Espaço Vetorial 108
Espaço Vetorial 108
Espaço Vetorial 108
Álgebra Linear I
Dedicatória
Álgebra Linear I
Fábio Freitas Ferreira
1 Matrizes..........................................................................................1
1.1 Igualdade entre matrizes......................................................4
1.2 Tipos especiais de matrizes .................................................5
1.3 Operações com matrizes .....................................................8
1.4 Adição de matrizes ...............................................................9
1.5 Propriedades da adição de matrizes.................................10
1.6 Exercícios.............................................................................11
1.7 Multiplicação de uma matriz por um escalar..................13
1.8 Propriedades........................................................................14
1.9 Transposta de uma matriz.................................................16
1.10 Propriedades que envolvem matrizes transpostas.........16
1.11 Multiplicação de matrizes ..................................................17
1.12 Propriedades da multiplicação de matrizes.....................22
1.13 Matriz Inversa .....................................................................25
1.14 Propriedades da Matriz Inversa........................................26
1.15 Questões de vestibular.......................................................27
2 Sistemas Lineares........................................................................56
2.1 Introdução ...........................................................................56
2.2 Equações lineares................................................................57
2.3 Solução das equações lineares...........................................57
2.4 Sistemas de equações lineares...........................................58
2.5 Solução do sistema linear ..................................................61
2.6 Sistemas Lineares Homogêneos.......................................66
2.7 Matriz escalonada ...............................................................67
2.8 Solução do sistema por retro-substituição......................71
2.9 Solução do sistema pelo método de Gauss – Jordan....75
2.10 Solução do sistema pelo método da Matriz Inversa .....79
2.11 Cálculo da Matriz Inversa..................................................80
2.12 Exercícios.............................................................................83
2.13 Questões de vestibular.......................................................86
2.14 Resposta dos exercícios propostos ..................................98
2.15 Questões de vestibular.......................................................99
3 Espaço Vetorial ........................................................................100
3.1 Combinação linear............................................................102
3.2 Subespaço vetorial ............................................................103
3.3 Exercícios...........................................................................105
3.4 Dependência e independência linear .............................107
3.5 Base de um espaço vetorial .............................................109
3.6 Dimensão...........................................................................111
3.7 Exercícios...........................................................................112
3.8 Os quatro subespaços fundamentais .............................112
3.9 Exercícios...........................................................................118
4 Transformações Lineares ........................................................127
4.1 Transformações do plano no plano...............................131
4.2 Exercícios...........................................................................137
4.3 Questões de vestibular.....................................................141
Prefácio
x y z
V01 0 0 1
V12 0 0 -1
0 0 1
0,89 0 0,45
0,28 0,85 0,45
-0,72 0,53 0,45
-0,72 -0,53 0,45
0,28 -0,85 0,45
A=
0,72 0,53 -0,45
-0,28 0,85 -0,45
-0,89 0 -0,45
-0,28 -0,85 -0,45
0,72 -0,53 -0,45
0 −1
0
4 Álgebra Linear 1
a11 a1n
A =
am1 amn
0 0
A = .
0 0
a11 a1n
A = .
an1 ann
6 Álgebra Linear 1
a11 0 0
0
A= .
0
0 0 ann
identidade.
1 0
I = .
0 1
a11 0 0
a a22 0
A = 21 .
an1 an 2 ann
a11
A = aij = .
m×1
an1
0 a12 a1n
−a 0 a2 n
A = 12 .
−a1n − a2 n 0
8 Álgebra Linear 1
Sejam Am× n = aij m×n e Bm× n = bij m×n , então a adição de ma-
2 0 4 2 5 −1
1 + =
−2 5 7 0 3
2+2 0+5 4 −1 4 5 3
= =
1+ 7 −2 + 0 5 + 3 8 −2 8
Comutativa: A + B = B + A .
2 0 4 2 5 −1 4 5 3
1 + = .
−2 5 7 0 3 8 −2 8
2 5 −1 2 0 4 4 5 3
7 + = .
0 3 1 −2 5 8 −2 8
Associativa: A + ( B + C ) = ( A + B ) + C .
1 2 2 0 4 3 1 2 6 3 7 5
−2 2 + 1 −2 + 8 8 = −2 2 + 9 6 = 7 8 .
Álgebra Linear 1 11
1 2 2 0 4 3 3 2 4 3 7 5
+ + = + = .
−2 2 1 −2 8 8 −1 0 8 8 7 8
1.6 Exercícios
sen kπ 0 1 0
2) 0 = .
1 0 1
x + y 0
4) Quais os valores de x e y para que a matriz
0 x − y
2 5 7 0
5) Sejam A = e B= . Faça a) A + B ; b) B + A ;
0 1 0 7
c) A + A ; d) B + B ; e) A − A ; e f) B − B .
0 0 1 0 0 2
0,89 0 0,45 1,79 0 0,90
0,28 0,85 0,45 0,56 1,70 0,90
-0,72 0,53 0,45 -1,44 1,06 0,90
-0,72 -0,53 0,45 -1,44 -1,06 0,90
0,28 -0,85 0,45 0,56 -1,70 0,90
2⋅ =
0,72 0,53 -0,45 1,44 1,06 -0,90
-0,28 0,85 -0,45 -0,56 1,70 -0,90
-0,89 0 -0,45 -1,79 0 -0,90
-0,28 -0,85 -0,45 -0,56 -1,70 -0,90
0,72 -0,53 -0,45 1,44 -1,06 -0,90
0 −1 0 −2
0 0
5 1 5 ⋅ 5 5 ⋅1
5 2 = = 5 5 5 .
2
0 5 ⋅ 5 ⋅ 0 1 0
10 10
1.8 Propriedades
i) k ( A + B ) = kA + kB
1 1 2 1 3 2 9 6
3 + = 3 = .
1 1 1 2 2 3 6 9
1 1 2 1 3 3 6 3 9 6
3 + 3 = + = .
1 1 1 2 3 3 3 6 6 9
ii) ( k1 + k2 ) A = k1 A + k2 A .
k1 A + k2 A .
−3 5 −3 5 −21 35
( 2 + 5) = 7 = .
8 15 8 15 56 105
−3 5 −3 5 −3 5
( 2 + 5) = 2 8 15 + 5 8 15 =
8 15
iii) 0 A = 0 .1
−3 1 0 0
0 = .
3 π 0 0
iv) k1 ( k2 A) = ( k1 ⋅ k2 ) A .
1
Note que o símbolo 0 disposto no lado esquerdo da igualdade
refere-se ao escalar zero, e o símbolo 0 que aparece no lado direi-
to da igualdade refere-se à matriz nula.
16 Álgebra Linear 1
−3 5 −3 5 −30 50
( 2 ⋅ 5) = 10 = .
8 15 8 15 80 150
−3 8
−3 −4 7
Se A = , então A = −4
t
2 .
8 2 4
7 4
que AT = a ji = aij = A .
Álgebra Linear 1 17
−2 8
=A .
T
A=
8 3
T
ii) ( AT ) = A .
T
Com efeito, pois AT = a ji . Assim, ( AT ) = aij = A .
−3 8 −3 8
−3 −4 7
A = −4 2 , AT = , e ( A ) = −4
T T
2 .
8 2 4
7 4 7 4
iii) ( A + B ) = AT + BT .
T
AT + BT = a ji + b ji = ( A + B ) .
T
T
Com efeito, pois temos que ( kA ) = kaij = ka ji = kAT .
T
0 0 1
0,89 0 0,45
0,28 0,85 0,45
-0,72 0,53 0,45
-0,72 -0,53 0,45
0
0,28 -0,85 0,45 0 ,
A= e e
0,72 0,53 -0,45 3
1
-0,28 0,85 -0,45
-0,89 0 -0,45
-0,28 -0,85 -0,45
0,72 -0,53 -0,45
0 −1
0
então
0 ⋅ 0 + 0 ⋅ 0 + 1 ⋅1 1
0,89 ⋅ 0 + 0 ⋅ 0 + 0, 45 ⋅1 0, 45
0, 28 ⋅ 0 + 0,85 ⋅ 0 + 0, 45 ⋅1 0, 45
( −0, 72 ) ⋅ 0 + 0,53 ⋅ 0 + 0, 45 ⋅1 0, 45
( −0, 72 ) ⋅ 0 + ( −0,53) ⋅ 0 + 0, 45 ⋅1 0, 45
0, 28 ⋅ 0 + ( −0,85 ) ⋅ 0 + 0, 45 ⋅1 0, 45
Ae3 = = .
0, 72 ⋅ 0 + 0,53 ⋅ 0 + ( −0, 45 ) ⋅1 −0, 45
( −0, 28 ) ⋅ 0 + 0,85 ⋅ 0 + ( −0, 45 ) ⋅1 −0, 45
( −0,89 ) ⋅ 0 + 0 ⋅ 0 + ( −0, 45 ) ⋅1 −0, 45
( −0, 28 ) ⋅ 0 + ( −0,85 ) ⋅ 0 + ( −0, 45 ) ⋅1 −0, 45
0, 72 ⋅ 0 + ( −0,53) ⋅ 0 + ( −0, 45 ) ⋅1 −0, 45
0 ⋅ 0 + 0 ⋅ 0 + ( −1) ⋅1 −1
Álgebra Linear 1 19
Como podemos observar, multiplicamos uma matriz A de
ordem 12 × 3 por uma matriz coluna de ordem 3 ×1 , e obtemos
como resultado uma matriz coluna de ordem 12 × 1 . O primeiro
elemento da matriz resultante foi obtido multiplicando o primeiro
elemento da primeira linha da matriz A pelo primeiro elemento
da coluna da matriz coluna, o segundo elemento da primeira linha
da matriz A pelo segundo elemento da coluna da matriz coluna, o
terceiro elemento da primeira linha da matriz A pelo terceiro
elemento da coluna da matriz coluna, e por último somando o
resultado destas três multiplicações, isto é, 0 ⋅ 0 + 0 ⋅ 0 + 1 ⋅1 = 1 . Este
procedimento foi realizado para obter cada elemento da matriz
resultante. Notamos que a segunda matriz só tem uma coluna, o
que facilitou um pouco o nosso trabalho.
0 0 1
0,89 0 0,45
0,28 0,85 0,45
-0,72 0,53 0,45
-0,72 -0,53 0,45
0,28 -0,85 0,45
A= e
0,72 0,53 -0,45
-0,28 0,85 -0,45
-0,89 0 -0,45
-0,28 -0,85 -0,45
0,72 -0,53 -0,45
0 −1
0
0 0,89 0,28 -0,72 -0,72 0,28 0,72 -0,28 -0,89 -0,28 0,72 0
AT = 0 0 0,85 0,53 -0,53 -0,85 0,53 0,85 0 -0,85 -0,53 0
1 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 −1
Álgebra Linear 1 21
1 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -1
0,45 1 0,45 -0,45 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -1 -0,45 0,45 -0,45
0,45 0,45 1 0,45 -0,45 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -1 -0,45 -0,45
0,45 -0,45 0,45 1 0,45 -0,45 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -1 -0,45
0,45 -0,45 -0,45 0,45 1 0,45 -1 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45
0,45 0,45 -0,45 -0,45 0,45 1 -0,45 -1 -0,45 0,45 0,45 -0,45
AAT =
-0,45 0,45 0,45 -0,45 −1 -0,45 1 0,45 -0,45 -0,45 0,45 0,45
-0,45 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -1 0,45 1 0,45 -0,45 -0,45 0,45
-0,45 -1 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45 0,45 1 0,45 -0,45 0,45
-0,45 -0,45 -1 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45 0,45 1 0,45 0,45
-0,45 0,45 -0,45 -1 -0,45 0,45 0,45 -0,45 -0,45 0,45 1 0,45
-1 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 -0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 1
i) Em geral, AB ≠ BA .
Álgebra Linear 1 23
Para que possamos fazer a multiplicação AB e BA , é neces-
sário que o número de colunas da matriz A seja igual ao número
de linhas da matriz B , e o número de linhas da matriz A seja
igual ao número de colunas da matriz B . Se A tem ordem m × n
então B tem que ter ordem n × m . Daí, o produto AB tem or-
dem m e o produto BA tem ordem n . Para que exista a comuta-
tividade, é necessário que as matrizes A e B sejam quadradas e
tenham a mesma ordem. Mesmo nestas condições há a possibili-
dade de não existir a comutatividade (o que é mais comum).
n
condições discutidas anteriormente. Desta forma,
−6 21 57 30 3
−8 2 1 2 3 = −2 −14 22 , e
3 2 1
1 0 1 2 3
−6 21
1 2 3 −21 25
3 2 1 −8 2 = −33 67 .
1 0
24 Álgebra Linear 1
ii) AI = IA = A . 2
1 0 0
1 2 3 1 2 3
3 2 1 0 1 0 = 3 2 1 , e
0 0 1
1 0 1 2 3 1 2 3
0 1 3 2 1 = 3 2 1 .
iii) A ( B + C ) = AB + AC .
1 0 2 3 4 −2 1 0 6 1 6 1
−1 1 −3 2 + 2 1 = −1 1 −1 3 = −7 2
1 0 2 3 1 0 4 −2 2 3 4 −2 6 1
−1 1 −3 2 + −1 1 2 1 = −5 −1 + −2 3 = −7 2
iv) ( A + B ) C = AC + BC .
v) ( AB ) C = A ( BC ) .
vi) ( AB ) = BT AT .
T
vii) 0 A = 0 3 e A0 = 0 .
0 0 1 2 3 0 0 0
0 0 3 2 1 = 0 0 0 , e
0 0 0
1 2 3 0 0 0 4
3 2 1 0 0 0 = 0 0 0 .
0 0 0
2 5 3 −5 1 0
AB = ⋅ = = I 2 . O mesmo resultado aconte-
1 3 −1 2 0 1
cerá se fizermos a multiplicação BA ,
3 −5 2 5 1 0
BA = ⋅ = = I 2 . Portanto B é a inversa de
−1 2 1 3 0 1
A.
ou seja, ( CA ) B = C . Logo, B = C .
−1
( )
ii) Se A é invertível, então A−1 também é e A−1 = A.
( AB )−1 = B −1 A−1 .
( )
mos que ( AB ) B −1 A−1 = A BB −1 A−1 = AIA−1 = AA−1 = I .
−1 T
iv) Se A é invertível, então AT também é e AT( ) ( )
= A−1 .
Álgebra Linear 1 27
T
T T
Com efeito, AT A−1 ( ) ( )
= A−1
A = I T = I
e analogamente
T
mostra-se que A−1( ) AT = I
definidas:
aij = 1, i = j bij = 1, i + j = 4
e
aij = 0, i ≠ j bij = 0, i + j ≠ 4
1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0
a) 0 1 0 b) 0 1 0 c) 0 1 0 d) 0 2 0 e) 0 1 1
0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 0
6 5 1 3 2 3 −1 3 1 −2
a) b) c) d) e)
−5 −4 4 5 7 9 −4 2 4 −7
c) a ≠ 5 e a ≠ 10 d) a ≠ 2 e a ≠ 3
e) a ≠ 2 e a ≠ 10
Álgebra Linear 1 31
a) -3 b) -2 c) -1 d) 2 e) 3
a) 2 3 b) 2 2 c) 2 d) − 2 e) − 3
a) Calcule o produto A ( x ) ⋅ A ( x ) .
A( x) ⋅ A( x) = A( x) .
Se a ∈ , então a matriz AB :
a) é inversível somente se a = 0 .
b) é inversível somente se a = 1 .
c) é inversível somente se a = 2 .
d) é inversível qualquer que seja a .
e) nunca é inversível, qualquer que seja a .
0 1 4 5
18) (FGV 95) Observe que se A = e B = , então AB
2 3 6 7
é a matriz
0 5 6 7 6 26 0 12 0 0
a) b) c) d) e)
12 21 26 31 7 31 5 21 12 14
a) p = 5 e q = 5 b) p = 4 e q = 5 c) p = 3 e q = 5
d) p = 3 e q = 4 e) p = 3 e q = 3
34 Álgebra Linear 1
3 q 6 6
23) (UECE 97) Sejam as matrizes M = e P = . Se
n 3 6 6
a) 6 b) 9 c) 12 d) 18
−1
Então, a soma dos elementos da diagonal principal de ( AB ) é
igual a:
a) a + 1 b) 4 ( a + 1) (
c) 1/ 4 5 + 2a + a 2 )
(
d) 1/ 4 1 + 2a + a 2 ) (
e) 1/ 2 5 + 2a + a 2 )
ac bd ad bd ac + bd
a) AB = b) AB = c) BA =
bd ac bd ac bd + ac
abcd abcd
d) AB = e) AB = BA , ∀ a , b , c e d .
abcd abcd
d) ( AB ) C = A ( BC ) .
2
e) ( A + B ) = A2 + 2 AB + B 2 .
matriz).
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes que ele próprio bebeu,
1 chope de Bernardo e 4 de Cláudio (primeira linha da matriz S ).
a) Quem bebeu mais chope no fim de semana?
b) Quantos chopes Cláudio ficou devendo para Antônio?
Álgebra Linear 1 39
c) IA = AI = A d) ( A + B ) + C = A + ( B + C )
e) α A + β A = (α + β ) A
40 Álgebra Linear 1
( )
Se x e y são soluções do sistema AAT − 3I X = B , então x + y
é igual a:
a) 2 b) 1 c) 0 d) -1 e) -2
Então :
42 Álgebra Linear 1
determine:
a) A2 b) AT A c) 2 A + 3 AT
44 Álgebra Linear 1
Determine A1998 .
adiante
3
k
2
M =
3
−k
2
a) 3/ 4 b) − 3 / 4 c) 1/ 4 d) − 3 / 2 e) 1/ 2
Álgebra Linear 1 45
ante
1 −1 3 1 0 2 0 x
M = 0 1 0 , N = 3 2 0 , P = 1 e X = y .
2 3 1 1 1 1 0 z
a) 35 b) 17 c) 38 d) 14 e) 29
( )
A = aij , abaixo indicada. Na matriz A , cada elemento aij é igual
1 0 1 0 1
0 0 1 1 0
A = 0 1 0 1 1
0 0 0 0 1
1 0 0 0 1
Responda, justificando:
46 Álgebra Linear 1
0, 6 0,1 0,3
A = 0,1 0, 7 0, 2
0, 4 0, 2 0, 4
a) Qual é a probabilidade de os assinantes da revista 2 trocarem de
revista quando forem renovar a assinatura.
b) Quais os leitores menos satisfeitos com a revista que estão
assinando?
1 2 x
52) (ACAFE-SC) Considere as matrizes A = , B = e
−2 −1 y
6
C = .
9
a) 15 b) 1 c) 57 d) 9 e) 39
0 1
53) (ACAFE-SC) Dada a matriz A = , seja A a sua ma-
T
2 −2
Determine A − AT .
0 3 0 −3 0 3 0 2 0 −2
a) b) c) d) e)
3 0 3 0 −3 0 −2 0 2 0
−1 a
55) (PUC-SP) Determine a os quais A = é inversível.
3 6
a) a ≠ 0 b) a ≠ 6 c) a ≠ 3 d) a ≠ -2 e) a ≠ -6
3 2
56) (PUC-PR) Se a matriz A−1 = é a matriz inversa de
2 x
1 −1
A= , então o valor de x é:
−1 3
2
a) -1 b) 2 c) 1 d) -2 e) 0
−9 4 5 −1
a) b) c) 4 d) e)
4 9 9 9
50 Álgebra Linear 1
3 3 3 2 2
a) 2 b) 2 c) 0 d) 3 e) 0
1 0 2 0 3
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2
0 1 4 5
62) (FGV-SP) Observe que, se A = e B = , então
2 3 6 7
AB é a matriz:
0 5 6 7 6 26 0 12 0 0
a) b) c) d) e)
12 21 26 31 7 31 5 21 12 14
2 −1
64) (FAAP-SP) Dada a matriz A = , achar a matriz B , tal
1 −1
1 0
que AB = I , sendo I = .
0 1
1 −1 1 1 1 −1 1 0
a) b) c) d) e) n.d.a.
1 −2 −1 2 2 2 1 0
3) C = ( cij ) , C = AB ;
O elemento C63 é:
52 Álgebra Linear 1
−1 5 −1 4 −2 4
a) b) c)
4 −2 5 −2 5 −1
1 −5 5 −1
d) e)
−4 2 4 −2
(−1)i + j , i ≠ j
aij = .
0, i = j
Então, A é igual a :
0 −1 1 1 0 0 0 1 −1
a) −1 0 −1 b) 0 −1 0 c) 1 0 1
1 −1 0 0 0 1 −1 1 0
−1 0 0 0 −1 −1
d) 0 1 0 e) 1 0 −1
0 0 −1 1 1 0
Álgebra Linear 1 53
68) (UNIRIO) Um laboratório farmacêutico fabrica três tipos de
remédios utilizando diferentes compostos. Considere a matriz
a 0
69) (UNIRIO) Seja B = , a, b ≠ 0 uma matriz que satisfaz
0 b
0 9 0 −3
a equação B −1 A + 3a = , onde A = . A soma dos ele-
5 0 2 0
mentos da diagonal principal de B é:
1 −11 −13 −19
a) b) -1 c) d) e)
3 6 6 6
1, i + j = 7
M ij = , 1 ≤ i ≤ 6, 1 ≤ j ≤ 6
0, i + j ≠ 7
Dessa forma, a matriz X representa a figura da opção:
a)
b)
c)
d)
e)
2.1 Introdução
lineares 2 x1 + 5 x2 − 3x3 = 20 , 5 x − 4 y = 40 e 3a + 5b − 8c + 16 = 0 .
ções e n incógnitas.
5
Esta equação linear também é conhecida como equação Diofantina, e
no curso de Teoria dos Números é possível determinar a sua solução
geral.
Álgebra Linear 1 59
e a matriz dos termos independentes é uma matriz coluna de
ordem m ×1 ,
b1
b
b= 2.
bm
x1
x
x= 2.
xm
Exemplo 1:
x − 3y = 2
Sistema de equações lineares: .
2 x + y = 3
1 −3 x 2
Equação matricial Ax = b : 2 1 y = 3 .
1 −3 2
Matriz aumentada: 2 1 3
Exemplo 2:
x + 2y + z = 3
Sistema de equações lineares: 2 x − 3 y − z = 4 .
3x − y − 2 z = 1
1 2 1 x 3
Equação matricial Ax = b : 2 −3 −1 y = 4 .
3 −1 −2 z 1
1 2 1 3
Matriz aumentada: 2 −3 −1 4 .
3 −1 −2 1
Exemplo 3:
Álgebra Linear 1 61
x1 + 2 x2 − 3 x3 = 1
−2 x + 5 x − x = 5
1
Sistema de equações lineares:
2 3
.
3 x1 − 6 x 2 = 10
4 x1 − x2 + 2 x3 = −1
1 2 −3 x1 1
−2 5 −1 x 5
Equação matricial Ax = b : 2 = .
3 −6 0 x3 10
4 −1 2 x4 −1
1 2 −3 1
−2 5 −1 5
Matriz aumentada: .
3 −6 0 10
4 −1 2 −1
a1 x + b1 y = c1
, com a1 , b1 , a2 , b2 ≠ 0.
a2 x + b2 y = c2
62 Álgebra Linear 1
Sistema Linear
Ax = b
Possível: Impossível:
Admite solu- Não admite
ção solução
Determinado: Indeterminado:
Admite uma única Admite infinitas
solução soluções
r1
y
r2
2x + y = 1
.
3 x + 2 y = 4
10 x + 5 y = 15
.
2x + y = 3
3x + 2 y = 1
.
3 x + 2 y = 4
2 x + y + z = 0
2 x + 8 y = 0 5 x1 + 3 x2 + 9 x3 = 0
, 3x − 4 y + 2 z = 0 , e .
6 x − y = 0 6 x − 2 y + 8z = 0 x1 − 2 x2 + 7 x3 = 0
li + kl j .
um escalar, que indicaremos por li ←
1 2 1
Vamos escalonar a matriz A = 1 3 2 . Para realizarmos
2 4 5
o escalonamento desta matriz vamos utilizar as operações elemen-
tares de linhas.
pivô 1 2 1 1 2 1
l2 ←
l2 − l1
1 3 2 0 1 1
2 4 5 l3 ←
l3 − 2l1 0 0 3
Álgebra Linear 1 69
A matriz equivalente obtida ainda não está na forma escalona,
pois o primeiro elemento da última linha não é igual a 1 . Então
faremos mais uma operação elementar de linhas, ou seja, dividi-
remos a terceira linha por três.
1 2 1 1 2 1
1
0 1 1 l3 ←
l3
3 0 1 1
0 0 3 0 0 1
1 2 1
Portanto A´= 0 1 1
é a matriz escalonada, e conseqüen-
0 0 1
temente equivalente, da matriz A dada.
2 4 1
Vamos agora escrever a matriz A = 1 3 1 na forma es-
4 6 2
calonada. Podemos observar que a primeira linha não tem pivô.
Então vamos procurar na primeira coluna um pivô para a primeira
linha6. Iremos realizar uma operação elementar de linhas, a troca
de linhas, para “trazer” o pivô para a primeira linha. Como o pivô
é igual a um, escolhemos para pivô o elemento de posição 2 1.
Com o objetivo de simplificar algumas contas, e como todos os
elementos da terceira linha são divisíveis por dois, iremos trocá-la
por uma linha equivalente.
2 4 1 l ←→ l2 1 3 1
1
1 3 1 1 2 4 1
4 6 2 l3 ←
l3 2 3 1
2
1 3 1 1 3 1
l2 ←
l2 − 2l1
2 4 1 0 −2 −1
2 3 1 l3 ←
l3 − 2l1 0 −3 −1
1 3 1
1 3 1
1 0 1 1
0 −2 −1 l1 ←
− l1
2 2
0 −3 −1
0 −3 −1
1 3 1 1 3 1
0 1 1 l3 ← 0 1 1
l3 + 3l2
2 2
0 −3 −1
0 0 1
2
Álgebra Linear 1 71
Para finalizar o processo de escalonamento da matriz, basta
obter o pivô da última linha, isto é, basta multiplicar a linha 3 por
2.
1 3 1 1 3 1
0 1 1 0 1 1
l3 ←
2l3 = A′
2 2
0 0
0 0 1 1
2
x+ y+ z =6
4x + 2 y − z = 5
x + 3 y + 2 z = 13
1 1 1 6
4 2 −1 5
1 3 2 13
1 1 1 6 1 1 1 6
l2 ←
−l2 + 4l1
4 2 −1 5 0 2 5 19
1 3 2 13 l3 ←
l3 − l1 0 2 1 7
1 1 1 6 1 1 1 6
l3 ←
l2 − l3
0 2 5 19 0 2 5 19
0 2 1 7 0 0 4 12
1 1 1 6 l2 ← 1
l2 1 1 1 6
2
0 2 5 19 0 1 5 2 19 2
0 0 4 12 l ← 1
3 4 l3 0 0 1 3
x+ y+z =6
y + 5 2 z = 19 2 .
z=3
Álgebra Linear 1 73
5 19
Por retro-substituição obtemos y + ⋅ ( 3) = , isto é, y = 2 .
2 2
Continuando a retro-substituição, temos que x + ( 2 ) + ( 3) = 6 , ou
1 2 1 16
2 1 1 15 .
1 1 2 17
1 2 1 16 1 2 1 16
l2 ←
2l1 − l2
2 1 1 15 0 3 1 17
1 1 2 17 l3 ←
l3 − l1 0 −1 1 1
1 2 1 16 1 2 1 16
0 3 1 17 l2 ←
→ −l3 0 1 −1 −1
0 −1 1 1 0 3 1 17
1 2 1 16 1 2 1 16
0 1 −1 −1 l3 ←
l3 − 3l2 0 1 −1 −1
0 3 1 17 0 0 4 20
1 2 1 16 1 2 1 16
1
0 1 −1 −1 l3 ←
l3 0 1 −1 −1
4
0 0 4 20 0 0 1 5
x1 + 2 x2 + x3 = 16
x2 − x3 = −1 .
x3 = 5
2 x1 + x2 + 5 x3 = 1
x + 3x + 4 x = −7
1 2 3
x2 − x3 = − 15
− x1 + 2 x2 + 3 x3 = −8
2 1 1
5
1 3 −7
4
0 5 −1 −15
−1 2 3 −8
76 Álgebra Linear 1
2 51 1
1 3 4 −7
1 3 4 −7 l ←→ l 2 1 5 1 l2 ← l2 − 2l1
1 2
0 5 −1 −15 0 5 −1 −15 l4 ←
l4 + l1
−1 2 3 −8 −1 2 3 −8
1 3 4 −7 1 3 4 −7
l1 ←
l1 − 3l2
0 −5 −3 15 1 3
l2 ←
− l2 0 1 −3
0 5 −1 −15 5 5 l3 ←
l3 − 5l2
0 5 −1 −15 l ← l4 − 5l2
0 5 7 −15 4
0 5 7 −15
11 11 11
1 0 2 1 0 2 l1 ← l1 − l3
5 5 5
1
3 − l3
l3 ← 3 3
0 1 −3 4 0 1 −3 l2 ←
l2 − l3
5 5 5
0 0 −4 0 0 0 1 0 l4 ← l4 − 4l3
0 0 4 0 0 0 4 0
1 0 0 2
0 1 0 −3
0 0 1 0
0 0 0 0
isto é,
x1 = 2
x2 = −3
x3 = 0
−5 x2 − x3 + 8 x4 = 0
−3 x1 + x2 + 2 x3 − x4 = 0 .
x1 − 2 x2 − x3 + x4 = 0
−5 x1 + 3 x3 + x4 = 0
3 31
1 0 − −
5 5
0 1 8 .
1 −
5 5
0 0 0 0
0 0 0 0
3 31
x1 − 5 x3 − 5 x4 = 0
x +1x −8x =0
2 5 3 5 4
1 8
e x2 = − x3 + x4 , x3 , x4 ∈ são chamadas variáveis livres.
5 5
x1 − x2 =2
Determine o valor de λ para que o sistema
1
x + λ x2 + x3 =0
se-
− x + x − x = 4
1 2 3
ja compatível.
1 −1 0 2
0 λ + 1 0 4
0 0 −1 6
−2 1 4 −16 −16
=
. Portanto a solução do sistema é S = .
3 2 − 1 2 −8 10 10
escrever na forma A I
2 1 1 1 0 0
1 1 1 0 1 0 .
2 3 2 0 0 1
2 1 1 1 0 0
1 1 1 0 1 0 l1 ←
l1 − l2
2 3 2 0 0 1
1 0 0 1 −1 0
l2 ←
l2 − l1
1 1 1 0 1 0
2 3 2 0 0 1 l3 ← l3 − 2l1
1 0 0 1 −1 0
0 1 1 −1 2 0 l3 ←
l3 − 3l2
0 3 2 −2 2 1
1 0 0 1 −1 0
0 1 1 −1 2 0 l3 ←
−l3
0 0 −1 1 −4 1
82 Álgebra Linear 1
1 0 0 1 −1 0
0 1 1 −1 2 0 l2 ←
l2 − l3
0 0 1 −1 4 −1
1 0 0 1 −1 0
0 1 0 0 −2 1
0 0 1 −1 4 −1
1 6 4 1 0 0
l2 ←
l2 − 2l1
2 4 −1 0 1 0
−1 2 5 0 0 1 l3 ←
l3 + l1
1 6 4 1 0 0
0 −8 −9 −2 1 0 l3 ←
l3 + l2
0 8 9 1 0 1
Álgebra Linear 1 83
1 6 4 1 0 0
0 −8 −9 −2 1 0
0 0 0 −1 1 1
2.12 Exercícios
x1 + 3 x2 − 2 x3 + 5 x4 = 4
a)
2 x1 + 8 x2 − x3 + 9 x4 = 9
3 x + 5 x − 12 x + 17 x = 7
1 2 3 4
x1 + 2 x2 + x3 = 3 x + 2 y − z = 2
b) c)
2 x1 + 5 x2 − x3 = − 4 2 x − y + 3 z = 9
3 x − 2 x − x = 5 3 x + 3 y − 2 z = 3
1 2 3
x + y − 10 = 0 2 x + 2 y + z = 5
d)
x − z − 5 = 0
e) x + 2 y + 2 z = 3
y − z − 3 = 0 x + y + z =2
x1 − x2 + 2 x3 − x4 = −1
x1 + x2 + 2 x3 = 8
f) g) 2 x1 + x2 − 2 x3 − 2 x4 = −2
− x1 − 2 x2 + 3 x3 = 1
3 x − 7 x + 4 x = 10 − x1 + 2 x2 − 4 x3 + x4 = 1
1 2 3
3 x
1 − 3 x4 = −3
84 Álgebra Linear 1
x1 − 2 x2 + x3 − 4 x4 = 1 x + y + z = 8
h)
x1 + 3x2 + 7 x3 + 2 x4 = 2
i) − x − 2 y + 3z = 1
x − 12 x − 11x − 16 x = 5 3x − 7 y + 4 z = 10
1 2 3 4
4 x + y + 2 z = 2 x + y − 2z = − 2
j)
8 x + 4 y + 5 z = 6
k) y + 3z = 7
12 x + 7 y + 10 z = 6 x − z = −1
a) 6 x + λ y = 12 seja indeterminado.
4 x + 4 y = 8
− y + λ z = −2
c) seja compatível e determinado.
x + y + z = a
λ x − 2 y + 4 z = −5
λ x + y = −2
d) 2 x − y + z = λ seja impossível.
4 x + y + λ z = − 5
x + y + z = 1
e) (FUVEST-SP/adaptado) é compatível e
3x − y + 2 z = 3
y + λ z = −2
determinado.
a) -6 b) 6 c) 2 d) -2 e) 3/2
Álgebra Linear 1 87
2 x + 3 y − z = 0
2. (FGV – SP) O sistema x + 2 y + 4 z = 0 é:
x − 14 z = 0
a) determinado.
b) Impossível
d) Indeterminado.
e) N.D.A.
x + y + z = 6
3. (UFRN) A solução do sistema 4 x + 2 y − z = 5 é:
x + 3 y + 2 z = 13
x − y + 2z = 2
4. (OSEC – SP) O sistema linear 2 x + 3 y + 4 z = 9 :
x + 4 y + 2z = 7
e) N.D.A.
88 Álgebra Linear 1
a) a = 5b b) a + 5b = 0 c) a − 5b ≠ 0 d) 5ab = 0 e) 5ab ≠ 0
a) a ≠ − 2b b) a = − 2b c) a ≠ − 5b d) a≠
2b e) a = − 5b
5 5 2 5 2
x + y = a
7. (FCC – BA) O sistema linear é impossível se e
2
a x + y = 1
somente se:
a) a ≠ 1 e a ≠ −1 b) a = 1 ou a = –1
c) a =1 d) a = −1
e) a ∉ R
a) -5 b) 8 c) -6 d) -10 e) 5
Álgebra Linear 1 89
x − 2 y + 3 z = −1
9. (UFRS) O sistema sobre R 2 x − y − z = b , terá solução
− x − 4 y + 11z = −11
apenas se o valor de b for igual a:
a) 6 b) 4 c) 1 d) -11 e) -12
2 x + y = k
10. (MACK – SP) O sistema é indeterminado.
4 x + my = 2
Então k + m vale:
a) 1/2 b) 1 c) 3/2 d) 2 e) 3
mx − 2 y − z = 0
11. (UFSC) Para qual valor de m o sistema x − my − 2 z = 0 ad-
3x − 2 y = 0
mite infinitas soluções?
a) m = 0 b) m ≠ 0 c) m = 2 d) m = 10 e) m = 1
x + ky = 0
a) é impossível se k ≠ −1
c) é possível e indeterminado se k = -1
ax + y − z = 0
13. (CESGRANRIO) O sistema x − ay + z = 1 tem uma infini-
x + y = b
dade de soluções. Então, sobre os valores dos parâmetros a e b,
podemos concluir que:
a) a = 1 e b arbitrário. b) a = 1 e b ≠ 0
c) a = 1 e b = 1 d) a = 0 e b = 1
e) a = 0 e b = 0
x + αy − 2 z = 0
14. (FUVEST – SP) O sistema linear: x + y + z = 1 não admi-
x − y − z = 3
te solução se α for igual a:
a) 0 b) 1 c) -1 d) 2 e) -2
15. (FUVEST – SP) Carlos e sua irmã Andréia foram com seu
cachorro Bidu à farmácia de seu avô. Lá encontraram uma velha
balança com defeito que só indicava corretamente pesos superio-
res a 60 kg. Assim eles se pesaram dois a dois e obtiveram as se-
guintes marcas:
9 x − 3 y − 7 = 0 e 3 x + 6 y − 14 = 0 . Então a + b é igual a:
a) a = 1 b) b = 1 c) a = −1 d) b = −2 e) a = 2
ax − 3 y = 0 2 x + 3 y = 1
e .
2 x − by = 0 3 x + 2 y = 4
−7 −9
a) b) 4 c) d) -5 e) 6
2 2
2 x + 3 y + z = 11
22) (UFPE) Se ( a, b, c ) é a solução do sistema x − y + z = 1 ,
3x + y + 2 z = 5
4
calcule ( a + b + c ) .
2 y + x = b
23) (FUVEST) S = 2 z − y = b . Resolva o sistema S para:
az + x = b
Álgebra Linear 1 93
c) a = 0 e b =1
d) a=4 e b=0
x + my = 3
24) (PUC-MG) O sistema é indeterminado. O
2 x + 4 y = 3m
valor de m 2 / 2m é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
ax + 3 y = 2
25) (UEL) O sistema é possível e indeterminado
2x − y = 0
e) para qualquer valor de a = 0
f) somente para a = 0
g) somente para a = 6
h) se a ≠ 0
i) se a ≠ −6
26) (UEL) Considere o seguinte sistema nas incógnitas x e
3kx + y = 5
y .
−3 x + 6 y = −15
Esse sistema tem uma e uma só solução se o número real k for
diferente de:
a) 1/5 b) 1/4 c) 2/5 d) 1/3
x − 2y = 5
27) (UNITAU) O sistema
−3 x + 6 y = −15
j) é possível e determinado.
k) é possível e indeterminado.
l) é impossível.
m) Tem determinante principal diferente de zero.
94 Álgebra Linear 1
mx − 2 y = 3
;
4 x − 4 y = 2b
o) Para que valores de m e n o sistema é determinado, indeter-
minado ou impossível?
Álgebra Linear 1 95
p) Resolva o sistema para m = 3 e n − 2 .
32) (FUVEST-SP) Seja o sistema
x + 2y − z = 0
x − my − 3 z = 0
x + 3 y + mz = m
q) Determine todos os valores de m para os quais o sistema
admite solução.
r) Resolva o sistema supondo m = 0 .
33) (UNB) Para o dia das mães, uma loja ofereceu a seus clientes
a possibilidade de comprarem lençóis, fronhas e colchas, agrupa-
dos nos seguintes jogos:
I. 2 lençois e 2 fronhas.
II. 2 lençois e 2 colchas.
III. 1 lençol, 1 fronha e 1 colcha.
Considerando que o preço de cada peça é o mesmo em qualquer
um dos jogos I, II e III que são vendidos por R$ 130,00, R$
256,00 e R$ 143,00, respectivamente, calcule, em reais, o preço
unitário da colcha, desprezando os centavos, caso existam.
34) (UNESP) U m negociante trabalha com as mercadorias A, B
e C das quais, de cada uma, tem um pequeno estoque não nulo. Se
vender cada unidade de A por R$ 2,00, cada unidade de B por R$
3,00 e cada unidade de C por R$ 4,00, obtém uma receita de R$
50,00. Mas se vender cada unidade por respectivamente por R$
2,00, R$ 6,00 e R$ 3,00, a receita será de R$ 60,00. Calcule o
número de unidades que possui cada uma das mercadorias.
96 Álgebra Linear 1
1 2 x 5
iguais a = .
4 3 y 10
a) -2 e 1 b) -1 e 2 c) 1 e -2 d) 1 e 2 e) 2 e -1
37) (FUVEST-SP) Durante uma viagem, choveu 5 vezes. A chu-
va caía pela manhã ou à tarde, nunca o dia todo. Houve 6 manhãs
e 3 tardes sem chuvas. Quantos dias durou a viagem?
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10
38) (FUVEST-SP) O valor, em reais, de um a pedra semipreciosa
é sempre numericamente igual ao quadrado de sua massa, em
gramas. Infelizmente uma dessas pedras, de 8 gramas, caiu e se
partiu em dois pedaços. O prejuízo foi o maior possível. Em rela-
ção ao valor original, o prejuízo foi de:
a) 92% b) 80% c) 50% d) 20% e) 18%
39) (UFMG) Supondo que 48 quilogramas de chumbo custam o
mesmo que 56.000 gramas de aço e 7 quilos aço custam R$
300,00, o preço de 150 quilogramas de chumbo é:
a) R$ 7.500,00 b) R$ 9.000,00 c) R$ 12.000,00 d) R$ 13.500,00
40) (PUCCAMP-SP) Um certo número de alunos fazia prova em
uma sala. Em um dado momento, retiraram-se 15 moças, ficando
Álgebra Linear 1 97
o número de rapazes igual ao dobro do número de moças. Em
seguida, retiraram-se 31 rapazes, ficando na sala igual número de
moças e rapazes. O total de alunos que fazia prova nessa sala era:
a) 96 b) 98 c) 108 d) 116 e) 128
41) (UEL) Um lojista pretende colocar um certo número de aga-
salhos em algumas prateleiras, de modo que o número de peças
em cada prateleira seja o mesmo. Se colocar 9 agasalhos em cada
prateleira, duas delas deixarão de ser usadas; entretanto, se colocar
7 em cada um, usará todas as prateleiras. O número de agasalhos
que deve acomodar é:
a) 52 b) 56 c) 58 d) 61 e) 63
42) (UFES) Por ocasião do Natal, uma empresa gratificará seus
funcionários com um certo número de cédulas de R$ 50,00. Se
cada funcionário receber 8 cédulas sobrarão 45 delas; se cada um
receber 11 cédulas, faltarão 27. O montante a ser distribuído é:
a) R$ 9.600,00 b) R$ 10.500,00 c) R$ 11.000,00
d) R$ 13.250,00 e)R$15.000,00
43) (UNIRIO) Luís e Maria resolveram comparar suas coleções
de CDs. Descobriram que têm ao todo 104 compact disc e que,
se Maria tivesse 12 CDs a menos, teria o triplo do número de
discos de Luís. É possível afirmar que a quantidade de CDs que
Luís possui é:
a) 23 b) 29 c) 31 d) 52 e) 75
44) (UNIRIO) Na solução do sistema
98 Álgebra Linear 1
x + y + 3z = 2
45) (PUC-PR) Resolvendo o sistema 3 x − y − 2 z = 1 , o valor
x + 3 y + z + −3
da soma x + y + z é:
a) 5 b) 15 c)6 d) 12 e) 0
y = mx + 3
46) (UNIFICADO-RJ) Se o sistema , tem ape-
y = (2m − 1) x + 4
nas uma solução (x,y), então o parâmetro m satisfaz a condição:
a) m ≠ 1 b) m ≠ -1 c) m ≠ 0 d) m ≠ ½ e) m ≠ 2
ii)
j) S = {(2, 2, −4)}
h) Sistema Incompatível
k) S = {(1,1, 2)}
l)
iii) c) {λ ∈ | λ ≠ −4 e λ ≠ 1}
a) λ = 6
d) λ = −4 ou λ = 1
b) λ ≠ −6
e) 1
λ ∈ | λ ≠
4
v) 30+40+50=120
1. a 5. c 9. b 13. d
2. d 6. a 10. e 14. e
3. e 7. d 11. c 15. e
4. b 8. c 12. c
3 Espaço Vetorial
7
A definição de corpo pode ser vista em qualquer livro de álgebra abstra-
ta.
Álgebra Linear 1 101
conjunto dos números racionais, etc.) e seja V um conjunto não
vazio com a propriedade do fechamento para as operações de
adição e de multiplicação por escalar, isto é, sejam u, v ∈ V então a
soma u + v pertence a V , e seja u ∈ V e k ∈ K então o produto
ku pertence a V . Logo, V é chamado de espaço vetorial sobre
K se os seguintes axiomas são verdadeiros:
0 0 1 1 0 0 3 0 1
0,89 0 0,45 1 0 0 3,89 0 0,45
0,28 0,85 0,45 1 0 0 3,28 0,85 0,45
-0,72 0,53 0,45 1 0 0 -3,72 0,53 0,45
-0,72 -0,53 0,45 1 0 0 -3,72 -0,53 0,45
0,28 -0,85 0,45 1 0 0 3,28 -0,85 0,45
1⋅ + 3⋅ = ,
0,72 0,53 -0,45 1 0 0 3,72 0,53 -0,45
-0,28 0,85 -0,45 1 0 0 -3,28 0,85 -0,45
-0,89 0 -0,45 1 0 0 -3,89 0 -0,45
-0,28 -0,85 -0,45 1 0 0 -3,28 -0,85 -0,45
0,72 -0,53 -0,45 1 0 0 3,72 -0,53 -0,45
0 −1 1 0 0 3 −1
0
0
u v w
onde denotando a1 = 1 e a2 = 3 , reescrevemos esta última expres-
são como a1u + a2 v = w . Assim, podemos dizer que w é uma
combinação linear u e v . Vale a pena notar que a1 e a2 pode
assumir qualquer valor, e que u e v podem ser quaisquer matrizes
de ordem 12 × 3 . Evidentemente, uma combinação de u e v não
necessariamente representará os vértices de um icosaedro.
Álgebra Linear 1 103
Assim, estamos prontos para definir uma combinação linear.
Sejam V um espaço vetorial real (ou complexo), v1 , v2 , , vn ∈ V e
a1 , a2 ,, an números reais (ou complexos). Então, o vetor
de combinação linear de v1 , v2 , , vn .
v [v ]
y
x
Figura 3.1: reta gerada pelo vetor v .
104 Álgebra Linear 1
1
Num segundo exemplo, temos V = 2 , onde e1 = e
0
0
e2 = são os vetores canônicos de 2 . Logo, temos que o
1
x
fácil de verificar, pois qualquer vetor é da forma v = ∈ 2 , ou
y
x 1 0
seja, = x + y , v = xe1 + ye2 .
y 0 1
y
v = e1 x + e2 y
e2
e1 x
a b
[v1 , v2 ] = 0 : a, b ∈ .
0
z [v1, v2 ]
v1
y v2
3.3 Exercícios
1
01. Escreva o vetor v = −2 como combinação linear dos veto-
5
1 1 2
res u1 = 1 , u2 = 2 e u1 = −1 .
1 3 −1
106 Álgebra Linear 1
2
02. Escreva o vetor v = −5 como combinação linear dos veto-
3
1
03. Determine o valor de k para que o vetor u = −2 seja uma
k
3 2
combinação linear dos vetores v1 = 0 e v2 = −1 .
−2 −5
3 1
05. Escreva a matriz A = como uma combinação linear
1 −1
1 1 0 0 0 2
das matrizes B = , C = e D = .
1 0 1 1 0 −1
linear dos wi .
Álgebra Linear 1 107
3.4 Dependência e independência linear
1 4 1 2
Seja B = 3 5 3 2 . Temos que as colunas da matriz B
2 2 1 3
v1
x
v2
x
v3
y v2
1 0
Sejam V = 2 , e1 = e e2 = . Os vetores e1 e e2 são
0 1
LI, pois a única forma para a1e1 + a2 e2 = 0 é quando a1 = 0 e
1 0 0
a2 = 0 . Em outras palavras, a1 + a2 = , isto é,
0 1 0
a1 0
a = 0 .
2
1 0 0 0 a1 0
a1e1 + a2 e2 + a3 e3 = a1 0 + a2 1 + a3 0 = 0 , isto é,
a = 0 .
2
0 0 1 0 a3 0
1 0
Sejam V = 2 , e1 = e e2 = . Logo, V = [ e1 , e2 ] , isto é,
0 1
e1 e e2 formam a base de V que é conhecida como base canônica
de 2 .
110 Álgebra Linear 1
e2
e1 x
0 0
Temos que v1 = e v2 = não formam uma base para
1 2
0 0 0 0
2 , pois a1 + a2 = = , isto é, a1 = −2a2 . Logo,
1 2 a1 + 2a2 0
podemos ter valores diferentes de 0 para a1 e a2 que façam com
que a combinação linear de v1 e v2 seja nula. Assim v1 e v2 são
LD.
y
v2
v1
1 0
Sejam e1 = 0 e e2 = 1 vetores canônicos de 3 . Apesar de
0 0
serem LI, eles não formam uma base para 3 , pois eles não ge-
ram todo o espaço. Na verdade eles geram todo o plano xy , isto
1 0 x
é, x 0 + y 1 = y , que é um subespaço de 3 .
0 0 0
1 0 0 1 0 0 0 0
Logo, , , e formam uma base para V .
0 0 0 0 1 0 0 1
3.6 Dimensão
3.7 Exercícios
1 0 0 0
1 1 0 0
, , e .
1 1 1 0
1 1 1 1
2 5 4
2. Encontre uma base para V = 3 , −2 , 6 . Diga qual a
4 1 8
dimensão de V.
| | x1 b1
al, temos que v1 vn = , ou de forma mais compacta,
| | xn bn
Espaço coluna de AT
( )
Im AT dim = r
Espaço linha de A
T
Anxm Espaço nulo de AT
querda de A
Álgebra Linear 1 115
Nesta tabela r representa a dimensão do espaço coluna de A
(quantidade de pivôs obtidos no escalonamento da matriz A ,
equivalente ao posto da matriz A que é a quantidade de linhas
não nulas no processo de escalonamento), e n a quantidade de
colunas da matriz A .
2 1 1
U = 0 −8 −2 .
0 0 1
1 0 0
colunas no processo de escalonamento, a matriz P = 0 1 0 é a
0 0 1
5 3 6
Observe a matriz A = 4 −2 8 . Escalonando-a temos
0 1 1
2 1 1
U = 0 −8 −2 . Portanto, o espaço coluna de A é
0 0 1
5 3 6
Im ( A) = 4 , −2 , 8 e a dimensão é dim Im ( A ) = 3 .
0 1 1
Álgebra Linear 1 117
O espaço nulo de A é formado resolvendo-se o sistema
2 1 1 x 0
Ux = 0 . Daí, temos que 0 −8 −2 y = 0 , onde, por retro
0 0 1 z 0
2 5 −1
Veremos agora um segundo exemplo. Seja A = ,
4 6 0
2 5 −1
onde, escalonando a matriz, temos que U = . Portan-
0 −4 2
2 5
to, o espaço coluna de A é Im ( A ) = , e
4 6
dim Im ( A ) = 2 .
x
2 5 −1 0
Temos que y = . Reescrevendo o sistema,
0 −4 2 z 0
2 x + 5 y − z = 0
temos , onde, podemos observar, z é uma variá-
− 4 y + 2z = 0
1 3
vel livre. Logo, y = z e x = − z . Assim, escrevemos a solução
2 4
118 Álgebra Linear 1
− 3 z − 3
x 4 4
do sistema como y = 1 z = z 1 . Portanto, o núcleo da
2 2
z z 1
− 3
4
matriz A é N ( A ) = 1 2 e dim N ( A ) = 1 .
1
3.9 Exercícios
x
é, V = : x ≥ 0, y ≥ 0 . a) Se u e v pertencem a V , então
y
x
do plano xy , ou seja, W = : xy ≥ 0 . a) Se u ∈ W e c é um
y
x
isto é, C = : x 2 + y 2 ≤ 1 . Encontre um contra exemplo para
y
x
4) Seja H = : y ≥ x 2 . Encontre um contra exemplo e mos-
y
x
9) Seja V o conjunto de todos os vetores da forma 3x . En-
5 x
espaço de 3 .
120 Álgebra Linear 1
2x
10) Seja V o conjunto de todos os vetores da forma 0 . Mos-
− x
3b + c
11) Seja V o conjunto de todos os vetores da forma b
c
x + 2 y
2x − y
12) Seja W o conjunto de todos os vetores da forma .
x − 2 y
3x
1 2 4 3
14) Seja v1 = 0 , v2 = 1 , v3 = 2 e w = 1 .
−1 3 6 2
8
w = 4 . Logo, w pertencem ao subespaço gerado por
7
{v1 , v2 , v3} ?
3a + b − a + 1 a − b 4a + 3b
b − c 0
16) 4 17) a − 6b
18) 19)
a − 5b 2b + a c − a a + b + c
b c − 2a
a b
20) Determine se o conjunto V de todas as matrizes é um
0 d
subespaço de M 2×2 .
122 Álgebra Linear 1
3 −7 1 −4 2
21) e . 23) , e .
2 5 −3 12 −6
1 1 1 1 0 0
25) 0 , 1 e 1 .
26) 0 , 0 e 1 .
0 0 1 1 0 0
1 −2 0 0 1 −4
29) −3 , 9 ,
0 e −3 .
30) 2 e −5 .
0 0 0 5 −3 6
x − 2 y 4 x
36) x + y : x, y ∈ 37) −3x : x, y ∈
3 y − y
2 z x + y
x− y 2x
38) : x, y , z ∈ 39) : x, y ∈
y − 3z 3 x − y
x + 2 y − y
x − 4 y − 2 z 3x + 6 y − z
2x + 5 y − 4z 6x − 2 y − 2z
40) : x, y, z ∈ 41) : x, y , z ∈
− x + 2 y −9 x + 5 y + 3 z
−3 x + 7 y + 6 z −3 x + y + z
42) Determine os conjuntos que geram cada um dos 4 subespaços
1 2 1 1 5
fundamentais associados com A = −2 −4 0 4 −2 .
1 2 2 4 9
1
linear Ax = b tal que b = −7 . a) Explique porque Ax = b deve
0
ser consistente. b) Explique porque Ax = b não tem solução úni-
ca.
−1 1 1 −2 1 −2
−1
0 3 −4 2 −5
45) Sejam A = −1 0 3 −5 3 e b = −6 . b ∈ Im ( A ) ?
−1 0 3 −6 4 −7
−1
0 3 −6 4 −7
Álgebra Linear 1 125
n
46) Suponha que A é uma matriz n × n . a) Se Im ( A) = , expli-
que porque A deve ser não singular. b) Se A é não singular, des-
creva os seus quatro subespaços fundamentais.
1 1 5 1 −4 4
47) Considere as matrizes A = 2 0 6 e B = 4 −8 6 . a) A e
1 2 7 0 −4 5
B tem o mesmo espaço linha? b) A e B tem o mesmo espaço
coluna? c) A e B tem o mesmo espaço nulo? d) A e B tem o
mesmo espaço nulo a esquerda?
Determine quais dos conjuntos dados nos exercícios 48-51 são LI.
3 1 2 1 0 0 0
50) 2 , 0 , 1 2 2 2 2
1 0 0 0 0 1 0
51) 4 , 4 , 4 , 4
0 1 0 0
3 3 3 3
0 0 0 1
2 1 1 0
52) Considere a matriz A = 4 2 1 2 . a) Determine o maior
6 3 2 2
crianças/idade 1 2 3
#1 h11 h12 h13
#2 h21 h22 h23
=H.
#i hi1 hi 2 h23
1 0 1 1 1 1 1 1
, , , .
0 0 0 0 1 0 1 1
4 Transformações Lineares
Formalmente, T ( A1 + A2 ) = T ( A1 ) + T ( A2 ) e T ( cA ) = cT ( A ) ?
Seja V = e W = , F : → , v
av ou F ( v ) = av . Pela
primeira condição, F ( u + v ) = a ( u + v ) = au + av = F ( u ) + F ( v ) .
2x
x
F : → tal que
0 .
2 3
y x + y
130 Álgebra Linear 1
x
Pela primeira condição temos dois vetores tais que u = 1 e
y 1
x
v = 2 onde xi , yi ∈ . Aplicando a transformação da soma,
y2
temos que
x x x + x
F (u + v ) = F 1 + 2 = F 1 2 =
y1 y2 y1 + y2
2 ( x1 + x2 ) 2 x1 2 x2
= 0 = 0 + 0 = F (u ) + F ( v ) .
( x1 + x2 ) + ( y1 + y2 ) x1 + y1 x2 + y2
2kx 2x
x kx
F ( kv ) = F k = F = 0 = k 0 = kF ( v ) .
y ky kx + ky x + y
x1 x1 y1
v
Av , onde v = , ou seja, LA ( v ) = A = . Pela pri-
xn xn yn
y y
T (v)
T
v v
x x
Figura 4.2: Expansão.
y y
T
v v
T (v)
x x
Figura 4.5: Contração.
134 Álgebra Linear 1
y y
T
v v
x x
T (v)
Figura 4.6: Reflexão em torno da origem.
x a 0 x
pode ser reescrita como → .
y 0 a y
x 1 0 x
y → 0 −1 − y .
Álgebra Linear 1 135
y y
T
v v
x x
T (v)
y ′ = y cos θ + x senθ .
cos θ −sen θ
onde a matriz é chamada de matriz rotação.
sen θ cos θ
π
Faça o esboço do gráfico considerando θ = .
2
x x + ay 1 a x
é dado por
= . A representação geomé-
y y 0 1 y
trica é apresentada na figura a seguir.
y y
T
v v T (v)
x x
Figura 4.9: Cisalhamento horizontal.
Álgebra Linear 1 137
x x + a x x + a 1 0 x a
T = , a, b ∈ ,
= + .
y y + b y y + b 0 1 y b
4.2 Exercícios
1 0 1 1 1 1
T = ( 2, 0,5 ) , T = ( 0, −1,3) , T = ( 3, 0, 0 ) e
0 0 0 0 1 0
1 1
T = (1, 0, −2 ) .
1 1
4) Determine se as transformações a seguir são lineares
T : 2 → 2 .
138 Álgebra Linear 1
g) T : 5 → 3 , onde
T ( a, b, c, d , e ) = ( a − b + 3c, c − d + b, a + 4c − d ) .
8) Considere T : 3 → 2 dada por
T ( x, y, z ) = ( 4 x − y + 2 z, −2 x + y / 2 − z ) .
c) T ( x, y ) = ( y, x ) (
d) T ( x, y ) = x 2 , y 2 )
e) T ( x, y ) = ( x,sen x ) f) T ( x, y) = ( x + y, x − y)
10) Para A ∈ n×n , determine quais das seguintes funções são trans-
formações lineares.
a) T ( X n×n ) = AX − XA . b) T ( X n×1 ) = Ax + b , b ≠ 0 .
c) T ( A ) = AT . (
c) T ( X n×n ) = X + X T / 2 . )
11) Seja T : V → W uma função. a) Explique porque se T é uma
transformação linear então T ( 0 ) = 0 . b) Explique o porque T ( 0 ) ≠ 0
é suficiente para garantir que T não é uma transformação linear.
12) Qual é a transformação linear T : 3 → 2 tal que
T (1, 0, 0 ) = ( 2, 0 ) , T ( 0,1, 0 ) = (1,1) e T ( 0, 0,1) = ( 0, −1) .
T ( x, y ) = ( − y , x ) .
N P
R x
142 Álgebra Linear 1
a) b) c)
y y y
P1
N1 P1 M1 M1 P1
R x R x R x
M1 N1 N1
d) y e) y
N1 P1
M1 M1
R x R x
N1
P1
a) T ( a, b ) = 4a + 3b b) T ( a, b ) = 6a − 3b c) T ( a, b ) = 5a − 2b
d) T ( a, b ) = a − 2b e) T ( a, b ) = 2a + 3b
f (1,1) = (1,3)
.
f (1, −1) = ( 3,3)
y
2
-1 1 x
x′ 4 4 x
′ = .
y 0 1 y
T1 ( x, y ) = ( y, x ) , T2 ( x, y ) = ( − y, x ) , T3 ( x, y ) = ( 2 x, 2 y ) . T1 , T2 e
T3 são, respectivamente:
π 0
7) (PUC) A matriz representa, na base canônica do ,
2
0 π
d) leva ( x, y ) em ( x + π , y + π ) .
e) T ( 0 ) = 0 .
Álgebra Linear 1 145
5 Referências