Nossas Ruas, Nossa Gente: Logradouros Públicos de Leopoldina
Nossas Ruas, Nossa Gente: Logradouros Públicos de Leopoldina
Nossas Ruas, Nossa Gente: Logradouros Públicos de Leopoldina
Agradecimentos
Ao longo da organizao das informaes que compem este livro, contamos com
inmeros colaboradores. Sejam os familiares que acompanharam nosso trabalho mais de
perto, sejam os amigos que nos enviaram dados e documentos, a lista de pessoas to
extensa que seriam necessrias muitas pginas para public-la. E mesmo que o
fizssemos com todo o cuidado, sabemos do risco de nos esquecermos de algum que
nos forneceu uma pista preciosa.
Este trabalho comeou h muitos anos, sem que o houvssemos percebido. Nosso
hbito de anotar tudo o que encontrvamos sobre nossa cidade, de ouvir infinitas histrias
contadas por antigos moradores, de buscar novas fontes para esclarecer fatos
incompreendidos, levou-nos a acumular a base principal do qu agora reunimos neste
livro. Mas para elaborar o quadro de homenageados que fizeram a histria de Leopoldina,
a colaborao de Jorge Luiz Baia, nosso amigo Tula, foi fundamental. A ele agradecemos
pelo trabalho paciente de reunir as leis e decretos municipais que tratam dos logradouros
pblicos da cidade.
Ao Luiz Raphael Domingues Rosa devemos a maior parte das imagens com as
quais trabalhamos. Nem todas vo aqui publicadas. Mas do acervo do Espao dos Anjos,
dirigido pelo amigo Raphael, recebemos imagens de fundamental importncia para
compreendermos variados aspectos da vida urbana. Pelo mesmo motivo agradecemos
tambm a Tatiane Pereira, neta do famoso fotgrafo Jarbas Pereira da Silva, que nos
encaminhou outras fotografias.
Em cada pgina de nosso livro h contribuio de um descendente ou amigo do
homenageado. Portanto, agradecemos a todos os leopoldinenses, de nascimento ou de
corao, que compreenderam o alcance do projeto. Inmeras foram as pessoas que
atenderam imediatamente a solicitao de nossa amiga Carmen Tassari, encarregada de
recolher dados sobre personagens que nossa memria havia perdido.
Agradecemos tambm s instituies que nos receberam quando de nossas
pesquisas. Biblioteca Municipal, ao Arquivo da Cmara Municipal, ao Arquivo do Frum,
ao Arquivo Paroquial, ao Asilo Santo Antnio, ao Espao Cultural da Cia Fora e Luz e
aos Cartrios de Registro Civil da cidade e dos distritos, agradecemos pela cordialidade
com que sempre fomos atendidos.
A todos vocs, o nosso muito obrigado. Vocs fizeram parte deste projeto que tem
como objetivo manter viva a histria de nossa Leopoldina.
A pedra do Cruzeiro, de onde se avista quase toda a cidade.
SUMRIO
Introduo.......................................................................................................................................................14
Plano Urbanstico...........................................................................................................................................18
Logradouros Atuais........................................................................................................................................21
ABELARDO NUNES DE MORAIS, rua...................................................................................................21
ABLIO JERNIMO, escadaria.................................................................................................................21
ACCIAS, rua...........................................................................................................................................21
ACCIO SERPA, rua.................................................................................................................................21
ADAUTO NETTO, rua..............................................................................................................................22
ADVIO PIRES DE ALMEIDA, rua........................................................................................................22
AFONSO TEIXEIRA DE MATOS, rua......................................................................................................22
AGNELLO CORRA DO BEM, rua.........................................................................................................22
AGOSTINHO MENEGHITE, beco...........................................................................................................22
AGOSTINHO SILVINO TEIXEIRA DE REZENDE, rua.........................................................................22
AGRIPINA EDUARDA C. SILVA, escadaria............................................................................................23
ALAN KARDECK, rua..............................................................................................................................23
ALBERTO NUNES DE MORAES, rua.....................................................................................................23
ALCEU JUNQUEIRA FERRAZ, rua.........................................................................................................23
ALEXANDRE SALIM RECHE, rua..........................................................................................................24
ALFREDO MARTINS, beco......................................................................................................................24
ALICE RODRIGUES VALENTIM, rua.....................................................................................................24
ALINE MONTEIRO GOMES, rua............................................................................................................24
ALPIO ASSUNO, praa......................................................................................................................24
ALOISIO SOARES FAJARDO, rua..........................................................................................................25
ALONSO NOGUEIRA, rua.......................................................................................................................25
ALTEMIRO AUGUSTO RODRIGUES, rua..............................................................................................25
LVARO BASTOS FARIA FREIRE, rua..................................................................................................26
LVARO BOTELHO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua.................................................................................26
LVARO DO AMARAL, rua.....................................................................................................................26
ALZIRO DE AZEVEDO CARVALHO, PROFESSOR, rua.......................................................................27
AMANDA FONSECA, rua........................................................................................................................27
AMRICO DUTRA MEDINA, rua............................................................................................................28
AMRICO O. ROCHA, beco.....................................................................................................................28
ANANIAS SERAFIM, beco.......................................................................................................................28
ANDERSON PEREIRA BELLA, rua........................................................................................................28
NGELA LOPES DE ALMEIDA, rua.......................................................................................................29
ANGELES ECHEVERRIA, MADRE, praa.............................................................................................29
NGELO COLI, rua..................................................................................................................................29
NGELO, PROFESSOR, praa.................................................................................................................30
ANZIO MEDEIROS FONTES, rua..........................................................................................................30
ANTENOR RIBEIRO DOS REIS, rua.......................................................................................................30
ANTERO FERNANDES, escadaria...........................................................................................................31
ANTONIO, SANTO, bairro, rua e vila.......................................................................................................31
ANTONIO ALMEIDA RAMOS, rua.........................................................................................................32
ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA RAMOS, rua..................................................................................33
ANTONIO CUSTDIO, rua......................................................................................................................33
ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO, rua.....................................................................................................34
ANTONIO DE OLIVEIRA GUIMARES, DOUTOR, rua.......................................................................34
ANTONIO DO COUTO FILHO, rua.........................................................................................................34
ANTNIO DO VALE NETO, rua..............................................................................................................34
ANTONIO FERNANDES VALENTIM, rua..............................................................................................35
ANTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, praa..........................................................................................35
ANTONIO FRANCISCO VALVERDE, rua...............................................................................................35
ANTONIO FREDERICO OZANAN, rua..................................................................................................35
ANTONIO GARCIA DE CARVALHO, rua...............................................................................................36
Introduo
So muitos os logradouros e a histria de cada um deles uma pequena parte da
histria da cidade.
Aqui, pretendemos resgatar um pouco dessa histria, reproduzindo estes
pedaos que formam o todo de NOSSAS RUAS E NOSSA GENTE.
Inicialmente vale registrar que curioso no serem encontradas referncias a logradouros
pblicos nos primeiros livros da Cmara Municipal de Leopoldina.
A mais antiga evidncia da existncia de um povoado no Feijo Cru, j em 1831,
de Sinval Santiago, em Municpio de Rio Pomba, pgina 480, e diz que a Cmara
Municipal do Pomba criou o distrito do Feijo Cru com base no Decreto Imperial de 11 de
setembro de 1830.
Sobre este fato bom lembrar que tal decreto foi revogado pela Lei Provincial
Mineira de 12.08.1834 e que, a partir dessa poca, a criao de distritos passou a ser da
alada do Presidente da Provncia. H que se considerar, ainda, que o municpio do
Pomba foi instalado a 25.08.1832, o que nos leva a crer que provavelmente o distrito do
Feijo Cru tenha sido criado entre agosto de 1832 e agosto de 1834.
Ressalte-se que segundo legislao da poca, para ser criado o distrito era
necessrio j existir um arraial e uma igreja funcionando em patrimnio prprio. Portanto,
a doao realizada por Joaquim Ferreira Brito e sua mulher Joana Maria de Macedo, no
dia 01.06.1831, parece ter sido feita para atender s normas para se requerer a criao
do distrito. A segunda doao do mesmo casal, datada de 20.11.1831, indica que se
tratava de terreno para a construo da Casa do Cura, o que vem corroborar a existncia
de um arraial.
Lembremo-nos que Bernardo Jos da Fonseca pode, tambm, ter contribudo com
doao para o patrimnio de So Sebastio do Feijo Cru. Formador da fazenda da
Grama, Bernardo faleceu entre janeiro de 1851 e maro de 1856. A doao por ele
efetuada pode ter sido aquela efetivada em 1854 por Francisco Pereira Pontes Jnior e
sua esposa Vernica Esmria de So Bento. Bernardo e Francisco eram eleitores, em
1851, de quarteires que se avizinhavam justamente pela Grama e Vernica tem idade
compatvel com filhos de Bernardo, podendo ter sido uma das filhas dele ainda no
totalmente identificadas.
Infelizmente no possumos dados seguros para informar a localizao exata das 63
famlias que estavam no Feijo Cru em outubro de 1831, conforme atesta o Mapa de
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condies de abrigar os servios que passaram a existir. Cidades vizinhas levaram muito
mais do que os nove meses que os moradores de Leopoldina gastaram para adequar-se
recepo dos rgos municipais.
Tudo nos leva a crer, por outro lado, que este foi o momento da abertura dos
primeiros logradouros pblicos da cidade.
Referncias esparsas, ainda sem o cuidado de identificar adequadamente cada rua, do
conta de que a rua Direita havia sido alargada para os 30 palmos de largura, conforme
determinao das Posturas Municipais implantadas logo aps a instalao da Cmara
Municipal.
Uma curiosidade. Historicamente sabe-se que quase todas as povoaes portuguesas
comeavam com uma rua a que denominavam Direita e que servia de acesso aos arraiais
recm-formados. Como exemplos, no Brasil, temos em So Paulo a rua Direita, que dava
acesso igreja de Santo Antnio e, no Rio de Janeiro, a que ligava o morro do Castelo ao
morro de So Bento. Por similitude com os hbitos coloniais, podemos considerar que a
rua Direita, em Leopoldina, foi a primeira a ser aberta para trnsito pblico e ligava a Casa
do Cura igreja de So Sebastio.
certo que at 1879 ela ainda se chamava rua Direita e, em 1880, j havia
recebido a denominao de rua Primeiro de Maro, conforme documentos da Cmara
Municipal de Leopoldina repetindo, portanto, a mesma mudana ocorrida no Rio de
Janeiro, em 1875, onde a rua Direita recebeu a nova denominao homegeando a
batalha de Aquidab que ps fim Guerra do Paraguai.
Acreditamos, tambm, que dessa mesma poca a abertura da rua Municipal, hoje rua
Cotegipe. Isto porque, segundo se depreende de uma ata de julho de 1879, a ligao
entre a rua Direita e a Municipal, tinha sido aberta recentemente. Ou seja, seguindo pela
atual rua Gabriel de Almeida Magalhes em direo Cotegipe, existia apenas um
caminho que demandava o morro da Matriz. Tambm no existe dvida quanto ao fato de
que a atual rua Lucas Augusto foi aberta entre as dcadas de 50 e 60 dos oitocentos e s
no final da dcada de 70 do mesmo sculo fez-se a ligao dela com a ento rua
Municipal.
Ainda sobre estes primeiros logradouros, registre-se que o livro de atas da Cmara,
de n 7, s fls. 22-verso, com a data de 10.02.1880, aponta a conveniencia de serem
numeradas as casas desta Cidade, bem como os lampies; e dar novas denominaes
as ruas, e para esse fim que seja nomeada hua commisso do seio desta Camara que se
incumba desse trabalho, pedindo-se aos proprietarios para cada um faser a numerao
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Plano Urbanstico
Pelo que se observa nos livros de Atas da Cmara de Leopoldina, entre 1876 e
1881 existia uma espcie de lei de uso do solo da cidade (citada nos livros simplesmente
como Posturas Municipais) que previa a concesso de terras a quem nelas quisesse
edificar, sob certas condies. Assim, as terras da rea urbana e que pertenciam
municipalidade, no eram vendidas. O requerente pagava apenas o direito de uso ento
chamado de commisso e que corresponderia ao laudmio ainda hoje cobrado em
diversas cidades brasileiras.
A 17.04.1880, conforme livro 7 fls 35 verso, o vereador Chagas Lobato prope que
o Fiscal providencie para que se saiba quais os terrenos concedidos a particulares para
edificao no receberam ainda nenhuma construo e que sejam todos intimados a
cumprir o acordo de cesso no prazo de seis meses, findo os quais os terrenos podero
ser concedidos a outros que os requererem. A proposta foi aprovada e foi decidido que
seria publicada por editais.
Entre outras, encontramos referncias a tais concesses na rua do Buraco, rua do
Rosrio, Harmonia, Concrdia e num local que acreditamos ser as Taboquinhas. O que
nos leva a concluir que em toda a cidade, ou melhor, na rea pertencente
municipalidade, as primeiras construes urbanas foram feitas em terrenos cedidos, sem
direito de posse. E, por semelhana com um processo corrido contra um beneficiado do
Arraial do Rio Pardo (Argirita), supomos que o alvar fosse renovado a cada trs anos.
Observamos tambm que parte dos terrenos da municipalidade eram oriundos de
uma doao feita por Joo Gualberto Ferreira Brito, de sua propriedade na fazenda da
Grama, e que vieram juntar-se s doaes de seu pai, Joaquim Ferreira Brito.
No incio do povoamento, ou seja, no surgimento do arraial do Feijo Cru, a
localizao das moradias se dava atravs da indicao de vizinhana. Assim que
descobrimos, pela anlise de Mapas de Populao e do Registro de Terras, que a rea
posteriormente urbanizada era ocupada por:
1. Alvaro Casemiro Fonseca casado com Teresa Cndida, que morava na fazenda da
Grama, pertencente ao seu pai Bernardo Jos da Fonseca;
2. Ana Francisca, residia prximo fazenda Pirineus;
3. Ana Maria, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
4. Ana Rosa, residia prximo fazenda Pirineus;
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5. Antonio Albino Levasseur, morava em uma chcara que divisava com a fazenda
Desengano;
6. Antnio Bernardino Machado casado com Joaquina, vizinho da fazenda Cachoeira;
7. Antnio de Almeida Ramos casado com Maria Constana de Jesus, morava na
fazenda Feijo Cru pequeno de seu pai Manoel Antnio de Almeida;
8. Antonio Ferreira Pinheiro casado com Camila, vivia em uma propriedade no
crrego Santa Brbara;
9. Antonio Rodrigues Gomes casado com Rita Esmria de Almeida, morou na divisa
da fazenda de seu sogro, Manoel Antnio de Almeida e no local chamado crrego
do Moinho formou a fazenda guas Vertentes;
10. Bento Jos casado com Francisca Umbelina, tambm ainda no identificados;
11. Bernardino Jos Machado, formou a fazenda da Ona;
12. Bernardo Jos da Fonseca casado com Ana de Souza, formadores da fazenda da
Grama;
13. Celestino Augusto de Assis , solteiro, no mais residente no arraial em 1852;
14. Domingos Dias Tostes casado com Emerenciana, formou a fazenda da Barra que
divisava com a Cachoeira e a do Feijo Cru Pequeno;
15. Francisco Bernardino Machado ou de Almeida casado com Maria Cndida da
Glria, formou fazenda no local conhecido como Circuito, nas imediaes do
Limoeiro;
16. Francisco Rodrigues Telles casado com Juliana Maria, enviuvou e casou-se com
Vicncia, tendo se mudado para as imediaes do atual distrito de Providncia;
17. Francisco Xavier casado com Ana Maria, tambm saram do arraial antes de 1843;
18. Incio Ferreira de Lacerda, foi provavelmente o primeiro ocupante do terreno
doado por Joaquim Ferreira Brito para a construo da casa do cura;
19. Joo Ferreira da Silva casado com Maria do Carmo Monteiro de Barros,
formadores da fazenda Desengano;
20. Joo Gualberto Ferreira Brito, formador da fazenda Fortaleza;
21. Joo Ides de Nazareth casado com Maria Emerenciana de Santana, residia nas
proximidades do atual bairro Artur Leo;
22. Joo Rodrigues Ferreira Brito casado com Messias Esmria de Almeida, morava
na divisa da fazenda de seu sogro, Manoel Antnio de Almeida;
23. Joaquim Caetano, no mais residia no arraial em 1843;
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24. Joaquim Carlos Nogueira casado com Joana Rosa, mudou-se do arraial por volta
de 1840;
25. Joaquim Ferreira Brito casado com Joana Maria de Macedo, doador do patrimnio
de So Sebastio, formador da fazenda da Cachoeira;
26. Joaquim Machado Neto casado com Ana Tereza, transferiu-se para o Campo
Limpo, onde formou fazenda nas cabeceiras do ribeiro do Bagre;
27. Jos Bernardino Machado casado com Maria Antnia do Nascimento, tinha como
vizinhos o Limoeiro, a fazenda da Cachoeira e a do Feijo Cru pequeno;
28. Jos Ferreira de Macedo casou-se com Ana Carolina por volta de 1838. Era filho
de Joaquim Ferreira Brito e morava na fazenda de seu pai, a Cachoeira;
29. Jos Ignacio de Toledo Alves casado com Rita Flausina, mudou-se do arraial entre
1843 e 1854;
30. Jos Joaquim Cordeiro casado com Florinda de Jesus, mudou-se por volta de 1840
para o Campo Limpo;
31. Manoel Antnio de Almeida casado com Rita Esmria de Jesus, formou a fazenda
Feijo Cru pequeno;
32. Manoel de Souza, casado com Maria Rosa, famlia ainda no identificada;
33. Manoel Rodrigues da Silva casado com Ana Bernardina, formador da fazenda dos
Pirineus;
34. Maria Anglica, solteira, preta forra, residia prximo da fazenda Desengano;
35. Maria Joaquina, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
36. Maria Jos da Silva, no mais residente no arraial em 1843;
37. Mariana Rodrigues, residia prximo da fazenda Desengano;
38. Porciana Maria, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
39. Quintiliano de Carvalho, residia prximo da fazenda Pirineus;
40. Venncio Jos casado com Maria Teodora, outro casal no identificado.
Como dissemos no incio, estes podem ter sido os primeiros proprietrios de casas
onde se formou o arraial. E que receberam novos vizinhos na medida em que a cmara
municipal fez a cesso provisria de terrenos para outras edificaes. O que ficou
bastante claro neste estudo que no houve venda de terras da municipalidade, mas
ocupao por contrato.
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Logradouros Atuais
ABELARDO NUNES DE MORAIS, rua
(Maria Guimares Frana) Liga a rua Raphael Iennaco rua Maria Castanheira.
Nascido no dia 25 de dezembro de 1888 na fazenda Bom Destino, em Providncia,
filho de Nemncio Nunes Ramos e Isabel Nunes de Morais, ambos espanhis. Foi
cafeicultor, produtor de acar e cachaa, alm de dedicar-se agropecuria e
agricultura de subsistncia. Encaminhava para o Instituo Butant os ofdios que capturava
em suas terras, recebendo de volta o soro antiofdico que ele mesmo aplicava quando
necessrio. Dedicou-se tambm homeopatia, doando medicamentos para as pessoas
carentes. Foi filiado ao PRM, atuando ao lado de Jairo Salgado, Enas Frana e Ranulfo
Matola. Casou-se com Cristina Coelho da Silva. Faleceu no dia 28 de maro de 1974.
ABLIO JERNIMO, escadaria
(Cemitrio) Liga a rua Manoel Jernimo rua Fajardo, na altura do n 442. Sua
denominao surgiu oficialmente com a lei n 1987, de 04.08.88
ACCIAS, rua
(Vale do Sol) A lei n 3311, de 19.05.2000, d denominao de rua das Accias via
pblica desta cidade que no mapa do Loteamento Vale do Sol encontra-se identificada
como rua K. Tem incio na rua Poeta Augusto dos Anjos e finda na rua Serginho do
Rock. Seu nome foi indicado pelos prprios moradores da rua.
ACCIO SERPA, rua
(Centro) Comea na rua Presidente Carlos Luz e termina na praa Jos Pires, no incio
do bairro Bela Vista. o antigo leito da estrada de ferro.
A lei n 603, de 02/03/67 estabelece que fica denominada rua Accio Serpa a via
pblica nesta cidade, compreendida, digo, compreendendo o antigo leito da linha frrea,
iniciando na rua Cel. Olivier Fajardo e terminando na praa sem denominao, no bairro
Bela Vista, prxima da variante da Rio-Banhia, em construo.
Accio Serpa foi empresrio e comerciante no ramo de autos, numa sociedade que
detinha a representao da marca Ford e possua uma enorme oficina localizada na rua
Jos Peres.
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(Jardim Bandeirantes) Inicia-se na rua Joo Malaquias e finda na rua Otto Lacerda
Frana e seu nome surgiu com a lei n 1.303, de 06.10.78. Na planta cadastral bsica da
prefeitura e no mapa publicado em 2000, esta rua aparece com o nome de Antonio Neto.
Adauto era ruralista destacado e pessoa muito respeitada.
ADVIO PIRES DE ALMEIDA, rua
(Bela Vista) Comea na rua Roberto Vizani Young. Sua denominao surgiu com a lei n
2331, de 27.08.91.
Advio dirigia um escritrio de contabilidade e participou da vida poltica da cidade como
vereador, em 1966 e candidato a prefeito. Casado com Maria da Luz do Vale, filha de
Joo Rodrigues da Silva Vale e Odilia Dutra. Era irmo de Trajano Pires de Almeida
casado com Maria Amrica do Vale, irm de Maria da Luz. Residia na rua Presidente
Carlos Luz, prximo praa Gama Cerqueira.
AFONSO TEIXEIRA DE MATOS, rua
(Popular) A lei n 3.339, de 19.12.2000, d denominao via pblica desta cidade que,
no mapa do loteamento do encontra-se identificada como rua H.
Afonso era motorista do DNER, nasceu em So Domingos a 17.10.1923 e foi
casado com Ceclia Gonalves de Matos. Faleceu em 27.08.1997. Seu filho Paulo Afonso
Gonalves de Matos , tambm, nome de rua da cidade.
AGNELLO CORRA DO BEM, rua
(Quinta Residncia) - Inicia na rua Nossa Senhora Aparecida e finda no beco do Antnio
Meneghite e teve seu nome oficializado pela lei n 2367, de 13.11.91.
Ver famlia em Santo Meneghetti.
AGOSTINHO SILVINO TEIXEIRA DE REZENDE, rua
(Vila Miralda) Fica na rua Cndido Veloso e liga o bairro Redentor vila Miralda, nas
proximidades da rua Geronimo da Silva. Sua denominao oficial surgiu com a lei n
2.956, de 06.08.97.
Agripina era casada com Joo Cndido que, durante muitos anos, trabalhou na
carpintaria da prefeitura.
ALAN KARDECK, rua
(Quinta Residncia) Liga a praa Joo Bella BR-116, no trevo prximo ao bairro
Eldorado. Foi a lei n 1091, de 08.08.75, do vereador Roberto Vizani Yung, modificada
pela de n 1096 que lhe deu o nome.
A denominao desta rua uma homenagem ao professor francs Denizard
Hipolyte-Lon Rivail que adotou este nome nos trabalhos relativos codificao esprita,
para evitar que sua notoriedade de educador na Frana e Sua interferissem em obra de
natureza to diversa. O professor Denizard nasceu em Lion, Frana e dedicou os ltimos
anos de sua vida organizao do edifcio doutrinrio do Espiritismo. Fundou, em
01.04.1858, a Sociedade Parisiense de Estudos Espritas, a primeira regularmente
constituda na Frana. Escreveu vrios livros sobre espiritismo. Faleceu em Paris a
31.03.1869, com 65 anos.
ALBERTO NUNES DE MORAES, rua
(Maria Guimares Frana) Liga a rua Raphael Iennaco rua Maria Castanheira. Sua
designao surgiu com a lei n 1143, de 06.08.76, que dizia estar localizada no terreno
onde foram construdas as casas populares da COHAB MG.
ALCEU JUNQUEIRA FERRAZ, rua
(Bela Vista) Liga a rua Manoel Monteiro Ismail vila. A lei n 884, de 15.05.1973, d
denominao de rua Alceu Junqueira Ferraz, via pblica que no mapa do loteamento do
bairro Bela Vista est como rua W.
Procedente de Passa Quatro, MG, foi casado com Guilhermina Tom Junqueira
com quem residia em sua fazenda Passa Tempo, em Ababa. Em Leopoldina construiu
uma bela casa ao lado da residncia do Dr. Ormeu Junqueira Botelho, na praa Flix
Martins. Sua esposa era filha de Tom Junqueira e D. Iria, residentes em frente ao grupo
escolar Botelho Reis.
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(Jardim Bela Vista) - At ento identificada como rua 08, teve a sua denominao oficial a
partir da lei n 3.300, de 12.09.2000. Tem seu incio na av. dos Expedicionrio e finda na
rua Anderson Pereira Bela.
Alice era casada com Otto Valentim e me, dentre outros, do ex-vereador Wilson
Jos Valentim, tambm homenageado com nome de rua da cidade.
ALINE MONTEIRO GOMES, rua
(Dona Euzbia) - Via pblica que no mapa do loteamento encontrava-se identificada como
rua F e recebeu seu nome atual pela lei n 3.391, de 26.12.2001.
Tia Aline mantinha um jardim de infncia em sua casa, na rua Custdio Junqueira,
em frente antiga farmcia Marialva, nas proximidades do atual restaurante Cheiro
Verde.
ALPIO ASSUNO, praa
O nome dessa praa foi dado pela lei n 571, de 30.07.1965, que diz passar a
denominar-se Alpio Assuno, a praa existente no alto dos Pirineus, onde se acha
instalado um chafariz.
Segundo consta, Alpio era calceteiro da prefeitura.
ALOISIO SOARES FAJARDO, rua
(Nova Leopoldina) uma das paralelas r. Ismail vila na qual inicia e finda na rua
Slvio Viti. Sua denominao surgiu com a lei n 2551, de 19.10.93.
Aloisio era bancrio e colaborador freqente da Gazeta de Leopoldina. Idealizou e
fundou, junto com Oldemar Montenari, a Sopa da Fraternidade no Centro Esprita Amor
ao Prximo.
Nascido no dia 25 de agosto de 1921, em Leopoldina, era filho de Joaquim Honrio
Fajardo e Marinha Soares. Seus avs paternos, Joaquim Fajardo de Melo Campos e
Guilhermina Balbina, pertenciam a tradicionais famlias de Piacatuba. Seus avs
maternos foram Antenor de Souza Soares e Rosa Amlia. Casou-se com Maria Assuno,
com quem teve os filho Jos Antnio, Iran, Maria de Ftima, Aloisio e Arapuan. Faleceu
em Juiz de Fora no dia 5 de junho de 1990.
ALONSO NOGUEIRA, rua
(Vila Miralda) Tem seu incio na av. Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e
finda na confluncia das ruas Gernimo da Silva e Cndido Veloso. Sua denominao
oficial ocorreu com a lei n 1.202, de 05.08.77.
Segundo consta, Altemiro teria construdo as 28 primeiras casas da Vila Miralda.
Era filho de Paulino Augusto Rodrigues, tambm nome de rua e, de Umbelina Cndida
Rodrigues. Nasceu em 03.02.1899 e faleceu em 27.09.1975.
Ver, tambm, Miralda, vila, Nestor Augusto Rodrigues e Paulo Augusto Rodrigues.
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(Jardim Bela Vista) Tem seu incio na rua Joo Meneghite e finda na rua Anderson
Pereira Bela. A lei n 3.315, de 30.10.2000, lhe deu esta denominao.
lvaro nasceu no dia 5 de dezembro de 1914 em Pirapetinga, filho de Alfredo
Amrico do Amaral e Joana Gama e faleceu em Leopoldina a 7 de abril de 1981. Foi
casado com Marta Mariana Salomo, com quem teve os filhos Marialva, Joanice e
Marilda.
Farmacutico prtico com registro no Rio de Janeiro, exerceu a profisso durante
40 anos, a maior parte deste tempo em Leopoldina. Inicialmente trabalhou em Laranjal.
Naquela poca atuava eventualmente como obstetra, sempre que havia necessidade.
26
(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Sua denominao ocorreu com a
lei n 3184, de 19.10.99.
Professor Alziro nasceu em fevereiro de 1910, na Vila de So Miguel (Guau),
Esprito Santo, filho de Manoel Olegrio de Carvalho e Rita de Azevedo. Fez o curso
primrio em Guau e o incio do curso ginasial na cidade de Alegre, ES. Posteriormente
estudou no Colgio So Joaquim em Lorena, SP, concluindo o ginasial. O curso
Comercial foi feito no Ginsio Leopoldinense, para onde transferiu-se em 1926. Em 1930
voltou para o estado natal, lecionando em Cachoeiro de Itapemirim. Retorna
definitivamente para Leopoldina no ano seguinte, a convite do professor Carlindo
Mayrinck, tendo exercido as funes de enfermeiro, chefe de disciplina, professor, vicediretor e diretor, sempre do Ginsio.
Em 1934 fundou a Liga Esportiva do Colgio Leopoldinense (Ginsio). Em 1946
deixou o magistrio e logo depois ingressou na poltica, tendo sido um dos fundadores do
diretrio municipal do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi vereador por 8 anos e viceprefeito em uma legislatura.
De sua atuao poltica so referncias as casas populares nos Pirineus, o antigo
SAPS (Cobal), a agncia do IAPI (depois INPS), a criao do SAMDU e a instalao da
residncia do DNOS. Em 1962 afastou-se da poltica partidria para dedicar-se
atividade empresarial. Foi proprietrio da gua Mineral Thebana, um dos fundadores da
Associao Comercial de Leopoldina, comerciante varejista e representante da
Companhia Antrctica Paulista na cidade.
Foi casado com Anita Iennaco, nascida no dia 24 de maio de 1916 em Leopoldina,
MG, filha de Lorenzo Iennaco, tambm nome de logradouro na cidade. De seus filhos
Arlene, Arlenice e Alzirinho, so os netos Antonella, Rodolpho Affonso, Ana Flvia, Jos
Vicente, Thiago, Anna e Alziro Neto, bem como os bisnetos Jlia, Vincius, Lucca, Ernesto
e Helena.
Faleceu em Leopoldina aos 86 anos, no dia 16 de agosto de 1996.
AMANDA FONSECA, rua
(Ftima) Comea na rua Farmacutico Durval Bastos e finda prximo ao crrego Feijo
Cru. Foi criada pela lei n 3.089, de 22.10.98.
Amanda, natural de Tebas, era casada com Edmundo Costa, tambm
homenageado em logradouro.
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(Ftima) Liga a rua Erclia Guimares rua Gentil Pacheco de Melo. A lei n 2246, de
18.10.90, que deu a atual denominao, diz que ela parte da rua Farmacutico Durval
Bastos e vai terminar na rua Gentil Pacheco de Melo, margeando com a Novafar.
AMRICO O. ROCHA, beco
(Fbrica) A lei n 1.792, de 08.04.86, de Nelito Barbosa Rodrigues, deu nome a este
beco. Tem seu incio na av. Getlio Vargas, entre os nmeros 489 e 499 e vai terminar em
terrenos do loteamento Chico Bastos.
Ananias nasceu em Leopoldina no ano de 1885 e faleceu em 1969. Foi lavrador e
funcionrio da prefeitura municipal. Casou-se com Maria Esmria.
ANDERSON PEREIRA BELLA, rua
(Jardim Bela Vista) Tem incio na rua Geraldo Alves Ferreira e finda na rua Pacifico
Rocha. Seu nome surgiu com a lei n 3.306, de 15.09.2000.
A famlia Pereira Bella tem sido objeto de nossa ateno desde os estudos
realizados sobre a presena de imigrantes em Leopoldina. Deles encontramos as
primeiras referncias na cidade atravs do casal Antonio Pereira da Bella e Henriqueta
Maria Monteiro. Ele era padeiro e em 1873 j figurava entre os comerciantes da cidade.
Era irmo de Jos Pereira da Bella, nascido em Portugal por volta de 1844 e falecido em
Leopoldina a 10 de agosto de 1884.
Foram filhos de Antonio e Henriqueta: - Alfredo nascido em Leopoldina a 9 outubro
1859; - Antonio, nascido em Leopoldina a 9 abril 1863; - Alfredo Augusto Pereira da Bela,
nascido a 13 maio 1865; - Jos, nascido a 31 maro 1867; e, Heriqueta, nascida 12
agosto 1869.
De Antonio e Jos Pereira da Bella descendem todos os usurios do sobrenome de
Leopoldina, bem como dos moradores de Muria, pertencentes a um ramo da famlia que
migrou para aquela cidade.
A maior descendncia encontrada em nossa cidade a de Alfredo Augusto Pereira
da Bella, casado a primeira vez com Alexandrina Alencar ou, lvares e, segundas
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npcias, com Alexandrina Maragna. A primeira esposa faleceu por volta de 1908 deixando
6 filhos. Do segundo casamento, em 1926, parece no ter havido descendncia.
Eleitor em Leopoldina no ano de 1892, Alfredo era lavrador como todos os seus
parentes contemporneos. Foram seus filhos: Antonia, nascida em 1891 e falecida em
Leopoldina a 12 novembro 1918 em conseqncia da gripe espanhola; Jos Pereira da
Bella que se casou com Theonilla Lomba a 18 de abril de 1918; Sebastio Pereira da
Bella, casado com Santina Sellani, que migrou para Muria; Zelia, nascida em setembro
de 1900 e falecida em Leopoldina no ms seguinte; Getomim Pereira de Bella,
homenageado com logradouro, conforme verbete prprio;
(Popular) Tem seu incio na estrada que d aceso ao Horto Florestal e finda na rua
Francisco Luiz Pereira. Foi criada pela lei n 3.338, de 19.12.2000.
ANGELES ECHEVERRIA, MADRE, praa
(Cemitrio) Fica no final da rua Manoel Janurio. Seu nome surgiu com a lei n 2631, de
30.06.94, do vereador Roque Schettino.
NGELO COLI, rua
(Pedro Brito Netto) a antiga rua F, com incio na rua C e final na rua Jos Rodrigues
Werneck. Foi criada pela lei n 3.087, de 22.10.98.
ngelo nasceu a 11.02.1907 em Cesarolo, frazione da comune de San Michelle al
Tagliamento, provincia de Venezia, regio do Veneto, Italia. O nome original era Angelo
Colle e seus pais foram Francesco Colle e Pierina Galasso. Seu pai e seus irmos Santa,
Marcelina e Regina nasceram na mesma frazione. Sua me nasceu na comune de
Latisana, provincia de Udine, regio Friuli Venezia-Giulia, Italia no dia 29 de junho de
1873. A famlia instalou-se na Colnia Constana em 1910 e ali nasceram os irmos mais
novos de Angelo: Antnio Jos em 1915 e Francisco Joo em 1918. Angelo Colle casouse com Ana Sangirolami com quem teve pelo menos os filhos Jos, Maria, Marina e
Nelsina.
Angelo Colle foi proprietrio de um dos lotes da Colnia Constana, ao qual
sempre se dedicou.
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(Grama) a praa principal do bairro. Hoje, quase toda ela est tomada pelo Grupo
Escolar Professor Botelho Reis (Grupo Novo). No passado foi conhecida como largo da
Grama.
(Trs Cruzes) A denominao desta rua surgiu com a lei n 3143, de 23.04.99.
ANTENOR RIBEIRO DOS REIS, rua
(Bela Vista) Liga as ruas Joo Teixeira de Moura Guimares e Oldemar Montenari. O
nome desta rua surgiu com a lei n 888, de 15.05.1973, que d denominao de rua
Antenor Ribeiro dos Reis, via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista
est como rua Z.
Antenor Reis era fazendeiro, industrial e foi vereador.
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(Cemitrio) Liga o final da rua Manoel Janurio e a praa Madre Angeles Echeverria, ao
final da rua Fajardo, nas proximidades do trevo de acesso a Cataguases. Foi criada pela
lei n 1986, de 04.08.88.
ANTONIO, SANTO, bairro, rua e vila
Bairro - Hoje este bairro se confunde com os bairros do Seminrio e Arthur Leo.
o bairro onde est o Asilo Santo Antonio. Geralmente so denominadas ruas do bairro do
Asilo aquelas que ficam nas imediaes daquela instituio. No entanto, oficialmente
estas vias pertencem aos bairros Arthur Leo ou, Seminrio.
Com a chegada do bispo Dom Delfim a Leopoldina, foi acordado com Joaquina que
seu desejo seria cumprido e que ela teria acolhida na Casa de Caridade at o fim de seus
dias. Em dezembro de 1943 foi lanada a pedra fundamental do Asilo Santo Antnio. Em
junho de 1945 a diocese oficializou a doao de metade do terreno que Joaquina
transferira para a Casa de Caridade, e onde j estava em andamento a construo do
Asilo. O primeiro presidente do Asilo foi o Dr. Oswaldo Christovam Vieira.
Rua - (Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito. A lei n 1.282, de 18.08.1978,
d denominao de Santo Antnio, padroeiro do bairro, via pblica nas Trs Cruzes,
identificada como rua C.
Vila - (Redentor) A lei n 1.693, de 04.10.84, d denominao de Vila Santo
Antnio ao beco localizado no Alto da Ventania, que tem incio na rua Xavier de Souza e
segue em direo COPASA. Segundo projeto do vereador Ely Rodrigues Neto, o nome
foi em ateno a um abaixo-assinado dos moradores do referido local.
A devoo a Santo Antonio vem de tempos remotos em Leopoldina por conta da f
naquele que se tornou conhecido como o santo do povo, dos menos favorecidos.
Nascido em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhes y Taveira de
Azevedo em 15 de agosto de 1195, Santo Antonio, era de famlia nobre e rica. Aps
abraar a vida religiosa transferiu-se para a Itlia. Ensinou Teologia em Padova e da vem
o complemento do seu nome religioso: Santo Antnio de Pdua.
ANTONIO ALMEIDA RAMOS, rua
(Praa da Bandeira) Liga as ruas Murilo Rodrigues Pinto e Eny Lacerda Sales. Sua
denominao ocorreu com a lei n 2326, de 27.08.91.
O homenageado foi um dos muitos descendentes do portugus Antnio de Almeida
Ramos nascido na Freguesia do Esprito Santo do Landal, Termo e Concelho de bidos,
na poca Patriarcado de Lisboa, Portugal. Em 1742, poca em que Antnio de Almeida
Ramos passou ao Brasil, no havia Comendador da Ordem de Malta residente no Landal.
Nesta poca era Procurador da Comenda o pai de Antnio: Joo de Almeida que, por
natureza do cargo, se ocupava da administrao direta e da contabilidade da Comenda
da Ordem de Malta na Freguesia do Esprito Santo do Landal. Pela participao da
Ordem na administrao do Reino conclui-se que a vinda de Antnio e dois de seus
primos para o Brasil tenha sido decidida por seu pai. Instalando-se na regio da serra da
Ibitipoca, ali casou-se com Maria de Oliveira Pedrosa no dia 28 de julho de 1757. Aps o
falecimento de Maria de Oliveira Pedrosa a 14.07.1798 e da morte do marido no dia 16 de
julho de 1800, oito dos dez filhos do casal utilizaram-se dos bens partilhados para adquirir
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propriedades em regies ainda pouco povoadas. O caula destes filhos, Manoel Antnio
de Almeida, de quem se falar em outro verbete, adquiriu uma fazenda no Feijo Cru em
1828 e estimulou inmeros parentes para virem residir em nossa regio. De outros trs
filhos de Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedrosa vieram filhos, netos e
agregados que formaram a grande famlia Almeida Ramos em Leopoldina.
Sobre o homenageado, Antnio de Almeida Ramos, sabemos que nasceu a 11 de
setembro de 1903 em Recreio e faleceu em Leopoldina a 06 de fevereiro de 1984. Era
filho de Honrio Augusto Almeida Ramos e de Ana Galvo. Casou-se com Isolina
Machado Gouva, filha de Mariana Custdia de Moraes e Jos Vital de Oliveira.
Neto paterno de Antnio Jos de Almeida Ramos e Mariana Incia de Oliveira, era
bisneto paterno de Antnio Prudente de Almeida casado com Incia Graciana do
Nascimento e de Jos Carlos de Oliveira casado com Tereza Maria de Jesus. Seus
terceiro-avs pelo ramo paterno foram Francisco Gonalves Pereira casado com Ana
Teodora de Almeida e Manoel Jos Franco casado com Incia Maria de Oliveira.
Entre seus ancestrais da quinta gerao vamos encontrar Francisco Gonalves da
Costa e Josefa Maria do Esprito Santo, de quem descendem diversos dos antigos
moradores do Feijo Cru, bem como o acima citado patriarca Antnio de Almeida Ramos.
No mesmo nvel de parentesco, Antnio descendia de Manoel Jos do Bem e da ilhoa
Tereza Maria de Jesus, alm do casal Jos de Gouva e Teodsia de Oliveira, ambos
tambm ancestrais de antigos moradores do Feijo Cru.
Este homenageado um dos mais ldimos representantes, em Leopoldina, da
descendncia mineira dos aorianos que povoaram o centro de Minas nos sculos
dezessete e dezoito.
ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA RAMOS, rua
(So Cristvo) Liga a rua Garibaldi Cerqueira rua Joo Paulo Barbosa.
Antonio Carlos era descendente de Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira
Pedrosa acima citados.
ANTONIO CUSTDIO, rua
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(So Cristvo) Comea na rua Domingos Zambrano. Foi criada pela lei n 1.318, de
14.12.78.
ANTONIO DE OLIVEIRA GUIMARES, DOUTOR, rua
(Fbrica) Liga a avenida Getlio Vargas travessa Job Figueiredo. Em geral as pessoas
a ela se referem como rua do INSS. Na dcada de 1960 ali existia um campinho de
futebol muito concorrido e que ficou conhecido como campinho do Cocota.
A lei que deu nome a esta rua a de n 734, de 27.11.1970, que diz: Fica
denominada rua Dr. Antnio Oliveira Guimares a via pblica que, partindo da av. Getlio
Vargas segue at a igreja So Jos.
Dr. Guimares nasceu em 01.12.1890 e faleceu em 13.04.1970. Foi vereador,
deputado estadual, Secretrio de Sade de Minas Gerais e um mdico muito conceituado
na cidade. Lecionou na Faculdade de Odontologia de Leopoldina. Era filho de Antnio
Teixeira de Oliveira Guimares Jnior e Albertina Maria. Sua segunda esposa foi Olga
Ramos Pinto com quem se casou a 06.12.1919. Ela era filha de Emlio Augusto Pereira
Pinto e Hermnia Cndida Ramos. Sua av materna Amlia Carolina Pereira Pinto era
irm de Emlio Augusto Pereira Pinto. Seu av materno, Antnio Jos Alves Ramos, foi
proprietrio da farmcia Central, localizada no imvel reformado para abrigar o
Colgio/Ginsio Leopoldinense. A famlia de Olga Ramos Pinto foi profundamente ligada
ao Dr. Guimares, especialmente por conta de sua militncia poltica.
ANTONIO DO COUTO FILHO, rua
(Maria Guimares Frana) Criada pela lei n 1142, de 06.08.76, tem seu incio na rua
Raphael Iennaco e finda na rua Maria Castanheira.
ANTNIO DO VALE NETO, rua
(Jardim Bela Vista) Tem seu incio rua Vicente Basile e finda prximo ao lote n 10 da
quadra n19. Recebeu esta denominao atravs da lei n 3.296, de 12.09.2000.
Mutinho, como ficou conhecido, era filho de Marcelo do Vale e Ana (Anita) de
Oliveira. Pelo lado materno, era neto de Antonio Justino de Oliveira e Igncia de Almeida
Oliveira.
Durante muitos anos foi proprietrio de bar, botequim e trabalhou como garom no
restaurante do Clube Leopoldina.
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(Quinta Residncia) Liga a av. Jehu Pinto de Faria, nas proximidades do posto fiscal da
Polcia Rodoviria Federal rua Alan Kardeck. Por muito tempo foi conhecida como rua
do Sapo. Pela lei n 475, de 28.05.1963, recebeu a denominao de rua Antnio Valentim
a via que parte do alto da Ventania e vai at o bar e restaurante Caiaras, no bairro So
Pedro, nesta cidade.
Antonio Fernandes Valentim era comerciante no ramo de aougue e deixou grande
descendncia. Segundo consta era pai de Otto Valentim, de quem registramos uma
curiosa nota da Gazeta de Leopoldina, de 10.04.1910, que fala de uma briga entre os
menores, Afonso Silva e Joo Lima, no quintal de uma casa da rua Tiradentes, onde o
Afonso acertou o menor Otto, filho do Antonio Fernandes Valentim, que sofreu forte
comoo e foi atendido pelo Dr. Nunes Pinheiro.
ANTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, praa
(Trs Cruzes) Localiza-se no incio da rua Manoel Turbio Barbosa. Sua denominao
atual surgiu com a lei n 3140, de 23.04.99.
Nascido a 11.06.1881, filho de Francisco Rodrigues de Almeida e Maria Jos Neto,
ambos pertencentes s famlias de Antnio de Almeida Ramos e Joaquim Ferreira Brito.
Casou-se com Maria da Conceio Andrade Neto, filha de Paulino de Andrade Neto e
Jlia Teresa Ferreira Neto, ambos de famlias ligadas aos Almeida Ramos, Gonalves
Neto e Ferreira Brito.
ANTONIO FRANCISCO VALVERDE, rua
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O nome desta rua surgiu com a lei n 829, de 09.08.1972, cujo texto diz: Passa a
denominar-se rua Antnio Frederico Ozanam, a via pblica desta cidade, que partindo da
rua Jonas Bastos, passa pela matriz So Jos e termina na rua Gentil Pacheco de Melo.
uma homenagem a Antonio Frederico Ozanam Coelho, criador do movimento
Vicentino. A Sociedade So Vicente de Paula, composta de Conferncias de discpulos de
So Vicente que buscam alcanar, atravs da prtica da caridade simples e crist, a
prpria santificao.
ANTONIO GARCIA DE CARVALHO, rua
(Bela Vista) Comea na rua Manoel Monteiro. Recebeu esta denominao a partir da lei
n 2797, de 13.12.95.
ANTONIO LAMOGLIA, rua
(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Teve sua denominao oficializada pela lei n 1151, de 10.09.76.
Antonio Lamoglia era comerciante e possua uma padaria na rua Cotegipe, nos
anos de 1940.
O sobrenome original, Lammoglia, proveniente da comune de Maratea, provincia
Potenza, regio Basilicata, Italia. Um dos imigrantes desta famlia, Biaggio Lammoglia,
voltou para a Itlia e morreu como heri em Messina, Arbia, a 05.09.1967. Os outros
deixaram grande descendncia em Leopoldina. O casal tronco era formado por Giovanni
Lammoglia e Filomena Panza.
ANTONIO LIMA DOS REIS, rua
(Pinguda) parte do leito da estrada que segue para o distrito de Providncia. Seu
nome surgiu com a lei n 1948, de 04.02.88.
ANTONIO MACHADO DE MATOS, rua
(Pirineus) Comea na rua Franklin Jos da Silva e termina nas proximidades da BR-116.
Projeto de lei de autoria do vereador Darcy Luiz V. Rezende que se transformou na lei n
1681, de 10.09.84.
Antnio Machado Matos, nasceu em Tebas, no dia 27.06.1913, filho de Pedro
Machado Dias e Maria Garcia Dias. Casou-se com Nair Almeida Machado, nascendo
dessa unio 9 filhos. Foi proprietrio rural e comerciante, tendo residido em rua prxima
que recebe o seu nome.
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(Praa da Bandeira) Liga a rua Joaquim Garcia de Oliveira rua Lino Gonalves.
A lei n 942, de 17.10.1973, d denominao de rua Prof. Antnio Moura de
Oliveira Guimares via pblica que a primeira paralela rua Marechal Deodoro, no
bairro Lino Gonalves.
Antonio Moura de Oliveira Guimares, o professor Moura, nasceu em Leopoldina
no dia 17 de janeiro de 1895 e aqui faleceu a 11 de setembro de 1965. Casou-se com
Nair Soares a 16.09.1941 e deste consrcio so os filhos Paulo Afonso (falecido) e Jos
Antnio.
Jornalista profissional, professor de nvel secundrio, escritor e poeta, publicou em
jornais e revistas diversos contos, ensaios e poemas. Por cerca de 20 anos residiu no Rio
de Janeiro, onde trabalhou nos jornais Correio da Manh, como jornalista e revisor de
textos e no Jornal do Brasil, como revisor de textos, chefe e editor adjunto. De volta a
Leopoldina, durante cerca de 15 anos lecionou no Ginsio Estadual Professor Botelho
Reis, como professor titular das ctedras de Portugus e Francs, lecionando tambm
Literatura e Latim.
ANTONIO NETTO, vila
(Centro) Fica na rua das Flores, conforme se deduz do texto da lei n 950, de
17.10.1973, que d denominao de vila Antnio Netto via pblica que partindo da rua
Ranulfo Matola de Miranda (rua das Flores), entre os nmeros 147 e 121, vai at a
margem do crrego Feijo Cr.
ANTONIO NOVATO DE MORAIS, ladeira
(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes rua Loureno Santana. O seu
nome oficial surgiu com a lei n 2074, de 12.05.89.
ANTONIO SALOMO, rua
(Fbrica) Era um dos Becos da Fbrica. Diz a lei municipal n 1001, de 08.03.1974
que, fica denominada rua Antnio Salomo via pblica ainda sem denominao oficial,
que partindo da rua Sindicato Txtil, vai na direo da rua Marechal Deodoro.
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(Joaquim Furtado Pinto) - a via pblica, no conjunto habitacional Dr. Joaquim Furtado
Pinto, que tem incio na rua Francisco de Oliveira e finda na rua Wilson Valentim, segundo
a lei n 1.751, de 08.08.85, dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Darcy Luiz Vasconcelos
Resende.
Aracy Csar nasceu a 18.07.1902 e faleceu no dia 21.07.1984. Exerceu a profisso
de alfaiate durante mais de trs dcadas. Foi um dos criadores do comit do Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB) de Leopoldina. Era casado com Aracy de Paula Csar e seu
filho, Setembrino Cesar, trabalhou na Coletoria Federal.
ARAJO, vila
(Praa da Bandeira) - Foi construda por volta de 1960 pelos irmos Tito e Achiles Arajo,
comerciantes no ramo de tecidos, calados e armarinhos. Est localizada na rua
Benedicto Valladares.
Aqui vale registrar uma curiosidade que no se liga vila.
Em um dos livros caixa antigos, da Prefeitura, cdice 233, fls 16, h o registro de
pagamento feito a Jos Esperidio Nogueira, no valor de 1$000, para limpar a rua e a
fonte denominada Arajo.
ARGEMIRO AUGUSTO PINTO BITTENCOURT, rua
(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau. Foi criada pela lei n 2471, de 17.12.92.
Argemiro era maestro da Orquestra Leopoldina e exerceu a funo de secretrio do
Ginsio Leopoldinense.
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(Jardim Bela Vista) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.297, de
12.09.2000.
Quanto ao homenageado, sabe-se que foi batizado em Piacatuba, onde nasceu a
12.11.1895. Era filho de Firmino Carlos de Oliveira e Maria Jos de Lacerda. Neto paterno
de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano do Carmo, bisneto paterno de Joo Incio
de Moraes e Anastcia Felisbina, por esta descendente de Vital Antonio de Oliveira e
Maria Narciza de Jesus. Vital Antonio de Oliveira era filho de Jos Rodrigues Braga e
Bernardina Caetana do Sacramento, neto paterno de Joo Fernandes e Benta Rodrigues,
neto materno de Jos Dutra da Silveira e Francisca Maria do Sacramento, ambos
imigrantes aorianos. A bisav de Aristeu, Maria Narciza de Jesus, era filha de Bernardo
da Costa de Mendona e Maria Tereza de Jesus, tronco da grande famlia Furtado de
Mendona de So Joo Nepomuceno e Piacatuba. O bito de Aristeu, em Leopoldina, foi
a 19.10.1988.
Aristeu foi casado com Otolina Werneck, filha de Francisco de Lacerda Werneck e
Maria Constana de Almeida, neta paterna do Joo Loureno Ferreira de Lacerda e
materna do Antnio Venncio de Almeida e Rita Virgnia de Almeida. Pelo lado materno,
descende de Antnio de Almeida Ramos.
Aristeu e Otolina so os pais de Dirceu Moraes Werneck, casado com Eponina
Garcia Reiff, filha de Antonio Reiff e Vitalina Garcia de Matos.
ARISTIDES, DOM, rua
(Esteves) Esta rua sempre foi e continua sendo, conhecida popularmente como rua das
Tabocas ou, Taboquinhas. Liga a praa Gama Cerqueira rua Joo de Almeida Cruz.
Foi a lei n 98, de 18.02.1950, que alterou para Dom Aristides o nome da conhecida rua
das Tabocas.
Aristides de Arajo Porto o nome completo do vigrio da igreja do Rosrio que,
em 30.08.1931, sagrou-se bispo de Montes Claros (MG) e se tornou Dom Aristides.
Vale ressaltar que todas as referncias encontradas sobre este padre dizem ter
sido ele uma figura muito bondosa e humana, razo porque era querido por todos. Dom
Aristides faleceu na cidade de Montes Claros, em 07.04.1947.
interessante acrescentar que Dom Aristides tinha grande interesse na histria de
nossa regio, tendo escrito algumas pginas com as informaes que conseguiu apurar.
39
(Fbrica) a confluncia das ruas Vinte e Sete de Abril e Pomplio Guimares. Foi
criada pela lei n 1177, de 15.04.77, do vereador Joars Slvio da Costa. Ali ficava o bar
Industrial, antigo ponto de encontro do bairro, que pertenceu ao homenageado.
Aristides da Silva Badar, segundo o projeto de lei que deu nome ao logradouro,
nasceu no distrito de Piacatuba, filho de tradicional famlia da cidade, foi comerciante e
chefe de famlia exemplar. Era casado com Felcia Ferraz de Castro.
ARISTIDES POLICIANO DA SILVA, rua
(Jardim Bela Vista) Foi criada pela lei n 3.302, de 12.09.2000. Tem seu incio na rua
Loureno Gonalves Nunes e finda na rua Anderson Pereira Bela.
ARLETTE BASTOS, praa
(Chico Bastos) Diz a lei n 1.514, de 06.08.81, que a denominou, que esta praa est
localizada no loteamento Chico Bastos.
Arlette era casada com Omar Bastos, dentista, tambm nome de logradouro.
Residiu na casa de seu sogro, Francisco de Andrade Bastos, na ento rua da Floresta.
Atuante na vida social da cidade, na dcada de 60, era uma das organizadoras dos Bailes
de Debutantes do Clube Leopoldina. De seu casamento so os filhos: Regina Helena,
Luiz Fernando, Carlos Henrique e Silvia Amlia.
ARTHUR LEO, bairro
(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Recebeu esta denominao atravs da lei n 1133, de 13.05.76, do vereador
Guanahyro Fraga Mota.
40
(Nova Leopoldina) Foi a lei n 2.973, de 16.10.97 que nomeou a via pblica que comea
na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Alosio Soares Fajardo
Ary Cunha foi comerciante, ex-proprietrio da Casa Emma, loja de calados e
armarinhos, localizada da praa Professor ngelo. Posteriormente, com os filhos, criou o
Bazar Ema, na rua Cotegipe, a indstria de torrefao de caf Ema e adquiriu parte da
fazenda do Paraso. Faleceu em Leopoldina, a 16.07.1990, com 75 anos. Era casado com
Venina Marques.
Descendia de tradicional famlia de Argirita, para onde migrou em meados dos
oitocentos Antnio Pedro de Vasconcelos, filho de Francisco Andr de Vasconcelos e
Maria Custdia Miranda, procedentes da regio da atual cidade de Ouro Branco, MG.
Antonio Pedro foi ascendente de Manoel Luiz da Cunha, pai do homenageado. Sua me
chamava-se Laudemira Moreira.
ASTRICO BANDEIRA DE QUEIROZ, rua
(Popular) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.333, de 19.12.2000.
TILA LACERDA DE CRUZ MACHADO, praa
(Centro) a praa que fica entre a praa Flix Martins, rua Jos Silva e rua Francisco
de Andrade Bastos. Foi criada pela lei n 2397, de 23.04.1992.
tila, segundo Mrio de Freitas, em Leopoldina do meu Tempo, era natural de
Barbacena (MG) e foi funcionrio pblico estadual. Era, tambm, professor e esprita
atuante em Leopoldina. Foi casado com Herondina Domingues, filha de Rafael
Domingues e Idalina Gomes.
41
(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Sua denominao oficial surgiu
com a lei n 3188, de 19.10.1999.
AUGUSTO DOS ANJOS, POETA, rua
(Vale do Sol) O nome desta rua aparece com a lei n 3.310 de 19.09.2000.
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu em Pau DArco (PB) e faleceu
em Leopoldina em 12.11.1914. Formado em Direito, nunca exerceu a profisso. Poeta
nacionalmente conhecido, sua obra mais importante surgiu no Rio de Janeiro em 1913 e
denomina-se Eu e outras poesias.
42
(Pirineus) Localiza-se entre as ruas Jos Teixeira Pires e Fernando Novais de Oliveira.
BANDEIRA, PRAA DA, bairro
A lei n 1.456, de 02.08.79, dispe sobre denominao deste bairro, toda a sua
extenso e a rea de que trata a lei n 1.361. Ele abrange a avenida dos Expedicionrios,
as ruas Advio Pires de Almeida, Alceu Junqueira Ferraz, Antenor Ribeiro dos Reis,
Edmundo Dias da Costa, Eduardo Clementino da Silva, Emlio Ramos Pinto, Francisco
Fortes da Silva, Haroldo Maranha, Joo Gonalves, Joo Teixeira de Moura Guimares,
Joaquim Pereira de Oliveira, Jos Aragon Pinheiro, Jos de Souza Lima, Luiz Monteiro
Resende, Manoel Monteiro, Mory Baptista, Oldemar Montenari, Roberto Vizani Yung,
Rolando Ladeira Salgado, Wilson Berbari e as praas Jos Bastos de Faria Freire e
Washington Andries. Atualmente o bairro mais populoso da cidade.
O local desenvolveu-se aps a retirada dos trilhos da estrada de ferro, o que
possibilitou a abertura de melhor acesso ao bairro.
Ver Linha, em Antigos Logradouros.
BELA VISTA, JARDIM, bairro
(Fbrica) Foi atravs da lei n 2215, de 22.06.90, que a via pblica que liga as rua
Pomplio Guimares e Mercedes R. Carneiro Cerqueira, recebeu a denominao oficial de
Belarmino Ferreira da Costa..
BELISRIO DE OLIVEIRA E SILVA, rua
(Ftima) Liga a rua lvaro B. Junqueira, no bairro de Ftima, rua Custdio Junqueira.
Recebeu este nome pelo projeto do vereador Darcy Luiz V. Rezende, que se transformou
na lei n 1679. de 17/08.84.
Belisrio nasceu em 10.08.1911 em Santos Dumont e faleceu em Leopoldina
20.03.78. Era transportador rodovirio e carinhosamente conhecido como Biliza. Foi
casado com Lourdes Rodrigues Moraes e Silva. Durante muitos anos residiu, com uma de
suas filhas, na rua que recebeu o seu nome.
BENEDITO VALADARES, rua
(Trs Cruzes) Comea na rua Manoel Turbio Barbosa. Seu nome atual surgiu com a lei
n 3141, de 23.04.99.
BOA SORTE, bairro
(Centro) Seu primeiro nome foi largo do Passeio. Em 1880, por proposta do vereador
Teodoro Carneiro, recebeu o nome de largo Visconde do Rio Branco. Neste largo,
segundo jornais da poca, funcionava a farmcia Central e o hotel Antunes.
geralmente conhecida como praa do Ginsio, embora nela estejam, alm do
Colgio Estadual Professor Botelho Reis (antigo Ginsio), o Conservatrio Lia Salgado, o
Clube Leopoldina e o Lactrio.
Ginsio
Clube Leopoldina
44
Lactrio em construo
45
No final da dcada de 60, incio dos anos 70, construiu-se o trecho atual,
inicialmente conhecido como Contorno, passando pelas proximidades do alto do
cemitrio.
BRITOS, rua
(So Sebastio) - Liga a avenida dos Expedicionrios estrada que d acesso a fazenda
Dom Pedrito, no sentido norte-sul. Seu nome surgiu com a lei n 1.545, de 26.04.82.
Esta via era oficiosamente conhecida como Estrada dos Britos, segundo a justificativa
do projeto de lei que lhe deu o nome oficial.
Os Britos so numerosos aqui desde a poca do incio do povoamento do Feijo
Cru. Profundamente ligados aos Gonalves Neto e Almeidas, antes de migrarem para c,
uniram-se a outras famlias como os Lacerdas, Wernecks, etc. O ponto inicial de
localizao da famlia foi a fazenda da Cachoeira, formada pelo patriarca Joaquim
Ferreira Brito.
Ver Joo Gualberto e Joaquim Ferreira Brito.
CAIARA, bairro
O nome do bairro tem sua origem num bar e restaurante desse nome, muito
utilizado como ponto de parada de nibus e caminhes, que existiu ali e foi demolido por
ocasio da abertura do trecho da BR-116 (Contorno) e construo do Posto da Polcia
Rodoviria Federal.
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O termo caiara significa o cercado usado pelas tribos indgenas para proteger as
tabas e passou, ao longo do tempo, a significar tambm os prprios indgenas ou
mestios com a raa. Ver, ainda, Jardim Caiara, bairro.
CNDIDA MARIA DE JESUS, MADRE, avenida
(Limoeiro) o leito da antiga estrada para Cataguases, a partir do trevo indo em direo
da fazenda do Limoeiro. Sua denominao surgiu a partir do projeto dos vereadores Ely
Rodrigues Netto e Jair de Almeida Lacerda, datado de 09.10.81, que se transformou na lei
n 1.519.
Natural de Guipscoa, Espanha, Joanita Joseja, a nossa Madre Cndida, nasceu a
31.05.1845. Era filha de Joo Miguel Ciptria e Maria Jesus Bariola. Viveu 67 anos. No
teve oportunidade de estudar na infncia, devido situao financeira da famlia. Foi
empregada domstica e sempre procurou ajudar aos mais necessitados. Aos 26 anos se
faz religiosa e recebe o nome de Cndida Maria de Jesus. fundadora e primeira diretora
da Congregao das Filhas de Jesus, em Salamanca, Espanha.
Presentes no Brasil desde 1911, quando as primeiras se instalaram em Pirinpolis
(GO), as Filhas de Jesus chegaram a Leopoldina em 1918, quando fundaram o Colgio
Imaculada Conceio.
CNDIDA MARIA FAJARDO LAMOGLIA, rua
(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Recebeu esta denominao a partir da lei n 1148, de 10.09.76.
Cndida era filha de Jos Lammoglia e Conceio Fajardo, neta paterna de Antonio
Lammoglia e Margaretha Lorenzeto. Seu pai era irmo de Filomena Lammoglia, esposa
de Optato Lacerda Frana tambm homenageado em logradouro.
CNDIDO LADEIRA, rua
(Centro) Comea na rua Presidente Carlos Luz, em frente ao antigo mercado municipal
e sobe em direo do bairro Pirineus.
Cndido Barbosa Dias Ladeira era casado com Olga Barbosa Ladeira, tambm
nome de rua na cidade.
CNDIDO VELOSO, rua
(Vila Miralda) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco. Seu nome
oficial surgiu com a lei n 1079, de 07.03.1975.
O nome completo do homenageado era Cndido Augusto Veloso.
CARLINDO DE ALVARENGA MAYRINCK, rua
(Ftima) Liga a rua Gentil Pacheco de Melo rua Farmacutico Durval Bastos. O nome
desta rua surgiu com a lei n 511, de 06.02.1964, que denominou rua Carlindo Alvarenga
Mayrinck, a rua que partindo da Vinte e Sete de Abril, segue em direo a estrada de
Providncia, numa paralela rua Rafael Domingues.
uma homenagem ao antigo diretor tcnico do Ginsio Leopoldinense, professor
Carlindo Alvarenga Mayrinck, que foi casado com a professora Marieta Macielo. Professor
Carlindo lecionou, tambm, no colgio Imaculada Conceio e no colgio Sagrado
Corao de Jesus, de propriedades das irms Ernestina e Consuelo Vidal Leite Ribeiro.
Nascido no dia 20 de agosto de 1897 em Santo Antnio do Grama, ento
pertencente a Ponte Nova, era filho de Francisco de Paula Assis Mayrinck e Virginia
Freire de Andrade Alvarenga. Faleceu em Belo Horizonte a 20.10.1962
No Almanack do Arrebol, ano 2 n 6, diz que ele cursou o primrio com a prpria
me. No entanto, no livro Memria Histrica de Santo Antonio do Grama, de Jos
Henrique Domingues, consta que em 1881 foi criada a instruo primria naquela
47
(Maria Guimares Frana) Esta praa fica no incio da rua Raphael Iennaco. Sua
denominao oficial surgiu com a lei n 1.617, de 13.06.1983, de autoria do vereador
Vicente Thomas Schettino.
Carlos Luz Meneghetti nasceu a 21.04.1961. Era filho de Joo Meneghetti e Maria
Nazareth Sodr. Neto paterno de Ermenegildo Meneghetti e Genoveffa Calzavara.
Faleceu aos 19 anos, no dia 07.10.80, quando servia ao Exrcito Brasileiro, em Juiz de
Fora.
So seus irmos: Luiz Otvio, editor responsvel pelo jornal Leopoldinense, do
Grupo Leopoldinense de Notcias; Terezinha de Jesus; Ftima Lucia; Giovani Batista;
Rogrio Jos; Izabel Cristina; Maria Tereza; e, Guilherme Jos.
O av paterno de Carlos Luz, Ermenegildo Meneghetti, nasceu a 28 julho 1881 em
Campolongo Maggiore, Venezia, Italia, passou ao Brasil com sua famlia em 1888,
desembarcando do vapor Washington no Porto do Rio de Janeiro. Casou-se com
Genoveffa Calzavara a 18 Janeiro 1911 e faleceu em Leopoldina a 21 Outubro 1927.
Ermenegildo e Genoveffa foram pais tambm de Ana, Antonio, Felice, Fortunata,
Helena, Sante e Maria Meneghetti
Ermenegildo ou, Gildo como era habitualmente conhecido, era filho de Sante
Meneghetti e de Regina Formenton, neto paterno de outro Sante Meneghetti e Maria e,
neto materno de Giuseppe Girolamo Formenton e Maria Formenton. Sabe-se que seus
irmos a seguir relacionados, viveram na regio de Leopoldina: 1 - Felice Augusto
Meneghetti, nascido 7 agosto 1873; 2 - Costantina Meneghetti, nascida 23 agosto 1876,
casada com Giovanni Battista Gottardo a 12 novembro 1904 em Leopoldina; 3 - Verginio
Meneghetti, nascido 17 fevereiro 1879, casado com Teresa Ceoldo a 16 janeiro 1904 em
Leopoldina; 4 - Amabile Eva Meneghetti, nascida 21 maro 1887, casada com Felice
Montovani a 22 novembro 1911 em Leopoldina; 5 - Jos Meneghetti, nascido 29 setembro
1890 em Leopoldina, casado com Alice Stefani; 6 - Fortunato Meneghetti, nascido 13 maio
1893 em Leopoldina, casado com Felomena Bonini 28 julho 1917; 7 - Maria Meneghetti,
nascida 13 maio 1893 em Leopoldina, onde se casou com Pietro Gallito a 28 abril 1917
em Leopoldina
Genoveffa era filha de Giuseppe Calzavara e Ana Scantambulo, famlia que
tambm passou ao Brasil no mesmo vapor Washigton, junto com seus irmos Regina,
Pietro, Antonio e Amalia Calzavara, sendo que esta casou-se com Otavio de Angelis,
tambm italiano nascido a 28 agosto 1884 em Terni, Umbria. J em Leopoldina Giuseppe
e Ana tiveram mais um filho, Pedro Angelo Calzavara, nascido a 7 julho 1897.
O sobrenome original, Meneghetti, de uma famlia procedente do comune de
Campolongo Maggiore, provincia de Venezia, regio do Veneto, Italia.
Ver tambm Santo Meneghetti e Joo Meneghite.
CARLOS LUZ, PRESIDENTE, rua
(Centro) Comea na rua Jos Peres e termina da praa Gama Cerqueira. Seu primeiro
nome foi rua Nova. Em 1954 j era conhecida como rua Thebas. Nela funcionou o
mercado Municipal, a primeira agncia do Banco do Brasil na cidade, a serraria So Jos,
a primeira garagem da empresa de nibus TAVIL, a UBOL (Unio Beneficente dos
Operrios Leopoldinenses) e o engenho Santa Adelaide. Tornou-se rua Presidente Carlos
Luz, em homenagem ao grande poltico radicado em Leopoldina,
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Dr. Carlos Coimbra da Luz, falecido em 1961, a partir da lei n 394, de 01.03.1961.
O Dr. Carlos Luz foi, em Leopoldina, advogado, delegado de polcia e presidente da
cmara no perodo de 1923 a 1931. No mbito estadual, foi o organizador do plano
rodovirio da Zona da Mata, Secretrio de Agricultura e do Interior. Eleito Deputado
Federal, tornou-se lder da bancada e da maioria. Exerceu o cargo de presidente da Caixa
Econmica Federal e, finalmente, de presidente da Repblica, de 09 a 11.11.1955.
CARLOS MAGNO GESUALDI BARBOSA, rua
(Centro) - A rua que parte da rua Jos Peres e finda no entroncamento das ruas Dr.
Custdio Junqueira e praa General Osrio recebeu esta denominao atravs da lei n
3.328, de 18.12.2000. o antigo trecho da linha frrea paralelo rua Jos Silva, ao lado
da praa Flix Martins, hoje utilizado como ponto de txi.
uma homenagem ao empresrio geralmente conhecido como Maguinho, filho de
Carlos Barbosa e Nanete Gesualdi que, alm de outros empreendimentos, era
proprietrio da Magmar Confeces e foi o incorporador do Shopping Mar Center.
CARLOS RUBENS CASTRO MEIRELES, rua
(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes rua Professor Joaquim Guedes
Machado. a rua que passa pelos fundos do Colgio Estadual, margeando o Feijo Cru.
Era conhecida como rua da Bomba, porque ali existiu, quando da abertura da rua, um
poo artesiano que fornecia gua para a cidade, antes da captao das guas do rio
Pirapetinga. A lei n 664, de 02.10.1968 diz que: Fica denominada rua Carlos Rubens de
Castro Meireles o logradouro pblico que partindo da rua Trs de Junho e passando pela
unidade esportiva do Colgio Estadual Botelho Reis, vai ter a rua Padre Jos Domingues
e ao encontro da praa do Rosrio.
Carlos Rubens era filho de Itamar Meireles Carneiro e Zo Lina Barbosa de Castro,
tendo nascido no dia 14 de janeiro de 1937 em Tebas e falecido a 02 de abril de 1968 em
Leopoldina. Neto materno de Joaquim Barbosa de Castro e Emiliana Antunes de Faria,
sobrinho do Colatino Barbosa de Castro e de Eurdice Castro Esteves que tambm so
nomes de ruas da cidade.
Ver famlia em Colatino Barbosa de Castro.
CARLOS SCHETTINO, rua
(So Cristvo) Liga a avenida Funchal Garcia rua Niccio Sales. Recebeu este nome
atravs da lei n 1.309, de 06.10.78.
Aqui vale uma curiosidade a cerca da famlia Schettino. Ciro Mioranza, no seu
Dicionrio de Sobrenomes Italianos ensina que o sobrenome Schettino designa um
cidado sincero, aberto, claro, direto e verdadeiro. A forma Schettini, a variao plural
de Schettino. E o apelido teria sua origem na profisso de fabricante e mercador de carros
e carruagens em geral.
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(Vila Miralda) A lei n 3.457, de 04.10.2002, deu nome a esta via pblica.
O livro O Santo do Dia, de Dom Servilio Conti, I.M.C., da Editora Vozes, 1986, pgina
307, ensina que 16 de julho o dia da grande festa da Ordem dos Carmelitas e da grande
famlia dos devotos de Nossa Senhora do Carmo.
Segundo uma antiqussima tradio, no monte Carmelo, na Terra Santa, se formou
um mosteiro de profetas espera da vinda do Messias. Verdade que no monte Carmelo
vivia uma comunidade de eremitas que, por volta de 1.150, foi transformada em Ordem
religiosa. Em 16.07.1251, a Virgem Maria indicou a So Simo Stock, sexto superior geral
da Ordem, o escapulrio como insgnia especial de seu amor maternal. Da o nome da
Festa do Escapulrio dado solenidade deste dia. O escapulrio uma veste comum a
muitas congregaes religiosas mas particularmente distintiva da Ordem os Carmelitas.
A devoo a Nossa Senhora do Carmo das mais antigas e espalhadas pelo
mundo, sobretudo nos meios de origem espanhola.
CASTRO ALVES, rua
(Pirineus) Comea na rua Olmpio Mouro Filho. A lei n 807, de 09.08.1972, diz que
fica denominada rua Castro Alves a via pblica, sem denominao, que partindo da rua
General Olmpio Mouro Filho, no bairro Santa Teresa, nesta cidade.
Antonio Frederico de Castro Alves nasceu na Bahia, na Vila de Curralinho (hoje
cidade de Castro Alves), no municpio de Muritiba, em 14.03.1847 e faleceu em Salvador
(BA), em 06.06.1871. Muito cedo o poeta tomou o partido dos escravos e lanou suas
idias em prol da abolio. Abolicionista exaltado, aliviava suas preocupaes
revolucionrias com a sua viso romntica. Castro Alves morreu tuberculoso, aos 24
anos, deixando uma vasta obra literria que o torna, hoje, um dos mais lidos e populares
poetas brasileiros.
CATEDRAL, bairro
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Sobre a atual matriz vale recordar que o Almanaque de 1886 informa que 1832 o
reverendo cura Manoel Antonio rezou a primeira missa numa tosca capelinha, coberta de
bicas de palmito e erecta no alto do morro do antigo cemitrio e da forca.
Isto nos leva a concluir que esta primeira capelinha foi construda no morro dos
Pirineus.
No mesmo Almanaque o autor segue afirmando que em verdade a religio no
sentia simpatia por tal vizinhana e pois o templo mudou-se, como a arca, para o meio do
morro de So Sebastio, entre as casas ora pertencentes ao Dr. Amrico Lobo e a Joo
Netto, sendo afinal transferido para o alto, onde hoje campea a igreja matriz.
(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito e segue em direo Manoel Antonio de
Almeida.
Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o patrono do Exrcito Brasileiro.
Nasceu na Vila Estrela, no Rio de Janeiro, em 25.08.1803 e faleceu em Valena (RJ), em
07.05.1880. Participou de inmeras batalhas frente das tropas brasileiras. Teve
participao ativa na Guerra da Trplice Aliana. Foi senador, ministro da guerra e
conselheiro do Imprio.
CEMITRIO, bairro
51
(Pirineus) Pela lei n 1992, de 07.04.88, de Ely Rodrigues Netto, foi dada esta
denominao via pblica que liga as ruas Senhor dos Passos e Antnio Custdio.
Acreditamos que o nome tenha alguma ligao com a lenda que diz ter partido do
alto dos Pirineus uma comitiva de diversos escravos recm libertos para mostrar, no
centro da vila, que haviam obtido a carta de alforria.
Ver mais, em Pirineus.
CHICO BASTOS, bairro
(Maria Guimares Frana) Tem seu incio na rua Arthur Maranha e finda na rua Antnio
Couto Filho. O nome desta rua surgiu com a lei n 1141, de 06.08.1976.
Cleber nasceu a 28.11.1930 e faleceu a 05.04.1976. Era filho de Jair Pereira Sales.
Foi, juntamente com o seu irmo Heber (ver praa Heber Sales), comerciante no ramo de
material de construo (Casa Sales, que inicialmente funcionou na rua Gustavo Barbosa
Miranda e depois, foi transferida para a rua Francisco de Andrade Bastos, no local onde
existiu a primeira igreja de So Jos). Na dcada de 1960, Clber foi diretor e mantenedor
do Comercial Futebol Clube.
CLVIS JUNQUEIRA BASTOS, rua
(Fbrica) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 1.462, de 07.08.1980.
Esta via tem seu incio na rua Francisco Andrade Bastos e finda na rua Juvenal Carneiro.
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Avenida - (So Cristvo) A lei n 1.278, de 18.08.78, do vereador Ely Rodrigues Netto,
D denominao de avenida Clvis Salgado Gama via pblica localizada margem
direita do bairro Bela Vista, que no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua
16. (A que tem seu incio na praa Juscelino Kubitschek e finda na av. Renato Monteiro
Junqueira).
Pelo mapa editado pela Prefeitura em 2000, esta avenida comea na rua Omar
Resende Peres e termina no bairro Imperador.
Praa - (Jardim Bandeirantes) Pela lei n 1.470, de 11.09.80, deu-se a denominao de
praa Governador Clvis Salgado, praa pblica situada no bairro Jardim dos
Bandeirantes, onde se localiza a capela Bom Jesus.
Quanto ao homenageado, podemos dizer que o Dr. Clvis nasceu em 20.01.1906,
na fazenda Copacabana, em Leopoldina. Era filho de Luiz Salgado Gama e Virgnia
Salgado Gama. Irmo de outros quatro mdico (Luiz, Gilberto, Jrio e Jairo) este ltimo,
ex-prefeito e nome de logradouro pblico na cidade. Dr. Clvis destacou-se como mdico,
professor catedrtico, cientista e cirurgio. Eleito vice governador do estado, no
afastamento do titular (Juscelino Kubitschek), assumiu o governo do estado. Trouxe para
Leopoldina o Conservatrio de Msica Lia Salgado e assinou a lei que transformou o
Ginsio Leopoldinense em Colgio Estadual. No governo do presidente Juscelino
Kubitschek, em 1957, como Ministro da Educao e Cultura, organizou a Campanha
Nacional de Erradicao do Analfabetismo tendo Leopoldina como plano piloto. Criou a
biblioteca pblica municipal e a Escola Parque.
COHAB-NOVA, bairro
(Esteves) Comea na rua Nicolau Estesves e termina na rua Edson Barbosa Rezende.
Sua denominao oficial surgiu com a lei n 1194, de 16.06.1977.
Colito, como era geralmente conhecido, foi fazendeiro e, em 15.11.1966, elegeu-se
vereador e vice-prefeito. Segundo o projeto de lei que deu nome rua, Colito chegou a
exercer o cargo de prefeito da cidade, demonstrando as suas qualidades de homem
pblico e poltico conciliador.
No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Colito era admirvel
pela simplicidade de sua vida e dos seus costumes, ntegro de carter e nobre de
sentimentos.
Nascido 07.01.1894 em Argirita, faleceu 04.03.1977 em Leopoldina. Casou-se
17.02.1917 com Sebastiana Barroso (conhecida como Dona Anita), natural de
Descoberto. Era filho de Joaquim Barbosa de Castro e Emiliana Antunes de Faria.
Embora a famlia tenha como sendo Mar de Espanha a origem de Joaquim, na verdade
ele nasceu em 23.11.1867, no distrito de Bom Jesus do Rio Pardo (atual Argirita) que, na
poca, estava vinculado a Mar de Espanha. Emiliana, por sua vez, nasceu 09.09.1873 em
Argirita. Segundo apuramos, Joaquim era filho de Francisco e foi batizado 09.06.1843 em
Argirita. Era neto paterno de Felipe Barbosa de Castro, dos primeiros moradores do
antigo Curato. Emiliana era filha de Joo Lopes de Faria Filho e Minervina Augusta Vieira,
famlia esta que consta como povoadora do Taruau.
Felipe Barbosa de Castro, pai do Francisco e av do Joaquim, bisav do Colito,
migrou com a famlia da esposa Maria Francisca da Assuno para a regio da atual
cidade de Muniz Freire, no Esprito Santo.
Muitos moradores da regio Muniz Freire, em local na poca chamado de Bom
Jesus do Rio Pardo do Norte, adquiriram terras numa cidade ao norte do estado do
Esprito Santo que recebeu o nome da esposa do governador, D. Colatina. Este foi, por
54
exemplo, o caso do bisav do Colito que talvez tenha sido batizado com o nome de
Colatino por causa da cidade onde moraram seus bisavs paterno.
Colito foi proprietrio de terras no Caldeiro Tampado, na dcada de 60 e de uma
casa na praa Gama Cerqueira.
CONCEIO SOARES MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSORA rua
(Seminrio) Comea na rua Padre Jos Domingues Gomes e finda nas proximidades da
ponte da Amizade. A lei n 898, de 15.05.1973, d denominao de rua Professora
Conceio Soares Monteiro de Castro via pblica que comea na esquina em que se
encontra o Anexo do Colgio Estadual, no bairro do Seminrio.
Homenageia a antiga professora de canto e msica do Colgio Estadual Professor
Botelho Reis, que foi casada com o tambm professor Gustavo Monteiro de Castro.
Quanto a esta rua interessante observar que a lei n 466, de 27.03.1963, d
nome de rua So Jos via sem nome que, partindo do Seminrio, segue em direo de
seus terrenos, passando pelas casas de propriedade de D. Amlia Cortes, Osmar Paixo
de Paula e outros.
Pelas informaes desta ltima lei pode-se concluir que esta rua So Jos a
mesma que recebeu o nome da Professora Conceio. At porque a outra rua que
poderia ter recebido o nome de So Jos, seria a Padre Jos Domingues Gomes,
nominada pela lei n 897, de 15.05.1973.
Ocorre que esta lei n 897 diz que o nome do Padre ser dado a uma via pblica
que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, o que bem diferente de
partindo do Seminrio, conforme constou da lei n 466.
Quer nos parecer que o legislador no foi informado de que a citada via tinha o
nome de rua So Jos, quando resolveu homenagear, merecidamente, a Professora
Conceio.
CONTORNO, rua
(Fbrica) Tem seu incio na trecho final da rua Francisco de Andrade Bastos e, em
curva, encontra a avenida Getlio Vargas, em frente ao antigo prdio da fbrica. Seu
nome anterior era rua dos Operrios. Pela lei n 1728, de 10.05.1985, esta rua recebeu o
nome de Perciliano de Oliveira. Posteriormente, em 20.05.1986, pela lei n 1802, de
autoria do vereador Benedito Rubens Renn Guedes o seu nome foi alterado para Costa
Montes.
Homenageia Perciliano Carlos de Oliveira, nascido a 11.05.1895 e falecido em
08.05.1972, que ficou conhecido como sr. Costa Montes. Perciliano era natural do distrito
de Providncia, deixou 16 filhos, trabalhava como charqueador mas tornou-se mais
conhecido na cidade por sua atividade como homeopata prtico, que exercia com o nico
propsito de ajudar s pessoas.
COTEGIPE, rua
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(Centro) - a rua principal da cidade. Comea na praa General Osrio e termina na rua
Lucas Augusto, em frente Prefeitura Municipal. Nela est a casa onde residiu Augusto
dos Anjos, hoje transformada no Centro Cultural Espao dos Anjos. Os mais antigos
conheceram-na como Baro de Cotegipe, endereo de muitas personalidades
importantes do municpio. Hoje ela se transformou na principal rua de comrcio da cidade.
Recebeu o nome de rua Municipal, quando foi aberta, em 1855. Depois, por
proposta do vereador Augusto Monteiro, adotou o nome de rua das Flores, segundo
Barroso Jnior.
No Livro de Atas n , s fls 76 verso, 25.07.1879, trata-se da adequao da rua que
da rua direita dirige-se a municipal pelo morro da Matriz, de conformidade com a postura,
por que no tem 30 palmos de largura a dita rua.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o sexto quarteiro compreendia a rua
Cotegipe, a partir da casa do Custdio Cruz, at a estao e a rua da Palha.
Seu nome homenageia o Baro de Cotegipe, Joo Maurcio Wanderley, nascido na
vila da Barra do Rio So Francisco (BA), em 23.10.1815 e falecido no Rio de Janeiro, em
13.02.1889.
Segundo consta, descendia o Baro de famlia holandesa. Bacharelou-se em
Direito em Olinda (PE). Figura importante do pas, Cotegipe era membro do Instituto
Histrico e Geogrfico, presidiu o Banco do Brasil, foi deputado geral e senador por sua
provncia, pertenceu ao Conselho do Imperador, foi ministro da Marinha e da Fazenda e
ocupou a pasta de Negcios Estrangeiros. Foi um dos mais notveis estadistas brasileiros
e, segundo Ely Behar, em Vultos do Brasil, morreu sem recursos e completamente
pobre.
CRIANA, travessa
(So Luiz) Liga a rua Ranulfo Matola Miranda travessa Santa Luzia. Recebeu este
nome atravs da lei n 1.794, de 14.05.1986, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
56
, talvez, um dos nomes mais apropriados para um logradouro que sempre abrigou
a crianada do bairro.
CRISTVO, SO, bairro
A lei n 1987, de 04.08.88, que d nome de rua Manoel Janurio a uma via pblica
diz que a mesma fica no bairro Santa Cruz.
Para os cristos a cruz o smbolo de redeno operada por Cristo. O dia 14 de
setembro consagrado, pela igreja, Exaltao da Santa Cruz de Cristo.
CUSTDIO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua
(Centro) Comea na praa Flix Martins, cruza a praa Francisco Pinheiro de Lacerda e
vai encontrar a estrada que segue para Ababa. Nesta rua est o Clube do Moinho. Por
57
fotografias existentes nos arquivos do Centro Cultural Espao dos Anjos conclui-se que
esta rua a antiga avenida Santa Isabel, que tambm recebeu a denominao de
avenida Desengano.
O Dr. Custdio Monteiro Ribeiro Junqueira nasceu na fazenda Niagara, no
municpio de Leopoldina no dia 25.02.1875 e faleceu aos 66 anos de idade, em
19.03.1941. Era filho de Jos Ribeiro Junqueira e de D. Antonia Augusta Lobato Monteiro
Junqueira. Em 1897 formou-se em medicina pela Escola Nacional do Rio de Janeiro.
Logo aps a formatura veio clinicar em Leopoldina. Casou-se com D. Emerenciana
Botelho Reis Junqueira. Por 2 anos trabalhou na Blgica como fiscal dos servios de
recebimento de caf das cooperativas de Minas Gerais. Foi vereador pelo distrito de
Santa Isabel (1904) e vereador geral em 1908. De 1912 a 1922 exerceu o cargo de
presidente da cmara municipal. um dos fundadores do Ginsio Leopoldinense (Colgio
Estadual Prof. Botelho Reis), onde exerceu o cargo de diretor geral. Foi, ainda, diretor da
Casa de Caridade Leopoldinense. Lecionou na Faculdade de Odontologia de Leopoldina.
CUSTDIO LACERDA, rua
(Caiara) Comea na avenida Jehu Pinto de Faria, direita de quem chega na cidade,
logo aps o posto da Polcia Rodoviria Federal, e entra pelas terras que outrora
pertenceram chcara do Custdio Ferreira Lacerda, geralmente conhecido como
Custodinho Lacerda. O nome oficial desta rua surgiu com a lei n 1.394, de 16.11.1979.
Custdio Lacerda era ruralista e deixou enorme descendncia. Nasceu 04.07.1894,
filho de Custdio Lacerda Ferreira e Augusta Esmria Rodrigues. Neto paterno de Eza
Antnio Ferreira Brito e Mariana Flausina Ferreira Neto. Neto materno de Vicente
Rodrigues Ferreira e Luciana Francelina da Anunciao. Tem na sua ascendncia todos
os troncos povoadores de Leopoldina. Casou-se com sua prima Etelvina Rodrigues
Ferreira, filha de seu tio-av Antnio Vicente Ferreira. Foi pai de Altamiro, Bencio,
Dionzio e Nzia (tambm nome de rua), entre outros.
Ver famlias em Joaquim Ferreira Brito e Antnio Almeida Ramos.
CYRO GONALVES DE OLIVEIRA, alameda
(Jardim Bela Vista) A lei n 3.304, de 15.09.2000, deu denominao a via pblica que,
no mapa do loteamento Jardim Bela Vista, encontra-se identificada como rua 07. Esta rua
tem seu incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
DRIO LOPES DE FARIA, rua
(Fbrica) - Este beco recebeu a denominao oficial pela lei n 3.441, de 22.08.2002. o
primeiro beco da rua Vinte e Sete de Abril, direita, no sentido Praa da Bandeira
Ftima.
58
(Caiara) A denominao oficial deste beco surgiu com a lei n 2455, de 27.10.1992.
Ele faz a ligao das ruas Antonio Fernandes Valentim e Nossa Senhora Aparecida.
DLCIO WERNECK MORAIS, rua
Alameda - (Catedral) a escadaria que liga a rua Lucas Augusto praa Ormeu
Junqueira Botelho. Recebeu este nome pela lei n 2392, de 27.03.1992.
Rua - (Imperador) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.191, de
19.10.1999.
Dom Delfim foi o primeiro bispo da Diocese de Leopoldina, instalada em
31.10.1943 e esteve frente da Diocese durante 17 anos. A ele se deve a criao do
Seminrio N. S. Aparecida e um longo perodo de publicao do Jornal O Leopoldinense,
segundo Kleber Pinto de Almeida em seu livro Leopoldina de todos os tempos. Nasceu
em Maria da F (MG), em 02.05.1908, fez o curso ginasial em Pouso Alegre (MG) e, em
1925, ingressou no Colgio Pio Latino, em Roma-Itlia, onde recebeu o ttulo de doutor
em teologia e filosofia, ordenando-se em 1931. Foi vigrio em Soledade de Itajub, atual
Delfim Moreira (MG) e em Maria da F. Era pessoa bonssima e muito querida na cidade.
Faleceu 23.02.1985 e est enterrado na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em So Joo
del Rei.
59
(Praa da Bandeira) Liga a praa Zequinha Reis rua das Flores. Quando recebeu este
nome, comeava na avenida Getlio Vargas, ultrapassava a praa e seguia at encontrar
o incio da rua das Flores. Em 1968, seu trecho inicial recebeu o nome de Gustavo
Barbosa Miranda.
Manuel Deodoro da Fonseca, o Marechal Deodoro, nasceu em Alagoas, em 1827.
Como militar, combateu em diversas campanhas e participou da brigada expedicionria
enviada ao Prata em 1864. Teve participao ativa na Guerra do Paraguai. Governou o
Rio Grande do Sul e, proclamada a repblica, assumiu o governo provisrio o que o fez
tornar-se o primeiro presidente da repblica brasileira. Neste cargo, sofreu muita presso,
o que o fez renunciar ao cargo deixando-o para o seu vice, Floriano Peixoto.
DERNEVAL VARGAS, rua
(Popular) A lei n 3.332, de 19.12.2000, deu denominao de rua Derneval Vargas via
pblica que, no mapa do loteamento do bairro Popular (s margens da BR-116), est
como rua B.
(So Cristvo) A lei n 1.763, de 13.11.85, deu o mesmo nome a logradouro no
entroncamento das ruas Nilo Colona dos Santos, Drio Lopes Faria e Clvis Salgado
Gama, no bairro So Cristvo.
Derneval nasceu a 13.02.1921, era filho de Joo Vargas Corra Filho (Janjo) e
Ilarina Machado Gouva. Neto paterno de Joo de Vargas Corra e Altina Maria Vargas,
por esta descendente de um dos casais pioneiros de Leopoldina: Francisco de Vargas
Corra e Venncia Esmria de Jesus. Seu bisav paterno era filho de Francisco de
Vargas e de Teresa Maria de Jesus. Sua av era filha de outro pioneiro, Antnio
Rodrigues Gomes Filho e Rita Esmria de Jesus, ele filho de Antnio Rodrigues Gomes e
Jacinta Rosa de Jesus e ela filha do comendador Manoel Antnio de Almeida e Rita
Esmria de Jesus. Neto materno de Jos Vital de Oliveira e Mariana Custdia de Moraes,
ele filho de Luiz Jos Gonzaga de Gouva e Maria Carolina de Moraes e Mariana filha de
Joo Jos Machado e Ana Venncia da Silva. Casou-se com Maria Auxiliadora Machado
Vargas, com quem teve sete filhos. Alm de exemplar chefe de famlia, integrou a Fora
Expedicionria Brasileira, foi Avaliador Judicial, comerciante e delegado de polcia em
Leopoldina. Faleceu em 15.02.1985.
DESENGANO, bairro
o bairro que est surgindo nas terras prximas sede da fazenda de mesmo
nome, no final da rua Custdio Junqueira. A rua Rubem Duarte a nica que aparece
neste bairro.
A fazenda Desengano foi formada por Maria do Carmo Monteiro de Barros e seu
marido Joo Ferreira da Silva, em terras adquiridas, em 28.04.1834, de Francisco
Pinheiro de Lacerda por Manoel Jos Monteiro de Barros Filho. Pertenciam a esta
fazenda as terras ocupadas pela estao da estrada de ferro, conforme registra Luiz
Eugnio Botelho em seu livro Leopoldina de Outrora e boa parte do que hoje forma o
centro da cidade e os bairros Meia Laranja, Bela Vista e So Cristvo.
A histria mais antiga destas terras comea com Fernando Afonso Corra de
Lacerda e Jernimo Pinheiro de Lacerda, tios de Francisco Pinheiro Corra de Lacerda.
Fernando Afonso recebeu uma sesmaria a 13.10.1817, no Crrego do Feijo Cru, Distrito
de Santo Antonio do Porto do Ub, Termo de Barbacena conforme cdice SC 363, pgina
190-v e Jernimo recebeu sesmaria com a mesma localizao a 14.10.1817, conforme
cdice 363, pgina 192-v.
Estas duas sesmarias foram divididas e vendidas pelos irmos Francisco e Romo
Pinheiro Corra de Lacerda a diversos dos primeiros moradores de nossa regio.
Ver em Antigos Logradouros as avenidas Desengano e Santa Isabel.
60
(Joaquim Furtado Pinto) Liga a avenida Dr. Tancredo Neves rua Manoel de Almeida
Lacerda. Foi nominada oficialmente pela lei n 1.757, de 11.09.1985, do vereador Nelito
Barbosa Rodrigues.
Segundo a justificativa do projeto de lei n 39/85, Didi Ramos era como ficou
conhecido Jos de Freitas Ramos, nascido em Ababa no dia 16.03.1915, filho de Jos de
Almeida Ramos e Josina de Freitas Ramos. Casou-se, em 1941, com Hilda Coutinho
Ramos e tiveram quatro filhos. Era barbeiro e marceneiro e trabalhou, durante muitos
anos, na rua Joaquim Ferreira Brito. Faleceu em 07.11.1980.
DIRCEU BARBOSA FAJARDO, rua
(Dona Euzbia) Comea na rua capito Paulino Rodrigues e finda na rua Nestor
Augusto Rodrigues. Recebeu este nome atravs da lei n 1.290, de 22.09.1978.
Dirceu nasceu no dia 19 de agosto de 1920, em Piacatuba, filho de Hildebrando
Fajardo de Paiva Campos e Alzira Barbosa, sendo neto paterno de Jos Fajardo de Mello
Campos e Maria Esmria, e neto materno de Francisco Fajardo de Paiva Campos e Maria
do Carmo Barbosa. Casou-se com Emerenciana Gomes, com quem teve os filhos Jos
Hildebrando, Dirceu, Carlos Eduardo e Rita de Cssia. Faleceu em Juiz de Fora a 30 de
novembro de 1977. Foi funcionrio do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
(DNER) e comerciante do ramo de bar e restaurante.
DOMINGOS CONTE, praa
(So Cristvo) Esta praa fica no cruzamento das rua Clvis Salgado Gama com rua
Drio Lopes Faria.
Era pedreiro e mestre de obras. Residiu no bairro Bela Vista e gozava de grande
estima. Descendia dos italianos Conti, da provncia de Treviso, na Italia.
DOMINGOS ZAMBRANO, rua
(So Cristvo) A lei n 1.310, de 06.10.1978, deu este nome via pblica que liga a
rua Miguel Gesualdi rua Antonio de Oliveira Filho.
Domingos Zambrano era comerciante na cidade e trabalhou na Cooperativa dos
Produtores de Leite de Leopoldina.
DOMINGUES PACFICO RAMOS, rua
(Trs Cruzes) A lei n 1.585, de 08.11.82, dispe sobre denominao da via pblica
localizada no bairro Trs Cruzes que, no mapa de loteamento, encontra-se identificada
como rua H.
O projeto de lei n 49/82, de 08.11.82, dos vereadores Antonio Carlos Ferreira de
Almeida e Ely Rodrigues Netto informa que Domingues nasceu no distrito de Providncia
em 1903 e faleceu em 1962. Era pessoa humilde, prestativa, trabalhadora e admirada por
todos.
DONA EUZBIA, bairro
At bem pouco tempo o local era conhecido como chcara Dona Euzbia. A
denominao de bairro surgiu com a lei n 532, de 15.09.1964. Pelo texto desta lei o
bairro compreende a rua Lindolfo Pinheiro e ruas projetadas sem nomes. Localizado
entre o Alto do Cemitrio e os bairros Maria Guimares Frana e do Rosrio, abrange,
hoje, as ruas Aline Monteiro Gomes, Lindolfo Pinheiro, Ormeu Junqueira Botelho, Nestor
Augusto Rodrigues, Paulo Afonso Gonalves de Matos, Sargento Helber Pedro de
Queirs e a vila Nossa Senhora das Graas.
61
(Praa da Bandeira) Comea na rua Murilo Rodrigues Pinto. O nome desta rua surgiu
com a lei n 145, de 17.08.1951, que informa que passam a denominar-se
respectivamente rua Salgado Filho, a que parte da praa da Bandeira e vai ter
denominada rua das Palmeiras, e rua Durval Bastos a que fica logo a esquerda da que
receber a denominao de Salgado Filho, nesta cidade.
Durval foi fazendeiro e administrador da fazenda da Floresta. Sobre seus
antepassados e descendentes localizamos podemos dizer o que se segue:
Secundino de Matos Freire, falecido em Leopoldina a 19.05.1907, foi casado com
Ana Bastos. Deste casal sabemos da existncia de pelo menos os filhos: lvaro Bastos
Faria Freire casado com Januria Nogueira; Etelvina Freire, falecida 15.02.20, em
Leopoldina; Everaldo de Bastos Freire; Durval de Bastos Freire, nascido por volta de
1873 e, Zulmira de Bastos Freire, nascida por volta de 1882 e casada a 24.11.1904, em
Leopoldina, com Vicente Arajo de Melo.
Secundino, esposa e filhos nasceram em Sergipe. O marido de Zulmira, Vicente,
nasceu no Cear. Pelo que se pode apurar, a famlia de Secundino teria vindo do Cear
para Leopoldina antes de 1888.
Durval de Bastos Freire deixou grande descendncia. So seus filhos: Lauro;
Ccero, nascido em Bicas-MG; Maria; Secundino de Matos Freire; Otlio Freire, nascido
em novembro de 1900 e falecido a 04.02.1901; Walfredo, nascido em julho de 1911 e
falecido em 06.01.1912; Jonas Bastos de Faria Freire, nascido em agosto de 1914 e
falecido em 07.12.1914; Antonio Bastos Freire, nascido em agosto de 1918 e falecido a
26.08.1918; Durval Bastos de Faria Freire (farmacutico e nome de rua da cidade); Otlia;
Francisco Barreto de Faria Freire (duas vezes prefeito da cidade) e Jos Bastos de Faria
Freire (mdico e pai do ex-prefeito Mrcio Freire).
Ver lvaro Bastos Faria Freire, Jonas Bastos e farmacutico Durval Bastos.
DURVAL BASTOS, FARMACUTICO, rua
(Ftima) Comea na avenida Getlio Vargas e termina da rua Erclia Guimares. Foi a
lei n 1061, de 29.11.74, que lhe deu esta denominao. Antigamente era conhecida como
a parte da rua Vinte e Sete de Abril que ficava depois da avenida. a via principal do
bairro. Ali, no passado, existia a chcara do Dr. Oswaldo.
Durval Bastos era proprietrio da farmcia Santa Maria, que funcionava na esquina
das rua Lucas Augusto e Professor Joaquim Guedes Machado.
Ver lvaro Bastos Faria Freire, Jonas Bastos e Durval Bastos.
EDSIO SIQUEIRA, rua
(Jardim Bela Vista) - A lei n 3.307, de 15.09.2000, d denominao via pblica desta
cidade que, no mapa do loteamento Jardim Bela Vista, encontra-se identificada como rua
03. Esta rua tem seu incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira
Bela.
Representante comercial, profisso que na poca era geralmente conhecida como
viajante, Edsio nasceu 16.01.1924 e faleceu 30.08.1992. Como sua esposa Delfina
procedia de Faria Lemos, MG. Aqui morou, na rua Ribeiro Junqueira, durante muitos
anos. Sua esposa exercia a profisso de costureira e colaborava tocando rgo na igreja.
O casal deixou dois filhos: Ricardo e Rizete.
62
(Bela Vista) Comea na rua Haroldo Maranha. Sua denominao oficial ocorreu a partir
da lei n 2114, de 12.09.1989.
Durante muitos anos o sr. Edmundo trabalhou no ramo de marmoraria e funerria.
Residiu na travessa Dom Pedro II. Foi casado com sua prima, Amanda Fonseca, tambm
homenageada em logradouro. Ambos eram naturais de de Tebas. O casal deixou as
filhas: Zuleica, casada com Antonio Goretti, da Viao Goretti que fazia a linha
Leopoldina/JFora; Ruth, casada com Felicio; Aparecida casada com Dr. Lochard, qumico;
Neves e Glria, gmeas. A primeira foi professora de Histria e Educao Fsica no
Colgio Imaculada e faleceu solteira. A segunda, Glria, casada com Jaques, pais de Luis
Edmundo, o nico neto do homenageado e que hoje continua frente da funerria
Redentor; Marisa casada com Epaminondas Maia, um dos scios da Ferragens Maia,
loja que ainda hoje funciona no centro da cidade.
EDSON BARBOSA REZENDE, rua
(Esteves) Liga a rua Eurdice de Castro Esteves rua Raphael Iennaco. A lei n 1.337,
de 22.02.1979, deu denominao oficial a esta via pblica.
Edson era desenhista de plantas de imveis. Foi casado com a poeta e escritora
Daura Rocha.
EDSON WERNECK, rua
(Redentor) Perpendicular av. Jeh Pinto de Faria, partindo do local onde se encontram
localizadas as firmas Carburauto e Mouragro, vai em direo chcara que pertenceu ao
homenageado. Sua denominao oficial surgiu com a lei n 2016, de 16.09.1988.
Edson Werneck foi comerciante e trabalhou na Fbrica de Tecidos e foi diretor da
ZYK-5, Rdio Sociedade Leopoldina, fundada em 07.06.1947 e que, inicialmente
funcionou na sede do Clube Leopoldina.
EDUARDO CLEMENTINO SILVA, rua
(Bela Vista) Comea na rua Manoel Monteiro e termina nas proximidades da BR-116.
Foi nominada oficialmente pela lei n 2353, de 16.10.1991.
Durante muito tempo Eduardo trabalhou como funcionrio pblico no Parque
Primrio Complementar, atual CEFET.
EDWARD XAVIER SOUZA, rua
(Ventania) Comea na confluncia da rua Nicolau Jos Laluna com a avenida Humberto
de Alencar Castelo Branco. Seu nome oficial surgiu com a lei n 1277, de 18.08.78.
ELDORADO, bairro
Este bairro surgiu na dcada de 1990. Fica entre os bairros Quinta Residncia e
Joaquim Custdio Guimares, nas terras prximas ao antigo Aprendizado.
Abrange as ruas Argemiro Pinto Bittencourt, Elias Veiga, Jones Rocha, Manoel
Rodrigues Pandel, Osmar de Almeida, So Paulo, Sebastio Ferreira de Lacerda,
Vicente Iennaco e a praa Professora Geni Bittencourt de Arajo.
Segundo o dicionrio do Aurlio, eldorado um pas imaginrio que se dizia existir
na Amrica meridional. Um lugar prdigo em delcias e riquezas.
ELIAS ABRAHIM, rua
(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes com a rua Olyntho Gonalves
Netto. A lei n 895, de 15.05.1973, deu nome de rua Elias Matos, a via pblica que
comea numa rua sem nome, no bairro do Seminrio e se dirige para o bairro Arthur
Leo, terminando no rodo prximo ao Asilo Santo Antnio.
Consta que Elias Matos era mecnico, piloto e instrutor de vo e faleceu vtima do
mesmo acidente areo, na serra de Petrpolis, que matou Jos Peres, prefeito da cidade
de So Pedro dos Ferros, MG e irmo do Omar Resende Peres, tambm nome de rua da
cidade.
ELIAS VEIGA, rua
(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau. Sua denominao oficial surgiu com a lei
n 2479, de 17.12.1992.
Elias Veiga trabalhou na antiga Casa Timbiras. Posteriormente abriu sua prpria
casa de negcios na rua Joo Neto.
ELI NOGUEIRA GOMES, rua
(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 1997, de 15.09.88, diz que passa a denominarse rua, a via pblica desta cidade que no mapa do loteamento Dr. Joaquim Guimares,
encontra-se identificada como rua A. Esta rua tem seu incio na rua Padre Jos Gomes
Domingues e finda na praa Jlio Barbosa.
Eli Nogueira Gomes foi um dos scios da antiga oficina autorizada Chevrolet de
Leopoldina e residiu numa Chcara no bairro de Ftima.
EMLIA CONSTANA DE REZENDE, rua
(Praa da Bandeira) Liga a rua Sebastio Pereira Bella avenida Humberto de Alencar
Castelo Branco. a antiga rua das Palmeiras ou, rua da vila Gilda.
Diz o texto da lei n 800, de 27.04.1972 que por ela se altera a denominao da
atual rua das Palmeiras para rua Professora Emlia Levasseur Rocha.
Emlia Levasseur Rocha era professora e descendia do francs Antoine Urbain
Levasseur, que ficou conhecido pelo nome de Antonio Albino Levassr. Faleceu em
20.12.1964, aos 91 anos. Casou-se 01.10.1892 com Tefilo Rocha nascido por volta de
1870 em Monte Verde (hoje Baro de Monte Alto), filho de Antnio Gonalves da Rocha e
Floriana Amlia do Nascimento.
No livro de casamentos de n 5, fls. 72, n 369, consta que Emlia Levasseur Rocha
(D. Milica) era filha de Elisa Maria Levasseur e Antonio Delfim Gama.
Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, diz que na praa Gama
Cerqueira residia a notvel educadora e exmia pianista, dona Milica, Emlia Levasseur
Rocha, e suas filhas Helena e Helosa.
Segundo Barroso Jnior, Antoine teria vindo para Leopoldina por volta de 1837 e foi
proprietrio e negociante no povoado.
Nascido por volta de 1804 na Frana, Antoine Urbain Levasseur foi um dos
primeiros moradores do Feijo Cr. Assinou como testemunha da doao de terras para o
patrimnio de So Sebastio em 1831. Era mascate e em 1838 aparece solteiro,
negociante, alfabetizado, sem escravos. Em 1843, j havia constitudo famlia e era
64
(Bela Vista) A lei n 890, de 15.05.1973, d denominao de rua Emlio Ramos Pinto, a
via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua H.
O professor Emlio foi, durante muitos anos, diretor do Grupo Escolar Ribeiro
Junqueira (Grupo Velho). Era casado com a professora Ruth.
Nascido 30.11.1894 em Leopoldina, filho de Emlio Augusto Pereira Pinto e
Hermnia Cndida Ramos. Avs paternos: Francisco de Paula Pereira Pinto e Carolina
Rosa de Jesus, esta filha de Francisca de Paula de So Jos e Antnio Felisberto da
Silva Gonalves, filho de Felisberto Gonalves da Silva, o primeiro sesmeiro de Argirita,
sobrinho de Tiradentes. Sua me era filha de Antnio Jos Alves Ramos, da Farmcia
Central, e de Amlia Carolina Pereira Pinto, irm de seu pai.
Seu irmo Milton Ramos Pinto foi oficial de Cartrio em Leopoldina. Sua irm Olga
Ramos Pinto foi casada com o Dr. Antnio de Oliveira Guimares.
Emlio Ramos Pinto casou-se em 1928 com Ruth Siqueira de Faria e foi pai de Elza
e Hermnia.
ENAS GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua
(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis. Foi nominada pela lei n
2.974, de 16.10.1997.
Dr. Enas era mdico, filho do Dr. Hlio Guimares Frana. Neto paterno de Enas
Lacerda Frana acima citado e de Vera Guimares. Faleceu, ainda jovem, de acidente de
carro.
ENAS LACERDA FRANA, rua
(Praa da Bandeira) Liga a rua Lino Gonalves rua Joaquim Garcia de Oliveira.
65
(Popular) A lei n 3.335, de 19.12.2000, d denominao de rua via pblica desta cidade
que, no mapa do loteamento do bairro Popular, encontra-se identificada como rua C.
ERCLIA GUIMARES, rua
(Ftima) a continuao da rua Farmacutico Durval Bastos, que segue para a antiga
chcara dos Rodrigues.
Dona Erclia era a me dos farmacuticos Joaquim Custdio Guimares e Pomplio
Guimares.
ESTELA L. DE MELLO, rua
(Dona Euzbia) Comea na rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho e finda na rua Raphael
Iennaco. a entrada para o bairro Dona Euzbia. O nome oficial desta rua surgiu com a
lei n 1.438, de 19.06.80. Diz a citada lei que esta via pblica tem seu incio na rua
Lindolfo Pinheiro e finda na rua Rafael Iennaco.
Dona Estela residia nas prximidades da Igreja do Rosrio e foi casada com o
Sebastio da Singer, sendo me de Luiz, Zizinho, Estela, Manoel e Edith.
ESTEVES, bairro
(Centro) uma das vilas existentes na rua das Flores. geralmente conhecida como
vila Ramos. Foi criada pela lei n 1163, de 07.12.1976.
EULER FERREIRA NETTO, praa
Joaquim Izidoro Vargas Neto era filho de Joo Izidoro Gonalves Neto, falecido
antes de 28 de julho de 1922, em Leopoldina e de Cristina Vargas Corra, nascida em
dezembro de 1854 e falecida a 26.12.1907, em Leopoldina, filha de Francisco de Vargas
Corra e Venncia Esmria de Jesus.
EURDICE CASTRO ESTEVES, rua
(Esteves) Comea na rua Dom Aristides. a rua onde est a mina dgua das Tabocas.
Sobre o local, veja Tabocas, em Logradouros Antigos.
Eurdice Dolores Barbosa de Castro era irm de Colatino Barbosa de Castro,
tambm nome de rua j mencionada. Em famlia era conhecida como tia Cilota. Casouse com Nicolau Esteves, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Francisco de
Castro Esteves casado com Dalva Carvalho; Marli de Castro Esteves casada com Slvio
de Albuquerque Maranho; Juraci de Castro Esteves casada com Edgard Barroso Silva;
Jurandir de Castro Esteves casado com Maria Auxiliadora Silva e, em segundas npcias,
com Lia Frana; Joo de Castro Esteves casado com Antonieta Lammoglia; Maria
Emiliana Esteves casada com Euler Vargas Neto; Iraci de Castro Esteves casada Jos
Ribamar Ferreira; Joaquim de Castro Esteves casado com Heloisa Fialho; Wiler de Castro
Esteves casado com Edna Fontoura.
EXPEDICIONRIOS, avenida
(Bela Vista) Comea na praa Jos Pires, no incio do bairro. a principal avenida da
Bela Vista. Segue o traado do antigo leito da estrada de ferro da Leopoldina.
A lei n 767, de 03.09.1971 diz que fica denominada avenida dos Expedicionrios,
a via pblica que partindo da praa existente no bairro Bela Vista, nas imediaes do
viaduto ali construdo pelo D.N.E.R., vai at o final do permetro urbano da cidade.
O nome desta avenida uma homenagem aos soldados brasileiros que
participaram da Segunda Guerra Mundial e, em especial, aos 27 leopoldinenses que
desembarcaram em Npoles (Itlia), em 16.07.44, dos quais Kleber Pinto de Almeida, em
Leopoldina de todos os tempos, p. 101, relaciona: Jurandir Barbosa Rodrigues, Derneval
Vargas, Lair Reis Junqueira, Venceslau Werneck, Joo Vassalli, Celso Botelho Capdeville,
Joo Zanzirolane, Euler Queiroz, Geraldo Gomes Arajo Porto, Joo Esteves Furtado,
Jos Antonio Anzolim, Loureno Nogueira, Pedro Medeiros, Mrio Brito Fontes, Jair
Ruback, Orlando e Itamar Tavares e Nelson Pinto de Almeida (que morreu no Rio de
Janeiro, antes do embarque).
FBRICA, bairro
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O bairro de Ftima compreende as ruas que ficam entre a avenida Getlio Vargas e
a Pinguda. Teve o seu incio com a construo de casas para os operrios da fbrica de
tecidos, o que fazia dele uma continuao do bairro da Fbrica. No passado era
geralmente conhecido como Coria.
Abrange, dentre outras, as ruas lvaro Botelho Junqueira, Amanda Fonseca, Amrico
Dutra Medina, Antnio Frederico Ozanam, Jos Antnio Lamoglia, Carlindo de Alvarenga
Mayrinck, Farmacutico Durval Bastos, Gentil Pacheco de Melo, Joo Vicente Locha,
Optato Lacerda Frana e Professor Haroldo Jos Bastos Freire.
Vila (Fortaleza) A vila Nossa Senhora de Ftima, segundo a planta cadastral
bsica da prefeitura, fica no bairro Fortaleza, esquerda da BR-116, no sentido de quem
segue para Laranjal, um pouco antes do IDAL (Instituto de Desenvolvimento do
Adolescente Leopoldinense).
O nome do bairro e da vila tem origem na cidade de Ftima, em Portugal onde, a
13 de maio de 1917 aconteceu a primeira das seis aparies da Virgem Maria aos
videntes Lcia, Francisco e Jacinta, o que levou aquela cidade a tornar-se um santurio a
partir da.
68
(Vale do Sol) - A lei n 3.399, de 2002, d denominao via pblica que no mapa do
loteamento encontra-se identificada como rua H, tem seu incio na rua Jos Pinto da Silva
e finda na rua Oriel Barbosa.
FLIX FARAGE, praa
(Centro) a praa que fica em frente ao parque de exposies. Recebeu este nome
pela lei n 1956, de 04.02.1988.
Nesta praa morou o homenageado que foi comerciante no ramo de aguardente.
Seu nome completo era Flix Chaim Farage. Foi casado com Carmem Macieira e deixou
os filhos Maria Jos e Jos. Este, comerciante no ramo de vidraaria.
FLIX MARTINS, praa
(Centro) - a praa central da cidade. tambm conhecida como Parque Flix Martins.
Foi, durante muito tempo, o ponto de encontro da maioria dos leopoldinenses. Na dcada
de 1960, ali estava o cinema Brasil, a rodoviria, o final dos trilhos da estrada de ferro da
Leopoldina, o frum e as residncias de algumas personalidades.
Cine Brasil
Frum
Antigo Coreto
(Trs Cruzes) a via principal do bairro e corre paralela ao leito da BR-116. Foi
nominada pela lei n 1.282, de 18.08.1978.
Ferreira Brito como Barroso Jnior se refere a Joaquim Ferreira Brito, proprietrio
da fazenda da Cachoeira e um dos primeiros doares de terras para a formao do
povoado.
Foi ele o doador das terras onde se ergueu a Casa do Rosrio, local onde est hoje
a igreja do mesmo nome. Sua primeira doao de terras ocorreu a 01.06.1831 e a
segunda, em 20 de novembro do mesmo ano.
Em 1831 era um dos maiores proprietrios de escravos do ento Curato de So
Sebastio do Feijo Cru. Senhor da fazenda da Cachoeira, recebeu a visita do Padre
Manuel Antonio Brando em 1831, o qual lhe sugeriu que doasse terras no vale ao p da
Capela de So Sebastio para a formao do patrimnio do padroeiro. A escritura da
primeira doao, em 01.06.1831, apresenta como redator o escrivo interino Antonio
Rodrigues Gomes.
H dvidas quanto utilizao das duas doaes efetuadas por Joaquim Ferreira
Brito. Tudo leva a crer que a primeira destinou-se a ampliar o espao destinado
construo da capela de So Sebastio. A segunda doao, por constar que foi reservado
"um trato de terra" para a edificao da casa do Cura, permite concluir que refere-se ao
terreno onde foi construda a Casa do Rosrio e, posteriormente, a Igreja de Nossa
Senhora do Rosrio. No Arquivo do Frum de Leopoldina pode-se encontrar a escritura
datada de 20.11.1831, onde Antonio Rodrigues Gomes aparece assinando pela esposa
do doador, Dona Joana.
De acordo com documentos do antigo Cartrio do 2 ofcio de Leopoldina, no meio
fio do teatro Alencar, situado na antiga rua Municipal, hoje Cotegipe, encontra-se o limite
das trs fazendas, na forma do vrtice de um tringulo: para o lado da Catedral a fazenda
da Grama, formada pelo Alferes Bernardo Jos da Fonseca; para o lado do Rosrio, a
fazenda da Cachoeira, de Joaquim Ferreira Brito; para o outro lado, a fazenda do
Desengano. H que se esclarecer que a fazenda da Grama aparece tambm como sendo
de propriedade de Joo Gualberto Ferreira Brito, filho de Joaquim Ferreira Brito e genro
do Comendador Manoel Antnio de Almeida.
Ver Joaquim Ferreira Brito e Joo Gualberto.
FILOMENA, SANTA, rua
(Catedral) Liga a rua Plbio Cortes de Paula praa Professor ngelo. Era conhecida
como Caminho do Meio. A parte desta rua que ia da praa General Osrio at a
escadaria de acesso ao Hospital, recebe hoje o nome de rua Plbio Cortes de Paula.
A lei 163, de 09.11.1951, diz que passa a denominar-se rua Santa Filomena, a rua
que parte do largo General Osrio, atravessa a rua Padre Jlio vai at a praa Prof.
ngelo, nesta cidade.
Nesta rua est a Fundao Albergue Major Zeferino, que recebeu este nome em
homenagem a seu fundador, antigo fiscal de tributos federais.
Santa Filomena era filha de um rei da Grcia, e sua me era tambm de sangue
real. Seus pais eram pagos e aceitaram o batismo cristo por conselho de um mdico
71
palaciano de nome Pblio que lhes falou da f no Deus nico. Depois disso nasceu-lhes a
filha que foi chamada de Lumena, ou seja, luz, por ter nascido luz da f. Na pia batismal
deram-lhe o nome de Filomena, isto , Filha da Luz. O Papa Gregrio XVI, tendo recebido
o parecer favorvel da Sagrada Congregao dos Ritos canonizao de Santa
Filomena, elevou-a honra dos altares, instituindo ofcio prprio para o culto e a festa,
proclamando-a 'A Grande Taumaturga do Sculo XIX', 'Padroeira do Rosrio Vivo' e
'Padroeira dos Filhos de Maria'.
FLAUZINA CHAIM, rua
(Centro) - a antiga rua do Buraco, qual nos referimos no captulo sobre os antigos
logradouros, nome que ainda permanece na memria de muitos leopoldinenses. Em 1890
j citada como sendo rua das Flores. Liga a Marechal Deodoro rua Lucas Augusto.
Em 1973, pela lei n 867, de 24 de janeiro, teve seu nome alterado para rua
Ranulfo Matola de Miranda mas logo em seguida esta lei foi revogada, permanecendo a
denominao anterior.
72
Este bairro vem crescendo nas terras da fazenda Fortaleza, nas margens da BR116, vizinho do bairro das Trs Cruzes. Nele est a rua Heleno Tavares Rezende.
A fazenda Fortaleza foi formada por Joo Gualberto Ferreira Brito e j existia em
1856. Em verbete prprio falamos deste que foi um dos antigos povoadores do Feijo Cr
e que exerceu intensa atividade poltica na cidade. Descendentes de seu primeiro
casamento com uma filha de Manoel Antnio de Almeida foram os primeiros moradores
dos atuais bairros Fortaleza e Trs Cruzes.
FRANCISCO BARBOSA LIMA, rua
(Centro) um dos lados da praa Joo XXIII, junto rua Presidente Carlos Luz.
Homenageia o grande empresrio e comerciante, geralmente conhecido por
Chiquito, proprietrio da antiga Serraria So Jos e de boa parte das edificaes desta
rua.
FRANCISCO DE ANDRADE BASTOS, rua
(Centro) Liga a praa tila Lacerda da Cruz Machado rua Costa Montes. Recebeu
esta denominao com a lei n 1172, de 04.03.1977, do vereador Joars Slvio da Costa.
Era o caminho natural do centro para a fazenda da Floresta, razo porque ficou conhecida
e foi batizada com o nome de rua da Floresta. Alm disto, nela, em 1925, foi construda a
residncia do cel. Francisco de Andrade Bastos (Chico Bastos), proprietrio daquela
fazenda, segundo a revista Brasil Progresso de setembro daquele ano. Tempos depois
recebeu o nome do seu ilustre morador.
Nesta rua funcionou a primeira igreja dedicada a So Jos Operrio, dirigida pelos
padres holandeses e que ficava na esquina da rua Izauro Bretas.
Francisco de Andrade Bastos presidiu a cmara municipal de 1931 a 1936 e
exerceu o cargo de prefeito de 1937 a 1945. Era sobrinho de Durval Bastos e, portanto,
primo do ex-prefeito Francisco Barreto e do farmacutico Durval Bastos, dentre outros.
Ver mais em Chico Bastos.
FRANCISCO DE SOUZA LIMA, rua
(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.768, de 14.11.85, de autoria do vereador Darcy Luiz
Vasconcelos Resende, d denominao via pblica desta cidade, localizada no
Conjunto Habitacional Dr. Joaquim Furtado Pinto, que no mapa do loteamento encontrase identificada como rua I. Liga a av. Tancredo Neves rua Manoel de Almeida Lacerda,
conforme o mapa da prefeitura, editado em 2000.
Francisco de Souza Lima nasceu a 14.03.1875 e faleceu no dia 12.03.1962. Era
casado com Anna Ferreira Almeida e deixou 16 filhos. Foi proprietrio da fazenda Bela
Vista, no municpio de Leopoldina.
Anna Ferreira Almeida nasceu 10.02.1883, filha de Francisco Rodrigues de Almeida
e Maria Jos Neto, neta paterna de Joo Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de
73
Almeida, neta materna de Antonio Ferreira Neto e Maria Teodora Neto. O av paterno,
Joo, era filho de Bento Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus. A av paterna,
Messias, era filha do Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de Jesus. A av materna,
Maria Teodora, era filha de Joo Gonalves Neto e Mariana Flauzina de Almeida, sendo
que esta Mariana tambm era filha do mesmo Manoel Antnio de Almeida.
FRANCISCO FORTES DA SILVA, rua
(Bela Vista) A lei n 1.236, de 13.12.77, d denominao de rua, via pblica que no
mapa do loteamento do bairro Bela Vista consta como rua R, tem incio na rua Wilson
Berbari e finda na rua Joaquim Pereira de Oliveira.
Foi proprietrio da chcara do Caf Ema, na sada para Laranjal.
FRANCISCO LUIZ CORRA, travessa
(Ventania) Diz a lei n 1.402, de 13.12.79, que esta a nova denominao da via
pblica que inicia na rua Nicolau Laluna e sobe obliquamente, formando um ipsilon com a
rua anteriormente citada.
FRANCISCO LUIZ PEREIRA, rua
74
Uma destas vendas foi feita em 28.04.1834 a Manoel Jos Monteiro de Barros
filho, para moradia de sua filha Maria do Carmo Monteiro de Barros, onde ela e seu
marido Joo Ferreira da Silva formaram a fazenda do Desengano.
FRANCISCO QUEIROGA, rua
(Vale do Sol) A denominao da via pblica que no mapa do loteamento recebia o nome
de rua B, ocorreu pela lei n 3.477, de 2002.
Francisco era comerciante. Diz o Dicionrio dos Sobrenomes Italianos, de Ciro
Mioranza, que o sobrenome Schettino designa cidado sincero, aberto, claro, direto,
verdadeiro.
FRANCISCO SIQUEIRA BARBOSA, rua
(Vale do Sol) A lei n 3.317, de 06.11.2000, d denominao via pblica que, no mapa
do loteamento encontra-se identificada como rua G. Esta rua tem seu incio na rua Lydio
Costa Reis e finda na rua H.
Francisco ou, Sinh Barbosa, possua uma empresa de transporte de cargas conhecida
como Comissrio Barbosa.
FRANCISCO ZAQUINE, praa
(Eldorado) Esta praa fica no final da rua Sebastio Ferreira Lacerda, em frente ao
CAIC. Seu nome decorre da lei n 2632, de 30.06.94.
Francisco Zaquine tinha propriedade em So Loureno onde explorava uma
pedreira e extraa lenha para atender estrada de ferro. Nascido a 20 de setembro de
1913 em Leopoldina, era filho de Antonio Zachini e Annungiata Toccafondo. Casou-se
com Maria de Lourdes Rodriguez, nascida a 08 de outubro de 1916, filha de Rafael
Rodrigues y Rodriguez e Maria Gottardo.
Os pais de Chiquinho Zaquine passaram ao Brasil no final dos oitocentos,
radicando-se inicialmente na regio de Matias Barbosa onde faleceu Antonio. Annungiata
Toccafondo, filha de Pedro Toccafondo e Mariana, nascida em 1878 no Marche, Italia,
migrou para Leopoldina onde viveu com seus trs filhos: Joo, Pedro e Francisco.
Reunidos aos demais italianos que j viviam em Leopoldina, radicaram-se na Chcara da
Coria e posteriormente adquiriram um pequeno lote em So Loureno que mostrou-se
inadequado para a agricultura. A partir de ento os filhos de Annungiata passaram a
dedicar-se explorao de pedreiras, sendo Francisco o encarregado pelo transporte.
FRANKLIN JOS DA SILVA, rua
(Pirineus) Comea na rua Cipriano Pereira Baia e segue em direo da BR-116. A lei n
941, de 17.10.1973, d denominao de rua Franklin Jos da Silva via pblica que vai
da rua Cipriano Baia ao corte da Rio Bahia.
Franklin era funcionrio pblico municipal.
FUNCHAL GARCIA, avenida
(So Cristvo) a via que segue paralela ao crrego Jacareacanga. Recebeu este
nome pela lei n 1.393, de 16.11.79
Funchal Garcia era professor, escritor e pintor e ficou nacionalmente conhecido nos
meios artsticos. o autor do mural que retrata a lenda do Feijo Cru, pintado por ocasio
do centenrio da cidade, segundo Barroso Jnior.
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(Centro) - a rua que liga a praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda praa Flix
Farage, no Parque de Exposies. A lei n 402, de 25.05.1961 alterou o seu nome de
Providncia para Gabriel Andrade Junqueira.
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(Joo Paulo II) A lei n 2279, de 18.12.90, d denominao de rua Irm Gabriela via
pblica desta cidade que no mapa do loteamento do bairro recebeu o nome de rua C, tem
seu incio na rua Prof. Conceio Soares Monteiro de Castro e finda na rua Padre Jos
Domingues Gomes.
Segundo o Dr. Joaquim Furtado Pinto, em discurso transcrito pelo Dr. Joaquim
Custdio Guimares, no livro Histria da Medicina em Leopoldina, irm Gabriela
trabalhou na Casa de Caridade (Hospital) durante 16 anos.
Maria Tomzia ou, Maria Gabriela da Anunciao, nasceu em Ponte Nova, em 7 de
maro. Ingressou na Ordem das Carmelitas da Divina Providncia. Possua qualidades
excepcionais e dotes de bondade que a tornaram paradigma da nossa sociedade. Iniciou
sua vocao religiosa em Cataguases. Foi superiora dos hospitais de Viosa,
Cataguases, Aimors e Leopoldina. Levada pelo saudoso padre Jos Domingues Gomes,
transferiu-se para Raul Soares (MG). Aps o desaparecimento do Padre, naquela cidade,
Irm Gabriela retornou para Leopoldina, onde faleceu e foi sepultada no cemitrio Nossa
Senhora do Carmo.
GAMA CERQUEIRA, praa
(Centro) Oficialmente esta praa chamava-se Melo Viana. Pela lei n 406, de
03.10.1961, recebeu o nome de Dr. Gama Cerqueira. Por um curto perodo afixaram nela
uma placa indicativa com o nome de Juiz Gama Cerqueira. Mas, ela sempre foi conhecida
como Praa do Urubu.
Dr. Caetano Augusto Gama Cerqueira foi o primeiro juiz de direito da comarca de
Leopoldina. Sua ascendncia repleta de ligaes com outras famlias leopoldinenses,
embora nem todas citadas neste trabalho. Era filho de Cesrio Augusto da Gama e Emlia
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da Gama Cerqueira, casal que teve tambm os filhos: Jos Janurio, Francisco Janurio
e Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira. Sua esposa chamava-se Ana.
Cesrio era filho de Caetano Jos de Almeida Gama e Ana Francisca da Silva
Lima. Pais, tambm, de Maria Custdia Vilas Boas da Gama, Francisco de Paula
Justiniano da Gama, Carlota, Mariana Augusta e Maria Carlota da Gama. Por sua vez,
esta Maria Carlota era me da Emlia, casada com o Cesrio, o que nos informa que a
me do nosso Juiz era prima do marido.
Caetano Jos era filho de Manoel Gomes Vilas Boas, nascido em Santa Maria
Maior, Barcelos, Braga, Portugal, falecido em Cassiterita, MG e de Incia Quitria da
Gama, nascida em 1719 em Sacramento, Uruguai, falecida 17 maio 1772 em So Joo
del Rei, MG. Este casal foi pai tambm de Ana Josefa da Gama c/c Nicolau Antonio
Nogueira que dos Almeidas de Baependi; Manoel Inacio de Almeida Vilas Boas e Gama,
nascido em Tiradentes, c/c Emerenciana Elena de Santana; Antonio; Maria Incia de
Almeida; Catarina Joaquina de Almeida; Jos Luiz de Almeida Vilas Boas; Brbara Incia
de Almeida e Incia Quitria de Almeida.
Manoel Gomes Vilas Boas era filho de Antonio de Vilas Boas e Domingas Gomes.
Incia Quitria era filha de Luiz de Almeida Ramos e Helena Josefa Corra da Gama.
Alm de Incia, este casal deixou os filhos: Caetano Jos de Almeida, Manoel de Paiva
Muniz Neto c/c Luzia Ribeira de Almeida; e, Quitria Incia da Gama c/c seu parente
Manoel da Costa Vilas Boas e me do poeta Jos Baslio da Gama.
Luiz de Almeida Ramos era filho de Manoel de Paiva Muniz e Maria Ramos da
Costa. Helena Josefa Correa da Gama era filha de Leonel da Gama Bellens, natural do
Alentejo, Portugal e de Maria Josefa Corra, casal tambm ancestral de outros
leopoldinenses porque tiveram os filhos Francisca Josefa Corra da Gama; Josefa
Antonia Corra da Gama; Antonia Josefa Corra da Gama; Teresa Josefa Corra da
Gama; Joo de Almeida da Gama Bellens e Tome da Gama Corra
Manoel de Paiva Muniz era filho de Manoel Joo Muniz e Maria de Paiva. Maria
Ramos da Costa era filha de Bento da Costa e Ana de Almeida Ramos. Maria Josefa
Corra era filha de Antonio Francisco e Barbara Corra.
Ainda sobre a praa Gama Cerqueira, consta que um de seus primeiros moradores
foi Antoine Urbain Levasseur. Assim foram descritas suas terras no Registro de 1856: N.
10 Antonio Albino Levasseur he possuidor por titulo de compra de desoito alqueires de
terras pouco mais ou menos, sitas nesta Freguesia de So Sebastio da V Leopoldina,
cujas terras devidense por um lado com o terreno da Villa por outro com Luis Botelho
Falco, por outro com D. Maria do Carmo Monteiro de Barros e por outro com o Dr.
Antonio Jos Monteiro de Barros Villa Leopoldina dez de Maro de mil oito centos e
cincoenta e seis. O Vig Jos M Solleiro
Veja mais sobre esta praa, no item Urubu no captulo sobre os Antigos
Logradouros.
GARIBALDI CERQUEIRA, rua
(So Cristvo) Liga as ruas Miguel Gesualdi e Antonio Carlos de Almeida Ramos. Seu
nome foi oficializado pela lei n 1.317, de 14.12.1978.
Garibaldi Cerqueira Filho, casado com Neuza Rezende, so os pais de Lcia e
Euler Rezende Cerqueira. Ele era filho de Garibaldi Cerqueira, nascido em 1883 em
Belmiro Braga e de Laura Ramos nascida 21.08.1890 em Leopoldina. Neto paterno de
Joo Jos Cerqueira e Rita Marcria. Seus avs maternos, Antnio Jos Alves Ramos e
Amlia Carolina Pereira Pinto, so citados em outra parte deste trabalho por serem
tambm ancestrais de Emlio Ramos Pinto.
Garibaldi era comerciante no ramo de tecidos com loja na rua Tiradentes. Foi,
tambm, funcionrio pblico estadual.
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(Jardim Bela Vista) Foi atravs da lei n 3.299, de 12.09.2000, que a via antes
denominada rua 16, no mapa do loteamento, recebeu este nome. Ela est situada entre
as ruas Joo Meneghite e Anderson Pereira Bela.
GERALDO CAMPANA, rua
(Centro) A lei n 2038, de 20.12.88 deu este nome via que partindo da rua Cel. Olivier
Fajardo, ao lado de terrenos de propriedade da Leocar Veculos, vai terminar na rua
Accio Serpa.
Geraldo Campana era geralmente conhecido como Geraldino Campanha.
Industrial, possua uma serraria no bairro da Ona, onde fabricava, principalmente,
tamancos de madeira e vassouras de piaaba. Sua serraria, inicialmente, funcionava na
entrada para o bairro Boa Sorte. Posteriormente, esta indstria foi transferida para as
proximidades da igreja de Santo Antonio (igrejinha da Ona), onde foi construda uma
pequena vila de casas para abrigar alguns dos seus funcionrios.
Nascido 22.10.1911, filho dos italianos Felice Antonio Campana e Carmina
Massiglia. Casado com Maria Fofano, nascida 04.11.1913, filha dos tambm italianos
Carlo Batista Fofano e Amabile Stefani. Era um dos entusiastas do jogo de malhas, em
Leopoldina.
A famlia de Geraldo procedia da provincia de Brescia, regio da Lombardia.
GERARDO FERREIRA REIS, DOM, rua
(Nova Leopoldina) A lei n 2.978, de 16.10.97, d esta denominao via pblica desta
cidade que tem seu incio na rua Alosio Soares Fajardo e finda na rua Slvio Viti.
Nasceu em Alpinpolis-MG ,em 01 de outubro de 1911. Estudou no Seminrio de
Guaxup onde mais tarde foi Reitor. Sagrou-se Bispo pelas mos de Dom Incio, tambm
em Guaxup-MG. Ao aposentar-se, por motivo de sade, passou a morar no Carmelo de
So Jos, em Passos-MG, onde faleceu.
Dom Gerardo foi o segundo Bispo da Diocese de Leopoldina, nomeado pelo Papa
Joo XXIII. Assumiu o cargo em 15.10.1961.
GERNIMO SILVA, rua
(Vila Miralda) Comea na rua Zinho Moraes. Diz a lei n 1.523, de 09.10.81, que lhe deu
o nome que ela a nica transversal da rua Cndido Augusto Veloso.
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(Centro) - Liga a praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda ao incio do bairro da vila
Miralda, passando pelos bairros da Fbrica, Jardim Lisboa e Praa da Bandeira.
At a dcada de 1960 era o leito da estrada Rio-Bahia. Nessa poca, quando foi
entregue prefeitura, seu capeamento asfltico foi substitudo por paraleleppedos. Nela
ficavam as principais oficinas mecnicas e os melhores bares e restaurantes que
atendiam aos viajantes que transitavam pela rodovia. Ali, tambm, na esquina da rua
Benedito Valadares, funcionava a sede do Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem DNER.
Getlio Dornelles Vargas, ex-presidente do Brasil, nasceu em So Borja (RS), em
19.04.1883. Filho do general Manuel Nascimento Vargas. Concluiu o seu curso superior
na faculdade de Direito de Porto Alegre, onde chegou a ser promotor pblico. Advogou em
So Borja e, em 1909, elegeu-se deputado estadual e, em 1917, deputado federal pelo
Rio Grande do Sul. Foi ministro da fazenda do presidente Washington Lus e governador
do Rio Grande do Sul. Em 1930 chega presidncia da repblica. Instala o Estado Novo
e inicia grandes mudanas no pas. Deposto, retorna ao seu estado natal onde eleito
senador. Em 1950 reassume a presidncia do pas e, a 24.08.1954 levado ao suicdio.
Registre-se que o presidente Getlio Vargas visitou Leopoldina em 24.10.1939,
quando da inaugurao de um trecho da estrada Rio-Bahia.
81
(Praa da Bandeira) Fica no incio da rua Emlia Levasseur Rocha. Hoje, uma srie de
casas geminadas e, ao que parece, abandonadas. A esta vila se refere a lei n 481, de
28.05.1963, que d nome de Professor Jos Lintz via pblica, sem denominao, que
liga a rua 03 de junho vila Gilda.
Segundo antigos moradores de Leopoldina, esta vila foi construda por Raphael
Iennaco que, junto com Juraci Gesualdi, foram os pais de Gilda.
GONALVES NETTO, rua
(Quinta Residncia) Liga a rua Antonio Fernandes Valentim avenida Jehu Pinto de
Faria. Recebeu este nome pela lei n 1.562, de 15.06.1982, do vereador Wilson Valentim.
uma homenagem famlia de Mozart Gonalves Netto. Pai exemplar e pessoa
querida no bairro da Quinta Residncia, onde sempre residiu, Mozart se distinguia,
tambm, pelo grande prazer em servir ao prximo, segundo consta na justificativa do
projeto de lei. Nasceu a 22 de abril de 1896, filho de Pedro Gonalves Neto e Ana
Esmria de Almeida, neto paterno de Joo Gonalves Neto e Mariana Flauzina de
Almeida e neto materno de Joo Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de Almeida.
Seu av paterno, Joo, o pioneiro da famlia, em Leopoldina. A av paterna, Mariana,
era filha de Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de Jesus. O av materno, Joo
Rodrigues Ferreira Brito, era filho de Bento Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus. A
av materna, Messias, era filha do mesmo Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de
Jesus. Era casado com Carmen, filha de Joo de Vargas Neto e Enedina Apolinria de
Souza, neta paterna de Joo Izidoro Gonalves Neto e Cristina de Vargas Corra, neta
materna de Francisco Alves de Souza Guerra e Francisca Apolinria de Souza Lima e
deixou, segundo informao de Mauro de Almeida Pereira, os filhos: Glria, Joo Pedro
c/c Maria Moraes, Jos Darcy c/c Maria Auxiliadora Almeida, Nanto c/c Maria de Lourdes
Rodrigues e Sisson c/c Maria de Lourdes de Souza.
GRAAS, NOSSA SENHORA DAS, vila
O bairro da Grama, que no dizer de Barroso Jnior a nossa Santa Teresa (bairro
residencial e aprazvel do Rio de Janeiro), hoje formado pela antiga rua da Grama e
todas as outras que existiam e as que foram surgindo nas terras da antiga fazenda da
Grama, entre a praa Professor ngelo, o parque Flix Martins e a rua Vinte e Sete de
Abril.
A fazenda da Grama pertenceu ao alferes Bernardo Jos da Fonseca e, segundo
consta, no ponto de encontro dela com as fazendas, do Desengano, da Cachoeira e da
Ona, teria surgido a cidade.
O largo da Grama, ao qual se refere no Almanaque de 1887, a atual praa
Professor ngelo.
Bernardo Jos da Fonseca foi um dos adquirentes de parte das sesmarias
concedidas aos Pinheiro de Lacerda. Foi casado com Ana de Souza, irm de Francisco e
Romo Pinheiro Corra de Lacerda. Faleceu antes de 1856 e suas terras foram divididas
entre os filhos e vendidas a diversos antigos moradores. Parte delas pertenceu a Joo
Gualberto Ferreira Brito que de sua propriedade fez doao ao patrimnio de So
Sebastio. Acredito que esta parte estaria localizada onde hoje existe a Rua Lucas
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(Pedro Brito Netto) A denominao da via que no mapa do bairro Pedro Britto Neto
encontra-se identificada como rua A, ocorreu atravs da lei n 2848, de 20.06.96. E diz a
lei que esta rua tem seu incio na rua Jos Rodrigues Werneck e finda na divisa do
referido bairro.
Quanto ao homenageado sabemos que nasceu em Cachoeiro Alegre, distrito de
Palma (MG), no dia 03.11.1916 e faleceu em 01.04.1995. Estudou no seminrio de
Mariana e ordenou-se padre, em 1947, na catedral de Leopoldina. Exerceu as funes de
reitor do seminrio Nossa Senhora Aparecida, em Leopoldina; chanceler do bispado;
cnego, capelo do Asilo Santo Antonio e administrador diocesano. Foi educador de
vrias geraes de estudantes leopoldinenses. De 31.01.49 a 11.11.79, foi o diretor do
Colgio Estadual Professor Botelho Reis (Ginsio).
GUSTAVO BARBOSA MIRANDA, rua
(Praa da Bandeira) Liga a praa Zequinha Reis avenida Getlio Vargas. No passado
esta rua fazia parte da rua Marechal Deodoro da Fonseca. A lei 652, de 31.07.1968, que
d denominao rua da cidade diz que: Fica denominada rua Gustavo Barbosa de
Miranda, o trecho da atual rua Marechal Deodoro da Fonseca que, partindo da praa
Zequinha Reis (antiga praa da Bandeira), vai at a avenida Getlio Vargas.
Dois pontos de referncia desta rua eram o bar Gato Preto, na esquina da avenida
Getlio Vargas e a padaria Marino, na esquina com a praa da Bandeira.
Gustavo foi fazendeiro e residiu numa chcara que existiu onde est hoje o bairro
Jardim Lisboa.
GUSTAVO MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSOR, rua
(Pirineus) Liga a praa Gama Cerqueira praa Alpio Assuno. a subida dos
Pirineus. No passado era conhecida como ladeira ou, rua dos Pirineus. Pela lei n 646, de
25.07.1968, a antiga rua dos Pirineus teve modificada a sua denominao passando a
chamar-se rua Professor Gustavo Monteiro de Castro.
83
(Ftima) Liga a rua Farmacutico Durval Bastos rua Gentil Pacheco de Melo.
A lei n 868, de 24.01.1973 diz que Fica denominada So Vicente de Paulo a
travessa que ligar a rua Vinte e Sete de Abril rua Jonas Bastos, nesta cidade. Com
estas informaes pode-se concluir que se trata da atual rua Professor Haroldo J. B.
Freire.
Ocorre que a lei n 894, de 15.05.1973, que deu este nome rua, tambm diz que
uma via pblica que une as ruas Vinte e Sete de Abril rua Jonas Bastos, no bairro de
Ftima, sem fazer qualquer referncia ao nome anterior So Vicente de Paulo.
Nesta rua, onde esto hoje as instalaes da indstria Nova Amrica (Tecidos),
funcionava uma fbrica de doces, at a dcada de 1960. Depois, no local, funcionou o
Cotonifcio, que fabricava fio de algodo para tecelagem.
Quanto ao homenageado, o Professor Haroldo, sabe-se lecionava contabilidade e
prtica em mquinas de datilografia, na sua escola particular denominada Virglio
Bastos, que funcionava na rua Gabriel Magalhes, nas proximidades da praa do
Ginsio.
HAROLDO MARANHA, rua
(Bela Vista) Liga a rua Oldemar Montenari Roberto Vizani Young. A lei n 2115, que lhe
deu o nome, de 12.09.1989.
Dr. Haroldo era advogado, filho de Arthur Maranha, tambm nome de rua na cidade
e, participou da poltica leopoldinense tendo sido eleito vereador em 1966. Foi vereador e
presidente da cmara e presidiu o Esporte Clube Ribeiro Junqueira.
Ver famlia em Arthur Maranha.
HEBER PEREIRA SALES, praa
(Esteves) Est situada no final da rua Pedro Arantes. Seu nome surgiu com a lei n
2313, de 27.09.91. Tudo leva a crer que esta praa inicialmente teria recebido a
denominao de Euler Ferreira Netto.
Heber foi comerciante no ramo de material de construo numa sociedade com o
irmo Cleber (Casa Sales), cuja loja funcionava na praa do Rosrio. Herdaram o
comrcio os seus filhos, que o ampliaram abrindo filiais nos bairros Ventania e Bela Vista.
Ver Clber Pereira Sales.
84
(Joo Paulo II) Denomina-se Heitor Ribeiro Guedes a via que no mapa do loteamento
Joo Paulo II, constava como rua A. Tem seu incio na rua Padre Jos Domingues Gomes
e finda na rua Nelson Monteiro. Recebeu este nome pela lei n 1.701, de 01.11.84, cujo
projeto de autoria do vereador Roque Macrio Braz Schetino.
Heitor Ribeiro Guedes, filho de Lucas Evangelista Guedes e Amlia Ribeiro
Guedes, nasceu em 31/10/1914 e faleceu em 21/10/1970. Casou-se com Isaltina Renn e
dessa unio deixou o filho Benedito Renn Guedes, ex vereador e deputado estadual.
Veio para Leopoldina em 1951 onde prestou relevantes servios na Coletoria Estadual
at o ano de 1967. Segundo antigos moradores de Leopoldina, Heitor era comerciante na
rua Cotegipe, distribuidor de gs de cozinha.
HELBER PEDRO DE QUEIRS, SARGENTO, rua
(Dona Euzbia) Esta rua recebeu sua denominao oficial pela lei n 3.381, de
10.12.2001.
HELENA DE ANDRADE BASTOS, rua
(Chico Bastos) Pelo mapa da prefeitura, de 2000, esta via liga a rua Maria B. Junqueira
rua Jos A. Rentes Junqueira. Seu nome surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81. Diz a
referida lei que ela parte da rua Francisco de Andrade Bastos vai at os terrenos do Sr.
Antnio Zaquine, e no mapa do loteamento Chico Bastos fica localizada entre as
quadras A e D.
HELENA JUNQUEIRA, rua
(Imperador) Comea na rua Agnello Correa do Bem. Recebeu este nome pela l ei n
3186, de 19.10.1999.
HELENA JUNQUEIRA BASTOS, rua
(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril, prximo praa Aristides Badar. Era
um dos becos da Fbrica.
A lei 715, de 09.04.1970, diz que fica denominada rua Helena Junqueira Bastos, a
via pblica nesta cidade, ainda sem denominao, que parte da rua Vinte e Sete de Abril,
na altura do n. 243 e segue em direo ao crrego Feijo Cru.
HELENO TAVARES REZENDE, rua
(Fortaleza) Fica em terrenos da antiga fazenda Fortaleza, formada por Joo Gualberto
Ferreira Brito e que pertenceu ao homenageado, nas proximidades do bairro das Trs
Cruzes, na sada para Laranjal.
a via que, partindo da BR-116, ao lado do IDAL (Instituto de Desenvolvimento do
Adolescente Leopoldinense), d acesso ao parque florestal.
HLIO GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua
(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis. Recebeu esta
denominao a partir da lei n 2.976, de 16.10.1997.
Dr. Hlio era filho de Enas Lacerda Frana e Vera Guimares e neto paterno de
Manoel Bruno Viana Frana. Sua famlia foi homenageada em diversos logradouros da
cidade. Era clnico geral e cardiologista. Na poltica, pertencia ao Partido Republicano
(PR), de oposio aos polticos locais.
Ver famlia em Enas Lacerda Frana.
85
(Catedral) Fica ao lado da igreja matriz. Nela est o Colgio Imaculada Conceio e o
Palcio Episcopal.
Helvcio Gomes de Oliveira era o arcebispo de Mariana quando foi criada a
Diocese de Leopoldina, em 1942.
HENRIQUE BARBOSA DA CRUZ, PROFESSOR, ladeira
(So Cristvo) Liga a rua Dr. Clvis Salgado Gama rua Niccio Sales. Recebeu este
nome atravs da lei n 1.294, de 22.09.1978, do vereador Advio Pires de Almeida.
Herclio nasceu em 25.05.1897 e faleceu em 1978. Era filho de Francisco
Rodrigues de Almeida e Dionsia de Moraes Lima. Casou-se com Iracema Machado
Gouva (n.12.08.1908) e deixou um filho, Jos Antonio de Almeida c/c Maria Cndida
Jendiroba. Era comerciante e ficou conhecido como Moraes, apelido herdado da famlia
de sua me.
Como dissemos noutros verbetes, Francisco Rodrigues de Almeida era filho do
Joo Rodrigues Ferreira Brito e da Messias Esmria de Almeida, neto paterno de Bento
Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus e neto materno de Manoel Antnio de
Almeida e Rita Esmria de Jesus.
HILDA MARIA FORTES, rua
(So Cristvo) Comea na rua Omar Resende Peres. Este nome surgiu com a lei n
2254, de 19.10.1990.
Filha de Francisco Barbosa de Oliveira e Graziela Maria, Dona Hilda nasceu em
Palma por volta de 1927 e faleceu em Leopoldina a 12.09.1989.
HONRIO LACERDA FILHO, rua
(Praa da Bandeira) Comea na rua Joaquim Murtinho. O nome desta rua surgiu com a
lei n 655, de 31.07.1968, que deu denominao de rua Honrio Rodrigues Lacerda ao
logradouro pblico que parte da rua Joaquim Murtinho e vai rua projetada, em
prolongamento da rua Durval Bastos. Esta rua passa pelos fundos da subestao da Cia
Fora e Luz.
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(Centro) Comea na rua Olivier Fajardo e contorna o Estdio Municipal Guanayro Fraga
Mota. Diz a lei n 2044, de 20.12.88, que veio para dar nova redao ao art. 1 da lei n
614, de 23.03.67. Informa aquele diploma legal que passa a denominar-se rua Idalina
Gomes Domingues a via que partindo da rua Geraldo Campanha vai terminar na
confluncia das ruas Cel. Olivier Fajardo e Jos Peres.
Nascida em Mochambomba, Anchieta, Rio de Janeiro aos 9 de novembro de 1883,
faleceu em Leopoldina aos 30 de janeiro de 1967. Foi casada com Rafael Domingues,
homenageado em logradouro do bairro Fbrica. O casal residiu na praa General Osrio.
Ela era filha de Jos Gonalves Gomes e de Ambrosina Narcisa Teixeira e deixou enorme
descendncia.
IEREC CUNHA FREIRE, rua
(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Enas
Frana. A lei n 2.977, de 16.10.97, lhe deu este nome.
Dona Ierec era esposa do Dr. Jos Bastos de Faria Freire e me do ex-prefeito Dr.
Mrcio Cunha Freire. Pertencia tradicional famlia Vasconcelos Cunha de Argirita. Ver
famlia de seu marido em lvaro Bastos Faria Freire.
IMPERADOR, bairro
uma lembrana do Imperador Dom Pedro II, cuja filha deu nome cidade. um
bairro que vai sendo formado ao lado do bairro So Cristvo, tendo a avenida dos
Expedicionrios como divisa com os bairros Jardim Bela Vista e Bela Vista.
Abrange as ruas Agnello Corra do Bem, Augusto de Castro, Dom Delfim Ribeiro Guedes,
Helena Junqueira, Honrio Lacerda Filho, La de Medeiros Guimares, Vicenta Guilarte
Alonso, Maria Rosa Pires Bastos, Alziro de Azevedo Carvalho e Thefilo Vieira de Souza.
IRINEU MONTES, beco
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(Jardim Lisboa) Comea na rua Joo Ferreira Vargas. Foi a lei n 1.694, de 04.10.84
que deu este nome via pblica desta cidade que, partindo do final da rua Joo Ferreira
Vargas, segue at as proximidades do Orfanato D. Lenita Junqueira.
De autoria do vereador Ely Rodrigues Netto, o projeto destaca que a homenageada
nasceu em 19.06.1917, na cidade de Itajub e foi casada com Heitor Ribeiro Guedes.
Professora dos Grupos Escolares Botelho Reis e Ribeiro Junqueira e do Antigo Ginsio
Leopoldinense. Iniciou suas atividades em Leopoldina no ano de 1952. Foi tambm
diretora da Escola Parque e do Centro de Treinamento de Professoras Rurais. Trabalhou
nos ltimos 8 anos na Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora. Seu filho, Benedito
Rubens Renn Guedes (Ben Guedes) foi vereador e deputado estadual.
ISMAIL VILA, rua
(Bela Vista) Fica na parte alta do bairro, nas proximidades do bairro Nova Leopoldina.
Foi a lei 966, de 05.12.1973 que deu nome de rua Ismail vila via pblica, no bairro Bela
Vista, que no mapa do loteamento da Prefeitura, est denominada Rua D.
Ismail vila foi funcionrio pblico municipal.
IVAN NICODEMOS COUTINHO, praa
(Fbrica) Liga a rua Francisco de Andrade Bastos avenida Getlio Vargas. Nela
residiu o homenageado. A lei n 678, de 05.12.1968, deu denominao de rua Isauro
Bretas via pblica que liga a avenida Getlio Vargas (antiga) rua da Floresta, nesta
cidade, antes sem denominao oficial.
Consta que esta rua era conhecida como rua dos Descaroadores, por ser ali o
local onde se descaroava o algodo utilizado pela Fbrica de Tecidos.
Izauro Monteiro Bretas nasceu a 12 de fevereiro de 1887 em Santos Dumont, MG,
filho de Francisco de Paula Monteiro Bretas e Maria Jos de Miranda Lima. Foi chefe do
escritrio da Cia. de Tecidos Leopoldinense (Fbrica). Descendia do inconfidente Jos
Aires Gomes, filho do portugus de Gondifelos Joo Gomes Martins, fundador do
povoado de Joo Gomes, depois Palmira, hoje a cidade de Santos Dumont. Casou-se
com Maria Pavanelli, natural de So Joo Nepomuceno, MG, filha de italianos ali
radicados no final do sculo XIX. Dessa unio nasceram: 1 Maria Jos Monteiro Bretas,
c/c Geraldo Machado; 2 Ivone Monteiro Bretas, c/c Sidnei Evaristo da Silva; 3 Alzira
Pavanelli Bretas, nascida a 14.08.1917 em So Joo Nepomuceno, casada em
Leopoldina a 19.01.1938 com o historiador Mauro de Almeida Pereira, descendente de
Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedroza j citados; 4 Francisco Monteiro
Bretas; 5 Carlos Monteiro Bretas; 6 Rizza Monteiro Bretas; e, 7 Cleto Monteiro
Bretas.
O av paterno de Izauro Monteiro Bretas foi Francisco Garcia de Paula Bretas. Os
avs maternos foram Jos Aires Monteiro de Miranda Lima, filho de Francisco de Paula
Lima e Maria Cndida; e Amlia Josefina de SaintArmand Lefebvre.
Francisco de Paula Lima era filho de Jos Rodrigues Lima, natural de Paracatu,
MG, e Maria Antonia de Oliveira, sendo esta filha do inconfidente Jos Aires Gomes e
Maria Incia de Oliveira. Maria Cndida era filha de Joaquim Vidal Lage e Ana Candida de
Lima, irm de Francisco de Paula Lima.
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(Vila Miralda) Liga a rua Altemiro Rodrigues avenida Jehu Pinto de Faria. Teve sua
denominao oficial pela lei n 1.203, de 04.08.77.
Jader foi comerciante no ramo de madeira, sitiante e trabalhou no transporte
rodovirio de cargas. Residiu, durante muitos anos, nesta rua.
JAIRO SALGADO GAMA, parque e terminal rodovirio
a parte baixa do Cemitrio. Ali, nas proximidades da rua Otto Lacerda Frana, foi
construdo o Estdio Municipal ou, campo do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, quando o
existente no centro da cidade cedeu lugar para a abertura da rua Sebastio Aparcio
Veiga.
Situado no ponto de encontro entre o ribeiro do Feijo Cru e o crrego Feijo Cru
Pequeno, divisa com os bairros do Cemitrio e Joo Paulo II. Abrange, dentre outras, as
ruas Adauto Neto, Antonio Neto, Joo Malaquias, Jlio Carraro, Sidney Francino de So
Jos e Otto Lacerda Frana, a avenida Rafael Gorrado e a praa Clvis Salgado Gama.
JARDIM BELA VISTA, bairro
Fica no extremo sudoeste da rea urbana, na divisa com o bairro Bela Vista de
onde teve sua origem. Abrange as ruas Anderson Pereira Bella, Antonio do Vale Neto,
Aristeu Lacerda de Moraes, Aristides Policiano da Silva, Daniel Smith, Edsio Siqueira,
Geraldo Alves Ferreira, Joo Meneghite, Jos dos Santos Guimares, Loureno
Gonalves Nunes, Pacfico Rocha, Trajano Pires de Almeida e Vicente Basile.
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Este bairro fica entre as terras do Orfanato e o loteamento Chico Bastos. Dividese com o bairro Praa da Bandeira pela avenida Getlio Vargas. geralmente conhecido
como bairro dos mdicos. Abrange as ruas Isaltina Renn Guedes e Joo Ferreira
Vargas.
JEHU PINTO DE FARIA, avenida
(Vila Miralda) Comea na avenida Getlio Vargas, onde termina a rua Gustavo Barbosa
Miranda e segue at o bairro Caiara, no entroncamento com a BR-116, onde est o
posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal. o antigo leito da Rio-Bahia, quando esta
passava pela avenida Getlio Vargas. Corta terrenos que pertencem ao Orfanato Lenita
Junqueira. A denominao desta via pblica ocorreu a partir da lei n 1.721, de 21.02.85,
de autoria dos vereadores Perseu Benatti e Nelito Barbosa Rodrigues.
Jehu Faria trabalhou na Gazeta de Leopoldina, comerciou no ramo de papelaria e
foi presidente da Associao Comercial.
Nascido em 28.05.1895 e falecido em 16.10.1975, foi casado com Angelina
Machado Faria. Destacou-se no comrcio sendo representante da Argos Comrcio e
Indstria de Paraba do Sul, lojas Meilas de Juiz Fora e H.D. Comrcio e Representaes
de Muria.
JOO BATISTA ALVIM, PROFESSOR, rua
(Joaquim Furtado Pinto) Liga a rua Eloi Nogueira Gomes rua Paulo Srgio Resende.
Teve sua denominao oficializada pela lei n 2017.
O professor Joo Batista lecionou durante muitos anos no Colgio Estadual
Professor Botelho Reis. Foi chefe de gabinete do prefeito Jairo Salgado Gama. Era
casado com a tambm professora Guilhermina Fajardo Alvim.
JOO BATISTA FERREIRA NETTO, rua
(Trs Cruzes) Joo era alfaiate na rua Cotegipe e ficou conhecido carinhosamente por
Cocoreco. Era filho de D. Leopoldina e neto materno de Manoel Antnio de Almeida. Foi
casado com Maria da Conceilo Netto Baptista e desta unio deixou os filhos Dylton
Netto Baptista e Dionea Maria Netto Baptista.
Segundo consta Joo Batista foi um dos primeiros possuidores de automveis da
cidade. Gostava de praticar caa amadora, esporte que o levou a percorrer praticamente
todos os estados do Brasil.
Ver Maria da Conceio Netto Batista.
JOO BELA, praa
(Ventania) a praa principal do bairro. Fica no incio da rua Alan Kardeck. O nome
desta praa surgiu com a lei n 750, de 01.12.1970, que alterou a denominao do
logradouro pblico que anteriormente era conhecido como Alto da Ventania.
90
(Esteves) Comea na rua Dom Aristides, nas proximidades da mina das Tabocas.
geralmente conhecida como rua da Taboquinhas. A lei n 576, de 25.10.1965, diz que
passa a denominar-se rua Joo de Almeida Cruz a parte final da rua Dom Aristides, nesta
cidade, que comea na praa onde existe uma mina no bairro Esteves e segue subindo o
morro direita.
Joo Cruz era construtor e mestre de obras respeitado.
JOO FERREIRA VARGAS, rua
(Jardim Lisboa) Liga a avenida Getlio Vargas rua Jos A. Rentes Junqueira. a rua
principal do bairro e recebeu este nome pela lei n 1176, de 05.04.77, do vereador Joars
Slvio da Costa.
Joo Ferreira Vargas era leopoldinense, foi casado com Maria das Dores Lisboa
Vargas e deixou grande descendncia. Era carinhosamente conhecido por Joo do
Grupo.
JOO GONALVES, rua
(Bela Vista) - a via pblica que inicia nas proximidades do n 304 da rua Oldemar
Montenari e vai findar no n 197 da rua Antenor Ribeiro dos Reis. Foi nominada pela lei n
3.324, de 29.11.2000.
JOO GOUVA, rua
(So Cristvo) Liga a rua Nilo Colono dos Santos rua Dr. Clvis Salgado Gama. Seu
nome surgiu com a lei n 1.293, de 22.09.78.
JOO GUALBERTO, rua
(Catedral) Liga a praa Professor ngelo praa Dr. Ormeu Junqueira Botelho.
geralmente conhecida como rua do Sotero. Provavelmente foi o primeiro caminho entre o
Rosrio, onde iniciou a cidade e o bairro da Grama. Seu nome j consta na diviso da
cidade em 1890.
Nota do livro n 6, de atas da cmara, com data de 20.02.1872, fala na abertura de
uma estrada de 20 palmos de largura em roda do morro da Matriz, a comear no sobrado
do cidado Joo Gonalves Netto. Esta nota nos leva a crer tratar-se da abertura desta
rua.
Barroso Jnior afirma que o alferes Bernardo Jos da Fonseca, proprietrio da
fazenda da Grama, comunicava-se com a populao por um trilho que subia pela ladeira
da matriz e vinha sair no largo da Grama. A fazenda possua um moinho e at 1850 era
nela que os moradores da vila trocavam fub.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o nono quarteiro era formado pela rua
capito Joo Gualberto, largo Prof. ngelo e rua da Boa Vista (atual Joo Neto) at
encontrar a rua das Flores.
Joo Gualberto Ferreira Brito era filho de Joaquim Ferreira Brito, um dos
fundadores de Leopoldina, e de Joana Maria de Macedo. Veio para Leopoldina em 1828,
casado com Maria Venncia de Almeida, filha de Manoel Antonio de Almeida e Rita
91
Esmria de Jesus. Vivo por volta de 1840, aqui no Feijo Cru casou-se com Rita Tereza
de Jesus, filha de Joo Gonalves Neto e Mariana Flausina de Almeida, filha de Manoel
Antnio de Almeida. Vivo pela segunda vez contraiu npcias com Joaquina Eucheria de
So Jos por volta de 1855. Joaquina era tambm viva de Manoel Tomaz Pereira de
Almeida, sobrinho do mesmo Manoel Antnio de Almeida.
No primeiro documento sobre os moradores de Leopoldina de que se tem notcia, o
Mapa de Habitantes de 1831, Joo Gualberto aparece como um dos grandes proprietrios
de escravos.
Como chefe poltico conservador teve papel de destaque por ocasio da Revoluo
de 1842. Conta Barroso Jnior que foi num edifcio existente em frente ao Clube
Leopoldina que Joo Gualberto "confabulou com os maiorais do partido em defesa da
legalidade". Tal edifcio, j derrubado em 1934, serviu tambm como presdio para os
liberais do Feijo Cru. Em 1872 foi incumbido de reunir voluntrios para combater os
liberais. Reuniu cerca de 600 homens que instruiu na sua fazenda da Fortaleza. A 10 de
junho de 1876 foi condecorado com o ttulo de Capito Oficial da Ordem da Rosa.
Joo Gualberto foi vereador do distrito, substituindo o Dr. Antonio Jos Monteiro de
Barros, quando ainda pertencamos vila de So Manoel do Pomba. Foi, tambm,
vereador em todas as legislaturas de 1855 a 1875. A 07.01.1861, ao tomar posse como
vereador, seu nome o primeiro da lista de eleitos. Na mesma data, assume o Cargo de
Presidente da Cmara Municipal de Leopoldina, tendo atuado at 07.01.1865, quando
tomou posse como 1 juiz de paz do distrito da Cidade.
Na Assemblia de 07.09.1868, para formao da mesa paroquial para eleies de
juiz de paz e vereadores, no compareceu por encontrar-se adoentado. Enviou uma carta
justificando a ausncia, transcrita na folha 2 do livro 32. Mesmo ausente, recebeu 174 dos
1400 votos dados a 9 eleitores, na primeira fase da votao, sendo o mais votado. Na
assemblia do dia 10.09.1868, recebeu apenas 8 dois 2.538 votos dados a 61 eleitores,
ficando em 21 lugar. Nesse mesmo dia, na votao para escolha de 4 juizes de paz,
recebeu 271 votos dos 1.124 dados a 29, tendo sido o primeiro colocado e, portanto,
eleito 1 juiz de paz. Em 07.09.1872 foi um dos 11 eleitores escolhidos para formao da
mesa paroquial. No dia seguinte, recebeu 159 dos 2.549 votos dados a 45 eleitores,
ficando em 9 lugar. E, embora aparentemente no estivesse concorrendo ao cargo de
juiz de paz, ainda assim recebeu um voto no pleito do dia seguinte, ficando em 16 lugar.
Pelo que pudemos observar no livro 32, de atas de eleio de juiz de paz e
vereador em Leopoldina, perodo 1868 a 1872, Joo Gualberto era dos mais influentes
membros do Partido Conservador. Por ocasio da qualificao de eleitores de 1873
classificado entre os moradores de maior renda da cidade. Em 1875 aparece entre os
fazendeiros de caf de Leopoldina.
Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, Joo Gualberto residiu no
prdio da atual Prefeitura.
Faleceu entre 1875 e 1880 deixando numerosa descendncia de seus dois
primeiros casamentos. O primeiro deles, com Maria Venncia, o segundo com Rita Tereza
de Jesus. Da sua terceira unio, com Joaquina Eucheria de So Jos, no deixou filhos.
JOO JOS MONTEIRO, rua
(Pirineus) A lei n 2.952, de 12.06.97, d denominao via pblica que tem seu incio
na rua Cndido Ladeira e finda prximo rua Leonor Bahia.
JOO LAMARCA, rua
(Centro) Pela lei n3.329, de 18.12.2000, a via que parte da rua Dr. Custdio Junqueira
e finda na rua Jos Peres, recebeu este nome. o lado da praa Flix Martins onde est
o Forum.
92
(Joaquim Custdio Guimares) Liga a rua Alan Kardeck praa Jlio Barbosa. A lei n
1999, de 15.09.88, diz ser esta via o principal acesso entre os bairros Joaquim Custdio
Guimares e Quinta Residncia. Joo Lau era ruralista conceituado na cidade.
JOO MALAQUIAS, rua
(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Otto Lacerda Frana rua Sidney Francino de So
Jos. Recebeu este nome pela lei n 1.472, de 10.10.80, de autoria do vereador Wilson
Jos Valentim.
Joo Malaquias foi pioneiro na ocupao do bairro onde est a rua que o
homenageia. Ali residiu durante muitos anos. Era casado com Maria de Lurdes Malaquias
com quem teve onze filhos.
JOO MENEGHITE, rua
(Jardim Bela Vista) Esta rua recebeu seu nome oficial pela lei n 3.290, de 23.08.2000.
Ela tem seu incio av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Joo Meneghite foi construtor, empreiteiro e mestre de obras respeitado. Era pai de
Luiz Otvio, responsvel pela Gazeta de Leopoldina.
Ver mais sobre a famlia, em Carlos Luz Meneghite.
JOO NETO, rua
(Centro) - No passado esta rua era conhecida como Boa Vista. Comea no incio da rua
das Flores e termina na praa Professor ngelo. a subida para o Grupo Novo, caminho
que o menino vindo do bairro da Ona trilhava para aprender as primeiras letras. Ali
ficavam as vendas do Elias Veiga, do Lingordo, o botequim dos irmos Jos e Joo
Rodrigues de Andrade e a sapataria do Renato. Na esquina com a rua das Flores, em
frente ao armazm do Joaquim Garcia de Oliveira, ficava o cavalo, aguardando o final da
aula e o retorno ao stio Puris (Ona).
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o oitavo quarteiro era formado pela rua
das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessava a ponte at o Alto da Ventania.
Consta que este Joo Neto seria, em verdade, Joo Gonalves Neto, bisav de
Olyntho Gonalves Netto, tambm nome de rua na cidade.
Joo Gonalves Neto era genro de Manoel Antnio de Almeida, casado com
Mariana Flauzina de Almeida. J estava no Feijo Cru por volta de 1828 e aqui nasceram
seus filhos: Rita Tereza de Jesus segunda esposa de Joo Gualberto Ferreira Brito, Ana e
Mariana nascida e falecidas entre 1838 e 1843, Francisco Gonalves Neto c/c Joaquina
Eucheria de Almeida, Zeferina de Jesus c/c Joo Gualberto Damasceno Ferreira Brito
(filho do primeiro casamento do Joo Gualberto Ferreira Brito), Joaquim Eleotrio
Gonalves Neto c/c Maria Presceliana de Sena, Joo Izidoro Gonalves Neto c/c Cristina
Vargas Corra e 2 vez com Ambrosina Martins de Carvalho, Maria Teodora Neto c/c
Antnio Ferreira Neto, e Pedro Gonalves Neto c/c Maximiana Ferreira de Almeida e 2
vez com Ana Esmria de Almeida a 04.09.1882.
Joo Gonalves Neto transferiu-se para o Feijo Cru junto com seu sogro e demais
familiares, tendo formado a fazenda Residncia. Em 1859 foi eleito 3 juiz de paz, em
1862 foi eleito vereador, em 1865 foi reeleito vereador, em 1868 foi eleito 4 juiz de paz.
93
(So Cristvo) Liga as ruas Drio Lopes Faria e Carlos Schettino. A lei n 1.317, de
14.12.78, d denominao de rua, a que no mapa do loteamento do referido bairro,
encontra-se identifica como rua n 15.
Nascido por volta de 1840, Joo Paulino era filho de Feliciano Jos Barbosa e
Luiza Maria de Jesus. Casou-se com Ana Joaquina de Jesus. Foi proprietrio rural em
Tebas, na divisa com o municpio de Argirita e o distrito de Piacatuba.
Seu pai nasceu em Queluz, filho de Antonio Jos Barbosa e Ana Camila. Sua me
era filha de Domingos Gonalves Corra e Mariana Anglica de So Jos. Feliciano e
Luiza casaram-se em Queluz no dia 17 de fevereiro de 1819 e ali residiram at 1847.
Transferiu-se para o Rio Pardo, atual Argirita no final da dcada de 40 dos oitocentos,
tendo adquirido terras ao sul da atual rea urbana daquele municpio, localidade ento
conhecida por Tijucal.
Joo Paulino e Ana Joaquina deixaram grande descendncia. Seu filho Emigdio
Carlos Barbosa, foi casado com Eliza Carolina de Oliveira, filha de Justino Marques de
Oliveira e Maria Antonia de Almeida; Ablio Jos Barbosa, casou-se Dulcimira Teresa de
Resende Montes, filha de Jos de Resende Montes e Teresa Joaquina de Jesus; Olvio
Jos Barbosa era casado com Umbelina Amaro de Moraes, filha de Alfredo Csar Vieira
da Silva e Balbina Augusta, por esta neta de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano
do Carmo; Belizrio Jos Barbosa foi casado com Zeneida Keb Kab; e, Feliciano Jos
Barbosa, neto, casado com Nelsina Augusto Rodrigues, filha de Paulino Augusto
Rodrigues e Umbelina Cndida Gouva, neta e bisneta dos mesmos Jos Vital de Moraes
e Umbelina Cassiano do Carmo acima citados.
JOO PAULO I, rua
(Centro) uma rua sem sada, que comea na rua Joaquim Garcia de Oliveira e segue
em direo ao bairro Lino Gonalves.
Seu nome surgiu com a lei n 1.328, de 14.12.78, de autoria do vereador Ely
Rodrigues Netto.
Albino Luciani nasceu a 17.10.1912 em Canale DAgordo, provincia de Belluno,
regio do Veneto, Italia. Sua famlia viveu um perodo na Sua de onde Albino Luciani
voltou Itlia para trabalhar numa fbrica de vidro artstico em uma ilha de Venezia.
Ordenado sacerdote em 1935, em Belluno, nos dois anos seguintes cursou Teologia na
Universidade Gregoriana de Roma. Retornou terra natal onde foi nomeado Vigrio Geral
em 1954. Em 1969 foi nomeado Patriarca de Venezia e em 1973 torna-se Cardeal. Eleito
Papa em Agosto de 1978, seu papado durou apenas 33 dias e sua inesperada morte
deixou estarrecida a comunidade catlica mundial. Seria o sucessor de Paulo VI,
pontificado que de fato foi substitudo pela atuao do Papa seguinte, Joo Paulo II.
JOO PAULO II, bairro
(Seminrio) A lei n 2330, de 27.08.91, d nome a esta via pblica e informa que ela tem
seu incio na rua Padre Jos Domingues Gomes e finda prximo ao n 70.
JOO RODRIGUES DE ANDRADE, rua
(Fbrica) Diz a lei n 2172, de 08.02.90, que lhe deu esta denominao, que a via
pblica transversal rua Antnio Salomo, que segue at o Crrego Feijo Cru.
Joo Rodrigues foi comerciante, fiscal da prefeitura e vereador. Era filho de Manoel
Rodrigues de Moraes e Izaura Machado de Gouva. Faleceu em Joinvile (SC), onde
passou a residir no final da sua vida.
Joo era neto paterno de Manoel de Andrade Neto, filho de Manoel Andrade
Oliveira e Rita Tereza de Jesus e de Igncia Virgnia da Conceio, filha de Joo
Rodrigues da Silva e Mariana Custdia de Moraes. Neto materno de Jos Vital de Oliveira
e Mariana Custdia de Moraes, sendo que esta era neta da homnima acima citada. Jos
Vital de Oliveira era filho de Luiz Jos Gonzaga de Gouva e Maria Carolina de Moraes.
JOO SAMUEL, rua
(Bela Vista) Comea na praa Jos Pires, no incio do bairro e termina na rua Joaquim
Guimares. A lei n 886, de 15.05.1973, diz que passa a denominar-se rua Joo Teixeira
de Moura Guimares a via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est
como rua E.
Moura Guimares era farmacutico, proprietrio da farmcia So Sebastio, em
Leopoldina e, quando requisitado, funcionava como auxiliar mdico em grandes cirurgias
realizadas na Casa de Caridade.
JOO VICENTE LOCHA, rua
(Pinguda) O nome desta rua surgiu com a lei n 1.513, de 06.08.81. Informa o texto
legal que esta via pblica parte da rua Gentil Pacheco de Mello, vai em direo a antiga
caixa dgua da ex Cia Fiao e Tecidos de Leopoldina.
Filho de Joo Locha e Maria da Conceio Melo Pacheco, neto do Gentil Pacheco
j mencionado.
JOO XXIII, praa
(Centro) - Antiga praa Recreio. A lei n 483, de 26.07.1963, d nome de praa Joo XXIII
praa Recreio. a parte compreendida pelo antigo tringulo de manobra da linha frrea,
no centro da cidade.
Entre esta praa e a General Osrio erguia-se a estao ferroviria que, segundo
Barroso Jnior, foi construda em terrenos da fazenda Desengano, doados por D. Maria
do Carmo Monteiro de Barros.
95
(Trs Cruzes) O projeto de lei n 50/82, de 08.11.82, que se transformou na lei n 1586,
de autoria dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Antonio Carlos de Almeida, dispe sobre
a denominao desta rua.
Informa a justificativa deste projeto que o homenageado foi pessoa muito querida,
servidor, amigo de todos, humilde, chefe de famlia numerosa e admirada no bairro.
JOAQUIM CNDIDO RIBEIRO JUNQUEIRA, rua
(Praa da Bandeira) - A lei n 943, de 17.10.1973, deu denominao de rua Dr. Joaquim
Cndido Ribeiro Junqueira via pblica que forma a segunda paralela rua Marechal
Deodoro, no bairro Lino Gonalves.
Joaquim Junqueira era um dos scios do Banco Ribeiro Junqueira. Foi casado com
Laura Lustosa Junqueira e residiu na rua Custdio Junqueira.
JOAQUIM CUSTDIO GUIMARES, bairro e rua
rua Cotegipe. Foi scio fundador do Rotary Club de Leopoldina em 1943 e proprietrio da
Farmcia Moderna, na rua Cotegipe.
JOAQUIM FERREIRA BRITO, rua
(Mina de Ouro) Comea na praa Botelho Reis e termina na rua das Flores. a antiga
rua Trs de Junho, acrescida da travessa Feijo Cru. Nela funcionou o antigo Tiro de
Guerra (TG-98). Foi a lei n 1028, de 11.06.1974, que alterou a denominao de Trs de
Junho para rua Professor Joaquim Guedes Machado.
Joaquim de Souza Guedes Cardoso Menezes Machado, o professor Machado,
nasceu no dia 14 de setembro de 1891 no Porto, Portugal e faleceu em Leopoldina no dia
28 de maio 1974. Transferiu-se para o Brasil por conta da perseguio exercida em
Portugal contra os descendentes da nobreza, j que era quarto neto do Visconde de
Balsemo, Luis Pinto de Souza Coutinho e da Viscondessa Catarina Micaela de Sousa
Csar de Lencastre. Era engenheiro gegrafo e no Brasil cursou tambm a faculdade de
Direito. Trabalhou em agncia do Banco Ultramarino Portugus no Rio de Janeiro e
posteriormente transferiu-se para Carangola, onde foi calculista em obra de construo de
uma usina. No dia 29 de dezembro de 1917 comprou de Vespasiano Leopoldino de Souza
98
(Bela Vista) Liga a rua Joo Teixeira de Moura Guimares rua Manoel Monteiro. O
texto da lei n 910, de 04.07.1973, d denominao de rua Joaquim Pereira Oliveira via
pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua X.
Quinca Pereira foi comerciante e fazendeiro na Vargem Linda e em Leopoldina, na
praa Gama Cerqueira. Era filho de Manuel Pereira Valverde Filho e Anastcia Carolina
de Oliveira. Seus avs paternos foram Manoel Pereira Valverde e Ana Joaquina de Jesus.
Faziam parte da grande famlia conhecida em Piacatuba como Valo Verde em meados
dos oitocentos. Manoel era proprietrio da fazenda Santa Maria, na estrada que ligava
Tebas a Piacatuba, regio hoje conhecida como Valverdes. Era filho de Joo Pereira
Valverde, pioneiro na ocupao de terras ao sul do municpio de Leopoldina.
JOAQUIM PIRES BARBOSA, rua
(Fbrica) - Liga a rua Jonas Bastos rua Dr. Antonio de Oliveira Guimares. Seu nome
surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81.
99
(Ftima) Comea na avenida Getlio Vargas e termina na rua Gentil Pacheco de Melo.
Jonas de Bastos de Faria Freire presidiu a cmara municipal de 1910 a 1912.
Segundo membro da famlia, Jonas Bastos era tio do ex-prefeito Francisco Barreto de
Faria Freire e filho de um outro Jonas.
Ver mais sobre a famlia em lvaro Bastos Faria Freire, Durval Bastos, Durval
Bastos de Faria Freire e Francisco de Andrade Bastos.
JONES ROCHA, rua
(Eldorado) Pelo mapa da prefeitura, editado em 2000, esta rua comea na rua Manoel
Rodrigues Pandel. A lei n 2580, de 22.12.93, diz que ela tem seu incio na rua So
Paulo e finda na divisa do loteamento do sr. Machado.
JOS ANTONIO LAMGLIA, rua
(Bela Vista) Liga a rua Antenor Ribeiro dos Reis rua Haroldo Maranha.
O nome desta rua surgiu a partir da lei n 887, de 15.05.1973, que deu
denominao de rua Jos Aragon Pinheiro via pblica que no mapa do loteamento do
bairro Bela Vista est como rua Y.
Jos Aragon nasceu 01.10.1916 em Sumidouro, RJ, filho de Jos de Aquino
Pinheiro e de Sebastiana Aragon Pinheiro. Veio para Leopoldina em 1948 quando
comprou a padaria Brasil, na Rua Tiradentes, ficando neste comrcio at a data de sua
morte. Foi casado com Edith Silva Pinheiro com quem teve os filhos Gilberto, Mariluci e
Mrio Jos Silva Pinheiro. Participou da diretoria do Clube Palcio do Comrcio
(Associao Comercial). Faleceu em Leopoldina a 17.06.1973.
JOS ARANTES JUNQUEIRA, rua
(Chico Bastos) Comea na avenida Getlio Vargas e termina na rua Jos R. Junqueira.
JOS ARRUDA, bairro
(Bela Vista) Dr. Jos Bastos de Faria Freire foi um mdico muito respeitado e querido
pelos conterrneos. Era filho do fazendeiro Durval Bastos e pai do ex-prefeito Dr. Mrcio
Cunha Freire.
Dr. Jos Bastos era casado com D. Ierec Cunha Freire, tambm nome de rua da
cidade.
Ver mais sobre a famlia em lvaro Bastos Faria Freire, Durval Bastos, Durval
Bastos de Faria Freire e Francisco de Andrade Bastos.
JOS CAMILO FERREIRA, rua
(Caiara) Liga a rua Antonio Fernandes Valentim avenida Jehu Pinto de Faria. Foi a lei
n 1.684, projeto do vereador Darcy Luiz V. Rezende que a denominou.
Jos Camilo Ferreira, popularmente conhecido como Z Lourinho, nasceu em
22.12.1922, em Leopoldina, filho de Louriano Camilo Ferreira e Augusta Porcina de
Jesus. Casou-se com Maria Sebastiana de Jesus, nascendo desta unio 13 filhos.
JOS CARLOS LOPES, rua
(Redentor) Comea na rua Getomir Pereira Bella. Foi a lei n 1.666, de 11.05.84, de
autoria do vereador Darcy Luiz V. Rezende, que lhe deu esta denominao.
Jos Carlos Lopes era filho de Leopoldina e aqui viveu durante toda a sua vida.
Criou numerosa famlia e muitos de seus descendentes permanecem residindo nas
proximidades da rua que recebe o seu nome.
JOS DA SILVA COUTINHO, travessa
(Bela Vista) Contorna o Ginsio Poliesportivo. O nome desta rua surgiu com a lei n 889,
de 15.05.1973 que deu a denominao de rua Jos de Souza Lima via pblica que no
mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua N.
Foi comerciante e proprietrio da fazenda da Ressaca. Era natural de Itamarati de
Minas.
JOS DOMINGUES GOMES, PADRE, rua
(Arthur Leo) Comea na rua Conceio Soares Monteiro de Castro e termina no beco
Joo Rabelo Tavares. A lei n 897, de 15.05.1973, deu denominao de Padre Domingues
Gomes via pblica que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, no
entroncamento das ruas Heitor Ribeiro Guedes, Wilson Valentim e Eloy Gomes.
O padre Jos Domingues nasceu no dia 27 de outubro de 1900, em Rio Casca,
MG, filho de Joo Caetano Domingues e Mariana. Ordenou-se em Mariana a 15 de
agosto de 1924. Veio para Leopoldina em 1931, aqui permanecendo at 1949, quando foi
transferido para Raul Soares, MG, onde faleceu de acidente automobilstico no dia 21 de
abril de 1955. Chegou a ser monsenhor e comissrio do bispado. Foi o diretor do Ginsio
Leopoldinense que antecedeu ao Monsenhor Guilherme de Oliveira.
JOS DOS SANTOS GUIMARES, DOUTOR, rua
(Jardim Bela Vista) A denominao desta rua surgiu com a lei n 3.308, de 15.09.2000.
No mapa do loteamento ela encontra-se identificada como rua 05, tem seu incio na av.
dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Jos Guimares era dentista e durante muito tempo trabalhou no Posto de Sade.
pai do Dr. Orlando Codo Guimares.
101
(So Cristvo) Esta rua fica nas proximidades da praa Juscelino Kubitschek de
Oliveira. Era geralmente conhecido como beco da av. Clvis Salgado. Seu nome surgiu
com a lei n 1.542, de 12.02.82.
Segundo a justificativa do projeto de lei de autoria do vereador Ely Rodrigues Netto,
o nome desta rua surgiu por solicitao dos seus moradores que desejavam homenagear
este homem que, alm de ter sido um dos patronos da idia de colocar o nome de So
Cristvo no bairro, sempre se dedicou a lutar pelos trabalhadores em geral e, em
particular, pelos companheiros do sindicato dos motoristas.
Jos Eugnio Montes Dutra foi um dos fundadores do sindicato dos motoristas de
Leopoldina. Era casado com Milce, filha de Murilo Rodrigues Pinto, tambm
homenageado em rua da cidade.
JOS EVANGELISTA GUEDES, rua
(Pedro Brito Netto) No mapa do loteamento do bairro ela consta como rua B, tem seu
incio na rua Luiz Torres Barcelos e finda na rua ngelo Coli. Foi a lei n 2863, de
22.08.96, que lhe deu este nome.
JOS FRANZONE, rua
(Vale do Sol) A lei n 3.390, de 26.12.2001, deu esta denominao via pblica que no
mapa do loteamento encontra-se identificada como rua I.
Jos Franzone nasceu em 17.02.1903, em Leopoldina. Era filho de Luigi Franzoni e
Emilia Filoti, procedentes da comune de Candia, provncia de Torino, regio do Piemonte,
Italia. A famlia passou ao Brasil em 1895 e radicou-se inicialmente em Recreio,
contratados por Tefilo Barbosa. Posteriormente residiram em Ababa, onde nasceu sua
irm Hercilia. Os irmos mais velhos Cecilia, Fiorenzo e Maria nasceram na Italia. Foi
chefe do escritrio da Cia Fora e Luz na cidade.
JOS GOMES DOMINGUES, DOUTOR, rua
(So Cristvo) Tem seu incio na rua Nilo Colono dos Santos e finda na av. Agnello
Correa do Bem. A lei n 1.262, de 13.06.78, d denominao de avenida Jos Gomes
Domingues via pblica localizada na margem direita do bairro Bela Vista e que no mapa
do loteamento aprovado encontra-se identificada como rua 14.
Dr. Jos Domingues era filho do comerciante Raphael Domingues e de Idalina
Gomes, ambos homenageados em logradouros. Formou-se em advocacia e foi delegado
de polcia na cidade. Posteriormente ingressou na vida poltica sendo eleito deputado
estadual (em 1966). Em seguida, foi escolhido secretrio de administrao do estado de
Minas Gerais, no governo de Rondon Pacheco.
Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, o prdio do Forum,
construdo em 1906 na praa Flix Martins, tambm recebeu o nome do Dr. Jos Gomes
Domingues.
JOS LINTZ, PROFESSOR, rua
(Mina de Ouro) Comea na rua Professor Joaquim Guedes Machado, antiga Trs de
Junho e termina na praa Joo Bella, no alto da Ventania.
A lei n 481, de 28.05.1963 deu nome de rua Professor Jos Lintz via pblica,
sem denominao, que liga a rua Trs de Junho vila Gilda, nesta cidade, o que a
confunde com parte da rua So Pedro.
Posteriormente a lei n 648, de 25/07/68, corrigiu a falha e confirmou que a rua
Professor Jos Lintz, a via pblica, sem denominao oficial, que partindo da rua Trs
de Junho vai at o Alto da Ventania.
102
(Redentor) A lei n 2915, 18.12.96, d a denominao de rua Jos Marazzi via pblica
do municpio de Leopoldina que no mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada
como rua C.
(Imperador) - Curiosamente a lei n 3.374, de 12.09.2001, tambm d o mesmo nome
para a via pblica que, no loteamento do bairro Imperador, encontra-se identificada como
avenida n 1
JOS MAURCIO COUTINHO, travessa
(Rosrio) Liga a rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho rua Joaquim Ferreira Brito. Antiga
travessa So Vicente de Paulo, que tambm recebeu o nome de Ranulfo Matola, segundo
consta da lei n 799, de 27.04.72.
Curiosamente existem duas leis que, aparentemente, do nome a uma mesma via.
A primeira delas, a lei n 683, de 16.04.1969, d denominao a uma via pblica na
cidade e diz que fica denominada travessa So Vicente de Paulo a via pblica que liga a
rua Joaquim Ferreira Brito nova rua aberta na chcara D. Euzbia. A lei a de n 799,
de 27.04.1972, diz passar denominar-se travessa Jos Maurcio a via pblica que, nesta
cidade, faz ligao das ruas Joaquim Ferreira Brito e Cataguases, a que tem o nome de
Ranulfo Matola. Por estas informaes conclui-se que a mesma travessa recebeu trs
nomes diferentes.
Jos Maurcio da Silva Coutinho era mestre de obras e construtor.
JOS PAULINO DOS REIS, vila
Jos Paulino dos Reis nasceu em 1902 e faleceu em 1968. Foi panificador e
funcionrio da Fazenda Estadual. Era filho de Paulino Jos de Brito Reis e Maria de Jesus
Reis. Casou-se com Sebastiana e tiveram trs filhos.
JOS PAULO BATISTA LUPATINI, DOUTOR, rua
(Nova Leopoldina) Esta rua tem seu incio na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na
rua Alosio Soares Fajardo. Seu nome surgiu com a lei n 2.975, de 16.10.97.
Dr. Jos Paulo era mdico, formado em 1976. Foi vereador e faleceu ainda jovem.
Era filho de Ruth Batista e Jos Pedro Lupatini, proprietrio do caminho de leite que
fazia a linha de Tebas para a Cooperativa, na dcada de 60.
Neto paterno de Giuseppe Pietro Lupatini e Maria Laecticia Campana. Seus
bisavs procediam do comune de Castrezzato, provincia Brescia, regio da Lombardia,
Italia. Por Giuseppe era bisneto de Giovanni Lupatini e Maria Zanetti. Por Maria Laectcia
era bisneto de Giovanni Primo Campana e Pasqua Angela Machina.
JOS PEDRO, rua
(Centro) Tem seu incio na praa Flix Martins. Parte dela, a partir da praa Francisco
Pinheiro Correia de Lacerda at o trevo da BR-116, na sada para Laranjal, o antigo leito
da rodovia Rio-Bahia.
Em Leopoldina de Hoje e de Ontem, Luiz Eugnio Botelho diz: Entre uma das
alas do Grupo Escolar (Ribeiro Junqueira) e o prdio da antiga residncia do dr. Ribeiro
Junqueira, onde comea a rua Jos Peres, foi batida em 1936, aps a solenidade beno
ministrada pelo padre Jos Domingues Gomes, a primeira estaca da construo do trecho
Leopoldina-Muria, da estrada Rio-Bahia.
104
Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, informa que Jos Peres era
fazendeiro e fornecedor de madeira para a Estrada de Ferro Leopoldina.
O espanhol Jos Peres Alvarez deixou grande descendncia. Um de seus filhos,
Omar Resende Peres, foi comerciante e candidato a prefeito de Leopoldina. Outro, Jos
Resende Peres, foi secretrio de agricultura do estado do Rio de Janeiro.
JOS PINTO DA SILVA, rua
(Vale do Sol) Foi atravs da lei n 3.319, de 06.11.2000, que esta rua recebeu a
denominao atual. No mapa do loteamento do bairro ela encontrava-se identificada
como rua C. Tem seu incio na rua Luiz Capdeville Ribeiro e finda num barranco nela
existente.
Jos Pinto era motorista de txi.
JOS PIRES, praa
(Bela Vista) a praa que fica no incio da avenida dos Expedicionrios, junto ao
viaduto da BR-116. Seu nome surgiu com a lei n 2823, de 21.03.96.
JOS POLICIANO DA SILVA, rua
(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril. o segundo beco da rua Vinte Sete de
Abril no sentido da praa Zequinha Reis para o bairro de Ftima. Seu nome oficial
aparece com a lei n 2422, 13.08.92.
Ren era filho de Joo Rodrigues da Silva Vale e Odlia Dutra e foi, durante muito
tempo, taxista em Leopoldina.
JOS RODRIGUES WERNECK, rua
(Pedro Brito Netto) Esta rua comea na Luiz Torres Barcelos e finda na rua H. Recebeu
denominao oficial pela lei n3138, de 23.04.99
JOS, SO, bairro, praa, rua e vila
Bairro Ver referncia a este bairro em Agostinho Silvino Teixeira de Rezende. So Jos
era nome de uma granja que existia no local.
Praa - (Cemitrio) Diz a lei n 97, de 18.02.50, que passa a denominar-se praa So
Jos a praa formada pela confluncia da rua Fajardo com a rua Boa Vista e estrada
antiga de Cataguases, nesta cidade, atualmente denominada largo do Cemitrio.
Rua - (Seminrio) Esta rua no consta no mapa da Prefeitura. Seu nome surgiu com a
lei n 466, de 27.03.1963, que d nome de rua So Jos via sem nome que, partindo
do Seminrio, segue em direo de seus terrenos, passando pelas casas de propriedade
de D. Amlia Cortes, Osmar Paixo de Paula e outros.
Quer nos parecer que a lei n 898, de 15.05.1973, que d denominao de rua
Professora Conceio Soares Monteiro de Castro via pblica que comea na esquina
em que se encontra o Anexo do Colgio Estadual, no bairro do Seminrio, deu mesma
rua So Jos, um segundo nome.
105
At porque a outra rua que poderia ter recebido o nome de So Jos, seria a Padre
Jos Domingues Gomes, nominada pela lei n 897, de 15.05.1973.
Ocorre que esta lei n 897 diz que o nome do Padre ser dado a uma via pblica
que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, o que bem diferente de
partindo do Seminrio, conforme constou da lei n 466 ou, comea na esquina em que
se encontra o Anexo, como constou da lei n 898.
Por estes fatos somos forados a acreditar que o legislador no foi informado de
que a citada via tinha o nome de rua So Jos, quando resolveu homenagear,
merecidamente, a Professora Conceio.
Vila - (Praa da Bandeira) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco.
JOS SILVA, rua
(Centro) Liga a praa General Osrio praa tila Lacerda da Cruz Machado, ao lado
da praa Flix Martins. A lei n 913, de 04.07.1973, a que deu denominao de Jos
Silva via pblica que, partindo da praa General Osrio, segue paralela ao antigo leito
da linha frrea e vai at o entroncamento com a rua Padre Jlio.
Tcnico em eletrnica, Jos Silva mantinha uma oficina e casa de comrcio na rua
que recebeu o seu nome.
JOS SILVRIO DA SILVA, beco
(Pirineus) Tem seu incio na rua Maonaria e finda na praa Mrio Malaquias. A lei n
911, de 04.07.1973, deu denominao de rua Jos Teixeira Pires via pblica localizada
no Alto dos Pirineus, onde se acham edificadas as Escolas Reunidas Coronel Luiz
Salgado de Lima.
Jos Teixeira Pires era taxista e geralmente conhecido por Pangar.
JOS W. ARANTES JUNQUEIRA, rua
(Chico Bastos) a que parte da avenida Getlio Vargas, nas proximidades dos terrenos
de Antnio Zaquine e vai at o final do loteamento. Surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81.
JOVENS GUILHERME, LUIZ CELSO E NGELO, rua
(Centro) Comea na rua Belizrio Oliveira Silva e segue na direo da avenida Getlio
Vargas. Hoje, ainda uma rua sem sada, que fica entre a rua Custdio Junqueira e o
crrego Feijo Cru, nas proximidades do clube do Moinho.
Denominada atravs da lei n 1.682, projeto de autoria do vereador Benedito
Rubens Renn Guedes, homenageia Juamiro Moura Mendona, nascido em 14/07/1926,
filho de Francisco Resende Mendona e Cemira Moura Mendona. Casou-se com Maria
da Aparecida Barros Mendona.
Juamiro trabalhou no ramo de hotelaria (Juamar Hotel), na rua Jos Silva, no centro da
cidade.
JLIO BARBOSA, praa
(Joaquim Custdio Guimares) - Diz a lei n 2001, de 15.09.88, que passa a denominarse praa Jlio Barbosa o logradouro pblico localizado entre as ruas Cel. Joo Lau, Jos
Pedro e Paulo Srgio Resende.
Jlio Barbosa descendia de famlia radicada em Piacatuba. Durante algum tempo
possuiu uma chcara no local onde est a praa que recebeu seu nome. Segundo consta,
foi o primeiro sitiante do lugar a ter luz eltrica em sua propriedade. Alm da atividade
rural foi, ainda, comerciante e construtor de imveis. Era casado com dona Miralda
Henriques, filha de tradicional famlia de So Joo Nepomuceno.
JLIO CARRARO, rua
(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Adauto Neto Joo Malaquias. Seu nome atual surgiu
com a lei n 1182, de 13.05.77. No mapa do loteamento constava como rua C.
Filho dos italianos Emilio Carraro e Maria Farinazzo, nasceu em 1900 em
Leopoldina e a 27.10.1923 casou-se com Arminda Fofano, filha de Pasquale Domenico
Fofano e Olivia Meneghetti. Durante muitos anos foi agricultor e possuiu uma propriedade
na localidade conhecida como Macucu, na sada para Laranjal.
JLIO, PADRE, rua
(Catedral) Comea na praa tila Lacerda da Cruz Machado e termina na praa Dom
Helvcio. a rua do Hospital (Casa de Caridade Leopoldinense). uma homenagem ao
padre Jlio (Giulio) Fiorentini, nascido no dia 24 de maio de 1850 e que veio para
Leopoldina em 1896, aqui permanecendo at sua morte no dia 8 de maio de 1924.
Padre Jlio esteve frente de diversas obras meritrias em Leopoldina. Junto ao
padre Felix Poinsot, inaugurou a Nova Escola em 1908, um instituto de estudos
secundrios dedicado formao dos moos para trabalhos tericos e prticos de
agricultura, assim como para as Letras e para a carreira eclesistica. Em 1922, por
influncia sua, foi fundado o Patronato para meninas carentes, instituio que s veio a
ser inaugurada a 24 de maio de 1946, com o nome de Patronato Dona Lenita Junqueira.
A Gazeta de 13.03.1898 informa que em 06.03.1898 foi instalada a Comarca
Eclesistica de Leopoldina, criada pelo Bispo de Mariana, D. Silvrio Gomes Pimenta,
sendo proco o padre Jlio Fiorentini.
Dos livros paroquiais de sua poca, bem como das atas de visitao s parquias
dos distritos, observa-se que era muito exigente. Por ocasio da rejeio manifestada
pelos paroquianos de Piacatuba a um padre que lhes dava assistncia, o padre Jlio
esteve no distrito e deixou suas observaes bem explicadas no livro daquela Igreja.
JURANDIR TOLEDO, rua
(Serra Verde) Era pecuarista, descendente de famlia muito ligada s atividades rurais
do municpio. Foi proprietrio das terras onde hoje desenvolve-se o bairro onde abriram
esta rua.
107
(So Cristvo) Esta praa fica entre as ruas Nilo Colono dos Santos e Jos Eugnio
Dutra. a praa principal do bairro. Recebeu este nome por projeto dos vereadores Ely
Rodrigues Netto e Jair de Almeida Lacerda, que se transformou na lei n 1.500, de
07.05.81.
Juscelino era natural de Diamantina (MG), onde nasceu em 1902. Trabalhou nos
Correios e foi capito mdico da Polcia Militar Minas. Ingressou na vida poltica tendo
exercido os cargos de prefeito de Belo Horizonte, deputado estadual e federal,
governador do estado, senador e presidente da repblica. o criador de Braslia e fez um
governo voltado para o desenvolvimento do pas. A ele se deve a construo das usinas
hidreltricas de Furnas e Trs Marias. Foi cassado em 1964 e faleceu em desastre
automobilstico na via Dutra (Rio-So Paulo).
JUVENAL CARNEIRO, rua
e venda entre fazendeiros da regio da Serra da Ibitipoca. Como j foi dito em outra parte
deste trabalho, Francisco era genro de Joaquim Ferreira Brito, comprador da parte onde
formou a fazenda da Cachoeira. O filho de Joaquim, Joo Gualberto Ferreira Brito,
adquiriu as terras onde formou a fazenda Fortaleza. O sogro de Joo Gualberto, Manoel
Antnio de Almeida, comprou as terras onde formou a fazenda do Feijo Cru Pequeno.
Outro genro de Manoel Antnio, Joo Gonalves Neto, adquiriu a parte onde formou a
fazenda Residncia. E outros mais foram os adquirentes das terras doadas a Fernando
Afonso e Jernimo.
O sobrenome Lacerda est presente em quase todos os grupos familiares
pioneiros de Leopoldina, por conta dos casamentos entre descendentes.
LAERT ARAJO MENDONA, rua
(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. A lei n 3185, de 19.10.1999, deu
nome oficial a esta rua.
La Guimares era responsvel por um dos cartrios de notas de Leopoldina. Filha
de Lauro Teixeira Lopes Guimares e Marieta, faleceu 29.09.1988 aos 72 anos. Era irm
de Lauro Guimares, advogado; Honorina de Medeiros Guimares, diretora do Grupo
Escolar Botelho Reis e Cora Guimares, professora do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira.
Residia na rua Cotegipe, no edifcio que nico exemplar da arquitetura normanda em
Leopoldina.
LEONOR BAHIA, rua
(Pirineus) Diz a lei n 1947, de 04.02.88, que esta rua tem incio na Cipriano Pereira
Baia e vai at rua Fernando Novais de Oliveira.
Segundo consta, os Bahia ou, Baa, esto na regio desde o incio do povoamento
e teriam vindo da serra de Ibitipoca, como vrias outras famlias aqui radicadas na
ocasio.
LEOPOLDINA MENDES DO ROSRIO, rua
Joaquim Jos Monteiro, Antnio Jos de Almeida Gama, Francisco Joaquim de Almeida
Gama, Joo Loureno Ferreira de Lacerda e Joo Evangelista da Silva. Abrange as ruas
Madre Maria Cndida de Jesus e Nenm Csar.
O Almanaque de 1887 j faz referncia ao Limoeiro, o que indica ser um nome
antigo. Diz que ali residia o advogado Dr. Joo Carneiro Pestana de Aguiar.
Luiz Rousseau Botelho, em Corao de Menino cita, vrias vezes, a fazenda do
Limoeiro que, no incio dos anos de 1900, ficava no caminho para a fazenda do
Bonsucesso, o que coincide com a localizao do bairro.
LINDOLFO PINHEIRO, rua
Bairro - Este bairro surgiu com o arruamento das terras que pertenceram a Lino
Gonalves. Hoje, ele faz parte do bairro da Praa da Bandeira.
Rua - (Praa da Bandeira) Liga a rua Marechal Deodoro da Fonseca rua Antonio de
Almeida Ramos.
A lei n 948, de 17.10.1973, d denominao de rua Lino Gonalves a uma via
pblica que sai da rua Marechal Deodoro.
Lino Gonalves foi mais um dos imigrantes que mudaram a face da cidade com seu
trabalho e dedicao causa pblica. Procedente da Espanha, radicou-se em Leopoldina
no final dos oitocentos e com o fruto de seu trabalho em fazendas da regio amealhou o
suficiente para adquirir uma boa propriedade que fazia divisa com o Alto da Ventania.
Sem ter deixado filhos, dedicou-se ao auxlio dos compatriotas e de outros imigrantes que
passavam por dificuldades.
LOURENO EUZBIO AUGUSTO, rua
(Pedro Brito Netto) A lei n 3.098, de 22.10.98, d denominao a esta rua e diz que ela
tem seu incio na rua Luiz Torres Barcelos e finda na rua Jos Rodrigues Werneck.
LOURENO GONALVES NUNES, rua
(Jardim Bela Vista) Diz a lei n 3.301, de 12.09.2000 que esta rua tem seu incio na av.
dos Expedicionrios e finda num largo existente na mesma. No mapa do loteamento
Jardim Bela Vista ela encontra-se identificada como rua 11.
LOURENO IENNACO, rua
(Joo Paulo II) Esta rua tem seu incio na rua Irm Gabriela e finda na divisa do
loteamento. Sua denominao atual surgiu com a lei n 2388, de 20.02.92.
Loureno Iennaco nasceu a 01.03.1885, em Marata, Potenza, Basilicata, Itlia e
faleceu em 05.08.1954 em Leopoldina. Veio para o Brasil por volta de 1895. Iniciou sua
vida, em Leopoldina, como mascate. Casou-se, em primeiras npcias, com Emma S.
Iennaco (nome que deu origem casa comercial, ao bazar e ao caf Ema). Desse
casamento so os filhos: Raphael e Vicente (tambm nomes de ruas da cidade), Maria,
Iolanda, Miguel, Osvaldo e Anita (que foi casada com o professor Alziro de Azevedo
110
(Joo Paulo II) No mapa do loteamento estava identificada como rua B. Pela lei n
1.746, dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Benedito Rubens Renn Guedes, recebeu
esta denominao.
Loureno Alberto dos Reis nasceu em Itabira do Mato Dentro (MG), em 12.08.1884,
filho de Joo Loureno e Tita Sabino. Casou-se com Ana Jovita Ferreira e dessa unio
nasceram trs filhos. Em 1928 casou-se, em segundas npcias, com Maria Luzia dos
Santos, com quem teve outros cinco filhos. Faleceu , em Leopoldina, a 14.12.67.
LOURENO SANTANA, rua
(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes ladeira Antonio Novato de
Morais. A lei n 3.097, de 22.10.98, lhe deu esta denominao e diz que ela finda prximo
ao Estdio Otacir Lacerda Frana - Arranca Toco.
LUCAS AUGUSTO, rua
111
(Centro) Comea na praa Professor Botelho Reis e termina na alameda Dom Delfim
Ribeiro Guedes, na Catedral.
No passado era conhecida como rua Primeiro de Maro e que tambm se chamou
rua Theophilo Otoni.
uma homenagem a Lucas Augusto Monteiro de Barros, o segundo presidente da
cmara no regime republicano, entre 1892 e 1897, que substituiu ao Dr. Joaquim Antonio
Dutra, presidente daquela casa de 1890 a 1892. Lucas Augusto faleceu em 1906.
O Leopoldinense de 28.04.1895 diz que pelo decreto n 7, de 22 de abril, o sr.
agente executivo abriu um crdito extraordinrio para aquisio de um prdio para a
cmara municipal. Este crdito, somado a um anteriormente votado, somava 25.000$000
pela qual se realizou a compra do palacete que pertenceu ao falecido Dr. Jos Cesrio.
112
(Vale do Sol) Diz a lei n 3.313, de 17.10.2000, que esta rua a antiga letra D do mapa
do loteamento. Ela tem seu incio na rua B e finda na rua H.
LUIZ FERNANDO FURTADO, praa
(Pirineus) Esta praa fica no entroncamento da rua Castro Alves com a rua Joaquim
Furtado de Menezes.
Luiz Fernando trabalhou como representante comercial em Leopoldina.
LUIZ MONTEIRO REZENDE, rua
(Bela Vista) O nome oficial desta rua surgiu com a lei n 2092, de 09.06.89. Ela parte da
rua Jos Aragon Pinheiro, nas proximidades do n 220 e vai terminar na rua Joo Teixeira
de Moura Guimares, nas proximidades do n 735.
Luiz Rezende era agricultor.
113
(Pedro Brito Netto) A lei n 2794, de 13.12.95, d esta denominao via pblica de
acesso ao bairro. A que tem seu incio na rua Nossa Senhora Aparecida e finda na rua
Loureo Euzbio Augusto.
Luiz Barcelos trabalhou durante muitos anos como mecnico na firma Branco e
Macieira Ltda (Posto Gulf), que existiu na avenida Getlio Vargas, ao lado das oficinas da
sede do DNER. Posteriormente ingressou na Prefeitura, onde exerceu a mesma
profisso.
Seu filho, Jos Amrico, conhecido radialista da cidade.
LUIZ, SO, bairro
(So Luiz) Comea na travessa da Criana e vai terminar na rua Omar Barbosa. Seu
nome surgiu com a lei n 1.793, de 14.05.86, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
Protetora dos olhos e da viso segundo a crena catlica, Santa Luzia nasceu
numa famlia rica de Siracusa, na Sicilia, Italia. Aps a morte do pai sua me queria v-la
casada com um jovem pago que por isso foi rejeitado pela moa. Denunciada por sua f,
recebeu como pena ser colocada num prostbulo. Diz a lenda que um milagre aconteceu e
nenhum soldado conseguia carreg-la, tal era seu peso. Durante sua priso arrancaramlhe os olhos mas, no dia seguinte eles estavam novamente perfeitos. Morreu decapitada.
O dia 13 de dezembro lhe consagrado.
LUZIA BONIN, rua
(Pedro Brito Netto) A lei n 3.088, de 22.10.98, deu denominao oficial a esta via
pblica que no mapa do loteamento recebeu a letra G, tem seu incio na rua C e finda na
rua Jos Rodrigues Werneck.
Como registro bom que se diga que o sobrenome Bonini encontrado em Cirie,
Provncia de Torino, Regio do Piemonte e tambm na Provncia de Pistoia, Regio da
Toscana, na Itlia. Aqui em Leopoldina mais conhecida a forma simplificada Bonin.
Por certo Luzia descende de Fortunato Bonini, que nasceu na Itlia, em 13.07.1855
e morreu antes de 1933, em Leopoldina. A famlia Bonini foi moradora da Colnia
Constana, citada em Antigos Logradouros.
LUZIA DE JESUS COELHO, travessa
(Praa da Bandeira) Liga a rua Marechal Deodoro da Fonseca rua Murilo Rodrigues
Pinto. A lei n 899, de 16.05.1973, projeto do vereador Eli Rodrigues Neto, d
denominao de travessa Luzia de Jesus Coelho via pblica que une as ruas Marechal
Deodoro da Fonseca e Salgado Filho, prximo a praa da Bandeira.16/05/73
Luzia de Jesus era esposa de Sinval Coelho, proprietrio de uma das maiores
olarias/cermicas da regio, que funcionava no bairro da Ona, nas proximidades do atual
posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal.
LYDIO COSTA REIS, rua
(Vale do Sol) A lei n 3.323, de 29.11.2000, d denominao de rua via que, no mapa
do loteamento do bairro, encontra-se identificada como rua A. a que est na margem
esquerda do crrego l existente.
114
Lydio Costa Reis era comerciante (Casa Nadinho) muito conhecido e estimado na
cidade.
MAONARIA, rua
(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito. Recebeu este nome a partir da lei n 1.282,
de 18.08.1978.
Tomamos este nome como uma justa homenagem ao comendador Manoel Antonio
de Almeida, mesmo sem a certeza de que tenha sido este o intuito de quem teve a idia
de colocar o nome nesta rua. E o fazemos porque acreditamos que, mesmo que seja um
homnimo, existe uma grande chance de ser um descendente do comendador, o que no
traria maiores problemas.
Nascido 19.08.1782 em Santa Rita de Ibitipoca, filho de Antonio de Almeida Ramos
e Maria de Oliveira Pedroza, j citados, casou-se com Rita Esmria de Jesus e com ela
constituiu numerosa famlia. Esteve na regio entre 1825 e 1828, ocasio em que acertou
a compra de uma propriedade e assinou a ata de formao do Curato do Meia Pataca, em
25.01.1828. Em setembro de 1829 para c transferiu-se com a famlia, escravos e bens
passveis de serem transportados. Em 1831 aparece como um dos maiores proprietrios
de escravos do lugar. Em 1856 ainda era proprietrio das duas sesmarias adquiridas na
dcada de vinte, num total aproximado de 570 alqueires. Em 1872 fez testamento
alforriando todos os seus escravos e premiando 11 deles com terras da sua fazenda do
Feijo Cru Pequeno. Devoto de Santa Rita, em Leopoldina mandou dourar um altar
dedicado Santa que existia na primeira igreja de So Sebastio. Foi seguramente o
grande incentivador da corrente de Almeidas que passou a viver nas terras do Feijo Cru
a partir de 1830. Mauro de Almeida Pereira declara que ali estava uma grande parte dos
antigos moradores da cidade. Francisco Rezende reconhece que o Comendador Manoel
Antonio de Almeida foi um dos maiores povoadores de nossa cidade.
Sobre o ttulo de Comendador muitas vezes agregado ao nome do personagem,
muitas pesquisas foram feitas sem que se tenha chegado a bom termo. A nica base seria
uma provvel transferncia hereditria do cargo de Procurador da Comenda da Ordem do
Cristo, cargo exercido por seu av paterno em bidos, Portugal. Uma pesquisadora
portuguesa encaminhou-nos extratos de antigos documentos dando conta de que esta foi
a vontade testamentria de Joo de Almeida.
De fato o Manoel Antnio de Almeida jamais exerceu o cargo. Ficou o ttulo que,
pelo menos aparentemente, tem um fundo mais real do que muitos outros que
observamos em antigos registros de Leopoldina. Alis, se considerarmos como reais os
inmeros ttulos de capito, alfres, tenente e etc, com que so brindados diversos
antigos moradores de Leopoldina, concluiremos que aqui existiu o maior batalho da
Guarda Nacional da provncia mineira. Diga-se de passagem, a maioria dos ttulos
anterior criao do primeiro ncleo militar na regio. Uma pesquisa dos registros da
Guarda Nacional demonstrou que quase todos eles no eram oficiais.
A atuao poltica de Manoel Antonio parece-nos ter sido discretssima. Por conta
de um imbroglio registrado em ata da Assemblia Eleitoral de 01.09.1868, retirou-se
definitivamente da vida pblica. Esta mais uma das afirmaes curiosas sobre ele. Por
falta de preservao de documentos antigos em cidades s quais o Feijo Cru foi
subordinado at 1854, no conseguimos descobrir que cargos teria exercido.
Um outro aspecto da personalidade de Manoel Antnio que nos chama a ateno
sua posio diante da escravatura. Antigos escritos referem-se a uma espcie de marcha
115
de desagravo por ele orquestrada, fazendo desfilar seus escravos pelo centro urbano
com o intuito de propagar a liberdade que acabavam de conquistar, muitos anos antes da
libertao oficial da escravatura no Brasil. Acreditamos que h um certo exagero em tal
interpretao porque a realidade que transparece dos documentos pesquisados
demonstra que ele devia dispensar um tratamento mais humanitrio aos seus cativos e
com isto desagradava algumas pessoas. Da a ter afrontado publicamente seus desafetos
atitude um tanto temerria, no nosso entender. O que se tem documentalmente
comprovado apenas que ele foi um dos pioneiros de Leopoldina na libertao de seus
cativos. No processo de inventrio de sua esposa, falecida a 20.01.1865, constam
diversas referncias libertao de escravos naquele momento e nos posteriores, alguns
beneficiados com pequenos pedaos de terras.
Manoel Antonio e Rita Esmria foram pais de: 1 Joo Celestino de Almeida
casado com Maria Emerenciana de Castro, sem descendentes localizados em Leopoldina
at o momento: 2 Rita Esmria de Almeida casada com Antnio Rodrigues Gomes, filho
de outro do mesmo nome e Jacinta Rosa de Jesus. Seguramente um dos primeiros
moradores do arraial do Feijo Cru, comprou a Francisco Pinheiro Corra de Lacerda, a
20.04.1829, 200 alqueires s margens do crrego do Moinho. Formou a fazenda guas
Vertentes, na regio do atual povoado de So Loureno. Foi o primeiro escrivo de
Leopoldina. Em 1875 era fazendeiro de caf; 3 Maria Venncia de Almeida, batizada
28.12.1802 em Santana do Garambeo, foi a primeira esposa de Joo Gualberto Ferreira
Brito, de quem se fala em verbete prprio; 4 Luciana Esmria de Almeida, falecida em
04.08.1864, casada com Joaquim Cezario de Almeida, filho de Incio Jos do Bem e
Antnia Maria de Almeida, esta irm de Manoel Antnio. Formou a fazenda Tesouro do
Feijo Cru, em terras prximas ao atual povoado de So Martinho. Joaquim Cezario
faleceu a 18.03.1855. O casal teve oito filhos e muitos de seus descendentes foram
atuantes na vida pblica de Leopoldina. Alm da fazenda citada, foram proprietrios de
uma sesmaria no Curato de Conceio da Boa Vista; 5 Mariana Flauzina de Almeida,
batizada 04.06.1805 em Santana do Garambeo, casada com Joo Gonalves Neto.
Patriarcas da grande famlia Gonalves Neto em Leopoldina, formaram a fazenda
Residncia, ainda hoje referida em cartografia de Leopoldina, nas imediaes dos bairros
Fortaleza e Trs Cruzes (serra dos Netos). Joo Gonalves foi eleito Juiz de Paz em 1859
e 1862, vereador em 1865 e novamente Juiz de Paz em 1868. Mariana faleceu em 1893;
6 Antonio de Almeida Ramos Neto foi casado com Maria Constana de Jesus e em
segundas npcias com Rita Bernardina de Andrade, filha de Manoel Goulart de Andrade e
Francisca Incia Franco, por esta descendente da ilhoa Antnia da Graa. A primeira
esposa faleceu 29.11.1844 e Antonio ficou vivo pela segunda vez a 09.12.1882, vindo
ele prprio a falecer no dia 08.08.1886. Sua fazenda estava localizada em territrio do
arraial de Monte Alegre, hoje distrito de Tebas e era produtora de caf; 7 Venncio Jos
de Almeida Costa casado com sua sobrinha Ana Paula de Sena, filha de sua irm Maria
Venncia. A exemplo de seus familiares, em 1875 era fazendeiro de caf; 8 Manoel
Teodoro de Almeida casado com Cndida Maria de Jesus, faleceu em 1859, antes pois de
seus pais. O casal radicou-se em territrio na poca pertencente ao distrito de Angustura
e seus nove filhos espalharam-se tambm por So Domingos do Aventureiro. Dado o
longo perodo em que viveram isolados na zona rural, tal como ainda vivem muitos
descendentes, sucessivos matrimnios endogmicos dificultam enormemente uma boa
identificao. 9 Joaquina Esmria de Santana batizada 21.07.1814 em Bom Jardim-MG,
casada com Joo Garcia de Matos Neto, filho de um casal de parentes: Simpliciano
Garcia de Matos e Emerenciana Maria de Jesus. Viveram tambm em territrio de
Angustura. Joaquina faleceu 13.06.1852; 10 Messias Esmria de Almeida casada com
Joo Rodrigues Ferreira Brito, filho de Bento Rodrigues Gomes e ngela Joaquina de
Jesus, parente pois de seu cunhado Antnio Rodrigues Gomes. Por conta da grande
116
(Bela Vista) A lei n 2340, de 19.09.91, d esta denominao via pblica que no mapa
do loteamento recebeu o nome de rua G. a rua que tem seu incio na rua Joo Teixeira
de Moura Guimares e finda na BR 116, prximo ao viaduto.
Manoel Arlindo era comerciante.
MANOEL DE ALMEIDA LACERDA, rua
(Cemitrio)
A lei n 939, de 17.10.1973, deu denominao de rua Manoel Janurio
via pblica que partindo da praa So Jos, vai at o corte da Rio Bahia. A lei n 1987,
de 04.08.88, d nome de rua Manoel Janurio a que faz a ligao prximo ao n 443, no
bairro Santa Cruz.
Manoel Janurio era motorista da Prefeitura.
117
(Jardim Bandeirantes) Diz a lei n 1084, de 06.06.75, que esta via pblica no mapa do
loteamento do bairro est como rua E, tem seu incio na rua Joo Malaquias e finda na
rua capito Ricardo Coutinho. Pelo mapa da prefeitura, editado em 2000, esta via termina
na rua Fajardo.
Manoel Lacerda Leal, geralmente conhecido por Manoel Za era ruralista e
possua uma chcara nas proximidades do bairro Quinta Residncia.
MANOEL LOBATO, rua
(Centro) Liga a praa Flix Martins praa Professor ngelo. No incio era uma estrada
de tropeiros e depois virou rua da Grama. Nesta rua funcionou a primeira Casa de
Caridade de Leopoldina.
uma homenagem ao coronel Manoel Lobato Monteiro Galvo de So Martinho
que foi presidente da cmara municipal no final do regime imperial e faleceu em 1901, exprovedor da Casa de Caridade Leopoldinense, ex-vereador e vice-chefe do executivo
municipal, na chefia de Joaquim Antonio Dutra.
MANOEL MARTINS DE SOUZA, rua
(So Luiz) A lei n 1.697, de 01.11.84, d esta denominao via pblica desta cidade
que liga as ruas Ranulfo Matola e Omar Barbosa.
Nascido no distrito de Ribeiro Junqueira em 12.03.1903, filho de Antonio Martins de
Souza, Manoel foi casado com Deocacina Machado Martins. Foi um dos primeiros
moradores do bairro So Luiz. Era comerciante e sua residncia foi a primeira a ter luz
eltrica naquele local, resultado de seus prprios esforos para que fosse feita a extenso
da rede eltrica para o bairro que tinha escolhido para viver.
MANOEL MONTEIRO, rua
(Bela Vista) Esta rua tem seu incio na Ismail vila. Sua denominao surgiu com a lei
n 1.826, de 08.08.86.
Manoel Monteiro era geralmente conhecido como Reco-reco. Era msico,
compositor e foi maestro de bandas da cidade.
MANOEL RODRIGUES PANDEL, rua
(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau e finda na Jones Rocha. Sua
denominao oficial surgiu a partir da lei n 2871, de 02.09.96.
Manoel era ruralista, filho de Joo Rodrigues Pandelot, nascido em 1869 em
Portugal e falecido a 10.01.1941 em Angustura, Alm Paraba-MG. E de Elvira Rodrigues
da Silva, filha de Vicente Luiz da Silva e Laurentina Reginalda de Jesus, nascida em 1879
118
e falecida a 24.07.1942 em Angustura. Joo Rodrigues Pandelot, por sua vez, era filho de
Manoel Rodrigues Pandelot e Rosa Pestana de Jesus, que no passaram ao Brasil.
MANOEL TURBIO BARBOSA, rua
(Trs Cruzes) Comea na praa Antonio Ferreira de Almeida. Foi nominada pela lei n
3142 ,de 23.04.1999.
Manoel Turbio era funcionrio pblico federal e trabalhou no DNER.
MRCIO BARBOSA DE CASTRO, rua
(Meia Laranja) Pela lei n 474, de 25.05.1963, ficou denominada rua Mrcio Barbosa de
Castro a via at ento sem denominao, que liga a rua Gabriel de Andrade Junqueira
avenida Getlio Vargas. A lei n 1.477, de 10.10.80, deu nova redao ao artigo 1 da lei
n 474. Por este novo diploma legal, esta via tem incio na rua Jos Peres, prximo ao
lavador de carro do Joaquim Pedro, e finda na praa Senador Botelho. Pelo mapa
publicado pela Prefeitura em 2000, esta via recebe o nome de Mrio Pires de Castro.
MARCO AURLIO, CORONEL, rua
(Catedral) Comea na rua Plbio Cortes de Paula e termina na praa Dr. Ormeu
Junqueira Botelho. A partir da lei n 165, de 09.11.1951, passou a denominar-se Coronel
Marco Aurlio a rua que, partindo do cruzamento da rua Padre Jlio, em frente s
escadarias do Hospital, vai terminar na Catedral.
Marco Aurlio Monteiro de Barros era fazendeiro e grande produtor de caf do
municpio.
MARIA APARECIDA PINTO DA COSTA, rua
(Pinguda) Esta rua aparece na planta cadastral bsica da prefeitura, na sada para o
distrito de Providncia, embora no tenhamos localizado a lei que lhe deu o nome.
MARIA BOTELHO JUNQUEIRA, rua
(Chico Bastos) Comea no final da rua Francisco de Andrade Bastos e termina numa
praa projetada para o bairro, segundo a lei n 1.514, de 06.08.81.
MARIA CASTANHEIRA, rua
119
(Trs Cruzes) Esta rua recebeu denominao oficial atravs da lei n 1584, de
08.11.1982, cujo projeto foi apresentado pelos vereadores Antonio Carlos Ferreira de
Almeida e Ely Rodrigues Netto.
Maria da Conceio nasceu em 29.08.1903 e faleceu em 30.09.1979. Era
leopoldinense e aqui faleceu. Foi casada com Joo Batista Ferreira Netto, tambm nome
de rua da cidade, e deixou os filhos Dionia, que foi professora e Dilton, cirurgio dentista.
O casal possua uma propriedade rural nas proximidades do bairro das Trs Cruzes.
Ver Joo Batista Ferreira Netto.
MARIA DA LUZ SILVA, rua
(Quinta Residncia) O nome desta rua surgiu com a lei n 2434, de 09.09.92. Ela tem
seu incio na rua Antnio Fernandes Valentim, passa por uma vila de casas l existente e
finda na rua Nossa Senhora Aparecida.
MARIA DO CARMO APARECIDA SALES, rua
(Centro) a que tem incio na avenida Accio Serpa, passa pelo Ncleo Curumim e
finda na rua Idalina Gomes Domingues. Recebeu esta denominao com a lei n 2714, de
12.04.95.
MARIA DO CARMO JUNQUEIRA VALLE, PROFESSORA (MARIDIA), rua
(Maria Guimares Frana) Pelo texto da lei n 1144, de 06.08.76, esta rua encontra-se
identificada como rua F, no mapa do loteamento, tem seu incio na rua Raphael Iennaco e
finda na rua Maria Castanheira.
Maria Emlia era filha de Newton Dvila Thom, comerciante no ramo de
combustveis e representante do querosene Jacar.
MARIA GUIMARES FRANA, bairro
Este bairro abrange as rua Maria Castanheira, Raphael Iennaco, Cleber Pereira
Sales, Antonio Couto Filho, Arthur Maranha, Abelardo Nunes de Morais, Maria Emlia
Tom, Antonio Lamoglia, Cndida Maria F. Lamoglia e praa Carlos Luz Meneghite.
MARIA IMACULADA, praa
(Trs Cruzes) Pela lei n 564, de 02.06.1965, fica denominada D Maria Imaculada uma
praa a ser construda no bairro Trs Cruzes, prximo a uma mina dgua ali existente.
MARIA JOVITA DA SILVA, rua
(Praa da Bandeira) A lei n 3.279, de 24.05.2000, d esta denominao via que tem
incio na avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, ao lado do n 930,
prosseguindo at a residncia n 50, de propriedade de Sivanir Batista da Silva e outros.
120
(Caiara) Diz a lei n 1.210, de 12.09.77, que esta a via pblica tem incio na rua Antnio
Fernandes Valentim e constou no mapa da Prefeitura como Beco n 01.
MARIA ROSA CRESPO, rua
(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Seu nome foi oficializado pela lei n
3.192, de 19.10.1999. No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 13.
Dona Rosa era esposa do farmacutico Durval Bastos e durante muito tempo
esteve frente do Lactrio.
MARIANA, vila
(Cemitrio) Liga a rua Fajardo, nas proximidades do n 325, rua Otto Lacerda Frana,
no bairro Jardim Bandeirantes. Sua denominao oficial est na lei n 2575, de 16.12.93.
MARIANA DE OLIVEIRA COSTA, rua
(Pirineus) Localiza-se na confluncia das ruas So Vicente de Paula e Tufic Jorge. Seu
nome surgiu com a lei n 1.224, de 11.11.77, de autoria do vereador Ely Rodrigues Netto.
Mrio Malaquias era desenhista e construtor. Foi responsvel por um grande
nmero de construes na cidade. de sua autoria, inclusive, o projeto de construo da
Igreja existente no bairro Pirineus. Nasceu em Laranjal, em 14.05.1908, filho de Joaquim
Malachias de Souza e Maria Sodr. Era casado com Giselda Dietz de Almeida, nascida
em 10.08.1916, filha de Carlos (Carrito) de Almeida e Guilhermina Dietz. Moraram sempre
na rua Dom Aristides, ao lado da Mina de Ouro. So filhos do casal: Terezinha Rittz de
Souza, casada com Dahir da Silva; Maria Guilhermina de Souza (falecida), casada com
Jos Lisboa Vargas; Marta de Souza viva de Rosenvaldo Noronha Medeiros; Edwiges
Maria de Souza casada com Hugo Martins; Rosa Maria Dittz Almeida de Souza casada
com Jessy Jaime Zampier Lacerda; Srgio Rubens Tadeu de Souza casado com Maria de
Lourdes Dias; e, Magda Coeli Dittz casada com Eduardo Clio Panza Andr. Mrio
Malachias faleceu em 01.01.74.
MRIO PIRES DE CASTRO, rua
Mrio da Costa Rayol, segundo o projeto de lei que deu nome a esta via pblica,
nasceu em 18.06.1907 e faleceu em 27.08.72. Era casado com Enedina Lopes Rayol com
quem teve seis filhos.
MAURO CARVALHO DO VALE, rua
(Popular) A lei n 3.337, de 19.12.2000, diz que no mapa do loteamento do bairro ela
encontra-se identificada como rua E.
MAXIMIANO, vila
(Centro) Fica na rua das Flores. uma vila de casas construdas nas terras da famlia
Maximiano.
MEIA LARANJA, bairro
(Fbrica) A lei n 1154, de 08.10.76, d nome a esta rua e diz que tem incio no n 71 da
rua Pomplio Guimares, terminando nos fundos do DNER. Posteriormente, com a lei n
2214, de 22.06.90, foi alterada a redao do art. 1 da lei n 1154.
Pelo mapa publicado pela prefeitura em 2000, esta rua comea na avenida Getlio
Vargas e segue paralela rua Pomplio Guimares.
Mercedes Cerqueira era filha de Garibaldi Cerqueira, tambm nome de rua na
cidade, e foi professora durante muito tempo.
MIGUEL GESUALDI, rua
(Bela Vista) Comea na rua Renato Monteiro Junqueira e termina na rua Antnio Carlos
de Almeida Ramos. No mapa do loteamento do bairro consta como rua 21. Foi a lei n
1.308, de 06.10.78, que lhe deu este nome.
Miguel nasceu em Pirapetinga, filho de Teodora Violla e Giuseppe Gesualdi.
Casou-se com Laura Pacheco, com quem teve os filhos Jos, Juracy, Cacilda, Rubens,
Antonio, Osmar, Homero, Nanette. Um de seus netos o terceiro dos homenageados na
rua Jovens Guilherme, Luiz Celso e ngelo. Miguel era comerciante no ramo de
camisaria, numa loja que existiu na rua Cotegipe, na esquina da rua Tiradentes.
MIGUEL MONTEIRO DE OLIVEIRA RESENDE, rua
(Vale do Sol) Foi a lei n 3163, de 24.06.99, que deu denominao a esta via que tem
inicio na rua L e finda na rua Poeta Augusto dos Anjos.
MILTON RAMOS PINTO, rua
(Pirineus) - A lei n 937, de 17.10.1973, d denominao de rua Milton Ramos Pinto via
pblica que, no bairro dos Pirineus, est nominada na quadra C., como rua 3.
Oficial do Cartrio de Registro Civil. Nasceu no dia 20 de agosto de 1893, filho de
Emlio Augusto Pereira Pinto e Hermnia Cndida Ramos. Era irmo de Emlio Ramos
Pinto, j citado.
MINA DE OURO, bairro
Este bairro compe-se das ruas que ficam na encosta do morro do Arranca-toco,
esquerda do Feijo Cru. Abrange, dentre outras, as ruas Joaquim Guedes Machado, Jos
Lintz, Olyntho Gonalves Netto e So Pedro.
122
(Vale do Sol) Diz a lei n 3164, de 24.06.99, que deu denominao a esta via pblica
que ela tem seu incio na rua Serginho do Rock e finda prximo a casa Ricardo Pantera.
No mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada como rua O.
MOACIR CUNHA, rua
(Maria Guimares Frana) A lei n 1150, de 10.09.76, d denominao via pblica que
no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua I. Ela tem seu incio na rua
Raphael Iennaco e finda na rua Cleber Pereira Sales.
Moacir era irmo da D. Ierec, esposa do Dr. Jos Bastos, ambos homenageados
com nome em via pblica da cidade.
MORY BATISTA, rua
(Bela Vista) Foi a lei n 1.614, de 09.05.83, de autoria do vereador Vicente Thomas
Schettino, que deu denominao via pblica que, partindo da av. dos Expedicionrios e
seguindo perpendicular mesma, vai at rua Oldemar Montenari.
Mory de Paula Batista descendia de famlia de Piacatuba, onde nasceu no dia
31.07.1905, filho de Amadeu Baptista e Dinorah. Iniciou-se na profisso como aprendiz de
seu pai, tambm farmacutico. Foi licenciado em 1928 pela escola farmacutica de Minas
Gerais, vindo estabelecer-se em Vista Alegre, em 1933. Neste mesmo ano casou-se com
Dagmar Campos Baptista, de cuja unio tiveram seis filhos. Em 1950 estabeleceu sua
farmcia na rua Riachuelo. Em seguida, transferiu-se para a ento praa da Bandeira
onde permaneceu frente de sua farmcia Mineira at 1959, quando decidiu se desfazer
do negcio. Em 1960, em sociedade com o seu filho Jos, abriu nova casa na rua
Tiradentes e, em 1973, com o filho Paulo Srgio, instalou a Drogaminas, em Maratazes
(ES). Faleceu a 02.07.74, vtima de acidente automobilstico.
MURILO RODRIGUES PINTO, rua
(Seminrio) A denominao oficial desta rua ocorreu com a lei n 1.879, de 09.04.87.
Monsenhor Geraldo Naves trabalhou durante muitos anos na Catedral de So Sebastio.
Lecionou no colgio estadual Prof. Botelho Reis. o autor do hino de Leopoldina.
NELSON MONTEIRO, rua
(Limoeiro) Esta via tem seu incio na avenida Madre Cndida Maria de Jesus e termina
na rampa da BR-116. Foi a lei n 1.657, de 26.03.84, do vereador Roque Macrio Braz
Schetino, que lhe deu o nome.
Sebastio Csar de Oliveira, mais conhecido como Nenm Csar, nasceu em
Leopoldina em 07.06.1904. Foi um dos primeiros moradores do atual bairro Limoeiro, ali
vivendo durante 50 anos. Faleceu aos 70 anos de idade.
123
(Dona Euzbia) - Parte da ladeira Riachuelo, antes do incio da rua Paulino Rodrigues, vai
at a rua Dirceu Barbosa Fajardo. Seu nome surgiu com a lei n 1.302, de 05.10.78.
Nestor era filho do primeiro casamento do Paulino Augusto Rodrigues com sua
prima, pelo lado materno, Umbelina Cndida Rodrigues, nascida em 11.11.1871 e falecida
em 06.07.1919, filha mais velha de Maria Carolina de Moraes e de Luiz Jos Gonzaga de
Gouva.
Paulino era filho de Joo Rodrigues da Silva e Mariana Custdia de Moraes, filha
de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano do Carmo. Pela anlise das relaes de
alistamento eleitoral sabemos que Joo Rodrigues da Silva nasceu por volta de 1836 e
faleceu entre dezembro de 1893 e julho de 1901, uma vez que nos documentos
pesquisados ele aparece como eleitor e declara ser lavrador em Leopoldina.
Era irmo de: Maria Moraes, nascida em 16.04.1959; Ana Venncia da Silva; Joo
Igncio Rodrigues casado com Maria Clara; Firmino Augusto Rodrigues, 04.05.1867,
casado com Francisca de Assis Pires; Maria Custdia Moraes da Silva casada com
Germano Rodrigues, seu tio pelo lado materno; Igncia Virgnia da Conceio Rodrigues
de Andrade casada com Manoel de Andrade Neto, pais de Joo Rodrigues de Andrade
nome de rua da cidade; Manoel Igncio Rodrigues (Neca) casado com Vitalina Gouva
Rodrigues, que deixou enorme descendncia na cidade; Antonio Augusto Rodrigues
casado com Maria Antonia Oliveira Rodrigues, filha de Antonio Justino de Oliveira e
Igncia de Almeida Oliveira, proprietrios rurais no bairros da Ona e Boa Sorte;
Martiniano Rodrigues de Moraes casado com Maria Zeferina Rodrigues; e, Emlia Maria
da Conceio Rodrigues, nascida em 02.03.1884, casada com Antonio Rodrigues Ferreira
De Joo Rodrigues da Silva sabemos que era filho de Manoel Rodrigues da Silva
e, possivelmente, Ana Bernardina DAlmeida. De Mariana Custdia de Moraes sabemos
que era filha de Jos Vital de Moraes ou, Vital Ignacio de Moraes, nascido entre 1821 e
1822 em Conceio de Ibitipoca e falecido em 17.07.1897 em Piacatuba-Leopoldina e de
Umbelina Cassiano do Carmo ou, Umbelina Cndida de Moraes ou, Umbelina Cassiana
de Jesus, que deu origem descendncia a que pertencem os autores deste livro.
Ver Paulino Augusto Rodrigues.
NEWTON BARBOSA, rua
(Esteves) Liga a rua Dom Aristides rua Joo de Almeida Cruz. A partir da lei n 467, de
27.03.1963, passou a denominar-se rua Nicolau Esteves a via que parte da rua Dom
Aristides e vai em direo residncia da famlia Esteves.
Segundo Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Nicolau era fazendeiro
em Argirita e foi casado com D. Cilota. Era casado com Eurdice Dolores Barbosa de
Castro, tambm homenageada em rua da cidade.
124
(Caiara) Est localizada na elevao que fica em frente ao posto fiscal da Polcia
Rodoviria Federal, em terras que pertenceram chcara do Custdio Lacerda, pai da
homenageada.
Foi casada com Pedro Zachini (Zaquine), irmo de Francisco, tambm nome de rua
da cidade e, Joo Zachini. Sobre a famlia Zaquine, ver em Francisco Zaquine.
Nizia Lacerda, nasceu em 30.01.1917 e faleceu em 24.08.1993. Era filha de
Custdio Lacerda Ferreira Filho e Etelvina Rodrigues Ferreira. Casou-se com Pedro
Zachini, filho de Antonio Zachini e Annunziata Toccafondo. Pedro faleceu em 01.07.1968.
Seu pai nasceu a 04 de julho de 1884, filho de Custdio Lacerda Ferreira e Augusta
Esmria Rodrigues. Sua me era filha de Antonio Vicente Ferreira e Ana Jos Rodriguez.
Custdio Lacerda Ferreira era filho de Eza Antonio Corra de Lacerda e Mariana
Flausina Ferreira Neto. Augusta Esmria Rodrigues era filha de Vicente Rodrigues
Ferreira e Luciana Francelina da Anunciao.
Antonio Vicente Ferreira, nascido em 13 de junho de 1862, em Leopoldina, era
irmo de Augusta Esmria Rodrigues. Casou-se com Ana Jos Rodriguez a 10 de abril de
1875 na Capela N. S. Dores Monte Alegre do Rio Pomba, atual distrito de Itapirussu. Ana
Jos Rodriguez, nascida a 01.08.1858, em Leopoldina, era filha de Jos Rodrigues
Carneiro Ferreira e Mariana Esmria de Sena.
A bisav paterna de Nzia, Mariana Flausina Ferreira Neto, era filha de Jos Inacio
da Silva e Maria Felicidade. Mas, atravs de seus bisavs maternos que podemos
identificar uma longa ascendncia vinculada aos povoadores do centro de Minas, de onde
vieram os primeiros habitantes livres do Feijo Cru.
Vicente Rodrigues Ferreira era filho de Bento Rodrigues Gomes e ngela Joaquina
de Jesus, neto paterno de Bernardo Rodrigues e Teresa de Jesus. Sua esposa e prima
Luciana Francelina da Anunciao era filha de Antonio Rodrigues Gomes Filho e Mariana
Bernardina de So Jos, neta paterna de Antonio Rodrigues Gomes e Jacinta Rosa de
Jesus.
A bisav Mariana Esmria de Sena era filha de Joo Gualberto Ferreira Brito e
Maria Venncia de Almeida. Ver famlias Almeida Ramos e Ferreira Brito.
NOVA LEOPOLDINA, bairro
Este bairro surgiu na dcada de 1990 e est ao sul da BR 116, no ponto em que
esta rodovia corta o bairro Bela Vista, no trevo em direo Muria. Compreende as ruas
Alosio Soares Fajardo, Ary Vasconcelos Cunha, Dom Gerardo Ferreira Reis, Enas
Lacerda Frana, Hlio Guimares Frana, Ierec Cunha Freira, Jos Paulo Batista
Lupatini e Silvio Viti.
ODETE DA SILVA, rua
(Bela Vista) Foi atravs da lei n 1.217, de 20.10.77, que esta via recebeu a atual
denominao. No mapa do loteamento do bairro ela esta identificada como rua n 05. Tem
seu incio na rua Jos Ferraz e finda na rua Antenor Ribeiro dos Reis.
Oldemar foi barbeiro (salo Bijou), comerciante e esprita. Era um cidado de vida
simples e extremamente dedicado assistncia aos mais carentes. Em agosto de 1975
criou, em conjunto com Aloisio Soares Fajardo, a Sopa da Fraternidade, que leva o seu
nome, vinculada ao Centro Esprita Amor ao Prximo.
No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Oldemar Montenari
no fez outra coisa seno amar os seus semelhantes. O seu corao sempre este
voltado para os deserdados da fortuna.
OLGA BARBOSA LADEIRA, rua
(Centro) A denominao deste logradouro pblico surgiu com a lei n 2410, de 10.06.92.
Esta rua tem incio na rua Cndida Ladeira e finda prximo escada que d acesso ao
bairro Pirineus.
OLMPIO MOURO FILHO, GENERAL, rua
(Pirineus) - Comea na praa Alpio Assuno. A lei n 808, de 09.08.1972, diz que fica
denominada rua general Olmpio Mouro Filho a via pblica, sem denominao, que
partindo da praa Alpio Assuno, contorna todo o bairro Santa Tereza. at o loteamento
do bairro Esteves.
General Mouro Filho destacou-se por ocasio do movimento de 1964.
OLIVIER FAJARDO, CORONEL, rua
(Centro) Liga a rua Ribeiro Junqueira rua Jos Peres. Foi a lei n 414, de 30.11.1961,
que alterou o nome da antiga rua Piacatuba para Coronel Olivier Fajardo. Consta que esta
rua teria recebido, anteriormente, a denominao de Piedade, que foi o primeiro nome do
distrito de Piacatuba.
Olivier Fajardo de Paiva Campos era filho do cel. Joaquim Fajardo de Mello
Campos e Guilhermina B. de Mello Campos. Nasceu em 1883 na fazenda So Pedro,
pertencente a seu av materno, Francisco Esmrio de Paiva Campos, localizada no
distrito de Piedade atual Piacatuba. Foi criado na fazenda Santa Cruz, tambm em
Piedade, de propriedade de seus pais, capito Jos Fajardo de Mello Campos cap.
Zeca e Maria Esmrio Campos D. Sinh. Anteriormente, a faz. Santa Cruz pertencera
a seu bisav, Joaquim Honrio de Campos Baro do Rio Pardo. Cursou as primeiras
letras no Colgio Rezende, na sede do distrito e fez o curso de humanidades no
Gimnsyo Mineiro, em Barbacena. Era o primognito de treze irmos. Os outros eram:
Jos - Zez, casado com sua prima Robertina Almada - Nenm; Esmeraldina - Nhnh,
casada em 1s npcias com Epiphanio de Souza Campos e, depois, com Lindolpho
Barbosa; Amrico - Memco, casado com Amrica Barbosa - Memca; Octaclio - Nem,
casado com Carolina Barbosa - Catita; Hildebrando - Bande, casado com sua prima Alzira
Barbosa Fajardo; Waldemar - Nhnh, casado com Maria do Carmo Barbosa - Marocas;
Nephitaly - Tazinho, casado com Olinta Barbosa; Dermeval, casado com sua prima Maria
da Conceio Fajardo - Bilia e, aps o falecimento desta, com Amrica Barbosa;
Deuziana, casada com Waldemar Barbosa - Valinho; Maria, casada com Henock
Fonseca; Francisco - Chichico, casado a primeira vez com Llia Vargas e, a segunda,
com urea Vieira; e, a caula, Dalva, casada com seu primo Joaquim Fajardo de
Campos.
Olivier casou-se, em 25 de fevereiro de 1905 com sua prima Ozita Fajardo, filha
do coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos. Foi capito da 2 Cia. do 797 Batalho de
126
(Mina de Ouro) Liga a rua Professor Jos Lintz rua Monsenhor Elias Matos. Sua
denominao foi dada pela lei n 1.784, de 07.03.86, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
Olyntho Gonalves Netto nasceu em 04.03.1901 e faleceu em 03.02.86. Era filho
de Elisa Martins Neto e Joo Ventura Gonalves Neto. Estudou e residiu na colnia
Constana, foi proprietrio rural no bairro da Ona e aposentou-se como funcionrio
pblico Federal. Sempre militou na poltica e foi um dos fundadores do Partido
Republicano de Leopoldina.
Seu pai, Joo Ventura Gonalves Neto, auxiliar do administrador da colnia
Constana, foi juiz de paz em Leopoldina e era filho de Pedro Gonalves Neto e
Maximiana Ferreira de Almeida. Seus avs paternos foram Joo Gonalves Neto e
Mariana Flauzina de Almeida, filha do lendrio Manoel Antnio de Almeida. A av materna
de Joo Ventura Gonalves Neto era Messias Esmria de Almeida, irm de sua av
paterna. Por parte de seu av materno, Joo Rodrigues Ferreira Brito, tambm descendia
dos primeiros povoadores de Leopoldina. Na sua ascendncia, no sculo XVII,
chegaremos a Joo de Almeida, natural da Freguesia do Esprito Santo, bidos, Lisboa,
Portugal e a Francisco de Oliveira Braga, outro desbravador portugus.
A me de Olyntho, Elisa Martins era filha de Joo Rodrigues Martins e Teresa
Vargas, tambm de famlia de povoadores de Leopoldina, j que seu pai era bisneto do
mesmo Manoel Antnio de Almeida.
Olyntho era casado com Mariana Rodrigues de Oliveira e deixou os filhos: Ely, Eli
(ambos, ex-vereadores na cidade) e Elisa. Mariana era filha de Antnio Augusto
Rodrigues e Maria Antnia de Oliveira. Antonio Augusto Rodrigues, por sua vez, tem seus
ascendentes relacionados em Nestor Augusto Rodrigues, j citado e, Maria Antnia
Oliveira Rodrigues, era filha de Antonio Justino de Oliveira e Igncia de Almeida Oliveira.
OMAR BARBOSA, rua
(So Luiz) Comea na travessa da Criana, entre as ruas Ranulfo Matola e Santa Luzia.
Omar foi comerciante no ramo de combustveis, Posto Gebar, que funcionou nas
proximidades da igreja de Santo Antonio, no bairro da Ona.
OMAR JUNQUEIRA BASTOS, DOUTOR, rua
(Fbrica) A lei n 1.380, 04.10.79, d denominao a esta via pblica, aberta pela
Prefeitura, que se inicia na rua Vinte e Sete de Abril vai at a rua Clvis Junqueira Bastos,
prximo ao crrego Feijo Cru.
Dr. Omar era dentista, filho de Francisco de Andrade Bastos (Chico Bastos) e foi
casado com Arlete Bastos, nomes j citados anteriormente como logradouros da cidade.
OMAR RESENDE PERES, rua
127
128
(Ftima) Foi lei n 892, de 15.05.1973, que deu a denominao de rua Optato Lacerda
Frana via pblica que comea na rua Vinte e Sete de Abril e termina prximo ao
crrego Feijo Cru, no bairro de Ftima, sendo a segunda paralela av. Getlio Vargas,
pelo lado esquerdo.
Optato, carinhosamente tratado por Tatinho, era irmo, dentre outros, do exprefeito Osmar Lacerda Frana, o Liliu. Foi casado com Filomena Lammoglia, filha de
Antonio Lammoglia e Margareta Lorenzeto, nascida 29.08.1912. O Sr. Tatinho era filho de
Manoel Bruno Viana Frana e Maria Augusta Rodrigues Lacerda, j citados. Possua uma
farmcia na rua Cotegipe, na frente de sua casa de residncia. D. Fil foi professora no
Grupo Escolar Botelho Reis.
ORIEL BARBOSA, rua
(Vale do Sol) O nome desta rua surgiu com a lei n 3.458, de 09.10.2002.
ORLANDO MONTEIRO LEITE, rua
(Centro) Comea na rua Francisco de Andrade Bastos, junto ao Feijo Cru e segue na
direo da avenida Getlio Vargas, pela margem esquerda do crrego.
Orlando Leite era comerciante, proprietrio do bar e sorveteria Americana,
tradicional na rua Cotegipe.
ORMEU JUNQUEIRA BOTELHO, DOUTOR, estrada, praa e rua
cedeu ao Dr. Ormeu, as terras no entorno da barra do ribeiro So Joo no rio Novo para
a construo da Usina.
OSCAR MACHADO, rua
130
(Centro) - A praa General Osrio o antigo largo da Estao. Ali ficava, entre esta praa
e a praa Joo XXIII, a Estao da Estrada de Ferro Leopoldina. Com a retirada dos
trilhos e da estao da Leopoldina e a demolio do antigo hotel Gomes (local onde esto
os prdios do Banco do Brasil e da Caixa Econmica Federal) a praa foi ampliada e
interligada praa Recreio (Leo XXIII), segundo Luiz Eugnio Botelho em Leopoldina
de Hoje e de Ontem.
Osrio foi heri das campanhas paraguaias.
OSWALDO VIEIRA, DOUTOR, rua
(Centro) Comea na praa Professor ngelo. a subida para a Catedral. No seu incio
est a igreja de So Pedro, que j se chamou igreja de Nossa Senhora da Soledade,
quando foi construda pelo Professor ngelo.
Dr. Oswaldo Christovam Vieira nasceu em 25.07.1900. Foi professor da faculdade
de Odontologia de Leopoldina e um dos mdicos mais destacados da cidade. Faleceu em
10.11.1957. Clinicou durante 21 anos. Foi fazendeiro, professor, vereador e o primeiro
presidente do Asilo Santo Antonio. Exerceu o cargo de prefeito no perodo de 29.11.45 a
04.01.47.
OTONIEL BARBOSA, vila
(Centro) Fica na rua das Flores, no terreno da casa onde morou Otoniel. A lei n 653, de
31.07.1968, deu nome de vila Otoniel Resende ao conjunto de casas residenciais
existentes entre os nmeros 97 e 121 da rua das Flores.
Otoniel foi funcionrio da Cia Fora e Luz Cataguases Leopoldina.
OTTO LACERDA FRANA, rua
(Jardim Bandeirantes) Liga a rua do Contorno rua Joo Malaquias. Seu nome surgiu
com a lei n 1181, de 13.05.77. No mapa do loteamento encontra-se denominada como
rua A.
Otto era mais um dos irmos do ex-prefeito Osmar Lacerda Frana, Liliu. Durante
muito tempo trabalhou no Banco Ribeiro Junqueira, onde chegou ao posto de gerente e
131
presidiu o Ribeiro Junqueira Sport Clube. Era casado com D. Arminda e pai do professor
Srgio Frana.
PACFICO ROCHA, rua
(Jardim Bela Vista) Foi atravs da lei n 3.305, de 15.09.2000 que se deu denominao
a esta via pblica que, no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 02, tem
seu inicio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
PAULINO RODRIGUES, CAPITO, rua
(Rosrio) Liga as ruas Dr. Ormeu Junqueira Botelho Paulo Afonso de Matos.
Paulino Augusto Rodrigues era filho de Joo Rodrigues da Silva e Mariana
Rodrigues de Moraes, proprietrios da fazenda Puri. Nasceu em 14.12.1870,
provavelmente na fazenda dos pais, onde est hoje o stio Puris, na BR-116, km 776, no
bairro da Ona. Em 1909 Paulino adquiriu a fazenda Bela Aurora, conhecida como
fazenda do Banco, na antiga estrada para Piacatuba. Foi, ainda, proprietrio de mais de
trs dezenas de casas espalhadas pela cidade, principalmente no bairro do Rosrio.
Casou-se, em primeiras npcias, em 21.02.1891, com sua prima Umbelina Cndida
Rodrigues e, em segundas, com Maria Jos Lacerda (Zezeca). Dos dois casamentos
deixou 16 filhos e uma enorme descendncia, boa parte dela residindo ainda na cidade.
Durante toda a vida Paulino foi sempre um apoio e elo de ligao da famlia. Exerceu os
cargos de delegado de polcia substituto e juiz de paz.
PAULO, SO, rua
(So Sebastio) A lei n 2.997, de 19.12.97, d denominao de rua via pblica que
tem incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua dos Britos.
PAULO AFONSO GONALVES DE MATOS, rua
(Dona Euzbia) A denominao desta rua se deu pela lei n 3.085, de 22.10.98. Ela tem
seu incio na rua Lindolfo Pinheiro e finda na rua Paulino Rodrigues.
Paulo Afonso era filho de Afonso Teixeira de Matos e Ceclia Gonalves de Matos.
Foi bancrio e comerciante durante muito tempo. Faleceu em 21.11.1984. Seu pai ,
tambm, nome de rua da cidade.
132
Bairro - citado na lei n 475, de 28.05.1963, que d nome rua Antonio Fernandes
Valentim. Por esta indicao, ele se confunde com o atual bairro Caiara.
Rua Fica no bairro da Mina de Ouro. Liga a rua Professor Jos Lintz Sebastio
Pereira Bella.
O nome de So Pedro tambm lembrado numa capela que fica no incio da rua
Oswaldo C. Vieira, capela esta que j foi consagrada a Nossa Senhora da Piedade ou, da
Soledade.
PEDRO ARANTES, DOUTOR, rua
(Esteves) Liga a rua Nicolau Esteves praa Heber Pereira Sales. Seu nome surgiu
com a lei n 1575, cujo projeto foi apresentado em 17.09.82 pelo vereador Naylor Harley
R. Domingues.
Pedro Ribeiro Arantes nasceu a 15.06.1889 na cidade de Resende (RJ) e faleceu
em Leopoldina no dia 08.02.64. Filho de Jos Wenceslau de Souza Arantes e Maria
Generosa Ribeiro, casou-se com urea Spnola. Formou-se em odontologia pela
Faculdade do Rio de Janeiro e exerceu essa profisso durante muitos anos em
Leopoldina. Lecionou no Colgio Leopoldinense e na Faculdade de Odontologia e
Farmcia da cidade. Foi vice-diretor e inspetor Federal do mesmo educandrio. Exerceu
os cargos de delegado de polcia, vereador, presidente da cmara e prefeito. Participou
da criao do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, do Rotary Clube de Leopoldina e da
Rdio Sociedade Leopoldina.
PEDRO BRITO NETTO, bairro
(Chico Bastos) - A lei n 1.514, de 06.08.81 diz ser este o nome da rua que parte da rua
Francisco Andrade Bastos, vai at os lotes da quadra F e est localizada no mapa do
loteamento entre as quadras D e E.
PEDRO MATOLA, avenida
(So Luiz) Segundo o projeto que lhe deu o nome, a via paralela ao leito da BR-116,
esquerda de quem segue no sentido do Rio de Janeiro. Inicia prximo entrada do bairro
So Luiz indo at o final do posto do Mrio Matola. Sua denominao oficial ocorreu a
partir da lei n 3.172, de 19.08.99.
133
Sobre esta visita o jornal O Leopoldinense, de 21.04.1881, diz que para ela o
banquete foi oferecido pelo Restaurante Carceler. Para alojamento, foi cedida a elegante
e vastssima residncia do Dr. F. P. Fernandes.
O mesmo jornal, de 24.04.1881, informa que Suas Majestades ficaro no Pantano,
dia 28; no dia 29 almoaro em Pirapetinga, seguindo logo depois para So Geraldo,
donde voltaro para pernoitarem na fazenda dos Doutores Cesrio Alvim e irmo. No dia
seguinte (30.04.1881), de volta de Ub, almoaro nesta cidade seguindo no mesmo dia
para Porto Novo com destino Crte.
O Leopoldinense de 01.05.1881 diz que D. Pedro chegou s 11:25 horas na
plataforma da estao e foi recebida pelas comisses nomeadas pelo Club Agrcola e
Irmandade do Santssimo. A comisso do Club Agrcola era composta dos srs. Baro de
Leopoldina e Cel. Joaquim Antonio de Almeida Gama, oficiais da Guarda Nacional do 37
batalho, vice-cnsul de Portugal, Conselheiro Jos Caetano de Andrade Pinto,
Monsenhor Jos Augusto, etc. Depois do almoo sua Majestade, acompanhada do
Deputado Geral Antonio Alvares de Abreu e Silva, dos diretores da Estrada de Ferro e
outros, visitou o Colgio N. S. do Amparo, a cadeia e a Cmara. Da rua Municipal
seguiram para a Matriz, onde rezaram e voltaram agncia da Estrada de Ferro. s
13:55 h a comitiva partiu para Porto Novo, chegando ao Rio de Janeiro s 23:40 horas.
134
(Centro) Fica na rua das Flores em terreno que pertence famlia Pereira.
PETRINA GOMES MACHADO, rua
o bairro que se desenvolve nas margens da estrada que segue para o distrito de
Providncia. Abrange, dentre outras, as ruas Antonio Lima dos Reis, Francisco Queiroga e
Joo Vicente Locha.
PIO XII, praa
(Catedral) Fica ao lado da Catedral. Nela est o palcio Episcopal (sede da Diocese).
At o final dos anos de 1950, junto ao palcio funcionava a redao do jornal O
Leopoldinense.
Pio XII foi o Papa que criou a Diocese de Leopoldina, conforme bula Quae Ad
Majus, de 27.03.1942.
PIRINEUS, bairro
(Centro) Comea na praa General Osrio e vai terminar na rua Padre Jlio. Antes de
receber este nome, esta via fazia parte da rua Santa Filomena. Foi a lei n 915, de
135
11.07.1973, que deu nome de Plbio Cortes de Paula, via pblica que, partindo da
praa General Osrio, vai at rua Padre Jlio.
Plbio foi comerciante na cidade durante muitos anos e seu estabelecimento
comercial ficava na esquina da praa General Osrio com rua que recebeu o seu nome.
POMPLIO GUIMARES, rua
Este bairro composto das ruas que ficam nas proximidades da antiga praa da
Bandeira que, a partir da lei n 637, de 29.03.1968, passou a chamar-se praa Zequinha
Reis. Dentre estas destacamos as ruas Benedito Valadares, Gustavo Barbosa Miranda,
Marechal Deodoro, Joaquim Murtinho, Murilo Rodrigues Pinto, Durval Bastos, Honrio
Rodrigues Lacerda e Emlia Levasser Rocha.
ser referido como 5 Residncia. No local onde ficava a sede do DER existia um campo
de futebol.
Abrange as ruas Alan Kardeck, N. S. Aparecida, Antonio Fernandes Valentim e
suas transversais.
RAFAEL GORRADO, avenida
(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Otto Lacerda Frana rua Sidney Francino de So
Jos. Seu nome surgiu com a lei n 1083, de 06.06.75
RAMOS, vila
(So Luiz) Comea na BR-116, em frente ao posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal,
ao lado do depsito de refrigerantes. Durante um curto perodo, em razo da lei n 867,
de 24.01.1973, o nome de Ranulfo Matola Miranda designou a atual rua das Flores. Mas
logo esta lei foi revogada. A lei n 799, de 27.04.72, alterou para Jos Maurcio uma
travessa que recebeu o nome de Ranulfo Matola.
Ranulfo descendia de Antonio Justiniano Matola de Miranda. Foi industrial (olaria e
cermica), sitiante, delegado municipal de polcia e vereador. Ranulfo era casado com
Honorina Pacheco Moraes, filha de Pedro Pacheco de Carvalho e Manoela Moraes, que
se instalou no lote 62 da Colnia Constana, em dezembro de 1911.
Ranulfo Matola era pai, dentre outros, de Pedro Matola, tambm homenageado
com nome de rua da cidade.
RAPHAEL DOMINGUES, rua
(Ftima) Liga a rua Farmacutico Durval Bastos rua Gentil Pacheco de Melo. Seu
nome surgiu com a lei n 482, de 26.07.1963 que dizia tratar-se de uma via pblica, sem
nome, que ligava a estrada de Providncia rua Vinte e Sete de Abril.
Raphael Domingues nasceu 21 de janeiro de 1863 na Vila de Gondar, distrito de
Caminha, Minho, Portugal filho de Domingos Jos Domingues e Josefa Rosa. Casou-se
com Idalina Gomes, tambm nome de logradouro. O casal teve 12 filhos, destacando-se
entre eles outro homenageado, o Dr. Jos Gomes Domingues. Uma de suas filhas, Maria
de Lourdes Gomes Domingues, casada com Geraldo Rosa, a me de Luiz Raphael
Domingues Rosa, diretor do Espao dos Anjos, do Dr. Maurcio Domingues Rosa e das
professoras ngela Maria e de Maria Beatriz.
Rafael Domingues foi comerciante muito conhecido na cidade. Sua casa de
comrcio ficava na praa General Osrio, esquina com a rua Plbio Cortes de Paula.
RAPHAEL IENNACO, rua
(Maria Guimares Frana) Comea na rua Castro Alves e termina na rua Maria Cndida
Fajardo Lamoglia. A lei n 940, de 17.10.1973, deu nome de rua Raphael Iennaco via
pblica que no bairro dos Pirineus, est denominada no mapa como rua 6, quadra B. A lei
n 1131, de 12.05.76, diz que fica denominada rua, a via pblica situada no local onde
esto construdas as casas populares da COHAB MG e que no mapa do loteamento
encontra-se identificada como rua C.
Raphael era filho de Loureno Iennaco e irmo de Vicente Iennaco, ambos
homenageados com nomes em logradouros pblicos da cidade. Foi casado com Juraci
Gesualdi, filha de Miguel Gesualdi, tambm homenageado em logradouro. Era
comerciante e, segundo consta, foi o fundador da Casa Emma.
Ver mais sobre a famlia, em Loureno Iennaco.
REDENTOR, bairro
137
Este bairro se confunde com o da Ventania. Por vezes citado com Cristo
Redentor.
Cristo Redentor ou, Redentor, o nome do morro que fica esquerda de quem
chega cidade pela av. Jehu Pinto de Faria.
O bairro abrange, dentre outras, as ruas Laert Arajo Mendona, Jos Marazzi e o
final da rua Getomir Pereira Bela.
RENATO MONTEIRO JUNQUEIRA, rua
(So Cristvo) Liga a rua Nilo Colono dos Santos rua Dr. Clvis Salgado Gama. A
denominao desta rua ocorreu com a lei n 1.280, de 28.08.78, que informa estar
localizada na margem direita do bairro Bela Vista. No mapa do loteamento encontra-se
identificada como rua 20.
RIBEIRO JUNQUEIRA, rua
(Centro) Comea na praa General Osrio e finda na praa Jos Pires, no incio do
bairro Bela Vista. Antigamente esta rua chamava-se Campo Limpo. Teve seu nome
mudado pela lei n 50, de 22.02.1949, possivelmente em funo da mudana do nome do
distrito que a 27.12.1948 recebeu a denominao de Ribeiro Junqueira. Alm disto, na
esquina desta rua, de frente para a praa General Osrio, ficava a sede do Banco Ribeiro
Junqueira.
Luiz Eugnio Botelho, em Leopoldina de Hoje e de Ontem diz que na
continuao dessa rua, que segue em direo ao bairro da Linha, vem-se tambm
confortveis prdios levantados com arte e gosto, possuindo jardins em suas entradas.
O nome Ribeiro Junqueira uma homenagem famlia do Dr. Jos Monteiro
Ribeiro Junqueira, que presidiu a cmara municipal entre 1897 e 1902 e, a partir da,
dominou a poltica local por vrios anos.
Dr. Ribeiro Junqueira nasceu na fazenda Niagara, em Leopoldina, no dia 27.08.1871 e
faleceu em 14.05.1946, no Rio de Janeiro (RJ). Era casado com Helena de Andrade
Ribeiro Junqueira. Cursou direito em So Paulo. Colou grau em 1894 e no mesmo ano foi
eleito deputado pelo Sul de Minas e em 1898 reelegeu-se pela Zona da Mata. Elegeu-se
agente executivo de Leopoldina , em 1903. Nesse mesmo ano tornou-se deputado federal
por Minas Gerais, cargo para o qual foi reeleito seguidas vezes. Foi senador, Secretrio
de Agricultura do Estado, um dos fundadores do Ginsio Leopodinense, da Casa de
Caridade, da Fora e Luz, do Banco Ribeiro Junqueira e da Fbrica de Tecidos.
RICARDO COUTINHO, CAPITO, rua
(Jardim Bandeirantes) Comea na rua Manoel Lacerda Leal e termina num beco que d
acesso rua Jlio Carrara. Sua denominao oficial surgiu com a lei 1638, de 22.09.83,
cuja autoria do vereador Vicente Thomas Schettino.
O capito Ricardo dos Reis Coutinho nasceu em Leopoldina no dia 03.04.1879. Era
filho de Moiss dos Reis Coutinho e de Josefa Maria de So Jos. Neto paterno de
Manoel Moiss dos Reis Coutinho e Maria Cndida de Jesus. Neto materno de Joaquim
Pereira Santiago Filho e Francisca Maria de Jesus. Seu bisav Joaquim Pereira Santiago,
foi proprietrio de 250 alqueires no Crrego de So Domingos, no ento Curato de Bom
Jesus do Rio Pardo, atual Argirita. Seu av materno, Joaquim Pereira Santiago Filho, foi
proprietrio da fazenda Crrego das Trs Barras, tambm em Argirita.
O capito Ricardo era casado com Maria Cndida e deixou grande descendncia
que, periodicamente se rene. Foi proprietrio da fazenda Campo Alegre e do stio das
Palmeiras. Muito religioso, ajudou na construo da Catedral e do palcio Episcopal.
Faleceu em sua fazenda no dia 11.03.45.
138
(Quinta Residncia) Comea na rua Alan Kardeck e termina na rua Coronel Joo Lau.
ROBERTO VIZANI YUNG, rua
(Bela Vista) A lei n 2093, de 09.06.89, d denominao a esta via pblica desta cidade.
No mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada como rua 03. Tem seu incio na
rua Jos Aragon Pinheiro e finda na rua Joo Teixeira de Moura Guimares.
Roberto chegou cidade como ator circense. Transformou-se em radialista.
Durante muitos anos apresentou um programa chamado Rancho Fundo, na ZYK-5,
Rdio Sociedade Leopoldina, emissora que chegou a dirigir. Foi taxista, presidiu a Liga
Esportiva Leopoldinense e elegeu-se vereador por mais de uma vez. Era geralmente
conhecido por seu nome artstico Xamego.
ROLANDO LADEIRA SALGADO, rua
(Bela Vista) Liga a rua Wilson Berbari rua Joo Teixeira de Moura Guimares.
Esta rua recebeu este nome pela lei n 885, de 15.05.1973, que diz tratar-se de
uma via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua L.
Rolando foi comerciante (bazar Ren) e incorporador do primeiro edifcio de
apartamentos da cidade (Edifcio Bazar Ren).
ROMUALDO JOAQUIM DE SOUZA, rua
(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril. um dos becos da fbrica, como eram
conhecidas estas transversais da rua Vinte e Sete de Abril. A lei n 1941, de 14.12.87, diz
que passa a denominar-se rua Romualdo Joaquim de Souza a antiga rua Jos Gama, que
tem o seu incio em frente ao n 117 da rua Vinte e Sete de Abril e termina em um terreno
baldio. Ver Jos Gama em Antigos Logradouros.
Romualdo foi funcionrio da Fbrica e morou numa das casas desta rua.
RONALDO MELO MACHADO, escadaria
Bairro - O bairro do Rosrio compreende as ruas que ficam nas proximidades da igreja de
mesmo nome.
Praa - A praa do Rosrio o local por onde comeou a cidade. Da praa saiam trs
ruas: a Direita (atual Gabriel Magalhes), a do Rosrio (atual Tiradentes) e a Riachuelo (a
que seguia para o Cemitrio novo, atual Joaquim Ferreira Brito).
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141
(Mina de Ouro) - Foi a lei n 947, de 17.10.1973, que deu a denominao de vila, na rua
So Pedro, ao correr de casas de propriedade de Rubens F. Resende.
SALVADOR RODRIGUES, rua
(Trs Cruzes) Comea na rua Manoel Turbio Barbosa. A denominao desta rua
ocorreu a partir da lei n 3139, de 23.04.99.
Santo era irmo de Joo Meneghite, tambm homenageado com nome de uma via
pblica da cidade.
Santo Meneghetti descendia de Fortunato Meneghetti, casado com Felomena
Bonini. Fortunato, por sua vez, era filho de Sante Meneghetti, nascido em 1848 na Itlia e
de Regina Formenton, que teria nascido por volta de 1853, tambm na Itlia. Regina
faleceu em 25.12.1917 e era filha de Jos Geronymo Morim (Giuseppe Girolamo) e Maria
Formenton. De Sante e Regina so filhos: 1) Felice Meneghetti, nascido em 1873; 2)
Costantine Meneghetti, nascida entre 1875 e 1876 em Campolongo Maggiore/Venezia e
que, em Leopoldina, se casou com Giovanni Battista Gottardo, nascido em 26.10.1872,
em Vigonza/Veneto. Desta Constantine so os filhos: a) Fortunato (Natim) Gottardo
(1906), esposo de Avelina Sangalli, nascida em 17.08.14. Descendentes deste casal
ainda residem na Boa Sorte; b) Maria Zulmira Gottardo, nascida em 13.07.07; c) Pasquina
Gottardo, em 13.04.11; d) Joo Batista Gottardo, em 06.11.13; e) Archangela Micaella
Gottardo, em 31.03.16. 3) Virginio Meneghetti, nascido em 17.02.1880, em Veneto/Itlia,
casado com a italiana de Padova, Teresa Ceoldo, nascida em 25.06.1883 e de quem so
142
(Centro) Est na rua das Flores. Originalmente era composta de 7 casas construdas
por Agnello Vitral. Seu nome oficial, homenagem esposa do construtor das casas, foi
dado pela lei n 146, de 17.08.1951 cujo texto diz: Ficam denominadas, na rua das
Flores, respectivamente, vila Vitral, a que confronta com o beco pblico e o terreno de
Heitor Montes e, vila Santos, a que fica nos fundos da vila Vitral, entre um beco direita e
a esquerda, terrenos de Antnio Vargas Neto.
Agnello Vitral nasceu em Aventureiro, distrito de Alm Paraba, em 14.12.1894.
Descendia de Jos Braz Vitral e Elvira de Faria Vitral. Casou-se em 07.07.1915 com
Maria Jos Santos Vitral, filha de Jos Dimas dos Santos e Maria Afra de Jesus. Desse
casamento so os filhos: Geraldo, Aurora, Gil, Job, Alfen, Iracema, Adonai, Aurea e Ren.
Em 1940 Agnello fixou residncia em Leopoldina onde atuou no comrcio com a sua
Casa Elite. Foi um dos fundadores do Racionalismo Cristo em Leopoldina.
SEBASTIO ANTUNES FONSECA, avenida
(Centro) Diz a lei n 471, de 28.03.63, que deu nome a esta via, que ela est situada no
antigo campo do Esporte Clube Ribeiro Junqueira e, que parte da linha frrea indo at a
143
rua Providncia nesta cidade. Atualmente esta rua tem incio na rua Jovens Guilherme,
Celso e ngelo e finda na rua Gabriel Andrade Junqueira.
Sebastio Aparcio, geralmente conhecido por Tato, foi um cidado que muito se
dedicou ao esporte na cidade e atuou como treinador de diversas equipes.
SEBASTIO CAMPOS ALVIM, DOUTOR, largo
(Ventania) - Foi a lei n 558, de 23.03.1965, que denominou rua Sebastio Pereira da
Bella via pblica que partindo da vila Gilda, vai at o alto da Ventania.
Irmo de Getomir e Joo Bela j citados, casou-se 28.01.1920 em Leopoldina com
Santina Sellani, filha de Sante Sellani e Ana Bisciaio. Sante nasceu na comune de Nocera
Umbra, provincia de Perugia, regio da Umbria, Italia. Ana era natural tambm da Perugia
mas, da comune de Gualdo Tadino. O casal instalou-se na Colnia Constana, lote 60, a
11.06.1910. Ali nasceu sua filha Santina que, aps o casamento com Sebastio Pereira
da Bella, parece ter residido algum tempo em Muria, cidade para onde seus pais se
transferiram.
SEBASTIO SOARES DE OLIVEIRA, travessa
um bairro novo que vem surgindo ao lado do antigo leito da estrada de ferro,
depois da Bela Vista, nas proximidades do local geralmente conhecido como Lagoa Preta.
Esto neste bairro as ruas Britos e Paulo Afonso do Valle.
So Sebastio foi militar e, em razo de sua f, foi perseguido pelo imperador
Diocleciano. Foi preso e executado por volta do ano 300. Seu culto muito antigo e
bastante popular. padroeiro de diversas cidade, inclusive da nossa.
Ver, adiante, Tom Nogueira.
SELMO JUNQUEIRA, rua
Recebeu este nome em funo de ter funcionado ali o Seminrio Menor Nossa
Senhora Aparecida, criado por D. Delfim Ribeiro Guedes. Hoje este bairro se confunde
com os bairros Arthur Leo, Santo Antonio e Asilo.
SENHOR DOS PASSOS, rua
(Pirineus) A lei n 1.498, de 09.04.81, d denominao de rua Senhor dos Passos rua
que inicia na rua Prof. Gustavo Monteiro de Castro e termina na praa Mrio Malaquias de
Souza, passando pela indstria Magmar.
Ao propor esta denominao para a via o vereador Ely Rodrigues Netto pretendeu
lembrar o esprito cristo do povo leopoldinense. Nesta rua esto sendo instaladas as
estaes da Via Sacra.
SERGINHO DO ROCK, rua
145
uma das ruas mais antigas da cidade. Curiosamente, das primeiras ruas da
cidade a nica que permanece com o nome original. Possivelmente recebeu esta
denominao em 1880, pela comisso formada pela cmara para dar nome aos
logradouros pblicos da cidade, qual nos referimos na introduo deste livro.
O Almanaque de 1885 informa que nela residiam o mdico Dr. Carvalho de
Rezende e o advogado Dr. Francisco P. de Lacerda Werneck.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o segundo quarteiro partia do largo do
Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra, na esquina da Sete de
Setembro. E o quarto, ia da rua Sete de Setembro at o sobrado de Eugnio Botelho (na
atual praa Gama Cerqueira) e Tiradentes at a casa do Tomaz de Almeida Pinho. O
quinto quarteiro partia da casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, na continuao
da Sete de Setembro e seguia pelas Tabocas at o alto do Sapecado.
O nome da rua homenageia a data maior do nosso pas.
SIDNEY FRANCINO DE SO JOS, rua
(Bandeirantes) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 1085, de 06.06.75.
a via pblica que parte da atual rua do Contorno e segue em direo a chcara de
Raimundo Francino de So Jos.
Sidney era ruralista e seu filho, de igual nome, o proprietrio da indstria de
charretes Tupy.
SLVIO VITI, rua
(Nova Leopoldina) A lei n 2.979, de 16.10.97, d denominao a esta via pblica que
tem seu incio na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Ismail vila.
O homenageado descende de famlia tradicional de Argirita, onde sempre foi muito
atuante. Fazendeiro, elegeu-se vereador. Com a emancipao de Argirita, em 1963, foi
escolhido prefeito, cargo que ocupou por mais de uma vez. Filho caula dos imigrantes
Emili Vitoi e Anungiata Minicucci, procedentes de Lucca, Toscana, Italia. Nasceu
26.10.1919 em Argirita e era irmo de Fernando, Eliseu, Heitor, Hugo, Anita, Ida, Rosa,
Jos, Joo, Carlos e Jos Alcino Vitoi. Seu irmo Joo foi casado com Nazar, a D.
Nazinha que ainda reside na rua Presidente Carlos Luz, em frente rua que vai para os
Pirineus. Silvio casou-se em 1945 com Imar Paixo. Na poca era scio dos irmos
Carlos Alberto e Jos Alcino da casa comercial Irmos Vitoi, em Argirita. Ingressou na vida
pblica em 1947, como juiz de paz do ento distrito, cargo que ocupou durante 8 anos.
Em 1958 foi eleito vereador em Leopoldina, sendo reeleito em 1962 mas, no assumiu
por conta da emancipao de Argirita. A 30.06.1963 foi eleito o primeiro prefeito de
Argirita. Foi reeleito para os mandados de 1971 a 1973 e 1983 a 1988. Faleceu em
Argirita a 03.08.1995.
146
(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril e termina na praa Professor ngelo. Era
geralmente conhecida como Beco do Sindicato. Seu nome oficial foi dado pela lei n
476, de 28.05.1963.
Nesta rua fica a sede e o clube dos operrios da Fbrica, muito concorrido na
dcada de 1960.
SOLEIRO, rua
(Cemitrio) Comea na rua Joaquim Ferreira Brito e contorna o morro do cemitrio indo
terminar na praa So Jos. a rua do antigo matadouro Municipal
uma homenagem ao padre Jos Maria Soleiro, vigrio do curato e freguesia de
Leopoldina. Foi o terceiro padre da cidade.
O Almanaque de 1887 diz que o Padre Soleiro foi o fundador da igreja do Rosrio.
Ver tambm bairro Santo Antonio.
SYLVIO MARANHA, rua
(Bela Vista) - No mapa do loteamento esta via encontra-se identificada como rua 29. Pela
lei n 1.281, de 18.08.78, recebeu a denominao atual. O texto legal diz que est
situada margem direita do bairro Bela Vista.
No mapa da prefeitura fica no bairro Esteves e liga a rua Professor Gustavo
Monteiro de Castro rua Edson Barbosa Rezende.
Sylvio Maranha trabalhou durante muito tempo no DNER.
Ver mais sobre a famlia em Arthur Maranha.
TANCREDO NEVES, DOUTOR, avenida
(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.736, de 12.06.85, do vereador Benedito Rubens Ren
Guedes, d denominao de avenida principal via pblica do Conjunto Habitacional Dr.
Joaquim Furtado Pinto, que tem seu incio na rua Elias Matos e finda na rua Francisco de
Oliveira.
Tancredo de Almeida Neves nasceu em So Joo Del Rei (MG), em 04.03.1910 e
faleceu em So Paulo, em 21.04.1985. Foi deputado estadual, diretor do Banco do Brasil,
deputado federal, senador, governador de Minas Gerais, Ministro da Justia, primeiro
ministro do Brasil (1961/1962). Eleito presidente da repblica, em 1985, faleceu antes de
tomar posse no cargo. Mas, pela Lei n 7465, de 21.04.1986, data de seu falecimento , foi
includo na galeria dos presidentes brasileiros.
TEATRO, travessa
(Centro) Est na rua Cotegipe, em frente travessa Pedro II, ao lado do antigo Teatro
Alencar.
147
Vale registrar que o teatro Alencar, que deu origem ao nome da travessa, foi
inaugurado em 20.01.1883. Calcula-se que umas 140 pessoas ocuparam as
arquibancadas no andar superior e ao longo da parte principal na festa de sua
inaugurao.
A comisso responsvel pela inaugurao era composta pelos Drs. Chagas Lobato,
Marciano Guimares e o capito Antonio de Santa Ceclia, segundo o jornal O
Leopoldinense, de 21.01.1883.
Ver mais em Salvador Rodrigues Y Rodriguez.
TEODOLINO TAVARES DE MEDEIROS, rua
(Esteves) Liga a rua Nicolau Esteves rua Eurdice de Castro Esteves. O nome desta
rua surgiu com a lei n 593, de 28.01.1967.
Teodolino nasceu a 20.12.1925 e faleceu em 09.11.1963. Era ruralista e filho do
vereador, pelo distrito de Campo Limpo, Sebastio Tavares de Medeiros. Casou-se com
Olmira Lacerda de Medeiros e deixou seis filhos.
TEREZA, SANTA, bairro
Pela indicao da lei n 807, de 09.08.1972, este bairro fica entre os Pirineus e o
Maria Guimares Frana. Diz esta lei, que deu nome rua Castro Alves, que esta via
pblica parte da rua General Olmpio Mouro Filho, no bairro Santa Tereza, nesta cidade.
Santa Teresa D`vila nasceu na Espanha, em 1515 e morreu em 1582. Tornou-se
carmelita aos 20 anos. Em 1970 o papa Paulo VI concedeu-lhe o ttulo de Doutora da
Igreja.
THEFILO VIEIRA DE SOUZA, DOUTOR, rua
(Imperador) A denominao atual desta via ocorreu com a lei n 3.189, de 19.10.1999.
No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 11.
Dr. Thefilo era veterinrio e trabalhou durante muitos anos em Leopoldina.
148
149
(Centro) Liga a Cotegipe praa do Rosrio. uma das ruas mais antigas da cidade.
Seu primeiro nome foi Rosrio.
Por um curto perodo, parte desta rua, entre a Cotegipe e a praa Gama Cerqueira,
recebeu o nome de Dr. Jairo Salgado Gama, de acordo com a lei n 946, de 17.10.1973.
Mas pela lei n 1.463, de 11.09.80, voltou a denominar-se rua Tiradentes, em toda a sua
extenso original.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende se refere rua do Rosrio quando fala do
primeiro cemitrio da cidade situado no morro que ficava para trs da rua do Rosrio, na
estrada que se estendia para os lados de Laranjal, Campo Limpo e Vista Alegre.
Isto quer dizer que j existia a rua que posteriormente recebeu o nome de
Tiradentes, o grande mrtir da Inconfidncia Mineira.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o segundo quarteiro partia do largo do
Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra, na esquina da Sete de
Setembro. E o quarto quarteiro compreendia a rua Sete de Setembro at o sobrado de
Eugnio Botelho e Tiradentes at a casa do Tomaz de Almeida Pinho.
Joaquim Jos da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em 12.11.1746, em Pombal
(MG) e foi enforcado no dia 21.04.1792, no Rio de Janeiro (RJ).
rfo de pai e me antes dos nove anos de idade, desde cedo comeou a sua luta pela
sobrevivncia. Foi vendedor ambulante e dentista. Ingressou no regimento de drages do
estado de Minas Gerais, onde chegou ao posto de alferes. Como militar, exerceu as
misses mais difceis. Percorreu os caminhos da Zona da Mata, a mando do governo e
em companhia de Pedro Afonso Galvo de So Martinho, na busca de contrabandistas e
de riquezas que existissem por aqui. Revoltado com a cobrana de impostos realizada
pela Metrpole, lidera o movimento conhecido como Inconfidncia Mineira que lutava,
tambm, pelos ideais republicanos de liberdade. Trado o movimento, seus lderes e
adeptos so presos e condenados. Tiradentes , ento, condenado forca e
esquartejamento, segundo alguns autores, por ser o mais pobre e desprotegido e porque
foi um dos nicos que jamais negou a sua participao no movimento.
TOBIAS FIGUEIRA DA COSTA, beco
(Cemitrio) Diz a lei n 2269, de 22.11.90, que este o nome de um beco localizado
nesta cidade, sem sada, que inicia na rua Rafael Gorrado, no bairro Jardim dos
Bandeirantes, situado entre terrenos de Augusto Rossi e Mrio Barbosa, vulgo
Pernambuco.
Tobias Figueira da Costa era ruralista, filho de Jos Ferreira da Costa e Maria do
Carmo Figueira, casou-se 21.02.1906 com Mariana Vargas Neto, filha de Joo Izidoro
Gonalves Neto e Cristina Vargas Corra, sendo pois, descendente dos primeiros
povoadores de Leopoldina. Foram pais de Drio, Adauto, Luclia, Nivaldo e Cristina.
TOM NOGUEIRA, bairro
lei n 2605, de 14.04.94, que a ele se refere como sendo um loteamento no bairro So
Sebastio.
Tom Nogueira era ruralista e pai do vereador Romero Nogueira.
TRAJANO PIRES DE ALMEIDA, rua
(Jardim Bela Vista) Foi a lei n 3.309, de 18.09.2000, que deu denominao a esta a via
pblica. No mapa do loteamento ela aparece identificada como rua 04. Tem seu incio na
av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Trajano era irmo de Advio Pires de Almeida e as esposas de ambos tambm
eram irms.
TRANQUILINO CORREA DO BEM, rua
(Trs Cruzes) Comea na praa Antonio Ferreira de Almeida. Seu nome foi oficializado
pela lei n 3146, de 23.04.99.
Tranquilino era ruralista com propriedade na regio das Trs Cruzes e foi casado
com Rufina Corra. Seu filho Flvio Corra da Silva, nascido 13.01.1941, casou-se com
sua parenta Dulce Bernadete Lacerda, filha de Dionzio Lacerda e Baldona Rodrigues
Ferreira.
TRS CRUZES, bairro
(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito e termina na Manuel Antonio de Almeida.
TUFIC JORGE, rua
(Centro) Fica na rua das Flores no terreno onde se localizava a casa da famlia de Otto
Valentim.
VENTANIA, bairro e praa
(Imperador) Esta via pblica comea na rua Professora Zizinha Resende. Sua
denominao oficial est na lei n 3182, de 19.10.1999.
Dona Vera era a esposa de Enas Lacerda Frana, me do Dr. Hlio Frana.
VICENTA GUILARTE ALONSO, MADRE, rua
(Jardim Bela Vista) A lei n 3.298, de 12.09.2000, d esta denominao via pblica
que no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 10. Esta rua tem incio rua
Aristeu Lacerda de Morais e finda na rua Loureno Gonalves Nunes.
Vicente Basile foi proprietrio do bar e restaurante Caiara e da lanchonete que
funcionava ao lado da antiga rodoviria, na praa Flix Martins.
VICENTE DE PAULO, SO, rua e travessa,
(Eldorado) A lei n 2491, de 29.12.92, d esta denominao via pblica desta cidade
que tem seu incio na rua Cel. Joo Lau e finda na rua F.
Vicente era filho de Loureno Iennaco e irmo de Raphael Iennaco, ambos
homenageados com nomes em logradouros pblicos da cidade. Foi comerciante e
caminhoneiro.
Ver mais sobre a famlia, em Loureno Iennaco.
152
A vila Miralda hoje se tornou um bairro e compe-se de diversas ruas e outras vias
pblicas. Fica entre as avenidas Humberto de Alencar Castelo Branco e Jehu Pinto de
Faria.
Segundo consta comeou como uma vila de 28 casas, construdas por Altemiro
Augusto Rodrigues, numa pequena chcara que pertencera sua tia Maria Jos do
Nascimento, casada com Antonio Alves de Oliveira.
Seu nome, por informao de familiar, teria sido em homenagem a uma das filhas
de Altemiro (Miralda Rodrigues Almeida).
Altemiro era filho do primeiro casamento do Paulino Augusto Rodrigues com sua
prima, pelo lado materno, Umbelina Cndida Rodrigues, nascida em 11.11.1871 e falecida
em 06.07.1919, filha mais velha de Maria Carolina de Moraes e de Luiz Jos Gonzaga de
Gouva.
Ver Nestor Augusto Rodrigues.
VINTE E SETE DE ABRIL, rua
153
(Centro) Fica na rua das Flores. Originalmente era composta de 8 casas que foram
construdas por Agnello Vitral. Seu nome oficial foi dado pela lei n 146, de 17.08.1951
cujo texto diz: Ficam denominadas, na rua das Flores, respectivamente, vila Vitral, a que
confronta com o beco pblico e o terreno de Heitor Montes e, vila Santos, tambm
construda pelo mesmo Agnello, a que fica nos fundos da vila Vitral, entre um beco
direita e a esquerda, terrenos de Antnio Vargas Neto.
Ver, em vila Santos, dados biogrficos de Agnello Vitral.
WALDEMAR TAVARES DE LACERDA, praa
(Pedro Brito Netto) - Esta a denominao da praa que est entre as ruas Luiz Torres
Barcelos, Monsenhor Guilherme de Oliveira e Loureo Euzbio Augusto, criada pela lei n
2930, de 20.03.97.
Nascido 28.08.1889, era filho de Jos Romo Corra de Lacerda e Luiza Augusta
Tavares, neto paterno do pioneiro Romo Pinheiro Corra de Lacerda e sua primeira
esposa Ana Severino. Waldemar exerceu a profisso de barbeiro e trabalhou, tambm, no
DNER. O jornal Novo Movimento de Leopoldina, n 19, de 04.01.1920, fala da
transferncia de bar do Lindolfo Pinheiro e da barbearia do Waldemar Lacerda. Era
casado com Juvenila Lisboa, Dona Iai e residia na rua Tiradentes.
WASHINGTON ANDRIES, praa
(Bela Vista) Criada pela lei n 1.474, de 10.10.80, est localizada nas proximidades da
capela So Benedito.
Jornalista e redator chefe da Gazeta de Leopoldina, era natural de Recreio e foi,
ainda, comerciante, ex-funcionrio da prefeitura e membro de conceituada famlia da
cidade.
WILSON BERBARI, rua
(Bela Vista) A lei n 1.827, de 08.08.86, d denominao de rua Wilson Berbari via
pblica desta cidade, que no mapa do loteamento do bairro, encontra-se identificada
como rua Q. Esta via tem seu incio na rua Rolando Ladeira Salgado e finda na rua
Manoel Monteiro.
Wilson Berbari nasceu no dia 05 de dezembro de 1921 em Leopoldina, filho de
Carmlia Dumas e Elias Berbari, sendo neto paterno de Tecla Pedro Berbari e Isaac
Berbari e neto materno de Joana e Jorge Dumas. Estudou o primrio no Colgio das
Irms Lintz e o ginasial e comercial no ginsio Leopoldinense, em Leopoldina. Casou-se
com Cacilda Panza, com quem teve o filho Fernando Wilson Panza Berbari. Foi
comerciante, funcionrio dos Correios, carnavalesco e torcedor do Esporte Clube Ribeiro
Junqueira. Seus contemporneos no esquecem o seu clebre grito ao entrar no estdio:
Ti...ra..o..I !.....
WILSON VALENTIM, rua
(Joaquim Furtado Pinto) Foi atravs da lei n 1.767, de 14.11.85, do vereador Darcy Luiz
V. Resende, que esta rua recebeu tal denominao. No mapa do loteamento ela est
identificada como rua F. Tem seu incio na avenida Tancredo Neves e finda na rua Padre
Jos Gomes Domingues.
Wilson Jos Valentim era filho de Otto Valentim e Alice Rodrigues Valentim,
tambm nome de rua da cidade. Neto paterno de Antonio Fernandes Valentim que d
nome a uma via pblica no bairro da Quinta Residncia. Wilson foi professor e vereador.
Ver Valentim, vila.
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(Praa da Bandeira) - A antiga praa da Bandeira teve seu nome mudado pela lei n 637,
de 29.03.1968, para praa Zequinha Reis, numa homenagem a Jos Ribeiro dos Reis,
fazendeiro, agro-pecuarista, industrial, um dos fundadores e diretor da Cia Fiao e
Tecidos Leopoldinense.
Zequinha Reis foi prefeito da cidade de 05.01.1948 a 31.01.1951.
Ver mais em Praa da Bandeira, bairro.
ZINHO MORAIS, rua
(Vila Miralda) A lei n 1.276, de 18.08.78, que d denominao de rua a esta via, diz
tratar-se do beco que partindo da rua Jader Barbosa, segue at o terreno do Orfanato. No
mapa da prefeitura, de 2000, esta rua aparece fazendo a ligao das ruas Jader Barbosa
de Castro e Jernimo Silva.
ZIZINHA REZENDE, PROFESSORA, rua
(Imperador) Liga a rua Agnello Correa do Bem rua Renato Monteiro Junqueira. Foi
oficializada pela lei n 3183, de 19.10.1999.
Ana Monteiro Resende, a Dona Zizinha, lecionava e dirigia, juntamente com suas
irms Nair e Maria Aparecida (Cici), o colgio Santa Terezinha, de saudosa memria para
os seus ex-alunos, que funcionava na rua Tiradentes.
155
Antigos Logradouros
J falamos de uns poucos logradouros do incio da cidade, na introduo deste
trabalho. A partir de agora trataremos daqueles e de outros mais, que j se perderam no
tempo.
Antes, devemos registrar que por volta de 1885 a cidade possua, no contando as
que no estavam de todo preenchidas, 4 praas e 8 ruas, todas caladas e iluminadas
querosene, conforme registra o Almanaque daquele ano.
Em 1890, permaneciam as quatro praas (Rosrio, Visconde do Rio Branco, Flix
Martins e Professor ngelo) e j contvamos com dez ruas (Riachuelo, Tiradentes, Sete
Setembro, Primeiro de Maro, Cotegipe, Palha, Dr. Vasconcelos, Flores, Boa Vista e Joo
Gualberto), segundo a Gazeta de Leste, de 11.10.1890, que publica nota do subdelegado
de polcia dividindo a cidade em nove quarteires, para efeito de segurana.
Por esta nota, tais quarteires estavam assim distribudos:
1 - Comea na casa de negcios de Adrelino Pinheiro de Senna, propriedade de Valrio
Ribeiro de Rezende, pela rua Riachuelo at a casa Ferreira Neto e Cia, na esquina do
Largo do Rosrio.
2 - A partir do largo do Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra,
na esquina da 7 de Setembro.
3 - A partir da casa do Olvio Vargas Correia, no comeo da rua Primeiro de Maro e por
esta at o alto da matriz.
4 - Rua Sete de Setembro at o sobrado de Eugnio Botelho e Tiradentes at a casa do
Tomaz de Almeida Pinho.
5 - Da casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, continuao da Sete de Setembro,
Tabocas at o alto do Sapecado.
6 - Rua Cotegipe, a partir da casa do Custdio Cruz, at a estao e a rua da Palha.
7 - Largo Cap. Flix Martins at a subida da serra, passando pela chcara do Joo
Loureno Ferreira de Lacerda, rua Dr. Vasconcelos at a casa de Francisco Vargas
Correira.
8 - Rua das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessa a ponte at o alto da
ventania.
9 - Rua Capito Joo Gualberto, Largo Prof. Angelo e rua da Boa Vista at encontrar a
rua das Flores.
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Seu nome foi mudado pela lei n 437, de 25.07.1962 que o alterou para Francisco
Pinheiro Correia de Lacerda. Por esta poca estava sendo articulada a emancipao
administrativa do antigo distrito de Leopoldina, efetivada a 30 de dezembro de 1962, com
solene instalao do novo municpio no dia 01 de maro de 1963.
Argirita, ou pedra de prata na lngua geral, foi o nome dado ao antigo Curato de
Bom Jesus do Rio Pardo em 1923. Seu povoamento remonta ao incio do sculo XIX,
sendo as primeiras sesmarias das margens do rio Pardo doadas em 1813 a dois
sobrinhos do alfres Joaquim Jos da Silva Xavier e suas esposas. Felisberto da Silva
Gonalves, sua esposa Ana Bernarda da Silveira, o irmo de Felisberto chamado
Domingos Gonalves de Carvalho e a esposa deste, Antonia Rodrigues Chaves,
receberam sesmarias em novembro de 1813. Posteriormente outras famlias vieram
residir nas imediaes, incluindo a famlia de Jos Paradelas, um dos doadores do
patrimnio do Senhor Bom Jesus. A 6 de abril de 1839 foi criado o distrito no municpio de
Rio Pomba. Em 1868 foi transferido para Mar de Espanha e logo a seguir passou
subordinao administrativa de Leopoldina, mantendo-se assim at 1962.
ARRANCA-TOCO
o local onde est hoje o Estdio Municipal Otacyr Lacerda Frana. Ali existia um
terreno plano, muito utilizado pela meninada para a prtica do futebol. Como o local
possua um gramado irregular e cheio de pequenos arbustos que deixavam tocos,
recebeu a denominao de Arranca-Toco.
BOA VISTA, rua
Sabe-se que em 1881 j havia recebido esta denominao e antes de 1950, seu
nome j era Joo Neto, uma vez que a denominao de Boa Vista aparece em outra via
localizada no bairro do Cemitrio.
Parte desta antiga rua Boa Vista, que vai da rua das Flores at o incio da
Sebastio Pereira Bella, recebeu o nome de Joaquim Garcia de Oliveira. O trecho que vai
da rua das Flores at a praa Professor ngelo denomina-se rua Joo Neto.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 informa que o oitavo quarteiro era formado pela
rua das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessava a ponte at o alto da
ventania.
Segundo o Almanaque de 1885, na rua Boa Vista, na Grama, residia o suplente do
delegado de polcia, ngelo Lopes dos Reis; o escrivo da coletoria, tenente Aureliano
Lopes de Faria, os negociantes Manoel Pereira Borges, Gonalves & Cia, Thomaz Pereira
do Amaral Lisboa, Antonio Pedro da Silva Lessa, Francisco Antonio Ribeiro e Jos Pereira
Dutra e o ferreiro Demtrio.
Encontramos no livro 7 de atas da cmara, fls 77 verso, datado de 07.01.1881,
pedido de Joaquim Lopes Guimares e diversos moradores do bairro da Grama
reclamando calamento, aterro e outros melhoramentos na rua Boa Vista. Neste mesmo
livro, s fls. 80verso, em 07.02.1881, trata-se da necessidade de calar um poo na rua
da Boa Vista. Na fl. 84verso, em 08.02.1881, trata-se da necessidade de calar a rua da
Boa Vista porque o terreno muito baixo e com as chuvas fica intransitvel. E j que a
cmara no pode fazer o calamento, deve obrigar os proprietrios a calarem suas
testadas conforme as posturas municipais e a cmara calar a parte relativa aos
terrenos vagos.
Ainda neste mesmo livro, s fls 91, em 08.03.1881, est o registro de que foi
apresentado oramento para o calamento da rua da Boa Vista, contratado em
09.04.1881.
O livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, fls 15, 10.08.1881, registra que
foi pago a Jos da Costa Godinho, como adiantamento conforme contrato que assinou
para levantamento da ponte na Rua da Boa Vista, 400$000. E ao fiscal, pela limpeza do
crrego da Boa Vista e madeiras fornecidas para o matadouro, a importncia de 70$000.
s fls 18, com a data de 24.09.1881, est o pagamento feito a Jos da Costa Godinho
pela ltima prestao do contrato da ponte da rua Boa Vista, no valor de 800$000.
BOA VISTA, rua
A lei n 97, de 18.02.1950, se refere a uma rua Boa Vista, que existia no bairro do
Cemitrio. Por esta lei, passa a denominar-se So Jos a praa formada pela confluncia
da rua Fajardo com a rua Boa Vista e estrada antiga de Cataguases. Local que era
conhecido como largo do Cemitrio.
Uma outra lei, a de n 111, de 28 de julho desse mesmo ano, altera a denominao
dessa rua Boa Vista para rua Enas Lacerda Frana.
BOMBA, rua
a atual rua Carlos Rubens Castro Meireles. a rua que passa pelos fundos do
Colgio Estadual, margeando o Feijo Cru.
Era conhecida como rua da Bomba porque ali existiu, quando da abertura da rua,
um poo artesiano que fornecia gua para a cidade, antes da captao das guas do rio
Pirapetinga.
BR-120, rodovia
Esta uma das ruas que possivelmente teve o seu nome fixado pela comisso de
1880. Em 1879 chamava-se rua do Buraco e, em 1890, j citada como sendo rua das
Flores.
160
A lei n 867, de 24.01.1973, alterou o nome da rua das Flores, para rua Ranulfo
Matola de Miranda mas logo em seguida esta lei foi revogada, permanecendo a
denominao anterior.
No livro n 6 de atas da cmara, fls. 64verso, 28.04.1879, Jos Soares da Silva
Pechincha pede autorizao para construir no terreno vago anexo casa de Joo
Gonalves Neto e perto da ladeira que vai para a rua denominada Buraco. Mandou-se
que o Fiscal e o Alinhador marcassem o terreno e que o interessado pagasse os direitos .
s fls. 71verso, desse mesmo livro, em 01.07.1879, indicada a abertura de uma rua que
saindo da rua do Buraco v encontrar a rua que sobe para a Matriz, acima da casa de
Joo Neto, em terreno cedido por Venncio de Almeida, dando-se a Venncio outro tanto
terreno e mais 10 palmos, devendo haver na mesma rua uma servido de caminho at o
crrego.
Por esta ltima nota conclui-se que a rua do Buraco, em 1879, ligava a rua Joo
Neto descida para a rua Joaquim Guedes Machado. A subida, a partir dali, at Lucas
Augusto, foi construda aps 01.07.1879.
CAMINHO DO MEIO
(Catedral) a atual rua Santa Filomena. Liga a praa Professor ngelo rua Plbio
Cortes de Paula.
Ao que parece o nome de Caminho do Meio se deve ao fato de esta rua cortar o
morro da Catedral ao meio ou, por ficar a meio caminho da rua da Grama para a Catedral.
CAMPO LIMPO, rua
a atual rua Ribeiro Junqueira. Foi a lei n 50, de 22.02.1949, que alterou a sua
denominao para a atual.
O distrito de Campo Limpo foi criado a 12.11.1878, dentro do municpio de
Leopoldina. A 27 de dezembro de 1948 recebeu a denominao de Ribeiro Junqueira, em
homenagem a esta famlia, que no ano seguinte passou a denominar tambm a rua que
levava o nome do distrito.
CATAGUASES, rua
(Rosrio) a atual rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho. Foi a lei n 684, de 18.04.1969,
que deu a denominao de rua Cataguases nova rua, sem denominao, que liga a
ladeira Riachuelo rua Lindolfo Pinheiro de Lacerda.
Remonta ao ano de 1828 a doao para o patrimnio de Santa Rita da Meia
Pataca, institudo Curato em 1832. A 10 de outubro de 1851 foi elevado a distrito,
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Aparentemente o nome foi dado pelos italianos que ali viveram no incio do sculo
dezenove. Trata-se de antiga dana grega, em italiano chamada Corea, muito comum na
Italia, com bailado infantil muito agitado e cantos, tambm conhecida como Ballo di San
Vito.
DESCAROADORES, rua
Foto do arquivo do Centro Cultural Espao dos Anjos nos induz a concluir que esta
avenida a atual rua Custdio Junqueira. Tambm, atravs de foto, constatamos que ela
recebeu, posteriormente, o nome de avenida Santa Isabel, denominao do distrito que
passou a se chamar Ababa.
(Rosrio) - Esta rua existiu nos primeiros tempos da cidade. a atual rua Gabriel
Magalhes.
Sobre ela j nos ocupamos na introduo deste trabalho. Acrescentamos aqui,
mais alguns detalhes.
Pela rua Direita, chegava-se Grama, por um caminho que, possivelmente, se
transformou na atual rua Joo Gualberto.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende explica que os limites do patrimnio de
So Sebastio, embora no pudesse precisar, acreditava ser o Feijo Cru e um pequeno
lacrimal (crrego) que, vindo dos lados do cemitrio velho, atravessa a rua do Rosrio e,
depois de j estar junto com o corregozinho que passa pela Cadeia (atual Clube
Leopoldina), atravessa a rua Direita e vai entrar no Feijo Cru.
No livro 6 de atas da cmara, s fls 28 verso, 22.03.1878, Custdio Cruz pede a
construo de um pontilho sobre o crrego da rua Direita. Na folha 52, 07.02.1879, est
o curioso registro da leitura de um ofcio de Silverio Antonio Mendes comunicando que
tendo tomado um vomitorio no podia comparecer. Se no dia seguinte o tempo estivesse
bom, compareceria a fim de aceitar o contrato de calamento da rua Direita que havia
arrematado em hasta pblica, assim como o calamento da porta da igreja do Rosrio at
a rua Formosa.
Neste mesmo livro, s fls 76 verso, 25.07.1879, trata-se da adequao da rua que
da rua direita dirige-se a municipal pelo morro da Matriz, de conformidade com a postura,
por que no tem 30 palmos de largura a dita rua.
A mudana do nome da rua Direita trouxe para Leopoldina uma referncia vitria
em Aquidab que deu fim Guerra do Paraguai. J em 1880 a mesma rua denominada
Primeiro de Maro em documentos da cmara municipal.
FEIJO CRU, praa e travessa
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Travessa - (Mina de Ouro) o trecho da atual rua Joaquim Guedes Machado que vai da
esquina da rua Jos Lintz at encontrar-se com a rua das Flores.
FLORESTA, rua
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de So Sebastio, entre as casa, ora pertencentes ao Dr. Amrico Lobo e a Joo Neto,
sendo afinal transferido para o alto, onde hoje campea a igreja matriz.
A Gazeta de Leopoldina, de 22.08.1911, fala da existncia de uma caixa dgua no
morro da forca e de uma cerca construda nas Tabocas, por Ado Pereira Rodrigues, que
impedia o trnsito e acesso mina.
FORMOSA, rua
Conforme nota j transcrita em rua Direita, no livro 6 de atas da cmara, fls 52,
07.02.1879, foi lido um ofcio de Silverio Antonio Mendes comunicando que tendo tomado
um vomitorio no podia comparecer. Se no dia seguinte o tempo estivesse bom,
compareceria a fim de aceitar o contrato de calamento da rua Direita que havia
arrematado em hasta pblica, assim como o calamento da porta da igreja do Rosrio at
a rua Formosa.
Nesse mesmo livro, s fls 57, 03.03.1879, autorizada a reforma da fonte pblica
da rua Formosa, sob a direo do Dr. Horta Barbosa. E diz o registro que fique desde j
prohibido.... lavar roupa ou quaes quer outros objectos nas fontes publicas, sob pena de
vinte quatro horas de prizo e cinco mil reis de multa.
Por estas duas notas conclui-se que esta rua a que faz a ligao da praa do
Rosrio com o bairro Seminrio.
s fls n 24verso do livro de atas n 7, com a data de 01.03.1880, o fiscal diz que
necessrio consertar um bueiro na rua Formosa, defronte da pharmacia de Francisco
James e por outra frente com Jannuario Italiano.
GRAMA, rua
Livro de atas n 7, fls 14, reunio de 07.01.1880. Uma petio assinada por
Antonio Alves Cordeiro e diversos outros moradores da rua da Gramma reclamando o
calamento da rua, por se julgarem com direito aos mesmos favores ou concesses feitas
aos habitantes das demais ruas da cidade. Reclamam e pedem as necessrias ordens
para o calamento de que falam, visto que em princpio do exerccio deve existir a maior
parte da quantia votada para obras pblicas, acrescentando que nesta rua residem
empregados pblicos, negociantes, oficiais e muitas outras pessoas sujeitas ao imposto
municipal. Foi nomeada uma comisso composta dos doutores Antonio Horta Barbosa e
Jos de Moura Neves para orar o calamento requerido ou macadm, declarando
quanto se poder gastar com uma ou outra coisa.
Ver mais em Grama, bairro, em Logradouros Atuais.
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Curiosamente parece que esta no era a mesma propriedade que deu origem
chcara e depois bairro Joo Loureno. At onde pudemos apurar, parece-nos que a
fazenda Benevolncia ficava em territrio que depois veio a pertencer ao municpio de
Cataguases quando este foi desmembrado de Leopoldina. Seria nas imediaes do
Limoeiro. E os 3 primeiros filhos de Joo Loureno listados acima, ao se casarem
declaram ter nascido em Cataguases.
Em 1875 Joo Loureno era negociante de fazendas secas em Leopoldina.
JOS GAMA, rua
(Fbrica) Denominada atravs da n 1.785, de 07.03.86, teve seu nome alterado para
Romualdo Joaquim de Souza por lei de 14.12.1987, n 1.941. o nico caso recente de
troca do nome de uma pessoa homenageada pelo de outra, sem que o nome anterior
tenha sido utilizado para designar um novo logradouro.
Jos Gama Neto nasceu na serra da Ona em 23.07.1903 e faleceu a 15.11.63. Foi
casado com Maria Dolores da Silveira e teve onze filhos. Era ruralista.
Ver rua Romualdo Joaquim de Souza.
LINHA, bairro
Era como geralmente se referia ao bairro que margeava a linha frrea na direo
do atual bairro Bela Vista. Aps a retirada dos trilhos da E. F. Leopoldina surgiu o bairro
Bela Vista e o nome linha desapareceu.
Vale recordar que em 1871 a Companhia Estrada de Ferro Leopoldina obteve
concesso para a construo de uma linha de bitola de um metro, ligando Porto Novo do
Cunha a Leopoldina. Substituda pela Leopoldina Railway Company Limited, esta
companhia foi a principal responsvel pela chegada da maioria dos imigrantes nossa
regio no perodo imediatamente anterior ao grande fluxo de estrangeiros contratados
para a agricultura. Necessrio esclarecer que quase todos os recrutados para a
construo da ferrovia estavam no Brasil h mais de dez anos, seja trabalhando na
Companhia Unio Indstria ou na Estrada de Ferro Dom Pedro II.
O fluxo de imigrantes para Leopoldina, por conta da Leopoldina Railway Co. Ltd.,
estende-se por alguns anos. O assentamento desta Companhia ficava prximo a Vista
Alegre, s margens do riacho Jacareacanga, onde existiu a Hospedaria de Imigrantes do
Jacareacanga, extinta em 1896. Acredita-se que bem antes disso a Hospedaria j no
mais recebesse imigrantes pois, desde 1889, o ponto de acolhimento principal era a
Hospedaria Horta Barbosa em Juiz de Fora. Aos poucos alguns dos antigos trabalhadores
da ferrovia construram suas habitaes s margens da estrada dando incio ao
povoamento que se transformou no atual bairro.
MATRIZ, Alto da
Alto da Matriz o local onde est a Catedral. Hoje a praa recebe o nome de praa
Dom Silvrio.
No livro n 6 de atas da cmara, na folha 13, em 03.08.1877, o vereador Teixeira
Lopes pede para ser orado o calamento do morro da Matriz, a comear na frente da
casa de Joo Neto e entroncar na frente da casa de Menezes.
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No livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, ano 1881, na folha 10, com a
data de 09.05.1881, consta ter sido pago ao Dr. Joo das Chagas Lobato despesas com o
caminho da Matriz, no valor de 58$250. Na folha 29 verso, 23.03.1878, est o pedido para
roar o morro da Matriz na parte que verte para a Grama, a fim de que se possa extinguir
os formigueiros ali existentes.
curioso observar que, neste livro, constam vrias menes extino de
formigueiros em diferentes lugares do municpio.
Na folha 54verso, do mesmo livro n 6, com data de 20.02.1879, trata-se do
grammamento do morro da Matriz bem como da abertura de uma estrada de 20 palmos
de largura em roda do mesmo morro, a comear no sobrado do cidado Joo Gonalves
Netto.
MELO VIANNA, praa
(Centro) - a atual praa Gama Cerqueira que recebeu este novo nome pela lei n 406,
de 03.10.1961. Por um curto perodo afixaram nela uma placa indicativa com o nome de
Juiz Gama Cerqueira. Mas, ela sempre foi conhecida como Praa do Urubu.
Fernando Pereira de Melo Vianna nasceu a 15 de maro de 1878, filho do
portugus Manoel Fontes Pereira de Melo Viana e de Blandina Augusta de Arajo. Foi
matriculado no Colgio Caraa em 1890 de onde saiu para cursar Direito em Ouro Preto.
Por ocasio da mudana da capital do estado, transferiu-se para Belo Horizonte para
terminar o curso. Exerceu a magistratura, foi professor, senador pelo PSD e Vicepresidente da provncia de Minas Gerais em 1926.
Ver praa do Urubu, em Antigos Logradouros e, Gama Cerqueira, em Logradouros
Atuais.
MUNICIPAL, rua
(Centro) No se tem ao certo onde esteve localizada esta rua. A Gazeta de Leste, de
11.10.1890 diz que o sexto quarteiro compreendia a rua Cotegipe, a partir da casa do
Custdio Cruz (que se supe tenha existido nas proximidades da esquina da rua
Tiradentes), at a estao e a rua da Palha. A partir desta informao acreditamos que
seja esta a atual rua Ribeiro Junqueira.
PALMEIRAS, rua
(Centro) Este foi o primeiro nome da praa Professor Botelho Reis. Seu nome foi
alterado, em 1880, para largo Visconde do Rio Branco, por indicao do vereador Teodoro
Carneiro.
PIACATUBA, rua
(Centro) a atual rua Cel. Olivier Fajardo. Chamava-se Piedade at que o nome do
distrito mudou para Piacatuba. Recebeu o nome atual, Cel. Olivier Fajardo pela lei n 414,
de 30.11.1961.
O primeiro nome de nosso mais antigo distrito foi Curato de Nossa Senhora da
Piedade, povoado a partir da dcada de 30 dos oitocentos. Institudo distrito em 10 de
outubro de 1851, pertencendo ao ento criado municpio de Mar de Espanha, foi
transferido para Leopoldina quando de nossa emancipao poltica em 1854. A 7 de
setembro de 1923, por conta de lei estadual que vetava o uso de nomes religiosos em
unidades poltico-administrativas mineiras, recebeu o nome de Piacatuba que, na lngua
geral, significa terra de gente de bom corao.
PONTE, rua
Luiz Rousseau Botelho, em Corao de Menino, p. 100, se refere a esta rua, que
teria existido em 1901. Diz ele: ..... foi ali no largo Professor ngelo, mesmo na esquina
da rua da Ponte, onde havia a casa comercial de um espanhol.
Acreditamos que esta rua seja a atual Joo Neto.
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a atual rua Gabriel de Andrade Junqueira. Seu nome foi alterado pela lei n 402,
de 25.05.1961.
O distrito de Providncia foi criado pela Decreto nmero 61 de 09.05.1890, em
territrio do municpio de Leopoldina. uma das regies da cidade que, embora tendo
sido ocupada nos primrdios de nosso povoamento, mais tardiamente teve o arraial
formado. De 1831, data do mais antigo documento que menciona seus antigos
moradores, at os anos setenta daquele sculo, seus atuais limites eram ocupados por
antigas fazendas. Com o surgimento da ferrovia, em torno de sua estao comearam a
surgir as primeiras construes que deram origem ao distrito.
PURY, fazenda
(Ona) - No livro Machado e Rodrigues dizemos que as terras desta fazenda, segundo
informes verbais e nossas observaes, abrangiam a serra dos Puris, principalmente a
vertente cortada pela atual estrada Rio-Bahia, BR-116, no seu trecho entre os quilmetros
771 a 777, no bairro da Ona. Sua sede, um casaro assobradado, foi demolida para a
construo da estrada BR-116, no km 776. Ficava onde est o leito da estrada,
aproximadamente cem metros aps a ponte de concreto ali existente, no sentido
Leopoldina-Rio de Janeiro.
Estas terras passaram aos herdeiros de Joo Rodrigues da Silva e, posteriormente,
boa parte foi transferida para terceiros. Hoje, apenas as partes herdadas por Paulino,
Martiniano, Ana Venncia e Antonio Augusto, permanecem nas mos de familiares.
Segundo consta esta fazenda Puri confrontava com as fazendas da Constana, Boa
Sorte, Ona e Floresta.
RECREIO, praa
(Rosrio) - a atual rua Joaquim Ferreira Brito, que faz a ligao da praa do Rosrio ao
Cemitrio. Como se ver adiante, o nome de rua Riachuelo j aparece em anotaes da
cmara de 1876. A alterao para Joaquim Ferreira Brito ocorreu com a lei n 437, de
25.07.1962.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o primeiro quarteiro comeava na
casa de negcios de Adrelino Pinheiro de Senna, propriedade de Valrio Ribeiro de
Rezende, pela rua Riachuelo at a casa Ferreira Neto e Cia, na esquina do largo do
Rosrio.
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Barroso Jnior conta que nesta rua, junto ao morro do Cemitrio, havia um rancho
de tropeiros que navegavam por estes sertes.
O nome dessa rua era uma homenagem aos militares brasileiro que participaram
da batalha naval de Riachuelo, ocorrida em 1825.
O livro caixa, cdice 245, fls 37, de 21.10.1876, registra que foi pago por limpao
do canal da rua do Riachuello, a importncia de 23$000.
No livro n 06 de atas da cmara consta a anotaes que se seguem: s fls 4verso,
em 12.03.1877, petio do procurador da cmara explicando que o prdio da cmara que
existe na rua do Riachuelo est em runas e pedindo autorizao para vend-lo em praa
pblica. Na folha 29, 23.03.1878, est registrado o requerimento para pagar os servios
realizados nos buracos entupidos da rua do Riachuelo, em terreno da cmara.
Finalmente, na folha 62, com a data de 07.04.1879, Joo Manoel Ferreira Brando
declara ser-lhe conveniente residir na casa de propriedade da cmara, na rua do
Riachuello, que se acha ocupada gratuitamente por Manoel Ferreira Marques.
No livro 7, s fls 68, datado de 30.11.1880, est o registro que trata da necessidade
de calamento da rua do Riachuelo, reduzindo-se pedra mida as pedras de que se
compe, estendendo-se o calamento at o alto do cemitrio novo. Em ata de
07.02.1881, fls 82, decidiu-se por apenas consertar a calada existente na rua do
Riachuelo nos lugares onde faltavam pedras e no fazer o calamento do morro que leva
ao cemitrio.
RIO BRANCO, VISCONDE, largo (praa)
Consta do livro 7 de atas da cmara, s fls 70verso, com data de 07.12.1880 que,
aps manifestao de pesar pelo falecimento do Visconde do Rio Branco, o vereador
Teodoro Carneiro indicou que o largo do Passeio desta Cidade passe a ter a
denominao Praa do Visconde do Rio Branco.
O Almanaque de 1885 diz que neste
largo encontrava-se o promotor pblico e advogado Dr. Jos Maria Vaz Pinto Coelho
Jnior, o solicitador tenente Manoel Cndido de O. Lima e a farmcia Central, do capito
Antonio Jos Alves Ramos.
Gazeta de Leopoldina, de 27.03.1910 diz que o cel. Affonso Henrique de
Albuquerque adquiriu a farmcia Central, do Sr. Jos de Souza Marques e a instalar no
largo Visconde do Rio Branco, junto ao Hotel Antunes.
Gazeta de Leopoldina, de 19.09.1911 fala no jardim do largo Visconde do Rio
Branco, que ainda no foi inaugurado e a ele se refere como sendo o jardim central da
cidade.
Por estas e algumas outras informaes, deduz-se que este largo a atual praa
Professor Botelho Reis.
RODRIGUES, chcara
Era uma chcara que existia no final do bairro da Ftima, onde est a rua Erclia
Guimares.
SALGADO FILHO, rua
(Quinta Residncia) Era o nome pelo qual se conhecia a atual rua Antonio Fernandes
Valentim.
SOTERO, rua
Pela lei n 98, de 18.02.1950, a antiga rua das Tabocas teve seu nome mudado
para rua Dom Aristides. O bairro, foi rebatizado com o nome de bairro Esteves.
Barroso Jnior informa que o crrego do Feijo Cru circula por quase todo o
povoado. Mais longe dele ficava as Tabocas, com seu casario irregular e de gente pobre.
Tabocas, segundo o Pequeno Vocabulrio Tupi-Portugus, do Padre A. Lemos
Barbosa, significa taquaras.
Para os mais antigos, que se lembram das Tacobas, fica a dvida quanto ao limite
das Tabocas de cima e de baixo e se de fato existiam a Tabocas e a Taboquinhas.
A Tabocas um dos bairros mais antigos de Leopoldina. Existem registros que do
conta de que, desde o incio do povoado que deu origem cidade, j se falava na mina
das Tabocas. A ela, inclusive, se refere o historiador Francisco de Paula Ferreira de
Rezende, que viveu na cidade a partir de 1861.
Notas do Jornal O Leopoldinense, o primeiro jornal da cidade, de 1881, falam da
necessidade de melhorias no local e da urgncia do esgotamento do escoadouro da mina
das Tabocas, para facilitar a chegada dos muitos usurios fonte. Mina que, desde
sempre abastece cntaros, botijas, moringas, latas, garrafes e garrafas de quantos
buscam sua gua pura. Mina que permanece ali, bem perto da padaria do Kiko, com a
mesma gua lmpida e gelada, cumprindo a sua misso de matar a sede, encher
garrafas e testemunhar o dedo de prosa de cada um de seus visitantes.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 informa que o quinto quarteiro comeava na
casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, na continuao da rua Sete de Setembro e
inclua a Tabocas e o morro do Sapecado.
As provveis taquaras, que teriam existido no passado, embora no se tenha
encontrado registro escrito sobre elas, sumiram antes mesmo da chegada das atuais
manses, edifcios e casas que enfeitam todo o vale e suas encostas.
A Gazeta de 22.08.1911 fala na caixa dgua no morro da forca e de uma cerca
construda nas Tabocas, por Ado Pereira Rodrigues, que impedia o trnsito e acesso
mina.
TERESA, SANTA, bairro
(Centro) a atual rua Presidente Carlos Luz. Foi tambm conhecida por rua
Nova. A lei 394, de 01.03.1961, deu a esta rua o nome de Presidente Carlos Luz.
e de seo genro Joo Baptista, Joaquim Antonio de Almeida, Francisco Jos Coimbra,
Candido Jos de Almeida, Manoel Joaquim Coimbra, Major Joo Vidal, Fazenda do
Socorro ficando pertencendo ao novo Destricto todos os habitantes existentes dentro dos
limites supra mencionados. Foi aprovado com a declarao de que Santo Antonio dos
Thebas e no Santo Antonio do Monte Alegre.
THEPHILO OTONI, rua
(Centro) a parte da atual Professor Joaquim Guedes Machado que vai da praa
Professor Botelho Reis at a esquina da rua Jos Lintz. Seu nome foi alterado pela lei n
1028, de 11.06.74.
Trs de Junho a data de fundao do Ginsio Leopoldinense.
URUBU, praa
Oficialmente esta praa chamava-se Melo Vianna. Pela lei n 406, de 03.10.1961,
recebeu o nome de Dr. Gama Cerqueira.
Segundo Mrio de Freitas em Leopoldina do Meu Tempo, esta praa est onde
existia o sobrado da famlia de Antonio Sabino, um antigo coletor federal da cidade. Neste
mesmo sobrado, ainda conforme o citado autor, morou Eugnio Botelho Falco, que fora
agente do Correio e delegado de polcia.
Por um curto perodo afixaram nela uma placa indicativa com o nome de Juiz
Gama Cerqueira.
Sua designao atual uma homenagem ao Dr. Caetano Augusto Gama
Cerqueira, que foi o primeiro juiz de direito da Comarca de Leopoldina.
Mas, independente de sua denominao oficial, esta praa sempre foi conhecida
como praa do Urubu e sobre este nome existem vrias verses.
Preferimos a explicao dos que informam que o nome Urubu se relaciona com a
presena de grande quantidade dessas aves na redondeza, em funo de depsito de
lixo e crrego que por ali passava, vindo da mina das Taboquinhas ou, pela existncia de
um aougue na referida praa, que abatia animais e despejava os restos nas guas que
vinham da mina das Tabocas. E respaldamos nossa preferncia nas informaes que se
seguem.
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Fontes e Bibliografia
1. FONTES PRIMRIAS
1.1 Registros paroquiais e civis de nascimento, casamento e bito; inventrios e
testamentos; mapas de populao; manifestos de vapores e registros de estrangeiros;
localizados em:
ARCHIVI DI STATI, Itlia, respectivas provncias
ARQUIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
ARQUIVO DO FORUM DE BARBACENA
ARQUIVO DO FORUM DE LEOPOLDINA
ARQUIVO HISTRICO MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA
ARQUIVO NACIONAL
ARQUIVO PBLICO MINEIRO
ARQUIVOS PAROQUIAIS, cidades envolvidas
CARTRIOS DE REGISTRO CIVIL, cidades envolvidas
CENTRO DE MEMRIA DA IGREJA em Juiz de Fora
MUSEU REGIONAL DE SO JOO DEL REI
1.2 ALISTAMENTOS
2.3 PERIDICOS
GAZETA DE LEOPOLDINA. Leopoldina.
GAZETA DE LESTE. Leopoldina.
JORNAL DO BRASIL. Rio de Janeiro.
O ARAME. Leopoldina.
O LEOPOLDINENSE. Leopoldina.
O MINAS GERAES. Belo Horizonte.
REVISTA ACAIACA. Leopoldina.
2.4 DEMAIS PUBLICAES.
Principais obras utilizadas:
ALBUQUERQUE, Pedro Wilson Carrano. Encontro com os Ancestrais. Braslia: s.n.,
1999.
ASSIS, Joo Paulo Ferreira de. Polis 30 Um resgate da histria dos municpios.
Ressaquinha: s.n., 1998-2003).
BARATA, Carlos e CUNHA BUENO. Dicionrio das Famlias Brasileiras. So Paulo: 2000
e 2001, CD-ROM.
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