Slides Aulas Eletronica Oscilador Senoidal
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Observao importante
Os slides aqui apresentados no refletem todo o contedo abordado em sala de aula. Muitos exerccios, demonstraes e detalhamento da teoria, expostos na aula presencial, no esto contemplados nestes slides. Portanto, considere-o apenas como material de referncia parcial a ser complementado com o auxlio de livros, apostilas, guias de laboratrio e literatura correspondente. Material auxiliar adicional encontra-se disponibilizado no site da disciplina atravs de textos e links.
Geradores de Sinais
Osciladores Senoidais
Oscilador Senoidal Um oscilador senoidal um circuito capaz de produzir um sinal senoidal sem a necessidade de aplicao de um sinal externo.
CONVERSOR DC AC
A = 1 =0
Realimentao Positiva
Realimentao Negativa
Realimentao Positiva
Oscilador Senoidal Deve possuir um dispositivo ativo (transistor, amplificador operacional) capaz de proporcionar ganho (amplificar); Dever possuir uma malha responsvel pela estabilidade em frequncia; Deve possuir um sistema de controle de amplitude.
Condies de Barkhausen Para que um circuito oscilador senoidal funcione preciso que duas condies sejam atendidas: 1) O ganho do circuito fechado deve ser igual a 1. 2) O deslocamento total da fase do sinal no circuito deve ser de zero radianos.
criado um par de plos complexos conjugados exatamente colocados no eixo imaginrio do plano complexo para garantir a instabilidade do circuito e a consequente oscilao.
Funcionalidade
A principal funo de um oscilador a de transformar energia contnua em energia alternada sem necessitar de qualquer excitao exterior. O espectro do seu sinal de sada deve conter apenas a frequncia fundamental, para a qual o circuito foi dimensionado. Ao ligar a fonte de alimentao do oscilador, apenas a frequncia fundamental, presente no rudo de entrada, amplificada originando o incio das oscilaes e o seu crescimento at atingirem o limite imposto pelo circuito devido sua no linearidade.
Oscilador Senoidal por deslocamento de fase (Shift Phase Oscilattor) Oscilador por deslocamento de fase o termo
destinado a uma classe de circuitos osciladores cuja topologia usa uma rede RC na malha de realimentao de um transistor ou amplificador operacional para gerar a necessria mudana de fase em uma frequncia particular para sustentar as oscilaes. So moderadamente estveis na frequncia e amplitude, e muito fcil de projetar e construir.
Oscilador Bubba
Oscilador Senoidal
R -A v1
v2 1 = v1 1 + 6 jRC 5R 2C 22 jR 3C33
v2
0 =
6 RC
A = 29
=3
1 o = RC
arctg (RC ) =
Oscilador Senoidal
Ponte de Wien
Possui uma realimentao positiva dependente da frequncia e uma realimentao negativa independente da frequncia.
Oscilao inicial Quando inicialmente energizado, o nico sinal no circuito oscilador o rudo. Como componente deste rudo, a freqncia que satisfaz a condio de fase da oscilao, propagada em todo o ciclo com amplitude crescente. A amplitude continua a aumentar at que o ganho do amplificador seja reduzido, quer por no-linearidades dos elementos ativos ("auto-limitao") ou por algum controle de nvel automtico.
Oscilador Senoidal LC
o =
1 LC
Osciladores LC
Para oscilaes com frequncias na faixa aproximada de 1MHz a 500 MHz utilizam-se osciladores LC em vez de osciladores com ponte de Wien.
Oscilador LC
Osciladores LC
Oscilador Colpitts
Oscilador Colpitts
Oscilador a Cristal
Hartley Oscillator
Colpitts Oscillator
L1 C L2
1 ( L1 + L2 )C
C1 C2 L
o =
o =
1 LCT
C1C2 CT = C1 + C2
Oscilador Colpitts
Oscilador Colpitts, em homenagem a seu inventor, Edwin Henry Colpitts. Projetos para circuitos osciladores eletrnicos usando a combinao de uma indutncia (L) com dois capacitores (C) para a determinao da freqncia, tambm chamado de oscilador LC.
Oscilador a cristal
Histrico
1880 1905 1917 1918 1926 1927 1927 1934 1949 1956 1956 1972 1974 1982 Piezoelectric effect discovered by Jacques and Pierre Curie First hydrothermal growth of quartz in a laboratory - by G. Spezia First application of piezoelectric effect, in sonar First use of piezoelectric crystal in an oscillator First quartz crystal controlled broadcast station First temperature compensated quartz cut discovered First quartz crystal clock built First practical temp. compensated cut, the AT-cut, developed Contoured, high-Q, high stability AT-cuts developed First commercially grown cultured quartz available First TCXO described Miniature quartz tuning fork developed; quartz watches available The SC-cut (and TS/TTC-cut) predicted; verified in 1976 First MCXO with dual c-mode self-temperature sensing
3-34
Paul Langevin primeiro investigado ressonadores de quartzo para uso em sonar durante a Primeira Guerra Mundial I. O primeiro cristal oscilador controlado, utilizando um cristal de sal de Rochelle, foi construdo em 1917 e patenteado em 1918 por Alexander M. Nicholson na Bell Telephone Laboratories, embora sua prioridade era disputado por Walter Guyton Cady. Cady construiu o primeiro oscilador de cristal de quartzo em 1921.
1-1
Uma compreenso de como funciona um ressonador a cristal de quartzo pode fornecer aos engenheiros projetistas um melhor entendimento dos osciladores a cristais. Entender como o cristal de quartzo opera fornece ao engenheiro de projeto uma compreenso de como eles se comportam em um circuito oscilador.
Cristal de quartzo O cristal de quartzo produto do fenmeno da piezoeletricidade descoberto pelos irmos Jacques e Pierre Curie na Frana em 1880, quando constataram que uma corrente eltrica surgia em certos cristais quando submetidos a presses. O cristal de quartzo um componente indispensvel na tecnologia eletrnica moderna. O uso de cristais osciladores indicado quando for necessrio alta estabilidade em freqncia.
Funcionalidade
No aspecto macroscpico, o princpio simples: certos cristais, como o quartzo e tambm alguns materiais cermicos, geram um campo eltrico sob ao de um esforo mecnico e o processo inverso tambm ocorre. O quartzo um material piezoeltrico e quando um campo eltrico aplicado sobre ele, um deslocamento fsico ocorre.
Piezoletricidade Quando uma mudana de estresse mecnico aplicada ao cristal, surge uma tenso na freqncia das vibraes mecnicas. Inversamente, quando uma tenso alternada aplicada ao cristal, ele vibra na freqncia da tenso aplicada. A maior vibrao ocorre na freqncia natural de ressonncia do cristal.
Piezoletricidade
Constituo fsica Formado por um cristal de quartzo entre duas superfcies metlicas que servem de eletrodos.
Si
Y
O Si O
Si
Si
5-5
Frequncia operacional
A menor frequncia fundamental disponveis em um cristal de quartzo cerca de 1 MHz. A maior frequncia fundamental de cerca de 32 MHz, acima do qual, o cristal se torna muito fino e delicado para ser manuseado. Em sobretom, ou seja, atuando com harmnicos pode operar de 30 MHz a 250 MHz (3rd; 5th; 7th; 9th).
Caractersticas Os cristais de quartzo, tm caractersticas muito desejveis para o uso em circuitos osciladores sintonizados. Suas frequncias de oscilao natural so muito estveis. A ressonncia tem um fator de qualidade muito alto (Q), que vai de 10.000 a vrias centenas de milhares. Boa estabilidade com a temperatura
Equivalente Eltrico
Ls
Cp
XTAL
Cs Rs
Smbolo
Equivalente Eltrico
Circuito Equivalente
Mola
C L
Massa
Amortecedor
3-21
m
y
f
If we make : we have :
f = T1, k
m = T2 f
d2y dy 1 T1T 2 + T + y = F 1 2 dt dt k
C1 representa a elasticidade do quartzo, a espessura e forma da pastilha de quartzo. Os valores de C1 intervalo em femtofarads (10-15 F). L1 representa a massa mecnica de vibrao do quartzo em movimento. R1 representa as perdas resistivas dentro do cristal. C0 representa a capacitncia paralela. resultado da soma das capacitncias devido aos eletrodos do cristal mais capacitncias parasitas devido ao gabinete que contm o cristal. Os valores de C0 situam-se na faixa de 3 a 7 pF.
Um cristal de quartzo fornece uma frequncia de ressonncia srie e uma frequncia ressonncia paralela. Um cristal tem duas freqncias ressonantes caracterizada por uma mudana de fase zero.
r razo de capacitncias
C0
A d
C0 C1
+ Reatncia
Resonancia, fr
Antiresonancia, fa
Frequncia
1 2fC0
3-24
Entre as freqncias fs e fa, a impedncia do cristal indutivo, e nas freqncias menores que fs e nas freqncias maiores do que fa a impedncia do cristal capacitivo.
A Resistncia Srie Equivalente (ESR) a resistncia do cristal na freqncia de ressonncia srie (FS). No deve ser confundida com a resistncia dinmica (R1). ESR normalmente especificada como um valor mximo da resistncia (em ohms).
Fator de qualidade Q Um cristal de ressonncia mecanicamente visto de seus eletrodos como ressonncia eltrica. Assim, um cristal se comporta como um circuito sintonizado e como um circuito sintonizado o cristal pode armazenar energia. Ns podemos quantificar a quantidade de energia armazenada, definindo um fator de qualidade (Q) para o cristal. O fator de qualidade Q do cristal definido como a proporo de energia armazenada na componente reativa (capacitor ou indutor) para a energia dissipada.
Onde XL1 (ou XC1) a reatncia de L1 (ou C1) na freqncia de operao do cristal. No confundir a freqncia de operao com fa ou fs. A freqncia de operao pode ser em qualquer lugar entre fa ou fs na faixa de ressonncia paralela habitual.
Ponte Meacham A primeira tentativa conhecida para eliminar o dispositivo ativo em osciladores de cristal foi o circuito de uma ponte estabilizada descrito por Meacham, em 1938. No oscilador Ponte Meacham, o cristal substituiu um dos resistores em uma ponte de Wheatstone.
Ls
Cp
XTAL
Cs Rs
Oscilador Pierce
Um cristal operando na regio de ressonncia paralela apresenta-se ao circuito como um indutor e pode, ento, substituir a reatncia indutiva no oscilador Colpitts dando origem ao oscilador Pierce.