Criacao de Patos em Clima Tropical
Criacao de Patos em Clima Tropical
Criacao de Patos em Clima Tropical
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ISBN: 90-77073-71-X
NUGI: 835
Prefácio
Os patos são animais resistentes e que se alimentam facilmente de res-
tos. São mais fáceis e mais baratos de criar que galinhas, razão pela
qual é atraente criar patos, tanto para a produção de ovos como para a
sua carne.
Wageningen, 1999
Prefácio 3
Índice
1 Introdução 6
1.1 Dados básicos sobre a criação de patos 6
1.2 Pontos a considerar 8
1.3 Estruturação deste livrinho 10
2 Raças e reprodução 12
2.1 Raças e a escolha da raça 12
2.2 Reprodução 17
2.3 Os reprodutores 19
2.4 Manter um bando de patos 21
5 Habitação 47
5.1 Abrigo nocturno-habitação de pernoita 47
5.2 Compartimento separado destinado à postura 48
5.3 O pavimento 49
5.4 Comedouros 50
5.5 Sistemas de água potável 52
5.6 A importância da água 53
6 Cuidados sanitários 56
6.1 Cuidados sanitários em geral 56
6.2 Os cuidados sanitários preventivos 56
6.3 Doenças 58
7 Alimentação 64
7.1 Diversas maneiras de alimentar os patos segundo o
sistema de criação 64
7.2 Água para beber 64
7.3 Quantidades de comida 65
7.4 Nutrientes na alimentação 66
7.5 Composição da ração e necessidades 69
7.6 Intoxicação alimentar 74
8 Produtos 76
8.1 Dados de produção e cuidados diários 76
8.2 Cuidados com os ovos 77
8.3 Produção de carne 80
8.4 Abate dos patos 80
8.5 Produção de estrume 82
Leitura recomendada 92
Endereços úteis 94
Glossário 95
Índice 5
1 Introdução
Este Agrodok trata de uma série de assuntos que surgem caso se pense
em criar patos. O seu objectivo é fornecer conselhos práticos sobre a
criação de patos em pequena escala, para aqueles que trabalham com
pequenos produtores familiares. O quadro teórico apresentado capaci-
tará os leitores deste livrinho a desenvolver as práticas mais adaptadas
à sua situação específica.
Introdução 7
que e bacias têm que ser mantidos limpos e higiénicos. As necessi-
dades de água variam segundo a raça (espécie) de pato. Os patos
Almiscarados (também chamados de Barbary) têm menos necessi-
dade de se refrescarem e, por isso, têm uma necessidade menor de
água para se banharem. Os patos de Pequim provêm, origináriamen-
te, de climas mais frios e vivem cerca da água. Estes patos necessi-
tam de água para manterem uma boa temperatura do corpo.
A fim de poder decidir qual a maneira em que quer criar patos, é ne-
cessário que o agricultor ou o extensionista considere um certo núme-
ro de aspectos:
Introdução 9
1.3 Estruturação deste livrinho
O Capítulo 2 descreve diferentes tipos de patos e as suas respectivas
características que determinam os diferentes objectivos para que são
usados. Quando se cria patos é importante a manutenção do bando, o
que pode ser feito chocando os seus ovos ou podendo-se comprar pa-
tinhos, numa base regular e criá-los. O Capítulo 3 trata de factores e
maneiras importantes de incubação dos ovos e da criação dos peque-
nos patinhos.
Introdução 11
2 Raças e reprodução
Raças e reprodução 13
mentado. A carne de um pato almiscarado é razoavelmente magra. Nas
regiões em que se prefere uma carne mais gorda será, pois, melhor
escolher uma outra raça. A pata começa a pôr ovos quando tem mais
ou menos 7 meses. Existem dois períodos de postura demarcados: o
primeiro dura 30 semanas e o segundo 22 semanas.
Patos de Pequim
Trata-se de um pato completamente branco originário da China. É
uma raça tipicamente produtora de carne, tal como o pato almiscarado,
embora se desenvolva um pouco mais rapidamente que essa raça.
Uma das características que indica que o pato de Pequim é bom quan-
to à produção de carne é o facto de poder atingir um peso de 3 kgs
com a idade de 7-9 semanas. Os machos geralmente alcançam um pe-
so máximo de 3,5-4 Kgs e as fêmeas de 3-3,5 Kgs. As fêmeas põem
ovos a partir dos 5 meses e a sua postura pode ir até 120 ovos por ano.
Esta raça é originária de um clima frio. A carne destes patos é bastante
Cruzamentos
Os cruzamentos de raças são efectuados nor-
malmente com o objectivo de se obter uma
combinação das características boas de ambas
as raças. Acontece que o resultado de um cru-
zamento de raças é utilizado num outro cru-
zamento, atingindo-se, às vezes, raças cruza-
das de cada vez. Existem algumas raças-
híbridas padrão:
Figura 4: Pato de
? Um macho de Pequim cruzado com uma Pequim (fonte des-
fêmea Kaki-Campbell. Trata-se de um cru- conhecida)
zamento de uma espécie boa produtora de
carne com uma boa produtora de ovos. Desta maneira a raça híbrida
apresentará ambas as características: boa produtora tanto de carne
como de ovos. As primeiras e segundas gerações (a que nos referi-
remos como F 1 e F 2) são bastante utilizadas. As gerações posterio-
res já não são tão utilizadas, visto que os melhoramentos que advêm
de um cruzamento, neste estágio começam a declinar.
Raças e reprodução 15
diferentes, o resultado, o pato muar, é estéril e não põe ovos fecun-
dados. O pato muar é uma ave de rápida engorda, sendo utilizada
especialmente com este propósito.
Outras raças
Para além das raças supradescritas existem muitas outras raças assim
como cruzamentos, entre elas:
Variedade da produção
Cada uma das raças apresenta as suas características próprias em ter-
mos de produção de ovos, taxas de crescimento e de sobrevivência.
Sempre que é possível obter dados os mesmos devem ser utilizados
como linhas directrizes que ajudam na tomada de decisões. Estes da-
dos dependerão muito das condições locais aonde os mesmos são re-
colhidos. No Capítulo 7 são apresentados mais pormenores no referen-
te a dados de produção.
2.2 Reprodução
Uma vez obtido um certo número de patos da raça seleccionada, é ne-
cessário considerar como irá conseguir manter um determinado núme-
ro de patos produtivos, ao cabo de um período mais longo.
? Terá que incubar os ovos, os quais não poderão ser vendidos. Terá
que gastar tempo e dinheiro na incubação dos ovos.
? O trabalho com a incubação dos ovos pode ser em vão caso os pati-
nhos não nasçam.
? Embora a finalidade seja a produção de ovos, também terá que
manter e alimentar machos improdutivos, com o objectivo de obter
ovos fecundados.
Raças e reprodução 17
Para os pequenos agricultores é mais rentável eles mesmos reproduzi-
rem os patos, especialmente se o número de patinhos de que necessi-
tam é muito pequeno.
? Reprodução natural
Caso mantenha os patos e as patas juntos, obtendo deste modo ovos
fecundados ou patinhos, tal não constituirá um problema. Caso tal
ocorra em completa liberdade não se poderá saber qual é o macho que
cobre quais fêmeas.
? Reprodução controlada
Pode-se também dirigir o processo, para que dessa forma possa utili-
zar os patos que possuem as melhores características. Com este méto-
do os patos são criados especialmente para a produção de novas crias,
e são conhecidos como reprodutores (ver secção seguinte).
? Características de produção
A maior parte das características relacionadas com a produção são
quantificáveis: número de ovos, peso da carne, etc. Uma particulari-
dade importante destas características é que são influenciadas pelo
meio ambiente. O criador de patos pode modificá-las. Por exemplo,
caso se crie patos devido à produção elevada de carne, só a fornecerá
caso obtenha comida suficiente. No caso contrário, o animal não atin-
girá o peso que poderia ter.
? Características físicas
Tratámos da selecção para características de produção. As característi-
cas físicas também podem ser importantes, por exemplo a qualidade
das patas (pés). Caso alguns patos dentro do bando tenham patas em
mau estado, aconselha-se não os utilizar para efeitos reprodutivos pois
estas características podem ser herdadas pela sua progenitura. As ca-
racterísticas físicas não podem ser influenciadas pela quantidade de
comida ou pelo tipo de habitação. Um pato terá ou não patas torcidas
Raças e reprodução 19
ou cor castanha, e é portanto fácil utilizar esta característica como cri-
tério de selecção.
Sistemas de selecção
? sistema contínuo
Neste sistema acrescenta-se regularmente alguns patinhos ao bando.
As aves não se encontram separadas segundo grupos de idade por-
que não existem grupos de idade claramente definidos. Para além de
vigiar se os animais não ficam doentes, deverá controlar também os
Raças e reprodução 21
animais mais velhos dentro do bando e retirá-los uma vez que se
tornem improdutivos.
? sistema semi-contínuo
Este sistema engloba os métodos que não são nem verdadeiramente
contínuos ou de criação segundo lotes distintos. Por exemplo, po-
der-se-á controlar regularmente os patos que têm que ser elimina-
dos, mas de algumas em algumas semanas procede-se a uma “gran-
de limpeza”. Nessa altura controla-se todos os animais cuidadosa-
mente para ver se ainda estão em boas condições.
A maior parte das patas chocarão os seus próprios ovos. Mas também
é possível que uma pata choque ovos que não são seus. Desta maneira
uma única pata poderá incubar 12 ovos postos ao mesmo tempo. A
pata almiscarada possui bons instintos maternais e, por esta razão, po-
derá ser usada para chocar os ovos de outras raças de patas. A pata
almiscarada também é maior que muitas outras raças, incubando assim
mais ovos de uma vez. Terá que ver quantos ovos caberão debaixo de
uma pata almiscarada, mas entre 12 e 15 caberão facilmente.
Aquecimento e temperatura
Uma incubadora deve manter uma temperatura constante. A melhor
temperatura para a incubação é de 38 °C. A fonte de calor usada na
incubadora (lâmpada eléctrica ou a óleo) deve gerar calor de uma for-
ma uniforme. Os ovos são postos num tabuleiro ou em recipientes co-
locados no centro da incubadora. Pode-se controlar a temperatura
através de um termómetro suspenso, perto dos ovos. A temperatura
necessária deverá ser, aproximadamente, de 38 °C (ver Quadro 1).
Caso a temperatura seja mais baixa ou mais elevada o patinho não po-
derá desenvolver-se bem. No melhor dos casos os patinhos crescem
demasiadamente devagar mas acabarão por sair do ovo. No pior dos
casos os patinhos morrem antes de sair do ovo.
Duração da incubação
Quase todas as espécies de patos levam o mesmo período de tempo
para incubarem os seus ovos, normalmente entre 25 e 28 dias. Na
maior parte dos casos é de 28 dias. Os patos almiscarados têm um pe-
ríodo de incubação mais longo – cerca de 35 dias e os patos muares
(híbridos), aproximadamente 32 dias. Caso a incubação dure mais do
que 4-5 semanas provavelmente há algo que não está bem com o ovo
– ou não foi fecundado ou morreu durante a incubação.
Conclusão
Caso não tenha tenções de incubar de uma vez mais de 100 ovos não
vale a pena arriscar tanto.
? antes da incubação,
controle se existem ovos rachados ou deformados
? depois de 5-7 dias de incubação,
nessa altura o embrião deve ser visível
? ao cabo de 18-19 dias de incubação,
nessa altura o ovo deve estar cheio com um embrião opaco com
uma cor amarela uniforme
Quando é a própria pata que incuba os seus ovos, não se deverá controlá-los
após o 8o. dia da incubação. Não se deverá incomodar a pata para que esta
possa, sossegadamente, chocar os seus ovos.
O calor
Os patinhos recém saídos do ovo não são capazes de manter a tempe-
ratura dos seus corpos, sendo necessário, portanto, que você os man-
tenha quentes. A maneira mais fácil de o fazer é mantê-los fechados
num espaço, com uma lâmpada pendurada por cima deles. Pode-se
limitar o espaço situado debaixo da lâmpada (aonde está quente), for-
mando um círculo com a ajuda de um material flexível, dobrável, de
modo a que os patinhos permaneçam debaixo da lâmpada, como mos-
tra a Figura 10.
A água potável
A presença de água potável é de grande importância para os patinhos.
É necessário que disponham de água suficiente e limpa para evitar que
fiquem doentes.
A alimentação
Os patinhos recém-nascidos necessitam de uma alimentação especial
que poderá ser comprada ou preparada. Na Secção 7.5 é dada mais
informação sobre a alimentação dos patinhos e a preparação da mes-
ma.
? Som da voz
Existe uma diferença audível entre a voz dos machos e a das fême-
as. É possível distingui-la a partir da idade de 4-6 semanas. A fêmea
produz um som “quá, quá” muito claro, enquanto que o macho emi-
te um som mais baixo e mais rouco.
Sistema de semi-encerramento:
Os patos são mantidos numa área confinada constituída por uma capo-
eira coberta e um sítio onde podem deambular livremente. As vanta-
Sistema de encerramento:
Os patos são mantidos durante todo o tempo num alpendre ou capoei-
ra coberto. Este sistema é usado principalmente quando se procede à
criação intensiva, em grande escala. Possibilita controlar facilmente as
aves, sendo deste modo possível fazer-se uma selecção rápida, caso
necessário. O sistema de encerramento requer um maior investimento
que os outros dois sistemas, pois não só é necessário construir as
instalações mas também alimentar os patos durante todo o tempo.
A gestão do sistema
A maior parte das espécies de peixes leva aproximadamente 6 meses
até atingirem o peso de mercado. Para se assegurar que o fornecimen-
to de estrume permanece constante, é melhor não criar diferentes es-
pécies de patos conjuntamente.
? Carpas
Existem várias espécies de carpas que podem ser criadas conjunta-
mente com os patos. A densidade de povoamento é de 45 a 60 pei-
xes por 100 m2. São as seguintes as combinações possíveis de vári-
as espécies de carpa, por 100 m2:
? Tilápia
A densidade de povoamento das tilápias é de 100 ou 200 peixes por
100 m2.
? Peixe-gato
O peixe-gato não é muito sensível ao nível de oxigénio na água,
eles podem respirar o oxigénio do ar assim como na água. Por causa
desta particularidade, a sua densidade pode ser bastante elevada e
são menos sensíveis à quantidade de estrume. É possível atingir
uma densidade de 400 peixes por 100 m2.
Rendimentos
Quando se integra a piscicultura com a criação de patos podem-se ob-
ter rendimentos que vão de 30 a 55 Kg de peixe por 100 m2, por ano.
O rendimento dependerá do número de patos por metro quadrado e
das espécies de peixes a serem criadas.
Habitação 47
Caso os patos também utilizem o abrigo durante o dia, então necessi-
tarão de mais espaço, digamos um m2 por cada dois patos. Pode-se
utilizar diversos materiais para fazer o abrigo, bambú, madeira ou rede
galinheira desde que os buracos sejam pequenos e assim os patos não
possam passar por eles.
5.3 O pavimento
O tipo de pavimento depende do lugar aonde se irá colocar os abrigos.
Caso o mesmo seja construído sobre a água, o pavimento poderá ser
construído de ripas de madeira ou de bambú. Não é boa ideia utilizar
rede galinheira ou rede de metal na medida em que os patos não sen-
tem que têm muito apoio e podem aleijar as suas patas. As ripas do
chão devem ter 2 cm de espessura e 5 cm de largura para que sejam
suficientemente resistentes. O intervalo entre as ripas deve ser de 1
cm. Estas aberturas garantirão que haja suficiente arejamento durante
a noite. Uma outra vantagem é que o excremento e a comida vertida
caiam directamente na água, enquanto os ovos ficarão dentro do abri-
go. Tal permite com que o abrigo se mantenha higiénico e que o tan-
que, sobre o qual é construído, seja fertilizado.
Habitação 49
É muito importante que a cama dos poedouros e do chão (no caso de
ser fechado) se mantenha higiénica. A cama impede a sujidade e a
humidade dos excrementos de formarem uma crosta fina e compacta
sobre o chão e facilita a limpeza dos abrigos. A cama pode ser feita de
palha ou de palha de arroz assim como serradura mas tem que se certi-
ficar que não há tinta na serradura pois tal pode envenenar os patos.
Utilizar serradura não é muito aconselhado num espaço vedado na
medida em que esta se cola no chão e é muito difícil de a limpar.
5.4 Comedouros
Os patos que são criados à solta ou num sistema de semi-
encerramento não necessitam de muito equipamento para os comedou-
ros, sendo suficiente deitar no chão a quantidade certa de comida, ca-
da noitinha. Caso alimente os patos quando os mesmo se encontram
nos abrigos, à noite, então será necessário usar recipientes para a co-
mida, de modo a que permaneça limpa e que os patos não a pisem. Os
patos são animais que fazem uma grande porcaria quando comem.
Caso ponha a comida em recipientes é preciso que se possa limpar
facilmente a área em redor.
Habitação 51
bre os tabuleiros da comida. Os patos selvagens geralmente não virão
comer aí debaixo.
Verifique uma ou duas vezes por dia se as bacias têm água suficiente e
que esta está limpa. A Figura 22 mostra tipos de recipientes de água
em que esta não fica rapidamente suja. É importante que os patos não
possam entrar nos bebedouros, pois tal provoca com que a água se
suje rapidamente. Não obstante, o recipiente que contém a água deve
ter uma profundidade suficiente de modo a que permita que os patos
tenham a sua cabeça debaixo de água, de modo a que possam limpar
os olhos. Caso não o façam a sujidade fica colada em volta dos olhos
e, em casos extremos, tal pode até mesmo provocar cegueira. Os patos
também utilizam a água que bebem para limpar os restos de comida
que ficam nos seus bicos.
Habitação 53
zinha ou à noitinha para que possam manter-se limpos e, desta manei-
ra, mais saudáveis.
De manhã
? pôr os patos fora do abrigo
? recolher/apanhar os ovos
? dar água fresca para beber
À tarde
? espalhar palha ou palha de arroz nova, caso a cama se encontre hú-
mida
? dar água potável fresca às aves
? alimentar os patos
? encerrar os patos para passarem a noite
Habitação 55
6 Cuidados sanitários
É mais difícil controlar os patos caso estes sejam criados à solta, pois
não se sabe com o que entram em contacto e o que eles comem exac-
tamente. Os patos também podem apanhar doenças pelo contacto que
têm com os baldes ou caixas onde subsistem traços de doenças. Tam-
bém é importante ter em conta que uma água potável ou comida sujas
podem ser transmissoras de doenças.
Cuidados sanitários 57
começarão a apodrecer e atrairão moscas, que são transmissoras de
doenças.
As vacinas
Algumas doenças são tão contagiosas, ou tão frequentes, que mais
vale proteger os animais vacinando-os, sobretudo se se encontra numa
região em que os patos abundam. O melhor será pedir informações ao
veterinário.
6.3 Doenças
Apesar das medidas preventivas, pode acontecer que os animais fi-
quem doentes. Muitas das doenças podem ser combatidas por medi-
camentos receitados pelo veterinário. Caso conheça medicamentos
locais para tratar galinhas também os pode experimentar nos patos.
Uma medida preventiva usada habitualmente na Índia é misturar alho
na ração dos patos. Para tal a receita é de um dente de alho por pato,
diariamente. A curcuma também tem as mesmas propriedades. Ambos
estes condimentos podem afectar o gosto da carne e dos ovos. Não os
utilize, por isso, em grandes quantidades.
Botulismo
? Sintomas
Caso ocorra botulismo num bando de patos, muitos deles ficarão, ra-
pidamente, paralisados e morrerão. Na primeira fase da doença o pes-
coço e as pernas paralisam rapidamente. Um sinal precoce que permi-
te reconhecer a doença é que o pato contaminado pendurará a sua ca-
? Causas e tratamento
O botulismo é causado por comida que se encontra estragada. O botu-
lismo é causado por bactérias que se encontram nos restos de plantas
putrefactas, restos de cadáveres de animais e na água estagnada.
O risco de botulismo é maior quando o tempo permanece quente du-
rante um período longo na medida em que as bactérias têm mais con-
dições para se reproduzirem. A melhor maneira de evitar que os patos
apanhem a doença é impedindo-os de entrar em contacto com cadáve-
res de animais em decomposição ou comida putrefacta.
Após ter sido diagnosticada a doença nos patos ainda é possível admi-
nistrar-lhe um medicamento emético (que provoca vómitos) e deste
modo se libertem da comida estragada que estava no seu estômago.
Deverá ser muito cuidadoso ao fazer isto, proteja-se a si próprio usan-
do luvas.
? Sintomas
Todos os patos, qualquer que seja a sua idade, podem contrair a cólera
aviária. Os patos contaminados começam por se tornar apáticos e com
Cuidados sanitários 59
falta de energia. Perdem o apetite, mas bebem mais que os animais
que se encontram em boa saúde, sacodem muito a cabeça e as suas
fezes são líquidas e têm uma cor amarelada ou esverdeada. Os seus
olhos estão húmidos e as suas narinas contêm um líquido viscoso.
? Causas e tratamento
A cólera aviária é transmitida de pato para pato através do líquido que
escorre das suas narinas e cai na comida. Os animais saudáveis são
contaminados quando comem. É possível vacinar cada ano os patos
contra a cólera. É uma maneira de prevenir a contaminação.
? Sintomas
Os sintomas aparecem sobretudo nos patos jovens, que crescem muito
lentamente e as penas não se formam bem. Também podem surgir
edemas (inchaços causados por retenção de água). As patas e as solas
das patas apresentam sinais de atrofia. O fígado destes patinhos torna-
se gordo e duro. Vê-se bem esta gordura esbranquiçada-amarelada
quando se abre os animais mortos. Muitos patinhos morrem com esta
doença, apesar dos sintomas poderem não se manifestar nos patos
adultos.
? Causas e tratamento
Esta doença é causada por aflatoxina, uma substância venenosa que se
encontra por vezes no amendoim e seus derivados (p.e. bagaço de
amendoim). Não existem medicamentos para tratar esta doença. A
única maneira de a prevenir é evitar que os patinhos comam amen-
doim ou seus derivados. É, pois, necessária muita precaução no caso
de se cultivar amendoim.
Hepatite viral
? Sintomas
A hepatite viral é uma doença que só afecta os patinhos. Trata-se de
uma doença altamente contagiosa que se propaga rapidamente. Os
patinhos infectados ficam mal muito rapidamente e morrem.
Cuidados sanitários 61
A hepatite viral também pode ser reconhecida na morte rápida de pati-
nhos com três semanas de idade.
? Causas e tratamento
A doença é causada por um vírus. Uma boa higiene pode prevenir a
doença mas também existe uma vacina como medida preventiva. Os
patinhos podem ser vacinados, assim como a mãe pata. As mães que
receberam a vacina transferem a sua imunidade através de anticorpos
à gema do ovo. Estes anticorpos protegem os patinhos durante três
semanas depois de terem saído do ovo. Depois que a imunidade paren-
tal termina eles não são mais susceptíveis a contrair a doença, na me-
dida em que a mesma não afecta animais com mais de três semanas.
Caso pretenda vacinar as mães patas e os patinhos, contacte o seu ve-
terinário.
Coccidiose
? Sintomas
A coccidiose é uma doença desconhecida em algumas regiões, en-
quanto que em outras é a causadora da morte de 20-70% dos patinhos
de 3-7 semanas. Para além da elevada taxa de mortalidade, os patinhos
que sobrevivem têm um crescimento deficiente e como adultos têm
um peso inferior ao patos que não estiveram doentes.
? Tratamento
Uma vez que os patinhos tenham sido contaminados com a doença há
pouco que se possa fazer para os tratar e curar. Existem medicamentos
Cuidados sanitários 63
7 Alimentação
Mantidos encerrados
Os patos que são mantidos fechados não podem eles próprios procurar
a sua comida e estão dependentes da comida que se lhes dá. O melhor
é utilizar rações especiais para estas aves. Trata-se de preparados
completos, não sendo necessário que se lhes adicione nada. Caso pre-
tenda alimentar os patos de maneira mais barata, poderá substituir um
terço da ração preparada com legumes (restos), restos de comida ca-
seira, a parte de cima da batata-doce, plantas aquáticas tal como seja o
kangkong (pomea aquatica) e lentilhas de água. Também poderá pre-
parar comida para os patos, tal como se explica na Secção 7.5.
Para poder decidir a quantidade de comida que deverá dar aos patos, é
necessário saber a quantidade que os mesmos necessitam, o que de-
pende da idade do pato e da finalidade da sua criação (ovos ou carne).
É óbvio que um pato adulto comerá mais que um patinho de uma se-
mana e as aves destinadas à produção de ovos ou de carne necessitam
Alimentação 65
de mais comida que uma pata que é criada para a reprodução. Ver a
Secção 7.5, para mais pormenores sobre este assunto.
Caso se dê demasiada comida aos patos estes poderão ficar muito gor-
dos. Na altura do abate, a camada de gordura não deve ser mais espes-
sa que 0,5cm.
Energia
Os patos têm necessidade de energia para poder comer, andar, respirar
e digerir a comida. A energia na dieta alimentar deriva, em grande
quantidade, dos hidratos de carbono e uma parte das gorduras e dos
óleos.
Alimentos energéticos
Mandioca, sagu, batata-doce, inhame, taro, milho, trigo, grãos de arroz, farelo
de arroz, restos de comida caseira, melaços e fruta.
Proteínas
As proteínas são importantes para a manutenção do corpo, crescimen-
to, produção de ovos e de carne e para as funções vitais do corpo. Um
patinho que está a crescer necessita de proteínas, especialmente duran-
te as primeiras semanas de idade. Se a sua alimentação é deficiente em
proteínas, o crescimento será muito lento ou mesmo nulo.
Vitaminas
As vitaminas são necessárias (em pequenas quantidades) para várias
funções vitais. Os patos criados à solta obtêm a maior parte das vita-
minas de que necessitam das ervas ou dos restos de legumes.
Os patos que são mantidos presos dependem de um suplemento vita-
mínico nos alimentos que recebem. Neste caso é bom comprar prepa-
rados de vitaminas e minerais. Pode-se, de uma maneira geral, dizer
que os patos que recebem uma dieta variada e equilibrada, o que inclui
Alimentação 67
diversos tipos de comida, não correrão o risco de terem uma deficiên-
cia vitamínica.
Minerais
Para além das vitaminas os patos também necessitam pequenas quan-
tidades de minerais, que são importantes para as funções vitais do cor-
po. Os minerais mais importantes são o cálcio (Ca) e o fósforo (P),
que são necessários para a formação e manutenção da estrutura óssea e
para a formação das cascas dos ovos. A proporção de Ca:P para os pa-
tinhos situa-se entre 1:1 e 2:1.
A proporção Ca:P para as patas poedeiras é de 6:1 e necessitam de 0,4
gramas de cálcio diariamente para que se possam formar as cascas dos
ovos.
Alimentação 69
Quadro 3: A alimentação dos patinhos
Alimentação 71
Aos patos que são criados num espaço fechado pode-se começar a dar-
lhes alimentação adaptada aproximadamente quatro semanas antes de
começarem a pôr. Caso sejam alimentados apenas com cereais não
terão proteínas, cálcio e vitaminas em quantidade suficiente. A melhor
alimentação para este período é uma mistura de comida, que pode ser
fabricada em casa ou se pode comprar. Mais adiante é apresentada
uma receita.
Caso compre uma ração especialmente preparada para patos, não ne-
cessitará de adicionar algo mais. O fabricante da ração para os patos já
previu que a ração integra tudo o que estes animais necessitam.
40 kg em total (100%)
40 kg em total (100%)
A seguinte mistura é boa para as patas que põem ovos com casca fina. As
quantidades são para 20 patos para 7 dias:
30 kg de cereais ou de subprodutos
4 kg de peixe ou de restos de peixe
4 kg de polpa ou de restos de fruta
2 kg de conchas moídas
200 g de sal + 100 g de minerais
Dieta de engorda
Dependendo da raça, os patos podem ser abatidos quando atingiram
um peso entre os 2,8 e os 3,2 kg. Controle os patos cada semana para
ver se estão a ganhar peso. Caso não tenham ganho peso, ou apenas
muito pouco, é altura de os abater. Se continuar a manter os patos que
já não aumentam de peso, estará a desperdiçar o seu dinheiro. A com-
posição da ração dependerá principalmente de quanto quererá gastar
na alimentação e se pensa que poderá amortizar os custos.
Alimentação 73
? É bom deixar os patos soltos durante o dia para que comam ervas e
fechá-los durante a noite (para protecção).
? Controle sempre o que é que os patos fazem com a comida que se
lhes dá. Caso não toquem em grande parte da comida, dê-lhes me-
nos na próxima vez.
? Retire a comida que ficou para que não apodreça e comece a cheirar
mal. Caso deixe os restos de comida, atrairá ratazanas e ratos e ou-
tros parasitas para a habitação dos patos. A comida estragada tam-
bém poderá causar doenças nos patos.
? Caso as patas deixarem de pôr ovos, deve ser por duas razões; 1)
devem estar a perder penas (muda) ou 2) a comida que se lhes dá
não é de boa qualidade, por exemplo, com mofo.
? Se as cascas dos ovos forem muito finas, acrescente cálcio à ração
na forma de cascas de ostras ou cascas de ovo trituradas, finas.
Por vezes os patos morrem, subitamente. Tal pode dever-se a uma das se-
guintes causas:
Alimentação 75
8 Produtos
Quando se começa a criar patos, normalmente tem-se em vista os pro-
dutos que os mesmos poderão fornecer, principalmente os ovos e a
carne. O estrume do pato também poderá ser uma razão para os criar.
Neste capítulo são apresentadas linhas directrizes no que concerne a
níveis de produção assim como conselhos sobre os cuidados a ter com
os produtos, com o objectivo de se melhorar a qualidade dos mesmos.
Qualidade significa que o produto é fresco, limpo e que tem bom gos-
to, mas também que tem uma boa aparência. Produtos cuja qualidade
é elevada vender-se-ão melhor, razão pela qual vale a pena fazer um
esforço para cuidar bem dos produtos.
? a seco
Tire toda a sujidade que puder com o auxílio de um paninho seco,
de uma escova ou de uma faca. Esta é a uma boa maneira de remo-
ver a sujidade maior e mais visível.
Os ovos destinados a ser incubados não devem ser lavados com água.
As cascas dos ovos têm buraquinhos pequenos (poros) que se abrem
quando os ovos são colocados na água e há doenças que podem pene-
trar através destes buraquinhos o que pode resultar com que os ovos
não sejam fecundados.
Guardar os ovos
Poderá recolher e guardar os ovos com o objectivo de os vender de
dois em dois dias ou uma vez por semana. Também os pode guardar
Produtos 77
para que possa incubar muitos de uma vez, ao mesmo tempo. Caso
seja possível conserve sempre os ovos que pretende vender num lugar
fresco (mesmo se os vender no próprio dia). Depois de ter limpo os
ovos é necessário pô-los num lugar frio o mais rapidamente possível.
Os ovos que são destinados a auto-consumo devem ser mantidos a
uma temperatura baixa: 4-7 °C. Quanto mais curto é o período em que
se vai conservar os ovos, tanto menos importante é a temperatura de
armazenamento.
Período desde o nível baixo de ges- nível médio de nível alto de gestão
início da postura tão gestão
dos ovos
primeiro ½ ano 11 14 17
segundo ½ ano 8 12 15
terceiro ½ ano 6 9 12
Produtos 79
8.3 Produção de carne
No final do período de postura, poderá vender as patas. Ou também
poderá optar por criar patos somente pela carne. É o que se chama
produção de patos de carne (para abate)
A diferença na produção de carne entre as aves poedeiras e as de carne
reside no facto que as poedeiras são abatidas numa idade mais avan-
çada. Por esta razão a carne das poedeiras é mais dura.
Se se coze a carne das aves criadas para abate durante muito tempo,
esta desfaz-se, sendo portanto, mais apropriada para ser frita ou assa-
da.
O abate
Caso seja feito de forma correcta, a melhor e a mais rápida maneira de
abater os patos é de cortar (com uma faca ou um machado) a garganta
da ave. Se a ave for abatida de acordo com a lei muçulmana, o pesco-
ço da ave não deverá ser quebrado, mas a cabeça tem que ser degola-
da, com um único golpe. Em seguida deixa-se escoar o sangue do a-
nimal.
Produtos 81
Uma vez que o sangue
todo está coado do corpo,
pode-se depenar o pato,
operação que é mais fácil
de realizar quando o corpo
ainda está quente. Para
facilitar a tarefa de depe-
nar o pato também se pode
mergulhar a sua carcaça
em água quente (a uma
temperatura de, mais ou
menos, 55 °C) durante,
aproximadamente, dois
minutos. Comece por reti-
rar as penas grandes das
asas, depois do dorso, os
lados e o peito. Por fim as
penas das pernas, do pes-
coço e do resto das asas.
Poderá esvaziar comple- Figura 24: Coador
tamente o conteúdo dos
intestinos, apoiando uma mão sobre a barriga do animal.
Para que a carcaça tenha um aspecto limpo e esteja pronta para ser
vendida, pode cortar a cabeça e retirar os miúdos, caso o cliente assim
prefira. Se retira os miúdos, tenha cuidado para não rebentar a vesícu-
la biliar (fel), pois o seu conteúdo irá estragar o gosto da carne
Produtos 83
9 Manter registos da exploração
? Quando sabe a data que pôs os seus ovos a incubar, poderá calcular
a data em que os patinhos nascerão. Estará, portanto, preparado para
tomar os cuidados necessários com as aves recém-nascidas.
? Pode calcular quando é necessário substituir os patos que atingem o
fim do seu período reprodutivo.
? Quando a reprodução parece decrescer durante um determinado
período, poderá consultar os seus registos concernentes ao mesmo
? Custos variáveis
Custos variáveis são os custos efectuados com as actividades quoti-
dianas da exploração agrícola. Mudam quando a dimensão da pro-
dução muda ou quando as condições de produção se alteram.
Os custos variáveis são: custos de alimentação; – medicamentos;
compra de novos patinhos, energia, etc. Por exemplo: os custos de
alimentação duplicarão se criar 100 patos em vez de 50.
? Custos fixos
Os custos fixos são os que não dependem directamente das activi-
dades de produção. Os custos fixos são, geralmente, os custos de
investimento em relação às capoeiras e ao equipamento. Por exem-
plo: os custos em relação à capoeira serão praticamente os mesmos
quer crie 50 ou 100 patos. Os custos fixos são realizados apenas
Caso apenas pretenda ter uma simples visão de conjunto dos custos
e não tenha efectuado investimentos de grande monta, não será ne-
cessário fazer uma distinção entre custos fixos e custos variáveis,
basta registar todos os custos efectuados e adicioná-los
Custos variáveis
Compra de patinhos – 5D por patinho 500
Alimentação 1560
Electricidade 15
Medicamentos ou cuidados veterinários 30
Camas 40
Transporte para o mercado 35
Sub-total 2280
Custos fixos
Construção da habitação, área circundante e bacia com água 3000
Produção
Durante este período de postura a produção total de ovos perfez os 3
850. Também se venderá a carne (e, possivelmente, o estrume). No
caso das patas poedeiras a carne constitui, de facto, um subproduto.
Neste exemplo venderá 70 patos (alguns morreram e outros foram uti-
lizados para o seu próprio consumo).
O rendimento proveniente da carne é de 18 D por pato.
Caso o seu sistema de criação de patos seja contínuo, quer dizer, caso
crie patos de diversas idades, conjuntamente (consultar a Secção 2.4
sobre a manutenção do bando), poderá calcular o preço de custo por
ovo, durante um determinado período.
Exemplo 1
Ao compararmos os valores de produção diária (*) de Janeiro nos
anos 1, 2 e 3 podemos ver que a estação seca foi mais seca no ano 2
que no ano 1.
No ano 2, apenas foram postos, em média, 4 ovos por dia, enquanto
no ano 1 foram postos 8 ovos por dia e 7 por dia no ano 3.
A partir destes números poderá constatar-se uma diminuição na pro-
dução de ovos em Janeiro do ano 2, que se podem comparar com os
números de Janeiro do ano 1. Um valor de 4 ovos é bastante inferior
mas nesse caso não se pode fazer nada para melhorar a situação, pois é
impossível controlar o tempo.
Exemplo 2
No ano 3 no início do mês do Março não existia nada fora de comum
para ver nesses números. Não obstante, aproximadamente a meados
do mês, as patas começaram a pôr menos ovos. Cerca de finais do mês
os números médios diários (**) eram inferiores aos dos dois anos pre-
cedentes, caso se comparem os dados de produção. Nessa altura, se
atentar cuidadosamente qual é a causa desse decréscimo na produção
de ovos, poderá constatar que a ração que estava a utilizar para os pa-
tos se tornou bolorenta. Tal significa que a qualidade da comida dimi-
nuiu e que as patas puseram menos ovos.
por mês 480 310 480 280 496 480 496 420 450 496 510 527
por mês 480 300 124 280 496 510 496 420 496 527 510 527
por mês 465 300 217 308 372 480 496 390 465 496 510 527
Franco, Pedro, Algumas notas sobre a criação dos patos. Vida Ru-
ral, vol. 18, 1991, Portugal.
Leitura recomendada 93
Endereços úteis
CAN, Confederação Nacional da Agricultura
Rua do Brasil, 155, 3030-175, Coimbra, Portugal
CAN@mail.telepac.pt
Glossário 95
Proteína – substância nutritiva contida em alimentos como
sejam a carne, os ovos e os feijões.