El1a1-Eletricidade 1
El1a1-Eletricidade 1
El1a1-Eletricidade 1
OBJETIVO
O constante avano da tecnologia mostra que a industria
eletroeletrnica faz parte da rea do conhecimento que
mais afetam o nosso dia a dia e portanto o estudo dos
conceitos bsicos desta disciplina constitui a base dos
conhecimentos a serem adquiridos futuramente no
campo da eletrnica e suas aplicaes nas diferentes
reas industriais.
BIBLIOGRAFIA:Introduo a Analise de Circuitos Eltricos,
10 Ed. Boylestad
Evoluo histrica do avano da eletrnica.
Grficos Temporais: (a) Longo Alcance; (b) Expandido
Foto do primeiro transistor.
(resistor de transferncia)
Desenvolvido em 1947 pelos fsicos
William Shockley, John Bardeen e
Walter Brattain.
A construo foi realizada sem a
necessidade de bulbos de vidro, vcuo
ou tenso para aquecer o filamento.
Unidades de Medida:
Equivalncia das Unidades:
Unidades da Potencia de 10
Exemplo de notao mostrada numa calculadora cientifica:
3 33 , 333
3
1
:
1 33 , 3
3
1
:
33 , 0
3
1
:
=
=
=
E Engenharia
E Cientifica
Normal
A seguir e mostrado a notao para potencias de 10 e alguns
exemplos. (exerccios a serem feitos em sala)
4 3
3 2
2 1
1 0
10 0001 , 0
10000
1
10 1000
10 001 , 0
1000
1
10 100
10 01 , 0
100
1
10 10
10 1 , 0
10
1
10 1
= = = =
= = = =
= = = =
= = = =
i) Converter 20 kHz para megahertz
j) Converter 0,01 ms para microssegundos.
k) Converter 0,002000 Km para milmetros.
Tenso e Corrente
Para uma compreenso clara dos conceitos de corrente e tenso devemos
entender o tomo e sua estrutura:
O tomo mais simples o de Hidrognio, constitudo por duas partculas, o
prton e o eltron.
Ao lado vemos um tomo de hidrognio, onde o
ncleo do tomo o prton com polaridade positiva
e o eltron em orbita carregado negativamente
O tomo de Helio, por exemplo tem dois
nutrons, alem de dois eltrons e dois
prtons
CAPITULO 2
Em todos os tomos neutros, o numero de eltrons igual ao numero de
prtons.
A massa do eltron =
A massa do prton = massa do nutron =
2
2 1
) / (
r
Q Q K
repulsao atracao F =
Constatou-se experimentalmente que cargas de mesmo sinal se repelem, enquanto cargas
de sinais contrrios se atraem.
O modulo da fora de atrao ou repulso entre dois corpos carregados com cargas Q1 e
Q2 distribudas com simetria esfrica, ou se forem pontuais dado por:
Lei de Coulomb:
Onde:
F dado em newtons
K uma constante: 9,0x10
9
N.m
2
/C
2
Q1 e Q2 cargas dadas em Coulombs
r a distancia em metros, entre os
centros das duas cargas.
g x
28
10 11 , 9
g x
24
10 672 , 1
CORRENTE:
Os eltrons livres so as partculas carregadas responsveis pela corrente
eltrica num fio de cobre ou em qualquer outro solido condutor de
eletricidade.
Movimento aleatrio dos eltrons em um fio de
cobre, quando no existe presso (campo
eltrico) aplicada
Movimento aleatrio dos eltrons livres
em uma estrutura cristalina
Agora se ligar os dois terminais de uma bateria aos de uma lmpada de filamento,
montando assim o mais simples dos circuitos eltricos.
A bateria provoca a custa de energia qumica, um
acumulo de cargas positivas em um terminal e um
acumulo de cargas negativas no outro.
Fechando o circuito, os eltrons livres sero atrados
pelo terminal positivo(pois sua carga negativa),
adquirindo assim um movimento de arrasto no sentido
deste terminal.
A atividade qumica da bateria produzira uma absoro
de eltrons no terminal positivo e manter um
fornecimento regular de eltrons no terminal negativo. O
escoamento de carga(eltrons) atravs do filamento da
lmpada provocara o seu aquecimento ate que ele fique
incandescente.
C x
x
C
eletron a C
19
18
10 6 , 1
10 42 , 6
1
/ arg
= =
t
Q
I =
) (
) (
) (
s segundos t
C coulombs Q
A amperes I
=
=
=
Expresso para o calculo da corrente:
1 Amper =
. 1
. 10 42 , 6
18
seg
eletrons x
Exemplos:
1- A cada 64 ms, 0,16 C atravessam uma seo reta (como no exemplo da lmpada).
Determine a corrente em amperes.
2- Determine o tempo o tempo necessrio para que 4x1016 eltrons atravessem a
seo reta, como no exemplo 1, se a corrente for 5 mA.
Resoluo de exerccios:
TENSAO:
Existe uma diferena de potencial de 1 volt (V) entre dois pontos se acontece uma troca de
energia de 1 joule (J) quando deslocamos uma carga de 1 coulomb (C) entre estes dois
pontos.
mgh encial energiapot W = ) (
A determinao de uma diferena de potencial ou de uma tenso envolve sempre dois
pontos de um sistema. Se modificarmos a escolha de qualquer um destes pontos, a
diferena de potencial no ser mais, em geral, a mesma. E a definio da ddp definida
de um modo geral por:
Q
W
V =
V
W
Q
QV W
=
=
(Volt)
(Joules)
(Coulomb)
Exemplo:2.3 Encontre a diferena de potencial entre dois
pontos de um sistema eltrico, se necessrio despender 60
J de energia para deslocar uma carga de 20 C entre estes dois
pontos.
Exemplo:2.4 Determine a energia necessria para deslocar uma
carga de 50 C atravs de uma diferena de potencial de 6 V.
NOTAO:
Uma notao clara muito importante quando analisamos sistemas eltricos e
eletrnicos. Para distinguir entre fontes de tenso (baterias, geradores, etc.) e quedas de
potencial nos terminais de elementos dissipativos, utilizaremos a seguinte notao.
E: para fontes de tenso (volts).
V: para quedas de tenso (volts).
A terminologia aplicada quando estudamos este assunto causa, algumas vezes, uma certa confuso,
entre os termos encontrados com freqncia temos:
Potencial: a tenso em um ponto do circuito em relao a outro ponto do mesmo circuito escolhido
como referencia. comum escolhermos a terra como referencia, considerando arbitrariamente o seu
potencial igual a zero.
Diferena de potencial: a diferena algbrica de potencial (ou de tenso) entre dois pontos de um
circuito.
Tenso: quando este termo aparece isolado, significa o mesmo que potencial.
Diferena de voltagem: a diferena algbrica de tenso (ou de potencial) entre dois pontos de um
sistema. Os termos queda ou aumento de tenso so auto-explicativos.
Fora eletromotriz (fem): outro nome dado a tenso que uma fonte capaz de estabelecer entre os
seus terminais. Este termo, que no muito utilizado na literatura atual, foi criado no inicio do estudo
do eletromagnetismo, quando os conceitos que acabamos de mencionar no eram ainda bem
compreendidos.
FONTES DE CORRENTE CONTINUA (CC):
A abreviatura CC utilizada engloba todos os sistemas eltricos em que o escoamento de cargas se da
sempre no mesmo sentido.
Fontes de Tenso de CC:
As fontes de tenso continua podem ser divididas em trs amplas
categorias:
BATERIAS(utilizam reaes qumicas): fonte mais comum de corrente
continua, consiste, por definio, em uma combinao de duas ou mais
clulas, estas podem ser classificadas por primarias ou secundarias. A
clula secundaria recarregvel ( reao qumica reversvel)
Smbolo para uma
fonte de tenso de
corrente continua
Corte de uma clula Alcalina Clulas primarias
Clulas primarias de ltio-iodo
Bateria de chumbo - acido de 12 V
Baterias recarregveis de nquel-cadmio Bateria de nquel -hidreto metlico (Ni-HM)
NUMERO DE AMPERES-HORAS:
A capacidade das baterias de manter uma corrente fixa durante um certo intervalo de tempo
usualmente medida em amperes hora (Ah) ou miliamperes hora (mAh).
Por exemplo uma bateria cujo numero de amperes-hora 100 ser capaz, ao menos teoricamente, de
sustentar uma corrente de 1 A durante 100h, 2 A durante 50 h, 10 A durante 10 h e assim por diante.
) (
) (
A drenada corrente
Ah hora ampere taxa
util Vida
=
GERADORES:
O gerador de corrente continua bastante diferente, tanto na construo quanto no modo
de operao, da bateria. Quando um torque externo faz o eixo do gerador girar com a
velocidade angular especificada pelo fabricante, aparece entre os terminais externo do
gerador uma ddp cujo valor tambm deve ser especificado pelo fabricante. Um gerador de
corrente continua capaz, em geral, de apresentar uma tenso entre os terminais maior
do que grande parte das baterias, e tambm capaz de gerar potencias maiores.
Gerador de corrente continua
FONTE DE ALIMENTAO :
A fonte de corrente continua mais comum nos laboratrios utiliza a retificao e a filtragem,
procurando obter uma tenso continua o mais estabilizada possvel. Esta fonte, em resumo converte
uma tenso varivel no tempo em uma tenso de valor fixo.
Muitas fontes de alimentao utilizadas em laboratrio possuem 3 terminais, fornecendo uma tenso
de sada ajustada e regulada
Fonte de alimentao de
laboratrio
a) Terminais disponveis ; (b) tenso positiva em relao a terra;
(c) tenso negativa com relao `a terra; (d) tenso flutuante.
FONTES DE CORRENTE CONTINUA COM CORRENTE CONSTANTE:
Uma fonte de tenso ideal mantm sempre uma tenso fixa entre seus terminais, mesmo que a
solicitao de corrente pelo sistema eltrico alimentado pela fonte varie, ex bateria de automvel.
CONDUTORES E ISOLANTES:
Denominamos condutores os materiais que permitem a passagem de uma corrente razoavelmente
intensa com a aplicao de uma tenso relativamente pequena.
Alem disso, os tomos dos materiais que so bons condutores possuem apenas um eltron na camada
mais distante do ncleo, a camada de Valencia.
Os isolantes so materiais que possuem poucos eltrons livres, sendo necessria a aplicao de uma
tenso muito elevada para que eles sejam percorridos por uma tenso mensurvel.
Isoladores: (a) para painis de controle.
(b) Para antenas.
(C) De porcelana, para linhas de transmisso.
Material
Rigidez Dieltrica
Media(kV/cm)
AMPERIMETROS E VOLTIMETROS:
Ligao de um voltmetro para se obter
uma leitura positiva (+)
Ligao de um ampermetro para
se obter uma leitura positiva (+)
Volt-ohm-miliampermetro (VOM)
analgico.
Multmetro digital.
Exemplo de um esquema eltrico de uma lanterna:
a) Lanterna; (b) Circuito eltrico; (c) Pilha
CAPITULO 3
RESISTNCIA
O escoamento de carga atravs de qualquer material encontra a oposio de uma fora semelhante,
em muitos aspectos ao atrito mecnico. Esta oposio resultante das colises entre eltrons e entre
eltrons e tomos do material, que converte energia eltrica em calor, chamada de resistncia do
material.
Unidade de medida : Ohm
Smbolo: letra grega omega.
Smbolo de resistncia e sua
abreviao.
A resistncia de qualquer
material de seo reta
uniforme determinada por
4 fatores:
Composio.
Comprimento.
rea da seo reta.
Temperatura.
A
l
R =
onde:
R: resistncia.
: resistividade (letra grega ro)
l: comprimento.
A: rea da seo reta.
t
t
e
3679 , 0
1
= = =
e e e
T
t t
t
Nas tabelas acima observamos as variaes percentuais em valores absolutos da corrente. Observe que
na primeira constante de tempo a corrente cai de 63,2%, mas somente 0,4% entre a quinta e a sexta
constante. A taxa de variao de ic portanto muito sensvel a constante de tempo determinada pelos
parmetros do circuito R e C.
Fazendo t=0 na equao:
A corrente ic em um circuito capacitivo de corrente continua praticamente zero
aps terem se passado cinco constantes de tempo na fase de carga.
Grfico universal de constantes de tempo:
Ic em funo de t durante a fase de carga.
Voltando a ateno para a tenso nos terminais do capacitor durante a fase de carga, possvel
demonstrar que essa tenso dada por:
Observando a expresso acima conclumos que, para todos os efeitos prticos, a tenso Vc E volts
aps cinco constantes de tempo na fase de carga, conforme visto no grfico abaixo:
Se mantivermos R constante e reduzirmos C, o produto RC e o tempo equivalente a cinco
constantes de tempo diminuiro.
A tenso entre os terminais de um capacitor no pode variar instantaneamente.
Vc em funo de t durante a fase de carga Efeito de C na fase de carga
A velocidade com que a carga depositada nas placas durante a fase de carga pode ser determinada
substituindo se:
em
carga
A tenso entre os terminais do resistor pode ser determinada pela lei de Ohm:
ou
v
R
em funo de t durante a fase de carga
EXEMPLO 10.5:
a) Determine as expresses matemticas para o comportamento transitrio de v
c
, i
c
e v
R
para o circuito
mostrado abaixo, quando a chave colocada na posio 1. desenhe as curvas de v
c
, i
c
e v
R
.
b) Quanto tempo temos de esperar ate que possamos supor, para todos os efeitos prticos, que i
c
aproximadamente igual a zero e v
c
aproximadamente igual a E volts.
SOLUO:
Ser realizada em sala de aula.
Uma vez que a tenso entre os terminais do
capacitor se torna igual a tenso da bateria E, o
capacitor esta totalmente carregado e permanece
neste estado se no forem feitas mudanas no
circuito.
Agora se abrirmos a chave do circuito, o capacitor conservara sua carga por um perodo de tempo
determinado pela corrente de fuga.
Para capacitores como os de mica e cermica, a corrente de fuga ( ) muito pequena, o que
permite ao capacitor reter a sua carga, e portanto a diferena de potencial entre as placas por um longo
tempo.
No caso dos capacitores eletrolticos, que possuem correntes de fuga muito altas, a descarga ocorre
muito mais rapidamente, conforme visto em b.
De qualquer maneira, para garantir que o capacitor esta totalmente descarregado, ele deve ter seus
terminais curto-circuitados por uma chave de fenda ou um fio, antes de ser manuseado.
fuga
C
fuga
R
v
i =
TRANSIENTES EM CIRCUITOS CAPACITIVOS: FASE DE DESCARGA
No circuito onde estudamos a carga do capacitor, se em qualquer instante deste
processo colocamos a chave na posio 2, o capacitor comear a descarregar com a
mesma constante de tempo . A tenso estabelecida pela carga entre os
terminais do capacitor da origem a uma corrente eltrica que eventualmente descarrega
o capacitor por completo, este se comporta como uma bateria cuja tenso de sada
diminui com o tempo, observaremos que a corrente i
c
circula agora no sentido inverso, o
que muda a polaridade entre os terminais de R.
RC = t
Na expresso acima vemos a tenso entre os terminais do capacitor quando ele esta carregado
totalmente.
Observamos que as curvas e a constante de tempo utilizadas so as mesmas.
Durante a fase de descarga, a corrente ic tambm diminui com o tempo de acordo com a expresso:
A descarga completa ocorre, para
todos os efeitos prticos, aps cinco
constantes de tempo. Se a chave no
circuito for alternada nas posies 1
e 2 a cada cinco constantes de
tempo, as curvas de v
c
, i
c
e v
R
tero
o aspecto das curvas ao lado.
EXEMPLO 10.6:
Depois que vc no exemplo anterior (10.5), atingiu o valor final de 40v, a chave colocada na posio
2, como mostrado na figura abaixo. Determine as expresses matemticas para o comportamento
transitrio de v
c
i
c
e v
R
depois que a chave fechada. Construa os grficos de vc, ic e vR usando os
sentidos da polaridade da figura do exemplo anterior (10.5). Considere t = 0 quando a chave
colocada na posio 2.
EXEMPLO10.7:
a) Determine a expresso matemtica para o comportamento transitrio para a tenso entre os
terminais do capacitor da figura abaixo se a chave for colocada na posio 1 em t = 0s.
b) Repita o item a para i
c
.
c) Determine as expresses matemticas para vc e ic se a chave for colocada na posio 2 aps 30 ms
(considere que a corrente de fuga do capacitor seja infinita).
d) Determine as expresses matemticas para a tenso vc e a corrente ic se a chave for colocada na
posio 3 em t = 48 ms.
e) Plote as formas de onda da tenso vc e da corrente ic obtidas nos itens anteriores, no mesmo eixo
do tempo usando a definio de polaridade e sentido de corrente vista na figura abaixo, vc em
funo do tempo e tomando como positivos a polaridade e sentido da corrente encontrados nas
formas de onda do circuito anterior.
SOLUO EXEMPLO10.6:
SOLUO EXEMPLO10.7:
VALORES INICIAIS:
t
t
f i f C
e V V V v
+ = ) (
t
t
f i f C
e V V V v
+ = ) (
Uma vez que a chave fechada, comea a fase do transitrio, que s termina, para todos os efeitos
prticos, aps cinco constantes de tempo.
O valor estacionrio determinado simplesmente substituindo o capacitor por um circuito aberto
equivalente e determinado a tenso entre as placas.
EXEMPLO 10.9:
O capacitor visto na fig. Abaixo tem uma tenso inicial de 4V.
a) Determine a expresso matemtica para a tenso entre os terminais do capacitor uma vez que a
chave fechada.
b) Determine a expresso matemtica para a corrente durante o perodo transitrio.
c) Faca um esboo das formas de onda da tenso e da corrente, desde o valor inicial ate o final.
SOLUO DO EXEMPLO 10.9
VALORES INSTANTNEOS
Para determinar a tenso ou a corrente em um instante particular que no seja um mltiplo de
Por exemplo se:
t
Pode ser necessrio saber o
valor de vc em t= 5ms, o que
no corresponde a um
mltiplo de pela tabela ao
lado vemos que
aproximadamente 0,93 em t =
5ms
t
EQUIVALENTE DE THEVENIN:
EXEMPLO10.10:
C R
Th
= t
Para o circuito da figura abaixo:
a) Determine a expresso matemtica para o comportamento transitrio da tenso vc e da corrente ic
em funo do tempo aps o fechamento da chave (posio 1 em t = 0s).
b) Determine a expresso matemtica para a tenso vc e a corrente ic em funo do tempo se a chave
for colocada na posio 2 em t = 9 ms.
c) Desenhe as formas de onda de tenso e corrente, para os itens a e b, no mesmo eixo.
SOLUO EXEMPLO 10.10:
A CORRENTE ic:
A corrente ic associada a uma capacitncia C esta relacionada a tenso entre os terminais do
capacitor por:
Derivada da
tenso
Se no houver
Variao da tenso
CAPACITORES EM SERIE E EM PARALELO:
Aplicando a lei de Kirchhoff para
tenses ao longo da malha:
Entretanto:
De forma que:
Dividindo por Q os dois lados, fica:
A capacitncia total entre dois
capacitores em serie:
A tenso entre os terminais de cada um dos capacitores
do circuito acima, pode ser determinada por:
Para cada um dos capacitores do circuito teremos uma equao
similar.
No caso dos capacitores em paralelo, a tenso a
mesma entre os terminais de todos os capacitores, e a
carga total a soma das cargas dos capacitores:
Entretanto
Portanto:
Mas:
Assim:
CAPITULO 11
CIRCUITOS MAGNETICOS
O magnetismo representa uma parte importante em quase todos os equipamentos eltricos usados hoje
em dia, sejam eles industriais, de pesquisa, ou domsticos. Os geradores, motores eltricos,
transformadores, disjuntores, aparelhos de TV, computadores, gravadores e telefone utilizam efeitos
magnticos para realizar uma variedade grande de tarefas.
CAMPOS MAGNTICOS:
Linhas de Campo magntico para um ima permanente.
Linhas de Campo magntico
para um sistema de dois imas
com plos opostos adjacentes
Linhas de Campo magntico
para um sistema de dois imas
com plos opostos iguais.
Se colocarmos um material no magntico, como vidro, nas
proximidades de um ima permanente, a distribuio das linhas de
campo magntico sofrera uma alterao quase imperceptvel.
Entretanto se um material magntico, como ferro doce, for colocado
nas proximidades do ima, as linhas de campo passaro pelo ferro, em
vez do ar, por que as linhas de campo passam com mais facilidade
atravs de materiais magnticos do que atravs do ar.
Utilizao de uma blindagem magntica para proteger componentes e instrumentos sensveis a
campos magnticos presentes no ambiente.
Linhas de Campo nas proximidades de um condutor percorrido por uma corrente.
Linhas de Campo em uma bobina
com mais de uma espira percorrida
por uma corrente. O campo
magntico tem um caminho
continuo em torno da bobina
Linhas de Campo percorridas por uma corrente e
tem a mesma direo e sentido no centro da
espira.
Determinao do sentido das linhas de campo magntico no interior de um eletrom: (a) Mtodo;
(b) Notao
Algumas aplicaes de Efeitos magnticos
DENSIDADE DE FLUXO MAGNTICO
O numero de linhas de campo magntico chamado de Densidade de Fluxo magntico e sua
intensidade determinada por:
) (
) (
) (
2
m rados metrosQuad A
Wb webers
T teslas B
A
B
=
= u
=
u
=
EXEMPLO11.1
De acordo com a figura ao lado,
determine a densidade de fluxo em
teslas.
EXEMPLO:11.2
De acordo com a figura do exemplo 11.1, se a densidade de fluxo for 1,2 T e a rea da seo reta for
0,25 polegada ao quadrado, determine o fluxo magntico no interior da pea.
O instrumento utilizado para medir a densidade de
fluxo em Gauss, mostrado ao lado. (1T=10
4
Gauss).
Vemos no instrumento que o valor indicado equivale a:
T x
gauss
T
gauss
4
4
10 94 , 1 )
10
1
( 964 , 1
=
PERMEABILIDADE MAGNTICA:
A permeabilidade magntica () de um material, uma medida pela facilidade com que as linhas de
campo magntico podem se estabelecer no material, esta grandeza semelhante, em muitos aspectos,
a condutividade eltrica.
A permeabilidade do espao livre ( vcuo )
o
:
0
=
r
0
=
r
Permeabilidade relativa.
Como a permeabilidade relativa uma varivel, dependendo de outras grandezas do circuito
magntico, seus valores no podem ser tabelados.
Am
Wb
o
7
10 4
= t
RELUTNCIA:
A resistncia de um material ao fluxo de cargas (corrente ) dado pela equao:
) , ( O = ohms
A
l
R
A relutncia de um material a tentativa de estabelecer um fluxo magntico no seu interior dada
por:
) , (
Wb
At
ou rels
A
l
= 9
LEI DE OHM PARA CIRCUITOS MAGNTICOS:
Lembrando da equao:
oposicao
causa
Efeito =
A expresso acima foi introduzida quando falamos da lei de ohm para circuitos eltricos. No caso
dos circuitos magnticos, o efeito desejado o fluxo magntico no material; a causa a fora
magneto motriz (fmm), representa a forca externa ( ou presso ) necessria para estabelecer um
fluxo magntico no interior do material.
A propriedade que se ope `a criao do fluxo magntico a relutncia.
9
= u
NI =
Fatores que contribuem para a forca magneto motriz.
A forca magneto motriz proporcional ao
numero de espiras em torno do ncleo
(no qual desejamos estabelecer o fluxo
magntico) pela intensidade de corrente
que atravessa o enrolamento.
FORCA MAGNETIZANTE (H):
l
H
=
l
NI
H =
Fluxo magntico
Fora Magneto motriz
N espiras
Comprimento mdio
l= 0,2 m
No caso do circuito magntico visto na
figura ao lado.
Se NI = 40 NA e l = o,2 m.
Variao de com a
fora magnetizante
H B =
A densidade de fluxo e a
fora magnetizante esto
relacionadas por:
HISTERESE:
Grficos da densidade de fluxo B em funo da forca magnetizante H aplicada a um material so
muito usados pelos engenheiros. Curvas desse tipo so encontrados em manuais e folhetos
distribudos pelos fabricantes de materiais magnticos.
A seguir mostraremos um exemplo de um grfico de B x H obtido experimentalmente conforme o
desenho a seguir:
ao
N espiras
Curva de Histerese
Definio da curva normal de magnetizao.
Curva normal de magnetizao para trs materiais ferromagnticos.
Ampliao da figura anterior, na regio de
baixas forcas magnetizantes
LEI CIRCUITAL DE AMPERE
Por analogia com a lei de kirchhoff para tenses ( V = 0 ). Obtemos o seguinte:
= 0. (chamada de lei circuital de ampere)
Em outras palavras afirma que a soma algbrica das elevaes e quedas da fora magneto
motriz (fmm) em um circuito magntico fechado nula; ou seja, a soma das elevaes de
(fmm) igual a soma das quedas de (fmm) na malha fechada.
Quando aplicada a circuitos magnticos, as fontes de (fmm) so expressas por:
NI =
Como exemplo da aplicao das expresses acima, vamos considerar o circuito magntico da figura
abaixo, constitudo por trs materiais ferromagnticos diferentes. Aplicando a lei circuital de ampere,
temos:
Todos os termos que aparecem nessas
equaes so conhecidos, com exceo das
forcas magnetizantes para as diferentes partes
do circuito magntico, que podem ser obtidas a
partir do grfico B H se a densidade de fluxo
B for conhecida.
O FLUXO :
Se aplicarmos as relaes descritas anteriormente, a lei de kirchhoff para correntes chegaremos
a seguinte concluso:
(na juno a)
(na juno b)
Distribuio do fluxo em um circuito magntico
serie paralelo.
CIRCUITOS MAGNTICOS EM SERIE: DETERMINAO DO PRODUTO NI
Alguns problemas envolvendo circuitos magnticos so basicamente de dois tipos:
I. Em um deles dado o fluxo (), sendo que a fmm NI tem de ser calculada, este o tipo de
problema que aparece no projeto de motores, geradores e transformadores.
II. No outro NI conhecido e o fluxo () tem de ser calculado, este o tipo de problemas que
aparecem principalmente no projeto de amplificadores magnticos, porem a soluo no trivial e
utilizamos o mtodo das tentativas.
EXEMPLO11.3:
Para o circuito em serie vista na figura abaixo:
a) Calcule o valor de I necessrio para gerar um fluxo magntico = 4x10
-4
Wb.
b) Determine e
r
, para o material nessas condies.
Soluo:
Seo
Um trecho continuo
Tabela. Construda para resolver o item a
EXEMPLO 11.4:
O eletrom mostrado na figura abaixo atraiu uma barra de ferro fundido. Determine a corrente I
necessria para estabelecer um fluxo no ncleo com o valor indicado na figura.
Soluo:
Tabela: dados do problema.
EXEMPLON11.5:
Determine a corrente no secundrio I2 do transformador visto na figura abaixo, se o fluxo resultante no
ncleo 1,5 x 10
-5
Wb, no sentido horrio.
Soluo:
ENTREFERROS:
Vamos analisar o efeito dos entreferros, ou espao vazio, nos circuitos magnticos. A disperso das
linhas de campo fora da rea comum do ncleo para o interior do entreferro.
Entreferros (a) com efeito de borda; (b) ideal
Densidade de fluxo no
entreferro:
Para efeitos
prticos:
Para a maioria das aplicaes praticas, a permeabilidade
do ar igualada `a do vcuo. E a forca magnetizante no
entreferro :
A queda de fmm no entreferro H
g
I
g
. Uma eq.
De H
g
:
EXEMPLO 11.6:
Calcule o valor de I necessrio para estabelecer um fluxo = 0,75 x 10-4 Wb no circuito magntico em
serie mostrado na figura (rele ) abaixo:
Soluo:
CIRCUITOS MAGNTICOS EM SERIE - PARALELO:
A analogia entre circuitos eltricos e magnticos leva ao conceito de circuitos magnticos serie
paralelo, anlogos aos conceitos dos circuitos eltricos.
EXEMPLO 11.7:
Determine a corrente I necessria para estabelecer um fluxo de 1,5 x 10
-4
Wb:
Soluo:
DETERMINACAO DE :
EXEMPLO 11.8:
Calculo o fluxo magntico () para o circuito da figura abaixo:
Soluo:
EXEMPLO 11.9:
Calcule o fluxo para o circuito magntico em serie da figura abaixo, com a fmm aplicada.
Soluo:
Supondo que toda a fmm NI esta aplicada ao entreferro,
APLICAES:
Sistemas de gravao:
(a) Fitas de vdeo e udio; (b) Processos de fabricao.
Alto falantes e Microfones
Ima permanente
(fixo)
Cone Flexvel
Terminal de
entrada
Ima
Ima
Bobina
Entreferro
Cone
Alto falante de alta fidelidade:
Gravao em disco rgido utilizando um eletrom em forma de U.
Obteno de imagens por ressonncia magntica.
CAPITULO 12
INDUTORES
Neste capitulo iremos estudar um outro elemento chamado de indutor, que possui varias caractersticas de
resposta semelhantes em muitos aspectos ao capacitor.
A LEI DE FARADAY PARA A INDUO ELETROMAGNTICA:
Quando um condutor retilneo se desloca em um campo magntico de tal forma que o numero de linhas de
campo que o atravessam varia com o tempo, induzida uma ddp entre seus terminais.
Gerando uma tenso induzida a partir do movimento de um condutor em um campo magntico.
Se uma bobina de N espiras colocada em uma regio onde o fluxo esta variando, como na
figura abaixo, a tenso induzida na bobina pode ser calculada com o auxilio da lei de Faraday:
) , ( V volts
dt
d
N e
|
=
Onde N o numero de espiras da bobina e
a taxa de variao do fluxo que atravessa a
bobina.Para que o fluxo varie basta que a bobina
esteja se movendo em uma regio onde o campo
no uniforme ou que a intensidade do campo
esteja variando.
A LEI DE LENS:
Vimos anteriormente que o campo magntico nas vizinhanas de uma bobina de N espiras
percorrida por uma corrente I tem o aspecto:
Quando a corrente varia, o fluxo que atravessa a bobina tambm varia (conforme visto
anteriormente), essa variao do fluxo induz uma tenso entre os terminais da bobina. A polaridade
dessa tenso tal que ela tende a estabelecer uma corrente na bobina que produz um fluxo no
sentido contrario ao fluxo original.
A lei de lens:
Um efeito ocorre sempre de forma a se opor a causa que o produziu.
AUTO-INDUTNCIA
A propriedade de uma bobina se opor a qualquer variao de corrente medida pela sua auto-
indutncia, L.
Os indutores so bobinas de varias dimenses projetadas para introduzir quantidades
especificas de indutncia em um circuito. A indutncia de uma bobina depende das propriedades
magnticas de seu ncleo. Materiais ferromagnticos so freqentemente usados para aumentar
a indutncia, aumentando o fluxo no interior da bobina:
Geometrias de indutores para as quais as equaes acima so apropriadas.
TIPOS DE INDUTORES:
Os indutores, como os capacitores no so ideais. A cada indutor esto associados uma resistncia
igual a resistncia das espiras, e a uma capacitncia parasita devido as capacitncias entre as espiras
das bobinas, a seguir mostrado um circuito equivalente do indutor:
Circuito equivalente completo de um indutor.
Circuito equivalente pratico de um indutor.
Smbolos de Indutores.
Vrios tipos de indutores: (a) indutor toroidal de potncia (1,4 H a 5,6 mH) (cortesia da Microtan Co.,
Inc.); (b) indutores para montagem em superfcie embalados em carretis (0,1 H at 1.000 H em
carretis de 500 peas em 46 valores) (cortesia da Bell Industries); (c) indutores encapsulados (0,1 H a
10 H); (d) indutores de filtro de alta corrente (24 H a 60 A at 500 H a 15 A); (e) indutores de filtros
dalta corrente (40 H a 5 H); (f) indutores de ncleo de ar (1 a 32 espiras) para aplicao em altas
freqncias. (Fotos (c) a (f), cortesia da Dale Electronics, Inc.)
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
Tipo: De ncleo aberto
Valores Tpicos: 3 mH a 40 mH
Aplicaes: Usado em filtros
passa-baixa. Encontrado em circuitos de
alto-falantes.
Tipo: Toroidal
Valores Tpicos: 1 mH a 30 mH
Aplicaes: Usado em linhas de
transmisso para filtrar transientes e
reduzir interferncias eletromagnticas.
Encontrado em muitos
eletrodomsticos.
Tipo: Cilndrico
Valores Tpicos: 3 H a 1 mH
Aplicaes: Usado em linhas de
transmisso de alta corrente.
Tipo: Linha de retardo
Valores Tpicos: 10 H a 50 H
Aplicaes: Usado em receptores
de televiso em cores para corrigir
diferenas de tempo entre os sinais
de cor e o sinal de branco e preto.
Tipo: Com derivaes
Valores Tpicos: 0,6 mH a 50 mH
Aplicaes: Usado em filtros de
linha, fontes de alimentao
chaveadas, carregadores de baterias
e outros equipamentos eletrnicos.
Tipo: De RF
Valores Tpicos: 10 H a 50 H
Aplicaes: Usado em receptores
de rdio e televiso e em circuitos
de comunicao. Encontrados em
circuitos de AM, FM e UHF.
Tipo: Encapsulado
Valores Tpicos: 0,1 H a 100 H
Aplicaes: Usado em uma
grande variedade de circuitos com
osciladores, filtros passa-baixa e
outros.
Tipo: Para montagem em superfcie
Valores Tpicos: 0,01 H a 100 H
Aplicaes: Encontrado em muitos
circuitos eletrnicos que exigem
componentes em miniatura para que
sejam montados emplacas de circuito
impresso com multicamadas.
Tipo: Ajustvel
Valores Tpicos: 1 H a 100 H
Aplicaes: Indutor varivel usado
em osciladores e outros circuitos de
RF de transceptores e receptores
de rdio e televiso.
Diferentes tipos de Indutores e suas aplicaes.
TENSO INDUZIDA:
A indutncia de um indutor tambm uma medida da taxa de variao do fluxo no seu interior em
funo da variao da corrente aplicada:
N: numero de espiras
: fluxo magntico.
i:corrente
EXEMPLO 12.3:
Determine a forma de onda da tenso media no indutor de 4 mH, sendo que a corrente no indutor
varia com o tempo conforme a figura abaixo:
Soluo:
TRANSIENTES EM CIRCUITOS R L: FASE DE ARMAZENAMENTO
As variaes de corrente e tenso que ocorrem em um circuito de corrente continua quando um indutor
armazena energia sob a forma de um campo magntico podem ser melhor compreendidas examinando
o circuito abaixo:
No instante que a chave fechada, a indutncia do indutor no permite que ocorra uma variao
instantnea de corrente. A queda de potencial no indutor, V
L
igual a tenso aplicada E, como
determina a LTK, pois V
R
= iR = (0)R = 0 V. A corrente i
L
parte portanto de zero, estabelecendo uma
queda de tenso no resistor e uma correspondente queda de V
L
.
No instante em que a chave da figura (a) fechada, temos o circuito equivalente ao da figura (b).
Um indutor ideal (R =0 ) se comporta como um curto circuito em um circuito de corrente
continua, uma vez estabelecido o estado estacionrio
(a) (b)
A equao para a corrente i
L
durante a fase de
armazenamento a seguinte:
Observe que a expresso (1-e
-t/
-), que tambm
aparece na equao da tenso Vc em um
capacitor na fase de carregamento, o grfico da
equao mostrado:
Quando o circuito chega ao estado
estacionrio, a fase de armazenamento
esta encerrada, e o circuito equivalente
passa a ser:
O fato de que tem dimenso de tempo pode ser
verificado por:
Tirando o valor de L temos:
O eixo dos tempos esta expresso
em constantes de tempo logo para
circuitos indutivos tem-se:
Que nos conduz a razo:
Para a maioria das aplicaes praticas, consideraremos que:
a fase de armazenamento termina e o circuito R L entra no estado estacionrio aps um
perodo equivalente a 5 constantes de tempo.
Alem disso, como L/R tem sempre um valor diferente de zero, embora possa ser muito pequeno, o
intervalo de tempo de 5 constantes sempre ser maior do que zero:
A corrente no pode mudar instantaneamente em um circuito indutivo.
Se mantivermos r constante e aumentarmos L, a razo L/R aumentara, fazendo aumentar o tempo de
subida. A variao no comportamento transitrio da corrente iL plotada na figura 12.19.
Observe a semelhana nos grficos mostrados no estudo dos capacitores.
Grficos de funes y = 1 e
t/
e y = e
t/
.
As figuras dos circuitos mostrados indicam que a tenso no indutor salta bruscamente para E volts
quando a chave fechada e cai gradualmente para 0 volt. A queda ocorre de maneira exponencial, e
V
L
pode ser descrita matematicamente ,durante a fase de armazenamento, pela equao:
Podemos ver no grfico de V
L
com o eixo do tempo
novamente expresso em constante de tempo.
Obviamente a tenso tende a zero com a mesma
rapidez com a qual a corrente tende ao valor maximo.
VALORES INICIAIS:
Esta seo semelhante na qual discutimos o efeito dos valores iniciais sobre a fase transiente em
circuitos capacitivos. Como a corrente num indutor no pode mudar instantaneamente, ela comea a
fase de transiente como valor inicial, que depende dos parmetros do circuito, antes que a chave seja
fechada. Em seguida, ele passa pela fase transiente ate chegar ao estado estacionrio, aps 5
constantes de tempo:
TRANSIENTES EM CIRCUITOS R L: FASE DE DECAIMENTO
Na analise de circuitos R-C, observamos que o capacitor pode manter a carga e armazenar energia
em forma de um campo eltrico por um perodo de tempo determinado apenas pela corrente de fuga.
Nos circuitos R- L, a energia armazenada em um campo magntico estabelecido pela corrente no
indutor. Entretanto, ao contrario do capacitor, um indutor isolado no pode reter a energia armazenada,
pois a ausncia de um circuito fechado faz a corrente cair para zero, perdendo toda a energia
armazenada no campo magntico.
Se o circuito R-L, tivesse chegado ao
estado estacionrio e a chave fosse
rapidamente aberta, provavelmente
ocorreria uma centelha entre os contatos,
pois a corrente cairia do maximo E/R para
zero muito rapidamente. A variao de
corrente di/dt na equao VL=L(di/dt)
induziria uma alta tenso que, em conjunto
com a tenso E aplicada, aparece entre os
contatos da chave.
Este conceito utilizado nos sistemas de
ignio dos automveis, para a queima do
combustvel nos cilindros. Cerca de 25000
volts so gerados pela rpida queda de
corrente na bobina de ignio que ocorre
quando o circuito aberto.
Para analisar o decaimento de um circuito R L temos de utilizar um circuito como mostrado na
figura (a), quando a chave fechada, a tenso no resistor R
2
E volts e o ramo R-L tem um
comportamento idntico ao descrito anteriormente, com as mesmas formas de onda e os mesmos
valores de tenso e corrente. Um circuito equivalente de thevenin de E em paralelo com R
2
se
reduziria apenas a fonte de tenso mostrada na figura (b) j que R
2
estaria em curto ao substituir a
fonte de tenso por um curto na determinao da resistncia de Thevenin.
No circuito ao lado esta desenhado um circuito
separado que mostra o que acontece quando a
fase de armazenamento termina e o circuito
atinge o estado estacionrio, e a chave pode
ser aberta sem que ocorra o centelhamento,
pois o resistor R
2
oferece um caminho para a
corrente i
L
. A tenso V
L
inverte de polaridade e o
seu valor determinado por:
A tenso no indutor varia instantaneamente, mas
no a corrente. A corrente i
L
mantm o mesmo
sentido como observado no circuito anterior, logo
aps a abertura da chave, i
L
ainda dada por
Im=E/R
1
.
Que maior do que E volts em funo da razo R
2
/R
1
. ou seja
quando a chave aberta, a tenso no indutor inverte de
polaridade e cai instantaneamente de E para [1+(R
2
/R
1
)]E
volts
VALORES INSTANTANEOS:
INDUTORES EM SERIE E PARALELO:
Circuito equivalente para t > 5
Substituio do indutor por um curto-circuito para t > 5.
Curva da potncia para um elemento indutivo na fase transiente
ENERGIA ARMAZENADA POR UM INDUTOR:
O indutor ideal, assim como o capacitor ideal, no dissipa a energia que recebe. No caso do Indutor
ideal, essa energia armazenada em um campo magntico. As curvas de tenso, corrente e potencia
so mostradas na figura abaixo. Esta energia representada pela regio sombreada sob a curva da
potencia, e fazendo as integraes sob as reas da curva que determinamos a energia armazenada.
Dimmer:(a) aparncia externa; (b) construo interna; (c) esquema.
Funcionamento bsico do dimmer visto na Figura anterior: (a) tenso mxima na lmpada; (b) aproximao
do ponto de corte da tenso na lmpada; (c) iluminao reduzida na lmpada.
Controle direto, via reostato, do brilho de uma lmpada de 60 W.
Partes constituintes de um tubo de imagem usado em TV e computador PC.
CAPITULO 13
CORRENTES E TENSES ALTERNADAS SENOIDAIS
Ate agora analisamos circuitos de corrente continua, nos quais as correntes e tenses no variam,
exceto durante os transientes. Vamos estudar agora os circuitos que variam as intensidades das fontes.
importante estudarmos a tenso variante no tempo fornecida pelas empresas geradoras de energia
eltrica, a qual denominada tenso CA (Corrente alternada do ingls: Alternate Current- AC). A seguir
mostrada formas de onda alternada fornecida por geradores disponveis comercialmente. O termo
alternada indica apenas que o valor da corrente ou da tenso se alterna, ao longo do tempo,
regularmente entre dois nveis.
Senoidal
Quadrada Triangular
O sinal particularmente mais importante a forma de onda senoidal, o tipo de tenso gerado por
todas as usinas de energia eltrica em do o mundo.
Esta tenses podem ser geradas das mais diversas formas como mostrado a seguir:
Fontes de corrente alternada: (a) usina geradora; (b) gerador ca porttil; (c) gerador elico;
(d) painel solar; (e) gerador de sinais.
FORMA DE ONDA SENOIDAL:
Valor instantneo; Amplitude de pico; valor de pico; Valor pico a pico; Forma de onda peridica;
Perodo (T); Ciclo; freqncia (Hz)
Definio de ciclo e perodo de uma forma de onda senoidal.
Ilustrao do efeito da mudana de freqncia sobre o perodo de uma forma de onda senoidal
EXEMPLO 13.1:
Calcule o perodo de uma forma de onda peridica cuja freqncia :
a) 60 Hz.
b) 1000 Hz.
c) 1,5 x 10
3
EXEMPLO 13.2:
Determine a freqncia da forma de onda vista nas figuras:
(a) (b)
EXEMPLO 13.3:
A partir dos desenhos das figuras abaixo e das sensibilidades indicadas, determine o perodo, a
freqncia e o valor de pico da forma de onda.
(a)
(b)
DEFINIES DE POLARIDADE E SENTIDO:
Em cada caso, a polaridade e o sentido da corrente sero correspondentes ao semiciclo positivo da
forma de onda esta representada na figura abaixo, juntamente com os smbolos de fonte de tenso e
corrente senoidal.
SENOIDE:
A senoide a nica forma de onda cuja forma no se altera ao ser aplicada a um circuito contendo
resistores, indutores e capacitores.
A unidade escolhida para o eixo horizontal na
figura ao lado o grau.
Uma outra unidade de medida escolhida o
radiano (rad), ela definida por um arco,
como visto na figura abaixo:
Se definirmos x como sendo o numero de intervalos de comprimento r (o raio) que podem ser acomodados
em toda a circunferncia:
O numero a razo entre o comprimento da circunferncia de um circulo e seu dimetro
Grfico da funo seno com o eixo horizontal em radianos
Gerao de uma forma de onda senoidal
usando as projees de um vetor girante.
Nos grficos abaixo esto representadas as equaes na qual para um mesmo raio vetor, tomamos
= 100 rad/seg e = 500 rad/seg
FORMA GERAL DE UMA SENOIDE
Para quantidades eltricas como a
tenso e a corrente tem-se:
RELAES DE FASE:
Ate agora consideramos senoides com mximos e
mnimos conforme o grfico acima, e zeros nos
pontos mostrados.
Quando ocorre um deslocamento para a esquerda
ou para a direita de 0
o
, a expresso passa a ser:
RELAO DE FASE ENTRE O SENO E O COSSENO.
Se a forma de onda corta o eixo horizontal com inclinao positiva e adiantada de 90 ( /
2), como no grfico abaixo, chamada de funo cosseno.
Os termos atrasado e adiantado so utilizados para indicar diferenas de fase entre duas formas de onda
senoidais de mesma freqncia plotada no mesmo grfico (conforme grfico anterior). As relaes
geomtricas podem ser deduzidas podem ser deduzidas por:
Se encontrarmos uma expresso da forma:
O sinal negativo deve ser associado a
funo trigonomtrica, e no a Amplitude:
Como:
Podemos tambm escrever:
A relao de fase entre duas formas de onda
indica qual delas esta atrasada ou adiantada e
de quantos graus ou radianos.
Exemplos:
MEDIDAS DE FASE:
Agora podemos determinar a diferena entre duas senoide, utilizando um osciloscpio:
Substituindo os dados da fig. Na
expresso acima.
Portanto e esta adiantada de 144
em relao a i
VALOR MDIO:
Ser feito um estudo individual por conta do aluno sobre o assunto.
VALOR EFICAZ:
Iremos discutir as diferenas entre correntes continuas e alternadas no que diz respeito `a potencia
dissipada no circuito e aprender a calcular a amplitude da corrente alternada senoidal necessria para
fornecer a mesma potencia que uma corrente continua dada.
Do ponto de vista da potencia dissipada, uma corrente alternada equivale a uma corrente
continua igual a 0,707 vezes a sua amplitude de pico.
O valor da corrente continua equivalente, do ponto de vista de dissipao de potencia, a uma corrente
alternada chamado de valor eficaz.
Resumindo:
ou
ou
e
CAPITULO 14
OS ELEMENTOS BSICOS E OS FASORES
Como foi definido anteriormente a derivada dx/dt como sendo a taxa de variao de x em relao ao
tempo. Se no houver variao de x em um instante particular, dx=0, e a derivada ser nula. No caso
de uma senoide, dx/dt sera zero somente nos pontos de maximo e mnimo ( t = /2 e t = 3/2 )
Portanto podemos concluir que a derivada de uma senoide, uma co-senoide, e ela tem o mesmo
perodo e a mesma freqncia que a funo senoide.
No caso de uma tenso senoidal a derivada pode ser obtida por diferenciao:
Efeito da freqncia sobre o valor de pico da derivada
RESPOSTA DOS ELEMENTOS BSICOS R, L e C A UMA TENSO OU CORRENTE
SENOIDAL
RESISTOR:
No caso das freqncias utilizadas em linhas de transmisso e tambm
para freqncias ate umas poucas centenas de quilohertz, o efeito da
freqncia sobre o valor da resistncia praticamente nulo. Portanto no
circuito ao lado podemos considerar a resistncia como sendo
constante:
Em um elemento resistivo a corrente e a
tenso esto em fase.
No caso de um elemento puramente resistivo a tenso
e a corrente no dispositivo esto em fase, sendo a
relao entre seus valores de pico dada pela lei de
ohm.
INDUTOR:
A tenso Vdispositivo, do dispositivo
no interior da caixa se ope a da fonte
e e assim, reduz a corrente i
Logo:
Vdispositivo =iR
Portanto a tenso no indutor diretamente
proporcional a freqncia (ou mais
especificamente, a freqncia angular da corrente
alternada senoidal nele) e a indutncia do
enrolamento. Para valores crescentes de f e L,
conforme a figura ao lado, o valor da tenso VL
aumenta conforme descrito anteriormente.
Comparando as duas figuras acima, vemos que a valores maiores de VL correspondem maiores
valores de oposio. Como VL aumenta tanto em funo de (=2 f ) quanto de L a oposio de
um dispositivo indutivo tem a forma definida pela figura acima.
No caso do indutor visto no circuito ao lado, vimos no
capitulo 12 que:
Derivando:
Portanto:
ou
onde
Observe que o valor de pico de VL diretamente proporcional a (=2 f) e a L, como
observado anteriormente.
Para um indutor, VL esta adiantada 90 em relao a i
L
ou i
L
esta atrasada 90 em relao a V
L
.
Se um ngulo de fase for includo na
expresso senoidal para i
L
A oposio causada por um indutor em um
circuito de corrente alternada senoidal
pode ser calculada a partir de:
A grandeza L, denominada reatncia indutiva simbolizada por X
L
e medida em ohms:
A reatncia indutiva uma oposio a corrente que resulta em uma troca continua de energia entre a
fonte e o campo magntico do indutor.
CAPACITOR:
No caso do capacitor, determinamos a corrente i
Para uma dada tenso entre seus terminais. Deste
modo a relao entre tenso e corrente ser
conhecida e a tenso de oposio (V elemento)
poder ser determinada para qualquer corrente
senoidal.
E como a capacitncia uma medida da rapidez
com que um capacitor armazena carga em suas
placas.
Para uma dada variao da tenso entre os
terminais de um capacitor, quanto maior o
valor da capacitncia, maior ser a corrente
capacitiva resultante
Na figura abaixo esto ilustrados os parmetros que
determinam a oposio de um elemento capacitivo a
passagem de corrente.
O grfico Vc e ic da figura ao lado mostra
que:
para um capacitor, ic esta adiantada de
90 em relao a Vc
oposio
Se a corrente esta adiantada em relao a tenso aplicada, o circuito capacitivo; se a
corrente esta atrasada em relao a tenso, o circuito indutivo; se a corrente e a tenso
esto em fase, o circuito resistivo.
EXEMPLO14.1 EXEMPLO14.3
EXEMPLO14.5
COMPORTAMENTO DE INDUTORES E CAPACITORES EM REGIMES DE CORRENTE
CONTINUA, ALTA FREQNCIA E BAIXA FREQNCIA:
Nos circuitos de corrente continua, a freqncia nula e a reatncia de um indutor dada por
Nos circuitos de corrente continua, a reatncia de um capacitor dada por:
Justifica-se portanto a substituio de capacitores por curtos-circuitos em circuitos de corrente
continua. Em altas freqncias muito pequena, e em algumas aplicaes praticas o capacitor
pode ser substitudo por um curto-circuito
Efeito das freqncias altas e baixas sobre o comportamento de indutores e capacitores.
MEDIDAS DO NGULO DE FASE ENTRE A TENSO APLICADA E A CORRENTE FORNECIDA
POR UMA FONTE
Uso de um osciloscpio para determinar a diferena de fase entre a tenso aplicada e a corrente da
fonte.
RESPOSTA EM FREQNCIA DOS DISPOSITIVOS BSICOS
Ate aqui vimos que a resistncia de um
resistor independe da freqncia
aplicada , mas do ponto de vista pratico
todo resistor tem capacitncias
parasitas e indutncias que so
afetadas pela freqncia aplicada, os
valores dessas capacitncias e
indutncias so desprezveis ate um
certo valor de freqncia, conforme
podemos ver na figura ao lado.
Grfico das curvas de variao da
resistncia com a freqncia para
resistores de carbono.
Grfico de R em funo da freqncia para a nossa
faixa de estudo.
A equao tem a forma de uma equao de
reta
Para os indutores:
Para os capacitores
Portanto em resumo, a medida que a freqncia do sinal
aplicado aumenta, a resistncia de um resistor
permanece constante, a reatncia de um indutor aumenta
linearmente e a reatncia de um capacitor diminui de
forma no-linear.
EXEMPLO14.8
EXEMPLO 14.9
Na figura a Rs representa as perdas no cobre devido as correntes parasitas, Cp a capacitncia
parasita que existe entre as espiras do indutor.
No caso de indutores na faixa de microhenries, uma freqncia de 1Mhz pode ocasionar efeitos
indesejveis. A figura b mostra um grfico da impedncia em funo da freqncia, observamos que
um indutor de 100 microhenries se comporta como um indutor ideal.
(a)
(b)
Circuito equivalente de um indutor real.
ZL em funo da freqncia para o circuito equivalente (a).
Circuito equivalente de um capacitor real.
Variao da impedncia com a freqncia para um capacitor de filme
metalizado de 0,01 F.
POTENCIA MEDIA E FATOR DE POTENCIA
O valor da potencia media no depende do fato de a tenso estar atrasada ou adiantada em
relao a corrente.
Agora aplicando as equaes anteriores da potencia, aos dispositivos bsicos R, L e
C.
RESISTOR: INDUTOR: CAPACITOR:
A potencia media ou potencia dissipada
por um indutor ideal (sem resistncia
associada) zero.
Pelo fato de v estar adiantada de 90 em
relao a i (isto num circuito puramente
indutivo).
A potencia media ou
potencia dissipada num
capacitor ideal (sem
resistncia associada)
zero.
Pelo fato de i estar
adiantada 90 em relao a
v (isto num circuito
puramente capacitivo).
EXEMPLO 14.10
EXEMPLO 14.11
FATOR DE POTENCIA
Para uma carga puramente resistiva, como a ilustrada
em (a), a diferena de fase entre v e i 0
Para uma carga puramente reativa (indutiva ou capacitiva),
como a ilustrada em (b), a diferena de fase entre v e i 90
EXEMPLO14.12
(a)
(b)
NUMEROS COMPLEXOS
Um numero complexo pode ser representado por um ponto em um plano, referido a um sistema de eixos
cartesianos. Este ponto tambm determina um raio vetor a partir da origem
Existem duas maneiras de representar um numero complexo:
FORMA RETANGULAR:
EXEMPLO 14.13:
FORMA POLAR:
EXEMPLO 14.14:
CONVERSO ENTRE AS DUAS FORMAS:
As equaes abaixo mostram a relao entre as duas formas, polar e retangular.
Retangular para Polar
Polar para retangular
EXEMPLO 14.17:
EXEMPLO 14.18:
EXEMPLO 14.15:
EXEMPLO 14.16:
OPERAES MATEMTICAS COM NMEROS COMPLEXOS:
As operaes bsicas de adio, subtrao, multiplicao e diviso podem ser realizadas, a seguir
mostraremos as regras utilizadas, antes porem iremos associar o smbolo j aos nmeros
imaginrios:
Complexo conjugado: obtido simplesmente
trocando-se o sinal da parte imaginria, na forma
retangular ou o sinal do ngulo, na forma polar
INVERSO OU RECPROCO:
1 dividido pelo numero complexo.
ADIO:
Para adicionar dois nmeros complexos, basta apenas adicionar as partes reais e imaginarias
separadamente:
EXEMPLO 14.19:
SUBTRAO:
Na subtrao, as partes reais e imaginarias tambm so consideradas separadamente:
EXEMPLO 14.20:
MULTIPLICAO:
Para multiplicar dois nmeros complexos na forma retangular, multiplique as partes real e imaginaria
de um pelas partes do outro:
Quando os nmeros esto na forma polar, multiplicamos os mdulos e somamos algebricamente os
ngulos:
EXEMPLO 14.22:
EXEMPLO 14.23:
DIVISO:
Para dividir dois nmeros complexos na forma retangular, multiplique o numerador e o denominador pelo
conjugado do denominador, identificando depois as partes real e imaginaria.
Para dividir um numero complexo na forma retangular por um numero real, tanto a parte real quanto a parte
imaginaria tem de ser divididas por esse numero.
Na forma polar, a diviso realizada simplesmente dividindo o modulo do numerador pelo modulo do
denominador e subtraindo os respectivos ngulos.
EXEMPLO14.24:
EXEMPLO 14.25:
EXEMPLO 14.26: