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Nossas Ruas, Nossa Gente: Logradouros Públicos de Leopoldina

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Nossas Ruas, Nossa Gente

Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Nossas Ruas, Nossa


Gente: Logradouros
Pblicos de Leopoldina
Jos Luiz Machado Rodrigues
e
Nilza Cantoni

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Agradecimentos
Ao longo da organizao das informaes que compem este livro, contamos com
inmeros colaboradores. Sejam os familiares que acompanharam nosso trabalho mais de
perto, sejam os amigos que nos enviaram dados e documentos, a lista de pessoas to
extensa que seriam necessrias muitas pginas para public-la. E mesmo que o
fizssemos com todo o cuidado, sabemos do risco de nos esquecermos de algum que
nos forneceu uma pista preciosa.
Este trabalho comeou h muitos anos, sem que o houvssemos percebido. Nosso
hbito de anotar tudo o que encontrvamos sobre nossa cidade, de ouvir infinitas histrias
contadas por antigos moradores, de buscar novas fontes para esclarecer fatos
incompreendidos, levou-nos a acumular a base principal do qu agora reunimos neste
livro. Mas para elaborar o quadro de homenageados que fizeram a histria de Leopoldina,
a colaborao de Jorge Luiz Baia, nosso amigo Tula, foi fundamental. A ele agradecemos
pelo trabalho paciente de reunir as leis e decretos municipais que tratam dos logradouros
pblicos da cidade.
Ao Luiz Raphael Domingues Rosa devemos a maior parte das imagens com as
quais trabalhamos. Nem todas vo aqui publicadas. Mas do acervo do Espao dos Anjos,
dirigido pelo amigo Raphael, recebemos imagens de fundamental importncia para
compreendermos variados aspectos da vida urbana. Pelo mesmo motivo agradecemos
tambm a Tatiane Pereira, neta do famoso fotgrafo Jarbas Pereira da Silva, que nos
encaminhou outras fotografias.
Em cada pgina de nosso livro h contribuio de um descendente ou amigo do
homenageado. Portanto, agradecemos a todos os leopoldinenses, de nascimento ou de
corao, que compreenderam o alcance do projeto. Inmeras foram as pessoas que
atenderam imediatamente a solicitao de nossa amiga Carmen Tassari, encarregada de
recolher dados sobre personagens que nossa memria havia perdido.
Agradecemos tambm s instituies que nos receberam quando de nossas
pesquisas. Biblioteca Municipal, ao Arquivo da Cmara Municipal, ao Arquivo do Frum,
ao Arquivo Paroquial, ao Asilo Santo Antnio, ao Espao Cultural da Cia Fora e Luz e
aos Cartrios de Registro Civil da cidade e dos distritos, agradecemos pela cordialidade
com que sempre fomos atendidos.
A todos vocs, o nosso muito obrigado. Vocs fizeram parte deste projeto que tem
como objetivo manter viva a histria de nossa Leopoldina.
A pedra do Cruzeiro, de onde se avista quase toda a cidade.

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

SUMRIO
Introduo.......................................................................................................................................................14
Plano Urbanstico...........................................................................................................................................18
Logradouros Atuais........................................................................................................................................21
ABELARDO NUNES DE MORAIS, rua...................................................................................................21
ABLIO JERNIMO, escadaria.................................................................................................................21
ACCIAS, rua...........................................................................................................................................21
ACCIO SERPA, rua.................................................................................................................................21
ADAUTO NETTO, rua..............................................................................................................................22
ADVIO PIRES DE ALMEIDA, rua........................................................................................................22
AFONSO TEIXEIRA DE MATOS, rua......................................................................................................22
AGNELLO CORRA DO BEM, rua.........................................................................................................22
AGOSTINHO MENEGHITE, beco...........................................................................................................22
AGOSTINHO SILVINO TEIXEIRA DE REZENDE, rua.........................................................................22
AGRIPINA EDUARDA C. SILVA, escadaria............................................................................................23
ALAN KARDECK, rua..............................................................................................................................23
ALBERTO NUNES DE MORAES, rua.....................................................................................................23
ALCEU JUNQUEIRA FERRAZ, rua.........................................................................................................23
ALEXANDRE SALIM RECHE, rua..........................................................................................................24
ALFREDO MARTINS, beco......................................................................................................................24
ALICE RODRIGUES VALENTIM, rua.....................................................................................................24
ALINE MONTEIRO GOMES, rua............................................................................................................24
ALPIO ASSUNO, praa......................................................................................................................24
ALOISIO SOARES FAJARDO, rua..........................................................................................................25
ALONSO NOGUEIRA, rua.......................................................................................................................25
ALTEMIRO AUGUSTO RODRIGUES, rua..............................................................................................25
LVARO BASTOS FARIA FREIRE, rua..................................................................................................26
LVARO BOTELHO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua.................................................................................26
LVARO DO AMARAL, rua.....................................................................................................................26
ALZIRO DE AZEVEDO CARVALHO, PROFESSOR, rua.......................................................................27
AMANDA FONSECA, rua........................................................................................................................27
AMRICO DUTRA MEDINA, rua............................................................................................................28
AMRICO O. ROCHA, beco.....................................................................................................................28
ANANIAS SERAFIM, beco.......................................................................................................................28
ANDERSON PEREIRA BELLA, rua........................................................................................................28
NGELA LOPES DE ALMEIDA, rua.......................................................................................................29
ANGELES ECHEVERRIA, MADRE, praa.............................................................................................29
NGELO COLI, rua..................................................................................................................................29
NGELO, PROFESSOR, praa.................................................................................................................30
ANZIO MEDEIROS FONTES, rua..........................................................................................................30
ANTENOR RIBEIRO DOS REIS, rua.......................................................................................................30
ANTERO FERNANDES, escadaria...........................................................................................................31
ANTONIO, SANTO, bairro, rua e vila.......................................................................................................31
ANTONIO ALMEIDA RAMOS, rua.........................................................................................................32
ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA RAMOS, rua..................................................................................33
ANTONIO CUSTDIO, rua......................................................................................................................33
ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO, rua.....................................................................................................34
ANTONIO DE OLIVEIRA GUIMARES, DOUTOR, rua.......................................................................34
ANTONIO DO COUTO FILHO, rua.........................................................................................................34
ANTNIO DO VALE NETO, rua..............................................................................................................34
ANTONIO FERNANDES VALENTIM, rua..............................................................................................35
ANTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, praa..........................................................................................35
ANTONIO FRANCISCO VALVERDE, rua...............................................................................................35
ANTONIO FREDERICO OZANAN, rua..................................................................................................35
ANTONIO GARCIA DE CARVALHO, rua...............................................................................................36

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
ANTONIO LAMOGLIA, rua.....................................................................................................................36
ANTONIO LIMA DOS REIS, rua..............................................................................................................36
ANTONIO MACHADO DE MATOS, rua.................................................................................................36
ANTONIO MENEGHITE, beco.................................................................................................................37
ANTONIO MOURA DE OLIVEIRA GUIMARES, rua..........................................................................37
ANTONIO NETTO, vila............................................................................................................................37
ANTONIO NOVATO DE MORAIS, ladeira..............................................................................................37
ANTONIO SALOMO, rua......................................................................................................................37
APARECIDA, NOSSA SENHORA, rua....................................................................................................38
ARACY CSAR, rua.................................................................................................................................38
ARAJO, vila............................................................................................................................................38
ARGEMIRO AUGUSTO PINTO BITTENCOURT, rua............................................................................38
ARISTEU LACERDA MORAES, rua.......................................................................................................39
ARISTIDES, DOM, rua.............................................................................................................................39
ARISTIDES BADAR, praa...................................................................................................................40
ARISTIDES POLICIANO DA SILVA, rua................................................................................................40
ARLETTE BASTOS, praa........................................................................................................................40
ARTHUR LEO, bairro.............................................................................................................................40
ARTHUR MARANHA, rua.......................................................................................................................40
ARY VASCONCELOS CUNHA, rua.........................................................................................................41
ASTRICO BANDEIRA DE QUEIROZ, rua...........................................................................................41
TILA LACERDA DE CRUZ MACHADO, praa...................................................................................41
AUGUSTO DE CASTRO, rua...................................................................................................................42
AUGUSTO DOS ANJOS, POETA, rua......................................................................................................42
AURLIA G. DE ASSIS, praa..................................................................................................................43
BANDEIRA, PRAA DA, bairro.............................................................................................................43
BANDEIRANTES, JARDIM, bairro..........................................................................................................43
BELA VISTA, bairro..................................................................................................................................43
BELA VISTA, JARDIM, bairro.................................................................................................................43
BELARMINO FERREIRA DA COSTA, travessa......................................................................................43
BELISRIO DE OLIVEIRA E SILVA, rua................................................................................................43
BENEDITO VALADARES, rua.................................................................................................................43
BERNARDINO JOS FIDLIS, rua.........................................................................................................44
BOA SORTE, bairro...................................................................................................................................44
BOTELHO REIS, PROFESSOR, praa.....................................................................................................44
BOTELHO, SENADOR, praa..................................................................................................................45
BR-116, rodovia.........................................................................................................................................45
BRITOS, rua...............................................................................................................................................46
CAIARA, bairro.......................................................................................................................................46
CNDIDA MARIA DE JESUS, MADRE, avenida...................................................................................47
CNDIDA MARIA FAJARDO LAMOGLIA, rua.....................................................................................47
CNDIDO LADEIRA, rua........................................................................................................................47
CNDIDO VELOSO, rua..........................................................................................................................47
CARLINDO DE ALVARENGA MAYRINCK, rua....................................................................................47
CARLOS LUZ MENEGHITE, praa.........................................................................................................48
CARLOS LUZ, PRESIDENTE, rua...........................................................................................................48
CARLOS MAGNO GESUALDI BARBOSA, rua.....................................................................................49
CARLOS RUBENS CASTRO MEIRELES, rua........................................................................................49
CARLOS SCHETTINO, rua......................................................................................................................49
CARMITA MONTEIRO, rua.....................................................................................................................50
CARMO, NOSSA SENHORA DO, rua......................................................................................................50
CASTRO ALVES, rua................................................................................................................................50
CATEDRAL, bairro....................................................................................................................................50
CAXIAS, DUQUE, rua..............................................................................................................................51
CEMITRIO, bairro...................................................................................................................................51
CENTENRIO DA ABOLIO, rua........................................................................................................53

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
CHICO BASTOS, bairro............................................................................................................................53
CIPRIANO PEREIRA BAIA, rua..............................................................................................................53
CLEBER PEREIRA SALES, rua...............................................................................................................53
CLVIS JUNQUEIRA BASTOS, rua........................................................................................................53
CLVIS SALGADO GAMA, DOUTOR, avenida e praa........................................................................54
COHAB-NOVA, bairro..............................................................................................................................54
COLATINO BARBOSA DE CASTRO, rua...............................................................................................54
CONCEIO SOARES MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSORA rua................................................55
CONTORNO, rua.......................................................................................................................................55
COSTA MONTES, rua...............................................................................................................................55
COTEGIPE, rua..........................................................................................................................................55
CRIANA, travessa...................................................................................................................................56
CRISTVO, SO, bairro........................................................................................................................57
CRUZ, SANTA, bairro...............................................................................................................................57
CUSTDIO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua...............................................................................................57
CUSTDIO LACERDA, rua.....................................................................................................................58
CYRO GONALVES DE OLIVEIRA, alameda.......................................................................................58
DANIEL SMITH, rua.................................................................................................................................58
DRIO LOPES DE FARIA, rua................................................................................................................58
DRIO MATEUS DE OLIVEIRA, beco...................................................................................................58
DAVID PEREIRA, beco.............................................................................................................................59
DLCIO WERNECK MORAIS, rua..........................................................................................................59
DELFIM RIBEIRO GUEDES, DOM, alameda e rua.................................................................................59
DEODORO, MARECHAL, rua.................................................................................................................60
DERNEVAL VARGAS, rua........................................................................................................................60
DESENGANO, bairro................................................................................................................................60
DIDI RAMOS, rua.....................................................................................................................................61
DIRCEU BARBOSA FAJARDO, rua........................................................................................................61
DOMINGOS CONTE, praa......................................................................................................................61
DOMINGOS ZAMBRANO, rua................................................................................................................61
DOMINGUES PACFICO RAMOS, rua....................................................................................................61
DONA EUZBIA, bairro...........................................................................................................................61
DURVAL BASTOS, rua.............................................................................................................................62
DURVAL BASTOS, FARMACUTICO, rua.............................................................................................62
EDSIO SIQUEIRA, rua...........................................................................................................................62
EDMUNDO DIAS DA COSTA, rua..........................................................................................................63
EDSON BARBOSA REZENDE, rua.........................................................................................................63
EDSON WERNECK, rua...........................................................................................................................63
EDUARDO CLEMENTINO SILVA, rua...................................................................................................63
EDWARD XAVIER SOUZA, rua..............................................................................................................63
ELDORADO, bairro...................................................................................................................................63
ELIAS ABRAHIM, rua..............................................................................................................................63
ELIAS MATOS, rua...................................................................................................................................64
ELIAS VEIGA, rua....................................................................................................................................64
ELI NOGUEIRA GOMES, rua................................................................................................................64
EMLIA CONSTANA DE REZENDE, rua..............................................................................................64
EMLIA LEVASSEUR ROCHA, rua.........................................................................................................64
EMLIA PACHECO, beco..........................................................................................................................65
EMLIO RAMOS PINTO, PROFESSOR, rua...........................................................................................65
ENAS GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua....................................................................................65
ENAS LACERDA FRANA, rua............................................................................................................65
ENY LACERDA SALES, rua....................................................................................................................66
ERASTO ANTUNES DE OLIVEIRA, rua.................................................................................................66
ERCLIA GUIMARES, rua.....................................................................................................................66
ESTELA L. DE MELLO, rua.....................................................................................................................66
ESTEVES, bairro.......................................................................................................................................66

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
ETELVINA FREITAS RAMOS, vila.........................................................................................................66
EULER FERREIRA NETTO, praa...........................................................................................................66
EURDICE CASTRO ESTEVES, rua........................................................................................................67
EXPEDICIONRIOS, avenida..................................................................................................................67
FBRICA, bairro.......................................................................................................................................67
FAJARDO, rua...........................................................................................................................................68
FTIMA, bairro e vila................................................................................................................................68
FELICIANA DA COSTA AGUIAR, rua....................................................................................................69
FLIX FARAGE, praa..............................................................................................................................69
FLIX MARTINS, praa............................................................................................................................69
FERNANDO NOVAIS DE OLIVEIRA, rua..............................................................................................71
FERREIRA BRITO, rua.............................................................................................................................71
FILOMENA, SANTA, rua..........................................................................................................................71
FLAUZINA CHAIM, rua...........................................................................................................................72
FLORES, rua..............................................................................................................................................72
FORTALEZA, bairro..................................................................................................................................73
FRANCISCO BARBOSA LIMA, rua........................................................................................................73
FRANCISCO DE ANDRADE BASTOS, rua............................................................................................73
FRANCISCO DE SOUZA LIMA, rua.......................................................................................................73
FRANCISCO FORTES DA SILVA, rua.....................................................................................................74
FRANCISCO LUIZ CORRA, travessa....................................................................................................74
FRANCISCO LUIZ PEREIRA, rua...........................................................................................................74
FRANCISCO PINHEIRO CORREIA DE LACERDA, praa....................................................................74
FRANCISCO QUEIROGA, rua.................................................................................................................75
FRANCISCO SCHETTINO, rua................................................................................................................75
FRANCISCO SIQUEIRA BARBOSA, rua................................................................................................75
FRANCISCO ZAQUINE, praa.................................................................................................................75
FRANKLIN JOS DA SILVA, rua.............................................................................................................75
FUNCHAL GARCIA, avenida...................................................................................................................75
GABRIEL DE ANDRADE JUNQUEIRA, rua...........................................................................................76
GABRIEL MAGALHES, rua..................................................................................................................77
GABRIELA, IRM, rua.............................................................................................................................78
GAMA CERQUEIRA, praa......................................................................................................................78
GARIBALDI CERQUEIRA, rua................................................................................................................79
GENI BITTENCOURT DE ARAJO, PROFESSORA, praa..................................................................80
GENTIL PACHECO DE MELO, rua.........................................................................................................80
GERALDO ALVES FERREIRA, rua.........................................................................................................80
GERALDO CAMPANA, rua......................................................................................................................80
GERARDO FERREIRA REIS, DOM, rua.................................................................................................80
GERNIMO SILVA, rua............................................................................................................................80
GETOMIR PEREIRA BELLA, rua............................................................................................................81
GETLIO VARGAS, avenida....................................................................................................................81
GILDA, vila................................................................................................................................................82
GONALVES NETTO, rua.......................................................................................................................82
GRAAS, NOSSA SENHORA DAS, vila.................................................................................................82
GRAMA, bairro..........................................................................................................................................82
GUILHERME DE OLIVEIRA, MONSENHOR, rua.................................................................................83
GUSTAVO BARBOSA MIRANDA, rua....................................................................................................83
GUSTAVO MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSOR, rua......................................................................83
HAROLDO JOS BASTOS FREIRE, PROFESSOR, rua.........................................................................84
HAROLDO MARANHA, rua....................................................................................................................84
HEBER PEREIRA SALES, praa..............................................................................................................84
HEITOR RIBEIRO GUEDES, rua.............................................................................................................85
HELBER PEDRO DE QUEIRS, SARGENTO, rua................................................................................85
HELENA DE ANDRADE BASTOS, rua...................................................................................................85
HELENA JUNQUEIRA, rua......................................................................................................................85

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
HELENA JUNQUEIRA BASTOS, rua......................................................................................................85
HELENO TAVARES REZENDE, rua........................................................................................................85
HLIO GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua.....................................................................................85
HELVCIO, DOM, praa...........................................................................................................................86
HENRIQUE BARBOSA DA CRUZ, PROFESSOR, ladeira......................................................................86
HERCLIO ALMEIDA LIMA, rua.............................................................................................................86
HILDA MARIA FORTES, rua...................................................................................................................86
HONRIO LACERDA FILHO, rua...........................................................................................................86
HONRIO RODRIGUES LACERDA, rua................................................................................................86
HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO, MARECHAL, avenida..........................................87
IDALINA GOMES DOMINGUES, rua.....................................................................................................87
IEREC CUNHA FREIRE, rua..................................................................................................................87
IMPERADOR, bairro.................................................................................................................................87
IRINEU MONTES, beco............................................................................................................................87
ISALTINA RENN GUEDES, PROFESSORA, rua.................................................................................88
ISMAIL VILA, rua..................................................................................................................................88
IVAN NICODEMOS COUTINHO, praa..................................................................................................88
IZAURO BRETAS, rua..............................................................................................................................88
JADER DE CASTRO BARBOSA, rua......................................................................................................89
JAIRO SALGADO GAMA, parque e terminal rodovirio.........................................................................89
JARDIM BANDEIRANTES, bairro...........................................................................................................89
JARDIM BELA VISTA, bairro..................................................................................................................89
JARDIM CAIARA, bairro.......................................................................................................................90
JARDIM LISBOA, bairro..........................................................................................................................90
JEHU PINTO DE FARIA, avenida.............................................................................................................90
JOO BATISTA ALVIM, PROFESSOR, rua.............................................................................................90
JOO BATISTA FERREIRA NETTO, rua................................................................................................90
JOO BELA, praa....................................................................................................................................90
JOO BOTELHO, rua...............................................................................................................................91
JOO DE ALMEIDA CRUZ, rua..............................................................................................................91
JOO FERREIRA VARGAS, rua..............................................................................................................91
JOO GONALVES, rua..........................................................................................................................91
JOO GOUVA, rua.................................................................................................................................91
JOO GUALBERTO, rua..........................................................................................................................91
JOO JOS MONTEIRO, rua...................................................................................................................92
JOO LAMARCA, rua..............................................................................................................................92
JOO LAU, CORONEL, rua.....................................................................................................................93
JOO MALAQUIAS, rua..........................................................................................................................93
JOO MENEGHITE, rua...........................................................................................................................93
JOO NETO, rua.......................................................................................................................................93
JOO PAULINO BARBOSA, rua.............................................................................................................94
JOO PAULO I, rua...................................................................................................................................94
JOO PAULO II, bairro.............................................................................................................................94
JOO RABELO TAVARES, beco..............................................................................................................95
JOO RODRIGUES DE ANDRADE, rua.................................................................................................95
JOO SAMUEL, rua.................................................................................................................................95
JOO TEIXEIRA DE MOURA GUIMARES, rua..................................................................................95
JOO VICENTE LOCHA, rua..................................................................................................................95
JOO XXIII, praa.....................................................................................................................................95
JOAQUIM CNDIDO FIGUEIREDO, rua...............................................................................................96
JOAQUIM CNDIDO RIBEIRO JUNQUEIRA, rua................................................................................96
JOAQUIM CUSTDIO GUIMARES, bairro e rua.................................................................................96
JOAQUIM FERREIRA BRITO, rua..........................................................................................................97
JOAQUIM FURTADO MENEZES, rua.....................................................................................................98
JOAQUIM FURTADO PINTO, DOUTOR, bairro.....................................................................................98
JOAQUIM GARCIA DE OLIVEIRA, rua.................................................................................................98

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JOAQUIM GUEDES MACHADO, PROFESSOR, rua.............................................................................98
JOAQUIM GUIMARES, rua...................................................................................................................99
JOAQUIM MURTINHO, rua.....................................................................................................................99
JOAQUIM PEREIRA DE OLIVEIRA, rua................................................................................................99
JOAQUIM PIRES BARBOSA, rua............................................................................................................99
JOB FIGUEIREDO, rua.............................................................................................................................99
JONAS BASTOS, rua..............................................................................................................................100
JONES ROCHA, rua................................................................................................................................100
JOS ANTONIO LAMGLIA, rua.........................................................................................................100
JOS ARAGON PINHEIRO, rua.............................................................................................................100
JOS ARANTES JUNQUEIRA, rua........................................................................................................100
JOS ARRUDA, bairro............................................................................................................................100
JOS BASTOS FARIA FREIRE, DOUTOR, praa.................................................................................101
JOS CAMILO FERREIRA, rua.............................................................................................................101
JOS CARLOS LOPES, rua....................................................................................................................101
JOS DA SILVA COUTINHO, travessa...................................................................................................101
JOS DE SOUZA LIMA, rua...................................................................................................................101
JOS DOMINGUES GOMES, PADRE, rua............................................................................................101
JOS DOS SANTOS GUIMARES, DOUTOR, rua..............................................................................101
JOS EUGNIO DUTRA, rua.................................................................................................................102
JOS EVANGELISTA GUEDES, rua......................................................................................................102
JOS FRANZONE, rua............................................................................................................................102
JOS GOMES DOMINGUES, DOUTOR, rua........................................................................................102
JOS LINTZ, PROFESSOR, rua.............................................................................................................102
JOS MARAZZI, rua...............................................................................................................................103
JOS MAURCIO COUTINHO, travessa................................................................................................103
JOS PAULINO DOS REIS, vila.............................................................................................................103
JOS PAULO BATISTA LUPATINI, DOUTOR, rua...............................................................................104
JOS PEDRO, rua....................................................................................................................................104
JOS PERES, rua.....................................................................................................................................104
JOS PINTO DA SILVA, rua...................................................................................................................105
JOS PIRES, praa...................................................................................................................................105
JOS POLICIANO DA SILVA, rua.........................................................................................................105
JOS R. JUNQUEIRA, rua......................................................................................................................105
JOS REN DO VALE, rua.....................................................................................................................105
JOS, SO, bairro, praa, rua e vila........................................................................................................105
JOS SILVA, rua......................................................................................................................................106
JOS SILVRIO DA SILVA, beco...........................................................................................................106
JOS SIQUEIRA DE CASTRO, rua........................................................................................................106
JOS TEIXEIRA PIRES, rua...................................................................................................................106
JOS W. ARANTES JUNQUEIRA, rua...................................................................................................106
JOVENS GUILHERME, LUIZ CELSO E NGELO, rua.......................................................................106
JUAMIRO MOURA MENDONA, rua..................................................................................................107
JLIO BARBOSA, praa.........................................................................................................................107
JLIO CARRARO, rua............................................................................................................................107
JLIO, PADRE, rua.................................................................................................................................107
JURANDIR TOLEDO, rua.......................................................................................................................107
JUSCELINO KUBITSCHECK DE OLIVEIRA, praa............................................................................108
JUVENAL CARNEIRO, rua....................................................................................................................108
LACERDA, beco......................................................................................................................................108
LAERT ARAJO MENDONA, rua......................................................................................................109
LA DE MEDEIROS GUIMARES, rua................................................................................................109
LEONOR BAHIA, rua.............................................................................................................................109
LEOPOLDINA MENDES DO ROSRIO, rua........................................................................................109
LIMOEIRO, bairro...................................................................................................................................109
LINDOLFO PINHEIRO, rua....................................................................................................................110

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
LINO GONALVES, bairro e rua............................................................................................................110
LOURENO EUZBIO AUGUSTO, rua................................................................................................110
LOURENO GONALVES NUNES, rua...............................................................................................110
LOURENO IENNACO, rua...................................................................................................................110
LOURENO REIS, rua............................................................................................................................111
LOURENO SANTANA, rua..................................................................................................................111
LUCAS AUGUSTO, rua...........................................................................................................................111
LUCAS LACERDA, MAJOR, rua...........................................................................................................113
LUIZ CAPDEVILLE RIBEIRO, rua........................................................................................................113
LUIZ FERNANDO FURTADO, praa.....................................................................................................113
LUIZ MONTEIRO REZENDE, rua.........................................................................................................113
LUIZ TORRES BARCELOS, rua............................................................................................................114
LUIZ, SO, bairro....................................................................................................................................114
LUZIA, SANTA, rua................................................................................................................................114
LUZIA BONIN, rua..................................................................................................................................114
LUZIA DE JESUS COELHO, travessa....................................................................................................114
LYDIO COSTA REIS, rua........................................................................................................................114
MAONARIA, rua...................................................................................................................................115
MANOEL ANTONIO DE ALMEIDA, rua..............................................................................................115
MANOEL ARLINDO CARNEIRO, rua...................................................................................................117
MANOEL DE ALMEIDA LACERDA, rua..............................................................................................117
MANOEL JANURIO, rua......................................................................................................................117
MANOEL LACERDA LEAL, rua............................................................................................................118
MANOEL LOBATO, rua..........................................................................................................................118
MANOEL MARTINS DE SOUZA, rua...................................................................................................118
MANOEL MONTEIRO, rua....................................................................................................................118
MANOEL RODRIGUES PANDEL, rua................................................................................................118
MANOEL TURBIO BARBOSA, rua......................................................................................................119
MRCIO BARBOSA DE CASTRO, rua.................................................................................................119
MARCO AURLIO, CORONEL, rua......................................................................................................119
MARIA APARECIDA PINTO DA COSTA, rua.......................................................................................119
MARIA BOTELHO JUNQUEIRA, rua....................................................................................................119
MARIA CASTANHEIRA, rua..................................................................................................................119
MARIA DA CONCEIO NETTO BATISTA, rua.................................................................................120
MARIA DA LUZ SILVA, rua...................................................................................................................120
MARIA DO CARMO APARECIDA SALES, rua....................................................................................120
MARIA DO CARMO JUNQUEIRA VALLE, PROFESSORA (MARIDIA), rua..................................120
MARIA EMLIA THOM, rua................................................................................................................120
MARIA GUIMARES FRANA, bairro................................................................................................120
MARIA IMACULADA, praa.................................................................................................................120
MARIA JOVITA DA SILVA, rua.............................................................................................................120
MARIA OLIVEIRA RAMOS, rua............................................................................................................121
MARIA ROSA CRESPO, rua...................................................................................................................121
MARIA ROSA PIRES BASTOS, rua.......................................................................................................121
MARIANA, vila.......................................................................................................................................121
MARIANA DE OLIVEIRA COSTA, rua.................................................................................................121
MARIANA MARINHO CORTES, beco..................................................................................................121
MARIDIA, PROFESSORA, rua............................................................................................................121
MRIO MALACHIAS DE SOUZA, praa.............................................................................................121
MRIO PIRES DE CASTRO, rua...........................................................................................................121
MRIO RAYOL, rua...............................................................................................................................121
MAURO CARVALHO DO VALE, rua.....................................................................................................122
MAXIMIANO, vila..................................................................................................................................122
MEIA LARANJA, bairro..........................................................................................................................122
MERCEDES R. CARNEIRO CERQUEIRA, rua.....................................................................................122
MIGUEL GESUALDI, rua.......................................................................................................................122

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
MIGUEL MONTEIRO DE OLIVEIRA RESENDE, rua..........................................................................122
MILTON RAMOS PINTO, rua................................................................................................................122
MINA DE OURO, bairro..........................................................................................................................122
MINAS GERAIS, rua...............................................................................................................................123
MOACIR CUNHA, rua............................................................................................................................123
MORY BATISTA, rua..............................................................................................................................123
MURILO RODRIGUES PINTO, rua.......................................................................................................123
NAVES, MONSENHOR, rua...................................................................................................................123
NELSON MONTEIRO, rua.....................................................................................................................123
NENM CSAR, rua...............................................................................................................................123
NESTOR AUGUSTO RODRIGUES, rua.................................................................................................124
NEWTON BARBOSA, rua......................................................................................................................124
NICCIO SALLES, rua...........................................................................................................................124
NICOLAU ESTEVES, rua.......................................................................................................................124
NICOLAU JOS LALUNA, rua..............................................................................................................125
NILO COLONO DOS SANTOS, rua.......................................................................................................125
NZIA LACERDA ZAQUINE, rua..........................................................................................................125
NOVA LEOPOLDINA, bairro..................................................................................................................125
ODETE DA SILVA, rua............................................................................................................................126
OLDEMAR MONTENARI, rua...............................................................................................................126
OLGA BARBOSA LADEIRA, rua..........................................................................................................126
OLMPIO MOURO FILHO, GENERAL, rua.......................................................................................126
OLIVIER FAJARDO, CORONEL, rua....................................................................................................126
OLYNTHO GONALVES NETTO, rua..................................................................................................127
OMAR BARBOSA, rua...........................................................................................................................127
OMAR JUNQUEIRA BASTOS, DOUTOR, rua......................................................................................127
OMAR RESENDE PERES, rua...............................................................................................................127
ONA, bairro...........................................................................................................................................128
OPTATO LACERDA FRANA, rua........................................................................................................129
ORIEL BARBOSA, rua............................................................................................................................129
ORLANDO MONTEIRO LEITE, rua......................................................................................................129
ORMEU JUNQUEIRA BOTELHO, DOUTOR, estrada, praa e rua.......................................................129
OSCAR MACHADO, rua........................................................................................................................130
OSMAR DE ALMEIDA, rua....................................................................................................................130
OSRIO, GENERAL, praa....................................................................................................................130
OSWALDO VIEIRA, DOUTOR, rua.......................................................................................................131
OTONIEL BARBOSA, vila.....................................................................................................................131
OTTO LACERDA FRANA, rua............................................................................................................131
PACFICO ROCHA, rua..........................................................................................................................132
PAULINO RODRIGUES, CAPITO, rua...............................................................................................132
PAULO, SO, rua....................................................................................................................................132
PAULO AFONSO DO VALLE, rua..........................................................................................................132
PAULO AFONSO GONALVES DE MATOS, rua.................................................................................132
PAULO SRGIO RESENDE, rua............................................................................................................133
PEDRO, SO, bairro e rua.......................................................................................................................133
PEDRO ARANTES, DOUTOR, rua.........................................................................................................133
PEDRO BRITO NETTO, bairro...............................................................................................................133
PEDRO CSAR DE SOUZA BASTOS, DOUTOR, rua..........................................................................133
PEDRO MATOLA, avenida.....................................................................................................................133
PEDRO II, DOM, travessa.......................................................................................................................134
PERCILIANO DE OLIVEIRA, rua..........................................................................................................135
PEREIRA, vila.........................................................................................................................................135
PETRINA GOMES MACHADO, rua......................................................................................................135
PINGUDA, bairro.....................................................................................................................................135
PIO XII, praa..........................................................................................................................................135
PIRINEUS, bairro.....................................................................................................................................135

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
PLBIO CORTES DE PAULA, rua.........................................................................................................135
POMPLIO GUIMARES, rua................................................................................................................136
POPULAR, bairro....................................................................................................................................136
PRAA DA BANDEIRA, bairro..............................................................................................................136
QUINTA RESIDNCIA, bairro...............................................................................................................136
RAFAEL GORRADO, avenida................................................................................................................137
RAMOS, vila............................................................................................................................................137
RANULFO MATOLA MIRANDA, rua...................................................................................................137
RAPHAEL DOMINGUES, rua................................................................................................................137
RAPHAEL IENNACO, rua......................................................................................................................137
RENATO MONTEIRO JUNQUEIRA, rua..............................................................................................138
RIBEIRO JUNQUEIRA, rua....................................................................................................................138
RICARDO COUTINHO, CAPITO, rua................................................................................................138
RITA DE ASSIS, praa.............................................................................................................................139
RITA GINA BARBOSA, rua....................................................................................................................139
ROBERTO VIZANI YUNG, rua..............................................................................................................139
ROLANDO LADEIRA SALGADO, rua..................................................................................................139
ROMUALDO JOAQUIM DE SOUZA, rua.............................................................................................139
RONALDO MELO MACHADO, escadaria..........................................................................................139
ROSRIO, bairro e praa.........................................................................................................................139
RUBEM DUARTE, rua............................................................................................................................141
RUBENS F. RESENDE, vila....................................................................................................................142
SALVADOR RODRIGUES, rua...............................................................................................................142
SANTO MENEGHETTI, rua...................................................................................................................142
SANTOS, vila...........................................................................................................................................143
SEBASTIO ANTUNES FONSECA, avenida........................................................................................143
SEBASTIO APARCIO DA VEIGA, rua...............................................................................................143
SEBASTIO CAMPOS ALVIM, DOUTOR, largo.................................................................................144
SEBASTIO FERREIRA LACERDA, rua..............................................................................................144
SEBASTIO PEREIRA BELLA, rua......................................................................................................144
SEBASTIO SOARES DE OLIVEIRA, travessa....................................................................................144
SEBASTIO, SO, bairro.......................................................................................................................144
SELMO JUNQUEIRA, rua......................................................................................................................144
SEMINRIO, bairro................................................................................................................................145
SENHOR DOS PASSOS, rua...................................................................................................................145
SERGINHO DO ROCK, rua....................................................................................................................145
SERRA VERDE, bairro............................................................................................................................145
SETE DE SETEMBRO, rua.....................................................................................................................145
SIDNEY FRANCINO DE SO JOS, rua..............................................................................................146
SLVIO VITI, rua...................................................................................................................................146
SINDICATO TXTIL, rua.......................................................................................................................147
SOLEIRO, rua..........................................................................................................................................147
SYLVIO MARANHA, rua.......................................................................................................................147
TANCREDO NEVES, DOUTOR, avenida..............................................................................................147
TEATRO, travessa....................................................................................................................................147
TEODOLINO TAVARES DE MEDEIROS, rua.......................................................................................148
TEREZA, SANTA, bairro........................................................................................................................148
TIRADENTES, rua..................................................................................................................................149
TOBIAS FIGUEIRA DA COSTA, beco...................................................................................................150
TOM NOGUEIRA, bairro......................................................................................................................150
TRAJANO PIRES DE ALMEIDA, rua....................................................................................................151
TRANQUILINO CORREA DO BEM, rua...............................................................................................151
TRS CRUZES, bairro.............................................................................................................................151
TRS DE MARO, rua...........................................................................................................................151
TUFIC JORGE, rua..................................................................................................................................151
VALE DO SOL, bairro.............................................................................................................................151

Nossas Ruas, Nossa Gente


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VALENTIM, vila......................................................................................................................................151
VENTANIA, bairro e praa......................................................................................................................151
VERA GUIMARES FRANA, rua.......................................................................................................152
VICENTA GUILARTE ALONSO, MADRE, rua.....................................................................................152
VICENTE BASILE, rua...........................................................................................................................152
VICENTE DE PAULO, SO, rua e travessa,...........................................................................................152
VICENTE IENNACO, rua.......................................................................................................................152
VILA MIRALDA, bairro..........................................................................................................................153
VINTE E SETE DE ABRIL, rua..............................................................................................................153
VINTE E UM DE ABRIL, rua.................................................................................................................153
VITRAL, vila...........................................................................................................................................154
WALDEMAR TAVARES DE LACERDA, praa.....................................................................................154
WASHINGTON ANDRIES, praa...........................................................................................................154
WILSON BERBARI, rua.........................................................................................................................154
WILSON VALENTIM, rua......................................................................................................................154
XAVIER DE SOUZA, rua........................................................................................................................155
ZEQUINHA REIS, praa..........................................................................................................................155
ZINHO MORAIS, rua..............................................................................................................................155
ZIZINHA REZENDE, PROFESSORA, rua.............................................................................................155
Antigos Logradouros....................................................................................................................................156
APRENDIZADO......................................................................................................................................157
ARGIRITA, praa.....................................................................................................................................157
ARRANCA-TOCO...................................................................................................................................158
BOA VISTA, rua......................................................................................................................................158
BOA VISTA, rua......................................................................................................................................159
BOMBA, rua............................................................................................................................................160
BR-120, rodovia.......................................................................................................................................160
BURACO, rua..........................................................................................................................................160
CAMINHO DO MEIO.............................................................................................................................161
CAMPO LIMPO, rua...............................................................................................................................161
CATAGUASES, rua.................................................................................................................................161
CAXIAS, DUQUE, largo.........................................................................................................................162
CEMITRIO, largo..................................................................................................................................162
CONCRDIA, largo................................................................................................................................162
CONSTANA, colnia............................................................................................................................162
CORIA, bairro........................................................................................................................................163
DESCAROADORES, rua......................................................................................................................164
DESENGANO, avenida...........................................................................................................................164
DIREITA, rua...........................................................................................................................................165
FEIJO CRU, praa e travessa.................................................................................................................165
FLORESTA, rua.......................................................................................................................................166
FORCA, morro.........................................................................................................................................166
FORMOSA, rua........................................................................................................................................167
GRAMA, rua............................................................................................................................................167
HARMONIA, fonte, rua e praa...............................................................................................................168
INDUSTRIAL, bairro...............................................................................................................................168
ISABEL, SANTA, avenida.......................................................................................................................168
JOO LOURENO, bairro......................................................................................................................169
JOS GAMA, rua.....................................................................................................................................170
LINHA, bairro..........................................................................................................................................170
MATRIZ, Alto da......................................................................................................................................170
MELO VIANNA, praa............................................................................................................................171
MUNICIPAL, rua.....................................................................................................................................171
NOVA, rua................................................................................................................................................172
OPERRIOS, rua.....................................................................................................................................172
ORFANATO.............................................................................................................................................173

Nossas Ruas, Nossa Gente


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PALHA, rua..............................................................................................................................................173
PALMEIRAS, rua.....................................................................................................................................173
PASSEIO, largo........................................................................................................................................173
PIACATUBA, rua.....................................................................................................................................173
PONTE, rua..............................................................................................................................................173
PRIMEIRO DE MARO, rua..................................................................................................................174
PROVIDNCIA, rua................................................................................................................................175
PURY, fazenda..........................................................................................................................................175
RECREIO, praa......................................................................................................................................175
RIACHUELO, rua....................................................................................................................................175
RIO BRANCO, VISCONDE, largo (praa)..............................................................................................176
RODRIGUES, chcara.............................................................................................................................176
SALGADO FILHO, rua...........................................................................................................................176
SAPECADO, alto.....................................................................................................................................176
SAPO, rua.................................................................................................................................................177
SOTERO, rua...........................................................................................................................................177
TABOCAS, bairro e rua............................................................................................................................177
TERESA, SANTA, bairro.........................................................................................................................177
TEREZINHA, SANTA, rua......................................................................................................................178
THEBAS, rua...........................................................................................................................................178
THEPHILO OTONI, rua.......................................................................................................................179
TRS DE JUNHO, rua.............................................................................................................................179
URUBU, praa.........................................................................................................................................179
VASCONCELOS, DOUTOR, rua............................................................................................................180
Fontes e Bibliografia....................................................................................................................................181

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Introduo
So muitos os logradouros e a histria de cada um deles uma pequena parte da
histria da cidade.
Aqui, pretendemos resgatar um pouco dessa histria, reproduzindo estes
pedaos que formam o todo de NOSSAS RUAS E NOSSA GENTE.
Inicialmente vale registrar que curioso no serem encontradas referncias a logradouros
pblicos nos primeiros livros da Cmara Municipal de Leopoldina.
A mais antiga evidncia da existncia de um povoado no Feijo Cru, j em 1831,
de Sinval Santiago, em Municpio de Rio Pomba, pgina 480, e diz que a Cmara
Municipal do Pomba criou o distrito do Feijo Cru com base no Decreto Imperial de 11 de
setembro de 1830.
Sobre este fato bom lembrar que tal decreto foi revogado pela Lei Provincial
Mineira de 12.08.1834 e que, a partir dessa poca, a criao de distritos passou a ser da
alada do Presidente da Provncia. H que se considerar, ainda, que o municpio do
Pomba foi instalado a 25.08.1832, o que nos leva a crer que provavelmente o distrito do
Feijo Cru tenha sido criado entre agosto de 1832 e agosto de 1834.
Ressalte-se que segundo legislao da poca, para ser criado o distrito era
necessrio j existir um arraial e uma igreja funcionando em patrimnio prprio. Portanto,
a doao realizada por Joaquim Ferreira Brito e sua mulher Joana Maria de Macedo, no
dia 01.06.1831, parece ter sido feita para atender s normas para se requerer a criao
do distrito. A segunda doao do mesmo casal, datada de 20.11.1831, indica que se
tratava de terreno para a construo da Casa do Cura, o que vem corroborar a existncia
de um arraial.
Lembremo-nos que Bernardo Jos da Fonseca pode, tambm, ter contribudo com
doao para o patrimnio de So Sebastio do Feijo Cru. Formador da fazenda da
Grama, Bernardo faleceu entre janeiro de 1851 e maro de 1856. A doao por ele
efetuada pode ter sido aquela efetivada em 1854 por Francisco Pereira Pontes Jnior e
sua esposa Vernica Esmria de So Bento. Bernardo e Francisco eram eleitores, em
1851, de quarteires que se avizinhavam justamente pela Grama e Vernica tem idade
compatvel com filhos de Bernardo, podendo ter sido uma das filhas dele ainda no
totalmente identificadas.
Infelizmente no possumos dados seguros para informar a localizao exata das 63
famlias que estavam no Feijo Cru em outubro de 1831, conforme atesta o Mapa de
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Habitantes encaminhado ao Servio Pblico Provincial. Sabemos apenas que estavam


distribudas em 36 propriedades que abrangiam territrios hoje pertencentes a Ababa,
Alm Paraba, Angaturama, Angustura, Argirita, Aventureiro, Cataguarino, Itamarati,
Itapiruu, Laranjal, Leopoldina, Mira, Palma, Piacatuba, Pirapetinga, Providncia,
Recreio, Ribeiro Junqueira, Tebas e a margem direita do rio Pomba, hoje territrio de
Cataguases.
Sabemos que em 1838 residiam no Feijo Cru 135 famlias, em 82 propriedades.
E bom lembrar que parte deste crescimento pode ser explicado pelo fato de terem sido
reunidos no Mapa do Feijo Cru, alguns moradores do atual distrito de Angustura e
tambm de Santo Antnio do Aventureiro. certo que o primeiro quarteiro, com 27
famlias, representava um territrio centralizado no atual bairro da Grama; o segundo,
com 39 famlias, estendia-se pelo territrio ao sul do atual distrito-sede e parte dos
distritos de Tebas e Piacatuba; no terceiro quarteiro foram contabilizadas 34 famlias
residentes na margem direita do rio Pomba, a includo o atual distrito de Vista Alegre e
estendendo-se at, aproximadamente, a atual parte baixa da rua Tiradentes; e as demais
35 famlias, estavam dentro dos limites do 4 quarteiro, que abrangia o atual distrito de
Ribeiro Junqueira, parte de Laranjal, Recreio e Palma, Ababa, Providncia e divisava
com o 1 e 3 quarteires.
Em 1843 j eram 213 as famlias do distrito de So Sebastio do Feijo Cru. Muitas
delas, constitudas por filhos dos primeiros moradores que ento j se encontravam
casados.
a partir deste momento que comeamos a observar a provvel existncia de moradias
dentro do territrio que foi doado para constituir o patrimnio de So Sebastio, embora
ainda sem a denominao dos logradouros existentes.
Em 1851 a populao do Feijo Cru atingia um nmero significativamente maior.
Os 2.171 moradores de 1843, haviam se transformado em quase 4.000 habitantes, de um
arraial agora elevado condio de Freguesia.
Chegamos finalmente a 1854 com a realizao do sonho de alguns antigos povoadores
de no mais ficarmos na dependncia de Barbacena, Rio Pomba, So Joo Nepomuceno
ou Mar de Espanha, as anteriores sedes administrativas a que se subordinou o arraial e
distrito. Em abril de 1854 foi promulgada a Lei e, em janeiro de 1855, era instalada a
cmara municipal da cidade e vila Leopoldina.
Aqui vale o registro de que, analisando-se o panorama da regio na poca, Leopoldina foi
instalada em tempo muito curto. O que, alis, justifica a ausncia de prdios em
15

Nossas Ruas, Nossa Gente


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condies de abrigar os servios que passaram a existir. Cidades vizinhas levaram muito
mais do que os nove meses que os moradores de Leopoldina gastaram para adequar-se
recepo dos rgos municipais.
Tudo nos leva a crer, por outro lado, que este foi o momento da abertura dos
primeiros logradouros pblicos da cidade.
Referncias esparsas, ainda sem o cuidado de identificar adequadamente cada rua, do
conta de que a rua Direita havia sido alargada para os 30 palmos de largura, conforme
determinao das Posturas Municipais implantadas logo aps a instalao da Cmara
Municipal.
Uma curiosidade. Historicamente sabe-se que quase todas as povoaes portuguesas
comeavam com uma rua a que denominavam Direita e que servia de acesso aos arraiais
recm-formados. Como exemplos, no Brasil, temos em So Paulo a rua Direita, que dava
acesso igreja de Santo Antnio e, no Rio de Janeiro, a que ligava o morro do Castelo ao
morro de So Bento. Por similitude com os hbitos coloniais, podemos considerar que a
rua Direita, em Leopoldina, foi a primeira a ser aberta para trnsito pblico e ligava a Casa
do Cura igreja de So Sebastio.
certo que at 1879 ela ainda se chamava rua Direita e, em 1880, j havia
recebido a denominao de rua Primeiro de Maro, conforme documentos da Cmara
Municipal de Leopoldina repetindo, portanto, a mesma mudana ocorrida no Rio de
Janeiro, em 1875, onde a rua Direita recebeu a nova denominao homegeando a
batalha de Aquidab que ps fim Guerra do Paraguai.
Acreditamos, tambm, que dessa mesma poca a abertura da rua Municipal, hoje rua
Cotegipe. Isto porque, segundo se depreende de uma ata de julho de 1879, a ligao
entre a rua Direita e a Municipal, tinha sido aberta recentemente. Ou seja, seguindo pela
atual rua Gabriel de Almeida Magalhes em direo Cotegipe, existia apenas um
caminho que demandava o morro da Matriz. Tambm no existe dvida quanto ao fato de
que a atual rua Lucas Augusto foi aberta entre as dcadas de 50 e 60 dos oitocentos e s
no final da dcada de 70 do mesmo sculo fez-se a ligao dela com a ento rua
Municipal.
Ainda sobre estes primeiros logradouros, registre-se que o livro de atas da Cmara,
de n 7, s fls. 22-verso, com a data de 10.02.1880, aponta a conveniencia de serem
numeradas as casas desta Cidade, bem como os lampies; e dar novas denominaes
as ruas, e para esse fim que seja nomeada hua commisso do seio desta Camara que se
incumba desse trabalho, pedindo-se aos proprietarios para cada um faser a numerao
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Nossas Ruas, Nossa Gente


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que lhe pertencer. Foi aprovada e nomeados para membros da Commisso os


Vereadores Major Botelho Falco e Theodoro Carneiro.
Como se depreende desse registro, foi a partir de 1880, meio sculo depois do
incio do povoado, que ocorreu, de fato, a denominao oficial dos primeiros logradouros
da cidade.
E dentro deste sculo que separa os trabalhos da comisso formada pelo Major Botelho
Falco e Theodoro Carneiro das leis votadas por nossos atuais vereadores, que
pretendemos desvendar e contar um pouco da histria de Nossas Ruas e Nossa Gente.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


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Plano Urbanstico
Pelo que se observa nos livros de Atas da Cmara de Leopoldina, entre 1876 e
1881 existia uma espcie de lei de uso do solo da cidade (citada nos livros simplesmente
como Posturas Municipais) que previa a concesso de terras a quem nelas quisesse
edificar, sob certas condies. Assim, as terras da rea urbana e que pertenciam
municipalidade, no eram vendidas. O requerente pagava apenas o direito de uso ento
chamado de commisso e que corresponderia ao laudmio ainda hoje cobrado em
diversas cidades brasileiras.
A 17.04.1880, conforme livro 7 fls 35 verso, o vereador Chagas Lobato prope que
o Fiscal providencie para que se saiba quais os terrenos concedidos a particulares para
edificao no receberam ainda nenhuma construo e que sejam todos intimados a
cumprir o acordo de cesso no prazo de seis meses, findo os quais os terrenos podero
ser concedidos a outros que os requererem. A proposta foi aprovada e foi decidido que
seria publicada por editais.
Entre outras, encontramos referncias a tais concesses na rua do Buraco, rua do
Rosrio, Harmonia, Concrdia e num local que acreditamos ser as Taboquinhas. O que
nos leva a concluir que em toda a cidade, ou melhor, na rea pertencente
municipalidade, as primeiras construes urbanas foram feitas em terrenos cedidos, sem
direito de posse. E, por semelhana com um processo corrido contra um beneficiado do
Arraial do Rio Pardo (Argirita), supomos que o alvar fosse renovado a cada trs anos.
Observamos tambm que parte dos terrenos da municipalidade eram oriundos de
uma doao feita por Joo Gualberto Ferreira Brito, de sua propriedade na fazenda da
Grama, e que vieram juntar-se s doaes de seu pai, Joaquim Ferreira Brito.
No incio do povoamento, ou seja, no surgimento do arraial do Feijo Cru, a
localizao das moradias se dava atravs da indicao de vizinhana. Assim que
descobrimos, pela anlise de Mapas de Populao e do Registro de Terras, que a rea
posteriormente urbanizada era ocupada por:
1. Alvaro Casemiro Fonseca casado com Teresa Cndida, que morava na fazenda da
Grama, pertencente ao seu pai Bernardo Jos da Fonseca;
2. Ana Francisca, residia prximo fazenda Pirineus;
3. Ana Maria, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
4. Ana Rosa, residia prximo fazenda Pirineus;

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Nossas Ruas, Nossa Gente


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5. Antonio Albino Levasseur, morava em uma chcara que divisava com a fazenda
Desengano;
6. Antnio Bernardino Machado casado com Joaquina, vizinho da fazenda Cachoeira;
7. Antnio de Almeida Ramos casado com Maria Constana de Jesus, morava na
fazenda Feijo Cru pequeno de seu pai Manoel Antnio de Almeida;
8. Antonio Ferreira Pinheiro casado com Camila, vivia em uma propriedade no
crrego Santa Brbara;
9. Antonio Rodrigues Gomes casado com Rita Esmria de Almeida, morou na divisa
da fazenda de seu sogro, Manoel Antnio de Almeida e no local chamado crrego
do Moinho formou a fazenda guas Vertentes;
10. Bento Jos casado com Francisca Umbelina, tambm ainda no identificados;
11. Bernardino Jos Machado, formou a fazenda da Ona;
12. Bernardo Jos da Fonseca casado com Ana de Souza, formadores da fazenda da
Grama;
13. Celestino Augusto de Assis , solteiro, no mais residente no arraial em 1852;
14. Domingos Dias Tostes casado com Emerenciana, formou a fazenda da Barra que
divisava com a Cachoeira e a do Feijo Cru Pequeno;
15. Francisco Bernardino Machado ou de Almeida casado com Maria Cndida da
Glria, formou fazenda no local conhecido como Circuito, nas imediaes do
Limoeiro;
16. Francisco Rodrigues Telles casado com Juliana Maria, enviuvou e casou-se com
Vicncia, tendo se mudado para as imediaes do atual distrito de Providncia;
17. Francisco Xavier casado com Ana Maria, tambm saram do arraial antes de 1843;
18. Incio Ferreira de Lacerda, foi provavelmente o primeiro ocupante do terreno
doado por Joaquim Ferreira Brito para a construo da casa do cura;
19. Joo Ferreira da Silva casado com Maria do Carmo Monteiro de Barros,
formadores da fazenda Desengano;
20. Joo Gualberto Ferreira Brito, formador da fazenda Fortaleza;
21. Joo Ides de Nazareth casado com Maria Emerenciana de Santana, residia nas
proximidades do atual bairro Artur Leo;
22. Joo Rodrigues Ferreira Brito casado com Messias Esmria de Almeida, morava
na divisa da fazenda de seu sogro, Manoel Antnio de Almeida;
23. Joaquim Caetano, no mais residia no arraial em 1843;

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24. Joaquim Carlos Nogueira casado com Joana Rosa, mudou-se do arraial por volta
de 1840;
25. Joaquim Ferreira Brito casado com Joana Maria de Macedo, doador do patrimnio
de So Sebastio, formador da fazenda da Cachoeira;
26. Joaquim Machado Neto casado com Ana Tereza, transferiu-se para o Campo
Limpo, onde formou fazenda nas cabeceiras do ribeiro do Bagre;
27. Jos Bernardino Machado casado com Maria Antnia do Nascimento, tinha como
vizinhos o Limoeiro, a fazenda da Cachoeira e a do Feijo Cru pequeno;
28. Jos Ferreira de Macedo casou-se com Ana Carolina por volta de 1838. Era filho
de Joaquim Ferreira Brito e morava na fazenda de seu pai, a Cachoeira;
29. Jos Ignacio de Toledo Alves casado com Rita Flausina, mudou-se do arraial entre
1843 e 1854;
30. Jos Joaquim Cordeiro casado com Florinda de Jesus, mudou-se por volta de 1840
para o Campo Limpo;
31. Manoel Antnio de Almeida casado com Rita Esmria de Jesus, formou a fazenda
Feijo Cru pequeno;
32. Manoel de Souza, casado com Maria Rosa, famlia ainda no identificada;
33. Manoel Rodrigues da Silva casado com Ana Bernardina, formador da fazenda dos
Pirineus;
34. Maria Anglica, solteira, preta forra, residia prximo da fazenda Desengano;
35. Maria Joaquina, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
36. Maria Jos da Silva, no mais residente no arraial em 1843;
37. Mariana Rodrigues, residia prximo da fazenda Desengano;
38. Porciana Maria, solteira, no mais residente no arraial em 1843;
39. Quintiliano de Carvalho, residia prximo da fazenda Pirineus;
40. Venncio Jos casado com Maria Teodora, outro casal no identificado.
Como dissemos no incio, estes podem ter sido os primeiros proprietrios de casas
onde se formou o arraial. E que receberam novos vizinhos na medida em que a cmara
municipal fez a cesso provisria de terrenos para outras edificaes. O que ficou
bastante claro neste estudo que no houve venda de terras da municipalidade, mas
ocupao por contrato.

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Logradouros Atuais
ABELARDO NUNES DE MORAIS, rua

(Maria Guimares Frana) Liga a rua Raphael Iennaco rua Maria Castanheira.
Nascido no dia 25 de dezembro de 1888 na fazenda Bom Destino, em Providncia,
filho de Nemncio Nunes Ramos e Isabel Nunes de Morais, ambos espanhis. Foi
cafeicultor, produtor de acar e cachaa, alm de dedicar-se agropecuria e
agricultura de subsistncia. Encaminhava para o Instituo Butant os ofdios que capturava
em suas terras, recebendo de volta o soro antiofdico que ele mesmo aplicava quando
necessrio. Dedicou-se tambm homeopatia, doando medicamentos para as pessoas
carentes. Foi filiado ao PRM, atuando ao lado de Jairo Salgado, Enas Frana e Ranulfo
Matola. Casou-se com Cristina Coelho da Silva. Faleceu no dia 28 de maro de 1974.
ABLIO JERNIMO, escadaria

(Cemitrio) Liga a rua Manoel Jernimo rua Fajardo, na altura do n 442. Sua
denominao surgiu oficialmente com a lei n 1987, de 04.08.88
ACCIAS, rua

(Vale do Sol) A lei n 3311, de 19.05.2000, d denominao de rua das Accias via
pblica desta cidade que no mapa do Loteamento Vale do Sol encontra-se identificada
como rua K. Tem incio na rua Poeta Augusto dos Anjos e finda na rua Serginho do
Rock. Seu nome foi indicado pelos prprios moradores da rua.
ACCIO SERPA, rua

(Centro) Comea na rua Presidente Carlos Luz e termina na praa Jos Pires, no incio
do bairro Bela Vista. o antigo leito da estrada de ferro.
A lei n 603, de 02/03/67 estabelece que fica denominada rua Accio Serpa a via
pblica nesta cidade, compreendida, digo, compreendendo o antigo leito da linha frrea,
iniciando na rua Cel. Olivier Fajardo e terminando na praa sem denominao, no bairro
Bela Vista, prxima da variante da Rio-Banhia, em construo.
Accio Serpa foi empresrio e comerciante no ramo de autos, numa sociedade que
detinha a representao da marca Ford e possua uma enorme oficina localizada na rua
Jos Peres.

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ADAUTO NETTO, rua

(Jardim Bandeirantes) Inicia-se na rua Joo Malaquias e finda na rua Otto Lacerda
Frana e seu nome surgiu com a lei n 1.303, de 06.10.78. Na planta cadastral bsica da
prefeitura e no mapa publicado em 2000, esta rua aparece com o nome de Antonio Neto.
Adauto era ruralista destacado e pessoa muito respeitada.
ADVIO PIRES DE ALMEIDA, rua

(Bela Vista) Comea na rua Roberto Vizani Young. Sua denominao surgiu com a lei n
2331, de 27.08.91.
Advio dirigia um escritrio de contabilidade e participou da vida poltica da cidade como
vereador, em 1966 e candidato a prefeito. Casado com Maria da Luz do Vale, filha de
Joo Rodrigues da Silva Vale e Odilia Dutra. Era irmo de Trajano Pires de Almeida
casado com Maria Amrica do Vale, irm de Maria da Luz. Residia na rua Presidente
Carlos Luz, prximo praa Gama Cerqueira.
AFONSO TEIXEIRA DE MATOS, rua

(Popular) A lei n 3.339, de 19.12.2000, d denominao via pblica desta cidade que,
no mapa do loteamento do encontra-se identificada como rua H.
Afonso era motorista do DNER, nasceu em So Domingos a 17.10.1923 e foi
casado com Ceclia Gonalves de Matos. Faleceu em 27.08.1997. Seu filho Paulo Afonso
Gonalves de Matos , tambm, nome de rua da cidade.
AGNELLO CORRA DO BEM, rua

(Imperador) Liga a av. dos Expedicionrios reserva florestal do bairro Imperador.


Surgiu com a lei n 3180, de 19.10. 99.
Agnello era ruralista. Adquiriu as terras de Moiss Domingues, localizadas no bairro Trs
Cruzes, onde morou. Era casado com Aparecida Silva do Bem.
AGOSTINHO MENEGHITE, beco

(Quinta Residncia) - Inicia na rua Nossa Senhora Aparecida e finda no beco do Antnio
Meneghite e teve seu nome oficializado pela lei n 2367, de 13.11.91.
Ver famlia em Santo Meneghetti.
AGOSTINHO SILVINO TEIXEIRA DE REZENDE, rua

(Trs Cruzes) Comea nas proximidades da praa Antonio Ferreira de Almeida.


A lei n 3145, de 23.04.99, que d nome a esta via pblica diz ser ela a antiga rua L do
bairro So Jos.
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AGRIPINA EDUARDA C. SILVA, escadaria

(Vila Miralda) Fica na rua Cndido Veloso e liga o bairro Redentor vila Miralda, nas
proximidades da rua Geronimo da Silva. Sua denominao oficial surgiu com a lei n
2.956, de 06.08.97.
Agripina era casada com Joo Cndido que, durante muitos anos, trabalhou na
carpintaria da prefeitura.
ALAN KARDECK, rua

(Quinta Residncia) Liga a praa Joo Bella BR-116, no trevo prximo ao bairro
Eldorado. Foi a lei n 1091, de 08.08.75, do vereador Roberto Vizani Yung, modificada
pela de n 1096 que lhe deu o nome.
A denominao desta rua uma homenagem ao professor francs Denizard
Hipolyte-Lon Rivail que adotou este nome nos trabalhos relativos codificao esprita,
para evitar que sua notoriedade de educador na Frana e Sua interferissem em obra de
natureza to diversa. O professor Denizard nasceu em Lion, Frana e dedicou os ltimos
anos de sua vida organizao do edifcio doutrinrio do Espiritismo. Fundou, em
01.04.1858, a Sociedade Parisiense de Estudos Espritas, a primeira regularmente
constituda na Frana. Escreveu vrios livros sobre espiritismo. Faleceu em Paris a
31.03.1869, com 65 anos.
ALBERTO NUNES DE MORAES, rua

(Maria Guimares Frana) Liga a rua Raphael Iennaco rua Maria Castanheira. Sua
designao surgiu com a lei n 1143, de 06.08.76, que dizia estar localizada no terreno
onde foram construdas as casas populares da COHAB MG.
ALCEU JUNQUEIRA FERRAZ, rua

(Bela Vista) Liga a rua Manoel Monteiro Ismail vila. A lei n 884, de 15.05.1973, d
denominao de rua Alceu Junqueira Ferraz, via pblica que no mapa do loteamento do
bairro Bela Vista est como rua W.
Procedente de Passa Quatro, MG, foi casado com Guilhermina Tom Junqueira
com quem residia em sua fazenda Passa Tempo, em Ababa. Em Leopoldina construiu
uma bela casa ao lado da residncia do Dr. Ormeu Junqueira Botelho, na praa Flix
Martins. Sua esposa era filha de Tom Junqueira e D. Iria, residentes em frente ao grupo
escolar Botelho Reis.

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ALEXANDRE SALIM RECHE, rua

(Imperador) Comea na rua Renato Monteiro Junqueira e termina na reserva florestal do


bairro. Seu nome surgiu com a lei n 3187, de 19.10.99.
Alexandre Salim Reche foi comerciante e trabalhou na antiga Transportadora
Comissrio Barbosa. Residiu em Providncia. Aps seu casamento com Maria Assuno
de Castro, veio para Leopoldina e morou na praa do Rosrio. Posteriormente residiu,
durante algum tempo, no Rio de Janeiro. Voltou para Leopoldina e adquiriu uma casa na
parte alta da rua Tiradentes, local onde hoje existe o prdio de residncia de seus
descendentes. De seu casamento so o filhos: Helena Maria de Castro Reche, casada
com Jos Carlos Rodrigues Cerqueira; Snia Regina de Castro Reche, casada com
Antonio Carlos Lima Ienaco; Jos Anderson de Castro Reche, casado com Maria Ins
Alvim; e, Alexandre Antonio de Castro Reche, casado com Jane Werneck Ladeira.
Alexandre Salim Reche, falecido 09.12.1993, era neto do libans Joo Jos Reche
e bisneto de Salim Joo Reche e Helena Shabe.
ALFREDO MARTINS, beco

(Quinta Residncia) Comea na rua Antonio Fernandes Valentim entre os n 15 e 9, e


vai terminar em terreno de Jorge Abro Salum. Sua denominao oficial surgiu com a lei
n 1990, de 04.08.88.
ALICE RODRIGUES VALENTIM, rua

(Jardim Bela Vista) - At ento identificada como rua 08, teve a sua denominao oficial a
partir da lei n 3.300, de 12.09.2000. Tem seu incio na av. dos Expedicionrio e finda na
rua Anderson Pereira Bela.
Alice era casada com Otto Valentim e me, dentre outros, do ex-vereador Wilson
Jos Valentim, tambm homenageado com nome de rua da cidade.
ALINE MONTEIRO GOMES, rua

(Dona Euzbia) - Via pblica que no mapa do loteamento encontrava-se identificada como
rua F e recebeu seu nome atual pela lei n 3.391, de 26.12.2001.
Tia Aline mantinha um jardim de infncia em sua casa, na rua Custdio Junqueira,
em frente antiga farmcia Marialva, nas proximidades do atual restaurante Cheiro
Verde.
ALPIO ASSUNO, praa

(Pirineus) a praa principal do bairro.


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O nome dessa praa foi dado pela lei n 571, de 30.07.1965, que diz passar a
denominar-se Alpio Assuno, a praa existente no alto dos Pirineus, onde se acha
instalado um chafariz.
Segundo consta, Alpio era calceteiro da prefeitura.
ALOISIO SOARES FAJARDO, rua

(Nova Leopoldina) uma das paralelas r. Ismail vila na qual inicia e finda na rua
Slvio Viti. Sua denominao surgiu com a lei n 2551, de 19.10.93.
Aloisio era bancrio e colaborador freqente da Gazeta de Leopoldina. Idealizou e
fundou, junto com Oldemar Montenari, a Sopa da Fraternidade no Centro Esprita Amor
ao Prximo.
Nascido no dia 25 de agosto de 1921, em Leopoldina, era filho de Joaquim Honrio
Fajardo e Marinha Soares. Seus avs paternos, Joaquim Fajardo de Melo Campos e
Guilhermina Balbina, pertenciam a tradicionais famlias de Piacatuba. Seus avs
maternos foram Antenor de Souza Soares e Rosa Amlia. Casou-se com Maria Assuno,
com quem teve os filho Jos Antnio, Iran, Maria de Ftima, Aloisio e Arapuan. Faleceu
em Juiz de Fora no dia 5 de junho de 1990.
ALONSO NOGUEIRA, rua

(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.753, de 09.08.85, do vereador Darcy Luiz


Vasconcelos Resende deu nome rua que se inicia na avenida Tancredo Neves e finda
na rua Wilson Valentim.
Alonso Nogueira nasceu no distrito de Ribeiro Junqueira a 30.09.1894 e faleceu a
26.05.1977. Era casado com Marieta Poyares Nogueira. Foi agropecuarista e vereador
por seu distrito natal. Ficou popularmente conhecido como Tom Nogueira.
ALTEMIRO AUGUSTO RODRIGUES, rua

(Vila Miralda) Tem seu incio na av. Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e
finda na confluncia das ruas Gernimo da Silva e Cndido Veloso. Sua denominao
oficial ocorreu com a lei n 1.202, de 05.08.77.
Segundo consta, Altemiro teria construdo as 28 primeiras casas da Vila Miralda.
Era filho de Paulino Augusto Rodrigues, tambm nome de rua e, de Umbelina Cndida
Rodrigues. Nasceu em 03.02.1899 e faleceu em 27.09.1975.
Ver, tambm, Miralda, vila, Nestor Augusto Rodrigues e Paulo Augusto Rodrigues.

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LVARO BASTOS FARIA FREIRE, rua

(Grama) Comea na rua Manoel Lobato, junto praa Professor ngelo.


A lei n 938, de 17.10.1973, diz que fica denominada rua lvaro Bastos Freire, a
via pblica que partindo da praa Prof. ngelo vai at o crrego Feijo Cru.
lvaro era irmo de Durval Bastos, tambm homenageado em logradouro. Era filho
de Secundino de Matos Freire e de Ana Bastos. Nasceu em So Loureno, foi casado
com Januria Nogueira com quem teve pelo menos um filho de nome Antonio Bastos
Freire.
Alm de Durval e lvaro, Secundino de Matos Freire e Ana Bastos foram pais
tambm de: Etelvina Freire, falecida em Leopoldina a 15 fevereiro 1920 em Leopoldina;
Everaldo de Bastos Freire; e, Zulmira de Bastos Freire, nascida por volta de 1882 e
casada a 24.11.1904, em Leopoldina, com Vicente Arajo de Melo.
Pelo lado materno lvaro Bastos Faria Freire descendia de Francisco Barreto Faria
e Melo, falecido em Leopoldina a 10 julho 1908.
Ver Durval Bastos e Jonas Bastos.
LVARO BOTELHO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua

(Ftima) Comea na rua Optato Lacerda Frana.


A lei n 893, de 15.05.1973, d denominao de rua lvaro Botelho Junqueira via
pblica que comea em rua sem denominao e termina junto ao terreno de Naylor
Harley Resende Domingues, no Bairro de Ftima.
Dr. lvaro nasceu no Rio de Janeiro, em 22.12.1905 e transferiu-se para Leopoldina em
1928. Faleceu no Rio de Janeiro em 26.08.1964. Foi fazendeiro e mdico muito
conceituado na cidade.
LVARO DO AMARAL, rua

(Jardim Bela Vista) Tem seu incio na rua Joo Meneghite e finda na rua Anderson
Pereira Bela. A lei n 3.315, de 30.10.2000, lhe deu esta denominao.
lvaro nasceu no dia 5 de dezembro de 1914 em Pirapetinga, filho de Alfredo
Amrico do Amaral e Joana Gama e faleceu em Leopoldina a 7 de abril de 1981. Foi
casado com Marta Mariana Salomo, com quem teve os filhos Marialva, Joanice e
Marilda.
Farmacutico prtico com registro no Rio de Janeiro, exerceu a profisso durante
40 anos, a maior parte deste tempo em Leopoldina. Inicialmente trabalhou em Laranjal.
Naquela poca atuava eventualmente como obstetra, sempre que havia necessidade.
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ALZIRO DE AZEVEDO CARVALHO, PROFESSOR, rua

(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Sua denominao ocorreu com a
lei n 3184, de 19.10.99.
Professor Alziro nasceu em fevereiro de 1910, na Vila de So Miguel (Guau),
Esprito Santo, filho de Manoel Olegrio de Carvalho e Rita de Azevedo. Fez o curso
primrio em Guau e o incio do curso ginasial na cidade de Alegre, ES. Posteriormente
estudou no Colgio So Joaquim em Lorena, SP, concluindo o ginasial. O curso
Comercial foi feito no Ginsio Leopoldinense, para onde transferiu-se em 1926. Em 1930
voltou para o estado natal, lecionando em Cachoeiro de Itapemirim. Retorna
definitivamente para Leopoldina no ano seguinte, a convite do professor Carlindo
Mayrinck, tendo exercido as funes de enfermeiro, chefe de disciplina, professor, vicediretor e diretor, sempre do Ginsio.
Em 1934 fundou a Liga Esportiva do Colgio Leopoldinense (Ginsio). Em 1946
deixou o magistrio e logo depois ingressou na poltica, tendo sido um dos fundadores do
diretrio municipal do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi vereador por 8 anos e viceprefeito em uma legislatura.
De sua atuao poltica so referncias as casas populares nos Pirineus, o antigo
SAPS (Cobal), a agncia do IAPI (depois INPS), a criao do SAMDU e a instalao da
residncia do DNOS. Em 1962 afastou-se da poltica partidria para dedicar-se
atividade empresarial. Foi proprietrio da gua Mineral Thebana, um dos fundadores da
Associao Comercial de Leopoldina, comerciante varejista e representante da
Companhia Antrctica Paulista na cidade.
Foi casado com Anita Iennaco, nascida no dia 24 de maio de 1916 em Leopoldina,
MG, filha de Lorenzo Iennaco, tambm nome de logradouro na cidade. De seus filhos
Arlene, Arlenice e Alzirinho, so os netos Antonella, Rodolpho Affonso, Ana Flvia, Jos
Vicente, Thiago, Anna e Alziro Neto, bem como os bisnetos Jlia, Vincius, Lucca, Ernesto
e Helena.
Faleceu em Leopoldina aos 86 anos, no dia 16 de agosto de 1996.
AMANDA FONSECA, rua

(Ftima) Comea na rua Farmacutico Durval Bastos e finda prximo ao crrego Feijo
Cru. Foi criada pela lei n 3.089, de 22.10.98.
Amanda, natural de Tebas, era casada com Edmundo Costa, tambm
homenageado em logradouro.

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AMRICO DUTRA MEDINA, rua

(Ftima) Liga a rua Erclia Guimares rua Gentil Pacheco de Melo. A lei n 2246, de
18.10.90, que deu a atual denominao, diz que ela parte da rua Farmacutico Durval
Bastos e vai terminar na rua Gentil Pacheco de Melo, margeando com a Novafar.
AMRICO O. ROCHA, beco

(Pirineus) Est localizado na rua Cipriano Pereira Baia.


Segundo consta, Amrico era filho de Manoel Antonio da Rocha e Mariana Esmria de
So Jos, nascido 21.10.1873, em Piacatuba e foi casado ali mesmo com Georgina
Lebistnia de Oliveira a 21.10.1896.
ANANIAS SERAFIM, beco

(Fbrica) A lei n 1.792, de 08.04.86, de Nelito Barbosa Rodrigues, deu nome a este
beco. Tem seu incio na av. Getlio Vargas, entre os nmeros 489 e 499 e vai terminar em
terrenos do loteamento Chico Bastos.
Ananias nasceu em Leopoldina no ano de 1885 e faleceu em 1969. Foi lavrador e
funcionrio da prefeitura municipal. Casou-se com Maria Esmria.
ANDERSON PEREIRA BELLA, rua

(Jardim Bela Vista) Tem incio na rua Geraldo Alves Ferreira e finda na rua Pacifico
Rocha. Seu nome surgiu com a lei n 3.306, de 15.09.2000.
A famlia Pereira Bella tem sido objeto de nossa ateno desde os estudos
realizados sobre a presena de imigrantes em Leopoldina. Deles encontramos as
primeiras referncias na cidade atravs do casal Antonio Pereira da Bella e Henriqueta
Maria Monteiro. Ele era padeiro e em 1873 j figurava entre os comerciantes da cidade.
Era irmo de Jos Pereira da Bella, nascido em Portugal por volta de 1844 e falecido em
Leopoldina a 10 de agosto de 1884.
Foram filhos de Antonio e Henriqueta: - Alfredo nascido em Leopoldina a 9 outubro
1859; - Antonio, nascido em Leopoldina a 9 abril 1863; - Alfredo Augusto Pereira da Bela,
nascido a 13 maio 1865; - Jos, nascido a 31 maro 1867; e, Heriqueta, nascida 12
agosto 1869.
De Antonio e Jos Pereira da Bella descendem todos os usurios do sobrenome de
Leopoldina, bem como dos moradores de Muria, pertencentes a um ramo da famlia que
migrou para aquela cidade.
A maior descendncia encontrada em nossa cidade a de Alfredo Augusto Pereira
da Bella, casado a primeira vez com Alexandrina Alencar ou, lvares e, segundas
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npcias, com Alexandrina Maragna. A primeira esposa faleceu por volta de 1908 deixando
6 filhos. Do segundo casamento, em 1926, parece no ter havido descendncia.
Eleitor em Leopoldina no ano de 1892, Alfredo era lavrador como todos os seus
parentes contemporneos. Foram seus filhos: Antonia, nascida em 1891 e falecida em
Leopoldina a 12 novembro 1918 em conseqncia da gripe espanhola; Jos Pereira da
Bella que se casou com Theonilla Lomba a 18 de abril de 1918; Sebastio Pereira da
Bella, casado com Santina Sellani, que migrou para Muria; Zelia, nascida em setembro
de 1900 e falecida em Leopoldina no ms seguinte; Getomim Pereira de Bella,
homenageado com logradouro, conforme verbete prprio;

e, Joo Pereira da Bella,

nascido por volta de 1908.


NGELA LOPES DE ALMEIDA, rua

(Popular) Tem seu incio na estrada que d aceso ao Horto Florestal e finda na rua
Francisco Luiz Pereira. Foi criada pela lei n 3.338, de 19.12.2000.
ANGELES ECHEVERRIA, MADRE, praa

(Cemitrio) Fica no final da rua Manoel Janurio. Seu nome surgiu com a lei n 2631, de
30.06.94, do vereador Roque Schettino.
NGELO COLI, rua

(Pedro Brito Netto) a antiga rua F, com incio na rua C e final na rua Jos Rodrigues
Werneck. Foi criada pela lei n 3.087, de 22.10.98.
ngelo nasceu a 11.02.1907 em Cesarolo, frazione da comune de San Michelle al
Tagliamento, provincia de Venezia, regio do Veneto, Italia. O nome original era Angelo
Colle e seus pais foram Francesco Colle e Pierina Galasso. Seu pai e seus irmos Santa,
Marcelina e Regina nasceram na mesma frazione. Sua me nasceu na comune de
Latisana, provincia de Udine, regio Friuli Venezia-Giulia, Italia no dia 29 de junho de
1873. A famlia instalou-se na Colnia Constana em 1910 e ali nasceram os irmos mais
novos de Angelo: Antnio Jos em 1915 e Francisco Joo em 1918. Angelo Colle casouse com Ana Sangirolami com quem teve pelo menos os filhos Jos, Maria, Marina e
Nelsina.
Angelo Colle foi proprietrio de um dos lotes da Colnia Constana, ao qual
sempre se dedicou.

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NGELO, PROFESSOR, praa

(Grama) a praa principal do bairro. Hoje, quase toda ela est tomada pelo Grupo
Escolar Professor Botelho Reis (Grupo Novo). No passado foi conhecida como largo da
Grama.

Sobre esta praa o jornal O Leopoldinense, de 12.05.1895, informa que os


moradores do lugar reclamam das obras de ajardinamento do largo em frente Igrejinha.
Dizem que as escavaes esto provocando a reteno das guas pluviais.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o nono quarteiro abrangia a rua
capito Joo Gualberto, largo Professor ngelo e rua da Boa Vista at encontrar a rua
das Flores.
Barroso Jnior diz que o Professor ngelo era um mestre devotado, que
envelheceu instruindo os leopoldinenses.
Um Almanaque de 1887, que fala sobre Leopoldina, diz que o Professor ngelo
Lopes dos Reis foi o fundador da capela da Soledade (atual Igreja de So Pedro) e que o
mesmo exerceu o magistrio pblico por tanto tempo que chegou a ter discpulos, netos
de seus primeiros discpulos.
O professor ngelo Lopes dos Reis foi nomeado professor de aulas pblicas para
o sexo masculino no dia 22 de setembro de 1869. Foi, portanto, o segundo professor de
meninos em Leopoldina.
ANZIO MEDEIROS FONTES, rua

(Trs Cruzes) A denominao desta rua surgiu com a lei n 3143, de 23.04.99.
ANTENOR RIBEIRO DOS REIS, rua

(Bela Vista) Liga as ruas Joo Teixeira de Moura Guimares e Oldemar Montenari. O
nome desta rua surgiu com a lei n 888, de 15.05.1973, que d denominao de rua
Antenor Ribeiro dos Reis, via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista
est como rua Z.
Antenor Reis era fazendeiro, industrial e foi vereador.
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ANTERO FERNANDES, escadaria

(Cemitrio) Liga o final da rua Manoel Janurio e a praa Madre Angeles Echeverria, ao
final da rua Fajardo, nas proximidades do trevo de acesso a Cataguases. Foi criada pela
lei n 1986, de 04.08.88.
ANTONIO, SANTO, bairro, rua e vila

Bairro - Hoje este bairro se confunde com os bairros do Seminrio e Arthur Leo.
o bairro onde est o Asilo Santo Antonio. Geralmente so denominadas ruas do bairro do
Asilo aquelas que ficam nas imediaes daquela instituio. No entanto, oficialmente
estas vias pertencem aos bairros Arthur Leo ou, Seminrio.

Segundo consta, o Asilo ocupa terrenos que pertenceram antiga Chcara do


padre Soleiro.
O padre Jos Maria Soleiro, de origem espanhola, vivia em Leopoldina na poca
da emancipao da ento Freguesia de So Sebastio do Feijo Cru. Em 1856 declarou
possuir 12 alqueires de terras que divisavam com Luis Botelho Falco, Francisco Antnio
Teixeira, Antnio Jos Pinto de Almeida, herdeiros de Joo Ides de Nazareth e as terras
doadas por vrios moradores para constiturem o patrimnio de So Sebastio.
Aps a morte do padre Soleiro a propriedade teria sido dividida entre antigos
escravos que lhe prestavam servio. Uma das herdeiras, conhecida pelo nome de
Joaquina Soleiro, teria herdado tambm antiga imagem de Santo Antnio de Pdua,
pertencente ao padre.
Quando j atingira idade avanada, Joaquina Soleiro manifestava o desejo de ver
preservada a sua casa, para acolhimento de pessoas idosas e devoo a Santo Antnio.
J no final da dcada de 1930, antigos moradores lembram-se da casa onde viviam
diversas senhoras idosas e onde existia uma capelinha dedicada a Santo Antnio.
Segundo Manoel Leonardo de Melo, um dos mais antigos funcionrios do Asilo, ele foi o
construtor de uma expanso da casa original onde foi colocada a imagem.
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Com a chegada do bispo Dom Delfim a Leopoldina, foi acordado com Joaquina que
seu desejo seria cumprido e que ela teria acolhida na Casa de Caridade at o fim de seus
dias. Em dezembro de 1943 foi lanada a pedra fundamental do Asilo Santo Antnio. Em
junho de 1945 a diocese oficializou a doao de metade do terreno que Joaquina
transferira para a Casa de Caridade, e onde j estava em andamento a construo do
Asilo. O primeiro presidente do Asilo foi o Dr. Oswaldo Christovam Vieira.
Rua - (Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito. A lei n 1.282, de 18.08.1978,
d denominao de Santo Antnio, padroeiro do bairro, via pblica nas Trs Cruzes,
identificada como rua C.
Vila - (Redentor) A lei n 1.693, de 04.10.84, d denominao de Vila Santo
Antnio ao beco localizado no Alto da Ventania, que tem incio na rua Xavier de Souza e
segue em direo COPASA. Segundo projeto do vereador Ely Rodrigues Neto, o nome
foi em ateno a um abaixo-assinado dos moradores do referido local.
A devoo a Santo Antonio vem de tempos remotos em Leopoldina por conta da f
naquele que se tornou conhecido como o santo do povo, dos menos favorecidos.
Nascido em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhes y Taveira de
Azevedo em 15 de agosto de 1195, Santo Antonio, era de famlia nobre e rica. Aps
abraar a vida religiosa transferiu-se para a Itlia. Ensinou Teologia em Padova e da vem
o complemento do seu nome religioso: Santo Antnio de Pdua.
ANTONIO ALMEIDA RAMOS, rua

(Praa da Bandeira) Liga as ruas Murilo Rodrigues Pinto e Eny Lacerda Sales. Sua
denominao ocorreu com a lei n 2326, de 27.08.91.
O homenageado foi um dos muitos descendentes do portugus Antnio de Almeida
Ramos nascido na Freguesia do Esprito Santo do Landal, Termo e Concelho de bidos,
na poca Patriarcado de Lisboa, Portugal. Em 1742, poca em que Antnio de Almeida
Ramos passou ao Brasil, no havia Comendador da Ordem de Malta residente no Landal.
Nesta poca era Procurador da Comenda o pai de Antnio: Joo de Almeida que, por
natureza do cargo, se ocupava da administrao direta e da contabilidade da Comenda
da Ordem de Malta na Freguesia do Esprito Santo do Landal. Pela participao da
Ordem na administrao do Reino conclui-se que a vinda de Antnio e dois de seus
primos para o Brasil tenha sido decidida por seu pai. Instalando-se na regio da serra da
Ibitipoca, ali casou-se com Maria de Oliveira Pedrosa no dia 28 de julho de 1757. Aps o
falecimento de Maria de Oliveira Pedrosa a 14.07.1798 e da morte do marido no dia 16 de
julho de 1800, oito dos dez filhos do casal utilizaram-se dos bens partilhados para adquirir
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propriedades em regies ainda pouco povoadas. O caula destes filhos, Manoel Antnio
de Almeida, de quem se falar em outro verbete, adquiriu uma fazenda no Feijo Cru em
1828 e estimulou inmeros parentes para virem residir em nossa regio. De outros trs
filhos de Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedrosa vieram filhos, netos e
agregados que formaram a grande famlia Almeida Ramos em Leopoldina.
Sobre o homenageado, Antnio de Almeida Ramos, sabemos que nasceu a 11 de
setembro de 1903 em Recreio e faleceu em Leopoldina a 06 de fevereiro de 1984. Era
filho de Honrio Augusto Almeida Ramos e de Ana Galvo. Casou-se com Isolina
Machado Gouva, filha de Mariana Custdia de Moraes e Jos Vital de Oliveira.
Neto paterno de Antnio Jos de Almeida Ramos e Mariana Incia de Oliveira, era
bisneto paterno de Antnio Prudente de Almeida casado com Incia Graciana do
Nascimento e de Jos Carlos de Oliveira casado com Tereza Maria de Jesus. Seus
terceiro-avs pelo ramo paterno foram Francisco Gonalves Pereira casado com Ana
Teodora de Almeida e Manoel Jos Franco casado com Incia Maria de Oliveira.
Entre seus ancestrais da quinta gerao vamos encontrar Francisco Gonalves da
Costa e Josefa Maria do Esprito Santo, de quem descendem diversos dos antigos
moradores do Feijo Cru, bem como o acima citado patriarca Antnio de Almeida Ramos.
No mesmo nvel de parentesco, Antnio descendia de Manoel Jos do Bem e da ilhoa
Tereza Maria de Jesus, alm do casal Jos de Gouva e Teodsia de Oliveira, ambos
tambm ancestrais de antigos moradores do Feijo Cru.
Este homenageado um dos mais ldimos representantes, em Leopoldina, da
descendncia mineira dos aorianos que povoaram o centro de Minas nos sculos
dezessete e dezoito.
ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA RAMOS, rua

(So Cristvo) Liga a rua Garibaldi Cerqueira rua Joo Paulo Barbosa.
Antonio Carlos era descendente de Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira
Pedrosa acima citados.
ANTONIO CUSTDIO, rua

(Pirineus) Liga a rua Cndido Ladeira travessa So Vicente de Paula.


Antonio Custdio era calceteiro da prefeitura e residia na rua Marechal Deodoro da
Fonseca, junto ponte do Feijo Cru.

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ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO, rua

(So Cristvo) Comea na rua Domingos Zambrano. Foi criada pela lei n 1.318, de
14.12.78.
ANTONIO DE OLIVEIRA GUIMARES, DOUTOR, rua

(Fbrica) Liga a avenida Getlio Vargas travessa Job Figueiredo. Em geral as pessoas
a ela se referem como rua do INSS. Na dcada de 1960 ali existia um campinho de
futebol muito concorrido e que ficou conhecido como campinho do Cocota.
A lei que deu nome a esta rua a de n 734, de 27.11.1970, que diz: Fica
denominada rua Dr. Antnio Oliveira Guimares a via pblica que, partindo da av. Getlio
Vargas segue at a igreja So Jos.
Dr. Guimares nasceu em 01.12.1890 e faleceu em 13.04.1970. Foi vereador,
deputado estadual, Secretrio de Sade de Minas Gerais e um mdico muito conceituado
na cidade. Lecionou na Faculdade de Odontologia de Leopoldina. Era filho de Antnio
Teixeira de Oliveira Guimares Jnior e Albertina Maria. Sua segunda esposa foi Olga
Ramos Pinto com quem se casou a 06.12.1919. Ela era filha de Emlio Augusto Pereira
Pinto e Hermnia Cndida Ramos. Sua av materna Amlia Carolina Pereira Pinto era
irm de Emlio Augusto Pereira Pinto. Seu av materno, Antnio Jos Alves Ramos, foi
proprietrio da farmcia Central, localizada no imvel reformado para abrigar o
Colgio/Ginsio Leopoldinense. A famlia de Olga Ramos Pinto foi profundamente ligada
ao Dr. Guimares, especialmente por conta de sua militncia poltica.
ANTONIO DO COUTO FILHO, rua

(Maria Guimares Frana) Criada pela lei n 1142, de 06.08.76, tem seu incio na rua
Raphael Iennaco e finda na rua Maria Castanheira.
ANTNIO DO VALE NETO, rua

(Jardim Bela Vista) Tem seu incio rua Vicente Basile e finda prximo ao lote n 10 da
quadra n19. Recebeu esta denominao atravs da lei n 3.296, de 12.09.2000.
Mutinho, como ficou conhecido, era filho de Marcelo do Vale e Ana (Anita) de
Oliveira. Pelo lado materno, era neto de Antonio Justino de Oliveira e Igncia de Almeida
Oliveira.
Durante muitos anos foi proprietrio de bar, botequim e trabalhou como garom no
restaurante do Clube Leopoldina.

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ANTONIO FERNANDES VALENTIM, rua

(Quinta Residncia) Liga a av. Jehu Pinto de Faria, nas proximidades do posto fiscal da
Polcia Rodoviria Federal rua Alan Kardeck. Por muito tempo foi conhecida como rua
do Sapo. Pela lei n 475, de 28.05.1963, recebeu a denominao de rua Antnio Valentim
a via que parte do alto da Ventania e vai at o bar e restaurante Caiaras, no bairro So
Pedro, nesta cidade.
Antonio Fernandes Valentim era comerciante no ramo de aougue e deixou grande
descendncia. Segundo consta era pai de Otto Valentim, de quem registramos uma
curiosa nota da Gazeta de Leopoldina, de 10.04.1910, que fala de uma briga entre os
menores, Afonso Silva e Joo Lima, no quintal de uma casa da rua Tiradentes, onde o
Afonso acertou o menor Otto, filho do Antonio Fernandes Valentim, que sofreu forte
comoo e foi atendido pelo Dr. Nunes Pinheiro.
ANTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, praa

(Trs Cruzes) Localiza-se no incio da rua Manoel Turbio Barbosa. Sua denominao
atual surgiu com a lei n 3140, de 23.04.99.
Nascido a 11.06.1881, filho de Francisco Rodrigues de Almeida e Maria Jos Neto,
ambos pertencentes s famlias de Antnio de Almeida Ramos e Joaquim Ferreira Brito.
Casou-se com Maria da Conceio Andrade Neto, filha de Paulino de Andrade Neto e
Jlia Teresa Ferreira Neto, ambos de famlias ligadas aos Almeida Ramos, Gonalves
Neto e Ferreira Brito.
ANTONIO FRANCISCO VALVERDE, rua

(Maria Guimares Frana) - Apesar de no sabermos exatamente quem foi este


homenageado, valemo-nos do verbete para citar que esta famlia mencionada entre os
moradores de Leopoldina desde meados do sculo dezenove. O patriarca, Joo Pereira
Valverde, adquiriu terras da fazenda dos Vitais, em Piacatuba, a 27.05.1872. Acreditamos
que tenha sido para acrscimo de sua propriedade, j que desde alguns anos antes o
sobrenome j aparece como referncia ao local at hoje conhecido como Valverdes.
Dois filhos de Joo Pereira Valverde deixaram enorme descendncia em Leopoldina, de
seus casamentos nas famlias povoadoras.
ANTONIO FREDERICO OZANAN, rua

(Ftima) a subida da igreja So Jos.

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O nome desta rua surgiu com a lei n 829, de 09.08.1972, cujo texto diz: Passa a
denominar-se rua Antnio Frederico Ozanam, a via pblica desta cidade, que partindo da
rua Jonas Bastos, passa pela matriz So Jos e termina na rua Gentil Pacheco de Melo.
uma homenagem a Antonio Frederico Ozanam Coelho, criador do movimento
Vicentino. A Sociedade So Vicente de Paula, composta de Conferncias de discpulos de
So Vicente que buscam alcanar, atravs da prtica da caridade simples e crist, a
prpria santificao.
ANTONIO GARCIA DE CARVALHO, rua

(Bela Vista) Comea na rua Manoel Monteiro. Recebeu esta denominao a partir da lei
n 2797, de 13.12.95.
ANTONIO LAMOGLIA, rua

(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Teve sua denominao oficializada pela lei n 1151, de 10.09.76.
Antonio Lamoglia era comerciante e possua uma padaria na rua Cotegipe, nos
anos de 1940.
O sobrenome original, Lammoglia, proveniente da comune de Maratea, provincia
Potenza, regio Basilicata, Italia. Um dos imigrantes desta famlia, Biaggio Lammoglia,
voltou para a Itlia e morreu como heri em Messina, Arbia, a 05.09.1967. Os outros
deixaram grande descendncia em Leopoldina. O casal tronco era formado por Giovanni
Lammoglia e Filomena Panza.
ANTONIO LIMA DOS REIS, rua

(Pinguda) parte do leito da estrada que segue para o distrito de Providncia. Seu
nome surgiu com a lei n 1948, de 04.02.88.
ANTONIO MACHADO DE MATOS, rua

(Pirineus) Comea na rua Franklin Jos da Silva e termina nas proximidades da BR-116.
Projeto de lei de autoria do vereador Darcy Luiz V. Rezende que se transformou na lei n
1681, de 10.09.84.
Antnio Machado Matos, nasceu em Tebas, no dia 27.06.1913, filho de Pedro
Machado Dias e Maria Garcia Dias. Casou-se com Nair Almeida Machado, nascendo
dessa unio 9 filhos. Foi proprietrio rural e comerciante, tendo residido em rua prxima
que recebe o seu nome.

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ANTONIO MENEGHITE, beco

(Quinta Residncia) Ver Agostinho Meneghite.


ANTONIO MOURA DE OLIVEIRA GUIMARES, rua

(Praa da Bandeira) Liga a rua Joaquim Garcia de Oliveira rua Lino Gonalves.
A lei n 942, de 17.10.1973, d denominao de rua Prof. Antnio Moura de
Oliveira Guimares via pblica que a primeira paralela rua Marechal Deodoro, no
bairro Lino Gonalves.
Antonio Moura de Oliveira Guimares, o professor Moura, nasceu em Leopoldina
no dia 17 de janeiro de 1895 e aqui faleceu a 11 de setembro de 1965. Casou-se com
Nair Soares a 16.09.1941 e deste consrcio so os filhos Paulo Afonso (falecido) e Jos
Antnio.
Jornalista profissional, professor de nvel secundrio, escritor e poeta, publicou em
jornais e revistas diversos contos, ensaios e poemas. Por cerca de 20 anos residiu no Rio
de Janeiro, onde trabalhou nos jornais Correio da Manh, como jornalista e revisor de
textos e no Jornal do Brasil, como revisor de textos, chefe e editor adjunto. De volta a
Leopoldina, durante cerca de 15 anos lecionou no Ginsio Estadual Professor Botelho
Reis, como professor titular das ctedras de Portugus e Francs, lecionando tambm
Literatura e Latim.
ANTONIO NETTO, vila

(Centro) Fica na rua das Flores, conforme se deduz do texto da lei n 950, de
17.10.1973, que d denominao de vila Antnio Netto via pblica que partindo da rua
Ranulfo Matola de Miranda (rua das Flores), entre os nmeros 147 e 121, vai at a
margem do crrego Feijo Cr.
ANTONIO NOVATO DE MORAIS, ladeira

(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes rua Loureno Santana. O seu
nome oficial surgiu com a lei n 2074, de 12.05.89.
ANTONIO SALOMO, rua

(Fbrica) Era um dos Becos da Fbrica. Diz a lei municipal n 1001, de 08.03.1974
que, fica denominada rua Antnio Salomo via pblica ainda sem denominao oficial,
que partindo da rua Sindicato Txtil, vai na direo da rua Marechal Deodoro.

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APARECIDA, NOSSA SENHORA, rua

(Quinta Residncia) Liga as ruas Antonio Fernandes Valentim e Alan Kardeck. o


antigo leito da Rio-Bahia, antes do asfaltamento da nova estrada que se transformou na
avenida Jehu Pinto de Faria. Nesta rua est a igreja de Nossa Senhora Aparecida. Sua
denominao surgiu com a lei n 1097, de 10.10.75.
Nossa Senhora Aparecida tem o dia 12 de outubro como o de sua devoo. O
Santurio de Aperecida surgiu aps 1717, quando trs pescadores (Domingos Garcia,
Joo Alves e Felipe Pedroso), moradores nas margens do Rio Paraba, no municpio de
Guaratinguet SP, cansados e desanimados por no terem apanhado peixe algum,
lanaram mais uma vez a rede e retiraram das guas o corpo de uma imagem escura e
sem cabea. A partir da, a devoo Santa cresceu e, em 1930, tornou-se a padroeira
do Pas.
ARACY CSAR, rua

(Joaquim Furtado Pinto) - a via pblica, no conjunto habitacional Dr. Joaquim Furtado
Pinto, que tem incio na rua Francisco de Oliveira e finda na rua Wilson Valentim, segundo
a lei n 1.751, de 08.08.85, dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Darcy Luiz Vasconcelos
Resende.
Aracy Csar nasceu a 18.07.1902 e faleceu no dia 21.07.1984. Exerceu a profisso
de alfaiate durante mais de trs dcadas. Foi um dos criadores do comit do Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB) de Leopoldina. Era casado com Aracy de Paula Csar e seu
filho, Setembrino Cesar, trabalhou na Coletoria Federal.
ARAJO, vila

(Praa da Bandeira) - Foi construda por volta de 1960 pelos irmos Tito e Achiles Arajo,
comerciantes no ramo de tecidos, calados e armarinhos. Est localizada na rua
Benedicto Valladares.
Aqui vale registrar uma curiosidade que no se liga vila.
Em um dos livros caixa antigos, da Prefeitura, cdice 233, fls 16, h o registro de
pagamento feito a Jos Esperidio Nogueira, no valor de 1$000, para limpar a rua e a
fonte denominada Arajo.
ARGEMIRO AUGUSTO PINTO BITTENCOURT, rua

(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau. Foi criada pela lei n 2471, de 17.12.92.
Argemiro era maestro da Orquestra Leopoldina e exerceu a funo de secretrio do
Ginsio Leopoldinense.
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ARISTEU LACERDA MORAES, rua

(Jardim Bela Vista) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.297, de
12.09.2000.
Quanto ao homenageado, sabe-se que foi batizado em Piacatuba, onde nasceu a
12.11.1895. Era filho de Firmino Carlos de Oliveira e Maria Jos de Lacerda. Neto paterno
de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano do Carmo, bisneto paterno de Joo Incio
de Moraes e Anastcia Felisbina, por esta descendente de Vital Antonio de Oliveira e
Maria Narciza de Jesus. Vital Antonio de Oliveira era filho de Jos Rodrigues Braga e
Bernardina Caetana do Sacramento, neto paterno de Joo Fernandes e Benta Rodrigues,
neto materno de Jos Dutra da Silveira e Francisca Maria do Sacramento, ambos
imigrantes aorianos. A bisav de Aristeu, Maria Narciza de Jesus, era filha de Bernardo
da Costa de Mendona e Maria Tereza de Jesus, tronco da grande famlia Furtado de
Mendona de So Joo Nepomuceno e Piacatuba. O bito de Aristeu, em Leopoldina, foi
a 19.10.1988.
Aristeu foi casado com Otolina Werneck, filha de Francisco de Lacerda Werneck e
Maria Constana de Almeida, neta paterna do Joo Loureno Ferreira de Lacerda e
materna do Antnio Venncio de Almeida e Rita Virgnia de Almeida. Pelo lado materno,
descende de Antnio de Almeida Ramos.
Aristeu e Otolina so os pais de Dirceu Moraes Werneck, casado com Eponina
Garcia Reiff, filha de Antonio Reiff e Vitalina Garcia de Matos.
ARISTIDES, DOM, rua

(Esteves) Esta rua sempre foi e continua sendo, conhecida popularmente como rua das
Tabocas ou, Taboquinhas. Liga a praa Gama Cerqueira rua Joo de Almeida Cruz.
Foi a lei n 98, de 18.02.1950, que alterou para Dom Aristides o nome da conhecida rua
das Tabocas.
Aristides de Arajo Porto o nome completo do vigrio da igreja do Rosrio que,
em 30.08.1931, sagrou-se bispo de Montes Claros (MG) e se tornou Dom Aristides.
Vale ressaltar que todas as referncias encontradas sobre este padre dizem ter
sido ele uma figura muito bondosa e humana, razo porque era querido por todos. Dom
Aristides faleceu na cidade de Montes Claros, em 07.04.1947.
interessante acrescentar que Dom Aristides tinha grande interesse na histria de
nossa regio, tendo escrito algumas pginas com as informaes que conseguiu apurar.

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Hoje, na secretaria paroquial da igreja do Rosrio, existe um exemplar de um manuscrito


deixado por ele .
ARISTIDES BADAR, praa

(Fbrica) a confluncia das ruas Vinte e Sete de Abril e Pomplio Guimares. Foi
criada pela lei n 1177, de 15.04.77, do vereador Joars Slvio da Costa. Ali ficava o bar
Industrial, antigo ponto de encontro do bairro, que pertenceu ao homenageado.
Aristides da Silva Badar, segundo o projeto de lei que deu nome ao logradouro,
nasceu no distrito de Piacatuba, filho de tradicional famlia da cidade, foi comerciante e
chefe de famlia exemplar. Era casado com Felcia Ferraz de Castro.
ARISTIDES POLICIANO DA SILVA, rua

(Jardim Bela Vista) Foi criada pela lei n 3.302, de 12.09.2000. Tem seu incio na rua
Loureno Gonalves Nunes e finda na rua Anderson Pereira Bela.
ARLETTE BASTOS, praa

(Chico Bastos) Diz a lei n 1.514, de 06.08.81, que a denominou, que esta praa est
localizada no loteamento Chico Bastos.
Arlette era casada com Omar Bastos, dentista, tambm nome de logradouro.
Residiu na casa de seu sogro, Francisco de Andrade Bastos, na ento rua da Floresta.
Atuante na vida social da cidade, na dcada de 60, era uma das organizadoras dos Bailes
de Debutantes do Clube Leopoldina. De seu casamento so os filhos: Regina Helena,
Luiz Fernando, Carlos Henrique e Silvia Amlia.
ARTHUR LEO, bairro

Confunde-se com os antigos bairros do Seminrio e do Asilo. Neste trabalho,


apenas a rua Padre Jos Gomes Domingues citada como pertencendo a este bairro.
Dr. Arthur Guimares Leo, segundo Mrio de Freitas em Leopoldina do meu
Tempo, residia num sobrado antigo, que existia na rua Gabriel Magalhes, nas
proximidades do Ginsio.
ARTHUR MARANHA, rua

(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Recebeu esta denominao atravs da lei n 1133, de 13.05.76, do vereador
Guanahyro Fraga Mota.

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Arthur nasceu em Verona, na Itlia, em 13.03.1892. Veio para Leopoldina em 1897.


Foi agricultor, industrial, comerciante e proprietrio de hotel e bar (Hotel Gomes, antigo
hotel Pimenta). Naturalizou-se brasileiro em 1957. Foi casado com Idalina Perilo Maranha
e deixou sete filho: Luiz, mdico e ex-deputado estadual; Maria das Neves, que residiu em
Ub; Joo, bancrio aposentado; Moacyr, funcionrio do DNER; Guerino, servidor
municipal; Ruth, casada com Pedro Domingues Chaves e Haroldo, advogado e exvereador e presidente da cmara municipal, tambm homenageado com nome de rua.
Faleceu em 18.09.1967.
Arthur Maranha era filho de Luigi Maragna, falecido em Leopoldina 08.05.1915 e de
Teresa Falavigna. Era irmo de Sylvio, que foi seu scio em padaria da cidade.
ARY VASCONCELOS CUNHA, rua

(Nova Leopoldina) Foi a lei n 2.973, de 16.10.97 que nomeou a via pblica que comea
na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Alosio Soares Fajardo
Ary Cunha foi comerciante, ex-proprietrio da Casa Emma, loja de calados e
armarinhos, localizada da praa Professor ngelo. Posteriormente, com os filhos, criou o
Bazar Ema, na rua Cotegipe, a indstria de torrefao de caf Ema e adquiriu parte da
fazenda do Paraso. Faleceu em Leopoldina, a 16.07.1990, com 75 anos. Era casado com
Venina Marques.
Descendia de tradicional famlia de Argirita, para onde migrou em meados dos
oitocentos Antnio Pedro de Vasconcelos, filho de Francisco Andr de Vasconcelos e
Maria Custdia Miranda, procedentes da regio da atual cidade de Ouro Branco, MG.
Antonio Pedro foi ascendente de Manoel Luiz da Cunha, pai do homenageado. Sua me
chamava-se Laudemira Moreira.
ASTRICO BANDEIRA DE QUEIROZ, rua

(Popular) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.333, de 19.12.2000.
TILA LACERDA DE CRUZ MACHADO, praa

(Centro) a praa que fica entre a praa Flix Martins, rua Jos Silva e rua Francisco
de Andrade Bastos. Foi criada pela lei n 2397, de 23.04.1992.
tila, segundo Mrio de Freitas, em Leopoldina do meu Tempo, era natural de
Barbacena (MG) e foi funcionrio pblico estadual. Era, tambm, professor e esprita
atuante em Leopoldina. Foi casado com Herondina Domingues, filha de Rafael
Domingues e Idalina Gomes.
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AUGUSTO DE CASTRO, rua

(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Sua denominao oficial surgiu
com a lei n 3188, de 19.10.1999.
AUGUSTO DOS ANJOS, POETA, rua

(Vale do Sol) O nome desta rua aparece com a lei n 3.310 de 19.09.2000.
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu em Pau DArco (PB) e faleceu
em Leopoldina em 12.11.1914. Formado em Direito, nunca exerceu a profisso. Poeta
nacionalmente conhecido, sua obra mais importante surgiu no Rio de Janeiro em 1913 e
denomina-se Eu e outras poesias.

Em 23.06.1914, Augusto dos Anjos mudou-se para Leopoldina e assumiu o cargo


de diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, quando este ainda estava localizado na
esquina da rua Sete de Setembro, esquina com a atual praa Gama Cerqueira.
Para Hamil Adum, professor do Ginsio Leopoldinense, em artigo para a Revista
Acaiaca de maro de 1954, Augusto dos Anjos, filho da Paraba, veio buscar, em
Leopoldina, sua vida e sua morte. E aqui, seu esprito criou muitos dos mais belos versos
de toda a literatura.
Segundo Mrio de Freitas, em Leopoldina do meu Tempo, Augusto dos Anjos era
casado com D. Ester, residia na rua Cotegipe e tinha um casal de filhos: Guilherme e
Glria.

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AURLIA G. DE ASSIS, praa

(Pirineus) Localiza-se entre as ruas Jos Teixeira Pires e Fernando Novais de Oliveira.
BANDEIRA, PRAA DA, bairro

Ver Praa da Bandeira.


BANDEIRANTES, JARDIM, bairro

Ver Jardim Bandeirantes.


BELA VISTA, bairro

A lei n 1.456, de 02.08.79, dispe sobre denominao deste bairro, toda a sua
extenso e a rea de que trata a lei n 1.361. Ele abrange a avenida dos Expedicionrios,
as ruas Advio Pires de Almeida, Alceu Junqueira Ferraz, Antenor Ribeiro dos Reis,
Edmundo Dias da Costa, Eduardo Clementino da Silva, Emlio Ramos Pinto, Francisco
Fortes da Silva, Haroldo Maranha, Joo Gonalves, Joo Teixeira de Moura Guimares,
Joaquim Pereira de Oliveira, Jos Aragon Pinheiro, Jos de Souza Lima, Luiz Monteiro
Resende, Manoel Monteiro, Mory Baptista, Oldemar Montenari, Roberto Vizani Yung,
Rolando Ladeira Salgado, Wilson Berbari e as praas Jos Bastos de Faria Freire e
Washington Andries. Atualmente o bairro mais populoso da cidade.
O local desenvolveu-se aps a retirada dos trilhos da estrada de ferro, o que
possibilitou a abertura de melhor acesso ao bairro.
Ver Linha, em Antigos Logradouros.
BELA VISTA, JARDIM, bairro

Ver Jardim Bela Vista.


BELARMINO FERREIRA DA COSTA, travessa

(Fbrica) Foi atravs da lei n 2215, de 22.06.90, que a via pblica que liga as rua
Pomplio Guimares e Mercedes R. Carneiro Cerqueira, recebeu a denominao oficial de
Belarmino Ferreira da Costa..
BELISRIO DE OLIVEIRA E SILVA, rua

(Ftima) Liga a rua lvaro B. Junqueira, no bairro de Ftima, rua Custdio Junqueira.
Recebeu este nome pelo projeto do vereador Darcy Luiz V. Rezende, que se transformou
na lei n 1679. de 17/08.84.
Belisrio nasceu em 10.08.1911 em Santos Dumont e faleceu em Leopoldina
20.03.78. Era transportador rodovirio e carinhosamente conhecido como Biliza. Foi
casado com Lourdes Rodrigues Moraes e Silva. Durante muitos anos residiu, com uma de
suas filhas, na rua que recebeu o seu nome.
BENEDITO VALADARES, rua

(Praa da Bandeira) Comea na avenida Getlio Vargas e termina na praa Zequinha


Reis.
Aqui, um dos autores viveu a sua infncia e juventude convivendo, dentre outras,
com as famlias: Andr, Arajo, Benati, Botelho, Castro, Esteves, Lupatini, Marino,
Paixo, Pimentel, Rodrigues, Ruback, Santos e Souza Jesus.
Benedicto Valladares era advogado e descendia de famlia tradicional da poltica
mineira pois era sobrinho-neto do Conselheiro (do Imprio) Martinho de Campos. Foi
vereador e prefeito de Par de Minas (MG). Participou ativamente da revoluo de 1930.
Eleito deputado federal, aproximou-se da presidncia e foi nomeado pelo presidente
Getlio Vargas para interventor no estado de Minas Gerais, no perodo poltico que se
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convencionou chamar-se por Estado Novo. Restabelecidas as eleies, elegeu-se


governador do estado.
BERNARDINO JOS FIDLIS, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Manoel Turbio Barbosa. Seu nome atual surgiu com a lei
n 3141, de 23.04.99.
BOA SORTE, bairro

A estrada que liga ao bairro parte da BR-116, no Km 775.


Boa Sorte era o nome de uma das fazendas incorporadas Colnia Constana. Nela
funcionou a sede da colnia. Ali, tambm, sempre existiu o campo de futebol do Boa Sorte
Futebol Clube, supervisionado pelo inesquecvel Joo Bonin.
A Colnia Constana foi criada em 1910, conforme Decreto n 2801, de 12.04.1910
e possua, inicialmente uma rea de 18.797.500 metros quadrados, dividida em 65 lotes e
2 logradouros pblicos. Logo em seu primeiro ano, o Estado concluiu pela mudana da
destinao dos espaos pblicos e os incorporou rea agricultvel, na forma de trs
novos lotes. Desta forma, a Colnia passou a contar com 68 lotes.
Ainda com o propsito de aumento do nmero de lotes, foi tambm adquirida a
fazenda Palmeiras. Esta fazenda foi ento dividida em 5 lotes passando a Colnia a
contar com 73 lotes. Ao final do exerccio de 1912, apenas 64 destes lotes estavam
ocupados.
Hoje, a maioria desses lotes no guardam sua forma original e alguns deles foram
subdivididos o que vem transformando o local num bairro bastante povoado.
BOTELHO REIS, PROFESSOR, praa

(Centro) Seu primeiro nome foi largo do Passeio. Em 1880, por proposta do vereador
Teodoro Carneiro, recebeu o nome de largo Visconde do Rio Branco. Neste largo,
segundo jornais da poca, funcionava a farmcia Central e o hotel Antunes.
geralmente conhecida como praa do Ginsio, embora nela estejam, alm do
Colgio Estadual Professor Botelho Reis (antigo Ginsio), o Conservatrio Lia Salgado, o
Clube Leopoldina e o Lactrio.

Ginsio

Clube Leopoldina
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Lactrio em construo

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Como curiosidade registramos que a Gazeta de Leopoldina, de 19.09.1911, fala no


jardim do largo Visconde do Rio Branco, ainda no inaugurado, que seria o jardim central
da cidade naquela ocasio. No dia 4 de setembro de 1928, passou a chamar-se praa
Professor Botelho Reis.
O nome atual desta praa uma homenagem ao professor, inspetor de alunos,
secretrio, vice diretor e um dos fundadores do Ginsio Leopoldinense, o professor Jos
Botelho Reis, nascido em Aiuruoca, MG, no dia 29 de dezembro de 1887, filho de Olympio
de Souza Reis e Helena Constana de Andrade. A famlia transferiu-se para Leopoldina
logo aps seu nascimento. Estudou em Barbacena e no Colgio Pedro II, no Rio de
Janeiro. Casou-se com D. Emerenciana, filha de Adeodato de Andrade Botelho. Faleceu
em Caxambu, MG, no dia 7 de fevereiro de 1926 e seus restos mortais foram trasladados
para Leopoldina em 1933.
Em 1936 iniciou-se a construo do Grupo Escolar que leva o seu nome, localizado
na praa Professor ngelo.
BOTELHO, SENADOR, praa

(Meia Laranja) a praa principal do bairro. Homenageia o senador (estadual)


Francisco de Andrade Botelho.
Segundo o Dr. Joaquim Custdio Guimares, em Histria da Medicina em
Leopoldina, o Dr. Francisco de Andrade Botelho era mdico, nasceu em 22.06.1867.
Filho do conselheiro Fidlis de Andrade Botelho e D. Emerenciana Eliza de Andrade
Botelho. Formou-se pela faculdade de medicina do Rio de Janeiro em 1890. Casou-se
com D. Maria Nazareth Junqueira Botelho em 1891. Em 1911 foi eleito pelo Partido
Republicano Mineiro para uma das cadeira do senado estadual, sendo reeleito em 1919.
Faleceu em 12.04.1923.
O senador Botelho era pai do Dr. Ormeu Junqueira Botelho, tambm homenageado
em logradouros da cidade.
BR-116, rodovia

a estrada que contorna a cidade, geralmente conhecida como Rio-Bahia.


Vale registrar que a primeira estrada Rio-Bahia, de saibro, inaugurada pelo
presidente Getlio Vargas, em 24.10.1939, passava pelas atuais ruas Nossa Senhora
Aparecida e Alan Kardeck, praa Joo Bella, avenidas Humberto de Alencar Castelo
Branco e Getlio Vargas, praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda e pela rua Jos
Peres, seguindo para Laranjal, mais ou menos pelo trajeto atual.
No final dos anos 50 e incio da dcada de 60, esta estrada recebeu o asfalto e
parte do seu trajeto foi alterado com a abertura da atual avenida Jehu Pinto de Faria.
At essa poca o posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal, era no incio da
avenida Jehu Pinto de Faria, ali no final da avenida Getlio Vargas. Esse local depois
ficou conhecido como Gato Preto, em funo de um bar e restaurante com este nome,
que se abriu na esquina da atual rua Gustavo Barbosa Miranda com avenida Getlio
Vargas.

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No final da dcada de 60, incio dos anos 70, construiu-se o trecho atual,
inicialmente conhecido como Contorno, passando pelas proximidades do alto do
cemitrio.
BRITOS, rua

(So Sebastio) - Liga a avenida dos Expedicionrios estrada que d acesso a fazenda
Dom Pedrito, no sentido norte-sul. Seu nome surgiu com a lei n 1.545, de 26.04.82.
Esta via era oficiosamente conhecida como Estrada dos Britos, segundo a justificativa
do projeto de lei que lhe deu o nome oficial.
Os Britos so numerosos aqui desde a poca do incio do povoamento do Feijo
Cru. Profundamente ligados aos Gonalves Neto e Almeidas, antes de migrarem para c,
uniram-se a outras famlias como os Lacerdas, Wernecks, etc. O ponto inicial de
localizao da famlia foi a fazenda da Cachoeira, formada pelo patriarca Joaquim
Ferreira Brito.
Ver Joo Gualberto e Joaquim Ferreira Brito.
CAIARA, bairro

Est localizado nas proximidades do posto de fiscalizao da Polcia Rodoviria


Federal. Surgiu com a expanso do local e a abertura de novas ruas, sem um projeto
original de um loteamento. So referidas como sendo do bairro Caiara, dentre outras, as
ruas Custdio Lacerda, David Pereira, Joo Botelho, Jos Camilo Ferreira, Mrio Rayol e
Nzia Lacerda Zaquine.

O nome do bairro tem sua origem num bar e restaurante desse nome, muito
utilizado como ponto de parada de nibus e caminhes, que existiu ali e foi demolido por
ocasio da abertura do trecho da BR-116 (Contorno) e construo do Posto da Polcia
Rodoviria Federal.
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O termo caiara significa o cercado usado pelas tribos indgenas para proteger as
tabas e passou, ao longo do tempo, a significar tambm os prprios indgenas ou
mestios com a raa. Ver, ainda, Jardim Caiara, bairro.
CNDIDA MARIA DE JESUS, MADRE, avenida

(Limoeiro) o leito da antiga estrada para Cataguases, a partir do trevo indo em direo
da fazenda do Limoeiro. Sua denominao surgiu a partir do projeto dos vereadores Ely
Rodrigues Netto e Jair de Almeida Lacerda, datado de 09.10.81, que se transformou na lei
n 1.519.
Natural de Guipscoa, Espanha, Joanita Joseja, a nossa Madre Cndida, nasceu a
31.05.1845. Era filha de Joo Miguel Ciptria e Maria Jesus Bariola. Viveu 67 anos. No
teve oportunidade de estudar na infncia, devido situao financeira da famlia. Foi
empregada domstica e sempre procurou ajudar aos mais necessitados. Aos 26 anos se
faz religiosa e recebe o nome de Cndida Maria de Jesus. fundadora e primeira diretora
da Congregao das Filhas de Jesus, em Salamanca, Espanha.
Presentes no Brasil desde 1911, quando as primeiras se instalaram em Pirinpolis
(GO), as Filhas de Jesus chegaram a Leopoldina em 1918, quando fundaram o Colgio
Imaculada Conceio.
CNDIDA MARIA FAJARDO LAMOGLIA, rua

(Maria Guimares Frana) Comea na rua Raphael Iennaco e finda na rua Maria
Castanheira. Recebeu esta denominao a partir da lei n 1148, de 10.09.76.
Cndida era filha de Jos Lammoglia e Conceio Fajardo, neta paterna de Antonio
Lammoglia e Margaretha Lorenzeto. Seu pai era irmo de Filomena Lammoglia, esposa
de Optato Lacerda Frana tambm homenageado em logradouro.
CNDIDO LADEIRA, rua

(Centro) Comea na rua Presidente Carlos Luz, em frente ao antigo mercado municipal
e sobe em direo do bairro Pirineus.
Cndido Barbosa Dias Ladeira era casado com Olga Barbosa Ladeira, tambm
nome de rua na cidade.
CNDIDO VELOSO, rua

(Vila Miralda) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco. Seu nome
oficial surgiu com a lei n 1079, de 07.03.1975.
O nome completo do homenageado era Cndido Augusto Veloso.
CARLINDO DE ALVARENGA MAYRINCK, rua

(Ftima) Liga a rua Gentil Pacheco de Melo rua Farmacutico Durval Bastos. O nome
desta rua surgiu com a lei n 511, de 06.02.1964, que denominou rua Carlindo Alvarenga
Mayrinck, a rua que partindo da Vinte e Sete de Abril, segue em direo a estrada de
Providncia, numa paralela rua Rafael Domingues.
uma homenagem ao antigo diretor tcnico do Ginsio Leopoldinense, professor
Carlindo Alvarenga Mayrinck, que foi casado com a professora Marieta Macielo. Professor
Carlindo lecionou, tambm, no colgio Imaculada Conceio e no colgio Sagrado
Corao de Jesus, de propriedades das irms Ernestina e Consuelo Vidal Leite Ribeiro.
Nascido no dia 20 de agosto de 1897 em Santo Antnio do Grama, ento
pertencente a Ponte Nova, era filho de Francisco de Paula Assis Mayrinck e Virginia
Freire de Andrade Alvarenga. Faleceu em Belo Horizonte a 20.10.1962
No Almanack do Arrebol, ano 2 n 6, diz que ele cursou o primrio com a prpria
me. No entanto, no livro Memria Histrica de Santo Antonio do Grama, de Jos
Henrique Domingues, consta que em 1881 foi criada a instruo primria naquela
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localidade e que em 1899 os professores eram Francisco Loureno Mayrinck e sua


esposa Maria de Nazareth, sendo que ela permaneceu como professora at 1913,
quando foi substituda pelas primeiras normalistas.
CARLOS LUZ MENEGHITE, praa

(Maria Guimares Frana) Esta praa fica no incio da rua Raphael Iennaco. Sua
denominao oficial surgiu com a lei n 1.617, de 13.06.1983, de autoria do vereador
Vicente Thomas Schettino.
Carlos Luz Meneghetti nasceu a 21.04.1961. Era filho de Joo Meneghetti e Maria
Nazareth Sodr. Neto paterno de Ermenegildo Meneghetti e Genoveffa Calzavara.
Faleceu aos 19 anos, no dia 07.10.80, quando servia ao Exrcito Brasileiro, em Juiz de
Fora.
So seus irmos: Luiz Otvio, editor responsvel pelo jornal Leopoldinense, do
Grupo Leopoldinense de Notcias; Terezinha de Jesus; Ftima Lucia; Giovani Batista;
Rogrio Jos; Izabel Cristina; Maria Tereza; e, Guilherme Jos.
O av paterno de Carlos Luz, Ermenegildo Meneghetti, nasceu a 28 julho 1881 em
Campolongo Maggiore, Venezia, Italia, passou ao Brasil com sua famlia em 1888,
desembarcando do vapor Washington no Porto do Rio de Janeiro. Casou-se com
Genoveffa Calzavara a 18 Janeiro 1911 e faleceu em Leopoldina a 21 Outubro 1927.
Ermenegildo e Genoveffa foram pais tambm de Ana, Antonio, Felice, Fortunata,
Helena, Sante e Maria Meneghetti
Ermenegildo ou, Gildo como era habitualmente conhecido, era filho de Sante
Meneghetti e de Regina Formenton, neto paterno de outro Sante Meneghetti e Maria e,
neto materno de Giuseppe Girolamo Formenton e Maria Formenton. Sabe-se que seus
irmos a seguir relacionados, viveram na regio de Leopoldina: 1 - Felice Augusto
Meneghetti, nascido 7 agosto 1873; 2 - Costantina Meneghetti, nascida 23 agosto 1876,
casada com Giovanni Battista Gottardo a 12 novembro 1904 em Leopoldina; 3 - Verginio
Meneghetti, nascido 17 fevereiro 1879, casado com Teresa Ceoldo a 16 janeiro 1904 em
Leopoldina; 4 - Amabile Eva Meneghetti, nascida 21 maro 1887, casada com Felice
Montovani a 22 novembro 1911 em Leopoldina; 5 - Jos Meneghetti, nascido 29 setembro
1890 em Leopoldina, casado com Alice Stefani; 6 - Fortunato Meneghetti, nascido 13 maio
1893 em Leopoldina, casado com Felomena Bonini 28 julho 1917; 7 - Maria Meneghetti,
nascida 13 maio 1893 em Leopoldina, onde se casou com Pietro Gallito a 28 abril 1917
em Leopoldina
Genoveffa era filha de Giuseppe Calzavara e Ana Scantambulo, famlia que
tambm passou ao Brasil no mesmo vapor Washigton, junto com seus irmos Regina,
Pietro, Antonio e Amalia Calzavara, sendo que esta casou-se com Otavio de Angelis,
tambm italiano nascido a 28 agosto 1884 em Terni, Umbria. J em Leopoldina Giuseppe
e Ana tiveram mais um filho, Pedro Angelo Calzavara, nascido a 7 julho 1897.
O sobrenome original, Meneghetti, de uma famlia procedente do comune de
Campolongo Maggiore, provincia de Venezia, regio do Veneto, Italia.
Ver tambm Santo Meneghetti e Joo Meneghite.
CARLOS LUZ, PRESIDENTE, rua

(Centro) Comea na rua Jos Peres e termina da praa Gama Cerqueira. Seu primeiro
nome foi rua Nova. Em 1954 j era conhecida como rua Thebas. Nela funcionou o
mercado Municipal, a primeira agncia do Banco do Brasil na cidade, a serraria So Jos,
a primeira garagem da empresa de nibus TAVIL, a UBOL (Unio Beneficente dos
Operrios Leopoldinenses) e o engenho Santa Adelaide. Tornou-se rua Presidente Carlos
Luz, em homenagem ao grande poltico radicado em Leopoldina,

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Dr. Carlos Coimbra da Luz, falecido em 1961, a partir da lei n 394, de 01.03.1961.
O Dr. Carlos Luz foi, em Leopoldina, advogado, delegado de polcia e presidente da
cmara no perodo de 1923 a 1931. No mbito estadual, foi o organizador do plano
rodovirio da Zona da Mata, Secretrio de Agricultura e do Interior. Eleito Deputado
Federal, tornou-se lder da bancada e da maioria. Exerceu o cargo de presidente da Caixa
Econmica Federal e, finalmente, de presidente da Repblica, de 09 a 11.11.1955.
CARLOS MAGNO GESUALDI BARBOSA, rua

(Centro) - A rua que parte da rua Jos Peres e finda no entroncamento das ruas Dr.
Custdio Junqueira e praa General Osrio recebeu esta denominao atravs da lei n
3.328, de 18.12.2000. o antigo trecho da linha frrea paralelo rua Jos Silva, ao lado
da praa Flix Martins, hoje utilizado como ponto de txi.
uma homenagem ao empresrio geralmente conhecido como Maguinho, filho de
Carlos Barbosa e Nanete Gesualdi que, alm de outros empreendimentos, era
proprietrio da Magmar Confeces e foi o incorporador do Shopping Mar Center.
CARLOS RUBENS CASTRO MEIRELES, rua

(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes rua Professor Joaquim Guedes
Machado. a rua que passa pelos fundos do Colgio Estadual, margeando o Feijo Cru.
Era conhecida como rua da Bomba, porque ali existiu, quando da abertura da rua, um
poo artesiano que fornecia gua para a cidade, antes da captao das guas do rio
Pirapetinga. A lei n 664, de 02.10.1968 diz que: Fica denominada rua Carlos Rubens de
Castro Meireles o logradouro pblico que partindo da rua Trs de Junho e passando pela
unidade esportiva do Colgio Estadual Botelho Reis, vai ter a rua Padre Jos Domingues
e ao encontro da praa do Rosrio.
Carlos Rubens era filho de Itamar Meireles Carneiro e Zo Lina Barbosa de Castro,
tendo nascido no dia 14 de janeiro de 1937 em Tebas e falecido a 02 de abril de 1968 em
Leopoldina. Neto materno de Joaquim Barbosa de Castro e Emiliana Antunes de Faria,
sobrinho do Colatino Barbosa de Castro e de Eurdice Castro Esteves que tambm so
nomes de ruas da cidade.
Ver famlia em Colatino Barbosa de Castro.
CARLOS SCHETTINO, rua

(So Cristvo) Liga a avenida Funchal Garcia rua Niccio Sales. Recebeu este nome
atravs da lei n 1.309, de 06.10.78.
Aqui vale uma curiosidade a cerca da famlia Schettino. Ciro Mioranza, no seu
Dicionrio de Sobrenomes Italianos ensina que o sobrenome Schettino designa um
cidado sincero, aberto, claro, direto e verdadeiro. A forma Schettini, a variao plural
de Schettino. E o apelido teria sua origem na profisso de fabricante e mercador de carros
e carruagens em geral.
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CARMITA MONTEIRO, rua

(Jos Arruda) Comea na rua Cndida Maria F. Lamoglia.


Carmita nasceu em Patrocnio do Muria, em 15.11.1934. Era filha de Sebastio
Monteiro e Maria Rita Monteiro. Faleceu em Juiz de Fora, aos 61 anos, no dia 09.07.1990.
Era casada com Jos Arruda, com quem teve 9 filhos.
CARMO, NOSSA SENHORA DO, rua

(Vila Miralda) A lei n 3.457, de 04.10.2002, deu nome a esta via pblica.
O livro O Santo do Dia, de Dom Servilio Conti, I.M.C., da Editora Vozes, 1986, pgina
307, ensina que 16 de julho o dia da grande festa da Ordem dos Carmelitas e da grande
famlia dos devotos de Nossa Senhora do Carmo.
Segundo uma antiqussima tradio, no monte Carmelo, na Terra Santa, se formou
um mosteiro de profetas espera da vinda do Messias. Verdade que no monte Carmelo
vivia uma comunidade de eremitas que, por volta de 1.150, foi transformada em Ordem
religiosa. Em 16.07.1251, a Virgem Maria indicou a So Simo Stock, sexto superior geral
da Ordem, o escapulrio como insgnia especial de seu amor maternal. Da o nome da
Festa do Escapulrio dado solenidade deste dia. O escapulrio uma veste comum a
muitas congregaes religiosas mas particularmente distintiva da Ordem os Carmelitas.
A devoo a Nossa Senhora do Carmo das mais antigas e espalhadas pelo
mundo, sobretudo nos meios de origem espanhola.
CASTRO ALVES, rua

(Pirineus) Comea na rua Olmpio Mouro Filho. A lei n 807, de 09.08.1972, diz que
fica denominada rua Castro Alves a via pblica, sem denominao, que partindo da rua
General Olmpio Mouro Filho, no bairro Santa Teresa, nesta cidade.
Antonio Frederico de Castro Alves nasceu na Bahia, na Vila de Curralinho (hoje
cidade de Castro Alves), no municpio de Muritiba, em 14.03.1847 e faleceu em Salvador
(BA), em 06.06.1871. Muito cedo o poeta tomou o partido dos escravos e lanou suas
idias em prol da abolio. Abolicionista exaltado, aliviava suas preocupaes
revolucionrias com a sua viso romntica. Castro Alves morreu tuberculoso, aos 24
anos, deixando uma vasta obra literria que o torna, hoje, um dos mais lidos e populares
poetas brasileiros.
CATEDRAL, bairro

O bairro da Catedral compreende as ruas e praas que circundam a igreja matriz.


O nome Catedral indica ser esta a principal igreja do bispado de Leopoldina.

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Sobre a atual matriz vale recordar que o Almanaque de 1886 informa que 1832 o
reverendo cura Manoel Antonio rezou a primeira missa numa tosca capelinha, coberta de
bicas de palmito e erecta no alto do morro do antigo cemitrio e da forca.
Isto nos leva a concluir que esta primeira capelinha foi construda no morro dos
Pirineus.
No mesmo Almanaque o autor segue afirmando que em verdade a religio no
sentia simpatia por tal vizinhana e pois o templo mudou-se, como a arca, para o meio do
morro de So Sebastio, entre as casas ora pertencentes ao Dr. Amrico Lobo e a Joo
Netto, sendo afinal transferido para o alto, onde hoje campea a igreja matriz.

CAXIAS, DUQUE, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito e segue em direo Manoel Antonio de
Almeida.
Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o patrono do Exrcito Brasileiro.
Nasceu na Vila Estrela, no Rio de Janeiro, em 25.08.1803 e faleceu em Valena (RJ), em
07.05.1880. Participou de inmeras batalhas frente das tropas brasileiras. Teve
participao ativa na Guerra da Trplice Aliana. Foi senador, ministro da guerra e
conselheiro do Imprio.
CEMITRIO, bairro

O bairro do Cemitrio a parte da cidade que fica nas proximidades do atual


campo santo, na sada para Cataguases. O local geralmente conhecido como Alto do
Cemitrio. Abrange, dentre outras, as ruas Ablio Jernimo, Enas Lacerda Frana,
Manoel Janurio, a alameda Cyro Gonalves de Oliveira, a escadaria Antero Fernandes, a
vila Mariana e as praas Madre Angeles Echeverria e So Jos.

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O nome de Cemitrio Nossa Senhora do Carmo surgiu com a lei n 96, de


18.02.1950. Neste mesmo dia, atravs da lei n 97, o largo do Cemitrio, que existia em
frente ao porto, passou a chamar-se praa So Jos.
Vale lembrar, ainda, que outros locais da cidade tambm j serviram como
cemitrio. Francisco de Paula Ferreira de Rezende, talvez o primeiro historiador da
cidade, refere-se ao primeiro cemitrio de Leopoldina como situado no morro que ficava
para trs da Rua do Rosrio (atual rua Tiradentes), na estrada que se estendia para os
lados de Laranjal, Campo Limpo e Vista Alegre, cujos restos ele acreditava ter
alcanado. E diz ele que no alto desse morro teria sido construda a primeira capela do
povoado.
Noutro trecho o Dr. Rezende explica que os limites do patrimnio de So
Sebastio, embora no pudesse precisar, acreditava ser o Feijo Cru e um pequeno
lacrimal (crrego) que, vindo dos lados do cemitrio velho, atravessa a rua do Rosrio e,
depois de j estar junto com o corregozinho que passa pela Cadeia (atual Clube
Leopoldina), atravessa a rua Direita e vai entrar no Feijo Cru.
Com estas informaes, resta crer na hiptese desse primeiro cemitrio para trs
da rua do Rosrio ser, ento, no morro dos Pirineus, pelo lado da rua Pres. Carlos Luz
ou, mais para o lado da atual Cadeia. Exclui-se o morro do hospital, pelo lado da
Cotegipe, por entender que mais lgico seria o autor referir-se a ele como sendo o morro
que divisava o bairro da Grama. Tambm no se cogita da encosta onde se localiza o
bairro Esteves porque ele noutro trecho cita a mina das Tabocas, utilizada pelos
moradores.
bom lembrar que o Dr. Rezende veio para Leopoldina em 22.09.1861 e que, em
1865 adquirira a fazenda Filadelfia e que o atual cemitrio, na rua Riachuelo, foi
construdo nas terras doadas por ele, quando era proprietrio de uma chcara que,
segundo ele, ficava quase pegada igreja do Rosrio, que ento se comeava a
construir.
O Almanak Administrativo de Minas Gerais, de 1865, informa que naquele ano,
Leopoldina contava com um cemitrio decente, murado e com capela.
Ora, se ele imagina ter conhecido os restos de um, em 1861 e, foi o doador das
terras para a construo do outro, antes de 1865, bvio est que teria existido um
terceiro, que estava em uso na sua poca. E, parece no haver dvidas de que este seria
o que existiu na atual escadaria de acesso catedral, no final da rua Lucas Augusto.
O jornal O Leopoldinense, de 07.11.1880 informa que naquele ano foi construdo o
Cemitrio da rua Riachuelo. Diz mais, que os servios de carpintaria de sua capela foram
contratados com o Sr. Guilherme Pereira de Castro, da marcenaria 1 de Maro.
Jornais de 1881 do conta de que a cmara municipal reclamava do Tesouro
Provincial o pagamento de verba destinada ao cemitrio de Leopoldina. Tais recursos,
segundo o noticirio escrito, no chegaram cidade at maio de 1882.
No jornal O Leopoldinense, de 13.04.1882, o guarda do cemitrio pblico avisa que
necessitar abrir sepulturas do outro lado do cemitrio, extrair os ossos e deposit-los
em uma vala. Uma clara evidncia de que havia problemas de super lotao.
Mas, por esta poca, o novo cemitrio da rua Riachuelo j era conhecido. O jornal
de 27.04.1882, comenta que um cavalo bravio disparou pelas ruas da cidade e s foi
preso na porta do cemitrio novo e, em 10.12.1882, o sepultamento de D. Rita B. de
Almeida ocorreu no Cemitrio da rua Riachuelo.
Segundo Barroso Jnior, o primeiro sepultamento ocorrido no atual cemitrio foi o
de Romo, cidado de muito brilho na poltica leopoldinense de outrora.
Novas pesquisas nos levam a crer que Barroso Jnior queria referir-se a Romo
Pinheiro Corra de Lacerda que, no entanto, faleceu no dia 14 de maro de 1872, cujo
traslado teria ocorrido entre 4 e 8 de julho de 1883 para a sepultura nmero 393 do ento
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Novo Cemitrio, chamado oficialmente de Cemitrio Pblico de Leopoldina, conforme


consta primeiro livro do CPL, folhas 13.
Considerando que a secularizao obrigatria dos cemitrios ocorreu por conta do
Decreto n 789, de 27.09.1890, da Presidncia da Provncia de Minas Gerais, o Cemitrio
inaugurado em agosto de 1880 como o nome de Cemitrio Pblico deve ter sido um dos
precursores de tal tipo de instituio na terra mineira. Os dois primeiros sepultamentos no
cemitrio novo foram os de:
- Joo Batista Martins Guerra, de 45 anos, filho de Quintiliano Martins da Costa, branco,
enterrado 15.08.1880 na sepultura 487; e o de
- Joo, de 1 dia, filho de Francisco Jos Machado, branco, enterrado 19.08.1880, sem
nmero de sepultura, possivelmente por ter sido sepultado sem bno.
Finalmente, como registro, fica a informao de que os dois primeiros livros do
cemitrio pblico de Leopoldina, um para cidados livres e outro para escravos, tiveram
seus termos de abertura assinados por Joo das Chagas Lobato a 15.08.1880 e que o
primeiro registro de sepultamento ocorreu no dia 20 daquele ms.
CENTENRIO DA ABOLIO, rua

(Pirineus) Pela lei n 1992, de 07.04.88, de Ely Rodrigues Netto, foi dada esta
denominao via pblica que liga as ruas Senhor dos Passos e Antnio Custdio.
Acreditamos que o nome tenha alguma ligao com a lenda que diz ter partido do
alto dos Pirineus uma comitiva de diversos escravos recm libertos para mostrar, no
centro da vila, que haviam obtido a carta de alforria.
Ver mais, em Pirineus.
CHICO BASTOS, bairro

Embora a lei n 1514, de 06.08.81, j se refira ao bairro, ele ainda no est


povoado. Est situado nas terras que pertenceram ao homenageado, no lado esquerdo
da avenida Getlio Vargas, entre o prolongamento da rua Francisco de Andrade Bastos
(Chico Bastos) e o bairro Jardim Lisboa. Abrange, dentre outras, as ruas Jos Arantes
Junqueira, Jos R. Junqueira, Jos W. Arantes Junqueira, Maria Botelho Junqueira,
Helena Andrade Junqueira e praa Arlette Bastos.
Ver Francisco de Andrade Bastos.
CIPRIANO PEREIRA BAIA, rua

(Pirineus) Comea na praa Alpio Assuno.


CLEBER PEREIRA SALES, rua

(Maria Guimares Frana) Tem seu incio na rua Arthur Maranha e finda na rua Antnio
Couto Filho. O nome desta rua surgiu com a lei n 1141, de 06.08.1976.
Cleber nasceu a 28.11.1930 e faleceu a 05.04.1976. Era filho de Jair Pereira Sales.
Foi, juntamente com o seu irmo Heber (ver praa Heber Sales), comerciante no ramo de
material de construo (Casa Sales, que inicialmente funcionou na rua Gustavo Barbosa
Miranda e depois, foi transferida para a rua Francisco de Andrade Bastos, no local onde
existiu a primeira igreja de So Jos). Na dcada de 1960, Clber foi diretor e mantenedor
do Comercial Futebol Clube.
CLVIS JUNQUEIRA BASTOS, rua

(Fbrica) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 1.462, de 07.08.1980.
Esta via tem seu incio na rua Francisco Andrade Bastos e finda na rua Juvenal Carneiro.

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CLVIS SALGADO GAMA, DOUTOR, avenida e praa

Avenida - (So Cristvo) A lei n 1.278, de 18.08.78, do vereador Ely Rodrigues Netto,
D denominao de avenida Clvis Salgado Gama via pblica localizada margem
direita do bairro Bela Vista, que no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua
16. (A que tem seu incio na praa Juscelino Kubitschek e finda na av. Renato Monteiro
Junqueira).
Pelo mapa editado pela Prefeitura em 2000, esta avenida comea na rua Omar
Resende Peres e termina no bairro Imperador.
Praa - (Jardim Bandeirantes) Pela lei n 1.470, de 11.09.80, deu-se a denominao de
praa Governador Clvis Salgado, praa pblica situada no bairro Jardim dos
Bandeirantes, onde se localiza a capela Bom Jesus.
Quanto ao homenageado, podemos dizer que o Dr. Clvis nasceu em 20.01.1906,
na fazenda Copacabana, em Leopoldina. Era filho de Luiz Salgado Gama e Virgnia
Salgado Gama. Irmo de outros quatro mdico (Luiz, Gilberto, Jrio e Jairo) este ltimo,
ex-prefeito e nome de logradouro pblico na cidade. Dr. Clvis destacou-se como mdico,
professor catedrtico, cientista e cirurgio. Eleito vice governador do estado, no
afastamento do titular (Juscelino Kubitschek), assumiu o governo do estado. Trouxe para
Leopoldina o Conservatrio de Msica Lia Salgado e assinou a lei que transformou o
Ginsio Leopoldinense em Colgio Estadual. No governo do presidente Juscelino
Kubitschek, em 1957, como Ministro da Educao e Cultura, organizou a Campanha
Nacional de Erradicao do Analfabetismo tendo Leopoldina como plano piloto. Criou a
biblioteca pblica municipal e a Escola Parque.
COHAB-NOVA, bairro

Ver Joaquim Furtado Pinto.


COLATINO BARBOSA DE CASTRO, rua

(Esteves) Comea na rua Nicolau Estesves e termina na rua Edson Barbosa Rezende.
Sua denominao oficial surgiu com a lei n 1194, de 16.06.1977.
Colito, como era geralmente conhecido, foi fazendeiro e, em 15.11.1966, elegeu-se
vereador e vice-prefeito. Segundo o projeto de lei que deu nome rua, Colito chegou a
exercer o cargo de prefeito da cidade, demonstrando as suas qualidades de homem
pblico e poltico conciliador.
No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Colito era admirvel
pela simplicidade de sua vida e dos seus costumes, ntegro de carter e nobre de
sentimentos.
Nascido 07.01.1894 em Argirita, faleceu 04.03.1977 em Leopoldina. Casou-se
17.02.1917 com Sebastiana Barroso (conhecida como Dona Anita), natural de
Descoberto. Era filho de Joaquim Barbosa de Castro e Emiliana Antunes de Faria.
Embora a famlia tenha como sendo Mar de Espanha a origem de Joaquim, na verdade
ele nasceu em 23.11.1867, no distrito de Bom Jesus do Rio Pardo (atual Argirita) que, na
poca, estava vinculado a Mar de Espanha. Emiliana, por sua vez, nasceu 09.09.1873 em
Argirita. Segundo apuramos, Joaquim era filho de Francisco e foi batizado 09.06.1843 em
Argirita. Era neto paterno de Felipe Barbosa de Castro, dos primeiros moradores do
antigo Curato. Emiliana era filha de Joo Lopes de Faria Filho e Minervina Augusta Vieira,
famlia esta que consta como povoadora do Taruau.
Felipe Barbosa de Castro, pai do Francisco e av do Joaquim, bisav do Colito,
migrou com a famlia da esposa Maria Francisca da Assuno para a regio da atual
cidade de Muniz Freire, no Esprito Santo.
Muitos moradores da regio Muniz Freire, em local na poca chamado de Bom
Jesus do Rio Pardo do Norte, adquiriram terras numa cidade ao norte do estado do
Esprito Santo que recebeu o nome da esposa do governador, D. Colatina. Este foi, por
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exemplo, o caso do bisav do Colito que talvez tenha sido batizado com o nome de
Colatino por causa da cidade onde moraram seus bisavs paterno.
Colito foi proprietrio de terras no Caldeiro Tampado, na dcada de 60 e de uma
casa na praa Gama Cerqueira.
CONCEIO SOARES MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSORA rua

(Seminrio) Comea na rua Padre Jos Domingues Gomes e finda nas proximidades da
ponte da Amizade. A lei n 898, de 15.05.1973, d denominao de rua Professora
Conceio Soares Monteiro de Castro via pblica que comea na esquina em que se
encontra o Anexo do Colgio Estadual, no bairro do Seminrio.
Homenageia a antiga professora de canto e msica do Colgio Estadual Professor
Botelho Reis, que foi casada com o tambm professor Gustavo Monteiro de Castro.
Quanto a esta rua interessante observar que a lei n 466, de 27.03.1963, d
nome de rua So Jos via sem nome que, partindo do Seminrio, segue em direo de
seus terrenos, passando pelas casas de propriedade de D. Amlia Cortes, Osmar Paixo
de Paula e outros.
Pelas informaes desta ltima lei pode-se concluir que esta rua So Jos a
mesma que recebeu o nome da Professora Conceio. At porque a outra rua que
poderia ter recebido o nome de So Jos, seria a Padre Jos Domingues Gomes,
nominada pela lei n 897, de 15.05.1973.
Ocorre que esta lei n 897 diz que o nome do Padre ser dado a uma via pblica
que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, o que bem diferente de
partindo do Seminrio, conforme constou da lei n 466.
Quer nos parecer que o legislador no foi informado de que a citada via tinha o
nome de rua So Jos, quando resolveu homenagear, merecidamente, a Professora
Conceio.
CONTORNO, rua

(Cemitrio) Comea na rua Joaquim Ferreira Brito e segue contornando o morro do


Cemitrio, pela parte baixa, subindo pelo lado do bairro Jardim Bandeirantes, indo
encontrar a praa So Jos.
A lei n 602, de 01.03.1967, estabelece que fica denominada rua do Contorno a
via pblica desta cidade que, iniciando na rua Joaquim Ferreira Brito vai terminar na praa
So Jos, conhecida pela denominao no oficializada de rua Santa Terezinha.
COSTA MONTES, rua

(Fbrica) Tem seu incio na trecho final da rua Francisco de Andrade Bastos e, em
curva, encontra a avenida Getlio Vargas, em frente ao antigo prdio da fbrica. Seu
nome anterior era rua dos Operrios. Pela lei n 1728, de 10.05.1985, esta rua recebeu o
nome de Perciliano de Oliveira. Posteriormente, em 20.05.1986, pela lei n 1802, de
autoria do vereador Benedito Rubens Renn Guedes o seu nome foi alterado para Costa
Montes.
Homenageia Perciliano Carlos de Oliveira, nascido a 11.05.1895 e falecido em
08.05.1972, que ficou conhecido como sr. Costa Montes. Perciliano era natural do distrito
de Providncia, deixou 16 filhos, trabalhava como charqueador mas tornou-se mais
conhecido na cidade por sua atividade como homeopata prtico, que exercia com o nico
propsito de ajudar s pessoas.
COTEGIPE, rua

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(Centro) - a rua principal da cidade. Comea na praa General Osrio e termina na rua
Lucas Augusto, em frente Prefeitura Municipal. Nela est a casa onde residiu Augusto
dos Anjos, hoje transformada no Centro Cultural Espao dos Anjos. Os mais antigos
conheceram-na como Baro de Cotegipe, endereo de muitas personalidades
importantes do municpio. Hoje ela se transformou na principal rua de comrcio da cidade.
Recebeu o nome de rua Municipal, quando foi aberta, em 1855. Depois, por
proposta do vereador Augusto Monteiro, adotou o nome de rua das Flores, segundo
Barroso Jnior.
No Livro de Atas n , s fls 76 verso, 25.07.1879, trata-se da adequao da rua que
da rua direita dirige-se a municipal pelo morro da Matriz, de conformidade com a postura,
por que no tem 30 palmos de largura a dita rua.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o sexto quarteiro compreendia a rua
Cotegipe, a partir da casa do Custdio Cruz, at a estao e a rua da Palha.
Seu nome homenageia o Baro de Cotegipe, Joo Maurcio Wanderley, nascido na
vila da Barra do Rio So Francisco (BA), em 23.10.1815 e falecido no Rio de Janeiro, em
13.02.1889.
Segundo consta, descendia o Baro de famlia holandesa. Bacharelou-se em
Direito em Olinda (PE). Figura importante do pas, Cotegipe era membro do Instituto
Histrico e Geogrfico, presidiu o Banco do Brasil, foi deputado geral e senador por sua
provncia, pertenceu ao Conselho do Imperador, foi ministro da Marinha e da Fazenda e
ocupou a pasta de Negcios Estrangeiros. Foi um dos mais notveis estadistas brasileiros
e, segundo Ely Behar, em Vultos do Brasil, morreu sem recursos e completamente
pobre.
CRIANA, travessa

(So Luiz) Liga a rua Ranulfo Matola Miranda travessa Santa Luzia. Recebeu este
nome atravs da lei n 1.794, de 14.05.1986, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
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, talvez, um dos nomes mais apropriados para um logradouro que sempre abrigou
a crianada do bairro.
CRISTVO, SO, bairro

Pela lei n 1362, de 02.08.1979, passou a denominar-se bairro So Cristvo toda


a rea localizada no lado direito do atual bairro Bela Vista, observando como limite o
crrego que passa por aquele local.
cortado pelo ribeiro Jacareacanga e compreende as ruas: Antnio de Oliveira
Filho, Carlos Schettino, Clvis Salgado Gama, Drio Lopes Faria, Domingos Zambrano,
Herclio Almeida Lima (Morais), Garibaldi Cerqueira, Hilda Maria Fortes, Joo Gouva,
Joo Paulino Barbosa, Jos Eugnio Dutra, Jos Gomes Domingues, Niccio Sales,
Omar Resende Peres, Renato Monteiro Junqueira, Salvador Rodrigues Y Rodriguez e
avenida Funchal Garcia.
O nome deste bairro homenageia o padroeiro dos motoristas. Todos os anos, So
Cristvo lembrado pelos seus devotos que organizam procisso que percorre o bairro
e vrias ruas da cidade.
Do livro O Santo do Dia, de Dom Servilio Conti, extramos a informao de que
So Cristvo, cuja data se comemora a 25 de julho, mereceu um culto litrgico desde os
tempos mais remotos, na igreja Oriental e na Romana. Por toda a Europa e pelo Brasil
existem muitas igrejas a ele dedicadas. Em sua honra foram fundados conventos,
patronatos, abrigos e irmandades, muito embora pouco se saiba sobre sua vida.
Cristvo, segundo o autor, significa portador de Cristo.
CRUZ, SANTA, bairro

A lei n 1987, de 04.08.88, que d nome de rua Manoel Janurio a uma via pblica
diz que a mesma fica no bairro Santa Cruz.
Para os cristos a cruz o smbolo de redeno operada por Cristo. O dia 14 de
setembro consagrado, pela igreja, Exaltao da Santa Cruz de Cristo.
CUSTDIO JUNQUEIRA, DOUTOR, rua

(Centro) Comea na praa Flix Martins, cruza a praa Francisco Pinheiro de Lacerda e
vai encontrar a estrada que segue para Ababa. Nesta rua est o Clube do Moinho. Por
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fotografias existentes nos arquivos do Centro Cultural Espao dos Anjos conclui-se que
esta rua a antiga avenida Santa Isabel, que tambm recebeu a denominao de
avenida Desengano.
O Dr. Custdio Monteiro Ribeiro Junqueira nasceu na fazenda Niagara, no
municpio de Leopoldina no dia 25.02.1875 e faleceu aos 66 anos de idade, em
19.03.1941. Era filho de Jos Ribeiro Junqueira e de D. Antonia Augusta Lobato Monteiro
Junqueira. Em 1897 formou-se em medicina pela Escola Nacional do Rio de Janeiro.
Logo aps a formatura veio clinicar em Leopoldina. Casou-se com D. Emerenciana
Botelho Reis Junqueira. Por 2 anos trabalhou na Blgica como fiscal dos servios de
recebimento de caf das cooperativas de Minas Gerais. Foi vereador pelo distrito de
Santa Isabel (1904) e vereador geral em 1908. De 1912 a 1922 exerceu o cargo de
presidente da cmara municipal. um dos fundadores do Ginsio Leopoldinense (Colgio
Estadual Prof. Botelho Reis), onde exerceu o cargo de diretor geral. Foi, ainda, diretor da
Casa de Caridade Leopoldinense. Lecionou na Faculdade de Odontologia de Leopoldina.
CUSTDIO LACERDA, rua

(Caiara) Comea na avenida Jehu Pinto de Faria, direita de quem chega na cidade,
logo aps o posto da Polcia Rodoviria Federal, e entra pelas terras que outrora
pertenceram chcara do Custdio Ferreira Lacerda, geralmente conhecido como
Custodinho Lacerda. O nome oficial desta rua surgiu com a lei n 1.394, de 16.11.1979.
Custdio Lacerda era ruralista e deixou enorme descendncia. Nasceu 04.07.1894,
filho de Custdio Lacerda Ferreira e Augusta Esmria Rodrigues. Neto paterno de Eza
Antnio Ferreira Brito e Mariana Flausina Ferreira Neto. Neto materno de Vicente
Rodrigues Ferreira e Luciana Francelina da Anunciao. Tem na sua ascendncia todos
os troncos povoadores de Leopoldina. Casou-se com sua prima Etelvina Rodrigues
Ferreira, filha de seu tio-av Antnio Vicente Ferreira. Foi pai de Altamiro, Bencio,
Dionzio e Nzia (tambm nome de rua), entre outros.
Ver famlias em Joaquim Ferreira Brito e Antnio Almeida Ramos.
CYRO GONALVES DE OLIVEIRA, alameda

(Cemitrio) Comea na rua Manuel Janurio. a alameda de acesso s capelas


morturias. Seu nome oficial surgiu com a lei n 2421, de 13.08.1992.
O homenageado nasceu 02.01.1900 em Piacatuba. Lavrador, transferiu-se para
Argirita onde passou a exercer tambm a profisso de carpinteiro. A casou-se com Izaura
Silveira Gonalves, nascida 21.12.1908 em Argirita, filha de Brulio Campos da Silveira e
Alzira Dolores da Silva. Mudou-se para Leopoldina em 1936, residindo at o fim da vida
na atual rua Manoel Janurio, prximo entrada para as capelas morturias. Cyro faleceu
18.04.1984 e Izaura 26.05.1989, em Leopoldina.
DANIEL SMITH, rua

(Jardim Bela Vista) A lei n 3.304, de 15.09.2000, deu denominao a via pblica que,
no mapa do loteamento Jardim Bela Vista, encontra-se identificada como rua 07. Esta rua
tem seu incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
DRIO LOPES DE FARIA, rua

(So Cristvo) Liga a avenida Funchal Garcia rua Miguel Gesualdi.


Drio trabalhou na Prefeitura e foi um dos proprietrios da padaria Leopoldinense.
DRIO MATEUS DE OLIVEIRA, beco

(Fbrica) - Este beco recebeu a denominao oficial pela lei n 3.441, de 22.08.2002. o
primeiro beco da rua Vinte e Sete de Abril, direita, no sentido Praa da Bandeira
Ftima.
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Drio nasceu em 1909 no distrito de Piacatuba e faleceu em 28.06.1958. Era filho


de Jos Mateus de Oliveira e Marcilia Francisca de Jesus. Casou-se com Maria Izabel
dos Reis, filha de Jos Custdio e Maria Jos das Dores, tambm nascida em Piacatuba.
Seu pai foi batizado em Piacatuba 12.11.1872, filho de Mateus de Oliveira Santos e
Constana Maria de Jesus. Sua me era filha de Jos da Silva Badar e Eugnia
Francisca de Jesus, ele filho de Francisco da Silva Badar e Flausina Maria da
Conceio, de Rio Pomba.
Destaque-se que o sobrenome Badar uma homenagem a Giovanni Battista
Libero Badar, mdico e botnico nascido na Ligria. Libero Badar chegou ao Rio em
1826 e mais tarde foi para So Paulo, onde tornou-se poltico e jornalista, tendo sido
assassinado na capital paulista. Seus ideais haviam conquistado muitos admiradores,
entre eles o mineiro Francisco Coelho Duarte, que aproveitava todas as oportunidades
para citar seu dolo nas conversas entre amigos. De tanto falar sobre o mdico e
jornalista, os amigos de Francisco passaram a cham-lo pela alcunha de o Badar,
levando-o finalmente a adotar o sobrenome.
Em Leopoldina temos muitos descendentes de Francisco Coelho Duarte Badar e
sua mulher Francisca Cndida de Lima, filha do inconfidente Jos Aires Gomes e de
Maria Incia de Oliveira. Alm dos atuais usurios do sobrenome Badar, os Coelho e
Oliveira de Piacatuba tambm se ligam mesma famlia.
Drio Mateus de Oliveira e Maria Izabel dos Reis foram pais de Maria de Lourdes
casado com Joo Pereira da Silva, Esmeralda casada com Jos Ossir Rosa, Marclia,
Neuza dos Reis casada com Edson Rodrigues Tavares, Nerci casada com Hirto Amaral,
Miraci casada com Valter de Paula Crespo, Vera Lcia casada com Pedro Mendona,
Airton de Oliveira dos Reis, pai de Lucimary Vargas de Oliveira, diretora do Arquivo
Pblico Municipal de Alm Paraba e Mariza dos Reis Oliveira.
DAVID PEREIRA, beco

(Caiara) A denominao oficial deste beco surgiu com a lei n 2455, de 27.10.1992.
Ele faz a ligao das ruas Antonio Fernandes Valentim e Nossa Senhora Aparecida.
DLCIO WERNECK MORAIS, rua

(Vale do Sol) Comea na BR-116, prximo LAC (Cooperativa de Leite) e d acesso ao


bairro Vale do Sol.
Dlcio pai do funcionrio pblico municipal que preside a Associao do Pessoal
da Prefeitura de Leopoldina (APPL).
DELFIM RIBEIRO GUEDES, DOM, alameda e rua

Alameda - (Catedral) a escadaria que liga a rua Lucas Augusto praa Ormeu
Junqueira Botelho. Recebeu este nome pela lei n 2392, de 27.03.1992.
Rua - (Imperador) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 3.191, de
19.10.1999.
Dom Delfim foi o primeiro bispo da Diocese de Leopoldina, instalada em
31.10.1943 e esteve frente da Diocese durante 17 anos. A ele se deve a criao do
Seminrio N. S. Aparecida e um longo perodo de publicao do Jornal O Leopoldinense,
segundo Kleber Pinto de Almeida em seu livro Leopoldina de todos os tempos. Nasceu
em Maria da F (MG), em 02.05.1908, fez o curso ginasial em Pouso Alegre (MG) e, em
1925, ingressou no Colgio Pio Latino, em Roma-Itlia, onde recebeu o ttulo de doutor
em teologia e filosofia, ordenando-se em 1931. Foi vigrio em Soledade de Itajub, atual
Delfim Moreira (MG) e em Maria da F. Era pessoa bonssima e muito querida na cidade.
Faleceu 23.02.1985 e est enterrado na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em So Joo
del Rei.
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DEODORO, MARECHAL, rua

(Praa da Bandeira) Liga a praa Zequinha Reis rua das Flores. Quando recebeu este
nome, comeava na avenida Getlio Vargas, ultrapassava a praa e seguia at encontrar
o incio da rua das Flores. Em 1968, seu trecho inicial recebeu o nome de Gustavo
Barbosa Miranda.
Manuel Deodoro da Fonseca, o Marechal Deodoro, nasceu em Alagoas, em 1827.
Como militar, combateu em diversas campanhas e participou da brigada expedicionria
enviada ao Prata em 1864. Teve participao ativa na Guerra do Paraguai. Governou o
Rio Grande do Sul e, proclamada a repblica, assumiu o governo provisrio o que o fez
tornar-se o primeiro presidente da repblica brasileira. Neste cargo, sofreu muita presso,
o que o fez renunciar ao cargo deixando-o para o seu vice, Floriano Peixoto.
DERNEVAL VARGAS, rua

(Popular) A lei n 3.332, de 19.12.2000, deu denominao de rua Derneval Vargas via
pblica que, no mapa do loteamento do bairro Popular (s margens da BR-116), est
como rua B.
(So Cristvo) A lei n 1.763, de 13.11.85, deu o mesmo nome a logradouro no
entroncamento das ruas Nilo Colona dos Santos, Drio Lopes Faria e Clvis Salgado
Gama, no bairro So Cristvo.
Derneval nasceu a 13.02.1921, era filho de Joo Vargas Corra Filho (Janjo) e
Ilarina Machado Gouva. Neto paterno de Joo de Vargas Corra e Altina Maria Vargas,
por esta descendente de um dos casais pioneiros de Leopoldina: Francisco de Vargas
Corra e Venncia Esmria de Jesus. Seu bisav paterno era filho de Francisco de
Vargas e de Teresa Maria de Jesus. Sua av era filha de outro pioneiro, Antnio
Rodrigues Gomes Filho e Rita Esmria de Jesus, ele filho de Antnio Rodrigues Gomes e
Jacinta Rosa de Jesus e ela filha do comendador Manoel Antnio de Almeida e Rita
Esmria de Jesus. Neto materno de Jos Vital de Oliveira e Mariana Custdia de Moraes,
ele filho de Luiz Jos Gonzaga de Gouva e Maria Carolina de Moraes e Mariana filha de
Joo Jos Machado e Ana Venncia da Silva. Casou-se com Maria Auxiliadora Machado
Vargas, com quem teve sete filhos. Alm de exemplar chefe de famlia, integrou a Fora
Expedicionria Brasileira, foi Avaliador Judicial, comerciante e delegado de polcia em
Leopoldina. Faleceu em 15.02.1985.
DESENGANO, bairro

o bairro que est surgindo nas terras prximas sede da fazenda de mesmo
nome, no final da rua Custdio Junqueira. A rua Rubem Duarte a nica que aparece
neste bairro.
A fazenda Desengano foi formada por Maria do Carmo Monteiro de Barros e seu
marido Joo Ferreira da Silva, em terras adquiridas, em 28.04.1834, de Francisco
Pinheiro de Lacerda por Manoel Jos Monteiro de Barros Filho. Pertenciam a esta
fazenda as terras ocupadas pela estao da estrada de ferro, conforme registra Luiz
Eugnio Botelho em seu livro Leopoldina de Outrora e boa parte do que hoje forma o
centro da cidade e os bairros Meia Laranja, Bela Vista e So Cristvo.
A histria mais antiga destas terras comea com Fernando Afonso Corra de
Lacerda e Jernimo Pinheiro de Lacerda, tios de Francisco Pinheiro Corra de Lacerda.
Fernando Afonso recebeu uma sesmaria a 13.10.1817, no Crrego do Feijo Cru, Distrito
de Santo Antonio do Porto do Ub, Termo de Barbacena conforme cdice SC 363, pgina
190-v e Jernimo recebeu sesmaria com a mesma localizao a 14.10.1817, conforme
cdice 363, pgina 192-v.
Estas duas sesmarias foram divididas e vendidas pelos irmos Francisco e Romo
Pinheiro Corra de Lacerda a diversos dos primeiros moradores de nossa regio.
Ver em Antigos Logradouros as avenidas Desengano e Santa Isabel.
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DIDI RAMOS, rua

(Joaquim Furtado Pinto) Liga a avenida Dr. Tancredo Neves rua Manoel de Almeida
Lacerda. Foi nominada oficialmente pela lei n 1.757, de 11.09.1985, do vereador Nelito
Barbosa Rodrigues.
Segundo a justificativa do projeto de lei n 39/85, Didi Ramos era como ficou
conhecido Jos de Freitas Ramos, nascido em Ababa no dia 16.03.1915, filho de Jos de
Almeida Ramos e Josina de Freitas Ramos. Casou-se, em 1941, com Hilda Coutinho
Ramos e tiveram quatro filhos. Era barbeiro e marceneiro e trabalhou, durante muitos
anos, na rua Joaquim Ferreira Brito. Faleceu em 07.11.1980.
DIRCEU BARBOSA FAJARDO, rua

(Dona Euzbia) Comea na rua capito Paulino Rodrigues e finda na rua Nestor
Augusto Rodrigues. Recebeu este nome atravs da lei n 1.290, de 22.09.1978.
Dirceu nasceu no dia 19 de agosto de 1920, em Piacatuba, filho de Hildebrando
Fajardo de Paiva Campos e Alzira Barbosa, sendo neto paterno de Jos Fajardo de Mello
Campos e Maria Esmria, e neto materno de Francisco Fajardo de Paiva Campos e Maria
do Carmo Barbosa. Casou-se com Emerenciana Gomes, com quem teve os filhos Jos
Hildebrando, Dirceu, Carlos Eduardo e Rita de Cssia. Faleceu em Juiz de Fora a 30 de
novembro de 1977. Foi funcionrio do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
(DNER) e comerciante do ramo de bar e restaurante.
DOMINGOS CONTE, praa

(So Cristvo) Esta praa fica no cruzamento das rua Clvis Salgado Gama com rua
Drio Lopes Faria.
Era pedreiro e mestre de obras. Residiu no bairro Bela Vista e gozava de grande
estima. Descendia dos italianos Conti, da provncia de Treviso, na Italia.
DOMINGOS ZAMBRANO, rua

(So Cristvo) A lei n 1.310, de 06.10.1978, deu este nome via pblica que liga a
rua Miguel Gesualdi rua Antonio de Oliveira Filho.
Domingos Zambrano era comerciante na cidade e trabalhou na Cooperativa dos
Produtores de Leite de Leopoldina.
DOMINGUES PACFICO RAMOS, rua

(Trs Cruzes) A lei n 1.585, de 08.11.82, dispe sobre denominao da via pblica
localizada no bairro Trs Cruzes que, no mapa de loteamento, encontra-se identificada
como rua H.
O projeto de lei n 49/82, de 08.11.82, dos vereadores Antonio Carlos Ferreira de
Almeida e Ely Rodrigues Netto informa que Domingues nasceu no distrito de Providncia
em 1903 e faleceu em 1962. Era pessoa humilde, prestativa, trabalhadora e admirada por
todos.
DONA EUZBIA, bairro

At bem pouco tempo o local era conhecido como chcara Dona Euzbia. A
denominao de bairro surgiu com a lei n 532, de 15.09.1964. Pelo texto desta lei o
bairro compreende a rua Lindolfo Pinheiro e ruas projetadas sem nomes. Localizado
entre o Alto do Cemitrio e os bairros Maria Guimares Frana e do Rosrio, abrange,
hoje, as ruas Aline Monteiro Gomes, Lindolfo Pinheiro, Ormeu Junqueira Botelho, Nestor
Augusto Rodrigues, Paulo Afonso Gonalves de Matos, Sargento Helber Pedro de
Queirs e a vila Nossa Senhora das Graas.
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Segundo antigos moradores de Leopoldina, Dona Euzbia Policiano de Castro era


proprietria de uma vila de casas de aluguel que deram origem ao bairro. Faleceu antes
de 1930 e seu nome permaneceu na memria popular at que a Prefeitura o oficializou
como nome do bairro.
DURVAL BASTOS, rua

(Praa da Bandeira) Comea na rua Murilo Rodrigues Pinto. O nome desta rua surgiu
com a lei n 145, de 17.08.1951, que informa que passam a denominar-se
respectivamente rua Salgado Filho, a que parte da praa da Bandeira e vai ter
denominada rua das Palmeiras, e rua Durval Bastos a que fica logo a esquerda da que
receber a denominao de Salgado Filho, nesta cidade.
Durval foi fazendeiro e administrador da fazenda da Floresta. Sobre seus
antepassados e descendentes localizamos podemos dizer o que se segue:
Secundino de Matos Freire, falecido em Leopoldina a 19.05.1907, foi casado com
Ana Bastos. Deste casal sabemos da existncia de pelo menos os filhos: lvaro Bastos
Faria Freire casado com Januria Nogueira; Etelvina Freire, falecida 15.02.20, em
Leopoldina; Everaldo de Bastos Freire; Durval de Bastos Freire, nascido por volta de
1873 e, Zulmira de Bastos Freire, nascida por volta de 1882 e casada a 24.11.1904, em
Leopoldina, com Vicente Arajo de Melo.
Secundino, esposa e filhos nasceram em Sergipe. O marido de Zulmira, Vicente,
nasceu no Cear. Pelo que se pode apurar, a famlia de Secundino teria vindo do Cear
para Leopoldina antes de 1888.
Durval de Bastos Freire deixou grande descendncia. So seus filhos: Lauro;
Ccero, nascido em Bicas-MG; Maria; Secundino de Matos Freire; Otlio Freire, nascido
em novembro de 1900 e falecido a 04.02.1901; Walfredo, nascido em julho de 1911 e
falecido em 06.01.1912; Jonas Bastos de Faria Freire, nascido em agosto de 1914 e
falecido em 07.12.1914; Antonio Bastos Freire, nascido em agosto de 1918 e falecido a
26.08.1918; Durval Bastos de Faria Freire (farmacutico e nome de rua da cidade); Otlia;
Francisco Barreto de Faria Freire (duas vezes prefeito da cidade) e Jos Bastos de Faria
Freire (mdico e pai do ex-prefeito Mrcio Freire).
Ver lvaro Bastos Faria Freire, Jonas Bastos e farmacutico Durval Bastos.
DURVAL BASTOS, FARMACUTICO, rua

(Ftima) Comea na avenida Getlio Vargas e termina da rua Erclia Guimares. Foi a
lei n 1061, de 29.11.74, que lhe deu esta denominao. Antigamente era conhecida como
a parte da rua Vinte e Sete de Abril que ficava depois da avenida. a via principal do
bairro. Ali, no passado, existia a chcara do Dr. Oswaldo.
Durval Bastos era proprietrio da farmcia Santa Maria, que funcionava na esquina
das rua Lucas Augusto e Professor Joaquim Guedes Machado.
Ver lvaro Bastos Faria Freire, Jonas Bastos e Durval Bastos.
EDSIO SIQUEIRA, rua

(Jardim Bela Vista) - A lei n 3.307, de 15.09.2000, d denominao via pblica desta
cidade que, no mapa do loteamento Jardim Bela Vista, encontra-se identificada como rua
03. Esta rua tem seu incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira
Bela.
Representante comercial, profisso que na poca era geralmente conhecida como
viajante, Edsio nasceu 16.01.1924 e faleceu 30.08.1992. Como sua esposa Delfina
procedia de Faria Lemos, MG. Aqui morou, na rua Ribeiro Junqueira, durante muitos
anos. Sua esposa exercia a profisso de costureira e colaborava tocando rgo na igreja.
O casal deixou dois filhos: Ricardo e Rizete.
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EDMUNDO DIAS DA COSTA, rua

(Bela Vista) Comea na rua Haroldo Maranha. Sua denominao oficial ocorreu a partir
da lei n 2114, de 12.09.1989.
Durante muitos anos o sr. Edmundo trabalhou no ramo de marmoraria e funerria.
Residiu na travessa Dom Pedro II. Foi casado com sua prima, Amanda Fonseca, tambm
homenageada em logradouro. Ambos eram naturais de de Tebas. O casal deixou as
filhas: Zuleica, casada com Antonio Goretti, da Viao Goretti que fazia a linha
Leopoldina/JFora; Ruth, casada com Felicio; Aparecida casada com Dr. Lochard, qumico;
Neves e Glria, gmeas. A primeira foi professora de Histria e Educao Fsica no
Colgio Imaculada e faleceu solteira. A segunda, Glria, casada com Jaques, pais de Luis
Edmundo, o nico neto do homenageado e que hoje continua frente da funerria
Redentor; Marisa casada com Epaminondas Maia, um dos scios da Ferragens Maia,
loja que ainda hoje funciona no centro da cidade.
EDSON BARBOSA REZENDE, rua

(Esteves) Liga a rua Eurdice de Castro Esteves rua Raphael Iennaco. A lei n 1.337,
de 22.02.1979, deu denominao oficial a esta via pblica.
Edson era desenhista de plantas de imveis. Foi casado com a poeta e escritora
Daura Rocha.
EDSON WERNECK, rua

(Redentor) Perpendicular av. Jeh Pinto de Faria, partindo do local onde se encontram
localizadas as firmas Carburauto e Mouragro, vai em direo chcara que pertenceu ao
homenageado. Sua denominao oficial surgiu com a lei n 2016, de 16.09.1988.
Edson Werneck foi comerciante e trabalhou na Fbrica de Tecidos e foi diretor da
ZYK-5, Rdio Sociedade Leopoldina, fundada em 07.06.1947 e que, inicialmente
funcionou na sede do Clube Leopoldina.
EDUARDO CLEMENTINO SILVA, rua

(Bela Vista) Comea na rua Manoel Monteiro e termina nas proximidades da BR-116.
Foi nominada oficialmente pela lei n 2353, de 16.10.1991.
Durante muito tempo Eduardo trabalhou como funcionrio pblico no Parque
Primrio Complementar, atual CEFET.
EDWARD XAVIER SOUZA, rua

(Ventania) Comea na confluncia da rua Nicolau Jos Laluna com a avenida Humberto
de Alencar Castelo Branco. Seu nome oficial surgiu com a lei n 1277, de 18.08.78.
ELDORADO, bairro

Este bairro surgiu na dcada de 1990. Fica entre os bairros Quinta Residncia e
Joaquim Custdio Guimares, nas terras prximas ao antigo Aprendizado.
Abrange as ruas Argemiro Pinto Bittencourt, Elias Veiga, Jones Rocha, Manoel
Rodrigues Pandel, Osmar de Almeida, So Paulo, Sebastio Ferreira de Lacerda,
Vicente Iennaco e a praa Professora Geni Bittencourt de Arajo.
Segundo o dicionrio do Aurlio, eldorado um pas imaginrio que se dizia existir
na Amrica meridional. Um lugar prdigo em delcias e riquezas.
ELIAS ABRAHIM, rua

(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 2004, de 15.09.88, d denominao de rua


localizada no Conjunto Habitacional Dr. Joaquim Guimares e que no mapa do
loteamento est como rua C. Esta via tem incio na rua Eli Nogueira Gomes e finda na
rua Francisco de Souza.
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Elias era comerciante e muito conhecido a cidade.


ELIAS MATOS, rua

(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes com a rua Olyntho Gonalves
Netto. A lei n 895, de 15.05.1973, deu nome de rua Elias Matos, a via pblica que
comea numa rua sem nome, no bairro do Seminrio e se dirige para o bairro Arthur
Leo, terminando no rodo prximo ao Asilo Santo Antnio.
Consta que Elias Matos era mecnico, piloto e instrutor de vo e faleceu vtima do
mesmo acidente areo, na serra de Petrpolis, que matou Jos Peres, prefeito da cidade
de So Pedro dos Ferros, MG e irmo do Omar Resende Peres, tambm nome de rua da
cidade.
ELIAS VEIGA, rua

(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau. Sua denominao oficial surgiu com a lei
n 2479, de 17.12.1992.
Elias Veiga trabalhou na antiga Casa Timbiras. Posteriormente abriu sua prpria
casa de negcios na rua Joo Neto.
ELI NOGUEIRA GOMES, rua

(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 1997, de 15.09.88, diz que passa a denominarse rua, a via pblica desta cidade que no mapa do loteamento Dr. Joaquim Guimares,
encontra-se identificada como rua A. Esta rua tem seu incio na rua Padre Jos Gomes
Domingues e finda na praa Jlio Barbosa.
Eli Nogueira Gomes foi um dos scios da antiga oficina autorizada Chevrolet de
Leopoldina e residiu numa Chcara no bairro de Ftima.
EMLIA CONSTANA DE REZENDE, rua

(Trs Cruzes) - Foi criada pela lei n 3144, de 23.04.99.


A homenageada era filha de Manoel Galdino Teixeira de Rezende e Ana Emlia do
Amor Divino, nasceu por volta de 1893 e faleceu em Leopoldina a 25.05.1988.
EMLIA LEVASSEUR ROCHA, rua

(Praa da Bandeira) Liga a rua Sebastio Pereira Bella avenida Humberto de Alencar
Castelo Branco. a antiga rua das Palmeiras ou, rua da vila Gilda.
Diz o texto da lei n 800, de 27.04.1972 que por ela se altera a denominao da
atual rua das Palmeiras para rua Professora Emlia Levasseur Rocha.
Emlia Levasseur Rocha era professora e descendia do francs Antoine Urbain
Levasseur, que ficou conhecido pelo nome de Antonio Albino Levassr. Faleceu em
20.12.1964, aos 91 anos. Casou-se 01.10.1892 com Tefilo Rocha nascido por volta de
1870 em Monte Verde (hoje Baro de Monte Alto), filho de Antnio Gonalves da Rocha e
Floriana Amlia do Nascimento.
No livro de casamentos de n 5, fls. 72, n 369, consta que Emlia Levasseur Rocha
(D. Milica) era filha de Elisa Maria Levasseur e Antonio Delfim Gama.
Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, diz que na praa Gama
Cerqueira residia a notvel educadora e exmia pianista, dona Milica, Emlia Levasseur
Rocha, e suas filhas Helena e Helosa.
Segundo Barroso Jnior, Antoine teria vindo para Leopoldina por volta de 1837 e foi
proprietrio e negociante no povoado.
Nascido por volta de 1804 na Frana, Antoine Urbain Levasseur foi um dos
primeiros moradores do Feijo Cr. Assinou como testemunha da doao de terras para o
patrimnio de So Sebastio em 1831. Era mascate e em 1838 aparece solteiro,
negociante, alfabetizado, sem escravos. Em 1843, j havia constitudo famlia e era
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proprietrio de 3 escravos. Em 1856 era proprietrio de terras da fazenda Taboleiro, com


21 alqueires de "planta de milho". Seus vizinhos: Manoel Jos de Novaes, Francisco da
Silva Barbosa, a fazenda da Bocaina e a cidade. Sua esposa foi Jacinta Maria da Glria,
nascida por volta de 1825 em Leopoldina. Foram pais de Rosa Levasseur c/c o espanhol
Braz Lopez, Antonio Jacinto Levasseur falecido em Leopoldina 21 Junho 1886, Benjamim
Levasseur c/c Filomena Vargas Corra (filha de Francisco de Vargas Corra e Venncia
Esmria de Jesus), Elisa Maria Levasseur, Jos Maria Levasseur falecido em Leopoldina
23 Agosto 1886, Adelaide e Maria Madalena Levasseur
.
EMLIA PACHECO, beco

(Quinta Residncia) Segundo consta era a me do Joaquim e do Pedro Pacheco.


EMLIO RAMOS PINTO, PROFESSOR, rua

(Bela Vista) A lei n 890, de 15.05.1973, d denominao de rua Emlio Ramos Pinto, a
via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua H.
O professor Emlio foi, durante muitos anos, diretor do Grupo Escolar Ribeiro
Junqueira (Grupo Velho). Era casado com a professora Ruth.
Nascido 30.11.1894 em Leopoldina, filho de Emlio Augusto Pereira Pinto e
Hermnia Cndida Ramos. Avs paternos: Francisco de Paula Pereira Pinto e Carolina
Rosa de Jesus, esta filha de Francisca de Paula de So Jos e Antnio Felisberto da
Silva Gonalves, filho de Felisberto Gonalves da Silva, o primeiro sesmeiro de Argirita,
sobrinho de Tiradentes. Sua me era filha de Antnio Jos Alves Ramos, da Farmcia
Central, e de Amlia Carolina Pereira Pinto, irm de seu pai.
Seu irmo Milton Ramos Pinto foi oficial de Cartrio em Leopoldina. Sua irm Olga
Ramos Pinto foi casada com o Dr. Antnio de Oliveira Guimares.
Emlio Ramos Pinto casou-se em 1928 com Ruth Siqueira de Faria e foi pai de Elza
e Hermnia.
ENAS GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua

(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis. Foi nominada pela lei n
2.974, de 16.10.1997.
Dr. Enas era mdico, filho do Dr. Hlio Guimares Frana. Neto paterno de Enas
Lacerda Frana acima citado e de Vera Guimares. Faleceu, ainda jovem, de acidente de
carro.
ENAS LACERDA FRANA, rua

(Cemitrio) Comea em frente ao porto do Cemitrio e termina na rua Soleiro. Foi


atravs da lei n 111, de 28.07.1950 que passou a denominar-se rua neas Lacerda
Frana a ento rua Boa Vista.
Ressalte-se, aqui, que existiu uma outra rua com o nome de Boa Vista e que se
transformou na atual rua Joo Neto.
Enas de Lacerda Frana foi farmacutico e vice-prefeito. Faleceu em 1950. Era
filho de Manoel Bruno Viana Frana e Maria Augusta Rodrigues Lacerda. Neto paterno de
Manoel Viana e materno de Custdio de Lacerda Ferreira e Augusta Esmria Rodrigues j
citados neste trabalho. Era irmo de Hlio, Otto, Optato e Osmar Lacerda Frana.
No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Enas era
farmacutico, esmerado na lhaneza do trato e pessoa altamente humanitria.
No seu busto, na praa General Osrio, est uma boa definio desse
leopoldinense: Serviu aos humildes 1961.
ENY LACERDA SALES, rua

(Praa da Bandeira) Liga a rua Lino Gonalves rua Joaquim Garcia de Oliveira.
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Eny era casada com Pedro Sales.


ERASTO ANTUNES DE OLIVEIRA, rua

(Popular) A lei n 3.335, de 19.12.2000, d denominao de rua via pblica desta cidade
que, no mapa do loteamento do bairro Popular, encontra-se identificada como rua C.
ERCLIA GUIMARES, rua

(Ftima) a continuao da rua Farmacutico Durval Bastos, que segue para a antiga
chcara dos Rodrigues.
Dona Erclia era a me dos farmacuticos Joaquim Custdio Guimares e Pomplio
Guimares.
ESTELA L. DE MELLO, rua

(Dona Euzbia) Comea na rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho e finda na rua Raphael
Iennaco. a entrada para o bairro Dona Euzbia. O nome oficial desta rua surgiu com a
lei n 1.438, de 19.06.80. Diz a citada lei que esta via pblica tem seu incio na rua
Lindolfo Pinheiro e finda na rua Rafael Iennaco.
Dona Estela residia nas prximidades da Igreja do Rosrio e foi casada com o
Sebastio da Singer, sendo me de Luiz, Zizinho, Estela, Manoel e Edith.
ESTEVES, bairro

Compreende parte do que era conhecido como Tabocas ou Taboquinha, entre os


atuais bairros Maria Guimares Frana, Pirineus e Rosrio. Surgiu na dcada de 1960.
Recebeu o nome em homenagem famlia Esteves, antiga proprietria de uma chcara
no local. Abrange as ruas Colatino Barbosa de Castro, Dom Aristides, Edson Barbosa
Rezende, Joaquim Furtado de Menezes, Nicolau Esteves, Sylvio Maranha e Teodolino
Medeiros.
ETELVINA FREITAS RAMOS, vila

(Centro) uma das vilas existentes na rua das Flores. geralmente conhecida como
vila Ramos. Foi criada pela lei n 1163, de 07.12.1976.
EULER FERREIRA NETTO, praa

(Esteves) Diz o projeto de lei n 39/82, de 17.09.82, do vereador Naylor Harley


Domingues, que se transformou na lei n 1576, que esta praa est localizada entre as
ruas Nicolau Esteves e Pedro Arantes. Quer nos parecer que esta praa, posteriormente,
recebeu o nome de Heber Sales.
O coronel Euler Ferreira Neto nasceu em 07.04.1922, em Leopoldina, era o terceiro
filho do casal Joaquim Izidoro Vargas Neto e Ana Ferreira, tambm conhecida como Ana
Batista. Seus pais eram primos, como primos tambm eram os seus avs. Aps cursar o
Ginsio Leopoldinense, fez carreira na aeronutica. Aposentado, voltou para Leopoldina.
Era casado com Maria Emiliana Esteves, nascida 18.08.1929, filha de Nicolau Esteves e
Eurdice Dolores Barbosa de Castro, nome de rua na cidade.
Joaquim Izidoro Vargas Neto, nasceu 26.05.1879 em Leopoldina, filho de Joo
Izidoro Gonalves Neto e Cristina Vargas Corra. Casou-se 3 vezes, com Olinda Fajarda,
Elcida Werneck e Ana Ferreira.
Ana Ferreira era filha de Joo Baptista Ferreira e Leopoldina Esmria de Almeida.
O pai dela nasceu por volta de 1853 em Conservatria-RJ, filho de Vicente Jos
Francisco e Ana Francelina Ferreira. A me dela nasceu 04.02.1884, em Leopoldina, filha
de Joo Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de Almeida. Ver genealogia dos
Ferreira Brito no verbete prprio.
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Joaquim Izidoro Vargas Neto era filho de Joo Izidoro Gonalves Neto, falecido
antes de 28 de julho de 1922, em Leopoldina e de Cristina Vargas Corra, nascida em
dezembro de 1854 e falecida a 26.12.1907, em Leopoldina, filha de Francisco de Vargas
Corra e Venncia Esmria de Jesus.
EURDICE CASTRO ESTEVES, rua

(Esteves) Comea na rua Dom Aristides. a rua onde est a mina dgua das Tabocas.
Sobre o local, veja Tabocas, em Logradouros Antigos.
Eurdice Dolores Barbosa de Castro era irm de Colatino Barbosa de Castro,
tambm nome de rua j mencionada. Em famlia era conhecida como tia Cilota. Casouse com Nicolau Esteves, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Francisco de
Castro Esteves casado com Dalva Carvalho; Marli de Castro Esteves casada com Slvio
de Albuquerque Maranho; Juraci de Castro Esteves casada com Edgard Barroso Silva;
Jurandir de Castro Esteves casado com Maria Auxiliadora Silva e, em segundas npcias,
com Lia Frana; Joo de Castro Esteves casado com Antonieta Lammoglia; Maria
Emiliana Esteves casada com Euler Vargas Neto; Iraci de Castro Esteves casada Jos
Ribamar Ferreira; Joaquim de Castro Esteves casado com Heloisa Fialho; Wiler de Castro
Esteves casado com Edna Fontoura.
EXPEDICIONRIOS, avenida

(Bela Vista) Comea na praa Jos Pires, no incio do bairro. a principal avenida da
Bela Vista. Segue o traado do antigo leito da estrada de ferro da Leopoldina.
A lei n 767, de 03.09.1971 diz que fica denominada avenida dos Expedicionrios,
a via pblica que partindo da praa existente no bairro Bela Vista, nas imediaes do
viaduto ali construdo pelo D.N.E.R., vai at o final do permetro urbano da cidade.
O nome desta avenida uma homenagem aos soldados brasileiros que
participaram da Segunda Guerra Mundial e, em especial, aos 27 leopoldinenses que
desembarcaram em Npoles (Itlia), em 16.07.44, dos quais Kleber Pinto de Almeida, em
Leopoldina de todos os tempos, p. 101, relaciona: Jurandir Barbosa Rodrigues, Derneval
Vargas, Lair Reis Junqueira, Venceslau Werneck, Joo Vassalli, Celso Botelho Capdeville,
Joo Zanzirolane, Euler Queiroz, Geraldo Gomes Arajo Porto, Joo Esteves Furtado,
Jos Antonio Anzolim, Loureno Nogueira, Pedro Medeiros, Mrio Brito Fontes, Jair
Ruback, Orlando e Itamar Tavares e Nelson Pinto de Almeida (que morreu no Rio de
Janeiro, antes do embarque).
FBRICA, bairro

O bairro da Fbrica deve o seu nome Cia. Fiao e Tecidos Leopoldinense,


fundada em 1925 por Jos Ribeiro dos Reis, Gabriel de Andrade Botelho e a firma Ribeiro
Junqueira, Irmos e Botelho, representada pelo Dr. Ormeu Junqueira Botelho.
Originalmente seu nome era bairro Industrial. Surgiu com as quase 300 casas construdas
para os operrios da fbrica.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Abrange, entre outras, as ruas Antnio de Oliveira Guimares, Costa Montes,


Helena Junqueira Bastos, Jos Ren do Vale, Leopoldina Mendes do Rosrio, Maria
Rosa Crespo, Omar Junqueira Bastos, Mercedes Ramos Cerqueira, Romualdo Joaquim
de Souza, a praa Aristides Badar, o beco Ananias Serafim, alm das travessas
Belarmino Ferreira da Costa e Job Figueiredo.
FAJARDO, rua

(Cemitrio) Comea na praa So Jos e termina no trevo para Cataguases.


Homenageia a numerosa famlia Fajardo que foi grande proprietria de terras no
municpio, principalmente no distrito de Piacatuba. Dela destacamos, dentre outros:
- Joaquim Honrio de Campos, que recebeu o ttulo de Baro do Rio Pardo e foi vereador
em Leopoldina, era pai de Jos Fajardo de Mello.
- Jos Fajardo de Mello foi Presidente do Conselho Distrital de Piedade e integrante do
Conselho Municipal de Leopoldina, em fins do sc. XIX e princpios do sculo passado.
Foi, ainda, conselheiro, vereador e membro da subcomisso distrital que recrutou os
voluntrios, locais, para a Guerra do Paraguai. Jos era pai de Olivier Fajardo de Mello
Campos, que nome de rua na cidade.
Alm destes, outros Fajardos merecem ser tambm lembrados. Os tios de Olivier,
major Francisco Fajardo de Mello Campos, o coronel Roberto de Souza Almada, que era
Fajardo por parte de me e o seu sogro e tio, Joaquim Fajardo de Mello Campos.
Ver mais, em Olivier Fajardo de Mello Campos.
FTIMA, bairro e vila

O bairro de Ftima compreende as ruas que ficam entre a avenida Getlio Vargas e
a Pinguda. Teve o seu incio com a construo de casas para os operrios da fbrica de
tecidos, o que fazia dele uma continuao do bairro da Fbrica. No passado era
geralmente conhecido como Coria.
Abrange, dentre outras, as ruas lvaro Botelho Junqueira, Amanda Fonseca, Amrico
Dutra Medina, Antnio Frederico Ozanam, Jos Antnio Lamoglia, Carlindo de Alvarenga
Mayrinck, Farmacutico Durval Bastos, Gentil Pacheco de Melo, Joo Vicente Locha,
Optato Lacerda Frana e Professor Haroldo Jos Bastos Freire.
Vila (Fortaleza) A vila Nossa Senhora de Ftima, segundo a planta cadastral
bsica da prefeitura, fica no bairro Fortaleza, esquerda da BR-116, no sentido de quem
segue para Laranjal, um pouco antes do IDAL (Instituto de Desenvolvimento do
Adolescente Leopoldinense).
O nome do bairro e da vila tem origem na cidade de Ftima, em Portugal onde, a
13 de maio de 1917 aconteceu a primeira das seis aparies da Virgem Maria aos
videntes Lcia, Francisco e Jacinta, o que levou aquela cidade a tornar-se um santurio a
partir da.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
FELICIANA DA COSTA AGUIAR, rua

(Vale do Sol) - A lei n 3.399, de 2002, d denominao via pblica que no mapa do
loteamento encontra-se identificada como rua H, tem seu incio na rua Jos Pinto da Silva
e finda na rua Oriel Barbosa.
FLIX FARAGE, praa

(Centro) a praa que fica em frente ao parque de exposies. Recebeu este nome
pela lei n 1956, de 04.02.1988.
Nesta praa morou o homenageado que foi comerciante no ramo de aguardente.
Seu nome completo era Flix Chaim Farage. Foi casado com Carmem Macieira e deixou
os filhos Maria Jos e Jos. Este, comerciante no ramo de vidraaria.
FLIX MARTINS, praa

(Centro) - a praa central da cidade. tambm conhecida como Parque Flix Martins.
Foi, durante muito tempo, o ponto de encontro da maioria dos leopoldinenses. Na dcada
de 1960, ali estava o cinema Brasil, a rodoviria, o final dos trilhos da estrada de ferro da
Leopoldina, o frum e as residncias de algumas personalidades.

Cine Brasil

Frum

Antigo Coreto

Palmeiras imperiais outrora existentes na


Praa.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

O nome de Flix Martins lembra o doador do terreno para a construo da praa.


A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o stimo quarteiro compreendia a parte
do povoado que ficava do largo capito Flix Martins at a subida da serra, passando pela
chcara do Joo Loureno Ferreira de Lacerda, rua Dr. Vasconcelos at a casa de
Francisco Vargas Correia.
Segundo Barroso Jnior ele foi delineado e executado pelo superintendente dos
servios urbanos, Dr. Osrio Resende Meireles. Na administrao do Dr. Carlos Luz, foi
remodelada. Em 1962, no governo de Zequinha Reis, construiu-se a concha acstica e na
administrao do prefeito Dr. Joaquim Furtado Pinto, patrocinado pelo Lions Clube da
cidade, recebeu o mural e outros melhoramentos.
O jornal Novo Movimento, de 09.10.1910, fala do lanamento da pedra
fundamental do edifcio do frum e cadeia, no Parque Flix Martins. A Gazeta de
01.01.1911 diz que naquela poca estavam sendo feitas as fundaes do frum e cadeia.
Ali j funcionou a rodoviria, um cinema (Cine Brasil) e a Cooperativa dos
Produtores de Leite de Leopoldina, onde hoje est o Shopping LAC. Na sua lateral
paralela rua Jos Silva, corriam trilhos da estrada de ferro, utilizados na manobra das
composies.
No lado oposto ao do atual Shopping, ficavam as residncias de vrias
personalidades leopoldinenses.
Numa reforma ocorrida na da dcada de 60 suprimiu-se dela um antigo coreto, de
to belas lembranas, onde apresentavam-se bandas e as crianas brincavam sob as
vistas de seus pais.
Quanto ao doador do terreno onde encontra-se a praa, Felix Martins Ferreira, o
terceiro do nome na famlia, era fazendeiro em Angustura, na fazenda Ararib, onde
nasceu em 1852, filho de Joaquim Martins Ferreira e Maria Esmria de Carvalho. Seu pai
nasceu a 15.12.1806 em So Joo del Rei, filho de Felix Martins Ferreira e Ana
Gonalves da Cruz. Sua me nasceu na fazenda das Pedras, em Quatis, Barra Mansa,
RJ. A famlia Martins Ferreira teve papel de destaque no s em Angustura como em
Leopoldina. Os filhos do casal Joaquim e Maria Esmria atuaram de forma decisiva no
processo de substituio da mo-de-obra escrava pelo trabalhador livre, atravs do Club
da Lavoura, fundado em 1884.
O bisav paterno de nosso Felix Martins, Andr Martins Ferreira, nasceu na
Freguesia de Santo Aleixo, Bispado de Coimbra, Portugal. Casado com Maria de Souza
Monteira, filha de Mariana de Souza Monteira, natural de Olinda, PE e do portugus da
Freguesia de So Joo Batista, Vila Areias, Concelho de Barcelos, Braga, radicou-se em
Cassiterita, MG.
Flix Martins, em 1876 e em 1881, foi eleito vereador em Leopoldina. Foi casado
com Heliodora Pinheiro Corra de Lacerda citada em alguns locais como filha de
Francisco Pinheiro Corra de Lacerda. No entanto o irmo dele, Romo Pinheiro Corra
de Lacerda que aparece como pai da menina Heliodora, nascida 07.01.1858 e batizada
no dia 20 de maro do mesmo ano.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
FERNANDO NOVAIS DE OLIVEIRA, rua

(Pirineus) - A lei n 246, de 21.07.1956, d o nome de Fernando Novais de Oliveira a uma


rua da cidade.
Fernando Novais foi comerciante em Leopoldina, incentivador das obras vicentinas
e um dos responsveis pela construo das casas da vila So Vicente, no bairro Pirineus,
destinadas a abrigar vivas pobres. Na dcada de 1940 exerceu o cargo de juiz de paz.
FERREIRA BRITO, rua

(Trs Cruzes) a via principal do bairro e corre paralela ao leito da BR-116. Foi
nominada pela lei n 1.282, de 18.08.1978.
Ferreira Brito como Barroso Jnior se refere a Joaquim Ferreira Brito, proprietrio
da fazenda da Cachoeira e um dos primeiros doares de terras para a formao do
povoado.
Foi ele o doador das terras onde se ergueu a Casa do Rosrio, local onde est hoje
a igreja do mesmo nome. Sua primeira doao de terras ocorreu a 01.06.1831 e a
segunda, em 20 de novembro do mesmo ano.
Em 1831 era um dos maiores proprietrios de escravos do ento Curato de So
Sebastio do Feijo Cru. Senhor da fazenda da Cachoeira, recebeu a visita do Padre
Manuel Antonio Brando em 1831, o qual lhe sugeriu que doasse terras no vale ao p da
Capela de So Sebastio para a formao do patrimnio do padroeiro. A escritura da
primeira doao, em 01.06.1831, apresenta como redator o escrivo interino Antonio
Rodrigues Gomes.
H dvidas quanto utilizao das duas doaes efetuadas por Joaquim Ferreira
Brito. Tudo leva a crer que a primeira destinou-se a ampliar o espao destinado
construo da capela de So Sebastio. A segunda doao, por constar que foi reservado
"um trato de terra" para a edificao da casa do Cura, permite concluir que refere-se ao
terreno onde foi construda a Casa do Rosrio e, posteriormente, a Igreja de Nossa
Senhora do Rosrio. No Arquivo do Frum de Leopoldina pode-se encontrar a escritura
datada de 20.11.1831, onde Antonio Rodrigues Gomes aparece assinando pela esposa
do doador, Dona Joana.
De acordo com documentos do antigo Cartrio do 2 ofcio de Leopoldina, no meio
fio do teatro Alencar, situado na antiga rua Municipal, hoje Cotegipe, encontra-se o limite
das trs fazendas, na forma do vrtice de um tringulo: para o lado da Catedral a fazenda
da Grama, formada pelo Alferes Bernardo Jos da Fonseca; para o lado do Rosrio, a
fazenda da Cachoeira, de Joaquim Ferreira Brito; para o outro lado, a fazenda do
Desengano. H que se esclarecer que a fazenda da Grama aparece tambm como sendo
de propriedade de Joo Gualberto Ferreira Brito, filho de Joaquim Ferreira Brito e genro
do Comendador Manoel Antnio de Almeida.
Ver Joaquim Ferreira Brito e Joo Gualberto.
FILOMENA, SANTA, rua

(Catedral) Liga a rua Plbio Cortes de Paula praa Professor ngelo. Era conhecida
como Caminho do Meio. A parte desta rua que ia da praa General Osrio at a
escadaria de acesso ao Hospital, recebe hoje o nome de rua Plbio Cortes de Paula.
A lei 163, de 09.11.1951, diz que passa a denominar-se rua Santa Filomena, a rua
que parte do largo General Osrio, atravessa a rua Padre Jlio vai at a praa Prof.
ngelo, nesta cidade.
Nesta rua est a Fundao Albergue Major Zeferino, que recebeu este nome em
homenagem a seu fundador, antigo fiscal de tributos federais.
Santa Filomena era filha de um rei da Grcia, e sua me era tambm de sangue
real. Seus pais eram pagos e aceitaram o batismo cristo por conselho de um mdico
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palaciano de nome Pblio que lhes falou da f no Deus nico. Depois disso nasceu-lhes a
filha que foi chamada de Lumena, ou seja, luz, por ter nascido luz da f. Na pia batismal
deram-lhe o nome de Filomena, isto , Filha da Luz. O Papa Gregrio XVI, tendo recebido
o parecer favorvel da Sagrada Congregao dos Ritos canonizao de Santa
Filomena, elevou-a honra dos altares, instituindo ofcio prprio para o culto e a festa,
proclamando-a 'A Grande Taumaturga do Sculo XIX', 'Padroeira do Rosrio Vivo' e
'Padroeira dos Filhos de Maria'.
FLAUZINA CHAIM, rua

(Praa da Bandeira) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco.


Flauzina Chaim era proprietria da chcara do Chaim, que existia onde est
localizada esta rua. Antigamente o local era conhecido como Vila Betel. Antigos
moradores de Leopoldina dizem que era irm de Flix Farage.
FLORES, rua

(Centro) - a antiga rua do Buraco, qual nos referimos no captulo sobre os antigos
logradouros, nome que ainda permanece na memria de muitos leopoldinenses. Em 1890
j citada como sendo rua das Flores. Liga a Marechal Deodoro rua Lucas Augusto.
Em 1973, pela lei n 867, de 24 de janeiro, teve seu nome alterado para rua
Ranulfo Matola de Miranda mas logo em seguida esta lei foi revogada, permanecendo a
denominao anterior.
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Ver rua do Buraco, em Logradouros Antigos.


FORTALEZA, bairro

Este bairro vem crescendo nas terras da fazenda Fortaleza, nas margens da BR116, vizinho do bairro das Trs Cruzes. Nele est a rua Heleno Tavares Rezende.
A fazenda Fortaleza foi formada por Joo Gualberto Ferreira Brito e j existia em
1856. Em verbete prprio falamos deste que foi um dos antigos povoadores do Feijo Cr
e que exerceu intensa atividade poltica na cidade. Descendentes de seu primeiro
casamento com uma filha de Manoel Antnio de Almeida foram os primeiros moradores
dos atuais bairros Fortaleza e Trs Cruzes.
FRANCISCO BARBOSA LIMA, rua

(Centro) um dos lados da praa Joo XXIII, junto rua Presidente Carlos Luz.
Homenageia o grande empresrio e comerciante, geralmente conhecido por
Chiquito, proprietrio da antiga Serraria So Jos e de boa parte das edificaes desta
rua.
FRANCISCO DE ANDRADE BASTOS, rua

(Centro) Liga a praa tila Lacerda da Cruz Machado rua Costa Montes. Recebeu
esta denominao com a lei n 1172, de 04.03.1977, do vereador Joars Slvio da Costa.
Era o caminho natural do centro para a fazenda da Floresta, razo porque ficou conhecida
e foi batizada com o nome de rua da Floresta. Alm disto, nela, em 1925, foi construda a
residncia do cel. Francisco de Andrade Bastos (Chico Bastos), proprietrio daquela
fazenda, segundo a revista Brasil Progresso de setembro daquele ano. Tempos depois
recebeu o nome do seu ilustre morador.

Nesta rua funcionou a primeira igreja dedicada a So Jos Operrio, dirigida pelos
padres holandeses e que ficava na esquina da rua Izauro Bretas.
Francisco de Andrade Bastos presidiu a cmara municipal de 1931 a 1936 e
exerceu o cargo de prefeito de 1937 a 1945. Era sobrinho de Durval Bastos e, portanto,
primo do ex-prefeito Francisco Barreto e do farmacutico Durval Bastos, dentre outros.
Ver mais em Chico Bastos.
FRANCISCO DE SOUZA LIMA, rua

(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.768, de 14.11.85, de autoria do vereador Darcy Luiz
Vasconcelos Resende, d denominao via pblica desta cidade, localizada no
Conjunto Habitacional Dr. Joaquim Furtado Pinto, que no mapa do loteamento encontrase identificada como rua I. Liga a av. Tancredo Neves rua Manoel de Almeida Lacerda,
conforme o mapa da prefeitura, editado em 2000.
Francisco de Souza Lima nasceu a 14.03.1875 e faleceu no dia 12.03.1962. Era
casado com Anna Ferreira Almeida e deixou 16 filhos. Foi proprietrio da fazenda Bela
Vista, no municpio de Leopoldina.
Anna Ferreira Almeida nasceu 10.02.1883, filha de Francisco Rodrigues de Almeida
e Maria Jos Neto, neta paterna de Joo Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de
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Almeida, neta materna de Antonio Ferreira Neto e Maria Teodora Neto. O av paterno,
Joo, era filho de Bento Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus. A av paterna,
Messias, era filha do Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de Jesus. A av materna,
Maria Teodora, era filha de Joo Gonalves Neto e Mariana Flauzina de Almeida, sendo
que esta Mariana tambm era filha do mesmo Manoel Antnio de Almeida.
FRANCISCO FORTES DA SILVA, rua

(Bela Vista) A lei n 1.236, de 13.12.77, d denominao de rua, via pblica que no
mapa do loteamento do bairro Bela Vista consta como rua R, tem incio na rua Wilson
Berbari e finda na rua Joaquim Pereira de Oliveira.
Foi proprietrio da chcara do Caf Ema, na sada para Laranjal.
FRANCISCO LUIZ CORRA, travessa

(Ventania) Diz a lei n 1.402, de 13.12.79, que esta a nova denominao da via
pblica que inicia na rua Nicolau Laluna e sobe obliquamente, formando um ipsilon com a
rua anteriormente citada.
FRANCISCO LUIZ PEREIRA, rua

(Popular) A lei n 3.336, de 19.12.2000, d denominao de rua via pblica desta


cidade que, no mapa do loteamento do bairro Popular, situado s margens da BR-116,
encontra-se identificada como rua D.
FRANCISCO PINHEIRO CORREIA DE LACERDA, praa

(Centro) - A praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda a antiga praa Argirita,


tambm conhecida como rodo ou, praa do posto V8. Fica entre as ruas Gabriel de
Andrade Junqueira, Jos Peres, Custdio Junqueira e a avenida Getlio Vargas.
Nela est o grupo escolar Ribeiro Junqueira, o chamado Grupo Velho.

A lei n 437, de 25.07.1962, alterou os nomes da rua Riachuelo para Joaquim


Ferreira Brito e o da praa Argirita para Francisco Pinheiro Correia de Lacerda.
Batizado 12.06.1791 na Igreja de Santo Antonio, Campanha-MG, Francisco
Pinheiro Corra de Lacerda era filho de lvaro Pinheiro Corra de Lacerda. Casou-se
com Mariana Maria de Macedo, filha de Joaquim Ferreira Brito e Joana Maria de Macedo.
Seu tio Fernando Afonso Corra recebeu uma sesmaria a 13.10.1817, no crrego
do Feijo Cru, distrito de Santo Antonio do Porto do Ub, Termo de Barbacena, conforme
Cdice SC 363, pgina 190-v. Um outro tio seu, de nome Jernimo Pinheiro de Lacerda
tambm recebeu sesmaria com a mesma localizao a 14.10.1817, conforme Cdice 363,
pgina 192-v.
Estas duas sesmarias foram divididas e vendidas pelos irmos Francisco e Romo
Pinheiro Corra de Lacerda a diversos dos primeiros moradores de nossa regio.

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Uma destas vendas foi feita em 28.04.1834 a Manoel Jos Monteiro de Barros
filho, para moradia de sua filha Maria do Carmo Monteiro de Barros, onde ela e seu
marido Joo Ferreira da Silva formaram a fazenda do Desengano.
FRANCISCO QUEIROGA, rua

(Pinguda) uma homenagem a este motorista profissional que ficou bastante


conhecido na cidade.
FRANCISCO SCHETTINO, rua

(Vale do Sol) A denominao da via pblica que no mapa do loteamento recebia o nome
de rua B, ocorreu pela lei n 3.477, de 2002.
Francisco era comerciante. Diz o Dicionrio dos Sobrenomes Italianos, de Ciro
Mioranza, que o sobrenome Schettino designa cidado sincero, aberto, claro, direto,
verdadeiro.
FRANCISCO SIQUEIRA BARBOSA, rua

(Vale do Sol) A lei n 3.317, de 06.11.2000, d denominao via pblica que, no mapa
do loteamento encontra-se identificada como rua G. Esta rua tem seu incio na rua Lydio
Costa Reis e finda na rua H.
Francisco ou, Sinh Barbosa, possua uma empresa de transporte de cargas conhecida
como Comissrio Barbosa.
FRANCISCO ZAQUINE, praa

(Eldorado) Esta praa fica no final da rua Sebastio Ferreira Lacerda, em frente ao
CAIC. Seu nome decorre da lei n 2632, de 30.06.94.
Francisco Zaquine tinha propriedade em So Loureno onde explorava uma
pedreira e extraa lenha para atender estrada de ferro. Nascido a 20 de setembro de
1913 em Leopoldina, era filho de Antonio Zachini e Annungiata Toccafondo. Casou-se
com Maria de Lourdes Rodriguez, nascida a 08 de outubro de 1916, filha de Rafael
Rodrigues y Rodriguez e Maria Gottardo.
Os pais de Chiquinho Zaquine passaram ao Brasil no final dos oitocentos,
radicando-se inicialmente na regio de Matias Barbosa onde faleceu Antonio. Annungiata
Toccafondo, filha de Pedro Toccafondo e Mariana, nascida em 1878 no Marche, Italia,
migrou para Leopoldina onde viveu com seus trs filhos: Joo, Pedro e Francisco.
Reunidos aos demais italianos que j viviam em Leopoldina, radicaram-se na Chcara da
Coria e posteriormente adquiriram um pequeno lote em So Loureno que mostrou-se
inadequado para a agricultura. A partir de ento os filhos de Annungiata passaram a
dedicar-se explorao de pedreiras, sendo Francisco o encarregado pelo transporte.
FRANKLIN JOS DA SILVA, rua

(Pirineus) Comea na rua Cipriano Pereira Baia e segue em direo da BR-116. A lei n
941, de 17.10.1973, d denominao de rua Franklin Jos da Silva via pblica que vai
da rua Cipriano Baia ao corte da Rio Bahia.
Franklin era funcionrio pblico municipal.
FUNCHAL GARCIA, avenida

(So Cristvo) a via que segue paralela ao crrego Jacareacanga. Recebeu este
nome pela lei n 1.393, de 16.11.79
Funchal Garcia era professor, escritor e pintor e ficou nacionalmente conhecido nos
meios artsticos. o autor do mural que retrata a lenda do Feijo Cru, pintado por ocasio
do centenrio da cidade, segundo Barroso Jnior.
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No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, o laureado pintor


Funchal Garcia era filho de Mariana Funchal, ex-moradora da praa Gama Cerqueira:
Texto suprimido, inadvertidamente, do verbete sobre este logradouro
na verso impressa.
Tambm Luiz Rosseau Botelho, em Dos 8 aos 80, refere-se a
Funchal Garcia como um rapaz da melhor sociedade de Leopoldina
e [que] hoje um grande artista, grande pintor Leopoldinense".
Nascido em Leopoldina no dia 3 de fevereiro de 1889, era
filho do portugus Alfredo Garcia Ribeiro, neto de Francisco Garcia e
Ana Ribeiro Borges. Em 1896 Alfredo Garcia era proprietrio da
Casa de Penso localizada na rua Tiradentes nmero 30, segundo o
Jornal O Mediador, edio nr. 21 de 28.01.1896. Este mesmo
peridico informa, em edio do final daquele ano, que junto da
hospedaria funcionava uma padaria de propriedade da famlia
Garcia.
Alfredo casou-se com Mariana dos Prazeres Funchal,
portuguesa, filha de Jos Antonio Funchal e Francisca Incia
Mendes, no dia 31 de janeiro de 1880 em Leopoldina. Segundo o j
citado Luiz Rosseau, Dona Mariana continuou administrando a
padaria aps a morte do marido e era membro do mais antigo
Centro Esprita de Leopoldina.
Alm de Manoel, o casal Alfredo Garcia Ribeiro e Mariana dos
Prazeres Funchal teve os seguintes filhos: Maria (1880), Silvandino
(1882), Alfredo (1885), Aurora (1891), Jos (1893) e Joo Funchal
Garcia (1895). Este ltimo trabalhava no Posto de Profilaxia de Alm
Paraba nos anos de 1920, sendo colega de trabalho e amigo de
Luiz Rosseau Botelho, a quem conhecera na infncia, ali na rua
Tiradentes.
Silvandino Funchal Garcia nasceu a 02.11.1882 e foi casado com Esmria Ferreira,
filha de Joo Batista Ferreira e Leopoldina Esmria de Almeida, esta filha de Joo
Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de Almeida sendo, portanto, descendente de
duas grandes famlias povoadoras do Feijo Cru: os Almeidas e os Ferreira Brito.
Silvandino e Esmria foram pais de Paulo casado com Dea Malachini, Ruth casada com
Jos Ribamar de Freitas, Maria Helena e Palmira.
GABRIEL DE ANDRADE JUNQUEIRA, rua

(Centro) - a rua que liga a praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda praa Flix
Farage, no Parque de Exposies. A lei n 402, de 25.05.1961 alterou o seu nome de
Providncia para Gabriel Andrade Junqueira.

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Gabriel de Andrade Junqueira era engenheiro da Cia. Fora e Luz Cataguases


Leopoldina, fazendeiro e foi um dos fundadores da Cia. Fiao e Tecidos Leopoldinense.
GABRIEL MAGALHES, rua

(Rosrio) Comea na praa do Rosrio e termina na praa Professor Botelho Reis.


Nos primrdios da histria da cidade chamava-se rua Direita. Ligava o Rosrio
praa Visconde do Rio Branco. Nesta rua ficava a escola de datilografia do professor
Haroldo J. B. Freire.
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O Dr. Gabriel de Paula de Almeida Magalhes foi um dos fundadores da Casa de


Caridade Leopoldinense, segundo Barroso Jnior.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende diz que o do Dr. Gabriel havia sido seu
colega na faculdade de Direito de So Paulo, escapara de ser visconde e era um
advogado bem sucedido em Leopoldina, em 1861 e foi quem o convenceu a se
estabelecer na cidade.
Gabriel de Paula Almeida Magalhes nasceu por volta de 1835 em So Joo del
Rei, filho de Francisco de Paula de Almeida Magalhes e Maria Carolina. Irmo de Ana
Custdia que foi casada com seu primo Francisco Leite Pinto de Magalhes, fazendeiro
em Angustura em 1872, filho de Jos Leite de Magalhes Pinto e Ana Silveira Leite. A
01.03.1862, em Conceio da Boa Vista, Recreio, Gabriel casou-se com Maria do Carmo
Monteiro de Barros, filha do 1 Baro de Leopoldina e de Clara Maria de S e Castro.
GABRIELA, IRM, rua

(Joo Paulo II) A lei n 2279, de 18.12.90, d denominao de rua Irm Gabriela via
pblica desta cidade que no mapa do loteamento do bairro recebeu o nome de rua C, tem
seu incio na rua Prof. Conceio Soares Monteiro de Castro e finda na rua Padre Jos
Domingues Gomes.
Segundo o Dr. Joaquim Furtado Pinto, em discurso transcrito pelo Dr. Joaquim
Custdio Guimares, no livro Histria da Medicina em Leopoldina, irm Gabriela
trabalhou na Casa de Caridade (Hospital) durante 16 anos.
Maria Tomzia ou, Maria Gabriela da Anunciao, nasceu em Ponte Nova, em 7 de
maro. Ingressou na Ordem das Carmelitas da Divina Providncia. Possua qualidades
excepcionais e dotes de bondade que a tornaram paradigma da nossa sociedade. Iniciou
sua vocao religiosa em Cataguases. Foi superiora dos hospitais de Viosa,
Cataguases, Aimors e Leopoldina. Levada pelo saudoso padre Jos Domingues Gomes,
transferiu-se para Raul Soares (MG). Aps o desaparecimento do Padre, naquela cidade,
Irm Gabriela retornou para Leopoldina, onde faleceu e foi sepultada no cemitrio Nossa
Senhora do Carmo.
GAMA CERQUEIRA, praa

(Centro) Oficialmente esta praa chamava-se Melo Viana. Pela lei n 406, de
03.10.1961, recebeu o nome de Dr. Gama Cerqueira. Por um curto perodo afixaram nela
uma placa indicativa com o nome de Juiz Gama Cerqueira. Mas, ela sempre foi conhecida
como Praa do Urubu.

Dr. Caetano Augusto Gama Cerqueira foi o primeiro juiz de direito da comarca de
Leopoldina. Sua ascendncia repleta de ligaes com outras famlias leopoldinenses,
embora nem todas citadas neste trabalho. Era filho de Cesrio Augusto da Gama e Emlia
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da Gama Cerqueira, casal que teve tambm os filhos: Jos Janurio, Francisco Janurio
e Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira. Sua esposa chamava-se Ana.
Cesrio era filho de Caetano Jos de Almeida Gama e Ana Francisca da Silva
Lima. Pais, tambm, de Maria Custdia Vilas Boas da Gama, Francisco de Paula
Justiniano da Gama, Carlota, Mariana Augusta e Maria Carlota da Gama. Por sua vez,
esta Maria Carlota era me da Emlia, casada com o Cesrio, o que nos informa que a
me do nosso Juiz era prima do marido.
Caetano Jos era filho de Manoel Gomes Vilas Boas, nascido em Santa Maria
Maior, Barcelos, Braga, Portugal, falecido em Cassiterita, MG e de Incia Quitria da
Gama, nascida em 1719 em Sacramento, Uruguai, falecida 17 maio 1772 em So Joo
del Rei, MG. Este casal foi pai tambm de Ana Josefa da Gama c/c Nicolau Antonio
Nogueira que dos Almeidas de Baependi; Manoel Inacio de Almeida Vilas Boas e Gama,
nascido em Tiradentes, c/c Emerenciana Elena de Santana; Antonio; Maria Incia de
Almeida; Catarina Joaquina de Almeida; Jos Luiz de Almeida Vilas Boas; Brbara Incia
de Almeida e Incia Quitria de Almeida.
Manoel Gomes Vilas Boas era filho de Antonio de Vilas Boas e Domingas Gomes.
Incia Quitria era filha de Luiz de Almeida Ramos e Helena Josefa Corra da Gama.
Alm de Incia, este casal deixou os filhos: Caetano Jos de Almeida, Manoel de Paiva
Muniz Neto c/c Luzia Ribeira de Almeida; e, Quitria Incia da Gama c/c seu parente
Manoel da Costa Vilas Boas e me do poeta Jos Baslio da Gama.
Luiz de Almeida Ramos era filho de Manoel de Paiva Muniz e Maria Ramos da
Costa. Helena Josefa Correa da Gama era filha de Leonel da Gama Bellens, natural do
Alentejo, Portugal e de Maria Josefa Corra, casal tambm ancestral de outros
leopoldinenses porque tiveram os filhos Francisca Josefa Corra da Gama; Josefa
Antonia Corra da Gama; Antonia Josefa Corra da Gama; Teresa Josefa Corra da
Gama; Joo de Almeida da Gama Bellens e Tome da Gama Corra
Manoel de Paiva Muniz era filho de Manoel Joo Muniz e Maria de Paiva. Maria
Ramos da Costa era filha de Bento da Costa e Ana de Almeida Ramos. Maria Josefa
Corra era filha de Antonio Francisco e Barbara Corra.
Ainda sobre a praa Gama Cerqueira, consta que um de seus primeiros moradores
foi Antoine Urbain Levasseur. Assim foram descritas suas terras no Registro de 1856: N.
10 Antonio Albino Levasseur he possuidor por titulo de compra de desoito alqueires de
terras pouco mais ou menos, sitas nesta Freguesia de So Sebastio da V Leopoldina,
cujas terras devidense por um lado com o terreno da Villa por outro com Luis Botelho
Falco, por outro com D. Maria do Carmo Monteiro de Barros e por outro com o Dr.
Antonio Jos Monteiro de Barros Villa Leopoldina dez de Maro de mil oito centos e
cincoenta e seis. O Vig Jos M Solleiro
Veja mais sobre esta praa, no item Urubu no captulo sobre os Antigos
Logradouros.
GARIBALDI CERQUEIRA, rua

(So Cristvo) Liga as ruas Miguel Gesualdi e Antonio Carlos de Almeida Ramos. Seu
nome foi oficializado pela lei n 1.317, de 14.12.1978.
Garibaldi Cerqueira Filho, casado com Neuza Rezende, so os pais de Lcia e
Euler Rezende Cerqueira. Ele era filho de Garibaldi Cerqueira, nascido em 1883 em
Belmiro Braga e de Laura Ramos nascida 21.08.1890 em Leopoldina. Neto paterno de
Joo Jos Cerqueira e Rita Marcria. Seus avs maternos, Antnio Jos Alves Ramos e
Amlia Carolina Pereira Pinto, so citados em outra parte deste trabalho por serem
tambm ancestrais de Emlio Ramos Pinto.
Garibaldi era comerciante no ramo de tecidos com loja na rua Tiradentes. Foi,
tambm, funcionrio pblico estadual.
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GENI BITTENCOURT DE ARAJO, PROFESSORA, praa

(Eldorado) A lei n 3.075, de 16.09.98, d esta denominao para a praa localizada


entre as ruas Elias Veiga e Argemiro Augusto Pinto Bittencourt.
GENTIL PACHECO DE MELO, rua

(Ftima) Comea na rua Jonas Bastos. a sada para o distrito de Providncia.


O nome dessa rua surgiu com a lei n 764, de 29.04.1971 cujo texto diz: Fica
denominada rua Gentil Pacheco de Melo, a via pblica que parte da rua Jonas Bastos e
vai at a estrada que d acesso ao reservatrio dgua Carlos Martins. Este reservatrio,
hoje desativado, ficava logo acima da igreja So Jos.
Consta que Gentil era transportador rodovirio e residiu, durante muitos anos, na
rua que recebeu o seu nome. Era casado com Emilia de Melo e deixou grande prole. Sua
filha Maria da Conceio Melo Pacheco era casada com Joo Locha, pas de Joo
Vicente Locha, nome de rua da cidade.
GERALDO ALVES FERREIRA, rua

(Jardim Bela Vista) Foi atravs da lei n 3.299, de 12.09.2000, que a via antes
denominada rua 16, no mapa do loteamento, recebeu este nome. Ela est situada entre
as ruas Joo Meneghite e Anderson Pereira Bela.
GERALDO CAMPANA, rua

(Centro) A lei n 2038, de 20.12.88 deu este nome via que partindo da rua Cel. Olivier
Fajardo, ao lado de terrenos de propriedade da Leocar Veculos, vai terminar na rua
Accio Serpa.
Geraldo Campana era geralmente conhecido como Geraldino Campanha.
Industrial, possua uma serraria no bairro da Ona, onde fabricava, principalmente,
tamancos de madeira e vassouras de piaaba. Sua serraria, inicialmente, funcionava na
entrada para o bairro Boa Sorte. Posteriormente, esta indstria foi transferida para as
proximidades da igreja de Santo Antonio (igrejinha da Ona), onde foi construda uma
pequena vila de casas para abrigar alguns dos seus funcionrios.
Nascido 22.10.1911, filho dos italianos Felice Antonio Campana e Carmina
Massiglia. Casado com Maria Fofano, nascida 04.11.1913, filha dos tambm italianos
Carlo Batista Fofano e Amabile Stefani. Era um dos entusiastas do jogo de malhas, em
Leopoldina.
A famlia de Geraldo procedia da provincia de Brescia, regio da Lombardia.
GERARDO FERREIRA REIS, DOM, rua

(Nova Leopoldina) A lei n 2.978, de 16.10.97, d esta denominao via pblica desta
cidade que tem seu incio na rua Alosio Soares Fajardo e finda na rua Slvio Viti.
Nasceu em Alpinpolis-MG ,em 01 de outubro de 1911. Estudou no Seminrio de
Guaxup onde mais tarde foi Reitor. Sagrou-se Bispo pelas mos de Dom Incio, tambm
em Guaxup-MG. Ao aposentar-se, por motivo de sade, passou a morar no Carmelo de
So Jos, em Passos-MG, onde faleceu.
Dom Gerardo foi o segundo Bispo da Diocese de Leopoldina, nomeado pelo Papa
Joo XXIII. Assumiu o cargo em 15.10.1961.
GERNIMO SILVA, rua

(Vila Miralda) Comea na rua Zinho Moraes. Diz a lei n 1.523, de 09.10.81, que lhe deu
o nome que ela a nica transversal da rua Cndido Augusto Veloso.

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GETOMIR PEREIRA BELLA, rua

(Ventania) Comea na praa Joo Bella. a subida para a estao de tratamento de


guas da COPASA. Recebeu esta denominao a partir da lei n 1.475, de 10.10.1980,
por indicao do vereador Wilson Jos Valentim.
Filho de Alfredo Augusto Pereira da Bella e Alexandrina, era neto paterno de
Antonio Pereira da Bella e Henriqueta Maria Monteiro. Consta que este seu av paterno
possua uma Padaria em Leopoldina em 1873.
Casou-se 02.05.1923 com Maria Genebra Sangirolami, filha dos italianos Giovanni
Sangirolami e Giustina Borella, com quem teve sete filhos.
Irmos de Getomir: Antnia, Jos casado com Teonilha Lomba, Sebastio casado
com Santina Sellani, Zlia e Joo.
Ver famlia em Anderson Pereira da Bela.
GETLIO VARGAS, avenida

(Centro) - Liga a praa Francisco Pinheiro Correia de Lacerda ao incio do bairro da vila
Miralda, passando pelos bairros da Fbrica, Jardim Lisboa e Praa da Bandeira.

At a dcada de 1960 era o leito da estrada Rio-Bahia. Nessa poca, quando foi
entregue prefeitura, seu capeamento asfltico foi substitudo por paraleleppedos. Nela
ficavam as principais oficinas mecnicas e os melhores bares e restaurantes que
atendiam aos viajantes que transitavam pela rodovia. Ali, tambm, na esquina da rua
Benedito Valadares, funcionava a sede do Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem DNER.
Getlio Dornelles Vargas, ex-presidente do Brasil, nasceu em So Borja (RS), em
19.04.1883. Filho do general Manuel Nascimento Vargas. Concluiu o seu curso superior
na faculdade de Direito de Porto Alegre, onde chegou a ser promotor pblico. Advogou em
So Borja e, em 1909, elegeu-se deputado estadual e, em 1917, deputado federal pelo
Rio Grande do Sul. Foi ministro da fazenda do presidente Washington Lus e governador
do Rio Grande do Sul. Em 1930 chega presidncia da repblica. Instala o Estado Novo
e inicia grandes mudanas no pas. Deposto, retorna ao seu estado natal onde eleito
senador. Em 1950 reassume a presidncia do pas e, a 24.08.1954 levado ao suicdio.
Registre-se que o presidente Getlio Vargas visitou Leopoldina em 24.10.1939,
quando da inaugurao de um trecho da estrada Rio-Bahia.
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GILDA, vila

(Praa da Bandeira) Fica no incio da rua Emlia Levasseur Rocha. Hoje, uma srie de
casas geminadas e, ao que parece, abandonadas. A esta vila se refere a lei n 481, de
28.05.1963, que d nome de Professor Jos Lintz via pblica, sem denominao, que
liga a rua 03 de junho vila Gilda.
Segundo antigos moradores de Leopoldina, esta vila foi construda por Raphael
Iennaco que, junto com Juraci Gesualdi, foram os pais de Gilda.
GONALVES NETTO, rua

(Quinta Residncia) Liga a rua Antonio Fernandes Valentim avenida Jehu Pinto de
Faria. Recebeu este nome pela lei n 1.562, de 15.06.1982, do vereador Wilson Valentim.
uma homenagem famlia de Mozart Gonalves Netto. Pai exemplar e pessoa
querida no bairro da Quinta Residncia, onde sempre residiu, Mozart se distinguia,
tambm, pelo grande prazer em servir ao prximo, segundo consta na justificativa do
projeto de lei. Nasceu a 22 de abril de 1896, filho de Pedro Gonalves Neto e Ana
Esmria de Almeida, neto paterno de Joo Gonalves Neto e Mariana Flauzina de
Almeida e neto materno de Joo Rodrigues Ferreira Brito e Messias Esmria de Almeida.
Seu av paterno, Joo, o pioneiro da famlia, em Leopoldina. A av paterna, Mariana,
era filha de Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de Jesus. O av materno, Joo
Rodrigues Ferreira Brito, era filho de Bento Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus. A
av materna, Messias, era filha do mesmo Manoel Antnio de Almeida e Rita Esmria de
Jesus. Era casado com Carmen, filha de Joo de Vargas Neto e Enedina Apolinria de
Souza, neta paterna de Joo Izidoro Gonalves Neto e Cristina de Vargas Corra, neta
materna de Francisco Alves de Souza Guerra e Francisca Apolinria de Souza Lima e
deixou, segundo informao de Mauro de Almeida Pereira, os filhos: Glria, Joo Pedro
c/c Maria Moraes, Jos Darcy c/c Maria Auxiliadora Almeida, Nanto c/c Maria de Lourdes
Rodrigues e Sisson c/c Maria de Lourdes de Souza.
GRAAS, NOSSA SENHORA DAS, vila

(Dona Euzbia) Fica na rua Lindolfo Pinheiro. A lei n 2034, de 24.11.88, d


denominao de vila ao logradouro pblico da cidade que fica perpendicular rua Lindolfo
Pinheiro.
GRAMA, bairro

O bairro da Grama, que no dizer de Barroso Jnior a nossa Santa Teresa (bairro
residencial e aprazvel do Rio de Janeiro), hoje formado pela antiga rua da Grama e
todas as outras que existiam e as que foram surgindo nas terras da antiga fazenda da
Grama, entre a praa Professor ngelo, o parque Flix Martins e a rua Vinte e Sete de
Abril.
A fazenda da Grama pertenceu ao alferes Bernardo Jos da Fonseca e, segundo
consta, no ponto de encontro dela com as fazendas, do Desengano, da Cachoeira e da
Ona, teria surgido a cidade.
O largo da Grama, ao qual se refere no Almanaque de 1887, a atual praa
Professor ngelo.
Bernardo Jos da Fonseca foi um dos adquirentes de parte das sesmarias
concedidas aos Pinheiro de Lacerda. Foi casado com Ana de Souza, irm de Francisco e
Romo Pinheiro Corra de Lacerda. Faleceu antes de 1856 e suas terras foram divididas
entre os filhos e vendidas a diversos antigos moradores. Parte delas pertenceu a Joo
Gualberto Ferreira Brito que de sua propriedade fez doao ao patrimnio de So
Sebastio. Acredito que esta parte estaria localizada onde hoje existe a Rua Lucas
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Augusto, da a informao ainda no confirmada de que Joo Gualberto residiu na casa


que hoje a Prefeitura.
Filhos de Bernardo Jos e Ana de Souza que viveram em Leopoldina e foram
antigos moradores do atual bairro da Grama: lvaro Jos da Fonseca; Joo Evangelista
de Souza; Urbano Fonseca; Felisbina; Evncio Jos Fabrcio da Fonseca; Balbino Jos;
Severo Jos Galdino da Fonseca; Maria Joaquina; e, Galiano
Parece-nos que o nico destes filhos que exerceu alguma atividade pblica na
cidade foi Severo Jos Galdino da Fonseca que, em primeiras npcias, casou-se com Ana
Custdia Tereza de Jesus, com quem teve os filhos Joo e Jos Gonalves da Fonseca,
Rita Custdia Neto c/c Francisco Jos de Lacerda, Joaquim e Maria Custdia de Jesus
c/c Incio Rodrigues da Silva. De seu segundo casamento, com Maria Leopoldina Leal,
Severo foi pai de Zeferina Leal da Fonseca.
Ver rua da Grama, em Antigos Logradouros.
GUILHERME DE OLIVEIRA, MONSENHOR, rua

(Pedro Brito Netto) A denominao da via que no mapa do bairro Pedro Britto Neto
encontra-se identificada como rua A, ocorreu atravs da lei n 2848, de 20.06.96. E diz a
lei que esta rua tem seu incio na rua Jos Rodrigues Werneck e finda na divisa do
referido bairro.
Quanto ao homenageado sabemos que nasceu em Cachoeiro Alegre, distrito de
Palma (MG), no dia 03.11.1916 e faleceu em 01.04.1995. Estudou no seminrio de
Mariana e ordenou-se padre, em 1947, na catedral de Leopoldina. Exerceu as funes de
reitor do seminrio Nossa Senhora Aparecida, em Leopoldina; chanceler do bispado;
cnego, capelo do Asilo Santo Antonio e administrador diocesano. Foi educador de
vrias geraes de estudantes leopoldinenses. De 31.01.49 a 11.11.79, foi o diretor do
Colgio Estadual Professor Botelho Reis (Ginsio).
GUSTAVO BARBOSA MIRANDA, rua

(Praa da Bandeira) Liga a praa Zequinha Reis avenida Getlio Vargas. No passado
esta rua fazia parte da rua Marechal Deodoro da Fonseca. A lei 652, de 31.07.1968, que
d denominao rua da cidade diz que: Fica denominada rua Gustavo Barbosa de
Miranda, o trecho da atual rua Marechal Deodoro da Fonseca que, partindo da praa
Zequinha Reis (antiga praa da Bandeira), vai at a avenida Getlio Vargas.
Dois pontos de referncia desta rua eram o bar Gato Preto, na esquina da avenida
Getlio Vargas e a padaria Marino, na esquina com a praa da Bandeira.
Gustavo foi fazendeiro e residiu numa chcara que existiu onde est hoje o bairro
Jardim Lisboa.
GUSTAVO MONTEIRO DE CASTRO, PROFESSOR, rua

(Pirineus) Liga a praa Gama Cerqueira praa Alpio Assuno. a subida dos
Pirineus. No passado era conhecida como ladeira ou, rua dos Pirineus. Pela lei n 646, de
25.07.1968, a antiga rua dos Pirineus teve modificada a sua denominao passando a
chamar-se rua Professor Gustavo Monteiro de Castro.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

O professor Gustavo lecionou no Ginsio Leopoldinense e residiu prximo ao incio


da rua que leva o seu nome. Foi casado com a professora Conceio Soares Monteiro de
Castro, tambm nome de rua da cidade.
HAROLDO JOS BASTOS FREIRE, PROFESSOR, rua

(Ftima) Liga a rua Farmacutico Durval Bastos rua Gentil Pacheco de Melo.
A lei n 868, de 24.01.1973 diz que Fica denominada So Vicente de Paulo a
travessa que ligar a rua Vinte e Sete de Abril rua Jonas Bastos, nesta cidade. Com
estas informaes pode-se concluir que se trata da atual rua Professor Haroldo J. B.
Freire.
Ocorre que a lei n 894, de 15.05.1973, que deu este nome rua, tambm diz que
uma via pblica que une as ruas Vinte e Sete de Abril rua Jonas Bastos, no bairro de
Ftima, sem fazer qualquer referncia ao nome anterior So Vicente de Paulo.
Nesta rua, onde esto hoje as instalaes da indstria Nova Amrica (Tecidos),
funcionava uma fbrica de doces, at a dcada de 1960. Depois, no local, funcionou o
Cotonifcio, que fabricava fio de algodo para tecelagem.
Quanto ao homenageado, o Professor Haroldo, sabe-se lecionava contabilidade e
prtica em mquinas de datilografia, na sua escola particular denominada Virglio
Bastos, que funcionava na rua Gabriel Magalhes, nas proximidades da praa do
Ginsio.
HAROLDO MARANHA, rua

(Bela Vista) Liga a rua Oldemar Montenari Roberto Vizani Young. A lei n 2115, que lhe
deu o nome, de 12.09.1989.
Dr. Haroldo era advogado, filho de Arthur Maranha, tambm nome de rua na cidade
e, participou da poltica leopoldinense tendo sido eleito vereador em 1966. Foi vereador e
presidente da cmara e presidiu o Esporte Clube Ribeiro Junqueira.
Ver famlia em Arthur Maranha.
HEBER PEREIRA SALES, praa

(Esteves) Est situada no final da rua Pedro Arantes. Seu nome surgiu com a lei n
2313, de 27.09.91. Tudo leva a crer que esta praa inicialmente teria recebido a
denominao de Euler Ferreira Netto.
Heber foi comerciante no ramo de material de construo numa sociedade com o
irmo Cleber (Casa Sales), cuja loja funcionava na praa do Rosrio. Herdaram o
comrcio os seus filhos, que o ampliaram abrindo filiais nos bairros Ventania e Bela Vista.
Ver Clber Pereira Sales.

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HEITOR RIBEIRO GUEDES, rua

(Joo Paulo II) Denomina-se Heitor Ribeiro Guedes a via que no mapa do loteamento
Joo Paulo II, constava como rua A. Tem seu incio na rua Padre Jos Domingues Gomes
e finda na rua Nelson Monteiro. Recebeu este nome pela lei n 1.701, de 01.11.84, cujo
projeto de autoria do vereador Roque Macrio Braz Schetino.
Heitor Ribeiro Guedes, filho de Lucas Evangelista Guedes e Amlia Ribeiro
Guedes, nasceu em 31/10/1914 e faleceu em 21/10/1970. Casou-se com Isaltina Renn e
dessa unio deixou o filho Benedito Renn Guedes, ex vereador e deputado estadual.
Veio para Leopoldina em 1951 onde prestou relevantes servios na Coletoria Estadual
at o ano de 1967. Segundo antigos moradores de Leopoldina, Heitor era comerciante na
rua Cotegipe, distribuidor de gs de cozinha.
HELBER PEDRO DE QUEIRS, SARGENTO, rua

(Dona Euzbia) Esta rua recebeu sua denominao oficial pela lei n 3.381, de
10.12.2001.
HELENA DE ANDRADE BASTOS, rua

(Chico Bastos) Pelo mapa da prefeitura, de 2000, esta via liga a rua Maria B. Junqueira
rua Jos A. Rentes Junqueira. Seu nome surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81. Diz a
referida lei que ela parte da rua Francisco de Andrade Bastos vai at os terrenos do Sr.
Antnio Zaquine, e no mapa do loteamento Chico Bastos fica localizada entre as
quadras A e D.
HELENA JUNQUEIRA, rua

(Imperador) Comea na rua Agnello Correa do Bem. Recebeu este nome pela l ei n
3186, de 19.10.1999.
HELENA JUNQUEIRA BASTOS, rua

(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril, prximo praa Aristides Badar. Era
um dos becos da Fbrica.
A lei 715, de 09.04.1970, diz que fica denominada rua Helena Junqueira Bastos, a
via pblica nesta cidade, ainda sem denominao, que parte da rua Vinte e Sete de Abril,
na altura do n. 243 e segue em direo ao crrego Feijo Cru.
HELENO TAVARES REZENDE, rua

(Fortaleza) Fica em terrenos da antiga fazenda Fortaleza, formada por Joo Gualberto
Ferreira Brito e que pertenceu ao homenageado, nas proximidades do bairro das Trs
Cruzes, na sada para Laranjal.
a via que, partindo da BR-116, ao lado do IDAL (Instituto de Desenvolvimento do
Adolescente Leopoldinense), d acesso ao parque florestal.
HLIO GUIMARES FRANA, DOUTOR, rua

(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis. Recebeu esta
denominao a partir da lei n 2.976, de 16.10.1997.
Dr. Hlio era filho de Enas Lacerda Frana e Vera Guimares e neto paterno de
Manoel Bruno Viana Frana. Sua famlia foi homenageada em diversos logradouros da
cidade. Era clnico geral e cardiologista. Na poltica, pertencia ao Partido Republicano
(PR), de oposio aos polticos locais.
Ver famlia em Enas Lacerda Frana.

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HELVCIO, DOM, praa

(Catedral) Fica ao lado da igreja matriz. Nela est o Colgio Imaculada Conceio e o
Palcio Episcopal.
Helvcio Gomes de Oliveira era o arcebispo de Mariana quando foi criada a
Diocese de Leopoldina, em 1942.
HENRIQUE BARBOSA DA CRUZ, PROFESSOR, ladeira

(Centro) Comea na rua Cotegipe e termina na rua Coronel Marco Aurlio. a


escadaria que fica em frente rua Tiradentes. A lei n 904, de 04.07.1973, a que deu
denominao de ladeira Professor Henrique Barbosa Cruz ao logradouro pblico
(escadaria) que liga as ruas Cotegipe e Marco Aurlio Monteiro de Barros.
O Professor Henrique Cruz nasceu no dia 21 de fevereiro de 1866, em Nova
Friburgo, RJ e faleceu em Leopoldina a 2 de julho de 1930. Foi casado com Anita
Barbosa. Era engenheiro e foi o primeiro diretor tcnico do Ginsio Leopoldinense, tendo
exercido o cargo no perodo de 03.06.1906 a 06.08.1908. Aps deixar o cargo de diretor,
continuou como professor daquele estabelecimento de ensino.
HERCLIO ALMEIDA LIMA, rua

(So Cristvo) Liga a rua Dr. Clvis Salgado Gama rua Niccio Sales. Recebeu este
nome atravs da lei n 1.294, de 22.09.1978, do vereador Advio Pires de Almeida.
Herclio nasceu em 25.05.1897 e faleceu em 1978. Era filho de Francisco
Rodrigues de Almeida e Dionsia de Moraes Lima. Casou-se com Iracema Machado
Gouva (n.12.08.1908) e deixou um filho, Jos Antonio de Almeida c/c Maria Cndida
Jendiroba. Era comerciante e ficou conhecido como Moraes, apelido herdado da famlia
de sua me.
Como dissemos noutros verbetes, Francisco Rodrigues de Almeida era filho do
Joo Rodrigues Ferreira Brito e da Messias Esmria de Almeida, neto paterno de Bento
Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus e neto materno de Manoel Antnio de
Almeida e Rita Esmria de Jesus.
HILDA MARIA FORTES, rua

(So Cristvo) Comea na rua Omar Resende Peres. Este nome surgiu com a lei n
2254, de 19.10.1990.
Filha de Francisco Barbosa de Oliveira e Graziela Maria, Dona Hilda nasceu em
Palma por volta de 1927 e faleceu em Leopoldina a 12.09.1989.
HONRIO LACERDA FILHO, rua

(Imperador) Comea na rua Professora Zizinha Resende e termina na rua Professor


Alziro de Azevedo Carvalho. A lei que nomeou esta rua a de n 3181, datada de
19.10.1999.
Honrio, numa sociedade com seu irmo Sebastio guido Lacerda, foi
comerciante (supermercado Lacerdo) na cidade durante praticamente toda a sua vida.
Era uma pessoa alegre e sempre disposta a ouvir. Era casado com Zely Ladeira Lacerda
e deixou os filhos: Honrio Henrique Ladeira Lacerda, Snia Lacerda Junqueira, Alda
Lcia Lacerda Lamoglia, Joo Mrcio Ladeira Lacerda e Valria Ladeira Lacerda.
HONRIO RODRIGUES LACERDA, rua

(Praa da Bandeira) Comea na rua Joaquim Murtinho. O nome desta rua surgiu com a
lei n 655, de 31.07.1968, que deu denominao de rua Honrio Rodrigues Lacerda ao
logradouro pblico que parte da rua Joaquim Murtinho e vai rua projetada, em
prolongamento da rua Durval Bastos. Esta rua passa pelos fundos da subestao da Cia
Fora e Luz.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Este nome uma homenagem ao pai de dois grandes comerciantes da cidade:


Honrio Lacerda Filho e Sebastio guido Lacerda, criadores do supermercado Lacerdo.
HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO, MARECHAL, avenida

(Ventania) o antigo leito da Rio-Bahia, a partir do final da avenida Getlio Vargas, at


a praa Joo Bella. Antigamente era conhecida como subida da Ventania.
A nova denominao desta avenida veio com a lei n 949, de 17.10.1973, cujo texto
o seguinte: D denominao de avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco ao trecho da avenida Getlio Vargas que vai da bifurcao da Rio Bahia, at a
praa Joo Bella.
Castelo Branco nasceu em Mecejana (CE), ao 20.09.1900 e faleceu em
20.07.1967, vtima de um acidente de avio. Foi o vigsimo quinto presidente da repblica
e o primeiro a ocupar o cargo aps o movimento de 1964. Filho de militar, comeou seus
estudos em sua terra natal mas logo transferiu-se para o Rio Grande do Sul, em
companhia da famlia. Participou da Segunda Guerra Mundial. Foi chefe do Estado Maior
das Foras Armadas no governo Joo Goulart. Em 15.04.1964 foi escolhido presidente
da repblica pelos lderes do movimento revolucionrio que derrubou Goulart. Fez um
governo austero e moralizador.
IDALINA GOMES DOMINGUES, rua

(Centro) Comea na rua Olivier Fajardo e contorna o Estdio Municipal Guanayro Fraga
Mota. Diz a lei n 2044, de 20.12.88, que veio para dar nova redao ao art. 1 da lei n
614, de 23.03.67. Informa aquele diploma legal que passa a denominar-se rua Idalina
Gomes Domingues a via que partindo da rua Geraldo Campanha vai terminar na
confluncia das ruas Cel. Olivier Fajardo e Jos Peres.
Nascida em Mochambomba, Anchieta, Rio de Janeiro aos 9 de novembro de 1883,
faleceu em Leopoldina aos 30 de janeiro de 1967. Foi casada com Rafael Domingues,
homenageado em logradouro do bairro Fbrica. O casal residiu na praa General Osrio.
Ela era filha de Jos Gonalves Gomes e de Ambrosina Narcisa Teixeira e deixou enorme
descendncia.
IEREC CUNHA FREIRE, rua

(Nova Leopoldina) Comea na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Enas
Frana. A lei n 2.977, de 16.10.97, lhe deu este nome.
Dona Ierec era esposa do Dr. Jos Bastos de Faria Freire e me do ex-prefeito Dr.
Mrcio Cunha Freire. Pertencia tradicional famlia Vasconcelos Cunha de Argirita. Ver
famlia de seu marido em lvaro Bastos Faria Freire.
IMPERADOR, bairro

uma lembrana do Imperador Dom Pedro II, cuja filha deu nome cidade. um
bairro que vai sendo formado ao lado do bairro So Cristvo, tendo a avenida dos
Expedicionrios como divisa com os bairros Jardim Bela Vista e Bela Vista.
Abrange as ruas Agnello Corra do Bem, Augusto de Castro, Dom Delfim Ribeiro Guedes,
Helena Junqueira, Honrio Lacerda Filho, La de Medeiros Guimares, Vicenta Guilarte
Alonso, Maria Rosa Pires Bastos, Alziro de Azevedo Carvalho e Thefilo Vieira de Souza.
IRINEU MONTES, beco

(Quinta Residncia) A lei n 1989, de 04.08.88, d denominao ao Beco que inicia na


rua Nossa Senhora Aparecida, Quinta Residncia, prximo ao n 437 e vai terminar em
terreno de Antnio Jorge Ramos de Oliveira.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
ISALTINA RENN GUEDES, PROFESSORA, rua

(Jardim Lisboa) Comea na rua Joo Ferreira Vargas. Foi a lei n 1.694, de 04.10.84
que deu este nome via pblica desta cidade que, partindo do final da rua Joo Ferreira
Vargas, segue at as proximidades do Orfanato D. Lenita Junqueira.
De autoria do vereador Ely Rodrigues Netto, o projeto destaca que a homenageada
nasceu em 19.06.1917, na cidade de Itajub e foi casada com Heitor Ribeiro Guedes.
Professora dos Grupos Escolares Botelho Reis e Ribeiro Junqueira e do Antigo Ginsio
Leopoldinense. Iniciou suas atividades em Leopoldina no ano de 1952. Foi tambm
diretora da Escola Parque e do Centro de Treinamento de Professoras Rurais. Trabalhou
nos ltimos 8 anos na Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora. Seu filho, Benedito
Rubens Renn Guedes (Ben Guedes) foi vereador e deputado estadual.
ISMAIL VILA, rua

(Bela Vista) Fica na parte alta do bairro, nas proximidades do bairro Nova Leopoldina.
Foi a lei 966, de 05.12.1973 que deu nome de rua Ismail vila via pblica, no bairro Bela
Vista, que no mapa do loteamento da Prefeitura, est denominada Rua D.
Ismail vila foi funcionrio pblico municipal.
IVAN NICODEMOS COUTINHO, praa

(Seminrio) A lei n 1.296, de 22.09.78, d denominao de praa Ivan Nicodemos


Coutinho, ao logradouro pblico situado no bairro do Seminrio, no final da rua Major
Lucas de Castro Lacerda.
Dez anos depois, a lei n 2015, de 16.09.1988, d nome de Ivan Coutinho praa
localizada no final da rua Major Lucas Lacerda, no bairro Seminrio.
IZAURO BRETAS, rua

(Fbrica) Liga a rua Francisco de Andrade Bastos avenida Getlio Vargas. Nela
residiu o homenageado. A lei n 678, de 05.12.1968, deu denominao de rua Isauro
Bretas via pblica que liga a avenida Getlio Vargas (antiga) rua da Floresta, nesta
cidade, antes sem denominao oficial.
Consta que esta rua era conhecida como rua dos Descaroadores, por ser ali o
local onde se descaroava o algodo utilizado pela Fbrica de Tecidos.
Izauro Monteiro Bretas nasceu a 12 de fevereiro de 1887 em Santos Dumont, MG,
filho de Francisco de Paula Monteiro Bretas e Maria Jos de Miranda Lima. Foi chefe do
escritrio da Cia. de Tecidos Leopoldinense (Fbrica). Descendia do inconfidente Jos
Aires Gomes, filho do portugus de Gondifelos Joo Gomes Martins, fundador do
povoado de Joo Gomes, depois Palmira, hoje a cidade de Santos Dumont. Casou-se
com Maria Pavanelli, natural de So Joo Nepomuceno, MG, filha de italianos ali
radicados no final do sculo XIX. Dessa unio nasceram: 1 Maria Jos Monteiro Bretas,
c/c Geraldo Machado; 2 Ivone Monteiro Bretas, c/c Sidnei Evaristo da Silva; 3 Alzira
Pavanelli Bretas, nascida a 14.08.1917 em So Joo Nepomuceno, casada em
Leopoldina a 19.01.1938 com o historiador Mauro de Almeida Pereira, descendente de
Antnio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedroza j citados; 4 Francisco Monteiro
Bretas; 5 Carlos Monteiro Bretas; 6 Rizza Monteiro Bretas; e, 7 Cleto Monteiro
Bretas.
O av paterno de Izauro Monteiro Bretas foi Francisco Garcia de Paula Bretas. Os
avs maternos foram Jos Aires Monteiro de Miranda Lima, filho de Francisco de Paula
Lima e Maria Cndida; e Amlia Josefina de SaintArmand Lefebvre.
Francisco de Paula Lima era filho de Jos Rodrigues Lima, natural de Paracatu,
MG, e Maria Antonia de Oliveira, sendo esta filha do inconfidente Jos Aires Gomes e
Maria Incia de Oliveira. Maria Cndida era filha de Joaquim Vidal Lage e Ana Candida de
Lima, irm de Francisco de Paula Lima.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JADER DE CASTRO BARBOSA, rua

(Vila Miralda) Liga a rua Altemiro Rodrigues avenida Jehu Pinto de Faria. Teve sua
denominao oficial pela lei n 1.203, de 04.08.77.
Jader foi comerciante no ramo de madeira, sitiante e trabalhou no transporte
rodovirio de cargas. Residiu, durante muitos anos, nesta rua.
JAIRO SALGADO GAMA, parque e terminal rodovirio

O nome do Dr. Jairo lembrado no parque do atual CEFET/Leopoldina, antiga


Escola Parque e sede da Rdio Sirena, assim denominado pela lei n 1.464, de 11.09.80
e no terminal rodovirio da cidade.

Ainda homenageando o Dr. Jairo, temos a lei n 809, de 09.08.1972, que


denominou praa de esportes Dr. Jairo Salgado Gama a atual praa de esportes desta
cidade.
Outra lei, a de n 946, de 17.10.1973, deu denominao de rua Dr. Jairo Salgado
Gama ao trecho da rua Tiradentes que vai da Cotegipe praa Gama Cerqueira. Mas, em
11.09.1980, pela lei n 1.463, este ato foi revogado e o trecho voltou a incorporar-se rua
Tiradentes.
O Dr. Jairo Salgado Gama era filho de Luiz Salgado Gama e Virgnia Salgado
Gama. Foi mdico respeitado em Leopoldina. Como poltico exerceu os cargos de viceprefeito e prefeito da cidade de 1954 a 1963. Faleceu em 24.07.1970.
Ver outras informaes em Clvis Salgado Gama.
JARDIM BANDEIRANTES, bairro

a parte baixa do Cemitrio. Ali, nas proximidades da rua Otto Lacerda Frana, foi
construdo o Estdio Municipal ou, campo do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, quando o
existente no centro da cidade cedeu lugar para a abertura da rua Sebastio Aparcio
Veiga.
Situado no ponto de encontro entre o ribeiro do Feijo Cru e o crrego Feijo Cru
Pequeno, divisa com os bairros do Cemitrio e Joo Paulo II. Abrange, dentre outras, as
ruas Adauto Neto, Antonio Neto, Joo Malaquias, Jlio Carraro, Sidney Francino de So
Jos e Otto Lacerda Frana, a avenida Rafael Gorrado e a praa Clvis Salgado Gama.
JARDIM BELA VISTA, bairro

Fica no extremo sudoeste da rea urbana, na divisa com o bairro Bela Vista de
onde teve sua origem. Abrange as ruas Anderson Pereira Bella, Antonio do Vale Neto,
Aristeu Lacerda de Moraes, Aristides Policiano da Silva, Daniel Smith, Edsio Siqueira,
Geraldo Alves Ferreira, Joo Meneghite, Jos dos Santos Guimares, Loureno
Gonalves Nunes, Pacfico Rocha, Trajano Pires de Almeida e Vicente Basile.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Neste bairro foi colocada uma grande imagem do Cristo Redentor.


JARDIM CAIARA, bairro

Localizado em frente ao bairro So Luiz, no outro lado da BR-116, numa elevao


que fica s margens da pista de acesso balana do posto de fiscalizao da Polcia
Rodoviria Federal.
As ruas deste bairro ainda no tinham sido denominadas por ocasio da impresso
do ltimo mapa da cidade, publicado em 2000. Ainda hoje so poucas as construes ali
existentes.
Ver, ainda, Caiara, bairro.
JARDIM LISBOA, bairro

Este bairro fica entre as terras do Orfanato e o loteamento Chico Bastos. Dividese com o bairro Praa da Bandeira pela avenida Getlio Vargas. geralmente conhecido
como bairro dos mdicos. Abrange as ruas Isaltina Renn Guedes e Joo Ferreira
Vargas.
JEHU PINTO DE FARIA, avenida

(Vila Miralda) Comea na avenida Getlio Vargas, onde termina a rua Gustavo Barbosa
Miranda e segue at o bairro Caiara, no entroncamento com a BR-116, onde est o
posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal. o antigo leito da Rio-Bahia, quando esta
passava pela avenida Getlio Vargas. Corta terrenos que pertencem ao Orfanato Lenita
Junqueira. A denominao desta via pblica ocorreu a partir da lei n 1.721, de 21.02.85,
de autoria dos vereadores Perseu Benatti e Nelito Barbosa Rodrigues.
Jehu Faria trabalhou na Gazeta de Leopoldina, comerciou no ramo de papelaria e
foi presidente da Associao Comercial.
Nascido em 28.05.1895 e falecido em 16.10.1975, foi casado com Angelina
Machado Faria. Destacou-se no comrcio sendo representante da Argos Comrcio e
Indstria de Paraba do Sul, lojas Meilas de Juiz Fora e H.D. Comrcio e Representaes
de Muria.
JOO BATISTA ALVIM, PROFESSOR, rua

(Joaquim Furtado Pinto) Liga a rua Eloi Nogueira Gomes rua Paulo Srgio Resende.
Teve sua denominao oficializada pela lei n 2017.
O professor Joo Batista lecionou durante muitos anos no Colgio Estadual
Professor Botelho Reis. Foi chefe de gabinete do prefeito Jairo Salgado Gama. Era
casado com a tambm professora Guilhermina Fajardo Alvim.
JOO BATISTA FERREIRA NETTO, rua

(Trs Cruzes) Joo era alfaiate na rua Cotegipe e ficou conhecido carinhosamente por
Cocoreco. Era filho de D. Leopoldina e neto materno de Manoel Antnio de Almeida. Foi
casado com Maria da Conceilo Netto Baptista e desta unio deixou os filhos Dylton
Netto Baptista e Dionea Maria Netto Baptista.
Segundo consta Joo Batista foi um dos primeiros possuidores de automveis da
cidade. Gostava de praticar caa amadora, esporte que o levou a percorrer praticamente
todos os estados do Brasil.
Ver Maria da Conceio Netto Batista.
JOO BELA, praa

(Ventania) a praa principal do bairro. Fica no incio da rua Alan Kardeck. O nome
desta praa surgiu com a lei n 750, de 01.12.1970, que alterou a denominao do
logradouro pblico que anteriormente era conhecido como Alto da Ventania.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Filho de Alfredo Augusto Pereira da Bella e Alexandrina, citado no verbete relativo


ao seu irmo Getomir. Joo Bela trabalhou no DNER.
JOO BOTELHO, rua

(Caiara) Comea na rua Antonio Fernandes Valentim e termina no beco Alfredo


Martins. Diz a lei n 1959, de 10.03.88, que esta rua parte da rua Antnio Valentim vai
terminar nos terrenos de propriedade dos familiares de Joo Botelho Falco.
JOO DE ALMEIDA CRUZ, rua

(Esteves) Comea na rua Dom Aristides, nas proximidades da mina das Tabocas.
geralmente conhecida como rua da Taboquinhas. A lei n 576, de 25.10.1965, diz que
passa a denominar-se rua Joo de Almeida Cruz a parte final da rua Dom Aristides, nesta
cidade, que comea na praa onde existe uma mina no bairro Esteves e segue subindo o
morro direita.
Joo Cruz era construtor e mestre de obras respeitado.
JOO FERREIRA VARGAS, rua

(Jardim Lisboa) Liga a avenida Getlio Vargas rua Jos A. Rentes Junqueira. a rua
principal do bairro e recebeu este nome pela lei n 1176, de 05.04.77, do vereador Joars
Slvio da Costa.
Joo Ferreira Vargas era leopoldinense, foi casado com Maria das Dores Lisboa
Vargas e deixou grande descendncia. Era carinhosamente conhecido por Joo do
Grupo.
JOO GONALVES, rua

(Bela Vista) - a via pblica que inicia nas proximidades do n 304 da rua Oldemar
Montenari e vai findar no n 197 da rua Antenor Ribeiro dos Reis. Foi nominada pela lei n
3.324, de 29.11.2000.
JOO GOUVA, rua

(So Cristvo) Liga a rua Nilo Colono dos Santos rua Dr. Clvis Salgado Gama. Seu
nome surgiu com a lei n 1.293, de 22.09.78.
JOO GUALBERTO, rua

(Catedral) Liga a praa Professor ngelo praa Dr. Ormeu Junqueira Botelho.
geralmente conhecida como rua do Sotero. Provavelmente foi o primeiro caminho entre o
Rosrio, onde iniciou a cidade e o bairro da Grama. Seu nome j consta na diviso da
cidade em 1890.
Nota do livro n 6, de atas da cmara, com data de 20.02.1872, fala na abertura de
uma estrada de 20 palmos de largura em roda do morro da Matriz, a comear no sobrado
do cidado Joo Gonalves Netto. Esta nota nos leva a crer tratar-se da abertura desta
rua.
Barroso Jnior afirma que o alferes Bernardo Jos da Fonseca, proprietrio da
fazenda da Grama, comunicava-se com a populao por um trilho que subia pela ladeira
da matriz e vinha sair no largo da Grama. A fazenda possua um moinho e at 1850 era
nela que os moradores da vila trocavam fub.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o nono quarteiro era formado pela rua
capito Joo Gualberto, largo Prof. ngelo e rua da Boa Vista (atual Joo Neto) at
encontrar a rua das Flores.
Joo Gualberto Ferreira Brito era filho de Joaquim Ferreira Brito, um dos
fundadores de Leopoldina, e de Joana Maria de Macedo. Veio para Leopoldina em 1828,
casado com Maria Venncia de Almeida, filha de Manoel Antonio de Almeida e Rita
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Esmria de Jesus. Vivo por volta de 1840, aqui no Feijo Cru casou-se com Rita Tereza
de Jesus, filha de Joo Gonalves Neto e Mariana Flausina de Almeida, filha de Manoel
Antnio de Almeida. Vivo pela segunda vez contraiu npcias com Joaquina Eucheria de
So Jos por volta de 1855. Joaquina era tambm viva de Manoel Tomaz Pereira de
Almeida, sobrinho do mesmo Manoel Antnio de Almeida.
No primeiro documento sobre os moradores de Leopoldina de que se tem notcia, o
Mapa de Habitantes de 1831, Joo Gualberto aparece como um dos grandes proprietrios
de escravos.
Como chefe poltico conservador teve papel de destaque por ocasio da Revoluo
de 1842. Conta Barroso Jnior que foi num edifcio existente em frente ao Clube
Leopoldina que Joo Gualberto "confabulou com os maiorais do partido em defesa da
legalidade". Tal edifcio, j derrubado em 1934, serviu tambm como presdio para os
liberais do Feijo Cru. Em 1872 foi incumbido de reunir voluntrios para combater os
liberais. Reuniu cerca de 600 homens que instruiu na sua fazenda da Fortaleza. A 10 de
junho de 1876 foi condecorado com o ttulo de Capito Oficial da Ordem da Rosa.
Joo Gualberto foi vereador do distrito, substituindo o Dr. Antonio Jos Monteiro de
Barros, quando ainda pertencamos vila de So Manoel do Pomba. Foi, tambm,
vereador em todas as legislaturas de 1855 a 1875. A 07.01.1861, ao tomar posse como
vereador, seu nome o primeiro da lista de eleitos. Na mesma data, assume o Cargo de
Presidente da Cmara Municipal de Leopoldina, tendo atuado at 07.01.1865, quando
tomou posse como 1 juiz de paz do distrito da Cidade.
Na Assemblia de 07.09.1868, para formao da mesa paroquial para eleies de
juiz de paz e vereadores, no compareceu por encontrar-se adoentado. Enviou uma carta
justificando a ausncia, transcrita na folha 2 do livro 32. Mesmo ausente, recebeu 174 dos
1400 votos dados a 9 eleitores, na primeira fase da votao, sendo o mais votado. Na
assemblia do dia 10.09.1868, recebeu apenas 8 dois 2.538 votos dados a 61 eleitores,
ficando em 21 lugar. Nesse mesmo dia, na votao para escolha de 4 juizes de paz,
recebeu 271 votos dos 1.124 dados a 29, tendo sido o primeiro colocado e, portanto,
eleito 1 juiz de paz. Em 07.09.1872 foi um dos 11 eleitores escolhidos para formao da
mesa paroquial. No dia seguinte, recebeu 159 dos 2.549 votos dados a 45 eleitores,
ficando em 9 lugar. E, embora aparentemente no estivesse concorrendo ao cargo de
juiz de paz, ainda assim recebeu um voto no pleito do dia seguinte, ficando em 16 lugar.
Pelo que pudemos observar no livro 32, de atas de eleio de juiz de paz e
vereador em Leopoldina, perodo 1868 a 1872, Joo Gualberto era dos mais influentes
membros do Partido Conservador. Por ocasio da qualificao de eleitores de 1873
classificado entre os moradores de maior renda da cidade. Em 1875 aparece entre os
fazendeiros de caf de Leopoldina.
Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, Joo Gualberto residiu no
prdio da atual Prefeitura.
Faleceu entre 1875 e 1880 deixando numerosa descendncia de seus dois
primeiros casamentos. O primeiro deles, com Maria Venncia, o segundo com Rita Tereza
de Jesus. Da sua terceira unio, com Joaquina Eucheria de So Jos, no deixou filhos.
JOO JOS MONTEIRO, rua

(Pirineus) A lei n 2.952, de 12.06.97, d denominao via pblica que tem seu incio
na rua Cndido Ladeira e finda prximo rua Leonor Bahia.
JOO LAMARCA, rua

(Centro) Pela lei n3.329, de 18.12.2000, a via que parte da rua Dr. Custdio Junqueira
e finda na rua Jos Peres, recebeu este nome. o lado da praa Flix Martins onde est
o Forum.
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Na pesquisa realizada foi encontrado um Giovanni Lamarca, casado com Rosalina


Schettini, pais de Macario Lamarca nascido 03.12.1873 no comune de Maratea, provncia
de Potenza, regio da Basilicata. Acreditamos que este casal ascendente dos
fundadores do Hotel Lamarca. Macario declarou, em 1942, que era comerciante.
JOO LAU, CORONEL, rua

(Joaquim Custdio Guimares) Liga a rua Alan Kardeck praa Jlio Barbosa. A lei n
1999, de 15.09.88, diz ser esta via o principal acesso entre os bairros Joaquim Custdio
Guimares e Quinta Residncia. Joo Lau era ruralista conceituado na cidade.
JOO MALAQUIAS, rua

(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Otto Lacerda Frana rua Sidney Francino de So
Jos. Recebeu este nome pela lei n 1.472, de 10.10.80, de autoria do vereador Wilson
Jos Valentim.
Joo Malaquias foi pioneiro na ocupao do bairro onde est a rua que o
homenageia. Ali residiu durante muitos anos. Era casado com Maria de Lurdes Malaquias
com quem teve onze filhos.
JOO MENEGHITE, rua

(Jardim Bela Vista) Esta rua recebeu seu nome oficial pela lei n 3.290, de 23.08.2000.
Ela tem seu incio av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Joo Meneghite foi construtor, empreiteiro e mestre de obras respeitado. Era pai de
Luiz Otvio, responsvel pela Gazeta de Leopoldina.
Ver mais sobre a famlia, em Carlos Luz Meneghite.
JOO NETO, rua

(Centro) - No passado esta rua era conhecida como Boa Vista. Comea no incio da rua
das Flores e termina na praa Professor ngelo. a subida para o Grupo Novo, caminho
que o menino vindo do bairro da Ona trilhava para aprender as primeiras letras. Ali
ficavam as vendas do Elias Veiga, do Lingordo, o botequim dos irmos Jos e Joo
Rodrigues de Andrade e a sapataria do Renato. Na esquina com a rua das Flores, em
frente ao armazm do Joaquim Garcia de Oliveira, ficava o cavalo, aguardando o final da
aula e o retorno ao stio Puris (Ona).
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o oitavo quarteiro era formado pela rua
das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessava a ponte at o Alto da Ventania.
Consta que este Joo Neto seria, em verdade, Joo Gonalves Neto, bisav de
Olyntho Gonalves Netto, tambm nome de rua na cidade.
Joo Gonalves Neto era genro de Manoel Antnio de Almeida, casado com
Mariana Flauzina de Almeida. J estava no Feijo Cru por volta de 1828 e aqui nasceram
seus filhos: Rita Tereza de Jesus segunda esposa de Joo Gualberto Ferreira Brito, Ana e
Mariana nascida e falecidas entre 1838 e 1843, Francisco Gonalves Neto c/c Joaquina
Eucheria de Almeida, Zeferina de Jesus c/c Joo Gualberto Damasceno Ferreira Brito
(filho do primeiro casamento do Joo Gualberto Ferreira Brito), Joaquim Eleotrio
Gonalves Neto c/c Maria Presceliana de Sena, Joo Izidoro Gonalves Neto c/c Cristina
Vargas Corra e 2 vez com Ambrosina Martins de Carvalho, Maria Teodora Neto c/c
Antnio Ferreira Neto, e Pedro Gonalves Neto c/c Maximiana Ferreira de Almeida e 2
vez com Ana Esmria de Almeida a 04.09.1882.
Joo Gonalves Neto transferiu-se para o Feijo Cru junto com seu sogro e demais
familiares, tendo formado a fazenda Residncia. Em 1859 foi eleito 3 juiz de paz, em
1862 foi eleito vereador, em 1865 foi reeleito vereador, em 1868 foi eleito 4 juiz de paz.

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JOO PAULINO BARBOSA, rua

(So Cristvo) Liga as ruas Drio Lopes Faria e Carlos Schettino. A lei n 1.317, de
14.12.78, d denominao de rua, a que no mapa do loteamento do referido bairro,
encontra-se identifica como rua n 15.
Nascido por volta de 1840, Joo Paulino era filho de Feliciano Jos Barbosa e
Luiza Maria de Jesus. Casou-se com Ana Joaquina de Jesus. Foi proprietrio rural em
Tebas, na divisa com o municpio de Argirita e o distrito de Piacatuba.
Seu pai nasceu em Queluz, filho de Antonio Jos Barbosa e Ana Camila. Sua me
era filha de Domingos Gonalves Corra e Mariana Anglica de So Jos. Feliciano e
Luiza casaram-se em Queluz no dia 17 de fevereiro de 1819 e ali residiram at 1847.
Transferiu-se para o Rio Pardo, atual Argirita no final da dcada de 40 dos oitocentos,
tendo adquirido terras ao sul da atual rea urbana daquele municpio, localidade ento
conhecida por Tijucal.
Joo Paulino e Ana Joaquina deixaram grande descendncia. Seu filho Emigdio
Carlos Barbosa, foi casado com Eliza Carolina de Oliveira, filha de Justino Marques de
Oliveira e Maria Antonia de Almeida; Ablio Jos Barbosa, casou-se Dulcimira Teresa de
Resende Montes, filha de Jos de Resende Montes e Teresa Joaquina de Jesus; Olvio
Jos Barbosa era casado com Umbelina Amaro de Moraes, filha de Alfredo Csar Vieira
da Silva e Balbina Augusta, por esta neta de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano
do Carmo; Belizrio Jos Barbosa foi casado com Zeneida Keb Kab; e, Feliciano Jos
Barbosa, neto, casado com Nelsina Augusto Rodrigues, filha de Paulino Augusto
Rodrigues e Umbelina Cndida Gouva, neta e bisneta dos mesmos Jos Vital de Moraes
e Umbelina Cassiano do Carmo acima citados.
JOO PAULO I, rua

(Centro) uma rua sem sada, que comea na rua Joaquim Garcia de Oliveira e segue
em direo ao bairro Lino Gonalves.
Seu nome surgiu com a lei n 1.328, de 14.12.78, de autoria do vereador Ely
Rodrigues Netto.
Albino Luciani nasceu a 17.10.1912 em Canale DAgordo, provincia de Belluno,
regio do Veneto, Italia. Sua famlia viveu um perodo na Sua de onde Albino Luciani
voltou Itlia para trabalhar numa fbrica de vidro artstico em uma ilha de Venezia.
Ordenado sacerdote em 1935, em Belluno, nos dois anos seguintes cursou Teologia na
Universidade Gregoriana de Roma. Retornou terra natal onde foi nomeado Vigrio Geral
em 1954. Em 1969 foi nomeado Patriarca de Venezia e em 1973 torna-se Cardeal. Eleito
Papa em Agosto de 1978, seu papado durou apenas 33 dias e sua inesperada morte
deixou estarrecida a comunidade catlica mundial. Seria o sucessor de Paulo VI,
pontificado que de fato foi substitudo pela atuao do Papa seguinte, Joo Paulo II.
JOO PAULO II, bairro

um dos bairros vizinhos do bairro Joaquim Custdio Guimares. Nele est


localizado o CAIC, nos fundos da Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina.
Abrange as ruas Heitor Ribeiro Guedes, Irm Gabriela, Loureno Iennaco.
o nico caso de homenagem a uma pessoa viva.
Karol Josef Wojtyla nasceu em Wadowice, a 50 km da Cracvia, Polnia, no dia 18
de maio de 1920. Inscreveu-se na Universidade de Cracvia em 1938 onde permaneceu
por pouco tempo em virtude de as foras de ocupao nazista terem fechado a
Universidade em 1939. No perodo seguinte o jovem Karol trabalhou numa indstria
qumica. Em 1942 entrou para o seminrio e ordenou-se sacerdote em 1946 em Cracvia.
Doutorou-se em Teologia em 1948, em Roma e retornou Polnia. Nomeado Bispo em
1958, Arcebispo em 1964 e Cardeal em 1967. Foi eleito sucessor de Joo Paulo I em
16.10.1978.
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JOO RABELO TAVARES, beco

(Seminrio) A lei n 2330, de 27.08.91, d nome a esta via pblica e informa que ela tem
seu incio na rua Padre Jos Domingues Gomes e finda prximo ao n 70.
JOO RODRIGUES DE ANDRADE, rua

(Fbrica) Diz a lei n 2172, de 08.02.90, que lhe deu esta denominao, que a via
pblica transversal rua Antnio Salomo, que segue at o Crrego Feijo Cru.
Joo Rodrigues foi comerciante, fiscal da prefeitura e vereador. Era filho de Manoel
Rodrigues de Moraes e Izaura Machado de Gouva. Faleceu em Joinvile (SC), onde
passou a residir no final da sua vida.
Joo era neto paterno de Manoel de Andrade Neto, filho de Manoel Andrade
Oliveira e Rita Tereza de Jesus e de Igncia Virgnia da Conceio, filha de Joo
Rodrigues da Silva e Mariana Custdia de Moraes. Neto materno de Jos Vital de Oliveira
e Mariana Custdia de Moraes, sendo que esta era neta da homnima acima citada. Jos
Vital de Oliveira era filho de Luiz Jos Gonzaga de Gouva e Maria Carolina de Moraes.
JOO SAMUEL, rua

(Grama) A lei n 1.465, de 11.09.80, projeto do vereador Francisco Mendona Gama,


informa que a via pblica que, partindo da rua Manoel Lobato, vai at o crrego que
passa nos fundos do terreno da famlia Samuel.
Joo Samuel nasceu em Cantagalo (RJ), em 1870. Iniciou sua atividade como
industrial de cerveja em Cataguases. Casou-se com Henriqueta de Oliveira, descendente
de tradicional famlia da cidade de Dona Euzbia (MG).
O coronel Joo Samuel veio para Leopoldina em 1900, onde exerceu a atividade
de representante comercial. Aqui viveu at 1942, numa chcara na rua Manoel Lobato,
em cujas terras foi aberta e rua que recebe o seu nome.
JOO TEIXEIRA DE MOURA GUIMARES, rua

(Bela Vista) Comea na praa Jos Pires, no incio do bairro e termina na rua Joaquim
Guimares. A lei n 886, de 15.05.1973, diz que passa a denominar-se rua Joo Teixeira
de Moura Guimares a via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est
como rua E.
Moura Guimares era farmacutico, proprietrio da farmcia So Sebastio, em
Leopoldina e, quando requisitado, funcionava como auxiliar mdico em grandes cirurgias
realizadas na Casa de Caridade.
JOO VICENTE LOCHA, rua

(Pinguda) O nome desta rua surgiu com a lei n 1.513, de 06.08.81. Informa o texto
legal que esta via pblica parte da rua Gentil Pacheco de Mello, vai em direo a antiga
caixa dgua da ex Cia Fiao e Tecidos de Leopoldina.
Filho de Joo Locha e Maria da Conceio Melo Pacheco, neto do Gentil Pacheco
j mencionado.
JOO XXIII, praa

(Centro) - Antiga praa Recreio. A lei n 483, de 26.07.1963, d nome de praa Joo XXIII
praa Recreio. a parte compreendida pelo antigo tringulo de manobra da linha frrea,
no centro da cidade.
Entre esta praa e a General Osrio erguia-se a estao ferroviria que, segundo
Barroso Jnior, foi construda em terrenos da fazenda Desengano, doados por D. Maria
do Carmo Monteiro de Barros.
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Angelo Giuseppe, o papa Joo XXIII, nasceu a 25.11.1881 em Sotto il Monte,


provncia de Bergamo, regio da Lombardia, Italia. Ordenou-se em 1897 e em 1953 foi
nomeado Cardeal. Eleito papa a 28.10.1858, faleceu 03.06.1963.
JOAQUIM CNDIDO FIGUEIREDO, rua

(Trs Cruzes) O projeto de lei n 50/82, de 08.11.82, que se transformou na lei n 1586,
de autoria dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Antonio Carlos de Almeida, dispe sobre
a denominao desta rua.
Informa a justificativa deste projeto que o homenageado foi pessoa muito querida,
servidor, amigo de todos, humilde, chefe de famlia numerosa e admirada no bairro.
JOAQUIM CNDIDO RIBEIRO JUNQUEIRA, rua

(Praa da Bandeira) - A lei n 943, de 17.10.1973, deu denominao de rua Dr. Joaquim
Cndido Ribeiro Junqueira via pblica que forma a segunda paralela rua Marechal
Deodoro, no bairro Lino Gonalves.

Joaquim Junqueira era um dos scios do Banco Ribeiro Junqueira. Foi casado com
Laura Lustosa Junqueira e residiu na rua Custdio Junqueira.
JOAQUIM CUSTDIO GUIMARES, bairro e rua

Bairro A lei n 1992, de 04.08.1988, d denominao de Conjunto Habitacional Dr.


Joaquim Guimares, implantado entre o bairro Quinta Residncia e Dr. Joaquim Furtado
Pinto, de frente para a Rodovia BR 116. Atualmente chama-se simplesmente bairro Dr.
Joaquim Guimares, cuja localizao mais exata a confluncia dos bairros Joo Paulo
II, Artur Leo, Joaquim Furtado Pinto e Eldorado. Abrange as ruas Elias Abrahim, Eli
Nogueira Gomes, Jos Pedro, Nlson Monteiro, Paulo Srgio Resende e a praa Jlio
Barbosa.
Rua Fica no bairro Bela Vista e uma continuao da rua Joo Teixeira de Moura
Guimares, segundo o mapa da prefeitura, publicado em 2000.
Dr. Joaquim C. Guimares nasceu em Leopoldina no dia 21 de dezembro de 1912,
filho de Martinho de Campos Guimares e Erclia Furtado. Homnimo de seu av paterno.
Era farmacutico, poltico, jornalista (Jornal Ilustrao) e proprietrio do laboratrio
farmacutico Instituto Martinho Guimares. Escreveu, dentre outros, o livro Uma certa
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rua Cotegipe. Foi scio fundador do Rotary Club de Leopoldina em 1943 e proprietrio da
Farmcia Moderna, na rua Cotegipe.
JOAQUIM FERREIRA BRITO, rua

(Rosrio) Comea na praa do Rosrio e termina no bairro Cemitrio. O nome atual


desta rua surgiu com a lei n 437, de 25.07.1962. Antes era conhecida como Riachuelo.
Boa parte das casas antigas desta rua pertenceram a Paulino Augusto Rodrigues. Ali,
tambm, ficava a chcara do Olympio Machado.
Barroso Jnior se refere a Joaquim Ferreira Brito dizendo ser ele o proprietrio da
fazenda da Cachoeira e um dos primeiros doadores de terras para a formao do
povoado.
Nascido no dia 7 de abril de 1772 em Aiuruoca, Joaquim era filho do portugus
Manoel Ferreira Brito, natural de So Joo de Brito, Comarca de Guimares, Arcebispado
de Braga, Portugal. Seu pai adotou o ltimo sobrenome do lugar onde nasceu. Era filho
de Manoel Ferreira e Custdia Luiza. A me de Joaquim, Maria Teresa de Jesus, era
natural de So Joo del Rei, filha de Antonio do Vale Ribeiro e Rosa Maria de Jesus, com
ascendncia em tradicionais famlias mineiras e paulistas.
Foi o doador das terras onde se ergueu a Casa do Rosrio, local hoje ocupado pela
igreja do mesmo nome. Sabe-se, tambm, que fez pelo menos duas doaes de terras
para o patrimnio. A primeira delas, em 01.06.1831 e a segunda, em 20 de novembro do
mesmo ano.
Joaquim Ferreira Brito casou-se a primeira vez com Catarina Esmria de Sena,
filha de Bento Ribeiro Salgado e Angela Ferreira Soares. Casou-se uma segunda vez, a
19.02.1804 em Santana do Garambeo, MG, com Joana Maria de Macedo, filha de Jos
Rabelo de Macedo e Maria de Carvalho Duarte. Sua segunda esposa descendia, por
parte materna, de antigos imigrantes das ilhas atlnticas portuguesas, mais
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especificamente da ilhoa Antnia da Graa, da Ilha do Faial. O casal vivia na regio da


Serra da Ibitipoca e a famlia estava profundamente ligada aos Almeidas e aos Gonalves
Neto quando vieram para o Feijo Cru. Em 1831 Joaquim Ferreira Brito estava entre os
maiores proprietrios de escravos que aqui viviam. Formou a fazenda da Cachoeira onde
viveu at o fim de sua vida. Aps sua morte uma parte de suas terras foi comprada por
Manoel Jos Monteiro de Barros. Joaquim Ferreira Brito e Joana Maria de Macedo
deixaram grande descendncia. Entre seus filhos, destaca-se Joo Gualberto Ferreira
Brito, tambm nome de rua na cidade.
JOAQUIM FURTADO MENEZES, rua

(Esteves) A lei n 1103, de 20.11.75, d denominao de rua, via pblica sem


denominao oficial que partindo da rua professor Gustavo Monteiro de Castro, nas
imediaes da praa Alpio Assuno, vai at ao porto de acesso Escola Estadual
Sebastio Silva Coutinho.
Escritor e colaborador de diversos jornais da regio, Joaquim F. Menezes foi
dirigente regional dos Vicentinos.
JOAQUIM FURTADO PINTO, DOUTOR, bairro

Este bairro tambm conhecido como COHAB-NOVA. Fica nas proximidades da


Quinta Residncia, nas terras da antiga chcara do Aprendizado, entre os bairros
Joaquim Guimares e Quinta Residncia. Abrange as ruas Alonso Nogueira, Aracy Csar,
Didi Ramos, Francisco de Souza Lima, Manoel de Almeida Lacerda, Wilson Valentim e a
avenida Tancredo Neves.
Quanto ao homenageado pode-se dizer que foi um dos mdicos mais queridos da
cidade. Seu consultrio era quase um ponto de referncia na rua Cotegipe, tal a
quantidade de gente que sempre o procurava. Foi diretor do Asilo Santo Antonio e prefeito
municipal no perodo de 1963 a 1966. Na sua administrao a cidade recebeu uma
agncia do DNOS e realizou a primeira etapa do abastecimento de gua tratada, a partir
da barragem do rio Pirapetinga. Possua uma propriedade rural no bairro da Boa Sorte.
JOAQUIM GARCIA DE OLIVEIRA, rua

(Centro) a lei n 1.307, de 06.10.78, que d denominao de rua ao trecho da rua


Joo Neto que parte da rua das Flores at a ponte existente na mesma rua.
Joaquim de Oliveira comeou no comrcio trabalhando no armazm de Amrico
Lacerda, na esquina da rua Tiradentes com a praa Gama Cerqueira. Posteriormente
abriu o seu prprio negcio na esquina da rua das Flores com a que hoje recebe o seu
nome.
JOAQUIM GUEDES MACHADO, PROFESSOR, rua

(Mina de Ouro) Comea na praa Botelho Reis e termina na rua das Flores. a antiga
rua Trs de Junho, acrescida da travessa Feijo Cru. Nela funcionou o antigo Tiro de
Guerra (TG-98). Foi a lei n 1028, de 11.06.1974, que alterou a denominao de Trs de
Junho para rua Professor Joaquim Guedes Machado.
Joaquim de Souza Guedes Cardoso Menezes Machado, o professor Machado,
nasceu no dia 14 de setembro de 1891 no Porto, Portugal e faleceu em Leopoldina no dia
28 de maio 1974. Transferiu-se para o Brasil por conta da perseguio exercida em
Portugal contra os descendentes da nobreza, j que era quarto neto do Visconde de
Balsemo, Luis Pinto de Souza Coutinho e da Viscondessa Catarina Micaela de Sousa
Csar de Lencastre. Era engenheiro gegrafo e no Brasil cursou tambm a faculdade de
Direito. Trabalhou em agncia do Banco Ultramarino Portugus no Rio de Janeiro e
posteriormente transferiu-se para Carangola, onde foi calculista em obra de construo de
uma usina. No dia 29 de dezembro de 1917 comprou de Vespasiano Leopoldino de Souza
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

o Ginsio Carangolense, instituio onde lecionava desde a sua fundao em 1914.


Transferiu-se para Leopoldina e lecionou matemtica durante muitos anos no Ginsio
Leopoldinense e no Colgio Estadual Professor Botelho Reis.
Casou-se a primeira vez com Laura Lambert com quem teve os filhos: Lus,
Fernando, Joaquim, Aristides e Ceclia e, em segundas npcias com a professora Judith
Lintz, filha de Jos Martiniano Barroso Lintz tambm homenageado em logradouro, com
quem teve as filhas: Terezinha e Maria Aparecida Lintz Machado.
Ver mais sobre a famlia em Jos Lintz e, sobre a rua, em Feijo Cru, em Antigos
Logradouros.
JOAQUIM GUIMARES, rua

Ver Joaquim Custdio Guimares.


JOAQUIM MURTINHO, rua

(Praa da Bandeira) - Comea na praa Zequinha Reis e termina na avenida Getlio


Vargas. A lei n 37, de 05.11.1948, foi a que deu esta denominao rua. Diz o texto legal
que a rua Joaquim Murtinho parte da praa da Bandeira em direo RioBahia, onde
esto construindo os prdios dos senhores Artur Nogueira Filho e Antnio de Paula
Barros.
Joaquim Murtinho nasceu em Cuiab (MT), em 07.12.1848 e faleceu em
19.11.1911, no Rio de Janeiro. Segundo a Gazeta de Leopoldina, de 21.11.1911, Joaquim
Murtinho era intelectual, engenheiro, mdico, professor da Escola Politecnica, ainda no
tempo em que era chamada Escola Central. Destacou-se como parlamentar sempre
ouvido por todos. Exerceu o cargo de vice-presidente do senado. Sua maior obra foi como
ministro da fazenda de Campos Salles, onde elevou e firmou as finanas nacionais.
Trabalhou, tambm, com o presidente Prudente de Morais e morreu como senador da
Repblica.
JOAQUIM PEREIRA DE OLIVEIRA, rua

(Bela Vista) Liga a rua Joo Teixeira de Moura Guimares rua Manoel Monteiro. O
texto da lei n 910, de 04.07.1973, d denominao de rua Joaquim Pereira Oliveira via
pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua X.
Quinca Pereira foi comerciante e fazendeiro na Vargem Linda e em Leopoldina, na
praa Gama Cerqueira. Era filho de Manuel Pereira Valverde Filho e Anastcia Carolina
de Oliveira. Seus avs paternos foram Manoel Pereira Valverde e Ana Joaquina de Jesus.
Faziam parte da grande famlia conhecida em Piacatuba como Valo Verde em meados
dos oitocentos. Manoel era proprietrio da fazenda Santa Maria, na estrada que ligava
Tebas a Piacatuba, regio hoje conhecida como Valverdes. Era filho de Joo Pereira
Valverde, pioneiro na ocupao de terras ao sul do municpio de Leopoldina.
JOAQUIM PIRES BARBOSA, rua

(Ftima) A denominao surgiu com a lei n 1.683, conseqncia de um projeto do


vereador Darcy Luiz V. Rezende, dando a denominao de Joaquim Pires Barbosa via
Pblica que liga as ruas Jos Antnio Lamglia Optato Lacerda Frana.
Joaquim nasceu e sempre residiu em Leopoldina. Deixou numerosa famlia e
muitos de seus descendentes ainda residem nas proximidades da rua que recebeu o seu
nome.
JOB FIGUEIREDO, rua

(Fbrica) - Liga a rua Jonas Bastos rua Dr. Antonio de Oliveira Guimares. Seu nome
surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Job Figueiredo, segundo Klber Pinto de Almeida, em Leopoldina de todos os


tempos, 2002, p. 71, era natural de Trs Pontas (MG), foi chefe do servio de patrimnio,
gua e esgoto da prefeitura de Leopoldina, o que confirmado por Mrio de Freitas, em
Leopoldina do Meu Tempo. Era casado com Dulce Almeida Figueiredo, irm de Klber e
professora do grupo escolar Ribeiro Junqueira. Ainda conforme o mesmo autor, coube aos
irmos Joaquim, Jos e Job Figueiredo, o primeiro sistema de abastecimento dgua e
esgoto da cidade, construdo na administrao municipal de Carlos Coimbra da Luz.
JONAS BASTOS, rua

(Ftima) Comea na avenida Getlio Vargas e termina na rua Gentil Pacheco de Melo.
Jonas de Bastos de Faria Freire presidiu a cmara municipal de 1910 a 1912.
Segundo membro da famlia, Jonas Bastos era tio do ex-prefeito Francisco Barreto de
Faria Freire e filho de um outro Jonas.
Ver mais sobre a famlia em lvaro Bastos Faria Freire, Durval Bastos, Durval
Bastos de Faria Freire e Francisco de Andrade Bastos.
JONES ROCHA, rua

(Eldorado) Pelo mapa da prefeitura, editado em 2000, esta rua comea na rua Manoel
Rodrigues Pandel. A lei n 2580, de 22.12.93, diz que ela tem seu incio na rua So
Paulo e finda na divisa do loteamento do sr. Machado.
JOS ANTONIO LAMGLIA, rua

(Ftima) Comea na rua Farmacutico Durval Bastos e termina prximo ao crrego


Feijo Cru. A lei n 891, de 15.05.1973, deu denominao de rua Jos Antnio Lamglia
via pblica no bairro de Ftima que a primeira paralela av. Getlio Vargas pelo lado
esquerdo.
Jos Antonio Lamglia era comerciante no ramo de aougue.
A respeito do sobrenome Lammoglia, ver rua Antonio Lammoglia.
JOS ARAGON PINHEIRO, rua

(Bela Vista) Liga a rua Antenor Ribeiro dos Reis rua Haroldo Maranha.
O nome desta rua surgiu a partir da lei n 887, de 15.05.1973, que deu
denominao de rua Jos Aragon Pinheiro via pblica que no mapa do loteamento do
bairro Bela Vista est como rua Y.
Jos Aragon nasceu 01.10.1916 em Sumidouro, RJ, filho de Jos de Aquino
Pinheiro e de Sebastiana Aragon Pinheiro. Veio para Leopoldina em 1948 quando
comprou a padaria Brasil, na Rua Tiradentes, ficando neste comrcio at a data de sua
morte. Foi casado com Edith Silva Pinheiro com quem teve os filhos Gilberto, Mariluci e
Mrio Jos Silva Pinheiro. Participou da diretoria do Clube Palcio do Comrcio
(Associao Comercial). Faleceu em Leopoldina a 17.06.1973.
JOS ARANTES JUNQUEIRA, rua

(Chico Bastos) Comea na avenida Getlio Vargas e termina na rua Jos R. Junqueira.
JOS ARRUDA, bairro

um bairro novo e abrange, dentre outras, as rua Carmita Monteiro e Odete da


Silva.
Jos Arruda era natural de Recreio, comerciante e ruralista, residia na praa Gama
Cerqueira e foi proprietrio de grande parte das terras onde esto os bairros Dona
Euzbia, Cemitrio, Maria Guimares Frana e o que recebe o seu nome. Nos terrenos
doados pela famlia, est instalada a UNIPAC.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JOS BASTOS FARIA FREIRE, DOUTOR, praa

(Bela Vista) Dr. Jos Bastos de Faria Freire foi um mdico muito respeitado e querido
pelos conterrneos. Era filho do fazendeiro Durval Bastos e pai do ex-prefeito Dr. Mrcio
Cunha Freire.
Dr. Jos Bastos era casado com D. Ierec Cunha Freire, tambm nome de rua da
cidade.
Ver mais sobre a famlia em lvaro Bastos Faria Freire, Durval Bastos, Durval
Bastos de Faria Freire e Francisco de Andrade Bastos.
JOS CAMILO FERREIRA, rua

(Caiara) Liga a rua Antonio Fernandes Valentim avenida Jehu Pinto de Faria. Foi a lei
n 1.684, projeto do vereador Darcy Luiz V. Rezende que a denominou.
Jos Camilo Ferreira, popularmente conhecido como Z Lourinho, nasceu em
22.12.1922, em Leopoldina, filho de Louriano Camilo Ferreira e Augusta Porcina de
Jesus. Casou-se com Maria Sebastiana de Jesus, nascendo desta unio 13 filhos.
JOS CARLOS LOPES, rua

(Redentor) Comea na rua Getomir Pereira Bella. Foi a lei n 1.666, de 11.05.84, de
autoria do vereador Darcy Luiz V. Rezende, que lhe deu esta denominao.
Jos Carlos Lopes era filho de Leopoldina e aqui viveu durante toda a sua vida.
Criou numerosa famlia e muitos de seus descendentes permanecem residindo nas
proximidades da rua que recebe o seu nome.
JOS DA SILVA COUTINHO, travessa

Ver Jos Maurcio Coutinho.


JOS DE SOUZA LIMA, rua

(Bela Vista) Contorna o Ginsio Poliesportivo. O nome desta rua surgiu com a lei n 889,
de 15.05.1973 que deu a denominao de rua Jos de Souza Lima via pblica que no
mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua N.
Foi comerciante e proprietrio da fazenda da Ressaca. Era natural de Itamarati de
Minas.
JOS DOMINGUES GOMES, PADRE, rua

(Arthur Leo) Comea na rua Conceio Soares Monteiro de Castro e termina no beco
Joo Rabelo Tavares. A lei n 897, de 15.05.1973, deu denominao de Padre Domingues
Gomes via pblica que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, no
entroncamento das ruas Heitor Ribeiro Guedes, Wilson Valentim e Eloy Gomes.
O padre Jos Domingues nasceu no dia 27 de outubro de 1900, em Rio Casca,
MG, filho de Joo Caetano Domingues e Mariana. Ordenou-se em Mariana a 15 de
agosto de 1924. Veio para Leopoldina em 1931, aqui permanecendo at 1949, quando foi
transferido para Raul Soares, MG, onde faleceu de acidente automobilstico no dia 21 de
abril de 1955. Chegou a ser monsenhor e comissrio do bispado. Foi o diretor do Ginsio
Leopoldinense que antecedeu ao Monsenhor Guilherme de Oliveira.
JOS DOS SANTOS GUIMARES, DOUTOR, rua

(Jardim Bela Vista) A denominao desta rua surgiu com a lei n 3.308, de 15.09.2000.
No mapa do loteamento ela encontra-se identificada como rua 05, tem seu incio na av.
dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Jos Guimares era dentista e durante muito tempo trabalhou no Posto de Sade.
pai do Dr. Orlando Codo Guimares.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JOS EUGNIO DUTRA, rua

(So Cristvo) Esta rua fica nas proximidades da praa Juscelino Kubitschek de
Oliveira. Era geralmente conhecido como beco da av. Clvis Salgado. Seu nome surgiu
com a lei n 1.542, de 12.02.82.
Segundo a justificativa do projeto de lei de autoria do vereador Ely Rodrigues Netto,
o nome desta rua surgiu por solicitao dos seus moradores que desejavam homenagear
este homem que, alm de ter sido um dos patronos da idia de colocar o nome de So
Cristvo no bairro, sempre se dedicou a lutar pelos trabalhadores em geral e, em
particular, pelos companheiros do sindicato dos motoristas.
Jos Eugnio Montes Dutra foi um dos fundadores do sindicato dos motoristas de
Leopoldina. Era casado com Milce, filha de Murilo Rodrigues Pinto, tambm
homenageado em rua da cidade.
JOS EVANGELISTA GUEDES, rua

(Pedro Brito Netto) No mapa do loteamento do bairro ela consta como rua B, tem seu
incio na rua Luiz Torres Barcelos e finda na rua ngelo Coli. Foi a lei n 2863, de
22.08.96, que lhe deu este nome.
JOS FRANZONE, rua

(Vale do Sol) A lei n 3.390, de 26.12.2001, deu esta denominao via pblica que no
mapa do loteamento encontra-se identificada como rua I.
Jos Franzone nasceu em 17.02.1903, em Leopoldina. Era filho de Luigi Franzoni e
Emilia Filoti, procedentes da comune de Candia, provncia de Torino, regio do Piemonte,
Italia. A famlia passou ao Brasil em 1895 e radicou-se inicialmente em Recreio,
contratados por Tefilo Barbosa. Posteriormente residiram em Ababa, onde nasceu sua
irm Hercilia. Os irmos mais velhos Cecilia, Fiorenzo e Maria nasceram na Italia. Foi
chefe do escritrio da Cia Fora e Luz na cidade.
JOS GOMES DOMINGUES, DOUTOR, rua

(So Cristvo) Tem seu incio na rua Nilo Colono dos Santos e finda na av. Agnello
Correa do Bem. A lei n 1.262, de 13.06.78, d denominao de avenida Jos Gomes
Domingues via pblica localizada na margem direita do bairro Bela Vista e que no mapa
do loteamento aprovado encontra-se identificada como rua 14.
Dr. Jos Domingues era filho do comerciante Raphael Domingues e de Idalina
Gomes, ambos homenageados em logradouros. Formou-se em advocacia e foi delegado
de polcia na cidade. Posteriormente ingressou na vida poltica sendo eleito deputado
estadual (em 1966). Em seguida, foi escolhido secretrio de administrao do estado de
Minas Gerais, no governo de Rondon Pacheco.
Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, o prdio do Forum,
construdo em 1906 na praa Flix Martins, tambm recebeu o nome do Dr. Jos Gomes
Domingues.
JOS LINTZ, PROFESSOR, rua

(Mina de Ouro) Comea na rua Professor Joaquim Guedes Machado, antiga Trs de
Junho e termina na praa Joo Bella, no alto da Ventania.
A lei n 481, de 28.05.1963 deu nome de rua Professor Jos Lintz via pblica,
sem denominao, que liga a rua Trs de Junho vila Gilda, nesta cidade, o que a
confunde com parte da rua So Pedro.
Posteriormente a lei n 648, de 25/07/68, corrigiu a falha e confirmou que a rua
Professor Jos Lintz, a via pblica, sem denominao oficial, que partindo da rua Trs
de Junho vai at o Alto da Ventania.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Jos Martiniano Barroso Lintz nasceu em 18 de julho de 1870 em Aiuruoca, MG e


faleceu a 15 de julho de 1923 em Leopoldina, MG. Filho de Martiniano de Souza Lintz e
Francisca de Souza Barroso. Segundo sua neta Maria Aparecida Lintz Machado, "Foi
compositor, professor e Diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, aps a morte do
poeta Augusto dos Anjos. Foi casado com Incia de Souza, filha de Manoel Ferreira da
Silva e Maria Vitoria de Souza. Seus filhos: Benedito, Jos, Sebastio, Graziela, Agripina,
Maria, Judith, Alade e Calope, fundadores do j extinto e tradicional Colgio So Jos."
Sua filha Judith Lintz, nascida em 1898 e falecida 9 de maro de 1990, lecionou
durante muitos anos no Colgio Estadual Professor Botelho Reis (Ginsio) e foi casada
com o tambm professor Joaquim Guedes Machado.
Seu pai, Martiniano de Souza Lintz, nasceu por volta de 1839, filho de Justino
Aureliano de Souza e Sebastiana Cunha Carvalho. Segundo literatura, era de origem
inglesa, o que no se comprovou at agora. Provavelmente viveu na regio de Catas
Altas do Mato Dentro, Santa Brbara e Baro de Cocais. A histria da famlia confunde-se
com o perodo da minerao em que empresas inglesas passaram a explorar a cata e
exportao do metal. Entre 1892 e 1900 aparece como advogado em Leopoldina.
Francisca de Souza Barroso era filha de Jos Gonalves Barroso e Ana de Souza
Lima.
Sabe-se que Justino Aureliano de Souza de famlia tradicional da regio de
Aiuruoca, da serra da Ibitipoca e que sua esposa Sebastiana Cunha Carvalho era da
famlia do Baro de Cocais.
Francisca de Souza Barroso, por sua vez, filha de Jos Gonalves Barroso e
Ana de Souza Lima.
JOS MARAZZI, rua

(Redentor) A lei n 2915, 18.12.96, d a denominao de rua Jos Marazzi via pblica
do municpio de Leopoldina que no mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada
como rua C.
(Imperador) - Curiosamente a lei n 3.374, de 12.09.2001, tambm d o mesmo nome
para a via pblica que, no loteamento do bairro Imperador, encontra-se identificada como
avenida n 1
JOS MAURCIO COUTINHO, travessa

(Rosrio) Liga a rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho rua Joaquim Ferreira Brito. Antiga
travessa So Vicente de Paulo, que tambm recebeu o nome de Ranulfo Matola, segundo
consta da lei n 799, de 27.04.72.
Curiosamente existem duas leis que, aparentemente, do nome a uma mesma via.
A primeira delas, a lei n 683, de 16.04.1969, d denominao a uma via pblica na
cidade e diz que fica denominada travessa So Vicente de Paulo a via pblica que liga a
rua Joaquim Ferreira Brito nova rua aberta na chcara D. Euzbia. A lei a de n 799,
de 27.04.1972, diz passar denominar-se travessa Jos Maurcio a via pblica que, nesta
cidade, faz ligao das ruas Joaquim Ferreira Brito e Cataguases, a que tem o nome de
Ranulfo Matola. Por estas informaes conclui-se que a mesma travessa recebeu trs
nomes diferentes.
Jos Maurcio da Silva Coutinho era mestre de obras e construtor.
JOS PAULINO DOS REIS, vila

(Quinta Residncia) A lei n 1.722, de 21.02.85, de autoria do vereador Benedito


Rubens Renn Guedes, d denominao de Vila J. Paulino dos Reis logradouro
pblico desta cidade. Esta vila tem incio entre os nmeros 621 e 627 da rua Antnio
Fernandes Valentim.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Jos Paulino dos Reis nasceu em 1902 e faleceu em 1968. Foi panificador e
funcionrio da Fazenda Estadual. Era filho de Paulino Jos de Brito Reis e Maria de Jesus
Reis. Casou-se com Sebastiana e tiveram trs filhos.
JOS PAULO BATISTA LUPATINI, DOUTOR, rua

(Nova Leopoldina) Esta rua tem seu incio na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na
rua Alosio Soares Fajardo. Seu nome surgiu com a lei n 2.975, de 16.10.97.
Dr. Jos Paulo era mdico, formado em 1976. Foi vereador e faleceu ainda jovem.
Era filho de Ruth Batista e Jos Pedro Lupatini, proprietrio do caminho de leite que
fazia a linha de Tebas para a Cooperativa, na dcada de 60.
Neto paterno de Giuseppe Pietro Lupatini e Maria Laecticia Campana. Seus
bisavs procediam do comune de Castrezzato, provincia Brescia, regio da Lombardia,
Italia. Por Giuseppe era bisneto de Giovanni Lupatini e Maria Zanetti. Por Maria Laectcia
era bisneto de Giovanni Primo Campana e Pasqua Angela Machina.
JOS PEDRO, rua

(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 1996, de 15.09.88, d denominao via pblica


desta cidade que no mapa do loteamento Dr. Joaquim Guimares, encontra-se
identificada como rua B. Ela tem seu incio na rua Cel. Joo Lau e finda na divisa do
referido bairro.
Jos Pedro era servidor pblico municipal.
JOS PERES, rua

(Centro) Tem seu incio na praa Flix Martins. Parte dela, a partir da praa Francisco
Pinheiro Correia de Lacerda at o trevo da BR-116, na sada para Laranjal, o antigo leito
da rodovia Rio-Bahia.
Em Leopoldina de Hoje e de Ontem, Luiz Eugnio Botelho diz: Entre uma das
alas do Grupo Escolar (Ribeiro Junqueira) e o prdio da antiga residncia do dr. Ribeiro
Junqueira, onde comea a rua Jos Peres, foi batida em 1936, aps a solenidade beno
ministrada pelo padre Jos Domingues Gomes, a primeira estaca da construo do trecho
Leopoldina-Muria, da estrada Rio-Bahia.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, informa que Jos Peres era
fazendeiro e fornecedor de madeira para a Estrada de Ferro Leopoldina.
O espanhol Jos Peres Alvarez deixou grande descendncia. Um de seus filhos,
Omar Resende Peres, foi comerciante e candidato a prefeito de Leopoldina. Outro, Jos
Resende Peres, foi secretrio de agricultura do estado do Rio de Janeiro.
JOS PINTO DA SILVA, rua

(Vale do Sol) Foi atravs da lei n 3.319, de 06.11.2000, que esta rua recebeu a
denominao atual. No mapa do loteamento do bairro ela encontrava-se identificada
como rua C. Tem seu incio na rua Luiz Capdeville Ribeiro e finda num barranco nela
existente.
Jos Pinto era motorista de txi.
JOS PIRES, praa

(Bela Vista) a praa que fica no incio da avenida dos Expedicionrios, junto ao
viaduto da BR-116. Seu nome surgiu com a lei n 2823, de 21.03.96.
JOS POLICIANO DA SILVA, rua

(Popular) A denominao desta rua ocorreu a partir da lei n 3.334, de 19.12.2000. No


mapa do loteamento do bairro Popular, que fica s margens da BR-116, esta rua
encontra-se identificada como rua F.
Jos Policiano foi funcionrio pblico municipal e era casado com Palmira Antnia
da Silva. Era natural de Piacatuba e seus filhos Mirtes e Claudiomiro tambm prestaram
servio prefeitura. Sua filha, Flauzina Policiano da Silva casou-se com Geraldo Manoel
Alves em Argirita. Uma das suas netas oficial do cartrio de Argirita.
JOS R. JUNQUEIRA, rua

(Chico Bastos) Comea na rua Jos Arantes Junqueira.


JOS REN DO VALE, rua

(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril. o segundo beco da rua Vinte Sete de
Abril no sentido da praa Zequinha Reis para o bairro de Ftima. Seu nome oficial
aparece com a lei n 2422, 13.08.92.
Ren era filho de Joo Rodrigues da Silva Vale e Odlia Dutra e foi, durante muito
tempo, taxista em Leopoldina.
JOS RODRIGUES WERNECK, rua
(Pedro Brito Netto) Esta rua comea na Luiz Torres Barcelos e finda na rua H. Recebeu
denominao oficial pela lei n3138, de 23.04.99
JOS, SO, bairro, praa, rua e vila

Bairro Ver referncia a este bairro em Agostinho Silvino Teixeira de Rezende. So Jos
era nome de uma granja que existia no local.
Praa - (Cemitrio) Diz a lei n 97, de 18.02.50, que passa a denominar-se praa So
Jos a praa formada pela confluncia da rua Fajardo com a rua Boa Vista e estrada
antiga de Cataguases, nesta cidade, atualmente denominada largo do Cemitrio.
Rua - (Seminrio) Esta rua no consta no mapa da Prefeitura. Seu nome surgiu com a
lei n 466, de 27.03.1963, que d nome de rua So Jos via sem nome que, partindo
do Seminrio, segue em direo de seus terrenos, passando pelas casas de propriedade
de D. Amlia Cortes, Osmar Paixo de Paula e outros.
Quer nos parecer que a lei n 898, de 15.05.1973, que d denominao de rua
Professora Conceio Soares Monteiro de Castro via pblica que comea na esquina
em que se encontra o Anexo do Colgio Estadual, no bairro do Seminrio, deu mesma
rua So Jos, um segundo nome.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

At porque a outra rua que poderia ter recebido o nome de So Jos, seria a Padre
Jos Domingues Gomes, nominada pela lei n 897, de 15.05.1973.
Ocorre que esta lei n 897 diz que o nome do Padre ser dado a uma via pblica
que comea na praa indo em direo ao bairro Seminrio, o que bem diferente de
partindo do Seminrio, conforme constou da lei n 466 ou, comea na esquina em que
se encontra o Anexo, como constou da lei n 898.
Por estes fatos somos forados a acreditar que o legislador no foi informado de
que a citada via tinha o nome de rua So Jos, quando resolveu homenagear,
merecidamente, a Professora Conceio.
Vila - (Praa da Bandeira) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco.
JOS SILVA, rua

(Centro) Liga a praa General Osrio praa tila Lacerda da Cruz Machado, ao lado
da praa Flix Martins. A lei n 913, de 04.07.1973, a que deu denominao de Jos
Silva via pblica que, partindo da praa General Osrio, segue paralela ao antigo leito
da linha frrea e vai at o entroncamento com a rua Padre Jlio.
Tcnico em eletrnica, Jos Silva mantinha uma oficina e casa de comrcio na rua
que recebeu o seu nome.
JOS SILVRIO DA SILVA, beco

(Pirineus) Comea na rua Joaquim Furtado de Menezes.


Jos Silvrio era bombeiro e funcionrio pblico municipal.
JOS SIQUEIRA DE CASTRO, rua

(Esteves) Comea na rua Colatino Barbosa de Castro.


JOS TEIXEIRA PIRES, rua

(Pirineus) Tem seu incio na rua Maonaria e finda na praa Mrio Malaquias. A lei n
911, de 04.07.1973, deu denominao de rua Jos Teixeira Pires via pblica localizada
no Alto dos Pirineus, onde se acham edificadas as Escolas Reunidas Coronel Luiz
Salgado de Lima.
Jos Teixeira Pires era taxista e geralmente conhecido por Pangar.
JOS W. ARANTES JUNQUEIRA, rua

(Chico Bastos) a que parte da avenida Getlio Vargas, nas proximidades dos terrenos
de Antnio Zaquine e vai at o final do loteamento. Surgiu com a lei n 1.514, de 06.08.81.
JOVENS GUILHERME, LUIZ CELSO E NGELO, rua

(Centro) Liga as ruas Presidente Carlos Luz Olivier Fajardo.


Seu nome surgiu com a lei n 945, de 17.10.1973 e homenageia trs jovens que
faleceram, em 08.09.1973, vtimas de um acidente automobilstico que comoveu boa
parte dos leopoldinenses.
Guilherme Barbosa Crte Real, nascido 11.04.1955 em Leopoldina, era filho de
Aslia Barbosa e William Nogueira Corte Real, sendo neto materno de Emlia Pires e
Ilastimphilo Barbosa Netto e neto paterno de Hermnia Nogueira e Vital Cysneiros Crte
Real.
Luiz Celso Ienaco de Castro era filho de Sebastio de Castro e Ema Ienaco.
Sebastio era filho de Jos Augusto Teixeira de Castro e Francisca Alminda de Almeida,
ela descendente do mesmo Antonio de Almeida Ramos j citado.
ngelo Pereira Gesualdi era filho de Jos Gesualdi e Eurdice Pereira, neto paterno
de Miguel Gesualdi, tambm homenageado em logradouro.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JUAMIRO MOURA MENDONA, rua

(Centro) Comea na rua Belizrio Oliveira Silva e segue na direo da avenida Getlio
Vargas. Hoje, ainda uma rua sem sada, que fica entre a rua Custdio Junqueira e o
crrego Feijo Cru, nas proximidades do clube do Moinho.
Denominada atravs da lei n 1.682, projeto de autoria do vereador Benedito
Rubens Renn Guedes, homenageia Juamiro Moura Mendona, nascido em 14/07/1926,
filho de Francisco Resende Mendona e Cemira Moura Mendona. Casou-se com Maria
da Aparecida Barros Mendona.
Juamiro trabalhou no ramo de hotelaria (Juamar Hotel), na rua Jos Silva, no centro da
cidade.
JLIO BARBOSA, praa

(Joaquim Custdio Guimares) - Diz a lei n 2001, de 15.09.88, que passa a denominarse praa Jlio Barbosa o logradouro pblico localizado entre as ruas Cel. Joo Lau, Jos
Pedro e Paulo Srgio Resende.
Jlio Barbosa descendia de famlia radicada em Piacatuba. Durante algum tempo
possuiu uma chcara no local onde est a praa que recebeu seu nome. Segundo consta,
foi o primeiro sitiante do lugar a ter luz eltrica em sua propriedade. Alm da atividade
rural foi, ainda, comerciante e construtor de imveis. Era casado com dona Miralda
Henriques, filha de tradicional famlia de So Joo Nepomuceno.
JLIO CARRARO, rua

(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Adauto Neto Joo Malaquias. Seu nome atual surgiu
com a lei n 1182, de 13.05.77. No mapa do loteamento constava como rua C.
Filho dos italianos Emilio Carraro e Maria Farinazzo, nasceu em 1900 em
Leopoldina e a 27.10.1923 casou-se com Arminda Fofano, filha de Pasquale Domenico
Fofano e Olivia Meneghetti. Durante muitos anos foi agricultor e possuiu uma propriedade
na localidade conhecida como Macucu, na sada para Laranjal.
JLIO, PADRE, rua

(Catedral) Comea na praa tila Lacerda da Cruz Machado e termina na praa Dom
Helvcio. a rua do Hospital (Casa de Caridade Leopoldinense). uma homenagem ao
padre Jlio (Giulio) Fiorentini, nascido no dia 24 de maio de 1850 e que veio para
Leopoldina em 1896, aqui permanecendo at sua morte no dia 8 de maio de 1924.
Padre Jlio esteve frente de diversas obras meritrias em Leopoldina. Junto ao
padre Felix Poinsot, inaugurou a Nova Escola em 1908, um instituto de estudos
secundrios dedicado formao dos moos para trabalhos tericos e prticos de
agricultura, assim como para as Letras e para a carreira eclesistica. Em 1922, por
influncia sua, foi fundado o Patronato para meninas carentes, instituio que s veio a
ser inaugurada a 24 de maio de 1946, com o nome de Patronato Dona Lenita Junqueira.
A Gazeta de 13.03.1898 informa que em 06.03.1898 foi instalada a Comarca
Eclesistica de Leopoldina, criada pelo Bispo de Mariana, D. Silvrio Gomes Pimenta,
sendo proco o padre Jlio Fiorentini.
Dos livros paroquiais de sua poca, bem como das atas de visitao s parquias
dos distritos, observa-se que era muito exigente. Por ocasio da rejeio manifestada
pelos paroquianos de Piacatuba a um padre que lhes dava assistncia, o padre Jlio
esteve no distrito e deixou suas observaes bem explicadas no livro daquela Igreja.
JURANDIR TOLEDO, rua

(Serra Verde) Era pecuarista, descendente de famlia muito ligada s atividades rurais
do municpio. Foi proprietrio das terras onde hoje desenvolve-se o bairro onde abriram
esta rua.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
JUSCELINO KUBITSCHECK DE OLIVEIRA, praa

(So Cristvo) Esta praa fica entre as ruas Nilo Colono dos Santos e Jos Eugnio
Dutra. a praa principal do bairro. Recebeu este nome por projeto dos vereadores Ely
Rodrigues Netto e Jair de Almeida Lacerda, que se transformou na lei n 1.500, de
07.05.81.
Juscelino era natural de Diamantina (MG), onde nasceu em 1902. Trabalhou nos
Correios e foi capito mdico da Polcia Militar Minas. Ingressou na vida poltica tendo
exercido os cargos de prefeito de Belo Horizonte, deputado estadual e federal,
governador do estado, senador e presidente da repblica. o criador de Braslia e fez um
governo voltado para o desenvolvimento do pas. A ele se deve a construo das usinas
hidreltricas de Furnas e Trs Marias. Foi cassado em 1964 e faleceu em desastre
automobilstico na via Dutra (Rio-So Paulo).
JUVENAL CARNEIRO, rua

(Fbrica) Liga a rua Vinte e Sete de Abril rua Manoel Lobato.


A lei n 484, de 26.07.1963, deu denominao de rua Juvenal Carneiro via que
partindo da rua Vinte e Sete de Abril, em frente ao escritrio da Cia Fiao e Tecidos
Leopoldinense, segue na direo da rua Manoel Lobato, onde vai terminar, atravessando
o crrego Feijo Cr.
Segundo Luiz Eugnio Botelho, em Leopoldina de Hoje e de Ontem, Juvenal
Carneiro nasceu em So Jos do Rio Preto (MG), 15.04.1871 e faleceu, no Rio de Janeiro
(RJ) em 14.10.1931, deixando viva D. Honorina Antunes Vieira e dez filhos que tem seus
nomes iniciados por letras que formam Minas Geraes (Moacir, Ierec, Nahum, Araci,
Suiquire, Guaraci, Erim, Rud, Apalas, Erundi e o caula de quem no temos o nome).
Juvenal era filho de Antonio Teodoro de Sousa Carneiro e (Amanda Malvina de
Andrade) Amanda Andrade Carneiro, conforme a Genealogia dos Resendes, de
Oswaldo de Rezende. Teve sete irmos, todos nascidos em Leopoldina: Antonio (1877),
Teolinda (1880), Flausina (1881), Gabriel (1882), Ubaldina (1884), Maria das Mercs
(1886) e Amanda (1887). Seu pai foi suplente de vereador em 1881, proprietrio do Hotel
Carneiro, existente na rua Primeiro de Maro em Leopoldina, por volta de 1885 e em 1887
realizou negcios em Itapirussu.
O professor Juvenal Carneiro residiu em Leopoldina durante muitos anos onde se
tornou figura de destaque. Trabalhou durante quinze anos na Casa Bancria Ribeiro
Junqueira depois, Banco Ribeiro Junqueira, exercendo a funo de contador. Fundou e
dirigiu, na cidade, o Curso Comercial Afonso Vizeu e publicou algumas obras nas reas
comercial e contbil. Transferiu-se para o Rio de Janeiro onde lecionou no Instituto
Lafayete.
Casou-se com Honorina Antunes Vieira a 22.02.1896 em Leopoldina. Ela era
natural de Muria, filha de Honrio Antunes Pereira e Maria Balbina Vieira de Rezende.
LACERDA, beco

(Caiara) Comea na avenida Jehu Pinto de Faria, na antiga chcara do Custdio


Lacerda.
O beco localiza-se em local onde residiram descendentes de uma das famlias
pioneiras de Leopoldina. O sobrenome Lacerda faz parte da histria da cidade. Foram
dois de seus representantes os beneficiados com as sesmarias localizadas s margens
do Feijo Cru: os irmos Fernando Afonso Corra de Lacerda e Jernimo Pinheiro de
Lacerda. Os beneficiados no vieram tomar posse das terras, optanto por designar dois
de seus sobrinhos para o cumprimento do que determinavam as cartas de sesmaria. Ou
seja: ocupar, plantar e povoar. Assim que, cerca de 10 anos aps terem recebido as
terras, seus sobrinhos Francisco e Romo Pinheiro Corra de Lacerda iniciaram a diviso
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e venda entre fazendeiros da regio da Serra da Ibitipoca. Como j foi dito em outra parte
deste trabalho, Francisco era genro de Joaquim Ferreira Brito, comprador da parte onde
formou a fazenda da Cachoeira. O filho de Joaquim, Joo Gualberto Ferreira Brito,
adquiriu as terras onde formou a fazenda Fortaleza. O sogro de Joo Gualberto, Manoel
Antnio de Almeida, comprou as terras onde formou a fazenda do Feijo Cru Pequeno.
Outro genro de Manoel Antnio, Joo Gonalves Neto, adquiriu a parte onde formou a
fazenda Residncia. E outros mais foram os adquirentes das terras doadas a Fernando
Afonso e Jernimo.
O sobrenome Lacerda est presente em quase todos os grupos familiares
pioneiros de Leopoldina, por conta dos casamentos entre descendentes.
LAERT ARAJO MENDONA, rua

(Redentor) Comea na rua Getomir Pereira Bella, nas proximidades da unidade de


tratamento de guas da COPASA e vai terminar nos terrenos pertencentes ao Orfanato.
Recebeu esta denominao pela lei n 2425, de 18.08.92.
Na dcada de 1960, nas proximidades desta rua existiu um pequeno campo de
futebol que a garotada chamava de Campinho do Cristo.
Laert Arajo era comerciante e ruralista.
LA DE MEDEIROS GUIMARES, rua

(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. A lei n 3185, de 19.10.1999, deu
nome oficial a esta rua.
La Guimares era responsvel por um dos cartrios de notas de Leopoldina. Filha
de Lauro Teixeira Lopes Guimares e Marieta, faleceu 29.09.1988 aos 72 anos. Era irm
de Lauro Guimares, advogado; Honorina de Medeiros Guimares, diretora do Grupo
Escolar Botelho Reis e Cora Guimares, professora do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira.
Residia na rua Cotegipe, no edifcio que nico exemplar da arquitetura normanda em
Leopoldina.
LEONOR BAHIA, rua

(Pirineus) Diz a lei n 1947, de 04.02.88, que esta rua tem incio na Cipriano Pereira
Baia e vai at rua Fernando Novais de Oliveira.
Segundo consta, os Bahia ou, Baa, esto na regio desde o incio do povoamento
e teriam vindo da serra de Ibitipoca, como vrias outras famlias aqui radicadas na
ocasio.
LEOPOLDINA MENDES DO ROSRIO, rua

(Fbrica) A lei n 1189, de 13.05.77, do vereador Ely Rodrigues Netto, d denominao


a esta rua e diz tratar-se da via pblica que partindo da rua Vinte e Sete de Abril, em
frente rua Sindicato Txtil, vai at um terreno baldio que d fundos para a parte
posterior da rua Benedito Valadares. Era um dos becos da Fbrica.
Segundo o projeto de lei, Leopoldina Mendes, durante longos anos, foi a
enfermeira e parteira que acolheu em seus braos, antes mesmo dos prprios pais,
centenas de leopoldinenses, bem aventurados ou humildes.
LIMOEIRO, bairro

A lei n 1.629, de 04.08.83, do vereador Roque Macrio Braz Schettino, deu a


denominao de bairro ao local compreendido entre o trevo rodovirio da BR-116 (acesso
a Cataguases) e o morro do Limoeiro. Este bairro cortado pelo leito da antiga estrada
para Cataguases (estrada de saibro) e abrange territrio outrora habitado pelos
descendentes de dona Albina Joaquina de Lacerda. Ali foram proprietrios de terras em
meados dos oitocentos, alm de D. Albina, Henrique Delfim e Silva, Jos Maria da Penha,
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Joaquim Jos Monteiro, Antnio Jos de Almeida Gama, Francisco Joaquim de Almeida
Gama, Joo Loureno Ferreira de Lacerda e Joo Evangelista da Silva. Abrange as ruas
Madre Maria Cndida de Jesus e Nenm Csar.
O Almanaque de 1887 j faz referncia ao Limoeiro, o que indica ser um nome
antigo. Diz que ali residia o advogado Dr. Joo Carneiro Pestana de Aguiar.
Luiz Rousseau Botelho, em Corao de Menino cita, vrias vezes, a fazenda do
Limoeiro que, no incio dos anos de 1900, ficava no caminho para a fazenda do
Bonsucesso, o que coincide com a localizao do bairro.
LINDOLFO PINHEIRO, rua

(Dona Euzbia) Comea na rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho.


A lei n 498, de 27.09.1963, d nome de rua Lindolfo Pinheiro a um logradouro
pblico que fica nos fundos da igreja do Rosrio.
Lindolfo, geralmente conhecido por Lolote, era filho de Floriano Pinheiro de Souza
Moraes e Presceliana Pinheiro de Lacerda Werneck, seu pai era funcionrio pblico em
Leopoldina em 1892. Casou-se a 18.05.1895 em Leopoldina com Guiomar de Lacerda
filha de Jos Romo Corra de Lacerda e Luiza Augusta Tavares, sendo neto paterno do
pioneiro Romo Pinheiro Corra de Lacerda e sua primeira esposa Ana Severina. Pai de
Iracema (1908) e Cla (1913).
LINO GONALVES, bairro e rua

Bairro - Este bairro surgiu com o arruamento das terras que pertenceram a Lino
Gonalves. Hoje, ele faz parte do bairro da Praa da Bandeira.
Rua - (Praa da Bandeira) Liga a rua Marechal Deodoro da Fonseca rua Antonio de
Almeida Ramos.
A lei n 948, de 17.10.1973, d denominao de rua Lino Gonalves a uma via
pblica que sai da rua Marechal Deodoro.
Lino Gonalves foi mais um dos imigrantes que mudaram a face da cidade com seu
trabalho e dedicao causa pblica. Procedente da Espanha, radicou-se em Leopoldina
no final dos oitocentos e com o fruto de seu trabalho em fazendas da regio amealhou o
suficiente para adquirir uma boa propriedade que fazia divisa com o Alto da Ventania.
Sem ter deixado filhos, dedicou-se ao auxlio dos compatriotas e de outros imigrantes que
passavam por dificuldades.
LOURENO EUZBIO AUGUSTO, rua

(Pedro Brito Netto) A lei n 3.098, de 22.10.98, d denominao a esta rua e diz que ela
tem seu incio na rua Luiz Torres Barcelos e finda na rua Jos Rodrigues Werneck.
LOURENO GONALVES NUNES, rua

(Jardim Bela Vista) Diz a lei n 3.301, de 12.09.2000 que esta rua tem seu incio na av.
dos Expedicionrios e finda num largo existente na mesma. No mapa do loteamento
Jardim Bela Vista ela encontra-se identificada como rua 11.
LOURENO IENNACO, rua

(Joo Paulo II) Esta rua tem seu incio na rua Irm Gabriela e finda na divisa do
loteamento. Sua denominao atual surgiu com a lei n 2388, de 20.02.92.
Loureno Iennaco nasceu a 01.03.1885, em Marata, Potenza, Basilicata, Itlia e
faleceu em 05.08.1954 em Leopoldina. Veio para o Brasil por volta de 1895. Iniciou sua
vida, em Leopoldina, como mascate. Casou-se, em primeiras npcias, com Emma S.
Iennaco (nome que deu origem casa comercial, ao bazar e ao caf Ema). Desse
casamento so os filhos: Raphael e Vicente (tambm nomes de ruas da cidade), Maria,
Iolanda, Miguel, Osvaldo e Anita (que foi casada com o professor Alziro de Azevedo
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Carvalho, tambm homenageado com nome de rua da cidade). Em segundas npcias,


Loureno casou-se com Zulmira Machado Iennaco, com quem teve os filhos: Carlos,
Maria, Nely, Loureno Filho, Benito, Arthur e Darcy.
LOURENO REIS, rua

(Joo Paulo II) No mapa do loteamento estava identificada como rua B. Pela lei n
1.746, dos vereadores Ely Rodrigues Netto e Benedito Rubens Renn Guedes, recebeu
esta denominao.
Loureno Alberto dos Reis nasceu em Itabira do Mato Dentro (MG), em 12.08.1884,
filho de Joo Loureno e Tita Sabino. Casou-se com Ana Jovita Ferreira e dessa unio
nasceram trs filhos. Em 1928 casou-se, em segundas npcias, com Maria Luzia dos
Santos, com quem teve outros cinco filhos. Faleceu , em Leopoldina, a 14.12.67.
LOURENO SANTANA, rua

(Seminrio) Liga a rua Padre Jos Domingues Gomes ladeira Antonio Novato de
Morais. A lei n 3.097, de 22.10.98, lhe deu esta denominao e diz que ela finda prximo
ao Estdio Otacir Lacerda Frana - Arranca Toco.
LUCAS AUGUSTO, rua

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(Centro) Comea na praa Professor Botelho Reis e termina na alameda Dom Delfim
Ribeiro Guedes, na Catedral.
No passado era conhecida como rua Primeiro de Maro e que tambm se chamou
rua Theophilo Otoni.
uma homenagem a Lucas Augusto Monteiro de Barros, o segundo presidente da
cmara no regime republicano, entre 1892 e 1897, que substituiu ao Dr. Joaquim Antonio
Dutra, presidente daquela casa de 1890 a 1892. Lucas Augusto faleceu em 1906.
O Leopoldinense de 28.04.1895 diz que pelo decreto n 7, de 22 de abril, o sr.
agente executivo abriu um crdito extraordinrio para aquisio de um prdio para a
cmara municipal. Este crdito, somado a um anteriormente votado, somava 25.000$000
pela qual se realizou a compra do palacete que pertenceu ao falecido Dr. Jos Cesrio.

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No texto do decreto n 7, aps vrios considerandos, inclusive um que diz ser


insuportvel a cmara estar junto com a cadeia, o art. 1 do decreto determina que fica
aberto o crdito para aquisio do prdio sito rua Primeiro de Maro, pertencente ao Dr.
Quirino Ribeiro Monteiro de Barros e demais condminos. E o mesmo jornal, na sua
edio de 19.05.1895, d notcia de que a cmara municipal j mudou para o palacete do
Dr. Jos Cesrio.
A Gazeta de Leopoldina de 26.01.1912 diz que est construdo o elegante prdio
que a Cia Fora e Luz mandou construir Rua Theophilo Otoni, o que nos leva a crer ser
este um segundo nome da atual rua Lucas Augusto, onde funcionava a sede daquela
companhia em Leopoldina e que hoje se transformou na Usina Cultural Companhia Fora
e Luz Cataguases-Leopoldina.
No final desta rua, bem prximo Catedral, funcionava o colgio Imaculada
Conceio cujo prdio se transformou em residncias, aps a construo do novo Colgio
no alto do mesmo morro.

LUCAS LACERDA, MAJOR, rua

(Seminrio) Comea na rua Professora Conceio Soares Monteiro de Castro.


A lei n 896, de 15.05.1973, d denominao de rua Major Lucas Lacerda a uma
via pblica que comea numa rua sem nome, na esquina em que est situada a casa do
Sr. Jos da Cruz, no bairro do Seminrio.
Lucas Lacerda nasceu a 18.10.1882 em Leopoldina, filho de Amrico Antnio de
Castro Lacerda e Filomena Josefina Cndida da Gama. Neto paterno de Ana Severino e
Romo Pinheiro Corra de Lacerda, irmo de Francisco Pinheiro Corra de Lacerda e
filho de lvaro Pinheiro Corra de Lacerda, sendo este filho de Antnio Carlos Corra de
Lacerda e Ana de Souza da Guarda. lvaro era irmo dos dois sesmeiros do Feijo Cru,
Fernando Afonso e Jernimo Pinheiro Corra de Lacerda.
Lucas Lacerda era negociante e homem de confiana do coronel Marco Aurlio
Monteiro de Barros.
LUIZ CAPDEVILLE RIBEIRO, rua

(Vale do Sol) Diz a lei n 3.313, de 17.10.2000, que esta rua a antiga letra D do mapa
do loteamento. Ela tem seu incio na rua B e finda na rua H.
LUIZ FERNANDO FURTADO, praa

(Pirineus) Esta praa fica no entroncamento da rua Castro Alves com a rua Joaquim
Furtado de Menezes.
Luiz Fernando trabalhou como representante comercial em Leopoldina.
LUIZ MONTEIRO REZENDE, rua

(Bela Vista) O nome oficial desta rua surgiu com a lei n 2092, de 09.06.89. Ela parte da
rua Jos Aragon Pinheiro, nas proximidades do n 220 e vai terminar na rua Joo Teixeira
de Moura Guimares, nas proximidades do n 735.
Luiz Rezende era agricultor.

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LUIZ TORRES BARCELOS, rua

(Pedro Brito Netto) A lei n 2794, de 13.12.95, d esta denominao via pblica de
acesso ao bairro. A que tem seu incio na rua Nossa Senhora Aparecida e finda na rua
Loureo Euzbio Augusto.
Luiz Barcelos trabalhou durante muitos anos como mecnico na firma Branco e
Macieira Ltda (Posto Gulf), que existiu na avenida Getlio Vargas, ao lado das oficinas da
sede do DNER. Posteriormente ingressou na Prefeitura, onde exerceu a mesma
profisso.
Seu filho, Jos Amrico, conhecido radialista da cidade.
LUIZ, SO, bairro

Localiza-se ao norte da BR 116, na sada para o Rio, defronte ao Jardim Caiara,


prximo ao posto de fiscalizao da Polcia Rodoviria Federal. Compreende a avenida
Pedro Matola (parte), as ruas Ranulfo Matola Miranda, Omar Barbosa, Santa Luzia e a
travessa da Criana.
LUZIA, SANTA, rua

(So Luiz) Comea na travessa da Criana e vai terminar na rua Omar Barbosa. Seu
nome surgiu com a lei n 1.793, de 14.05.86, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
Protetora dos olhos e da viso segundo a crena catlica, Santa Luzia nasceu
numa famlia rica de Siracusa, na Sicilia, Italia. Aps a morte do pai sua me queria v-la
casada com um jovem pago que por isso foi rejeitado pela moa. Denunciada por sua f,
recebeu como pena ser colocada num prostbulo. Diz a lenda que um milagre aconteceu e
nenhum soldado conseguia carreg-la, tal era seu peso. Durante sua priso arrancaramlhe os olhos mas, no dia seguinte eles estavam novamente perfeitos. Morreu decapitada.
O dia 13 de dezembro lhe consagrado.
LUZIA BONIN, rua

(Pedro Brito Netto) A lei n 3.088, de 22.10.98, deu denominao oficial a esta via
pblica que no mapa do loteamento recebeu a letra G, tem seu incio na rua C e finda na
rua Jos Rodrigues Werneck.
Como registro bom que se diga que o sobrenome Bonini encontrado em Cirie,
Provncia de Torino, Regio do Piemonte e tambm na Provncia de Pistoia, Regio da
Toscana, na Itlia. Aqui em Leopoldina mais conhecida a forma simplificada Bonin.
Por certo Luzia descende de Fortunato Bonini, que nasceu na Itlia, em 13.07.1855
e morreu antes de 1933, em Leopoldina. A famlia Bonini foi moradora da Colnia
Constana, citada em Antigos Logradouros.
LUZIA DE JESUS COELHO, travessa

(Praa da Bandeira) Liga a rua Marechal Deodoro da Fonseca rua Murilo Rodrigues
Pinto. A lei n 899, de 16.05.1973, projeto do vereador Eli Rodrigues Neto, d
denominao de travessa Luzia de Jesus Coelho via pblica que une as ruas Marechal
Deodoro da Fonseca e Salgado Filho, prximo a praa da Bandeira.16/05/73
Luzia de Jesus era esposa de Sinval Coelho, proprietrio de uma das maiores
olarias/cermicas da regio, que funcionava no bairro da Ona, nas proximidades do atual
posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal.
LYDIO COSTA REIS, rua

(Vale do Sol) A lei n 3.323, de 29.11.2000, d denominao de rua via que, no mapa
do loteamento do bairro, encontra-se identificada como rua A. a que est na margem
esquerda do crrego l existente.
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Lydio Costa Reis era comerciante (Casa Nadinho) muito conhecido e estimado na
cidade.
MAONARIA, rua

(Pirineus) - A lei n 909, de 04.07.1973, d denominao de rua da Maonaria via


pblica localizada no alto dos Pirineus, no local onde se encontra edificada a cantina pr
escolar, subordinada Loja Manica Vinte e Sete de Abril.
MANOEL ANTONIO DE ALMEIDA, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito. Recebeu este nome a partir da lei n 1.282,
de 18.08.1978.
Tomamos este nome como uma justa homenagem ao comendador Manoel Antonio
de Almeida, mesmo sem a certeza de que tenha sido este o intuito de quem teve a idia
de colocar o nome nesta rua. E o fazemos porque acreditamos que, mesmo que seja um
homnimo, existe uma grande chance de ser um descendente do comendador, o que no
traria maiores problemas.
Nascido 19.08.1782 em Santa Rita de Ibitipoca, filho de Antonio de Almeida Ramos
e Maria de Oliveira Pedroza, j citados, casou-se com Rita Esmria de Jesus e com ela
constituiu numerosa famlia. Esteve na regio entre 1825 e 1828, ocasio em que acertou
a compra de uma propriedade e assinou a ata de formao do Curato do Meia Pataca, em
25.01.1828. Em setembro de 1829 para c transferiu-se com a famlia, escravos e bens
passveis de serem transportados. Em 1831 aparece como um dos maiores proprietrios
de escravos do lugar. Em 1856 ainda era proprietrio das duas sesmarias adquiridas na
dcada de vinte, num total aproximado de 570 alqueires. Em 1872 fez testamento
alforriando todos os seus escravos e premiando 11 deles com terras da sua fazenda do
Feijo Cru Pequeno. Devoto de Santa Rita, em Leopoldina mandou dourar um altar
dedicado Santa que existia na primeira igreja de So Sebastio. Foi seguramente o
grande incentivador da corrente de Almeidas que passou a viver nas terras do Feijo Cru
a partir de 1830. Mauro de Almeida Pereira declara que ali estava uma grande parte dos
antigos moradores da cidade. Francisco Rezende reconhece que o Comendador Manoel
Antonio de Almeida foi um dos maiores povoadores de nossa cidade.
Sobre o ttulo de Comendador muitas vezes agregado ao nome do personagem,
muitas pesquisas foram feitas sem que se tenha chegado a bom termo. A nica base seria
uma provvel transferncia hereditria do cargo de Procurador da Comenda da Ordem do
Cristo, cargo exercido por seu av paterno em bidos, Portugal. Uma pesquisadora
portuguesa encaminhou-nos extratos de antigos documentos dando conta de que esta foi
a vontade testamentria de Joo de Almeida.
De fato o Manoel Antnio de Almeida jamais exerceu o cargo. Ficou o ttulo que,
pelo menos aparentemente, tem um fundo mais real do que muitos outros que
observamos em antigos registros de Leopoldina. Alis, se considerarmos como reais os
inmeros ttulos de capito, alfres, tenente e etc, com que so brindados diversos
antigos moradores de Leopoldina, concluiremos que aqui existiu o maior batalho da
Guarda Nacional da provncia mineira. Diga-se de passagem, a maioria dos ttulos
anterior criao do primeiro ncleo militar na regio. Uma pesquisa dos registros da
Guarda Nacional demonstrou que quase todos eles no eram oficiais.
A atuao poltica de Manoel Antonio parece-nos ter sido discretssima. Por conta
de um imbroglio registrado em ata da Assemblia Eleitoral de 01.09.1868, retirou-se
definitivamente da vida pblica. Esta mais uma das afirmaes curiosas sobre ele. Por
falta de preservao de documentos antigos em cidades s quais o Feijo Cru foi
subordinado at 1854, no conseguimos descobrir que cargos teria exercido.
Um outro aspecto da personalidade de Manoel Antnio que nos chama a ateno
sua posio diante da escravatura. Antigos escritos referem-se a uma espcie de marcha
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de desagravo por ele orquestrada, fazendo desfilar seus escravos pelo centro urbano
com o intuito de propagar a liberdade que acabavam de conquistar, muitos anos antes da
libertao oficial da escravatura no Brasil. Acreditamos que h um certo exagero em tal
interpretao porque a realidade que transparece dos documentos pesquisados
demonstra que ele devia dispensar um tratamento mais humanitrio aos seus cativos e
com isto desagradava algumas pessoas. Da a ter afrontado publicamente seus desafetos
atitude um tanto temerria, no nosso entender. O que se tem documentalmente
comprovado apenas que ele foi um dos pioneiros de Leopoldina na libertao de seus
cativos. No processo de inventrio de sua esposa, falecida a 20.01.1865, constam
diversas referncias libertao de escravos naquele momento e nos posteriores, alguns
beneficiados com pequenos pedaos de terras.
Manoel Antonio e Rita Esmria foram pais de: 1 Joo Celestino de Almeida
casado com Maria Emerenciana de Castro, sem descendentes localizados em Leopoldina
at o momento: 2 Rita Esmria de Almeida casada com Antnio Rodrigues Gomes, filho
de outro do mesmo nome e Jacinta Rosa de Jesus. Seguramente um dos primeiros
moradores do arraial do Feijo Cru, comprou a Francisco Pinheiro Corra de Lacerda, a
20.04.1829, 200 alqueires s margens do crrego do Moinho. Formou a fazenda guas
Vertentes, na regio do atual povoado de So Loureno. Foi o primeiro escrivo de
Leopoldina. Em 1875 era fazendeiro de caf; 3 Maria Venncia de Almeida, batizada
28.12.1802 em Santana do Garambeo, foi a primeira esposa de Joo Gualberto Ferreira
Brito, de quem se fala em verbete prprio; 4 Luciana Esmria de Almeida, falecida em
04.08.1864, casada com Joaquim Cezario de Almeida, filho de Incio Jos do Bem e
Antnia Maria de Almeida, esta irm de Manoel Antnio. Formou a fazenda Tesouro do
Feijo Cru, em terras prximas ao atual povoado de So Martinho. Joaquim Cezario
faleceu a 18.03.1855. O casal teve oito filhos e muitos de seus descendentes foram
atuantes na vida pblica de Leopoldina. Alm da fazenda citada, foram proprietrios de
uma sesmaria no Curato de Conceio da Boa Vista; 5 Mariana Flauzina de Almeida,
batizada 04.06.1805 em Santana do Garambeo, casada com Joo Gonalves Neto.
Patriarcas da grande famlia Gonalves Neto em Leopoldina, formaram a fazenda
Residncia, ainda hoje referida em cartografia de Leopoldina, nas imediaes dos bairros
Fortaleza e Trs Cruzes (serra dos Netos). Joo Gonalves foi eleito Juiz de Paz em 1859
e 1862, vereador em 1865 e novamente Juiz de Paz em 1868. Mariana faleceu em 1893;
6 Antonio de Almeida Ramos Neto foi casado com Maria Constana de Jesus e em
segundas npcias com Rita Bernardina de Andrade, filha de Manoel Goulart de Andrade e
Francisca Incia Franco, por esta descendente da ilhoa Antnia da Graa. A primeira
esposa faleceu 29.11.1844 e Antonio ficou vivo pela segunda vez a 09.12.1882, vindo
ele prprio a falecer no dia 08.08.1886. Sua fazenda estava localizada em territrio do
arraial de Monte Alegre, hoje distrito de Tebas e era produtora de caf; 7 Venncio Jos
de Almeida Costa casado com sua sobrinha Ana Paula de Sena, filha de sua irm Maria
Venncia. A exemplo de seus familiares, em 1875 era fazendeiro de caf; 8 Manoel
Teodoro de Almeida casado com Cndida Maria de Jesus, faleceu em 1859, antes pois de
seus pais. O casal radicou-se em territrio na poca pertencente ao distrito de Angustura
e seus nove filhos espalharam-se tambm por So Domingos do Aventureiro. Dado o
longo perodo em que viveram isolados na zona rural, tal como ainda vivem muitos
descendentes, sucessivos matrimnios endogmicos dificultam enormemente uma boa
identificao. 9 Joaquina Esmria de Santana batizada 21.07.1814 em Bom Jardim-MG,
casada com Joo Garcia de Matos Neto, filho de um casal de parentes: Simpliciano
Garcia de Matos e Emerenciana Maria de Jesus. Viveram tambm em territrio de
Angustura. Joaquina faleceu 13.06.1852; 10 Messias Esmria de Almeida casada com
Joo Rodrigues Ferreira Brito, filho de Bento Rodrigues Gomes e ngela Joaquina de
Jesus, parente pois de seu cunhado Antnio Rodrigues Gomes. Por conta da grande
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quantidade de homnimos no nos foi possvel identificar a localizao das propriedades


do casal: fazenda da Conceio, stios Caet e Palmeira. Messias foi enterrada em
Leopoldina a 05.04.1887; 11 Maria Inocncia Almeida casada com Antnio Venncio de
Almeida, filho de seu tio Antnio de Almeida Ramos Neto e Maria Constana de Jesus.
Foram proprietrios de fazenda no territrio onde veio a se formar o antigo distrito de
Santa Isabel, hoje Ababa. Em 1896 a fazenda j era cortada por uma estrada que se
comunicava com a estrada Municipal, em Leopoldina; 12 Romo de Almeida chegou a
Leopoldina ainda na infncia e aqui faleceu, solteiro, por volta de 1843; 13 Joaquim
Antnio de Almeida Ramos, batizado 26.01.1825, em Bom Jardim-MG o filho que
Manoel Antnio no teria visto nascer por estar pelas matas do Feijo Cru. Casou-se
com Maria Teresa de Jesus e radicou-se em territrio do antigo arraial da Piedade, com
fazenda vizinha fazenda Monte Alegre, na estrada ainda existente e que liga Tebas a
Piacatuba. Em 1875 era fazendeiro de caf. Sua esposa, assim como sua cunhada Maria
Constana de Jesus, podem ter sido filhas de Joaquim Jos Pereira Lemos e netas de
Manoel Pereira Lemos e Izabel Incia Joaquina, antigos moradores do Feijo Cru ainda
esquecidos pela histria oficial. Entre seus descendentes encontram-se os nicos
usurios em Leopoldina de antigos ttulos da Guarda Nacional que pudemos comprovar
em pesquisa prpria.
MANOEL ARLINDO CARNEIRO, rua

(Bela Vista) A lei n 2340, de 19.09.91, d esta denominao via pblica que no mapa
do loteamento recebeu o nome de rua G. a rua que tem seu incio na rua Joo Teixeira
de Moura Guimares e finda na BR 116, prximo ao viaduto.
Manoel Arlindo era comerciante.
MANOEL DE ALMEIDA LACERDA, rua

(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.752, de 09.08.85, do vereador Darcy Luiz


Vasconcelos Resende, d denominao via pblica desta cidade que, no conjunto
habitacional Dr. Joaquim Furtado Pinto, encontra-se identificada como rua C. Pelo mapa
publicado pela prefeitura em 2000, esta via comea na rua Didi Ramos e termina nos
fundos de uma chcara existente na rua Alan Kardeck.
Segundo a justificativa do projeto de lei n 36/85, Manoel de Almeida Lacerda
nasceu em 28.09.1904, no distrito de Vista Alegre. Casou-se com Rosa de Almeida
Lacerda e tiveram sete filhos. Residiu em Leopoldina durante quase meio sculo. Exerceu
as profisses de comerciante e agente de seguros.
Filho de Honrio Rodrigues Lacerda e Marieta Rodrigues de Almeida, c/c Rosa
Almeida, filha de seus tios Viriato Rodrigues de Almeida e Bernardina Gama. Sua famlia
referida em terras do atual distrito de Vista Alegre desde meados do sculo dezenove. O
pai de Viriato e Marieta foi Francisco Martins de Almeida, por sua vez filho de Antnio de
Almeida Ramos e Maria Constana de Jesus, citados no verbete de Manoel Antnio de
Almeida. Francisco Martins de Almeida foi enterrado a 06.12.1915 em Aracati. A me de
Viriato e Marieta foi Rita Garcia da Natividade, filha de Jos Joaquim Pereira Garcia e
Mariana Esmria da Natividade, tambm j citados neste trabalho.
MANOEL JANURIO, rua

(Cemitrio)
A lei n 939, de 17.10.1973, deu denominao de rua Manoel Janurio
via pblica que partindo da praa So Jos, vai at o corte da Rio Bahia. A lei n 1987,
de 04.08.88, d nome de rua Manoel Janurio a que faz a ligao prximo ao n 443, no
bairro Santa Cruz.
Manoel Janurio era motorista da Prefeitura.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
MANOEL LACERDA LEAL, rua

(Jardim Bandeirantes) Diz a lei n 1084, de 06.06.75, que esta via pblica no mapa do
loteamento do bairro est como rua E, tem seu incio na rua Joo Malaquias e finda na
rua capito Ricardo Coutinho. Pelo mapa da prefeitura, editado em 2000, esta via termina
na rua Fajardo.
Manoel Lacerda Leal, geralmente conhecido por Manoel Za era ruralista e
possua uma chcara nas proximidades do bairro Quinta Residncia.
MANOEL LOBATO, rua

(Centro) Liga a praa Flix Martins praa Professor ngelo. No incio era uma estrada
de tropeiros e depois virou rua da Grama. Nesta rua funcionou a primeira Casa de
Caridade de Leopoldina.
uma homenagem ao coronel Manoel Lobato Monteiro Galvo de So Martinho
que foi presidente da cmara municipal no final do regime imperial e faleceu em 1901, exprovedor da Casa de Caridade Leopoldinense, ex-vereador e vice-chefe do executivo
municipal, na chefia de Joaquim Antonio Dutra.
MANOEL MARTINS DE SOUZA, rua

(So Luiz) A lei n 1.697, de 01.11.84, d esta denominao via pblica desta cidade
que liga as ruas Ranulfo Matola e Omar Barbosa.
Nascido no distrito de Ribeiro Junqueira em 12.03.1903, filho de Antonio Martins de
Souza, Manoel foi casado com Deocacina Machado Martins. Foi um dos primeiros
moradores do bairro So Luiz. Era comerciante e sua residncia foi a primeira a ter luz
eltrica naquele local, resultado de seus prprios esforos para que fosse feita a extenso
da rede eltrica para o bairro que tinha escolhido para viver.
MANOEL MONTEIRO, rua

(Bela Vista) Esta rua tem seu incio na Ismail vila. Sua denominao surgiu com a lei
n 1.826, de 08.08.86.
Manoel Monteiro era geralmente conhecido como Reco-reco. Era msico,
compositor e foi maestro de bandas da cidade.
MANOEL RODRIGUES PANDEL, rua

(Eldorado) Comea na rua Coronel Joo Lau e finda na Jones Rocha. Sua
denominao oficial surgiu a partir da lei n 2871, de 02.09.96.
Manoel era ruralista, filho de Joo Rodrigues Pandelot, nascido em 1869 em
Portugal e falecido a 10.01.1941 em Angustura, Alm Paraba-MG. E de Elvira Rodrigues
da Silva, filha de Vicente Luiz da Silva e Laurentina Reginalda de Jesus, nascida em 1879
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

e falecida a 24.07.1942 em Angustura. Joo Rodrigues Pandelot, por sua vez, era filho de
Manoel Rodrigues Pandelot e Rosa Pestana de Jesus, que no passaram ao Brasil.
MANOEL TURBIO BARBOSA, rua

(Trs Cruzes) Comea na praa Antonio Ferreira de Almeida. Foi nominada pela lei n
3142 ,de 23.04.1999.
Manoel Turbio era funcionrio pblico federal e trabalhou no DNER.
MRCIO BARBOSA DE CASTRO, rua

(Meia Laranja) Pela lei n 474, de 25.05.1963, ficou denominada rua Mrcio Barbosa de
Castro a via at ento sem denominao, que liga a rua Gabriel de Andrade Junqueira
avenida Getlio Vargas. A lei n 1.477, de 10.10.80, deu nova redao ao artigo 1 da lei
n 474. Por este novo diploma legal, esta via tem incio na rua Jos Peres, prximo ao
lavador de carro do Joaquim Pedro, e finda na praa Senador Botelho. Pelo mapa
publicado pela Prefeitura em 2000, esta via recebe o nome de Mrio Pires de Castro.
MARCO AURLIO, CORONEL, rua

(Catedral) Comea na rua Plbio Cortes de Paula e termina na praa Dr. Ormeu
Junqueira Botelho. A partir da lei n 165, de 09.11.1951, passou a denominar-se Coronel
Marco Aurlio a rua que, partindo do cruzamento da rua Padre Jlio, em frente s
escadarias do Hospital, vai terminar na Catedral.
Marco Aurlio Monteiro de Barros era fazendeiro e grande produtor de caf do
municpio.
MARIA APARECIDA PINTO DA COSTA, rua

(Pinguda) Esta rua aparece na planta cadastral bsica da prefeitura, na sada para o
distrito de Providncia, embora no tenhamos localizado a lei que lhe deu o nome.
MARIA BOTELHO JUNQUEIRA, rua

(Chico Bastos) Comea no final da rua Francisco de Andrade Bastos e termina numa
praa projetada para o bairro, segundo a lei n 1.514, de 06.08.81.
MARIA CASTANHEIRA, rua

(Maria Guimares Frana) A lei n 1130, de 12.05.76, do vereador Guanahyro Fraga


Mota, d denominao a esta rua e diz que ela tem seu incio na rua Antnio Couto Filho
e finda na rua Cndida Fajardo Lamoglia.
A professora Maria Brgida Castanheira (D. Nenm), nasceu na cidade de
Tabuleiro, em 08.10.1874, filha de Joaquim Furtado de Medeiros e Maria Brbara da
Conceio. O pai de D. Nenm nasceu em Portugal no ano de 1823 e faleceu em
Leopoldina no dia 20 de janeiro de 1908. Diplomou-se pela escola normal de Ouro Preto.
Era, tambm, professora de piano. Foi nomeada para o cargo de professora, em
Leopoldina, em 06.01.1896. Casou-se com Bento Bernardes Castanheira no dia 28 de
novembro de 1896 em Leopoldina, MG. Ele nasceu em Bom Sucesso, MG, e faleceu no
dia 8 de maio de 1914 em Leopoldina. Era filho de Jos Bernardes de Souza e Delfina
Eusbia Castanheira. Em 1914 D. Nenm assumiu o cargo de diretora do Grupo Escolar
Ribeiro Junqueira, em substituio ao professor Augusto dos Anjos que, adoentado, veio a
falecer naquele mesmo ano. Em 1916 transferiu-se para Cataguases.
D. Nenm, que faleceu em 28.11.1946, no Rio de Janeiro e residiu numa chcara
que existia onde est o Polivalente, no alto dos Pirineus.

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MARIA DA CONCEIO NETTO BATISTA, rua

(Trs Cruzes) Esta rua recebeu denominao oficial atravs da lei n 1584, de
08.11.1982, cujo projeto foi apresentado pelos vereadores Antonio Carlos Ferreira de
Almeida e Ely Rodrigues Netto.
Maria da Conceio nasceu em 29.08.1903 e faleceu em 30.09.1979. Era
leopoldinense e aqui faleceu. Foi casada com Joo Batista Ferreira Netto, tambm nome
de rua da cidade, e deixou os filhos Dionia, que foi professora e Dilton, cirurgio dentista.
O casal possua uma propriedade rural nas proximidades do bairro das Trs Cruzes.
Ver Joo Batista Ferreira Netto.
MARIA DA LUZ SILVA, rua

(Quinta Residncia) O nome desta rua surgiu com a lei n 2434, de 09.09.92. Ela tem
seu incio na rua Antnio Fernandes Valentim, passa por uma vila de casas l existente e
finda na rua Nossa Senhora Aparecida.
MARIA DO CARMO APARECIDA SALES, rua

(Centro) a que tem incio na avenida Accio Serpa, passa pelo Ncleo Curumim e
finda na rua Idalina Gomes Domingues. Recebeu esta denominao com a lei n 2714, de
12.04.95.
MARIA DO CARMO JUNQUEIRA VALLE, PROFESSORA (MARIDIA), rua

(Quinta Residncia) Comea na rua Alan Kardeck e vai at o porto do DER


(Departamento Estadual de Estradas de Rodagem). Sua denominao surgiu com a lei n
1.543, de 12.02.82, de autoria do vereador Wilson Jos Valentim.
Maria do Carmo Brito Junqueira, nasceu em Cascatinha, Petrpolis (RJ). Era filha
de Antonio Reis Junqueira e Maria Amlia Vasconcelos Brito Junqueira. Normalista
formada pelo Colgio Imaculada Conceio, lecionou durante quase duas dcada na E.
E. Omar Resende Peres. Foi vice diretora daquela escola, professora da E.E. Professor
Botelho Reis e do SESI. Em 23.06.79 casou-se com Gladstone Oliveira Vale. Faleceu a
07.11.80.
MARIA EMLIA THOM, rua

(Maria Guimares Frana) Pelo texto da lei n 1144, de 06.08.76, esta rua encontra-se
identificada como rua F, no mapa do loteamento, tem seu incio na rua Raphael Iennaco e
finda na rua Maria Castanheira.
Maria Emlia era filha de Newton Dvila Thom, comerciante no ramo de
combustveis e representante do querosene Jacar.
MARIA GUIMARES FRANA, bairro

Este bairro abrange as rua Maria Castanheira, Raphael Iennaco, Cleber Pereira
Sales, Antonio Couto Filho, Arthur Maranha, Abelardo Nunes de Morais, Maria Emlia
Tom, Antonio Lamoglia, Cndida Maria F. Lamoglia e praa Carlos Luz Meneghite.
MARIA IMACULADA, praa

(Trs Cruzes) Pela lei n 564, de 02.06.1965, fica denominada D Maria Imaculada uma
praa a ser construda no bairro Trs Cruzes, prximo a uma mina dgua ali existente.
MARIA JOVITA DA SILVA, rua

(Praa da Bandeira) A lei n 3.279, de 24.05.2000, d esta denominao via que tem
incio na avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, ao lado do n 930,
prosseguindo at a residncia n 50, de propriedade de Sivanir Batista da Silva e outros.
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MARIA OLIVEIRA RAMOS, rua

(Caiara) Diz a lei n 1.210, de 12.09.77, que esta a via pblica tem incio na rua Antnio
Fernandes Valentim e constou no mapa da Prefeitura como Beco n 01.
MARIA ROSA CRESPO, rua

(Fbrica) A denominao atual de rua surgiu com a lei n 1.770, de 14.11.85, do


vereador Nelito Barbosa Rodrigues, que informa ser a via pblica que partindo da praa
Aristides Badar, confluncia com rua Pomplio Guimares, vai terminar em terrenos de
propriedade do BDMG (ex-Intertex).
Maria Rosa dedicou grande parte de sua vida Casa de Caridade Leopoldinense.
MARIA ROSA PIRES BASTOS, rua

(Imperador) Comea na rua Agnello Corra do Bem. Seu nome foi oficializado pela lei n
3.192, de 19.10.1999. No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 13.
Dona Rosa era esposa do farmacutico Durval Bastos e durante muito tempo
esteve frente do Lactrio.
MARIANA, vila

(Cemitrio) Liga a rua Fajardo, nas proximidades do n 325, rua Otto Lacerda Frana,
no bairro Jardim Bandeirantes. Sua denominao oficial est na lei n 2575, de 16.12.93.
MARIANA DE OLIVEIRA COSTA, rua

(Eldorado) Comea na rua Osmar de Almeida.


MARIANA MARINHO CORTES, beco

(Rosrio) Comea na rua Joaquim Ferreira Brito.


MARIDIA, PROFESSORA, rua

(Quinta Residncia) Ver Maria do Carmo Junqueira Valle.


MRIO MALACHIAS DE SOUZA, praa

(Pirineus) Localiza-se na confluncia das ruas So Vicente de Paula e Tufic Jorge. Seu
nome surgiu com a lei n 1.224, de 11.11.77, de autoria do vereador Ely Rodrigues Netto.
Mrio Malaquias era desenhista e construtor. Foi responsvel por um grande
nmero de construes na cidade. de sua autoria, inclusive, o projeto de construo da
Igreja existente no bairro Pirineus. Nasceu em Laranjal, em 14.05.1908, filho de Joaquim
Malachias de Souza e Maria Sodr. Era casado com Giselda Dietz de Almeida, nascida
em 10.08.1916, filha de Carlos (Carrito) de Almeida e Guilhermina Dietz. Moraram sempre
na rua Dom Aristides, ao lado da Mina de Ouro. So filhos do casal: Terezinha Rittz de
Souza, casada com Dahir da Silva; Maria Guilhermina de Souza (falecida), casada com
Jos Lisboa Vargas; Marta de Souza viva de Rosenvaldo Noronha Medeiros; Edwiges
Maria de Souza casada com Hugo Martins; Rosa Maria Dittz Almeida de Souza casada
com Jessy Jaime Zampier Lacerda; Srgio Rubens Tadeu de Souza casado com Maria de
Lourdes Dias; e, Magda Coeli Dittz casada com Eduardo Clio Panza Andr. Mrio
Malachias faleceu em 01.01.74.
MRIO PIRES DE CASTRO, rua

(Meia Laranja) Ver rua Mrcio Barbosa de Castro.


MRIO RAYOL, rua

(Caiara) Comea na rua Antonio Fernandes Valentim. No mapa da prefeitura consta


como Beco n 4. Sua nova denominao ocorreu a partir da lei n 1.209, de 12.09.77.
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Mrio da Costa Rayol, segundo o projeto de lei que deu nome a esta via pblica,
nasceu em 18.06.1907 e faleceu em 27.08.72. Era casado com Enedina Lopes Rayol com
quem teve seis filhos.
MAURO CARVALHO DO VALE, rua

(Popular) A lei n 3.337, de 19.12.2000, diz que no mapa do loteamento do bairro ela
encontra-se identificada como rua E.
MAXIMIANO, vila

(Centro) Fica na rua das Flores. uma vila de casas construdas nas terras da famlia
Maximiano.
MEIA LARANJA, bairro

Abrange a praa Senador Botelho e as ruas adjacentes. Seu nome, segundo


consta, foi tirado do formato do morro onde est o bairro. Antigos moradores da cidade se
referem a um laranjal que teria existido no local.
MERCEDES R. CARNEIRO CERQUEIRA, rua

(Fbrica) A lei n 1154, de 08.10.76, d nome a esta rua e diz que tem incio no n 71 da
rua Pomplio Guimares, terminando nos fundos do DNER. Posteriormente, com a lei n
2214, de 22.06.90, foi alterada a redao do art. 1 da lei n 1154.
Pelo mapa publicado pela prefeitura em 2000, esta rua comea na avenida Getlio
Vargas e segue paralela rua Pomplio Guimares.
Mercedes Cerqueira era filha de Garibaldi Cerqueira, tambm nome de rua na
cidade, e foi professora durante muito tempo.
MIGUEL GESUALDI, rua

(Bela Vista) Comea na rua Renato Monteiro Junqueira e termina na rua Antnio Carlos
de Almeida Ramos. No mapa do loteamento do bairro consta como rua 21. Foi a lei n
1.308, de 06.10.78, que lhe deu este nome.
Miguel nasceu em Pirapetinga, filho de Teodora Violla e Giuseppe Gesualdi.
Casou-se com Laura Pacheco, com quem teve os filhos Jos, Juracy, Cacilda, Rubens,
Antonio, Osmar, Homero, Nanette. Um de seus netos o terceiro dos homenageados na
rua Jovens Guilherme, Luiz Celso e ngelo. Miguel era comerciante no ramo de
camisaria, numa loja que existiu na rua Cotegipe, na esquina da rua Tiradentes.
MIGUEL MONTEIRO DE OLIVEIRA RESENDE, rua

(Vale do Sol) Foi a lei n 3163, de 24.06.99, que deu denominao a esta via que tem
inicio na rua L e finda na rua Poeta Augusto dos Anjos.
MILTON RAMOS PINTO, rua

(Pirineus) - A lei n 937, de 17.10.1973, d denominao de rua Milton Ramos Pinto via
pblica que, no bairro dos Pirineus, est nominada na quadra C., como rua 3.
Oficial do Cartrio de Registro Civil. Nasceu no dia 20 de agosto de 1893, filho de
Emlio Augusto Pereira Pinto e Hermnia Cndida Ramos. Era irmo de Emlio Ramos
Pinto, j citado.
MINA DE OURO, bairro

Este bairro compe-se das ruas que ficam na encosta do morro do Arranca-toco,
esquerda do Feijo Cru. Abrange, dentre outras, as ruas Joaquim Guedes Machado, Jos
Lintz, Olyntho Gonalves Netto e So Pedro.
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MINAS GERAIS, rua

(Vale do Sol) Diz a lei n 3164, de 24.06.99, que deu denominao a esta via pblica
que ela tem seu incio na rua Serginho do Rock e finda prximo a casa Ricardo Pantera.
No mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada como rua O.
MOACIR CUNHA, rua

(Maria Guimares Frana) A lei n 1150, de 10.09.76, d denominao via pblica que
no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua I. Ela tem seu incio na rua
Raphael Iennaco e finda na rua Cleber Pereira Sales.
Moacir era irmo da D. Ierec, esposa do Dr. Jos Bastos, ambos homenageados
com nome em via pblica da cidade.
MORY BATISTA, rua

(Bela Vista) Foi a lei n 1.614, de 09.05.83, de autoria do vereador Vicente Thomas
Schettino, que deu denominao via pblica que, partindo da av. dos Expedicionrios e
seguindo perpendicular mesma, vai at rua Oldemar Montenari.
Mory de Paula Batista descendia de famlia de Piacatuba, onde nasceu no dia
31.07.1905, filho de Amadeu Baptista e Dinorah. Iniciou-se na profisso como aprendiz de
seu pai, tambm farmacutico. Foi licenciado em 1928 pela escola farmacutica de Minas
Gerais, vindo estabelecer-se em Vista Alegre, em 1933. Neste mesmo ano casou-se com
Dagmar Campos Baptista, de cuja unio tiveram seis filhos. Em 1950 estabeleceu sua
farmcia na rua Riachuelo. Em seguida, transferiu-se para a ento praa da Bandeira
onde permaneceu frente de sua farmcia Mineira at 1959, quando decidiu se desfazer
do negcio. Em 1960, em sociedade com o seu filho Jos, abriu nova casa na rua
Tiradentes e, em 1973, com o filho Paulo Srgio, instalou a Drogaminas, em Maratazes
(ES). Faleceu a 02.07.74, vtima de acidente automobilstico.
MURILO RODRIGUES PINTO, rua

(Praa da Bandeira) Comea na praa Zequinha Reis e termina na Emlia Levasseur


Rocha. a antiga rua Salgado Filho.
Murilo residia na rua que recebeu o seu nome e trabalhou durante muitos anos
como barbeiro em um salo que existiu na praa da Bandeira. Alguns de seus filhos o
seguiram na profisso. Sua filha Milce, foi casada com Jos Eugnio Dutra,
homenageado com nome de rua da cidade.
NAVES, MONSENHOR, rua

(Seminrio) A denominao oficial desta rua ocorreu com a lei n 1.879, de 09.04.87.
Monsenhor Geraldo Naves trabalhou durante muitos anos na Catedral de So Sebastio.
Lecionou no colgio estadual Prof. Botelho Reis. o autor do hino de Leopoldina.
NELSON MONTEIRO, rua

(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 2003, de 15.09.88, d denominao a esta via.


No mapa do loteamento ela encontra-se identificada como rua H. Tem incio na rua Eli
Nogueira Gomes e finda na rua Heitor Ribeiro Guedes.
NENM CSAR, rua

(Limoeiro) Esta via tem seu incio na avenida Madre Cndida Maria de Jesus e termina
na rampa da BR-116. Foi a lei n 1.657, de 26.03.84, do vereador Roque Macrio Braz
Schetino, que lhe deu o nome.
Sebastio Csar de Oliveira, mais conhecido como Nenm Csar, nasceu em
Leopoldina em 07.06.1904. Foi um dos primeiros moradores do atual bairro Limoeiro, ali
vivendo durante 50 anos. Faleceu aos 70 anos de idade.
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NESTOR AUGUSTO RODRIGUES, rua

(Dona Euzbia) - Parte da ladeira Riachuelo, antes do incio da rua Paulino Rodrigues, vai
at a rua Dirceu Barbosa Fajardo. Seu nome surgiu com a lei n 1.302, de 05.10.78.
Nestor era filho do primeiro casamento do Paulino Augusto Rodrigues com sua
prima, pelo lado materno, Umbelina Cndida Rodrigues, nascida em 11.11.1871 e falecida
em 06.07.1919, filha mais velha de Maria Carolina de Moraes e de Luiz Jos Gonzaga de
Gouva.
Paulino era filho de Joo Rodrigues da Silva e Mariana Custdia de Moraes, filha
de Jos Vital de Moraes e Umbelina Cassiano do Carmo. Pela anlise das relaes de
alistamento eleitoral sabemos que Joo Rodrigues da Silva nasceu por volta de 1836 e
faleceu entre dezembro de 1893 e julho de 1901, uma vez que nos documentos
pesquisados ele aparece como eleitor e declara ser lavrador em Leopoldina.
Era irmo de: Maria Moraes, nascida em 16.04.1959; Ana Venncia da Silva; Joo
Igncio Rodrigues casado com Maria Clara; Firmino Augusto Rodrigues, 04.05.1867,
casado com Francisca de Assis Pires; Maria Custdia Moraes da Silva casada com
Germano Rodrigues, seu tio pelo lado materno; Igncia Virgnia da Conceio Rodrigues
de Andrade casada com Manoel de Andrade Neto, pais de Joo Rodrigues de Andrade
nome de rua da cidade; Manoel Igncio Rodrigues (Neca) casado com Vitalina Gouva
Rodrigues, que deixou enorme descendncia na cidade; Antonio Augusto Rodrigues
casado com Maria Antonia Oliveira Rodrigues, filha de Antonio Justino de Oliveira e
Igncia de Almeida Oliveira, proprietrios rurais no bairros da Ona e Boa Sorte;
Martiniano Rodrigues de Moraes casado com Maria Zeferina Rodrigues; e, Emlia Maria
da Conceio Rodrigues, nascida em 02.03.1884, casada com Antonio Rodrigues Ferreira
De Joo Rodrigues da Silva sabemos que era filho de Manoel Rodrigues da Silva
e, possivelmente, Ana Bernardina DAlmeida. De Mariana Custdia de Moraes sabemos
que era filha de Jos Vital de Moraes ou, Vital Ignacio de Moraes, nascido entre 1821 e
1822 em Conceio de Ibitipoca e falecido em 17.07.1897 em Piacatuba-Leopoldina e de
Umbelina Cassiano do Carmo ou, Umbelina Cndida de Moraes ou, Umbelina Cassiana
de Jesus, que deu origem descendncia a que pertencem os autores deste livro.
Ver Paulino Augusto Rodrigues.
NEWTON BARBOSA, rua

(Pedro Brito Netto)


Newton era ruralista.
NICCIO SALLES, rua

(So Cristvo) A lei n 1.292, de 22.09.78, de autoria do vereador Advio Pires de


Almeida, d denominao de rua a esta via que no plano do loteamento tem o n 31.
Comea na rua Omar Resende Peres.
Niccio Sales, segundo o projeto que deu origem lei n 1.292, nasceu em
21.04.1891 e faleceu em 09.02.78. Residiu em Leopoldina durante 31 anos e sempre foi
um cidado e trabalhador exemplar.
NICOLAU ESTEVES, rua

(Esteves) Liga a rua Dom Aristides rua Joo de Almeida Cruz. A partir da lei n 467, de
27.03.1963, passou a denominar-se rua Nicolau Esteves a via que parte da rua Dom
Aristides e vai em direo residncia da famlia Esteves.
Segundo Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Nicolau era fazendeiro
em Argirita e foi casado com D. Cilota. Era casado com Eurdice Dolores Barbosa de
Castro, tambm homenageada em rua da cidade.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
NICOLAU JOS LALUNA, rua

(Ventania) Comea na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco. A lei n 810, de


09.08.1972, diz que passa a denominar-se rua Nicolau Jos Laluna a via pblica, ainda
sem denominao oficial, que partindo da avenida Getlio Vargas, imediaes do nmero
1.408, vai margeando o morro Redentor at altura da vila Miralda.
O italiano Nicolau respondeu pelo culto, na igreja Metodista, nas dcadas de 1940
e 1950.
NILO COLONO DOS SANTOS, rua

(So Cristvo) Comea na praa Domingos Conte.


Nilo foi diretor da fazenda Desengano.
NZIA LACERDA ZAQUINE, rua

(Caiara) Est localizada na elevao que fica em frente ao posto fiscal da Polcia
Rodoviria Federal, em terras que pertenceram chcara do Custdio Lacerda, pai da
homenageada.
Foi casada com Pedro Zachini (Zaquine), irmo de Francisco, tambm nome de rua
da cidade e, Joo Zachini. Sobre a famlia Zaquine, ver em Francisco Zaquine.
Nizia Lacerda, nasceu em 30.01.1917 e faleceu em 24.08.1993. Era filha de
Custdio Lacerda Ferreira Filho e Etelvina Rodrigues Ferreira. Casou-se com Pedro
Zachini, filho de Antonio Zachini e Annunziata Toccafondo. Pedro faleceu em 01.07.1968.
Seu pai nasceu a 04 de julho de 1884, filho de Custdio Lacerda Ferreira e Augusta
Esmria Rodrigues. Sua me era filha de Antonio Vicente Ferreira e Ana Jos Rodriguez.
Custdio Lacerda Ferreira era filho de Eza Antonio Corra de Lacerda e Mariana
Flausina Ferreira Neto. Augusta Esmria Rodrigues era filha de Vicente Rodrigues
Ferreira e Luciana Francelina da Anunciao.
Antonio Vicente Ferreira, nascido em 13 de junho de 1862, em Leopoldina, era
irmo de Augusta Esmria Rodrigues. Casou-se com Ana Jos Rodriguez a 10 de abril de
1875 na Capela N. S. Dores Monte Alegre do Rio Pomba, atual distrito de Itapirussu. Ana
Jos Rodriguez, nascida a 01.08.1858, em Leopoldina, era filha de Jos Rodrigues
Carneiro Ferreira e Mariana Esmria de Sena.
A bisav paterna de Nzia, Mariana Flausina Ferreira Neto, era filha de Jos Inacio
da Silva e Maria Felicidade. Mas, atravs de seus bisavs maternos que podemos
identificar uma longa ascendncia vinculada aos povoadores do centro de Minas, de onde
vieram os primeiros habitantes livres do Feijo Cru.
Vicente Rodrigues Ferreira era filho de Bento Rodrigues Gomes e ngela Joaquina
de Jesus, neto paterno de Bernardo Rodrigues e Teresa de Jesus. Sua esposa e prima
Luciana Francelina da Anunciao era filha de Antonio Rodrigues Gomes Filho e Mariana
Bernardina de So Jos, neta paterna de Antonio Rodrigues Gomes e Jacinta Rosa de
Jesus.
A bisav Mariana Esmria de Sena era filha de Joo Gualberto Ferreira Brito e
Maria Venncia de Almeida. Ver famlias Almeida Ramos e Ferreira Brito.
NOVA LEOPOLDINA, bairro

Este bairro surgiu na dcada de 1990 e est ao sul da BR 116, no ponto em que
esta rodovia corta o bairro Bela Vista, no trevo em direo Muria. Compreende as ruas
Alosio Soares Fajardo, Ary Vasconcelos Cunha, Dom Gerardo Ferreira Reis, Enas
Lacerda Frana, Hlio Guimares Frana, Ierec Cunha Freira, Jos Paulo Batista
Lupatini e Silvio Viti.
ODETE DA SILVA, rua

(Jos Arruda) Comea na rua Estela de Melo.


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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
OLDEMAR MONTENARI, rua

(Bela Vista) Foi atravs da lei n 1.217, de 20.10.77, que esta via recebeu a atual
denominao. No mapa do loteamento do bairro ela esta identificada como rua n 05. Tem
seu incio na rua Jos Ferraz e finda na rua Antenor Ribeiro dos Reis.
Oldemar foi barbeiro (salo Bijou), comerciante e esprita. Era um cidado de vida
simples e extremamente dedicado assistncia aos mais carentes. Em agosto de 1975
criou, em conjunto com Aloisio Soares Fajardo, a Sopa da Fraternidade, que leva o seu
nome, vinculada ao Centro Esprita Amor ao Prximo.
No dizer de Mrio de Freitas, em Leopoldina do Meu Tempo, Oldemar Montenari
no fez outra coisa seno amar os seus semelhantes. O seu corao sempre este
voltado para os deserdados da fortuna.
OLGA BARBOSA LADEIRA, rua

(Centro) A denominao deste logradouro pblico surgiu com a lei n 2410, de 10.06.92.
Esta rua tem incio na rua Cndida Ladeira e finda prximo escada que d acesso ao
bairro Pirineus.
OLMPIO MOURO FILHO, GENERAL, rua

(Pirineus) - Comea na praa Alpio Assuno. A lei n 808, de 09.08.1972, diz que fica
denominada rua general Olmpio Mouro Filho a via pblica, sem denominao, que
partindo da praa Alpio Assuno, contorna todo o bairro Santa Tereza. at o loteamento
do bairro Esteves.
General Mouro Filho destacou-se por ocasio do movimento de 1964.
OLIVIER FAJARDO, CORONEL, rua

(Centro) Liga a rua Ribeiro Junqueira rua Jos Peres. Foi a lei n 414, de 30.11.1961,
que alterou o nome da antiga rua Piacatuba para Coronel Olivier Fajardo. Consta que esta
rua teria recebido, anteriormente, a denominao de Piedade, que foi o primeiro nome do
distrito de Piacatuba.
Olivier Fajardo de Paiva Campos era filho do cel. Joaquim Fajardo de Mello
Campos e Guilhermina B. de Mello Campos. Nasceu em 1883 na fazenda So Pedro,
pertencente a seu av materno, Francisco Esmrio de Paiva Campos, localizada no
distrito de Piedade atual Piacatuba. Foi criado na fazenda Santa Cruz, tambm em
Piedade, de propriedade de seus pais, capito Jos Fajardo de Mello Campos cap.
Zeca e Maria Esmrio Campos D. Sinh. Anteriormente, a faz. Santa Cruz pertencera
a seu bisav, Joaquim Honrio de Campos Baro do Rio Pardo. Cursou as primeiras
letras no Colgio Rezende, na sede do distrito e fez o curso de humanidades no
Gimnsyo Mineiro, em Barbacena. Era o primognito de treze irmos. Os outros eram:
Jos - Zez, casado com sua prima Robertina Almada - Nenm; Esmeraldina - Nhnh,
casada em 1s npcias com Epiphanio de Souza Campos e, depois, com Lindolpho
Barbosa; Amrico - Memco, casado com Amrica Barbosa - Memca; Octaclio - Nem,
casado com Carolina Barbosa - Catita; Hildebrando - Bande, casado com sua prima Alzira
Barbosa Fajardo; Waldemar - Nhnh, casado com Maria do Carmo Barbosa - Marocas;
Nephitaly - Tazinho, casado com Olinta Barbosa; Dermeval, casado com sua prima Maria
da Conceio Fajardo - Bilia e, aps o falecimento desta, com Amrica Barbosa;
Deuziana, casada com Waldemar Barbosa - Valinho; Maria, casada com Henock
Fonseca; Francisco - Chichico, casado a primeira vez com Llia Vargas e, a segunda,
com urea Vieira; e, a caula, Dalva, casada com seu primo Joaquim Fajardo de
Campos.
Olivier casou-se, em 25 de fevereiro de 1905 com sua prima Ozita Fajardo, filha
do coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos. Foi capito da 2 Cia. do 797 Batalho de
126

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Infantaria da Guarda Nacional por decreto assinado pelo presidente da repblica,


Wenceslau Braz, em 25 de abril de 1914. Elegeu-se pela primeira vez, em 1915, como
vereador especial pelo distrito da cidade sob a sigla do extinto Partido Republicano
Mineiro - PRM.
Faleceu no dia 19 de novembro de 1961, quando em visita a seus sobrinhos na
fazenda Santa Cruz, no distrito de Piacatuba.
OLYNTHO GONALVES NETTO, rua

(Mina de Ouro) Liga a rua Professor Jos Lintz rua Monsenhor Elias Matos. Sua
denominao foi dada pela lei n 1.784, de 07.03.86, de autoria do vereador Darcy Luiz V.
Resende.
Olyntho Gonalves Netto nasceu em 04.03.1901 e faleceu em 03.02.86. Era filho
de Elisa Martins Neto e Joo Ventura Gonalves Neto. Estudou e residiu na colnia
Constana, foi proprietrio rural no bairro da Ona e aposentou-se como funcionrio
pblico Federal. Sempre militou na poltica e foi um dos fundadores do Partido
Republicano de Leopoldina.
Seu pai, Joo Ventura Gonalves Neto, auxiliar do administrador da colnia
Constana, foi juiz de paz em Leopoldina e era filho de Pedro Gonalves Neto e
Maximiana Ferreira de Almeida. Seus avs paternos foram Joo Gonalves Neto e
Mariana Flauzina de Almeida, filha do lendrio Manoel Antnio de Almeida. A av materna
de Joo Ventura Gonalves Neto era Messias Esmria de Almeida, irm de sua av
paterna. Por parte de seu av materno, Joo Rodrigues Ferreira Brito, tambm descendia
dos primeiros povoadores de Leopoldina. Na sua ascendncia, no sculo XVII,
chegaremos a Joo de Almeida, natural da Freguesia do Esprito Santo, bidos, Lisboa,
Portugal e a Francisco de Oliveira Braga, outro desbravador portugus.
A me de Olyntho, Elisa Martins era filha de Joo Rodrigues Martins e Teresa
Vargas, tambm de famlia de povoadores de Leopoldina, j que seu pai era bisneto do
mesmo Manoel Antnio de Almeida.
Olyntho era casado com Mariana Rodrigues de Oliveira e deixou os filhos: Ely, Eli
(ambos, ex-vereadores na cidade) e Elisa. Mariana era filha de Antnio Augusto
Rodrigues e Maria Antnia de Oliveira. Antonio Augusto Rodrigues, por sua vez, tem seus
ascendentes relacionados em Nestor Augusto Rodrigues, j citado e, Maria Antnia
Oliveira Rodrigues, era filha de Antonio Justino de Oliveira e Igncia de Almeida Oliveira.
OMAR BARBOSA, rua

(So Luiz) Comea na travessa da Criana, entre as ruas Ranulfo Matola e Santa Luzia.
Omar foi comerciante no ramo de combustveis, Posto Gebar, que funcionou nas
proximidades da igreja de Santo Antonio, no bairro da Ona.
OMAR JUNQUEIRA BASTOS, DOUTOR, rua

(Fbrica) A lei n 1.380, 04.10.79, d denominao a esta via pblica, aberta pela
Prefeitura, que se inicia na rua Vinte e Sete de Abril vai at a rua Clvis Junqueira Bastos,
prximo ao crrego Feijo Cru.
Dr. Omar era dentista, filho de Francisco de Andrade Bastos (Chico Bastos) e foi
casado com Arlete Bastos, nomes j citados anteriormente como logradouros da cidade.
OMAR RESENDE PERES, rua

(So Cristvo) a via paralela BR-116. A lei n 907, de 04.07.1973, d denominao


de Omar Resende Peres via pblica que no mapa do loteamento, modificado pela lei n
1117, de 12/03/76, do bairro Bela Vista, leva o nome de rua R.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

De tradicional famlia de fazendeiros e comerciantes, Omar destacou-se, tambm,


como poltico. E foi durante uma campanha na qual concorria ao cargo de prefeito da
cidade que ele veio a falecer, em 1961, em Tebas, vtima de um acidente com seu avio.
Omar Peres tambm nome de rua em Tebas, local de origem de sua esposa
Maria Amlia.
ONA, bairro

O bairro da Ona herdou o seu nome da antiga fazenda de mesmo nome.


No Registro de Terras de 1856 consta que a fazenda da Ona pertencia a Manoel
Lopes da Rocha e Jos Lopes da Rocha, que adquiriram parte da fazenda formada por
Bernardino Jos Machado. Os vizinhos da fazenda da Ona eram, pela ordem citada nos
registros, Maria do Carmo Monteiro de Barros, Joaquim Antnio de Almeida Gama,
Antnio Jos Monteiro de Barros, Manoel Rodrigues da Silva (fazenda Pury), Jos
Augusto Monteiro de Barros, Manoel Joaquim Thebas, Carlos de Assis Pereira, Joo
Ribeiro, Manoel Antnio de Almeida, Antnio Jos Pinto de Almeida e Felisberto da Silva
Gonalves.
O bairro compreende as terras que ficam nas margens da rodovia BR-116, a partir
do posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal at as terras da antiga fazenda Pury, origem
de parte da famlia Rodrigues, logo aps a entrada para o bairro da Boa Sorte.
Sobre o seu passado localizamos no O Leopoldinense, de 02.04.1882, a notcia de
que o empresrio Gonalves (Francisco Gonalves da Rocha Andrade) ficou responsvel
pelo preparo das raias para a corrida de cavalos, na Ona. A notcia diz, inclusive, que
seriam plantadas palmeiras nas margens da raia. O Leopoldinense, de 30.04.1882,
completa dizendo que todos os cavaleiros de bom tom, da sociedade de Leopoldina,
advogam esta idia.
Ainda no O Leopoldinense, 25.05.1882 encontramos a notcia de que no dia 21 de
maio daquele ano no arrabalde da Ona, ocorreu o ensaio das corridas de cavalo que
efetuaro no prximo dia 25 de junho. E do mesmo jornal a informao de que Jos
Jeronymo de Mesquita (filho do Baro de Mesquita, dono da fazenda Paraso), Otvio
Otoni e o Capito Santa Maria, foram alguns dos promotores da corrida de cavalos, na
Ona.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Como curiosidade, registre-se que pela lei n 936, de 17.10.1973, ficou


denominada Carlos de Almeida a escola singular rural municipal, situada no bairro da
Ona, ao lado da igreja de Santo Antonio.
OPTATO LACERDA FRANA, rua

(Ftima) Foi lei n 892, de 15.05.1973, que deu a denominao de rua Optato Lacerda
Frana via pblica que comea na rua Vinte e Sete de Abril e termina prximo ao
crrego Feijo Cru, no bairro de Ftima, sendo a segunda paralela av. Getlio Vargas,
pelo lado esquerdo.
Optato, carinhosamente tratado por Tatinho, era irmo, dentre outros, do exprefeito Osmar Lacerda Frana, o Liliu. Foi casado com Filomena Lammoglia, filha de
Antonio Lammoglia e Margareta Lorenzeto, nascida 29.08.1912. O Sr. Tatinho era filho de
Manoel Bruno Viana Frana e Maria Augusta Rodrigues Lacerda, j citados. Possua uma
farmcia na rua Cotegipe, na frente de sua casa de residncia. D. Fil foi professora no
Grupo Escolar Botelho Reis.
ORIEL BARBOSA, rua

(Vale do Sol) O nome desta rua surgiu com a lei n 3.458, de 09.10.2002.
ORLANDO MONTEIRO LEITE, rua

(Centro) Comea na rua Francisco de Andrade Bastos, junto ao Feijo Cru e segue na
direo da avenida Getlio Vargas, pela margem esquerda do crrego.
Orlando Leite era comerciante, proprietrio do bar e sorveteria Americana,
tradicional na rua Cotegipe.
ORMEU JUNQUEIRA BOTELHO, DOUTOR, estrada, praa e rua

Estrada - Ver em Antigos Logradouros, BR-120.


Praa - (Catedral) Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, esta praa
foi inaugurada em 13.03.1997, em homenagem ao centenrio do Dr. Ormeu.
Rua - (Rosrio) Liga a rua Lindolfo Pinheiro praa So Jos. Sua denominao atual
ocorreu a partir da lei n 2538, de 09.09.93.
Dr. Ormeu era engenheiro civil e realizou inmeras obras na cidade. Fazendeiro de
grande viso, era proprietrio da fazenda Laranjeiras e participou da fundao da
Associao Rural de Leopoldina e dirigiu a Cooperativa dos Produtores de Leite, alm de
ter ajudado na criao da exposio agropecuria. Como industrial, foi pioneiro no setor
txtil e presidiu durante muito tempo a Cia Fora e Luz Cataguases-Leopoldina.
fundador foi dirigente do Orfanato Lenita Junqueira, administrou a Casa de Caridade
Leopoldinense (Hospital). Segundo a Cia Fora e Luz o Dr. Ormeu foi o fundador da
empresa. Registros existente em Piacatuba informam que Antnio Maurcio Barbosa
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

cedeu ao Dr. Ormeu, as terras no entorno da barra do ribeiro So Joo no rio Novo para
a construo da Usina.
OSCAR MACHADO, rua

(Centro) A lei n 1105, de 20.11.75, d denominao de rua Oscar Machado via


pblica que vai da rua da Floresta (atual Francisco de Andrade Bastos), em sentido
perpendicular, demandando a av. Getlio Vargas, margeando o Feijo Cru pelo lado
direito. Tal via tem incio antes da ponte sobre o referido riacho, do lado esquerdo da rua
Floresta, no sentido Manoel Lobato - av. Getlio Vargas.
Oscar Machado foi prottico durante muitos anos, em Leopoldina.
OSMAR DE ALMEIDA, rua

(Eldorado) A lei n 2546, de 27.09.1993 e a lei n 2856, de 22.08.96, do denominao


via pblica do municpio de Leopoldina que no mapa do loteamento do bairro encontra-se
identificada como rua G e tem seu incio na rua Elias Veiga.
Osmar era um dos comerciantes que possuam box no antigo mercado municipal.
OSRIO, GENERAL, praa

Antigas fotografias da Praa

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(Centro) - A praa General Osrio o antigo largo da Estao. Ali ficava, entre esta praa
e a praa Joo XXIII, a Estao da Estrada de Ferro Leopoldina. Com a retirada dos
trilhos e da estao da Leopoldina e a demolio do antigo hotel Gomes (local onde esto
os prdios do Banco do Brasil e da Caixa Econmica Federal) a praa foi ampliada e
interligada praa Recreio (Leo XXIII), segundo Luiz Eugnio Botelho em Leopoldina
de Hoje e de Ontem.
Osrio foi heri das campanhas paraguaias.
OSWALDO VIEIRA, DOUTOR, rua

(Centro) Comea na praa Professor ngelo. a subida para a Catedral. No seu incio
est a igreja de So Pedro, que j se chamou igreja de Nossa Senhora da Soledade,
quando foi construda pelo Professor ngelo.
Dr. Oswaldo Christovam Vieira nasceu em 25.07.1900. Foi professor da faculdade
de Odontologia de Leopoldina e um dos mdicos mais destacados da cidade. Faleceu em
10.11.1957. Clinicou durante 21 anos. Foi fazendeiro, professor, vereador e o primeiro
presidente do Asilo Santo Antonio. Exerceu o cargo de prefeito no perodo de 29.11.45 a
04.01.47.
OTONIEL BARBOSA, vila

(Centro) Fica na rua das Flores, no terreno da casa onde morou Otoniel. A lei n 653, de
31.07.1968, deu nome de vila Otoniel Resende ao conjunto de casas residenciais
existentes entre os nmeros 97 e 121 da rua das Flores.
Otoniel foi funcionrio da Cia Fora e Luz Cataguases Leopoldina.
OTTO LACERDA FRANA, rua

(Jardim Bandeirantes) Liga a rua do Contorno rua Joo Malaquias. Seu nome surgiu
com a lei n 1181, de 13.05.77. No mapa do loteamento encontra-se denominada como
rua A.
Otto era mais um dos irmos do ex-prefeito Osmar Lacerda Frana, Liliu. Durante
muito tempo trabalhou no Banco Ribeiro Junqueira, onde chegou ao posto de gerente e
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

presidiu o Ribeiro Junqueira Sport Clube. Era casado com D. Arminda e pai do professor
Srgio Frana.
PACFICO ROCHA, rua

(Jardim Bela Vista) Foi atravs da lei n 3.305, de 15.09.2000 que se deu denominao
a esta via pblica que, no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 02, tem
seu inicio na av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
PAULINO RODRIGUES, CAPITO, rua

(Rosrio) Liga as ruas Dr. Ormeu Junqueira Botelho Paulo Afonso de Matos.
Paulino Augusto Rodrigues era filho de Joo Rodrigues da Silva e Mariana
Rodrigues de Moraes, proprietrios da fazenda Puri. Nasceu em 14.12.1870,
provavelmente na fazenda dos pais, onde est hoje o stio Puris, na BR-116, km 776, no
bairro da Ona. Em 1909 Paulino adquiriu a fazenda Bela Aurora, conhecida como
fazenda do Banco, na antiga estrada para Piacatuba. Foi, ainda, proprietrio de mais de
trs dezenas de casas espalhadas pela cidade, principalmente no bairro do Rosrio.
Casou-se, em primeiras npcias, em 21.02.1891, com sua prima Umbelina Cndida
Rodrigues e, em segundas, com Maria Jos Lacerda (Zezeca). Dos dois casamentos
deixou 16 filhos e uma enorme descendncia, boa parte dela residindo ainda na cidade.
Durante toda a vida Paulino foi sempre um apoio e elo de ligao da famlia. Exerceu os
cargos de delegado de polcia substituto e juiz de paz.
PAULO, SO, rua

(Eldorado) A lei n 2420, de 13.08.92, d denominao de rua So Paulo via pblica


desta cidade que tem seu incio na rua Cel. Joo Lau e finda prximo a um barranco na
mesma rua.
Quanto ao homenageado, o livro O Santo do Dia, de Dom Servilio Conti, I.M.C.,
Editora Vozes, 3 Edio - 1986, diz que a liturgia romana sempre reuniu os apstolos
Pedro e Paulo numa s solenidade, em 29 de junho, por consider-los os fundadores da
Igreja Romana. Paulo nasceu provavelmente nos primeiros anos da era crist, em Tarso
da Cilcia, hoje ocupada pela Turquia. Embora judeu, a Paulo se atribui o ttulo de cidado
romano, talvez por privilgio anexo cidade de Tarso. Usava um nome judeu, Saulo e
outro romano, Paulo, com o qual foi melhor conhecido. Recebeu slida formao nas
Sagradas Escrituras e nos mtodos da tradio dos rabinos. Perseguiu a comunidade
crist. Posteriormente converteu-se ao cristianismo. No ano 67, foi preso pelos homens
do imperador Nero e condenado por seguir a religio ilegal. Foi morto e decapitado. O
papel de Paulo na igreja primitiva foi de transcendental relevo. Alm de ter fundado as
melhores comunidades crists no mundo helnico, que foram o esteio da expanso do
Cristianismo na sia Menor, Paulo foi o grande telogo que tentou elaborar uma sntese
doutrinria do mistrio de Cristo.
PAULO AFONSO DO VALLE, rua

(So Sebastio) A lei n 2.997, de 19.12.97, d denominao de rua via pblica que
tem incio na av. dos Expedicionrios e finda na rua dos Britos.
PAULO AFONSO GONALVES DE MATOS, rua

(Dona Euzbia) A denominao desta rua se deu pela lei n 3.085, de 22.10.98. Ela tem
seu incio na rua Lindolfo Pinheiro e finda na rua Paulino Rodrigues.
Paulo Afonso era filho de Afonso Teixeira de Matos e Ceclia Gonalves de Matos.
Foi bancrio e comerciante durante muito tempo. Faleceu em 21.11.1984. Seu pai ,
tambm, nome de rua da cidade.
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PAULO SRGIO RESENDE, rua

(Joaquim Custdio Guimares) A lei n 1998, de 15.09.88, d denominao a esta rua.


No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua F. Tem seu incio na praa
Jlio Barbosa e finda na rua Joo Batista Alvim.
Paulo Srgio de Melo Rezende, filho de Expedito Vieira de Rezende e Suzete
Tereza era caminhoneiro e faleceu a 30.03.1988, aos 25 anos.
PEDRO, SO, bairro e rua

Bairro - citado na lei n 475, de 28.05.1963, que d nome rua Antonio Fernandes
Valentim. Por esta indicao, ele se confunde com o atual bairro Caiara.
Rua Fica no bairro da Mina de Ouro. Liga a rua Professor Jos Lintz Sebastio
Pereira Bella.
O nome de So Pedro tambm lembrado numa capela que fica no incio da rua
Oswaldo C. Vieira, capela esta que j foi consagrada a Nossa Senhora da Piedade ou, da
Soledade.
PEDRO ARANTES, DOUTOR, rua

(Esteves) Liga a rua Nicolau Esteves praa Heber Pereira Sales. Seu nome surgiu
com a lei n 1575, cujo projeto foi apresentado em 17.09.82 pelo vereador Naylor Harley
R. Domingues.
Pedro Ribeiro Arantes nasceu a 15.06.1889 na cidade de Resende (RJ) e faleceu
em Leopoldina no dia 08.02.64. Filho de Jos Wenceslau de Souza Arantes e Maria
Generosa Ribeiro, casou-se com urea Spnola. Formou-se em odontologia pela
Faculdade do Rio de Janeiro e exerceu essa profisso durante muitos anos em
Leopoldina. Lecionou no Colgio Leopoldinense e na Faculdade de Odontologia e
Farmcia da cidade. Foi vice-diretor e inspetor Federal do mesmo educandrio. Exerceu
os cargos de delegado de polcia, vereador, presidente da cmara e prefeito. Participou
da criao do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, do Rotary Clube de Leopoldina e da
Rdio Sociedade Leopoldina.
PEDRO BRITO NETTO, bairro

um bairro relativamente novo, que surgiu entre a Quinta Residncia e a BR-116.


Seu acesso principal pela rua Nossa Senhora Aparecida. A lei n 2550, de 30.09.93,
autoriza o Executivo Municipal a efetuar loteamento com esta denominao.
Abrange, dentre outras, as ruas ngelo Coli, Mons. Guilherme de Oliveira, Jos
Evangelista Guedes, Jos Rodrigues Werneck, Loureno Euzbio Augusto, Luiz Torres
Barcelos, Luzia Bonin, Newton Barbosa e praa Waldemar Tavares de Lacerda.
Seu nome uma homenagem ao sogro do atual prefeito, Jos Roberto de Oliveira.
Pedro Brito Netto filho de Gasto Ferreira Brito e Ana Leodina Gonalves Neto.
Pelo lado paterno, neto de Joo Ventura Ferreira Brito e Georgina Pereira Werneck.
Pelo materno, de Pedro Gonalves Neto e Ana Esmria de Almeida.
PEDRO CSAR DE SOUZA BASTOS, DOUTOR, rua

(Chico Bastos) - A lei n 1.514, de 06.08.81 diz ser este o nome da rua que parte da rua
Francisco Andrade Bastos, vai at os lotes da quadra F e est localizada no mapa do
loteamento entre as quadras D e E.
PEDRO MATOLA, avenida

(So Luiz) Segundo o projeto que lhe deu o nome, a via paralela ao leito da BR-116,
esquerda de quem segue no sentido do Rio de Janeiro. Inicia prximo entrada do bairro
So Luiz indo at o final do posto do Mrio Matola. Sua denominao oficial ocorreu a
partir da lei n 3.172, de 19.08.99.
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Pedro Matola nasceu em Leopoldina no dia 28 de novembro de 1926, filho de de


Ranulfo Matola Miranda e Honorina Pacheco Moraes. Pedro casou-se com La Barbosa,
com quem teve os filhos Silma Jorgete, Siula Cristina, Pedro Jnior, Rogrio e Silmara.
Foi Fiscal do Transporte Coletivo do DNER e faleceu em Leopoldina a 27 de maio de
1990.
PEDRO II, DOM, travessa

(Centro) Liga a rua Cotegipe rua Presidente Carlos Luz.


A grande referncia histrica desta travessa o fato de que na sua esquina com a
rua Cotegipe est a antiga casa onde almoou o imperador em sua visita cidade.
Pedro Carrano de Albuquerque, em Encontro com os Ancestrais, informa que o
Pedro de Alcntara Joo Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula
Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, o segundo imperador do Brasil, nasceu no Pao Imperial,
no Rio de Janeiro, em 02.12.1823 e faleceu em Paris, em 05.12.1891. Governou o pas
de 1831 a 1889, quando foi proclamada a Repblica. Em 1840 foi declarado maior e
coroado rei. E, em 1843, casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria, filha de
Francisco I, rei das Duas Ceclias.
O nome da travessa lembra a visita do Imperador cidade, em 30.04.1881, onde
ele almoou e esteve hospedado por um curto perodo, numa casa que fica na rua
Cotegipe, na esquina com a travessa Pedro II.

Sobre esta visita o jornal O Leopoldinense, de 21.04.1881, diz que para ela o
banquete foi oferecido pelo Restaurante Carceler. Para alojamento, foi cedida a elegante
e vastssima residncia do Dr. F. P. Fernandes.
O mesmo jornal, de 24.04.1881, informa que Suas Majestades ficaro no Pantano,
dia 28; no dia 29 almoaro em Pirapetinga, seguindo logo depois para So Geraldo,
donde voltaro para pernoitarem na fazenda dos Doutores Cesrio Alvim e irmo. No dia
seguinte (30.04.1881), de volta de Ub, almoaro nesta cidade seguindo no mesmo dia
para Porto Novo com destino Crte.
O Leopoldinense de 01.05.1881 diz que D. Pedro chegou s 11:25 horas na
plataforma da estao e foi recebida pelas comisses nomeadas pelo Club Agrcola e
Irmandade do Santssimo. A comisso do Club Agrcola era composta dos srs. Baro de
Leopoldina e Cel. Joaquim Antonio de Almeida Gama, oficiais da Guarda Nacional do 37
batalho, vice-cnsul de Portugal, Conselheiro Jos Caetano de Andrade Pinto,
Monsenhor Jos Augusto, etc. Depois do almoo sua Majestade, acompanhada do
Deputado Geral Antonio Alvares de Abreu e Silva, dos diretores da Estrada de Ferro e
outros, visitou o Colgio N. S. do Amparo, a cadeia e a Cmara. Da rua Municipal
seguiram para a Matriz, onde rezaram e voltaram agncia da Estrada de Ferro. s
13:55 h a comitiva partiu para Porto Novo, chegando ao Rio de Janeiro s 23:40 horas.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
PERCILIANO DE OLIVEIRA, rua

(Fbrica) - Ver rua COSTA MONTES.


PEREIRA, vila

(Centro) Fica na rua das Flores em terreno que pertence famlia Pereira.
PETRINA GOMES MACHADO, rua

(Vale do Sol) A lei n 3.318, de 06.11.2000, d denominao via que no mapa do


loteamento est como rua E. Esta via tem seu incio na rua Jos Pinto da Silva e finda na
rua H.
Quanto homenageada sabemos que nasceu na Lajinha, em 29.06.1907 e
faleceu a 18.04.1988, em Leopoldina. Era filha de Manoel Caetano Gomes e Gabriela
Monteiro Lobo. Casou-se com Otvio Machado de Carvalho, filho de Horcio Machado
Dias e Edwiges Cristina de Castro, em 15.05.1930. Foi servidora pblica e trabalhou na
Biblioteca Pblica Municipal. Deixou 11 filhos, entre eles, Consuelo Machado de Carvalho,
autora do livro Genealogia das Famlias Caetano Gomes e Monteiro Lobo, 1900-2000.
PINGUDA, bairro

o bairro que se desenvolve nas margens da estrada que segue para o distrito de
Providncia. Abrange, dentre outras, as ruas Antonio Lima dos Reis, Francisco Queiroga e
Joo Vicente Locha.
PIO XII, praa

(Catedral) Fica ao lado da Catedral. Nela est o palcio Episcopal (sede da Diocese).
At o final dos anos de 1950, junto ao palcio funcionava a redao do jornal O
Leopoldinense.

Pio XII foi o Papa que criou a Diocese de Leopoldina, conforme bula Quae Ad
Majus, de 27.03.1942.
PIRINEUS, bairro

A Gazeta de 22.08.1911 fala na caixa dgua no morro da forca e de uma cerca


construda nas Tabocas, por Ado Pereira Rodrigues, que impedia o trnsito e acesso
mina. O Leopoldinense, de 02.06.1895 diz que o morro da Forca vai ter um reservatrio
dgua. Abrange, alm de outros logradouros, a praa Alpio Assuno, as ruas Castro
Alves, Cipriano Pereira Baia, Fernando Novais de Oliveira, Gustavo Monteiro de Castro,
Leonor Baia, Maonaria, Milton Ramos Pinto, Tufic Jorge e So Vicente de Paulo.
Ver, ainda, Forca e Tabocas em Antigos Logradouros.
PLBIO CORTES DE PAULA, rua

(Centro) Comea na praa General Osrio e vai terminar na rua Padre Jlio. Antes de
receber este nome, esta via fazia parte da rua Santa Filomena. Foi a lei n 915, de
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

11.07.1973, que deu nome de Plbio Cortes de Paula, via pblica que, partindo da
praa General Osrio, vai at rua Padre Jlio.
Plbio foi comerciante na cidade durante muitos anos e seu estabelecimento
comercial ficava na esquina da praa General Osrio com rua que recebeu o seu nome.
POMPLIO GUIMARES, rua

(Fbrica) Liga a rua Vinte e Sete de Abril avenida Getlio Vargas.


Dr. Pomplio nasceu em 31.10.1895 e era filho do farmacutico Martinho de
Campos Guimares e de Erclia Furtado Guimares. Era farmacutico, professor da
faculdade de Odontologia de Leopoldina e mdico conceituado na cidade. Exerceu os
cargos de conselheiro municipal e prefeito interino. Faleceu em 31.08.1936. Escreveu,
dentre outros, os livros Nomenclatura Qumica e Qumica Orgnica.
O jornal O Guarar, de 14.07.39, menciona Martinho de Campos Guimares como
tendo sido um dos primeiros farmacuticos de Marip de Minas. Diz a nota, inclusive, que
ele prestou relevantes servios comunidade. No se encontrou maiores detalhes sobre
a vida deste senhor em Marip mas bem provvel que seja ele o pai do Dr. Pomplio,
que depois de morar em Marip teria vindo fixar residncia em Leopoldina.
POPULAR, bairro

um bairro novo e abrange, dentre outras, as ruas Afonso Teixeira de Matos,


ngela Lopes de Almeida, Derneval Vargas, Erasto Antunes de Oliveira, Jos Policiano da
Silva e Mauro Carvalho do Vale. Fica na margem esquerda da BR-116, Rio-Bahia, em
frente usina da Cooperativa de Leite LAC.
PRAA DA BANDEIRA, bairro

Este bairro composto das ruas que ficam nas proximidades da antiga praa da
Bandeira que, a partir da lei n 637, de 29.03.1968, passou a chamar-se praa Zequinha
Reis. Dentre estas destacamos as ruas Benedito Valadares, Gustavo Barbosa Miranda,
Marechal Deodoro, Joaquim Murtinho, Murilo Rodrigues Pinto, Durval Bastos, Honrio
Rodrigues Lacerda e Emlia Levasser Rocha.

A praa da Bandeira foi construda na dcada de 1950, no governo do prefeito


Newton Monteiro de Barros e seu nome vem do fato de que ali eram hasteadas bandeiras
em datas cvicas.
Na dcada de 1960 sobressaiam ali o armazm So Jos (que deu origem ao
Supermercado Lacerdo), o armazm Centenrio (do Jos de Oliveira Vargas), a padaria
Marino, a farmcia do Mory Baptista e o armazm do Zequita.
QUINTA RESIDNCIA, bairro

Nas proximidades do encontro das ruas Alan Kardeck e Antonio Fernandes


Valentim foi instalada a base do Departamento Estadual de Rodagem em Leopoldina, a 5
Residncia. Pelo grande movimento que provocava, no tardou muito e o lugar passou a
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

ser referido como 5 Residncia. No local onde ficava a sede do DER existia um campo
de futebol.
Abrange as ruas Alan Kardeck, N. S. Aparecida, Antonio Fernandes Valentim e
suas transversais.
RAFAEL GORRADO, avenida

(Jardim Bandeirantes) Liga a rua Otto Lacerda Frana rua Sidney Francino de So
Jos. Seu nome surgiu com a lei n 1083, de 06.06.75
RAMOS, vila

(Centro) Ver Etelvina Ramos.


RANULFO MATOLA MIRANDA, rua

(So Luiz) Comea na BR-116, em frente ao posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal,
ao lado do depsito de refrigerantes. Durante um curto perodo, em razo da lei n 867,
de 24.01.1973, o nome de Ranulfo Matola Miranda designou a atual rua das Flores. Mas
logo esta lei foi revogada. A lei n 799, de 27.04.72, alterou para Jos Maurcio uma
travessa que recebeu o nome de Ranulfo Matola.
Ranulfo descendia de Antonio Justiniano Matola de Miranda. Foi industrial (olaria e
cermica), sitiante, delegado municipal de polcia e vereador. Ranulfo era casado com
Honorina Pacheco Moraes, filha de Pedro Pacheco de Carvalho e Manoela Moraes, que
se instalou no lote 62 da Colnia Constana, em dezembro de 1911.
Ranulfo Matola era pai, dentre outros, de Pedro Matola, tambm homenageado
com nome de rua da cidade.
RAPHAEL DOMINGUES, rua

(Ftima) Liga a rua Farmacutico Durval Bastos rua Gentil Pacheco de Melo. Seu
nome surgiu com a lei n 482, de 26.07.1963 que dizia tratar-se de uma via pblica, sem
nome, que ligava a estrada de Providncia rua Vinte e Sete de Abril.
Raphael Domingues nasceu 21 de janeiro de 1863 na Vila de Gondar, distrito de
Caminha, Minho, Portugal filho de Domingos Jos Domingues e Josefa Rosa. Casou-se
com Idalina Gomes, tambm nome de logradouro. O casal teve 12 filhos, destacando-se
entre eles outro homenageado, o Dr. Jos Gomes Domingues. Uma de suas filhas, Maria
de Lourdes Gomes Domingues, casada com Geraldo Rosa, a me de Luiz Raphael
Domingues Rosa, diretor do Espao dos Anjos, do Dr. Maurcio Domingues Rosa e das
professoras ngela Maria e de Maria Beatriz.
Rafael Domingues foi comerciante muito conhecido na cidade. Sua casa de
comrcio ficava na praa General Osrio, esquina com a rua Plbio Cortes de Paula.
RAPHAEL IENNACO, rua

(Maria Guimares Frana) Comea na rua Castro Alves e termina na rua Maria Cndida
Fajardo Lamoglia. A lei n 940, de 17.10.1973, deu nome de rua Raphael Iennaco via
pblica que no bairro dos Pirineus, est denominada no mapa como rua 6, quadra B. A lei
n 1131, de 12.05.76, diz que fica denominada rua, a via pblica situada no local onde
esto construdas as casas populares da COHAB MG e que no mapa do loteamento
encontra-se identificada como rua C.
Raphael era filho de Loureno Iennaco e irmo de Vicente Iennaco, ambos
homenageados com nomes em logradouros pblicos da cidade. Foi casado com Juraci
Gesualdi, filha de Miguel Gesualdi, tambm homenageado em logradouro. Era
comerciante e, segundo consta, foi o fundador da Casa Emma.
Ver mais sobre a famlia, em Loureno Iennaco.
REDENTOR, bairro
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Este bairro se confunde com o da Ventania. Por vezes citado com Cristo
Redentor.
Cristo Redentor ou, Redentor, o nome do morro que fica esquerda de quem
chega cidade pela av. Jehu Pinto de Faria.
O bairro abrange, dentre outras, as ruas Laert Arajo Mendona, Jos Marazzi e o
final da rua Getomir Pereira Bela.
RENATO MONTEIRO JUNQUEIRA, rua

(So Cristvo) Liga a rua Nilo Colono dos Santos rua Dr. Clvis Salgado Gama. A
denominao desta rua ocorreu com a lei n 1.280, de 28.08.78, que informa estar
localizada na margem direita do bairro Bela Vista. No mapa do loteamento encontra-se
identificada como rua 20.
RIBEIRO JUNQUEIRA, rua

(Centro) Comea na praa General Osrio e finda na praa Jos Pires, no incio do
bairro Bela Vista. Antigamente esta rua chamava-se Campo Limpo. Teve seu nome
mudado pela lei n 50, de 22.02.1949, possivelmente em funo da mudana do nome do
distrito que a 27.12.1948 recebeu a denominao de Ribeiro Junqueira. Alm disto, na
esquina desta rua, de frente para a praa General Osrio, ficava a sede do Banco Ribeiro
Junqueira.
Luiz Eugnio Botelho, em Leopoldina de Hoje e de Ontem diz que na
continuao dessa rua, que segue em direo ao bairro da Linha, vem-se tambm
confortveis prdios levantados com arte e gosto, possuindo jardins em suas entradas.
O nome Ribeiro Junqueira uma homenagem famlia do Dr. Jos Monteiro
Ribeiro Junqueira, que presidiu a cmara municipal entre 1897 e 1902 e, a partir da,
dominou a poltica local por vrios anos.
Dr. Ribeiro Junqueira nasceu na fazenda Niagara, em Leopoldina, no dia 27.08.1871 e
faleceu em 14.05.1946, no Rio de Janeiro (RJ). Era casado com Helena de Andrade
Ribeiro Junqueira. Cursou direito em So Paulo. Colou grau em 1894 e no mesmo ano foi
eleito deputado pelo Sul de Minas e em 1898 reelegeu-se pela Zona da Mata. Elegeu-se
agente executivo de Leopoldina , em 1903. Nesse mesmo ano tornou-se deputado federal
por Minas Gerais, cargo para o qual foi reeleito seguidas vezes. Foi senador, Secretrio
de Agricultura do Estado, um dos fundadores do Ginsio Leopodinense, da Casa de
Caridade, da Fora e Luz, do Banco Ribeiro Junqueira e da Fbrica de Tecidos.
RICARDO COUTINHO, CAPITO, rua

(Jardim Bandeirantes) Comea na rua Manoel Lacerda Leal e termina num beco que d
acesso rua Jlio Carrara. Sua denominao oficial surgiu com a lei 1638, de 22.09.83,
cuja autoria do vereador Vicente Thomas Schettino.
O capito Ricardo dos Reis Coutinho nasceu em Leopoldina no dia 03.04.1879. Era
filho de Moiss dos Reis Coutinho e de Josefa Maria de So Jos. Neto paterno de
Manoel Moiss dos Reis Coutinho e Maria Cndida de Jesus. Neto materno de Joaquim
Pereira Santiago Filho e Francisca Maria de Jesus. Seu bisav Joaquim Pereira Santiago,
foi proprietrio de 250 alqueires no Crrego de So Domingos, no ento Curato de Bom
Jesus do Rio Pardo, atual Argirita. Seu av materno, Joaquim Pereira Santiago Filho, foi
proprietrio da fazenda Crrego das Trs Barras, tambm em Argirita.
O capito Ricardo era casado com Maria Cndida e deixou grande descendncia
que, periodicamente se rene. Foi proprietrio da fazenda Campo Alegre e do stio das
Palmeiras. Muito religioso, ajudou na construo da Catedral e do palcio Episcopal.
Faleceu em sua fazenda no dia 11.03.45.

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RITA DE ASSIS, praa

(Meia Laranja) A lei n 1.852, de 18.12.86, d denominao de praa ao logradouro


pblico da cidade, ou seja, praa projetada no Terminal Rodovirio, a ser construdo
nesta cidade.
RITA GINA BARBOSA, rua

(Quinta Residncia) Comea na rua Alan Kardeck e termina na rua Coronel Joo Lau.
ROBERTO VIZANI YUNG, rua

(Bela Vista) A lei n 2093, de 09.06.89, d denominao a esta via pblica desta cidade.
No mapa do loteamento do bairro encontra-se identificada como rua 03. Tem seu incio na
rua Jos Aragon Pinheiro e finda na rua Joo Teixeira de Moura Guimares.
Roberto chegou cidade como ator circense. Transformou-se em radialista.
Durante muitos anos apresentou um programa chamado Rancho Fundo, na ZYK-5,
Rdio Sociedade Leopoldina, emissora que chegou a dirigir. Foi taxista, presidiu a Liga
Esportiva Leopoldinense e elegeu-se vereador por mais de uma vez. Era geralmente
conhecido por seu nome artstico Xamego.
ROLANDO LADEIRA SALGADO, rua

(Bela Vista) Liga a rua Wilson Berbari rua Joo Teixeira de Moura Guimares.
Esta rua recebeu este nome pela lei n 885, de 15.05.1973, que diz tratar-se de
uma via pblica que no mapa do loteamento do bairro Bela Vista est como rua L.
Rolando foi comerciante (bazar Ren) e incorporador do primeiro edifcio de
apartamentos da cidade (Edifcio Bazar Ren).
ROMUALDO JOAQUIM DE SOUZA, rua

(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril. um dos becos da fbrica, como eram
conhecidas estas transversais da rua Vinte e Sete de Abril. A lei n 1941, de 14.12.87, diz
que passa a denominar-se rua Romualdo Joaquim de Souza a antiga rua Jos Gama, que
tem o seu incio em frente ao n 117 da rua Vinte e Sete de Abril e termina em um terreno
baldio. Ver Jos Gama em Antigos Logradouros.
Romualdo foi funcionrio da Fbrica e morou numa das casas desta rua.
RONALDO MELO MACHADO, escadaria

(Jardim Bandeirantes) A lei n 1964, de 10.03.88, d denominao escadaria que


serve de ligao entre a rua Fajardo, prximo ao n 122 e o bairro Jardim Bandeirantes.
ROSRIO, bairro e praa

Bairro - O bairro do Rosrio compreende as ruas que ficam nas proximidades da igreja de
mesmo nome.
Praa - A praa do Rosrio o local por onde comeou a cidade. Da praa saiam trs
ruas: a Direita (atual Gabriel Magalhes), a do Rosrio (atual Tiradentes) e a Riachuelo (a
que seguia para o Cemitrio novo, atual Joaquim Ferreira Brito).

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Francisco de Paula Ferreira de Rezende explica que os limites do patrimnio de


So Sebastio, embora no pudesse precisar, acreditava ser o Feijo Cru e um pequeno
lacrimal (crrego) que, vindo dos lados do cemitrio velho, atravessa a rua do Rosrio e,
depois de j estar junto com o corregozinho que passa pela Cadeia (atual Clube
Leopoldina), atravessa a rua Direita e vai entrar no Feijo Cru. O mesmo autor se refere
rua do Rosrio quando fala do primeiro cemitrio da cidade situado no morro que ficava
para trs da rua do Rosrio, na estrada que se estendia para os lados de Laranjal, Campo
Limpo e Vista Alegre.
O Almanaque de 1887 informa que na rua do Rosrio podem ser encontrados o
alferes Eugnio Botelho Falco, suplente de delegado; o escrivo de rfos sr. Antonio
Carlos da Costa Carvalho; o juiz de paz, Baldoino Teixeira Lopes Guimares; os
advogados Francisco de Paula Ramos Horta e Eduardo de Almeida Magalhes; o
solicitador Jos de Souza Soares, filho e, o Hotel Jos Lcio, de Jos Lcio Gomes
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o primeiro quarteiro comea na casa de
negcios de Adrelino Pinheiro de Senna, propriedade de Valrio Ribeiro de Rezende, pela
rua Riachuelo at a casa Ferreira Neto e Cia, na esquina do largo do Rosrio.
Barroso Jnior diz que em 1831, eleva-se a a Casa do Rosrio. O Primeiro
Centenrio da cidade achou nesse mesmo local a Igreja da mesma devoo, belo reflexo
da devoo do padre Jos Maria Soleiro e Jos Ferreira Brito, o mesmo que edificou
sua custa, o adro da Igreja Matriz. Nela sagrou com grande pompa S. Ex. Revma. Dom
Aristides de Arajo Porto, seu antigo vigrio.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Como curiosidades sobre o primrdios do bairro do Rosrio, anotamos algumas


informaes localizadas em documentos antigos. No livro caixa, cdice 232, fls 19,
22.01.1873, consta que Antonio Felicianno recebeu 12$000 pela abertura de um curral na
Rua do Rosrio, para vasar um fosso e retirar a palha que existia no largo. Neste mesmo
livro, fls 38, 13.02.1873, est o pagamento a Francisco de Oliveira Ramos pela primeira
prestao da construo da ponte da rua do Rosrio, no valor de 975$000.
No livro de Atas da Cmara, n 6, fls 13, com data de 1878, o vereador Teixeira
Lopes requer mandar fazer calamento no largo do Rosrio, partindo do calamento
existente na porta da Igreja, com 14 ou 15 palmos de largura. No de n 7, fls 31 verso,
17.04.1880, Ernesto Vidal Leite Ribeiro, como encarregado do pequeno esplio de sua
av a fallecida Dona Anna Helena Monteiro de Barros, a quem pertencia o terreno
arborisado e cercado por parede arruinada na Rua do Rozario, requer licena para
edificar no dito terreno. Mais adiante, est a explicao de que este terreno estava sendo
requerido por Jos Lucio Gomes da Silva, que alegava que a antiga proprietria nunca
cuidou dele e que ele, Jos Lucio, o primeiro a requerer o terreno.
O Livro Caixa da Cmara Municipal de Leopoldina, ano 1881, folha 3 trs a
informao de que foi pago a Jos da Costa Godinho a importncia de 10$000, por
concerto de uma valeta no ptio da Casa da Cmara e na torneira da Fonte do Rosrio.
RUBEM DUARTE, rua

(Desengano) Comea na rua Custdio Junqueira.


Segundo a lei n 647, de 25.07.1968, fica denominada Rubem Duarte a rua sem
nome que parte da rua Dr. Custdio Junqueira e d acesso aos terrenos da chcara do
Desengano.
Quanto ao homenageado, sabe-se que era comerciante, proprietrio da casa
Henriques Felipe & Cia Ltda, que existiu na rua Cotegipe, no local onde est hoje o
shopping Mar Center. Presidiu a Associao Comercial de Leopoldina e foi o grande
responsvel pela construo do Edifcio da entidade, situado na rua Ribeiro Junqueira, ao
lado da agncia dos Correios.

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RUBENS F. RESENDE, vila

(Mina de Ouro) - Foi a lei n 947, de 17.10.1973, que deu a denominao de vila, na rua
So Pedro, ao correr de casas de propriedade de Rubens F. Resende.
SALVADOR RODRIGUES, rua

(So Cristvo) Transversal rua Niccio Sales. A lei n 1.317, de 14.12.78, d


denominao de rua via que no mapa do loteamento do mencionado bairro, encontra-se
identificada como rua n 30.
Salvador era ruralista e residiu na praa Professor ngelo.
Salvador Rodrigues Y Rodriguez nasceu em El Rozal, Pontevedra, Espanha, filho
de Serafim Rodrigues Gonzalez e Maria Rosa Rodrigues Alvarez. Passou ao Brasil com
sua me e os irmos Rafael e Bernardo Rodrigues Y Rodriguez, alm de sua tia Joana
Gomez Rodriguez e Luiza Rodriguez Gonzalez, por volta de 1888. Em Leopoldina casouse com Maria Tereza de Jesus, filha de Germano Rodrigues da Silva e Maria Custdia de
Moraes.
Os irmos Salvador e Rafael no se dedicaram lavoura como a maioria dos
imigrantes de ento. Salvador era construtor e Rafael um exmio arteso com madeira. As
antigas poltronas do teatro Alencar, bem como outros mveis encontrados em antigas
residncias de Leopoldina, foram obra de Rafael Rodrigues Y Rodriguez.
No sabemos como se deu a aquisio do teatro por Salvador. Documentado
temos apenas que ele preservou para sua famlia o terreno ao lado, onde vivia sua filha
Maria de Lourdes Rodrigues e Rodriguez at sua morte em 31.07.2002. Segundo lendas
familiares, a oficina do marceneiro Rafael esteve localizada, durante alguns anos, no
trreo do atual sobrado (ao lado do cinema Alencar) onde passou a residir a Maria de
Lourdes e seu marido Gasto Cerqueira Lobo.
Uma informao veio se somar a outras esparsas a respeito do primeiro Teatro de
Leopoldina. No livro "O Rio Antigo - Pitoresco & Musical", de C. Carlos J. Wehrs, pgina
177 encontramos uma anotao do dirio do autor, em outubro de 1886: "O teatro, o
prdio, eu o sempre olhava com certo receio, porque no acreditava na sua estabilidade.
Era uma imensa casa de pau-a-pique, dividida em galerias e camarotes em torno da
platia, e, embaixo, constituda de cadeiras e bancos." Resta-nos encontrar outras
referncias que esclaream em que poca o prdio original foi demolido para a
construo do edifcio que chegou aos nossos dias.
SANTO MENEGHETTI, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Manoel Turbio Barbosa. A denominao desta rua
ocorreu a partir da lei n 3139, de 23.04.99.
Santo era irmo de Joo Meneghite, tambm homenageado com nome de uma via
pblica da cidade.
Santo Meneghetti descendia de Fortunato Meneghetti, casado com Felomena
Bonini. Fortunato, por sua vez, era filho de Sante Meneghetti, nascido em 1848 na Itlia e
de Regina Formenton, que teria nascido por volta de 1853, tambm na Itlia. Regina
faleceu em 25.12.1917 e era filha de Jos Geronymo Morim (Giuseppe Girolamo) e Maria
Formenton. De Sante e Regina so filhos: 1) Felice Meneghetti, nascido em 1873; 2)
Costantine Meneghetti, nascida entre 1875 e 1876 em Campolongo Maggiore/Venezia e
que, em Leopoldina, se casou com Giovanni Battista Gottardo, nascido em 26.10.1872,
em Vigonza/Veneto. Desta Constantine so os filhos: a) Fortunato (Natim) Gottardo
(1906), esposo de Avelina Sangalli, nascida em 17.08.14. Descendentes deste casal
ainda residem na Boa Sorte; b) Maria Zulmira Gottardo, nascida em 13.07.07; c) Pasquina
Gottardo, em 13.04.11; d) Joo Batista Gottardo, em 06.11.13; e) Archangela Micaella
Gottardo, em 31.03.16. 3) Virginio Meneghetti, nascido em 17.02.1880, em Veneto/Itlia,
casado com a italiana de Padova, Teresa Ceoldo, nascida em 25.06.1883 e de quem so
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

os filhos: a) Domingos Meneghetti, de 12.11.1904, em Leopoldina; b) Maria Isolina


Meneghetti, de 1908, que contraiu npcias com Jos Antonio Sangalli, de 19.08.1910; c)
Regina Meneghetti, de 18.10.11, casada com Jos Fofano, de 1909; d) Santo Meneghetti,
de 01.10.19, homenageado com o nome desta rua; e) Armindo Meneghetti, de 1924; f)
Dirceu Meneghetti, de 1928; g) Orlando Meneghetti, de 09.08.29. 4) Ermenegildo
Meneghetti, italiano nascido em 1882, casado com Genoveva Calsavara, de 06.02.1890,
pais de Maria Meneghetti, de 30.10.11; Helena Meneghetti; Fortunata Meneghetti; Ana
Meneghetti; Sante Meneghetti; Joo Meneghetti, esposo de Maria Nazareth Sodr e pai
de Luiz Otvio, redator da Gazeta de Leopoldina; Felicio Meneghetti; e, Antonio
Meneghetti. De Genoveva sabemos ser filha de Giuseppe Calsavara e Anna
Scantambulo; 5) Eva Meneghetti, nascida em 1887, na Italia, foi casada com o italiano
Felice Montovani. me de Maria Montovani, nascida em 21.01.14; 6) Fortunato
Meneghetti, nascido em Leopoldina em 13.05.1893 foi casado com Felomena Bonini,
famlia que j mencionamos anteriormente; e, 7) Maria Meneghetti, nascida em
13.05.1893 e casada com o italiano Pietro Gallito, nascido em 1894, em
Montagnana/Padova. Maria e Pietro so os pais de Antonio Santo Gallito, de 21.01.1918 e
de Luzia Gallito, de 03.12.19.
SANTOS, vila

(Centro) Est na rua das Flores. Originalmente era composta de 7 casas construdas
por Agnello Vitral. Seu nome oficial, homenagem esposa do construtor das casas, foi
dado pela lei n 146, de 17.08.1951 cujo texto diz: Ficam denominadas, na rua das
Flores, respectivamente, vila Vitral, a que confronta com o beco pblico e o terreno de
Heitor Montes e, vila Santos, a que fica nos fundos da vila Vitral, entre um beco direita e
a esquerda, terrenos de Antnio Vargas Neto.
Agnello Vitral nasceu em Aventureiro, distrito de Alm Paraba, em 14.12.1894.
Descendia de Jos Braz Vitral e Elvira de Faria Vitral. Casou-se em 07.07.1915 com
Maria Jos Santos Vitral, filha de Jos Dimas dos Santos e Maria Afra de Jesus. Desse
casamento so os filhos: Geraldo, Aurora, Gil, Job, Alfen, Iracema, Adonai, Aurea e Ren.
Em 1940 Agnello fixou residncia em Leopoldina onde atuou no comrcio com a sua
Casa Elite. Foi um dos fundadores do Racionalismo Cristo em Leopoldina.
SEBASTIO ANTUNES FONSECA, avenida

(Caiara) Avenida paralela ao leito da BR-116, no lado direito da rodovia, no sentido de


quem vai para o Rio de Janeiro, a partir do posto fiscal da Polcia Rodoviria Federal. A
denominao oficial desta avenida ocorreu com a lei n 3.171, de 19.08.99. Diz o citado
texto legal que esta via tem seu incio no Posto da Polcia Rodoviria Federal , onde se
localizava a balana, indo at a sede da SOLASA, paralela Rodovia Rio Bahia 116, ao
lado direito de quem vai em direo ao Rio de Janeiro-RJ.
Sebastio Antunes da Fonseca nasceu em Tebas no dia 19 de junho de 1921, filho
de Justiniano Antnio da Fonseca e Olga Antunes. Cursou a escola primria em
Carangola, onde morava sua av. Retornando a Leopoldina foi aluno do Gymnasio
Leopoldinense na dcada de 30. Casou-se com Ivone Fajardo com quem teve os filhos
Jos Luiz, Maria Aparecida, Henoch e Ktia. Alm de outras profisses que exerceu
anteriormente, foi escrivo do registro civil de Leopoldina durante 30 anos, tendo
assumido o cartrio anteriormente dirigido por Milton Ramos Pinto, tambm
homenageado em logradouro. Faleceu no dia 17 de agosto de 1996.
SEBASTIO APARCIO DA VEIGA, rua

(Centro) Diz a lei n 471, de 28.03.63, que deu nome a esta via, que ela est situada no
antigo campo do Esporte Clube Ribeiro Junqueira e, que parte da linha frrea indo at a
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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

rua Providncia nesta cidade. Atualmente esta rua tem incio na rua Jovens Guilherme,
Celso e ngelo e finda na rua Gabriel Andrade Junqueira.
Sebastio Aparcio, geralmente conhecido por Tato, foi um cidado que muito se
dedicou ao esporte na cidade e atuou como treinador de diversas equipes.
SEBASTIO CAMPOS ALVIM, DOUTOR, largo

(Praa da Bandeira) Fica no incio da rua Sebastio Pereira Bella.


Sobre este largo existe uma certa confuso a ser ainda esclarecida.
O projeto do vereador Eli Rodrigues Neto, que se transformou na lei n 654, de
31.07.1968, denominou Feijo Cru a praa a ser criada pela administrao municipal da
poca no bairro Mina de Ouro, entre as ruas Sebastio Pereira Bella, So Pedro, Joo
Neto e a vila Gilda.
Recentemente este largo recebeu o nome de Dr. Sebastio Campos Alvim, que foi
veterinrio e trabalhou na prefeitura durante algum tempo.
SEBASTIO FERREIRA LACERDA, rua

(Eldorado) A lei n 2435, de 09.09.92, d denominao de via pblica desta cidade


que tem seu inicio na rua Cel. Joo Lau e finda na rua F.
Sebastio Lacerda foi motorista de praa ou, taxista, durante muito tempo.
SEBASTIO PEREIRA BELLA, rua

(Ventania) - Foi a lei n 558, de 23.03.1965, que denominou rua Sebastio Pereira da
Bella via pblica que partindo da vila Gilda, vai at o alto da Ventania.
Irmo de Getomir e Joo Bela j citados, casou-se 28.01.1920 em Leopoldina com
Santina Sellani, filha de Sante Sellani e Ana Bisciaio. Sante nasceu na comune de Nocera
Umbra, provincia de Perugia, regio da Umbria, Italia. Ana era natural tambm da Perugia
mas, da comune de Gualdo Tadino. O casal instalou-se na Colnia Constana, lote 60, a
11.06.1910. Ali nasceu sua filha Santina que, aps o casamento com Sebastio Pereira
da Bella, parece ter residido algum tempo em Muria, cidade para onde seus pais se
transferiram.
SEBASTIO SOARES DE OLIVEIRA, travessa

(Pirineus) O projeto de lei n 16/77, de 12.04.77, d denominao a esta travessa. Diz


ele que o homenageado era geralmente conhecido como Sebastio Garimpeiro, tcnico
mecnico especialista em radiadores de autos. Trabalhou, durante muitos anos nas
oficinas da empresa Monteiro e Serpa Ltda, antiga agncia FORD.
SEBASTIO, SO, bairro

um bairro novo que vem surgindo ao lado do antigo leito da estrada de ferro,
depois da Bela Vista, nas proximidades do local geralmente conhecido como Lagoa Preta.
Esto neste bairro as ruas Britos e Paulo Afonso do Valle.
So Sebastio foi militar e, em razo de sua f, foi perseguido pelo imperador
Diocleciano. Foi preso e executado por volta do ano 300. Seu culto muito antigo e
bastante popular. padroeiro de diversas cidade, inclusive da nossa.
Ver, adiante, Tom Nogueira.
SELMO JUNQUEIRA, rua

(Joaquim Furtado Pinto) Comea na rua Coronel Joo Lau.


Selmo era advogado e ruralista na cidade. Filho de Francisco Teodoro Junqueira e
Ana Botelho, faleceu aos 63 anos no dia 04 de agosto de 1888. Era casado com Maria do
Carmo Lima.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
SEMINRIO, bairro

Recebeu este nome em funo de ter funcionado ali o Seminrio Menor Nossa
Senhora Aparecida, criado por D. Delfim Ribeiro Guedes. Hoje este bairro se confunde
com os bairros Arthur Leo, Santo Antonio e Asilo.
SENHOR DOS PASSOS, rua

(Pirineus) A lei n 1.498, de 09.04.81, d denominao de rua Senhor dos Passos rua
que inicia na rua Prof. Gustavo Monteiro de Castro e termina na praa Mrio Malaquias de
Souza, passando pela indstria Magmar.
Ao propor esta denominao para a via o vereador Ely Rodrigues Netto pretendeu
lembrar o esprito cristo do povo leopoldinense. Nesta rua esto sendo instaladas as
estaes da Via Sacra.
SERGINHO DO ROCK, rua

(Vale do Sol) A lei n 3.384, de 13.12.2001, d denominao via pblica do municpio


de Leopoldina que tem seu incio na rua Dlcio Werneck Morais e finda na rua das
Accias.
Serginho do Rock o nome artstico do cantor e compositor leopoldinense Antnio
Srgio Lima Freire que foi, tambm, funcionrio da cmara municipal. Nascido no dia 26
de outubro de 1940 na chcara de seus avs paternos, que localizava-se na atual rua
Farmacutico Durval Bastos, era filho de Antnio Bastos Freire e Marlia de Lima (Dona
Sinhazinha). Estudou no grupo escolar Ribeiro Junqueira e no antigo colgio Santa
Terezinha. Iniciou o antigo curso ginasial no colgio Santo Antnio de So Joo del Rey e
depois transferiu-se para o ginsio Leopoldinense. Personalidade voltada s artes, no se
adaptou ao ensino tradicional e seus pais optaram por lev-lo ainda a estudar em
internatos de Petrpolis e do Rio de Janeiro.
J na adolescncia participava de programas da Rdio Leopoldina, tocando violo
e cantando msicas de rock, donde surgiu o apelido. Durante 10 anos foi funcionrio da
Caixa Econmica Federal no Rio de Janeiro. Desestimulado com a vida na cidade grande
voltou a Leopoldina e comeou a trabalhar como secretrio da cmara municipal, cargo
que exerceu durante 22 anos. Cursou ainda o magistrio na escola CNEC e iniciou o
curso superior de Histria na Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Cataguases.
Foi redator dos jornais Equipe e A Tocha. Criou o grupo Gisassol Maravilhoso e seu
respectivo rgo de imprensa, o Hipntico. Pioneiro na preocupao ecolgica em
Leopoldina, a natureza e seus amigos foram homenageados em suas mais de 80
composies. Foi autor de Mineira Gostosa, instituda como hino oficial de Leopoldina
atravs da Lei n 2.783. Faleceu o nosso grande poeta no dia 07 de agosto de 1985.
SERRA VERDE, bairro

um bairro novo que vem surgindo nas terras da fazenda da Cachoeira, na


estrada para Cataguases, nas proximidades da indstria Inega. Seu acesso se d pela
antiga estrada para Cataguases, prximo ao bairro do Limoeiro.
SETE DE SETEMBRO, rua

(Centro) Liga a praa Gama Cerqueira praa Professor Botelho Reis.

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uma das ruas mais antigas da cidade. Curiosamente, das primeiras ruas da
cidade a nica que permanece com o nome original. Possivelmente recebeu esta
denominao em 1880, pela comisso formada pela cmara para dar nome aos
logradouros pblicos da cidade, qual nos referimos na introduo deste livro.
O Almanaque de 1885 informa que nela residiam o mdico Dr. Carvalho de
Rezende e o advogado Dr. Francisco P. de Lacerda Werneck.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o segundo quarteiro partia do largo do
Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra, na esquina da Sete de
Setembro. E o quarto, ia da rua Sete de Setembro at o sobrado de Eugnio Botelho (na
atual praa Gama Cerqueira) e Tiradentes at a casa do Tomaz de Almeida Pinho. O
quinto quarteiro partia da casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, na continuao
da Sete de Setembro e seguia pelas Tabocas at o alto do Sapecado.
O nome da rua homenageia a data maior do nosso pas.
SIDNEY FRANCINO DE SO JOS, rua

(Bandeirantes) A denominao oficial desta rua surgiu com a lei n 1085, de 06.06.75.
a via pblica que parte da atual rua do Contorno e segue em direo a chcara de
Raimundo Francino de So Jos.
Sidney era ruralista e seu filho, de igual nome, o proprietrio da indstria de
charretes Tupy.
SLVIO VITI, rua

(Nova Leopoldina) A lei n 2.979, de 16.10.97, d denominao a esta via pblica que
tem seu incio na rua Dom Gerardo Ferreira Reis e finda na rua Ismail vila.
O homenageado descende de famlia tradicional de Argirita, onde sempre foi muito
atuante. Fazendeiro, elegeu-se vereador. Com a emancipao de Argirita, em 1963, foi
escolhido prefeito, cargo que ocupou por mais de uma vez. Filho caula dos imigrantes
Emili Vitoi e Anungiata Minicucci, procedentes de Lucca, Toscana, Italia. Nasceu
26.10.1919 em Argirita e era irmo de Fernando, Eliseu, Heitor, Hugo, Anita, Ida, Rosa,
Jos, Joo, Carlos e Jos Alcino Vitoi. Seu irmo Joo foi casado com Nazar, a D.
Nazinha que ainda reside na rua Presidente Carlos Luz, em frente rua que vai para os
Pirineus. Silvio casou-se em 1945 com Imar Paixo. Na poca era scio dos irmos
Carlos Alberto e Jos Alcino da casa comercial Irmos Vitoi, em Argirita. Ingressou na vida
pblica em 1947, como juiz de paz do ento distrito, cargo que ocupou durante 8 anos.
Em 1958 foi eleito vereador em Leopoldina, sendo reeleito em 1962 mas, no assumiu
por conta da emancipao de Argirita. A 30.06.1963 foi eleito o primeiro prefeito de
Argirita. Foi reeleito para os mandados de 1971 a 1973 e 1983 a 1988. Faleceu em
Argirita a 03.08.1995.
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SINDICATO TXTIL, rua

(Fbrica) Comea na rua Vinte e Sete de Abril e termina na praa Professor ngelo. Era
geralmente conhecida como Beco do Sindicato. Seu nome oficial foi dado pela lei n
476, de 28.05.1963.
Nesta rua fica a sede e o clube dos operrios da Fbrica, muito concorrido na
dcada de 1960.
SOLEIRO, rua

(Cemitrio) Comea na rua Joaquim Ferreira Brito e contorna o morro do cemitrio indo
terminar na praa So Jos. a rua do antigo matadouro Municipal
uma homenagem ao padre Jos Maria Soleiro, vigrio do curato e freguesia de
Leopoldina. Foi o terceiro padre da cidade.
O Almanaque de 1887 diz que o Padre Soleiro foi o fundador da igreja do Rosrio.
Ver tambm bairro Santo Antonio.
SYLVIO MARANHA, rua

(Bela Vista) - No mapa do loteamento esta via encontra-se identificada como rua 29. Pela
lei n 1.281, de 18.08.78, recebeu a denominao atual. O texto legal diz que est
situada margem direita do bairro Bela Vista.
No mapa da prefeitura fica no bairro Esteves e liga a rua Professor Gustavo
Monteiro de Castro rua Edson Barbosa Rezende.
Sylvio Maranha trabalhou durante muito tempo no DNER.
Ver mais sobre a famlia em Arthur Maranha.
TANCREDO NEVES, DOUTOR, avenida

(Joaquim Furtado Pinto) A lei n 1.736, de 12.06.85, do vereador Benedito Rubens Ren
Guedes, d denominao de avenida principal via pblica do Conjunto Habitacional Dr.
Joaquim Furtado Pinto, que tem seu incio na rua Elias Matos e finda na rua Francisco de
Oliveira.
Tancredo de Almeida Neves nasceu em So Joo Del Rei (MG), em 04.03.1910 e
faleceu em So Paulo, em 21.04.1985. Foi deputado estadual, diretor do Banco do Brasil,
deputado federal, senador, governador de Minas Gerais, Ministro da Justia, primeiro
ministro do Brasil (1961/1962). Eleito presidente da repblica, em 1985, faleceu antes de
tomar posse no cargo. Mas, pela Lei n 7465, de 21.04.1986, data de seu falecimento , foi
includo na galeria dos presidentes brasileiros.
TEATRO, travessa

(Centro) Est na rua Cotegipe, em frente travessa Pedro II, ao lado do antigo Teatro
Alencar.

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Vale registrar que o teatro Alencar, que deu origem ao nome da travessa, foi
inaugurado em 20.01.1883. Calcula-se que umas 140 pessoas ocuparam as
arquibancadas no andar superior e ao longo da parte principal na festa de sua
inaugurao.
A comisso responsvel pela inaugurao era composta pelos Drs. Chagas Lobato,
Marciano Guimares e o capito Antonio de Santa Ceclia, segundo o jornal O
Leopoldinense, de 21.01.1883.
Ver mais em Salvador Rodrigues Y Rodriguez.
TEODOLINO TAVARES DE MEDEIROS, rua

(Esteves) Liga a rua Nicolau Esteves rua Eurdice de Castro Esteves. O nome desta
rua surgiu com a lei n 593, de 28.01.1967.
Teodolino nasceu a 20.12.1925 e faleceu em 09.11.1963. Era ruralista e filho do
vereador, pelo distrito de Campo Limpo, Sebastio Tavares de Medeiros. Casou-se com
Olmira Lacerda de Medeiros e deixou seis filhos.
TEREZA, SANTA, bairro

Pela indicao da lei n 807, de 09.08.1972, este bairro fica entre os Pirineus e o
Maria Guimares Frana. Diz esta lei, que deu nome rua Castro Alves, que esta via
pblica parte da rua General Olmpio Mouro Filho, no bairro Santa Tereza, nesta cidade.
Santa Teresa D`vila nasceu na Espanha, em 1515 e morreu em 1582. Tornou-se
carmelita aos 20 anos. Em 1970 o papa Paulo VI concedeu-lhe o ttulo de Doutora da
Igreja.
THEFILO VIEIRA DE SOUZA, DOUTOR, rua
(Imperador) A denominao atual desta via ocorreu com a lei n 3.189, de 19.10.1999.
No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 11.
Dr. Thefilo era veterinrio e trabalhou durante muitos anos em Leopoldina.

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TIRADENTES, rua

Parte baixa da rua Tiradentes

Parte alta da rua Tiradentes

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Ao lado, encontro da rua Tiradentes


com a rua Cotegipe

(Centro) Liga a Cotegipe praa do Rosrio. uma das ruas mais antigas da cidade.
Seu primeiro nome foi Rosrio.
Por um curto perodo, parte desta rua, entre a Cotegipe e a praa Gama Cerqueira,
recebeu o nome de Dr. Jairo Salgado Gama, de acordo com a lei n 946, de 17.10.1973.
Mas pela lei n 1.463, de 11.09.80, voltou a denominar-se rua Tiradentes, em toda a sua
extenso original.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende se refere rua do Rosrio quando fala do
primeiro cemitrio da cidade situado no morro que ficava para trs da rua do Rosrio, na
estrada que se estendia para os lados de Laranjal, Campo Limpo e Vista Alegre.
Isto quer dizer que j existia a rua que posteriormente recebeu o nome de
Tiradentes, o grande mrtir da Inconfidncia Mineira.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o segundo quarteiro partia do largo do
Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra, na esquina da Sete de
Setembro. E o quarto quarteiro compreendia a rua Sete de Setembro at o sobrado de
Eugnio Botelho e Tiradentes at a casa do Tomaz de Almeida Pinho.
Joaquim Jos da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em 12.11.1746, em Pombal
(MG) e foi enforcado no dia 21.04.1792, no Rio de Janeiro (RJ).
rfo de pai e me antes dos nove anos de idade, desde cedo comeou a sua luta pela
sobrevivncia. Foi vendedor ambulante e dentista. Ingressou no regimento de drages do
estado de Minas Gerais, onde chegou ao posto de alferes. Como militar, exerceu as
misses mais difceis. Percorreu os caminhos da Zona da Mata, a mando do governo e
em companhia de Pedro Afonso Galvo de So Martinho, na busca de contrabandistas e
de riquezas que existissem por aqui. Revoltado com a cobrana de impostos realizada
pela Metrpole, lidera o movimento conhecido como Inconfidncia Mineira que lutava,
tambm, pelos ideais republicanos de liberdade. Trado o movimento, seus lderes e
adeptos so presos e condenados. Tiradentes , ento, condenado forca e
esquartejamento, segundo alguns autores, por ser o mais pobre e desprotegido e porque
foi um dos nicos que jamais negou a sua participao no movimento.
TOBIAS FIGUEIRA DA COSTA, beco

(Cemitrio) Diz a lei n 2269, de 22.11.90, que este o nome de um beco localizado
nesta cidade, sem sada, que inicia na rua Rafael Gorrado, no bairro Jardim dos
Bandeirantes, situado entre terrenos de Augusto Rossi e Mrio Barbosa, vulgo
Pernambuco.
Tobias Figueira da Costa era ruralista, filho de Jos Ferreira da Costa e Maria do
Carmo Figueira, casou-se 21.02.1906 com Mariana Vargas Neto, filha de Joo Izidoro
Gonalves Neto e Cristina Vargas Corra, sendo pois, descendente dos primeiros
povoadores de Leopoldina. Foram pais de Drio, Adauto, Luclia, Nivaldo e Cristina.
TOM NOGUEIRA, bairro

um bairro novo que se desenvolve nas proximidades do antigo leito da estrada


de ferro, direita, depois do bairro So Sebastio. Sua denominao oficial surgiu com a
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lei n 2605, de 14.04.94, que a ele se refere como sendo um loteamento no bairro So
Sebastio.
Tom Nogueira era ruralista e pai do vereador Romero Nogueira.
TRAJANO PIRES DE ALMEIDA, rua

(Jardim Bela Vista) Foi a lei n 3.309, de 18.09.2000, que deu denominao a esta a via
pblica. No mapa do loteamento ela aparece identificada como rua 04. Tem seu incio na
av. dos Expedicionrios e finda na rua Anderson Pereira Bela.
Trajano era irmo de Advio Pires de Almeida e as esposas de ambos tambm
eram irms.
TRANQUILINO CORREA DO BEM, rua

(Trs Cruzes) Comea na praa Antonio Ferreira de Almeida. Seu nome foi oficializado
pela lei n 3146, de 23.04.99.
Tranquilino era ruralista com propriedade na regio das Trs Cruzes e foi casado
com Rufina Corra. Seu filho Flvio Corra da Silva, nascido 13.01.1941, casou-se com
sua parenta Dulce Bernadete Lacerda, filha de Dionzio Lacerda e Baldona Rodrigues
Ferreira.
TRS CRUZES, bairro

um bairro antigo, localizado na sada para Laranjal. Abrange, dentre outras, as


ruas Ferreira Brito, Manuel Antonio de Almeida, Manoel Turbio Barbosa, Duque de
Caxias, Vinte e Um de Abril, Tranquilino Corra do Bem e Trs de Maro.
TRS DE MARO, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito e termina na Manuel Antonio de Almeida.
TUFIC JORGE, rua

(Pirineus) Liga a rua So Vicente de Paulo rua Antonio Custdio.


Tufic era comerciante com casa de mveis na rua Tiradentes e carnavalesco de
animao incomum.
VALE DO SOL, bairro

um bairro novo que vem surgindo ao lado da BR-116, em frente a indstria de


laticnios LAC (Cooperativa).
Segundo a publicao Roteiro Turstico de Leopoldina, no Vale do Sol est o
parque florestal Dr. Joo Damasceno Portugal, conhecido como Horto, criado na
administrao do prefeito Osmar Lacerda Frana, em 1986.
Neste bairro esto as ruas Francisco Schettino, Francisco Siqueira Barbosa, Lydio
Costa Reis e Luiz Capdeville Ribeiro, dentre outras.
VALENTIM, vila

(Centro) Fica na rua das Flores no terreno onde se localizava a casa da famlia de Otto
Valentim.
VENTANIA, bairro e praa

Bairro - O bairro Ventania geralmente conhecido como Alto da Ventania. Surgiu s


margens do antigo leito da Rio-Bahia, desenvolveu-se com a instalao da residncia do
DER-MG e transformou-se num bairro bastante populoso. Hoje, conta com boas
construes e pontos de comrcio.
Praa - A praa que recebia designao Ventania hoje conhecida como praa Joo
Bella, criada pela lei n 750, 01.12.1970.
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VERA GUIMARES FRANA, rua

(Imperador) Esta via pblica comea na rua Professora Zizinha Resende. Sua
denominao oficial est na lei n 3182, de 19.10.1999.
Dona Vera era a esposa de Enas Lacerda Frana, me do Dr. Hlio Frana.
VICENTA GUILARTE ALONSO, MADRE, rua

(Imperador) No mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 08. Sua


denominao atual surgiu com a lei n 3.190, de 19.10.1999. Ela comea na rua Agnello
Correa do Bem.
Madre Vicenta trabalhou na portaria do colgio Imaculada Conceio.
VICENTE BASILE, rua

(Jardim Bela Vista) A lei n 3.298, de 12.09.2000, d esta denominao via pblica
que no mapa do loteamento encontra-se identificada como rua 10. Esta rua tem incio rua
Aristeu Lacerda de Morais e finda na rua Loureno Gonalves Nunes.
Vicente Basile foi proprietrio do bar e restaurante Caiara e da lanchonete que
funcionava ao lado da antiga rodoviria, na praa Flix Martins.
VICENTE DE PAULO, SO, rua e travessa,

Rua - (Pirineus) A lei n 1167, de 04.03.77, do vereador Ely Rodrigues Netto, d


denominao de rua So Vicente de Paulo via pblica desta cidade. Posteriormente, a
lei n 1946, de 04.02.88, veio para dar nova redao ao art. 1 da lei n 1167, passando a
denominar-se rua So Vicente de Paulo, a via pblica desta cidade que inicia na rua
Fernando Novais de Oliveira e vai at praa Mrio Malaquias, no bairro Pirineus.
Nesta rua esto algumas casas que formam o que ficou conhecido como Vila So
Vicente de Paulo.
Travessa - (Rosrio) - Diz a lei n 683, de 16.04.1969, que fica denominada travessa So
Vicente de Paulo, a via pblica que liga a rua Joaquim Ferreira Brito nova rua aberta na
Chcara Dona Euzebia. Vale registrar que esta denominao foi revogada pela lei n 799
e, atualmente, esta via recebe o nome de travessa Jos Maurcio Coutinho.
(Fbrica) A lei n 868, de 24.01.1973, diz que Fica denominada So Vicente de Paulo a
travessa que ligar a rua Vinte e Sete de Abril rua Jonas Bastos, nesta cidade. Segundo
consta na justificativa do projeto de lei n 01/77, de 05.04.77, a lei n 868 foi revogada
pela de n 894.
So Vicente de Paulo nasceu na Frana, em 1581. Destacou-se por suas
iniciativas voltadas para a evangelizao dos colonos, a reforma do clero, as obras
assistenciais e a luta contra o jansenismo. Instituiu a Congregao da Misso ou dos
Lazaristas e, para enfrentar o problema da misria, fundou a sociedade das Filhas de
Caridade, popularmente conhecidas como Irms Vicentinas.
A Congregao Vicentina dedica-se ao servio dos abandonados, dos rfos, dos
velhos, dos invlidos e dos doentes.
So Vicente de Paulo morreu em 27.09.1660.
VICENTE IENNACO, rua

(Eldorado) A lei n 2491, de 29.12.92, d esta denominao via pblica desta cidade
que tem seu incio na rua Cel. Joo Lau e finda na rua F.
Vicente era filho de Loureno Iennaco e irmo de Raphael Iennaco, ambos
homenageados com nomes em logradouros pblicos da cidade. Foi comerciante e
caminhoneiro.
Ver mais sobre a famlia, em Loureno Iennaco.
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VILA MIRALDA, bairro

A vila Miralda hoje se tornou um bairro e compe-se de diversas ruas e outras vias
pblicas. Fica entre as avenidas Humberto de Alencar Castelo Branco e Jehu Pinto de
Faria.
Segundo consta comeou como uma vila de 28 casas, construdas por Altemiro
Augusto Rodrigues, numa pequena chcara que pertencera sua tia Maria Jos do
Nascimento, casada com Antonio Alves de Oliveira.
Seu nome, por informao de familiar, teria sido em homenagem a uma das filhas
de Altemiro (Miralda Rodrigues Almeida).
Altemiro era filho do primeiro casamento do Paulino Augusto Rodrigues com sua
prima, pelo lado materno, Umbelina Cndida Rodrigues, nascida em 11.11.1871 e falecida
em 06.07.1919, filha mais velha de Maria Carolina de Moraes e de Luiz Jos Gonzaga de
Gouva.
Ver Nestor Augusto Rodrigues.
VINTE E SETE DE ABRIL, rua

(Fbrica) Comea na praa Zequinha Reis e termina na avenida Getlio Vargas.


uma homenagem data da elevao do distrito vila e cidade, ocorrida a
27.04.1854.
Vale lembrar que a cidade de Leopoldina s passou realmente a existir no dia
20.01.1855, com a sua solene instalao.
VINTE E UM DE ABRIL, rua

(Trs Cruzes) Comea na rua Ferreira Brito.


No se tem ao certo a que data se pretendeu homenagear com esta rua. Vinte e
um de abril, a data do enforcamento do Alferes Jos Joaquim da Silva Xavier, o
Tiradentes, citado em verbete prprio. , tambm, a data da fundao de Braslia, capital
federal, (21.04.1960) e, da morte de Tancredo de Almeida Neves, o primeiro presidente
civil aps o movimento militar de 1964 (21.04.1986).
VIRGLIO AREIA (Virglio de Souza Nogueira), vila
(Praa da Bandeira) Foi oficializada pela lei n 1.273, de 13.06.78, do vereador Ely
Rodrigues Neto. a denominao da vila que, partindo da rua Marechal Deodoro, vai em
direo Chcara Virglio Areia.
Segundo o projeto de lei que deu nome a esta via, Virglio de Souza Nogueira,
geralmente conhecido por Virglio Areia, descendia de tradicional famlia de Recreio.
Nasceu em 1873 e faleceu em 1969. Foi casado com Suzana Nogueira de Jesus, de
nacionalidade portuguesa.

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VITRAL, vila

(Centro) Fica na rua das Flores. Originalmente era composta de 8 casas que foram
construdas por Agnello Vitral. Seu nome oficial foi dado pela lei n 146, de 17.08.1951
cujo texto diz: Ficam denominadas, na rua das Flores, respectivamente, vila Vitral, a que
confronta com o beco pblico e o terreno de Heitor Montes e, vila Santos, tambm
construda pelo mesmo Agnello, a que fica nos fundos da vila Vitral, entre um beco
direita e a esquerda, terrenos de Antnio Vargas Neto.
Ver, em vila Santos, dados biogrficos de Agnello Vitral.
WALDEMAR TAVARES DE LACERDA, praa

(Pedro Brito Netto) - Esta a denominao da praa que est entre as ruas Luiz Torres
Barcelos, Monsenhor Guilherme de Oliveira e Loureo Euzbio Augusto, criada pela lei n
2930, de 20.03.97.
Nascido 28.08.1889, era filho de Jos Romo Corra de Lacerda e Luiza Augusta
Tavares, neto paterno do pioneiro Romo Pinheiro Corra de Lacerda e sua primeira
esposa Ana Severino. Waldemar exerceu a profisso de barbeiro e trabalhou, tambm, no
DNER. O jornal Novo Movimento de Leopoldina, n 19, de 04.01.1920, fala da
transferncia de bar do Lindolfo Pinheiro e da barbearia do Waldemar Lacerda. Era
casado com Juvenila Lisboa, Dona Iai e residia na rua Tiradentes.
WASHINGTON ANDRIES, praa

(Bela Vista) Criada pela lei n 1.474, de 10.10.80, est localizada nas proximidades da
capela So Benedito.
Jornalista e redator chefe da Gazeta de Leopoldina, era natural de Recreio e foi,
ainda, comerciante, ex-funcionrio da prefeitura e membro de conceituada famlia da
cidade.
WILSON BERBARI, rua

(Bela Vista) A lei n 1.827, de 08.08.86, d denominao de rua Wilson Berbari via
pblica desta cidade, que no mapa do loteamento do bairro, encontra-se identificada
como rua Q. Esta via tem seu incio na rua Rolando Ladeira Salgado e finda na rua
Manoel Monteiro.
Wilson Berbari nasceu no dia 05 de dezembro de 1921 em Leopoldina, filho de
Carmlia Dumas e Elias Berbari, sendo neto paterno de Tecla Pedro Berbari e Isaac
Berbari e neto materno de Joana e Jorge Dumas. Estudou o primrio no Colgio das
Irms Lintz e o ginasial e comercial no ginsio Leopoldinense, em Leopoldina. Casou-se
com Cacilda Panza, com quem teve o filho Fernando Wilson Panza Berbari. Foi
comerciante, funcionrio dos Correios, carnavalesco e torcedor do Esporte Clube Ribeiro
Junqueira. Seus contemporneos no esquecem o seu clebre grito ao entrar no estdio:
Ti...ra..o..I !.....
WILSON VALENTIM, rua

(Joaquim Furtado Pinto) Foi atravs da lei n 1.767, de 14.11.85, do vereador Darcy Luiz
V. Resende, que esta rua recebeu tal denominao. No mapa do loteamento ela est
identificada como rua F. Tem seu incio na avenida Tancredo Neves e finda na rua Padre
Jos Gomes Domingues.
Wilson Jos Valentim era filho de Otto Valentim e Alice Rodrigues Valentim,
tambm nome de rua da cidade. Neto paterno de Antonio Fernandes Valentim que d
nome a uma via pblica no bairro da Quinta Residncia. Wilson foi professor e vereador.
Ver Valentim, vila.

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XAVIER DE SOUZA, rua

(Ventania) A lei n 1.277, de 18.08.78, d denominao de rua Xavier de Souza via


pblica que partindo da rua Nicolau Jos Laluna, vai dar na caixa dgua prxima vila
Miralda, e que no mapa do loteamento consta como rua B.
ZEQUINHA REIS, praa

(Praa da Bandeira) - A antiga praa da Bandeira teve seu nome mudado pela lei n 637,
de 29.03.1968, para praa Zequinha Reis, numa homenagem a Jos Ribeiro dos Reis,
fazendeiro, agro-pecuarista, industrial, um dos fundadores e diretor da Cia Fiao e
Tecidos Leopoldinense.
Zequinha Reis foi prefeito da cidade de 05.01.1948 a 31.01.1951.
Ver mais em Praa da Bandeira, bairro.
ZINHO MORAIS, rua

(Vila Miralda) A lei n 1.276, de 18.08.78, que d denominao de rua a esta via, diz
tratar-se do beco que partindo da rua Jader Barbosa, segue at o terreno do Orfanato. No
mapa da prefeitura, de 2000, esta rua aparece fazendo a ligao das ruas Jader Barbosa
de Castro e Jernimo Silva.
ZIZINHA REZENDE, PROFESSORA, rua

(Imperador) Liga a rua Agnello Correa do Bem rua Renato Monteiro Junqueira. Foi
oficializada pela lei n 3183, de 19.10.1999.
Ana Monteiro Resende, a Dona Zizinha, lecionava e dirigia, juntamente com suas
irms Nair e Maria Aparecida (Cici), o colgio Santa Terezinha, de saudosa memria para
os seus ex-alunos, que funcionava na rua Tiradentes.

O nome impresso na fotografia da escola anterior ao Colgio Santa Terezinha.

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Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Antigos Logradouros
J falamos de uns poucos logradouros do incio da cidade, na introduo deste
trabalho. A partir de agora trataremos daqueles e de outros mais, que j se perderam no
tempo.
Antes, devemos registrar que por volta de 1885 a cidade possua, no contando as
que no estavam de todo preenchidas, 4 praas e 8 ruas, todas caladas e iluminadas
querosene, conforme registra o Almanaque daquele ano.
Em 1890, permaneciam as quatro praas (Rosrio, Visconde do Rio Branco, Flix
Martins e Professor ngelo) e j contvamos com dez ruas (Riachuelo, Tiradentes, Sete
Setembro, Primeiro de Maro, Cotegipe, Palha, Dr. Vasconcelos, Flores, Boa Vista e Joo
Gualberto), segundo a Gazeta de Leste, de 11.10.1890, que publica nota do subdelegado
de polcia dividindo a cidade em nove quarteires, para efeito de segurana.
Por esta nota, tais quarteires estavam assim distribudos:
1 - Comea na casa de negcios de Adrelino Pinheiro de Senna, propriedade de Valrio
Ribeiro de Rezende, pela rua Riachuelo at a casa Ferreira Neto e Cia, na esquina do
Largo do Rosrio.
2 - A partir do largo do Rosrio e rua Tiradentes at a casa de negcio do Pedro Barra,
na esquina da 7 de Setembro.
3 - A partir da casa do Olvio Vargas Correia, no comeo da rua Primeiro de Maro e por
esta at o alto da matriz.
4 - Rua Sete de Setembro at o sobrado de Eugnio Botelho e Tiradentes at a casa do
Tomaz de Almeida Pinho.
5 - Da casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, continuao da Sete de Setembro,
Tabocas at o alto do Sapecado.
6 - Rua Cotegipe, a partir da casa do Custdio Cruz, at a estao e a rua da Palha.
7 - Largo Cap. Flix Martins at a subida da serra, passando pela chcara do Joo
Loureno Ferreira de Lacerda, rua Dr. Vasconcelos at a casa de Francisco Vargas
Correira.
8 - Rua das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessa a ponte at o alto da
ventania.
9 - Rua Capito Joo Gualberto, Largo Prof. Angelo e rua da Boa Vista at encontrar a
rua das Flores.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


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Como se pode observar, algumas dessas praas e ruas hoje no carregam a


mesma denominao.
E para que no sejam definitivamente esquecidas, uma vez que fazem parte da
histria da cidade, que abrimos este captulo dedicado aos Antigos Logradouros de
Leopoldina.
So eles:
APRENDIZADO

o nome pelo qual geralmente se referia chcara onde funcionava o


Aprendizado Agrcola, vinculado ao Ginsio Leopoldinense, localizada nas proximidades
da Quinta Residncia. Hoje essas terras esto quase todas urbanizadas. Ali trabalhava o
agrnomo estadual Dr. Joo Damasceno Portugal, figura muito querida na cidade, que
realizava experincias em agronomia tanto no Aprendizado como na fazenda do Estado,
hoje Epamig, na Lajinha. Antigos moradores contam que a estrada do contorno (RioBahia) cortou ao meio o Aprendizado.

A fazenda do Aprendizado era constituda de parte das terras que pertenceram a


Eza de Lacerda Leal, filho de Loureno Jos Leal e Ana Catarina Ferreira de Lacerda,
neto paterno de lvaro Pinheiro Corra de Lacerda, neto materno de Jos Ferreira Brito e
Mariana Paz de Lacerda, e irmo de Joo Loureno Ferreira de Lacerda, que deu nome
antiga chcara depois bairro Joo Loureno. Eza descendia, portanto, de duas das
antigas famlias leopoldinenses: os Ferreira Brito e os Pinheiro Corra de Lacerda.
ARGIRITA, praa

A praa Argirita a atual Francisco Pinheiro de Lacerda. Era conhecida, tambm,


como rodo ou, praa do posto V8. Fica entre as ruas Gabriel de Andrade Junqueira,
Jos Peres, Custdio Junqueira e a avenida Getlio Vargas.

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Seu nome foi mudado pela lei n 437, de 25.07.1962 que o alterou para Francisco
Pinheiro Correia de Lacerda. Por esta poca estava sendo articulada a emancipao
administrativa do antigo distrito de Leopoldina, efetivada a 30 de dezembro de 1962, com
solene instalao do novo municpio no dia 01 de maro de 1963.
Argirita, ou pedra de prata na lngua geral, foi o nome dado ao antigo Curato de
Bom Jesus do Rio Pardo em 1923. Seu povoamento remonta ao incio do sculo XIX,
sendo as primeiras sesmarias das margens do rio Pardo doadas em 1813 a dois
sobrinhos do alfres Joaquim Jos da Silva Xavier e suas esposas. Felisberto da Silva
Gonalves, sua esposa Ana Bernarda da Silveira, o irmo de Felisberto chamado
Domingos Gonalves de Carvalho e a esposa deste, Antonia Rodrigues Chaves,
receberam sesmarias em novembro de 1813. Posteriormente outras famlias vieram
residir nas imediaes, incluindo a famlia de Jos Paradelas, um dos doadores do
patrimnio do Senhor Bom Jesus. A 6 de abril de 1839 foi criado o distrito no municpio de
Rio Pomba. Em 1868 foi transferido para Mar de Espanha e logo a seguir passou
subordinao administrativa de Leopoldina, mantendo-se assim at 1962.
ARRANCA-TOCO

o local onde est hoje o Estdio Municipal Otacyr Lacerda Frana. Ali existia um
terreno plano, muito utilizado pela meninada para a prtica do futebol. Como o local
possua um gramado irregular e cheio de pequenos arbustos que deixavam tocos,
recebeu a denominao de Arranca-Toco.
BOA VISTA, rua

(Centro) Ligava a atual Sebastio Pereira Bela praa Professor ngelo.


No incio esta rua formava com a rua Manoel Lobato, um caminho para os tropeiros
procedentes dos lados do bairro da Ona ou, que para l se destinavam.
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Sabe-se que em 1881 j havia recebido esta denominao e antes de 1950, seu
nome j era Joo Neto, uma vez que a denominao de Boa Vista aparece em outra via
localizada no bairro do Cemitrio.
Parte desta antiga rua Boa Vista, que vai da rua das Flores at o incio da
Sebastio Pereira Bella, recebeu o nome de Joaquim Garcia de Oliveira. O trecho que vai
da rua das Flores at a praa Professor ngelo denomina-se rua Joo Neto.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 informa que o oitavo quarteiro era formado pela
rua das Flores at a rua da Boa Vista e por esta, atravessava a ponte at o alto da
ventania.
Segundo o Almanaque de 1885, na rua Boa Vista, na Grama, residia o suplente do
delegado de polcia, ngelo Lopes dos Reis; o escrivo da coletoria, tenente Aureliano
Lopes de Faria, os negociantes Manoel Pereira Borges, Gonalves & Cia, Thomaz Pereira
do Amaral Lisboa, Antonio Pedro da Silva Lessa, Francisco Antonio Ribeiro e Jos Pereira
Dutra e o ferreiro Demtrio.
Encontramos no livro 7 de atas da cmara, fls 77 verso, datado de 07.01.1881,
pedido de Joaquim Lopes Guimares e diversos moradores do bairro da Grama
reclamando calamento, aterro e outros melhoramentos na rua Boa Vista. Neste mesmo
livro, s fls. 80verso, em 07.02.1881, trata-se da necessidade de calar um poo na rua
da Boa Vista. Na fl. 84verso, em 08.02.1881, trata-se da necessidade de calar a rua da
Boa Vista porque o terreno muito baixo e com as chuvas fica intransitvel. E j que a
cmara no pode fazer o calamento, deve obrigar os proprietrios a calarem suas
testadas conforme as posturas municipais e a cmara calar a parte relativa aos
terrenos vagos.
Ainda neste mesmo livro, s fls 91, em 08.03.1881, est o registro de que foi
apresentado oramento para o calamento da rua da Boa Vista, contratado em
09.04.1881.
O livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, fls 15, 10.08.1881, registra que
foi pago a Jos da Costa Godinho, como adiantamento conforme contrato que assinou
para levantamento da ponte na Rua da Boa Vista, 400$000. E ao fiscal, pela limpeza do
crrego da Boa Vista e madeiras fornecidas para o matadouro, a importncia de 70$000.
s fls 18, com a data de 24.09.1881, est o pagamento feito a Jos da Costa Godinho
pela ltima prestao do contrato da ponte da rua Boa Vista, no valor de 800$000.
BOA VISTA, rua

(Cemitrio) a atual rua Enas Lacerda Frana.


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A lei n 97, de 18.02.1950, se refere a uma rua Boa Vista, que existia no bairro do
Cemitrio. Por esta lei, passa a denominar-se So Jos a praa formada pela confluncia
da rua Fajardo com a rua Boa Vista e estrada antiga de Cataguases. Local que era
conhecido como largo do Cemitrio.
Uma outra lei, a de n 111, de 28 de julho desse mesmo ano, altera a denominao
dessa rua Boa Vista para rua Enas Lacerda Frana.
BOMBA, rua

a atual rua Carlos Rubens Castro Meireles. a rua que passa pelos fundos do
Colgio Estadual, margeando o Feijo Cru.
Era conhecida como rua da Bomba porque ali existiu, quando da abertura da rua,
um poo artesiano que fornecia gua para a cidade, antes da captao das guas do rio
Pirapetinga.
BR-120, rodovia

a estrada asfaltada que liga Leopoldina a Cataguases. Hoje recebe o nome de


estrada Ormeu Junqueira Botelho. Seu trajeto original, de saibro, passava pelo bairro do
Limoeiro.
A abertura dessa nova estrada e o seu asfaltamento foi, durante muitos anos,
promessa de campanha de diversos candidatos a cargos eletivos. Desse fato surgiu, na
ocasio, o seu apelido de estrada trs de outubro, porque era lembrada somente na
poca das eleies, que ocorriam sempre nesse dia.
BURACO, rua

Esta uma das ruas que possivelmente teve o seu nome fixado pela comisso de
1880. Em 1879 chamava-se rua do Buraco e, em 1890, j citada como sendo rua das
Flores.

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A lei n 867, de 24.01.1973, alterou o nome da rua das Flores, para rua Ranulfo
Matola de Miranda mas logo em seguida esta lei foi revogada, permanecendo a
denominao anterior.
No livro n 6 de atas da cmara, fls. 64verso, 28.04.1879, Jos Soares da Silva
Pechincha pede autorizao para construir no terreno vago anexo casa de Joo
Gonalves Neto e perto da ladeira que vai para a rua denominada Buraco. Mandou-se
que o Fiscal e o Alinhador marcassem o terreno e que o interessado pagasse os direitos .
s fls. 71verso, desse mesmo livro, em 01.07.1879, indicada a abertura de uma rua que
saindo da rua do Buraco v encontrar a rua que sobe para a Matriz, acima da casa de
Joo Neto, em terreno cedido por Venncio de Almeida, dando-se a Venncio outro tanto
terreno e mais 10 palmos, devendo haver na mesma rua uma servido de caminho at o
crrego.
Por esta ltima nota conclui-se que a rua do Buraco, em 1879, ligava a rua Joo
Neto descida para a rua Joaquim Guedes Machado. A subida, a partir dali, at Lucas
Augusto, foi construda aps 01.07.1879.
CAMINHO DO MEIO

(Catedral) a atual rua Santa Filomena. Liga a praa Professor ngelo rua Plbio
Cortes de Paula.
Ao que parece o nome de Caminho do Meio se deve ao fato de esta rua cortar o
morro da Catedral ao meio ou, por ficar a meio caminho da rua da Grama para a Catedral.
CAMPO LIMPO, rua

a atual rua Ribeiro Junqueira. Foi a lei n 50, de 22.02.1949, que alterou a sua
denominao para a atual.
O distrito de Campo Limpo foi criado a 12.11.1878, dentro do municpio de
Leopoldina. A 27 de dezembro de 1948 recebeu a denominao de Ribeiro Junqueira, em
homenagem a esta famlia, que no ano seguinte passou a denominar tambm a rua que
levava o nome do distrito.
CATAGUASES, rua

(Rosrio) a atual rua Dr. Ormeu Junqueira Botelho. Foi a lei n 684, de 18.04.1969,
que deu a denominao de rua Cataguases nova rua, sem denominao, que liga a
ladeira Riachuelo rua Lindolfo Pinheiro de Lacerda.
Remonta ao ano de 1828 a doao para o patrimnio de Santa Rita da Meia
Pataca, institudo Curato em 1832. A 10 de outubro de 1851 foi elevado a distrito,
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subordinado ao municpio de Leopoldina. No dia 25 de novembro de 1875 foi promulgada


a lei de sua elevao a municpio, fato s efetivado no dia 08 de setembro de 1877,
quando finalmente Cataguases desvinculou-se de Leopoldina.
CAXIAS, DUQUE, largo

O Almanaque de 1885 informa que o advogado Dr. Aristides Cezar de Almeida


poderia ser encontrado no largo Duque de Caxias.
Na diviso de 1890, qual nos referimos no incio deste captulo, no h qualquer
meno a este largo e nenhuma outra informao sobre ele apareceu nos documentos
at aqui pesquisados.
CEMITRIO, largo

(Cemitrio) a atual praa So Jos, situada em frente ao porto principal do


Cemitrio.
CONCRDIA, largo

No livro de atas da cmara de n 6, com data de 04.06.1877 est a petio de Jos


Pereira de Oliveira oferecendo-se a fazer o gradil do largo da Concrdia a quinze mil reis
o metro, com esteios de ferro a cinco mil reis cada um.
No livro de atas de n 7, fls 22, 10.02.1880, um Dr. Pestana declara que o prdio
em construo no largo da Concrdia, conquanto o construtor exceda o terreno concedido
pela cmara, estreitando em 20 palmos a rua que vai ao crrego e que por isso deveria
ser demolido, seja no entanto conservada a construo de pedra j feita, atendendo
importncia da obra mas pagando o construtor pela concesso deste excesso, mais multa
por ter edificado em parte sem concesso e prvio pagamento dos direitos de construo
assim como a multa em que incorreu sem ter previamente sido alinhado e marcado o
terreno.
CONSTANA, colnia

Constana so as terras que ficam nas imediaes do trevo na BR-116, que d


acesso a Tebas. Segundo se sabe ali existiu a fazenda Constana que, posteriormente
emprestou seu nome Colnia de imigrantes que se criou no municpio.
Sobre esta Colnia, sabe-se que vinha sendo planejada desde 1909. Relatrio da
Diretoria da Agricultura, Terras e Colonizao, desse ano, assinado por Guilherme Prates,
informa que Acha-se situada no districto da cidade de Leopoldina, a quatro kilmetros da

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estao da estrada de ferro. Tem rea de 17.437.500,00 metros quadrados, dividida em


60 lotes, com cerca de 25 hectares cada um e um logradoiro pblico.
Mas a criao da Colnia ocorreu em 12.04.1910, atravs do Decreto Estadual n
2801 e para a sua constituio o Governo adquiriu a fazenda Constana; a fazenda
Sobradinho; a fazenda Boa Sorte, com 122 alqueires, em 02.03.1909, conforme o
Annuario Historico Chorographico de Minas Gerais daquele ano; a fazenda Modelo D.
Antonia Augusta, em 1910; e, as fazendas Palmeiras e Santo Antnio do Ona, em 1911.
Nessas terras, inicialmente, foram demarcados 60 lotes. Com as aquisies
seguintes a colnia passou a contar com 73 lotes. Destes lotes, ao final de 1912, apenas
64 estavam ocupados.
As casas da Colnia tiveram como modelo (planta) as da Colnia Vargem Grande,
uma colnia que j existia, nas proximidades de Belo Horizonte.
A Colnia Constana era dirigida por representante do governo, responsvel pela
venda dos lotes, recebimento das prestaes e organizao da colnia. E consta que o
primeiro deles foi o sr. Fernando Sellani, familiar de Santo Sellani, que ocupou o lote 60, a
partir de 11.06.1910 e que permaneceu no posto at outubro de 1909. Posteriormente foi
nomeado para o cargo Guilherme Prates que, segundo a Gazeta de Leopoldina, de
27.05.1911, permaneceu no posto at 16.05.1911, quando foi transferido para a Colnia
Santa Maria, em Sobral Pinto/Astolfo Dutra. Nessa mesma ocasio, da Santa Maria, veio
o diretor Flix Schmidt, que administrou a Constana por um curto perodo pois, em
30.06.1911 veio a falecer. Assumiu o cargo, a partir da, o sr. Climrio Duarte Godinho,
que j exercia a funo de auxiliar, desde julho de 1909 e que permaneceu at a total
quitao dos financiamentos dos lotes e emancipao da colnia, ocorrida em 03 de
maro de 1920. O sr. Climrio residiu na sede da Colnia, que funcionava na antiga
fazenda Boa Sorte, hoje de propriedade dos herdeiros de Joo Bonin, onde funciona a
escola pblica que atendia s famlias dos colonos e que se transformou na atual E. M.
Climene Godinho.
CORIA, bairro

Era o nome corrente do bairro de Ftima.

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Aparentemente o nome foi dado pelos italianos que ali viveram no incio do sculo
dezenove. Trata-se de antiga dana grega, em italiano chamada Corea, muito comum na
Italia, com bailado infantil muito agitado e cantos, tambm conhecida como Ballo di San
Vito.
DESCAROADORES, rua

(Fbrica) O nome provm da atividade de retirada dos caroos do algodo para


processamento na fbrica, realizada num galpo de sap ali existente em tempos antigos.
Conta-se que algumas famlias produtoras de algodo encarregavam suas filhas do
transporte at a fbrica, com isso gerando grande ansiedade por parte dos funcionrios
que se deleitavam com a presena feminina.
Ver rua Izauro Bretas.
DESENGANO, avenida

Foto do arquivo do Centro Cultural Espao dos Anjos nos induz a concluir que esta
avenida a atual rua Custdio Junqueira. Tambm, atravs de foto, constatamos que ela
recebeu, posteriormente, o nome de avenida Santa Isabel, denominao do distrito que
passou a se chamar Ababa.

Ver, em Antigos Logradouros, Isabel, Santa.


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DIREITA, rua

(Rosrio) - Esta rua existiu nos primeiros tempos da cidade. a atual rua Gabriel
Magalhes.
Sobre ela j nos ocupamos na introduo deste trabalho. Acrescentamos aqui,
mais alguns detalhes.
Pela rua Direita, chegava-se Grama, por um caminho que, possivelmente, se
transformou na atual rua Joo Gualberto.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende explica que os limites do patrimnio de
So Sebastio, embora no pudesse precisar, acreditava ser o Feijo Cru e um pequeno
lacrimal (crrego) que, vindo dos lados do cemitrio velho, atravessa a rua do Rosrio e,
depois de j estar junto com o corregozinho que passa pela Cadeia (atual Clube
Leopoldina), atravessa a rua Direita e vai entrar no Feijo Cru.
No livro 6 de atas da cmara, s fls 28 verso, 22.03.1878, Custdio Cruz pede a
construo de um pontilho sobre o crrego da rua Direita. Na folha 52, 07.02.1879, est
o curioso registro da leitura de um ofcio de Silverio Antonio Mendes comunicando que
tendo tomado um vomitorio no podia comparecer. Se no dia seguinte o tempo estivesse
bom, compareceria a fim de aceitar o contrato de calamento da rua Direita que havia
arrematado em hasta pblica, assim como o calamento da porta da igreja do Rosrio at
a rua Formosa.
Neste mesmo livro, s fls 76 verso, 25.07.1879, trata-se da adequao da rua que
da rua direita dirige-se a municipal pelo morro da Matriz, de conformidade com a postura,
por que no tem 30 palmos de largura a dita rua.
A mudana do nome da rua Direita trouxe para Leopoldina uma referncia vitria
em Aquidab que deu fim Guerra do Paraguai. J em 1880 a mesma rua denominada
Primeiro de Maro em documentos da cmara municipal.
FEIJO CRU, praa e travessa

Praa - (Mina de Ouro) Ficava no incio da rua Sebastio Pereira Bella.


A idia do nome dessa praa foi do ento vereador Eli Rodrigues Neto que
desejava dar a uma praa o primeiro nome pelo qual se conheceu o povoado de
Leopoldina. Seu projeto se transformou na lei n 654, de 31.07.1968 que denominou
Feijo Cru a praa a ser criada pela atual administrao, no bairro Mina de Ouro, entre as
ruas Sebastio Pereira Bela, So Pedro, Joo Neto e Vila Gilda.
O local recebe hoje o nome Largo Dr. Sebastio Campos Alvim.

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Travessa - (Mina de Ouro) o trecho da atual rua Joaquim Guedes Machado que vai da
esquina da rua Jos Lintz at encontrar-se com a rua das Flores.
FLORESTA, rua

(Centro) a atual rua Francisco de Andrade Bastos.


Nela, em 1925, foi construda a residncia do cel. Francisco de Andrade Bastos,
segundo a revista Brasil Progresso de setembro daquele ano.
Ver, em Logradouros Atuais, Francisco de Andrade Bastos.
FORCA, morro

Hoje conhecido como Pirineus.


Conforme relato de Barroso Jnior ali, quando o arraial se fez vila, ergueu-se uma
forca onde foram executados pelo menos trs escravos acusados do assassinato do seu
amo.
Esta histria se repete em outros textos que dizem, inclusive, que o carrasco teria
sido um tal Fortunato.
Segundo o relatrio da Presidncia da provncia para o ano de 1856, em setembro
daquele ano, no ento distrito de So Jos do Paraba, o norte americano Michael
Jackson foi assassinado por seus escravos Davi, Amrico, Antonio, Francisco, Miguel,
Vicente e Joaquim. Presos e encaminhados para a cadeia pblica de Leopoldina, foram
julgados no ano seguinte. Quatro deles, Davi, Amrico, Vicente e Joaquim foram
condenados e enforcados no dia 15 de dezembro de 1857. Pelo mesmo relatrio este
enforcamento teria sido executado por um outro carrasco que no o citado Fortunato.
O Almanaque de 1885, diz que em 1832 o reverendo cura Manoel Antonio rezou a
primeira missa numa tosca capelinha, coberta de bicas de palmito e erecta no alto do
morro do antigo cemitrio e forca.
Diz, ainda, o mesmo texto, que ali se vm altos comoros de terra morturios e
tendo-se enforcado l uns escravos incursos na lei de 10 de junho, sucedeu que a um
cmplice de menor idade fsse poupada a pena capital. Conhecemo-lo solto, depois de
cumprida a pena que lhe fora imposta: adoeceu gravemente e na hora da agonia, ergueuse do leito e envolto num lenol, como um fantasma, encaminhou-se para junto da cova
de seus parceiros, onde exalou o ltimo suspiro.
E completando a histria o autor afirma que: Em verdade a religio no sentia
simpatia por tal vizinhana e pois o templo mudou-se, como a arca, para o meio do morro

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de So Sebastio, entre as casa, ora pertencentes ao Dr. Amrico Lobo e a Joo Neto,
sendo afinal transferido para o alto, onde hoje campea a igreja matriz.
A Gazeta de Leopoldina, de 22.08.1911, fala da existncia de uma caixa dgua no
morro da forca e de uma cerca construda nas Tabocas, por Ado Pereira Rodrigues, que
impedia o trnsito e acesso mina.
FORMOSA, rua

Conforme nota j transcrita em rua Direita, no livro 6 de atas da cmara, fls 52,
07.02.1879, foi lido um ofcio de Silverio Antonio Mendes comunicando que tendo tomado
um vomitorio no podia comparecer. Se no dia seguinte o tempo estivesse bom,
compareceria a fim de aceitar o contrato de calamento da rua Direita que havia
arrematado em hasta pblica, assim como o calamento da porta da igreja do Rosrio at
a rua Formosa.
Nesse mesmo livro, s fls 57, 03.03.1879, autorizada a reforma da fonte pblica
da rua Formosa, sob a direo do Dr. Horta Barbosa. E diz o registro que fique desde j
prohibido.... lavar roupa ou quaes quer outros objectos nas fontes publicas, sob pena de
vinte quatro horas de prizo e cinco mil reis de multa.
Por estas duas notas conclui-se que esta rua a que faz a ligao da praa do
Rosrio com o bairro Seminrio.
s fls n 24verso do livro de atas n 7, com a data de 01.03.1880, o fiscal diz que
necessrio consertar um bueiro na rua Formosa, defronte da pharmacia de Francisco
James e por outra frente com Jannuario Italiano.
GRAMA, rua

Livro de atas n 7, fls 14, reunio de 07.01.1880. Uma petio assinada por
Antonio Alves Cordeiro e diversos outros moradores da rua da Gramma reclamando o
calamento da rua, por se julgarem com direito aos mesmos favores ou concesses feitas
aos habitantes das demais ruas da cidade. Reclamam e pedem as necessrias ordens
para o calamento de que falam, visto que em princpio do exerccio deve existir a maior
parte da quantia votada para obras pblicas, acrescentando que nesta rua residem
empregados pblicos, negociantes, oficiais e muitas outras pessoas sujeitas ao imposto
municipal. Foi nomeada uma comisso composta dos doutores Antonio Horta Barbosa e
Jos de Moura Neves para orar o calamento requerido ou macadm, declarando
quanto se poder gastar com uma ou outra coisa.
Ver mais em Grama, bairro, em Logradouros Atuais.
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HARMONIA, fonte, rua e praa.

O livro n 6 de atas da cmara, fls 54, em 20.02.1879, informa estar sendo


reparada a fonte da Harmonia. E diz a nota que necessrio aumentar a caixa dgua de
3 a 4 palmos, colocar um cano de chumbo da caixa at a bica, desmanchar o paredo
que serve de invlucro do cano, rasgar a terra para o lado do paredo na extenso de
144 palmos quadrados.......
Nesse mesmo livro, s fls 75verso, com a data de 23.07.1879, consta a aprovao
de pedido apresentado em ata anterior concedendo ao italiano Pasquale Zavataro 10
palmos de terreno na frente da casa que ele estava construindo na rua Harmonia, para
que ele fizesse um jardim na frente da casa. Na petio ele havia citado que o terreno
estava destinado a um beco entre a casa do Sr. Juiz e a dele. Na concesso o logradouro
citado como praa, no rua e exigido que ele feche o espao com frandes de ferro ou
madeira, no excedendo a altura de 8 palmos.
No livro n 7 de atas, folhas 21/22, de 10.02.1880, o fiscal informa que o italiano
Zavataro pediu o terreno para fazer jardim e est edificando no local.
INDUSTRIAL, bairro

Era o nome antigo do atual bairro da Fbrica.

Apesar do nome registrado, h dvidas sobre a localidade fotografada.


ISABEL, SANTA, avenida

Analisando fotografia existente no arquivo do Centro Cultural Espao dos Anjos,


onde aparecem as palmeiras existentes na praa Flix Martins, conclumos que esta
avenida a atual rua Dr. Custdio Junqueira. Ela recebeu, tambm, o nome de avenida
Desengano.

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Registre-se que em 21 de novembro de 1890 foi criado o distrito de Santa Isabel,


dentro do municpio de Leopoldina. Seu territrio provinha do distrito de Conceio da
Boa Vista. A 31 de dezembro de 1943 seu nome foi mudado para Ababa, que no dizer do
padre A. Lemos Barbosa, em Pequeno Vocabulrio Tupi-Portugus, livraria So Jos, RJ,
1951, significaria difcil, trabalhoso, confuso ou, numa segunda acepo, futuro esposo ou
namorado.
JOO LOURENO, bairro

Este bairro no existe mais e no se encontrou maiores referncias sobre ele. No


entanto a Gazeta de Leopoldina, de 31.07.1910, informa ter o Dr. Jonas Bastos,
presidente da cmara, mandado colocar trs lmpadas no bairro Joo Loureno.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o stimo quarteiro compreendia o largo
capito Flix Martins at a subida da serra, passando pela chcara do Joo Loureno
Ferreira de Lacerda, rua Dr. Vasconcelos at a casa de Francisco Vargas Correia.
O Almanaque de 1885 informa que um dos agrimensores da cidade era o Dr.
Ignacio de Lacerda Werneck, que residia na chcara do Joo Loureno.
Segundo antigos moradores, o bairro Joo Loureno ficava localizado entre a
Grama e a Fbrica, tendo surgido do desmembramento de terras de Joo Loureno
Ferreira de Lacerda, formador da fazenda Floresta, posteriormente adquirida por Jonas
Bastos.
Joo Loureno era filho de Loureno Jos Leal e Ana Catarina Ferreira de Lacerda,
neto paterno de lvaro Pinheiro Corra de Lacerda e neto materno de Jos Ferreira Brito
e Mariana Paz de Lacerda. Portanto, descendia de duas das antigas famlias
leopoldinenses: os Ferreira Brito e os Pinheiro Corra de Lacerda.
Casou-se com Inacia Emilia de Souza Werneck, filha de Inacio de Souza Werneck
e Albina Joaquina de Lacerda. O casal teve 10 filhos: Esmeraldina, casada com Emilio
Hirsch; Francisco, casado com Maria Constana de Almeida; Incio, casado com Delmira
de Souza Werneck; Mariano, nascido em maio de 1856 em Leopoldina; Ana, nascida em
junho de 1857 em Leopoldina; Joo, nascido em maro de 1860 em Leopoldina; Joaquim,
nascido em julho de 1861 em Leopoldina e a casado a 16.07.1883 com Carlota Candida
Cabral; Manoel, nascido em dezembro de 1862 em Leopoldina; Amrico, nascido em
junho de 1864 em Leopoldina; e, Ernestina, nascida em abril de 1870 em Leopoldina.
A propriedade de Joo Loureno no era muito extensa. Assim foi descrita no
Registro de Terras de 1856: "N. 43 - Joo Loureno Ferreira de Lacerda possue vinte e
dous e meio alqueires de Terras, pouco mais ou menos, que lhe coube por herana de
seu finado Sogro Ignacio de Souza Verneck na fazenda Benevolencia em commum. S.
Loureno 6 de Abril de 1856. O Vig. Jos M Solleiro"
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Curiosamente parece que esta no era a mesma propriedade que deu origem
chcara e depois bairro Joo Loureno. At onde pudemos apurar, parece-nos que a
fazenda Benevolncia ficava em territrio que depois veio a pertencer ao municpio de
Cataguases quando este foi desmembrado de Leopoldina. Seria nas imediaes do
Limoeiro. E os 3 primeiros filhos de Joo Loureno listados acima, ao se casarem
declaram ter nascido em Cataguases.
Em 1875 Joo Loureno era negociante de fazendas secas em Leopoldina.
JOS GAMA, rua

(Fbrica) Denominada atravs da n 1.785, de 07.03.86, teve seu nome alterado para
Romualdo Joaquim de Souza por lei de 14.12.1987, n 1.941. o nico caso recente de
troca do nome de uma pessoa homenageada pelo de outra, sem que o nome anterior
tenha sido utilizado para designar um novo logradouro.
Jos Gama Neto nasceu na serra da Ona em 23.07.1903 e faleceu a 15.11.63. Foi
casado com Maria Dolores da Silveira e teve onze filhos. Era ruralista.
Ver rua Romualdo Joaquim de Souza.
LINHA, bairro

Era como geralmente se referia ao bairro que margeava a linha frrea na direo
do atual bairro Bela Vista. Aps a retirada dos trilhos da E. F. Leopoldina surgiu o bairro
Bela Vista e o nome linha desapareceu.
Vale recordar que em 1871 a Companhia Estrada de Ferro Leopoldina obteve
concesso para a construo de uma linha de bitola de um metro, ligando Porto Novo do
Cunha a Leopoldina. Substituda pela Leopoldina Railway Company Limited, esta
companhia foi a principal responsvel pela chegada da maioria dos imigrantes nossa
regio no perodo imediatamente anterior ao grande fluxo de estrangeiros contratados
para a agricultura. Necessrio esclarecer que quase todos os recrutados para a
construo da ferrovia estavam no Brasil h mais de dez anos, seja trabalhando na
Companhia Unio Indstria ou na Estrada de Ferro Dom Pedro II.
O fluxo de imigrantes para Leopoldina, por conta da Leopoldina Railway Co. Ltd.,
estende-se por alguns anos. O assentamento desta Companhia ficava prximo a Vista
Alegre, s margens do riacho Jacareacanga, onde existiu a Hospedaria de Imigrantes do
Jacareacanga, extinta em 1896. Acredita-se que bem antes disso a Hospedaria j no
mais recebesse imigrantes pois, desde 1889, o ponto de acolhimento principal era a
Hospedaria Horta Barbosa em Juiz de Fora. Aos poucos alguns dos antigos trabalhadores
da ferrovia construram suas habitaes s margens da estrada dando incio ao
povoamento que se transformou no atual bairro.
MATRIZ, Alto da

Alto da Matriz o local onde est a Catedral. Hoje a praa recebe o nome de praa
Dom Silvrio.
No livro n 6 de atas da cmara, na folha 13, em 03.08.1877, o vereador Teixeira
Lopes pede para ser orado o calamento do morro da Matriz, a comear na frente da
casa de Joo Neto e entroncar na frente da casa de Menezes.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

No livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, ano 1881, na folha 10, com a
data de 09.05.1881, consta ter sido pago ao Dr. Joo das Chagas Lobato despesas com o
caminho da Matriz, no valor de 58$250. Na folha 29 verso, 23.03.1878, est o pedido para
roar o morro da Matriz na parte que verte para a Grama, a fim de que se possa extinguir
os formigueiros ali existentes.
curioso observar que, neste livro, constam vrias menes extino de
formigueiros em diferentes lugares do municpio.
Na folha 54verso, do mesmo livro n 6, com data de 20.02.1879, trata-se do
grammamento do morro da Matriz bem como da abertura de uma estrada de 20 palmos
de largura em roda do mesmo morro, a comear no sobrado do cidado Joo Gonalves
Netto.
MELO VIANNA, praa

(Centro) - a atual praa Gama Cerqueira que recebeu este novo nome pela lei n 406,
de 03.10.1961. Por um curto perodo afixaram nela uma placa indicativa com o nome de
Juiz Gama Cerqueira. Mas, ela sempre foi conhecida como Praa do Urubu.
Fernando Pereira de Melo Vianna nasceu a 15 de maro de 1878, filho do
portugus Manoel Fontes Pereira de Melo Viana e de Blandina Augusta de Arajo. Foi
matriculado no Colgio Caraa em 1890 de onde saiu para cursar Direito em Ouro Preto.
Por ocasio da mudana da capital do estado, transferiu-se para Belo Horizonte para
terminar o curso. Exerceu a magistratura, foi professor, senador pelo PSD e Vicepresidente da provncia de Minas Gerais em 1926.
Ver praa do Urubu, em Antigos Logradouros e, Gama Cerqueira, em Logradouros
Atuais.
MUNICIPAL, rua

A rua Municipal existiu no tempo da visita do Imperador D. Pedro cidade, em


30.04.1881, segundo o jornal O Leopoldinense de 24.04.1881. a atual rua Cotegipe
que, tambm, foi chamada rua das Flores.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Diz a nota sobre a visita de D. Pedro a Leopoldina, que no trajeto da estao at


casa da rua Municipal n 29 e desta s escolas, cadeia e vice-versa, tocaram as 3
bandas (do Prof. Antonio Fernandes Dunga, do Prof. Joo Affonso Vianna e de Francisco
Casemiro da Costa Filho.
Depois do almoo sua Majestade, acompanhada do deputado geral Antonio Alvares
de Abreu e Silva, dos diretores da Estrada de Ferro e outros, visitou o Colgio N. S. do
Amparo, a cadeia e a Cmara. Da rua Municipal seguiram para a Matriz, onde rezaram e
voltaram agncia da Estrada de Ferro.
No livro caixa, cdice 245, fls 2, datado de 23.10.1876, consta o pagamento a
Silverio Antonio Mendes pelo calamento da rua Municipal, no valor de 1:300$000. No
livro 6 de atas da cmara esto os registros que se seguem: s fls 5, em 13.03.1877,
Silverio Antonio requer pagamento por conta do calamento que est fazendo na rua
Municipal. Felisberto Antonio Mendes informa que para concluir o calamento ser
necessrio desaterrar um grande barranco desta rua, em frente casa do Dr. Lintz. Na
folha 9, em 01.05.1877, Custodio Cruz apresentou proposta de autorizar o calamento da
rua Municipal e seu prolongamento at a Estao da estrada de ferro, mandando romper
o barranco da mesma rua. Na folha n 10, com a data de 30.07.1877, Antonio de Santa
Cecilia encaminha plano e oramento para a rampa da rua Municipal, trabalho entregue a
Manoel de Souza Muniz. Na folha n 52 verso, 07.02.1879, foi lido relatrio do fiscal
citando que um terreno na rua Municipal tinha sido concedido a Joo Teixeira Lopes
Guimares, aparentemente por Eugnio Botelho Falco, e tinha cahido em terceiro
comisso, tendo sido pagos os direitos a 13.01.1879 e, portanto, Joo Teixeira Lopes
Guimares continuava na posse do terreno. Na mesma rua, mesmo caso em relao a
Roque Evaristo Penha que pagou no dia 23.01.1879. Na fl. 55 verso, 03.03.1879, Joo
Patrcio de Moura e Silva, senhor e possuidor de uma posse na rua Municipal, que
comprou de Jos Pereira Lopes Guimares, caiu em comisso no porque se negue a
pagar mas, porque os empregados encarregados da cobrana se negaram a entregar-lhe
o respectivo talo. Existe maior parte dos esteios depositados na dita pose e toda a
madeira e materiaes prontos para nella edificar um grande sobrado de desoito palmos
cada andar, e a mo de obra contractada com o cidado Francisco Victal de Mendona
ao passo que um tal Roque Penha a requereo, para o que no foi elle intimado e nem
aumenos consultado a respeito de querer ou no pagar o comisso.
No livro 6, s fls 76 verso, 25.07.1879, trata-se da adequao da rua que da rua
direita dirige-se a municipal pelo morro da Matriz, de conformidade com a postura, por
que no tem 30 palmos de largura a dita rua.
No livro 7 de atas, s fls 43, com a data de 10.06.1880, discute-se sobre mandar alargar a
rua que desce da casa do Dr. Amrico e sai na rua Municipal e assim mais do morro das
piteiras at a casa do Professor Angelo. Nesse mesmo livro, s fls 70, em 07.12.1880,
est registrada a necessidade de mandar reconstruir a calada que da plataforma da
Estao da estrada de ferro entronca-se na calada da rua Municipal, mandando-se
abaular o calamento para evitar a parada de guas naquele lugar e evitando a
aglomerao do barro vindo da estrada da Grama ali existente.
Ver outras notas na rua Primeiro de Maro.
NOVA, rua

(Centro) a atual rua Presidente Carlos Luz.


Foi aberta por volta de 1930. Recebeu o nome de rua Thebas mas permaneceu
com o apelido de rua Nova at bem pouco tempo.
OPERRIOS, rua

(Fbrica) a atual rua Costa Montes.


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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Seu nome homenageava os trabalhadores da Cia Fiao e Tecidos Leopoldinense,


a Fbrica, que deu origem ao bairro.
ORFANATO

Orfanato como geralmente se referia s terras que ficam na encosta da pedra do


Cruzeiro.
Segundo Luiz Eugnio Botelho em Leopoldina de Hoje e de Ontem, no passado o
local era conhecido como chcara do Joo Frana.
A instituio Orfanato Dona Lenita Junqueira foi fundada no dia 27 de agosto de
1922, tendo a frente o padre Giulio Fiorentini. Sua inaugurao ocorreu somente a 24 de
maio de 1946, 22 anos aps a morte de seu idealizador, quando acollheu as duas
primeiras hspedes. Recebeu inicialmente o nome de Patronato Dona Lenita Junqueira. A
primeira hspede, nascida em Ponte Nova no ano de 1935, permaneceu na instituio at
janeiro de 1946, quando foi entregue Irm Gabriela, da Casa de Caridade
Leopoldinense. A segunda ali permaneceu at 1953, sendo ento acolhida em casa de
uma das tradicionais famlias da cidade.
PALHA, rua

(Centro) No se tem ao certo onde esteve localizada esta rua. A Gazeta de Leste, de
11.10.1890 diz que o sexto quarteiro compreendia a rua Cotegipe, a partir da casa do
Custdio Cruz (que se supe tenha existido nas proximidades da esquina da rua
Tiradentes), at a estao e a rua da Palha. A partir desta informao acreditamos que
seja esta a atual rua Ribeiro Junqueira.
PALMEIRAS, rua

(Praa da Bandeira) a atual rua Emlia Levasseur Rocha.


A mudana do nome de rua das Palmeiras para Professora Emlia Levasseur
Rocha ocorre com a lei n 800, de 27.04.1972.
PASSEIO, largo

(Centro) Este foi o primeiro nome da praa Professor Botelho Reis. Seu nome foi
alterado, em 1880, para largo Visconde do Rio Branco, por indicao do vereador Teodoro
Carneiro.
PIACATUBA, rua

(Centro) a atual rua Cel. Olivier Fajardo. Chamava-se Piedade at que o nome do
distrito mudou para Piacatuba. Recebeu o nome atual, Cel. Olivier Fajardo pela lei n 414,
de 30.11.1961.
O primeiro nome de nosso mais antigo distrito foi Curato de Nossa Senhora da
Piedade, povoado a partir da dcada de 30 dos oitocentos. Institudo distrito em 10 de
outubro de 1851, pertencendo ao ento criado municpio de Mar de Espanha, foi
transferido para Leopoldina quando de nossa emancipao poltica em 1854. A 7 de
setembro de 1923, por conta de lei estadual que vetava o uso de nomes religiosos em
unidades poltico-administrativas mineiras, recebeu o nome de Piacatuba que, na lngua
geral, significa terra de gente de bom corao.
PONTE, rua

Luiz Rousseau Botelho, em Corao de Menino, p. 100, se refere a esta rua, que
teria existido em 1901. Diz ele: ..... foi ali no largo Professor ngelo, mesmo na esquina
da rua da Ponte, onde havia a casa comercial de um espanhol.
Acreditamos que esta rua seja a atual Joo Neto.
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PRIMEIRO DE MARO, rua

(Centro) Conforme se ver a seguir, compreendia as atuais ruas Gabriel Magalhes e


Lucas Augusto. Anteriormente chamava-se rua Direita. Possivelmente teve seu nome
alterado pela comisso de 1880, da qual falamos na introduo.

Segundo o Almanaque de 1885, nesta rua ficava o hotel Carneiro, o cambista


Pereira Lopes e Cia., o barbeiro Jos Joaquim da Silva Correa, a farmcia Confiana de
Werneck e Cazimiro, o advogado Dr. Amrico Lobo Leite Pereira, o tenente Joo Antonio
Miranda, o contador Joo Guilherme Gaede, o juiz municipal Antonio Augusto de Lima e
seus suplentes o tenente Manoel Cndido de Oliveira Lima e o capito Antonio Jos Alves
Ramos, o suplente de delegado de polcia capito Jos Antonio de Oliveira Martins e o
mdico Dr. Otavio Ottoni.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o segundo quarteiro comeava no largo
do Rosrio e rua Tiradentes e ia at a casa de negcio do Pedro Barra, na esquina da
Sete de Setembro. E o terceiro, partia da casa do Olvio Vargas Correia, no comeo da
rua Primeiro de Maro e por esta chegava at o alto da matriz.
O Leopoldinense de 28.04.1895 informa que em 22.04, pelo decreto n 7, o sr.
agente executivo abriu um crdito extraordinrio para aquisio de um prdio para a
cmara municipal. Este crdito, somado a um anteriormente votado, somava 25.000$000
pela qual se realizou a compra do palacete que pertenceu ao falecido Dr. Jos Cesrio.
No texto do decreto n 7, aps vrios considerandos, inclusive um que diz ser
insuportvel a cmara estar junto com a cadeia, o art. 1 do decreto diz: fica aberto o
crdito para aquisio do prdio sito rua Primeiro de Maro, pertencente ao Dr. Quirino
Ribeiro Monteiro de Barros e demais condminos. E o mesmo jornal, na sua edio de
19.05.1895, d notcia de que a Cmara Municipal j mudou para o palacete do Dr. Jos
Cesrio.
O livro de atas n 7, fls 55verso, datado de 06.09.1880, Amrico Lobo Leite Pereira
alega que foi aberta uma rua que termina na Primeiro de Maro junto ao prdio n 37 e
no se lhe deu a largura necessria, alm de a nova rua ser estreitada por um barranco
que desfigura a principal que a Primeiro de Maro. Pede que se mande desmoronar o
barranco. No mesmo livro, fls 80verso, 07.02.1881, o mesmo Amrico reclama sobre a
casa que a Cmara do quatrinio passado mandou fazer na rua Municipal, pondo em
perigo o prdio n. 37 da rua Primeiro de Maro. Mais adiante, s fls 88, 07.03.1881, o
requerimento do Dr. Amrico indeferido porque o supplicante quando comprou a dita
caza de Joo Teixeira Lopes j existia a escavao da rua Municipal e calada, e por
essa razo no acha justo o que o supplicante exige da Cmara.
Neste acto, pelo Vereador Dr. Eduardo, foi requerido que se insira na acta que votou
contra a construco do paredo requerido por no poder a Camara actualmente dispor
da quantia preciza para esse servio. Aprovado.
No livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, s fls 15, com a data de
01.08.1881 registra-se que foi pago a Jos da Costa Godinho, pelo levantamento da
calada na rua Primeiro de Maro, a importncia de 446$760.
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PROVIDNCIA, rua

a atual rua Gabriel de Andrade Junqueira. Seu nome foi alterado pela lei n 402,
de 25.05.1961.
O distrito de Providncia foi criado pela Decreto nmero 61 de 09.05.1890, em
territrio do municpio de Leopoldina. uma das regies da cidade que, embora tendo
sido ocupada nos primrdios de nosso povoamento, mais tardiamente teve o arraial
formado. De 1831, data do mais antigo documento que menciona seus antigos
moradores, at os anos setenta daquele sculo, seus atuais limites eram ocupados por
antigas fazendas. Com o surgimento da ferrovia, em torno de sua estao comearam a
surgir as primeiras construes que deram origem ao distrito.
PURY, fazenda

(Ona) - No livro Machado e Rodrigues dizemos que as terras desta fazenda, segundo
informes verbais e nossas observaes, abrangiam a serra dos Puris, principalmente a
vertente cortada pela atual estrada Rio-Bahia, BR-116, no seu trecho entre os quilmetros
771 a 777, no bairro da Ona. Sua sede, um casaro assobradado, foi demolida para a
construo da estrada BR-116, no km 776. Ficava onde est o leito da estrada,
aproximadamente cem metros aps a ponte de concreto ali existente, no sentido
Leopoldina-Rio de Janeiro.
Estas terras passaram aos herdeiros de Joo Rodrigues da Silva e, posteriormente,
boa parte foi transferida para terceiros. Hoje, apenas as partes herdadas por Paulino,
Martiniano, Ana Venncia e Antonio Augusto, permanecem nas mos de familiares.
Segundo consta esta fazenda Puri confrontava com as fazendas da Constana, Boa
Sorte, Ona e Floresta.
RECREIO, praa

(Centro) - a atual praa Joo XXIII.


A mudana do nome desta praa ocorreu com a lei n 483, de 26.07.1963.
A cidade de Recreio nasceu como distrito de Leopoldina a 27.06.1890 e assim
permaneceu at 17 de novembro de 1938, quando foi emancipada. Seu territrio inicial foi
um desmembramento de partes do distrito de Conceio da Boa Vista, especialmente a
localidade que veio a formar o distrito de So Joaquim, atual Angaturama, a 21 de
novembro do mesmo ano.
O Curato de Conceio da Boa Vista foi elevado a distrito em 10 de outubro de
1851, pertencendo ao ento criado municpio de Mar de Espanha. Com a emancipao
poltica de Leopoldina, passou a fazer parte de nosso municpio. Em 1938, foi transferido
para Recreio.
O nome do municpio uma referncia fazenda do Recreio, de propriedade dos irmos
Incio e Francisco Ferreira Brito, personagens de grande importncia na definio do
traado da ferrovia que corta a cidade.
RIACHUELO, rua

(Rosrio) - a atual rua Joaquim Ferreira Brito, que faz a ligao da praa do Rosrio ao
Cemitrio. Como se ver adiante, o nome de rua Riachuelo j aparece em anotaes da
cmara de 1876. A alterao para Joaquim Ferreira Brito ocorreu com a lei n 437, de
25.07.1962.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o primeiro quarteiro comeava na
casa de negcios de Adrelino Pinheiro de Senna, propriedade de Valrio Ribeiro de
Rezende, pela rua Riachuelo at a casa Ferreira Neto e Cia, na esquina do largo do
Rosrio.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

Barroso Jnior conta que nesta rua, junto ao morro do Cemitrio, havia um rancho
de tropeiros que navegavam por estes sertes.
O nome dessa rua era uma homenagem aos militares brasileiro que participaram
da batalha naval de Riachuelo, ocorrida em 1825.
O livro caixa, cdice 245, fls 37, de 21.10.1876, registra que foi pago por limpao
do canal da rua do Riachuello, a importncia de 23$000.
No livro n 06 de atas da cmara consta a anotaes que se seguem: s fls 4verso,
em 12.03.1877, petio do procurador da cmara explicando que o prdio da cmara que
existe na rua do Riachuelo est em runas e pedindo autorizao para vend-lo em praa
pblica. Na folha 29, 23.03.1878, est registrado o requerimento para pagar os servios
realizados nos buracos entupidos da rua do Riachuelo, em terreno da cmara.
Finalmente, na folha 62, com a data de 07.04.1879, Joo Manoel Ferreira Brando
declara ser-lhe conveniente residir na casa de propriedade da cmara, na rua do
Riachuello, que se acha ocupada gratuitamente por Manoel Ferreira Marques.
No livro 7, s fls 68, datado de 30.11.1880, est o registro que trata da necessidade
de calamento da rua do Riachuelo, reduzindo-se pedra mida as pedras de que se
compe, estendendo-se o calamento at o alto do cemitrio novo. Em ata de
07.02.1881, fls 82, decidiu-se por apenas consertar a calada existente na rua do
Riachuelo nos lugares onde faltavam pedras e no fazer o calamento do morro que leva
ao cemitrio.
RIO BRANCO, VISCONDE, largo (praa)

Consta do livro 7 de atas da cmara, s fls 70verso, com data de 07.12.1880 que,
aps manifestao de pesar pelo falecimento do Visconde do Rio Branco, o vereador
Teodoro Carneiro indicou que o largo do Passeio desta Cidade passe a ter a
denominao Praa do Visconde do Rio Branco.
O Almanaque de 1885 diz que neste
largo encontrava-se o promotor pblico e advogado Dr. Jos Maria Vaz Pinto Coelho
Jnior, o solicitador tenente Manoel Cndido de O. Lima e a farmcia Central, do capito
Antonio Jos Alves Ramos.
Gazeta de Leopoldina, de 27.03.1910 diz que o cel. Affonso Henrique de
Albuquerque adquiriu a farmcia Central, do Sr. Jos de Souza Marques e a instalar no
largo Visconde do Rio Branco, junto ao Hotel Antunes.
Gazeta de Leopoldina, de 19.09.1911 fala no jardim do largo Visconde do Rio
Branco, que ainda no foi inaugurado e a ele se refere como sendo o jardim central da
cidade.
Por estas e algumas outras informaes, deduz-se que este largo a atual praa
Professor Botelho Reis.
RODRIGUES, chcara

Era uma chcara que existia no final do bairro da Ftima, onde est a rua Erclia
Guimares.
SALGADO FILHO, rua

(Praa da Bandeira) a atual rua Murilo Rodrigues Pinto.


Salgado Filho foi Ministro da Aeronutica no governo do presidente Getlio Vargas.
Era gacho e faleceu em acidente areo.
SAPECADO, alto

A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 diz que o quarto quarteiro compreendia a rua


Sete de Setembro at o sobrado de Eugnio Botelho e Tiradentes at a casa do Tomaz de
Almeida Pinho e o quinto, tinha incio na casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho
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Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

(atual praa Gama Cerqueira), na continuao da Sete de Setembro e seguia pelas


Tabocas at o alto do Sapecado.
Dessa informao se conclui que o Sapecado era o morro dos Pirineus, talvez na
sua parte que fica mais para o lado do bairro Esteves. At porque na face dos Pirineus,
voltada para a rua Presidente Carlos Luz, pelo que se sabe, existiu um cemitrio.
Segundo antigos moradores, o lado direito do que passou a ser conhecido como
Pirineus era coberto de urtigas. Uns dizem que da viria o nome Sapecado. Outros
informam que o local era muito pedregoso e com pouca vegetao rasteira, sendo
constantemente tomado pelo fogo na poca da seca.
SAPO, rua

(Quinta Residncia) Era o nome pelo qual se conhecia a atual rua Antonio Fernandes
Valentim.
SOTERO, rua

(Centro) Luiz Rousseau Botelho, em Corao de Menino, p. 101, se refere ao local


como sendo a estrada do antigo Hotel do Sotero, que passava pelo alto do morro e a rua
do Buraco ficava l embaixo....
Ver rua Joo Gualberto, em Logradouros Atuais.
TABOCAS, bairro e rua

Pela lei n 98, de 18.02.1950, a antiga rua das Tabocas teve seu nome mudado
para rua Dom Aristides. O bairro, foi rebatizado com o nome de bairro Esteves.
Barroso Jnior informa que o crrego do Feijo Cru circula por quase todo o
povoado. Mais longe dele ficava as Tabocas, com seu casario irregular e de gente pobre.
Tabocas, segundo o Pequeno Vocabulrio Tupi-Portugus, do Padre A. Lemos
Barbosa, significa taquaras.
Para os mais antigos, que se lembram das Tacobas, fica a dvida quanto ao limite
das Tabocas de cima e de baixo e se de fato existiam a Tabocas e a Taboquinhas.
A Tabocas um dos bairros mais antigos de Leopoldina. Existem registros que do
conta de que, desde o incio do povoado que deu origem cidade, j se falava na mina
das Tabocas. A ela, inclusive, se refere o historiador Francisco de Paula Ferreira de
Rezende, que viveu na cidade a partir de 1861.
Notas do Jornal O Leopoldinense, o primeiro jornal da cidade, de 1881, falam da
necessidade de melhorias no local e da urgncia do esgotamento do escoadouro da mina
das Tabocas, para facilitar a chegada dos muitos usurios fonte. Mina que, desde
sempre abastece cntaros, botijas, moringas, latas, garrafes e garrafas de quantos
buscam sua gua pura. Mina que permanece ali, bem perto da padaria do Kiko, com a
mesma gua lmpida e gelada, cumprindo a sua misso de matar a sede, encher
garrafas e testemunhar o dedo de prosa de cada um de seus visitantes.
A Gazeta de Leste, de 11.10.1890 informa que o quinto quarteiro comeava na
casa ao lado do sobrado do Eugnio Botelho, na continuao da rua Sete de Setembro e
inclua a Tabocas e o morro do Sapecado.
As provveis taquaras, que teriam existido no passado, embora no se tenha
encontrado registro escrito sobre elas, sumiram antes mesmo da chegada das atuais
manses, edifcios e casas que enfeitam todo o vale e suas encostas.
A Gazeta de 22.08.1911 fala na caixa dgua no morro da forca e de uma cerca
construda nas Tabocas, por Ado Pereira Rodrigues, que impedia o trnsito e acesso
mina.
TERESA, SANTA, bairro

Ver rua Castro Alves, em Logradouro Atuais.


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TEREZINHA, SANTA, rua

(Cemitrio) Atual rua do Contorno.


Foi atravs da lei n 602, de 01.03.1967, que esta rua teve o seu nome mudado
para rua do Contorno.
o nico caso de um nome prprio substitudo por substantivo comum em
logradouro.
THEBAS, rua

(Centro) a atual rua Presidente Carlos Luz. Foi tambm conhecida por rua
Nova. A lei 394, de 01.03.1961, deu a esta rua o nome de Presidente Carlos Luz.

Segundo Joaquim Ribeiro da Costa, o topnimo tem origem no vocbulo tupi


teba, significando forte, desembaraado, grado, importante. No entanto, parece que o
nome uma homenagem ao desbravador de nome Manoel de Tebas, que vivia no local
antes de 1856.
Jos Cesar da Silva, em Memrias de um Tebano, p. 13, afirma que foram o
senhor Tebas e seus familiares, os primeiros moradores do lugar onde est a sede do
distrito.
Com parte de seu territrio conhecido como Parquia de Nossa Senhora das Dores
desde 1854, somente a 30.11.1880, pela lei n 2675, foi oficializado como Distrito de
Leopoldina. No ano seguinte, a 25.10.1881, foi confirmada eclesiasticamente a criao da
Parquia de Santo Antnio de Tebas atravs da lei n 2848. Em 1882 a lei n 3113 instituiu
o Distrito Policial em Tebas.
O jornal O Leopoldinense, de 28.08.1881 informa que foi criada a Agncia dos
Correios de Tebas, pelo comendador Wilckens de Mattos, diretor geral dos Correios.
No livro de atas da cmara n 7, fls 82verso, 07.02.1881, a Cmara decidiu mandar
fazer a demarcao do novo distrito dos Thebas, sendo nomeados para a comisso o
vereador Coimbra e os cidados Francisco de Vargas Corra, tenente coronel Mizael
Antonio da Silva e alferes Jos Antunes Vieira, de conformidade com a lei n 2675, de 30
de novembro de 1880. Na folha 94, em 08.04.1881, consta o ofcio dos membros da
comisso encarregada de demarcar os limites do novo distrito de Santo Antonio de
Thebas, os quais so os seguintes: Fico desmembradas do Districto do Rio Pardo e
pertencendo ao novo Destricto de Santo Antonio do Monte Alegre as Fazendas de
Francisco Jos Barboza de Miranda Francisco Mestre Paulino Ramos Francisco
Xavier Augusto Fazenda da Concordia Antonio Alvarez Tavares e a Fazenda do
Batatal, todas por suas devizas; - Fico desmembradas do Destricto de Nossa Senhora
da Piedade por suas devizas e pertencendo ao novo Destricto as Fazendas de Manoel
Ferreira de Souza Francisco Antonio Nogueira e Eleuterio Gonalves de Oliveira, Joo
Paulino Barboza e Francisco Jos Barboza Fico desmembradas do Destricto da
Leopoldina e pertencendo ao novo Destricto as Fazendas de Antonio de Almeida Ramos
178

Nossas Ruas, Nossa Gente


Jos Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni

e de seo genro Joo Baptista, Joaquim Antonio de Almeida, Francisco Jos Coimbra,
Candido Jos de Almeida, Manoel Joaquim Coimbra, Major Joo Vidal, Fazenda do
Socorro ficando pertencendo ao novo Destricto todos os habitantes existentes dentro dos
limites supra mencionados. Foi aprovado com a declarao de que Santo Antonio dos
Thebas e no Santo Antonio do Monte Alegre.
THEPHILO OTONI, rua

A Gazeta de Leopoldina de 26.01.1912 diz que est terminado o elegante prdio


que a Cia Fora e Luz mandou construir rua Theophilo Otoni. Isto nos leva a crer que
esta rua atual Lucas Augusto, onde funcionava a sede daquela companhia em
Leopoldina e que hoje se transformou na Usina Cultural da Cia Fora e Luz Cataguases
Leopoldina.
O nome desta rua era uma homenagem a Thephilo Benedito Otoni, nascido
27.11.1807 na vila do Prncipe, atual cidade do Serro, MG. Alm de militar , jornalista,
poltico, tribuno, ensasta e revolucionrio, eis que Tefilo Ottoni se coloca tambm na
posio de empresrio bem sucedido e se entrega aos estudos do potencial econmico e
social do Brasil, incentivado pelo amigo e tambm visionrio Irineu Evangelista de Souza,
o Baro de Mau. Trabalhou intensamente pela ligao da regio da atual cidade de
Tefilo Otoni com o porto de Vitria. Faleceu em 17 de outubro de 1869, de doena
tropical adquirida no Vale do Mucuri. Foi casado com Carlota Amlia de Azevedo.
No Almanack do Arrebol de Outubro de 1985, encontramos uma referncia a esta
rua com outro nome. Em entrevista ao editor Elias Abrahim Neto, o memorialista Luiz
Rousseau Botelho informa ter cursado o primrio no Colgio Olmpio Corra de Paula,
localizado na rua Otvio Otoni, atualmente Lucas Augusto. No entanto, considerando que
outras fontes citam Theophilo Otoni, acreditamos ter sido esta a denominao original.
TRS DE JUNHO, rua

(Centro) a parte da atual Professor Joaquim Guedes Machado que vai da praa
Professor Botelho Reis at a esquina da rua Jos Lintz. Seu nome foi alterado pela lei n
1028, de 11.06.74.
Trs de Junho a data de fundao do Ginsio Leopoldinense.
URUBU, praa

Oficialmente esta praa chamava-se Melo Vianna. Pela lei n 406, de 03.10.1961,
recebeu o nome de Dr. Gama Cerqueira.
Segundo Mrio de Freitas em Leopoldina do Meu Tempo, esta praa est onde
existia o sobrado da famlia de Antonio Sabino, um antigo coletor federal da cidade. Neste
mesmo sobrado, ainda conforme o citado autor, morou Eugnio Botelho Falco, que fora
agente do Correio e delegado de polcia.
Por um curto perodo afixaram nela uma placa indicativa com o nome de Juiz
Gama Cerqueira.
Sua designao atual uma homenagem ao Dr. Caetano Augusto Gama
Cerqueira, que foi o primeiro juiz de direito da Comarca de Leopoldina.
Mas, independente de sua denominao oficial, esta praa sempre foi conhecida
como praa do Urubu e sobre este nome existem vrias verses.
Preferimos a explicao dos que informam que o nome Urubu se relaciona com a
presena de grande quantidade dessas aves na redondeza, em funo de depsito de
lixo e crrego que por ali passava, vindo da mina das Taboquinhas ou, pela existncia de
um aougue na referida praa, que abatia animais e despejava os restos nas guas que
vinham da mina das Tabocas. E respaldamos nossa preferncia nas informaes que se
seguem.
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Nossas Ruas, Nossa Gente


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No livro 6 de atas da cmara registra, em vrias reunies, discusses a cerca de


contrato para fornecimento de carne verde aos moradores da cidade. E na folha 77 verso,
assemblia de 25.07.1879, h uma anotao bastante esclarecedora. Est ali anotado
que pelo vereador Dr. Pestana foi indicado que esta Camara providenciando ao
restabelecimento do curral do conselho sem o que torno-se inexequiveis muitos artigos
das posturas e sem aco o Fiscal, mande orar o conveniente cerco de tabues que
fique seguro e duradouro e estabelecimento de baias para tractar digo tracto dos animaes
aprehendidos no mesmo lugar que antes servia abrindo-se um porto no beco entre a
casa da Camara e a de David Madeira & Teixeira.
Alm disto, da leitura desse livro fica-se com a impresso de que o curral do
conselho comunicava-se com um matadouro, porque em outra ata dito que os animais
apreendidos e no procurados pelos donos, e que deveriam pagar multa pela
hospedagem, poderiam ser abatidos. O que torna claro que os animais destinados ao
abate tambm ficavam no tal curral do conselho.
Destas informaes e da certeza de que a cmara localizava-se onde foi
construdo o Clube Leopoldina e, considerando o tal beco como sendo a rua que vai dar
na praa do Urubu, estaria a uma boa explicao sobre a existncia de um aougue por
ali.
Registre-se, ainda, as diversas citaes que so feitas a um crrego vizinho do
prdio da cadeia, que por vezes citado como sendo da cmara, e que em outra ata
aparece como condutor da sujeira que vai do matadouro para o crrego.
Na ata de 01.09.1879 fica a impresso, inclusive, que existiam dois matadouros
porque citam reparos necessrios ao matadouro alm do morro do cemitrio para que
ele possa vir a ter o uso a que se destina.
No livro caixa da cmara municipal de Leopoldina, ano 1881, folha 11, com a data
de 20.05.1881, est o pagamento ao tenente Jos Tavares Pinheiro pelo carreto e
levagem de madeiras para o matadouro pblico, no valor de 18$000. E neste mesmo
livro, s fls.14, em 07.07.1881, registra-se o pagamento ao fiscal pelo conserto da fonte,
telhas para o matadouro e trs livros para a secretaria da cmara, no valor de 64$000.
VASCONCELOS, DOUTOR, rua

A Gazeta de Leste, de 11.10.1890, diz que o stimo quarteiro estava o largo


capito Flix Martins at a subida da serra, passando pela chcara do Joo Loureno
Ferreira de Lacerda, rua Dr. Vasconcelos at a casa de Francisco Vargas Correia.
No livro 6 de atas da cmara, s fls 58 verso, em 10.03.1879, trata-se do conserto
do caminho do morro entre o hotel das Palmeiras, acima da Estao e a casa do cidado
Doutor Vasconcellos.
No se tem ao certo a que personagem se homenageia com a designao desta
rua. No entanto, h uma grande possibilidade de ser uma homenagem ao Dr. Manoel
Teixeira da Fonseca Vasconcelos, provavelmente um vereador em 1877, citado em
algumas assemblias da cmara naquele ano.
Tudo leva a crer que esta rua recebeu este nome aps os trabalhos da comisso
formada pela cmara, em 1880, qual nos referimos na introduo deste livro.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


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Fontes e Bibliografia
1. FONTES PRIMRIAS
1.1 Registros paroquiais e civis de nascimento, casamento e bito; inventrios e
testamentos; mapas de populao; manifestos de vapores e registros de estrangeiros;
localizados em:
ARCHIVI DI STATI, Itlia, respectivas provncias
ARQUIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
ARQUIVO DO FORUM DE BARBACENA
ARQUIVO DO FORUM DE LEOPOLDINA
ARQUIVO HISTRICO MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA
ARQUIVO NACIONAL
ARQUIVO PBLICO MINEIRO
ARQUIVOS PAROQUIAIS, cidades envolvidas
CARTRIOS DE REGISTRO CIVIL, cidades envolvidas
CENTRO DE MEMRIA DA IGREJA em Juiz de Fora
MUSEU REGIONAL DE SO JOO DEL REI
1.2 ALISTAMENTOS

ELEITORAIS, ATAS DE ASSEMBLIAS LEGISLATIVAS , ATAS DE CONSELHOS


DISTRITAIS, LIVROS DE SEPULTAMENTO, LIVROS DE POSSE, LIVROS DE REGISTRO
DE IMVEIS E SEMOVENTES:

ARQUIVO DA CMARA MUNICIPAL DE LEOPOLDINA


CARTRIOS DE NOTAS, cidades envolvidas
CARTRIOS DE REGISTRO DE IMVEIS, cidades envolvidas
2. PUBLICAES
2.1 ALMANAQUES E ANURIOS
ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro:
s.n., 1844-1889
ARREBOL. Leopoldina, s.n., 1984-1985
EFEMRIDES MINEIRAS 1664-1897. Belo Horizonte, 1998.
HISTORICO-CHOROGRAPHICO. Belo Horizonte: s.n., 1909
LEOPOLDINA. Leopoldina, s.n., 1886
MUNICIPAL DE BARBACENA. Barbacena, 1898
PROVNCIA DE MINAS GERAIS. Ouro Preto: s.n., 1864-1875
SUL MINEIRO. 1874
2.2 Legislao
BAIA, Jorge Luiz (organ.) Relao de Leis e Resolues da Cmara Municipal de
Leopoldina
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2.3 PERIDICOS
GAZETA DE LEOPOLDINA. Leopoldina.
GAZETA DE LESTE. Leopoldina.
JORNAL DO BRASIL. Rio de Janeiro.
O ARAME. Leopoldina.
O LEOPOLDINENSE. Leopoldina.
O MINAS GERAES. Belo Horizonte.
REVISTA ACAIACA. Leopoldina.
2.4 DEMAIS PUBLICAES.
Principais obras utilizadas:
ALBUQUERQUE, Pedro Wilson Carrano. Encontro com os Ancestrais. Braslia: s.n.,
1999.
ASSIS, Joo Paulo Ferreira de. Polis 30 Um resgate da histria dos municpios.
Ressaquinha: s.n., 1998-2003).
BARATA, Carlos e CUNHA BUENO. Dicionrio das Famlias Brasileiras. So Paulo: 2000
e 2001, CD-ROM.
BARROSO JNIOR. Leopoldina e seus primrdios. Rio Branco: Grfica Imprio, 1943.
BOTELHO, Luiz Eugnio. Leopoldina de Outrora. Belo Horizonte: s.n., 1963.
BOTELHO, Luiz Rousseau. Corao de Menino. Belo Horizonte: Vega/Novo Espao,
1984.
BOTELHO, Luiz Rousseau. Moinho de Fub. Belo Horizonte: Vega, 1981.
BROTERO, Frederico de Barros. Famlia Monteiro de Barros. So Paulo: s.n., 1951.
CARELLI, Rogrio. Efemrides Carangolenses. Viosa: Folha de Viosa, 2000.
CASTRO, Celso Falabella de Figueiredo. Os Sertes de Leste - Achegas para a histria
da Zona da Mata. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1987.
DELGADO, Alexandre Miranda. Memria Histrica sobre a cidade de Lima Duarte e seu
municpio. Rio de Janeiro: s.n., 1962.
FERREIRA, Roberto Nogueira. Cem anos-luz: O Imparcial 1896-1996. Braslia: s.n., 1996.
FONSECA, Raimundo da. Genealogia dos Machados e Fonsecas. Valena: Editora
Valena, s.d..
FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionrio de Bandeirantes e Sertanistas do
Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.
FREITAS, Mrio de. Leopoldina do Meu Tempo. Belo Horizonte: Pgina, 1985.

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Nossas Ruas, Nossa Gente


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GUIMARES, Joaquim Custdio. Histria da Medicina em Leopoldina. Leopoldina: s.n.,


1987.
GUIMARES, Jos. As Trs Ilhoas. So Paulo: s.n., 3 volumes, 1990-1998.
LEME, Luiz Gonzada da Silva. Genealogia Paulistana. So Paulo: Duprat & Cia, 1905. 9
volumes.
MATOS, Raimundo Jos da Cunha. Corografia Histrica da Provncia de Minas Gerais.
Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. 2 volumes.
MENDONA, Maria Izabel Simes. Roteiro Turstico de Leopoldina. Leopoldina, 2001.
MERCADANTE, Paulo. Os Sertes do Leste - Estudo de uma regio: a mata mineira. Rio
de Janeiro: Zahar, 1973.
MOYA, Salvador. Anurio Genealgico Brasileiro. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1942.
GAYO, Felgueiras. Nobilirio das Famlias de Portugal. Lisboa: s.n., 1941.
PEREIRA, Mauro de Almeida. Os Almeidas, os Brittos e os Netos. Belo Horizonte:
Imprensa Oficial, 1966.
REZENDE, Arthur Vieira de. Genealogia Mineira. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1937.
REZENDE, Francisco de Paula Ferreira de. Minhas Recordaes. 2.serie. Belo Horizonte:
Itatiaia, 1988.
RHEINGANTZ, Carlos Grandmasson. Titulares do Imprio. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 1960.
RIBEIRO, Laerte M. Magno. Vinte Geraes de Joo Ramalho e Bartyra. So Paulo: s.n.,
1989.
SANTA ROSA, Eleonora. Visitas pastorais de Dom Frei Jos da Santssima Trindade
(1821-1825). Belo Horizonte: Fundao Joo Pinheiro, 1998.
SANTIAGO, Sinval. Municpio de Rio Pomba - Sntese Histrica. Belo Horizonte:
Imprensa Oficial, 1991.
SO PAULO. Secretaria de Estado de Cultura. Inventrios e Testamentos. So Paulo: A
Diviso, diversos nmeros.
SMITH & VASCONCELOS. Arquivo Nobilirquico Brasileiro. Lausanne: Impremere la
Concorde, 1918.
SOUSA, Antonio Caetano de. Histria Genealgica da Casa Real Portuguesa. Coimbra:
Atlntida, 1948.
TRINDADE, Cnego Raimundo. Genealogias da Zona do Carmo. Ponte Nova: Gutenberg,
1943.
TRINDADE, Cnego Raimundo. Velhos Troncos Mineiros. So Paulo: Revista dos
Tribunais, 1955.
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VILLAS BOAS, Luis Antnio. Genealogia da famlia Villas Boas. Disponvel em:
http://www.genealogiavillasboas.hpg.ig.com.br/index.html Acesso em: junho de 2003
WEHRS, C. Carlos J. O Rio Antigo - Pitoresco & Musical - Memrias e Dirio. Rio de
Janeiro: s.n., 1980.

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