9 Normas Tecnicas
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CABEAMENTO ESTRUTURADO
24 cabos par tranado 4 pares (UTP)
Circuitos de Energia
Energia
Quadro VDI Tomadas de voz e dados RJ45 Central telefnica (PABX) Rede telefnica
Servidor
A comunicao para um mundo cada vez mais globalizado est se tornando importante para qualquer empreendimento. Instalaes modernas em redes de computadores, telefone, fax, entre outros, requerem mudanas na estrutura fsica do ambiente e um bom projeto na execuo da obra.
Exemplo de topologia ligao em estrela Possui um equipamento centralizador, que pode ser um hub ou switch, o qual conecta todos os outros equipamentos da rede.
Panneau de brassage
Alimentation 48 V
INJECT
EUR POE
230 V Switch
Network
Equipamentos de rede
Cabos UTP
Fibra ptica
Wireless
TIPOLOGIAS DE REDE
Refere-se ao layout do cabeamento de rede e a localizao fsica dos equipamentos de rede, ou seja, a congurao da infra-estrutura de rede. O que MHz? Mega Hertz a freqncia de transmisso dos dados na rede. O que Mbps? Mega bits por segundo a taxa de transferncia dos dados na rede. O que Ethernet? o padro de uma LAN. Ethernet um padro internacional de tecnologia de redes, que habilita computadores para comunicao entre um e outro.
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1 - Cabeamento horizontal - Cada ponto deve estar conectado a uma sala de telecomunicaes, no mesmo pavimento das estaes servidas, at a tomada da rea de trabalho (WA); - Tomadas de telecomunicaes na rea de trabalho; - Cross-connects e Patch Panels; - Patch Cords para gerenciamento do armrio de telecom; - Espaos, rotas e estruturas para distribuio (infra-estrutura); - Eventual ponto de transio do sistema.
5 - Sala de equipamentos A sala de equipamentos onde se localizam os principais elementos do cabeamento estruturado (PABX, centrais, conversores de sinais, etc.) As tcnicas de cabeamento so as mesmas que se aplicam s salas de telecomunicaes. Funcionalidades da sala de equipamentos: - Terminam e conectam cabos horizontais e backbones; - Fornecem espao de trabalho para pessoas em manuteno; - Em alguns casos, servem como instalaes de entrada.
Parmetros eltricos
2 - Cabeamento vertical Um sistema de backbone (tambm conhecido como sistema de subida riser system) parte do sistema de distribuio que prov conexo entre salas de equipamentos. O backbone prov: - Conexes entre andares de um mesmo prdio; - Conexes entre diferentes prdios. A principal fonte de problemas em um projeto de cabeamento est relacionada a problemas com a instalao, sem respeitar os parmetros eltricos dos cabos. Segue tabela abaixo: Resistncia Indutncia Capacitncia mtua Condutncia
Impedncia caracterstica Perda de Insero Atraso de propagao Perda de retorno Fext Loss 3 - rea de Trabalho - Estende-se da tomada de parede at a estao de trabalho; - Projetada para facilitar crescimento, mudanas e alteraes; - Quantidade mnima de 2 pontos para cada rea de trabalho; - Os dois pontos devem, obrigatoriamente, ser Cat.5e. 4 - Sala de Telecomunicaes Destina-se exclusivamente instalao de painis de distribuio e tambm aos equipamentos ativos de rede (Switches), que iro integrar o pavimento atendido pela Sala de Equipamentos. Funcionalidades da Sala de Telecomunicaes: - Servir como ponto de terminao para cabos horizontais e backbones; - Abrigar o cross-connect horizontal e intermedirios; - Os cabos no devem ser xados com excessiva presso (cuidado com abraadeiras); - Proporcionar organizao com exibilidade. Next PSFext Velocidade de propagao Atraso de propagao relativo Powersum Nest PSELFext
Perda de retorno
Reexes causadas por anomalias na impedncia caracterstica ao longo de um segmento de cabo. - Conectorizaes nas extremidades (machos) mal feitas, pode gerar atrasos no uniformes; - valor do sinal que reete e retorna pelo mesmo par; - Causada pela variao de impedncia ao longo do comprimento do cabo; - Sinal retornado uma fonte de rudo adicional; - Fontes de rudo interferem na recuperao do sinal, em sistema de transmisso que operam em Gigabit Ethernet; - Delays - atraso na transmisso de dados; - Diafonia - Interferncia mtua entre sinais;
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Perda ou insero
perda de potncia do sinal transmitido, e quanto maior a freqncia do sinal, pior o caso (efeito Skin).
No Break Pode ser ou no instalado no Rack. Necessita bandeja xa para instalao, mais utilizado no Gabinete Rack e Rack Torre.
Sinal Emitido
Sinal Recebido Switch / HUB Realiza a interligao entre os computadores. O Switch possui a mesma utilizao que o HUB, porm a transmisso e recepo de dados bem maior, pois ele guarda os endereamentos das mquinas. Ocupa 1U e necessita bandeja xa para instalao. DIO - distribuidor interno ptico Para distribuio e conexo de bra ptica nos Racks. Pode ocupar de 1a 6U.
Perda (dB)
Tabela ocupao cabos UTP Dimetro da tubulao mm 20,90 26,60 35,10 40,90 52,50 62,50 pol 3/4 1 1.1/4 1.1/2 2 2.1/2
Firewall Para proteo do computador contra invasores na internet. Gateway Voip Utilizado para transmisso de voz via internet.
Placa Patch Panel Utilizado na organizao dos cabos e conexo dos patch cords. Ocupa 1 a 2 Us.
Conector RJ 45 Fmea Utilizado para conexo de patch cords nas redes de cabeamento estruturado. Necessrio na instalao da placa Patch Panel fornecida pela Cemar (furao 15x20mm).
Bloco 110 Utilizado para conexo de cabos telefnicos como por exemplo em placas de Voice Panel. Servidor Pode ser tipo gabinete, ou 19 (tipo Rack). Deve ser considerada a profundidade para a escolha do Rack. Dividir a altura total em mm por 44,45 para saber o total de Us que ocupa no Rack. Mais utilizado no Gabinete Rack 19. Obs.: Sempre que os equipamentos (modems, switches, servidores, roteadores, etc.) forem do tipo Appliance, deve-se utilizar bandejas xas ou deslizantes. Se os equipamentos forem do tipo rack 19, a xao dos mesmos realizada diretamente nos Racks fornecidos pela Cemar.
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NBR 5410 instalaes eltricas de baixa tenso; NR 10 segurana em instalaes e servios em eletricidade; NBR 15465 sistemas de eletrodutos plsticos para instalao eltrica de baixa tenso requisitos de desempenho; NBR IEC 60947-2 dispositivo de manobra e comando de baixa tenso Parte 2 disjuntores; NBR NM 60947 disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas e similares. Normas referentes ao grau de proteo dos envolventes IP segundo NBR IEC 60529. Esta norma aplica-se a invlucros de material eltrico cuja tenso nominal seja inferior a 72,5kV. Segundo estas normas o grau de proteo dever utilizar-se exclusivamente dos nmeros caractersticos previstos que possuem o seguinte signicado: 1 Algarismo Proteo das pessoas ao contato direto e quanto a entrada de objetos nas partes perigosas no invlucro.
IP 0
Testes
Proteo
Nenhuma proteo.
Protegido contra corpos slidos superiores a 1mm. Exemplo: ferramentas muito pequenas ou fios de pequenos dimetros.
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Grau de Proteo Mecnico contra os impactos (cdigo IK) correspondncia com o terceiro algarismo IEC 62262 Esta norma aplica-se a proteo de materiais eltricos contra impactos mecnicos sem que daniquem sua vedao especicada. Lembramos que um Joule equivale a 1Nm, o que signica aproximadamente o impacto de uma ma de 100g solta a 1 metro de altura do invlucro.
IP 0
Testes
Proteo
Nenhuma proteo.
IK 1
Queda vertical de gotas de gua.
Ensaios
Energia em Joules
0
00
Queda vertical de gotas de gua com inclinao at 15.
01
0,15
02
0,2
03 4
Contra respingos de gua.
0,35
04 5
Jatos de gua de todas as direes.
0,5
05 6
Jatos de gua fortes - tipo ondas do mar.
0,7
06 7
Imerso temporria - coluna de gua de um metro, submerso de 15cm. Imerso contnua - ensaio de comum acordo entre fabricante e cliente com critrios mais rigorosos que o grau sete (7).
07
08
09
10
10
20
Mtodo de ensaio de grau de proteo contra impactos mecnicos externos (cdigos IK) conforme IEC 102 EN 50102 Objetivo do teste Vericar o grau de proteo contra impactos mecnicos, utilizando-se de um martelo pendular conforme gura acima. Resultado do teste So aplicados impactos nas diversas superfcies da pea, e a mesma no deve sofrer deformaes que comprometam seu grau de proteo IP. Condies do teste Aplicao da energia do impacto, 3 vezes sobre a superfcie exposta com dimenso inferior a 1 metro e 5 vezes com a superfcie exposta com a dimenso superior a 1 metro. Martelete de Pndulo
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Mtodo para clculo de temperatura para conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) para manobra e comando em baixa tenso, segundo IEC60890 Esta norma especica um mtodo de clculo de temperatura do quadro de comando, com relao potncia utilizada, dimensional do quadro e material do mesmo.
Vericamos que podemos utilizar os quadros 480x600x170 ao 1200x760x350 ou os quadros 500x500x200 ao 1200x800x350. A partir da temperatura mxima desejada no interior do quadro Quero instalar um quadro do tamanho 320x380x170 em um local com temperatura ambiente de 25C. Qual a potncia mxima em equipamentos que posso instalar no interior deste quadro para que a temperatura interna no ultrapasse 60C? Para tanto devemos consultar a Parte 2 da tabela, na coluna Temp Mx 60C, e vericar para o quadro em questo, qual a potncia mxima para a elevao de temperatura desejada. (ver pgina 316) Vericamos que podemos instalar equipamentos que tenham potncia dissipada total at 73 Watts. Exemplos de Grcos Quadro de Comando Tipo CE Dimenses 500x500x200mm.
EXEMPLO DE INTERPRETAO
A partir do conhecimento da potncia desejada Quero instalar 100W de equipamentos dentro de um quadro de comando CE ou CS, sendo que estes equipamentos suportam uma temperatura mxima de at 60C. A temperatura ambiente no local da instalao de 25C. Qual quadro devo escolher? Se a temperatura ambiente de 25C e os equipamentos suportam no mximo 60C, o aumento de temperatura em funo do quadro pode ser no mx de 35C. Como a potncia o dado conhecido, devemos considerar a Parte 1 da tabela, na coluna do meio, referente a 100W de dissipao. (ver pgina 316)
Obs.: Para maiores informaes sobre estas planilhas, ou para clculos de dissipao trmica em outros tamanhos e produtos, consulte nosso Centro de Suporte Tcnico: 0800 118008.
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QUADROS CC PLAST
1 - AUMENTO DE TEMPERATURA NO INTERIOR DO INVLUCRO (C) DIMENSES (mm) 50% Altura 300x200x130 300x200x170 300x300x160 300x300x210 450x300x160 450x300x210 500x400x160 500x400x210 30,2 28,1 22,4 20,7 17,5 16,4 13,7 12,9 30W 100% Altura 37,1 34,5 26,6 24,7 21,6 20,2 16,6 15,7 50% Altura 52,7 49,0 39,1 36,2 30,6 28,7 23,8 22,5 60W 100% Altura 64,9 60,3 46,4 43,0 37,7 35,3 29,0 27,3 100W 50% Altura 79,4 73,9 58,9 54,6 46,1 43,2 35,9 33,9 100% Altura 97,8 90,9 70,0 64,9 56,8 53,2 43,7 41,2 200W 50% Altura 138,7 129,0 102,8 95,3 80,5 75,4 62,8 59,3 100% Altura 170,7 158,7 122,2 113,3 99,2 92,9 76,2 72,0 2 - POTNCIA INSTALADA (Watts) Temp mx 50C* 18 20 27 30 36 39 49 53 Temp mx 60C* 28 30 42 46 54 59 75 80 Temp mx 70C* 38 41 57 63 74 80 102 110
Mtodo de ensaio de acordo com a norma UL-94-Underwriter Laboratories Teste de aplicao de chama com Bico de Bunsen Objetivo do teste Medir o tempo de durao da combusto aps o afastamento de chama do Bico de Bunsen, estabelecendo as devidas classicaes. Resultado do teste VO: material em teste queima at 5 segundos at auto-extinguir as chamas. V1: quando queima at 25 segundos. V2: quando queima mais de 25 segundos com velocidade de queima menor que 38mm por minuto. (ASTMD-635) Condies do teste Fonte trmica: Chama de Bloco de Bunsen. Durao: Chama aplicada por 10 segundos por duas vezes consecutivas. Objeto do ensaio: Durao de combusto.
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Potncia reativa capacitativa mxima a ser instalada junto Frmulas para clculos de circuitos eltricos aos motores
Potncia do motor (CV) 1,0 a 1,5 1,6 a 2,4 2,5 a 3,4 3,5 a 4,4 5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 200 250 300 400 500 Velocidade sncrona do motor em rotaes por minuto 3.600 2 1,2 900 720 600 KVAr KVAr KVAr KVAr KVAr KVAr 0,5 0,5 0,5 0,75 0,75 1,2 0,75 0,75 0,75 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,5 1,75 2,5 1,5 1,5 1,5 1,75 2,5 3 2 2 2 3 4 4,5 2,5 2,5 3 4 5,5 6 3 3 3,5 5 6,5 7,5 4 4 5 6,5 8 9,5 5 5 6,5 7,5 9 12 6 6 7,5 9 11 14 7 7 9 10 12 16 9 9 11 12 15 20 12 11 13 15 19 24 14 14 15 18 22 27 17 16 18 21 26 32,5 22 21 25 27 32,5 40 27 26 30 32,5 40 47 32,5 30 35 37,5 47,5 52 40 37,5 42,5 47 60 65 50 45 52,5 57,5 70 77 57,5 52,5 60 65 80 87 70 65 75 85 95 105 77,5 72,5 82,5 97,5 107,5 115 Corrente alternada Dados desejados Potncia ativa (kW) Potncia aparente (kW) Potncia ativa (cv) Monofsica Trifsica Corrente contnua
Corrente (A)
Corrente (A)
Queda de tenso ( )
Onde: Corrente em ampres; Tenso entre fase e neutro em volt; Tenso entre duas fases em volt; Tenso entre positivo e negativo em volt; Comprimento do o condutor mm; Queda de tenso; Fator de potncia de carga; Ecincia do motor; Seo do condutor em mm2;
Observaes: 1. kVAr - potncia capacitiva mxima a empregar em quilovolts ampre reativos, para obter um fator de potncia, em plena carga compreendido entre 95 e 98%. 2. Para motores de induo com enrolamento no rotor, tipo aberto, 60 Hz, corrente em momento de partida normais:
2.758,80
400 500
502 578
28,5 32
3,73 4.770
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Certicao de Produtos
Para comprovar a qualidade de seus produtos, a Cemar Legrand fez uma certicao voluntria de seus produtos. Sendo a primeira empresa brasileira a realizar este tipo de certicao no Brasil.
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