Materiais Cerâmicos e Refratários
Materiais Cerâmicos e Refratários
Materiais Cerâmicos e Refratários
GRUPO: ALDINO N. B. POLO ANGLICA M. BENEDETTI ARIELLE C. FORNARI PROFESSOR: SRGIO LUCENA
1. MATERIAIS CERMICOS
Materiais inorgnicos, constitudos de elementos
metlicos e elementos no-metlicos, ligados por ligaes de carter inico-covalente; Obtidos geralmente aps tratamento trmico em temperaturas elevadas; Vem da palavra grega keramus coisa queimada; Exemplos: SiO2 (slica), Al2O3 (alumina), Mg3Si4O10(OH)2 (talco), tijolos (argila).
1. MATERIAIS CERMICOS
Os principais materiais cermicos so: Materiais
Cermicos Tradicionais: cermicas estruturais, louas, refratrios (provenientes de matrias primas argilosas). Vidros e Vitro-Cermicas. Abrasivos. Cimentos. Cermicas Avanadas: aplicaes eletroeletrnicas, trmicas, mecnicas, pticas, qumicas, bio-mdicas.
polmeros; So menos densos que a maioria dos metais e suas ligas; Os materiais usados na produo das cermicas so abundantes e mais baratos; A ligao atmica em cermicas do tipo mista: covalente + inica.
aplicao de fora, carga e impacto; Os materiais cermicos so: Duros; Resistentes ao desgaste; Resistentes corroso; Frgeis (no sofrem deformao plstica).
muitos aspectos so inferiores quelas apresentadas pelos metais; Disposio fratura catastrfica de uma maneira frgil, com muito pouca absoro de energia; Formao e propagao de trincas sem passar por deformao; Comportamento tenso-deformao no avaliado pelo ensaio de trao por causa da geometria exigida e difcil prender e segurar materiais frgeis.
mdulo de elasticidade.
nions; a estrutura mais comum para cermicos; Exemplos de estrutura AX: NaCl, com nmero de coordenao 6 e configurao cristalina CFC (cbica de face centrada); Cloreto de csio (CsCl), com nmero de coordenao 8 e orientao do cristal CS (cbica simples).
coordenao 8. Os ons clcio esto posicionados nos centros de cubos com ons fluoreto nos cantos; Dixido de urnio (UO2).
ction; Exemplo: Titanato de brio (BaTiO3), que possui os ctions brio e titnio. Em temperaturas acima de 120C sua estrutura cristalina cbica de face centrada (CFC).
Consiste
de planos de ons densamente compactados, geralmente composto de nions. medida em que esses planos so empilhados uns sobre os outros, pequenos espaos intersticiais so formados, e os ctions podem ser alojados.
Compostas principalmente de Si e O; Estrutura bsica: SiO4 - tetraedro; A ligao Si-O bastante covalente, mas a estrutura
bsica tem carga -4: SiO4-4; Vrias estruturas de silicatos diferentes maneiras dos blocos de SiO4-4 se combinarem;
1.4.3.1 - Slica
Cada tomo de oxignio compartilhado por um
1.4.4 - Carbono
O Carbono no uma cermica; A grafita, uma de suas formas polimrficas, pode ser
classificada como cermica; A estrutura cristalina do diamante, outra forma polimrfica do C, semelhante da blenda de zinco.
na construo civil (tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cermicos e argilas expandidas); Utenslios de uso domstico e de adorno; So geralmente feitos base de argila (alumina (Al2O3) e slica (SiO2)) e facilmente conformveis.
civil; Revestimento de paredes, pisos, bancadas e piscinas de ambientes internos e externos; Recebem designaes tais como: azulejo, pastilha, porcelanato, grs, lajota, piso, etc.
uma camada vtrea transparente e incolor. A cor caracterstica para cada aplicao; Este grupo subdivido em: Loua sanitria; Loua de mesa; Isoladores eltricos para alta e baixa tenso; Cermica artstica (decorativa e utilitria); Cermica tcnica para fins diversos, tais como: qumico, eltrico, trmico e mecnico.
refratrios isolantes que se enquadram no segmento de refratrios; b) isolantes trmicos no refratrios (slica diatomcea, diatomito, silicato de clcio, l de vidro e l de rocha, que so obtidos por processos distintos ao do item a) podem ser utilizados at 1100C; c) fibras ou ls cermicas que apresentam composies como slica, slica-alumina, alumina e zircnia, que podem chegar a temperaturas de utilizao de 2000C.
a)
1.5.5 - Corantes
So
xidos puros ou pigmentos inorgnicos sintticos obtidos a partir da mistura de xidos ou de seus compostos; Obteno envolve a mistura das matrias-primas, calcinao e moagem; So adicionados aos esmaltes (vidrados) ou aos corpos cermicos para conferir-lhes coloraes.
1.5.6 - Abrasivos
Entre os produtos mais conhecidos h o xido de
1.5.7 - Vidro
uma substncia inorgnica, homognea e amorfa.
obtido atravs do resfriamento de uma massa lquida base de slica e outros minerais; Componentes dos vidros: Vitrificantes (dixido de silcio SiO2, carbonato de sdio Na2CO3, carbonato de clcio CaCO3): conferem as caractersticas vtreas; Fundentes (xido de sdio - Na2O e xido de potssio K2O): facilitam a fuso da massa vitrificante; Estabilizantes (xido de clcio - CaO, xido de magnsio - MgO e xido de zinco - ZnO): conferem estabilidade qumica no processo de fabricao.
1.5.7 - Vidro
Material
muito comum na vida cotidiana. Exemplos: embalagens, janelas, lentes, fibra de vidro. So conformados (moldados) a quente, quando o material est fundido (apresentando-se como um material de elevada viscosidade, que pode ser deformado plasticamente sem se romper).
1.5.8 - Cimento
Material que em contato com a gua, produz reao
exotrmica de cristalizao de produtos hidratados, ganhando resistncia mecnica; Principal material de construo usado como aglomerante. uma das principais commodities mundiais, servindo como indicador econmico.
1.5.9 - Cal
xido
de clcio (cal): substncia obtida por decomposio trmica de calcrio (de 825 a 900 C). um composto slido branco; Utilizada na indstria da construo civil para elaborao das argamassas com que se erguem as paredes e muros e tambm na pintura; Emprego na indstria cermica, siderrgicas (obteno do ferro) e farmacutica como agente branqueador ou desodorizador;
Cal
Cimento Cimento
Cimento
Cal
altssima pureza e por meio de processos rigorosamente controlados; Podem apresentar os mais diferentes formatos; So classificados, de acordo com suas funes, em: eletroeletrnicos, magnticos, pticos, qumicos, trmicos, mecnicos, biolgicos e nucleares; Exemplos dos produtos: naves espaciais, satlites, usinas nucleares, materiais para implantes em seres humanos, aparelhos de som e de vdeo, suporte de catalisadores para automveis, sensores (umidade, gases e outros), ferramentas de corte, brinquedos, acendedor de fogo.
(bio-inerte)
de energia eltrica.
fuso e apresentam dificuldade de conformao passando pelo estado lquido; A plasticidade necessria para sua moldagem conseguida antes da queima, por meio de mistura das matrias primas em p com um lquido.
para formar um material conformvel: suspenso de alta fluidez (barbotina) ou massa plstica; Conformao da mistura (existem diferentes processos); Secagem das peas conformadas; Queima das peas aps secagem; Acabamento final (quando necessrio).
remoo gradativa de umidade. A pea seca pode passar por uma etapa de acabamento: Acabamento superficial e montagem das peas (por exemplo, asas das xcaras). Aplicao de esmaltes ou vidrados.
depende da composio da pea e das propriedades desejadas. Durante a queima ocorre um aumento da densidade e da resistncia mecnica; Ocorrem o fenmeno da sinterizao (eliminao da porosidade e densificao).
1.6.3.1 - Sinterizao
2. MATERIAIS REFRATRIOS
Materiais que apresentam estabilidade fsica e qumica s
altas temperaturas; So usados para se revestir fornos, reatores e outros equipamentos por suportarem as altas temperaturas dos processos; Tm resistncia a quente, abraso, eroso, ao ataque qumico por slidos, lquidos ou gases e s variaes bruscas de temperatura. Seu emprego se faz necessrio em temperaturas acima de 500 C; So as cermicas e alguns metais, como o nibio, o tungstnio e molibdnio, muito usados devido aos seus altos pontos de fuso e altas densidades.
2. MATERIAIS REFRATRIOS
Encontram-se numa posio intermediria em
termos de desempenho e custos de produo, entre as cermicas convencionais e avanadas; A maioria dos minerais no silicatos da natureza so utilizados como refratrios; Magnesita (MgCO3): pode ser usada para forrar fornalhas, pois quase impossvel fund-la; Dolomita (CaMg(CO3)2): refratrio para fins diversos; difcil fuso. Cromita (FeCr2O4): refratrios, vidros, cimentos e outros; difcil fuso.
Dolomita Magnesita
2. MATERIAIS REFRATRIOS
propriedades e comportamento, com relao sua temperatura de uso, a resistncia ao ataque da escria, choque trmico e propriedades mecnicas.
para aplicao. Exemplos: tijolos e peas especiais, que so a espinha dorsal da indstria de refratrios; Utilizados em fornos de indstrias, construes, etc.
plsticos, massas de socar, e massas para projeo. So fornecidos a granel, embalados ainda sem forma sendo especialmente concebidos para instalao por vibrao, socagem ou vertidos diretamente no local de uso.
Referncias Bibliogrficas
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