Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

9 Normas Tecnicas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

Instrues para cabeamento estruturado

CABEAMENTO ESTRUTURADO
24 cabos par tranado 4 pares (UTP)

Circuitos de Energia

Quadro de distribuio eltrica

Energia

Quadro VDI Tomadas de voz e dados RJ45 Central telefnica (PABX) Rede telefnica

Servidor

A comunicao para um mundo cada vez mais globalizado est se tornando importante para qualquer empreendimento. Instalaes modernas em redes de computadores, telefone, fax, entre outros, requerem mudanas na estrutura fsica do ambiente e um bom projeto na execuo da obra.

ENTENDA UM POUCO SOBRE A INSTALAO


O que uma LAN (Local Area Network)? um ambiente de rede que conecta dois ou mais pontos a uma distncia mxima de 100m entre si, provendo conectividade local num pavimento, prdio ou sala. A LAN transmitida por meios de cabos UTP, Fibra ptica ou Wireless, em equipamentos como Placas de rede, Switches, Routers, etc.

Exemplo de topologia ligao em estrela Possui um equipamento centralizador, que pode ser um hub ou switch, o qual conecta todos os outros equipamentos da rede.

Panneau de brassage

Alimentation 48 V

INJECT

EUR POE

230 V Switch

Network

Equipamentos de rede

Cabos UTP

Fibra ptica

Wireless

O CONCEITO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO


O que so estaes de trabalho (Workstation)? So equipamentos ligados rede, geralmente microcomputadores, onde qualquer usurio possa acess-lo. Perifricos so equipamentos secundrios que complementam o sistema de hardware da estao de trabalho; por exemplo: impressoras, modems e plotters. a infra-estrutura projetada para prover servios de telecomunicaes, com exibilidade e agilidade. Servios estes como: dados, voz analgica e digital, segurana, som ambiente, alarmes, imagens, telefonia, etc. As instalaes devem seguir os padres da NORMA ABNT 14565 que por sua vez baseada nas normas americanas EIA/TIA 568B e normas internacionais ISO 11.801. Elementos de um sistema de cabeamento estruturado (EIA/TIA 568-B) 1 - Cabeamento horizontal (horizontal cables); 2 - Cabeamento vertical (backbone cables); 3 - rea de trabalho (Network); 4 - Sala de telecomunicaes (telecom. room); 5 - Sala de equipamentos (equipment room); 6 - Entrada do edifcio (entrance facilities); - Manobras (cross-connects); - Ponto de transio e consolidao (consolidation point).

TIPOLOGIAS DE REDE
Refere-se ao layout do cabeamento de rede e a localizao fsica dos equipamentos de rede, ou seja, a congurao da infra-estrutura de rede. O que MHz? Mega Hertz a freqncia de transmisso dos dados na rede. O que Mbps? Mega bits por segundo a taxa de transferncia dos dados na rede. O que Ethernet? o padro de uma LAN. Ethernet um padro internacional de tecnologia de redes, que habilita computadores para comunicao entre um e outro.

436

Instrues para cabeamento estruturado

1 - Cabeamento horizontal - Cada ponto deve estar conectado a uma sala de telecomunicaes, no mesmo pavimento das estaes servidas, at a tomada da rea de trabalho (WA); - Tomadas de telecomunicaes na rea de trabalho; - Cross-connects e Patch Panels; - Patch Cords para gerenciamento do armrio de telecom; - Espaos, rotas e estruturas para distribuio (infra-estrutura); - Eventual ponto de transio do sistema.

5 - Sala de equipamentos A sala de equipamentos onde se localizam os principais elementos do cabeamento estruturado (PABX, centrais, conversores de sinais, etc.) As tcnicas de cabeamento so as mesmas que se aplicam s salas de telecomunicaes. Funcionalidades da sala de equipamentos: - Terminam e conectam cabos horizontais e backbones; - Fornecem espao de trabalho para pessoas em manuteno; - Em alguns casos, servem como instalaes de entrada.

Normas brasileiras de cabeamento


NBR 14565 - Especicaes de elementos de um cabeamento estruturado. NBR 14703 - Especicaes de cabos UTP (Cat.3 e Cat.5). Norma de Caminhos e Espaos - em fase nal de anlise na COBEI.

Parmetros eltricos
2 - Cabeamento vertical Um sistema de backbone (tambm conhecido como sistema de subida riser system) parte do sistema de distribuio que prov conexo entre salas de equipamentos. O backbone prov: - Conexes entre andares de um mesmo prdio; - Conexes entre diferentes prdios. A principal fonte de problemas em um projeto de cabeamento est relacionada a problemas com a instalao, sem respeitar os parmetros eltricos dos cabos. Segue tabela abaixo: Resistncia Indutncia Capacitncia mtua Condutncia

Impedncia caracterstica Perda de Insero Atraso de propagao Perda de retorno Fext Loss 3 - rea de Trabalho - Estende-se da tomada de parede at a estao de trabalho; - Projetada para facilitar crescimento, mudanas e alteraes; - Quantidade mnima de 2 pontos para cada rea de trabalho; - Os dois pontos devem, obrigatoriamente, ser Cat.5e. 4 - Sala de Telecomunicaes Destina-se exclusivamente instalao de painis de distribuio e tambm aos equipamentos ativos de rede (Switches), que iro integrar o pavimento atendido pela Sala de Equipamentos. Funcionalidades da Sala de Telecomunicaes: - Servir como ponto de terminao para cabos horizontais e backbones; - Abrigar o cross-connect horizontal e intermedirios; - Os cabos no devem ser xados com excessiva presso (cuidado com abraadeiras); - Proporcionar organizao com exibilidade. Next PSFext Velocidade de propagao Atraso de propagao relativo Powersum Nest PSELFext

Relao atenuao-diafonia (ACR)

Perda de retorno
Reexes causadas por anomalias na impedncia caracterstica ao longo de um segmento de cabo. - Conectorizaes nas extremidades (machos) mal feitas, pode gerar atrasos no uniformes; - valor do sinal que reete e retorna pelo mesmo par; - Causada pela variao de impedncia ao longo do comprimento do cabo; - Sinal retornado uma fonte de rudo adicional; - Fontes de rudo interferem na recuperao do sinal, em sistema de transmisso que operam em Gigabit Ethernet; - Delays - atraso na transmisso de dados; - Diafonia - Interferncia mtua entre sinais;

Padro de cabeamento residencial para telecomunicaes


Propsito para cabeamento residencial: Infra-estrutura necessria para suportar voz, dados, vdeo, multimdia, sistemas de automao residencial, controle de ambiente, segurana, udio, televiso, sensores, alarmes e intercomunicao. Aplicao para o cabeamento residencial: Sistemas de cabeamento e seus caminhos e espaos para edicaes residenciais simples ou complexas.

437

Instrues para cabeamento estruturado

Perda ou insero
perda de potncia do sinal transmitido, e quanto maior a freqncia do sinal, pior o caso (efeito Skin).

No Break Pode ser ou no instalado no Rack. Necessita bandeja xa para instalao, mais utilizado no Gabinete Rack e Rack Torre.

Sinal Emitido

Sinal Recebido Switch / HUB Realiza a interligao entre os computadores. O Switch possui a mesma utilizao que o HUB, porm a transmisso e recepo de dados bem maior, pois ele guarda os endereamentos das mquinas. Ocupa 1U e necessita bandeja xa para instalao. DIO - distribuidor interno ptico Para distribuio e conexo de bra ptica nos Racks. Pode ocupar de 1a 6U.

Perda (dB)

Tabela ocupao cabos UTP Dimetro da tubulao mm 20,90 26,60 35,10 40,90 52,50 62,50 pol 3/4 1 1.1/4 1.1/2 2 2.1/2

N cabos UTP cat. 5-4 pares 4 7 12 16 22 36

Firewall Para proteo do computador contra invasores na internet. Gateway Voip Utilizado para transmisso de voz via internet.

Placa Patch Panel Utilizado na organizao dos cabos e conexo dos patch cords. Ocupa 1 a 2 Us.

EXEMPLOS DE ESCOLHA DA LINHA RACKS

Wireless Equipamento utilizado para transmisso de dados sem o.

Patch Cord Utilizado nas conexes entre os equipamentos.

Conector RJ 45 Fmea Utilizado para conexo de patch cords nas redes de cabeamento estruturado. Necessrio na instalao da placa Patch Panel fornecida pela Cemar (furao 15x20mm).

Bloco 110 Utilizado para conexo de cabos telefnicos como por exemplo em placas de Voice Panel. Servidor Pode ser tipo gabinete, ou 19 (tipo Rack). Deve ser considerada a profundidade para a escolha do Rack. Dividir a altura total em mm por 44,45 para saber o total de Us que ocupa no Rack. Mais utilizado no Gabinete Rack 19. Obs.: Sempre que os equipamentos (modems, switches, servidores, roteadores, etc.) forem do tipo Appliance, deve-se utilizar bandejas xas ou deslizantes. Se os equipamentos forem do tipo rack 19, a xao dos mesmos realizada diretamente nos Racks fornecidos pela Cemar.

438

Caderno tcnico de Normas

CADERNO TCNICO DE NORMAS


A Cemar Legrad uma empresa que se preocupa muito com seu pblico. Por isso estamos sempre nos atualizando e desenvolvendo componentes eltricos e de comunicao de acordo com as normas tcnicas vigentes, garantido maior segurana, qualidade e desempenho ao mercado. A Cemar integra inmeras entidades e associaes que se preocupam com a qualidade dos produtos utilizados no Brasil, inclusive participando do desenvolvimento de normas tcnicas atravs de comisses de estudo (CEs) relacionadas aos sistemas de instalao eltrica e de comunicao. Conformidades dos produtos com as leis vigentes Os componentes e sistemas para instalaes eltricas e de comunicao contidos neste catlogo foram concebidos de modo que no provoquem danos s pessoas, animais domsticos e ao patrimnio, facilitando a instalao por pessoal qualicado. Desde a concepo tcnica do produto, passando pelas etapas de projeto, prottipo, ensaios e produo em escala industrial, h um exaustivo controle de qualidade que assegura a praticidade e excelente desempenho dos produtos. As linhas de fabricao automatizadas garantem as condies de segurana e exibilidade na produo. Normas vigentes no Brasil que se aplicam aos produtos fornecidos pela Cemar Legrand NBR 7008 chapas de ao-carbono zincadas pelo processo contnuo de imerso a quente; NBR 7013 chapas e bobinas de ao revestidas pelo processo contnuo de imerso a quente - Requisitos Gerais; NBR 10476 revestimento de zinco eletrodepositado sobre ferro ou ao; NBR 11788 conectores de Alumnio para ligaes areas de condutores eltricos em sistemas de potncia; IEC 60715 trilho tipo G e DIN para xao de aparelhos BT; EN 50146 abraadeiras para instalaes eltricas; EN 50262 prensa Cabos Mtrico para instalaes eltricas; DIN 46320 prensa Cabos para instalaes eltricas; NBR IEC 62208 invlucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa tenso - Regras gerais; NBR IEC 60309-1 plugues, tomadas e acoplamentos para uso industrial. Parte 1: Prescries gerais; NBR IEC 60670-1 invlucros vazios para instalaes eltricas de uso domstico - prescries gerais; NBR IEC 60439-1 conjunto de manobra e controle de baixa tenso Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testado (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testado (PTTA); NBR IEC 60439-3 unidades de manobra e comando de baixa tenso. Parte 3: Requisitos particulares para unidades de manobra e comando de baixa tenso destinada a serem instaladas em locais onde pessoas no qualicadas tm acesso ao seu uso - quadros de distribuio; NBR IEC 60998 blocos de distribuio; IEC 60890 mtodo para clculo de elevao de temperatura por extrapolao para conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) para manobra e comando em baixa tenso; IEC 62262 graus de proteo providos por invlucros para equipamentos eltricos contra impactos mecnicos externos (cdigo IK); NBR IEC 60695-2-10 mtodo de ensaio aquecido. Aparelhagem e mtodo geral de ensaio de o incandescente;

NBR 5410 instalaes eltricas de baixa tenso; NR 10 segurana em instalaes e servios em eletricidade; NBR 15465 sistemas de eletrodutos plsticos para instalao eltrica de baixa tenso requisitos de desempenho; NBR IEC 60947-2 dispositivo de manobra e comando de baixa tenso Parte 2 disjuntores; NBR NM 60947 disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas e similares. Normas referentes ao grau de proteo dos envolventes IP segundo NBR IEC 60529. Esta norma aplica-se a invlucros de material eltrico cuja tenso nominal seja inferior a 72,5kV. Segundo estas normas o grau de proteo dever utilizar-se exclusivamente dos nmeros caractersticos previstos que possuem o seguinte signicado: 1 Algarismo Proteo das pessoas ao contato direto e quanto a entrada de objetos nas partes perigosas no invlucro.

IP 0

Testes

Proteo
Nenhuma proteo.

Protegido de corpos slidos superiores a 50mm. Exemplo: dorso da mo.

Protegido de corpos slidos superiores a 12mm. Exemplo: dedos da mo.

Protegido de corpos slidos superiores a 2,5mm. Exemplo: ferramentas, cabos eltricos.

Protegido contra corpos slidos superiores a 1mm. Exemplo: ferramentas muito pequenas ou fios de pequenos dimetros.

Protegido contra p, sem que haja dano a qualquer parte.

Protegido completamente contra o p.

439

Caderno tcnico de Normas

2 Algarismo Proteo contra a entrada de gua no invlucro.

Grau de Proteo Mecnico contra os impactos (cdigo IK) correspondncia com o terceiro algarismo IEC 62262 Esta norma aplica-se a proteo de materiais eltricos contra impactos mecnicos sem que daniquem sua vedao especicada. Lembramos que um Joule equivale a 1Nm, o que signica aproximadamente o impacto de uma ma de 100g solta a 1 metro de altura do invlucro.

IP 0

Testes

Proteo
Nenhuma proteo.

IK 1
Queda vertical de gotas de gua.

Ensaios

Energia em Joules
0

00
Queda vertical de gotas de gua com inclinao at 15.

01

0,15

Queda de chuva com inclinao at 60.

02

0,2

03 4
Contra respingos de gua.

0,35

04 5
Jatos de gua de todas as direes.

0,5

05 6
Jatos de gua fortes - tipo ondas do mar.

0,7

06 7
Imerso temporria - coluna de gua de um metro, submerso de 15cm. Imerso contnua - ensaio de comum acordo entre fabricante e cliente com critrios mais rigorosos que o grau sete (7).

07

08

09

10

10

20

Mtodo de ensaio de grau de proteo contra impactos mecnicos externos (cdigos IK) conforme IEC 102 EN 50102 Objetivo do teste Vericar o grau de proteo contra impactos mecnicos, utilizando-se de um martelo pendular conforme gura acima. Resultado do teste So aplicados impactos nas diversas superfcies da pea, e a mesma no deve sofrer deformaes que comprometam seu grau de proteo IP. Condies do teste Aplicao da energia do impacto, 3 vezes sobre a superfcie exposta com dimenso inferior a 1 metro e 5 vezes com a superfcie exposta com a dimenso superior a 1 metro. Martelete de Pndulo

440

Caderno tcnico de Normas

Mtodo para clculo de temperatura para conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) para manobra e comando em baixa tenso, segundo IEC60890 Esta norma especica um mtodo de clculo de temperatura do quadro de comando, com relao potncia utilizada, dimensional do quadro e material do mesmo.

Vericamos que podemos utilizar os quadros 480x600x170 ao 1200x760x350 ou os quadros 500x500x200 ao 1200x800x350. A partir da temperatura mxima desejada no interior do quadro Quero instalar um quadro do tamanho 320x380x170 em um local com temperatura ambiente de 25C. Qual a potncia mxima em equipamentos que posso instalar no interior deste quadro para que a temperatura interna no ultrapasse 60C? Para tanto devemos consultar a Parte 2 da tabela, na coluna Temp Mx 60C, e vericar para o quadro em questo, qual a potncia mxima para a elevao de temperatura desejada. (ver pgina 316) Vericamos que podemos instalar equipamentos que tenham potncia dissipada total at 73 Watts. Exemplos de Grcos Quadro de Comando Tipo CE Dimenses 500x500x200mm.

PLANILHA DE CONTROLE DE DISSIPAO TRMICA


Objetivos deste trabalho Esta planilha tem por objetivo permitir aos projetistas e engenheiros especicar os equipamentos a serem instalados no interior de um quadro de comando ou painel Cemar, em funo da capacidade de dissipao trmica do mesmo. Este clculo leva em considerao o tipo de material do quadro, dimenses, modo de instalao, ventilao e temperatura ambiente, e foi desenvolvido de acordo com a norma internacional IEC 60890 para atender aos requisitos da NBR IEC 62208 quanto as caractersticas de dissipao trmica dos quadros. Esta planilha fornece ao projetista dois tipos de resultados (clculos): 1) A partir do conhecimento da potncia dissipada pelos equipamentos instalados em seu interior, vericar o aumento de temperatura desde o meio do quadro (50% da altura) at sua parte superior (100% da altura), vericando se esta elevao de temperatura no prejudicial ou estar fora de uma faixa aceitvel para funcionamento dos mesmos (geralmente os fabricantes dos equipamentos declaram quais as temperaturas mximas suportadas por estes); 2) A partir da temperatura mxima desejada no interior do invlucro, pode ser obtida a potncia mxima em equipamentos que podem ser instalados no interior do mesmo, permitindo ao projetista escolher o tamanho do quadro levando em considerao a elevao mxima de temperatura desejada. Em ambos os clculos, o projetista / engenheiro passa a contar com uma informao fundamental para o bom andamento (e funcionamento) do projeto: dimensionar o quadro no somente pelo seu espao interno, e sim pela capacidade de dissipao trmica do mesmo, isto , dimensionar o quadro de tal forma que no haja sobre-aquecimento dos equipamentos instalados em seu interior. Consideraes Para ns deste clculo foram realizadas as seguintes consideraes: 1) Os quadros Cemar no possuem aletas de ventilao ou qualquer tipo de ventilao forada (originais de fbrica); 2) Os quadros so projetados para serem instalados em ambientes com temperatura ambiente mxima de 35C; 3) No h divises internas nos quadros de comando (prateleiras); 4) As laterais, frente, partes superior e inferior esto expostos (estes quadros no so para embutir). Somente a parte traseira no est exposta.

EXEMPLO DE INTERPRETAO
A partir do conhecimento da potncia desejada Quero instalar 100W de equipamentos dentro de um quadro de comando CE ou CS, sendo que estes equipamentos suportam uma temperatura mxima de at 60C. A temperatura ambiente no local da instalao de 25C. Qual quadro devo escolher? Se a temperatura ambiente de 25C e os equipamentos suportam no mximo 60C, o aumento de temperatura em funo do quadro pode ser no mx de 35C. Como a potncia o dado conhecido, devemos considerar a Parte 1 da tabela, na coluna do meio, referente a 100W de dissipao. (ver pgina 316)

Obs.: Para maiores informaes sobre estas planilhas, ou para clculos de dissipao trmica em outros tamanhos e produtos, consulte nosso Centro de Suporte Tcnico: 0800 118008.

441

Caderno tcnico de Normas

QUADROS DE COMANDO - TIPO CE/CS e PRO


1 - aumento de temperatura no interior do invlucro (c) Dimenses (mm) 50% Altura 190x320x140 320x190x140 250x350x140 350x250x140 320x380x170 380x320x170 380x320x220 380x480x170 480x380x170 480x320x220 480x600x170 600x480x170 600x480x220 760x480x170 760x480x220 760x600x220 950x600x220 1200x760x220 1200x760x350 200x200x120 350x200x150 300x200x200 200x300x200 300x300x200 300x300x250 400x300x200 400x400x200 400x400x250 400x500x200 500x300x200 500x400x200 500x500x200 500x500x250 600x400x200 600x400x250 600x500x200 600x500x250 600x600x200 600x600x250 800x500x200 800x500x250 800x600x200 800x600x250 1000x500x250 1000x600x250 1000x600x350 1200x800x250 1200x800x350 25,3 26,1 20,6 20,9 16,2 16,3 15,3 12,6 12,7 12,0 9,4 9,5 9,1 8,2 7,8 6,1 5,1 3,6 3,2 35,4 24,0 24,1 23,4 18,9 17,7 16,1 13,4 12,6 11,6 14,0 11,7 10,2 9,7 10,5 10,0 9,1 8,7 8,1 7,7 7,6 7,2 6,4 6,2 6,0 5,0 4,9 3,5 3,1 30W 100% Altura 25,4 29,1 21,1 23,1 17,0 17,8 16,6 13,0 13,9 13,1 9,8 10,4 9,9 9,1 8,7 7,8 6,8 4,9 4,1 37,9 26,8 26,8 23,7 20,3 18,9 17,7 14,4 13,5 12,1 15,7 12,8 10,9 10,3 11,6 11,0 9,9 9,4 8,6 8,3 8,4 9,5 8,4 8,0 8,1 6,6 6,2 4,6 4,0 50% Altura 44,1 45,6 35,9 36,5 28,3 28,5 26,7 22,0 22,2 21,0 16,5 16,6 15,8 14,3 13,6 10,6 9,0 6,3 5,6 61,8 41,9 42,1 40,9 33,1 30,8 28,0 23,4 22,1 20,3 24,5 20,5 17,7 16,9 18,3 17,4 15,9 15,1 14,1 13,5 13,2 12,6 11,1 10,9 10,4 8,7 8,5 6,1 5,4 60w 100% Altura 44,4 50,8 36,8 40,4 29,6 31,0 29,1 22,8 24,3 22,9 17,1 18,2 17,3 15,9 15,2 13,6 11,9 8,5 7,1 66,2 46,8 46,7 41,4 35,4 33,0 30,8 25,1 23,6 21,1 27,3 22,4 19,0 18,1 20,3 19,3 17,3 16,5 15,1 14,4 14,7 16,5 14,7 14,0 14,1 11,6 10,8 8,0 6,9 50% Altura 66,6 68,7 54,1 55,1 42,6 43,0 40,3 33,1 33,5 31,6 24,8 25,0 23,9 21,5 20,6 15,9 13,5 9,5 8,4 93,2 63,1 63,5 61,7 49,8 46,5 42,3 35,3 33,3 30,5 36,9 30,9 26,8 25,4 27,6 26,2 23,9 22,8 21,2 20,3 19,9 19,0 16,8 16,4 15,7 13,1 12,8 9,1 8,2 100w 100% Altura 66,9 76,7 55,5 60,9 44,7 46,8 43,8 34,3 36,6 34,6 25,8 27,4 26,1 24,0 22,9 20,5 18,0 12,8 10,7 99,8 70,5 70,4 62,5 53,4 49,8 46,5 37,8 35,6 31,8 41,2 33,8 28,7 27,2 30,6 29,1 26,0 24,8 22,7 21,7 22,2 24,9 22,2 21,1 21,3 17,5 16,4 12,1 10,5 50% Altura 116,2 119,9 94,5 96,2 74,4 75,1 70,3 57,8 58,5 55,2 43,3 43,7 41,6 37,6 35,9 27,8 23,6 16,6 14,7 162,7 110,2 110,9 107,7 87,0 81,2 73,8 61,6 58,1 53,3 64,5 53,9 46,7 44,4 48,2 45,8 41,7 39,8 37,0 35,4 34,8 33,1 29,3 28,7 27,4 22,9 22,3 15,9 14,3 200w 100% Altura 116,8 133,9 96,9 106,2 78,0 81,7 76,5 59,9 64,0 60,4 45,1 47,9 45,6 41,8 40,0 35,9 31,4 22,3 18,7 174,3 123,2 123,0 109,1 93,2 86,9 81,1 66,0 62,2 55,5 72,0 59,0 50,0 47,6 53,4 50,8 45,5 43,4 39,7 37,9 38,7 43,5 38,7 36,9 37,3 30,5 28,5 21,1 18,3 Temp mx Temp mx Temp mx 50C* 60C* 70C* 29 25 37 33 48 45 49 67 61 66 95 88 93 104 110 126 148 227 282 18 27 27 32 38 42 46 59 64 73 53 68 83 89 77 82 94 99 111 117 115 99 115 122 120 154 167 243 291 44 37 56 50 73 69 75 101 93 100 144 134 142 158 167 191 225 344 428 27 41 41 48 58 64 69 90 96 111 81 103 126 135 117 124 142 151 169 178 174 150 174 185 182 233 253 368 441 60 51 76 68 100 94 102 138 127 137 196 182 194 216 228 261 307 470 584 37 56 57 66 80 87 95 122 132 152 110 141 173 184 159 169 194 206 230 243 237 205 237 252 249 318 346 503 602 2 - potncia instalada (watts)

Obs.: A partir de uma temperatura ambiente de 25C

442

Caderno tcnico de Normas

PAINIS CPD e PAINIS PRO


1 - AUMENTO DE TEMPERATURA NO INTERIOR DO INVLUCRO (C) DIMENSES (mm) 50% Alltura 1100x600x400 1100x800x400 1300x600x400 1300x600x600 1300x800x400 1300x800x600 1500x600x400 1500x600x600 1500x800x400 1500x800x600 1700x600x400 1700x600x600 1700x800x400 1700x800x600 1700x800x800 1700x800x1000 1700x1200x400 1700x1200x600 1700x1200x800 1700x1200x1000 1900x600x400 1900x600x600 1900x600x800 1900x800x400 1900x800x600 1900x800x800 1900x800x1000 1900x1200x400 1900x1200x600 1900x1200x800 1900x1200x1000 2200x600x400 2200x600x600 2200x600x800 2200x800x400 2200x800x600 2200x800x800 2200x800x1000 2200x1200x400 2200x1200x600 2200x1200x800 2200x1200x1000 23,2 19,7 20,9 19,0 16,5 15,7 19,2 16,3 15,4 13,4 16,7 15,6 13,3 13,2 13,1 12,3 11,5 11,1 10,7 10,2 15,9 14,6 13,3 13,2 13,1 12,2 11,2 11,0 10,6 10,0 9,3 14,1 13,2 13,1 12,4 11,7 11,3 10,9 10,3 9,7 8,8 8,4 300W 100% Altura 29,7 24,3 27,5 23,8 21,0 19,0 25,7 20,9 20,1 16,6 22,8 20,4 17,7 16,6 15,9 14,5 14,5 13,4 12,4 11,4 22,1 19,4 17,1 17,7 16,8 15,1 13,5 14,2 13,0 11,8 10,6 20,1 17,9 17,2 17,0 15,3 14,4 13,4 13,6 12,2 10,7 9,9 50% Altura 35,0 29,7 31,5 28,6 24,9 23,7 28,9 24,6 23,3 20,2 25,2 23,6 20,1 19,8 19,7 18,5 17,3 16,8 16,1 15,3 24,0 22,0 20,0 19,8 19,7 18,4 16,9 16,6 16,0 15,0 14,0 21,3 19,8 19,7 18,6 17,6 17,0 16,4 15,6 14,6 13,3 12,6 500W 100% Altura 44,8 36,7 41,4 35,8 31,6 28,6 38,8 31,6 30,3 25,0 34,5 30,8 26,6 25,1 24,0 21,9 21,9 20,1 18,6 17,2 33,4 29,2 25,8 26,7 25,3 22,8 20,4 21,4 19,6 17,7 16,0 30,3 27,0 25,9 25,7 23,1 21,7 20,3 20,5 18,4 16,1 14,9 50% Altura 61,2 51,8 55,1 50,0 43,5 41,4 50,4 43,0 40,7 35,3 43,9 41,1 35,1 34,6 34,4 32,3 30,2 29,3 28,1 26,7 41,8 38,3 35,0 34,6 34,4 32,1 29,5 29,1 27,9 26,3 24,4 37,2 34,6 34,4 32,5 30,7 29,7 28,6 27,2 25,6 23,2 22,1 1000W 100% Altura 78,3 64,0 72,4 62,5 55,2 50,0 67,8 55,1 52,8 43,7 60,1 53,8 46,5 43,7 41,9 38,3 38,2 35,2 32,5 30,0 58,2 51,0 45,0 46,7 44,2 39,8 35,7 37,4 34,1 31,0 28,0 52,9 47,1 45,3 44,9 40,4 37,9 35,4 35,8 32,1 28,1 26,0 Temp mx 50C* 238 305 262 314 367 415 284 368 387 490 330 379 454 489 516 577 580 641 706 781 343 404 473 451 483 550 631 595 665 750 852 387 446 469 474 540 585 636 627 719 846 934 Temp mx 60C* 361 463 398 477 557 630 432 558 587 743 500 575 688 743 783 876 880 973 1072 1185 521 614 717 685 732 834 957 903 1010 1139 1294 587 677 712 720 820 889 966 952 1091 1284 1418 Temp mx 70C* 493 633 543 651 760 860 590 762 802 1015 683 785 940 1014 1069 1197 1201 1329 1464 1619 711 838 980 935 1000 1139 1307 1233 1379 1555 1767 801 925 972 983 1120 1214 1319 1300 1491 1754 1937 2 - POTNCIA INSTALADA (Watts)

Obs.: A partir de uma temperatura ambiente de 25C

443

Caderno tcnico de Normas

QUADROS CC PLAST
1 - AUMENTO DE TEMPERATURA NO INTERIOR DO INVLUCRO (C) DIMENSES (mm) 50% Altura 300x200x130 300x200x170 300x300x160 300x300x210 450x300x160 450x300x210 500x400x160 500x400x210 30,2 28,1 22,4 20,7 17,5 16,4 13,7 12,9 30W 100% Altura 37,1 34,5 26,6 24,7 21,6 20,2 16,6 15,7 50% Altura 52,7 49,0 39,1 36,2 30,6 28,7 23,8 22,5 60W 100% Altura 64,9 60,3 46,4 43,0 37,7 35,3 29,0 27,3 100W 50% Altura 79,4 73,9 58,9 54,6 46,1 43,2 35,9 33,9 100% Altura 97,8 90,9 70,0 64,9 56,8 53,2 43,7 41,2 200W 50% Altura 138,7 129,0 102,8 95,3 80,5 75,4 62,8 59,3 100% Altura 170,7 158,7 122,2 113,3 99,2 92,9 76,2 72,0 2 - POTNCIA INSTALADA (Watts) Temp mx 50C* 18 20 27 30 36 39 49 53 Temp mx 60C* 28 30 42 46 54 59 75 80 Temp mx 70C* 38 41 57 63 74 80 102 110

Obs.: A partir de uma temperatura ambiente de 25C

Grau de auto-extino e comportamento ao calor anormal e fogo


Mtodo de ensaio de acordo com a norma NBR IEC 60695-2-10 Teste do o incandescente (GLOW-wire test) Objetivo do teste Vericar se aquecimentos normais provocados por mau contato ou sobrecarga no comprometam a segurana do invlucro. O teste realizado pressionando o o incandescente, com esforo pr-determinado, contra a amostra provocando o aparecimento de combusto. Resultado do teste Com a deagrao de chama e a remoo do o incandescente do local da parte afetada, a auto-extino dever ocorrer at no mximo em 30 segundos. Temperatura do o incandescente: - 650C - partes que no possuam tenso aplicada. - 750C - partes que possuam tenso aplicada em tomadas e plugues mveis. - 850C - partes que possuam tenso aplicada em tomadas xas com interruptores. As gotas de material plstico em estado lquido no podero propagar chamas. Condies do teste Fonte trmica: Fio incandescente de dimetro de 4mm. Durao: 30 segundos Objeto do ensaio: Tempo de extino da chama.

Mtodo de ensaio de acordo com a norma UL-94-Underwriter Laboratories Teste de aplicao de chama com Bico de Bunsen Objetivo do teste Medir o tempo de durao da combusto aps o afastamento de chama do Bico de Bunsen, estabelecendo as devidas classicaes. Resultado do teste VO: material em teste queima at 5 segundos at auto-extinguir as chamas. V1: quando queima at 25 segundos. V2: quando queima mais de 25 segundos com velocidade de queima menor que 38mm por minuto. (ASTMD-635) Condies do teste Fonte trmica: Chama de Bloco de Bunsen. Durao: Chama aplicada por 10 segundos por duas vezes consecutivas. Objeto do ensaio: Durao de combusto.

444

Caderno tcnico de Normas

Potncia reativa capacitativa mxima a ser instalada junto Frmulas para clculos de circuitos eltricos aos motores
Potncia do motor (CV) 1,0 a 1,5 1,6 a 2,4 2,5 a 3,4 3,5 a 4,4 5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 200 250 300 400 500 Velocidade sncrona do motor em rotaes por minuto 3.600 2 1,2 900 720 600 KVAr KVAr KVAr KVAr KVAr KVAr 0,5 0,5 0,5 0,75 0,75 1,2 0,75 0,75 0,75 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,5 1,75 2,5 1,5 1,5 1,5 1,75 2,5 3 2 2 2 3 4 4,5 2,5 2,5 3 4 5,5 6 3 3 3,5 5 6,5 7,5 4 4 5 6,5 8 9,5 5 5 6,5 7,5 9 12 6 6 7,5 9 11 14 7 7 9 10 12 16 9 9 11 12 15 20 12 11 13 15 19 24 14 14 15 18 22 27 17 16 18 21 26 32,5 22 21 25 27 32,5 40 27 26 30 32,5 40 47 32,5 30 35 37,5 47,5 52 40 37,5 42,5 47 60 65 50 45 52,5 57,5 70 77 57,5 52,5 60 65 80 87 70 65 75 85 95 105 77,5 72,5 82,5 97,5 107,5 115 Corrente alternada Dados desejados Potncia ativa (kW) Potncia aparente (kW) Potncia ativa (cv) Monofsica Trifsica Corrente contnua

Corrente (A)

Corrente (A)

Queda de tenso ( )
Onde: Corrente em ampres; Tenso entre fase e neutro em volt; Tenso entre duas fases em volt; Tenso entre positivo e negativo em volt; Comprimento do o condutor mm; Queda de tenso; Fator de potncia de carga; Ecincia do motor; Seo do condutor em mm2;

Observaes: 1. kVAr - potncia capacitiva mxima a empregar em quilovolts ampre reativos, para obter um fator de potncia, em plena carga compreendido entre 95 e 98%. 2. Para motores de induo com enrolamento no rotor, tipo aberto, 60 Hz, corrente em momento de partida normais:

Equivalncia entre as sries MTRICAS E AWG em funo da corrente e peso do condutor


SRIE AWG/MCM PVC 60C (ABNT-EB-98) AMPRES AW/MCM (mm2 APROX.) 14 12 10 8 6 4 2 6 4 2 1 1/0 2/0 3/0 4/0 250 300 350 400 500 600 700 750 800 900 1000 2,1 3,3 5,3 8,4 13 21 34 13 21 34 42 53 67 85 107 127 152 177 203 253 304 355 380 405 456 507 15 20 30 40 55 70 95 55 70 95 110 125 145 165 195 215 240 260 280 320 355 385 400 410 435 455 (mm2) FIO 1,5 2,5 4 6 10 16 25 CABO 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 50 68 89 111 134 171 207 239 272 310 364 4,05 5,1 6,42 7,56 8,9 10,7 12,6 14,21 15,75 17,64 20,25 90,9 144,1 228,3 316,6 428,7 619,7 859,3 1.085,90 1,334 1.673,40 2.199,30 15,5 21 28 36 50 68 89 1,38 1,78 2,25 2,76 3,57 4,5 5,65 13,3 22,1 35,3 53,2 89 141,4 222,9 SRIE MTRICA PVC70C (ABNT-NBR-6148) AMPRES NOMINAL (mm) PESO NOMINAL kg/km

2.758,80

400 500

502 578

28,5 32

3,73 4.770

445

Caderno tcnico de Normas

Certicao de Produtos
Para comprovar a qualidade de seus produtos, a Cemar Legrand fez uma certicao voluntria de seus produtos. Sendo a primeira empresa brasileira a realizar este tipo de certicao no Brasil.

Quadros de Comando CCPlast

Quadros de Comando Cemarbox

A certicao ISO 9001:2008


O processo de Implantao e Certicao pela norma ISO 9001:2008 na Cemar tem como objetivo a padronizao de todos os processos dentro da empresa, o foco no cliente e a melhoria contnua, desde o desenvolvimento do projeto at o produto nal, oferecendo o mesmo padro de qualidade e conabilidade em cada produto.

Obs.: Estes Certicados esto disponveis para download no site www.cemarlegrand.com.br

446

Você também pode gostar