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Pp-Ee Padroeira Do Brasil

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Projeto Poltico-Pedaggico

EE PADROEIRA DO BRASIL
PPP 2012

1 - Identificao
DADOS GERAIS

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ESCOLA: Escola Estadual Padroeira do Brasil

ENDEREO: Colnia Padroeira do Brasil - Capatasia

BAIRRO: ZONA RURAL DE NIOAQUE KM 51 BR 419

MUNICPIO: NIOAQUE - MS

CEP: 79.220.00

TELEFONE: (67) 3236 2004

E-MAIL: eepdb@sed.ms.gov.br

2 - Apresentao do PPP
Este Projeto Poltico Pedaggico tem por finalidade apresentar a proposta de trabalho da Escola Estadual Padroeira do Brasil. Ele nasceu da necessidade de implementar a educao de qualidade para todos, objetivando a transformao da realidade, num mundo melhor e mais igualitrio, onde todos possam participar ativamente. O Projeto Poltico Pedaggico exige profunda reflexo sobre as finalidades da escola, assim como a explicao de seu papel social e a clara definio de caminhos, formas operacionais e aes a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. (VEIGA, 2002)[1] A construo democrtica e participativa do Projeto Poltico Pedaggico visa atender o/a aluno/a no processo de ensino aprendizagem conforme os procedimentos filosficos e pedaggicos estabelecidos pelas escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul. O Projeto Poltico Pedaggico visa o desenvolvimento da escola, onde traamos perspectivas para que os objetivos sejam alcanados, estilos sejam evidenciados, onde com convico todos os mtodos sero elaborados com sabedoria e conhecimento de todos. Faz-se necessrio que cada vez mais a escola tenha uma viso definida do que se pretende alcanar, para que as propostas sejam as mais reais possveis. A Escola Estadual Padroeira do Brasil, tem como objetivo geral: proporcionar o desenvolvimento global do processo educativo, visando preparar o cidado de forma participativa, criativa, consciente e responsvel, capazes de transformar o meio e a sociedade, sendo um criador de sua prpria histria. Tendo como filosofia o desenvolvimento de uma educao integral que proporcione condies para um

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pleno desenvolvimento de suas potencialidades atravs dos conhecimentos cientficos, possibilitando os mesmos a enfrentar os desafios do cotidiano, tornando um agente transformador consciente de seus direitos e deveres na construo de uma sociedade mais justa, igualitria e humanitria. Esta Unidade Escolar se baseia na Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional) que estabelece no Art. 1 A educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizao da sociedade civil e nas manifestaes culturais. A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. (Artigo 2 da LDB Lei 9394/96 apud FREIRE, 1996.)[2] Tomando por base o princpio e os fins da Educao Nacional inserido na Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, a Escola Estadual Padroeira do Brasil norteia o ensino com a finalidade de: atribuir igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias; respeito liberdade; gesto democrtica; garantia de padro de qualidade; valorizao de experincias extraescolar; vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais. Portanto,este projeto fundamentado na realidade, pois assim, podemos planejar aes tcnicas e pedaggicas eficazes, isto define desempenho e responsabilidades, alivia tenses, gera confiana e cria uma autoestima necessria no processo educacional. Por isso, as propostas aqui elaboradas neste Projeto so compromissos de todos os segmentos desta Comunidade Escolar. [1] VEIGAS,I.P.A. Projeto Poltico-pedaggico: uma construo coletiva. In:VEIGAS,I.P.A. (Org.) Projeto poltico-pedaggico da escola: uma construo possvel. 15.ed. Campinas: Papirus Editora, 2002 [2] FREIRE,Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessrios prtica educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996.

3 - Misso
A escola tem uma misso primordial, pois o espao que permite desenvolver habilidades e competncias que todo cidado deve ou deveria vivenciar. A Escola Estadual Padroeira do Brasil por estar situada em rea rural vem buscando h muitos anos atender as necessidades exigidas por essa comunidade. Tendo com base o Eixo-Temtico Terra, Vida e Trabalho a escola tem trabalhado atravs de ao conjunta entre a SED, Profissionais de Educao, pais, alunos e outros, direcionando algumas aes, tais como, Projetos como A Semana do Agricultor, palestras, Horta Escolar e outras iniciativas de trabalhar conhecimentos que venha ao encontro da realidade dos alunos, relacionando o terico com a prtica. Isso tem tm sido a preocupao e grande interesse dessa instituio de ensino, pois h um grande nmero de alunos que deixam o campo por falta de oportunidade de desenvolver condies de sobrevivncia no campo. Tambm misso da escola gerar meios de promover a melhoria na qualidade de educao, possibilitando a formao do ser humano na sociedade em que est inserido, atendendo as necessidades que o educando tem de atuar tanto na vida citadina como no campo. E por fim misso da escola criar um ambiente propcio, humanizado, ressaltando os valores ticos e morais a fim de formar cidados capazes de assumir o papel de agentes transformadores da realidade em que vivem. Diante disso esta unidade escolar tem como misso em curto prazo: elevar o nvel de educao preparando melhor os alunos para participarem das avaliaes que so submetidas pelo Governo Federal e Estadual, vestibulares, ENEM, e outros e combater a evaso escolar e a repetncia.

4 - Viso
VISO DE MUNDO, PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA ATUALIDADE

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Viso de mundo uma janela conceitual, atravs da qual ns percebemos e interpretamos o mundo, tanto para compreend-lo como para transform-lo. Esta janela funciona como uma espcie de lente cultural, na construo da qual os ingredientes incluem valores, crenas, princpios, premissas, conceitos e enfoques que modelam nossa percepo da realidade e, portanto, nossas decises, aes e interaes e todos os aspectos de nossa experincia humana no universo. uma ferramenta cultural mais poderosa da qual dispem um indivduo, grupo social, uma comunidade e uma sociedade, para (re)significar seu passado, compreender seu presente e fazer previses para construir seu futuro. Quando compreendemos que a realidade o que o nosso mtodo de observao nos permite perceber, passamos a reconhecer que nossa viso de mundo formata nossos modelos mentais, atravs dos quais observamos, sistematizamos, interpretamos e aportamos. Umas das principais caractersticas da atualidade a globalizao um dos processos de aprofundamento da integrao econmica, social,significado s nossas prprias experincias no mundo.cultural, poltica, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicao dos pases do mundo no final do sculo XX e incio do sculo XXI. um fenmeno gerado pela necessidade da dinmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os pases centrais desenvolvidos, cujos mercados internos j esto saturados. O processo de Globalizao diz respeito forma como os pases interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em considerao aspectos econmicos, sociais, culturais e polticos. Com isso, gerando a fase da expanso capitalista, onde possvel realizar transaes financeiras, expandir seu negcio at ento restrito ao seu mercado de atuao para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicao no mundo globalizado permite tal expanso, porm, obtm-se como consequncia o aumento acirrado da concorrncia. PAPEL DA EDUCAO FRENTE NOVA CONJUNTURA TECNOLGICA E GLOBALIZADA. As profundas modificaes que tm ocorrido no mundo do trabalho trazem novos desafios para a educao. o capitalismo vive um novo padro de acumulao decorrente da globalizao da economia e da reestruturao produtiva, que passa a determinar um novo projeto educativo para os trabalhadores, independentemente da rea, das atribuies ou do nvel hierrquico em que atuem. Seguindo nossa perspectiva terica, compreendemos que as relaes sociais e as prticas no interior da escola servem como base preparatria para que o jovem e a criana o aceitem, quando adultos, nas relaes sociais do trabalho. H, portanto, uma educao vinculada ao mundo do trabalho seja na forma cognitiva ou na prtica. Diante deste panorama exigido pelo capitalismo e das inovaes tecnolgicas devemos: atrelar a educao escolar para o trabalho e a pesquisa acadmica ao imperativo do mercado ou as necessidades da livre iniciativa, tendo em vista que a escola um meio de transmisso dos seus princpios doutrinrios. Fazer dela um mercado para produtos da indstria cultural e da informtica, o que, alis, coerente com a ideia de fazer a escola funcionar de forma semelhante ao mercado. A Escola no a mesma de dcadas passadas, os alunos tambm no so os mesmos, o trabalho que a escola precisa desenvolver que seja forte em valores e conhecimentos.As mudanas do mundo devem ser percebidas e questionadas pelos alunos que precisam estar sempre atentos a cada mudana compreendendo os fatores motivadores das transformaes sociais, polticas e econmicas do mundo moderno. A Escola precisa ser modificada em sua essncia e deve proceder a aes no sentido de desenvolvimento de um processo colaborativo na gerao do conhecimento. papel da Escola hoje entender o mundo e vivenciar novas experincias de formao de ideias que visem um aprendizado criativo e prazeroso. A escola deve ter um papel de aproximao do aluno em relao realidade que lhe cerca para que este esteja sempre preparado para o mundo do trabalho e para a vida social. preciso que a escola abra sempre espaos para o entendimento dos problemas do mundo atual sejam eles econmicos ecolgicos e socioculturais para que o aluno saiba seu papel no mundo e seja um verdadeiro artfice da mudana. O papel da escola explicar o mundo compreendendo claramente suas transformaes e os fatores motivadores de cada processo de mudanas da vida poltica , econmica e social para a gerao do conhecimento das oportunidades para que esta cumplicidade se efetive na relao professor x aluno. A idia de uma escola plural, aberta s transformaes e viva no sentido de entender a pluralidade do mundo de hoje vital para o alcance da qualidade e de um conhecimento que seja til para todos e melhor para a manuteno de uma vida digna e dominada na lgica da justia e da igualdade social. O educador hoje pea fundamental para entendimento do mundo e para criao de hbitos saudveis de vida que gerem idias de valorizao dos seres humanos, de respeito diversidade das vidas, de anlise das possveis transformaes e de busca plena por um mundo onde reinem ideais ticos e cidados para todos os seres que habitam nosso planeta. Valorizar o educador uma tarefa da sociedade na conquista de um mundo sustentvel e igualitrio na medida certa do amor universal e na concretizao de prticas de cidadania em todos os momentos da vida humana neste planeta.

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Neste contexto, a educao e a escola como espao de sua operacionalizao se revela como campo privilegiado a promoo da compatibilidade entre os homens e as mudanas que se operam no seu meio social, atravs, sobretudo, do desenvolvimento de competncias tcnicas e individuais personalizadas, a partir destes pressupostos que poderemos avaliar educao como um instrumento da superao da excluso social crescente em nossa sociedade. Evidentemente quando utilizado como meio para atingir estes parmetros e diminuir as distancias e as injustias sociais nas quais estamos submetidos. Mesmo tendo a conscincia que as transformaes educacionais buscam entender as demandas da globalizao e tenhamos percebidos os esvaziamentos poltico-sociais na educao com as idias neoliberais, acreditamos em seu poder de integrao e interao social. Metas e aes prioritrias para execuo do Projeto Poltico Pedaggico Aps uma anlise crtica da realidade da escola e com base no Projeto Poltico Pedaggico essa Unidade Escolar estabelece como metas prioritrias: a diminuio do ndice de reprovao dos alunos do 7 (stimo) ano do Ensino Fundamental alm de desenvolver programas de aes diferenciadas e estratgias que venham motivar e estimular o processo Ensino Aprendizagem em todos os nveis quer seja Fundamental e Mdio, desenvolver projetos, gincanas culturais, oficinas, palestras que contribuam para uma melhor participao dos pais no acompanhamento do progresso de seus filhos. Com o objetivo de melhorar os ndices da Avaliao Estadual de Desempenho, esta Unidade Escolar atravs da Direo Colegiada, Coordenao Pedaggica e Professores, estabelece como metas prioritrias, reunies pedaggicas, sesses de estudos, visando um trabalho diferenciado com novas estratgias metodolgicas, principalmente nas disciplinas de Lngua Portuguesa, Produo de Textos e Matemtica.

5 - Valores
Quanto aos valores na Escola Estadual Padroeira do Brasil h uma considervel diversidade cultural, tnica, religiosa, sexual e social. nesse contexto, que a solidariedade assume um lugar de comprometimento com o aprendizado. Ser solidrio no ambiente escolar respeitar as diferenas que constituem os atores educacionais, no ocultando a sua existncia, mas trabalhando estas diferenas no coletivo, a partir dela, os educadores sentem-se mais confiantes no que realmente podem ser enquanto profissionais da educao comprometidos com a vida de cada um de seus educandos. Faz-se necessrio superar as barreiras do Capitalismo, do corre- corre dirio, da competio desenfreada, para manter hbitos de solidariedade, compreenso, reciprocidade e respeito e manter o dilogo em sala de aula.Diante disso os principios que nortearo nosso trabalho so: Democracia: defenderemos a gestao participativa e a descentralizao das tomadas de deciso mediante a participao coletiva; tica: desenvolveremos aes com elevado censo de compromisso, respeito e seriedade no trato da coisa pblica; Convivncia: Trabalharemos priorizando a proximidade, a cortesia, o respeito e a postura tica; Incluso: Promoveremos atividades educativas que ajudem a superar qualquer forma excluso; Justia: Buscaremos o tratamento com igualdade de oportunidades; Solidariedade: Acreditamos na cultura da solidariedade como esforo pessoal para o reencontro com o outro na gratuidade, partilha, defesa e cuidado da vida humana e do meio ambiente, com base no perdo, justia e amor; Tolerncia: Exercitaremos o respeito diversidade social, civil e religiosa.

6 - Diagnstico
Hoje no Brasil ocorre a rpida expanso da escola, evidente que um diagnstico sobre as razes da baixa qualidade da escola pblica, passa por razes especiais diante dos vrios problemas da sociedade contempornea, como: desvalorizao profissional, desemprego, violncia, modificaes das relaes familiares, etc, tem-se como papel fundamental da rea educacional, o de fornecer o conhecimento, para que as pessoas possam ter possibilidades e autonomia de participar efetivamente das polticas, continuando assim, a lutar por igualdade de direitos. Nesse sentido, a educao, em termos de Brasil, deve ser tratada

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como uma poltica social, que tem como compromisso fundamental garantia dos direitos do cidado, ou, ainda a escola deve assumir um novo papel frente sociedade, que o de propiciar aes para a efetivao dos direitos sociais. Um dos maiores desafios apresentados escola atual trabalhar com a reelaborao crtica e reflexiva do educando, a fim de prepar-lo para a luta e o enfrentamento das desigualdades sociais presentes na sociedade capitalista. Nesta tica, a escola deve transcender o sentido de ascenso material, que dado educao, transformando-a no em s um meio de retorno financeiro, mas tambm em um instrumento de crescimento pessoal. A escola que se deseja, deve estar pautada na lgica de um espao ideal para a construo de uma sociedade sadia, uma escola democrtica com formao para a cidadania. Aquela que combata de todas as formas a excluso social e que entenda o aluno como ser integral. E que possa, ao mesmo tempo, trabalhar a relao escola-aluno-famlia, tendo-se assim a necessidade de incluir a famlia em suas aes. Para isso, devemos romper com as vises tradicionais, funcionalistas ou sistmico-mecanicistas da escola, superando a viso desta como um depsito do saber, buscando assim uma escola includente, libertadora e que valorize a diversidade.

6.1 - Situao socioeconmica e educacional da comunidade


A Escola por estar situada em rea rural tem uma comunidade diferenciada, com carncia de atendimento especial em determinadas situaes. As residncias localizam distantes, at 20 Km, isto para alunos que estudam na Escola-plo, mas a escola atende as extenses, localizadas na Colnia Conceio, com Ensino Mdio e Assentamento Areias, , 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental. Em dias de muita chuva muitos alunos no vo escola e s vezes at o prprio transporte deixa de acontecer, pois as condies das estradas so precrias. A comunidade tem sua renda proveniente de trabalho agrcola e pecurio desenvolvido em suas prprias propriedades, tais como, plantio de feijo, milho, melancia, cana etc, e tambm da ordena e venda de leite, em pequena quantidade, visto que as propriedades so pequenas. Alguns pais para complementar a renda trabalham como diaristas, em fazendas ou outras propriedades rurais vizinhas, ou usinas. A maioria desses pais no concluram o ensino fundamental e muitas vezes tem dificuldades de auxiliar seus filhos em atividades escolares para casa. As residncias so em sua maioria, de alvenaria, mas algumas so de madeira, e tambm at de lona. Para realizar as compras geralmente vo cidade uma ou duas vezes por ms, pois na comunidade s existem pequenos mercados que no oferecem variedades de produtos, no tem comrcio, como farmcia, lojas que vendam roupas etc. Na comunidade no existe posto de sade e quando algum precisa de atendimento mdico o paciente dirige-se ao assentamento Colnia Conceio, onde tem um posto de sade mais prximo ou vai at a cidade de Nioaque, Anastcio ou Aquidauana. Alguns lideres da comunidade, autoridades, como vereadores, juntamente com a comunidade e a escola organizam festas. Uma delas o aniversrio do assentamento, festa comunitria em que a alimentao gratuita, com prato tpico, o churrasco que proveniente de doaes e servido a vontade. Outras festas so as das comunidades Cruzeiro, So Francisco, da Igreja Catlica Apostlica Romana. Tambm acontecem torneios de futebol organizados nessas festas ou pelos bares e festas das comunidades vizinhas. A Escola por estar situada em rea rural tem uma comunidade diferenciada, com carncia de atendimento especial em determinadas situaes. As residncias localizam distantes, at 20 Km, isto para alunos que estudam na Escola-plo, mas a escola atende as extenses, localizadas na Colnia Conceio, com Ensino Mdio e Assentamento Areias, , 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental. Em dias de muita chuva muitos alunos no vo escola e s vezes at o prprio transporte deixa de acontecer, pois as condies das estradas so precrias. A comunidade tem sua renda proveniente de trabalho agrcola e pecurio desenvolvido em suas prprias propriedades, tais como, plantio de feijo, milho, melancia, cana etc, e tambm da ordena e venda de leite, em pequena quantidade, visto que as propriedades so pequenas. Alguns pais para complementar a renda trabalham como diaristas, em fazendas ou outras propriedades rurais vizinhas, ou usinas. A maioria desses pais no concluram o ensino fundamental e muitas vezes tem dificuldades de auxiliar seus filhos em atividades escolares para casa. As residncias so em sua maioria, de alvenaria, mas algumas so de madeira, e tambm at de lona. Para realizar as compras geralmente vo cidade uma ou duas vezes por ms, pois na comunidade s existem pequenos mercados que no oferecem variedades de produtos, no tem comrcio, como farmcia,

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lojas que vendam roupas etc. Na comunidade no existe posto de sade e quando algum precisa de atendimento mdico o paciente dirige-se ao assentamento Colnia Conceio, onde tem um posto de sade mais prximo ou vai at a cidade de Nioaque, Anastcio ou Aquidauana. Alguns lideres da comunidade, autoridades, como vereadores, juntamente com a comunidade e a escola organizam festas. Uma delas o aniversrio do assentamento, festa comunitria em que a alimentao gratuita, com prato tpico, o churrasco que proveniente de doaes e servido a vontade. Outras festas so as das comunidades Cruzeiro, So Francisco, da Igreja Catlica Apostlica Romana. Tambm acontecem torneios de futebol organizados nessas festas ou pelos bares e festas das comunidades vizinhas.

6.2 - Histrico da escola


Em 11 de Julho de 1.985, foi criada a Escola Estadual Padroeira do Brasil, em uma rea equivalente a 4.000 metros, com sede no municpio de Nioaque-MS, atravs do Decreto n 3101, de 11 de Julho de 1985, ficando sob incumbncia da Secretaria de Estado de Educao do Estado de Mato Grosso do Sul, a lotao do pessoal docente e administrativo e recurso necessrio ao funcionamento desta Unidade de Ensino. O Ensino Fundamental (ento 1 grau) 1 a 4 srie foi implantado em 1986 e o de 5 a 8 srie a partir de 1990. Em 1998 a escola recebeu nova denominao: Escola Estadual Padroeira do Brasil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao, para atender o Ensino Mdio, localizado na Extenso da Escola Municipal No Nogueira, Projeto de Assentamento Colnia Conceio, Andalucia, Boa Esperana, Padroeira do Brasil; e arredores, bem como o Assentamento Areias, onde ofereceu o Ensino Fundamental do 1 ao 9 ano at o ano de 2011, a partir de 2012 passou a oferecer somente o 1 ao 5 ano. A partir de 2000 passou a ser oferecido o Ensino Mdio por Alternncia de Perodos de Estudos, nas extenses da escola plo, localizadas no P.A Santa Guilhermina, P.A Uirapuru e P.A Palmeira, perodos: matutino, vespertino e noturno. A partir de 2004 implantou-se o Ensino Mdio Intercultural na Aldeia Brejo, municpio de Nioaque/MS, a qual passou a ser extenso desta escola, atendendo a 04 aldeias vizinhas. Neste mesmo ano deixou de fazer parte desta Unidade de Ensino as extenses P.A Santa Guilhermina, P.A Uirapuru e P.A Palmeira e a partir do 2 bimestre do ano letivo de 2005, a extenso da Aldeia Brejo, na qual era oferecido o Ensino Mdio Intercultural.

6.3 - Situao fsica da escola


A falta de estrutura nas escolas brasileiras preocupao constante dos governos, tanto na esfera federal, como na estadual e tambm na esfera municipal, no Estado de Mato Grosso do Sul. Embora o governo venha j h algum tempo realizando reformas estruturais nas escolas por se encontrarem em estado de sucateamento, boa parte das escolas ainda necessitam de um espao apropriado para o lazer, a prtica de esportes e biblioteca condizente com as necessidades educacionais. A Escola Estadual Padroeira do Brasil tambm no diferente das outras escolas. composta por 02 pavilhes. Sendo que em 01 pavilho h 01 sala de tecnologias e 02 salas de aulas, o outro conta com 01 sala adaptada para coordenao, sala de professores e sala de aula e uma outra sala adpatada para secretaria. Conta ainda neste mesmo pavilho com uma sala multifuncional, cantina, depsito e dois banheiros. Possui tambm um barraco construdo em regime de mutiro, onde so realizadas as atividades culturais. Possui rampa de acesso para cadeirantes e a construo de banheiros adaptados que est em andamentos,com verbas oriundas do PDE. De forma geral as salas apresentam ventilao precria, pintura desgastada, quadros negros em m condies, entre outros. Falta biblioteca, sala especfica para professores, coordenaoe direo. A secretaria apresenta condies insalubres de trabalho devido ao calor excessivo comprometendo os funcionrios e os equipamentos de trabalho. Falta quadra coberta para esporte, lazer e outros eventos que a escola necessita promover durante o intervalo e as datas comemorativas.

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6.4 - Corpo docente / pedaggico / tcnico / administrativo


A unidade escolar conta 17 professores graduados na rea de atuao, sendo 04 efetivos, alguns com aulas complementares, 01 atendendo a sala de tecnologia e os demais convocados, atuando nas modalidades Ensino Fundamental e Mdio, nos perodo matutino e vespertino. A equipe pedaggica composta por 02 coordenadores pedaggicos efetivos e 02 coordenadores de reas convocados, sendo 01 na rea de Lngua Portuguesa e 01 na rea de Matemtica. Quanto ao segmento administrativo a escola conta com servidores efetivos num total de 11, sendo 01 diretor, 01 secretria, 01 assistente de atividades educacionais, 01 Agente de Atividades Educacionais, 01 Inspetor de Alunos, 04 Agentes de Merenda e 02 Agentes de Limpeza. Desses servidores apenas 02 no possuem graduao. Todos os servidores anseiam em participarem do curso Pr-Funcionrio para qualificao em sua rea de atuao.

6.5 - Recursos materiais e tecnolgicos disponveis e sua adequao, mveis, equipamentos e material didtico.
MATERIAIS QUANT AR CONDICIONADO TIPO JANELA 21000 BTUS 01 ARMARIO DE AO COM 02 PORTAS COR CINZA 02 ARMARIO DE AO COM 02 PORTAS COR CINZA 03 ARQUIVO DE AO PARA PASTA SUSPENSA 02 ARQUIVO DE AO PARA PASTA SUSPENSA 01 ARQUIVO DE AO COM 04 GAVETAS COR CINZA 04 BANCO DE MADEIRA BASE DE FERRO 03 BEBEDOURO TIPO INDUSTRIAL DE 04 TORNEIRAS 180LP 01 CADEIRA FIXA COR AZUL 20 CADEIRA FIXA SEM APOIO DE BRAO COR AZUL MARCA 04 MOVFLEX CADEIRA FIXA SEM APOIO DE BRAO COR AZUL MARCA 06 MOVFLEX CADEIRA FIXA SEM APOIO DE BRAO COR AZUL MARCA 06 MOVFLEX CADEIRA FIXA SEM APOIO DE BRAO COR AZUL MARCA 04 MOVFLEX CADEIRA FIXA MARCA MOVFLEX 01 CADEIRA GIRATORIA EM TECIDO PRETA 01 CADEIRA GIRATORIA EM TECIDO PRETA 01 CADEIRA FIXA EM TECIDO PRETA 01 CALCULADORA ELETRICA MARCA FACIT C375 01 COLEO HISTORIA DA REPUBLICA BRASILEIRA HELIO 01 SILVA CULTURA E EDUCAO NA IDADE MEDIA 01 ENCICLOPEDIA MULTIMIDIA DO CORPO HUMANO EM 6 CD 01 ROOMS ESTANTE DE AO, C/06 PRATELEIRAS 01 FISICA CONTEXTUALIZADA- UMA VIAGME AO PANTANAL 01 FOGAO INDUSTRIAL DE 04 BOCAS COM FORNO FREEZER HORIZONTAL 400LT ELETROLUX 02 01 LOCAL TECNOLOGIA SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES SECRETARIA ALAMEDA PTIO DA ESCOLA TECNOLOGIA CANTINA SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES TECNOLOGIA SECRETARIA TECNOLOGIA SECRETARIA SECRETARIA SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES CANTINA SALA DOS PROFESSORES CANTINA E EXTENSO AREIAS CANTINA

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KIT BASICO DE ROCHAS COM 12 TIPOS DE ROCHAS KIT MAPAS GEOGRAFICOS DE MS LOGOTIPO DO ESTADO E SED/POLITICO/FISICO E VEGETAO KT DVD/ESCOLA/MEC/2007 LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL INOX BATEDEIRA MULTIPROCESSADOR PHILCO ROADEIRA FS 290 GASOLINA PULVERIZADOR COSTAL 20L ARMARIO DE AO ARMARIO DE AO ESTANTE DE AO NOBRAIK ESCADA DE ALUMINIO 09 DEGRAUS LIVRO A VIDA DOS GRANDES BRASILEIROS MAPA DE ANATOMIA HUMANA KIT COMPOSTO DE 06 MAPAS MESAS COMPUTADORES COM TECLADO MESA DE MADEIRA CEREJEIRA PAR MAQUINA DE ESCREVER MESA DE MADEIRA CEREJEIRA PARA REUNIO BASE DE FERRO MESA PARA REFEITORIO DE MADEIRA COM BASE DE FERRO O MUNDO DOS HOMENS GREGOS E LATINOS ANA APA ED UFMS O TRABALHO DIDATICO NA ESCOLA ED. MODERNA (PROMED) SAGARANA GUIMARAES ROSA VENTILADORES DE TETO VENTILADORES DE TETO CARRINHO DE MO COM CMARA MONITOR POSITIVO C/ CPU, MOUSE E TECLADO MONITOR LG C/ CPU, MOUSE E TECLADO IMPRESSORA FS 2000D IMPRESSORA KM 1820 LA IMPRESSORA HP IMPRESSORA OKI CAMERA DIGITAL OLYMPUS MONITOR, COM CPU , MOUSE , TECLADO E IMPRESSORA MONITOR, COM CPU, MOUSE , TECLADO E IMPRESSORA

01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 10 01 03 02 01 01 01 10 02 02 10 05 01 01 02 02 01 01 01

SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES CANTINA EXTENSO AREIAS CANTINA

EXTENSO AREIAS CANTINA SECRETARIA SECRETARIA SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES TECNOLOGIA SECRETARIA SECRETARIA CANTINA E ALAMEDA SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES SALA DOS PROFESSORES SALAS DE AULAS SECRETARIA TECNOLOGIA TECNOLOGIA TECNOLOGIA SECRETARIA SECRETARIA SECRETARIA E SALA DOS PROF TECNOLOGIA E SALA MULTIFUNCIONAL SECRETARIA SALA DOS PROFESSORES DIREO

6.6 - Existncia de sala de recursos multifuncional.


A escola conta com uma sala de recursos multifuncionais a qual equipada com 02 compudores, 01 impressora, 01 notebook, 02 mesas para computadores, 01 armrio, 01 mesa com cadeira para professor ,materiais didticos pedaggicos e 01 ar condicionado em fase de instalaao. A sala atende semanalmente 10 alunos com diferentes necessidades especiais no contraturno com horrio pre-estabelecido, disponibilizando a esses educandos ateno diferenciada, estratgias e prticas que viabilizem os seu maior desenvolvimento. A sala multifuncional conta com acompanhamento e superviso da tcnica da NUESP/Nioaque/MS.

7 - Organizao da escola

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A Escola Estadual Padroeira do Brasil se fundamenta numa viso do homem como ser histrico que se fazia no tempo.Entra como meio para a realizao do homem como ser atuante na sociedade em que vive. Dar instrumento para anlise da realidade, iniciar na experincia de reflexo e ao. a estrutura social que permite ou no que as pessoas cumpram determinados destinos. uma instituio democrtica e formadora de cidados responsveis e capazes de contribuir para a constituio de uma sociedade mais justa e igualitria. Tem como princpio a Gesto coletiva .

7.1 - Gesto escolar


GESTO ESCOLAR: Para melhor entendimento, classifica-se em: Gesto Pedaggica, Gesto de Recursos Humanos e Gesto Administrativa. O Diretor escolar o grande articulador do processo de gesto. No caso do diretor suas especificidades esto anunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Poltico Pedaggico de Gesto Escolar, tambm inclui elementos dos objetivos gerais e especficos, metas, planos de cursos, plano de aula, avaliao e treinamento da equipe escolar. O diretor o grande articulador da Gesto Pedaggica e o primeiro responsvel pelo seu sucesso o auxiliador da Coordenao Pedaggica. GESTO ADMINISTRATIVA: O diretor cuida da parte fsica (o prdio e os equipamentos materiais que a escola possui) e da parte institucional ( dos direitos e deveres das atividades da secretaria).Suas especificidades esto anunciadas no Plano Escolar tambm denominado Plano Poltico Pedaggico e no Regimento Escolar. GESTO DE RECURSOS HUMANOS: No menos importantes que a Gesto Pedaggica, a Gesto de Pessoal - alunos, equipe escolar e comunidade.Sem dvida, lidar com pessoas, mant-las trabalhando satisfeitas, rendendo o mximo em suas atividades e questes dos relacionamentos humanos fazem da gesto de Recursos Humanos o fiel da balana, em termos de toda formulao educacional a que se pretenda dar consecuo na escola. Os direitos e deveres e atribuies dos professores, do corpo tcnico, do pessoal administrativo, dos alunos, pais e comunidade em geral so atribudas no Regimento Escolar em vigor. Quanto ao Regimento Escolar elaborado um conjunto de regras que definem a organizao administrativa, didtica, pedaggica, disciplinar da instituio, estabelecendo normas que devero ser seguidas para na sua elaborao, tendo em vista, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Definem os objetivos da escola, os nveis de ensino que oferece e como ela opera, dividindo as responsabilidades e atribuies de cada pessoa, evitando assim, que o diretor concentre todas as ordens, todo o trabalho em suas mos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer. Ele elaborador a partir da reflexo que a escola tem sobre si mesma, e est de acordo com a legislao e a ordem que aplicada no pas, estado e municpio, o documento administrativo e normativo da escolar que, fundamentado na proposta pedaggica e coordena o funcionamento da escola, regulamentando aes entre os representantes do processo educativo, baseado em um texto referencial e em princpios democrticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educao que so a base para promover a discusso, a reflexo e a tomada de deciso pelos membros da escola, buscando respostas s questes referentes ao processo de ensino e aprendizagem. O documento est disponvel para a consulta de toda a comunidade escolar.A construo do Regimento estabelece a responsabilidade de cada um dos segmentos que compem a instituio escolar como forma de garantir o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar. Foi elaborado de acordo com a proposta de gesto democrtica, possibilitando a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedaggica e valorizando a participao da comunidade escolar que est representada atravs dos rgos colegiados, como o Colegiado Escolar e outro objetivo do Regimento o cumprimento das aes educativas estabelecidas no Projeto Poltico Pedaggico da escola. A escola um espao que favorece a discusso dos conhecimentos histricos acumulados pela sociedade. atravs dessa construo coletiva que teremos uma organizao capaz de efetivar uma educao de qualidade, gratuita e para todos, alm de formar cidados crticos capazes de transformar a sua realidade. Assim, podemos concluir que o Regimento Escolar e o direcionamento para uma instituio escolar que busca a qualidade do ensino numa perspectiva democrtica. A organizao acima GestoPedaggica, Administrativa e de Recursos Humanos, correspondem a uma explicativa, pois na realidade escolar, as trs no podem ser separadas, mas sim, devem atuar integralmente e garantir a organicidade do processo educativo.

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O currculo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de princpios gerais e norteadores do planejamento e da ao pedaggica. Neste sentido, o currculo orienta a prtica pedaggica levando em conta os seguintes elementos: informaes sobre o que ensinar- definir os contedos e objetivos, informaes sobre quando ensinar; organizar, ordenar e seqenciar os contedos e objetivos - informaes sobre como ensinar estruturar as atividades e estratgias pedaggicas para atingir os objetivos definidos, informaes sobre o qu, quando e como avaliar; verificar se os objetivos foram atingidos e introduzir, quando necessrio, correes ao processo. O ensino uma forma sistemtica de transmisso de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, normalmente um processo que envolve uma atividade conjunta de professores e alunos, organizados sob a direo do professor.A aprendizagem algo essencial para uma educao no processo de ensino e aprendizagem, conduzindo a uma reflexo construtiva sobre o ato de ensinar e aprender, a aprendizagem no contexto escolar d sentido a um ensino dinmico que perpassa atividades significativas e inovadoras, esta precisa ser contnua, tanto para os alunos quanto para os professores. GESTO DEMOCRTICA. Associao de Pais e Mestres. Associao de Pais e Mestres, entidade civil, com personalidade jurdica, sem fins lucrativos, regida por estatuto prprio, de acordo com a legislao vigente, integra a Unidade Escolar e tem por finalidades: - Colaborar com o aprimoramento do processo educacional; - Prestar assistncia ao educando; - Promover a integrao entre famlia, a escola e a comunidade escolar; - Representar as aspiraes da comunidade e dos pais junto Unidade Escolar; - Mobilizar recursos humanos e angariar recursos materiais para auxiliar a Unidade Escolar: a) na manuteno e preservao do espao fsico e dos equipamentos; b) na programao de atividades culturais, recreativas e desportivas; c) no desenvolvimento de atividades de assistncia ao educando nas reas scio-econmicas e de sade. - Opinar sobre o espao fsico da Unidade Escolar. A Associao de Pais e Mestres (APM) regida por estatuto prprio. Colegiado Escolar. O Colegiado Escolar uma instncia de carter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo, nos assuntos referentes gesto pedaggica, administrativa e financeira da Unidade Escolar, respeitadas as normas legais vigentes. As funes deliberativas e executivas referem-se tomada de decises quanto ao direcionamento das aes pedaggicas, administrativas e dos recursos pblicos. As funes consultivas referem-se emisso de pareceres para diminuir dvidas e resolver situaes no mbito de sua competncia. As funes avaliativas referem-se ao acompanhamento sistemtico das aes desenvolvidas pela Unidade Escolar, objetivando a identificao de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho. Integram o Colegiado Escolar: - Diretor, na qualidade de membro nato como secretrio-executivo; - Profissionais da educao, com 50% (cinquenta por cento) das vagas; - Educando e pais ou responsveis, com outros 50% (cinquenta por cento) das vagas. O Colegiado Escolar regido por Regimento prprio. Grmio Estudantil O Grmio Estudantil uma entidade representativa dos interesses dos educandos, com finalidades educacionais, culturais, cvicas, desportivas e sociais. A organizao, o funcionamento e as atividades do Grmio sero estabelecidos no seu Estatuto, aprovado em Assemblia Geral do corpo discente. O referido Grmio ser regido pelo seu prprio Estatuto.

7.2 - Organizao do tempo e espao

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Caracterizao Geral do Atendimento. A Escola Estadual Padroeira do Brasil atende duas extenses, sendo que a extenso Areias funciona no perodo vespertino do 1 ao 5 ano e a Extenso Colnia Conceio tambm no perodo vespertino do 1 ao 3 ano do Ensino Mdio, sendo que a escola plo atende do 6 ao 9 ano no perodo matutino e do 1 ao 5 ano no perodo vespertino. Segundo os dados de 2012, as salas possuem: ENSINO FUNDAMENTAL 1 ANO A : 14 alunos; 1 ANO B : 03 alunos 2 ANO A : 07 alunos; 2 ANO B : 09 alunos 3 ANO A: 06 alunos 4 ANO A: 09 alunos 4 ANO B: 03 alunos 5 ANO A: 10 alunos 5 ANO B: 03 alunos 6 ANO A: 16 alunos 7 ANO A: 13 alunos 8 ANO A: 18 alunos 9 ANO A: 14 alunos ENSINO MDIO 1 ANO: 38 alunos 2 ANO: 35 alunos 3 ANO: 27 alunos Diagnstico da Escola A Escola Estadual Padroeira do Brasil, de acordo com a Resoluo n 2.143 de 22 de novembro de 2007, est classificada na Tipologia (F), conforme quadro abaixo: - Quantitativo de Pessoal Tipologia F Categorias Funcionais Funes Diretor de Escola Secretria de Escola Quantidade de Pessoal por Unidade 1 1

Assistente de Atividades Educacionais 1 Agente de Atividades Educacionais 1 Servios de Assistente/ Agente/ Auxiliar de Atividades 3 Limpeza Educacionais Servios de Assistente/ Agente/ Auxiliar de Atividades 1 Manuteno Educacionais Servios de Merenda, Assistente/ Agente/ Auxiliar de Atividades 4 Copa e Educacionais Cozinha Servios de Assistente/ Agente/ Auxiliar de Atividades Inspeo de 1 Educacionais Alunos Servios de Assistente/ Agente/ Auxiliar de Atividades Recepo e 0 Educacionais Portaria . Mesmo a escola sendo considerado de Tipologia F, o seu quantitativo de pessoal no est completo, destacamos que de fundamental importncia que seja contratado pessoal para a funo de servio de

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portaria e servio de manuteno. Alm disso, imprescindvel a contratao de agentes patrimoniais para dar segurana s dependncias da Unidade Escolar e para evitar a ao de vndalos, principalmente nos finais de semana. NVEIS E MODALIDADADES DE ENSINO Ensino Fundamental: Turno de Funcionamento: Matutino e Vespertino. No turno vespertino oferecido do 1 ao 5 ano em anos multianuais em razo do pequeno nmero de alunos e pela escola ter aderido ao Programa Escola Ativa desde 2009. E do 1 ao 3 ano do Ensino Mdio, localizado na Extenso da Colnia Conceio, na E.M No Nogueira-Plo. J no turno matutino oferecido do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental. No turno noturno a escola oferecia modalidades de Ensino Educao de Jovens e Adultos e por haver demanda pretende retornar. A Escola Estadual Padroeira do Brasil percebeu a necessidade de muitos jovens e adultos voltarem escola para se prepararem para o mercado de trabalho, por isso desejamos o funcionamento do Projeto da Educao de Jovens e Adultos (EJA). Dentro de uma filosofia na forma de educador, a escola contempla na sua maneira de educar, um foco relevante voltado a transversalidade, onde inclui: tica, pluralidade cultural, Meio Ambiente, Sade, Orientao Sexual, Trabalho e Consumo. Esses temas ditos como transversais perpassam todos os componentes curriculares sendo, portanto, dever de todos os profissionais da educao abord-los em seu fazer pedaggico, direito do aluno conhecer e compreender os conceitos e valores inerentes a cada um dos temas, que so de grande relevncia no processo educacional. Por essa mesma via, a transversalidade abre espao para a incluso de saberes extraescolares, possibilitando as referncias a sistemas de significados construdos na realidade dos alunos, considerando que essencial a abertura de espao escolar para a aprendizagem de como agir com respeito, diante da natureza, da sociedade e do outro; como sujeito democrtico fazemo-nos por meio de tica, de tal modo que o indivduo poder entender o conceito de justia baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construo de uma sociedade solidria e justa, adotando atitudes de cooperao e de repdio s injustias sociais, discutindo a moral vigente e buscando compreender os valores presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados. Esta escola se preocupa em dar uma abertura a novas perspectivas para a construo de uma sociedade que acolhe diferenas justas para todos, determina a obrigatoriedade de ensino de Histria , Cultura Afro-brasileira e Etnias Indgenas. Neste sentido demonstra um comprometimento de todos os educadores no combate de todas as formas de racismo, preconceito e discriminao tanto no espao escolar como na sociedade. No que se refere na prtica, a Educao Ambiental e a Educao no Trnsito considera a transversalidade com os demais campos de conhecimento, a preocupao dos profissionais da educao de nossa escola de levar os educando a: - compreender com clareza a existncia e a importncia das interdependncias ecolgica, social e poltica nas reas urbanas e rurais; - proporcionar a toda a aquisio dos conhecimentos, dos valores, das atitudes, do interesse ativo e das aptides necessrias para proteger o meio ambiente; - apontar aos indivduos, aos grupos sociais e sociedade em conjunto, novas posturas e condutas em relao ao ambiente. A escola como um todo dever buscar a sexualidade como algo que se expressa no ser humano e ao tratar do tema, deve-se englobar o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminaes, os esteretipos atribudos e vivenciados em seus relacionamentos, o avano da AIDS, da gravidez precoce, entre outros que so problemas atuais e preocupantes. O professor como orientador sexual deve levar em considerao o modo de vida de seus alunos, seus valores e suas ideias. Alm de se dispor e trazer informaes cientficas, pode criar oportunidades para discusso das questes que chegam sala de aula com um permanente dilogo, colaborando efetivamente para a formao de seus alunos, para que tenham uma vida melhor e mais saudvel abrangendo todo o aspecto biopsicossocial. Ao atuar como um profissional a quem compete conduzir o processo de reflexo que possibilitar ao aluno autonomia para eleger seus valores, tomar posies a ampliar seus universos de conhecimentos, o professor dever ter discernimento para no transmitir seus valores, crenas e opinies como sendo princpios ou verdades absolutas. A educao e o ensino para o trnsito so desenvolvidos nesta unidade escolar na forma de projetos com as finalidades de: desenvolver a concepo de trnsito centrada em valores que priorizem o respeito, a conhecer e interpretar a histria, os fatos e as intervenes da humanidade no desenvolvimento, na construo e na estruturao dos espaos urbanos e rurais em seus aspectos sociais, culturais, econmicos e

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polticos; - compreender o fenmeno trnsito e suas perspectivas sobre os diversos aspectos da vida: da cidadania, do respeito ao prximo, da preservao da sade, do meio ambiente, entre outros; - conhecer direitos e deveres, as garantias e aplic-los na convivncia social como pessoas participativas; - desenvolver contedos que promovam o conhecimento sobre os aspectos legais referentes ao trnsito; - motivar discusses e questionamentos sobre transporte, segurana, mobilidade, visando a cobrana dos investimentos e a melhoria da qualidade de vida na rea rural onde os alunos esto inseridos. Neste sentido a escola deve possibilitar s crianas, jovens e adultos conhecimentos sobre o trnsito, os quais venham a favorecer o seu desenvolvimento e a compreenso dos princpios da solidariedade, coletividade, respeito ao outro, proteo e segurana. ENSINO FUNDAMENTAL Objetivos - Posicionar-se de maneira crtica, responsvel e construtiva nas diferentes situaes sociais, utilizando o dilogo como forma de medir conflitos e de tomar decises coletivas; - Conhecer caractersticas fundamentais do Brasil nas dimenses sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noo de identidade nacional e o sentimento de pertinncia ao Pas; - Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimnio sociocultural de outros povos e naes, posicionando-se contra qualquer discriminao baseada em diferenas culturais, de classe social, de crenas, de sexo, de etnia ou outras caractersticas; - Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e suas interaes entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; - Desenvolver o conhecimento ajustado a si mesmo e o sentimento de confiana em sua capacidade afetiva, fsica, cognitiva, tica, esttica, de interrelao pessoal, para agir com perseverana na busca de conhecimento e no exerccio da cidadania; - Conhecer e cuidar do prprio corpo, valorizando e adotando hbitos saudveis como um dos aspectos bsicos de qualidade de vida; utilizar as diferentes linguagens verbais, matemticas, grficas, plsticas e corporais, como meio para produzir, - Expressar e comunicar suas ideias; saber utilizar diferentes fontes da informao e recursos tecnolgicos para adquirir e construir conhecimentos; - Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolv-los, utilizando para isso o pensamento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidade de anlise crtica. Salas Multianuais Todo processo de reformulao da Escola Ativa explora novos limites e tem como referncias a prtica de uma educao integrada de um ser humano que vive e trabalham no campo, as classes multianuais exige novos contedos e novas metodologias. As classes multianuais desafiam a repensar a escola, suas disciplinas, sries, contedos e avaliaes, reforando a ideia que o programa Escola Ativa exige a participao de todos com muitas responsabilidades. Os componentes curriculares do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental estabelecido pela resoluo 2.318 de 29 de dezembro de 2009, publicado no Dirio Oficial 7.614 de 04 de janeiro de 2010. ENSINO MDIO Objetivos: - Formar alunos com slidos conhecimentos e habilidades ou hbitos intelectuais ou tcnicos de trabalho que lhes permitam estudos com competncia; - Permitir que o educando busque selecionar e interpretar informaes; - Saibam comunicar ideias de diferentes linguagens e formulem solues de problemas; - Criem hbitos adequados de estudo, saibam trabalhar em qualidade com empenho, organizao e flexibilidade; - Compreenda a cidadania como participao social e exerccios de seus direitos e deveres; utilize o dilogo como forma de mediar conflitos, discriminao social e preconceitos; - Proporcionar aos alunos facilidade na escolha de uma Universidade e esboce um plano de vida. MATRIZ CURRICULAR das Sries Iniciais ENSINO FUNDAMENTAL Anexo I da Resoluo/SED n. 2.501, de 20 de dezembro de 2011. MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL Ano: a partir de 2012 Durao da Semana Letiva: cinco dias. Turnos: diurno e noturno Durao da aula: 50 (cinquenta) minutos.

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Durao do ano letivo: 200 (duzentos) dias reas do Componentes 1 Conhecimento Curriculares Ano Cincias da Cincias da Natureza Natureza Matemtica Matemtica 18 Geografia Cincias Humanas Histria Lngua Portuguesa Lngua Base Estrangeira Nacional Moderna Comum e Linguagens Arte 02 Parte Educao Diversificada 02 Fsica Produes 01 Interativas Eixos Cincias da Temticos: 02 Natureza TerraVida-Trabalho Ensino Religioso 25 Semanal em h/a Carga 834 Anual em horas Horrias Anual em h/a 1000

2 3 4 5 6 7 8 9 Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano 03 18 18 18 18 04 03 03 05 02 02 02 01 02 02 01 02 02 01 02 02 01 01 02 03 04 03 03 05 02 01 02 03 04 03 03 05 02 01 02 03 04 03 03 05 02 01 02

02

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02 01 26 867 1000

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01 25 25 25 25 26 834 834 834 834 867 1000 1000 1000 1000 1000

01 01 26 26 867 867 1000 1000

MATRIZ CURRICULAR ENSINO MDIO Ano: a partir de 2012 Turnos: diurno e noturno Durao da Semana Letiva: cinco dias Durao da aula: 50 (cinquenta) minutos Durao do ano letivo: 200 (duzentos) dias REAS DO DISCIPLINAS CONHECIMENTO Lngua Portuguesa Linguagens, Cdigos e suas Literatura Tecnologias Artes Educao Fsica Fsica BASE Cincias da Natureza, Qumica NACIONAL Matemtica e suas Tecnologias Biologia COMUM Matemtica Geografia Cincias Humanas e suas Histria Tecnologias Filosofia Sociologia Lngua Estrangeira Moderna 1 Parte (1) Diversificada Lngua Estrangeira Moderna 1 (2)

1 ano 3 1 1 1 2 2 2 3 2 2 1 1 1 1

2 ano 3 1 1 1 2 2 2 3 2 2 1 1 1 1

3 ano 3 1 1 1 2 2 2 3 2 2 1 1

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Eixos Temticos: Terra-Vida-Trabalho Totais cargas horrias de Semanal em h/a Anual em h/a Anual em horas

25 1000 834

25 1000 834

25 1000 834

Anexo IV da Resoluo/SED n. 2.501, de 20 de dezembro de 2011. Lngua Estrangeira Moderna 1 obrigatria Lngua Estrangeira Moderna 2 facultativa ao aluno

Na sede utiliza-se 04 salas de aulas, sendo perodo matutino em 6,7,8 e 9 do Ensino Fundamental e perodo vespertino sries iniciais do Ensino Fundamental com 1 A, 2e3A e 4e5 A. Esta Unidade de Ensino conta com uma sala de Recurso Multifuncional para atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem, uma sala de Tecnologia Educacional com 15 computadores com acesso a Internet. A escola possui duas extenses localizadas nas Colnias: Areias, onde funciona o Ensino Fundamental do 1 ao 5 ano e Conceio onde funciona o Ensino Mdio, utilizando 03 salas de aulas da Escola Municipal No Nogueira. Ao pensar a metodologia da nossa escola para a educao do campo e com a necessidade de utilizar salas multianual com o objetivo de melhorar o desempenho docente, passamos a desenvolver o programa Escola Ativa. A Unidade de Escolar procura acolher alunos de todas as classes sociais independente de cor, raa e credo religioso, em todos os turnos de aula, atende alunos da zona rural nos turnos matutino e vespertino a escola atende alunos do ensino fundamental e mdio. Os pais dos alunos da citada escola, so diaristas, trabalhadores braais e pequenos pecuarista que criam gado leiteiro, de corte e plantam lavoura de subsistncia. A Educao do Campo conta hoje com respaldo legal para exigir um tratamento diferenciado e especfico. O art. 28 da LDB (Lei n 9.394 96) estabelece o direito da populao rural a um sistema de ensino adequado s suas peculiaridades regionais e de vida. Com isso, a poltica de atendimento escolar no deve mais se satisfazer com a mera adaptao, o processo escolar, deve se adequar a reconhecer a diversidade sociocultural e o direito igualdade e diferena. MARCOS INSTITUCIONAL (2007, pg.36)[1]. PLANEJAMENTO DE ENSINO Durante a semana pedaggica prevista no calendrio escolar, no incio do ano, a direo, coordenao e professores debatem e elaboram um plano de ensino anual por disciplina, planejamento de Avaliao diagnstica e atualizao do Projeto Poltico Pedaggico , uma cpia deste planejamento anexada em pasta na Coordenao Pedaggica e outra fica de posse do professor. Alm deste planejamento anual, os professores fazem um plano no caderno, podendo ser dirio, semanal ou quinzenal. Este caderno, de uso exclusivo do professor, mais recebe um visto da Coordenao Pedaggica. J os professores do 6 ao 9 ano e Ensino Mdio fazem o planejamento quinzenal que entregue ao coordenador e recebe tambm o visto. PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA No decorrer do ano letivo esta Unidade Escolar desenvolve projetos com a participao de todos os segmentos e comunidade em geral. Os projetos desenvolvidos pela escola so: - Semana do Agricultor; - Horta Escolar; - Combate ao Bullyng; - Projetos Mudas; - Educao e o Ensino para o Trnsito; - Histria e Cultura Afro-brasileira; - Educao Ambiental; - Preveno aos vcios (drogas, tabagismo, alcoolismo); Alm dos projetos acima citados, que esto previstos no Referencial Curricular da Educao Bsica da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do

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Sul, a escola desenvolve projetos relacionados a datas comemorativas como: - Pscoa; - Dia da Famlia; - Festa Julina; - Dia das Crianas; - Festa do Halloween - Amostra Cultural [1] MARCOS INSTITUCIONAIS, Brasil. Mec. Secad. Educao do Campo: diferenas mudando paradigmas. Braslia: MEC, SECAD, 2007. (Cadernos CECAD 2) CURRCULO Segundo a Lei n 9.394/96, no seu artigo 26, os currculos do ensino fundamental e mdio devem ter uma base nacional comum, a ser complementado, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, o artigo 28, estabelece que na oferta da educao bsica para a populao rural, os sistemas de ensino promovero as adaptaes necessrias sua adequao, s peculiaridades da vida rural e de cada regio especialmente. O Currculo Escolar um projeto que estabelece um elo entre os princpios e a prtica, incluindo tanto a matria a ser ministrada quanto as caractersticas da regio. Torna-se, assim, um roteiro para a orientao do professor. Formado por uma base nacional comum, tanto para o ensino mdio quanto para o fundamental, contm: Lngua Portuguesa, Matemtica, Cincias da Natureza, Qumica, Fsica, Biologia, Histria, Geografia, Arte, Educao Fsica, Lngua Estrangeira Moderna (Ingls e/ou Espanhol), Eixo Temtico, Produo Interativa, Sociologia, Filosofia, Literatura e, facultativo, Ensino Religioso. Mas sua face mais inovadora a parte diversificada, que busca atender as exigncias Regionais. Esto inclusos os temas transversais para garantir a formao do cidado, onde sero tratados assuntos como Orientao Sexual, Meio Ambiente, Sade e tica. A incluso fica a cargo da escola, que decide o que mais conveniente. A organizao curricular do ensino mdio, estruturada em 3 (trs) reas de conhecimento, a saber: I Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias, rea que contempla as disciplinas de Lngua Portuguesa, Literatura, Artes e Educao Fsica; II Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias, rea que contempla as disciplinas de Fsica, Qumica, Biologia e Matemtica; III Cincias Humanas e suas Tecnologias, rea que contempla as disciplinas de Histria, Geografia, Sociologia e Filosofia e uma Parte Diversificada que contempla as disciplinas Lnguas Estrangeira Moderna e o Eixo Temtico: Terra-vida-trabalho, que poder ser desenvolvidos por meio de projetos de pesquisa e outros. Na disciplina do Eixo Temtico: TERRA-VIDA-TRABALHO, poder ser lotado professor efetivo ou convocado, que tenha perfil de Educao do Campo e poder coordenar os projetos que sero desenvolvidos na escola, juntamente com a direo, coordenao pedaggica e a comunidade interna e externa da escola Os currculos so organizados em trs reas de conhecimento e os professores podero elaborar seu plano de aula, contemplando Eixos Temticos: TERRA-VIDA-TRABALHO. Quanto a parte diversificada, alm da Lngua Estrangeira Moderna, abrange as reas de conhecimento, devendo os Eixos Temticos TERRAVIDA-TRABALHO, serem desenvolvidos por meio de projetos de pesquisa e outros. Na Matriz Curricular, em sua parte diversificada, Eixos Temticos: TERRA-VIDA-TRABALHO, conforme Resoluo do campo poder ser lotado nesta disciplina o professor efetivo ou convocado, que tenha perfil de conhecimento em Educao do Campo e tambm poder coordenar os projetos que sero desenvolvidos na escola, juntamente com a direo e coordenao pedaggica da escola.

8 - Relaes entre a escola e a comunidade


A escola deve procurar aprofundar sua insero na comunidade da qual faz parte por meio de atividades curriculares relacionadas vida diria, ao ambiente natural e social, vida poltica e cultural e s condies materiais dos educandos e da comunidade. Neste sentido, o Programa Escola Ativa inclui este elemento de modo a estimular uma maior interao entre a escola e a comunidade. Outro trabalho rduo envolver nessa relao no s educadores e educandos mas tambm a comunidade

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em geral, dentro de uma ao colaborativa isto porque a escola no se faz por si s , mas na unio de todos, nas reunies pedaggicas com a comunidade para discutir o processo de ensino, desde as prtica cotidianas at os contedos oficiais.Neste contexto a escola est aberta comunidade local buscando voluntrios e parcerias.

9 - Concepes tericas
EDUCAO: processo vital no desenvolvimento e formao da personalidade, esta no se confunde apenas como adaptao do indivduo ao meio, mas uma atividade criadora que abrange o homem em todos os aspectos. Comea na famlia continua na escola e se prolonga por toda vida. Torna-se um processo onde adquirimos conhecimentos gerais, especficos, artsticos, tcnicos ou especializados, com o objetivo de desenvolvermos nossas aptides ou capacidades hbitos e atitudes. Objetivo primordial na concepo de educao dotar o homem de instrumentos culturais capazes de impulsionar as transformaes materiais e espirituais exigidas pela dinmica da sociedade aumentando seu poder sobre a natureza e equilbrio na sociedade em que pertence. A educao atravs do homem sempre estar buscando a perfeio e consequentemente a sua independncia. ESCOLA: se fundamenta numa viso do homem como ser histrico que se fazia no tempo. A escola entra como meio para a realizao do homem como ser atuante na sociedade em que vive. Dar instrumento para anlise da realidade, iniciar na experincia de reflexo e ao. A escola a estrutura social que permite ou no que as pessoas cumpram determinados destinos. A escola uma instituio democrtica e formadora de cidados responsveis e capazes de contribuir para a constituio de uma sociedade mais justa e igualitria. CURRCULO: Segundo a Lei n 9.394/96, no seu artigo 26, os currculos do ensino fundamental e mdio devem ter uma base nacional comum, a ser complementado, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, o artigo 28, estabelece que na oferta da educao bsica para a populao rural, os sistemas de ensino promovero as adaptaes necessrias sua adequao, s peculiaridades da vida rural e de cada regio especialmente. O Currculo Escolar um projeto que estabelece um elo entre os princpios e a prtica, incluindo tanto a matria a ser ministrada quanto as caractersticas da regio. Torna-se, assim, um roteiro para a orientao do professor. Formado por uma base nacional comum, tanto para o ensino mdio quanto para o fundamental, contm: Lngua Portuguesa, Matemtica, Cincias da Natureza, Qumica, Fsica, Biologia, Histria, Geografia, Arte, Educao Fsica, Lngua Estrangeira Moderna (Ingls e/ou Espanhol), Eixo Temtico, Produo Interativa, Sociologia, Filosofia, Literatura e, facultativo, Ensino Religioso. ENSINO APRENDIZAGEM: Nesta unidade escolar, o ensino concebido pelos nossos educadores como um conjunto sistemtico de aes, cuidadosamente planejadas, ao redor das quais contedo e forma articulam-se permanentemente, pois esto alicerados nos PCNS. As atividades permitem que professores e alunos compartilhem parcelas sempre maiores de significados em relao aos contedos do currculo escolar. AVALIAO: Parte integrante do processo educativo novo contexto, a avaliao tem a finalidade de colaborar para que os alunos construam e assimilem as aprendizagens necessrias ao seu desenvolvimento, a avaliao est a servio da formao de sujeitos emancipados, crtico-reflexivos e na condio de exercitar sua cidadania. O sistema de avaliao proposto deve permitir que, na medida em que sejam detectadas lacunas ou dficits na aprendizagem possam ser propostas e executadas atividades didticopedaggicas que auxiliem a sanar essas dificuldades. Portanto necessria a avaliao constante e processual para fazer as retificaes a fim de suprir as dificuldades onde a ao no foi eficaz. FUNDAMENTOS DA EDUCAO DO CAMPO I- Contexto Histrico-Poltico da Educao do Campo Foi a partir da Primeira Conferncia Nacional Por uma Educao Bsica do Campo realizada em Luzinia (GO), em 1998, que esse movimento incorporou o conceito de Educao do Campo, onde defendeu o

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direito dos povos do campo s polticas pblicas de educao com respeito s especificidades, em contraposio s polticas compensatrias da educao rural. A Educao do Campo. Defendida pela Conferncia, tratou da luta popular pela ampliao de acesso, permanncia e direito escola pblica de qualidade no campo as pessoas tm direito de estudar no lugar onde vivem ( espao de produo e de cultura), e do campo as pessoas tm o direito de estudar o lugar onde vivem (dos agricultores, extrativistas, ribeirinhos, caiaras, quilombolas, pescadores, seringueiros etc.). A Resoluo SED n 2100 de 29 de maro de 2007, acrescida da Resoluo 2221 de 05 de fevereiro de 2009 e Resoluo SED 2329 de 23 de fevereiro de 2010, define Escola do Campo como aquela que trabalha os interesses, a poltica e a economia dos diversos grupos de trabalhadores do campo, nas suas diversas formas de trabalho e de organizao, produzindo valores, conhecimentos e tecnologias na perspectiva do desenvolvimento social, econmico igualitrio da populao do campo, respeitando as especificidades e as necessidades locais. As escolas do campo tero na sua Proposta Pedaggica o Eixo Temtico: TERRA- VIDA TRABALHO, e os fundamentos das diversas reas de conhecimento norteadores de toda organizao curricular interdisciplinar, abrangendo as disciplinas e seus contedos, bem como outras atividades escolares que venham enriquecer a formao dos educando, relacionando-os entre si e atendendo a realidade da comunidade. Segundo a Resoluo/SED 2.100, de 29 de maro de 2007, publicada no Dirio Oficial MS n 6941 de 02 de abril de 2007, a Educao Bsica do Campo da Rede Estadual de Ensino no seu artigo 2, estabelece como objetivos da Educao do Campo: I - Atender a demanda das comunidades camponesas nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, que so oferecidas nas escolas estaduais situadas no campo e extenses localizadas junto a estas comunidades; II - Proporcionar formao de cidados crticos, habilitando-os a seguir estudos em nvel superior, com habilidades e competncias que lhes proporcionem ampliar e desenvolver a capacidade de interveno e transformao da sociedade; III - Possibilitar o acesso ao conhecimento universais e especficos relacionados a realidade social dos educando, atravs da organizao curricular, de carga horria e calendrio escolar que atendam as caractersticas gerais da Educao Bsica e as especificidades da realidade camponesa sul-mato-grossense; IV - Educar para a cooperao agrcola, para criar e aprender novas formas de desenvolvimento do meio rural, tais como as relacionadas agroecologia e a agricultura familiar em harmonia e respeito natureza como novas formas de cooperao. V - Proporcionar uma educao que considere suas prticas educacionais no-formais e comunitrias e que atenda as especificidades dos trabalhadores do campo, permitindo, atravs da parte diversificada do currculo, um exerccio pleno de cidadania e melhor insero ativa no mundo do trabalho; VI - Contribuir para a melhoria da qualidade de vida no campo, especialmente nos acampamentos, assentamentos, ribeirinhos, quilombolas e comunidades camponesas em geral do Estado de Mato Grosso do Sul. II- Concepes e Fundamentos da Educao do Campo A concepo de Educao do Campo, em substituio Educao Rural, entende campo e cidade enquanto duas partes de uma nica sociedade, que dependem uma da outra e no podem ser tratada de forma desigual. Nessa perspectiva, a Educao do Campo, diferencia da educao rural, pois construda por e para os diferentes sujeitos, territrios, prticas sociais e identidades culturais que compem a diversidade do campo. Ela se apresenta como uma garantia de ampliao das possibilidades de homens e mulheres camponeses criarem e recriarem as condies de existncia no campo. Portanto, a educao uma estratgia importante para a transformao da realidade dos homens e das mulheres do campo, em todas as suas dimenses. Nessa perspectiva, a escola torna-se um espao de anlise crtica para que se levantem as bases para a elaborao de outra proposta de educao e de desenvolvimento. Nesse sentido, busca-se desenvolver uma proposta de educao voltada para as necessidades das populaes do campo e para a garantia de escolarizao de qualidade, tornando-se o centro aglutinador e divulgador da cultura da comunidade e da humanidade.Caldart (2002) compreende que o desafio para as escolas do campo a formao para recuperar as condies humanas do campo.[1] III- Princpios Pedaggicos da Educao do Campo Ao resgatar a dimenso scio-poltica da Educao do Campo se exige dos sujeitos educativos distintas formas de organizao do trabalho pedaggico e do trato com o conhecimento, apontando tanto para a

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busca de processos participativos de ensino e aprendizagem, quanto de ao social para a transformao. Dessa maneira a Educao do Campo evidenciar o respeito diversidade cultural e s realidades que fazem parte das comunidades. A Educao do Campo advoga princpios filosficos que dialogam com concepes de sociedade, de desenvolvimento e de educao: a)Educao para a transformao social Na Educao do Campo o processo educativo compreendido como uma prtica de liberdade, vinculado dinmica social e poder contribuir com os processos de transformaes sociais, visando justia e humanizao da sociedade. Poder possibilitar a interveno consciente no processo histrico, o que implica a defesa do vnculo orgnico entre os processos educativos e os processos polticos, econmicos e culturais; b) Educao para o trabalho e a cooperao O entendimento do trabalho fundamental para a compreenso das relaes sociais e do processo de formao e desenvolvimento do ser humano e da sociedade. O trabalho, visto como base para a sociedade transforma a natureza e produz os bens materiais e no materiais como o saber, a tecnologia, o alimento, o abrigo, a arte, necessrios para a vida humana. O Programa Escola Ativa tem como um de seus pilares a compreenso de que trabalho e educao no so opositores, mas se integram, dando significado ao ato de trabalhar e de estudar. Sem trabalho no h vida e no h cultura, o trabalho concebido como condio para a autonomia (econmica e intelectual); c) Educao voltada para as vrias dimenses da pessoa humana A educao abrange vrias dimenses da pessoa humana as quais constituem o processo formativo. Compreende que os sujeitos possuem histria, participam de lutas sociais, produzem arte, fazem parte de grupos, de gneros, de raas, de etnias e de classes sociais diferenciadas. Portanto, o currculo se desenvolve das formas mais variadas de construo e reconstruo do espao fsico e simblico, do territrio e do meio ambiente buscando a integrao do trabalho pedaggico; d) Educao com/para valores humanistas A formao humana todo o processo educativo que possibilita ao sujeito constituir-se enquanto ser social responsvel e livre, capaz de refletir sobre sua atividade, capaz de ver e corrigir os erros, capaz de cooperar e de relacionar-se eticamente, capaz de defender a igualdade e a justia. Esse processo engloba conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos construdos no processo educativo; e) Valorizao dos diferentes saberes no processo educativo O Programa Escola Ativa busca resgatar, dentro da sala de aula, os saberes comunitrios e relacion-los com as diferentes reas de conhecimento. Os que vivem no campo podem e tm condies de pensar uma educao que traga como referncia as suas especificidades para inclu-los na sociedade como sujeitos de transformao; f) A diversidade de espaos e tempos educativos A Educao do Campo ocorre tanto em espaos escolares quanto fora deles. Envolve saberes, mtodos, tempos e espaos fsicos diferenciados, pois so frutos da produo, da famlia, da convivncia social, da organizao comunitria, da cultura e do lazer. A sala de aula, por sua vez, um espao especfico de sistematizao, de anlise e de sntese das aprendizagens se constituindo, assim, num local de encontro das diferenas, pois nelas que se produzem novas formas de ver, estar e se relacionar com o mundo; g) Educao como estratgia para o desenvolvimento sustentvel O desenvolvimento sustentvel pode ser pensado a partir do estudo da relao do ser humano com a natureza, da situao histrica particular de cada comunidade, e da anlise dos recursos disponveis, das expectativas, dos anseios e das necessidades dos que vivem no campo. O currculo do Programa Escola Ativa procura estimular a criao de novas relaes entre pessoas e natureza, entre os seres humanos e os demais seres dos ecossistemas, valorizando a vida, a sade e a sustentabilidade; h) Vivncia de processos democrticos e participativos A Escola do Campo deve permitir a educadoras (es), gestores e famlia a vivncia de processos democrticos em estruturas participativas. Esses processos devem contribuir para o desenvolvimento da capacidade de agir por iniciativa prpria, respeitar as decises tomadas no coletivo, buscar a soluo de problemas, exercitar a crtica e a autocrtica, ter compromisso pessoal com as aes coletivas e o compromisso coletivo com as aes individuais. Esses princpios, por sua vez, subsidiam o trabalho pedaggico, o jeito de fazer e de pensar a educao e a escola do campo, tal como possvel observar nos princpios organizativos abaixo:

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Na abordagem do conhecimento 1 A aprendizagem ocorre por meio da ao humana e mediante a apropriao (ativa e criativa) de conceitos que possibilitam o desenvolvimento de estgios mais elevados de raciocnio e, conseqentemente, novas formas de atuao e compreenso de mundo; 2 O conhecimento e os saberes so instrumentos de mediao disponveis para que a(o) educadora(or) promova aprendizagens, devendo ser traduzido e adequado s possibilidades scio-cognitivas dos(as) educandos(as); 3 Uma das mais importantes tarefas do educador(a) aprofundar seu conhecimento sobre as teorias pedaggicas que possibilitam a compreenso do fenmeno educativo; 4 Os temas mais necessrios so aqueles que tratam das grandes problemticas que afetam a vida dos(as) educandos(as), da comunidade e da escola; 5 A realidade interdisciplinar. Assim, o Programa Escola Ativa procura integrar-se realidade considerando como uma de suas metas a interdisciplinaridade. Esta mais vinculada postura do educador(a) frente ao objeto do conhecimento do que estrutura curricular; 6 A qualidade do trabalho docente depende da articulao contnua entre ensino e pesquisa. Na abordagem metodolgica 1 O processo de ensino e aprendizagem articula a organizao do trabalho pedaggico, a forma de tratar o conhecimento e a construo coletiva do Projeto Poltico Pedaggico da escola; 2 Os objetivos, os contedos e os processos avaliativos so articulados no planejamento e envolvem a participao dos diversos segmentos da comunidade escolar, materializando-se em situaes concretas de aprendizagem em sala de aula; 3 O processo de ensino e aprendizagem potencializado pela metodologia problematizadora, que localiza a(o) educadora(o) como condutor(a) do estudo da realidade, percorrendo as seguintes etapas: I) Levantamento de elementos da realidade; II) Problematizao em sala de aula da realidade apresentada e dos contedos trabalhados; III) Teorizao (estudos que possibilitem auxiliar a busca de repostas junto ao conhecimento cientfico); IV) Definio de hipteses para soluo das problemticas estudadas; V)Proposies de aes de interveno junto comunidade; Na organizao da gesto da escola 1 A gesto escolar democrtica e participativa, abrange a escola e a comunidade; 2 A gesto democrtica e participativa se contextualiza nos processos sociais, polticos e econmicos que delimitam/influenciam a ao educativa da instituio escolar; 3 A constituio e/ou o fortalecimento de coletivos formados por educadoras(es), educandos(as), pais, comunidade organizada e demais trabalhadores, a exemplo do Conselho Escolar, ajudam a empreender, na prtica, pressupostos amplos de gesto democrtica; 4 O estmulo auto-organizao dos(as) educandos(as) mediante a insero, no currculo escolar, de contedos sobre liderana, grupos e equipe e a adoo de vivncia de prticas auto-organizativas e participativas no espao intra e extraescolar possibilitam tanto a formao de lderes como o desenvolvimento da autonomia. A Educao do Campo se apresenta, portanto, como estratgia educacional que se integra ao projeto de emancipao poltica, cultural, econmica e social dos povos do campo. Na Educao do Campo educar tambm ensinar a importncia de participar e de pensar o campo como parte da unidade que o pas, em que campo e cidade se complementam sem se exclurem. A Educao do Campo ocorre tanto em espaos escolares quanto fora deles. Envolve saberes, mtodos, tempos e espaos fsicos diferenciados, pois so frutos da produo, da famlia, da convivncia social, da organizao comunitria, da cultura e do lazer. A sala de aula, por sua vez, um espao especfico de sistematizao, de anlise e de sntese das aprendizagens se constituindo, assim, num local de encontro das diferenas, pois nelas que se produzem novas formas de ver, estar e se relacionar com o mundo. A Escola do Campo deve permitir a educadores, gestores e famlia a vivncia de processos democrticos em estruturas participativas. Esses processos devem contribuir para o desenvolvimento da capacidade de agir por iniciativa prpria, respeitar as decises tomadas no coletivo, buscar a soluo de problemas, exercitar a crtica e a autocrtica, ter compromisso pessoal com as aes coletivas e o compromisso coletivo

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com as aes individuais A Educao do Campo se apresenta, portanto, como estratgia educacional que se integra ao projeto de emancipao, poltica, cultural, econmica e social dos povos do campo. Na Educao do Campo educar tambm ensinar a importncia de participar e de pensar o campo como parte da unidade que o pas, em que o campo e cidade se complementam se exclurem. CONCEPO E FUNDAMENTOS DA EDUCAO DO CAMPO A concepo de uma educao a partir do campo e no campo foi formulada em um contexto de problematizao de conceitos e ideias at ento arraigados na sociedade brasileira, como tem sido o de educao rural. A concepo de Educao do Campo, em substituio Educao Rural, entende campo e cidade enquanto duas partes de uma nica sociedade, que dependem uma da outra e no podem ser tratadas de forma desigual. A concepo de educao que historicamente pautou as iniciativas educacionais para o meio rural fundamenta-se, principalmente, na categorizao urbano/rural, na qual o espao rural definido, de acordo com critrios do IBGE, pela sua localizao geogrfica e a baixa densidade populacional; por um projeto de desenvolvimento centrado nas atividades urbano-industriais, segundo o qual o campo tenderia ao desaparecimento, no sendo pertinente, portanto, o investimento em polticas estruturantes nesse espao; pela concepo de rural enquanto espao tipicamente de atividades agrcolas, priorizando o latifndio. Desse projeto social, resulta um modelo educacional pautado na oferta de educao mnima, restrita s primeiras sries do Ensino Fundamental; escolas em condies precrias; educadores com pouca formao e baixos salrios, incorporao de conceitos urbanos que desconsideram a realidade e a vida camponesa, que alimentam a competitividade, o individualismo e desprezam as diferenas. Por sua vez, a Educao do Campo compreendida ao mesmo tempo como conceito em movimento, enquanto unidade poltico-epistemolgica, que se estrutura e ganha contedo no contexto histrico, que se forma e se firma no conjunto das lutas de movimentos sociais camponeses; que se manifesta e transforma nas relaes sociais, reivindicando e abrindo espao para a efetivao do direito educao, dentro e fora do Estado. Nessa perspectiva, a Educao do Campo se diferencia da educao rural, pois construda por e para os diferentes sujeitos, territrios, praticas sociais e identidades culturais que compem a diversidade do campo. Ela se apresenta como uma garantia de ampliao das possibilidades de homens e mulheres camponeses criarem e recriarem as condies de existncia no campo. Portanto, a educao uma estratgia importante para a transformao da realidade dos homens e das mulheres do campo, em todas as suas dimenses. O campo, compreendido a partir do conceito de territorialidade, o lugar marcado pela diversidade econmica, cultural e tnico-racial. espao emancipatrio quando associado construo da democracia e de solidariedade de lutas pelo direito a terra, educao, sade, organizao da produo e pela preservao da vida. Mais do que um permetro no-urbano, o campo possibilita a relao dos seres humanos com sua prpria produo, com os resultados de seu trabalho, com a natureza de onde tira o seu sustento. Se comprometida com a diversidade do trabalho e sua cultura, a educao ter tambm especificidades que precisam ser incorporadas nos projetos poltico-pedaggicos. Entendemos, no entanto, que o campo e a cidade so dois polos continuo duas partes de um todo, que no podem se isolar, mas, antes de tudo, articulam-se, completam-se e se alimentam mutuamente. A Educao do Campo, ento, se afirma na defesa de um pai soberano e independente, vinculado construo de um projeto de desenvolvimento, no qual a educao uma das dimenses necessrias para a transformao da sociedade, que se ope ao modelo de educao rural vigente. Nessa perspectiva, a escola torna-se um espao de anlise crtica para que se levantem as bases para a elaborao de outra proposta de educao e de desenvolvimento. Nesse sentido, busca-se desenvolver uma proposta de educao voltada para as necessidades das populaes do campo e para a garantia de escolarizao de qualidade, tornando-se o centro aglutinador e divulgador da cultura da comunidade e da humanidade. O PROGRAMA ESCOLA ATIVA A Escola Ativa organizada em turmas multianuais. Ela passou a ser conhecida como multianuais para caracterizar um modelo de escola do campo que rene num nico espao um conjunto de sries do Ensino Fundamental. A compactao de sries na mesma sala de aula define tambm a forma de organizao da escola mais tpica do campo no Brasil e na Amrica Latina. Essa forma de organizao precisa ser discutida e encarada com muita seriedade, pois supe a anlise da existncia das classes multianuais e das condies necessrias para o trabalho educativo no campo, inserindo-o na construo de um novo projeto popular da escola do campo. A escola do campo, onde se faz viva a classe multisseriada, historicamente as classes multianuais constituem uma especificidade da diversa realidade educacional do campo. Nesse sentido, o Programa Escola Ativa, enquanto estratgia de

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organizao do trabalho do educador e da escola com classes multianuais, incorpora os fundamentos e os princpios da Educao do Campo. Seu objetivo criar condies para a aprendizagem voltada para a compreenso da realidade social na qual a criana est inserida. Para isto, busca estimular vivncias que objetivam a aprendizagem, a participao, a colaborao, o companheirismo e a solidariedade, envolvendo, reconhecendo e valorizando todas as formas de organizao social. O Programa Escola Ativa prope o reconhecimento das diferenas e das diversidades tnicas, cultural, poltica, religiosa e ambiental. Busca, por outro lado, condies para a efetivao do princpio fundamental de igualdade no acesso e na permanncia na escola. Uma vez garantido o lugar e a permanncia, preciso garantir o acesso cultura atravs dos livros, dos materiais didticos, da ampliao dos recursos pedaggicos, do teatro, da msica e da arte em geral. O Programa Escola Ativa voltado para a valorizao do profissional da educao escolar. A Educao do Campo busca a garantia de condies adequadas de formao em carter inicial e continuado, de remunerao, de acompanhamento pedaggico e de possibilidades de intercmbio, alm de formas de aprendizagem em servio. A valorizao dos profissionais da educao supe oportunidades de estudo da diversidade e dos processos de interao e de transformao do campo. A Educao Bsica do Campo poder fazer uso de alternncia Regular de Perodos de Estudo, ser admitida quando peculiaridades locais, inclusive as relativas ao clima e economia, dificultarem o acesso e a frequncia diria dos alunos escola caracterizando-se pela diviso do perodo letivo em tempo escola (TE) e tempo-comunidade (TC). Os currculos organizados por alternncia regular de perodos de estudos so compostos pelo Tempo Escolar 70% e pelo Tempo-comunidade 30%, ambos considerados letivos com efetivo trabalho e distribudos em calendrio escolar 200 dias letivos, com h/a de 50 minutos, elaborado com a comunidade camponesa atendida. (RESOLUO/SED 2100 de 29/03/2007, Art.18 e 17). Tempo Escola (TE), se desenvolve em espao interno da escola, atravs de aulas, atividades de estudos, reflex3es, leituras, oficinas, atividades culturais e esportivas e outras. Tempo-Comunidade (TC), se desenvolve em espao externo abrangendo atividades de pesquisa, projetos, leituras, de escrita, de trabalho, acompanhadas, orientadas, avaliadas e com registro de freqncia feito pelo professor. Elementos Estruturantes da Metodologia do Programa Escola Ativa Para auxiliar o trabalho do educador em sala de aula o Programa Escola Ativa prope estratgias que, relacionadas entre si por meio de atividades prticas, do vida ao currculo. Uma das principais estratgias refere-se a forma de organizao do trabalho pedaggico. O programa prope formas alternativas de organizao e funcionamento de turmas multisseriadas, dada a compreenso de que no se pode trabalhar com essa realidade dando a ela o mesmo tratamento de uma turma seriada. Para atender s necessidades das classes multisseriadas, o Programa Escola Ativa prope: - Que mesmo que os estudantes sejam organizados por srie para melhor circulao de informaes entre eles, necessrio que se trabalhe alternadamente com grupos envolvendo todas as sries, de forma que as crianas possam exercitar diferentes possibilidades de cooperao, comparao e troca de experincias e conhecimentos. A presena de uma criana mais experiente em contato com crianas menores pode se tornar fonte de aprendizagem; - Que em cada grupo haja um monitor, escolhido pelos estudantes, que auxiliar o educador quando este estiver em outro grupo, coordenando o desenvolvimento das atividades; - Que o educador ressignifique sua prtica pedaggica, deixando a prtica centrada basicamente em aulas expositivas e no quadro de giz, para coordenar, orientar, expor, propor, dirigir e acompanhar as atividades dos estudantes nos prprios grupos. As intervenes do educador, realizadas em tempo hbil, observaro as necessidades dos educando e levaro em considerao os diferentes ritmos de aprendizagem; - Que o educador estimule os estudantes para o desenvolvimento da responsabilidade e autonomia. seu papel, mesmo assim, observar de perto o caminho seguido por cada estudante, estimul-lo a dar passos e auxili-lo na busca de respostas ou a solucionar problemas com seu prprio grupo. O desenvolvimento da autonomia ocorre tanto na realizao de tarefas individuais quanto coletivas, pois nos dois casos necessrio que o estudante assuma a responsabilidade de planejar, desenvolver e executar tarefas; - Que estudantes e educador articulem todos os elementos da metodologia (Cadernos de EnsinoAprendizagem, Colegiado Estudantil, Cantinhos da Aprendizagem e Comunidade) a fim de viabilizar o desenvolvimento das atividades de forma mais significativa. Esta articulao dever ser garantida a partir do planejamento dirio das atividades de cada srie. Alm desta, outras estratgias so implementada pelas escolas que adotam o Programa Escola Ativa, como os elementos curriculares que se seguem:

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I-Cadernos de Ensino-Aprendizagem So livros especficos por disciplinas (portugus, matemtica, histria, geografia, cincias e alfabetizao), desenvolvidos para utilizao nas classes multisseriadas. Esto elaborados de forma que o estudante possa desenvolver parte de suas atividades em sala de aula e outra em casa ou na comunidade, seguindo as orientaes do prprio caderno, de modo que este desenvolva, gradativamente, sua autonomia. Isto permite ao estudante realizar um conjunto de atividades escolares sem o acompanhamento direto do educador, podendo avanar em seus estudos, atravs do trabalho individual e coletivo, sem que a importncia atribuda ao trabalho do educador seja minimizada. O livro do estudante auxilia, principalmente, o trabalho simultneo do educador com as diferentes sries. Seu papel sempre o de introduzir novos contedos, estabelecendo relaes com o que a criana j sabe. O educador deve ampliar as atividades escolares de ensino-aprendizagem para alm do livro do estudante. Considerando que a prpria realidade uma totalidade com mltiplas relaes, nela que se encontra a interdisciplinaridade disposio do trabalho escolar. necessrio esclarecer que no se pretende que o livro do estudante se restrinja atribuies de livro didtico, mas que se constitua em uma orientao para se trabalhar os contedos no processo ensinoaprendizagem, que pode ser completado e at modificado pela dinmica da sala de aula sob a coordenao do educador. II- Estrutura dos Cadernos de Ensino-Aprendizagem Os cadernos possuem uma estrutura diferenciada que busca facilitar a aprendizagem do educando de forma dinmica, atrativa e cooperativa. seu objetivo integrar os contedos e remeter pesquisa pedaggica e discusso problematizadora. Os cadernos propiciam condies para o trabalho com distintos momentos e ritmos do processo de aprendizagem. Mesmo estando inseridos em um grupo de trabalho, os educandos avanam no estudo, de acordo com as aprendizagens construdas. Dentro desta organizao do trabalho escolar, se houver a necessidade de afastamento da escola por algum perodo justificvel (sade, atividades familiares, clima, etc.) no h prejuzo no programa de atividades do educando que pode retomar seus estudos a partir do ponto em que foram interrompidos. Em sua estrutura, os Cadernos de Ensino-Aprendizagem possuem: Atividades Bsicas (A), Atividades Prticas (B) e Atividades de Aplicao e Compromisso (C). So as atividades sequenciais que favorecem a pesquisa e a problematizao, possibilitam a construo do conhecimento no coletivo e individualmente, estimulam a cooperao, o dilogo, a reflexo e o compartilhamento de ideias. As atividades a, b e c, em seu conjunto, compem as unidades. O caderno de Ensino-Aprendizagem constitui-se de um conjunto de unidades. III - Cantinhos de Aprendizagem: Espao Interdisciplinar de Pesquisa So espaos nos quais sero reunidos materiais de pesquisa que se constituem em subsdio para as aulas ao criar oportunidades e situaes para a experimentao, comparao e socializao de conhecimento. Devem ser construdas pelos estudantes, educadores e comunidade, utilizando-se do acervo de livros, plantas, informaes sobre animais, objetos scio-culturais relacionados cultura local e s reas de conhecimento. O educador pode, por meio de Espaos de Pesquisa, buscar as conexes entre a histria local e a geral, percorrendo os espaos geogrficos e territoriais, as diferentes formas de literatura, as artes, a matemtica etc., que fazem parte de todo o ambiente que envolve a criana e no qual ela se desenvolve. Portanto, recomenda-se que os Espaos de Pesquisa devem ser utilizados e montados, preferencialmente, de forma interdisciplinar. Devem ser sempre introduzidos novos textos, materiais didticos e resultados de pesquisas, realizadas pela escola e a comunidade. Poder, inclusive, haver um comit responsvel por cuidar, preservar e criar situaes de renovao deste espao. IV - Colegiado Estudantil O Colegiado Estudantil constitui-se de um coletivo de representantes dos comits, proposta pelo Programa Escola Ativa, como forma de fortalecer a gesto democrtica e a participao dos estudantes e da comunidade. Sua funo estimular auto-organizao dos estudantes, a tomada de decises coletivas, a cogesto. O Colegiado Estudantil ter sua representao no Conselho Escolar, conforme estrutura prevista na LDB/96, que rene, tambm, educadores e comunidade. A experincia demonstra que esta participao contribui para que os estudantes compreendam as diversas formas existentes de compromisso com a sociedade, os mecanismos de participao e gesto, alm de favorecer a aprendizagem cooperativa. O Colegiado deve constituir-se em um espao de formao poltica e de aprendizagem do compromisso da escola com a comunidade. V - Escola e Comunidade

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A escola deve procurar aprofundar sua insero na comunidade da qual faz parte por meio de atividades curriculares relacionadas vida diria, ao ambiente natural e social, vida poltica e cultural e s condies materiais dos educandos e da comunidade. Neste sentido, o Programa Escola Ativa inclui este elemento de modo a estimular uma maior interao entre a escola e a comunidade. Ao adotar uma organizao diferenciada do trabalho pedaggico, em que os anos iniciais do Ensino Fundamental formam uma etapa menos fragmentada, busca-se apontar para uma matriz formadora e uma compreenso mais ampliada, integral e multidisciplinar deste perodo de desenvolvimento. Busca-se, desta forma, compreender a infncia como constituda de diferentes estgios de desenvolvimento e no como seqncia de sries escolares ANLISE CRTICA . No que diz respeito anlise crtica, destacamos problemas existentes e necessidades da Escola Estadual Padroeira do Brasil. Problemas Existentes: A escola do campo visa proporcionar aos alunos noes bsicas para a sua permanncia junto a famlia no campo, despertando o interesse pelas atividades culturais, assegurando o desenvolvimento local. Na Escola Ativa os contedos so trabalhados de forma que os alunos venham a adquirir autonomia para aprender, favorecendo a observao e construo do conhecimento do espao onde eles vivem levando em conta que o ambiente da sala de aula deve ser acolhedor para que a criana sinta prazer em ali estar pois as diversas estratgias de aprendizagem favorece a descoberta do mundo e o respeito pelo meio ambiente. Outro trabalho rduo envolver nessa relao, no s educadores e educandos, pais e mes e comunidade em geral, dentro de uma ao colaborativa isto porque a escola no se faz por si s , mas na unio de todos, nas reunies pedaggicas com a comunidade para discutir o processo de ensino, desde as prtica cotidianas at os contedos oficiais. O maior desafio a ser enfrentado por esta Unidade Escolar no que se refere a aprendizagem aumentar o ndice do IDEB (ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica), atravs da Provinha Brasil, SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica), por mais diversificado que seja as prticas metodolgicas ainda ocorrem dificuldades de aprendizagem, sendo que os motivos desta deficincias a falta de interesse dos alunos, os problemas de indisciplina a falta de acompanhamento por parte dos pais. Quanto a formao dos servidores lotados nesta unidade escolar afirmamos que: Direo, Coordenao Pedaggica e professores so habilitados para exercer o cargo, quanto aos administrativos tambm possuem uma formao compatvel com cargo que eles ocupam.

[1] CALDART,Roseli S. Por uma Educao do Campo: traos de uma identidade em construo. In: Por uma Educao do Campo: Identidade e Polticas Pblicas.V 4. Brasilia, 2002,p. 25-36.

10 - Critrios e formas de avaliao de aprendizagem


A avaliao parte integrante do processo educativo novo contexto, a avaliao tem a finalidade de colaborar para que os alunos construam e assimilem as aprendizagens necessrias ao seu desenvolvimento, a avaliao est a servio da formao de sujeitos emancipados, crtico-reflexivos e na condio de exercitar sua cidadania. O sistema de avaliao proposto deve permitir que, na medida em que sejam detectadas lacunas ou dficits na aprendizagem possam ser propostas e executadas atividades didticopedaggicas que auxiliem a sanar essas dificuldades. Portanto necessria a avaliao constante e processual para fazer as retificaes a fim de suprir as dificuldades onde a ao no foi eficaz. Os problemas educacionais no mundo so muitos, somente com um grande e audacioso Projeto PolticoPedaggico pode ser alcanado xito que promova uma conscincia que venha proporcionar o desenvolvimento de todo processo ensino-aprendizagem. O papel da Educao frente nova Conjuntura Tecnolgica e Globalizada tem como finalidade da educao promover mudanas permanentes nos indivduos, faz nos entender que necessrio que a educao atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os mbitos, visando expanso de horizontes pessoais. O desenvolvimento bio-psico-social do sujeito, alm da observao das dimenses econmicas e o fortalecimento de uma viso mais participativa crtica e reflexiva dos grupos nas decises dos assuntos que lhe dizem respeito. Podemos perceber hoje que o crescimento econmico e tecnolgico passa a dar cada vez mais nfase a

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necessidade de mo de obra qualificada e, neste sentido que nossa escola muitas vezes deixa a desejar em termos de qualificao profissional de nossos alunos. Educao e desenvolvimento devem, portanto estar sempre em conexo, para que se possa ter uma sociedade mais democrtica e justa. Uma educao de qualidade pode significar tanto quela que possibilita o domnio eficaz dos contedos previstos nos planos curriculares, como aquela que possibilita aquisio de uma cultura cientfica ou literria, ou aquela que se desenvolve a mxima capacidade tcnica para servir ao sistema produtivo, ou ainda aquela que promove o esprito crtico e fortalece o compromisso para transformar a realidade social. Hoje no Brasil ocorre a rpida expanso da escola, evidente que um diagnstico sobre as razes da baixa qualidade da escola pblica, passa por razes especiais diante dos vrios problemas da sociedade contempornea, como: desvalorizao profissional, desemprego, violncia, modificaes das relaes familiares etc, tem-se como papel fundamental da rea educacional, o de fornecer o conhecimento, para que as pessoas possam ter possibilidades e autonomia de participar efetivamente das polticas, continuando assim, a lutar por igualdade de direitos. Nesse sentido, a educao, em termos de Brasil, deve ser tratada como uma poltica social, que tem como compromisso fundamental garantia dos direitos do cidado, ou, ainda a escola deve assumir um novo papel frente sociedade, que o de propiciar aes para a efetivao dos direitos sociais. A escola hoje, mais do que nunca, tem como papel diante da sociedade, propiciar aes para a efetivao dos direitos sociais. Neste contexto, o setor educacional tem o papel de possibilitar e de oferecer alternativas para que as pessoas que estejam excludas do sistema possam ter oportunidade de se reintegrar atravs da participao, bem como da luta pela universalidade de direitos sociais e do resgate da cidadania. Um dos maiores desafios apresentados escola atual trabalhar com a reelaborao crtica e reflexiva do educando, a fim de prepar-lo para a luta e o enfrentamento das desigualdades sociais presentes na sociedade capitalista. Nesta tica, a escola deve transcender o sentido de ascenso material, que dado educao, transformando-a no em s um meio de retorno financeiro, mas tambm em um instrumento de crescimento pessoal. A escola que se deseja, deve estar pautada na lgica de um espao ideal para a construo de uma sociedade sadia, uma escola democrtica com formao para a cidadania. Aquela que combata de todas as formas a excluso social e que entenda o aluno como ser integral. E que possa, ao mesmo tempo, trabalhar a relao escola-aluno-famlia, tendo-se assim a necessidade de incluir a famlia em suas aes. Para isso, devemos romper com as vises tradicionais, funcionalistas ou sistmico-mecanicistas da escola, superando a viso desta como um depsito do saber, buscando assim uma escola includente, libertadora e que valorize a diversidade. MECANISMOS E INSTRUMENTOS DA AVALIAO DA APRENDIZAGEM. Dentre os mecanismos e instrumentos de avaliao desta Unidade Escolar, destacamos a avaliao da aprendizagem, o processo de auto-avaliao dentro dos aspectos: gesto de resultados educacionais, gesto participativa, gesto pedaggica, gesto de pessoas e gesto de servios de apoio, recursos fsicos e financeiros. Alem destes critrios, a escola atravs dos seus segmentos realizou uma avaliao institucional, envolvendo alunos, professores, administrativos e pais, atravs de um questionrio elaborado pela escola. AVALIAO DA APRENDIZAGEM A avaliao a parte integrante do processo ensino-aprendizagem e ganhou na atualidade espao muito amplo nos processos de ensino. Requer preparo tcnico e grande capacidade de observao dos profissionais envolvidos. A avaliao da aprendizagem, no novo paradigma, um processo mediador na construo do currculo e se encontra intimamente relacionada gesto da aprendizagem dos alunos. Na avaliao da aprendizagem, o professor no deve permitir que os resultados das provas peridicas, geralmente de carter classificatrio, sejam supervalorizados em detrimento de suas observaes dirias, de carter diagnstico. O professor, que trabalha numa dinmica interativa, tem noo, ao longo de todo o ano, da participao e produtividade de cada aluno. preciso deixar claro que a prova somente uma formalidade do sistema escolar. Como, em geral, a avaliao formal datada e obrigatria, devem-se ter inmeros cuidados em sua elaborao e aplicao. A avaliao da aprendizagem parte integrante do processo educativo, uma ao que tende a exercer uma formao moral e intelectual, tornando o aluno crtico e participativo, inserindo-o no contexto social e poltico. A avaliao da aprendizagem visa: - Determinar o alcance dos objetivos educacionais; - Fornecer base para o planejamento; - Aperfeioar o processo ensino aprendizagem;

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A avaliao da aprendizagem realizada de forma contnua, sistemtica e constante do desempenho do aluno, considera-se, alm do conhecimento, a ateno, o interesse, as habilidades, a responsabilidade, a participao, a pontualidade, a assiduidade na realizao das atividades e organizaes nos trabalhos escolares. Numa avaliao progressiva cada um responsvel pelo resultado do todo. Os elementos envolvidos no progresso esto sujeitos a avaliao. Neste caso, o professor no ser o nico responsvel pela atribuio, no ser o nico responsvel pelo insucesso. Tanto professor como aluno, esto comprometidos com o resultado do todo. A avaliao no se resume apenas a nota da prova, pois sabemos que se assim o fizermos, estaremos cometendo injustia, restritas em alguns contedos, pois no simplesmente isto que foi ministrado durante um bimestre. Por se considerar a necessidade regulamentar e a histrica de se estabelecer uma mdia bimestral ao educando, somos enfticos e categricos em estabelecer uma mdia abaixo do exigido para aprovao, somente aps todas as possibilidades e formas de estarmos recuperando os contedos envolvidos na avaliao e tentando vrias outras formas de estarmos replanejando e explicando o mesmo contedo. Considerando a necessidade da aplicao do conselho de classe nos finais dos bimestres para estarmos estabelecendo uma avaliao sobre o desenvolvimento dos nossos educandos; para futuras intervenes pedaggicas e informaes para os seus responsveis para acompanhamento escolar e apoio. Em casos especficos envolvendo determinados educandos e final do quarto bimestre estabelecendo o conselho de professores para resolver questes especficas, sendo que para a resoluo desses casos especficos o conselho dever ser unnime e aprovar um alunos dessa unidade escolar uma nica vez. Conclumos que a avaliao assume um carter indicador do (re)planejamento do professor, tem um sentido orientador e cooperativo e est ligada a uma concepo pedaggica mais ampla, onde o aluno deve ser avaliado o ano inteiro. No se resume apenas a nota da prova, pois sabemos que assim o fizermos estaremos cometendo injustias, restritas em alguns contedos, pois no simplesmente isso que foi ministrado em um bimestre. Por se considerar a necessidade regulamentar e a histrica de se estabelecer uma mdia bimestral ao educando, somos enfticos e categricos em estabelecer uma mdia abaixo do exigido para aprovao, somente aps todas as possibilidades e formas de estarmos recuperando os contedos envolvidos na avaliao e tentando vrias outras formas de estarmos replanejando e explicando o mesmo contedo. Considerando a necessidade da aplicao do conselho de classe nos finais dos bimestres para estarmos estabelecendo uma avaliao sobre o desenvolvimento dos nossos educandos; para futuras intervenes pedaggicas e informaes para os seus responsveis para acompanhamento escolar e apoio. Em casos especficos envolvendo determinados educandos e final do quarto bimestre estabelecendo o conselho de professores para resolver questes especficas, sendo que para a resoluo desses casos especficos o conselho dever ser unnime e aprovar um alunos dessa unidade escolar uma nica vez.

11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem


ENSINO APRENDIZAGEM Nesta unidade escolar, o ensino concebido pelos nossos educadores como um conjunto sistemtico de aes, cuidadosamente planejadas, ao redor das quais contedo e forma articulam-se permanentemente, pois esto alicerados nos PCNS. As atividades permitem que professores e alunos compartilhem parcelas sempre maiores de significados em relao aos contedos do currculo escolar. O aluno, como agente de seu prprio conhecimento, participa das tarefas, pesquisas e atividades que o aproximam cada vez mais dos contedos que a escola tem para oferecer. Dentro desta viso, conceitos como os de preciso, linearidade, hierarquia e encadeamento, tradicionalmente associados organizao do currculo e s atividades escolares, cedem lugar teoria do conhecimento como rede de significados, num processo ininterrupto de transformao. A cada nova interao com objetos de conhecimento, a cada possibilidade de diferentes interpretaes, um novo ngulo se abre, significados se alteram, novas relaes se estabelecem e possibilidades de compreenso so criadas. Na prtica escolar, essa perspectiva implica articular ensino e aprendizagem, contedo e forma de transmiti-lo em um ambiente escolar cada vez mais favorvel aprendizagem.

PROJETO 2013
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IDENTIFICAO
ESCOLA ESTADUAL PADROEIRA DO BRASIL Endereo: COLNIA PADROEIRA DO BRASIL n: S/N

Cidade: NIOAQUE
PROFESSORES RESPONSVEIS:

Fone: (67) 32414101

Direo: Clvis de Barros Calas; Coordenao: Cristiano Angelico Silva Rosa, Eva Tatiana Montiel Brasiliense Macedo, Jairo Macedo e Marlene de Jesus Pereira; Professor Gerenciador de Tecnologia e Recursos Miditicos: Sandro de Souza Silva Perodo de execuo: 1/08/2013 a 2/11/2013 Sala de Tecnologia Educacional Turma: professores Incluso Tecnolgica na Escola Turno: Matutino

PROBLEMATIZAO De acordo com a Resoluo/SED n. 2.491, de 8 de dezembro de 2011, especificamente em seu Art. 15, inciso III, cabe ao professor regente "promover a integrao das tecnologias educacionais e utilizao dos recursos miditicos na prtica pedaggica, objetivando a efetividade e eficcia do processo de ensino e de aprendizagem, desenvolvendo com os alunos trabalhos e pesquisas que estimulem a construo do conhecimento". Atravs de observaes, foi detectado que a maioria dos professores dessa escola so leigos perante o uso da tecnologia e recursos miditicos. Assim sendo, no esto, ainda, aptos para "promover a integrao das tecnologias educacionais e utilizao dos recursos miditicos na prtica pedaggica", conforme preza a Resoluo supracitada. Tendo em vista essa problematizao resolveu-se realizar este projeto-curso que visa a capacitao de professores para que possam promover a incluso tecnolgica dentre os alunos por meio dos recursos miditicos existentes na escola e na Web.

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JUSTIFICATIVA Com o avano tecnolgico e a chegada do terceiro milnio, surge uma grande exploso da tecnologia em todos os setores de trabalho (Pierre Lvy, 97). O educacional, a mola bsica das formaes, deve ser pensado e programado, a fim de estabelecer um elo entre a informatizao e o processo educacional como um todo. Cabe a ns, professores, incentivar, objetivar e direcionar o ensino com o uso dos recursos miditicos como ferramentas para a construo do conhecimento. O Projeto "Incluso Tecnolgica na Escola" visa capacitar os professores a utilizar os equipamentos disponibilizados pelo Ministrio da Educao (MEC) pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), no uso pedaggico de tecnologias da informao e comunicao relacionadas a contedos educacionais nas escolas pblicas de todo o Brasil. Nesse sentido, a capacitao no Linux Educacional 3.0 vem cumprir os requisitos necessrios aos professores, que aprendero a utiliz-lo em suas atividades docentes. Atualmente, os computadores encontram-se auxiliando e influenciando o dia-a-dia de cada um. , mais uma mostra que as escolas devem acompanhar e inserir as novas tecnologias dentro do seu programa educacional, seno corre o risco de cair no atraso funcional do ensino obsoleto. O professor, agora assume a postura de facilitador e orientador, usando os mesmos contedos, mas com recursos modernos. Cabendo tambm a ele a funo de interpretador do comportamento do educando, visto que ele poder encontrar alunos que j sabem manusear o computador melhor do que ele, mas no tm nenhum direcionamento de como este instrumento pode auxili-lo no processo educativo.

OBJETIVO GERAL Promover a incluso tecnolgica na Escola Estadual Padroeira do Brasil. Bem como preparar o aluno a acompanhar a globalizao, aps deixar a escola.

OBJETIVOS ESPECFICOS Promover a incluso digital da comunidade escolar por meio de atividades contextualizadas; Realizar novas prticas pedaggicas que incluam a tecnologia no cotidiano escolar; Refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem apoiado pelas TICs, aproveitando as suas possibilidades de interao, colaborao, cooperao e autoria; Dominar diferentes tecnologias para proporcionar aos alunos experincias ricas e criativas com as ferramentas da web; Gerenciar o uso do laboratrio de informtica, a fim de que se torne um espao de apoio prtica dos professores; Conhecer os aplicativos do BrOffice e suas finalidades;

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Incluir os aplicativos nas prticas pedaggicas por meio de atividades desafiadoras que privilegiem a produo do aluno; Refletir e colocar em prtica uma ao pedaggica que se utilize de ferramentas offline de maneira integrada e instigante, proporcionando a construo de conhecimento do aluno; Criar novas formas de utilizar os aplicativos, conectando essas atividades aos contedos trabalhados em aula; Conhecer os aplicativos do BrOffice e suas finalidades; Incluir os aplicativos nas prticas pedaggicas por meio de atividades desafiadoras que privilegiem a produo do aluno; Refletir e colocar em prtica uma ao pedaggica que se utilize de ferramentas offline de maneira integrada e instigante, proporcionando a construo de conhecimento do aluno; Criar novas formas de utilizar os aplicativos, conectando essas atividades aos contedos trabalhados em aula. Buscar e selecionar objetos de aprendizagem em diferentes repositrios; Oportunizar aos alunos o contato com informaes em diferentes mdias; Compreender os objetos de aprendizagem como contedos que podem enriquecer a prtica pedaggica do professor no uso das TICs; Integrar os recursos ao planejamento pedaggico, relacionando os objetos de aprendizagem com os contedos estudados em aula. Conhecer e selecionar diferentes tipos de ferramentas de autoria; Construir projetos pedaggicos que enfoquem a produo do aluno; Criar atividades desafiadoras e interativas para os alunos; Planejar aulas no laboratrio de informtica que envolvam os alunos e os instigue-os no processo de construo de mdias digitais; Repensar o papel do professor "informador" e introduzir a ideia do professor "facilitador", segundo a teoria construtivista/interacionista. No caso da tecnologia o professor facilitar a construo de conhecimento em sala de aula. Conhecer os diferentes aplicativos do sistema operacional Linux Educacional 3.0 e suas funcionalidades; Operar com o Linux Educacional, identificando os principais aplicativos de utilizao em funes bsicas, como internet, imagens e som; Encontrar e instalar aplicativos conforme necessidade; Integrar o uso de jogos educacionais na prtica pedaggica, visando construo do conhecimento atravs de simulaes e atividades prticas.

CONTEDO Mdulo I - Introduo tecnologia; Mdulo II - Sistema Operacional Linux Educacional; Mdulo III - Aplicativos do Linux Educacional 3.0; Mdulo IV - Aplicativos BrOffice (editor de texto e editor de imagens: Writer, Kolour Paint e Tux Paint); Mdulo IV - Aplicativos BrOffice (Editor de apresentao: Impress); Mdulo V - Planilha eletrnica: Calc; Mdulo VI - Internet.

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METODOLOGIA Abordagem sobre a importncia da tecnologia na escola, na sociedade e no mundo globalizado. Ser expostos questes importantes sobre a incluso tecnolgica atravs de slides no Impress. Logo aps a abordagem do tema, cada cursando ter de pesquisar sobre o assunto na internet e elaborar um trabalho em grupo de duas pessoas. O trabalho ter de ser apresentado em aula posterior por cada grupo atravs da apresentao do Impress; Abordagem sobre a Histria do Sistema Operacional Linux, bem como de sua importncia na incluso educacional tecnolgica. Ser passado um vdeo sobre o tema, atravs dos recursos miditicos presentes na escola (Data show, Aparelho de som e not book). Logo aps os professores tero de efetuar pesquisas sobre o assunto na internet. Ao final ser introduzido questes para grupos de duas pessoas. As questes sero enviadas para cada grupo por e-mail, em arquivo de texto Writer. Os grupos tero de responder em casa e reenviar os arquivos para o e-mail do ministrante do curso; Abordagem sobre as funcionalidades dos principais aplicativos do Linux Educacional 3.0, programas de computador que possibilitam o desenvolvimento de atividades pedaggicas prticas, como edio de texto no Writer, planilhas eletrnicas no Calc, edio de imagens no Draw, PaintBrush e TuxPaint; apresentaes de slides no Impress, ou ainda jogos educacionais e programas pensados para facilitar a realizao de algumas tarefas no computador; Abordagem sobre os aplicativos do BrOffice do Linux Educacional, o Writer (Editor de texto) e o Color Paint/Tux Paint (Editores de imagem). Ser solicitado a cada professor que confeccione um texto inerente ao tema, seguindo as seguintes configuraes: titulo em negrito e centralizado, fonte 12 e em Times New, espaamento entre linha 1,5, centralizado. Aps isso, sero orientados a salvar o arquivo Writer na pasta Documentos do computador, cada professor salvar o arquivo com seu nome. Em seguida pedirei para que efetuem, atravs da internet, um download de uma imagem relacionada tecnologia, e para que a copiem e colem no arquivo Writer, logo depois do texto; Abordagem sobre o aplicativo de apresentao Impress atravs dos recursos miditicos da escola (Data Show, quadro para projeo e notbook). Os professores sero orientados a manusearem no Impress. Logo em seguida tero de confeccionar uma apresentao para suposta aula. Cada professor ter que confeccionar uma apresentao de aula relacionada sua disciplina de formao. As aulas tero de ser apresentadas em sala com a presena do ministrante do curso e demais professores participantes. Os professores podero usar os recursos miditicos existentes na escola; Apresentao sobre o uso e a importncia da planilha eletrnica Calc. Em seguida os

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professores sero orientados a confeccionarem um pesquisa sobre a evaso de alunos das escolas em rea rural. Os dados da pesquisa deveram ser retirados da internet, logo em seguida lanados na planilha do Calc para a confeco de um grfico, que represente estatisticamente a pesquisa; Abordagem sobre a Web, ferramenta do Mozilla Firefox, cuidados com a internet e o uso pedaggico da internet. Os professores sero orientados a usarem corretamente a internet por meio de sites de busca confiveis, bem como fazer um uso pedaggico por meio de sites educacionais seguros. RECURSOS Internet; Quadro de projeo de imagem; Data Show; Caixa amplificada de som; Computador; Laboratrio de informtica; Notbook; Cmera fotogrfica; Correio eletrnico; Aplicativos do BrOffice; Aplicativos de Linux Educacional 3.0; PRODUTO FINAL/APRESENTAO DOS RESULTADOS Os resultados sero apresentados/divulgados nos sites de relacionamento da E. E. Padroeira do Brasil (Blog e facebook)

AVALIAO A avaliao ser realizada durante todo o decorrer do projeto.

REFERNCIAS Acessado de <http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/index.html> Acessado em 13/05/2013 Acessado de < http://www.ntejardimms.com.br/> Acessado em 13/05/2012 Resoluo/SED n. 2.491, de 8 de dezembro de 2011.

12 - Indicadores de qualidade
Considere-se escola pblica aquela que gratuita dever da famlia e do estado e se inspira nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, conforme estabelecido na lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n 9394/96 em seu artigo 2. Uma escola pblica garante a qualidade quando cumpre com sua finalidade, ou seja a de promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. Para que a escola atinja o padro de qualidade, so levados em considerao sete fatores, chamados de dimenses. So elas: ambiente educativo; prtica pedaggica; avaliao em consonncia com as avaliaes institucionais IDEB,SAEMS,SAEB,PROVA BRASIL,ENEM, Olimpada de Lngua Portuguesa e Olimpada de Matemtica; gesto escolar democrtica; formao e condies de trabalho dos profissionais da escola; ambiente fsico escolar; acesso, permanncia e sucesso na escola. Com a finalidade de melhorar a convivncia entre alunos, a escola desenvolve diversos projetos, com aes que geram um clima escolar de respeito, amizade e solidariedade. Outro fator determinante na qualidade da educao desta Unidade Escolar a capacitao anual dos professores previstas no calendrio escolar como Semana Pedaggica,

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onde os professores dedicam aos planejamentos do ano letivo, definindo estratgias, recursos visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Nas datas comemorativas os alunos fazem a exposio dos temas em murais, alm de utilizarem de forma cnica para demonstrar suas habilidades e competncias, tanto aos colegas como para a comunidade em geral. A melhoria na qualidade da educao em nossa escola se deve ao trabalho feito com a estrutura familiar, estimulando os pais a acompanharem o desempenho de seus filhos, com isso os filhos se sentem valorizados.

13 - Formao continuada
Quanto a formao inicial e continuada dos profissionais da educao podemos afirmar que a maioria dos professores participam de capacitaes oferecidas pela Secretaria de Estado de Educao e MEC. J os servidores administrativos esto no aguardo do curso Pr-funcionrio que ser oferecido a todos os administrativos. H ainda o empenho dos professores em buscar formao nas Universidades que oferecem cursos nas reas de atuao dos mesmos. Ocorre a oferta de oficinas realizadas pela equipe de coordenao pedaggica.

14 - Avaliao Interna
A autoavaliao feita pelas escolas, priorizando constituir uma oportunidade de reflexo, aprendizado e crescimento para a comunidade escolar. importante destacar que o valor pedaggico desse processo, proporcional ao empenho da escola e participao de todos os segmentos da comunidade escolar, tornando-o mais democrtico, representativo e comprometido com a melhoria da gesto e qualidade de ensino. A direo da escola dever consultar seu colegiado ou comunidade escolar para definir o modo de conduo do seu processo de autoavaliao.

15 - Avaliao do Projeto Poltico Pedaggico


Organizar o colegiado de autoavaliao e estabelecer o entendimento claro dos objetivos do processo, voltados para a melhoria da escola. Identificar experincias anteriores da escola, suas possveis limitaes e formas para super-las neste novo estgio. A escola ser avaliada nos diferentes aspectos: 1. Gesto de resultados educacionais; 2. Gesto participativa; 3. Gesto pedaggica; 4. Gesto de pessoas; 5. Gesto se servios de apoio, recursos fsicos e financeiros; Ao faz-la de maneira curiosa, distinguindo os diferentes nveis de atendimento da escola, anotar os aspectos que demandam superao de modo a elaborar um plano de melhora de gesto da escola. Uma ao pode ao mesmo tempo ter carter pedaggico (gesto pedaggica), ser realizada de forma participativa com pais e professores (gesto participativa) e promover o desenvolvimento de equipe (gesto de pessoas). A escola deve elaborar o plano de ao para a melhoria da escola e sua gesto, a partir da identificao de aspectos que demandem atuao diferenciada e especial para sua modificao e melhoria. A autoavaliao realizada permite identificar os aspectos que demandam esforos diferenciados e sistemticos para a melhoria da escola e sua gesto. Esses aspectos tm por objeto um plano de ao com a seguinte estrutura bsica: a) Identificao do projeto; b) Anlise dos aspectos que demandam ateno especial; c) Objetivos e metas propostas;

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d) Descrio de aes com identificao de responsveis, cronograma e previso do tempo necessrio para a implementao de cada uma das aes; e) Proposta de acompanhamento e avaliao do processo. fundamental que a proposta se refira diretamente s questes avaliadas.

16 - Comisses de elaborao do Projeto Poltico Pedaggico


Diretor: Prof Clvis de Barros Calas Coordenadores Pedaggicos: Marlene de Jesus Pereira Nunes Cristiano Anglico Silva Rosa Mrcia Carvalho dos Santos Lidiane Aparecida Oliveira Professores: Julieny dos Reis Vasques, Maria Aparecida dos Reis Cardoso, Maria Aparecida da Silva, Letcia Keli do Nascimento Frank, Maracilva Ferreira Damasceno Barros, Marcio Haubricht, Maria Jose dos Santos Gragefe, Nelson Aparecido Silva Casimiro, Nilda Gonalves Nunes Roza, Cristiane de Oliveira Santana Vilaa, Edinalva Carvalho Dauzacher Minhos, Elaine Claudia Barbosa Weis da Silva, Eva Tatiana Montiel Brasiliense Macedo, Fabio Fonseca, Jos Guedes de Carvalho, Ftima Aparecida Oliveira Santos. Administrativo: Edileuza Mendes de Souza Dias; Isaura Maria do Nascimento Araujo; Ldio Burim Fernandes; Luci Viana; Maria Aparecida Diniz; Marialves Conceio; Pedro Ribeiro dos Santos. Secretria: Hortelina Vieira da Silva Cavalcante Assistente de Atividades Educacionais: Flavia Scheeren

17 - Equipe responsvel pela aprovao do Projeto Poltico Pedaggico da escola

Diretor: Prof Clvis de Barros Calas Presidente do Colegiado Escolar: Maria Jos dos Santos Gragefe Leidinaura Weis Garcia Henrique - Supervisora de Gesto Escolar Coordenadores Pedaggicas: Marlene de Jesus Pereira

18 - Referncias
AZANHA, J.M.P. Educao: temas polmicos. So Paulo: Martins Fontes, 1995. Lei de Diretrizes e Base da Educao Nacional, Lei n 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estatuto da Criana e do Adolescente ECA, Ministrio da Educao, MEC, Braslia 2004. BRITO, Angela Maria de., Projeto Pedaggico Uma contribuio preliminar para sua elaborao na escola, 2000. CALDART, Roseli S. Por uma Educao do Campo: traos de uma identidade em construo. In: Por uma educao do Campo: Identidade e Polticas Pblicas. V. 4. Braslia, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessrios prtica educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996. Referencial Curricular da Educao Bsica da Rede Estadual de Ensino /MS, Ensino Fundamental e

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Mdio, Secretaria Estadual de Educao SED, Campo Grande, 2008. Resoluo/SED n 2.318 de 29 de dezembro de 2009. Resoluo/SED n 2.143 de 22 de novembro de 2007. Resoluo/SED n 2.100 de 29 de maro de 2007, acrescida da Resoluo n 2.221 de 05 de fevereiro de 2009 e Resoluo SED n 2.329, de 23 de fevereiro de 2010 Resoluo /SED n 2.501, de 20 se dezembro de 2011 Relatrio de Resultados e Boletim Pedaggico da Escola, Secretaria de Estado de Educao SED, Campo Grande, MS, 2009. VEIGAS, I.P.A. Projeto Poltico-pedaggico: uma construo coletiva. In:VEIGAS,I.P.A. (Org.) Projeto poltico-pedaggico da escola: uma construo possvel. 15. ed. Campinas: Papirus Editora, 2002

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