Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental
EDITOR RESPONSVEL
Klaus Hermanns
COORDENAO EDITORIAL
Miguel Macedo
PROJETO GRFICO E CAPA
Wiron Teixeira
M217l
Legislao Ambiental
do Estado do Cear
Fortaleza - CE
2007
Agradeo
A DEUS,
pois at aqui Ele permitiu que eu chegasse.
Aos meus amigos, que no quero nominar para no cometer injustias, por entender minhas ausncias.
A todos que me auxiliaram na pesquisa e catalogao da
legislao, em especial a GYZIANE.
A Fundao Konrad Adenauer pelo apoio prestado
A todos os que me ajudaram direta ou indiretamente na
concluso deste trabalho
Dedico
A Maria Eduarda, minha amada filha, sempre.
A todos que se identificam com a questo ambiental.
Aos meus alunos, para que sirva de estmulo a pesquisa.
A Ana Paula, minha amada.
SUMRIO
Apresentao ................................................................................................................................. 06
ndice por assunto e cronolgico da Legislao Estadual Ambiental ............................................... 07
Relao das Instrues Normativas da SEMACE ........................................................................... 16
Relao das Portarias da SOMA e da SEMACE ............................................................................. 16
Relao das Resolues do COEMA .............................................................................................. 17
Legislao Ambiental do Estado do Cear ...................................................................................... 26
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Apresentao
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Adesivos Qumicos
Lei n 11.994, de 20 de julho de 1992 - Dispe sobre a
adio de agentes repulsivos os produto adesivo qumico de
contato base de borracha sinttica e natural e solventes
aromticos, e d outras providncias.
Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do Cear
- ADAGRI
Lei n 13.496, de 02 de julho de 2004 Dispe sobre a
organizao do Sistema de Defesa Agropecuria e a criao
da Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do Cear
- ADAGRI, e d outras providncias.
Agropecuria Orgnica
Lei n 13.523, de 28 de setembro de 2004 - Cria e disciplina
o Programa de Incentivo Agropecuria Orgnica.
Agrotxicos
Lei n 12.228, de 09 de dezembro de 1993 - Dispe sobre o
uso, a produo, o consumo, o comrcio e o armazenamento
dos agrotxicos, seus componentes e afins bem como sobre
a fiscalizao do uso, de consumo, do comrcio, do armazenamento e do transporte interno desses produtos.
Decreto n 23.705, de 08 de junho de 1995 - Regulamenta a Lei n 12.228, de 09 de dezembro de 1993, que
dispe sobre o uso, a produo, o consumo, o comrcio
e o armazenamento dos agrotxicos, seus componentes e
afins bem como sobre a fiscalizao do uso, de consumo, do
comrcio, do armazenamento e do transporte interno desses produtos e d outras providncias.
Apreenso de Animais
Lei n 12.629, de 24 de setembro de 1996 - Dispe sobre
a apreenso, guarda e destinao de animais que permaneam soltos, amarrados ou abandonados nas estradas sob
jurisdio do DERT/CE e d outras providncias.
Lei n 13.572, de 06 de janeiro de 2005 - Dispe sobre
a circulao e porte de ces da raa Pitt-Bull e d outras
providncias.
Lei n 13.613, de 28 de junho de 2005 - Dispe sobre a
proibio, no Estado do Cear, de utilizao, perseguio,
destruio, caa, apanha, coleta ou captura de exemplares
da fauna criticamente ameaada de extino.
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Desertificao
Decreto n 28.383, de 8 de setembro de 2006 - Institui
Grupo de Trabalho Multiparticipativo para o Combate s
Causas e Efeitos da Desertificao no Estado do Cear, e
d outras providncias.
Educao Ambiental
Lei n 11.492, de 23 de setembro de 1988 - Estabelece
tpicos para a programao de atividades escolares da
Rede Pblica Estadual e d outras providncias.
Lei n 12.367, de 18 de novembro de 1994 - Regulamenta
o Artigo 215, Pargrafo 1 item (g) e o Artigo 263 da
Constituio Estadual que institu as atividades de Educao Ambiental, e d outras providncias.
Lei n 13.077, de 13 de dezembro de 2000 - Autoriza a Secretaria da Educao Bsica a instituir a Semana Educacional
de Proteo aos Animais e d outras providncias.
Decreto n 26.465, de 11 de dezembro de 2001 Cria
a Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental do
Estado do Cear e d outras providncias.
Decreto n 27.028, de 02 de maio de 2003 - Aprova o
regimento interno da Comisso Interinstitucional de
Educao Ambiental do Estado do Cear.
Decreto n 27.482, de 14 de julho de 2005 - Altera dispositivos do Decreto n 26.465, de 11 de dezembro de 2001,
e d outras providncias.
Embalagens Espumadas
Lei n 12.329, de 15 de julho de 1994 - Probe a utilizao de embalagens descartveis espumadas, no territrio
estadual, trecho como agente expansor o clorofluorcarbono
e d outras providncias.
Estao Ecolgica do Pecm
Decreto n 25.708, de 17 de dezembro de 1999 - Declara
de utilidade pblica, para fins de desapropriao pelo Estado
do Cear, as reas de terra que indica, situadas nos municpios de Caucaia e de So Gonalo doAmarante, no Estado
do Cear, e d outras providncias.
Estncia Termo-mineral
10
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
11
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
12
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
13
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
14
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Dispe sobre a organizao do Sistema de Defesa Agropecuria e a criao da Agncia de Defesa Agropecuria do
Estado do Cear - ADAGRI, e d outras providncias).
Sprays de CFC
Lei n 11.482, de 20 de julho de 1988 - Probe no mbito
do Estado do Cear, o uso de sprays que contenham
clorofluorcarbono.
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE
Ver em Conselho Estadual de Meio Ambiente COEMA
(Lei n 11.411, de 28 de dezembro de 1987 Dispe
sobre a Poltica Estadual do Meio Ambiente, e cria o
Conselho Estadual do Meio Ambiente COEMA, a
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE e d outras providncias).
Lei n 12.274, de 05 de abril de 1994 - Altera a redao dos
artigos que especfica da Lei n 11.411, de 28 de dezembro
de 1987, acrescenta outros e d outras providncias.
Decreto n 21.882, de 16 de abril de 1992 - Aprova o regulamento da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
e d outras providncias.
Decreto n 24.808, de 20 de fevereiro de 1998 - Altera o
Regulamento da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE, estabelecido pelo Decreto n 21.882, de
16 de abril de 1992, e d outras providncias.
Decreto n 25.688, de 24 de novembro de 1999 - Dispe
sobre a estrutura organizacional e distribuio de cargos
de direo e assessoramento da Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente (SEMACE) e d outras providncias.
Resoluo n 07, de 06 de fevereiro de 1990 - Institui o
Cadastro Tcnico Estadual de Atividades e Instrumentos
de Defesa Ambiental, para registro obrigatrio de pessoas
fsicas ou jurdicas que se dediquem prestao de servios de consultoria sobre problemas ecolgicos e, ainda,
elaborao de projetos, fabricao, comercializao,
instalao ou manuteno de equipamentos, aparelhos
e afins destinados ao controle de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras.
Ver em Licenciamento Ambiental(Resoluo n 08,
de 01 de outubro de 1996 Determina que o EIA
e respectivo RIMA, solicitados pela SEMACE, devero
ser executados por equipe multidisciplinar qualificada e
devidamente cadastrada no Departamento Tcnico DETEC e d outras providncias).
Ver em licenciamento Ambiental(Resoluo n 07, de
27 de julho de 2000 Determina que seja exigido dos
profissionais prestadores de servios nos processos envolvendo estudos ambientais e que sejam ligados ao sistema
CONFEA/CREA, prova de registro ou visto no CREA/CE
e d outras providncias.
Portaria SEMACE n 044/2003, de 11 de fevereiro de
2003 - Designa servidor para exercer a funo de Ouvidor
da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente e d
outras providncias.
15
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
16
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
17
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
18
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
19
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Resoluo n 03, de 26.02.1998 Aprova a concesso da Licena de Instalao, para implantao das Usinas Elicas
de 10MW e 5MW, em Prainha(Aquiraz) e em Taba(So
Gonalo do Amarante), respectivamente.
Resoluo n 04, de 26.02.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, para implantao do programa
de engenharia para deter o avano do mar a fim de amenizar os processos erosivos em rea costeira da praia da
Caponga(Cascavel).
Resoluo n 05, de 26.03.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto de construo do Aude
Cachoeira(Aurora).
Resoluo n 06, de 26.03.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto de construo do Aude
Rosrio(Lavras da Mangabeira).
Resoluo n 07, de 26.03.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto de construo do Aude
Muqum(Carius).
Resoluo n 08, de 28.05.1998 Aprova o regimento interno da Comisso Estadual de Agrotxico.
Resoluo n 09, de 28.05.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto do Complexo Turstico
Hoteleiro Arajara Park(Barbalha).
Resoluo n 10, de 28.05.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto do Sistema Adutor Stios
Novos/Pecm(Caucaia e So Gonalo do Amarante).
Resoluo n 11, de 25.06.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto de construo do Ramal Ferrovirio Tubovia e Transportadores de Correia do
Complexo Industrial e Porturio do Pecm(So Gonalo
do Amarante e Caucaia).
Resoluo n 12, de 30.07.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao, do projeto de explotao de calcrio
para uso industrial(Barbalha).
Resoluo n 13, de 30.07.1998 Determina que os Conselheiros titulares do COEMA sero notificados da entrega,
junto SEMACE, dos EIA e dos RIMA, no prazo de
cinco dias teis contados da publicao, em jornal de
grande circulao do aviso de depsito dos mesmos junto
SEMACE e d outras providncias.
Resoluo n 14, de 27.08.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao do projeto do Aude Pblico Bom
Jesus, em Frecheira(Meruoca).
Resoluo n 15, de 27.08.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao do projeto do Aude Pblico
Itapebussu(Maranguape).
Resoluo n 16, de 27.08.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao do projeto de Reabilitao do
Pavimento, Alargamento e Implantao de Acostamentos
da BR-403, Trecho Entroncamento CE-085 (Acara)/
Entroncamento BR-402 (CE-178), Subtrecho Entroncamento CE-179 (Acesso Marco/Acara).
Resoluo n 17, de 27.08.1998 Aprova a concesso da
Licena de Instalao do projeto de explotao de granito
20
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
21
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Resoluo n 11, de 13.12.2001 Aprova a concesso de Licena de Instalao referente ao projeto de implantao de
Usina Termeltrica - MPX Termeletrica Ltda., situado no
Complexo Industrial e Porturio do Pecm(Caucaia).
Resoluo n 12, de 13.12.2001 Aprova a concesso da
Licena Prvia referente ao projeto de criao de camaro
marinho - AQUAFORT S/A, situado em Urtiga, Distrito
de Guri(Camocim e Granja).
Resoluo n 13, de 13.12.2001 Aprova a concesso da
Licena Prvia referente ao projeto do Aude Pblico
Macacos(Ibaretama).
Resoluo n 14, de 13.12.2001 Aprova a concesso da
Licena Prvia referente ao Plano Diretor - MASTER
PLAN do empreendimento denominado Complexo
Turstico da Praia do Uruar, situado na Praia do
Uruar(Beberibe).
Resoluo n 15, de 13.12.2001 - Foi publicada em duplicidade com a Resoluo n 14/01.
Resoluo n 16, de 13.12.2001 - Institui o calendrio de
reunies do COEMA para 2002.
Resoluo n 17, de 13.12.2001 - Cria uma Cmara Tcnica
temporria para rever a resoluo COEMA n 16, de
28.12.2.000, sobre Carcinicultura e Proteo do Meio
Ambiente, d sua composio e outras providncias.
Resoluo n 01, de 20.03.2002 Aprova com base no
paracer tcnico n 124/2002/COPAM/NUCAM, da
SEMACE, o projeto do Aude Pblico FA (Quixel).
Resoluo n 02, de 27.03.2002 Estabelece normas especficas para o licenciamento ambiental de empreendimentos
de cultivo de camares.
Resoluo n 03, de 25.04.2002 Aprova com base no paracer tcnico N 449/S/COPAM/NUCAM, da SEMACE, o
projeto Turstico-Hoteleiro Marestrela Empreendimentos
Tursticos Ltda, no local denominado Japo(Aquiraz).
Resoluo n 04, de 25.04.2002 Aprova com base
no paracer tcnico N 283/2002/COPAM/NUCAM, da SEMACE, o projeto da Avenida Boulevard
Maranguapinho(Fortaleza e Caucaia).
Resoluo n 05, de 25.04.2002 - Aprova com base no
paracer tcnico N 136/2002/COPAM/NUCAM, da
SEMACE, o projeto da Jambo Indstria Comrcio e
Exportao Ltda.
Resoluo n 06, de 25.04.2002 - Aprova com base no
paracer tcnico N 630/02/COPAM/NUCAM, da
SEMACE, o projeto de implantao de usina termeltrica
da Breitener Energtica S/A.
Resoluo n 07, de 14.07.2002 - Aprova com base no
parecer tcnico N 996/02/COPAM/NUCAM, da
SEMACE, o projeto PROCAPUI - Criao de Camaro
Marinho na Salina So Vicente.
Resoluo n 08, de 25.07.2002 - Cria uma Cmara Tcnica
para propor norma para os critrios de definio de percentual das medidas compensatrias de empreendimentos
a serem licenciados e d sua composio.
Resoluo n 09, de 26.07.2002 Retifica a Resoluo n
22
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
23
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
24
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
25
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
26
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 1. Fica estabelecido que somente podero ser comercializados e utilizados, no Estado do Cear os adesivos qumicos
de contato, base de borracha sinttica e natural e solventes
aromticos, aditivados com agentes repulsivos capazes de
inibirem da sua utilizao indevida.
CAPTULO I
DA NATUREZA, FINALIDADE E COMPETNCIA
27
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
5. A Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI, tem por finalidade institucional promover
a segurana e qualidade alimentar, a sade dos animais e
dos vegetais e a conformidade dos produtos, dos insumos e
dos servios agropecurios, na forma das normas vigentes e
com base no contrato de gesto que definir as misses, as
metas, os mtodos de trabalho, os critrios operacionais e
os demais elementos necessrios s boas prticas de administrao gerencial.
Art. 2. Caber ao Poder Executivo instalar a Agncia de
Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI, devendo o seu regulamento fixar-lhe a estrutura organizacional
inicial.
Art. 3. A Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do
Cear - ADAGRI, entidade executiva do Sistema de Defesa
Agropecuria do Estado do Cear, compete:
I - exercer o poder de direo, regulao e fiscalizao sobre
as atividades agropecurias, nos termos desta Lei e demais
normas legais, regulamentares e consensuais pertinentes;
II - planejar, coordenar, executar e fiscalizar as polticas
pblicas de promoo, manuteno e proteo da sade
dos animais e vegetais, de inspeo industrial e sanitria dos
produtos da agropecuria, suas matrias-primas e resduos
de valor econmico, de inspeo industrial e sanitria dos
insumos usados na agropecuria e de controle dos servios
especializados ofertados na agropecuria, nos marcos das
legislaes do complexo de defesa agropecuria e nos termos
do Contrato de Gesto;
III - autorizar e fiscalizar o funcionamento das propriedades
rurais e promover as demais obrigaes do Estado de que
tratam o captulo da defesa agropecuria da Lei Agrcola e
as legislaes especficas da sade e bem estar dos animais e
da sanidade dos vegetais;
IV - autorizar e inspecionar o funcionamento das indstrias
de produtos de origem animal e vegetal e promover as demais
obrigaes de que tratam o capitulo de defesa agropecuria
da Lei Agrcola e as legislaes especficas;
V - autorizar e inspecionar o funcionamento dos estabelecimentos que produzam e comercializem material de multiplicao, alimentos para animais, fertilizantes, produtos de uso
na Medicina Veterinria e agrotxicos e afins, bem como os
prestadores de servios, e promover as demais obrigaes de
que tratam o captulo de defesa agropecuria da Lei Agrcola
e as legislaes especficas;
VI - desenvolver e dar publicidade aos planos de gerenciamento dos fatores de risco a introduo ou disseminao ou
a erradicao de contaminantes, executando ou provendo as
medidas sanitrias e fitossanitrias necessrias preservao
da sade dos rebanhos e das culturas ou em defesa da sade
pblica, nas condies previstas na legislao vigente e em
regulamento prprio;
VII - propor ao Secretrio da Agricultura e Pecuria as medidas sanitrias e fitossanitrias com base no Acordo sobre
28
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
29
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
30
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
31
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo IV
Do Conselho Fiscal
Art. 31. O Conselho Fiscal, rgo de fiscalizao superior
do Conselho de Defesa Agropecuria do Estado do Cear,
ser constitudo de 3 (trs) membros efetivos e respectivos
suplentes, tendo a seguinte composio:
I - um representante da Secretaria da Controladoria - SECON;
II - um representante da Secretaria da Agricultura e Pecuria
- SEAGRI;
III - um representante da Secretaria da Administrao SEAD.
1. Os membros indicados para a composio do Conselho
Fiscal tero mandato inicial de 2 (dois) anos, permitida uma
reconduo, por igual perodo.
2. Aps o primeiro ano de sua composio, haver alterao do percentual de 1/3 (um tero) de seus membros,
tornando-se peridica essa renovao a cada 2 (dois) anos.
3. O Conselho Fiscal reunir-se- com periodicidade
trimestral, em sesses ordinrias e, de forma extraordinria,
quando convocado pela Secretaria da Agricultura e Pecuria
ou a requerimento de qualquer de seus membros.
4. Ao Conselho Fiscal compete:
a) examinar e emitir parecer referente s contas da Agncia
de Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI;
b) supervisionar e emitir parecer mensal sobre o cumprimento das metas e objetivos traados no seu Regulamento;
c) examinar e emitir parecer acerca dos relatrios semestrais
apresentados pela Agncia;
d) pronunciar-se em relao a denncias ou reclamaes
que lhe forem encaminhadas pela sociedade, adotando as
providncias cabveis;
e) executar outras atividades que lhe sejam correlatas.
Art. 32. A participao no Conselho Fiscal no ser remunerada, sendo considerada servio pblico de natureza
relevante.
1. Os membros do Conselho Fiscal sero substitudos, em
suas ausncias e impedimentos eventuais, pelos respectivos
suplentes.
2. A estrutura e funcionamento do Conselho Fiscal constaro do respectivo Regimento a ser pelo mesmo aprovado e
homologado pelo Chefe do Poder Executivo.
CAPTULO III
DO PATRIMNIO E RECEITAS
Art. 33. Constituem patrimnio da Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI:
I - o atual acervo da defesa sanitria animal e vegetal da
Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI;
II - os bens imprescindveis execuo adquiridos com recursos oriundos dos convnios firmados com o Ministrio
da Agricultura, Pecuria e do Abastecimento - MAPA, com
a Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI;
III - os bens e direitos que, a qualquer ttulo, lhe sejam adjudicados ou transferidos;
IV - o saldo do exerccio financeiro, transferido para sua
conta patrimonial;
V - o que vier a ser constitudo na forma legal.
Pargrafo nico. Os bens, direitos e valores da Agncia de
Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI, sero
utilizados exclusivamente no cumprimento dos seus objetivos, permitida, a critrio da Diretoria, a utilizao desses
bens para a obteno de rendas destinadas ao atendimento
de sua finalidade.
Art. 34. Em caso de extino da ADAGRI, seus bens e direitos revertero ao patrimnio do Estado do Cear, salvo
disposio em contrrio expressa em Lei.
Art. 35. Constituem receitas da Agncia de Defesa Agropecuria do Estado do Cear- ADAGRI:
I - os recursos provenientes de dotaes oramentrias;
II - as doaes, legados, subvenes e contribuies de pessoas
de direito pblico ou privado, nacionais e internacionais;
III - as transferncias de recursos consignados nos oramentos
da Unio, do Estado e dos Municpios;
IV - as rendas patrimoniais, inclusive juros e dividendos;
V - os recursos oriundos da alienao de bens patrimoniais;
VI - as receitas provenientes da aplicao de multas pelo
descumprimento da Legislao;
VII - os recursos provenientes de convnio, acordos ou contratos celebrados com rgos de direito pblico ou entidades
privadas, nacionais ou internacionais;
VIII - as rendas patrimoniais e as provenientes dos seus
servios, bens e atividades;
IX - as receitas oriundas do Governo Federal para a execuo
dos servios pblicos por ele delegados conforme convnios
especficos celebrados com o mesmo;
X - os emolumentos e as taxas em decorrncia do exerccio
de fiscalizao, bem como quantias recebidas pela aprovao
de laudos e prestao de servios tcnicos pela Agncia de
Defesa Agropecuria do Estado do Cear - ADAGRI;
XI - outros recursos eventuais ou extraordinrios que lhes
sejam atribudos.
32
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
1. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder a cobrana referida no inciso X deste artigo, de acordo com a tabela
prpria instituda por Lei.
2. Os recursos obtidos com a cobrana, de que trata o
inciso X, e os decorrentes do inciso VI deste artigo, sero
depositados, diretamente, em conta especfica da Agncia de
Defesa Agropecuria do Estado do Cear.
CAPTULO V
DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art. 36. Durante a primeira instalao regular da Diretoria
Colegiada, os Conselheiros tero mandatos diferenciados de 5
(cinco), 4 (quatro) e 3 (trs) anos, de acordo com os respectivos
termos de posse e fixados nos respectivos atos de nomeao.
Pargrafo nico. O Governador nomear um dos Conselheiros para a funo de Presidente da Diretoria Colegiada
para o perodo inicial de 2 (dois) anos, aps o qu a escolha
dar-se- conforme o disposto no art. 12 desta Lei.
Art. 37. O quadro de pessoal da Agncia de Defesa Agropecuria
do Estado do Cear - ADAGRI, ser constitudo de cargos de
provimento efetivo, cargos de provimento em comisso e funes comissionadas, na forma desta Lei e no Plano de Cargos e
Carreiras e Salrios, este a ser objeto de Lei posterior.
Art. 38. Ficam criados 4 (quatro) Cargos Comissionados de
Defesa Agropecuria - CCDA, sendo 3 (trs) CCDA - I, no
valor unitrio de R$ 6.379,20 (seis mil, trezentos e setenta
e nove reais e vinte centavos); 1 (um) CCDA - II, no valor
unitrio de R$ 4.784,40 (quatro mil, setecentos e oitenta e
quatro reais e quarenta centavos); e 10 (dez) FCDA - I, no
valor unitrio de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), e 6 (seis)
FCDA - II, no valor unitrio de R$ 3.500,00 (trs mil e quinhentos reais), providos respectivamente por Conselheiros,
Superintendente e Assessores Tcnicos.
1. As Funes Comissionadas de Defesa Agropecuria criadas neste artigo so inacumulveis com qualquer outra remunerao paga por rgo ou entidade da Administrao Pblica
Federal, Estadual ou Municipal, exceo dos proventos.
2. Para o provimento das funes criadas no art. 39 desta Lei, fica
vedado o ressarcimento de remunerao a qualquer rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal, Estadual ou Municipal.
3. As Funes Comissionadas de Defesa Agropecuria
- FCDA - II, sero privativas de servidores ocupantes de
cargos efetivos da ADAGRI.
Art. 39. Fica a Agncia de Defesa Agropecuria do Cear
- ADAGRI, autorizada a efetuar contratao temporria, nos
33
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
34
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
35
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
36
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 28. vedada a comercializao e a utilizao de agrotxicos organoclorados na agricultura em todo o territrio
do Estado do Cear.
Art. 20. proibido o despejo dos excedentes de agrotxicos, seus componentes e afins e a lavagem dos materiais de
aplicao ou das embalagens nos mananciais.
Art. 21. O transporte, dentro do territrio estadual, de agrotxicos, seus componentes e afins, dever se submeter s regras
e procedimentos estabelecidos para transporte de produtos
perigosos constantes das legislaes especficas em vigor.
Art. 22. A mistura de duas ou mais formulaes, em todos
os casos de aplicao de agrotxicos e afins, somente poder
ser elaborada mediante recomendao da pesquisa, de acordo
com a legislao em vigor.
Art. 23. Os produtos de que trata esta Lei, somente podero
ser comercializados nas suas embalagens originais e inviolveis, sendo vedado o fracionamento.
Art. 24. As reas de experimentao ou pesquisa com agrotxicos e afins devero ser cadastradas mediante apresentao
de projeto tcnico ao rgo do Estado.
Art. 25. As aes de inspeo e fiscalizao se efetivaro em
carter permanente e constituiro atividades de rotina dos rgos responsveis pela agricultura, sade e meio ambiente.
Pargrafo nico. Quando solicitadas pelos rgos competentes, devero as empresas prestar as informaes ou proceder a
entrega de documentos nos prazos estabelecidos e as medidas
que se fizerem necessrias.
Art. 26. A inspeo e a fiscalizao sero exercidas por agentes
devidamente credenciados pelos rgos Estaduais de Agricultura, Sade e Meio Ambiente, que tero as prerrogativas
especiais para o desempenho de suas funes, de acordo com
o decreto n 98.916 de 11/01/90.
1. O agente de fiscalizao dever ter formao profissional
com habilitao para o exerccio de suas atribuies.
2. No poder ter exerccio nos rgos de fiscalizao e
controle de agrotxicos e afins, o servidor pblico que for
scio ou acionista de qualquer categoria ou que prestem
servios a empresas sujeitas ao regime desta Lei.
Art. 27. vedada a comercializao e a utilizao de agrotxicos organomercuriais em todo o territrio do Estado.
37
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
38
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
39
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
1. O mapa demonstrativo, dever conter todas as informaes constantes do livro de controle previsto no art. 4
deste Decreto.
2. A Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE se obriga a fornecer os dados dos mapas demonstrativos a que se refere o caput deste artigo, aos demais
rgos Estaduais que realizem o controle e/ou fiscalizao
da utilizao de agrotxicos, componentes e afins.
Art. 9. As pessoas fsicas e jurdicas, entes pblicos e privados
ficam classificados, para fins de registro junto a Superintendncia Estadual do Meio Ambiente da seguinte forma:
I - quanto clientela:
a) A1 - Para prestao de servios a terceiros;
b) A2 - Para prestao de servios prprios;
c) A3 - Para prestao de servios a terceiros e em proveito
prprio.
II - quanto utilizao:
a) B1 - Domissanitria;
b) B2 - Fitossanitria;
c) B3 - Zoo-sanitria;
d) B4 Outros;
III - quanto qualificao:
a) C1 - Pblica;
b) C2 - Mista;
c) C3 - Privada.
Art. 10. O registro de pessoas fsicas e jurdicas de direito privado ou pblico que produzam, comercializam, distribuam
e/ou prestem servios utilizando agrotxicos, componentes
e afins, sero realizados:
I - pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
em se tratando de comercializao de agrotxicos, seus
componentes e afins e prestao de servios com finalidade
fitossanitria;
II - pela Secretaria de Sade do Estado em se tratando de
prestao de servio de aplicao de agrotxicos, componentes e afins com finalidade domissanitria;
1. O registro de que trata o caput deste artigo, ter validade de 01 (um) ano, e poder ser revalidado por perodos
iguais e sucessivos.
2. A revalidao do registro dever ser requerida nos
primeiros noventa (90) dias de cada exerccio.
Art. 11. Os registros sero transcritos em livros prprios,
com folhas de 1 a 500, contendo Termo de Abertura e de
Encerramento.
Pargrafo nico. Os Certificados de Registro sero emitidos
em 2 (duas) vias, ficando a primeira via com o interessado e
a segunda com o rgo estadual competente.
40
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
41
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
42
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
43
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
3 (trs) vezes.
Art. 35. Ser interditado temporria ou definitivamente o
estabelecimento que:
I - mesmo com o registro cancelado, continuar a desenvolver
atividades relacionadas comercializao e utilizao de
agrotxicos e outros biocidas;
II - no apresentar as condies mnimas de segurana no
armazenamento, comercializao e utilizao de agrotxicos
e outros biocidas;
III - impedir ou dificultar de forma violenta a ao da autoridade fiscal;
IV - comercializar ou substituir lote de agrotxicos e outros
biocidas apreendidos, dos quais seja o fiel depositrio.
Art. 36. Proceder-se- a interdio ou apreenso de agrotxicos e outros biocidas, quando:
I - no satisfaam s especificaes fsico-qumicas constantes
de cadastramento ou registro;
II - o prazo de validade se encontre vencido;
III - comercializado sem rtulo ou com embalagem violada,
fragmentada ou em desacordo com a legislao;
IV - reconhecido como imprprio a comercializao e a
utilizao;
V - comercializado sem cadastro no rgo fiscalizador;
VI - utilizado fora das especificaes ou das recomendaes
tcnicas prescritas no receiturio;
VII - tiver sua comercializao e utilizao proibida, impugnadas ou canceladas pela rgo fiscalizador;
VIII - seus depositrios no atenderem s medidas recomendadas pela fiscalizao no prazo determinado.
Pargrafo nico. So considerados imprprios comercializao e uso:
I - os produtos deteriorados, avariados, alterados, falsificados,
fraudados ou aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricao, distribuio ou apresentao;
II - os produtos que por qualquer motivo se revelem inadequados ao fim a que se destina.
Art. 37. Ocorrendo a apreenso, o infrator ser fiel depositrio dos agrotxicos e outros biocidas, ficando proibida
a sua substituio ou comercializao at determinao do
rgo fiscalizador.
Art. 38. Os agrotxicos e outros biocidas apreendidos
sero:
I - inutilizados, quando se apresentarem imprprios aos fins
a que devem destinar-se;
II - doados a instituies oficiais para reutilizao de forma
controlada, quando suas caractersticas fsico-qumicas e
organolticas assim o permitirem.
Art. 39. Aos infratores ser concedido, para defesa inicial,
o prazo de 15 (quinze) dias, da notificao de infrao, sob
pena de correr o processo revelia do interessado, cabendo
44
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
45
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
46
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
1. Os ces da raa pitt-bull, ou dela derivada, s podero circular em logradouros, jardins e parques pblicos
no horrio de 23 s 4 horas, e devero ser conduzidos por
pessoas maiores de 18 anos, atravs de guias com enforcador
e focinheira.
***
47
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
LEI N 13.688, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005.
Estabelece diretrizes e condicionantes ambientais para a
constituio de condomnios de qualquer natureza e edificaes para servios de hospedagem, hotelaria e lazer, na
rea de Proteo Ambiental da Serra de Baturit, e d outras
providncias.
48
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
49
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 20.956,
DE 18 DE SETEMBRO DE 1990.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo
Ambiental da Serra de Baturit, neste Estado,
e adota outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, itens IV e VI da
Constituio Estadual, tendo em vista o disposto nos arts.
8 e 9, inciso IV, respectivamente, das Leis Federais de n
6.902, de 27 de abril de 1981 e 6.938, de 31 de agosto de
1981, e
CONSIDERANDO que o objetivo de uma rea de proteo ambiental a conservao e melhoria das condies
ecolgicas regionais assegurando o bem estar das populaes
humanas, sendo, portanto, uma unidade de conservao de
uso direto;
CONSIDERANDO a necessidade da participao efetiva
dos municpios quanto s questes ambientais na gesto dos
recursos naturais existentes na regio da APA da Serra de
Baturit, de acordo com os princpios da vida sustentvel;
CONSIDERANDO que a gesto das reas de proteo
ambiental federais, recentemente criadas, tem sido
delegadas a comits formados pela representao das
comunidades locais,
DECRETA:
Art. 1. Sob a denominao de APA da Serra de Baturit,
fica declarada rea de Proteo Ambiental (APA) a regio
delimitada a partir da cota de 600 (seiscentos) metros com
coordenadas geomtricas extremas entre 408 e 427 de
latitude sul e 3850 a 3005 de longitude oeste, inscrita na
unidade geogrfica da Serra de Baturit, com rea de 32.690
ha (trinta e dois mil, seiscentos e noventa hectares). Nova
redao dada pelo Decreto n. 22.427, de 09.03.93.
Pargrafo nico. Integram a APA da Serra de Baturit, no
todo ou em parte, os seguintes municpios: Aratuba, Baturit, Capistrano, Caridade, Guaramiranga, Mulungu, Pacoti
e Redeno.
Art. 2. A declarao de que trata o artigo anterior, alm de
possibilitar um melhor controle sobre o ecossistema da Serra
de Baturit, tem por objetivos especficos:
a) proteger as comunidades biticas nativas, as nascentes dos
rios, as vertentes e os solos;
b) proporcionar populao regional mtodos e tcnicas
apropriadas ao uso do solo, de maneira a no interferir no
funcionamento dos refgios ecolgicos;
c) desenvolver na populao regional uma conscincia ecolgica e conservacionista.
Art. 3. Na APA da Serra de Baturit, fica proibido:
I - a utilizao de rea de preservao permanente definidas
nos termos do Inciso II do art. 1 da Lei Federal n 4.771, de
15 de setembro de 1965, alterada pela MP n 2.166-67/2001,
bem como a vegetao da reserva legal prevista no Art. 16,
2., da mesma Lei;
II - a supresso de cobertura vegetal assim definidas pela
Resoluo CONAMA n 25, de 07 de dezembro de 1994,
situada em reas de inclinao entre 25 e 45 graus.
III - o exerccio de atividades que impliquem em caa predatria, matana, captura, extermnio ou molestamento de
quaisquer espcies de animais silvestres;
IV - qualquer forma de utilizao que possa poluir ou
degradar os recursos hdricos abrangidos pela APA, como
tambm, o despejo de efluentes, resduos ou detritos, capazes
de provocar danos ao meio ambiente;
V - a destruio do patrimnio material e imaterial de valor
histrico, cultural e paisagstico da regio, assim considerado
pelo Poder Pblico competente;
VI - o exerccio de atividades capazes de provocar acelerada
eroso das terras e/ou acentuado assoreamento das colees
hdricas;
VII - uso de agrotxicos, em desacordo com as normas ou
recomendaes tcnicas estabelecidas;
VIII - a retirada de espcies da flora nativa sem autorizao
da SEMACE;
IX - Demais atividades danosas previstas na legislao ambiental. Nova redao dada pela Decreto n. 27.290, de 15.12.03.
Art. 4. A localizao, construo, instalao, ampliao, mo-
50
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
51
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
52
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 1 - Sob a denominao de APA da SERRA, fica declarada rea de Proteo Ambiental(APA) a regio determinada
a partir da cota de 600 (seiscentos) metros com coordenadas
geomtricas extremas entre 408 e 4027 de latitude sul e
3850 e 3005 de longitude oeste, inscrita na unidade geogrfica da Serra de Baturit, com rea de 32.690 h(trinta
e dois mil, seiscentos e noventa hectares).
Art. 2. Este Decreto entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 09 de maro de 1993.
CIRO FERREIRA GOMES
MARFISA MARIA DE AGUIAR FERREIRA
***
53
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
54
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 4. A construo ou reforma de unidades multifamiliares, conjuntos habitacionais, hotis, clubes e assemelhados
nas APAs do Lagamar do Caupe e do Pecm, dependero
do prvio licenciamento da Superintendncia Estadual do
Meio Ambiente - SEMACE, o qual somente poder ser
concedido:
a) aps o estudo do projeto, exame das alternativas possveis
e avaliao de suas conseqncias ambientais;
b) mediante a indicao das restries e medidas consideradas
necessrias salvaguarda do ecossistema regional.
Art. 5. A gesto ambiental das APAs do Lagamar do Caupe e do Pecm se daro atravs de comits gestores a serem
formados por rgos e instituies estaduais, municipais e
organizaes no governamentais, conforme Portaria a ser
exarada pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE, que tambm compor o referido comit gestor.
8. A multa diria cessar quando corrigida a irregularidade, porm no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias
ocorridos, contados da data de sua imposio.
9. As multas podero ter sua exigibilidade suspensa quando
o infrator, por termo de compromisso aprovado pela autoridade ambiental que aplicou a penalidade, se obrigar adoo
de medidas especficas para cessar e corrigir a poluio ou
degradao ambiental.
10. As penalidades de interdio, temporria ou definitiva,
sero aplicadas nos casos de perigo iminente sade pblica
e, a critrio da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE, nos casos de infrao continuada, implicando,
quando for o caso, na cassao ou suspenso das licenas
ambientais concedidas.
11. A penalidade de Embargo ser aplicada no caso de atividades, obras ou empreendimentos executados sem a licena
ambiental ou em desacordo com a licena concedida quando
sua permanncia contrariar as disposies deste Decreto e
das normas decorrentes.
55
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
12. As penalidades pecunirias sero impostas pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
mediante Auto de Infrao, com prazo de 15 (quinze) dias
ao autuado para impugnao ou pagamento, com o seguinte
procedimento:
a) decorrido o prazo de defesa ou aps devidamente cientificado do julgamento da defesa apresentada, o autuado
ser notificado da dvida e no ocorrendo o pagamento
do valor da multa imposta dentro do prazo de 05 (cinco)
dias, sero procedidas as medidas judiciais de cobrana do
dbito, com inscrio na dvida ativa da Fazenda Pblica e
execuo fiscal;
b) os dbitos de que trata este pargrafo, mesmo em execuo fiscal, podero ser parcelados em prestaes mensais,
sucessivas, em at 03 (trs) vezes.
13. Nos casos previstos nos incisos V e VI deste artigo, o ato
declaratrio da perda, restrio ou suspenso ser atribuio
da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os
benefcios, incentivos ou financiamento, conforme dispe a
Lei Federal n. 6.938 de 31.08.81.
Art. 8. Dentro do prazo de 90 (noventa) dias sero realizados
os estudos para os zoneamentos ambientais das APAs do
Lagamar do Caupe e do Pecm, quando a Superintendncia
Estadual do Meio Ambiente - SEMACE baixar as respectivas
Instrues Normativas - IN, estabelecendo o detalhamento
das normas contidas neste Decreto, em especial aquelas
definidas no Art. 3.
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza aos 05 de junho de 1998.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Francisco de Queiroz Maia Jnior
SECRETRIO DO DESENVOLVIMENTO URBANO
E MEIO AMBIENTE
56
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
57
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 25.354,
DE 26 DE JANEIRO DE 1999.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo
Ambiental APA da Bica do Ipu, no municpio de Ipu, Estado do Cear, e adota outras
providncias.
58
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
histrico-culturais, econmicas e paisagsticas locais, com nfase na melhoria da qualidade de vida dessa comunidade;
III - ordenar o turismo ecolgico, cientfico e cultural e as
demais atividades econmicas compatveis com a conservao
ambiental;
IV - desenvolver na populao regional uma conscincia
ecolgica e conservacionista.
Art. 3. Na APA da bica do Ipu ficam proibidas as seguintes
atividades:
I - a implantao ou ampliao de atividades potencialmente
poluidoras ou degradadoras, capazes de afetar os mananciais
de gua, formas de relevo, o solo e o ar;
II - a realizao de obras de terraplanagem e a abertura de
estradas bem como sua manuteno, quando essas iniciativas importarem em sensveis alteraes das condies
ecolgicas;
III - derrubada de vegetao de preservao permanente
definidas nos arts. 2 e 3 da Lei Federal n. 4.771, de 15 de
setembro de 1965 e o exerccio de atividades que impliquem
em matana, captura, extermnio ou molestamento de quaisquer espcies de animais silvestres;
IV - projetos urbansticos, parcelamento do solo e loteamentos, sem a prvia autorizao da Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente - SEMACE, antecedida dos respectivos
estudos de impacto ambiental nos termos das prescries
legais e regulamentares de acordo com os arts. 11 e 14 da Lei
Estadual n. 11.411, de 28 de dezembro de 1987;
V - o uso de agrotxicos, em desacordo com
as normas ou recomendaes tcnicas estabelecidas;
VI - qualquer forma de utilizao que possa poluir ou
degradar os recursos hdricos abrangido pela APA, como
tambm, o despejo de efluentes, resduos ou detritos, capazes
de provocar danos ao meio ambiente;
VII - as atividades de minerao, dragagem e escavao que
venham a causar danos ou degradao ao meio ambiente
e/ou perigo para as pessoas ou para a biota;
VIII - o exerccio de atividades capazes de provocar uma
acelerada eroso das terras e/ou um acentuado assoreamento
das colees hdricas;
IX - as demais atividades danosas previstas na legislao
ambiental.
Pargrafo nico. As reas no ocupadas e recobertas com
vegetao, somente podero ser desmatadas para qualquer
tipo de atividade, mediante licena prvia apreciada pelo Comit Gestor, de que trata o art. 5 desta Lei, com a posterior
homologao do rgo ambiental competente.
Art. 4. A construo ou reforma de unidades multifamiliares,
conjuntos habitacionais, hotis, clubes e assemelhados na
APA da Bica do Ipu dependero do prvio licenciamento da
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
que somente poder ser concedido:
59
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 25.355,
DE 26 DE JANEIRO DE 1999.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo Ambiental APA da Lagoa do Urua, no municpio
de Beberibe, Estado do Cear, inclui representatividade nos Comits Gestores das APAs de
Baturit, de Aratanha, de Pecm e do Lagamar
do Caupe e adota outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI,
da Constituio Estadual, tendo em vista o disposto no art.
225, 1, inciso III, da Constituio Federal, e
CONSIDERANDO os termos do art. 8 da Lei Federal n
6.902, de 27 de abril de 1981, e do art. 9, inciso VI, da Lei
Federal n 6.938, de 31 de abril de 1981;
CONSIDERANDO as peculiaridades ambientais das margens da Lagoa do Urua, que a torna refgio biolgico de
grande valor, dotado de equilbrio ecolgico bastante frgil
pela sua prpria natureza e pela interveno do homem;
CONSIDERANDO a necessidade de conscientizao da
populao regional sobre a preservao dessa rea, pelas suas
riquezas florstica, sedimentar e paisagstica, consolidando
aes para o seu desenvolvimento sustentvel;
DECRETA:
Art. 1. Sob a denominao de APA da Lagoa do Urua, fica
declarada rea de Proteo Ambiental - APA, a rea situada
no municpio de Beberibe-Ce, compreendendo a Lagoa do
Urua e suas margens e terrenos contguos, com 26,7258
Km2 e permetro de 27,2514 Km, projetada na zona 24M do
fuso meridiano central 39, conforme Mapa da rea, ANEXO NICO deste Decreto e o seguinte memorial descritivo:
Ao norte, partindo do ponto n 1, localizado 100m do
encontro do sangradouro da Lagoa do Urua com o Oceano
Atlntico, de coordenadas geogrficas de latitude 041223S
e longitude 380305W e/ou coordenadas UTM (SAD69)
60
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
61
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
III - embargo;
IV - suspenso total ou parcial das atividades;
V - interdio, definitiva ou temporria, de direitos;
VI - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais
concedidos pelos Poderes Pblico Federal, Estadual e/ou
Municipal;
VII - perda ou suspenso, nos termos da legislao aplicvel,
de financiamentos concedidos por instituies de crdito
federais, estaduais e municipais.
1. As penalidades previstas nos itens III e VI deste artigo
podero ser aplicadas sem prejuzo das indicadas nos incisos
I e II deste mesmo artigo.
2. O degradador obrigado, sem prejuzo da aplicao das
sanes indicadas neste artigo, a reparar os danos causados ao
meio ambiente e a terceiros, afetados por seu comportamento
ou atividade, seja culposo ou doloso.
3. Na aplicao da multa de que trata o inciso II deste
artigo, sero observados os limites previstos na Lei Federal n
9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e Estaduais ns 11.411,
de 28 de dezembro de 1987 e 12.488, de 13 de setembro
de 1995.
4. Na hiptese de reincidncia, a multa, simples ou diria,
poder ser aplicada em valor correspondente ao dobro da
anteriormente imposta.
5. A constatao do dano ambiental, para fins de gradao
das penas previstas no 3 deste artigo, ser feita atravs de
relatrio tcnico subscrito pelo profissional que realizar a
inspeo, o qual dispor sobre a natureza e magnitude da
degradao ou poluio verificada.
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder impor multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos na Lei, que cessar depois de corrigida
a irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta)
dias corridos, contados de sua imposio.
7. A multa poder ter sua exigibilidade suspensa se o infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado
pelo rgo ambiental que a aplicou, se obrigar executar
as medidas estabelecidas com o fim de cessar e corrigir a
poluio ou degradao ambiental.
8. As sanes previstas nos incisos III, IV e V deste
artigo sero aplicadas nos casos de perigo iminente sade
pblica ou na hiptese de atividades, obra ou empreendimento que estejam sendo executados em desobedincia
as prescries legais e regulamentares aplicveis ou em
desacordo com licena concedida, caso em que esta poder
ser suspensa ou cassada.
62
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 9. Os Comits Gestores das reas de Proteo Ambiental - APAs do Lagamar do Caupe, do Pecm, da Serra
de Baturit e da Serra de Aratanha, institudos pelos arts.
5, dos Decretos n.s 24.975, 24.958 e 24.959, todos de 05
de junho de 1998, sero presididos pelo representante da
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
ficando includa a representatividade de moradores e veranistas locais e do Ministrio Pblico Estadual, cabendo
SEMACE expedir Portaria sobre essa composio.
Art. 1. Sob a denominao de APA do Esturio do Rio Cear, fica declarada rea de Proteo Ambiental (APA), situada
no Rio Cear, sob as seguintes localizaes e delimitaes:
a rea est localizada na divisa dos municpios de Fortaleza
(oeste) e Caucaia (leste), Estado do Cear. Tem um permetro
de 23,796Km, rea de 27,4489Km2 e projetada na zona
24M do fuso Meridiano Central de 39, cuja descrio do
seu limite apresenta as seguintes caractersticas: ao Norte,
partindo-se do Ponto 1, localizado no entroncamento da
Rua 15 de Novembro com a estrada Barra do Cear-Icara,
de coordenadas geogrficas de latitude 034119 e longitude
383834 e/ou coordenadas UTM (SAD69) (E) 539657,00 e
(N) 9592287,00, segue-se pela estrada at encontrar o Ponto
2, localizado no entroncamento da ponte sobre o Rio Cear
com a Av. Rad. Jos Lima Verde, de coordenadas geogrficas
de latitude 034204 e longitude 383519 e/ou coordenadas
UTM (SAD69) (E) 545694,00 e (N) 9590734,00. Ao leste,
partindo-se do Ponto 2, segue-se pela Av. Rad. Jos Lima
Verde at o entroncamento desta com a Av. Cel. Carvalho,
onde se localiza o Ponto 3 de coordenadas geogrficas de
latitude 034212 e longitude 383533 e/ou coordenadas
UTM (SAD69) (E) 545251,00 e (N) 9590664,00. Deste
ponto, segue-se pela estrada que passa pela empresa IPESCA
e salina da Barra, at encontrar o Ponto 4, localizado no
entroncamento desta estrada com a Rua Baixa dos Milagres,
de coordenadas geogrficas de latitude 034309 e longitude
383623 e/ou coordenadas UTM (SAD69) (E) 543714,00
e (N) 9588897,00. Da, segue-se um alinhamento de
3115,480m com azimute plano de 2285108 at encontrar
o Ponto 5, localizado a margem direita da BR - 222, de coordenadas geogrficas de latitude 034416 e longitude 383739
e/ou coordenadas UTM (SAD69) (E) 541368,00 e (N)
9586847,00. Da, segue-se um alinhamento de 1040,277m
com o azimute de 2001448 at encontrar o Ponto 6, localizado a margem direita da BR - 020, de coordenadas geogrficas
de latitude 034448 e longitude 383751 e/ou coordenadas
UTM (SAD69) (E) 541008,00 e (N) 9585871,00. Ao Sul,
Art. 10. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 26 de janeiro de 1999.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
***
DECRETA:
63
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
64
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 7. A inobservncia das disposies contidas neste Decreto sujeitar os infratores s penalidades previstas nas Leis
Federal n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e Estaduais n
11.411, de 28 de dezembro de 1987 e n 12.488, de 31 de
setembro de 1995, na forma seguinte:
I - advertncia;
II - multa, simples ou diria, de 50 (cinqenta) a 15.000
(quinze mil) vezes o valor nominal da Unidade Fiscal de
Referncia - UFIR, divulgado pelo Governo Federal na data
da infrao;
III - embargo;
IV - suspenso total ou parcial das atividades;
V - interdio definitiva ou temporria de direitos;
VI - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais
concedidos pelos Poderes Pblicos federal, estadual e municipal;
VII - perda ou suspenso, nos termos da legislao aplicvel,
de financiamento concedidos por instituies de crdito
federais, estaduais e municipais.
1. As penalidades previstas nos incisos III e IV deste artigo
podero ser aplicadas sem prejuzo das indicadas nos incisos
I e II do mesmo artigo.
2. O degradador obrigado, sem prejuzo da aplicao das
sanes indicadas neste artigo, a reparar os danos causados ao
meio ambiente e a terceiros, afetados por seu comportamento
ou atividade, seja culposo ou doloso.
3. Na aplicao das multas de que trata o inciso II deste
artigo, sero observados os limites previstos nas Leis Federal
n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e Estaduais n 11.411,
de 28 de dezembro de 1987 e 12.488, de 13 de setembro
de 1995.
4. Na hiptese de reincidncia, a multa, simples ou diria,
poder ser aplicada no valor correspondente ao dobro da
anteriormente imposta.
5. A constatao do dano ambiental, para fins de gradao
das penas previstas no 3 deste artigo, ser feita atravs do
relatrio tcnico, subscrito pelo profissional que realizar a
inspeo, o qual dispor sobre a natureza e magnitude da
degradao ou poluio verificada.
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder impor multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos na lei, que cessar depois de corrigida
irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias
corridos, contados de sua imposio.
7. A multa poder ter a sua exigibilidade suspensa se o
infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado pelo rgo ambiental que a aplicou, obrigar-se a executar
***
DECRETO N 25.414, DE 29 DE MARO DE 1999.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo
Ambiental APA do Esturio do rio Munda,
localizada na divisa dos municpios de Itapipoca e Trair, e adota outras providncias.
O GOVERVADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI,
da Constituio Estadual, tendo em vista o disposto no art.
65
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
66
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
67
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 25.416, DE 29 DE MARO DE 1999.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo Ambiental do Esturio do Rio Cur, localizada na
divisa dos municpios de Paracuru e Paraipaba
e adota outras providncias.
O GOVERVADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI,
da Constituio Estadual, tendo em vista o disposto no art.
225, 1, inciso III, da Constituio Federal, e
CONSIDERANDO os termos do art. 8 da Lei Federal n
6.902, de 27 de abril de 1981, e do art. 9, inciso VI, da Lei
Federal n 6.938, de 31 de agosto de 1981;
CONSIDERANDO as peculiaridades ambientais do Estu-
68
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
funcionamento dos refgios ecolgicos, assegurando a sustentabilidade dos recursos naturais e respeito s peculiaridades
histrico-culturais, econmicas e paisagsticas locais, com nfase na melhoria da qualidade de vida dessa comunidade;
III - ordenar o turismo ecolgico, cientfico e cultural e as
demais atividades econmicas compatveis com a conservao ambiental;
IV - desenvolver, na populao regional, uma conscincia
ecolgica e conservacionista.
Art. 3. Na APA do Esturio do Rio Cur, ficam proibidas
as seguintes atividades:
I - a implantao ou ampliao de atividades potencialmente
poluidoras ou degradadoras, capazes de afetar os mananciais
de gua, formas de relevo, cobertura florestal, o solo e o ar;
II - a realizao de obras de terraplanagem e a abertura de estradas bem como sua manuteno, quando essas iniciativas importarem em sensveis alteraes das condies ecolgicas;
III - derrubada de vegetao de preservao permanente
definidas nos arts. 2 e 3 da Lei Federal n 4.771, de 15 de
setembro de 1965 e o exerccio e atividades que impliquem e
matana, captura, extermnio ou molestamento de quaisquer
espcies de animais silvestres;
IV - projetos urbansticos, parcelamento do solo e loteamentos, sem prvia autorizao da Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente - SEMACE, antecedida dos respectivos
estudos de impacto ambiental nos termos das prescries
legais e regulamentares e de acordo com os arts. 11 e 14 da
Lei Estadual n 11.411, de 28 de dezembro de 1987;
V - o uso de agrotxicos, em desacordo com
as normas ou recomendaes tcnicas estabelecidas;
VI - qualquer forma de utilizao que possa poluir ou
degradar os recursos hdricos abrangidos pela APA, como
tambm o despejo de efluentes, resduos ou detritos, capazes
de provocar danos ao meio ambiente;
VII - as atividades de minerao, dragagem escavao que
venham causar danos ou degradao do meio ambiente e/ou
perigo para as pessoas ou para a biota;
VIII - o exerccio de atividades capazes de provocar uma
acelerada eroso das terras e/ou um acentuado assoreamento
das colees hdricas;
IX - as demais atividades danosas previstas na legislao ambiental.
Pargrafo nico. As reas no ocupadas e recobertas com vegetao, somente podero ser desmatadas para qualquer tipo
de atividade, mediante licena prvia apreciada pelo Comit
Gestor, de que trata o art. 5 deste decreto, com a posterior
homologao do rgo ambiental competente.
Art. 4. A construo ou reforma de unidades multifamiliares,
conjuntos habitacionais, hotis, clubes e assemelhados, na
APA do Esturio do Rio Cur, dependero de prvio licenciamento pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE, que somente poder ser concedido:
69
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder impor multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos na lei, que cessar depois de corrigida
irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias
corridos, contados da sua imposio.
7. A multa poder ter sua exigibilidade suspensa se o infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado
pelo rgo ambiental que a aplicou, obrigar-se a executar
as medidas estabelecidas com o fim de cessar e corrigir a
poluio ou degradao ambiental.
8. As sanes previstas nos incisos III, IV e V deste artigo
sero aplicadas no caso de perigo iminente sade pblica ou
na hiptese de atividades, obras ou empreendimento que estejam sendo executados em desobedincia s prescries legais
e regulamentares aplicveis ou em desacordo com a licena
concedida, caso em que esta poder ser suspensa ou cassada.
9. Competir a autoridade que concedeu os benefcios,
incentivos ou financiamentos, nos termos da Lei Federal
n 6.938, de 31 de agosto de 1981, o ato declaratrio da
suspenso, interdio ou perda, referidos nos incisos IV a
VII deste artigo.
10. As penalidades pecunirias sero impostas pela SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
- SEMACE, mediante Auto de Infrao, de acordo com as
normas e procedimentos aplicveis.
Art. 8. Os estudos para zoneamento ambiental da APA do
Esturio do Rio Cur sero realizados no prazo de 90 (noventa) dias contados da publicao deste Decreto, prazo em que
tambm devero ser baixadas as instrues normativas que
detalharo suas respectivas normas, em especial as contidas
no art. 3 deste Decreto.
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas todas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 29 de maro de 1999.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
70
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
71
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
I - advertncia;
II - multa, simples ou diria, de 50 (cinqenta) a 15.000
(quinze mil) vezes o valor nominal da Unidade Fiscal de
Referncia - UFIR, divulgado pelo Governo Federal na data
da infrao;
III - embargo;
IV - suspenso total ou parcial das atividades;
V - interdio definitiva ou temporria de direitos;
VI - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais
concedidos pelos Poderes Pblicos federal, estadual e
municipal;
VII - perda ou suspenso, nos termos da legislao aplicvel,
de financiamento concedido por instituies de crditos
federais, estaduais e municipais.
na hiptese de atividades, obras ou empreendimento que estejam sendo executados em desobedincia s prescries legais
e regulamentares aplicveis ou em desacordo com a licena
concedida, caso em que esta poder ser suspensa ou cassada.
9. Competir autoridade que concedeu os benefcios,
incentivos ou financiamentos, nos termos da Lei Federal
n. 6938, de 31 de agosto de 1981, o ato declaratrio da
suspenso, interdio ou perda, referidos nos incisos IV a
VII deste artigo.
10. As penalidades pecunirias sero impostas pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
mediante Auto de Infrao, de acordo com as normas e
procedimentos aplicveis.
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas todas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 29 de maro de 1999.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Francisco Queiroz Maia Jnior
SECRETRIO DO DESENVOLVIMENTO URBANO
E MEIO AMBIENTE
***
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder impor multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos na lei, que cessar depois de corrigida
irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias
corridos, contados de sua imposio.
7. A multa poder ter sua exigibilidade suspensa se o infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado
pelo rgo ambiental que a aplicou, obrigar-se a executar
as medidas estabelecidas com o fim de cessar e corrigir a
poluio ou degradao ambiental.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo Ambiental das Dunas do Paracuru, no municpio
de Paracuru e adota outras providncias.
72
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
73
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
74
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas todas as disposies em contrrio.
DECRETA:
***
DECRETO N 25.778,
DE 15 DE FEVEREIRO DE 2000.
Dispe sobre a criao da rea de Proteo Ambiental (APA)
do rio Pacoti, nos municpios de Fortaleza, Eusbio e Aquiraz
e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual, tendo em vista o disposto nos arts. 8
e 9, inciso VI das Leis Federais n 6.902 de 27 de abril de
1981 e 6. 938 de 31 de agosto de 1981, respectivamente.
CONSIDERANDO a riqueza e relevncia dos ecossistemas
presentes no entorno do Rio Pacoti, manguezal, cordo de
dunas, matas de tabuleiro e ciliar, regio de equilbrio ecolgico bastante frgil e passvel, portanto de uma proteo
especial por parte do poder pblico e da sociedade;
CONSIDERANDO a necessidade de preservar a foz do
Rio Pacoti e reas verdes componentes do seu ecossistema
na poro leste da Regio Metropolitana de Fortaleza, dada
a crescente ocupao que nesta se verifica;
CONSIDERANDO a expanso do setor turstico no Estado
do Cear, que implica na preservao de nossas paisagens naturais, pressuposto para a sustentabilidade desta atividade e a
mobilizao dos diversos setores da sociedade civil em defesa
da preservao do Rio Pacoti e dos seus ecossistemas;
CONSIDERANDO a existncia de reas com baixa ou
nenhuma ocupao, com relevante interesse ecolgico para
a regio e sem proteo jurdica adequada, a importncia
de manter espaos para o desenvolvimento de pesquisas e
projetos de educao e zoneamento ambiental, na regio do
baixo Pacoti, no Estado do Cear;
75
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
76
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder aplicar multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos pela lei, que cessar depois de corrigida
a irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta)
dias corridos, contados da sua imposio.
7. A multa poder ter sua exigibilidade suspensa se o infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado
pelo rgo ambiental que a aplicou, se obrigar a executar
as medidas estabelecidas com o fim de cessar e corrigir a
poluio ou degradao ambiental.
77
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 11. Visando atingir os objetivos deste Decreto, a SEMACE dever firmar convnios com a Secretaria de Recursos
Hdricos - SRH, podendo ainda firmar parcerias com entidades governamentais e no governamentais.
DECRETA:
***
78
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
79
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
80
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
6. No caso de infrao continuada, a autoridade competente poder impor multa diria, observados os limites e
valores estabelecidos na Lei, que cessar depois de corrigida
a irregularidade e no ultrapassar o perodo de 30 (trinta)
dias corridos, contados de sua imposio.
7. A multa poder ter a sua exigibilidade suspensa se o
infrator, mediante termo de compromisso assinado e aprovado pelo rgo ambiental que a aplicou, se obrigar executar
as medidas estabelecidas com o fim de cessar e corrigir a
poluio ou degradao ambiental.
8. As sanes previstas nos incisos III, IV e V deste artigo
sero aplicadas nos casos de perigo iminente sade pblica
ou na hiptese de atividades, obras ou empreendimento que
estejam sendo executados em desobedincia as prescries
legais e regulamentares aplicveis ou em desacordo com licena
concedida, caso em que esta poder ser suspensa ou cassada.
9. Competir autoridade que concedeu os benefcios,
incentivos ou financiamentos, nos termos da Lei Federal n
6.938, de 31.08.81, o ato declaratrio da suspenso, interdio ou perda, referidos nos incisos IV a VII deste artigo.
10. As penalidades pecunirias sero impostas pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
mediante Auto de Infrao, de acordo com as normas e
procedimentos aplicveis.
Art. 8. Os estudos para o zoneamento ambiental da APA
da Lagoa da Jijoca sero realizados no prazo de 90 (noventa)
dias, contados a partir da publicao deste Decreto, prazo
em que tambm devero ser baixadas as instrues normativas que detalharo suas respectivas normas, em especial as
continuadas no art. 3 deste Decreto.
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 10 de agosto de 2000.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Francisco de Queiroz Maia Jnior
SECRETRIO DA INFRA-ESTRUTURA
***
DECRETO N 27.216,
DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.
Dispe sobre a criao do Conselho Consultivo da rea de Proteo Ambiental da Serra
de Baturit.
81
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 3. O Conselho Consultivo da rea de Proteo Ambiental da Serra de Baturit ser presidido pelo gerente da
rea de Proteo Ambiental da Serra de Baturit.
Art. 4. O Conselho Consultivo da APA da Serra de Baturit ser dirigido por um regimento interno aprovado pelo
Conselho Consultivo em reunio extraordinria.
***
DECRETO N 27.290,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003.
Altera o Decreto Estadual n 20.956, de 18 de
setembro de 1990, que dispe sobre a criao
da rea de Proteo Ambiental da Serra de
Baturit.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o Art. 88, incisos IV e VI da
Constituio Estadual, tendo em vista o disposto nos Arts.
DECRETA:
Art. 1. O art. 3 do Decreto n 20.956, de 18 de setembro
de 1990, passa a vigorar com a seguinte redao:
Art. 3. Na APA da Serra de Baturit, fica proibido:
I - A utilizao de rea de preservao permanente definidas
nos termos do Inciso II do art. 1 da Lei Federal n 4.771, de
15 de setembro de 1965, alterada pela MP n 2.166-67/2001,
bem como a vegetao da reserva legal prevista no Art. 16,
2., da mesma Lei;
II - a supresso de cobertura vegetal assim definidas pela
Resoluo CONAMA n 25, de 07 de dezembro de 1994,
situada em reas de inclinao entre 25 e 45 graus.
III - o exerccio de atividades que impliquem em caa predatria, matana, captura, extermnio ou molestamento de
quaisquer espcies de animais silvestres;
IV - qualquer forma de utilizao que possa poluir ou
degradar os recursos hdricos abrangidos pela APA, como
tambm, o despejo de efluentes, resduos ou detritos, capazes
de provocar danos ao meio ambiente;
V - a destruio do patrimnio material e imaterial de valor
histrico, cultural e paisagstico da regio, assim considerado
pelo Poder Pblico competente;
VI - o exerccio de atividades capazes de provocar acelerada
eroso das terras e/ou acentuado assoreamento das colees
hdricas;
VII - uso de agrotxicos, em desacordo com as normas ou
recomendaes tcnicas estabelecidas;
VIII - a retirada de espcies da flora nativa sem autorizao
da SEMACE;
IX - demais atividades danosas previstas na legislao
ambiental.
82
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
83
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
84
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Ambiente de Jijoca;
XIII - 01 (um) representante da Ordem dos Advogados do
Brasil, Seccional do Cear -OAB/CE;
XIV - 01 (um) representante de associao de moradores
da regio;
XV - 01 (um) representante de associao comunitria da
regio;
XVI - 02 (dois) representantes do setor turstico na regio;
XVII - 01 (um) representante do setor empresarial fixado
na regio;
XVIII - 02 (dois) representantes de entidades beneficentes
atuantes na regio;
XIX - 01 (um) representante de associao de trabalhadores
rurais da regio;
XX - 02 (dois) representantes de entidades de fins culturais
e educacionais atuantes na regio;
XXI - 01 (um) representante de organizao no-governamental com atuao na regio, cujos objetivos sejam a defesa,
preservao e conservao do meio ambiente e promoo do
desenvolvimento sustentvel.
Pargrafo nico. Os membros do Conselho Consultivo exercero mandato por 2 (dois) anos, admitida a reconduo,
sendo admitida uma s reconduo para os representantes
de instituies no governamentais.
Art. 2. Os representantes dos rgos e entidades pblicos
sero oficialmente indicados por seus respectivos dirigentes
e os das entidades no-governamentais de acordo com o
respectivo estatuto, quando couber, ou de acordo com o
resultado do processo seletivo peridico realizado em forum
que anteceda a constituio ou renovao do Conselho, sendo
os indicados ou escolhidos designados pelo Chefe da rea
de Proteo Ambiental - APA da Lagoa de Jijoca, ficando a
nomeao a cargo da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, atravs de Portaria.
Art. 3. O Conselho Consultivo da rea de Proteo Ambiental - APA da Lagoa da Jijoca ser presidido pelo gerente
da APA.
Art. 4. O Conselho Consultivo da APA da Lagoa da Jijoca
ser regulado por regimento interno, aprovado pelo Conselho
Consultivo em reunio extraordinria.
Pargrafo nico. O Conselho Consultivo da APA da Lagoa
da Jijoca elaborar e aprovar o regimento interno previsto
no caput no prazo mximo de 90 (noventa) dias, contados
a partir da publicao deste Decreto, e, aps aprovao,
ser publicado no Dirio Oficial do Estado, atravs de
Portaria da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE.
85
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
86
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
contados a partir da publicao deste Decreto, e, aps aprovao, ser publicado no Dirio Oficial do Estado, atravs
de Portaria da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE.
Art. 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO
DO CEAR, em Fortaleza, aos 04 de junho de 2004.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Jos Vasques Landim
SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL E DO MEIO
AMBIENTE
***
DECRETO N 27.464, DE 04 DE JUNHO DE 2004.
Dispe sobre a criao do Conselho Consultivo da rea de Proteo Ambiental da Serra
da Aratanha, que abrange os municpios de
Maranguape, Pacatuba e Guaiba.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual, tendo em vista as disposies da Lei
Estadual n 11.411, de 28 de dezembro de 1987, do Decreto
Estadual n 24.959, de 5 de junho de 1998, do art. 29 da
Lei Federal n 9.985, de 18 de julho de 2000 e do art. 17 do
Decreto Federal n 4.340, de 22 de agosto de 2002;
CONSIDERANDO a necessidade de adequao das unidades de conservao estaduais s disposies da Lei Federal
n 9.985, de 18 de julho de 2000 e do Decreto Estadual n
25.355, de 26 de janeiro de 1999;
CONSIDERANDO a importncia da participao dos rgos e entidades pblicos e da sociedade civil na gesto institucional da rea de Proteo Ambiental da Serra da Aratanha,
nos Municpios de Maranguape, Pacatuba e Guaiba;
DECRETA:
Art. 1. A gesto ambiental da rea de Proteo Ambiental
- APA da Serra da Aratanha dar-se- atravs de Conselho
Consultivo, composto paritariamente por 14(quatorze)
membros e seus respectivos suplentes, sendo 7(sete) representantes governamentais e 7(sete) representantes da sociedade
civil, da seguinte forma:
I - 01(um) representante da Superintendncia Estadual do
87
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
88
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico. O Conselho Consultivo da APA do Esturio do Rio Cear elaborar e aprovar o regimento interno
previsto no caput no prazo mximo de 90 (noventa) dias, a
contar da publicao deste Decreto, e, aps aprovao, ser
publicado no Dirio Oficial do Estado, atravs de Portaria da
Superintendncia Estadual do Meio ambiente - SEMACE.
Art. 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies contrrias.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO
DO CEAR, em Fortaleza, aos 04 de junho de 2004.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Jos Vasques Landim
SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL E DO MEIO
AMBIENTE
***
artigo estar a disposio dos interessados, para fins de consulta nos seguintes locais:
- Procuradoria Jurdica e Biblioteca da SEMACE;
- Prefeituras Municipais de Aratuba, Guaramiranga, Mulungu, Baturit e Pacoti.
Art. 3. As normas e diretrizes de que trata esta IN devero
ser publicados em consonncia com a legislao constitucional e infraconstitucional vigentes relacionada direta ou
indiretamente, com a proteo e defesa do ambiente natural
e/ou construdo.
Art. 4. O acompanhamento das atividades desenvolvidas na
APA da Serra de Baturit, bem como o controle e a fiscalizao das disposies contidas nesta IN, sero de responsabilidade da SEMACE que, para este fim, se articular, mediante
convnios com as Prefeituras Municipais que tm pores
territoriais circunscrita ao espao geogrfico da Unidade de
Conservao, bem como, com outros rgos do Sistema
Administrativo Estadual ou Federal, e ainda com entidades
ambientalistas de natureza civil, legalmente constitudas.
Art. 5. Para efeito de publicao desta IN, ficam, desde j
estabelecidas as seguintes definies de ordem conceitual:
a) topo ou cume - parte mais alta do morro, colina, lombada,
crista ou serra;
b) colina ou morro - elevao convexa do terreno com cota
do topo com declividade superior a 30 % na linha de maior
declividade;
c) lombadas ou lombas - elevaes topogrficas alongadas
em cota de topo em relao base entre 100 (cem) e 400
(quatrocentos) metros e vertente com declividade superior
a 30% na linha de maior declividade;
d) interfluvios tabulares - formas topogrficas dispostas entre cursos dgua com declividade mdia varivel entre 5 e
10%; terminadas atravs de vales de contatos abruptos com
os fundos de vale;
e) cristas - formas aguadas com vertentes simtricas cujas
declividades so superiores a 45%;
f ) alvolos - vales de fundos planos com declives menores
do que 5% oriundos de acumulao de sedimentos aluviais
e coluviais;
g) zona de vida silvestre - a rea onde a proteo essencial,
tanto para a sobrevivncia de espcies da fauna e flora da biota
regional consideradas vulnerveis, endmicas ou ameaadas
de extino, quanto para os biotipos raros de significado
regional ou nacional;
h) sistema de Terra I - Plat da Serra de Baturit sub-setorizado em colinas, interfluvios tabulares e alvolos abrangendo
uma rea de 11.240 hectares;
i) sistema de Terra II - encosta ocidental sub-mida da Serra, sub-setorizada em colinas e vales alargados com rea de
6.935 hectares;
j) sistema de Terra III - sucesso de cristas e vales em forma
89
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
90
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
91
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
92
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
93
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
94
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
PORTARIA N 172/99,
DE 21 DE SETEMBRO DE 1999.
Dispe sobre a formao e composio do
Comit Gestor da rea de Proteo Ambiental
APA da Lagoa do Urua.
O Superintendente da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente SEMACE, no uso das atribuies legais que lhe
confere o art. 9 da Lei Estadual n 11.411, de 28.12.87,
com base nos arts. 5 e 9 do Decreto Estadual n 25.355,
de 26.10.99,
RESOLVE:
Art. 1. Constituir o Comit Gestor da rea de Proteo
Ambiental APA da Lagoa do Urua como instncia
consultiva par o planejamento estratgico da Unidade.
Art. 2. A Presidncia do Comit Gestor da APA da Lagoa
do Urua ser exercida pelo Superintendente da SEMACE e
ter como suplente o Gerente do Departamento Florestal.
Art. 3 O Comit Gestor da APA da Lagoa do Urua ser
composto pela Presidncia e pelos seguintes membros:
I - pela Procuradoria Geral de Justia:
Titular: Isrtes Meyre Gondim Pinheiro
95
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
PORTARIA N 205/99,
DE 15 DE OUTUBRO DE 1999.
O Superintendente da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente do Estado do Cear SEMACE, no uso das
atribuies legais que lhe conferem o art. 9 da Lei Estadual
n 11.411, de 28.12.87, o Decreto n 24.959, de 05.06.98,
alterado pelo Decreto n 25.355, de 26.10.99,
RESOLVE:
Art. 1. Aprovar os regimentos internos das reas de Proteo Ambiental APAs da Serra de Aratanha e da Lagoa do
Urua, cujos contedos so parte integrante desta Portaria,
ora publicados.
Art. 2. Esta Portaria entrar em vigor a partir da data de
sua publicao.
Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.
Fortaleza - Ce, 15 de outubro de 1999.
Antnio Renato Lima Arago
SUPERINTENDENTE
COMIT GESTOR DA LAGOA DO URUA BEBERIBE CEAR
Regimento Interno
CAPITULO I
Dos objetivos do Comit Gestor da APA da Lagoa do
Urua:
Art. 1. O Comit Gestor da APA da Lagoa do Urua no
Estado do Cear, institudo atravs do art. 5 do Decreto n
25.355, de 26.01.99, tem por objetivos:
I - proteger e desenvolver as comunidades biticas nativas
96
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
e os solos;
II - conservar a bacia e recursos hdricos, os remanescentes
de mata aluviais e os leitos naturais das guas pluviais;
III - proporcionar populao regional mtodos e tcnicas
aprimoradas ao uso do solo, de maneira a no interferir no
funcionamento dos refgios ecolgicos, assegurando a sustentabilidade dos recursos naturais, com nfase na melhoria
da qualidade de vida dessas populaes;
IV - ordenar o turismo ecolgico, cientfico e cultural e as
demais atividades econmicas compatveis com a conservao
ambiental;
V - desenvolver na populao regional uma conscincia
ecolgica e conservacionista.
CAPITULO II
Da competncia do Comit Gestor
Art. 2. O Comit Gestor da APA da Lagoa do Urua ter
carter consultivo e deliberativo dentro das funes especificas de sua competncia no sistema de Gesto da APA da
lagoa do Urua.
Art. 3.As decises do Comit sero homologadas pela
SEMACE, observando-se o disposto no pargrafo nico do
artigo 12 deste regimento interno.
Art. 4. Compete ao Comit Gestor da APA da Lagoa do
Urua:
I - aprovar e modificar, por maioria absoluta, este Regimento
Interno;
II - exercer e divulgar os participantes da APA da Lagoa do
Urua em sua rea de atuao, ou seja, a conservao da
biodiversidade, o desenvolvimento sustentvel e o conhecimento cientfico;
III - elaborar, aprovar e coordenar, de forma participativa, o
Plano de Gesto da APA da Lagoa do Urua, estabelecendo
prioridades, metodologias, cronogramas, parcerias e reas
de atuao;
IV - realizar avaliaes peridicas da situao da APA da
Lagoa do Urua;
V - identificar, promover e facilitar o acesso a recursos financeiros e tecnolgicos junto rgo pblicos, instituies
financeiras e empresas privadas para projetos de interesse da
APA da Lagoa do Urua;
VI - promover a realizao de diagnsticos scio-ambientais
da rea da APA da Lagoa do Urua, de modo a embasar a
definio de aes prioritrias;
VII - elaborar estratgias para divulgar a APA da Lagoa
do Urua, mantendo a comunidade informada sobre os
problemas identificados, proposta e aes tomadas para a
soluo destes;
VIII - manifestar-se sobre os projetos, programas e empreendimentos na rea da APA da Lagoa do Urua;
IX - analisar os projetos em reas da APA da Lagoa do Urua
a serem encaminhados pela SEMACE;
X - instituir Comisses Especiais com finalidades e prazos
definidos;
97
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO V
Do funcionamento do Comit Gestor
Art. 14. As reunies do Comit sero realizadas ordinariamente uma vez a cada trs (03) meses e extraordinariamente
sempre que necessrio.
98
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
APA da Serra de Aratanha, estabelecendo prioridades, metodologias, cronogramas, parcerias e reas de atuao;
VI - realizar avaliao peridica da situao da APA da Serra
de Aratanha;
VII - identificar, promover e facilitar o acesso a recursos financeiros e tecnolgicos junto a rgos pblicos, instituies
financeiras e empresas privadas para projetos de interesse da
APA da Serra de Aratanha;
VIII - promover a realizaod e dignsticos scio-ambientais
da rea da APA da Serra de Aratanha, de modo a embasar a
definio de aes prioritrias;
IX - elaborar estratgia para divulgar a APA da Serra de
Aratanha, mantendo a comunidade informada sobre problemas identificados, propostas e aes tomadas para a
soluo destes;
X - manifestar-se elaborar e acompanhar projetos e programas
relativos ao meio ambiente;
XI - manifestar-se sobre empreendimentos com rebatimento
significativo na rea da APA da Serra de Aratanha.
XII - analisar e chancelar projetos em reas da APA da Serra
de Aratanha a serem encaminhados ao Comit;
XIII - instituir Comisses Espaciais com finalidades e prazos
definidos;
XIV - deliberar sobre os assuntos gerais do Comit.
CAPTULO III
Dos membros do Comit Gestor
Art. 5. O Comit Gestor da APA da Serra de Aratanha constitudo por cinco (05) membros governamentais e cinco (05) nogovernamentais conforme estabelecido na Portaria n 31/99.
Art. 6. O cargo de membro do Comit Gestor da APA da
Serra de Aratanha, no remunerado sendo, porm considerado de relevante interesse pblico.
Art. 7. O mandado dos membros do Comit ser de 02
(dois) anos, sendo permitida a reconduo.
Pargrafo nico. A indicao dos representantes das organizaes membros do Comit e seus suplentes devers ser
realizada atravs de ofcio.
Art. 8. Os membros do Comit sero indicados segundo
os seguintes critrios:
I - os representantes das organizaes governamentais pelos
titulares dessas organizaes;
II - os representantes das organizaes no-governamentais
(ONGs) do Estado, tanto sociais como ambientalistas, legalmente constitudas, sero escolhidos por critrios de trabalho
realizados na APA e julgados pela SEMACE;
III - juntamente com os membros titulares devem ser indicados seus respectivos suplentes.
99
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO IV
Da Presidncia do Comit Gestor
Art. 11. A Presidncia do Comit Gestor da APA da Serra de
Aratanha ser exercida pelo Superintendente da SEMACE, o
qual ser substitudo nas faltas e impedimentos pelo Gerente
do Departamento Florestal da SEMACE.
Art. 12. So atribuies do Presidente:
I - convocar e presidir as reunies do Comit, aprovando
a respectiva ordem do dia e promovendo as comunicaes
correspondentes;
II - ordenar o uso da palavra, de forma a garantir o direito
de manifestao a todos os membros;
III - submeter votao as matrias a serem decididas pelo
Comit, intervindo na ordem dos trabalhos sempre que se
fizer necessrio;
IV - designar relatores ad referendum do Comit;
V - assinar e fazer cumprir as deliberaes do Comit;
VI - despachar o expediente e dar conhecimento do seu
contedo ao Comit;
VII - representar o Comit da APA da Serra de Aratanha
perante a sociedade em geral e os rgos Pblicos, inclusive
judicialmente;
VIII - fazer cumprir esse Regimento;
IX - resolver ad referendum do Comit Gestor vinculada
Presidncia e exercida pelo Administrador da APA sendo
responsvel pela organizao administrativa do Comit.
Art. 13. A Secretaria Executiva do Comit Gestor vinculada
Presidncia e exercida pelo Administrador da APA sendo
CAPTULO V
Do funcionamento do Comit Gestor
Art. 14. As reunies do Comit sero realizadas ordinariamente uma vez a cada trs (03) meses e extraordinariamente
sempre que necessrio.
1. As reunies convocadas com pelo menos 15(quinze)
dias de antecedncia, por meio de comunicao expressa,
devidamente protocolada.
2. As reunies sero realizadas, em primeira convocao,
com, no mnimo, dois teros dos seus membros efetivos ou
suplentes. Em segunda convocao com no mnimo um
tero deles.
100
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
101
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
RESOLVE:
Art. 1. Constituir o Comit Gestor da rea de Proteo
Ambiental do Lagamar do Caupe como instncia consultiva
para o planejamento estratgico desta Unidade de Conservao Estadual.
Art. 2. A Presidncia do Comit Gestor da APA do Lagamar
do Caupe ser exercida pelo Superintendente da SEMACE,
que na sua ausncia ser substitudo pelo Gerente desta Unidade, o qual ser Secretrio Executivo nas reunies.
Art. 2. As auditorias ambientais sero realizadas por iniciativa da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE, do Conselho Estadual do Meio Ambiente
- COEMA ou a partir de denncia formulada por qualquer
cidado ou entidade civil.
102
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
das equipes de auditorias ambientais s empresas para cumprir o que dispe a presente Lei.
Art. 4. Para efeitos do que dispe a presente Lei esto sujeitos
s auditorias ambientais as empresas ou atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras, entre as quais:
I - refinarias, oleodutos e terminais petrolferos;
II - instalaes porturias;
III - instalaes destinadas estocagem de substncias txicas
e perigosas;
IV - instalaes de processamento e disposio final de resduos txicos ou perigosos;
V - estaes de tratamento e sistemas de disposio final de
esgotos domsticos, hospitalares e industriais;
VI - indstrias petroqumicas, siderrgicas, qumicas, metalrgicas, txteis, de produtos alimentcios em geral;
VII - indstrias de beneficiamento de couros e peles;
VIII - indstrias de beneficiamento de oleaginosas;
IX - indstria de celulose e papel; Acrescido pela Lei n 12.685,
de 09 de maio de 1997.
X - usinas de processamento de lixo; Acrescido pela Lei n
12.685, de 09 de maio de 1997.
XI - as atividades de minerao; Acrescido pela Lei n 12.685,
de 09 de maio de 1997.
XII - as barragens que acumulam acima de 200 milhes de
m3; Acrescido pela Lei n 12.685, de 09 de maio de 1997.
1. Sempre que constatadas quaisquer infraes devero
ser realizadas auditorias trimestrais at a correo das irregularidades, independentemente da aplicao de penalidades
administrativas. Acrescido pela Lei n 12.685, de 09 de maio
de 1997.
2. Devem realizar auditorias ambientais anuais atividades
constantes no caput do art. 4. Acrescido pela Lei n 12.685,
de 09 de maio de 1997.
Art. 5. As auditorias ambientais sero peridicas ou ocasionais.
Pargrafo nico. As auditorias peridicas sero realizadas
entre um intervalo mximo de 01 (um) ano e as ocasionais
sempre que solicitadas na forma do caput do art. 2 desta
Lei:
I - a auditoria ambiental dever avaliar se as orientaes
contidas no estudo prvio de impacto ambiental esto sendo
observadas e se os mtodos de controle ambiental so eficazes;
Acrescido pela Lei n 12.685, de 09 de maio de 1997.
II - realizar-se- a auditoria ambiental s expensas da empresa
e/ou do empreendedor. Acrescido pela Lei n 12.685, de 09
de maio de 1997.
Art. 6. Todos os documentos relacionados s auditorias ambientais, incluindo diretrizes especficas e o currculo dos tcnicos responsveis por sua realizao, sero acessveis consulta pblica.
103
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 7. O cumprimento das medidas determinadas pelas auditorias ambientais no exime as empresas infratoras de outras
sanes previstas na legislao ambiental, civil e penal.
Art. 9. A presente Lei entrar em vigor, na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 29 de julho de 1993.
***
LEI N 12.685, DE 09 DE MAIO DE 1997.
Altera dispositivos da Lei n 12.148 de
29.07.93, que dispe sobre Auditorias Ambientais no Estado do Cear.
Art. 7-A. As empresas ou rgos devero registrar, continuamente ou com perodos predeterminados, as medies das
emisses e do lanamento dos efluentes. Acrescido pela Lei
n 12.685, de 09 de maio de 1997.
104
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
LEI N 11.991, DE 13 DE JULHO DE 1992.
Dispe sobre o papel do Estado do Cear no
tocante realizao de pesquisas, experincias,
testes e atividades na rea de biotecnologia e
energia gentica, desenvolvidas por entidades
privadas nacionais ou estrangeiras, ou ainda
cientistas isoladas.
105
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA:
Art. 1. Fica institudo, no mbito da Administrao Estadual, Grupo de Trabalho permanente denominado GT, com
o objetivo de elaborar o Projeto de Conservao e Gesto
Sustentvel do Bioma Caatinga.
***
106
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
LEI N 12.584, DE 09 DE MAIO DE 1996.
Probe o uso de capinao qumica no Estado
do Cear.
***
LEI N 13.753, DE 11 DE ABRIL DE 2006.
Denomina a cidade de So Benedito como a
Cidade das Flores.
Art. 1. Fica terminantemente proibido, no Estado do Cear, o uso de herbicida para a capinao e limpeza de ruas,
caladas e margens de rios, riachos ou lagoas.
Art. 2. A proibio de que trata o Art. 1 estende-se capinao e limpeza de terrenos baldios, pblicos ou de particulares,
estando o infrator sujeito a multa determinada pelo Governo
do Estado, alm das penalidade legais vigentes.
Art. 3. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao,
revogando-se todos os dispositivos em contrrios.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 09 de maio de 1996.
TASSO RIBEIRO JEREISSATI
***
LEI N 13.611, DE 28 DE JUNHO DE 2005.
Art. 1. So consideradas, no Estado do Cear, como atividades ecolgicas de relevncia social e de interesse pblico,
a coleta seletiva e a reciclagem do lixo.
107
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 27.434, DE 28 DE ABRIL DE 2004.
Dispe sobre a criao do Comit Estadual da
Reserva da Biosfera da Caatinga e d outras
providncias.
108
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA:
Art. 1. Fica criado o Comit Estadual da Reserva da Biosfera
da Caatinga, tendo por objetivo promover a conservao da
biodiversidade, o desenvolvimento sustentvel e o conhecimento cientfico do Bioma Caatinga.
Pargrafo nico. O Comit criado neste artigo, funcionar
como rgo Colegiado de apoio ao Conselho Nacional da
Reserva da Biosfera da Caatinga.
Art. 2. O Comit ter carter consultivo e ser composto
paritariamente por 14 (quatorze) membros, sendo 07 (sete)
representantes dos rgos e entidades governamentais e 07
(sete) representantes da sociedade civil, em que se incluem
04 (quatro) Organizaes No-Governamentais ONGs, 01
(um) representante da comunidade cientfica atuante na rea
da RBCA e 02 (dois) representantes do setor produtivo.
1. Cada integrante do Comit ter um suplente, que o
substituir em suas ausncias e impedimentos.
2. O mandato dos membros do Comit Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga ser definido na conformidade
do Regimento Interno, bem assim a forma de substituio ou
excluso, garantida, sempre, a paridade de representaes.
3. Os rgos e entidades pblicos que compem o Comit Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga so os
seguintes:
I - Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente
SOMA;
II - Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE;
III - Secretaria da Agricultura e Pecuria SEAGRI;
IV - Secretaria dos Recursos Hdricos SRH;
V - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis IBAMA/CE;
VI - Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria
INCRA/CE;
VII - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA CAPRINOS.
4. Os representantes dos rgos e entidades pblicas
indicados no pargrafo anterior, titulares e suplentes, sero
oficialmente indicados por seus respectivos dirigentes e nomeados mediante Portaria do Presidente do Comit Estadual
da Reserva da Biosfera da Caatinga.
5. Os representantes da sociedade civil sero escolhidos
na conformidade do Regimento Interno do Comit, sendo
indispensvel a abertura de procedimento eletivo para a
escolha das Organizaes No-Governamentais ONGs, e
sero nomeados mediante Portaria do Presidente do Comit
Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga.
109
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
nas reas da RBCA, de modo a embasar as aes prioritrias, bem assim o incentivo conservao e recuperao
ambientais;
XV - realizar avaliaes peridicas da situao da RBCA e do
seu Plano de Ao Estadual, propondo aes de melhoria;
XVI - Incentivar a pesquisa no Bioma CAATINGA, no
mbito da RBCA;
XVII - promover o desenvolvimento, divulgao e monitoramento de incentivos conservao e a recuperao na
rea da RBCA;
XVIII - analisar, em conjunto com os Estados vizinhos, as
questes relativas a RBCA em reas limtrofes;
XIX - incentivar e apoiar programas de melhoria da qualidade
de vida das populaes, especialmente nas reas de sade,
saneamento, educao e implementao de alternativas de
desenvolvimento sustentvel com gerao de renda;
XX - conferir honrarias, distines e premiaes criadas por
normas especficas;
XXI - elaborar, aprovar e modificar seu Regimento Interno; e
XXII - desempenhar outras atividades afetas s suas finalidades, bem como as delegadas, por ato formal, pelo Conselho
Nacional da RBCA.
Art. 6. As recomendaes oriundas do Comit Estadual da
Reserva da Biosfera da Caatinga, sero incorporadas Poltica de Meio Ambiente do Estado do Cear, notadamente
as relacionadas proteo e conservao da biodiversidade
e ao desenvolvimento sustentvel da Caatinga.
Art. 7. Para a implementao das atribuies definidas no
artigo anterior, o Comit Estadual da Reserva da Biosfera da
Caatinga, dever adotar as seguintes estratgias:
I - promover a integrao dos municpios, comunidades locais, ONGs, rgos de pesquisa e iniciativa privada nas aes
de implementao da Reserva da Biosfera da Caatinga;
II - otimizar a operacionalizao entre os diferentes setores
ligados direto ou indiretamente questo no Estado, colaborando para a integrao de suas polticas e aes tcnicas; e
III - buscar cooperao com outros Comits Estaduais, bem
como instituies no mbito Estadual e Nacional.
***
110
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 27.622,
DE 19 DE NOVEMBRO DE 2004.
Dispe sobre a criao do Comit Estadual da
Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, e d
outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual, tendo em vista os princpios e objetivos de preservao e conservao ambiental previsto na Lei
n 11.411, de 28.12.87, que estabelece a Poltica Estadual
do Meio Ambiente;
CONSIDERANDO o expressamente previsto no art. 9
incisos I e VI da Lei Estadual n 11.411/87;
CONSIDERANDO o disposto no art. 41 da Lei Federal n
9.985/2000 que criou o Sistema
Nacional de Unidades de Conservao da Natureza SNUC;
CONSIDERANDO que a Mata Atlntica patrimnio
nacional reconhecido pela Constituio Federal em seu art.
225, 4;
CONSIDERANDO a importncia de se promover a conservao da biodiversidade, do desenvolvimento sustentvel
e do conhecimento cientfico da Mata Atlntica e seus ecossistemas associados no Estado, visando assegurar no Estado
a implantao da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica
reconhecida pela UNESCO;
DECRETA:
Art. 1. Fica criado no Estado do Cear, o Comit Estadual
da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, com o objetivo
de promover a proteo e recuperao da biodiversidade,
o desenvolvimento de atividades de pesquisa cientifica, o
monitoramento ambiental, a educao ambiental, o desenvolvimento sustentvel e a melhoria da qualidade de vida
das populaes da Mata Atlntica no Estado do Cear. 07
(sete) representantes de rgos pblicos (federal e estadual)
e 02 (duas) Organizaes No Governamentais, 01 (um)
representante de moradores de reas de serras midas e 01
(um) representante de moradores de reas de ecossistemas
associados, 01 (um) representante da comunidade cientfica, 01 (um) representante do segmento empresarial, 01
(um) representante da associao dos Prefeitos do Cear, da
seguinte forma:
I - os rgos pblicos (federal e estadual) membros do Comit
sero os seguintes indicados:
a) Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente SOMA;
111
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
de reunies, bem como estipulando as pessoas fsicas e jurdicas mencionadas nos inciso, II ao VI, dentro dos objetivos
delineados pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera
da Mata Atlntica.
Art. 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO IRACEMA DO GOVERNO DO ESTADO DO
CEAR, em Fortaleza, aos 19 de novembro de 2004.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
EM EXERCCIO
Jos Vasques Landim
SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL
E DO MEIO AMBIENTE
***
Considerando ainda a necessidade de instituio de compromisso formal para compensao ambiental por degradao
ou utilizao de recursos ambientais;
RESOLVE:
Art. 1. Fica institudo, no mbito da Poltica Estadual do
Meio Ambiente do Estado do Cear o compromisso de compensao ambiental por danos causados ao meio ambiente e
pela utilizao de recursos ambientais.
112
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
compensao ambiental.
Art. 10. No caso de atividade ou empreendimento cujo
licenciamento exaurir-se com a expedio de uma nica licena ambiental, expedida ou no com base em EIA/RIMA,
o prazo para o cumprimento da obrigao de compensao
ambiental ser fixado pelo rgo licenciador.
113
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DISPOSIES FINAIS
Art. 15. O termo de compromisso parte integrante das
condies do respectivo licenciamento ambiental e sua inexecuo implicar na execuo judicial das obrigaes dele
decorrentes, como ttulo executivo extrajudicial, na forma do
disposto no art. 585, inciso II, do Cdigo de Processo Civil,
sem prejuzo da imposio autnoma das demais sanes
administrativas e penais aplicveis espcie.
Pargrafo nico. A execuo judicial ser promovida, conforme o caso, pela Procuradoria Jurdica da Superintendncia
Estadual do Meio Ambiente - SEMACE.
Art. 16. Para a emisso da Licena Prvia, a SEMACE, como
base na anlise dos respectivos estudos ambientais, dever
definir o montante dos recursos a serem pagos a ttulo de
compensao ambiental.
Art. 17. condio para a emisso da Licena de Instalao,
quando for o caso, a subscrio do termo de compromisso.
Art. 18. O termo de compromisso de compensao ambiental, constante do Anexo, poder conter considerandos ou
modificaes que ofeream elementos teis ao esclarecimento
de situaes.
Art. 19. Esta resoluo entrar em vigor na data de sua
publicao.
Secretaria da Ouvidoria-Geral e Meio Ambiente, em Fortaleza, 2003.
Jos Vasques Landim
Presidente do Conselho Estadual do
Meio Ambiente COEMA
***
ANEXO RESOLUO N 09,
DE 29 DE MAIO DE 2003
TERMO DE COMPROMISSO N
TERMO DE COMPROMISSO DE COMPENSAO
AMBIENTAL QUE CELEBRA .......................................
........................... COM A AUTORIDADE AMBIENTAL
DA SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO
AMBIENTE SEMACE
(processo n ............................).
114
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
oficiais regularmente estabelecidos ) - at a sua efetiva liquidao, contados da data da assinatura do presente termo,
alm de honorrios advocatcios.
CLUSULA QUINTA DA QUITAO DA EXECUO DA MEDIDAS
5. Cada Medida de Compensao Ambiental ser considerada cumprida quando: I) a X tiver notificado a SEMACE
por escrito do cumprimento desta Medida e II) a X tiver
executado e apresentado SEMACE, ou a quem esta indicar,
as obrigaes a elas relacionadas, alm de outros documentos
adquiridos pela X para a satisfao da referida Medida; devendo cada Medida receber Termo de Quitao Especfica pela
SEMACE, observado o disposto na Clusula Terceira.
3.1. A X obriga-se perante a SEMACE a efetuar o pagamento da compensao ambiental (cujo valor foi inicialmente
estimando no item 2.2 da clusula segunda) mediante
................ (recolhimento, integral ou parceladamente, ou
mediante a execuo ou fornecimento ou contratao, etc.,
de .................................).
3.2. (o pagamento mediante recolhimento deve indicar
Plano de Aplicao e Termos de Referncia elaborados ou
a serem elaborados pela SEMACE, com cronograma de
prazo para pagamento, conta bancria e outros elementos
pertinentes).
_______________________________
REPRESENTANTE DA EMPRESA X
_______________________________
AUTORIDADE AMBIENTAL DA SEMACE
Testemunhas:
Nome:
CPF:
RG:
Nome:
CPF:
RG:
***
DECRETO N 27.215,
DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.
Institui a Conferncia Estadual do Meio Ambiente e da outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI da
Constituio do Estado e
115
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
lhadores - CUT;
IX - 01 (um) representante Federao das Indstrias do
Estado do Cear - FIEC;
X - 01 (um) representante das Instituies de Ensino Superior;
XI - 04 (quatro) representantes de movimentos scio-ambientais.
Art. 4. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 17 de outubro de 2003.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
EM EXERCCIO
Jos Vasques Landim
SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL E
DO MEIO AMBIENTE
***
116
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
- SEMACE;
2. Colaborar com a Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente e com outros rgos pblicos e particulares, na
soluo dos problemas ambientais do Estado;
3. Sugerir ao Chefe do Poder Executivo medidas destinadas
a preservar o meio ambiente do estado;
4. Estimular a realizao de campanhas educativas, para mobilizao da opinio pblica, em favor da preservao ambiental;
5. Promover e estimular a celebrao de convnios, ajustes
e acordos, com entidades pblicas e privadas para execuo
de atividades ligadas aos seus objetivos;
6. Coordenar, em comum acordo com a Secretaria de desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente a implantao e
execuo da poltica estadual do meio ambiente;
7. Estabelecer normas, critrios e padres relativos ao controle
e manuteno da qualidade do Meio Ambiente (Natural
e Construdo) com vistas a utilizao, preservao e conservao dos recursos ambientais;
8. Sugerir, aos organismos pblicos estaduais, em carter geral
ou condicional, que imponham aos agressores de ambiente,
a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos, bem
como a perda ou suspenso de participao em linhas de
financiamentos de estabelecimentos de crdito;
9. Sugerir SEMACE a suspenso de atividades poluidoras,
contaminadoras e degradadoras do ambiente;
10. Executar outras atividades correlatas;
11. Apreciar, nos termos do Artigo 264 da Constituio
Estadual, o Relatrio do Impacto Ambiental RIMA de obras
ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradao do meio ambiente e/ou que cause que cause risco
para a vida e a qualidade de vida; Inciso acrescentado pelo art.
1 da Lei n 11.678, de 23 de maio de 1990.
12. Escolher, nos termos da Lei 11.504, de 26/06/1989, a(s)
personalidade(s) e/ou instituio(es) a ser(em) consagrada(s)
pela Medalha Chico Mendes. Inciso acrescentado pelo art. 1
da Lei n 11.678, de 23 de maio de 1990.
Art. 3. O Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA,
rgo do Sistema Estadual do Meio Ambiente, ser presidido
pelo Secretrio da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente, de
cuja composio far parte como membro nato, devendo ser
secretariado pelo titular da Superintendncia Estadual do
Meio Ambiente - SEMACE que, nas faltas e impedimentos
do presidente, o substituir. Nova redao dada pelo art. 7
da Lei n 13.093, de 08 de janeiro de 2001.
Pargrafo nico. Integram o Conselho Estadual do Meio
Ambiente - COEMA 02 (dois) representante da Assemblia
Legislativa e 01 (um) representante dos seguintes rgos ou
entidades: Nova redao dada pelo art. 1 da Lei n 12.910,
de 09 de junho de 1999.
I - DO PODER PBLICO:
a) Secretaria de Cincia e Tecnologia;
b) Secretaria de Turismo;
117
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 8. criada, sob forma de autarquia vinculada Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, com
personalidade jurdica de direito pblico, sede e foro nesta
cidade de Fortaleza e jurisdio em todo o Estado, a Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE.
Art. 9. A SEMACE integra o Sistema Nacional de Meio
Ambiente na qualidade de rgo Seccional do Estado do
Cear, competindo-lhe especialmente:
I - executar a Poltica Estadual de Controle Ambiental do
Cear, dando cumprimento s normas estaduais e federais
de proteo, controle e utilizao racional dos recursos ambientais e fiscalizando a sua execuo;
II - estabelecer os padres estaduais de qualidade
ambiental;
III - administrar o licenciamento de atividades poluidoras
do Estado do Cear;
IV - estabelecer o zoneamento ambiental do Estado do
Cear;
V - controlar a qualidade ambiental do Estado, mediante
levantamento e permanente monitoramento dos recursos
ambientais;
VI - adotar as necessrias medidas de preservao e conservao de recursos ambientais, inclusive sugerir a criao de
reas especialmente protegidas, tais como, Estaes, Reservas
Ecolgicas e reas de relevante interesse ecolgico e Parques
Estaduais;
VII - exercer o controle das fontes de poluio, de forma a
garantir o cumprimento dos padres de emisso estabelecidos;
VIII - aplicar, no mbito do Estado do Cear, as penalidades
por infraes legislao de proteo ambiental, Federal e
Estadual;
IX - baixar as normas tcnicas e administrativas necessrias
a regulamentao da Poltica Estadual de Controle Ambiental com prvio parecer do Conselho Estadual do Meio
Ambiente;
X - promover pesquisas e estudos tcnicos no mbito da
proteo ambiental, concorrendo para o desenvolvimento
da tecnologia nacional;
XI - desenvolver programas educativos que concorram para
melhorar a compreenso social dos programas ambientais;
XII - celebrar convnios, ajustes, acordos e contratos com
entidades pblicas e privadas, nacionais ou internacionais
para execuo de atividades ligadas aos seus objetivos;
XIII - executar outras atividades correlatas;
XIV - baixar, por Portaria, as normas administrativas necessrias ao estabelecimento dos prazos de validade das licenas.
Inciso acrescentado pelo art. 1 da Lei n 12.274, de 05 de
abril de 1994.
Art. 10. Os servidores da SEMACE encarregados da fiscalizao do cumprimento da legislao do controle do Meio
Ambiente tero garantido o livre acesso s instalaes industriais, comerciais e em outros locais que se fizer necessria a
118
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
119
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
14. A penalidade de embargo ser aplicada no caso de atividades, obras ou empreendimentos executados sem a necessria
licena ambiental ou em desacordo com a licena concedida,
quando sua permanncia contrariar as disposies desta lei, do
seu Regulamento e das normas dela decorrentes. Pargrafo acrescentado pelo art. 6 da Lei n 12.274, de 05 de abril de 1994.
Pargrafo nico. As multas de que trata este artigo sero aplicadas pelo Superintendente da SEMACE e a regulamentao
desta Lei dispor sobre a fixao dos seus valores, perodos
dirios de infrao, circunstncias agravantes, ressalvadas a
suspenso de atividade, que de competncia do Governador
do Estado, por proposta da SEMACE.
Art. 14. A partir da vigncia desta Lei, os Cartrios de Imveis do Estado do Cear, somente registraro os loteamentos,
aps a licena expedida pela SEMACE, nos termos do artigo
10 da Lei Federal n 6.938/81.
Art. 15. A SEMACE ser organizada com a seguinte estrutura bsica:
I - Direo Superior
Superintendncia
II - rgos de Assessoramento
1. Gabinete
2. Procuradoria
III - rgo de Execuo Programtica:
1. Departamento Tcnico:
1.1. Diviso de Anlises e Pesquisas;
1.2. Diviso de Licenciamento e Controle Ambiental;
1.3. Diviso de Educao Ambiental;
1.4. Diviso de Proteo de Recursos Naturais;
IV - rgo de Execuo Instrumental:
1. Departamento Administrativo Financeiro:
1.1. Diviso de Pessoal;
1.2. Diviso de Finanas:
1.3. Diviso de Material e Patrimnio:
1.4. Diviso de Servios Gerais.
Art. 16. Os cargos comissionados correspondentes aos rgos
integrantes de sua estrutura organizacional sero remanejados,
por decreto do Poder Executivo, de outros rgos da Administrao Estadual que tenham sido extintos ou fundidos.
Art. 17. At que seja criado o Quadro de Pessoal da SEMACE a autarquia funcionar com servidores remanejados
de outros rgos da Administrao Direta e Indireta, com
prioridades para o pessoal egresso da SUDEC, com carter
temporrio ou definitivo.
Art. 18. A estrutura organizacional, o funcionamento, atribuies, quadro de pessoal e outros assuntos de interesse da
Autarquia sero definidos em regulamento a ser aprovado
por Decreto do Poder Executivo.
Art. 19. Ficam transferidas para a SEMACE todas as atribuies da Superintendncia de Desenvolvimento do Estado do
***
120
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
121
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
- SEMACE;
II - colaborar com a Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente e com outros rgos pblicos e particulares na
soluo dos problemas ambientais do Estado;
III - sugerir ao Chefe do Poder Executivo medidas
destinadas a preservar o meio ambiente do Estado;
IV - estimular a realizao de campanhas educativas, para
mobilizao da opinio pblica, em favor da preservao
ambiental;
V - promover e estimular a celebrao de convnios, ajustes
e acordos, com entidades pblicas e privadas para execuo
de atividades ligadas aos seus objetivos;
VI - coordenar, em comum acordo com a Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente a implantao
e execuo da Poltica Estadual do Meio Ambiente;
VII - estabelecer normas, critrios e padres relativos ao
controle e manuteno da qualidade do meio ambiente
(natural e construdo) com vistas utilizao, preservao e
conservao dos recursos ambientais;
VIII - sugerir aos organismos pblicos estaduais, em carter
geral ou condicional, que imponham aos agressores do ambiente a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos,
bem como a perda ou suspenso da participao em linhas de
financiamentos de estabelecimentos estaduais de crdito;
IX - sugerir SEMACE a suspenso das atividades poluidoras, contaminadoras e degradadoras do ambiente;
X - estimular e colaborar com a criao dos Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente - CONDEMAs;
XI - decidir sobre assuntos encaminhados sua
apreciao pela Secretaria Executiva do Colegiado;
XII - executar outras atividades correlatas.
CAPTULO I
DO OBJETIVO
CAPTULO III
DA COMPOSIO
122
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
semblia Legislativa;
f ) Comisso de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semirido da Assemblia Legislativa;
g) Federao das Indstrias do Estado do Cear - FIEC;
h) Federao dos Trabalhadores na Indstria do Estado do Cear;
i) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis - IBAMA/Ce;
j) Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB - Departamento
do Cear;
k) Ministrio Pblico Estadual;
l) Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - Seo Cear;
m) Procuradoria da Repblica no Estado do Cear;
n) Secretaria de Indstria e Comrcio - SIC;
o) Secretaria de Recursos Hdricos - SRH;
p) Secretaria de Agricultura e Reforma Agrria - SEARA;
q) Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste SUDENE;
r) Sociedade Cearense de Defesa da Cultura e Meio Ambiente
- SOCEMA;
s) Universidades existentes no Estado, em critrio de rodzio.
1. Os membros do Colegiado tero mandato de 02
(dois) anos, permitida a reconduo desde que aprovada
oficialmente pela Entidade ou rgo representado, sendo
os Conselheiros e respectivos suplentes nomeados pelo Governador do Estado, atravs de indicao oficial dirigida
Presidncia do Conselho.
2. O mandato dos Conselheiros somente poder ser suspenso ou extinto por ato do Governador, aps provocao do
rgo ou Entidade representada, assegurado ao Conselho em
questo o direito de ampla defesa perante o respectivo rgo
ou Entidade representada e ainda o direito de manifestar-se
perante o COEMA, quanto motivao da suspenso ou
extino de seu mandato.
3. O Conselheiro que deixar de comparecer e no for
representado pelo suplente em 03 (trs) reunies ordinrias
consecutivas, ou 05 (cinco) intercaladas, sem prvia justificativa escrita at o incio da reunio, perder o mandato, o que
se far por deciso da maioria absoluta do Colegiado.
4. Em caso de vacncia, incumbir Secretaria Executiva
do Conselho solicitar do rgo ou Entidade representada
a designao do sucessor do Conselheiro e/ou suplente
afastado.
5. Os membros do COEMA sero empossados pelo
Presidente na primeira reunio do Colegiado que venha a se
realizar aps as respectivas nomeaes, devendo ser lavrado
em livro prprio e respectivo termo de posse.
CAPTULO IV
DA ORGANIZAO
Art. 4. So rgos integrantes do COEMA:
I - Presidncia;
II - Colegiado;
III - Cmaras Tcnicas;
IV - Secretarias executivas.
Art. 5. So rgos deliberativos do COEMA:
I - a Presidncia;
II - o Colegiado, que o rgo mximo do Conselho; e
III - as Cmaras Tcnicas, que sero Permanentes ou Temporrias.
Seo I
Da Presidncia
Art. 6. A Presidncia do COEMA ser exercida pelo Secretario do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do
Estado, o qual ser substitudo, nas faltas e impedimentos,
pelo Superintendente da SEMACE, competindo-lhe especialmente:
I - convocar e presidir as reunies do Colegiado, aprovando
a respectiva ordem do dia e promovendo as comunicaes
correspondentes;
II - ordenar o uso da palavra, de forma a garantir o direito
de manifestao a todos os Conselheiros, observada a ordem
de inscrio dos mesmos;
III - submeter votao as matrias a serem decididas pelo
Colegiado, intervindo na ordem dos trabalhos sempre que
se fizer necessrio;
IV - designar relatores ad referendum do Colegiado;
V - despachar o expediente e dar conhecimento do seu contedo ao Colegiado;
VI - fazer cumprir as deliberaes do Colegiado;
VII - assinar e encaminhar as Resolues e Moes para
publicao no Dirio Oficial do Estado;
VIII - propor ao Colegiado, na ltima reunio do ano, o
calendrio anual de reunies para o ano seguinte;
IX - representar o COEMA perante a sociedade em geral e
os rgos do Poder Pblico, inclusive judicialmente;
X - expedir resolues, inclusive normativas para complementao e suprimento de lacunas deste Regimento, estas
ad referendum do Colegiado;
XI - propor a criao de Cmaras Tcnicas, submetendo-as
apreciao do Colegiado;
XII - apurar e proclamar os resultados das votaes do Colegiado;
XIII - zelar pelo cumprimento deste regimento; e
XIV - resolver, ad referendum do Colegiado, os casos omissos
neste regimento.
Seo II
Do Colegiado
Art. 7. O Colegiado o rgo mximo de deliberao do
Conselho formado por todos os seus membros, titulares e
suplentes, que atuaro em igualdade de condies, vedado
123
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
124
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo V
Das Cmaras Tcnicas
Art. 13. O COEMA poder constituir Cmaras Tcnicas, por
proposta de qualquer Conselheiro ou por iniciativa prpria
do Presidente, submetida aprovao do Plenrio.
1. As Cmaras Tcnicas, Permanentes ou Temporrias,
tero suas composies e funcionamento constantes do ato
do COEMA que as criar, as quais sero conformadas por,
no mnimo, 05 (cinco) membros, dentre os quais sero um
Coordenador e um Relator.
2. Os Relatrios Finais das Cmaras Tcnicas devero ser
apresentados ao Colegiado at 48 (quarenta e oito) horas
antes da realizao das reunies do Conselho, cuja a pauta
inclua o processo em referncia.
Art. 14. As Cmaras Tcnicas Temporrias, sero propostas
pelo Colegiado mediante resoluo em que especificar o
nmero e nome das respectivas entidades integrantes, o prazo
de funcionamento e a finalidade para que se instituiu.
Art. 15. s Cmaras Tcnicas, rgos de assessoramento do
COEMA, compete especialmente:
I - emitir Relatrios e Pareceres s matrias de suas competncias nos prazos devidos;
II - elaborar propostas de Projeto de Lei, Decretos e outros
atos normativos, ou de interesse ambiental, a serem encaminhados ao Chefe do Poder Executivo Estadual, aps
aprovados pelo Colegiado;
III - relatar e submeter aprovao do Colegiado, assuntos
a elas pertinentes; e
IV - exercer outras atividades correlatas que lhes sejam delegadas pelo Colegiado.
Art. 16. As propostas das Cmaras Tcnicas sero tomadas
por votao da maioria simples de seus membros.
1. Nas reunies do Colegiado, o processo ser apresentado
pelo Relator da Cmara Tcnica com o respectivo Relatrio
e Parecer conclusivo.
2. Das reunies das Cmaras Tcnicas sero lavradas atas sucintas em livro prprio, e assinadas pelos membros presentes.
CAPTULO V
DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO
Seo I
Das Reunies
Art. 17. O Colegiado se reunir ordinariamente, mensalmente, em datas fixadas em calendrio estabelecido mediante
125
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 19. Feitas as correes eventualmente indicadas e aprovada a ata, o Presidente facultar a palavra aos Conselheiros,
que disporo de 15 (quinze) minutos para a apresentao de
seus informes, por ordem de inscrio.
Seo III
Das Deliberaes
Art. 21. Na ausncia do proponente da matria a ser discutida, o Presidente designar um relator, escolhido dentre os
Conselheiros presentes, ad referendum do Colegiado.
Pargrafo nico. O Relator poder, aps seu pronunciamento, proferir seu voto.
Art. 22. Relatada a matria e/ou proferido o voto do Relator,
o presidente facultar a palavra aos demais Conselheiros, pela
ordem de inscrio e pelo tempo de 05 (cinco) minutos,
prorrogveis por mais 05 (cinco) minutos aps assegurados o
direito de manifestao a todos os Conselheiros presentes.
Art. 23. Concludos os debates, o Presidente dar incio a
votao, pela chamada nominal dos rgos ou entidades
representadas, votando, entretanto, em primeiro lugar o
Relator, a seguir, o Presidente, cabendo-lhe ainda o voto de
desempate.
Seo IV
Das Disposies Gerais
Art. 27. O COEMA convidar semestralmente, representantes dos Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente
- COMDEMAs, a fim de se avaliar os trabalhos desenvolvidos
por estes e proporem diretrizes para as atividades futuras,
objetivando seu fortalecimento institucional.
Art. 28. O presente Regimento somente poder ser emendado ou revisto por proposta subscrita, no mnimo pela maioria
absoluta dos Conselheiros.
Art. 29. Registrando-se dvidas de interpretao, ou constatando-se lacunas neste Regimento, o Colegiado dever
decidir a respeito.
126
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
CONSIDERANDO que a Poltica Estadual do Meio Ambiente vem sendo executada sempre com a participao dos
rgos estaduais e entidades civis, porm conduzidas diretamente pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE, Secretaria Executiva do Conselho;
RESOLVE:
Art. 1. As 03 (trs) Organizaes No Governamentais
ambientalistas que faro parte do colegiado do COEMA
devero representar a sociedade civil cearense em defesa do
meio ambiente ecologicamente equilibrado e da sadia qualidade de vida da populao.
Pargrafo nico. As ONGs interessadas devero encaminhar
e comprovar perante Secretaria Executiva do Conselho sua
existncia legal h mais de 01 (um) ano, atravs da apresentao do Estatuto Social aprovado e registrado, inscrio
federal, estadual e municipal, bem como, cpia da ata de
eleio da atual diretoria.
Art. 2. Para seleo das ONGs devero ser atendidos os
seguintes critrios:
I - ter existncia legal h mais de um ano;
II - comprovada atuao no Cear, com representao ou
sede no Estado;
III - existncia de pessoas e/ou comunidades beneficiadas
pelas aes da ONG;
IV - sejam cadastradas na Secretaria Executiva do Conselho.
Art. 3. Esta Resoluo entrar em vigor a partir de sua
aprovao pelo Plenrio do COEMA.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DO
MEIO AMBIENTE
RESOLUO N 16,
DE 25 DE NOVEMBRO DE 1999.
O Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, no uso
de suas atribuies que lhe confere o item 10 do art. 2, da
Lei n 11.411, de 28 de dezembro de 1987, c/c o inciso XI,
do art. 7, do Decreto n 23.157, de 08 de abril de 1994;
CONSIDERANDO o estabelecimento no item III, pargrafo nico do art. 3, da Lei n 11.411, de 28.12.87, alterado
pela Lei n 12.910, de 09 de junho de 1999;
CONSIDERANDO a importncia que as Organizaes No
Governamentais desempenham na defesa do meio ambiente
no Estado do Cear, inclusive na colaborao direta com a
Secretaria Executiva do Conselho;
127
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
1. A interveno do Estado assegurar a participao deste no esforo conjunto de interesse comum, inclusive para
efeito de proporcionar a execuo descentralizada de funo,
servio, obra ou evento de sua competncia, observadas as
disposies regulamentares a serem baixadas pelo Poder
Executivo mediante Decreto.
2. O Convnio de Cooperao disciplinar a transferncia de recursos pblicos para o Fundo de que trata o
artigo seguinte, podendo prever a participao de rgos e
entidades das administraes pblicas direta e indireta, estadual e municipais envolvidas, inclusive de fundo especial,
autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas ou servio
social autnomo, com vistas execuo descentralizada de
funo, servio, trabalho, ao, obra, aquisio de bens, produtos e equipamentos ou realizao de evento, de interesse
recproco, em regime de mtua colaborao.
3. Para acompanhamento e controle do fluxo de recursos e
das aplicaes, inclusive quanto avaliao dos resultados do
Convnio de Cooperao, os rgos ou entidades partcipes,
mencionados no pargrafo anterior, sujeitar-se-o s instrues relativas a prestaes de contas baixadas para este fim.
4. O recebimento de recursos para execuo do Convnio
de Cooperao obriga os convenentes a manter registros
contbeis prprios, para fins deste artigo, alm do cumprimento das normas gerais de direito financeiro e de licitao
a que esto sujeitos.
5. Quando o convnio compreender aquisio de bens,
servios, produtos e equipamentos permanentes, ser obrigatria a estipulao, nos seus termos, relativamente ao destino
a ser dado aos remanescentes na data de sua extino.
Art. 5. Fica criado o Fundo Intermunicipal do Consrcio
Pblico do Rio Maranguapinho com os seguintes objetivos:
I - financiar a execuo de obras, a aquisio de bens, servios,
produtos e equipamentos necessrios execuo dos servios
e objetivos do Consrcio;
II - patrocinar a execuo de projetos e medidas dos municpios consorciados destinadas a promover, melhorar e
controlar as condies de saneamento e uso das guas da
Bacia Hidrogrfica do Rio Maranguapinho e respectivas
sub-bacias;
III - viabilizar financeiramente a promoo, articulao e
planejamento na soluo conjunta das questes urbanas e
ambientais do Rio Maranguapinho;
IV - promover o tratamento dos esgotos urbanos dos municpios consorciados;
V - promover a recuperao ambiental das reas de risco e
a reabilitao da qualidade da gua do Rio Maranguapinho
e seus afluentes;
VI - promover a recuperao da reas de preservao perma-
128
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
129
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
130
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
a) ao aspecto sanitrio;
b) adoo de medidas fitossanitrias estabelecidas em programas de controle de pragas;
c) determinao das espcies de pragas existentes, assim
como suas caractersticas populacionais.
2. As propriedades produtoras de vegetais e produtos
vegetais, os estabelecimentos de comrcio de vegetais e produtos vegetais, bem como, as indstrias de transformao
de produtos vegetais, ficam sujeitos, ainda, inspeo no
que diz respeito:
a) ao cadastramento na Secretaria de Desenvolvimento Rural
- SDR;
b) ao controle de vendas;
c) identificao de lote ou de produto.
Art. 13. O trnsito intraestadual de vegetais e seus produtos,
hospedeiros de pragas quarentenrias, com destino a locais
oficialmente livres das mesmas, somente ser permitido quando acompanhados do documento Permisso de Trnsito,
e submetidos inspeo.
Art. 14. Sem prejuzo das responsabilidades civil e criminal previstas na legislao pertinente, aplicam-se aos
infratores desta Lei, isolada ou cumulativamente, as
seguintes sanes:
I - advertncia por escrito;
II - multa leve: de 50 a 150 - aplicando-se 50 UFIRs para
cada lote de 100 unidades, ou para cada 0,5 tonelada, ou
para cada hectare, at o mximo de 150 UFIRs;
III - multa mdia: de 151 a 1000 UFIRs - aplicando-se
151 UFIRs para cada lote de 100 unidades, ou para cada
0,5 tonelada, ou para cada hectare, at o mximo de 1000
UFIRs;
IV - multa grave: de 1001 a 5.000 UFIRs - aplicando-se
1001 UFIRs para cada lote de 100 unidades, ou para cada
0,5 tonelada, ou para cada hectare, at o mximo de 5.000
UFIRs;
V - suspenso de comercializao de vegetais e produtos
vegetais;
VI - apreenso de vegetais e produtos vegetais;
VII - condenao de vegetais e produtos vegetais com mudana de uso proposto;
VIII - condenao de vegetais e produtos vegetais com
destruio;
IX - suspenso de cadastro de propriedades produtoras de
vegetais/produtos vegetais e os estabelecimentos de comrcio
de vegetais/produtos vegetais;
X - cancelamento de cadastro de propriedades produtoras de
vegetais/produtos vegetais e os estabelecimentos de comrcio
de vegetais/produtos vegetais;
XI - interdio de propriedades produtoras de vegetais, produtos vegetais e de indstrias de transformao de derivados
vegetais;
XII - descredenciamento para o Crdito Rural;
***
DECRETO N 26.370,
DE 11 DE SETEMBRO DE 2001.
Aprova o regulamento da Lei n 13.066, de 17
de outubro de 2000.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o Art. 88, incisos IV e VI da
Constituio Estadual e
CONSIDERANDO o disposto no artigo 16 da Lei n
13.066, de 17 de Outubro de 2000,
131
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA:
Art. 1. Fica aprovado o Regulamento da Lei n 13.066, de
17 de outubro de 2000, que dispe sobre Defesa Sanitria
Vegetal no Estado do Cear, na forma do Anexo nico que
integra o presente Decreto.
Art. 2. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 11 de setembro de 2001.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Jos Drcio Chaves de Lucena
SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL
EM EXERCCIO
***
132
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
133
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
134
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
135
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 35. A SDR poder inspecionar quaisquer estabelecimentos com o fim de averiguar a existncia de pragas e aplicar as
medidas constantes da Lei n 13.066, de 17/10/2000, neste
Decreto e em normas complementares.
2. A Permisso de Trnsito ser emitida mediante apresentao do Certificado Fitossanitrio de Origem e da Nota
Fiscal ou do Produtor, ou ainda outro documento fiscal da
Secretaria da Fazenda do Estado.
CAPTULO IV
DO COMRCIO INTERESTADUAL
Art. 32. Compete SDR, credenciar Engenheiros Agrnomo e Florestal, de rgos pblicos, de empresas privadas ou
autnomos, devidamente aprovados em curso especfico,
para a emisso de Certificado Fitossanitrio de Origem e
credenciar seus Engenheiros Agrnomo e Florestal, que
exeram a funo de fiscalizao, para a emisso da Permisso
de Trnsito, a quem desejar comercializar ou transportar,
para outros Estados, os materiais vegetais citados no artigo
1 deste Decreto.
Pargrafo nico. O Certificado Fitossanitrio de Origem e
a Permisso de Trnsito devem obedecer aos modelos aprovados pelas Instrues Normativas da Secretaria de Defesa
Agropecuria do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, n 06, de 13/03/2000 e n 11, de 27/03/2000,
respectivamente.
Art. 33. Os comerciantes e produtores dos materiais vegetais descritos no artigo 1 deste Decreto que necessitarem
da Permisso de Trnsito, devem requer-la SDR, com
antecedncia, cujo preenchimento dever ser baseado nas
informaes contidas no Certificado Fitossanitrio de Origem do local de produo e/ou multiplicao.
Art. 34. Em caso de obrigatoriedade, a SDR, as empresas ou
os profissionais credenciados podero conceder Atestado de
Desinfeco ou Certificado de Expurgo para vegetais, partes
de vegetais e produtos destinados ao comrcio interestadual,
subscrito por Engenheiro Agrnomo.
1. O Atestado de Desinfeco ou Certificado de Expurgo
devem descrever o tratamento, a data e as condies tcnicas
em que foi realizada a desinfeco ou o expurgo.
2. No caso de mudas de espcies florestais ou produtos
de origem florestal, os Atestados de Desinfeco ou Expurgo
podero ser emitidos por Engenheiro Florestal.
CAPTULO V
DA ERRADICAO, CONTROLE E COMBATE S
PRAGAS EM VEGETAIS, PARTES DE VEGETAIS OU
PRODUTOS EM TRNSITO
136
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO VI
DO PROCESSO, DAS INFRAES E SANES
Art. 44. As normas e instrues referidas neste Captulo
disciplinaro processamento das autuaes e dos recursos,
estabelecendo prazos para apresentao defesa, apreciao
pela Assessoria Jurdica e deciso em ltima instncia.
Art. 45. Constitui infrao, para efeitos da Lei 13.066/2000
e deste Decreto, toda ao ou omisso que importe na inobservncia ou na desobedincia dos preceitos estabelecidos,
nessas legislaes ou s determinaes complementares de
carter normativo dos rgos ou
autoridades administrativas competentes.
1. Responder pela infrao quem a cometer, incentivar
ou auxiliar na sua prtica ou dela se beneficiar.
2. Considera-se causa, a ao ou omisso sem a qual a
infrao no teria ocorrido.
3. Fica excluda da imputao de infrao, a causa decorrente de fora maior ou decorrente de eventos naturais ou
circunstncias imprevisveis.
Art. 46. As infraes Lei, a este Decreto e normas complementares sero punidas administrativamente, no eximindo
o infrator da responsabilidade civil e criminal, quando for
o caso.
137
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
138
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
139
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 72. Para o cumprimento do disposto no presente Decreto, a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado do
Cear, quando necessrio, consultar o Conselho ou Comit
Estadual de Sanidade Vegetal, constitudo por representantes
de entidades, instituies, rgos pblicos e privados ligados
vigilncia e defesa sanitria vegetal, objetivando a sade
pblica e a sanidade das populaes vegetais.
Art. 73. O credenciamento de Engenheiros Agrnomos,
Engenheiros Florestais e empresas de desinfeco ou expurgo, para fins deste Decreto, ser efetuado pela SDR, a ela
requerido em formulrio prprio, acompanhado da necessria documentao
1. O credenciamento ser valido pelo perodo de dois
anos, passvel de renovao, a critrio da SDR.
2. As empresas de desinfeco ou expurgo j existentes
e em atividade no Estado do Cear, ser dado um prazo de
doze meses para requererem, atualizarem ou renovarem o
credenciamento junto a SDR.
3. O credenciamento a que se refere este artigo no substitui eventual ou especfica autorizao, registro ou concesso
exigida ou fornecida pelo Ministrio da Agricultura.
Art. 74. O Secretrio de Desenvolvimento Rural atravs
de suas Diretorias Tcnicas poder solicitar a colaborao
de rgos e entidades pblicas e privadas, na execuo das
funes de vigilncia e defesa sanitria vegetal de que trata
este Decreto.
Art. 75. Ficam convalidados todos os atos, normas e instrues pertinentes s atividades relacionadas nesse Decreto,
desde que no contrariem o que nele estiver disposto.
Art. 76. O Secretrio de Desenvolvimento Rural do Estado
do Cear baixar atos, normas e instrues complementares, sempre que se fizerem necessrias ao perfeito e integral
cumprimento deste Decreto.
***
140
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 28.383, DE 8 DE SETEMBRO DE 2006.
Institui Grupo de Trabalho Multiparticipativo
para o Combate s Causas e Efeitos da Desertificao no Estado do Cear, e d outras
providncias.
DECRETA:
Art. 1. Fica proibida a entrada na regio que compreende
os municpios de Aracati, Icapu, Itaiaba, Jaguaruana,
Limoeiro do Norte, Russas e Quixer de cucurbitceas produzidas fora destes municpios, para preservar a regio da
introduo de Anastrepha grandis, conhecida como moscadas-cucurbitceas.
1. As cucurbitceas produzidas nos municpios de Mossor, Barana, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel,
Porto do Mangue, Carnaubais, Alto do Rodrigues, Afonso
Bezerra, Ipanguau, Au e Upanema, localizados dentro da
rea Livre de Anastrepha grandis, no Estado do Rio Grande
do Norte, reconhecida oficialmente pela Organizao Nacional de Proteo Fitossanitria - ONPF, tero a sua entrada
permitida nos municpios localizados na rea Livre da referida praga no Cear, mediante a apresentao do Certificado
Fitossanitrio de Origem - CFO.
2. O trnsito de cucurbitceas dentro da rea Livre de
Anastrepha grandis, s ser permitido mediante a apresentao
de Certificado Fitossanitrio de Origem da partida.
Art. 2. A Secretaria de Desenvolvimento Rural adotar
todas as medidas necessrias ao cumprimento deste Decreto,
estabelecendo junto com a Comisso de Defesa Sanitria
Vegetal do Cear - CDSV/CE, as localizaes das Barreiras
Fitossanitrias, nas vias de acesso aos municpios referidos
no caput do Art. 1 deste Decreto, podendo requisitar para
tal fim, o apoio de outros rgos da administrao pblica
estadual, particularmente da Secretaria da Fazenda e da Secretaria da Segurana Pblica e Defesa da Cidadania.
Art. 3. Os infratores deste Decreto ficaro sujeitos s penalidades determinadas na Lei n 13.066, de 17/10/00 e seu
Decreto Regulamentador n 26.370, de 11/09/01.
Art. 4. Este Decreto entra em vigor a partir da data de sua
publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio.
141
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Trabalho GPCD, contar com o necessrio apoio da Secretaria dos Recursos Hdricos - SRH.
Art. 5. Qualquer discordncia que, a critrio da maioria
simples do Colegiado, seja levantada sobre o bom desenvolvimento dos estudos e aes desenvolvidos pelo Grupo,
poder o Colegiado, em primeira instncia, reportar-se ao
Secretrio dos Recursos Hdricos, tendo como instncia
superior o Governador do Estado.
Art. 6. A base fsica de reunio do Grupo de Trabalho
GPCD, ser a sede da Secretaria dos Recursos Hdricos SRH, rgo a quem compete o apoio administrativo, para
o bom desempenho dos trabalhos do Colegiado.
Pargrafo nico. Por deciso da maioria simples dos componentes do Grupo ou mediante convocao dos Pontos
Focais Estadual e da sociedade civil, as reunies de trabalho
podero, eventualmente, ser realizadas nos Municpios das
reas de interesse dos estudos e aes do Plano Estadual de
Combate Desertificao.
Art. 7. Caber ao Grupo de Trabalho GPCD, quando das
reunies, elaborar os relatrios e planilhas de acompanhamento, a serem estabelecidos conforme os respectivos Planos
de Trabalho.
Art. 8. O Grupo de Trabalho GPCD, reunir-se- ordinariamente na primeira tera-feira de cada ms, quando ser
apresentado, pela Secretaria Executiva, um Relatrio Sntese
dos estudos e aes j desenvolvidas.
Pargrafo nico. O Grupo de Trabalho GPCD, poder
reunir-se, extraordinariamente, sempre que convocado pela
Presidncia, plos Pontos Focais ou pela maioria simples de
seus membros.
Art. 9. A durao do Grupo de Trabalho GPCD, institudo
por este Decreto, dar-se- por todo o perodo necessrio
elaborao de Plano Estadual de Combate Desertificao
e implementao das aes de combate s causas e efeitos da
desertificao no Estado do Cear.
Art.10. As despesas decorrentes da execuo dos trabalhos, previstos neste Decreto, correro conta de dotao oramentria
prpria da Secretaria dos Recursos Hdricos - SRH.
Art. 11. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO
DO CEAR, em Fortaleza, aos 8 de setembro de 2006.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
142
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
143
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 26.465,
DE 11 DE DEZEMBRO DE 2001.
Cria a Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental do Estado do Cear e d outras
providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI da
Constituio Estadual,
CONSIDERANDO que dever do Estado a promoo da
Educao Ambiental e seus aspectos formal e no-formal
com a colaborao da sociedade civil,
CONSIDERANDO que as aes em Educao Ambiental no
Estado necessitam de tomada de providncias do Poder Pblico, no sentido de estabelecer parmetros, diretrizes, contedos,
linhas de ao e outros elementos fundamentais execuo de
uma Poltica Estadual de Educao Ambiental,
144
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
145
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
146
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
147
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ciao do Plenrio;
X - assinar as deliberaes da Comisso e atos relativos ao
seu cumprimento;
XI - assinar as Atas aprovadas nas reunies;
XII indicar, dentre os membros, um substituto, quando
das faltas e impedimentos, a fim de coordenar os trabalhos
durante as reunies da Comisso;
XIII zelar pelo cumprimento das disposies deste Regimento Interno.
Seo III
Dos Conselheiros
Art.12. Aos Membros da Comisso Interinstitucional de
Educao Ambiental do Estado do Cear compete:
I participar das discusses e deliberao dos assuntos submetidos ao Colegiado, justificando Coordenao Geral sua
ausncia, com antecedncia mnima de 24 horas;
II expor e emitir parecer sobre os assuntos de que sejam
designados relatores;
III solicitar vistas de matria ainda no apreciada, devendo,
necessariamente, submeter a respectiva matria deliberao
da reunio ordinria seguinte;
IV discutir e aprovar as atas das reunies;
V integrar as Cmaras Tcnicas, no caso de serem estes
designados pelo Colegiado;
VI prestar informaes sobre as atividades de seus rgos representados, relacionados a estudos e trabalhos da Comisso;
VII propor matrias para deliberao do Plenrio;
VIII propor ao Colegiado o convite a pessoas de reconhecida experincia na rea ambiental, a fim de participarem
das reunies;
IX propor ao Colegiado as diretrizes metodolgicas a
serem adotadas na implementao da Educao Ambiental
no Estado;
X propor ao Colegiado o planejamento da execuo dos
trabalhos;
XI elaborar pareceres e relatrios tcnicos de acompanhamento e avaliao da execuo da Educao Ambiental;
XII desempenhar outras atribuies que lhes forem outorgadas pelo Colegiado.
Seo IV
Da Secretaria Executiva
Art. 13. Secretaria Executiva da Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental do Estado do Cear compete:
I secretariar as reunies da Comisso;
II coordenar, assinar e providenciar a execuo dos expedientes da Comisso;
III propor Comisso o planejamento da execuo dos
trabalhos;
IV elaborar as pautas e atas das reunies da Comisso;
V elaborar, controlar e acompanhar as propostas e os crditos oramentrios destinados aos trabalhos da Comisso;
148
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
149
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, acompanhada da pauta dos assuntos a serem discutidos.
Art. 27. A Comisso poder, em Plenrio, propor Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente (SOMA) a
contratao de assessoria tcnica, composta por especialistas
de reconhecida experincia, bem como servios de fornecimento de materiais indispensveis ao desenvolvimento das
atividades da Comisso, observado o prvio procedimento
licitatrio.
Seo IV
Das Cmaras Tcnicas
Art. 28. Podero ser criadas Cmaras Tcnicas, por deliberao do Plenrio, a fim de analisar, elaborar documentos e
relatar assuntos especficos a serem a elas submetidos.
1. Dever ser observado o limite mximo de 10 (dez)
Cmaras Tcnicas.
2. Comporo as Cmaras Tcnicas, alm dos membros
titulares ou suplentes, representantes indicados formalmente
pelos Membros da Comisso, junto Secretaria Executiva,
os quais tero direito a voz e voto.
3. Na composio das Cmaras Tcnicas devero ser
consideradas a natureza tcnica do assunto de sua competncia, a finalidade dos rgos ou entidades representados e
a formao tcnica ou notria atuao de seus membros na
rea ambiental.
Art. 29. As Cmaras Tcnicas sero Permanentes ou Temporrias, de acordo com a deliberao do Plenrio, no ato
de sua criao.
1. As Cmaras Tcnicas Permanentes sero constitudas
por no mnimo 3 (trs) e no mximo 12 (doze) membros,
com mandato de 2 anos, renovvel uma nica vez, por igual
perodo.
2. As Cmaras Tcnicas Temporrias tero seu nmero de
membros fixado pelo Plenrio, observado o limite mximo
de 10 (dez) membros, as quais sero consideradas extintas
quando da concluso dos assuntos a ela submetidos.
150
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
151
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
152
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
153
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
AZIMUTE
COORDENADAS
(g.m.s) ESTE
NORTE
981406
516144.55
9607273.32
971319
516209.50
9607263.92
1784929
516496.51
9607227.55
1784629
516498.09
9607150.53
154
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
MC05
MC06
MC07
MC08
MC09
MC10
MC11
MC12
MC13
MC14
MC15
MC16
MC17
MC18
MC19
MC20
MC21
MC22
MC23
MC24
MC25
MC26
MC27
MC28
MC29
MC30
MC31
MC32
MC33
MC34
MC35
MC36
MC37
MC38
MC39
MC40
MC41
105,92
100,17
41,42
233,37
199,17
227,67
139,80
131,73
42,71
43,79
29,73
164,78
46,08
15,45
33,90
56,84
254,12
240,15
549,51
114,94
318,21
69,70
169,55
65,09
122,11
448,56
17,81
380,45
45,22
43,27
63,53
62,87
348,42
157,66
176,43
277,09
286,25
834916
860648
851819
1830107
721051
3592044
693206
775228
1843219
931053
45405
1134932
1822531
972616
170927
822233
1782356
1192943
1850809
1062318
03952
862846
895609
101243
1001336
52635
1611612
1480830
1432423
1321843
1234800
1140002
984910
1182320
1531143
2853618
1953616
MC42
362,15
1053624
518738.69
9606106.23
MC43
193,34
153620
519087.49
9606008.80
MC44
22,36
1521843
519139.50
9606195.01
MC45
186,51
1594802
519149.89
9606175.21
MC46
251,84
2170641
519214.29
9606000.17
516498.42
516603.72
516703.66
516744.94
516732.65
516922.27
516919.67
517050.65
517179.44
517176.06
517219.78
517222.32
517370.31
517368.36
517383.68
517393.68
517450.02
517457.12
517666.15
517616.96
517727.23
517730.92
517800.49
517970.04
517981.58
518101.75
518144.30
518150.02
518350.83
518377.79
518409.79
518462.58
518520.01
518864.31
519003.01
519082.57
518815.69
9607135.17
9607146.57
9607153.36
9607156.75
9606923.70
9606984.65
9607212.31
9607261.19
9607288.86
9607246.28
9607243.85
9607273.47
9607208.12
9607162.08
9607160.08
9607192.47
9607200.01
9606945.99
9606827.75
9606280.45
9606248.02
9606566.21
9606570.49
9606570.68
9606634.74
9606613.06
9607059.60
9607042.73
9606719.59
9606683.28
9606654.15
9606618.81
9606593.24
9606539.82
9606464.86
9606307.39
9606381.93
VRTICE DISTNCIA A Z I MUTE
COORDENADAS
(m)
(g.m.s)
ESTE
NORTE
MC47
209,05
2194440
519062.34
9605799.34
MC48
602,93
2264512
518928.68
9605638.60
MC49
16,63
212440
518489.50
155
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
9605225.51
MC50
218,50
2964233
518495.57
9605240.99
MC51
220,75
2990822
518300.38
9605339.20
MC52
139,63
2954322
518107.57
9605446.69
MC53
96,83
2595402
517981.78
9605507.29
MC54
65,46
2702132
517886.45
9605490.31
MC55
244,04
2835523
517820.99
9605490.72
MC56
445,79
2712422
517584.12
9605549.44
MC57
313,63
2991541
517138.46
9605560.38
MC58
306,93
2960124
516864.85
9605713.68
MC59
290,81
2894351
516589.04
9605848.34
MC60
92,66
103549
516315.30
9605946.52
MC61
467,44
11523
516332.34
9606037.60
MC62
161,13
2974734
516342.59
9606504.93
MC63
136,86
924104
516200.05
9606580.06
MC64
24,30
130025
516336.76
9606573.65
MC65
22,97
140632
516342.23
9606597.33
MC66
86,68
2734302
516347.83
9606619.61
MC67
52,69
3281404
516261.33
9606625.23
MC68
21,90
865134
516233.59
9606670.03
MC69
49,23
3494831
516255.46
9606671.23
MC70
54,09
3291219
516246.75
9606719.68
MC71
101,58
3392338
516219.06
9606766.14
MC72
83,82
2740236
516183.31
9606861.22
MC73
31,33
3584522
516099.70
9606867.13
MC74
83,27
2641141
516099.02
9606898.45
MC75
179,76
3235335
516036.07
9606892.05
MC76
101,70
323750
515930.14
9607037.28
MC77
25,80
280840
515984.98
9607122.93
MC78
71,90
900544
515997.15
9607145.68
MC79
148,36
303304
516069.14
9607145.56
MC01
516144.55
9607273.32
- AO NORTE: CE-348 com Lot. Col. PECM e OUTROS;
- AO SUL: com terras de FRANCISCO DE ASSIS ALMEIDA e OUTROS;
- AO LESTE: com a rodovia CE-085;
- AO OESTE: com terras de RUI CAVALCANTE DO
AMARAL e OUTRO.
Art. 2. Os imveis descritos no artigo anterior destinam-se
implantao da Estao Ecolgica do Pecm, possibilitando a
reduo dos impactos ambientais decorrentes da construo
do Complexo Porturio-Industrial do Pecm e a construo
da Estao de Tratamento de Esgotos do Pecm cujo terreno
fica demarcado pelos pontos MC 40, MC41, MC42, MC43
e MC44, constantes do inciso II, do art. 1 deste decreto.
Art. 3. Fica a Secretaria da Infra-Estrutura - SEINFRA autorizada a proceder, por via amigvel ou judicial, mediante pr-
156
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
LEI N 3.894 DE 19 DE NOVEMBRO DE 1957.
Reconhece a Fonte do Caldas situado no
Municpio de Barbalha, como estncia termomineral e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
destinados a auxiliar a Fonte do Caldas, na forma de Constituio Federal, (pargrafo 4 do art. 153) objetivando as
seguintes realizaes:
a) planta cadastral;
b) fixao da rea de proteo da fonte mineral;
c) rede de abastecimento dgua;
d) estudo completo do problema da energia eltrica
e) rede de esgotos pluviais e sanitrios;
f ) plano de urbanismo;
g) planos rodovirios de acesso aos stios de passeios.
Art. 4. Os recursos financeiros pela Unio, para o aparelhamento e manuteno da Fonte do Caldas, de Barbalha, de
acordo com o disposto na Constituio citada e pelo forma
estabelecida na lei federal n 2.661, de 3 de dezembro de
1955 e leis posteriores, sero aplicados diretamente por meio
de convnios celebrados entre este e o municpio interessado
ou ainda entre o Estado e o Centro de Melhoramentos de
Barbalha, sociedade civil que tem naquela cidade.
Art. 5. O Estado do Cear incumbir-se de promover,
atravs de seus rgos tcnicos, a execuo de medidas
gerais e especiais de sade pblica que constituam garantia
do bom estado sanitrio na estncia a que se refere o artigo
1 esta lei.
Art. 6. O Estado obriga-se a cumprir todas as exigncias da
legislao federal no que se relaciona com o reconhecimento
da Fonte do Caldas como estncia termomineral.
Art. 7. Esta lei entra em vigor na data da sua publicao,
revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 12 de novembro de 1957.
FLVIO MARCILIO
Odilon Aguiar Filho.
***
PORTARIA N 202, DE 13 DE OUTUBRO DE 1999.
O Superintendente da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, no uso de suas atribuies legais,
especialmente aquelas que lhe conferem o art. 9 da Lei
Estadual n 11.411, de 28.12.87,
RESOLVE:
Art. 1. Estabelecer normas administrativas necessrias
regulamentao do procedimento de fiscalizao, autuao e
prazos, concedidos pelos Departamentos Tcnicos e Florestal
e Procuradoria Jurdica para comparecimento SEMACE,
157
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
158
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
LEI COMPLEMENTAR N 48,
DE 19 DE JULHO DE 2004.
Cria o Fundo e o Conselho Estadual Gestor do Meio Ambiente - FEMA, e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
Art. 1. Fica criado o Fundo Estadual do Meio Ambiente
- FEMA, vinculado Secretaria da Ouvidoria-geral e do
Meio Ambiente - SOMA, com a finalidade de ressarcir a
coletividade por danos causados ao meio ambiente no territrio do Estado do Cear, conforme estabelecido em Lei, e
disponibilizar o respectivo suporte financeiro, tcnico e material execuo das polticas, planos, programas, projetos de
desenvolvimento ambiental, assim como o aperfeioamento
e a modernizao da gesto das polticas e rgos pblicos
estaduais responsveis pelas questes ambientais, com foco
nos seguintes objetivos:
I - ressarcir a coletividade por danos causados ao meio ambiente, no territrio do Estado do Cear;
II - dar suporte financeiro a execuo da Poltica Estadual
de Meio Ambiente no Estado do Cear, para que sejam
asseguradas as condies de desenvolvimento dos recursos
ambientais e melhoria da qualidade de vida da populao,
proporcionando o desenvolvimento sustentvel;
III - desenvolver o capital humano, qualificando os servidores
nos campos tcnico, gerencial, acadmico, buscando uma
nova cultura organizacional, assim como realizar a capacitao e a realizao de eventos educativos e cientficos e a
edio de material informativo, especialmente relacionado
com as questes ambientais, especialmente as de natureza da
infrao ou do dano causado ao meio ambiente, conforme
previsto no caput deste artigo;
IV - promover o reaparelhamento e a modernizao dos
rgos estaduais responsveis pela execuo e o apoio s
159
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
160
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
2. Fica autorizada a aplicao financeira das disponibilidades do Fundo em operaes ativas, de modo a preserv-las
contra eventual perda do poder aquisitivo da moeda.
3. O saldo credor do Fundo, apurado em balano no
trmino de cada exerccio financeiro, ser transferido para o
exerccio seguinte, a seu crdito.
Art. 8. A Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente
- SOMA, enviar Assemblia Legislativa, anualmente, junto com sua proposta oramentria, o oramento do Fundo
Estadual do Meio Ambiente - FEMA, detalhando a origem
e destinao dos recursos segundo as especificaes dos arts.
2 e 3 desta Lei. A SOMA disponibilizar as informaes
encaminhadas Assemblia Legislativa em sua pgina da
rede mundial de computadores (internet).
Art. 9. O Conselho Estadual Gestor do FEMA reunir-se-,
ordinariamente em sua sede, na Capital do Estado, podendo
reunir-se extraordinariamente em qualquer ponto do territrio estadual.
1. Os programas, projetos e aes estaduais de meio ambiente financiado com recursos do Fundo sero avaliados pelo
Conselho Estadual Gestor do Fundo do Meio Ambiente, ao
qual competir, tambm, receber as prestaes de contas dos
gastos realizados e avaliar seus resultados.
2. A prestao de contas, de que trata o pargrafo anterior
no isenta os rgos pblicos ou entidades responsveis pela
aplicao dos recursos do Fundo de apresentar as prestaes
de contas exigidas pelas leis de oramento e de finanas
pblicas vigentes.
3. A aplicao dos recursos disponveis no Fundo, nas
polticas, programas, projetos e aes, dar-se-o com base
nas deliberaes do Conselho Estadual Gestor do Fundo do
Meio Ambiente, mediante plano de trabalho, em que estejam
bem definidos os custos e benefcios e uma perfeita sintonia
com os objetivos nele previstos, onde estejam claramente
estabelecidos os resultados esperados, as metas e indicadores
de desempenho, que sero utilizados na avaliao.
Art. 10 Podero apresentar ao Conselho Estadual Gestor do
Fundo do Meio Ambiente projetos relativos reconstituio,
reparao, preservao e preveno do meio ambiente:
I - qualquer cidado;
II - entidades que preencham os requisitos referidos no
inciso I do art. 5 da Lei Federal n 7.347, de 24 de julho
de 1985.
Art. 11. O Chefe do Poder Executivo encaminhar ao
Poder Legislativo Estadual pedido de abertura de crdito
especial para atend er as despesas decorrentes desta Lei
Complementar.
***
161
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
VIII - promover a proteo da biodiversidade e dos ecossistemas associados e reas ameaadas de degradao, atravs da
preservao, conservao e administrao de biomas representativos, bem assim da recuperao de reas degradadas,
possibilitando melhor controle de atividades potencialmente
poluidoras, nos termos da legislao ambiental.
CAPTULO II
DA DESTINAO E AES PRECPUAS E DOS RECURSOS DO FEMA
Art. 4. As aes prioritrias a serem estabelecidas em conformidade com o 4, do art. 1, da Lei Complementar
n 48, de 19 de julho de 2004, levaro sempre em conta, a
execuo de projetos nas seguintes reas:
I - desenvolvimento e execuo da Poltica Estadual de Meio
Ambiente;
II - planejamento, implantao e gesto de unidades de
conservao;
III - conservao da biodiversidade;
IV - planejamento, monitoramento, fiscalizao e controle
do uso dos recursos naturais e da qualidade ambiental;
V - pesquisa e desenvolvimento tecnolgico, visando o uso
sustentvel dos recursos naturais;
VI - estabelecimento de padres estaduais de qualidade
ambiental e o controle respectivo;
VII - zoneamento ambiental;
VIII - educao ambiental e divulgao;
IX - desenvolvimento, manejo e extenso florestal;
X - desenvolvimento institucional;
XI - controle, monitoramento, proteo e recuperao
ambiental;
XII - administrao do licenciamento ambiental;
XIII - utilizao racional e sustentvel da flora e fauna nativas;
XIV - proteo de matas ciliares, mananciais e reservatrios
de abastecimento;
XV - implantao da Agenda 21; e
XVI - planejamento da Poltica Estadual do Meio Ambiente.
Art. 5. Os recursos decorrentes de contribuies pela utilizao de recursos ambientais, de que trata o inciso II, do art.
2, da Lei Complementar n 48, de 19 de julho de 2004,
fica condicionado ao disposto na legislao especfica que
implementa o Sistema Nacional de Unidades de Conservao - SNUC, e anlise prvia de aplicao de recursos e
aprovao da utilizao respectiva sob a responsabilidade da
Cmara de Compensao Ambiental, instituda no mbito
do rgo ambiental licenciador, mediante prvia aprovao
do Conselho Gestor.
Art. 6. Os recursos recebidos em decorrncia de multas por
infraes legislao de proteo ambiental federal e estadual,
bem como a arrecadao das taxas ambientais, podero ser
utilizados pelo rgo ou entidade arrecadadora, mediante
prvia aprovao do Conselho Gestor.
162
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
163
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
164
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Ambiente - SOMA, disponibilizar as informaes encaminhadas Assemblia Legislativa em sua pgina da rede
mundial de computadores (internet).
Art.18. Secretaria da Fazenda do Estado do Cear cumpre
administrar financeiramente os recursos do Fundo Estadual
do Meio Ambiente, que sero depositados no Banco do Estado do Cear, ou outra instituio financeira oficial, em conta
especfica do Fundo, possibilitando o acompanhamento dos
rgos da administrao estadual.
1. A administrao financeira de que trata o caput deste
artigo, consiste no acompanhamento do fluxo financeiro na
conta vinculada ao FEMA, encaminhamento de relatrio
aos rgos e entidades da administrao pblica estadual
componentes do Conselho Gestor, disponibilizando o conhecimento detalhado das movimentaes e autorizaes de
liberao financeira para pagamento de obrigaes assumidas
em face das aes prioritrias do FEMA.
2. A autorizao para liberao de valores do Fundo, da
competncia privativa da Conselho Gestor do FEMA.
Art. 19. A prestao de contas dos recursos recebidos do Fundo
Estadual do Meio Ambiente - FEMA dever ser entregue pelos
proponentes executores Presidncia do Conselho Gestor do
Fundo, at 30 (trinta) dias aps o trmino do cronograma de
execuo do programa, projeto, ao ou convnio, para posterior
aprovao do pleno do Conselho Gestor.
Pargrafo nico. A prestao de contas dever ser constituda
dos seguintes documentos:
I - plano/programa/projeto aplicados com recursos do
FEMA;
II - relao dos pagamentos efetuados (empenhos e pagamentos);
III - relao dos bens adquiridos;
IV - cpia do extrato bancrio com a movimentao dos
recursos recebidos.
Art. 20. Ser suspenso ou devolvido, o recurso financeiro advindo do Fundo Estadual do Meio Ambiente - FEMA, quando:
I - a prestao de contas for apresentada fora do prazo estabelecido;
II - existir pendncias na prestao de contas;
III - houver irregularidades constatadas pela Secretaria-Executiva durante a execuo do programa, projeto, ao ou
convnio, mediante parecer tcnico aprovado pelo Conselho
Gestor; e
IV - comprovada fraude ou simulao na execuo de programa, projeto, ao ou convnio financiado pelo FEMA,
sem prejuzo das sanes cabveis nas esferas administrativas,
cvel e penal.
Art. 21. A devoluo dos recursos de que trata o artigo anterior dever ser efetuada at 30 (trinta) dias aps o prazo fixado
para sua regularizao, com valores devidamente corrigidos
monetariamente.
Art. 22. Os bens mveis e imveis adquiridos com recursos
do Fundo Estadual do Meio ambiente - FEMA sero incorporados ao patrimnio pblico estadual, atravs de registro e
tombamento junto aos rgos ou entidades da administrao
pblica estadual no desempenho das atividades de que trata
o artigo 2 deste Decreto.
Art. 23. Fica revogado do Decreto n 27.564, de 17 de
setembro de 2004.
Art. 24. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO
DO CEAR, em Fortaleza, aos 07 de maro de 2005.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Jos Vasques Landim
SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL E
DO MEIO AMBIENTE
***
LEI N 11.871, DE 05 DE NOVEMBRO DE 1991.
Dispe sobre o uso de Gs Natural da frota de
transporte coletivo na Regio Metropolitana.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1. O Governo do Estado do Cear incentivar a converso dos nibus urbanos, que servem a Regio Metropolitana
de Fortaleza, movidas a leo diesel para gs natural, dentro
de um prazo de 04(quatro) anos.
Art. 2. As instituies oficiais podero instituir linhas de
crdito especiais s empresas de transportes coletivo, que
utilizarem gs natural como combustvel, quer para a conservao do motor, quer para a aquisio de novos veculos
movidos a gs.
Art. 3. O Chefe do Poder Executivo regulamentar a presente lei no prazo de sessenta (60) dias, aps a sua publicao.
165
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
DECRETO N 22.140,
DE 15 DE SETEMBRO DE 1992.
Regulamenta a Lei n 11.871, de 05 de novembro de 1991, que dispe sobre o uso de
gs natural na frota de transportes coletivos da
Regio Metropolitana de Fortaleza.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, inciso IV, da
Constituio Estadual.
CONSIDERANDO a necessidade da regulamentao da
Lei n 11.871, de 05 de novembro de 1991, que dispe
sobre o uso do gs natural na frota de transporte coletivo na
Regio Metropolitana de Fortaleza;
CONSIDERANDO, a recomendao da COMISSO DE
GS NATURAL - MINISTRIO DA INFRA-ESTRUTURA,
para incentivar a utilizao do produto no setor de transportes;
CONSIDERANDO a importncia de que sejam reduzidos
os nveis de poluio atmosfrica, provenientes da utilizao
dos derivados de petrleo por nibus e txis na Regio Metropolitana de Fortaleza;
DECRETA:
Art. 1. O Governo do Estado alocar recursos para financiar
a converso de motores de nibus e txis para utilizao de
gs natural como combustvel automotivo.
1. O BANCO DO ESTADO DO CEAR - BEC, dever
estudar e propor, no prazo de trinta dias, linha de crdito
especial, definindo as condies de financiamento.
2. O BANCO DO ESTADO DO CEAR - BEC, dever,
tambm manter atendimento com o BANCO NACIONAL
DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO BNDES,
para atuar como agente repassador das linhas de crdito destinadas aquisio de veculos movidos a gs natural, desde
que enquadrados como transporte coletivo.
Art. 2. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
166
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
fsicas e biticas, podendo abranger diversos tipos de ecossistemas com interaes funcionais e forte interdependncia;
IV - TERRAOS MARINHOS: so depsitos de origem
marinha, com forma tabular e topos planos, geralmente com
cotas altimtricas inferiores a cinco metros;
V - PLANCIE DE DEFLAO: so superfcies planas ou
ligeiramente inclinadas, que se estendem desde o limite da
mar alta at a base dos campos de dunas. Nestas superfcies
predomina a remoo de sedimentos pelos processos elicos,
com formao de feies residuais;
VI - DUNAS MVEIS: unidades geomorfolgicas de
constituio predominantemente arenosa, com aparncia
de cmoro ou colina, produzidas pela ao dos ventos, situadas no litoral ou no interior do continente sem cobertura
vegetal;
VII - DUNAS FIXAS: unidades geomorfolgicas de constituio predominantemente arenosa, com aparncia de
cmoro ou colina, produzidas pela ao dos ventos, situadas no litoral ou no interior do continente recoberta por
vegetao;
VIII - EOLIANITOS OU CASCUDOS: so depsitos
elicos cimentadas por carbonatos em ambiente continental
com diagnse prxima superfcie, envolvendo principalmente guas pluviais. So relativamente recentes sem forma
definida, mas marcando a morfologia
litornea, pelos horizontes mais resistentes eroso e ao
transporte elico;
IX - PLANCIES FLVIO-MARINHAS: so as superfcies
planas de um esturio, que se situam entre o nvel mdio
da mar baixa de sizgia e o nvel mdio de mar alta equinocial;
fiscalizao, gesto, atinentes ao Poder Pblico, com prioridade proteo, conservao e preservao dos recursos
ambientais;
XXII - PLANO DE AO DA ZONA COSTEIRA: o
conjunto de projetos setoriais integrados e compatibilizados
com as diretrizes estabelecidas na Poltica Estadual de Gerenciamento Costeiro, voltados implementao do Plano
Estadual de Gerenciamento Costeiro;
XXIII - SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAES E
MONITORAMENTO DA ZONA COSTEIRA: instrumento da Poltica Estadual de Gerenciamento Costeiro,
que conforma banco de dados e informaes geogrficas,
sensoriamento remoto e outros procedimentos de coleta de
informaes ou dados;
XXIV - RELATRIO ESTADUAL DE QUALIDADE
AMBIENTAL DA ZONA COSTEIRA: procedimento de
consolidao peridica dos resultados obtidos por meio do
Sistema de Informaes e Monitoramento da Zona Costeira, a fim de assegurar a plena manuteno do capital e dos
servios ambientais dos ecossistemas.
Art. 3 A Zona Costeira, para fins da Poltica Estadual de
Gerenciamento Costeiro, abrange 37 (trinta e sete) munic-
167
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
2. Os Municpios criados aps a aprovao desta Lei, situados nas reas abrangidas pelos setores estabelecidos neste
artigo, passaro, automaticamente, a fazer parte integrante
da Zona Costeira Estadual.
3. Outros Municpios podero pleitear sua integrao
na relao constante deste artigo, mediante justificativa
circunstanciada a ser analisada e aprovada pela Presidncia
do Colegiado Estadual Costeiro.
CAPTULO II
Dos Princpios
Art. 4. So princpios da Poltica Estadual de Gerenciamento
Costeiro:
I - o uso sustentvel dos recursos ambientais existentes na
zona costeira atendendo a manuteno do equilbrio ecolgico e a utilizao racional;
II - a proteo das comunidades tradicionais costeiras,
promovendo sua preservao e o fortalecimento cultural,
com nfase na subsistncia e na garantia de sua qualidade
de vida;
III - a proteo dos ecossistemas costeiros levar em conta a
sua importncia ecolgica, as suas limitaes e fragilidades e
ser voltada plena manuteno e preservao de reas representativas, ao acompanhamento da qualidade ambiental,
recuperao de reas degradadas, ao controle e zoneamento
de atividades potencial ou efetivamente poluidoras e ao
planejamento e fiscalizao do uso dos recursos ambientais
presentes na zona costeira;
IV - o incentivo ao estudo e pesquisa voltados ao desenvolvimento de tecnologias capazes de orientar o uso racional e a
proteo dos recursos ambientais da zona costeira;
V - a capacitao, atravs da educao ambiental, das populaes que vivem ou transitam na zona costeira ou que dependem, direta ou indiretamente, de seus recursos, com o fito de
implementar a defesa do meio ambiente da zona costeira;
VI - a informao ambiental como uma das principais ferramentas utilizadas na gesto da zona
CAPTULO III
Dos Objetivos
CAPTULO IV
Das Diretrizes
Art. 6. So Diretrizes da Poltica Estadual de Gerenciamento
Costeiro:
I - criar instrumentos administrativos e normas que possibilitem a adequao de atividades, obras, servios e empreendimentos aos critrios previstos no Zoneamento EcolgicoEconmico Costeiro;
168
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
SEO I
Do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro
CAPTULO V
Dos Instrumentos
Art. 7. Constituem instrumentos para o desenvolvimento,
elaborao e execuo da Poltica Estadual de Gerenciamento
Costeiro:
I - Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro;
II - Sistema Estadual de Gesto Costeira;
III - Zoneamento Urbano Ecolgico-Econmico Costeiro;
IV - Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto
Ambiental - EIA-RIMA;
V - Licenciamento Ambiental;
VI - Planos Estaduais de Ao da Zona Costeira;
VII - Sistema Estadual de Informaes e Monitoramento
Ambiental da Zona Costeira; e
VIII - Relatrio Estadual de Qualidade Ambiental da Zona
Costeira.
169
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
170
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
171
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 080/99,
DE 17 DE NOVEMBRO DE 1999.
Dispe sobre a formao e composio do Grupo de Trabalho de Gerenciamento Costeiro da
Costa Oeste do Estado do Cear Setor III
O Superintendente da Superintendncia Estadual do Meio
172
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
RESOLVE:
***
RESOLUO N 01,
DE 24 DE FEVEREIRO DE 2005.
Dispe sobre as Unidades Geoambientais e Acidentes Geogrficos da Zona Costeira do Estado do Cear para fins
de gerenciamento costeiro e licenciamento ambiental no
mbito da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
SEMACE e d outras providncias.
O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
COEMA, no uso das atribuies que lhe confere o art.
2, da Lei Estadual n 11.411, de 28 de dezembro de 1987,
e alteraes posteriores, bem como o art. 2, do Decreto
Estadual n 23.157, de 08 de abril de 1994,
CONSIDERANDO a necessidade de que sejam concretizados os resultados alcanados pelo Zoneamento Ecolgico-Econmico no Litoral do Estado do Cear, de modo a
garantir a preservao e conservao dos recursos naturais da
Zona Costeira do Estado do Cear, atravs de implementao
do desenvolvimento sustentvel;
CONSIDERANDO a necessidade de estipular definies
comuns para nortear a interpretao das normas e diretrizes
sobre o uso do solo, do subsolo e das guas, bem como limitaes utilizao de imveis e vedao do uso indevido,
na Zona Costeira do Estado do Cear;
173
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
VIII - PLANCIES FLUVIAIS So as plancies de inundao dos rios, sem influncia marinha;
IX - TABULEIROS PR-LITORNEOS So superfcies
de eroso planas instaladas sobre os sedimentos da Formao
Barreiras, que ocorrem distribudos em uma faixa paralela
a linha de costa que penetra para o interior por dezenas de
quilmetros;
ACIDENTES GEOGRFICOS:
X - BEACHROCKS OU ARENITOS DE PRAIA So
corpos rochosos alongados e estreitos, que se encontram
dispostos paralelamente linha de praia podendo se estender
na direo do mar, constitudos por areias de praia cimentadas por carbonatos podendo apresentar seixos e restos de
conchas. Sua espessura, em geral no ultrapassa dois metros e
funcionam como anteparo natural para dissipao da energia
das ondas, protegendo as praias da eroso;
XI - CORDES LITORNEOS So barreiras arenosas
inconsolidadas que ocorrem na praia apresentando forma
alongada que se apresentam na linha de costa, podendo
ocorrer conectados ou no ao continente;
XII - BERMAS Poro horizontal do ps-praia constitudo por material arenoso e formado pela ao das ondas
e em condies do nvel do mar atual. Em geral, no nosso
estado, apresenta-se bastante estreita e margeando toda a
faixa de praia;
XIII - FALSIAS Feio tpica do litoral, formada pela
ao erosiva das ondas sobre formaes geolgicas com nveis
topogrficos mais elevados que as praias atuais, e que recuam
formando escarpas. As falsias podem ser consideradas vivas ou
mortas, conforme a eroso marinha esteja atuando ou no;
XIV - CAMPO DE DUNAS Corresponde ao somatrio
das reas de dunas mveis e fixas que ocorrem em uma mesma
clula costeira;
XV - CLULAS COSTEIRAS Correspondem a trechos do
litoral cujos limites so definidos por acidentes geogrficos
como esturios, promontrio, dentre outros;
XVI - PALEODUNAS So depsitos elicos mais antigos
sem forma definida apresentando na poro superior o desenvolvimento de solos. Apresenta cores avermelhadas em
funo do grau de oxidao do ferro;
XVII - ESTURIOS So corpos de gua costeiros, semifechados, com livre comunicao com o mar, onde a gua
salgada se mistura com a gua doce do rio. So vales afogados
pela gua do mar.
Art. 2. Sem prejuzo da proteo estabelecida pelo art.
2, da Lei Federal n 4.771, de 15 de setembro de 1965
Cdigo Florestal e demais legislaes especficas, declaram-se de preservao permanente, no mbito do territrio
do Estado do Cear, nos termos do inciso I, do art. 1
c/c art. 3, da Lei Federal n 4.771, de 15 de setembro
de 1965, as reas ocupadas pelos eolianitos ou cascudos
e pelas falsias vivas, definidos nos termos dos incisos VI
e XIII, do artigo anterior.
174
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
LEI N 12.524, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1995.
Considera impacto scio-ambiental relevante
os projetos de construo de barragens e deslocamento das populaes habitantes na rea
a ser inundada pelo lago formado pela obra e
d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1. Considera-se impacto ambiental relevante sobre o
meio scio-econmico, em projetos de construo de barragens no Estado do Cear, o deslocamento de populaes
que habitam a rea a ser inundada pelo lago formado pela
respectiva obra.
Art. 2. O impacto ambiental acima referido, dever integrar
a anlise dos impactos negativos da obra, quando da elaborao do estudo prvio de impacto ambiental, previsto pelo
175
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
RESOLVE
Art. 1. Considerar impacto ambiental relevante sobre o meio
scio-econmico em projetos de construo de barragens no
Estado do Cear, o deslocamento de populaes que habitam
a rea a ser inundada pelo lago formado pela respectiva obra,
acrescida das suas respectivas faixas de proteo.
Art. 2. Devem constar do EIA/RIMA, dentre outras, as
seguintes medidas mitigadoras ao impacto j referido:
I - a titulao das posses havidas como legtimas ou regularizveis existentes na rea;
II - a indenizao prvia e por preo justo dos posseiros e
Art. 4. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua assinatura, devendo ser publicada no Dirio Oficial do Estado,
para que surta os efeitos legais.
Adolfo de Marinho Pontes
PRESIDENTE DO COEMA
176
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
pblico dever ser feito por gravidade. Quando houver necessidade de recalque dos efluentes, estes devero passar por
uma caixa quebra de presso, do qual partir um conduto
livre at o coletor;
l) No ponto de ligao dos despejos industriais rede pblica
de esgoto, dever haver um medidor de vazo, e facilidade
de acesso coleta para amostragem.
Art. 3. Os efluentes de qualquer fonte poluidora, incluindo as
indstrias, que estejam instaladas em regio dotada de Rede
Pblica de Esgoto com disposio final no oceano atravs
do Emissrio Submarino, devero ser obrigatoriamente
interligados ao Sistema, obedecendo aos seguintes padres
de qualidade:
a) pH entre 6 (seis) e 10,0 (dez);
b) temperatura inferior a 40 C (quarenta graus Celsius);
c) materiais sedimentveis: at 5,0 ml em teste de 1 (uma)
hora em cone Imboff;
d) ausncia de leos e graxas visveis a concentrao mxima de 100 mg/l (cem miligramas por litro) de substncias
solveis em hexano;
e) ausncia de solventes, gasolina, leos leves e substncias
explosivas ou inflamveis;
f ) ausncia de despejos que causem ou possam causar obstrues das canalizaes ou interferncia na operao do
emissrio submarino;
g) concentrao mxima dos seguintes elementos, conjunto
de elementos ou substncias:
- Arsnico, Cdmio, Chumbo, Cobre, Cromo hexavalente,
Mercrio e Selnio - 2,0 mg/1 (dois miligrama por litro) de
cada elemento;
- Cromo total e Zinco - 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro)
de cada elemento;
- Estanho - 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro);
- Nquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro);
- Cianeto - 0,2 mg/l (dois dcimos de miligrama por litro);
- Fenis - 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
- Ferro total - 15,0 mg/l (quinze miligramas por litro);
- Sulfeto - 50,0 mg/l (cinquenta miligramas por litro);
h) Regime de lanamento contnuo de 24 (vinte e quatro)
horas por dia, com vazo mxima de 1,5 (uma e meia) vezes
a vazo diria;
i) Ausncia de guas pluviais em qualquer quantidade;
j) Qualquer lanamento de guas residurias no sistema
pblico dever ser feito por gravidade. Quando houver necessidade de recalque dos efluentes, estes devero passar por
uma caixa quebra de presso, do qual partir um conduto
livre at o coletor;
k) No ponto de ligao dos despejos industriais Rede
Pblica de Esgoto, dever haver um medidor de vazo, e
facilidade de acesso coleta para amostragem.
Art. 4. Qualquer fonte poluidora, incluindo as indstrias,
localizadas em reas no dotadas de Rede Pblica de Esgoto
provida de Sistema de Tratamento, dever adotar Estao de
Tratamento Prpria, de maneira a enquadrar seus despejos lquidos aos padres abaixo discriminados, bem como atender os
padres de qualidade dos cursos dgua estabelecidos em funo
de sua classificao, segundo seus usos preponderantes:
a) pH entre 5 (cinco) e 9 (nove);
b) temperatura inferior a 40 C (quarenta graus Celsius),
sendo que a elevao da temperatura do corpo receptor no
dever exceder a 3 C (trs graus Celsius);
c) materiais sedimentveis: at 1 ml em teste de 1 hora em
cone Imboff;
d) regimes de lanamento com vazo mxima de at 1,5
(uma e meia) vezes a vazo mdia do perodo da atividade
diria do agente poluidor;
e) leos e graxas:
- leos minerais at 20 mg/l;
- leos vegetais e gorduras de animais at 50 mg/l;
f ) ausncia de materiais flutuantes;
g) valores mximos admissveis das seguintes substncias:
- Amnia 5,0 mg/l N
- Arsnio total 0,5 mg/l As
- Brio 5,0 mg/l Ba
- Boro 5,0 mg/l B
- Cdmio 0,2 mg/l Cd
- Cianetos 0,2 mg/l CN
- Chumbo 0,5 mg/l Pb
- Cobre 1,0 mg/l Cu
- Chumbo hexavalente 0,5 mg/l Cr
- Cromo Trivalente 2,0 mg/l Cr
- Estanho 4,0 mg/l Sn
- ndice de Fenis 0,5 mg/l C6H5OH
- Ferro solvel 15,0 mg/l Fe
- Fluoretos 10,0 mg/l F
- Mangans solvel 1,0 mg/l Mn
- Mercrio 0,01 mg/l Hg
- Nquel 2,0 mg/l Ni
- Prata 0,1 mg/l Ag
- Selnio 0,05 mg/l Se
- Sulfetos 1,0 mg/l S
- Sulfito 1,0 mg/l SO3
- Zinco 5,0 MG/L Za
- Compostos organofosforados e carbamatos totais 1,0 mg/l
Paration
- Sulfeto de carbono 1,0 mg/l
- Tricloroetano 1,0 mg/l
- Clorofrmio 1,0 mg/l
- Tetracloreto de carbono 1,0 mg/l
- Dicloroetano 1,0 mg/l
- Compostos organoclorados no listados acima: (pesticidas,
solventes, etc.) 0,05 mg/l
- Outras substncias em concentraes que poderiam ser
prejudiciais de acordo com limites a serem fixados pela
SEMACE
h) tratamento especial, se provenientes de hospitais e outros
estabelecimentos com despejos infectados por microorganismos patognicos.
177
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 5. Os padres de lanamento aqui estabelecidos so passveis de uma 1 reviso dentro de 02 (dois) anos e, em seguida,
a cada 5 (cinco) anos, quando tambm podero ser, eventualmente, acrescentados outros parmetros de controle.
Art. 6. Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
ANTNIO RENATO LIMA ARAGO
Superintendente da SEMACE
***
PORTARIA N 151/2002,
DE 25 DE NOVEMBRO DE 2002.
Dispe sobre normas tcnicas e administrativas
necessrias execuo e acompanhamento
do automonitoramento de efluentes lquidos
industriais.
O SUPERINTENDENTE DA SEMACE, no uso de suas
atribuies legais, especificamente nas disposies do art. 9,
inciso III, XIV e art. 20 e incisos da Lei Estadual n 11.411,
de 28 de dezembro de 1987, com a nova redao da Lei n
12.274, de 05 de abril de 1994, e
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer condies e
exigncias para o Sistema de Automonitoramento dos efluentes lquidos gerados por atividades industriais instaladas ou
que venham a ser instaladas no Estado do Cear;
CONSIDERANDO que o lanamento de efluentes lquidos
industriais em locais inadequados causa poluio do solo, das
guas superficiais e subterrneas;
CONSIDERANDO que a responsabilidade pela destinao
final dos efluente lquidos da prpria fonte geradora;
RESOLVE:
178
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
179
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
180
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
FREQUNCIA DE MEDIES E DE ANLISES DOS EFLUENTES LQUIDOS
PARA AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS
CLASSE
PARMETRO
VAZO
pH
TEMPERATURA
DQO*
MATERIAIS
SEDIMENTVEIS
SLIDOS EM
SUSPENSO TOTAIS
DBO*
PARMETROS
ESPECFICOS DA
ATIVIDADE
VAZO
<20
m/dia
Diria
Diria
Diria
Bimestral
Diria
Mensal
20 100
100-500
m/dia
m/dia
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Bimestral
Mensal
Diria
Diria
Mensal
Bimestral Bimestral
Bimestral Bimestral
500-1.000 1.000-5.000
m/dia
m/dia
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Semanal
Semanal
Diria
Diria
>5.000
m/dia
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Mensal
Mensal
Semanal
Semanal
Bimestral
Bimestral
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
ANEXO II
FREQUNCIA DE MEDIES E DE ANLISES DOS EFLUENTES LQUIDOS PARA AS ATIVIDADES
INDUSTRIAIS DOS RAMOS METALRGICAS COM GALVANOPLASTIA, QUMICAS, BENEFICIAMENTO DE
CASTANHA DE CAJU E BENEFICIAMENTO DE COUROS E PELES
CLASSE
PARMETRO
VAZO
pH
TEMPERATURA
DQO*
MATERIAIS
SEDIMENTVEIS
SLIDOS EM
SUSPENSO TOTAIS
DBO*
PARMETROS
ESPECFICOS DA
ATIVIDADE
VAZO
<20
20 100 100-500 500-1.000 1.000-5.000 >5.000
m/dia
m/dia
m/dia m/dia
m/dia
m/dia
Diria
Diria
Diria Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria Diria
Diria
Diria
Diria
Diria
Diria Diria
Diria
Diria
Mensal
Semanal Semanal Semanal
Semanal Semanal
Diria
Diria
Diria Diria
Diria
Diria
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Semanal Semanal
Mensal Mensal
Mensal Mensal
181
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO III
O NMERO MNIMO DE ALQUOTAS PARA COMPOR A AMOSTRA
CLASSE
VAZO
Nmero mnimo
de alquota em
tratamentos contnuos
<20
20 100 100-500 500-1.000 1.000-5.000 >5.000
m/dia
m/dia
m/dia m/dia
m/dia
m/dia
3
3
4
6
6
12
ANEXO IV
EXEMPLIFICAO DA MDIA DE LEITURAS REALIZADAS POR DIA NAS MEDIES DE VAZO, pH E
TEMPERATURA
DIA
HORA
05.03
05.03
05.03
05.03
07:00
10:00
13:00
16:00
VAZO(m/h)
20,0
58,8
60,0
25,0
VAZO
<20 m/dia
20 100m/dia
100 - 500m/dia
500 - 1.000m/dia
1.000 - 5.000m/dia
> 5.000m/dia
PERIODICIDADE
Quadrimestral
Quadrimestral
Bimestral
Bimestral
Mensal
Mensal
182
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO VI
SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE EFLUENTES LQUIDOS
LABORATRIOS RESPONSVEIS PELAS ANLISES
Nome:
Parmetros Analisados:
Nome:
Parmetros Analisados:
Nome:
Parmetros Analisados:
RESPONSVEL TCNICO PELA OPERAO DO SISTEMA DE TRATAMENTO
Nome:
Assinatura:
Reg. Conselho N:
RESPONSVEL PELA COLETA DAS AMOSTRAS
Nome:
Reg. Conselho N:
Declaro, sob as penalidades da lei, a veracidade das informaes constantes nesta planilha.
Em ____/____/____
Responsvel pela empresa:
(assinatura):_______________________________
Nome:___________________________________ Cargo: ________________________
183
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CLASSE:
Data: / /
LO N
Validade: / /
Parmetro
Data
Padro de
Emisso
TIPO DE
EMISSO
Vazo
(m3/dia)
pH
Temp
(C)
DQO
(mg/L)
Sol.
Susp.
Totais
(mg/L)
Mat. Sed.
(ml/L.h.)
184
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Anexo VIII
SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO
LAUDO DE COLETA DE EFLUENTE LQUIDO
Razo Social:
Endereo:
Municpio
Para amostragem simples:
Temperatura: Efluente:______________C Ar: ________________C
Vazo: _______ m3/hora
Nmero de horas de lanamento/dia: ____
pH: __________
Para amostragem composta:
Intervalo de amostragem:
Hora
Temp. do ar
Temp. do efluente
pH
Vazo(m3/hora)
Tipo de Preservao
Tipo de Frasco
N do Registro:
N do Registro:
Observaes
185
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO IX
SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO
RELATRIO DE MEDIES DE VAZO, pH e TEMPRERATURA MS:
Razo Social:
Endereo:
Municpio:
LO N:
Validade: ____/____/____
Dia
OBSERVAES
Hora
Vazo(m /dia)
3
pH
Temperatura
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Nome do operador da ETE:
Declaro, sob as penalidades da lei, a veracidade das informaes constantes nesta planilha.
Nome do responsvel tcnico pela ETE:
Assinatura:
Em: ____/____/____
ART;
186
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 154/2002,
DE 22 DE JULHO DE 2002.
Dispe sobre padres e condies para lanamento de efluentes lquidos gerados por fontes
poluidoras.
A SUPERINTENDENTE DA SEMACE, no uso de suas
atribuies legais, especificamente nas disposies do art. 9,
inciso III, XIV e art. 20 e incisos da Lei Estadual n 11.411,
de 28 de dezembro de 1987, com a nova redao da Lei n
12.274, de 05 de abril de 1994, e:
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer-se padres
de lanamento para os efluentes das indstrias instaladas nos
Distritos Industriais dotados de Sistema Pblico de Esgoto
provido de Estao de Tratamento;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer-se os padres de lanamento nos corpos receptores, para os efluentes
industriais e de outras fontes de poluio hdrica, que se
encontram instaladas em reas desprovidas de um sistema
de esgotamento sanitrio;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer-se padres
de lanamento para os efluentes industriais e outras fontes de
poluio hdrica que utilizam a Rede Pblica de Esgoto com
disposio final no oceano atravs do Emissrio Submarino;
CONSIDERANDO que a sade e o bem estar humano, bem
como o equilbrio ecolgico aqutico no devem ser afetados
em conseqncia da deteriorao da qualidade das guas;
CONSIDERANDO o regime de intermitncia dos corpos
receptores dos efluentes lquidos industriais e domsticos e
a escassez das reservas de gua do Estado;
RESOLVE:
Art. 1. As indstrias instaladas em Distritos Industriais
dotados de Sistema Pblico de Esgoto provido de Estao
de Tratamento devero, obrigatoriamente, utilizar-se do
referido sistema.
Pargrafo nico. Os casos excepcionais sero analisados por
esta autarquia.
Art. 2. O efluente industrial ao ser lanado na rede coletora pertencente ao Sistema de Esgotamento Sanitrio dos
Distritos Industriais, dever obedecer aos seguintes padres
de lanamento:
I - pH: 6,0 a 10,0;
II - temperatura: inferior a 40 C;
III - materiais sedimentveis: at 20,0 mL/L em teste de 1
hora em Cone Imhoff;
IV - substncias solveis em hexano: 100,0 mg/L;
187
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(vinte e quatro) meses, a partir da data de publicao dessa Portaria, para atenderem ao parmetro no limite estabelecido. Nesse
perodo o valor mximo permitido ser de 15,0 mg S/L.
2. As indstrias tero o prazo de 6 (seis) meses para
atendimento aos incisos XIV e XV deste artigo. O prazo
mencionado ser contado a partir da data de publicao
desta Portaria.
Art. 3. Os efluentes de qualquer fonte poluidora, incluindo
as indstrias, que estejam instaladas em regio dotada de Rede
Pblica de Esgoto com disposio final no oceano atravs
do Emissrio Submarino, devero ser obrigatoriamente
interligados ao Sistema, obedecendo aos seguintes padres
de lanamento:
I - pH: 6,0 a 10,0;
II - temperatura: inferior a 40 C;
III - materiais sedimentveis: at 20,0 mL/L em teste de 1
hora em Cone Imhoff;
IV - substncias solveis em hexano: 100,0 mg/L;
V - ausncia de solventes, gasolina, leos leves e substncias
explosivas ou inflamveis;
VI - ausncia de substncias que causem ou possam causar
obstrues das canalizaes ou interferncia na operao do
emissrio submarino;
VII - concentrao mxima dos seguintes elementos, conjunto de elementos ou substncias, conforme Anexo II;
VIII - regime de lanamento contnuo de 24 (vinte e quatro)
horas por dia, com vazo mxima de 1,5 (uma e meia) vez
a vazo diria;
IX - ausncia de guas pluviais em qualquer quantidade;
X - qualquer lanamento de guas residurias no sistema
pblico dever ser feito por gravidade, quando houver necessidade de recalque dos efluentes, estes devero passar por
uma caixa quebra de presso, do qual partir um conduto
livre at o coletor;
XI - no ponto de ligao dos efluentes lquidos Rede Pblica
de Esgoto dever haver um medidor de vazo e facilidade de
acesso coleta para amostragem;
XII - caso a concentrao de qualquer elemento ou substncia estabelecida nesta Portaria atingir valores prejudiciais
ao bom funcionamento do sistema de coleta, transporte e
tratamento de esgotos, os limites fixados nos incisos I, III,
IV e VIII, bem como as concentraes mximas de outras
substncias potencialmente prejudiciais, podero ser revistos
pela concessionria de servios pblicos responsvel por sua
operao com a prvia anuncia desta autarquia de controle
ambiental;
XIII - as indstrias com vazes de efluentes iguais ou superiores a 500,0 m3/dia devero dispor de medidores de
vazo do tipo volumtrico, com capacidade para medir
vazo instantnea e para totalizao de volume acumulado
em perodos pr-determinados, bem como medidores de
pH, temperatura e parmetros especificados pela entidade
ambiental, respeitando-se a existncia de tecnologia para a
188
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
189
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
Amnia total
Arsnio
Cdmio
Chumbo
Cianeto
Cobre
Cromo hexavalente
Cromo total
Estanho
Ferro total
ndice de Fenis
Fluoretos
Mercrio
Nquel
Prata
Selnio
Sulfato
Sulfeto Total
Zinco
50,0 mg N/L
1,5 mg As/L
0,1 mg Cd/L
1,5 mg Pb/L
0,2 mg CN/L
1,5 mg Cu/L
0,5 mg Cr/L
5,0 mg Cr/L
4,0 mg Sn/L
15,0 mg Fe/L
5,0 mg C6H5OH/L
10,0 mg F/L
0,01 mg Hg/L
2,0 mg Ni/L
1,5 mg Ag/L
1,5 mg Se/L
1000,0 mg SO4 2-/L
1,0 mg S/L *
5,0 mg Zn/L
ANEXO II
Arsnio
Cdmio
Chumbo
Cianeto
Cobre
Cromo hexavalente
Cromo total
Estanho
Ferro total
ndice de Fenis
Fluoretos
Mercrio
Nquel
Prata
Selnio
Sulfeto Total
Zinco
0,5 mg As/L
0,1 mg Cd/L
0,5 mg Pb/L
0,2 mg CN/L
1,0 mg Cu/L
0,5 mg Cr/L
5,0 mg Cr/L
4,0 mg Sn/L
15,0 mg Fe/L
5,0 mg C6H5OH/L
10,0 mg F/L
0,01 mg Hg/L
2,0 mg Ni/L
1,0 mg Ag/L
0,05 mg Se/L
1,0 mg S/L*
5,0 mg Zn/L
ANEXO III
Amnia total
Arsnio Total
Brio
Boro
Cdmio
Chumbo
Cianeto
Cobre
Cromo hexavalente
Cromo total
Estanho
Ferro solvel
ndice de Fenis
Fluoretos
Mangans solvel
Mercrio
Nquel
Prata
Selnio
Sulfato
Sulfeto Total
Sulfito
Zinco
Compostos organofosforados
5,0 mg N/L
0,5 mg As/L
5,0 mg Ba/L
5,0 mg B/L
0,2 mg Cd/L
0,5 mg Pb/L
0,2 mg CN/L
1,0 mg Cu/L
0,5 mg Cr/L
5,0 mg Cr/L
4,0 mg Sn/L
15,0 mg Fe/L
0,5 mg C6H5OH/L
10,0 mg F/L
1,0 mg Mn/L
0,01 mg Hg/L
2,0 mg Ni/L
0,1 mg Ag/L
0,05 mg Se/L
500,0 mg SO4 2-/L
1,0 mg S/L
1,0 mg SO3 /L
5,0 mg Zn/L
1,0 mg/L em
Paration
e carbamatos totais
Sulfeto de carbono
Tricloroetano
Clorofrmio
Tetracloreto de carbono
Dicloroetano
Compostos organoclorados no
listados acima: (pesticidas, solventes, etc.)
1,0 mg/L
1,0 mg/L
1,0 mg/L
1,0 mg/L
1,0 mg/L
0,05 mg/L
190
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
191
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
192
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
Os preos para anlise de pedidos de LICENA PRVIA (LP), de INSTALAO (LI), de OPERAO (LO) e demais
servios prestados pela SEMACE sero cobrados da seguinte forma:
TAXA DE PROTOCOLO PARA SOLICITAO DE LICENAS E SERVIOS
ATIVIDADE
UFIR
30
174,80
Porte
Coeficiente (UFIR)
LP
LI
LO
At 10 ha
> 10 < 50 ha
> 50 < 100 ha
Superior a 100 ha
174,80
262,20
349,60
437,00
349,60
524,40
699,20
874,00
At 05 ha
> 05 < 10 ha
> 10 < 30 ha
> 30 < 50 ha
> 50 < 100 ha
> 100 < 300 ha
Superior a 300 ha
174,80
262,20
349,60
437,00
524,40
611,80
690,20
349,60 524,40
437,00 611,80
524,40 699,20
611,80 786,60
699,20 874,00
786,60 961,40
974,00 1.048,80
Salina e Aquicultura
At 10 ha
> 10 < 50 ha
> 50 ha
174,80 349,60
262,20 524,40
349,60 699,20
437,00 874,00
Parcelamento do Solo
Conjunto Habitacional
At 50 m2
> 50 < 150 m2
> 150 m2
At 100 m2
> 100 < 200 m2
> 200 m2
At 0,5 ha
> 0,5 < 03 ha
> 3 < 10 ha
> 10 < 30 ha
>30 ha
30,00 30,00
100,00 100,00
349,60 349,60
174,80 174,80 174,80
262,20 349,60 349,60
349,60 611,80 611,80
174,80
437,00
611,80
786,60
874,00
349,60 437,00
524,40 611,80
699,20 786,60
874,00 961,40
1.048,80 1.136,20
193
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Mdio
Porte
Nvel de Poluio
Peq. Med. Alto
Grande
Porte
Nvel de Poluio
Peq. Med . Alto
Excepcional
1.311,00
1.784,00
1.573,00
Obs: A atividade poluidora ser enquadrada pelo parmetro de maior dimenso entre os parmetros disponveis no processo do requerimento.
Classificao das Indstrias Segundo o Porte (Coeficiente UFIR)
Parmetros de Avaliao
Porte do
Empreendimento
rea
Construda
(Total m2)
Capital
(UFIR)
Pequena
Mdia
Grande
Excepcional
= 2.000
> 2.000 < 10.000
> 10.000 < 40.000
> 40.000
< 600
> 600 < 8.000
> 8.000 < 80.000
> 80.000
(Coeficiente UFIR)
Bacteriolgica
Fsico-Qumica
Despejo Simples
Despejo Industrial
34,96
52,44
34,96
122,36
43,70
174,80
174,80
174,80
87,40
174,80
174,80
174,80
262,20
N de Empregados
< 50
> 50 < 100
> 100 < 1.000
> 1.000
194
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 159/2002,
DE 02 DE AGOSTO DE 2002.
195
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
Pargrafo nico. A anulao do cadastro incide na impossibilidade de apresentar estudos ambientais junto SEMACE
por um perodo de 03 (trs) anos.
CONSIDERANDO que os outros estudos ambientais exigidos pela SEMACE devem ser elaborados por consultores
ou equipes tcnicas cadastradas junto este rgo Estadual
do Meio Ambiente;
196
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CONSIDERANDO que a SEMACE, na qualidade de Secretaria Executiva do COEMA, a responsvel pela anlise
e interpretao do EIA/RIMA, inclusive na avaliao precisa
dos impactos ambientais do empreendimento; e
CONSIDERANDO que a equipe de anlise da SEMACE no
cabe a tarefa de ficar solicitando informaes complementares,
nem tampouco aguardando que dados, anteriormente solicitados no termo de referncia, lhe sejam enviados fora do prazo;
***
RESOLVE:
Art. 1. O Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo
Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA, solicitados pela
SEMACE, devero ser executados por equipe multidisciplinar qualificada e devidamente cadastrada no Departamento
Tcnico - DETEC, da SEMACE.
1. Qualquer outro estudo ambiental solicitado pela SEMACE dever ser executado por empresa de consultoria ou
profissional, cadastrados junto a SEMACE e habilitados
junto ao Conselho profissional respectivo, devendo ser apresentada a anotao de responsabilidade tcnica especfica.
2. O cadastro a que se refere este artigo dever ser renovado anualmente e conter o currculo detalhado da empresa
responsvel, assim como de sua equipe tcnica.
Art. 2. Caber a Diretoria da SEMACE analisar o pedido de
cadastro e aprovar ou no seu registro no DETEC, atravs
de deciso fundamentada.
Pargrafo nico. Da deciso da SEMACE, caber recurso
no prazo de 10 (dez) dias ao Conselho Estadual do Meio
Ambiente (COEMA).
Art. 3. Qualquer empreendedor, do setor pblico ou privado, dever consultar o cadastro da SEMACE, antes de
contratar a elaborao de estudo de impacto ambiental de
projeto de obra ou servio.
Art. 4. No caso do empreendedor optar por contratar Consultorias de outro Estado, estas devero apresentar, antes da
elaborao do EIA/RIMA, certificado expedido pelo rgo
integrante da ABEMA, atestando sua qualificao e idoneidade para executar a tarefa.
Art. 5. No ato da entrega do termo de referncia, a SEMACE
fixar o prazo para entrega do estudo ambiental exigido.
Art. 6. Alm do valor correspondente concesso de licenas, a SEMACE fica autorizada a cobrar do empreendedor,
adiantadamente, a anlise do EIA/RIMA, com o fito de se
for o caso, contratar especialistas de fora de seus quadros para
auxiliarem neste mister.
RESOLUO N 20,
DE 10 DE DEZEMBRO DE 1998.
O Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, no uso
das suas atribuies que lhe conferem os art. 2, item 2, da
Lei n 11.411, de 28.12.87 e o art. 2, VII, do Decreto n
23.157, de 08.04.94;
CONSIDERANDO o disposto no art. 9, III, da lei n
11.411, de 28.12.87, e art. 6 da Resoluo CONAMA n
237, de 19.12.97;
Considerando a necessidade de dotar os municpios de meios
tcnicos e administrativos adequados ao licenciamento ambiental e fiscalizao de atividades de impacto local, com
vistas a integrar e fortalecer a gesto ambiental nas diversas
regies do Estado;
RESOLVE:
Art. 1. Os municpios que disponham de sistema de gesto
ambiental podero celebrar com o Estado, atravs da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE, com
a interveno da Secretaria do Desenvolvimento Urbano
e Meio Ambiente - SDU, convnio de cooperao tcnica
e administrativa, com a finalidade de que o licenciamento
ambiental das atividades de impacto local e a correspondente
fiscalizao sejam realizados pela esfera municipal, em harmonia com as normas e princpios que regem o Sistema Nacional
do Meio Ambiente, institudo pela Lei Federal n 6.938, de
31 de agosto de 1981, como tambm, o dispositivo do art.
6 da Resoluo CONAMA n 237, de 19.12.97.
Art. 2. O sistema de gesto ambiental a que se refere o artigo
anterior caracteriza-se pela existncia de:
I - Poltica Municipal de Meio Ambiente prevista em lei
orgnica ou legislao especfica;
II - Conselho Municipal de Meio Ambiente, instncia colegiada e deliberativa de gesto ambiental, com representao
da sociedade civil organizada paritria do Poder Pblico e
possuir em seu quadros ou sua disposio profissionais legalmente habilitados para dirimir sobre as questes ambientais;
197
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 7. A celebrao do convnio a que se refere esta Resoluo ser precedida de requerimento do Prefeito Municipal
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
instrudo com a documentao comprobatria dos incisos I a
VI do art. 2 desta Resoluo, para a emisso de parecer a ser
submetido prvia apreciao do Conselho Estadual do Meio
Ambiente - COEMA quanto essas condies legais.
Art. 8. Os casos no previstos nesta Resoluo sero
dirimidos pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente
- COEMA.
Art. 9. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
PRESIDENTE DO COEMA
***
RESOLUO N 01,
DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000.
O Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, no
uso de suas atribuies que lhe conferem o art. 2, item 7,
da Lei n 11.411, de 28.12.87 e art. 2, VII, do Decreto n
23.157, de 08.04.94;
CONSIDERANDO que as atividades, obras ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, no Estado
do Cear, esto sujeitos ao licenciamento ambiental pela
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
conforme o art. 11 da Lei Estadual n 11.411, de 28.12.87,
com alteraes dadas pela Lei Estadual n. 12.274, de
05.04.94;
CONSIDERANDO os Princpios Constitucionais da
Publicidade e da Participao, que garantem a atuao e a
participao direta da coletividade nos processos de proteo do meio ambiente, tendo em vista a imposio no s
ao Poder Pblico, mas tambm coletividade, o dever de
defend-lo e preserv-lo;
RESOLVE:
Art. 1. Determinar que, quando do recebimento da licena
ambiental emitida pela Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, o responsvel pela atividade, obra
ou empreendimento dever afixar na rea, em local de fcil
visualizao, durante as trs fases da licena (prvia, de instalao e de operao), placa indicativa do licenciamento,
cujas caractersticas sero dispostas no Anexo nico desta
198
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Resoluo.
Art. 2. As atividades, obras ou empreendimentos divulgados
em propagandas comerciais, devidamente licenciados pela
SEMACE, devero fazer constar em, no mnimo 20% (vinte
por cento) do espao destinado s referidas propagandas e
durante as trs fases da licena, a informao de estarem
regularizados ambientalmente, constando a discriminao
da fase, o nmero da licena, o nome do rgo expedidor e
a data de validade.
Art. 3. A afixao da placa e a divulgao do licenciamento
ambiental nas propagandas comerciais so condicionantes
para que a licena ambiental emitida seja vlida.
Art. 4. Incorre em infrao, ficando submetido s penalidades
definidas no art. 13 da Lei n 11.411, de 28.12.87, com alteraes, aquele que no afixar ou adulterar a placa de identificao,
indicativa do licenciamento ambiental da SEMACE, e que no
retirar a placa do local, quando esta estiver vencida.
Art. 5. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua
publicao.
Fortaleza, 28 de fevereiro de 2000.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL
DO MEIO AMBIENTE
***
RESOLUO N 03,
DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000.
O Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, no uso
das sua atribuies que lhe confere o item 10 do art. 2, da
Lei n 11.411, de 28 de dezembro de 1.987, c/c o inciso XI,
do art. 7 do Decreto n 23.157, de 08.04.94;
RESOLVE:
Art. 1. Aprovar, o Parecer Tcnico da SEMACE N 88/2000
- NUCAM/COPAM, que estabelece critrios para elaborao
de estudos ambientais exigveis na implantao de Minidistritos Industriais no Estado do Cear.
Art. 2. Est Resoluo em vigor na data de sua publicao.
Francisco de Queiros Maia Jnior
PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL
DO MEIO AMBIENTE
***
***
199
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
200
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
201
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
mento do ofcio indicado no pargrafo anterior, para manifestar seu interesse na continuidade do feito, propondo-se,
de acordo com o caso, apresentao de novos estudos, sob
pena de arquivamento.
Art. 5. A classificao do porte dos empreendimentos, obras
ou atividades ser determinada em 5 (cinco) grupos distintos,
conforme critrios estabelecidos nos Anexos II e III desta
Resoluo, a saber:
a) Micro;
b) Pequeno:
c) Mdio;
d) Grande; e
e) Excepcional.
1. O enquadramento do empreendimento, obra ou atividade, segundo o porte, referido no pargrafo anterior, para
efeito de cobrana de custos, far-se- a partir dos critrios de
classificao constantes dos Anexos II e III desta Resoluo.
2. A cobrana dos custos de anlise tcnica de licenciamento pela SEMACE varia no intervalo fechado [A P], e no
intervalo [A U] no caso de autorizaes, ambos conforme
a tabela do Anexo III desta Resoluo.
3. Verificadas divergncias de ordem tcnica nas informaes prestadas pelo requerente do licenciamento ou autorizao que importem na elevao dos custos correlatos, deve
a diferena constatada ser quitada antes da manifestao da
SEMACE sobre o pedido formulado.
4. A comunicao da diferena ser feita pela SEMACE atravs
do envio de notificao ao interessado, com aviso de recebimento
AR, na qual constar o prazo para a quitao da diferena, o
que se far atravs de boleto bancrio expedido pelo Ncleo de
Gerenciamento e Atendimento NUGA da SEMACE.
Art. 6. A licena ter validade pelo prazo nela fixado, podendo ser renovada, a requerimento do interessado, protocolizado em at 120 (cento e vinte) dias antes do trmino de sua
validade, de acordo com os limites e critrios estabelecidos
pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.
1. A renovao obedecer a idntico procedimento adotado
para fins de sua obteno, inclusive no tocante aos custos.
2. Expirado o prazo de validade da licena sem que seja
requerida a sua renovao ficar caracterizada infrao ambiental, estando sujeito o infrator s penas previstas em lei,
observados o contraditrio e a ampla defesa.
3. Sero retirados os efeitos da licena plenamente vigente,
quando for constatada a reforma, ampliao, mudana de
endereo, modificao no contrato social da empresa, alterao na natureza da atividade, empreendimento ou obra, bem
como alterao da qualificao de pessoa fsica ou jurdica
202
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Anexo I
LISTA DE ATIVIDADES PASSVEIS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DO CEAR
CLASSIFICAO PELO POTENCIAL POLUIDOR DEGRADADOR
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
01.00 AGROPECURIA
01.01 Criao de Animais Sem Abate (avicultura,
ovinocultura, caprinocultura, suinocultura,
bovinocultura, escargot, ranicultura, etc.)
01.02 Cultivo de Plantas Medicinais, Aromticas e Condimentares
01.03 Projetos Agrcolas
01.04 Projetos de Assentamentos e de Colonizao
01.05 Projetos de Irrigao
01.06 Pequenos Projetos Agropecurios com valor
mximo 5000 UFIRCE
01.07 Registro de estabelecimento comercializador de
agrotxicos
01.08 Cadastro de produtos agrotxicos comercializados
no Estado
01.09 Controle de empresas prestadoras de servio
utilizadoras de agrotxicos (dedetizadoras)
10.10 Outros
PPD
AGRUPAMENTO NORMATIVO
AGROPECURIA
P
M
M
M
P (AA)
M (AA)
A (AA)
A (AA)
Obs: Atividades sujeitas Autorizao Ambiental (AA). Caso possuam natureza permanente, ser aplicada a Licena de Operao (LO).
02.00 AQICULTURA
02.01 Carcinicultura
02.02 Carcinicultura Laboratrios de Larvicultura
02.03 Piscicultura
02.04 Piscicultura Produo de Alevinos
02.05 Piscicultura Criao de Peixes Ornamentais
02.06 Piscicultura Pesque & Pague
7.07 Outros
M
M
M
M
P
M
AQICULTURA
PPD
M (AA)
M (AA)
A (AA)
AGRUPAMENTO NORMATIVO
203
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
Distribuio de Combustveis e Indstrias
03.09 Co-Processamento de Resduos
10.10 Transporte e Destinao de resduos de
Esgotos sanitrios, inclusive aqueles
provenientes de fossas
10.11 Disposio de resduos especiais de
agroqumicos e suas embalagens usadas
10.12 Disposio de resduos especiais de servios
de sade e similares
03.13 Disposio Final de Resduos Industriais
03.14 Incinerao de Resduos Slidos
15.15 Tratamento de Resduos Slidos Classes II e III
03.16 Transporte de Cargas Perigosas, Produtos
Perigosos ou Inflamveis
03.17 Usina de Reciclagem/Triagem de Resduos
03.18 Outros
PPD
AGRUPAMENTO NORMATIVO
A (AA)
A
A (AA)
A (AA)
A (AA)
A (AA)
A (AA)
M
A (AA)
M
Obs: Atividades sujeitas Autorizao Ambiental (AA). Caso possuam natureza permanente, ser aplicada a Licena de Operao (LO).
04.00 ATIVIDADES DIVERSAS
1.01 Outras atividades, obras ou empreendiMentos modificadores do Meio ambiente
P
ATIVIDADES DIVERSAS
04.02 Recuperao de reas Contaminadas ou
Degradadas
M
04.03 Substituio de Equipamentos Industriais
M (AA)
04.04 Testes Pr-Operacionais
M (AA)
04.05 Outros
Obs: Atividades sujeitas Autorizao Ambiental (AA). Caso possuam natureza permanente, ser aplicada a Licena de Operao (LO).
M (AA)
M (AA)
P (AA)
P (AA)
A (AA)
Obs: Atividades sujeitas Autorizao Ambiental (AA). Caso possuam natureza permanente, ser aplicada a Licena de Operao (LO).
P
M
P
ATIVIDADES MOBILIRIAS
BENEFICIAMENTO DE
MINERAIS NO METLICOS
204
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
07.05 Produo de Gesso
M
07.06 Produo de Telhas e Tijolos
M
07.07 Produo de Cal
M
07.08 Produo de Cimento
A
9.09 Outros
08.00 BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS AGRCOLAS
08.01 Beneficiamento de Algodo
M
08.02 Beneficiamento de Amndoas de
Castanha de Caju A
08.03 Beneficiamento de Cera de Carnaba
M
08.04 Beneficiamento de Fibras Vegetais
P
08.05 Beneficiamento de Frutas e de suas Polpas
M
08.06 Beneficiamento de Mandioca Farinheira
A
08.07 Beneficiamento de Mandioca Fecularia
A
08.08 Beneficiamento de Mel de Abelha
P
08.09 Beneficiamento de Milho
P
08.10 Beneficiamento de Trigo
P
11.11 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
BENEFICIAMENTO DE
PRODUTOS AGRCOLAS
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
AGRUPAMENTO NORMATIVO
09.00 COMRCIO E SERVIOS
09.01 Armazenamento, Fracionamento e Distribuio de
leos Vegetais, Essncias para Desinfectantes e lcool
M COMRCIO E SERVIOS
09.02 Base de Armazenamento, Envasamento e ou
Distribuio de Combustveis e Derivados de Petrleo
A
09.03 Lavagem de Veculos
P
4.04 Outros Empreendimentos Comerciais ou de
Prestao de Servios
P
09.05 Panificadoras e Pizzarias consumidores de MP
de Origem Florestal
M
09.06 Panificadoras e Pizzarias Forno Eltrico ou a Gs
P
09.07 Postos de Revenda de Combustveis e Derivados
de Petrleo com ou sem lavagem e ou
lubrificao de veculos
M
09.08 Postos ou Centrais de Recolhimento de
Embalagem de Agrotxicos Trplice Lavadas
A
09.09 Outros
10.00 CONSTRUO CIVIL
10.01 Empreendimentos Multifamiliares Sem InfraEstrutura (Condomnios e Conjuntos
Habitacionais)
10.02 Empreendimentos Multifamiliares Com InfraEstrutura (Condomnios e Conjuntos
Habitacionais)
10.03 Empreendimentos Unifamiliares Sem InfraEstrutura (Condomnios e Conjuntos
Habitacionais)
10.04 Empreendimentos Unifamiliares Com InfraEstrutura (Condomnios e Conjuntos
Habitacionais)
10.05 Autdromos
10.06 Cemitrios
M CONSTRUO CIVIL
TERMINAIS E DEPSITOS
P
M
P
M
A
205
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
AGRUPAMENTO NORMATIVO
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
10.19 Aeroportos Nacionais e Internacionais
A
10.20 Aeroportos Regionais
M
10.21 Depsito para Armazenamento e Distribuio
de Produtos No Perigosos
P
10.22 Depsitos e Terminais de Produtos Qumicos e
Produtos Perigosos
A
10.23 Dutos, Gasodutos, Oleodutos e Minerodutos
A
10.24 Implantao de Tubovia e Transportadoras de Correia
M
10.25 Pista de Pouso
M
10.26 Portos
A
10.27 Marinas
A
28.28 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
P
M
M
M
M
MINERAO
M
A
M
A
A
M
M
A
A
M
M
M
206
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
12.04 Parque Elico / Usina Elica / Central Elica
M
12.05 Pequena Central Hidreltrica PCH
A
12.06 Subestao Abaixadora de Tenso / Seccionadora
acima de 138 kV
A
12.07 Subestao Abaixadora de Tenso / Seccionadora
at 138 kV
M
12.08 Unidade de Co-Gerao de Energia Eltrica
M
12.09 Usina Hidreltrica
A
12.10 Usina Termoeltrica, inclusive Mvel
A
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
12.11 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
PPD
AGRUPAMENTO NORMATIVO
INDSTRIAS
INDSTRIAS
INDSTRIAS
M
M
M
M
M
INDSTRIAS
207
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
AGRUPAMENTO NORMATIVO
18.00 INDSTRIA DE MATERIAL ELTRICO, ELETRNICO E DE COMUNICAO
18.01 Fabricao de Materiais e Componentes Eltricos
e Eletrnicos
A
INDSTRIAS
18.02 Fabricao de Aparelhos e Equipamentos
Eltricos, Eletrnicos, Eletrodomsticos,
Informtica e Telecomunicaes
A
18.03 Fabricao de Componentes Eletromecnicos
A
18.04 Fabricao de Pilhas, Baterias e Outros Acumuladores
A
18.05 Recuperao de Transformadores
M
18.06 Outros
19.00 INDSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE PAPEL E CELULOSE
19.01 Fabricao de Artefatos de Papel, Papelo,
Cartolina, Carto e Fibra Prensada
M
INDSTRIAS
19.02 Fabricao de Celulose e Pasta Mecnica
A
19.03 Fabricao de Papel e Papelo a partir da celulose
A
19.04 Transformao e Comercializao de Papel,
inclusive Reciclados
M
19.05 Outros
20.00
20.01
20.02
20.03
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
20.22 Matadouros, Abatedouros, Frigorficos,
Charqueadas e Derivados de Origem Animal
A
20.23 Microdestilaria de lcool
M
20.24 Preparao de Pescados e Fabricao de
Conservas de Pescado
A
20.25 Preparao, Beneficiamento e Industrializao de
Leite e Derivados Laticnios
A
INDSTRIAS
AGRUPAMENTO NORMATIVO
208
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
20.26 Processamento de Frutas
M
20.27 Produo de Alimentos Congelados
M
20.28 Refino/Preparao de leo e Gordura Vegetal
M
20.29 Usina de Acar
A
20.30 Usina de Acar e lcool
A
20.31 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
INDSTRIAS
INDSTRIAS
M
M
M
M
M
M
M
M
M
A
M
M
M
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
23.00 INDSTRIA METALRGICA
23.01 Artefatos de Ferro/Ao e de Metais No-Ferrosos
com Tratamento de Superfcie, inclusive
Galvanoplastia
A
23.02 Artefatos de Ferro/Ao e de Metais No-Ferrosos
sem Tratamento de Superfcie
A
23.03 Fabricao de Ao e de Produtos Siderrgicos
A
23.04 Fabricao de Artefatos de Alumnio
A
23.05 Fabricao de Autopeas para Veculos
A
23.06 Fabricao de Componentes para Aerogeradores
A
23.07 Fabricao de Embalagens Metlicas
A
AGRUPAMENTO NORMATIVO
INDSTRIAS
209
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
23.08 Fabricao de Estruturas Metlicas com
Tratamento de Superfcie, inclusive Galvanoplastia
A
23.09 Fabricao de Estruturas Metlicas sem
Tratamento de Superfcie
A
23.10 Fabricao de Mveis de Ao
A
23.11 Fabricao de Mveis e Estruturas Metlicas
A
23.12 Metalrgia de Metais Preciosos
A
23.13 Metalurgia de Retificao de Peas de Mquinas
Industriais
A
23.14 Metalrgia do P, inclusive Peas Moldadas /
Estamparia
A
23.15 Metalrgia dos Metais No-Ferrosos, em formas
primrias e secundrias, inclusive Ouro
A
23.16 Prod. de Fundidos de Ferro e Ao / Forjados /
Arames / Laminados com Tratamento de
Superfcie, inclusive Galvanoplastia
A
23.17 Prod. de Fundidos de Ferro e Ao / Forjados /
Arames / Laminados sem Tratamento de Superfcie
A
23.18 Prod. de Laminados / Ligas / Artefatos de Metais
No-Ferrosos com Tratamento de Superfcie,
inclusive Galvanoplastia
A
23.19 Prod. de Laminados / Ligas / Artefatos de Metais
No-Ferrosos sem Tratamento de Superfcie
A
23.20 Prod. de Soldas e Anodos
A
23.21 Relaminao de Metais No-Ferrosos, inclusive Ligas
A
23.22 Servios de Tratamento de Superfcie, inclusive
Galvanoplastia
A
23.23 Siderurgia
A
23.24 Tmpera e Cementao de Ao, Recozimento de
Arames, Tratamento de Superfcie
A
23.25 Tratamento de Metais
A
26.26 Outros
24.00 INDSTRIA QUMICA
24.01 Beneficiamento de Cloro
24.02 Fabricao de Artefatos de Fibra Sinttica
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
24.03 Fabricao de Carvo
24.04 Fabricao de Combustveis No-Derivados de Petrleo
24.05 Fabricao de Concentrados Aromticos Naturais,
Artificiais e Sintticos
24.06 Fabricao de Domissanitrios: Desinfetantes,
Saneantes, Inseticidas, Germicidas e Fungicidas
24.07 Fabricao de Espuma de Baixa Densidade
24.08 Fabricao de Fertilizantes e Agroqumicos
24.09 Fabricao de Fios de Borracha e Ltex Sintticos
24.10 Fabricao de Fsforos de Segurana e Artigos
Pirotcnicos
24.11 Fabricao de Perfumarias e Cosmticos
24.12 Fabricao de Plvora / Explosivos / Detonantes e
Munio para Caa / Desportos
24.13 Fabricao de Preparados para Limpeza e Polimento
AGRUPAMENTO NORMATIVO
A
A
INDSTRIAS
PPD
A
A
AGRUPAMENTO NORMATIVO
A
A
A
A
A
A
M
A
M
210
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
24.14 Fabricao de Produtos Derivados do
Processamento da Madeira
M
24.15 Fabricao de Produtos Derivados do
Processamento de Petrleo
A
24.16 Fabricao de Produtos Derivados do
Processamento de Rochas Betuminosas
A
24.17 Fabricao de Produtos Farmacuticos e Veterinrios
M
24.18 Fabricao de Produtos Qumicos para Borracha
A
24.19 Fabricao de Produtos Qumicos para Calados
A
24.20 Fabricao de Resinas para Lonas de Freio
A
24.21 Fabricao de Resinas, Fibras e Fios Artificiais e Sintticos A
24.22 Fabricao de Sabo
M
24.23 Fabricao de Sabes, Detergentes e Velas
M
24.24 Fabricao de Solventes e Graxas
A
24.25 Fabricao de Solventes e Secantes
A
24.26 Fabricao de Tinta em P, Solventes e Corantes
A
24.27 Fabricao de Tintas e Adesivos
A
24.28 Fabricao de Tintas, Vernizes, Esmaltes, Lacas e
Impermeabilizantes
A
24.29 Indstria de Fabricao de Concentrados de Cor
para Plsticos
A
24.30 Indstria de Fabricao de Princpios Ativos e
Defensivos Agrcolas
A
24.31 Indstria de Recuperao de Extintores de Incndio
M
24.32 Indstria e Comrcio de Gases e Equipamentos
M
24.33 Prod. de lcool Etlico, Metanol e Similares
A
24.34 Prod. de leos / Gorduras e Ceras Vegetais e Animais
A
AGRUPAMENTO NORMATIVO
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
24.35 Prod. de leos Essenciais, Vegetais e Produtos
Similares, da Destilao da Madeira
24.36 Prod. de Sustncias e Fabricao de Produtos Qumicos
24.37 Produo de Argamassa e Massa de Reboco
Especiais para Construo Civil
24.38 Produo de CO2
24.39 Produo de Gorduras Vegetais Hidrogenadas
24.40 Produo de Oxignio Gasoso
24.41 Recuperao e Refino de Solventes, leos
Minerais, Vegetais e Animais
24.42 Reembalagem de Produtos Qumicos (Soda Custica)
24.43 Refinaria de Petrleo
24.44 Tancagem de Hidrocarbonetos e lcool
45.45 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
PPD
A
A
M
M
M
M
A
A
A
A
211
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
25.09 Fabricao de Fitas Txteis
P
25.10 Fabricao de Sandlias e Solas para Calados
M
25.11 Fabricao de Zper
M
25.12 Fiao de Algodo sem tingimento
M
25.13 Fiao e Tecelagem sem tingimento
M
25.14 Indstria Txtil com tingimento
A
25.15 Malharia, Tinturaria/Tingimento, Acabamento e
Estamparia
A
25.16 Outros Acabamentos em peas do Vesturio e
Artigos Diversos de Tecidos
M
25.17 Processamento de Sementes de Algodo
M
25.18 Outros
26.00
26.01
26.02
26.03
26.04
INDSTRIAS DIVERSAS
Beneficiamento de Vidros
Fabricao de Artefatos de Cimento / Concreto
Fabricao de Artefatos de Fibra de Vidro
Fabricao de Chapu de Palha com tratamento da Palha
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
26.05 Fabricao de Chapu de Palha sem tratamento da Palha
26.06 Fabricao de Colches
26.07 Fabricao de Giz Escolar
26.08 Fabricao de Isolantes Trmicos
26.09 Fabricao de Lentes
26.10 Fabricao de Redes
26.11 Fabricao de Semi-Jias (Bijouterias) sem banho
26.12 Fabricao de Semi-Jias (Bijouterias) com banho
26.13 Fabricao de Utenslios Domsticos
26.14 Grficas e Editoras
26.15 Lavanderia Industrial
26.16 Prod. de Vidros e similares
26.17 Produo de Emulses Asflticas
26.18 Produo de Mistura Asfltica
26.19 Usina de Asfalto
26.20 Usina de Produo de Concreto
26.21 Usina Mvel de Areia Asfltica usinada a quente
26.22 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
A
M
M
M
INDSTRIAS
PPD
P
M
P
M
P
M
P
A
M
M
M
A
M
M
M
M
M
AGRUPAMENTO NORMATIVO
INFRA-ESTRUTURA
212
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
PPD
28.06 Rodovias Manuteno
P (AA)
7.07 Outros
AGRUPAMENTO NORMATIVO
Obs: Atividades sujeitas Autorizao Ambiental (AA). Caso possuam natureza permanente, ser aplicada a Licena de Operao (LO).
CDIGO GRUPO/ATIVIDADES
29.02 Estao de Tratamento de gua ETA Convencional
29.03 Sistema de Abastecimento de gua com simples
desinfeco
29.04 Sistema de Abastecimento de gua com
Tratamento Completo
29.05 Sistema de Esgotamento Sanitrio com ETE No
Simplificada
29.06 Sistema de Esgotamento Sanitrio com ETE
Simplificada - Fossa Sptica e Valas de Infiltrao
Fossa Sptica, Sumidouros, Filtro Simplificado e
Filtro Anaerbico
7.07 Outros
30.00 SISTEMAS DE COMUNICAO
30.01 Estao de Rdio Base para Telefonia Mvel
30.02 Estao Repetidora - Sistema de Telecomunicaes
30.03 Implantao de Sistemas de Telecomunicaes
30.04 Rede de Telefonia
30.05 Outros
31.00 OBRAS HDRICAS
31.01 Audes, Barragens e Diques
31.02 Canais de Derivao, interligao de bacias
hidrogrficas e implantao de sistema adutor
31.03 Canais para Drenagem
31.04 Captao de guas Subterrneas Poos
31.05 Dragagem e Derrocamento em Corpos de gua
31.06 Retificao de Corpos Hdricos Correntes
7.07 Outros
PPD
M
AGRUPAMENTO NORMATIVO
P
M
A
M
P
P
P
INFRA-ESTRUTURA
M OBRAS HDRICAS
M
M
M
M
A
213
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Anexo II
Tabela 1: Classificao Geral do Porte dos Empreendimentos
Classificao rea Total Construda
(m)
Micro
Pequeno
Mdio
Grande
Excepcional
150
> 150 1000
> 1000 5.000
> 5.000 10.000
> 10.000
6
> 7 50
> 51 100
> 101 500
> 501
Esta tabela define o Porte dos empreendimentos, obras ou atividades relacionados no rol de macroatividades - grupos 1
a 31, segundo o maior dos seguintes parmetros: a) rea Total Construda; b) Faturamento Bruto Anual; c) Nmero de
Funcionrios. Quando houver coincidncia de dois parmetros em uma mesma classificao, esta dever ser considerada.
Devido caractersticas ou natureza prprias, o porte de alguns empreendimentos, obras ou atividades, melhor caracterizado utilizando-se parmetros diferentes dos apresentados na Tabela 1 acima. Compete SEMACE defini-los , sempre
que necessrio, conforme melhor convenincia e interesse da administrao pblica, visando a preservao da qualidade
ambiental, integridade ecolgica dos ecossistemas e sustentabilidade dos recursos naturais.
As tabelas 2, 3 e 4 abaixo, propem parmetros distintos para classificar o porte de empreendimentos ou atividades de
parcelamento do solo urbano, projetos de assentamento de reforma agrria e de uso de recursos florestais - base florestal.
Tabela 2: Porte para Projetos de Parcelamento do Solo Urbano
Classificao
Micro
Pequeno
Mdio
Grande
Excepcional
Micro
Pequeno
Mdio
Grande
Excepcional
Lenha (m3 )
< 1.200
1.200 < 12.000
12.000
Carvo (mdc)
< 400
400 < 4.000
4.000
Tora (m3 )
< 600
600 < 6.000
6.000
214
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Anexo III
Critrios e Classes de Cobrana de Remunerao de Anlise de Licenciamento ou Autorizao Ambiental por Atividade
Produtiva, Conforme Porte e Potencial Poluidor-Degradador do Empreendimento, Obra ou Atividade
GRUPO 01.00 AGROPECURIA
Criao de animais sem abate (avicultura)
(Atividade 01.01)
Potencial
PoluidorDegradador
MDIO
0,3 > 0,3 0,5
REA DO PROJETO(ha)
> 0,5 1,5
AUTORIZAO AMBIENTAL
> 2,5
Classe
AUTORIZAO AMBIENTAL(*)
Registro de estabelecimento de comercializao de agrotxicos
(Atividade 01.07)
potencial Potencial-Degradador
MDIO
Classe
E
AUTORIZAO AMBIENTAL(*)
Classe
Cadastro de produtos agrotxicos comercializao no Estado
(Atividade 01.08)
potencial Poluidor-Degradador
ALTO
(*) Validade de 5(cinco) anos, valor de 262,20 UFIRCE (Lei 12.274 de 05/04/94)
AUTORIZAO AMBIENTAL(*)
Controle de empresas prestadoras de servios utilizadoras de agrotxicos (dedetizadoras) Classe
(Atividade 01.09)
Potencial Poluidor-Degradador
ALTO
rea (ha)
Outros afins
5
>5 10
>1050
> 50 100
>100
(Atividade 01.10)
Potencial poluidor
MDIO
C
D
E
F
H
ALTO
D
E
F
G
J
215
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Carcinicultura Laboratrio de agricultura
(Atividade 02.02)
PORTE
Psinicultura
(Atividade 02.02)
>50
M
Potencial degradador
MDIO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
F
G
I
>1 3
>35
> 5 10
>10
Potencial Poluidor
MDIO
PORTE
E
F
G
H
J
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Nmero de alevinos (milhares)
50
C
>50 100
D
>100300
>3005 800
>800
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
C
D
E
G
H
216
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Micro
Pequena
C
Mdio
Grande
Excepcional
A
D
E
F
Micro
Pequena
E
Mdio
Grande
Excepcional
MDIO
Outros
(Atividade 02.07)
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
F
G
I
>1 3
>35
>5 10
>10
>1 3
>35
>5 10
>10
BAIXO
Potencial Poluidor
MDIO
A
B
C
D
E
B
C
D
E
F
ALTO
C
D
E
F
G
>1550
>15 50
(t/ms)
Armazenamento temporrio de resduos diversos
(exceto classes I e A)
(Atividade 03.02)
5
>5 15
>1550
>15 50
217
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
>50 150
>150300
>300
80
potencial ALTO
M
N
O
P
J
Poluidor Degradador
aterro sanitrio controlado
(Atividade 03.04)
500
>500 1000
Potencial poluidor-degradador ALTO
>80 250
Resduo Classe II
>250500
(t/ms)
>10002000
>2000
AUTORIZAO AMBIENTAL(*)
Coleta e transporte de resduos agrcolas,
Comerciais, urbanos e de construo civil
(Atividade 03.05)
2
>3 10
>500
Nmero de veculos
>1120
>20
Nmero de caminhes
>6 10
Nmero de caminhes
>10
(*) Obs.: Se a atividade no possuir natureza ou carter Temporrio, ser classificada como Permanente e estar sujeita
Licena Ambiental de Operao (LO).
218
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(t/ms)
>150 250
>250 500
>500
219
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(t)
>100300
>300
(*) Obs.: Se a atividade no possuir natureza ou carter Temporrio, ser classificada como Permanente e estar sujeita
Licena Ambiental de Operao (LO).
(t/ms)
Tratamento de resduos slidos
Classes II e III
(Atividade 03.15)
2
>200500
>500800
>800
potencial poluidor- degradador MDIO
F
G
H
J
(t)
>10002000
>2000
(*) Obs.: Se a atividade no possuir natureza ou carter Temporrio, ser classificada como Permanente e estar sujeita
Licena Ambiental de Operao (LO).
Classe do resduo
Usina de reciclagem/
triagem de resduos
(Atividade 03.17)
Classe III
Classe II
Classe I
Potencial Poluidor Degradador
MDIO (t/ms) 1000
F
G
H
>1000 3000
G
H
I
>3000 5000
H
I
L
> 5.000
L
M
N
(t/ms)
Outros
(Atividade 03.18)
50
>50250
>250500
>500
potencial poluidor Degradador
BAIXO
F
G
I
M
MDIO
ALTO
220
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
>2,5
AUTORIZAO AMBIENTAL
Potencial Poluidor
Substituio de equipamentos industriais
MDIO
(Atividade 04.03)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
H
Excepcional
L
AUTORIZAO AMBIENTAL
Potencial Poluidor
Teste pr-operacionais
MDIO
(Atividade 04.04)
PORTE
Micro
B
Pequena
C
Mdio
E
Grande
H
Excepcional
J
Potencial Poluidor
Outros
(Atividade 04.05)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
rea(ha)
>15
>510
>10
221
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
AUTORIZAO AMBIENTAL
rea(ha)
Desmatamento do uso do solo
3
>3 10
>1020
>2050
>50100
>100
(Atividade 05.02)
potencial Poluidor
MDIO
R
S
A
B
F
I
Degradador
Obs.: Iseno para a autorizao de desmatamento at 03(trs) h/ano em propriedades rurais, posse, arrendamento ou comodato
de at 04 (quatro) mdulos fiscais, com finalidade da agricultura familiar.
AUTORIZAO AMBIENTAL
rea do talho (ha)
Explorao florestal sob forma de Manejo Florestal 5
>5 10
>1050
(Atividade 05.03)
potencial Poluidor
MDIO
R
S
T
Degradador
AUTORIZAO AMBIENTAL
rea do talho (ha)
Explorao florestal sob forma de Manejo Agroflorestal 5
>5 10
>1050
(Atividade 05.04)
potencial Poluidor
MDIO
R
S
T
Degradador
AUTORIZAO AMBIENTAL
Explorao florestal sob forma de Manejo Silvipastorial 5
5 10
(Atividade 05.05)
potencial Poluidor
MDIO
R
S
Degradador
>2050
>2050
>2050
AUTORIZAO AMBIENTAL
rea do talho (ha)
Explorao florestal sob forma de Manejo Agrasilvipastorial 5
>5 10
>1050
>2050
(Atividade 05.06)
potencial Poluidor
MDIO
R
S
T
D
Degradador
CARRADA
AUTORIZAO AMBIENTAL
Transporte de matria prima de
Lenha, Carvo, Achas, Lascas, Toras,
Estacas,Mouro, Mudas
Origem Florestal
Toretes, Postes, Escoramentos, Varas
Prancho, Dormente na
Cips e Bulbos
fase de Extrao, Folhas,
(Atividade 05.07)
Palhas,Razes
potencial poluidor
BAIXO
Q
R
Degradador
AUTORIZAO AMBIENTAL
rea(ha)
Desmatamento do uso do solo
3
>3 10
>1020
>2050
>50
(Atividade 05.08)
Potencial Poluidor ALTO
R
S
A
B
F
Degradador
Unidade
Suspenso vegetal nativa/ frutfera / ornamental
5
>5
(Atividade 05.09)
potencial Poluidor
BAIXO
T
Aplicar a tabela 05.01
Degradador
222
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
rea (ha)
>1,256,25
>6,25
rea (ha)
>50100
Unificao de Imveis Rurais
2
>2 5
(Atividade 06.03)
Potencial Poluidor
BAIXO
E
G
Degradador
Outros
5
>5 10
(Atividade 06.04)
Potencial Poluidor
BAIXO
E
G
Degradador
MDIO
ALTO
>100
rea (ha)
>510
>10
rea (ha)
>1030
Potencial Poluidor
MDIO
Britagem de pedra
(Atividade 07.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
G
H
L
M
O
F
G
I
M
O
>30
223
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Fabricao de produtos e artefatos
cermicos
(Atividade 07.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Produo de gesso
(Atividade 07.05)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
E
G
I
L
M
E
G
J
M
N
Potencial Poluidor
Produo de telhas e tijolos, olarias
MDIO
(Atividade 07.06)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
I
Excepcional
L
Produo de cal
(Atividade 07.07)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Produo de cimento
(Atividade 07.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
D
E
G
J
M
F
H
L
O
P
224
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Outros (Autorizao para prospeco)
da portaria de Lavra
(Atividade 07.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
MDIO
C
D
F
I
L
Potencial Poluidor
ALTO
Beneficiamento de cera de carnaba
(Atividade 08.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Beneficiamento de fibras vegetais
(Atividade 08.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
E
F
I
L
M
D
G
I
J
L
B
D
E
G
H
D
E
G
J
M
ALTO
E
F
H
L
N
225
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Beneficiamento de frutas e suas polpas
(Atividade 08.05)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Beneficiamento de mandioca - farinheira
(Atividade 08.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Beneficiamento de mandioca - fecularia
(Atividade 08.07)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Beneficiamento de mel de abelha
(Atividade 08.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Beneficiamento de milho
(Atividade 08.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
C
D
F
I
L
E
F
H
L
M
E
F
H
L
M
N
D
E
F
G
Potencial Poluidor
BAIXO
C
D
F
G
I
226
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Beneficiamento de trigo
(Atividade 08.10)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
BAIXO
D
F
H
I
M
Outros
Potencial Poluidor
(Atividade 08.11)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
H
I
Excepcional
J
M
Potencial Poluidor
MDIO
D
E
F
H
L
Base de armazenamento, esvazamento
ou distribuio de combustveis
e derivados de petrleo
(Atividade 09.02)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Lavagem de veculos
(Atividade 09.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
E
F
H
L
N
C
D
E
G
H
E
F
H
J
N
227
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Outros empreendimentos comerciais ou
De prestao de servios
(Atividade 09.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
BAIXO
C
D
E
G
H
Panificadoras e pizzarias - consumidores
de matria prima de origem florestal
(Atividade 09.05)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Panificadoras e pizzarias forno eltrico ou gs
(Atividade 09.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
D
E
G
I
L
Postos de revenda de combustveis e derivados de
petrleo com ou sem lavagem ou lubrificao de veculos
(Atividade 09.07)
Total comercializado
>50
(m3/ms)
>50 <80
>80<150
>150
Postos ou centrais de recolhimento de embalagens de
agrotxicos trplice lavadas
(Atividade 09.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
B
C
D
F
G
Potencial Poluidor
MDIO
B
C
D
G
Potencial Poluidor
BAIXO
E
F
H
L
N
228
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Outros
(Atividade 09.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
BAIXO
MDIO
C
D
F
I
L
D
E
G
J
M
ALTO
E
F
H
L
N
>500 2000
Empreendimentos Multifamiliares Com Infra
Estrutura (Condomnios e Conjuntos
Habitacionais) (Atividade 10.02)
Potencial Poluidor
BAIXO
Degradador
>20005000
>500015000
>1500
>500 2000
>20005000
>500015000
>100350
>350
Empreendimentos Unifamiliares
50
Sem Infra Estrutura
(Atividade 10.03)
Potencial Poluidor
MDIO
B
Degradador
Empreendimentos Unifamiliares
50
Com Infra Estrutura
(Atividade 10.04)
Potencial Poluidor
BAIXO
A
Degradador
Autodrmos
2000
(Atividade 10.05)
Potencial Poluidor
MDIO
G
Degradador
Capacidade de pblico
>50 100
>100200
>50 100
>2000 5000
>100200
Cemitrios
>100350
>50008000
>1500
>350
>800010000
>10000
229
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
(Atividade 10.06)
ALTO
PORTE
Micro
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
Construo de Muro de Construo 50
>50 100
(Atividade 10.07)
Potencial Poluidor
MDIO
E
Degradador
Extenso (m)
>100150
>150200
>200
Hospitais, Clnicas e congneres
50
(Atividade 10.10)
Potencial Poluidor
MDIO
I
Degradador
Capacidade de pblico
>2000 5000
>50008000
>800010000
>10000
>10002500
>2500
>150300
>300
Potencial Poluidor
Kartodrmo
BAIXO
(Atividade 10.11)
Capacidade de Pblico
2000
>2000 5000
>50008000
>800010000
>10000
230
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
>300 800
<300
C
D
F
I
L
>800
D
E
G
J
M
rea total (m2)
5000
>5000 10000
>1000020000
Penitencirias
(Atividade 10.13)
Potencial Poluidor
MDIO
H
I
J
Degradador
E
F
H
L
N
>2000
AUTORIZAO AMBIENTAL
Torre Meteorolgica
Potencial Poluidor
(Atividade 10.14)
BAIXO
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
L
Barracas de Praia
30
(Atividade 10.15)
Potencial Poluidor
BAIXO
D
Degradador
>50
231
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
232
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
233
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
(Atividade 10.27)
ALTO
_____________________________________________________________________________________
Capacidade de atracao
>31 50
>5180
(n de barcos)
30
>80120
>120
Potencial Poluidor
Outros
BAIXO
MDIO
ALTO
(Atividade 10.28)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
rea(ha)
50
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.01)
Potencial Poluidor-
BAIXO
Degradador
Extrao de gua mineral (Campo)
10
rea(ha)
>10 30
>3050
>50100
>100
(Atividade 11.02)
Potencial Poluidor-
MDIO
Degradador
Extrao de gua mineral (Poo)
(Atividade 11.02)
Potencial Poluidor-
MDIO
LI
LO
Degradador
Extrao de areia
rea (ha)
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.03)
Potencial Poluidor- Degradador
MDIO
Extrao de argila
rea (ha)
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.04)
Potencial Poluidor- Degradador
MDIO
234
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
rea (ha)
Extrao de argila diatomcea
>10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.05)
Potencial Poluidor- Degradador
MDIO
Extrao de Rocha para uso imediato
rea (ha)
>5 10
>1030
>3050
>50
na construo civil
(Atividade 11.06)
Potencial Poluidor- Degradador
MDIO
Extrao de Rochas Ornamentais
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.07)
Potencial Poluidor-
ALTO
F G
Degradador
Extrao de Gemas
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.08)
Potencial Poluidor-
MDIO
F G
Degradador
Extrao de Gipsita
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.09)
Potencial Poluidor- ALTO
F G
Degradador
Extrao de Minerais Metalferos
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.10)
Potencial Poluidor- ALTO
F G
Degradador
Extrao de Minerais Pegmatticos
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.11)
Potencial Poluidor- MDIO
F G
Degradador
Extrao de Laterita Ferruginosa
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.12)
Potencial Poluidor- MDIO
Degradador
F G
235
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Extrao de Magnesita
10
>10 50
rea (ha)
>50100
>100300
>300
(Atividade 11.13)
Potencial Poluidor- ALTO
F G
Degradador
Extrao de Petrleo e
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100300
>300
Gs Natural (campo)
(Atividade 11.14)
Potencial Poluidor- ALTO
L M
Degradador
ALTO
LI
LO
Degradador
Extrao de Saibro
rea (ha)
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.15)
Potencial Poluidor- MDIO
Degradador
Extrao de Rochas Vulcnias
rea (ha)
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 11.16)
Potencial Poluidor-
MDIO
Degradador
Extrao de Sal
10
rea (ha)
>10 50
>50100
>100
(Atividade 11.17)
Potencial Poluidor- MDIO
Degradador
Outros
(Atividade 11.18)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
236
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Comprimento (km)
>5 10
>1030
>3050
>50
(Atividade 12.01)
Potencial Poluidor- Degradador
BAIXO
Linhas de distribuio acima 138 KV
Comprimento (km)
>50 10
>50100
>100200
>200
(Atividade 12.02)
Potencial Poluidor- Degradador
ALTO
Linhas de distribuio at 138 KV
Comprimento (km)
>50 10
>50100
>100200
>200
(Atividade 12.03)
Potencial Poluidor- Degradador
MDIO
>10 50
10
>50100
>150300
>300
(Atividade 12.04)
Potencial Poluidor- Degradador MDIO
Pequena Central Hidreltrica
Comprimento (km)
10
>1015
>1525
>25
(Atividade 12.05)
Potencial Poluidor-
ALTO
Degradador
Potncia (KV)
69
>69138
>138
(Atividade 12.06)
Potencial Poluidor-
ALTO
Degradador
Unidade de co-gerao de
>13
>37
>27
Energia eltrica
(Atividade 12.07)
Potencial Poluidor-
MDIO
Degradador
Usina Hidreltrica
50
Potncia Gerada(MW)
>50100
>100200
>200
(Atividade 12.08)
Potencial Poluidor-
Degradador
ALTO
237
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Usina termeltrica inclusive mvel
10
(Atividade 12.09)
Potencial Poluidor- Degradador ALTO M
Potncia Gerada(MW)
>1050
>50150
>15050
Outros
Potencial Poluidor
(Atividade 12.10)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
D
E
Pequena
F
G
Mdio
G
H
Grande
L
M
Excepcional
N
O
GRUPO 13.00 INDSTRIA DE BORRACHA
Beneficiamento de borracha natural
Potencial Poluidor
(Atividade 13.01)
MDIO
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
>300
F
H
I
N
P
238
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Outros
Potencial Poluidor
(Atividade 13.04)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
GRUPO 14.00 INDSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COUROS E PELES
Acabamento de couros e peles
Potencial Poluidor
(Atividade 14.01)
ALTO
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Curtumes e outras de couros e peles
Potencial Poluidor
(Atividade 14.02)
ALTO
PORTE
Micro
G
Pequena
H
Mdio
N
Grande
L
Excepcional
P
Fabricao de artefatos
Potencial Poluidor
Diversos de couros e peles
(Atividade 14.03)
ALTO
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Fabricao de cola animal
Potencial Poluidor
(Atividade 14.04)
ALTO
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
ALTO
E
F
H
J
M
E
F
H
L
N
239
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluido
Outros
(Atividade 14.06)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
ALTO
E
F
H
J
M
Potencial Poluidor
Outros
(Atividade 15.03)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
GRUPO 16.00 INDSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE MADEIRA
Potencial Poluidor
Fabricao de artefatos de madeira
MDIO
(Atividade 16.01)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
E
F
H
L
N
240
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de chapas, placas e madeira
Aglomerada, prensada e compensada
(Atividade 16.02)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
MDIO
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de estrutura
MDIO
de madeira e de mveis
(Atividade 16.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de lpis
MDIO
Palitos e outras
(Atividade 16.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Preservao e tratamento de madeira
MDIO
(Atividade 16.05)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Serraria e desdobramento de madeira
MDIO
(Atividade 16.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
241
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluido
Outros
(Atividade 16.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
GRUPO 17.00 INDSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE
Potencial Poluidor
Fabricao de carrocerias, tanques e
MDIO
caambas para caminhes
(Atividade 17.01)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de peas e acessrios
MDIO
(Atividade 17.02)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao e montagem de aeronaves
MDIO
(Atividade 17.03)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao e montagem de veculos
MDIO
ferrovirios
(Atividade 17.04)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
E
F
H
L
N
242
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao e montagem de veculos
MDIO
rodovirios
(Atividade 17.05)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao e reparo de embarcaes
MDIO
E estruturas flutuantes
(Atividade 17.06)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
_____________________________________________________________________________________
Potencial Poluido
Outros
(Atividade 17.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
243
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de aparelhos e equipamentos
Eltricos. Eletrnicos, eletrodomsticos,
Informtica e telecomunicaes
(Atividade 18.02)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
ALTO
E
F
H
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de componentes eletromecnicos
ALTO
(Atividade 18.03)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de pilhas, baterias e outros
ALTO
acumuladores
(Atividade 18.04)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Reparao de transformadores
MDIO
(Atividade 18.05)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 18.06)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
244
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
F
H
I
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de papel e papelo
ALTO
a partir da celulose
(Atividade 19.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
F
H
I
L
N
Potencial Poluidor
Transformao e comercializao
MDIO
de papel, inclusive reciclados
(Atividade 19.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Outros
(Atividade 19.05)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
245
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Engarrafamento e gaseificao
MDIO
de gua mineral
(Atividade 20.05)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
246
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de aguardente
ALTO
de cana de acar
(Atividade 20.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de bebidas alcolicas
MDIO
(Atividade 20.07)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de bebidas no alcolicas
(Atividade 20.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
MDIO
D
F
G
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de cervejas, chopes e maltes
MDIO
(Atividade 20.09)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de conserva
MDIO
(Atividade 20.10)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
247
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de doces
MDIO
(Atividade 20.11)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Potencial Poluidor
Fabricao de farinha de trigo
MDIO
(Atividade 20.12)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de fermentos e leveduras
MDIO
(Atividade 20.13)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de frios e derivados de carne
MDIO
(Atividade 20.14)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de massas alimentcias
MDIO
(Atividade 20.15)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
248
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos naturais
MDIO
(Atividade 20.16)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de raes balanceadas e alimentos
MDIO
preparados para animais
(Atividade 20.17)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de rapadura e acar mascavo
MDIO
(Atividade 20.18)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de vinhos e vinagres
MDIO
(Atividade 20.19)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Indstria de beneficiamento de coco
MDIO
(Atividade 20.20)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
249
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Indstria de beneficiamento de pimenta malagueta
MDIO
(Atividade 20.21)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Matadouros, abatedouros, frigorficos
ALTO
charquedas e derivados de origem animal
(Atividade 20.22)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Microdestilaria de lcool
MDIO
(Atividade 20.23)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Preparao de pescado e
ALTO
Industrializao de leite e derivados - I
(Atividade 20.24)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Preparao, beneficiamento e industrializao
ALTO
De leite e derivados - I
(Atividade 20.25)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
250
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Processamento de frutas
MDIO
(Atividade 20.26)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Produo de alimentos congelados
MDIO
(Atividade 20.27)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Refinos, preparao de leos e gordura vegetal
MDIO
(Atividade 20.28)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
F
G
J
M
Potencial Poluidor
Usina de acar e lcool
ALTO
(Atividade 20.29)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
F
H
J
M
O
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 20.30)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
251
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de laminados plsticos
BAIXO
(Atividade 21.03)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
J
Potencial Poluidor
Fabricao de mveis plsticos
MDIO
(Atividade 21.04)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de plsticos
BAIXO
(Atividade 21.05)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
L
252
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Indstria de produtos de plsticos
Tipo PVC e derivados
(Atividade 21.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
BAIXO
C
D
F
I
L
Potencial Poluidor
Indstrias de sacos de rfia e
BAIXO
tecido plsticos
(Atividade 21.07)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
L
Potencial Poluidor
Produo de espuma plstica
BAIXO
(Atividade 21.08)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
L
Potencial Poluidor
Reciclagem de plsticos
MDIO
(Atividade 21.09)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 21.10)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
253
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de mquinas, peas utenslios e
MDIO
Acessrios SEM tratamento trmico E
de superfcie
(Atividade 22.04)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
254
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de instalaes frigorficas
MDIO
(Atividade 22.05)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de mquinas de costura
MDIO
(Atividade 22.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de refrigeradores
MDIO
(Atividade 22.07)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de ventiladores
MDIO
(Atividade 22.08)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao e montagem de aerogeradores
MDIO
(Atividade 22.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
255
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de geradores elicos e eltricos
MDIO
(Atividade 22.10)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Indstria metalmecnica
ALTO
(Atividade 22.11)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Industrializao de sistemas energticos
MDIO
(Atividade 22.12)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Manuteno Industrial
MDIO
(Atividade 22.13)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
H
I
Potencial Poluidor
Manuteno de Bombas hidrulicas
MDIO
(Atividade 22.14)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
256
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 21.15)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de artefatos de alumnio
ALTO
(Atividade 23.04)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
E
F
H
L
N
257
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de autopeas para veculos
ALTO
(Atividade 23.05)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de componentes para aerogeradores
ALTO
(Atividade 23.06)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de embalagens metlicas
ALTO
(Atividade 23.07)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Potencial Poluidor
Fabricao de estruturas metlicas
ALTO
COM tratamento de superfcie, inclusive galvanoplastia
(Atividade 23.08)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de estruturas metlicas
ALTO
SEM tratamento de superfcie
(Atividade 23.09)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
258
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de mveis de ao
(Atividade 23.10)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
ALTO
E
F
H
J
M
Potencial Poluidor
Fabricao de mveis e estruturas metlicas
ALTO
(Atividade 23.11)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Metalrgica de metais preciosos
ALTO
(Atividade 23.12)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Metalrgica de retificao de peas de
Mquinas industriais
(Atividade 23.13)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
ALTO
E
F
H
J
M
Potencial Poluidor
Metalrgica de p, inclusive peas
ALTO
moldadas/estamparia
(Atividade 23.14)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
259
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
ALTO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
260
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Poluio de laminados, ligas, artefatos
ALTO
De metais no ferrosos SEM
Superfcie, inclusive galvanoplastia
(Atividade 23.19)
PORTE
Micro
F
Pequena
G
Mdio
I
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Produo de solda e anodos
ALTO
(Atividade 23.20)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
F
G
I
L
N
Potencial Poluidor
Relaminao de metais no ferrosos
ALTO
inclusive ligas
(Atividade 23.21)
PORTE
Micro
F
Pequena
G
Mdio
I
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Servios de tratamento de superfcie,
ALTO
Inclusive galvanoplastia
(Atividade 23.22)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Siderurgia
ALTO
(Atividade 23.23)
PORTE
Micro
F
Pequena
G
Mdio
I
Grande
L
Excepcional
N
261
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Tmpera e comentao de ao, recozimento
ALTO
de arames, tratamento de superfcies
(Atividade 23.24)
PORTE
Micro
F
Pequena
G
Mdio
I
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Tratamento de metais
ALTO
(Atividade 23.25)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
F
G
I
L
N
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 23.26)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
GRUPO 24.00 INDSTRIA QUMICA
Potencial Poluidor
Beneficiamento de cloro
ALTO
(Atividade 24.01)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de artefatos de fibra sinttica
ALTO
(Atividade 24.02)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
E
F
H
L
N
262
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de carvo
ALTO
(Atividade 24.03)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de combustveis
ALTO
no derivados de petrleo
(Atividade 24.04)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de concentrados aromticos
ALTO
naturais, artificiais e sintticos
(Atividade 24.05)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de inseticidas,
ALTO
Germicidas e fungicidas
(Atividade 24.06)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de espumas de baixa densidade
ALTO
(Atividade 24.07)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
G
Grande
H
Excepcional
I
263
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de fertilizantes e
ALTO
agroqumicos
(Atividade 24.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
F
G
H
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de fios de borrachas, e
ALTO
ltex sintticos
(Atividade 24.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Fabricao de fsforos de segurana
ALTO
e artigos pirotcnicos
(Atividade 24.10)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de perfumarias e cosmticos
MDIO
(Atividade 24.11)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
H
Excepcional
I
Potencial Poluidor
Fabricao de plvora, explosivos, e
ALTO
detonadores e munio para caa e desportos
(Atividade 24.12)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
264
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de domissanitrios
MDIO
Desinfetantes e saneantes
(Atividade 24.13)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
H
I
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos derivados
MDIO
Do processamento de madeira
(Atividade 24.14)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos derivados
ALTO
do processamento de petrleo
(Atividade 24.15)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos derivados
ALTO
do processamento de rochas betuminosas
(Atividade 24.16)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos farmacuticos
MDIO
e veterinrios
(Atividade 24.17)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
265
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos qumicos
ALTO
para borracha
(Atividade 24.18)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de produtos qumicos
ALTO
para calados
(Atividade 24.19)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de resinas
ALTO
para lonas de freios
(Atividade 24.20)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de resinas, fibras e fios
ALTO
artificiais e sintticos
(Atividade 24.21)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Manuteno de sabo
MDIO
(Atividade 24.22)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
266
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 24.23)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
(Atividade 24.24)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
(Atividade 24.25)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
Fabricao de tintas em p
ALTO
solventes e corantes
(Atividade 24.26)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
(Atividade 24.27)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
267
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de tintas, vernizes, esmaltes
Lacas e impermeabilizantes
(Atividade 24.28)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
ALTO
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Indstria de fabricao de concentrados
ALTO
de cor para plsticos
(Atividade 24.29)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Indstria de fabricao de princpios
ALTO
ativos e defensivos agrcolas
(Atividade 24.30)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Indstria de recuperao de extintores de incndio
MDIO
(Atividade 24.31)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Indstria e comrcio de gases e equipamentos
MDIO
(Atividade 24.32)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
268
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Produo de lcool, etlico metanol e similares
ALTO
(Atividade 24.33)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Produo de leos, gorduras e ceras
ALTO
vegetais e animais
(Atividade 24.34)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Produo de leos essenciais, vegetais e
ALTO
Produtos similares de destilao da madeira
(Atividade 24.35)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Produo de substncias e fabricao de
ALTO
produtos qumicos
(Atividade 24.36)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
Produo de argamassas e massa de
MDIO
reboco especiais para construo civil
(Atividade 24.37)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
269
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Produo de CO2
MDIO
(Atividade 24.38)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 24.39)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 24.40)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Recuperao e refino de solventes, leos
Potencial Poluidor
ALTO
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Reembalagem de produtos qumicos
Potencial Poluidor
ALTO
(soda custica)
(Atividade 24.42)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
270
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Refinaria de petrleo
ALTO
(Atividade 24.43)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Tancagem de hidrocarboneto de lcool
ALTO
(Atividade 24.44)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 24.45)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
GRUPO 25.00 INDSTRIA TXTIL, VESTURIO, CALADOS E ARTEFATOS DE TECIDOS COUROS E PELES
Potencial Poluidor
Beneficiamento de Fibras Txteis, Vegetais,
MDIO
de origem Animal e sintticos
(Atividade 25.01)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
Potencial Poluidor
Confeces
BAIXO
(Atividade 25.02)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
J
Excepcional
L
271
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de Artigos, Cama, Mesa e Banho
BAIXO
(Atividade 25.03)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
C
D
F
J
L
Potencial Poluidor
Fabricao de calados e Componentes
MDIO
para Calados
(Atividade 25.04)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de Edredons e Mantas
BAIXO
(Atividade 25.05)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
J
Excepcional
L
Potencial Poluidor
Fabricao de Entretelas e Colarinhos
BAIXO
(Atividade 25.06)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
J
Excepcional
L
Potencial Poluidor
Fabricao de Estofados
MDIO
(Atividade 25.07)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
D
E
G
J
M
272
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
BAIXO
(Atividade 25.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
(Atividade 25.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
Para calados
(Atividade 25.10)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Fabricao de zper
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 25.11)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 25.12)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
273
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fiao de tecelagem - SEM tingimento
MDIO
(Atividade 25.13)
PORTE
Micro
D
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Indstria Txtil COM tingimento
ALTO
(Atividade 25.14)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
E
G
I
M
N
Potencial Poluidor
Malharia, Tinturaria/Tingimento,
ALTO
Acabamento e Estamparia
(Atividade 25.15)
PORTE
Micro
E
Pequena
G
Mdio
I
Grande
M
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Outros acabamentos em peas do vesturios
MDIO
e artigos diversos de tecidos
(Atividade 25.16)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Processamento de sementes de algodo
MDIO
(Atividade 25.17)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
274
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 25.18)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
GRUPO 26.00 INDSTRIAS DIVERSAS
Potencial Poluidor
Beneficiamento de vidros
ALTO
(Atividade 26.01)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de artefatos
MDIO
de pr-moldados de cimento
(Atividade 26.02)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de Artefatos de Fibra de Vidro
MDIO
(Atividade 26.03)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
G
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de chapus de Palha COM
MDIO
tratamento da palha
(Atividade 26.04)
PORTE
Micro
C
Pequena
D
Mdio
F
Grande
H
Excepcional
L
E
F
H
L
N
275
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
BAIXO
tratamento da palha
(Atividade 26.05)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
Fabricao de colches
MDIO
(Atividade 26.06)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
BAIXO
(Atividade 26.07)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 26.08)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
Fabricao de Lentes
BAIXO
(Atividade 26.09)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
276
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Fabricao de Redes
MDIO
(Atividade 26.10)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Fabricao de Semi-Jias (Bijouterias)
BAIXO
SEM banho (Atividade 26.11)
PORTE
Micro
B
Pequena
C
Mdio
F
Grande
I
Excepcional
L
Potencial Poluidor
Fabricao de Semi-Jias (Bijouterias)
ALTO
COM banho (Atividade 26.12)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
L
Excepcional
N
Potencial Poluidor
Fabricao de Utenslios Domsticos
MDIO
(Atividade 26.13)
PORTE
Micro
D
Pequena
E
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Grficas e Editoras
MDIO
(Atividade 26.14)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
277
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Lavanderia industrial
MDIO
(Atividade 26.15)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
ALTO
(Atividade 26.16)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 26.17)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 26.18)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
Potencial Poluidor
Usina de Asfalto
MDIO
(Atividade 26.19)
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
278
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Usina de Produo de Concreto
MDIO
(Atividade 26.20)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
Potencial Poluidor
Usina Mvel de Areia Asfltica
MDIO
Usinada e Quente
(Atividade 26.21)
PORTE
Micro
E
Pequena
F
Mdio
H
Grande
J
Excepcional
M
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 25.18)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
Potencial Poluidor
BAIXO
_____________________________________________________________________________________
REA TOTAL DO
50
C
CONSTRUDA (m2)
>50 100
D
>100200
F
>200500
I
>500
L
279
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
(Atividade 27.03)
MDIO
_____________________________________________________________________________________
REA TOTAL
1,0
URBANIZADA(ha)
>1,0 2,5
>2,55,0
>5,015,0
>15,0
J
M
Requalificao Urbana
Potencial Poluidor
(Atividade 27.04)
MDIO
_____________________________________________________________________________________
REA
20
REQUALIFICADA(ha)
>20 30
>3050
>50100
>100
J
M
Balnerio Pblico
Potencial Poluidor
(Atividade 27.05)
MDIO
_____________________________________________________________________________________
REA TOTAL
0,5
(ha)
>0,5 2,0
>2,03,5
>3,55,0
>5,0
Plo de lazer
J
M
Potencial Poluidor
Atividade 27.06)
BAIXO
_____________________________________________________________________________________
REA TOTAL
1,0
URBANIZADA (m2)
>1,0 1,5
>1,52,0
>2,03,0
>3,0
J
M
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 27.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
280
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
MDIO
_____________________________________________________________________________________
EXTENSO DA VIA
20
D
(km)
>20 50
E
>50100
G
>100200
J
>200
M
281
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
AUTORIZAO AMBIENTAL
Rodovias - Manuteno
Potencial Poluidor
(Atividade 28.06)
BAIXO
_____________________________________________________________________________________
EXTENSO DA VIA
20
C
(km)
>20 50
D
>50100
F
>100200
I
>200
L
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 28.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
282
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
ETE No Simplificada
(Atividade 29.04)
ALTO
_____________________________________________________________________________________
Populao atendida
3000
>3000 10000
>1000050000
>100000
>50000100000
Potencial Poluidor
MDIO
500
>500 1000
E
G
>10001500
>15003000
>3000
AUTORIZAO AMBIENTAL
Implantao de Banheiros Qumicos
(Atividade 29.06)
Potencial Poluidor
MDIO
___________________________________________________________________________________
Nmero de Banheiros
10
>10 20
>2030
>50
>3050
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 29.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
Pequena
Mdio
Grande
Excepcional
283
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(w)
Estao Repetidora -
Potencial Poluidor
Sistema de Telecomunicaes
BAIXO
(Atividade 30.02)
___________________________________________________________________________________
POTNCIA
1
D
TRANSMISSOR
>1 45
E
(w)
>45200
G
>200
I
Implantao de Sistemas
Potencial Poluidor
de Telecomunicaes
BAIXO
(Atividade 30.03)
___________________________________________________________________________________
PORTE
Micro
F
Pequeno
G
Mdio
I
Grande
J
Excepcional
L
Rede de Telefonia
Potencial Poluidor
(Atividade 30.02)
BAIXO
___________________________________________________________________________________
EXTENSO
10
E
>10 30
F
>3060
H
>60100
I
>100
L
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 30.05)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
284
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 31.01)
___________________________________________________________________________________
REA DE SUPERFCIE
10
HIDRALICA
>10 100
(ha)
>100500
>5005000
>5000
Potencial Poluidor
MDIO
(ha)
>5 20
>2050
>50100
>100
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 31.03)
___________________________________________________________________________________
EXTENSO TOTAL
0,5
(km)
>0,5 1,5
>1,53,0
>3,010,0
>10,0
Potencial Poluidor
MDIO
(Atividade 31.04)
___________________________________________________________________________________
VAZO
1000
(L/h)
>1000 1500
>15003000
>30005000
>5000
285
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Potencial Poluidor
Dragagem e Derrocamento em Corpos de gua
MDIO
(Atividade 31.05)
___________________________________________________________________________________
VOLUME TOTAL
500
D
(m3)
>500 2000
E
>20005000
F
>500015000 H
>15000 L
Potencial Poluidor
Retificao de Corpos Hdricos Correntes
ALTO
(Atividade 31.06)
___________________________________________________________________________________
EXTENSO
500
H
(m3)
>500 1000
I
>10001500
J
>15002000
H
>2000
L
Potencial Poludo
Outros
(Atividade 31.07)
BAIXO
MDIO
ALTO
PORTE
Micro
C
D
Pequena
D
E
Mdio
F
G
Grande
I
J
Excepcional
L
M
E
F
H
L
N
286
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Licena
Prvia
Ambiental
Autorizao
75
105
75
75
65
120
75
90
120
90
90
65
130
90
105
135
105
105
65
155
105
130
160
130
130
200
130
155
210
155
155
230
155,80
175
290
225
200
450
200
265
400
330
240
262,20
330
595
465
265
330
460
860
660
400
400
595
1260
990
595
465
990
1920
1400
730
530
1320
2590
1980
990
595
2120
3960
3040
1520
660
2650
5280
3960
1980
730
3450
5280
2650
800
3,00
12
15
30
75
A Licena Simplificada, no valor de 65 UFIRCE, ser concedida exclusivamente aos empreendimentos ou atividades de porte micro cuja classe de cobrana
de remunerao seja A, B ou C.
3
A Licena de Instalao e Operao (LIO), quando aplicada aos projetos de assentamento rural. Suas classes de cobrana da remunerao (A,B,C,D,E) esto
definidas no ttulo Projetos de Assentamento Rural de Reforma Agrria.
2
7.1- Caso sejam de porte micro ou pequeno, ser obrigatoriamente realizada percia ambiental e assinado um TAC
(Termo de Ajustamento de Conduta);
7.2 - Caso sejam de porte mdio, grande ou excepcional,
ser obrigatoriamente realizada auditoria ambiental e assinado um TAC, acrescido de pagamento de compensatria no
inferior a 0,5% (meio por cento) do valor do empreendimento de acordo com a resoluo COEMA N 09/03.
8. Empreendimentos, que por sua natureza, no obrigatria a Licena de Operao, a validade da Licena de
Instalao dever ser renovada enquanto o empreendimento
estiver sendo negociando. Ex: Parcelamento de Solo.
9. Nos casos de empreendimentos a serem instalados em
reas de loteamentos, reas industriais ou distritos industriais
previamente licenciados, caso no se verifique mudana do uso
definido na licena original, o licenciamento para o novo empreendimento ser iniciado partir da Licena de Instalao (LI).
10. Sempre que solicitados estudos ambientais a remunerao de anlise ser calculada pela frmula proposta para
esse fim, todavia, o nmero de tcnicos e horas tcnicas de
trabalho sero definidos como segue:
287
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Tipo de Estudo
n de
Horas
Tcnicos
Trabalhadas
Estudo Ambiental (EA) / Plano de Emergncia / Plano de
01
04
Contingncia / Relatrio Ambiental Simplificado
( Resoluo COEMA no 012/2002)
Plano de Controle Ambiental (PCA) / Relatrio de Controle
02
10
Ambiental (RCA) / Anlise de Risco /Gerenciamento de Risco /
Plano de Recuperao de reas Degradadas (PRAD) /
Estudo de Viabilidade Ambiental(EVA) / Plano de Controle
e Monitoramento Ambiental (PCMA)
Plano de Manejo Florestal / Plano de Desmatamento Racional
03
10
Relatrio Ambiental Simplificado(RAS)
03
12
Auditoria Ambiental (AA)
03
16
Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto Ambiental a definir
a definir
(EIA/RIMA)
para cada
para cada
caso
caso
Avaliao Ambiental Estratgica de Polticas,
a definir
a definir
Programas e Planos Pblicos (AAEPPPP)
para cada
para cada
caso
caso
12) A Vistorias extras, necessrias para emisso das licenas ou causadas por descumprimento do requerente das
exigncias da SEMACE, implicam nos seguintes acrscimo
por vistoria extra:
a) 10% (dez por cento) do valor original da licena, para
empreendimentos ou atividades situados at 100 Km da
sede da SEMACE ou representao regional responsvel
pelo licenciamento;
b) 15% (quinze por cento) do valor original da licena, para
empreendimentos ou atividades situados acima de 100 Km
at 300 Km da sede da SEMACE ou representao regional
responsvel pelo licenciamento;
c) 20% (vinte por cento) para empreendimentos ou
atividades situados acima de 300 Km at 500Km da sede
da SEMACE ou representao regional responsvel pelo
licenciamento;
d) 25% (vinte e cinco por cento) para empreendimentos ou
atividades situados acima de 500 Km da sede da SEMACE
ou representao regional responsvel pelo licenciamento.
Remunerao da Anlise de Estudos Ambientais
Nos processos de licenciamento de empreendimentos ou
atividades sujeitos a EIA/RIMA e outros estudos ambientais, o clculo da remunerao dessa anlise considerar os
seguintes parmetros:
288
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Anexo IV
TAXAS DE SERVIOS PRESTADOS
Natureza do Servio Valor
(UFIRCE)
Consulta Prvia
Revalidao de Plantas
Segunda via de Licena expedida
Cadastro de Consultores
Declarao
Certido Negativa de Dbito Ambiental
ndice de Fumaa/Veculo inspecionado
Alterao de Cadastro de Agrotxico
174,80
30,00
4% do valor original da licena o
u mnimo de 40 UFIRCE, o que for maior
87,40
50,00
50,00
45,00
87,40
Anexo IV(Continuao)
CADASTRO DE CONSUMIDORES DE MATRIA PRIMA DE ORIGEM VEGETAL
CDIGO / CATEGORIA
CATEGORIAS
QUANT. UFIRCE
90,00
90,00
90,00
90,00
90,00
90,00
Tabela A
90,00
75,00
45,00
45,00
30,00
90,00
Tabela A
90,00
75,00
75,00
45,00
45,00
90,00
90,00
90,00
Tabela A
Tabela A
15,00
289
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Tabela A
45,00
45,00
90,00
45,00
30,00
45,00
90,00
45,00
45,00
90,00
90,00
230,00
230,00
230,00
Tabela A
Tabela A
Tabela A
230,00
Tabela A
Tabela A
Tabela A
Tabela A
Tabela A
90,00
90,00
90,00
90,00
Tabela A
Tabela A
230,00
Tabela A
15,00
Tabela A
CDIGO
Matria-Prima e/ou fonte de energia
Quantidade de
Volume anual em m
UFIRCE
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------02.05, 03.01, 04.01,
1000
50,00
04.02, 05.01, 06.15
>1000 5000
100,00
06.16, 06.17, 07.01
>5000 10000
150,00
07.02, 07.03, 07.04
>10000 25000
250,00
07.05, 10.01
>25000 50000
350,00
>50.000 100.000
500,00
07.10, 08.01
>100.000 1.500.000 650,00+0,003 por unidade
1.01
3.650,00+0,003 por unidade
>1.500,00
290
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
SERVIOS LABORATORIAIS
Valor
32,00
55,00
87,00
Valor
(UFIRCE)
34,96
117,99
13,11
34,96
7,74
7,11
11,32
30,59
Servio de Coleta
Valor (UFIRCE)
Coleta Realizada ( distncia 100 km da sede da SEMACE)
57,00
Coleta Realizada ( distncia > 100 km 300 km da sede da SEMACE)
68,40
Coleta Realizada ( distncia > 300 km 500 km da sede da SEMACE)
71,25
Coleta Realizada ( distncia > 500 km da sede da SEMACE)
76,95
291
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
292
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
293
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 11. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogando as disposies em contrrio, especialmente
a Resoluo COEMA n 16 de 28 de dezembro de 2000.
5. Os termos de referncia sero emitidos pela SEMACE de acordo com as caractersticas de cada projeto e dos
ecossistemas onde pleiteiam se instalar, atendida a legislao
pertinente.
6. Poder ser admitido um nico processo de licenciamento ambiental para pequenos empreendimentos similares e vizinhos, ou para aqueles integrantes de planos de
desenvolvimento aprovados, previamente, pela SEMACE,
desde que definida responsabilidade legal pelo conjunto de
empreendimentos.
Art. 9. Os responsveis pelos empreendimentos de carcinicultura em operao, na data da expedio desta Resoluo,
devero regularizar sua situao, em consonncia com a
SEMACE, mediante a obteno de Licena de Operao,
nos termos da legislao em vigor, para a qual ser exigida
a apresentao de estudos ambientais pertinentes, na forma
de um Programa de Controle e Monitoramento AmbientalPCMA, conforme termo de referncia a ser emitido pela
SEMACE.
1. Os empreendimentos em operao, na data de publicao desta Resoluo, devero adequar-se a ela no prazo
mximo de 2 anos.
2. Estes empreendimentos no podero solicitar a Licena
de Operao at que recuperem todo seu passivo ambiental,
caso exista, seja este tambm na forma de pendncias administrativas e/ou judiciais.
***
Considerando a reduo das desigualdades sociais pela ampliao de acesso a atividades econmicas pela populao de
baixa renda das comunidades ribeirinhas;
Considerando as diretrizes estabelecidas na Resoluo CONAMA n 237, de 19 de dezembro de 1997 para procedimentos simplificados para atividades e empreendimentos de
pequeno potencial de impacto ambiental;
Considerando as diretrizes estabelecidas na Resoluo COEMA n 02, de 27 de maro de 2002 para o processo de
licenciamento simplificado para atividades de carcinicultura
de empreendimentos de pequeno porte;
Considerando que a funo principal do licenciamento
ambiental evitar riscos e danos ao ser humano e ao meio
ambiente:
294
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
RESOLVE:
Art. 1. Aprovar a Resoluo COEMA para licenciamento
da atividade de carcinicultura para empreendimentos de pequeno porte apresentada na 103 reunio ordinria, realizada
em 29 de agosto de 2002.
Art. 2. Para efeito desta Resoluo so adotadas as seguintes
definies:
I - Empreendimentos de carcinicultura de pequeno porte: so
aqueles com reas ocupadas inferiores ou iguais a 02 (dois)
hectares, de acordo com a Resoluo COEMA n 02, de 27
de maro de 2002;
II - Licena Prvia LP: Licena concedida na fase preliminar
do planejamento do empreendimento de carcinicultura de
pequeno porte, aprovando sua localizao e concepo, sua
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos a
serem atendidos na prxima fase do licenciamento;
III - Licena de Instalao e Operao LIOP: Licena que
autoriza a implantao e operacionalizao dos empreendimentos de carcinicultura de pequeno porte de acordo com
as especificaes constantes do Projeto Bsico, incluindo
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes
constantes do Relatrio Ambiental Simplificado.
Art. 3. A SEMACE expedir a Licena Prvia - LP e a Licena de Instalao e Operao LIOP para atividades de
carcinicultura de empreendimentos de pequeno porte:
I - as licenas ambientais podero ser emitidas isoladas ou
sucessivamente, de acordo com a natureza, caractersticas,
localizao e fase de implantao do empreendimento;
II - as solicitaes das licenas estabelecidas no caput deste
artigo devero ser acompanhadas dos documentos relacionados no Anexo I desta Resoluo;
III - os estudos ambientais necessrios ao licenciamento dos
empreendimentos de carcinicultura de pequeno porte so
aqueles constantes do Relatrio Ambiental Simplificado,
conforme o constante do Anexo II desta Resoluo;
IV - na ampliao dos empreendimentos de carcinicultura
de pequeno porte, os estudos ambientais solicitados sero
referentes ao novo porte em que ser classificado o empreendimento, conforme Resoluo COEMA n 02, de 27 de
maro de 2002.
Art. 4. Os procedimentos e prazos estabelecidos nesta
Resoluo aplicam-se, em qualquer nvel de competncia
ao licenciamento ambiental de carcinicultura de empreendimentos pequeno porte.
Art. 5. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua
publicao.
***
ANEXO I
DOCUMENTOS NECESSRIOS PARA O PROCESSO
DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES
DE CARCINICULTURA DE PEQUENO PORTE
TIPO DE LICENA DOCUMENTOS NECESSRIOS
LICENA PRVIA - LP
Requerimento da LP;
Cpia do CNPJ e do contrato social ou do CPF;
Projeto Bsico do empreendimento com ART;
Cpia da publicao do requerimento da LP;
Comprovante de pagamento da taxa de licenciamento;
Anuncia da Prefeitura Municipal;
Cpia da matrcula atualizada do imvel ou Certido da
Secretaria de Patrimnio da Unio SPU, caso se trate de
terrenos de marinha.
LICENA DE INSTALAO E OPERAO - LIOP
Requerimento da LIOP;
Cpia da publicao do requerimento da LIOP;
Comprovante de pagamento da taxa de licenciamento;
Autorizao para desmatamento ou limpeza do terreno, se
necessrio;
Outorga do uso da gua;
Averbao da Reserva Legal;
Termo de Compromisso para preservao das reas de salgado
ou apicum (20%), de acordo com a Resoluo COEMA n
02/2002;
Registro de Aquicultor;
Relatrio Ambiental Simplificado;
ART do profissional responsvel pelo empreendimento.
ANEXO II
RELATRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO
CONTEDO MNIMO
I Identificao da propriedade/proprietrio - Apresentar
informaes sintticas do imvel e do proprietrio e/ou
empresa, incluindo, nome, razo social, CPF, CGC (CNPJ),
295
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
Art. 1. Toda a instalao de tanques subterrneos de armazenagem de combustveis automotivos deve, obrigatoriamente,
ser realizada segundo normas tcnicas expedidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.
7. Dever haver poos de inspeo ou qualquer outro sistema de deteco de vazamentos, independentemente do Livro
de Movimentao de Combustvel - LMC. A quantidade de
poos de inspeo deve ser de tal forma dimensionada, que
seja possvel detectar um vazamento em qualquer tanque
ou tubulao do sistema de abastecimento de combustvel,
296
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
297
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
298
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
III - embargo;
IV - interdio definitiva ou temporria;
V - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico Estadual;
VI - perda ou suspenso de participao em linhas de financiamento em estabelecimentos estaduais de crdito.
1. As penalidades previstas nos incisos III e VI deste artigo
podero ser aplicadas sem prejuzo das indicadas nos incisos
I e I do mesmo artigo.
2. Sem obstar-se a aplicao das penalidades previstas neste
artigo, o poluidor obrigado, independente da existncia
de culpa a indenizar ou reparar os danos causados ao meio
ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
3. Na aplicao das multas de que trata o inciso II deste
artigo, sero observados os seguintes limites:
I - de 50 (cinqenta) a 3.000 (trs mil) vezes o valor nominal
da UFIR na infraes leves;
II - de 3.001 (trs mil e uma) a 10.000 (dez mil) vezes o valor
nominal da UFIR nas infraes graves;
III - de 10.001 (dez mil e uma) a 15.000 (quinze mil) vezes
o valor nominal da UFIR na infraes gravssimas.
4. Nos casos de reincidncia, a multa (simples ou diria)
poder ser aplicada pelo valor correspondente ao dobro da
anteriormente imposta.
5. Caracteriza-se reincidncia quando o infrator cometer
nova infrao, poluindo ou degradando o mesmo recurso
ambiental, ar, gua, solo ou subsolo poludo ou degradado
pela infrao anterior ou, ainda, no ter sanado a irregularidade constatada aps o decurso do prazo concedido ou
prolongado para sua correo.
6. Nos casos em que a infrao for continuada, poder a
autoridade competente impor multa diria nos mesmos limites e valores estabelecidos no pargrafo sexto deste artigo.
7. A multa diria cessar quando corrigida a irregularidade,
porm no ultrapassar o perodo de 30 (trinta) dias corridos,
contados da data de sua imposio.
8. As multas podero ter sua exigibilidade suspensa quando
o infrator, por termo de compromisso aprovado pela autoridade ambiental que aplicou a penalidade, se obrigar adoo
de medidas especficas para cessar e corrigir a poluio ou
degradao ambiental.
9. As penalidades de interdio, temporria ou definitiva,
sero aplicadas nos casos de perigo iminente sade pblica
e, a critrio da SEMACE, nos casos de infrao continuada,
299
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
PORTARIA N 257/96.
O Superintendente da SEMACE/CE nas suas atribuies
legais, de acordo com as disposies do art. 9, III, e art.
20 da Lei Estadual n 11.411, de 28 de dezembro de 1987
com nova redao dada pela Lei n 12.274, de 05 de abril
de 1994, especialmente na forma dos dispositivos contidos
nas Leis 126/21, de 26 de agosto de 1996.
RESOLVE:
Art. 1. Estabelecer as normas administrativas necessrias
regulamentao do licenciamento ambiental para funcionamentos dos pontos de servios.
Art. 2. O pedido de Licena dever ser encaminhado SEMACE mediante requerimentos do proprietrio ou de seu
representante legal, acompanhado das informaes e documentao limitadas no Anexo I desta Portaria, sem prejuzo
de outras exigncias adicionais deste rgo ambiental.
300
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
Documentao a ser exigida para
admissibilidade do pedido de licenciamento:
Novos Postos:
Requerimento em formulrio padro;
Publicao em peridico de licenciamento na imprensa conforme modelo fornecido pela SEMACE;
Planta de situao / local;
Estudo Geotcnico(teste de corroso / altura do lenol);
Projeto executivo de instalao;
Licena do municpio(Alvar de Funcionamento).
Postos Antigos:
Requerimento em modelo padro;
Publicao do pedido de licenciamento na imprensa, conforme modelo fornecido pela SEMACE;
Planta de situao local;
Licena do municpio(Alvar de Funcionamento).
MODELO DA PLACA
Logo da
SEMACE
0,60m
1,0 m
RAZO SOCIAL;
C.G.C.
LICENA DE OPERAO N
VALIDADE:
/ANO
/ANO
ANEXO II
Os valores a serem cobrados pela SEMACE, correspondentes a taxa de solicitao de licena de servios, obedecendo os
critrios contidos na tabela a seguir:
TABELA I
Especificaes
Volume de Comercializao
Porte
LP
UFIR
LI
UFIR
LO
UFIR
< 80 m3 / ms
Pequeno
174,80
349,00
262,20
Acrscimo
Mdio
262,20
457,00
524,40
> 150 m3 / ms
Grande
349,00
349,00
457,00
Estabelecidos p/ as Licenas
* Para os postos j instalados ser cobrado apenas a LO, acrescidas de 25%, quando houver lavagem / lubrificao de veculos, conforme tabela abaixo.
301
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TABELA II
Especificaes
Volume de Comercializao
Porte
Valor da Licena de
Operao
(UFIR)
< 80 m3 / ms
Pequeno
174,80
Mdio
262,20
> 150 m3 / ms
Grande
349,00
***
302
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 5. A presente Lei entrar em vigor na data da sua publicao revogadas as disposies em contrrio.
***
***
LEI N 13.327, DE 15 DE JULHO DE 2003.
LEI N 10.360, DE 05 DE DEZEMBRO DE 1979.
Determina providncias quanto arborizao
das margens das rodovias estaduais.
CAPTULO I
DISPOSIO PRELIMINAR
1. Por ocasio da construo melhoramento ou conservao das rodovias, as firmas ou rgos construtores, sempre
que possvel, evitaro a derrubada de rvores que se prestem
para arborizao ou embelezamento da paisagem, desde que
no afete a visibilidade e a segurana dos guiadores.
2. A administrao do DAER, ao elaborar a programao
anual de trabalho consignar recursos para a execuo dos
planos de arborizao, tendo em vista o disposto nesta Lei.
303
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
para o uso da faixa de domnio das rodovias estaduais e rodovias federais delegadas ao Estado, nas hipteses mencionadas
nos incisos do art. 2.
1. No caso da explorao de espaos publicitrios, a utilizao se dar mediante processo licitatrio, de acordo com
os critrios estabelecidos pela legislao especfica que institui
normas para licitao e contratos da Administrao Pblica
e mediante a expedio de Autorizao Anual.
CAPTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
2. No caso de utilizao das faixas transversal ou longitudinal, por empresas concessionrias, permissionrias ou
autorizadas de servio pblico ou diretamente pelo Poder
Pblico, a contratao se dar de forma direta, nos termos
do caput do art. 25, da Lei n 8.666, de 21 de junho de
1993, mediante a formalizao de Termo de Permisso de
Uso Especial.
3. Em qualquer das hipteses previstas nos 1 e 2
deste artigo, dever ser apresentado o projeto executivo e, ao
final da construo de acessos, o memorial descritivo sobre
a execuo da obra respectiva.
Art. 4. VETADO.
1. A instalao de dispositivos visuais em terrenos lindeiros
somente ser permitida aps pagamento da remunerao
anual, cujo valor ser equivalente a 20% (vinte por cento)
do valor calculado para a instalao na faixa de domnio
correspondente, sem prejuzo do pagamento das taxas de
servios.
2. Fica isenta do pagamento da remunerao anual, a
utilizao, longitudinal ou transversal, da faixa de domnio,
para implantao de projeto de cunho social de interesse da
Administrao Pblica Estadual.
CAPTULO III
DA FISCALIZAO DAS FAIXAS DE DOMNIO
Art. 5. A fiscalizao das faixas de domnio das rodovias
estaduais e rodovias federais delegadas de competncia
do Departamento de Edificaes, Rodovias e Transportes
- DERT, e da Polcia Militar do Estado do Cear, que exercero, em conjunto ou isoladamente, o poder de polcia
administrativa, cabendo-lhes:
I - manter postos de vigilncia permanente;
II - aplicar multas, garantida a defesa prvia;
III - embargar ou demolir obras e servios executados sem
observncia a esta Lei;
IV - remover placas ou engenhos publicitrios ou indicativos
colocados nas Faixas de domnio em desconformidade com
esta Lei, independentemente da aplicao de multa;
V - fechar acessos que no atendam s normas da presente
Lei;
Art. 6. Ser de responsabilidade do Departamento de Edificaes, Rodovias e Transportes - DERT, a limpeza, roo e
preservao do meio ambiente nas reas no ocupadas pelos
empreendimentos, nas faixas de domnio.
Art. 7. Ser de total responsabilidade de seus proprietrios
a conservao dos equipamentos e dos dispositivos visuais
instalados nas faixas de domnio ou em terrenos lindeiros,
cabendo-lhes, inclusive, as despesas ou indenizaes decorrentes de prejuzos que causem a terceiros.
Art. 8. Ser de responsabilidade dos proprietrios de terrenos
adjacentes s faixas de domnio das rodovias estaduais ou
rodovias federais delegadas a conservao e manuteno das
cercas delimitadoras de suas propriedades com as faixas de
domnio, bem como as despesas com sua implantao.
Pargrafo nico. As estacas e moures das cercas devem ser
mantidas em perfeitas condies fsicas e com o mnimo de
oito fiadas de arame farpado (de roseta), ou outro obstculo
fsico que impea a passagem de animais silvestres ou domsticos, de pequeno ou de grande porte.
Art. 9. Ser de responsabilidade do titular da licena de
acesso a rodovia estadual ou rodovia federal delegada, manter
ou fazer manter em bom estado de conservao:
I - o acesso rodovia, as pistas internas de circulao, os
ptios de estacionamento, as edificaes e demais partes
componentes do respectivo estabelecimento;
II - a sinalizao implantada por fora do acesso
autorizado;
III - a faixa de domnio roada e limpa, numa extenso de
quinhentos metros para cada lado do acesso.
CAPTULO V
DOS CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE
Art. 10. Compete ao Departamento de Edificaes, Rodovias
e Transportes - DERT, incentivar o plantio de rvores ou
quaisquer outros tipos de vegetao nas faixas de domnio,
para fins de:
I - combate eroso e contribuio para a soluo de outros
problemas da conteno e sustentao;
II - sinalizao viva, propiciando conforto e segurana do
usurio pela interseo da isolao lateral;
III - sombreamento dos refgios e reas de descanso;
IV - utilidade para o usurio, atravs de espcies frutferas
adequadamente localizadas.
304
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
V - combate a queimadas nas faixas de domnio e terrenos adjacentes das rodovias estaduais e rodovias federais delegadas.
Art. 11. No plantio de novas rvores devero ser observadas:
I - condies de solos estveis, com preferncia para as espcies nativas j aclimatadas ou de fcil aclimatao;
II - distncia mnima de oito metros das bordas da plataforma e de 150 metros dos dispositivos de interseo ou
entroncamento, de modo a no prejudicar a visibilidade do
usurio da rodovia; e
III - disposio de forma a no produzir sombreamento
total (tneis) ou intermitentes (renques) junto pista de
rolamento.
CAPTULO VI
DAS PENALIDADES
Art. 12. Para os fins desta Lei consideram-se infraes:
I - a utilizao da faixa de domnio sem autorizao do
DERT;
II - o descumprimento das recomendaes tcnicas emanadas
pelo DERT;
III - prtica de queimadas nas faixas de domnio ou em
terrenos adjacentes s rodovias estaduais e rodovias federais
delegadas.
Art. 13. A inobservncia s disposies desta Lei sujeita os
responsveis s seguintes penalidades:
I - advertncia;
II - multa de cem UFIRCES:
a) por quilmetro de obra executada na faixa de domnio,
sem autorizao do DERT ou em desacordo com o projeto
executivo por ele aprovado;
b) por dispositivo visual implantado sem autorizao do
DERT ou em desacordo com as disposies contidas nesta
Lei;
III - multa de duzentas UFIRCES pela execuo de obra de
acesso a rodovias estaduais ou rodovias federais delegadas
sem autorizao do DERT ou em desacordo com o projeto
executivo por ele aprovado;
IV - multa de quinhentas UFIRCES, na hiptese prevista
no inciso III do art. 12;
V - embargo da obra ou remoo do dispositivo visual;
VI - demolio da obra;
VII - suspenso ou cancelamento da permisso, licena ou
autorizao.
1. A advertncia ser aplicada pela inobservncia s disposies desta Lei.
2. As multas previstas nos incisos II, III e IV sero aplicadas
em dobro nos casos de reincidncia, oposio fiscalizao
e desacato autoridade, sem prejuzo de aplicao, no que
couber, das penalidades previstas na legislao civil e penal.
305
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
V - remunerao, o valor pago ao Departamento de Edificaes, Rodovias e Transportes - DERT, pela utilizao especial
da faixa de domnio.
Art. 18. Os atuais permissionrios, inclusive os que j tenham
concludo os servios ou obras de implantao do objeto da
permisso, tm o prazo de noventa dias, a contar da data
da publicao desta Lei, para requererem a renovao ou
a reativao das suas permisses, nos moldes e condies
previstos nesta Lei.
Art. 19. As pessoas fsicas ou jurdicas que tenham obras
executadas ou equipamentos de sua propriedade j implantados, em carter permanente, nas faixas de domnio ou em
terrenos lindeiros descritos nesta Lei, devero fornecer ao
DERT, no prazo de noventa dias, a contar da publicao
desta Lei, cpia dos elementos cadastrais disponveis, a fim de
serem complementados os registros existentes, para posterior
expedio do ato administrativo respectivo.
Art. 20. Sujeitar-se-o s penalidades estabelecidas no art. 13
desta Lei os permissionrios referidos no art. 18 e as pessoas
referidas no art. 19 que no atenderem s disposies neles
contidas.
Art. 21. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a aprovar, no prazo de trinta dias, a contar da publicao desta Lei,
a regulamentao sobre a matria ora disposta.
Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 23. Ficam revogadas as Leis ns 12.250, de 06 de janeiro
de 1994, 12.627, de 24 de setembro de 1996 e 12.805, de
30 de abril de 1998.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, 15 de julho de 2003.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
***
306
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 20.253,
DE 05 DE SETEMBRO DE 1989.
Declara de interesse social para fins de desapropriao as reas
de terra que indica e d outras providncias.
O GOVERNO DO ESTADO DO CEAR, no uso de
suas atribuies que lhe confere o Art. 74, itens III E XIII
da Constituio Estadual e com fundamento no DecretoLei 3.365, de 21 de julho de 1941, na Lei n 4.132, de 10
de setembro de 1982, e tendo em vista a necessidade de
preservao dos recursos ambientais,
307
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA:
Art. 1. Ficam declarados interesse social para fins de desapropriao, nas reas de terra de propriedade particular, bem
como o domnio til naquelas aforadas pela Unio, includas
as acesses benfeitorias e servides nelas existentes, situadas
no Municpio de Fortaleza, tal como referido no art. 2.
Art 2. A reas de terra de que trata o art. 1. so as compreendidas no contorno do Projeto do Parque Ecolgico
do Coc, delimitadas graficamente no levantamento aerofotogramtrico da Regio Metropolitana de Fortaleza, em
escala de 1:10.000 de 1974, que integra o Anexo nico
deste Decreto.
Pargrafo nico. As reas de terra descritas no Artigo anterior
destinam-se implantao do Parque Ecolgico do Coc.
Art. 3. Fica a Autarquia da Regio Metropolitana de
Fortaleza AUMEF autorizada a proceder amigvel ou
judicialmente, mediante prvia avaliao por rgo oficial, a
desapropriao de que trata este Decreto, devendo a despesa
correr por conta de recursos prprios do rgo ou de outros
que lhes sejam alocados.
Art 4. A desapropriao de que trata este Decreto
declarada de carter urgente para efeito do disposto no
Artigo 15, do Decreto-Lei n 3.365, de 21 de junho de
1941, combinado com o Artigo 1. e seguintes aplicveis
no Decreto-Lei n 1.075, de 22 de fevereiro de 1970.
Art 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicao.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 05 de setembro de 1989.
TASSO RIBEIRO JEREISSATI
Adolfo Marinho Pontes
***
Declara de interesse social, para fins de desapropriao as reas que indica e d outras
providncias.
O GOVERNO DO ESTADO DO CEAR, no uso de
suas atribuies constitucionais e legais e com fundamento
no Decreto-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941 e na Lei
n. 4.132, de 10 de setembro de 1962 e,
CONSIDERANDO a necessidade de proteo dos recursos
ambientais,
CONSIDERANDO a poltica de preservao do meio-ambiente estabelecido pela atual Administrao e visando uma
melhoria na vida da populao,
CONSIDERANDO o disposto no art. 225 da Constituio
Federal e no art. 259 da Constituio Estadual,
DECRETA:
Art. 1. Ficam declarados de interesse social, para fins de
desapropriao, as reas de terras de propriedade particular,
com as benfeitorias e servides nelas existentes, situadas no
municpio de Fortaleza, conforme o referido no artigo 2.
Art 2. A reas de terra de que trata o art. 1. so as compreendidas no trecho entre a avenida Sebastio de Abreu e a
foz do Rio Coc, delimitadas graficamente no levantamento
aerofotogramtrico da Regio Metropolitana de Fortaleza,
em escala de 1:10.000 de 1974, que integra o Anexo nico
deste Decreto.
Art. 3. As reas de terras descritas no artigo anterior destinam-se a ampliao do Parque Ecolgico do Coc.
Art 4. Fica a Superintendncia do Desenvolvimento Urbano do Estado do Cear SEDURB, autorizada a proceder,
administrativa ou judicialmente, mediante prvia avaliao,
a desapropriao de que trata o presente Decreto, devendo as
despesas correrem conta de recursos prprios da entidade
ou de outros que lhes sejam alocados para tal fim.
Art 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 08 de junho de 1983.
CIRO FERREIRA GOMES
MARFISA MARIA DE AGUIAR FERREIRA
***
308
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 13.129,
DE 20 DE FEVEREIRO DE 1979.
Cria o Parque Ecolgico de Guaramiranga e
d outras providncias.
Art. 6. Este Decreto entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 20 de fevereiro de 1979.
WALDEMAR ALCNTARA
Roberto Gerson Gradvohl
***
DECRETA:
Art. 1. Fica criado o Parque Ecolgico de Guaramiranga,
em uma gleba de terra compreendida nos municpios de
Guaramiranga e Pacoti, na Serra de Baturit.
Pargrafo nico. O Parque Ecolgico de Guaramiranga ter
os seguinte objetivos:
-
proteger a flora e a fauna em seus ambientais naturais;
-
manter um posto de fomento destinados a multiplicao de essncias florestais nativas;
-
desenvolver na populao uma conscincia ecolgica
conservacionista;
-
implantar uma infra-estrutura para a realizao de
pesquisas ecolgicas;
-
proteger, alm das comunidades biticas naturais
(flora e fauna) outros elementos fsicos do meio ambiental,
como as nascentes e os solos;
-
propiciar confeco e visitao ou a recreao ao ar
livre, atravs da criao de um mini-zoolgico, de um mirante
e instalaes para camping, mantendo contudo um controle
para que estas atividades recreativas no prejudiquem a proteo permanente dos elementos naturais.
Art. 2. O Parque Ecolgico de Guaramiranga ser administrado pela Superintendncia do Desenvolvimento do
Estado do Cear SUDEC, atravs do Departamento de
Recursos Naturais, que promover as medidas necessrias
sua delimitao e desapropriao.
Art. 3. Fica a SUDEC, por intermdio do seu Departamento de Recursos Naturais, autorizada a promover as gestes
necessrias ao cumprimento deste Decreto.
Art. 4. As terras, fauna, flora e belezas naturais das reas
constitutivas do Parque, bem como propriedades particulares nelas existentes, ficam, desde logo, sujeitas ao regime
constante do Cdigo Florestal em vigor.
Art. 5. As despesas decorrentes as execuo deste Decreto
correro conta de dotaes prprias.
309
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 8. As desapropriaes dos imveis particulares constitudos de terras e benfeitorias existentes nos limites descritos no
art.1 deste Decreto, sero providenciadas oportunamente.
Art. 9. Dentro do prazo de 90 (noventa), contados da
publicao deste Decreto, a Superintendncia Estadual do
Meio Ambiente SEMACE baixar Instruo Normativa
- IN estabelecendo o detalhamento das normas contidas neste
Decreto, em especial aquelas definidas nos arts. 3 e 5.
Dias, a fim de subsidiar os estudos para zoneamento ambiental da Unidade de Conservao Estadual de Proteo Integral
denominada Parque Estadual das Carnabas, fundamentado
em plano de manejo respectivo.
Art. 10. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao.
Art. 11. Ficam revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DOESTADO DO
CEAR, em Fortaleza aos 15 de fevereiro de 2006.
Lcio Gonalo de Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Mrcia Morais Ximenes Mendes
SECRETRIA DA OUVIDORIA-GERAL E DO MEIO
AMBIENTE
***
Art. 6. A ordenao das visitaes pblicas, de desenvolvimento de atividades de educao e interpretao ambiental,
310
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
PORTARIA N 192,
DE 11 DE DEZEMBRO DE 1998.
O Superintendente da SEMACE, no uso das atribuies
legais e em cumprimento do disposto no art. 7 da Lei n
12.717, de 05.09.97,
RESOLVE:
Art. 1. Expedir a presente Portaria que estabelece as normas
para a regulamentao do Parque Estadual Marinho da Pedra
da Risca do Meio, unidade de conservao, instituda mediante Lei Estadual n 12.717, de 05 de setembro de 1997,
publicada no Dirio Oficial do Estado de 23 de setembro
do mesmo ano, com vistas a:
I - proteger a biodiversidade e abundncia de vida marinha,
presente na rea da Pedra da Risca do meio e reas adjacentes num raio de 10 Km (dez quilmetros), de acordo com a
Resoluo CONAMA n 013/90;
II - controlar e normatizar as prticas de pesca locais danosas
ao ecossistema marinho ora protegido;
III - incentivar a pesca artesanal de jangadas, utilizando somente linha e anzol como prtica ecologicamente correta;
IV - desenvolver na comunidade e pescadores uma conscincia
ecolgica e conservacionista sobre os recursos aquticos.
Art. 2. Nos termos desta Portaria o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio fica situado sob as coordenadas geogrficas definidas no art. 2 da Lei n 12.717, de
05.09.97.
Pargrafo nico. A carta nutica com as coordenadas geogrficas descritas no caput desta clusula, integra a presente
Portaria como ANEXO I.
Art. 3. O acompanhamento das atividades desenvolvidas
no Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do meio,
bem como o controle, licenciamento e fiscalizao das disposies contidas nesta Portaria sero de responsabilidade da
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
Autarquia Estadual vinculada a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SDU.
Art. 4. No Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do
Meio ficam proibidas as seguintes atividades:
I - pesca submarina atravs de mergulho livre ou utilizando
equipamentos de ar comprimido;
II - captura de peixes ornamentais, lagostas e qualquer espcie
marinha atravs de mergulho livre e ar comprimido;
III - pesca e lagostas, peixes e todo e qualquer organismo
aqutico, utilizando os seguintes aparelhos de pesca:
a) manzus ou covos;
b) redes ou caoeiras;
c) arrastos ou regalhos;
311
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
d) espinhis ou outros artefatos e pesca que possam acarretar qualquer degradao ambiental ao ecossistema marinho do local;
IV - coleta de substrato seja areia, lama, rochas, algas calcrias, cascalho, corais e todo e qualquer material orgnico ou
inorgnico que esteja fixo no substrato ou pertencente ao
mesmo, salvo no caso do inciso II, do art. 6;
V - a lavagem dos pores de qualquer tipo e embarcao,
como tambm o despejo de leo, seus derivados, outras
substncias qumicas e lixo.
Art. 5. permitida em toda extenso do Parque Estadual
Marinho da Pedra da Risca do Meio:
I - a pesca artesanal, exclusivamente a que utilize a pesca com
linha e anzol, que no caracterize espinhl ou long line;
II - o trafego de embarcaes de qualquer porte ou propulso.
Art. 6. Ficam restringidas, passveis de autorizao ou licenciamento ambiental concedidos pela SEMACE, na rea
do Parque Marinho da Pedra da Risca do Meio, as seguintes
atividades:
I - o ecoturismo submarino, utilizando equipamento autnomo, ou em apnia;
II - pesquisa ou desenvolvimento de trabalhos cientficos,
cujo projeto dever ser subscrito por profissional competente;
III - mergulho autnomo.
Art. 7. Para fins de controle, todas as embarcaes que venham a utilizar a rea do Parque Marinho da Pedra da Risca
pequenas embarcaes a motor, cuja produo de pescado
seja exclusiva para consumo e comercializao na cidade de
Fortaleza, Cear.
5. As empresas de mergulho devero recolher anualmente
o valor da taxa especial de utilizao do Parque Estadual
Marinho da Pedra da Risca do Meio junto SEMACE a
apresentar, neste ato, requerimento de utilizao dirigido
ao Superintendente da SEMACE, conforme ANEXO II,
com cpias autenticadas ou original dos cadastros junto s
fazendas federal, estadual, municipal, de seus estatutos ou
contrato social.
Art. 9. Para os transgressores desta Lei sero aplicadas as
penalidades previstas na Lei Estadual n 11.411, de 28.12.87,
os quais tero prazos de defesa de 15 (quinze) dias aps o
recebimento do Auto de Infrao.
Art. 10. Na aplicao das multas de que trata o artigo anterior,
sero observados os seguintes critrios:
I - a infrao leve a falta do cadastramento ambiental
(Cadastro Ambiental - PEMPRM) ou do pagamento das
taxas de utilizao do parque previstas nos arts. 7 e 8 desta
Portaria;
USURIO
Empresa de Mergulho
Mergulhador
Pescador Esportivo
312
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
e os proprietrios das embarcaes devem requerer sua renovao 30 (trinta) dias antes do trmino de sua validade.
Art. 13. Esta Portaria entrar em vigor na data de sua
publicao, ficando revogadas todas as disposies em
contrrio. Publique-se. Registre-se. Fortaleza, 11 de dezembro de 1998.
Antnio Renato Lima Arago
SUPERINTENDENTE
***
ANEXO I
CADASTRO AMBIENTAL ESPECIAL
PEMPRM N.
/ (ANO)
O Superintendente da SEMACE, no uso de suas atribuies, expede a presente Cadastro Ambiental - Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio (PEMPRM), referente embarcao pertencente a:
NOME:
ATIVIDADE PRINCIPAL:
CNPJ/CPF N.:
RG N. ORGO EXPED.:
ENDEREO:
MUNICPIO: ESTADO:
LICENA DE PESCA IBAMA N.
NOME DA EMBARCAO:
CARACTERSTICAS:
REGISTRO NA CAPITANIA DOS PORTOS:
Esta cadastro tem validade de 01 (um) ano, a contar desta data, conforme processo da SEMACE n.
cujo teor parte integrante deste documento.
Fortaleza, (dia) de (ms) de (ano).
313
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Superintendente da SEMACE
ANEXO II
Senhor Superintendente,
(Nome)
, (CPF ou CNPJ)
(endereo)
, requer(em) Vossa
Senhoria autorizao para utilizao do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio com a finalidade de (cadastramento da embarcao) (pesca esportiva) (mergulho/empresa de mergulho) , referente ao(s) (ano/dia) (ano/data)
, conforme guia de recolhimento (e lista nominal dos mergulhadores/pescadores) , em anexo.
Atenciosamente,
( assinatura do requerente ou representante legal da empresa )
***
314
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
315
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 7. Fica criado o Conselho Estadual de Pesca e Aqicultura CONPESCA, com competncias de natureza
CAPTULO IV
DA PESCA
316
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo I
Das Disposies Gerais
Art. 8. Para os efeitos desta Lei, a pesca no Estado do Cear
classificada segundo as modalidades adiante especificadas,
a saber:
I - amadora: quando praticada com a finalidade de lazer ou
recreao, com a utilizao de linha de mo, vara simples,
canio, molinete ou carretilha e similares, iscas naturais ou
artificiais;
II - profissional: quando praticada como profisso e principal
meio de vida do pescador, devidamente comprovado e em
rea de domnio pblico ou privado, devidamente autorizado, bem como a praticada com redes superdimensionadas
ou com embarcaes de um mesmo proprietrio ou de
determinado grupo empresarial;
III - artesanal e/ou de subsistncia: quando praticada por
pescador ribeirinho ou, nas imediaes de sua moradia, com
a utilizao de anzol, redes de pequeno porte, linha ou canio
simples, com objetivo exclusivo de propiciar a sobrevivncia
do pescador e de sua famlia;
IV - cientfica: quando praticada para fins de pesquisa,
por tcnico ou cientista, ou por instituio qualificada
para tal fim;
V - desportiva: quando praticada na modalidade de competio, promovida por entidade legalmente organizada,
distinguindo-se da amadora pela modalidade pesque e solte,
e pela exclusiva utilizao de anzis sem fisga;
VI - predatria: quando praticada de forma lesiva preservao das espcies, ou em reas interditadas ou com a utilizao
de equipamentos e petrechos no consentidos, bem como sob
tcnica e mtodos no admissveis, como adiante enumerados
e na forma disciplinada em regulamento, a saber:
a) a realizada em lugares e pocas interditadas nos termos de
instruo normativa do SEPAQ;
b) em cardumes;
c) durante a piracema;
d) que envolva espcies ameaadas de extino;
e) que envolva espcies com tamanhos inferiores ao
permitido;
f ) em quantidade superior permitida ou com inobservncia
dos limites fixados em Lei ou regulamentos;
g) com petrechos, equipamentos e mtodos no permitidos,
nestes entendidos os seguintes: armadilhas tipo tapagem;
pari; cercados; currais, ou qualquer aparelho fixo ou mvel;
tapume; arpo; fisga; lambada; gancho; zagaia; tarrafo; jiqui;
pinda; cambu; espingarda de mergulho; outros similares,
como tais estabelecidos em instruo normativa baixada
pelo SEPAQ;
h) com uso de substncia explosiva;
i) com uso de substncia txica ou similar que, em contato
com a gua, possa produzir efeitos semelhantes;
j) pela forma de batido, com uso de varas ou pedras;
317
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
318
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo III
Da Outorga do Direito de Uso de Recursos Hdricos
Art. 16. Para a explorao de projeto de aqicultura o empreendedor interessado dever requerer a outorga do direito de
uso da gua junto Secretaria dos Recursos Hdricos SRH,
integrante do Sistema Estadual da Pesca e da Aqicultura
SEPAQ, nos termos desta Lei.
1. A expedio da outorga do direito de uso da gua respeitar a legislao estadual de recursos hdricos e ser deferida
de acordo com o volume de gua existente no reservatrio,
sendo levados em considerao os cenrios futuros da gesto
do corpo hdrico.
Seo IV
Da Seleo de reas
Art. 18. A seleo de reas dos reservatrios para a implantao
de projeto de aqicultura ser feita pela Secretaria dos Recursos
Hdricos SRH, e por sua vinculada, a Companhia de Gesto
dos Recursos Hdricos do Cear COGERH, ou suas sucessoras, integrantes do Sistema Estadual da Pesca e da Aqicultura
SEPAQ, nos termos de deciso aprovada pelo SEPAQ e que
respeite os usos mltiplos dos recursos hdricos.
Pargrafo nico. Os rgos/entidades mencionados no caput
deste artigo devero estabelecer os critrios de delimitao da
rea, inclusive indicando a forma de sinalizao a ser empregada no reservatrio a ser outorgado, cuja implementao se
far mediante instruo normativa expedida pelo SEPAQ.
Seo V
Da Cobrana pelo Uso da gua
Art. 19. A utilizao de gua para implantao e execuo
de projeto de aqicultura importar na cobrana de tarifa de
acordo com a legislao inerente aos recursos hdricos.
319
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo VI
Do Empreendedor de Projeto de Aqicultura e suas Obrigaes
Art. 20. Entende-se por empreendedor a pessoa fsica ou
jurdica, de direito pblico ou privado, que pretender executar projeto de aqicultura na forma prevista nesta Lei e
seu Regulamento.
1. Nos projetos de aqicultura, o empreendedor dever
apresentar relatrios peridicos contendo as informaes solicitadas pela Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI,
Secretaria dos Recursos Hdricos SRH, Companhia de
Gesto dos Recursos Hdricos do Cear COGERH, e pela
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE,
e ao estabelecido no art. 38 desta Lei.
2. Na autorizao das atividades previstas nos incisos I
a V do art. 12 desta Lei, bem como dos cadastros, licenas
e outorgas previstas no 1 deste artigo, com finalidade
cientfica, devero constar observaes e restries relativas
captura e remoo de exemplares das espcies, que ser
procedida com a presena e monitoramento de tcnicos da
Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI, ficando autorizado, nesses casos, o uso de redes e tarrafas ou qualquer
outro aparelho de malha.
Art. 21. O empreendedor assumir inteira e total responsabilidade por quaisquer danos ou prejuzos ocorridos durante
a execuo do projeto de aqicultura, inclusive submetendo-se s penalidades civis, penais e administrativas cabveis,
ficando a Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI, a
Secretaria dos Recursos Hdricos SRH, a Companhia de
Gesto dos Recursos Hdricos do Cear COGERH, e a
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE,
integrantes do Sistema Estadual da Pesca e da Aqicultura
SEPAQ, isentas de toda e qualquer reclamao decorrente
de acidentes, mortes, perdas, destruies e perecimento de
animais, de forma parcial ou total.
Art. 22. O empreendedor de projeto de aqicultura dever
prover a rea a ser cultivada com bias de sinalizao colorida,
respeitada a legislao pertinente.
Seo VII
Do Procedimento Administrativo
Art. 23. A tramitao do procedimento administrativo
para obteno da autorizao para implantao de projeto
de aqicultura dar-se- da forma prevista nesta Lei e seu
Regulamento.
Art. 24. Alm das atribuies constantes desta Lei, compete:
I - Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI:
a) definir a poltica de pesca e aqicultura;
b) executar pesquisas visando o aprimoramento de tcnicas
320
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO VII
DA FISCALIZAO, DAS OBRIGAES E DAS
VEDAES RELACIONADAS PESCA E AQICULTURA
Art. 34. Ao CONPESCA cabe fixar, por resoluo, os perodos de proibio da pesca, atendendo s peculiaridades
regionais, nele incluindo a relao das espcies e tamanho
mnimo, bem como as demais normas necessrias ao ordenamento pesqueiro, ouvido o rgo coordenador do SEPAQ.
321
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo II
Das Espcies de Penalidades
Art. 42. Sem prejuzo de outras penalidades impostas pela
legislao federal e estadual e das aes civis e penais cabveis,
so sanes administrativas aplicveis s infraes previstas
nesta Lei:
I - advertncia;
II - multa;
III - apreenso do pescado;
IV - apreenso do material predatrio;
V - suspenso ou perda da outorga do direito de uso dos
recursos hdricos;
VI - suspenso ou perda da licena de pesca, das autorizaes,
dos registros ou cadastros de que tratam esta Lei.
1. A aplicao da pena de multa no impede a cumulao
com as penalidades previstas em face dos incisos III a VI.
2. Os produtos e materiais apreendidos podero ser posteriormente doados a entidades beneficentes do municpio em
que foram apreendidos ou leiloados em hasta pblica.
3. Na impossibilidade de doao ou do leilo da forma
mencionada no pargrafo anterior, os produtos e materiais
sero incinerados publicamente em locais adequados e previamente divulgados.
Seo III
Da Aplicao das Penalidades
Art. 43. As sanes estabelecidas na seo anterior se aplicam
a todo aquele que promover, facilitar ou incentivar a pesca
predatria, a aqicultura irregular, o comrcio ilegal do
pescado ou, de qualquer modo contribuir para as infraes
previstas nesta Lei, observando-se o seguinte:
I - a advertncia ser aplicada em infraes espordicas que
no causem maiores danos fauna aqutica, mediante a
lavratura de auto prprio, onde devero constar a qualificao do infrator, o motivo da advertncia e o prazo para
sua correo;
II - os valores das penas de multa sero fixados por regulamento especfico e corrigido periodicamente, com base nos
ndices oficiais, sendo o mnimo de R$ 120,00 (cento e vinte
reais) e o mximo de R$ 100.000,00 (cem mil reais);
III - apreenso do pescado e do material predatrio, nas
hipteses do 2 do art. 8; 1 do art. 29; dos arts. 35 e
36, incisos I e II e inciso I do art. 41;
IV - apreenso de material predatrio na hiptese do inciso
II do art. 41;
V - suspenso ou perda da outorga de direito de uso dos recursos hdricos, quando houver descumprimento da legislao de
recursos hdricos e ambiental, com a conseqente obrigao
para o empreendedor de efetuar a retirada do material e dos
322
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
equipamentos, bem como a demolir as construes empregadas no projeto, nos prazos definidos atravs da legislao
pertinente, neste ltimo caso;
VI - revogao da licena para pesca.
Pargrafo nico. Quando, para a prtica de uma conduta,
estiver prevista mais de uma sano, as penalidades sero
aplicadas cumulativamente.
Seo IV
Das Circunstncias Agravantes e Atenuantes
Art. 44. Na aplicao das penalidades de que trata esta Lei,
sero levadas em considerao circunstncias atenuantes ou
agravantes.
1. So consideradas circunstncias atenuantes:
I - a condio de infrator primrio;
II - o arrependimento do infrator, manifestado pela espontnea reparao do dano, ou limitao significativa da
degradao causada;
III - a comunicao prvia pelo infrator de iminente perigo
ou degradao ambiental;
IV - outras justificativas apresentadas pelo infrator, que
possam diminuir a pena, a critrio do SEPAQ.
2. Consideram-se circunstncias agravantes:
I - a reincidncia;
II - a obteno de vantagem pecuniria;
III - a coao de terceiros para a execuo da infrao;
IV - a exposio de perigo sade pblica e ao meio ambiente;
V - o dano propriedade alheia;
VI - o cometimento de infrao aproveitando-se da ocorrncia de fenmenos naturais que o facilitem;
VII - o cometimento de infrao em Unidade de Conservao
e reas de preservao permanente;
VIII - o cometimento da infrao em perodo noturno, finais
de semana ou feriados.
3. Aos infratores submetidos penalidade de multa, que
incorrerem em algum dos dispositivos do pargrafo anterior
deste artigo, a multa ser acrescida em at 100% (cem por
cento) e no caso do 1, a multa poder ser subtrada em
at 90% (noventa por cento), sendo submetida ao SEPAQ,
qualquer alterao que ocorra.
Art. 45. A pena de multa dever ser aplicada em dobro a
cada reincidncia e, na ocorrncia da segunda reincidncia,
devero ser aplicadas as sanes previstas no art. 43, incisos
III e IV, cumulativamente.
Seo V
Da Apurao das Infraes
Art. 46. As sanes sero aplicadas mediante Auto de Infrao, lavrado por agente fiscal credenciado dos rgos e
entidades integrantes do Sistema Estadual da Pesca e da
Aqicultura - SEPAQ, que identificar:
I - o infrator;
II - o fato;
III - o seu enquadramento legal;
IV - a capitulao de penalidade;
V - a meno do depsito ou cauo;
VI - o prazo para defesa;
VII - outras exigncias que se fizerem necessrias ou cabveis.
1. Na aplicao da penalidade prevista no inciso III do
art. 43 desta Lei, ser ainda discriminado todo o pescado em
quantidade, espcie, tamanho e peso aproximado.
2. Na aplicao da pena a que alude o inciso IV do art. 43
desta Lei, sero detalhadamente discriminados os materiais
e os equipamentos apreendidos.
3. Ser fornecida ao infrator cpia do Auto de Infrao,
inclusive com o recibo do pescado, do material e equipamentos apreendidos, este ltimo no caso de apreenso.
Art. 47. Cada rgo ou entidade componente do SEPAQ
atuar dentro de suas competncias especficas, procedendo,
internamente, com os respectivos processos administrativos,
o que inclui a anlise de eventual defesa administrativa, cujo
prazo para apresentao respeitar o estabelecido na legislao
pertinente.
Pargrafo nico. Nos processos administrativos que digam
respeito ao objeto desta Lei, das decises definitivas dos
respectivos rgos, na forma prevista no caput deste artigo,
caber recursos, em ltima instncia, Cmara Recursal
instituda por esta Lei, no prazo de 20 (vinte) dias, contados
da data da cincia da deciso, protocolado com o comprovante do recolhimento das multas aplicadas, para garantia
da instncia.
Seo VI
Da Cmara Recursal
Art. 48. Fica criada a Cmara Recursal, rgo de natureza
colegiada, composta por um membro, e seu respectivo suplente, representante de cada rgo ou entidade, pertencente
Administrao Pblica, componente do SEPAQ, com a
finalidade de conhecer e julgar, em segunda e ltima instncia
administrativa, recursos interpostos contra as decises proferidas em defesas apresentadas por infratores perante cada
rgo ou entidade integrante do SEPAQ, ligadas diretamente
s infraes relativas ao objeto desta Lei.
323
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO XI
DA EDUCAO AMBIENTAL
Art. 51. Os rgos e entidades integrantes do Sistema Estadual da Pesca e da Aqicultura SEPAQ, criaro mecanismos
compatveis com as suas respectivas reas de competncia,
que visem ao desenvolvimento integrado de programas de
educao ambiental, bem como de informaes tcnicas,
relativas proteo e ao incremento dos recursos da fauna e
da flora aquticas do Estado, com destaque para a pesca e a
aqicultura, com observncia dos princpios estabelecidos na
legislao implementadora das Polticas Nacional e Estadual
de Educao Ambiental.
Art. 52. Ao SEPAQ, nos termos do regulamento especfico,
cabe divulgar os princpios, diretrizes, objetivos e contedo
desta Lei nas escolas de nvel fundamental, mdio e superior,
em colnias e associaes de pescadores, em instituies ambientais, bibliotecas pblicas e prefeituras municipais, sem
prejuzo de aes e atividades com igual propsito junto ao
setor privado da economia pesqueira e da aqicultura.
CAPTULO XII
DISPOSIES FINAIS
Art. 53. A Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI,
na condio de rgo coordenador do Sistema Estadual da
Pesca e da Aqicultura - SEPAQ, para a consecuo dos
objetivos desta Lei poder:
I - firmar, em nome do Governo do Estado do Cear, para
tanto j delegado, instrumentos de cooperao, convnio,
ajuste, acordo, protocolo ou documento congnere com
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis - IBAMA, o Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento - MAPA e o Ministrio do Meio
Ambiente - MMA, ou com rgos/entidades sucedneos,
bem como com outros rgos e entidades federais, estaduais
e municipais e Organizaes No-governamentais - ONGs,
que atuam na rea da pesca e da aqicultura, de modo especial para preservar o cadastro, o licenciamento e os registros
relativos ao pescador, ao aqicultor e os seus petrechos e
equipamentos de trabalho;
II - celebrar com a Polcia Militar do Estado do Cear
instrumento por meio do qual sero implementadas aes
e atividades de fiscalizao e autuao inerente atividade
pesqueira e de aqicultura, para cumprimento desta Lei e
de seu Regulamento.
Art. 54. Aplicar-se-o s atividades de pesca e de aqicultura
objeto desta Lei, a legislao sanitria federal e estadual, bem
como a legislao de posturas de municpios do Estado do
Cear, que forem cabveis e concernentes.
Art. 55. A Secretaria da Agricultura e Pecuria - SEAGRI, na
324
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
325
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
326
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art.6. Para atendimento dos princpios e objetivos estabelecidos, definem-se as seguintes diretrizes:
I - incentivo no gerao, minimizao, reutilizao e
reciclagem de resduos atravs de:
a) alterao de padres de produo e de consumo;
b) desenvolvimento de tecnologias limpas;
c) aperfeioamento da legislao pertinente.
II - incentivo ao desenvolvimento de programas de gerenciamento integrado de resduos slidos;
III - definio de procedimentos relativos ao acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, transbordo,
tratamento e disposio final de resduos slidos;
IV - incentivo s parcerias do governo estadual com organizaes que permitam otimizar a gesto dos resduos slidos;
V - estabelecimento de critrios para o gerenciamento de
resduos perigosos;
VI - desenvolvimento de programas de capacitao tcnica
na rea de gerenciamento de resduos slidos;
VII - promoo de campanhas educativas e informativas
junto sociedade sobre a gesto ambientalmente adequada
de resduos slidos e sobre os efeitos na sade e no meio
ambiente dos processos de produo e de eliminao de
resduos;
VIII - incentivo criao de novos mercados e a ampliao
dos j existentes para os produtos reciclados;
IX - preferncia, nas compras governamentais, a produtos
compatveis com os princpios e fundamentos desta Lei e
das normas vigentes;
X - articulao institucional entre os gestores visando a
cooperao tcnica e financeira, especialmente nas reas de
saneamento, meio ambiente, recursos hdricos, desenvolvimento urbano e sade pblica;
XI - garantia de acesso da populao ao servio de limpeza
urbana;
XII - incentivo pesquisa e ao desenvolvimento de tcnicas de
2. Quando um resduo no puder ser classificado nos termos da norma especfica, o rgo ambiental estadual poder
estabelecer classificao provisria.
CAPTULO II
DOS PRINCPIOS E OBJETIVOS
Art. 4. So princpios da Poltica Estadual de Resduos
Slidos:
I - a promoo de padres sustentveis de produo e consumo;
II - a participao social no gerenciamento dos resduos
slidos;
III - a regularidade, continuidade e universalidade dos sistemas de coleta, transporte, tratamento e disposio final dos
resduos slidos;
IV- a minimizao dos resduos, por meio do incentivo s
prticas ambientalmente adequadas de reutilizao, reciclagem e recuperao;
V - a responsabilizao por danos causados pelos agentes
econmicos e sociais;
VI - a adoo do princpio do gerador poluidor-pagador;
VII - o direito do consumidor informao sobre o potencial
de degradao ambiental dos produtos e servios;
VIII - o acesso da sociedade educao ambiental; e
IX - desenvolvimento de programas de capacitao tcnica
e educativa sobre a gesto ambientalmente adequada de
resduos slidos.
Art. 5. So objetivos da Poltica Estadual de Resduos
Slidos:
I - proteger a sade pblica;
CAPTULO III
DAS DIRETRIZES
327
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO IV
DOS INSTRUMENTOS
CAPITULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
328
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico. O armazenamento, o tratamento e a disposio final dos resduos slidos dependero de projetos
especficos previamente licenciados pelo rgo ambiental
competente.
Art. 20. Os servios de limpeza urbana, tratamento e disposio final dos resduos slidos podero ser remunerados,
podendo ser institudas taxas e tarifas diferenciadas de servios especiais, referentes aos resduos que:
I - contenham substncias ou componentes potencialmente
perigosos sade pblica e ao meio ambiente; e
II - por sua quantidade ou suas caractersticas, tornem
Art. 14. O transporte, tratamento e disposio final de resduos slidos devero ocorrer em condies que garantam
329
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
2. Os produtos fabricados atravs de processos que utilizem resduos industriais devero apresentar qualidade final
similar aos produtos gerados em processos que no incluam
o reaproveitamento industrial de resduos.
Art. 27. As instalaes industriais para o processamento de
resduos so consideradas unidades receptoras de resduos,
estando sujeitas s exigncias desta Lei.
Art. 28. As unidades receptoras de resduos industriais
devero realizar, no recebimento dos resduos, controle das
quantidades e caractersticas dos mesmos, de acordo com a
sistemtica aprovada pelo rgo ambiental estadual.
CAPTULO V
DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL
Art. 29. Caber aos geradores de resduos da construo civil
a elaborao e a implementao de plano de gerenciamento
de resduos da construo civil, de acordo com a seo VI
do Captulo VI desta Lei.
Art. 30. O transporte, tratamento e destinao final dos
resduos da construo civil sero de responsabilidade do
gerador e devero ser obrigatoriamente destinados s Centrais de Tratamento de Resduos, devidamente autorizadas e
licenciadas pelos rgos ambientais competentes.
Art. 31. O gerenciamento dos resduos da construo civil,
desde a gerao at a disposio final, ser feito de forma a
atender os requisitos de proteo, preservao e economia
dos recursos naturais, segurana do trabalhador e da sade
pblica.
CAPTULO VI
DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE
Art. 32. O transporte, tratamento e destinao final dos
resduos de servios de sade sero de responsabilidade do
gerador e devero ser obrigatoriamente segregados na fonte,
com tratamento e disposio final em sistemas autorizados
e licenciados pelos rgos de sade e
ambientais competentes.
Art. 33. O gerenciamento dos resduos de servios de sade,
desde a gerao at a disposio final, ser feito de forma
a atender os requisitos de proteo ambiental e de sade
pblica.
CAPTULO VII
DOS RESDUOS ESPECIAIS
Art. 34. Para efeitos desta Lei, consideram-se resduos especiais:
I - os resduos de agrotxicos e suas embalagens;
330
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TTULO III
DOS INSTRUMENTOS ECONMICOS
Art. 38. Podero ser concedidos incentivos fiscais e financeiros s instituies pblicas e privadas sob a forma de critrios
especiais, dedues, isenes total ou parcial de impostos,
tarifas diferenciadas, prmios, emprstimos e demais moda-
1. Os derramamentos, os vazamentos ou os despejos acidentais de resduos devero ser comunicados por qualquer
dos responsveis, imediatamente aps o ocorrido, defesa civil e aos rgos ambiental e de sade pblica competentes.
331
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
respectivas, esto sujeitas s penalidades previstas na Lei Estadual n 11.411, de 28.12.87, e legislao penal posterior.
Art. 51. Os responsveis pela degradao ou contaminao
de reas em decorrncia de acidentes ambientais ou pela
disposio de resduos slidos, independente de culpa, tero
responsabilidade objetiva devendo promover a sua recuperao em conformidade com as exigncias estabelecidas pelo
rgo ambiental competente.
Art. 52. Os custos resultantes da aplicao da sano de
interdio temporria ou definitiva correro por conta
do infrator.
Art. 53. Constatada a infrao s disposies desta Lei, os
rgos da administrao pblica encarregados do licenciamento e da fiscalizao ambientais devero diligenciar, junto
ao infrator, no sentido de formalizar termo de compromisso
de ajustamento de conduta ambiental, com fora de ttulo
executivo extrajudicial, que ter por objetivo cessar, adaptar,
recompor, corrigir ou minimizar os efeitos negativos sobre
o meio ambiente.
Pargrafo nico. A inexecuo total ou parcial do convencionado no termo de ajustamento de conduta ambiental
importar na execuo das obrigaes dele decorrentes,
sem prejuzo das sanes penais e administrativas aplicveis espcie.
TTULO V
DAS DISPOSIES TRANSITRIAS
Art. 54. Os municpios devero apresentar Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos ao rgo ambiental estadual
dentro de 12 (doze) meses a partir da publicao desta Lei.
Pargrafo nico. No podero exceder a 90 (noventa) dias os
prazos para manifestao do rgo ambiental estadual sobre
os planos referidos no caput deste artigo.
Art. 55. Os fabricantes e importadores de produtos que aps
o seu uso dem origem a resduos classificados como especiais
e/ou perigosos, tero o prazo de 12 (doze) meses contados
da vigncia desta Lei, para estabelecer os mecanismos operacionais, assim como os cronogramas de implantao para
alcanar os fins colimados nesta Lei, bem como submet-los
ao licenciamento junto ao rgo ambiental estadual.
Art. 56. Esta Lei entrar em vigor no prazo de 120 (cento e
vinte) dias, a partir da data de sua publicao, devendo ser
regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias a contar de
sua publicao.
Art. 57. Ficam revogadas as disposies em contrrio.
332
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO 1
DAS DEFINIES
Art. 2. Para os efeitos desta regulamentao, considera-se:
I - resduos slidos: qualquer forma de matria ou substncia, no estado slido e semi-slido, que resulte de atividade
industrial, domiciliar, hospitalar, comercial, agrcola, de
servios, de varrio e de outras atividades humanas, capazes
de causar poluio ou contaminao ambiental;
II - gerenciamento de resduos slidos: o processo que
compreende, observados os princpios definidos nesta lei, a
segregao, a coleta, a manipulao, o acondicionamento, o
transporte, o armazenamento, o tratamento, a reciclagem e
a disposio final dos resduos slidos;
III - limpeza urbana: o conjunto de aes, exercidas sob a responsabilidade dos Municpios, relativas aos servios pblicos
de coleta e remoo de lixo e de seu transporte, tratamento e
disposio final, e dos servios pblicos de limpeza urbana,
bem como de sua conservao com finalidade esttica ou em
prol da salubridade ambiental;
IV - lixo: os resduos slidos produzidos, individual ou coletivamente, pela ao humana, animal ou por fenmenos naturais,
nocivos sade, ao meio ambiente e ao bem estar da populao
urbana, no enquadrados como resduos especiais;
V - aterro sanitrio: a tcnica de disposio final de resduos
slidos urbanos no solo, por meio de confinamento em
camadas cobertas com material inerte, segundo normas
especficas, de modo a evitar danos ou riscos sade e
segurana, minimizando os impactos ambientais;
VI - aterro industrial: a tcnica de disposio final de resduos
industriais no solo, sem causar danos ou riscos sade pblica
e sua segurana, minimizando os impactos ambientais e
utilizando princpios especficos de engenharia para confinar
esses resduos;
VII - biotrio: viveiro de cobaias e outros animais empregados
em experincias de laboratrio, produo de soros, vacinas,
entre outros;
VIII - coleta seletiva: o recolhimento diferenciado de materiais descartados, previamente selecionados nas fontes
geradoras, com o intuito de encaminh-los para reciclagem,
compostagem, reuso, tratamento e outras destinaes alternativas similares;
IX - agente reciclador: o catador, o carroceiro ou simplesmente coletador de resduos slidos encontrados no meio
ambiente;
X - importador: todo aquele que compra produtos diretamente de indstrias localizadas fora do estado do Cear, nas
condies de atacadista, distribuidor e/ou supermercadista;
XI - compostagem: o processo de decomposio biolgica de
frao orgnica biodegradvel de resduos slidos, efetuado
por uma populao diversificada de organismos em condies
controladas de aerobiose e demais parmetros, desenvolvido
em duas etapas distintas: uma de degradao ativa e outra
de maturao.
333
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
334
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
335
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPITULO III
DOS INCENTIVOS FISCAIS
Seo II
Do Plano de Gerenciamento de Resduos Urbanos
Art. 20. Podero ser concedidos incentivos fiscais, tributrios e creditcios diferenciados s indstrias verdes que se
instalem em distritos industriais, com suporte de carga,
proporo do percentual da matria-prima direta utilizada
em sua produo, os quais devero ser aprovados pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial - CEDIN, ou
rgo responsvel, aps firmado protocolo de intenes com
o Governo Estadual.
336
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
I - para as fontes novas: em conjunto com as etapas de licenciamento prvio, de instalao e operao;
II - para as fontes licenciadas: quando as medidas de controle
previstas na Licena de Operao estiverem sido executadas.
Art. 30. O processo de licenciamento especial ser fundamentado com base nos estudos e documentos a seguir relacionados que sero apresentados pelo interessado:
I - Estudo de Viabilidade Ambiental - EVA;
II - Estudo de Anlise de Risco;
III - comprovao pelo rgo competente que o produto
resultante da utilizao de resduos industriais perigosos no
implicar em risco adicional sade pblica.
Art. 31. O Estudo de Viabilidade Ambiental - EVA dever
conter no mnimo as seguintes informaes:
I - dados referentes indstria (razo social, localizao,
situao com relao ao licenciamento ambiental);
II - objetivo da utilizao do(s) resduo(s);
III - caracterizao do(s) resduo(s);
IV - descrio do processo industrial/equipamentos utilizados, com identificao das fontes de emisso e controle;
V - forma de armazenamento e manuseio do resduo a ser utilizado.
Art. 32. O Estudo de Anlise de Risco integrar o processo
de Licenciamento Ambiental Especial e ser realizado pelo
empreendedor de acordo com os procedimentos e normas estabelecidas pelo rgo ambiental competente, contemplando
avaliao dos riscos decorrentes tanto de emisses acidentais
e no acidentais, bem como do passivo ambiental.
CAPTULO III
DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL
Seo I
Das Responsabilidades
Art. 33. So responsveis pelo gerenciamento dos resduos
slidos oriundos da construo civil, os construtores e/ou
qualquer pessoa que execute, direta ou indiretamente, construo e/ou reforma em unidades comerciais, industriais,
habitacionais, sade, entre outras.
Art. 34. A destinao e gerenciamento dos resduos da construo civil so da responsabilidade do(as):
I - proprietrio do imvel e/ou do empreendimento;
II - construtor e/ou empresa construtora, bem como qualquer
pessoa que tenha poder de deciso na construo ou reforma;
III - empresas e/ou pessoas que prestem servios de coleta
e/ou disposio de resduos da construo civil.
Art. 35. O construtor e a empresa construtora so responsveis pelos atos de gerenciamento de resduos especiais
advindos do exerccio de suas atividades.
337
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Seo II
Do Plano de Gerenciamento dos Resduos da Construo
Civil
Seo II
Das Responsabilidades
Art. 39. O transporte, tratamento e destinao final dos
resduos de servios de sade sero de responsabilidade do
gerador e devero ser obrigatoriamente segregados na fonte,
com tratamento e disposio final realizada de acordo com as
Normas Brasileiras - NBR e regulamento estadual de sade,
observando o seguinte:
I - a separao de acordo com as classes estabelecidas no
artigo anterior e coleta interna diria dos resduos nas fontes
geradoras existentes dentro do estabelecimento:
II - o acondicionamento, identificao e transporte interno
adequados dos resduos;
III - a manuteno de reas para operao e armazenagem
dos resduos;
IV - a apresentao dos resduos coleta externa, de acordo
com as normas brasileiras pertinentes e na forma exigida pelos
rgos competentes do SISNAMA e de sade pblica;
V - o transporte externo, tratamento e destinao final dos
resduos, na forma exigida pelos rgos competentes do
SISNAMA e de sade pblica;
VI - no utilizao de tubos de queda para o transporte dos
resduos de que tratam os incisos I, II e III do Art. 38 deste
Decreto.
1. O gerenciamento dos resduos radioativos se dar de
acordo com legislao especfica e obedecer s exigncias
definidas pela Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN.
2. Os resduos de servio de sade inertes podero ser
coletados, transportados, tratados e dispostos pelo Poder
Pblico Municipal.
Seo III
Do Plano de Gerenciamento dos Resduos de Servio de Sade
338
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
339
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
b) classificao;
c) volume;
d) destinao final;
V - proteo sade pblica:
a) especificar as formas de recepo, acondicionamento,
transporte, armazenamento, reciclagem, tratamento e disposio final dos resduos, indicando os centros de recepo
criados ou associados;
b) participar de programa de coleta seletiva, possibilitando melhor recolhimento dos resduos ps-consumo para reciclagem;
c) metas gradativas visando a produo de bens menos perigosos e agressivos ao meio ambiente;
d) estudos e pesquisas destinados a desenvolver processos de
preveno da poluio, minimizao dos resduos, efluentes
e emisses gerados na produo dos resduos especiais;
e) programa de campanhas educacionais visando a sensibilizao ecolgica.
1. Os geradores de resduos especiais que exeram atividade no passvel de licenciamento devem apresentar PGRE
no prazo de 12 (doze) meses contados a partir da vigncia
desta regulamentao.
2. Os geradores de resduos especiais devem classificlos e caracteriz-los de acordo com o art. 3, II da Lei n
13.103/2001 e normas brasileiras, a fim de que possam ser
gerenciados de acordo com sua natureza.
3. A criao de centros de recepo para a coleta do resduo a ser descartado pode ser substituda pela associao do
gerador a estabelecimentos j existentes para tal fim, e que
estejam licenciados pelo rgo ambiental competente.
4. Os centros de recepo devem manter estrutura compatvel para proceder com a seleo, classificao, estocagem
e destinao final dos resduos.
5. A comprovao da realizao das atividades previstas
no PGRE devero ser comprovadas quando da apresentao
do plano subseqente.
6. Estar isento de elaborar o PGRE aquele que tenha que
apresentar algum dos planos de gerenciamento previstos neste
regulamento, desde que contemple no plano a apresentao
posterior dos dados referentes aos resduos especiais.
Seo II
Das disposies especficas
Art. 49. As pilhas e baterias fabricadas, importadas e/ou
comercializadas podero ser dispostas juntamente com os
resduos domiciliares em aterros sanitrios licenciados se
atenderem aos limites descritos a seguir:
I - com at 0,010% em peso de mercrio, quando forem dos
tipos zinco-mangans e alcalina-mangans;
340
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
ANEXO I
NORMAS BRASILEIRAS DA ASSOCIAO
BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
NBR 7.167 - Conexo internacional de descarga de resduos
oleosos: formato e dimenses
NBR 8.418 - Apresentao de projetos de aterros de resduos
industriais perigosos
NBR 8.419 - Apresentao de projetos de aterros sanitrios
de resduos slidos urbanos
NBR 8.849 - Apresentao de projetos de aterros controlados
de resduos slidos urbanos
NBR 10.004 - Resduos Slidos
NBR 10.005 - Lixiviao de resduos
NBR 10.006 - Solubilizao de resduos
NBR 10.007 - Amostragem de resduos
NBR 10.157 - Aterros de resduos perigosos: critrios para
projeto, construo e operao
NBR 10.664 - Determinao de resduos slidos - mtodo
gravimtrico
NBR 11.174 - Armazenamento de resduos classes II - no
inertes e III - inertes
NBR 11.175 - Incinerao de resduos slidos perigosos
- Padres de desempenho
NBR 12.235 - Armazenamento de resduos slidos perigosos
NBR 12.807 - Resduos de servios de sade
NBR 12.808 - Resduos de servios de sade
NBR 12.809 - Manuseio de Resduos de servios de sade
NBR 12.810 - Coleta de resduos de servios de sade
NBR 12.980 - Coleta, varrio e acondicionamento de
resduos
NBR 12.988 - Lquidos livres - Verificao em amostra de
resduos
ANEXO II
RESOLUES DO CONSELHO NACIONAL DE
MEIO AMBIENTE - CONAMA
N 002, de 22.08.91 - Sobre cargas deterioradas ou fora
das especificaes em portos, terminais e entrepostos alfandegrios.
N 006, de 19.09.91 - Sobre queima de resduos slidos
proveniente dos estabelecimentos de sade, portos e aeroportos.
N 008, de 19.09.91- Sobre entrada no pas de materiais residuais destinados disposio final e incinerao no Brasil.
N 005, de 05.08.93 - Sobre tratamento de resduos slidos
oriundos de servios de sade, portos, aeroportos, terminais
ferrovirios e rodovirios.
N 009, de 31.08.93 - Sobre leos lubrificantes.
N 019, de 29.09.94 Sobre exportao de resduos perigosos.
341
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
342
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
343
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ou a formar, diretamente ou por intermdio de empreendimentos dos quais participem, florestas destinadas ao seu
suprimento.
CAPTULO V
DOS PEQUENOS E MDIOS CONSUMIDORES
Art. 15. As pessoas fsicas e jurdicas no enquadradas no
Artigo 14 e que utilizam matria-prima florestal, obrigadas
reposio florestal, devero optar pelas modalidades previstas
no Artigo 13 desta Lei.
CAPTULO VI
DO USO ALTERNATIVO DO SOLO
Art. 16. Depende de prvia autorizao da SEMACE, qualquer tipo de alterao da cobertura florestal nativa visando
o uso alternativo do solo.
Pargrafo nico. Enquanto no for estabelecido o zoneamento agro-ecolgico/econmico florestal para o uso alternado
do solo, a substituio da cobertura florestal nativa, s ser
permitida desde que permanea com cobertura arbrea de no
mnimo 20%, correspondente rea de reserva legal, e aps
vistoria prvia solicitada para desmate, observando fatores
limitantes, tais como:
a) Potencial de recursos florestais;
b) fragilidade do solo;
c) diversidades biolgicas;
d) stios arqueolgicos;
e) populaes tradicionais;
f ) recursos hdricos;
g) topografia.
Art. 17. A rea de Reserva legal de que trata o Pargrafo
nico do Art. 16 onde no permitido o corte raso, dever
ser averbada margem da inscrio da matrcula do imvel,
no registro de imveis competente, ficando vedada a alterao
de sua destinao nos casos de transcrio a qualquer ttulo
ou desmembramento da rea.
Art. 18. O aproveitamento do material lenhoso ou de outros
produtos ou resduos florestais decorrentes do desmatamento,
a que se refere o Pargrafo nico do Art. 16, ser fiscalizado
e monitorado pela SEMACE.
Art. 19. A autorizao do desmate, visando a alterao de
uso do solo, de competncia da SEMACE.
CAPTULO VII
DA PROTEO FLORESTAL
Art. 20. proibida a supresso parcial ou total da cobertura
florestal nas reas de preservao permanente de que trata a
Lei Federal n 4.771/65, salvo quando necessrio execuo
344
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO VIII
DO INVENTRIO E MONITORAMENTO FLORESTAL
Art. 21. No parcelamento do solo de rea destinada agricultura, em planos de assentamentos, colonizao e de reforma
agrria, devem ser excludas as reas de Reserva Legal e de
Preservao Permanente de que trata esta Lei, e o Cdigo
Florestal e as formaes florestais necessrias ao abastecimento de matria-prima florestal e outros produtos.
Art. 22. A SEMACE fica autorizada a criar, manter e estimular diretamente ou atravs de convnio com os municpios
ou entidades oficialmente reconhecidas, hortos florestais,
estaes experimentais, reas de proteo ambiental e jardins
botnicos, com assistncia tcnica voltada para a recuperao,
prioritariamente das formaes florestais degradadas e para
a implantao de reflorestamentos.
1. Os projetos de assentamento, reassentamento, colonizao e reforma agrria, delimitaro as reas de proteo,
preservao e conservao ambiental.
2. O Estado estimular a criao de unidades particulares
de conservao.
Art. 23. O Estado estimular a pesquisa de espcies nativas
a serem utilizadas para projetos de proteo e recuperao
ambiental.
Art. 24. O Poder Pblico Estadual, em projetos de manejo de
bacias hidrogrficas, dever priorizar a proteo da cobertura
vegetal dos mananciais de abastecimento pblico.
Art. 25. O Corte de espcies vegetais consideradas em via
de extino, raras, ou endmicas, ser regulamentado pela
SEMACE.
Art. 26. Os remanescentes das florestas nativas e suas formaes sucessoras e demais formas de vegetao natural
que recobrem as serras midas e planaltos sedimentares,
somente podero ser utilizadas segundo plano de manejo
florestal ou manejo agroflorestal, necessrio para assegurar
a conservao, garantindo a estabilidade e a perpetuidade
desses ecossistemas, proibindo o corte raso da rea total da
propriedade ou da rea florestal susceptvel de explorao.
345
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO XI
DOS CONVNIOS
Art. 32. O Estado, atravs da SEMACE, poder participar
de consrcios e celebrar convnios, ajustes com a Unio,
Estados e Municpios, e demais entes pblicos e privados,
nacionais e estrangeiros, objetivando a execuo desta Lei e
seu regulamento e dos servios dele decorrentes.
CAPTULO XII
DAS LICENAS E AUTORIZAES
Art. 33. Nas reas legalmente susceptveis de explorao
florestal e uso alternativo do solo, ressalvadas as reas de
Preservao Permanente, os prazos para concesso de licena,
autorizao, registro, bem como, para outros procedimentos
administrativos, previstos nesta Lei, sero fixados em regulamento e so improrrogveis.
1. Aps o vencimento do prazo para a concesso solicitada,
contado a partir do protocolo do pedido fica autorizada a
execuo, sujeitando-se o executor a acatar a vistoria tcnica
posterior, para constatao do cumprimento da legislao
aplicvel.
2. O atendimento do pedido de renovao depende de
aprovao, aps laudo de vistoria, observado o disposto no
caput deste Artigo.
Art. 34. A comprovao de explorao autorizada se faz:
I - quanto aos desmate, deslocamento e demais atos que
dependam da autorizao formal do rgo competente,
mediante licena, sua certido ou fotocpia autenticada;
II - quanto ao transporte, estoque, consumo ou uso, pela nota
fiscal com meno expressa dos dados constantes de licena
concedida, que pode constar de carimbo na nota fiscal.
CAPTULO XIII
DOS EMOLUMENTOS E CUSTOS OPERACIONAIS
Art. 35. A regulamentao desta lei fixar os respectivos preos para prestao dos servios e outros valores pecunirios
necessrios sua aplicao.
CAPTULO XIV
DA FISCALIZAO, INFRAES E PENALIDADES
Art. 36. No exerccio da ao fiscalizadora ficam assegurados
346
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 40. Os materiais e instrumentos, cuja utilizao terminantemente proibida com relao atividade fiscalizada, bem
como os produtos dela originados, podero ser apreendidos
e destinados a rgo ou entidade pblica, destrudos ou vendidos, sendo o produto de sua comercializao destinado
SEMACE para a utilizao especfica ao que dispe o inciso
I do Art. 31, desta Lei.
1. O materiais e instrumentos utilizados em atividades
consideradas irregulares podero ser apreendidos e destinados
nos termos deste Artigo.
2. Toda apreenso de produtos considerados perecveis
dever ser seguida, imediatamente, de doao ou destruio,
a critrio da autoridade competente.
3. Os materiais doados conforme o disposto neste Artigo
no podero ser comercializados.
Art. 41. As multas no pagas administrativamente sero inscritas na dvida ativa do Estado, para posterior
cobrana judicial.
CAPTULO XV
DA EDUCAO AMBIENTAL FLORESTAL
Art. 42. A SEMACE promover, por todos os meios pedaggicos disponveis, a educao ambiental florestal, especialmente no nvel fundamental de ensino.
Art. 43. O Estado, atravs de seus rgos, promover a conscientizao pblica para proteo do patrimnio florestal.
Art. 44. A Comunidade participar das discusses, colaborando com sugestes e tomando conhecimento dos planos de
manejo elaborados para as unidades de conservao definidas
pelo Poder Pblico.
CAPTULO XVI
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 45. Fica criado na estrutura jurdica, tcnico-administrativa e financeira da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, o Departamento Florestal.
Pargrafo nico. Atravs de Decreto do Poder Executivo, no
prazo de 90 dias da sua promulgao, ser regulamentada
a presente Lei, inclusive, estruturando o Departamento
Florestal, ora criado.
Art. 46. O Estado entre outras atribuies, fiscalizar as florestas nativas, suas formaes sucessoras e demais formaes
florsticas, em colaborao com outras entidades de direito
pblico e privado.
Art. 47. Nos mapas e cartas oficiais do Estado sero obrigatoriamente assinaladas as unidades de conservao e rea indgenas.
347
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 23.876,
DE 04 DE OUTUBRO DE 1995.
Cria o Comit de Desenvolvimento Florestal
do Cear e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
as atribuio que lhe confere o art. 88, Inciso IV, da Constituio Estadual, e
CONSIDERANDO a gravidade dos problemas ocasionados
pelo uso irracional dos recursos naturais renovveis com a
conseqente degradao ambiental e alto grau de desertificao nas diversas regies fisiogrficas do Estado;
CONSIDERANDO a necessidade de implantao rpida
e eficiente do Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentvel.
DECRETA:
Art. 1. Fica criado o Comit de Desenvolvimento Florestal
CODF, com a finalidade de planejar, executar, fazer executar e avaliar a Poltica Florestal do Estado do Cear.
Art. 2. O Comit criado nos termos do art. 1 deste Decreto, tem natureza multi-institucional e ser composto por
representantes das seguintes instituies:
I - Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
SDU;
II - IBAMA/SUPES-CE Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos naturais Superintendncia Estadual
do Cear;
III - Projeto PNUD/IBAMA/Governo do Estado do Cear;
IV - Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE;
***
348
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 24.216,
DE 09 DE SETEMBRO DE 1996.
Cria o parque Botnico do Cear e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das suas atribuies legais que lhe confere o Art. 88, inciso
IV, combinado com o Art. 24, inciso VI, da Constituio
Federal e,
Considerando o disposto na lei n 4.771 de 15 de setembro
de 1965 (Cdigo Florestal) e Lei n 12.488 de 13 de setembro
de 1965 (Poltica Florestal).
Considerando que a preservao das florestas, fauna e flora
competncia que se impem ao Poder Pblico,
Considerando que o conhecimento scio-cultural do ecossistema natural florestal propicia a manuteno do equilbrio do
meio ambiente, necessrio a todos os habitantes do estado,
DECRETA:
Art. 1. Fica criado, no municpio de Caucaia, neste Estado,
o Parque Botnico do Cear, com objetivo de:
I - proteger a fauna e flora locais;
II - servir como amostra dos ecossistemas cearenses;
III - fomentar a cultura ecolgica entre estudantes e professores;
IV - manter um campo de produo de mudas florestais
nativas do Cear;
V - assegurar ambientes propcios a manuteno de espcies
caractersticas da flora do Estado.
Art. 2. O Parque Botnico do Cear, com superfcie de 190
(cento e noventa) hectares, corresponde a planta esquemtica constante do anexo nico deste Decreto, compreende
toda rea situada dentro do permetro que tem incio no
ponto M-1 localizado margem esquerda da CE-085 a
uma distancia aproximada de 1.500 m do entroncamento
da BR 222 com a referida CE, com coordenadas UTM
ESTE 539.703,61 m e NORTE 9.588.319,48 m. Deste,
com azimute de 120740,35 segue em linha reta por uma
extenso de 1.680 m at o ponto 01 com coordenadas UTM
ESTE 540.062,14 m e NORTE 9.589.987,95. Deste, com
azimute de 192946,67 segue em linha reta at o ponto
02 a uma distncia de 92 metros com coordenadas UTM
ESTE 540.062,66 m e NORTE 9.590.074,15 m, da segue
em linha reta at o ponto 03 com azimute 285920,35 a
uma distncia de 102 metros com coordenadas UTM ESTE
540.143,14 m e NORTE 9.590.165,27 m, da segue em
linha reta at o ponto 04 com azimute de 370204,08 a
uma distncia de 62 metros com coordenadas UTM ESTE
540.181,14 m e NORTE 9.590.215,63 m. Deste, com azimute 390442,28 segue em linha reta por uma extenso
349
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 24.221,
DE 12 DE SETEMBRO DE 1996.
Regulamenta a Lei n 12.488 de 13 de setembro de 1995, que dispe sobre a Poltica
Florestal do Estado do Cear.
O Governador do Estado do Cear no uso das atribuies
que lhe confere o art. 88, inciso IV e VI da Constituio do
350
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
V - a atenuar a eroso;
VI - formar faixas de proteo ao longo das rodovias e ferrovias;
VII - proteger stio de excepcional beleza, de valor cientfico
e histrico;
VIII - manter o ambiente necessrio vida das populaes
indgenas, nos termos do art. 231, 11 da CF/88;
IX - assegurar condies de bem-estar pblico;
X - outras consideradas de interesse para a preservao de
ecossistemas.
2. No caso e reas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos permetros urbanos definidos por lei municipal, e
nas regies metropolitanas e aglomeraes urbanas, em todo
territrio abrangido, observar-se- o disposto nos respectivos
planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os limites
que se refere este artigo.
3. A utilizao de Floresta de preservao permanente ou
e espcies nela contidas s ser permitida mediante prvia
autorizao da SEMACE, nas seguintes hipteses:
I - no caso de obras, atividades, planos e projetos de utilidade
pblica ou interesse social, mediante projeto especfico;
II - na extrao de espcimes isoladas, mediante laudo de
vistoria tcnica que comprove risco ou perigo iminente,
obstruo de vias terrestres ou pluviais, bem como para fins
tcnico-cientficos, estes mediante projetos apreciados pela
SEMACE;
III - para aproveitamento e rvores, de toras ou de material
lenhoso, sem prejuzo da conservao da floresta, com licena
especificada concedida pela SEMACE.
CAPTULO II
Das Florestas Produtivas com Restrio de Uso
Art. 4. Consideram-se como Florestas Produtivas com Restrio de uso, as reas revertidas por florestas e demais formas
de vegetao natural que produzam benefcios mltiplos
de interesse comum, necessrios maturao dos processos
ecolgicos essenciais vida, definidas como:
I - Unidade de Conservao;
II - Serras midas e Chapadas (encraves da Mata Atlntica);
III - Reserva Legal;
SEO I
Das Unidades e Conservao
Art. 5. Consideram-se Unidades de Conservao as reas
assim declaradas pelo Poder Pblico:
I - Parques nacionais, estaduais e municipais;
II - Reserva biolgica;
III - Estaes ecolgicas;
IV - Florestas nacionais, estaduais e municipais;
V - rea de proteo ambiental - APA;
351
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Subseo II
Das Unidades de Uso Direto
352
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
SEO II
Das Florestas de Produo
Art. 12. Consideram-se de produo as florestas e demais
formas de vegetao destinadas as necessidades scio-econmicas, atravs de explorao sustentvel de matria-prima de
origem vegetal, excludas as florestas produtivas com restrio
de uso e as florestas de preservao permanente.
Pargrafo nico. Consideram-se tambm, florestas de produo, aquelas originrias de plantios integrantes de projetos
florestais e florestas sociais.
Art. 13. A SEMACE somente autorizar a explorao,
por pessoas fsica ou jurdica caracterizada no art. 15 deste
Decreto, por produtos e subprodutos florestais oriundos de
florestas nativas, mediante apreciao e aprovao do respectivo Plano de manejo Florestal, apresentado previamente
pelo empreendedor.
TTULO II
DA EXPLORAO FLORESTAL
Art. 14 Qualquer tipo de explorao florestal no Estado
depender de prvia autorizao da SEMACE.
Art. 15. A autorizao para a explorao das florestas nativas
e demais formas de vegetao, somente ser concedida atravs
das seguintes modalidades:
I - Planos de Manejo Florestal Sustentveis - PMFS;
II - Planos de Manejo Agroflorestais Sustentveis - PMAFS;
III - Planos de Manejo Silvipastoris Sustentveis - PMSPS;
IV - Planos de Manejo Integrados Agrosilvipastoris PMIASPS.
CAPTULO I
DOS PLANOS DE MANEJO FLORESTAL, AGROFLORESTAL, SILVIPASTORIL E AGROSILVIPASTORIL
SUSTENTVEIS
Art. 16. Entende-se por Manejo Florestal Sustentvel, o
conjunto de atividades e intervenes planejadas, adaptadas
as condies das florestas e aos objetivos sociais e econmicos do seu aproveitamento, visando a produo racional de
produtos e subprodutos florestais, possibilitando o seu uso
em regime de rendimento sustentvel.
Art. 17. Entende-se por Manejo Agroflorestal Sustentvel,
qualquer uso racional do solo visando a elevao da produo
total, combinando culturas agrcolas e/ou frutferas com
essncias florestais, em forma simultnea ou consecutiva e
que, aplique prticas de manejo em regime de rendimento
sustentvel, compatveis com as formas culturais e scioeconmica de vida da populao local.
353
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
354
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
355
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
356
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 42. As aes administrativas pertinentes ao contencioso
e a propositura das execues fiscais relativamente aos crditos constitudos cabem ao rgo ambiental competente e a
Procuradoria Geral do estado, respectivamente.
Art. 43. As penalidades sero aplicadas mediante processo
administrativo, que se iniciar com a lavratura do competente
auto de infrao, no qual ser assegurada a ampla defesa ao
acusado de haver cometido a infrao.
Pargrafo nico. Ao autuado ser concedido o prazo de 15
(quinze) dias para apresentar defesa dirigida a autoridade
processante, aps depsito de cauo.
TTULO VI
CAPTULO I
DOS CONVNIOS
Art. 44. No prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da
data da publicao deste Decreto, o Estado do Cear, atravs
da SEMACE, formalizar e implementar convnio com o
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e Meio
Ambiente - IBAMA, para adequar sua colaborao com
aquele rgo aos termos da Lei n 12.488/95 e deste Decreto, simplificando e unificando a fiscalizao das atividades
florestais e eliminando o controle duplo do mesmo ato.
Art. 45. A SEMACE, formalizar e implementar convnios,
ajustes e contratos, visando facilitar a implementao da Lei
n 12.488/95 e deste Decreto.
Pargrafo nico. O objetivos destes convnios, ajustes e
contratos, ser o disciplinamento das metas, objetivos e
atividades, no tocante a fiscalizao, implementao, acompanhamento e monitoramento da Poltica florestal do Estado
do Cear, Lei n 12.488/95 e deste Decreto.
Art. 46. A SEMACE formalizar convnios com entidades
de carter pblico e privado, visando a realizao no prazo
mximo de 30 (trinta) meses, contados a partir da publicao
deste Decreto no Dirio Oficial do estado, da atualizao e
mapeamento e novo inventrio florestal do Estado do Cear, bem como o monitoramento da produo dos recursos
florestais do Estado.
TTULO VII
DA EDUCAO AMBIENTAL
Art. 47. A SEMACE, atravs da Diviso de Educao Ambiental, assumir a responsabilidade, pela implantao, divulgao e difuso da educao florestal no Estado do Cear.
357
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 25.777,
DE 15 DE FEVEREIRO DE 2000.
Dispe sobre a criao do Corredor Ecolgico
do Rio Pacoti, no trecho da ponte velha da
CE-040 at a cota 600(RN-IBGE) da serra de
Baturit ligando as APAS do rio Pacoti e da
Serra de Baturit, abrangendo os municpios
de Aquiraz, Itaitinga, Pacatuba, Horizonte,
Pacajus, Acarape e redeno e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
de suas atribuies que lhe conferem os incisos IV e VI do
art. 88 da Constituio Estadual, o art. 4, inciso VI e art.
5 da Lei Estadual n 12.488 de 13 de setembro de 1995 e
Decreto Estadual n 24.221, de 12 de setembro de 1996,
art. 8, 1, bem como o artigo 225, 1, inciso III, da
Constituio Federal;
CONSIDEANDO as necessidades de proteo das matas
ciliares desde a nascente at a foz e de interligar as duas reas de Proteo Ambiental (APAs) ao longo do Rio Pacoti,
garantindo assim a recomposio dos ecossistemas e sua
conservao;
CONSIDERANDO a relevncia da delimitao de faixas
marginais em ambas as margens do Rio Pacoti no trecho que
vai da ponte velha da CE-040 (fim da APA do Rio Pacoti)
at a cota 600 da Serra de Baturit (incio da APA da Serra
de Baturit);
CONSIDERANDO ser dever do Estado adotar aes
preventivas contra a eroso e o conseqente assoreamento dos recursos hdricos, impedindo, cocomitantemente, o acesso de poluentes aos corpos dgua e a
ocupao indevida das faixas e/ou reas em referncia;
CONSIDERANDO a importncia do Rio Pacoti para o
abastecimento dgua na Regio Metropolitana de Fortaleza,
a caracterizao da faixa de cobertura vegetal que margeia
este rio como Corredor Ecolgico do Rio Pacoti, com os
remanescentes de mata atlntica, a crescente fragmentao
dos ecossistemas e a necessidade de estabelecer um caminho
para o fluxo da biota e preservao da biodiversidade,
DECRETA:
Art. 1. Fica declarada CORREDOR ECOLGICO DO
RIO PACOTI a faixa marginal de ambas as margens do
Rio Pacoti ao longo do trecho da ponte velha da CE-040
at a cota 600 da Serra de Baturit, ligando as APAs do Rio
Pacoti e da Serra de Baturit, abrangendo os municpios de
Aquiraz, Itaitinga, Pacatuba, Horizonte, Pacajus, Acarape
358
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
359
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
I - destinao do uso de rea a ser ocupada, caracterizados e expressos nos projetos e documentos submetidos
aprovao;
II - apresentao nos projetos, de estudos de impacto ambiental, se for o caso, que apresentem solues adequadas
para a coleta, tratamento e destino final dos resduos slidos, lquidos e gasosos, produzidos pelas atividades a serem
desenvolvidas;
III - apresentao, nos projetos, de soluo satisfatria
quanto aos problemas de eroso e de escoamento das
guas pluviais.
Art. 7. No Corredor Ecolgico do Rio Pacoti proibida a
disposio de resduos slidos coletados pelos Servios de
Limpeza Pblica, bem como o lodo resultante dos processos
de tratamento dos sistemas pblicos e particulares.
Art. 8. No Corredor Ecolgico do Rio Pacoti, onde o servio
de Limpeza Pblica no efetuar coleta de lixo, os resduos
slidos decorrentes das atividades industrias, comerciais,
institucional, residencial de servios devero ser removidos
para fora da rea do Corredor Ecolgico.
Art. 9. Os efluentes de esgotos sanitrios, oriundos dos
equipamentos e atividades, localizados no Corredor ecolgico
do Rio Pacoti, devero ser encaminhados rede coletora do
sistema pblico.
Pargrafo nico. Em casos de reas ainda no servidas pelo
sistema pblico de esgotamento sanitrio, o licenciamento das
atividades e equipamentos permitidos sero condicionantes a
estudo geotcnicos e hidrogeolgicos que determinem a soluo
sanitariamente satisfatria para o destino final dos efluentes.
Art. 10. Nos terrenos situados na Zona de Ncleo no ser
permitido movimento de terra, inclusive emprstimo ou
bota-fora a menos que se destinem ao controle de cheias,
regularizao de vazo, proteo de mananciais e para melhor
utilizao das guas, conforme os usos preponderantes estabelecidos, devendo em tais casos ser solicitado, previamente,
o licenciamento da SEMACE.
Art. 11. Nas parcelas restantes da Bacia, as obras que exijam
movimentao de terra devero, sem prejuzo de outras exigncias, ser executadas segundo projeto que no impliquem
no alagamento de outras reas, que assegure proteo aos
locais preferenciais de escoamento e impea o assoreamento
dos corpos de gua, condicionadas ao licenciamento da
SEMACE.
Art. 12. Na zona de amortecimento e na parcela restante
de cada bacia, nas reas no loteadas, o desmatamento e
a remoo indispensvel da cobertura vegetal, observada a
legislao em vigor, s sero permitidos mediante autorizao
da SEMACE e nos seguintes casos:
360
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
361
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 27.596,
DE 20 DE OUTUBRO DE 2004.
Dispe sobre a criao do Comit Estadual
de Preveno, Monitoramento, Controle de
Queimadas e Combate aos incndios Florestais
- PREVINA.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual;
CONSIDERANDO o que prescreve a Constituio Federal,
no seu art. 23, incisos VI e VII, que estabelece como competncia comum da Unio, dos estados, do Distrito Federal e
dos Municpios, a proteo do meio ambiente e preservao
das florestas;
CONSIDERANDO o art. 225, da Constituio Federal
e o Captulo VIII do Meio Ambiente, da Constituio
Estadual, ambos tratando da importncia da proteo do
meio ambiente;
CONSIDERANDO as normas legais pertinentes aos recursos florestais, a saber, Lei Federal n 4.771, de 15 de setembro
de 1965 que institui o Cdigo Florestal Brasileiro, Decreto
Federal n 2.661, de 08 de julho de 1998 que regulamentou
o pargrafo nico do art. 27, estabelecendo normas de precauo relativas ao emprego do fogo em prticas agropastoris
e florestais e o Decreto Federal n 4.756, de 20 de junho
de 2003, e,
Art. 3. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
DECRETA:
DECRETA:
***
Art. 1 Fica criado o Comit Estadual de Preveno, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incndios
Florestais - PREVINA, com a finalidade de subsidiar o Governo do Estado na formulao do Plano Estratgico Estadual
e propor polticas, diretrizes e aes, com vistas ao controle
de queimadas e combate aos incndios florestais.
Art. 2 O Comit ter carter consultivo e deliberativo e ser
composto paritariamente por 28 (vinte e oito) membros,
sendo 14 (quatorze) representantes dos rgos e entidades
governamentais e 14 (quatorze) representantes da sociedade
civil, em que se incluem, dentre outras, as Organizaes
362
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
363
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
364
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
365
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico - O uso alternativo do solo em reas superiores a 50 (cinqenta) hectares bem como naquelas superiores
a 20 (vinte) hectares compreendidas nas unidades de conservao de uso direto, dever seguir os seguintes critrios:
I - propriedades com reas de uso alternativo compreendidas
entre 50 (cinqenta) e 100 (cem) hectares apresentar EVA
(Estudo de Viabilidade ambiental);
II - propriedades cuja rea de uso alternativo for acima de 100
(cem) hectares apresentar EIA/RIMA (Estudo de Impacto
Ambiental/Relatrio de Impacto ao Meio Ambiente);
III - estabelecer faixas de ligao entre as reas de preservao
permanente e/ou de reserva legal, dentro da propriedade e/ou
com outras propriedades.
Art. 8. O interessado em executar o uso alternativo do
solo dever requerer vistoria prvia e autorizao da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE,
declarando a finalidade do pedido, atravs de requerimento
ao Superintendente, conforme modelo constante do Anexo
I desta Instruo Normativa, apresentando, ainda, a seguinte
documentao:
a) cpia autenticada do Ttulo de Propriedade ou de Posse do
terreno, caso haja arrendamento ou locao do imvel;
b ) c o m p r ov a n t e d e Pa g a m e n t o d a Ta x a d a ( s )
Autorizao(es);
c) declarao do proprietrio do imvel concordando com
a atividade requerida, caso haja arrendamento ou locao
do mesmo, conforme modelo constante no Anexo II desta
366
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
367
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Valor
05 (cinco) UFIRs
10 (dez) UFIRs
20 (vinte) UFIRs
30 (trinta) UFIRs acrescidos,
ainda, de 10 (dez) UFIRs
por cada hectare excedente
aos 30 hectares
Valor
100 (cem) UFIRs
200 (duzentas) UFIRs
300 (trezentas) UFIRs
400 (quatrocentas) UFIRs
Valor
05 (cinco) UFIRs
05 (cinco) UFIRs acrescidos,
ainda, de 05 (cinco) UFIRs
por cada hectare excedente
aos 15 hectares
Art. 18. Esta Instruo Normativa entrar em vigor a partir da data de sua publicao.
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.
Fortaleza, 04 de outubro de 1999.
Antnio Renato Lima Arago
Superintendente da SEMACE
368
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
REQUERIMENTO
Ilustrssimo Senhor Superintendente da SEMACE Eu,___________________________________, CGC/CPF n____
_________________, com endereo ___________________________________________________
Estado do Cear, venho mui respeitosamente, com fundamento na Lei n 12.488, de 13 de setembro de 1995, requerer
a V.S se digne fornecer-lhe (LICENA e/ou AUTORIZAO) ______________________________ para _______
_____________,na rea de ________ ( _____________________________ ) hectares, na localidade de __________
____, no municpio de __________________________________ - CE
Declaro que a finalidade do pedido para a execuo da seguinte prtica: - Agrcola - Florestal - Agroflorestal
- Silvipastoril
Outros___________________________________________________________ (especificar)
Na oportunidade informo que para qualquer contato posterior, poder ser chamado o(a) Sr.(a) ___________________
_________, no endereo _________________________,
municpio de _________________, Estado do Cear, com telefone n ___, _____ de ______________ de ______
_______
Nome:
CPF: _
ANEXO II
DECLARAO
Declaro, para os devidos fins, que no me oponho execuo da(s) atividade(s) de desmatamento e/ou uso do fogo
controlado , numa rea de ________ (__________________) hectares, localizada no imvel de minha propriedade, denominado de _______________________________, conforme documento do imvel n: ____________ emitido por
____________________________, no municpio de ________________ - CE.
Fortaleza, ____ de __________ de ________________________
Nome:
CPF:
Declaro como requerente da atividade respectiva ao processo administrativo n _______________________, que assumo integralmente e exclusivamente todo e qualquer nus civil e criminal decorrente da sua execuo.
__________________________________________________
Nome:
CPF:
369
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO III
ROTEIRO PARA ELABORAO DO PLANO DE
MANEJO FLORESTAL
1- ASPECTOS LEGAIS
1.1- Requerimento
1.2- Identificao do proprietrio e do Imvel
1.3- Identificao dos responsveis pelo Plano de Manejo
2- OBJETIVOS E METAS
3- JUSTIFICATIVAS
3.1- uso atual do solo
3.2- Caracterizao do Meio
4- INVENTRIO FLORESTAL E CUBAGEM
4.1- Estoque Atual
4.2- Incremento Mdio Anual - IMA
4.3- Regenerao
4.4- Restrio de corte
4.5- Intensidade do corte
4.6- Produo (por produto e por rea)
REQUERIMENTO
PROPRIETRIO: ____________________________________________________________________________
ESTADO CIVIL: _____________________________________________________________________________
NACIONALIDADE: __________________________________________________________________________
IDENTIDADE N: ___________________________________________________________________________
RESIDENTE: _______________________________________________________________________________
VEM SUBMETER APRECIAO DA SEMACE O PLANO DE MANEJO EM ANEXO, PARA A MATA NATIVA DA PROPRIEDADE:
____________________________________________________________________________________________
ELABORADO POR:
____________________________________________________________________________________________
PROFISSO: ________________________________________________________________________________
CREA N:
____________________________________________________________________________________________
CPF N:
____________________________________________________________________________________________
RESIDENTE: ________________________________________________________________________________
NA OPORTUNIDADE COMPROMETE-SE O REQUERIDO A OBSERVAR O QUE FOR DETERMINADO
POR ESTA INSTITUIO.
_________________, __ de ______________ de____
370
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
371
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
1. O custo da reposio florestal a que se refere esta Instruo Normativa, dever obedecer aos valores constantes na
tabela de reposio (Anexo VI).
2. As importncias sero recolhidas, atravs de depsito
em conta a favor da SEMACE, e aplicadas exclusivamente
no plantio especfico de florestas a qualquer ttulo, atravs
de Programa de Desenvolvimento e Conservao Florestal
implementados pela SEMACE.
3. A receita oriunda da Reposio Florestal destina-se
execuo de projetos tcnicos de plantio e fomento florestal.
4. As atividades descritas no pargrafo anterior podero
ser elaboradas e executadas por intermdio de terceiros,
devidamente credenciados pela SEMACE.
Art. 9. O crdito de reposio correspondente s modalidades de cumprimento da reposio florestal previstas no
artigo 2 ser feita mediante comprovao da implantao
do empreendimento, atravs de vistoria tcnica.
Art. 10. Fica isento da obrigatoriedade de reposio florestal
de que trata o artigo 1 desta Portaria as pessoas fsicas ou
jurdicas que comprovadamente com nota fiscal avalizada
pela Secretaria da Fazenda - SEFAZ, utilizem:
I - matria-prima proveniente de rea submetida a manejo
florestal, agroflorestal, silvipastoril e agrosilvipastoril sustentveis, aprovados pela SEMACE;
II - matria-prima florestal prpria, em benfeitoria dentro da
propriedade, na qualidade de proprietrio rural e detentor
da competente autorizao de desmatamento;
III - matria-prima proveniente de erradicao de cultura ou
espcie frutfera no vinculada aos rgos florestais;
IV - matria-prima proveniente de floresta plantada com
recursos prprios e no vinculadas aos rgos florestais;
V - matria-prima florestal oriunda de projeto de interesse
pblico devidamente comprovada;
VI - resduos provenientes de atividade industrial;
VII - resduos de explorao florestal oriundos de reflorestamento;
VIII - resduos provenientes de prticas agrcolas;
IX - resduos oriundos de desmatamentos devidamente
autorizados pela SEMACE;
X - matria-prima proveniente de corte de arborizao urbana, devidamente autorizado.
1. Entende-se por matria-prima florestal, todo e qualquer
produto e subproduto florestal proveniente de explorao de
atividades florestais, agroflorestais, silvipastoris, agrosilvipastoris, bem como de florestas plantadas.
2. Entende-se por resduos:
I - de desmatamentos autorizados pela SEMACE e de reflorestamentos, tais como: tocos, razes e galhadas;
372
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
II - de atividades industriais, tais como: costaneiras, aparas, cavacos, moinha de carvo, cascas, tegumentos e pericarpos de frutos
e/ou frutas semi-industrializadas e industrializadas e similares;
III - de prticas agrcolas, tais como: material lenhoso proveniente de tratos culturais de florestas plantadas e/ou culturas de
frutferas lenhosas e limpeza de terrenos de reas agrcolas.
Art. 11. A iseno no desobriga o interessado da comprovao junto SEMACE atravs da nota fiscal conferida pela
Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da origem da matria-prima
florestal ou dos resduos.
1. Nos casos previstos nos itens VII e IX deste artigo a
SEMACE, considerando a tipologia florestal, deve estabelecer nos planos/informaes de corte e nas autorizaes de
desmatamento o percentual de resduos existentes.
2. A iseno da reposio florestal de matria-prima proveniente de desbastes em reflorestamento vinculado a SEMACE
fica condicionada a anlise tcnica pela mesma.
Art. 12. A reposio florestal equivalente ao consumo de
matria-prima oriunda de floresta plantada vinculada a
SEMACE, para a espcie Eucalyptus spp e demais espcies
exticas, deve ser efetuada conforme a seguir:
I - A pessoa fsica ou jurdica detentora de empreendimento
florestal mencionado do caput deste artigo, que se comprometa a manter e utilizar ou consumir sua produo florestal
at a sua exausto, pode cumprir a reposio, por ocasio da
ltima rotao considerando o volume do primeiro corte,
mediante apresentao de declarao a SEMACE;
II - A pessoa fsica ou jurdica no enquadrada no item anterior, deve cumprir a reposio no primeiro corte da floresta,
equivalente ao seu volume;
III - No caso de florestas onde j tenham sido efetuados
cortes sem o cumprimento da reposio florestal, obriga-se
a pessoa fsica ou jurdica a realizar a mesma considerando
o volume previsto no prximo corte.
Pargrafo nico. As rebrotas, excetuando as relativas aos
projetos incentivados, podem ser vinculadas reposio
florestal mediante apresentao de LC.
Art. 13. A reposio florestal equivalente ao consumo de matria-prima oriunda de florestas vinculadas SEMACE, com
exceo as que se enquadrem no art. 12, deve ser cumprida
por ocasio do corte final da floresta.
Art. 14. Esta Instruo Normativa entrar em vigor na data
de sua publicao.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
Fortaleza, 01 de maro de 2000.
Antnio Renato Lima Arago
SUPERINTENDENTE
***
ANEXO I
ROTEIRO PARA ELABORAO DE
LEVANTAMENTO CIRCUNSTANCIADO
O Levantamento Circunstanciado com finalidade de comprovar plantio para cumprimento da Reposio Florestal
Obrigatria, deve ser protocolado na Superintendncia
Estadual do Meio Ambiente - SEMACE, em 1 (uma) via:
1. Informaes Gerais:
1.1. Requerente/Elaborador/Executor:
1.1.1. Requerente: Nome, endereo completo, CNPJ ou
CPF;
1.1.2. Executor: Nome, endereo completo, CNPJ ou CPF,
responsvel tcnico, profisso, n. do registro no CREA;
1.2. Identificao da propriedade;
1.2.1. Proprietrio;
1.2.2. Denominao;
1.2.3. N. da matrcula ou transcrio;
1.2.4. Cartrio/livro/fls.;
1.2.5. Localidade: municpio/estado;
1.2.6. rea;
1.2.7. Inscrio no cadastro do INCRA;
1.3. Croqu de localizao pormenorizando a propriedade;
2. Objetivos e justificativas do Levantamento Circunstanciado;
3. Aspectos tcnicos:
3.1. Programa de florestamento/reflorestamento;
3.2. rea plantada: Citar a rea em ha com permetro da rea
plantada, estradas, aceiros e caminhos:
3.2.1. Espcies plantadas, espaamento,, indicar o nome comum regional e cientfico das espcies e respectivas reas;
3.2.2. Procedncia das mudas: prpria ou de terceiros;
3.2.3. Procedncia das sementes: Local, produtor e grau de
melhoramento;
3.2.4. Fertilizao, correo do pH e controle fitossanitrio;
3.2.5. Cronograma de operaes e manutenes at a colheita;
3.2.6. Estimativas da produo de matria-prima e previso
de corte. Indicar o ano e estimativa de produo a ser obtida
em cada desbaste, corte final ou colheita por espcies, com
incrementos mdios anuais. (Citar literatura e bibliografia
consultada).
ANEXO II
TERMO E VINCULAO DO LEVANTAMENTO
CIRCUNSTANCIADO
373
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Nome:
Registro SEMACE:
CPF/CNPJ:
Endereo:
Cidade:
CEP:
Declara, ainda, estar devidamente esclarecido das penalidades previstas na lei, especialmente as definidas Lei Estadual n. 11.411/87 com novas alteraes induzidas pela
Lei Estadual n. 12.274/94, c/c a Lei n. 12.488/95, c/c a
Lei Federal n. 6.938/81, c/c a Lei Federal n. 9.605/98,
quais estar sujeito no caso de descumprimento do compromisso ora firmado.
Firma o presente TERMO em duas vias de igual teor.
ANEXO IV
TERMO DE COMPROMISSO DE PLANTIO POR
ASSOCIAO FLORESTAL - TCPF
____________________________________________
Proprietrio da rea
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE PLANTIO - TCP
Pelo presente Termo de Compromisso e Plantio de essncias
florestais o abaixo identificado.
Nome:
Registro SEMACE:
CPF/CNPJ:
Endereo:
Cidade:
CEP:
Declara perante a Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, ter um consumo anual de _______
_____________(m3/st/MdC) de matria-prima florestal,
executando o plantio de ______________________ (ha),
com as espcies florestais _______________________
_________ no espaamento ________________, comprometendo-se a apresentar no trmino do ano agrcola
correspondente o Levantamento Circunstanciado, ou
Resumo das reas plantadas, no caso de plantio atravs de
Programa de Fomento Florestal referente ao volume anual.
Associao:
Registro SEMACE:
CNPJ:
CGF:
Endereo:
Cidade:
CEP:
Declara ser responsvel pela execuo do plantio para o(s)
associado(s) abaixo identificado(s), equivalente aos seus
respectivos volumes de consumo anual, de matria-prima
florestal referente ao exerccio de __________________.
Associado:
Registro SEMACE:
Volume:
Unidade de Medida (m3/st/mdc):
N. de rvores a serem plantadas:
Compromete-se a apresentar no trmino de cada ano agrcola
correspondente o resumo das reas Plantadas, Anexo VI.
Declara, ainda, estar devidamente esclarecido das penalidades
previstas em lei, especialmente as definidas Lei estadual n.
11.411/87 com novas alteraes introduzidas pela lei Estadual n. 12.274/94, c/c a Lei n. 12.488/95, c/c a Lei Federal
n. 6.938/81, c/c a Lei Federal 9.605/98, quais estar sujeito
374
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO V
RESUMO DAS REAS PLANTADAS
INFORMAES GERAIS
1. Nome
1.2. Registro na SEMACE
1.3. Responsvel Tcnico
1.4. Protocolo do TCP/TCPF
2. Proprietrio
2.1. Nome/CPF
2.2. Denominao da Propriedade e Nmero de Cadastro
no INCRA
2.3. Municpio
2.4. Estado
2.5. rea (ha)
2.6. Espcie
2.7. Espaamento
2.8. N. de rvores
2.9. Volume estimado (m3)
2.10. Previso de Corte (ano)
ANEXO VI
TABELA DE REPOSIO FLORESTAL
Custo da reposio florestal para espcies nativas
PRODUTO
UNIDADE
VALOR (UFIR)
rvore
Lenha
Carvo Vegetal
1 mdc*
10
UNIDADE
VALOR (UFIR)
rvore
Carvo Vegetal
1 mdc*
10
* Metro de carvo
***
375
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
IV - escoramentos;
V - cavacos;
VI - dormentes nas fases de extrao/fornecimento;
VII - moures;
VIII - estacas;
IX - varas;
X - achas e lascas;
XI - pranches desdobrados com moto-serra;
XII - lenha e carvo vegetal;
XIII - ceras, palhas e borras de carnaba;
XIV - mudas, cascas, razes, cips, bulbos, folhas de origem
nativa, plantas ornamentais, medicinais e aromticas.
Art. 3. de responsabilidade da SEMACE o controle, a
emisso, a superviso e a fiscalizao do Selo de Transporte,
sob a cooperao da Secretaria da Fazenda - SEFAZ, podendo, ainda, firmar convnio com outro rgo pblico federal
ou estadual.
Art. 4. Os Selos de Transporte sero adquiridos nas Coletorias ou postos da SEFAZ, no Municpio de origem da
matria-prima florestal.
Art. 5. O Selo de Transporte somente ser fornecido ao produtor e/ou transportador detentor da respectiva autorizao
para desmatamento, conforme via destinada ao transporte
- para porte do transportador, emitida pela SEMACE, mediante recolhimento do valor da taxa de autorizao para
transporte de matria-prima de origem florestal, atravs de
DAE em cdigo especfico do Estado.
Art. 13. O transportador de produtos ou subprodutos florestais originrios de outros Estados deve comprovar o seu estoque atravs de autorizao destinada ao transporte expedida
pelo rgo ambiental competente, para fins de obteno do
Selo de Transporte de Matria-Prima de Origem Florestal,
para circulao dos produtos citados no Art.2 desta IN, no
territrio do Estado do Cear.
376
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
377
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico. Nas renovaes anuais, os atos constitutivos da pessoa jurdica, carto de CNPJ, e os documentos
de identificao da pessoa fsica, devem ser devolvidos ao
interessado, aps conferncia dos dados apresentados no
formulrio de cadastro.
Pargrafo nico. Para as atividades eventuais, o valor do registro simplificado cobrado de acordo com a competncia do
exerccio, sendo proporcional ao nmero de meses durante
os quais a atividade exercida.
Art. 21. As pessoas fsicas e jurdicas sujeitas ao regime determinado nesta IN devem promover a renovao anual de
seus registros, at o ltimo dia til do ms de janeiro do ano
subseqente ao registro anterior.
Art. 22. No ato do registro, as pessoas fsicas e jurdicas devem recolher, junto SEMACE, os emolumentos previstos
no Anexo VI / Quadros I e II desta IN, de acordo com as
categorias nas quais foram enquadradas.
Art. 26. O registro deve ser cancelado quando do encerramento das atividades ou alterao do Ato Constitutivo da
Empresa, quando este redundar na sua extino, mediante
requerimento dirigido SEMACE, contendo em anexo o
Certificado de Registro expedido e o comprovante de recolhimento de dbitos, se existentes.
SEO III
DAS DISPOSIES FINAIS
378
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
VALOR DA TAXA DE AUTORIZAO PARA TRANSPORTE DE MATRIA-PRIMA DE ORIGEM FLORESTAL
VALOR EM UFIR
MATRIA-PRIMA DE ORIVECULO PEQUECDIGO
SELO
VECULO MDIO
VECULO GRANDE
GEM FLORESTAL
NO
COR
CP
CC
CP
CC
CP
CC
Madeira em toras, toretes,
1
Verde
10
20
25
50
40
80
postes no imunizados
Escoramentos, cavacos,
2
Amarelo
dormentes nas fases de
5
10
15
30
25
50
extrao/fornecimento
Moures, estacas, varas,
3
Azul
pranches desdobrados com 2,5
5
7,5
15
20
40
moto-serra
Achas e lascas, lenha e
4
Laranja
5
10
15
30
25
50
carvo vegetal
Ceras, palhas e borras de
5
Vermelho
2,5
5
7,5
15
20
40
carnaba
Mudas, cascas, razes, cips,
bulbos, folhas de origem
6
Lils
1
2
3
6
6
12
nativa, plantas ornamentais,
medicinais e aromticas
ANEXO II
DECLARAO
Declaro as informaes abaixo prestadas, para fins de controle do transporte de matria-prima de origem florestal, e me responsabilizo pela sua veracidade, sob pena de responder s penalidades previstas na Lei Estadual n 12.488, de 13.09.95.
O produto florestal originrio do desmatamento ser no ser transportado. (Em caso positivo, preencher as informaes abaixo):
TIPO DE PRODUTO, ESPCIE FLORESTAL, QUANTIDADE E DESTINAO PREVISTOS PARA O TRANSPORTE:
Tipo de produto
1
2
3
4
5
6
Espcie florestal
Destinao
379
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO III
AUTORIZAO PARA DESMATAMENTO N _____/2000
VIA PARA PORTE DO TRANSPORTADOR
(preencher na emisso)
Processo n:
Nome do requerente:
CNPJ/CPF:
Endereo:
Municpio do imvel:
rea autorizada para desmatamento (ha.):
Matria-prima a ser extrada:
CONFERNCIA PARA TRANSPORTE
Selo
(preencher na conferncia)
Carga simples: Tipo ___________________________
Carga mista: Prevalecendo ________________________
Porte do veculo: pequeno mdio grande
Veculo: PLACA ____________________ Data do transporte: ____/____/____
Motorista: _______________________________________ RG: _______________________
Destinao: de _____________________________ para __________________________
POSTO FISCAL CONFERIDO:
Carimbo
Data
Assinatura / matrcula
380
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO IV
GUIA DE CONTROLE / RELATRIO DOS SELOS DE TRANSPORTE EMITIDOS
N do selo
Dados
00000000
Processo n
Tipo da matria-prima
Placa do veculo
Destino
ANEXO V
CARGA ISENTA DO SELO DE TRANSPORTE DE MATRIA-PRIMA
DE ORIGEM FLORESTAL
Madeira em toras
03 unid
Toretes
1 m
Postes no imunizados
05 unid
Escoramentos
06 unid
Cavacos
06 unid
05 unid
Moures
10 unid
Estacas
10 unid
Varas
10 unid
Achas e lascas
10 unid
10 unid
1 m
1 Alq.
1 Arr.
Mudas, razes, bulbos, folhas de origem nativa, plantas ornamentais, medicinais e aromticas
0,5 Arr.
381
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO VI
QUADRO I
CDIGO/ CATEGORIAS
CATEGORIAS
QUANT. UFIR
01.00
01.01
01.02
01.03
01.04
01.05
01.06
Empreendimentos florestais
Especializada
Administradora
Cooperativas florestais
Associaes florestais
Consultoria florestal
Comerciante de florestas
90,00
90,00
90,00
90,00
90,00
90,00
02.00
02.01
02.02
02.03
02.04
02.05
02.06
02.07
02.08
02.09
02.10
02.11
03.00
03.01
03.02
03.03
03.04
03.05
03.06
04.00
04.01
04.02
04.03
05.00
05.01
Desdobramento de madeira
Serraria
90,00
90,00
90,00
90,00
Tabela
90,00
75,00
45,00
45,00
30,00
90,00
Tabela
90,00
75,00
75,00
45,00
45,00
Tabela Tabela
15,00
Tabela
382
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
06.00
06.01
06.02
06.03
06.04
06.05
06.06
06.07
06.08
06.09
06.10
06.11
06.12
06.13
06.14
06.15
06.16
06.17
06.18
45,00
45,00
90,00
45,00
30,00
45,00
90,00
45,00
45,00
90,00
90,00
230,00
230,00
230,00 Tabela
Tabela Tabela
230,00
07.00
07.01
07.02
07.03
07.04
07.05
07.06
07.07
07.08
07.09
07.10
08.00
08.01
Tratamento de madeira
Usina de tratamento de madeira
Tabela
09.00
09.01
Exportador
Exportador de produtos e subprodutos da flora
230,00
10.00
10.01
Depsito fechado
Depsito de produto e subproduto da flora
Tabela
11.00
Eventual
15,00
383
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
QUADRO II - Tabela
CDIGO
Quantidade de UFIR
02.05, 03.01,
04.01, 04.02,
05.01, 06.15,
06.16, 06.17,
07.01, 07.02,
07.03, 07.04,
07.05, 10.01
At.........................................1.000
De..........................................1.001 a 5.000
5.001 a 10.000
10.001 a 25.000
25.001 a 50.000
50.001 a 100.000
50,00
100,00 150,00 250,00 350,00 500,00
07.10, 08.01
10.01
100.001 a 1.500.000
Acima de 1.500.001
ANEXO VII
Cadastro Estadual de Consumidores de Matria-Prima de Origem Florestal
SETOR CERMICO E OLEIRO
PESSOA FSICA / JURDICA
NOME/RAZO SOCIAL:
NOME DE FANTASIA:
ENDEREO:
BAIRRO:
MUNICPIO:
ATIVIDADE FLORESTAL:
CPF/CNPJ:
RG/CGF:
TELEFONE:
PRODUO
ATIVIDADE
(
) CERMICA
) OLARIA
) ARTESANAL
EQUIPAMENTO
TIPO
QUANTIDADE
( ) MQUINA DE TIJOLOS
( ) OUTROS .........................................................................................
especificar
PRINCIPAIS PRODUTOS
ORDEM DE IMPORTNCIA
UNIDADE
1-
MILHEIROS
2-
MILHEIROS
3-
MILHEIROS
4-
MILHEIROS
5-
MILHEIROS
MESES
FORNOS
TIPO
QUANT.
CAPACIDADE (MILHEIROS)
384
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
1- ABERTO
P1
P2
P3
P4
P5
2 - REVERSVEL
P1
P2
P3
P4
P5
3 - CONTNUO
P1
P2
P3
P4
P5
4 - OUTROS
P1
P2
P3
P4
P5
CONSUMO
LENHA
TIPOLOGIA
ESPCIES PREDOMINANTES
( ) CAATINGA
( ) CERRADO
( ) MATA ATLNTICA
( ) COMPLEXO LITORNEO
( ) PODA FRUTFERA
( ) OUTRA .....................................
ORIGEM
MUNICPIO(S): ................................ LOCAL: ........................ DISTNCIA MDIA: .......... km ( ) FLORESTA MANEJADA ( ) FLORESTA
PLANTADA ( ) PRPRIA ( ) TERCEIROS
CUSTO
ABASTECIMENTO
OBSERVAES
PREVISO DE MUDANAS DE COMBUSTVEL ?
( ) SIM - QUAL ? .....................................................................
( ) NO
385
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TELEFONE:
PRODUO
TIPO DE ESTABELECIMENTO
(
(
(
(
) PIZZARIA
) GALETERIA
) LAVANDERIA
) HOSPITAL
(
(
(
(
) RESTAURANTE
) LANCHONETE
) CHURRASCARIA
) BARRACA DE PRAIA
(
(
(
(
) HOTEL
) BAR
) QUARTEL
) OUTROS .........................
EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
(
(
(
(
CONSUMO
COMBUSTVEL CONSUMIDO
TIPO
1 - LENHA
2 - CARVO VEGETAL
3 - OUTROS
ORIGEM DO COMBUSTVEL
MUNICPIO(S): ....................................................... LOCAL: ............................................. DISTNCIA MDIA: ........... km ( ) FLORESTA
MANEJADA ( ) FLORESTA PLANTADA
( ) PRPRIA ( ) TERCEIROS
TIPO DE LENHA
TIPOLOGIA
(
(
(
(
(
(
ESPCIES PREDOMINANTES
) CAATINGA
) CERRADO
) MATA ATLNTICA
) COMPLEXO LITORNEO
) PODA FRUTFERA
) OUTRA .....................................
CUSTO
ABASTECIMENTO
386
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
( ) FCIL ( ) DIFCIL
( ) CONSTANTE
( ) INTERMITENTE
CAPACIDADE INSTALADA
PRODUTOS
QUANT./PERODO
COMBUSTVEL
QUANT./PERODO
387
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
MUNICPIO:
TELEFONE:
CGF:
PRODUO
TIPO DE INDSTRIA
CATEGORIA: ........................................ PERODO DE FUNCIONAMENTO: ...........................
PRINCIPAIS PRODUTOS
ORDEM DE IMPORTNCIA PRODUTO
UNIDADE ( t, kg, l)
QUANT./PERODO
12345CONSUMO
COMBUSTVEL CONSUMIDO
TIPO
1 - LENHA
2 - CARVO VEGETAL
3 - GLP
4 - GS NATURAL
5 - LEO COMBUSTVEL
6 - OUTROS
EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
(
(
(
(
CAPACIDADE INSTALADA
388
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PRODUTOS
CAPACIDADE MXIMA DE PRODUO
QUANT./PERODO
123456COMBUSTVEL
QUANT./PERODO
ESPCIES PREDOMINANTES
( ) CAATINGA
( ) CERRADO
( ) MATA ATLNTICA
( ) COMPLEXO LITORNEO
( ) PODA FRUTFERA
( ) OUTRA .....................................
CUSTO
ABASTECIMENTO
( ) FCIL ( ) DIFCIL
( ) CONSTANTE
( ) INTERMITENTE
OBSERVAES
AUTO ABASTECIMENTO ?
( ) SIM ( ) RECURSOS PRPRIOS ( ) INCENTIVOS FISCAIS
( ) OUTROS ........................................................................
( ) NO
especificar
389
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Valor
100(cem) UFIRCE
200(duzentas) UFIRCE
300(trezentas) UFIRCE
400(quatrocentas) UFIRexcedente aos 100ha
***
390
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
da seguinte documentao:
I - cpia do Contrato Social, CNPJ da empresa e RG de seu
representante legal, no caso de pessoa jurdica;
II - cpia da carteira de Identidade e CPF, no caso de pessoa
fsica;
III - certido atualizada do imvel obtida no Cartrio de
Registro de Imvel e documento que comprove justa posse
do imvel, devidamente registrado no Cartrio de Ttulos e
Documentos, ou matrcula atualizada do imvel;
IV - contrato de arrendamento, Comodato ou Locao, devidamente registrado em Cartrio de Ttulos e Documentos,
com prazo de vigncia compatvel com a rotao de explorao previsto no Plano de Manejo, quando o empreendedor
no for o proprietrio do imvel;
V - matrcula atualizada do imvel que comprove a Averbao da rea de Reserva Legal ou Termo de Compromisso
para Averbao da rea de Reserva Legal (ANEXO III-A)
ou Termo de Ajustamento de Conduta para Averbao da
rea de Reserva Legal (ANEXO III-B), quando se tratar de
justa posse;
VI - comprovante de pagamento do Imposto Territorial
Rural-ITR referente ao exerccio anterior ou, quando for o
caso, a cpia do pedido de atualizao cadastral ou a Certido
Negativa de Dbitos Rurais emitida pela Receita Federal;
VII - comprovante de taxa especfica de recolhimento de
vistoria do Plano de Manejo referente rea a ser manejada
e a rea de Reserva Legal da propriedade;
VIII - Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, do
tcnico responsvel pela elaborao e assistncia tcnica do
Plano de Manejo, acompanhada do respectivo comprovante
de pagamento;
IX - croqui de acesso e localizao do imvel no Municpio
e no Estado;
X - planta planimtrica (com a informao das medidas lineares e localizaes aproximada dos objetos) para propriedades
com rea igual ou inferior a 100,00 ha, plotando no mnimo:
a orientao magntica, confrontantes, rea de reserva legal,
reas de preservao permanente, rea a ser manejada com
seus respectivos talhes, legenda, convenes e um carimbo
ou quadro contendo o nome do imvel e do proprietrio,
municpio de localizao, rea total da propriedade, rea a
ser manejada, a data e o nome do responsvel pela elaborao
da planta planimtrica e/ou levantamento planialtimtrico
detalhado da rea objeto da solicitao, critrio da SEMACE, acompanhado da ART (Anotao de Responsabilidade
Tcnica) do tcnico responsvel pela elaborao acompanhada do respectivo comprovante de pagamento;
XI - planta planialtimtrica (com a informao das medidas
lineares e localizaes dos objetos) para propriedades acima
de 100,00 h, em conformidade com os levantamentos
cartogrficos, no mnimo com a escala 1:100.000, plotando
no mnimo: a orientao magntica e georeferenciamento
(coordenadas geogrficas e/ou UTM), confrontantes, infraestrutura existente (edificaes, estradas, audes), uso atual do
solo, rea de reserva legal, reas de preservao permanente,
391
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 7. A autorizao da explorao de rea manejada, emitida aps aprovao do Plano de Manejo, ter validade de
01 (hum) ano e ser revalidada anualmente de acordo com
o cronograma de explorao aprovado.
Art. 13. O Plano de Manejo dever estar identificado na propriedade com placa indicativa conforme modelo do ANEXO VII.
392
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
(ANEXO I)
ROTEIRO MNIMO PARA ELABORAO DO
PLANO DE MANEJO SUSTENTVEL
I - PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTVEL
(PMFS)
1 - ASPECTOS LEGAIS
1.1 - Identificao do Proprietrio e do Imvel
1.1.1 - Proprietrio
Nome:
Endereo:
Telefone:
Municpio:
Estado:
CPF:
RG:
1.1.2 - Imvel
Denominao:
rea total (ha):
Municpio:
Estado:
393
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
USO
REA (ha)
Participao (%)
Culturas de Mi + Fe
Cultura de cajueiros
Mata nativa
Mata em formao
Espelhos dgua
Estradas/aceiros
TOTAL
DISCRIMINAO
REA (ha)
Participao (%)
Reserva Legal
Preservao Permanente*
Audes/Lagoas
Infra-estrutura
Agricultura
Caju
Aceiros**
Manejo Florestal (efetivo)
Outras
TOTAL
rea Total
(ha)
Aceiros
(ha)
1
2
3
4
.......
TOTAL
5 - CARACTERIZAO DO MEIO
5.1 - Meio Fsico
5.1.1- Localizao e Vias de Acesso
5.1.2 - Croqui de Localizao
5.1.3 - Clima
5.1.4 - Geologia Regional
5.1.5 - Geomorfologia Regional
5.1.6 - Relevo Regional e Local
5.1.7 - Solos
5.1.8 - Hidrologia
5.2 - Meio Biolgico
Preservao Permanente
(ha)
rea til
(ha)
394
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Nome Cientfico
Famlia
Freqncia (%)
P01
P02
Pn
Total
Ocorrncia
TOTAL
Onde:
P01: Unidade de Amostra (parcela) n1
P02 - Unidade de Amostra (parcela) n2
P0N ltima Unidade de Amostra Analisada
QUADRO 06 - ndice de Similaridade da Vegetao (ISV), em% entre as parcelas
PARCELAS
PARCELAS
01
02
03
04
...
01
02
03
04
....
TOTAL
AMPLITUDE (m)
1,00 a 2,50
2,60 a 4,00
> 4,10
Nome Cientfico
Famlia
Altura (m)
395
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Estrato Superior
Sub Total
Estrato Mdio
Sub Total
Estrato Inferior
Sub Total
TOTAL*
Absoluta
(nrv/ha)
Abundncia
Relativa
(%)
Acumulada
(%)
TOTAL
Absoluta
(nrv/ha)
Dominncia
Relativa
(%)
Acumulada
(%)
TOTAL
Absoluta
(nrv/ha)
Relativa
(%)
Acumulada
(%)
TOTAL
Abundncia
relativa
Dominncia
relativa
Freqncia
relativa
Nome Vulgar
Abundncia
relativa
Dominncia
relativa
VC(%)
IVI
396
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
rv/h
ABB
(m/ha)
ABP
(m/ha)
P.V
(Kg/ha)
P.S
(Kg/ha)
Vol.Real
(m/ha)
Vol.Emp
(st/ha)
01
02
...
MDIAS
Onde:
rv/h = nmero de rvores por hectare
ABB = rea Basal obtida a 0,30 m de altura
ABP = rea basal obtida a 1,30m em relao ao solo
P.V = Peso da madeira verde
P.S = Peso da madeira seca em laboratrio
Vol.Real = Volume Real
Vol.Emp = Volume da madeira em forma de pilhas de (1,0m x 1,0m x 1,0m), cuja unidade o st (metro estreo).
6 - ASPECTOS TCNICOS, PRINCPIOS E CRITRIOS
6.1 - Inventrio Florestal
6.1.1 - Sistema de Amostragem
6.1.1.1 - Tamanho e forma das Unidades de Amostragem
6.1.1.2 - Intensidade da Amostragem
6.1.1.3 - Parmetros e Variveis
6.1.1.4 - Equipamentos Utilizados
6.1.1.5 - Cubagem
QUADRO 15 - Usos da Madeira em funo da Classe de Dimetro
Classes de
Dimetro
(cm)
Lenha
(%)
Estacotes
(%)
Estacas
(%)
Moures
(%)
Serraria
(%)
outros usos
(%)
rv/ha
(n)
CL I
CL II
CL III
.......
TOTAIS
ABB (0,30 m)
(m)
ABP (1,30 m)
(m)
Volume
(m3)
Volume
(st)
397
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Vol. Mdio/ha
Estimativa de idade
IMA (st/ha/ano)
1
2
3
....
6.3 - Regenerao
(Informar sobre a regenerao das espcies na rea a ser manejada e justificar o tipo e intensidade de regenerao que resultaro da forma de manejo proposta)
6.4 - Restries ao Corte
(Informar a existncia de restries ao corte, detalhando as causas das mesmas espcies raras ou protegidas, dimetro mnimo, limitaes edficas, proximidades de corpos dgua, etc.).
6.5 - Intensidade de Corte
6.6 - Produo
No primeiro ciclo, ao trmino da explorao da rea a ser manejada, com um rendimento mdio de ________ st/ha,
espera-se a seguinte produo.
QUADRO 18 - Volume total a ser explorado
Produo Florestal
Rendimento
st/ha
rea de Efetivo
Manejo (ha)
Volume Total
st
Lenha
(st/ha)
Estacotes
(st/ha)
Estacas
(st/ha)
Moures
(st/ha)
Outros
(st/ha)
Classe 1
Classe 2
.....
TOTAL
Volume
Total (st)
T otal
(st/ha)
398
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
rv/ha A
(n)
BB (0,30 m)
(m)
ABP (1,30 m)
(m)
Volume: 0,30 m
(m3)
Volume: 1,30 m
(m3)
CL I
CL II
CL III
.......
TOTAL
Talho
(n)
rea
(ha)
Lenha
(st)
Estacotes
(st)
Estacas
(st)
Outras
(st)
TOTAL
(st)
TOTAL
399
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
10 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
8 - VIABILIDADE ECONMICA
9 - MEMRIA DE CLCULO
8 - VIABILIDADE ECONMICA
9 - MEMRIA DE CLCULO
10 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
IV - PLANO DE MANEJO INTEGRADO AGROSILVIPASTORIL SUSTENTVEL (PMIASPS)
Todos os itens do PMFS de 1 at 6.6.4, mais:
6.7 - PLANEJAMENTO AGROSILVIPASTORIL
6.7.1 - Talhonamento
6.7.1.1 - Metodologia
6.7.1.2 - Nmero de talhes; forma e dimenses dos talhes.
6.7.2 - Sistema de explorao florestal
6.7.2.1 - Rotao
6.7.2.2 - Restries ao corte
6.7.2.3 - Intensidade de explorao
6.7.2.4 - Produo estimada (volume/ha, estacas, etc.)
6.7.2.5 - Regenerao natural
6.7.2.6 -Tratamentos da regenerao natural
6.7.2.7 - Enriquecimento florestal
6.7.3 - Sistema de explorao agrcola
6.7.3.1 Metas
6.7.3.2 - Atividades desenvolvidas para se alcanar as metas
6.7.3.3 - Resultados e impactos esperados
6.7.3.4 - Riscos e dificuldades
6.7.3.5 - Limpeza do terreno
6.7.3.6 - Preparo do solo
6.7.3.7 - Prticas de conservao de solo
6.7.3.8 - Fertilidade do solo
6.7.3.9 - Cultivares a utilizar (produtividade e estabilidade)
6.7.3.10 - Plantio (espaamento, densidade, quantidade
de sementes)
6.7.3.11 - Espaamentos do plantio
6.7.3.12 - Tratos culturais
6.7.3.13 - Produo agrcola estimada
6.7.3.14 - Controle de pragas e doenas
6.7.3.15 - Colheita
6.7.3.- Sistema de explorao pastoril
400
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
6.7.3.1 Metas
6.7.3.2 - Atividades desenvolvidas para se alcanar as metas
6.7.3.3 - Resultados e impactos esperados
6.7.3.4 - Riscos e dificuldades
6.7.3.5 - Metodologia
6.7.3.6 - Limpeza do terreno
6.7.3.7 - Preparo do solo
6.7.3.8 - Prticas de conservao de solo
6.7.3.9 - Fertilidade do solo
6.7.3.10 - Cultivares a utilizar (produtividade e estabilidade)
6.7.3.11 - Plantio (espaamento, densidade, quantidade
de sementes)
6.7.3.12 - Espaamentos do plantio
6.7.3.13 - Tratos culturais
6.7.3.14 - Avaliao da produo de forragem nativa
6.7.3.15 - Estimativa da produo atual de forragens
6.7.3 16 - Estimativa da produo futura de forragens
6.7.3.17 - Determinao do perodo mximo para o pastoreio e a poca do pastoreio em cada talho explorado
6.7.3.18 - Controle de pragas e doenas
6.7.3.19 - Colheita
6.7.3.20 - Definio do rebanho e sistema de criao
(ANEXO II-A)
REQUERIMENTO PARA EXPLORAO FLORESTAL
(pessoa fsica)
Ilmo Sr.
Superintendente da SEMACE
Prezado Senhor,
Eu, ______________________________________________, estado civil __________, nacionalidade ___________,
CPF n_____________, Identidade_________________, n_________, residente _________________________
__________, Municpio ________________, Estado ________________, venho submeter apreciao da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente do Ceara SEMACE e ao mesmo tempo requerer Autorizao para explorao
florestal de acordo com o Plano de Manejo ____________________Sustentvel, em anexo, na propriedade denominada
____________________________, localizada no Municpio _________________________, Estado do Cear, elaborado pelo Engenheiro _____________________, CREA n________________, ART n_________________ CPF
n_________________, RG n_____________ residente ____________________ Municpio __________________,
Estado ______________.
Na oportunidade, comprometo-me a observar o que for determinado por esta Superintendncia.
__________________________,____de ______________ de 200___
_____________________________
Empreendedor
401
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(ANEXO II-B)
REQUERIMENTO PARA EXPLORAAO FLORESTAL
(pessoa jurdica)
Ilmo Sr.
Superintendente da SEMACE
Prezado Senhor,
A empresa ________________________________________ com CNPJ n _________, estabelecida ___________
________________________________________________, Municpio ________________, Estado ___________
__________________, neste ato representada por._____________________________, estado civil ____________,
nacionalidade ____________, CPF n______________, Identidade n___________, residente__________________
________________, Municpio ________________, Estado ________________, vem submeter apreciao da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE e ao mesmo tempo requerer Autorizao para explorao florestal
de acordo com o Plano de Manejo __________________________Sustentvel, em anexo, na propriedade denominada
___________________________, localizada no Municpio _____________________, Estado do Cear, elaborado
pelo Engenheiro ____________________________,CREA n_____________, ART. n_________________ CPF
n____________, RG n_____________ residente ____________________ Municpio __________________, Estado
_______________.
Na oportunidade, a empresa se compromete a observar o que for determinado por esta Superintendncia.
________________________,____de ________________ de 200___
___________________________
Representante Legal da Empresa
(ANEXO III-A)
TERMO PARA AVERBAO DA REA DE RESERVA LEGAL
Pelo presente Termo de Averbao de rea de Reserva Legal, aos ____ dias do ms de_________de 2.00___, o Sr. ou
FIRMA ____________________________ (nome, nacionalidade, estado civil, profisso inscrio no CPF/MF e Carteira de Identidade), proprietrio do imvel denominado____________________________, situado no local conhecido
por _______________________ Municpio de _____________________, neste Estado, matrculado (transcrito) sob o
n________ do livro n________, fls. _____________, do Cartrio de Registro de Imveis _____________________
_____, Circunscrio da Comarca de ______________________________declara perante a Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente do Cear SEMACE, que tambm assina o presente termo, tendo em vista o disposto no art.16, alnea
a e pargrafo 2 da Lei n4.771/65 e suas alteraes pela Medida Provisria n2.166-67/2001, que a floresta ou forma de
vegetao existente na propriedade, com a rea de _______ (ha) no inferior a 20% da rea do total desta, compreendida
nos limites abaixo indicados, fica compondo a REA DE RESERVA LEGAL, gravada como de utilizao limitada nos
termos da legislao florestal, no podendo nela ser feito qualquer tipo de explorao sem autorizao da SEMACE.
A SEMACE, abaixo identificada e com assinatura de seu Superintendente, declara que a rea supra descrita foi localizada
dentro da propriedade referida, com base no Parecer Tcnico n_____________________, processo administrativo n_
_____________________. O proprietrio compromete-se, por si, seus herdeiros e sucessores, a fazer o presente gravame
sempre bom, firme e valioso, bem como averb-la margem da inscrio da matrcula do imvel perante o Cartrio de
Registro de Imveis, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da assinatura deste Termo, nele depositando a planta planialtimtrica ou planimtrica da proprieda de, parte integrante do presente termo.
E, para que surta seus jurdicos e legais efeitos, firmam o presente termo, em 03 (trs) vias de igual teor, na presena das testemunhas abaixo indicadas, que igualmente assinam o presente termo e rubricam a planta/croqui que o acompanham.
CONFRONTAES DO IMVEL
402
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
NORTE:_______________________________________________
SUL: __________________________________________________
LESTE: ________________________________________________
OESTE: ________________________________________________
CARACTERSTICAS ECOLGICAS DA RESERVA LEGAL
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
________________________
CONFRONTAES DA REA DE RESERVA LEGAL
NORTE:_________________________________________________
SUL:____________________________________________________
LESTE: _________________________________________________
OESTE: _________________________________________________
___________________ ___________________
Proprietrio
Superintendente
Testemunhas:
Nome:
CPF:
RG:
________________________________
Assinatura
Nome:
CPF:
RG:
__________________________________
Assinatura
403
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(ANEXO III-B)
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA PARA AVERBAO DA REA DE RESERVA LEGAL
(No caso de Contrato de Concesso de Direito Real de Uso e similares)
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA QUE ENTRE SI CELEBRAM A SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO
MEIO AMBIENTE SEMACE E ______________________________________________________________________
Pelo presente instrumento particular de Termo de Ajustamento de Conduta, celebrado nos termos do 6 do art. 5 da Lei n 7347/85,
e do 10, do art. 16 da Lei n 4.771/65, com a redao dada pela Medida Provisria 2.166-67/2001, de um lado, a SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE , doravante denominada SEMACE, Autarquia Estadual, criada pela lei n 11.411
de 28 de dezembro de 1987, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas do Ministrio da Fazenda sob o n 11.822.269/000170, Fortaleza-CE, neste ato representada por (nome, CPF) Superintendente, e do outro lado, (nome, qualificao, CPF/MF, C.I.,
residncia), doravante denominado simplesmente COMPROMISSRIO, resolvem pactuar o presente instrumento, com fora de
ttulo executivo extrajudicial, mediante as clusulas seguintes:
I- DO OBJETO
CLUSULA PRIMEIRA- O presente Termo tem por objetivo o compromisso de proceder a averbao da reserva legal estabelecida
no inciso I, do art. 16, e seu 8, da lei 4.771/65, com redao dada pela Medida Provisria n 2.166-67/2001.
II- DA LOCALIZAO DA RESERVA LEGAL E CARACTERSTICAS ECOLGICAS:
CLUSULA SEGUNDA - A rea de reserva legal de.............H est localizada..............................................................................
conforme indicao da SEMACE atravs do Parecer Tcnico n...................., processo administrativo n.......................................
(observar o 4, do art.16, da Lei 4.771/65, alterada pela Medida Provisria n2.166-67/2001).
CLUSULA TERCEIRA - A rea de reserva legal citada na clusula anterior possui as seguintes caractersticas ecolgicas: (citar as
caractersticas ecolgicas da rea)
III- DAS OBRIGAES
CLUSULA QUARTA - O COMPROMISSRIO se compromete a averbar a rea de reserva legal mencionada na clusula segunda,
imediatamente aps a emisso do documento hbil para o ato obrigando-se ainda, por si, por fora de lei e do presente instrumento a
no alterar a destinao da rea de reserva legal comprometida.
CLAUSULA QUINTA O COMPROMISSRIO se compromete ainda, em caso de transferncia da propriedade ou da posse justa,
comunicar a SEMACE o intento, anexando o instrumento de transferncia, bem como a identificao do adquirente.
IV- DA INADIMPLNCIA
CLUSULA SEXTA - O no cumprimento pelo COMPROMISSRIO do presente Termo, importar no cancelamento de autorizaes/licenas expedidas pela SEMACE, sem prejuzo das demais cominaes legais.
V- PRAZO DE VIGNCIA
CLUSULA STIMA- o presente Termo tem validade a partir da data de sua assinatura.
VI- DO FORO
CLUSULA OITAVA- Para dirimir quaisquer questes oriundas da execuo do presente Termo de Ajustamento de Conduta, fica
eleito o foro da Justia do Estado do Cear, com expressa renncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E por estarem certos e ajustados, firmam o presente Termo em 04 (quatro) vias de igual teor e forma, para os mesmos efeitos legais,
juntamente com as testemunhas que a tudo presenciaram.
Fortaleza, de de 200___
_____________________________________
Superintendente
______________________________________
COMPROMISSRIO
Testemunhas:
1.
2
404
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(ANEXO IV)
REQUERIMENTO PARA AUTORIZAO DA EXPLORAO DE REA MANEJADA
Ilmo Sr.
Superintendente da SEMACE
Prezado Senhor,
______________________________________________________________________
Nome/Empresa
residente___________________, Municpio ________________, Estado ___________, detentor(a) do Plano de Manejo_____________________ em execuo no imvel denominado _________________________________, localizado
no Municpio _______________, Estado do Cear, objeto do processo administrativo n_______________ que tramita
nesta Superintendncia, encaminha o Relatrio Anual de Acompanhamento pelo Engenheiro _______________________,
CREA n_________________, responsvel tcnico pela execuo do plano, ART. n___________________ e, mui respeitosamente vem requer Superintendncia Estadual do Meio Ambiente a Autorizao para explorao do talho n____,
com um volume de ______________ st no perodo de _______________ de 200__ a _____________ de 2.00__.
Atenciosamente,
_________________,____ de ____________ de 200___.
_____________________________
Empreendedor
(ANEXO V)
ROTEIRO MNIMO PARA ELABORAO DO RELATRIO
TCNICO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE MANEJO
RELATRIO TCNICO ANUAL DE EXECUO DE PLANO DE MANEJO
PERODO DE __________ DE 2.0___ ___________ DE 2.0___
1 - CONTROLE
N do Relatrio:____/2.0___
Denominao do Projeto:
N do Protocolo:
Talho Explorado: T ______ rea til: _______ ha
Nome do Imvel:
rea da Propriedade:
rea de Manejo:
Municpio:
Estado:
2 - REQUERENTE
Nome:
Endereo:
Municpio:
Estado:
Telefone:
CPF:
RG:
405
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Nome Cientfico
Nome Vulgar
6 - OPERAES DE IMPLANTAO/MANUTENO
DISCRIMINAO
OPERAO
Estradas
Aceiros
Picadas
REALIZADA
NO REALIZADA
Placa Identificadora
Marcao de Talhes
Marcao de Faixas
Talho
rea Total
(ha)
Volume Mdio
Estimado (st/ha)
Volume Total
Estimado (st)
9 - SITUAO DA REGENERAO
(
) BOA
) REGULAR
) RUIM
Comentrios:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
10 - PARCELAS PERMANENTES
Demarcadas e Localizadas
) SIM
) NO
Volume Total
Explorado (st)
406
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
(ANEXO VI)
ROTEIRO PARA REALIZAO DA VISTORIA DE ACOMPANHAMENTO PELO TCNICO DA SEMACE
01 - CONTROLE
N do Parecer Tcnico:
Denominao do Projeto:
No do Protocolo:
Talho explorado: no rea:
Talho a explorar: no rea:
Nome do Imvel:
Municpio:
02 - REQUERENTE
Nome:
Endereo:
CGC/CPF.:
Identidade:
Telefone:
03 - RESPONSVEL TCNICO PELA ELABORAO DO PROJETO
Nome:
Endereo:
CGC/CPF.:
Identidade:
Telefone:
ART:
CREA:
04 - RESPONSVEL TCNICO PELA EXECUO DO PROJETO
Nome:
Endereo:
CGC/CPF.:
Identidade:
Telefone:
ART:
CREA:
407
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
NOME VULGAR
OPERAO
REA PREVISTA
REA REALIZADA %
Estradas
Aceiros
Picadas
REALIZADA
NO REALIZADA
Placa identificadora
Marcao de talhes
Marcao das faixas
TALHO/FAIXA
REA PREVISTA
REA EXECUTADA
ESTIMADO
EXPLORADO
09 - CONTROLE DE VOLUME
ANO
TALHO/FAIXA
10 - SITUAO DA REGENERAO
(
) BOA
) REGULAR
) RUIM
Comentrios:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
11 - PARCELAS PERMANENTES
Demarcadas e localizada (
) SIM
) NO
Comentrios:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
12 - AVALIAO DA CONDUO DO PROJETO
Restries de corte de espcies proibidas:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Medidas mitigadoras previstas:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
408
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Metodologia de explorao:
Intensidade de corte:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Modalidade de corte:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Tcnica de explorao:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Tratos silviculturais:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
13 - CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAES/PENDNCIAS DO LTIMO LAUDO
14 - RECOMENDAES/PENDNCIAS
15- PARECER CONCLUSIVO
Tcnico
Tcnico
Local e data
409
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
410
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Subseo II
Da Secretaria Executiva
Art. 6. A Secretaria Executiva do Comit ser exercida pela Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
SEMACE.
Art. 7. So atribuies da Secretaria Executiva:
I - planejar, organizar e coordenar as atividades tcnicas,
objetivando viabilizar a execuo dos trabalhos do Comit;
II - prestar apoio tcnico ao Comit;
III - assessorar o presidente em questes tcnicas do Comit;
IV - elaborar o Relatrio Tcnico anual de atividades;
V - propor aes e acompanhar o calendrio de atividades
do Comit.
VI - elaborar a pauta, fazer a convocao das reunies do
Comit, e redigir suas atas;
VII - propor ao plenrio, no incio de cada ano, o calendrio
de reunies do ano em curso;
VIII - encaminhar documentos;
IX - assessorar a Presidncia e as Cmaras Tcnicas.
Subseo III
Das Cmaras Tcnicas
Art. 8. Sero criadas Cmaras Tcnicas, por deliberao do
plenrio, com a finalidade de examinar e relatar, matrias de
sua competncia.
Art. 9. Dever ser observado o limite mximo de 5 (cinco)
Cmaras Tcnicas, dentre elas:
I - Cmara Tcnica de Extenso Rural;
II - Cmara Tcnica de Educao Ambiental;
III - Cmara Tcnica de Preveno e Controle;
IV - Cmara Tcnica de Monitoramento.
Art. 10. Cada Cmara Tcnica ter um Coordenador e
um Relator.
1. Os Coordenadores e os relatores devero ser eleitos, na
primeira reunio ordinria da respectiva Cmara Tcnica, por
maioria absoluta dos votos dos seus integrantes.
2. Comporo as Cmaras Tcnicas, alm dos membros
titulares ou suplentes, representantes indicados formalmente
pelos membros do Comit e aprovados pelo coordenador.
3. Na composio das Cmaras Tcnicas, devero ser
consideradas a natureza tcnica do assunto de sua competncia, a finalidade dos rgos ou entidades representada e
a formao tcnica ou notria atuao de seus membros na
rea ambiental.
4. As Cmaras Tcnicas podero criar grupos de trabalho
e trataro do estudo de matrias especficas, com cronograma
previamente definido.
411
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
5. Os componentes dos Grupos de Trabalho sero formados por membros das Cmaras Tcnicas e especialistas
convidados, interessados na matria de estudo.
plentes, sero indicados oficialmente por seus respectivos dirigentes e sero nomeados mediante portaria do
Presidente do Comit.
Art. 12. As Cmaras Tcnicas sero permanentes ou temporrias, de acordo com a deliberao do Plenrio, no ato da
criao das CTs.
1. As Cmaras Tcnicas permanentes sero constitudas
por no mnimo 3 (trs) e no mximo 12 (doze) membros.
2. As Cmaras Tcnicas Temporrias sero consideradas extintas quando da concluso dos assuntos a ela incumbidos.
3. Tero seu nmero de membros fixado pelo plenrio,
observando-se o limite mnimo de 5 (cinco) e mximo de
10 (dez) membros.
Art. 13. Sero indicados pelo plenrio do Comit as competncias, a composio, o prazo e a forma de funcionamento
das Cmaras Tcnicas.
Pargrafo nico. Os membros que iro compor as CTs sero
nomeados mediante portaria do Presidente do Comit.
Art. 14. As decises das Cmaras Tcnicas sero tomadas
por votao da maioria de seus membros, cabendo o voto
de qualidade ao respectivo coordenador.
Art. 15. As Reunies das Cmaras Tcnicas sero convocadas
por seus respectivos coordenadores com, no mnimo, 10 dias
de antecedncia, e considerando tambm, um prazo mnimo
de 15 dias da Reunio Ordinria do Comit.
1. As reunies sero pblicas e tero sua matria apresentada pelo relator, com o respectivo Parecer.
2. As atas das reunies sero elaboradas pelos respectivos relatores e posteriormente aprovadas e assinadas pelos seus membros.
3. A ausncia no justificada de membros das Cmaras
Tcnicas por trs reunies consecutivas, ou por cinco alternadas, implicar em sua excluso da mesma.
Subseo IV
Da Plenria
Art. 16. Integram o Plenrio do Comit Estadual, paritariamente, representantes dos rgos e entidades governamentais e representantes da Sociedade Civil Organizada.
Art. 17. Os representantes do Comit, titulares e su-
2. Os Membros do Comit, titular e suplente, tero mandato de 2 (dois) anos, podendo este perodo ser renovado.
Art. 18. Os rgos, entidades pblicas e suas vinculadas que
compe o Comit so os seguintes:
I - Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente
SOMA;
II - Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE;
III - Secretaria da Segurana Pblica e Defesa Social SSPDS,
representada pelo Corpo de Bombeiro Militar;
IV - Secretaria da Agricultura e Pecuria SEAGRI, representada pela Empresa de Extenso Rural do Cear - EMATERCE;
V - Fundao Cearense de Meteorologia e Recursos Hdricos
FUNCEME;
VI - Secretaria dos Recursos Hdricos - SRH; representada
pela Companhia de Gesto dos Recursos Hdricos - COGERH;
VII - Secretaria da Cincia e Tecnologia - SECITECE;
VIII - Secretaria da Infra-Estrutura - SEINFRA; representada
pelo Departamento de Estradas e Rodagens - DERT;
IX - Secretaria da Ao Social - SAS; representada pela
Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Estado do Cear- CEDEC;
X - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis - IBAMA;
XI - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas
- DNOCS;
XII - Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria
- INCRA/CE;
XIII - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes DNIT;
XIV - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA; representada pela Embrapa Agroindstria
Tropical;
XV - 14 (quatorze) membros representantes da sociedade civil.
Art. 19. Compete aos Membros do Comit:
I - participar das reunies plenrias, com direito a
voz e voto;
II - discutir, em reunio, as matrias submetidas
apreciao;
III - preparar as apresentaes das iniciativas estaduais, relevantes gesto ambiental e ao uso sustentvel dos recursos
naturais, visando a subsidiar o processo de discusso, formulao e proposio de normas e procedimentos ambientais
para a regio;
412
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
413
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
414
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 5. A presente Lei entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DE GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 21 de dezembro de 1995.
***
***
415
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
416
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
consequentemente para uma contnua deteriorao da qualidade de vida do ar, em especial na Regio Metropolitana
de Fortaleza;
CONSIDERANDO a necessidade do estabelecimento de
padres de emisso para o controle preventivo, preservao
e recuperao da qualidade do ar no territrio cearense;
CONSIDERANDO que a alterao das caractersticas originais e a desregulagem dos veculos automotores contribuem
significativamente para o aumento das emisses de poluentes
atmosfricos,
DECRETA:
CAPTULO I
DA COMPETNCIA
Art. 1. Compete SEMACE, como rgo Estadual do Meio
Ambiente a fiscalizao e controle da emisso de poluentes
atmosfricos produzidos por veculos automotores, bem
como a superviso das atividades desenvolvidas na conteno
de emisses desses poluentes, podendo adotar as providncias
que se fizerem necessrias na execuo dos servios atribudos,
nos limites das Leis ns 12.494, de 04 de outubro de 1995
e 12.533, de 21 de dezembro de 1995.
CAPTULO II
DA OPERAO DO SISTEMA
Art. 2. A operao do Sistema se dar segundo as seguintes regras:
I - os equipamentos de inspeo devero ser operados, sob
a responsabilidade da SEMACE, atravs de pessoal devidamente treinado, a fim de possibilitar o desenvolvimento das
atividades de inspeo;
II - os operadores de linha e o pessoal de apoio e superviso no podero recomendar empresas para a realizao
dos servios;
III - os resultados da inspeo devero ser impressos em
formulrios prprios identificando os itens inspecionados;
IV - o usurio do sistema adquirir um carto de operao
o qual lhe dar acesso ao equipamento de teste e em seguida
dirigir-se- ao abrigo do equipamento;
V - o usurio entregar o carto de operao, bem como
seus documentos, ao operador, que dar incio ao procedimento de inspeo;
VI - a operao do equipamento far-se- em restrita consonncia com a norma de operao emitida pelo fabricante ou
pelo contratado do mesmo, em lngua portuguesa;
Art. 3. A SEMACE, na execuo da operao do sistema,
dever manter equipamentos de reserva calibrados e estoque
nos postos de inspeo.
417
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO III
DO CERTIFICADO DE AFERIO ATMOSFRICA
Art. 4. Estando as emisses gasosas do motor do veculo
dentro dos padres exigidos pela legislao em vigor, a SEMACE, emitir Certificado de Aferio Atmosfrica(C A
A), constando:
I - data e hora do teste;
II - local do teste;
III - cpia dos documentos do proprietrio;
IV - imagem (foto) do veculo, na qual seja possvel a leitura
da placa e a identificao da parte traseira do veculo, com
o sensor inserido no cano de escapamento;
V - os resultados do teste, constando os parmetros estabelecidos nas resolues 07 e 08/93 do CONAMA;
VI - a validade do certificado.
Pargrafo nico. O usurio receber um selo ambiental que
ser colocado no vidro traseiro para livre circulao.
Art. 5. Os gases de emisso do escapamento, estando dentro
dos padres, recebero o certificado de que trata o artigo
anterior para apresentao ao DETRAN na ocasio do
licenciamento anual do veculo.
Pargrafo nico. O DETRAN somente licenciar veculos
do ciclo OTTO, Diesel e de dois tempos, mediante a apresentao do Certificado de Aferio Atmosfrica expedido
pela SEMACE.
CAPTULO IV
DA POCA DA INSPEO
Art. 6. Todos os veculos devero ser inspecionados com
antecedncia mxima de 30 (trinta) dias da data limite para
o seu licenciamento, constando sempre o ltimo dia til
dentro desse prazo.
Pargrafo nico. Os veculos no inspecionados at a data
limite do licenciamento, podero ser inspecionados aps
a mesma, sujeitando-se porm s estipulaes previstas no
pargrafo nico do art. 6 da Lei n 12.533/95.
Art. 7. Os veculos considerados fora dos padres devero
ser representados, devidamente reparados, para uma nova
inspeo, dentro de um prazo mximo de 15 (quinze) dias.
Pargrafo nico. A taxa de reisnpeo ter o mesmo valor
daquele constante no art. 10, da Lei n. 12.533/95.
CAPTULO V
DA ISENO E DISPENSA DA INSPEO PRVIA
Art. 8. Os veculos novos estaro isentos da inspeo prvia da
SEMACE, no sendo obrigados a portar o selo ambiental.
418
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 044,
DE 02 DE FEVEREIRO DE 1996.
O SUPERINTENDENTE DA SEMACE, no uso de suas
atribuies legais e com respaldo nas disposies da Lei n
11.411, de 28 de dezembro de 1987, com a Lei n 12.274,
de 05 de abril de 1994, com a Lei n 12.538, de 27 de dezembro de 1995,
CAPTULO VII
DISPOSIES FINAIS
ndice de Fumaa
60%
80%
100%
***
Valor em UFIR
437,00
874,00
1.748,00
419
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
3. Os Conselheiros do Comit Estadual da RBCA decidiro entre os indicados o agraciado, por maioria simples
durante uma reunio ordinria.
CONSIDERANDO a criao do Comit Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga nos termos do Decreto Estadual
n 27.434, de 28/04/2004;
CONSIDERANDO que competncia deste Comit conferir honrarias, distines e premiaes;
CONSIDERANDO a relevncia da formao profissional e dos
trabalhos desenvolvidos pelo engenheiro agrnomo, professor e
ambientalista Joaquim Feitosa sobre o Bioma Caatinga;
CONSIDERANDO a necessidade e o interesse de premiar
indivduos e entidades pblicas ou privadas, pelos trabalhos
e aes relevantes desenvolvidos no Bioma Caatinga presente
no Estado do Cear.
DECRETA:
Art. 1. Fica institudo o Prmio Ambientalista Joaquim
Feitosa, destinado a homenagear pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, que no desempenho de suas aes
tenham contribudo de forma relevante para o desenvolvimento sustentvel do Bioma Caatinga.
Pargrafo nico. Constituem requisitos para escolha do
agraciado:
I - prestao de relevantes servios voltados melhoria da qualidade do bioma caatinga, assim como a criao e implantao
de projetos visando sua recuperao e conservao; e/ou
II - publicao de trabalhos cientficos e literrios na defesa
e promoo do bioma caatinga.
Art. 2. A iniciativa de concesso do Prmio Ambientalista
Joaquim Feitosa, que se constitui em uma medalha e um
Certificado, ser do Comit Estadual da Reserva da Biosfera
da Caatinga, atravs de seus Conselheiros que indicaro, por
***
420
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 4. Para fazer cumprir as disposies desta Lei, o Estado poder celebrar convnios com os rgos federais e
municipais.
Art. 3. A presente Lei entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 06 de dezembro de 1993.
CIRO FERREIRA GOMES
MARFISA MARIA DE AGUIAR FERREIRA.
***
TTULO II
DA POLUIO
Art. 6. Fica proibido o lanamento ou a liberao de poluentes nas guas situadas no territrio deste Estado.
Pargrafo nico. Considera-se poluente toda e qualquer
forma de matria ou energia que, direta ou indiretamente,
cause poluio das guas.
Art. 7. A atividade fiscalizadora e repressiva ser exercida,
no que diz respeito a despejos, pelo rgo estadual responsvel pela preservao e controle dos recursos hdricos, em
todo e qualquer corpo ou curso de gua, situado nos limites
do territrio do Estado, ainda que, no pertencendo ao seu
domnio, no esteja sob sua jurisdio.
Pargrafo nico. Para o cumprimento do disposto neste
artigo, o rgo estatal representar ao rgo federal competente, sempre que a poluio tiver origem fora do territrio
do Estado ocasionando conseqncias que se faam sentir
dentro de seus limites.
Art. 8. A instalao, a construo ou a ampliao, assim
como, a operao ou funcionamento das fontes de poluio,
ficam sujeitas prvia autorizao do rgo estatal competente, mediante licena de instalao e de funcionamento.
Pargrafo nico. So consideradas fontes de poluio, para os
efeitos desta lei, qualquer atividade, sistema, processo, opera-
421
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
422
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
TTULO VI
DISPOSIES FINAIS
Art. 21. As fontes de poluio que, da data da publicao
desta lei, possurem instalaes de tratamento de seus despejos aprovados por entidades pblicas e atendam legislao
anteriormente em vigor, tero prazo no inferior a 3 anos
nem superior a 6 anos, a ser fixado pelo rgo de controle da
poluio das guas, para se adequarem nas exigncias desta
lei, desde que as referidas instalaes sejam mantidas em
operao com a capacidade, condies de funcionamento e
demais caractersticas para as quais foram aprovadas.
Art. 22. Somente sero concedidos financiamentos com
recursos oriundos do Tesouro do Estado, sob forma de
fundos especiais ou de capital, com taxas e condies favorecidas pelas instituies financeiras sob controle acionrio
do Governo do Estado, s empresas que se enquadrarem ao
disposto nesta lei.
Art. 23. As autoridades policiais do Estado, quer civis, quer militares, devero atender sempre s requisies competentes.
Art. 24. Constituiro objeto ou regulamento desta lei:
I - a classificao das guas interiores existentes no territrio
do Estado segundo os usos preponderantes;
II - a determinao dos Padres de Qualidade das guas, entendendo-se como tais os parmetros ou valores que serviro
como indicadores da qualidade das guas;
III - o estabelecimento dos Padres de Emisso, como tais
entendidas a intensidade, a concentrao e as quantidades
mximas de toda e qualquer forma de matria ou energia,
423
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
424
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TTULO IV
DA FISCALIZAO
TTULO VII
DAS INFRAES E PENALIDADES
TTULO VIII
DA FORMALIZAO DAS SANES
Art. 14. Constatada a irregularidade, ser lavrado em 03 (trs)
vias, o auto de infrao, destinando-se a 1 ao autuado e as
demais para formao do processo administrativo.
425
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
UFECES
Indstria de mdio porte...................................... 6
UFECES
Indstria de grande porte................................... 15
UFECES
Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, considera-se:
- Indstria de pequeno, mdio e grande porte, aquelas cujo
investimento inicial seja:
a) At 4.500 (quatro mil e quinhentas) ORTNs;
b) Entre 4.500 (quatro mil e quinhentas) e 10.000 (dez mil)
ORTNs;
TTULO XI
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 22. As indstrias j instaladas e aps serem consideradas
potencialmente poluidoras sero oportunamente citadas e
convidadas pela SUDEC a se enquadrarem no disposto deste
Regulamento, num prazo mximo de 03 (trs anos), sob pena
de lhes serem aplicadas as penalidades previstas em Lei.
Art. 23. Fica a superintendncia de Desenvolvimento do
Estado do Cear SUDEC autorizada a baixar e publicar
Portarias estabelecendo:
I - a classificao das guas interiores do estado do Cear;
II - o estabelecimento de padres de qualidade das guas
do Estado.
Pargrafo nico. As autoridades policiais do Estado, Civis
ou Militares, estaro autorizadas a atenderem as solicitaes
da SUDEC, no sentido de garantir o cumprimento deste
Regulamento.
Art. 24. A SUDEC efetuar, eventualmente, anlises em
efluentes da estao de Tratamento de Esgotos que no
tenham como destino final os coletores pblicos de esgotos,
visando o controle de qualidade dos recursos hdricos, cobrando os preos das respectivas anlises.
Art. 25. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DA ABOLIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR, em Fortaleza, aos 02 da julho de 1981.
VIRGLIO TVORA
Luiz Gonzaga Mota
***
426
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 24.220,
DE 12 DE SETEMBRO DE 1996.
Dispe sobre o reconhecimento das Reservas
Ecolgicas Particulares por Destinao de seu
proprietrio e d outras providncias.
***
427
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 6. Aps a publicao da Portaria, o proprietrio dever, no prazo de 60 (sessenta) dias, promover a averbao
do Termo de Compromisso, a que se refere o inciso III, do
art. 5 deste Decreto, no Cartrio de Registro de Imveis
competente, gravando a rea do imvel reconhecida como
Reserva, em carter perptuo, nos termos de que dispe o
art. 6, da Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, a fim
de ser emitido o ttulo de reconhecimento definitivo.
428
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico. Para o cumprimento do disposto neste artigo o proprietrio dever se balizar no modelo de solicitao
de autorizao, no termo de referncia para elaborao de
plano de manejo, e no modelo de apresentao de relatrio
de atividades referidas, respectivamente, nos incisos II, III e
IV deste artigo, e que devero ser fornecidos pela entidade
responsvel pelo reconhecimento da reserva.
Art. 9. A entidade responsvel pelo reconhecimento da REP,
sempre que julgar necessrio, poder realizar diretamente
ou atravs de credenciamento de entidades ambientalistas
a vistoria da Reserva, com a finalidade de verificar se a rea
est sendo manejada de acordo com seus objetivos.
Art. 10. Os danos ou irregularidades praticados s REPs
sero notificados ao proprietrio pelo rgo ambiental
responsvel.
Pargrafo nico. Caso seja constatada a prtica de infrao ao
disposto neste Decreto, o infrator estar sujeito s penalidades
previstas na legislao vigente, sem prejuzo da responsabilidade civil e penal pelos danos causados.
Art. 11. A propriedade que contiver REP no seu permetro, ter na anlise para a concesso de crdito rural pela
instituies oficiais de crdito, assim como na obteno e
financiamentos, incentivos fiscais ou creditcios que privilegiem as aes de conservao e recuperao ambiental
operacionalizadas por instituies nacionais ou estrangeiras
de financiamento, fomento e crdito, em conformidade com
a lei em vigor.
Art. 12. reservada entidade responsvel pelo reconhecimento da Reserva a competncia de fiscalizar o cumprimento destas normas, podendo solicitar o cancelamento dos
incentivos concedidos caso sejam constatadas infraes ao
disposto neste decreto.
Art. 13. A Superintendncia Estadual do Meio Ambiente SEMACE expedir Portaria para o cumprimento do disposto
neste Decreto, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da
data de sua publicao.
Art. 14. Este Decreto entrar em vigor na data de sua
publicao.
***
***
429
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
Ilmo. Sr. Superintendente da SEMACE
____________________________________________________________________________________________,
(Nome/ Razo Social)
CGC(CPF)/MF n. _______________________________ com endereo na ______________________________,
(Rua/Avenida)
_____________________________________ , ______________________, ____________________________,
(Bairro)
(Cidade)
(CEP)
com base no Decreto Estadual n./ 24.220, de 12 de setembro de 1996, vem requerer a V. S que se digne a conceder-lhe o
reconhecimento definitivo da Reserva Ecolgico Particular - REP localizada ____________________________, conforme
documentao, em anexo.
Na oportunidade informamos que para qualquer contato posterior poder ser chamado o Sr. ______________________,
atravs do telefone _____________________.
Fortaleza, _______ de ________________ de ________.
________________________________________
ANEXO II
TTULO DE RECONHECIMENTO DEFINITIVO DA RESERVA ECOLGICA PARTICULAR DE ......................
........................................................................
A Superintendncia Estadual do Meio Ambiente, SEMACE, por seu Superintendente, no uso de suas atribuies legais,
conforme o art. 225, 1, III, da Constituio Federal c/c art. 6 da Lei n 4.771 de 15.09.65 e Decreto Estadual n 24.220
de 12.09.96, concede a(o) ...................................
.............................................. o reconhecimento definitivo da Reserva Ecolgica Particular ento denominada de ..............
................................. perfazendo uma rea total de ................... ha (..........................), localizada dentro dos limites de sua
propriedade, situada em (o) (a) ............................................................................., e outorga-lhe o presente TTULO para
que possa gozar de direitos e prerrogativas legais em carter perptuo.
Fortaleza (CE), ........... de ................................. de ....................
.
Superintendente da SEMACE
430
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO III
GOVERNO DO ESTADO DO CEAR
SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA - SEINFRA
SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - SEMACE
RELATRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DA RESERVA ECOLGICA PARTICULAR
- REP DE _______________________________________________________________________
Apresentao
1. Introduo;
2. Justificativa;
3. Objetivo;
4. Metodologia;
5. Relato das aes desenvolvidas na REP;
6. Registro e possveis agresses ambientais ocorridas na rea
da reserva e providncias adotadas;
7. Resultados obtidos;
8. Projetos previstos para implementao na REP;
9. Concluso.
usurios dos servios pblicos estaduais, inclusive encaminhando entidade competente, para apurao, reclamaes e
denncias recebidas contra concessionrios e permissionrios
de servios pblicos delegados;
II - apurar reclamaes ou denncias, realizando inspees
e investigaes, podendo os resultados contriburem na formulao de propostas de modificao de Lei, bem como em
sugestes de medida disciplinar, administrativa ou judicial,
por parte dos rgos competentes;
III - Definir e desenvolver planos estratgicos para a implementao das polticas de gerenciamento e controle ambiental do Estado do Cear;
IV - elaborar planos, programas e projetos de proteo, recuperao, conservao e melhoria da qualidade ambiental
do Estado, bem como supervisionar a aplicao da legislao
que regula a matria;
V - coordenar as Polticas do Governo na rea do Meio
Ambiente;
VI - elaborar Planos Diretores e modelos de gesto compatveis com as aes do meio ambiente;
VII - desenvolver os planos estratgicos para a implementao
da poltica do meio ambiente;
VIII - definir as polticas de controle ambiental do Estado
do Cear;
IX - elaborar planos, programas e projetos de proteo, recuperao, conservao e melhoria da qualidade ambiental do Estado,
bem como da aplicao da legislao que regula a matria.
Art. 2. Ficam criados na estrutura organizacional da Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente os cargos de
provimento em comisso de Secretrio da Ouvidoria-Geral
e do Meio Ambiente e de Subsecretrio da Ouvidoria-Geral
e do Meio Ambiente, de livre nomeao e exonerao pelo
Governador do Estado.
Pargrafo nico. Ficam criados na estrutura da Secretaria da
Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente os cargos constantes
do Anexo nico desta Lei, com quantidades e smbolos ali
definidos.
Art. 3 Fica extinta a Ouvidoria-Geral, criada pela Lei n
12.686, de 14 de maio de 1997, e so extintos os cargos de
provimento em comisso de Ouvidor-Geral e Ouvidor-Geral
Adjunto.
431
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
432
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
ANEXO NICO
A QUE SE REFEREM OS ARTS. 2 E 3 DA LEI N 13.093, DE 08 DE JANEIRO DE 2001.
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR DA ADMINISTRAO DIRETA
DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL.
SMBOLO SITUAO CARGOS AUTORIZADOS CARGOS CRIADOS SITUAO
ANTERIOR
A EXTINO
ATUAL
(QUANT.)
(QUANT)
DNS-1 2
-
02
DNS-2 95
04
06
97
DNS-3 344
09
11
346
DAS-1 1.333
09
12
1.336
DAS-2 2.108
02
03
2.109
DAS-3 1.015
-
1.015
DAS-4 68
-
68
DAS-5 57
-
57
DAS-6 155
-
155
DAS-8 369
-
369
TOTAL 5.546
24
32
5.554
DECRETA:
Art. 1. A Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente (SOMA), tem por finalidade zelar pela observncia dos
princpios da administrao pblica por parte das demais
Secretarias de Estado e de suas vinculadas, com competncia
para promover a defesa dos direitos e interesses individuais
homogneos, coletivos e difusos junto a Administrao Pblica e a articulao e coordenao das aes governamentais, em
consonncia com a Poltica Estadual de Meio Ambiente.
Pargrafo nico. Obedecida a legislao prpria e os parmetros estabelecidos neste Decreto, a competncia das unidades
administrativas integrantes de sua estrutura e as atribuies
dos respectivos dirigentes sero fixadas em Regulamento, a
ser aprovado por Decreto do Poder Executivo no prazo de
90 (noventa) dias.
Art. 2. Revogado pelo art. 3 do Decreto n 27.071, de 02
de junho de 2003.
Art. 3. Os Cargos de Direo e Assessoramento integrantes
433
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
ANEXO I
A QUE SE REFERE O ART. 3 DO DECRETO 26.178, DE 30 DE MARO DE 2001.
QUADRO RESUMO
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO DA SECRETARIA DA OUVIDORIA
GERAL E DO MEIO AMBIENTE (SOMA)
SMBOLO
QUANTIDADE
DNS-2
06
DNS-3
11
DAS-1
12
DAS-2
03
TOTAL
32
DISTRIBUIO DOS CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO
DA SECRETARIA DA OUVIDORIA-GERAL E DO MEIO AMBIENTE (SOMA)
CARGOS
SMBOLO
QUANT.
Secretrio
-
-
Subsecretrio
-
Coordenador da Coordenadoria Institucional DNS-2
01
Assessor Especial DNS-3
11
Assessor Tcnico DAS-1
02
Secretrio do Titular da Pasta DAS-2
02
Secretrio do Subsecretrio DAS-2
01
Coordenador da Coordenadoria de Programas DNS-2
01
Gestor de Ncleo DAS-1
06
Coordenador da Coordenadoria de Meio Ambiente DNS-2
01
Coordenador da Coordenadoria de Investicao e Inspeo DNS-2
01
Coordenador da Coordenadoria da Ouvidoria Ambiental DNS-2
01
Coordenador da Coordenadoria de Administrao e Controle DNS-2
01
Gestor de Ncleo DAS-1
04
TOTAL
32
434
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO II
A QUE SE REFERE O ART. 4 DO DECRETO 26.178, DE 30 DE MARO DE 2001.
QUADRO RESUMO
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO DA
OUVIDORIA GERAL (OUVIGE), AUTORIZADOS A EXTINO
SMBOLO
DNS-2
DNS-3
DAS-1
DAS-2
TOTAL
QUANTIDADE
04
09
09
02
24
II - promover a articulao entre a sociedade e as aes governamentais em consonncia com a poltica de Ouvidoria
Geral do Estado;
III - promover a defesa dos direitos e interesses individuais homogneos, coletivos e difusos junto a Administrao Pblica;
IV - realizar atendimento ao cidado na ausculta das demandas e na identificao das atividades ou servios, bem
como interagir com o meio ambiente por meio de aes
eco-estratgicas de poltica ambiental;
V - prestar, diretamente, servios de atendimento coletividade, inclusive com a instaurao de procedimentos preliminares apurao da qualidade dos servios prestados aos
cidados-usurios dos servios pblicos estaduais;
VI - criar mecanismos facilitadores ao registro de reclamaes
e crticas, podendo os resultados contribuir na formulao
de polticas pblicas, bem como elogios e/ou sugestes de
medidas visando a melhoria da qualidade, a eficincia, a
resolubilidade, a tempestividade e a equidade dos servios
pblicos;
VII - disponibilizar mecanismos que facilitem o acesso ao
cidado, por meio eletrnico, das aes desenvolvidas pelo
Governo do Estado e informaes globais;
VIII - propor e avaliar polticas e normas, definir estratgias, objetivando a preservao, melhoria e recuperao da
qualidade de vida, visando assegurar condies ao desenvolvimento scioeconmico e proteo da dignidade da vida
humana dentro das diretrizes do desenvolvimento sustentvel
no Estado do Cear;
IX - articular e coordenar as aes governamentais em consonncia com a Poltica Estadual do Meio Ambiente;
X - realizar o monitoramento tecnolgico dos recursos
ambientais apoiados no uso da tecnologia da informao e
geo-tecnologias;
XI - elaborar planos, programas e projetos de proteo, recuperao, conservao e melhoria da qualidade ambiental
do Estado, bem como a aplicao da legislao que regula
a matria;
XII - coordenar as Polticas do Governo na rea do Meio
Ambiente;
435
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
XIII - elaborar Planos Diretores e modelos de gesto compatveis com as aes de desenvolvimento programados ao
meio ambiente;
XIV desenvolver planos para a implementao da poltica
do meio ambiente, bem como estabelecer objetivos, diretrizes e estratgias a serem seguidas nas suas diversas reas de
atuao;
XV - definir as polticas de controle ambiental do Estado
do Cear;
XVI - captar recursos, celebrar convnios e promover a
articulao entre rgos e Entidades estaduais, federais,
municipais, internacionais e privadas;
XVII - definir e desenvolver a poltica para educao ambiental em parceria com rgos pblicos e organizaes no
governamentais com nfase no saneamento bsico;
XVIII - exercer outras atribuies necessrias ao cumprimento de suas finalidades, nos termos do Regulamento.
Pargrafo nico. Obedecida a legislao prpria e os parmetros estabelecidos neste Decreto, as competncias das unidades orgnicas integrantes de sua estrutura e as atribuies
dos respectivos dirigentes sero fixadas em Regulamento, a
ser aprovado por Decreto do Chefe do Poder Executivo no
prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 3. A estrutura organizacional bsica e setorial da Secretaria da Ouvidoria Geral e do Meio Ambiente (SOMA)
a seguinte:
I - DIREO SUPERIOR
Conselho Estadual do Meio Ambiente- COEMA;
Conselho de Defesa dos Direitos Humanos;
Secretrio da Ouvidoria Geral e do Meio Ambiente;
II - GERNCIA SUPERIOR
Secretrio Adjunto da Ouvidoria Geral e do Meio
Ambiente;
III - RGOS DE ASSESSORAMENTO
1. Secretaria Executiva
2. Assessoria de Desenvolvimento Institucional
IV - RGOS DE EXECUO PROGRAMTICA
3. Coordenadoria de Programas
3.1. Clula de Ecocidadania
3.1.1. Ncleo de Ecooportunidades
3.1.2. Ncleo de Unidades Mveis de Ecocidadania
3.2. Clula de Ouvidoria e Atendimento ao Cidado
3.2.1 Ncleo de Rede de Ouvidores
3.2.2 Ncleo de Atendimento ao Cidado
4. Coordenadoria de Gesto Estratgica do Meio Ambiente
4.1. Clula de Gesto de Resduos Slidos
4.2. Clula de Programas e Projetos Especiais
4.3. Clula de Biodiversidade e Florestas
5. Coordenaria de Apurao e Acompanhamento da Informao
V - RGOS DE EXECUO INSTRUMENTAL
6. Coordenadoria Administrativo-Financeira
6.1 Ncleo de Gesto de Pessoas
6.2 Ncleo de Tecnologia da Informao
***
DECRETO N 28.106, DE 24 DE JANEIRO DE 2006.
Aprova o Regulamento da Secretaria da Ouvidoria-Geral e
do Meio Ambiente (SOMA), e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual, e
CONSIDERANDO o que dispe o Decreto 21.325, de 15
de maro de 1991, quanto a indispensvel transparncia dos
atos do governo;
CONSIDERANDO, o que dispe a Lei n 13.093, de 8
de janeiro de 2001 e o Decreto n 27.071, de 02 de junho
de 2003;
CONSIDERANDO a Lei n 13.297 de 07 de maro de
2003 que dispe sobre o Modelo de Gesto do Poder Executivo; e
436
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
437
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TTULO II
DA ORGANIZAO
CAPTULO II
DO CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS
CAPTULO NICO
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 4. A estrutura organizacional bsica a seguinte:
I. DIREO SUPERIOR
Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema)
Conselho de Defesa dos Direitos Humanos
Secretrio da Ouvidoria-Geral e Meio Ambiente
II. GERNCIA SUPERIOR
Secretrio Adjunto da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente
III. RGOS DE ASSESSORAMENTO
1. Secretaria Executiva
2. Assessoria de Desenvolvimento Institucional
IV - RGOS DE EXECUO PROGRAMTICA
3. Coordenadoria de Programas
3.1. Clula de Ecocidadania
3.1.1 Ncleo de Ecooportunidades
3.1.2 Ncleo de Unidades Mveis de Ecocidadania
3.2. Clula de Ouvidoria e Atendimento ao Cidado
3.2.1 Ncleo da Rede de Ouvidores
3.2.2 Ncleo de Atendimento ao Cidado
4. Coordenadoria de Gesto Estratgica do Meio Ambiente
4.1. Clula de Gesto de Resduos Slidos
4.2. Clula de Programas e Projetos Especiais
4.3. Clula de Biodiversidade e Florestas
5. Coordenadoria de Apurao e Acompanhamento da
Informao
V RGOS DE EXECUO INSTRUMENTAL
6. Coordenadoria Administrativa-Financeira
6.1. Ncleo de Gesto de Pessoas
6.2. Ncleo de Tecnologia da Informao
6.3. Ncleo de Gesto Financeira
6.4. Ncleo de Gesto Logstica
VI - ENTIDADE VINCULADA
7. Superintendncia Estadual do Meio Ambiente (Semace)
TTULO III
DA DIREO SUPERIOR
CAPTULO III
DO SECRETRIO DA OUVIDORIA-GERAL E DO
MEIO AMBIENTE
CAPTULO I
DO CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
438
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
439
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
TITULO V
DA COMPETNCIA DAS UNIDADES ORGNICAS
DA SECRETARIA DA OUVIDORIA-GERAL E DO
MEIO AMBIENTE (SOMA)
CAPTULO I
RGOS DE ASSESSORAMENTO
Seo I
Secretaria Executiva
Art. 9. Secretaria Executiva incumbe prestar assessoramento ao Secretrio e Secretrio Adjunto, desenvolvendo
as seguintes atribuies:
I - assessoramento e consultoria;
II - anlise e monitoramento de processos e atos administrativos;
III - atendimento e informao;
IV - procedimentos administrativos.
1. A atribuio de assessoramento e consultoria compreende as seguintes atividades:
I - despachar com o Secretrio e Secretrio Adjunto;
II - organizar e manter atualizada a correspondncia oficial
do Secretrio;
III - analisar projetos e propostas encaminhadas pelos poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, bem como, pelos
agentes polticos e encaminhar para serem analisados pelas
respectivas reas;
IV - atender e prestar informaes e esclarecimentos aos
dirigentes de rgos e entidades;
V - estabelecer e manter relaes com entidades pblicas e
privadas, objetivando cooperao mtua;
VI - participar de discusses e reunies pertinentes as diversas
reas da Soma;
VII - articular-se com as demais unidades orgnicas da Soma e
com os demais rgos da Administrao Pblica Estadual;
VIII - apoiar as unidades da Soma, no desenvolvimento de
suas aes;
IX - participar da elaborao de leis e decretos da Administrao Pblica Estadual.
2. A atribuio de anlise e monitoramento de processos
e atos administrativos compreende as seguintes atividades:
I - assessorar o Secretrio na apreciao e tramitao de
processos;
II - avaliar, selecionar e encaminhar os processos recebidos
a serem analisados pelas respectivas reas;
III - apreciar os despachos e pareceres emitidos pelas unidades
orgnicas da Soma;
IV - encaminhar coordenao competente, o Dirio Oficial
do Estado (DOE), para acompanhamento das publicaes
dos atos administrativos.
3. A atribuio de atendimento e informao compreende
as seguintes atividades:
I - prestar informaes s solicitaes demandadas;
II - manter os servidores da Secretaria, convenientemente
informados das normas, polticas e diretrizes adotadas;
III - prestar atendimento ao cliente interno e externo;
IV - participar de discusses e reunies pertinentes as diversas
reas de atuao da Soma;
V - articular-se com as unidades orgnicas da Soma e com os
demais rgos da Administrao Pblica Estadual.
4. A atribuio de procedimentos administrativos compreende as seguintes atividades:
I - expedir atos, portarias, circulares, ordens de servios e
instrues baixadas pelo Secretrio;
II - zelar pela manuteno, uso e guarda do material de
expediente e dos bens patrimoniais do Gabinete;
III - elaborar respostas as solicitaes e consultas enviadas ao
Secretrio da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente;
IV - encaminhar os atos administrativos Secretaria do
Governo (Segov), com vistas publicao no Dirio Oficial
do Estado.
Seo II
Da Assessoria de Desenvolvimento Institucional
Art. 10. A Assessoria de Desenvolvimento Institucional
(Adins) tem como objetivo promover o desenvolvimento
institucional da Secretaria da Ouvidoria-Geral e do Meio
Ambiente (Soma), contribuindo para elevar o seu nvel de
desempenho, alinhado as diretrizes de Governo, por meio
das seguintes atribuies:
I - assessoramento e consultoria;
II - planejamento, acompanhamento e avaliao;
III - assessoramento jurdico;
IV - comunicao social.
1. A atribuio de assessoramento e consultoria compreende as seguintes atividades bsicas:
I - assessorar o Secretrio na formulao das polticas de
ao e diretrizes para o desenvolvimento organizacional e
modernizao da Soma;
II - representar a Secretaria, integrando como membro de
programas, comisses especiais, conselhos e rgos colegiados, estaduais ou nacionais, quando delegado;
III - coordenar o planejamento estratgico, ttico e operacional da Soma;
IV - articular, organizar e secretariar as reunies dos Comits
Gestor e Tcnico, como tambm os eventos institucionais em
parceria com as demais unidades administrativas da Soma;
V - dar suporte tcnico as unidades administrativas;
VI - promover a interao e a integrao entre as reas;
VII - disseminar os conceitos e implementar tcnicas de
planejamento, qualidade e trabalho em equipe;
VIII - realizar diagnsticos e pesquisas institucionais;
IX - rever normas, padres e procedimentos em conformi-
440
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
441
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
442
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
443
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
444
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
445
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO III
DAS ATRIBUIES E DA COMPOSIO DOS COMITS
Seo I
Do Comit Executivo
Art. 30. O Comit Executivo servir como frum de discusses com a funo de fornecer solues estratgicas aos
problemas, tendo a seguinte composio:
I - Secretrio da Ouvidoria-Geral e do Meio Ambiente;
II - Secretrio Adjunto da Ouvidoria-Geral e do Meio
Ambiente;
III - Secretrio Executivo;
IV - Coordenadores.
Pargrafo nico. O Comit Executivo revestido de poder
decisrio para fazer avanar a misso da Soma, competindo-lhe:
I - decidir sobre questes de natureza estratgica, relacionadas
a gesto de recursos humanos, financeiros e tecnolgicos;
II - promover a integrao entre as unidades orgnicas que
compem a Soma, para sincronizar suas aes;
III - definir aes e estratgias para implementao das
decises;
IV - definir os responsveis pelas aes a serem desenvolvidas;
V - acompanhar prazos de execuo e implementao das
aes a serem desenvolvidas.
Seo II
Dos Comits Coordenativos
Art. 31. Os Comits Coordenativos tm como objetivo
repassar e viabilizar as decises do Comit Executivo, sendo
compostos da seguinte maneira:
I - Coordenador (es);
II - Orientador (es) de Clula;
III - Supervisor (es) de Ncleo;
IV - Demais detentores de cargos comissionados da Coordenadoria.
Pargrafo nico. Aos Comits Coordenativos, compete:
I - promover o desenvolvimento das metas referentes s atividades administrativas de sua coordenadoria, definidas no
Comit Executivo, e acompanhar seu cumprimento;
II - definir itens de controle, propor instrues e adotar me-
446
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
A QUE SE REFERE O ART. 4 DO DECRETO N 27.071, DE 02 DE JUNHO DE 2003
QUADRO RESUMO
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR DA SECRETARIA
DA OUVIDORIA GERAL E DO MEIO AMBIENTE (SOMA)
SITUAO ATUAL
SMBOLO
DNS-2
DNS-3
DAS-1
DAS-2
TOTAL
QUANTIDADE
06
11
10
03
30
QUANTIDADE
01
05
06
05
08
02
03
30
ANEXO II
A QUE SE REFERE O ART. 5 DO DECRETO N 27.071, DE 02 DE JUNHO DE 2003
QUADRO RESUMO
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR EXTINTOS
DA SECRETARIA DA OUVIDORIA GERAL E DO MEIO AMBIENTE (SOMA)
SITUAO ANTERIOR
NOME DO CARGO
SMBOLO
Gestor de Ncleo DAS-1
TOTAL
QUANTIDADE
02
02
447
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
448
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
449
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
450
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
451
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
I - em sesso ordinria, com periodicidade trimestral, mediante convocao com antecedncia mnima de 15 (quinze)
dias, acompanhada da pauta dos assuntos a serem discutidos
e da ata da reunio anterior;
II - em sesso extraordinria, mediante convocao com
antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, acompanhada da pauta dos assuntos a serem discutidos.
1. As sesses ordinrias tero seu calendrio anual fixado
na ltima reunio do ano anterior.
2. No caso de eventual adiamento de sesso ordinria, a
nova data dever ser fixada no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 20. Anunciado pelo Presidente o encerramento da discusso, a matria ser submetida votao.
Seo II
Das Reunies da Comisso Tcnica
452
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
***
453
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
454
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
455
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
XII - criar um sistema de informaes bsicas sobre vulnerabilidades do semi-rido, abrangendo os aspectos climtico, econmico, scioambiental, estrutural, territorial
e tecnolgico;
XIII - elaborar o Plano de Comunicao e Marketing, em
articulao com a Secretaria de Governo.
Art. 6. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio, em
especial o Decreto n 24.775, de 29 de janeiro de 1998.
PALCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ESTADO
DO CEAR, em Fortaleza, aos 12 de abril de 2005.
***
LEI N 11.482, DE 20 DE JULHO DE 1988.
Probe no mbito do Estado do Cear, o uso de
sprays que contenham clorofluorcarbono.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Art. 1. Fica proibida a produo, comercializao e utilizao, no Estado do Cear de sprays que contenham clorofluorcarbono, e sua composio, ressalvando-se o uso deste gs
em refrigerao, at que surja produto no prejudicial para
o uso industrial nesta rea.
***
456
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
457
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
14. A penalidade de embargo ser aplicada no caso de atividades, obras ou empreendimentos executados sem a necessria
licena ambiental ou em desacordo com a licena concedida,
quando sua permanncia contrariar as disposies desta lei, do
seu Regulamento e das normas dela decorrentes.
***
***
REGULAMENTO DA SUPERINTENDNCIA
ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
TTULO I
DA SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO
AMBIENTE SEMACE
458
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CAPTULO I
DA CARACTERIZAO
Art. 1. A Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
SEMACE, autarquia estadual criada nos termos da Lei
n 11.411, de 28 de dezembro de 1987, e estruturada pelos
Decretos ns. 21.428, de 31 de maio de 1991 e 21.657, de
20 de novembro de 1991, dotada de personalidade jurdica
de direito pblico, autonomia administrativa, financeira
e patrimonial, vinculada Secretaria de Desenvolvimento
Urbano e Meio Ambiente e rgo seccional integrante do
Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA, rege-se
por este Regulamento, pelas normas internas e a legislao
pertinente em vigor.
CAPTULO II
DAS FINALIDADES
Art. 2. So finalidades da SEMACE:
I executar a Poltica Estadual de Controle Ambiental do
Cear, dando cumprimento s normas estaduais e federais
de proteo, controle e utilizao racional dos recursos
ambientais, procedendo, inclusive, a devida fiscalizao e
monitoramento;
II estabelecer os padres estaduais de qualidade ambiental;
III administrar o licenciamento de atividades poluidoras
e degradadoras do ambiente do Estado;
IV estabelecer o zoneamento ambiental do Estado
do Cear;
V controlar a qualidade ambiental do Estado, mediante
levantamento e permanente monitoramento dos recursos
ambientais;
VI adotas as necessrias medidas de preservao e conservao de recursos ambientais, sugerindo, inclusive ao Chefe
do Poder Executivo Estadual, a criao de reas especialmente
protegidas como Unidades de Proteo Ambiental;
VII - exercer o controle das fontes de poluio, de forma a garantir o cumprimento dos padres de emisso
estabelecidos;
VIII aplicar, no mbito do Estado do Cear, as penalidades
por infrao s normas de proteo ambiental, de mbito
federal e estadual;
IX baixar as normas tcnicas e administrativas necessrias
regulamentao da Poltica Estadual de Controle Ambiental,
mediante prvio parecer do Conselho Estadual do Meio
Ambiente COEMA;
X promover pesquisas e estudos tcnicos do mbito da
proteo ambiental, concorrendo para o desenvolvimento
da tecnologia nacional;
XI desenvolver programas educativos que concorram para
melhorar a compreenso social dos programas ambientais;
XII celebrar convnios, ajustes, acordos e contratos com
entidades pblicas e privadas, nacionais ou internacionais,
para execuo de atividades ligadas aos seus objetivos;
XIII executar atividades correlatas de fiscalizao e controle
ambiental definidos em lei.
TTULO II
DA ORGANIZAO
CAPTULO NICO
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 3. Derrogado pelo art. 1 do Decreto n 25.688, de 24
de novembro de 1999.
TTULO III
DA COMPETNCIA DOS RGOS
CAPTULO I
DO RGO DE DIREO SUPERIOR
Seo nica
Da Superintendncia
Art. 4. Compete Superintendncia, como rgo de Direo Superior:
I definir e traar diretrizes para o disciplinamento de atividades da Autarquia;
II prestar contas, anualmente, da administrao da SEMACE ao Tribunal de Contas do Estado, na forma da lei;
III aprovar planos, projetos e programas elaborados pelo
corpo tcnico da Autarquia;
IV prover, na forma da lei, os cargos e funes, bem como
baixar quaisquer outros atos relativos administrao e
movimentao de pessoal da Autarquia;
V encaminhar, mensalmente, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, relatrios e informaes
que permitam ao titular daquela pasta acompanhar as atividades da SEMACE;
VI celebrar convnios, ajustes, acordos e contratos de interesse da SEMACE, com instituies pblicas ou privadas,
nacionais ou estrangeiras, supervisionando sua execuo;
VII cumprir e fazer cumprir as disposies deste regulamento;
VIII determinar a instaurao de processos administrativos
no mbito da SEMACE;
IX receber citaes quando a SEMACE for parte de atos
jurdicos.
CAPTULO II
DOS RGOS DE ASSESSORIAMENTO
Seo I
Da Procuradoria Jurdica
Art. 5. Compete Procuradoria Jurdica:
I representar a SEMACE, em Juzo ou fora dele, na defesa
de seus interesses e de seu patrimnio, podendo receber
intimaes de processos em que a Autarquia seja parte,
assistente ou oponente;
II inscrever como Dvida Ativa da Autarquia, crdito decorrente de multas aplicadas por infrao ambiental, e no
459
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
recolhida no prazo devido, para fins de cobrana judicial atravs da propositura da competente Ao Executiva Fiscal;
III ajuizar ao civil pblica para apurao de danos causados ao ambiente estadual, com respaldo nas disposies da
Lei Federal n 7.347, de 24 de julho de 1985, quando assim
se fizer necessrio;
IV elaborar contratos, convnios, acordos, ajustes e minutas
de atos normativos relativos proteo ambiental;
V assessorar a Superintendncia e demais setores da Autarquia em matrias jurdicas de cunho ambiental, oferecendo
quando solicitada, pareceres administrativos;
VI sugerir ao Superintendente da SEMACE as providncias de natureza jurdica que lhe paream reclamadas pelo
interesse pblico e pela aplicao das normas vigentes;
VII realizar audincias com os denunciados por infrao
legislao ambiental, objetivando a assinatura de termo de
compromisso para recuperao do ambiente degradado, sob
pena de aplicao das sanes previstas em lei;
VIII acompanhar e compilar a legislao ambiental, nas
reas de atuao legislativa da Unio, Estado do Cear e
respectivos municpios;
IX orientar, quando solicitada, a coletividade ou qualquer
outro rgo pblico ou privado, sobre os instrumentos legais
disponveis para a defesa e proteo do ambiente natural
e/ou construdo;
X articular-se com a Procuradoria Geral do Estado, visando a uniformidade de tratamento nos assuntos jurdicos de
interesse da Administrao Estadual.
Seo II
Da Assessoria de Planejamento e Coordenao
CAPTULO III
DOS RGOS DE EXECUO PROGRAMTICA
Seo I
Do Departamento Tcnico
Art. 7. Compete ao Departamento Tcnico:
I definir rotinas, coordenar, executar e controlar as aes,
projetos e pesquisas destinados execuo da poltica ambiental no Estado;
II desenvolver planejamento participativo, coordenar,
supervisionar e controlar as atividades das Divises Administrativas do Departamento;
III orientar a execuo de estudos e pesquisa pertinentes
elaborao de programas e projetos de interesse ambiental.
Sub-Seo I
Da Diviso de Anlises e Pesquisas
Art. 8. Compete Diviso de Anlises e Pesquisas:
I apoiar as demais Divises do Departamento Tcnico, no
que diz respeito s anlises fsico-qumicas e bacteriolgicas
em guas de despejos industriais e hospitalares;
II monitorar e classificar as guas interiores e marinhas,
identificando as fontes de poluio;
III monitorar a qualidade do ar, identificando as fontes
de poluio;
460
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Ambiental PCA;
V compor equipe multidisciplinar integrada por tcnico
da SEMACE e/ou consultoria externa, para fins de anlise
dos EIAs/RIMAs, submetido anlise da SEMACE para
fins de licenciamento;
VI cadastrar os empreendimentos submetidos apresentao de Estudo de Impacto Ambiental;
VII desenvolver estudos e projetos especficos voltados para
o incremento das atividades da Unidade.
Sub-Seo III
Da Diviso de Educao Ambiental
Art. 11. Compete Diviso de Educao Ambiental:
I - planejar e executar campanhas e conscientizao sobre
problemas ambientais;
II elaborar projetos educativos de cunho ambiental;
III organizar conferncias seminrios, debates, simpsios, palestras, concursos, congressos e outros eventos
congneres , voltados difuso de uma maior conscientizao ecolgica;
IV cadastrar, orientar, implantar e acompanhar a formao de Conselhos Municipais de Defesa do Ambiente
CODEMAs;
V dar suporte educacional aos projetos desenvolvidos e/ou
aprovados pela SEMACE;
VI planejar e orientar cursos e treinamentos para capacitao de recursos humanos nas comunidades, com vistas
difuso de uma maior conscientizao preservacionista;
VII subsidiar a atuao das escolas publicas e privadas em
matria de educao ambiental;
VIII cadastrar entidades governamentais e no governamentais que atuam, direta indiretamente, na rea e defesa
do ambiente.
Unidade nica
Da Unidade de Documentao e Informao
Art. 12. Compete Unidade de Documentao e Informao:
I manter sempre organizado e atualizado o servio de
Documentao e Informao da Unidade;
II controlar o acervo bibliogrfico quanto s solicitaes
de consultas formuladas;
III manter intercmbio com entidades congneres sobre
publicao de boletins, revistas e livros tcnicos;
IV - normatizar os trabalhos tcnicos executados pela SEMACE, com vistas sua publicao;
V - requisitar, tombar, classificar e catalogar material bibliogrfico: livros, folhetos e publicaes recebidos, utilizando
sistema, regra e norma da moderna tcnica de Biblioteconomia;
VI - organizar e circular boletins bibliogrficos das
novas aquisies da biblioteca, para conhecimento dos
servidores;
461
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
VII atender s consultas formuladas, prestando as informaes necessrias diretamente na biblioteca e/ou atravs do
telefone (DISQUE NATUREZA);
VIII promover, anualmente, o inventrio de todo o acervo
bibliogrfico;
IX - organizar e divulgar as publicaes das SEMACE entre
os centros de documentao, bibliotecas especializadas e
instituies culturais e governamentais de todo o Pas e do
estrangeiro;
X armazenar a legislao federal, estadual e municipal,
pertinente proteo e defesa do ambiente.
Sub-Seo IV
Da Diviso de Proteo dos Recursos Naturais
Art. 13. Compete Diviso de Proteo de Recursos
Naturais:
I realizar estudos visando implantao de Unidade de
Proteo Ambiental no territrio cearense;
II fiscalizar aes predatrias contra a flora e a fauna, nas
Unidades de Proteo implantadas pelo Governo Estadual,
sob responsabilidade da SEMACE;
III fiscalizar e monitorar reas de preservao, no que se
refere implantao de atividades salineiras, aqicultura e
loteamentos;
IV desenvolver estudos com vistas definio do zoneamento ambiental do Estado, identificando reas em processo
de degradao ambiental natural e/ou antrpica;
V fiscalizar e emitir parecer tcnico acerca da apurao
de denncia de degradao ambiental em matrias de sua
competncia;
VI cadastrar as Unidades de Proteo Ambiental do
Estado, bem como as atividades e empreendimentos de
significativo impacto, a exemplo de atividades salineiras e
de aqicultura.
Sub-Seo V
Da Diviso de Controle de Poluio Industrial
Art. 14. Compete Diviso de Controle de poluio
Industrial:
I fiscalizar e monitorar as atividades industriais do Estado,
com vistas ao controle das fontes poluidoras;
II orientar os industriais quanto s tcnicas de controle de
poluio disponveis no mercado;
III aferir ndices de poluio sonora em estabelecimentos
industriais;
IV cadastrar as indstrias implantadas no Estado;
V elaborar estudos e projetos voltados ao controle da poluio industrial no Estado;
VI analisar projetos e documentos outros, apresentando-os SEMACE, para fins de licenciamento de
atividades industriais;
VII manter atualizado o cadastro das indstrias licenaciadas.
Seo II
Do Departamento Florestal
Art. 15. Compete ao Departamento Florestal:
I formular, coordenar, executar e fazer a Poltica Florestal
do Estado;
II coordenar a fiscalizao, o controle e fomento dos recursos florestais do Estado;
III coordenar e fazer executar a implantao de Unidades
de Conservao no Estado;
IV fomentar a pesquisa florestal no Estado do Cear;
V desenvolver o Plano de Manejo Florestal, inclusive definindo espcies florestais apropriadas;
VI fomentar a implantao de Reservas Ecolgicas
Particulares;
VII incentivar a produo de mudas de essncia florestais
caractersticas de nosso ecossistema;
VIII administrar as Unidades de Conservao;
IX cumprir e fazer cumprir as atividades tcnicas administrativas afetas ao Departamento. Artigo acrescentado pelo art.
2 do Decreto n 24.808, de 20 de fevereiro de 1998.
CAPTULO IV
DOS RGOS DE EXECUO INSTRUMENTAL
Seo nica
Do Departamento Administrativo-Financeiro
Art. 16. Compete ao Departamento Administrativo-Financeiro:
I gerir, condenar e supervisionar os assuntos relacionados
com a administrao geral da Autarquia, compreendendo as
atividades de pessoal, material e patrimnio, contabilidade,
finanas e oramento, em consonncia com as diretrizes
estabelecidas pelo rgo Central do Sistema;
II manter o Superintendente informado, diariamente,
da posio financeira da Autarquia, atravs de documento hbil;
III coordenar, controlar e orientar as atividades das Divises
e Unidades que lhe so subordinadas;
IV supervisionar as atividades e estabelecer rotinas nas
suas Divises e Unidades vinculadas, de conformidade com
o rgo Central de Modernizao da SEAD;
V administrar as finanas da Autarquia, promovendo
a execuo e controle contbil, oramentrio e extraoramentrio;
VI executar outras atividades correlatas que lhe sejam
deferidas por lei ou delegadas pela Superintendncia. Artigo
renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20 de fevereiro de 1998.
Sub-Seo I
Da Diviso Adminsitrativa
462
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
463
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
moxarifado;
IX elaborar balancetes mensais de entrada e sada de
material;
X realizar atividades necessrias aquisio e fornecimento
de material indispensvel ao funcionamento das Unidades
Administrativas da SEMACE;
XI providenciar o registro dos bens mveis e imveis da
SEMACE;
XII efetuar tombamento de equipamentos instalados e
materiais permanentes da autarquia, afixando a respectiva
plaqueta de registro;
XIII elaborar, anualmente, o inventrio dos bens patrimoniais da SEMACE;
XIV preparar a relao dos materiais que sero encaminhados Comisso de Licitao, para efeito de ressuprimento;
XV elaborar o relatrio mensal detalhado do consumo de
material, para fins de controle do rgo Central de Material
e Patrimnio da Secretaria de Administrao. Artigo renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20 de fevereiro
de 1998.
Sub-Seo III
Da Diviso de Finanas
Art. 21. Compete Diviso de Finanas:
I gerir e executar, atravs de suas Unidades, as atividades
de contabilidade e execuo oramentria, financeira e extraoramentria;
II preparar, de acordo com os Cdigos de Contabilidade,
balancetes e outras demonstraes contbeis me expedi-los
nos prazos determinados;
III emitir e/ou anular, quando necessrios, empenhos,
ordens bancrias, cheques nominativos e outro documento equivalente;
IV registrar e controlar o recebimento e a emisso de qualquer outro documento de natureza financeira, oramentria
e extra-oramentria;
V oferecer subsdios a proposta oramentria da Autarquia;
VI fornecer ao Diretor do Departamento AdministrativoFinanceiro a posio financeira diria da Autarquia;
VII desenvolver outras atividades relacionadas com a administrao financeira, contbil e oramentria, em consonncia com as diretrizes estabelecidas pelo rgo Central do
Sistema. Artigo renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808,
de 20 de fevereiro de 1998.
Unidade I
Da Unidade de Contabilidade
Art. 22. Compete Unidade de Contabilidade:
I efetuar e controlar a digitao contbil, oramentria e
extra-oramentria da SEMACE;
II - verificar a exatido e a regularidade das contas apresentas,
opinando quanto legalidade das mesmas;
III prestar informaes e esclarecimentos a agentes fisca-
lizadores;
IV atender, em tempo hbil, s determinaes do Tribunal
de Contas;
V encaminhar Secretaria da Fazenda, mensalmente, prestao de contas dos processos de suprimentos de fundos;
VI - manter rigorosamente em dia os registros autnticos
que se tornem necessrios, respeitando o sistema financeiro vigente;
VII prestar assistncia ao Chefe da Diviso de Finanas em
assuntos de sua competncia;
VIII promover a organizao e o arquivo de toda a documentao contbil passvel de auditoria interna e externa;
IX manter atualizado o controle contbil dos bens patrimoniais da SEMACE;
X elaborar o Balancete Geral da Autarquia, com os seus.
meses, conforme legislao vigente;
XI elaborar, quando solicitado, relatrios e demonstrativos
contbeis;
XII estudar e propor as alteraes ou normas a serem
adotadas para a melhoria dos servios contbeis da Autarquia, observadas as diretrizes do rgo Central da SEAD.
Artigo renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20
de fevereiro de 1998.
Unidade II
Da Unidade de Tesouraria
Art. 23. Compete Unidade de Tesouraria:
I zelar pela guarda e transporte de valores, em espcie ou
cheques;
II - elaborar diariamente boletins de caixa e demonstrativos
de Saldos Bancrios;
III realizar depsitos bancrios;
IV receber e quitar crdito em favor da Autarquia;
V pagar compromisso da Autarquia, sob autorizao expressa do Superintendente;
VI receber, diariamente, junto aos bancos que operam com
a Autarquia, documentos relativos operaes bancrias;
VII receber documentos relativos a pagamentos e recebimentos,
verificando sua exatido em decorrncia das normas especficas;
VIII emitir notas de pagamento NP, Ordem de Pagamento OP, cheques, coletando assinaturas de acordo com
as normas especficas;
IX emitir Guias de Depsito GD em decorrncia da
devoluo dos recursos recebidos por suprimento de fundos,
convnios e outros;
X controlar a prestao de contas de projetos, convnios, acordos e ajustes de interesse da Autarquia. Artigo
renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20 de
fevereiro de 1998.
TITULO IV
DAS ATRIBUIES DOS DIRIGENTES
CAPTULO I
464
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DO SUPERINTENDENTE
Art. 24. So atribuies do Superintendente:
I representar a SEMACE nos atos pblicos e nas relaes
com os diferentes setores da administrao governamental,
instituies particulares e perante o Poder Legislativo, Executivo e Judicirio;
II representar a SEMACE perante os rgos da Administrao Estadual, Federal e Municipal, pleiteando e defendendo seus interesses, fazendo-o, quando em juzo, atravs
de sua Procuradoria Jurdica;
III autorizar o emprego das dotaes oramentrias de
acordo com a legislao em vigor;
IV aprovar o planejamento, a organizao e execuo:
a)
da proposta oramentria da SEMACE para o
exerccio vigente, de acordo com os prazos estipulados em
lei, bem como as alteraes oramentrias quando se fizerem
necessrias;
b) das alteraes de quadro de pessoal da Autarquia;
c) das alteraes do Regulamento da SEMACE em situaes
que justifiquem;
V receber citaes iniciais da SEMACE;
VI designar o Chefe da Procuradoria Jurdica ou um advogado para representar a SEMACE em juzo ou fora dele;
VII determinar a execuo dos servios tcnicos e administrativos da Autarquia;
VIII desempenhar outras atribuies determinadas pelo
Secretario do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
Artigo renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20
de fevereiro de 1998.
CAPTULO II
DO ASSISTENTE DO SUPERINTENDENTE
Art. 25. So atribuies do Assistente do Superintendente:
I dirigir, orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos
do rgo sob sua direo;
II coordenar a pauta de trabalhos e audincias do Superintendente, assistindo-o em seus despachos;
III proceder a anlise e despachos de processos em tramitao na Autarquia, no que lhe compete;
IV executar outros encargos compatveis com sua funo,
mediante delegao do superintendente. Artigo renumerado pelo art. 3 do Decreto n 24.808, de 20 de fevereiro de
1998.
CAPTULO III
DA ASSESSORIA DE IMPRENSA
Art. 26. So atribuies do Assessor de Imprensa:
I planejar e coordenar a poltica de divulgao e promoo
465
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
466
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 24.808,
DE 20 DE FEVEREIRO DE 1998.
Altera o Regulamento da Superintendncia
Estadual do Meio Ambiente SEMACE, estabelecido pelo Decreto n 21.882, de 16 de
abril de 1992, e d outras providncias.
467
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 25.688,
DE 24 DE NOVEMBRO DE 1999.
Dispe sobre a estrutura organizacional e distribuio de cargos de direo e assessoramento da
Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
(SEMACE) e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual; e
CONSIDERANDO as disposies da Lei n 12.961, de 03
de novembro de 1999, que autoriza a reestruturao organizacional da Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
(SEMACE);
CONSIDERANDO o que dispe o Decreto n 21.325, de
15 de maro de 1991, e o art. 3 da Lei n 11.809, de 22 de
maio de 1991;
468
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO I
A QUE SE REFERE O ART. 2 DO DECRETO N.
25.688, de 24 de novembro de 1999.
QUADRO RESUMO
SITUAO ATUAL CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO
SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (SEMACE)
***
SMBOLO
QUANTIDADE
01
07
06
10
06
DNS - 1
DNS - 2
DNS - 3
DNS - 1
DNS - 2
TOTAL
30
SMBOLO
QUANTIDADE
Superintendente
DNS - 1
01
Assistente Tcnico
DAS - 2
01
DNS - 2
01
Assistente Tcnico
DAS - 2
02
DNS - 2
01
DNS - 2
01
DNS - 2
01
DNS - 2
01
Assistente Tcnico
DAS - 2
01
Superintendncia
Secretaria Geral
Procuradoria Jurdica
Coordenador da Procuradoria Jurdica
Coordenadoria de Planejamento
Coordenador da Coordenadoria de Planejamento
Coordenadoria de Extenso e Educao Ambiental
Coordenador Coordenadoria de Extenso e Educao Ambiental
Coordenadoria de Controle e Proteo Ambiental
469
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DNS - 3
01
DNS - 3
01
DNS - 2
01
Assistente Tcnico
DAS - 2
01
DNS - 3
01
DNS - 3
01
DAS - 1
10
DNS - 2
01
Assistente Tcnico
DAS - 2
01
DNS - 3
01
DNS - 3
01
470
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
ANEXO II
A QUE SE REFERE O ART. 3 DO DECRETO N 25.688, de 24 de novembro de 1999.
QUADRO RESUMO
SITUAO ANTERIOR
CARGOS DE DIREO E ASSESSORAMENTO
SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (SEMACE)
SMBOLO
QUANTIDADE
DNS - 1
DAS - 1
DAS - 2
DAS - 3
DNI - 1
01
06
10
07
04
TOTAL
28
***
471
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 044/2003,
DE 11 DE FEVEREIRO DE 2002..
Designa servidor para exercer a funo de Ouvidor da Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente e d outras providncias.
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDNCIA
ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas
atribuies legais,
RESOLVE:
Art. 1. designar Maria Jos de Sousa Holanda, matrcula
000133-1-5 para exercer a funo de Ouvidor da SEMACE.
Art. 2 Compete ao Ouvidor:
I receber e analisar as manifestaes dos usurios do servio
da Ouvidoria da SEMACE;
II providenciar o encaminhamento das manifestaes
enviadas ao servio de Ouvidoria;
III acompanhar as providncias adotadas e cobrar solues,
no que tange aos assuntos levados ao conhecimento do
servio de Ouvidoria, alm de manter o usurio informado
dessas medidas;
IV providenciar para que a Ouvidoria da SEMACE funcione como um canal permanente de comunicao rpida e
eficiente entre a SEMACE e a sociedade;
V providenciar para que a Ouvidoria esteja estruturada
satisfatoriamente, com vistas ao atendimento s manifestaes apresentadas, seja pessoalmente, por telefone, cartas ou
quaisquer outros meios eficientes de comunicao;
VI garantir o equilbrio harmnico e salutar na relao
entre SEMACE e a sociedade, atuando como mediador na
soluo de divergncias, buscando a satisfao do cidado
assistido pelo servio prestado por este rgo;
VII manter estreito relacionamento com os segmentos
sociais, de quem poder colher subsdios para simular a
contnua melhoria da qualidade dos servios prestados pela
SEMACE;
VIII exercer todas as atividades prprias do Ouvidor com
transparncia, imparcialidade, moralidade, legalidade, tica,
credibilidade e confiabilidade, pautando sempre seus atos nos
princpios norteadores da administrao pblica, adotando
sempre uma postura pedaggica, mediadora na administrao
e resoluo dos conflitos que se lhe forem apresentados;
IX observar, atentamente, os princpios constitucionais e
a legislao vigentes no PAS, aplicveis s suas atividades
de Ouvidor;
X manter o Dirigente maior deste rgo informado atravs
de relatrios circunstanciais das manifestaes recebidas e seus
respectivos encaminhamentos, fornecendo assim diagnstico
dos pontos de excelncia deste rgo, bem como os carentes
de aperfeioamento, seguido de sugestes para este;
***
PORTARIA N 189/2003,
DE 26 DE AGOSTO DE 2003.
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, no uso das
atribuies legais, especificamente das disposies do
art. 9, inciso III, da Lei Estadual n 11.411, de 28 de
dezembro de 1987,
RESOLVE:
Art. 1. Estabelecer normas de instruo e tramitao processuais e gesto documental necessrias regulamentao dos
processos e atos administrativos no mbito da SEMACE.
DA INSTRUO E TRAMITAO PROCESSUAL
Art. 2. Os processos administrativos no mbito da SEMACE
iniciar-se-o de ofcio ou a pedido de interessado.
Art. 3. O requerimento inicial do interessado, salvo casos
em que for admitida solicitao oral, deve ser formulado por
escrito e conter os seguintes dados:
I - setor ou autoridade administrativa da SEMACE a que
se dirige;
II - identificao do interessado ou de quem represente;
III - telefone para contato e domiclio do requerente ou local
para recebimento de comunicaes;
IV - formulao do pedido, com exposio dos fatos e de
seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.
1. O requerimento inicial do interessado no dever ser
472
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
protocolado quando no estiver presente toda a documentao necessria, de acordo com as listas de documentos ou
os manuais de procedimentos da SEMACE.
2. vedada a recusa imotivada de recebimento de documentos, salvo pelo no atendimento ao pargrafo anterior,
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Art. 4. Os processos administrativos, aps formados, tramitaro atendendo s seguintes formalidades:
I - a numerao das pginas contar-se- a partir da capa do
processo, no devendo ser expressa nesta, nem na contracapa,
devendo ser efetuada com carimbo padro no lado direito
superior de cada folha, no lado superior esquerdo, fazendo
constar o nmero do processo e a rubrica do responsvel em
todas as folhas, conforme modelo do Anexo I;
II - anotao do encaminhamento e/ou recebimento do
processo na contracapa;
III - perfurao do caderno processual com a colocao de
dois colchetes.
1. vedada a tramitao de processo que no atenda aos
requisitos elencados neste arquivo.
2. Cada setor responsvel pela numerao das pginas
por ele acostadas ao processo, devendo tambm proceder
com a conferncia da numerao feita pelo setor remetente,
ao qual dever ser devolvido o processo caso a numerao
esteja incorreta.
3. Constatado erro na numerao, dever ser efetuada
correo numerando-se as folhas a partir do erro e, posteriormente, inutilizando-se o nmero substitudo com dois traos
paralelos de forma que no se torne ilegvel, certificando o
coordenador, com justificativa, a correo nos autos.
4. Nas folhas em branco e nos versos deve ser aposto um
carimbo com o dizer EM BRANCO.
5. Qualquer Informao via fax somente poder ser anexada ao caderno processual atravs de cpia reprogrfica, sendo
certificada a data de chegada e a origem pelo recebedor do
fax, que apor sua assinatura.
Art. 6. Devero ser protocolizados no SPU para composio de processo os documentos relativos licena prvia,
473
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
474
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
PORTARIA N 192/2003.
ANEXO I
JUNTADA
Nesta data fao a juntada a estes autos
do(a) ___________________________
constante(s) na(s) fls. ______________
Fortaleza, ____ de __________ de ____.
_______________________________
Nome do Servidor e Matrcula
ANEXO II
TERMOS DE ENCERRAMENTO
Aos ______ de ______ de ______ foi lavrado o
Presente Termo de Encerramento referente ao(s)
Processo(s) Administrativo(s) n ____________
Constando o volume ______, das fls _______ s
Fls. ______.
_______________________________
Nome do Servidor e Matrcula
ANEXO III
TERMOS DE ABERTURA
Aos ______ de ______ de ______ foi lavrado o
Presente Termo de Abertura referente ao
Processo Administrativo n ________________
_______ s _______, fls. ________ iniciando o
volume ______.
_______________________________
Nome do Servidor e Matrcula
ANEXO IV
AUTENTICAO SEMACE
A presente fotocpia est conforme com a
original.
Fortaleza, ____ de _______________ de _____.
_______________________________
Nome do Servidor e Matrcula
ANEXO V
RETIFICAO
Retificado fls. ________________________.
475
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
2. Para os casos especficos de autuaes referentes poluio atmosfrica e emisso de fumaa em desacordo com a
escala de Ringelmann, por veculo automotor do ciclo diesel,
o prazo para apresentao de defesa administrativa contarse- da data da lavratura do auto de infrao.
Art. 6. No sendo apresentada defesa ou recurso administrativo, o dbito deve ser consolidado e a sua cobrana feita
atravs de cientificao oficial.
Art. 7. A Comisso Recursal emitir pareceres motivados e
conclusivos, redigidos de forma sucinta, determinando, de forma
clara, o objeto do recurso e os pontos em que se manifestam as
divergncias entre a autuao e as alegaes do recorrente.
Art. 8. No ser admitida sustentao oral da parte recorrente ou de seu procurador na anlise dos recursos.
Art. 9. As decises da Comisso Recursal sero tomadas por
maioria absoluta e sero transcritas na ata da sesso.
Art. 10. O interessado ser cientificado oficialmente da
deciso do recurso pelos seguintes meios:
I - por via postal, com Aviso de Recebimento AR;
II - pessoalmente, mediante entrega da notificao e certificao nos autos originais, ao prprio interessado, seu
representante legal ou procurador;
III - Por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
cincia do interessado.
Art. 11. Caber a SEMACE cientificar oficialmente o autuado de qualquer deciso tomada, assegurada a reduo de
20% (vinte por cento) do valor do dbito, desde que seja
pago em sua totalidade at a data do vencimento estabelecida
no Documento de Recolhimento Bancrio.
Pargrafo nico. Na hiptese de parcelamento da multa, no
deve ser concedida a reduo de 20% (vinte por cento) de
que trata o caput deste artigo.
Art. 12. Os pedidos de adequao do valor da multa aplicada ou de converso em servios de preservao, melhoria
e recuperao da qualidade do meio ambiente, podero ser
formulados pela parte interessada, por meio de requerimento
prprio, ou por recomendao do Departamento Tcnico
e/ou da Procuradoria da SEMACE, atravs de parecer.
Art. 13. No julgamento do pedido de adequao do valor da
multa a Comisso Recursal poder decidir pela manuteno,
minorao, majorao do valor, cancelamento do Auto de
Infrao ou arquivamento do processo.
1. Na deciso pela minorao ou majorao do valor da
multa, a Comisso Recursal deve obedecer o estabelecido nos
arts. 6 e 7, do Decreto Federal n 3.179/99.
476
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
477
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 5. A gesto ambiental dos MONLITOS DE QUIXAD dar-se- atravs de Conselho Consultivo, constitudo
por representantes de rgos e instituies estaduais e municipais, do Ministrio Pblico Estadual, de organizaes
no-governamentais, de veranistas e proprietrios de imveis
na rea, de acordo com portaria a ser expedida pela SUPERINTENDNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
SEMACE, cujo representante presidir o Comit.
Art. 6. O licenciamento ambiental e fiscalizao de que trata
este Decreto sero realizados pela SUPERINTENDNCIA
ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE SEMACE.
Pargrafo nico. Para fins de licenciamento ambiental a rea
sob a qual esto situados os MONLITOS DE QUIXAD
considerada zona rural.
Art. 7. A inobservncia das disposies contidas neste Decreto sujeitar os infratores s penalidades previstas nas Leis
Federal n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e Estaduais
n 11.411, de 28 de dezembro de 1987 e n 12.488, de 13
de setembro de 1995.
Art. 8. Os estudos para o Plano de Manejo dos MONLITOS DE QUIXAD sero realizados no prazo de 120 (cento
e vinte) dias contados da publicao deste Decreto, prazo em
que tambm devero ser baixadas as instrues normativas
que detalharo suas respectivas normas, em especial as contidas no art. 3 deste Decreto.
Art. 9. Este Decreto entrar em vigor na data da sua publicao, ficando revogadas todas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE CEAR,
em Fortaleza, aos 25 de outubro de 2002.
Benedito Clayton Veras Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Albert Brasil Gradvohl
SECRETRIO DA SECRETARIA DE OUVIDORIA
GERAL E DO MEIO AMBIENTE
***
478
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CONSIDERANDO a necessidade de preservar stios naturais raros, singulares ou de grande beleza cnica;
Art. 4. O prazo de vigncia do grupo de trabalho institudo por este Decreto ser de 12 (doze) meses, podendo ser
prorrogado.
Art. 5. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
DECRETA:
***
CONSIDERANDO a importncia e fragilidade das formaes geomorfolgicas representadas pelas falsias, que
abrangem formaes de barreiras e dunares, que abrangem
toda a extenso do litoral do Estado do Cear;
CONSIDERANDO a necessidade de propiciar o desenvolvimento sustentvel dos distritos e vilas encravados sobre e
ao redor das falsias; e
479
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
Art. 4. Em caso de no importar em dano aos recursos naturais, a explorao comercial de produtos, subprodutos ou
servios obtidos ou desenvolvidos a partir dos recursos naturais, biolgicos, cnicos ou culturais, a explorao da imagem,
bem como a ordenao das visitaes pblicas, ficam sujeitos
a prvia autorizao e sujeitar o explorador a pagamento, de
acordo com s condies, restries e limites indicados em
face do zoneamento e do plano de manejo, conforme normas
especificas editadas pela Superintendncia Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, responsvel pela administrao do
Monumento Natural das Falsias de Beberibe.
RESOLUO N 14,
DE 28 DE OUTUBRO DE 1999.
480
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
CONSIDERANDO que a proteo das espcies e a conservao de seus habitats um dos objetivos de criao de
unidades de conservao;
e Adubos do D.P., prestar assistncia e orientaes aos interessados para a realizao de todos os trabalhos concernentes
conservao de solos.
RESOLVE:
Art. 1. Determinar a proibio de atividades de competio e
eventos similares com veculos motorizados nas modalidades
de enduro, trail, rally, cross, trilha e outros dentro do territrio e seu entorno, num raio de 10 km (dez quilmetros),
das unidades de conservao estaduais.
Art. 2. Fica a Superintendncia Estadual do Meio Ambiente
- SEMACE e os Comits Gestores das Unidades de Conservao responsveis pela execuo desta norma.
Art. 3. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua
publicao.
Francisco de Queiroz Maia Jnior
PRESIDENTE DO COEMA
***
Art. 7. Para os concursos de que trata esta Lei sero considerados servios de conservao do solo as seguintes prticas:
a) culturas em nvel;
b) culturas em faixa;
c) terraceamanto;
d) cordes em contorno;
e) adubao verde;
Art. 8. Cada uma das prticas mencionadas no artigo anterior concorrer isoladamente, razo por que sero 5(cinco)
as modalidades de qualificao.
481
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 17. Ao PESO, sero adicionados os valores 2, 3, 4 e 5, correspondentes respectivamente s seguintes reas trabalhadas:
De 20 a 50 hectares.........................................................2
De 51 a 100 hectares.......................................................3
De 101 a 150 hectares.....................................................4
De mais de 150 hectares...................................................5
Art. 18. Os prmios em dinheiro de acordo com as dotaes oramentarias, sero divididos em parcelas correspondentes s diversas prticas, de conformidade com os
seguinte critrio:
a - terraceamento........................................................40%
b - culturas e faixas.....................................................20%
c - condies em contorno..........................................20%
d - culturas em nvel...................................................15%
e - adubao verde.........................................................5%
.
Art. 19. O total destinado prtica do terraceamento ser
distribudo da seguinte forma:
1 lugar.......................................................................40%
2 lugar.......................................................................30%
3 lugar......................................................................10%
4 lugar.........................................................................5%
5 lugar.........................................................................5%
Do 6 ao 10 lugar, cada..............................................2%
Art. 20. O total destinado prtica de culturas faixa ser
distribudo da seguinte forma:
1 lugar.......................................................................30%
2 lugar.......................................................................25%
3 lugar........................................................................15%
4 lugar........................................................................10%
5 lugar........................................................................10%
Do 6 ao 10 lugar, cada...............................................2%
Art. 21. O total destinado pratica de cordo em contorno ser distribudo na mesma proporo do fixado para as
culturas e faixa.
Art. 22. O total destinado prtica de culturas em nvel, ser
distribudo da seguinte forma:
1 lugar........................................................................35%
2 lugar.......................................................................20%
3 lugar........................................................................15%
4 lugar.......................................................................10%
5 lugar ......................................................................10%
Do 6 ao 10 lugar, cada...............................................2%
Art. 23. O total destinados prtica de adubao verde ser
distribudo na mesma proporo do fixado para a prtica de
culturas em nvel.
Art. 24. Os casos omissos na presente lei sero resolvidos
pelo Secretario da Agricultura e Obras Pblicas que para
isso baixar instrues.
482
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Art. 25. As classificaes finais dos concursos sero submetidas aprovao do Secretario da Agricultura e Obras Pblicas, a quem compete a concesso dos respectivos prmios.
Art. 26. Esta lei estar em vigor na data da sua publicao,
revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 24 de dezembro de 1953.
Raul Barbosa
Plcido Aderaldo Castelo
Carlos Barbosa
***
483
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
movimentao de terra devero, sem prejuzo de outras exigncias, ser executadas segundo projetos que no impliquem
no alargamento de outras reas, que assegure proteo aos
locais preferenciais de escoamento e impea o assoreamento
dos corpos de gua, a ser aprovado pela AUMEF, aps parecer
favorvel da SUDEC.
Art. 11. Nas reas de proteo e nas parcelas restantes de cada
bacia nas reas no loteadas, o desmatamento e a remoo
indispensvel da cobertura vegetal observada a legislao em
vigor, s sero permitidos mediante a aprovao da SUDEC,
aps parecer favorvel da AUMEF, nos seguintes casos:
I - para implantao de obras, servios e edificaes admitidos nesta lei;
II - para explorao agrcola, florestamento e reflorestamento,
extrao vegetal, em regime de utilizao racional, ou para
substituio por vegetal com finalidades paisagsticas, econmicas ou de proteo.
Art. 12. Na prtica de atividades relativas explorao
agrcola, ao florestamento, ao reflorestamento e extrao
vegetal, alm do que prescreve a legislao federal, devero
ser observadas as normas de proteo e conservao do solo
definidas pela SUDEC.
Art. 13. No territrio da Regio Metropolitana de Fortaleza
RMF, nenhum recurso hdrico poder ser aterrado sem
prvia autorizao da Assemblia Legislativa, fundamentada
em parecer favorvel da SEDUC e AUMEF, acompanhada
de mensagem do Chefe do Poder Executivo.
Art. 14. Nas reas ou faixas de 1 categoria, que abranjam
guas destinadas ao abastecimento pblico, somente sero
permitidos servios, obras e edificaes indispensveis ao uso
e aproveitamento dos respectivos recursos hdricos, desde que
no coloquem em risco a qualidade da gua, mediante autorizao da AUMEF aps parecer favorvel da SUDEC.
Art. 15. Apenas sero permitidos, nas reas ou faixas de 1
categoria, os seguintes usos e atividades:
I - pesca;
II - explorao agrcola sem uso de defensivos ou fertilizantes;
III - excursionismo;
IV natao;
V - esportes nuticos;
VI - outros esportes ao ar livre.
Pargrafo nico. Poder ser permitida a construo de ancoradouros de pequeno porte, rampas para lanamento de barcos,
pontes de pesca, tanques para piscicultura, equipamentos
destinados ao campismo e outras formas de lazer, devendo
os projetos de tais obras merecem a aprovao prvia da
AUMEF, aps manifestao favorvel da SUDEC.
484
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
485
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
3. No sero permitidas as culturas que exijam uso intensivo de defensivos, a critrio da SUDEC.
Art. 30. A SUDEC poder exigir do usurio a reduo da rea
cultivada, se as condies dos mananciais assim o impuserem
em razo dos nveis de eutrofizao, toxidez e nocividade.
Pargrafo nico. O uso de defensivos agrcolas dever se
restringir ao mnimo indispensvel, podendo a SUDEC
proibir o uso de tais defensivos, se os nveis de contaminao
verificados no corpo de gua atingirem limites inaceitveis.
Art. 31. Nas reas de proteo, no ser permitido para
distribuio de defensivos agrcolas o uso de aeronaves
ou de equipamentos que utilizem correntes de as de altas
velocidades.
Art. 32. As quantidades, armazenveis nas reas de proteo,
de quaisquer produtos qumicos que possam colocar em
risco a qualidade das guas sero determinados segundo os
critrios estabelecidos pela SEDUC.
Pargrafo nico. O transporte, o armazenamento e a manipulao dos produtos referidos neste artigo obedecero as
normas de segurana a serem fixadas pela SEDUC.
TTULO III
DAS ATRIBUIES
CAPTULO I
DAS ATRIBUIES DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAO
Art. 33. Compete Secretaria de Planejamento e Coordenao, atravs da Autarquia da Regio Metropolitana da
Fortaleza AUMEF, rgos a ela vinculados, a aplicao do
disposto nesta Lei, no seu regulamento e nas demais normas
dela decorrentes.
Art. 34. Para ao efeitos da aplicao desta Lei fica definida,
como autoridade competente, em ltima instncia, o Conselho de Cincia e Tecnologia.
CAPTULO II
DAS ATRIBUIES DA AUTARQUIA DA REGIO
METROPOLITANA DE FORTALEZA AUMEF
Art. 35. Autarquia da Regio Metropolitana de Fortaleza
AUMEF, sem prejuzo das demais competncias estabelecidas na legislao em vigor para outros fins com vista
proteo dos recursos hdricos, compete:
I - elaborar e executar planos e programas de atividades relacionadas com o controle e fiscalizao do uso do solo;
II - examinar e aprovar, previamente, o licenciamento de
atividades industriais, comerciais, recreativas e de prestao
de servios, bem como os projetos de arruamentos, loteamentos, edificaes, obras publicas e particulares, reformas
ou ampliaes de edificaes existentes, localizadas nas reas
de proteo, aps parecer favorvel da SUDEC;
III - examinar e aprovar, previamente, a construo, instalao, ampliao, intensificao ou mudana de processos
produtivos de estabelecimentos industriais, localizados nas
reas de 2 Categoria;
IV - estabelecer requisitos necessrios implantao de obras
pblicas ou particulares localizadas nas reas de proteo,
podendo inclusive acompanhar sua execuo;
V - observar e fazer observar as disposies legais e regulamentares relativas proteo aos mananciais, quando da elaborao, implantao e adequao dos planos de infraestrutura
viria, de saneamento e de recursos hdricos, de implantao
de equipamentos urbanos e de outras obras pblicas a serem
executadas naquelas reas;
VI - aplicar as medidas necessrias para adaptao das urbanizaes, edificaes e atividades existentes s disposies
legais destinadas proteo das mananciais;
VII - examinar e aprovar pedidos de adaptaes e urbanizaes, edificaes e atividades existentes ou exercidas
anteriormente a esta Lei;
VIII - elaborar normas, especificaes e instrues tcnicas
relativas ao controle e fiscalizao do uso do solo nas reas
de proteo;
IX - fiscalizar nas reas de proteo o uso do solo metropolitano, efetuando inspees em estabelecimentos, instalaes
e sistemas, objetivando o cumprimento, pelas entidades
pblicas e particulares, das normas previstas na legislao
em vigor;
X - emitir parecer sobre a criao de aves e animais, bem
como sobre prtica de atividade agrcola e hortifrutcolas
nas reas ou faixas de 2 Categoria;
XI - aprovar a construo de ancoradouros de pequeno porte,
rampas para lanamentos de barcos, pontes, tanques para
piscicultura, bem como equipamentos destinados ao campismo e outras formas de lazer, localizados nas reas ou faixas
de 1 Categoria, aps parecer favorvel da SUDEC;
XII - aprovar obras que exijam movimento de terra, localizados no territrio da Regio Metropolitana de Fortaleza
RMF, aps parecer favorvel da SUDEC;
XIII - manifestar-se sobre o desmatamento e a remoo
indispensvel da cobertura vegetal;
XIV - conceder autorizao para movimentao de terras
nas reas de proteo e nos Setores Especiais, ou para o
aterro de recursos hdricos existentes no territrio da Regio
Metropolitana de Fortaleza RMF, aps parecer favorvel
da SUDEC;
XV - autorizar, nas reas ou faixas de 1 Categoria que
abranjam guas destinadas ao abastecimento pblico, a execuo de servios, obras e edificaes indispensveis ao uso
e aproveitamento do respectivo recurso hdrico, mediante
anuncia prvia da SUDEC;
XVI - propor e estabelecer formas de colaborao com
486
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
outros rgos ou entidades da Administrao direta e indireta no controle e fiscalizao necessrios proteo dos
mananciais;
XVII - estudar e propor aos municpios, em colaborao
com os rgos competentes do Estado, as normas a serem
observadas ou introduzidas nos Planos Diretores de Desenvolvimento Integrado (PDIS), no interesse de controle de
uso do solo na rea de proteo;
XVIII - tomar medidas necessrias ao cumprimento da
legislao em vigor para a proteo das reas, objetivo
desta Lei;
XIX - praticar todos os atos exigidos para adequao dos
projetos apresentados s disposies legais referentes s reas
de proteo.
Art. 36. Os servios tcnicos necessrios ao cumprimento
das atribuies previstas no artigo anterior sero executados
pela AUMEF que, por eles, cobrar o preo correspondente
ao disposto no regulamento desta lei e, quando for o caso,
na forma expressa em contrato.
CAPTULO III
DAS ATRIBUIES DA SUPERINTENDNCIA DO
DESENVOLVIMETNO DO ESTADO DO CEAR
SUDEC
Art. 37. Compete SUDEC, no exerccio das atribuies e
entidades delegada ao Governo do Estado, quanto aos aspectos de Controle e Preservao dos Recursos Hdricos, sem
prejuzo as demais competncias estabelecidas na legislao
vigente para outros fins:
I - emitir parecer sobre o licenciamento de atividades industriais, comerciais, recreativas ou de prestao de servios e
sobre a aprovao de arruamentos, loteamentos, edificaes,
obras pblicas ou particulares, reformas ou ampliaes de
edificaes existentes, localizadas nas reas de proteo;
II - estabelecer requisitos necessrios implantao de obras
pblicas ou particulares, localizados nas reas de proteo,
podendo inclusive acompanhar sua execuo;
III - emitir parecer sobre a construo, instalao, intensificao ou mudana de processos produtivos de estabelecimentos
industriais, localizados nas reas ou faixas de 2 Categoria;
IV - manifestar-se sobre a execuo de planos de urbanizao
de iniciativa de rgos estaduais e das prefeituras dos municpios que integram a Regio Metropolitana da Fortaleza
RMF, localizadas nas reas de proteo de que trata esta
Lei;
V - emitir parecer sobre o movimento de terra nas reas ou
faixas de 1 Categoria e nos setores especiais e sobre o aterro
de recursos hdricos existentes no territrio da Regio Metropolitana de Fortaleza RMF;
VI - emitir parecer sobre as obras que exijam movimento de
terra, localizadas no territrio da Regio Metropolitana de
Fortaleza RMF;
487
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Pargrafo nico. A fiscalizao de que trata este artigo poder, mediante convnio, ser delegadas a outros rgos e
entidades da Administrao direta ou indireta do Estado ou
dos Municpios que compem a Regio Metropolitana de
Fortaleza RMF
ADAUTO BEZERRA
Manual Ferreira Filho
Jos Flvio Costa Lima
Humberto Bezerra
Assis Bezerra
Luiz Marques
Jos Denizard Macedo de Alcntara
Lcio Alcntara
Edilson Moreira da Rocha
Paulo Lustosa da Costa
Pargrafo nico. As autoridades, quando obstadas no desempenho de suas atribuies, podero requisitar fora policial
ou mandado judicial.
TTULO V
DAS INFRAES E PENALIDADES
Art. 41. Constitui infrao a esta lei qualquer inobservncia
s suas disposies, ao seu regulamento e s normas dela
decorrentes.
Art. 42. Responde pela infrao quem de qualquer forma a
cometer, concorrer para sua prtica ou dela se beneficiar.
Art. 43. Os infratores do prescrito nesta Lei ficam sujeitos
aplicao, pelas autoridades competentes, das seguintes
sanes, sem prejuzo de quaisquer outras estabelecidas na
legislao especfica em vigor:
I - advertncia com prazo de at trinta dias para regularizao
da situao, nos casos da primeira infrao, quando no haja
perigo iminente sade pblica;
II - multa diria a ser estipulada no regulamento desta Lei
com base na Unidade Padro de Capital de conformidade
com a infrao, se no for efetuada a regularizao dentro
***
488
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA:
Art. 1. Ficam declaradas como de 1 e 2 categoria, para
os fins do disposto na Lei n 10.147, de 1 de dezembro de
1977, as reas abaixo indicadas, localizadas no territrio do
Municpio de Fortaleza:
BACIA DA VERTENTE MARTIMA (BACIA A)
BACIA A 1
- Pequena Lagoa, prximos Rua da Felicidade:
1. Categoria: rea limitada pela cota 18,0m (dezoito metros);
2. Categoria: faixa com largura mnima de 150m (cento e
cinquenta metros);
- Lagoa do Mel:
1 Categoria: rea limitada pela cota 18,0m(dezoito metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
BACIA A 2
Riacho Jacarecanga (da Avenida Bezerra de Menezes at a
foz):
1 Categoria: faixa simtrica com 40,0m(quarenta metros)
sendo 20,0m(vinte metros) para cada lado a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de
300m(trezentos metros);
BACIA A 3
- Riacho Paje (da Av. Herclito Graa Alberto Neponuceno):
1 Categoria: faixa simtrica com 40,0m(quarenta metros)
de largura, ao longo do eixo longitudinal do canal de escoamento;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m (trezentos
metros);
BACIA A 6
- Lagoa do Papicu:
a) Margem Leste:
1. Categoria: faixa com 50,0m (cinquenta metros) de
largura, a partir do nvel mximo da gua, situado na cota
14,00m(quatorze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m (trezentos metros);
b) Margem Oeste:
1. Categoria: faixa com 100,0m(cem metros) de largura a partir do nvel mximo da gua situado na cota
14,0m(quatorze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300(trezentos
metros);
- Riacho Macei:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros) de
largura, ao longo do eixo longitudinal, sendo 15,0m(quinze
metros), para cada lado a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m(trezentos
metros);
- Riacho Papicu-Macei: Nova Redao dada pelo art. 1 do
Decreto n 24.831, de 26 de maro de 1998.
a) Da Avenida da Abolio via projetada:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela avenida da Abolio; ao Sul pela via Projetada;
Leste pelo calado paralelo faixa de domnio da RFFSA e
pela via projetada; Oeste pela Rua Sapor;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa de
proteo de 1 Categoria;
b) Da via Projetada rua lvaro Correia:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela via projetada: ao Sul pela Rua lvaro Correia;
Leste pelo prolongamento da Rua Alsio Mamede; Oeste
pelo prolongamento da Rua Umari;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa de
proteo de 1 Categoria;
c) Da Rua lvaro Correia rua Jaime Vasconcelos:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua lvaro Correia; ao Sul pela Rua Jaime Vasconcelos; Leste pelo prolongamento da Rua Alsio Mamede
e pelo calado projetado; Oeste pela Rua Projetada e
calado projetado;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa de
proteo de 1 Categoria;
d) Da Rua Jaime Vasconcelos rua Dr. Jos Lino;
1 Categoria: faixa com largura mnima de 30,0m(trinta
metros) de largura, ao longo do eixo longitudinal, sendo
15,0m(quinze metros) para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa de
proteo de 1 Categoria;
e) Da Rua Dr. Jos Lino Rua Tavares Coutinho
1 Categoria: faixa com largura mnima de 30,0m(trinta
metros) de largura, ao longo do eixo longitudinal, sendo
15,0m(quinze metros) para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
489
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
490
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
- Lagoa Libnia:
1 Categoria: rea limitada pela cota 27,0m(vinte e sete
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m (cento e
cinquenta metros);
- Lagoa Cato:
1 Categoria: rea limitada pela cota 29,0m(vinte e nove
metros), no trecho compreendido a Leste pela Av. dos Expedicionrios, e a Oeste pela Estrada da Pavuna;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m (cento e
cinquenta metros);
- Riacho ligando as Lagoas Libnia, Cato e Coronel Germano ao Aude Osmani Machado:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de
largura, sendo 15,0m (quinze metros) para cada lado a partir
do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem metros);
Sub-bacia B 3.2
BACIA B 3
Sub-bacia B 3.1
- Lagoa do Acaracuzinho:
1 Categoria: rea limitada pela cota 36,0m(trinta e seis
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m (cento e
cinquenta metros);
- Aude Osmani Machado:
1 Categoria: rea limitada pela cota 25,0m(vinte e cinco
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m (trezentos metros);
- Riacho ligando a Lagoa Acaracuzinho ao Aude Osmani
Machado:
1 Categoria: faixa simtrica com 40,0m(quarenta e metros)
de largura, sendo 20,0m (vinte metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,m (cem
metros);
491
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
- Lagoa Tapeoaba:
1 Categoria: rea limitada pela cota 20,0m(vinte metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Talvergues drenantes da Lagoa Itaca e do Aude da
Base Area:
1 Categoria: faixa simtrica com 32,0m(trinta e dois metros)
de largura, sendo 16,0m (dezesseis metros) para cada lado
a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de
100m(cem metros);
Sub-bacia B 3.4
- Lagoa da Maraponga:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites:
Leste pela Av. Godofredo Maciel; ao Norte, pela cota
21,00m(vinte e hum metros); a Oeste, pela rua limtrofe faixa de domnio da via frrea, e ao Sul, pela cota 21,00m(vinte
e hum metros) Nova Redao dada pelo Decreto n 24.571,
de 31 de julho de 1997.
2 Categoria: faixa com largura mnima de
300m(trezentos metros);
- Lagoa Seca:
1 Categoria: rea limitada pela cota 16,0m(dezesseis metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Talvegue drenante das Lagoas Seca e Maraponga, at o
Riacho Passar:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) para
cada lado a partir do eixo.
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,m (cem metros)
Sub Bacia B 3.5
- Aude do Exrcito (Base Area):
1 Categoria: rea limitada pela cota 10,0m(dez metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Aude Itaca (em terreno da Base Area):
1 Categoria: rea limitada pela cota 16,0m(dezesseis metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Lagoa do Passar:
1. Categoria: rea limitada a Leste pela cota 15,0m (quinze
metros), e a Oeste pela cota 16,0m;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Aude Uirapur:
1. Categoria: rea limitada pela cota 8,0m (oito metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 500m(quinhentos
metros);
- Riacho Passar:
a) Trecho entre o Aude Jos Pires e o Aude Uirapur:
1 Categoria: faixa simtrica com 80,0m(oitenta metros)
de largura, sendo 40,0m (quarenta metros) para cada lado
a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m(trezentos
metros);
b) Trecho a jusante do Aude Uirapur at o rio Coc:
1 Categoria: faixa simtrica com 110,0m(cento e dez metros)
de largura, sendo 55,0m (cinquenta e cinco metros) para
cada lado a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m(trezentos
metros);
- Riacho afluente da Lagoa do Passar:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de
largura, sendo 15,0m (quinze metros) para cada lado a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem
metros);
- Riacho ligando a Lagoa do Passar ao Aude Uirapur:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de largura,
492
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
Sub-bacia B 4.5
BACIA B 4
Sub-bacia B 4.1
- Lagoa sem denominao:
1 Categoria: rea limitada pela cota 6,0m(seis metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Riacho sem denominao:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de
largura, sendo 15,0m (quinze metros) para cada lado a partir
do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem
metros);
Sub-bacia B 4.2
- Riacho sem denominao:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de
largura, sendo 15,0m (quinze metros) para cada lado a partir
do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem metros);
Sub-bacia B 4.3
- Lagoa da gua Fria:
1 Categoria: rea limitada pela cota de 5,0m(cinco metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de
300m(trezentos metros);
- Riacho sem denominao:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de largura, sendo 15,m(quinze) para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem metros);
Sub-bacia B 4.4
- Lagoa Seca:
1 Categoria: rea limitada pela cota de 10,0m(dez metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Riacho sem denominao:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de
493
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
- Lagoa do Piriri:
1 Categoria: rea limitada pela cota 50,0m (cinquenta
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Lagoa da Precabura
1 Categoria: rea limitada pela cota 4,0m (quatro metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 500m(quinhentos
metros);
- Lagoa da Palpina:
1 Categoria: rea limitada pela cota 15,0m (quinze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Lagoa do Meio:
1 Categoria: rea limitada pela cota 14,0m (quatorze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Aude Guarani:
1 Categoria: rea limitada pela cota 14,0m (quatorze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Riacho Esso:
1 Categoria: faixa simtrica com 42,0m(quarenta e dois
metros) de largura, sendo 21,0m(vinte e hum metros) para
cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100m(cem
metros);
- Riacho Coa:
a) do encontro com o Riacho Esso at a Lagoa da
Precabura:
1 Categoria: faixa simtrica com 135,0m(cento e trinta e
cinco metros) de largura, sendo 67,5m(sessenta e sete metros
e meio) para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300m(trezentos
metros);
b) trecho anterior ao encontro com o Riacho Esso:
1 Categoria: faixa simtrica com 88,0m(oitenta e oito
metros) de largura, sendo 44,0m(quarenta e quatro metros)
para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros);
494
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
BACIA C 2
- Lagoa prximo Av. Independncia:
1 Categoria: rea limitada pela cota 10,0m(dez metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150,0m(cento e
cinquenta metros);
- Riacho drenante da Lagoa prximo Av. Independencia:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m(trinta metros) de largura,
sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros);
BACIA C 3
- Lagoa de Parangaba: Nova Redao dada pelo art. 1 do
Decreto n 24.831, de 26 de maro de 1998.
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pelo Avenida Carneiro de Mendona; ao Sul pelo Rua
Gomes Brasil, rua Jandaia e Rua Tururu; Leste pela rua
Projetada; Oeste pela Avenida Jos Bastos;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 500,0m(quinhentos
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa de
proteo de 1 Categoria;
- Aude Campos Universitrio:
1 Categoria: rea limitada pela cota 12,0m(doze metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de
300,0m(quinhentos metros);
- Riacho ligando a Lagoa de Parangaba ao Aude do Campus
Universitrio:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros)
de largura, sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de
300,0m(trezentos metros);
- Lagoa de Geniba no trecho compreendido entre o aude
do Campus Universitario e a Rua Hiplito Pamplona:
1 Categoria: rea limitada pela cota 8,0m(oito metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros);
- Aude Joo Lopes:
1 Categoria: rea limitada pela cota 18,0m(dezoito metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
- Riacho ligando o Aude Joo Lagoa Geniba:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros)
de largura, sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros);
495
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
BACIA C 8
BACIA C 4
- Riacho situado a cerca de 500,0m(quinhentos metros) a
montante do cruzamento do Rio Maranguape com a Rua
Verbene:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros)
de largura, sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros);
BACIA C 5
- Riacho com incio no cruzamento da Rua Stnio Gomes
com a Av. Cmara:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros)
de largura, sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem metros);
BACIA C 6
- Lagoa do Modubim:
1 Categoria: rea limitada pela cota 23,0m(vinte e trs
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros);
- Riacho ligando a Lagoa do Modubim ao Rio Maranguape:
1 Categoria: faixa simtrica com 30,0m (trinta metros)
de largura, sendo 15,0m(quinze metros) para cada lado, a
partir do eixo;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 300,0m(trezentos
metros);
BACIA C 7
- Lagoa sem denominao:
1 Categoria: rea limitada pela cota 26,0m(vinte e seis
metros);
2 Categoria: faixa com largura mnima de 150m(cento e
cinquenta metros);
496
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
497
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
498
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 20.252,
DE 05 DE SETEMBRO DE 1989.
Altera o Decreto n 15.274, de 25 de maio de
1982, a d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o Art. 74, item III, da Constituio Estadual,
DECRETA:
Art. 1. Para os efeitos da Lei Estadual, n 10.147, de 1 de dezembro de 1977 as reas ou faixa de produo de 1 e 2 categoria da
Sub-bacia B.2 do Rio Coc so as delimitadas no levantamento
aerofotogramtrico da regio Metropolitana de Fortaleza, em
escala de 1:10.000 de 1974, anexo deste Decreto.
Pargrafo nico. Devidamente rubricado pelo Governador
do Estado, permanecer o original do levantamento a que
se refere o caput deste artigo depositado em poder da Autarquia da Regio Matropolitana de Fortaleza, para todos
os fins de direito.
Art. 2. Este Decreto enviar em vigor na data da publicao
revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza aos 05 de setembro de 1989.
TASSO RIBEIRO JEREISSATI
Adolfo de Marinho Pontes.
***
499
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
***
DECRETO N 22.976,
DE 28 DE DEZEMBRO DE 1993.
CONSIDERANDO a poltica de preservao do meio ambiente estabelecida pela atual Administrao visando uma
melhoria de vida da populao;
CONSIDERANDO, o disposto no artigo 225 da Constituio Federal e no artigo da 259 da Constituio Estadual;
500
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETA,
Art. 1. Para os efeitos da Lei Estadual n 10.147, de 1 de
dezembro de 1977, as reas ou faixas de proteo de 1 e 2
Categoria do Complexo Hdrico Lagoa do Banana, situado
no Municpio de Caucaia, so as delimitadas no levantamento aerofotogramtrico da Regio Metropolitana de Fortaleza,
escala 1:10.000 que integra o Anexo nico deste Decreto.
Pargrafo nico. Devidamente rubricado pelo Governo do
Estado permanecer o original do levantamento de que trata o caput deste artigo depositado na Superintendncia do
Desenvolvimento Urbano do Estado do Cear, para todos
os fins de direito.
501
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 24.798,
DE 16 DE FEVEREIRO DE 1998.
Altera o Decreto n 15.274, de 25 de maio de
1982 e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o art. 88, incisos IV e VI, da
Constituio Estadual, e
CONSIDERANDO a necessidade da observncia de cada
recurso hdrico s suas peculiaridades atuais, e modo que
reste assegurado o perfeito escoamento das guas pluviais
de suas respectivas bacias hidrogrficas.
CONSIDERANDO ser dever do Estado adotar aes preventivas contra a eroso e o conseqente assoreamento desses
recursos hdricos impedindo concomitantemente, o acesso
de poluentes aos corpos dgua e a ocupao indevida das
faixas e/ou reas em referncia,
DECRETA:
Art. 1. Para efeitos da Lei Estadual n 10.147, de 1 de
dezembro de 1977, as reas e/ou faixas de proteo de 1
e 2 categorias de Sub-bacias C-8 e C-2 do rio Cear, no
trecho 1, compreendido entre o encontro do mencionado
Rio Cear com o Rio Maranguapinho e a Foz, no Municpio de Fortaleza, e os trechos 2 e 3, compreendidos entre o
encontro do mesmo Rio Cear com o Rio Maranguapinho
at o Riacho Pau Barrigo, no Municpio de Caucaia, passam
a vigorar de conformidade com as delimitaes constantes
da planta na escala de 1:100.000 constantes do anexo nico
parte integrante deste Decreto.
Art. 2. Este Decreto entrar em vigor na data da sua
publicao.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 16 de fevereiro de 1998.
Tasso Ribeiro Jereissati
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
Adolfo de Marinho Pontes
SECRETARIO DO DESENVOLVIEMNTO
URBANO E MEI AMBIENTE
***
502
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
SUB-BACIA C 8.2.3
a) Da rua Projetada Rua Zacarias Floriano:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pelo calado projetado; ao Sul pelo talude; Leste
pela via projetada; Oeste pela Rua Zacarias Florindo e pela
rua Projetada;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
b) Da rua Luminosa Rua Cel. Fabriciano:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua Cel. Fabriciano; ao Sul pela Rua Luminosa;
Leste pela Rua Projetada; Oeste pela Rua Projetada;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
c) da Rua Cel. Fabriciano Rua 23 de Julho:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua 23 de Julho; ao Sul pelo Rua Cel. Fabriciano;
Leste pela Rua Projetada; Oeste pela Rua Projetada;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,00m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
d) da Rua 23 de Julho Rua Jos Ablio:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua Jos Ablio; ao Sul pela Rua 23 de julho;
Leste pela Rua Projetada; Oeste pela Rua Projetada;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
e) Da Rua Jos Ablio rua Humberto Lomeu:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua Humberto Lomeu; ao Sul pela Rua Jos Ablio; Leste pela rua Projetada; Oeste pela Av. Jos Torres;
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,0m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
f ) Da rua Humberto Lomeu rua Londrina:
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua Londrina; ao Sul pela Rua Humberto Lomeu;
Leste pela rua Projetada; Oeste pela Rua Projetada.
2 Categoria: faixa com largura mnima de 100,00m(cem
metros), medidos em projeo horizontal a partir da faixa
de proteo de 1 Categoria;
g) Da rua Londrina rua Teodoro de Castro;
1 Categoria: rea compreendida nos seguintes limites: ao
Norte pela Rua Teodoro de Castro; ao Sul pela Rua Londrina;
Leste pela rua Projetada; Oeste pela rua Projetada;
503
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
504
Legislao Ambiental do Estado do Cear Alexandre Aguiar Maia
DECRETO N 26.458
DE 05 DE DEZEMBRO DE 2001.
Dispe sobre as reas e faixas de proteo de 1
categoria do rio Maranguapinho previstas no
Decreto n 15.274 de 25 de maio de 1982.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR, no uso
das atribuies que lhe confere o Art. 88, incisos IV e VI,
da Constituio Estadual, e,
CONSIDERANDO a necessidade de guardar observncia
de cada recurso hdrico com as suas peculiaridades atuais, de
modo que reste assegurado o perfeito escoamento das guas
pluviais de suas respectivas bacias hidrogrficas;
CONSIDERANDO ser dever do Estado adotar aes preventivas contra a eroso e o conseqente assoreamento desses
recursos hdricos, impedindo, concomitantemente, o acesso
de poluentes aos corpos dgua e as ocupaes indevidas das
faixas e/ou reas de proteo ambiental;
CONSIDERANDO por fim o disposto nos artigos 3 e 4
da Lei n 10.147 de 1 de dezembro de 1977, no artigo 23,
VI da Constituio Federal e no Artigo 259 da Constituio
Estadual, e no Decreto n 15.274, de 25 de maio de 1982,
DECRETA:
As reas e faixas de proteo de 1 Categoria do Rio Maranguapinho (Bacia C), no trecho compreendido entre a avenida
Senador Fernandes Tvora e a avenida Mister Hull, passam
a ser delimitadas pela Via Boulevard Maranguapinho da
Margem Direita e Via Boulevard Maranguapinho da Margem
Esquerda, conforme planta na escala de 1:10.000 constante
do Anexo I, integrante deste Decreto, e planilha de clculo
de rea consubstanciada no Anexo II deste Decreto.
Art. 2. Este Decreto entrar em vigor na data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.
PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR,
em Fortaleza, aos 05 de dezembro de 2001.
Benedito Clayton Veras Alcntara
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR EM
EXERCCIO
Francisco de Queiroz Maia Jnior
SECRETRIO DA INFRA-ESTRUTURA