Guia de Manejo Incubação
Guia de Manejo Incubação
Guia de Manejo Incubação
Guia de
Manejo de
Incubação
cobb-vantress.com
Guia de Manejo de Incubação COBB
Introdução
Nos últimos anos, várias foram as modificações ocorridas nos incubatórios, como: introdução
do monitoramento por computador, controle das máquinas, automatização de vários
processos diários de operação. Além disso, houve um aumento na conscientização da
importância do incubatório no controle de doenças.
Um profundo conhecimento sobre a incubação de ovos e o nascimento dos pintinhos é vital
para lidar com estas modificações.
Este manual foi elaborado com o intuito de explicar os princípios relacionados à criação
de frangos e destacar os aspectos mais importantes no manejo do incubatório, desde a
produção de ovos até a entrega dos pintinhos.
Elaboramos este manual com a intenção de aumentar seus já adquiridos conhecimentos
na área de administração de incubatórios. Que esta ferramenta lhe proporcione mais
conhecimento e melhor julgamento para obter resultados de incubação ainda melhores. Esta
publicação é uma ligação entre o manual de Matrizes COBB 500 e o manual de Manejo do
Frangos de Corte e contém conselhos técnicos que abrangem desde a entrega de Matrizes
até a transferência dos Frangos de Corte para o abatedouro.
Nossas recomendações são baseadas em conhecimentos científicos e experiência de
campo em nível mundial. É importante ter conhecimento sobre as leis locais que podem
influenciar na prática do sistema de manejo escolhido.
Revisado 2008
COBB
Desenvolvimento
Infértil
• Nenhum
DIA 1
• Aparecimento
1 DIA 2 2
• Desenvolvimento do
desenvolvimento. do tecido em tecido bem visível
desenvolvimento. • Aparecimento de
vasos sanguíneos.
DIA 7
• Começa o
7 DIA 8 8
• Canhões da pena
DIA 9 9
• Embrião começa a
crescimento da visíveis. ter aparência de ave.
crista. • Parte superior e • Aparece abertura do
• Começa a aparecer inferior do bico do bico.
o dente do bico do mesmo comprimento.
pintinho.
DIA 14 14
• O embrião vira a
DIA 15 15
• O intestino é
DIA 16 16
• Corpo completamente
cabeça em direção absorvido para coberto por penas.
à parte mais larga dentro da cavidade • Albúmen praticamente
do ovo. abdominal. inexistente.
Embrionário do Pintinho
DIA 3 3 DIA 4
• Batimentos cardíacos. • Pigmentação
4 DIA 5
• Aparecimento de
5 DIA 6 6
• Aparecimento do bico.
• Vasos sanguíneos do olho. cotovelos e joelhos. • Começam
bem visíveis. movimentos
voluntários.
DIA 10 10
• Dente de ovo
DIA 11 11
• Crista serrilhada.
DIA 12 12
• Dedos totalmente
DIA 13 13
• Aparecimento de
proeminente. • Pena da cauda formados. escamas.
• Unhas dos dedos. evidente. • Primeiras penas • Corpo levemente
visíveis. coberto por penas.
DIA 17 17
• Líquido amniótico
DIA 18 18
• Crescimento do
DIA 19 19
• Saco vitelino
DIA 20 20
• Saco vitelino
diminui. embrião praticamente absorvido para dentro completamente
• Cabeça posicionada completo. da cavidade abdominal. dentro do corpo.
entre os pés. • Saco vitelino ainda • Não há mais líquido • Embrião se torna
do lado de fora do amniótico.
pintinho respirando
embrião. • Embrião ocupa a (respiração na
• Cabeça posicionada maior parte do ovo câmara de ar).
embaixo da asa (com exceção da • Bicagem interna e
direita. câmara de ar). externa.
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Conteúdo
Página
1. Nascimento – A medida do Sucesso 1
2. Nascimento dos Ovos Férteis 2
3. Manejo do Ovo Incubável 3-7
3.1 Pontos-Chave no Armazenamento de Ovos 5
3.2 Ótimas Condições para o Armazenamento de Ovos 6
3.3 Efeitos do Armazenamento de Ovos 7
3.4 Incubação dos Ovos 7
3.5 Momento de Incubação 7
4. Operação da Máquina Incubadora 8-12
4.1 Ventilação 8
4.2 Controle de Temperatura 10
4.3 Umidade 11
4.4 Viragem 12
5. Transferência dos Ovos 13
6. Fatores que Influenciam o Tamanho do Pintinho 14
7. Operação da Máquina Nascedouro 14
7.1 Ventilação e Umidade 14
7.2 Temperatura 14
8. Retirada do Pintinho e Processamento 15-18
8.1 Sexagem do Pintinho pela Pena 16
8.2 Janela de Nascimento 17
9. Disposição do Lixo Incubatório 19
10. Transporte de Pintinhos 19
11. Altitude 20
11.1 Oxigênio Disponível 20
11.2 Perda de Umidade 20
12. Manutenção 21
12.1 Manutenção Preventiva 21
13. Automatização do Incubatório 22
COBB
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Conteúdo
Página
14. Projeto do Incubatório 23-26
14.1 Estrutura 23
14.2 Instalação dos Plenuns do Nascedouro e Incubadora 24
14.3 Localização 26
16. Arquivo 29
Lista de Gráficos
Fatores de Controle 1
Nascimento do Ovo Fértil 2
Variações nos Ovos Incubáveis 4
Gráfico do Fluxo de Temperatura dos Ovos 5
Limite da Temperatura Ideal para Armazenar Ovos 6
Ventilação do Incubatório — Regulagem Apropriada 9
Calor Produzido por Ovo Incubado 9
Relação entre Tempo de Nascimento, Nascimento e Temperatura 10
Limite de Perda de Peso do Ovo Durante o Processo de Incubação 11
Relação Peso Pintinho 14
Sexagem de Frangos de Corte 16
A janela de Nascimento 18
Plenum de Exaustão (túnel de captação de penugem) 26
Propriedades Químicas dos Desinfetantes Usados nos Incubatórios 28
Ovoscopia e Embriodiagnóstico 30
Gráfico Psicrométrico 35
Quebragem dos Resíduos do Incubatório 37
COBB
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O nascimento é influenciado por vários fatores. Alguns destes fatores são de responsabilidade
do granjeiro e outros são de responsabilidade do incubatório. A fertilidade é um ótimo
exemplo de um fator inteiramente influenciado pela granja; o incubatório não consegue
modificar a fertilidade do ovo; porém, vários outros fatores podem ser influenciados por
ambos, granja e incubatório.
COBB 1
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Exemplo: (86,4% nascimento ÷ 96% fertilidade) *100 = 90% de nascimento dos ovos
férteis
2 COBB
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COBB 3
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Galpão de Produção
75 - 85º F
24 - 29º C
Caminhão
de Transporte
de Ovo
68 - 73º F
20 - 23º C
NOTE:
*Temperaturas mais baixas
para ovos armazenados na Sala de Ovos do Incubatório
granja. (detalhes no item 3.2)
Temperaturas mais altas no 66 - 70º F
caso de ovos transportados 19 - 21º C
diariamente ao incubatório.
COBB 5
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6 COBB
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4.1 Ventilação
1. As máquinas de incubação extraem ar fresco da própria sala de incubação. Esse ar
fresco fornece a umidade e o oxigênio necessários para manter a correta umidade
relativa. O ar que sai da máquina remove o excesso de dióxido de carbono e de calor
produzido pelos ovos.
2. O ar fornecido para as máquinas incubadoras deve ser no mínimo 8 pés cúbicos
por minuto para cada 1000 ovos ou 13,5 m3/hora/1000 ovos. Veja tabela na página
seguinte (ventilação da incubadora-regulagem apropriada).
3. Toda máquina incubadora possui um sensor capaz de controlar vários níveis de
umidade relativa. O ar fornece, relativamente, pouca umidade; por isso, para evitar a
sobrecarga do sistema interno de controle de umidade, o ar que entra na máquina é
pré-umidificado até um nível muito similar à umidade relativa interna. A temperatura
deste ar deve ficar em torno de 24-27 ºC (76-80 ºF).
4. Máquinas de múltiplo estágio necessitam de um suprimento constante de ar. Estas
devem ser calibradas de tal forma que os níveis de dióxido de carbono no interior das
máquinas não excedam 0,4%. A maioria das máquinas com prateleiras fixas funcionam
com um nível de 0,2-0,3% e as com carrinhos, de 0,3-0,4%. No entanto, estes níveis
elevados de CO2 não são exigidos.
8 COBB
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Recebimento de ovos (5 minutos de troca 66-70 19-21 60-65 Neutro até +0.01
de ar para a sala)
Sala de ovos 2 3.38 66-70 19-21 60-65 Neutro até +0.01
Sala de máquinas 8 13.5 76-80 24-27 55-62 +0.015 o +0.02
incubadoras
Sala de retirada (.5 minutos de troca 72-75 22-24 65-70 -.015 to .025
de pintinhos de ar para a sala)
Sala de lavagem (.5 minutos de troca 72-75 22-24 65-70 -.015 to .025
de ar para a sala)
Sala de limpeza (1 minuto de troca 72-75 22-24 N/A Positivo
de equipamento de ar para a sala)
Corredores (5 minutos de troca 75 24 N/A Neutro
de ar para a sala)
Conversão de Pressão (0,01 em H2O = 2,5 Pascal, 0,01 mbar, 0,1016 mm H20)
17.28 200
12.96 150
8.64 100
4.32 50
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Idade (dias)
COBB 9
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90
80 23
70
60 22
50
40 21
30
20 20
10
0 19
°F 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105
°C 35 36 37 38 39 40
temperatura
10 COBB
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4.3 Umidade
1. Durante o processo de incubação, o ovo perde umidade através dos poros da casca.
A rapidez com que o ovo perde umidade depende do número e tamanho dos poros
da casca, e também da porcentagem de umidade no ambiente ao redor do ovo. Para
obter melhores taxas de nascimento, um ovo deve ter perdido 12% do seu peso no 18º
dia de incubação.
2. Devido às diferenças na estrutura da casca e, conseqüentemente, na condução de
gases, quando o ovo é incubado sob uma mesma condição de umidade, ocorrerá uma
variação na perda de umidade. Em ovos de matrizes, essa variação normalmente não
altera de forma significativa o nascimento. Porém, quando fatores como idade, nutrição
ou doenças reduzem a qualidade do ovo, será eventualmente necessário ajustar, na
máquina, a umidade relativa para manter ótimas condições de nascimento e qualidade
do pinto.
11
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias
COBB 11
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4.4 Viragem
1. Ovos devem ser virados durante o processo de incubação. Isto deve ser feito para
prevenir a aderência do embrião à membrana da casca do ovo, principalmente durante
a primeira semana da incubação. A viragem também ajuda no desenvolvimento das
membranas embrionárias.
2. A medida que o embrião se desenvolve e aumenta sua capacidade de produzir calor, a
viragem constante ajuda na circulação do ar e auxilia na redução da temperatura.
12 COBB
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1. A transferência deve ser feita de forma cuidadosa e rápida, evitando o resfriamento dos
ovos, o que resultará em atraso do nascimento.
2. Ao transferir os ovos, pode ser feita a ovoscopia, separando os ovos claros (inférteis e
embriões mortos, ovos estragados e outros) para contá-los e descartá-los.
3. Neste estágio, a casca do ovo é mais frágil devido ao embrião retirar cálcio da casca
para a formação do seu esqueleto. Sendo assim, extremo cuidado é necessário
durante sua transferência para evitar a quebra do ovo. O manuseio incorreto dos
ovos durante esta fase pode ocasionar hemorragias e rupturas. As transferências
automatizadas permitem a realização mais cuidadosa deste processo do que se
consegue manualmente.
4. As bandejas devem estar limpas e secas no momento da transferência. Ovos colocados
em bandejas molhadas esfriam quando a água se evapora. Os Nascedouros devem
estar secos e na temperatura adequada antes da transferência dos ovos.
5. Ovos podres e estragados devem ser colocados em um recipiente com desinfetante.
6. Atualmente, encontra-se à disposição o sistema de vacinação in-ovo, que pode ser
utilizado na proteção contra a doença de Marek, bem como para administração de
outras vacinas. As recomendações do fabricante devem ser seguidas.
COBB 13
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75
% do peso do ovo
70
65
0 24 48 72
momento formação da casca tempo (horas)
7.2 temperaturA
A temperatura na máquina nascedouro é geralmente um pouco mais baixa do que a
temperatura da máquina de incubação, reduzindo o risco de um aquecimento excessivo.
14 COBB
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Enquanto o pintinho é retirado, ele deverá ser separado dos fragmentos da casca,
classificados em pintinhos de primeira e/ou descarte, contados e colocados em caixas.
Alguns incubatórios estendem seus serviços além disso, como:
• Sexagem, na maioria das vezes feitas pelo exame das asas em pintinhos de frango de
corte, bem como sexagem pela cloaca em matrizes;
• Vacinação, em spray ou injeção, manual ou automática;
• Debicagem.
COBB 15
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ACIMA DA ASA
A-Primárias
B-Secundárias
FÊMEAS MACHOS
Penas secundárias sempre mais As penas secundárias sempre do
curtas que as primárias. mesmo tamanho que as primárias,
ou até mais compridas
No momento do Secundárias
nascimento, todas as e primárias
penas são curtas; do mesmo
porém, as secundárias comprimento.
se estendem 1⁄2 até
3⁄4 do comprimento em
relação às primárias.
16 COBB
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COBB 17
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Porcentagem Ideal
de Nascimentos Superior Média Inferior
100%
80%
60%
40%
20%
0%
-43 -38 -33 -23 -13 0
hora
O gráfico de barras acima indica os ovos colocados nas posições superior, média e inferior
da incubadora e posteriormente transferidos ao nascedouro.
De forma ideal, a porcentagem total de nascimentos não deve ultrapassar 25% 23 horas
antes da retirada e mais de 75% do total de nascimentos devem ter ocorrido 13 horas antes
da retirada.
Distribuição Ideal
de Nascimentos Superior Média Inferior
70
60
50
40
30
20
10
0
-43 -38 -33 -23 -13 0
hora
O gráfico de barras indica a distribuição do nascimento de pintos, no período de 23 horas
antes da retirada. O número de pintos nascidos em cada cesta/bandeja deve ser uniforme
em toda a incubadora.
18 COBB
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11. ALTITUDE
Em muitos países, a avicultura é praticada em altitudes relativamente elevadas. Incubatórios
que operam em altitudes elevadas apresentam problemas de baixas taxas de nascimento,
principalmente aqueles localizados acima de 762 m (2.500 pés).
A pressão barométrica diminui com a altitude, como também a pressão parcial do oxigênio
e a umidade. Na ventilação com ar puro, o ar tende a ser mais frio e seco do que ao nível
do mar. Incubatórios com sistema deficiente de controle de temperatura e umidade terão
maiores problemas sob essas condições ambientais. Os problemas nos nascimentos em
locais de altitudes elevadas estão relacionados a uma menor quantidade de oxigênio no ar,
e uma maior perda de umidade dos ovos.
20 COBB
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12. MANUTENÇÃO
Com incubadoras cada vez maiores e mais automatizadas, a necessidade de manutenção
preventiva se torna crucial. Seguem algumas sugestões:
1. Obter recomendações do fabricante no que diz respeito a serviços e manutenção
rotineiros.
2. Realizar regularmente a manutenção segundo as recomendações do fabricante e sua
própria experiência.
3. Fazer, uma vez ao ano, uma minuciosa limpeza e inspeção nas máquinas de incubação
de múltiplo estágio.
4. Os ciclos são muito rápidos nas máquinas nascedouros, deixando pouco tempo para
serviços e reparos. Manter à disposição uma máquina de reserva para possibilitar
reparos indispensáveis, caso necessário.
5. Manter em estoque as peças mais usadas. Manter um minucioso inventário de uso e
compra de peças.
6. Os funcionários que operam as máquinas incubadoras e nascedouros devem fazer o
treinamento adequado e estarem familiarizados com o funcionamento das mesmas,
além dos procedimentos a seguir em caso de falha.
7. Garantir a adoção de medidas de segurança adequadas. Providenciar a placa de
proteção necessária e interruptores de segurança. Assegurar que todo o processo de
trabalho esteja dentro das especificações de segurança do Ministério do Trabalho. Isto
é de responsabilidade da gerência.
COBB 21
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2. Com relação aos funcionários, a norma geral é um funcionário para cada milhão de
pintinhos/ano (não incluídos motoristas), quando a unidade não é automatizada, ou um
funcionário para cada dois milhões de pintinhos/ano, com automatização.
22 COBB
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14.1 Estrutura
Os incubatórios devem ter as seguintes características:
1. Paredes e pisos com acabamento bom e durável, com drenagem e de fácil limpeza.
As paredes devem ter um mínimo de juntas e parafusos permitindo a limpeza eficaz.
Um bom acabamento para ser usado no piso é uma mistura de cimento incorporando
um agregado de pedra dura, ou cobertura com material de epóxi que possui certas
vantagens em relação aos acabamentos mais tradicionais. O piso deve ter uma
inclinação em direção ao ralo em cada sala de incubação. Todos os ralos são do
tipo armadilha, particularmente na área de nascimentos e transferência para evitar
a obstrução por cascas de ovo e fragmentos. Todo ralo deve ser projetado com a
finalidade de suportar grandes quantidades de água juntamente com sólidos.
2. Fluxo de biossegurança dentro do prédio para o deslocamento de ovos, pintinhos e
equipamento. Áreas consideradas limpas devem ser separadas das áreas consideradas
sujas para prevenir a contaminação cruzada por penugem que pode ser deslocada
ao redor do prédio de incubação pela corrente de ar, roupa dos funcionários e
equipamentos. É necessário certificar-se de que o sistema de ventilação corra das
áreas chamadas limpas para as áreas chamadas sujas e nunca ao contrário e/ou na
mesma direção que os ovos, da máquina incubadora para máquina de nascimento.
O sistema de ductos da ventilação propriamente dita deve ser apropriado para que
se possa fazer uma limpeza periódica. Neste contexto, os ductos de ar de polietileno
oferecem muitas vantagens sobre o material metálico que é difícil de limpar.
COBB 23
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Vantagens
A criação de um plenum para a máquina nascedouro ou incubadora oferece várias vantagens:
1. Possibilita modificações nos projetos de construção dos incubatórios, variando dos
tradicionais prédios em forma de “T”, pois os incubatórios não necessitam mais de uma
parece externa para exaustão.
2. Possibilita o controle das condições atmosféricas variáveis que podem interferir na
exaustão correta da máquina nascedouro e incubadora.
3. Elimina todo o sistema de ductos que precisariam ser calibrados, monitorados e
ajustados adequadamente para o bom funcionamento dos equipamentos.
4. Promove uma melhor sanitização e limpeza do incubatório, bem como a redução do
número de homens-hora para o entediante trabalho de limpeza dos ductos.
5. Reduz ou elimina a emissão da penugem dos pintos na atmosfera.
Instalação
A seguir, apresentamos instruções passo-a-passo para a instalação do plenum, com
exaustores de velocidade variável e controle de pressão:
Incubadoras
Para o plenum das máquinas incubadoras, multiplicar o número total de máquinas por 500
pés cúbicos por minuto para determinar o número de pés cúbicos por minuto necessários
para manter a pressão neutra (0,00) da câmara do plenum em relação à atmosfera. O plenum
da incubadora deve se localizar acima das máquinas e cobrir toda a área de superfície do teto
das incubadoras, para lidar com a perda de calor do equipamento. O ar deve ser transferido
por exaustão para a atmosfera, longe de toda e qualquer entrada de ar fresco.
Nascedouros
No caso do plenum das máquinas nascedouros, multiplicar o número total de máquinas
controladas por um determinado plenum por 450 pés cúbicos por minuto para determinar a
capacidade de exaustão necessária para garantir que o plenum seja mantido constantemente
à pressão neutra (0,00) em relação à atmosfera. O plenum dos nascedouros deve se localizar
atrás das máquinas, no nível do piso, e deve fazer a exaustão do ar para o meio externo.
Caso o sistema de exaustão de uma determinada máquina esteja direcionado diretamente
à frente do exaustor, a exaustão da máquina deverá ser direcionada para baixo, em direção
ao piso. O ar deve ser removido por exaustão para o meio externo e para longe de toda
e qualquer entrada de ar fresco. Todos os exaustores de controle de pressão devem ser
equipados com um bom sistema anti-retorno (persianas). Se o exaustor estiver instalado em
uma chaminé, é preciso que haja uma persiana anti-retorno instalada na parte inferior da
chaminé, para eliminar o efeito-chaminé que altera a capacidade do exaustor de controlar a
pressão corretamente.
24 COBB
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Resumo
O plenum de exaustão propicia inúmeras vantagens no incubatório. O manejo do ar
removido por exaustão consiste em uma melhoria incontestável. Esse conceito deve ser
considerado no caso de novas construções ou como forma de melhorar instalações antigas
que estejam em reforma.
COBB 25
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HVAC*
Plenum de Exaustão Ab. Linha do Teto
E.
Ac.
A.
C.
F.
D.
Nascedouro
B.
14.3 Localização
A localização do incubatório é uma escolha inevitável entre o risco de doenças em uma
área com alto índice de população avícola e o custo do transporte de ovos e pintinhos, a
disponibilidade de mão-de-obra e a infra-estrutura de rodovias.
Sistema de alarme e gerador de energia
1. Todo incubatório deve estar equipado com um sistema gerador automático de prontidão,
com capacidade suficiente para permitir que o incubatório continue funcionando no caso
de falha no fornecimento de energia elétrica.
2. O sistema de alarme deve indicar qualquer falha no sistema ou falta de energia elétrica,
para que o funcionário do incubatório possa rapidamente tomar as devidas providências,
solucionando o problema sem demora.
3. Cada máquina incubadora deve ser dotada de um sistema secundário de alarme
indicador de temperatura para indicar se a temperatura aumenta ou diminui. Esse
sistema deve ser independente do sistema de controle tanto do fornecedor direto de
energia elétrica quanto do controle da própria máquina incubadora. Isto é particularmente
importante em nascedouros onde falhas de componentes podem levar rapidamente à
perda total dos pintinhos.
26 COBB
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COBB 27
Propriedades químicas dos desinfetantes usados nos incubatórios
Bactericida + + + + + + + +
Esporicida + – + + + + + +
–
Fungicida + + + + + + + +
– –
Viricida + + + + + + + +
– – –
28
Tóxico para animais + – + + + – + –
– –
e humanos
Ativo em material – – + + – – + +
– – –
orgânico
Detergente – + – – – – – –
Mancha – – + – – + – –
–
Corrosivo + – + – – – – +
– – –
Custo – + – – – + + +
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COBB
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16. Arquivo
1. São três as principais finalidades dos arquivos nos incubatórios:
• Auxiliar nas decisões gerenciais diárias e semanais
• Monitorar e controlar o fluxo de ovos e pintinhos que passam pelo incubatório
• Auxiliar nas decisões relativas aos planos de ação em geral
5. A revisão das fichas dos lotes após cada nascimento permitirá detectar áreas com
problemas e definir a tomada de ação para sua correção precoce.
COBB 29
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Ovoscopia e Embriodiagnóstico
1234567 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Precoce Médio Tardio
30 COBB
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COBB 31
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32 COBB
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Estágios do Guia de problemas
Desenvolvimento
DIa 14 • Viragem inadequada • Descanso insuficiente do ovo
• Embrião vira a cabeça em • Temperatura incorreta • Falta de cuidado na
direção à parte mais larga
do ovo • Umidade inadequada incubação dos ovos
• Ventilação incorreta • Ovos contaminados
• Ovos invertidos • Nutrição, drogas e toxinas
COBB 33
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34 COBB
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Este gráfico mostra a relação entre temperatura do bulbo seco, temperatura do bulbo
úmido, umidade relativa e umidade absoluta.
°F
em
co
se
o
lb
% RH
bu
do
ra
tu
ra
pe
m
Te
% Umidade relativa
% RH
COBB 35
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36 COBB
Cobb-Vantress Brasil Ltda Tel.: 55 17 3267 9999
COBB
Rodovia Assis Chateaubriand, km 10 Fax: 55 17 3267 9992
Guapiaçu – SP – Brasil - CEP: 15110-970
Lote n°
Nascedouro n° Linhagem
Data ovoscopia % Produção
Fêmea
n° de Ovos Data Linhagem
% Atual Nascimento
embriodiagnóstico Macho
#Ovo/ Embriões Mortos Trincados Ovos com
Posição Bandeja não Ovos Pintinhos Trans- Conta- Ovos ponta para
Bandeja nascidos Infértil Precoce Médio Tardio Bicados descartes Precoce ferência minados Descartes cima
37
Totaliza
Percentagens
% Nascimento % Nascimento
Tamanho Amostra % Fertilidade
estimado dos ovos férteis
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19. Notas
38 COBB
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notAs
COBB 39
Cobb-Vantress Inc.
PO Box 1030, Siloam Springs
Arkansas 72761, US
Tel: +1 479 524 3166
Email: info@cobb-vantress.com
L-1032-02
Outubro 1, 2008