Apostila Técnica de Som Automotivo
Apostila Técnica de Som Automotivo
Apostila Técnica de Som Automotivo
O som (áudio) é a propagação de uma oscilação mecânica, esta onda não se propaga no
vácuo propagando-se em meios materiais com massa e elasticidade (sólidos, gasosos,
líquidos). A sua frequência distingue-se pela possibilidade do ser humano conseguir ouvir essa
oscilação. As frequências de áudio encontram-se no espectro de frequências entre 20 Hz e 20
Khz, a sua amplitude e energia mede-se em Decibéis. Os circuitos de áudio foram os primeiros
circuitos eletrônico com uma concepção prática, a necessidade comunicar e transmitir sons
com níveis mais elevados ou a distâncias superiores gera uma imensidão de circuitos, desde o
simples amplificador de aúdio ao mais sofisticado circuito eletrônico de transmissão e captação
de sons à distância.
A potência RMS ou valor quadrático médio ou rms (do inglês root mean square) ou valor eficaz
é a potência gerada por uma corrente e tensão alternada que tem o mesmo efeito de uma
corrente e tensão contínua. Existe muita confusão quando se encontram referências a
equipamentos de áudio em W (Watt) com valores discrepantes. Estes valores são valores de
pico, podem induzir em erro.
A potência PMPO - refere o nível de pico de saída instantânea - Peak Momentary Performance
Output. O valor é instantâneo e existem muitas formas de cálculo, sendo que cada fabricante
pode dar um valor que mais lhe convém. A PMPO é uma medida realizada no máximo do
máximo que um sistema sobre condições restritas pode fornecer. É importante por isso nos
fatores de comparação usar algo constante a potência RMS
Classes de amplificadores
Classe A A/B B D H
Qualidade
Alta Alta Baixa Baixa Baixa
baixas freq.
Qualidade
Alta Alta Alta Alta Alta
altas freq.
Relação
Fraca Média Média Boa Boa
Custo-Potência
Relação
Fraca Média Média Boa Boa
Peso-Potência
Alto-falantes profissionais
Obs: Muitos fabricantes como Pioneer, Aiwa, Sony, JVC e outros, usam alto-falantes
com cones de polietileno, obrigando-nos a mantê-los, uma vez que são encontrados
no mercado de reposição.
Muita atenção na hora da montagem desses terminais para que não fiquem
em curto com a carcaça. Coloque-os antes de arrebitar a bucha de
isolação.
Tipos de Alto-Falantes
Atenção
Ainda não use cola alguma, só estamos testando o material que esta sendo preparado.
Colocação da bobina e gabarito de centralização
Coloque a bobina no imã circular central do auto-falante, afunde até que a altura do
enrolamento da bobina fique pareado no tarugo central do imã.
Em seguida coloque um ou mais gabarito de centralização em quantidade suficiente
até que esta fique bem fixada e centralizada .
Se for necessária maior firmeza na fixação, utilize mais um gabarito, até que se
certifique que a bobina está bem fixada, para que essa não desloque quando for colocado o
cone e a centragem.
Observe que a bobina possui um gap ou abertura em toda a sua extensão que é
proposital para que o técnico reparador possa ver a altura do enrolamento da bobina que deve
estar rente à parte de cima do tarugo do imã.
Logo, quando você confeccionar seus próprios gabaritos devera também manter
esta abertura para que possa ver a altura do enrolamento da bobina. Veja na figura logo mais.
Importante
Observe cuidadosamente a profundidade da bobina quando estiver fixando a
mesma, É preferível deixar algumas espiras para cima do tarugo central para que esta
não bata no fundo do auto-falante, quando o usuário aumentar demais o volume de seu
equipamento.
Preparação do cone
Figura 1
Figura 2
Após a fixação do cone, reforce a cola ARALDITE entre o cone e a bobina, do lado de
dentro do cone, concluindo assim essa fase do trabalho, conforme a figura abaixo:
Primeiramente faça dois pequenos furos no cone do alto-falante com uma punção ou
mesmo com a tesoura para a passagem do fio de malha, esses orifícios deverão ficar próximos
à bobina e do lado dos terminais para que não haja problemas na hora da colocação do
protetor.
Veja a figura abaixo.
IMPORANTE
Existem diversos tipos de protetores, tais como: protetor de tecido, de plástico, de
acetato, de papel e de alumínio. O tipo de material a ser utilizado é uma opção pessoal
Recomendamos porem muita atenção na hora da instalação do protetor, como esses
auto-falantes em geral são pares a modificação do protetor de apenas um deles pode
provocar distorções de som, descontentamento do cliente, sem contar no visual que
ficaria diferente tirando a originalidade do auto-falante.
» Tipos de falantes
Os alto-falantes são escolhidos de acordo com a frequência sonora que irá reproduzir. Sendo assim,
existem diversos tipos, cada um com uma função específica. Veja as diferenças:
Mid-range: Para os sons médios. Eles tem uma maior fidelidade na faixa de
freqüência que cobre a voz. Também é usado em pezinhos. A faixa de
freqüência em que eles operam varia de 200 a 3500 Hz. Seu tamanho varia
de 3-1/2" a 6". São indicados para reproduzir sons como: voz
(preferivelmente) e a alguns instrumentos musicais que atuam entre 200 e
3500 Hz.
Full-range: Parte dos sons: graves, médios e agudos. São indicados para
cobrir a maior parte da faixa audível. Ele é muito usado em pezinhos. A faixa
de freqüência em que eles operam varia de 100 Hz a 12000 Hz. Seu tamanho
varia de 4" a 6". São indicados para reproduzir principalmente a voz e a
maioria dos instrumentos musicais.
Tweeter - (para sons agudos): Existem tweeters de vários materiais. Eles vão
do comum papelão ao moderno neodimium (o mais usado). Ele é usado em
pezinhos e em cima do painel, sempre direcionados de forma correta.
A resistência é a dificuldade que uma corrente elétrica Observando um subwoofer de bobina dupla,
contínua tem ao passar por um componente e a notamos que ele possui 4 terminais (2
Impedância é a resistência à corrente variável em positivos(vermelho) e 2 negativos(preto)),
frequência portanto a impedância varia com a frequência internamente ele é composto por 2 bobinas
também. independentes montadas em um suporte em
comum. Podemos aproximar o subwoofer B.D.
Associação de Subwoofers Bobina simples. (bobina dupla) a 2 resistores.
Portanto podemos ligar um subwoofer B.D. em
Podemos associar dois subwoofers em paralelo ou em paralelo ou em série com ele mesmo ou em
conjunto com outro subwoofer B.D. sempre
série.
levando em conta a polaridade.Ligando as
bobinas de um subwoofer B.D. em série.Liga-se
Associação em série. polo positivo no polo negativo da outra bobina,
sobrando o polo negativo da primeira bobina e o
Consiste em ligar um terminal de um sub no polo oposto polo positivo da segunda bobina:
do outro, isto é, o polo positivo(vermelho) de um, no polo
negativo(preto) do outro (ou vice-versa), afim de termos
um polo positivo e outro negativo sobrando como mostra a
figura abaixo:
Associação em paralelo.
R = (R1*R2)/(R1+R2) 2a opção:
(4//4) + (4//4) = (2) + (2) = 4 Ohms
ou para mais subwoofers: ligando em paralelo as bobinas de um subwoofer,
fazendo o mesmo com o outro sub e ligando em
R = (R1*R2*R3*R4*...)/(R1+R2+R3+R4+...) serie os dois subwoofers.
Crossover
Alto-Falantes
Para permitir uma melhor qualidade fabricam-se alto-falantes específicos para funcionar com
uma melhor performance a determinada frequência.
Tweeter é um alto-falante usado para reproduzir a faixa de alta frequência (a partir de
5kHz) do espectro audível, ou seja, os sons mais agudos.
A resposta de um alto-falante a um impulso elétrico faz com que a sua impedância varie, e o
som produzido é influenciado não só pelo movimento das bobinas internas como também da
impedância que varia com o funcionamento.
Para compensar esta limitação de resposta em toda a gama de frequências de áudio utilizam-
se circuitos de filtragem para frequências (CROSSOVER)
Crossover
Um crossover do tipo passa-alta ("high pass") é um filtro que permite que frequências acima
de um certo valor passem sem serem filtradas, e as abaixo do mesmo ponto continuam a
passar pelo filtro, mas são atenuadas de acordo com a curva do crossover.
Low Pass
Um crossover do tipo passa-banda ("band pass") é o que permite a passagem de uma certa
gama de frequências, atenuando aquelas acima ou abaixo daquela faixa.
Crossover passivo
Os crossovers passivos são constituídos por componentes passivos, ou seja, não possuem
alimentação externa.
Crossover ativo
Os crossovers ativos são constituídos por componentes ativos, ou seja, requerem alimentação
externa. Como o da foto abaixo.
Crossover 12dB por Oitava
Muitos procuram por programas especializados em projetos de som automotivo, cálculo de volume,
dimensionamento de fusíveis e cabos, etc. O site AutoSom.net, fornece links para diversas empresas
que produzem os mais variados softwares do gênero.
XactAutoSound
O primeiro programa no mundo que monta graficamente
seu projeto sonoro. Especificações:
- lista de especificação dos produtos comercializados no
mercado;
- projetos personalizados para qualquer carro, qualquer
marca e qualquer estilo;
- cálculo de dimensionamento de cabos e fusíveis;
- projeto de caixas acústicas completo;
- divisores de frequência passivos de até 24dB/oitava;
Além do XactAutoSound existem diversos outros programas para download.Não perca seu tempo,
faça o download dos programas. Vá ao site http://autosom.net e aponte o mouse no botão "projetos".
Irá aparecer na parte inferior da barra de botões vários links. Clique em Softwares.
Sistema de SPL para som automotivo
Um sistema de som voltado para o SPL (Sound Pressure Level ou nível de Pressão sonora)
consiste em fazer um sistema de som com o maior nível de pressão sonora possível, ou seja, o
maior barulho possível, normalmente utilizando as baixas freqüências (os graves). Muito comum
em campeonatos aonde os competidores chegam ao extremo com dezenas de subwoofers,
módulos e baterias em apenas um automóvel.
Neste tipo de sistema quando mais equipamentos colocarem maior será o SPL, portanto o fator
determinante para o limite é o bolso do cliente ou o espaço do carro. Pessoas normais que
adotam este tipo de sistema para o dia-a-dia são os adeptos ao estilo musical Bass, este tipo de
música tocam freqüências tão baixas que em um carro com um sistema bem eficiente chega
parecer um verdadeiro terremoto, disparando alarmes de carros e vibrando vidraças, para isso um
ou dois subwoofers já são suficientes sem ter que sacrificar completamente o porta-malas do
carro. Os falantes responsáveis pelas freqüências médias e altas podem ser os falantes originais
tocados pelo CD-Player ou por um módulo, vai depender do gosto e bolso do cliente.
Abaixo temos um exemplo de um sistema de som de SPL para campeonato:
* Alguns módulos têm entrada RCA e saída RCA para não serem necessários divisores
como mostrado no exemplo.
Tal regulagem existe para que você possa fazer com que o amplificador chegue ao seu limite de
volume juntamente com o aparelho (auto-rádio, toca-fitas ou CD player) a que estiver conectado.
Alguns instaladores imaginam que o ganho de entrada de um amplificador é responsável pela
potência que o mesmo irá produzir, o que não é verdade. Se a fábrica projetou um amplificador que
pode produzir 200 watts, no máximo, não há nada que este profissional possa fazer que aumente
essa potência. Porquê? Simples! A potência de um amplificador é determinada basicamente pela
voltagem e amperagem que sua fonte possa produzir. Se já sabemos que o ganho não torna o
amplificador mais potente, vamos adiante.
Ganhos de entrada
A maioria dos instaladores faz (ou sugere) que a regulagem dos ganhos de entrada seja feita de
ouvido. Cuidado! Vários testes provam que o ouvido humano não é capaz de identificar valores de
distorção menores do que 20% da duração da programação musical. Em um ambiente ruidoso,
como uma loja de instalação de som, aumenta ainda mais (chegando até 30% ou 35%). Distorções
por clipagem neste nível podem facilmente queimar tweeters mais sensíveis, mesmo que a
potência aplicada seja baixa.
Como Regular
A maneira mais segura de regular ganhos de entrada é aplicar um sinal de 1 KHz (o som que a
televisão tem pela manhã juntamente com as barras coloridas), gravado em -10 dB ou -15 dB, para
compensar os diferentes níveis de gravação dos CDs, e iniciar a regulagem até que o osciloscópio
acuse a "clipagem". Uma pequena quantidade não será prejudicial, mas procure manter a onda
perfeita.
A relação entre a tensão de saída e a tensão de entrada é definida por ganho estático
do conversor e dada então por:
Pelo gráfico mostrado na Figura 2 pode-se notar que a variação da tensão de saída
contra a razão cíclica é linear.
Para a demanda idealizada para este relatório, iremos projetar um conversor Boost
elevador, de forma a atende-la. Segue o princípio básico de funcionamento do mesmo.
O Boost é um conversor elevador de tensão, caracterizado por ter entrada em corrente
e saída em tensão. Pode operar no modo de condução contínua ou descontínua, sendo que no
primeiro apresenta pouca distorção e é preferencialmente seu modo de operação usual. Pode
manter a tensão de saída regulada, sendo utilizado como pré-regulador. Além disso, também é
utilizado para correção do fator de potência. A Figura 3 mostra o diagrama elétrico do
conversor Boost.
Indutância L1: a indutância foi calculada para uma variação máxima de 10% da máxima
corrente de pico. A máxima corrente de pico do indutor ocorre no pico da tensão de entrada
mínima com solicitação máxima de potência. O ciclo de trabalho D e a corrente de pico do
indutor ILp(max) para esta condição são dados por:
VO 1 VO Vi (0,9)
D
Vi 1 D VO
Po
I Lp (max) 2
0,9 Vi
IL 10% IL = 0,1*25,63
Capacitor de saída C1: A expressão para o cálculo da capacitância está abaixo, considerando
uma variação de +-5% na tensão de saída (ripple admitido no projeto)
Vo = 48*0,05 = 2,4V
Io D
C
Vo f s
Chave semicondutora controlada S1 e o diodo de saída D1: as correntes de pico da chave e
no diodo são iguais às do indutor. Uma vez que é estabelecido um equilíbrio de energia no
indutor, a corrente média da chave e do diodo é igual à metade da corrente média de entrada.
Quando a chave semicondutora controlada está no estado de condução a tensão de
saída recai sobre o diodo. Quando a chave é bloqueada o diodo passa a conduzir e com isso a
tensão de saída é aplicada diretamente à chave semicondutora. Como a operação se dá em
alta frequência o diodo a ser usado deve ser do tipo rápido. Como chave semicondutora
controlada pode-se usar IGBT (Isulated Gate Bipolar Transistor) ou MOSFET. (Metal-Oxide-
Semiconductor Field-Effect Transistor)
Assim as exigências para o diodo e a chave semicondutora controlada são:
Corrente de pico máxima: 25,63A
Corrente eficaz nominal: 15A
Corrente média nominal: 14,73A
Tensão reversa mínima (diodo): Vo + Vo = 48 + 2,4 = 50,4V
Tensão direta de bloqueio (chave): Vo + Vo = 48 + 2,4 = 50,4V
Circuito implementado
FONTE QUEIMADA:
Utiliza 02 MOSFET FQP50N06, 02 resistores de polaridade dos Fet’s de 68R,e o PWM
utilizado é o TL494,conforme a foto abaixo:
Pode-se substituir os MOSFETs FQP50N06 pelos IRFZ44,que possuem uma corrente de dreno
de 50A e tensão VDSS de 60V, esta maior que do original.
Veja as características do IRFZ44:
Já os resistores possuem tolerância de 5% e podem variar entre 47 R a 100R.
TH2500
Sua fonte é compatível com as demais fontes chaveadas DC DC,porém o PWM é o SG3525
CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DO SG3525
CROSSFIRE CFA1000D / 250W RMS
Módulo digital com amplificador tipo D, utilizando MOSFET IRF9640 para SUBWOOFEER.
FONTE QUEIMADA:
Visivelmente se constatou a queima dos MOSFETs da fonte, devido a carbonização visível.Os
MOSFETs utilizados nesta fonte são os IRF3205,com características semelhantes ao IRFZ44 e
48, porém com corrente praticamente o dobro dos IRFZ, que são de 50 a 60 A e o IRF3205 é
de 110A ,sendo não indicado utilizar os IRFZ, porém pode-se utilizar o IRF1405 trabalha com
correntes de até 169A ,sendo até mais eficiente.
Esquema da fonte do Crossfire
As fontes de alimentação
Observe a foto acima, os conectores RCA ficam nesta placa menor.
DICAS TÉCNICAS
Primeira coisa, melhorar os capacitores de entrada de alimentação, pra não ter queda,coloca
de 6800 µF/25V. Depois troca os IRFZ da fonte, original usa o IRFZ44, coloca os IRF3205 ou
IRF1405,. Enrolar o secundário do toroidal , original dá 23 voltas, enrola um com 33voltas.
Trocar os capacitores de filtro, coloca ,se possível, de 15.000 µF/70V,no secundário,. Trocar os
transistor de saida que é 2SB688 e o par 2SB718, e coloca os 2SA1941, e o par 2SC5198,. Ai
os excitadores trocar pelos BD139 e o BD140, que é o par. Agora pega os circuitos do pré que
usa o MC4558, coloca os LM072, pronto te garanto que você dobra a potencia do módulo....
DATASHEET DE ALGUNS TRANSÍSTORES DE SAÍDA DE ÁUDIO
TIPOS DE PINAGENS MAIS COMUNS
Características do alto falante Bomber
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