Trabalho Biologia Membrana Plasmatica
Trabalho Biologia Membrana Plasmatica
Trabalho Biologia Membrana Plasmatica
Composio qumica
Acares
Todas as membranas plasmticas celulares so constitudas predominantemente
por fosfolipdeos e protenas em propores variveis e uma pequena frao de acares,
na forma de oligossacardeos. Exteriormente, na grande maioria das clulas animais, a
membrana plasmtica apresenta uma camada rica em glicdeos: o glicoclix ou
glicoclice..Entre outros papis, o glicoclix tem a funo de reconhecimento qumico da
clula para seu exterior e tem tambm funo protetora, impedindo que alguns tipos de
vrus ou bactrias se anexem clula.
Lipdios
Os lipdios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo
dos fosfolipdeos. Estas molculas so formadas pela unio de trs grupos de molculas
menores: um lcool, geralmente oglicerol, duas molculas de cidos graxos e um
grupo fosfato, que pode conter ou no uma segunda molcula de lcool. A proporo de
fosfolipdeos varia muito: compe cerca de 50% da membrana plasmtica e 90% da
membrana mitocondrial.
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipdios.
Esses lipdios so molculas longas com uma extremidade hidroflica (tem afinidade com a
gua) e a cadeia hidrofbica (no tem afinidade com a gua). O grupo fosfato est situado
nas lminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as lminas fosfatadas
composta pelas cadeias hidrofbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as clulas vegetais possuem
outros esteris, importantes para o controle da fluidez das membranas. A uma dada
temperatura, quanto maior a concentrao de esteris, menos fluida ser a membrana. As
clulas procariontes, salvo algumas excees, no possuem esteris.
Protenas
As protenas so as principais fontes de energia e os principais componentes funcionais
das membranas celulares. A maioria das protenas da membrana celular est mergulhada
na camada dupla do fosfolipdios, interrompendo sua continuidade, so as protenas
integrais. Outras, as protenas perifricas, esto aderentes s extremidades de protenas
integrais. Algumas protenas atuam no transporte de substncias para dentro ou para fora
da clula. Entre estas, encontram-se glicoprotenas (protenas ligadas a carboidratos).
Algumas destas protenas formam conexes, os fibronexos, entre
o citoplasma e macromolculas da matriz extracelular. Os grupos sanguneos A-B-O, M-N
e Rh, bem como fatores HLA, so antgenos da superfcie externa da membrana.
Transporte passivo
O interior das clulas o citoplasma basicamente uma soluo aquosa de sais e
substncias orgnicas. O transporte passivo de substncias na clula pode ser realizado
atravs de difuso ou por osmose.
A difuso se d quando a concentrao interna de certa substncia (soluto) menor que a
externa, e as partculas tendem a entrar na clula. Quando a concentrao interna maior,
as substncias tendem a sair. A difuso pode ser auxiliada por enzimas permeveis sendo
classificada difuso facilitada. Quando no h ao de enzimas, chamadadifuso
simples
No que se refere osmose, quando a concentrao externa de substncias maior que a
interna, parte do lquido citoplasmtico tende a sair fazendo com que a clula murche plasmlise. Quando a concentrao interna maior, o lquido do meio externo tende a
entrar na clula, dilatando-a - Turgncia, entretanto existe ainda a situao em que a
clula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de
gua,ento esse fato chamado de Deplasmolise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste
caso, se a diferena de concentrao for muito grande, pode acontecer que a clula
estoure. As clulas que possuem vacolos so mais resistentes diferena de
concentrao, pois estas organelas, alm de outras funes, agem retendo lquido.
Transporte ativo
1. O transporte ativo atravs da membrana celular primariamente realizado
pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sdio e potssio, que tem
funo de manter o potencial eltrico das clulas.
Muitas clulas possuem uma ATPase do clcio que opera as concentraes intracelulares
baixas de clcio e controla a concentrao normal (ou de reserva) deste importante
mensageiro secundrio. Uma outra enzima actua quando a concentrao de clcio sobe
demasiadamente. Isto mostra que um on pode ser transportado por diferentes enzimas,
que no se encontram permanentemente ativas.
H ainda dois processos em que, no apenas molculas especficas, mas a prpria
estrutura da membrana celular envolvida no transporte de matria (principalmente de
grandes molculas) para dentro e para fora da clula:
endocitose em que a membrana celular envolve partculas ou fluido do exterior fagocitose ou pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vescula; e
exocitose em que uma vescula contendo material que deve ser expelido se une
membrana celular, que depois expele o seu contedo. A exocitose pode se subdividir
em Clasmocitose, defecao celular, ou Clasmatose quando resduos provenientes da
digesto intracelular realizado pelas clulas eliminado, e em secrees quando a
clula descarrega substncias no meio externo.
Nos seres humanos e animais, a secreo serve como meio que o corpo possui de
eliminar resduos metablicos celulares que ainda tem importncia funcional.
Atravs da fuso entre o lisossomo e bolsas formadas na fagocitose ou pinocitose, formase o vacolo digestivo. Nesse vacolo, parte das substncias so digeridas e
transformadas em molculas menores que atravessam a membrana e se espalham no
citosol. A outra parte no digerida permanece no vacolo, que agora passa a ser vacolo
residual. A clasmocitose termina quando o vacolo residual se funde membrana
plasmtica da clula e expulsa o seu contedo para o meio externo.
Osmose
A osmose o nome dado ao movimento da gua entre meios
com concentraes diferentes de solutos, separados por uma membranasemipermevel.
um processo fsico-qumico importante na sobrevivncia das clulas.
A osmose pode ser vista como um tipo especial de difuso em seres vivos.
A gua movimenta-se sempre de um meio hipotnico (menos concentrado em soluto) para
um meio hipertnico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma
concentrao em ambos os meios (isotnicos) atravs de uma membrana
semipermevel,ou seja, uma membrana cujos poros permitem a passagem de molculas
de gua, mas impedem a passagem de outras molculas.
Este tipo de transporte no apresenta gastos de energia por parte da clula, por isso
considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo est relacionado com a presso
de vapor dos lquidos envolvidos que regulada pela quantidade de soluto no solvente.
Assim, a osmose pode ajudar a controlar o gradiente de concentrao de sais nas clulas.
Osmose em Metazorios
Em animais, apesar da clula no possuir uma membrana plasmtica dita "perfeita" em
termos de permeabilidade (devido ao facto de nela passar, no s gua mas tambm
outras substncias como ons de sdio e potssio) possvel a ocorrncia de osmose
por transporte passivo. Uma pequena quantidade de gua (meio hipotnico), no entanto,
pode resultar na ruptura da clula: o exemplo clssico para esse acontecimento a
ruptura das hemcias, conhecida como hemlise. Em oposto, no momento em que h uma
grande sada de gua (meio hipertnico), a clula enruga-se.
Osmose em vegetais
Em vegetais, apesar de grande similaridade com animais, a osmose tem suas
particularidades. Primeiramente por no haver ruptura da clula devido resistncia que
a parede celular proporciona e tambm pela presena do vacolo que suporta certa
quantidade de gua. Ocorre, no entanto, outros acontecimentos como:
presso hidrosttica - fator que faz com que a gua tenda a sair, por pressionar a
membrana celulsica.
Onde:
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Tipos de osmose