Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Relatorio Final

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Departamento de Fsica
Laboratrio de Fsica II









EXPERINCIA M004: PNDULO FSICO









Leonardo Rigon
Matheus de Mello
Tobias Kuse
















Florianpolis, 28 de Abril de 2014
1. INTRODUO
A realizao desta experincia tem como intuito comprovar a veracidade na afirmao
de que um pndulo fsico, mesmo com sua distribuio no uniforme de massa, realiza um
movimento harmnico simples. Sendo assim, iremos encontrar seu perodo e determinar quais
as condies necessrias para que o pendulo fsico se torne um pendulo reversvel. Iremos
tambm tentar calcular, a partir dos dados experimentais obtidos, o valor da acelerao da
gravidade local.

2. OBJETIVOS
a) Medir a acelerao da gravidade local.
b) Interpretar os dados experimentais coletados bem como os resultados finais.

3. TEORIA
Um pndulo fsico um corpo que oscila em um plano vertical em torno de um eixo
que passa por ele devido a ao da fora gravitacional. Ele uma generalizao do pendulo
simples.
Quando esse corpo oscila, temos a fora gravitacional exercendo um torque, que pode
ser escrito como = -mgdsen, onde o ngulo formado entre a posio do pendulo e a
fora da gravidade. O valor de seno de pode ser aproximado para o prprio ngulo quando
so dados valores pequenos (que foi o caso de nossa experincia), ento temos que = -Mgd.
Sabemos que = -k e que T = 2

, logo temos que T = 2

.

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1 Descrio dos equipamentos utilizados
Neste Experimento foram utilizados:
- Uma haste metlica com massa M
1
fixa acima do cutelo A e massa M
2
de posio varivel
acima do cutelo B;
- Suporte fixo na parede para apoiar o sistema e permitir sua oscilao;
- Uma Trena;
- Um Cronmetro.

4.2 Procedimento experimental
Identificando a massa M
1
e M
2
e os cutelos A e B, mediu-se a distncia entre a massa
fixa M
1
e o cutelo A de aproximadamente 15 cm acima do mesmo, com auxilio da trena.
J a segunda massa M
2
tinha posio varivel, na qual se encontrava o mais prxima
possvel do cutelo A no incio do experimento, aps a realizao de uma medida, a massa M
2
era afastada por aproximadamente 2 cm do cutelo A.
As partes da experincia consistem em oscilar o pndulo fsico e cronometrar o tempo
de 10 oscilaes para encontrar seu perodo. Logo depois inverte-se o pendulo, cronometra-se
o tempo das 10 oscilaes e calculou -se o novo perodo. Fizemos isso 15 vezes em cada uma
das posies.

5. RESULTADOS
l
0
(cm) 99,800,05
Medida d(cm) t
A
(s) T
A
(cm) t
B
(s) T
B
(cm)
01 6,400,05 20,750,01 2,0750,001 20,100,01 2,0100,001
02 8,400,05 20,110,01 2,0110,001 20,140,01 2,0140,001
03 10,400,05 19,760,01 1,9760,001 19,980,01 1,9980,001
04 12,400,05 19,610,01 1,9610,001 20,000,01 2,0000,001
05 14,400,05 19,310,01 1,9310,001 19,750,01 1,9750,001
06 16,400,05 19,040,01 1,9040,001 19,750,01 1,9750,001
07 18,400,05 18,700,01 1,8700,001 19,670,01 1,9670,001
08 20,400,05 18,620,01 1,8620,001 19,650,01 1,9650,001
09 22,400,05 18,460,01 1,8460,001 19,700,01 1,9700,001
10 24,400,05 18,320,01 1,8320,001 19,540,01 1,9540,001
11 26,400,05 18,310,01 1,8310,001 19,520,01 1,9520,001
12 28,400,05 18,170,01 1,8170,001 19,480,01 1,9480,001
13 30,400,05 17,980,01 1,7980,001 19,500,01 1,9500,001
14 32,400,05 18,100,01 1,8100,001 19,410,01 1,9410,001
15 34,400,05 17,560,01 1,7560,001 19,320,01 1,9320,001


6. QUESTIONRIO
6.1 O que um pndulo fsico? Em que condies um pndulo fsico se torna um
pndulo reversvel?

Um pndulo fsico qualquer corpo rgido suspenso em um ponto de tal forma que
possa girar livremente em torno de um eixo horizontal passando por este ponto de suspenso.
Um pndulo fsico se torna reversvel quando seu perodo em relao ao ponto de
suspenso (P) igual ao perodo se o pndulo for suspenso pelo centro de oscilao (O) que
um ponto tal que o eixo horizontal que passa por ele paralelo ao que passa por (P).

6.2 Qual a condio que deve ser satisfeita para que um pndulo seja equivalente ao
outro? Com base nessa resposta e sem utilizar o valor conhecido de g, voc seria
capaz de prever o valor do perodo do pendulo simples equivalente ao seu pndulo
reversvel? Caso sua resposta seja positiva, qual seria este valor? Justifique. Que
valor voc utilizaria para o comprimento desse pndulo simples equivalente?

A condio para que um pndulo fsico seja equivalente a um pndulo simples que a
relao

seja satisfita, para isso preciso encontrar o centro de oscilao (O), em


que

a distncia entres os cutelos j pr determinada, I o momento de inrcia do corpo e


a a distncia do centro de massa at (P).
Sim, o valor do perodo do pndulo simples equivalente pode ser obtido a partir do
grfico observando o ponto de interseco das duas curvas que neste caso
.
O valor utilizado para o comprimento do pndulo simples a distncia entre os
cutelos, no caso da experincia: .

6.3 Usando a equao T = 2

, o valor de l
0
dado como resposta no item 2 e o valor
conhecido de g, calcule o perodo do pendulo fsico equivalente ao seu pndulo
reversvel. Esse valor era o esperado? Justifique.


Sim, esse valor est bem prximo do perodo encontrado pelo grfico e era esperado
porque os pndulos so equivalentes.

6.4 A partir dos resultados obtidos em sua experincia e utilizando a equao 8
determine o valor da acelerao da gravidade. Qual o erro percentual no valor que
voc obteve?

Equao (8):



Erro propagado:
|

|
|

|
|

| |


Valor da acelerao da gravidade local:


Erro percentual:
|

|

7. CONCLUSO
Apesar de alguns dos perodos obtidos no terem sido o que era esperado (analisando
a frmula terica e comparando com os demais resultados) conseguimos um timo valor para
a gravidade local (erro de 0,4%). Podemos atribuir esse pequeno desvio da gravidade as
imperfeies nas medidas do tempo.
Chegamos concluso que o pndulo fsico se mostrou um mecanismo muito bom
para o clculo da gravidade devido ao resultado final obtido.

8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
YOUNG. H. D, FREEDMAN. R. A, Fsica II Termodinmica e Ondas. Vol. 2, Ed 12.

NUSSENZVEIG. H. M, Curso de Fsica Bsica 2 Fluidos, Oscilaes e Ondas. Vol. 2, Ed 4.

Você também pode gostar