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O Caso Dos Exploradores de Cavernas RESENHA

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RESENHA

O Caso dos Exploradores de Cavernas

Discente:
Igor Vieira de Souza
Guilherme Rodrigues de Sousa

Docente:
Dra. Joyce

Curso de Direito
1 Ano
O Caso dos Exploradores de Cavernas

O livro O caso dos exploradores de caverna do escritor


Lon L. Fuller conta a histria de quatro exploradores de cavernas,
membros de uma Sociedade Espeleolgica, de natureza
amadorstica que Em princpios de maio de 4299, entram em uma
caverna de rocha calcria em Commonwealth. Quando estes j
estavam distante da entrada ocorre um desmoronamento
bloqueando e impedindo a sada. Observando a demora da volta dos
4 exploradores, o secretrio da Sociedade comunicou a famlia e
enviou uma equipe de socorro prontamente no local, onde esta,
revelou que a tarefa era difcil. Foi necessrio suplementar as foras
de resgate originais mediante repetidos acrscimo de homens e
mquinas, que tinham de ser transportados remota e isolada
regio. O resgate ainda enfrentou diversas dificuldades ocorrendo
inclusive um acidente que resultou na morte de dez operrios que
participavam da equipe.
Muitos temiam ainda que os homens aprisionados no resistissem
muitos dias, por no terem levado alimentos, ou seja, poderiam
morrer por inanio; aps vinte dias soube-se que havia com eles
um rdio transistorizado, e com este, foi possvel proporcionar um
contato; os engenheiros responsveis pelo salvamento informaram
que seria necessrio mais dez dias para salv-los (os mdicos
informaram que a possibilidade de conseguirem sobreviver por mais
dez dias era reduzida) e, os exploradores representados por Roger
Whetmore que indagou se seria possvel sobreviver mais dez dias se
um deles morresse para alimentar os outros? Porm nenhuma das
autoridades presente no local quis responder a tal pergunta. S
conseguiram uma resposta em sentido afirmativo proporcionada
pelo presidente da comisso, e depois disto, o contato pelo rdio foi
quebrado por causa do descarregamento das pilhas.
No trigsimo dia aps a entrada na caverna os exploradores foram
resgatados; observou-se que Roger havia sido morto e servido de
alimento a seus companheiros.
Em sua defesa, os quatro acusados declararam que Roger foi o
primeiro a propor que buscassem alimento na carne de um dentre
eles para que, os outros quatro conseguissem sobreviver; isto
ocorreu atravs de um par de dados que a prpria vtima carregava
consigo mas, pouco antes do arremesso dos dados a vtima declarou
que desistia do acordo mas, os outros o acusaram de violao e
assim procederam o lanamento. Quando chegou a vez de Roger,
este no quis jogar e um dos acusados o representou, jogando em
seu lugar, perguntando aps o lanamento se este tinha alguma
objeo sobre o resultado, a vtima respondeu que no, tendo-lhe
sido adversa a sorte, ele foi ento morto.
Os quatro sobreviventes aps o resgate, foram denunciados por
homicdio; no julgamento, que ocorreu atravs de um veredicto
especial de primeira instncia, os rus foram condenados a forca
pelo assassinato de Roger que, os membros do jri pediram ao

chefe do Poder Executivo para que a sentena fosse


comutada em priso de seis meses.
Foster, J. Este defende os quatro acusados e, faz sua tese em
cimado direito natural.
Tatting, J. acha, que o mais correto cumprir o que havia sido
decidido, ou seja, matar os quatro acusados mas, se exclui
inteiramente do julgamento.
Keen, J. Na opinio dele deve confirmar a sentena condenatria.
Handy, J. Acha que os rus so inocentes da prtica do crime que
constitui objeto de acusao e que a sentena deve ser reformada.
Ocorrendo, destarte, empate na deciso, foi a sentena
condenatria do Tribunal de primeira instncia confirmada. E
determinou-se que a execuo da sentena tivesse lugar s 6 horas
da manh da sexta-feira, dia 2 de abril do ano 4300, ocasio em que
o verdugo pblico procederia com toda a diligncia at que os
acusados morressem na forca. O livro no se tem a audcia de
pretender construir aqui uma argumentao que figure como nica
e absoluta soluo admissvel para o tema, antes pelo contrrio.
Reconhece-se que uma situao como esta, dado as condies
peculiares que a envolvem, favorece argumentaes que defendem
teses opostas.
O escritor nos informa ainda que este caso foi imaginado com o
nico propsito de focalizar certas posturas filosficas divergentes a
respeito do direito e do governo. Posturas estas que so hoje ainda
as mesmas que se agitavam nos dias de Plato e Aristteles. E
talvez elas continuem a apresentar-se mesmo que a nossa era
tenha pronunciado a propsito a sua ultima palavra. Se h alguma
espcie de predio no caso no vai alm da sugesto de que as
questes nele versadas encontram-se entre os problemas
permanentes da raa humana.

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