Relatório de Piscicultura (Hellen)
Relatório de Piscicultura (Hellen)
Relatório de Piscicultura (Hellen)
CAMPUS CAMBORI
COORDENAO DE ESTGIO, PESQUISA E EXTENSO CEPE
CURSO TECNICO EM AGROPECUARIA
PROFESSOR ORIENTADOR: Silvano Garcia
CO-ORIETADOR: Giovanni de Mello Lemos
ESTAGIRIA: Ellen Meneguzzi Rodrigues
Cambori
2010
Cambori
2010
AGREDECIMENTOS
SUMRIO
1.
INTRODUO........................................................................................................5
2.
3.
4.
RELATRIO DESCRITIVO..................................................................................9
4.1. Espcies....................................................................................................................9
4.1.1. Jundi .....................................................................................................................9
4.1.2. Carpa Comum ......................................................................................................10
4.1.3. Cascudo................................................................................................................10
4.1.4. Pacu......................................................................................................................11
4.1.5. Tilpia ..................................................................................................................12
4.1.6 Pintado .................................................................................................................13
4.1.7. Black Bass............................................................................................................14
4.2. Atividades Realizadas ............................................................................................15
4.2.1. Seleo de Machos e Fmeas de Jundi Para Desova Induzida ..........................15
4.2.2. Retirada de Alevinos de Tilpia ...........................................................................17
4.2.3. Produo do P 0.0 Para Reproduo..................................................................18
4.2.4 Medida da Temperatura e Oxignio da gua ......................................................19
4.2.5 Entrega de Alevinos..............................................................................................20
4.2.6 Alimentao das Matrizes....................................................................................20
4.2.6.1 Protenas ............................................................................................................20
4.2.6.2 Como alimentar .................................................................................................21
4.2.6.3 Conservao da Rao.......................................................................................22
4.2.7 Anlise de Amostra de gua ...............................................................................22
4.2.7.1 Amnia ..............................................................................................................23
4.2.7.2 Nitrito ................................................................................................................24
4.2.7.3 Nitrato................................................................................................................24
4.2.7.4 Alcalinidade da gua ........................................................................................25
4.2.7.5 Dureza da gua .................................................................................................25
4.2.8 Limpeza e Montagem de Tanques Rede ..............................................................27
5
CONCLUSO.........................................................................................................28
REFERNCIAS...............................................................................................................29
1. INTRODUAO
Este relatrio de estgio curricular obrigatrio realizado no IFC - Campus Cambori
tem como objetivo principal transpassar ao leitor os momentos de maior importncia passados
durante o estgio, citando as experincias adquiridas nas tarefas realizadas. Tal relatrio ir
abranger o setor de Piscicultura.
No setor de Piscicultura, os alunos aprendem um modo bem completo da criao de
peixes, sendo que ele acompanha todos os estgios da criao, desde a fase larval at a fase
adulta.
Ser descrito neste relatrio todas as tarefas realizadas durante o estgio, detalhando
pontos importantes no dia-dia do setor, como: alimentao, anlises, reproduo, materiais
utilizados e limpezas de taques rede. Descrevendo tambm os manejos de matrizes e alevinos.
No esquecendo a importncia do setor de Piscicultura para o bom funcionamento
do IFC - Campus Cambori e para o bom desenvolvimento da piscicultura do estado de Santa
Catarina, sendo uma estao experimental da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuria e
Extenso Rural de Santa Catarina). Nota-se assim a importncia tambm da responsabilidade
assumida durante o estgio, o cuidado tomado foi o maior possvel visando um estgio o mais
prximo possvel da perfeio.
Tendo como base para a construo deste relatrio livros especializados na rea e
textos da internet, tenta ter xito na misso de transmitir todas as experincias passadas
durante o estgio. Tentando fazer com que este relatrio seja de fcil entendimento e didtico
para que qualquer leitor tenha uma boa noo do setor de Piscicultura e seus manejos.
2. APRESENTAAO DA EMPRESA
Em 08 de abril de 1953, foi firmado um acordo entre os Governos da Unio e do
Estado de Santa Catarina, publicado no Dirio Oficial da Unio de 15 de abril de 1953,
determinando a criao do Colgio Agrcola de Cambori (CAC), no municpio de Cambori
- SC.
As atividades pedaggicas do CAC tiveram incio em 1962 com o Curso
Ginasial Agrcola, sendo que de 1965 at 1968 foi oferecido, simultaneamente, o Curso
Tcnico em Agropecuria. A partir desta data, o CAC restringiu as suas atividades de ensino
ao 2 Grau Profissionalizante voltado prioritariamente para o ramo da Agropecuria.
Pioneiro na formao de Tcnicos em Agropecuria em Santa Catarina, a instituio
formou profissionais que prestaram e continuam prestando especial contribuio para a
difuso tecnolgica junto a Agricultores e Trabalhadores Rurais de todas as regies do nosso
Estado (mais de 80 municpios de Santa Catarina) e em outros estados da Unio como Paran,
Rio Grande do Sul, So Paulo, Bahia e Mato Grosso.
Desde 1965 o CAC oferece formao profissional de Tcnico em Agropecuria,
preparando o educando para gerir propriedades rurais, alm de capacit-lo para o mercado de
trabalho. Desde 2000 oferece formao profissional na rea de Informtica e Meio Ambiente.
Em 2009 foi realizado um acordo de cooperao tcnica entre a Universidade
Federal de Santa Catarina e o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia, formando
uma parceria com o principal objetivo de integrar as escolas tcnicas, como por exemplo, o
Colgio Agrcola de Cambori transformando-os em Institutos Federais - IF, para alm de
estar oferecendo cursos tcnicos, tambm passara a fornecer Ensino Superior, com a mesma
qualidade que sempre ofereceram a todos os seus alunos.
As atividades do estagio foram realizadas no Campo Experimental de Piscicultura de
Cambori CEPC-EPAGRI, que foi criado no ano de 1982, e est localizado dentro da rea do
Instituto Federal Campus Cambori.
O CEPC conta com uma infra-estrutura de 63 tanques escavados e trs laboratrios,
sendo que um deles est s incubadoras, no outro est equipado com 24 tanques com o
objetivo de realizar experimentos e o ultimo laboratrio possui 10 taques circulares de
cimento, que so utilizados para a desova natural das carpas e experimentos em geral.
O CEPC alm de ser um local com o objetivo de desenvolver novas tecnologias para
a melhoria da atividade pisccola, tambm utilizado como unidade didtica para alunos do
Instituto Federal Campus Cambori, disponibilizando reas para desenvolvimento e pesquisa
de tcnicas avanadas para a criao de peixes, alm de disponibilizar reas para estgio
curricular.
SEMANA
NMERO DE DIAS
NMERO DE HORAS
11/01/10 a 15/01/10
40
18/01/10 a 22/01/10
40
25/01/10 a 29/01/10
40
01/02/10 a 05/02/10
40
08/02/10 a 09/02/10
12
21
TOTAL
172
___________________________
Assinatura do (a) Orientador (a)
__________________________
Assinatura do (a) Supervisor (a)
4. RELATORIO DESCRITIVO
_________________________
Assinatura do (a) Estagirio (a)
4.1 ESPCIES
4.1.1 Jundi
Peixe com o nome cientifico, Rhamdia sp, pertencente famlia Pimelodidae.
Encontrado do sudoeste do Mxico ao centro sul da Argentina, peixe de gua doce.
Ele possui as seguintes caractersticas: Formato alongado. Corpo bem alto na base da
dorsal. A cor marrom escuro, algo dourado ou marrom claro, com manchas pretas de forma
circular. O padro de colorido est distribudo homogeneamente por todo o corpo, inclusive
nas nadadeiras. Atingem pouco mais de 1,0 metro de comprimento e 12 kg de massa. Quando
jovens e sub-adultos podem se reunir em cardumes numerosos.
Seu hbito alimentar pode ser em todas as horas do dia, mas prefere a noite,
sobretudo com guas mais transparentes. Quando em repouso, ficam escondidos
entre: pedras, galhos submersos, tocas de cascudo abandonadas, na folharada depositada no
fundo de locais profundos.
10
11
4.1.3 Cascudo
Peixe de nome cientfico Hypostomus commerssoni, Com a classificao cientfica:
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Famlia: Loricariidae
Peixe encontrado em toda a Amrica Central e do Sul.
Suas principais caractersticas so: corpo delgado, revestido por placas sseas,
cabea grande, sua boca localiza na face ventral e em algumas espcies podem ser rodeadas
por barbas.
O Cascudo vive no fundo de tanques ou rios e se alimenta de lodo, vegetais e restos
orgnicos em geral. Seus hbitos so noturnos, ficar ativo e se alimentar neste perodo, mais
pouqussimo durante o dia.
12
4.1.4 Pacu
Peixe com o nome cientifico Piaractus mesopotamicus, com a classificao cientifica:
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Famlia: Characidae
Subfamlia: Serrasalminae
O Pacu tpico do Pantanal sul-matogrossense, rio amaznicos e da bacia do Prata
em geral.
As principais caractersticas so: corpo alto e comprimido lateralmente em forma
arredondada ou ovalada, coberto de pequenas escamas. A cabea e a boca dotada de fortes
dentes molariformes dispostos em uma ou duas fileiras, as nadadeiras dorsal e anal so
pequenas e esto situadas na parte posterior do corpo. Sua colorao uniforme, cinza escuro
ou castanho, seu ventre mais claro e amarelado quando se est vivo.
Ele um peixe que se alimenta de frutos, sementes, folhas, caranguejos e de detritos
orgnicos. considerado um dos peixes mais esportista do Pantanal e tem uma grande
importncia comercialmente.
13
4.1.5 Tilpia
Peixe com o nome cientifico Oreochromis niloticus com a classificao cientifica:
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Famlia: Cichlidae
Subfamlia: Pseudocrenilabrinae
Peixe nativo da frica, mas foram introduzidas na Amrica do Sul e na Amrica do
Norte, hoje so encontrados na Flrida, Texas em alguns lugares dos EUA sul e em todo o
Brasil.
Suas principais caractersticas so: peixe de escamas com o corpo alto e comprido,
que pode alcanar cerca de 5 kg, sua colorao escura e possuindo maxilares protraeis.
A tilpia possui grande capacidade de adaptao, um peixe que suporta altas
temperaturas, toleram baixos teores de oxignio e a sua preferncia na hora da alimentao
so plantas aquticas e algas fibrosas.
14
15
16
17
18
19
20
21
Colocar o saco fechado como os alevinos sobre o viveiro cerca de 15 minutos, para
que a gua fique com a mesma temperatura e no ocorra choque trmico.
Abrir o saco com e com cuidado e ir misturando a gua do viveiro com a gua do
saco e com isso podem ser colocados os alevinos na gua.
A primeira alimentao dos alevinos a rao p 0.
4.2.6.1 Protenas
Extremamente importante para os peixes, para constituir cadeias de aminocidos.
Alimentos ricos em protenas so fontes puras de energia para os peixes. Os alimentos com
protenas animais so mais facilmente digeridos do que os vegetais. Os peixes devem ser
alimentados conforme as suas necessidades nutricionais. A seguir ser apresentada uma tabela
das principais vitaminas que os peixes precisam:
Vitaminas
Descrio
B1
B2
B5
B6
22
Crescimento Esqueleto.
E
23
estrague a rao. As embalagens aps abertas devem ser consumidas em pouco tempo (no
Maximo Dois meses).
4.2.7.1 Amnia
24
25
O nitrito (NO2-) forma ionizada do acido nitroso (HNO 2). A reao de ionizao
deste composto expressa-se na seguinte forma:
HNO2 = H+ + NO2O nitrito um composto intermedirio do processo de nitrificao, em que a amnia
transformada (oxidada) por bactrias para nitrito e logo a seguir para nitrato (NO 3-), em
sistemas de aqicultura.
O efeito mais importante do nitrito em peixes refere-se capacidade que este
composto tem de oxidar a hemoglobina do sangue, convertendo-a em meta-hemoglobina
(molculas incapaz de transportar oxignio), provocando, assim, a morte dos organismos por
asfixia. O nitrito confere ao sangue uma inconfundvel cor marrom, indicando a oxidao do
pigmento respiratrio.
O nitrito em altas concentraes provoca a oxidao do tomo de ferro da molcula
de hemoglobina, que passa do estado ferroso (Fe +2) para o estado frrico (Fe+3), com a
conseqente formao meta-hemoglobina, incapaz de transportar oxignio aos tecidos,
estabelecendo-se um quadro de hipoxia e cianose.
4.2.7.3 Nitrato
O nitrito (NO3-) o produto final da oxidao da amnia que compreende depois
passos: a transformao da amnia em nitrito por ao das Nitrossomonas e a transformao
em nitrato por ao das Nitrobacter. Este processo, por realizar-se em condies aerbicas,
conhecido como nitrificao. J a reduo do nitrito para amnia conhecida como
desnitrificaao e se realiza em condies anaerbias, propias de ambientes eutrofizados em
que ocorre a decomposio da matria orgnica.
A toxidez do nitrato em animais aquticos parece no ser um serio problema, o que
explica por que os fertilizantes a base de nitrato so mais seguros do que aqueles base de
amnia. Porm este composto pode tornar-se potencialmente txico em sistemas de
recirculao de gua (sistemas fechados), em altos nveis de podem ser alcanados como
26
resultado da nitrificao da amnia. A toxidez deste composto devido a ser efeito sobre
osmorregulao e possivelmente sobre o transporte de oxignio.
Ca(HCO3)2
Outros sais de cidos dbeis, tais como boratos, silicatos e fosfatos, podem estar
presentes em pequenas quantidades. Uns poucos cidos orgnicos que so resistentes a
oxidao biolgica, por exemplo, cidos hmicos, formando sais que contribuem com a
alcalinidade das guas naturais. Em outros casos a amnia ou hidrxidos tambm participam
da alcalinidade da gua.
Ainda que muitos materiais possam contribuir com a alcalinidade da gua, a maior
parte deve-se aos hidrxidos, carbonatos e bicarbonatos. Para fins prticos, a alcalinidade
devido a outros materiais insignificante e pode ser ignorada.
27
0-75 mg litro
Branda
75-105 mg litro
Moderadamente dura
150-300 mg litro
Dura
300 ou mais mg litro Extremamente dura
Quadro 02- Classificao do grau de dureza da gua
Deve ser feito periodicamente analises de gua, para obtermos um melhor controle
desses fatores qumicos na gua que so de suma importncia para melhor qualidade da gua
assim proporcionada um timo desenvolvimento dos peixes.
28
Essa limpeza era feita com um lava-jato, escovas e desinfetantes para poder retirar
toda a sujeira, a lavagem era a mesma nos apetrechos como: pu, peneiras e redes.
O tanque rede amarrado em canos de ferros atravs de uma borracha, colocado
pedras no fundo e colocado novamente na gua.
___________________________
Assinatura do (a) Orientador (a)
__________________________
Assinatura do (a) Supervisor (a)
_________________________
Assinatura do (a) Estagirio (a)
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5. CONCLUSO
Ao chegar ao final deste relatrio de estagio, vejo que tive acesso a muito
conhecimento, no apenas lies tericas e tcnicas, mas tambm, lies para a minha
vida profissional e pessoal.
Entendi que nunca devemos nos aquietar e parar no que esta dando certo assim
sempre se busca novas maneiras de aperfeioar a produo da forma mais humana possvel.
Estar de olho aberto muito importante, sempre procurar algum problema que possa
acontecer, pois assim poderemos prevenir. O mesmo tambm se enquadra quanto sade dos
peixes, o mximo de cuidado tomado sempre fazendo verificao dos tanques e analises.
Tudo tem que ser muito bem cuidadoso prevenindo.
Adquiri ao longo do estgio responsabilidade, que de grande importncia e uma
caracterstica fundamental de um bom profissional. Tambm aprendi que qualquer erro pode
acarretar enormes problemas futuros, assim devemos estar sempre atento e projetar nossas
aes antes de execut-las.
Nesse perodo foram feitas todas as atividades descritas nesse relatrio, mas, o mais
importante que pude compreender o valor que cada atividade tem dentro do setor. Essas
simples, mas importantes atividades que vo definir se os resultados finais vo ser bons ou
ruins, e se o seu trabalho est sendo eficiente e produtivo. Com a obteno das atividades
prticas, tericas e informaes de seu valor industrial, posso dizer que a piscicultura uma
atividade sustentvel, se realizada dentro das orientaes tcnicas.
Olhando para o passado, lembro de como o contato com esses animais se tornou to
diferente do que antes foi pensado, que de uma obrigao curricular, passou a ser um
divertimento, um passatempo.
___________________________
Assinatura do (a) Orientador (a)
__________________________
Assinatura do (a) Supervisor (a)
_________________________
Assinatura do (a) Estagirio (a)
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REFERNCIAS
AMARAL JNIOR, H. Manual de reproduo de peixes de gua doce com cultivo
comercial na Regio Sul do Brasil. Florianpolis: Epagri, 2007. 53p. (Epagri. Boletim
Tcnico, 136).
GRAEFF, A.; SEGALIN, C. A.; PROUNER, E. N.; AMARAL JNIOR, H. Produo de
alevinos de jundi (Rhamdia quelen). Florianpolis: Epagri, 2008. 34p. (Epagri. Boletim
Tcnico, 140).
VINATEA ARANA, LUIS. Princpios de qualidade da gua em aqicultura: uma reviso
para peixes e camares. 2.ed. rev e amp.- Florianpolis: Ed. da UFSC, 2004. 231p.
CALDAS, MARTA E. M. DO ROSRIO. Criao racional de peixes. [200-?]. Disponvel
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http://www.vidrotech.com.br/gpage7.html. Acesso em: 28 de fev. 2010.
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2010.
CLUBE DE PESCA, PLAY FISH. Peixes: Black Bass; Tilpia; Carpa; Cascudo; Pintado;
Pacu; Jundi. [200-?]. Disponvel em: http://www.playfish.com.br/index.htm. Acesso em: 29
de fev. 2010.