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Fisiologia Vegetal

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5 Grupo

Agostinho Ricardo
Anita Jorge
Aurlio Jabru
Bragana ngelo
Catarina Jorge
Ctia da Fonseca
Cludio Tomo
Edna Amlia
Florentina Geraldo
Gina Luciano
Janete Cardoso
Joana Augusto
Joo Mquina
Lucinda Joo
Lcia Tom
Sidnio Sebastio
Slvia Oliveira
Victorino Ficial Armindo
Turma: B Grupo B 12. classe

ESCOLA SECUNDRIA GERAL DE SANGARIVEIRA


Quelimane
Abril de 2015

5 Grupo

Trabalho de Pesquisa da Disciplina de Biologia

Tema: FISIOLOGIA VEGETAL

Docente:
Eusbio

ESCOLA SECUNDRIA GERAL DE SANGARIVEIRA


Quelimane
Abril de 2015

ndice
1. Introduo.....................................................................................................................................3
2. Fisiologia vegetal..........................................................................................................................4
2.1. Meristema ou tecido merismtico.............................................................................................4
2.2. Tecidos definitivos.....................................................................................................................6
2.2.1. Funo e estrutura dos tecidos definitivos..............................................................................6
2.3. Tecidos parenquimatosos...........................................................................................................7
2.4. Tecido de suporte.......................................................................................................................8
2.5. Tecidos vasculares ou condutores..............................................................................................9
2.5.1. Xilema....................................................................................................................................9
2.5.2. Floema..................................................................................................................................10
Concluso.......................................................................................................................................11
Bibliografia.....................................................................................................................................12

1. Introduo
A planta um organismo multicelular capaz de realizar diversas actividades metablicas.
Para tanto, formada por um conjunto de clulas que possuem uma organizao adequada para
garantir a sobrevivncia do organismo como um todo. E essa complexidade originada a partir
de uma clula inicial, o zigoto, a qual ir crescer e se desenvolver at chegar ao organismo
multicelular.
O que ocorre a partir do zigoto a sntese contnua de molculas, tornando as clulas mais
complexas, processo chamado de diferenciao celular. A partir do crescimento e da
diferenciao celular formam-se os tecidos e rgos estudados na Anatomia Vegetal.
Uma semente se transforma em uma planta capaz de produzir sementes atravs do
desenvolvimento (crescimento + diferenciao). O crescimento aqui referido significa aumento
de tamanho, caracterizado por aumento de volume e nmero de clulas.
O desenvolvimento dos vegetais depende da comunicao entre todas as clulas de maneira
organizada e regulada. Sinais qumicos so muito eficientes nestas comunicaes no corpo
vegetal, e so conhecidos como fitormnios ou hormnios vegetais.
O presente trabalho encontra-se estruturado da seguinte maneira: Fisiologia vegetal; Meristema
ou tecido merismtico; Tecidos definitivos, funo e estrutura dos tecidos definitivos; tecidos
parenquimatosos; Tecido de suporte; Tecidos vasculares ou condutores, xilema, floema segudo da
concluso e bibliografia.

2. Fisiologia vegetal
Os seres vivos pluricelulares so constitudos por vrios tipos de clulas organizadas em grupos.
Um grupo de clulas idnticas especializadas para a realizao de uma determinada funo
designa-se por Tecido.
O ramo da Biologia que estuda os tecidos denomina-se Histologia.
A histologia (do grego: hydton = tecido + logos = estudos) a cincia que estuda os tecidos
biolgicos, desde a sua formao (origem), estrutura (tipos diferenciados de clulas) e
funcionamento.
A histologia vegetal estuda especificamente os tecidos vegetais. Nos vegetais so encontrados
diversos tecidos que dependendo das diferentes funes que desempenham, denominam-se
tecidos de formao, tecido de sntese e de armazenamento, tecido de suporte, tecidos
condutores, tecidos de revestimento entre outros.

2.1. Meristema ou tecido merismtico


Os tecidos merismticos so constitudos por clulas no especializadas, com a capacidade de
estar em constante diviso celular (por meio da mitose). Esta caracterstica conduz ao aumento de
nmero de clulas promovendo o crescimento dos rgos que constituem a planta tendo por isso,
a funo da formao.
Quanto a sua origem, o meristema classificado em:

Primrio

O embrio jovem de uma planta. constitudo por clulas que se desenvolvem activamente
originando novas clulas cujas finalidade formar tecidos e o rgo de nova planta. A medida
que a planta vai crescendo, as clulas embrionrias vo se especializando noutros tipos de tecidos
e vo perdendo a capacidade de se dividir. Apenas em algumas regies restritas da planta que
permitem grupos de clulas que conservam as caractersticas embrionrias, ou seja a capacidade
de dividir-se permanentemente. Estas ficam restritas s estremidades do caule e da raiz, sendo

designado pela localizao na planta por Meristemas apicais e subapicais, respectivamente. Os


meristemas primrios garantem o alongamento da raiz e do caule.

Os meristemas primrios esto dispostos em trs camadas concntricas e diferenciam-se


em protoderme - a camada mais externa; meristema fundamental - a camada
intermediaria; e Procmbio - a camada mais interna.
A protoderme origina os tecido de revestimento;
O meristema fundamental orgina os tecido de sntese e de suporte;
O procmbio origina os tecidos vasculares ou condutores.

Secundrio

Em plantas que vivem mais de anos (ex: as gimnosprmicas e algumas angiosprmica), o


crescimento em comprimento da raiz e do caule acompanhado pelo engrossamento, ou seja,
crescimento em dimetro, este crescimento em espessura deve-se actividade do meristema
secundrio.
Os meristemas secundrios ou laterais so originados por clulas diferenciadas que reiniciam a
capacidade de diviso atravs da actividade mittica. So os meristemas secundrios, o cambio

vascular localizados entre os vasos condutores, e o cmbio cortical ou filognio, situado prximo
da periferia da raiz e do caule.

Anualmente o cmbio vascular origina tecidos condutores secundrios e o filognio promove a


formao dum tecido de revestimento:
O sber constitudo por clulas mortas empregadas duma substncia chamada
suberina.
Os meristemas secundrios definem a estrutura secundria do caule e da raiz.

2.2. Tecidos definitivos


Os tecidos definitivos so constitudos por clulas que perderam a capacidade de diviso aps a
sua completa diferenciao. As clulas dos tecidos definitivos adquirem formas e estrutura
prprias, especializadas para desempenhar determinadas funes. Estas clulas permanecem
inalterveis e por esse motivo a designao de tecidos definitivos.

2.2.1. Funo e estrutura dos tecidos definitivos


Os tecidos definitivos tm origem nos tecidos meristmicos por engrossamento das paredes e
mudanas de forma e situaes das substncias que constituem as paredes celulares. As suas
clulas ~, em geral, j no se dividem.
De acordo com a sua funo, os tecidos definitivos podem ser mecnicos de revestimento de
suporte ou de conduo -ou elaboradores - parnquimas, tecidos secretores e tecidos glandulares.
Aps o fenmeno como o crescimento e diferenciao, os tecidos primrios originam os tecidos
definitivos responsveis pelas varias actividades que garantem a vida da planta. Segundo a
funo realizada os tecidos esto organizados como se indica na seguinte tabela.
Meristema primrio

Funo

Tecidos definitivos
Epiderme

Protoderme

Revestimento
Periderme (sber)
Parnquima

Meristema fundamental

Sntese, armazenamento e
suporte

Colnquima
Esclernquima
Xilema

Procmbio

Conduo
Floema

2.3. Tecidos parenquimatosos


Parnquima o conjunto de clulas responsveis pela funo de determinado rgo. Nas plantas
chama-se parnquima ao tecido pouco especializado que forma a parte interior de muitos rgos,
como a raiz e o caule jovens ( crtex) e as folhas ( mesfilo) das plantas vasculares ou das
frondes e talos das algas. O parnquima esta relacionada com a fotossntese, a reserva de vrias
substncias, cicatrizao e origem de estrutura adventcia.

As clulas do parnquima podem se especializar em clulas ou estruturas secretoras. Um


parnquima com cloroplstos toma o nome de clornquima.
No parnquima de reservas fica armazenada a matria orgnica. Ocorre nas razes carnudas,
como as de batata-doce, da cenoura, da mandioca, da beterraba, etc. em caules, como o da bata
comum e da cana-de-acar, em algumas folhas, diversos frutos e em sementes.

2.4. Tecido de suporte


A rigidez que certos rgos da planta apresentam, e que em parte ajuda a suportar as presses
mecnicas a que esto sujeitas, deve-se aos tecidos de suporte nomeadamente, o colnquima e
esclernquima.
Colnquima

- as clulas do colnquima so alongadas, irregulares e encontram-se

dispostas em forma de feixes. Quando cortadas transversalmente, tem aspecto hexagonal.


So vivas, nucleadas, e a parede apresenta reforos de celulose mais intensos nos cantos
internos da clula, conferindo certa resistncia ao esmagamento lateral. O colnquima
um tecido flexvel, localizado mais externamente no corpo do vegetal e encontrado em
estruturas jovens como pecolo de folhas, extremidade do caule, razes, frutos e flores.
So caractersticas: Caule posio perifrica; Folhas pecolo, nervura central e borda
do limbo
A polpa dos frutos quando so macios e comestveis geralmente so colenquimatosas
Razes terrestres raramente tm colnquima
Esclernquima - as clulas mais comuns do esclernquima so as fibras e os esclerdeos,
tambm chamados escleritos. Pode ter origem primria ou secundria. um tecido de
sustentao dos vegetais, composta de clulas mortas, composto por diversos tipos
celulares, formando tecidos distintos, por vezes dispersos no parnquima. Como o
colnquima, entretanto, devido ter a parede secundria muito espessada e significada, o
protoplasma morto na maturidade de modo que a parede destas clulas permanece no
vegetal, constituindo tecidos. Fazem parte do esclernquima clulas associadas ao xilema

(fibras) e os escleredeos, dispersos entre os tecidos parnquimticos, ou constituindo


verdadeiras carapaas, como quando formam o envoltrio de sementes.

2.5. Tecidos vasculares ou condutores


Paraa conduao das seivas, existemtecidos condutores de seiva:
Xilema;
Floema.

2.5.1. Xilema
Tecido que conduz a seiva bruta, composta pela gua e sais minerais absorvidos do solo pela raiz
at s folhas.
As clulas do xilema so longas, dispostas de uma extremidade a outra e possuem paredes duplas.
Nas paredes das clulas das regies das plantas jovens, ainda em crescimento, h um deposito em
forma de anel ou em espiral que confere elasticidade para acompanhar o crescimento das plantas.
Nas plantas adultas, as paredes celulares tem mais lenhura (so lentificadas).
A lenhura uma macromolcula tridimensional encontrada nas plantas terrestres associada a
celulose na parede celular e cuja funo conferir rigidez e impermeabilidade e ataques
microbiolgicos e mecnicos aos tecidos vegetais.
O xilema formado por clulas mortas, sem citoplasma e sem ncleo. Possuem apelas parede de
celulose e lenhura, que impede o fecho dos vasos da maior sustentao plantas.
Existem dois tipos fundamentais de clulas do xilema: tranqueiras e tranqueides.
nas angiosprmicas, o xilema constitudo por vasos abertos. As clulas esto mais intimamente
unidas.

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A parede da celulose ente as clulas desaparece completamente , formando-se assim longos tubos
que facilitam o transporte de seiva bruta.

2.5.2. Floema
O floema responsvel pelo transporte de seiva elaborada, uma soluo que contm substncias
orgnicas fabricadas nas folhas durante a fotossntese.
Ainda o floema constitudo por clulas vivas. As clulas designadas por vasos crivados, esto
colocadas tipo tipo e a parede de contacto entre as clulas est perfurada, ou seja, h pequenos
furos, ou crivos.
As clulas adultas do floema no possuem ncleo. Ao lado da clula do floema existem clulas
nucleadas, as clulas de companhia que produzem cidos nucleicos, mantendo deste modo a
sntese proteica. Junto as clulas de companhia existem clulas parnquimatoses e fibras.

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Concluso
Terminada a pesquisa, conclui-se que entre os diferentes tecidos existentes na planta importante
fazer-se referncia a epiderme, que reveste e protege rgos das plantas superiores. No caule
substituda pela epiderme e pelo sber (cortia).
Ainda dizermos que na epiderme encontram-se abertas as chamadas estomas, que permitem a
troca gasosa realizada entre a planta e o meio, no processo da fotossntese e da respirao, e que
permitem a libertao da gua e vapor durante o processo de evapotranspirao.

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Bibliografia
MANJATE, Maria Amlia & ROMBE, MariaClara. Pr-universitrio: Biologia 12, 1. Edio,
Editora Longman -Mz, 2010.
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2004. 452p

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