Este documento discute como a memória é seletiva e afetiva, e como diferentes pessoas podem ter lembranças distintas do mesmo evento. Também analisa o filme "Narradores de Javé", que mostra como as histórias contadas podem ser influenciadas pela memória e objetivos de quem narra. Por fim, argumenta que nenhum documento é perfeitamente objetivo, e que o historiador deve analisá-los criticamente para interpretar o que realmente pode ter acontecido.
Este documento discute como a memória é seletiva e afetiva, e como diferentes pessoas podem ter lembranças distintas do mesmo evento. Também analisa o filme "Narradores de Javé", que mostra como as histórias contadas podem ser influenciadas pela memória e objetivos de quem narra. Por fim, argumenta que nenhum documento é perfeitamente objetivo, e que o historiador deve analisá-los criticamente para interpretar o que realmente pode ter acontecido.
Este documento discute como a memória é seletiva e afetiva, e como diferentes pessoas podem ter lembranças distintas do mesmo evento. Também analisa o filme "Narradores de Javé", que mostra como as histórias contadas podem ser influenciadas pela memória e objetivos de quem narra. Por fim, argumenta que nenhum documento é perfeitamente objetivo, e que o historiador deve analisá-los criticamente para interpretar o que realmente pode ter acontecido.
Este documento discute como a memória é seletiva e afetiva, e como diferentes pessoas podem ter lembranças distintas do mesmo evento. Também analisa o filme "Narradores de Javé", que mostra como as histórias contadas podem ser influenciadas pela memória e objetivos de quem narra. Por fim, argumenta que nenhum documento é perfeitamente objetivo, e que o historiador deve analisá-los criticamente para interpretar o que realmente pode ter acontecido.
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 1
Nome: Gisele Aparecida Moraes
Escola: EM Jos Jlio Martins Baptista
Disciplina: Histria Tema da Tarefa/Atividade: Atividade 4 Arte como Expresso e Cultura Esta atividade uma reflexo sobre o tema da memria, as diferenas entre o narrado e o vivido, as interferncias do presente nas narrativas do passado, a noo de fonte documental como falso ou verdadeiro. A partir do filme Narradores de Jav (Elaine Caff), faa uma anlise, tendo como referncia os conceitos abordados e discutidos nas aulas anteriores. Nossa memria naturalmente seletiva e afetiva, nos lembramos daquilo que nos toca. Mesmo no momento da construo de nossas memrias somos seletivos. Se fizermos um estudo do meio com nossos alunos e pedirmos para que anotem suas impresses do passeio como um todo, desde o transporte at o local de estudo, o que, de fato, aprenderam, e a volta para casa, certamente, ao final do estudo, teremos relatos distintos, pois cada indivduo nico em suas percepes e emoes. O filme nos mostra a tentativa da populao de salvar seu povoado da inundao da represa, que s seria possvel se este fosse tombado como patrimnio histrico. Assim, os moradores passam a narrar a histria a Antonio Bia que, posteriormente, de acordo com a sua prpria memria ir reportar os acontecimentos que demonstram a relevncia do local como patrimnio a ser preservado. Ento, aquele que escreve, que tem a palavra final, sobre determinado acontecimento teoricamente o todo-poderoso dono da verso da verdade que lhe convier. Sobre a memria, h uma citao interessante de Simone Silveira Amorim, em sua dissertao de mestrado A trajetria de Alfredo Montes (1848-1906): representaes da configurao do trabalho docente no ensino secundrio em Sergipe: [...] preciso estar atento ao fato de que a memria no um espelho, mas um filtro, e como tal o que sai atravs dele no nunca a realidade. Essa passa a ser uma realidade recriada, reinterpretada e, por muitas vezes, imaginada a tal ponto que a mente do que recorda pode chegar a substituir, com vantagem, o que realmente aconteceu. Por conta dessas curvas to tpicas da memria, durante muito tempo apenas aquilo que estava registrado pela escrita era considerado fonte oficial e aceita, porm desprezava-se que nenhum documento escrito sem uma intencionalidade ou sem a influncia do contexto histrico em que foi escrito, portanto impossvel afirmar que existe uma verdade histrica, o que existe apenas o olhar de quem escreveu sobre determinado acontecimento. Este fato bem explicado por Jacques Le Goff em Histria e Memria, quando ele diz: Nenhum documento inocente. Deve ser analisado. Todo documento um monumento que deve ser desestruturado, desmontado. O historiador no deve ser apenas capaz de discernir o que falso, avaliar a credibilidade do documento, mas tambm saber desmistific-lo. Os documentos s passam a ser fontes histricas depois de estar sujeitos a tratamentos destinados a transformar sua funo de mentira em confisso de verdade. A partir desse conceito, independe o formato da fonte para que seja classificada como verdadeira ou mentirosa, vale apenas a capacidade de anlise para que possamos chegar interpretao mais prxima do que, de fato, possa ter acontecido.