A IGREJA BATISTA SIO

Nosso Estatuto

CAPTULO I

DA DENOMINAO, NATUREZA, SEDE E FINS

Art. 1 - O Estatuto da Igreja Batista Sio, publicado no Dirio Oficial do Estado da Bahia de 15 de
dezembro de 1950, registrado no livro 3 do Registro Especial de Ttulos e Documentos sob o nmero
20.476 e no livro A-9 do registro Civil de Pessoas Jurdicas sob o nmero 743, passa a ter a seguinte
redao:

Art. 2 - A Igreja Batista Sio, CNPJ 13.266.135.0001-45 com sede na Rua Forte de So Pedro, 68,
Campo Grande e foro na cidade de Salvador, doravante denominada Igreja, uma organizao civil de
carter religioso sem fins lucrativos, fundada em 17 de abril de 1936, por tempo indeterminado e
nmero ilimitado de membros.

Art. 3 - A Igreja reconhece e proclama Jesus Cristo como seu nico Salvador e Senhor, aceita a Bblia
Sagrada como nica regra de f e prtica e adota a Declarao Doutrinria da Conveno Batista
Brasileira.

Art. 4 - A Igreja tem as seguintes finalidades:

I - reunir-se, regularmente, para prestar culto a Deus e proclamar a mensagem do Evangelho de Jesus
Cristo;

II - estudar as Sagradas Escrituras, visando ao doutrinamento e edificao espiritual de seus

membros;

III - cultivar a comunho, o bom relacionamento e a fraternidade crist;

IV - promover, pelos meios adequados, a causa da ao solidria, sade, educao, cultura e atividades
teolgicas;

V - cooperar com as igrejas filiadas Conveno Batista Brasileira;

VI - cooperar com a Conveno Batista Baiana, doravante denominada CBBA, e com a Conveno
Batista Brasileira, na realizao dos seus fins;

VII - promover, por todos os meios ao seu alcance, o estabelecimento do Reino de Deus no mundo.

Art. 5 - A Igreja autnoma e soberana em suas decises, no estando sujeita a qualquer outra
Igreja, instituio ou autoridade denominacional.

Pargrafo nico Havendo ciso, obedecer-se- aos dispostos no Captulo XI.

Art. 6 - A Igreja poder criar associaes a ela vinculadas, com personalidade jurdica prpria, para
desenvolver atividades especficas, dentro do seu programa de trabalho.

Pargrafo nico Para tal atividade caber Igreja constituir Comisso Executiva capaz de elaborar
projeto de implementao devendo este ser apreciado para aprovao por parte dos membros e do
corpo consultivo de especialistas que exeram atividades correlatas natureza da associao.

CAPTULO II

DOS MEMBROS DA IGREJA, ADMISSO, TRANSFERNCIA E DESLIGAMENTO

Art. 7 - A Igreja constituda de pessoas que professam a sua f em Jesus Cristo, como nico
Salvador e Senhor, e aceitam as doutrinas bblicas por ela defendidas e ensinadas.

Art. 8 - So considerados membros da Igreja, sem distino de raa, sexo, condio social ou
nacionalidade, as pessoas recebidas por deciso da Assemblia Geral Ordinria, conforme disposto no
artigo 7, da forma que segue:

I - pblica profisso de f em Jesus Cristo seguida de batismo;

II - carta de transferncia de outras igrejas da mesma f e ordem;

III - reconciliao, devidamente solicitada;

IV - aclamao, precedida de testemunho e compromisso.

Pargrafo nico - Casos especiais no constantes neste artigo sero decididos pela Igreja em Assemblia
Geral Extraordinria.

Art. 9 - perder a condio de membro da Igreja aquele que for desligado, por deciso da Assemblia
Geral Extraordinria, mediante parecer, devidamente fundamentado, da Comisso de Membros, nas
seguintes hipteses:

I - infringir os princpios ticos, morais e da boa conduta, defendidos pela Igreja, com fundamento nas
Sagradas Escrituras;

II - defender e professar doutrinas ou prticas que contrariem a Declarao Doutrinria da Conveno

Batista Brasileira;

III - ausentar-se dos cultos e deixar de participar das atividades eclesisticas, pelo prazo de dois anos,
suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e a obra que realiza;

IV - solicitar desligamento;

V - transferir-se para outra Igreja da mesma f e ordem;

VI por falecimento.

1 - Quando, de qualquer modo, o membro da Igreja se julgar injustiado, ter amplo direito de defesa
perante a Assemblia Geral Extraordinria;

2 - Nenhum direito poder ser reivindicado por aquele que perder a condio de membro.

CAPTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS

Art. 10 - So direitos dos membros:

I - participar das atividades da Igreja;

II - participar das Assemblias, Ordinrias e Extraordinrias com direito ao uso da palavra e ao exerccio

do voto;

III - participar dos cultos, celebraes, eventos e demais atividades promovidas pela Igreja;

IV - votar e ser votado para quaisquer cargos ou funes observadas as exigncias destes;

V - receber assistncia espiritual.

1 - Quando a deciso envolver aspectos legais, os votos dos membros civilmente incapazes no sero
computados, exigida orientao prvia do Presidente.

2 - A qualidade de membro da Igreja intransfervel, sob qualquer alegao.

Art. 11 - So deveres dos membros:

I - manter uma conduta compatvel com os princpios ticos, morais e espirituais de acordo com os
ensinos da Bblia Sagrada;

II - exercitar os dons e talentos de que so dotados e contribuir com dzimos e ofertas aladas, para
que a Igreja atinja seus objetivos e cumpra sua misso;

III - exercer, com zelo e dedicao, os cargos para os quais forem eleitos;

IV - zelar pelo patrimnio moral e material da igreja;

V - observar o presente estatuto e zelar pelo seu cumprimento;

VI participar regularmente das atividades da igreja.

CAPTULO IV

DA ASSEMBLIA GERAL

Art. 12 - A Assemblia Geral, constituda pelos membros da Igreja, o seu poder soberano, sob o ponto
de vista humano, cabendo-lhe as seguintes atribuies:

I - eleger e exonerar o Pastor Titular, e qualquer dicono e diaconisa;

II - eleger e exonerar os membros da Diretoria da Igreja, bem como os diretores dos diversos
Ministrios, Departamentos e outros rgos da Igreja;

III - aprovar o oramento anual;

IV - apreciar e deliberar sobre os relatrios peridicos e anuais da Diretoria da Igreja e demais

Diretorias dos Ministrios e rgos administrativos;

V - alienar, vender ou doar, bem como onerar total ou parcialmente o patrimnio da Igreja;

VI - aceitar doaes e legados, sem comprometer os princpios bblicos e de acordo com o Cdigo Civil
Brasileiro.

VII - transferir a sede da Igreja;

VIII - reformar o estatuto;

IX - deliberar sobre a dissoluo da Igreja;

X - tomar outras decises, que envolvam aspectos administrativos, eclesisticos e doutrinrios;

XI - resolver os casos omissos neste estatuto.

Art. 13 - A Assemblia Geral da Igreja reunir-se- ordinria e extraordinariamente.

Art. 14 - A periodicidade da Assemblia Geral Ordinria ser fixada no calendrio da Igreja, sendo a
Extraordinria convocada, quando se fizer necessrio.

Art. 15 - A Assemblia Geral ser convocada pelo Presidente ou seu substituto, com antecedncia
mnima de 7 (sete) dias, ou atravs de requerimento subscrito pela maioria absoluta do Conselho
Administrativo, ou por 25% dos membros da Igreja.

Art. 16 - A Assemblia Geral Ordinria ser realizada com o quorum de 1/3 (um tero) dos membros
da Igreja, em primeira convocao ou com qualquer nmero, em segunda convocao, 30 (trinta)
minutos aps, sendo as decises tomadas pelo voto favorvel de metade e mais um dos membros
presentes, exceto nas situaes especiais previstas neste Estatuto.

1 - Nos casos de eleio e exonerao do Pastor Titular, dos membros da Diretoria e do Conselho
Fiscal, alienao da sede e reforma do presente Estatuto, o quorum ser de 2/3 (dois teros) dos
membros da Igreja, em primeira convocao, da metade e mais um, em segunda convocao, 7 (sete)

dias aps, e de 1/3 (um tero) em terceira convocao, tambm 7 (sete) dias aps.

2 - As decises sobre os assuntos a que se refere o pargrafo 1 sero tomadas pelo voto favorvel
de metade e mais um, dos presentes Assemblia Geral Extraordinria.

3 - Para deliberar sobre a dissoluo da Igreja ser necessrio o voto favorvel de 80% (oitenta por
cento) dos seus membros, em 2 (duas) Assemblias Gerais Extraordinria, realizadas com intervalo de 3
(trs) meses, devendo a convocao ser feita, expressamente para esse fim, com ampla publicidade,
inclusive pela imprensa denominacional, observada a antecedncia de 30 (trinta) dias para a
convocao.

4 - Em quaisquer deliberaes referentes aos pargrafos anteriores deste artigo, o resultado final da
votao dever ser fiel e integralmente registrado em ata.

5 - Na apreciao dos assuntos levados ao plenrio da Assemblia Geral Ordinria e Extraordinria ,

a Igreja adotar as Regras Parlamentares da Conveno Batista Brasileira, podendo adapt-las sua
realidade, se julgar necessrio faz-lo.

CAPTULO V

DA DIRETORIA

Art. 17 - Ressalvadas as competncias e as prerrogativas da Assemblia Geral, como poder soberano

que o sob o ponto de vista humano, a administrao da Igreja ser exercida por uma Diretoria
Executiva composta de: Presidente, Primeiro Vice-presidente; Segundo Vice-presidente, Primeiro
Secretrio, Segundo Secretrio, Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro.

Art. 18 Exceto para o cargo de Presidente, o mandato da Diretoria Executiva de dois anos, podendo
haver reeleio.

 1 - Nenhum cargo da Diretoria Executiva ser remunerado.

2 - O cargo de Presidente ser exercido pelo Pastor Titular.

Art. 19 - A datas para eleio e posse da Diretoria, bem como dos diretores de outros rgos
existentes, ser por ocasio do aniversrio da Igreja.

Art. 20 - Compete ao Presidente:

I Constituir procuradores com fins especficos, sempre que necessrio;

II - superintender e supervisionar as atividades da Igreja;

III - convocar e presidir as Assemblias;

IV - representar a Igreja, ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente;

V - participar das reunies de qualquer ministrio ou rgo da Igreja, na qualidade de membro exoffcio;

VI - assinar, com o Secretrio, as atas das Assemblias da Igreja e do Conselho Administrativo;

VII - abrir, movimentar e encerrar contas bancrias, juntamente com o Primeiro Tesoureiro;

VIII - apresentar Assemblia Geral relatrio peridico e anual das atividades da Igreja;

IX - tomar decises, juntamente com a Diretoria, nos casos comprovadamente excepcionais ou de

extrema urgncia, ad-referendum da Assemblia Geral;

X - cumprir e fazer cumprir este estatuto.

Art. 21 - Compete aos Vice-presidentes, na ordem de eleio, substituir o Presidente, nos seus
impedimentos e ausncias.

Art. 22 - Compete ao Primeiro Secretrio:

I - lavrar e assinar as atas das Assemblias da Igreja e das reunies do Conselho Administrativo;

II - manter em ordem os arquivos, livros, cadastros e o fichrio do rol de membros da Igreja.

III fazer o envio de correspondncias e zelar pelo cumprimento das deliberaes das Assemblias.

Pargrafo nico - Ressalvada a hiptese do inciso I, os demais encargos podero ser exercidos por
empregados remunerados pela Igreja.

Art. 23 - Compete ao Segundo Secretrio, sem prejuzo de outras responsabilidades que lhe forem
atribudas, substituir o Primeiro Secretrio nos seus impedimentos e eventuais ausncias.

Art. 24 - Compete ao Primeiro Tesoureiro:

I - receber e escriturar as contribuies financeiras destinadas Igreja;

II - fazer os pagamentos autorizados pela Igreja;

III - abrir, movimentar e encerrar contas bancrias, juntamente com o Presidente;

IV - elaborar e apresentar relatrios peridicos e anuais Assemblia Geral.

Art. 25 - Compete ao Segundo Tesoureiro auxiliar o Primeiro Tesoureiro, na execuo do seu trabalho e
substitu-lo nos seus impedimentos e ausncias, em conformidade com o artigo 24 e seus incisos.

CAPTULO VI

DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 26 - A Igreja contar com um Conselho Administrativo, constitudo pela Diretoria da Igreja,
diretores dos Ministrios e outros membros a critrio da Igreja.

1 - A direo do Conselho ser exercida pela Diretoria da Igreja.

2 - O Conselho Administrativo reunir-se-, periodicamente, para tratar de assuntos relacionados com

o planejamento geral, supervisionar os diversos rgos da Igreja, preparar a pauta da Assemblia Geral
Ordinria, alm de outras atividades.

CAPTULO VII

DO CONSELHO FISCAL

Art. 27 - A Igreja ter um Conselho Fiscal composto de 3 (trs) membros e seus respectivos suplentes,
eleitos pela Assemblia Geral Extraordinria , com mandato concomitante com o da Diretoria que ter
por finalidade:

I - examinar e dar parecer sobre os balancetes mensais e anuais, elaborados pela Tesouraria;

II - acompanhar a evoluo financeira e o registro contbil;

III - examinar, periodicamente, os relatrios financeiros, os lanamentos de todas as contas da Igreja,

recolhimentos legais, oferecendo o competente parecer para apreciao da Assemblia Geral;

IV - recomendar as medidas administrativas necessrias manuteno do equilbrio financeiro.

Pargrafo nico A Assemblia Geral eleger o presidente do Conselho Fiscal.

CAPTULO VIII

DOS DICONOS

Art. 28 - A Igreja, a seu critrio, eleger e consagrar diconos, em Assemblia Geral Extraordinria ,
que formaro o Corpo Diaconal.

 1 - O Corpo Diaconal ser formado por pessoas maiores de 30 anos, independentemente do estado
civil e sexo, membros da Igreja por mais de 5 (cinco) anos, que possuam qualificaes morais e
espirituais;

2 - Os diconos devero ser biblicamente qualificados e eleitos depois de comprovado testemunho e

servio cristo, de acordo com 1Timteo 3.8-11 e Atos 6.1-4;

3 - No caso de transferncia de diconos ou diaconisas de outra igreja batista, haver um perodo de

12 (doze) meses para ter a aprovao de seu nome pela Assemblia;

4 - O Corpo Diaconal eleger anualmente, entre seus prprios membros, uma Diretoria constituda
por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Secretrios.

5 - Os Diconos sero eleitos por um perodo de dois anos, podendo ser reeleitos.

CAPTULO IX

DOS MINISTRIOS

Art. 29 - O Ministrio Pastoral ser exercido, como preceituado na Bblia Sagrada.

1 - As atribuies do Pastor Titular sero definidas no Regimento Interno.

2 - A gratificao do Pastor Titular ser exclusivamente em decorrncia das suas atividades

ministeriais.

Art. 30 - Para o exerccio do ministrio em reas especficas, a Igreja poder eleger ministros auxiliares.

Art. 31 - A Igreja adotar um Regimento em que sero definidos a estrutura, os objetivos e

funcionamento dos diferentes ministrios, do Conselho Administrativo e demais rgos existentes, e
seus termos no podero contrariar o presente Estatuto.

Art. 32 - A Igreja poder criar, quando julgar necessrio, novas reas de trabalho, outros rgos, bem
como departamentos e comisses permanentes, cujas estruturas e finalidades sero definidos no
Regimento.

CAPTULO X

DO PATRIMNIO E DA RECEITA

Art. 33 - O patrimnio da Igreja constitudo de bens mveis, imveis e outros compatveis com sua
natureza e misso.

Art. 34 - Os recursos para manuteno da Igreja so oriundos dos dzimos e ofertas dos seus membros,
por ato de f.

Art. 35 - A Igreja poder receber, por deciso da Assemblia Geral, doaes e legados, que devero ser
aplicados, exclusivamente, na consecuo de suas finalidades e objetivos.

CAPTULO XI

DAS DIVERGNCIAS DOUTRINRIAS

Art. 36 - Ocorrendo divergncias entre os membros da Igreja, no tocante s prticas eclesisticas e s

doutrinas batistas, como expostas na Declarao Doutrinria da Conveno Batista Brasileira, que
causem divises, os bens patrimoniais ficaro na posse, domnio e administrao do grupo que
permanecer fiel s mencionadas prticas e doutrinas, mesmo que seja constitudo pela minoria.

Pargrafo nico - De igual modo, o nome "Igreja Batista Sio" ser de uso exclusivo do grupo fiel s
doutrinas batistas acima referidas, cabendo-lhes, tambm, as seguintes prerrogativas:

I - permanecer na posse e domnio do templo e demais imveis, neles continuando a exercer as suas
atividades espirituais, eclesisticas e administrativas;

II - eleger outra Diretoria, inclusive um novo Pastor se as circunstncias o exigirem;

III - exercer todos os direitos e prerrogativas previstos neste estatuto e na lei.

Art. 37 - Configurada qualquer das hipteses previstas no artigo 36, o julgamento do litgio ser feito
por um Conclio Decisrio, constitudo de 15 (quinze) pastores indicados pela CBBA, atravs do seu
rgo representativo.

Pargrafo nico - O Conclio Decisrio ser criado mediante representao, devidamente fundamentada e
encaminhada ao rgo acima referido.

Art. 38 - O processo de instruo e julgamento ter incio, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data
em que a representao chegar Conveno.

1 - Na sua primeira reunio, o Conclio Decisrio eleger o Presidente e dois secretrios para os

devidos fins.

2 - O Conclio Decisrio poder realizar suas reunies na sede da Igreja ou fora dela.

3 - As decises do Conclio Decisrio so irrecorrveis, entrando em vigor imediata-mente.

4 - O grupo que, de qualquer maneira, se opuser ao processo aqui estabelecido, ser considerado
vencido, ficando sujeito s sanes previstas neste estatuto e na lei.

Art. 39 - O Conclio Decisrio ter o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data em que tenha sido
constitudo, a fim de apurar os fatos e proferir a deciso final.

Pargrafo nico - No processo de apurao dos fatos e tomada de decises, o Conclio Decisrio far o
uso das provas em direito admitidas.

Art. 40 - Enquanto no forem sanadas as divergncias doutrinrias, nem um dos grupos poder
deliberar sobre os seguintes assuntos:

I - alienao por venda ou de outra forma, bem como onerao total ou parcial do patrimnio da Igreja;

II - desligamento de membros ou quaisquer restries aos seus direitos individuais na Igreja;

III - reforma do estatuto ou qualquer outro documento normativo;

IV - mudana da sede;

V - alterao do nome da Igreja;

VI mudana de Diretoria.

CAPTULO XII

DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 41 - Os membros da Igreja no respondem individual, solidria ou subsidiariamente, pelas

obrigaes por ela contradas, bem como, reciprocamente, a Igreja no responde pelas obrigaes
assumidas por seus membros.

Pargrafo nico - No haver solidariedade da Igreja quanto s obrigaes contradas por outras igrejas
ou instituies denominacionais.

Art. 42 - A Igreja no conceder avais ou fianas, nem assumir quaisquer obrigaes estranhas s
suas finalidades.

Art. 43 - O membro da igreja e o que deixar de ser membro da Igreja, no tero direito a bem algum
ou direito patrimonial ou de qualquer outra natureza, bem como no tero qualquer obrigao para com
a Igreja no que diz respeito participao de seus prprios bens, sendo tambm vedada a qualquer
membro que for excludo, ou, quando funcionrio, demitido, a condio de apresentar solicitao ou
devoluo de ofertas, coletas, contribuies voluntrias ou dos dzimos e quaisquer outras contribuies
que tenha efetuado durante o tempo que permaneceu na condio de membro da Igreja.

Art. 44 - A Igreja s poder ser dissolvida pela Assemblia Geral Extraordinria quando no estiver
cumprindo, reconhecidamente, as suas finalidades, observado o disposto nos artigos 2 e 3 deste
Estatuto.

Art. 45 - Na hiptese de dissoluo da Igreja, o patrimnio ser destinado Conveno Batista Baiana
ou outra associao denominacional que venha suced-la.

Art. 46 - Este estatuto entrar em vigor aps o seu registro no Cartrio das Pessoas Jurdicas, e s
poder ser reformado pela Assemblia Geral Extraordinria, especialmente convocada para este fim,
observadas as condies e exigncias previstas no artigo 16, pargrafo 1 e pargrafo 2, no sendo
passiveis de alterao e revogao os artigos 3, 4 e seus pargrafos, no que se refere natureza e
finalidade da Igreja.

A IGREJA BATISTA SIO

Nosso Estatuto
CAPTULO I
DA DENOMINAO, NATUREZA, SEDE E FINS
Art. 1 - O Estatuto da Igreja Batista Sio, publicado no Dirio Oficial do Estado da
Bahia de 15 de dezembro de 1950, registrado no livro 3 do Registro Especial de Ttulos
e Documentos sob o nmero 20.476 e no livro A-9 do registro Civil de Pessoas
Jurdicas sob o nmero 743, passa a ter a seguinte redao:
Art. 2 - A Igreja Batista Sio, CNPJ 13.266.135.0001-45 com sede na Rua Forte de So
Pedro, 68, Campo Grande e foro na cidade de Salvador, doravante denominada Igreja,
uma organizao civil de carter religioso sem fins lucrativos, fundada em 17 de abril
de 1936, por tempo indeterminado e nmero ilimitado de membros.
Art. 3 - A Igreja reconhece e proclama Jesus Cristo como seu nico Salvador e Senhor,
aceita a Bblia Sagrada como nica regra de f e prtica e adota a Declarao
Doutrinria da Conveno Batista Brasileira.
Art. 4 - A Igreja tem as seguintes finalidades:
I - reunir-se, regularmente, para prestar culto a Deus e proclamar a mensagem do
Evangelho de Jesus Cristo;
II - estudar as Sagradas Escrituras, visando ao doutrinamento e edificao espiritual de
seus membros;
III - cultivar a comunho, o bom relacionamento e a fraternidade crist;
IV - promover, pelos meios adequados, a causa da ao solidria, sade, educao,

cultura e atividades teolgicas;

V - cooperar com as igrejas filiadas Conveno Batista Brasileira;
VI - cooperar com a Conveno Batista Baiana, doravante denominada CBBA, e com a
Conveno Batista Brasileira, na realizao dos seus fins;
VII - promover, por todos os meios ao seu alcance, o estabelecimento do Reino de Deus
no mundo.
Art. 5 - A Igreja autnoma e soberana em suas decises, no estando sujeita a
qualquer outra Igreja, instituio ou autoridade denominacional.
Pargrafo nico Havendo ciso, obedecer-se- aos dispostos no Captulo XI.
Art. 6 - A Igreja poder criar associaes a ela vinculadas, com personalidade jurdica
prpria, para desenvolver atividades especficas, dentro do seu programa de trabalho.
Pargrafo nico Para tal atividade caber Igreja constituir Comisso Executiva capaz
de elaborar projeto de implementao devendo este ser apreciado para aprovao por
parte dos membros e do corpo consultivo de especialistas que exeram atividades
correlatas natureza da associao.
CAPTULO II
DOS MEMBROS DA IGREJA, ADMISSO, TRANSFERNCIA E
DESLIGAMENTO
Art. 7 - A Igreja constituda de pessoas que professam a sua f em Jesus Cristo, como
nico Salvador e Senhor, e aceitam as doutrinas bblicas por ela defendidas e ensinadas.
Art. 8 - So considerados membros da Igreja, sem distino de raa, sexo, condio
social ou nacionalidade, as pessoas recebidas por deciso da Assemblia Geral
Ordinria, conforme disposto no artigo 7, da forma que segue:
I - pblica profisso de f em Jesus Cristo seguida de batismo;
II - carta de transferncia de outras igrejas da mesma f e ordem;
III - reconciliao, devidamente solicitada;
IV - aclamao, precedida de testemunho e compromisso.
Pargrafo nico - Casos especiais no constantes neste artigo sero decididos pela Igreja
em Assemblia Geral Extraordinria.
Art. 9 - perder a condio de membro da Igreja aquele que for desligado, por deciso
da Assemblia Geral Extraordinria, mediante parecer, devidamente fundamentado, da
Comisso de Membros, nas seguintes hipteses:

I - infringir os princpios ticos, morais e da boa conduta, defendidos pela Igreja, com
fundamento nas Sagradas Escrituras;
II - defender e professar doutrinas ou prticas que contrariem a Declarao Doutrinria
da Conveno Batista Brasileira;
III - ausentar-se dos cultos e deixar de participar das atividades eclesisticas, pelo prazo
de dois anos, suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e a obra
que realiza;
IV - solicitar desligamento;
V - transferir-se para outra Igreja da mesma f e ordem;
VI por falecimento.
1 - Quando, de qualquer modo, o membro da Igreja se julgar injustiado, ter amplo
direito de defesa perante a Assemblia Geral Extraordinria;
2 - Nenhum direito poder ser reivindicado por aquele que perder a condio de
membro.
CAPTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS
Art. 10 - So direitos dos membros:
I - participar das atividades da Igreja;
II - participar das Assemblias, Ordinrias e Extraordinrias com direito ao uso da
palavra e ao exerccio do voto;
III - participar dos cultos, celebraes, eventos e demais atividades promovidas pela
Igreja;
IV - votar e ser votado para quaisquer cargos ou funes observadas as exigncias
destes;
V - receber assistncia espiritual.
1 - Quando a deciso envolver aspectos legais, os votos dos membros civilmente
incapazes no sero computados, exigida orientao prvia do Presidente.
2 - A qualidade de membro da Igreja intransfervel, sob qualquer alegao.
Art. 11 - So deveres dos membros:

I - manter uma conduta compatvel com os princpios ticos, morais e espirituais de

acordo com os ensinos da Bblia Sagrada;
II - exercitar os dons e talentos de que so dotados e contribuir com dzimos e ofertas
aladas, para que a Igreja atinja seus objetivos e cumpra sua misso;
III - exercer, com zelo e dedicao, os cargos para os quais forem eleitos;
IV - zelar pelo patrimnio moral e material da igreja;
V - observar o presente estatuto e zelar pelo seu cumprimento;
VI participar regularmente das atividades da igreja.
CAPTULO IV
DA ASSEMBLIA GERAL
Art. 12 - A Assemblia Geral, constituda pelos membros da Igreja, o seu poder
soberano, sob o ponto de vista humano, cabendo-lhe as seguintes atribuies:
I - eleger e exonerar o Pastor Titular, e qualquer dicono e diaconisa;
II - eleger e exonerar os membros da Diretoria da Igreja, bem como os diretores dos
diversos Ministrios, Departamentos e outros rgos da Igreja;
III - aprovar o oramento anual;
IV - apreciar e deliberar sobre os relatrios peridicos e anuais da Diretoria da Igreja e
demais Diretorias dos Ministrios e rgos administrativos;
V - alienar, vender ou doar, bem como onerar total ou parcialmente o patrimnio da
Igreja;
VI - aceitar doaes e legados, sem comprometer os princpios bblicos e de acordo com
o Cdigo Civil Brasileiro.
VII - transferir a sede da Igreja;
VIII - reformar o estatuto;
IX - deliberar sobre a dissoluo da Igreja;
X - tomar outras decises, que envolvam aspectos administrativos, eclesisticos e
doutrinrios;
XI - resolver os casos omissos neste estatuto.
Art. 13 - A Assemblia Geral da Igreja reunir-se- ordinria e extraordinariamente.

Art. 14 - A periodicidade da Assemblia Geral Ordinria ser fixada no calendrio da

Igreja, sendo a Extraordinria convocada, quando se fizer necessrio.
Art. 15 - A Assemblia Geral ser convocada pelo Presidente ou seu substituto, com
antecedncia mnima de 7 (sete) dias, ou atravs de requerimento subscrito pela maioria
absoluta do Conselho Administrativo, ou por 25% dos membros da Igreja.
Art. 16 - A Assemblia Geral Ordinria ser realizada com o quorum de 1/3 (um tero)
dos membros da Igreja, em primeira convocao ou com qualquer nmero, em segunda
convocao, 30 (trinta) minutos aps, sendo as decises tomadas pelo voto favorvel de
metade e mais um dos membros presentes, exceto nas situaes especiais previstas neste
Estatuto.
1 - Nos casos de eleio e exonerao do Pastor Titular, dos membros da Diretoria e
do Conselho Fiscal, alienao da sede e reforma do presente Estatuto, o quorum ser de
2/3 (dois teros) dos membros da Igreja, em primeira convocao, da metade e mais um,
em segunda convocao, 7 (sete) dias aps, e de 1/3 (um tero) em terceira convocao,
tambm 7 (sete) dias aps.
2 - As decises sobre os assuntos a que se refere o pargrafo 1 sero tomadas pelo
voto favorvel de metade e mais um, dos presentes Assemblia Geral Extraordinria.
3 - Para deliberar sobre a dissoluo da Igreja ser necessrio o voto favorvel de
80% (oitenta por cento) dos seus membros, em 2 (duas) Assemblias Gerais
Extraordinria, realizadas com intervalo de 3 (trs) meses, devendo a convocao ser
feita, expressamente para esse fim, com ampla publicidade, inclusive pela imprensa
denominacional, observada a antecedncia de 30 (trinta) dias para a convocao.
4 - Em quaisquer deliberaes referentes aos pargrafos anteriores deste artigo, o
resultado final da votao dever ser fiel e integralmente registrado em ata.
5 - Na apreciao dos assuntos levados ao plenrio da Assemblia Geral Ordinria e
Extraordinria , a Igreja adotar as Regras Parlamentares da Conveno Batista
Brasileira, podendo adapt-las sua realidade, se julgar necessrio faz-lo.
CAPTULO V
DA DIRETORIA
Art. 17 - Ressalvadas as competncias e as prerrogativas da Assemblia Geral, como
poder soberano que o sob o ponto de vista humano, a administrao da Igreja ser
exercida por uma Diretoria Executiva composta de: Presidente, Primeiro Vicepresidente; Segundo Vice-presidente, Primeiro Secretrio, Segundo Secretrio, Primeiro
Tesoureiro e Segundo Tesoureiro.
Art. 18 Exceto para o cargo de Presidente, o mandato da Diretoria Executiva de dois
anos, podendo haver reeleio.

 1 - Nenhum cargo da Diretoria Executiva ser remunerado.

2 - O cargo de Presidente ser exercido pelo Pastor Titular.
Art. 19 - A datas para eleio e posse da Diretoria, bem como dos diretores de outros
rgos existentes, ser por ocasio do aniversrio da Igreja.
Art. 20 - Compete ao Presidente:
I Constituir procuradores com fins especficos, sempre que necessrio;
II - superintender e supervisionar as atividades da Igreja;
III - convocar e presidir as Assemblias;
IV - representar a Igreja, ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente;
V - participar das reunies de qualquer ministrio ou rgo da Igreja, na qualidade de
membro ex-offcio;
VI - assinar, com o Secretrio, as atas das Assemblias da Igreja e do Conselho
Administrativo;
VII - abrir, movimentar e encerrar contas bancrias, juntamente com o Primeiro
Tesoureiro;
VIII - apresentar Assemblia Geral relatrio peridico e anual das atividades da
Igreja;
IX - tomar decises, juntamente com a Diretoria, nos casos comprovadamente
excepcionais ou de extrema urgncia, ad-referendum da Assemblia Geral;
X - cumprir e fazer cumprir este estatuto.
Art. 21 - Compete aos Vice-presidentes, na ordem de eleio, substituir o Presidente,
nos seus impedimentos e ausncias.
Art. 22 - Compete ao Primeiro Secretrio:
I - lavrar e assinar as atas das Assemblias da Igreja e das reunies do Conselho
Administrativo;
II - manter em ordem os arquivos, livros, cadastros e o fichrio do rol de membros da
Igreja.
III fazer o envio de correspondncias e zelar pelo cumprimento das deliberaes das
Assemblias.
Pargrafo nico - Ressalvada a hiptese do inciso I, os demais encargos podero ser
exercidos por empregados remunerados pela Igreja.

Art. 23 - Compete ao Segundo Secretrio, sem prejuzo de outras responsabilidades que

lhe forem atribudas, substituir o Primeiro Secretrio nos seus impedimentos e eventuais
ausncias.
Art. 24 - Compete ao Primeiro Tesoureiro:
I - receber e escriturar as contribuies financeiras destinadas Igreja;
II - fazer os pagamentos autorizados pela Igreja;
III - abrir, movimentar e encerrar contas bancrias, juntamente com o Presidente;
IV - elaborar e apresentar relatrios peridicos e anuais Assemblia Geral.
Art. 25 - Compete ao Segundo Tesoureiro auxiliar o Primeiro Tesoureiro, na execuo
do seu trabalho e substitu-lo nos seus impedimentos e ausncias, em conformidade com
o artigo 24 e seus incisos.
CAPTULO VI
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
Art. 26 - A Igreja contar com um Conselho Administrativo, constitudo pela Diretoria
da Igreja, diretores dos Ministrios e outros membros a critrio da Igreja.
1 - A direo do Conselho ser exercida pela Diretoria da Igreja.
2 - O Conselho Administrativo reunir-se-, periodicamente, para tratar de assuntos
relacionados com o planejamento geral, supervisionar os diversos rgos da Igreja,
preparar a pauta da Assemblia Geral Ordinria, alm de outras atividades.
CAPTULO VII
DO CONSELHO FISCAL
Art. 27 - A Igreja ter um Conselho Fiscal composto de 3 (trs) membros e seus
respectivos suplentes, eleitos pela Assemblia Geral Extraordinria , com mandato
concomitante com o da Diretoria que ter por finalidade:
I - examinar e dar parecer sobre os balancetes mensais e anuais, elaborados pela
Tesouraria;
II - acompanhar a evoluo financeira e o registro contbil;
III - examinar, periodicamente, os relatrios financeiros, os lanamentos de todas as
contas da Igreja, recolhimentos legais, oferecendo o competente parecer para apreciao
da Assemblia Geral;

IV - recomendar as medidas administrativas necessrias manuteno do equilbrio

financeiro.
Pargrafo nico A Assemblia Geral eleger o presidente do Conselho Fiscal.
CAPTULO VIII
DOS DICONOS
Art. 28 - A Igreja, a seu critrio, eleger e consagrar diconos, em Assemblia Geral
Extraordinria , que formaro o Corpo Diaconal.
1 - O Corpo Diaconal ser formado por pessoas maiores de 30 anos,
independentemente do estado civil e sexo, membros da Igreja por mais de 5 (cinco)
anos, que possuam qualificaes morais e espirituais;
2 - Os diconos devero ser biblicamente qualificados e eleitos depois de
comprovado testemunho e servio cristo, de acordo com 1Timteo 3.8-11 e Atos 6.1-4;
3 - No caso de transferncia de diconos ou diaconisas de outra igreja batista, haver
um perodo de 12 (doze) meses para ter a aprovao de seu nome pela Assemblia;
4 - O Corpo Diaconal eleger anualmente, entre seus prprios membros, uma
Diretoria constituda por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Secretrios.
5 - Os Diconos sero eleitos por um perodo de dois anos, podendo ser reeleitos.
CAPTULO IX
DOS MINISTRIOS
Art. 29 - O Ministrio Pastoral ser exercido, como preceituado na Bblia Sagrada.
1 - As atribuies do Pastor Titular sero definidas no Regimento Interno.
2 - A gratificao do Pastor Titular ser exclusivamente em decorrncia das suas
atividades ministeriais.
Art. 30 - Para o exerccio do ministrio em reas especficas, a Igreja poder eleger
ministros auxiliares.
Art. 31 - A Igreja adotar um Regimento em que sero definidos a estrutura, os
objetivos e funcionamento dos diferentes ministrios, do Conselho Administrativo e
demais rgos existentes, e seus termos no podero contrariar o presente Estatuto.
Art. 32 - A Igreja poder criar, quando julgar necessrio, novas reas de trabalho, outros
rgos, bem como departamentos e comisses permanentes, cujas estruturas e

finalidades sero definidos no Regimento.

CAPTULO X
DO PATRIMNIO E DA RECEITA
Art. 33 - O patrimnio da Igreja constitudo de bens mveis, imveis e outros
compatveis com sua natureza e misso.
Art. 34 - Os recursos para manuteno da Igreja so oriundos dos dzimos e ofertas dos
seus membros, por ato de f.
Art. 35 - A Igreja poder receber, por deciso da Assemblia Geral, doaes e legados,
que devero ser aplicados, exclusivamente, na consecuo de suas finalidades e
objetivos.
CAPTULO XI
DAS DIVERGNCIAS DOUTRINRIAS
Art. 36 - Ocorrendo divergncias entre os membros da Igreja, no tocante s prticas
eclesisticas e s doutrinas batistas, como expostas na Declarao Doutrinria da
Conveno Batista Brasileira, que causem divises, os bens patrimoniais ficaro na
posse, domnio e administrao do grupo que permanecer fiel s mencionadas prticas e
doutrinas, mesmo que seja constitudo pela minoria.
Pargrafo nico - De igual modo, o nome "Igreja Batista Sio" ser de uso exclusivo do
grupo fiel s doutrinas batistas acima referidas, cabendo-lhes, tambm, as seguintes
prerrogativas:
I - permanecer na posse e domnio do templo e demais imveis, neles continuando a
exercer as suas atividades espirituais, eclesisticas e administrativas;
II - eleger outra Diretoria, inclusive um novo Pastor se as circunstncias o exigirem;
III - exercer todos os direitos e prerrogativas previstos neste estatuto e na lei.
Art. 37 - Configurada qualquer das hipteses previstas no artigo 36, o julgamento do
litgio ser feito por um Conclio Decisrio, constitudo de 15 (quinze) pastores
indicados pela CBBA, atravs do seu rgo representativo.
Pargrafo nico - O Conclio Decisrio ser criado mediante representao,
devidamente fundamentada e encaminhada ao rgo acima referido.
Art. 38 - O processo de instruo e julgamento ter incio, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data em que a representao chegar Conveno.
1 - Na sua primeira reunio, o Conclio Decisrio eleger o Presidente e dois

secretrios para os devidos fins.

2 - O Conclio Decisrio poder realizar suas reunies na sede da Igreja ou fora dela.
3 - As decises do Conclio Decisrio so irrecorrveis, entrando em vigor imediatamente.
4 - O grupo que, de qualquer maneira, se opuser ao processo aqui estabelecido, ser
considerado vencido, ficando sujeito s sanes previstas neste estatuto e na lei.
Art. 39 - O Conclio Decisrio ter o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data em
que tenha sido constitudo, a fim de apurar os fatos e proferir a deciso final.
Pargrafo nico - No processo de apurao dos fatos e tomada de decises, o Conclio
Decisrio far o uso das provas em direito admitidas.
Art. 40 - Enquanto no forem sanadas as divergncias doutrinrias, nem um dos grupos
poder deliberar sobre os seguintes assuntos:
I - alienao por venda ou de outra forma, bem como onerao total ou parcial do
patrimnio da Igreja;
II - desligamento de membros ou quaisquer restries aos seus direitos individuais na
Igreja;
III - reforma do estatuto ou qualquer outro documento normativo;
IV - mudana da sede;
V - alterao do nome da Igreja;
VI mudana de Diretoria.
CAPTULO XII
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 41 - Os membros da Igreja no respondem individual, solidria ou
subsidiariamente, pelas obrigaes por ela contradas, bem como, reciprocamente, a
Igreja no responde pelas obrigaes assumidas por seus membros.
Pargrafo nico - No haver solidariedade da Igreja quanto s obrigaes contradas
por outras igrejas ou instituies denominacionais.
Art. 42 - A Igreja no conceder avais ou fianas, nem assumir quaisquer obrigaes
estranhas s suas finalidades.
Art. 43 - O membro da igreja e o que deixar de ser membro da Igreja, no tero direito a
bem algum ou direito patrimonial ou de qualquer outra natureza, bem como no tero

qualquer obrigao para com a Igreja no que diz respeito participao de seus prprios
bens, sendo tambm vedada a qualquer membro que for excludo, ou, quando
funcionrio, demitido, a condio de apresentar solicitao ou devoluo de ofertas,
coletas, contribuies voluntrias ou dos dzimos e quaisquer outras contribuies que
tenha efetuado durante o tempo que permaneceu na condio de membro da Igreja.
Art. 44 - A Igreja s poder ser dissolvida pela Assemblia Geral Extraordinria quando
no estiver cumprindo, reconhecidamente, as suas finalidades, observado o disposto nos
artigos 2 e 3 deste Estatuto.
Art. 45 - Na hiptese de dissoluo da Igreja, o patrimnio ser destinado Conveno
Batista Baiana ou outra associao denominacional que venha suced-la.
Art. 46 - Este estatuto entrar em vigor aps o seu registro no Cartrio das Pessoas
Jurdicas, e s poder ser reformado pela Assemblia Geral Extraordinria,
especialmente convocada para este fim, observadas as condies e exigncias previstas
no artigo 16, pargrafo 1 e pargrafo 2, no sendo passiveis de alterao e revogao
os artigos 3, 4 e seus pargrafos, no que se refere natureza e finalidade da Igreja.