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Arquitetura Pós Morderna

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ARQUITETURA PS-MODERNA



ALBERTO
ARIANE
DIEGO
FELIPE
JOS ERIBERTO JERNIMO CAVALCANTI DA SILVA












RECIFE
2014


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ALBERTO
ARIANE
DIEGO
FELIPE
JOS ERIBERTO






ARQUITETURA PS-MODERNA





Trabalho apresentado ao Professor Jos Claudio Cruz
e Silva da disciplina de Introduo Arquitetura e
Urbanismo da turma 13011 NA, turno Noite do curso
de Arquitetura e Urbanismo.











RECIFE
2014

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SUMRIO

INTRODUO ............................................................................................................ 3
1. Arquitetura ps-moderna ..................................................................................... 4
2. Contexto histrico e cultural ................................................................................ 5
2.1 Os anos 50 ......................................................................................................... 5
2.2 Os anos 60 ......................................................................................................... 7
3. Caractersticas da produo arquitetnica no ps-modernismo .................... 8
3.1 Complexidade/Contradio ................................................................................ 8
3.2 Ambiguidade/Tenso.......................................................................................... 9
3.3 Inclusividade ...................................................................................................... 9
3.4 Hibridismo .......................................................................................................... 9
3.5 Vitalidade emaranhada .................................................................................... 10
4. As linguagens ps-modernas e novos processos projetuais ........................ 12
5. Arquitetura desconstrutiva ................................................................................ 12
6. Concluso ............................................................................................................ 14
7. Bibliografia .......................................................................................................... 15














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INTRODUO


O presente trabalho sobre Arquitetura Ps-Moderna, e nele abordaremos o
conceito, a influncia e a sua definio.
Mostrando de uma forma clara e objetiva a Arquitetura Ps-Moderna no Brasil e
em outros pases.

















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Arquitetura ps-moderna

A arquitetura ps-moderna um termo genrico para designar uma srie de novas
propuitetnicas cujo objetivo foi o de estabelecer a crtica arquitetura moderna, a partir dos
anos 1960 at o incio dos anos 1990. Seu auge associado dcada de 1980 (e final da
dcada de 1970) em figuras como Robert Venturi, Philip Johnson e Michael Graves nos
Estados Unidos, Aldo Rossi na Itlia, e na Inglaterra James Stirling e Michael Wilford, entre
outros.







Museu de Stuttgart, James Stirling
Os arquitetos ps-modernos
utilizaram uma srie de estratgias
para estabelecer a crtica do modernismo, principalmente a sua verso mais difundida e
homognea: o estilo internacional. Entre estas estratgias a principal foi a reavaliao do
papel da histria, reabilitada na composio arquitetnica, principalmente como meio de
provocao e crtica austeridade do modernismo. Philip Johnson (antes um vido defensor
do estilo internacional), por exemplo, adotou uma postura irnica em seus projetos utilizando
um "armrio antigo" como referncia formal para o seu edifcio da AT&T em Nova Iorque.
Outros arquitetos adotaram padres de ornamento e formas de composio antigas. A cidade
histrica foi reestudada em busca da reabilitao da escala humana no urbanismo por Rob
Krier, entre outros.
Outras tendncias podem ser associadas aos ps-modernos, como o interesse pela cultura
popular e a ateno para o contexto de insero do projeto. Robert Venturi, por exemplo,
chamou ateno para as muitas formas de arquitetura vernacular (produzidas segundo uma
esttica da cultura popular) em seu livro Aprendendo com Las Vegas. Aldo Rossi, por sua vez,
preocupou-se com a relao entre o novo projeto e os edifcios existentes acompanhando a
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escala, altura e modulao destes. Esta postura de congregao entre o novo e o antigo
convencionou-se chamar de contextualismo.

2. Contexto histrico e cultural

Por estarmos lidando com um perodo de transio nas mais variadas esferas, social, artstica,
cultural etc. dividiremos este tpico em dois perodos a fim de melhor entender os motivos
que nos levou ps-modernidade. O primeiro relativo dcada de 50, e, o segundo, diz
Respeito dcada de 60.


2.1. Os anos 50: Continuidade das expresses modernas

A dcada de 50 marcada por sequenciais retomadas e afirmaes das propostas modernas
abordadas desde a dcada de 20. Isso se deve muito ao fato de as principais e maiores cidades
na Europa, e tambm no Japo terem sido destrudas durante os combates da Segunda Guerra
Mundial, e a emergente necessidade de reconstruo dessas cidades fez com que as teorias
formuladas no pr-guerra fossem acessadas e utilizadas, afinal no havia tempo para novas
discusses, havia urgncia na reconstruo das cidades.


Essa reconstruo emergente fez com que, inicialmente, a proposta esttica da arquitetura
moderna fosse utilizada massivamente, e isso, aliado a escassez de recursos, financeiros e
materiais, provocou na aparncia dos edifcios uma simplificao dos elementos tipolgicos
do perodo em questo. Houve um consequente empobrecimento do estilo e os elementos
tipolgicos que o compunham foram utilizados aleatoriamente, como um elemento de adorno,
sem nenhuma funcionalidade e s vezes com nenhuma relao conceitual para com o
Modernismo. Mas apesar deste desgaste as propostas modernistas continuavam regendoa
Produo arquitetnica.

A tentativa de se manter essas propostas e conceitos modernistas d-se, principalmente, pelas
continuadas reunies do CIAMs.
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Apesar de essas reunies pautarem ainda a histria da Arquitetura Moderna, nota-se, a partir
da Segunda Guerra, algumas mudanas mpares na postura dos arquitetos, principalmente os
mais jovens.

O Team 10 foi o grupo responsvel por tais mudanas e pela continuidade dos
CIAMs, que permitiram ainda, alm de reformulaes no mtodo de concepo arquitetural,
manter as pretenses universalistas e positivistas abordados nas reunies anteriores.

O Team 10 no compreendia a Arquitetura Moderna como um estilo, mas sim como um
comportamento, um modo de raciocinar, de projetar, de afrontar os problemas. As ideias do
grupo no eram em sua essncia homogneas, seno uma somatria, uma totalidade das ideias
individuais dos componentes que compunham o grupo. No IX CIAM em 1953, data de
formao do grupo, surgiu, atravs dos pr-integrantes do grupo, o acrscimo s teorias
formuladas nos CIAMs anteriores o fator cultura, que definitivamente impactou a dinmica
do congresso e a mudou completamente.

No ano posterior, o Team 10 apresentou o Manifesto Doorn, nico texto pragmatista do
grupo, que defendia que a cidade o habitat do homem, ento, preciso entend-la e
organiz-la. Devido relevncia do grupo conquistada aps o IX CIAM, o mesmo foi
convidado a organizar o X CIAM.

O fato da recorrente massificao dos elementos da Arquitetura Moderna, apropriados e
proliferados pela especulao imobiliria, fizeram com que as cidades perdessem seu carter,
as condies espaciais ficaram insuficientes para atender a vida moderna que surge
principalmente nos Estados Unidos e em alguns pases da Europa.

O Team 10 teve fundamental papel nesse momento, porque suas teorias incluram, como j
foi colocado anteriormente, a cultura como elemento fundamental para o carter da
arquitetura. Enquanto isso, a especulao imobiliria caminhava a passos largos no sentido
contrrio das propostas do grupo. Ento conclui-se dois fatos fundamentais nesse momento de
discusses em questo: em primeiro lugar, reviso do discurso moderno e busca por caminhos
alternativos que respondessem mais eficazmente ao que as teorias pr-guerra no previram.

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Em segundo lugar, a desvalorizao da tipologia moderna pelo fato de a especulao
imobiliria se apropriar de forma incompetente da mesma, e a empobrecer gradativamente.
Outros fatores que foram de importncia significativa para mudana de paradigmas das
propostas modernas, foi o fato de as tecnologias das mdias entrarem em cena justamente
nesse perodo. Isso no somente mudou a dinmica da comunicao, mas tambm da
recuperao dos pases que participaram da guerra, da dinmica social, pois estas mesmas
tecnologias promoveram o individualismo [3], e a configurao espacial da arquitetura, que
passou a abrigar essas tecnologias.

Foi Justamente nessa mesma dcada tambm que temos a inveno do crebro eletrnico: o
computador. A TV tambm foi divulgada por todo o mundo.

2.2. Os anos 60: Crise do Movimento Moderno

Por que os anos 60 foram colocados por ns como a dcada da crise do movimento moderno?
sabido que o movimento moderno vinha passando por sequenciais crises, j, h no mnimo
10 anos. Mas colocamos a dcada de 60 como data smbolo desta crise, pois, primeiro,
floresceu nessa dcada novos mtodos projetuais em Arquitetura; em segundo lugar, temos as
especulaes tericas que se encarregaram de, alm de providenciaram um novo
posicionamento crtico em relao produo das dcadas anteriores, contriburam tambm
para uma completa inverso de paradigmas.

Outro fator que tambm relevante e evidente a presena das cincias sociais, e a
incorporao das teorias das cincias humanas ao discurso ps-moderno, teorias estas nem
sempre presentes no discurso modernista.

Tem-se tambm, atuando de forma condicionante, o perodo da cultura das mdias, que se
fundamenta nas tecnologias das mesmas, que so proliferadoras de informaes. E por ltimo,
tambm nesse recorte temporal, a revalorizao das tecnologias que MONTANER chama de
otimismo tecnolgico (p.14, 2001), resgatando o ideal de tecnologias em constante
progresso dos anos 20.

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3. CARACTERSTICAS DA PRODUO ARQUITETONICA
NO PS-MODERNISMO

O ps-modernismo caracterizou-se por questionar de diversas maneiras o seu precedente: o
modernismo. Cada arquiteto visava repensar um aspecto que considerava falho ou totalmente
errado, mas poucos conseguiram combater de uma s vez todas as doutrinas que o
modernismo criou. O ps-moderno formular-se como anttese do movimento anterior.
Todos os que se colocaram sob a denominao de ps-modernos queriam, de uma forma ou
de outra, fazer com que a arquitetura fosse novamente portadora de smbolos, de signos
convencionais que falassem a todos, que comunicassem valores culturais que transbordavam
as questes meramente construtivas. Por isso o ps-modernismo resgata os estilos anteriores
ao modernismo e os utilizada de forma diferenciada.
Robert Venturi - arquiteto e terico norte americano foi o primeiro a escrever sobre o ps-
modernismo, ele elaborou um paralelo de caractersticas antagnicas entre o modernismo e o
ps-modernismo:
MODERNISMO PS-MODERNISMO
Simplificao Complexidade, contradio
Unicidade Ambiguidade, tenso
Exclusividade Inclusividade
Puritanismo Hibridismo
Unidade bvia (objetividade integrista) Vitalidade emaranhada
Com base nesse paralelo vamos esmiuar cada uma dessas caractersticas com o intuito de
entender melhor o que elas significaram para a arquitetura.

3.1.Complexidade/Contradio
O Ps-modernismo sacudiu o marasmo criativo que assolava a arquitetura moderna nos
anos 70. Como exemplo de contradio podemos observar o Edifcio Mutual de Seguridad,
construdo em 1999.


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3.2.Ambiguidade/Tenso
O ps-modernismo bebeu de todas as fontes arquitetnicas ocidentais, at mesmo do
modernismo. Essa mistura e sobreposio de elementos que causa essa sensao de tenso.
Na imagem que segue pode-se perceber a simetria e os elementos clssicos misturando-se a
elementos construtivos da poca (vidro, concreto, etc.), que levanta uma polemica muito
grande acerca da obra.


Hotel Unique. Arq. Ruy Otake. Fonte: Acervo da prof. Ana Laura Vilella
3.3.Inclusividade
No h padronizao, sempre se parte do pressuposto da obra para o indivduo que a habita;
No caso das instalaes do Grupo Escolar Vale
Verde, por exemplo, onde o arquiteto cria toda uma
simbologia para criticar a forma como as escolas
trabalham com as crianas.


Instalaes do Grupo Escolar Vale Verde
3.4.Hibridismo
Ocorre um processo quase de clonagem, onde a composio complexa e a justaposio de
elementos levam a ornamentao gratuita dos edifcios. A mistura desses elementos que
facilita a interpretao do hibridismo;
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Museu de Minaralogia, Belo Horizonte - MG, 1992

Museu de Mineralogia ao lado de edifcio histrico

3.5.Vitalidade emaranhada
Os ps-modernistas no tinham medo de introduzir elementos diferentes em suas obras, tanto
que aparecem obras com colunas clssicas, formas geomtricas e at mesmo caractersticas
bem peculiares do modernismo. Isso fornece s obras essa tal vitalidade emaranhada.
O projeto do Centro Comercial Cidade Jardim de Salvador, do arquiteto Fernando Peixoto
possui o que chamamos de vitalidade emaranhada tanto em termos de conceito quanto nas
formas e cores. O edifcio situa-se na cidade de Salvador em meio a edifcios residenciais.
Para fazer com que seu projeto se destacasse dos demais, at pelo fato de possui um uso
diferente dos demais, ele optou por formas inusitadas e escultricas e cores mais ainda. No
projeto foram utilizados brises que variam da cor cobre para o cinza. Os brises conformam
uma segunda pele que esconde os caixilhos. A estrutura do edifcio de concreto armado.
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Centro Empresarial Cidade Jardim, Salvador. Arq. Fernando Peixoto.
Fonte:http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/fernando-peixoto-centro-empresarial-01-05-2000.html
Sabemos, portanto, que os ps-modernistas propuseram-se a restabelecer o contato dos
habitantes da cidade com a arquitetura que os rodeava atravs da utilizao do que eles
consideraram como signos arquitetnicos, que so os chamados
smbolos, ou tambm arquitetura falante.
Com as imagens a seguir vemos como clara a diferenciao entre
a arquitetura moderna e a ps-moderna:
Edifcio Gustavo Capanema - Rio de Janeiro, RJ. o primeiro
edifcio modernista do mundo. Projetado por uma equipe de
arquitetos, incluindo Oscar Niemeyer e Le Corbusier

Centro Empresarial Raja Gabaglia Fonte: Acervo da prof. Ana Laura Vilella


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4.As linguagens ps-modernas e novos processos projetuais

Este tpico se refere s linguagens arquitetnicas que foram criadas a parir de toda essa
discusso que abordamos.
Temos a questo do otimismo tecnolgico que cumina na arquitetura High-Tech, graas
importncia dada ao fator tecnologia por Aldo Rossi e o Grupo Archigram. Os principais
nomes dessa corrente Richard Rogers, Renzo Piano e Norman Foster, que passaram a
produzir a no final dos anos 60.
Temos tambm a Linguagem historicista ou estruturalista. Esta tambm defendida por Rossi,
mas mais partidariamente por Robert Venturi. Apesar desta corrente no ter durado muito, sua
importncia segue clara na produo tanto terica quanto prtica de arquitetura. Podemos ver
o minimalismo como sendo uma evoluo desta corrente, que encontra Tadao Ando como seu
maior representante.
A ultima corrente de processos de projeto florescente da linguagem ps-moderna,
encontramos Peter Eisenmen com a arquitetura Conceitual. Seu processo se apoia nas bases
das cincias Humanas mais especificamente nas bases da Filosofia ps-estruturalista. Essa
corrente tambm pode ser considerada ps-estruturalista, pois se apropria das propostas da
semiologia, porm com uma abordagem mais formalista: O desconstrutivismo.

5.Arquitetura Desconstrutivista

A Arquitetura Desconstrutivista pode ser chamada de Movimento Desconstrutivista ou apenas
de Desconstrutivismo. O termo refere-se a um estilo arquitetnico prprio da era ps-
moderna, com incio no final dos anos 80. Este estilo caracterizado pelo desenvolvimento de
traos no lineares e fragmentados, cujo princpio da ideia justamente distorcer a base da
arquitetura. O visual resultante algo inusitado e diferente, que se destaca das demais
construes com aparncias retas.
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Ray and Maria Stata Center, MIT

A filosofia da escola Desconstrutivista se deu pela influncia do filsofos franceses Jacques
Derrida e Peter Eisenman. Ambos elaboraram o conceito de que a arquitetura uma
linguagem que elucida uma mensagem atravs da sua esttica. E toda obra de desconstruo
requer um modelo de construo, como referncia. Outra possvel influncia deste estilo o
Construtivismo Russo, termo este que prega a utilizao de formas puras e geomtricas, j o
Desconstrutivismo com significado antagnico, rege o lema da transformao e
desconstruo.
A forma da Arquitetura Desconstrutivista a distoro com o intuito de deslocar e no
destruir, alm de imprimir a sensao de buscar o diferente inserido no familiar. O visual
deste estilo pode encantar a alguns e causar estranheza a outros. Com traos e formas que
parecem expor algo com o objetivo de trazer inquietao. O estilo traz lembranas
do expressionismo ecubismo.
Baseado nesta arquitetura, o primeiro projeto do arquiteto Frank Gehry em Santa Mnica,
Estados Unidos, foi realizado em sua prpria residncia em1978. A construo se deu a partir
de uma residncia comum e suburbana, na qual Gehry alterou os traos e concebeu a
arquitetura desconstrutivista no espao.
Algumas obras que refletem a arquitetura desconstrutivista foram projetadas por Daniel
Libeskind, como o Museu Judaico de Berlim e o Memorial de Mava Lin. E tambm por Peter
Eisenman, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa e a Casa Guardola. Outras obras
espalhadas pelo mundo, projetadas a partir da arquitetura desconstrutivista, podemos citar,
Museu Guggenheim em Bilbao na Espanha, Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, Vitra
Design Museum na Alemanha, Centro Stata do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e
Casa Danante em Praga, todos desenvolvidos por Frank Gehry. Obras da iraquiana Zaha
Hadid, como o Vitra Fire Station na Alemanha, Centro Rosenthal de Arte Contempornea nos
Estados Unidos, Terminal Hoenheim-North & Estacionamento na Frana e Bergisel Ski Jump
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na ustria. E de Rem Koolhaas, como Villa DallAva em Paris, Biblioteca Central de Seattle,
Casa da Msica em Portugal e a Embaixada dos Pases Baixos em Berlim.
Por fim, a Arquitetura Desconstrutivista tem o intuito de libertar as pr-definies das regras
geomtricas, e atualmente abrange uma enorme tendncia dentro da escola Contempornea.


6. CONCLUSO

Aps esse panorama sobre as transformaes ocorridas em meados do sculo XX possvel
perceber que realmente o Modernismo estava com seus dias contados. A TV e a bomba
atmica tinham mudado o mundo radicalmente, a era da mquina era insustentvel, o
humanismo precisava voltar a tona. E a arquitetura, como o reflexo da sociedade onde est
inserida, no poderia ficar fora desta nova onda ps-moderna que tomava o mundo.
Principalmente depois da comprovao de que o modernismo no foi a melhor escolha para
reconstruir as cidades devastadas pela Segunda Guerra Mundial.

E justamente nesse sentido que percebemos como foi relevante tanto os tratados tericos
desde Lynch, at Argan e as produes edificadas, ou projetadas. Que possuam diferenas
claras, mas principalmente possuam uma coisa em comum, a certeza que era necessrio
mudar a concepo que tnhamos sobre cidade, habitao, comunicao e principalmente
sobre pessoas.








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BIBLIOGRAFIA

ARGAN, Giulio C. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos Contemporneos. So Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
CHAU, Marilena. Convite filosofia. So Paulo: Ed. tica, 2003.
FRAMPTON, Kenneth. Histria Crtica da Arquitetura Moderna. So Paulo: Martins Fontes, 1993.
GOMBRICH, E.H. A Histria da Arte. 16 Edio LTC. Rio de Janeiro: 1999
MONTANER, J. M. Arquitetura e Crtica. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona, 2007.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno. Barcelona: GG, 2001.
MONTANER, J. M.A modernidade Superada. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona, 2001.
VENTURI, Robert. Complexidade e Contradio em Arquitetura. So Paulo: Martins Fontes, 1995.
Disponvel em < http://pmx-arquiteto.blogspot.com.br/2011/02/condicao-pos-moderna-em-
arquitetura.html>
<http://arquitracobrasil.wordpress.com/pos-modernidade/>
<http://www.arquitetonico.ufsc.br/arquitetura-desconstrutivista>
<http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/181/artigo131095-3.asp>

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