Fato Social Edite
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by Gnuhc
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15 de março de 2008
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Quando Durkheim (1858-1917) diz para deixar de lado as pré noções quer dizer que devemos
inverstigar o que há por trás do senso comum, este alimentado por preconceito, para que
deixemos de mover nossas ações e pensamentos premeditadamente e com idéias que não dizem
respeito à realidade, escondida em meio aos preconceitos.
Shvoong Home Ciências Sociais Resumo de Regras relativas à observação dos fatos sociais
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Para Durkheim, a reflexão é anterior à ciência, porém, ao utilizar de maneira metódica esta
reflexão, o homem passa a regular sua conduta a partir das noções que utiliza para
compreender as coisas e não a partir da coisa em si. Ele considera que os conceitos não
podem tomar o lugar das coisas. Segundo o autor, este modo de proceder é uma inclinação
natural do homem e dominou também a própria ciência natural em sua origem. A sociologia,
para Durkheim tratava de conceitos, não de coisas. Daí a sua crítica ao evolucionismo de
Comte, que estaria assentado sobre as idéias, não sobre os fatos. Uma outra crítica feita por
Durkheim se dirige à teoria formulada por Spencer, que estabeleceu como característica básica
de uma sociedade a cooperação (cooperação de caráter privado, predominante em sociedades
industriais, e de caráter público, em sociedades militares). De acordo com Durkheim, ele
também teria se deixado levar por prenoções e não observado as coisas em si. Os fatos que
Spencer inscreve em sua sociologia são, para Durkheim, apenas uma forma de ilustrar suas
prenoções. O mesmo acontece no que ele vai chamar de “ramos especiais da sociologia”: a
moral e a economia política. No que se refere à economia política, não é a partir da observação
das condições de que depende a coisa que estuda que vai reconhecer a existência dos fatos;
pois senão teria começado por expor as experiências das quais tirou esta conclusão. É assim
que ele diz ser necessário ir à coisa para daí então deduzir os conceitos, realizando assim o
método indutivo. Ele exemplifica com o modo como é construída a noção de valor: Durkheim
afirma que muito do que é tido como ciência não é nada mais nada menos que arte, pois o
cientista não se atém à coisa em si, mas às idéias que ela suscita. Assim é que, para ele, as
leis econômicas e da moral tidas como naturais são meros “conselhos de sabedoria prática”,
não podendo ser chamada cada uma delas de lei natural porque não são constatadas
indutivamente. Por isso que para Durkheim é necessário que os fenômenos sejam estudados
de fora, isto é, do exterior. Assim procedendo, o cientista poderá alcançar a objetividade dos
fatos. Daí decorre a importância do postulado estabelecido por Durkheim: O caráter
convencional de uma prática ou de uma instituição não deve jamais ser pressuposto. Apesar da
crítica que é feita a Durkheim no sentido de que sua teoria não contempla a mudança, vemos
que a mudança é admitida, porém dentro de certas condições. Durkheim compara as reformas
propostas por ele à Sociologia àquelas experimentadas pela Psicologia, que também era
baseada nas idéias formuladas a respeito das sensações que os indivíduos experimentavam,
não nas sensações em si. Mesmo reconhecendo esta similaridade, ele diferencia os fatos
psíquicos dos fatos sociais: Após enunciar essa diferenciação, Durkheim estabelece as regras
através das quais os fatos sociais seriam alcançados: 1. É preciso afastar sistematicamente
todas as prenoções. – Durkheim sugere que todas as prenoções sejam abandonadas em nome
da verdadeira ciência, mas reconhece, contudo, ser esta uma tarefa difícil 2. Nunca tomar por
objeto de pesquisa senão um grupo de fenômenos previamente definidos por certos caracteres
exteriores que lhe são comuns, e compreender na mesma pesquisa todos aqueles que
correspondem a esta definição. Durkheim diz ser imprescindível definir o objeto estudado
porque em sociologia é comum a referência a coisas sem uma definição rigorosa do que se
tratam. Este procedimento é necessário a fim eliminar as ambiguidades. Como exemplo, ele
cita um autor, Garofalo que define como crime apenas uma espécie de crime, encontrada numa
determinada sociedade. Para Durkheim, seria necessário localizar o crime em cada sociedade
estudada, entendendo-o não como algo atrelado às regras de moralidade vigente, mas
consideradas no contexto em que ocorre, seja uma sociedade “civilizada” ou “primitiva”. Isto é o
que leva, de acordo com Durkheim, à consideração de que os “selvagens” são desprovidos de
quaisquer regras de moralidade. Tais regras podem ser encontradas tanto nas sociedades
consideradas “superiores” como nas “inferiores”. À acusação de que estaria derivando o crime
da punição, Durkheim rebate dizendo que um sociólogo deve se esforçar por considerar os
fatos sociais isolados de suas manifestações individuais. Segundo Durkheim, tanto a ciência
como o conhecimento vulgar partem da sensação, pois é dela que se originam todas as idéias,
sejam científicas ou não. O que diferencia o saber científico do saber comum é o modo como
vai ser elaborada esta matéria comum.
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coisa
Definition:
Constam dos objectivos do encontro debater questões relativas às teorias e práticas avaliativas e
como estas podem contribuir para a melhoria da qualidade de ensino - aprendizagem em
Moçambique. Uma reflexão sobre os paradigmas e tendências actuais da avaliação educacional,
a análise de políticas de avaliação educacional, a divulgação dos resultados da pesquisa sobre
avaliação educacional, bem como a partilha de experiências sobre a avaliação educacional e a
contribuição para a melhoria da avaliação do sistema educativo em Moçambique, são matérias de
debate.
A conferência sobre avaliação educacional em Moçambique que termina esta terça-feira, decorre
sobre o lema “Inclusão, Inovação e Qualidade.
Angola profunda
...intensa paixão, tristeza profunda...
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Filipe Zau
"Uma revolução silenciosa em Angola: o ensino técnico-profissional antes e
depois da independência". Este é o livro que será lançado na próxima terça-
feira, no Instituto Médio de Luanda, o Imel, ainda como parte das
comemorações dos 32 anos de independência de Angola.
Trata-se de uma contribuição para a história da educação, como bem consta
no subtítulo desse trabalho de investigação. Uma iniciativa do Ministério da
Educação de Angola, o trabalho de pesquisa que culminou com a edição de um
belo livro coordenado pela historiadora angolana Maria Ermelinda Zau.
A exiguidade de trabalhos publicados sobre Educação em Angola e a
importância deste sector na formação de recursos humanos necessários à
promoção do desenvolvimento constitui razão mais do que suficiente para a
edição deste trabalho de investigação, que se debruça sobre o Ensino Técnico-
Profissional, desde o período colonial até aos dias de hoje, no preciso
momento em que está em curso uma nova reforma do sistema educativo.
Segundo o editor, Raimundo Lima, as razões para que tal ocorra encontram-se
expressas neste estudo que, a partir de uma grelha epistemológica, procurou
proporcionar aos leitores uma melhor compreensão das finalidades e fins da
Educação, face às políticas de formação levadas a cabo, antes e depois da
independência, bem como as repercussões das mesmas na actividade laboral.
Assim se analisam e entendem os motivos que levaram à adopção, logo após a
independência, de um novo conceito de Ensino Técnico-Profissional que, no
actual contexto da competitividade do mercado, teve de ser revisto, face ao
défice de mão-de-obra qualificada e ao crescimento das taxas de desemprego.
Com curso do Ramo de Formação Educacional (Pós-Licenciatura) em História
pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa, Ermelinda Zau fez sua licenciatura em História - Ramo Científico pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Ela contou com contribuições de Emílio Leôncio, Filipe Zau, Maria José
Rocha, João Américo Pereira e Guerrivaldo Tomaz no trabalho de pesquisa e
na elaboração do livro propriamente, cuja edição sai com 10 mil exemplares.
Na supervisão gráfica, o especialista Washington Falcão fez um belo trabalho,
valorizando ainda mais o conteúdo.
"Ensino Técnico-Profissional - Uma contribuição para a História da Educação
em Angola", título do livro que abarca esta investigação, recorre à explanação
das diferentes estratégias de formação levadas a cabo em distintos períodos da
memória histórica do país e constitui um instrumento de trabalho de todos os
que assumem a Educação e a Formação como sua principal actividade
profissional.
Este estudo permite comparar dados relativos a matrículas, currículos, perfis
de entrada e saída de estudantes, professores e gestores, modelos de
administração e políticas educativas de antes e pós-independência, sem perder
de vista as opiniões de responsáveis políticos em diferentes épocas da história
da Formação Profissional e do Ensino Técnico-Profissional em Angola.
No contexto de um Governo de Unidade e Reconciliação Nacional e da
reforma do sistema educativo como um todo e da Reforma do Ensino Técnico-
Profissional em particular, coube à direcção do Ministério da Educação,
chefiado pelo Dr. António Burity da Silva Neto, criar uma rede de escolas
técnicas por todo o país, que implicou:
- Na reabilitação e edificação de novas infra-estruturas;
-Na elaboração de planos de estudo e programas para novos cursos;
-No reapetrechamento de laboratórios e oficinas;
-Na mobilização e formação do corpo docente...
Enfim, nasce, assim, uma filosofia de formação mais moderna, essencialmente
direccionada para a juventude angolana, que, em tempo de paz, constitui o
elemento preponderante para o desenvolvimento, que já se vislumbra para
este país.
Um aspecto que não podemos, nem devemos nunca deixar de considerar, foi a
existência de um factor permanente, que influiu nas políticas educativas
adoptadas no período colonial e que consistiu em considerar África como uma
dependência económica da Europa, sujeita às conveniências e aos interesses
dos países dominadores. Para isto, chama a atenção o ministro da Educação,
António Burity da Silva, que vai dirigir o lançamento da obra literária na terça-
feira próxima.
Tal facto reflectiu-se, fortemente, na pouca evolução educacional, acarretando,
assim, para os africanos, um atraso no seu desenvolvimento social. Para que se
possa entender as repercussões de séculos de dominação colonial portuguesa,
deve-se, primeiro, levar em conta que, por exemplo, o ensino secundário, em
Angola, iniciou em 1919, data da fundação do Liceu Salvador Correia, em
Luanda. Portanto, mais de quatro séculos depois da chegada dos portugueses
ao reino do Kongo (1482) e mais de três séculos após a fundação desta cidade
(1575).
Christian Baudelot e Roger Establet (1972) explicam ser uma característica
dos sistemas educacionais das sociedades capitalistas a dissimulação da sua
dualidade estrutural. Para elidir a contradição entre uma rede destinada à
formação dos trabalhadores intelectuais e outra, destinada à formação do
trabalho manual, os sistemas educacionais são apresentados sob a capa da
ideologia da escola única e unificadora, em vez de dual e diversificada.
Consequentemente, os sistemas educacionais são vistos, compreendidos e
apresentados a partir de uma posição sócio-educacional específica; ou seja, a
partir do ensino superior, negligenciando-se a existência de uma população
escolar destinada ao mercado de trabalho, isenta de uma preparação
propedêutica necessária a essa finalidade, já que, a formação profissional, é
concebida separadamente. A partir destes autores po- der-se-á mesmo dizer
que, ao descrever-se a estrutura educacional de um país como uma progressão
do ensino primário ao superior, se está, logo à partida, a excluir tudo o que diz
respeito à formação profissional e técnico profissional, particularmente, a que
se destina à formação dos trabalhadores directamente ligados à produção.
Um objectivo importante deste estudo é, precisamente, o de permitir
estabelecer a comparação desta dualidade escolar nas modalidades
estabelecidas pelas políticas educativas levadas a cabo na época colonial e o
lugar que a formação profissional e técnico profissional ocupa no quadro das
políticas educativas do pós-independência, com particular relevância para o
actual momento de Reformulação do Sistema Educativo.
Enfim, facilmente se poderá inferir, sobre que estratégias de formação se
destinavam à Formação Profissional e ao Ensino Técnico-Profissional num e
noutro período da História da Educação em Angola. O desvendamento
daquela dualidade revela os interesses que orientaram e orientam as políticas
de educação profissional e tecnológica, num e noutro período da memória
histórica angolana. Faz assim entender quais motivos ideológicos e os
interesses políticos, económicos e sociais que movem a educação, bem como
os fins e objectivos que contribuíram para a promoção dos interesses coloniais
e os que promovem hoje interesses nacionais.
Por outro lado, ao se descrever o Subsistema do Ensino Técnico-Profissional e
as suas articulações com o Ensino Geral/Propedêutico, este estudo não deixa
de estabelecer as diferenças e semelhanças entre estas duas vertentes.
Importante é ainda considerar que, após o fim da guerra fratricida em Angola,
que durou décadas, se dá a emergência de uma verdadeira revolução
silenciosa com a implementação da Reforma do Ensino Técnico-Profissional
(RETEP). Para tal, o Governo investiu o equivalente a 48 milhões de dólares
americanos para promover uma mudança estruturante neste subsistema de
ensino, a partir de um diagnóstico dos paradigmas de formação realizados nos
períodos colonial e pós-independência, recorrendo: à base material, à análise
dos currículos, ao tipo de organização e gestão escolar, à formação e
preparação do corpo docente, aos perfis de entrada e saída dos alunos...
Foram também feitos estudos sobre a relação entre as escolas técnicas a criar e
as necessidades económicas locais e regionais, de modo a se estabelecerem
relações entre as instituições de formação e a comunidade onde foram
inseridas. Analisaram-se discursos e preocupações de autoridades políticas e
educacionais desde a época colonial, para identificar as concepções e os
interesses que regeram e regem as estratégias de formação ao longo da
história da Educação em Angola. Examinaram-se as particularidades
específicas a conferir à rede de instituições criadas e a criar, no sentido de as
tornar rentáveis para o desenvolvimento do país.
(Jornal de Angola)
marcadores: cultura
Introdução
Este artigo nos permitirá entender as premissas que estão na base da implementação da
Reforma Educativa em Angola, onde identifica-se as anomalias referentes ao fraco
aproveitamento escolar dos estudantes e as fragilidades que o próprio sistema de educação
possuía, sem por de lado, os impactos que a Reforma Educativa causou ao Ensino da
Sociologia, realçando assim, as dificuldades que os professores de sociologia enfrentam no
cumprimento das suas actividades laborais.
1. 1. A Reforma Educativa e o seu impacto na disciplina de sociologia a nível do
ensino secundário.
Ao falarmos em reforma a nosso ver, só estamos diante de uma reforma quando pretende-
se mudar algo velho e substitui-lo por algo novo, desde que seja melhor que o anterior ou
ofereça melhores garantias. Esta mudança ou substituição de algo velho por algo novo,
reflecte-se na Reforma Educativa que Angola implementou recentemente e isto só foi
possível, graças a um estudo realizado pelo Ministério da Educação que visava diagnosticar
as dificuldades do anterior Sistema de Educação e identificar as anomalias referentes ao
fraco aproveitamento escolar dos estudantes nos diferentes níveis de ensino.
Posteriormente, constatou-se que "…Entre 1981 e 1984, 10 000 professores abandonaram
o Ministério da Educação, tendo como causas: a situação político-militar, a baixa
remuneração salarial e as péssimas condições sociais…" (MED.2009:7), quanto ao IIº e IIIº
Nível que faziam parte do Ensino de Base constatou-se que ", …o ensino estava nas mãos
de docentes estrangeiros, cuja língua de trabalho e preparação profissional era diferente,
conforme a sua nacionalidade…" (Idem), sem esquecer o elevado índice de reprovação dos
estudantes que estavam no Iº Nível, "…Em cada 1 000 alunos que ingressavam na 1ª
Classe, somente 142 concluíam o Iº Nível do Ensino de Base, dos quais 34 transitavam sem
repetições de classe, 43 com uma repetição e 64 com duas ou três repetições." (Idem).
Além destas, ainda existem outras anomalias como:
Face a estas fraquezas que começaram no Ensino de Base e que repercutiram-se noutros
níveis de ensino, o Ministério da Educação viu-se obrigado a conceber uma nova estrutura
no Sistema de Educação em Angola, uma vez que cada Estado, em determinadas
circunstâncias da sua história, pode criar ou inovar o Sistema de Educação de que necessita
para fazer fincar os seus ideais e objectivos, assim sendo, o Governo de Angola aprovou a
Lei 13/01, de 31 de Dezembro, Lei de Bases do Sistema de Educação. Este novo Sistema de
Educação foi aprovado em 2001 e implementado paulatinamente a partir de 2004.
e) Com a entrada da Reforma Educativa passou haver uma certa diminuição na carga
horária da disciplina de sociologia, porque, antes da reforma as aulas eram administradas
(2) duas vezes por semanas, compreendendo assim (4) tempos semanais; com a entrada
da reforma, as aulas passaram a ser administradas apenas (1) uma vez por semana,
compreendendo assim (2) dois tempos semanais.
b) Com a entrada da Reforma Educativa, os estudantes de sociologia e não só, têm tido
avaliações diárias ou semanais como condição necessária, ao passo que, antes da reforma
as avaliações eram trimestrais.
Conclusão
A guisa de conclusão apraz-nos dizer que, o anterior sistema de educação e ensino possuía
muitas lacunas e fragilidades, por este motivo, não adequava-se as metas que o País
pretendia alcançar, razão pela qual, implementou-se um novo sistema de ensino através de
uma reforma. Quanto ao impacto desta reforma ao Ensino da Sociologia, temos a dizer que,
a Reforma Educativa trouxe consigo mais impactos negativos que positivos ao Ensino da
Sociologia, assim sendo, a Reforma Educativa não trouxe melhorias significativas ao Ensino
da Sociologia, porque os professores continuam a enfrentar os problemas antigos, como a
falta de manual de apoio publicado oficialmente pelo Instituto Nacional para Investigação e
Desenvolvimento da Educação, salas de aula superlotadas, políticas de ensino mal
direccionadas, entre outras.
Para terminar, considera-se este artigo como o alicerce de uma obra em construção, ou
seja, considera-se como o trilho de um percurso a ser percorrido, onde cada um é chamado
a intervir e a contribuir para o engrandecimento da ciência.
Referências Bibliográficas
GRILO, Luisa Maria Alvez. (2004), Reforma do Ensino Geral In Colóquio sobre o Ensino em
Angola. Luanda: Fundação Sagrada Esperança.
(Artigonal SC #3363813)
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Horácio Domingos Lembe, licenciado em sociologia pelo Instituto Superior de Ciências da
Educação de Luanda.
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Trabalhando com leitura de textos nas aulas de ciências: uma metodologia para
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Autonomia e ética
A missão da educação e a educação como missão:
Resumo:
Diante desse quadro, a participação social, conceituada como cidadania, passa por
um eventual esvaziamento, minimizando a importância e a necessidade do
desenvolvimento de idéias de participação, compromisso, responsabilidade e
envolvimento. É uma sociedade de flagrantes injustiças sociais que prioriza o Ter
em detrimento do Ser, que não prima pelo exercício do princípio democrático da
liberdade, que desestimula atitudes de respeito à individualidade e ao respeito
mútuo, que se caracteriza pela ausência e vivência do princípio de que todas as
pessoas têm direitos e são iguais.
O Brasil real continua mal, convivendo com "um governo que vai bem".
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/21188/1/A-missao-da-educacao-e-a-educacao-como-missao-
autonomia-e-etica/pagina1.html#ixzz1F4AfeII5
Moçambique: um perfil
Teresa Maria da Cruz e Silva
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• Apresentação: o País
• Introdução
• 1. Estratégias de Desenvolvimento do país nos
campos político, económico e social
• Notas
• Bibliografia
Apresentação: o País
País: Moçambique situa-se na zona austral e na costa oriental de
África. Com uma supefície de 799.380 quilómetros quadrados,
faz fronteira a norte com a Tanzania, a ocidente com o Malawi,
Zambia, Zimbabwe e África do Sul, e a Sul com a Swazilandia e a
África do Sul. A sua faixa costeira, na zona este do território, é
banhada pelo oceano Indico, numa extensão de 2.515 quilómetros.
População: A população de Moçambique é estimada em 15.7
milhões de habitantes (censo 97), sendo 7.5 milhões de homens e
8.3 milhões de mulheres, com uma média de 20 habitantes por
quilómetro quadrado, onde a descrepância é extraordinariamente
variável. A situação geográfica e a história deste país, marcada por
vários processos migratórios, resultou num grupo populacional
heterogéneo com características multiculturais e multiétnicas.
Moçambique tem uma população predominantemente rural, com
uma percentagem de 23% dos seus habitantes em áreas urbanas.
Maputo, a capital (ex-Lourenço Marques), no sul do país, e a
cidade da Beira, no centro do país, têm os mais elevados índices de
concentração de população urbana, representando o imenso
mosaico cultural que é Moçambique. A língua oficial é o
português, embora declarado como língua materna de apenas 5%
da população, durante o censo de 1997. Das diversas línguas de
origem bantu faladas nos país, as que cobrem um índice mais
elevado de populações, enquanto língua materna são: emakua (1/3
da população); xisena,(1/4 da população); xitsonga (1/5 da
população) e xitswa (1/8 da população).
Saúde, Educação e economia: Depois da independência (1975), o
governo expandiu os cuidados primários de saúde às zonas rurais e
introduziu a educação nas componentes fundamentais dos
programas de desenvolvimento da sociedade. Entre 1975 e 1982
duplicou o número de ingressos nas escolas primárias e a taxa de
analfabetismo foi reduzida em 20%. A guerra destruíu uma parte
importante de infraestruturas económicas e sociais, tendo afectado
as comunicações dentro do país, o comércio rural, a saúde e a
educação. Está em processo, um programa para a reabilitação
dessas infraestruturas, com particular atenção para escolas, postos
de saúde e vias de comunicação mais importantes para garantir o
estabelecimento das ligações entre as diversas províncias e distritos.
Em 1997, a taxa bruta de natalidade era de 45.2 por mil habitantes e
a taxa bruta de mortalidade era de 18.6 por mil habitantes. A taxa
de mortalidade infantil era de 134 por mil nascidos vivos e a
esperança de vida à nascença era de 46 anos, sendo de 47.5 para a
mulher e 44.5 para os homens. No período de 1992-1997 a taxa
global de fecundidade era de 5.8 filhos por mulher (PNUD, 1998).
A economia moçambicana, basicamente agrícola (80%), assenta
em grande medida na produção familiar camponesa. A economia
socialista havia orientado os investimentos nesta área para as
grandes machambas estatais (farms) e a produção e organização dos
camponeses em aldeias comunais. A liberalização da economia e o
fim da guerra melhoraram a situação da produção alimentar mas
não resolveram os constrangimentos que impedem o crescimento e
expansão desta actividade, bem como do comércio rural. A
indústria manufactureira desenvolvida no país durante o sistema
colonial tinha um base frágil. A política socialista tinha como
objectivo fazer um investimento na indústria pesada. Com a guerra
e o processo de privatização, crescem as taxas de desemprego na
indústria manufactureira, em crise. Entre 1995 e 1997 verificou-se
um nítido crescimento do Produto Interno Bruto, o qual passou, de
1.3 em 1995, para 6.6 em 1996 e 14.1 em 1997 (PNUD, 1998).
INTRODUÇÃO
Moçambique tornou-se independente em 1975, depois de uma luta
armada de libertação nacional. A FRELIMO - Frente de Libertação
de Moçambique, que havia conduzido a luta durante 10 anos,
formou o primeiro governo, com um programa de trabalho
orientado para a construção de uma sociedade socialista.
Em 1976 surgiram os primeiros indícios de desestabilização em
Moçambique, cujo desenvolvimento atinge a forma de uma guerra
civil alargada a todo o país, sobretudo na década de 80, opondo o
governo e a RENAMO - Resistência Nacional de Moçambique. A
desestabilização provocada por estes conflitos internos é agravada
por agressões militares que a Rodésia faz a Moçambique, mais
tarde transferidas para o regime de apartheid da África do Sul.
Apenas em 1992, com a assinatura do ‘Acordo Geral de Paz’ entre
a FRELIMO e a RENAMO, cessam as hostilidades e inicia-se um
processo de paz e reconciliação.
A década de 80 marca a transição de uma economia centralmente
planificada para uma economia aberta, de mercado. Nos anos 90,
concretiza-se a transição política anteriormente iniciada, onde se
destaca a introdução de uma constituição pluralista e a emergência
de um processo de descentralização política e administrativa.
Com este perfil, pretendemos apresentar um resumo informativo
sobre a evolução dos acontecimentos políticos, económicos e
sociais em Moçambique, no período pós-independência, e os
desenvolvimentos no campo científico, particularmente nas
Ciências Sociais, que acompanharam estes processos.
O texto está organizado nos seguintes pontos: i) estratégias de
desenvolvimento do país nos campos político, económico e social,
ii) produção do conhecimento científico: as ciências sociais, e
contém ainda iii) uma lista de referências bibliográficas, sobretudo
de trabalhos publicados, mapas e quadros.
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
• ABRAHAMSON,H.& NILSSON, A. (1995) Mozambique,
the troubled transition. From socialist construction
to free market capitalism. London: Zed Books
• ADAM, Yussuf (1997) ‘Evolução das estratégias para
o desenvolvimento no Moçambique pós-colonial’. In:
SOGGE, D.(1997), ed. Moçambique: perspectivas
sobre a ajuda e o sector civil. Amsterdam: Frans
Beijaard, pp. 1-14.
• ANDRADE, X., LOFORTE, A., OSÓRIO, C., et al (1998)
Famílias em contexto de mudanças em
Moçambique. Maputo: WLSA Mozambique e Centro
de Estudos Africanos.
• BRITO, Luís (1980), ‘Dependência Colonial e
Integração Regional’.Estudos Moçambicanos (1),
pp.23-32.
• BARNES, Sam (1998) Humanitarian Aid Coordination
during the war and peace in Mozambique, 1985-
1995. Nordiska Afrikainstitutet, studies on
emergence and disaster relief, 7.
• BRAGANÇA, A.& DEPELCHIN, J. (1986) ‘Da
idealização da FRELIMO à compreensão da História
de Moçambique’ Estudos Moçambicanos (5/6),
pp29-52.
• CAHEN, Michel (1995) ’O Contexto político-
documental da Investigação em História
Contemporânea e imediata da Africa Lusófona’
ARQUIVO (17), pp.125-158.
• CASIMIRO, Isabel (1998) ‘Exclusion and
participation: women’s orgnizations in Mozambique.
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Logística/Gestão do
aprovisionamento/Funções do
aprovisionamento
Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
Índice
[esconder]
• 1 Funções do aprovisionamento
○ 1.1 A importância do aprovisionamento
○ 1.2 O aprovisionamento na actualidade
○ 1.3 Tarefas do aprovisionamento
Nos anos 30, o departamento de teoria laborais de Adam Smith criou uma maneira de organizar
trabalho por funções para aumentar a eficiência dos operários. Esta organização criou o
departamento da procura que foi concebido para aumentar a eficiência de uma empresa em 3
áreas:
• Compra de materiais e serviços;
• Eficiência dos operários por tarefa;
• Beneficiar de compras em larga escala.(Riggs, Robbins, 1997, p. 9)
O departamento do aprovisionamento teria uma equipa de pessoas para realizar as tarefas de
compra como:
• Produzir ordens de compra;
• Planear e receber materiais;
• Seleccionar fornecedores;
• Negociação de termos;
• Pagamento de contas;
• Desenvolvimento de contractos. (Riggs, Robbins, 1997, p. 10)
Este método funcionou bem até aos anos 70, mas nesta década surgiu o conceito do indivíduo e o
poder das equipas. Estes dois novos conceitos organizacionais mudaram a organização de vários
aspectos na empresa como a contabilidade, serviços de informação e o próprio
aprovisionamento. Estes novos conceitos nas antigas estruturas desequilibrou as organizações.
(Riggs, Robbins, 1997, p. 9-10)
Estes problemas resultaram em custos adicionais ocultos. As milhares de compras a baixo custo,
exigidas pelos indivíduos ou equipas, representavam no total entre 40 a 60% do valor das
vendas. Estes custos ocultos e indirectos dariam azo a:
• Custos não competitivos para estas despesas;
• Altos custos de transacção;
• Negligência em tarefas administrativas como recepção de bens e auditorias.
(Riggs, Robbins, 1997, p. 12)
O problema com tudo isto é a maximização do valor do dinheiro gasto em compras que foi
esquecido. Na situação actual, onde todas as empresas procuram a maior redução de custos
possível, o departamento de aprovisionamento não pode ser esquecido. O Aprovisionamento tem
simples conceitos e ferramentas para reavaliar o comportamento de uma empresa na altura das
compras. (Riggs, Robbins, 1997, p. 13)
É importante a criação de pontes entre os fornecedores e os clientes. A ausência desta ponte inibe
a possibilidade de o cliente melhorar a eficácia do seu negócio. Um bom cliente com um bom
negócio é fundamental para qualquer empresa.
Cada aprovisionamento e serviço requerem uma estratégia bem definida para a sua compra e uso.
O novo papel do gestor do aprovisionamento é aceder ao mercado através de uma rede de bons
fornecedores que:
• Satisfaçam todos os requisitos e benefícios;
• Tenham a melhor tecnologia, as melhores pratica e os melhores processos;
• Tenham as melhores estruturas de custos;
• Estejam actualizados com o mercado.
(Riggs, Robbins, 1997, p. 50)
• Anãlise da
• Análise do satisfação dos
mercado/indústri requisitos
Conceito • Mapeamento da
a
s chave cadeia de preços • Criação de
• Modelos de novas solucões
• Benchamrking
custos do
fornecedor • Inovação em
base do tempo
• Optimização do uso
Efeitos • Fornecedores • Preparação para
e do custo do
competitivos inovação
material/serviço
A incerteza existente no meio industrial torna as decisões de aprovisionamento cada vez mais
importantes, em particular para as matérias primas e componentes mais complexas e estratégicas.
Os efeitos da decisão de compra a longo prazo são também um factor preocupante, perigoso e
importante. O aprovisionamento de matéria prima ou componentes é caracterizado por:
• Incerteza no fornecimento;
• Dependência de fontes de "commodities" no estrangeiro;
• Tempos de entrega longos e variáveis;
• Falta de fontes de energia, ou aumentos no seu preço;
• Regulamentação governamental;
• Aumento da competição em termos globais.
(Arantes, 2005)
Este ambiente em mudança contínua torna necessário que o aprovisionamento seja mais efectivo
na sua tarefa de pesquisa no mercado de abastecimento. As condições existentes no mercado de
abastecimento, como os preços, as condições de pagamento, os tempos de entrega e a
disponibilidade, devem ser transmitidas às outras áreas da organização. Esta informação é vital
para a formulação de decisões estratégicas e de decisões operacionais. (Arantes, 2005)
Matérias primas e componentes críticas devem ser identificadas, e planos de contingência devem
ser elaborados para garantir a produção continua e a qualidade.O planeamento estratégico do
Aprovisionamento passa então por:
• Identificação do aprovisionamento crítico - componentes com tecnologia
proprietária, limitações de capacidade do fornecedor, existência de poucos
fornecedores, disponibilidade de MP ao nível do fornecedor, componentes de
elevado valor-incorporado, etc.;
• Aferição do risco - verificar a probabilidade de ocorrência do cenário mais
pessimista e do mais optimista, e verificar o desempenho da organização
nesses cenários;
• Desenvolvimento e implementação de uma estratégia - de modo a garantir
que o abastecimento se dê sem interrupções e de uma forma que minimize o
custo total, satisfazendo as necessidades determinadas.
(Arantes, 2005)
O departamento de aprovisionamento não acrescenta valor ao produto final. É um custo
necessário, pelo que deve este ser minimizado num perspectiva de custo total. OS custos que
podem ser reduzidos são:
• Custos administrativos;
• Preço de aquisição;
• Custos de posse de existências;
• Balanceamento de volumes;
• Estabelecimento de relações a longo prazo com fornecedores.
(Arantes, 2005)
Gestão do
<< Gestão do Gestão do
aprovisionamento/Gestã
aprovisionamento aprovisionamento
o de fornecedores >>
Gestão do
Gestão do Gestão de
aprovisionament
aprovisionamento fornecedores
o
Obtido em "http://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Gest
%C3%A3o_do_aprovisionamento/Fun%C3%A7%C3%B5es_do_aprovisionamento"
Categoria: Livro/Logística
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1. Generalidades sobre a Função Aprovisionamento;
2. Organização da Função Aprovisionamento;
3. Fontes de Abastecimento;
4. Negociação;
5. Gestão do Armazém. Dimensionamento;
6. Manuseio e Acondicionamento;
7. Introdução à Gestão de Stocks;
8. Quantidade Económica de Encomenda;
9. Número Económico de Encomendas por Ano;
10. Principais Sistemas de Gestão de Stocks;
11. Stock de Segurança. Critérios Especiais de Cálculo.
1. Generalidades sobre a Função Aprovisionamento;
1. Definição, âmbito e competências da Função Aprovisionamento/Compras;
2. Objectivos do Aprovisionamento;
3. Responsabilidades da Função.
Definição de Aprovisionamento:
pode definir-se como a função responsável pela aquisição de
Aprovisionamento organizado
centros de resultados autónomos, então deverão dominar todo o processo que concorra para a
formação daquele resultado, designadamente as compras. Poder-se-á admitir soluções híbridas
em que o serviço central de compras sirva apenas de “advisor” do serviço local.
Diferentes formas de centralização:
Central de referenciamento: não existe propriamente uma estrutura central, mas apenas um referência aos
fornecedores que ofereçam garantias de cumprimento;
Convenções obrigatórias: convenções e contratos de compra assinados com fornecedores, o que obriga à
compra por parte das unidades descentralizadas. Esta solução implica já a criação de uma
estrtura central;
Central de compras no sentido estrito: criação de uma unidade central com responsabilidade de escolha de
facturas e acordo para pagamento, avaliação das existências finais, discussão das condições de
pagamento.
Descrição das funções típicas de um serviço de compras
Na área de planeamento:
• Armazenagem;
• Embalagem;
• Transporte externo.
Bases de funcionamento do serviço de compras
A tradução para manual ou regulamento das acções a desempenhar pelo departamento possui as
vantagens de:
• Obrigar a precisar e esclarecer todos os detalhes das operações;
• Conduzir à reflexão e melhoria dos procedimentos e políticas do
departamento;
• Formar o pessoal;
• Constituir auxiliar da auditoria interna.
Por sua vez, os manuais ou regulamentos apresentam como desvantagens:
• O custo de elaboração e eventual aumento de burocracia;
• A necessidade de actualização permanente mediante alterações de
políticas e procedimentos.
3. Fontes de Abastecimento
1. Pesquisa das fontes de aprovisionamento;
2. Classificação de fornecedores;
3. Avaliação e selecção de fornecedores.
A escolha e avaliação das fontes de abastecimento definem-se como o conjunto de
procedimentos e processos, através dos quais se estuda e avalia os fornecedores, de forma a
determinar quais os que melhor correspondem às necessidades de compra.
A pesquisa de fornecedores pode ser mais ou menos extensa, dependendo de:
• características dos aprovisionamentos, como sejam, a primeira compra, compra
repetida ou compra modificada (alteração das especificações);
• grau de satisfação do cliente, o que leva a uma postura mais ou menos proactiva
na pesquisa e selecção de fornecedores;
• constrangimentos de tempo que conduzam ao recurso a fornecedores habituais vs.
processo de pesquisa;
• motivações de ordem pessoal dos responsáveis pelo processo.
Classificação, avaliação e selecção de fornecedores
Por stock, relembra-se, entende-se a existência de qualquer artigo ou recurso usado numa
organização.
Conforme já referido, a necessidade de detenção de stocks, tende a: prover a procura do
consumidor; permitir flexibilidade na programação da produção; comprar de forma mais
económica e; proporcionar uma salvaguarda para incumprimentos.
Se quisermos, as funções principais dos stocks podem ser reescritas da forma que se segue:
• Função de regulação (funcionamento regular das diferentes etapas da produção ou
cadeias de abastecimento e da actividade sazonal);
• Função económica (compra superior às necessidades no sentido de diminuir o custo
inerente à gestão dos stocks);
• Função de antecipação (criação de stocks de matérias-primas, mercadorias e produtos por
antecipação às vendas);
• Função de segurança (criação de um nível de existências de reserva face a contingências
– stock de segurança).
O peso dos stocks na gestão financeira da empresa
Este integra todos os custos que se associam à manutenção e movimentação das existências em
armazém e incluem:
• Custo do capital;
• Custo de armazenamento físico;
• Custo de seguro;
• Custo manuseio e distribuição;
• Custo de obsolescência;
• Custo de funcionamento (outros).
Custo de efectivação e recepção de encomendas (order/setup cost).
Este integra todos os custos que se associam à emissão de uma encomenda (order) ou aos custos
de ajustamento da produção (setup).
Custo de ruptura (stockout cost).
Inclui as consequências económicas e financeiras de uma ruptura interna ou externa de
existências ou produtos:
• Reposição (backorder);
• Perdas actuais;
• Perdas potenciais.
Por stock activo (working stock) entende-se o nível de existências que se espera utilizar num
determinado período de tempo;
Por stock de segurança (safety stock ou buffer stock) entende-se o nível extraordinário de existências
que se constitui para fazer face a situações inesperadas, das quais se destacam a flutação da
procura e o tempo de entrega.
A análise ABC, também conhecida como Lei de Pareto ou 20 X 80, consiste em segmentar os
produtos ou referências em três grupos aplicando os seguinte critérios:
Categoria A: 15 a 20% que representam 75% a 80% do valor dos stocks;
Categoria B: 20 a 25% que representam 10% a 15% do valor dos stocks;
Categoria C: 60 a 65% que representam 5% a 10% do valor dos stocks.
Vários critérios podem ser utilizados na análise ABC: o consumo, a rotação e o stock médio.
A análise ABC, permite implementar políticas diferenciadas a nível de fornecedores, clientes e
stocks, e facilita o agrupamento das encomendas.
1. Modelos de gestão de stocks: introdução
Os principais problemas que se levantam na colocação de encomendas são os de saber quanto e quando
comprar. No caso de se assumir uma procura determinística, poderão ser utilizadas encomendas de
dimensão fixa, onde se revê o nível de stock após cada transacção que, chegando a um
determinado ponto no tempo, obriga a nova encomenda de dimensão predeterminada.
Portanto, os parâmetros que definem o modelo são:
• ponto de reabastecimento ou de encomenda (B - reorder point)
• dimensão (quantidade) da encomenda (Q – lot size) .
O funcionamento deste sistema de encomenda de dimensão fixa ou pré-determinada, é
descrito na seguinte figura:
Modelo EOQ
exemplo:
Uma empresa compra 8.000 unidades dos artigo X, a 10 € a unidade. O custo de efectivação é de 30 €
por encomenda, e o custo de posse por unidade é de 3 € por ano. Qual é a quantidade económica de encomenda e o custo
total?
O modelo EOQ clássico é bastante limitativo em termos de aplicação prática, uma vez que se
baseia nos seguintes pressupostos:
• A procura é conhecida, constante e contínua;
• O tempo de entrega (lead time) é constante e conhecido;
• O lote encomendado é imediatamente somado ao stock existente;
• Não são permitidas rupturas (backorders);
• Os custos de estrutura são fixos (setup, holding e unit cost) independentemente da
quantidade encomendada;
• O espaço físico de armazenagem é ilimitado;
• O modelo só admite um único item (não pode haver ordens conjuntas).
Apesar das limitações apresentadas, alguns refinamentos podem ser introduzidos ao modelo. Em
primeiro lugar pode ser admitida a possibilidade de ocorrência de rupturas (backorders), ou seja, de procura
que poderá ser satisfeita mais tarde do que o momento em que se verifique.
Se não houvesse custo com rupturas, não havia razão para constituir stocks; se as rupturas
fossem demasiado onerosas, nunca deveriam ocorrer. Os custos geralmente associados às
rupturas são os que resultam do tratamento e manuseamento extraordinários e necessidade de
tempos de entrega mais curtos.
Admitamos então a possibilidade de ocorrência de rupturas no modelo, com o pressuposto de
que não se verificam perdas de vendas por esse efeito.
O modelo terá o mesmo funcionamento em termos de mecanismo de encomenda com as
seguintes excepções:
• Existe uma quantidade máxima de ruptura (J), sendo o inventário máximo Q-J.
• O custo de posse verifica-se no período t1 e o custo de ruptura no período t2.
O desconto de quantidade permite a redução de custo via preço de aquisição, a redução do custo
de efectivação por unidade (maiores quantidades), mas induz maiores custos de posse.
Os descontos podem ser globais – aplicados uniformemente sobre as quantidades encomendadas,
ou incrementais – aplicados por escalões.
Em qualquer dos casos existem sempre (um ou vários dependendo do tipo de desconto) limites mínimos de quantidades
a partir dos quais vigora o desconto (ou descontos).
A curva de custo total é descontínua. Cada um dos segmentos da curva tem um mínimo que pode
ou não ser válido (admissível), o que obriga à utilização do seguinte método:
exercício:
Uma empresa compra 8.000 unidades por ano do produto X. O fornecedor vende essas unidades
a 10 € por unidade para encomendas até 500 unidades, e a 9 € por unidade para encomendas
superiores. Qual a quantidade económica de encomenda se o custo de efectivação por
encomenda for de 30 € e o custo de posse anual for de 30% do custo de aquisição por unidade?
Resolução do exercício:
Em primeiro lugar, deverá ser determinada a solução com o preço mais baixo (9 €). O modelo indica que a solução é
Q*9€ = 422 unidades. Esta solução não é admissível.
O passo seguinte consiste em efectuar o cálculo para o preço imediatamente a seguir (10 €). A solução é Q*10€ =
400 unidades. Esta é uma solução admissível.
Por último, determina-se o CT para a solução admissível (encomenda de 400 unidades) e para a quantidade de
alteração de preço superior (500 unidades):
CT (400) = 81.200 € e CT (500) = 73.155 €
A solução final, após comparação dos CT’s, consiste em encomendar 500 unidades.
Existem outras alterações ao modelo EOQ com vista a ultrapassar as limitações impostas pelos pressupostos
utilizados. Passam-se a listar as mais significativas:
• Introdução de rupturas
• Introdução de descontos globais
• Introdução de descontos incrementais
• Preços especiais de venda (ex. saldos)
• Aumento de preços anunciados pelo fornecedor
• Acréscimo da encomenda aos stocks em diferentes momentos do tempo:
• Neste caso específico utiliza-se o modelo EPQ (Economic Production
Quantity) que permite trabalhar com ordens de um item ou ordens
múltiplas.
Modelos determinísticos, de procura contínua e intervalo fixo
Uma outra alternativa de resolução do problema quanto e quando encomendar neste tipo de modelos
determinísticos, consiste em colocar ordens em iguais intervalos de tempo, sendo a quantidade encomendada
resultante da procura entretanto verificada entre esses intervalos.
O problema consiste em determinar um volume máximo de stock (E) que, após a passagem de
um determinado período de tempo (T), deve ser reavaliado. Nova encomenda deve ser colocada
para restabelecer o stock no nível E. Como se assume que o modelo é de procura determinística e
contínua, a quantidade de encomenda também se mantém constante (e apenas por esta razão).
As duas variáveis a considerar são, por isso, o intervalo fixo de encomenda (T – fixed review period) e o nível máximo de
stock (E – maximum inventory level).
Mesmo que se admita que a procura é conhecida, e por isso determinística, a sua verificação
pode ocorrer em momentos distintos no tempo (intervalos ou pontos discretos).
Quando a procura varia ao longo do horizonte temporal, vários factores devem ser considerados
na determinação da quantidade a encomendar:
O horizonte temporal considerado pode influenciar a decisão;
As quantidades de reaprovisionamento podem ser calculadas para todo o horizonte temporal,
mas só as decisões imediatas são implementadas (dimensão da encomenda dinâmica vs. estática)
À medida que se avança no tempo, nova informação sobre os períodos futuros deve ser
adicionada.
Existem vários modelos que visam solucionar o problema de minimização dos custos com stocks para procura discreta.
Os que vão ser objecto de estudo assumem os seguintes pressupostos:
• A procura verifica-se sempre no início do período;
• O horizonte temporal é finito e composto por períodos uniformes;
• As quantidades encomendadas abarcam um ou mais períodos (inteiros ou não)
sempre na sequência cronológica do horizonte temporal;
• O tempo de entrega é 0. Isto não constitui forte limitação uma vez que se pode
antecipar a data de encomenda nos casos em que este pressuposto não se
verifique;
• As encomendas são recebidas integralmente no início do período;
• As quantidades consumidas num período são retiradas do stock, pelo que não
incorrem em custos de posse;
• Não há descontos de quantidade e o tempo de entrega é conhecido e constante.
Modelo Lot-4-Lot
Este é o modelo de encomendas mais simples. A ordem é colocada no período em que ocorre a
procura, e precisamente pela quantidade procurada.
Esta metodologia conduz permanentemente ao stock nulo e, consequentemente, à inexistência de
custos de posse.
Por outro lado, negligencia por completo as repercussões nos custos de efectivação, que podem
ser elevadas.
Nos casos em que os custos de posse são elevados e os custos de efectivação são reduzidos (caso
de bens muito caros ou raramente solicitados), este método pode ser utilizado conduzindo a boas
soluções de custo.
Exercício:
Suponha a seguinte previsão da procura:
Mês 1 – 200 unidades
Mês 2 – 100 unidades
Mês 3 – 250 unidades
Mês 4 – 400 unidades
Qual o plano de encomendas utilizando o lot-4-lot?
Mês 1 – 200 unidades
Mês 2 – 100 unidades
Mês 3 – 250 unidades
Mês 4 – 400 unidades
Modelo POQ
O modelo POQ (Periodic Order Quantity) é uma adaptação do já estudado EOI para o problema
concreto da procura descontínua.
O POQ, ou quantidade periódica de encomenda, consiste em determinar um número inteiro de períodos nos quais devem ser colocadas encomendas
.
que satisfaçam a procura dos períodos seguintes
Algorítmo de Wagner-Whitin
Um algorítmo é um procedimento que conduz à solução de um determinado problema através de
um processo repetitivo (procedimentos recursivos).
O algorítmo desenvolvido por Wagner e Whitin obtém soluções óptimas para o problema da gestão de stocks com procura
determinística discreta, utilizando a programação dinâmica para minimização dos custos associados à
...
Algorítmo de Silver-Meal
notas finais
Existem muitos outros modelos que abordam o problema da gestão de stocks com procura
determinística discreta:
Least Unit Cost (custo unitário mínimo);
Part-Period Algoritm ou Least Total Cost;
Incremental PPA;
....
O algoritmo de Wagner-Whitin, por conduzir a soluções óptimas, é vulgarmente utilizado como
benchmark para avaliação de modelos alternativos.
No entanto, a sua complexidade leva a que muitas vezes se adoptem modelos mais simples para
a resolução deste tipo de problemas.
Modelos Probabilísticos – Stock de Segurança
Os modelos tradicionais não tomam em consideração o risco e incerteza na verificação da
procura e no tempo de entrega. Quando estas duas variáveis, ou pelo menos uma delas, são
tratadas como aleatórias, o modelo passa a ser considerado probabilístico.
Os modelos probabilísticos a estudar são os expostos nos pontos anteriores, com alteração dos
pressupostos assumidos sobre a procura e tempo de entrega (variáveis aleatórias).
Tendo em consideração o carácter aleatório de uma das variáveis, os stocks podem ser
subdivididos em stock activo e stock de segurança, sendo este último aquele que as empresas
detêm não porque esperam utilizá-lo, mas sim porque dele podem necessitar.
Assume-se que o stock de segurança assume maior relevância na satisfação da procura no
período de entrega (lead time), cobrindo um eventual excesso de procura ou alargamento do
tempo de entrega (variáveis aleatórias).
O stock de segurança induz maiores custos de posse, evitando ou diminuindo os custos de
ruptura.
Considerando S o stock de segurança, a figura seguinte ilustra uma gestão de stocks ideal,
admitindo que a procura não sofre variação.