H.R.W. - Fundamentos de Física 2 (Cap. 16)
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H.R.W. - Fundamentos de Física 2 (Cap. 16)
16
pisciua.
E11tre/a1110. e111 1975, 11.w111do
e1111i1111111e11to de reJpirariio i'Olll 111na
111iit11ra e.1peciaf de gasPs, Willia111 Rlu1de.'
e111ergi11de11111a 11ip.111h1 que estiva a 1111s
3JO 111 (I .00() pC.t) de JllY!fiuulithule no Gol(o
do Mexico e, 11uda11do en1 direfao ao jitndu.
t1ti11gi11 o recorde tie 1erra de 370 111 ( /.148
plI). 111bora pa1efa esrra11ho. uni
ll/t'rg11/ht1dor a11uulor prati.111ulo e111 11111a
pfaci11a podt' t'.11ar correrufo nuliur perigo do
que Rhodes, de1ido ti (on;a exercida pela
1ig11a e111 .fell co1710, Mergulluulore.>
amadores tis ie:es 111orre111 por s11besthllf11
ral faro. Qua/ 1; esse 1isco
pote11cia/111e1ue 111ortal?
82
Densidade
redor daquele ponlo e 1nedimos a massa 11.m do fluido contido no elemento. A densidade e, portanto,
(16.1)
Teoricamente, a densidade em qualquer ponto de um tluido e 0 limite dessa razao. quando 0 elemenlo /1. lcnde a
zero. Na prritica. consideramos que uma amostra de tluido
e grande comparada Us dimensOes do Utomo e, assim, e
"lisa" (com densidade uniforme), em vez de "granulosa",
co mo seria, se pudt'.issemos observar os atomos. Esra suposi~iio nos permite escrever a Eq. 16-1 na forn1a p = m/V,
onde me V sao a massa e o volume <la anuJstra.
Densidade e uma grandeza escalar; sua unidade no SI e
o quilograma por metro cUbico. A Tabela 16-1 mostra a
densidade de algumas substfincias ea densidade 1nedia de
alguns objetos. Note que a densidade dos gases (veja Ar
na tabela) varia consideravelmente com a pressao. mas a
dos 1rquidos nao cveja Agua). Isso e. gases sao facilmente
compressiveis, liquidos niio.
Press3o
Deixemos um pequeno aparelho sensor de pressilo suspenso
em um recipiente contendo um fluido, como mostra a Fig.
16-la. 0 sensor (veja Fig. 16-1 b) consiste em um pistom
pre-silo
Tabela 16-1
Algumas Densidades
Material 1111 Oh)<'IO
E~par,:o interestelar
Melhor v<i!.:UO de laborat6rio
Espu1na
Agua: 20C e I atn1
20C e 50 attn
Agua do mar: 20"C e J atm
Sangue
Gelo
Ferro
MercUrio
A Terr11: mCdia
nUcleo
crost11
O Sol: media
nUcleo
Estrela anil bran!.:a (nlicleo)
Nlicle-0 de urilnio
Es1rel11 de neutrons (nUcleo)
Bur11co negro (de l 111assa solar*)
Densidude (fi.g/11r')
10-m
10 17
1.2 J
60.5
I x 10'
0,998 x 10'
1,000 x 10'
l,024X 10'
1.060 x 10'
0,917 x 10'
7.9XI{}'
13.6 x 10'
5,5 x JO'
9.5 x 10'
2.8 x 10'
1.4 x 10'
()
vacuo
J,6 X 1()5
JO'"
x 10 17
J()Pi
10'"
*Na realit.lad~. mn nhjeto con1 lll<l>~a igual ii tin Sol nuncu ..c comar<'1 um buraco
n~gro. 0 linutc inferior de rna>,a. t.le,coherto pcln Hsico int.lianu S.
Chant.lrosekhar, Prernio Nobel, o' de l .4 n1<1~"'' ~lar. ( N. ,Jn R.l
(h)
fig. 16-1 (u) U1n recipientc cheio <le fluido concern u1n sensor de pre>sao. cujo~ lletalhes ~ao mostni<los em (h). A pres~iio C medida pela posi'<iio relativa do pisto1n no sensor. En1 qualquer localiza\iiO, a presslio
e indepcndente da orie11tao;:iio do se11sor.
FLUIDOS 83
de rirea .1.A deslizando dentro de um cilindro bem encaixado e pressionando a mola. Um arranjo de leitura exterior
nos pennite observar de quanto a mola (calibrada) e comprimida e, assim, a magnitude da for~a ilF que age sobre o
pistom. Definimos a pressiio exercida pelo fluido sobre o
pistom como
A libra por polegada quadrada e freqUentemente abreviada por psi. A Tabela 16-2 mostra algumas pressOes.
EXEMPLO 16-1 Uma >ala de estattem piso dedimens5es 3.5 me 4,2
me altura de 2,4 m.
a. Qual
, (16-2)
Teorica1nente, a pressao em cada ponto do tluido e dada
pelo lin1ite desta razao, quando a area M do pistom, centralizado naquele ponlo, tende a zero. Entretanto, sea for-.
i;:a sobre a are.a planaA e unifonne, podemos escrever a Eq.
16-2 como J' = FIA.
Descobrimos, porexperiencia, que a pressfio I' definida
pelaEq. 16-2 tern omesmovalorem umdadopontode um
fluido em repouso, nao importando como esteja orientado
o sensor. Pressao e uma grandeza escalar, nao tendo propriedades direcionais. E verdade que a fon;a agindo no pisrom do nosso sensor e u1n vetor, mas a Eq. 16-2 envolve
apenas a magnitude da fort,;a, uma quantidade escalar.
A unidade de pressau no SI e o Newton por metro quadrado, que recebe o nome especial de pascal (Pa). Em pafses que usam o sistema metrico decimal, calibradores de
pneus usam quilopascal como unidade de medida. 0 pascal
erelacionado a outras unidades usuais (nao do SI), co1110
se segue:
I atm = 1.01 x 105 Pa= 760 torr= 14,7 lb/pol 2 .
P=mg=pVg
= (1.21 kg/m-')(3.5 m X 4,2 m X 2.4 m)(9,8 m/s2)
(Respusta)
bro
e cerca de 94 lb. Voce esper11va que o arem un1a sala pesasse tan-
10?
~ala?
Solui;io A fori;a C
F = pA
= (l,0 atm) (
l,01
x
1
105 Nim:)
atm
= 1.5 X 106 N.
{Resposta)
e,
A atmosfera (atm) cotno o nome sugere, a pressao media aproximada da atmosfera ao nfvel do mar. 0 que agora
chamamos torr (em homenagem a Evangelista Torricelli,
que inventou o barOmetro de mercUrio em 1674) correspon~
de adesigna~ao antiga de mi/in1etros de mercUrio (mm Hg).
Tabela 16-2
Algumas Pressfies
Prcs;'tlo (Pa)
Centro do Sol
Centro da Terra
Pressiio mais alta obtida em \aborat6rio
Fossa oceanica mais profunda
Pres5i'io dos saltos altos de sapatos
sobre u1na pista de dan~a
Pneu de autom6vc1"
A11nosfera ao nfvel do 1nt1r
Pressiio s;ingliinea normal" 1
Som mai.~ alto lolcnivel"
Soni mais baixo decectiivel"-'
Melhor v{1cuo de 1ahorat6rio
"Prcssao <fue e~c.;de a ;itmosferica_
sishilica. cnrrespunJcndo a
Jor usado pdos 111edicu,.
Presslin 11'11 riinpann. a 1.000 Hz.
"Pre~s.:l.o
2 x 1016
4 x 10"
1.5 x 10'"
1,1 x 10'
I X 10"
x IOS
1,0 x lfr"
1,6
10''
30
3x
ro
10- ~
'
W- mg
..
(!>)
(")
Fig, 16-2 (a} Uma pur~ao de agua ~e eni;:ontra em um cilindro hipotetico, de iirea de base A. (h) 0 diagrama de fon;as agindo sob re a iigua, El:i
esta em equilibrioestiltico, seu pe.~o sendocontrahalan~udo pelo empu;i;;o
para cima que atua ncla; veju Eli 16-3.
~uper
/ '~4p,,7; 1'1,4
OU
Se quisennos achar a pressao pa uma profundidade h abaixo da superflcie, designaremos nivel I a superficie e nivel 2 a
dist3ncia h abaixo dela, como na Fig. 16-3. Representando a
pressao atmosterica por Pa substituiremos ent3o
Yi=O,
Pi=PQ
Y2=-h, P2=P
"
''-,'
_,...
-,--------
V<ilv11\a
A '
()
(16;5)
,;''
-----
__ _
-
-A
"'
Fig. 16-4 (u) Um tubo es1:1 submersocm um lanque coin tigua. com a viilvula aberta. A pressiio no nlvel AA e dada pefa Eq. 16-5. (b) A vii!vulat!
fechuda e o tanque e removido. A pre~silo em AA C ainda dada pela Eq. 16-5.
FLUIDOS 85
Ap" p - Po "pgL
= (1.000 kg/m~)(9,8 m/s2)(6,0 m)
(Resposta)
p =Po+ pg[.
Enquanro ele sobe, a pressilo externa decresce ate que seja atmo~ferica
p.. na superffcie. Sua pressao sanglilnea tambem decre~ce ate ficar normaL Mas. a niio ser que expire, a pressiio em seus pulmOe.~ nil.o se ahera. Na superffcie. a diferen~a de pressao entre oar de seus pulmOes e o
ar fora de .'>eu corpo e dada por
da qual encontramos
EXEMPLO 16-2 a. Um mergulhador raciocina que, se um respirador
de 20 cm funciona, um de 6,0 m 1ambem funcionaria. Se ele insensatamente utilizar um tubo co1no esse (Fig. 16-5). qual seria a diferen~a <le
pressil.o ilp entre a pre ... sao extema sobte ele e a pressfto do ar em seus
pulmfie~? Por que ele se encontra em perigo?
Solu~iio
=Po+
pgL
L =
ilp
pg
70 torr
= (1.000 kg/1nS)(9,8
m/s~)
= 0,95 m.
(Re~ix1~ta)
(bravo direitoJ_
86
-------01....-.
'
r
d
Ag""
P"' o
Nfvel
'
-------lnterf, .... ,
Fig. 16-6 Exemplu 16-3. 0 61eo no brai;o esquerdo du tubo se apresenta mais allo que a Ugua no bra\:O <lireito. porque u 6leo e mcnos denso
que a ;igua. Ambas as colunas de fluidu produze1n a n1esrna pres silo P,,.
nu nfvel da interface 61eo-ligua.
()
Nu brU(fO esquerdo. a interface cst:i a un1a distfu1cia I+ J abah:o da superffcie livre do Olt'o e temo1>, noviunente da Eq. 16-5
fr, 0 , =
Po+
p,,g(l
+ d)
l
p - - = (1.000
"l
+d
t.~/m3)
"l'i
135 mm
1351nm + l2,3mm
-------
= 916 kg!m3.
(Resposta)
Note que a res post a niio depende da rressiio iitmosfCricap.. ou da acelede queda livre g.
ra~ao
,1=0
p,=Po
Fig. 16-7 (a) U1n barOrnetro de mercUrio. (h) Outro b;irOn1etro de mercUrio. A dis1lincia he a 1nesma nos dois casos.
(bra<;:u esquerdo).
P"
(b)
Y'i=h,
P2=0
Po= pgh.
( 16-6)
Para uma dada pressUo, a altura h da coluna de mercllrio nfio depende, em nenhum aspecto, da area da se9Uo
Muitas vezes, quando calibramos os pneus de um autom6vel ou medimos nossa pressao sangiilnea, niio queremos saber apressiio absoluta, que ea press5.o total (real). Em vez
disso, estamos interessados apenas na chamada11ressiio1na
nometrica 11,,., que ea diferenr;a entre a pressao absoluta e
a pressao atmosferica. Nos pneus intlados ou no sistema
circulat6rio humano, a pressiio (absoluta) e maior que a
pressao atmosferica e, enliio, a pressao manometrica e uma
quantidade positiva, as vezes chamada de sobrepressiio.
Quan<lo voce suga atraves de um canudo e faz o tluido subir
por ele, a pressUo absoluta em seus pulmOes menor do
que a atmosferica. A pressfio manometricaem seus pulm6es
e entao negativa.
Um 1nan6metro de tubo aberto (Fig. 16-8) mede diretamente a pressiio mano1netrica. Ele consiste em um tubo em
U contendo um liquido, com uma das suas extremidades
conectada ao recipiente de onde se quer medir a press5.o, e
a outra aberta a atmosfera. Podemos usar a Eq. 16-4 para
encontrar a pressiio manometrica em termos da altura h
FLUIDOS
87
Note que a pres.<M1.o cm torr (739, 29 torr) e numericamente pr01\ima mas por ou1ro Iado dil"erc ~ignificativan1en1e - dn altura '1 da coluna lie
nierctirio ei\pressa en1 mm (740,35 111111).
'
Nfvd 1
Man<'>melro
Pr = /J<J
'
Pg
P - Po
( 16-7)
pgh.
A pressiio manometricap"' diretamente proporcional altura h. A pressUo medida pode ser positiva ou negativa dependendo se p >Po ou P <Po
EXEMPLO 16-4 A coluna de mercUrio de u1n bar6metro tern altura
h = 740,3."i n1m. A temperatura {; -S,0C, e ne.~ta te1npera1ura a densidade do n1ercUrio e 1,3608 X 10" kg/m '. A acelerm;iio de gueda livre no
local do bttrOmetro e 9.7835 ml~~. Qua! ea pres:.1io at1no5firica e1n
p<iscais e torr?
Uma mudan~a na pressfio aplicada em um fluido confinado e trans1nitida integralmente para todas as po~Oes
do tluido e para as paredes do recipiente que o contem.
Demonstrando o Principio de Pascal
Considere o caso em que o fluido e um Ifquido incornpressfvel contido e1n un1 cilindro alto, como tnostra a Fig. 169. 0 cilindro e fechado por um pistom deslizante sobre o
qua\ se encontra um recipiente com balas de chu1nbo. A
atinosfera, o recipiente e as balas exercen1 uma pressiio p,,"
no pistom e assim no lfquido. A pressao 1> em qualquer
ponto p do lfquido e entao
p ~ p... + pgh.
(16-8)
Adicionemos um pouco mais de balas de chumbo ao pistom para aumentar P~, 1 de uma quantidade ilp.,. As quan-
Po= pgh
'"" (l,3608 X 104
= 9,8566
kg/m~)
(9,7835 m/s!)(0,74035 m)
IO"' Pa.
(Resposta)
J torr= (1,35955
X ]f)4 kg/m~)(9,80665
m/s2)
'
---+~~.P
x (l x 10-3m)
= 133,326 Pa.
Po
= 9,8566
(Respostii)
'ig. 16-9 Os pesos colocado~ nu piscom crian1 ur11ll pressilo p,,. sob re o
lfquido (incotnpre~sfvel) retido no re.:ipiente. Sep"' for aun1en!a<la. por
adir;ao de pesos, n pressii.o nu1nentar;'i e1n igual valor e1n todos os pontos dentro do Hquido.
88
de forma que o mesmo volull_l~ V de lfquido incompressf~el seja deslocado para os Jois lados. EntaO. - - --
( 16-9)
F;
F,
A,.
A,
~p=-=-.
Assim,
A,
F 0 = F;-
(16-10)
A,
(16-12)
que 1nostra ser o trabalhu W. realizado no pistom de entrada pela for~a aplicada, igual ao trabalho W realizado pelo
pistom de safda levantando a carga sobre ele.
Vemos aqui que uma dada for<:a, que desloca seu ponto
de aplica~ao de uma dada distiincia, pode ser transformada
em uma for~a maior que provoca um deslocamento 1nenor.
0 produto da fon;a pela distiincia pennanece inalterado, de
fornta que e realizado o 1nesmo trabalho. Entretanto, freqliente1nente h<i grande vantagem em poder exercer uma
tOn;a maior. A maioria de n6s. por exemplo, nao pode erguer um autom6vel e aceita bem a disponibilidade de um
elevador hidr<iulico. apesar de termos de n1over a n1ani vela de urna distil.ncia n1uito maiordo que aquela que o autom6vel sobe. Neste aparelho, o deslocamento d, conseguido nao com um toque Unico, mas com uma sucessao de v<irios.
Emo"da
6teo
Fig. 16-10 Uni aparelho hidr.iulko. usado para multiplicar a fo~a F,. 0
tr<1balho rcali7~tdo por F,, entretanto. nao sc alter,1 e e o mcs1no p-.ira ai.
forr;as na en1rad;1 e na saida.
A Fig. l6-l l 1nostra uma estudante em uma piscina, manipulando uma bolsa plistica fina cheia d'<igua. Ela percebe
que a bolsa esta e1n equilibrio est<itico, nao tendo tendCncia nem de afundar nem de subir. Mas a <igua da bolsa tern
....
Fig. 16-11 Uma bulsa pl;istil:a fin11. com .igu<t. sc cncontni em e4uilibrin e1n u111a pi~cina. S.-u pc:so te1n de ser contratr..tlan~a<lo por uma for
~" para cl1na. ellercida ~obre a bols.i pela ;igu;1 ao seu redor.
FLUIDOS
F,
"""
'"'
(b)
.t:;. ,
Id
Fig.16-12 (al A .igu:i vizinha ao vazio exerce for\aS sobre suas fronteira~. a resultan1e de las sen do o einpuxo para cin1a que atua ecn qualyuer
coisa que o rreencha. (b) Para umu pedra de volun1e igual ao do vazio.
o peso C n1aior que o crnpuxu. (c) Para uni peda~'O de rnadcir.i de me~
nu1 volume, o pe~u e menor que o empuxo.
89
tro de empuxo.
peso- e por esta raziio- deveria afundar. Seu peso tern
de ser equilibrado por uma fon;a para cima de igual mag-
nitude.
-r:
-
--
Um corpo completa ou parcialmente imerso em um t1uido recebera a a~ao de uma for~a para ci ma igual ao peso
do fluido que o corpo desloca.
Vejamos como esse principio pode explicar a flutuai;ao.
Quando o peda~o de madeira da Fig. 16- l 2c sobe o bastante ate aflorar na superficie, passa a deslocar me nos 3.gua
do que quando estava submerso. De acordo com o princfpio de Arquimedes, a fo1"9a de empuxo decresce. A madcira continuani a subir ate que o empuxo diminua para ovalor exuto do peso da madeira. Atinge-se, enti'io, o equilibria est<ltico; o corpo flutua.
90
pe~o
P. = F, == Pa V,, g,
on<le p,. = J.024kg/rn'eadensidadeda rlguado rnare V.. eo volu1neda
agua desl0<:ada. que e ta1nbem o volun1e subn1erso do iccherg. Para o
iceb1'1~ fluluunle, cssas duas for\a~ sfio iguais. ou
p,V,g= P. V. g.
Dessa equai;ilo,
encontnuno~
frac = V; - v. = I - ~ = 1 - ..!.
V,
V;
P0
917 kg/m,
I 024 kg/m~
= 1
(Rcsposta)
= 0,10 OU 10%.
P.,, =p,,,Vg
P1-1e
!',, =
= (!'11") (12.0
+ mg+
PH~)
m)~(l,25
Mg
- m
kg/m 3
0.160 kg/m3)
- 196 kg
!Resposta)
pe~aria
FLUIDOS
91
lidos. Ambos siio n1ecanismos pelos quais a energia cinetica dos objetos em 1novi1nento e transfonnada em energia
termica. Na uusencia de atrito, um bloco poderia desliz:ar
por uma superficie horizontal a uma velocidade constante.
Da mesma forma, um objeto se movendo atraves de urn
fluido niio-viscoso niio experimentaria qualquer.fOrra l'iscosa de arrasramento, ou seja, nenhuma for9a resistiva devido a viscosidade. Lorde Rayleigh chamou a atenc;i'io para
o fato de que, em um tluido ideal, um propulsor de navio
nao funcionaria, mas por outro !ado. um navio ( uma vez
em 1novimento) nfio necessitaria de un1 propulsor!
4. Escoamento irrotacional. Apesar de niio haver necessidade de nos preocuparmos niuito com esse aspecto, tamben1 pressupo1nos que o escoamento niio e rotacional. Para
testar essa propriedade, deixemos um pequeno gr5.o de
poeira se mover com o fluido. Em u1n escoa1nento nllorotacional, o corpo de teste niio girar<i em torno de un1 eixo
que passe por seu centro de massa. Para fazer uma analogia simplificada, dizemos que o movimento de u1na rodagigante e rotacional: o movimento de seus passageiros e
irrotacional.
OU
.~
-~
p
Fig. 16-15 0 escoamento unifon11e de um fluido em tornu Je um cilindro. revelado por uni rastreador colorido.
l.mhaJo''"'"""'"
-
Fig. 16-17 Urna partfcu!a do tluido P tn1o;:1 uma linh;1 de corrente ao Jescrever a sua trajetOria. A velucidade Ja panicula e 1angente a linha de
corrcntc ern cada ponto.
..
j
_
..i. .
-~--
A,
T
h
Aov
(3
=-= (3 XlO
Av
0
cm~)
(30
cm/s)
~-~~~7-~~~-
7 cm~)(0,05
cm/s)
= 6 X 1()9 OU 6 bilh6es.
(Re~posta)
Voce pode facilmente mostrar que a area transversal dos capilares con1binada e cerca de fi(XJ vezes maior do que a iirea da aorta.
Aot1o =Av,
(16-14)
Solui;iio TOOo o sangue que passa pelos capilares tern deter passado
pela aorta. en11io, pela Eq. 16-13, temos
Aov0 = nAv,
~=~+2gh.
(16-!5)
vo=
'1~g~~2
(2)(9,8 m/s 2)(0,045 m)(0.35 cm2)
(1,2 cm2 ) 2 - (0,35 cm2)2
* Vcja em '"Life in
um 'tudn
R:: Jlov0
::
= 34cm3/s.
(Re.~posta)
FLUIDOS 93
16-1 O A
Equa~ao
de Bernoulli
do a lei da
conserva~ao
FIU:id<l ideal
,,
{)
Saida
esta correto.
Uma previsao importante da equac;ao de Bernoulli aparece se fizermos y constante (digamos.y = 0); assim o fluido niio varia a elevac;iio enquanto escoa. A Eq. 16-16 se
toma, entiio,
Dito de outra forma. onde as linhas de corrente estiio relativamente pr6xi1nas umas das outras (isto e. quando a veJocidade e relativamente grande). a pressiio e relativamente baixa e vice-versa.
A ligac;iio entre uma variac;iio de velocidade e uma variac;ao de pressiio faz sentido se voce considerar uma partfcula do tluido. Quando u1na particula se aproxima de uma
regiiio estreita, a alta pressiio atr<i.s dela a faz acelerar de
fonna que atinja maior velocidade nessa regiiio. E. quando
ela se aproxima de u1na regiiio larga. a aha pressiio a sua
frente a faz desacelerar de forma que assu1ne uma velocidade mais baixa na regiiio mais larga.
Esse resultado e talvez o oposto do que voce poderia
esperar. Por exemplo, se voce coloca sua mao pelajanela
de um carro, voce senle um aumento de pressiio associado
avelocidade relativa do ar fora do carro, niio uma diminui.;iio. A dificuldade que, ao tentar "sentir" a pressao dessa
form a, vuce interfere no escoamento. A pressiio tern de ser
medida de forma que isto niio acontec;a. Se. em vez disso,
voce abrir ajanela s6 um pouco (de forma que niio perlurbe o escoamento de ar do !ado de fora). podera ob.~ervar
que uma fu1nac;a gerada dentro do carro escoara pan: fora
devido a pressilo 1nais baixa nesta regiiio.
A equac;iio de Bernoulli s6 e v<ilida para fluidos ideais.
Se fore; as de viscosidade estiverem presentes, ocorrera dissipac;iio t6rmica. Niio levaremos isto em conta na deduc;iio
que se segue.
!'<'""''
'
94
Demonstra-;iio da
Equa~ao
de Bernoulli
~l>K,
06-)9)
vi - ;am vi
!pAV(vi- vf),
( 16-20)
Wir
(16-21)
a Eq.
16-16,
EXEMPLO 16-9 Etanol. de densidade p = 791 kglm'. fiui suavemcnte atraves de um <.:<1110 horizontal quc sc reduz (con10 na Fig. Ifi-19) de
un1a ~e{j'iio transvel"!;al de ;ire a A 1 = 1.20 X 10 1 m' pant A, = A 1/2. A
difcren\:a de pressiio il.p. cntre a~ seo;:Oes larga e cstreila do cann. e4.120
Pa. Qua I ea vaziio R do ecanol'!
Solu{j'iio Rearranjando a Eq. Ifi-18 lcqua-.:fio de Bernoulli pllra cs<.:oarnentu nivefaduJ. obrcrno..,
Pi - P.i
= ~Pii
~pvj =
!P( tj - Vf),
f 16-23)
R
A,
v=-
'
A,
2R
t12=-=-.
'
A,
-Amg(J2- y1)
= -pgdV(y2 - Yi)-
0 trabalho
4R2
R2)
!J.p=!p ( Af - Af =
3pH2
2Af"
= l. 20 x io- m
= 2.24 X IO-'
(2)(4.120Pa)
kg/m3)
'J (3)(791
m~/s.
<Respo~ta}
Bernoulli
w,, e, entao
Estouro de Janelas
Wp=-p 2 dV+p 1 dV
~
- (P, - p,)JV.
(f6-22)
W= Wir+ Wp=AK.
FLUIDOS 95
SJltfa d"
Enrrmlado
medidor
m~d1dnr
Co no
Cano
dua~ sei;()es de
um eano p<1rd 1nedir a veloci<lade do lluido que passa por ele.
Fig. 16-23 A agua tlui do buraco coin a mesn1u velocidade quc teria. se
houves&e c<tido d<t dislilncia vertical '1.
0 Medidor de Venturi
O medidor de Venturi e um aparelho usado para medir a
velocidade de escoamento de u1n lluido e1n u1n cano. 0 111e-
-v
2al?
6.p
v =p(A2 - a2)'
(16-24)
onde pea densidade do tluido. A vazfio R pode serencontrada como R =Av. e o aparelho pode ser calibrado para
fornecer (e gravar) esta vazUo diretamente.
ffcie da <igua, como mostra a Fig. 16-23. Quale a velocidade da <igua quando en1erge do furo?
To1namos o nfvel do furo co1no sendo o nosso nfvel de
referencia para alturas e nota1nos que a pressiio no topo do
tanque, e 1a111bem no furo, e a atmosftrica. Aplicando a
equai;ao de Bernoulli (Eq. 16-16). obtemos
Po + 0 +
pgh =
Po +
fpv2
+ 0.
topo do tanque (velocidade em que 0 nivel baixa) desprezfvel. 0 0 da direit.a nos lembra que 0 nfvel do furo e 0
nosso nfvcl de referencia para medida da energia potencial
gravitacional. Assim, encontramos
(16-25)
96
'
F
Corren!~
Angulodt'
Corr~rn~ de
'I'" d1<:ga
dear
<ldleHda
dr
Fig. 16-24 Linhas de corrente en1 ton10 da asa de um avifio em movi1ncn10. 0 ar. vindo horizon111lmente pcla <lirei1a. Cdetletido para buixo
pe\a a~a. que e fori;ada para ci1na fazendo coin a horiton1al um Ungulo
chamado de ilngulo de :ttaque. Ao ser detlctida. a correnle de ar exerce
uma fori;;1 F na asa.
Fig. 16-25 Marmotas cuvaram un;a entrada para a 1oca numa eleva\:i'io.
de forn1a a arra~lar oar quc. ali. est:i circulando rnais r:ipido que na ubertura n1ais baixu. As moteculas dour na clevai;iio siio an-a,tadas (rernovidas) pela brisa. e oar e entiio einpurrado parn dcntro da tuca.
Arrastamento
A marmota constr6i sua toca abaixo do nfve1 do chao. Para
ventilar sua toca, o animal junta um montfculo em uma das
abertura<;. como na Fig. 16-25. Quando uma brisa sopra pela
pradaria e pelo montfculo, urrasta (captura) e re1nove moICculas de ar na aberlura do montfculo. Devido a camada
limite sobre o terreno piano, pr6ximo a abertura mais baixa da toca, a brisa ali se 1nove mais lentan1ente e o
arrastamento e menor. Con10 e removida uma quantidade
maior de ar na safda do monticulo, a pressao ali e mais
baixa, o que faz com que oar seja empurrado pela abertura
ma is baixa para dentro da toca, saindo atraves do montfculo,
ventilando assim a toca.
Voce pode demonstrar o efeito de arrastamento soprando uma corrente dear sobre uma cira de papel, exatan1ente
abaix:o de seu 15.bio inferior (Fig. 1626). 0 ar da corrente
P1e><liO
r~dul1Ja
rn-"ao
~tmo.sfOri~a
FLUIDOS
97
est<i apressiio atmosferica (cle adquire velocidade. niio porque sua pressiio foi reduzida, mas porque seus puln10es o
impulsionaram). Amedida que oar flui acima da parte do
papel pr6xin1a aos seus l{tbios. arrasta e remove 1noleculas
dear da camada entre ele co papel, reduzindo a pressao do
ar naquela regiiio. A pressiio atmosferica abaixo do papcl
o for((a. entfio, a subir.
Sustentai;ao Diniimica
No futebol, o alcance de um born passe pelo alto pode ser
grande1nente aumentado devido asustentarilo di11ii1nica associada a rotai;iio da bola. A camada limite est<'i intimamente
envolvida ncste efeito.
A Fig. 16-27a mostra tinhas de corrente para o cscoamento uniforme dear, c1n torno de un1a bola parada e que
niio gira. ii. velocidade suficientemente baixa para que nlio
ocorra turbulCncia. A Fig. 16-27b 1nostra linhas de corrente para oar em torno de uma bola parada. 1nas girando rapidamente. A circularao (comae cha1nada) 6 devido a viscosidade do ar. Bolas de golfe siio sistematicamente tornadas {tsperas pcla adi9Uo de protuben'incias, para au1nentar
es~a circulai;iio - ea sustenta9iio din3.mica resultante.
A Fig. 16-27c mostra a combinai;iio da circulai;ao (resultante da rota9iio da bola) e do escoamento uniforme (re-
-
""2
...
'"'
n .
,.,
,
V>
.er
"~.... --
-- ---
'"
"~1
Fig. 16-27 (a) Linhas de co1Tentc em tomo<le uma hol11 (que nilo gira).
A vclocid11de do ar relativa ii bola e inicialtnente v.,, e no final v,.,. Aqui.
v,,: = v, 1. (bl A circulao;:ilo<lo ar. cm tomo<la bola crn rota~ilo. e devido
ii sua vis<:osida<le. le) A <:ir<:ulrn;iio en1 (h) desvia a corre11tc de i1r em
(a). resultandn no aparecimcnto de uma fon;:a F exer<:ida pela corrcnte
sobre a boln. A comr1onente <le F paralela a v,. 1e o arrastamento induzldo. A componente perpendicular av.. ! ea ~ustentao;:ao dinftmica.
98
RESUMO
Vensidade
A densidade de qualquer m(lterial e definida con10 sua 1nassi1 por unidade de volu1ne:
( 16-1)
E1n n1uitas situa~Oes pniticas, ondc a <t111ostra do material e grande, comparada ils din1ens5e~ atllmica&, poden1os esl-rcver a Eq. 16-1 i.:on10 p =
111/V,
Pre.~.~iio
em um Fluido
Um fluido e un1u substiincia que pode fluir; ele se ajusta a forma do recipiente que o contem porque niio resiste a tensOes de cisalhamento. Ele
pode;entretanto. exercer uma fon;a perpendicular a sua superffcie. Esta
fon;a e descrita cm termo~ de pressiio p;
(16-2)
onde !J..F ea fonra que atua no elemento de superfkie de area M. Se a
fon;:a for unifonne sobre umil area plana, a Eq. 16-2 podeni serescrita
como p = FIA. A forr,;a resul!ante da pressiio de um fluido em um ponto
particular deste ten1 a mes.1na magnitude em todas as direr,;Oes. A pressiio manomt'itrica ea diferen'fu entre a pressiio real ea atmosferica.
Unidades de Pressiio
A unldade do SI para pressiio e o pascal ( = I N/m~). Outras unidades
siio I atm = LOI X ]()'Pa= 760 torr= 14.7 lb/pol'.
Variarao de Pressiio com Altura e Profundidade
A pressiio em utn fluido ern repouso varia com a posir,;tio vertical y. Para
.v positivo para ci1na.
Principio de Pascal
0 prin("fpio df Pascal. que pode ser deduzido da Eq. 16-4. estabelece
que uma n1udan'fll na pressiio. aplicnda e1n u1n fluido confinado, e tnins
1ni1ida integralmente a codas as pon;:Oes do tluido e as parede5 do recipiente.
Principio de Arquimedes
Na superffcie de urn objeto submerso atuan1 for'faS associadas a pressiio do fluido. A so1na vetorial des5as for'faS (chan1ada de empuxol atua
verlicalmente para cimu no centro de mussu do fluido deslocado pclo
objeto (centro de empuxo). 0 principio de Arquimedes estabelece que
a magnitude do en1puxo e igual ao peso do fluido deslocado peloobje10. Quando um objeto tlutua. seu peso e igual ao empuxo que nele atua.
Escoamento de Fluidos ldeais
Um.fluido ideal e aquele 4ue niio ten1 viscusi<lade e e incon1pres~ive!, e
cujo escoamento e uniforrne c nfto-rotacional. Uma linha de correnle e
o can1inho seguido por particulas individuais do fluido. Utn tubu de
correnle e um feixe de linhas de correnle. 0 principio da i.:on~ervm;iio
da massa mostra que o escoamento dentro de um tubo de corrente obedece a equa'flio da continuldade:
R = Av = con>lante.
( 16-13)
Equariio de Bernoulli
Aplicando o princlpio du conserva'fiio da encrgia mecitnica ao cscoa1nento de om Ouido ideal. chegamo~ a equai;iio de Bernoulli:
(16-4)
A prcssiio ea mesma para todos os pontos a um 1nesmo nfveL Se he a
prof1111didade de uma pun,:ao Je tluido. abaixo de algum nivel Je referCncia onde a pressiio e p.,. a Eq. 16-4 fica
p =Po+
pgh.
( 16-5)
( 16-17)
QUESTION.A.RIO
I. Voce pode detenninar uni coeficientc de atrito e~t<iticoen1re duas superficies, sendo uma um fluido'1
2. Fa~a uma estimativu du densidade media do seu corpn. Explique uma
forma to1no voe poderia chegar a es1e valor com precisiio. usando as
ideias destc capftulo.
3, Explique as varia~Oes de presstio no seu ~angue, enquanto ele circula
por seu corpo.
4. Os vasos da Fig. 16-29 estiio cheios ate a mesma altura, lendo todos
a 1nes1na area da base. Se a presslio for igual no t"undo de cada vaso. a
forr,;a experimentada pela base de cada vaso seni tambem igual. Por 4ue.
entiio, os tres vasos t6n1 pesos diferentes 4uundo colocados em u1na baJani;a? Este resultado. aparentemente contradi16rio. e comumen1e conhecido con10 o paraduxo hidrosldtico.
FLUIOOS 99
9. Um bloco de madeira tlutua em un1 balde d'iigua dentro de un1 elevador. Quando o elevador, partindo do repouso. acclera para baixo. o bloco tlutuar:i mllis alto na superffcie da 6gu11') 0 que acontece quando o
elevador acelera para ci1na?
JLJLJL
10. Do is bah.Jes iden1icos estaocheios ate a boca con1 agua, mas un1 tern
um bloco de madeira tlutuando no liquido. Qual delcs mais pesado'!
l5. Por que u1n baliio pesll a n1es1na coisu estando vazio ou cheio dear
ii pressiio almusft':rica'! Es ... es pesos seriam os mes111os se m._..Jidos no
vl\cuo?
16. Duran1e a Segunda Guerra Mundial. um cargueiro danificado. que
maJ era '-"apaz de tlutuar nas Uguns salgadas do Mar do Norte. naufragou porque subiu o Tii1nisa em direr,;:lio iis Jocas de Londres. Por que1
18. Por que, na maioria dos casos, uru navio naufragandoenlb!)fCa qua11do sub1nerge na agua'!
l9. Uma barcar,;:a chciu de limalha Je ferro se encontra em um canal l'echado e estreito. Seo ferro for lanr,;:ado na :igua, o que acontecerii coin o
nfve1 d':igua do canal') E se for lanr,;:ado na terra ao Jado do canal?
20. Um bote lluruando em uma piocina pouco mais larga que ele possui
um pequeno furoe afund:i gr.1dualn1ente ateque figuecompletarnente ~ub
rnerso. E:i.pliquc o que acontece com o nivel da :igua durante o procc~so.
21. Um balde de Ugua e suspenso en1 u1na balanr,;:a de mo la. A lcitura dn
balao'i'a muda quando um peda.,o de ferro su~penso pnr um cordao C
imer..o na :igua? Quando u1na rolha Ccolocada na :igua'! (Nenhuma iigua
tr:msborda nas duas sifuao;Oes.)
22. Por que u1n toco de madeira uniforme tlulllll horizontalmente'1 Se
uma quantidade suficicnte de ferro for adicionada a uma das extrentidades. ele llutuani vertica\mente. Explique.
23. Apesar de haver dificuldades pniticas. C po~xfvel. em principio. fazer um cargueiro tlutuar ern uns poucos milhares de li1ros d':igua. Explique como.
24. Explique por que um cano Je paredcs finas se romper;! 1nais facilmente se. quando houver uma difcrenr,;:a de pressdo entre ll pa rte Jc fora
ea de dentro. o excesso de pressfio for do ludo de fora.
25. Explique por que a altura do liquidn nos tubos verticais da Fig. 1630 indica que a pressf10 cai ao longo do tubo. mesmo 1endo este uma
~er,;:iio transvcrsul unifOnne e sendo o Hquido incornpressfvel.
28. Explique por que vocC nilo pode rctirar u ll!tro de papel do fu11il d;1
Fig. 16-3 I soprando pelo Iado fino.
29, Por que um dbco la111;ado con1n1 um vcnto de 35 krn/h vai
n1ai~
longc
Agua
cairnlo
,,
Jt0
'\"'}'
t>:c
. .;,-;
JI. Por que a cortina do ehuveiro. em uni hoxe tfpico. tcnde a vibrar
durJnte um ban ho (Fig. 16-33 r1 (A vibnu,ilu aparece indepern1entenicnte
<la ternperatura da tlgua, razao pela qua I a convex.io do ar quente e frio
niio serve corno eKplicai;ao.)
).$
EXERCiCIOS E PROBLEMAS
S~lio
JE. Encontre o auntenlo de pre~s:1o de urn fluido ern u1na scringa quando u1n;:i enfenneira aplica u1na fon;:a de 42 Nao emholo d::i seringa, de
raio I, 1 cni.
4E. Voce calihra os pneus da frente do seu carTo en1 28 psi. Mais tarde,
mede sua pres.~1o .'>anglifnea. obtendo tuna Jeitura de 120/XO. sendo cla
e1n mm Hg. Em paises que usam o sisten1n nietrico de!.'.i111al. essa pressiiu e cornumente expre~~a em t1uilopascab (kPa). Qua] Ca press<io de
seu~ pneus e sua pressiio sangilfncu e1n quilopasc:il~?
SE. Ajanela de uni escrit6rio 1em di1nensOcs de 3.4 m por 2.1111. Con10
resultado de un1a lempeslade. a pressiio do ar do lado de fora cai para
O, 96 atm. ma~ a pressiio de dentro perniancce l .0 atni. Qual o valur du
foro;;i que puxa ajanela pani fora?
61<:. Um pcixe controla sua profundidade na ;igua <itrave~ do ajuste do
contelidu dear de um os:.o poroso ou ein sacos de ar para que sua densi<lade fique igual il da ;igua. Suponha quc. com as bolsas dear vazias.
uni peiKe tenha a densidade de 1,08 g/cm 1. Se ele quiser reduzir sua
densidade :'t da <igua, que frai;ao do volume do seu corpo devera ser
ocupada por ar dentro dos sacos? (Estes saco~ silo chamados bcxigas
natatllrias.l
7P. UmacaiKa vedadacom uma tampa de 12 poF de ;ireae parciuln1cnte evacuada. Se unia fori;a de 108 libras necess&ria para tirar a tiunpa
da caixa ea pressdo atmosferica do exterior e 15 lib/pol~. qua I e a pres~ao do ar n<i caiKa?
KP. En1 1654, 0110 von Guericke, burgomestre de Magdeburg e inventor Ja bon1ba dear. deu urna demonstrai;.io di ante da Diet a Imperial em
que dois grupos de oito eavalos nao foram capazes de separar dois hemisferios de latilo unido.~. dentro dos quai ... -~e fez vtlcuo. (a) Pressupondu que os hemisferios tcnhan1 paredes finas, de forma qoe R na Fig. 16-
S~iio
FLUIDOS
101
6'
4'
2,
nidur. a que
di~t5.ncia
14E. Un1apiscina temdin1ens5esde 80pt!s x 30pes x 8,0 pes. (a)Quando ela esf:i cheia de 1igu>1, {[ual e :1 fon;a (dcvido a agua somente) sobre
o fundo. nas extren1idade.~ e nos lados? (b) Se voce estiver preocup:1<lo
co111 o fa!u <la~ paredes e pisu~ de cuncreto sc quebrare111. scria npropriado !cvar crn contn a pressiio acmosterica? Por qut>'!
ISE. raf Encon!re o peso total da 3gua en1 cin1a de urn submarino nuclcur. a urna profundidade de 200 m. supondo que seu ca.~co (<:orte <la
se~fio transvenmlJ tenha <ire:i de 3.000 rn' (b) A quc prcssilo da agua
uni 111crgulhador estaria subrnetido a essa profundidade? Expresse sua
resposta em atmosferas. Voce acha que os ocup11ntes de urn subn1arino
danificudo. a essi1 profundidade. podcri:nn csc:ip:ir sem equipamento
especial'! Considere adensidade da ftgua do mar 1.03 g/cn1'
16F:. Mcmbros da tripula.;iio 1en1am escapar de um subn1arino danific:i<lo, JOO 1n abaixo da superffcie. Que forr,:u el es 1e111 <le aplicar no al.;apiio, de l ,2 n1 por O,fiO 111, para en1purni-lo para forii? Consi<lere a densidade da :igua do oceano 1.025 kg/Jn'.
17E. Urn si1nples tubo aherto em U contem mercUriu. Quan<lu I l,2 cn1
de agua fore111 colocados no brar,:o <lireito do tubo. quanto subtr:i a coluna de mercdrio no bra.;o csquerdo, em rela.;iio ao scu nfvcl inicial?
ISP. Dois va~l)!; cilindricos idfnlicos, com suas bases ao mesn10 nivel,
contCm um liquido de densidade p. A area da base e A p.:rra am ho~. n1a~
eJll um dos Y<JSOS ;i "allun1 do Jiquido eh, e no oufrn ehe- Encnntre 0 lrahalho real izado pela for.; a gravitacional ao igualar os nfveis. quando os
dois vasos si'io concctados.
l9P. l/111 barril cilfnllrico possui um tubo fino fixo em seu topo. como
mostrado .::01TJ din1ensf1es na Fig. 10-36. () conjunto e cheio de :igua ate
p=ph(g+a),
M~mo
3,3 glcrn'
22P. Nu Fig. !6-}8, o oceano eMii a ponlo de invadir o continente. Encontre a rrofundi<lade h do oceano. u~ando o 1netodo do 11lvel de con1pensa\'.iio r11ostnul1 no Prol'>lema 2 [.
2..lP. A iigua ~e cnl'.ontra a urna ptofundidadc /' abaixo <la face vertical
de tun dil.jUC. (;omo ilustra a Fig. 16-}9. Seja W <l largura do dique. (<1)
Encontre a f<..1r.:;a hnrilon1al re~ultantc. exerci<la no <liquc pela pressao
111anon1t!trica da iigua c (b Io torque resultante devido a est a pre>siio en1
relai;:iiu an pun to 0. (c) Encontre o braqo de alavanca. e1n rehu;ao ao ponto
().<la fon;a hori1.ontal resultante sobre o Jiquc.
27E. Se voce pode usur um canudo de altura 1n3xima 4.0 ctn para beber
urua Jirnonada de <lensidade 1.()()0 k.g/rn'. qua] u pressilo manocnt'trica
minima (em almosferas) que voce pode produzir ern ~eus pulmOes"!
28P. Qual seria a altura da atn1osfcra. sea densidadc du ar (al fosse constan1e e (b) dccrescesse linearmente coin a altun1 ate zero"1 Cnnsidere a
densidade ao nive! do mar 1.3 kg/in'.
S&;iio 16-6 0 Princfpio de Pascal
29E. U1n pisto1n de Urea mcnor a u~ado c1n uma 1uensa hi<lrJulica,
para exercer uma pequena fuf\a fno J(qui<lu confina<lo. Um tubo o co
necta a un1 pisto1n maior de Urea A (Fig. 16-41 ). la) Que for\'.a Fu pi&to1n maior sustcntani'! <bl Seo pis tom pequeno ten1 um difin1etro de 1,5
pol co gran<le de 21 pol. que peso no pequenu sustenlani 2.0 1oneladw;
no maior,l
()
31E. Un1a lata te1n volume de 1.200 cm' e n1assade 130 g. Quantas gra1n;1s Je bu!as de chu1nbo el:i poderi:i carregar, sent que afun<lasse ua
Ugua'1 A densidade do chumbo 11,4 glcm'.
32E. Um hole llutuuntlo em Jgua doce desloca 8.000 Ii bras de ligua. (a)
QlJantas libras de Ugua esse bote deslocari11, se estivesse /lutuando en1
Uguas salgadas de densidade 68.6 lb/s-'? (b) 0 volume de :'igua deslocada n1udaria"! Em caso afirmativo, de quan10?
33E. Cen:a de uni teri;:o do corpo de um estudante de Ffsica, rmdam:lo
26E. Calcule a allura de u1na coluna Jc Ugua que produl urna pressao
de J allll no fun<lo. Considert' g = 9,80 nJ/.~ 1
200 N mais !eve que no ar. ta) Quale o volume da ilncora? (b) Quale o
seu pe~o 110 ar"! A densidade do ferro C 7 .870 kg/m-'.
35E. Vin objeto est.a dependurado na 1nola de uma balan~a. A balum;a
regis1ra 30 N no ar, 20 N quando o objeto se encontra in1ersu em agua e
24 N quandu ele sc encontr11 i1nerso em um lfquido de den~idade desconhecida. Qua\ e adensitlade do liquido"~
36E. Um objeto clibi.:u. de diniensOcs L = 2.(NJ pes de Jado e pejo P""
FLUIOOS
103
_L
45P. Tres cfian~as, cada uma pesando 80 lb, con~troem uma jangada
an1arrando troncos de 1.0 pe de diiin1ecro e 6.0 pes de con1primento.
Quantos troncos serdo necessiirios para que ajangada as sustente'! Tome
a densidade da n1adeira coma sendo 50 lb/pC~ '.
37E. Um bloco de 1nadeira fiutua em iigua com doi> ten;:os de seu volume submerso. E1n 1lleo, !lutua coin 0,90 de seu volu1ne submerso. Encontre a densida<le {a) da madeira e (b) do 61eo.
39E. 0 balilo Colw11bia da Goodyear tveja Fig. I 6-43) viaja Jentamentc a baix.a altitude. cheio de gii~ hJio. Seu carregamenlo litil miixi1nu,
incluindo tripula~ao e carga, e de 1.280 kg. Qua! a quan1idadt: de carga
a 1nais que o Columbia poderia suportar. se substituissemos o helio pur
hidrog6niu? Por que nao faze-lo'! 0 volume do con1partimento de helio
e de 5.000 1nl. A densidade do gas ht:lio e 0, 16 kg/m' ea do hidrugenio.
0,081 kglm'.
40E. U1n baldo de helio e utiliza<lo para elevar um11 carga de 4() kg 11
uma altitude de 27 kn1, onde a densidade do are 0,035 kgftn-'. 0 balUo
tern massa de 15 kg, e a densidade do gtls no bali!.o e de 0,0051 kg/m 1
Quale o volume do baliio? Despreze o volu1ne da carga.
41P. Uma esfcra oca, de raio interno igual a 8,0 c1n e raio externo Y,0
cm. tlutua subrners<1 pela metade en1 un1 Hquido de c.lensidade 800 kg/
m'. (a) Qua I ea lllU5Sa da esfera"? (b) Calcule u densidadc do lllUteriaJ de
que ela e feita.
42P. Uma concha esferica oca de ferro tlutu11 quase completamente
submersa em iigua. O <lidme1ro cxrerno e de 60.0 cn1 ea densidade do
ferro e de 7.87 g/cm'. Encontre o diiimetro intemo.
1
Fig, 16-45 Prob!ema 49.
SOP. Qunl Ca acelerai,:.'.io de 11111 bal.'.io dear 4uente que sohc. sea ruL<'iO
cntre a densidade do ar e,;terna ao ba!iio e a interna e 1.39"? Despreze a
111assa <lo material de que e feico 0 haliio.
SIP. A e,;lremidndc de u1na haste de 1nadeirn cilindrica C conectada a
un1 ped;;u;o de ~-humbo. de fnrn1a que cla tlutue venicnlnicnte na Ugua
co1110 na Fig. 16-46. 0 co1nprin1ento lla parte sub111er.~a CI= 2.50 111. A
haste e posta para oscilar verlicalmentc. (<1) Mostre quc u oscilrn;iio C
har111CJnica sin1ples. (bl Encontre o periodo da oscila~iio. De~pre1.c o fato
de a ;igua e,;ercer t11n efeilo <ln1or1ccedor no n1ovi1ncnto_
.-\1
1,"'.
{
Agua
de raio 1,0 cm. A 11111ngueira pa~sa pnr urn a janela 3.0 111 acima do nivel
da .1gu11. Quale a po!encin da hnmba"?
su~
perficie de u1n lfquido (de densidnde maior que a do s61ido). e 1;, quando o recipientc (Fig. 16-47) est;\ em repouso. Mostre que a tensiio 7~
quando o recipien!e 1en1 un1a acelenu;iiu vertical para ci1n11 a. e UaUa por
T~<l
+al,::J.
SSE. A iigua se n1ove com uma vclocida<le de 5.0 nils ntraves de u111
ca no co111 un1a area de se\'iiu tran~versal de 4.0 c1n' _A agua desce 10 in
gr11<lualmen1e. enquanto a area do ca no aun1en1a pnra 8.0 c1n'. (a) Qua I
a velocidude do escoa1nento no nfvcl 1nais baixo"? lb) Se a pres~ilo no
nivel n1ab alto for l,5 x 10-' Pa. qu<:il 5era a pressilo no nivel 1nab b<Jixo'!
S~l'io
S9E. Modelos de torpedos silo muitas veies 1estados ern tubos horizontai~. poronde f!ui :\gua. a~~im como ttlneis de vento silo usados para testar
n1odelos de aviOes. Considere uni tubo circular. de diilmetro inferno 25
cn1. e u1n 1nodelo de torpedo. alinhJdo paralela1nen1e ao eixo do tulxr,
co111 u1n diil1netro <le 5,00 cn1. 0 te:.te 5erft feito com Ugua es~oando a
um a velocidaUe de 2.50 m/s. (a) Coin que velocidnde a ligun precisn tluir
na pa rte niio-10111ada pelo lorpedo'~ (b) Qua! scnl a Jiferenr,:a de pre~>iio
entre n parte tomada ea niio-tomnda do tubo?
60E. 0 oriffcio de entrada <la bomOO. de um reservat6rio (vcr Fig. 1649) tern area Ue ~eo;iio transversal de 8,00 pes~. A Ugua llui para dentro
con1 uma velocidade de 1.33 ps/s. No gerador. 000 pes abuixu do oriffcio de entrmJa. a ;:\rea dn sei;:ilo tninsversal .\ 1neno_r do que na entrndn
e a ;)gun flui pan1 fora a 31.0 pes/s. Qual C a diferenr,:a de pre~~ilu entre
a entrada e a saida"1
SSE:. Uma mangucira de jardin1, de difunetro inlerno 0.75 pol. ecunecTadn a um csguicho que consiste en1 u1n cano co111 24 furos. cada urn
co111 0.050 pol 0C diiln1etro. Se a :'igua 11a 111angueira liver velocidade de
3.0 pt's/s. lom que veloci<lade ela sairJ Uos buracos do csguicho"1
56P. A ligun C bombeadu continuarnente para f"orn de un1 poriio inundado. a uma velocidadc de .'i.0 ml~. atravCs <le uma n1u11gueira unifonne
61[. Um canode Ugun. de difi111etro interno 1.0 pol. transporta .'.igua para
o por.'io de uma ca>a a uma velocidadc de 3.0 pt'sf~ e a urna pres~ilo de
I
FLUIDOS
2.'i !h/pol'. Sc o l'ano for reduzido para l/2 pol e dirccionm.lo para o segundo andar, 2.'i pes acima, '-luais seriio (a) a velocidadc c (b) a pressiio
da <igua no segundo andar'?
62E. Qu<d a 4uantidade de trabalho realizada pc la pre~sao que empurra
1.4 rn' de Ugua ;l:lraves de um tu ho Je I 3 mm <le diihnetro inferno, sea
diferem;a de prc~sau en1rc as duas cxtremidades do 1uOO .c 1.0 atm'?
'-:;,._------~ =n
iT"
,,
6JE. En1 uni encanamento de Oleo horizontal. de ;irea de se\iio transvcr:sal l'Onstante, o de1;rt!scimo de pressiio entre dois pontos a un1a <li~
tinci:1 de l .000 pes e 5.0 lb/pol'. Qual e a pcrda de energia por pe. par;1
cw.la
_l_
pe cUhico de 1ileu}
66E. Sobre u as:i de un1 :iviilo <le area A, oar escoa a uma vcloci<lade ~,
sob a asn (tumbem area A), a velocidade do are v0 . Mos1re que. nes~a
situa<;iio ~in1plificada, a equa(fao de Bernoulli prediz quc u 111agniludc L
da fon;:i de .~uslenta.;:10 nn asa s.era
L: tpA(11f-
v~),
~. ~-=":::::~
7~~=~"""",,,,;,,,;~~Ez..,='!'11
""'""" J
105
70E. Uni tu bu. corno o do Exercicio 69. e n1untado c111 u1na asa de avian
para detenninar a veloci<ladc deste en1 relm;ao ao ar, 4ue (e1n dcnsida<le
de J ,03 kg/111 '. 0 tubo contern <ii cool e indit:u uma difcrcn,a de nivel fl
de 26,0 c1n. Quale a velocidadc do aviao relativa ;10 ar? A den.~idade do
<ilcool C 810 kg/n1'.
71P. Uni tubo, con10 o da Fig. 16-50, enl ~m aviiln a grande altitude,
metle un1a diferen(fa de pressao de 180 Pa. Qual sera a velocidade rel.itiva ao ar, ~e a dcn~id11de Jo ar for 0.031 kg/111 '?
73P.
74P. Urn Franco atir;idor dispara uni rifle cn1 um tanque de ga,nlina.
67E. Sen velot:idadc do esco:nnento. passando dcb11ixu de uma a~a. e
110 m/s. que ve](Kidadc do escoamen10 na parce de cirna criarfi uma
diferem;a de press1io Je 900 Pa entre ns supert"fcies de cin1a c de baixo'' Considerc a Jen~idu<le Jo nr 11 = 1.30 x JO 'g/cm.l. (Ver Excrci
cio 66.)
.---------.
11 , ::::::::, 11 f
68E. Uni aviiio 1cn1 usasdc :irea (cada un1a) ](),() 111!. A uma certa velocidmle do ar. a velocidade do cscoamento na ~uperffl.:ie superior nu usa
e 48,0 1n/s e 40.0 nt/s na inferior.Quale a ma~sa do avi:lo? Suponha
que o aviilo viaje a velocidade tonstante, que n densidade do are J ,20
kg/m: e que o efei10 de sustentao;:Uo ;is~uciado ii fuselage in eh cauda seja
pequeno. Como ficar<i a su~lenta(fiiO se o avido, voan<lo h 111esn1a velocidade. estiver (a) eo1 trajel6ria horizontal. (bl subindo a 15" e (c) descendo a 15" (VejaExercicio66.)
5-0m
v=~,
p,,,
ve
onde
a velocidade do avii"io en1 reh1(fiio ao ur e pea densidade do
lfquido dcntro do tuho en1 lJ.
10,"otin~
de<"1dadc = f1hll
,
~glm
~
20m
pos~ui u1n di~co L)l) conectado a u111a de ~u;is extremidades ( 1-'ig. 1652). Quando o ur C soprado atraves do (Ubo. o disco
alrai o caniio CC. Seja a .irca do canilo A e v a vclucidade media do ar
entre n cuni1o e o disco. C:ileule a fon;H re.,uhante para cima crn l'C.
15m
l_
Fig. 16-54 Problema 79.
desprezfvel. (a) Com que velocidade o lfquido sai do tubo en1 ("! (b)
Qua! ea pres~ao do lfquido no ponto n1ais alto B'! (c) Teoricamen1e. qua I
a n111ior altura possivel h, que um sifio pode elevar iigua?
78P. Uni tanque C cheio de :igua a uma altur11 H. Uni buraco e aberto
em uma das paredes. a u1na profundidade: h abaixo da superffcie da ligua
(Fig. 16-53). (a) Mostre que a dist5ncia.fentre a parte deJ2_a_ixo ~a parede e o ponto onJe o ja10 atinge o chUo e dado por x = ,j h( H -h) '". (b)
Poder-se-ia abrir u1n bun1co a ourra pro(undidade, de forma a produzir
uni jato de rnesn10 alcance? Se a res post a for afirmativa, a que profundidade? (c) A que profundidade deve ser aberlo um buraco para que o
alcance x du jato seja 1n;ixi1no?
t
h,
'
84P*. Um jarro contCm 15 copos de suco de laranja. Abrindo-se a torneir11 na parte de baixo, leva-se l 2.0 s para encher um copo de SUCO Se
deixarmos a tomeira aberta, e1n quanto tempo se encherJ.o os outro> 14
copos e, ussim, se esvaziar<i o jarro?
SOP. Um s(f(io e um aparelho usado para re1nuver liquido de um recipiente. Seu funcionamento e mostrado na fig. 16-55. 0 tubo ABC necessita est11r inicialmente cheio, n1as uma vez que isso tenha sido fei10, o
lfquido fluirii atraves do tubo 11tC que o 11fvel do liquido no recipiente
esteja abaixo da abertura A. O lfquido 1e1n densidade p e viscosidade
85P*. A :ireu total efetiv11 das pfis da helke de un1 pequcno 1noinho C
4,6 m'. (al Quale a potencia maxima possfvel do gerador do moinho.
quando um vento sopra a uma velocidade constante de 6.7 1n/s'! (b) QUal
serfi a pocencia, sea velocidade do vento aurnentar em 10%? A de~si
dadedoare l,2kg/m-'.
FLUIDOS 107
PROBLEMAS ADICIONAIS
86. A ligua escoa por um cano horizontal para a atmosfera a un1a velocidade de 15 m/s, como mo~lrado na Fig. 16-56. Os dii'imetros das se~Oes direita e esquerda do tubo .<>an 3.0 c1n e 5.0 cm, respec1ivamente.
(a) Que volu1ne de tlgua escoa para a atmosfera durante um perfodo de
JO minutos? (b) Quale a velocida<le <le escoamenw da tlgua no lado
esquerdo do tubo? (c) Quale a pressiio manometrica no lado esquerdo
<lo tubo?
~
d
.
Fig. 16-56 Problema 86.
2d
87. Uni pesinhodechumbode 0,40cm' de volumee 11.4 g/cm'deden;idade e usado para pesca, suspenso por uma linha vertical cuja outra
extremidade est;i atada a uma rolha esferica (de densidade 0.20 g/c1n '),
que flutua na superffcie de um Iago. Desprezando qualquer efeito da
linha. anzol e isca. detennine qua I deve ser o raio da rolha para que flutue submersa pcla metaJe.
88. Uma barra de rnetat de comprimento 80 cm e massa 1.6 kg lem iirea
de se~iio transversal unifonne igual a 6.0 cm'_ Devido adensidade niio
l--1......IJ
Fig. 16-57 Problema 88.
B
d
d
2d
A Fisica e os Esportes:
A Aerodinamica
dos Projeteis
PJ<:TF.R J. BRANCAZIO
BRO(JKLYN C(>LLE<;E
vcr<c"mo.~.
o <.!llC costun1<in1os
FLUIOOS
'"'
(b)
109
de u111 corpu e111 queda foi descrito 11:1 Sci;<lo 63. ArncdiJa que o corpo cai. lanlu a veloeidat!e qu;_inlo a resistencin au1ncntan1. atC que e>ta
liltin1n tic a igu11I ao peso do curpo_ Quando is to
<\("Onlece, n corpo akani;ou a vclo(id11de lin1ite (vej<i Eq. 6-19).
Urn csporte que utiliza o tonceito de velocidade [i1nite Ii 0 p;ira-quedi'lllO. Quando ~alf:1
de um :1vii1o, o ptlra-quedi~ta cai com aceleraFig. I Esco:unen10 de lluido ern torno de uma \ilo decrescente aproxirnando-sc de unia veloe:.fera: (a) csco<.1mento en1 baixa velocidade cidadc liniite de cerca de J20 kntlh. No entnnsern separa~iio; (b) escoan1ento en1 aha velo- to. os pjra-quedistas silo cupaze.~ de aun1entar
ddmJe - escoan1entu separado da superffcie. ou din1i11uir os efeitos da resbtencia do ar n1uproduzindo baixa prcssilo na esleira: (c) esco- dando a nricnta'<iio ea furn1;_i efeliva dos ~eu~
amento cn1 ton1u du corpo de suslenta~iio pro- corpo~. Quando o corpo cst<i totahncnte horiduz puuca ou nenhun1a esteira.
zontul. corn os bnn;os e pernas estendidos, a
resi~tencia do are rnjxima C port11nto. a veloeidade li1nitet a menor possivel.
Amedida quc uni corpo ern queda ~e apro- Como os Atletas Podem Reduzir os
quanh1 pela re>1srencia dcvido it fon11a. A re- xin1a da velocidade Ji1ni1e. seu n1ovimcnto fica Efeitos de Resistencia?
sistencia vi,co'a e importa11te, quando objeto' cadu vcz niais diferente <lo de u1nco1-poen1 querelaliva1nente peguenos se n1ovem lentamenle da livre. De n1ancin1 sen1elhi1nte, o n1ovin1e11- En1 cspo11es t<Jis con10 natm,:f10. cicli~inoou coralraves de tluidos viscosos. Para os tamanhos
to de qualt111er objeto la111;ado como urn projC- ridas de skat1 ~ onde a encrgia do rnovin1ento
e velocidades dos objctos usados, corno projC- til Jifere hastante da parfihola usual. sea velo- C foniccida inteiramente pelo 11tlet;1-tlin1inuir
teis nos e.~portes - bolas de hei!>ebol, bolas de cidade de l11nr;arnen10 for da ordem <la sua vc- a~ fon;as de resis1encia. tanto quanto for pnssivel. e pi1rtit'ulm1n1:n1e i1npo11ante. Na~ tumpeti1enis. de futcll\)I. e mesmo os prc\prios a1letas locidade 1in1itc. Quando Lllll proje1i! e lan<;ado,
- a resistencia viscosa C pequena <.:Qmparada o arra~lo aerodiniirnico rcduz tanto a co111po- <;i'ics de dcscida de n1ont;111h:1. ondc urn c.~quiador
aresistCncia devidu i1 funna, e o arn1sto aero- nente vertical quanto a horiLontal <la velocida- al..:an<;a att' J JO 1..nlfh. a re~i~tencia aerodiniimidiniiniit'o po<le ser representa<lo por u1na equa- Je. Logo. a altura mfixi1ni1 e o alcance horizon- ca C pratica1ncntc a L111ica fori;a quc ~ op{ic ao
o;:iio tmstante ~in1ples. Utilizando os 1:oncei1os tal seriio reduLidos. Quando o projftil sohe. movimento. A~ c.!cnicase oequip;11nento usados
de energia e rnomcnto. poden10~ n1os1rarque a
desacelera ma is doque o faria no vUcuo; quan- ne~se~ esportes ~ilo Je~enhado, principahnente
!Or!;a pnruni<la<le de area (press:1o) exercida por do desce, acelera rncno~. 0 resul1ado e <1ue o para n1inin1izar essa resiscencia. Hfi trCs fnrnias
um fluklo ~otirc tun objelu que ~e move 111r.1- projetil Jevar:i rnenos te1npo para atingir a al- bli~icas de atingir este objelivo:
ve, dele. deve ser propnrcional ii t.1uantida<le I/ tura 1n<ixin1a. que para retnrnar del:111h~ o au,
2 pJ \ondc pt! a densidade do fluido e 11 e n e su;i velocidade nesle instance sen\ 1neno1 do 1. Redu;ir t1 Aria Fro11111/ F:fe1ira. o.~ atlctas
velocidade relativ<i <le e~coan1en10). Ou scj:t. se quc a de Jani;arnen10. Como 11 componcn1c ho- siio ensinado~ a adolar u1n;_i po~lura ein que M"Us
F, ea li1ri;a de arrasto
rizontal da velocitlade di1ninui continua1nente. <.'Orpo~ co/ida111co111a111e11()r quantid<idc dear
po,~iveL ManlenJo a pane >uperior do corpo
o proj(til perconer<'i urna distflnciu horizontal
111aior quando e.~tiver ~uhindo do quc descen- paralcla an ch<lo. en1 vez de ficar ereto. o atlcta
do. Conse<1lienlernente. na fase de descida o pode dirninuir a area efetiva do corpo etn ceronde A (:a Urea frontal efctiva do objeto (a Urea proj<Stil ten\ un1a 1rajet6ria ma is inclinadn e seni ea de 2:io/~. As~im. o~ ciclistas se incli11an1 ~o
bre o guido1n; corredores de .,kale rnaoten1 a
da se-;:iio transversal do objeto perpendicular au mah lento quc na f;1se de ~ubida.
e~cmunenlo). Poden1os tran~forn1ar a equw;i'io
Uma bolu de heisebol ten1 velocida<le li1nite cintun1 dobrada e uni bra<,:o alr<i~ da> C<.J~las; us
acima 11un1a iguaklade. introduzindo un1a quan- de 153 k1n/h. corno jfi virnos. Durante o jogo. as e~uiadores assun1cn1 un1u posio;iio chan1ada
tidade adimensional conhecida toml) co1'.fll'i- bolas silo arrernes~dns e rebatidas a vclocida" po~ii;ilo de ovo..
()s nadadorcs sc n1oven1 n1uito devagardene11te de arnisto. C,,.
des conipartlveis ou ate maiorcs Jo que u velotru
tljgu;:i
(;:rs maiore' velocidadcs nl\o Che gain
cidadc lirnite. (Note que esta ni'io Ca vclocidaJc
m<ixi1na guc cla ak1111\a. q11;_indu t' largatla a par- a X k1n/hJ. mas ainda assin1 sofren1 lHlla resistir do repouso no ar.) Logo. a trajet6ria tlu bola t' 1en..:ia hidrodinin1ica con~iden'ivel. poi~ a den0 coel"iciente de arra~to c., leva en1 contn forten1ente intlucnciatla pela resistencia tlo <rr. sidade ea vi~co,idade da <igua ~ilo relativamenas contribui<;tie~ da vi&cosid:idc e d;1 resi~1en Nu in lano;a111ento tfpico. a bola ali.:an<;a i.omenle te ahas_ Para rcduzir 11 ;ireu efetiva. o> 1111dadocin devido it t'nrn111. e depende da naturcza do 6()'10 Jo que alcuno;aria no v:icuo (vej;1 na Fig_ 4- re~ h;:iten1 ~pf>. 0 ohjetivo principal destc 1110virncntn dns pCs niio ii in1pubionar o nadador
ubjeto (ta1nanho. J'onna. irregularidade e a~pe
14. Vol. L un1a compara<;.'io grfit1ca).
reza da sua >uperffcie). ben1 con10 das carac1eJj no caso de uina bola de futehol amcrica- (as bni<;ada.~ silo responsjvei~ por ccrca Je 7."i'K
rfsticas do escoarnento. E1n geral. t.1uan10 1nai> no (ou ru~hv). devi1lo a 5ua l'onna assin1Ctrica da propulsiio de um nadador) e ,in1 manter o
aerodiniirnko for 11111 objelo. 1nenor o seu cue- e ao seu tan1anho n:lativamente grande. oar- corpo na horizontal, para rcduzir a :ire a efetiva
ficiente de arrasto-u111a considera<;iio impor- rasto aerodin[irnico exerce urna influe1Kia mui- e, a.>~im. a re~i~tencia da <igua.
"'
.~usienla~ilo
()
Aerodlniitmica
Como jU vin1os antes, sustentao;au e a componente da intera<;5.o entre o objeto e o fluido que
e perpendicular a dife\iio do movimento. Em
geraL e causada por qualquer efeito que fai;a
com que o tluido mude de dire<;5.o, quando cscoa em tumo do objeto. Seo tluido adquire uma
cumponente de velocidade perpendicular a sua
di~iio original. por causa da sua interao;iio com
o objeto. entiio este deve ter exercido urn a for<;a sobre o tluido, acelerando-o nesta dire<;iio.
De acordo com a terceira lei de Newton. o tluido deve aplicar uma foro;a de mesmo m6dulo.
mas de sentido oposto, sobre o objeto. Assim,
.'it! oobjeto desviaro fluidu para aesquerda. sofrerU u1na forqa de sustenta\ao para a direita.
Entre as propriedades do objeto que podem
causar sustenta<;iio, cicamo.~ ( l J uma forma niiosimetrica ou um a orienla\iio em relm;iio ao escoamento. tambem niio-simetrica; (2) um momento angular (spin) do objeto; e (3) a superficie lateral do objeto nilo e homogenea (isto e.
um ]ado e mais Uspero que o oulro).
O EfeUo Magnus
0 escoamentode arem to mu de uma esfera niio
pode gerar sustenta\iio. pois. por simetria, elu
niio deflete oar mais numa direo;iio que na outra. No entunfo. uma esfera. girando causa mu-
( c:'- =:cnla<;ilo
Suten,::o
(I)
"'
farer isto torcendo seu pulso nu hura du lanc;amento. No entanto. devido a limitao;Oes anat<imicas, o pulso humano pode ser torcido muito
mais facilmen1e numa direo;iio que na outra.
Assim, para um arremessador des1ro e mais
fUcil fazer a bola girar em sentido anti-horlirio
do que honirio (vista de cima). enquanto par.i
um canhoto acontecc o oposto. A bola arreme~
sada por um destro desvia-se para a esquerda.
Para fazer a bola desvi<ir-se para a direita (em
arremesso conhecido como "hola parafuso'" ),
ele deve corcer seu pulso na dire<;iio errada.
Poucos arremessadores des1ros podem efetuar
esle arremesso. Assin1. a teoria do cfcito Magnus. junto com um pouco de ana10111ia hurnana. descreve as viirias combina<;Oes de arrernessadores e rebatedores destros e canhotos tiio
importantes na estrategia do beisebol (o 1ne~
mo efeito era explor.idu pelo jogador brasileiro de futebol Didi, no seu famoso chute "fol ha
seca").
U1n arremessode uma bola de bei~ebol necessariamente descreve un1a trajet6ria curva.
mesmo quando a bola niio gira, pois a gravidade encurva a trajet6ria para baixo. Uma bola arremessada I37 km/h caira acerca de r. I m na
dist:1ncia do arremessador ate o rebatedor. 0
arremessador pode aumentar ou diminuir eMa
queda usando um spin adequado. Se a bola for
arremessa<la com topspin (a sua parte de cima
gira nadi~OO do rebatedor). a sustentao;iio seni
para baixo ea lrajet6ria encurvartl ma is abrup1amen1e que o nonnal. Se a ro!a<;iio da bola for
em sentido contriirio, a sustentac;ilo sera em
sentido oposto. Este arremesso e chamado de
bola "subindo"'. mas a bola niio sobe realmente - e humanamente impossfvel fazer a bola
girarcom velocidade suficiente para fazer a sustent~iio ex ceder o peso <la bola -mas como a
bola cai menos do que cairia soil a ao;iio somente
du gravidade, temos a ilusiio de subida.
Esses efeitos ta1nbem siio imponantes no
tenis, eles podem prolongar o vOo da bola
(backspin) ou diminui-lo (1011srJin). E muito
dificil reba1er um ~aque violento e faT.er a bola
cair nu1n local apropriado, sem lhe imprimir a
rotao;ilo correta.
Os efeitos siio particularmente Uteis para
jogadores de golfe. U1na tacada bern feita deve
i1nprimir uma grande quantidade de backspin
a bola. As asperezas horiT.ontais ea face inclinada da ponta do taco ~ao feitas para tornar isso
possivel. Neste caso. por cau>a da sustenta<;iio,
a trajet6ria da bola esca longe de ser parab61ica. 0 melhor iingulo de lano;amento e menor
que 45" (entre 20'' e 30"); como a gravldade e
diminufda pela sustentai;ao, a bola pode ser
lano;ada mais horizontalmente e alcano;ar uma
distfincia maior. No entanto, sea tacuda nao for
bem felta, a bola adquirirU uma rola<;:io lateral.
ls to far.I com que se des vie para a esquerda ou
para a direita. Para o jogador media. o :1ngulo
da extremidade do taco, no momento do impacto. pode fa:rer toda a diferen<;a entre uma taca- '
da de mestre e um fiasco.