Fundicao - Moldes e Modelos - Aula 2-Ok
Fundicao - Moldes e Modelos - Aula 2-Ok
Fundicao - Moldes e Modelos - Aula 2-Ok
FUNDIO
INTRODUO
INTRODUO
INTRODUO
MOLDE
Areia
Tipos de Moldes em Funo do Molde Usado nos Fun Processos de Fundio Fundi
Caixas de Macho so fabricados em madeira e servem para produzir os machos geralmente so de areia
Modelo
Macho Molde
Modelo-1 Modelo-2
19-08-2009
Modelos: geralmente fabricados a base de madeira, por ser econmica, fcil de trabalhar e de pouco peso. Espcies mais utilizada no Brasil: cedro, nogueira. Outras espcies: imbuia, peroba, pinho, carvalho e pau-marfim. e madeira compensada como reforo do modelo principal. Modelos grandes, pequenos, pouco complicados e caixa de machos so fabricados de madeira nogueira e para modelos complicados usa-se carvalho que mais resistente. Peo de Uma pea Fundida por Quilo de Peso de Modelo
Made./Fundido Made./Fundido
Ferro 13 9 9,5 10 14
Bronze 15 10 11 11,5 17
Zinco 12 8 9 9,5 14
Cobre 16 10 11 11,5 17
Desvantagem: deformam-se com: o tempo, a umidade e temperatura perdem a exatido das dimenses. Devem ser protegidos com pintura especial ou goma-laca Para produo de pequenas series.
Para produo seriada: so usadas maquinas de modelao em materiais metlicos a base de FoFo, lato e alumnio. O mais usado o modelo de alumnio, devido a sua leveza e usinabilidade. Quando se trata de produo seriada e de peas com detalhes complexas, so usados modelos perdidos (ceras) e modelos evaporveis (espumas de vidro). Os modelos so: -De uma nica pea, especialmente quando se trata de moldar e fundir peas volumosas -De duas peas, como modelos partidos (ou bi-partidos) para moldar peas complexas. Deve haver grande exatido na posio de ambas metades do modelo, com pivs necessrios. -De duas peas montadas em placas, como modelos partidos (ou bipartidos) para peas pequenas e produo seriada. Facilitam o uso de maquinas de moldao. Em ambos casos, o plano de diviso deve coincidir com plano de separao molde.
As duas peas do molde se aderem aos lados opostos de uma placa de madeira ou do metal, os furos e pivs de uma placa devem permitir um alinhamento preciso entre a parte superior e fundo do molde.
As metades do modelo se unem as placas separadas. Cada seo do molde se pode fabricar por separado.
Modelo slido
Modelo dividido
Resina
Modelo em Resina
Sada de gases
Recomenda-se: -Facilitar a extrao do modelo; -A quantidade de partes do modelo seja o menor possvel; -Favorecer a estabilidade do macho, -Facilitar a sada de gases e sua colocao;
Macho
Caixa do molde
-Peas bastante complexas requer estudos especficos para definio do plano de diviso, sempre se referenciando s necessidades do cliente x processo escolhido.
2. ngulo de Sada Sa
a inclinao das paredes do modelo no molde em funo do plano de diviso. Isso, facilita a extrao do modelo do molde. ngulos de sada em 90o quebrar bolos de areia durante a extrao.
-Quanto mais alta for a parede do modelo, menor dever ser o ngulo de sada; -As paredes internas do bolo de areia no molde, devem ter ngulos com inclinaes ligeiramente maior, do que os previstos para paredes externas.
Interno
3. Raios de Arredondamento:
Raios de arrdondamento so importantes nos cantos internos ou nas espessuras que formam um ngulo interno (R) na pea: -Evitam quebra de bolo durante a extrao do modelo; -Evitam ressecamento e eroso da areia durante o preenchimento do metal na cavidade do molde; -Evita: formao de trincas (devido a tenses internas), evita superaquecimento e sinterizao da areia nos cantos internos, que resultariam em rechupes devido concentrao de calor em pontos quentes. -Cantos externos do modelo devem ser levemente arredondados, para reduzir o aparecimento de rebarbas, bastante comuns devido a pequenas batidas ao manipular o mesmo; -Evita cantos duros e quebradios devido ao super resfriamento prejudicando a usinagem.
Soluo:
Geralmente, se utiliza os valores: RI - Raios externos (RE) = 1 a 3 mm, - Raios internos (RI) utilizam-se 1/3 da mdia das medidas das espessuras que formam o ngulo.
RE
10
5. Acrscimo de Contrao
A contrao uma diminuio de volume que as peas fundidas sofrem ao solidificar-se na cavidade do molde, e este ao sofrer o resfriamento contrai-se diminuindo o volume final da pea fundida. No processo de fundio, esta contrao se realiza em trs estgios distintos: 1o- Contrao do metal no estado lquido: Essa contrao ocorre, a partir do momento do vazamento, at o momento em que comea a formao dos primeiros cristais, que seria o incio da solidificao. 2o- Contrao da solidificao: Ocorre desde o aparecimento dos primeiros cristais slidos at a solidificao da ltima gota de metal lquido. 3o- Contrao no estado slido: Ocorre a partir do fim da solidificao at a temperatura ambiente. O terceiro caso, deve ser considerado pelo projetista ou modelador, ou seja, deve acrescentar em todas as medidas do modelo ou caixa de macho, um percentual correspondente a contrao do metal em que a pea ser fundida. (Utilizam: fitas mtricas corrigidas em comprimento de 1, 1.5 e 2% maiores que a medida correta). Os dois primeiros estgios de contrao podem ser totalmente compensados com um bom sistema de massalotagem (sistemas de alimentao).
11
Valores Aproximados da Reduo de Volume (Contrao) durante a Solidificao Valores de Contrao no Valores de Contrao no Estado de Metal Lquido Estado Slido
Exerccio:
1. Para produzir um eixo macio de ao-carbono de dimetro final de 10 cm e 50 cm de altura, aps usinado, utiliza-se uma alimentao do metal lquido pelo fundo do molde. Dimensionar, as medidas do modelo e a quantidade de material a ser usada. Desconsidere os sistemas de vazamento e de alimentao. (Densidade do Fe = 7,8 g/cm3). 2. Para as mesmas condies, estime as dimenses do modelo e carga estimada para uma liga de alumnio (densidade do alumnio 2,7 g/cm3).
6. Acabamento Superficial
Um bom acabamento superficial do modelo, facilita a extrao do molde e do macho, evita quebra do molde ou macho que implica na reduo de refugos.
7. Marcao de Macho
As peas geralmente possuem cavidades, aberturas, reentrncias ou furos, que so impossveis de se obter com a mistura de areia de moldagem, para isso necessrio o uso de machos. Na confeco do modelo, deve fazer-se a marcao de macho, que nada mais do que uma salincia ou ressalto no modelo , proporciona a cavidade no molde. As medidas da marcao do macho devem ser maior que a medida do macho, para ter uma folga que facilita a colocao do macho, e evita o atrito do macho com as paredes do molde provocaria queda de areia.
12
MOLDES e MATERIAIS DE MOLDAO MOLDA A moldao a etapa de construo do molde e so: 1. Moldes Permanentes: Fabricao de grande quantidade de peas por molde.
Os moldes podem ser re-utilizados. Em geral so metlicos: ferros fundidos e aos ferramenta resistentes ao desgaste e calor para fundio de ligas a base de Al e de Zn. E moldes-matrizes a base de ligas de Ni, Co, Mo e W para fundio de ligas a base de Cu, atravs dos processos de fundio por gravidade ou sob presso. A cavidade do molde e os canais de vazamento, so obtidos por usinagem. Durante a fundio, os moldes permanentes so subme-tidos a ciclos de temperatura e de tenses alm do desgaste pelo atrito com a pea.
2. Moldes Colapsveis: Se fragmentam a cada pea produzida. So os mais comuns, baratos e fabricados de materiais refratrios, a base de areia. Assim, como os machos (tambm so colapsveis a base de areia). Moldes so mais usados em pequena e media escala de produo Machos em pequena, media e grande escala de produo.
Molde de Cura a Frio de parte de pea de freio
A fase de moldao permite distinguir vrios processos de fundio: -Moldagem em molde de areia, ou temporrio, por gravidade: areia verde, areia seca, areia cimento, areia de macho -Moldagem em molde metlico ou permanente: Por gravidade ou sob presso. -Moldagem pelo processo CO2, -Moldagem na fundio por centrifugao, -Moldagem na fundio por preciso: em casca, de cera perdida (de investimento) O tipo de material usado no molde afeta sensivelmente na transferncia de calor e nas propriedades do fundido:
-qualidade interna e da pea fundida, -quanto s dimenses, -forma e acabamento superficial. Tornando, imprescindvel seu estudo, quanto a seleo e controle dos materiais que constituem o molde.
60% da produo de peas fundidas so realizada em areia, da sua importncia em estudar os tipos de areia.
13
14
b) Na Fase de Vazamento:
Refratariedade: capacidade de reter a ao do calor a alta temperatura, sem que ocorra fuso ou sinterizaco do material do molde (para metais de alto ponto de fuso), como por exemplo, para aos e ferros fundidos. Estabilidade trmica e dimensional: material do molde no pode sofrer variao de forma e de dimenso que comprometa a qualidade da pea, no decorrer do processo de fundio. Propriedades combinadas a quente: a resistncia mecnica e capacidade de deformao do molde devem resistir foras de contrao do metal na solidificao, assim como auto-resistir presso metalosttica do liquido remanescente. Permeabilidade de gases: necessria, para se evitar defeitos como bolhas superficiais, ou falta de preenchimento. O gs envolvido deslocado pelo metal lquido ao penetrar no interior do molde e deve ser expulsado por locais apropriados: massalotes, montantes, respiros. Porm, boa parte deve ser dissipada pelos poros da areia (bastante acentuado em moldes de areia verde que contem umidade e em areias de macho que contm compostos orgnicos volatilizveis e que se decompem). Por exemplo: cada 1ml de umidade presente no molde ao ser evaporada gera 30 ml de gs.
c) Na Fase de Limpeza da Pea: Colapsibilidade ou desmoldabilidade: facilidade ou rapidez com que o material do molde pode ser fragmentado aps a solidificao do fundido, permitindo a facilidade de remoo da pea. d) Outros Requisitos Importantes dos Moldes: Deve-se evitar na penetrao do metal no molde um superfcie lisa na pea. Acabamento superficial bastante afetada pela granulometria (tamanho e distribuio) dos gros refratrios usados para a confeco do molde e macho. Tempo de estocagem permissvel da areia refratria, sem deteriorao das propriedades desejadas. Durabilidade, deve resistir o nmero de reciclagens (recuperaes) do material nos ciclos fundio-recuperao. baixa reatividade qumica metal/molde: metais reativos como Mg, exigem a presena de inibidores adicionados ao material do molde
15
MACHOS (Destrutveis) Os machos so essencialmente componentes do molde, fabricados normalmente de areia, devem possuir caractersticas mecnicas e trmicas mais severas que as areias do molde. Entretanto, sua construo e montagem delicada, as vezes so fixados no molde por apenas alguns pontos. Usados como inseres que seriam difceis ou impossveis de se produzir diretamente por moldagem (para obter entrncias e partes ocas da pea fundida). Requisitos de mnima resistncia contrao do metal lquido e colapsibilidade dos machos devem ser muito grandes nas cavidades e reentrncias da pea. Sustentao Tpica de Machos no Interior dos Molde
Fixao Macho Fixao do Macho Plano de Partio Molde Cavidade Cavidade Macho
Fixao do Macho
a) Propicia a formao da cavidade principal da pea. b) Salincias na pea difceis de obter nos moldes e quando se dificulta a obteno de linhas retas de partio. c) Sem dificuldade de extrao do molde, porm podem evitar tenses e atrito alm de provocar defeitos e sujeira. d) Para reduo de custos, usa-se machos pesados fechando a cavidade, sem o uso de pesos adicionais no topo. e) Pequenas peas intrincadas ou necessidade de alta resistncia (de forma similar na fundio centrfuga).
16
Tipos de Areias: Naturais ou Sintticas Areias Naturais: So misturas de areia (95-80%) e argila (5-20%) que so depsitos naturais, e j so adequadas para o emprego em moldagem, apenas adicionado gua (5-8 %). Porm, geralmente esto presentes altos teores de argila que reduzem a refratariedade e a permeabilidade do molde. Por isso, areias naturais so mais empregadas na fundio de ligas de baixo ponto de fuso Areias sintticas: Geralmente so base de areia de slica, contendo pouco ou nenhum aglomerante natural tipo argila. As propriedades so desenvolvidas por adies de teores de argila. Permitem maior flexibilidade e controle de propriedades, requererem teores de aglomerantes mais baixos do que os encontrados nas areias naturais. A mistura para molde: areias sintticas + 3 a 5% de bentonita (Al2Si03) + 3 a 4% de H2O. e aglomerao, e muitas variaes.
17
Tipo de areia
Temperatura de fuso
1700 oC 2200 oC 2000-2200 oC 1200-1900 oC
-slica (SiO2) pura e argilas refratrias -zirconita (Zr02.Si02) + Refrat + Condutiv. -cromita (FeO.Cr203) + Refrat. + Condutiv -olivina (Mg, Fe)Si04
A maior parte das areias so formadas a base de slica, Si02. Podem sofrer transformaes de fase a baixa temperatura com variao de volume. A zirconita e cromita: Usada em condies extremas, (areias de faceamento e em machos susceptveis penetrao do metal), para peas pesadas de ao. Ambos minimizam defeitos superficiais em ligas ferrosas de grande intervalo de solidificao. Porm prejudiciais para peas finas que sofrerao ToTo. Chamote usado para peas grandes de ao, alta: refratariedade, estabilidade dimensional e resistncia. Olivina, aps a moagem, pode ser usada como areia base.
Areias com baixos teor de SiO2, so mais fusveis: feldspato (Ca,Na, K20.Al203.3Si02), mica (Ca, Na, K20.Al203.SiO5.H20), fluxos alcalinos e hematita (Fe203).
A morfologia dos gros: Os gros de areia se apresentam desde angulosos at arredondados, dependendo da histria geolgica e do uso de processos mecnicos de fragmentao.
Areias de rio
Principais diferenas em relao forma dos gros: Superfcie especifica: Maior em areias angulosas que das arredondadas, para um mesmo peso. Resistncia Mecnica: -Aglomerados com leos, gros arredondados produzem maior resistncia do molde. -Aglomerados com bentnica e gua, com teores usuais, produzem maior resistncia do molde. E com teores mais elevados de adio com gros arredondados, tambm produzem maior resistncia. permeabilidade: Gros arredondados podem ser 20% mais permeveis que gros angulosos. Gros uniformes e de maior e tamanho tambm so mais permeveis que gros de menor tamanho e de diferente tamanho.
18
Porosidade: Areias com alto teor de gros porosos pode tornar o uso de aglomerantes lquidos antieconmica, devido ao maior consumo. Nos moldes de areia verde, h vantagens, pois a gua no interior dos gros retarda a secagem da mistura, que favorvel em moldes de execuo demorada. Reduzem a velocidade de aquecimento do molde durante o vazamento, retardam, assim a formao defeitos por dilatao da slica. Granulometria A granulometria, analisada desde o ponto de vista da finura e dadistribuio granulomtrica das partculas de areia, influi significativamente sobre o consumo de ligante, eficcia do socamento, na permeabilidade do molde, na penetrao metlica e no acabamento superficial da pea.
-Quanto mais fina a areia base, mais lisa ser a superfcie da pea, desde que no haja defeitos Pode afetar: a permeabilidade, na fora de socamento (maior) e na penetrao de liquido (menor). -Quando se usa areias grossas pode ocorrer socamento excessivo e os gros de areia, prximos, podem no apresentar folga necessria para dilatao localizada.
Nas areias de fundio pratica comum que a distribuio granulometrica favorea o compromisso: PERMEABILIDADE & EXPANSO TERMICA. Recomenda-se que 50 a 70% do material seja retido em 3 peneiras consecutivas, ou, 90% do material seja retido em 4 peneiras seguidas.
Determinao do grau de finura da areia utilizada em fundio desde uma amostragem de 100 gramas
Peneira
90,5%
AFS = 88,52
19
Aglomerantes inorgnicos em geral resistem ibem altas temperatura, ms, podem sofrer sinterizao. Caso isto ocorra, torna-se difcil a retirada ds partes do molde ou de macho que estejam aprisionadas pelo metal contrado Aglomerantes Orgnicos: -leos Vegetais ou animais, -Derivados de cereais (amidos, mogul, dextrina) -Derivados de alcatro e petrleo -Melao, etc. Ligantes orgnicos so de baixa viscosidade e so destrudos pela temperatura, por combusto, decomposio ejou volatilizao. Isso ocorre aps o vazamento do metal lquido. Durante o vazamento, existe grande estabilidade e excelente resistncia do molde e do macho. Esta destruio do aglomerante orgnico, aps suficiente solidificao do metal, confere timas caractersticas de colapsibilidade e desmoldabilidade.
Argila
As argilas so silicatos de alumina hidratadas e so constitudas de pequenas lamelas. Muito abundantes na natureza, de diferente colorao segundo os xidos que contenham. sendo a mais usada a argila bentonita. Na moldagem agem como aglutinante, quando umedecidos, formam um massa plstica, ligando os gros de slica. As argilas sem presena de gua possuem fraca coeso entre a lamelas. Aumenta a resistncia do molde quando aumenta o teor de argila na areia de moldagem, porm, os gros finos da argila formam uma massa fina compacta ao redor dos gros de slica, diminuindo a porosidade e a permeabilidade do molde. Entre 400 a 700oC h remoo de gua, conseqentemente, perda da capacidade de ligao entre as lamelas, mais favorvel para a desmoldabilidade. O ponto de fuso das argilas 1250oC, da que so usados usualmente na fundio de ligas de baixo ponto de fuso do alumnio.
20
Caractersticas Gerais das Argilas para Fundio: Caracter Fundi -Caolinita (Al2O3.2SiO2.2H2O): principal -Bentonita (Al2O3.4SiO2.H2O)
-Tipos: bentonita sdica e clcica. -Uso extensivo em areias de moldagem -Boa moldabilidade e durabilidade -Boa desmoldabilidade, baixa tendncia a defeitos de fundio. -Bom aglomerante, requerendo 3 a 5% na mistura de areia-gua-argila. constituinte de argilas refratrias, para chamote. -Desidratao irreversvel entre 400 a 650oC -Propriedades aglomerantes moderadas, requerendo 10 a 20% na mistura de areia-gua-argila.
-Ilita: baixo Baixo poder aglomerante, menos refratria, -Haloisita: Difcil controle da hidratao e baixo poder aglutinante.
Silicato de Sdio - C02 na preparao de Moldes S prepara A passagem de gs seco CO2 atravs de areia impregnada com soluo aquosa de Na2SiO3-aq em proporo de 2 a 6%, provoca uma reao complexa: Na2O . SiO2 . H2O + CO2 H2CO3 + Na2O . SiO2.
A reao provoca aumento de SiO2/Na2O e forma slica gel, provoca endurecimento e aglomerao da areia. Quando armazenados moldes e machos podem ser desidratados e os moldes ficam mais endurecidos. Adio de moinha de carbono e asfalto na mistura introduzem colapsabilidade e desmoldabilidade. Cimento Portland na preparao de Moldes prepara O uso de 8 a 12% de Cimento como aglomerante + 6 a 9% de gua + areia permite obter misturas de areia com pequena resistncia a verde, porm, aps cura (de vrios dias a temperatura ambiente) se obtm alta resistncia a seco. -A moldagem simplificada e permite o uso de reforos de aos montados no interior da mistura. -Aplicao limitada em peas de grande porte (lingoteiras, hlices de turbina e navios, etc.). Porm, so empregados ainda na fundio de preciso (insvestimento).
21
Aglomerantes Orgnicos: Mogul, Dextrina Melhoram a manuseabilidade da areia de molde. So amidos derivados de cereais e em mistura com gua formam um ligante gelatinoso (cola-Mogul). Uma mistura simples pode ser: 2,5% de mogul e 3,5% de H20 e restante de areia, ou, em conjunto com outros aglomerantes como bentonita, resina sinttica, leos, etc. que quando secos, transformam-se em massa endurecida. Porm a dextrina pouco usada. Vantagens: -Promovem alta resistncia a seco e resistncia ao manuseio durante a retirada do modelo, aumenta a capacidade de reteno de umidade. -Em altas temperaturas, aumentam a capacidade de deformao da areia, reduzindo o risco de defeitos de expanso. -Na fabricao de machos, aumentam a resistncia verde quando misturadas em areias aglomeradas.com silicato de sdio. Desvantagem: h um aumento na evoluo dos gases e um aumento na capacidade dos machos secos absorverem umidade
leos Vegetais Secativos leos vegetais: de linhaa e de mamona, promovem resistncia verde muito baixa
(so lquidos de baixa viscosidade), e so adicionados s misturas entre 1,0 a 2,5%. Por aquecimento (200-240oC) e em presena de oxignio do ar, oxidam e polimerizamse, formando um filme contnuo de grande resistncia mecnica. Ainda o filme apresenta resistncia umidade, permitindo o armazenamento de machos por tempos longos.
De cura a frio: Tempo de cura controlvel, usa resinas furnicas com uria/fenol Uso principal das resinas fabricao de machos para processos: de caixa quente, de cura a frio, de fundio em casca. As resinas sintticas, assim como os leos vegetais para fundio so liquidas e promovem baixa resistncia a verde. vantagens: promovem boa resistncia a seco, boa colapsibilidade, permeabilidade, preciso dimensional, rapidez de produo de moldes e machos. Inclusive na produo de peas de grande porte.
22
Outros aditivos: tipo carbonceos, adicionados areia verde, tem por finalidade gerar carbono vtreo (800 C) durante o vazamento do metal, que, pr sua vez, evita principalmente a sinterizao de areia e melhora o acabamento superficial das peas. Grafite: aumenta a moldabilidade do molde e melhorar o acabamento superficial. P de slica: para resistir penetrao do metal e melhorar o acabamento superficial. Serragem e Cereais: reduzem efeitos de expanso do molde, e aumentam a colapsibilidade e minimizao de tenses residuais. Melao (cereais e etileno glicol): retm a umidade dos moldes de areia verde, Moinha de carvo: usado em moldes de silicato/CO2 para aumento de colapsibilidade.
OB
RIG A
DO
23
INTRODUO
Etapas importantes na fabricao de moldes e machos com areia so: mistura e aerao, compactao e secagem e endurecimento.
a) Mistura e Aerao:
Os moldes e machos so fabricados a base de misturas de:
ms
24
Preparao de areias
Trituradora de molas: provavelmente a mais usada, porm, no sempre apresenta um bom rendimento, especialmente para areias secas. A triturao realizada, girando a molas sobre a mesa ou em sentido contrrio.
Trituradora de Gaiola: No interior do cilindro so localizados gaiolas esfricas fixas a um eixo que quando giradas podem produzir areias bastante finas em funo do tempo do tempo de extrao da areia. Moinho de bolas: formado por dois cilindros: exterior e interior, com diferena de raios maior que o dimetro das bolas, com a finalidade de evitar acumulo de bolas. E obter fora suficiente para vencer o atrito entre as bolas e as areias. Assim, a areia tamisada pelo cilindro interno e a areia com finura adequada extrada por um extremo.
Preparao de areias
Crivo polidrico rotativo: apresentam grande rendimento e so econmicos. Nesses crivos so adaptadas malhas metlicas, atuando como tamis, para realizar dois trabalhos ao mesmo tempo. Um deles peneira areia fina e a outra peneira areia molhada com outra malha de abertura maior.
Peneira vibratria. Bastante prtico e areia resulta muito fina, de acordo ao nmero de abertura da peneira. A areia fica j preparada para uso direto.
25
Contedo de umidade: entre 5 a 10%, depende do tipo de pea e do processo de moldagem. Alto grau de umidade produz alto produo de gases durante a colada e pode produzir defeitos tipo gretas.
-Areias de moldagem propriamente ditas (areias de faceamento) -Areias de moldagem de enchimento de baixa qualidade.
de alta qualidade.
26
90% 4% 1% 3% a 4%
93% 5% 2%
27
Na compactao mecanizada se tm duas operaes; compresso e compactao por impacto, ou, ambas simultaneamente. Isso, tende a produzir maior uniformidade de compactao do molde. Sistema Jolt-Squeeze; Impacto e aperto Compactao por projeo centrifugada: para moldes de grande porte e com alto rendimento.
28
Processo Disamatic de Compactao de moldes: Processo importante, no utiliza caixas de moldao mas apenas areia, diferente ao processos de fundio em areia verde. Processo de alto custo e produo de mdia a grande escala.
Descrio do Processo:
Forma-se blocos de areia
porta basculante
PASSO-2
Pisto
cavidade comprime face com formato da pea
PASSO-5
PASSO-6
29
P = A.H.
Presso Total Peas grandes precisam de altos pesos para lastro de caixas.
= 2138 quilos
Secagem e Endurecimento:
Os moldes obtidos de areia aglomerada com bentnica e gua, muitas vezes so secados antes de sua utilizao em estufas, em temperaturas de 200 a 400oC ficando um molde mais rgido e endurecido com maior preciso dimensional. Neste caso so denominados fundio em areia seca.
2.Endurecimento: cura a frio, a quente e CO2: Pode ser realizado em forno continuo ou descontinuo, porm, com ventilao. Os machos podem ser endurecidos, no interior ou fora da caixa de macho, neste caso, deve possuir resistncia a verde.
30
OB
RIG A
DO
MACHOS
31
Molde No-Permanente
Modelo Permanente Ligados: gua e argila (moldagem em areia verde) Areia Silica Areia olivine Areia cromita Areia zirconia Processos ligados com resina de cura a quente Processo Shell (casca) Processo croming Caixa Quente com aglomerante furnicos (furano: C4H4O) Caixa Quente com aglomerante fenolica Caixa Morna (furfuryl catalyst) Caixa furanica curada em estufa (core oil) Processos ligados com resina de cura em caixa quente Uretano - Fenolico Furano/SO2 Cura livre de radical (acrylico/epoxi) Ester Fenolico Processos ligados com resina de cura a frio Furano (catalizador cido) Fenol (catalizador acido) Oleo de uretano Uretano fenolico Uretano Polyol Ligantes de Silicato e Fosforo Silicato de Sodio/CO2 Processo Shaw (Manta) (moldagem ceramico) Processo Unicast (moldagem ceramico) Fosfato de alumina Ligantes de Gesso Ligao Gypsum No ligantes Moldagem magntico Moldagem em vcuo Modelo No-Permanente Modelo de Espuma de Vidro Fundio em espuma perdida Processos replicast Modelo em Cera (investment casting) Blocos de molde ligados com silicato de etil Ligao de silica coloidal Ligao de gesso fundio de baixa presso de gravidade
Molde Permanente
Fundio em Matriz Metlica Fundio de alta pressao Fundio de baixa pressao Fundio de gravidade (molde permanente) Fundio Centrifugada Fundio centrifugada vertical Fundio centrifugada horizonta Processos Hibridos Fundio Comprimida (squeeze casting0 Fundio de metal semislido (rheocasting) Processo Osprey
Quality - Casting
Rate - Casting
32