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Simulado Aberto ENEM Prova1

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ENEM/2012

Cincias Humanas e suas Tecnologias


Questes de 1 a 45

Para muitos antroplogos, a cultura humana se afigura como o resultado de uma longa luta contra as adversidades. Nesse sentido, pode-se entender que os seres humanos a) souberam enfrentar os numerosos desafios com que se depararam ao longo da Histria, seguindo uma evoluo cultural linear. b) enfrentaram medos e limites, superados graas ao exerccio da imaginao e ao reconhecimento da necessidade de aprofundar saberes. c) sofreram frustraes determinadas pelas deficincias de sua inteligncia prtica, que impuseram limitaes intransponveis ampliao do conhecimento. d) foram motivados pelo carter dinmico da evoluo cultural, voltada para o fortalecimento dos laos de solidariedade social e poltica. e) instrumentalizaram a arte para aperfeioar seus conhecimentos de forma constante e superar as dificuldades com que se defrontassem. Resoluo
D-se o nome de cultura ao conjunto das realizaes materiais e concepes imateriais produzidas pelas comunidades humanas. A produo cultural tem por objetivo satisfazer as necessidades do grupo e superar obstculos com que ele possa se defrontar.

b) A extino do Homo sapiens neanderthalensis deveu-se a sua miscigenao com o Homo sapiens sapiens, cujas caractersticas genticas vieram a ser dominantes. c) A fome foi o fator decisivo para a extino do Homo sapiens neanderthalensis, dada a inabilidade dessa subespcie para a prtica da caa. d) Durante a Era do Gelo, as duas subespcies viveram nas cavernas, em cujas paredes produziram desenhos e pinturas com finalidades mgicas. e) O Homo sapiens sapiens, embora fisicamente mais fraco que o Homo sapiens neanderthalensis, veio a super-lo na tecnologia de armas e utenslios. Resoluo
Em seu enfrentamento com o Homo sapiens neanderthalensis, o Homo sapiens sapiens foi beneficiado por sua maior capacidade intelectual, que lhe permitiu, entre outros aspectos, criar uma linguagem articulada (importante para a organizao do grupo), ter um pensamento abstrato rudimentar e desenvolver uma tecnologia ltica (utilizao da pedra na produo de armas e utenslios) mais desenvolvida.

Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raa de Atenas.
(Chico Buarque de Holanda)

A evoluo do gnero humano produziu duas subespcies: o Homo sapiens neanderthalensis, surgido h cerca de 150 000 anos, e o Homo sapiens sapiens, mais recente (h aproximadamente 50 000 anos), ao qual pertencemos. Aparentemente, a estrutura fsica do Homo sapiens neanderthalensis era mais apropriada para enfrentar os rigores da Natureza: corpo atarracado e robusto, com ossatura forte e uma larga caixa torcica. O Homo sapiens sapiens, por sua vez, possua um crebro maior fator que parece ter sido decisivo no enfrentamento com o Homo sapiens neanderthalensis, extinto h 30 000 anos. Com base nas informaes acima e em outros conhecimentos sobre a origem da espcie humana, assinale a alternativa correta. a) A subespcie Homo sapiens neanderthalensis no deve ser considerada extinta, pois suas caractersticas fsicas sobrevivem em algumas raas humanas.

Da civilizao grega a nossos dias, as mulheres passaram a ocupar um espao maior na sociedade. Sobre o papel da mulher ao longo da Histria, assinale a alternativa correta. a) As mulheres cretenses e espartanas, ao contrrio das atenienses, gozavam de prestgio e de liberdade na sociedade; at mesmo aprendiam a ler e escrever tanto quanto os homens. b) Na sociedade romana, a mulher tinha direitos iguais aos do homem, at mesmo no plano poltico; isso explica a presena de algumas imperatrizes, como Clepatra, na chefia do Estado Romano. c) Acorda Maria Bonita / Acorda vai fazer o caf (...) Nestes versos de uma marchinha carnavalesca, encontramos a prova de que companheira de Lampio cabiam apenas tarefas domsticas. d) Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990, uniu as chefias do Estado e do governo, assumindo funes at ento reservadas rainha Elizabeth II.

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e) Benazir Bhutto, duas vezes primeira-ministra do Paquisto, foi favorecida pelo fato de seu pas ser o mais progressista, dentro do mundo islmico, no tocante aos direitos das mulheres. Resoluo
No Mundo Antigo, a condio da mulher podia variar ligeiramente de uma sociedade para outra. Pode-se, no entanto, afirmar que predominava a estrutura patriarcal, com a mulher submissa autoridade do homem (pai, marido ou irmo) e restrita s funes domsticas. No Egito e em Roma, a mulher podia herdar bens. Mas foi em Creta e em Esparta que as mulheres adquiriram maior liberdade, visto que a mulher cretense gozava de direitos iguais aos do homem.

B
Os astecas realizavam sacrifcios humanos para satisfazer seus deuses. As vtimas tinham o corao arrancado, eram decapitadas e os sacerdotes bebiam seu sangue. A respeito desses rituais, pode-se afirmar que a) os povos subjulgados deviam pagar um tributo de sangue aos astecas, pois estes se viam como deuses. b) os sacerdotes astecas exigiam oferendas humanas para satisfazer suas necessidades rituais e alimentares. c) os sacrifcios humanos, segundo os astecas, eram exigidos pelos deuses para que o mundo no fosse destrudo. d) a antropofagia constitua uma prtica cultural comum s diversas civilizaes pr-colombianas. e) os sacrifcios humanos eram uma tradio cultural desvinculada de concepes religiosas. Resoluo
Para os astecas, a existncia e o funcionamento do mundo eram regidos pelo deus Sol, o qual exigia o derramamento de sangue, realizado em sacrifcios rituais, para continuar a exercer suas funes.

A Pax Romana foi um longo perodo de instabilidade interna gerada pela fora das armas e pela autoridade do Estado Imperial Romano. Iniciou-se com a consolidao do poder de Otvio Augusto (27 a.C.-14 d.C.) e se estendeu por mais de dois sculos, at o comeo da anarquia militar de 235-284. Com base no texto acima e em outros conhecimentos sobre o assunto, possvel afirmar que a Pax Romana corresponde a) ao apogeu social e cultural de Roma, cuja sociedade evoluiu para o estabelecimento de uma democracia helenstica, na qual os cidados passaram a ter uma participao efetiva na vida poltica. b) ao apogeu militar, econmico e cultural de Roma, embora no plano poltico o Senado tenha entrado em declnio, com o poder concentrando-se nas mos de imperadores divinizados. c) ao colapso das instituies polticas e jurdicas romanas, substitudas por uma estrutura administrativa baseada no despotismo de influncia oriental, sendo a paz interna imposta pelo terror de Estado. d) estabilizao das fronteiras romanas, as quais se mantiveram inalteradas at o sculo IV d.C., graas cessao das guerras de conquista e a tratados de paz com os brbaros germnicos. e) ao fim da instabilidade provocada pela poltica do po e circo, visto que a queda da produo agrcola inviabilizou a continuao daquela prtica e integrou as camadas populares no processo produtivo. Resoluo
Durante a vigncia da Pax Romana, a ausncia de guerras civis, a represso ao banditismo e pirataria, bem como a rigorosa aplicao das leis, asseguraram a tranquilidade necessria ao livre trnsito de pessoas e mercadorias dentro do Imprio Romano. Esse perodo corresponde ao apogeu de Roma em vrios planos, muito embora o Imprio se caracterize, no nvel poltico, por uma monarquia desptica, governada s vezes por imperadores insanos.

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I.

A Revista Feminina de 1920 publicou um declogo dirigido s mulheres casadas, orientando-as para uma vida do lar com honra e respeito. Eis alguns de seus itens: Ama teu esposo acima de tudo na terra e ama teu prximo da melhor maneira que puderes; mas lembra-te de que tua casa de teu esposo e no de teu prximo.

III. Espera teu esposo com teu lar sempre em ordem e o semblante risonho; mas no te aflijas excessivamente se alguma vez ele no reparar nisso. VI. Lembra-te sempre que te casaste para partilhar com teu esposo as alegrias e as tristezas da existncia; quando todos o abandonarem, fica tu a seu lado e diz-lhe: Aqui me tens! Sou sempre a mesma!

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X. Se teu esposo se afastar de ti, espera-o; se tardar em voltar, espera-o; ainda mesmo que te abandone, espera-o! Porque tu no s somente sua esposa; s ainda a honra de seu nome. E quando um dia ele voltar, h de te abenoar.
(M. Maluf e M. L. Mott. Recnditos do mundo feminino. In: Sevcenko (Org.). Histria da vida privada no Brasil. So Paulo: Companhia das Letras,1998. v. 3, p. 371-372, 395-396.)

Os Mandamentos das Mulheres Casadas, citados acima, revelam que as mulheres brasileiras, no incio do sculo XX, a) viviam em uma sociedade matriarcal, pois cabia a elas ditar as normas no plano domstico, cuidando do lar, do esposo e dos filhos segundo seu prprio critrio. b) tinham uma importante posio ao lado do marido, no lar e nos negcios, devendo honrar o nome de seu esposo, o que apontava para a igualdade de gneros. c) eram totalmente submissas ao marido, devendo cuidar da melhor maneira possvel do lar e dos filhos, o que caracterizava uma sociedade patriarcal. d) no deveriam suportar em silncio os problemas da vida, mas compartilhar suas dificuldades com os amigos, pois os amigos so o prximo. e) tinham em geral uma vida de trabalhos domsticos pesados, embora algumas rompessem com essa submisso para se dedicar poltica. Resoluo
A sociedade brasileira sempre se caracterizou pelo patriarcalismo, tendo no homem o pilar da unidade familiar. A mulher era submissa e dependente, devendo viver para o esposo e para o lar. Esse modelo ainda predominava no Brasil de 1920, embora muitas mulheres j trabalhassem como operrias nos grandes centros urbanos.

b) os intelectuais latino-americanos consideravam o modernismo alienante, visto que buscava impor, produo cultural popular local, uma esttica baseada em padres universais resultantes do amlgama de culturas aparentemente inconciliveis. c) as bases tericas do modernismo foram formuladas pelo positivismo comtista, o qual recomendava que a Amrica descobrisse a Amrica, abandonando o etnocentrismo europeu dominante desde os tempos coloniais. d) o modernismo, por ter um carter universalista, no conseguiu penetrar os imaginrios sociais das populaes latino-americanas, o que induziu os intelectuais da poca a menosprezar as peculiaridades locais, consideradas irrelevantes. e) o modernismo proporcionou aos artistas e intelectuais da Amrica Latina uma tomada de conscincia social, nacionalista e popular, em contraposio subordinao aos valores europeus at ento predominantes. Resoluo
Apesar de sua origem essencialmente europeia, o modernismo forneceu o embasamento terico para que a produo artstica e cultural latino-americana adquirisse um carter genuinamente nacional.

A Casa Branca anunciou a proibio, a partir do dia 7 de fevereiro, da importao, pelos EUA, de qualquer produto de origem cubana. Proibiu tambm todas as exportaes de produtos destinados a Cuba. A medida visa eliminar uma das fontes de recursos que o regime de Fidel Castro utiliza para promover o comunismo no continente americano.
(Folha de S.Paulo, 4/2/1962. Disponvel em: <acervofolha.com.br>. Adaptado.)

O modernismo induz intelectuais latino-americanos a redescobrir o povo, o que pode lev-los a descobrir camponeses e operrios, ou ndios e negros. O vnculo com a cultura universal no impe necessariamente um carter dependente ou 'alienado' totalidade de nossa cultura.
(O. Ianni apud J. Pinsky et al. Histria da Amrica atravs de textos. So Paulo: Contexto, 1994. Textos e documentos, v. 4, p. 88.)

Com base no texto e em outros conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a) a produo cultural, poca do modernismo, caracterizou-se pela valorizao da mestiagem entre europeus e indgenas, como elemento fundamental para o estabelecimento de uma identidade cultural homognea nos pases latino-americanos.

Relacionando-se a notcia transcrita com a situao atual de Cuba, possvel afirmar que a) a Rssia e os pases do Leste Europeu continuam a ser os principais parceiros comerciais da ilha, devido ao vnculo representado pela ideologia marxista; essa relao no foi afetada pela crise do socialismo real. b) a economia cubana vem enfrentando graves problemas, em grande parte devido falta de produtos bsicos; segundo o governo de Havana, tal situao decorre principalmente do embargo promovido pelos Estados Unidos. c) o pas mantm sua economia fechada para investimentos privados vindos de Estados capitalistas; no obstante, o novo presidente, Ral Castro, tem

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aceitado emprstimos feitos por entidades internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. d) as atuais dificuldades da economia cubana devero ser superadas em breve, pois o presidente Barack Obama anunciou que o embargo comercial norte-americano ser extinto to logo ele seja reeleito presidente dos Estados Unidos. e) a transferncia do poder para Ral Castro, irmo de Fidel, constitui uma sinalizao de que o governo cubano est disposto a realizar uma abertura poltica, caso os Estados Unidos suspendam seu embargo comercial contra a ilha. Resoluo
O embargo norte-americano ao comrcio com Cuba foi decidido pelo presidente Kennedy no contexto da Guerra Fria, tendo como objetivo enfraquecer o regime socialista implantado na ilha por Fidel Castro. O decreto presidencial de 1962 foi transformado em lei pelo Congresso dos Estados Unidos na dcada de 1990 e se mantm at hoje, em parte pelo antagonismo ideolgico entre os dois pases, em parte por presso da comunidade cubana anticastrista que vive em territrio norte-americano. Em 2000, foi autorizada a venda de alimentos pelos Estados Unidos a Cuba, desde que pagos vista. A partir do fim da Guerra Fria (em decorrncia do fracasso do socialismo real), o regime castrista deixou de receber ajuda econmica da URSS o que agravou significativamente os efeitos produzidos pelo embargo na economia cubana.

Resoluo
A populao iraniana, embora inclua uma minoria rabe, predominantemente de etnia persa; por essa razo, o Ir no pode ser considerado um pas rabe. Ademais, o xiismo minoritrio no conjunto do mundo islmico, sendo majoritrio apenas no Ir, no Iraque e em Bahrein.

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possvel consumir produtos fabricados de forma mais sustentvel. O monitoramento da origem do item, por exemplo, d dicas sobre a produo se foi preciso desmatar reas ou se os efluentes foram tratados de maneira correta. As certificaes so um bom indcio de que houve preocupao ambiental na produo. Se houver maior demanda por itens sustentveis, mais empresas passaro a usar essa estratgia para atrair clientes.
(Folha de S.Paulo, So Paulo, 24 jul. 2008. Caderno Equilbrio, p. 9.)

At 1935, o Ir era chamado de Prsia. Em 1979, a monarquia autoritria (ttulo do soberano: x) que governava o pas foi derrubada e substituda por uma repblica islmica. Acerca do Ir atual, assinale a alternativa incorreta. a) O ltimo x, Mohammad Reza Pahlavi, embora autoritrio, imprimiu ao Ir uma administrao ocidentalizante de cunho progressista. b) O clero xiita iraniano, dirigido por aiatols conservadores com grande prestgio popular, ops-se ao regime do x. c) A repblica iraniana imps ao pas um islamismo fundamentalista intolerante e tirnico, mas apoiado pela maioria da populao. d) O atual programa iraniano de enriquecimento de urnio, oficialmente destinado a fins pacficos, poder produzir armas nucleares. e) A grande influncia do Ir no mundo islmico se deve ao fato de ele ser um pas rabe xiita, pois o xiismo majoritrio entre os islamitas.

Atualmente, a discusso em torno da temtica ambiental ocupa um importante espao. Em razo dos crescentes problemas nessa rea, fala-se da necessidade de se desenvolverem sociedades sustentveis. Considerando-se a questo ambiental e sua relao com a sociedade, correto afirmar que a) a economia sustentvel depende essencialmente de boas condies administrativas, o que torna secundria a influncia de fatores polticos e sociais. b) a conferncia Rio-92 tinha entre seus objetivos viabilizar a Amaznia como celeiro do mundo, reduzindo a fome no planeta. c) o Protocolo de Kyoto, subscrito por todos os membros da ONU em 1997, visava reduzir a emisso de CO2, especialmente pelos pases industrializados. d) a sociedade sustentvel aquela que supre suas necessidades, mantendo o equilbrio entre desenvolvimento e preservao do meio ambiente. e) os pases do Primeiro Mundo eliminaram a fome, o analfabetismo e a mortalidade infantil, atingindo, dessa forma, o estgio de economias sustentveis. Resoluo
O conceito de sustentabilidade um elemento-chave nas discusses ambientais, crucial na busca de solues de alguns dos grandes problemas do mundo. Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute, elaborou a seguinte definio: Sociedade sustentvel aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as possibilidades de as geraes futuras satisfazerem as delas.

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A tira acima, quando aplicada conjuntura presente no incio do sculo XXI, permite-nos entender que ela faz meno a) manuteno dos valores de nosso passado histrico recente, preservados no mundo globalizado do neoliberalismo e voltados para o esforo de superar as desigualdades econmicas e sociais. b) ao respeito das elites para com os direitos dos grupos sociais excludos, envolvendo a preocupao com as questes ambientais, ainda que em prejuzo dos interesses polticos e econmicos dos Estados. c) ao predomnio dos valores neoliberais, embasados na lgica da lucratividade e da competio exacerbada, levando ao abandono de preceitos ticos e do sentimento de solidariedade. d) ao menosprezo das elites econmicas pela problemtica social, colocando em segundo plano as polticas inclusivas propostas pelos tericos do neoliberalismo e encampadas pelos Estados capitalistas. e) preservao dos valores ticos defendidos pela ideologia socialista, ainda vlidos neste incio do sculo XXI, apesar da derrocada do socialismo real na URSS, na China e em outros pases. Resoluo
Aparentemente triunfante na dcada de 1990, devido ao fim das utopias (simbolizado pelo fracasso do socialismo real), o neoliberalismo vem sendo questionado porque sua priorizao da produtividade e da obteno de lucros, que vincula a valorizao social ao poder de consumo das pessoas, mascara o crescimento da intolerncia e da excluso, resultantes da insensibilidade de grande parte das elites em relao a questes ticas, sociais e mesmo ambientais.

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At agora no pudemos saber se h ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal ou ferro. Mas a terra em si de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo dagora assim os achamos. As guas so muitas, infinitas. E a terra em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela tudo, por causa das guas que tem. Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que ser salvar esta gente, para acrescentamento de nossa santa f. E que no houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para a navegao de Calicute, isso bastaria.
o (Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal. 1. /5/1500. Adaptado.)

Preocupado em descrever ao rei de Portugal tudo que pudera observar durante a curta estadia na terra chamada de Ilha de Vera Cruz, o escrivo da frota cabralina menciona em sua carta possibilidades oferecidas aos portugueses pelo territrio recm-descoberto. Entre essas possibilidades, Caminha cita a) a extrao de metais e pedras preciosas no interior do territrio, em reas ainda inexploradas. b) a pesca e a caa, pela boa qualidade das guas e terras no local em que os portugueses haviam aportado. c) a explorao de pau-brasil e a pecuria, ambas atividades de grande importncia econmica na poca. d) a converso dos indgenas ao catolicismo e a utilizao da nova terra como escala nas viagens para o Oriente. e) a conquista da ndia, a partir das terras brasileiras, e a cura de doenas pelos bons ares aqui encontrados. Resoluo
A questo requer interpretao de texto, e a resposta se encontra nas seguintes frases: o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que ser salvar esta gente, para acrescentamento de nossa santa f e que no houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para a navegao de Calicute, isso bastaria.

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Logo que missionrios e cronistas pisaram as terras do Novo Mundo, o fervor religioso, tpico da poca, combinou-se com a beleza estonteante da natureza tropical: solo frtil, chuvas regulares, fauna variada, boas guas e nativos dceis evangelizao.
(Luciano Figueiredo. Rebelies no Brasil Colnia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005. p. 07/09. Adaptado.)

a Coroa Portuguesa autorizou a guerra justa e o cativeiro perptuo contra as tribos que praticassem a antropofagia.
(Lus Felipe de Alencastro. Folha de S.Paulo, 12/10/1991. Adaptado.)

Com base no texto e em outros conhecimentos sobre o Perodo Colonial, assinale a alternativa que aponta para possveis motivos de insatisfao surgidos com as relaes que se estabeleceram entre colnia e metrpole. a) As relaes mercantis desenvolvidas entre comerciantes reinis e nativos inicialmente privilegiaram os habitantes do Novo Mundo, o que levou Portugal a alterar as regras do Pacto Colonial. b) Nos primrdios da colonizao, os produtos agrcolas, cultivados pelos nativos em grande escala, foram responsveis pela ecloso dos primeiros conflitos, visto que eram comercializados a preos baixos. c) A harmonia inicial sugerida pelo texto se dissipou medida que Portugal imps sua autoridade e a colonizao avanou, buscando almas para converter e braos para trabalhar na lavoura. d) Desde o incio da colonizao, eclodiram protestos dos nativos que, na companhia de colonos armados, invadiam as propriedades rurais e os espaos da administrao metropolitana. e) A oposio dos jesutas escravizao de negros chocou-se com os interesses da metrpole portuguesa, que decidiu banir a Companhia de Jesus dos territrios lusos. Resoluo
De um modo geral, pode-se afirmar que a colonizao portuguesa foi extremamente danosa para a populao indgena, vtima de massacres, da expulso de suas terras e de apresamento para trabalhar na lavoura colonial. At mesmo a evangelizao produziu efeitos danosos, pois aculturou os nativos, tornando-os mais submissos aos interesses dos colonizadores.

Do texto, pode-se depreender que a) as populaes tupinambs praticavam contra os portugueses uma guerra justa, pois estavam defendendo o territrio em que viviam. b) as Coroas da Espanha e de Portugal somente autorizaram a escravizao de tribos indgenas que praticassem o canibalismo. c) a prtica da antropofagia foi espordica entre os amerndios, sendo considerada pelos europeus como compreensvel. d) a prtica do canibalismo por algumas populaes indgenas serviu de pretexto para espanhis e portugueses escraviz-las. e) os europeus associavam a desumanidade dos ndios no apenas ao canibalismo, mas tambm prtica da guerra justa contra os colonizadores. Resoluo
A questo requer interpretao de texto. Deve-se, porm, observar que a escravizao de ndios pelos portugueses ultrapassou largamente o pretexto da antropofagia praticada por determinadas tribos. Alm disso, deve-se considerar que a guerra justa, quando praticada pelos colonizadores lusos, foi estendida luta contra tribos acusadas de atacar os colonos.

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Gabriel Soares de Sousa, em seu Tratado Descritivo do Brasil (1587), assim escreveu sobre os ndios guaians: gente de pouco trabalho (...); se encontram com gente branca, no fazem nenhum dano, antes boa companhia, e quem acerta de ter um escravo guaian no espera dele nenhum servio, porque gente folgaz de natureza e no sabe trabalhar. O texto expressa a) a diferena entre as concepes de trabalho do mundo europeu e das culturas indgenas. b) o preconceito racial que coibiu formas de miscigenao cultural na colnia. c) a ineficincia do ensino ministrado pelos missionrios a grupos indgenas sem tradio agrcola. d) o argumento bsico para se elaborarem leis que proibissem a escravido indgena na colnia. e) a forma usual de resistncia indgena para evitar a dominao cultural e a escravizao. Resoluo
O autor expressa o etnocentrismo europeu ao descrever os ndios guaians e seu estilo de vida, que no se encaixava nas expectativas da explorao mercantilista nas reas coloniais.

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O primeiro testemunho sobre a antropofagia na Amrica foi registrado por lvarez Chanca, em 1493. Ao tomarem cincia da abominao antropofgica, os monarcas espanhis autorizaram, em 1503, a escravizao de todos os carabas [indgenas antilhanos] pelos colonos. No litoral brasileiro, os tupinambs, do grupo tupi, praticavam o canibalismo ritual prova de barbrie e, para alguns, da natureza no humana do amerndio. Em 1557,

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Na primeira carta, disse a V. Rev. a grande perseguio que padecem os ndios, pela cobia dos portugueses em os cativarem. Nada h que dizer de novo, seno que ainda continua a mesma cobia e perseguio, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649, partiram os moradores de So Paulo para o serto, em demanda de uma nao de ndios distantes daquela capitania muitas lguas pela terra adentro, com a inteno de os arrancarem de suas terras e os trazerem s de So Paulo, e a se servirem deles como costumam.
(Padre Antnio Vieira. Carta ao padre provincial, Maranho, 1653.)

c) sedentria e concentrada nas reas urbanas. d) mbil e avessa miscigenao com nativos. e) sedentria e fixada nas reas do interior. Resoluo
Como a explorao do pau-brasil era predatria (no havia reposio do produto), a presena portuguesa ligada a essa atividade ocorria em feitorias instalaes precrias destinadas ao armazenamento da madeira, antes do embarque para a Europa, abandonadas to logo o produto escasseava. Da a mobilidade (ou itinerncia, conforme o texto), disperso e instabilidade da populao europeia vinculada ao pau-brasil.

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O texto transcrito revela a) que os jesutas eram contrrios escravido dos indgenas e dos africanos, posio que provocou conflitos constantes com o governo portugus. b) um dos momentos cruciais da crise entre o governo portugus e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulso dos jesutas do territrio brasileiro. c) que o ponto central dos confrontos entre os jesutas e os colonos se referia escravizao dos indgenas, especialmente em relao atuao dos bandeirantes. d) um episdio isolado na luta do Padre Vieira contra a escravizao indgena no Maranho, onde se recorria ao dos bandeirantes para apresar os nativos. e) que os jesutas, em sua oposio escravizao de ndios praticada pelos colonos paulistas, contavam com o apoio da Coroa Portuguesa e da Igreja. Resoluo
No Brasil Colnia, os jesutas sempre defenderam os indgenas contra a escravizao praticada pelos colonos razo principal dos frequentes conflitos entre religiosos e moradores das vilas, sobretudo paulistas dedicados ao apresamento de nativos. Nesse contexto, o Padre Antnio Vieira (1608-97), grande missivista e orador sacro, teve papel de destaque.

A armada de Martim Afonso de Sousa, que deixaria Lisboa a 3 de dezembro de 1531, vinha com poderes extensssimos, se comparados aos das expedies anteriores. Tinha como finalidade principal desenvolver a explorao e a limpeza da costa, infestada, ainda e cada vez mais, pela atividade dos comerciantes intrusos.
(Srgio Buarque de Holanda. As primeiras expedies. In: Srgio Buarque de Holanda (Org.). Histria geral da

civilizao brasileira. So Paulo: DIFEL, 1960. Tomo I, v. 1, p. 93.)

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Para o Brasil, no geral, a economia colonial predatria, com baixo grau de reinvestimento, apresenta uma forma de crescimento extensivo que tende para a itinerncia.
(Fernando A. Novais, Histria da vida privada no Brasil )

Com base no texto transcrito, assinale a alternativa que indica os principais objetivos das primeiras expedies portuguesas s novas terras descobertas na Amrica. a) Expulsar os contrabandistas franceses de pau-brasil e combater os holandeses que haviam ocupado Pernambuco. b) Garantir as terras brasileiras para Portugal, nos termos do Tratado de Tordesilhas, e eliminar a presena estrangeira. c) Instalar ncleos de colonizao estvel, baseados na pequena propriedade familiar policultora, e escravizar indgenas. d) Estabelecer contatos pacficos com as civilizaes indgenas locais e combater os invasores franceses na Bahia. e) Organizar expedies para o interior da colnia e dar incio ao processo de explorao de ouro e pedras preciosas nas Minas Gerais. Resoluo
A primeira expedio portuguesa com o propsito de iniciar a colonizao efetiva do Brasil foi a de Martim Afonso. Antes dela, a Coroa Portuguesa enviara quatro outras: as duas primeiras (em 1501 e 1503) tiveram a misso de reconhecer o litoral brasileiro e avaliar seu potencial econmico; as duas outras (em 1516 e 1526) foram expedies guarda-costas, destinadas a combater o contrabando de pau-brasil praticado pelos franceses.

O trecho refere-se ao chamado ciclo do pau-brasil, caracterizado pelo extrativismo predatrio de madeira destinada tinturaria. A respeito da populao portuguesa presente no Brasil naquele momento, podemos caracteriz-la como a) instvel e rebelde em relao metrpole. b) mbil, instvel e dispersa.

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A agricultura comercial a soluo: produzem-se gneros tropicais de acordo com as necessidades do mercado externo. O que determina o empreendimento produtivo a circulao, o comrcio. Tendo-se em vista as caractersticas da colonizao portuguesa no Brasil, pode-se afirmar que a colnia era uma rea a) fornecedora de gneros de primeira necessidade. b) produtora de artigos manufaturados de luxo. c) vinculada exportao de bens de capital. d) complementar em relao economia metropolitana. e) pouco significativa para a economia europeia. Resoluo
Uma das regras do Pacto Colonial, aplicado nas reas de explorao do continente americano, era a de que a economia da colnia no poderia concorrer com a da metrpole. Assim, cabia colnia fornecer metrpole produtos tropicais que a segunda no produzia, mas tinha interesse em comercializar na Europa.

Os escravos so as mos e os ps do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil no possvel fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.
(Andr Joo Antonil, Cultura e opulncia do Brasil )

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Algumas dcadas aps a chegada de Cabral ao Brasil, os portugueses viram-se na necessidade de efetivar a ocupao das terras descobertas. Sobre o processo de colonizao implementado pelos lusitanos na Amrica, podemos afirmar que a) somente foi viabilizado com a descoberta de ouro e diamantes no interior, especialmente em terras hoje pertencentes aos estados de Minas Gerais, Gois e Mato Grosso. b) teve como elementos centrais o cultivo da cana, destinada a produzir acar comercializvel na Europa, e a utilizao de mo de obra escrava, sobretudo de origem africana. c) teve como base inicial a explorao de pau-brasil, feita com o emprego de mo de obra africana, e a montagem de um sistema colonial centrado na vida urbana. d) o perodo da Unio Ibrica foi de grande importncia para o desenvolvimento da colonizao do Brasil, graas aos investimentos realizados pela Coroa Espanhola. e) passou por uma fase de estagnao no sculo XVIII, quando a minerao se tornou a principal atividade econmica, em detrimento das demais regies da colnia. Resoluo
Embora a minerao tenha tido grande importncia no sculo XVIII, a colonizao do Brasil pelos portugueses alicerou-se na grande lavoura tropical de exportao, tendo na cana-de-acar seu elemento principal.

Mercado de escravos na Rua do Valongo, Rio de Janeiro, por Jean-Baptiste Debret.

A escravido indgena, adotada no incio da colonizao do Brasil, foi progressivamente substituda pela africana, devido, entre outros motivos, a) ao empenho do Papado na defesa dos indgenas contra os colonos. b) bem-sucedida campanha dos jesutas em favor dos ndios. c) completa incapacidade dos ndios para o trabalho agrcola. d) aos grandes lucros resultantes do trfico de escravos africanos. e) ao desejo dos negros de emigrar para o Brasil em busca de trabalho. Resoluo
O trfico negreiro proporcionava altos lucros porque tinha origem no escambo de escravos africanos (que alcanariam altos preos nas colnias americanas) por mercadorias de baixo valor monetrio, como aguardente, tabaco e tecidos de m qualidade.

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O ser senhor de engenho ttulo a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos.
(Andr Joo Antonil, Cultura e opulncia do Brasil )

A descrio de Antonil aplica-se aos a) ricos comerciantes que lidavam com exportao e importao. b) camponeses assalariados que cultivavam a cana-de-acar. c) trabalhadores livres dos engenhos feitores, artesos e outros. d) burgueses proprietrios de manufaturas txteis coloniais. e) grandes proprietrios rurais ligados produo aucareira.

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Resoluo
Os senhores de engenho constituam a parcela mais importante da aristocracia rural brasileira, formada por grandes proprietrios de terra, criadores de gado, cotonicultores e plantadores de tabaco. Essa aristocracia rural era a camada dominante da sociedade colonial, detentora do poder econmico e de prestgio social, alicerados em uma produo de base escravista.

Observando a gravura e refletindo sobre o problema, analise as afirmaes: I. A vegetao no influencia o processo erosivo. II. O escoamento das guas apenas superficial e no participa do processo erosivo. III. O que se observa na encosta representada na gravura a predominncia do processo de sedimentao sobre a eroso. IV. As polticas pblicas de urbanizao devem privilegiar a remoo de famlias instaladas em locais de grande declividade. Est(o) correta(s) apenas: a) I e II. d) IV. Resoluo
Em I, como se observa na gravura, a vegetao cumpre o papel de reteno do solo; em II, a gua um dos principais elementos do processo erosivo, facilitando o deslizamento; em III, numa regio de grande inclinao, verifica-se que o processo erosivo predomina sobre a sedimentao.

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Todo ano, na estao de vero do Hemisfrio Sul, estendendo-se de dezembro a maro, a Regio Centro-Sul do Pas se v atingida por elevados ndices de chuva. Como consequncia, pode-se observar o que foi diagramado na gravura abaixo:

b) II e III. e) I e III.

c) I e IV.

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Atente para a notcia publicada no jornal Folha de S.Paulo, de 9/8/2010:

PAREDO ERGUIDO PARA CONTER MAR EM FLORIANPOLIS Em poucas semanas, o mar engoliu uma faixa de areia em uma praia de Florianpolis (SC) e fez o municpio construir um extenso muro para evitar a destruio em um dos bairros da cidade. Uma sequncia de _____________ a partir de abril, influenciada at por ciclones, danificou ou destruiu mais de cem casas na ilha onde fica a capital de Santa Catarina e levou a prefeitura a decretar situao de emergncia.
O termo que melhor completaria a lacuna : a) transgresses marinhas b) ressacas c) regresses marinhas d) fiordes e) solifluxes Resoluo
Geralmente a ressaca ocorre pela conjuno de uma mar de guas vivas aquela que ocorre na lua nova ou cheia, mais intensa com a chegada, pela faixa litornea, de uma frente fria. A mar sobe, ento, alm de seu nvel normal e grandes ondas so atiradas contra a costa, causando elevada eroso.

o (O Estado de S. Paulo, 1. /3/2011.)

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a) mongis, uigures e tibetanos. b) curdos, pashtuns e azeris. c) kampucheas, cazaques e tadjiques. d) hans, manchus e cantoneses. e) trtaros, baloches e sikhs. Resoluo
Os mongis vivem na poro centro-norte do territrio chins e se constituem em pastores nmades; os uigures moram no extremo oeste da China, numa regio autnoma semirida; os tibetanos vivem na poro sudoeste da China, tendo o Tibete sido anexado China em 1950. Todos eles participam de movimentos separatistas de maior ou menor significncia.

Entre os diversos conflitos que envolvem o conturbado Oriente Mdio, destaca-se aquele que ilustrado a seguir:

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Os movimentos migratrios de um pas podem apresentar, ao longo da Histria, grandes variaes. Sobre os movimentos migratrios observados no Brasil, histricos e atuais, observe o mapa e as assertivas abaixo:
(O Estado de S. Paulo, 30/1/2011.)

A respeito dessa regio, pode-se afirmar que a) h disputas entre Israel e a Jordnia pelas importantes reservas de petrleo que se encontram no subsolo. b) h disputas entre Israel e a Palestina pelo controle dos transportes no Canal de Suez. c) h desejo dos palestinos em construrem sua futura capital em Jerusalm Oriental, o que no aceito por Israel. d) h disputas pelas nascentes do Rio Jordo entre Israel e a Palestina. e) no possvel Palestina se associar OPEP, pois Israel impede o escoamento do petrleo palestino atravs de Jerusalm. Resoluo
No h importantes reservas de petrleo em Israel, nem na Jordnia, nem na Palestina, como tambm no h disputas pelo Canal de Suez. O Rio Jordo nasce nas Colinas de Gol, que foram tomadas da Sria por Israel na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967.

(O Estado de S. Paulo, 20/11/2011.)

I.

O Brasil sempre se constituiu num pas de imigrao, nunca tendo assistido a movimentos em direo ao exterior de seu territrio.

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II. No infogrfico, observa-se que o movimento de um nico pas suplanta o de todos os demais. III. A somatria do grupo de imigrantes no infogrfico a maior j observada na histria do Pas. IV. Entre as dcadas de 1980 e 1990, o Brasil assistiu aos fluxos migratrios em direo aos EUA, Europa e Japo, que perfizeram um total aproximado de 3 milhes de pessoas. Esto corretas apenas: a) I e II. b) I e III. d) III e IV. e) II e IV.

medida que a China vai desenvolvendo sua economia, tornando-se a segunda maior do mundo, os problemas internos, que antes eram abafados pela represso do governo socialista, vo se tornando cada vez mais evidentes. Minorias mal assimiladas, grupos dissidentes, manifestaes religiosas comeam a eclodir por toda a parte, o que tpico de pases que adotam a economia de livre mercado. H um conjunto de minorias que, vez por outra, manifestam sua insatisfao por se considerarem reprimidas ou mal representadas. Entre elas, pode-se citar:

c) II e III.

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Resoluo
Em I, observou-se, nas dcadas de 1980 e 1990, grande fluxo de brasileiros em direo ao exterior em razo das dificuldades econmicas enfrentadas pelo Pas (crise de endividamento e desemprego). Em II, o fluxo de imigrantes portugueses (328.826) observado no perodo supera a somatria dos demais (105.114). Em III, no perodo histrico entre 1830 e 1930, o Brasil recebeu mais de 5 milhes de imigrantes.

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B
VISITA A ___________________ TER COBRANA DE TAXA EXTRA

Atente para a notcia:

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O turista brasileiro que visitar ______________________ (PE) vai pagar um ingresso extra na ilha, de R$ 65,00, ainda neste semestre. Para os estrangeiros, o valor ser o dobro: R$ 130,00. Cerca de 3.500 pessoas vivem no local e, em mdia, 5.000 turistas passam pela ilha todos os meses. A taxa de preservao cobrada pelo Estado e o dinheiro arrecadado aplicado na manuteno da infraestrutura da rea controlada pelo governo. O arquiplago um parque nacional marinho.
(Folha de S.Paulo, 2/2/2012. Adaptado.)

A respeito do Afeganisto, analise a charge abaixo:

(Foreign Affairs, v. 90, n. 5, set./out. 2011.)

O nome do arquiplago que completaria corretamente a lacuna : a) Trindade e Martim Vaz. b) Fernando de Noronha. c) So Pedro e So Paulo. d) Atol das Rocas. e) Abrolhos. Resoluo
O intuito da taxa , alm de manter a infraestrutura, controlar o fluxo de turistas que se dirigem ao arquiplago de Fernando de Noronha e que podem prejudicar o seu meio ambiente.

A sequncia de imagens sugere a) que todas as intervenes externas levadas a cabo no Afeganisto, ao longo da Histria, resultaram vitoriosas para os interventores. b) que apenas a interveno dos EUA gerou resultados favorveis para os interesses norte-americanos. c) que, somente no sculo XX, as intervenes externas no Afeganisto resultaram positivas para os interventores. d) que todas as intervenes externas no Afeganisto, desde a Antiguidade, resultaram desastrosas para os interventores. e) que, das intervenes externas observadas ao longo da histria do Afeganisto, apenas a inglesa deu frutos favorveis aos britnicos. Resoluo
O que se observa na sequncia de figuras so os diversos invasores que intervieram no Afeganisto e, em todos eles, aparecem as cicatrizes de interferncias malsucedidas. Desde os romanos, passando pelos macednios, mongis, ingleses, soviticos, at chegar aos atuais norte-americanos, todos tiveram problemas no Afeganisto.

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A gravura abaixo mostra um processo de separao de placas tectnicas. mais provvel que o fenmeno representado tenha ocorrido na regio do mapa indicada com o nmero:

(Decifrando a Terra, Ed. Cia. Nacional.)

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a) 1 b) 2 Resoluo

c) 3

d) 4

e) 5

a) maior participao no mercado internacional, devido retirada das exportaes dos pases europeus e EUA. b) vitria na concorrncia com os bens de consumo exportados pela China, fazendo o Japo retornar condio de segunda maior economia do mundo. c) abandono, por parte dos japoneses, do mercado dos EUA e direcionamento de suas exportaes para o mercado indiano. d) direcionamento de suas exportaes exclusivamente para o mercado emergente latino-americano. e) sria crise nas exportaes, pois, alm da concorrncia chinesa, o Japo teve reduzidas suas exportaes para os pases ricos europeus e os EUA. Resoluo
O Japo tinha, nos mercados europeu e norte-americano, os principais elementos que sustentam sua poltica econmica, voltada para a realizao de ganhos nos pases ricos. Com a retrao desses mercados, o Japo viu suas vendas carem, resultando em elevao das taxas de desemprego. Alm disso, o Japo enfrenta, no mercado mundial, a crescente concorrncia com pases emergentes como a ndia e a China, que exportam bens de consumo semelhantes aos dos japoneses por preos comparativamente menores.

O afastamento da placa tectnica da Amrica do Sul em direo a oeste e da placa africana para leste provocou uma abertura no fundo do Oceano Atlntico por onde comearam a emergir lavas vulcnicas, dando origem cordilheira submarina Dorsal Atlntica. Essa separao permitiu tambm a formao do Oceano Atlntico.

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Na sia, as concentraes populacionais (ecmenas) e os vazios (anecmenos) ocorrem, respectivamente, a) no norte, em razo dos climas amenos, e no sul, por conta do excesso de chuva. b) no centro, devido presena de planaltos bem irrigados por chuvas, e no norte, em razo dos climas frios. c) no sul e sudeste, por conta dos climas quentes e midos, e no centro e norte, devido a climas frios e secos. d) no litoral chins, devido a plancies frteis, e na ndia, por conta do excesso de chuvas. e) no sudeste asitico, devido aos climas temperados, e no Oriente Mdio, por conta dos climas ridos. Resoluo
De uma maneira geral, a populao asitica se concentra nos vales fluviais e nas faixas litorneas do centro-sul do continente, estendendo-se do Oriente Mdio, passando pelo sul e sudeste asitico e chegando ao litoral da China, Coreia e Japo. So as regies mais apropriadas vida, com climas que variam do mediterrneo no Oriente Mdio, tropical mido no sul e sudeste asitico e temperado na China e no Japo. O centro e o norte do territrio asitico so de difcil acesso, devido ao relevo montanhoso e rigorosos climas, ora secos, ora muito frios. Nessas reas, as concentraes populacionais so pequenas.

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A chamada Primavera rabe permitiu o surgimento de uma srie de charges entre elas, a que se segue.

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E
(Foreign Affairs, v. 90, n. 5, set./out. 2011.)

Entre 2008 e 2011, o mundo desenvolvido se viu s voltas com uma crise econmica que considerada pelos analistas como uma das mais graves desde aquela vivida em 1929. Para o Japo, essa crise trouxe como consequncia

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A respeito da situao geopoltica / historiogrfica rabe, a charge nos permite afirmar que a) os movimentos rabes so comandados pela elite poltica dos pases nos quais ocorrem. b) os movimentos atuais envolvem, em maior grau, a participao poltica e, em menor grau, a violncia. c) todas as solues polticas ocorridas no mundo islmico passam por um processo de violncia. d) a interveno externa a responsvel pela violncia que eclode no mundo islmico. e) a Primavera rabe comandada pelas teocracias islmicas de cada pas envolvido. Resoluo
A charge ilustra a tendncia cada vez maior de os movimentos rabes da Revoluo de Jasmim se voltarem para solues polticas (o que nem sempre fcil).

Resoluo
A sada dos EUA do panteo de liderana do mundo globalizado neoliberal no significa que os pases emergentes queiram destron-lo, ou contestar as regras, mas sim participar do atual momento com maior autoridade.

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mais provvel que o perfil apresentado a seguir corresponda, no mapa, s reas:

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Da gravura que se segue, pode-se inferir que

a) 8 e 12 d) 2 e 26 Resoluo

b) 23 e 5 e) 11 e 28

c) 19 e 21

(Foreign Affairs, v. 90, n. 3, maio/jun. 2011.)

O perfil envolve a regio que se distribui entre o litoral nordestino e o interior imediato. Corresponde, no mapa, s reas 28 (as Plancies e Tabuleiros Litorneos, formaes predominantemente sedimentares) e 11 (o Planalto da Borborema, cristalino).

a) os EUA perderam a condio de maior potncia do mundo para os pases emergentes. b) a China dominar a economia mundial por um breve momento. c) pases emergentes como ndia, Brasil e China querem apresentar maior participao na economia neoliberal globalizada. d) a atual ordem mundial comandada apenas pelas naes emergentes. e) no h lugar, na atual economia neoliberal, para pases em crise econmica.

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Analise as assertivas a respeito da regio que se identifica como sia de Mones: I. formada pelos pases que se distribuem pelo sul e sudeste asitico, estendendo-se do Paquisto at os arquiplagos das Filipinas e da Indonsia. II. uma regio geologicamente instvel, j que se constitui no encontro de placas tectnicas. Como consequncia, temos elevadas cordilheiras (Himalaia)

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e constantes atividades ssmicas que resultam em tsunamis , como aquele que atingiu a Indonsia em 2004, matando cerca de 300 mil pessoas. III. O clima extremamente mido, com as chuvas de mono, justifica ser essa regio uma das mais vazias da Terra, com baixssimas densidades demogrficas. IV. A economia subdesenvolvida, mas h grandes diferenas entre os pases. A ndia, por exemplo, vem apresentando, desde a dcada de 1990, um desenvolvimento constante, de cerca de 6% ao ano, baseado, principalmente, no apoio indstria da informtica. Est(o) correta(s) a) I e II, apenas. c) todas as afirmativas. e) nenhuma das afirmativas. Resoluo

ano, no restariam mais que algumas centenas de conselheiros no Iraque. At o ltimo minuto, Washington tentou arrancar o aval de Bagd para a manuteno de algumas dezenas de milhares de soldados, mas a rejeio popular foi to macia que at mesmo as foras polticas aliadas Organizao do Tratado do Atlntico Norte (OTAN) recusaram a demanda.
(Le Monde Diplomatique Brasil, ano 5, n. 53, dez. 2011.)

b) II e III, apenas. d) I, II e IV, apenas.

Em III, o clima mido das Mones, com chuvas abundantes no vero, seja talvez um dos responsveis por ser essa regio uma das de maiores concentraes populacionais do globo, com elevadssimas densidades. As populaes se concentram nas reas de plancies aluviais, praticando a agricultura intensiva, e pases como Bangladesh apresentam densidades superiores a 1.000 hab./km2.

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O Oriente Mdio uma regio de tamanha importncia estratgica que gera intervenes contnuas de foras externas entre elas, as dos EUA a partir de 2002. Os estadunidenses intervieram em dois pases. A esse respeito, analise o texto a seguir:

Sobre as intervenes estadunidenses em questo, possvel afirmar: a) A interveno estadunidense foi muito bem aceita pela populao dos dois pases, o Afeganisto e o Iraque. b) Os EUA sentem-se seguros para retirar suas tropas, pois a interveno foi bastante produtiva no sentido de conter as ameaas de instabilidade geradas pelos antigos governos. c) As invases lideradas pelos EUA deram origem a antagonismos entre os povos locais e no estabilizaram a regio; ao contrrio, geraram maior insatisfao e desejo de que os estadunidenses se retirem. d) Os EUA desejam se retirar do Iraque, onde a populao os v com antipatia, mas pretendem continuar no Afeganisto, pois recebem apoio do governo local. e) Em razo da presena de grandes reservas de petrleo no Iraque, os EUA pretendem permanecer indefinidamente nesse pas e contam com o apoio da populao local. Resoluo
A invaso do Afeganisto foi promovida no sentido de perseguir a Al Qaeda, organizao terrorista responsvel pelos atentados de 9/11/2001. Se, num primeiro momento, a populao local at aderiu invaso, posteriormente passou a se revoltar contra os estadunidenses devido aos desmandos praticados pelas foras militares e ao governo pouco aceito pelas diversas tribos que compem o pas. A invaso do Iraque, feita sob a alegao de que o antigo lder iraquiano fabricava armas de destruio em massa, nunca contou com o total apoio da populao iraquiana e o pas esteve beira da guerra civil. Os EUA tm agora dificuldade em se retirar dos pases.

"O leo no gosta de intrusos em sua casa. O leo no gosta que seus filhos sejam sequestrados durante a noite. O leo no deixar barato. Eles no devem entrar na casa do leo. Quem so os intrusos? Sem dvida, os soldados da Fora Internacional de Assistncia e Segurana (FIAS), que invadem residncias e capturam suspeitos. O homem que pronuncia essas palavras, sob aplausos do pblico, no parece exatamente uma fera: o presidente afego Hamid Karzai, instalado no poder pelos Estados Unidos em 2001 e cuja manuteno se deve tutela norte-americana e fraude na eleio presidencial de agosto de 2009 com o aval da comunidade internacional. Com esse discurso nacionalista, ele prepara a chegada do ps-2014, ano em que o grosso das tropas dos Estados Unidos e seus suplentes devem deixar o pas. Contudo, pouco provvel que tais mentiras o salvem da sorte reservada aos colaboradores da interveno ocidental. No mesmo momento, os Estados Unidos se engajaram em uma das operaes de repatriamento de material (e tropas) mais complexas da histria. No fim do

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Sobre as foras que do forma superfcie terrestre, leia o texto:

Quem nunca sentiu o impacto de minsculas partculas de areia carregadas pelo vento forte ao caminhar em uma praia? Esse o mais simples exemplo de deslocamento de partculas em funo da ao do vento e conhecida como ao elica. Esta atividade est associada dinmica externa terrestre e modela a superfcie da Terra, particularmente nas regies dos desertos.

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O movimento das massas de ar representa mais um dos fenmenos dinmicos importantes observados no planeta e pode ter intensidade muito varivel. Frequentemente, so noticiados na imprensa deslocamentos de ar catastrficos, associados a furaces e tornados com seus efeitos devastadores sobre a superfcie da Terra. Atravs desses fenmenos atmosfricos, partculas de areia e poeira podem ser transportadas por milhares de quilmetros. Com a diminuio da energia de movimento das massas de ar, as partculas carregadas depositam-se em diversos ambientes terrestres, desde continentais at ocenicos, passando a participar de outros processos da dinmica externa. Nas reas continentais, estas partculas depositam-se sobre todas as superfcies desde as montanhas at as plancies. A atividade elica representa assim um conjunto de fenmenos de eroso, transporte e sedimentao promovidos pelo vento. Os materiais movimentados e depositados nesse processo so denominados sedimentos elicos.
(Decifrando a Terra, Cia. Editora Nacional.)

Autoridade, que incluram a filiao UNESCO, conferiram AP um impulso muito positivo. Por outro lado, a troca de prisioneiros palestinos por Gilad Shalit aumentou o prestgio do Hamas nas ruas palestinas. Ao mesmo tempo, o Hamas tem que enfrentar a rivalidade dos grupos jihadistas de Gaza, que vm ganhando apoio popular, e tambm dos correligionrios muulmanos da regio.
(Poltica Externa, v. 20, n. 3, dez. 2011-jan./fev. 2012.)

O texto permite depreender que a) a fora em questo de origem endgena. b) a forma que a superfcie adquire exclusivamente responsabilidade dos agentes externos, como as massas de ar. c) a ao elica se d apenas no processo de sedimentao. d) o carreamento de partculas pelo ar provoca tanto a eroso quanto a sedimentao. e) a deposio ou retirada de partculas na superfcie da Terra independe da ao das massas de ar. Resoluo
A modelagem da superfcie terrestre depende da ao de foras endgenas (internas), como o tectonismo, por exemplo, e tambm da ao dos agentes externos. Nestes, a dinmica atmosfrica desempenha uma importante funo que se faz tanto erosiva quanto sedimentar, arrancando, transportando e depositando partculas por extensas reas.

Entende-se que a) a Autoridade Palestina, aps um perodo de baixa, voltou a recuperar o prestgio perante o povo, por conseguir um entendimento entre os grupos moderados (como o Fatah) e os mais radicais (como o Hamas). b) a Autoridade Palestina no consegue se impor, como demonstra o fracasso na tentativa de ver o pas reconhecido pela ONU, em meados de 2011. c) o governo israelense controla totalmente a Autoridade Palestina, no lhe permitindo maior rea de atuao. d) no h canal de comunicao entre Israel e a Autoridade Palestina. e) o radicalismo da Autoridade Palestina, liderada pelo grupo radical Hamas, no consegue atuao internacional. Resoluo
Aps anos de animosidade que lhe custou isolamento e pouco espao de manobra , a Autoridade Palestina (AP), liderada principalmente pelo grupo moderado Fatah, vem conseguindo maior contato com o Hamas, grupo palestino mais radical. Isso permitiu a troca de prisioneiros com o Estado de Israel e mesmo uma tentativa, feita em meados de 2011, de ter reconhecida, pela ONU, a instituio do Estado da Palestina.

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Dentro da histria do Brasil, o Nordeste tido como uma das regies tradicionalmente emigratrias. Observe o mapa que se segue:

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Dentro da questo que envolve a relao entre israelenses e palestinos, est a estruturao da Autoridade Palestina. Ultimamente sua atuao vem mudando, como se pode observar no texto abaixo:

Uma srie de acontecimentos recentes voltou a trazer luz as cises internas na liderana palestina. Por um lado, a Autoridade Palestina parece estar em posio mais forte, graas aos xitos por ela alcanados no processo de construo de um Estado e nas esferas econmicas e de segurana. Alm disso, o desempenho de Mahmoud Abbas nas Naes Unidas, em setembro de 2011, apoiado pelos esforos diplomticos da

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A respeito dos fluxos observados no mapa, so feitas as seguintes assertivas: I. (1) representa o fluxo de nordestinos que fundaram Manaus.

e) a China no pode alcanar o poderio econmico dos EUA por utilizar um sistema econmico baseado no socialismo. Resoluo
A recente crise econmica por que passam os EUA e o pujante comportamento da economia chinesa fazem os norte-americanos temerem pela perda da liderana para a China. A charge deixa claro que os EUA o Tio Sam assustam-se quando a China os ultrapassa e se veem obrigados a correr atrs.

II. (2) representa o fluxo do grupo responsvel pela conquista da Regio Centro-Oeste, tomada dos espanhis no sculo XVII. III. (3) representa o maior de todos os fluxos e refere-se ao grupo de nordestinos que veio ao Sudeste, principalmente ao estado de So Paulo, para atuar em atividades industriais. IV. (4) representa pequeno fluxo formado no sculo XVI e refere-se ao grupo que se voltou para a criao de animais de transportes, como os asininos. Est(o) correta(s) apenas: a) I e II. b) II e III. d) III. e) II e IV. Resoluo

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Nos EUA, muitos analistas considerados falces, isto , linhas-duras advogam a ideia de que o pas deve, de acordo com a charge mostrada,

c) III e IV.

Em I, os migrantes nordestinos que se destinaram para a Amaznia atuaram na extrao da borracha (sculos XIX e XX), trabalharam na Zona Franca de Manaus (a partir de 1970), extraram minrios no Par (dcada de 1980) ou se estabeleceram como colonizadores. Em II, o grupo com destino ao Centro-Oeste ajudou a desbravar o territrio e a construir Braslia (dcada de 1950). Em IV, o grupo de nordestinos destinou-se s atividades agrcolas no interior (plantio de caf nas dcadas de 1930 e 1940).

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B
(Foreign Affairs, v. 91, n. 1, jan./fev. 2012.)

Na charge abaixo, um velhinho de cartola com os smbolos da bandeira dos EUA corre de um drago, dando a impresso de que seria devorado, mas, no momento seguinte, por ele ultrapassado.

(Foreign Affairs, v. 90, n. 5, set./out. 2011.)

Levando em considerao que o velhinho (o Tio Sam) representa os EUA e o drago, a China, podemos concluir que a) o PIB dos EUA foi ultrapassado pelo da China. b) os EUA no conseguem mais se equiparar ao dinamismo da economia chinesa e devem se esforar para alcan-la. c) a China absorveu totalmente a economia dos EUA. d) a China tem medo de perder para os EUA seu poderio econmico, recm-alcanado; por isso, esfora-se para ultrapass-los.

a) persuadir o Ir, de forma diplomtica, a desistir do enriquecimento de urnio. b) incentivar o Ir a construir usinas nucleares, levando em considerao que o petrleo do pas est com suas reservas esgotadas. c) atacar o Ir, antes que o pas desenvolva tecnologia militar nuclear e se torne uma ameaa internacional. d) desenvolver seu programa nuclear conjuntamente com os EUA. e) oferecer sua tecnologia de enriquecimento de urnio a todos os pases do Golfo Prsico. Resoluo
A gravura mostra o mapa do Ir sob uma mira telescpica (isto , um alvo militar), apontada para as usinas nucleares que o Ir pretende construir utilizando urnio enriquecido com tecnologia prpria. Os EUA acreditam que esse enriquecimento servir para produzir artefatos militares nucleares e os pensadores linhas-duras norte-americanos sugerem que os EUA desencadeiem um ataque preventivo para que essa produo de armamentos no se concretize.

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A ao dos agentes do relevo deu origem, no Brasil, a um relevo intensamente diversificado. A seguir, encontra-se o relevo do estado de So Paulo (semelhante ao do estado do Paran):

Comparando-as, pode-se afirmar que a) impossvel visualizar a Amrica do Sul, mesmo que parcialmente. b) todos os pontos da Terra desenhados nesse tipo de projeo so representados distorcidamente. c) impossvel representar o espao terrestre nesses tipos de projeo. d) essas projees reduzem exageradamente a regio rtica, tornando impossvel seu reconhecimento. e) se trata de boas projees para visualizar as reas do Hemisfrio Norte. Resoluo
Tomando-se como ponto de partida o polo norte da Terra (onde foi projetado o azimute), desenhou-se o restante do planeta, evidenciando, principalmente, o Hemisfrio Norte. A rea em torno do ponto (o azimute) possui o menor nvel de distoro, tornando a regio rtica a menos distorcida. A partir do momento em que se distancia desse ponto, as distores comeam a se avolumar.

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Analisando-se e comparando-se as duas ilustraes referentes ao estado de So Paulo, possvel afirmar que a cidade de So Paulo estaria localizada aproximadamente em: a) (I) b) (B) c) (C) d) (A) e) (II) Resoluo
Em I, observam-se as plancies sedimentares que ficam ao final do conjunto de ondulaes conhecidas como Mares de Morros (a leste na figura) ao longo de um vale fluvial consequente, como o Rio Tiet.

Sabe-se que, num passado pr-histrico distante cerca de 500 milhes de anos atrs, na Era Paleozoica , os continentes estavam agrupados, formando uma nica massa continental. Foras endgenas tectnicas comearam a separar os continentes, dando, lentamente, origem aos atuais.

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E
Com base nesse mapa, que mostra o agrupamento que ocorria naquela era, assinale a alternativa correta sobre o resultado do processo de separao. a) (1) deu origem Amrica do Norte e do Sul. b) (2) deu origem frica, Austrlia e sia. c) (1) deu origem Euro-sia e frica. d) (2) deu origem Amrica Central e Antrtida. e) (1) deu origem Amrica do Sul e frica. Resoluo
O supercontinente (1) era a Gondwana, que, ao se desmembrar, deu origem Amrica do Sul, frica, Antrtida, Austrlia e subcontinente indiano. (2), a Laursia, deu origem Amrica do Norte, sia e Europa.

Entre as tcnicas cartogrficas, destaca-se a projeo como sendo de fundamental importncia para a confeco das cartas. Ela permite desenhar num plano formas tridimensionais, ou seja, a superfcie da Terra. Os dois mapas que se seguem apresentam, respectivamente, uma projeo plana azimutal e uma projeo estereogrfica oblqua.

(V. Rafaelle Bochicchio. Manual de Cartografia, Ed. Atual.)

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Cincias da Natureza e suas Tecnologias


Questes de 46 a 90

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Coluna A 1. vidro mais de 10 000 anos 2. lata de alumnio mais de 1000 anos 3. matria orgnica domstica 2 a 12 meses 4. material orgnico em lixo hospitalar 2 a 12 meses Coluna B ( ) aterro sanitrio ( ) incinerao ( ) reciclagem ( ) reutilizao Efetuando a correta associao entre os materiais e o melhor tratamento a ser dado a eles, obtm-se, de cima para baixo, a sequncia a) 1 2 3 4 b) 2 4 3 1 c) 3 4 2 1 d) 4 3 1 2 e) 4 2 3 1 Resoluo
Aterro sanitrio: matria orgnica domstica 2 a 12 meses. Incinerao: material orgnico em lixo hospitalar 2 a 12 meses. Reciclagem: lata de alumnio mais de 1 000 anos. Reutilizao: vidro mais de 10 000 anos.

A Qumica uma cincia que estuda fundamentalmente a composio, as propriedades e as transformaes das substncias qumicas, das misturas e dos materiais formados por essas substncias. Para identific-las, os qumicos utilizam um conjunto de propriedades especficas com objetivo de diferenci-las experimentalmente de uma mistura.

O grfico representa a curva de aquecimento de uma determinada amostra de material slido em funo do tempo. Uma anlise dessas informaes e da curva de aquecimento dessa amostra de material permite afirmar: a) A amostra do material analisado uma mistura euttica. b) A partir do ponto A, representado no grfico, forma-se uma substncia pura na fase lquida. c) O material analisado, ao atingir 193C, se transforma completamente em lquido. d) A curva representa o comportamento de uma substncia pura slida durante o aquecimento. e) As propriedades especficas utilizadas para identificao das substncias qumicas dependem da quantidade da amostra utilizada. Resoluo
A amostra do material analisado uma mistura euttica, pois apresenta ponto de fuso constante (193C) e ponto de ebulio varivel.

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A afinidade eletrnica a variao de energia que ocorre quando um eltron adicionado a um tomo gasoso. Para muitos tomos, a energia liberada durante esse processo; entretanto, para outros a energia absorvida, como mostram as equaes qumicas I e II, que representam as afinidades eletrnicas do cloro e do argnio. I. Cl (g) + e Cl (g) [Ne] 3s2 3p6 E = + 39,0 kJ/mol 3p6 4s1 E = 349,0 kJ/mol

II. Ar (g) + e Ar (g) [Ne] tomo Ltio Nenio Magnsio Cloro Clcio Rubdio 3s2

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Afinidade eletrnica (kJ/mol) 60,0 > 0,0 > 0,0 349,0 2,0 47,0

INSTRUO: Para responder a esta questo, associe a Coluna A, que apresenta tipos de materiais e seu tempo de degradao no ambiente, com a Coluna B, que apresenta possveis destinaes do lixo, numerando os parnteses.

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A partir da anlise dessas informaes e dos dados da tabela, correto afirmar: a) A configurao eletrnica de Ar (g) indica que esse nion mais estvel que o tomo de argnio gasoso, de configurao eletrnica representada por [Ne] 3s23p6. b) O nion Mg (g), de configurao eletrnica representada por [Ne] 3s23p1, menos estvel que o nion Ca (g), de configurao eletrnica representada por [Ar] 4s2 3d1. c) A estabilidade dos nions gasosos dos elementos qumicos do grupo peridico 1 aumenta com o aumento do nmero atmico. d) O composto inico Li+Ne (g) mais estvel que o composto Li+Cl(g). e) O nion Cl(g) menos estvel que o nion Rb(g). Resoluo
Quanto maior a energia liberada, mais estvel o nion formado. Ca < Rb < Li < Cl O composto inico Li+Cl mais estvel que o composto Li+Ne, pois Cl mais estvel que Ne. O Ar (g) mais estvel que o on Ar (g), pois o E > 0 (Efinal > Einicial) O nion Ca mais estvel que o nion Mg, pois a sua formao exotrmica.

Contagem das molculas em anos: 3,2 . 107 s 1 ano 0,135 . 1020 s t t = 0,042 . 1013 anos Contagem das molculas usando 5 bilhes de habitantes: 0,042 . 1013 anos = 84 anos/total de habitantes. 5 . 109 hab 1987 + 84 = 2071

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A sociedade moderna emprega enormes quantidades de combustveis como fonte de energia, o que tem dado origem a diversos problemas ambientais, entre eles a chuva cida. Alm disso, o aumento da concentrao de dixido de carbono na atmosfera motivo de preocupao, pois esse gs tem sido reiteradamente apontado como um dos responsveis pelo aquecimento global. O calor de combusto do carbono dado pela equao qumica: C (s) + O2 (g) CO2 (g) H = 94,5 kcal/mol Queimando 20 g de um carvo (carbono impuro), obteve-se desprendimento de 142 kcal. Admitindo que as impurezas no sofrem combusto, a porcentagem aproximada de impurezas desse carvo : Dado: Massa molar do carbono = 12 g/mol a) 90% b) 50% c) 18% d) 10% e) 2% Resoluo
12 g 94,5 kcal x 142 kcal x = 18 g (C) e 2 g (impurezas) 20 g 100% 2 g y y = 10%

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O volume molar de um gs nas CNTP 22,4 L/mol. Imagine que fosse possvel uma pessoa pegar nas mos as molculas presentes em um cubo de 1,0 cm3 de gs nas CNTP e cont-las, uma a uma, na razo de 2 molculas por segundo. Em 1987, a populao mundial atingiu a marca de 5 bilhes de habitantes. Caso todos esses habitantes se tivessem juntado naquele ano para iniciar essa contagem de molculas de gs, sem parar, a tarefa s seria concluda, aproximadamente, na dcada de Dados: CNTP = condies normais de temperatura e presso (0C e 1 atm) 1 ano 3,2 . 107 s N = 6,02 . 1023 mol1. a) 2020. d) 2070. Resoluo
Clculo do nmero de molculas contidas no cubo (103 L): 22,4 L 6 . 1023 molculas 103 L x x = 0,27 . 1020 molculas Contagem das molculas em segundos (1 habitante): 2 molculas 1 s 0,27 . 1020 molculas y y = 0,135 . 1020 s

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b) 2030. e) 2100.

c) 2050.

No ano de 2011, houve uma erupo de grandes propores no Chile, envolvendo o vulco Puyehue. Entre as substncias lanadas na atmosfera durante erupes vulcnicas, encontram-se, principalmente, a slica (SiO2), o gs carbnico, a gua e o gs denominado anidrido sulfuroso, cuja frmula SO2. Com base nessas informaes, correto afirmar que a) o gs carbnico e o anidrido sulfuroso so, respectivamente, o monxido de carbono e o dixido de enxofre. b) todas as substncias mencionadas so xidos, com exceo da gua, que um perxido. c) a slica, em soluo aquosa, origina uma base, enquanto o anidrido sulfuroso origina um cido.

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d) o gs carbnico e a slica so tambm denominados, respectivamente, de perxido de carbono e dixido de silcio. e) o anidrido sulfuroso e o dixido de carbono so xidos cidos, porm somente o anidrido sulfuroso o principal responsvel pelo fenmeno da chuva cida. Resoluo
H2O + CO2 H2CO3 xido cido cido fraco Ocorre naturalmente na chuva. SO2 + 1/2 O2 SO3 xido cido H2O + SO3 H2SO4 cido forte A presena dos SOx causa a chuva cida.

Entre as afirmaes realizadas, esto corretas a) apenas I. b) apenas II. c) apenas I e II. d) apenas I e III. e) I, II e III. Resoluo
I.

Correta.

II.

Correta.

III. Errada. O nanogaroto e o nanobailarino so substncias compostas.

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(USF) A Qumica Orgnica uma ramificao da disciplina de Qumica que domina boa parte da comunidade cientfica especializada, pois o brao desta cincia que estuda compostos como os plsticos e medicamentos. Os compostos apresentados a seguir foram sintetizados pela primeira vez no ano de 2003 em um laboratrio de pesquisa. Para surpresa dos pesquisadores, as estruturas se assemelhavam muito forma humana e, em virtude disso, receberam nomes, no oficiais, de nanogaroto e nanobailarino. O prefixo nano est relacionado ao fato de suas distncias longitudinais estarem na escala nanomtrica (109 m).

Muitas pessoas tm curiosidade de saber como os fabricantes de alimentos e bebidas determinam o teor energtico de seus produtos. O organismo humano aproveita como fonte de energia carboidratos, protenas, lipdios e etanol. Essa energia liberada por meio de reaes de oxidao realizadas no interior das clulas. A tabela abaixo apresenta a energia produzida por grama dessas substncias. Tabela de teor energtico de constituintes alimentares Substncia Carboidratos Protenas Etanol Lipdios Energia liberada (kcal/g) 4,0 4,0 7,0 9,0

Considere as seguintes afirmaes a respeito desses compostos. I. As duas estruturas apresentadas possuem dois anis aromticos. II. Em cada um dos compostos, a suposta cabea representada por um anel heterocclico que apresenta a funo orgnica ter. III. Os compostos apresentados nas figuras so variedades alotrpicas do elemento qumico carbono.

A anlise das informaes permite concluir que a) o H de oxidao das substncias consideradas positivo, pois nesse processo ocorre liberao de energia. b) a oxidao de um mol de um carboidrato libera a mesma energia que a oxidao de um mol de uma protena. c) uma poro de 100 g de abacate, rico em gorduras, que fornece ao organismo 160 kcal, tem pelo menos 40 g de carboidratos. d) o trilaurato de glicerila (C39H80O6), que um componente majoritrio do leo de coco, capaz de fornecer mais de 10 000 kcal por mol oxidado. e) um refresco de vinho contendo um mol de um carboidrato C6H12O6 e dois mols de etanol tem contedo energtico de mais de 1000 kcal. Dados: Massas molares em g/mol: C6H12O6: 180 C2H6O (etanol): 46 C39H80O6(lipdio): 644

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Resoluo
Hoxidao < 0, processo exotrmico. Refresco de vinho: Carboidrato: 1g 4 kcal 180 g x x = 720 kcal 2 mols de etanol: 1g 7 kcal 92 g y y = 644 kcal

Resoluo
Todos os cidos so saturados, pois apresentam a frmula geral CnH2n+1 COOH. Quanto maior a cadeia, maior a temperatura de fuso. C8H16O2 C10H20O2 C12H24O2 C14H28O2 C16H32O2 AG1 (caprlico) AG2 (cprico) AG3 (lurico) AG4 (mirstico) AG5 (palmtico)

Total: 1 364 kcal leo de coco: 1 g 9 kcal 644 g x x = 5 796 kcal Oxidao de 1 mol de carboidrato: 720 kcal Oxidao de 1 mol de protena 720 kcal Em 100 g de abacate, no podemos concluir que 40 g de carboidrato. Faltou a porcentagem do carboidrato no abacate.

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Em testes realizados por alunos com amostras numeradas de cloreto de sdio, naftaleno e sacarose, observou-se o que se segue: Os slidos foram misturados com gua, em recipientes separados, e verificou-se que o de nmero 2 no se dissolveu. As duas solues obtidas foram testadas em relao condutibilidade eltrica, e apenas a obtida pela dissoluo do slido nmero 3 resultou condutora. Os resultados permitem concluir que os slidos 1, 2 e 3 so, respectivamente, a) naftaleno, cloreto de sdio e sacarose. b) naftaleno, sacarose e cloreto de sdio. c) cloreto de sdio, naftaleno e sacarose. d) sacarose, cloreto de sdio e sacarose. e) sacarose, naftaleno e cloreto de sdio. Resoluo
O naftaleno um hidrocarboneto aromtico, portanto um composto apolar insolvel na gua (composto polar). Naftaleno: nmero 2 A soluo aquosa de NaCl condutora de eletricidade, pois apresenta ons livres (Na+ e Cl) dispersos na gua. Cloreto de sdio: nmero 3 A soluo aquosa de sacarose no condutora de eletricidade, pois as partculas dispersas na gua so molculas de sacarose (partculas neutras). Sacarose: nmero 1

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A identificao dos cidos graxos (AG) presentes na gordura de coco por cromatografia gasosa revelou que 52% da frao lipdica do leite de coco constituda pelo cido lurico C12H24O2. Alm dele, ocorrem os cidos cprico C10H20O2, caprlico C8H16O2, mirstico C14H28O2 e palmtico C16H32O2. As temperaturas de fuso desses cidos graxos esto anotadas no grfico seguinte:

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A
Traquinagens etlicas

Leia o texto abaixo.

Anlises de tomos de carbono flagram adulteraes no processo de fabricao de bebidas alcolicas


Com base nas informaes do grfico e sabendo que os cidos graxos so todos de cadeia reta, conclui-se que a temperatura de fuso do cido lurico est representada pela barra de cdigo a) AG1. b) AG2. c) AG3. d) AG4. e) AG5. Nos ltimos cinco anos, pesquisadores brasileiros passaram a estudar o grau de adulterao em produtos nacionais e estrangeiros a partir de anlise da quantidade existente, em seu contedo, da forma estvel mais pesada do tomo de carbono, denominada carbono 13 (13C), 6

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muito mais raro do que o leve carbono 12 (12C). A relao 6 entre o nmero de tomos desses dois tipos de carbono pode denunciar a adoo de alguns procedimentos ilegais. De acordo com os ingredientes usados, cada produto apresenta uma assinatura padro que reflete a proporo de tomos do escasso carbono 13 em relao aos tomos de carbono 12. Se numa amostra de bebida essa proporo se distancia de sua assinatura padro, sinal de que o produto foi alvo de alguma adulterao.
(Pivetta Marcos. Traquinagens etlicas. Revista Pesquisa FAPESP.)

Resoluo
NO (g) + O (g) NO2 (g) H = ? A equao I mantida. A equao III invertida e dividida por 2. A equao II invertida. Agora somamos as trs equaes para obter a equao em que se deseja conhecer o valor do H. NO (g) + O3 (g) NO2 (g) + O2 (g) H = 198,9 kJ I II (invertida) 3/2 O2 (g) O3 (g) H = + 143,3 kJ III (invertida O (g) 1/2 O2 (g) H = 247,5 kJ e dividida NO (g) + O (g) NO2 (g) H = 303,1 kJ por 2)

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O teste descrito no texto se baseia na propriedade dos tomos de carbono conhecida como a) isotopia. b) isomeria. c) isotonia. d) isobaria. e) alotropia. Resoluo
O tomo de 13 C e o tomo de 12C possuem o mesmo nmero 6 6 atmico (6), fenmeno esse denominado de isotopia.

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O d -limoneno um dos principais componentes da casca da laranja, utilizado como um importante solvente orgnico. Na extrao desse solvente a partir da casca da laranja, o d-limoneno inicialmente obtido misturado gua. Quando essa mistura deixada em repouso, ocorre a separao do d-limoneno e da gua, formando duas fases. Este processo de separao denominado de a) filtrao. b) evaporao. c) decantao. d) destilao. e) centrifugao. Resoluo
O d-limoneno (solvente orgnico) e a gua so lquidos imiscveis, formando duas fases. Essas fases so separadas usando um funil de separao cujo processo chamado decantao.

Embora as variaes de entalpia tenham sido medidas e organizadas em tabelas, possvel calcular a variao de entalpia de reao, H, para uma reao a partir de valores de variao de entalpia tabelados. Assim, no necessrio fazer medies calorimtricas para todas as reaes qumicas. Dessa forma, o clculo da variao de entalpia para a equao qumica que representa a reao entre o xido de nitrognio (II), NO (g), com o oxignio atmico, O (g), pode ser feito com base nas variaes de entalpia das equaes termoqumicas. I. NO (g) + O3 (g) NO2 (g) + O2 (g) H0 = 198,9 kJ II. O3 (g) 3/2 O2 (g) III.O2 (g) 2 O (g) H0 = 143,3 kJ H0 = 495,0 kJ

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NO (g) + O (g) NO2 (g) A partir dessas consideraes sobre a variao de entalpia de uma reao qumica, correto afirmar: a) A variao de entalpia da equao termoqumica I representa um processo endotrmico. b) A variao de entalpia da reao qumica entre o NO (g) e o oxignio atmico O (g) igual a 303,1 kJ. c) A variao de entalpia de reao entre o NO (g) e o oxignio atmico, O (g), depende apenas da energia dos reagentes. d) A energia de ligao O = O o calor liberado na ruptura de 1,0 mol dessa ligao, de acordo com a equao termoqumica III. e) A variao de entalpia associada s equaes qumicas II e III representam o calor de formao, respectivamente, de O2 (g) e de O (g).

Segundo as teorias atuais da evoluo, a vida no poderia ter-se desenvolvido no planeta Terra sem a proteo fornecida pela camada de oznio. Este se forma naturalmente a partir do oxignio molecular. Tal transformao ocorre na estratosfera. A presena de ftons (com energia h. suficiente) provoca uma ruptura homoltica nas molculas de oxignio. Os tomos de oxignio colidem com molculas de oxignio para formar oznio. Uma quantidade de oznio formado pode reagir com tomos de oxignio e formar oxignio molecular. Assim, o oznio formado e transformado continuamente de forma natural, num processo que atinge um equilbrio dinmico, o qual possibilita a existncia de oznio na estratosfera. Os processos qumicos descritos no texto so corretamente representados em: h. a) 2 O (g) O2 (g) O2 (g) + O2 (g) 2 O3 (g) O3 (g) + O (g) b) 2 O (g) O2 (g) + O (g) O3 (g) + O (g) 4 O (g) h. O2 (g) O3 (g) 4 O (g)

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c) O2 (g) O2 (g) + O (g) O3 (g) + O (g) d) O2 (g) O (g) + O2 (g) O3 (g) + O (g) e) O2 (g) O (g) + O2 (g) 3 O (g) Resoluo

h. 2 O (g) O3 (g) 4 O (g) h. 2 O (g) O3 (g) 2 O2 (g) h. 2 O(g) 3 O (g) O3 (g)

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(FMABC 2012)

A
Hipersensibilidade Eletromagntica

Ruptura homoltica das molculas de oxignio: h. O2 (g) 2 O (g) Os tomos de oxignio colidem com molculas de oxignio para formar oznio: O (g) + O2 (g) O3 (g) Uma quantidade de oznio formado pode reagir com tomos de oxignio formando oxignio molecular: O3 (g) + O (g) 2 O2 (g)

Uma pequena vila na Virgnia, EUA, Green Bank, que possui 143 moradores em cerca de 13 mil km2 de extenso, lentamente est transformando-se em um abrigo para aqueles que acreditam sofrer com a radiao eletromagntica emitida por dispositivos eletrnicos. A doena reconhecida pela Organizao Mundial de Sade e seus principais sintomas so: vermelhido, formigamento e queimao, entre outros. De acordo com documento publicado no site da OMS, a sensibilidade a campos eletromagnticos recebeu o nome genrico de Hipersensibilidade Eletromagntica (ou Electromagnetic Hypersensitivity EHS) e compreende sintomas ligados ao sistema nervoso como dor de cabea, fadiga, estresse, distrbios do sono, sintomas na pele como pontadas, sensaes de ardor e erupes cutneas, dor nos msculos e muitos outros problemas de sade. Segundo o documento, o EHS real e pode at mesmo ser incapacitante para aquele que for afetado. O que essas ocorrncias descritas tm em comum a prevalncia dos sintomas de forma mais aguda ou exacerbada quando uma pessoa est prxima a diferentes fontes de emisso de campos eletromagnticos. No Brasil, a Anatel, por meio de uma lei de 1998, regulamenta a limitao da exposio a ondas eletromagnticas. Essa lei estabelece que a potncia efetiva irradiada E.R.P. por emissora ser de, no mximo, 25 W. As emisses, na faixa de frequncia compreendida entre 240 at 640 kHz, inclusive, devero estar 35 dB abaixo do nvel da portadora no modulada. Para que uma pessoa esteja exposta a limites menores que os estabelecidos pela lei, deve-se manter uma distncia mnima, em metros, das antenas (ERB Estaes Rdio Base), que calculada pela expresso: dmnima Sendo: E.R.P. = potncia efetiva radiada na direo de maior ganho da antena, em watts. f = frequncia da onda transmitida, em MHz (10 6 Hz) 1 kHz = 103 Hz. De acordo com a Anatel, a distncia mnima para um indivduo se situar das antenas um valor mais prximo de: a) 50 m b) 52m c) 55 m d) 60 m e) 65 m (Admita o valor mximo permitido para a frequncia.) 8,0 . E.R.P. f

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As fosforitas so fosfatos de clcio com flor, utilizadas na produo de cido fosfrico, principal matria-prima para a obteno de fertilizantes. Considere uma fosforita, encontrada em guas marinhas nacionais, que contm uma quantidade de fsforo equivalente a 18% de P2O5. Isso quer dizer que uma partida de 1 000 kg dessa fosforita pode fornecer, aproximadamente, uma quantidade de cido fosfrico (H3PO4) equivalente a Dados: massa molar (g.mol1): H = 1, O = 16, P = 31. a) 25 kg b) 36 kg c) 180 kg d) 250 kg e) 360 kg Resoluo
Clculo da massa de P2O5 na amostra de fosforita: 100 kg 18 kg 1 000 kg x x = 180 kg Clculo da massa de H3PO4: P2O5 2 H3PO4 142 g 2 . 98 g 180 kg x x = 248 kg Aproximadamente 250 kg de H3PO4.

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Resoluo
dmn = 8,0 ERP = 25 W fmx = 640 . 103 Hz = 0,64 MHz dmn = 8,0 dmn 50 m 25 0,64 (m) ERP f

Estimando o comprimento mdio de cada veculo em 3 m, o espao ocupado pelos 40 veculos ser de 120 m e os espaamentos ocupam 1 000 m 120 m = 880 m. o A partir do 1. carro, teremos 39 espaamentos. 880 = 39 E E = 22,6 m 23 m

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(UFGD 2012) Leia o texto a seguir. A observao foi feita por fsicos do Opera, um dos experimentos em andamento no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado entre a Sua e a Frana. Eles lanaram os neutrinos do Cern em direo ao Laboratrio Nacional Gran Sasso, na Itlia. Ao percorrer a distncia de 730 km por baixo da terra, essas partculas chegaram ao seu destino 60 nanossegundos (ou 60 bilionsimos de segundo) antes do que deveriam ter chegado caso tivessem respeitado o limite da velocidade da luz. Os resultados foram recebidos com bastante ceticismo pela comunidade cientfica internacional. Afinal, est em jogo uma teoria que vem sendo confirmada por evidncias h mais de cem anos. E, menos de um dia depois do anncio, j se pode ver na internet uma chuva de crticas aos pesquisadores e forma como os resultados foram divulgados. As reaes tm sido, em muitos casos, bastante acaloradas.
(Adaptado de: <http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2011/09/sobreneutrinos-ciencia-e-sua-divulgacao>. Acesso em: 7 out. 2011)

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(FATEC-SP) As teorias de fluxos de trfego estudam as relaes entre os veculos, as vias e a infraestrutura disponvel. Como as caractersticas do trfego variam no tempo e no espao, os estudos costumam adotar valores mdios, sendo que essas mdias podem ser temporais ou espaciais. Caractersticas fundamentais do trfego Fluxo (F), em veculos/hora: o nmero de veculos que atravessam uma determinada seo transversal de uma via na unidade de tempo. Densidade (D), em veculos/quilmetro: o nmero de veculos que, em certo momento, ocupam uma dada extenso de uma via. Velocidade escalar mdia (V), em quilmetros/hora: F V = D Espaamento (E), em metros/veculo: a distncia entre a parte dianteira de um veculo e a parte dianteira do veculo subsequente, que trafegam em uma mesma faixa.
(www.transportes.ufba.br/.../Estudos_de_Trafego_Variaveis_do_Trafego.doc Acesso em: 11.03.2011. Adaptado)

Considere que, em uma certa avenida, passam em mdia 2400 veculos por hora, com velocidade escalar mdia de 60km/h. Sendo assim, o espaamento mdio entre dois veculos que ocupam posies consecutivas em uma mesma faixa , em metros, um valor mais prximo de a) 23 b) 30 c) 35 d) 40 e) 45 Nota: Estime o tamanho mdio de cada carro em 3 m. Resoluo
Com V = 60km/h e F = 2400 veculos/h, podemos obter a densidade de veculos, D. F 2400 V = 60 = D D D = 40 veculos/km

Suponha que um feixe de luz e um feixe desses neutrinos partam do Cern em um mesmo instante. Com auxlio das informaes desse texto, calcule a que distncia do Laboratrio Nacional de Gran Sasso estar o feixe de luz no momento em que o feixe de neutrinos for detectado; considere o mdulo da velocidade da luz nessa trajetria como sendo 300.000 km/s. a) 4,5 m b) 18 m c) 1,2 km d) 1,8 km e) 18 km Dado: 1 nanossegundo = 109 s Resoluo
A distncia d dever ser percorrida pelo feixe de luz em 60 ns = 60 . 109 s com velocidade de mdulo c = 3,0 . 108 m/s d = c t d = 3,0 . 108 . 60 . 109 (m) d = 18 m

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A ecografia um mtodo utilizado na Medicina para a determinao de detalhes no interior do corpo humano, em particular a determinao de distncias entre rgos do corpo humano. Um aparelho emissor de ultrassons de frequncias da ordem de 30MHz colocado em contato com a superfcie da pele. O ultrassom emitido refletido nas superfcies que separam um rgo do outro e captado de volta no aparelho, que mede o intervalo de tempo t entre a emisso do ultrassom e a recepo de seu eco.

(UFU) Semforos inteligentes ajudam no trnsito de grandes cidades, pois, alm de possurem regulagem de tempo, tambm informam ao motorista o momento exato em que o cruzamento ser liberado ou fechado, evitando acidentes. Um desses semforos funciona com cinco lmpadas verdes e cinco vermelhas, dispostas conforme a figura abaixo.

Dados: t1 = intervalo de tempo para o eco do rgo 1. t2 = intervalo de tempo para o eco do rgo 2. V1 = mdulo da velocidade do ultrassom no tecido 1. V2 = mdulo da velocidade do ultrassom no tecido 2. A distncia D entre os dois rgos calculada pela relao: V2 . (t2 + t1) a) D = 2 V1 + V2 b) D = . (t2 t1) 2 V1 V2 c) D = 2 . (t2 t1) Quando todas as lmpadas verdes esto acesas, o trnsito liberado, sendo que a cada 10 s uma delas se apaga. Quando a ltima lmpada verde se apaga, instantaneamente as cinco vermelhas se acendem, bloqueando o trnsito. A respeito de tal semforo, considere as trs situaes apresentadas a seguir. I. Um motorista que trafega com velocidade escalar constante de 36 km/h avista o semforo no exato momento em que a primeira lmpada verde se apaga. Se ele estiver a 100 m do semforo, conseguir ultrapassar o cruzamento antes de as lmpadas vermelhas se acenderem. II. Se um motorista que trafega com velocidade escalar constante de 36 km/h, no exato momento em que v a quarta lmpada verde se apagar, imprimir uma acelerao escalar constante de 2,0 m/s2 ao seu carro, conseguir passar pelo cruzamento antes que a primeira lmpada vermelha se acenda, pois est a 375 m do semforo. III. Se um motorista que trafega com velocidade escalar constante de 36 km/h perceber, a 25 m de distncia do semforo, que as lmpadas vermelhas esto acesas, ele ter de imprimir uma desacelerao constante mnima de mdulo 2,0 m/s2 para que o carro pare at o semforo. Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) corretas. a) Apenas II e III. b) Apenas III. c) Apenas I e III. d) Apenas II. e) Apenas I e II.

V2 . (t2 t1) d) D = 2 V1 . (t2 t1) e) D = 2 Resoluo


No tecido (2): 2D V2 = t2 t1 V2 . (t2 t1) D = 2

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Resoluo
I.

Verdadeira. O tempo remanescente do sinal verde ser de 40 s. s 36 100 V = = t = 10 s t 3,6 t Falsa.


s = V0t + t2 2 375 = 10 t +1,0 t2 1,0 t2 + 10 t 375 = 0 10 100 + 1 500 10 + 40 t = (s) = (s) t 2 t = 15 s Como ele dispe apenas de 10s no conseguir passar pelo cruzamento antes de acender a luz vermelha.

II.

Alm das etapas tradicionais, no mtodo bottle to bottle, as embalagens passam por um processo de descontaminao qumica e por uma repolimerizao, que consiste em submeter o material a temperaturas superiores a 270C por aproximadamente 20 horas. O grfico mostra as oscilaes da temperatura de um lote submetido repolimerizao, em um determinado perodo do processo.

III. Verdadeira. Clculo da acelerao escalar para frear o carro at o repouso, em 25 m: 2 V2 = V0 + 2 s 0 = 100 + 2 . 25 50 = 100 = 2,0 m/s2 (o carro para junto ao semforo).

Observe o grfico e considere as seguintes afirmaes: I. A mdia aritmtica das temperaturas registradas s 18, 20, 22 e 24 horas foi 276C. II. A temperatura de 277C ocorreu em 3 momentos desse perodo. III. A temperatura de 280C ocorreu em apenas um momento desse perodo. IV. A maior e a menor temperaturas registradas foram, respectivamente, 290C e 260C. Dessas afirmaes, esto corretas a) I, II, III e IV. b) I, II e IV, apenas. c) I e IV, apenas. d) I e II, apenas. e) II e III, apenas. Resoluo
I.

Se a acelerao tiver mdulo maior que 2,0 m/s2, ele conseguir parar o carro antes do semforo.

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(VUNESP) A figura mostra as etapas tradicionais da reciclagem de embalagens de plsticos do tipo PET. Recentemente, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) liberou o uso do PET reciclado para embalar alimentos e bebidas, visto que novas tecnologias, como a chamada bottle to bottle, permitem a descontaminao do material e eliminam riscos sade.

Verdadeira. 18 h ........... 277C 20 h ........... 270C 22 h ........... 280C 24 h ........... 277C


277 + 270 + 280 + 277 M A = C 4 M A = 276C

II.

Verdadeira. Leitura do grfico.

III. Falsa. Em dois momentos. IV. Falsa. Maior: 290C Menor: 270C

(O Estado de S. Paulo, 9/5/2008. Adaptado.)

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d) e e) Falsas. O calor especfico sensvel da gua muito elevado.

(ENEM) Em grandes metrpoles, devido a mudanas na superfcie terrestre asfalto e concreto em excesso, por exemplo formam-se ilhas de calor. A resposta da atmosfera a esse fenmeno a precipitao convectiva. Isso explica a violncia das chuvas em So Paulo, onde as ilhas de calor chegam a ter 2 a 3 graus Celsius de diferena em relao ao seu entorno.
(Revista Terra da Gente. Ano 5. no 60. Abril de 2009. Adaptado.)

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(UFPB 2012) A regio do brejo paraibano destaque nacional na produo aviria. Aps o abate, os frangos destinados aos mercados consumidores so transferidos para frigorficos onde so armazenados baixa temperatura e, posteriormente, transportados. Um frigorfico hipottico, usado nesse tipo de indstria, consome, em uma hora, 500 kJ de energia eltrica e rejeita 750 kJ para o ambiente externo. Para manter o frango temperatura desejada, necessrio retirar 10 kJ de calor de cada frango, por hora. Considerando-se que toda a a energia consumida transformada em trabalho, conclui-se que o nmero de frangos que pode ser armazenado no referido frigorfico : a) 25 b) 50 c) 75 d) 100 e) 125 Resoluo
1) Qrejeitado = Eeltrica + Qfrangos 750 kJ = 500 kJ + Qfrangos Qfrangos = 250 kJ 2) Qfrangos = n Q1 250 kJ = n 10 kJ n = 25

As caractersticas fsicas, tanto do material como da estrutura projetada de uma edificao, so a base para a compreenso da resposta daquela tecnologia construtiva em termos de conforto ambiental. Nas mesmas condies ambientais (temperatura, umidade e presso), uma quadra ter melhor conforto trmico se a) pavimentada com material de baixo calor especfico, pois quanto menor o calor especfico de determinado material, menor ser a variao trmica sofrida por ele ao receber determinada quantidade de calor. b) pavimentada com material de baixa capacidade trmica, pois quanto menor a capacidade trmica de determinada estrutura, menor ser a variao trmica sofrida por ela ao receber determinada quantidade de calor. c) pavimentada com material de alta capacidade trmica, pois quanto maior a capacidade trmica de determinada estrutura, menor ser a variao trmica sofrida por ela ao receber determinada quantidade de calor. d) possuir um sistema de vaporizao, pois ambientes mais midos permitem uma mudana de temperatura lenta, j que o vapor-dgua possui a capacidade de armazenar calor sem grandes alteraes trmicas, devido ao baixo calor especfico da gua (em relao madeira, por exemplo). e) possuir um sistema de suco do vapor-d'gua, pois ambientes mais secos permitem uma mudana de temperatura lenta, j que o vapor-d'gua possui a capacidade de armazenar calor sem grandes alteraes trmicas, devido ao baixo calor especfico da gua (em relao madeira, por exemplo). Resoluo
a)

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Considere gua contida em um recipiente aberto atmosfera e submetido a um processo de evaporao. Seja m a massa evaporada em um intervalo de tempo t. m A razo chamada velocidade de evaporao (ve) e t dada por: k . A . (pmx p) ve = pT

b)

c)

Falsa. Da relao Q = mc , verificamos que quanto menor o calor especfico sensvel c, maior ser a variao de temperatura ao receber uma dada quantidade de calor. Falsa. Da relao Q = C , verificamos que quanto menor a capacidade trmica C, maior ser a variao de temperatura ao receber uma dada quantidade de calor. Verdadeira. Da relao Q = C , verificamos que quanto maior for a capacidade trmica C, menor ser a variao de temperatura ao receber uma dada quantidade de calor.

k A pmx p pT

coeficiente que depende da natureza do lquido. rea da superfcie do lquido atravs da qual ocorre a evaporao. presso mxima de vapor na temperatura ambiente. presso atual do vapor. presso total na superfcie do lquido.

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De acordo com a equao apresentada, considere as seguintes proposies: I. Se fizermos o vcuo acima da gua, a evaporao instantnea. II. Se o ambiente estiver saturado de vapor-dgua (grau higromtrico de 100%), cessa a evaporao. III.Se o recipiente estiver envolvido por uma campnula de vidro (recinto fechado), a velocidade de evaporao acaba anulando-se. IV. Roupas estendidas ao ar livre, ao vento, secam mais rapidamente do que dobradas e em ambientes confinados. Est correto o que se afirma em: a) I e II, apenas. b) III e IV, apenas. c) I, II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Resoluo
Verdadeira. Quando pT tende a zero (vcuo), ve tende a infinito (evaporao instantnea). II. Verdadeira. Quando a umidade relativa de 100%, temos pmx = p e ve = 0. III. Verdadeira. A umidade relativa vai aumentando at atingir o estado de vapor saturante. IV. Verdadeira. Quanto maior a rea A exposta evaporao, maior ser a velocidade de evaporao.
I.

d) Por causa da vlvula de segurana, a panela de presso diminui a temperatura de ebulio da gua. e) Uma panela de presso consome mais energia do que uma panela comum para cozinhar uma mesma quantidade de feijo. Resoluo
A finalidade da panela de presso reduzir o tempo de cozimento pelo fato de se aumentar a presso no interior da panela, tornando-a maior que a presso atmosfrica local. Dessa forma, a temperatura de ebulio da gua fica maior que 100C e, com este aumento, o tempo gasto para cozinhar os alimentos diminui, o que acarreta menor gasto de energia para a mesma potncia da chama.

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A energia gerada em uma usina hidroeltrica pode ser transmitida para os centros consumidores em corrente contnua (CC) ou em corrente alternada (CA). A comparao dos custos pode ser feita pelo grfico a seguir em funo do comprimento da linha de transmisso.

70

C
De acordo com o grfico, a) a transmisso em corrente alternada sempre mais econmica. b) a transmisso em corrente contnua sempre mais econmica. c) se o comprimento da linha de transmisso for maior que 700 km, indiferente, para o custo, a transmisso em corrente contnua ou em corrente alternada. d) se o comprimento da linha de transmisso for maior que 700 km, a transmisso em corrente contnua mais econmica. e) se o comprimento da linha de transmisso for menor que 700 km, a transmisso em corrente contnua mais econmica. Resoluo
De acordo com o grfico, para L < 700 km a transmisso em CA mais econmica (custo menor) e para L > 700 km a transmisso em CC mais econmica.

A vlvula de segurana de uma panela de presso limita a presso no interior da panela, evitando desastres como o estouro dela. Uma panela de presso contendo gua e alimento tampada e colocada no fogo. Depois de certo tempo, comea a jorrar vapor-dgua pela vlvula de segurana, indicando que a gua no seu interior se encontra em ebulio. As pessoas com prtica conhecem o tempo de cozimento de cada alimento e desligam o fogo que aquece a panela no tempo adequado. Assinale a alternativa que melhor expressa o funcionamento da panela de presso. a) A panela de presso usada para aumentar o tempo de cozimento. b) A vlvula de segurana impede que a presso no interior da panela ultrapasse o valor da presso atmosfrica existente na cozinha. c) Como no interior de uma panela de presso a temperatura de ebulio da gua ultrapassa 100C, o tempo de cozimento dos alimentos diminui.

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(VUNESP) Quando ocorrem pequenas alteraes na intensidade da corrente eltrica, um circuito de proteo entra em ao, fornecendo carga eltrica suficiente para restaurar a corrente necessria.

As chaves podem ser ligadas juntas ou em separado, o que permite vrias possibilidades de combinao entre chaves abertas e fechadas. A alternativa que apresenta uma possibilidade correta : a) Ligando-se somente a chave 1, nenhuma lmpada acender. b) Ligando-se somente as chaves pares, as lmpadas 1, 2, 3 e 6 acendero. c) Ligando-se todas as chaves, todas as lmpadas acendero. d) Ligando-se as chaves 1 e 2, as lmpadas 2, 3, 5 e 6 no acendero. e) Ligando-se somente as chaves 1 e 2, a corrente eltrica fornecida pela bateria ser menor do que se forem ligadas somente as chaves 1, 2 e 3. Resoluo
a)

No grfico est representada uma variao de corrente no compensada pelo circuito de proteo. Se nesse intervalo de tempo (de 4,0 ms a 8,0 ms) o circuito de proteo estivesse ativo, forneceria uma carga eltrica (dada pela rea do tringulo pontilhado) correspondente a um nmero de eltrons, aproximadamente, igual a a) 2,4 . 1016 b) 3,8 . 1016 c) 4,2 . 1016 17 17 d) 1,2 . 10 e) 4,8 . 10 Dado: carga elementar = 1,6 . 1019 C Resoluo
1) Q = rea (i x t) Q = . 103 C

b) c)

d)

e)

Falsa. Ligando-se apenas a chave 1, as lmpadas L1 e L4 vo acender. Falsa. Com a chave 1 desligada, nenhuma lmpada acender. Falsa. Com a chave 4 ligada, a lmpada L6 estar curto-circuitada e no acender. Falsa. Ligando-se as chaves 1 e 2, acendero apenas as lmpadas L1, L2, L4 e L5. Verdadeira. Ligando-se apenas as chaves 1 e 2, a resistncia eltrica equivalente do circuito ser:

4,0 . 3,0 2

Q = 6,0 . 103 C 2) Q=ne 6,0 . 103 = n . 1,6 . 1019 n = 3,75 . 1016

2R.R 3R

5 3

Req = + R = R

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Ligando-se as chaves 1, 2 e 3 e observando-se que a chave 4 continua aberta:

(CEPERJ) Na construo do circuito apresentado abaixo, foram utilizadas quatro chaves de contato, seis lmpadas idnticas, uma bateria e pedaos de fios ideais.

resistncia equivalente anterior R ligamos em para-

5 3

lelo uma resistncia 2R. A resistncia equivalente vai diminuir e a corrente vai aumentar.

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(UNICAMP) As luzes de Natal so acessrios populares de decorao. Um circuito de luzes de Natal, tambm conhecido como pisca-pisca, possui um conjunto de lmpadas que acendem e apagam de acordo com uma programao sequencial da fonte de alimentao. Um circuito equivalente de um pisca-pisca pode ser descrito por dois conjuntos em paralelo de 52 lmpadas cada um ligadas em srie. Se para cada lmpada a tenso de alimentao U = 2,5 V e a corrente eltrica i = 0,13 A, a resistncia equivalente do circuito de a) 1 b) 20 c) 500 d) 2 000 e) 4 000 Resoluo
1) Para cada lmpada: U=Ri 2,5 = R . 0,13

a) I-4, II-5, III-2, IV-3, V-1. b) I-5, II-4, III-1, IV-3, V-2. c) I-1, II-2, III-3, IV-4, V-5. d) I-4, II-5, III-2, IV-1, V-3. e) I-5, II-3, III-1, IV-4, V-2. Resoluo
I-4 Na bateria do celular, a energia potencial qumica transformada em energia eltrica. II-5 Em um gerador elico, a energia cintica dos ventos faz com que um tipo de turbina se movimente no interior do campo magntico gerado por um m e, por induo eletromagntica, h produo de energia eltrica. III-2 A chapinha funciona como um resistor que transforma energia eltrica em trmica por Efeito Joule. IV-1 No carregador de um celular, ocorre o fenmeno inverso de seu uso habitual. V-3 No motor a gasolina, a energia potencial qumica do combustvel transformada em trmica e, em seguida, transformada em energia cintica do veculo.

2,5 R = 0,13
2) Associao srie:

2,5 RS = 52 . = 1 000 0,13


3) Associao paralelo:

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O quadro a seguir apresenta uma estimativa do nmero de pares de base (em milhes) do DNA de diferentes espcies.
ESPCIE Mosquinha-das-frutas (Drosophila melanogaster) PARES DE BASE (em milhes)

Rs Rp = = 500 2

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180 2 100 3 100 9 300 18 000 140 000 160 000 670 000

Jiboia (Boa constrictor) Homem (Homo sapiens) Gafanhoto-do-deserto (Schistocerca gregaria) Cebola (Allium cepa) Peixe pulmonado africano (Protopterus aethiopicus) Salamandra (Phioglossum petiolatum) Ameba (Amoeba dubia)

(OPF) Em vrias situaes ou objetos de nosso cotidiano, observamos transformaes de energia de um tipo em outro. Associe a coluna superior com a coluna inferior, e assinale a alternativa que indica corretamente as associaes corretas entre as colunas: Dispositivo mecnico ou gerador: I Bateria de celular. II. Gerador de usina elica. III.Chapinha para alisamento capilar. IV. Carregador de celular. V. Motor a gasolina. Transformao de tipo de energia: 1. Eltrica em qumica. 2. Eltrica em trmica. 3. Trmica em mecnica. 4. Qumica em eltrica. 5. Mecnica em eltrica.

Esses dados confirmam a) que h uma correlao direta entre nmero de pares de base e complexidade estrutural e funcional do organismo. b) que h uma correlao direta entre nmero de pares de base e nmero de genes do organismo. c) que, em relao aos outros organismos, as amebas codificam e sintetizam um maior nmero de tipos de protenas. d) que o DNA composto de muitas sequncias de pares de bases que no codificam protenas. e) que o gafanhoto tem cerca de 3 vezes mais genes que o homem.

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Resoluo
O fato de que um organismo inferior (como uma ameba), comparado com organismos superiores, apresenta grande quantidade de pares de bases em seu DNA evidencia que nem todo material gentico capaz de codificar protenas funcionais.

Resoluo
A sudorese um processo importante na manuteno da homeotermia humana.

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Tubo 1

Analise a rvore filogentica abaixo.

Enzimas digestivas produzidas no estmago e no pncreas foram isoladas dos respectivos sucos e usadas no preparo de um experimento, conforme mostra o quadro abaixo: Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4

Arroz, clara Arroz, clara Arroz, clara Arroz, clara de ovo, leo de ovo, leo de ovo, leo de ovo, leo de milho e de milho e de milho e de milho e gua gua gua gua Extrato Extrato Extrato Extrato enzimtico enzimtico enzimtico enzimtico do estmago do estmago do pncreas do pncreas pH = 2 Encontra-se maior semelhana entre genes de a) mamferos e aves. b) anfbios e mamferos. c) cobras e lagartos. d) crocodilos e aves. e) tubares e peixes sseos. Resoluo
A rvore filogentica evidencia que a maior semelhana gentica ocorre entre cobras e lagartos, originados de um ancestral comum mais prximo.

pH = 8

pH = 2

pH = 8

Decorrido certo tempo, o contedo dos tubos foi testado para a presena de dissacardeos, peptdeos, cidos graxos e glicerol. Esses quatro tipos de nutrientes devem estar a) presentes no tubo 1. b) presentes no tubo 2. c) presentes no tubo 3. d) presentes no tubo 4. e) ausentes nos quatro tubos. Resoluo
A digesto ocorre no tubo 4 pelo fato de ele conter as enzimas necessrias e o pH ideal.

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Para que todos os rgos do corpo humano funcionem em boas condies, necessrio que a temperatura do corpo fique sempre entre 36C e 37C. Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos fisiolgicos acionada. Pode-se citar como o principal responsvel pela manuteno da temperatura corporal humana o sistema a) digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos calricos. b) imunolgico, pois suas clulas agem no sangue, diminuindo a conduo do calor. c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evaporao da gua. d) reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa. e) endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos.

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A identificao do tipo sanguneo de cada indivduo necessria para as transfuses de sangue, pois fundamental que se verifique a compatibilidade entre doador e receptor. Nas tabelas a seguir, aparecem as tipagens sanguneas compatveis entre doador e receptor e a distribuio dos tipos em determinada populao. Doador A A B Receptor AB O Sim No Sim No Sim No Sim Sim Sim No B No Sim AB No No O Sim Sim

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Distribuio dos tipos na populao A B AB O 40% 10% 5% 45%

Resoluo
O fgado produz a bile, que no apresenta enzimas, mas possui os sais biliares que emulsionam as gorduras, facilitando a ao das lpases.

Um paciente do grupo A necessita de uma transfuso de sangue. Um amigo pertencente mesma populao apresenta-se como doador. A probabilidade de essa transfuso ocorrer de: a) 25% b) 35% c) 50% d) 60% e) 85% Resoluo
O indivduo do grupo A pode receber sangue dos grupos A e O. A probabilidade de o doador pertencer ao grupo A de 40%; a de pertencer ao grupo O de 45%. A probabilidade de o doador pertencer aos grupos A ou O de 40% + 45% = 85%.

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O quadro apresentado a seguir mostra caractersticas fisiolgicas de diferentes grupos animais quanto aos tipos de respirao, circulao e esqueleto. Depois de analisar as informaes disponveis, assinale a opo que indica os grupos aos quais esses animais pertencem, respectivamente: Animal I II III IV Tipo de Tipo de respirao circulao Traqueal Branquial Pulmonar Cutnea e pulmonar Aberta Simples Dupla e completa Dupla e incompleta Tipo de esqueleto Exoesqueleto de quitina Esqueleto cartilaginoso ou sseo Esqueleto sseo Esqueleto sseo

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Enquanto coletava plantas, Pedrinho acidentalmente perfurou o dedo com um espinho. Logo percebeu que o sangue parara de escorrer. A formao do cogulo que estancou o sangue ocorreu porque a) o fibrinognio se converteu em fibrina pela ao da enzima trombina. b) a fibrina se converteu em fibrinognio pela ao da enzima tromboplastina. c) a tromboplastina se converteu em fibrina pela ao da enzima trombina. d) a protrombina se converteu em trombina pela ao da enzima fibrina. e) a trombina se converteu em fibrinognio pela ao da enzima tromboplastina. Resoluo
Na coagulao do sangue, a enzima trombina atua sobre o fibrinognio, que uma protena solvel, transformando-o em fibrina, que insolvel e constitui uma rede de filamentos do cogulo, que aprisiona os elementos figurados.

a) I insetos; II peixes; III mamferos; IV anfbios. b) I equinodermas; II peixes; III mamferos; IV aneldeos. c) I insetos; II mamferos; III anfbios; IV aves. d) I aves; II peixes; III rpteis; IV insetos. e) I anfbios; II rpteis; III insetos; IV mamferos. Resoluo
I II III IV Insetos Peixes Mamferos Anfbios

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D
CURA DA HEPATITE C SER POSSVEL EM DOIS ANOS, DIZEM ESPECIALISTAS

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O fgado humano uma glndula que participa de processos de digesto e absoro de nutrientes, ao a) produzir diversas enzimas hidrolticas que atuam na digesto de carboidratos. b) produzir secreo rica em enzimas que digerem as gorduras. c) produzir a insulina e o glucagon, reguladores dos nveis de glicose no sangue. d) produzir secreo rica em sais que facilitam a digesto e a absoro de gorduras. e) absorver excretas nitrogenadas do sangue e transform-las em nutrientes proteicos.

Cientistas australianos demonstraram pela primeira vez a possibilidade de cura da hepatite C a partir de uma nova combinao de remdios, uma vez que conseguiram erradicar o vrus do sangue de todos os pacientes que participaram do teste.
(Folha de S.Paulo, 20/2/2012. Adaptado.)

O texto sugere que os cientistas a) utilizaram um novo antibitico desenvolvido pela indstria farmacutica para obteno dos resultados.

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b) aplicaram uma combinao de antibiticos j conhecidos da o bom resultado obtido. c) desenvolveram uma nova vacina, pois esse o nico mecanismo para combater uma infeco viral. d) aplicaram uma combinao de agentes antivirais para erradicar o vrus do sangue dos pacientes infectados. e) combinaram a nova vacina com antibiticos recm-desenvolvidos pela indstria farmacutica. Resoluo
Antibiticos so utilizados no combate a infeces bacterianas e no tm efeitos sobre vrus. O texto refere-se aos remdios aplicados nos pacientes, e essas substncias so os antivirais.

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Estudos cientficos sugerem que, nas ltimas quatro eras glaciais, os oceanos do Hemisfrio Sul apresentaram fitoplncton em abundncia. Isso se deu, provavelmente, porque antes das eras glaciais os oceanos teriam recebido enormes quantidades de poeira rica em ferro, vindas dos desertos em expanso. Para simular as condies semelhantes s das eras glaciais, pesquisadores americanos do Moss Landing Marine Laboratories espalharam grandes quantidades de ferro em duas reas prximas ao Polo Sul. Como resultado, a concentrao de fitoplncton nesses locais aumentou muito. O experimento realizado pelos pesquisadores americanos poderia ter, como efeito prtico, a) a diminuio da poluio pelo fato de o fitoplncton liberar O2 por meio da respirao. b) o aumento da produtividade marinha em virtude da produo de xido de ferro pelo fitoplncton. c) a diminuio da concentrao de zooplncton em virtude da competio pelo alimento com o fitoplncton. d) o aumento da fixao de carbono realizado pelo fitoplncton por meio da fotossntese. e) a ocorrncia do fenmeno de mar vermelha, com liberao de toxinas para o ambiente. Resoluo
O aumento da fixao de carbono por meio da fotossntese pode acarretar a reduo do efeito estufa.

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A figura abaixo foi retirada do clssico artigo de Woese, Kandler e Wheelis (1990), os quais reorganizaram os seres vivos em trs grandes grupos ou domnios. O domnio Eucarya rene todos os organismos eucariotos ao passo que Bacteria e Archaea dividem os procariotos. Como base para esta reorganizao, os autores utilizaram-se da comparao da composio de estruturas comuns a todos os tipos celulares, sob o enfoque do conhecimento e das tcnicas modernas da biologia molecular.

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(C. R. Woese, O. Kandler e M. L. Wheelis. Towards a natural system of organisms: proposal for the domains Archaea, Bacteria, and Eucarya. Proc. Natl. Acad. Sci., USA, v. 87, p. 4576-4579, 1990.)

Qual das alternativas abaixo apresenta corretamente o procedimento utilizado para obter os dados que levaram determinao das diferenas entre os trs grupos? a) Sequenciamento do RNA ribossomal. b) Sequenciamento do DNA mitocondrial. c) Anlise das protenas da parede celular. d) Sequenciamento do material gentico nuclear. e) Anlise dos aminocidos do citocromo da cadeia respiratria. Resoluo
A estrutura comum a todas as clulas procariotas (Bacteria e Archaea) e eucariotas (Eucarya) o ribossomo. Os pesquisadores utilizaram o RNA do ribossomo para a separao dos trs grupos (domnios).

Oculto entre as folhas cadas no cho da Mata Atlntica, em poucos locais do estado do Rio de Janeiro, o sapo-pulga era desconhecido at 1971. Agora, estudos realizados na Ilha Grande revelam mais detalhes sobre a vida dessa espcie de tamanho e peso mnimos. Tambm confirmam que o anfbio brasileiro o menor vertebrado com pulmes conhecido no mundo: os maiores medem apenas 10 mm e s pesam cerca de 100 mg (...). O sapo-pulga ajuda a regular as populaes de minsculos invertebrados, como certas formigas, aranhas e besouros, caros e pseudoescorpies, alm de larvas.
(Cincia Hoje, p. 68.)

A anlise do texto permite concluir que o sapo-pulga, em seu ecossistema, a) canibal, quando mata e come outros invertebrados. b) parasita, podendo se hospedar em outros organismos, devido s suas dimenses. c) predador, alimentando-se de uma variedade de presas. d) competidor de insetos e aracndeos, pois tem o mesmo nicho ecolgico. e) simbionte, vivendo em equilibrado mutualismo com os artrpodes (formigas, aranhas etc.).

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Resoluo
O sapo-pulga um predador de formigas, aranhas, besouros etc., favorecendo o controle populacional do ecossistema da Mata Atlntica.

Resoluo
As clulas de procariontes no possuem citoesqueleto, e seus ribossomos so semelhantes aos das clulas de eucariontes.

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Os vrus, as clamdias e as riqutsias so considerados parasitas intracelulares obrigatrios. Embora sejam iguais nesse aspecto, pertencem a grupos diferentes. As duas ltimas pertencem ao reino Monera. A respeito desses trs seres, considere algumas afirmaes: I. Todos dependem de uma clula hospedeira para se reproduzirem. II. Apresentam uma cpsula proteica e material gentico e so providos de ribossomos. III. Podem causar doenas nos seres humanos. IV. Em termos evolutivos, os vrus precederam os seres de todos os reinos. Est correto apenas o que se afirma em a) I. b) I e III. c) II e III. d) II, III e IV. e) I, II e IV. Resoluo
Falsa. A estrutura com cpsula proteica e material gentico (DNA ou RNA) pertence a vrus que so desprovidos de ribossomos. IV. Falsa. Os vrus so parasitas intracelulares obrigatrios e necessitam de uma clula para exercerem a sua multiplicao. Em termos evolutivos, bem provvel que tenham surgido posteriormente ao aparecimento da clula.
II.

As figuras representam uma clula vegetal (I) e um dos seus cloroplastos (II). A respeito dos cloroplastos, foram feitas cinco afirmaes: A) No tilacoide, localizam-se as clorofilas e os pigmentos carotenoides relacionados com a absoro da energia luminosa. B) Nas membranas envolventes do cloroplasto, ocorre transporte de eltrons fenmeno importante na produo de ATP. C) No estroma do cloroplasto, ocorre a reduo do CO2 com consumo de ATP e consequente produo de glicose. D) A reao que expressa a sntese do carboidrato :
enzimas CO2 + 2 NADPH2 + ATP (CH2O) + H2O + ADP + P

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Procariontes so organismos microscpicos de grande importncia para a vida no planeta. Procariontes geraram evolutivamente eucariontes e, dessa forma, contriburam para a diversificao da vida na Terra. Acerca dos procariontes, assinale a opo incorreta. a) Segundo a hiptese endossimbitica, procariontes deram origem a mitocndrias e cloroplastos. b) Procariontes diferem dos eucariontes por apresentarem citoesqueleto; possuem DNA circular e seus ribossomos so diferentes dos encontrados em eucariontes. c) Participam da digesto da celulose no tubo digestrio de certos herbvoros. d) So fundamentais na decomposio de matria orgnica e contribuem de modo expressivo para a fotossntese global. e) Podem causar doenas em vrios tipos de organismos.

E) A fase luminosa da fotossntese produz ATP e NADPH2 e libera O2. Um estudante de Biologia, lendo as frases, observou que foi cometido um erro em: a) A b) B c) C d) D e) E Resoluo
O transporte de eltrons ocorre nas membranas do tilacoide, e no nas membranas envolventes do cloroplasto.

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ENEM/2012

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