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Semanas de Gestação Humana

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Faculdade Literatus Curso de Enfermagem Avaliao Complementar Disciplina: Gentica e Embriologia Professora: Llian de Oliveira Correa Aluna: Julia

Celina Cohen Bezerra dos Santos Manaus/2012

SEMANAS DE GESTAO HUMANA


Transformaes e Formaes das estruturas da primeira trigsima sexta semana.

24 horas - Primeira diviso do zigoto, com formao de duas clulas. 3 dias - Chegada do embrio, em estgio de mrula, ao tero. 7 dias - Implantao do embrio, em estgio de blastocisto, na parede uterina.

Aps a fecundao, o zigoto sofre sucessivas divises mitticas, originando a mrula. Posteriormente surge o blastocisto que se implanta no endomtrio (parede do tero). Aps novas divises mitticas a blstula transforma-se em gstrula que originar os folhetos embrionrios (ectoderme, mesoderme e endoderme).

1)

Fecundao

2) Clivagem ou segmentao do zigoto 3) 4) 5) Formao do blastocisto Formao do hipoblasto Incio da implantao

Primeira semana
Os blastmeros mudam de forma e se alinham, apertando-se uns contra os outros para formar uma esfera compacta de clulas conhecida como mrula. Este fenmeno, chamado de compactao, provavelmente mediado por glicoprotenas de adeso da superfcie celular. A compactao permite uma maior interao clula-aclula e constitui um pr-requisito para a segregao das clulas internas que formam o embrioblasto ou massa celular interna do blastocisto. A mrula (do latim, morus, amora), uma bola slida de 12 ou mais blastmeros, formada trs dias aps a fertilizao e penetra no tero. Seu nome provm da sua semelhana com o fruto amoreira.

A segunda semana
1) Formao da cavidade amnitica 2) Formao do saco vitelino primitivo 3) Formao do disco embrionrio bilaminar (epiblasto, hipoblasto) 4) Concluso da implantao 5) Instalao da circulao teroplacentria primitiva 6) Formao do saco corinico 7) Formao da placa precorda

2,5 semanas - Organognese em curso. Incio da formao da notocorda e do msculo cardaco; formao das primeiras clulas sangneas, do saco vitelnico e do cario.

A terceira semana
1) Gastrulao: formao das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma, endoderma) Neurulao: formao do tubo neural Formao da notocorda Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionrio Desenvolvimento do sistema cardiovascular primitivo Desenvolvimento das vilosidades corinicas tercirias

2) 3) 4) 5) 6) 7)

3,5 semanas - Formao do tubo nervoso. Primrdios de olhos e ouvidos j so visveis; diferenciao do tubo digestivo, com formao das fendas branquiais e incio de desenvolvimento do fgado e do aparelho respiratrio; o corao comea a bater.

Fase em que se inicia a formao do sistema nervoso, assim como de outras estruturas importantes para a sustentao do embrio. Ocorre a formao da notocorda (que originar a coluna vertebral), do celoma (cavidade que abrigar os rgos internos) e o arquntero (que originar o intestino).

Perodo embrionrio: da quarta oitava semana


FORMAO DO TUBO NEURAL: A placa neural aparece como espaamento do ectoderma embrionrio localizado cefalicamente em relao ao n primitivo. A placa neural induzida a formar-se pela notocorda em desenvolvimento e pelo mesnquima adjacente. Um sulco neural, longitudinal, desenvolve-se na placa neural; o sulco neural ladeado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originar o tubo neural. O desenvolvimento da placa neural e seu dobramento para formar o tubo neural chamado neurulao.

A quarta semana
1) 2) Dobramento do embrio Concluso da neurulao

CR = 1,5 4mm quando se define a forma cilndrica do embrio pelas pregas ceflica, caudal e tranversais. Ocorre a formao dos arcos farngeos, brotos dos membros, delimitao das fossetas ticas, corao ventral com forma em C. Nessa fase se fecham os neurporos cranial e caudal. importante ressaltar que nessa fase ainda notvel a presena de uma cauda primitiva.

A quarta semana
A partir da quarta semana h o estabelecimento da forma do embrio. O corao forma uma salincia no trax, comeando o bombeamento sanguneo; a cabea do embrio passa a ter um tamanho muito grande em relao ao resto do corpo; ainda h a presena de uma pequena cauda; j podem ser observados pequenos braos, as pernas comeam a se tornar visveis no final desta semana, quando j podem ser identificados os olhos e as orelhas.

A quinta semana

Durante a quinta semana, as alteraes no embrio em desenvolvimento so bem menores. Como o crebro cresce muito rpido, a cabea continua aumentando; os braos possuem formato em ps e as pernas, de nadadeiras.

A quinta semana
CR = 5 8mm Uma caracterstica marcante na quinta semana o tamanho da cabea em relao ao resto do corpo, o rosto chega a tocar a salincia cardaca. Esta desproporo se d pelo desenvolvimento do encfalo. Se formam as placas das mos.

A sexta semana
Cr = 8 13mm Nessa semana fica claro o retardo no desenvolvimento caudal em relao ao cranial. Enquanto os membros superiores j esto apresentando raios digitais, o pulso e os cotovelos se tornam identificaveis, no membro inferior se forma uma placa apenas ento. Forma-se o pigmento retiniano, aparecem as salincias auriculares ao redor do sulco farngeo (bem abaixo da sua implantao final), formao do esqueleto cartilaginoso e o incio da formao da genitlia externa.

A stima semana
Stima Semana (CR = 8 13mm): Nessa semana, devido ao desenvolvimento do fgado (trabalhando na hamatopoese), as vceras so empurradas para o cordo umbilical, caracterizando a onfalocele fisiolgica. Os raios digitais desenvolvem-se para membranas interdigitais. O mais curioso que a essa altura o embrio possui 3 pares de rins.

A oitava semana

Na oitava semana o plexo vascular da cabea j se torna visvel. Os cotovelos e punhos esto flexionados. Os dedos das mos esto individualizados. O pavilho auricular ainda se encontra abaixo da rima dos olhos, onde a plpebra est sendo formada. Nesse perodo apenas que a cauda desaparece. Alm do incio da formao das plpebras, os olhos so marcados pelo hipertelorismo.

A oitava semana
O embrio mede aproximadamente 15 mm. Atravs de ecografia possvel verificar o boto A. embrionrio e, com o aspecto de uma luzinha intermitente, tambm o corao. Os rgos mais importantes j esto formados e continuam a crescer. Os dentes e msculos faciais esto a formar-se. Os braos e pernas crescem visivelmente assim como os dedos. No caso dos meninos tambm comea a aparecer o pnis. Como o tero continua a crescer a me pode sentir dor na parte inferior do seu abdmen.

Final da oitava semana


Ao fim da oitava semana de gestao, o embrio mede cerca de 2,5cm (25mm) de comprimento e pesa aproximadamente 1 grama. Agora ele recebe o nome de feto, que em latim significa "tenro". Desenvolveu-se em uma forma humana que pode ser reconhecida.

A nona semana: incio do perodo fetal


Neste momento, por volta da nona semana de gestao, o feto apresenta a maior freqncia cardaca durante todo o seu desenvolvimento, podendo atingir 180 bpm. Aps o perodo de embriognese, a FCF passa a ser regida no s pela freqncia de despolarizao das clulas atriais, mas tambm pela influncia do sistema nervoso central mediante estmulos simpticos e parassimpticos. Com a evoluo da gestao, ocorre predominncia do sistema parassimptico, determinando diminuio progressiva da FCF1,5.

A dcima semana
As transformaes fsicas so mais visveis para a gestante. As roupas ficam apertadas, a gengiva est sensvel, o humor oscila e a glndula tireide sofre um pequeno aumento. Estes so indcios dos altos nveis de hormnio no corpo. O feto j tem o plano do corpo completo. O seu comprimento de aproximadamente 31 a 42 mm, com cerca de 5 gramas de peso. O corao est completamente desenvolvido, e os dedos dos ps e das mos do incio ao processo de separao. Depois da 10 semana, o beb j estar fora da zona de maior perigo das anomalias congnitas, e cerca de 250 mil novos neurnios so produzidos a cada minuto.

A dcima primeira semana


Os vasos sangneos da placenta aumentam. O crescimento a partir de agora ser mais rpido, e a cabea j possui metade do comprimento do corpo. Os intestinos esto em desenvolvimento, e so capazes de realizar movimentos peristlticos. O corpo da gestante passa a queimar mais calorias, e a taxa metablica basal pode aumentar em at 25%, aumentando tambm o volume sangneo,fazendo com que ela sinta mais calor e transpire mais. O feto est agora com o comprimento aproximado de 44 a 60 mm e cerca de 8 gramas de peso.

A dcima segunda semana


A cabea do beb ainda maior em relao ao corpo, e os membros j esto formados. Os msculos esto em formao, as mos se fecham, ele pode sugar e engolir os lquidos que o envolvem. Suas plpebras j fecham sobre os olhos, as unhas comeam a crescer e a boca abre e fecha. O comprimento de 61 mm, com peso de 9 a 13 gramas. Nesta fase, provavelmente os enjos constantes da me iro desaparecer. Seu tero j cresceu at 10 cm de largura e tornou-se grande o suficiente para assentar-se na sua pelve e avanar at o abdmen. Os batimentos do corao tambm aumentaram para acompanhar o volume de sangue circulante.

A dcima terceira semana


A irritabilidade e os enjos matinais tendem a diminuir nesta semana. O desenvolvimento do beb prossegue rapidamente, com o incio de uma fase em que o feto comea a copiar algumas funes da me, como o movimento de respirao, na qual acaba por engolir pequenas quantidades de lquido amnitico, excretando-o como urina. Com a placenta bem desenvolvida, os hormnios comeam a produzir progesterona e estriol, elementos vitais para a manuteno da gestao, e a adequar o corpo materno a mudanas essenciais. O beb tem aproximadamente 65 a 78 mm de comprimento, e pesa em torno de 14 a 20 gramas.

A dcima quarta semana


As bochechas e a ponta do nariz do beb comeam a aparecer, os olhinhos se fecham e a glndula tireide comea a produzir hormnios. Se o beb for menino, a prstata comea a aparecer; caso contrrio, os ovrios descem do abdmen at a pelve. Nesta fase, surge a lanugem por quase todo o corpo do beb que tem como funo proteger o revestimento encerado da pele. Com peso estimado em 25 gramas, o beb mede em torno de 80 a 93 mm.

A dcima quinta semana


Nesta semana, possvel localizar o beb com as mos, tateando abaixo do umbigo. Com uma pele fina e translcida, o seu beb est com cabelos e sobrancelhas em fase de crescimento. Ele est mais mvel e flexvel, j pode dobrar os braos no ombro e no pulso. Os ossos e a medula iniciam o processo de desenvolvimento. Agora o beb tem aproximadamente 50 gramas de peso e mede em torno de 93 a 103 mm.

A dcima sexta semana


O beb est completamente formado. As preocupaes agora devem ser com o seu crescimento e ganho de peso. neste perodo que acontece a realizao de exames vitais para detectar a sndrome de Down. As glndulas lactferas comeam o processo de produo do leite, deixando a mama mais sensvel. Aumenta a corrente sangnea para o seio, fazendo com que as veias fiquem visveis. O beb j mantm a cabea ereta e est em uma fase na qual os msculos faciais esto em desenvolvimento, permitindo criana realizar caretas, franzir a sobrancelha e abrir a boca.

A dcima stima semana


Neste perodo, o corao da me aumenta em cerca de 40% seu deflvio para atender s necessidades do beb, devido ao aumento no volume de sangue, responsvel pela presso nos pequenos vasos. A gengiva fica sensvel, propensa a sangramentos. Quanto ao beb, ele est com cerca de 11 a 12 cm de comprimento, e com peso em torno de 100 gramas. A placenta est seguindo o crescimento do beb, ampliando-se de acordo com o feto. Nesta semana, desenvolve-se uma gordura de cor acastanhada, importante na gerao de calor. A pele do beb continua translcida e sem gordura subcutnea.

A dcima oitava semana


Os primeiros movimentos fetais geralmente comeam nesta semana. O beb j pesa 150 gramas e mede de 12,5 a 14 cm de comprimento. O mundo externo e interno o grande aprendizado do beb, que comea a adaptar-se ao som de seus batimentos cardacos e ao barulho que o sangue faz ao correr atravs do cordo umbilical. As retinas esto se tornando sensveis luz e ele adota uma srie de posies confortveis no tero: senta de pernas cruzadas, reclina, chuta e d cotoveladas.

A dcima nona semana


O desenvolvimento do beb continua rpido. O corpo da futura mame j possui grande elevao do ventre. O beb pesa 200 gramas e mede de 13 a 15 cm de comprimento. O crebro continua a crescer, e um dos primeiros rgos a surgir. Nas ltimas semanas, os neurnios motores e nervos se desenvolveram, ligando os msculos ao crebro. Os dentes tambm comeam a se desenvolver e as orelhas surgem ao lado da cabea.

A vigsima semana
Nesta semana deve ter incio a produo de colostro . O feto est com aproximadamente 260 gramas, e mede de 14 a 16 cm de comprimento. A pele comea a ficar espessa, com o desenvolvimento das quatro camadas. As glndulas sebceas secretam o verniz ceceoso, proteo vital para a pele frgil, constantemente imersa no lquido amnitico. O batimento cardaco j pode ser auscultado, e o couro cabeludo, assim como as unhas dos ps, j comeam a se formar.

A vigsima primeira e a vigsima segunda semanas


O beb nesta fase j tem um nmero elevado de glbulos vermelhos no sangue, e os glbulos brancos se preparam para a defesa. O sistema digestivo est em pleno funcionamento. As papilas gustativas comeam a se formar, e o estmago j conduz as substncias slidas existentes at o intestino grosso. As plpebras ainda esto grudadas, mas as sobrancelhas j podem ser vistas na testa. Mede aproximadamente 18 cm de comprimento, com peso em torno de 300 gramas.

As vigsimas terceira, quarta e quinta semanas


As pernas apresentam desenvolvimento acentuado. A pele avermelhada e rugosa secreta uma discreta gordura subcutnea, que conserva o beb aquecido. Os movimentos respiratrios ainda so primitivos. O msculo cardaco est bem desenvolvido. O beb est agora com aproximadamente 23 cm e pesa cerca de 600 gramas. Atravs de uma ultra-sonografia, possvel reconhecer os traos fsicos do beb.

As vigsimas sexta, stima e oitava semanas


A pele do beb est menos rugosa, com mais gordura. As unhas comeam a aparecer. A ultra-sonografia mostra os dedos das mos e dos ps. O contorno corporal est pronto, faltando apenas o desenvolvimento interno de alguns rgos. O beb mede cerca de 27 cm e pesa 1.100 gramas. Na hiptese de parto, o beb pode sobreviver se os procedimentos de emergncias forem seguidos

Vigsima nona semana

O peso fetal est aumentado em proporo maior do que o comprimento. A pele ainda est avermelhada mas a aparncia rugosa comea a desaparecer. Com aproximadamente 31 cm e 1.800 gramas, 0 beb est em constante inquietao, mudando de posio e dando cambalhotas. Brinca com o cordo umbilical.

Trigsima, trigsimas primeira e segunda semanas


A medida do beb deve estar em torno de 27cm e seu peso 1250g. A partir desta semana o beb pode assumir a posio do parto normal A me poder comear a sentir algum desconforto para dormir, no entanto a posio que exige menos esforo deitar-se do lado esquerdo. A medida do feto na trigsima segunda semana de 28cm e j pesa 1400g. A estrutura ossea do beb forte e a partir deste semana o beb j no ir crescer ao mesmo ritmo, ir concentrar-se em aumentar o seu peso. A me nesta fase ir sentir dores nas costas. O tero est a 11cm acima do umbigo.

Trigsimas terceira, quarta, quinta e sexta semanas


As mudanas no beb esto mais aceleradas do que nunca. A pele apresenta acentuada palidez, o corpo est mais arredondado, a lanugem comea a desaparecer. O cabelo est flocoso ou lanoso. Os lbulos das orelhas so macios, com pouca cartilagem. A genitlia j pode ser totalmente observada durante a ultrasonografia. Nos meninos, a bolsa escrotal ainda muito pequena e pouco rugosa.O beb atingiu 35 cm de altura e 2.200 gramas de peso

Referncias
www.principiosdaembriologia.blogspot.com Acesso em 03/01/2012 s 20:05h www.infoescola.com/embriologia/embriao Acesso em 03/01/2012 s 20:10h www.brasil.babycenter.com/pregnancy/desenvolvimento-fetal Acesso em 04/01/2012 s 16:00h www.cielo.br Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrcia. Vol.23.n.9 Acesso em 04/01/2012 s 20:30 MOORE, K. L., Embriologia Clnica. 4.ed.p.58-66 www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/viewcat.php? Acesso em 04/01/2012 s 21:00

Referncias
www.net-bebes.com/gravidez/evolucaodofeto Acesso em 03/01/2012 s 14:00h www.floresti.com.br/site/?cat=19 Acesso em 03/01/2012 s 14:15h www.hospitalgeral.com.br/1_com/maternidade Acesso em 03/01/2012 s 14:30h www.sobiologia.com.br Acesso em 03/01/2012 s 14:45h www.dombosco.com.br Acesso em 03/01/2012 s 15:00 www.minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/roteiro_embrio.htm Acesso em 03/01/2012 s 20:00h

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