NBR 15572 - Guia para Inspeção de Equipamentos Elétricos e Mecânicos
NBR 15572 - Guia para Inspeção de Equipamentos Elétricos e Mecânicos
NBR 15572 - Guia para Inspeção de Equipamentos Elétricos e Mecânicos
PROJETO 58:000:11-002
MAR: 2008
Sumrio
Prefcio
0
Introduo
1
Escopo
2
Referncia normativa
3
Termos e definies
4
Responsabilidades pessoais
4.1
Termografista
4.2
Assistente qualificado
4.3
Usurio final
5
Procedimento
6
Relatrio
Bibliografia
Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEE), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada
responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.
Introduo
Este guia pode ser usado por um usurio final para especificar inspees termogrficas de equipamentos eltricos
e mecnicos e por um termografista para estas inspees.
A proposta de uma inspeo termogrfica identificar e registrar anomalias nos sistemas eltricos e/ou mecnicos
do usurio final.
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Em componentes eltricos, anomalias por aquecimento so usualmente criadas por um acrscimo da resistncia
causada por conexes frouxas ou deterioradas, curto-circuitos, sobrecargas, desequilbrio ou falta de carga,
componentes mal colocados ou instalados inadequadamente. Anomalias frias so usualmente causadas por falha
de componentes.
Em equipamentos mecnicos, anomalias por aquecimento so usualmente criadas por atrito causado por
lubrificao imprpria, desalinhamento, componentes aquecidos ou alteraes de cargas mecnicas. Anomalias
frias so usualmente causadas por falha de componentes.
Anomalias em sistemas de isolao trmica so usualmente causadas por materiais deteriorados, contaminados
ou pela falta dos mesmos, instalao imprpria ou quantidade insuficiente de material.
Fornecer opinies sobre as causas das anomalias, a integridade do equipamento ou recomendaes para aes
corretivas exigem conhecimento e habilidades pelo termografista.
Os dados fornecidos pelas inspees termogrficas se referem s condies do equipamento no instante da
inspeo.
A inspeo termogrfica no tem carcter corretivo.
Uma inspeo termogrfica de equipamento eltrico e mecnico no assegura a plena operao do mesmo.
Outros ensaios e manuteno apropriada so necessrios para garantir seu desempenho esperado.
Este guia pode envolver o uso de equipamentos e materiais na presena de calor, movimento ou ambos ou
equipamentos energizados eletricamente.
Escopo
1.1 Este guia relaciona as responsabilidades do usurio final e do termografista para anlise de sistemas
eltricos e mecnicos.
1.2 Este guia descreve o contedo especfico recomendado para registrar inspees termogrficas qualitativas
e quantitativas de equipamentos eltricos e mecnicos.
AVISO Este guia no pretende tratar de todos os aspectos de segurana relacionados ao seu uso. de
responsabilidade do usurio estabelecer as prticas de segurana e sade e assegurar o atendimento legislao
pertinente.
Referncia normativa
O documento relacionado a seguir indispensvel aplicao deste documento. Para referncias datadas,
aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15424, Ensaios no destrutivos Termografia Terminologia
Termos e definies
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e as definies da ABNT NBR 15424 e os seguintes:
3.1
assistente qualificado
pessoa proveniente e autorizada pelo usurio final para realizar as tarefas exigidas pelo termografista e que
possui conhecimento sobre a operao e histria do equipamento a ser inspecionado e sobre as prticas de
segurana e regras do usurio final
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inventrio
relao dos equipamentos e/ou componentes a serem inspecionados pelo termografista
3.3
usurio final
pessoa responsvel por usar as informaes provenientes de uma inspeo termogrfica
Responsabilidades pessoais
4.1 Termografista
4.1.1 Convm que o termografista tenha conhecimento dos componentes e da funo dos equipamentos
inspecionados para entender os padres observados de radiao.
4.1.2 Recomenda-se que o termografista esteja ciente e obedea s prticas e regras de segurana utilizadas
pelo usurio final e use um sistema infravermelho adequado para atender s exigncias da anlise.
4.1.3
Procedimento
5.1 Recomenda-se que o termografista, com o auxlio do assistente qualificado, desenvolva um inventrio dos
equipamentos a serem analisados numa rota lgica, eficiente e segura para facilidade da inspeo.
5.2 Recomenda-se que seja realizada uma verificao funcional e quantitativa das medies do termovisor e
seus acessrios.
5.3 Convm que o assistente qualificado obtenha autorizao para acessar os equipamentos e instalaes
(objetos sob inspeo) a serem analisados, notificando o pessoal responsvel pela rea do incio de cada
atividade.
5.4 Recomenda-se que o assistente qualificado abra as tampas de proteo dos painis antes do incio da
inspeo, garantindo o acesso do termografista aos objetos sob inspeo, de acordo com as normas de
segurana da empresa.
5.5 recomendado que o assistente qualificado confira se as cargas dos objetos sob inspeo so adequadas
e, quando necessrio e/ou possvel, aumente para valores satisfatrios, aguardando tempo suficiente para que os
objetos sob inspeo atinjam padres trmicos estveis.
5.6
Quando analisando os objetos sob inspeo, convm que o termografista obedea ao especificado em 0.
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5.7 Convm que o termografista realize as anlises quando as condies ambientais e fsicas, tais como
radiao solar, vento, umidade na superfcie e na atmosfera e transferncia de calor, forem favorveis para a
aquisio de dados precisos. Essas condies de execuo so definidas pelas normas internas do usurio.
5.8 Recomenda-se um cuidado especial quando forem analisadas superfcies que possuem baixas
emissividades (< 0,5). Nestas circunstncias, as anomalias podem ser mais difceis de serem detectadas. Alm
disso, tais superfcies produzem reflexos que podem ser ilusrios. Recomenda-se que o termografista esteja
inteirado destas potenciais fontes de erro e utilize tcnicas para minimizar as mesmas, tais como mover a posio
do termovisor e/ou bloquear as superfcies das fontes de reflexo.
5.9 Quando solicitado pelo termografista, convm que o assistente qualificado mea as cargas de
equipamentos eltricos.
5.10 Recomenda-se que o assistente qualificado feche e/ou recoloque as tampas protetoras dos painis que
tenham sido abertas em Erro! Fonte de referncia no encontrada. imediatamente aps as inspees e
registros feitos pelo termografista.
5.11 Convm que o termografista elabore um relatrio para o usurio final conforme a seo 0.
5.12 recomendado que o termografista, quando solicitado pelo usurio final, reanalise cada anomalia aps o
reparo, para assegurar que a mesma fora eliminada.
Relatrio
6.1 Convm que o termografista fornea os registros para todas as anlises. Recomenda-se que as seguintes
informaes sejam includas em um relatrio para o usurio final:
a)
identificao do termografista;
b)
c)
d)
e)
f)
inventrio (ver 0) com notas dos itens dos equipamentos analisados e explanaes para os itens no
analisados, e identificao dos itens com superfcies de baixa emissividade (ver 0);
g)
h)
i)
j)
k)
l)
caractersticas das lentes utilizadas com o termovisor, e quaisquer coeficientes de correo utillizados na
obteno das temperaturas;
m) registro de qualquer meio atenuante, tal como janelas, filtros ou pticas externas;
n)
qualquer outra informao ou condio operacional que possa afetar os resultados, repetitividade ou
interpretao da anomalia;
NO TEM VALOR NORMATIVO
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o)
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se desejado, uma estimativa de prioridade de reparo fornecida pelo assistente qualificado ou usurio, ou
ambos, baseado na importncia da anomalia para operao segura e proveitosa.
Adicionalmente, para anlises quantitativas, recomenda-se incluir as seguintes informaes:
a)
distncia termovisor-objeto,
b)
temperatura corrigida, emissividade e valores de transmisso utilizados para calcular a (s) temperatura (s) da
anomalia;
c)
diferena entre a temperatura da anomalia e a temperatura de uma referncia, definida tal como um
componente similar carga similar, temperatura ambiente ou padro.
d)
caso solicitado, uma comparao das temperaturas medidas com os padres de referncias, e identificao
completa destes padres, incluindo suas fontes.
NOTA 1
A temperatura real das superfcies que tm baixa emissividade pode diferir de medies radiomtricas corrigidas.
NOTA 2
A proposta de uma inspeo infravermelho quantitativa fornecer dados de temperatura. Se o valor de
temperatura no for desejado ou exigido, ento o termografista pode realizar uma inspeo qualitativa e no fazer a medio
ou no fornecer as temperaturas.
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Bibliografia
[1]
[2]
ASTM E 1934, Examining electrical and mechanical equipment with infrared thermography
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