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Ficha de Avaliao de Lngua Portuguesa

Nome | ____________________________________ N | _____


Ano/Turma | 7 ANO A

Ano Letivo 2011/2012


1 Perodo

Data | 14/11/2011

Classificao | ____________________
Prof._________________

Encarregado de Educao
______________________________

Observaes:
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A. L o texto que se segue:

Escrever na ardsia
Jos Saramago, As Pequenas Memrias, Caminho, Lisboa, 2006.

s vezes pergunto-me se certas recordaes so realmente minhas, se no sero


mais do que lembranas alheias de episdios de que eu tivesse sido ator inconsciente e
dos quais s mais tarde vim a ter conhecimento por me terem sido narrados por pessoas
que neles houvessem estado presentes, se que no falariam, tambm elas, por terem
ouvido contar a outras pessoas. No esse o caso daquela escolinha particular, num
quarto ou quinto andar da Rua Morais Soares, onde, antes de termos ido viver para a Rua
dos Cavaleiros, eu comecei a aprender as primeiras letras. Sentado numa cadeirinha baixa,
desenhava-as lenta e aplicadamente na pedra, que era o nome que ento se dava
ardsia, palavra demasiado pretensiosa para sair com naturalidade da boca de uma criana
e que talvez nem sequer conhecesse ainda. uma recordao prpria, pessoal, ntida como
um quadro, a que no falta a sacola em que acomodava as minhas coisas, de serapilheira1
castanha, com um barbante2

para levar a tiracolo3. Escrevia-se na ardsia4

com um

lpis de lousa que se vendia em duas qualidades nas papelarias, uma, a mais barata, dura
como a pedra em que se escrevia, ao passo que a outra, mais cara, era branda, macia, e
chamvamos-lhe de leite por causa da sua cor, um cinzento-claro, tirando a leitoso,
precisamente. S depois de ter entrado no ensino oficial, e no foi nos primeiros meses,
que os meus dedos puderam, finalmente, tocar essa pequena maravilha das tcnicas de
escrita mais atualizadas.

Vocabulrio

No sei como o percebero as crianas de agora, mas, 1 Serapilheira: tecido


naquelas pocas remotas, para as infncias que fomos, o
tempo aparecia-nos como feito de uma espcie particular de
horas, todas lentas, arrastadas, interminveis. Tiveram de
passar alguns anos para que comessemos a compreender,

grosso.
2 Barbante: corda.
3 Tiracolo: s costas.
4 Ardsia: quadro negro onde
se escreve com o giz.

j sem remdio, que cada uma tinha apenas sessenta minutos, e, mais tarde ainda,

teramos a certeza de que todos estes, sem exceo, acabavam ao fim de sessenta
segundos...

I.

LEITURA / COMPREENSO

1. A ao decorre num espao fechado. Identifica-o.


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2. O narrador pa rt ic ip a nas aes que narra. Transcreve uma frase do texto
que comprove esta armao, classificando-o corretamente, quanto sua
presena.
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3. Por que razo foi o autor estudar naquela escolinha particular (linha 5)?
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4. Explica o signicado da expresso: () aprender as primeiras letras. (linha 6)
.
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5. Na frase S depois de ter entrado no ensino ocial, e no foi nos primeiros
meses, que os meus dedos puderam, nalmente, tocar essa pequena
maravilha das tcnicas de escrita mais atualizadas. (linhas 13-15),
a parte destacada refere-se a um objeto com o qual se escreve. Que objeto
poder ser?
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6. No ltimo pargrafo, o narrador refere-se a uma caracterstica das aulas da
sua infncia. Explicita-a.
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B. Agora, l com ateno a notcia que se segue:

Alunos do bsico com a misso


de tornarem a sua escola mais eficiente

Bruno Abreu, DN, 26/12/2010.


Texto adaptado e com supresses.

Fazer das escolas um local


com mais eficincia energtica vai
passar a ser tra- balho de
midos...com ajuda dos gra- dos.
Professores e pais sero os orientadores das crianas no projeto
Misso UP, que quer motivar os
alunos do en- sino bsico para a
proteo ambiental e fazer com
que levem para casa as boas
prticas ecolgicas. A escola que
obti- ver o melhor projeto ter
uma auditoria grtis e um
investimento
em
aparelhos
energticos
ecolgicos.
As
competn- cias adquiridas pelos
alunos ao reali- zarem estes
trabalhos esto dentro das metas
de aprendizagem do Ministrio da
Educao.
dirigido s escolas do
e n s i n o bsico, a alunos com
idades entre os seis e os doze
anos. Os projetos de- vem ser
focados na rea da eficincia
energtica
e
mobilidade
sustentvel, disse ao DN Joo
Nuno Mendes, dire- tor
de
Inovao, Desenvolvimento e

Sustentabilidade da Galp
Energia, responsvel pela Misso
UP. O Ministrio da Educao, a
Comisso Nacional da UNESCO e a
Associao Portuguesa do Ambiente
so alguns dos parceiros.
A Misso UP quer chegar ao maior
nmero possvel de escolas, para
que o projeto possa continuar por
muitos anos. Desde novembro
que as escolas esto a ser
contactadas para participar a
lista
tem
cinco
mil
estabelecimentos de ensino, que
sero contactados por e-mail e
telefone. Assim que for atingido um
nmero razovel de escolas, estas
tero a visita de uma equipa de
especia- listas que ir tirar as
dvidas em relao aos temas.
Queremos
que
as
crianas
percebam que a energia faz parte
do dia a dia, mas que importante
poup-la
para
melhorar
o
ambiente e evitar proble- mas
como as alteraes climticas,
afirma.

7. Indica as afirmaes verdadeiras (V) e as falsas (F):

7.1 Trata-se de um projeto destinado a educar


os jovens para a proteo do ambiente.
7.2 O projeto referido no texto envolve somente crianas

7.3 S podem participar neste projeto escolas do ensino bsico.


7.4 Trata-se de um projeto a longo prazo.
7.5 Com este projeto as crianas tomaro conscincia
da importncia de poupar energia.

8. Indica a opo correta com uma cruz (X). A frase Fazer das escolas um
local com mais ecincia energtica () (linhas 1-2) signica que elas:
8.1 tero alguma preocupao com a energia que consomem.
8.2 consumiro energia racionalmente.
8.3 gastaro menos dinheiro com a energia que consomem.
8.4 tero menos problemas de energia.
9. Indica a opo correta com uma cruz (X). A frase Os projetos devem ser
focados na rea da ecincia energtica () (linhas 19-21) signica que
eles trataro:
9.1 do estudo das diversas formas de energia.
9.2 de formas de descobrir novas formas de energia.
9.3 de formas de usar bem a energia.
9.4 do estudo da energia solar.
10. O textoAlunos do bsico com a misso de tornarem a sua escola mais
eficiente pertence comunicao social, da tratar-se de um texto
9.1 subjetivo, onde o jornalista d a sua opinio.
9.2 literrio, onde se pode verificar a abundncia de recursos
expressivos.
9.3 objetivo, pois a preocupao central consiste em informar.
9.4 narrativo, onde um narrador conta uma histria.

II.

FUNCIONAMENTO DA LNGUA

1. Faz corresponder aos sete elementos da coluna A sete elementos da coluna


B de modo a obteres afirmaes verdadeiras. Todas as palavras d a coluna A se
encontram no texto.

A palavra Fazer (l. 1), pertence classe dos

verbos.

A palavra um (l. 1), pertence classe dos

preposies

A palavra trabalho (ll. 2-3), pertence classe

nomes.

dos

pronomes.

A palavra com (l. 3), pertence classe das

quanticadores.

A palavra seis (l. 19), pertence classe dos

determinantes.

A palavra sustentvel (l. 21), pertence

adjetivos.

classe dos
A palavra estas (l. 37), pertence classe
dos
2. A partir da base fazer, constri duas palavras diferentes atravs da adio
de axos.
_________________________

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2.1. Indica que processo(s) de formao de palavras te permitiu fazer isso.


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3. Atenta na frase: O Ministrio da Educao ofereceu vrios materiais s
escolas. Indica a opo correta. O elemento destacado o:
3.1 sujeito
3.2 complemento direto
3.3 complemento indireto
3.4 predicado
4. Escolhe a opo correta. Na frase O representante do Ministrio da
Educao entregou o prmio, escola, a vrgula est mal aplicada porque
ela no pode separar:
4.1 o sujeito do complemento direto.
4.2 o sujeito do complemento indireto.
4.3 o complemento direto do complemento indireto
4.4 o complemento indireto do predicado.
5. Observa a frase:
Esta escola ganhou o prmio. Ela apresentou o melhor projeto.

5.1. Podes substituir o ponto (nal) intermdio por trs dos quatro
conectores seguintes, mas no por um deles. Indica-o:
5.1 j que
5.2 contudo
5.3 porque
5.4 uma vez que

III.

EXPRESSO ESCRITA

1. Escreve um texto que tenha entre 150 a 200 palavras no qual contes aspetos
da tua vida na escola, no ano anterior.

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BOM TRABALHO
O professor,
Pedro Sacadura

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