Passagem Ao Ato
Passagem Ao Ato
Passagem Ao Ato
assim,
Jacques
debatendo
Scrates
morte.
Lacan.
sobre
Scrates
na
Talvez,
inclusive,
eternidade.
modo
como
acreditava
Esta
poderia
na
era
se
vida
eles
uma
continuem
ideia
divertir
eterna
da
de
aps
alma,
de
saber
se,
definitivamente,
Scrates
no
se
de
tradicional
fato,
conceito
ele
de
deve
esse
passagem
conceito
ao
ato,
outro:
sobre
qual
que
passagem
ao
ato
desvela
estrutura
fundamental do ato.
A experincia analtica, o que ele pensava, ensina
que o pensamento est essencialmente sob impasse, que o
recalque
significa
isto,
que
ato
ter
sempre
que
ato
vimos
algumas
citaes
que
confirmam
isso
no
forma
Conhecemos
da
pressa,
clinicamente
de
uma
essa
precipitao
bscula
da
para
inibio
agir.
e
da
contrariamente
ao
que
indicaria
uma
filosofia
que
que
este
fosse
cientfico,
matematizado,
ou
simplesmente racional.
E responderia ao ideal, eu diria, da ao calculada,
que
aparece
definitivamente
como
concluso
de
um
evidentemente,
que
pensamento
funcione
em
uma
com
relao
esse
ideal
da
ao
inadaptao
do
ato,
mesmo
sua
imotivao,
que
so
feitos
aqui,
quer
dizer,
no
hospital
fundado
sobre
maximizao
do
bem
sobre
ao
que
manegement,
que
psiquiatria
pensamento
aquele
que,
por
exemplo,
vai
agir
que
seja
seu
prprio
bem,
nos
tempos
atuais
adequao
dos
atos,
especialmente
que
Lacan,
clnica
do
ato
questiona
esse
desse
se
erguesse
ideal
da
ato
suicida,
conduta
racional
rapidamente,
que
inspira
resultado,
estamos
altura,
em
uma
temos
escala
agora,
ainda
por
essa
maior:
via
que
racional
acumulada,
meios
de
autodestruio
que
ultrapassam
susceptvel
susceptvel
de
de
no
no
trabalhar
trabalhar
pelo
til,
por
seu
bem;
mas
que,
pelo
no
mais
mesmo
antes
depois.
que
quisermos,
todo
ato
verdadeiro
delinquente,
de
uma
lei,
de
um
conjunto
simblico
que
ele
ideia
de
que
essa codificao.
todo
ato
verdadeiro
de
fato
um
exagerada,
mas
preciso
ver
que
ela
est
em
do
organismo,
dos
interesses
pelo
vivo
pela
prazer,
manuteno
de
proveito
sua
do
vivo,
existncia,
no
pelo
se
menos
sustenta
gozo
um
conceito
necessrio,
pelo
menos
para
mal.
que
justifica
que
se
deva
introduzir
um
organismo
em
perigo.
tal
ponto
que,
precisamente,
manifesta-a,
quer
dizer,
que
se
possa,
para
Hoje
mesmo,
falando
de
assassinatos
imotivados,
perspectiva,
abandonam
termo
passagem
perfeitamente
os
equvocos
ao
ato
adequado.
do
Ele
parece,
destaca
pensamento,
da
nessa
que
se
da
fala
ao
ato,
sujeito
se
subtrai,
digamos,
aos
coloca
Outro
em
um
impasse,
por
que
ele
exterior
ao
universo
de
suputaes,
por
exemplo,
mas
tambm
em
qualquer
relao
passagem
ao
ato,
pelo
contrrio,
no
mais
de
autopunio,
foi
por
que
Lacan
comeou
sua
Lacan
pde
formular
que
nico
ato
que
pode
ser
se
falho5.
ope
O
psicanlise,
estatuto
do
que
ato
na
uma
passagem
experincia
ao
ato
analtica,
na
indeterminao.
Isto
se
em
seus
pelo
experincia
contrrio,
analtica,
certeza.
preciso
Por
exemplo,
na
interpretao
do
de
ultrapassar
uma
soleira.
Formalmente,
no
ir
v-lo
porque
ouvia
falar
dele
havia
muito
Csar
marcou
novidade
no
mundo,
mas
pura
analticas,
lingusticas,
tiveram
pelos
que
promessa
acontea.
Neste
caso,
temos
uma
que
franqueamento
sujeito
nele
significante.
seja
modificado
Digamos
que
por
esse
preciso
uma
disso,
h,
portanto,
um
desaparecimento
do
10
miservel,
de
suas
instituies;
ela
apreende
desse
ponto
de
vista,
histria
da
qualificar
ato,
preciso
dizer
que
est
na
zombaria!
No fundo, essa epopeia que cerca o que foi o ato de
Lacan... Percebemos que o sucesso que coroou esse ato, um
sucesso ao mesmo tempo camuflado, o desejo que o sustentava
nisto no era, de modo algum, desejo de poder se s
tivermos
isso,
teremos
outra
coisa
fazer
alm
da
ato:
que
ele
geralmente
falhou
envolver
os
elaborar
alguns
dos
pontos
mais
preciosos
de
seu
Leguil:
Vocs
mostraram
profunda
11
nessa
conjuntura
estritamente
arriscada
indispensvel
da
admitem
elaborao
que
desses
esse
fim
distinguir
radicalmente,
que
fazemos
com
que,
digamos,
salvo
impercia,
falho;
preciso
levar
suicdio,
e,
precisamente
no
em
na
conta
para
ocasio,
ponto
em
avaliar
adivinh-lo,
que
desaparece
anncio
do
antecip-lo
certo
tipo
de
talvez,
de
estabelecer.
Trata-se,
igualmente,
de
ocasio,
uma
lio
por
que
no?
de
humildade como terapeuta reconhecer que no podemos impedilo. J vi, e talvez vocs tambm, Lacan em Sainte-Anne, em
certas apresentaes de pacientes, considerar que acabariam
encontrando seu destino de desapario. Evidentemente, isto
enchia o pblico de sentimentos incmodos, mas creio que D.
Cremniter praticamente disse isso tambm, a criana no
desejada pode sentir uma vocao para o desaparecimento,
diante do que os psiquiatras ou o analista so impotentes
em obter qualquer efeito que seja. Respondo rapidamente. O
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que
eu
talvez
devesse
abordar
evidentemente
problemtica do impedimento.
Traduo: Teresinha Natal Meirelles do Prado
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