Ndu 019
Ndu 019
Ndu 019
SUMRIO
1.INTRODUO............................................................................................................. 1 2.EXCEES ................................................................................................................. 1 3.DEFINIES ............................................................................................................... 1 4.RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 3 5.1. EXIGNCIAS TCNICAS ................................................................................. 4 5.2. EXIGNCIAS COMERCIAIS ............................................................................. 7 6.PROTEO ............................................................................................................... 7 7. INSPEES E TESTES ............................................................................................. 8 8.DESCRIO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................ 9 ANEXO I - MODELO DO TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA PARALELISMO PERMANENTE ................................................................................... 11 ANEXO II - AJUSTES DA PROTEO......................................................................... 12 ANEXO III - DIAGRAMAS UNIFILARES ........................................................................ 13 PARALELISMO PERMANENTE REDE/GERADOR NA MDIA TENSO PROTEO INDIRETA ..................................................................................... 13 PARALELISMO PERMANENTE REDE/GERADOR NA BAIXA TENSO PROTEO INDIRETA ..................................................................................... 14
1.
INTRODUO
A presente Norma tem por objetivo, fornecer as diretrizes bsicas para
regulamentar a elaborao de projeto e demais exigncias necessrias interligao entre a rede de distribuio das empresas Energisa Borborema, Energisa Paraba, Energisa Sergipe, Energisa Minas Gerais ou Energisa Nova Friburgo e gerador particular, com paralelismo permanente, visando os aspectos de proteo, operao e segurana.
2.
Os
EXCEES
casos no previstos nesta norma, parte, ou aqueles ser que pelas exijam tratamento dever previamente
caractersticas
encaminhados Concessionria, atravs de seus escritrios locais, para apreciao conjunta da rea de projetos / rea de estudos.
3. 3.1. 3.2.
a soma das potncias nominais, dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
3.3.
Concessionria ou Permissionria
Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de energia eltrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo Concessionrio (Energisa).
3.4.
Consumidor
Pessoa fsica ou jurdica ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar Concessionria o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se
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3.5.
Medio Indireta
a medio de energia efetuada com transformadores de instrumentos TC (Transformador de Corrente) e/ou TP (Transformador de Potencial).
3.6.
Medidor
o aparelho instalado pela Concessionria, que tem por objetivo medir e registrar o consumo de energia eltrica ativa e/ou reativa.
3.7.
o ponto de conexo do sistema eltrico da Concessionria com as instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
3.8.
Subestao
Parte das instalaes eltricas da unidade consumidora atendida em tenso primria de distribuio que agrupa os equipamentos, condutores e acessrios destinados proteo, medio, manobra e transformao de grandezas eltricas.
3.9.
Unidade Consumidora
Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.
Neste tipo de conexo o sistema dispe de dispositivos que sincronizam e compatibilizam as grandezas eltricas do gerador com a rede como no paralelismo momentneo, porm, os disjuntores de rede e do gerador permanecem fechados durante o perodo de funcionamento dos geradores. Os geradores assumem toda ou parte da carga alimentada pela rede,
permanecendo nesta condio at que seja dado o comando para o gerador devolver a carga rede e posterior abertura do disjuntor do gerador. O acoplamento e o desacoplamento do disjuntor do gerador com a rede no provoca nenhum tipo de interrupo na alimentao das cargas.
4.
RESPONSABILIDADES
comunicar por escrito qualquer eventual utilizao ou instalao da gerao de energia em suas unidades consumidoras, sendo que a utilizao dos mesmos est condicionada anlise de projeto, inspeo, teste e liberao para funcionamento por parte desta Concessionria.
5. 5.1.
5.1.1.
gerador do consumidor desde que no resulte em problemas tcnicos e de segurana para o sistema desta Concessionria, bem como para outros consumidores em geral. O acessante responder civil e criminalmente pela inobservncia das exigncias estabelecidas nesta Norma, sendo responsvel pelos danos pessoais e materiais que venham a ser causados por manobras, operaes ou interligaes indevidas, provocando acidentes na rede eltrica desta Concessionria. O projeto dever ser submetido anlise prvia da Energisa, que verificar a possibilidade do paralelismo, podendo, quando necessrio, por meio de notificao, solicitar a instalao de novos equipamentos para aumentar a confiabilidade do sistema de transferncia. 5.1.2. No caso de ampliao ou modificao de instalao j construda
do acessante e em operao que envolva paralelismo, seja em termos de demanda e/ou potncia, ou de alterao somente envolvendo o regime operativo, Energisa reserva-se o direito de analis-la previamente para determinar, a seu critrio, quais as caractersticas ou aspectos que devero sofrer adequao, total ou parcial, para que se garanta o cumprimento dos requisitos da presente Norma e das Normas que lhe so associadas. 5.1.3. Todos os equipamentos especficos para instalao do sistema de
paralelismo devem atender aos requisitos mnimos contidos nesta Norma, reservando-nos o direito de solicitar a substituio e/ou incluso de novos
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constatar a ocorrncia de qualquer procedimento irregular ou deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes que ofeream risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que ela entenda estar interferindo no funcionamento adequado do sistema eltrico. 5.1.5. Somente ser permitido o paralelismo permanente de geradores
ser conectados em tringulo no lado de M.T. e em estrela aterrado no lado de B.T. 5.1.7. Os geradores devem ser instalados em locais secos, ventilados,
de fcil acesso para manuteno e isolados fisicamente do ponto de medio e/ou de transformao. 5.1.8. O projeto eltrico, da nova instalao ou existente, deve ser
encaminhado Concessionria para avaliao e aprovao, que ser provida de sistema de paralelismo permanente contendo os seguintes dados: Diagrama unifilar das instalaes; Diagrama funcional do sistema de paralelismo; Caractersticas dos TPs, TCs e disjuntores que fazem parte do sistema de paralelismo; Memorial Descritivo (incluindo a descrio de todas as operaes de entrada e sada de carga); Dados do(s) gerador (es): Potncia, Impedncia transitria, subtransitria e de regime, Tipo de mquina; Desenho do recinto do grupo gerador; Desenho de localizao do recinto do grupo gerador e sala de comando na planta geral da instalao; Termo de Responsabilidade conforme modelo no ANEXO I, com firma reconhecida; Apresentar ART referente ao projeto e execuo Apresentar Cpia da Ficha Tcnica do Registro de implantao junto a ANEEL conforme Resoluo n 390/2009
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Estudos de Curto-Circuito e Coordenao da Proteo considerando com e sem o (s) gerador (es), incluindo diagramas de seqncia positiva e zero, em pu, ajustes propostos para todos os rels, apresentando planilha com os ajustes, conforme o ANEXO II.
5.1.9.
gerao
do
consumidor
poder
assumir
totalmente
ou
parcialmente a carga da instalao, sendo de responsabilidade civil e criminal do consumidor a ocorrncia eventual de qualquer acidente decorrente da interligao indevida intencional ou acidental da alimentao das cargas em paralelo com o sistema distribuidor desta concessionria. 5.1.10. A fim de obter uma proteo, coordenada e seletiva adequada, s
sero permitidas conexes de geradores com paralelismo permanente com a rede desta concessionria em instalaes que forem projetadas ou possuam proteo atravs de rels indiretos no disjuntor geral (DJ1) de entrada. 5.1.11. O referido sistema dever contemplar temporizao para
confirmao do restabelecimento efetivo da rede da Concessionria, quando seu funcionamento for ativado por falta de tenso. 5.1.12. Ser instalada por esta concessionria, chave seccionadora
tripolar (para abertura sob carga) telecomandada no ponto de entrega ou em outro ponto estratgico do circuito de distribuio que alimenta a unidade consumidora (vide Nota 1, a seguir), para possibilitar o total isolamento deste consumidor do alimentador da concessionria, em qualquer oportunidade que se fizer necessria, sendo que a operao da chave ficar sob
responsabilidade da Central de Operaes da Distribuio (COD) da Energisa. Notas: 1) Os custos de aquisio e instalao da chave seccionadora, telecomunicao e automao, bem como adequaes na rede da
concessionria, sero de responsabilidade do consumidor. 2) A instalao da chave seccionadora fora do ponto de entrega, em hiptese alguma se configura como servio fora do ponto de conexo; 3) Poder ser adotada alternativa de instalao de outro equipamento de isolamento entre concessionria e consumidor, em substituio utilizao da chave tripolar telecomandada, caso seja possvel sua instalao. Para esses casos, os interessados devero apresentar anteprojeto para anlise e definio
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da viabilidade de adoo da nova alternativa, antes da elaborao final do projeto. 5.1.13. O tempo mximo de permanncia do paralelismo de 15s quando
da transferncia de carga entre a rede e o gerador e vice-versa. 5.1.14. Os quadros e painis de comando do sistema de transferncia
devem ser instalados preferencialmente fora do recinto do gerador. 5.1.15. Alm dos requisitos mnimos descritos nesta Norma, o projeto e a
instalao da gerao devem observar as normas e recomendaes da ABNT para este tipo de instalao, bem como atender a regulamentao contida na NR-10.
5.2.
5.2.1.
EXIGNCIAS COMERCIAIS
No haver restrio de tempo de permanncia do paralelismo,
porm, ser considerada em questo contratual, a disponibilidade de reserva de capacidade, consoante a Resoluo ANEEL n 371/1999, a REN n 304/2008 e suas regulamentaes, nos casos em que durante o perodo de paralelismo os geradores do consumidor no suprirem toda a carga da instalao.
6. 6.1.
PROTEO
A capacidade de curto-circuito em qualquer parte da rede de
distribuio, no poder ultrapassar o valor de 100MVA, 120MVA, 200MVA e 300MVA para unidades consumidoras atendidas nas tenses primrias de 11,4kV, 13,8kV, 22kV e 34,5 kV, respectivamente.
6.2.
instalada superior a 300 kVA devero ser dotadas necessariamente de esquema de proteo indireta.
6.3.
um fluxo reverso mximo de 30% da potncia do(s) grupo(s) gerador(es) limitado at o valor de 500 kVA, durante 500ms para a rede da Energisa, durante o perodo de operao em paralelo, em virtude da equalizao de potncia entre rede e gerador na ocasio de variao sensvel de carga.
6.4.
contendo as funes especficas citadas abaixo ou utilizao de rels unitrios de todas as funes exigidas. Os rels utilizados devero possibilitar a gravao de todos os eventos em memria no voltil na quais os ltimos registros devero ser mantidos para consulta pela Concessionria.
6.5.
6.6.
possam efetuar o paralelismo e que no sejam comandados pelo Sistema de Operao em Paralelo (SOP).
6.7.
operao de paralelismo, o sistema de paralelismo permanente dever desligar o disjuntor de interligao (disjuntor 2) e isolar o consumidor da rede, com atuao da proteo de subtenso (disjuntor geral 1), antes do primeiro religamento do circuito alimentador desta Concessionria.
6.8.
s de
ser
permitido
atravs
de
disjuntores de TP -
supervisionados
sincronismo,
com
instalao
Transformador de Potencial para checar tenso lado da rede e do consumidor, conforme diagrama 8.1 - paralelismo na mdia tenso, quando o paralelismo realizado for na baixa, pode-se utilizar de sensores de tenso, conforme diagrama 8.2.
6.9.
Disjuntores,
chaves
seccionadoras
e/ou
qualquer
outro
equipamento de manobra que permita o paralelismo sem superviso do rel de sincronismo devero possuir intertravamentos que evitem o fechamento de paralelismo por esses equipamentos.
6.10.
7. 7.1.
INSPEES E TESTES
Para todos os rels a serem instalados e esquemas de proteo
adotados, devero ser apresentados os testes do fabricante conforme exigncias de fabricao. Estes Testes devem acompanhar os rels,
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7.2.
Energisa.
Os
fabricantes,
fornecedores
dos
rels
comprados
pelos
7.3. 7.4.
relatrios
analisado, sendo a instalao recusada caso ocorra discrepncia. Todo o sistema de Proteo dever ser testado e ensaiado pelo
fabricante/fornecedor, na presena de inspetores da Energisa, sendo que os dos ensaios de recebimento devero ser entregues
Concessionria, devidamente aprovados com 15 dias teis antes da data da efetiva vistoria e ligao das instalaes.
7.5.
paralelismo
Sero realizadas diversas operaes de entrada e sada do para certificar-se do bom desempenho do sistema, com
7.6.
momento, inspees nas instalaes do consumidor para averiguao das condies do sistema de paralelismo.
8. 8.1.
seguintes funes com a numerao ANSI: 27/47 - Rel de subtenso e inverso de fase, para abrir o disjuntor 1 (geral de entrada) na ocorrncia de qualquer um desses eventos, com temporizador para no abrir o mesmo, no caso de uma falta transitria quando o consumidor estiver sendo alimentado pela rede. 27 - Rel de subtenso, para abrir o disjuntor 2 na ausncia de tenso da rede da Concessionria. 67 - Rel de sobrecorrente direcional instantneo e temporizado de fase, para abrir o disjuntor 2 no caso do gerador contribuir para uma falta na rede, quando o sistema estiver em paralelo. 50/51 - 50/51N - Rels de sobrecorrente instantneos e temporizados de fase e de neutro, para abrir os disjuntores 1 e 2 no caso de faltas internas no
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consumidor. 32/62 - Rel direcional de potncia, para abrir o disjuntor 2 quando fluir para a rede um fluxo de potncia maior do que o preestabelecido, quando o sistema estiver em paralelo, com temporizador. 59/59N - Rel de sobretenso de fase e de neutro, para detectar tenses inadequadas da rede e comandar o desligamento do disjuntor geral 1 (ponto de entrada). 78 Rel de medio do ngulo da fase entre duas fontes diferentes (rede e gerador), para comandar o desligamento do disjuntor de acoplamento de rede, caso o ngulo entre a fase da rede e do gerador ultrapasse um valor predeterminado. S.O.P Sistema de Operao em Paralelo, para comandar abertura e fechamento dos disjuntores que permitem o paralelismo, quando os dois circuitos estiverem nos limites desejados de freqncia e ngulo de fase para realizarem a operao. O estabelecimento do paralelismo s ser permitido atravs de disjuntores supervisionados por rels de check de sincronismo (funo 25).
TERMO DE RESPONSABILIDADE
A Empresa ______________________________________________,
_______________________________________, registrado no CREA _________ responsvel sob pelo o n. ____________________, dimensionamento dos declara ser
projeto,
equipamentos,
dispositivos de proteo e instalao do Sistema de Transferncia Automtica Rede/Gerador com instalado no Paralelismo consumidor
________________________________,
_____________________________________, o qual responsvel pela operao e manuteno do referido sistema, visando no energizar em hiptese alguma o alimentador da Energisa, quando este estiver fora de operao, assumindo total responsabilidade civil e criminal, na ocorrncia de acidentes ocasionados por insuficincia tcnica do projeto, defeitos ou operao inadequada dos equipamentos desse sistema.
_______________________, ____ de _________________de 20__ ______________________ Assinatura do Responsvel Tcnico ______________________ Assinatura do Responsvel Consumidor
Controle de sincronismo Subtenso Potncia reversa Desbalano de tenso de fase Sobrecorrente instantnea de fase Sobrecorrente instantnea de neutro Sobrecorrente temporizada de fase Sobrecorrente temporizada de neutro Sobretenso Falta a terra por deteco de tenso a terra Direcional de potncia Sobrecorrente direcional de fase Salto de vetor Sobrefreqncia Subfreqncia
1 2 3 4 M 5 5 6
PRA-RAIO CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR COM COMANDO SIMULTNEO TP DE MEDIO TC DE MEDIO CAIXA DE MEDIDORES FUSIVEIS DE MDIA TENSO TP PARTICULAR DE PROTEO TC PARTCULAR DE PROTEO DISJUNTOR DE BAIXA TENSO DISJUNTOR DE BAIXA TENSO TRANSFORMADOR ABAIXADOR TRANSFORMADOR ELEVADOR GERADOR
7 8 2 9 10 11 7 6
27 47 50 51 50 51N 59 59 N
12 13
8 9 1
2 7
27
G
4
13
10
78
67
32
12
62
9 2
9 3 S.O.P.
11
CARGA
1 2 3 4 M 5 5 6
PRA-RAIO CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR COM COMANDO SIMULTNEO TP DE MEDIO TC DE MEDIO CAIXA DE MEDIDORES FUSIVEIS DE MDIA TENSO TP PARTICULAR DE PROTEO TC PARTCULAR DE PROTEO DISJUNTOR DE BAIXA TENSO DISJUNTOR DE BAIXA TENSO TRANSFORMADOR ABAIXADOR TRANSFORMADOR ELEVADOR GERADOR
7 8 2 9 10 11 7 6
27 47 50 51 50 51N 59 59 N
12 13
8 9 1
11
G
27 78 67 32
13
27
10
78
67
32
62
62
10 2
10 3
S.O.P.
CARGAS