Pensum Atualizado PDF
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DE
ESTUDOS GNSTICOS
PARA
PRIMEIRA CMARA
V. M. LAKHSMI
SUMRIO
PRIMEIRA PARTE: CMARA PBLICA (de Motivao)
Objetivo Geral
Conferncias Pblicas. Temas propostos.
SEGUNDA PARTE: CMARA BSICA
Objetivo Geral
LIO 1: O QUE GNOSIS
LIO 2: PERSONALIDADE, ESSNCIA E EGO
LIO 3: O DESPERTAR DA CONSCINCIA
.
LIO 4: O EU PSICOLGICO
LIO 5: LUZ, CALOR E SOM
LIO 6:A MQUINA HUMANA
LIO 7: O MUNDO DAS RELAES
LIO 8: O CAMINHO E A VIDA
LIO 9: O NVEL DO SER
LIO 10: O DECLOGO
LIO 11: EDUCAO FUNDAMENTAL
LIO 12: RVORE GENEALGICA DAS RELIGIES
LIO 13: EVOLUO, INVOLUO E REVOLUO.
LIO 14: RAIO DA MORTE
LIO 15: REENCARNAO, RETORNO E RECORRNCIA.
LIO 16: A BALANA DA JUSTIA
TERCEIRA PARTE: CMARA AVANADA
Objetivo Geral
LIO 1: OS QUATRO CAMINHOS
LIO 2: O DIAGRAMA INTERNO DO HOMEM
LIO 3: TRANSFORMAO DA ENERGIA
LIO 4: OS ELEMENTAIS.
LIO 5: OS QUATRO ESTADOS DE CONSCINCIA
LIO 6: A INICIAO
LIO 7: A SANTA IGREJA GNSTICA(PENTALFA)
Sumrio Detalhado
-
PRLOGO ...................................................................................... 7
CMARA PUBLICA DE MOTIVAO ............................................ 8
LIO 1 - O QUE GNOSIS ....................................................... 11
Teurgia e Magia Prtica - 1 Livro; Mais alm da Morte: Cap.4 A Lei do Karma............................................................................... 431
Teurgia e Magia Prtica - 1 Livro; Mais alm da Morte: Cap. 11 - Os negcios ................................................................................ 433
Sim h Inferno, Diabo e Karma: Cap. 24 - Os negcios ..................................................................................................................... 435
Tratado Esotrico de Astrologia Hermtica: Cap. 7 - Libra................................................................................................................. 440
Medicina Oculta e Magia Prtica: Introduo ..................................................................................................................................... 440
Curso de Gnosis (V. M. LAKHSMI) 2a parte: Lio 3 - O Leo e a Balana ....................................................................................... 448
Mensagem de natal 69-70 (Meu retorno ao Tibet) Cap. 26: O controle da Natalidade. ...................................................................... 480
Mensagem de natal 67-68 (A Noite dos Sculos) Cap.20: As glndulas sexuais. .............................................................................. 484
O quarto Caminho. A Tbua dos Hidrognios. ................................................................................................................................... 487
Tarot e Kabala. Arcano 12: O Apostolado. ......................................................................................................................................... 512
PRLOGO
Apresentamos este Pensum de Estudos Gnsticos para que em
nossa instituio haja um material de apoio que permita a nossos
Missionrios e Instrutores ter uma informao precisa, objetiva de
alguns temas de suma transcendncia para ensinar GNOSIS
humanidade.
importante que nossos Missionrios se deem tarefa de fazer
sbias interpretaes de nossa DIVINA DOUTRINA GNSTICA e a
forma de expor, usando uma metodologia, uma didtica e uma prtica
de forma que se faam entender por todo tipo de pblico, porque os
atuais momentos e circunstncias nos exigem uma rpida difuso da
DOUTRINA humanidade.
Nosso anelo de que cheguemos com a MENSAGEM CRSTICA
a todos os nveis de nossa sociedade como uma obrigao de
CONSCINCIA e em cumprimento de nosso dever para que a Obra
de Meu Senhor O CRISTO se faa presente em todo o mundo.
Missionrios e Instrutores Gnsticos, que a Sabedoria do Pai, a
Fora do Esprito Santo e a Luz do CRISTO, vos guiem no Caminho
do Apostolado.
V. M. LAKHSMI
PRIMEIRA PARTE
CMARA PUBLICA DE MOTIVAO
Cmara Bsica
Objetivo Geral
- Dar a conhecer as diferentes fases do ensinamento em nvel de
Primeira Cmara, a qual ser ministrada de forma responsvel e
simples, compreensvel a todos os nveis, evitando assim cair no
terreno das improvisaes.
- No esquecer que o ensinamento deve ser divulgado com bom
senso, segundo o nvel de cultura do grupo que vai receb-lo.
- O Instrutor deve esforar-se em ser claro sobre a necessidade
e uma mudana radical e a possibilidade de consegui-la atravs dos
Trs Fatores da Revoluo da Conscincia.
Conferncias Pblicas
Temas Propostos
A Era de Aqurio
A Onda Dionisaca
O lcool
As Drogas
A Juventude Contempornea
A F Solar
Planetas Metlicos da Alquimia
Influncia Astrolgica sobre nosso Planeta e sobre os Seres
Humanos em Particular
SEGUNDA PARTE
CMARA BSICA
Objetivo Geral:
Que o grupo conhea de forma ordenada, exemplar, os
fundamentos do Ensinamento, da necessidade de uma nova cultura
e da aplicao de uma "Educao Fundamental" que nos permita
realizar a mudana radical.
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LIO 1
O QUE GNOSIS
- Sua origem.
- Etimologia da palavra GNOSIS.
- A GNOSIS frente ao CONHECIMENTO UNIVERSAL.
- A GNOSIS como sabedoria DIVINA.
- A Doutrina do olho e a Doutrina do corao.
- A Arte, a Cincia, a Filosofia e a Religio como mtodo de
conhecimento.
SE DEVE ENSINAR:
- A GNOSIS como Filosofia Perene e Universal.
- A vida Inicitica e a necessidade de chegar Autognosis
(conhecimento de si mesmo). Vida de purificao.
-A necessidade de eliminar o falso dentro de ns (o EU, o MIM
MESMO), j que estes conhecimentos subjetivos so os que nos
impedem o ascenso ao conhecimento integral.
- Fins e propsitos do curso.
BIBLIOGRAFIA
-
11
Lio 1 O Que Gnosis
12
Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
Divindade Suprema.
2.
3.
Demiurgo Arquiteto.
4.
Pneuma no Mundo.
5.
Dualismo.
6.
Salvador.
7.
Retorno.
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
A ltima Ceia
A ltima Ceia uma cerimnia mgica de imenso poder, algo muito semelhante arcaica
cerimnia da Irmandade do Sangue. A tradio desta Irmandade diz que se duas ou mais
pessoas mesclam seu sangue num copo e depois o bebem, ficam irmanadas eternamente
pelo sangue. Os veculos astrais destas pessoas associamse ento intimamente para toda
a eternidade. O povo Hebreu atribui ao sangue caractersticas muito especiais. A ltima Ceia
foi uma Cerimnia de Sangue. Os Apstolos trouxeram, cada um em sua taa, gotas de seu
prprio sangue e verteramnas no Clice do Cristo Jesus. Neste Clice, o Adorvel havia
vertido tambm o seu sangue real. Deste modo, no Santo Graal mesclouse o sangue do
Cristo Jesus com o sangue de seus discpulos. Conta a tradio, alm disso, que Jesus deu
a comer aos seus discpulos partculas infinitesimais de sua prpria carne. "E tomando o
po, havendo dado graas, partiuo e deuo a eles, dizendo: Este o meu corpo que por
vs dado; fazei isto em memria de mim". Do mesmo modo, aps a Ceia, tomou o clice,
dizendo: "Este clice o novo pacto em meu sangue que por vs se derrama". Assim se
firmou o pacto. Todo pacto se firma com sangue. O astral do Cristo Jesus ficou associado,
unido aos seus discpulos e a toda a humanidade, pelo pacto de sangue. O Adorvel o
Salvador do Mundo. Esta cerimnia de sangue to antiga como o Infinito. Todos os
Grandes Avatares a verificaram desde os antigos tempos. O Grande Senhor da Atlntida
tambm realizou a ltima Ceia com seus discpulos.
Esta cerimnia de sangue no foi improvisada pelo Divino Mestre. Esta uma cerimnia
arcaica, antiqussima, a Cerimnia de Sangue dos Grandes Avatares.
Toda Uno Gnstica, seja qual for o culto, crena, seita ou religio, est associada,
intimamente unida ltima Ceia do Adorvel pelo pacto de sangue. A Santa Igreja Gnstica
Crist Primitiva, qual temos a felicidade de pertencer, conserva em segredo os rituais
primitivos que usaram os Apstolos. Estes foram os rituais dos cristos que se reuniram nas
catacumbas de Roma, durante a poca do Csar Nero. Estes so os rituais dos Essnios,
casta humilde de Grandes Iniciados, entre os quais se contava o Cristo Jesus. Estes so,
portanto, os rituais primitivos dos antigos cristos. Estes rituais tm o poder. Neles se acha
contida toda a nossa Cincia Secreta do Grande Arcano. Quando ritualizamos, vocalizamos
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Lio 1 O Que Gnosis
A Igreja Gnstica
Existem quatro caminhos importantssimos que todo Matrimnio Perfeito deve conhecer.
Primeiro: o caminho do faquir. Segundo: o caminho do monge.
Terceiro: o caminho do iogue. Quarto: o caminho do homem equilibrado.
O Movimento Gnstico tem Escola e Religio.
Vivemos o primeiro caminho na vida prtica aprendendo a viver retamente. O segundo
caminho reside em nossa Igreja, que possui seus sacramentos, seus rituais e sua monstica.
Vivemos o terceiro caminho como ocultistas prticos. Temos nossas prticas esotricas e
exerccios especiais para o desenvolvimento das faculdades latentes no homem. Vivemos o
quarto caminho na prtica, a via do homem astuto, dentro do mais completo equilbrio.
Estudamos a Alquimia e a Cabala. Trabalhamos desintegrando o Eu Psicolgico.
Ns no somos membros da Igreja Catlica Romana. Esta Igreja segue unicamente o
caminho do monge, ao passo que ns percorremos todos os quatro caminhos. Em nossa
Religio Gnstica, com seu Patriarca, seus Arcebispos, Bispos e Sacerdotes, temos o
caminho do monge. Por isso no pertencemos Igreja de Roma. Contudo, no somos contra
nenhuma religio, escola ou seita. Muitos sacerdotes da Igreja de Roma passaram para as
nossas fileiras. Pessoas de todas as organizaes filiaramse ao nosso Movimento
Gnstico. Nossa Igreja Gnstica o que h de mais completo. No caminho do faquir
aprendemos a viver retamente. No caminho do monge desenvolvemos o sentimento. No
caminho do iogue praticamos os exerccios esotricos que pem em atividade os ocultos
poderes latentes do homem. No caminho do homem equilibrado trabalhamos com a Alquimia
e com a Cabala e lutamos para desintegrar o Eu.
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Lio 1 O Que Gnosis
Sacramentos
Em nossa Igreja Gnstica temos Batismo, Comunho de Po e Vinho, Matrimnio, Confisso
(conversa amistosa entre mestres e discpulos) e, por ltimo, ExtremaUno. Muito
interessante o Matrimnio Gnstico da Igreja Transcendida. Neste sacramento se veste a
mulher com o traje de Sacerdotisa Gnstica, que ento entregue como esposa a seu
marido. Neste ritual oficiam os santos mestres e ela recebida por esposa com o
compromisso de no fornicar.
O Cristo
A Igreja Gnstica adora ao Salvador do Mundo chamado Jesus. A Igreja Gnstica sabe que
Jesus encarnou o Cristo e por isso o adora. Cristo no um indivduo humano nem divino.
Cristo um ttulo que se d a todo Mestre realizado a fundo. Cristo o Exrcito da Voz.
Cristo o Verbo. Muito mais alm do corpo, da alma e do esprito est o Verbo. Todo aquele
que chega a encarnar o Verbo, recebe de fato o ttulo de Cristo. Cristo o Verbo mesmo.
necessrio que cada um de ns encarne o Verbo.
Quando o Verbo se faz Carne em ns, falamos no Verbo da Luz. Realmente, vrios Mestres
encarnaram o Cristo. Na ndia secreta vive h milhes de anos o Cristo Iogue Babaji, o
imortal Babaji. O Grande Mestre de Sabedoria Kout Humi tambm encarnou o Cristo. Sanat
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Lio 1 O Que Gnosis
Ressurreio
O Supremo Grande Mestre Jesus vive atualmente com seu prprio corpo fsico ressuscitado
dentre os mortos. O Grande Mestre vive atualmente em Shamballa, que um pas secreto
no Tibete Oriental. Juntamente com o Supremo Grande Mestre vivem muitos outros Mestres
Ressuscitados, que colaboram com Ele na Grande Obra do Pai.
Uno
O Sacerdote Iniciado percebe em estado de xtase a substncia Cristo e ao operar
magicamente, transmite a sua prpria influncia ao Po e ao Vinho, despertando ento a
Substncia Cristnica que radica nestes elementos, para operar milagres despertando os
poderes Crsticos dos nossos corpos internos.
Vestimentas Sagradas
Nas Grandes Catedrais Gnsticas, o Sacerdote Gnstico usa, normalmente, as trs
vestimentas de todo cura catlico (sotaina, roquete e casula). Estas trs vestimentas
pertencem legitimamente Igreja Gnstica Catlica Crist Primitiva. Ele tambm usa o
barrete. As trs vestimentas superpostas representam o Corpo, a Alma e o Esprito. Os
mundos Fsico, Astral e Espiritual. O barrete significa que homem e quando prega cobre a
cabea com ele para significar que s expressa opinies pessoais.
Nos Lumisiais Gnsticos o Sacerdote s usa uma tnica de cor azul celeste com cordo
branco cintura. Usa tambm sandlias. As Isis dos Lumisiais Gnsticos somente cobrem
a sua cabea com um vu branco. Isso tudo. Em outros tempos ordenamos que os
assistentes usassem sua prpria tnica e que fosse semelhante tnica que cada qual leva
internamente no ntimo, segundo o seu grau esotrico. Mais tarde fomos obrigados a proibir
esse costume em virtude dos abusos de muitos assistentes que, julgandose altos Iniciados,
vestiamse com formosas tnicas e se acomodavam com sonoros nomes. Muitos que se
viam com tnicas de certos graus enchiamse de vaidade e orgulho no Ritual e olhavam
com desprezo aos de menor grau esotrico.
O Altar do Ofcio
O Altar do Ofcio deve ser de pedra. Lembremse que ns trabalhamos com a Pedra
Filosofal (o sexo). O Altar significa tambm a Terra Filosofal. O p do Clice, representa o
talo da planta e o Clice Sagrado simboliza a flor. Isto quer dizer que a Sabedoria Cristnica
do Sol penetra no tero da terra e faz germinar o gro e crescer a espiga do trigo at surgir
o fruto, a semente. Nascido o gro o restante morre. Todo o poder do Cristo Sol fica
encerrado no gro. O mesmo se passa com o Vinho. O Sol faz amadurecer a uva. Todo o
poder do Cristo Sol fica encerrado na uva. Com a Uno Gnstica desligamse do Po e do
Vinho todos os poderes Crsticos Solares, que ento atuam dentro do nosso organismo
cristificandonos.
Epifania
Epifania a manifestao, ou a revelao, ou a ascenso do Cristo em ns. Segundo Krumm
Heller, Dietrich o grande telogo disse: "Para achar como se deseja o religare ou a unio
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Lio 1 O Que Gnosis
O Pretor
Nos mundos superiores existe a Igreja Gnstica, a Catedral da Alma. Nessa Catedral
realizamse rituais s sextasfeiras e aos domingos pela aurora, ou quando se necessita
fazer bem humanidade. Muitos devotos comparecem ao "Pretor" em corpo astral. Tambm
existem alguns atletas da cincia "Jinas" que levam seu corpo fsico ao Pretor. Ali todos
estes devotos tm a felicidade de receber o Po e o Vinho.
As Quatro Estaes
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Lio 1 O Que Gnosis
O Pai Nosso
A mais poderosa de todas as oraes ritualsticas o Pai Nosso. Esta uma orao mgica
de imenso poder. Imaginao, inspirao e intuio so os trs caminhos obrigatrios da
Iniciao.
O Mestre Huiracocha diz o seguinte: "Primeiro preciso ver interiormente as coisas
espirituais e depois temse que escutar o verbo ou palavra divina para ter nosso organismo
espiritual preparado para a Intuio. Esta trindade encontrase nas trs primeiras splicas
do Pai Nosso, a saber: "Santificado seja o Teu Nome", isto , o Verbo Divino, o nome
magnfico de Deus, a Palavra Criadora.
"Venha a ns o Teu Reino", isto , com a pronunciao do Verbo, dos Mantras, vem a ns
o Reino interno dos Santos Mestres. Nisto consiste a unio com Deus, ficando tudo
resolvido... Com estas trs peties, diz Krumm Heller, pedimos integralmente. E, se algum
dia o lograrmos, j seremos Deuses e, portanto, j no necessitamos pedir.
A Igreja Gnstica conserva toda a doutrina secreta do Adorvel Salvador do mundo. A Igreja
Gnstica a religio da alegria e da beleza. A Igreja Gnstica o tronco virginal de onde
saiu o Romanismo e todas as demais seitas que adoram o Cristo. A Igreja Gnstica a nica
igreja que conserva em segredo a doutrina que o Cristo ensinou de lbios a ouvidos aos
seus discpulos.
No somos contra nenhuma religio. Convidamos s pessoas de todas as santas religies
que adoram ao Senhor para estudarem a nossa Doutrina Secreta.
No devemos esquecer que existem dois rituais: um de luz e outro de trevas. Ns possumos
os rituais secretos do Adorvel Salvador do Mundo.
No desdenhamos, nem subestimamos nenhuma religio. Todas as religies so prolas
preciosas, engastadas do fio de ouro da Divindade. Afirmamos unicamente que a Gnose
a chama donde saem todas as religies do universo. Isso tudo.
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
OS ENSINAMENTOS
Ns somos Cristos autnticos porque seguimos a doutrina de nosso Senhor, o Cristo,
porm na prtica. A sabedoria esotrica-crstica nos d a chave para complementar o curso
como homens na terra e nos conduz do humano ao divino com simplicidade desconcertante.
Ns entendemos esta sabedoria porque cumprimos fielmente os mandamentos da Lei de
Deus. Pomos em prtica os ensinamentos do salvador, nosso Senhor, e nos fazemos castos,
puros e simples, obtendo assim uma compreenso no alcanada por aquelas pessoas
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
Meus irmos:
Hoje faz 1955 anos nasceu neste prespio do Mundo, o menino Deus de Belm. J
estava escrito pelo profeta:
"E teu Belm (Bethlehem), da terra de Jud, no muito pequena entre os prncipes
de Jud; porque de ti sair um guiador que apascentar a meu povo de Israel"
Meus filhinhos: J sabeis vs, irmos de minha Alma, que dentro de vs mesmos, no
fundo de vossas conscincias, mora o ntimo. J sabem, j lhes ensinei isso.
Agora quero que saibam que o ntimo, com toda sua grandeza e com toda sua
majestade, no mais que o Filho Primognito do Eu-Cristo.
O Eu-Cristo a Coroa da Vida. nosso resplandecente drago de sabedoria, nosso
divino Ser. o Eu Sou, de onde emanou o prprio ntimo.
"Este o po que descende do Cu, para que quem dele comer no morra". "Eu sou
o po vivo que descendi do Cu: Se algum comer deste po, viver para sempre; e o po
que eu darei, minha carne, a qual eu darei pela vida do mundo".
"Quem come minha carne e bebe meu sangue ter vida eterna; e eu o ressuscitarei no
terceiro dia".
"Porque minha carne verdadeira comida, e meu sangue verdadeira bebida".
"Quem come minha carne e bebe meu sangue, em mim mora e eu nele".
Nosso Eu-Cristo nosso Real Ser, nossa Coroa Sephirtica, a Coroa da Vida, de onde
emanou o ntimo.
"S fiel at a morte, e eu te darei a Coroa da Vida".
A Alma que levantar suas sete Serpentes sobre a Vara receber a Coroa da Vida.
A Alma que se vista com as sete lnguas de Fogo de Pentecostes, receber a Coroa
da Vida.
"E um grande sinal apareceu no Cu: Uma mulher vestida de Sol, e uma Lua debaixo
de seus ps, e sobre sua cabea uma Coroa de 12 estrelas".
Esta mulher toda Alma que tenha recebido o Esprito Santo.
Esta mulher toda Alma que tenha levantado suas Sete Serpentes sobre a vara, tal
como o fez Moiss no deserto.
Quem acenda todos os seus Fogos Sexuais, coloca sobre suas tmporas a Coroa de
doze Estrelas, abre totalmente seus doze sentidos, e se converte em Anjo.
"E estando grvida, clamava com dores de parto e sofria tortura por parir", "E ela pariu
um filho homem, o qual tinha que reger todas as pessoas com vara de ferro: e seu filho foi
arrebatado para Deus e a seu trono".
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
Amadssimos:
Hoje, nesta noite de Natal, quero regozijar-me convosco para meditar em nosso
Senhor, o Cristo.
Faz 1956 anos nasceu o Mestre e a pobre humanidade doente ainda no sabe quem
o Cristo. Vamos meus filhinhos: a meditar no Senhor.
"Eu Sou" Alfa e Omega, princpio e fim, o primeiro e o ltimo.
"Bem-aventurados os que guardam seus mandamentos, para que sua potncia seja na
rvore da Vida, e que entrem pelas portas na cidade". (Vers. 13 e 14 Apocalipse 22)
Reflitamos no Eu Sou, oremos, meus filhinhos; a orao nos aproxima cada vez mais
ao Eu Sou. Guardemos os mandamentos do Senhor para que nossa potencialidade seja na
rvore da Vida. Saibam, amados, que a rvore da Vida o Ser, o ntimo. Saibam, amados,
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
Aspectos Normativos da I. G. C. U.
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Lio 1 O Que Gnosis
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Lio 1 O Que Gnosis
LIO 2
PERSONALIDADE, ESSNCIA E EGO
- Autoconscincia infantil.
- O alimento da Personalidade e o alimento da Essncia ou
Conscincia.
- A personalidade e a "Educao Fundamental".
DEVE-SE ENSINAR:
- Diferena entre a personalidade, a essncia e o ego; explicar o
que so cada um dos trs.
- Relaes que falseiam o "Trabalho harmonioso" entre a
personalidade e a essncia.
- O ego como causa da Conscincia adormecida. A necessidade
de desengarraf-la, tir-la do ego mediante trabalhos conscientes e
retos esforos.
- A criana: formao de sua personalidade, como vai se
manifestando o ego medida que se forma a personalidade.
- Os meios de comunicao (sobretudo a TV), o exemplo dos
mais velhos, a escola, etc., na formao da personalidade da criana.
- Os alimentos da Personalidade e os alimentos da Essncia.
PRTICA:
- OBSERVADOR E OBSERVADO (ampla explicao).
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
Resumo:
Aqui trataremos de explicar que:
- A Alma ainda no est encarnada na pessoa.
- A Essncia uma chispa de Alma, porm que se encontra fracionada pelo Eu psicolgico.
- A porcentagem de Conscincia que temos tem concordncia com a proporo de essncia
que no est engarrafada no Ego.
- necessrio criar Alma atravs da Revoluo da Conscincia, desintegrando o Eu e
fabricando Corpos Solares com a Castidade.
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Lio 2 Personalidade, Essncia e Ego
LIO 3
O DESPERTAR DA CONSCINCIA
- Conscincia e subconscincia. O que a conscincia? Porque
dorme?
- Causas do sono da conscincia.
- Identificao, fascinao.
-A Revoluo Integral.
DEVE-SE ENSINAR:
1 - Que a ignorncia humana obedece ao sono da conscincia.
2 - Que a subconscincia o depsito do ego.
3 - A necessidade de um trabalho interior individual para auto
descobrir-nos.
4 - Que o despertar da conscincia gradual, na medida que
vamos eliminando defeitos.
PRTICA:
- Continuar com a anterior: OBSERVADOR E OBSERVADO
- CHAVE SOL (Sujeito, Objeto, Lugar). Recordao de Si.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
Fascinao
A causa do sono profundo em que vive a humanidade a fascinao.
As pessoas esto fascinadas por todas as coisas da vida. As pessoas se esquecem de
si mesmas porque esto fascinadas. O bbado no botequim est fascinado pelo lcool, pelo
local, pelo prazer, pelos amigos e pelas mulheres. A mulher vaidosa est fascinada ante o
espelho pelo encanto de si mesma. O rico avarento est fascinado pelo dinheiro e pelas
propriedades. O operrio honrado est fascinado pelo rduo trabalho na fbrica. O pai de
famlia est fascinado por seus filhos. Todos os seres humanos esto fascinados e dormem
profundamente. Quando dirigimos um carro, ficamos assombrados ao ver as pessoas nas
avenidas e ruas lanaremse frente do veculo sem importarlhes o perigo. Outros se
atiram francamente debaixo das rodas dos automveis. Pobres pessoas... Andam
adormecidas... Parecem sonmbulas, pois andam dormindo e pem em perigo as suas
prprias vidas. Qualquer clarividente pode ver seus sonhos. As pessoas sonham em tudo
aquilo que as mantm fascinadas.
O Sono
Durante o sono o Ego escapa do corpo fsico. Esta sada do Ego necessria para que
o corpo vital possa reparar o corpo fsico. Nos mundos internos o Ego anda sonhando.
Realmente, podemos assegurar que o Ego leva seus sonhos aos mundos internos. Nos
mundos internos o Ego ocupase dos mesmos afazeres que o mantm fascinado no fsico.
Assim vemos o carpinteiro durante o sonho em sua carpintaria, o polcia guardando as ruas,
o barbeiro em sua barbearia, o ferreiro em sua ferraria, o bbado no bar, a prostituta na casa
de prazeres entregue luxria, etc. Toda essa gente vive nos mundos internos como se
estivesse no mundo fsico. A ningum ocorre perguntar a si mesmo durante o sonho se est
no mundo fsico ou no astral. Os que fizeram a si mesmos essa pergunta durante o sonho,
despertaram nos mundos internos e ento, assombrados, puderam estudar todas as
maravilhas dos mundos superiores. Somente acostumandonos a fazer essa pergunta a
cada momento durante o estado chamado de viglia, podemos chegar a fazernos a mesma
pergunta nos mundos superiores durante as horas entregues ao sono. claro que durante
o sono repetimos tudo o que fazemos durante o dia; se durante o dia acostumamos a
fazernos esta pergunta, durante o sono noturno, estando fora do corpo, acontecer que
repetiremos a mesma pergunta. O resultado ser o despertar da conscincia.
Recordarse a Si Mesmo
O ser humano fascinado no se recorda de si mesmo. Devemos autorrecordarnos de
instante em instante. Necessitamos autorrecordar-nos em presena de toda representao
que nos possa fascinar. Detenhamonos ante toda representao e faamos estas
perguntas a ns mesmos: Onde estou eu? Estarei no plano fsico ou no plano astral? Depois
devemos dar um saltinho com a inteno de flutuar no ambiente circundante. lgico que
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
Prtica Complementar
Ao despertar do sono normal, todo estudante gnstico deve fazer um exerccio
retrospectivo sobre o processo do sonho, para recordar todos aqueles lugares onde esteve
durante as horas do sono. Sabese que o Ego viaja muito durante o sono normal.
necessrio recordar minuciosamente onde estivemos e tudo aquilo que vimos e ouvimos.
Os Mestres instruem os discpulos quando esto fora do corpo fsico.
mister desenvolver a memria para recordar tudo aquilo que aprendemos durante as
horas do sono. necessrio que no nos movamos no momento do despertar, porque com
este movimento se agita o astral e se perdem as recordaes. urgente combinar os
exerccios retrospectivos com os seguintes Mantras: RAOM GAOM. Cada palavra dividese
em duas slabas, acentuandose a vogal O. Estes Mantras so para o estudante o que a
dinamite para o mineiro. Assim como o mineiro abre caminho por entre as entranhas da
terra com a ajuda da dinamite, assim tambm o estudante abrir caminho no sentido do
desenvolvimento da memria do subconsciente com a ajuda destes Mantras.
Pacincia e Tenacidade
O estudante gnstico deve ser infinitamente paciente e tenaz porque os poderes
custam muito. Nada nos dado de graa, pois tudo custa. Esses estudos no so para os
inconstantes, nem para as pessoas de pouca vontade. Estes estudos exigem f infinita.
Pessoas cticas no devem procurar os nossos estudos porque a cincia oculta muito
exigente. Os cticos fracassam totalmente. Os incrdulos no conseguiro entrar na
Jerusalm Celestial.
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
Impacincia
Comumente os recm entrados na Gnose esto cheios de impacincia: querem
manifestaes fenomnicas imediatas, desdobramentos instantneos, iluminaes,
sapincia, etc.
A realidade bem outra, pois nada nos dado de presente e tudo custa adquirir. Nada
se consegue com curiosidade, instantaneamente, ou rapidamente. Tudo tem seu processo
e seu desenvolvimento. O Kundalini se desenvolve, evolui e progride muito lentamente
dentro da aura do MahaChoham. O Kundalini tem o poder de despertar a conscincia; no
entanto, o processo do despertar lento, gradual, natural, sem fatos espetaculares,
sensacionais, emocionais e brbaros, pois quando a conscincia despertou totalmente no
algo sensacional, nem espetacular, mas simplesmente uma realidade to natural como a
de uma rvore que lentamente cresceu e de desenvolveu sem sobressaltos e sem coisas
sensacionais. Natureza Natureza. O estudante gnstico no incio diz: eu estou sonhando.
Depois exclama: estou em corpo astral, fora do corpo fsico. Mais tarde logra o Samadhi, o
xtase, e penetra nos campos do Paraso. A princpio as manifestaes so espordicas,
descontnuas, seguidas de longo tempo de inconscincia. Mais tarde, as Asas gneas nos
do a conscincia desperta continuamente, isto , sem interrupes.
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
Conscincia
A conscincia ordinria, que chamamos de viglia, dorme profundamente. A
conscincia ordinria de viglia est relacionada com os cinco sentidos e com o crebro. As
pessoas pensam que tm a conscincia desperta, mas isso absolutamente falso. As
pessoas vivem diariamente no sono mais profundo.
Supraconscincia
A supraconscincia atributo do ntimo (o Esprito). A faculdade da supraconscincia
a intuio. Tornase necessrio obrigar a supraconscincia a trabalhar para que a intuio
se faa poderosa. Recordemos que rgo que no se usa, acaba se atrofiando. As pessoas
que no trabalham com a supraconscincia tm a intuio atrofiada. A polividncia
clarividncia intuitiva, omniscincia divina, esse olho que se acha na glndula pineal. Ali
reside o loto das mil ptalas. Ali reside a supraconscincia. A glndula pineal est situada
na parte superior do crebro. Quem quiser desenvolver a supraconscincia deve praticar a
meditao interna. Concentrese na Me Divina que mora nas profundezas de seu ser.
Medite n'Ela. Adormea, pedindo que Ela ponha em atividade a sua supraconscincia.
Medite diariamente. A meditao o po dirio do sbio. Com a meditao voc
desenvolver a supraconscincia.
Memria
Voc necessita de memria para recordar as experincias internas. No derrame o
smen. Saiba que no smen existem milhes de clulas microscpicas do crebro e voc
no deve perder estas clulas.
Alimento Especial para Desenvolver o Poder da Memria
Faa seu desjejum com frutas cidas e amndoas modas com mel de abelhas,
provendo assim seu crebro de tomos necessrios para a memria.
Experincias Internas
Enquanto o corpo dorme, o Ego vive nos mundos internos e se transporta a diversos
lugares. Nos mundos internos somos provados muitas vezes. Nos templos internos
recebemos a Iniciao. mister recordar o que fazemos fora do corpo.
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
Clarividncia e Pseudoclarividncia
Existe a clarividncia e a pseudoclarividncia. O estudante gnstico deve fazer uma
clara distino entre estas duas formas de percepo ultrassensvel.
A clarividncia baseiase na objetividade, ao passo que a pseudoclarividncia
fundamentase na subjetividade. Entendese por objetividade a realidade espiritual, o
mundo espiritual. Entendese por subjetividade o mundo fsico, o mundo da iluso, portanto
aquilo que no tem realidade. Existe tambm a regio intermediria o mundo astral que
pode ser objetivo ou subjetivo, segundo o grau de desenvolvimento de cada qual.
Conhecese como pseudoclarividncia a percepo imaginria, a fantasia, as
alucinaes naturais, as alucinaes evocadas artificialmente, os sonhos absurdos, as
vises astrais que no coincidem com os fatos concretos, a leitura dos prprios pensamentos
projetados inconscientemente na luz astral, a criao inconsciente de vises astrais
interpretadas posteriormente como autnticas realidades, etc.
Entram tambm no campo da pseudoclarividncia o misticismo subjetivo, o falso
misticismo, os estados pseudomsticos que no tm nenhuma relao com o sentimento
intenso e claro, mas que, ao contrrio, se aproximam da Histria e da pseudomagia, ou, em
outras palavras, as falsas projees religiosas projetadas inconscientemente na luz astral e
em geral tudo aquilo que na literatura ortodoxa recebe o nome de "beleza" (seduo).
Clarividncia Objetiva
Quatro so os estados mentais que conduzem o nefito aos pncaros inefveis da
clarividncia objetiva. Primeiro: sono profundo. Segundo: sono com sonhos. Terceiro: estado
de viglia. Quarto: Turiya ou estado de perfeita iluminao.
Realmente s o Turiya o autntico clarividente. impossvel chegar a estas alturas,
sem haver nascido no mundo Causal.
Quem desejar alcanar o estado de Turiya, deve estudar a fundo os processos
psquicos semiconscientes e inconscientes que se constituem de fato na origem de muitas
formas de autoengano, autossugesto e hipnose.
O Gnstico deve alcanar primeiro a habilidade de deter o curso de seus pensamentos,
a capacidade de no pensar. Somente quem conseguir essa capacidade poder realmente
escutar a voz do silncio. Quando o discpulo Gnstico alcanar a capacidade de no
pensar, ento deve aprender a concentrar o pensamento numa s coisa. O terceiro passo
a correta meditao a qual traz mente os primeiros vislumbres da nova conscincia. O
quarto passo a contemplao, xtase ou samadhi, que o estado de Turiya (perfeita
clarividncia).
Esclarecimento
No Movimento Gnstico, entretanto, no temos nenhum Turiya. Tornouse necessrio
este esclarecimento para que todos saibam que, salvo alguma rarssima exceo, s
existem pseudoclarividentes e msticos subjetivos.
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Lio 3 - O Despertar Da Conscincia
A Realidade
O verdadeiro e legtimo clarividente, o que alcanou a supraconscincia, jamais se
presume de clarividente, nunca o anda dizendo e quando aconselha o faz sem dar a
entender aos outros que se baseia em sua clarividncia.
Todos os Santurios Gnsticos devem tomar cuidado com aquelas pessoas que
louvam a si mesmas e se autointitulam clarividentes.
Todos os Santurios Gnsticos devem desenvolver ao mximo a vigilncia a fim de se
protegerem dos espetaculares pseudoclarividentes que de vez em quando aparecem em
cena para caluniar e desacreditar aos outros, assegurando que fulano feiticeiro, que
beltrano mago negro e que sicrano est cado, etc. Urge compreender que nenhum
autntico Turiya possui orgulho. Realmente, todos aqueles que dizem "eu sou a
reencarnao de Maria Madalena", "Eu sou Joo Batista", "Eu sou Napoleo", etc., so
bobos orgulhosos, pseudoclarividentes iludidos, gente estpida.
Ns no somos mais do que miserveis partculas de p, no somos mais do que
vermes horrveis do lodo, em comparao com a terrvel e gloriosa majestade do Pai. Isto
que estou afirmando no uma questo alegrica e nem simblica, pois estou falando
literalmente, cruamente, uma terrvel realidade. Na verdade o Eu que diz: "Eu sou o Mestre
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Resumo:
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LIO 4
O EU PSICOLGICO
- Formao, manifestao e alimentao. Numerar os de mais
exteriorizao.
- Fazer ver que todos os temos e o mal que causam.
- Como se gestam e como a Gnosis nos d prticas especiais para
sua eliminao.
DEVE-SE ENSINAR:
1 - Como, onde e por que formamos nossos eus.
2 - Como ramos antes de t-los. Como seremos se chegamos a
elimin-los integralmente.
3 - Nosso modo de reagir por suas influncias diretas.
4 - Que no somos seres com "Centro Permanente de Conscincia".
PRTICA:
- Continuar com as prticas da segunda e terceira lio; se far nfase
no "Observador e Observado", para que vo compreendendo e
conhecendo por si s a manifestao dos eus.
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BIBLIOGRAFIA:
-
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E, assim, havendome manifestado os deuses que me destinaste todo teu amor, venho a
ti expressar meu agradecimento e para permanecer contigo e sertirte em tudo, segundo
teu gosto.
Por esta causa realizei hoje a grande viagem; deixame, pois, dormir, esta noite, em teu
leito, se te apraz. No temas a minha companhia, pois sou amigo da castidade e do pudor.
A monja, suavemente comovida e seduzida por este discurso, admitiu o anjo em seu leito.
A primeira noite foi tudo bem; ele no se moveu. Porm, na segunda comeou a abraala
e a beijla, em mostra de agradecimento e amor, no se separando dela, nem de dia nem
de noite, admoestandoa para que no contasse o segredo jamais a seu confessor, nem a
ningum.
Serviaa com o maior zelo e diligncia e a seguia por toda parte. Por fim, no ano de 1664,
ao chegar a data do Jubileu, a monja foi assaltada pelo arrependimento e revelou tudo a seu
confessor; este lhe aconselhou que expusesse o assunto, em confisso, tambm, ao Vigrio
Geral do Bispado, para que este provesse o adequado, a fim de liberla do maligno. Assim,
pois, aquele acudiu a mim em busca de conselho.
Resulta palmrio que o esprito lascivo Jejum era um eu projetado to vividamente pela
monja que parecia, certamente, ser uma pessoa diferente.
Tal eu ostensvel que teve de gestarse no baixo ventre da religiosa antes da inusitada
projeo.
O olho mgico do ventre, carregado de substncia sexual, um intermedirio plstico
formidvel.
Ali tomam forma todas as nsias sexuais reprimidas, todos os desejos insatisfeitos.
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em
meu
amigo,
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A Morte do Eu psicolgico.
2-
3-
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LIO 5
LUZ, CALOR E SOM
- Definio da Luz, Calor e Som (vibrao). Relao destes trs
aspectos com: O PAI, O FILHO E O ESPRITO SANTO
DEVE-SE ENSINAR:
- Que estes trs princpios: LUZ, CALOR e SOM, se encontram no
CAOS IMANIFESTADO e so de DEUS IMANIFESTADO.
- Que nosso corpo fsico e nossos corpos internos (DEUS
MANIFESTADO) so a cristalizao da LUZ, do CALOR e do SOM ou
VIBRAO.
- Que tudo quanto existe: Galxias, Sistemas, Mundos, etc., so a
cristalizao destes trs princpios.
-A relao da msica e do som com respeito ao corpo humano.
-As sete vogais e a relao que tm com o corpo humano.
- O som e a psique. O som e a sade.
- A criao de um super-homem e como conseguir a unio com
nosso REAL SER.
-A luz e o conhecimento de si mesmo e o Corpo de Doutrina.
- O calor e a regenerao do corpo fsico e corpos internos.
- O som e o despertar da Conscincia
PRTICA:
-Amplas explicaes de vocalizao e como se vocaliza.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 5 Luz, Calor e Som
A Afinidade Vibratria
Se um msico, tocando um instrumento, desse a Nota Chave de um homem, e se
prolongasse essa nota at o mximo, ento, esse homem morreria instantaneamente.
Todas as clulas do organismo humano se sustentam pelo Som, pelo Verbo. Os tomos
de todo o organismo vivem em incessante movimento. E tudo o que est em movimento
soa: E o Logos soa! A Nota Sntese de todo movimento atmico do organismo humano
poderia, por uma lei de afinidade vibratria, matar instantaneamente o ser humano.
Diz-se que, quando Josu tocou a trombeta, caram os muros do Jeric. Pois, Josu tocou
a Nota Chave desses muros. No exrcito, se sabe que, quando um batalho vai atravessar
uma ponte, deve romper a marcha para no destruir, com seu ritmo sonoro, a estabilidade
dessa ponte. Se se tocar a nota de um piano, e, perto, h outro piano, este ltimo repetir
a mesma nota do primeiro. Isso se deve lei de afinidade vibratria.
Leve-se este exemplo ao caso que mencionamos... Realmente, se o msico produzisse a
nota chave de um homem e a prolongasse muito, por lei de afinidade vibratria, se repetiria
no organismo do homem o fenmeno dos dois pianos, e, ento, isto significaria a morte
instantnea, quer dizer, uma comoo muito intensa fora da resistncia do equilbrio
normal da estrutura do homem.
Geometria da Palavra
A palavra produz figuras geomtricas objetivas. Tais palavras se enchem de matria
csmica e cristalizam materialmente... "No princpio, era o Verbo e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus; por ele, todas as coisas foram feitas!..." As figuras geomtricas
das palavras esto demonstradas concretamente nas fitas magnticas (NT: do original:
cintas magnetofnicas). Basta tocar a agulha, para que ressonem com intensidade todas
as palavras que o falante tenha pronunciado.
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Lio 5 Luz, Calor e Som
Mantras
A combinao fontica feita com sabedoria produz os Mantras. Assim, pois, um mantra
uma sbia combinao das letras cujos sons determinam efeitos espirituais anmicos e
tambm fsicos.
Antes que se revelassem todos os idiomas da Torre de Babel, somente existia uma lngua
nica, uma linguagem de ouro... um idioma universal. Esse idioma tem sua Gramtica
Csmica perfeita. As letras dessa lngua de ouro esto escritas em toda a natureza. Quem
tem estudado as runas nrdicas e os caracteres hebreus, chineses e tibetanos podero intuir
essa "Linguagem Csmica" com suas letras enigmticas.
Relao Laringo-sexual
Existe uma ntima relao entre as glndulas sexuais e a Laringe Criadora. Quando o menino
chega idade de 14 anos, sua voz se transforma na voz do homem. Dita transformao
ocorre porque entram em atividade as glndulas sexuais. Assim, pois, incontrovertvel essa
ntima relao entre as glndulas sexuais e a Laringe Criadora!
Deformao da Palavra
O som do canho, seu estampido, destri os vidros de uma janela. Por outra parte, uma
palavra suave apazigua a ira. Mas, uma palavra grosseira, inarmnica, produz irritao, ou
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Lio 5 Luz, Calor e Som
Mantras Mgicos
Existem mantras para cada chakra. Com ditos Mantras, possvel despertar Poderes
ocultos. Assim, h grande nmero de mantras para sair em corpo astral; ou para dominar o
fogo, o ar, as guas e a terra; e outros, por meio dos quais, se adquire a capacidade para a
defesa ante as Entidades tenebrosas que moram no Abismo.
Por exemplo: o Mantram: I... A... O... o do "Arcano A.Z.F.":
I, (Ignis, Fogo);
A, (Aqua, gua);
O, (Origo, Princpio, Esprito).
O "I", o Fogo, fecunda gua ("A") da Gnese Universal para que brote a Vida. Tudo isto
se realiza dentro do "O", dentro do Esprito Universal de Vida.
Vocalizao de Mantras
Pois bem: Chegou o momento de vocalizar ou de aprender a soletrar a linguagem de ouro
para despertar os chacras, ou discos, ou rodas magnticas do Corpo Astral.
Assim, qualquer um pode ver, ouvir, tocar, apalpar, as grandes realidades misteriosas dos
Mundos Superiores. Ter que ficar em ao. Mas, em ao suprafsica, intencionalmente...
Porque tudo no Universo vive em incessante movimento. E todo movimento coexistente
ao som. Onde queira que exista o movimento, existe o som! Dominemos, pois o som!
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Lio 5 Luz, Calor e Som
CALOR
SOM
Despertar da Conscincia.
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Lio 5 Luz, Calor e Som
LIO 6
A MQUINA HUMANA
- Os cinco cilindros da mquina Humana. O equilbrio desta
mquina. Valores que carrega cada cilindro.
DEVE-SE ENSINAR:
1 - Porque se afirma que ns, os humanos, somos mquinas? O
que uma mquina?
2 - Estudo dos cinco cilindros.
PRTICA:
- Continuar invariavelmente com a primeira das prticas
(Observador e Observado). A ntima recordao de si mesmo.
- Recordar a necessidade de fazer as prticas que se ensinam.
- Explicar o porqu indispensvel trabalhar.
- Falar da vocalizao.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 6 - A Mquina Humana
NASCER
O segundo-nascimento uma questo totalmente sexual. O sagrado touro Apis, entre os
antigos egpcios, devia ser jovem, so e forte para simbolizar a pedra filosofal (o sexo).
Os gregos que foram instrudos pelos hierofantes egpcios representavam a pedra filosofal
com um ou vrios touros como se v tambm na fbula do minotauro cretense.
Tiveram igual significado alqumico os touros que Hrcules roubou de Gerin. O mesmo
simbolismo encontrado na lenda dos sagrados bois do Sol, que passeavam calmamente
na ilha da Siclia e que foram roubados por Mercrio.
Nem todos os touros sagrados eram negros ou brancos; alguns eram vermelhos como os
de Gerin ou como aqueles sacrificados pelo sacerdote israelita, porque a pedra filosofal,
em certo momento alqumico, vermelha, e isso sabido por todo alquimista.
O famoso boi Apis, to adorado nos mistrios egpcios, era o criador e tambm o fiscal das
Almas. O boi Apis simblico foi consagrado a sis, porque, efetivamente, ele est relacionado
com a Vaca Sagrada, a Me Divina, sis, de quem nenhum mortal levantou o vu.
Para que um boi tivesse a alta honra de ser ascendido a tal categoria, era preciso que fosse
negro e que tivesse, na testa ou no dorso, uma mancha branca em forma de lua crescente.
Tambm verdadeiro que o boi sagrado devia ter sido concebido sob a impresso do raio,
tendo, sob a lngua, a marca do escaravelho sagrado.
Apis era o smbolo da Lua, tanto por causa de seus cornos em forma de lua crescente como
tambm durante os seus perodos, exceto nos ciclos de lua cheia, quando a Lua tem sempre
uma parte tenebrosa indicada na pele pela cor negra; a outra parte resplandecente e est
simbolizada pela mancha branca.
Apis a matria filosofal, o ens seminis (smen), essa substncia semi-slida, semilquida,
o vitriolo dos alquimistas. Dentro do ens seminis encontra-se todo o ens virtutis do fogo.
necessrio transformar a Lua em Sol, quer dizer, fabricar os corpos solares.
Esses so os mistrios de sis, os mistrios do boi Apis. No velho Egito dos faras, quando
se estudava a runa IS, analisavam-se seus dois aspectos, o masculino e o feminino. A
sagrada palavra sis decomposta em duas slabas IS-IS. A primeira slaba masculina e
a segunda feminina.
O boi Apis o boi de sis, a pedra filosofal. O homem e a mulher devem trabalhar no
laboratorium-oratorium com essa matria filosofal para transformar a Lua em Sol.
urgente adquirir esse poder mgico que se chama Kriya-Shakti, o poder da vontade e da
Ioga; o poder mgico dos homens solares, o poder supremo de criao, sem gerao, e isto
s possvel atravs do maithuna (ver o captulo oito).
necessrio aprender a combinar inteligentemente as guas da vida nas duas nforas de
Aqurio, o signo zodiacal do aguador. indispensvel combinar o elixir vermelho com o elixir
branco, quando se quer chegar ao segundo-nascimento.
A Lua simboliza sis, a Me Divina, a Prakriti inefvel. O boi Apis representa a matria
filosofal, a pedra sagrada do alquimista. No boi Apis est representada a Lua, sis, a
substncia primordial, a pedra filosofal, o maithuna.
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Lio 6 - A Mquina Humana
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Lio 6 - A Mquina Humana
A MORTE
Equivoca-se completamente o conde Gabalis ao dizer que as salamandras, os gnomos, os
silfos e as ninfas necessitam se casar como o ser humano para alcanarem a imortalidade.
estpida essa afirmao do conde Gabalis, quando diz que ns precisamos renunciar
completamente s mulheres para conseguirmos a imortalidade dos slfides e das ninfas.
Os elementais dos elementos, das plantas, dos minerais e dos animais sero os homens
do futuro sem necessidade do imundo coito recomendado pelo conde Gabalis. uma pena
que muitos mdiuns do Espiritismo estejam casados com elementais, e que muitas pessoas,
durante o sonho, coabitem com ncubos, scubos e elementais de todo tipo.
Os mundos internos esto cheios de toda classe de criaturas: algumas boas, outras ms e
outras indiferentes. Os Devas ou Anjos jamais so inferiores ao homem. Os Devas ou Anjos
so homens solares verdadeiros so seres duas-vezes-nascidos e isso tudo.
Para os chineses, as duas classes mais elevadas de habitantes invisveis so os Thien, de
natureza totalmente celeste, e os Thi, Thu ou intermedirios.
Nos desfiladeiros de Kuen-lun, a regio central da Terra ou montes lunares, a tradio
colocou todo um mundo estranho e misterioso governado por deuses. Esses seres divinos
so os Ko-han ou Lohanes, deuses governadores de milhes de criaturas.
Os Thi vestem roupagem amarela e habitam criptas ou cavernas subterrneas; alimentamse de gergelim, coriandro e outras flores e frutos da rvore da vida. Eles so seres duasvezes-nascidos, estudam a Alquimia, a Botnica Oculta e a pedra filosofal, ao modo do
Mestre Zanoni e de seu sbio colega, o grande Mejnour.
Uma terceira classe de habitantes invisveis so os fabulosos Shen ou Shain, nascidos aqui
embaixo, no mundo sublunar, quer para trabalhar para o bem, quer para pagar seu carma
ancestral.
A quarta classe de habitantes dos mundos internos citados pelos chineses so os
tenebrosos Maha-Shan, gigantes feiticeiros da magia negra.
Os seres mais raros e mais incompreensveis so os terrveis Marut ou Turam, mencionados
pelo Rig Veda como legies de hanasmussianos. A letra h se pronuncia com som de r assim:
ranasmussianos.
Essas legies constam de trezentas e quarenta e trs famlias, apesar de certos clculos
elevarem a quantidade para 543 ou 823 famlias.
lamentvel que esses hanasmussens sejam adorados por certos muulmanos e
brmanes. Os hanasmussianos tm, como j dissemos no captulo nove deste livro, duas
personalidades: uma anglica e outra diablica.
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Lio 6 - A Mquina Humana
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Lio 6 - A Mquina Humana
SACRIFCIO
O sacrifcio sttvico feito, segundo os mandamentos divinos, concentrando-se no culto,
somente pelo culto, por homens que no desejam o resultado.
O sacrifcio rajsico feito por meio da tentao, quando se desejam os resultados ou frutos.
O sacrifcio tamsico feito sempre contra os mandamentos, sem f, sem os mantras,
quando no se tem caridade com ningum, sem amor humanidade, sem oferecer o bolo
sagrado aos sacerdotes ou gurus, etc.
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Lio 6 - A Mquina Humana
PRTICA
O signo de Aqurio governa as panturrilhas. Os brasileiros chamam as panturrilhas de
barrigas das pernas e no se equivocam, porque, certamente, as panturrilhas so ventres
magnticos maravilhosos.
As foras que sobem da Terra, depois de passarem pela peneira dos ps, chegam s
panturrilhas, em seu caminho ascendente, onde se encontram com as foras que descem
do alto, do cu, de Urano. As foras que sobem e as que baixam, quando se encontram,
magnetizam de forma intensa as panturrilhas; por isso, as panturrilhas encontram-se
carregadas de erotismo. Agora fica explicado o porqu de os animais intelectuais sentiremse to atrados pelas panturrilhas bem formadas das mulheres.
Durante o signo de Aqurio, os discpulos devem fazer passes magnticos com suas duas
mos sobre as panturrilhas, de baixo para cima, com o propsito de magnetiz-las
poderosamente. Devem manter o vivo anelo de carregar as panturrilhas com as foras
extraordinrias da constelao de Aqurio. Esses passes magnticos devem ser
combinados com a seguinte orao:
ORAO
Fora passa, fora passa, fora passa, penetra em meu organismo, sobe para unirte com
tua irm, a corrente que vem do alto, do cu, de Urano.
Urano e Saturno so os planetas que governam a constelao de Aqurio. Urano um
planeta totalmente revolucionrio. Por isso, os reacionrios, conservadores, regressivos e
retardatrios no podem entend-lo.
Entre os minerais de Aqurio destaca-se, especialmente, o urnio e o chumbo.
As pedras de Aqurio so a safira e a prola negra, sendo que, embora esta ltima seja
muito difcil de ser encontrada, isso no impossvel. No aconselhamos s mulheres de
Aqurio que se casem com um homem taurino, porque desgraaro todas as suas vidas(6).
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Lio 6 - A Mquina Humana
Movimento
Precisamos de autodescobrir-nos e compreender profundamente os nossos hbitos. No
devemos permitir que a nossa vida continue a desenvolver-se mecanicamente. Parece
incrvel que ns, vivendo dentro dos moldes dos hbitos, no conheamos esses moldes
que condicionam a nossa vida. Precisamos de estudar os nossos hbitos. Precisamos de
compreender os nossos hbitos. Precisamos de auto-observar-nos no modo de falar, vestir,
andar, etc., etc.
Os hbitos pertencem ao centro do Movimento. Os jogos, o futebol, o tnis e todos os
desportos em geral, pertencem a este centro. Quando a Mente interfere neste centro, obstrui
e danifica, porque esta muito lenta e o centro do Movimento muito rpido. Quando um
mecanogrfico trabalha com o centro do Movimento, pode enganar-se no teclado se a Mente
chega a interferir; um homem conduzindo um automvel poderia sofrer um acidente se a
Mente chegasse a intervir.
Instinto
Existem vrios tipos de Instinto: instintos de conservao, instinto sexual, etc. existem
tambm muitas perverses do instinto.
Em todo o ser humano existem foras sub-humanas instintivas que paralisam o verdadeiro
esprito de amor e caridade. Essas foras demonacas devem primeiro ser compreendidas
e logo submetidas e eliminadas. So foras bestiais instintivas, criminosas: luxria, cobardia,
medo, etc. Precisamos de compreender e submeter essas foras bestiais, antes de poder
dissolv-las.
Sexo
O Sexo o 4. poder do ser humano. O Sexo pode libertar ou escravizar o homem. Ningum
pode chegar a ser ntegro; ningum pode realizar-se a fundo, sem a fora sexual. O Sexo
o poder da Alma. O ser humano ntegro somente se logra com a fuso absoluta dos polos
masculino e feminino da Alma. A fora sexual desenvolve-se, evoluciona e progride em sete
nveis, (os Sete Nveis da Alma). Neste mundo fsico, o sexo uma fora cega de mtua
atrao; no astral, a atrao sexual fundamenta-se na afinidade dos tipos, segundo as suas
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Lio 6 - A Mquina Humana
Adultrio
Sendo a mulher o elemento passivo, claro que recolhe e armazene os resultados do ato
sexual de todos aqueles homens que adulteram com ela. Esses resultados so substncias
atmicas dos homens com os quais efetuou o ato sexual. Quando um homem tem relaes
sexuais com uma mulher que tenha sido de outro homem, ou de outros homens, recolhe
ento as essncias atmicas de tais homens e com elas se autoenvenena.
Este um problema gravssimo para os irmos que esto dissolvendo o Eu. Acontece que
estes irmos no s tm de lutar contra os seus prprios defeitos, como tambm contra os
erros e defeitos desses outros homens com quem a mulher teve contato sexual.
A Morte De Satans
Compreendendo as ntimas actividades de cada um dos cinco centros inferiores,
descobrimos todo o processo do Eu. O resultado deste auto-descobrimento a morte
absoluta do Baphometo ou Sat, (o tenebroso Eu lunar ou Ado de pecado).
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Lio 6 - A Mquina Humana
O Mistrio De Baphometo
realmente verdade e totalmente verdadeiro que o mistrio do Baphometo, a Alquimia
Sexual. base de rigorosa compreenso e de transmutao sexual, transformamos o
Chumbo da personalidade no Ouro do Esprito. Ento o Eu se aniquila. A rosa elabora o
seu perfume com o lodo da terra. O perfume da rosa lodo transmutado.
A Porta Do den
O Sexo a porta do den. O Guardio que est na porta a Esfinge Assria; a Esfinge
Egpcia; o Touro de Moiss com a espada entre as suas patas. Esse o Eu psicolgico, o
Baphometo, que com a sua espada afasta do umbral a todos aqueles que no esto
preparados. Dentro de ns est o inimigo. Precisamos de trabalhar com o Demnio para
dissolv-lo. Precisamos de roubar o fogo ao Diabo.
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Lio 6 - A Mquina Humana
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Lio 6 - A Mquina Humana
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Lio 6 - A Mquina Humana
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Lio 6 - A Mquina Humana
LIO 7
O MUNDO DAS RELAES
- O espao exterior e o pas psicolgico.
-A pessoa como o ncleo mais reduzido da sociedade.
DEVE-SE ENSINAR:
- Relaes com o nosso corpo fsico, com o planeta Terra, com a
sociedade, com o lar e conosco mesmos.
- O pensar, o respirar, o comer como aspectos que incidem na
formao de nossa sociedade.
-A sbia relao: Personalidade - Essncia em relao sade
humana.
- Os Trs Fatores da Revoluo da Conscincia como
equilibrantes no Mundo das Relaes.
- A necessidade de ter que mudar em nossas vidas o que
pensamos, o que sentimos e o que fazemos para que essa mudana
se reflita no lar e na sociedade.
PRTICA:
- Exerccio retrospectivo.
BIBLIOGRAFIA:
-
176
Lio 7 - O Mundo Das Relaes
2.
Vivemos no planeta Terra e, por consequncia, estamos relacionados com o mundo
exterior e com as questes que nos dizem respeito: famlia, negcios, dinheiro, questo de
trabalho, profisso, poltica, etc.
3.
Para maioria das pessoas, esse tipo de relao no tem a menor importncia. Infelizmente,
as pessoas s se interessam pelos dois primeiros tipos de relao, olhando com a mais
absoluta indiferena para o terceiro.
Comida, sade, dinheiro e negcios realmente constituem as principais preocupaes do
animal intelectual equivocadamente chamado homem.
evidente que tanto o corpo fsico quanto os assuntos do mundo so exteriores a ns
mesmos.
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Lio 7 - O Mundo Das Relaes
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Lio 7 - O Mundo Das Relaes
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Lio 7 - O Mundo Das Relaes
LIO 8
O CAMINHO E A VIDA
- O que a Vida?
- O que o Caminho?
DEVE-SE ENSINAR:
-A Senda do Fio da Navalha: O CAMINHO.
- Quem est dentro do Caminho?
- Que a Vida mecnica e horizontal, por ela vai toda a humanidade
submetida s circunstncias.
- Que a Vida tem a funo, no ser humano, de nascer, crescer,
reproduzir-se e morrer, sem conseguir nada objetivo para depois da morte.
- Que o Caminho Conscincia, e vai pela vertical, saindo das leis
mecnicas da vida.
- Que no Caminho aprendemos a cumprir as Lei de DEUS e a produzir
a Revoluo da Conscincia, a qual nos leva ao Conhecimento objetivo e
real.
- Que necessitamos uma mudana radical, se verdadeiramente
anelamos conquistar a Liberdade e a Paz, porque o Caminho corresponde
a um trabalho consciente.
PRTICA:
- Continuar com a prtica da segunda lio (Observador e Observado);
tambm com a Chave SOL (Sujeito,Objeto, Lugar). Explicar as vantagens
destas prticas no sentido de estar alertas e conhecer os defeitos que nos
levam a estados equivocados de conscincia.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 8 - O Caminho E A Vida
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Lio 8 - O Caminho E A Vida
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Lio 8 - O Caminho E A Vida
Resumo:
Neste tema trataremos de esclarecer que:
- Pela vida vai toda a humanidade, com algumas raras excees, devido a que vive uma
vida mecnica, submetida s circunstncias pela Conscincia adormecida.
- Que o Caminho o que conduz ao Um, a ser consciente de si mesmo e a sair da mecnica
da vida.
- Pela horizontal vai a Vida...
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Lio 8 - O Caminho E A Vida
LIO 9
O NVEL DE SER
- O que o SER? nosso princpio Divino.
- A escada maravilhosa. A Cruz Horizontal e Vertical.
- O reflexo do que interiormente levamos.
DEVE-SE ENSINAR:
- Que aquele que anela uma mudana radical deve compreender
em que Nvel de SER est.
- Que o Nvel de SER que temos neste momento a base para
adquirirmos nveis superiores.
- Que assim como possvel superar-nos materialmente, tambm
o podemos fazer em nosso mundo espiritual.
PRTICA:
- Continuar com as prticas anteriores, especialmente a
concentrao.
BIBLIOGRAFIA:
-
186
Lio 9 - O Nvel De Ser
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Lio 9 - O Nvel De Ser
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Lio 9 - O Nvel De Ser
LIO 10
O DECLOGO
DEVE-SE ENSINAR:
- O que a Letra Viva e o que a Letra Morta.
- O esoterismo dos 10 MANDAMENTOS.
- Os 10 MANDAMENTOS ao imanente e ao transcendente (dos
nossos pais fsicos at nossos Princpios Criadores).
PRTICA:
- Os Trs Fatores da Revoluo da Conscincia.
- Outras prticas ensinadas.
BIBLIOGRAFIA:
-
192
Lio 10 - O Declogo
A Iniciao
Iniciar comear algo, um trabalho, uma prtica, etc. A Iniciao um paciente trabalho.
a consagrao ao culto das Foras Crsticas. Quem se inicia a tais Mistrios aprende a
interpretar corretamente os smbolos Cristos mencionados pelas Sagradas Escrituras. Isto
quer dizer que nenhum profano com seu intelecto, por muito sbio que parea, capaz de
faz-lo, mesmo que tenha 'queimado as pestanas' estudando durante toda sua vida, a
menos que se inicie nos Mistrios Crsticos. As faculdades internas do ser humano
despertam apoiando-se em disciplina.
So Paulo nos adverte isso em Corintios, 4.20: "Porque o Reino dos Cus no consiste em
Palavras (intelectualismos, dialtica), seno em Virtude". (pureza em pensamentos, palavras
e obras)
A Iniciao comea pelo Sexo que o mesmo que nascer novamente. Esse o Nascimento
Espiritual do qual falou o Divino Mestre a Nicodemus, Prncipe dos fariseus. (Veja-se todo o
captulo trs (3) do Evangelho segundo So Joo).
Adverte, alm disso, o Evangelista que: "Aquele que nascido da Carne (Matria) carne ,
o que nascido do Espirito (Fogo gua) Esprito ". Captulo 3-6, So Joo.
Nascer espiritualmente no significa acreditar em Deus, nem aceitar a Jesus como nico
Salvador, nem simplesmente arrepender-se e batizar-se em seu nome e se est salvo.
Nascer espiritualmente algo muito duro e dificil, o trabalho da transformao do grosseiro
em sutil, da matria em energia, conforme as divinas medidas traadas pelo Grande
Arquiteto Universal.
Trata-se, pois da renncia do ato bestial, que deve ser substituda por um ato natural e divino,
do qual deve emanar o Filho do Homem, ficando vencida a besta interna.
Esse trabalho prprio de valentes e no de covardes e dbeis, para estes basta suas
elucubraes mentais e seus prazeres sem freios, o abismo lhes aguarda. O Reino dos Cus
se toma por assalto, e os valentes que o tomam so os Iniciados.
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Lio 10 - O Declogo
Purificao
o processo de limpeza da matria (carne) pelo Fogo Sagrado do Esprito. Esse processo
bsico, fundamental e transcendental por quanto o nico que transforma o grosseiro em
sutil.
Trata-se de fatos e no de palavras, vamos ao gro: necessita-se de um Falo e um tero,
ou como dizia o Mestre Parakelso: um morteiro e uma retorta.
Como matria-prima, dispomos do Ens Serninis e como fatores indispensveis: uma
compreenso ampla, uma vontade firme e uma f viva.
Este trabalho regido por um sistema denominado Alquimia Sexual e descansa sobre bases
firmes conhecidas como Divinas Medidas.
Vejamo-la:
II.
III.
Santificaras as Festas.
IV.
V.
No Matar.
VI.
No Fornicar.
VII.
No Furtar.
VIII.
IX.
No Adulterar.
X.
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Lio 10 - O Declogo
195
Lio 10 - O Declogo
SANTIFICAR AS FESTAS
Santificao a limpeza da Alma e no da matria fisica.
Festa alegria ntima, satisfao, gozo do corao. Festas so as que vive o Iniciado nos
mundos internos, quando ganhou um grau a mais em seu processo de perfeio, depois das
provas de rigor.
Santificar as Festas significa: conservar a pureza e a perfeio de nossos triunfos do Esprito
e no voltar a pecar.
HONRAR PAI E ME
(So Marcos, 7-10).
Honrar servir, apreciar, estimar. Honra estima, respeito, considerao. Pai o princpio
criador e gerador que levamos dentro. Me a matria-prima da Grande Obra, o Ens
Seminis ou gua Pura de Vida. a Me Natureza ou Fogo Sagrado do Terceiro Logos, que
reside nas glndulas sexuais, a Igreja de feso ou Chakra Muladhara.
"E vosso Pai no chamais a ningum na terra, porque um s seu Pai, o qual est nos
Cus". (Mateus, 23-9).
NO MATAR
Matar cortar a vida ou sopro divino. O contrrio de morte vida. Matar destruir a vida
que palpita em toda a natureza.
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Lio 10 - O Declogo
NO FORNICAR
Fornicar desperdiar a gua Pura de Vida, o Ens Seminis.
No fornicar lhe apreciar e lhe utilizar sabiamente. Eis aqui o Grande Segredo da Vida e
da redeno humana.
No fornicar vida, castidade, felicidade. Fornicao destruio e morte. Fornica-se com
a mente, como verbo e com os rgos criadores. Se aprendemos a controlar os rgos
genitais, obtemos a Castidade. Refreando o impulso animal, obtm-se a Castidade. "A
Serpente da Castidade, est bendita. A Serpente da fornicao, est maldita". (Gnese, 314).
Fornicao foi o delito contra Natura cometido pelos personagens bblicos Ado e Eva. Foi
a violao do Grande Mandato Universal. (Gnese, 2-17 e Levtico, 15-16-18).
Eis ali o pecado original. Castidade a arte de acender e manter viva a chama do Fogo
Sagrado para a purificao da matria. Com este Mandato se deve comear a Obra de
Liberao. a prtica fundamental para a Iniciao Crstica.
So dez Regras ou Mandatos Universais a disposio de quem deseja a vida eterna, mas
necessrio comear o trabalho com um deles, porque se querem utilizar todos ao mesmo
tempo, no se logra nada, assim como quem pretende caar dez lebres de uma vez, no
caa nenhuma. Portanto se deve comear com um, levando por ordem e disciplina em tudo,
at chegar a lograr a compreenso criadora, e ento se podero chegar a cumprir os demais.
Chamar a ateno o fato de comear com o Sexto Mandamento e no com o Primeiro,
realmente bom esclarecer: o Sexto Mandamento o primeiro e foi dado pelo Altssimo;
entretanto ocupa o sexto lugar na ordem dos Mistrios, porque simboliza: "Os Dois
Caminhos", o Bem e o Mal, a Vida e a Morte.
Sabido isto, convm escolher de acordo com nossa prpria Conscincia. Quem quer unir-se
Grande Vida Universal, tem que seguir o Sendeiro da Luz, o Bem, o Amor, a Castidade.
Quem quer ir parar nos abismos para sua prpria desintegrao total, onde s se ouve o
pranto e o ranger de dentes, ali est o sendeiro do mal, a fornicao, So Paulo diz: "Fugi
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Lio 10 - O Declogo
NO FURTAR
Furtar roubar, que o mesmo que se apoderar do alheio sem conhecimento de seu dono,
com ou sem violncia. Algo, por insignificante que parea, se no nos pertence no devemos
tom-la, porque do contrrio se viola este princpio Universal e a Espada da Justia Divina,
cair sobre ns.
A vida que palpita em ns tampouco nossa, e no devemos furt-la para gast-la em
prazeres vulgares. No nos faamos rus do delito de furtar diante do Deus Vivo.
Sempre que formos ao ato da cpula carnal, saibamos nos retirar a tempo, antes de nos
converter em ladres da Grande Vida Universal.
NO ADULTERAR
Adulterar subtrair pureza das coisas, palavra falada ou escrita, aos valores e s pessoas.
Os Valores Espirituais foram adulterados pelos falsos Apstolos Santarres. As coisas so
adulteradas quando perdem sua integridade ou originalidade. As pessoas adulteram atravs
de seus genitais, mesclando sua energia com outra diferente. (So Marcos, 10, 11-12).
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Lio 10 - O Declogo
Santificao
Santificao a limpeza da Alma. H que saber despojar-se das baixas paixes. As baixas
paixes so os vcios, os defeitos, os desejos, fanatismos, ambies, etc. uma
necessidade para o discpulo transformar tambm os pensamentos, palavras, sentimentos
e emoes em virtudes, para a depurao e a limpeza da Alma. Isto se obtm base de
muita vontade, tenacidade, f e amor, comeando por elaborar uma lista de todos, em ordem
correlativa.
D a cada um dois meses pelo menos para despojar-se dele e assim sucessivamente, at
terminar com todos. "Porque ningum poder comer das coisas sagradas enquanto no for
limpo". (Levtico, 24- 4).
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Lio 10 - O Declogo
Alquimia Sexual
Arcano A.Z.F.
Este o ponto onde se apia o Edificio do Templo de Deus.
o mesmo Grande Arcano, chave do Movimento Perptuo, Quadratura do Crculo ou Chave
da Cincia, que os sbios de todos os tempos souberam manipular, mas que tendo cado
em poder de uma Casta Sacerdotal que no soube apreci-lo, foi oculto sob o pretexto de
que a humanidade no estava preparada para receb-lo, e substituindo-o por outro
conhecimento se negaram a declar-lo e a cumpri-lo, estorvando alm disso queles que
eram capazes de faz-lo.
Com sobrada razo o Mestre Jesus lhes respondeu duramente dizendo-lhes: "Ai de vs,
doutores da Lei, que haveis tirado a Chave da Cincia; vs mesmos no entrastes, e aos
que entravam impedistes". (So Lucas, 11-52).
A chave da cincia o prprio Sexo. Toda a Doutrina Secreta do Cristo apia-se no Sexo.
O Sexo o campo de batalha onde se encontram o Bem e o Mal e de onde se sai para Anjo
ou Demnio. A importncia da Castidade ou Alquimia Sexual est demonstrada nas
seguintes passagens do Evangelho, segundo So Joo: 4-10, 6-27, 6-63 e 7-38.
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Lio 10 - O Declogo
Por este motivo es un error desear o codiciar lo que no nos hemos ganado, lo que no es nuestro
y que no nos corresponde de acuerdo con la Ley.
Debemos cumplir la Ley cumplir los mandamientos y aceptar los designios trazados por nosotros
mismos en existencias anteriores de conformidad con nuestros propios actos.
Por eso es que unos son ricos y Otros pobres, unos vinieron con Dharma y otros con karmas,
unos vinieron a recibir premios y otros a recibir karmas dolorosos.
Sabiendo que estas Leyes son infalibles lo nico que podemos hacer es trascenderlas con
intenso trabajo en la Gran Obra del Padre, sacrificarnos por la pobre humanidad doliente y lograr
sembrar para maana buenas semillas, para recoger en el futuro buenas cosechas con frutos
luminosos.
No es malo tener riquezas materiales; lo malo es no saber hacer uso de ellas para bien del
prjimo, porque el ser humano cree como suyo lo que la Divinidad le presta en forma temporal
mientras transcurre esa fugaz existencia del hombre, tan corta en relacin con la eternidad.
Hay personas que odian a los que tienen fortunas, riquezas, bienes materiales, dinero en cantidades; eso es absurdo, es un grave error odiar a las personas ricas, porque esos bienes materiales no
los tienen por equivocacin de la Ley, ni por casualidad, solo porque vino con ese Dharma material,
vino a recibir esos bienes.
Cada cual puede y debe vivir decorosamente; toda persona puede tener y disfrutar de bienes
materiales, lo importante es que los utilice para servir a la humanidad y no se llene solo, porque el
dinero esclaviza al hombre, lo vuelve cruel, autoritario, dominante, humillativo e inhumano. Pero si
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Lio 10 - O Declogo
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Lio 10 - O Declogo
LIO 11
EDUCAO FUNDAMENTAL
-A Educao de hoje e a Educao de amanh.
-A Educao pr-natal. A Educao Fundamental na infncia, a
adolescncia, juventude, idade madura e a velhice.
DEVE-SE ENSINAR:
- O que a Educao Fundamental e sua importncia
- As disciplinas e as bases da Educao Fundamental.
- O que pensar e como pensar?
- O medo, sua influncia sobre a meditao, a livre iniciativa e a
busca da segurana.
- Saber escutar e saber viver.
- O indivduo ntegro e como chegar a ser.
- A educao dos pais e professores
PRTICA:
-Continua-se com as anteriores. Runa FA.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 11 Educao Fundamental
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LIO 12
A RVORE GENEALGICA DAS RELIGIES
- A Auto-Realizao ntima do Ser. O Re-Ligar. A Gnosis corno
escola e sntese de Religar.
DEVE-SE ENSINAR:
- Os princpios externos e as formas.
- Que na experincia mstica direta se alcana isso que no do
tempo, que est fora do alcance da mente e dos afetos, o divinal e
que devemos prosternar-nos ante aquilo que no tem nome.
- Que ningum inventou nunca uma Religio, se no que os
AVATARAS e MENSAGEIROS do alto se limitaram em comunicar a
VERDADE experimentada por eles graas s suas Conscincias
Despertas.
-Que a AUTO-GNOSIS se consegue com a AUTO-REALIZAO e
que o SER (a faculdade cognitiva) se AUTO-CONHECE quando
cristalizamos a Grande OBRA.
PRTICA:
- Se continua com as anteriores.
-A Runa FA.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Sntese da Gnosis
A Sntese do Movimento Gnstico Cristo Universal se resume em dois princpios: Dissolver
o Eu e levantar as colunas do Templo do Deus Vivo.
Jesus de Nazar
Jesus no foi o primeiro que encarnou a Verdade nem tampouco ser o ltimo.
O Hierofante Jesus tem os mesmos atributos de Zeus, Jpiter, Apolo, Krishna, Quetzalcoatl,
e como ele, eles tambm tiveram sua Imaculada Concepo no Ventre de uma Virgem.
Diz a Mitologia que Jesus nasceu em 25 de Dezembro, data do nascimento do Deus Mithra
na aldeia de Belm, aldeia que por aquele tempo no existia. A palavra Bel ou Beleno
significa o Deus Sol dos Babilnios e Germanos, desta palavra descende o nome de Belm;
o termo Belm indica ao Cristo Csmico, ao Deus Sol, ao Logos Solar.
A pobre e desconhecida mulher Hebreia Minam (Maria) recebeu os mesmos atributos e
poderes Csmicos da Deusa sis, Juno, Demeter, Seres, Vesta, Maia, Adonia, Insoberta,
Ra, Sibeles, etc.
Maria fecundada pelo Esprito Santo; este em forma de pomba faz fecundo o Ventre da
Maria. A pomba um smbolo flico, recordemos a Peristera, a Ninfa do Cortejo de Vnus
transformada em pomba pelo amor.
Somente com a Magia Sexual fecundado o ventre da Virgem Me para que nasa o Menino
Deus no prespio do mundo.
Surge na vida de Jesus, Iess, Zeus, Jpiter, Nazarenus, uma mulher apaixonada chamada
Maria Madalena e rapidamente ocupa o posto de Salambo, Matra, Ishtar, Astart, Afrodita e
Vnus.
Toda a vida do Jesus, Iess, Zeus e Jpiter, semelhante vida de Krishna na ndia, e a
dos outros Cristificados do Mundo; da que o Evangelho de Jesus semelhante ao de
Krishna.
No Cristo Csmico no existem diferenas Hierrquicas. No Mundo da Verdade todos somos
Um. Porm bom esclarecer que o Budha Jesus o Mestre mais exaltado do Universo.
Budha o Esprito realizado de todo homem Perfeito. Cristo a Verdade.
O Nascimento de Jesus, o Cristo, com sua vida, paixo, morte o ressurreio deve ser vivida
por todo aquele que se Cristifique.
254
Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Conclio de Nicia
No Conclio de Nicia celebrado no ano 325 se reconheceram duas coisas; 1. Um homem
que encarnou a Verdade. 2 Uma Doutrina. O homem foi o Hierofante Jesus. A Doutrina, o
Esoterismo Gnstico Cristo Primitivo, Jesus o Cristo porque encarnou ao Cristo. Jesus,
Iess, Zeus e Jpiter o Novo Homem Cristo que iniciou de fato uma nova Era.
O Conclio de Nicia foi uma necessidade da poca porque a antiga forma Religiosa do
Paganismo Romano havia entrado de fato em completa degenerao e morte; fazia-se
necessrio revestir aos princpios Csmicos Universais da Religio Csmica com uma nova
forma Religiosa.
O Conclio de Nicia foi definitivo: Os princpios Religiosos se revestiram com novas
vestimentas para iniciar uma nova Era e assim nasceu O Cristianismo.
A Forma Crist
Os semideuses, Tits, Deusas, Slfides, Ciclopes e Mensageiros dos Deuses foram
rebatizados com os nomes de Anjos, Arcanjos, Serafins, Potestades, Virtudes, Tronos, etc.
O terrvel Averno Romano, smbolo dos infernos Atmicos do homem e da Natureza foi
rebatizado por Inferno; toda Religio tem seu Inferno. O Olimpo, Morada dos Deuses, se
converteu no Cu Cristo; toda Religio tem seu cu. Recordemos o Cu Chins, o Cu dos
Germanos, Escandinavos, Japoneses, etc. Todo Cu religioso representa os Mundos
Superiores estudados pelo Ocultismo.
Assim sob o disfarce do Novo homem Cristo, formou-se novamente a Organizao Clerical
com os mesmos atributos, Cerimnias, Mitras e Liturgias do Paganismo.
A forma Religiosa do Paganismo degenerou-se e morreu, mas seus princpios continuaram
no Cristianismo. Nos ltimos tempos do Paganismo, as pessoas riam dos Mitrados, e os
Sacerdotes andavam de vagabundos pelas ruas, ou se convertiam em marionetes, em
pedintes, muitos se faziam passar por adivinhos e nas ruas eram apedrejados pelas
multides. Esse o final de toda forma Religiosa; quando as multides j no respeitam uma
forma Religiosa, esta desaparece.
O Culto ao Fogo
O Deus Khristus (Cristo) vem de antiqussimos cultos ao Deus Fogo. O P e o X entrelaados
representam, o P (Pira) e o X (Cruz). Este pois o Hierglifo de produzir o Fogo: Tal culto
ressurgiu no famoso Concilio de Nicia. necessrio produzir o Fogo, trabalhar com o Fogo
Sagrado para obter a Cristificao. O Arcano A. Z. F a Chave.
Sacerdotes e Monjas
Os Sacerdotes do Paganismo denominados Augur, Druida, Flamen, Hierofante, Dionsios e
Sacrificador, converteram-se depois em Padre, Clrigo, Pastor, Prelado, Pope, Ungido,
Abate, Telogo, etc.
As Sacerdotisas dos antigos mistrios com as quais praticaram Magia Sexual os Iniciados,
foram Cristianizadas com os distintos nomes das ordens monjas. A Sibila, Vestal, Druidas,
Papisa, Diaconisa, Mnade, Pitonisa, etc., transformaram-se em Novia, Postulante, Irm,
255
Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Origem Flica
Todas as Religies tm origem Sexual. Em todas as Religies se praticou Magia Sexual. Em
todos os cultos existe o falismo, em todas as grandes Religies existiram Sacerdotisas do
Amor, Vestais Sagradas, mulheres que s serviam para a Magia Sexual. Os Grandes
Iniciados celibatrios praticaram Magia Sexual com essas Monjas ou Sacerdotisas dos
Templos. Assim foi como eles se realizaram a fundo. Assim foi como muitos se Cristificaram.
O Hierofante Jesus tambm praticou Magia Sexual com uma Sacerdotisa da Pirmide de
Kefren.
Em todos os povos existiram Escolas de Mistrios com o culto Flico, Sem este culto
ningum pode obter o Natal do Corao. Ainda fcil encontrar na sia e frica a corrente
de Adorao ao Lingan Yoni e Pudenda, como tambm semente.
Entre muitos outros, foram consagrados ao culto Flico as seguintes Divindades: Shiva,
Agni, Sacti, na ndia; Legva na frica; Vnus, Baco, Prapo e Dionsio na Grcia e Roma;
tambm os Judeus tinham dolos flicos e bosques consagrados a este culto, sem o qual
impossvel a Cristificao.
Na Grcia e Roma, nos Templos de Vnus, Vesta, Afrodite, sis, as Sacerdotisas do amor
exerciam seu Sacerdcio Sexual maravilhosamente. As Monjas da Pacadocia, Antioquia,
Chipre e Byblos celebravam gigantescas procisses levando majestosamente um enorme
falo de madeira sagrada; elas sabiam que na unio do falo e o tero se encontrava a chave
secreta da Cristificao. Realmente, tudo que vem vida tem seu germe, assim tambm
certo que o Mestre Interno no nasce de um nada.
O Mestre Interno nasce de seu germe vivente o qual se encontra depositado no sistema
seminal, na Santidade, no Cristo; e na Magia Sexual se encontra a sntese de todas as
Religies. Todas as Religies do mundo tm seu Esoterismo, ao Cristo, Magia Sexual e a
Santidade.
O Movimento Gnstico Cristo Universal ensina a Doutrina da Sntese.
O Cristo em Substncia
Cristo no um indivduo humano nem Divino. Cristo uma Substncia Csmica latente em
cada tomo do infinito. A substncia Cristo a substncia da Verdade. Cristo a Verdade e
a Vida. Quando um homem se assimila substncia Cristo no fsico, no psquico e no
Espiritual, se Cristifica, se transforma em Cristo, converte-se em Cristo vivente. Precisamos
formar o Cristo em ns, urgente encarnar a Verdade.
Os Cristificados
Entre os Chineses, Cristo Fu-Ji. O Cristo chins nasce milagrosamente por obra e Graa
do Esprito Santo.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Prespio do Mundo
O Estbulo ou Prespio onde o Menino Deus nasce a morada Divina da Alma, o Templo
eterno invadido agora pelos animais do desejo.
urgente saber que dentro do Reino da Alma existem desgraadamente os elementrios
animais do desejo. Estes se nutrem com as substncias inferiores dos baixos fundos animais
do homem.
Ali vivem e se multiplicam, todos estes elementrios animais constituem isso que se chama
Ego; assim no exagerado dizer que o Eu existe pluralizado. O Eu se encontra constitudo
pelos elementrios animais; os animais do estbulo onde o Menino Deus nasce para salvar
ao homem. Cada elementrio animal representa um determinado defeito; quando
aniquilamos um defeito, morre seu elementrio correspondente. Ns precisamos morrer de
instante em instante, ns precisamos dissolver o Eu Psicolgico que se reencarna sempre
para satisfazer desejos.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Idade de Peixes
A idade de Peixes que termina em 4 de Fevereiro de 1962 foi a Idade do Cristianismo
Dogmtico em conflito contra o Materialismo ateu. Se observarmos o Signo de Peixes,
vemos dois peixes, a Dualidade; a luta entre as ideologias contrrias: o Espiritualismo e o
Materialismo em batalha total. A Igreja e o Estado em guerra, a Cincia e a Religio em
conflito.
O peixe que vive sob as guas levado pelas correntes, instintivo e brutal, como a gente
da Era de Peixes. O homem desta Era no sabe dirigir nem transmutar as guas da vida, ou
seja, o Licor Seminal.
Idade de Aqurio
A idade de Aqurio que se inicia em 4 de Fevereiro do ano de 1962 a Idade da Sntese.
No Signo Peixes, o ser humano no sabe manejar o licor seminal, as guas da vida.
No Signo de Aqurio aparece o homem com dois cntaros de gua, combinando sabiamente
as guas a vontade e com sabedoria. Na Nova Era Aquria o ser humano ficar com a
Sntese de todas as Religies. Esta Sntese a Magia Sexual e o Cristo em substncia. Na
Idade de Aqurio o homem saber transmutar o licor seminal; na Idade de Aqurio o homem
far maravilhas dentro do campo da Endocrinologia, da fsica atmica, da qumica, da
astronomia, da astrologia, da medicina, da aviao, etc., etc.
A Doutrina da Sntese
O Movimento Gnstico ensina a Doutrina da Sntese, esta Doutrina se encontra contida em
substncia em todas as Religies do mundo; Magia Sexual se prtica no Budismo Zen;
Magia Sexual se prtica entre os Sufis; Magia Sexual se pratica no Cristianismo secreto;
Magia Sexual se praticou nas Escolas de Mistrios do Mxico, alto Peru, Egito, Grcia,
Prsia, ndia, etc.
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Evoluo e Involuo
A teoria da evoluo se converteu em um dogma intransponvel. Ns no negamos a Lei da
Evoluo. Ns no aceitamos a evoluo como um dogma.
Certamente, a Evoluo e sua irm gmea a Involuo, so duas mecnicas que se
processam simultaneamente em todo o criado; essas duas Leis existem e nelas se
fundamenta toda a mecnica da Natureza; negar essas duas leis seria o cmulo do absurdo.
Porm o mau, o equivocado; atribuir a estas duas leis fatores que no tm.
falso, de toda falsidade, acreditar que por meio da evoluo chegaremos Autorrealizao
ntima. Os fatos so os que falam, fatos so fatos, e ante os fatos temos que nos render.
Faz mais de dezoito milhes de anos que estamos evoluindo em sexos separados e
entretanto hoje em vez de serem melhores, tornamo-nos terrivelmente perversos, todas as
teorias ficam sobrando ante a crua realidade de nossa tremenda perversidade; podemos
argumentar, podemos explicar, podemos afirmar que existem ciclos de luz e de trevas, que
a evoluo se realiza em espiral, somos muito livres de dizer o que se queiramos, e de
defender nossas teorias, mas o que no podemos negar, mesmo que nos doa, a terrvel
realidade de nossa perversidade. O corpo de delito devidamente comprovado fala pelo
acusado. Por ns esto falando as bombas de hidrognio, as bombas atmicas, as guerras,
a prostituio, o egosmo, o dio, a perverso dos bons costumes, etc. Qual prova a mais
queremos contra os fanticos do dogma evolutivo? As leis da Evoluo e da Involuo so
o eixo da natureza mas no so o caminho da Autorrealizao. Muitas espcies so o
resultado da evoluo e muitas outras espcies o so da Involuo, isso tudo.
A Revoluo da Conscincia
Se realmente quisermos o Natal do Corao urgente uma tremenda revoluo da
Conscincia. Somente por meio da revoluo podemos obter a Realizao profunda.
A revoluo da Conscincia tem trs fatores bsicos que so os seguintes: primeiro, Morrer;
segundo, Nascer; terceiro, nos sacrificar pela Humanidade. A ordem dos trs fatores no
altera o produto. Em resumo, estas so as trs linhas paralelas do autodesenvolvimento
ntimo. Estas so as trs linhas perfeitamente definidas da Revoluo da Conscincia.
Temos que trabalhar com estes trs fatores bsicos, se que realmente queremos
sinceramente a Autorrealizao profunda. Vamos agora estudar cada um destes trs fatores
por separado a fim de conhecer o que que deve morrer em ns, o que que deve nascer
e por que devemos nos sacrificar pelos outros.
Morte Mstica
Muito o que sofremos com os irmos do Movimento Gnstico.
Muitos juraram fidelidade ante a Ara dos Lumisiais. Muitos prometeram solenemente
trabalhar na Grande Obra do Pai at sua Autorrealizao total.
So muitos os que choraram jurando no retirar-se do Movimento Gnstico, jamais na vida.
Porm, e doloroso diz-lo, tudo foi em vo, quase todos fugiram, tornaram-se inimigos,
blasfemaram, fornicaram, adulteraram, foram pelo caminho negro. Realmente estas terrveis
contradies do ser humano tm um fundamento fatal, uma base trgica. Tal fundamento
a Pluralidade do Eu.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Fabricao do Esprito
necessrio fracionar certo tipo de tomos Seminais de voltagem muito alta para liberar
internamente uma substncia eletrnica solar conhecida na ndia com o nome sagrado de
Devi Kundalini. Tal substncia, eletrnica sobe pelo canal medular, ao longo da espinha
dorsal. Tal substncia gnea transforma a matria molecular da Alma em matria eletrnica
solar espiritual.
A matria eletrnica o fogo do Esprito Santo. A Alma se fortifica e robustece com o fogo
do Esprito Santo. A Alma morre pouco a pouco, quando renuncia ao Esprito Santo. O
Esprito Santo o Terceiro Logos. O Esprito Santo a energia sexual. Precisamos fabricar
Esprito e isto s possvel trabalhando com o fogo sexual do Esprito Santo. Precisamos
converter a Alma em Esprito; precisamos trabalhar com a substncia eletrnica solar para
realizar esse trabalho; precisamos obter a unio com o Esprito Santo para que nasa dentro
de ns o Esprito Divino.
O trabalho com os tomos seminais o magistrio do fogo. Na ndia, o terceiro Logos
Shiva. Os smbolos de Shiva so o Lingam Negro embutido no Yoni. A mulher de Shiva
Parvati, Deusa da Beleza, do amor e da felicidade. O duplo aspecto de Shiva como criador
e destruidor, ao mesmo tempo, nos indica claramente que o Amor e a Morte se encontram
intimamente unidos.
O duplo aspecto de sua esposa como Parvati, Deusa do Amor, e como Kali, Deusa do Mal,
da desgraa, da enfermidade e da morte, falam-nos claramente sobre o duplo aspecto de
Kundalini. Quando este sobe pelo canal medular Parvati, quando este descende para os
infernos atmicos do homem ento Kali em seu aspecto negativo. Falando em linguagem
crist diramos que quando a serpente gnea de nossos mgicos poderes sobe, a Me
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Tantrismo Branco
No Tantrismo Branco existe conexo do Lingam Yoni sem ejaculao do Ens Seminis.
Realmente a prtica sexual religiosa o Maithuna.
O Hata Yoga Tntrico combina inteligentemente toda sua tcnica de Mudras, Bandas,
Pratyara, Kumbaka com seu Maithuna. A imobilidade de pensamento, flego vital e smen
e a no-ejaculao do Ens Seminis (a entidade do smen) durante o Maithuna constituem o
fundamento do Tantrismo Branco Tibetano. Realmente, esta a essncia da Ioga. Quem
no conhece a essncia da Ioga ainda no entrou no Caminho do Fio da Navalha.
Tantrismo Negro
No Tantrismo Negro existe ejaculao do Ens Seminis durante o Maithuna. O Mago Negro
recolhe logo a entidade do smen com um instrumento especial, extrai-a da vagina da mulher
e assim este smen carregado de tomos masculinos e femininos injetado uretralmente e
absorvido mentalmente com o propsito de despertar o Kundalini.
Tantrismo Cinza
O Tantrismo Cinza incoerente, vago, confuso. s vezes ejaculam o licor seminal e s vezes
no o ejaculam. Esta classe de tantrismo conduz inevitavelmente ao tantrismo negro.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Igreja Amarela
Tson-Ka-Pa, o grande reformador tibetano, fundou no Tibet a Igreja Amarela e combateu
terrivelmente Igreja Vermelha. O fundamento da Igreja Amarela o Maithuna sem
ejaculao do Ens Seminis.
O fundamento da Igreja Vermelha Maithuna com ejaculao do Ens Seminis.
A Igreja Amarela trabalha com o Tantrismo Branco, a Igreja Vermelha trabalha com o
Tantrismo Negro.
Os Magos de Capacete Amarelo so Brancos. Os Magos de Capacete Vermelho so Magos
Negros.
As Duas Serpentes
Com o Tantrismo Branco, a Serpente gnea de nossos Mgicos Poderes sobe vitoriosa pelo
canal medular. Com o Tantrismo Negro, a Serpente gnea, desce para os infernos atmicos
do homem e se converte na cauda de Sat. Existem duas serpentes: uma a Serpente
Tentadora do den; outra a Serpente de Cobre que sanava aos israelitas no deserto.
Quando a Serpente sobe a Serpente que se enroscava na vara de Esculpio, o Deus da
Medicina. Quando a Serpente baixa, Pton, a serpente que se arrastava no barro da terra
e que Apolo irritado feriu com seus dardos.
Quando a serpente sobe fortifica a Alma, robustece-a e a enche com todos os poderes do
Esprito Santo. Quando a Serpente baixa, mata a Alma e robustece e fortifica e enche de
poderes tenebrosos a Sat. Assim o homem se converte em uma besta espantosa e horrvel
que precipitada ao Abismo.
Atualmente existem em nosso mundo ocidental muitos Magos Negros que ensinam
Tantrismo Negro. Estes Magos se disfaram com pele de ovelha e misturam o veneno de
seu ensinamento com dose de substncias msticas.
Entretanto, resulta fcil descobri-los quando compreendem que todo aquele que ensina a
ejaculao do Ens Seminis Mago Negro.
A Caridade Universal
urgente passar pela Morte Mstica. necessrio fabricar Alma e Esprito. indispensvel
nos sacrificar pela Humanidade, isso caridade universal.
Todo aquele que percorre esse triplo sendeiro chega inevitavelmente Autorrealizao
ntima.
urgente levar a todos os seres humanos este ensinamento. necessrio nos sacrificar por
todos os nossos semelhantes. Isso caridade bem entendida. H que morrer. H que
nascer. H que dar a vida por nossos semelhantes.
O Budha Interno
Todo aquele que j possua Alma e Esprito pode encarnar seu Budha Interno. Se o homem
encarnasse a seu Budha ntimo sem ter fabricado Alma e Esprito, queimaria-se, no
resistiria a tremenda voltagem da energia Bdhica e morreria, assim a Lei.
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O Cristo Interno
Todo aquele que encarna o Budha um Budha. Todo Budha que renuncia felicidade do
Nirvana por Amor humanidade pode alcanar a Iniciao Venusta. Quem consegue chegar
a esta Iniciao, encarna ao Cristo interno. Esse o Natal do Corao. Inutilmente ter
nascido Cristo de Belm se no nascer em nosso corao tambm. Precisamos celebrar o
Natal do Corao e isto s possvel encarnando a nosso resplandecente Drago de
Sabedoria, o Cristo ntimo.
Ele sempre se encarna em seus Budhas de perfeio para salvar o mundo. Ele vem sempre
ao prespio do mundo para lutar pela redeno de todos os seres humanos. Ele no um
indivduo humano nem Divino. Ele o Verbo, o Exrcito da Voz, a Grande Palavra, a Unidade
Mltipla Perfeita.
urgente que o Verbo se faa carne em ns e isto s possvel encarnando ao Cristo
ntimo. Entre os Egpcios, o Cristo Osris e todos aqueles que o encarnavam eram
considerados Osirificados. Hermes foi um Osirificado. Entre os Gregos, Cristo Zeus. No
culto de Zoroastro, Cristo Ahura Mazda. Entre os Tibetanos, Cristo Yama-racha. No
Mxico Asteca, Cristo Quetzalcoatl, etc.
Em todas as teogonas religiosas, Cristo nasce em um prespio humilde.
Em todas as Teogonas, Cristo sempre filho de uma Virgem e o resultado de uma
imaculada concepo do Esprito Santo.
Realmente, Cristo Filho de uma Me Divina, Virgem e sempre Virgem no parto, antes do
parto e depois do parto. A Me Divina tem o menino em seus braos. Ela o Kundalini, a
serpente gnea de nossos mgicos poderes. Cristo sem a serpente no pode fazer nada. A
Serpente de Fogo a Virgem Me.
Paulo de Tarso aconselha formar o Cristo em ns, isto s possvel quando obtivemos o
pleno desenvolvimento do Kundalini. Cristo no poderia encarnar em ns enquanto no
tenhamos obtido o pleno e total desenvolvimento do Kundalini.
Os Tantras
Os tantras constituem o Tantrismo em sua forma Integral. Os tantras podem ser utilizados
para o bem ou para o mal, para a Magia Branca ou para a Negra: qualquer sistema de
Autoeducao ntima sem os tantras, de carter puramente exotrico (pblico).
Nos tantras est contida a Liturgia, os Mantras, o Maithuna (Arcano A.Z.F.) e demais
exerccios esotricos. Os Magos Brancos utilizam os tantras para o bem. Os Magos Negros
utilizam os tantras para o mal.
Cristificao
Meus irmos, neste Natal de 1962 quero que compreendam o caminho da Cristificao. Este
o caminho da regenerao. Ensinei-lhes o tantrismo ocidental. Documentei-lhes este
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Gnosis
Deveis entender, meus irmos, a personalidade dentro da impessoalidade. Agora devem
compreender, que a iluso da separatividade uma heresia e que a personalidade egosta
daqueles que unicamente querem ser isto e nada mais, a pior das heresias.
Quando Eu, Aun Weor, afirmo que devemos ter um Eu forte e potente, e uma robusta e
poderosa personalidade no me refiro personalidade egosta, nem ao Eu Animal... Refirome unicamente ao Eu-Divino e a nossa gigantesca personalidade formada por todos os
seres do infinito.
- XXXX
Vs deveis escutar unicamente ao ntimo, que reside no corao; vs deveis aprender a
ouvir a voz do silncio.
- XXXX "E mandou Jeov Deus ao homem, dizendo: de toda rvore do horto comer. Mas da rvore
de cincia do bem e do mal, no comer, porque o dia que dela comer, morrer" (Gnese
Cap 2 Vers 16 e 17)
O fruto proibido nos fez conscientes da cincia do bem e do mal. Ns samos do den, mas
adquirimos autoindependncia. O homem se afundou nos infernos atmicos da natureza
quando saiu do den. Felizmente nos enviou um Salvador, o Cristo. Temos que entrar no
den pela mesma porta por onde samos.
Jehov nos deu seus mandamentos. Lcifer nos deu autoindependncia individual, e Cristo
nos redime do pecado. O divino Mestre abriu o caminho da Iniciao a todos os seres
humanos.
"E a lngua um fogo, um mundo de maldade. Assim a lngua est posta entre nossos
membros, a qual polui todo o corpo e inflama a roda da Criao e inflamada do inferno".
Aqueles que pretendem a elevao de si, devem governar sua lngua.
Todo aquele que diga: "Eu sou um Grande Mestre, eu sou um Grande Iniciado, eu possuo
grandes poderes; eu sou a reencarnao de tal, ou de tal ou qual heri" ainda quando
realmente o for, deve saber que um prncipe deste mundo, seu Sat, quem se glorifica de
todas essas coisas. Realmente, ningum tem do que orgulhar-se ou envaidecer-se, porque,
como homens, aqui embaixo somos mseros pecadores, argila, poeira; e acima, l nos cus,
s se um tomo superdivino do Espao Abstrato e Absoluto.
Quando o homem fornicrio, sua lngua fala maldade. A difamao, a murmurao, a
calnia, nascem da lngua pecadora. Ningum tem direito a julgar a ningum. Ningum tem
direito a condenar a ningum. Ningum mais que ningum. As palavras do estudante
devem estar cheias de infinito amor, de infinita doura, de infinita harmonia e de infinita paz.
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A ltima Ceia
A ltima Ceia uma cerimnia mgica de imenso poder, algo muito semelhante arcaica
cerimnia da Irmandade do Sangue. A tradio desta Irmandade diz que se duas ou mais
pessoas mesclam seu sangue num copo e depois o bebem, ficam irmanadas eternamente
pelo sangue. Os veculos astrais destas pessoas associamse ento intimamente para toda
a eternidade. O povo Hebreu atribui ao sangue caractersticas muito especiais. A ltima Ceia
foi uma Cerimnia de Sangue. Os Apstolos trouxeram, cada um em sua taa, gotas de seu
prprio sangue e verteramnas no Clice do Cristo Jesus. Neste Clice, o Adorvel havia
vertido tambm o seu sangue real. Deste modo, no Santo Graal mesclouse o sangue do
Cristo Jesus com o sangue de seus discpulos. Conta a tradio, alm disso, que Jesus deu
a comer aos seus discpulos partculas infinitesimais de sua prpria carne. "E tomando o
po, havendo dado graas, partiuo e deuo a eles, dizendo: Este o meu corpo que por
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A Igreja Gnstica
Existem quatro caminhos importantssimos que todo Matrimnio Perfeito deve conhecer.
Primeiro: o caminho do faquir. Segundo: o caminho do monge.
Terceiro: o caminho do iogue. Quarto: o caminho do homem equilibrado.
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Sacramentos
Em nossa Igreja Gnstica temos Batismo, Comunho de Po e Vinho, Matrimnio, Confisso
(conversa amistosa entre mestres e discpulos) e, por ltimo, ExtremaUno. Muito
interessante o Matrimnio Gnstico da Igreja Transcendida. Neste sacramento se veste a
mulher com o traje de Sacerdotisa Gnstica, que ento entregue como esposa a seu
marido. Neste ritual oficiam os santos mestres e ela recebida por esposa com o
compromisso de no fornicar.
O Cristo
A Igreja Gnstica adora ao Salvador do Mundo chamado Jesus. A Igreja Gnstica sabe que
Jesus encarnou o Cristo e por isso o adora. Cristo no um indivduo humano nem divino.
Cristo um ttulo que se d a todo Mestre realizado a fundo. Cristo o Exrcito da Voz.
Cristo o Verbo. Muito mais alm do corpo, da alma e do esprito est o Verbo. Todo aquele
que chega a encarnar o Verbo, recebe de fato o ttulo de Cristo. Cristo o Verbo mesmo.
necessrio que cada um de ns encarne o Verbo.
Quando o Verbo se faz Carne em ns, falamos no Verbo da Luz. Realmente, vrios Mestres
encarnaram o Cristo. Na ndia secreta vive h milhes de anos o Cristo Iogue Babaji, o
imortal Babaji. O Grande Mestre de Sabedoria Kout Humi tambm encarnou o Cristo. Sanat
Kummara, o fundador do Grande Colgio de Iniciados da Loja Branca, outro Cristo vivente.
No passado muitos o encarnaram. No presente alguns o encarnaram. No futuro muitos o
encarnaro. Joo Batista tambm encarnou o Cristo. Joo Batista um Cristo vivente. A
diferena que h entre Jesus e os demais Mestres que encarnaram o Cristo est na
Hierarquia. Jesus o mais alto Iniciado Solar do Cosmos.
Ressurreio
O Supremo Grande Mestre Jesus vive atualmente com seu prprio corpo fsico ressuscitado
dentre os mortos. O Grande Mestre vive atualmente em Shamballa, que um pas secreto
no Tibete Oriental. Juntamente com o Supremo Grande Mestre vivem muitos outros Mestres
Ressuscitados, que colaboram com Ele na Grande Obra do Pai.
Uno
O Sacerdote Iniciado percebe em estado de xtase a substncia Cristo e ao operar
magicamente, transmite a sua prpria influncia ao Po e ao Vinho, despertando ento a
Substncia Cristnica que radica nestes elementos, para operar milagres despertando os
poderes Crsticos dos nossos corpos internos.
Vestimentas Sagradas
Nas Grandes Catedrais Gnsticas, o Sacerdote Gnstico usa, normalmente, as trs
vestimentas de todo cura catlico (sotaina, roquete e casula). Estas trs vestimentas
pertencem legitimamente Igreja Gnstica Catlica Crist Primitiva. Ele tambm usa o
barrete. As trs vestimentas superpostas representam o Corpo, a Alma e o Esprito. Os
mundos Fsico, Astral e Espiritual. O barrete significa que homem e quando prega cobre a
cabea com ele para significar que s expressa opinies pessoais.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Altar do Ofcio
O Altar do Ofcio deve ser de pedra. Lembremse que ns trabalhamos com a Pedra
Filosofal (o sexo). O Altar significa tambm a Terra Filosofal. O p do Clice, representa o
talo da planta e o Clice Sagrado simboliza a flor. Isto quer dizer que a Sabedoria Cristnica
do Sol penetra no tero da terra e faz germinar o gro e crescer a espiga do trigo at surgir
o fruto, a semente. Nascido o gro o restante morre. Todo o poder do Cristo Sol fica
encerrado no gro. O mesmo se passa com o Vinho. O Sol faz amadurecer a uva. Todo o
poder do Cristo Sol fica encerrado na uva. Com a Uno Gnstica desligamse do Po e do
Vinho todos os poderes Crsticos Solares, que ento atuam dentro do nosso organismo
cristificandonos.
Epifania
Epifania a manifestao, ou a revelao, ou a ascenso do Cristo em ns. Segundo Krumm
Heller, Dietrich o grande telogo disse: "Para achar como se deseja o religare ou a unio
com a Divindade, temse que fazlo por estes quatro caminhos: receber a Deus
(Eucaristia), unio amorosa (Magia Sexual), amor filial (sentirse filho de Deus), morte e
reencarnao". O Gnstico vive estes quatro caminhos.
O Pretor
Nos mundos superiores existe a Igreja Gnstica, a Catedral da Alma. Nessa Catedral
realizamse rituais s sextasfeiras e aos domingos pela aurora, ou quando se necessita
fazer bem humanidade. Muitos devotos comparecem ao "Pretor" em corpo astral. Tambm
existem alguns atletas da cincia "Jinas" que levam seu corpo fsico ao Pretor. Ali todos
estes devotos tm a felicidade de receber o Po e o Vinho.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
As Quatro Estaes
Ns, os Gnsticos, usamos em cada estao um hbito distinto. No astral h anjos que se
revezam em seu trabalho de ajudar humanidade. Rafael na primavera, Uriel no vero,
Miguel no outono, Gabriel no inverno. Todos estes anjos acorrem aos Rituais Gnsticos para
ajudarnos.
O Pai Nosso
A mais poderosa de todas as oraes ritualsticas o Pai Nosso. Esta uma orao mgica
de imenso poder. Imaginao, inspirao e intuio so os trs caminhos obrigatrios da
Iniciao.
O Mestre Huiracocha diz o seguinte: "Primeiro preciso ver interiormente as coisas
espirituais e depois temse que escutar o verbo ou palavra divina para ter nosso organismo
espiritual preparado para a Intuio. Esta trindade encontrase nas trs primeiras splicas
do Pai Nosso, a saber: "Santificado seja o Teu Nome", isto , o Verbo Divino, o nome
magnfico de Deus, a Palavra Criadora.
"Venha a ns o Teu Reino", isto , com a pronunciao do Verbo, dos Mantras, vem a ns
o Reino interno dos Santos Mestres. Nisto consiste a unio com Deus, ficando tudo
resolvido... Com estas trs peties, diz Krumm Heller, pedimos integralmente. E, se algum
dia o lograrmos, j seremos Deuses e, portanto, j no necessitamos pedir.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Pssaro Serpente
No Popol Vuh dos Maias, a Ave e a Serpente figuram como criadores sexuais do Universo.
Tepen e Cucumatz enviam um Gavio ao imenso mar da grande vida para trazer a Serpente
com cujo sangue maravilhoso convertem em massa o milho amarelo e branco. O Popol Vuh
diz que com esta massa de milho branco e amarelo misturados com o sangue da Serpente
e Deus Tzacol formou a carne da gente. A Ave representa o Esprito Universal de Vida. A
Serpente representa o Fogo Sexual do Terceiro Logos. O sangue da Serpente indica as
guas do Gnese, o grande esperma universal, o Ens Seminis, ou Smen Cristnico, em
cujas guas est o grmen de toda vida. Estas guas so o sangue da Terra, segundo o
filsofo Maia. A Deusa Coatlicue a Me da Vida e da Morte (o Ens Seminis).
Realmente o Fogo Sexual do Terceiro Logos faz fecundas as guas da vida para que surja
o Universo.
Na Teogonia Maia, dois Deuses intervm na criao: um dando a vida e a forma ao homem
e o outro dando a conscincia. O Terceiro Logos faz fecundas as guas da vida e quando
estas se tornam fecundas intervm o Segundo Logos, infundindo conscincia em todos os
organismos. Os veculos de ao de todas as foras logicas so os Deuses inefveis.
O Gavio H' CH' UUY' o GUACAMAYO "MO". O Cerncalo X' CEN CEN BAC. O TAPIR
TZIMINK, AAX e a Serpente "CAN" so os fatores bsicos dos Mitos Geognicos Maias.
Estes smbolos se utilizam exotrica e esotericamente. No campo exotrico ou pblico
simbolizam fatos de tribo, acontecimentos histricos, etc. No aspecto esotrico ou secreto,
a questo altamente cientfica, profundamente filosfica, sublimemente artstica e
tremendamente religiosa.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Caduceu de Mercrio
O Caduceu de Mercrio simboliza a Medula Espinhal, com suas duas Serpentes que indicam
os canais Ida e Pingala, por onde sobem os tomos solares e lunares at o crebro, os quais
so os sustenidos e bemis do grande f que ressoa em todo o Criado.
O Akasha sobe como fogo flamejante pelo canal medular e seus dois polos de energia fluem
por Ida e Pingala. Do canal medular e de seus dois canais que, como serpentes se enroscam
na espinha dorsal, originase uma circulao que parte do conduto central e depois
distribuise por todo o organismo.
Ida e Pingala partem dos rgos sexuais. Ida est esquerda do canal medular e Pingala
direita.
Na mulher, esta ordem invertida, sendo que as linhas terminam na medula alongada. Este
par de cordes semietrico, semifsico, correspondendo s dimenses superiores do
espao.
As Asas gneas
Quando os tomos Solares e os Lunares se unem na base da Espinha Dorsal, desperta
ento a Serpente gnea de nossos mgicos poderes. Esta sobe lentamente em meio s
delcias inefveis do Matrimnio Perfeito. A Serpente goza com o encanto do amor.
Quando a Serpente chega altura do corao, recebemos as Asas gneas, as Asas do
Caduceu de Mercrio. Ento a Serpente passa a ter plumas: o Quetzal, o Pssaro
Serpente, a Serpente Emplumada.
Todo o Iniciado que se converte em Pssaro Serpente pode voar nos Mundos Superiores.
Pode entrar nos distintos departamentos do reino. Pode viajar em corpo astral vontade.
Pode viajar com os veculos superastrais. Pode viajar em corpo fsico na quarta dimenso,
pois um Pssaro Serpente.
A Serpente Pssaro pode escapar de um sepulcro fechado, pode caminhar sobre as guas,
como o demonstrou Jesus, o Cristo; pode atravessar uma rocha de lado a lado, sem sofrer
nenhum dano, como demonstraram os discpulos do Buda; pode voar pelos ares com seu
corpo fsico, etc.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Faraon
Ida masculino e Pingala feminino. Eis os sustenidos e bemis do grande F que ressoa
na natureza. F Corresponde aos tomos solares; RA aos tomos lunares; ON ao
Fogo Flamejante, que sobe pelo canal central. Tornase necessrio aprender a tocar estes
sustenidos e bemis com o poderoso Mantra FARAON para sair em Corpo Astral consciente
e positivamente.
Com os Mantras destes sustenidos e bemis podemos sair em Astral. No Egito, o Iniciado,
ao receber as Asas gneas, era condecorado no Templo com um par de asas, que eram
fixadas na tnica, na altura do corao.
Ao abrir suas Asas gneas, Jesus de Nazar foi condecorado pessoalmente pelo Fara do
Egito.
A posio em que se deitava Jesus para sair em Astral era a mesma do Chac Mool. Cabea
bem baixa, sem almofadas; as plantas do ps sobre o leito, com as pernas flexionadas e os
joelhos voltados para cima. Assim, o grande hierofante adormecia, tocando sua Lira
maravilhosa da espinha dorsal. Todo o Mantra FARAON dividese em trs slabas, assim;
FARAON. O FA da escala musical. O RA deve ser vocalizado como um duplo R em um
tom grave. ON lembranos o Mantra OM da ndia, em que a letra M substituda pela letra
N.
FARAON deve ser vocalizado com o grande FA que ressoa em todo o criado.
aconselhvel vocalizar mentalmente. O discpulo deve adormecer cantando este Mantra,
com a Imaginao e a Vontade concentradas nas Pirmides do Egito. necessrio muito
exerccio e muita pacincia.
A Serpente Voadora
Os Magos Brancos e os Magos Negros utilizamse da Serpente Voadora para viajar em
corpo astral, ou para colocar o corpo fsico em estado de Jinas.
Em meditao profunda, os Magos Brancos sabem rogar e suplicar Serpente de Bronze,
a fim de que os transporte a qualquer lugar da terra e mesmo do cosmos. E a Serpente
Voadora os transporta.
Os Magos Negros rogam Serpente Tentadora do den e esta os leva para o abismo, ou
para os Sales de Bruxaria, ou para os conluios de bruxas.
A Serpente de Bronze sobe pelo canal medular. A Serpente Tentadora desce desde o cccix
para os infernos atmicos da natureza. Tratase da cauda de Sat. Os Diabos tm o poder
na cauda.
Bendita seja a Divina Me Kundalini. Benditos sejam os que voam com o poder da Me
Adorvel.
Desgraados aqueles que se movem com o poder da Santa Maria (A Serpente Tentadora
do den, o Kundalini baixando). Infeliz daquele que voar com o poder tenebroso da Santa
Maria, pois que para eles ser o abismo e a segunda morte.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Estado de Jinas
O ponto uma frao transversal da linha. A linha uma frao transversal do plano. O
plano uma frao transversal do corpo. O corpo uma frao transversal de um corpo
tetradimensional, isso , de quatro dimenses. Todo corpo tetradimensional, tem quatro
dimenses. A quarta coordenada, ou quarta vertical o fundamento bsico de toda
mecnica. O espao intermolecular corresponde Quarta Dimenso.
Neste mundo tridimensional: comprimento, altura e largura, jamais podemos ver um corpo
completo. S vemos lados, planos, ngulos, etc. A percepo , pois; incompleta e subjetiva.
Na Quarta Dimenso, a percepo objetiva. L vemos os corpos pela frente, por trs, por
cima, por baixo, por dentro, por fora, isto , completos. Na
Quarta Dimenso, todos os objetos aparecem de forma completa e simultnea, pois a
percepo l objetiva.
Com o poder da Serpente Voadora, podemos tirar o corpo fsico do mundo das Trs
Dimenses e passlo para a Quarta Dimenso. E em estados ainda mais avanados,
podemos levar o corpo fsico para a Quinta ou Sexta Dimenso.
O Crdias
Ensinamos, em todas nossas obras, vrios sistemas para a sada em corpo astral. Muitas
pessoas aprendem a sair e muitas no. Algumas pessoas leram algumas chaves de nossos
livros, entenderamnas, puseramnas em prtica e logo depois aprenderam a sair em corpo
astral. Muitas outras pessoas praticaram com um ou outro sistema, sem haver conseguido
nada.
Na prtica pudemos comprovar que indivduos de tipo muito intelectual, cheios de cultura
livresca (os rates de biblioteca), no conseguem sair vontade em corpo astral. Ao
contrrio, as pessoas muito simples, os humildes campesinos, as pobres empregadas de
famlia, conseguemno s maravilhas. Isto nos fez pensar muito na questo e por isso
investigamos cuidadosamente o problema. A realidade que a sada em corpo astral no
de tipo intelectual. A sada astral corresponde muito mais ao sentimento e emoo
superior. Estas qualidades relacionamse com o corao e no com o crebro. O intelectual
polarizase exageradamente no crebro e abandona de fato o mundo do corao. O
resultado de sua falta de equilbrio a perda dos poderes psquicos da alma. Infelizmente
no se pode conseguir uma faculdade sem a perda de outra. Quem desenvolve o intelecto,
flo s expensas das faculdades psquicas. O problema grave porque no podemos de
nenhum modo aprovar a ignorncia e o analfabetismo. lgico que a cultura intelectual
necessria.
A ignorncia conduz a gravssimos erros. Um ocultista analfabeto e ignorante pode
converterse num mitmano, ou num caluniador, ou no que pior, num assassino. No
mundo astral existem os duplos perversos das pessoas santas. Defronte ao Anjo Anael est
o seu duplo perverso, o terrvel demnio Lilith. Defronte a Elohim Gibor est o terrvel
demnio Andrameleck. Defronte a qualquer cidado de bem existe outro cidado de mal. O
pior disso que a aparncia do duplo perverso idntica ao Modelo de Luz. Se um adepto
ensina magia branca, o seu duplo, o adepto negro, alm de ter toda a aparncia fisionmica,
modos e postura, ensina a magia negra. Isto gravssimo e o ocultista ignorante pode
facilmente confundir a "GIMNASIA" com a "MAGNESIA", convertendose de fato num
caluniador de boa gente e, repetimos, at num assassino. Se um ocultista ignorante
encontrasse sua esposa adulterando com algum amigo, no astral, poderia assassinar a
ambos, caso fosse um ocultista esquizofrnico ou epilptico. Sua ignorncia no lhe permite
compreender que viu um par adulterando, ou um fato de uma reencarnao passada, etc.
Se algum tiver cimes e supuser que sua mulher lhe est sendo infiel com algum conhecido
ou desconhecido, poder projetar ento suas formas em pensamento e depois vlas no
mundo astral. Se o sujeito for um neurastnico, ou um esquizofrnico ignorante, mas que
sabe sair em corpo astral, poder tomar a srio tudo o que viu e depois assassinar,
confundido pelos cimes e pelas vises. Em virtude de ser ignorante no poder
compreender que viu suas prprias formas mentais projetadas inconscientemente. Tudo isso
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Prtica
O devoto deve concentrarse em seu corao, imaginando existirem ali raios e troves,
nuvens que voam perdendose no ocaso, impulsionadas por fortes furaces. O Gnstico
deve imaginar inmeras guias voando pelo espao infinito, que est dentro, bem no mago
de seu corao. Imagine tambm os bosques profundos da natureza, cheios de sol e de
vida, o canto dos pssaros e o silvo doce e aprazvel dos grilos do bosque. Adormea o
discpulo imaginando tudo isso, imagine ainda existir no bosque um trono de ouro onde se
assenta a Deusa Kakini, uma mulher muito divina. Durma o Gnstico meditando em tudo
isso, imaginando tudo isso. Pratique uma hora diria e se praticar duas ou mais horas dirias,
tanto melhor. A prtica pode ser feita sobre uma cmoda poltrona, deitado no solo ou na
cama, com os braos e as pernas abertas, em forma de estrela de cinco pontas. Devese
combinar o sono com a meditao. Devese ter muitssima pacincia. S com pacincia
infinita conseguese essas maravilhosas faculdades do Crdias. Os impacientes, aqueles
que querem tudo rapidamente, aqueles que no sabem perseverar por toda vida, melhor
seria que desistissem, porque no servem. Os poderes no se conseguem brincando. Tudo
custa a ganhar e nada se consegue de graa.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Sufismo
O mais inefvel do misticismo Maometano o Sufismo Persa, o qual tem o mrito de lutar
contra o materialismo e o fanatismo, assim como contra a interpretao da letra morta do
Alcoro. Os Sufis interpretam o Alcoro desde o ponto de vista Esotrico, assim como ns,
os Gnsticos, interpretamos o Novo Testamento.
O que mais desconcerta aos ocidentais a estranha e misteriosa mescla de ertico com o
mstico na religiosidade oriental e na Mstica Sufi. A Teologia Crist considerou a carne como
hostil ao Esprito, porm na Religio Mulumana a Carne e o Esprito so duas substncias
de uma mesma energia. Substncias essas que se devem ajudar mutuamente. Isso s
entendem os que praticam Magia Sexual Positiva. No Oriente, a Religio, a Cincia, a Arte
e a Filosofia so ensinadas em linguagem ertica e delicadamente sexual. "Maom
enamorouse de Deus, dizem os msticos rabes". "Escolhe para ti nova esposa em cada
primavera do ano novo, porque o calendrio do ltimo ano no bom" disse um poeta e
filsofo persa.
Os que estudam cuidadosamente o Cntico dos Cnticos do sbio Salomo, encontraro
essa deliciosa mescla do mstico com o ertico, que tanto escandaliza aos infrassexuais.
A verdadeira religio no pode renunciar ao ertico, porque seria sua morte. Inmeros mitos
e lendas antigas fundamentamse no ertico. O amor e a morte constituem de fato a base
de toda autntica religio.
Os Sufis, poetas persas, escreveram sobre o amor de Deus com expresses aplicveis s
suas formosas mulheres. Isto escandaliza aos fanticos do infrassexo. A ideia do Sufismo
a unio amorosa da Alma com Deus. Realmente, nada pode explicar melhor a unio
amorosa da Alma com Deus do que a unio sexual deliciosa do homem com a mulher. Essa
a brilhante ideia do Sufismo. Se quisermos falar da unio de Deus com a Alma, devemos
fazlo na linguagem ertica do amor e do sexo. S assim podemos dizer o que temos que
dizer.
A linguagem simblica dos Sufis possui expresses maravilhosas. Sonho, entre eles,
significa meditao. Realmente a meditao sem sono danifica a mente. Todo verdadeiro
iniciado sabe disso. Temse que combinar o sono com a meditao. Os Sufis tm
conhecimento disso. A palavra "perfume" simboliza "esperana do favor divino". "Beijos e
abraos" significam, entre eles, "embelezamento na piedade"; "vinho: quer dizer
"conhecimento espiritual", etc.
Os poetas Sufis cantavam ao amor, s mulheres, s rosas e ao vinho, e, no entanto, muitos
deles viviam vida de Ermitos.
Os sete estados msticos descritos pelos Sufis so algo extraordinrio. Existem certas
substncias qumicas muito relacionadas com os estados msticos. O xido Nitroso e o ter,
especialmente o xido Nitroso, quando se dissolvem suficientemente com o ar estimulam a
conscincia mstica em alto grau.
Foroso reconhecer que a humanidade atual subconsciente. Gente dessa espcie
incapaz de conhecer as dimenses superiores do espao.
, portanto, urgente o despertar da conscincia e isto s possvel durante o xtase. Se
analisarmos com lgica dialtica o xtase, descobriremos ento que ele sexual. As
mesmas energias sexuais, que se expressam no gozo ertico, quando se transmutam e se
sublimam, despertam a Conscincia e produzem ento o xtase. A fatalidade perder o
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Infrassexo na Ioga
As Sete Escolas de Ioga so arcaicas e grandiosas, mas no puderam escapar aos fins
tenebrosos. Atualmente existem inmeros infrassexuais que buscam proslitos e fundam
Escolas de Ioga. Esses indivduos odeiam mortalmente a Senda do Matrimnio Perfeito.
Aborrecem a Magia Sexual Branca. Alguns deles ensinam Tantrismo Negro: essa a
fatalidade.
A verdadeira Ioga baseiase na Magia Sexual Branca. Ioga sem Magia Sexual doutrina
infrassexual e, portanto, prpria para infrassexuais.
No Kama Kalpa e no Budismo Tntrico encontramse os legtimos fundamentos da Ioga. O
Ahamsara e o Maithuna constituem de fato as bases de uma verdadeira Ioga. Ahamsara
(dissoluo do Eu) e Maithuna (Magia Sexual) so a verdadeira sntese da Ioga.
Aqueles que se internaram num monastrio de Budismo Zen sabem perfeitamente que o
Maithuna e a dissoluo do ego reencarnante constituem os fundamentos da
Autorrealizao ntima. oportuno recordar o caso do Cristo Iogue Babaji, que no foi
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Magia Asteca
Nos ptios empedrados dos Astecas, homens e mulheres permaneciam nus por muito
tempo, beijandose e acariciandose mutuamente e praticando Magia Sexual. Quando o
Iniciado cometia o crime de derramar o Vaso de Hermes era condenado ento pena de
morte, por haver profanado o templo. O delinquente era decapitado. Essa a fatalidade.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Os Deuses do Totem
Os Deuses existem e o cristianismo os venera com o nome de Anjos, Arcanjos, Serafins,
Virtudes, Tronos, etc.
Os porcos ignorantes do materialismo creem que o homem, por temor, criou os deuses do
fogo, do ar, da gua e da terra. Esse conceito dos ignorantes ilustrados do materialismo
totalmente falso.
Brevemente aparecer uma lente especial com a qual se poder ver a aura, o corpo astral,
o mundo astral, os egos desencarnados e os Deuses do astral. Ento, todas as afirmaes
estpidas dos ignorantes ilustrados cairo feitas p. O ser humano voltar a adorar e
reverenciar os deuses inefveis, que existem mesmo antes do aparecimento do mundo.
Elementais
Paracelso diz que necessitamos atrelar os elementais da natureza ao carro da cincia para
voar pelos ares cavalgando sobre a guia, caminhar sobre as guas, transportarnos aos
lugares mais distantes da terra em poucos instantes. H elementais que nos ajudam as
viagens astrais. A propsito lembremos o elemental daquela rvore conhecida como "Saia
Branca", Corneta de Anjo, ou Flor da Noite. Este elemental pode tirar o ser humano em corpo
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Indicao
Tenha junto sua cama uma galinha negra. Conquiste o carinho dessa galinha. Cuide dela
com esmero. Durma com essa galinha ao lado de sua cama. Concentrese na galinha negra.
Vocalize os mantras: CHU, CHU, CHO, CHO, CHA. CHA, como estivesse imitando a galinha
quando chama seus pintinhos para comer, ou como faz o galo, escavando a terra, ao chamar
as galinhas. Faa isso com infinito amor e suplique ao elemental da galinha negra que o leve
em corpo fsico a qualquer lugar remoto da terra.
Adormea fazendo esse trabalho mental, cheio de muita f para trocar a relao psquica da
mente com a matria. Tenha f na Cincia do Totem. No duvide do Totem. Adormea
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Sexo e Serpente
Certo Iniciado, cujo nome no menciono, disse textualmente o seguinte: "Com o completo
domnio da fora da serpente podese conseguir qualquer coisa. A gente pode mover
montanhas, caminhar sobre a gua ou voar, ser enterrado debaixo da terra numa cmara
fechada, da qual se pode emergir em qualquer tempo determinado".
"Os velhos Sacerdotes sabiam que, sob certas condies, a Aura pode verse; sabiam que
o Kundalini pode despertarse pelo sexo".
"A fora do Kundalini enrolada embaixo uma fora terrvel que se parece a uma mola de
relgio, a qual, se se desenrolar de repente, pode causar dano (dano que acontece aos que
cometem o crime de derramar o smen)".
"Esta fora especial localizase na base da espinha dorsal e parte dela dentro dos rgos
geradores. Os orientais reconhecem isso. Certos hindus utilizam o sexo em suas cerimnias
religiosas. Eles usam uma forma diferente de manifestao do sexo (Magia Sexual) e uma
posio diferente do sexo para alcanar resultados especficos. Os antigos, h muitos e
muitos sculos atrs, reverenciavam o sexo. Chegaram mesmo ao culto flico. Nos templos
havia certas cerimnias que estimulavam o Kundalini, proporcionando clarividncia, telepatia
e muitos outros poderes esotricos."
"O sexo, usado com propriedade e em certa forma no amor, pode alcanar algumas
vibraes. Pode causar o que os orientais chamam de abertura da Flor de Loto e abarcar o
mundo dos Espritos. Pode promover o despertar do Kundalini e de certos centros. Porm,
jamais deverse abusar do sexo e do Kundalini. Cada um deve complementar e ajudar
ao outro. As religies que dizem que no deveria haver sexo entre marido e mulher esto
tragicamente equivocadas". As religies que desaconselham as experincias sexuais,
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Escolas Infrassexuais
No mundo existem muitas escolas infrassexuais que odeiam mortalmente o culto flico e a
Magia Sexual. Os amantes do saber devem fugir dessas escolas, se no quiserem tornarse
tambm infrassexuais. necessrio lembrar que o infrassexo odeia o sexo normal e o
suprassexo. O infrassexo em todos os tempos blasfemou contra o Terceiro Logos,
considerando o sexo como tabu, pecado, motivo de vergonha ou dissimulao, etc. Os
infrassexuais possuem escolas em que se ensina a odiar o sexo. Os infrassexuais
consideramse Mahatmas, Hierofantes, etc.
Os amantes do saber podem confundirse ante os infrassexuais, porque estes tm certas
poses to msticas e inefveis, to anacoretas e pietistas que se no tiverem certa
compreenso podem facilmente extraviarse pelo caminho infrassexual.
A Iniciao e a Serpente
Tornase impossvel poder receber as Iniciaes de Mistrios Maiores, sem o culto flico e
sem a Magia Sexual. Muitos estudantes solteiros recebem as Iniciaes de Mistrios
Menores em sua conscincia superlativa e transcendental, quando so castos. No entanto,
as Iniciaes de Mistrios Maiores no se podem alcanar sem a Magia Sexual e o Kundalini.
Os Mistrios Menores no so mais do que a senda da provao. Uma cadeia que se tem
que romper, o jardim da infncia dos estudos esotricos, a cartilha primria. O Culto Flico
a nica coisa que pode levar o ser humano Auto Realizao ntima.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Os Derviches Danantes
As danas sagradas dos Dervixes danantes, tanto na Prsia como na Turquia, etc.,
constituem, no fundo, um culto ao fogo. lastimvel que as autoridades de Angora,
presumindose de alta civilizao, hajam proibido as danas pblicas dos Dervixes
danantes.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Trevas Egpcias
H alguns anos uns poucos monges de m f do Mosteiro Athos, famoso na Grcia e na
Rssia, dedicaramse venda de trevas egpcias em frascos, fazendo com isso um grande
capital. Vender trevas egpcias sob a forma de p negro e em frascos um absurdo. A
realidade das trevas egpcias no pode ser vendida como p negro. Trevas egpcias uma
alegoria arcaica. Os egpcios quando se cobriam com seus mantos e fechavam seus olhos
para o mundo fsico, ficavam em trevas para o mundo, mas em luz esplendorosa para o
Esprito. Atualmente h muitos sbios metidos entre as Trevas Egpcias. Contudo,
resplandecem com o fogo sagrado no AmenRa. Muitos sbios egpcios foram enterrados
vivos (em estado de catalepsia). Eles dormem profundamente em seus sepulcros at o dia
e a hora em que devero despertar, de acordo com os planos da Loja Branca. H um deles
cujo corpo se acha dormindo desde trs mil anos antes de Jesus, o Cristo, outro que dorme
desde dez mil anos antes de Jesus, o Cristo, e todos assim dormem. Seus corpos esto em
Trevas Egpcias, mas suas Almas vivem conscientes nos Mundos Superiores e trabalham
intensamente pela humanidade.
Quando chegar o dia e a hora esses Adeptos sero assistidos por seus irmos, tirados de
sua casa sepulcral e despertados. Esses Adeptos Egpcios iniciaro uma nova poca de
atividade espiritual. Eles conservam em sua memria todos os conhecimentos arcaicos.
por demais interessante saber que os corpos desses Adeptos devidamente vedados e
protegidos dentro de suas caixas funerrias, dormem sem comer nem beber. Todas as suas
funes orgnicas esto suspensas. Estranhas e misteriosas substncias qumicas os
protegem. Terrveis guardies elementais guardam seus sepulcros e nenhum arquelogo
dar com eles.
Sair do sepulcro, depois de milhares de anos, conservarse sem comer e nem beber durante
tantos sculos, s possvel unicamente com o culto ao fogo, com o poder do fogo. Todos
esses Adeptos praticaram intensamente Magia Sexual. Somente a Serpente de Fogo pode
dar ao Adepto essa classe de poderes to terrveis.
Jav
No Salo das Recordaes (no Akasha) est escrita a histria daquele anjo chamado Jav.
Saturnino da Antoquia, o grande cabalista, disse que Jav um anjo cado, o Gnio do Mal,
o Diabo. Jav um Demnio terrivelmente perverso. Jav aquele Demnio que tentou
Cristo no deserto e que o levou montanha para dizerlhe: Itababo. Todos estes reinos do
mundo sero teus, se te ajoelhares e me adorares.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
As Idades do Mundo
A diviso da histria da humanidade em Idades de Ouro, Prata, Cobre e Ferro uma
tremenda realidade. O fogo planetrio involui e evolui, passando por estas quatro etapas
mencionadas. No h a menor dvida de que o fogo do novo planeta Terra deu muito pouco
rendimento nas trs rondas precedentes e na antiga terralua. Este fogo est cheio de
Carma. A isso se deve o fracasso da humanidade terrestre.
Os ciclos desenvolvemse alternadamente. A uma idade de grande inspirao mstica e de
inconsciente produtividade seguese outra idade de crtica acerba e de autoconscincia.
Uma prov o material para a anlise e a crtica de outra. No campo das conquistas
espirituais, Buda e Jesus representam as mximas conquistas do esprito. Alexandre de
Macednia e Napoleo, o grande, representam as conquistas no mundo fsico. Estas figuras
foram reprodues feitas pelo fogo. Reprodues de tipos humanos que existiram dez mil
anos antes. Imagens refletidas do dcimo milnio anterior, reproduzidas pelos misteriosos
poderes do fogo.
Em cima como em baixo. O que foi, voltar outra vez. Assim como as coisas so no cu,
o so tambm na terra.
Se o fogo do nosso planeta Terra tivesse de desenvolvido totalmente na antiga TerraLua e
nas trs rondas anteriores, a estas horas da vida nossa Terra seria um verdadeiro paraso.
Infelizmente, nosso fogo planetrio est cheio de carma csmico.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
O Grande Problema
Toda a humanidade unida, a soma de todas as unidades humanas o Adam Kadmon, a
estirpe humana homo sapiens, a Esfinge, isto , o ser com corpo de animal e cara de homem.
O ser humano participa como parte integrante de muitas vidas, grandes e pequenas. A
famlia, o povo, a religio, a ptria, so seres vivos dos quais somos parte.
Dentro de ns existem muitas vidas desconhecidas. Muitos Eus que brigam entre si e
muitos Eus que se desconhecem, mas todos esses Eus vivem dentro do homem, assim
como o homem e todos os homens vivem dentro do grande corpo espiritual de Adam
Kadmon.
Estes Eus vivem dentro do homem, assim como o homem e todos os homens vivem dentro
das cidades, dos povoados e congregaes religiosas, etc. Assim como todos os habitantes
de uma cidade no se conhecem entre si, tambm os Eus que vivem dentro da Cidade das
Nove Portas (o homem) no se conhecem todos entre si. Este o grande problema.
O chamado homem no tem ainda Entidade Verdadeira. O homem ainda um ser no
realizado. O homem parece mais ser uma casa ocupada por muita gente. Assemelhase a
um navio em que viajam muitos passageiros (muitos Eus) e cada um tem seus ideais, seus
projetos, seus desejos, etc.
O Eu que se entusiasma pelo trabalho no Magistrio do Fogo substitudo mais tarde por
outro Eu que odeia esse trabalho. Se o aspirante comeou com muito entusiasmo a trabalhar
na Frgua de Vulcano, vemo-lo depois desiludido afastarse do trabalho e buscar refgio
em qualquer escolinha que lhe d consolo, ainda que mais tarde intervenha outro Eu para
tirlo dali tambm. Esse o maior problema. Alm disso, h dentro do homem visitantes
tenebrosos. Assim como numa cidade entra muita gente e tambm pessoas indesejveis
(indivduos de maus costumes), desgraadamente tambm acontece esta tragdia dentro
da Cidade das Nove Portas (o homem). No interior desta cidade entram habitantes
tenebrosos que ditam ms ideias e estimulam desejos animais. Infelizmente, o homem
subconsciente em noventa e sete por cento e claro que ignora tudo o que acontece em
seu interior. Quando estes habitantes tenebrosos controlam totalmente o crebro humano,
o homem passa a fazer coisas que normalmente nem por todo o dinheiro do mundo faria.
Desse modo no de se estranhar que at os santos tenham violado e at assassinado em
um desses instantes fatais.
O Magistrio do Fogo tornase demasiado difcil em virtude da quantidade de gente invisvel
que habita e visita a Cidade das Nove Portas.
Cada uma dessas pessoas misteriosas, cada um desses Eus pensa diferente e tem seus
costumes prprios. Agora j se torna mais fcil explicar os inmeros problemas no lar. O
homem que hoje se entusiasma por sua mulher, amanh a abandona; a mulher que hoje
fiel a seu marido, amanh se vai com outro homem. Eis o grande problema.
Na psique do ser humano acontece uma contnua mudana de objeto. Dentro da mente
passa uma contnua fita de cinema de impresses, de acontecimentos, de sentimentos, de
desejos, etc. Cada uma destas coisas define perfeitamente o Eu de um dado momento.
Dentro da Cidade das Nove Portas vive muita gente, isso que grave. Eis o grande
problema. O culto ao fogo muito difcil, porque dentro desta Cidade das Nove Portas vive
muita gente que no gosta dele.
O corpo fsico to somente uma seo do corpo tetradimensional, LingaSharira, ou corpo
vital. A personalidade humana , por sua vez, outra seo tetradimensional do corpo
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
Os Quatro Evangelhos
Os Quatro Evangelhos esto intimamente relacionados com o Magistrio do Fogo.
totalmente absurdo interpretar os Quatro Evangelhos atravs da letra morta. Esses
Evangelhos so inteiramente simblicos. O nascimento no estbulo de Belm simboliza a
Iniciao Venusta. Cristo nasce sempre no estbulo do homem, entre os animais do desejo,
e para salvar o mundo. A estrela que os Reis Magos viram, vista tambm por todos os
msticos durante o xtase. Essa estrela o Sol Central, o Sol Cristo, formado pelo Exrcito
da Voz. Essa a estrela que anuncia a iniciao. Essa a estrela que guia os devotos do
fogo.
A Iniciao comea sempre com o milagre de Canaan, transmutando a gua de vida no
vinho de luz do alquimista. Esse milagre se fez em Matrimnio Perfeito. Temos que fazer
subir a Serpente gnea de nossos mgicos poderes at o Glgota do Pai (o crebro).
No Magistrio do Fogo o verdadeiro devoto tem que viver todo o drama da iniciao. Os
Quatro Evangelhos esto escritos em chave e s os iniciados conseguem entendlo. O
Hierofante Jesus no foi o primeiro a viver esse Drama da Paixo. Tampouco foi o ltimo.
Este drama tem sido vivido por todos aqueles que se cristificaram. Quem investigar as
Sagradas Escrituras de todas as religies arcaicas, descobrir com assombro que este
Drama existe h muitos milhes de anos antes de Jesus, o Cristo. Todos os Grandes
Avatares viveram o mesmo Drama da Paixo e ocuparam o posto de Jesus.
O Grande Mestre de Perfeio viveu de fato o Drama como j est escrito, porm no
devemos interpretar os Quatro Evangelhos pela letra morta. Recordemos que a aldeia de
Belm ainda nem sequer existia na poca de Jesus.
Os Quatro Evangelhos constituem um guia prtico para os devotos do culto ao fogo. Quem
no conhecer o Arcano A.Z.F. no poder compreender os Quatro Evangelhos do Fogo.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
A Me Kundalini
Cristo sempre filho da Divina Me Kundalini. Ela sempre concebe seu filho por obra e graa
do Terceiro Logos. Ela sempre virgem antes, durante e depois do parto. Entre os Egpcios
a virgem sis. Entre os hindus Kali (no seu aspecto positivo). Entre os Astecas
Tonantsin. tambm Rea, Cibeles, Maria, Adonia, Insoberta, etc.
Seria impossvel encarnar o Verbo, sem o desenvolvimento, evoluo e progresso do
Kundalini.
Num Ritual Gnstico est escrita essa prece: Oh Hadit, serpente alada de luz, s tu o
segredo gnstico do meu ser, o ponto central de minha conexo. A sagrada esfera e o azul
do cu so meus. O, AO, KAKOF, NA, KONSA.
Os adoradores do fogo podem orar com essa prece durante a prtica de Magia Sexual com
a sacerdotisa. A palavra Hadit deve ser vocalizada com H aspirado. Os Mantras dessa prece
tm o poder de sublimar as energias sexuais, o Hyle dos Gnsticos at o corao.
Quando o Iniciado invoca Divina Me Kundalini, quer seja para ajudlo a pr seu corpo
fsico em estado de Jinas ou para qualquer outro milagre de alta magia, Ela aparece como
uma virgem purssima, como uma Me de toda Adorao. NEla esto representadas todas
as queridssimas mes de todas as nossas reencarnaes.
A Me Kundalini a Serpente de Fogo que sobe pelo canal medular. Ns precisamos ser
engolidos pela Serpente, necessitamos converternos na prpria Serpente.
Os pseudoesoteristas que supem que a Serpente desperta totalmente, desenvolvida e
completa, esto muito equivocados. O Kundalini necessita desenvolverse, evoluir e
progredir at atingir seu completo desenvolvimento. O sexo deve ajudar ao Kundalini. O
Kundalini deve ajudar ao sexo. Nunca devemos abusar do sexo, nem do Kundalini.
As Sete Serpentes tm o seu duplo maravilhoso nas Sete Serpentes de Luz. Primeiramente
o fogo, depois o resplendor Brahmnico da Iniciao Venusta. Primeiro necessitamos subir
pela escala setenria do Fogo e depois pela escala setenria da Luz preciso ressuscitar
primeiro no fogo e depois na luz.
A Divina Me Kundalini com o Menino de Ouro da Alquimia Sexual nos seus braos
amorosos nos guia pela senda terrvel do Fio da Navalha. Nossa Adorvel sis, a quem
nenhum mortal levantou o vu, pode perdoar todo nosso Carma passado, se realmente nos
arrependemos de todos os nossos erros.
A Serpente de Fogo nos transforma inteiramente, convertendonos em Deuses do Cosmos,
terrivelmente divinos.
A Salvao Humana
Em nome da verdade temos que reconhecer que o problema da salvao humana um
verdadeiro quebracabeas chins, que dificlimo de resolver. Jesus afirma
categoricamente que h uma tremenda dificuldade em entrar no Reino do Esoterismo e de
alcanar a salvao eterna.
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CUS
Achamo-los em toda religio confessional, ainda que com diversos nomes. Entretanto, estes
so sempre nove, como dissera, com tanto acerto, o Dante florentino, em seu clssico
poema A Divina Comdia.
1-
2-
3-
4-
5-
6-
Cu de Jpiter (o Nirvana)
7-
8-
9-
Cu de Netuno (o Empreo)
Resulta palmrio e manifesto que estes nove cus, em boa hora citados, esto tambm
dentro de ns mesmos, aqui e agora, e se penetram e compenetram mutuamente, sem se
confundirem.
Obviamente, estes nove cus se encontram situados em nove dimenses superiores;
ostensivelmente, trata-se de nove universos paralelos.
INFERNOS
No demais, nesta esotrica Mensagem de Natal, 1972-1973, recordar, com certa nfase
muito singular, os diversos infernos religiosos.
Evoquemos com solenidade, faamos memria dos mltiplos infernos pr-histricos e
histricos. Lembrana, reminiscncia existe em qualquer lugar, sobre infernos chineses,
maometanos, budistas, cristos, etc., etc., etc
323
Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
ANGEOLOGIA
Todo o cosmos dirigido, vigiado e animado por sries quase interminveis de hierarquias
de seres conscientes, tendo cada um deles uma misso a cumprir, e estes (j se lhes chame
por um nome ou por outro: Dhyan-Chohans, anjos ou devas, etc.) so mensageiros to
somente no sentido de serem agentes das leis Krmicas e csmicas. Variam at o infinito
em seus graus respectivos de Conscincia e inteligncia e todos eles so homens perfeitos
no sentido mais completo da palavra. Mltiplos servios anglicos caracterizam o amor
divinal. Cada Elohim trabalha em sua especialidade. Ns podemos e devemos apelar
proteo anglica.
DEUS
Todas as religies so prolas preciosas engastadas no fio de ouro da divindade.
ostensvel o amor que todas as msticas instituies do mundo sentem pelo divinal: Al,
Brahma, Tao, Zen, I.A.O., INRI, Deus, etc., etc., etc.
O esoterismo religioso no ensina atesmo de nenhum tipo, exceto no sentido que encerra
a palavra snscrita nastika: no admisso de dolos, incluindo esse deus antropomrfico
das pessoas ignorantes (coisa absurda seria crer num ditador celeste que, sentado l em
cima num trono de tirania, lanasse raios e relmpagos contra este triste formigueiro
humano).
O esoterismo admite um Logos ou um Criador coletivo do universo, um Demiurgo Arquiteto.
inquestionvel que tal Demiurgo no uma deidade pessoal, como muitos
equivocadamentre supem, seno s a coletividade dos Dhyan-Chohans, anjos, arcanjos e
demais foras. Deus Deuses!
Escrito est, com caracteres de fogo, no livro resplandecente da vida, que Deus o Exrcito
da Voz, a Grande Palavra, o Verbo.
No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Todas as coisas por Ele foram feitas e, sem Ele, nada do que tem sido feito, foi feito.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
LCIFER
Podemos e at devemos eliminar radicalmente todos os agregados psquicos subjetivos,
tenebrosos e perversos que levamos dentro. Entretanto, inquestionvel que jamais
poderamos dissolver, em ns mesmos, a sombra do Logos ntimo.
Resulta a todas as luzes claro e evidente que Lcifer a anttese do Demiurgo Criador, sua
sombra viva, projetada no fundo profundo do microcosmos homem.
Lcifer o guardio da porta e das chaves do santurio, para que no penetrem nele seno
os ungidos que possuem o segredo de Hermes.
E j que escrevemos este to aborrecvel nome para os ouvidos piedosos do vulgo,
necessrio seria consignar tambm que o Lcifer esotrico da doutrina arcaica totalmente
o contrrio do que os telogos, como o famoso Desmouss-Eaux e o Marqus de Mirville
supem equivocadamente, pois a alegoria do bem, o smbolo do mais alto sacrifcio
(Christos-Lcifer) dos gnsticos e o deus da sabedoria sob infinitos nomes.
Luz e sombra, misteriosa simbiose do Logos Solar, unidade mltipla perfeita, INRI Lcifer.
DEMNIOS
As diversas teogonias religiosas nos pintam como castigados esses logi divinos que,
reencarnamos em humanos corpos, cometeram o erro imperdovel de cair na gerao
animal.
Esses gnios tenebrosos so anjos cados, demnios autnticos, no sentido mais completo
da palavra.
Resulta absurdo asseverar que tais rebeldes houvessem dado a mente ao homem. obvio
que esses anjos cados so verdadeiros fracassos csmicos.
muito oportuno, nestes instantes, recordar os nomes inumanos de Andramelek, Belial,
Moloque, Bael, etc., cujas horrendas abominaes podem ser estudadas por qualquer
adepto da Loja Branca, nos registros acssicos da natureza.
Distinga-se entre o que uma cada esotrica e o que uma baixada.
Evidentemente, esses anjos rebeldes no baixaram, caram; e isso diferente.
O LIMBO
Versados na histria universal, bem sabemos, de forma ntegra, o que realmente o Orco
dos clssicos gregos e latinos, o Limbo dos esoteristas cristos.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
PURGATRIO
Definamos o Purgatrio assim: regio molecular inferior, zona de tipo sublunar, astral
submerso (KamaLoka secundrio).
No mundo purgatorial devemos frigir as sementes do mal; aniquilar larvas infra-humanas de
todo tipo; purgar-nos de toda corrupo; purificar-nos radicalmente.
Dante Alighieri, falando sobre o Purgatrio disse:
Aproximamo-nos at chegar o lugar que antes me parecera ser uma ruptura, semelhante
brecha que divide um muro, e vi uma porta, pela qual se subia por trs degraus de diferentes
cores, e um porteiro que ainda no tinha proferido nenhuma palavra.
E como eu abrisse cada vez mais os olhos, vi-o sentado sobre o degrau superior com to
luminoso o rosto que no podia fixar nele a vista. Tinha na mo uma espada desnuda, que
refletia seus raios para ns, de tal modo que em vo tentei fixar nela meus olhares.
-Dizei-me da: Que quereis? Comeou a dizer. Onde est o que vos acompanha? Cuidai que
vossa chegada no seja funesta.
-Uma dama do cu, inteirada destas coisas respondeu-lhe meu Mestre nos disse faz
pouco: Ide ali, aquela a porta.
-Ela guia, felizmente, nossos passos replicou o corts porteiro. Chegai, pois, e subi nossos
degraus.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
A DIVINA ME
Maria, ou melhor diria, RAM-IO, a mesma sis, Juno, Demter, Ceres, Maia, a Divina Me
Csmica, o poder serpentino que subjaz no fundo vivente de toda matria orgnica e
inorgnica.
MARIA MADALENA
A bela Madalena , fora de toda dvida, a mesma Salambo, Matra, Istar, Astartia, Afrodite
e Vnus. A aura solar da Madalena arrependida constituda por todas as esposas
sacerdotisas do mundo.
Bem-aventurados os homens que encontrem refgio nessa aura, porque deles ser o Reino
dos Cus.
CRISTO
Entre os persas, Cristo Ormuz, Ahura-Mazda, a anttese de Arim (Sat).
Na terra sagrada dos Vedas, Cristo Vishnu, o Segundo Logos, sublime emanao de
Brama, o Primeiro Logos.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
IMACULADAS CONCEPES
urgente compreender o que so, realmente, as imaculadas concepes. Estas abundam
em todos os cultos antigos. Fu-Hi, Quetzalcoatl, Buda e muitos outros so o resultado de
imaculadas concepes.
O Fogo Sagrado faz fecundas as guas da vida, para que nasa o Mestre entre ns. Todo
anjo , certamente, filho da Divina Me Kundalini. Ela realmente virgem antes do parto e
depois do parto.
Em nome da verdade, solenemente asseveramos o seguinte: O esposo de Devi Kundalini,
nossa Me csmica particular, o Terceiro Logos, o Esprito Santo, Shiva, o primognito da
criao, nossa Mnada ntima, individual ou melhor, diramos, sobre-individual.
Aprender a pensar.
b)
Aprender a descansar.
c)
Aprender a alimentar-nos.
d)
Aprender a escutar.
e)
Aprender a ensinar,
Para soar essa lira interior, que nosso corpo; para entoar as notas mais sublimes desse
verbo encarnado de um homem ou uma mulher, filha de Deus.
3.
Como filosofia nos ensina a transformar-nos para poder viver e conviver em harmonia
com todo o mundo, aceitando cada pessoa como , compreendendo antes que querer ser
compreendido e tendo essa elevao de nimo, altrusmo e dinamismo que nos capacita
contra todas as adversidades da vida.
4.
Como religio nos ensina o cumprimento do cdigo de tica mais perfeito que existe
que o cumprimento dos mandamentos da lei de Deus e nos exorta, como virtude principal,
o amor natureza e nossa irm, a humanidade.
Destes princpios eternos tem sado todas as organizaes que tratam de conduzir um povo
pelo caminho que conduz Deus.
Resumo:
Nesta lio, trataremos de explicar que todas as religies e seitas religiosas que h no
mundo, se encontram aderidas esta grande rvore Genealgica, porm que essa rvore
tem razes e um tronco de onde emana todas as demais porque a cincia das cincias.
Razes: Cincia, Arte, Filosofia, Religio.
Tronco: Gnosis.
Ramificaes: Catlicos, Rosa-cruzes, Tesofos, Budistas, Muulmanos, Evanglicos,
Pentecostais, Adventistas, Testemunhas de Jeov, etc., etc.
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Lio 12 A rvore Genealgica Das Religies
LIO 13
EVOLUO, INVOLUO E REVOLUO
DEVE-SE ENSINAR:
- Do ponto de vista ESOTRICO-CIENTFICO, as duas leis
mecnicas da natureza: Evoluo e Involuo.
- Que a EVOLUO no libera ningum, que uma LEI
mecnica que se processa na criao e tem um limite ao entrar em
ao sua irm gmea: a INVOLUO.
- A necessidade de fazer a Revoluo da Conscincia, a nica
que pode nos tirar da mecanicidade por meio da prtica dos Trs
Fatores: MORRER, NASCER E SACRIFCIO PELA HUMANIDADE.
PRTICA:
- Continua-se com as prticas dadas nas conferncias anteriores.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
CONSCINCIA LUNAR
A Conscincia lunar dorme profundamente; esta o produto da infiel memria. O ser
humano somente tem Conscincia daquilo que recorda; ningum pode ter Cnsci- ncia de
coisas que no recorda. O Ado de pecado memria. o prprio Eu desencarnante, a
Conscincia lunar. Os clarividentes afirmam que est constitudo pelos tomos do inimigo
secreto. um remanescente tenebroso do nosso passado lunar, (a larva do umbral).
Os nossos discpulos gnsticos devem compreender que este tipo de Conscincia lunar
significa ser consciente de algo e algum que seja consciente disso. A Conscincia lunar
est submetida a toda a classe de limitaes, qualificaes, restries e reaces; um
produto da matria, o resultado da herana de raa, de famlia, de hbitos, costumes,
preconceitos, desejos, temores e apetncias.
O Ado de pecado com a sua Conscincia lunar reencarna-se e diz que para ganhar
experincia na escola da vida. As experincias complicam e robustecem o Ado de pecado.
A Humanidade inocente do den, agora a terrvel e perversa Humanidade da bomba
atmica e da bomba de hidrognio.
A criana inocente, com as experincias, converte-se no ancio astuto, desconfiado,
malicioso, avaro e medroso; essa a Conscincia lunar. O diabo diabo e jamais se
aperfeioa. A grande Mestra H. P. Blavatsky disse: fortalece a tua Alma contra as investidas
do Eu; f-la merecedora do nome de Alma Diamante.
CONSCINCIA SOLAR
Existem mudanas na Conscincia e mudanas de Conscincia .
Todo o desenvolvimento da Conscincia origina mudanas, nela mesma.
As mudanas na Conscincia so superficiais e inteis.
Precisamos de uma mudana de Conscincia .
Quando dissolvemos a Conscincia lunar, nasce em ns a Conscincia Solar.
necessrio que morra em ns o Ado de pecado, para que nasa em ns, o Ado Cristo.
Quando libertamos a matria electrnica solar encerrada nos tomos seminais,
empunhamos a espada flamejante.
Perseu, desce Forja Acesa de Vulcano para decapitar o Ado de pecado, (a Medusa), com
a sua espada flamejante. Joo Baptista decapitado e Cristo crucificado para salvar o
Mundo.
O degolao dos meninos inocentes, (os iniciados), repetio da Iniciao; ento nasce
em ns a Conscincia Solar; esta contm em si mesma o Conhecedor, o Conhecimento e
a coisa conhecida. Trs em Um e Um em Trs. A Conscincia Solar omnipresente e
omnipenetrante.
A Conscincia Solar liberta o homem da Roda fatal dos sculos.
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
CICLOS SEXUAIS
Urano a oitava de Vnus e governa as fases masculinas e femininas do sexo. Tem um
ciclo sexual de oitenta e quatro anos. Este ciclo divide-se em perodos de quarenta e dois
anos positivos-masculinos e negativos-femininos. Urano apresenta sempre os seus plos
para o Sol.
Durante quarenta e dois anos apresenta o plo positivo e quarenta e dois, o plo negativo.
Agora compreenderemos de onde nasce o estmulo alternante dos dois sexos, o biorrtmo
maravilhoso dos oitenta e quatro anos. A Roda dos sculos gira em perodos de quarenta.
Na primeira metade impe-se o sexo masculino e na outra metade o sexo feminino. O ciclo
sexual de Urano est de acordo com a mdia de vida do ser humano, isto significa que na
idade madura vibra em ns a anttese do ciclo sexual com o qual nascemos; ento nos
sentimos sexualmente estimulados. Compreendemos agora porque os homens e as
mulheres de quarenta anos esto realmente maduros para trabalhar na Grande Obra e os
sentimentos sexuais so mais vigorosos nesta idade.
LUZ E CONSCINCIA
Luz e Conscincia so dois fenmenos de uma s coisa. A maior grau de Conscincia
crstica, maior grau de luz. A Conscincia Crstica do Sol est sendo absorvida
gradualmente pelos Planetasquando os Planetas do nosso Sistema Solar hajam absorvido
integralmente a divina Conscincia solar, ento a vida, a luz e o calor j no ocuparo
unicamente o posto astronmico do Sol; ento todo o Sistema Solar resplandecer como um
Sol.
Esse o caso do gigantesco Sol Antares; um milho de vezes mais subtil que o nosso Sol.
No Sistema Solar de Antares, a luz no se acha focalizada unicamente no seu sol; cada um
dos planetas est convertido num sol; as humanidades planetrias gozam da Conscincia
solar. O resultado de tal dita so os esplendores do Sistema Solar de Antares.
OS DEZ SEPHIROTES
Fala-se de dez Sephirotes; mas na realidade so Doze, os Sephirotes. O Ain Soph o
Dcimo Primeiro e a sua anttese o Dcimo Segundo Sephirote.
So doze esferas ou regies universais que se penetram e compenetram mutuamente sem
se confundirem. As doze esferas gravitam em torno do tomo central do smbolo do Infinito.
Nessas doze esferas se desenvolve a Humanidade solar. J dissemos que o smbolo do
Infinito se encontra no centro da Terra, no seu corao.
Os dez Sephirotes de vibrao universal emanam do Ain Soph, que a estrela microcsmica
que guia o nosso interior. O Ser real do nosso Ser.
Dela se desprendem os dez Sephirotes, conforme se segue:
1. Kether, o Ancio das Idades.
2. Chokmah, a regio da Sabedoria.
3. Binah, a Inteligncia Divina.
4. Chesed, o Mundo do ntimo.
5. Geburah, o Mundo da Alma-Conscincia; a regio do Rigor e da Justia.
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
A INICIAO
Fugi daqueles que vendem iniciaes. Recorda bom devoto que a Iniciao a tua prpria
vida. Se queres a Iniciao, escreve-a sobre uma Vara; (o que tenha entendimento que
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
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Lio 13 Evoluo, Involuo E Revoluo
PRTICA
Coloque os ps firmes na posio militar de sentido e, depois, com os braos estendidos em
forma de cruz, movimente-os em forma de balana inclinando-os sete vezes para a direita e
outras sete para a esquerda, com a inteno de que todas suas foras se equilibrem nos
rins. O movimento da metade superior da espinha dorsal deve ser como o de uma balana.
As foras que sobem da terra passam por nossos ps como uma peneira, e, ao longo de
todo o organismo. Essas foras devem equilibrar-se na cintura, e isso se realiza
exitosamente, mediante o movimento de balanceio de Libra. O signo de Libra est
governado por Vnus e Saturno. O metal o cobre e a pedra o crislito. Na prtica,
podemos verificar que os nativos de Libra, em sua maioria, vivem certo desequilbrio nos
relacionamentos, na vida conjugal e no amor. Os nativos de Libra criam muitos problemas
por sua maneira de ser franca e justa.
Os librianos bem caractersticos gostam das coisas retas e justas. As pessoas no entendem
bem os librianos, que parecem, s vezes, cruis e desapiedados. Eles no sabem e nem
querem saber de diplomacias, porque a hipocrisia os aborrecem. As doces palavras dos
perversos, ao invs de suaviz-los, facilmente os deixam zangados. Os librianos tm o
defeito de no saberem perdoar o prximo. Em tudo, querem ver lei e nada mais que lei,
esquecendo-se muitas vezes da misericrdia.
Os nativos de Libra gostam muito de viajar e so fiis cumpridores de seus deveres. Os
librianos so o que so e nada mais que isso, francos e justiceiros. As pessoas costumam
se aborrecer com os librianos, interpretando-os equivocadamente; por essa forma de ser, e
como natural, falam mal deles, que se enchem de inimigos gratuitos.
Com os librianos no se pode ir com jogo duplo, porque isso no tolerado e nem perdoado
por eles. Com eles se deve ser sempre amvel e carinhoso, ou sempre severo, jamais com
esse jogo duplo de doura e dureza, porque isso no tolerado e nem perdoado pelos
librianos.
O tipo superior de Libra possui sempre a castidade total. O tipo inferior de Libra muito
fornicrio e adltero. O tipo superior de Libra tem certa espiritualidade que os espiritualistas
no entendem, razo pela qual, julgam-nos equivocadamente. O tipo inferior e negativo de
Libra uma pessoa deslumbrante, loquaz e verstil; gosta de colocar-se sempre em primeiro
plano e de chamar a ateno de todos.
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LIO 14
O RAIO DA MORTE
- O que h alm da morte?
- O que fica e o que vai?
- Os Trs Juzos.
DEVE-SE ENSINAR:
- O que o Raio da Morte. Em que momento recebemos esse impacto. O
que o ANTAKARANA ou o Cordo de Prata. O que vai para outras
dimenses.
- Explicar que ao morrer levamos um desenho psicolgico e que tal
desenho est conectado psiquicamente ao Zoosperma Fecundante.
- Explicar que a Essncia em sua peregrinao (Existncias sucessivas)
adquire conscincia de todo o criado.
- Os Trs Juzos: A quem se julga?
PRTICA:
- Continuao com as prticas anteriores; especialmente com os
Trs fatores da Revoluo da Conscincia.
BIBLIOGRAFIA:
-
A bibliografia dizia:
O Livro dos mortos: Cap 1 - A Morte; Cap. 2 - Mais alm da Morte; Cap. 5 - Fantasmas.
Desfazendo Mistrios: Cap 11 A Morte
Mudei para:
O Livro dos mortos: Cap 1 A Morte;
O Livro dos mortos: Cap 2 Os Anjos da Morte.
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V.M. Distinta dama! Sua pergunta muito importante e merece que a examinemos em
detalhe. As taras hereditrias ostensivelmente esto postas a servio da lei do carma. Vm
a ser o mecanismo maravilhoso mediante o qual se processa o carma.
Evidentemente, a herana est nos gens do sexo. Ali a encontramos e, mediante estes,
trabalha a lei com todo o mecanismo celular.
bom compreender que os gens controlam a totalidade do organismo humano; achamse
nos cromossomas, na clula germinal, so o fundamento da forma fsica.
Quando estes gens se encontram em desordem, quando no existe a formao natural
legtima deles, indiscutivelmente originam um corpo defeituoso e isto algo que j est
demonstrado.
P. Mestre, os egos desencarnados que esto profundamente adormecidos nas regio dos
mortos e crem que ainda vivem, como podem representar as cenas de sua vida se carecem
de corpo mental?
V.M. A pergunta que o senhor faz est equivocada no fundo. Isto significa que est mal
feita. O ego pluralizado a mente. J falamos claramentente, j dissemos que o animal
intelectual, equivocadamente chamado homem, no tem mente, seno mentes.
Indubitavelmente, os diversos agregados psquicos que compem o ego no so mais que
diversas formas mentais, pluralizao do entendimento, etc.
Ao retornar todo esse conjunto de mentes ou de eus briges e grites, costuma suceder que
nem todos se conseguem reincorporar. De uma soma total de agregados psquicos, alguns
destes ingressam na involuo submersa do reino mineral, ou se reincorporam em
organismos animais, ou se aderem a determinados lugares, etc., etc., etc.
Depois da morte, cada um destes agregados vive em suas prprias ocorrncias e desejos,
sempre no passado, nunca no presente. No esqueam os senhores, amigos meus, que o
eu memria, que o eu tempo, que o um livro de muitos tomos.
P. Pelo que o senhor nos acaba de dizer, Mestre, sendo ns legio de eus, devo concluir
que tampouco temos realidade, por sermos tambm forma mental. Estou correto?
V.M. Distinto amigo! Senhores e senhoras! Devem os senhores entender que o animal
intelectual, equivocadamente chamado homem, ainda no um ser realizado. Isto significa
que ns somos um ponto matemtico no espao, que acede em servir de veculo a
determinadas somas de valores.
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Lio 14 O Raio Da Morte
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O Raio da Morte
O Raio da Morte reduz o chamado homem a uma simples quinta essncia molecular, assim
como uma tonelada de flores pode reduzir-se a uma simples gota de perfume essencial. A
energia da morte, por ser to forte, destri um organismo quando chega a circular por este.
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Lio 14 O Raio Da Morte
O que Continua
Duas coisas vo ao sepulcro: a primeira o corpo fsico; a segunda a personalidade
humana. Esta ltima, como j dissemos, se forma durante os primeiros sete anos da infncia
e se robustece com as experincias. s vezes a personalidade perambula pelo cemitrio,
outras, sai de seu sepulcro quando seus dolentes a visitam e lhe levam flores. Mas, pouco
a pouco, a personalidade vai se desintegrando. A personalidade energtica e atmica. A
personalidade perecvel. No existe nenhum amanh para a personalidade do defunto, ela
mortal.
A personalidade no se reencarna. A personalidade filha de seu tempo e morre em seu
tempo. Aquilo que continua a Essncia, ou seja, o fantasma do morto. Dentro de tal
fantasma se desenvolvem o Ego reencarnante, o Eu, o Mim Mesmo. Este ltimo legio de
diabos que continuam. falso nos dividir entre dois Eus, um de tipo inferior e outro de tipo
superior. O Eu Legio de Diabos, que se desenvolvem normalmente dentro de ns, isso
tudo.
Muito se fala na literatura ocultista de um Eu Superior, de um Eu Divino, mas resulta que
esse tal Eu Superior no tal Eu. A Seidade Divina transcende todo euismo. Aquilo que no
tem nome profano o Ser, o ntimo.
O fantasma molecular. O fantasma do morto vive normalmente no mundo molecular.
Assim, como no mundo fsico usamos um corpo celular, no mundo molecular usamos um
corpo molecular.
O Livro Tibetano dos Mortos diz textualmente o seguinte: "Oh! Nobre por nascimento... Teu
corpo presente, sendo um corpo de desejo... No um corpo de matria grosseira, assim
que tu tens agora o poder de atravessar qualquer massa de rochas, colinas, penhascos,
terra, casas e o prprio monte Meru, sem encontrar obstculo... Est agora provido do poder
das aes milagrosas, que, porm, no fruto de nenhum Samadhi, seno o poder que vem
de ti naturalmente... Tu podes instantaneamente chegar a qualquer lugar que deseje; tem o
poder de chegar ali no tempo que um homem demoraria em abrir ou fechar a mo. Estes
vrios poderes de iluses e de mudana de forma no os desejem, no os desejem".
O Corpo Vital
No organismo humano existe um corpo Termoeltrico Magntico. Este o corpo vital. Dito
corpo o assento da vida orgnica. Nenhum organismo poderia viver sem o corpo vital.
Cada tomo do corpo vital penetra dentro de cada tomo do corpo fsico, para faz-lo vibrar
intensamente. Todos os fenmenos, qumicos, fisiolgicos e biolgicos, todo fenmeno de
percepo, todo processo metablico, toda ao das calorias, etc., tm sua base no corpo
vital. Este corpo realmente a seo superior do corpo fsico, o corpo Tridimensional.
No ltimo instante da vida, tal corpo escapa do organismo fsico.
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Lio 14 O Raio Da Morte
A Quinta Dimenso
Os fantasmas dos falecidos vivem na quinta dimenso, esta a Eternidade.
Comprimento, largura e altura formam as trs dimenses do mundo celular. O tempo a
quarta dimenso; a eternidade, a quinta dimenso; e aquilo que est alm da eternidade e
do tempo corresponde sexta dimenso.
Realmente, a liberao comea na sexta dimenso, o mundo do Esprito Divino. o mundo
Eletrnico, o mundo da Sexta Dimenso. Todo aquele que morre entra na quinta dimenso.
A eternidade se abre para devorar aos falecidos e logo os expulsa de seu seio para retornlos ao mundo do tempo e da forma fsica. Os falecidos so expulsos da eternidade porque
ainda no possuem o Ser. Somente quem possui o Ser pode viver na eternidade. O Ser o
ntimo, o Esprito. necessrio trabalhar primeiro com a matria molecular para fabricar
Alma e logo refinar a energia desta Alma a um grau mas alto para fabricar Esprito. H que
transmutar a matria molecular em eletrnica e fissionar o tomo para liberar o Fogo
Sagrado que nos converte em Esprito Divinos.
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
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Lio 14 O Raio Da Morte
LIO 15
REENCARNAO, RETORNO E RECORRNCIA
- Explicara diferena entre reencarnao e retorno.
- Quem retorna e quem reencarna.
DEVE-SE ENSINAR:
- Que nada ocorre por azar, seno que tudo est submetido Lei
do RETORNO, tudo ocorre (Recorrncia) corno antes, mais as
consequncias forjadas por nossos atos.
- Que indispensvel viver o momento, despertar a Conscincia
para no voltar a cometer os mesmos erros, os mesmos dramas de
outras existncias.
PRTICA:
- Continuao com as prticas ensinadas anteriormente.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
Ressurreio e Reencarnao
Muitos estudantes de ocultismo confundem a ressurreio com a reencarnao. Os
evangelhos tm sido muito mal interpretados pelos estudantes ocultistas. Assim como h
vrios tipos de ressurreio, assim tambm h vrios tipos de reencarnao. Isso o que
vamos esclarecer neste captulo.
Todo verdadeiro adepto possui um corpo de paraso. Corpo este que de carne e osso. Mas
esta carne no vem de Ado. O corpo de paraso elaborado com os melhores tomos do
organismo fsico.
Muitos adeptos ressuscitam com este corpo de paraso nos mundos superiores depois da
morte. Com este corpo de paraso esses Mestres Ressuscitados podem visitar o mundo
fsico, fazendose visveis e tangveis vontade.
Este um tipo de ressurreio inefvel. No entanto afirmamos que a ressurreio com o
corpo mortal de Ado, ainda que seja mais dolorosa pelo regresso a este vale de amargura,
no deixa de ser, por isso mesmo, mais gloriosa. Todos os adeptos da senda secreta, que
constituem a muralha guardi, ressuscitaram com o corpo de Ado.
Tambm existem as ressurreies iniciticas. A terceira iniciao de fogo significa uma
ressurreio no mundo astral. Todo aquele que passa pela terceira iniciao do fogo deve
viver no mundo astral o drama do Cristo: vida, paixo, morte e ressurreio.
Reencarnao
Ressurreio no reencarnao como acreditam muitos pseudoocultistas equivocados.
H vrios tipos de reencarnao e vrios tipos de ressurreio.
Alguns adeptos podem reencarnarse em corpos de pessoas adultas, sem necessidade,
portanto, de entrar em uma matriz. Isso sucede quando um adepto tem muita urgncia para
realizar uma grande obra.
Um caso concreto o do grande lama Lobsang Rampa. Referido adepto estava fazendo um
certo trabalho e no podia interromplo. A humanidade, cruel e impiedosa, havia danificado
o seu instrumento, e o nico remdio que ele encontrou para no interromper seu trabalho,
foi encarnarse no corpo de um ingls. Este estava completamente desencantado com sua
prpria existncia e queria morrer. Sua vida em Londres havia sido medocre e dolorosa. Os
adeptos do Tibete visitaramno e com ele negociaram seu corpo. O ingls aceitou e entregou
405
Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
Retorno da Personalidade
A personalidade tempo. A personalidade vive em seu tempo e no se reencarna. Depois
da morte a personalidade vai tambm para o sepulcro. Para a personalidade no existe
nenhum amanh. A personalidade vive no cemitrio, perambula pelo cemitrio ou
submergese em sua sepultura. A personalidade no o corpo astral, nem o duplo etrico.
Ela no a alma. Ela tempo. Ela energtica e vai desintegrandose muito lentamente.
Jamais a personalidade pode reencarnarse. Ela no se encarna nunca. No existe nenhum
amanh para a personalidade humana.
O que continua, aquilo que se reencarna, no tampouco a alma, porque o ser humano
ainda no possui alma. Realmente, o que se reencarna o ego, o eu, o princpio
reencarnante, o fantasma do morto, a recordao, a memria, o erro que se perpetua.
Tempo de Vida
A unidade de vida em qualquer criatura vivente equivale a cada pulsao de seu corao.
Todo ser vivo tem um perodo de tempo definido. A vida de um planeta de 2.700.000.000
de pulsaes. Este nmero de pulsaes corresponde formiga, ao verme, guia, ao
micrbio, ao homem e, em geral, a todas as criaturas. O tempo de vida de cada mundo e de
cada criatura proporcionalmente o mesmo. claro que a pulsao de um mundo se realiza
a cada 27.000 anos, e no entanto os coraes dos insetos batem mais rpido. Um inseto
que s vive uma tarde de vero teve em seu corao o mesmo nmero de pulsaes de um
planeta, s que essas pulsaes foram mais rpidas.
O tempo no uma linha reta, como supem os ignorantes ilustrados. O tempo uma curva
fechada. Eternidade outra coisa. A eternidade nada tem que ver com o tempo. Aquilo que
est mais alm da eternidade e do tempo s o conhecem os grandes adeptos iluminados,
os mestres da humanidade.
Existem trs dimenses conhecidas e trs dimenses desconhecidas, que constituem no
total seis dimenses fundamentais.
406
Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
Recorrncia
Os Iniciados da Quarta Via denominam de "recorrncia" a repetio de fatos, cenas e
acontecimentos.
Tudo se repete. A lei da recorrncia uma tremenda realidade. Em cada reencarnao
repetemse os mesmos sucessos. A repetio de fatos vai acompanhada do seu carma
correspondente. Esta a que ajusta os efeitos s causas que os originaram. Toda repetio
de fatos traz carma e, algumas vezes, darma (recompensa).
Os que trabalham com o grande arcano, os que percorrem a senda apertada, estreita e difcil
do matrimnio perfeito, vo se libertando pouco a pouco da lei de recorrncia. Esta lei ter
um limite. E alm desse limite nos convertemos em anjos ou em diabos. Atravs da magia
sexual branca nos convertemos em anjos. Com a magia sexual negra nos convertemos em
diabos.
A Questo da Personalidade
Esta questo da personalidade, filha de seu tempo e que morre com seu tempo, algo digno
de nossa ateno. sobremaneira evidente que se a personalidade se reencarnasse,
reencarnarseia o tempo, o que seria um absurdo, porque o tempo uma curva fechada.
Exemplificando: se um homem romano reencarnasse com sua humana personalidade nos
tempos atuais numa cidade como Paris, seria algo insuportvel e mesmo ridculo; com toda
certeza seria tratado como um delinquente e seria encarcerado, uma vez que seus costumes
da velha Roma estariam, de fato, fora de seu tempo. Portanto, o que se reencarna , pois,
o ego e no a personalidade. Retorno e reencarnao do ego , exatamente, neste caso, a
mesma coisa. No vemos a necessidade de trocar a palavra reencarnao por retorno
quando se estuda a fundo a questo da personalidade. Em ltima anlise tudo isso a
mesma coisa.
407
Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
Vantagens da Ressurreio
Quem renuncia ao nirvana por amor humanidade pode conservar seu corpo fsico durante
milhes de anos. Sem ressurreio o adepto verseia na contingncia de ter que mudar de
corpo constantemente. E isto seria uma evidente desvantagem. Por meio da ressurreio o
adepto no tem necessidade de mudar de corpo, podendo conservar seu veculo por milhes
de anos.
O corpo de um Adepto Ressuscitado transformase totalmente. A alma metida dentro do
corpo transformao inteiramente, convertendoo tambm em alma, sendo que afinal o
adepto todo alma.
Um corpo Ressuscitado tem sua base nos mundos internos. Vive nos mundos internos e s
se faz visvel no mundo fsico por meio da vontade. Assim, um Mestre Ressuscitado pode
aparecer e desaparecer instantaneamente onde quiser e ningum consegue apreendlo
ou encarcerlo. E pode viajar no plano astral para onde desejar.
Para o Adepto Ressuscitado o que h de mais interessante o grande salto. Quando
chegada a hora o Mestre Ressuscitado pode levar seu corpo para outro planeta, podendo,
portanto, o Mestre Ressuscitado viver em outro planeta com seu corpo Ressuscitado, e isso
representa uma das grandes vantagens.
Todo Adepto Ressuscitado pode fazer visvel e tangvel as coisas do astral, passandoas
para o plano fsico, e isso se explica porque o Mestre tem seu assento bsico no astral, ainda
que possa manifestarse fisicamente. Cagliostro, o enigmtico Conde Cagliostro, depois da
sua sada da Bastilha, tendo convidado alguns amigos para um banquete, e l, em plena
festa, invocou a vrios gnios falecidos, os quais sentaramse mesa ante o espanto geral
dos convidados. Em outra ocasio, Cagliostro fez aparecer, como por encanto, uma preciosa
baixela de ouro na qual comeram os seus convidados. O poderoso Conde Cagliostro
transmutava chumbo em ouro e fazia diamantes puros da melhor qualidade, mediante a
vivificao do carbono.
408
Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
A Perda da Alma
Em captulos precedentes j dissemos que o ser humano ainda no encarnou sua alma.
Somente com a magia sexual podemos engendrar os veculos internos, os quais,
semelhana das plantas, dormem latentes dentro da dureza do gro, da semente, a qual se
encontra depositada no sistema seminal. S quando o ser humano possui os veculos
crsticos pode encarnar sua alma.
Quem no trabalha com o gro, quem no pratica magia sexual no consegue fazer germinar
seus corpos crsticos. Quem no possui corpos crsticos, tampouco pode encarnar sua alma.
Perde sua alma, e em consequncia, submergese no abismo, onde vai se desintegrando
lentamente.
Jesus, o grande mestre disse: "De que vale o homem ganhar o mundo se vier a perder a
sua alma?" Perde sua alma quem no a encarna. No a encarna quem no tem veculos
crsticos. No tem veculos crsticos quem no trabalha com o gro. No trabalha com o gro
quem no pratica magia sexual. A ressurreio dos mortos s para os homens com alma.
Realmente os homens com alma so verdadeiramente homens no sentido completo da
palavra. Somente os homens verdadeiros podem alcanar a grande ressurreio. S os
homens com alma conseguem suportar as provas funerais do arcano treze. Estas provas
so mais espantosas que a prpria morte.
Os que no possuem alma so esboos de homens, fantasmas de morte. Isso tudo. Os
veculos dos homens sem alma so veculos de fantasmas, no so os autnticos veculos
do fogo. Na realidade, os homens sem alma no so verdadeiros homens.
Atualmente o ser humano ainda um ser no realizado. Pouqussimos so aqueles que
possuem alma. Em sua grande maioria os seres chamados humanos ainda no tem alma.
De que servir ao homem acumular todas as riquezas do mundo, se vier um dia perder sua
alma?
A ressurreio dos mortos s para os homens com alma. A verdadeira imortalidade s
para os homens com alma.
Amor e Morte
Para muitos leitores parecer estranho o fato de relacionarmos o amor com a morte e a
ressurreio. Na mitologia hindu o amor e a morte so as duas faces de uma mesma
deidade. Shiva, o deus da fora criadora sexual universal, , ao mesmo tempo, o deus da
morte violenta e da destruio.
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Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
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Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
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Lio 15 Reencarnao, Retorno E Recorrncia
LIO 16
A BALANA DA JUSTIA
-A Lei da ao e consequncia.
- O KARMA e o DARMA. A urgente necessidade de equilibr-los.
DEVE-SE ENSINAR:
- Que existe um Tribunal da Justia Divina.
- Explicar o que KARMA e o que DARMA.
- Que o EU o nico responsvel por todos os nossos problemas na
vida, portanto nos faz ganhar KARMA, o qual teremos que pagar com
sofrimento e dor.
- Formas de pagar o Karma e equilibrar a balana.
- Mencionar alguns Karmas e suas causas.
PRTICA:
- Continuar com as prticas dadas anteriormente.
BIBLIOGRAFIA:
-
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Lio 16 A Balana Da Justia
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Lio 16 A Balana Da Justia
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Lio 16 A Balana Da Justia
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Lio 16 A Balana Da Justia
TERCEIRA PARTE
CMARA AVANADA
..
Objetivo Geral:
* Sem abandonar o objetivo geral desenvolvido no curso, na presente
etapa deve-se ainda motivar mais profundamente e estabelecer uma
relao mais singular no grupo (Convivncia), e conduzi-lo a uma
aplicao prtica dos fundamentos estudados, para ajudar a conseguir
este objetivo.
* necessrio projet-lo nas atividades culturais, na sociabilidade e
na difuso dos grupos gnsticos.
* Aprofundar nos aspectos prticos obtidos atravs do curso anterior
e esforar-se por elevar o nvel de compreenso, em relao aos deveres
e disciplina da Segunda Cmara.
450
Lio 16 A Balana Da Justia
LIO 1
OS QUATRO CAMINHOS
- O caminho do FAQUIR;
- O caminho do MONGE;
- O caminho do YOGUE;
- O caminho do HOMEM EQUILIBRADO.
DEVE-SE ENSINAR:
- Os aspectos destes quatro caminhos.
- Explicar o que o Faquirismo Esotrico.
- Que na Senda Gnstica est a Sntese dos quatro caminhos.
- Explicar que o estudante prtico da SENDA GNSTICA vive os
quatro caminhos atravs dos Trs Fatores da Revoluo da
Conscincia.
PRTICA:
- CONCENTRAO. O Instrutor explicar o uso das ABANAS
previamente, para que consiga uma boa concentrao. Esta prtica
deve ser dirigida pelo Instrutor por um tempo mnimo de dez minutos.
BIBLIOGRAFIA:
-
451
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
O Corpo Astral.
Muito se disse sobre o Corpo Astral, mas realmente o Animal Intelectual falsamente
chamado homem, ainda no tem Corpo Astral. O animal intelectual s tem corpo de desejos,
corpo molecular; isso tudo.
Correntemente, este veculo se denomina Corpo Astral, mas realmente esse no o Corpo
Astral. Ns precisamos criar um Corpo Astral se que realmente desejamos o Nascimento
de Cristo em nosso prprio corao.
O Hidrogeno Si12
O organismo humano uma verdadeira fbrica. O organismo humano transmuta
Hidrognios grosseiros em Hidrognios sutis. Do ar extramos muitas substncias que a
cincia ignora. Ao inalar, introduzimos os Hidrognios em nosso corpo, e ao exalar perdemos
as partculas mais finas destes Hidrognios, se no somos capazes das reter sabiamente.
A fim de poder reter dentro de nosso organismo as substncias mais finas, necessrio
possuir certa quantidade de tais substncias correspondentes; ento estas ltimas servem
de m que atua sobre o ar inalado atraindo sempre as substncias mais finas. Novamente,
chegamos velha Lei da Alquimia. "A fim de produzir ouro, necessrio ter certa quantidade
de verdadeiro ouro".
452
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
453
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
O Corpo Mental
muitssimo o que se falou sobre a Mente na literatura pseudo-ocultista, pseudoesotrica,
etc. Sempre perguntamos a ns mesmos: a que mente se referiro os ocultistas? Temos
milhares de mentes, a qual delas querem se referir?
Realmente, a pluralidade do eu a base da pluralidade da mente.
O Eu legio de diabos, cada diabo tem sua mente prpria. A mquina orgnica est sob o
comando de muitos diabos que nem sequer se conhecem entre si. Diabos que brigam entre
si. Diabos, que brigam pela supremacia; diabos do desejo, diabos das lembranas,
apetncias, temores, dios, violncias, paixes, invejas, cobia, luxria, orgulho, cimes, ira,
etc.
A mente no tem individualidade e entretanto os textos pseudo-ocultistas falam maravilhas
sobre a individualidade humana. Causa dor tanta ignorncia. A Egolatria a base da
ignorncia. Precisamos dissolver o Ego reencarnante. S dissolvendo o ego, s morrendo o
mim mesmo, s desegoistizando-nos, individualizamo-nos. Porm, a individualidade no
tudo, mais tarde temos que chegar sobreindividualidade.
A mente deve passar por uma suprema morte e por um supremo nascimento. necessrio
que morra o Ego. urgente que nasa o Corpo Mental. Devemos trabalhar com a morte,
devemos trabalhar com a vida.
Com a morte trabalhamos apoiado em compreenso profunda. Com a vida praticamos Magia
Sexual. Vamos morrendo pouco a pouco. Vamos nascendo pouco a pouco. Precisamos
morrer de instante em instante. Precisamos nascer de instante em instante.
Mediante o Maithuna, Magia Sexual, o Hidrognio Si12 depois de cristalizar no Corpo Astral,
recebe um novo choque que lhe coloca no D de uma terceira oitava musical. Ento
adquirimos Corpo Mental.
Esse o sistema para obter um corpo mental. Assim nasce o corpo mental. O corpo mental
nos d verdadeira individualidade mental. O corpo mental nos converte em indivduos. S
454
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
455
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
Os Quatro Corpos
No esoterismo cristo, os quatro corpos so chamados corpo carnal, corpo natural, corpo
espiritual e corpo divino.
O fsico o corpo carnal, o Astral o corpo natural, o mental o corpo espiritual e o causal,
o corpo Divino.
Realmente, antes de ter estes quatro corpos, somente somos animais intelectuais e nada
mais. Somente quem j possui os quatro corpos pode encarnar a seu Esprito Triuno, a sua.
Mnada Divina, para converter-se em um homem de verdade.
O Problema da Alma
Muitas pessoas nos tm escrito aterrorizadas por nossa afirmao aquela de que o homem
ainda no tem Alma. Alguns nos qualificaram de materialistas. O homem realmente tem
dentro a essncia para fabricar Alma, uma frao de seu princpio causal, o material psquico
com o qual deve fabricar Alma.
A Essncia se transforma em Alma dissolvendo o Eu. Este ltimo gasta torpemente o
material psquico em exploses atmicas de ira, cobia, luxria, inveja, orgulho, preguia,
gula, etc.
Dissolvido o Eu se acaba o gastador e ento a Essncia robustece-se at transformar-se em
Alma que pode ser mortal ou imortal. mortal se no receber o fogo do Esprito Santo. Esse
Fogo Sagrado s resulta da transmutao inteligente de nossas secrees sexuais mediante
o Maithuna.
A Iniciao Venusta.
Todo homem verdadeiro tem direito a receber a Iniciao Venusta. O animal intelectual
falsamente chamado homem no tem direito a receber a iniciao Venusta.
O verdadeiro homem deve trabalhar muito intensamente para levar o Hidrognio Si12 at a
stima oitava musical; a quinta e sexta oitavas correspondem ao Buddhi e Atman,
sucessivamente.
Quando o Hidrognio Si12 alcanar a stima oitava musical, vem a Iniciao Venusta. Ento,
e s ento celebramos de verdade o Natal do Corao. Inutilmente ter nascido Cristo no
prespio se no nascer em nosso corao tambm. O resplandecente drago de sabedoria
o Cristo Interno de todo verdadeiro homem que vem ao mundo.
Se quisermos celebrar o Natal do Corao precisamos nos converter em verdadeiros
homens. O animal intelectual no pode celebrar o Natal do Corao. necessrio que cada
um de ns se faa homem de verdade.
urgente encarnar ao Cristo. Quem encarna o Cristo Interno se converte no Homem Solar,
no Cristo Vivo.
Os Hipcritas Fariseus
Os hipcritas fariseus no se Autorrealizam jamais. Esses so os que se horrorizam quando
veem que algum come carne ou bebe um copo de vinho, o que est fora do copo e do prato
457
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
459
Lio 1 - Os Quatro Caminhos
LIO 2
O DIAGRAMA INTERNO DO HOMEM
-A constituio interna do Homem.
- Os 3 traidores.
-A constituio interna do Super Homem.
DEVE-SE ENSINAR:
- Explicara constituio interna do Homem.
- Falar sobre os quatro corpos de pecado e os trs traidores. Sua
influncia sobre o animal intelectual.
- Nome dos corpos internos do homem na terminologia catlica,
teosfica e hermtica.
- Explicar a parbola do cavalo, da carruagem e do cocheiro.
PRTICA:
- Seguir com a prtica da lio 1.
BIBLIOGRAFIA:
-
460
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
O RAIO DA CRIAO
O Mestre G disse que o Raio da Criao inicia seu crescimento no Absoluto e termina na
Lua. O erro do Mestre G consistiu em acreditar que a Lua fosse um fragmento desprendido
da Terra.
A Lua muito mais antiga do que a Terra. J um mundo morto, um mundo que pertenceu
a outro Raio da Criao.
Realmente, nosso prprio Raio da Criao iniciou-se no Absoluto e terminou no inferno
(infernus), no Avitchi, no Trtarus grego, no Averno romano, no Reino Mineral Submergido,
na Morada Fatal dos Tenebrosos sublunares.
O Raio da Criao corretamente explicado assim constitudo:
a) O Absoluto.
b) Todos os mundos.
c) Todos os sis.
d) O Sol.
e) Todos os planetas.
f) A Terra.
g) O Abismo.
Os irmos do Movimento Gnstico devem compreender profundamente este conhecimento
esotrico que estamos dando nesta Mensagem de Natal, para que saibam qual o lugar
exato que ocupam no Raio da Criao.
Necessitamos conhecer profundamente o caminho, a fim de conseguirmos conquistar o
Natal do Corao e a libertao final.
O Raio da Criao inicia-se no Absoluto com o Protocosmo.
No Raio da Criao todos os mundos correspondem ao Ayocosmo.
No Raio da Criao todos os sis da Via Lctea correspondem ao Macrocosmo.
No Raio da Criao o Deuterocosmo o Sol.
No Raio da Criao o Mesocosmo est constitudo por todos os planetas do Sistema Solar
e a Terra que os representa.
No Raio da Criao o Microcosmo o homem e o Tritocosmo o tomo, o Abismo.
No Primeiro Cosmo s existe uma nica lei, a Lei do Absoluto.
No Segundo Cosmo, o Primeiro Cosmo se converteu em trs e essas trs leis passam a
governar o Segundo Cosmo.
No Terceiro Cosmo as trs leis se converteram em seis.
No Quarto Cosmo as seis leis se duplicaram em doze.
No Quinto Cosmo as doze leis se duplicaram, convertendo-se em vinte e quatro leis.
462
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
468
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
470
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
471
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
= Eletrnico
SEXTA DIMENSO
- Corpo Mental
= Molecular
QUINTA DIMENSO
- Corpo Astral
- Corpo Vital
= Etrico
- Corpo Fsico
QUARTA DIMENSO
478
Lio 2 - O Diagrama Interno Do Homem
LIO 3
TRANSFORMAO DA ENERGIA
- Os quatro
transmutaes.
elementos
da
natureza
suas
incessantes
DEVE-SE ENSINAR:
-A Relao matria-energia.
- Definio acadmica de: transformao e transmutao.
-Atravs de nosso Laboratrio com o que comemos, com o que
respiramos e com o que pensamos.
- Esclarecer que com os Trs Fatores da Revoluo da Conscincia
podemos lograr a transformao da energia. Tambm se pode lograr um
melhor e excelente trabalho interior.
- Que indispensvel um pensamento sublime e respeitoso do sexo
e a valorizao por sua energia.
PRTICA:
- Seguir com a prtica da lio anterior.
BIBLIOGRAFIA:
-
479
Lio 3 - Transformao Da Energia
482
Lio 3 - Transformao Da Energia
nhecidos
483
Lio 3 - Transformao Da Energia
484
Lio 3 - Transformao Da Energia
485
Lio 3 - Transformao Da Energia
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Lio 3 - Transformao Da Energia
496
Lio 3 - Transformao Da Energia
500
Lio 3 - Transformao Da Energia
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Lio 3 - Transformao Da Energia
502
Lio 3 - Transformao Da Energia
503
Lio 3 - Transformao Da Energia
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Lio 3 - Transformao Da Energia
Ahora bien, si tomamos al Rayo de la Creacin dividido en cuatro tradas y tenemos presente
que la suma total de cada trada es un hidrgeno definido. obtendremos cuatro hidrgenos
o cuatro definidas densidades de la materia. Estos cuatro hidrgenos pueden tomarse como
correspondientes a los cuatro puntos fundamentales del universo. El primero corresponde al
Absoluto, el segundo al Sol, el tercero-a la Tierra, y el cuarto a la Luna.
Dije que el Rayo de la Creacin puede tomarse como una octava. Despus de re,
representado por la Luna, la octava tiene sudo, que es tambin el Absoluto. De modo que,
por as decirlo, hay dos Absolutos: uno empieza el Rayo, el otro lo termina. Un Absoluto es
Todo, el otro es Nada. Pero no puede haber dos Absolutos, pues, por su naturaleza misma,
el Absoluto es uno solo. Por tanto, Todo incluye a Nada, y Nada incluye a Todo. Nuestra
mente construida dualmente no puede admitir la identidad de los opuestos. Lo dividimos
todo, incluso al Absoluto. En realidad, lo que llamamos la anttesis de los opuestos existe
slo en nuestro concepto, en nuestra percepcin subjetiva del mundo. Pero, aunque
entendamos esto, somos incapaces de expresar este entendimiento en palabras; nuestro
lenguaje no tiene palabras que puedan incluir simultneamente la tesis y la anttesis. Nuestra
mente no puede captarlas como una sola idea, tal como no puede captar las imgenes de
508
Lio 3 - Transformao Da Energia
Todos los hidrgenos de esta Tabla representan materias que hemos de tratar al estudiar al
hombre. La escala se repite dos veces hacia abajo a fin de incluir solamente los hidrgenos
que tienen relacin con el hombre, con su vida exterior y con la vida interior de su organismo.
P. Estos hidrgenos, cmo se conectan con el hombre?
R. Por ejemplo, el hidrgeno 768 representa toda la comida que comemos; el aire que
respiramos es el hidrgeno 192, y nuestras impresiones pueden ser 48, 24, 12 e incluso 6.
Tenemos un enorme mbito de impresiones, pero no tenemos eleccin de aire o comida. No
podemos inhalar, por ejemplo, hidrgeno 96, pues es fuego, gases incandescentes. No
podemos comer H 384, pues es agua, y no podemos vivir en el agua. Ver que esta Tabla
responde a todos sus requerimientos; nos permite hablar de todas las materias de la
mquina humana y ver su interrelacin; y hace posible conectar al hombre con el universo,
509
Lio 3 - Transformao Da Energia
510
Lio 3 - Transformao Da Energia
512
Lio 3 - Transformao Da Energia
4 ptalas
2 - ESMIRNA
altura da prstata
6 ptalas
3 - PRGAMO
10 ptalas
4 - TIATIRA
no corao
12 ptalas
5 - SARDES
na laringe criadora
16 ptalas
6 - FILADLFIA
no entrecenho
2 ptalas
7 - LAODICIA
na pineal
1000 ptalas
513
Lio 3 - Transformao Da Energia
Todo este trabalho com o Maithuna. Sendo possuidores destes 4 veculos, o nosso Divino
Ser entraria pela glndula pineal e ento chegaramos ao Segundo Nascimento e nos
converteramos em Verdadeiros Homens; enquanto tenhamos os corpos lunares animais
somos animais intelectuais, somos uma crislida que se pode transformar na borboleta
celestial. Isto consegue-se com super-esforos.
514
Lio 3 - Transformao Da Energia
515
Lio 3 - Transformao Da Energia
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Lio 3 - Transformao Da Energia
LIO 4
OS ELEMENTAIS
- Os Elementais da Natureza e nosso corpo fsico. Sua utilizao.
DEVE-SE ENSINAR:
- O que so os elementais e quem os rege.
- Prtica com os elementais de nosso Microcosmos:
- Com os elementais atmicos de nosso sangue: As Salamandras.
- Com os elementais atmicos de nossos ares vitais: Os Silfos.
- Com os elementais atmicos de nossas guas: As Ondinas.
-Tambm o domnio de nossos ossos e nossa carne: Os Gnomos.
PRTICA:
- Dominar as tempestades dos elementos por meio da Auto
observao, permanecendo alertas e vigilantes.
- Nunca uma pessoa volvel e caprichosa governar os Silfos da
Natureza.
- Jamais um sujeito brando, frio e volvel ser amo absoluto das
Ondinas.
- Nunca jamais uma pessoa propensa ira dominar as Salamandras
do Fogo.
- Um sujeito concupiscente e grosseiro se converte de fato em
brinquedo dos Gnomos do reino animal.
Exemplo: Os Silfos criam tempestades no pensamento. As
Salamandras criam redemoinhos luxuriosos, etc.
517
Lio 4 - Os Elementais
BIBLIOGRAFIA:
-
Endocrinologia e Criminologia.
Matrimnio Perfeito.
Enigma Feminino.
518
Lio 4 - Os Elementais
520
Lio 4 - Os Elementais
521
Lio 4 - Os Elementais
523
Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
525
Lio 4 - Os Elementais
526
Lio 4 - Os Elementais
527
Lio 4 - Os Elementais
528
Lio 4 - Os Elementais
O Egito Elemental
A civilizao egpcia data de um perodo netunianoamentino antiqussimo.
A Esfinge, que tem resistido ao curso dos sculos, to somente a imagem da Esfinge
elemental da Deusa Natureza. Essa Esfinge elemental a suprema Mestra de toda a magia
elemental da natureza.
Quando o Mestre chega quinta Iniciao dos Mistrios Maiores, sete caminhos aparecem
diante dele, dentre os quais deve escolher um. A evoluo dvica um deles. Os devas so
os Deuses dos parasos elementais da natureza.
Agni, Deus elemental do fogo, restaura os poderes gneos de nossos sete corpos atravs de
cada uma das sete grandes Iniciaes de Mistrios Maiores.
A prpria Deusa Natureza um Guru Deva que governa a criao.
Apolo, Deus do fogo, guiou a civilizao grega pela boca das pitonisas do orculo de Delfos.
Osris e Horus foram os grandes Deuses elementais do velho Egito. No colgio da Esfinge,
podemos estudar os grandes mistrios da magia elemental da natureza.
Os Gurus Devas trabalham com toda a natureza e com o homem. So verdadeiros Mestres
de compaixo.
Indra, Deus do ter; Agni, Deus do fogo; Pavana Deus do ar; Varuna, Deus da gua e Kitichi,
Deus da terra, so Gurus Devas que governam os parasos elementais da Deusa elemental
do mundo.
Medina Cifuentes, autor de Tesouros Ocultos, equivoca-se ao afirmar absurdamente que os
devas j nada tm a ver com a evoluo humana. Os Gurus Devas trabalham com o homem
e com os elementais da grande natureza. Os Gurus Devas parecem verdadeiros meninos
inocentes. Vivem e brincam como meninos. So discpulos da Esfinge elemental da
natureza, grande Mestre desses meninos devas.
Mestres E Discpulos
H uma diferena fundamental entre aqueles que conseguiram a unio com o ntimo, ou
seja, os Mestres, e aqueles que ainda no conseguiram essa unio, isto , os discpulos.
O Mestre tem a espada flamgera; o discpulo ainda no a tem. A espada flamgera d ao
Mestre um poder terrvel sobre todos os elementais da natureza. Diante dessa espada que
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
ORAO
"Tu, bebedor noturno,
Por que te faz de rogar?
Ponha teu disfarce,
ponha tua roupagem de ouro"
"Oh, meu Deus, tua gua de pedras preciosas
descendeu;
transformou-se no Quetzal
o alto cipreste;
a serpente de fogo
transformou-se em serpente de Quetzal."
"Me deixou livre a serpente de fogo.
537
Lio 4 - Os Elementais
EXORCISMO DO FOGO
Exorciza-se o fogo jogando nele sal, incenso, resina branca, cnfora e enxofre, pronunciando
trs vezes os trs nomes dos gnios do fogo:
Michael, rei do sol e do raio; Samael, rei dos vulces; Anael, prncipe da luz astral, escutai
meus rogos. Amm. (A seguir, o devoto formular mentalmente sua petio.)
EXORCISMO DO AR
Exorciza-se ao ar soprando ao redor dos quatro pontos cardeais e dizendo com f o seguinte:
Spritus Dei ferebatur super aguas, et inspiravit in faciem hominis spiraculum vitae. Sit
Michael dux meus, et Sabtabiel servos meus; in luce et per lucem. Fiat verbum halitus meus,
et imperabo spiritibus aeris hujus, et refrenabo equos solis voluntate cordis mei, et
cogitatione mentis me et nutu oculi dextri. Exorcizo igitur te, creatura aeris, per
Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in quibus sunt voluntas firma et fides recta.
Amm. Sela, Fiat. Que assim seja.
(Continuando, o devoto, concentrado no Michael e no Sabtabiel, formular sua petio.)
EXORCISMO DA GUA
Fiat firmamentum in medium aquarum, et separet aguas ab aquis, qu superius sicut qu
inferius et qu inferius sicut qu superius, ad perpetranda miracula rei unius. Sol ejus pater
est, luna mater et ventus hanc gestavit in utero suo, ascendit a terra ad coelum et rursus a
coelo in terram descendit. Exorcizo te, creatura aqu, ut sis mihi speculum dei vivi in
operibus ejus, et fons vitae, et ablutio peccatorum. Amm.
(A seguir, o devoto, concentrado em Tlaloc ou em Nicksa, faz sua petio mental.)
EXORCISMO DA TERRA
Pelo cravo de m que atravessa o corao do mundo, pelas doze pedras da cidade Santa,
pelos sete metais que correm dentro das veias da Terra, e em nome de Gob, me obedeam
obreiros subterrneos. (Logo, o devoto concentrado em Gob, formular sua petio).
Os magos antigos usavam em suas operaes de magia elemental defumaes com ramos
de louro, Artemisa (Artemsia), Arruda, Slvia, Pinheiro, Romeiro, etc. Tais vegetais ardiam
entre carves acesos.
Esta observncia magnfica. O ar se carrega com a fumaa das plantas, o fogo exorcizado
refletir a vontade do operador e as foras sutis da natureza lhe escutaro e respondero.
Em tais instantes, a gua parece estremecer-se e ferver, o fogo arroja um estranho
resplendor e se sentem no ar desconhecidas vozes; a prpria terra parece tremer.
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
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Lio 4 - Os Elementais
LIO 5
OS QUATRO ESTADOS DE CONSCINCIA
DEVE-SE ENSINAR:
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Lio 5 - Os Quatro Estados De Conscincia
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Lio 5 - Os Quatro Estados De Conscincia
LIO 6
A INICIAO
- Explicar que a INICIAO nossa vida sabiamente vivida.
DEVE-SE ENSINAR:
- Que a INICIAO comea em nosso prprio lar, de uma forma
ordenada.
- Que o Iniciado na vida Crstica aquele que atravs dos Trs
Fatores da Revoluo da Conscincia, se esfora pelo trabalho sobre
si mesmo, permitindo transformar sua velha personalidade para lograr
a personalidade Crstica.
PRTICA:
- Continuar com a anterior
BIBLIOGRAFIA:
-
555
Lio 6 - A Iniciao
O Guardio do Umbral
A primeira prova que deve defrontar o candidato a prova do Guardio do Umbral, que o
reflexo do Eu, a ntima profundidade do Eu. Muitos so os que fracassam nessa terrvel
prova. O candidato tem que invocar ao Guardio do Umbral nos mundos internos. Um
espantoso furaco eltrico precede terrvel apario. A larva do Umbral est armada de
um terrvel poder hipntico. Realmente, este monstro possui toda a horrvel fealdade dos
nossos prprios pecados. o espelho vivo de nossas prprias maldades. A luta espantosa,
frente a frente, corpo a corpo. Se o Guardio vence o candidato, este fica escravizado pelo
horrvel monstro. Se o candidato sai vitorioso, o monstro do Umbral foge aterrorizado. Ento,
um som metlico faz estremecer o Universo e o candidato recebido no Salo dos Meninos.
Isto faznos recordar aquela frase do Hierofante Jesus, o Cristo: "Em verdade, vos digo, se
no vos transformardes e vos fizerdes como meninos, no entrareis no reino dos cus".
No Salo dos Meninos, o candidato homenageado pelos Santos Mestres. A alegria
imensa por haver um ser humano entrado na Senda da Iniciao. Todo o Colgio de
Iniciados (Meninos) felicita o candidato vitorioso. O candidato derrotou o Primeiro Guardio.
Esta prova realizase no mundo astral.
Segundo Guardio
O Guardio do Umbral possui um segundo aspecto. O aspecto mental. Devemos saber que
a mente do homem ainda no humana; encontrase na etapa animal. Cada qual tem no
plano mental a fisionomia animal que lhe corresponde, conforme o seu carter. O astuto
ali uma verdadeira raposa. O passional parecese com um co, ou um bode, etc.
O encontro com o Guardio do Umbral no plano da mente ainda mais espantoso e mais
horrvel que no plano astral. Na verdade, o Segundo Guardio o Grande Guardio do
Umbral Mundial.
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Lio 6 - A Iniciao
Terceiro Guardio
O encontro com o Terceiro Guardio realizase no mundo da vontade. O Demnio da M
Vontade o mais terrvel dos trs. Todo mundo faz sua vontade pessoal, mas os Mestres
da Loja Branca s fazem a Vontade do Pai; assim nos cus como na terra. Quando o
candidato sai vitorioso na terceira prova, novamente homenageado no Salo dos Meninos.
A msica inefvel... A festa, solene...
O Salo do Fogo
Depois que o candidato venceu nas trs provas bsicas do Guardio da Imensa Regio, tem
ento que entrar no Salo do Fogo, onde os seus veculos internos so purificados pelas
chamas.
Prova do Fogo
Esta prova para aquilatar a serenidade e a doura do candidato. Os iracundos e colricos
fracassam inevitavelmente nesta prova. O candidato vse perseguido, insultado, injuriado,
etc. Muitos reagem violentamente e voltam ao corpo fsico completamente fracassados.
Os vitoriosos so recebidos no Salo dos Meninos e homenageados com msica deliciosa,
a Msica das Esferas. As chamas horrorizam os fracos.
Prova do Ar
Aqueles que se desesperam com a perda de algum ou de algo, aqueles que temem a
pobreza, aqueles que no esto dispostos a perder o mais querido, fracassam na Prova do
Ar. O candidato lanado no fundo do precipcio. O fraco grita e volta ao corpo fsico
horrorizado. Os vitoriosos so recebidos no Salo dos Meninos com festas e homenagens.
Prova da gua
A Grande Prova da gua realmente terrvel. O candidato jogado ao oceano e cr
afogarse. Aqueles que no sabem adaptarse s mais variadas condies sociais da vida,
aqueles que no sabem viver entre os pobres, aqueles que depois de naufragarem no
oceano da vida, rechaam a luta e preferem morrer, so os fracos que, inevitavelmente,
fracassam na Prova da gua. Os vitoriosos so recebidos no Salo dos Meninos com festas
csmicas.
Prova da Terra
Ns temos que aprender a tirar partido das piores adversidades. As piores adversidades nos
oferecem as melhores oportunidades. Devemos aprender a sorrir ante as adversidades
essa a Lei.
557
Lio 6 - A Iniciao
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Lio 6 - A Iniciao
O Matrimnio Perfeito
A Senda da Realizao Csmica o caminho do Matrimnio Perfeito. Victor Hugo, o grande
humanista Iniciado, afirmou textualmente o seguinte:
"O homem a mais elevada das criaturas. A mulher o mais sublime dos ideais.
560
Lio 6 - A Iniciao
Alimentos da Serpente
Toda a Senda Inicitica fundamentase na Serpente. Esta possui seus alimentos csmicos
especiais. Existem cinco elementos bsicos conhecidos, com os quais se alimenta a
Serpente, a saber: a Terra Filosfica, a gua Elemental dos Sbios, o Fogo Elemental, o Ar
Elemental e o ter. Nestes elementos vivem os Elementais da Natureza: os gnomos habitam
a terra filosfica, as ondinas vivem na gua, as slfides no ar, as salamandras no fogo, etc.
Os gnomos trabalham nas entranhas da Grande Cordilheira, que a medula espinhal, sendo
que o trabalho que os gnomos realizam consiste em transmutar o chumbo da personalidade
no ouro puro do Esprito. A matria prima o licor seminal. O fornilho do Laboratrio o
chacra coccgeo. A gua o licor seminal e os cordes simpticos constituem a grande
chamin por onde sobem os vapores seminais at o destilador do crebro. Todo o trabalho
dos gnomos alquimista. A transmutao metlica a base da Iniciao. A matriaprima
deve transmutarse no ouro filosfico.
Os gnomos necessitam do fogo das salamandras e da gua das ondinas. Necessitam
tambm os gnomos do ar vital e dos simpticos silfos da mente para poderem impulsionar
os vapores seminais para dentro e para cima. Disto resulta a transmutao do chumbo em
ouro. Quando a aura do Iniciado de ouro puro, a Obra foi realizada totalmente.
561
Lio 6 - A Iniciao
O Chac Mool
O Chac Mool do Mxico Asteca maravilhoso. Na realidade existiu o Chac Mool, pois foi um
Adepto encarnado. Foi um dos grandes Iniciados da poderosa Civilizao Serpentina do
antigo Mxico e da Grande Tenochtitlan.
O sepulcro do Chac Mool com os seus restos foi encontrado. Assim, fora de toda dvida
de que o Chac Mool existiu realmente. Observando a figura em que se acha deitado o Chac
Mool, veremos que se acha na mesma posio em que se deitavam os Iniciados egpcios,
quando queriam sair em corpo astral, vocalizando o Mantra FARAON. No entanto, algo
curioso aparece no umbigo do Chac Mool: tratase de uma tigela ou recipiente para receber
algo. Efetivamente, o plexo solar maravilhoso, tendo o Chac Mool deixado humanidade
um grande ensinamento.
O Kundalini ou Serpente gnea de nossos mgicos poderes possui um grande depsito
de energia solar na regio do umbigo, no chacra do plexo solar. Este centro magntico
muito importante na Iniciao, porque ele recebe a energia primria que se subdivide em
dez radiaes esplendorosas. Essa energia primria circula pelos canais nervosos
secundrios, animando e alimentando todos os chacras. O plexo solar governado pelo Sol.
Se o estudante quiser possuir uma vigorosa clarividncia, realmente objetiva no sentido mais
completo da palavra, deve aprender a levar a energia solar, desde o seu depsito no plexo
solar at o chacra frontal. O mantra SUIRA a chave que nos permite extrair energia solar,
do plexo do sol para levla ao centro frontal. Deve ser vocalizado assim: SUIIIII RAAAA.
Uma hora por dia e o resultado ser o despertar do chacra frontal positivamente. Se
quisermos fora solar para o chacra larngeo, devemos vocalizar o mantra SUERA como
segue: SUEEEE RAAAA. Se necessitamos de energia solar para o loto do corao
deveremos vocalizar o mantra SUORA assim: SUOOOOOO RAAAAA. Tudo se resume
no grande SUARA, onde, segundo os Vedas e os Sastras, se encontra o silencioso
Gandarva (msico celeste). mister saber utilizar a energia solar depositada no plexo solar.
Convm que os aspirantes Iniciao se deitem em decbito dorsal com os ps sobre o
leito e com os joelhos para o alto (vide Lmina 16 sobre o Chac Mool). bvio que, ao
pormos as plantas dos ps sobre a cama, os joelhos ficaro elevados, dirigidos para o cu,
para Urnia.
O aspirante nesta posio dever imaginar que a energia do Sol penetra no seu plexo solar,
fazendo vibrar e rodar da esquerda para a direita, no mesmo sentido dos ponteiros de um
relgio. Este exerccio pode ser feito por uma hora diria. O mantra bsico deste centro
magntico a vogal U, que deve ser vocalizada prolongando o som assim: U U U U U... Um
plexo solar bem desperto produz uma maravilhosa animao em todos os chacras do
organismo. Assim, ficamos preparados para a Iniciao.
O Chac Mool foi venerado pelo Mxico Serpentino. Duas castas guerreiras adoravamno.
Chac Mool era levado em grandes procisses e entrava nos templos astecas. Era adorado
pelas multides, que lhe rogavam at chuvas para a terra. Este grande Mestre ajuda aos
563
Lio 6 - A Iniciao
Civilizaes Serpentinas
Nos Grandes Templos de Mistrios das civilizaes serpentinas recebiase a Iniciao
autntica. Somente as civilizaes serpentinas so verdadeiras civilizaes.
necessrio que a vanguarda da evoluo humana, constituda por todos os nossos
amados irmos teosofistas, rosacrucistas, iogues, hermetistas, espiritualistas, etc.,
abandonam os seus velhos preconceitos e temores a fim de se unirem e criar em conjunto
uma nova civilizao serpentina. Urge saber que a atual barbrie, falsamente chamada
civilizao moderna, est prestes a sofrer a sua catstrofe final. O mundo se debate num
caos espantoso, e, se quisermos verdadeiramente salvlo, necessitamos unirnos para
criar uma civilizao serpentina. A Civilizao de Aqurio. Necessitamos fazer um esforo
supremo e at desesperado para salvar o mundo, porque at agora tudo est perdido.
O Movimento Gnstico no sectrio. O Movimento Gnstico constitudo pelo Exrcito de
Salvao Mundial, por todas as Escolas Espiritualistas, por todas as Lojas, Religies e
Seitas.
Os Chacras e os Plexos
O candidato Iniciao deve conhecer a fundo a posio dos chacras e dos plexos. O
fundamental (Chacra Muladhara) est situado na base da espinha dorsal, na altura da quarta
vrtebra sacra, plexo coccgeo.
O chacra esplnico, sobre o bao. Primeira vrtebra lombar. Plexo esplnico, o qual obedece
ao plexo solar. Todavia, temos que reconhecer que o verdadeiro segundo centro o
prosttico e no o esplnico.
564
Lio 6 - A Iniciao
Esclarecimentos
A Iniciao no se pode comprar com dinheiro, nem remeter por correspondncia. A
Iniciao no se compra e nem se vende. A Iniciao a sua prpria vida, acompanhada
pelas festas dos Templos. mister afastarmonos de todos aqueles impostores que vendem
iniciaes. mister que nos retiremos de todos os que do iniciaes por correspondncia.
A Iniciao algo muito ntimo, muito secreto, muito divino. Fuja de todo aquele que disser:
eu tenho tantas Iniciaes, ou tantos Graus. Afastese de todo aquele que afirmar: "Eu sou
um Mestre de Mistrios Maiores, recebi tantas Iniciaes". Lembrese, bom leitor, que o Eu,
que a Personalidade, no recebem Iniciaes. A Iniciao questo do ntimo, assunto da
Conscincia, coisas delicadssimas da Alma. Essas coisas no se andam dizendo. Nenhum
verdadeiro Adepto diria jamais frases como estas: "Eu sou um Mestre da Loja Branca". "Eu
tenho tal Grau". "Eu possuo tantas
Iniciaes". "Eu tenho tais poderes, etc.".
Os Veculos do Fogo
Os atuais corpos Etrico, Astral, Mental e Causal que a Teosofia estuda, so unicamente
corpos fantasmagricos, simples formas mentais, que devemos dissolver na senda inicitica.
O homem pode viajar com o seu astral de fantasma e o faz normalmente durante o sono, ou
quando aprende a viajar consciente e positivamente em corpo astral. No entanto,
necessrio engendrar o Astral Cristo. Este novo Veculo do Fogo imensamente superior
ao fantasma astral. O mesmo podemos dizer a respeito dos demais veculos. Necessitamos
de fato dos Corpos Crsticos.
Estes Veculos do Fogo no nascem do nada, mas s nascem de seu grmen como tudo o
que existe. O grmen de cada Veculo do Fogo est no sistema seminal. O problema ,
portanto, absolutamente sexual e somente com a Magia Sexual brota o grmen de cada
Veculo Crstico. Do mesmo modo como a rvore dorme em estado latente dentro de seu
grmen de vida, assim tambm cada Veculo dorme dentro de seu grmen sexual.
566
Lio 6 - A Iniciao
Pacincia e Tenacidade
Os poderes no se conseguem brincando. Isto questo de muitssima pacincia. Os
inconstantes, aqueles que andam buscando fenmenos, os que aps alguns meses de
prticas j esto exigindo manifestaes, realmente no esto preparados para o Ocultismo.
Gente assim no serve para estes estudos, porque no est madura, ainda. s pessoas
deste quilate aconselhamos que se afiliem a qualquer religio e aguardem um pouco at
amadurecerem. Para percorrer a Senda do Fio da Navalha necessria a pacincia do
Santo J. Para caminhar na Senda do Fio da Navalha necessria a tenacidade do ao
muito bem temperado.
F Consciente
Pessoas cheias de dvida que se metem em ocultismo prtico fracassam totalmente. Os
que duvidam de nossos ensinamentos no se acham ainda preparados para a Senda do Fio
da Navalha. s pessoas assim, melhor seria que se afiliassem a qualquer religio e
pedissem Grande Realidade o poder solar da f consciente. Ao haverem conseguido a f
consciente ento j estaro preparados para ingressar neste caminho apertado, estreito e
difcil. Quem duvidar do Ocultismo no deve percorrer este difcil caminho, enquanto no
receber o poder da f consciente. O ocultista que duvida, pode tornarse louco. A f um
poder solar maravilhoso.
Religies e Escolas
Todas as religies e escolas espiritualistas que existem no mundo so muito necessrias e
servem como antessala para entrar no vestbulo da Sabedoria. Jamais devemos nos
pronunciar contra essas escolas e religies, porque todas so necessrias ao mundo.
Nestas escolas e religies recebemos as primeiras luzes da espiritualidade. Lamentvel
seria um povo sem religio, um povo onde houvesse perseguio gente dedicada aos
estudos espirituais. Realmente, um povo sem religio uma monstruosidade. Cada grupo
humano necessita de sua escola, sua religio, sua seita, seus instrutores, etc. Cada grupo
humano diferente e, portanto, as distintas escolas e religies so imprescindveis.
Quem percorre a Senda da Iniciao, deve saber respeitar as crenas alheias.
A Caridade
Quem percorre o caminho do Matrimnio Perfeito deve desenvolver a caridade. Gente cruel
e sem piedade no progride neste caminho. Urge aprender a amar e estar sempre disposto
a dar at a ltima gota de sangue pelos outros. O calor da caridade abre todas as portas do
corao. O calor da caridade traz f solar mente. A caridade amor consciente. O fogo da
caridade desenvolve o chacra do corao. O fogo da caridade permite serpente sexual
subir rapidamente pelo canal medular. Quem quiser avanar celeremente pela Senda do Fio
da Navalha, deve praticar Magia Sexual intensamente e entregarse de corpo e alma
grande caridade universal, sacrificandose assim de modo absoluto por seus semelhantes
e dando o seu sangue e a sua vida por eles, conseguir cristificarse rapidamente.
567
Lio 6 - A Iniciao
Desenvolvimento Psquico
Toda sensao uma troca elemental no estado da psique. H sensaes em cada uma
das seis dimenses bsicas da natureza e do homem, todas elas acompanhadas de
mudanas elementais da psique.
As sensaes experimentadas deixam sempre uma impresso em nossa memria. Temos
dois tipos de memria: a animal e a espiritual. A primeira conserva a recordao das
sensaes fsicas e a segunda conserva as recordaes das sensaes experimentadas
nas dimenses superiores do espao. As recordaes das sensaes constituem as
percepes. Toda percepo fsica ou psquica realmente a recordao de uma sensao.
As recordaes das sensaes organizamse em grupos que se associam ou se dissociam,
se atraem ou se repelem.
As sensaes bipolarizamse em duas correntes perfeitamente definidas. A primeira
obedece ao carter das sensaes e a segunda obedece ao tempo de recepo das
sensaes.
A soma total das vrias sensaes convertidas em causa comum projetase externamente
como objeto. Por isso dizemos: esta rvore verde, alta, baixa, tem odor agradvel, ou
desagradvel, etc. Quando a percepo no mundo astral ou no mental dizemos: este
objeto ou este sujeito tem tais qualidades, tal cor. Neste ltimo caso a soma total das
sensaes interna, sendo a sua projeo tambm interna, e pertence quarta, quinta, ou
sexta dimenses, etc. As percepes fsicas so vistas com o aparelho fsico e as psquicas
com o aparelho psquico. Assim como possumos sentidos fsicos de percepo, possumos
tambm sentidos psquicos de percepo. Todo aquele que percorre a Senda da Iniciao
tem que desenvolver estes sentidos psquicos.
Os conceitos formamse sempre com as recordaes das percepes. Deste modo, os
conceitos emitidos pelos Grande Adeptos fundadores de Religies, devemse s
recordaes transcendentais de suas percepes psquicas.
A formao das percepes conduz formao das palavras e apario da linguagem. A
formao das percepes internas conduz formao da linguagem mntrica e apario
da Linguagem de Ouro, falada pelos Adeptos e pelos Anjos.
Tornase impossvel a existncia da linguagem quando no h conceitos e no havendo
conceitos, porque no h percepes. Aqueles que lanam conceitos sobre os mundos
internos, sem nunca tlos percebido, comumente falseiam a realidade, ainda que tenham
boas intenes.
Nos nveis elementais da vida psquica muitas sensaes so expressas com gritos,
alaridos, sons, etc., que revelam alegria ou terror, prazer ou dor. Isto acontece tanto no
mundo fsico, como nos mundos internos.
O aparecimento da linguagem representa uma mudana na conscincia. Do mesmo modo,
quando o discpulo comear a falar na linguagem csmica universal, porque houve uma
mudana de conscincia. Somente o fogo universal da serpente e a dissoluo do ego
reencarnante podem provocar semelhante mudana.
Conceito e palavra so uma mesma substncia. O conceito interno e a palavra externa.
Este processo semelhante em todos os nveis da conscincia e em todas as dimenses
do espao. As ideias so unicamente conceitos abstratos. As ideias so conceitos maiores
e pertencem ao mundo dos Arqutipos Espirituais. Todas as coisas existentes no mundo
568
Lio 6 - A Iniciao
2
As discusses e as polmicas acabaram com muitas escolas espiritualistas. Quando dois
indivduos discutem, o que tm orgulho e soberba na mente, ambos querem demonstrar
sua consabida superioridade a seu interlocutor, ambos tm Sat entronizado na mente. Ns
devemos sempre dar respeitosamente nosso conceito e deixar a nosso interlocutor a
liberdade para aceitar ou rechaar nosso conceito. Cada qual livre de pensar como queira
e ns no podemos exercer coaco sobre a mente alheia, porque isso seria magia negra.
A discusso intelectual lucifrica e demonaca.
Necessitamos ter mente de criana para poder entrar nos mistrios maiores. Necessitamos
ser crianas na mente e no corao.
Necessitamos ser perfeitos, como nosso pai que est nos cus perfeito. Aos grandes
mistrios no se chega com intelectualismos vos; aos mistrios maiores se chega com
corao de criana. Conhecemos grandes mestres da Loja Branca totalmente analfabetos.
Outro perigo que assalta os devotos do sendeiro, a inveja.
Aqueles que se enchem de inveja pelo progresso dos demais, se convertem em "judas" que
vendem seus instrutores por trinta moedas de prata. Nas escolas e lojas espiritualistas os
invejosos miram o relgio e tocam a campainha para sabotar a palavra dos bons oradores e
seus ensinamentos. Assim como o delito se esconde entre o incenso da pregaria.
Em certa ocasio nos disse o venervel mestre Moria: "unir-se com o ntimo algo muito
difcil", "isso muito trabalhoso", "de dois que tentam unir-se com o ntimo to s um o
consegue", "porque como disse o poeta, Guillermo Valencia, o delito se esconde entre as
prprias cadncias".
Realmente tinha razo o mestre Moria; o delito se veste de santo. O delito se veste de mrtir.
O delito se veste de apstolo, etc.
Por isso que to difcil chegar unio com o ntimo.
Este a senda do fio da navalha.
Nossos discpulos devem somar seus defeitos e logo dedicar dois meses a cada defeito, em
ordem sucessiva; assim acabaro com todos os seus defeitos.
Aquele que queira acabar com todos os seus defeitos ao mesmo tempo no acabar com
nenhum.
Esta senda muito difcil. J o disse o Cristo.
"De mil que me buscam um me encontra. De mil que me encontram um me segue. De mil
que me seguem um meu".
Por cada passo que demos no desenvolvimento dos poderes ocultos, devemos dar mil
passos na senda da santidade.
3
O que quer entrar nos grandes mistrios deve abandonar o intelecto-animal. O intelecto
lucifrico e demonaco. Os grandes mestres tm mente de criana. Devemos viver em muito
temor e tremor de Deus. Devemos acabar com o orgulho intelectual.
573
Lio 6 - A Iniciao
4
Nos Estados Unidos escandaloso o estado de desmoralizao dos irmozinhos
espiritualistas. Em certa ocasio quando ns aconselhvamos uma irmzinha espiritualista
sobre prticas de magia sexual, cinicamente nos contestou dizendo que ela s praticaria
magia sexual com seu Guru; Esta resposta nos deu em presena de seu prprio esposo.
Ns pusemos objeco a suas palavras dizendo-lhe que a magia sexual S se pode praticar
com o esposo. Realmente nenhuma adltera profana do mundo daria semelhante resposta
to desavergonhada diante de seu marido. S aos irresponsveis do espiritualismo lhes
ocorrem semelhantes barbaridades, e para cmulo resulta que o Guru dessa pobre irm era
unicamente um adorvel impostor, um bandido mistificador, um verdugo das almas.
Noutra ocasio conhecemos um mstico morboso que com o pretexto de ajudar muitas
devotas, as seduzia sexualmente. Esse malvado se enamorou da prpria filha de sua
mulher, dizer de sua filhastra e a tomou por mulher. Esse malvado era um Bodhisattva
cado. Os Bodhisattvas cados so piores que os demnios.
O irmo maior dos acuarianistas, Estrada, um malvado, por a anda ENSINANDO MAGIA
NEGRA.
Conheo um Bodhisattva cado que mora em Bogot (Colmbia), esse homem formou uma
seita de eunucos Imbecis que odeiam o sexo. Nessa forma este pobre irmo dana lares e
cerra as portas do den aos demais.
Hoje em dia muito perigoso seguir a qualquer assim, porque sim.
O melhor buscar o mestre INTERNO. O melhor seguir nosso EU SOU. O melhor
aprender a viajar em corpo astral para visitar os templos da Loja Branca e receber os
ensinamentos diretamente no templo.
575
Lio 6 - A Iniciao
5
A preparao Inicitica muito rigorosa. Os discpulos devem viver alertas e vigilantes como
o vigia em poca de guerra. Limpai vossas mentes, no os deixeis enganar pelo INQUO.
Sabei irmos que o INQUO o intelectualismo moderno.
O cientifismo destes tempos. "Aquele INQUO cujo advento segundo operao de Satans,
com grande potncia, e sinais e milagres mentirosos". Avies, bombas atmicas, falsas
maravilhas na fisiologia, biologia, medicina, qumica, etc. Todos esses milagres da cincia
so falsos. No acrediteis nesses milagres falsos do INQUO.
No vos engane ningum de nenhuma maneira porque no vir nosso Senhor (O Cristo
Jesus), sem que venha antes a apostasia e se manifeste o homem de pecado, o filho da
perdio" (a humanidade perversa). "Opondo-se e levantando-se contra tudo o que se
chama Deus ou que se adora; tanto que se assenta no trono de Deus como Deus, fazendose parecer Deus" (versculos 3 e 4 cap. 2, tesalonicenses).
Eu vos aconselho irmos no acrediteis nos milagres do INQUO, so milagres mentirosos.
Os cientficos modernos no conhecem seno simples aparncias ilusrias. Eles no
conhecem o organismo humano.
O corpo humano em estado de JINAS pode voar, atravessar uma muralha de lado a lado
sem se romper nem se manchar, tomar a figura das plantas, das rochas, dos animais,
empequenecer-se ou aumentar-se vontade.
Estas coisas no as sabe o INQUO. Os cientficos do anticristo fundamentam toda a sua
fisiologia, patologia, biologia, etc., em falsas aparncias e sobre essas aparncias edificam
sua cincia, e realizam seus milagres mentirosos.
Assim como eles fundaram seu materialismo opondo-se e levantando-se contra tudo o que
se chama Deus ou que se adora; tanto que se assentam agora no trono de Deus.
Quando vos cristifiqueis conhecereis a verdadeira sabedoria Divina.
Ento podereis conservar vossos corpos durante milhares de anos. Ento curareis os
enfermos com o poder do CRISTO e caminhareis sobre as guas do mar. Fareis maravilhas
e prodgios como os que Ele fez na terra santa.
6
As escolas espiritualistas, esto cheias de equivocados sinceros, entre o incenso da orao
tambm se esconde o delito.
As escolas espirituais esto cheias de equivocados sinceros.
A Cristo o crucificaram entre dois ladres. Quase todas as organizaes exploram ao Cristo.
Umas o exploram com boas intenes e outras o exploram com ms intenes, esses so
o bom e mau ladro.
Em Frana um velhaco que se dedicava astrologia de feira e boa cerveja, da noite para
a manh deixou crescer o cabelo e a barba, veio Venezuela, fundou uma ordem de magia
negra chamada Acuarius e se declarou ser a prpria reencarnao de Jesus de Nazareth.
Outro seguiu seu exemplo e se converteu em So Pedro, a este ltimo lhe deu por andar
pelas ruas com tnica, capa e sandlias.
Estas pessoas se apresentam como desinteressados apstolos. Exploram o nome de Cristo
com ms intenes e conseguem propriedades com o pretexto de fundar algo que chamam
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Lio 6 - A Iniciao
578
Lio 6 - A Iniciao
7
A loja manica confere graus baseados em dinheiro e posies sociais. Muitos vendem
iniciaes. Muitos conferem iniciaes. Tudo isso explorao e magia negra. Os graus
autnticos e as autnticas iniciaes brancas se recebem na conscincia.
As cerimnias iniciticas se realizam nos mundos superiores.
So coisas ntimas da conscincia. Isso no se diz, nem se fala.
Ningum pode dar iniciaes a ningum. A iniciao a prpria vida.
Por estes tempos todo o mundo quer ser mestre. Ns dizemos: mestre s um, o Cristo
interno de todo o homem que vem ao mundo. S ELE Mestre. S o resplandecente EU
SOU Mestre. Assim pois todas as escolas, ordens e lojas, teosofistas, rosacruzes, etc.,
so do abismo. Retirai-vos desses antros do abismo, retirai-vos!
8
Assim nos disse o senhor Jehov: "Eu sempre, te ajudei. Eu sempre te ajudarei. Eu sempre
ajudarei todos aqueles que j passaram pelas escolas dos Baales". Os Baales so os
tenebrosos. Todas as escolas, organizaes, lojas, ordens, religies e seitas deste sculo
so do abismo. Essas so as escolas dos Baales que comem na mesa de Jezabel (a
fornicao) e se alimentam de comidas oferecidas aos dolos, (teorias, intelectualismos, etc).
H seitas onde as gentes resultam falando lnguas, os fanticos acreditam que o Esprito
Santo entrou j neles. Essas so pobres vtimas de entidades demonacas que as possuem.
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Lio 6 - A Iniciao
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Para ser iniciado se necessita um grandioso equilbrio da conscincia. Se necessita cultivar
os poderes mas no cobi-los. Aspirar iniciao mas no cobi-la. Saber encontrar as
virtudes no corao do malvado. Saber encontrar as maldades no corao do virtuoso. A
gente comea a praticar magia sexual e logo se cansa; fracassam por falta de tenacidade e
constncia. No se pode ter tenacidade sem ter conscincia consciente do que se est
fazendo. No se pode ter conscincia consciente sem haver sofrido.
Esta humanidade todavia necessita muita dor. A gente quer conseguir tudo num s dia, raro
aquele que persevera toda a vida. A gente todavia no tem responsabilidade moral.
As pessoas vivem mariposeando de escola em escola e por isso fracassam. O gnstico que
se retira do movimento Gnstico um completo "irresponsvel", um embrio, um feto sem
maturidade nenhuma. O gnstico maduro preferiria a morte antes que se retirar da Gnosis.
Lograr o perfeito equilbrio entre a Luz e as trevas lograr o adeptado prtico.
Nenhum fantico poderia lograr esse equilbrio perfeito.
Dos grandes malvados nascem os grandes santos. Os santos facilmente podem converterse em demnios. Est mais prximo do abismo o que j viu a Luz, que aquele que todavia
no a viu.
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No mundo da mente existem esplndidos sales cheios de Luz e beleza, ali encontramos
magos negros que parecem mestres de Luz inefvel. Esses tenebrosos s falam coisas
divinas, mas entre suas mais subtis filosofias nos aconselham a derramar o smen.
Muitos iniciados no sabem resistir a essas luminosas tentaes e caiem no abismo.
Moiss o grande iniciado, condena o derramamento do smen dizendo: "E o homem, quando
dele sair derramamento de smen, lavar em guas toda a sua carne e ser imundo at a
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Lio 6 - A Iniciao
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Muitas das pessoas que se metem na gnosis pelo comum so to vs e nscias que crem
que esta uma escolita como qualquer outra. Essas pobres gentes se equivocam
lamentavelmente, porque da gnosis se sai para Anjo ou para diabo. Essa a terrvel
realidade destes estudos. O que se mete a desenvolver poderes e no se santifica, se
converte em demnio. O que quer converter a gnosis em negcio se converte em demnio.
As pessoas esto acostumadas a pensar de acordo com seus interesses, vaidades e
prejuzos. Quando algum entra na gnosis tem que morrer para viver. Os intelectuais no
servem para estes estudos, isto muito difcil para eles. Eles querem engordar a mente, e
a realidade que h que matar a mente, e logo ressuscit-la transformada totalmente. Isto
no o entendem os intelectuais por isso eles no servem para a gnosis, eles no
compreendem estas coisas. A gnosis uma funo muito profunda da conscincia.
Isto no se entende com a razo nem com o intelecto. Isto questo muito profunda da
conscincia. Muitos irmos gnsticos esto cheios de versatilidade, to pronto esto firmes
e resolvidos como dbeis e duvidosos. Esto na gnosis e no esto. So e no so. Estes
so os anticristos, os que escutam a palavra e logo escapam. Os que escutaram o Cristo e
logo voltam s trevas porque a palavra lhes parece dura. Esses so os que logo
escandalizam os homens. Os traidores perversos.
Esses so os judas que vendem o CRISTO por trinta moedas de prata. Quando escutam a
palavra esto cheios de f.
Logo se deixam confundir novamente pelas trevas e vociferam contra a palavra do senhor.
A esses tais mais lhes valeria no haver nascido, colocar uma pedra de moinho no colo e
atirar-se ao fundo do mar.
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Nossos discpulos devem evitar cuidadosamente ler tanto peridico. Numa grande reunio
de periodistas nos Estados Unidos uma jovem periodista disse textualmente o seguinte: "Ns
as periodistas somos as prostitutas da inteligncia". No convm pois ler tanto peridico isso
prostituir a mente. Necessitamos ter mente simples e pura. Mente de criana. S assim
poderemos ingressar nos grandes mistrios. Os intelectuais so to brutos que por falta de
um ponto ou de uma vrgula, perdem todo o sentido de uma orao. O gnstico intuitivo, com
uma s letra entende.
Todos esses mestres da lngua, toda essa pliade de acadmicos modernos. Todos esses
complicados intelectuais de nosso tempo no so seno os masturbadores da inteligncia.
As prostitutas da mente.
Necessitamos libertar-nos de toda a classe de seitas, religies, escolas, partidos polticos,
conceitos de ptria e de bandeira, teorias, etc.
Todas essas so as porcarias da Grande Rameira cujo nmero 666.
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Nossos discpulos gnsticos devem ter muitssimo cuidado com os impostores. Na repblica
da
Colmbia o senhor Israel Rojas R. chefe da ordem rosa-cruz antigua, jurava que um tal
Bhekpati-Sinha, era um grande mestre da ndia, discpulo de Ghandi, e milhares de coisas
mais pelo estilo. Em Cali, um fantico comia at as sobras da comida do tal senhor. Todos
os espiritualistas da Colmbia se ajoelhavam ante o adorvel impostor. Afortunadamente
no faltam homens inteligentes. A um discpulo nosso se lhe ocorreu perguntar ao adorvel
impostor sobre sua direco na ndia. O impostor deu a direco do yogui Sivananda. H
um dito vulgar que diz: mais rpido cai um mentiroso que um coxo.
Bem rapidamente veio a resposta de The Divine Life Society cujo original em ingls est em
meu poder, essa carta diz o seguinte textualmente ao traduzi-la:
Dr. Kattan Umaa Tamines.
Cali Colombia, S. A.
Adorvel e imortal Ser Saudaes e adoraes.
Com relao a sua amvel carta e adjuntos. Esta para informar a suas boas mercedes que
o senhor Bhekpati Sinha, mencionado em sua carta no tem conexo com as actividades da
sociedade de vida divina e me desconhecido completamente. O mundo o suficientemente
amplo para conter todos os homens. O cordo ou sbio tem que discriminar dentro de si, e
por si s avanar para sua prpria meta, buscando tambm a emancipao dos outros.
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A disciplina esotrica muito exigente. No devemos confundir a santidade com a
santurronice. O tipo humano de santurro, encheu o mundo de lgrimas. O santurro
fantico se horroriza de tudo. Um santurro tenebroso quando viu a escultura mexicana do
Deus Morcego, disse que isso era magia negra. Para o santurro at as coisas mais divinas
so magia negra. mestra Litelantes a criticavam as irms espiritualistas porque ela no
comungava com suas santurronias. A odiavam as santurronas porque ela no compartia
suas falas de papagaios, que dizem e no fazem e que falam o que no sabem. O santurro
s vive de visita mariposeando de escola em escola e sentado sempre em cmodos sofs.
O santurro odeia a magia sexual e vive sempre cheio de medo.
Goza o santurro com as teorias e se cr no reino dos super-homens. O santurro to
imbecil que se atreveria a excomungar um Ghandi ou um Jesus Cristo, se o surpreendessem
a comer um pedao de carne. Este o tipo de santurro, sempre fantico, sempre medroso,
sempre fornicrio.
Os santurres crem sempre que Jesus Cristo era um mentecapto cheio de santurronia. Se
equivocam esses papagaios do acuarius, do teosofismo, do espiritismo, da rosa-cruz, etc.
Cristo Jesus foi um revolucionrio terrvel, um Mestre muito severo e solenemente doce.
Assim a santidade, severa e doce.
O verdadeiro santo um perfeito cavalheiro que cumpre totalmente com os dez
mandamentos da lei de Deus e que sabe manejar sua espada quando se necessita, para
defender o bem, a verdade e a justia. O verdadeiro santo nunca o anda dizendo e sempre
se conhece por seus feitos. "Por seus frutos os conhecereis".
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Os clarividentes soberbos e orgulhosos, caluniam o prximo e enchem o mundo de lgrimas.
O clarividente tem que ser to sereno como um lago do Nirvana. Ento sobre esse lago
purssimo se reflecte todo o panorama do universo. Sobre as guas turvas de uma mente
cheia de raciocnios, orgulhos, preconceitos, prejuzos sociais, mas orgulhos espirituais,
clera, egosmo, etc., s se reflectem as tenebrosas imagens do abismo.
Sobre a superfcie das guas se reflectem invertidas as silhuetas das rvores. Todo o mestre
de glria, tem tambm sua sombra no abismo. Quando o clarividente est cheio de prejuzos
toma a sombra pela realidade. Assim como os grandes mestres da Loja Branca foram
sempre caluniados pelos clarividentes.
O clarividente cheio de preconceitos e prejuzos rejeitas as rvores frondosas da vida, e fica
encantado de suas sombras tenebrosas que se perfilam invertidas como demnios abismais
no fundo profundo das guas. No passado, muitos clarividentes que nos aplaudiam, mais
tarde quando por tal ou qual motivo mudaram de ideias, ento nos apedrejaram, caluniaram
e crucificaram.
Realmente quando a imaginao se agita com as tempestades dos raciocnios, se nubla o
cu estrelado do esprito. Ento o clarividente toma as sombras pela prpria realidade.
Os Bodhisattvas clarividentes quando caiem resultam pior que os demnios. O Bodhisattva
clarividente cado, se cr omnipotente e poderoso, se envaidece. Confunde as coisas, toma
as sombras pela prpria realidade. Calunia os grandes mestres.
Danifica lares, diz o que no sabe, explica com autoridade o que no entende, no aceita
jamais sua posio de Bodhisattva cado e chega a acreditar-se superior a seu mestre.
A disciplina esotrica muito severa. O clarividente no deve andar contando aos demais
suas vises porque perde seus poderes.
O clarividente deve ser humilde, sereno, obediente, manso, casto, respeitoso e moderado
na palavra. Puro no pensamento, na palavra e nas obras. O clarividente deve ser como um
criana.
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Realmente o que se necessita saber viver; Muitos irmozinhos rosa cruzes, tesofos, etc.,
no sabem viver, Goethe disse: "Toda a teoria cinzenta, e s verde a rvore de dourados
frutas que a vida".
A Loja Branca nos informou que muitos gnsticos, que consciente ou inconscientemente
esto na magia negra, com este livro se retiraro da GNOSIS; Lhes parecer a palavra muito
dura; Esses desertores reaccionaro caluniando-nos. Propalaro contra ns suas espcies
difamantes.
Advertimos os curiosos que o gnosticismo no uma escolita mais como tantas outras que
conheceram. Muitos se tornam tesofos e logo se retiram, passam ento rosa-cruz e
tambm se retiram sem lhes suceder nada, vivem mariposeando de escola em escola,
andam em contumlia com todos os malvados dos espiritistas, tesofos, rosa-cruzes,
acuarianos, etc., e nada lhes sucede quando mudam de escola Pensam que com a gnosis
podem fazer o mesmo; ns lhes advertimos que o que entra na gnosis submetido
internamente prova terrvel do guardio do umbral.
Se sai vencedor entra pelo caminho augusto, estreito e difcil que nos leva ao Nirvana. Ento
vm os graus, as iniciaes, as provas, etc. Enquanto mais alto esteja um discpulo mais
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Lio 6 - A Iniciao
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realmente terrvel a disciplina esotrica. H fanticos acuarianistas, tesofos, etc., que
cometem com a mente os mais horrveis delitos. Se suspeitam mal de algum, lhe atiram
cinicamente a morte ao ntimo. Caluniam as pessoas e dizem: o ntimo me diz tudo. Sentem
ira e ento exclamam, eu no tenho ira! O que sinto so impulsos intuitivos do ntimo. Toda
a m ideia, todo o mau pensamento o atribuem a seu Deus interno. Essas pessoas
confundem a intuio com a malcia, a voz do Silncio com a voz de Sat. Ns dizemos: a
voz do Silncio nunca diz atrocidades. Ela perfeita. A voz de Sat s diz perversidades.
No abismo os magos negros tomam a figura de nossos amigos, e dizem e fazem coisas
horrveis diante do iniciado. Se o iniciado se deixa enganar por esses tenebrosos, ento se
converte em caluniador dos demais. A calnia pior que o roubo.
Os iniciados caluniadores se afundam no abismo. Os iniciados caluniadores perdem seus
graus e suas iniciaes, ou seja caiem.
Os iniciados que em remotas idades foram demnios do abismo resultam agora
maravilhosos, esses j no se deixam enganar pelos tenebrosos, conhecem
maravilhosamente os demnios. A essa classe de iniciados no pode os enganar nenhum
tenebroso, sabem o que o abismo. So especialistas profundos nesse ramo. Conhecem
muito bem a rvore da cincia do bem e do mal. Os Iniciados que no conheceram o abismo
nos antigos tempos, resultam agora vtimas ingnuas dos tenebrosos. Essa classe de
iniciados so facilmente enganados pelos tenebrosos. Esses iniciados se convertem em
caluniadores do prximo. Esses iniciados vociferam contra os demais e caiem no abismo.
Para ser DEUSES h que conhecer totalmente a rvore da Cincia do Bem e do Mal.
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Na ctedra do CRISTO se sentaram os hipcritas fariseus.
Cegos guias de cegos, cairo todos no abismo.
Conhecemos um hipcrita fariseu que rejeitou o vinho sagrado porque a uva se havia
fermentado. Algum o hospedou em sua casa e fugiu dali indignado porque os donos de
casa comiam carne. Esse perverso fariseu era um seguidor do impostor, de Laferriere, um
horrvel mago negro. Fariseus hipcritas! "No entendeis ainda, que tudo o que entra na
boca vai ao ventre e deitado na sanita? Mas o que sai da boca, do corao sai; e isto
contamina o homem". "Porque do corao saem os maus pensamentos, mortes, adultrios,
fornicaes, furtos, falsos testimunhos, blasfmias" (Vers. 17-18-19, Cap. 15 Mateus). "Vs
os fariseus o de fora do vaso e do prato limpais; mas o interior de vs est cheio de rapina
e de maldade". venervel Mestra Litelantes, a criticavam os fariseus porque comia carnes.
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Lio 6 - A Iniciao
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vergonhoso o estado dos tesofos, rosacruzes, acuarios, etc., d dor v-los discutindo e
argumentando sobre coisas das quais no tm conscincia. Falam sobre o karma, e jamais
falaram com um mestre do karma. Discutem intelectualmente sobre o Cosmos, e no sabem
sair em corpo astral. Jamais falaram pessoalmente com um Anjo. Unicamente discutem
porque leram, isso tudo. O mais grave do caso que crem que sabem.
Pobre gente... e esse orgulho que tm... so dignos de piedade.
Ns conhecemos poderosos Mestres iluminados, que jamais leram um livro. Conhecemos
tambm grandes intelectuais espiritualistas, totalmente ignorantes, mas isso sim cheios de
orgulho. As irmzinhas espiritualistas que leram muito, so todavia piores, esto cheias de
uma vaidade espantosa. vergonhoso v-las, como falam, como discutem, sobre coisas
que jamais viram. Falam sobre a reencarnao e no recordam suas vidas passadas. Falam
sobre o karma e jamais visitaram conscientemente um tribunal do karma. Discutem sobre
cosmognese e jamais assistiram consciente em corpo astral ao amanhecer de um mundo
em formao. Falam com autoridade sobre o que no viram e logo se acomodam cheias de
orgulho em seus confortveis sofs de sala.
Pelo comum essas irmzinhas resultam adorando sublimes impostores de longa barba e
cabelo comprido. Outras vezes se tornam espiritistas e ento resultam ser reencarnaes
famosas; todas elas se tornam Marias Antonietas, ou Joanas de Arc, ou Marias Madalenas,
nenhuma quer ser pequena, todas so "grandes".
As verdadeiras mestras iluminadas, nunca o andam dizendo.
Os verdadeiros discpulos e mestres so aqueles que sabem viajar em corpo astral
conscientemente. Os irmos e irms que recordem suas vidas passadas e que podem
assistir em astral aos templos de mistrios, so verdadeiros iluminados. Eles nunca o andam
dizendo, eles sim sabem verdadeiramente.
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Esses que sabem sair em astral, esses que sabem arranjar suas contas nos tribunais do
karma, esses que recebem os ensinamentos diretos nos templos de mistrios, esses que
recordam suas reencarnaes passadas esses sim sabem, ainda que no hajam lido jamais
um s livro de ocultismo. Ainda que no sejam no mundo seno pobres analfabetas, ainda
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Lio 6 - A Iniciao
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Lio 6 - A Iniciao
Mistrios Maiores
11- Primeira Iniciao de mistrios maiores, cem anos de idade.
12- Segunda Iniciao de mistrios maiores, duzentos anos de idade.
13- Terceira Iniciao de mistrios maiores, trezentos anos de idade.
14- Quarta Iniciao de mistrios maiores, quatrocentos anos de idade.
15- Quinta Iniciao de mistrios maiores, quinhentos anos de idade.
16- Sexta Iniciao de mistrios maiores, seiscentos anos de idade.
17- Stima Iniciao de mistrios maiores, setecentos anos de idade.
18- Oitava Iniciao de mistrios maiores, oitocentos anos de idade.
19- Nona Iniciao de mistrios maiores, novecentos anos de idade.
20- As idades de mais de novecentos anos so idades Logicas.
21- Para alcanar a liberao absoluta se necessita possuir a idade de 300.000 (trezentos
mil) anos esotricos. (As idades esotricas no so tempo cronolgico).
22- A Iniciao tua mesma vida.
23- A Iniciao profundamente interna.
24- A Iniciao profundamente individual.
A Trade Divina
25- O ntimo tem duas Almas Gmeas: a Divina e a Humana
26- Aos cem anos de idade esotrica, a Alma Divina se fusiona com o ntimo e assim nasce
um novo Mestre dos mundos internos.
27- Aos quinhentos anos de idade esotrica, a Alma Humana se fusiona tambm com o
ntimo.
28- Assim como nasce nos mundos internos um novo Mahatma.
Boddhisattwas Humanos
29- Quando um Mestre de Mistrios Maiores quer reencarnar-se, envia adiante a sua Alma
Humana para que se reencarne e prepare
30- Quando essa Alma Humana j est preparada, ento o Mestre se reencarna.
31- Entra em sua Alma Humana
32- Quando o Boddhisattwa se deixa cair, ento o Mestre no pode reencarnar-se.
33- O Boddhisattwa que se deixa cair, tem depois que reencarnar-se em condies mais
difceis.
34- Se o Boddhisattwa reincide em suas faltas, ento os Senhores do Karma o enviam a
reencarnar-se em condies cada vez muito mais terrveis e dolorosas.
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Lio 6 - A Iniciao
Dyanis Boddhisattwa
39- quando um Logos quer redimir um Mundo, emana de si mesmo um Prottipo Celeste,
formado por Atma-Buddhi.
40- O Logos a Coroa Sephirtica.
41- Logos o Raio Individual de onde emana o ntimo mesmo.
42- Esse Raio a Santssima Trindade dentro de ns.
43- Esse Raio Triuno.
44- Assim pois, o Logos Triuno.
45- O Pai Kether. O Ancio dos Dias.
46- O Filho o Cristo Csmico em ns.
47- O Esprito Santo a Divina Me em ns.
48- A Me leva uma lmpada na mo.
49- Essa lmpada o ntimo, que arde dentro de nosso Corao.
50- O ntimo tem duas Almas, uma Divina e outra Humana.
51- Quando um Logos quer vir ao mundo, emana de si mesmo o seu ntimo.
52- Esse ntimo ento, junto com a Alma Divina, o Dyani Boddhisattwa de um Logos.
53- Dyanis Boddhisattwas dos Logos que seguem o sendeiro do dever longo e amargo, quando se
reencarnam em um mundo, evolucionam como qualquer homem entre os homens.
54- Quando o Dyani est preparado, ento seu Real Ser Logico se encarna nele para salvar
o Mundo.
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Lio 6 - A Iniciao
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Lio 6 - A Iniciao
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Lio 6 - A Iniciao
LIO 7
A SANTA IGREJA GNSTICA
- Origem, princpios e fundamentos.
- O grande chamado ao mundo.
DEVE-SE ENSINAR:
- O maravilhoso passo transcendental que dar ao conhecer
conscientemente a nossa IGREJA GNSTICA.
- Todo iniciado para alcanara Maestria requer de uma segunda
cmara (umbral que ir transpassar).
- Orientar seus direitos como tambm seus deveres:
- Para consigo mesmo.
- Para com os irmos.
- Para com a humanidade doente.
PRTICAS:
- Concentrao, Relaxamento e Vocalizao.
- Nas trs aulas de preparao de ingresso para a segunda cmara
dever ensinar-se os passos bsicos:
- Como tomar Cadeia.
- Corno entrar e sair dela.
- Posies.
- Saudaes. (para entrar segunda cmara)
- Fechamento.
- Como colocar as mos quando est em segunda cmara.
- Ensinar a fazer a estrela microcsmica.
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Lio 7 - A Santa Igreja Gnstica
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1967 - Mensagem de Natal 1967-1968 (Os Corpos Solares) (A Noite dos Sculos)
1967 - Flying Saucers
1968 - Chegaremos a mil, mas no a dois mil (Ttulo dado por estudantes).
1968 - Suprema Mensagem de Natal 1967-1968
1969 - Curso Esotrico de Cabala
1969 - Mensagem de Natal 1968-1969 (Curso Esotrico de Runas) (Magia das Runas)
1969 - Mensagem de Natal 1969-1970 (Meu retorno ao Tibet) (tempo espao e conscincia)
1970 - Educao Fundamental
1970 - Mais alm da Morte
1971 - Mensagem de Natal 1970-1971 (Parsifal Revelado/Desvelado)
1971 - Mensagem de Natal 1971-1972 (O Mistrio do ureo Florescer)
1972 - Grande Manifesto Gnstico
1972 - Mensagem de Natal 1972-1973 (As Trs Montanhas)
1972 - Olhando o Mistrio
1973 - Magia Crstica Asteca
1973 - Mensagem de Natal 1973-1974 (Sim H Inferno, Sim H Diabo, Sim H Karma)
1974 - Planetas Alqumicos
1974 - A Doutrina Secreta de Anahuac
1975 - A Grande Rebelio
1975 - Tratado de Psicologia Revolucionria
1977 - Os Mistrios do Esoterismo Crstico
1977 - A Cabala e os Mistrios Mayas
1977 - Curso Esotrico de Antropologia
Obras pstumas
1978 - Antropologia Gnstica
1978 - Didtica do Auto Conhecimento (Coleo de conferncias).
1978 - Mensagem de Natal 1977-1978 (Tratado de Medicina Oculta e Magia Prtica, revisado)
1978 - O Caminho Inicitico no Arcano para Tarot e Cabala
1980 - Para poucos
1983 - A Revoluo da Dialtica
1983 - Pistis Sophia Desvelada
Outros Livros:
Didtica para a desintegrao dos Defeitos
As escolas exotricas
A medicina de Alden
Revoluo Sexual da Mulher
O verbo de ouro
Exerccios de lamaseria
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