Nossas Raizes 2009
Nossas Raizes 2009
Nossas Raizes 2009
JUSTIFICATIVA
“Amizade é um caminho que desaparece na areia se não se pisa constantemente nele “(Provérbio
africano)
Os resultados do Projeto “Nossas Raízes em 2008 foram bons, e neste ano de 2009
,pretende-se continuar os estudos e as atividades práticas que acontecerão ao longo do ano
,visando contribuir para desenvolver nos participantes ,principalmente professores e alunos ,que aja
pensamento e ação se formem comprometidos, que desfaça a visão de que a responsabilidade de
corrigir injustiças, eliminar discriminações e promover a inclusão social e a cidadania , é tarefa só
de um grupo restrito (Ciências Humanas) , sim, de todas Áreas do Conhecimento.
OBJETIVO GERAL
● Reconhecer e valorizar as contribuições do negro na formação étnica, cultural e econômica
do povo brasileiro.,propiciando reflexões que favoreçam a formação integral do cidadão
(cidadã) reflexivo, ativo e responsável tendo em vista a construção de um mundo mais
humanizado.
● Identificar a participação e contribuição de negro e descendentes nas diferentes área do
conhecimento ao longo da história;
● OBJETIVOS ESPECIFICOS
● Fazer com que o aluno seja voluntário neste projeto, que visa conhecer, respeitar e aceitar a
diversidade cultural, rejeitando todas formas de discriminação, bem como exercitar a
solidariedade e cidadania.
● Valorizar a historia do povo africano e a cultura afro-brasileira na construção histórica e
cultural brasileira;
● Identificar a participação e contribuição de negro e descendentes nas diferentes área do
conhecimento ao longo da história;
● Conhecer o Continente Africano, observando suas contradições. Sua biodiversidade e
cultura, que enfrenta problemas como: epidemias(AIDS), fome, guerras civis, miséria etc...
Problemas presentes em várias partes do mundo, porém com dimensões alarmantes na
África, gerados por motivos que vem desde a colonização do continente.
● Fazer com que o aluno analise,interprete, e desenvolvas o senso crítico a capacidade de
pensar e argumentar em favor de suas ideias sobre o mundo em que vive tornando-o
consciente de seu tempo;
● Propiciar que o aluno tenha noções de ética e cidadania;
● Promover a mudança de posturas ideológicos e conceituais na comunidade escolar.
● Trabalhar a auto-estima do educando (a) promovendo o convívio pacífico dos diversos
grupos étnicos-raciais.
Atividades Desenvolvidas
Quadro Cognitivo
O Projeto
Etapas
Músicas Temas:”O Canto das Três Raças , Nós Somos o Mundo e Outras
Relatos dos Alunos Depoimentos
Interesse dos alunos Solidariedade
METODOLOGIA
Este projeto será desenvolvido durante todo o ano letivo de forma continua sob a supervisão
do Núcleo Gestor e PCAS. O público alvo serão todos os alunos da EEFM. Mons. José Carneiro da
Cunha. As atividades a serem realizadas iniciarão com:
dar continuidade ao projeto Nossas Raízes, envolvendo de forma sistemática todo corpo docente da
escola;
● Reapresentar o Projeto para a comunidade escolar as idéias e expectativas dos professores
em relação ao projeto;
● Realizar seminários e estudos abordando a história do negro na sociedade antiga e
contemporânea;
● Montar grupos de danças e ritmos africanos por serie e por turno;
● Realizar oficinas de pinturas abordando passagem da história;
● Realizar estudos e oficinas de culinária, focando as contribuições nutricionais;
● exibir filmes e documentários sobre a historia africana e cultura afro-brasileira;
● montar gráficos informativos sobre os negros no Brasil e no Mundo;
● Elaborar gráficos destacando o negro e sua formação cientifica no mercado de trabalho;
● Realizar concursos de redação, poesias e paródias, focando as contribuições da cultura
africana;
● Montar painel fotográfico com negros de destaque nas diversas áreas do conhecimento;
● Elaborar e apresentar peças teatrais focando vestuário, vocabulário e costumes africanos;
● Produzir um programa de rádio e ou um jornal informativo
● Painel explicativo e expositivo sobre a fitoterapia;Confecção de bonecas negras vestidas
com os trajes coloridos dos rituais afro-brasileiros e confecção de pipas decoradas com
máscaras africanas ou nas cores das bandeiras de países africanos;
● Produção artística de gravuras em massa de modelar, retratando o estilo barroco das Igrejas
do Aleijadinho em alto relevo
AVALIAÇÃO
O Projeto será avaliado ao longo do seu desenvolvimento, observando-se a
participação e envolvimento de todo o coletivo. Em relação aos alunos a
avaliação acontecerá de maneira processual, usando a metodologia de
registros, observação durante as aulas e analise das produções artísticos
culturais. Concluindo o projeto os alunos produzirão em tudo destacando os
pontos principais, ressaltando o aprendizado. Espera-se ao final do projeto
mudanças nas posturas ligadas as questões etnico-racias.
CULMINÂNCIA
Show "Tenda Africana", será realizada no dia 20 de novembro, dia da consciência negra, no qual
serão expostos todos os trabalhos desenvolvidos: panfletos, cartazes, documentários, fotografias,
comidas de descendência afro, danças de grupos de Hip Hop, reggae, afro-axé, happy, capoeira,
desfile de garotas e garotos afrodescendentes, pratos típicos afrodescendentes e apresentação de um
vídeo com os registros das atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Realações Etnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana. MEC, Brasilia – 2005.
Silva, Petronilha B.G – Texto – Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras .
HERNANDES, Leila Leite. África na sala de aula. São Paulo: Summus Editorial/Selo Negro, 2005.
IBGE: www.ibge.gov.br/ibgeteen
KI-ZERBO, Joseph (org). História Geral da África. São Paulo: Ática, 1988.
Lei 10639/2003: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
MODERNA, org. Editora. HISTÓRIA: Projeto Aritibá. 6ª série. SP: Moderna, 2006.
M O N T E L L AT O , A n d r e e outros. HISTÓRIA TEMÁTICA: Diversidade
Cultural e Conflitos. 6ª série. SP: Scipione, 2000.
Filme: Atlântico Negro – Na rota dos orixás (Direção: Renato Barbieri.
Vi a g e m n o e s p a ç o e n o t e m p o e m b u s c a d a s o r i g e n s a f r i c a n a s d a c u l t u r a
brasileira. Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros
relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades
c u l t u r a i s q u e u n e m o s d o i s l a d o s d o A t l â n t i c o . Vi s ã o a t u a l d o B e n i n , b e r ç o
da cultura iorubá. Filmado no Benim, no Maranhão e na Bahia).Filmes
Mojubá(TV Cultura.
Demais recursos utilizados na sala de informática
Máquina fotográfica, softwares educativos e lúdicos, CDs, vídeos, DVDs
ANEXOS
Que o continente africano é rico Porque o mundo não faz nada? Através dos seguintes
em: recursos:
Qual o papel da ONU? Pesquisas em Livros de
Biodiversidade e cultura; História, Geografia
Em que podemos ajudar? Jornais;
Enfrenta problemas como: Revistas;
-epidemias; No que o Brasil pode ajudar Documentários;
-guerras civis, Filme;
- miséria, Fotos;
-fome etc.. Músicas;
Internet
Intercâmbio cultural c/ pessoa
que mora na África
Educação Física
Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos.
Vamos jogar iitop ou mbube-mbube?
Para a disciplina que se dedica à educação do corpo, brincadeiras que privilegiam as competições
em equipe. Assim o professor poderá apresentar para os alunos o iitop, o mbube-mbube (ou o tigre
e o impala) e jogos como o yote e a mancala. Ele iniciará contando a história do jogo e os valores
da cultura africana presentes em cada um. Veja como construir o kalah, versão do mancala e
conheça as regras dos outros jogos.
Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua significação nas práticas corporais afro-
brasileiras.
Ensino Religioso:
Estudo sobre a influência das celebrações religiosas das tradições afros na cultura do Brasil.
Pesquisa acerca das religiões africanos presentes no Brasil.
Pesquisas sobre superstições trazidas da África
Estudo dos orixás.
Filosofia:Conceito de preconceitos ,racismo,sincretismo religioso e a relação com os santos
católicos.Religião Egípcia(imortalidade da alma).Respeito às diferenças.
Geografia – sendo a Geografia a ciência cujo objeto é o espaço geográfico e suas inter-relações,
caberá ao professor desta disciplina tratar dos seguintes contextos:
A África não é um país, e sim um continente. Essa afirmação pode parecer absurda, mas não Há
uma tendência em falar da África como se todos que ali vivem tivessem os mesmos hábitos e
tradições. Através da construção de mapas, os alunos conseguirão localizar os diversos países
existentes do continente e quais foram os seus colonizadores e as riquezas de cada região
● Observar a semelhança do contorno dos mapas da América do Sul e África
Ao falar sobre os diversos povos, é possível destacar as contribuições de cada um para a economia
do Brasil Colônia. É importante que os alunos saibam que os negros trouxeram para cá a melhor
tecnologia dos trópicos como a enxada, o arado e técnicas de irrigação . Tanto que os donos das
terras encomendavam aos mercadores mão-de-obra especializada para a atividade de seus domínios.
a população brasileira; miscigenação de povos; a distribuição espacial da população afro-
descendente no Brasil;
Localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns países ( como vivem, população
idioma, economia, cultura, história, música, religião);
A de que o negro foi escravizado porque era mais dócil, menos rebelde que os
indígenas: - esta idéia está presente em muitos livros didáticos. Omite-se que a história dos
africanos escravizados está inserida num contexto de acumulação de bens de capital, ocorrida entre
os séculos XVI e XIX, envolvendo África, Europa e Américas. No Brasil há uma história de
organização e resistência, desde as vindas dos navios negreiros, as fugas individuais e coletivas para
os quilombos, a organização em irmandades, a resistência da cultura nas manifestações religiosas
dos batuques em terreiros, até as formas de negociação para a conquista da liberdade.
Historia – nas aulas de História os alunos serão levados a questionar a história e não estudá-la
passivamente. Mostrar como estava o Continente Africano, dentro do contexto histórico, do início
da escravidão no Brasil, permitindo assim que os alunos (a) negros (as) conheçam suas origens,
contribuindo positivamente para a construção de sua identidade, reforçando a auto-estima. Tudo
com objetivo primordial de desconstruir o mito da democracia racial, que é a condição necessária
para se alterar a produção e o ensino da história do negro(a).
Grandes e pequenas invenções dos povos africanos-da pré-história aos dias atuais.
Buscar nos livros didáticos e paradidáticos informações que esclareçam ao aluno que o
continente africano já existia muito tempo antes do continente europeu. Por exemplo No império de
Gana, os monarcas se reuniam todos os dias com os súditos para papear, ouvir reclamações e tomar
decisões. Essas informações são comparadas com o modo de vida do negro no nosso país, na época
da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.
A tradição oral é forte nas culturas africanas, mas os povos também sabiam ler, escrever e
viviam em cidades desenvolvidas, assim os alunos podem construir maquetes da cidade antigas
do continente africano
Construir um novo olhar sobre a história nacional e regional/local e ressaltar a contribuição
dos africanos a afro-descendentes na constituição da nação brasileira.
Desmistificar algumas visões equivocados sobre o negro e o continente africano. Eis algumas, entre
outras que podem ser analisados em sala de aula:A do negro visto como escravo: não se pode
naturalizar a situação do negro a situação do negro como escravo. Os negros não eram escravos,
foram escravizados. A África não é uma terra de escravos. Os povos africanos eram portadores de
história, de saberes, conhecimentos, na maioria das vezes transmitidos pela oralidade.A da África
como um continente primitivo: a imagem de que o continente africano é povoado por tribos
primitivas em imensas florestas está presente no imaginário das pessoas. Trata-se de imagens
construída pelos meios de comunicação e pelos próprios livros didáticos. Na África, tivemos
grandes reinos (como por exemplo o Egito Antigo ). Muito das tecnologias utilizadas no Brasil, no
cultivo da cana-de-açúcar e na mineração, foram trazidos pelos negros oriundos da África.
SOCIOLOGIA-Estudar a história da África e o reflexo desta na cultura Brasileira;
Após debates sobre textos propostos aos alunos, solicitar que produzam textos sobre temas como:
> O racismo no Brasil;
>A presença do negro na mídia;
Políticas afirmativas, cotas;
Mercado de trabalho;
A de que o negro foi escravizado porque era mais dócil, menos rebelde que os indígenas: - esta
idéia está presente em muitos livros didáticos. Omite-se que a história dos africanos escravizados
está inserida num contexto de acumulação de bens de capital, ocorrida entre os séculos XVI e XIX,
envolvendo África, Europa e Américas. No Brasil há uma história de organização e resistência,
desde as vindas dos navios negreiros, as fugas individuais e coletivas para os quilombos, a
organização em irmandades, a resistência da cultura nas manifestações religiosas dos batuques em
terreiros, até as formas de negociação para a conquista da liberdade.
Língua Inglesa – nas aulas, apresentar aos alunos gêneros musicais (Blues, Regae) que nasceram
na África. Além de trabalhar os testes e a música, trabalhar com filmes que destacam gênero
musical trabalhado mostrando a influência dos negros nas nossas práticas culturais.
Reggae e biografias
O professor poderá levar algumas letras de músicas do afro-descendente jamaicano Bob Marley e
de outros cantores negros e textos em inglês sobre a vida de lideranças como os americanos
Malcom X,Lois Amstong e Martin Luther King.
Português e Literatura - Realizar com os alunos estudos e pesquisas de países que falam a língua
portuguesa. O que os une? Quais as razões? Atualmente como estão esses países? Qual a
composição étnica? Apurar diferenças de português falado e escrito por ele.
• Produção textual a partir dos ensinamentos dos provérbios africanos provérbios da sabedoria
ancestral africana; discutiram contos e narrativas da literatura infanto-juvenil e e
• Produções poéticas
Trabalhar com lendas e histórias africanas que tratem de diversidade como:
Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, O Pássaro-da-Chuva, de Kersti Chaplet, o
gibi Zumbi dos Palmares (produzido em 2001 pela Editora Lake , é distribuído gratuitamente.),
Gosto de África de Joel Rufino dos Santos , Lendas Africanas de Júlio Emílio Braz , além de
familiares dos alunos afro-descendentes que podem ser convidados para contar histórias de sua
vida,de modo que estas informações poderão ser transformadas em texto.
Realizar com os alunos estudos de obras literárias de escritores negros como Cruz e Souza, Lima
Barreto, Machado de Assis, etc, destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional.
Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão racial.
Propiciar acesso aos gêneros musicais do samba e rap.
Propor que os alunos produzam poesias relacionadas ao povo afro-descendente e sua cultura.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações étnico-raciais, se
desenvolverão no cotidiano escolar de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental, como conteúdo de
disciplinas, em atividades curriculares ou não, trabalhados em sala, laboratório de informática,
biblioteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares.
O trabalho que se desenvolverá durante o ano servirá para valorizar e ver que os afro-brasileiros
existem, forma e são sujeitos na construção da sociedade brasileira. Têm história, têm cultura, têm
memória, têm valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento também dentro da
escola, no fazer cotidiano da sala de sala.
Assim, ao determinar na inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da
Educação Básica, a lei busca valorizar devidamente
a história e cultura do povo negro, na perspectiva de não apenas elevar a auto-estima e compreensão
de sua etnia, mas de todas as etnias, na perspectiva da afirmação de uma sociedade multi cultural e
pluriétnica.
Não se trata de substituir o enfoque eurocêntrico de um currículo por um africano, mas “de ampliar
o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira”.
(Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva ).
Iitoti
Na mira: precisão para acertar a pilha de caixas
Material
10 a 15 caixas de papelão de diferentes tamanhos
Duas bolas de meia
Fita crepe ou giz
Regras
Divida a turma em duas equipes. Faça no chão um círculo: na parte de dentro, um grupo tentará
empilhar as caixas para formar uma pirâmide. Enquanto isso, a outra, do lado de fora, tentará
destruir a construção com as bolas de meia. Os membros da equipe construtura elegem um
construtor, enquanto os outros membros evitam que a artilharia atinja tanto a pilha quanto
oconstrutor, sem agarrar as bolas. Se o construtor for atingido, deixa a função para outro membro do
grupo e passa para a defesa. A equipe adversária tentará recuperar a sua bola para continuar a
atrapalhar a construção. O professor pode estabelecer um tempo para que as equipes atinjam seu
objetivo.
BRINCADEIRAS DE QUADRA
Mbube, Mbube (ou O Leão e o Impala)
Rogério Albuquerque
Alunos da Escola Municipal de Educação Básica Antônio Stela Moruzzi, de São Carlos jogam o
Mbube, Mbube: agilidade no zigue-zague
Imbube é um dos termos do povo zulu para designar o leão, um dos predadores do impala. O jogo é
um tipo de pega-pega.
Regras
Todos os jogadores formam um círculo. Dois começam a brincadeira: um será o leão; o outro, o
impala. O leão deve caçar o impala em um minuto, ziguezagueando entre os outros jogadores,
enquanto esses gritam mbube, mbube. Se o predador não conseguir pegar sua presa no tempo
determinado, será eliminado e se incorpora ao círculo dos companheiros. O grupo elege um novo
leão. Se o leão pega o impala, se escolhe um outro para ser o fugitivo.
JOGOS DE TABULEIRO
Yote
Esse jogo da África Ocidental tem diferentes nomes de acordo com a região do continente em que é
praticado. Atualmente é um dos mais populares do Senegal e suas regras lembram o jogo de damas.
Material
1 tabuleiro quadriculado com 30 casas (6x5)
1 dado
24 peões (12 de cada tipo - podem ser usadas sementes ou pedras)
Número de jogadores
Dois
Objetivo
Eliminar os peões do adversário
Regras
A partida começa com o tabuleiro vazio. Os participantes recebem 12 peões cada. Joga-se o dado
para indicar quem inicia o jogo. Cada jogador pode colocar um peão em uma casa livre ou deslocar
suas peças para uma casa vazia, horizontal ou verticalmente. Para capturar um peão adversário, é
preciso saltar sobre ele, também na horizontal ou na vertical. A cada peão tomado o jogador pode
retirar um outro do tabuleiro. Captura-se então dois peões a cada tomada. Ganha quem no final tiver
mais peões do adversário.
Cor no tabuleiro
Corte a tampa da caixa de ovos e despreze-a. Pinte a base, que servirá de tabuleiro, com tinta
acrílica. Como o material da embalagem é de fácil absorção, a secagem dura em torno de 30
minutos.
Imbube é um dos termos do povo zulu para designar o leão, um dos predadores do impala. O jogo é
um tipo de pega-pega.
Regras
Todos os jogadores formam um círculo. Dois começam a brincadeira: um será o leão; o outro, o
impala. O leão deve caçar o impala em um minuto, ziguezagueando entre os outros jogadores,
enquanto esses gritam mbube, mbube. Se o predador não conseguir pegar sua presa no tempo
determinado, será eliminado e se incorpora ao círculo dos companheiros. O grupo elege um novo
leão. Se o leão pega o impala, se escolhe um outro para ser o fugitivo.