Ipi - Teoria
Ipi - Teoria
Ipi - Teoria
SUMÁRIO:
IMUNIDADE
1
Produtos industrializados imunes
Natureza Jurídica das Imunidades
Classificação das Imunidades
Objetivo das Imunidades
ISENÇÃO
São isentos do IPI
Manutenção do crédito
ALÍQUOTA ZERO
Definição
Alguns capítulos da TIPI tributados à alíquota zero – “0”
Manutenção dos créditos - alíquota zero
Saldo credor créditos inclusos
SUSPENSÃO DO IMPOSTO
Dos Casos de Suspensão
Serão desembaraçados com suspensão do imposto
IPI - Regime de suspensão para várias operações a partir de
01.10.2002
1. Produtos com direito a suspensão
2. Outros produtos com direito à suspensão
3. Preponderância de faturamento
4. Pessoa jurídica preponderantemente exportadora - conceito
5. Desembaraço na importação
6. Utilização dos créditos
7. Preenchimento na nota fiscal
8. Condições acessórias
9. Termos e condições estabelecidas pela SRF
10. Inaplicabilidade
CRÉDITOS DO IPI
Características da Não-Cumulatividade
Características do Crédito Fiscal Compensável ou Dedutível
Espécies de créditos
Créditos básicos
Insumos, produtos intermediários, material de embalagem
Identificação dos insumos que geram direito ao crédito -
Bens que geram crédito e não integram o produto final
Peças de reposição - jurisprudência do conselho de
Bens que não geram direito ao crédito do IPI
1. Bens do Ativo Imobilizado
2. Material de uso e consumo
3. Aquisição de produtos Imunes, isentos e à alíquota zero
2
4. Vedação de crédito – Simples Nacional
Créditos por devolução ou retorno de produtos
Exigências relativas do direito ao crédito na devolução ou
retorno
Devolução por pessoa física não obrigada à emissão de nota
fiscal
Retorno de bem dado em locação ou arrendamento
Devolução feita a outro estabelecimento do mesmo contribuinte
Produto não entregue ao destinatário original
Créditos fiscais como incentivo
Créditos na compra de atacadista não-equiparado a
Créditos de outra natureza
Crédito presumido
Escrituração dos créditos
ALÍQUOTAS DO IPI
Nova Tabela TIPI, a partir de 01.01.2007
Utilização da Tabela TIPI
Exemplo de cálculo e aplicação das alíquotas de IPI
Produtos isentos, imunes, não-tributados e à alíquota zero
Produtos com suspensão do IPI
Exportações
3
IPI – PERÍODOS DE APURAÇÃO E PRAZOS DE RECOLHIMENTO
A partir de 01.01.2004
Tabela de prazo de recolhimento a partir de 01.11.2004
Demais prazos de recolhimento
Apuração descentralizada
Transferência de crédito para outros estabelecimentos
BASE DE CÁLCULO
Importação
Produtos Nacionais
Valor Tributável
Valor Tributável Mínimo
Arbitramento do Valor Tributável
ICMS – base de cálculo – inclusão do IPI
Reajuste de preço – tributação pelo IPI
Reajuste por cláusula contratual
Alíquota
Nota fiscal
Recolhimento do IPI
NOTA FISCAL
Processamento Eletrônico de Dados
Nota Fiscal
Características das Notas Fiscais
Numeração das Notas Fiscais
Impressão das Notas Fiscais
Cancelamento das Notas Fiscais
Séries
Vendas a Varejo
Operações Fora do Estabelecimento
Requisitos
Emissão de Nota Fiscal com isenção, suspensão e imunidade do IPI
Quantidade e Destino das Vias
Emissão por Processamento Eletrônico de Dados
Remessas com suspensão de IPI (Bebidas e Outros)
Emissão na Entrada de Produtos
LIVROS FISCAIS
Modelos e Normas de Escrituração
Requisitos
Guarda, Exibição e Retirada
Siglas utilizadas:
ASPECTOS JURÍDICOS
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Origem e característica do IPI
Competência
Significa que nenhum tributo será exigido sem que lei anterior o
estabeleça. O decreto ou norma de hierarquia inferior não pode
instituir o tributo.
8
Principio da Anterioridade da Legislação Tributária: art. 150,
inciso III, “b”
A União não pode exigir tributo que não seja uniforme em todo o
9
território nacional, ou que implique distinção ou preferência e relação
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. Em outras palavras, a
União Federal não pode cobrar tributos diferentes em cada Estado ou
Município. Contudo, a Constituição admite exceções para a concessão
de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diversas regiões do país,
chamados de incentivos fiscais.
Princípio da Imunidade
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imunidade conferida aos livros, jornais, periódicos e ao papel
destinado à impressão desses produtos, visa, acima de tudo,
incrementar a cultura e o conhecimento, em sentido amplo,
abrangendo as diversas manifestações literárias, tecnológicas,
artísticas e científicas. Ora, a incidência de impostos sobre os outros
insumos empregados na produção dos referidos objetos culturais
constitui uma restrição considerável à aplicação integral do benefício.
Principio da Anterioridade
Princípio da “Noventena”
Constituição Federal
Lei Complementar
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Lei Ordinária (Lei n° 4.502, de 1964)
Cada tributo possui a lei de regência específica, porque sem lei não
se pode criar ou exigir o tributo. A lei de regência do Imposto sobre
Produtos Industrializados é a Lei n° 4.502, de 1964. É óbvio que,
depois da mesma, vieram diversas outras que a alteraram, mas, por
enquanto, a Lei n° 4.502, de 1964, continua sendo a lei básica do
imposto.
Medidas Provisórias
São as normas Federais, com forca de Lei. Estas normas são editadas
pelo Presidente da República sobre questões urgentes e submetidas
em seguida ao Congresso Nacional (art. 62 da CF/88). Pela
Constituição Federal de 1988, alterada pela Emenda Constitucional
32/01 as Medidas Provisórias devem ser convertidas em Lei dentro de
60 dias da edição, podendo ser prorrogadas uma única vez por mais
60 dias.
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Decreto-Lei (extinto pela Constituição de 1988)
Regulamento (Decreto)
Portarias
15
Instruções Normativas
Atos Declaratórios
Solução de Consulta
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Na hipótese de alteração de entendimento expresso em Solução de
Consulta, a nova orientação alcança apenas os fatos geradores que
ocorrerem após a sua publicação na imprensa oficial ou após a
ciência do consulente, exceto se a nova orientação lhe for mais
favorável, caso em que esta atingirá, também, o período abrangido
pela solução anteriormente dada.
Parecer Normativo
Industrialização
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Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, (art.4º do
RIPI/2002) tal como:
a) Transformação
A que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário,
importe na obtenção de espécie nova.
b) Beneficiamento
A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma,
alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a
aparência do produto. No beneficiamento não há a fabricação
de um produto, conforme Parecer Normativo 157/71.
c) Montagem
A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de
que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que
sob a mesma classificação fiscal.
d) Acondicionamento ou reacondicionamento
A que importe em alterar a apresentação do produto, pela
colocação da embalagem, ainda que em substituição da
original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas
ao transporte da mercadoria (art.6º do RIPI/2002).
e) Renovação ou Recondicionamento
A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de
produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o
produto para utilização.
O RIPI/2002, no seu artigo 5º, traz a relação dos casos que não
caracterizam industrialização:
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desde que os produtos se destinem a venda direta a
consumidor;
b) em cozinhas industriais, quando destinados à venda direta a
corporações, empresas e outras entidades, para consumo de
seus funcionários, empregados ou dirigentes;
II – o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por
meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e
estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor;
III – a confecção ou preparo de produto de artesanato.
IV - confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou
usuário, em oficina ou na residência do confeccionador;
V – o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou
usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em
qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional;
VI – a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de
medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica;
VII – a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista
como atividade acessória;
VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento industrial,
consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e
semelhantes, e suas coberturas);
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de
refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de
telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição
de energia elétrica e semelhantes;
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo;
Nota: O disposto neste item não exclui a incidência do imposto sobre
os produtos, partes ou peças utilizados nas operações nele referidas.
IX – a montagem de óculos, mediante receita médica;
X – o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a
22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas
sob a forma de cestas de natal e semelhantes;
XI – o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos
usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa
executora ou quando essas operações sejam executadas por
encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais
produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou
recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e
especificamente naquelas operações;
XII – o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive
mediante substituição de partes e peças, quando a operação for
executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;
XIII – a restauração de sacos usados, executada por processo
rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura;
XIV – a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos,
sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em
estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou
manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas
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interdependentes, controladora, controlada ou coligadas.
20
ou modelos;
V – os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da
TIPI, cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento
industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do
encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda;
VI – os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos
classificados nas posições 7101 a 7116 da TIPI;
VII – os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores
que derem saída a bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção
nacional, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI
e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite
máximo permitido para venda a varejo, com destino aos seguintes
estabelecimentos:
a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como
insumo na fabricação de bebidas;
b) atacadistas e cooperativas de produtores;
c) engarrafadores dos mesmos produtos.
VIII – os estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de
estabelecimentos importadores produtos de procedência estrangeira,
classificados nas posições 33.03 a 33.07 da TIPI (Medida Provisória nº
2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 39);
IX – os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem
produtos de procedência estrangeira, importados por sua conta e
ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora, observado o
disposto no § 2º (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 79); e
X – os estabelecimentos atacadistas dos produtos da posição 87.03
da TIPI (Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 12).
CONTRIBUINTES
FATO GERADOR
IMUNIDADE
23
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do
País.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001).”
ISENÇÃO
26
IV – as amostras de tecidos de qualquer largura, e de comprimento
até quarenta e cinco cm para os de algodão estampado, e trinta cm
para os demais, desde que contenham, em qualquer caso, impressa
tipograficamente ou a carimbo, a expressão "Sem Valor Comercial",
dispensadas desta exigência as amostras cujo comprimento não
exceda de vinte e cinco cm e quinze cm nas hipóteses supra,
respectivamente.
V – os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do
estabelecimento industrial, desde que tenham gravada, no solado, a
expressão "Amostra para Viajante".
VI – as aeronaves de uso militar, e suas partes e peças, vendidas à
União;
VII – os caixões funerários;
VIII – o papel destinado à impressão de músicas;
IX – as panelas e outros artefatos semelhantes, de uso doméstico, de
fabricação rústica, de pedra ou barro bruto, apenas umedecido e
amassado, com ou sem vidramento de sal;
X – os chapéus, roupas e proteção, de couro, próprios para tropeiros;
XI – o material bélico, de uso privativo das Forças Armadas, vendido à
União, na forma das instruções expedidas pelo Secretário da Receita
Federal;
XII – o automóvel adquirido diretamente a fabricante nacional, pelas
missões diplomáticas e repartições consulares de caráter
permanente, ou seus integrantes, bem assim pelas representações
internacionais ou regionais de que o Brasil seja membro, e seus
funcionários, peritos, técnicos e consultores, de nacionalidade
estrangeira, que exerçam funções de caráter permanente, quando a
aquisição se fizer em substituição da faculdade de importar o produto
com idêntico favor;
XIII – o veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das
missões diplomáticas acreditadas junto ao Governo Brasileiro, sem
prejuízos dos direitos que lhes são assegurados no inciso anterior,
ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento;
XIV – os produtos nacionais saídos do estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, diretamente para Lojas Francas, nos termos e
condições estabelecidos pelo art. 15 do Decreto-lei nº 1.455, de 1976
(Decreto-lei nº 1.455, de 1976, art. 15, § 3º, e Lei nº 8.402, de 1992,
art. 1º, inciso VI);
XV – os materiais e equipamentos saídos do estabelecimento
industrial, ou equiparado a industrial, para a Itaipu Binacional, ou por
esta importados, para utilização nos trabalhos de construção da
central elétrica da mesma empresa, seus acessórios e obras
complementares, ou para incorporação à referida central elétrica,
observadas as condições previstas no art. XII do Tratado entre a
República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, concluído
em Brasília a 26 de abril de 1973, promulgado pelo Decreto
72.707/1973;
XVI – os produtos importados diretamente por missões diplomáticas e
representações, no País, de organismos internacionais de que o Brasil
seja membro;
27
XVII – a bagagem de passageiros desembaraçada com isenção do
Imposto de Importação na forma da legislação pertinente;
XVIII – os bens de passageiros procedentes do exterior,
desembaraçados com a qualificação de bagagem tributada, com o
pagamento do Imposto de Importação, na forma da legislação
pertinente;
XIX – os bens contidos em remessas postais internacionais sujeitas ao
regime de tributação simplificada para a cobrança do Imposto de
Importação;
XX – as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem
assim suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas
e produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e
tecnológica, importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – CNPq, e por entidades sem fins lucrativos
ativas no fomento, na coordenação ou na execução de programas de
pesquisa científica e tecnológica ou de ensino devidamente
credenciadas pelo CNPq;
XXI – os demais produtos de procedência estrangeira, nas hipóteses
previstas pelo art. 2º da Lei nº 8.032, de 1990, desde que satisfeitos
os requisitos e condições exigidos para a concessão do benefício
análogo relativo ao Imposto de Importação;
XXII – as embarcações, exceto as recreativas e as esportivas;
XXIII – os veículos automotores de qualquer natureza, máquinas,
equipamentos, bem assim suas partes e peças separadas, quando
destinadas a utilização nas atividades dos Corpos de Bombeiros, em
todo o Território Nacional, nas saídas de estabelecimento industrial
ou equiparado a industrial;
XXIV – os produtos importados destinados a consumo no recinto de
congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos
assemelhados, a título de promoção ou degustação, de montagem ou
conservação de estandes, ou de demonstração de equipamentos em
exposição, observado que a isenção:
a) não se aplica a produtos destinados à montagem de estandes,
susceptíveis de serem aproveitados após o evento;
b) está condicionada a que nenhum pagamento, a qualquer título,
seja efetuado ao exterior, com relação aos produtos objeto da
isenção;
c) está sujeita a limites de quantidades e valor, além de outros
requisitos, estabelecidos pelo Secretário da Receita Federal;
XXV – os equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem
assim os acessórios, sobressalentes e ferramentas que, em
quantidade normal, acompanhem esses bens, destinados à pesquisa
e ao desenvolvimento tecnológico, quando adquiridos por empresas
industriais e agropecuárias nacionais que executarem Programas de
Desenvolvimento Tecnológico Industrial – PDTI e Programas de
Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário – PDTA;
XXVI – os bens de informática destinados à coleta eletrônica de votos,
fornecidos diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral, bem assim:
a) as matérias-primas e os produtos intermediários importados para
serem utilizados na industrialização desses bens e dos produtos sob
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os códigos 8504.40.21, 8471.60.61, 8471.60.52, 8534.00.00 e
8473.30.49, constantes da Nomenclatura Comum do MERCOSUL, a
eles destinados;
b) as matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, de fabricação nacional, para serem utilizados na
industrialização desses bens;
XXVII – os materiais, equipamentos, máquinas, aparelhos e
instrumentos, importados ou de fabricação nacional, bem assim os
respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, que os
acompanhem, destinados à construção do Gasoduto Brasil – Bolívia,
adquiridos pelo executor do projeto, diretamente ou por intermédio
de empresa por ele contratada especialmente para a sua execução
nos termos do art. 1º do Acordo celebrado entre o Governo da
República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia,
promulgado pelo Decreto 2.142/1997;
XXVIII – as partes, peças e componentes, adquiridos por estaleiros
navais brasileiros, destinados ao emprego na conservação,
modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas no
Registro Especial Brasileiro – REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 08
de janeiro de 1997;
XXIX – as partes, peças e componentes importados destinados ao
emprego na conservação, modernização e conversão de embarcações
registradas no REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997, desde que
realizadas em estaleiros navais brasileiros;
XXX – os aparelhos transmissores e receptores de radiotelefonia e
radiotelegrafia, os veículos para patrulhamento policial, as armas e
munições, quando adquiridos pelos órgãos de segurança pública da
União, dos Estados e do Distrito Federal.
MANUTENÇÃO DO CRÉDITO
ALÍQUOTA ZERO
Definição
Exemplo:
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
54.01 Linhas para costurar de filamentos sintéticos ou
artificiais, mesmo acondicionadas para venda a
retalho.
5401.10 -De filamentos sintéticos
5401.10.1 De poliéster
5401.10.1 Não acondicionadas para venda a retalho
0
1
5401.10.1 Acondicionadas para venda a retalho
0
2
5401.10.9 Outras
0
0
5401.20 -De filamentos artificiais
5401.20.1 De raiom viscose, de alta tenacidade
30
5401.20.1 Não acondicionadas para venda a retalho
0
1
5401.20.1 Acondicionadas para venda a retalho
0
2
5401.20.9 Outras
0
0
31
5402.47.0 --Outros, de poliésteres
0
0
5402.48.0 --Outros, de polipropileno
0
0
5402.49 --Outros
5402.49.1 De polietileno, com tenacidade superior ou igual a 26 cN/tex
0
0
5402.49.9 Outros
0
0
5402.5 -Outros fios, simples, com torção superior a 50 voltas por
metro:
5402.51 --De náilon ou de outras poliamidas
5402.51.1 De aramidas
0
0
5402.51.9 Outros
0
0
5402.52.0 --De poliésteres
0
0
5402.59.0 --Outros
0
0
5402.6 -Outros fios, retorcidos ou retorcidos múltiplos:
5402.61 --De náilon ou de outras poliamidas
5402.61.1 De aramidas
0
0
5402.61.9 Outros
0
0
5402.62.0 --De poliésteres
0
0
5402.69.0 --Outros
0
0
32
5mm.
5404.1 -Monofilamentos:
5404.11.0 --De elastômeros
0
0
5404.12.0 --Outros, de polipropileno
0
0
5404.19 --Outros
5404.19.1 Imitações de categute
5404.19.1 Reabsorvíveis
0
1
5404.19.1 Outros
0
9
5404.19.9 Outros
0
0
5404.90.0 -Outras
0
0
33
5407.43.0 --De fios de diversas cores
0
0
5407.44.0 --Estampados
0
0
5407.5 -Outros tecidos, contendo pelo menos 85%, em peso, de
filamentos de poliéster texturizados:
5407.51.0 --Crus ou branqueados
0
0
5407.52 --Tintos
5407.52.1 Sem fios de borracha
0
0
5407.52.2 Com fios de borracha
0
0
5407.53.0 --De fios de diversas cores
0
0
5407.54.0 --Estampados
0
0
5407.6 -Outros tecidos, contendo pelo menos 85%, em peso, de
filamentos de poliéster:
5407.61.0 --Contendo pelo menos 85%, em peso, de filamentos de
0
0 poliéster não texturizados
5407.69.0 --Outros
0
0
5407.7 -Outros tecidos, contendo pelo menos 85%, em peso, de
filamentos sintéticos:
5407.71.0 --Crus ou branqueados
0
0
5407.72.0 --Tintos
0
0
5407.73.0 --De fios de diversas cores
0
0
5407.74.0 --Estampados
0
0
5407.8 -Outros tecidos, contendo menos de 85%, em peso, de
filamentos sintéticos, combinados, principal ou unicamente,
com algodão:
5407.81.0 --Crus ou branqueados
0
0
5407.82.0 --Tintos
0
0
5407.83.0 --De fios de diversas cores
0
0
5407.84.0 --Estampados
0
0
5407.9 -Outros tecidos:
5407.91.0 --Crus ou branqueados
0
0
5407.92.0 --Tintos
0
0
5407.93.0 --De fios de diversas cores
0
0
5407.94.0 --Estampados
0
0
34
5408.2 -Outros tecidos, contendo pelo menos 85%, em peso, de
filamentos ou de lâminas ou formas semelhantes, artificiais:
5408.21.0 --Crus ou branqueados
0
0
5408.22.0 --Tintos
0
0
5408.23.0 --De fios de diversas cores
0
0
5408.24.0 --Estampados
0
0
5408.3 -Outros tecidos:
5408.31.0 --Crus ou branqueados
0
0
5408.32.0 --Tintos
0
0
5408.33.0 --De fios de diversas cores
0
0
5408.34.0 --Estampados
0
0
35
• Capítulo 9 - café, chá, erva mate e especiarias (moído, torrado
são tributados à alíquota zero);
• Capítulo 11 - produtos da indústria de moagem; malte; amidos
e féculas; inulina; glúten de trigo (maioria dos produtos deste
capítulo é tributada à alíquota zero);
Definição
36
Exemplo:
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
04.01 Leite e creme de leite, não concentrados nem
adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes.
0401.10 -Com um teor, em peso, de matérias gordas, não superior a
1%
0401.10.1 Leite UHT ("Ultra High Temperature") NT
0
0401.10.9 Outros NT
0
0401.20 -Com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a 1%
mas não superior a 6%
0401.20.1 Leite UHT ("Ultra High Temperature") NT
0
0401.20.9 Outros NT
0
0401.30 -Com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a 6%
0401.30.1 Leite NT
0
0401.30.2 Creme de leite
0401.30.2 UHT ("Ultra High Temperature") NT
1
Ex 01 - Acondicionado em recipiente metálico 0
hermeticamente fechado
0401.30.2 Outros NT
9
Ex 01 - Acondicionados em recipientes metálicos 0
hermeticamente fechados
37
• Capítulo 5 - outros produtos de origem animal, não
especificados nem compreendidos em outros capítulos;
• Capítulo 6 - plantas vivas e produtos de floricultura;
• Capítulo 7 - produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos,
comestíveis;
• Capítulo 8 - frutas; cascas de cítricos e de melões (frescas);
• Capítulo 9 - café, chá, erva mate e especiarias (em grão,
cancheado);
• Capítulo 10 – cereais;
• Capítulo 12 - sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e
frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e
forragens (com exceção das farinhas de semente que são
tributadas à alíquota zero).
SUSPENSÃO DO IMPOSTO
38
suspensão do imposto quando observadas as normas do
Regulamento e as medidas de controle expedidas pela SRF.
Exemplo:
Exemplo:
Redução de Percentual
O percentual de 70% fica reduzido a 60% (sessenta por cento) no
caso de pessoa jurídica em que 90% (noventa por cento) ou mais de
suas receitas de exportação houverem sido decorrentes da
exportação dos produtos:
43
I - classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 6.006, de 28 de
dezembro de 2006:
Até 22.10.2007
8. Condições acessórias
44
da Receita Federal (SRF);
II - declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei,
que atende a todos os requisitos estabelecidos.
10. Inaplicabilidade
CRÉDITOS DO IPI
Características da Não-Cumulatividade
45
imposto referente a produtos saídos do estabelecimento e a este
devolvidos ou retornados.
Espécies de créditos
1) Créditos Básicos.
2) Créditos Por Devolução ou Retorno de Mercadorias.
3) Créditos como Incentivos.
4) Créditos na compra de atacadista não-equiparado a industrial
5) Créditos de Outra Natureza.
6) Créditos Presumidos.
CRÉDITOS BÁSICOS
46
São as matérias-primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, adquiridos e aplicados na industrialização de produtos,
incluindo-se, também, os insumos que forem consumidos no processo
de industrialização, mesmo que não se integrando ao novo produto,
salvo de compreendidos entre os bens do ativo permanente (art.164,
I do RIPI/2002).
47
Nas remessas de produtos para armazém-geral e depósito fechado, o
direito ao crédito do imposto, quando admitido, é do estabelecimento
depositante.
Exemplo:
a) Constituição Federal
No artigo 25 dispõe:
f) Conclusão
Esse assunto gera muita controvérsia, pelo fato que o governo quer
manter os sucessivos recordes no recolhimento de tributos, tirando o
direito do contribuinte de utilizar créditos legítimos. Como vimos, nem
a Constituição, nem a Lei Complementar, nem a Lei Ordinária, nem o
Regulamento restringem tais créditos, e sim um Parecer Normativo, o
de número 65 do ano 1979. O qual na verdade também não restringe,
mas traz confusão em seus conceitos.
58
3. Aquisição de produtos Imunes, isentos e à alíquota zero
61
origem pecuária, por estabelecimentos industriais localizados
na Amazônia Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados
pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, excetuados o
fumo do Capítulo 24 e as bebidas alcoólicas, das posições 22.03
a 22.06 e dos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00
(exceto o Ex 01).
62
Exemplo:
CRÉDITO PRESUMIDO
64
a) empregados na industrialização, ainda que para
acondicionamento, de produtos não-tributados; inclusive, a produtos
destinados ao exterior.
65
“b” e “c”, nos casos em que aqueles produtos ou os resultantes de
sua industrialização venham a sair de outro estabelecimento
industrial ou equiparado a industrial, da mesma empresa ou de
terceiros, não-tributados;
66
Os estabelecimentos recebedores das MP, PI e ME que, na hipótese
da alínea “d”, do item 1, derem saída a produtos não-tributados,
deverão comunicar o fato ao remetente, no mesmo período de
apuração do imposto, para que, no período seguinte, seja por aquele
promovido o estorno.
Base legal: art. 190, § 1º e art. 193, inciso I, alínea “a”, todos da
RIPI/2002; art. 3º, Instrução Normativa SRF nº 33, de 1999.
68
....
VIII – as matérias-primas ou produtos intermediários remetidos por
estabelecimento industrial, para emprego em operação industrial
realizada fora desse estabelecimento, quando o executor da
industrialização for o próprio remetente daqueles insumos;
IX – o veículo, aeronave ou embarcação das posições 87.02, 87.03,
87.04, 87.05, 88.02, 89.01, 89.02, 89.03 e 89.06 da TIPI, que deixar o
estabelecimento industrial exclusivamente para emprego em provas
de engenharia pelo próprio fabricante, desde que a ele tenha de
voltar, não excedido o prazo de permanência fora da fábrica, que será
de trinta dias, salvo motivos de ordem técnica devidamente
justificados, e constará da nota fiscal para esse fim expedida;
X – os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um
para outro estabelecimento, industrial ou equiparado a industrial, da
mesma firma;
.....
XIV – as MP, PI e ME, de fabricação nacional, vendidos a (Lei nº 8.402,
de 8 de janeiro de 1992, art. 3º):
a) estabelecimento industrial, para industrialização de produtos
destinados à exportação; ou
b) estabelecimento comercial, para industrialização em outro
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, de produto
destinado à exportação.
73
Produto imune é distinto do produto não tributado. O produto não
tributado não sofre um processo de industrialização conforme
definição do Regulamento, no entanto o imune sofre a
industrialização. Exemplo: livro, combustíveis, etc.
74
insumos da produção industrial (matérias-primas, materiais
intermediários e embalagens) não devem integrar o respectivo custo,
quando forem recuperáveis mediante crédito nos livros fiscais
pertinentes.
Base: § 3º do art. 289 e inciso I do art. 290 do RIR/99.
Contabilização
Exemplo:
ALÍQUOTAS DO IPI
75
constantes da TIPI, sobre o valor tributável dos produtos, conforme
dispõe o art. 130 do RIPI/2002.
76
90.01 Fibras ópticas e feixes de fibras ópticas; cabos de
fibras ópticas, exceto os da posição 85.44; matérias
polarizantes em folhas ou em placas; lentes (incluídas
as de contato), prismas, espelhos e outros elementos
de óptica, de qualquer matéria, não montados, exceto
os de vidro não trabalhado opticamente.
9001.10 -Fibras ópticas, feixes e cabos de fibras ópticas
9001.10.1 Fibras ópticas
9001.10.1 Com diâmetro de núcleo inferior a 11 micrômetros (mícrons) 10
1
9001.10.1 Outras 10
9
9001.10.2 Feixes e cabos de fibras ópticas 15
0
9001.20.0 -Matérias polarizantes, em folhas ou em placas 15
0
9001.30.0 -Lentes de contato 0
0
9001.40.0 -Lentes de vidro, para óculos 0
0
9001.50.0 -Lentes de outras matérias, para óculos 0
0
9001.90 -Outros
9001.90.1 Lentes 0
0
9001.90.9 Outros 15
0
77
0
9003.19 --De outras matérias
9003.19.1 De metais comuns, mesmo folheados ou chapeados de 5
0 metais preciosos (plaquê)
9003.19.9 Outras 5
0
9003.90 -Partes
9003.90.1 Charneiras 5
0
9003.90.9 Outras 5
0
78
9006.53.1 De foco fixo 15
0
9006.53.2 De foco ajustável 15
0
9006.59 --Outras
9006.59.1 De foco fixo 15
0
9006.59.2 De foco ajustável
9006.59.2 Para obtenção de negativos de 45mm x 60mm ou de 15
1 dimensões superiores
9006.59.2 Outras 15
9
9006.6 -Aparelhos e dispositivos, incluídos as lâmpadas e tubos, de
luz-relâmpago ("flash") para fotografia:
9006.61.0 --Aparelhos de tubo de descarga para produção de luz- 15
0 relâmpago ("flashes" eletrônicos)
9006.69.0 --Outros 15
0
Ex 01 - Lâmpadas de luz relâmpago ("flash") 10
9006.9 -Partes e acessórios:
9006.91 --De câmeras fotográficas
9006.91.1 Corpos 15
0
9006.91.9 Outros 15
0
9006.99.0 --Outros 15
0
79
0
9008.20 -Leitores de microfilmes, microfichas e de outros
microformatos, mesmo permitindo a obtenção de cópias
9008.20.1 Leitores de microfilmes 20
0
9008.20.9 Outros 20
0
9008.30.0 -Outros projetores de imagens fixas 20
0
9008.40.0 -Câmeras fotográficas, de ampliação ou de redução 20
0
9008.90.0 -Partes e acessórios 20
0
80
9011.80.1 Binoculares de platina móvel 5
0
9011.80.9 Outros 5
0
9011.90 -Partes e acessórios
9011.90.1 Dos artigos da subposição 9011.20 5
0
9011.90.9 Outros 5
0
81
9014.20.3 Inclinômetros 5
0
9014.20.9 Outros 5
0
9014.80 -Outros aparelhos e instrumentos
9014.80.1 Sondas acústicas (ecobatímetros) ou de ultra-sons (sonar e 5
0 semelhantes)
9014.80.9 Outros 5
0
9014.90.0 -Partes e acessórios 5
0
82
9017.10.9 Outras 15
0
9017.20.0 -Outros instrumentos de desenho, de traçado ou de cálculo 15
0
9017.30 -Micrômetros, paquímetros, calibres e semelhantes
9017.30.1 Micrômetros 0
0
9017.30.2 Paquímetros 0
0
9017.30.9 Outros 0
0
9017.80 -Outros instrumentos
9017.80.1 Metros 15
0
9017.80.9 Outros 15
0
9017.90 -Partes e acessórios
9017.90.1 De mesas ou máquinas de desenhar, automáticas 15
0
9017.90.9 Outros 15
0
83
9018.20.2 Outros, para tratamento bucal, que operem por "laser" 8
0
9018.20.9 Outros 8
0
9018.3 -Seringas, agulhas, cateteres, cânulas e instrumentos
semelhantes:
9018.31 --Seringas, mesmo com agulhas
9018.31.1 De plástico
9018.31.1 De capacidade inferior ou igual a 2cm3 0
1
9018.31.1 Outras 0
9
9018.31.9 Outras 0
0
9018.32 --Agulhas tubulares de metal e agulhas para suturas
9018.32.1 Tubulares de metal
9018.32.1 Gengivais 8
1
9018.32.1 De aço cromo-níquel, bisel trifacetado e diâmetro exterior 8
2 superior ou igual a 1,6mm, do tipo das utilizadas com bolsas
de sangue
9018.32.1 Outras 8
9
9018.32.2 Para suturas 8
0
9018.39 --Outros
9018.39.1 Agulhas 8
0
9018.39.2 Sondas, cateteres e cânulas
9018.39.2 De borracha 0
1
9018.39.2 Cateteres de poli(cloreto de vinila), para embolectomia 0
2 arterial
9018.39.2 Cateteres de poli(cloreto de vinila), para termodiluição 8
3
9018.39.2 Cateteres intravenosos periféricos, de poliuretano ou de 0
4 copolímero de etileno-tetrafluoretileno (ETFE)
9018.39.2 Outros 0
9
9018.39.3 Lancetas para vacinação e cautérios 8
0
9018.39.9 Outros
9018.39.9 Artigo para fístula arteriovenosa, composto de agulha, base 0
1 de fixação tipo borboleta, tubo plástico com conector e
obturador
9018.39.9 Outros 8
9
Ex 01 - Para transfusão de sangue ou infusão intravenosa 0
9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia:
9018.41.0 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa 8
0 base comum com outros equipamentos dentários
9018.49 --Outros
9018.49.1 Brocas
9018.49.1 De carboneto de tungstênio (volfrâmio) 8
1
9018.49.1 De aço-vanádio 8
2
84
9018.49.1 Outras 8
9
9018.49.2 Limas 8
0
9018.49.4 Para tratamento bucal, que operem por projeção cinética de 8
0 partículas
9018.49.9 Outros
9018.49.9 Para desenho e construção de peças cerâmicas para 8
1 restaurações dentárias, computadorizados
9018.49.9 Outros 8
9
Ex 01 - Cadeiras de dentista equipadas com aparelhos de 4
odontologia
9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia
9018.50.1 Microscópios binoculares, dos tipos utilizados em cirurgia 8
0 oftalmológica
9018.50.9 Outros 8
0
9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos
9018.90.1 Para transfusão de sangue ou infusão intravenosa 0
0
9018.90.2 Bisturis
9018.90.2 Elétricos 8
1
9018.90.2 Outros 8
9
9018.90.3 Litótomos e litotritores
9018.90.3 Litotritores por onda de choque 8
1
9018.90.3 Outros 8
9
9018.90.4 Rins artificiais 0
0
9018.90.5 Aparelhos de diatermia 8
0
9018.90.9 Outros
9018.90.9 Incubadoras para bebês 8
1
9018.90.9 Aparelhos para medida da pressão arterial 8
2
9018.90.9 Aparelhos para terapia intra-uretral por microondas (TUMT), 8
3 próprios para o tratamento de afecções prostáticas,
computadorizados
9018.90.9 Endoscópios 8
4
9018.90.9 Grampos e clipes, seus aplicadores e extratores 0
5
9018.90.9 Desfibriladores externos que operem unicamente em modo 8
6 automático (“AED – Automatic External Defibrillator”)
9018.90.9 Outros 8
9
Ex 01 - Conjunto descartável de circulação assistida e 0
conjunto descartável de balão intra-aórtico
Ex 02 - Máquinas cicladoras para diálise peritoneal e seus 0
acessórios
85
Ex 03 - Equipamento de drenagem, cápsula protetora do 0
adaptador de titânio, equipamentos de transferência ou
similar e equipamento cassete cicladora, para diálise
peritoneal
a) Isentos
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
6501.00.0 Esboços não enformados nem na copa nem na aba,
0 discos e cilindros, mesmo cortados no sentido da 0
altura, de feltro, para chapéus.
86
0
6504.00.9 Outros
0
0
Porém, não são todos os produtos isentos que constam na TIPI com
alíquota “0”. A maioria dos produtos isentos consta alíquotas
específicas na TIPI, porém cabe ao operador do IPI interpretar e
classificar a isenção. Como exemplo as amostras de produtos,
consultando a TIPI relativa ao produto haverá incidência, porém com
se trata de amostras, não haverá destaque do IPI.
b) Imunes
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
26.01 Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as
piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas).
2601.1 -Minérios de ferro e seus concentrados, exceto as piritas de
ferro ustuladas (cinzas de piritas):
2601.11.0 --Não aglomerados NT
0
2601.12.0 --Aglomerados NT
0
2601.20.0 -Piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) NT
0
c) Não-Tributados
87
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
06.01 Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e
rizomas, em repouso vegetativo, em vegetação ou em
flor; mudas, plantas e raízes de chicória, exceto as
raízes da posição 12.12.
0601.10.0 -Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em NT
0 repouso vegetativo
0601.20.0 -Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em NT
0 vegetação ou em flor; mudas, plantas e raízes de chicória
88
06.04 Folhagem, folhas, ramos e outras partes de plantas,
sem flores nem botões de flores, e ervas, musgos e
líquens, para buquês ou para ornamentação, frescos,
secos, branqueados, tingidos, impregnados ou
preparados de outro modo.
0604.10.0 -Musgos e líquens NT
0
0604.9 -Outros:
0604.91.0 --Frescos NT
0
0604.99.0 --Outros NT
0
d) Alíquota Zero
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
19.01 Extratos de malte; preparações alimentícias de
farinhas, grumos, sêmolas, amidos, féculas ou de
extratos de malte, não contendo cacau ou contendo
menos de 40%, em peso, de cacau, calculado sobre
uma base totalmente desengordurada, não
especificadas nem compreendidas em outras
posições; preparações alimentícias de produtos das
posições 04.01 a 04.04, não contendo cacau ou
contendo menos de 5%, em peso, de cacau, calculado
sobre uma base totalmente desengordurada, não
especificadas nem compreendidas em outras
posições.
1901.10 -Preparações para alimentação de crianças, acondicionadas
para a venda a retalho
1901.10.1 Leite modificado 0
0
1901.10.2 Farinha láctea 0
0
1901.10.3 À base de farinha, grumos, sêmola ou amido 0
0
1901.10.9 Outras 0
0
1901.20.0 -Misturas e pastas para a preparação de produtos de 0
0 padaria, pastelaria e da indústria de bolachas e biscoitos, da
posição 19.05
1901.90 -Outros
1901.90.1 Extrato de malte 0
0
1901.90.2 Doce de leite 0
0
1901.90.9 Outros 0
0
89
1902.1 -Massas alimentícias não cozidas, nem recheadas, nem
preparadas de outro modo:
1902.11.0 --Contendo ovos 0
0
1902.19.0 --Outras 0
0
1902.20.0 -Massas alimentícias recheadas (mesmo cozidas ou 0
0 preparadas de outro modo)
1902.30.0 -Outras massas alimentícias 0
0
1902.40.0 -Cuscuz 0
0
90
0
1905.90.9 Outros 0
0
Exportações
A PARTIR DE 01.01.2004
92
Observação: Até 31.12.2003, o período de apuração do imposto
incidente nas saídas dos produtos do estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial era decendial.
APURAÇÃO DESCENTRALIZADA
BASE DE CÁLCULO
Importação
Produtos Nacionais
1. Frete
É um custo na operação, o frete quando cobrado do destinatário,
dessa forma deve fazer parte da base de cálculo do IPI (art. 131, §1º).
Conforme Instrução Normativa 87/89, quando se transportar
mercadorias com alíquotas diferentes deve-se fazer um rateio
proporcional ao peso da mercadoria.
3. Despesas acessórias
Fazem parte, também, da base de cálculo todas as despesas
93
acessórias cobradas do destinatário (art.131, §1º).
4. Bonificação
Constitui fato gerador do IPI as remessas de mercadorias em
bonificação, pelo fato que qualquer saída do estabelecimento
industrial ou a ele equiparado é sujeita a esse imposto.
Valor Tributável
I – a comércio;
II – a emprego, como matérias-primas ou produtos
intermediários, em nova industrialização; ou
III – a emprego no acondicionamento de produtos tributados.
Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este
deva ser considerado, o arbitramento tomará por base, sempre que
possível, o preço médio do produto no mercado do domicílio do
contribuinte, ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no
trimestre civil mais próximo ao da ocorrência do fato gerador.
Alíquota
Nota fiscal
Recolhimento do IPI
Bases: art. 14, inciso II, Lei 4.502/64 (redação dada pela Lei
7.798/89), artigo 131, parágrafo 1 e inciso II do RIPI, artigos 205 e
333, inciso X, parágrafo 4 do RIPI e os citados no texto.
98
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem,
para utilização no processo produtivo (artigo 1º da Lei 9.363/96).
Exemplo:
99
PRODUTOS ORIUNDOS DA ATIVIDADE RURAL
PERÍODO DE APURAÇÃO
SIGLAS UTILIZADAS:
MP - matérias-primas
PI - produtos intermediários
ME - materiais de embalagem
Exemplo:
DISCRIMINAÇÃO: VALOR R$
1. Matérias-Primas adquiridas (acumulado no ano) 1.000.000,
00
2. Produtos Intermediários adquiridos (acumulado no 500.000,00
ano)
3. Materiais de Embalagem adquiridos (acumulado no 100.000,00
ano)
4. Total das Aquisições no Mercado Interno (1 + 2 + 3) 1.600.000,
00
Receita de Exportação no período (RE) 2.500.000,
00
Receita Operacional Bruta no período (ROB) 4.000.000,
00
5. Relação percentual RE/ROB 62,50%
6. Base de Cálculo (5 x 4) 1.000.000,
00
7. Crédito Fiscal Acumulado (6 x 5,37%) 53.700,00
8. Menos: valores já ressarcidos por meio de 45.000,00
compensação com o IPI devido (acumulado no ano)
9. Valor do crédito presumido do mês 8.700,00
101
industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos
mercados interno e externo;
II - receita bruta de exportação, o produto da venda para o exterior e
para empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica
produtora e exportadora;
III - venda com o fim específico de exportação, a saída de produtos do
estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por
conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.
CONCEITOS
Exemplo:
Exemplo:
I . Custos = R$ 500.000,00
II. Fator F (exemplo anterior) = 0,0243333
106
III. Crédito Presumido = I x II = R$ 12.166,66
IV. Crédito Presumido já utilizado por dedução com o IPI devido no
período: R$ 5.000,00
Exemplo:
107
MÁQUINAS/EQUIPAMENTOS DESTINADOS AO AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE E QUALIDADE
DISPOSIÇÕES GERAIS
NÃO APLICAÇÃO
109
investimentos nos portos.
BENEFICIÁRIOS
PRAZO DE VIGÊNCIA
CONDICIONALIDADES
110
suspenso.
RELAÇÃO DE BENS
Isenção
111
I – os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus – ZFM,
destinados, ao seu consumo interno, excluídos as armas e munições,
fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;
II – os produtos industrializados na ZFM, por estabelecimentos com
projetos aprovados pelo Conselho de Administração da
Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, que não
sejam industrializados pelas modalidades de acondicionamento ou
reacondicionamento, destinados a comercialização em qualquer outro
ponto do Território Nacional, excluídos as armas e munições, fumo,
bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros e produtos de
perfumaria ou de toucador, preparados ou preparações cosméticas,
salvo quanto a estes (posições 33.03 a 33.07 da TIPI) se produzidos
com utilização de matérias-primas da fauna e flora regionais, em
conformidade com processo produtivo básico; e
III – os produtos nacionais entrados na ZFM, para seu consumo
interno, utilização ou industrialização, ou ainda, para serem
remetidos, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia
Ocidental, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo,
automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados,
respectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03
a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto
o Ex 01) da TIPI.
Suspensão
Produtos Importados
I – de bagagem de passageiros;
II – de produtos empregados como MP, PI e ME, na industrialização de
produtos na ZFM; e
III – de bens de produção e de consumo, produtos alimentares e
medicamentos, importados, e referidos no inciso II do art. 82, que se
destinem à Amazônia Ocidental.
Veículos
Manutenção do Crédito
AMAZÔNIA OCIDENTAL
Isenção
Suspensão
Disposições Gerais
114
A entrada de produtos estrangeiros em ALC dar-se-á,
obrigatoriamente, através de porto, aeroporto ou posto de fronteira
da ALC, exigida consignação nominal a importador nela estabelecido.
NOTA FISCAL
116
A emissão de documentos fiscais e a escrituração de livros fiscais por
contribuinte usuário de sistema de processamento eletrônico de
dados depende de prévia autorização do Fisco Estadual, na forma
disposta em legislação específica, exceto quanto aos livros de que
tratam os artigos. 390 e 400.
Nota Fiscal
118
eventual redução da alíquota, ocorrida entre a emissão da
nota fiscal original e a da nota referente à saída do produto;
e
• com declaração do número, série, se houver, e data da nota
fiscal originária, bem assim da nota fiscal expedida pelo
comprador ao destinatário da mercadoria, se este não for o
próprio comprador, assim como do imposto destacado
nessas notas fiscais.
Nas hipóteses dos incisos XI e XII, a nota fiscal não poderá ser emitida
depois de iniciado qualquer procedimento fiscal, adotado o mesmo
critério quanto aos demais incisos se excedidos os prazos para eles
previstos.
119
verso da nota fiscal, hipótese em que sempre será reservado
espaço, com a dimensão mínima de dez por quinze centímetros,
em qualquer sentido, para aposição de carimbos pela
fiscalização;
V – deslocar o comprovante de entrega, na forma de canhoto
destacável para a lateral direita ou para a extremidade superior do
impresso; e
VI – utilizar retícula e fundos decorativos ou personalizantes, desde
que não excedentes aos seguintes valores da escala “Europa”:
a) dez por cento para as cores escuras;
b) vinte por cento para as cores claras; e
c) trinta por cento para cores creme, rosa, azul, verde e cinza,
em tintas próprias para fundos.
Séries
Vendas a Varejo
Requisitos
a) Estadual
Na saída de produtos para a mesma Unidade Federada, no mínimo
em quatro vias, bem assim as vias da nota fiscal terão o seguinte
destino:
• a primeira acompanhará os produtos e será entregue, pelo
transportador, ao destinatário;
• a segunda permanecerá presa ao bloco, para exibição ao Fisco;
e
• a terceira e quarta atenderão ao que for previsto na legislação
da Unidade Federada do emitente.
b) Interestadual
Na saída de produtos para outra Unidade Federada, no mínimo em
quatro vias, as vias da Nota Fiscal terão o seguinte destino:
• a primeira acompanhará os produtos e será entregue, pelo
transportador, ao destinatário;
• a segunda permanecerá presa ao bloco, para exibição ao Fisco;
• a terceira acompanhará os produtos para fins de controle do
Fisco na Unidade Federada de destino; e
• a quarta atenderá ao que for previsto na legislação da Unidade
Federada do emitente.
128
local de destino, devendo ser entregue com uma via do
Conhecimento de Transporte à SUFRAMA.
d) Exportação
129
tamanho inferior ao estatuído no art. 327 exclusivamente nos casos
de emissão por processamento eletrônico de dados, desde que as
indicações a serem impressas quando da sua emissão sejam grafadas
em, no máximo, dezessete caracteres por polegada, sem prejuízo das
exigências relativas às indicações a serem impressas
tipograficamente, de que trata o inciso I do art. 342.
A nota fiscal, emitida nos casos do art. 359, servirá ainda para
acompanhar o trânsito dos produtos, até o local do estabelecimento
emitente:
LIVROS FISCAIS
131
• O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais será
utilizado pelos estabelecimentos que confeccionarem
documentos fiscais para o uso próprio ou para terceiros.
• O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos
de Ocorrências será utilizado pelos estabelecimentos obrigados
à emissão de documentos fiscais.
• O livro Registro de Inventário será utilizado pelos
estabelecimentos que mantenham em estoque MP, PI e ME, e,
ainda, produtos em fase de fabricação e produtos acabados.
• O livro Registro de Apuração do IPI será utilizado pelos
estabelecimentos industriais, e equiparados a industrial.
Aos livros fiscais poderão ser acrescidas outras indicações, desde que
não prejudiquem a clareza dos respectivos modelos.
Requisitos
132
fiscal.
Presume-se retirado do estabelecimento o livro que não for exibido ao
Fisco, quando solicitado.
133
jurídica, ou a ela equiparada, que auferir, em cada ano-calendário,
receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil
reais) a igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e
quatrocentos mil reais).
134
tratamento diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas
e às empresas de pequeno porte.
Limites proporcionais
138
SIMPLES FEDERAL – PRODUTOS ISENTOS OU À ALÍQUOTA
ZERO
139
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DAS PRINCIPAIS OPERAÇÕES
AMOSTRAS GRÁTIS
Condições:
a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão
“Amostra Grátis”, em caracteres impressos com destaque;
b) quantidade não excedente de 20% do conteúdo ou do número
de unidades da menor embalagem da apresentação comercial
do mesmo produto, para venda a consumidor;
c) distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e dentistas,
bem assim a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar
de produtos da indústria farmacêutica.
Tecidos: de qualquer largura, e de comprimento até 0,45 m para os
de algodão estampado, e 0,30 m para os demais, desde que
contenham, em qualquer caso, impressas tipograficamente ou a
carimbo, a expressão “Sem Valor Comercial”, dispensadas desta
exigência as amostras cujo comprimento não exceda de 0,25 m e
0,15 m nas hipóteses supra, respectivamente;
140
de isenção se classifica o produto,
ARMAZÉM GERAL
Operações internas:
Operações interestaduais:
Natureza da operação:
“Outras saídas – Remessa para Armazém-geral”
“Outras saídas – Remessa para Armazém-geral em outro Estado”
“Outras saídas – Retorno de Mercadorias Armazenadas”
“Outras saídas – Retorno de Mercadorias Armazenadas em outro
Estado”
BRINDES
Natureza da operação:
Remessa para distribuição de brindes.
CFOP - 5.910 – operações internas
CFOP - 6.910 – operações interestaduais.
142
CESTA BÁSICA
143
Constar na nota fiscal, em dados adicionais:
Remessa: é desnecessária a fundamentação legal da operação.
Retorno: “Não incidência do IPI, conforme art. 5º, inc. XI, do RIPI,
Decreto 4.544/02” no caso de conserto, ou, “Não-incidência do IPI nos
termos do art. 5º, inc. XII, do RIPI, Decreto 4.544/02” se corresponder
a conserto realizado em virtude de garantia.
CONSIGNAÇÃO
Remessa:
Retorno:
Reajuste de preço:
CONSTRUÇÃO CIVIL
DEMONSTRAÇÃO
145
Conforme art. 309 – Saída para Demonstração - na saída dos produtos
destinados a vitrinas isoladas, desfiles e outras demonstrações
públicas, será destacado, na respectiva nota fiscal, o imposto.
DEPÓSITO FECHADO
Operações no Estado:
Em outro Estado:
Remessa: “Suspenso do IPI, conforme art. 42, inc. III e art. 414, do
RIPI – Decreto 4.544/02”;
Retorno: “Suspenso do IPI, conforme do art. 42, inc. III e art. 414 do
RIPI – Decreto 4.544/02”;
DEVOLUÇÃO
DOAÇÃO
DRAWBACK
148
Suspensão: poderá, ainda, ser concedido o beneficio da suspensão
do IPI na importação de mercadoria a ser exportada após o
beneficiamento ou destinada a fabricação, complementação ou
acondicionamento de outra a ser exportada.
EMPRÉSTIMO – COMODATO
Remessa:
149
Retorno:
EMPRÉSTIMO – MÚTUO
Remessa:
Retorno:
EXPORTAÇÃO
EXPOSIÇÃO OU FEIRAS
FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES
151
Não se considera industrialização o preparo de produtos alimentares,
não acondicionados em embalagens de apresentação:
• na residência do preparador ou em restaurantes, bares,
sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes,
desde que os produtos se destinem a venda direta ao
consumidor;
• em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a
corporações, empresas e outras entidades, para consumo de
seus funcionários, empregados ou dirigentes.
E por essa razão, relativamente a esse tributo, o fornecimento de
refeições coletivas, nessas condições, não é alcançado pela
incidência.
HORTIFRUTIGRANJEIROS
IMPORTAÇÃO
152
CFOP - 3.556 – Compra para uso e consumo próprio;
CFOP - 3.949 – Outras entradas.
Dados adicionais da nota fiscal: Informar o nº da DI – Declaração de
importação.
Remessa:
Retorno:
1. Autor da encomenda
Remessa:
Natureza da operação: Remessa para industrialização
CFOP - 5.901 – Operação no Estado
CFOP - 6.901 – Operação em outros Estados
Dados adicionais da nota fiscal: “IPI suspenso, conforme art. 42, VI,
do IPI/2002”
2. Executor da encomenda
Retorno:
Dados adicionais da nota fiscal: “IPI suspenso, conforme art. 42, VI,
do IPI/2002” e
“Valor de R$ ......, referente a mão-de-obra, não sendo aplicado
material”
Dados adicionais da nota fiscal: “IPI suspenso, conforme art. 42, VII,
154
do IPI/2002” e
“Retorno total/parcial da NF nº......, de .../.../..., no valor de R$...........,
material não aplicado na industrialização”.
Verificar casos de suspensão conforme o art. 42, incisos VI, VII e VIII,
do Decreto 4.544/02 – RIPI.
AUTOR DA ENCOMENDA
Remessa:
Retorno:
LOCAÇÃO
Remessa:
Com suspensão do imposto relativamente aos bens patrimoniais
remetidos a outros estabelecimentos, com fim específico de serem
utilizados no processo de industrialização de produtos encomendados
pelo remetente, desde que retornem ao estabelecimento de origem
após o prazo fixado para fabricação.
Retorno:
Desde que seja efetivado dentro do prazo fixado para a fabricação
dos produtos, a operação também se beneficia com a suspensão do
IPI.
MOSTRUÁRIO
Definição:
Mostruário representa a amostra com valor comercial, entregue ou
remetida a um representante ou vendedor, não para seu uso ou
revenda, mas para servir amostra para a venda de outras
mercadorias da mesma espécie.
Tributação:
As saídas a título de mostruário com destino a representantes,
vendedores etc., são normalmente tributadas pelo IPI.
TRANSFERÊNCIAS DE MERCADORIAS
Dados Adicionais na nota fiscal: “IPI suspenso, conforme art. 42, inc.
X, Decreto 4.544/02 – RIPI/2002”.
Retorno:
Natureza da operação: Outras saídas –Retorno de vasilhames,
recipientes, embalagens ou sacarias.
CFOP -5.921 –Operações no Estado
CFOP - 6.921 – Operações em outros Estados
Dados Adicionais na nota fiscal:
“Não incidência do IPI, conforme art. 6º, incisos I e II, do Decreto
4.544/2002 – RIPI/2002”.
VENDA À ORDEM
160
Emissão da Nota Fiscal: a legislação faculta ao contribuinte a
emissão de Nota Fiscal. Modelo 1 ou 1-A, para simples faturamento,
com lançamento do IPI.
Entrega da Mercadoria:
No caso de venda à ordem, por ocasião da entrega global ou parcial
das mercadorias a terceiros, o vendedor deverá emitir duas Notas
Fiscais, modelo 1 ou 1-A:
a) A primeira Nota Fiscal em nome do destinatário, para
acompanhar o transporte das mercadorias, sem destaque do
IPI, na qual, além dos demais requisitos exigidos, constarão o
número, a serie e a data da Nota Fiscal emitida pelo adquirente
originário, o nome, o endereço e os números de inscrição no
CNPJ do seu emitente.
b) A segunda, em nome do adquirente originário, com destaque do
IPI, quando devido, na qual, além dos demais requisitos
exigidos, constarão o número e a série da Nota Fiscal prevista
anteriormente.
c) O adquirente originário deverá emitir Nota Fiscal, com destaque
do IPI, quando devido, em nome do destinatário das
mercadorias, consignando-se, além dos demais requisitos
exigidos, o nome, endereço e números de inscrição no CNPJ do
estabelecimento que irá promover a remessa das mercadorias.
Saída:
Na saída de produtos para efetuar vendas fora do estabelecimento,
até mesmo por meio de veículos, o contribuinte deverá emitir Nota
Fiscal, modelo 1 ou 1-A, relativa à totalidade dos produtos
transportados. O IPI deverá ser destacado na nota fiscal.
Venda:
Por ocasião da venda do produto, deverá ser emitida Nota Fiscal,
modelo 1 ou 1-A, sem o destaque do IPI, que, além dos demais
requisitos exigidos, conterá o número, a série e a data da emissão da
Nota Fiscal emitida por ocasião da saída do estabelecimento.
Retorno:
No retorno dos produtos não vendidos, o contribuinte emitirá Nota
Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para fins de entrada, para se creditar do
imposto relativo às mercadorias retornadas mediante lançamento
desse documento no livro de Registro de Entradas.
O contribuinte arquivará a primeira via da Nota Fiscal correspondente
163
à saída.
Crédito:
O crédito deverá ser lançado no mês em que retornar o veículo com
os produtos, mediante a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,
que, além das indicações a seguir mencionadas, consignará a
demonstração da apuração do valor do imposto a ser apropriado.
Venda:
Natureza da Operação: Venda efetuada fora do estabelecimento
Código Fiscal
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias de
sua própria fabricação:
CFOP - 5.103- Operações no Estado
CFOP -6.103- Operações em outros Estados
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias
adquiridas de terceiros:
CFOP - 5.104- Operações no Estado
CFOP - 6.104 – Operações em Outros Estados
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias
adquiridas de terceiros.
Dados adicionais na nota fiscal: informar que o valor o IPI acha-se
incluso no valor do produto e indicar o número e data da Nota Fiscal
de remessa respectiva.
Observação: não haverá o destaque no IPI na Nota Fiscal,
porém o valor do IPI deverá ser informado nos dados
adicionais da nota fiscal.
164
Retorno:
Nota Fiscal de Entrada das mercadorias não vendidas
Natureza da Operação: Retorno de mercadorias não vendidas fora
do estabelecimento.
Código Fiscal:
CFOP - 1.904 – Operações no Estado
CFOP - 2.904 – Operações em outros Estados
Dados Adicionais na nota fiscal: informar os dados das notas
fiscais de remessa, relativamente às mercadorias que ao foram
vendidas.
Observação: como na nota fiscal de remessa foi destacado o IPI sobre
a totalidade dos produtos saídos, na nota fiscal de entrada referente o
retorno dos produtos não vendidos será destacado o IPI, para o
efetivo crédito.
a) Simples Faturamento:
Natureza da Operação: Venda para entrega futura.
Código Fiscal:
CFOP - 5.922 – Operações no Estado
CFOP - 6.922 – Operações em outros Estados
Dados Adicionais na nota fiscal: o RIPI/2002 exige a inserção da
seguinte mensagem: “Sem valor para acompanhar o produto –
Mercadoria para entrega simbólica”.
165
CFOP -6.116, 6.117 – Operações em outros Estados
Dados Adicionais na nota fiscal: mencionar os dados da Nota
Fiscal que serviu para o simples faturamento.
Sobre o destaque do IPI, ver item acima entrega da mercadoria.
Suspensão:
A remessa dos produtos para a Zona Franca de Manaus se fará com
suspensão do imposto até a sua entrada na mesma, quando então se
efetivará a isenção.
Isenção:
São isentos do imposto, os produtos nacionais entrados na ZFM, para
seu consumo interno, utilização ou industrialização, ou ainda, para
serem remetidos, por intermédios de seus entrepostos, à Amazônia
Ocidental, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo,
automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados,
respectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 8.703, 2.203,
a 2.206 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto
o Ex 01) da TIPI (Dec.-lei 288, de 1967, art. 4°, Dec.-lei 340, de
22/12/1967, art. 1°, e Dec.-lei 355, de 06/08/1968, art. 1°).
Da Aplicação do PATVD
O disposto:
Benefícios
172
ao novo entendimento da Corte seria penalizar os contribuintes
retroativamente e violar o princípio da segurança jurídica.
173