Perguntas e Respostas Sobre Refrigeração e Climatização
Perguntas e Respostas Sobre Refrigeração e Climatização
Perguntas e Respostas Sobre Refrigeração e Climatização
O fluido refrigerante (FR) em 4 entra no evaporador (no estado de lquido mais vapor) e retira calor do meio interno passando para estado de vapor saturado seco (em 1), que succionado pelo compressor onde comprimido at a presso de condensao (ponto 2). No condensador o FR libera calor para o ambiente exterior e passa para o estado de lquido. Aps isto, entra no dispositivo de expanso que reduz a sua presso at a presso do evaporador, reiniciando assim o ciclo.
Texto a negritoGostaria que vcs editassem a instalao de um atuador honeywell, modelo VC 6013, e como ele funciona, ele fica atuando constantemente? ou ele abre e fecha apenas? eu instalei um seguindo o manual, ele funcionou alguns dias mais depois parou , acho que liguei alguma coisa errada,um fan-coil depende das duas aguas para funcionar, ou s coma gelada a 7 ele funciona?
o compressor fica junto da unidade evaporadora. Os splits so desta forma mais silenciosos.
O que um split?
R. Um split um sistema de climatizao que tem como caracterstica principal a separao do ciclo de refrigerao em uma unidade interna e em uma unidade externa (condensadora). A ligao entre estas unidades deve-se a uma tubulao que leva o F.R. vapor para o condensador e de outra que traz o F.R. lquido para o evaporador.
Quais as principais vantagens do sistema de refrigerao por continers comparadas com os sistemas tradicionais de refrigerao martima?
R. As principais vantagens so: Flexibilidade de transporte uma vez que os continers permitem o armazenamento dentro do navio de um nmero maior de diferentes produtos; possibilidade de utilizao de sistemas de expanso direta com fluidos ecolgicos.
Como pode ser realizada uma avaliao de custo versus benefcio na compra de um equipamento de refrigerao?
R. A avaliao deve-se dar em termos da anlise do custo inicial e do custo operacional do equipamento. O custo operacional envolve o custo de energia eltrica e de manuteno. Um equipamento mais barato na compra pode ter um consumo de energia to elevado que a economia ganha poderia ser compensada em dois anos, por exemplo, por outro mais econmico.
O que calor?
R. Calor uma forma de energia transferindo-se de um corpo para outro. A quantidade de calor depende da quantidade e do tipo do corpo em questo. Neste fato se baseia a cincia da refrigerao. A unidade empregada para medir a quantidade de calor a caloria, ou seja, a quantidade de calor necessria para elevar a temperatura de um grama de gua de um grau centgrado, presso atmosfrica normal; ou seu mltiplo, a quilocaloria (smbolos cal e kcal, respectivamente). No Sistema Internacional de Unidades, emprega-se a unidade joules para avaliar-se as trocas de energia trmica. Nos pases de lngua inglesa, a unidade adotada British Thermal Unit, mais conhecida pela sua abreviao Btu. A Btu a quantidade de energia calorfica necessria para elevar a temperatura de uma libra de gua de um grau Fahrenheit. Inversamente, se a temperatura de uma libra de gua reduzida de um grau Fahrenheit, uma BTU de energia calorfica foi retirada. Pelas definies acima, o valor exato de uma quilocaloria ou um BTU depende da temperatura inicial da gua.
O que refrigerao?
R. Existem muitas definies de refrigerao: (1) o desenvolvimento num determinado espao de uma temperatura mais baixa que a existente em outro espao, ou espao adjacente, (2) o processo de resfriamento ou retirada de calor ou (3) o processo pelo qual se produz frio. Na realidade, refrigerao tudo isso, mas, especialmente, ela (4) o processo de retirar calor de um espao ou corpo para reduzir sua temperatura e transferir esse calor para um outro espao ou corpo
Um jato de ar a uma temperatura de 15C passa dentro de um duto no isolado atravs de um ambiente com TBS de 32C e TBU de 23C. Haver condensao em sua face externa?
R. Na carta psicromtrica, marcar o ponto referente temperatura do ar externo e traando uma linha horizontal da direita para a esquerda, verificar o ponto em que h cruzamento com a linha de saturao. Neste ponto, situa-se a temperatura de orvalho do ar externo, ou seja, se a temperatura do mesmo resfriada abaixo deste valor, haver condensao de parte da sua umidade dissolvida. Neste exemplo a temperatura de orvalho de 19,2C e a temperatura da face externa do duto prxima de 15C, o que faz com que a condensao da umidade seja inevitvel. A soluo deste problema geralmente conseguida atravs de um adequado isolamento do duto.
Calcule qual a quantidade de vapor dgua dissolvido no ar numa sala de 10x10x3 m3 na seguinte condio: temperatura de 30 C e umidade relativa de 80%
R. Sabe-se que a massa de ar na sala obtida a partir do volume da sala multiplicado pela densidade mdia do ar (o que fornece 360 kg de ar seco). A umidade absoluta para esta condio obtida numa carta psicromtrica, resultando em 0,0215 kg de vapor dgua por kg de ar seco. Desta forma, aplicando-se uma regra de trs simples, obtm-se que a massa de vapor dgua dissolvida neste volume de ar de 7,75g.
presso). Isso faz com que, ao ser religado o sistema, o compressor enfrente uma condio de presso praticamente idntica entre suco e descarga. Isto exige do compressor um baixo torque de partida e, consequentemente, motores eltricos menos potentes, menores, mais leves e econmicos. J a VET no permite a equalizao do sistema, o que exige um alto torque de partida do compressor.
O que ocorre com as condies do fluido refrigerante dentro e na sada do evaporador quando o dispositivo de expanso est com uma abertura maior do que a necessria para a carga imposta no evaporador?
R: Dentro do evaporador h uma inundao de fluido refrigerante e na sada, o compressor bombeia vapor mido comprometendo assim a instalao.
Explique o que ocorre com a massa bombeada pelo compressor em virtude da perda de carga na vlvula de admisso.
R: Em virtude da perda de carga na vlvula de admisso a massa de vapor bombeada pelo compressor tende a diminuir. Isto ocorre porque a presso de admisso dentro do cilindro menor que a presso na linha de suco (devido a perda de carga na vlvula de admisso) ocasionando um aumento do volume especfico do vapor dentro do cilindro diminuindo a quantidade de massa que entra consequentemente.
O que ocorre durante as paradas prolongadas com o leo lubrificante nos compressores?
R: O refrigerante mistura-se com o leo lubrificante aumentando o volume da mistura (leo / refrig.) no crter. Esta mistura pobre em lubrificao. Quando os mancais comeam a sofrer o atrito do virabrequim os mesmos aquecem (evaporando o refrigerante) podendo ser danificados. Recomenda-se para evitar este tipo de problema colocar uma vlvula solenide na linha de lquido e uma resistncia no crter. Desta
maneira o lquido no migrar e se migrar o calor da resistncia o evapora antes de comearem a causar danos.
o gelo se derrete, transformando-se em gua. A gua flui por gravidade, levando consigo o calor latente de fuso. Cada quilograma de gelo que se derrete absorve 80 quilocalorias (cada libra de gelo que se derrete absorve 144 Btu).
Quais os mtodos usados para manter a umidade alta em cmaras frigorficas para armazenamento de alimentos?
R. A verdadeira causa da baixa umidade em cmaras frigorficas a grande diferena de temperatura entre o ambiente w a superfcie das serpentinas. A unidade do ar se deposita na superfcie das serpentinas que est mais fria que o ar ambiente. Quanto mais baixa a temperatura da superfcie, mais baixo o ponto de orvalho do ar que est em contato com a serpentina. Pode-se acrescentar umidade ao ar por meio de jatos de vapor, vaporizadores, umidificadores etc., mas se a manuteno de baixas temperaturas ambientes requer serpentinas com superfcies muito frias, a umidade introduzida se depositar sob forma de congelamento (frost) nas serpentinas. Para se conseguir umidade alta, preciso que a superfcie das serpentinas tenha uma rea suficiente para que a transferncia de calor do ar ambiente para o refrigerante requeira um mnimo de diferena de temperatura.
no tubo de retorno. Os componentes de um sistema de condicionamento automotivo so: compressor, condensador, evaporador, motor ventilador, vlvula de expanso termosttica, depsito de lquido, filtro, chave magntica e termostato.
Nos casos de diferena de 4 metros entre as unidades evaporadoras e condensadoras de um split, estando a unidade evaporadora em nvel inferior a que deve-se fazer?
R. Deve ser instalado na linha de suco um sifo para cada 3metros de desnvel. Na instalao em que estiverem a unidade evaporadora e a unidade condensadora no mesmo nvel ou a unidade evaporadora estiver em nvel superior, deve ser instalado logo aps a sada da unidade evaporadora na linha de suco, um sifo seguido de um U invertido, cujo nvel superior do mesmo deve estar no mesmo plano do ponto mais alto do evaporador.
golpe de lquido) que acaba por levar quebra da vlvula, tornando o compressor ineficaz ou mesmo travando-o. Quando o compressor submetido a altos diferenciais de presso (diferena entre a presso de suco e a presso de descarga do compressor), ele necessita dispender muito mais energia para o bombeamento do refrigerante. Quando isso ocorre, o motor eltrico que move o compressor comea a consumir muito mais energia eltrica, o que traduzido pelo aumento da corrente no compressor. Para isso existe o rel de proteo contra sobrecarga: se a corrente no compressor aumenta muito, esse rel automaticamente desliga o compressor. No entanto, no caso de falha do rel, ou no caso de utilizao de um rel inadequado (superdimensionado), o rel pode no desligar o compressor, o que pode levar a uma queima do motor eltrico (a fiao do motor superaquece, o esmalte protetor em torno do fio destrudo, e o fiao pode entrar em curto circuito). Quando a temperatura de descarga do compressor est muito elevada, o compressor como um todo se superaquece, o que aumenta a possibilidade de reaes qumicas entre umidade, refrigerante e leos lubrificantes, alm de tambm poderem provocar uma degradao dos materiais do motor eltrico, podendo levar queima. Quando o compressor est desligado, pode haver migrao de refrigerante no estado lquido, da linha de suco para a carcaa ou crter do compressor. Esse refrigerante lquido mistura-se com o leo. Isto pode fazer com que o leo perca parte de sua capacidade de lubrificao, ficando "fino", o que, quando o compressor for religado, acabar por provocar maior desgaste no compressor.
Qual a presso certa para refrigerante R-12 e R-134 a no ar-condicionado de automveis e refrigeradores?
R.: No recomendamos que a carga de gs nos sistemas hermticos de refrigerao seja dada baseando-se na presso interna. A carga de gs deve ser dada sempre atravs de dosadores ou estao de carga de gs. Um dosador de gs possui uma escala em gramas onde pode-se injetar a quantidade exata de gs necessria para cada sistema. Cada modelo de refrigerador trabalha com uma quantidade especfica de gs. Portanto, ao aplicar uma carga em um determinado refrigerador deve-se observar a quantidade em gramas de gs que vem especificada na plaqueta de identificao do produto. Com relao presso em ar condicionado de automveis, a carga de fluido refrigerante correta se d pela quantidade de fluido refrigerante em gramas ou kg. Somente pela presso no podemos garantir que o aparelho est em plena capacidade, pois existe uma variao de presso e rendimento para cada carro.
Gostaria de saber se preciso o superaquecimento em uma cmara frigorfica. Caso seja, como fazer o superaquecimento com um compressor e mais de um evaporador em uma s cmara. Gostaramos tambm de saber o que acontece se o superaquecimento estiver alto ou baixo demais. Qual a temperatura ideal?
R.: Sim, o superaquecimento algo at certo ponto desejado, pois, alm de evitar suco mida no compressor, tambm garante que todo refrigerante injetado no evaporador foi evaporado produzindo o efeito desejado. Ao serem utilizados mltiplos evaporadores em uma nica cmara frigorfica as vlvulas de expanso devero manter o superaquecimento regulado. Em caso de linhas frigorficas com configurao que necessitem da manuteno de baixos valores de superaquecimento, ou com volumes internos que no consigam, por exemplo, evitar a injeo de grandes volumes de lquido nos compressores em situaes de degelo por gs quente, ou partidas sob baixas temperaturas, deve ocorrer o uso de vlvula de controle de superaquecimento de admisso no compressor. Nessas aplicaes desejado um nvel de superaquecimento do fluido refrigerante da ordem de 6C, que permite a suco seca e adequado resfriamento dos motores dos compressores do tipo hermtico e semi-hermtico. Devese tambm, ser considerado que em aplicaes de baixa temperatura a manuteno de valores elevados de superaquecimento ir causar elevados de superaquecimento ir causar elevadas temperaturas de descarga que podero causar danos s placas de vlvulas dos compressores, carbonizao do leo, e em alguns casos at a decomposio do refrigerante por ter atingido sua temperatura crtica.
Gostaria de saber tecnicamente o que ocorre se o R-12 for misturado em um circuito com R-12, e como conseguir uma tabela de presso x temperatura dos fluidos alternativos.
R.: Neste caso, se o R-12 for misturado em um circuito com R-22, existe a possibilidade da formao de uma mistura azeotrpica (25% de R-12 e 75% de R-22) que apresentar presso superiores ao sistema original com R-22. No recomendvel fazer misturas de fluidos refrigerante em um sistema. Esta recomendao parte dos fabricantes de fluido refrigerante por motivos de segurana (pode ocorrer em alguns casos a formao de uma mistura de refrigerante que pode ser inflamvel) e pelo fabricante de compressores, que garantem o rendimento do equipamento somente ser for utilizado o refrigerante originalmente especificado. Existem misturas de refrigerantes normalmente comercializadas (R-502, R-404 A, etc), porm estas so produzidas diretamente pelos
fabricantes de refrigerantes segundo especificaes controladas, para uso em compressores testado e aprovados para esta aplicao. Para receber a tabela de presso e temperatura dos refrigerantes alternativos contatar a Elf Atochem Brasil.
possvel substituir um sistema de refrigerao que use compressores centrfugos em unidade chillers por torre de H2O gelada? Se h possibilidade, qual tipo de torre substituiria duas mquinas que juntas equivalem a 288 TR, a uma vazo de 300 litros de H2O por minuto a uma temperatura de 7C?
R.: No possvel a substituio do sistema de refrigerao por torre de resfriamento, pois cada qual possui princpios distintos. O sistema de refrigerao formado por um conjunto de equipamentos compressor, condensador e evaporador, basicamente -, sendo utilizados para reduzir a temperatura de uma substncia de modo a ficar inferior a do meio ambiente. Nesse conjunto circula o fluido refrigerante, em geral amnia ou halogenado, o qual passa de lquido para gs ao absorver calor. no evaporador que ocorre a troca de calor entre refrigerante (estado lquido) e gua. Para sistemas de gua gelada essa temperatura aproximadamente 7C, podendo chegar at o valores negativos. A torre de resfriamento de gua um equipamento nico utilizado para resfriar gua por contato direto com o ar. A temperatura mais baixa que, teoricamente, consegue-se resfriar a gua numa torre, a temperatura de bulbo mido. A temperatura de bulbo mido varia de localidade, dependendo de umidade relativa e da temperatura de bulbo seco (meio ambiente). No Brasil a temperatura de bulbo mido, considerada para projeto de torre de resfriamento, varia entre 23C a 29C, aproximadamente. Portanto no h como resfriar a gua a baixo temperaturas utilizando uma torre de resfriamento.
Qual a funo do rel voltimtrico com capacitor eletroltico, em um aparelho de ar condicionado? Como funciona, como detectar a necessidade de sua instalao, e como efetuar a sua ligao em aparelhos de ar condicionado?
R.: A funo do rel voltimtrico retirar o capacitor de partida (eletroltrico) do circuito. Ao alimentar a bobina do rel voltimtrico gerado um campo eletromagntico que atua o contato normalmente fechado, fazendo o mesmo abrir, retirando o capacitor de partida, que se encontra instalado em srie com contato do rel voltimtrico. Compressores atuais dispensam capacitores de partidas. A necessidade da utilizao do rel voltimtrico ocorre somente em aparelho de ar condicionado mais antigos. Com o passar do tempo o compressor encontra dificuldade para entrar em funcionamento e, para facilitar a partida, compensando desgastes mecnicos, utiliza-se o rel voltimtrico que deve ser inserido no circuito conforme o esquema.
Gostaria de saber quais compressores, moto-ventiladores e capacitores devo usar em condicionadores de ar de 7.000 a 35.000Btu, e em que caso devo usar o rel de partida?
R.: Os condicionadores de ar utilizam capacitores de partida que variam sua capacidade conforme a capacidade da unidade. Estes capacitores podem ser de dois tipos : simples e duplo. O capacitor de fase simples unitrio, onde deve ser instalado um para cada ventilador e um para o compressor. O duplo pode ser ligado para o motor do ventilador e o compressor sendo nica pea. Quanto ao rel de partida, este no usado em condicionadores do tipo janela. Sua utilizao mais freqente quando necessrio acionar contatoras de acionamento para compressores maiores, muito utilizados em unidades centrais. Quando o equipamento possui dificuldade eltrica de partida utilizado um termistor em paralelo aos capacitores para que a partida seja facilitada. Os compressores utilizados em toda a linha de condicionadores chamada Mundial eram do tipo pisto ou chamado de alternativo, mas com avano tecnolgico, compressores do tipo rotativo foram introduzidos no mercado proporcionando menor consumo de energia.
Como eu posso saber se o compressor de um refrigerador est comprimindo, sendo que, quando o refrigerador no est gelando, o causador do problema nem sempre o compressor, podendo tambm ser entupimento, umidade, leo no evaporador, etc. Gostaria de saber se existe algum aparelho para saber se o problema est mesmo na compresso ou em outro lugar, sem tirar o compressor do sistema, testlo fora e perder o gs. Muitas vezes eu preciso trazer o refrigerador do cliente para a oficina para fazer o teste e dar o oramento. Poderia evitar isso?
R.: O amigo tem toda vazo quando afirma que nem sempre o compressor o responsvel quando o refrigerante no est gelando. Pode mesmo ser por entupimento, umidade, leo no evaporador ou falta de gs provocada por vazamentos. A anlise das causas da falta de refrigerante deve ser feita cuidadosamente para que se tenha uma perfeita identificao. Portanto, utilizando um critrio lgico de anlise os custos e o tempo de reparo sero menores. Para se testar a falta de compresso de um compressor, devem-se instalar manmetro nos lados de baixa e alta presso (suco e descarga) do sistema. Se no houver compresso, a presso de suco ser alta a descarga baixa. A temperatura da linha de descarga ser menor que a normalmente encontrada e a temperatura do compressor estar elevada. Recomendamos no testar o compressor fora do sistema. Levar o produto at a oficina, analisar o problema, passar o oramento e executar a reoperao demonstra preocupao com a segurana e a qualidade dos servios
P. Como feita carga de gs na geladeira biplex da Consul que funciona a gs de cozinha? Como so carregados os sistemas novos na fbrica? Quando trabalhei na assistncia tcnica da Consul, quando o sistema apresentava defeito dentro da garantia, era substitudo. Por que o sistema vai para a sucata, quando uma geladeira fura? No se poderiam recuperar esses sistemas que ainda so muito usados no campo, onde no existe eletricidade?
R.: Aps concludo o processo de fabricao, o sistema submetido a vrios teste para assegurar sua estanqueidade. Em seguida, ele acoplado estao de carga, na qual
inicialmente submetido a um processo de vcuo, para posterior adio exata da soluo refrigerante. Em seguida o sistema sofre nova bateria de testes de estanqueidade e rendimento, para garantir definitivamente sua qualidade. Em funo dos cuidados necessrio durante a etapa de manuteno e reprocessamento desse tipo de sistema, os reparos devem ser feito na prpria fbrica, para assegurar sua eficincia. No entanto, aps anlise rigorosa de custo x beneficio, a poltica de substituio do sistema foi adotada pela Consul. Isso se justifica pelas dimenses continentais do nosso pas que faz com que o custo do transporte acrescido ao custo do reparo e reprocessamento seja, em muitas casos, maior ou igual ao custo do sistema novo. No se pode recuperar o sistema em campo. Para garantir sua qualidade, eficincia e segurana, h necessidade de equipamento sofisticados que controlem a adio exata da mistura e o volume da soluo refrigerante no sistema.
Qual melhor forma de detectar vazamentos pelas vlvulas de um compressor hermtico? Como descobrir a resistncia hmica real de um bobinado de um compressor hermtico? Vamos supor que o bobinado auxiliar esteja com uma resistncia acima de 8% a 10%, acredito que a capacidade frigorgena seja bem menor
R. A melhor forma de se detectar vazamento no s para os conectores de um compressor hermtico, mas tambm para todo o sistema de refrigerao onde se encontram soldas, feita atravs de um aparelho chamado detector de vazamentos (sniffers). Este aparelho est disponvel no mercado e detecta a presena dos refrigerantes no ambiente, detectando eventuais vazamentos de refrigerante atravs das soldas. A medio da resistncia hmica em campo das bobinas auxiliar (partida) e principalmente (marcha) deve ser feita com o compressor desligado, sem os componentes eltricos e numa temperatura ambiente estabilizada por 12 horas a 25C (a resistncia nas bobinas varia com a temperatura ambiente: quanto maior a leitura de resistncia obtida). Nestas condies, com um ohmmetro mede-se a resistncia das bobinas diretamente no terminal hermtico do compressor; para a bobina auxiliar (partida) a medio feita entre os terminais C S (Comum Partida) do terminal hermtico e para a bobina principal entre os terminais C R (Comum Marcha) com terminal hermtico. A especificao das resistncia das bobinas do compressor Sicom a 25C tem tolerncia de mais ou menos 7%. A resistncia da bobina auxiliar est ligada partida do compressor, e no sua capacidade frigorfica. Um compressor com a resistncia da bobina auxiliar maior que o especificado (por exemplo, 8 a 10%) pode ocasionar uma diminuio no torque de arranque do compressor, prejudicando sua partida. Se a resistncia da bobina de marcha estiver fora do especificado, pode ocorre
diminuio da rotao do compressor e conseqente perda de capacidade frigorfica que pode ser atingida pelo mesmo.
Toda vez que ligo em srie com a lmpada de teste um capacitor de partida de geladeira domstico, a lmpada acende com luminosidade normal (antes de testar o capacitor, verifico sempre a tenso na tomada). Por que a lmpada no acende com pouca luminosidade, indicando que o capacitor est bom?
R.: Em circuito em srie, a tenso alternada se divide de forma proporcional s reatncias e resistncias. No caso acima, tendo a lmpada uma resistncia bem maior, quase 94% da tenso aplicada ao sistema estar sobre a lmpada.
Em minha oficina aparecem muitos freezers e geladeiras com problema de umidade interna. Todo o sistema funciona, mas o aparelho no gela, o evaporador parece entupido, o condensador fica frio, aparece um vcuo e o motor desarma na proteo de sobrecarga depois de horas de funcionamento. Como solucionar o problema? Devo usar o R-11? Como us-lo? E o lcool metlico, mesmo prejudicial?
R.: Todo sistema hermtico que estiver funcionando com umidade interna no apresenta rendimento satisfatrio. Nestes casos, a umidade interna dos tubos precisa ser retirada antes de se aplicar a carga de gs. Para isso, proceder conforme a seqncia abaixo: /a/ inicialmente, deve-se abrir o sistema hermtico, retirando o filtro secador e o fluido refrigerante; /b/ limpar todo o sistema com um jato de nitrognio, ou mesmo ar comprimido (o R-11 no pode mais ser usado, pois um CFC, e sua liberao na atmosfera proibida); /c/ substituir o filtro secador por um novo e original; /d/ fazer vcuo no sistema; /e/ recolocar o fluido refrigerante no sistema hermtico. Em hiptese alguma deve-se utilizar o lcool metlico, pois o mesmo contm muita umidade que se aloja nas paredes internas do tubo de cobre. Se mesmo assim o baixo rendimento persistir poder haver algum vazamento nas soldas ou nos tubos de cobre entupimento do evaporador. Neste caso, o evaporador dever ser substitudo e deve-se repetir todo o procedimento acima citado.
Trabalho h seis anos na rea de ar condicionado industrial e agora quero ingressar na rea de AC automotivo, pois tenho interesse em abrir uma oficina prpria. Gostaria que me enviassem uma relao de quais ferramentas so necessrias para comear o negcio. Estou me inscrevendo em um curso especializado no Senai. Gostaria de saber como est o mercado para esta rea de servio e qual o capital a ser investido.
R.: Na minha opinio, em primeiro lugar, voc deveria definir o estilo ou porte da empresa que gostaria de abrir, pois atualmente o mercado exige, alm de know-how, uma tecnologia de ponta adequada ao desenvolvimento e complexidade dos aparelhos de ar condicionado atuais. Tambm bom lembrar que o perfil do consumidor mudou de alguns anos para c. Ele vem se tornando consciente de seus direitos e mais exigente quando o assunto qualidade, preo e confiana. O mercado vem crescendo, j que aumenta o nmero de carros que dispem de aparelhos de ar condicionado. O cliente
interessado e os prestadores de servios crescem a cada dia, na mesma velocidade. Com relao s ferramentas, elas so proporcionais, em nmero e sofisticao, dependendo do porte da loja que pretende montar. Se optar em realizar pequeno reparos e aplicao de carga de refrigerante, ter de dispor de um kit mnimo de ferramentas composto por um conjunto de manifold para R-12 e R134a; cilindro graduado; bomba de vcuo; jogo de extratores Harrison; extrato Denso; jogo de chave catraca em milmetro; detector de vazamento; chave de vlvulas; multmetro; jogo de ferramenta; spling lock. Se optar em prestar um servio de manuteno mais especializada, que atenda at veculos importados, precisar de equipamentos mais sofisticados. Com base em nossos registros de inaugurao da ltima loja o investimento foi de aproximadamente R$45.000, excluindo gastos com publicidade e marketing.
Gostaria muito de saber informaes sobre Btu/h, Kcal/h, TR e watts. Gostaria que fosse elaborada de uma forma bastante esclarecedora, com exemplos, desenhos e comparaes entre suas aplicaes (centrais de ar, cmaras frigorificas e ar condicionado).
R.: Com relao s unidades citadas:- Btu (British Thermal Unit) definida como a quantidade de calor necessrio para elevar a temperatura de 1lb (libra) de gua de 63F para 64F. A unidade de potncia Btu/h uma unidade muito usada em equipamentos de ar condicionado de janela; - Kcal (quilocaloria) um mltiplo de caloria (cal), ou seja: 1Kcal = 103 cal e 1 cal o calor necessrio para elevar a temperatura de um grama de gua de 14,5C para 15, 5C. A unidade de potncia Kcal/h muito usada em clculo de refrigerao;- TR (tonelada de refrigerao) Unidade Inglesa Definio: 1 TR a quantidade de calor necessria para derreter uma tonelada inglesa de gelo em um perodo de 24 horas. TR uma unidade muito usada em equipamento de grande capacidade frigorifica, tais como: chillers e selfs. Nesse casos usa-se o TR porque seus valores so em nmeros, menores do que em outras unidades. - W (watts) unidade de potncia do sistema internacional de Unidades (S.I.), obtida da diviso J/s (joule por segundo). Por ser unidade do S.I. a unidade encontrada em catlogos de fabricantes de equipamentos, por isso os clculos para dimensionamento e selecionamento so desenvolvidos em watts (W). Equivalncia entre as unidades mencionadas: 12.000 Btu/h = 1,0 TR = 3.024 Kcal/h = 3.516,28 W. Para a realizao das transformaes de unidades, o esquema o seguinte (ver quadro).
Gostaria de obter maiores informaes sobre os manmetros de baixa e alta presso, que servem para medir a presso interna de lquidos e gases em recipiente fechados, como circuitos de refrigerao e ar condicionado. Como converter a presso do manmetro em temperaturas e, assim, saber a temperatura do fluido refrigerante?
R. Para o R-12, R-22 e R-502 a escala de temperatura est em graus fahrenheit (F). Para converter para graus Celsius (C) use a frmula: C = 5(F 32)/ 9 Onde F o valor (temperatura em F) lido pela linha do ponteiro para uma determinada presso. J nos manmetro para R-134 a, a escala de temperatura est em graus Celsius. Portanto, para uma determinada presso, ser dada a temperatura correspondente em C. Com esta leitura rpida da temperatura podemos calcular o superaquecimento ou subresfriamento.
Gostaria de saber sobre o novo fluido do refrigerante, se o motores acostumados a trabalhar com os fluidos CFC, HCFC etc., agentam ou funcionam com o novo fluido Suva? Tambm gostaria de saber sobre os componentes desse fluido.
R. Os fluidos refrigerante Suva, da DuPont, foram desenvolvidos para substituir os CFCs nas mais diversas aplicaes. A performance e as condies de operao desses novos fluidos so semelhantes aos CFCs. Contudo para cada aplicao especfica, a escolha correta do fluido refrigerante alternativo um fator muito importante para o sucesso do retrofit.
Gostaria de saber se h possibilidade de construir uma bomba recolhedora de fabricao caseira, pois as que existem no mercado so carssimas.
Gostaria que vocs nos ensinassem a fazer uma unidade recolhedora de refrigerante, bastante simples e prtica, para podermos diminuir nossos custos. R.: A adaptao dos aparelhos portteis de ar condicionado para utilizao como unidades de recolhimento de fluido refrigerante, bem como a montagem de um sistema sem os pr-requisitos tcnicos indispensveis (cujo domnio por parte dos fabricantes autorizados indiscutvel) absolutamente no recomendvel sob tica da segurana do operador. Os aparelhos de recolhimento disponveis no mercado possuem um sistema de controle absoluto do processo de recolhimento do fluido, que armazenado em um cilindro receptor, sob alta presso. Reproduzir em oficinas de manuteno um equipamento de recolhimento que satisfaa os requisitos tcnicos de segurana, proteo ambiental e qualidade de servios invivel economicamente. O mecnico atualmente deve analizar as opes disponveis no mercado, que variam em termos de preo e potncia, para utilizao em diferentes tipos de sistema.
O que superaquecimento?
R.: Superaquecimento a diferena de temperatura entre a entrada e a sada do evaporador, ou seja, diferena entre temperatura de evaporao (Tev) e a temperatura de suco (Tsb) medida no ponto onde se encontra fixado o bulbo termosttico da vlvula de expanso. Obs.: Os sistemas com maiores linhas de suco como industriais, cmaras, supermercados conveniente obter a temperatura de suco o mais prximo possvel da vlvula de servio do compressor.
O superaquecimento s existe em sistemas que tenham vlvulas de expanso ou superaquecimento simplesmente o excesso de caloria no compressor?
R.: Superaquecimento existe em todos os sistemas que possuem dispositivos de expanso. Para saber como est o superaquecimento devemos fazer a leitura da temperatura de evaporao e temperatura de suco.
Tenho dvida de duas cmaras frigorificas que estou montando, para congelamento e resfriamento. A cmara de congelamento destinada polpa de frutas e a de resfriamento para carne.A minha dvida e medo com referncia ao isolamento que estou utilizando, pois a maioria dos tcnicos com quem convivo no conhecem o tipo de material que estou utilizando. O material folha de alumnio ondulada e chapa lisa com poliuretano injetado entre elas, formando uma camada de 8 cm de espessura na parte mais grossa e 4 cm na mais fina. A rea que j est revestida com medidas internas de 6,10 m de comprimento x 3,05 m de largura x 2,60 m de altura a cmara de congelamento. O compressor que estou utilizando um Bitzer Frigor semi-hermtico modelo 4M10. Os evaporadores so modelos antigos, que obtive informao que podem ser de capacidade de mais ou menos 5 TR.Gostaria de saber se o isolamento ser suficiente para congelamento
R. Para melhor respondermos sua pergunta, vamos dividir a cmara frigorfica em duas partes, isto , a caixa composta pelas paredes, teto e piso e o equipamento composto pelas unidades condensadora e evaporadora, quadro eltrico, quadro de comando, tubulao e acessrios. Quanto caixa, podemos dizer que uma espessura de 4 cm a menor possvel para cmara de congelados, porm necessrio que se trabalhe com uma densidade de 36 a 40 kg/m3 na injeo do poliuretano. Isto se obtm atravs da conteno da expanso da espuma. Caso voc no disponha destas condies, procure trabalhar com espessuras maiores. Com relao aos equipamentos, somente aps a definio de densidade e/ou espessura do isolamento que poderemos fazer o clculo de carga trmica, que resultar na definio do tamanho do equipamento e s ento poderemos afirmar que o compressor e os evaporadores citados iro ou no atender.
Estou trabalhando com instalao de dutos. Gostaria, caso possvel, resposta para dvidas e/ou sugesto onde posso encontrar (literatura) a soluo para o problema a seguir. Preciso estimar o quantitativo da rede de dutos, ou melhor, os itens para montagem: isopor, cola, parafuso, pinos, rebites, cantos, suporte, fita de vedao, etc. J vi que se pode fazer o clculo desses itens em funo do metro quadrado e/ou metro linear de duto, por isso solicito aos senhores que me ajudem como proceder.
R.: Em baixo segue algumas frmulas para auxiliar no clculo estimativo da quantidade de cada item utilizado em uma instalao de rede de duto de chapa de metal. Clculo estimativo: Quantidade de perfil: m2 de chapa de duto x 2,2 = Metros de prefil Quantidade de Cantos: metro linear de duto x 8 / distncia entre flanges = preo de canto Fita de vedao quantidade de perfil / 2 = metros de fita de vedao Rebite POP: quantidade de perfil / 150 mm = peas de rebite POP Parafuso com porca: quantidade de cantos / 2 = conjuntos de parafuso e porca Isolamento de poliestireno expandido (isopor): igual a quantidade de m 2 de chapa de duto. Cola: Varia de acordo com o tipo de cola; 1 lata de 15 litros pode colar aproximadamente 30 m2 de isopor.A distncia de flange uma opo do instalador. Pode ser: a cada 1,0 m, 1,20 m, ou outros comprimentos de trecho de duto.
Solicito dicas/esclarecimentos quanto a limpeza de sistemas em caso de queima de compressores, uma vez que utilizamos para tal R11 e como sabemos, o mesmo, alm de agredir a camada de oznio, estar proibido a partir de 2001. Tenho informaes que existem mtodos de filtragem para esta limpeza, porm tenho dvidas quanto sua aplicao bem como dos detalhes deste mtodo como qual gs utilizar, onde instalar o filtro, etc.
R. Apesar de h bastante tempo os fabricantes de fluidos refrigerantes pesquisarem solues para substituir os condenados CFCs, a aplicao do R11 como substncia para limpeza interna de sistemas sempre gerou muitas dvidas entre os usurios em busca de um produto com a mesma eficincia. At poucos anos atrs no havia uma resposta convincente para esta questo. O HCFC-141B possui condies bastante semelhantes ao R11 para utilizao na limpeza de sistemas. No entanto, ainda um produto que agride a camada de oznio, embora em uma proporo bem menor que os CFCs, como o R11. Outra opo uma linha de agentes de limpeza base de HFC, que no causa danos camada de oznio. ===Necessito de informaes sobre capacitores de partida e permanente. As minhas dvidas so: Quais capacitores so utilizados para a partida de motores (motor com alto torque de partida HST)? Quais os capacitores permanentes so utilizados nos aparelhos de ar condicionado? Como funciona eletricamente? Durante o funcionamento a bobina de partida fica energizada?=== R.: Vamos dividir suas perguntas em duas partes. 1Sobre os capacitores de partida: O capacitor eletroltico para partida de motores eltricos monofsicos tem a funo de defasar(afastar) as tenses nos enrolamentos de marcha e de partida, para gerar um campo magntico rotativo que permitir o arranque do motor mesmo sob carga. Como o arranque acontece em tempos muito curtos (1 a 2 segundos) o enrolamento de partida composto de poucas espiras e atravessado por uma corrente bastante alta. Sobre capacitores permanentes:O capacitor permanente tem a mesma funo, aquela de defasar as tenses dos dois enrolamentos, para gerar um sistema bifsicopermanente e relativo campo magntico rotativo. Com o capacitor permanente h um baixo torque de arranque e um maior aproveitamento do ncleo (maior potncia). Com o capacitor eletroltico h um forte torque de arranque.
Sou acadmico de engenharia mecnica, e em decorrncia do estgio que estou realizando no setor de manuteno do Hospital Universitrio, especificamente na rea de ar condicionado central, venho pedir-lhes algumas informaes a respeito do procedimentos de troca dos filtros absolutos (tanto o do aparelho como o que vai na sada da grelha de insuflamento de uma sala que deve permanecer estril) para que esta troca possa ser feita da maneira mais correta possvel. Gostaria tambm de outros informaes, como a periodicidade da troca, e testes para verificao da vedao.
R.: A troca do filtro absoluto realizar normalmente quando a perda de carga do elemento filtrante chega no valor recomendado pelo fabricante. Mas muitas vezes o elementos trocado em verificaes peridicas (cada empresa tem uma freqncia que pode ser de 6 em 6 meses at um ano), nas quais podem ser verificadas as condies de
estanqueidade:- do meio filtrante; - do acoplamentos do elemento filtrante e estrutura; da estrutura de recebimento do filtro absoluto. Estas verificaes peridicas so importantes, pois o filtro absoluto tem uma eficincia de 99,97% para partculas de 0,3 micron, e o nosso olho s consegue enxergar partculas maiores que 25,0 micra, ento os testes de penetrao DOP, PAO e contagem de partculas so os mtodos que garantem que o sistema filtro mais estrutura esto de acordo com o especificado.
Estou tendo algumas dificuldades para dimensionar equipamentos de ar condicionado quando me deparo com lojas que no possuem portas nem cortinas de ar. J utilizei diversos recursos na tentativa de me aproximar de algum valor confivel, no entanto, obtive resultados desanimadores e absurdos, gerando equipamentos superdimensionados. Desta forma, gostaria de saber como devo proceder para tais clculos. Aproveito ainda para tentar esclarecer uma dvida no que diz respeito a cortinas de ar: o que realmente se consegue bloquear, ou seja, em que porcentagem reduzida a carga por conveco para o ambiente?
R. Para lojas sem portas ou cortinas de ar, temos adotado o critrio de considerar a vazo de ar externo (geralmente elevada no caso de lojas), como vazo atravs da porta, do interior para o exterior, com velocidade de 0,15 a 0,25 m/s. Temos ainda cuidados da distribuio do ar, de maneira a criar insuflamento na regio da porta, a parti do condicionador central e se possvel com fresta contnua sobre a mesma e na vazo acima. Quanto carga por conveco estimamos em 50% a vazo do ar insuflado que retorna para o interior, misturada com 50% do ar nas condies externas, sempre pressupondo baixas ou quase nulas as velocidades do ar no lado externo. Caso contrrio, ser necessrio criar no mnimo uma ante-cmara.
Na empresa onde trabalho usamos gua gelada no processo de pasteurizao de leite. Os equipamentos instalados so um chiller de 7,5 TR e um trocador de calor de placar. Visto que desejamos resfriar o leite at uma temperatura de 3C, estamos buscando um fluido para substituir a gua gelada do chiller. 1- Visto ser uma instalao de uso alimentcio, pode-se usar o propileno glicol ou etileno glicol com segurana? H risco de vazamento no trocador de calor a placas e o fluido contaminar o leite? 2- recomendvel usar uma soluo de lcool com gua? Em que proporo e que tipo de lcool pode-se utilizar? Esta soluo corrosiva?
R. 1- No recomendado o uso de etileno glicol em instalaes de uso alimentcio, devido ao seu grau de toxicidade por ingesto. Os fluidos com base em propileno glicol podem ser utilizados, deste que o propileno glicol tenha grau USP, ou seja tenha grau alimentcio e/ou farmacutico. No entanto o propileno glicol nunca deve ser utilizado sozinho, pois todos os glicis sofrem oxidao na presena de oxignio, principalmente em altas temperatura, e conseqentemente haver formao de cidos orgnicos que far com que a pH da soluo gliclica passe a ter uma condio corrosiva no sistema, afetando todo o sistema de vrias maneiras, podendo ocasionar at a perda do mesmo. Em funo disto faz-se necessrio a necessidade de um pacote de inibidores de corroso
que tambm possua grau alimentcio e/ou farmacutico, que possam funcionar como um tampo e que de preferncia efetuem tambm uma passivao de todo sistema. 2- O lcool, apesar de ser utilizado em alguns sistemas, possui como desvantagem uma alta evaporao, o que conseqentemente leva a uma alta reposio, e inflamvel. Alm disso o lcool para ser utilizado neste tipo de aplicao necessita tambm conter um pacote de inibidores de corroso, e que o mesmo tenha caractersticas alimentcias. ===Tenho lido muitas matrias a respeito da substituio dos refrigerantes CFC, todas abordando teoricamente a questo, e muito poucas com detalhes prticos, que so de extremo interesse para os tcnicos em refrigerao. Como exemplo, cito o refrigerador domstico equipado originalmente com componentes para trabalho com R12. Situao A: Necessito carregar refrigerante por motivo de vazamento. O R12 ser substitudo por R134a, e como ser o procedimento passo a passo, mantendo seus componentes originais (compressor, evaporador, condensador)? Situao B: Necessito trocar o compressor e aplicar um modelo para R134a com refrigerante R134 a. Qual o procedimento passo a passo, mantendo os demais componentes originais (evaporador, condensador)? 1- Sabemos da necessidade de preservar o meio ambiente do mundo que vivemos, porm, nem sempre isto possvel pois os equipamentos para recolher e reciclar os CFCs so caros e esto alm das possibilidades de milhares de refrigeristas espalhado pelo pas, sendo que muito deles no tm o menor conhecimento dos fatos. As campanhas neste sentido so muito tmidas e concentradas nas grandes cidades e, se a situao fosse mesmo to grave como nos querem parecer ser, deveria ento ter financiamento a longo prazo sem juros e isenes de impostos para estes equipamentos ao alcance de todos que trabalham nesta rea. 2- A Portaria 3.523 do Ministrio da Sade mais uma lei para no ser cumprida pelas exigncias e falhas que a mesma possui. Pequenas empresas de manuteno do interior do pas esto excludas do processo pela exigncia de engenheiro responsvel e pagamento de ART de cada servio prestado, sendo que, na maioria dos casos, os clientes (hospitais, bancos, escolas, comrcio) possuem mais de 5TR instaladas com equipamentos de janelas ou split (conforme exige a lei, esto enquadrados) e seria um absurdo ter engenheiro responsvel pela manuteno desses aparelhos=== R.: 1- Para situao A: tratando-se de um sistema de refrigerao domstica, no sendo possvel recarregar o sistema com o refrigerante original R12, recomenda-se usar uma mistura de refrigerante ( um blend), aprovado pelo fabricante do compressor. Dentro muito fatos que justificam o no uso de R134a na referida situao, destacam-se: a- O projeto do compressor R12 no adequado para trabalhar com R134a, dependendo do caso poder ter problema de falta de torque de partida e funcionamento; a- O leo utilizado no compressor R12, no miscvel com R134a, proporcionando presses elevadas, dificuldades de retorno de leo para o compressor e riscos de entupimento da tubulao com leo; b- Os processos de fabricao dos componentes dos sistemas R12 no eram livres de substncia incompatveis com R134a, como produto alcalinos, clorados; c- Projeto da unidade selada R12 nem sempre adequada para operar com R134a. Para situao B: sistemas domsticos normalmente trabalham com tubo capilar com dimetro reduzido, nos quais os riscos de entupimento por resduos de substncias incompatveis com leo poliol ster/R134a so grandes. Por isso, no recomenda utilizar compressor R134a/leo ster em sistemas que j trabalharam com R12. Porque, mesmo fazendo limpeza na unidade selada, no garantimos retirada total das substncias como parafina, graxas, ceras, resduos de cloro e produtos alcalinos, normalmente existente nos antigos sistemas R12. Assim como na Situao A, recomenda-se uso de um blend. 3- Em equipamentos como geladeira e freezer, a quantidade de refrigerante realmente muito pequena, porm, o
servio complexo. O compressor, filtro secador e dispositivo de expanso certamente devero ser substitudos. Dependendo do caso, se o custo for muito alto mais interessante a troca do aparelho do que o retrofit. O filtro secador e o compressor podem at ser adquiridos no mercado especializado respeitando-se a capacidade do compressor antigo/novo. O dimensionamento do dispositivo de expanso, nova quantidade de refrigerante necessrio, alto vcuo, desidratao e limpeza do sistema, so itens crticos para se atingir xito no retrofit. A medida de performance em termos de capacidade e novo consumo de energia so tambm difceis de medir em um pequeno estabelecimento. O risco de se fazer o servio sem uma orientao tcnica do fabricante grande e pode levar o pequeno refrigerista a prejuzos e descontentamento do cliente. 4- Quanto ao seu questionamento em relao s exigncias da portaria 3.523, importante dizer que, em princpio, toda lei feita para ser cumprida. natural que exigncias mais especficas gerem custos de manuteno mais alto pelos quais o cliente ter de pagar, a menos que no esteja interessado em respeitar a lei e no se preocupe com o risco da multa. Mas vale a pena lembrar tambm que a Portaria 3.523 estabelece responsabilidade para a empresa responsvel pela manuteno do sistema. As Secretarias de Vigilncia Sanitria tm a responsabilidade legal de fiscalizar a condio dos sistemas de ar condicionado com mais de 5TR, e possuem orientaes especficas em relao aos procedimentos adotados para manuteno e limpeza. sabido, no entanto, que esses rgos possuem pouco pessoal para a quantidade de atribuies que tm, e muitos ainda no esto treinados para essa tarefa. Algumas unidades da Vigilncia Sanitria consultadas informaram que esto fazendo fiscalizao mediante denncias. Portanto, bom estar sempre atento, insistindo junto ao usurio final para que mantenha seu sistema de ar condicionado sempre em ordem.
Em uma conversa com um colega do departamento, que reclamava que toda vez que entrava em seu carro comeava a espirrar, fiquei pensando no problema da qualidade do ar interior nos automveis. Sei que na maioria dos carros nacionais, notadamente populares, no existe nenhuma preocupao com este quesito. Diante do problema, estou solicitando alguma orientao no sentido de diminuir as conseqncias da baixa qualidade do ar no interior do veculo, como produtos a serem aplicados na bandeja ou diretamente no evaporador
R. Vamos iniciar pelas causas que provocam uma m qualidade do ar, como odores, por exemplo. O evaporador condensa a umidade do ar do habitculo do veculo, que por sua vez drenado para fora atravs de um dreno instalado na bandeja inferior da caixa de ar, mas no caso de entupimento deste dreno por folha de rvores que penetram dentro da caixa pela entrada de ar externo (renovao de ar), pode-se provocar um acumulo de gua. Pois bem, o que ocorre ento quando se utiliza o condicionador de ar em um dia quente e depois se deixa de utiliz-lo por um longo perodo? A gua que estava depositada na bandeja apodrecer virando uma espcie de lodo, criando fungos e bactrias que provocam mau cheiro ao se ligar o condicionamento de ar, em alguns casos provocam espirros em algumas pessoas mais sensveis. O que se pode fazer nestes casos? O usurio deve optar pela manuteno preventiva no sistema condicionamento de ar automotivo, por exemplo, aproveitar a poca do inverno para efetuar a limpeza da caixa de ar, aplicao de produtos como bactericidas, anti fungos, a troca do flitro anti-
plen, neste ltimo, o fabricante indica que a troca deve ser feita a cada 15.000km ou 01 ano (o que vencer primeiro). Alguns prestadores de servios tm adaptado estes filtro em veculos que no possuem este item, o que resulta na melhoria da qualidade do ar interno.
Desejo saber como funcionam os splits com uma condensadora, com trs ou mais evaporadores, no que diz respeito ao controle de temperatura. Sendo assim, pergunto:
Para cada evaporador existe um sensor de temperatura? Como tenho apenas um compressor, quando um dos sensores atinge a temperatura desejada, ele desliga a solenide instalada em cada evaporador, na respectiva linha de lquido? Existe vlvula de reteno nas linhas de lquido com propsito de impedir que a temperatura. A interfira na temperatura B? R.: Dentro da linha Hitachi, temos duas famlia de produto que trabalham com multmetro evaporadores.- Multizone: pode trabalhar com at 4 unidades internas para cada unidade externa. - Set-free: pode trabalhar com at 12 unidades internas para cada unidade externa. Utilizaremos esta famlia para tentar explicar. Observe atentamente o esquema da tabela 1. Para controle do equipamento, temos sensores monitorando os seguintes pontos 1) Unidade Interna: temperatura de entrada e sada do ar, linha de gs e linha de lquido (em todas as unidades). 2) Unidade Externa: temperatura do ar externo, descarga do gs e tubo evaporador. Presso de suco e descarga. Monitorando estes pontos que o microprocessador de controle toma as decises de abrir/fechar as vlvulas de expanso eletrnicas, mudana de velocidade do ventilador ou variao de rotao do compressor. As vlvulas de expanso eletrnicas das unidades internas podem fechadas, proporcionalmente necessidade de refrigerao no ambiente, at 50% da capacidade. Abaixo disto a vlvula totalmente fechada e a unidade interna fica somente ventilando. O compressor do tipo scroll e portanto para controlar a sua capacidade temos duas situaes: 1) nos equipamentos de 5 hp, temos somente um compressor e neste caso variamos a sua capacidade atravs de uma variao na freqncia de alimentao eltrica. Com isto sua rotao muda e conseqentemente a vazo de refrigerante e a capacidade. Na unidade externa existe um acumulador de lquido que armazena o refrigerante que no est circulando. A vlvula solenide que faz o by-pass de fluido refrigerante est na unidade externa. 2) Nos equipamentos de 8 e 10 HP, temos dois compressores, sendo que um trabalha ON/OFF e outro trabalha proporcionalmente, como descrito acima.
O refrigerante R-22 um dos fluidos refrigerantes mais utilizados hoje. Entretanto, muitas empresas j trabalham para substitu-lo. Como fazer?
Com relao substituio do R22, devemos esclarecer: (1) o R22 no um refrigerante CFC, trata-se de um refrigerante HCFC, sendo seu prazo de eliminao previsto para 2040, para os pases do artigo 5 (caso do Brasil) segundo o Protocolo de Montreal; portanto a substituio do R22 no uma prioridade para este momento; entretanto, diversos pases esto acelerando esta substituio; (2) para a substituio do R22 j existe uma ampla gama de alternativos de acordo com aplicao, como: /a/ R407C substituto do R22 em ar condicionado de conforto, de 1,8 at centenas de kW de capacidade de refrigerao, assim como bombas de calor; /b/ R407A substituto do
R22 em refrigerao aplicaes de baixa e mdia temperatura de evaporao (ex. cmara frigorfica);
Qual a funo de uma torre de arrefecimento e para que serve seu enchimento?
As torres de arrefecimento tm como funo arrefecer a gua utilizada na condensao dos fluidos refrigerantes. O enchimento detm a queda direta da gua, aumentando a superfcie de troca e o tempo de contato.
quando, ao fluir atravs do evaporador, o fluido sofrer uma queda de presso elevada devido ao atrito. Dessa forma, sua temperatura de saturao sempre mais baixa na sada do que na entrada. Como exemplo, considere a vlvula com equalizao externa de presso, ilustrada na Figura 3, montada em um sistema com perda de carga no evaporador de 62kPa.
Explique o que grau de superaquecimento do fluido refrigerante. Por que ele utilizado?
O superaquecimento do fluido refrigerante sada do evaporador, definido entre a diferena da temperatura de suco (Ts) e a temperatura de evaporao saturada (Tev) pode ser medida atravs de um manifold, termmetro de bulbo ou eletrnico (com sensor de temperatura), isolante e tabela de converso presso-temperatura para o fluido refrigerante. Para tanto devemos colocar o bulbo em contato com a linha de suco. A superfcie deve estar limpa e a medio deve ser feita na parte superior do tubo, para evitar leituras falsas. Isole o bulbo ou sensor com o isolante de modo a isol-lo da temperatura ambiente. Instale o manifold nas linhas de descarga (manmetro de alta) e suco (manmetro de baixa). Depois que as condies de funcionamento se estabilizarem leia a presso no manmetro da linha de suco. Da tabela de R-22 obtenha a temperatura de evaporao saturada (Tve). No termmetro leia a temperatura de suco (Ts). Faa vrias leituras da temperatura. Subtraia a temperatura de evaporao saturada (Tev) da temperatura de suco, a diferena o superaquecimento. Se o superaquecimento estiver entre 4C e 6C, a regulagem da vlvula de expanso est dentro do padro. Se estiver abaixo, muito refrigerante est sendo injetado no evaporador e necessrio fechar a vlvula (girar parafuso de regulagem para a direita no sentido horrio). Se o superaquecimento estiver alto, pouco refrigerante est sendo injetado no evaporador e necessrio abrir a vlvula (girar parafuso de regulagem para a esquerda no sentido anti-horrio).
Como funciona um sistema fan-coil chiller com termoacumulao e por que ele utilizado?
R. Nestes sistemas o ambiente a ser climatizado troca calor com um equipamento composto por uma serpentina e um ventilador (fan-coil). Pela serpentina tem-se gua fria em circulao, proveniente do chiller. A troca trmica envolvida no fan-coil apenas na forma sensvel. Geralmente a gua entra no fan-coil a uma temperatura de 7C e sai a uma temperatura de 12C. O calor retirado do ambiente climatizado levado atravs da gua em circulao trocado com o fluido refrigerante no evaporador do chiller. Este fluido refrigerante condensado atravs do uso de um fluxo de gua que circula atravs de uma torre de arrefecimento. O fluxo de gua necessrio para este processo pode ser calculado atravs do conhecimento das propriedades do fluido refrigerante ou atravs da equao da troca de calor sensvel aplicada para a gua. Uma composio tpica deste sistema com termoacumuladores de gelo muito utilizada para economizar energia nos horrios de pico de consumo de energia eltrica. O sistema de refrigerao (chiller) utilizado para fabricar gelo durante a madrugada a um custo de energia mais baixo. A gua gelada proveniente do fan-coil desviada para atravessar os tanques de gelo, fazendo com estes exeram o papel do chiller no final da tarde e incio da noite, quando o custo da energia eltrica mais elevado.
Um jato de ar a uma temperatura de 18C passa dentro de um duto no isolado atravs de um ambiente a TBS de 32C e umidade relativa de 60%. Nestas condies haver condensao sobre o duto ?
R. Para resolver este tipo de questo, basta utilizar a carta psicromtrica. Marcar o ponto referente temperatura e umidade relativa do ar externo e traando uma linha horizontal da direita para a esquerda, verificar o ponto em que h cruzamento com a linha de
saturao. A temperatura encontrada neste caso de cerca de 23C. Neste ponto, situase a temperatura de orvalho do ar externo, ou seja, se a temperatura do ar resfriada abaixo deste valor, haver condensao. Neste exemplo a temperatura de orvalho de 23C e a temperatura da face externa do duto praticamente de 18C (no h isolamento e a condutividade da chapa elevada), o que faz com que a condensao da umidade seja inevitvel. A soluo deste problema geralmente conseguida atravs do isolamento do duto. Concluso: Haver condensao sobre a face externa do duto porque a Temperatura da chapa menor que a Temperatura de orvalho do ar externo.
Por que a temperatura do bulbo mido sempre inferior ou igual temperatura de bulbo seco?
R. Porque a quantidade de gua que pode evaporar da mecha molhada do termmetro de bulbo mido para o ar depende da quantidade de vapor dgua dissolvido no ar que passa pelo bulbo mido. Se o mesmo j estiver saturado com umidade, no evaporar nenhuma quantidade de gua da mecha para o ar e no haver resfriamento no termmetro de bulbo mido. Neste caso, TBS seria igual TBU.
Quais so as temperaturas de bulbo seco e umidades relativas que proporcionam o conforto trmico a um universo maior de pessoas?
R. O pesquisador Ole Fanger estudou os parmetros que garantem o conforto trmico dos seres humanos na dcada de 70 e descobriu que uma dada condio do ambiente no capaz de agradar a todos os usurios, uma vez que a sensao de conforto trmico subjetiva e percebida de forma diferente pelos indivduos. Fanger, no entanto, descobriu que h faixas de temperatura e de umidade relativas que agradam um percentual maior de usurios. H alm destas duas grandezas diversos fatores que influenciam esta sensao tais como velocidade do ar, tipo de vestimentas, metabolismo, temperatura das paredes do ambiente. A norma brasileira recomenda para escritrios e residncias temperaturas de 23 a 25 graus para temperaturas internas no vero. A umidade relativa recomendada de 40 a 60%. Estes parmetros dependem tambm da aplicao. Por isso importante a consulta s normas tcnicas.
Analise a Lei de Dalton das presses parciais e qual a aplicao desta na psicrometria?
R. Segundo a Lei de Dalton, se diversos gases ocupam o mesmo volume a uma dada temperatura, a presso total provocada por estes a soma das presses parciais de seus constituintes, cada um considerado no mesmo volume e temperatura. Desta forma, a Lei de Dalton estabelece que: a) a presso exercida por cada um dos gases da mistura independente da presena de outros gases. b) a presso total da mistura de gases a soma das presses parciais dos componentes. Para o caso do ar atmosfrico, a presso total (ptotal) igual soma da presso parcial do ar seco (par) com a presso parcial do vapor dgua (pvapor) dissolvido no ar.
Uma fachada de um prdio de 12 andares tem janelas orientadas para o leste com vidros comuns. Cada janela mede 10,00m x 2,00m. Calcule a carga trmica incidente no perodo da manh e da tarde. Compare estes valores se as janelas forem orientadas para o norte ou para o sul. A seguir, compare o que acontece se substitumos este vidro por vidro duplo, se instalamos pelcula reflexiva e se colocamos cortinas internas.
Soluo: a rea de vidros 12 andares x 20 m2 que d 240 metros quadrados. Pela manh face leste o clculo 240 x 520 (fator sem cortinas) = 124.800 kcal/h. Pela tarde as janelas esto sombra logo a carga trmica 240 x 40 = 10.080 kcal/h. Para a face norte basta multiplicar ao 240 x 223 = 53520 kcal/h. Para a face sul tambm sombra = 10.080kcal/h. Ao se utilizar um vidro duplo h um Coeficiente CS = 0,90 que deve ser considerado no clculo, ou seja h uma reduo de 10% da carga. Normalmente as pelculas reduzem 30% da carga trmica incidente (depende da pelcula e informaes do fabricante / laboratrios). Para o caso de cortinas basta multiplicar a rea pelo coeficiente de cortina interna fator 2.
Considere duas salas uma ao lado da outra. A primeira tem uma carga trmica 3 vezes superior que a segunda. Considerando que a vazo de ar de insuflamento do equipamento de climatizao proporcional carga trmica necessria estime a vazo de ar para cada sala. Considere uma vazo aproximada de 680 m3/h por TR e que a carga trmica total seja de 8TR
Soluo: seja x a carga trmica da sala 2. Logo a sala um tem carga trmica 3.x. O problema diz que a soma das duas cargas trmicas de 8 TR. Logo, 4x=8T. Isso significa que x=2TR. Cada TR corresponde a 680m3/h. Logo a sala 1 recebe 4080m3/h e a sala 2 recebe 1360m3/h.
A partir de uma carta psicromtrica, estime qual a carga trmica latente e sensvel decorrente de uma vazo de ar de renovao de 900m3/h a 32C e 60% de umidade relativa que deve ser resfriado at a temperatura de 25C e 50% de umidade relativa. Compare com a planilha
Soluo: Pela planilha basta multiplicar 900 x 2 = 1800 kcal/h de calor sensvel e 900 x 6,2 = 5580 kcal/h de calor latente. J pela carta psicromtrica podemos obter a entalpia do ar externo como sendo 79kJ/kg, a do ar interno como sendo 51kJ/kg e a entalpia de um ponto intermedirio o que forma um tringulo retngulo como sendo 58kJ/kg. O fluxo de massa de ar externo calculado por 900 x 1,129 / 3600 = 0,282kg/s. A carga trmica sensvel retirada 0,282 x (58-51) = 1,974kW = 1683 kcal/h J a carga trmica latente retirada 0,282 x (79-58) = 5,922 kW = 5051 kcal/h. Observe que o clculo pela carta psicromtrica mais preciso.
distncia entre as unidades preciso realizar a carga de fluido refrigerante. Para definir se a carga de fluido est apropriada, basta medir o grau de superaquecimento.
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