Apostila Imo First Responder As
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OPRC LEVEL 1 - FIRST RESPONDER NDICE INTRODUO.....................................................................................01 MDULO 1 .......................................................................................19 LIO 1 PROPRIEDADES, COMPORTAMENTO E DESTINO DE UM DERRAMAMENTO DE LEO............................................................................................. ..19 LIO 2 SADE E SEGURANA ................................................................29 LIO 3 SENSIBILIDADE E IMPACTOS AMBIENTAIS..........................................43 LIO 4 PLANO DE ESTRUTURA DA RESPOSTA EMERGNCIA...........................61 MDULO 2 .......................................................................................71 LIO 1 BARREIRAS DE CONTENO........... .............................................71 LIO 2 FALHAS DE BARREIRAS DE CONTENO ..........................................81 LIO 3 ESCOLHA DA BARREIRA .............................................................89 LIO 4 UTILIZAO, RECOLHIMENTO E CONFIGURAO DAS BARREIRAS DE CONTENO........... ...........................................................................95 LIO 5 SKIMMERS ...........................................................................107 LIO 6 LANAMENTO E OPERAO DOS SKIMMERS.....................................117 LIO 7 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE LEO RECOLHIDO .....................125 LIO 8 GERENCIAMENTO DE RESDUOS............................. .....................131 MDULO 3 ......................................................................................139 LIO 1 DISPERSANTES QUMICOS ..........................................................139 LIO 2 MATERIAIS ABSORVENTES .........................................................159 MDULO 4 ......................................................................................165 LIO 1 LIMPEZA DA COSTA .................................................................165 LIO 2 LIMPEZA, MANUTENO E ARMAZENAGEM DE EQUIPAMENTOS ..............179 LIO 3 AMOSTRAGEM DE LEO E DOCUMENTAO ....................................189 LIO 4 FAUNA AMEAADA........... ......................................................199 APNDICE I NECESSIDADES DE EQUIPAMENTOS: OPERAO DE CONTROLE E LIMPEZA DE DERRAMAMENTO NA COSTA .................................................203 APNDICE II RESUMO DOS MTODOS DE LIMPEZA DA COSTA........................205
A maioria dos incidentes (85%) est dentro da faixa de menos de 07 toneladas. A mdia de grandes derramamentos por ano na dcada de 1990 foi de, aproximadamente, um tero dos que ocorreram nos anos 1970. Incidncia de derramamentos por causa: 1974-2002 OPERAES Carga/descarga Armazenamento Outras operaes ACIDENTES Colises Encalhes Falhas de casco Fogo & exploses OUTROS / Desconhecido TOTAL Fonte: ITOPF 164 222 563 150 2221 260 203 77 16 165 87 107 44 19 38 511 532 684 185 2424 < 7 toneladas 2772 542 1167 7-700 toneladas 301 25 47 > 700 toneladas 17 0 0 Total 3090 567 1214
7801
1094
312
9207
A SEMA foi extinta pela Lei n 7.735/89 (art. 1); As funes antes de competncia da SEMA, hoje so
exercidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis- IBAMA, conforme disposto no artigo 2 da Lei n 7.735/89, que foi modificado pela Lei n 8.028/90.
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de
componentes
txicos/volteis.
Pode
ser
semi-slido
baixas
API
leos Persistentes e No-Persistentes leos no persistentes: tendem a desaparecer rapidamente da superfcie do mar. leos persistentes: se dissipam mais lentamente e requerem uma resposta de limpeza caso haja um derramamento, principalmente se ameaarem guas litorneas. A Tabela M1L1.2 apresenta alguns exemplos de leos persistentes e no persistentes.
Tabela M1L1.2 - Exemplos de leo persistentes e no persistentes
leos Persistentes
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medida em que os compostos mais leves evaporam, o leo se torna mais pesado (mais denso) e pode afundar (o leo Bunker C tem densidade prxima a da gua e, portanto, afunda). A medida que o leo intemperiza, ele se torna mais espesso (aumenta sua viscosidade) e assim, fica mais difcil bombe-lo. Dessa forma, ele tambm se espalha mais lentamente. Sob condies de calor, a viscosidade diminui e o leo se torna mais fino, se espalhando mais rapidamente. A viscosidade uma propriedade fsica que possui influncia na escolha dos skimmers (recolhedores). (veja MDULO 02, LIO 05). Outras Propriedades Volatilidade
Esta propriedade descreve a tendncia de o leo evaporar. medida em que a temperatura do leo aumenta, diferentes compostos atingem seu ponto de ebulio e, por sua vez, so destilados (evaporam). Ponto de Fluidez (Pour Point)
O ponto de fluidez a temperatura abaixo da qual o leo no flui, no se comportando como lquido. Ele representa o ponto no qual o leo comea a se solidificar ou se transformar em gel. Teor de Asfalteno
Os asfaltenos (hidrocarbonetos cclicos complexos) tendem a aumentar a formao de emulso estvel de gua em leo (mousse de chocolate), que pode ter viscosidade e persistncia maiores do que o leo original.
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O ponto de fulgor a temperatura mais baixa qual os vapores acima de uma substncia voltil iro se incendiar no ar quando expostos a uma chama. O leo martimo tem ponto de fulgor acima de 60o C. Tenso Superficial
A tenso superficial um indicador da tendncia de um leo a se espalhar e dispersar. Ela discutida em detalhes no MDULO 3, LIO 1, que trata de dispersantes. A tabela M1L1.3 apresenta uma comparao entre as propriedades de diferentes produtos.
Tabela M1L1.3 - Comparao das Propriedades
Densidade (g/ml) leo cru tpico 0,85 a 0,90 Gasolina Diesel leo combustvel pesado gua 0,75 0,85
Caractersticas de destilao % ebulio abaixo 200C % ebulio abaixo 370C 25 100 0 20 50 10 65 100
0,95 a 0,98 1
-5 at -15 0
ESPALHAMENTO E MOVIMENTO DO LEO Espalhamento do leo Quando derramado na gua, o leo se espalha rapidamente, formando uma fina pelcula que pode cobrir uma grande rea. Durante a fase inicial de derramamento, a taxa de disperso particularmente alta, mas diminui gradualmente ao longo do tempo. A taxa de disperso e as variaes so determinadas pelas propriedades do leo (ou seja, gravidade especfica, tenso superficial e viscosidade), volume, temperatura, velocidade do vento, ondas e corrente. Apesar de vrios fatores influenciarem a taxa de espalhamento e o tamanho final da mancha, aproximaes podem ser feitas utilizando tabelas de espalhamento, caso se saiba o volume e o tipo de leo. Por exemplo, aps 2 horas, um derrame de 5 mil toneladas de leo cru com uma densidade de 0,875 e uma viscosidade de 10cSt cobrir uma rea de 0,5 km. Aps 24 horas, cobrir uma rea de 1,7 km.
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Cdigo 1 2 3 4 5
Intervalo de espessura da camada (m) 0.04 at 0.30 0.30 at 5.0 5.0 at 50 50 at 200 200
Vol. Aproximado Litros por km2 Por unidade de rea 40 300 300 5000 5000 50.000 50.000 200.000 200.000 >200.000
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Fonte: (Adaptado de NOAA Open Water Identification Job Aid, 2007)
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Uma boa regra prtica para estimar esse movimento : Deslocamento da mancha de leo = 3% da velocidade (intensidade e direo) do vento + 100 % da velocidade (intensidade e direo) da corrente de gua na superfcie.
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apesar da taxa de evaporao ser menor em temperaturas baixas, gasolina e a maior parte dos leos crus continuaram a evaporar mesmo em temperaturas de congelamento). Velocidade do vento: quanto maior a velocidade do vento, maior a taxa de
evaporao. Condies do mar: quanto mais agitado, maior a taxa de evaporao. Sob certas circunstncias externas, o volume perdido, para leos leves refinados e
leos crus, pode ficar entre 25 e 30% nas primeiras 12 horas e mais de 50% em um dia. Gasolina pode evaporar 100%. leos crus pesados perdem muito pouco volume.
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1. RISCOS REFERENTES MANCHA DE LEO E FORMAS DE MITIGAO Os leos crus so misturas complexas de substncias qumicas e devem ser tratadas com cuidado. Os riscos referentes mancha de leo podem ser classificados em trs categorias gerais: Efeitos do vapor - Atmosfera explosiva - Inalao Txica Contato com a pele Ingesto
A seguir est apresentado cada risco referente mancha de leo em si, assim como as formas de mitigao desses riscos. 1.1 Efeitos do Vapor Atmosfera Explosiva A evaporao dos derivados leves do leo em reas confinadas, ou at mesmo em reas abertas, uma questo muito importante do ponto de vista da segurana.
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1.1.1. Formas de identificao do risco de explosividade Os gases e vapores inflamveis quando misturados ao ar podem formar misturas inflamveis. Uma mistura inflamvel quando a quantidade de combustvel e oxignio esto equilibradas, de forma que uma centelha externa possa iniciar uma exploso. O intervalo dessa combinao inflamvel na atmosfera, de forma a torn-la com potencial explosivo, est limitado pelo limite inferior de explosividade LIE e pelo limite superior de explosividade LSE . A Figura M1L2.1 esquematiza os intervalos das misturas pobre, inflamvel e rica.
Figura M2L1.1 - Intervalos de mistura pobre, inflamvel e rica
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Vale lembrar que centelhas podem tambm ser produzidas quando se usa ferramentas bsicas como chaves de fenda, alicates, etc. que no sejam feitos de material especial. Ferramentas especiais anti-centelha devem, ento, ser usadas em tais ocorrncias.
ATENO! Em um local a concentrao pode estar abaixo do limite inferior de explosividade e ser perigosa devido toxicidade.
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Como foi apresentado anteriormente, a evaporao pode gerar uma atmosfera inflamvel. Porm em uma atmosfera inflamvel ou no, devemos estar muito atentos toxicidade causada pelos componentes qumicos volatilizados.
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A tontura e a perda de responsabilidade, em alguns casos, se assemelham a causada por bebida, e a fala fica arrastada. A exposio a altas concentraes podem levar a: Viso embaada Tontura Confuso Perda de conscincia
1.2.3. Formas de mitigao dos riscos de inalao txica Durante as operaes de combate no mar, os efeitos txicos do leo cru so limitados, j que os vapores so diludos e as concentraes correspondentes baixas. Entretanto, as seguintes medidas de seguranas devem ser observadas: Quando necessrio, use aparato respiratrio especial, como um cartucho respirador, resistente aos gases presentes, ou aparato de respirao autnomo. Isto
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1.3.1. Formas de mitigao dos riscos do contato de leo com a pele A principal forma de mitigao desse risco a conscientizao dos trabalhadores para se evitar qualquer contato direto com o leo principalmente a partir do uso do EPI indicado para cada atividade, como por exemplo, macaco, bota, e luvas. Caso haja o contato seguir os seguintes procedimentos: Caso haja o contato com a pele Remova o mais rpido possvel Use sabo (no use sabo spero) e gua ou preparado especial para limpar.
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1.4 Ingesto A deglutio involuntria de leo pode ocorrer quando alimento e/ou cigarros so manipulados com as mos contaminadas. 1.4.1. Formas de mitigao dos riscos de ingesto A equipe envolvida na resposta dever sempre lavar bem as mos e retirar a roupa contaminada antes de comer. Caso haja uma quantidade considervel de leo ingerida requerido atendimento mdico para avaliar o nvel de toxicidade.
1.5. Sintomas Gerais Os seguintes sinais/sintomas gerais indicam uma exposio potencialmente txica. Caso um ou mais sintomas persistirem, o trabalhador envolvido na resposta dever procurar atendimento mdico. Perda sbita de peso ou mudana no apetite Fadiga ou dificuldades para dormir Irritabilidade Feridas cutneas / alergias / soro Problemas ou perda de viso Perda de audio Mudanas na sensibilidade olfativa Respirao curta / asma / tosse ou produo de catarro Dor no peito Nusea / vmito / diarreia / constipao Fraqueza / tremores Mudana na personalidade
2. OUTROS RISCOS ENCONTRADOS DURANTE UMA RESPOSTA AO DERRAMAMENTO Alm das ameaas referentes mancha de leo em si, tambm iremos tratar de mais 3 riscos presentes na resposta a um derramamento de leo: Acidentes
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2.1.2. Formas de mitigao dos riscos de acidente A melhor forma de prevenir qualquer acidente durante a resposta est relacionada com a organizao da mesma. Para isso cada trabalhador deve estar perfeitamente ciente de sua funo e bem treinado para execut-la de forma correta. O tempo ruim e o mar fora das condies ideais aumentam o risco de acidentes e por isso importante avaliar as condies climticas para saber se est seguro efetuar a resposta sob estas condies. O uso de EPI correto tambm uma importante forma de mitigar os riscos de acidentes.
2.2. Calor Exposio prolongada a altas temperaturas ambientais pode levar ao desconforto, irritabilidade e queda de desempenho. A insolao pode ser causada em ambientes quentes e midos e ocorre geralmente onde se tem um alto nvel de irradiao solar. Uma pessoa com insolao possui a regulagem da temperatura do seu corpo alterada. Isto por que o corpo no dissipa o excesso de calor provocado por condies ambientais extremas. Pode tambm ser originada a partir da utilizao de roupas de proteo, principalmente em situaes rduas de trabalho e sob condies ambientais severas. Cibras de calor so espasmos nos msculos dos braos e pernas devido falta de sal ocasionada por desidratao.
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2.2.1. Formas de mitigao dos riscos associados ao calor Os coordenadores da resposta devem conhecer bem os sintomas deste mal, a fim de prestar os primeiros socorros aos trabalhadores que apresentarem estes indcios. Os trabalhadores, se realmente necessrio, devero ser expostos a altas temperaturas gradualmente. Dever existir gua suficiente disponvel e permisso para descansos suficientes. Os trabalhadores devero ser treinados para reconhecer os sintomas de um estresse de calor e dos cuidados que devero ser tomados contra insolao e desidratao. As pessoas que estiverem trabalhando em campo devero estar protegidas dos riscos de exposio excessiva ao sol. A exposio ao sol dever ser controlada, fornecendo-se aos trabalhadores coberturas, chapus com abas largas e cremes de proteo solar. O trabalho dever ser mnimo quando o sol estiver em seu pice. Aps o horrio do almoo, recomendvel um descanso e que sejam oferecidas refeies leves, ricas em carboidratos, alm de suficientes quantidades de lquidos.
2.3. Animais Selvagens Certas reas podem ser habitadas por animais potencialmente perigosos, como cobras venenosas. Mesmo que possa parecer uma pequena inconvenincia, pode se tornar uma ameaa para algumas pessoas. Por exemplo, picadas de abelhas podem causar reaes alrgicas. Todos os problemas devem ser relatados ao pessoal encarregado no local. Tambm se deve observar que pode ser perigoso tentar salvar ou limpar animais selvagens como pssaros ou animais domsticos, por causa do estado de estresse que esses animais podem estar. Em geral, trabalhadores no treinados no devem lidar com estas situaes, mas sim pedir assistncia especial.
3. EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL A seleo dos EPIs (Equipamentos de Proteo Individual) depender do produto envolvido e suas caractersticas qumicas. O ideal de uma equipe de emergncia dirigir-se para o local do acidente com uma bolsa de EPIs e aguardar instrues de um profissional credenciado para a liberao do trabalho e definio dos EPIs que sero necessrios.
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3.1. Tipos de Equipamento de Proteo Individual A seguir esto alguns exemplos com uma breve descrio de EPIs comumente usados em resposta ao derramamento de leo:
Mascaras de Proteo Estes equipamentos so somente efetivos se as pessoas os utilizarem corretamente. Os operadores precisam ser ensinados sobre sua manuteno e da melhor maneira de acopl-los face. O acoplamento correto importante para assegurar que no haja vazamento de produtos qumicos para dentro da mscara. Estas mascaras so mais usadas em operaes de limpeza da costa.
Luvas de vaqueta Bastante usadas quando necessrio fazer esforos ou movimentar cargas.
Luvas de Nitrila So as mais apropriadas para o trabalho com leo. As luvas de borracha (ltex) no so a melhor opo
culos Protetores Ampla Viso: proteo contra respingos de leo e de dispersantes. culos escuros: proteo contra os raios UVA/UVB.
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4.3. Tipos de Costa Os tipos de costa variam de caractersticas e, portanto, precaues especiais devem ser tomadas para cada uma delas. Por exemplo, praias de seixos e cascalho podem ser bastante escorregadias e consistem de pedras irregulares. Todo o pessoal neste tipo de rea de trabalho deve usar calados prova dgua com solado aderente. Bancos argilosos, pntanos e costes lodosos tambm so difceis de trabalhar, pois no se caminha em solo firme, e pode-se ter de avanar numa gua estagnada e oleosa at o peito. Ao limpar penhascos a partir do mar, o capito do navio ir decidir se a embarcao pode ser manobrada bem o suficiente para uma abordagem segura. No caso da limpeza de uma escarpa com um pequeno barco, o Comandante de Cena vai decidir se a operao pode ser iniciada de maneira segura. obrigatrio o uso de salva-vidas. Caso os trabalhadores sejam requisitados para realizar operaes de limpeza do alto de penhascos, eles devem estar seguros por linhas de segurana e arreios. Quando trabalhando no mar, ao longo da costa ou de um cais, o pessoal deve estar sempre de salva-vidas, nunca estar sozinho (buddy system) e sempre alerta. Certas guas possuem correnteza forte, ondas, ressacas e mars, e o uso de linhas de vida necessrio.
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4.5. Zoneamento da rea O Zoneamento da rea uma estratgia importante na hora da resposta. As Zonas podem ser separadas em: Zona Quente: Zona da resposta propriamente dita (contaminao imediata / monitoramento) Zona Morna: usada para a descontaminao, retirada das roupas e EPIs contaminados, colocao dos EPIs para adentrar na zona quente e entrada e sada da rea de emergncia. Zona Fria: Acomodao, descanso, alimentao, recepo de pessoal.
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IMPACTO EM HABITATS MARINHOS E COSTEIROS guas abertas e oceanos Animais aquticos de grande porte, como lulas, peixes, tartarugas, baleias e golfinhos so bastante mveis e raramente afetados por derrames de leo em guas abertas. Em regies costeiras, mamferos marinhos, como focas, e tartarugas podem ser vulnerveis devido necessidade de subir para respirar. Focas adultas sentem a presena do leo e deixam a rea do derramamento. Entretanto, em certos casos, focas adultas e, em particular, filhotes de focas ficam presos e acabam morrendo em praias poludas. Castores podem se asfixiar e morrer por causa do leo, pois no tem como sair das reas em que habitam (ex. o incidente EXXON VALDEZ no Alasca/EUA, em maro de 1989). As guas rasas onde ocorrem desovas tambm podem ser afetadas por leo dissolvido ou disperso. Moluscos so particularmente vulnerveis porque tm mobilidade restrita. Fundos de grama e habitantes do fundo marinho como mexilhes, ourios e vermes podem ser afetados pelo leo e, por sua vez, transferir esta contaminao atravs da cadeia alimentar. Para auxiliar no planejamento das aes de resposta e no direcionamento dos recursos disponveis, uma Carta SAO (Sensibilidade Ambiental ao leo) feita para mapear onde ficam, por exemplo, os ambientes mais sensveis ao leo, aspectos socioeconmicos, como
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As aves marinhas, assim como os demais organismos que vivem nas camadas superficiais do mar, so especialmente vulnerveis a vazamentos de leo (LEIGHTON, 2000) em funo da pelcula de leo que se forma na superfcie. As penas das aves lhes conferem impermeabilidade, isolamento trmico e capacidade de flutuao. Em contato com o leo, as propriedades da plumagem destes animais ficam prejudicadas, dificultando ou impedindo o voo. Alm disso, a ingesto de compostos do petrleo por alimentos contaminados ou durante a tentativa de se limpar provoca danos ao sistema digestivo e intoxicao.
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Aves costeiras no sofrem tanto a ao do leo quanto as aves marinhas, que descansam e se alimentam sobre a gua. A maior preocupao com as aves costeiras com o dano causado pelo leo nas reas de alimentao. Mamferos marinhos Baleias, golfinhos, focas e lees marinhos raramente so afetados por um derrame de leo. Lontras marinhas so mais vulnerveis, por causa de seu modo de vida e sua pelagem. Quelnios marinhos Tartarugas marinhas so ameaadas de extino. As praias de nidificao so particularmente vulnerveis aos derrames de leo, e aes devem ser tomadas para proteger estas praias do impacto do leo, sempre que possvel. Crustceos e moluscos Crustceos como a lagosta, mariscos e outros moluscos, tm mais dificuldade para escapar dos efeitos do leo do que os peixes, e ficam mais expostos na medida em que o leo afunda e se mistura aos sedimentos no fundo do mar. Como resultado, h uma possibilidade maior de que eles retenham o leo e fiquem impregnados. A seguir so apresentados os impactos decorrentes da poluio por leo sobre as atividades desenvolvidas nos ambientes marinho e costeiro.
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CLASSIFICAO DE HABITATS E FEIES COSTEIRAS BRASILEIRAS SEGUNDO O SEU NDICE DE SENSIBILIDADE DO LITORAL (ISL) A DERRAMAMENTO DE LEO A identificao precoce dos possveis impactos ambientais, em consequncia de um derrame de leo, muito importante para uma resposta eficaz. Dessa forma, mapas de sensibilidade so elementos-chave em um plano de contingncia, pois fornecem a localizao e informaes essenciais sobre as reas ecologicamente sensveis, reas de prioridade de proteo e limpeza, e recursos economicamente importantes. Os diversos habitats e feies da costa brasileira foram ordenados de acordo com o ndice de sensibilidade do litoral (ISL). Este ndice classifica os diversos tipos de segmentos litorneos em uma escala que varia de 1 a 10, sendo o ndice tanto mais alto quanto maior a sensibilidade. A classificao da sensibilidade baseada nos seguintes fatores: grau de exposio energia de ondas e mars, declividade do litoral e tipo de substrato. Esta classificao considera os ndices estabelecidos pela NOAA2 adaptados para as feies do litoral brasileiro. A tabela M1L3.1 apresenta uma classificao dos tipos de costa de acordo com sua sensibilidade relativa ao derramamento de leo, acompanhadas de breve relato das caractersticas principais desses ambientes; dos impactos de derramamento de leo e de aes de resposta recomendadas.
NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) Agncia federal americana que regula assuntos relacionados s condies ocenicas e atmosfricas.
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Caractersticas:
Costo rochoso liso, exposto, de alta declividade e estrutura artificial lisa, exposta
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Caractersticas:
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Tipo de Costa
Caractersticas:
Campos de dunas
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Caractersticas:
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Caractersticas:
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Caractersticas:
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Caractersticas:
Terrao de baixa-mar.
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Caractersticas:
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Caractersticas:
Plancies de mar arenosa/ lamosa abrigada e outras reas midas costeiras no vegetadas
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Caractersticas:
Marismas
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ambientais e outros recursos da rea. relevantes para a rea e para os mtodos de resposta que possam eventualmente ser usados. proposta seja usada, e o que aconteceria se a rea fosse deixada para limpeza natural. limpeza natural. Entretanto, uma reviso das informaes coletadas e das limitaes das opes de resposta, sob as condies do atual acidente, necessria antes do incio da resposta.
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A comunicao com as autoridades competentes deve ser realizada por meio do formulrio de Comunicao Inicial do Incidente, apresentada no apndice 1 do Anexo I da Resoluo CONAMA n 398/08, como representada na tabela 1 abaixo.
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IV. Localizao geogrfica do incidente Latitude: V. leo derramado Tipo de leo: Volume estimado: VI. Causa provvel do incidente ( ) Sem condies de informar Longitude:
VII. Situao atual da descarga do leo ( ) Paralisada ( ) No foi paralisada ( ) Sem condies de informar
VIII. Aes iniciais que foram tomadas ( ( ( ) Acionado Plano de Emergncia Individual; ) Outras providncia; ) Sem evidncia de ao ou providncia at o momento.
X. Identificao do comunicante Nome completo: Cargo/emprego/funo na instalao: XII. Outras informaes julgadas pertinentes
______________________________________ Assinatura
Alm das autoridades locais, a imprensa, parceiros e outras partes interessadas tambm devem ser comunicados. Para isso recomendvel a elaborao de procedimentos especficos.
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A EOR deve ser representada graficamente por meio de organograma que demonstre as relaes entre cada elemento. Alm disso, deve ser claramente identificado o coordenador das aes de resposta e seu substituto. 3.4. Equipamentos e materiais de resposta Nesta seo, devero ser apresentados os equipamentos e materiais de resposta, prprios e contratados, tais como aqueles destinados a: a conteno, recolhimento e disperso do leo; a proteo e isolamento de reas vulnerveis; a limpeza de reas atingidas; o acondicionamento de resduos oleosos; alm de produtos absorventes e adsorventes; e veculos (leves e pesados), cuja utilizao esteja prevista pela instalao. Devem ser apresentadas tambm informaes relacionadas aos equipamentos identificados, como: nome, tipo e caractersticas operacionais; quantidade disponvel; localizao; tempo mximo estimado de deslocamento para o local de utilizao; e limitaes para o uso dos equipamentos e materiais; No caso de equipamentos e materiais de terceiros, devero estar anexados os contratos e outros documentos legais que comprovem a disponibilidade dos equipamentos e materiais relacionados. Devero tambm estar especificados os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) a serem utilizados pelas equipes de resposta.
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Tambm devero estar descritas a forma e a frequncia de registro das informaes obtidas durante os procedimentos de monitoramento, quanto rea, volume, deslocamento e degradao da mancha de leo. recomendado que essas informaes sejam registradas em formulrios previamente elaborados, para organizar as informaes que sero utilizadas nos relatrios tcnicos de resposta a incidente de poluio por leo. 3.5.5. Procedimentos para recolhimento do leo derramado Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos operacionais a serem adotados para realizar o recolhimento do leo derramado contido, i.e., remover o leo da gua. 3.5.6. Procedimentos para disperso mecnica e qumica do leo derramado Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos operacionais a serem adotados para utilizao de meios mecnicos e agentes qumicos para disperso da mancha de leo. Os procedimentos de disperso devem atender s condies e restries, estabelecidas na Resoluo CONAMA n269/00. 3.5.7. Procedimentos para limpeza das reas atingidas Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos operacionais a serem adotados para a limpeza de ambientes terrestres, costeiros e estruturas artificiais da prpria e de terceiros. A definio dos procedimentos dever considerar fatores, como: Tipo de leo derramado; Geomorfologia e grau de exposio da rea; Condies de circulao d`gua; Tipo e a sensibilidade da biota local; Atividades socioeconmicas.
3.5.8. Procedimentos para coleta e disposio dos resduos gerados Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos a serem adotados para cada etapa do gerenciamento dos resduos. Os procedimentos devem considerar o registro e controle dos resduos recolhidos e materiais utilizados.
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3.5.11. Procedimentos para registro das aes de resposta Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos a serem adotados para registro das aes de resposta visando permitir o acompanhamento e controle das aes e organizar informaes que subsidiaro a preparao do relatrio final. recomendado que todos os participantes faam o registro individual de suas aes e que, alm disso, haja uma pessoa dedicada ao registro das aes e eventos gerais tomadas e ocorridos durante a resposta. 3.5.12. Procedimentos para proteo das populaes Nos casos em que as anlises realizadas identifiquem cenrios acidentais que possam representar risco segurana de populaes, devero estar descritos procedimentos para a sua proteo, em consonncia com as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC. 3.5.13. Procedimentos para proteo da fauna Nesta seo, so estabelecidos os procedimentos a serem adotados para garantir a proteo da fauna ameaada ou recuperao de fauna impactada pelo derramamento de leo. Para isso deve ser feito um levantamento da fauna existente na regio possivelmente afetada, de acordo com a modelagem, bem como da fauna migratria.
4. Encerramento das operaes Nesta seo, so estabelecidos os aspectos a serem observados durante o encerramento das operaes: Critrios para deciso quanto ao encerramento das operaes;
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5. Mapas, cartas nuticas, plantas, desenhos e fotografias Nesta seo, so apresentadas informaes relacionadas ao planejamento e tomada de deciso relacionadas resposta, como: Planta geral da instalao, em papel e em formato digital, em escala apropriada, contendo e identificando, conforme o caso, a localizao de: o tanques, dutos, equipamentos de processo, operaes de carga e descarga e outras fontes potenciais de derramamento; o o sistemas de conteno secundria; equipamentos e materiais de resposta a incidentes de poluio por leo;
Planta de drenagem da instalao, em papel ou em formato digital,em escala apropriada, contendo e identificando, conforme o caso: o o principais pontos e linhas de drenagem de gua contaminada e gua pluvial; direes dos fluxos de derramamento de leo a partir dos pontos de descarga at os limites da instalao;
Mapas de vulnerabilidade; Mapas, cartas nuticas, desenhos e fotografias; Outras informaes julgadas pertinentes.
6. Treinamento de pessoal e exerccio de resposta Nesta seo, deve ser apresentado o programa de treinamentos e exerccios de resposta a incidente de poluio por leo, com objetivo de familiarizar e reciclar o conhecimento dos membros da Organizao de Resposta. O programa deve estabelecer o pblico alvo, a frequncia e o contedo. A modalidade de exerccio varia de acordo com o aspecto a ser treinado e avaliado, e podem ser: Exerccio de comunicao e acionamento da resposta; Exerccio de planejamento das aes de resposta; Exerccio de mobilizao de recursos; Exerccio completo de resposta.
Alm dessas informaes, a CONAMA n 398/08 tambm define os critrios de dimensionamento dos recursos, como barreiras, capacidade de recolhimento e armazenamento, e materiais absorventes, considerando o cenrio de pior caso identificado para aquela atividade.
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OBJETIVO DO USO DE UMA BARREIRA DE CONTENO DE LEO Conteno / Concentrao de leo na Superfcie da gua A barreira de conteno lanada quando ocorre derramamento de leo em guas abertas, guas prximas ao litoral ou enseadas. A barreira circunda e concentra o leo derramado em uma pequena rea. Isto cria uma condio ideal para o skimmer /bomba recolher o leo. Desvio de leo em Rios ou reas Costeiras Quando ocorre derramamento de leo em rio ou rea prximo costa, h risco potencial de contaminao de reas ambientalmente sensveis. Por exemplo, devido a uma forte corrente, fica difcil impedir que o leo atinja reas sensveis. Colocar barreiras de conteno em formaes corretas torna possvel guiar a mancha de leo para reas menos sensveis. A formao de Barreira Defletora pode ser instalada permanentemente ou utilizada imediatamente depois de um derramamento. Proteo em Caso de um risco Potencial de Derramamento de leo Uma barreira de conteno pode ser usada em reas industriais, como forma de proteo contra um risco potencial de derramamento de leo. Por exemplo: em terminais de leo onde um petroleiro est sendo envolvido por barreiras de conteno antes da operao de carga/descarga ocorrer; ou tambm em torno de um navio
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Componentes de uma barreira de conteno: a) Elemento de flutuao: parte da barreira que por meio de ar ou algum material flutuante, permite que a barreira flutue sobre a gua. b) Saia: parte abaixo do elemento de flutuao que impede ou diminui o escape de leo sob a barreira. c) Elemento de tenso: parte longitudinal da barreira (corrente, cabo ou rede) para resistir aos efeitos de ventos, ondas e correntes martimas. d) Lastro: parte que mantm a barreira para baixo e sua posio ideal. Expresses tcnicas importantes: e) Borda livre: parte da barreira que est acima do nvel da gua e impede ou reduz respingos. f) Calado: parte da barreira que fica abaixo do nvel da gua. peso por metro de barreira. g) Coeficiente de flutuabilidade: a relao entre volume do elemento de flutuao e o
PROJETO BSICO DE UMA BARREIRA TIPO CORTINA E SUAS CARACTERSTICAS FSICAS Projeto Bsico O projeto caracterstico de Barreiras tipo Cortina um elemento de flutuao de linha de centro com uma saia flexvel. Barreiras tipo Cortina normalmente tm um alto coeficiente de flutuabilidade (acima de 5:1). O material de construo normalmente tecido revestido de PVC, poliuretano ou tecido revestido de borracha. No importa qual lado da barreira est virado para o leo.
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Elemento de tenso: O elemento de tenso normalmente uma corrente ou um cabo que muitas vezes est colocado logo abaixo do fundo da saia e tambm atua como lastro.
O elemento de tenso tambm pode ser colocado logo abaixo do elemento de flutuao em vez do fundo da saia. Algumas barreiras tipo cortina tm redes como elemento de tenso.
Lastro: o peso do lastro acoplado ao fundo da saia normalmente uma corrente ou blocos fundidos.
Coeficiente de Flutuabilidade: o tamanho do elemento de flutuao muito grande comparado ao peso da barreira. Isto d um alto Coeficiente de flutuabilidade, que uma vantagem com relao resposta de ondas. Normalmente, o coeficiente de flutuabilidade ser entre 5:1 - 20:1. A barreira pode suportar 5-20 vezes o seu prprio peso.
Borda livre/Calado: na altura de uma Barreira tipo Conteno, normalmente 2/5 so o borda livre e 3/5 o calado.
Utilizao Grandes Barreiras tipo Cortina muitas vezes so usadas em mar aberto devido ao alto coeficiente de flutuabilidade. Barreiras tipo Cortina normalmente so usadas em reas com baixas correntes, pois correntes fortes podem forar a saia para cima e para a superfcie da gua.
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PROJETO BSICO DE UMA BARREIRA TIPO CERCA E SUAS CARACTERSTICAS FSICAS Projeto Bsico Uma Barreira tipo Cerca possui elementos de flutuao slidos dispostos em forma de uma cerca. Este tipo de barreira muitas vezes feito de tecido revestido de PVC, poliuretano ou ao. bem rgido no plano vertical e, dependendo do tipo material de construo, pode ser mais ou menos rgido no plano horizontal.
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Saia: A saia rgida na direo vertical devido a trelias de fibra de vidro ou outros materiais rgidos. As trelias normalmente so colocadas entre os elementos de flutuao slidos com uma distncia de 1-3 metros.
Elemento de tenso: O elemento de tenso de rede tecida ou cabo tecido como nas Barreiras tipo Cortina.
Barreiras tipo Cerca muitas vezes tem tecidos ou malha como elemento de tenso costurado no material. Lastro: Cabo, corrente ou blocos de ao fundido.
Coeficiente de flutuabilidade: Para manter o volume de armazenamento o menor possvel, o coeficiente de flutuabilidade bem baixo: 3:1 a 6:1 (pequena quantidade de espuma).
Em geral, a borda livre dessas barreiras 1/3 da altura total e o calado 2/3 da altura total devido a sua baixa flutuabilidade. Utilizao Devido a seu baixo coeficiente de flutuabilidade e desempenho ruim em ondas altas, as Barreiras tipo Cerca no so recomendadas para mar aberto. Entretanto, em guas abrigadas, elas podem ter um desempenho to bom quanto ou melhor que as Barreiras tipo Cortina. Barreiras tipo Cerca so usadas em instalaes permanentes devido ao material de flutuao slido e porque tem um bom desempenho em correntes; so muito boas em correntes fortes (por exemplo: rios, onde a estrutura vertical rgida consegue reter o leo).
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Um elemento de flutuao de Linha Central de baixo custo e muitos pases o produzem localmente. Este tipo de barreira muito fcil de operar. Desvantagens
O elemento de flutuao de Linha Central tem pouco contato com a gua. A chamada rigidez de balano baixa, o que significa que a barreira pode facilmente tombar. Isto pode ser compensado parcialmente pelo lastro, mas devido ao baixo coeficiente de flutuabilidade o peso deve ser baixo. 2. Elemento de Flutuao Fora da Borda O Elemento de Flutuao Fora da Borda pode ter flutuadores fora da borda em um ou ambos os lados da barreira. Vantagens
Os flutuadores fora da borda do uma rea de contato maior com a gua, o que aumenta a rigidez de balano. Esse tipo de barreira mais estvel na gua do que o tipo de linha central. Desvantagens
Os flutuadores so bastante sensveis na gua, j que no so partes totalmente integradas da parede da barreira. 3. Linha de Tenso Externa H dois tipos de Barreira de Linha de Tenso Externa: 1) uma nica linha de tenso no lado de frente para a corrente e 2) com uma linha de tenso nos dois lados da barreira.
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A linha de tenso aumenta o desempenho da barreira especialmente em correntes fortes. Linhas de tenso em ambos os lados da barreira tornam ela estvel em reas de mar nas quais a corrente muda de direo. Desvantagens
O tipo de linha de tenso externa bastante complicado de usar e recolher, pois as linhas ficam enroscadas. Barreiras tipo Cerca com linhas de tenso em um lado somente podem ser usadas em reas nas quais a corrente de uma direo (sem mar). Resumo BARREIRAS TIPO CERCA Barreiras do tipo Cerca so rgidas no plano vertical. Coeficiente de flutuabilidade baixo (3:1 -6:1). Baixo preo. No adequadas para operao em mar aberto devido ao desempenho bastante deficiente em ondas grandes. Grande volume de armazenamento. De uso fcil e rpido. H trs tipos de Barreiras tipo Cerca, de acordo com: Elemento de Flutuao de Linha Central, Elemento de Flutuao Fora do Bordo, e Linha de Tenso Externa.
Atualmente as Barreiras tipo Cortina e as Barreiras tipo Cerca so as mais usadas. Mas nem sempre fcil determinar se uma barreira estritamente uma de tipo Cortina ou tipo Cerca, pois muitas barreiras juntam caractersticas de ambos os tipos.
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PROJETO BSICO DE UMA BARREIRA DE INCNDIO E SUAS CARACTERSTICAS FSICAS Projeto Bsico As barreiras de incndio antigas continham flutuadores metlicos ou de materiais resistentes ao fogo destinadas conteno de produtos inflamveis, a fim de evitar a propagao do incndio no produto derramado por intermdio da sua deriva. Atualmente existem barreiras com revestimento saturado de gua que permite a resistncia ao fogo. Componentes da Barreira Revestimento de proteo ao fogo saturado de gua; Linhas internas de gua; Cmara de ar; Vlvula Munson (vlvula da cmara de ar); Cabo de tenso superior e inferior; e Linha principal de alimentao de gua a ligar ao coletor de incndios.
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FALHA DE SOBREPASSAGEM Definio Respingo significa que algum do leo contido passa sobre a borda livre da barreira de leo. Circunstncias Respingos iro ocorrer quando as ondas esto encrespadas (o comprimento da onda em relao altura da onda abaixo de 5:1). Isto muitas vezes visto em guas rasas. Ondas encrespadas vm com intervalos curtos e difcil para a barreira seguir seus ritmos. A construo da barreira tambm influencia o risco de sobrepassagem porque: Quanto mais baixo a borda livre maiores so os respingos. Um coeficiente de flutuabilidade baixo (menor do que 4:1) torna difcil para a barreira seguir os ritmos das ondas. Se a barreira for rgida e as ondas forem altas, os respingos ocorrero simultaneamente com a falha de drenagem.
Meios de Correo/Preveno possvel corrigir respingos pela utilizao de uma barreira absorvente como um quebra-mar montante da formao da barreira. Uma maneira de evitar respingos em ondas altas e encrespadas (1,0-1,5 metros) usar uma barreira com um alto coeficiente de flutuabilidade. O pessoal encarregado de lanar as barreiras deve estar familiarizado com as condies locais: deve conhecer a altura assim como o tipo de ondas que provavelmente ocorrem no ambiente real.
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FALHA DE SUBMERSO Definio Falha de submerso quando a barreira puxada para baixo da superfcie da gua. Circunstncias Isto ocorre quando a velocidade do reboque est alta demais. Normalmente, isto ocorre durante o posicionamento da barreira na configurao correta antes de ocorrer a real conteno de leo. Se a barreira j tiver contido algum leo, uma falha por arrasto sempre ocorrer antes da falha de submerso. Meios de Correo / Preveno A maneira de corrigir falhas de submerso reduzir a velocidade de reboque da barreira. Um coeficiente de flutuabilidade de 10:1 ou mais reduz o risco de falhas de submerso. Em geral, uma Barreira tipo Cortina com um coeficiente de flutuabilidade maior do que 10:1 pode ser rebocada a uma velocidade de 3 ns (1,5 m/seg.) sem qualquer falha de submerso. Exemplo: Se uma barreira for empregada a partir de um per, e precisa ser rebocada por uma longa distncia antes de ser usada para conter o leo derramado, ela deve ser rebocada por uma embarcao somente, por exemplo, em um reboque longo atrs da embarcao. Esta precauo minimiza as foras sobre a barreira. Quando a barreira estiver na formao (configurao) correta, sua velocidade no deve exceder 0,7 ns. Esta velocidade normalmente no causa qualquer falha de submerso.
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FALHA POR PLANEIO Definio Falha por planeio quando a barreira forada em posio paralela superfcie da gua. Circunstncias Quando um forte vento estiver soprando em uma direo e uma forte corrente estiver se movendo em outra direo, isto pode forar a barreira paralelamente superfcie da gua. Este fenmeno mais provvel de ocorrer quando a barreira tem muito pouco contato com a gua (por exemplo: Barreiras tipo Cerca) com elemento de flutuao de linha de centro. Em barreiras do tipo Cortina, a saia tambm pode ser forada em paralelo superfcie pela presso da gua. Meios de Correo / Preveno No possvel corrigir falha por planeio. Lastro adequado mantm a barreira na posio correta. Em algumas barreiras, a corrente de lastro levemente mais curta do que a prpria barreira. A corrente fixada aos pontos de reboque e manter a barreira em posio. A barreira no ser afetada por falha de planeio, a menos que a corrente se rompa. Barreiras com um elemento de flutuao cilndrico so expostas a falhas de planeio j que o ponto de contato com a gua maior do que para tipos de barreira de cerca. Resumo Falha de planeio significa que a barreira ser forada em paralelo com a superfcie da gua devido a vento e corrente forte em direo oposta.
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FALHA ESTRUTURAL E CLCULO DAS FORAS QUE ATUAM NA BARREIRA DE CONTENO Definio Falha estrutural a situao em que uma barreira de conteno exposta a foras que excedem a real resistncia de ruptura de materiais usados na barreira. As foras que atuam na barreira so causadas pela presso da gua e do ar combinadas com atrito que so um produto da formao da barreira e da velocidade de correntes, ondas e do vento. Circunstncias Podem existir diversos motivos para uma falha estrutural: i. ii. iii. iv. A velocidade de reboque pode ser alta demais (a velocidade da barreira em relao superfcie da gua); A barreira pode ser presa por um obstculo; A barreira pode ser presa pela hlice do barco rebocador; Uma formao de barreiras longa demais pode criar foras que intensificam as foras de atrito. Existem muitos motivos detalhados para falha estrutural e pode ser difcil evitar todos. O pessoal que opera o equipamento pode estar sob estresse e nem sempre se conscientizar de todas as situaes crticas. A maioria dos fabricantes de barreiras de conteno pode fornecer especificaes para a resistncia de ruptura de seus produtos. Normalmente, estes nmeros so confiveis. Meios de Correo/Preveno Estes usualmente so diversos sinais de advertncia antes de a falha estrutural ocorrer: i. ii. iii. Falha por arrasto; Falha por submerso; Forte turbulncia no rastro da parede da barreira.
Quando isto ocorre, importante diminuir a velocidade de reboque imediatamente. A velocidade de reboque no deve exceder um valor de 0,7 -1,0 ns. Se a barreira for longa demais, pode ser impossvel observar sinais de advertncia.
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A fora vinda das ondas tambm no considerada. Em guas abertas a barreira simplesmente acompanhar o ritmo das ondas. Mas se a barreira for colocada na arrebentao, as ondas devem ser levadas em conta. A fora das ondas na arrebentao pode destruir mesmo a barreira mais forte em pouco tempo. Entretanto, no existe uma frmula simples para calcular esta fora. Normalmente tem como certo que o ngulo entre a barreira e a corrente exatamente 90 graus. Nesta lio, ns presumimos que a corrente seja perpendicular barreira. O comprimento da barreira entendido como o comprimento da parte exposta corrente (por exemplo: numa formao em U a distncia entre as duas pernas na abertura e no o comprimento da barreira inteira).
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FUNDAMENTOS Muitas vezes, no momento de um derramamento de leo, somente esto disponveis poucos tipos de barreira. essencial ter certeza de que a barreira adquirida o tipo ideal para o ambiente em torno do derramamento de leo. A escolha deve ser baseada na finalidade da barreira e as condies ambientais que sero encontradas. Um fator essencial que influencia a escolha a resistncia intrnseca da barreira.
SELEO DE UM TIPO DE BARREIRA TIPO PARA UM AMBIENTE ESPECFICO Objetivos Gerais de Utilizao de Barreira Conteno de leo em guas abertas. Desvio de leo em rios ou reas costeiras. Proteo em caso de um potencial derramamento de leo.
Na escolha do tipo de barreira para guas abertas importante considerar: A resistncia da barreira ela precisa resistir s foras causadas por ondas e correntes. Fcil utilizao conteno de leo em guas abertas no uma ocorrncia regular e o pessoal no ter experincia de rotina com o equipamento. Um treinamento regular importante para resposta segura e efetiva.
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RIOS E COSTAS Desvio de leo em rios ou reas de costa muitas vezes requer uma utilizao extensiva ou permanente. necessrio levar o seguinte em considerao quando escolher um tipo de barreira: Resistncia do equipamento a punes - Isto sugere o uso de uma barreira de elemento de flutuao slido ou um tipo inflvel por ar que no seja sensvel a punes. Esse ltimo tipo muitas vezes bastante caro. Correntes e mars na rea em correntes fracas, pode ser usada uma barreira de cerca com elemento de flutuao de linha central comum. Em correntes fortes, prefervel uma barreira de cerca com uma linha de tenso externa. Quando estiverem presentes mars, uma barreira de cerca com duas linhas de tenso externa ou uma barreira de cortina com uma corrente de lastro como elemento de tenso so mais adequadas.
PROTEO CONTRA UM POTENCIAL DERRAMAMENTO DE LEO Dependendo das condies ambientais e do modo exato de utilizao necessrio, podem ser escolhidos diversos tipos de barreiras: Utilizao de quebra-mar necessria uma utilizao rpida e fcil. Isto indica o uso de uma barreira de espuma slida ou de uma barreira auto inflvel. As ondas e correntes prevalentes iro decidir se o tipo cerca ou cortina o adequado. Uma barreira de cortina prefervel em reas expostas a ondas.
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Utilizao de ancoradouro Se uma barreira deve ser utilizada cada vez que um petroleiro aportar no ancoradouro, ela deve ser simples de operar. Uma barreira de cerca auto inflvel ou de espuma slida seria adequada. Se for utilizada de modo permanente ou semi-permanente em reas onde o mar pode ser violento, a resistncia da barreira e um alto coeficiente de flutuabilidade so cruciais. Isto indica uma barreira inflvel ou de espuma slida que no to sensvel a punes.
Seleo de Barreira em Geral Na deciso sobre que tipo de barreira deve ser usado, til usar as seguintes duas listas de verificao/orientaes que relacionam as caractersticas de diversos tipos de barreira aos requisitos das condies operacionais especficas. Antes de tudo, os seguintes 4 parmetros de barreira devem ser considerados: Borda livre Calado Coeficiente de flutuabilidade Resistncia elstica total
Com relao s seguintes condies que provavelmente sero encontradas: guas calmas com ondas de at 0,3 m (lagos, portos etc.). guas calmas com corrente (rios). guas protegidas com ondas de at 1,0 m. guas abertas com ondas acima de 1,0 m.
Depois desta escolha, preciso determinar o desempenho operacional detalhado: Durabilidade Facilidade de utilizao Acompanhamento das ondas
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Resumo O fator bsico para a escolha da barreira o objetivo de utilizao: Conteno na gua Desvio Proteo Resistncia apropriada da barreira
Formulrio para Seleo da Barreira guas calmas com ondas < 0,3 m (lagos, portos, etc.) Borda livre Calado Coeficiente de Flutuabilidade Resistncia Elstica Total 0,2-0,5 m 0,2-0,5 m 3:1 - 10:1 10 kN guas abrigadas ondas < 1,5 m (reas perto da costa) 0,4 - 0,6 m 0,4 - 0,8 m 5:1 - 12:1 50 kN
guas calmas com correntes (rios) 0,3 - 0,5 m 0,3-0,7 m 3:1 - 10:1 30 kN
guas abertas ondas > 1,0 m 0,5-1,0 m 0,6-1,5 m 8:1 - 15:1 150 kN
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Desenho
Durabilidade Facilidade de lanamento Acompanhamento das ondas Agilidade no lanamento Selamento de praia Facilidade de manuteno Fator de armazenamento Uso preferencial
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2 3
3 4
5 1
5 A
1 B
1 C
3 D
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LANAMENTO E RECOLHIMENTO DE UMA BARREIRA DE CONTENO A PARTIR DE UMA EMBARCAO O comandante da embarcao principal o encarregado da operao. O comandante de qualquer barco de apoio deve seguir as instrues do comandante da embarcao principal. Uma pessoa localizada na rea de trabalho da embarcao principal e qualquer barco de apoio sero responsveis pela utilizao prtica do equipamento. Essa pessoa deve ser parte da cadeia de comunicao por rdio.
LANAMENTO Fixar o equipamento no convs Normalmente, o lanamento de barreiras feita por cima da popa da embarcao. Um rebocador tem um bom convs principal aberto que muito adequado para o lanamento de barreiras de conteno. O equipamento muitas vezes ser usado a bordo de uma embarcao que no projetada para este tipo de operao, sem pontos de amarrao especialmente designados no convs para fixar a barreira. essencial que o equipamento esteja fixado no convs durante toda a operao para impedir que a barreira seja puxada para a gua. Essa situao, alm da perda de equipamento, pode ser perigosa para a tripulao. O espao de convs necessrio depende do tipo de barreira utilizado. Quando utilizar uma barreira de cerca, a unidade de armazenamento (enrolador, engradado etc.) pode ser
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Acoplar Equipamento de Reboque O equipamento de reboque deve ser acoplado a uma barreira bem antes da utilizao propriamente dita. Certos tipos de barreira com lastro de corrente requerem que a corrente seja acoplada ao equipamento de reboque. Isto deve ser verificado cuidadosamente antes de lanar a barreira.
Navegar lentamente na superfcie do mar No lanamento, a embarcao deve se mover lentamente na superfcie do mar. Depois de 1020m de a barreira ter sido lanada, a velocidade do navio na gua puxar para fora o resto da barreira. Este mtodo no requer uma embarcao de apoio, o que torna a operao mais fcil e mais segura. Quando for utilizada uma embarcao de apoio, a comunicao entre as duas embarcaes essencial, a fim de evitar acidentes. Se a embarcao de apoio subitamente mudar de curso, podem ocorrer situaes perigosas com os cabos de reboque nas embarcaes principal e de apoio. O pessoal pode ficar preso nos cabos ou pode ser puxado para o mar.
Lanamento das sees da barreira Se a barreira for do tipo de flutuador slido, ela normalmente pode ser acionada imediatamente sem ao adicional. Os tipos de barreiras auto-inflveis tambm podem ser acionados imediatamente. O tempo de utilizao para - e.g. 200 metros de tipos de barreira de flutuador slido ou auto-inflvel - entre 3-10 minutos. Em situaes em que vrias unidades de armazenamento so instaladas a bordo, elas devem ser colocadas ao longo do costado da embarcao, de modo que as pontas da seo podem facilmente ser acopladas entre si. A unidade de armazenamento colocada mais perto da popa utilizada em primeiro lugar, e seguida pela prxima na fila. Barreiras com elementos de flutuao longos e slidos muitas vezes sero armazenados em racks ou simplesmente no convs.
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Assegurar que a barreira esteja fixa na embarcao Antes de lanar a ltima seo da barreira essencial assegurar que a barreira no ser perdida na gua. Um cabo de reboque acoplado ltima seo da barreira sempre deve estar preso a bordo da embarcao.
Conectar a barreira embarcao de apoio Quando a ltima seo da barreira for lanada e o cabo de reboque estiver preso a um poste de amarrao ou similar, a corda de flutuao livre acoplada primeira seo utilizada da barreira fixada na embarcao de apoio. A formao da barreira agora pode ser iniciada.
RECOLHIMENTO A operao de recolhimento normalmente realizada em ordem inversa de lanamento O cabo de puxar liberado para a gua pela embarcao de apoio, de modo que a barreira somente esteja conectada embarcao principal. A embarcao navega lentamente contra a corrente. Isto para assegurar que a barreira forme uma linha reta atrs da embarcao. A barreira puxada para bordo. A maioria das barreiras mantida em carretis hidrulicos, que podem ser usados como um cabrestante. A corda de reboque, que uma parte do equipamento de reboque, girada 2-3 vezes em torno do tambor do carretel e depois puxada a bordo da embarcao. O recolhimento continua at que a ltima seo da barreira seja colocada a bordo. Durante o recolhimento, uma pessoa responsvel por registrar se a barreira foi danificada durante a operao e assegurar que ela seja reparada depois da operao.
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Resumo Etapas da operao de lanamento: Prender o equipamento no convs. Acoplar o equipamento de reboque Lanar as sees da barreira. Assegurar que a barreira esteja presa no convs Conectar a barreira embarcao de apoio. essencial prender o equipamento corretamente a bordo da embarcao antes da operao.
O mtodo de lanamento mais seguro usa somente uma embarcao principal. A operao de recolhimento da barreira similar ao lanamento, mas executada em ordem inversa. A comunicao entre as duas embarcaes essencial para uma operao segura e bem sucedida. CONFIGURAES PADRO DE BARREIRA PARA OPERAES EM MAR ABERTO O objetivo bsico de acionar barreiras de conteno de leo conter o leo, que concentrado no vrtice da barreira. As configuraes de barreira dependero do nmero de embarcaes envolvidas na operao. As configuraes tpicas so: Configurao de nica embarcao com: Varredura nica; Varredura Dupla Configurao de duas embarcaes; Configurao de trs embarcaes.
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Formao em V varredura simples A barreira acoplada embarcao e ponta do brao. O comprimento da barreira numa formao em V normalmente de 10 - 50 m dependendo do comprimento do brao e do tamanho da embarcao. No vrtice (o fundo da formao de barreira para a qual o leo direcionado) normalmente colocado um skimmer. Se estiverem sendo recolhidos slidos haver uma rede de arrasto. conveniente ter o vrtice perto da embarcao.
Formao em V varredura dupla A barreira colocada em formao em V nos dois costados da embarcao. A vantagem de uma operao de varredura dupla uma rea dupla de recolhimento. Alm disso, mais fcil manobrar a embarcao, j que as foras so iguais nos dois lados. Se a rea onde a varredura opera for limitada, uma operao de varredura dupla pode ser impossvel. Uma operao de varredura dupla bem sucedida requer uma grande quantidade de equipamentos e de espao no convs. CONFIGURAO DE DUAS EMBARCAES Formao em J Uma configurao comum de duas embarcaes a chamada formao em J. A barreira acoplada entre as embarcaes num formato de J. Normalmente, uma seo de barreira de 20-40 m colocada entre a embarcao principal e o vrtice. Um skimmer, usualmente hidrulico, colocado no vrtice da configurao. A barreira deve ser fixada ao longo do costado da embarcao (10-20m) para criar uma formao "impermevel a leo".
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CONFIGURAO DE TRS EMBARCAES Com trs embarcaes a configurao normal a chamada configurao em U ou de U aberto. Formao em U A barreira rebocada por duas embarcaes que esto situadas prximas uma outra. Normalmente possvel ter at 600 m de barreira nesta configurao. Como as embarcaes esto colocadas prximas uma outra, mais fcil manter a posio correta, em comparao configurao em J. A terceira embarcao colocada no vrtice onde lanado um skimmer. Como ela armazena o leo recolhido, deve ter uma grande capacidade de tanques para evitar a constante troca da embarcao de recolhimento.
Formao em U aberto Outro desenvolvimento da formao em U a chamada formao em U aberto que tem uma abertura - normalmente de 5 -10 m de largura no vrtice. As duas sees da barreira so mantidas em posio por meio de cabos. Duas pequenas asas de barreira de aprox. 3-10 m de comprimento so colocadas na abertura, criando um funil que reduz a turbulncia da passagem do leo. Este funil manter o leo num formato bem definido, o que facilita muito o recolhimento do leo. O recolhimento deste leo afunilado ocorre pelo uso de embarcaes de varredura simples ou dupla.
Resumo Operao de nica embarcao: Formao em V (Varredura Simples / Varredura Dupla) Operao de duas embarcaes: Formao em J
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LANAMENTO E RECOLHIMENTO DE BARREIRAS DE CONTENO A PARTIR DO LITORAL Comparado ao lanamento a partir de uma embarcao, o lanamento a partir da costa mais complicado. necessrio usar uma embarcao para puxar para fora a barreira da costa, contra a corrente. Os locais de lanamento e recolhimento da barreira podem ser preparados antecipadamente. Os procedimentos a ser executados so basicamente os mesmos que a bordo de uma embarcao. A diferena que necessria uma embarcao de apoio. essencial que a pessoa que est na costa, no comando da operao, tenha contato contnuo com a embarcao. Quando a barreira estiver fixada na costa durante o lanamento, importante que a embarcao de apoio possa manter a barreira na posio correta. Em algumas reas perto da costa, a corrente muito forte (3-6 ns). Uma barreira de 200 m acionada requer uma embarcao muito potente para mant-la em posio. O lanamento de barreiras a partir de um quebra-mar ou um per em reas com mar forte pode ser complicado, j que existe uma considervel diferena nos nveis da gua na mar baixa e alta. Isto especialmente verdadeiro durante operaes de recolhimento da barreira em mar baixa, quando o equipamento est sendo empurrado para fora, para o mar.
Resumo Basicamente, o lanamento e o recolhimento de barreiras de conteno a partir do litoral e partir de embarcaes so realizados da mesma maneira, mas operaes na costa muitas vezes so mais complicadas. Entretanto, possvel estabelecer uma boa plataforma de trabalho na costa. Uma pessoa na costa deve estar encarregada da operao e ter contato contnuo com a embarcao de apoio.
CONFIGURAES PADRO DE BARREIRA PERTO DE COSTAS E EM RIOS Uma barreira de conteno muitas vezes acionada perto da costa a fim de desviar o leo e evitar contaminao de reas sensveis.
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CONFIGURAO DE BARREIRAS Uma barreira de conteno de leo normalmente no capaz de conter leo fluindo perpendicularmente barreira com velocidade acima 0,7 ns. Alm disso, a forte corrente nessas reas exige uma resposta muito rpida a um derramamento de leo. Por isso, em rios ou reas costeiras com correntes fortes, necessrio acionar a barreira em ngulo a fim de reduzir a velocidade do leo. Para assegurar uma rpida resposta em reas com correntes fortes, as instalaes de lanamento devem ser dispostas antecipadamente. Devem estar disponveis pontos de ancoragem facilmente acessveis para a fixao de cabos. O pessoal responsvel por administrar acidentes de derramamento de leo deve saber quais reas so adequadas para o lanamento. O ngulo correto deve ser determinado rapidamente usando o diagrama apresentado a seguir.
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Grfico feito para uma velocidade de arraste de 0,7 ns, 1.18 ft/s, ou 0,36 m/s.
Margem
Barreira
Linha de Base AB ngulo Mnimo de Lanamento a Partir da Linha de Base at a Barreira (em graus)
O diagrama abaixo indica o ngulo correto da barreira em relao velocidade da corrente. Quanto maior a velocidade da corrente, menor dever ser o ngulo. Alm disso, o diagrama indica o comprimento de barreira requerido em relao ao ngulo. Em geral, o comprimento da barreira deve ser de aproximadamente 2 vezes a largura do rio. Comprimento de barreira e ngulo de lanamento em rios
Velocidade da Corrente (ns) 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 5,0 ngulo da Barreira Margem 90 45 30 20 16 15 11 10 8 Comprimento da Barreira em Relao Largura do Rio 1,0 X largura do rio 1,4 X largura do rio 2,0 X largura do rio 3,0 X largura do rio 3,5 X largura do rio 4,3 X largura do rio 5,0 X largura do rio 5,7 X largura do rio 7,0 X largura do rio
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Em muitos rios, existem reas com guas quase paradas frequentemente dentro de dobras ou onde a vegetao ou pedras formam uma lngua. Estas so as melhores reas pra se conduzir o leo. Em geral, recomendado conduzir o leo para dentro de uma dobra do rio. A formao de barreiras no deve se estender pelo rio de margem a margem. Ao invs disso, ela deve ser dividida em duas, permitindo pequenas embarcaes entrarem na rea. sempre mais fcil manter uma pequena barreira na formao do que uma comprida. Duas configuraes muito usadas em rios so a Chevron e a Escalonada. Se possvel, extremamente recomendado haver pelo menos duas formaes de barreira uma aps a outra, com uma distncia de aproximadamente 100m entre elas, pois escapa bastante leo da primeira barreira. Uma barreira de vedao de praia necessria em rios, caso seja necessria uma proteo das margens. Devido corrente frequentemente forte e a rea limitada onde o leo poder ser recolhido, a falha de drenagem muito comum. A falha pode ser reduzida lanando-se vrios skimmers na rea. Em rios, muitos detritos so coletados pela barreira. Esses detritos podem no s danificar a barreira, mas tambm o afetar o desempenho do skimmer, quando o leo fica misturado a sementes, galhos, folhas, etc. Colocar troncos de rvore na frente da barreira pode diminuir o problema, uma vez que os troncos podem reter os detritos flutuando na gua, enquanto o leo flui por baixo deles em direo a barreira. Os troncos devem estar firmados com segurana.
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PRINCPIOS BSICOS DO ANCORAMENTO DE BARREIRAS A ancoragem correta e segura de barreiras de conteno exige conhecimentos sobre: Estrutura do fundo do mar: se arenoso, com pedras ou rochoso Velocidade da corrente Direo da corrente (mars ou uma direo apenas) Velocidade da corrente Profundidade Caso as correntes tenham uma direo, ncoras devem ser colocadas na barreira no lado que faceia a corrente. Caso as correntes mudem de direo, as ncoras devem ser colocadas em ambos os lados da formao de barreira A maioria das barreiras vem com pontos de ancoragem. Caso no possuam, as ncoras podem ser conectadas s juntas das sees de barreira. O nmero e o tamanho das ncoras dependero de: Foras atuando na barreira (ventos, correntes, ondas) Direo da corrente Comprimento da barreira Tamanho da embarcao
Normalmente, ncoras tipo Danforth, Bruce ou Almirantado so usadas com barreiras. Elas resistem a uma fora entre 25 e 40 vezes seu prprio peso, dependendo das condies do fundo do mar. A fora de uma ncora depende muito do ngulo entre a haste da ncora e o fundo do mar. O ngulo timo 0. Se a haste levantada mesmo em 10, a fora de resistncia da ncora diminui dramaticamente. Uma corrente conectada ncora previne que a ncora seja iada. A bia de arinque cria um ngulo entre a configurao de barreira e o cabo de ncora.
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Resumo O conhecimento das condies do fundo do local essencial Correntes em uma direo requerem ncoras em um lado (contra a corrente). Corrente de ambos os lados requer ncoras em ambos os lados. O comprimento do cabo da ncora at a boia de arinque deve ser trs vezes a profundidade local. O comprimento do cabo da boia da ncora deve ser duas vezes a profundidade local. O peso da ncora normalmente de 20 a 100 kg, e seu poder de resistncia aproximadamente 30 vezes o seu peso. A corrente de ncora mantm a haste da ncora abaixada.
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OS TRS FATORES QUE DETERMINAM A EFICINCIA DO SKIMMER Trs fatores so usados para descrever o desempenho de um skimmer: Taxa de Recolhimento Eficincia de Recolhimento Eficincia de Rendimento
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Eficincia de Recolhimento A eficincia de recolhimento o volume real de leo, recolhido da mistura leo/gua, em relao ao volume da mistura leo/gua recolhida, em determinado perodo de tempo de operao. A maior parte dos skimmers recolhe grandes quantidades de gua e leo. Unidades de armazenamento a bordo da embarcao ou em terra devem ser capazes de armazenar um volume extra desta mistura. Isto depende do tipo de skimmer usado e das condies ambientais (ventos, ondas, temperatura, etc.). Uma mistura de 80% de gua em fluidos recolhidos realista em casos reais de recuperao.
Eficincia de Recolhimento do leo Contido o percentual do leo recolhido em relao ao volume de leo que foi contido pela barreira. Normalmente no uma medida precisa j que no se sabe a quantidade de leo na conteno da barreira, mas ao final da operao uma informao importante para determinar a eficincia global do sistema de recolhimento.
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TIPOS DE SKIMMER O mtodo de coletar o leo usado para distinguir entre os principais grupos de skimmers. Os quatro tipos de skimmers usados atualmente so: Vertedouro; Vcuo; Oleoflico; Mecnicos.
Skimmers do tipo vertedouro algumas vezes so acionados como parte de sistemas de barreiras de conteno ou so usados individualmente a partir de navios, da costa ou portos. Skimmers oleoflicos e outros skimmers maiores normalmente requerem o uso de equipamento especial como embarcaes ou guindastes.
1. SKIMMERS DO TIPO VERTEDOURO Este provavelmente o tipo de skimmer de uso mais comum devido sua construo simples. Estes skimmers incluem qualquer dispositivo que usa a gravidade para drenar o leo da superfcie da gua. Durante o seu lanamento, a borda do vertedouro posicionada logo abaixo da superfcie superior da mancha, permitindo que o leo flua sobre a borda do vertedouro para um tanque coletor e depois seja bombeado para o depsito. O vertedouro deve ser ajustado corretamente para impedir que grandes quantidades de gua entrem na bomba, e esse controle pode ser remoto ou auto-ajustveis. Sistemas de ajuste remoto so baseados em ar comprimido. Este ar bombeado para a unidade do skimmer a fim de levantar todo o sistema. A abertura do vertedouro fixa e no pode se mover de modo independente. O ar bombeado para a unidade vai levantar a unidade. A liberao de ar vai baixar a unidade. Normalmente, passam-se alguns minutos at que
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1.1. Vantagens do Skimmer do Tipo Vertedouro Equipamento de baixo custo. Alta taxa de recolhimento: at 300 - 400 m3/h (100 m3/h uma taxa muito comum) . Pequenas dimenses. Baixo peso. Capacidade de trabalhar com vasta variao de viscosidade de leo. Frequentemente, a bomba pode ser retirada facilmente do skimmer e usada como bomba de transferncia. Manuteno simples.
1.2. Desvantagens do Skimmer do Tipo Vertedouro Difcil ajuste da abertura do vertedouro. Baixa eficincia em ondas. Baixa eficincia de recolhimento (de at 10%) especialmente em manchas finas. Sensvel a detritos. No bom em leo de viscosidade muito alta. Normalmente necessrio um guindaste para lanar o skimmer na gua. O calado do skimmer muitas vezes d problemas se for usado em guas rasas, j que o leo entra na bomba a partir do topo do skimmer.
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2.2. Desvantagens do Skimmer a Vcuo Baixa eficincia de recolhimento. Com uma mangueira de caminho a vcuo, menos de 10%.
Tipos mais avanados tm eficincia de recolhimento entre 60 e 70%, sob timas condies.
3. SKIMMERS OLEOFLICOS O princpio de recolhimento de leo para skimmers oleoflicos baseado em materiais especficos que tm maior afinidade por leo do que por gua. Esses materiais so conhecidos como oleoflicos (esfreges, corda, escovas ou discos).
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3.1 Skimmers de Disco Skimmers de disco oleoflico baseiam-se na adeso do leo superfcie de discos girados atravs da mistura leo/gua. O leo adere superfcie dos discos e depois o leo removido por raspadores montados na parte estacionria do skimmer. O leo coletado num tanque e bombeado para fora. Os discos giram para baixo na mancha, j que de outra forma criariam uma pequena onda que iria perturbar a mancha. 3.1.1. Vantagens do Skimmers de Disco Bom desempenho com leos leves. Alta eficincia de recolhimento. Pouco sensvel a detritos. Manuteno simples.
3.1.2. Desvantagens do Skimmers de Disco Baixa taxa de recolhimento: de 10 a 60 m3/h. Abrangncia de viscosidades limitada (leos de alta viscosidade no grudam nos discos). Sensveis a algas e ondas.
3.2. Skimmers de Corda Este tipo de skimmer emprega uma longa corda contnua composta por material oleoflico. Um mecanismo movimenta a corda sobre a superfcie da gua com leo e torce o leo absorvido para um tanque coletor. Skimmers desse tipo podem ser tanto horizontais como verticais.
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Vertical: Normalmente suspenso sobre a rea de recolhimento por um grande guindaste. Ele emprega vrios esfreges que lhe do grande capacidade de recolhimento. A capacidade de recolhimento de at 70 m3/h. 3.2.1. Vantagens dos Skimmers de Corda Baixo teor de gua no leo recuperado muitas vezes menos de 10%. Bom desempenho em reas com detritos. Cordas flexveis cobrem uma grande rea. Fcil manuteno. Baixo custo. As cordas podem ser reutilizadas.
3.2.2. Desvantagens dos Skimmers de Corda Sensvel vegetao marinha (tipo horizontal) Baixa taxa de recolhimento Faixa limitada de viscosidade Dificuldade de lanamento das cordas na posio correta
3.3. Skimmers de Correia Um skimmer de correia um tipo de recolhedor pouco empregado. Ele utiliza uma correia oleoflica para elevar o leo da superfcie da gua. A correia feita de material oleoflico poroso que permite a passagem da gua. O leo que adere superfcie removido por raspadores ou rolos e levado para um tanque. Em geral, eles funcionam melhor com leo de alta viscosidade. O skimmer pode ser instalado numa embarcao ou pode ser uma unidade flutuante independente. O comprimento da correia pode ser de at 10-15 m e o skimmer pode ser usado em ondas de at 1 m. 3.3.1. Vantagens dos Skimmers de Correia Alta taxa de recolhimento e alta eficincia de recolhimento
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3.3.2. Desvantagens dos Skimmers de Correia Frequentemente, skimmers desse tipo so muito grandes e requerem uma grande embarcao ou guindastes pesados para sua operao, e so muito caros. 3.4. Skimmers de Escova Este tipo coleta o leo usando vrios conjuntos ou fileiras de escovas. Skimmers de escova podem ser do tipo escovas de tambor (Drum Brush) com as escovas posicionadas sobre a superfcie de um tambor ou escova de corrente (Chain Brush) com as escovas posicionadas em correntes. O leo adere s escovas giratrias e raspado e levado para um tanque. Esses skimmers so normalmente instalados a bordo de uma embarcao, mas tambm podem ser unidades flutuantes independentes. 3.4.1. Vantagens do Skimmers de Escova Alta taxa e eficincia de recolhimento, em ondas de at 1 m. Fcil manuteno.
3.4.2. Desvantagens do Skimmers de Escova Grande volume. Faixa limitada de viscosidade (trabalha melhor com leos de alta viscosidade). Alto custo.
4. SKIMMERS MECNICOS E OUTROS TIPOS DE SKIMMERS Alm dos tipos de skimmers mencionados anteriormente, devemos considerar outra variedade de skimmer. Os skimmers mecnicos podem ser simples, como por exemplo, a p de uma escavadeira, discos de metal denteados, e baldes. A maioria destes skimmers funciona melhor quando o leo est concentrado, e incapaz de separar os detritos do leo.
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4.3. Desvantagens dos Skimmers Mecnicos Eficincia de recolhimento muito baixa. Frequentemente, so unidades difceis de manobrar. Funciona somente com leo muito pesado.
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LANAMENTO DE SKIMMERS EM OPERAES EM MAR ABERTO O lanamento e recolhimento de barreiras de conteno de leo foram descritos no MDULO 2 - LIO 4. O leo concentrado no vrtice da barreira, onde os skimmers so lanados. Os seguintes tipos de skimmers so adequados para operaes em mar aberto: Skimmers tipo Vertedouro Skimmers tipo Vertedouro integrados s Barreiras de Conteno Skimmers de Escova Skimmers de Correia Skimmers de Corda Vertical Skimmers de Disco.
Antes de lanar algum tipo de skimmer, seu funcionamento correto deve ser verificado no convs ou na sua posio na embarcao. A verificao de pr-acionamento inclui: Todas as mangueiras e acoplamentos de conexo hidrulica esto presas? Os acoplamentos de mangueira foram fixados? Os cabos eltricos esto intactos? A bomba est funcionando corretamente? As mangueiras de conexo ou correias para tanques de conteno esto colocadas corretamente?
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Precaues de Segurana de extrema importncia que a equipe operacional esteja ciente dos riscos de segurana para impedir acidentes durante a operao. (Os aspectos de segurana so tratados mais adiante na lio sobre Sade e Segurana.) Para skimmers tipo vertedouro com entrada aberta para a bomba, uma distncia de segurana de pelo menos 2 metros deve ser mantida e protees colocadas na entrada. No colocar as mos em peas giratrias de skimmers de escova. No colocar as mos em cordas ou roletes de skimmers de corda. Depois que um skimmer foi utilizado e contaminado por leo, pode ser muito demorado recuperar e reparar o mesmo. Skimmers usados em recolhimento em mar aberto no so projetados para remover a ltima parte da pelcula de leo. Quando o recolhimento envolver a coleta de uma quantidade excessiva de gua, a operao deve ser interrompida.
Resumo Certifique-se de que todas as conexes (eltricas, hidrulicas e de descarga) estejam colocadas e fixadas corretamente. Coloque o skimmer o mais prximo possvel do vrtice da barreira de conteno. Examine a mistura bombeada, particularmente no incio da operao. Se houver gua excessiva, bombeie-a de volta para dentro da formao de barreira e ajuste o skimmer. Se possvel, decantar os tanques de armazenamento para minimizar o teor de gua do material recolhido.
1. Skimmers tipo Vertedouro Um skimmer de livre flutuao normalmente lanado de uma embarcao, usando um guindaste. Devido ao movimento da formao, ele ser direcionado naturalmente em direo ao vrtice de qualquer tipo de formao de barreira, seja configurao em V, J ou U. O direcionamento do skimmer para a localizao ideal na configurao feito por meio de cordas.
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4. Skimmers de Corda Vertical Skimmers de corda so de grande porte e lanados de uma embarcao ou costa usando um guindaste durante toda a operao. Normalmente o tipo de skimmers de corda vertical somente usado para operaes de varredura simples. O vrtice da formao de barreira em V deve estar muito prximo do costado da embarcao, onde as cordas sero usadas. Como os esfreges de corda flutuam esse tipo de skimmer no sensvel a ondas. Entretanto, cargas suspensas so um risco de segurana numa embarcao arfante. Alm disso, ser coletada muito pouca gua durante o recolhimento, o que torna este tipo de skimmers muito adequado para a coleta de tipos de leo mais leves. Como o leo retirado torcendo as cordas do esfrego e armazenado num tanque coletor a bordo da embarcao, os detritos no iro afetar a operao da bomba. Skimmers de corda tambm so altamente eficientes, com uma eficincia de recolhimento de 90-95 %.
5. Skimmers de Disco Os skimmers de disco maiores com capacidades de recolhimento de 40-100 m3/h podem ser usados para operaes em mar aberto. Skimmers de disco funcionam melhor com tipos de leo mais leves (viscosidade mdia) e no conseguem lidar com leo emulsificado. O volume e peso destes discos so altos devido ao tamanho e ao nmero de discos giratrios. A utilizao requer um guindaste e seu direcionamento e controle podem ser difceis.
UTILIZAO E USO DE SKIMMERS EM GUAS ABRIGADAS reas de guas abrigadas tais como litorais, portos, lagos ou rios vo tornar difcil ou impossvel o acionamento de unidades maiores. As condies do local tais como acesso rea do derramamento, profundidade da gua, tipo de fundo do mar ou rio iro ditar que tipo de skimmer adequado para o recolhimento do leo. Skimmers usados em reas de guas rasas
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Como descrito no MDULO 2, LIO 4, o leo deve ser concentrado para uma operao de recolhimento eficiente, muitas vezes pelo uso de barreiras de conteno. Se a profundidade da gua for baixa ou o teor de sedimentos na gua for alto, h um risco potencial de recolher areia, lodo, lama, pedras etc. Isto ir afetar as bombas conectadas aos skimmers, especialmente bombas do tipo helicoidal. Por isso, recomenda-se usar bombas do tipo peristltico ou de diafragma, que so mais capazes de manejar sedimentos e entulho de at 3-5 mm. Estas bombas tm fcil manuteno e operao. Existem regras gerais para a utilizao de skimmer em guas abrigadas: Posicionar o skimmers no vrtice da barreira e assegurar que possa ser operado com segurana. O vrtice deve estar em rea de gua calma (correntes mnimas). Fcil acesso rea essencial. Impedir que o leo entre em contato com a costa, peres etc.
1. Skimmers tipo Vertedouro e a Vcuo Skimmers simples tipo vertedouro e a vcuo podem ser lanados com sucesso em guas calmas com nenhuma ou pouca corrente. Todos eles so pequenos e fceis de manejar e podem ser lanados manualmente. Eles so direcionados para a parte espessa do leo usandose cordas. O comprimento das mangueiras de suco no deve exceder 30 metros, pois isto dar uma taxa de recolhimento mais baixa e vai ser difcil controlar o skimmers. Observe que alguns skimmers vertedouro e de vcuo precisam ser preenchidos com leo e/ou gua antes de iniciar a operao de recolhimento. 2. Skimmers de Corda Horizontal Skimmers de Corda Horizontal so altamente eficientes em guas calmas tais como lagos ou portos, especialmente para tipos de leo mais leves. Diversas unidades movidas a diesel esto
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OPES PARA A CONTENO DE GUA/LEO RECOLHIDO Recolhimento e armazenamento de leo no mar Quando o recolhimento do leo realizado em mar aberto, a quantidade de detritos no leo ser muito limitada e a quantidade de gua vai depender do tipo de skimmer usado e do tempo em que o leo esteve na gua. Para leo fresco e condies ideais, possvel alcanar um teor de leo de 70-90%. Se a mancha de leo for velha, o leo pode estar emulsificado, o que torna extremamente difcil separar a gua do leo (MDULO 1, LIO 1). importante poder estimar a provvel quantidade da mistura de leo/gua a ser recolhida para disponibilizar uma capacidade de tanque suficiente para o armazenamento a bordo da embarcao equipada com o skimmer, conforme os requerimentos nacionais e internacionais. Segundo o Manual de Participantes do Curso IMO para Fist Responders, emitido em 2005, a capacidade mnima de armazenamento deve ser equivalente a duas horas da capacidade total de recolhimento da operao. Entretanto, segundo a Resoluo Conama n 398/08, que determina os critrios para dimensionamento da capacidade de resposta para incidentes no Brasil, a capacidade mnima de armazenamento deve ser equivalente a trs horas da capacidade total de recolhimento.
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Operao na Costa Os procedimentos e precaues de limpeza de praias esto descritos no MDULO 4, LIO 1. O problema bsico associado ao recolhimento de leo na costa a quantidade de detritos, como madeira, plstico, areia etc., bem como a solidificao e emulso do leo que podem ter ocorrido (pixe). O leo solidificado precisa ser recolhido manualmente por meio de raspadores ou ps e carregado para uma instalao de conteno (o MDULO 4, LIO 1 contm mais descries). J o leo lquido pode ser bombeado atravs de skimmers, sendo necessria uma instalao de conteno (tambor ou tanques) em terra para cada skimmer utilizado. As opes disponveis para conteno temporria so: Tanques auto inflveis revestidos; Contineres: Poos revestidos de plstico; Tambores; Sacos plsticos.
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COMO MINIMIZAR O TEOR DE GUA NA MISTURA DE LEO/GUA Alto teor de gua na mistura de leo /gua recolhida torna o seu manuseio difcil e de alto custo. Uma separao natural por gravitao ocorre numa mistura de leo/gua, deixando o leo sobre a gua. A velocidade desta separao natural depende da temperatura e da densidade do leo. Quanto mais alta for a temperatura e mais denso for o leo, mais rapidamente ocorrer a separao. Desta forma, o processo pode ser acelerado aquecendo-se a mistura. Alguns tanques de armazenamento de leo so equipados com uma bobina de aquecimento para este fim. Entretanto, se o leo j estiver emulsificado, muito difcil separ-lo da gua. A gravitao tambm pode ser usada com sucesso para separar os detritos maiores (madeira, pedras, areia) do leo, simplesmente deixando a mistura assentar. Itens maiores contaminados podem ser lavados com um limpador de alta presso. possvel usar centrfugas para a separao, mas elas precisam ter um volume considervel para terem algum efeito (60-80 m3/h), alm de serem caras e de difcil manuseio. Unidades menores encontradas em navios so basicamente inadequadas para este fim.
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Como descrito acima, o leo muitas vezes recolhido em tanques montados ou em poos. Estas instalaes de armazenamento temporrio devem ser esvaziadas por caminhes a vcuo. Se no for possvel para um caminho entrar na rea prxima zona de recolhimento, ento devem ser criadas outras instalaes de armazenamento temporrio prximas rea de acesso dos caminhes. Essas instalaes podem constituir grandes poos revestidos ou grandes tanques flexveis colocados diretamente no solo. O leo ento precisa ser bombeado das instalaes de armazenamento para perto das zonas de acesso dos caminhes. A entrada de grandes caminhes para uma rea com muitas pessoas e um solo escorregadio devido contaminao de leo apresenta riscos para pessoas e para os equipamentos. As seguintes medidas devem ser tomadas a fim de minimizar os riscos: Cada caminho que entrar na rea deve saber exatamente sua rota e destino. Um mapa ou instrues devem ser fornecidos aos motoristas. Uma pessoa precisa ser responsvel pela comunicao com os motoristas. As reas onde caminhes so permitidos trafegar devem ser marcadas claramente. O transporte rodovirio deve ser mantido longe da zona "oleosa". As reas de trnsito no podem estar contaminadas com leo para no comprometer a frenagem dos caminhes. Os poos devem ser providos de acostamentos para impedir a entrada de caminhes. A rea inteira deve estar iluminada se o trabalho continuar no perodo noturno. Cada pessoa que trabalhar na rea deve usar refletores de segurana visveis a fim de ser visto por motoristas noite. A pessoa encarregada deve saber como chamar por assistncia no caso de algum ferimento ou acidente.
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INTRODUO Durante a resposta a um incidente de derramamento de leo, h a gerao de grande quantidade e variedade de resduos oleosos e no oleosos, principalmente nas etapas de conteno e recolhimento. So considerados resduos oleosos todos os materiais contaminados com leo, como barreiras e mantas absorventes usadas, pores de solos impregnadas com leo, equipamentos de limpeza a serem descartados e o prprio leo recolhido. Por sua vez, os resduos no oleosos configuram os materiais consumidos e descartados durante a atividade de resposta que no tiveram contato ou foram devidamente descontaminados, como as embalagens descartveis de materiais, equipamentos, alimentos consumidos, e outros resduos livres de leo. O correto gerenciamento dos resduos permite a evitar ou minimizar a contaminao de ambientes e assegurar a segurana dos trabalhadores e de populaes. Para isso, exige cuidados em diferentes etapas, desde sua gerao at a disposio final, ou tratamento. Para determinar o tratamento ou disposio final adequados, necessrio analisar os resduos e seus potenciais subprodutos, interaes e efeitos no meio ambiente. Nesse sentido, no Brasil, os resduos so classificados de acordo com suas principais caractersticas com base em critrios estabelecidos por normas.
1. CLASSIFICAO Os rejeitos podem ser classificados em relao a diferentes aspectos, como estado fsico, origem, e caractersticas de periculosidade. A classificao de resduos slidos quanto periculosidade regulamentada pela ABNT - NBR 10004:2004 - Classificao de Resduos Slidos, alm de considerar outras normas que determinam os mtodos de testes e amostragem.
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Inflamabilidade: capacidade de provocar incndios durante seu armazenamento, transporte ou disposio final.
Corrosividade: capacidade de destruir ou danificar irreversivelmente substncias ou superfcies com as quais esteja em contato.
Reatividade: capacidade de reagir a misturas ou condies e, como consequncia, produzir exploses, e/ou liberar gases, vapores ou fumos txicos.
Toxicidade: capacidade de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em consequncia de sua interao com o organismo.
Patogenicidade: presena de agentes biolgicos ou toxinas capazes de produzir doenas em homens, animais ou vegetais.
Classe II Resduo No Perigoso Os Resduos No Perigosos so aqueles que no apresentam as propriedades que caracterizam o resduo como perigoso, apresentadas anteriormente. Essa classe de resduos dividida em duas categorias em funo do extrato resultante de teste de solubilizao. Classe II-A - Resduo No-Inerte Os resduos dessa classe no se enquadram nas classificaes de Resduos Perigosos - Classe I ou de Resduos No Perigosos - Classe II B - Inertes. Assim, quando submetidos a testes de solubilidade, apresentam seus constituintes solubilizados em concentraes superiores aos limites estabelecidos no anexo G. Esses resduos podem ter propriedades, como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em gua. Classe II-B - Resduo Inerte De acordo com a NBR 1004:2011, Resduos Inertes so quaisquer resduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinmico e esttico com gua destilada ou desionizada, temperatura ambiente,
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Todos os trabalhadores envolvidos da resposta emergncia devem ser treinados quanto sua participao no sistema de gerenciamento de resduos, pois sua ao fundamental para o funcionamento do sistema. importante que haja uma rotina de programa de treinamento de forma a manter todos preparados e reciclar o conhecimento. 2.2 Minimizao de resduos
A etapa de minimizao da gerao de resduos compreende a aplicao de aes desde a gerao at a destinao do resduo: a reduo real do consumo de materiais e a reutilizao ou reciclagem de materiais contaminados. Assim, consideram-se 03 (trs) estratgias de minimizao de gerao de resduos: Reduzir Durante o combate a derramamentos de leo, importante que os materiais e outras fontes de resduos oleosos sejam utilizados de forma planejada, com objetivo de otimizar o consumo e evitando o desperdcio. Reutilizar Aps o uso, alguns materiais podem ser recondicionados ao uso. Barreiras e mantas absorventes de polipropileno que podem ser centrifugadas e/ou espremidas em equipamento prprio, EPIs podem ser limpos e higienizados industrialmente em empresa especializada e credenciada para tal fim. Reciclar Alguns materiais podem ser reaproveitados como matria-prima para um novos produtos.
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A segregao dos materiais contaminados uma etapa inicial do gerenciamento de resduos que tem como objetivo fazer uma separao preliminar dos resduos, para facilitar sua destinao final. Esta atividade deve ser realizada em local dotado de estrutura mnima que evite a contaminao do terreno sobre o qual realizada a atividade. A segregao dos resduos por tipo tambm tem grande influncia na destinao adequada aos diferentes tipos de resduos, de acordo com suas necessidades. Alm disso, impede a ocorrncia de reaes qumicas diversas, evitando-se danos maiores e imprevisveis ao meio ambiente, evitando a possibilidade de formao de gases txicos ou volatilizao de substncias txicas, o que aumentaria a poluio do ar, alm de favorecer a reciclagem e diminuir os custos com o tratamento, transporte e disposio. 2.4 Identificao e Quantificao
Todos os resduos gerados durante a resposta devidamente segregados devem ser identificados, quantificados. Esses procedimentos permitem prever as quantidades e tipos de resduos gerados e planejar os meios de transporte e disposio adequados. O material descartado deve ser identificado por etiquetas ou fichas resistentes que permitam seu reconhecimento dentre os vrios tipos de resduos, preenchidas com as seguintes informaes bsicas: Nome da empresa responsvel pelo resduo Alm do nome da operao/emergncia Data Tipo de resduo e peso aproximado Local de onde o resduo foi retirado 2.5 Armazenamento temporrio (locais, recipientes, condies)
Os resduos identificados e pesados devem ser armazenados temporariamente em recipientes estrategicamente distribudos at que atinjam volumes que justifiquem seu transporte e sua destinao final. Para o armazenamento, os recipientes devem ser constitudos por material inerte, possurem resistncia e durabilidade e ter dimenses e forma adequadas ao tipo de transporte. Esta atividade deve ser realizada em local dotado de estrutura mnima que evite a contaminao do terreno sobre o qual realizada a atividade. Os dispositivos de armazenamento mais utilizados nas operaes de combate poluio por leo so tambores metlicos, big bags, sacos plsticos resistentes, alm dos Oil Bags e Fast Tanks.
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O transporte dos resduos pode ser realizado por meios martimo, fluvial, ferrovirio ou rodovirio. Para as atividades potencialmente poluidoras, importante que seja feito previamente um levantamento sobre os fornecedores de servio de transporte. O transporte dos resduos deve ser realizado em conformidade com a NBR 13.221 Transporte de Resduos, o Decreto Federal n 96.044, de 18/05/1988, a Resoluo CONAMA n 01-A, de 20/01/1986, e a Portaria Federal n 204, de 10/05/1997. 2.7 Destinao final
Co-Processamento O co-processamento consiste em reutilizar o resduo com a mesma finalidade de ou outra, sempre de maneira a minimizar o impacto ambiental. O resduo de leo usado no processo de fabricao de cimento, na produo de clnquer, que o produto da mistura de argila com calcreo, aquecida at 1450oC, e posteriormente resfriada. Os hidrocarbonetos passam a fazer parte do cimento ou so aprisionados por dispositivos de controle de poluio do ar. Como a poluio gerada com e sem resduos oleosos a mesma, diminui a poluio e o uso de recursos naturais. Esse processo tem sido considerado o destino final de resduos. A adio de leo tambm contribui para uma reduo de energia eltrica usada para produo, lenha e manuteno das peas, j que o leo diminui o desgaste das peas.
Incinerao Trata-se de um tratamento que utiliza a decomposio trmica via oxidao, tornando assim o resduo txico ou atxico, menos volumoso, ou eliminando-o totalmente. Para a possibilidade de incinerar o resduo, deve-se considerar: o processo industrial a ser utilizado, incluindo o fluxograma do processo indicando os pontos de gerao de resduos e a quantidade, estado fsico, poder calorfico, viscosidade (para os lquidos), densidade, viscosidade e porcentagem de slidos (para as lamas), densidade (para os gases), corrosividade e composio qumica. As instalaes que realizam a incinerao devem ter equipamentos de controle de poluio do ar e efluentes. Os resduos a serem incinerados podem ser slidos, lquidos ou pastosos. O processo composto por 5 sistemas com as seguintes funes: preparo do resduo para a queima, combusto do resduo (fase onde o material torna-se no txico), tratamento de
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Incinerao em Equipamentos Industriais Alguns resduos podem ser queimados em caldeiras industriais, como os dispositivos fechados que utilizam chama de combusto e fazem parte do processo de fabricao (fornos de cimento, cal, coqueira, altos-fornos e fornos para agregados). Os fornos apresentam alta eficincia na destruio, onde os resduos podem ser destrudos de modo seguro e controlado. Queima no Local S considerado quando em lugares remotos. A queima dos resduos jogar poluio para o ar, mas apesar de trazer grande choque de opinio pblica, o volume liberado na atmosfera no muito grande. A nica vantagem maior da queima dos resduos usando esse mtodo a eliminao dos custos com transporte. Estabilizao e Solidificao Os objetivos desses dois pr-tratamentos so: melhorar as caractersticas fsicas e de manuseio dos resduos, reduzirem a rea de superfcie por onde possa ocorrer migrao dos poluentes, e restringir a solubilidade ou retirar a toxicidade dos elementos perigosos do resduo. A estabilizao faz com que os elementos perigosos de um resduo sejam transformados, para assim tornarem-se menos txicos e menos solveis. A solidificao produz um bloco de resduo tratado, aprimorando as caractersticas fsicas e a estrutura, de modo a facilitar o manuseio, o transporte do resduo e ainda a sua preservao de forma slida, pelo tempo necessrio sua degradao. Os resduos perigosos, gerados em grandes quantidades, so indicados para esse tratamento. Os processos de estabilizao/solidificao so classificados como: fixao inorgnica (onde se adiciona cimento, cal, silicatos e argilas) e tcnicas de encapsulamento, onde so empregados termoplsticos como betume, asfalto e polietileno, que quando aquecidos, amolecem, e resfriados, endurecem, ou polmeros orgnicos especficos, como polister e butadieno. Landfarming So sistemas que utilizam as propriedades qumicas, fsicas e a intensa atividade microbiana do solo para transformar, biodegradar, destoxificar os resduos tratados, reduzindo os riscos de contaminao no meio-ambiente.
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Quando os dispersantes so aplicados corretamente podem auxiliar na transferncia para a coluna dgua de um grande volume de leo que estava na superfcie, obtendo-se resultados com mais agilidade que os mtodos de remoo mecnicos. De acordo com a International Maritime Organization (IMO), os dispersantes em geral tm pouco efeito sobre leos viscosos. Assim, para uma operao de disperso adequada, a viscosidade do leo no deve ultrapassar 5.000 cSt. Os dispersantes so projetados para serem utilizados em guas salgadas, e, dessa forma, normalmente no produzem efeito em guas doces. Como eles tendem a se decompor facilmente, devem ser guardados em ambientes controlados, caso contrrio se tornam ineficientes. Esses ambientes controlados so contineres resistentes corroso que mantenham o produto hermeticamente fechado.
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Dispersante Convencional
Tipo 1
Modo de Aplicao Produto no diludo (puro). Aplicao por barcos e/ou aeronaves Produto diludo. Aplicao por barcos e/ou aeronaves. Produto no diludo (puro). Aplicao por barcos e/ou aeronaves
2 Concentrado 3
Fonte: Resoluo CONAMA n269/00
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e) Em situaes que sua aplicao mais eficiente e vantajosa na reduo do impacto global de um derramamento (que possa atingir reas ambientalmente sensveis) para assegurar que a mistura leo/dispersante no chegue a comprometer o ambiente costeiro e nem outros ativos ambientais importantes; f) Em reas e situaes especficas no previstas nos itens acima, desde que devidamente autorizados pelo rgo ambiental competente.
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Para a disperso adequada do leo na gua, em um cenrio de mar calmo, deve-se proceder a agitao mecnica aps a aplicao do dispersante. A taxa de aplicao dos dispersantes varia de acordo com diversos fatores, como: tipo de leo; eficincia do dispersante; espessura da mancha; condies oceanogrficas.
O controle da aplicao pode ser realizado atravs de duas variveis: vazo da bomba do sistema de aplicao e velocidade da embarcao ou aeronave. A relao entre essas duas variveis pode ser calculada atravs da seguinte equao (ITOPF, 1993):
Qb = 0,003.Qa . v.l
Onde: Qb = vazo da bomba (l/min); Qa = taxa de aplicao (l/ha); v = velocidade da embarcao ou aeronave (ns); l = largura da faixa de aplicao (m). Por exemplo, para uma mancha com uma espessura estimada em 0,2 mm, que representa um volume de aproximadamente 2 m3/ha, ser necessria uma taxa de aplicao de 100 l/ha (Qa), se for utilizado um dispersante concentrado numa dose 1:20; assim, um barco operando a 10 ns (v) numa faixa com largura de 30 m (l) necessitar de uma bomba com uma vazo de 90 l/min. A tabela M3L1.2 uma base para orientar a escolha do melhor mtodo a ser empregado para aplicao do dispersante, em funo das condies de mar, tendo em vista aspectos relacionados segurana e eficincia da operao.
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Condies Ambientais Limites para Operaes Efetivas e Seguras Escala Beaufort 3-5 5 5-6 7 Velocidade do vento (ns) 7 - 21 17 - 21 17 - 27 30 - 35 (m/s) 3,6 10,8 8,7 10,8 8,7 13,9 15,4 18,0 Altura das ondas (ps) 1-9 6-9 6 - 17 17 - 23 (m) 0,30 2,70 1,80 2,70 1,80 5,20 5,20 7,00
A aplicao do dispersante deve sempre contemplar uma estimativa da rea a ser tratada e do volume de leo a ser disperso; assim, faz-se necessrio um planejamento prvio que considere, alm do equipamento disponvel para a aplicao, a quantidade e o tipo de produto a ser utilizado nessa operao. A tabela M3L1.3 fornece orientaes para essas aes.
Tabela 03 Volume de leo que pode ser disperso, por hectare, em diferentes taxas de aplicao de dispersante
Taxa de Aplicao Dispersante/ leo 1:1 1:2 1:4 1:10 1:20 1:30 1:50 1:100 46,8 93,6 187,2 468 936 1404 2340 4680
Os dispersantes podem ser aplicados por aeronaves e embarcaes. Avies pequenos, helicpteros, e rebocadores so adequados para o lanamento desses agentes qumicos, em funo das suas limitaes de velocidade e capacidade de transporte, principalmente. Nos eventos maiores, avies de maior porte so mais vantajosos. Aplicao de dispersantes por via martima A aplicao de dispersantes por embarcaes realizada por rebocadores, embarcaes de resposta a emergncia e barcaas, atravs de um sistema composto por braos dotados de bicos pulverizadores que lanam o produto sobre a mancha de leo (Figura 3). Embarcaes
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Caso seja necessrio promover a agitao para facilitar o processo de mistura e obter uma disperso adequada, podem ser empregadas pranchas de madeiras. Essas estruturas podem ser instaladas nos prprios braos de asperso ou na embarcao, quando esses estiverem a meia nau e a sua velocidade no exceder a 5 ns, conforme apresentado na Figura 4.
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Como ltimo recurso, a aplicao de dispersantes pode ser realizada por meio do sistemas de combate a incndios existentes em embarcaes (como os rebocadores). Neste caso, o sistema de lanamento do produto sobre a mancha deve ter uma inclinao que varie entre 30 e 40o em relao ao plano horizontal, para que se crie condies necessrias para a pulverizao em forma de gotculas, no devendo nunca a aplicao ser feita atravs de jatos slidos com mangueiras de combate ao fogo. Deve ser assegurado que a diluio do dispersante seja alcanada na proporo necessria, por isso deve-se conhecer previamente as caractersticas do sistema empregado, de modo que o mesmo possibilite a aplicao nas especificaes requeridas. De modo geral, os sistemas destinados aplicao de dispersantes dever ter as seguintes caractersticas: Fceis de transportar; Leves, porm rgidos; e De fcil e rpida instalao; Versteis e adaptveis a diferentes nmeros de bicos, de acordo com as caractersticas da bomba, velocidade da embarcao e tipo de produto a ser utilizado.
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importante considerar a eficincia da deposio do produto sobre a mancha, pois estas so permanentemente expostas s condies meteoceanogrficas. As aes de ventos e correntes marinhas podem comprometer a eficiencia da apcao. Assim, recomendado que pelo menos 80% da rea da mancha seja pulverizada com o produto. Deve-se considerar tambm a altura de sobrevoo para que a operao seja realizada de forma eficiente. Testes demonstram que altitudes da ordem de 50 ps (15m) apresentam alta eficincia, seguidos de bons resultados entre 100 e 150 ps (30 e 45m). A aplicao area deve ser realizada, preferencialmente, com produtos concentrados, cuja viscosidade cinemtica deve ser de pelo menos 60 cSt, j que dispersantes de baixa viscosidade possivelmente no iriam produzir gotculas em condies de atingir a mancha ou mesmo de se misturarem de forma adequada com o leo. Deve-se levar em considerao, para a escolha da aeronave, sua autonomia, magnitude do vazamento, distncia do local de combate e capacidade de carga. Avies de pequeno porte (com boa autonomia de voo, baixo consumo de combustvel e com capacidade de operar em pistas de pouso improvisadas) so recomendados para o combate a pequenos derrames prximos costa. Helicpteros apresentam maior manobrabilidade, sendo portanto mais indicados para operaes em regies porturias e acidentadas ou de plataformas de produo de petrleo. O sistema de aplicao adaptado em aeronaves deve ser projetado para fornecer a eficincia requerida, no tocante ao tamanho e distribuio das gotculas do produto no momento da aplicao. Assim, o nmero de bicos, o dimetro dos orifcios, a vazo da bomba e a velocidade da aeronave devem ser especificados adequadamente para a obteno de melhores resultados. Os equipamentos destinados aplicao de dispersantes por aeronaves devem, de forma geral, possuir as seguintes caractersticas: Autonomia de voo compatvel com o porte do vazamento a ser combatido; Capacidade de carga suficiente para deslocamento com segurana do sistema de aplicao do dispersante;
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Nos helicpteros, alm dos braos instalados na fuselagem, o sistema pode ser utilizado de forma suspensa atravs de cabos que suportem o tanque, a bomba e os braos.
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Estes agentes so usados para separar gua do leo numa emulso que tenha se formado. Alguns tipos de skimmer pulverizam o separador de emulso a volta da abertura do vertedouro, para reduzir o contedo de gua na mistura recolhida. A dosagem normal de emulso varia de 1:500 a 1:2000. Agentes Coletores de Superfcie
So conhecidos como herders (pastores). Utilizados como barreiras qumicas. Espalhamse mais rpido que o leo e com isso, diminui a taxa de espalhamento da mancha de leo. S podem ser utilizados em condies extremamente calmas e em leo muito leve.
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Utilizados para solidificar quimicamente o leo. So necessrias altas doses combinadas com uma agitao vigorosa. Este tipo de agente possui um alto custo financeiro. Aditivos Viscoelsticos
Estes aditivos podem ser usados para manter uma mancha de leo coesa, o que ajudaria no recolhimento. A dosagem de aproximadamente 1:300 e demora cerca de uma hora para que o produto se dissolva completamente no leo.
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O material absorvente deve ser biodegradvel ou capaz de ser descartado seguramente para queima. Normalmente este tipo de material somente usado para tipos de leo mais leves. Os materiais que absorvem leo podem ser divididos em trs categorias: Material orgnico Material inorgnico Material sinttico
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A principal vantagem de material orgnico que ele normalmente est disponvel em grandes quantidades. A capacidade de absoro muitas vezes boa (5-15 vezes o seu peso de leo). Alguns dos produtos vo absorver gua tambm e vo afundar depois de algum tempo na gua. Como o material muitas vezes granulado, o recolhimento do material s vezes pode causar problemas. Isto pode ser resolvido mantendo o material em algum tipo de malha ou rede. Material Inorgnico Neve Vermiculita
A neve tem a capacidade de puxar o leo do solo para cima. Quando a neve oleosa tiver sido retirada, a operao deve ser repetida at que nenhum leo mais seja absorvido. Materiais inorgnicos principalmente vermiculita tambm absorvem grandes quantidades de leo (4-20 vezes o seu prprio peso). Alguns materiais so difceis de aplicar, pois facilmente so levados pelo vento. Todos os materiais so desagradveis para inalar e a maioria perigosa, tornando necessrio o uso de mscaras de respirao pelos operadores. Estes materiais no so biodegradveis e, por isso, devem ser recolhidos completamente. Em algumas reas, fcil obter materiais inorgnicos adequados que normalmente so bastante baratos. Material Sinttico Poliuretano Polietileno Polipropileno Fibras de nylon Espuma de formaldedo de ureia
Em geral, os materiais sintticos so altamente oleoflicos e hidrofbicos. Isto significa que eles tm altas taxas de absoro, muitas vezes mais do que 25 vezes o seu prprio peso.
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Desvantagens de usar absorventes: Eles podem ser muito pesados e difceis de recolher e transportar quando encharcados com leo; O recolhimento de granulados e chumaos pode ser muito difcil; O material absorvente que flutua livremente pode entrar em bombas, skimmers etc.
Resumo Material orgnico como palha, serragem, penas de galinhas; Material inorgnico como vermiculita, neve; Material sinttico como polipropileno, fibras de nylon.
TIPOS COMUNS DE PRODUTOS ABSORVENTES Produtos absorventes especficos Os produtos absorventes esto disponveis em muitas formas, mas podem ser classificados em quatro categorias principais: Rolos, folhas, mantas, chumaos; Soltos (granulado); Fechados (almofadas, barreiras); Unidade de aglomerao (rede/tela aberta ou espuma porosa leo muito viscoso).
Rolos, folhas e mantas Rolos, folhas e mantas de materiais absorventes processados podem ter vrios tamanhos. A largura e o comprimento sempre so muito maiores do que a espessura. Rolos ou folhas podem ser cortados para qualquer comprimento necessrio. Eles muitas vezes so usados na
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COMO USAR VEGETAO NATURAL E MATERIAL LOCALMENTE DISPONVEL EM COMBATE A DERRAMAMENTO DE LEO O uso de materiais absorventes relevante somente para derramamentos menores ou para o "tratamento cosmtico" final de uma operao maior. O uso de vegetao natural uma medida a ser considerada como uma primeira resposta imediata a ser seguida pelo uso de materiais mais especficos e apropriados. A vegetao natural mais relevante para derramamentos de leo perto do litoral ou em terra. Quando for uma resposta a um grande derramamento de leo, deve-se considerar cuidadosamente se vale a pena envidar esforos no emprego de vegetao natural. O mais bvio tipo de vegetao a ser utilizado, se estiver disponvel, so feixes de palha. Eles tm capacidade de absoro e, em feixes, normalmente podem ser conectados entre si por meio de uma corda. Formaes de barreiras de palha podem atuar tanto como barreiras de conteno como barreiras de absoro. O principal problema com a palha que os feixes so destrudos facilmente e difceis de coletar. Capim crescendo perto de margens tambm pode ser cortado e enfeixado. Isto oferece algumas possibilidades para direcionar o leo. Em reas calmas sem correntes, a barreira de capim pode ser usada como uma barreira de conteno. Novamente, importante que os feixes sejam amarrados corretamente. Troncos de madeira tambm podem ser colocados em rio com os dois objetivos: 1. 2. Manter detritos maiores afastados da barreira de conteno colocada jusante. Atuar como uma barreira-guia que direciona o leo para uma rea com pouca ou
nenhuma corrente.
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Caractersticas do leo Uma amostra do leo derramado deve ser examinada para conhecer seu grau de toxicidade. Isso importante para podermos julgar a magnitude do dano ambiental sobre os organismos vivos do litoral, assim como os riscos que a equipe de limpeza vai encontrar em seus esforos para remover a poluio. A viscosidade do leo precisa ser determinada, pois isso ir determinar o seu comportamento sobre a costa. Condies prevalecentes no local Devem ser conhecidos os padres dos ventos, das correntes e ondas que existem, ou poderiam se desenvolver, assim como a temperatura. Esses fatores vo influenciar o movimento do leo derramado que, por sua vez, ir afetar o sucesso associado ao uso de diversos tipos de equipamento e procedimentos de limpeza. importante conhecer os horrios atualizados de mar alta e mar baixa a fim de planejar operaes de limpeza eficientes. Tipos de costa Os diversos tipos de costa tm vulnerabilidades diferentes a derramamentos de leo e o padro de deposio do leo pode ser previsto. Por esse motivo, so aplicadas diferentes tcnicas de limpeza dependendo do tipo de costa. A viabilidade da eficincia da limpeza tambm depende do tipo de costa encontrada. Consideraes especiais Algumas reas costeiras possuem perodos no ano muito sensveis, o que influencia a tomada de deciso sobre a limpeza do derramamento de leo. Aves silvestres e outros pssaros podem usar a regio para forragem ou nidificao durante um perodo limitado. Alm disso, muitos milhares de pssaros migratrios podem usar a rea por um perodo restrito do ano a cada ano. Em muitos pases, as praias arenosas so associadas a alto valor de lazer de importncia nacional.
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Remoo de poluio bruta e volume de leo Isso significa recolher o leo flutuante na beira da gua e remover as camadas espessas de leo na costa. necessrio equipamento mecnico, isto , skimmers, bombas, caminhes de vcuo, ps, baldes, etc. Nestas operaes a opo de permitir caminhes de vcuo na praia para sugar o leo pode parecer atraente. Entretanto, aconselhvel deixar os peritos decidirem sobre como proceder, apesar da possibilidade de adiamento da operao de limpeza. Eles precisam decidir, por exemplo, se o uso de caminhes pesados compatvel com reas sensveis. Remoo de leo que chegou at a praia (leo encalhado) Este segundo estgio a remoo de leo moderadamente encalhado e de materiais de praia com leo. Uma operao de limpeza muitas vezes comea nesse estgio se o derramamento de leo for bastante restrito ou se o leo esteve presente na costa por algum tempo e penetrou nas camadas superiores. Para esse estgio, necessrio equipamento mecnico que inclui skimmers, bombas, caminhes de vcuo e baldes. Tratamento final cosmtico / esttico A descrio da aparncia final da rea poluda depois do tratamento final deve ser discutida e acordada por todas as partes interessadas para evitar mal-entendidos sobre o nvel de limpeza (e aparncia cosmtica) a ser atingido. Esse estgio final exige o uso de material absorvente para remover o leo restante da costa. O uso de dispersantes tambm pode ser til para essa finalidade, se for permitido pelas autoridades locais ou nacionais. Opes a serem consideradas A operao de limpeza da costa dispendiosa porque exige muito pessoal, equipamento e tempo. A fim de controlar os custos da operao essencial que os objetivos da limpeza sejam totalmente descritos. O objetivo da limpeza de uma costa :
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1. No limpar Os motivos para essa opo podem ser: A limpeza vai causar mais danos do que o leo A rea ser limpa naturalmente pela alta ao das ondas A rea tem pouco valor e os custos de limpeza so proibitivamente altos (anlise de custo-benefcio). 2. Limpar, mas a um padro mnimo A costa afetada tem pouco valor por si s, porem o leo pode se espalhar para outras reas mais sensveis se no for removido. 3. Limpar plena restaurao A costa importante e precisa ser restaurada sua condio pr-derramamento. 4. Limpar ao nvel de pureza e limpeza original Em alguns casos, a operao de limpeza ir resultar em costas mais limpas do que a sua condio antes do derramamento de leo. Os motivos podem ser a existncia de remanescentes de derramamentos de leo anteriores ou detritos marinhos em geral. Algumas vezes existem demandas do governo ou do pblico para que as costas sejam limpas a um padro maior do que o que existia antes do derramamento de leo. Resumo
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Remoo de poluio bruta e volume do leo Definir o nvel do padro de limpeza: Remoo de leo que chegou praia (leo encalhado) Tratamento cosmtico final
As seguintes opes esto disponveis e as decises devem ser tomadas com base na NEBA (Anlise de Benefcio Lquido Ambiental):
No limpar Limpar, mas a um padro mnimo Limpar at a completa restaurao Limpar at o nvel limpeza e pureza original
COSTAS E AS TCNICAS DE LIMPEZA APLICADAS O perfil das costas pode ser dividido em trs zonas de acordo com as suas caractersticas: Zona de guas rasas Zona entre mars (zona de oscilao das mars) Zona ps-praia (dunas litorneas)
1. Zona de guas rasas A zona de guas rasas sempre est localizada abaixo da marca de guas baixas (submersa) e somente recebe leve contaminao. 2. Zona entre mars A zona de oscilao de mars a rea entre a marca de gua baixa e a marca de gua alta. Se esta praia receber grande ao de ondas, a parte da zona mais prxima da marca de gua alta vai receber a maior parte da contaminao. Se a ao das ondas for menor, o leo vai cobrir toda a zona de guas rasas. 3. Zona de ps-praia (dunas litorneas) A zona de dunas litorneas est localizada acima do nvel da atividade normal das ondas. Em condies normais, essa rea somente ser afetada pelo leo em casos de tempestades ou nvel de mar excepcionalmente alto.
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A seo seguinte descreve estes quatro tipos e os mtodos de limpeza apropriados disponveis. 1. Rochas e Estruturas edificadas pelo homem As rochas expostas ao das ondas normalmente possuem grande potencial de auto limpeza e a limpeza destas reas no recomendada. Entretanto, se a ao das ondas baixa ou se as estruturas edificadas pelo homem (portos, cais etc.) forem reas importantes para atividades humanas, pode ser necessrio limpar o derramamento de leo. Neste caso, os seguintes estgios devem ser seguidos: Remoo do mar usando skimmers combinados com barreiras Remoo das estruturas usando limpadores de alta presso/asperso (gua quente ou fria) Absorventes e dispersantes
Estgio 1 Usar skimmers, bombas etc., para recuperao do leo flutuante. Nas costas com bacias de mar o leo deve ser lavado das rochas/concreto para uma barreira combinado com um skimmer na borda da gua. A soluo tima deve usar barreiras para conter a rea a ser limpa o mais completamente possvel. A rea somente deve ser limpa em conjunto com barreiras montados. Qualquer leo lavado para o mar ir retornar. Estgio 2 Depois de remover o leo livre, os limpadores de alta presso devem ser suados para limpar as rochas/concreto. Deve ser usada a gua do mar. A deciso de usar limpadores a vapor deve considerar que o calor ir matar o micro ambiente presente. Estas colnias formam a fundao para outras espcies vivas mais complexas.
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As barreiras e skimmers so usados para recuperar o leo lavado. A barreira colocada na borda da gua e os skimmers na superfcie do nvel de gua.
Estgio 3 O uso de dispersantes, quando ecologicamente adequados, pode ser obtido aspergindo na zona entre mars logo antes da mar alta submergir a rea. O uso de material absorvente para recuperao do filme de leo recomendado para este tipo de operao. 2. Pedregulhos, Seixos e Cascalho Estes tipos de costas so muito difceis de limpar j que uma grande quantidade de leo penetra nas folgas entre as pedras. As pedras frequentemente so colonizadas por comunidades de plantas importantes e bem estabelecidas e, portanto, necessria uma limpeza cuidadosa. Os seguintes estgios devem ser seguidos: Remoo a granel, skimmers, barreiras. Nenhuma mquina pesadas pode ser usada. Limpadores de alta presso combinados com barreiras e skimmers. Deposio mecnica no mar alm das mars.
Estgio 1 A mesma tcnica usada para as rochas e estruturas edificadas pelo homem pode ser usada aqui. Entretanto, a maquinaria pesada no pode ser usada devido baixa capacidade de carga deste tipo de costa bem como os danos para as comunidades de plantas. Estgio 2 Limpadores de alta presso com gua fria do mar devem ser usados para lavar o leo da superfcie para a borda da gua onde as barreiras e skimmers foram instalados. Durante esta operao uma parte do leo ir penetrar ainda mais profundamente no material da costa e ser lixiviado lentamente como uma pelcula brilhante durante um perodo de semanas ou meses. Nas situaes onde as pedras so removidas para permitir a limpeza, os efeitos resultantes na eroso costeira devem ser levados em considerao.
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Estgio 1 Remoo da areia superficial que foi poluda. Isto pode ser feito usando maquinaria pesada ou alternativamente usando ps e sacos plsticos. A desvantagem de usar maquinaria pesada o grande volume de areia no leo recuperado que mais tarde apresentar problemas para o descarte. Estgio 2 Retirar a areia oleosa manualmente com ps diretamente para as ps carregadeiras para transporte para locais de armazenagem temporria. Se os veculos disponveis no forem apropriados para o tipo de praia e condies da areia, ento a areia oleosa coletada manualmente deve ser colocado em sacos plsticos para servio pesado. Precaues devem ser tomadas para no encher demais os sacos. Os sacos devem ser protegidos contra exposio luz solar direta por longos perodos j que os plsticos esto sujeitos decomposio.
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ORGANIZAO E TAREFAS DE UMA OPERAO DE LIMPEZA Antes e durante a limpeza das costas importante que a cadeia de comando e as tarefas individuais sejam claramente definidas. Um Supervisor de Praia deve ser designado que ser responsvel pela operao de limpeza. A segurana pblica fica sob a responsabilidade do Supervisor de Praia (Mdulo 1, Lio 2 referncias).
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O(s) Lder(es) de Equipe(s) indicado(s) deve(m) assegurar que: 1. 2. 3. Registros sejam mantidos para todo o trabalho realizado pelo grupo e entregues para o Supervisor de Praia. O pessoal envolvido dever receber roupas de trabalho adequadas e outros equipamentos de segurana. O Lder de Equipe ser responsvel pelo seu grupo cumprindo os regulamentos de segurana e sade. O Supervisor de Praia ser responsvel por:
Fornecimento de holofotes, geradores, ps, baldes. Fornecimento de instalaes para higiene pessoal e instalaes sanitrias. A equipe trabalhando na praia dever ter intervalos com disponibilidade de bebidas refrescantes.
Todo o trfego de veculos dever ser controlado. Os veculos no devem entrar na rea sem instrues precisas sobre onde devem ir.
Todos os equipamentos devem ser limpos aps o uso e ficar prontos para o dia seguinte.
A rea deve ficar restrita para acesso at os indivduos receberem as instrues completas de segurana.
Contatos com a imprensa (favor ver o Mdulo 1, Lio 3) Manter o pblico a uma distncia segura. Somente o pessoal autorizado deve ser permitido na praia durante as operaes. A polcia pode ajudar com o cordo ao redor do local do derramamento.
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Alm disso, o plano deve incluir uma lista de verificao de segurana pertinente a esta operao. Este plano deve ser distribudo para todos os Lderes de Equipes. basicamente um documento de trabalho que pode ser revisado diariamente durante todo o perodo de operaes de limpeza da costa. ASPECTOS DE SADE E SEGURANA DE UMA OPERAO DE LIMPEZA DA COSTA Os aspectos de sade e segurana tm importncia primordial em uma operao de limpeza. Os Lderes de Equipes devem informar aos membros de suas equipes sobre os regulamentos de segurana que devem ser seguidos. Os membros do grupo que so incapazes de seguir os procedimentos devem ser solicitados a abandonar a rea. A falha em seguir os procedimentos de segurana pode colocar em risco a segurana das outras pessoas. Os acidentes frequentemente ocorrem devido a regras que no so seguidas. As regras mais comuns a serem seguidas so: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. O sistema de comunicao deve ser definido e verificado. As ferramentas no devem ser deixadas espalhadas na praia. O pessoal de trabalho deve ficar bem iluminado durante as operaes. As rotas dos caminhes entrando na rea de limpeza devem ser bem sinalizadas mesmo durante a noite e devem ser cumpridas. O pessoal deve ser equipado com roupas de segurana adequadas. Nas reas com risco de exploso, todos os equipamentos usados devem ser em materiais no inflamveis como plstico, lato, etc. Se foram usados produtos qumicos, assegurar os equipamentos de segurana adequados so usados e que so apropriados para as caractersticas txicas do leo e dos produtos qumicos de combate.
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Ficar ciente da importncia de coletar a documentao de todas as despesas durante as operaes de limpeza.
LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A DERRAMAMENTO DE LEO Quando os equipamentos de combate a derramamento de leo so comprados, normalmente um manual ser includo com o produto descrevendo os procedimentos de limpeza para os equipamentos. O manual dever descrever os produtos qumicos corretos para limpeza que podem ser usados e quais produtos qumicos devem ser evitados. Se estes itens no estiverem disponveis o fabricante dever ser contatado para obter estas informaes. Dados relativos limpeza devem ser includos, nos prprios equipamentos ou na embalagem onde so mantidos normalmente. Existem dois tipos principais de equipamentos mecnicos de combate a derramamento de leo: Barreiras de Conteno de leo Skimmers
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Limpeza aps treinamento 1. Barreiras de Conteno Quando os equipamentos so usados para treinamento so expostos a gua salgada que causa uma grave corroso das partes metlicas. Durante a recuperao dos equipamentos as barreiras devem ser lavadas com gua no salina no lado inferior e superior. Alm das barreiras, todas as partes metlicas dos equipamentos de reboque incluindo o enrolado usado para armazenagem da barreira devem ser lavadas com gua no salina. Se uma unidade de potncia para usada durante a operao de limpeza, esta deve ser protegida contra a gua do mar. Se por acidente, a unidade de potncia ficar em contato com a gua do mar deve ser aspergida com gua no salina. A unidade de potncia deve ser partida e o motor diesel deve atingir a temperatura de trabalho para evaporar a gua superficial. Os acoplamentos hidrulicos tambm devem ser limpos aps o uso com gua doce. 2. Skimmers As partes metlicas de um skimmer (recolhedor) devem ser lavadas com gua no salina. Aps o uso, todas s partes mveis devem ser lubrificadas enquanto o skimmer ainda est conectado com a unidade de energia. Sua operao deve ser testada durante alguns minutos quando esta manuteno terminar. preciso prestar muita ateno com a segurana durante estes procedimentos. Os acoplamentos hidrulicos devem ser limpos com gua doce. Limpeza aps as operaes 1. Barreiras de Conteno Aps o uso em operaes de derramamento de leo as barreiras ficaro contaminadas com leo. A limpeza de todos os equipamentos contaminados com leo deve ser realizada em uma rea com um separador de leo ou onde o leo no pode entrar no sistema de esgoto pblico e provocar poluio por leo.
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leo pode ser separado na drenagem (purgador de leo). As barreiras pegajosas e muito contaminadas podem ser limpos manualmente
aplicando leo diesel com uma escova. 15-30 min. aps aplicar o leo diesel, usar um limpador de alta presso com gua
quente ou vapor nas barreiras. Manter o bico a 10-20 cm de distncia do tecido. Se para um tecido de baixa
resistncia, o ngulo entre o bico e o tecido deve ser mantido baixo (menos de 45 graus) para evitar danificar o tecido. Usar raspadores com cuidado para remover as partes com leo pegajoso.
Pode ser complicado limpar as barreiras com material flutuante slido devido superfcie curva da barreira. Alguns tipos de barreiras permitem a entrada da gua na cmara de flutuao o que pode provocar dificuldades durante a limpeza da barreira. As barreiras normalmente ficam mais contaminadas em um lado devido ao uso do mesmo. Entretanto, importante limpar os dois lados. O procedimento de limpeza finalizado enxaguando as barreiras com gua no salina. O enrolador usado para armazenar a barreira normalmente tambm fica contaminado e deve ser limpo usando um limpador de alta presso. Os equipamentos de reboque etc., usados nas operaes tambm exigem limpeza. Ateno especial deve ser data para o fato de que as cordas usadas nos equipamentos no devem ser expostas ao vapor que pode danificar a estrutura e reduzir a resistncia operacional.
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presso. Quando o leo pegajoso retido no skimmer, deve ser usado leo diesel. Ateno especial deve ser dada para a limpeza dos acoplamentos (hidrulicos
e descarga/suco) j que so sensveis a pequenas partculas de impurezas que afetam a operao satisfatria. Depois de limpar os skimmers, devem ser lavados com gua doce. Finalmente, a bomba lubrificada com leo e as partes mveis so giradas
lentamente durante um minuto. As mangueiras de descarga e suco tambm podem ser contaminadas com leo e devem, se possvel, ser lavadas com leo diesel. As mangueiras devem ser mantidas no estado esticado para permitir que o excesso de leo diesel pingue e evapore. Se as mangueiras estiverem muito contaminadas devem ser substitudas. 3. Skimmer tipo escova (Mop Rope) e Corrente (Brush Chain) O Skimmer de corda e o skimmer de corrente devem ser limpos com leo diesel se estiverem contaminados com leo pesado. Alguns tipos de skimmers tipo escova possuem um conjunto especial de limpeza que pode raspar a maior parte do leo preso na Escova de Corrente. Se as correntes de rolos e roldanas forem parte do skimmer, estas peas devem ser lubrificadas com graxa aps cada limpeza. Normalmente no possvel limpar os skimmers de corda e o de corrente totalmente. aconselhvel que se tenha skimmers limpos para treinamento e outros que possam ser usados nas operaes (levemente contaminados).
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Aps o uso, todo o equipamento deve ser rapidamente lavado em uma rea apropriada (separador de leo). Depois de limpo, deve-se passar leo nas partes mveis.
MANUTENO DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE DERRAMAMENTO DE LEO 1. Barreiras de Conteno Como o sucesso da operao depende do desempenho do equipamento,
manuteno adequada tem de ser feita. aconselhvel que uma pessoa seja responsvel por manter registros de cada unidade de armazenamento de barreiras, com as seguintes informaes: Quando a barreira foi usada? Usada para treinamento ou operao? Possui algum dano? Conserto da barreira: onde e quando? Manuteno da unidade de armazenamento deve ser avaliada inclusive.
bom que se identifique cada seo de barreira. A maioria dos fabricantes identifica cada seo durante a produo e isso deve ser especificado pelo comprador em seu pedido. Caso a barreira tenha cmaras de ar individuais, cada cmara deve ser marcada para facilitar a identificao. As barreiras, em geral, no precisam de manuteno regular. Depois do uso precisam ser avaliadas para conferir se h danos, que podem ocorrer durante treinamento/operao. Essa inspeo acontece durante a recuperao, por uma pessoa encarregada de identificar quaisquer danos. Uma boa oportunidade de identificar danos quando a barreira est sendo limpa. Os danos devem ser listados nesse momento. reas mais vulnerveis de barreiras: Conexo da corrente do lastro;
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aconselhvel que se tenha um livro de registros de cada conjunto de barreira. Esse registro deve conter o seguinte: Quando a barreira foi fornecida; Marca e tipo de barreira; Quando foi usada (para treinamento ou operao?); Onde, quando e como foi consertada e quem foi responsvel pelo reparo.
Uma barreira em boas condies no requer manuteno e pode ser armazenada por muitos anos sem haver deteriorao. Enroladores devem possuir partes mveis engraxadas depois de limpas. A pintura interior deve ser avaliada quando enroladores estiverem vazios. Normalmente a pintura ser raspada da barreira. reas no cobertas com barreira devem ser pintadas quando danificadas. Caso o enrolador seja hidrulico, nveis de leo da caixa de engrenagem devem corresponder a guias no manual de instruo. Lubrificantes devem tambm ser avaliados. Esses so suscetveis a danos ou bloqueios. Deve ser lembrado que possvel a aplicao excessiva de graxa nos rolamentos. Power packs so mais complicados para manter. Em geral, demandam pessoal especializado, que so familiarizados com motores a diesel. Motores a diesel devem ser acionados pelo menos uma vez por ms. No devem ser acionados a toda velocidade imediatamente depois de ligados. Depois de alguns minutos pode ser aumentada. O motor tem de estar completamente aquecido antes de parar. Sempre lembre que um motor a diesel no pode ser ligado sem que antes o leo lubrificante seja avaliado. Toda mangueira de conexo deve ser avaliada com o motor desligado. O Power Pack deve ser verificado para no haver vazamento de leo durante funcionamento. (isso requer base de selamento em caso de vazamento). Durante operao do motor a diesel, V-belts devem ser checados para no haver problemas no funcionamento. No toque ou ajuste os belts enquanto o motor estiver ligado.
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Certificar que existe pessoal treinado para manter os equipamentos mais complicados como, por exemplo, os motores diesel (unidades de energia).
ARMAZENAGEM DOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A DERRAMAMENTO DE LEO A armazenagem correta dos equipamentos de combate a derramamento de leo uma parte vital da manuteno. Este tipo de equipamento frequentemente dura 10 anos ou mais j que se espera que seja usado muito raramente. Estes equipamentos exigem as seguintes diretrizes em relao armazenagem: Os equipamentos no devem ser expostos a luz solar direta. Muitas barreiras
tm sido danificados por extensa exposio a radiao UV na luz solar direta. Os equipamentos devem ser mantidos longe de pragas que atacam ou comem
ventilao para assegurar que sero mantidos secos aps o uso. Normalmente este tipo de equipamento devem ser mantidos em temperaturas
entre -20 graus Celsius e +60 graus Celsius. Os equipamentos que exigem manuteno regular (motores diesel) devem ser
colocados em local de fcil acesso. Se forem armazenados inconvenientemente, existe um risco da manuteno no ser realizada. Os equipamentos auxiliares como as cordas, boias, ferramentas, etc., devem
ser armazenados em containers de armazenagem e trancados com segurana j que possuem um valor considervel para muitas outras operaes martimas. Uma lista completa deve ser preparada para todos os equipamentos. Esta lista
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equipamentos devem ser facilmente acessveis j que a velocidade um fator vital no evento de um derramamento de leo Uma lista completa dos equipamentos deve estar disponvel com informaes
sobre seu local na rea de armazenagem IMPORTNCIA DA DOCUMENTAO DE TODAS AS DESPESAS DURANTE AS OPERAES DE LIMPEZA A maioria das aes de resposta a derramamentos de leo muito cara e deve ser reembolsada na extenso possvel de acordo com o princpio do 'poluidor paga'. essencial que a documentao de suporte mostre como as despesas das operaes de limpeza so associadas com as aes realizadas nos canteiros de trabalho especificados. Grandes despesas podem ser incorridas devido ao uso de aeronaves, embarcaes, equipamentos especializados, maquinaria pesada, caminhes e pessoal. Alguns destes podem ser propriedade do governo; outros podem estar sujeitos a disposies contratuais. Os reclamantes devem manter registros compreensivos de todas as operaes e despesas resultantes de um incidente. O pessoal de superviso deve registrar diariamente as operaes em progresso, os equipamentos em uso, onde e como so usados, o nmero de pessoas empregadas, onde e como so designadas e os materiais consumidos. Folhas de trabalho padronizadas, projetadas para as circunstncias particulares do derramamento e a organizao de resposta no pas, so teis para esses registros. Frequentemente til designar um controlador financeiro para manter registros adequados e controlar as despesas. O Fundo Internacional de Compensao de Poluio por leo (International Oil Pollution Compensao Fund - IOPC Fund) publicou o Manual do Reclamante, que atualizado periodicamente (ver www.iopcfund.org). um guia prtico para apresentar reivindicaes nos casos de danos de poluio por leo resultante de derramamentos de leo persistente de navios tanque. muito importante prestar ateno ao fato da apresentao correta das reivindicaes ser o elemento principal para o reembolso imediato das despesas relacionadas com um incidente de derramamento de leo. Para permitir organizao de contingncia de derramamento de leo apresentar reivindicaes na forma prescrita todos os nveis na organizao de resposta devem compartilhar a responsabilidade para a coleta ordenada dos dados para a apresentao
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ESTRUTURA LEGAL INTERNACIONAL Um sistema de compensao de dois nveis foi estabelecido pelas Convenes internacionais. O armador do navio tanque que provocou o derramamento legalmente responsvel pelo pagamento de compensao conforme o primeiro nvel. Depois de exceder o limite de responsabilidade do armador do navio tanque, o Fundo IOPC assume. O Fundo IOPC obtm seus recursos de impostos cobrados sobre a quantidade de leo recebida nos Estados Membros do Fundo, que cobrado retrospectivamente com base nos pagamentos estimados a serem realizados.
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pode invocar uma das isenes conforme a Conveno; O armador do navio financeiramente incapaz de atender suas obrigaes no
total e seu seguro insuficiente para satisfazer as reivindicaes de danos por poluio; O dano excede a responsabilidade do armador do navio conforme a CLC.
Fundo Suplementar para Compensao Um Protocolo foi adotado em maio de 2003 que cria um Fundo Suplementar de Compensao que melhora o regime internacional para compensao das vtimas de poluio por leo de navios tanque. O Fundo Suplementar no ir substituir o Fundo existente de 1992 mas torna disponvel uma compensao adicional para as vtimas nos Estados que aceitam o Protocolo. O Fundo Suplementar ter uma disponibilidade de 750 milhes de SDR (aproximadamente US$ 845 milhes nas taxas de cmbio prevalecente em dezembro de 2004); isto ser adicional aos US$ 314 milhes que esto disponveis no Fundo de 1992 aps o aumento que entrou em vigor em 1 de novembro de 2003. Este valor inclui - e no adicional a o valor pago pelo armador do navio tanque ou sua seguradora conforme o CLC de 1992.
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Isto necessrio para evitar a contaminao ou manipulao. Esta uma tarefa muito importante, to importante quando a anlise no laboratrio. Se as tarefas no forem realizadas corretamente, o laboratrio no poder identificar a fonte do leo ou os resultados no passaro pelo exame legal. Em qualquer caso, todos os trabalhos de amostragem, a anlise do laboratrio e a investigao sero perdidos. 2. Quando Coletar Amostras melhor coletar as amostras o mais cedo possvel. uma experincia que as pessoas envolvidas nas atividades de combate ao leo e limpeza durante o primeiro perodo de agitao se concentram no combate. Outros elementos importantes, tais como a compensao e ao de acompanhamento legal, so esquecidos. Quando estes elementos so lembrados mais tarde, a melhor oportunidade para coletar as amostras pode ter passado. Essa negligncia pode ser extremamente cara para a agncia de combate. Outro argumento importante para a coleta imediata das amostras de leo que o leo comea a "intemperizar" ou alterar logo aps o derramamento. Embora o qumico entenda o processo de intemperizao e como este afeta os dados, a anlise sempre mais fcil com o leo fresco. Alguns compostos caractersticos mais leves que podem identificar a amostra podem evaporar muito rapidamente.
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recomendvel coletar as amostras regularmente na rea poluda, em particular nos grandes incidentes de poluio. A experincia tem demonstrado que os outros presentes na rea afetada so tentados a aproveitar a situao para se livrar de substncias poluentes acreditando firmemente que estas iro "se afogar" na poluio primria. O derramamento de leo pode conter diferentes tipos de leo em diferentes locais. Tambm pode ser necessrio obter diversas amostras de uma fonte suspeita, isto , de diversos tanques de carga de um navio tanque, dos tanques de combustvel, tanques dirios e de esgoto. Todas as fontes possveis do poluente descarregado devem ser investigadas quando possvel. Isto deve incluir todos os tanques de carga e combustvel dos navios e das instalaes que, no momento do incidente, podem ter sido a fonte. 2. Como Coletar as Amostras a) Equipamentos
Para ajudar na amostragem foram desenvolvidos diversos conjuntos de amostragem com recipientes, dispositivos de amostragem, fitas e rtulos, bem como instrues sobre como coletar as amostras. Entretanto, se esse conjunto especializado no estiver disponvel, uma regra bsica muito importante usar frascos limpos de vidro, Teflon ou ao inoxidvel. Recipientes de plstico nunca devem ser usados j que uma parte do plstico pode se misturar com o leo e alterar sua composio. No ficar preocupado em encher completamente um recipiente de amostra. As anlises modernas usam quantidades mnimas da amostra (menos de 0,1 grama).
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tais como: Caso e nmero da amostra; Data e hora de coleta da amostra; Se a amostra veio do derramamento ou de um suspeito; Descrio da Amostra; Nome da pessoa que coletou a amostra; Nome da pessoa de autoridade.
A rotulagem deve ser escrita com letras a prova de gua/leo. Uma duplicata dos dados para cada amostra deve ser anotada em um livro de registro. c) Vedao
Imediatamente aps coletar as amostras estas devem ser vedadas com segurana. As vedaes pode ser uma fita sobre o frasco e ao redor da folga entre a tampa e o frasco. Isto ir reduzir a evaporao da amostra. Uma rubrica deve ser colocada nas intersees da fita para evitar a subsequente manipulao da amostra. A tampa deve ser de material adequado (vidro, Teflon, ao inoxidvel). d) Armazenagem
Quando armazenadas, as amostras de leo devem ser mantidas trancadas com chave em local escuto a uma temperatura mxima de +4C para minimizar o efeito da gua e do oxignio na amostra. e) Transporte
A localizao da amostra, e a pessoa responsvel acompanhando a coleta o tempo todo, deve ser responsvel e testemunhar para que a amostra seja admissvel como evidncia em um tribunal. Portanto, a amostra de leo deve ser acompanhada por uma "Corrente de Registro de Custdia" com a assinatura de todas as pessoas que controlam a amostra (ou com a custdia da mesma) (alm de assinar o rtulo).
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Sempre pensar em segurana em primeiro lugar: Ao coletar amostras do derramamento, tentar ficar a barlavento do derramamento; Usar luvas limpas;
Estar ciente das condies climticas e se necessrio atrasar a coleta da amostra at as condies climticas melhorarem; Ao coletar amostras em um navio/instalao, ter a companhia de um membro da tripulao.
OUTRAS FORMAS DE OBTER EVIDNCIAS Alm da amostragem de leo, existem diversas outras formas de coletar evidncias para facilitar o processo dos poluidores e o reembolso dos custos provocados pela poluio. Estas formas incluem: Inspeo da fonte de poluio suspeita Observao visual do derramamento Modelos de espalhamento e deriva (acompanhamento de retorno) Sensoriamento remoto
1. Inspeo da fonte de poluio suspeita Este tpico no ser discutido por estar fora da estrutura bsica deste curso. 2. Observao visual Isto tratado em parte no Mdulo 1, Lio 1 deste curso. Entretanto, deve ser enfatizado que a observao visual uma das melhores formas de reconhecer e avaliar um derramamento de leo excedendo os limites legais da conveno global internacional que trata desse assunto
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Capaz de detectar manchas de leo (ou algo que se comporta como o leo na superfcie do mar) em uma faixa de 30 km em cada lado da aeronave. 4.2. Varredura de linha infravermelha (Infra-Red line scanner - IR-scanner)
Fornece uma indicao da espessura relativa em diversas partes da mancha - e assim ajuda no direcionamento das unidades de combate ao leo para as reas mais espessas. 4.3. Varredura de linha ultravioleta (Ultra Violet line scanner - UV-scanner)
O Scanner UV capaz de mapear toda a rea do derramamento, mesmo as reas cobertas com filmes de leo extremamente finos. 4.4. Radimetro de micro-ondas (Micro Wave Radiometer)
O Radimetro de micro-ondas capaz de medir a quantidade de leo resultante de um derramamento acidental. Como no pode medir a espessura abaixo de 0,05 mm, normalmente no ir detectar descargas operacionais.
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Um Laser Fluoro Sensor (LFS) foi desenvolvido que, em uma determinada extenso, capaz de fornecer informaes sobre o tipo de leo derramado. A observao visual e sensoriamento remoto areo podem ter importncia crucial para um resultado bem sucedido de uma ao de resposta. A boa comunicao entre a aeronave e os que coletam as informaes um assunto de alta prioridade. EVIDNCIAS FOTOGRFICAS O uso de fotografias e a coleta de amostras como evidncias so ferramentas essenciais para identificar a fonte de uma descarga: Suporta o processo de recuperao dos custos e litgio.
As fotografias e as amostras podem documentar a natureza, fonte e quantidade do material derramado. Cmeras fotogrficas e cmeras de vdeo Estas so usadas frequentemente para suportar as evidncias da observao visual. Os dados incluindo a data, hora, posio, aeronave, rumo e nmeros de identificao das figuras so expostos no filme e aparecem como uma linha de dados na parte superior da fotografia revelada ou do vdeo. Intensificadores de Imagem: (LLLTV), (ULLLIS) Quando os baixos nveis de luz tornam difcil identificar um navio por observao visual possvel ler o nome do navio com uma cmera convencional de Televiso de Baixo Nvel de Luz (Low Light Level Television - LLLTV). Esta identificao noturna tem melhorado com o uso de um sensor usando flash branco ou infravermelho para iluminar o nome do Sistema de Imagem de Nvel Ultra Baixo de Luz (Ultra Low Light Level Imaging System - ULLLIS). Documentao essencial manter precisa e completa documentao de evidncias fotogrficas e de vdeo. Manter um registro preciso das fotografias no campo (no mnimo, incluir o local e uma descrio do objeto da fotografia). O registro deve indicar a data, hora, local, sujeito, ajustes da cmera, e leitura do medidor de luz (se aplicvel), para cada fotografia. O tipo do filme, cmera e lente devem ser anotados.
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identificar a embarcao seguida de fotografias de perto" para mostrar o tipo e quantidade de poluente.
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Regras:
No deixar a ave chegar perto de sua cabea, uma vez que poder tentar bicar seus olhos; Pegar a ave com as mos ou com a ajuda de uma rede de cabo longo; No colocar as aves sob mais tenso do que necessrio; Tentar capturar apenas se puder fazer isto rpida e efetivamente; Segurar a ave com as duas mos e com as asas dobradas; Colocar a ave em uma caixa de papelo com tampa revestida com material absorvente. A caixa deve ter furos de ventilao adequados para evitar que a ave fique superaquecida e permitir a dissipao dos vapores do leo; No enrolar nada ao redor da ave pode ficar muito quente e muito tensa; Nunca prender os bicos. Algumas aves (por exemplo, ganso patola) respiram atravs de seus bicos porque no possuem orifcios de nariz; muito importante levar as aves para a estao de limpeza logo que possvel. Avisar onde e quanto a ave foi capturada; Manter um registro de todas as aves capturadas e enviar para a estao de limpeza. Anotar as espcies se possvel.
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ESPECIALISTAS E ORGANIZAES DE LIMPEZA DE AVES Existem organizaes voluntrias e profissionais em muitos pases que so treinadas e experientes na captura, limpeza e reabilitao de aves cobertas com leo. Algumas destas desenvolveram tcnicas padronizadas altamente cientficas e protocolos com as quais podem ser obtidas altas taxas de sucesso na reabilitao. A chance de uma operao ser bem sucedida aumenta se a funo destas organizaes est totalmente integrada no plano geral de resposta ao leo. Os canais de contatos para estas organizaes, portanto, devem ser informados nos planos de contingncias locais e nacionais. REFERNCIAS PARA LEITURA ADICIONAL Srie de Relatrios IPIECA, Volume 13: "Guidelines for oiled wildlife response planning" (2004); Este relatrio contm referncia os protocolos e melhores prticas publicadas, web sites e organizaes profissionais. (http:/www.ipieca.org/publications/oilspill.html).
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Para fornecimento de combustveis: Caminhes tanque Taques de armazenagem intermediria Bombas Filtros (obrigatrio para todo reabastecimento de aeronaves incluindo helicpteros) Para bombear o leo para a costa: Bombas Botes Cercas Mangueiras com acessrios de flutuao Equipamentos de aquecimento (se necessrio) Instalaes de recepo na costa Transmissores/receptores de rdio
Para aplicao de produtos qumicos de tratamento: Recipientes Equipamentos de asperso Botes e/ou aeronaves Bombas de transferncia
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Disposies gerais: Roupas de proteo para todos (incluindo botas e luvas), roupas de reserva Material de limpeza, tecidos, sabo, detergentes, escovas Equipamentos para limpar as roupas, mquinas, etc., com jatos de gua quente Sacos plsticos (servio pesado) para coleta de resduos oleosos Folhas plsticas para servio pesado e feltro para reas de armazenagem especialmente para revestimento de poos de armazenagem temporria Ps, enxadas, raspadores, baldes, forcados, Cordas e cabos ncoras, boias Lmpadas e geradores portteis Apitos Material de primeiros socorros
Equipamentos especiais que podem ser necessrios: Botes de trabalho Caminhes/carros (trao nas quatro rodas) Transmissores/receptores de rdio Oficinas/instalaes de reparos Tratores, raspadores mecnicos e equipamentos de terraplenagem similares Caminhes a vcuo Carretas Tanque Coletes Salva-vidas Explosmetro
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Caminhes de vcuo
Caminho levado Usado para at o poo ou local recuperar acmulos de recuperao do de leo de leo, leo recolhido depresses da com mangueira de costa, e quando vcuo. equipamentos de recolhimento no esto disponveis.
TCNICAS DE LAVAGEM
Lavagem de alta Presso Jatos de gua de alta presso removem o leo do substrato, leo direcionado para a rea de recuperao. A asperso de gua de baixa presso lava o leo do substrato, leo direcionado para a rea de recuperao. Usado para remover camadas de leo dos rochedos rochas e estruturas edificadas pelo homem. Acesso leve para equipamentos portteis de bombeamento e recolhimento. Pode perturbar a superfcie do substrato; pode transportar o leo para os sedimentos subsuperficiais. Pouco distrbio na superfcie do substrato; pode transportar o leo para os sedimentos subsuperficiais. Remove organismos do substrato; o leo no recuperado pode afetar os organismos a jusante a operao de lavagem.
gua aquecida ou vapor usado para remover o leo do substrato, leo direcionado para a rea de recuperao.
Usado para lavar Acesso leve para leos no pegajosos equipamentos das praias de lodo, portteis de pedregulhos, bombeamento e rochedos, recolhimento. estruturas edificadas pelo homem e vegetao. Usado para remover Acesso para bombas revestimento de portteis; exige leo dos rochedos, suprimento de gua rochas e estruturas doce. edificadas pelo homem.
Deixa a maioria dos organismos vivos e no lugar; o leo no recuperado pode afetar os organismos a jusante a operao de lavagem.
Remove os suborganismos do substrato; efeito letal nos organismos devido ao calor; o leo no recuperado pode afetar os organismos a jusante a operao de lavagem.
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Trator Bulldozer
Acesso para Remove 15 a 50 cm equipamentos pesados da praia; a perda da capacidade de trfego estabilidade da praia razovel a boa para a pode resultar em p carregadeira na eroso grave e praia. retrao da praia.
Remove todos os organismos; desestabilizao do substrato e a repopulao da fauna ser extremamente lenta.
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Niveladora de Elevao
Niveladora/p carregadeira
Recolhe o material Usado nas praias de contaminado diretamente areia e cascalho da praia. onde penetrao do leo menos de 3 cm; tambm usado para recuperar bolas de piche e pontos isolados de leo intemperizado. A niveladora a motor praias de areia e forma pilhas de material cascalho onde contaminado para coleta penetrao do leo pela p carregadeira. menos de 3 cm
Remove 3 a 10 cm superiores da praia; reduo menor da estabilidade da praia pode provocar eroso e retrao da praia.
Acesso para equipamentos pesados; boa capacidade de trfego na praia. Acesso para equipamentos pesados e substrato estvel no topo do banco
Retroescavadeira
Opera no topo do banco ou praia para remover o sedimento contaminado e carregar nos caminhes
Remove 25 a 50 cm da praia; a perda da estabilidade da praia pode provocar eroso grave e retrao da praia Remove 25 a 50 cm da praia; a perda da estabilidade da praia pode provocar eroso grave e retrao da praia.
Opera no topo da rea Usado nas praias Acesso para contaminada para remover de areia, cascalho equipamentos os sedimentos de leo. e pedregulho muito pesados para a rea oleosas onde a de operao; baixa capacidade alcance dos de trfego no equipamentos cobre permite o uso de a rea contaminada. equipamentos com esteiras.
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TCNICAS DE BIODEGRADAO
Recuperao natural leo deixado degradando naturalmente. Usado em praias de Nenhum Pode no remover alta energia onde a todos os traos de ao das ondas leo; o leo pode remove a maior contaminar rea limpas anteriormente; pode parte do leo em exigir tempo tempo breve; tambm usado prolongado para onde a limpeza recuperao ativa provocaria substancial. efeitos inaceitveis. Praias Equipamentos e Pode no remover provavelmente materiais podem ser todos os traos de oleosas; como carregados e leo; o leo pode passo final aps aplicados contaminar rea limpas outros esforos de manualmente. anteriormente; pode limpeza; tambm exigir tempo usado onde a prolongado para limpeza ativa recuperao provocaria efeitos substancial. inaceitveis. Efeito da contaminao de leo estendido devido a remoo mais lenta do leo; recuperao biolgica similarmente atrasada.
Biodegradao
Efeito da contaminao de leo estendido devido remoo mais lenta do leo; recuperao biolgica similarmente atrasada.
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