAGEM MOTORA PSICOFISIOLOGIA

(BARA FILHO, 2000)


Na prática das atividades físicas, a
relação da aprendizagem motora com a
psicofisiologia fica mais clara. Segundo
Schmidt (1982) e Counsilman (1976),
antes de se começar uma atividade de
qualquer natureza, deve-se considerar o
nível de motivação dos indivíduos para
realizá-la, a fim de otimizar a
aprendizagem.

(BARA FILHO, 2000)


CLASSIFICANDO O FEEDBACK

POR

Drdo. HEGLISON CUSTÓDIO


TOLEDO
FEEDBACK INTRÍNSECO:
• INFORMAÇÃO SENSORIAL QUE
NORMALMENTE OCORRE QUANDO
OS INDIVÍDUOS PRODUZEM
MOVIMENTOS; PODE ORIGINAR-SE
DE FONTES
EXTERNAS(EXTEROCEPÇÃO) OU
INTERNAS (PROPRIOCEPÇÃO)
FEEDBACK EXTRÍNSECO
• INFORMAÇÃO SENSORIAL ADVINDA
DE UMA FONTE EXTERNA,
SOMANDO-SE ÀQUELAS QUE
NORMALMENTE OCORREM QUANDO
INDIVÍDUOS PRODUZEM
MOVIMENTOS. CONHECIDO COMO
FEEDBACK AUMENTADO
TODA INFORMAÇÃO SENSORIAL

RELACIONADA AO MOVIMENTO NÃO RELACIONADA AO MOVIMENTO

DISPONÍVEL ANTES DO
MOVIMENTO
DISPONÍVEL COMO RESULTADO DO MOVIMENTO: FEEDBACK

FEEDBACK INTRÍNSECO FEEDBACK EXTRÍNSECO

VISÃO PROPRIOCEPÇÃO •CONHECIMENTO DE


RESULTADOS
AUDIÇÃO FORÇAS
•CONHECIMENTO DE
TATO OLFATO PERFORMANCES
CONHECIMENTO DE
RESULTADOS
• INFORMAÇÃO AUMENTADA
GERALMENTE VERBALIZÁVEL,
FORNECIDA DEPOIS DO TÉRMINO DA
AÇÃO, INDICA O GRAU DE SUCESSO
ALCANÇADO NA TAREFA
CONHECIMENTO DE
PERFORMANCE
• FEEDBACK AUMENTADO QUE
FORNECE INFORMÇÃO SOBRE A
QUALIDADE DO MOVIMENTO
PRODUZIDO PELO EXECUTANTE
FEEDBACK CINEMÁTICO:
• FEEDBACK SOBRE O
DESLOCAMENTO, VELOCIDADE,
ACELERAÇÃO OU OUTROS
ASPECTOS RELEVANTES
•CONHECIMENTO DE •CONHECIMENTO DE
RESULTADOS (CR) PERFORMANCES (CP)

SEMELHANÇAS
VERBALIZÁVEL
EXTRÍNSECO
PÓS-RESPOSTA

DIFERENÇAS

INFORMAÇÃO SOBRE O RESULTADO INFORMAÇÀO SOBRE A PRODUÇÃO OU


EM TERMOS AMBIENTAIS PADRÃO DO MOVIMENTO (CINEMÁTICA)
FREQUENTEMENTE REDUNDANTE COM NORMALMENTE DISTINTO DO FEEDBACK
O FEEDBACK INTRÍNSECO INTRÍNSECO
MAIS ÚTIL EM LABORATÓRIO MAIS ÚTIL EM TAREFAS DO MUNDO REAL
FEEDBACK MOTIVACIONAL
• FEEDBACK AUMENTADO SOBRE O
PROGRESSO DE UM INDIVÍDUO EM
DIREÇÃO AO ALCANCE DA META,
QUE ENERGIZA E DIRECIONA O
COMPORTAMENTO DE UMA PESSOA
REFORÇO
• EVENTO QUE VEM APÓS A RESPOSTA
DE UM INDIVÍDUO E QUE AUMENTA
A POSSIBILIDADE DE QUE A PESSOA
REPETIRÁ A RESPOSTA SOB
CIRCUNSTÂNCIAS SEMELHANTES
REFORÇO POSITIVO
• EVENTO QUE VEM LOGO APÓS A
RESPOSTA DO INDIVÍDUO E, DEVIDO
À SUA NATUREZA AGRADÁVEL,
AUMENTA A PROBABILIDADE DE
QUE A PESSOA VENHA A REPETIR A
RESPOSTA SOB CIRCUNSTÂNCIAS
SEMELHANTES
REFORÇO NEGATIVO
• EVENTO QUE SE SEGUE À RESPOSTA
DO INDIVÍDUO E QUE CONSISTE NA
RETIRADA DE UM ESTÍMULO
DESAGRADÁVEL, FAZENDO COM
QUE AUMENTE A POSSIBILIDADE DE
QUE A PESSOA REPITA A RESPOSTA
SOB CIRCUNSTÂNCIAS
SEMELHANTES
REFORÇO INTERMITENTE
• ESCALA DE REFORÇO, NO QUAL O
FEEDBACK É DADO APENAS
OCASIONALMENTE
FEEDBACK DE
INFORMAÇÃO
• FEEDBACK QUE FORNECE AOS
EXECUTANTES INFORMAÇÃO PARA
A CORREÇÃO DE ERROS;
DESCRITIVA OU PRESCRITIVA
FEEDBACK DO PROGRAMA
• FEEDBACK QUE FORNECE AOS
APRENDIZES INFORMAÇÃO SOBRE O
ERRO EM RELAÇÃO AO PADRÃO
FUNDAMENTAL (PMG)
FEEDBACK DO PARÂMETRO
• FEEDBACK QUE FORNECE AOS
APRENDIZES INFORMÇÃO SOBRE O
ERRO EM RELAÇÃO AOS VALORES
DO PARÂMETRO (AMPLITUDE,
FORÇA, VELOCIDADE) QUE ESTÃO
SELECIONANDO PARA FAZER COM
QUE SEUS MOVIMENTOS AJUSTEM-
SE ÀS NECESSIDADES AMBIENTAIS
FEEDBACK DESCRITIVO
• FEEDBACK QUE DESCREVE OS
ERROS COMETIDOS PELO INDIVÍDUO
DURANTE A PERFORMANCE DA
HABILIDADE
FEEDBACK PRESCRITIVO
• FEEDBACK QUE DESCREVE OS
ERROS COMETIDOS PELO INDIVÍDUO
DURANTE A PERFORMANCE DA
HABILIDADE E SUGERE ALGUMA
COISA QUE O APRENDIZ DEVERIA
FAZER PARA CORRIGIR OS ERROS
DICAS DE ATENÇÃO
• FEEDBACK PRESCRITIVO QUE
DIRECIONA A ATENÇÃO DOS
APRENDIZES À INFORMAÇÃO MAIS
PERTINENTES PARA CORRIGIR UM
ERRO PARTICULAR DA
PERFORMANCE
INFORMAÇÃO
TRANSITÓRIA
• PROGRESSÃO DO FEEDBACK
PRECRITIVO QUE DIRECIONA A
ATENÇÃO DOS APRENDIZES PARA
INFORMAÇÕES DE PERFORMANCE
MAIS AVANÇADAS, CONFORME A
EVOLUÇÃO DO SEU NÍVEL DE
PERFORMANCE
FEEDBACK SÍNTESE
• FEEDBACK DADO APÓS A
EXECUÇÃO DE UMA SÉRIE DE
TENTATIVAS, QUE FORNECE AO
APRENDIZ INFORMAÇÃO SOBRE
CADA UMA DAS TENTATIVAS DA
SÉRIE
FEEDBACK MÉDIO
• FEEDBACK DADO APÓS UMA SÉRIE
DE TENTATIVAS PRÁTICAS QUE
OFERECE AO APRENDIZ
INFORMAÇÃO SOBRE SUA
PERFORMANCE MÉDIA NAS SÉRIES
ERRO CONSTANTE
• DESVIO, RELACIONADO À
QUANTIDADE E À DIREÇÃO, DO
RESULTADO DO MOVIMENTO DE
UMA PESSOA RELATIVO A ALGUM
VALOR-ALVO
FEEDBACK DE FAIXA DE
AMPLITUDE
• FEEDBACK DADO AOS APRENDIZES
SOMENTE QUANDO SEUS ERROS
EXCEDEM UM CERTO NÍVEL DE
TOLERÂNCIA
FREQUÊNCIA ABSOLUTA
DO FEEDBACK
• NÚMERO TOTAL DE
APRESENTAÇÕES DE FEEDBACK
DADAS PARA UMA SÉRIE DE
TENTATIVAS DE PERFORMANCE
FREQUÊNCIA RELATIVA DO
FEEDBACK
• PROPORÇÃO DAS TENTATIVAS
EXECUTADAS PARA AS QUAIS O
FEEDBACK É DADO; IGUAL À
FREQUÊNCIA ABSOLUTA DO
FEEDBACK DIVIDIDA PELO NÚMERO
DE TENTATIVAS EXECUTADAS E
MULTIPLICADAS POR 100
FEEDBACK DECRESCENTE
• ESCALA PARA O FORNECIMENTO DE
FEEDBACK EXTRÍNSECO NA QUAL A
APRESENTAÇÃO DA FREQUÊNCIA
RELATIVA DO FEEDBACK É ALTA
DURANTE AS TENTATIVAS DE
PERFOMANCE INICIAIS, DIMINUINDO
COM O AVANÇO DA APRENDIZAGEM
FEEDBACK INSTANTÂNEO
• FEEDBACK FORNECIDO AOS
APRENDIZES DEPOIS DE PASSADOS
ALGUNS SEGUNDOS DESDE O
TÉRMINO DO MOVIMENTO
FEEDBACK RETARDADO
• FEEDBACK FORNECIDO AOS
APRENDIZES DEPOIS DE PASSADOS
ALGUNS SEGUNDOS DESDE O
TÉRMINO DO MOVIMENTO
O QUE É SER
CRIATIVO?

(DELGADO, 2006)
Sob o ponto de vista da cognição a
criatividade pode ser compreendida
a partir de quatro instâncias:

• FATOS/SITUAÇÕES

• DEFINIÇÕES

• COMPREENSÃO/REPRESENTAÇÃO

• NOVAS FUNCIONALIDADES

(DELGADO, 2006)
Todas as pessoas são
criativas?

(DELGADO, 2006)
Por que não somos mais criativos ou
pensamos em coisas diferentes com
mais freqüência?
• Porque não precisamos ser criativos
para fazer a maioria das coisas que
fazemos;

• Momentos que precisamos sair da


rotina algumas coisas que acreditamos
podem nos impedir de tentar.
(DELGADO, 2006)
VDJ – Voz de Julgamento:
a parte nós que tanto nos deixa
temerosos de agir, quanto
desapontados por não ter agido

Goleman faz a diferença do pensamento em:

• Pensamentos inibidores: se enraízam no medo e


nos fazem recuar;

• Pensamentos estimulantes: se alimentam de


curiosidade e do desejo de aperfeiçoamento,
ajudam-nos a perseguir inteligentemente
nossos objetivos.
(DELGADO, 2006)
Goleman sugere quatro ferramentas
para desenvolver a criatividade:
• Ausência de julgamento (silenciar a
VDJ);
• Desenvolver a observação acurada, a arte
de ouvir;
• Fazer perguntas argutas (mesmo que elas
pareçam idiotas);
• Fé na própria criatividade (e coragem
para aceitar o próximo passo).

(DELGADO, 2006)
SER HUMANO,
CRIATIVIDADE
E
ORGANIZAÇÕES

(DELGADO, 2006)
“As verdadeiras descobertas
não consistem em divisar
novas terras, mas ver com
novos olhos”.
(Marcel Proust)

(DELGADO, 2006)
POR QUE OLHAR
CRIATIVAMENTE AS
ORGANIZAÇÕES?

(DELGADO, 2006)
Quatro elementos naturais no
comportamento de grupos humanos

Troca de Energia
Competição Colaboração

Compartilhamento de Informações
Limitada Aberta e rica

Formas de interação
Superficial Profunda

Co-evolução
individual Coordenada
(DELGADO, 2006)
SER HUMANO & ORGANIZAÇÃO

Ser humano Essência

Sentimentos
Animal

Vegetal Tempo

Mineral Espaço
(DELGADO, 2006)

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