Demografia de Angola
Demografia de Angola
Demografia de Angola
Segundo as estimativas do United Nations Department of Economic and Social Affairs, a populao de Angola era em 2010 de cerca de 19 milhes, dos quais pouco mais da metade viviam nas cidades.
Os habitantes de Angola so de diferentes raas e etnias, com as seguintes percentagens aproximativas [18]:
Bantus: 95% - Ovimbundu (37%), Ambundu (25%), Bakongo (13%), Ovambo/NyanekaNkhumbi / Herero / Ckwe / Ganguela / Xindonga (20%) [nota 12] Mulatos, em Angola chamados mestios: 2% Caucasianos: 2% [nota 13] Outros: 1% [nota 14]
Os principais centros urbanos, alm da capital Luanda, so o Lobito, Benguela, Huambo (antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga S da Bandeira). Apesar da riqueza do pas em matrias-primas, grande parte da sua populao vive em condies de pobreza relativa [nota 15] .
Indicadores demogrficos
Populao urbana: 57% Crescimento demogrfico: (2005 - 2010): 2,81% Taxa de fecundidade (2006): 6,54 Taxa de natalidade (2002): 46 por mil
Taxa de mortalidade (2002): 25,8 por mil Taxa de mortalidade infantil (est. 2006): 131,9/mil nascidos vivos (192) Expectativa de vida: 42,7 anos (190) o homem: 41,2 anos o mulher: 44,3 Estrutura por idade (2002): o menores de 15 anos: 47,7% o de 16 a 59 anos: 47,9% o maiores de 60 anos: 4,4%
Os indicadores acima apontam para uma grande complexidade dos tecidos sociais em Angola que, no entanto, est at data relativamente mal estudada. Desde meados do sculo passado, esto manifestos processos de estratificao social e mesmo de formao de classes sociais, mas os trabalhos at hoje apresentados sobre este aspecto so pouco satisfatrios. Ainda menos investigado est a relao das estruturas sociais com as identidades sociais tnicas e raciais [nota 16].
ver editar
Cidades
censo 2006
mais
populosas
em
Angola
Po si o
Ci da de
P o p .
Po si o
Ci da de
P o p .
Luanda
Luand Luanda a
2 776 11 125
Lobito
12
Uge
Uge
60 008
Huambo 3
Lobito
13
Benguel a
14
40 198
Lucapa
LundaNorte
125 751
15
Sumbe
Kuito
Bi
113 624
16
30 305
Luban Hula go
102 541
17
Gabela
18
Caxito Bengo
28 229
19
10
Soyo
Zaire
67 553
20
24 220
[editar] Religio
Em Angola existem actualmente cerca de 1000 religies organizadas em igrejas ou formas anlogas [21]. Dados fiveis quanto aos nmeros dos fiis no existem, mas a grande maioria dos angolanos adere a uma religio crist ou inspirada pelo cristianismo [22] . Cerca da metade da populao est ligada Igreja Catlica, cerca da quarta parte a uma das igrejas protestantes introduzidas durante o perodo colonial: as baptistas, enraizadas principalmente entre os bakongo, as metodistas, concentradas na rea dos ambundu, e as congregacionais, implantadas entre os ovimbundu, para alm de comunidades mais reduzidas de protestantes reformados e luteranos. A estes h de acrescentar os adventistas, os neo-apostlicos e um grande nmero de igrejas pentecostais, algumas das quais com forte influncia brasileira [nota 17]. H, finalmente, duas igrejas do tipo sincrtico, os kimbanguistas com origem no Congo-Kinshasa [23], e os tocoistas que se constituram em Angola [24][25], ambas com comunidades de dimenso bastante limitada. significativa, mas no passvel de quantificao, a proporo de pessoas sem religio. Os praticantes de religies tradicionais africanas constituem uma pequena minoria, de carcter residual, mas entre os cristos encontramse com alguma frequncia crenas e costumes herdados daquelas religies. H apenas 1 a 2% de muulmanos, quase todos imigrados de outros pases (p.ex. da frica Ocidental), cuja diversidade no permite que constituam uma comunidade, apesar de serem todos sunitas [nota 18] Uma parte crescente da populao urbana no tem ou no pratica qualquer religio, o que se deve menos influncia do Marxismo-Leninismo oficialmente professado nas primeira fase ps-colonial, e mais tendncia internacional
no sentido de uma secularizao. Em contrapartida, a experincia com a Guerra Civil Angolana e com a pobreza acentuada levaram muitas pessoas a uma maior intensidade da sua f e prtica religiosa, ou ento a uma adeso a igrejas novas onde o fervor religioso maior. A Igreja Catlica, as igrejas protestantes tradicionais e uma ou outra das igrejas pentecostais tm obras sociais de alguma importncia, destinadas a colmatar deficincias quer da sociedade, quer do Estado. Tanto a Igreja Catlica como as igrejas protestantes tradicionais pronunciam-se ocasionalmente sobre problemas de ordem poltica [nota 19].
[editar] Lnguas
Ver artigo principal: Lnguas de Angola e Portugus de Angola
O portugus a lngua oficial de Angola [nota 20]. De entre as lnguas africanas faladas no pas, algumas tm o estatuto de lnguas nacionais. Estas assim como as outras lnguas africanas so faladas pelas respectivas etnias e tm dialectos correspondentes aos subgrupos tnicos [28]. A lngua nacional com mais falantes em Angola o umbundu, falado pelos Ovimbundu na regio centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. lngua materna de cerca de um tero dos angolanos [29]. O kimbundu (ou quimbundo) a segunda lngua nacional mais falada - por cerca da quarta parte da populao [29], os Ambundu que vivem na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza Sul. uma lngua com grande relevncia, por ser a lngua da capital e do antigo Reino do Ndongo. Foi esta lngua que deu muitos vocbulos lngua portuguesa e vice-versa. O kikongo (ou quicongo) falado no norte, (Uge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a lngua do antigo Reino do Kongo, e com a migrao ps-colonial dos Bakongo para o Sul esta tem hoje uma presena significativa tambm em Luanda [nota 21]. Ainda nesta regio, na provncia de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocu (ou tchokwe) a lngua do leste, por excelncia. Tem-se sobreposto a outras da zona leste e , sem dvida, a que teve maior expanso pelo territrio da actual Angola, desde a Lunda Norte ao Cuando-Cubango. Kwanyama (Cuanhama ou oxikwanyama), nhaneca (ou nyaneca) e sobre tudo o umbundo so outras lnguas de origem bantu faladas em Angola. No sul de Angola so ainda faladas outras lnguas do grupo khoisan, faladas por pequenos grupos de san, tambm chamados bosqumanos. Embora as lnguas nacionais sejam as lnguas maternas da maioria da populao, o portugus a primeira lngua de 30% da populao angolana proporo que se apresenta muito superior na capital do pas , enquanto 60% dos angolanos afirmam us-la como primeira ou segunda lngua [30][31].
O regime poltico vigente em Angola o presidencialismo, em que o Presidente da Repblica igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. O ramo
executivo do governo composto pelo presidente (actualmente Jos Eduardo dos Santos), pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos, desde Janeiro de 2010, quando foi aprovada nova Constituio) e pelo Conselho de Ministros. Os governadores das 18 provncias so nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidados. O sistema legal baseia-se no portugus e na lei do costume, mas fraco e fragmentado. Existem tribunais s em 12 dos mais de 140 municpios do pas. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelao. O Tribunal Constitucional o rgo supremo da jurisdio constitucional, teve a sua Lei Orgnica aprovada pela Lei n. 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validao das candidaturas dos partidos polticos s eleies legislativas de 5 de Setembro de 2008. A guerra civil de 27 anos causou grandes danos s instituies polticas e sociais do pas. As Naes Unidas estimam em 1,8 milhes o nmero de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o nmero mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhes. As condies de vida quotidiana em todo o pas e especialmente em Luanda (que tem uma populao de cerca de 4 milhes, embora algumas estimativas no oficiais apontem para um nmero muito superior) espelham o colapso das infraestruturas administrativas bem como de muitas instituies sociais. A grave situao econmica do pas inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituies sociais. H hospitais sem medicamentos ou equipamentos bsicos, h escolas que no tm livros e frequente que os funcionrios pblicos no tenham disposio aquilo de que necessitam para o seu trabalho. Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleies legislativas, as primeiras eleies desde 1992. As eleies decorreram sem sobressaltos e foram consideradas vlidas pela comunidade internacional, no sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribudos por uma srie de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA pode portanto neste momento governar com uma esmagadora maioria [nota 22]. De acordo com a nova Constituio, aprovada em Janeiro de 2010, passam a no se realizar eleies presidenciais, sendo o Presidente e o Vice-presidente os cabeas-delista do partido que tiver a maioria nas eleies legislativas [32][33]. A nova constituio tem sido criticada por no consolidar a democracia e usar os smbolos do MPLA como smbolos nacionais [34][35] [nota 23]. Em Angola, e mais especialmente em Luanda, a estrutura e as prticas do regime poltico criaram um clima de descontentamento que at data teve pouca expresso pblica, no apenas por receio, mas tambm por falta de mecanismos de articulao credveis [nota 24]. Entretanto, aparentemente inspirada pelas revoltas populares em diferentes pases rabes, correram em Fevereiro/Maro de 2011 iniciativas para organizar pela Internet, em Luanda, demonstraes de protesto contra o regime [37] [nota 25] . Uma nova manifestao, visando em particular a pessoa do Presidente, teve lugar em incios de Setembro de 2011.[38].
Aspectos que merecem uma ateno especial so os decorrentes das polticas chamadas de descentralizao e desconcentrao, adoptadas nos ltimos anos, e que remetem para a necessidade de analisar a realidade poltica a nvel regional (sobe tudo provincial) e local [nota 26]. Por outro lado, comea a fazer sentir-se um certo peso internacional de Angola, particularmente a nvel regional, devido sua fora econmica e ao seu poderia militar.
[39]
Subdivises
Angola tem a sua diviso administrativa composta por 18 provncias (listadas abaixo). A diviso administrativa do territrio mais pequena o bairro na cidade, enquanto que nos meios rurais a povoao.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Bengo Benguela Bi Cabinda Kuando-Kubango Kwanza-Norte Kwanza-Sul Cunene Huambo Hula Luanda Lunda-Norte Lunda-Sul Malanje Moxico Namibe Uge 18. Zaire
As provncias esto divididas em municpios, que por sua vez se subdividem em comunas.
DEMOGRAFIA DE ANGOLA
A populao angolana acusa uma composio bastante complexa. Cerca de 95% dos angolanos so africanos bantu, pertencentes a uma diversidade de etnias. Entre estas, a mais importante a dos Ovimbundu que representam mais de um tero da populao, seguidos dos Ambundu com cerca de um quarto, e os Bakongo com mais de 10%. Menor peso demogrfico tm os Lunda - Ckwe, os Ovambo, os Nyaneka-Nkhumbi, os Ganguela e os Xindonga. Existem ainda pequenos grupos residuais de Khoisan (ocasionalmente designados como bosqumanos ou hotentotes), habitantes originais do territrio da Angola de hoje (e portanto pr-bantu). O habitat destas etnias, tal como existia no fim da era colonial, continua no essencial inalterado. No entanto, durante a segunda metade do sculo XX houve um fluxo permanente de habitantes das reas rurais para as cidades. A seguir independncia, a Guerra Civil Angolana provocou um verdadeiro xodo rural, de modo que neste momento (2011) um pouco mais de metade da populao total de Angola vive em reas urbanas. Neste contexto, muitos Bakongo e Ovimbundu (e contingentes bem mais limitados de outros grupos) fixaram-se em cidades fora do habitat da sua respectiva etnia. Em consequncia deste movimento, existe hoje uma diversidade tnica muito acentuada em Luanda (inclusive regio adjacente), mas tambm no Lubango, enquanto ela relativamente mais limitada p.ex. em Benguela e no Huambo. Ao longo do perodo colonial constituiu-se em Angola uma populao portuguesa que em 1975 contava com 320,000 a 350,00 pessoas. [1] Entre estes, uma parte estava radicada no pas a ttulo permanente, muitas vezes na segunda ou mesmo terceira gerao; a outra parte tinha vindo na fase do "colonialismo tardio" dos anos 1960/70, geralmente a ttulo temporrio. Na sua grande maioria saram de Angola na altura da independncia, mas entretanto alguns deste grupo, mas sobretudo outros portugueses, afluram ao pas nas duas ltimas dcadas, em busca de empregos ou de possibilidades empresariais. O nmero de portugueses que vivem actualmente em Angola foi estimada em aproximadamente pelo menos de 91.854 pessoas (registos consulares),[2], mas provavelmente bastante superior. Como ao mesmo tempo houve uma forte imigrao de latino-americanos, especialmente brasileiros e cubanos, a populao "caucasiana" voltou a constituir um grupo seguramente no inferior a 300,000 pessoas. A longa presena de portugueses em Angola esteve na origem de um nmero considervel de mestios [3], ou seja, de pessoas de ascendncia africana e europeia. Tanto em termos administrativos como em termos sociais, estes foram no tempo colonial considerados como uma "raa" distinta das "raas" branca e negra. Em ambos os termos, esta distino continua a vigorar at ao presente. A proporo dos mestios na populao total estimada em cerca de 2%. [4] Por fim, formou-se a partir dos anos 1990, mas sobretudo a partir do fim da Guerra Civil em 2002, um novo grupo populacional - o dos chineses, directa ou indirectamente associados forte presena econmica da China em Angola. H poucas fontes
confiveis sobre o seu nmero, mas as estimativas apontam para uma ordem de grandeza de 300,000, em 2010.[5] Sobre a populao global, os dados disponveis so provisrios, aguardando-se o censo populacional anunciado para 2013. No entanto, um estudo apresentado por um conceituado demgrafo angolano [6] apresenta para 2009 a estimativa de 18,5 milhes (contra 6,3 milhes em 1975)[7], o que reflecte uma verdadeira exploso populacional, explicada por um aumento da natalidade, uma diminuio da mortalidade infantil e uma maior esperana de vida nascena, ocorridas no essencial nas crescentes reas urbanas. [8] Uma consequncia importante o considervel rejuvenescimento da populao onde as crianas com menos de 14 anos constituem 46%. A densidade demogrfica globalmente baixa, com cerca de 15 habitantes por quilmetro quadrado, mas extremamente desigual: s reas urbanas, em constante expanso, contrapem-se grandes extenses pouco habitadas, particularmente nas provncias situadas a Leste e ao Sul do pas.
Ecologia da paisagem
Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Ir para: navegao, pesquisa
Ecologia da paisagem a cincia que estuda e procura melhorar o relacionamento entre os padres espaciais e processos ecolgicos em diversas escalas de paisagem e nveis de organizao[1][2][3]. uma cincia interdisciplinar, integrando biofsica e enfoques analticos com perspectivas humansticas e holsticas atravs das cincias naturais e sociais. Paisagens so reas geogrficas espacialmente heterogneas, caracterizadas por diversas interaes de ecossistemas, desde sistemas aquticos e terrestres relativamente naturais como as florestas, campos e lagos, at ambientes dominados pelo homem, incluindo cenrios urbanos e agrcolas.[2][4][5]. As principais caractersticas da ecologia das paisagens so sua nfase no relacionamento entre os padres, processos e escalas e seu foco em tpicos ambientais e ecolgicos de grande escala. Isto exige a cooperao entre as cincias biofsicas e socioeconmicas. Os principais tpicos de pesquisa nesta rea incluem fluxos ecolgicos nos mosaicos de paisagens, uso e mudana da cobertura do solo, a relao do padro das paisagens com os processos ecolgicos, conservao da paisagem e sustentabilidade.
ndice
[esconder]
1 Terminologia 2 Explicao 3 Histria o 3.1 Evoluo da teoria o 3.2 Desenvolvimento como uma disciplina 4 Relao com a teoria ecolgica 5 Termos importantes na ecologia de paisagem o 5.1 Escala e heterogeneidade (composio incorporada, estrutura e funo) o 5.2 Partes e mosaico o 5.3 Fronteiras e bordas o 5.4 Ectones, ecclinas e ectipos o 5.5 Distrbio e fragmentao 6 Teoria da ecologia de paisagem 7 Aplicao da ecologia de paisagem o 7.1 Direes das pesquisas o 7.2 Relao com outras disciplinas 8 Referncias 9 Ver tambm
[editar] Terminologia
O termo ecologia de paisagem foi cunhado por Carl Troll, um gegrafo alemo, em 1939 [6]. Ele desenvolveu esta terminologia e muitos conceitos primordiais da ecologia de paisagem como parte de seus primeiros trabalhos, que consistiam em aplicar interpretao de fotografias areas a estudos de interao entre o meio e a vegetao.
[editar] Explicao
Heterogeneidade a medida do quanto as partes de uma paisagem se diferenciam de outra. A ecologia de paisagem observa como esta estrutura espacial afeta a abundncia dos organismos no nvel da paisagem, assim como o comportamento e o funcionamento da paisagem como um todo. Isso inclui o estudo sobre a influncia do padro, ou da ordem interna de uma paisagem no processo, ou a contnua operao das funes dos organismos.[7] A ecologia de paisagem tambm inclui a geomorfologia aplicada ao desenho e arquitetura das paisagens.[8]. Geomorfologia o estudo de como formaes geolgicas so responsveis pela estrutura de uma paisagem.
[editar] Histria
[editar] Evoluo da teoria
Uma teoria central da ecologia de paisagem originou-se de The Theory of Island Biogeography, de MacArthur & Wilson. Tal trabalho considerou a biodiversidade em ilhas como resultado da competio de foras ocorrendo na colonizao de uma unidade continental e da extino estocstica. Os conceitos de biogeografia de ilhas foram generalizados de ilhas fsicas para partes abstratas de habitat pelo modelo de metapopulao de Levin. Essa generalizao permitiu o crescimento da ecologia de paisagem provendo aos bilogos de conservao uma nova ferramenta para explicar como a fragmentao do habitat afeta a viabilidade da populao. Crescimentos recentes da ecologia de paisagem devem muito ao desenvolvimento dos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG)[9] e a existncia de dados sobre habitats em grandes extenses (por exemplo, dados obtidos por sensoriamento remoto)
objetivos da disciplina, incluindo Naveh e Lieberman [11] and Forman and Godron[12].[13]. Forman[5] escreveu que, apesar do estudo da "ecologia da configurao espacial em escala humana" ter apenas uma dcada de idade, havia um grande potencial para o desenvolvimento de teorias e aplicaes da parte conceitual. Hoje, a teoria e aplicao da ecologia de paisagem continua se desenvolvendo atravs da necessidade de aplicaes inovadoras nas paisagens em processo de mudana, e se utiliza de tecnologias avanadas como o sensoriamento remoto, SIG, e modelos. Houve um desenvolvimento associado de poderosos mtodos quantitativos para examinar a interao entre os padres e os processos [4]. Um exemplo a determinao da quantidade de carbono presente no solo baseada no relevo da paisagem, utilizando mapas de SIG, tipos de vegetao, e dados pluviomtricos da regio.
Uma paisagem com estrutura e padro implica que possui heterogeneidade espacial, ou distribuio aleatria de objetos atravs da paisagem.[5] Heterogeneidade um elemento chave para a ecologia de paisagem, que separa a disciplina de outros ramos da ecologia.
Uma ecclina outro tipo de fronteira da paisagem, mas uma mudana gradual e contnua nas condies ambientais de um ecossistema ou comunidade. Ecclinas ajudam a explicar a distribuio e diversidade dos organismos em uma paisagem porque certos organismos sobrevivem melhor sob certas condies, o que muda ao conforme a ecclina. Elas contm comunidades heterogneas que so consideradas mais ambientalmente estveis do que aquelas nas ectones.[17] Um ectipo um termo espacial que representa a menor unidade ecologicamente distinguvel no mapeamento e na classificao das paisagens.[5] Relativamente homogneos, so unidades da paisagem espacialmente explcitas usadas para estratificar paisagens em feies ecologicamente distintas. Eles so teis para a medio e o mapeamento da estrutura, funo e mudana das paisagens ao longo do tempo, e para examinar os efeitos do distrbio e da fragmentao
rvores individuais e intervalos.[5] Desenvolvimentos tericos recentes na ecologia de paisagem enfatizaram a relao entre padres e processos, bem como o efeito que mudanas em escala espacial possuem no potencial de extrapolar informaes utilizando a escala.[14] Muitos estudos sugerem que a paisagem possui crticos limites nos quais processos ecolgicos iro mostrar mudanas dramticas, como a completa transformao de uma paisagem por uma espcie invasora com pequenas mudanas na temperatura que favoream o habitat do invasor.[14]
bordas podem se tornar mais significantes na conservao. Isto porque as espcies podem ser conservadas atravs dos nveis de paisagem, se no em nveis locais.[22]