Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Cip9369 Decreto

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 25

CDIGO DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA E ESGOTO

DECRETO N. 9369/88

APRESENTAO

O Decreto 9369 de 29-12-88 regulamenta a Lei Complementar n. 170 de 31-12-87, alterada parcialmente pela Lei Complementar n. 180 de 18-08-88, a qual estabelecem normas para instalaes hidrossanitrias e servios pblicos de abastecimento de gua e esgoto sanitrio prestados pelo Departamento Municipal de gua e Esgotos. Esta publicao visa orientar as tarefas dos profissionais de instalao hidrossanitria, bem como prestar todos os esclarecimentos legais necessrios populao no que diz respeito incidncia de tarifas, arrecadao e forma de cobrana das contas de gua, esgoto e servios complementares emitidas pelo DMAE. O presente decreto est atualizado com a nova redao que lhe foi dada atravs dos Decretos: N 9.854 de 16 de novembro de 1990; ( * ) N 12.471 de 03 de setembro de 1999; ( ** ) N 13.475 de 30 de outubro de 2001; ( *** ) N 14.059 de 13 de janeiro de 2003; ( **** ) N 14.123 de 28 de janeiro de 2003; ( ***** ) N 14.366 de 27 de novembro de 2003; ( ****** ) N 14.442 de 16 de janeiro de 2004; ( # ) N 14.481 de 25 de fevereiro de 2004. ( & ) N 14.482 de 27 de fevereiro de 2004. ( $ ) Os artigos alterados encontram-se assinalados conforme demonstrado acima. Porto Alegre, 03 Maro de 2004. APRESENTAO Eng. Carlos Tosdechini, Diretor-Geral do DMAE. Joo Verle, Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE GUA E ESGOTOS DECRETO N. 9369/88 Regulamenta a Lei Complementar n. 170, de 31/12/87, alterada pela Lei Complementar n. 180, de 18/08/88 que estabelece normas para instalaes hidrossanitrias e servios pblicos de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio prestados pelo Departamento Municipal de gua e Esgotos.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuies legais, DECRETA: TTULO I DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DO OBJETIVO Art. 1 - Este Decreto regulamentado da Lei Complementar n. 170, de 31 de dezembro de 1987, visa orientar a elaborao de projetos e a execuo das instalaes prediais de gua e esgoto do Municpio, estabelecendo condies sanitrias mnimas a que devem obedecer essas instalaes, complementando as Normas Brasileiras atinentes matria, com parmetros especficos do DMAE, para que possam ser ligadas s redes pblicas operadas por este Departamento. CAPTULO II DA TERMINOLOGIA Art. 2 - Adota-se neste Regulamento a terminologia seguinte: (**) Alimentador Predial Tubulao compreendida entre o ramal predial e a primeira derivao para a instalao predial ou vlvula de flutuador do reservatrio. (**) Caixa Adicional Caixa de inspeo, instalada pelo DMAE, destinada a receber a rede predial de esgoto sanitrio da edificao. (**) DEP Departamento Municipal de Esgotos Pluviais. PONTO DE CONSUMO todo o terminal de canalizao de gua em que h ou poder haver consumo de gua; como bacia sanitria, lavatrio, chuveiro de box, bid, tanque, pia, banheira, mquina de lavar, piscina, aquecedor e torneira de jardim.

CD O consumo dirio do prdio em 24 horas. DM Declarao Municipal informativa das condies urbansticas de ocupao do solo. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. SMOV Secretaria Municipal de Obras e Viao do Municpio de Porto Alegre. USURIO Toda pessoa fsica ou jurdica responsvel pela utilizao do servio pblico de abastecimento de gua e de remoo de esgoto sanitrio. INSTALAO HIDROSSANITRIA Conjunto de canalizaes, reservatrios, equipamentos, peas de utilizao, aparelho e dispositivos empregados para a distribuio de gua ou coleta de esgoto no prdio. RAMAL PREDIAL Canalizao compreendida entre a rede pblica de gua e o hidrmetro inclusive, ou lugar a ele destinado. HIDRMETRO Aparelho destinado a medir e indicar continuamente total do volume de gua que o atravessou. ESGOTO Refugo lquido que deve ser conduzido a um destino final. ESGOTO SANITRIO Refugo lquido proveniente do uso de gua para fins domsticos ou industriais. COLETOR PREDIAL Trecho de canalizao compreendido entre a ltima insero de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor pblico. COLETOR CLOACAL Canalizao pertencente ao sistema pblico de esgotos sanitrios. CAIXA COLETORA Caixa onde se renem os refugos lquidos que exigem elevao mecnica para serem esgotados. CAIXA DE GORDURA Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substncias indesejveis s redes de escoamento. CAIXA SEPARADORA DE LEO Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substncias indesejveis s redes de escoamento.

RESERVATRIO Elemento componente do sistema de abastecimento e destinado a acumular a gua e regular a vazo e presso do mesmo. (*)VAZAMENTO o desperdcio de gua verificado na instalao predial. CAVALETE parte do ramal predial destinado instalao do hidrmetro. TTULO II DAS ATRIBUIES DO DMAE Art. 3 - Compete, privativamente, ao Departamento Municipal de gua e Esgotos - DMAE, operar, manter e executar reparos e modificaes nas canalizaes e instalaes dos servios pblicos de gua e esgoto sanitrio, bem como fazer obras e servios necessrios sua ampliao e melhoria na rea de sua jurisdio. Art. 4 - Nenhum servio ou obra de instalao de gua ou esgoto sanitrio podero ser iniciados sem que tenham sido autorizados pelo DMAE. TTULO III DOS PROJETOS CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (**) Art.5 - Para a obteno da liberao das instalaes pelo DMAE dever ser apresentado ao Departamento, mediante requerimento prprio: I - Duas cpias da planta modelo DMAE, nas construes novas com qualquer finalidade; II - Duas cpias da planta modelo DMAE, nas reformas ou ampliaes com qualquer finalidade que acrescentarem mais do que cinco pontos de consumo e/ou construo de piscina; III - ART de projeto, DM e Memorial Descritivo das Instalaes Hidrossanitrias a executar, conforme formulrio prprio do DMAE, nos casos dos incisos I e II; IV- ART de projeto hidrulico de proteo contra incndio, se for o caso; V - Memorial descritivo da proteo contra incndio a executar, visado pela SMOV, exceto para habitaes unifamiliares; VI - Planta de implantao contendo as redes de abastecimento de gua, esgoto sanitrio, esgoto pluvial e dispositivo de tratamento quando se tratar de condomnios horizontais, conjuntos habitacionais e empreendimentos de grande vulto, tais como: shoppingcenter, industrias e assemelhados. 1 - O DMAE, quando da anlise da documentao, para dirimir dvidas em relao s instalaes, poder solicitar a apresentao do projeto hidrossanitrio e/ou projeto hidrulico de proteo contra incndio. 2 - Quando a obra no se enquadrar nos incisos I e II, o interessado dever requerer na SMOV o envio do processo ao DMAE. CAPTULO II

DA DOCUMENTAO (**) Art.6 - As pranchas, quando necessrias, devero ser normografadas com nanquim em papel vegetal e apresentada em cpias heliogrficas ou impressas por computador em papel sem emendas, dobradas conforme Normas Brasileiras e assinadas pelo proprietrio e projetista, sendo cotadas segundo o sistema mtrico decimal e seguindo as convenes do anexo n. 12A e 12B. Art. 7 - O selo dever ser localizado no canto inferior direito de cada prancha, devendo conter, alm das informaes de interesse da firma responsvel, o seguinte: - natureza da obra - se obra nova, modificao, reforma ou ampliao; - finalidade da edificao - se residncia, edifcio de apartamento, hotel, indstria, hospital, comrcio, etc...; - o assunto a ser tratado em cada prancha - planta de barrilete, plantas baixas, estereogramas, esquema vertical de gua e esgoto, etc...; - endereo da obra - nome do logradouro, nmero do prdio e bairro; - nome e assinatura do proprietrio; - nome, assinatura, ttulo, nmero do CREA do projetista e espao a ser preenchido pelo responsvel pela execuo; - escalas adotadas; - data, ms e ano. Pargrafo nico - Na extremidade inferior e direita, dever estar o nmero de identificao da prancha. Art. 8 - As pranchas devero conter, alm do selo, no espao de 185 x 297 mm, uma rea acima desse, destinada a uso interno do Departamento, como carimbos, assinaturas, etc... (**) Art.9 - A planta modelo DMAE dever ser de acordo com o anexo n. 3, nas dimenses do formato A3 da NB8. A dimenso de 297 mm deve ser obedecida, podendo a dimenso de 420mm ser passvel de acrscimo, desde que necessria, devendo conter: a) Planta de situao preferencialmente na escala 1:1000, conforme anexo 1, indicando: I - Dimenses do terreno; II - Amarrao do terreno em relao esquina do logradouro mais prximo e os nmeros laterais, se houverem; III - Orientao magntica; IV - Denominao dos logradouros pblicos, para o qual faz frente e ao qual est amarrada; V - Nmero do prdio. b) Planta de localizao na escala 1:250 ou 1:200, conforme anexo 1, indicando: I - Perfis longitudinal e transversal do terreno, tomando-se como referncia o(s) logradouro(s) para o(s) qual(is) faz frente; II - Ramal predial; III - Coletores de ligao de esgoto cloacal e pluvial desde a ltima caixa at o passeio ou coletor de fundos; IV - Dispositivo de tratamento e de disposio final dos efluentes, quando houver, indicando as dimenses dos mesmos; V - Posio e capacidade da(s) piscina(s), se houver. c) Grade, conforme anexo n. 2 Art. 10 - Quando o projeto hidrossanitrio for de aumento ou reforma, dever ser observada a seguinte conveno a cores: a) vermelho - a construir; b) amarelo - a demolir;
6

c) Azul - existente.

CAPTULO III DO EXAME DA DOCUMENTAO (**) Art. 11 - Aps a entrada da documentao necessria junto ao DMAE, de acordo com as disposies deste Decreto e da Lei Complementar n. 170/87, ser examinado: a) planta modelo DMAE: de acordo com o artigo 9; b) DM: Conferncia das informaes da mesma com as plantas e memorial descritivo das instalaes hidrossanitrias a executar; c) Ligao de gua: de acordo com o Ttulo IV, captulo I; d) Reservatrios: de acordo com o Ttulo IV, captulo III e captulo VI; e) Instalao elevatria: de acordo com o Ttulo IV, captulo V e captulo VI. f) Piscina: de acordo com o Ttulo IV, captulo VIII; g) Sistema separador absoluto: de acordo com o artigo n. 49, pargrafo nico. h) Esgoto sanitrio: de acordo com o Ttulo IV, captulo IX; i) Bombeamento de esgoto sanitrio: de acordo com a Lei Complementar n. 170, de 31.12.87, alterada pela Lei Complementar n. 180, de 18.08.88; j) Caixa retentora de gordura: de acordo com o artigo 54; k) Caixa separadora de leo e lama: de acordo com o Ttulo IV, captulo XII; l) Dispositivos de tratamento: de acordo com o Ttulo IV, captulo X; m) disposio final dos efluentes: de acordo com o Ttulo IV, captulo XI. CAPTULO IV DAS CORREES NO PROJETO (**) Art.12 - As correes a serem introduzidas nas plantas e memoriais, aps exame pelo DMAE, devero ser apresentadas em novas cpias. CAPTULO V DA LIBERAO DO PROJETO Art. 13 - Aps exame da documentao pelo DMAE, conforme o CAPTULO III, o interessado poder anexar mais uma via da documentao, a exceo da ART e DM para receb-la autenticada. CAPTULO VI DA VALIDADE DA DOCUMENTAO Art. 14 - A documentao encaminhada ao DMAE que no for liberada, conforme CAPTULO V, ter prazo mximo de 1(um) ano, a partir da data de entrada, para as devidas correes e posterior liberao. Pargrafo nico - Aps o prazo citado no artigo retro, a documentao ser anulada devendo o requerente entrar com novo expediente. CAPTULO VII

DA LIBERAO PARA HABITAO (**) Art.15 - A liberao do DMAE, para fins de obteno da carta de habitao, ser emitida aps vistoria das instalaes e atendimento dos seguintes itens: a) Liberao da documentao, conforme Ttulo III; b) Requerimento do responsvel tcnico pela execuo das instalaes, conforme formulrio prprio do DMAE; c) Apresentao do Memorial Descritivo das Instalaes Hidrossanitrias Executadas, conforme formulrio prprio do DMAE; d) Apresentao da ART de execuo das instalaes hidrossanitrias e da ART de execuo das instalaes hidrulicas de proteo contra incndio se for o caso; e) compatibilizao das instalaes com as plantas e memoriais; f) Pagamento ao DMAE de todos os dbitos e taxas; g) Liberao do DEP. 1 - O DMAE, quando da vistoria, para dirimir dvidas em relao s instalaes, poder solicitar a apresentao do projeto hidrossanitrio e/ou do projeto hidrulico de proteo contra incndio.. 2 - A liberao que trata o Caput deste artigo corresponder ao visto do DMAE no Memorial Descritivo das Instalaes Hidrossanitrias Executado. (****) Art.15A - A liberao e o recolhimento, parcial ou total, pelo DMAE, das obras de saneamento em loteamento sero precedidos de fiscalizao realizada pela Diviso competente. Pargrafo nico requisito para recebimento e liberao dos lotes finais o pagamento de todas as tarifas de servios prestados pelo DMAE no loteamento.

TTULO IV DAS INSTALAES PREDIAIS CAPTULO I DO ABASTECIMENTO DE GUA Art. 16 - Os sistemas de distribuio aceitos pelo DMAE, so os seguintes: a) sistema de distribuio direta - onde os pontos de consumo so alimentados em funo da presso da rede pblica; b) sistema de distribuio indireta - onde os pontos de consumo so alimentados a partir do reservatrio superior; c) sistema misto - onde alguns pontos de consumo so alimentados diretamente pela rede pblica e outros a partir do reservatrio superior. Pargrafo nico - Na escolha do sistema de distribuio devem ser tomadas precaues no sentido de que as presses dinmicas nos pontos de utilizao estejam dentro dos valores mnimos da Norma Brasileira NBR-5626. (**) Art.17 - Os dimetros externos do ramal predial que o DMAE oferece so de 20 e 32 mm, ficando a critrio do Departamento a aceitao de dimetros superiores.
8

Pargrafo nico - Os ramais prediais existentes com dimetro externos superior a 32 mm, a critrio do DMAE e mediante anlise da vazo necessria, podero ser substitudos por ramais com dimetros mencionados no Caput deste artigo. (**) Art.18 - A ligao ao distribuidor pblico inclui todo o ramal predial, inclusive o hidrmetro, sendo a execuo desta de competncia exclusiva do DMAE. Art. 19 - O cavalete parte integrante do ramal predial, devendo obedecer aos seguintes critrios: a) o gabarito dever estar de acordo com o modelo anexo n. 4; b) dever ficar localizado, no mximo, a 1,50 metro do alinhamento predial; c) dever ficar localizado em abrigo ou nicho, conforme modelo anexo n. 5 e em local de fcil acesso. Pargrafo nico - O cavalete ficar preferencialmente, no lado externo, nos casos de ligao em lojas, sendo que os casos especiais sero resolvidos pelo DMAE. Art. 20 - O ramal predial independente ser admitido nas seguintes hipteses: a) lojas com numerao prpria para o logradouro; b) prdios isolados num mesmo terreno que tenham uso independente de gua; c) o imvel ou conjunto que tenham finalidades distintas do restante do prdio. Art. 21 - No ser permitida a passagem de ramal predial atravs de imvel ou imveis de terceiros. CAPTULO II DA INTERRUPO DO ABASTECIMENTO E DO DESLIGAMENTO DO RAMAL Art. 22 - O fato de o usurio dificultar ou impedir o acesso ao cavalete para instalao, reparao, substituio, leitura ou remoo do hidrmetro, poder acarretar suspenso no fornecimento de gua. CAPTULO III DOS RESERVATRIOS (**) Art.23 - Os reservatrios devero ser dimensionados para armazenarem, no mnimo, um consumo dirio. 1 - O reservatrio inferior poder ter de 40% a 60% do consumo dirio, devendo o superior completar o volume necessrio. 2 - O somatrio das capacidades dos reservatrios no poder ultrapassar a trs consumos dirios. 3 - So acessrios obrigatrios em qualquer reservatrio: a) Tampa de inspeo confeccionada em material resistente, leve e devidamente afixada, conforme modelo anexo n. 6; b) Canalizao extravasora com proteo de tela milimtrica; c) Canalizao de aviso com proteo de tela milimtrica, quando a extravasora ligar diretamente ao esgoto pluvial; d) Canalizao de expurgo;
9

e) canalizao de ventilao, em forma de cachimbo, com proteo de tela milimtrica. (**) Art.24 - Os materiais empregados na construo e impermeabilizao dos reservatrios no devero transmitir gua substncias que possam contamin-la. (**) Art.25 - Os reservatrios devero ficar localizados em rea do condomnio, assim como o seu acesso, atendendo os seguintes critrios: I) Reservatrios em concreto armado: a) Ter afastamento mnimo de 60 cm em volta, no fundo e sobre o mesmo; b) Ter afastamento mnimo de 60 cm em relao s divisas do imvel; c) Ter afastamento mnimo de 10 cm em relao s paredes de outro reservatrio ou compartimento utilizado para armazenar gua destinada para outros fins, que no o consumo humano; d) A capacidade de cada unidade que ultrapassar a 6.000 litros deve ser dividida em dois compartimentos, ambos dotados de todos os acessrios.

II) Reservatrios pr-fabricados: a) Ter afastamento mnimo de 60cm sobre o mesmo; b) Ter afastamento mnimo de 60cm em relao ao piso, quando as sadas forem pelo fundo; c) Ter afastamento mnimo de 10cm em relao ao piso, quando as sadas forem pelas laterais; d) Ser constitudo de, no mximo, duas unidades para o reservatrio inferior e duas para o superior, por ramal predial; e) A reserva de consumo armazenada nos reservatrios inferior e/ou superior que ultrapassar a 6000 litros, dever ser dividida em dois compartimentos, ambos dotados de todos os acessrios.
Pargrafo nico - Quando a escada fixa de acesso ao reservatrio tiver mais de 5 metros de altura ou apresentar risco de segurana, dever ser envolvida por grade de proteo. (**)Art.27 - admitido colocao de gua reservada para consumo em conjunto com a reserva de incndio, nas seguintes hipteses: a) Quando a reserva de incndio no ultrapassar a duas vezes a reserva de consumo dirio do prdio; b) quando o reservatrio possuir dispositivo, com sada lateral, que promova a recirculao da gua, conforme anexo n. 11. CAPTULO IV DOS HIDRMETROS Art. 28 - A instalao e substituio de hidrmetro depende nica e exclusivamente do DMAE. Pargrafo nico - O prazo depender da disponibilidade tcnica e comear a contar da data do cadastramento do imvel. Art. 29 - O hidrmetro propriedade do DMAE, que confere a guarda e responsabilidade do mesmo ao usurio e, na falta deste, ao proprietrio do imvel. Pargrafo nico - Somente o DMAE ou terceiros expressamente autorizados tero acesso ao hidrmetro para instalao, substituio, reparao ou remoo.

10

Art. 30 - A instalao do hidrmetro ser gratuita, ficando dentro dos limites do imvel a critrio do DMAE, que dever ser protegido por um abrigo especial de acordo com o anexo n. 5. Pargrafo nico - O abrigo ou nicho do hidrmetro ser construdo e custeado pelo usurio e, na falta deste, pelo proprietrio do imvel. Art. 31 - A aferio do hidrmetro ser sempre precedida de vistoria hidrulica nas instalaes do imvel. 1 - A vistoria hidrulica ser solicitada atravs de requerimento especfico e mediante o pagamento das taxas estabelecidas em Decreto Municipal. 2 - Somente aps a vistoria hidrulica, independente do resultado, poder o interessado requerer a aferio do hidrmetro. 3 - No caso do hidrmetro no apresentar defeitos e acusar erros dentro das tolerncias da Norma, dever o interessado arcar com as despesas de aferio do aparelho, fixadas em decreto.(*) Art. 32 - O DMAE marcar hora, dia e local de aferio do hidrmetro, sempre que solicitado, devendo o usurio fazer-se acompanhar de assistente tcnico. Pargrafo nico - No caso de no se fazer acompanhar por um assistente tcnico, ficar o usurio responsvel pela aceitao do resultado. CAPTULO V DA INSTALAO ELEVATRIA Art. 33 - Os grupos de recalque devem ser instalados prximos ao reservatrio do qual ser aspirada a gua, sendo vedada a colocao dos mesmos em cima do reservatrio. (*)Pargrafo nico - permitida a colocao do grupo de recalque sob o reservatrio, quando a altura de sua laje inferior at o piso for de, no mnimo, 1,00m (um metro), sendo o espao destinado a cada bomba de, pelo menos, 1,00m2 (um metro quadrado) de rea. Em caso de recinto fechado, dever haver abertura para ventilao. Art. 34 - A canalizao de recalque no deve ter dimetro interno nominal inferior a 19 mm (3/4"). Art. 35 - A canalizao deve ser de material que satisfaa as recomendaes das Normas Brasileiras. Pargrafo nico - Se tabulao de recalque estiver sujeita a uma presso esttica superior a 40 m.c.a. (quarenta metros de coluna de gua), o trecho inferior dessa canalizao deve ser de classe especial, adequada grandeza da presso a que estiver submetida. Art. 36 - Os acessrios da instalao elevatria devero obedecer aos seguintes critrios: a) quando houver altura de suco, a respectiva tubulao deve ser dotada de vlvula de p; b) deve ser colocado filtro ou crivo antes da vlvula de p, para proteo; c) a canalizao de recalque deve ser dotada de vlvula de reteno e registro de gaveta; d) a entrada dos condutos de alimentao dos reservatrios deve distar, no mnimo, de 10cm abaixo da face inferior da cobertura e deve ser dotada de fecho automtico, com regulador de bia.

11

Art. 37 - Tratando-se de reservatrio compartimentado, a tubulao de suco deve ser feita de tal forma que possibilite o trabalho de qualquer das bombas, a partir de cada uma das clulas, isoladamente. Art. 38 - expressamente proibida a ligao de bomba de suco, ou qualquer outro dispositivo com a mesma finalidade, no alimentador predial. Art. 39 - vedado o emprego de uma mesma tubulao para recalque de gua e para alimentao direta ao reservatrio superior. Art. 40 - Para cada canalizao de recalque deve existir, no mnimo, dois grupos motorbomba, sendo que um ser o de reserva. CAPTULO VI DA CONDIO PARA CONSTRUO DO RESERVATRIO INFERIOR E INSTALAO DE BOMBAS Art. 41 - Ser obrigatria a construo de reservatrio inferior e instalao de bombas na edificao cujo nmero de pavimentos, acima do nvel mdio da rua onde se localiza o distribuidor pblico, ultrapasse de 4 (quatro). (**)Art.42 - Poder ser dispensada a construo de reservatrio inferior e instalao de bombas na edificao, cujo nmero de pavimentos no ultrapasse a 04 (quatro) acima do nvel mdio do logradouro onde se localiza o distribuidor pblico, quando as condies piezomtricas forem favorveis, consultado o rgo tcnico do DMAE. Neste caso, o reservatrio superior dever ter 100% do consumo dirio, devendo ser reservada uma rea para futura construo do reservatrio inferior e instalao de bombas. Pargrafo nico - O DMAE, a qualquer tempo, poder exigir a construo do reservatrio inferior e instalao de bombas, se as condies piezomtricas de abastecimento se alterarem. CAPTULO VII DO CLCULO DO CONSUMO DIRIO Art. 43 - Os valores mnimos para o consumo em litros por dia sero considerados da seguinte forma: Prdios Apartamentos e residncias Cinemas, teatros e templos Escolas - externatos Escolas - internatos Escolas - semi-internatos e creches Escritrios e lojas Estabelecimentos de banho ou saunas Fbricas (excludo o processo industrial) Garagens para estacionamento de veculos Hotis e motis Hospitais Lavanderias Consumo (litro/dia) 200 per capita 2 por lugar; 50 per capita 200 per capita 100 per capita 50 per capita 300 1/pessoa/banho 50 per capita 25 por veculo 200 por hspede 250 por leito 30 por kg de roupa seca

12

Mercado Posto de servio para automveis Restaurantes e similares

5 por m2 de rea 150 por veculo 25 por refeio

Art. 44 - Os valores mnimos para o clculo da populao sero estimados da seguinte forma: Apartamentos e residncias: a) dormitrio de at 12 m2 b) dormitrio com mais de 12 m2 Cinemas, teatros e templos: Cada 0,7 m2 de rea Escritrios: Cada 7 m2 Banco: Cada 5 m2 Restaurante: Cada 1,5 m2 Sala de hotis: Cada 5,5 m2 Museus e bibliotecas: Cada 5,5 m2

02 pessoas 03 pessoas

01 lugar

01 pessoa 01 pessoa

01 pessoa

01 pessoa

01 pessoa

Pargrafo nico - Para os estabelecimentos no constantes na tabela acima, adotado o mesmo critrio da concepo do projeto arquitetnico. CAPTULO VIII DAS PISCINAS Art. 45 - O suprimento da piscina dever ser feito atravs do ramal predial da edificao. Art. 46 - Deve haver uma separao atmosfrica mnima de 20 cm entre a canalizao de alimentao e o nvel de gua na piscina. (**)Art.47 - O escoamento de gua da piscina dever ser feito obrigatoriamente rede pblica de esgoto pluvial. 1 - Na inexistncia de rede pblica de esgoto pluvial, poder ser providenciado outra forma de escoamento, aps consulta e aprovao pelo rgo tcnico do DMAE. 2 - A ligao entre o sistema da piscina e a rede de esgoto pluvial dever ser feita de modo a tornar impossvel a penetrao de guas pluviais na mesma, devendo ser provida de desconector antes da rede pblica de esgoto. Art. 48 - O DMAE pode interditar qualquer piscina, sempre que verificar o perigo de contaminao da gua da canalizao de abastecimento devido a defeitos construtivos, ligaes inadequadas ou por qualquer outra forma capaz de pr em perigo a sade pblica.

13

CAPTULO IX DO ESGOTO SANITRIO (**)Art.49 - Todo prdio dever ter sua instalao de esgoto sanitrio independente de qualquer outra edificao. Pargrafo nico - Nas instalaes prediais de esgoto sanitrio dever ser adotado o sistema separador absoluto, sendo proibida qualquer interconexo entre os condutores de esgotos pluviais e cloacais. Art. 50 - O interessado quando desejar edificar sobre a rea de coletor de fundos poder solicitar ao DMAE o deslocamento do mesmo para local no edificado, ficando o custo da obra as suas expensas. Pargrafo nico - No caso do deslocamento no ser vivel, o proprietrio dever assinar termo de responsabilidade, no qual fica estabelecido que ele, seus herdeiros e sucessores so responsveis perante o DMAE, pelos danos que o prdio venha a causar s canalizaes e pelas despesas decorrentes do conserto, inclusive do seu prprio prdio, sendo que o DMAE estar isento de qualquer responsabilidade por danos, prejuzos ou avarias que o coletor sob o prdio venha determinar. Art. 51 - No permitido edificar sobre caixas de inspeo, poos de visita, caixas de gordura e outros acessrios da rede. Art. 52 - A servido de passagem a que se refere o artigo 28 da Lei Complementar n. 170 deve seguir o anexo n. 09 (A,B, C). (**)Art.53 - A rede predial de esgoto sanitrio dever chegar ao passeio, no mximo, 01 (um) metro de profundidade, sendo que o DMAE s executar o coletor predial, se esta condio for obedecida. 1 - Os dimetros nominais do coletor predial que o DMAE oferece so de 100 e 150 mm, sendo sempre derivado perpendicularmente ao coletor sanitrio pblico, salvo restries de ordem tcnica, a juzo do DMAE. 2 - Quando da execuo do coletor predial, o DMAE deixar no passeio pblico a caixa de inspeo adicional, devendo permanecer sempre com tampa vista, na qual dever ser ligada a rede predial de esgoto sanitrio. (**)Art.54 - proibido o lanamento de resduos gordurosos e efluentes de triturador de cozinha, sem prvio tratamento, nas redes pblicas de esgoto. 1 - Deve ser previsto o uso de caixa retentora de gordura nos esgotos sanitrios que contenham resduos gordurosos provenientes de pias de cozinhas, copas e churrasqueiras. 2 - obrigatrio o uso da caixa retentora de gordura especial coletiva, dimensionada conforme Norma Brasileira, nos seguintes casos: a) Praas de alimentao, restaurantes, lancherias e assemelhados; b) Cozinhas de escolas, hospitais, quartis, industrias e assemelhados; c) Fbrica de alimentos, cujos esgotos sanitrios contenham resduos gordurosos. 3 - Os despejos sanitrios que contribuem para a caixa retentora de gordura devem conter somente resduos gordurosos e de preparo de alimentos. 4 - Os resduos slidos devero ser removidos periodicamente e dispostos em local apropriado e autorizado pelo rgo Municipal competente.

14

CAPTULO X DA FOSSA SPTICA (**)Art.55 - As edificaes devero ter suas instalaes de esgoto sanitrio ligadas diretamente ao tanque sptico nos seguintes casos:

a) Na inexistncia de coletor pblico cloacal no logradouro ou nos fundos do imvel. Neste caso o efluente do tanque deve ser lanado para a rede pblica de esgoto pluvial. b) em loteamento onde existir coletor pblico de esgoto cloacal sem tratamento coletivo.
(**)Art.56 - O tanque sptico dever ser localizado em rea livre e no recuo de jardim. Pargrafo nico: Na impossibilidade de atendimento ao previsto no Caput deste artigo, ser admitida a instalao do tanque sptico em outro local, dentro dos limites do imvel, desde que em rea livre e de fcil acesso, aps prvia anlise pelo DMAE. (**)Art.57- O projeto, construo e operao do tanque sptico dever obedecer aos critrios definidos pela NBR 7229. Pargrafo nico: Para comrcios com populao at 35 pessoas e residncias unifamiliares at 10 pessoas, ser admitido o dimensionamento conforme os anexos n. 7 e n. 8. (**)Art.58 - As tampas de inspeo devero estar no nvel do terreno e vista para facilitar a limpeza e a manuteno do tanque sptico. (**)Art.59 - Em condomnios horizontais ou verticais, enquadrados no artigo 55, obrigatrio o uso do tanque sptico coletivo, admitindo-se o emprego de uma unidade por bloco nos condomnios verticais. Pargrafo nico - Havendo impedimento tcnico, devidamente justificado, fica a critrio do DMAE a aceitao e definio do nmero de unidades destes tanques spticos. (**)Art.60 - Em imveis localizados em reas onde o nvel de tratamento primrio no for suficiente, em funo da disposio conferida a seu efluente lquido, seja pelas caractersticas restritivas de qualidade do corpo receptor ou pela proximidade de guas de subsolo, de poos de captao de gua ou ainda por se tratar de rea de Preservao Ambiental, dever ser empregado o filtro anaerbio ou outra unidade de tratamento complementar prevista em Norma Tcnica Brasileira. CAPTULO XI DA DISPOSIO DE ESGOTAMENTO (**)Art.61 - Quando no houver a canalizao do pluvial referida no artigo 55, letra a, o efluente do tanque sptico poder ser disposta no solo desde que a contribuio de esgoto do imvel seja proveniente de, no mximo, 10 (dez) vasos sanitrios. Art. 62 - A parcela de contribuio superior a 10 (dez) vasos sanitrios dever ser obrigatoriamente conduzida a uma canalizao de esgoto mais prxima. Para isso o proprietrio do prdio dever arcar com todas as custas da extenso de rede. Art. 63 - Somente quando houver impossibilidade, por razes de ordem tcnica, como por exemplo: desnvel geomtrico, inexistncia de redes nas proximidades - a parcela de contribuio

15

superior a 10 (dez) vasos sanitrios poder, de forma precria e provisria, ser disposta no solo, desde que ouvido o rgo tcnico competente. (**)Art.64 - A forma de absoro e o dimensionamento do sistema de disposio do esgoto no solo devero obedecer s Normas Brasileiras. Art. 65 - O dispositivo de absoro do esgoto dever estar afastado no mnimo 1,5m em relao s divisas dos terrenos lindeiros. CAPTULO XII DA CAIXA SEPARADORA DE LEO Art. 66 - obrigatrio o uso da caixa separadora de leo nos postos de servios de lavagem e lubrificao de veculos, assim como garagens, oficinas ou instalaes que manipulem graxas ou gasolina. Art. 67 - Os esgotamentos das guas de lavagem dos pisos das garagens e oficinas, as guas de tanque de lavagens de peas e assemelhados, devero passar em caixas separadoras de leo, conforme modelo anexo n. 10, para ento seguir para a rede de esgoto pluvial. Art. 68 - Na caixa de depsito de leo, a canalizao do leo dever ser ligada a um depsito que poder ser subterrneo, com capacidade mnima para 200 litros, com fcil inspeo e limpeza. (**)Art.69 - O material utilizado para construo da caixa separadora de leo e lama dever ser resistente e estanque. CAPTULO XIII DAS INSTALAES HIDRULICAS DE INCNDIO (**) Art. 70 - revogado. (**) Art. 71 - revogado. CAPTULO XIV DA LIGAO PARA OBRA Art. 72 - permitido solicitar a ligao de gua para iniciar construo, no caso do projeto hidrossanitrio estar inacabado, mediante a apresentao dos seguintes documentos: a) Uma via da planta modelo DMAE, conforme anexo 3, indicando o local da ligao; b) Uma cpia da DM; c) Uma cpia da ART de projeto. Art. 73 - Em geral o DMAE, uma vez que no dispe do projeto hidrossanitrio, executa as ligaes em bitola de 19 mm (3/4"). Art. 74 - Com vistas diminuio de custos com desligamento e nova ligao, o interessado j poder, nesta etapa, solicitar a ligao definitiva, no local definitivo, na bitola compatvel com o consumo dirio. Esse dimetro ficar submetido apreciao do rgo tcnico do DMAE. TTULO V DA INCIDNCIA E COBRANA DAS TARIFAS
16

CAPTULO I DA CLASSIFICAO DO CONSUMO Art. 75 - O consumo de gua classificado em atividades a serem regulamentadas de acordo com os seguintes critrios: I - A categoria consumo residencial compreende: edifcios e casas exclusivamente de moradias, hospitais pblicos, escolas pblicas, templos, associaes desportivas, sociais ou recreativas, sem fins lucrativos. II - A categoria consumo comercial compreende todos os prdios cuja ocupao exera atividades com fins lucrativos e que no use a gua como insumo bsico (matria-prima). (#)III - A categoria consumo industrial ou de servios so todos os prdios cuja ocupao exera atividade com fins lucrativos e que utiliza a gua como elemento essencial natureza dessa atividade . IV - A categoria consumo rgos pblicos compreende todos os prdios ocupados exclusivamente por reparties da Administrao Centralizada, Autarquias, Empresas Pblicas, Sociedades de Economia Mista e Fundaes do Municpio, Estado e Unio, excetuando-se os hospitais e escolas pblicas. 1 - Nos casos em que a ocupao seja mista, prevalecer a categoria que predominar em relao as demais, ou quando ocorrer empate prevalecero as comerciais sobre as residenciais e rgos pblicos e, as industriais sobre as demais. 2 - Quaisquer dvidas quanto classificao das categorias sero dirimidas pelo Conselho Deliberativo do DMAE. Art. 76 - Fica considerado como consumo medido o apurado por hidrmetro. O consumo estimado todo aquele que no pode ser medido, quando e enquanto, o ramal no for provido de hidrmetro. CAPTULO II DA CARACTERIZAO DE ECONOMIA Art. 77 - Fica considerado como uma (1) economia: I - A unidade territorial sem qualquer edificao (terrenos baldios) quando ligados rede de gua. II - A edificao independente construda ou no no mesmo terreno com outras e que no seja complemento das j existentes. III - O grupo de edificaes que tenham utilizao coletiva das instalaes de gua de um mesmo terreno. IV - Cada apartamento de edifcio residencial ou comercial, excetuando-se os de hotis, casas de sade ou semelhantes. V - As edificaes utilizadas para fins comerciais ou industriais, de um mesmo terreno com uma instalao de gua. VI - O imvel que est sendo construdo e que possua ligao de gua. VII - O hotel, colgio, quartel, repartio pblica, casa de sade, posto de gasolina e lavagem, entidade assistencial e caritativa, clube desportivo, desde que haja uma nica ocupao, por ramal. VIII - O grupo de salas de um mesmo pavimento que faa uso coletivo da instalao de gua. IX - Toda a sala ou conjunto comercial, desde que dotado de instalao prpria de gua.

17

X - O grupo de pavimento de um edifcio utilizado por um mesmo ocupante desde que tenham comunicao interna. (*)XI - Toda e qualquer edificao de outro gnero no especificado, desde que com instalao ou possibilidade de instalao prpria para uso de gua. TTULO VI DAS TARIFAS CAPTULO I DAS TARIFAS DE GUA E ESGOTO Art. 78 - Os servios de distribuio de gua e remoo de esgotos sanitrios sero cobrados sob a forma de tarifa, atravs de contas para consumidores particulares, e de faturas para rgos pblicos, de modo a que atendam os custos de operao, manuteno e expanso do sistema de abastecimento de gua e remoo de esgotos de Porto Alegre. Art. 79 - As contas sero emitidas pelo consumo apurado ou, no havendo consumo, pelo custo de manuteno do servio. Art. 80 - Ser emitida conta para consumo at 4m3 com valor do custo de manuteno do servio. Para consumos superiores sero emitidas contas-consumo de acordo com o apurado no medidor. 1 - O custo de manuteno do servio composto de: Custo de processamento: a) O valor despendido pelo DMAE para manuteno do arquivo do cadastro de contribuintes e emisso de contas pela PROCEMPA. Custo de entrega: b) O prprio ou empreitado. Custo de leitura: c) o custo necessrio para efetivao da leitura, transporte e mo-de-obra. Custo de manuteno da rede: d) o valor despendido pelo DMAE para manter as tubulaes em perfeito funcionamento. Custo de reposio do hidrmetro: e) o custo para substituio de hidrmetros aps o perodo normal de vida til dos mesmos. 2 - As tarifas de esgotos sero cobradas independentemente do esgoto estar ligado ou no. Art. 81 - A tarifa mensal de gua ser calculada atravs de preos bsicos por metro cbico e por categoria de consumidor, fixado mediante proposta aprovada pelo Conselho Deliberativo do DMAE, de acordo com os seguintes critrios: I - consumo at 20 m3: PB x C (valor do preo bsico multiplicado pelo consumo de gua em metros cbicos); II - consumo de 20 m3 a 1000 m3: PB x 0,2711 x (C)1,43577 e desprezada a frao; para ramais compostos de 1 economia ser utilizado o INTEIRO do resultado da frmula acima e, para ramais com mais de l economia considerar quatro dgitos aps a vrgula.
18

III - consumo acima de 1000 m3: PB x C x 5,5. (#)IV - Consumo acima de 4000 m3: (5,5 x PB x 4000) + (1684 x PB) x (C-4000). 1 - Sero fixados os preos bsicos por categoria de consumidor sendo que o preo bsico da categoria residencial ser inferior ao das demais categorias. 2 - Todo o clculo de consumo dever ser feito sobre uma economia, enquadrando o consumo nas faixas determinadas no "caput" deste artigo. 3 - Revogado pela LC n. 310/93. 4 - Revogado pela LC n. 250/91. Art. 82 - Tarifa Social a forma de cobrana que permite consumir at 10 m3 de gua pelo valor do custo de manuteno do servio. O consumo alm dos 10 m3 cobrado base de 1 m3 por um preo bsico ou vice-versa. 1 - As economias que tero direito a tarifa social so as seguintes: (*) I - Economia unifamiliar destinada exclusivamente moradia, com rea construda no superior a 40 m (quarenta metros quadrados). (*) II - Habitaes coletivas, construdas atravs da COHAB e do DEMHAB, desde que 50 % (cinqenta por cento) das economias tenham rea no superior a 40 m2 (quarenta metros quadrados). III - Instituies: a) educacionais, escolas pblicas em geral e as escolas particulares, desde que concedam 3% (trs por cento) de bolsas de estudo sobre o nmero de alunos matriculados nos respectivos cursos, gratuitamente, ao municpio. (*) b) culturais, caritativas, assistncias ou de educao extra-escolar desde que sejam consideradas de utilidade pblica pelo Municpio. (*) Art. 83 - A tarifa de remoo do esgoto sanitrio cobrada com base no consumo de gua medida, equivalendo a 80 % (oitenta por cento) do mesmo, calculado pela seguinte frmula: C x 0,8 x PB. (*) 1 - Nos casos de inexistncia de hidrmetro, a cobrana ser feita pelo custo de manuteno do servio e nos casos em que haja suprimento prprio de gua, o DMAE estimar o volume de esgoto ou despejo industrial para a cobrana de tarifa. (#) 2 - Para clculo da tarifa de captao de esgotos do consumo classificado como industrial, cujo volume seja superior a 10.000 m3 (dez mil metros cbicos) por ms, desde que adequadamente tratado, ser aplicada a frmula (PB x 0,5 x C). Nos casos de lanamento de esgoto que apresente componentes com concentraes superiores a do esgoto mdio de Porto Alegre, a cobrana ser determinada atravs de Lei prpria. CAPTULO II DAS TARIFAS DOS SERVIOS COMPLEMENTARES Art. 84 - Compreende-se como servios complementares:
LIGAO DE GUA

19

SUBSTITUIO DO RAMAL DE GUA RELIGAO DE GUA LIGAO DE ESGOTO CLOACAL SUBSTITUIO DE RAMAL DE ESGOTO CLOACAL CONSERTO EM RAMAIS DE ESGOTO CONSERTO HIDRULICO NO QUADRO CONSERTO HIDRULICO NO RAMAL INTERNO COLOCAO OU SUBSTITUIO DE VANE OU REGISTRO DESOBSTRUO DE ESGOTO DOMICILIAR VISTORIAS NAS INSTALAES ADAPTAO OU LIMPEZA DA FOSSA E DA CAIXA DE GORDURA FISCALIZAO DE INSTALAES PREDIAIS FISCALIZAO DE LOTEAMENTO INDENIZAO DE HIDRMETRO CONSERTO DE HIDRMETRO AFERIO DE HIDRMETRO DESLIGAMENTO DE RAMAL (ANTIGO) SERVIO DE ENTRONCAMENTO DA REDE SERVIO DE REPAROS E CONSERTOS DAS REDES DISTRIBUIDORAS E COLETORAS OUTROS SERVIOS (*****)RECEBIMENTO DO MATERIAL PROVENIENTE DE SANITRIOS MVEIS, CONSTITUDO POR DEJETOS HUMANOS E SUBSTNCIA DESODORIZANTE, BACTERIOSTTICA E BIODEGRADVEL, ACONDICIONADOS EM CAMINHO LIMPAFOSSA. ($)RECEBIMENTO NAS ETEs DE RESDUOS LQUIDOS DE ORIGEM NO DOMSTICA(LIXIVIADO DE ATERRO DE SANITRIO E OUTROS) POR METRO CBICO.

Pargrafo nico - Os servios prestados pelo DMAE, com exceo do fornecimento de gua e remoo de esgoto, sero cobrados a ttulo de servios complementares. Art. 85 - Alm dos servios do fornecimento de gua e remoo de esgotos, os demais servios prestados pelo DMAE, intitulados complementares, sero cobrados atravs de tarifas, tendo por base o custo do servio. Art. 86 - As tarifas de servios complementares sero fixados por Decreto do Poder Executivo, por proposta do Conselho Deliberativo do DMAE, tomando-se por base o preo do material, transporte, legislao social e mo-de-obra empregada, acrescidos de 15% a ttulo de despesa de administrao. Art. 87 - Os servios complementares podero ser cobrados, parceladamente, mediante requerimento, em at 12 vezes. As parcelas sero acrescidas de 1% de juros e correo monetria e sua cobrana em valores iguais e sucessivos. CAPTULO III DO LANAMENTO, ARRECADAO E PAGAMENTO Art. 88 - Todas as tarifas do DMAE, bem como multas impostas, devem ser cobradas atravs de contas, com prazo de entrega de at 7 dias antes do seu vencimento. Art. 89 - As contas emitidas pelo DMAE so devidas pelo usurio, sendo que o proprietrio do imvel fica solidrio nesta dvida.

20

Pargrafo nico - A cobrana das tarifas referente ao lanamento de esgoto que apresentem componentes com concentrao superior a do esgoto domstico mdio de Porto Alegre sero de responsabilidade do usurio. Art. 90 - A tarifa incidir sobre toda a economia com abastecimento de gua. Durante o perodo da obra a cobrana ser feita sobre uma economia. Aps a concluso sobre tantas economias quantas o projeto indicar. Pargrafo nico - A pedido do responsvel pela obra poder permanecer sendo cobrado sobre uma economia, por prazo no superior a 12 meses, desde que a solicitao seja feita quando do pedido de liberao. Art. 91 - Todas as contas apresentadas pelo Departamento apresentam uma data limite para pagamento sem nus, intitulado vencimento. Os vencimentos variam de acordo com os grupos de emisso de contas e data da respectiva leitura. Art. 92 - Caber reclamao de qualquer tipo de conta apresentada pelo DMAE at a data do seu vencimento. 1 - Das contas emitidas com erro caber retificao em qualquer tempo, e as erradas por mau funcionamento do hidrmetro sero corrigidas a partir da conta reclamada, desde que o defeito no aparelho seja constatado atravs de aferio. (***) 2 - Caber reduo das contas com aumento de consumo decorrentes de vazamento oculto, comprovado pelo usurio ou proprietrio do imvel, atravs dos meios de prova permitidos em direito, facultada ao DMAE a confirmao do alegado, atravs de vistoria hidrulica, sendo cobrado da seguinte forma: a) o consumo mdio pelo clculo progressivo acrescido de duas vezes o consumo mdio pelo valor do PB, quando o consumo for superior a trs vezes a mdia; b)o consumo da mdia pelo valor do clculo progressivo e o consumo restante pelo valor do PB, quando o consumo for inferior ao triplo do consumo 4 - Caber cobrana de juros e correo monetria da conta reentregue ao usurio aps o seu vencimento, quando constatada reclamao improcedente.

Art. 93 - Considera-se vazamento oculto aquele de difcil percepo, cuja constatao feita na maioria das vezes atravs de testes ou por tcnicos especializados. Art. 94 - A mdia a ser utilizada para as redues das contas anteriormente citadas ser feita sobre os ltimos trs consumos lidos. Art. 95 - Podero ser parceladas as contas de consumo extraordinrio de gua e esgoto desde que seu consumo seja igual ou superior ao dobro da mdia dos trs ltimos consumos lidos, mediante requerimento do interessado, em at 12 parcelas. O nmero de parcelas ser determinado em funo do valor da conta e do nmero de economias de forma que as parcelas no apresentem valor inferior a 20 PB por economia, poca do requerimento. 1 - Sobre as prestaes incidiro juros de 1% ao ms e correo monetria. 2 - A falta de pagamento das contas emitidas pelo Departamento at a data de seu vencimento, acarretar em cobrana de multa de 5% mais juros de mora de 1% ao ms e mais correo monetria. Pela falta de pagamento de qualquer conta poder ser suspenso o abastecimento de gua.

21

(******) 3 - A correo monetria de que tratam os 1 e 2 deste artigo, ser calculada mensalmente com base na variao mensal do ndice geral de preos de mercado IGP-M da Fundao Getlio Vargas FGV. Art. 96 - Quando o Departamento constatar ligao de gua ou de esgoto executados revelia do DMAE e no for possvel determinar a poca da ocorrncia do fato, o Departamento cobrar as tarifas de gua e esgoto a partir da constatao, independente da multa prevista no artigo 59 da Lei n. 170/87 alterada pela Lei n. 180/88. Art. 97 - Poder o proprietrio solicitar desligamento de ramal predial de prdios desocupados, quando no houver mais interesse no suprimento, suspendendo a cobrana das tarifas de gua e esgoto a partir do efetivo desligamento. Pargrafo nico - Nos casos de demolio ou incndio do imvel, o DMAE por sua iniciativa poder deixar de cobrar as contas de tarifa de gua e esgoto a partir do desligamento do ramal. CAPTULO IV DAS ISENES Art. 98 - Somente sero isentos do pagamento de tarifas devidas ao DMAE os imveis utilizados oficialmente pela Administrao Centralizada ou Autrquica do Municpio, desde que com ligao exclusiva. Pargrafo nico - Os prprios municipais locados, cedidos ou compromissados para venda no ficam isentos de pagamentos das tarifas devidas ao DMAE. Art. 99 - Os servios prestados pelo DMAE no sofrero abatimento nos valores nem podero ser efetuados gratuitamente. (&) Pargrafo nico - As ligaes de gua e esgoto, economia residencial e unifamiliar, com rea construda no superior a 40 m2 (quarenta metros quadrados), em reas especiais de interesse social-AEIS, sero realizadas gratuitamente. TTULO VII DO CONSUMO CAPTULO I DO CONSUMO MEDIDO Art. 100 - As leituras dos hidrmetros, para medio dos consumos sero efetuadas periodicamente, a critrio do DMAE. Art. 101 - O DMAE poder lanar contas com o consumo mdio, por perodo no superior a trs (3) meses, quando no for possvel medir a gua consumida por qualquer circunstncia, inclusive por mau funcionamento do hidrmetro. CAPTULO II DO CONSUMO ESTIMADO

22

Art. 102 - As economias que no possuem hidrmetro instalado no ramal pagaro as contas de tarifa de gua e esgoto pela tarifa social. Pargrafo nico - Nos casos em que a economia no seja abastecida de gua pelo DMAE, a cobrana da tarifa de esgoto, poder ser efetivada atravs da estimativa de volume de esgoto sanitrio ou de despejo industrial. CAPTULO III DAS INFRAES E PENALIDADES Art. 103 - O infrator a dispositivos deste Decreto fica sujeito em cada caso, s penalidades abaixo enumeradas: I - multa de 1000 PB, quando: - violar o lacre do hidrmetro. II - multa de 1000 PB, quando: - reparar, remover, deslocar ou inverter o hidrmetro. III - multa de 2000 PB, quando: - derivar canalizao do ramal predial antes do hidrmetro. IV - multa de 2000 PB, quando: - quebrar o hidrmetro. V - multa de 2000 PB, quando: - realizar instalaes hidrulico-sanitrias em desacordo com a Lei n. 170/87 e com as Normas Tcnicas Brasileiras atinentes matria. VI - multa de 2000 PB, quando: - efetuar ligaes de gua sem autorizao do DMAE. Art. 104 - responsvel pela infrao todo aquele que, de qualquer modo cometer ou concorrer para sua prtica ou dele se beneficiar. Art. 105 - A reincidncia caracterizada pela prtica de nova infrao do mesmo tipo ou pela permanncia em infrao continuada depois da deciso definitiva na esfera administrativa. Art. 106 - O servidor do DMAE que constatar transgresses a este Regulamento lavrar auto de infrao, em trs vias, assinadas pelo autuado. 1 - Uma via do auto de infrao ser entregue ao infrator, ficando duas com o autuante. 2 - Se o autuado no se encontrar no local da infrao ou se recusar a assinar o auto respectivo, o autuante anotar o fato, que dever ser firmado por duas testemunhas. Art. 107 - O auto de infrao ser lavrado obedecendo s indicaes contidas no respectivo formulrio. Art. 108 - Lavrado o auto de infrao, poder o infrator apresentar defesa escrita no prazo de 8 (oito) dias, a contar de seu recebimento, findo o qual ser observado o seguinte critrio:

23

1 - Se no houver defesa, ser lanado em conta o valor correspondente multa imposta pela infrao cometida. 2 - Se houver defesa, esta ser julgada pela autoridade competente, e se considerada procedente, ficar o respectivo Auto de Infrao anulado. Se, considerado improcedente, ser lanado em conta o valor correspondente multa pela infrao cometida. CAPTULO IV DAS DISPOSIES GERAIS Art. 109 - As contas por servios prestados pelo DMAE devero ser pagas na Tesouraria do rgo ou na rede bancria autorizada pelo mesmo. Art. 110 - facultado ao Diretor-Geral do DMAE, mediante autorizao do Conselho Deliberativo, promover modificaes ao presente regulamento, sempre que a dinmica operacional do Departamento determinar. Art. 111 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 29 de dezembro de l988.

24

25

Você também pode gostar