Material DSS
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Segurana do Trabalho
O que ? um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa, atravs da conscientizao de todos os empregados. Onde? Tem corno foco principal a realizao de conversaes de segurana nas reas operacionais, possibilitando melhor integrao e o estabelecimento de um canal de comunicao gil, transparente e sincero entre Chefias e Subordinados. Quando? Diariamente, antes do inicio da jornada de trabalho, com durao de 05 a 10 minutos, com leitura de temas aqui apresentados ou outros relativos a Segurana e Medicina do Trabalho. Quem? A responsabilidade pela execuo da DDS do Lder/Supervisor, registrando diariamente o tema da DDS com as assinaturas da equipe no impresso padro. Como? Em reunies com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na explanao, ou conversando sobre outro tema especfico.
LUBRIFICAO E REPAROS
No existe mquina que no precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas mquinas precisam de uma limpeza regularmente e todas as mquinas, de vez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas vezes, achamos que podemos lubrificar, limpar ou ajustar uma mquina em funcionamento. Porm uma mquina ligada pode cortar, esmagar, ferir ou matar. Por isso importante desligar a mquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais que voc ganharia na produtividade com a mquina funcionando, no vale o risco que voc assume, por se colocar prximo a engrenagens, correias e dentes que no esto protegidos. Um ferimento que exige atendimento no ambulatrio, consumir mais tempo do que aquele ganho por manter a mquina em funcionamento. Um ferimento que leve um funcionrio a um hospital custar muito para ele mesmo e para a Empresa muitas vezes mais o que voc poderia ganhar numa vida inteira com pequenas paradas. Porm, no suficiente voc apenas desligar a mquina antes de comear o trabalho. Se voc precisar fazer qualquer trabalho que coloque parte do seu corpo prximo a peas mveis ou de peas energizadas, sua segurana exige que voc tome alguns cuidados especiais para assegurar o movimento repentino e ou re-ligamento acidental. Algumas mquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se sua mquina no os possui, tenha em mente os seguintes pontos: - Tome as medidas especiais para manter a mquina desligada quando voc estiver trabalhando nela. Coloque uma etiqueta de advertncia na chave ou comando. Se necessrio mantenha um empregado prximo a chave a fim de manter outras pessoas afastadas. Remova um fusvel que desligue completamente o circuito ou alerte aqueles que estejam prximos ou que possam se aproximar do que voc est para fazer; - Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre urna mquina, em que uma partida sbita possa arremess-las; - Se seu trabalho exigir que voc permanea dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde caminhes entram, coloque uma placa de advertncia ou barricada, ou coloque algum para alertar os motoristas sobre sua presena naquele local; - Nunca ligue qualquer mquina ou circuito eltrico, a menos que voc esteja absolutamente certo de que nenhum outro empregado est trabalhando nela. Nunca opere qualquer mquina a menos que voc esteja autorizado para oper-la; - Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma mquina, a menos que voc esteja autorizado a fazer este trabalho em particular. Muitos destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manuteno especialmente treinado para a tarefa.
IGNIO ESPONTNEA
Voc j viu um pintor recolher trapos ensopados com leo de linhaa, tinta e terembentina ao trmino do trabalho? Se j viu, voc viu na verdade uma demonstrao de preveno de incndio no trabalho. Isto tambm vale para o mecnico que coloca os pedaos de pano com leo num recipiente de metal equipado com tampa automtica. Latas para trapos com leo devem ser colocadas em todos os lugares onde eles precisam ser usados. Estas medidas de precauo so geralmente tomadas no trabalho, mas no em casa. Por que esses pedaos de pano ou trapos representam risco de incndio? Representam porque um fsforo ou cigarro aceso poderiam ser jogados sobre eles causando um incndio. Esta realmente uma das razes. Um outro fator a auto-ignio. Sob certas condies, estes materiais podem pegar fogo sem a presena de uma chama. A ignio espontnea um fenmeno qumico, no qual h uma lenta gerao de calor, a partir da oxidao de materiais combustveis. Como oxidao significa a combinao com o oxignio, devemos nos lembrar de que o oxignio um dos trs fatores necessrios para fazer fogo: combustvel, calor e oxignio. Quando a oxidao acelerada o suficiente sob condies adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de ignio do material. Assim haver fogo sem o auxlio de uma chama externa. Alguns materiais entram em ignio mais rapidamente do que outros. Por exemplo: sob mesma aplicao de calor, o papel incendeia mais rpido que a madeira; a madeira mais rpido que o carvo; o carvo mais rpido que o ao e assim por diante. Quanto mais fina for a partcula de um combustvel mais rapidamente ele queimar. Voltemos aos trapos com leo. Os peritos em incndio j provaram que muitos dos incndios industriais (e alguns domsticos srios) foram causados quando trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficientes para pegar fogo. Estes especialistas nos ensinaram duas formas de evitarmos a auto-ignio de trapos com leo: manter o ar circulando atravs deles ou colocando-os num local onde no teriam ar suficiente para pegar fogo. A designao de uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para evitar a queima ridculo. Assim sendo, a segunda idia parece ser melhor. O lugar ideal uma lata de metal com tampa automtica, isto , que feche por si mesma. A finalidade excluir todo o oxignio. Naturalmente se enchermos o recipiente at a boca, a ponto de a tampa no fechar totalmente, a finalidade do recipiente estar comprometida. O oxignio penetrar na lata e fornecer o item que lhe falta para causar o incndio. Para iniciar um incndio alguns itens so mais perigosos. O leo de linhaa e os leos secantes usados para pintura so especialmente perigosos. Porm, mesmo leo de motor tem capacidade de incendiar trapos espontaneamente. A temperatura normal do ambiente, algumas substncias combustveis oxidam lentamente at atingirem o ponto de ignio. Em pilhas de carvo com temperaturas acima de 60 graus centgrados so consideradas perigosas. Quando a temperatura aproximar deste valor e tende a aumentar, aconselhvel a remoo da pilha de modo a ter uma melhor circulao de ar para arrefecimento. Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serragem, cereais, juta e sisal, especialmente quando esto sujeitos a calor ou a alternao de umedecimento e secagem. A circulao de ar, a remoo de fontes externas de calor e o armazenamento em quantidades menores so os cuidados desejveis. Tenha em mente os perigos da combusto espontnea e pratique jogando trapos com leo e lixo em recipientes adequados, tanto no trabalho quanto em casa. Faa da segurana o seu mais importante projeto pessoal, aquele do tipo FAA VOC MESMO. 10
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LIMPEZA DE TAMBORES
Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor contendo lquido inflamvel que, embora voc ache que tirou todo o lquido, est isento de perigo. Errado. O tambor nunca esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o lquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espao vazio. Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz exploses. E esta combinao que explode no motor de seu carro quando voc d a partida. Voc tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar lquido inflamvel - gasolina, leo diesel, lcool, solventes e assim por diante - uma bomba armada, apenas esperando que voc cometa um erro se manuse-lo incorretamente. Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faa qualquer trabalho de reparo de soldagem necessrio. Eis aqui o procedimento correto para limpeza de um tambor que continha lquidos inflamveis: - Remova todas as fontes de ignio ou calor da rea em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lmpadas eltricas desprotegidas. Se as fontes no puderem ser removidas, faa o trabalho numa rea onde no estejam presentes. Use somente lmpadas de extenso, a prova de exploso; - Use vesturio de segurana requerido, isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha ou asbestos; - Retire os tampes com uma chave de boca longa e deixe o resduo do lquido drenar totalmente; - Use uma lmpada a prova de exploso para inspecionar o interior do tambor quanto a presena de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total; - Drene o tambor durante mais de cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabea para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampo fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos; - Coloque uma soluo custica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira com vapor quente; - Lave o tambor com gua quente, deixando toda a gua drenar pelo tampo; - Seque o tambor com vapor quente; - Aps sec-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lmpada a prova de exploso. Se no estiver, lave-o novamente a vapor. Faa sempre um novo teste antes de comear qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.
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POEIRA EXPLOSIVA
Todos vocs j leram ou ouviram relatos sobre exploses de poeiras e sabem que muitas poeiras podem explodir se houver corretas condies para tal. Como qualquer um de ns pode passar por uma situao como esta, hoje falaremos sobre isto. poeira de qualquer substncia que possa ser mantida queimando quando voc coloca fogo explodir sob as circunstncias certas. Duas coisas so necessrias para esta exploso: a poeira deve ser fina o suficiente e deve ser misturada a quantidade certa de ar. A poeira no explodir quando estiver no cho ou em camadas sobre as coisas. Mas se voc chut-la um pouco, formando uma nuvem no ar, voc ter uma condio explosiva. Adicione uma centelha ou uma chama a esta condio e ela poder explodir. Para explodir a poeira tem que ser fina o suficiente para pegar fogo facilmente. A poeira de madeira, por exemplo, no precisa ser to fina quanto a poeira de carvo. As partculas de poeira tem que estar prximas o bastante para que se obtenha a quantidade certa de oxignio para queimar. Os ps de metais podem ser explosivos se forem finos o bastante para passar atravs de uma tela de 500 mesh. Estas poeiras so explosivas da mesma forma que a madeira e o carvo. Ps de magnsio, alumnio e bronze so muitos explosivos. Sempre que uma poeira explosiva lanada no ar, a mistura certa com o ar provavelmente ocorrer em algum ponto da nuvem formada - durante um segundo ou dois pelo menos. Nestes casos, voc ter o necessrio para a ocorrncia de um incndio ou exploso. Se houver muita poeira a sua volta, voc ter duas exploses e um incndio. A primeira exploso geralmente pequena, mas lana mais poeira no ar. A acontece a exploso maior e mais perigosa. A poeira em reas abertas criar apenas uma grande labareda. Em espaos fechados, como numa mina de carvo, a poeira poderia produzir presses que nenhum bloco de concreto suportariam. Os edifcios novos, que alojam processos e que apresentam este risco, assim como moinhos, elevadores de cereais e oficinas de usinagem de metais, so projetados com sees de paredes ou teto que se abrem e deixam a presso sair, antes que atinjam um nvel muito alto. As exploses de poeira podem ser evitadas se os trs princpios abaixo forem aplicados: - Mantenha a poeira separada do ar o mximo possvel; - No deixe a poeira se acumular, limpando-a sempre; - Mantenha as fontes de ignio afastadas. Para limpar poeiras explosivas, use uma vassoura de fibra macia ou um aspirador de p - nunca use vassoura ou espanador do tipo domstico.
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RECIPIENTES DE SEGURANA
Um homem foi morto quando uma lata de gasolina explodiu em suas mos. Ele estava jogando gasolina numa fogueira de lixo no seu quintal quando, subitamente, tornou-se um tocha humana. Esta pode ser uma velha histria, mas acidentes desta natureza continuam a fazer manchetes sempre. Nunca coloque, espalhe ou arremesse lquidos inflamveis em fogueiras, lareiras ou churrasqueiras acesas. Vocs nem imaginem a fora explosiva em potencial de at mesmo pequenas quantidades deste lquido volteis. A condio insegura nos casos de recipientes vazando sempre encontrada nos relatrios de acidentes. O lquido de inflamveis no estava num recipiente de segurana aprovado. O que um recipiente de segurana aprovado? E porque no explodiria como outro qualquer? Um recipiente de segurana para lquidos inflamveis possui detectores de chama em suas aberturas de enchimento e sada. Se o recipiente tiver apenas uma abertura, deve ser protegido por tela. Na realidade a tela impede que chamas fora do recipiente penetrem dentro dele, incendiando os vapores internos. Ela dissipa o calor sobre a superfcie defletora (tela) a uma temperatura abaixo do ponto de ignio dos vapores internos. A chama no pode passar atravs da tela. Num recipiente que no seja de segurana, no h nada que impea a chama de entrar no recipiente. Se a proporo da mistura ar-vapor estiver na faixa do lquido inflamvel contido, o recipiente pode explodir se os vapores forem incendiados. Um outro aspecto do recipiente de segurana uma tampa de alvio de presso no removvel e articulada, que impede o recipiente de romper devido exposio ao fogo ou calor extremo. A tampa com tela num recipiente que no seja de segurana no capaz de aliviar a presso dentro dele e pode derramar, se operador se esquecer de recoloc-la. Toda vtima de fogo sobre a qual tenho lido poderia ter sido salva - mesmo aquelas que tenham cometido algum ato inseguro - se o lquido estivesse armazenado num recipiente de segurana. Verifique a estocagem de lquidos inflamveis em suas casas. Se os recipientes estiverem marcados com a palavra inflamvel, lembre-se de algumas coisas que voc aprendeu hoje.
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ESTEJA PREPARADO PARA SALVAR UMA VIDA COM PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE ESTADO DE CHOQUE
O choque provocado por um estado depressivo de vrias das funes vitais..., uma depresso que poderia ameaar a vida, mesmo que os ferimentos da vtima no sejam por si mesmos fatais. O grau do choque aumentado por alteraes anormais na temperatura do corpo e por uma baixa resistncia da vtima ao stress. O primeiro socorro dado a uma vtima em estado de choque para melhorar a circulao de sangue, assegurar um suprimento adequado de oxignio e manter a temperatura normal do organismo. Uma coisa que no deve ser feita manter uma vtima de choque aquecida para no sentir frio. Isto elevar a temperatura da superfcie corprea, o que prejudicial. Durante os ltimos estgios de choque, a pele da vtima pode parecer malhada, o que provocado pelos vasos sangneos congestionados na pele e indica que a presso da vtima est muito baixa. Os sintomas mais notveis de um paciente em estado de choque so: - Pele plida e fria; - Pele mida e fria; - Fraqueza; - Pulsao acelerada; - Respirao rpida; . - Falta de ar; - Vmito. Uma vtima de choque deve ser mantida deitada para melhorar a circulao do sangue. Vtimas com ferimentos na cabea e com sintomas de choque devem ser mantidas deitadas e com os ombros arremetidos para cima. Sua cabea no deve ficar mais baixa que o restante do corpo. Uma vtima com ferimentos faciais severos, ou que esteja inconsciente deve ser deitada de lado para permitir que fludos internos possam drenar, mantendo as vias areas desobstrudas. No deve ser dado vtima em estado de choque que: - Esteja inconsciente; - Tenha vmito; - Tenha convulses; - possa precisar de cirurgia ou anestesia geral; - Tenha ferimentos abdominais ou cerebrais. Os lquidos somente devem ser dados se a ajuda mdica estiver atrasada em mais de uma hora e no haja complicaes dos ferimentos.
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SOLVENTES COMUNS
Os solventes so lquidos que tem a propriedade de dissolver substncias sem alterar sua natureza. Por exemplo, a gua dissolve o sal. Se voc ferver a gua at secar, voc ter o sal de volta como era antes. A gua o mais comum dos solventes, mas s funciona com determinados produtos. Se voc utilizar a gua para dissolver uma graxa, leo ou gorduras no ter sucesso devido as caractersticas qumicas destes produtos. Assim, a gua no funciona como solvente para graxas, leos e gorduras. Temos que recorrer a outros tipos de solventes. O lcool, a nafta e assim por diante so excelentes solventes, porm tem suas desvantagens. Todos esses solventes so perigosos dependendo da quantidade, local onde so manuseados. Estes solventes so chamados de solventes orgnicos por serem derivados do petrleo, constitudo basicamente de cadeias de carbono. Eles se queimam, podem causar exploses e principalmente so muito txicos para o organismo. Todos so teis e podem ser usados se alguns cuidados de segurana forem tomados. No difcil ter este cuidado se voc souber os riscos e a forma de control-los. Alguns solventes evaporam muito rapidamente, outros mais lentamente. Quanto maior for a rea de contato entre o solvente e o ar, maior evaporao ser produzida. Suponha que voc deixe uma lata de solvente aberta. Voc ter apenas um fluxo de evaporao. Se este mesmo solvente for todo derramado pelo cho a evaporao ser maior ainda. Os solventes evaporam-se mais rapidamente com o ar em circulao do que com o ar parado. Quanto maior for sua temperatura mais rapidamente ele se evaporar. difcil encontrar uma boa razo para que um solvente seja aquecido. Entretanto se ocorrer aquecimento do solvente haver riscos de exploses e incndios. Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conhea seus riscos. Observe a situao a sua volta e planeje a tarefa cuidadosamente. Lembre-se de que os vapores do solvente atuam e certifique-se de que ele no pode se evaporar a ponto de se tornarem perigosos. No se esquea de que eles se espalham muito rapidamente pelo ar e move-se conforme suas correntes, da mesma maneira que acontece com a fumaa do cigarro. Conhea seu solvente. No use gasolina como solvente por ser muito voltil e altamente inflamvel Prefira as essncias minerais que so os substitutos seguros. No manuseie o solvente sem o EPI adequado.
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CIDOS
Houve uma poca em que apenas os trabalhadores da indstria qumica lidavam com cidos. Porm essa poca j passou. Em qualquer instalao industrial hoje em dia, podemos nos deparar com eles. A maioria deles mais ou menos prejudicial quando manuseados, ou podem causar danos s de se chegar perto deles. Todos eles podem ser manuseados com segurana, mas antes deve-se saber como. Voc tem de respeitar esta substncia. Os dicionrios dizem que os cidos tem um gosto azedo e que atacam os metais. A parte relativa ao gosto no nos interessa muito, mas a parte que fala da capacidade de atacar os metais . Porque esta a caracterstica que os tornam perigosos. O dicionrio deve mencionar que eles tambm atacam a pele e os tecidos orgnicos, alm de outras coisas. Alguns deles podem iniciar um incndio e alguns podem produzir gases venenosos ou inflamveis. Sendo assim, muito importante voc saber um pouco mais sobre os cidos ao manuse-lo. Lembre-se sempre de que qualquer cido ataca, isto , queima a pele e os tecidos abaixo dela. Os cidos so mortais para os olhos. A rapidez e a profundidade com que atacam depende do tipo de cido e do quanto seja forte seu nvel de concentrao. De qualquer maneira o primeiro princpio de segurana no manuseio de qualquer cido mant-lo afastado de voc. Se houver respingos na sua pele procure lavar imediatamente. a que a maioria das pessoas tem problemas com os cidos. As pessoas tem contato com um cido fraco, como a soluo de baterias por exemplo. A pele arde um pouco, mas no muito. Elas vo e lavam o local. A pele fica ligeiramente avermelhada, meio inflamada e nada acontece. Com isto elas pensam que no foi nada, apesar de tudo. Assim vo ficando cada vez mais descuidadas. Com o passar do tempo no h rigor com este produto e ele acaba atingindo os olhos desta pessoa. A menos que a lavagem seja imediata e o atendimento mdico imediato, o mnimo que ocorrer ser uma reduo na viso. Dependendo do cido, provavelmente causar uma cegueira permanente. A maioria dos cidos corri os metais rapidamente, liberando o hidrognio durante a reao. O hidrognio altamente inflamvel. Uma centelha ou uma chama pode iniciar um incndio. Misturado com o ar torna-se altamente explosivo. Um outro exemplo o da bateria comum dos automveis. Dentro dela o cido sulfrico combina com o composto de chumbo contido nas placas das baterias, liberando o hidrognio. Com isso, ao acender uma lmpada, acender um fsforo para verificar o nvel de gua da bateria (ou mesmo se chegar com cigarro aceso), voc poder ser vitima de uma labareda de fogo no seu rosto. Muitas pessoas j sofreram este tipo de acidente. A maioria vem como lquidos e no atacam vidros e borrachas. Derem ser acondicionados em recipientes de vidro ou revestidos de borracha. Manuseie os recipientes contendo cidos com muito cuidado. Alguns so piores que os outros, mas todos eles desprendem gases e vapores terrveis. O cido sulfrico e o hidrocloreto liberam gases capazes de atacar peles, olhos e pulmes. Portanto eis aqui o ABC da segurana para o manuseio dos cidos: - No d chance a eles; - Use vesturio resistente ao ataque dos cidos, incluindo luvas; - Ao manusear, evite derramar ou quebrar o recipiente que o contm; - Mantenha-os afastado de qualquer fonte de calor e longe de substncias que possam. Os cidos podem ser manuseados, desde que se conhea os riscos e as prticas seguras de manuse-lo. 26
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CABOS DE EXTENSO
No h nada a respeito dos cabos de extenso que possa sugerir algum perigo. No h peas imveis, no h chamas e nem barulho. Eles so inofensivos..., mas podem ser perigosos se mal usados. Somente bons cabos devem ser usados. D preferncia queles que so testados e aprovados por laboratrios de testes de equipamentos eltricos. Os cabos que apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo. Voc pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extenso. Antes de mais nada nenhum cabo de extenso pode suportar unta utilizao abusiva. Se voc der um n, amass-lo, cortlo ou mesmo curv-lo, voc poder estar danificando seu revestimento isolante comprometendo-o. Isto poder causar um curto-circuito ou um princpio de incndio, ou mesmo um choque eltrico. A maioria dos cabos eltricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes problemas, a no ser uma sensao de tomar um puxo. Sob certas condies uma corrente de 110 volts pode matar. Tais condies pode ser representada por um toque num cabo sem revestimento com as mos molhadas ou suadas, ou pisar em superfcies molhadas. Assim sendo, proteja o cabo de extenso que estiver usando. Enrole-o em grandes lanadas. No o dobre desnecessariamente. No o submeta a tenso. Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfcie, onde as pessoas transitam. Os motivos so simples: evitar armadilhas que podem causar acidentes e evitar danos ao prprio cabo. Se um cabo de extenso mostrar sinais de desgaste, ou se voc souber que ele j foi danificado, troqueo por um outro novo. No conserte cabos por sua conta, a no ser que a pessoa seja habilitada para tal. Em situaes especiais, so necessrios tipos especiais de cabos. Alguns so resistentes gua, outros no. Alguns so isolados para resistncia ao calor, outros so projetados para suportar a ao dos solventes e outros produtos qumicos. No conhecendo as caractersticas tcnicas fornecidas pelo fabricante, evite usar cabos em locais midos, prximos ao calor ou locais contendo produtos qumicos. A utilizao adequada de cabos de extenso no difcil e nem complicada. O uso correto no toma tempo e pode livr-lo de um choque eltrico. Algumas regras devem ser aplicadas fia utilizao segura de cabos de extenso - Manuseie o cabo gentilmente, evitando tension-lo, dobr-lo ou amass-lo, - Pendure num local onde no perturbe a passagem, ou possa representar riscos.
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CHOQUE ELTRICO
O fluxo de corrente que causa danos ao organismo em caso de um choque eltrico. Quando uma pessoa se torna parte de um circuito eltrico, a severidade do choque determinada por 3 fatores bsicos: 1 - a taxa do fluxo atravs do corpo 2 - o percurso da corrente atravs do corpo 3 - o tempo com que o corpo foi parte do circuito A eletricidade pode se deslocar somente quando h circuito completo. O choque pode ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), um fio de circuito energizado e o terra, ou uma parte metlica de um dispositivo eltrico que tenha sido energizado. As mulheres possuem menor resistncia ao choque eltrico do que os homens, em funo da constituio orgnica e de outros fatores. Fatores tais como condio fsica, a umidade da pele, podem determinar a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode tolerar. Infelizmente, o corpo humano no possui qualquer proteo interna contra o fluxo de corrente eltrica. A superfcie da pele fornece a maior parte da resistncia ao fluxo da corrente. Calos ou pele secas possuem resistncia razoavelmente alta, mas a pele mida possui pouca resistncia. Quando a resistncia da pele interrompida, a corrente flui facilmente atravs da corrente sangnea e dos tecidos do corpo. Qualquer que seja a proteo oferecida pela resistncia da pele, diminui rapidamente esta resistncia com o aumento da voltagem. A morte ou ferimentos causados pelo choque eltrico podem resultar do seguinte: - contrao dos msculos peitorais, podendo interferir na respirao a tal ponto que resultar em morte por asfixia; - paralisia temporria do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratria, uma condio que freqentemente permanece, mesmo depois da vtima ter sido desconectada da parte energizada; - interferncia do ritmo normal do corao, causando fibrilao cardaca, uma condio na qual as fibras do msculo cardaco, em vez de contrarem de maneira coordenada, contraem separadamente e em diferentes momentos. A circulao do sangue pra e ocorre a morte; - parada cardaca por contrao muscular (em contato com alta corrente). Neste caso o corao pode reassumir seu ritmo normal quando a vitima libertada do circuito. - hemorragias e destruio dos tecidos, nervos e msculos do corao devido ao calor provocado pela alta corrente.
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EQUIPAMENTOS DE PROTEO
Todos ns temos um instinto de nos proteger toda vez que uma situao adversa em condies normais. Ao passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e sentimos que ele uma ameaa e que pode atacar, neste momento seu organismo comea a se preparar para a defesa, seja correr, seja apanhar um pedao de pau. O certo que internamente seu organismo enviou vrias mensagens ao crebro no instinto de defesa. Porm existem outros recursos projetados para proteger voc. Pegue por exemplo um par de culos ou uma proteo facial. Estes dispositivos no impedem um dano num equipamento ou que um incndio seja evitado. isto mesmo! A proteo para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum material arremessado atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso. Entretanto, ela proteger voc apenas se voc quiser. No h nenhum dispositivo automtico para proteo dos olhos. Os culos e outras protees tem valor apenas quando voc os utiliza da forma como foram projetados para serem usados. Com o capacete de segurana a mesma coisa, protege sua cabea. Ele s vai proteger se voc us-lo, mesmo que esta proteo evite apenas um nico acidente em todos os anos trabalhados na Empresa. As botas de segurana de vocs protegero os seus ps, e no os meus ou o do presidente da Empresa... apenas os seus. Quando h risco de cair alguma coisa sobre seus ps, existem ento a bota de segurana com biqueira de ao, capaz de suportar o peso da queda de um objeto sobre seus ps. Assim sendo, quando dizemos para usar o equipamento de proteo individual, no estamos pedindo um favor para a Empresa. No estamos estabelecendo um monte de regras s para o beneficio da Empresa. No estamos querendo amolar vocs com restries sem sentido. Ns estamos apenas querendo fazer o que correto e o que bom para todos vocs, ou seja, que um empregado fique cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro venha at morrer. Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Ns aprendemos a partir de experincias prprias, quais so os tipos de equipamentos de proteo necessrios em diferentes tarefas e passamos esta experincia para voc. exigido o uso do equipamento de proteo por normas internas. A lei diz que a Empresa obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento. E assim ela faz. Mas a lei diz tambm que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento. Se o empregado descumprir as determinaes da Empresa, logo ele pode receber uma punio. E isso muito bvio. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. No podemos usar o equipamento para voc. No podemos estar o tempo todo ao lado de cada um de vocs, dizendo use este equipamento agora! agora este daqui!. Isto com voc e assim que deve ser, porque voc os tem disponvel e para sua proteo. As vezes pode parecer complicado ter que colocar este ou aquele EPI como num trabalho de esmerilhamento. Porm pare um minuto para pensar no assunto. Quanto tempo leva um besouro de uma pea de ao ou pedao de esmeril para atingir seus olhos? Apenas uma frao de segundo. Ento pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos us-lo sistematicamente, vamos fazer de nosso setor um exemplo para a Empresa.
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Hoje em dia, at que no h muita resistncia em usar os capacetes de segurana. Houve poca que nem podia falar em capacete, que o empregado reclamava. Ao longo dos anos a conscincia tem melhorado, embora muitos ainda relutam em no aceitar este EPI como parte integrante do seu dia-dia como um instrumento importante de trabalho. Imagine uma enxada, um machado ou outra ferramenta desprendendo acidentalmente do cabo e atingindo seu colega. Pode ser na cabea, como tambm pode ser em qualquer outra parte do corpo. Imagine ser atingido por peas mveis. Histrias diversas como projees de britas, projees de fragmentos de esmeris, batidas contra, so exemplos concretos de que a utilizao do capacete de suma importncia no nosso trabalho. At mesmo a presena do risco de uma queda sobre os trilhos em funo das irregularidades do piso, faz com que nossa obrigao com o uso do capacete aumente ainda mais. Voc nunca saber que tipo de surpresa pode aguardar voc vindo em direo ao crnio. Portanto proteja-se usando o seu capacete e cuide de sua conservao, no jogando-o ao cho, mantendo-o limpo e em perfeitas condies de uso.
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CARRINHOS DE MO
Todos aqui conhecem um carrinho de mo. Eles se parecem um com o outro. Uma rodinha de pneu, a caamba e duas barras de segur-lo. Pode haver apenas uma grande diferena no jeito que cada um executa um trabalho com segurana. As pessoas que utilizam esses carrinhos de mo os conhecem muito bem e sabem quais os trabalhos que podem executar. Isto importante para uma utilizao segura. J vimos carrinhos carregados com caixas empilhadas to alto que a caixa do topo fica na altura do peito. O tempo perdido tentando equilibrar esta carga prova que uma carga menor mais segura e melhor para se executar a tarefa. Os ferimentos mais comuns entre aqueles trabalhadores que utilizam este tipo de carrinho, envolve as mos e os ps. Assim sendo, use luvas para proteger as mos. Se algum de vocs j teve o dedo do p atropelado por um carrinho, sabe bem a importncia de usar as botas de segurana. No tente impedir o movimento do carrinho usando os ps. Isto acabar mais tarde com uma leso Existem certos procedimentos que deve ser seguido para os utilitrios destes carrinhos: - mantenha a carga mais baixa possvel; - coloque primeiro os objetos pesados, depois os mais leves; - coloque a carga de modo que o peso concentre no eixo; - no obstrua sua viso com cargas altas; - ao levantar o carrinho, faa fora com os braos e pernas e no com as costas; - o carrinho que deve transpolar a carga, voc s empurra e equilibra; - nunca ande para trs com carrinho carregado; - quando descer uma rampa, mantenha o carrinho virado para frente, quando subir inverta a posio; - os carrinhos de mo no devem ser usados em rampas acima de 5%. Ao final do expediente o mesmo deve ser mantido numa posio tal que os cabos no venham a oferecer riscos de choques por pessoas.
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O ESMERIL
Os homens de antigamente afiavam suas ferramentas, roando-as contra uma pedra. Hoje o mesmo princpio usado O esmeril um dos instrumentos mais comuns e teis que possumos. Sem ele, nossos altos nveis de eficincia industrial e de produo nunca seriam possveis. Mas como todo processo industrial necessita de cuidados, o esmeril eltrico requer cuidados especiais por ser um instrumento que apresenta muitos riscos a acidentes considerados srios. Todos aqueles trabalhadores qualificados como os fabricantes de ferramentas, mecnicos, sofrem um maior nmero de ferimentos causados pelo uso do esmeril. Normalmente esses ferimentos so os mais graves. claro que neste caso os cuidados com segurana no esto sendo seguidos, porque a maioria destes acidentes no acontecer. Um estudo sobre ferimentos causados por este instrumento revelou dois fatos altamente significativos: oito em dez ferimentos ocorrem no ponto de operao ou prximo dele, e cinco em dez ferimentos atingem os olhos. O fato da metade de todos os ferimentos ser nos olhos, enfatiza o quo importante usar o culos de segurana. A falha em usar culos de segurana pode ser desastrosa. Uma partcula arremessada pode cegar um olho desprotegido. culos mal usados e a utilizao de culos errados representam outros fatores importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril. A finalidade do culos de segurana proteger a viso e no ficar no armrio, l ele no protege nada. A maioria dos esmeris so projetados para ficarem presos entre flanges. No opere esmeris que no esteia montado em flanges apropriados e adequados. Coloque faces de material compressivo entre o esmeril e seu flange. No use esmeril defeituoso. O esmeril que foi desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa. Antes de montar o esmeril, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Alm disso, faa o teste de circularidade. Teste a pedra tocando-a gentilmente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de fenda. Se a roda no estiver com defeito, um crculo perfeito ser traado. Salvaguardas apropriados fazem parte das operaes seguras de esmerilhamento. As prticas seguras representam a outra parte. Se umas poucas prticas seguras forem totalmente observadas, os ferimentos por esmeril sero poucos e muito menos severos. Antes iniciar verifique a pedra quanto a flanges trincados. Certifique-se tambm que a pedra no est quebrada. Verifique se a pedra do tamanho correto, assim como suas especificaes para o trabalho a ser feito. Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforos so impostos, podendo ocorrer fragmentao de toda a pedra. Pedras com velocidade excessivamente altas representam outra das principais causas de acidentes. Uma pedra de esmeril no deve ser operada acima da velocidade recomendada pelo fabricante. Conhea o limite seguro de velocidade da pedra que voc utiliza. Acima de tudo, no monte a pedra que voc usa noutra mquina que possa exceder o limite de velocidade. Executando o trabalho de maneira segura, voc est protegendo seus dedos, suas mos e seu equipamento. Segure a pea de trabalho firmemente, no muito prximo da pedra. No force a pea de trabalho contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho gradualmente para aquecer a pedra. Ao desligar o esmeril no saia e deixe-o sozinho enquanto a pedra estiver em movimento.
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O OXIGNIO
O oxignio um elemento de temperatura e presso atmosfrica normais, no tem cor, cheiro ou sabor. Aproximadamente 1/5 da atmosfera constitudo por oxignio (20,99%). A caracterstica predominante de oxignio a sua capacidade de sustentar a vida e manter a combusto. Muito embora o oxignio seja no inflamvel, muitos materiais que no pegariam fogo em ambiente normal podero queimar numa atmosfera enriquecida com oxignio. Muitos combustveis como o leo queimam com uma violncia quase explosiva na presena do oxignio. Por causa dessas caractersticas cuidados e precaues devem ser tomados na hora de entrar em reas ou em locais onde uma atmosfera enriquecida pode existir. Em estado gasoso o oxignio tem 1,1 vezes o peso do ar. O mais importante mtodo de fabricao de oxignio por distilao fracionada aps a liquefao do ar. O ar liqefeito basicamente 1/5 de oxignio e 4/5 de nitrognio Como o nitrognio tem um ponto de ebulio mais baixo, o oxignio sobra em forma lquida aps a ebulio e a evaporao do nitrognio. As principais aplicaes do oxignio tem suas origens nas propriedades de sustentao vida e de manuteno da combusto deste gs. O oxignio usado em terapia respiratria, para ressuscitao aps asfixia e para anestesia em conjunto com outros gases em reas de medicina. O oxignio tambm usado para sustentar a vida na aviao a grandes altitudes e para auxiliar nos mergulhos a grandes profundidades. O uso industrial de oxignio inclui sua utilizao em conjunto com acetileno ou com outros gases em processos em cortes de metais, solda, tmpera, chanfragem. 1 - Diretrizes para o armazenamento com segurana: - No coloque os cilindros perto de materiais inflamveis, principalmente leo, graxa ou material de fcil combusto. - Os cilindros no devem ser armazenados a temperaturas acima de 51,6 graus centgrados. - Os cilindros devem ser protegidos contra choques mecnicos. Devem ser amarrados na posio vertical. - Os cilindros pequenos podem ser usados na posio horizontal, porm a vlvula e o regulador de presso devero estar protegidos. 2 - Diretrizes para o manuseio com segurana: - No manuseie com as mos sujas de leo, graxa ou outro material inflamvel. - Nunca mexa ou tente consertar as vlvulas. Ela nunca deve ser polida com produtos de limpeza. - Nunca use os cilindros como rolete ou suportes. - A movimentao por meio de guindaste necessrio. Deve-se providenciar uma plataforma, devidamente amarrados. - Os cilindros no devem ser transportados horizontalmente por empilhadeiras com vlvulas salientes. A mesma pode ser danificada por objetos estacionrios. Os cilindros nunca devem ser arrastados. Embora o oxignio seja utilizado de uma forma til em vrios setores de nossas vidas, sempre bom lembrar dos aspectos relacionados com a segurana dos mesmos. 57
O ACETILENO
O acetileno um composto de carbono e hidrognio. E um gs incolor e ligeiramente mais leve que o ar a mesma temperatura e presso atmosfrica. O acetileno com 100 % de pureza inodoro, porm o gs normalmente utilizado nas indstrias, possui um cheiro caracterstico de alho. O acetileno queima no ar com uma temperatura muito quente, isto , atinge temperaturas altas. As temperaturas para ignio de acetileno com o oxignio variam conforme os fatores de composio, presso, o contedo de vapor de gua e a temperatura inicial. Como exemplo: a mistura que contm 30% de volume de acetileno com ar, presso atmosfrica, pode sofrer ignio a aproximadamente 250 graus celsius. Os cilindros para acetileno vem equipados com um dispositivo de descarga de presso para o escape do acetileno em caso de temperaturas altas. Regras de segurana para o armazenamento dos cilindros: - Os cilindros devem ser sempre armazenados num lugar definitivo, em locais secos e bem ventilados; - Nunca devem permitir que os cilindros atinjam temperatura acima de 60 graus celsius; - As vlvulas devem estar fechadas quando os cilindros no estiverem em uso; - Os cilindros no devem ser colocados diretamente em contato com o cho, para evitar ferrugens. A incidncia direta dos raios solares devem ser evitados; Regras de segurana para o manuseio: - Nunca tente consertar ou alterar cilindros ou vlvulas; - As conexes e mangueiras devem estar sempre bem vedadas e as mangueiras em boas condies. Os locais sob suspeita de vazamento devem ser testados com gua e sabo. Nunca utilize um chama para este teste. - Caso uma vlvula com gaveta vaze em torno de seu eixo com a vlvula aberta, feche-a e aperte a porca da gaveta. Se isto no for suficiente para conter o vazamento, coloque uma etiqueta no cilindro indicando a irregularidade e notifique o fornecedor. Mantenha-o em local arejado e sinalize para evitar que pessoas se aproximem com cigarros ou outra fonte de ignio; - Antes de movimentar os cilindro, deve-se fechar as vlvulas. Os reguladores de presso devem ser sempre removidos e as cpsulas de proteo de vlvula colocadas no lugar, a no ser que os cilindros sejam movimentados e bem amarrados na posio vertical; - Nunca use os cilindros de acetileno como roletes, suportes ou para qualquer outra finalidade, seno aquela que destinada; - A movimentao horizontal pode ser usada. Neste caso fixe-o bem ao carrinho com correntes, de forma que suas vlvulas estejam protegidas, de modo a evitar choques com objetos estacionrios; Experimentos provaram que o acetileno pode ser aspirado em concentraes relativamente elevadas sem efeitos crnicos ou nocivos. O que no pode ocorrer esta concentrao suprir a existncia de oxignio que deve estar presente no ar em concentrao mnima de 18% em volume. Neste caso ocorrer a asfixia.
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SOLVENTES ORGNICOS
Solventes orgnicos so misturas de substncias qumicas capazes de dissolver outros materiais. So compostos lipossolveis. So volteis e inflamveis. A ao dos solventes orgnicos no corpo humano semelhante ao efeito dos anestsicos, ou seja, inibe a atividade do crebro e da medula espinhal, diminuindo a capacidade funcional do sistema nervoso central, tomando-a menos sensvel aos estmulos. Os solventes so substncias lipoflicas, ou seja, eles apresentam grande afinidade pela gordura, acumulando em rgos e tecidos do corpo que possuem tecido adiposo (gorduras). Uma vez depositados, os solventes alteram a excitabilidade normal das clulas, suprindo a conduo normal dos impulsos nervosos. Os solventes como a gasolina, thiner e querosene, so considerados muitos volteis e de fcil penetrao no organismo atravs dos pulmes, podendo provocar aps exposio longa, dores musculares, cibras, alteraes na sensibilidade superficial - dor e tato. Os solventes como o benzeno em contato com a pele podem provocar leses e queimaduras. Quando inalados aps longa exposio, podem provocar edema pulmonar. Ao atingirem a circulao provocam depresso no sistema nervoso central, diminuio do nmero de espermatozides ou sua deformao. O benzeno no deve ser confundido com benzina. Difere dos demais solventes por sua ao mielotxica, ou seja, possui ao na medula ssea, diminuindo o nmero de glbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. O primeiro sinal de toxidade do benzeno pode ser observado na coagulao sangnea. Se diagnosticada nesta fase a doena reversvel. Se a exposio ficar contnua poder instalar-se uma hipoplasia medular, surgindo a anemia e a diminuio do nmero de plaquetas. Recomendaes importante sobre o produto: - Todos os solventes devem possuir: 1 - Identificao do produto qumico; 2 - Seus riscos no manuseio do produto; 3 - Medidas de primeiros socorros e incndios, 4 - Mtodos de manuseio, transportes e armazenamento; 5 - Informaes toxicolgicas e ecolgicas; 6 - Limites de exposio dos trabalhadores, vigilncia mdica a todos envolvidos; 7 - Utilizao do equipamento de proteo individual por todos os trabalhadores expostos; - Proteo em ambientes de trabalho: 1 - O local deve ser bem ventilado, protegidos do calor e de qualquer fonte de ignio, sendo expressamente proibido FUMAR; 2 - Usar os equipamentos de proteo como mscara para vapores orgnicos, luvas de PVC; A preocupao que todos ns devemos ter quando manusear os solventes orgnicos reconhecer os riscos que estes compostos apresentam nossa sade e que podem provocar com seu uso indiscriminado e freqentes doenas que se manifestariam aps longos perodos de trabalho.
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O que ? Quase acidentes so sinais de alerta Ningum deseja culpar ningum Arrumao, limpeza e ordenao so bons hbitos Fique atento a vidro quebrado Preparao de reas seguras de trabalho Esteja alerta aos riscos corri baterias Lubrificao e reparos Acidentes podem acontecer em qualquer lugar Ignio espontnea Recipiente: lquidos inflamveis Como manusear solventes inflamveis Como podemos prevenir incndio Procedimentos corretos para o reabastecimento Dez maneira para conviver com a gasolina Limpeza de tambores Poeira explosiva Recipientes de segurana Fuja de incndios... onde quer que voc esteja E a respeito de pequemos ferimentos? Primeiros socorros para os olhos Esteja preparado para salvar uma vida com primeiros socorros em casos de estado de choque Exposio a substncias potencialmente prejudiciais sade ou perigosas Areje os gases de exausto Solventes comuns cidos Aterramentos por precauo Cabos de extenso Choque eltrico, Equipamentos de proteo Proteo das mos Proteo para os olhos Competio para cabeas duras O valor do capacete de segurana j foi aprovado Leses nas costas Manuseie cargas com segurana Carrinhos de mo Empilhadeiras - as mulas de carga do trabalho Iamento mecnico e outros equipamentos motorizados Dicas de segurana para operao com guindaste mvel Segurana com cabos de ao Prticas de segurana na utilizao de escadas 62
Continuao Pense em segurana quando usar andaime Segurana com mquinas operatrizes em oficinas O esmeril Segurana com prensa/furadeira para metal Dicas sobre ferramentas Chaves de fenda - a ferramenta mais sujeita a abusos Use os martelos com segurana Preveno de acidentes com chaves de boca Porque inspecionar ferramentas e equipamento? Regras de segurana para ferramentas eltricas Segurana com facas Furadeiras eltricas portteis Segurana com gs comprimido O oxignio O acetileno Solventes orgnico A influncia do calor no trabalho O rudo! Vamos nos proteger 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 57 58 59 60 61
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