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Questoes de Historia 1

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1. O Renascimento foi o perodo de renovao de idias.

Teve incio na Itlia e depois se es


palhou pelo Europa. O Renascimento foi tambm uma poca de grandes artistas e escrit
ores, como Leonardo da Vinci, Michelngelo e Shakespeare. A vida cultural deixou d
e ser controlada pela Igreja Catlica e foi influenciada por estudiosos da Antigui
dade grego-romana chamados de humanistas.
SCHMIDT, Mrio. Nova Histria Crtica. 6 srie. So Paulo: Nova Gerao, 1999, p. 112
O Renascimento teve como caractersticas, EXCETO
a) inspirao na Antiguidade Clssica
b) valorizao do homem
c) desejo de romper com a cultura Medieval
d) valorizao da cultura teocntrica
2. Ousados foram os artistas do Renascimento, que inventaram novas formas, cores
e idias e que nos legaram obras maravilhosas. Mona Lisa , Piet e Primavera
mente, obras de:
a) Leonardo da Vinci Michelngelo
Botticelli
b) Michelngelo Rafael Leonardo da Vinci
c) Botticelli
Michelngelo Rafael
d) Leonardo da Vinci Donatelo
Michelngelo

so, respe

3. Leia este trecho, em que se faz referncia construo do mundo moderno:


... os modernos so os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro s pode n
ascer do trabalho interior realizado pela razo, graas a seu prprio esforo, sem aceit
ar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras polticas e os dados imediato
s fornecidos pelos sentidos .
CHAU, Marilena. "Primeira filosofia". 4. ed. So Paulo: Brasiliense, 1985. p. 80.
A leitura do trecho nos permite identificar caractersticas do Renascimento. Assin
ale a afirmativa que contm essas caractersticas.
a) Deismo e ceticismo.
b) Teocentrismo e Racionalismo.
c) Racionalismo e Antropocentrismo.
d) Classicismo e Ceticismo.
4. O homem vale tanto quanto o valor que d a si prprio. (Franois Rabelais)
"O bom pintor aquele capaz de representar duas coisas principais, chamadas homem e
os trabalhos da mente do homem'." (Leonardo Da Vinci)
As frases acima expressam um dos princpios fundamentais do renascimento cultural
que o:
a) Hedonismo, valorizando o prazer do homem.
b) Teocentrismo em contraposio a viso esttica do mundo medieval.
c) Antropocentrismo, valorizando o homem em contraposio as idias catlicas medievais.
d) Humanismo, valorizando a o pensamento racional.
e) pensamento emprico como forma de valorizao do homem.
5. O Renascimento Cultural visto, pelo senso comum, como um movimento artstico. S
abemos, no entanto, que esse movimento muito mais abrangente. Sobre o Renascimen
to, correto afirmar:
a) O Renascimento foi um movimento de mudana de mentalidade da sociedade europia e
repercutiu nas mais diversas reas.
b) A fora das idias humanistas combateram o cristianismo e imps o pensamento ateu.
c) As cincias em geral no tiveram grande desenvolvimento, porque no perodo renascen
tista no havia uma preocupao com a questo emprica.
d) O Renascimento resgatou o pensamento humanista que se manteve forte durante a
Idade Mdia no combate s heresias.
e) A busca por valores perdidos na Antiguidade recebeu amplo apoio da Igreja Catl
ica, que compartilhava do ideal antropocentrista dos gregos.
6. "Cessem do sbio Grego e do Troiano
As navegaes grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandre e de Trajano

A fama das vitrias que tiveram;


Que eu canto o feito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram;
Cesse tudo que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta".
(Lus Vaz de Cames, Os Lusadas.)
Assinale a alternativa que demonstra a caracterstica do Renascimento descrita na
poesia.
a) O humanismo, com a valorizao de grandes navegadores como Netuno.
b) O racionalismo, expresso pela habilidade e o uso da tcnica dos grandes navegad
ores.
c) O hedonismo, devido ao esprito aventureiro dos navegadores.
d) O resgate da cultura greco-romana, servindo de base para a exaltao dos navegado
res lusitanos.
e) A viso de um mundo dominado por foras divinas e, portanto, uma valorizao do teoce
ntrismo.
7. Com relao s artes e s letras de seu tempo, os humanistas dos sculos XV e XVI afirm
avam:
a) que a literatura e as artes plsticas passavam por um perodo de florescimento, d
ando continuidade ao perodo medieval.
b) que a literatura e as artes plsticas, em profunda decadncia no perodo anterior,
renasciam com o esplendor da Antiguidade.
c) que as letras continuavam as tradies medievais, enquanto a arquitetura, a pintu
ra e a escultura rompiam com os velhos estilos.
d) que as artes plsticas continuavam as tradies medievais, enquanto a literatura cr
iava novos estilos.
e) que o alto nvel das artes e das letras do perodo nada tinha a ver com a Antigui
dade nem com o perodo medieval.
8. Durante o Renascimento, houve um notvel desenvolvimento da produo literria, alm da
s artes plsticas. Indique a alternativa em que obra e autor esto corretos:
a) O Prncipe - Shakespeare
b) Dom Quixote - Miguel de Cervantes
c) Os Lusadas - Erasmo de Rotterdan
d) Hamlet - Dante Alighieri
e) Utopia - Franois Rabelais

9. "Se volveres a lembrana ao Gnese, entenders que o homem retira da natureza seu s
ustento e a sua felicidade. O usurio, ao contrrio, nega a ambas, desprezando a nat
ureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros so no mundo seus ideais." (Dan
te Alighieri, A DIVINA COMDIA, Inferno, canto XI, traduo de Hernni Donato). Esta pas
sagem do poeta florentino exprime:
a) uma viso j moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do h
omem.
b) um ponto de vista j ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prtica
comum e no mais proibida.
c) uma nostalgia pela Antigidade greco-romana, onde a prtica da usura era severame
nte coibida.
d) uma concepo dominante na Baixa Idade Mdia, de condenao prtica da usura por ser con
rria ao esprito cristo.
e) uma perspectiva original, uma vez que combina a prtica da usura com a felicida
de humana.
10. (FUVEST) Com relao arte medieval, o Renascimento destaca-se pelas seguintes ca
ractersticas:
a) a perspectiva geomtrica e a pintura a leo.
b) as vidas de santos e o afresco.
c) a representao do nu e as iluminuras.

d) as alegorias mitolgicas e o mosaico.


e) o retrato e o estilo romntico na arquitetura.

11. (UFTM) Leia a definio de renascena.


1. Ato ou efeito de renascer; renascimento 2. Qualquer movimento caracterizado p
ela ideia de renovao, de restaurao; retorno 3. Nova vida, nova existncia.
(Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa)
O termo renascena utilizado para caracterizar a arte, no mundo ocidental, entre os
sculos XIV e XVI. A escolha do termo pode ser explicada
a) pelo fato de a produo artstica ocidental nascer, de fato, neste perodo.
b) pela revalorizao de ideais estticos vigentes na Antiguidade Clssica.
c) pela renovao da pintura, fruto da difuso dos ideais protestantes.
d) pelo contato com a arte africana, descoberta graas s viagens martimas.
e) pelo fim da poltica do mecenato, que financiava a recuperao das obras de arte.
12. Em O RENASCIMENTO, Nicolau Sevcenko afirma: "O comrcio sai da crise do sculo X
IV fortalecido. O mesmo ocorre com a atividade manufatureira, sobretudo aquela l
igada produo blica, construo naval e produo de roupas e tecidos, nas quais tanto
quanto a Flandres se colocaram frente das demais. As minas de metais nobres e c
omuns da Europa Central tambm so enormemente ativadas. Por tudo isso muitos histor
iadores costumam tratar o sculo XV como um perodo de Revoluo Comercial." A Revoluo Com
ercial ocorreu graas:
a) s repercusses econmicas das viagens ultramarinas de descobrimento.
b) ao crescimento populacional europeu, que tornava imperativa a descoberta de n
ovas terras onde a populao excedente pudesse ser instalada.
c) a uma mistura de idealismo religioso e esprito de aventura, em tudo semelhante
quela que levou formao das cruzadas.
d) aos Atos de Navegao lanados por Oliver Cromwell.
e) auto-suficincia econmica lusitana e produo de excedentes para exportao.
13. Entre os sculos XIV e XVI a Europa viveu uma poca de muitas transformaes no camp
o das tcnicas, das artes, da poltica, da religio e do prprio conhecimento que o home
m tinha do mundo em si mesmo. Sobre esse perodo histrico, correto afirmar:
a) Os reinos da Frana e da Inglaterra enfraqueceram-se devido crise do sistema fe
udal, que empobrecera os nobres exatamente no momento de enriquecimento da burgu
esia mercantil e financeira, o que permitiu que os reis concentrassem mais poder
em suas mos.
b) Surgiram nessa poca "projetos" polticos que diziam respeito s formas de um gover
nante proteger e aumentar seu poder.
c) Durante esse perodo, quando os reinos independentes se fortaleceram, a Igreja
esforou-se para assegurar o poder espiritual, abandonando sua preocupao anterior co
m a manuteno de seu poder temporal.
d) Esse perodo foi de paz entre os papas e os imperadores; por isso, no se investi
u na criao de armas de guerra nem em fortificaes.
e) Os comerciantes comearam a entrar em choque direto com a antiga ordem medieval
, impondo sua forma de vida e seus valores, medida que passaram a concentrar as
riquezas, das quais dependiam tambm a Igreja e governantes.

14. As principais caractersticas do Renascimento foram:


a) teocentrismo, realismo e intensa espiritualidade;
b) romantismo, esprito crtico em relao poltica, temas de inspirao exclusivamente nat
listas;
c) ausncia de perspectiva e adoo de temas do cotidiano religioso, tendo como foco a
penas os valores espirituais;
d) uso de temas ecolgicos evidenciando a preocupao com o meio ambiente, execuo de var
iados retratos de personalidades da poca.
e) antropocentrismo, humanismo e inspirao greco-romana.

15. Qual das alternativas abaixo apresenta caractersticas do Renascimento Cultura


l?
A - Teocentrismo; valorizao da cultura egpcia; valorizao da religio; esttica fora da r

alidade.
B - Geocentrismo; valorizao apenas de temas religiosos; influncia do misticismo; es
ttica monocromtica.
C - Temas no relacionados com a realidade; pobreza de cores nas pinturas; Teocent
rismo; valorizao de temas abstratos.
D - Antropocentrismo; valorizao da cultura greco-romana; valorizao da Cincia e da razo
; busca do conhecimento em vrias reas.
16. Vrios artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alt
ernativas abaixo apresenta nomes de artistas italianos renascentistas?
A - Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
B - Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
C - Pitgoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
D - Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.
17. Na Itlia Renascentista quem eram os mecenas?
A - Governantes que atuavam como artistas, fazendo esculturas e pinturas.
B - Pintores que ajudavam financeiramente os burgueses da poca.
C - Burgueses e governantes que protegiam e patrocinavam financeiramente os artst
as renascentistas.
D - Religiosos que perseguiam os artsticas que faziam obras de arte que criticava
m os fundamentos da Igreja Catlica.
18. Sobre Leonardo da Vinci, verdadeira afirmar que:
A - Foi o mais importante escultor e poeta do Renascimento Italiano.
B - Foi um importante pintor, escultor, cientista, engenheiro, escritor e fsico d
o Renascimento.
C - Foi um importante governante italiano que patrocinou vrios artistas e cientis
tas do perodo renascentista.
D - Foi um importante escultor e pintor italiano do Renascimento, cuja principal
obra Piet.
19.
A B C D -

Qual dos pases abaixo considerado o bero do Renascimento?


Frana
Itlia
Espanha
Holanda

20. Leia este trecho, em que se faz referncia construo do mundo moderno:
... os modernos so os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro s pode n
ascer do trabalho interior realizado pela razo, graas a seu prprio esforo, sem aceit
ar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras polticas e os dados imediato
s fornecidos pelos sentidos . (CHAU, Marilena. "Primeira filosofia". 4. ed. So Paulo
: Brasiliense, 1985. p. 80.)
A leitura do trecho nos permite identificar caractersticas do Renascimento. Assin
ale a afirmativa que contm essas caractersticas.
a) nova postura com relao ao conhecimento, a qual transforma o modo de entendiment
o do mundo e do prprio homem.
b) ruptura com as concepes antropocntricas, a qual modifica as relaes hierrquicas senh
oriais.
c) ruptura com o mundo antigo, a qual caracteriza um distanciamento do homem fac
e aos diversos movimentos religiosos.
d) adaptaes do pensamento contemplativo, as quais reafirmam a primazia do conhecim
ento da natureza em relao ao homem.
21. (ENEM) (...) Depois de longas investigaes, convenci-me por fim de que o Sol um
a estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela o centro
e a chama. Que, alm dos planetas principais, h outros de segunda ordem que circul
am primeiro como satlites em redor dos planetas principais e com estes em redor d
o Sol. (...) No duvido de que os matemticos sejam da minha opinio, se quiserem dar-

se ao trabalho de tomar conhecimento, no superficialmente, mas duma maneira aprof


undada, das demonstraes que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorant
es quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sa
grada), a que toram o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemticas
no devem ser julgadas seno por matemticos. (COPRNICO, N. De Revolutionibus orbium c
aelestium)
Aqueles que se entregam prtica sem cincia so como o navegador que embarca em um nav
io sem leme nem bssola. Sempre a prtica deve fundamentar-se em boa teoria. Antes d
e fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou trs vezes e verifique s
e as experincias produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigao humana pode se cons
iderar verdadeira cincia se no passa por demonstraes matemticas. (VINCI, Leonardo da.
Carnets)
O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo m
oderno
a) a f como guia das descobertas.
b) o senso crtico para se chegar a Deus.
c) a limitao da cincia pelos princpios bblicos.
d) a importncia da experincia e da observao.
e) o princpio da autoridade e da tradio.
22. (UNEB) Leia atentamente os relatos a seguir:
"O pintor que trabalha rotineira e apressadamente, sem compreender as coisas, co
mo o espelho que absorve tudo o que encontra diante de si, sem tomar conheciment
o".
Experincia, me de toda a certeza
S o pintor universal tem valor
So trechos de Leonardo da Vinci, personagem destacada do Renascimento. Neles, o a
utor exalta compreenso, experincia, universalismo, valores que marcaram o:
a) Teocentrismo, como princpio bsico do pensamento moderno.
b) Epicurismo, em aluso aos princpios dominantes na Idade Mdia.
c) Humanismo, como postura ideolgica que configurou a transio para a Idade Moderna.
d) Confucionismo, por sua marcada oposio ao conjunto dos conhecimentos orientais.
e) Escolasticismo, dado que admitia a f como nica fonte de conhecimento.
23. (UEL) O Renascimento, amplo movimento artstico, literrio e cientfico, expandiuse da Pennsula Itlica por quase toda a Europa, provocando transformaes na sociedade.
Sobre o tema, correto afirmar que:
a) o racionalismo renascentista reforou o princpio da autoridade da cincia teolgica
e da tradio medieval.
b) houve o resgate, pelos intelectuais renascentistas, dos ideais medievais liga
dos aos dogmas do catolicismo, sobretudo da concepo teocntrica de mundo.
c) nesse perodo, reafirmou-se a ideia de homem cidado, que terminou por enfraquece
r os sentimentos de identidade nacional e cultural, os quais contriburam para o f
im das monarquias absolutas.
d) o humanismo pregou a determinao das aes humanas pelo divino e negou que o homem t
ivesse a capacidade de agir sobre o mundo, transformando-o de acordo com sua von
tade e interesse.
e) os estudiosos do perodo buscaram apoio no mtodo experimental e na reflexo racion
al, valorizando a natureza e o ser humano.
24. (PUCMG) O Renascimento, enquanto fenmeno cultural observado na Europa Ocident
al no incio da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transio do feudal
ismo para o capitalismo, expressando o pensamento e a viso de mundos prprios de um
a sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinmica. Manifestando-se princip
almente atravs das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eix
o
a) a sabedoria popular e o domnio da maioria, como mecanismo de combate ao poder
aristocrtico e de oposio aos novos segmentos sociais em ascenso.
b) a oposio a todas as religies organizadas, pois os princpios religiosos impediam a
liberdade de opinio e tornavam o homem alienado. A igualdade jurdica de todos os

indivduos, suprimindo-se os privilgios de classe e equiparando os direitos e obrig


aes dos cidados.
c) a liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz de
possibilitar a criao e o crescimento do ser humano, sendo necessrio abolir as corp
oraes de ofcio.
d) a valorizao do homem por sua razo e por suas criaes, difundindo a confiana nas pote
ncialidades humanas e superando o misticismo dominante no perodo medieval.
e) o Racionalismo e o Geocentrismo (convico de que tudo pode ser explicado pela ra
zo e pela cincia; concepo de que a Terra o centro do universo).
25. (PUCRJ) exceo de uma, as alternativas abaixo apresentam de modo correto caract
ersticas do Renascimento. Assinale-a.
A) O retorno aos valores do mundo clssico, na literatura, nas artes, nas cincias e
na filosofia.
B) A valorizao da experimentao como um dos caminhos para a investigao dos fenmenos da
atureza.
C) A possibilidade de uma estreita relao entre os diferentes campos do conheciment
o.
D) O fato de ter ocorrido com exclusividade nas cidades italianas.
E) O uso da linguagem matemtica e da experimentao nos estudos dos fenmenos da nature
za.
26. (UDESC) A histria da cultura renascentista nos ilustra com clareza todo o pro
cesso de construo cultural do homem moderno e da sociedade contempornea. Nele se ma
nifestam, j muito dinmicos e predominantes, os germes do individualismo, do racion
alismo e da ambio ilimitada, tpicos de comportamentos mais imperativos e representa
tivos do nosso tempo. (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. So Paulo: Atual, 1987.)
Sobre a cultura renascentista, a que se refere Nicolau Sevcenko, assinale V (Ver
dadeiro) para as afirmaes verdadeiras e F (Falso) paras as afirmaes falsas.
(
) O Renascimento marcou a transio da mentalidade medieval para a menta
lidade moderna, ao traduzir novas concepes que tinham como referncia o humanismo, e
nquanto base intelectual que procurava definir e afirmar o novo papel do homem n
o universo.
(
) Em meio desorganizao administrativa, econmica e social, principais ca
ractersticas da cultura renascentista, praticamente apenas a Igreja Catlica conseg
uiu manter-se como instituio, conquistando assim grandes poderes e ampliando sua i
nfluncia sobre a sociedade.
(
) Ao formular princpios como o humanismo, o racionalismo e o individu
alismo, o movimento renascentista estabeleceu as bases intelectuais do mundo mod
erno.
(
) A cultura renascentista consagrou a vitria da razo abstrata, instncia
suprema de toda a cultura moderna, pautada no rigor das matemticas que passaram
a reger os sistemas de controle do tempo, do espao, do trabalho e do domnio da nat
ureza.
(
) Em meio a esse processo, transformaes socioeconmicas culminaram na su
bstituio de pequenas oficinas de artesos por fbricas, assim como as ferramentas simp
les foram trocadas pelas novas mquinas que ento haviam surgido.
Assinale a alternativa que contm a seqncia correta, de cima para baixo.
A) V F V V F
B) V V F V V
C) F F V V F
D) F V F V V
E) V V F F V
27. (UFF) O mundo moderno est associado, na sua origem, cultura renascentista. In
venes e descobertas s puderam ser realizadas porque os intelectuais renascentistas
reuniram tradies clssicas ocidentais e orientais, a fim de dar novo sentido ideia d
e HOMEM e NATUREZA. Assinale a afirmativa que pode ser corretamente associada ao
Renascimento.
A) O livro da natureza foi escrito em caracteres matemticos. (Galileu)

B) O homem imagem e semelhana de Deus. (Jean Bodin)


C) O mundo perfeito porque uma obra divina e, assim, s pode ser esfrico. (Marslio F
icino)
D) A perspectiva o fundamento da relao entre espao humano e natureza divina. (Alber
ti)
E) A proporo a qualidade matemtica inadequada representao do mundo natural. (Leonard
da Vinci)

28. (UNICAMP) De uma forma inteiramente indita, os humanistas, entre os sculos XV


e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e cincia, poesia e f
ilosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por inquietaes
religiosas e por exigncias prticas de todo gnero.
(Adaptado de Eugenio Garin, Cincia e vida civil no Renascimento italiano. So Paulo
: Ed. Unesp, 1994, p. 11.)
Sobre o tema, correto afirmar que:
a) O pensamento humanista implicava a total recusa da existncia de Deus nas artes
e na cincia, o que libertava o homem para conhecer a natureza e a sociedade.
b) A mistura de conhecimentos das mais diferentes origens - como a magia e a cinc
ia - levou a uma instabilidade imprevisvel, que lanou a Europa numa onda de obscur
antismo que apenas o Iluminismo pde reverter.
c) As transformaes artsticas e polticas do Renascimento incluram a inspirao nos ideais
da Antiguidade Clssica na pintura, na arquitetura e na escultura.
d) As inquietaes religiosas vividas principalmente ao longo do sculo XVI culminaram
nas Reformas Calvinista, Luterana, Anglicana e finalmente no movimento da Contr
arreforma, que defendeu a f protestante contra seus inimigos.
29. (PUCCAMP)
As ordens j so mandadas, j se apressam os meirinhos.
Entram por salas e alcovas, relatam roupas e livros:
(...)
Compndios e dicionrios, e tratados eruditos sobre povos, sobre reinos, sobre invenes
e Conclios...
E as sugestes perigosas da Frana e Estados Unidos,
Mably, Voltaire e outros tantos, que so todos libertinos...
(Ceclia Meireles, Romance XLVII ou Dos sequestros. "Romanceiro da Inconfidncia")
A referncia compndios, dicionrios e tratados eruditos no sculo XVIII nos sugere uma
clara valorizao do conhecimento cientfico, postura que tambm se verifica no perodo co
nhecido como Renascimento. Contriburam para ecloso deste amplo movimento cultural
na Europa,
a) a unificao da Itlia e o enfraquecimento da Igreja catlica.
b) as descobertas cientficas e a revoluo industrial na Inglaterra.
c) o fortalecimento das burguesias e o desenvolvimento dos centros urbanos.
d) a Contrarreforma e a fragmentao do poder poltico dos soberanos.
e) a expanso martima e a hegemonia rabe na pennsula ibrica.
30. (UFF) A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, considerada como um
dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores ge
rais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se:
a) a viso do ndio como pertencente ao universo no religioso, tendo em conta sua ant
ropofagia;
b) a informao sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange i
mpossibilidade de se formar nos trpicos uma civilizao catlica e moderna;
c) a identificao do Novo Mundo como uma rea de insucesso devido elevada temperatura
que nada deixaria produzir;
d) a observao da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da experincia da
nova viso de homem, caracterstica do sculo XV;
e) a considerao da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por De
us na Gnese.
31. (CESGRANRIO) A Revoluo Cientfica, ocorrida na Europa Moderna entre os sculos XVI

e XVII, caracterizou-se por:


a) acentuar o esprito crtico do homem atravs do desenvolvimento da cincia experiment
al.
b) reforar as concepes antinaturalistas surgidas nos primrdios do Renascimento.
c) comprovar a tese de um universo geocntrico contrria explicao tradicional aceita p
ela Igreja Medieval.
d) negar os valores humanistas, fortalecendo assim as ideias racionalistas.
e) confirmar os fundamentos lgicos e empiristas da filosofia escolstica em sua crti
ca aos dogmas catlicos medievais
32. (FGV) Erasmo de Rotterdam (1467-1536) foi um dos pensadores mais influentes
de sua poca, sobretudo porque em sua obra ELOGIO DA LOUCURA defendeu, entre outro
s aspectos,
a) a tolerncia, a liberdade de pensamento e uma teologia baseada exclusivamente n
os Evangelhos.
b) a restaurao da teologia nos termos da ortodoxia escolstica, na linha de Toms de A
quino.
c) a reforma eclesistica da Igreja segundo a proposta de Savonarola, conforme sua
pregao em Florena.
d) o comunismo dos bens, teoria que influenciaria o pensamento de Rousseau no scu
lo XVIII.
e) a supremacia da razo do Estado sobre as regras definidas nos princpios da moral
crist.

33. (FUVEST) "Se volveres a lembrana ao Gnese, entenders que o homem retira da natu
reza seu sustento e a sua felicidade. O usurio, ao contrrio, nega a ambas, desprez
ando a natureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros so no mundo seus ide
ais."
(Dante Alighieri, A DIVINA COMDIA, Inferno, canto XI, traduo de Hernni Donato).
Esta passagem do poeta florentino exprime:
a) uma viso j moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do h
omem.
b) um ponto de vista j ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prtica
comum e no mais proibida.
c) uma nostalgia pela Antiguidade greco-romana, onde a prtica da usura era severa
mente coibida.
d) uma concepo dominante na Baixa Idade Mdia, de condenao prtica da usura por ser con
rria ao esprito cristo.
e) uma perspectiva original, uma vez que combina a prtica da usura com a felicida
de humana.
34. (MACKENZIE) Galileu Galilei (1564 - 1642) rompeu com as concepes medievais sob
re a natureza do conhecimento, EXCETO por:
a) defender a ideia da experincia cientfica, combinando a induo experimental com clcu
los dedutivos.
b) pregar que qualquer conhecimento cientfico deveria ser comprovado experimental
mente, reproduzindo-se o fenmeno sob determinadas condies.
c) refutar as teorias acerca do sistema geocntrico de Ptolomeu, com base no siste
ma heliocntrico de Coprnico.
d) desenvolver uma concepo hierrquica esttica e natural sobre o universo, atravs de p
remissas dedutivas que demonstram as concluses.
e) pregar a rigorosa observao dos fenmenos fsicos, estabelecer uma metodologia do co
nhecimento cientfico e formular a lei da queda dos corpos.
35. (MACKENZIE) O Humanismo foi um movimento que no pode ser definido por:
a) ser um movimento diretamente ligado ao Renascimento, por suas caractersticas a
ntropocentristas e individuais.
b) ter uma viso do mundo que recupera a herana greco-romana, utilizando-a como tem
a de inspirao.
c) ter valorizado o misticismo, o geocentrismo e as realizaes culturais medievais.

d) centrar-se no homem, em oposio ao teocentrismo, encarando-o como "medida comum


de todas as coisas".
e) romper os limites religiosos impostos pela Igreja s manifestaes culturais.

36. (PUCCAMP) Sobre a importncia do renascimento urbano e comercial, na fase de t


ransio do feudalismo para o capitalismo, pode-se destacar:
a) o carter assistencialista das corporaes de ofcio influindo na democratizao da ordem
social.
b) o enfraquecimento do poder dos reis medida que as cidades se tornaram indepen
dentes da nobreza feudal.
c) o estmulo centralizao monrquica, unificao das moedas, pesos e medidas e ao merca
lismo.
d) a oposio da burguesia comerciante prtica da usura e consequente apoio da Igreja
aos seus empreendimentos martimos.
e) o crescimento da burguesia repercutindo na decadncia da poltica econmica mercant
ilista e na formao dos Estados Nacionais.
37. (UFF) Dentre os temas desenvolvidos pela cultura renascentista h um que se ma
ntm presente at hoje - a utopia - despertando ateno, principalmente, em finais de scu
lo. Assinale a opo que se refere ideia de utopia defendida no sculo XVI.
a) A ideia de utopia como tema central dos manuais de escolstica que se transform
ou no valor poltico mais importante da Igreja romana.
b) A ideia de utopia expressa por So Francisco de Assis, nas suas lies sobre a natu
reza dos homens e dos animais.
c) A ideia de utopia que revelava o carter de oposio da Igreja ao novo tempo mundan
o e secular da renascena.
d) A ideia de utopia apresentada por Maquiavel em sua obra, O Prncipe, na qual de
fendeu o republicanismo.
e) A ideia de utopia exposta por Thomas Morus, na qual criticava os humanistas q
ue reivindicavam a autoridade soberana do Prncipe.
38. (UNEM) O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirig
ir ataques aos telogos, por uma suposta crena na alquimia, na astrologia e no mtodo
experimental, e tambm por introduzir, no ensino, as ideias de Aristteles. Em 1260
, Roger Bacon escreveu: "Pode ser que se fabriquem mquinas graas s quais os maiores
navios, dirigidos por um nico homem, se desloquem mais depressa do que se fossem
cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade incrve
l sem a ajuda de animais; que se fabriquem mquinas voadoras nas quais um homem (.
..) bata o ar com asas como um pssaro. Mquinas que permitam ir ao fundo dos mares
e dos rios"
(apud. BRAUDEL, Fernand. "Civilizao material, economia e capitalismo: sculos XV-XVI
II So Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3).
Considerando a dinmica do processo histrico, pode-se afirmar que as ideias de Roge
r Bacon
a) inseriam-se plenamente no esprito da Idade Mdia ao privilegiarem a crena em Deus
como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade.
b) estavam em atraso com relao ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos int
electuais oferecidos pela Igreja para o avano cientfico da humanidade.
c) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revoluo Industrial, ao rejeitarem a a
plicao da matemtica e do mtodo experimental nas invenes industriais.
d) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois no apenas seguiam Aristtele
s, como tambm baseavam-se na tradio e na teologia.
e) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao
contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das i
nvenes.
39. (UEL) A arte renascentista, de uma forma geral, se caracterizou pela
a) representao abstrata do mundo.
b) estreita relao entre arte-romantismo-melancolia.
c) representao cubista da ideia de Deus.

d) aproximao entre arte-pesquisa-inovaes tcnicas.


e) valorizao esttica dos afrescos da antiguidade egpcia.
40. (UFC) A cultura renascentista favoreceu a valorizao do homem, estimulando a li
berdade de expresso presente em diferentes manifestaes artsticas e literrias. Entreta
nto, a participao da Igreja Catlica, entre os mecenas, pode ser associada:
a) renovao das ideias defendidas pela hierarquia eclesistica, que se deixara influe
nciar pelo liberalismo burgus.
b) continuidade do cristianismo como religio dominante, limitando a liberdade de
expresso aos valores estabelecidos pela Igreja.
c) ao engajamento da intelectualidade catlica nas experincias cientficas, na tentat
iva de conciliar razo e f.
d) s novas condies de vida na Europa, que extinguiram a persistncia dos valores reli
giosos na sociedade.
e) ao surgimento de novas ordens religiosas, defensoras do mecenato como um meio
de maior liberdade de expresso.
41. (UFMG) "Que obra de arte o homem: to nobre no raciocnio, to vrio na capacidade;
em forma o movimento, to preciso e admirvel; na ao como um anjo; no entendimento com
o um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais."
(SHAKESPEARE, William. HAMLET.)
O valor renascentista expresso nesse texto
a) o antropomorfismo.
b) o hedonismo.
c) o humanismo.
d) o individualismo.
e) o racionalismo.
42. (UFMG) Miguel de Cervantes, um dos grandes expoentes renascentistas, pretend
ia com seu livro DOM QUIXOTE
a) denunciar o papel submisso da mulher, representado pela herona Dulcinia.
b) exaltar os valores da cavalaria, da honra, do heri, imortalizados na figura de
Dom Quixote.
c) fazer uma crtica aos valores medievais, satirizando-os nas figuras de Dom Quix
ote e Sancho Pana.
d) mostrar a inutilidade da luta contra a Igreja, utilizando a imagem de Dom Qui
xote lutando contra os moinhos de vento.
e) satirizar a figura do monarca absoluto, ao entronizar Sancho Pana como rei da
imaginria ilha da Cocanha.
43. (UFPE) Os caminhos da renovao cientfica favoreceram o surgimento de teorias que
abriram novos caminhos para lanar os alicerces da cincia moderna. O ingls Francis
Bacon foi um dos renovadores que escreveram obras importantes. Sobre ele, podemo
s afirmar que:
a) escreveu uma obra intitulada "Ensaios", onde faz uma importante anlise do ser
humano.
b) compartilhou do mtodo cartesiano e foi defensor do racionalismo positivista.
c) no teve pretenses polticas; da, sua grande dedicao cincia.
d) formulou, juntamente com Campanella, a idealizao da chamada Cidade do Sol.
e) foi, com Newton, o inventor do mtodo indutivo, o qual revolucionou a Qumica e a
Fsica.
44. (UNIRIO) Ao final do Renascimento, diversas transformaes culturais e sociais o
corridas na Europa, entre os sculos XVI e XVII, propiciaram o surgimento da Revol
uo Cientfica. Esse movimento caracterizou-se por um (a):
a) predomnio da concepo de um universo fechado e sobrenatural.
b) negao dos valores individualistas do homem e das concepes naturalistas.
c) crtica cincia medieval expressa no retorno do pensamento escolstico.
d) afirmao do monoplio da Igreja Catlica na explicao das coisas do mundo.
e) valorizao do esprito crtico e do mtodo experimental.

45. (UNIRIO) Criada pelos humanistas italianos e retomada por Vasari, a noo de uma
ressurreio das letras e das artes graas ao reencontro com a Antiguidade foi, segur
amente, fecunda (...). Essa noo significa juventude, dinamismo, vontade de renovao (
...). Teve em si a inevitvel injustia das abruptas declaraes de adolescentes, que ro
mpem ou creem romper com os gostos e as categorias mentais dos seus antecessores
. Mas o termo "Renascimento", mesmo na acepo estrita dos humanistas, que o aplicav
am, essencialmente, literatura e s artes plsticas, parece-nos atualmente insuficie
nte.
(DELUMEAU, Jean. A CIVILIZAO DO RENASCIMENTO. Lisboa, Editorial Estampa, 1983, vol
.1, p.19)
A reviso que o autor nos apresenta com relao ao termo Renascimento aponta para o fa
to de que a (o):
a) Idade Mdia no deve mais ser vista como um perodo de obscurantismo onde a cultura
estava totalmente morta.
b) cultura medieval j realizava um questionamento ao teocentrismo, fato que foi a
penas aprofundado pelo Humanismo e pelo Renascimento.
c) ruptura que os humanistas pretendiam com a Idade Mdia era apenas aparente, poi
s a suposta inspirao na Antiguidade esteve sempre subordinada aos padres medievais.
d) obscurantismo medieval no impediu a existncia de uma produo artstica, embora esta
fosse esteticamente inferior da Renascena.
e) Humanismo ainda imprime ao Renascimento uma viso conformista com relao ao mundo,
o que muito se assemelhava ao pensamento medieval.
46. (FUVEST) J se observou que, enquanto a arquitetura medieval prega a humildade
crist, a arquitetura clssica e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem.
Sobre esse contraste pode-se afirmar que
a) corresponde, em termos de viso de mundo, ao que se conhece como teocentrismo e
antropocentrismo.
b) aparece no conjunto das artes plsticas, mas no nas demais atividades culturais
e religiosas decorrentes do humanismo.
c) surge tambm em todas as demais atividades artsticas, exprimindo as mudanas cultu
rais promovidas pela escolstica.
d) corresponde a uma mudana de estilo na arquitetura, sem que a arte medieval com
o um todo tenha sido abandonada no Renascimento.
e) foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre a arquitetura me
dieval e a renascentista.
47. Em substituio aos valores dominantes da Idade Mdia, a mentalidade moderna formu
lou novos princpios, exceto:
a) Humanismo
b) homem antropocntrico
c) Racionalismo
d) Individualismo
e) teocentrismo
48. O movimento intelectual e cultural que caracterizou a transio da mentalidade m
edieval para a mentalidade moderna ficou conhecido como:
a) Renascimento
b) Colonizao
c) Descobrimento
d) humanizao
e) Antropocentrismo
49. O renascimento caracterizou-se no apenas pela mudana na qualidade da obra inte
lectual, mas tambm pelo aumento na quantidade da produo cultural. Entre os fatores
que influenciaram esse crescimento quantitativo destaca-se:
a) Desenvolvimento dos metais
b) O uso da roda
c) Desenvolvimento da agricultura moderna

d) Aumento na produo agropecuria.


e) Desenvolvimento da impressa.
50. Homens ricos que estimularam e patrocinaram o trabalho de artistas e intelec
tuais renascentistas:
a) humanistas
b) mecenas
c) Racionalistas
d) Individualistas
e) greco-romanos
51. O
a) Na
b) Na
c) Na
d) Na
e) No

Renascimento iniciou-se:
Frana
Inglaterra
Holanda
pennsula itlica
Novo mundo

52. (VUNESP) A partir do sculo XII, em algumas regies europias, nas cidades em cres
cimento, comerciantes, artesos e bispos aliaram-se para a construo de catedrais com
grandes prticos, vitrais e rosceas, produzindo uma "potica da luz", abbodas e torre
s elevadas que dominavam os demais edifcios urbanos. O estilo da arte da poca deno
minado:
a) renascentista.
b) bizantino.
c) romnico.
d) gtico.
e) barroco.
53. (UNIRIO) As manifestaes culturais expressas no Renascimento, ocorrido na Europ
a entre os sculos XIV e XVI, apresentam as caractersticas abaixo com EXCEO de uma. A
ssinale-a.
a) Repdio aos ideais escolsticos.
b) Crtica ao pensamento escolstico.
c) Valorizao das obras clssicas da cultura greco-romana.
d) Fortalecimento do humanismo e do individualismo.
e) Negao das concepes antropocntricas e naturalistas.
54. (FAZU) Antropocentrismo, Naturalismo, Hedonismo, Racionalismo. As caractersti
cas acima fazem referncia a qual movimento cultural:
a) Iluminismo
b) Trovadorismo
c) Renascimento
d) Romantismo
e) Ps-Modernismo
55. (UFC) Quando reconsidero ou observo os Estados florescentes, no vejo neles, De
us me perdoe, seno uma espcie de conspirao dos ricos para cuidar de seus interesses
pessoais .
(MORUS, Toms. A Utopia. Porto Alegre, L&PM, 1997 p.163)
Este trecho do livro Utopia, de Toms Morus, publicado em 1516, no qual o autor de
screve um lugar imaginrio sem propriedade privada nem dinheiro, onde prevalece a
preocupao com a felicidade coletiva, deve ser atribudo ao seguinte movimento:
a) ao Renascimento, movimento de renovao cultural que se preocupava com o homem e
sua organizao social.
b) ao anarquismo, que pregava a destruio do Estado.
c) ao Iluminismo, que propunha a diviso dos trs poderes: legislativo, executivo e
judicirio.
d) ao socialismo, que propunha a tomada do poder pelo proletariado.
e) Reforma Protestante, que questionava o poder da Igreja de Roma de interferir

nas polticas nacionais.


56. (MACKENZIE) Nicolau Maquiavel (1469-1567), pensador florentino, afirmava que
a obrigao suprema do governante manter o poder e a segurana do pas que governa. E,
para atingir seus objetivos, o governante deve usar de todos os meios disponveis,
pois os fins justificam os meios . Suas idias ficaram imortalizadas na obra:
a) Leviat.
b) Poltica Segundo as Sagradas Escrituras.
c) A Arte da Guerra.
d) A Divina Comdia.
e) O Prncipe.
57. (MACKENZIE) Muitos artistas e filsofos do Renascimento escreveram sobre a nat
ureza e o seu valor para a arte, mas nenhum foi to bom observador como Leonardo d
a Vinci. A prova, tanto da sua curiosidade insacivel como de seu entendimento pro
fundo da natureza, pode encontrar-se nos seus muitos desenhos e livros de notas.
O Mundo do Renascimento
Dentre as principais caractersticas do movimento denominado Renascimento Cultural
, encontradas nas obras de Leonardo da Vinci, podemos destacar:
a) o bidimensionalismo esttico e a desvalorizao do ser humano.
b) o naturalismo e o geocentrismo.
c) o antropocentrismo e o humanismo.
d) o teocentrismo e o uso de conceitos irracionais abstratos.
e) a arte humanista e a ausncia da perspectiva linear.

58. (FEI) As principais caractersticas do Renascimento foram:


a) teocentrismo, realismo e intensa espiritualidade;
b) romantismo, esprito critico em relao poltica, temas de inspirao exclusivamente nat
ralistas.
c) ausncia de perspectiva e adoo de temas do cotidiano religioso, tendo como foco a
penas os valores espirituais.
d) uso de temas ecolgicos evidenciando a preocupao com o meio ambiente, execuo de var
iados retratos de personalidades da poca.
e) antropocentrismo, humanismo e inspirao greco-romana.
59. (PUCSP)
(...)
Outras coisas que viu, mui numerosas,
Pedem tempo que o verso meu no dura,
Pois l encontrou, guardadas e copiosas,
Mil coisas de que andamos procura.
S de loucura no viu muito ou pouco
Que ela no sai de nosso mundo louco.
Mostrou-se-lhe tambm o que era seu,
O tempo e as muitas obras que perdia,
(...)
Viu mais o que ningum suplica ao cu,
Pois todos cremos t-lo em demasia:
Digo o siso, montanha ali mais alta
Que as erguidas do mais que aqui nos falta.
ARIOSTO, Ludovico. Orlando Furioso. So Paulo: Atelier,
2002. p. 261.
O trecho acima, de um livro de 1516, narra parte de uma viagem imaginria Lua. L, o
personagem encontra o que no h na Terra e no encontra o que aqui h em excesso. Pode
-se identificar o carter humanista do texto na
a) certeza, de origem crist, de que a reza (suplicar ao cu) a nica forma de se obte
r o que se busca.
b) constatao da pouca razo (siso) e da grande loucura existente entre os homens.
c) aceitao da limitada capacidade humana de fazer poesia (o verso meu no dura).
d) percepo do desleixo e da indiferena humanos (o tempo e as muitas obras que perdi

a).
e) ambio dos homens em sua busca de bens (Mil coisas de que andamos procura).
60. (UEL) Considere os itens adiante.
I. "... a busca da perfeio no retratar o homem levou a uma simbiose entre arte e c
incia, desenvolvendo-se estudos de anatomia, tcnicas de cores, perspectivas..."
II. ' ... o teocentrismo, o coletivismo, a tradio marcaram as obras de arte do pero
do e estiveram presentes na pintura, na arquitetura e na escultura..."
III. " ... procuram explicar o mundo atravs de novas teorias, fugindo s interpretaes
religiosas tpicas do perodo anterior. O grande destaque a utilizao do mtodo experime
ntal...'
O Renascimento identificado em:
a) somente II.
b) somente I e II.
c) somente I e III.
d) somente II e III.
e) I, II e III.
61. (PUCCAMP) Na transio do Mundo Medieval para o Moderno, teve papel de destaque:
A) a educao ministrada pelos leigos nos conventos e nas abadias.
B) o processo de ruralizao das vilas e dos centros urbanos.
C) o comrcio e o renascimento das cidades.
D) o poder poltico altamente descentralizado.
E) a Igreja, que acatava o lucro e a usura.
62. (PUCCAMP) No sculo XVI, diversos movimentos reformistas de carter religioso de
spontaram na Europa. Sobre esses movimentos correto afirmar que o:
A) Humanismo foi o ltimo movimento reformista que criticou os abusos contidos nas
prticas da Igreja Catlica, propondo a escolha do Papa pelos imperadores e reis.
B) Conclio de Trento marcou a reao da Igreja difuso do Protestantismo, reafirmando o
s dogmas catlicos e fortalecendo os instrumentos de poder do papado, tais como o
Tribunal de Santo Ofcio e a criao do ndice de Livros Proibidos.
C) Luteranismo difundiu-se rapidamente entre os segmentos servis da Alemanha e d
as regies nrdicas, pois pregava a insubordinao e a luta armada dos camponeses contra
a nobreza senhorial e o clero, aliados polticos nessas regies.
D) Calvinismo significou um recrudescimento das concepes e prticas reformistas, poi
s criticou os valores burgueses atravs da condenao do emprstimo de dinheiro a juros
e do trabalho manual.
E) Anglicanismo reforou a autoridade do Vaticano na Inglaterra, com a promulgao do
Ato de Supremacia por Henrique VIII, que devolveu os bens e as propriedades do c
lero catlico confiscadas pela nobreza inglesa.
63. (UFMG) Todas as alternativas apresentam conceitos que traduzem o iderio carac
terstico do sculo XIX, EXCETO:
a) Anarquismo.
b) Humanismo.
c) Liberalismo.
d) Sindicalismo.
e) Socialismo.
64. (VUNESP) "Hoje no vemos em Petrarca seno o grande poeta italiano. Entre os seu
s contemporneos, pelo contrrio, o seu principal ttulo de glria estava em que de algu
m modo ele representava pessoalmente a Antigidade (...) Acontece o mesmo com Bocci
o (...) Antes do seu Decameron ser conhecido (...) admiravam-no pelas suas compi
laes mitogrficas, geogrficas e biogrficas em lngua latina."
(Jacob Burckardt, A CIVILIZAO DA RENASCENA ITALIANA.)
Petrarca e Boccio esto intimamente relacionados ao:
a) nascimento do humanismo.
b) declnio da literatura barroca.
c) triunfo do protestantismo.

d) apogeu da escolstica.
e) racionalismo clssico.
65. (CESGRANRIO) A Europa Ocidental, nos sculos XV e XVI, sofreu diversas transfo
rmaes polticas, econmicas e sociais. Sobre essas transformaes podemos afirmar que:
l - o Humanismo e o Renascimento foram movimentos intelectuais e artsticos que pr
ivilegiaram a observao da natureza.
2 - a Reforma Luterana, identificando-se com os segmentos camponeses alemes, difu
ndiu-se em virtude da centralizao do Estado alemo.
3 - a Reforma Calvinista aproximava-se da moral burguesa, pois encorajava o trab
alho e o lucro.
4 - a reao da Igreja Catlica, denominada Contra-Reforma, atravs do Conclio de Trento
(1545), tentou barrar o avano protestante, alterando os dogmas da f catlica.
As afirmativas corretas so:
a) apenas l e 2.
b) apenas l e 3.
c) apenas l e 4.
d) apenas 2 e 3.
e) apenas 2 e 4.
66. (UFSCAR) Leonardo da Vinci foi, alm de artista, um dos tericos de arte do Rena
scimento italiano. Em seu Tratado de Pintura escreve que a beleza consiste numa
gradao de sombra
Demasiada luz agressiva;demasiada sombra impede-se que se veja
e,
ais frente, define a pintura como imitao de todos os produtos visveis da natureza (.
..) todos banhados pela sombra e pela luz. A partir destes fragmentos do Tratado
de Pintura, pode-se concluir que a concepo artstica do Renascimento pressupe
A) um trabalho desenvolvido pelo artista dentro de atelis, considerando que o con
trole da iluminao se torna fundamental.
B) uma associao entre esttica e luz, entendendo a luz, em uma perspectiva teocntrica
, como a presena de Deus no mundo.
C) a separao entre o desenho, a representao do movimento, os limites da figura e o f
undo ou a atmosfera.
D) um ideal de equilbrio, expresso pela noo de distribuio simtrica de volumes e cores
na superfcie pintada.
E) a liberdade do artista no momento de realizao de seu trabalho, exprimindo suas
paixes e seus sentimentos mais exaltados.
67. (ENEM) O texto foi extrado da pea Trilo e Crssida de William Shakespeare, escrit
a, provavelmente, em 1601.
Os prprios cus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, co
nstncia, marcha, distncia, estao, forma, funo e regularidade, sempre iguais; eis porqu
e o glorioso astro Sol est em nobre eminncia entronizado e centralizado no meio do
s outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazej
os, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus.
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
SHAKESPEARE, W. Trilo e Crssida. Porto: Lello & Irmo, 1948.
A descrio feita pelo dramaturgo renascentista ingls se aproxima da teoria
a) geocntrica do grego Claudius Ptolomeu.
b) da reflexo da luz do rabe Alhazen.
c) heliocntrica do polons Nicolau Coprnico.
d) da rotao terrestre do italiano Galileu Galilei.
e) da gravitao universal do ingls Isaac Newton.
68. (FGV) Daqui nasce um dilema: melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respo
ndo que seria prefervel ser ambas as coisas, mas, como muito difcil concili-las, pa
rece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se s se puder ser uma delas (.
..).
MAQUIAVEL, N., O Prncipe. 2 ed., Trad., Mira-Sintra
Mem Martins, Ed. Europa-Amrica,
1976, p. 89.
A respeito do pensamento poltico de Maquiavel, correto afirmar:

A) Mantinha uma ntida vinculao entre a poltica e os princpios morais do cristianismo.


B) Apresentava uma clara defesa da representao popular e dos ideais democrticos.
C) Servia de base para a ofensiva da Igreja em confronto com os poderes civis na
Itlia.
D) Sustentava que o objetivo de um governante era a conquista e a manuteno do pode
r.
E) Censurava qualquer tipo de ao violenta por parte dos governantes contra seus sdi
tos.
69. (VUNESP) Nascido na Itlia, o Renascimento
movimento intelectual, cientfico, ar
tstico e literrio
espalhou-se pela Europa, mas de forma desigual. Considere as seg
uintes afirmaes a respeito desse movimento.
I. A arte renascentista tinha como caracterstica principal a explorao dos motivos r
eligiosos, recebendo, dessa maneira, o apoio do clero e dos mecenas.
II. O Renascimento foi um movimento que valorizou o antropocentrismo, o hedonism
o, o racionalismo, o individualismo e o naturalismo.
III. No plano poltico, sua principal conseqncia foi contribuir para o advento do Ab
solutismo, ao laicizar a sociedade e revalorizar o Direito Romano.
IV. O combate central das idias renascentistas residiu na defesa das concepes de mu
ndo baseadas no teocentrismo e na escolstica, ento emergentes.
V. A Itlia acumulou maior quantidade de capital e alcanou desenvolvimento comercia
l e urbano invejvel, gerando excedentes econmicos para se investir em obras de art
e.
Est correto apenas o contido em
A) I, II e III.
B) I, IV e V.
C) II, III e IV.
D) II, III e V.
E) III, IV e V.
70. (FUVEST) No campo cientfico e matemtico, o processo da investigao racional percor
reu um longo caminho. Os Elementos de Euclides, a descoberta de Arquimedes sobre
a gravidade, o clculo por Eratstenes do dimetro da terra com um erro de apenas alg
umas centenas de quilmetros do nmero exato, todos esses feitos, no seriam igualados
na Europa durante 1500 anos .
Moses I. Finley. Os gregos antigos
O perodo a que se refere o historiador Finley, para a retomada do desenvolvimento
cientfico, corresponde
a) ao Helenismo, que facilitou a incorporao das cincias persa e hindu s de origem gr
ega.
b) criao das universidades nas cidades da Idade Mdia, onde se desenvolveram as teor
ias escolsticas.
c) ao apogeu do Imprio Bizantino, quando se incentivou a condensao da produo dos auto
res gregos.
d) expanso martimo-comercial e ao Renascimento, quando se lanaram as bases da cincia
moderna.
e) ao desenvolvimento da Revoluo Industrial na Inglaterra, que conseguiu separar a
tcnica da cincia.
71. (MACKENZIE) No incio da Idade Moderna, buscando construir um novo tipo de soc
iedade, por meio da difuso de novos padres de comportamento, surgiram, na Pennsula
Itlica, ricos patrocinadores das artes e das cincias, que objetivavam no s a promoo pe
ssoal, mas tambm proveitos culturais e econmicos. Assinale a alternativa que indic
a como so denominados
esses patrocinadores.
a) Neoplatnicos
b) Condottieris
c) Mecenas
d) Humanistas
e) Hedonistas

72. (VUNESP-2008) Galileu, talvez mais que qualquer outra pessoa, foi o responsve
l pelo surgimento da cincia moderna. O famoso conflito com a Igreja catlica se dem
onstrou fundamental para sua filosofia; dele a argumentao pioneira de que o homem
pode ter expectativas de compreenso do funcionamento do universo e que pode ating
i-la atravs da observao do mundo real.
(Stephen Hawking, Uma breve histria do tempo.)
O famoso conflito com a Igreja catlica a que se refere o autor corresponde
a) deciso de Galileu de seguir as idias da Reforma Protestante, favorveis ao desenv
olvimento das cincias modernas.
b) ao julgamento de Galileu pela Inquisio, obrigando-o a renunciar publicamente s i
dias de Coprnico.
c) opo de Galileu de combater a autoridade poltica do Papa e a venda de indulgncias
pela Igreja.
d) crtica de Galileu livre interpretao da Bblia, ao racionalismo moderno e observa
natureza.
e) defesa da superioridade da cultura grega da antigidade, feita por Galileu, sob
re os princpios das cincias naturais.
73. (UFPR) O Renascimento foi um perodo de alterao substancial no panorama da cultu
ra europia. Assinale a alternativa que apresenta Leonardo da Vinci (1452-1519) co
mo representante exemplar desse contexto renascentista.
a) O universo temtico que marca a obra de Leonardo da Vinci revela a sua principa
l caracterstica como intelectual: a vocao para tornar-se especialista de uma rea em
detrimento das demais.
b) H o reconhecimento de que a qualidade de seu trabalho se deve a sua capacidade
de distanciar-se das questes cotidianas e refletir sobre as implicaes do conhecime
nto terico puro.
c) Leonardo da Vinci possua averso em relao ao traado do corpo humano, na medida em q
ue este representava para ele a imperfeio e os limites da criao divina.
d) O talentoso italiano ganhou notoriedade ao defender a tese de que o artista d
eve afastar-se da reflexo filosfica para dar vazo a sua criatividade no campo da ar
te.
e) Leonardo da Vinci articulou o saber tcnico com o conhecimento cientfico sobre a
natureza das coisas e das artes humanas.
74. (FGV) Acerca do Renascimento:
I - As caractersticas do homem no Renascimento so: racionalismo, individualismo, n
aturalismo e antropocentrismo, em oposio aos valores medievais baseados no teocent
rismo.
II - O Renascimento no foi um processo homogneo. Seu desenvolvimento foi muito des
igual e as manifestaes mais expressivas se deram nos campos das artes e das cincias
, sendo que no campo artstico, a literatura e as artes plsticas ocupavam lugar de
destaque.
III - A arte renascentista tomou-se predominantemente religiosa, retratando a vi
da de santos, de clrigos e o cotidiano cristo da poca.
IV - A Itlia foi o centro do Renascimento porque era o centro do pr-capitalsmo e do
desenvolvimento comercial e urbano, que gerava os excedentes de capital mercant
il para o investimento em obras de arte.
V - A ascenso do clero foi fundamental para que se desenvolvesse nos Estados ital
ianos um poderoso mecenato, plenamente identificado com as concepes terrenas domin
antes entre os eclesisticos.
correto apenas o afirmado em:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) I, II, V.
d) I, III, V.
e) II, IV, V.
80. A Mentalidade renascentista promove uma transformao no modo de pensar quando c

omparado com o homem medieval. Assinale a alternativa onde est comparao est correta:
a) Os medievais a verdade est na razo e nos renascentistas a verdade encontrada na
s tradies, na Igreja.
b) O medievo ligado ao domnio cultura da Igreja Catlica, enquanto os renascentista
s o domnio cultural demonstra-se atravs dos Intelectuais, artistas e cientistas
c) Medieval
Antropocentrismo enquanto Renascimento Teocentrismo.
d) O homem medieval deve conhecer a natureza para melhor domin-la enquanto o rena
scentista a natureza deveria ficar distante do homem, porque pecaminosa.
81. (VUNESP) ... tenho sido, durante muitos anos, um aderente teoria de Coprnico.
Isto me explica a causa de muitos fenmenos que so ininteligveis por meio de teorias
geralmente aceitas. Eu tenho coligido muitos argumentos para refutar estas ltima
s, mas eu no me arriscaria a lev-los publicao. H muito tempo que estou convencido de
que a Lua um corpo como a Terra. Descobri tambm uma multido de estrelas fixas, a p
rincpio invisveis, ultrapassando mais de dez vezes as que se podem ver a olho nu,
formando a Via Lctea.
(Carta de Galileu a Kepler, 1597.)
Galileu no se arriscava a publicar essas idias por temer
A) a oposio que sofreria por parte de seus alunos e colegas da Universidade de Pis
a, onde lecionava.
B) ser considerado um plagiador das idias heliocntricas defendidas por Coprnico e p
or alguns sbios florentinos.
C) que seus pressupostos geocntricos contribussem para aumentar as hostilidades co
ntra a Igreja Catlica.
D) que seus superiores o expulsassem da Ordem dos Franciscanos, qual pertencia d
esde a adolescncia.
E) ser acusado de heresia e ter de enfrentar o poderoso Tribunal do Santo Ofcio,
mantido pela Igreja.
82. (ENEM) O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirig
ir ataques aos telogos, por uma suposta crena na alquimia, na astrologia e no mtodo
experimental, e tambm por introduzir, no ensino, as idias de Aristteles. Em 1260,
Roger Bacon escreveu:
Pode ser que se fabriquem mquinas graas s quais os maiores navios, dirigidos por um n
ico homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que
se construam carros que avancem a uma velocidade incrvel sem a ajuda de animais;
que se fabriquem mquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas com
o um pssaro. (...) Mquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios
(apud. BRAUDEL, Fernand. Civilizao material, economia e capitalismo: sculos XV-XVII
I, So Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.).
Considerando a dinmica do processo histrico, pode-se afirmar que as idias de Roger
Bacon
a) inseriam-se plenamente no esprito da Idade Mdia ao privilegiarem a crena em Deus
como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade.
b) estavam em atraso com relao ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos int
electuais oferecidos pela Igreja para o avano cientfico da humanidade.
c) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revoluo Industrial, ao rejeitarem a a
plicao da matemtica e do mtodo experimental nas invenes industriais.
d) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois no apenas seguiam Aristtele
s, como tambm baseavam-se na tradio e na teologia.
e) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao
contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das i
nvenes.
83. (UFTM) O Renascimento cultural teve sua origem nas mudanas polticas, econmicas
e sociais ocorridas a partir da Baixa Idade Mdia. Foram transformaes dos padres de c
omportamento, das crenas, das instituies, dos valores espirituais e materiais trans
mitidos coletivamente e que atingiram a alta burguesia e a nobreza, excluindo os
demais segmentos da sociedade.
(Myriam Mota e Patrcia Braick, Histria: das cavernas ao Terceiro Milnio)

Dentre as transformaes a que as autoras se referem, correto mencionar


a) a afirmao dos Estados liberais, sob controle da burguesia, a partir da retomada
do estudo do Direito Romano nas universidades.
b) o desenvolvimento das atividades mercantis, que fez surgir uma nova camada so
cial interessada em valorizar no indivduo e a razo.
c) o fortalecimento da autoridade dos doutores da Igreja catlica, que defendiam a
f como meio de compreenso da realidade material.
d) a ascenso poltica das camadas populares, que questionaram a viso de mundo centra
da em Deus e incentivaram a crtica e a experimentao.
e) a consolidao do sistema fabril, substituindo as corporaes medievais, devido s nova
s exigncias da economia autossuficiente.
84. (VUNESP) Todas as coisas humanas tm dois aspectos... para dizer a verdade tod
o este mundo no seno uma sombra e uma aparncia; mas esta grande e interminvel comdia
no pode representar-se de um outro modo. Tudo na vida to obscuro, to diverso, to opo
sto, que no podemos nos assegurar de nenhuma verdade.
(Erasmo de Roterd, Elogio da loucura.)
Erasmo de Roterd foi um dos primeiros pensadores a contribuir para o surgimento d
a modernidade. Nesse texto, de 1509, pode-se considerar moderno
a) o elogio da loucura, vista como uma forma sofisticada de sensibilidade.
b) o carter obscuro e sombrio da vida, na qual o homem deve mover-se pela f.
c) a ausncia de verdades absolutas, em contraste com as verdades do clero.
d) a idia de que o mundo uma comdia, e ns homens devemos nos divertir.
e) a idia de que o mundo aparncia, mera representao do plano divino.
85. (MACKENZIE) (...) Dante e Maquiavel conheceram o exlio, Campanella e Galileu
foram submetidos a priso e tortura, Thomas Morus foi decapitado por ordem de Henr
ique VIII, Giordano Bruno e tienne Dolet foram condenados fogueira pela Inquisio, M
iguel de Servet foi igualmente queimado vivo pelos calvinistas de Genebra, para
s mencionarmos o destino trgico de alguns dos mais famosos representantes do human
ismo. Mesmo as constantes viagens e mudanas de Erasmo de Rotterdam e de Paracelso
, por exemplo, eram em grande parte motivadas pelas perseguies que lhes moviam seu
s inimigos poderosos. Nicolau Sevcenko - O Renascimenmto
A razo para as perseguies aos sbios humanistas, mencionadas no trecho acima, pode se
r encontrada, em suas linhas gerais,
a) no conflito aberto com a Igreja catlica, provocado pelo atesmo dos pensadores h
umanistas, que identificavam, na sujeio do homem a Deus, um obstculo ao seu desenvo
lvimento pleno.
b) no choque entre, de um lado, o conservantismo de homens e de instituies ligados
cultura e aos valores tradicionais e do outro, o alento renovador daqueles que,
inspirados em modelos da Antigidade, buscavam novas formas de interpretar o home
m e o mundo.
c) no temor que tomou conta da nobreza e do clero ante o perigo de perder suas t
erras e riquezas, vistas pelos humanistas como a causa da misria geral, e, por is
so, alvo das pregaes revolucionrias.
d) no perigo que representavam para os reis absolutistas as obras polticas dos hu
manistas, como Dante e Maquiavel, que defendiam um modelo de Estado democrtico, no
monrquico e laico.
e) no confronto entre os dogmas cristos (catlicos e reformados) e o paganismo anti
go, sendo este considerado pelos humanistas como uma religio superior, e que deve
ria, por conseqncia, substituir o cristianismo.
86. (FUVEST) Nos sculos XIV e XV, a Itlia foi a regio mais rica e influente da Euro
pa. Isso ocorreu devido
a) iniciativa pioneira na busca do caminho martimo para as ndias.
b) centralizao precoce do poder monrquico nessa regio.
c) ausncia completa de relaes feudais em todo o seu territrio.
d) neutralidade da pennsula itlica frente guerra generalizada na Europa.
e) combinao de desenvolvimento comercial com pujana artstica.

87. (ESPM) Que obra de arte o homem: to nobre no raciocnio; to vrio na capacidade; e
m forma de movimento, to preciso e admirvel, na ao como um anjo; no entendimento com
o um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais.
(Willian Shakespeare. Hamlet)
Pois o Senhor reinar na terra com seus santos, como dizem as escrituras, e nela t
er sua Igreja, na qual nenhum mal penetrar, afastada e pura de toda a mancha do ma
l. A Igreja se revelar ento com grande clareza, dignidade e justia. Ento no haver praz
er em enganar, em mentir, em ocultar o lobo sob a pele da ovelha.
(Santo Agostinho. A Cidade de Deus)
Os textos permitem constatar o contraste de diferentes concepes entre a renascena e
a mentalidade medieval. A alternativa que apresenta o contraste que os textos r
evelam :
a) humanismo X laicismo.
b) individualismo X coletivismo.
c) antropocentrismo X teocentrismo.
d) hedonismo X misticismo.
e) naturalismo X dogmatismo.
88. (UFRS) Relacione as obras renascentistas com os seus autores.
1. Dante Allighieri
2. Rabelais
3. Coprnico
4. Montaigne
5. Erasmo de Rotterdam
(
) Gargntua e Pantagruel
(
) O Elogio da Loucura
(
) Ensaios
(
) A Divina Comdia
(
) As Revolues dos Orbes Celestes
A seqncia numrica correta, de cima para baixo, na coluna da direita,
A) 5 - 4 - 3 - 2 - 1
B) 2 - 5 - 4 - 1 - 3
C) 1 - 2 - 3 - 4 - 5
D) 5 - 2 - 1 - 3 - 4
E) 3 - 1 - 2 - 4 - 5

primeiro, a de Coprnico, a terra no o centr


89. (FUVEST) Das trs seguintes formulaes
do mundo, depois a de Darwin, no nascemos de Deus mas viemos do macaco, e, por lt
imo, a de Freud, no somos senhores de nossa prpria conscincia pode-se dizer que
a) contribuem para tornar o homem cada vez mais confiante e orgulhoso de sua inf
alibilidade e perfeio.
b) constituem os fundamentos da modernidade e desfecham golpes profundos na pret
enso do homem de ser o centro do universo.
c) fortalecem a posio cientfica dos que criticam esses pressupostos, tendo em vista
sua falta de fundamentao emprica.
d) perdem cada vez mais credibilidade com o avano cientfico proporcionado pela ast
ronomia, biologia e psicologia.
e) harmonizam-se com as concepes dos que defendem a tese criacionista, ou que prope
m um desenho inteligente sobre a criao do universo.
90. (MACKENZIE) Renascimento a denominao usual para as mudanas de carter cultural oc
orridas nos pases europeus durante o perodo que vai, aproximadamente, de 1300 a 16
50. No campo das cincias e das artes podemos considerar como expresses desse perodo
os trabalhos de:
a) Ren Descartes, Ludwig van Beethoven e Thomas Malthus.
b) Augusto Comte, Adam Smith e Igor Stravinsky.
c) Fillippo Marinetti, Luigi Russolo e R. Colligwood.
d) Johann Kepler, Josquin des Prs e William Shakespeare.
e) Richard Wagner, Georg Wilhelm Hegel e Francisco Goya.

91. (UNICAMP) De uma forma inteiramente indita, os humanistas, entre os sculos XV


e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e cincia, poesia e f
ilosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por inquietaes
religiosas e por exigncias prticas de todo gnero.
(Adaptado de Eugenio Garin, Cincia e vida civil no Renascimento italiano. So Paulo
: Ed. Unesp, 1994, p. 11.)
Sobre o tema, correto afirmar que:
a) O pensamento humanista implicava a total recusa da existncia de Deus nas artes
e na cincia, o que libertava o homem para conhecer a natureza e a sociedade.
b) A mistura de conhecimentos das mais diferentes origens - como a magia e a cinc
ia - levou a uma instabilidade imprevisvel, que lanou a Europa numa onda de obscur
antismo que apenas o Iluminismo pde reverter.
c) As transformaes artsticas e polticas do Renascimento incluram a inspirao nos ideais
da Antiguidade Clssica na pintura, na arquitetura e na escultura.
d) As inquietaes religiosas vividas principalmente ao longo do sculo XVI culminaram
nas Reformas Calvinista, Luterana, Anglicana e finalmente no movimento da Contr
arreforma, que defendeu a f protestante contra seus inimigos.
92. (AMAN) As transformaes culturais ocorridas na Europa dos sculos XIV a XVI ficar
am conhecidas como Renascimento. Foram caractersticas deste movimento:
a) Misticismo e tentativas de reinterpretar o cristianismo.
b) Teocentrismo e recuperao de lnguas clssicas (latim e grego).
c) Individualismo e utilizao de novos recursos como a perspectiva no desenho e na
pintura.
d) Racionalismo e crticas ao perodo conhecido como Antiguidade Clssica.
e) Antropocentrismo e rejeio de temas religiosas nas produes artsticas.
93. (ENEM) Acompanhando a inteno da burguesia renascentista de ampliar seu domnio s
obre a natureza e sobre o espao geogrfico, atravs da pesquisa cientfica e da inveno te
cnolgica, os cientistas tambm iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar
a forma, o movimento, o espao, a luz, a cor e mesmo a expresso e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.
O texto apresenta um esprito de poca que afetou tambm a produo artstica, marcada pela
constante relao entre
a) f e misticismo.
b) cincia e arte.
c) cultura e comrcio.
d) poltica e economia.
e) astronomia e religio.
94. (CPS) A natao, hoje considerada um dos esportes mais completos, j era mencionad
a na Gr-Bretanha, desde os tempos da dominao romana, poca em que era considerada uma
prtica da elite. Com a chegada do feudalismo, a natao torna-se rara, pois era inco
mpatvel com guerreiros que frequentemente usavam armaduras. Mas o interesse pelo
esporte ressurgiu no fim do sculo XVI, quando em 1587, o professor Everard Digby
publicou o livro intitulado A arte de nadar. Ele queria transformar a natao em um
esporte para fidalgos, na tentativa de torn-los mais parecidos com os romanos. A
obra de Digby, cujos captulos explicam e ilustram como nadar, foi indicada, por o
utros educadores, aos fidalgos da Inglaterra dos Tudor e dos Stuarts.
(Revista BBC Knowledge, maio de 2010. Adaptado)
Sobre o livro de Digby, valido afirmar que foi
a) escrito na Antiguidade Clssica, perodo em que prevaleceu a cultura crist.
b) divulgado quando o antropocentrismo e o individualismo renascentista prevalec
iam.
c) indicado s necessidades dos senhores feudais que estavam interessados na natao.
d) escrito no perodo do Iluminismo, filosofia que tinha como base o racionalismo,
o liberalismo e o pensamento cientfico.
e) publicado pelo autor numa poca em que a Inglaterra passava por profundas mudana
s econmicas, devido Revoluo Industrial.

95. (UNICAMP) Para as artes visuais florescerem no Renascimento era preciso um a


mbiente urbano. Nos sculos XV e XVI, as regies mais altamente urbanizadas da Europ
a Ocidental localizavam-se na Itlia e nos Pases Baixos, e essas foram as regies de
onde veio grande parte dos artistas.
(Adaptado de Peter Burke, O Renascimento Italiano. So Paulo: Nova Alexandria, 199
9, p. 64.)
A relao entre o Renascimento cultural e o ambiente urbano na Europa dos sculos XV e
XVI justifica-se porque.
a) as cidades eram centros comerciais e favoreciam o contato com a cultura rabe,
cujo domnio das tcnicas do retrato e da perspectiva sobreps-se arte europeia, dando
origem ao Renascimento.
b) a presena de artistas nas cidades atraa os investimentos de ricos burgueses em
busca de prestgio social, fazendo com que as regies que concentravam os artistas,
como a Itlia e os Pases Baixos, se urbanizassem mais que as outras.
c) nas cidades podia-se estudar a cultura artstica em universidades, dedicadas ao
cultivo da tradio clssica e ao ensino de novas tcnicas, como o uso do estilo gtico n
a arquitetura e da perspectiva na pintura.
d) a riqueza concentrada nas cidades permitia a prtica do mecenato, enquanto o cr
escimento do comrcio estimulava o encontro entre as culturas europeia e bizantina
, possibilitando a redescoberta dos valores da antiguidade clssica.

96. (UNESP) Os centros artsticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares
caracterizados pela presena de um nmero razovel de artistas e de grupos significat
glorificao familiar ou individual, d
ivos de consumidores, que por motivaes variadas
esejo de hegemonia ou nsia de salvao eterna esto dispostos a investir em obras de ar
te uma parte das suas riquezas. Este ltimo ponto implica, evidentemente, que o ce
ntro seja um lugar ao qual afluem quantidades considerveis de recursos eventualme
nte destinados produo artstica. Alm disso, poder ser dotado de instituies de tutela,
rmao e promoo de artistas, bem como de distribuio das obras. Por fim, ter um pblico m
o mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um pblico no homogneo, cert
amente (...).
(Carlo Ginzburg. A micro-histria e outros ensaios, 1991.)
Os centros artsticos descritos no texto podem ser identificados
a) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.
b) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.
c) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gtica.
d) nas cidades-estados gregas, onde o estilo drico era hegemnico.
e) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura romnica.
97. (UFC) A anlise histrica do Renascimento italiano, caso das obras de Leonardo d
a Vinci e de Brunelleschi, permite identificar uma convergncia entre as artes plst
icas e as concepes burguesas sobre a natureza e o mundo naquele perodo. Acerca da r
elao entre artistas e burgueses, correto afirmar que ambos:
a) convergiram em ideias, pois valorizavam a pesquisa cientfica e a inveno tecnolgic
a.
b) retomaram o conceito medieval de antropocentrismo ao valorizar o indivduo e su
as obras pessoais.
c) adotaram os valores da cultura medieval para se contrapor ao avano poltico e ec
onmico dos pases protestantes.
d) discordaram quanto aos assuntos a serem abordados nas pinturas, pois os burgu
eses no financiavam obras com temas religiosos.
e) defenderam a adoo de uma postura menos opulenta em acordo com os ideais do capi
talismo emergente e das tcnicas mais simples das artes.
98. (MACKENZIE) "A natureza, ao dar-vos um filho, vos presenteia com uma criatur
a rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verd
ade. Se esse ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal; se, ao cont
rrio, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um
ser semelhante a Deus."
Erasmo de Roterd

No trecho anterior, datado de 1529, do fillogo e pensador da cidade holandesa de


Roterd, encontra-se manifesta a presena do pensamento
a) teocentrista, priorizando a ideia do sobrenatural e da ligao do Homem com o div
ino.
b) experimentalista, em que todo e qualquer conhecimento humano se daria por mei
o da investigao cientfica.
c) escolasticista, doutrina que admitia a f como a nica fonte verdadeira de conhec
imento.
d) antropocentrista, valorizando o Homem e suas obras como base para uma viso mai
s racional do mundo.
e) epicurista, apontando para uma postura ideolgica que configurou a transio para a
Idade Moderna.
99. (UFAC) Referindo-se ao Renascimento, correto afirmar que:
a) surgiu na Grcia por volta do sculo II d. C, tendo sido pouco influente na Itlia.
b) os renascentistas criticavam o humanismo por ser uma forma de pensamento filo
sfico que considera o ser humano como a obra mais importante da criao.
c) caracterizou-se principalmente pela valorizao da racionalidade do ser humano, i
sto , da capacidade humana de conhecer a realidade por meio da razo e da observao ob
jetiva da natureza, no mais pela crena nas explicaes religiosas e na tradio.
d) o Renascimento foi a expresso cultural das profundas mudanas da Europa na passa
gem da Idade Moderna para a Idade Contempornea e teve inicio na Alemanha, no sculo
XVII.
100. (PUCRS) O Renascimento, movimento cultural com origem na Itlia, e o Humanism
o, no princpio da Idade Moderna, tiveram repercusso social de carter _________. Ao
representarem as relaes do homem com Deus e com a natureza, as obras renascentista
s caracterizaram-se pelo _________, ao passo que a renovao cientfica do perodo criou
uma nova imagem do universo fsico, marcada pelo _________.
a) popular - antropocentrismo - geocentrismo
heliocentrismo.
b) elitista - teocentrismo
c) popular - antropocentrismo
heliocentrismo.
d) popular - teocentrismo geocentrismo.
e) elitista - antropocentrismo heliocentrismo.
101. (FGV) Em abril de 1917, o lder bolchevique Lnin, exilado em Zurique (Sua), volt
ou Rssia lanando as Teses de Abril. Nesse programa poltico incorreto afirmar que Lni
n propunha a/o:
a) formao de uma Repblica de sovietes.
b) concesso defesa nacional, dando total apoio ao governo provisrio.
c) nacionalizao dos bancos e das propriedades privadas.
d) reconstituio da Internacional.
e) controle da produo pelos operrios.
102. (PUCCAMP) A Revoluo Socialista na Rssia, em 1917, foi um dos acontecimentos ma
is significativos do sculo XX, uma vez que colocou em xeque a ordem socioeconmica
capitalista. Sobre o desencadeamento do processo revolucionrio, correto afirmar q
ue:
a) os mencheviques tiveram um papel fundamental no processo revolucionrio por def
enderem a implantao ditadura do proletariado.
b) os bolcheviques representavam a ala mais conservadora dos socialistas, sendo
derrotados, pelos mencheviques, nas jornadas de outubro.
c) foi realimentado pela participao da Rssia na Primeira Guerra Mundial, o que dese
ncadeou uma srie de greves e revoltas populares em razo da crise de abastecimento
de alimentos.
d) foi liderada por Stalin, a partir de outubro, que estabeleceu a tese da neces
sidade da revoluo em um s pas, em oposio a Trotsky, lder do exrcito vermelho.
e) o Partido Comunista conseguiu superar os conflitos que existiam no seu interi
or quando estabeleceu a Nova Poltica Econmica que representava os interesses dos s
etores mais conservadores.

103. (PUCPR) A respeito da Revoluo Socialista na Rssia e da URSS (Unio das Repblicas
Socialistas Soviticas) correto afirmar:
a) A Revoluo socialista que derrubou o Governo de Kerensky, o qual estabelecera um
a repblica liberal-burguesa, exilou a Famlia Imperial Romanov em Paris.
b) A Revoluo Socialista chegou ao poder com a liderana de Lnin e Leon Trotsky e se e
mpenhou em manter a Rssia na Primeira Guerra Mundial, fiel ao tratado da Trplice E
ntente.
c) Exceto a Comuna de Paris (1871), a Revoluo Socialista na Rssia significou a inst
aurao do primeiro governo inspirado na ideologia de Karl Marx - Frederico Engels.
d) Aps a morte de Lnin, Stlin triunfou na luta pelo poder com Trotsky e defendeu se
mpre a idia da "Revoluo Permanente", de que deveria o modelo ser levado ao restante
da Europa e ao mundo.
e) A URSS terminou, como organizao poltica, em 1945, quando terminou tambm a Segunda
Guerra Mundial.
104. (PUCSP) O Estado Sovitico, formado aps a Revoluo Russa, cuidou de expurgar da c
ultura desse pas toda e qualquer manifestao artstica que estivesse, no entendimento
das autoridades, associada ao chamado "esprito burgus". Foi criada, ento, uma poltic
a cultural que decretava como arte oficial apenas as expresses que servissem de e
stmulo para a ideologia do proletariado. Dessa forma, foi consagrado um estilo co
nhecido por:
a) expressionismo sovitico - que, atravs de uma orientao esttica intimista, procurava
expor a "alma inquieta dos povos eslavos", que passaram a integrar a Unio das Re
pblicas Socialistas Soviticas.
b) abstracionismo proletrio - que, atravs da decomposio geomtrica do real, exprimia a
"ordenao sincrnica da sociedade comunista".
c) realismo socialista - que, atravs de composies didticas, esteticamente simplifica
das, procurava enaltecer a "combatividade, a capacidade de trabalho e a conscinci
a social" do povo sovitico.
d) romantismo comunista - que, atravs de um figurativismo apenas sugestivo, procu
rava realizar a "idealizao do mujique", o campons russo tpico, como representante da
s razes culturais russas.
e) concretismo operrio - que, atravs de uma concepo criadora autnoma - no resultante d
e modelos -, utilizava elementos visuais e tteis, com o objetivo de mostrar a "pr
evalncia do concreto sobre o abstrato"- idia bsica no materialismo dialtico.
105. (UERJ) Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro
. Stalin nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista. [Soko
rine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936.]
(Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo sovitico. In: REIS, Daniel Aaro Filho (org.) O
sculo XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000.)
O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Co
ntudo, muitos historiadores afirmam que eles no so suficientes para explicar o gra
u de aprovao conseguido por este regime tanto dentro como fora da Unio Sovitica.
O apoio poltico dado a Stalin dentro da URSS tambm explicado pela:
a) ecloso da segunda revoluo russa, que modificou as bases ideolgicas do bolchevismo
e excluiu lideranas como a de Trotski
b) manipulao estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilizao popular e revital
izou o carter messinico da cultura russa
c) entrada de capitais estrangeiros aps a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a
retomada da industrializao e permitiu a diminuio do desemprego
d) introduo da Nova Poltica Econmica, que permitiu a manuteno da pequena propriedade p
rivada e assegurou a permanncia da aliana operrio-camponesa
106. (UFES) A Revoluo Russa de 1917 derrubou o regime czarista e estabeleceu o soc
ialismo no pas. Assinale a alternativa correta em relao s medidas adotadas pelo novo
governo.
a) Com a abdicao do Czar, estabeleceu-se uma aliana poltica entre os lderes do regime
czarista e os dirigentes do governo provisrio.

b) Lnin, prisioneiro poltico exilado na Sibria, ficou excludo do processo revolucionr


io.
c) O governo socialista colocou em prtica, imediatamente, o projeto de reconstruo d
a economia, a Nova Poltica Econmica (NEP).
d) A fase inicial do processo caracterizou-se pela alterao nas leis dos direitos c
ivis, pela anulao dos ttulos de nobreza, pela separao entre Igreja e Estado, pela ref
orma agrria e pelo fim da propriedade privada.
e) No nvel poltico, o governo revolucionrio promulgou, no mesmo ano, uma nova const
ituio, que legitimou a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas (URSS).

107. (UFJF) Sobre o contexto social da Rssia, anterior Revoluo Bolchevique de 1917,
incorreto dizer que:
a) a grande massa da populao era camponesa, reflexo das condies econmicas e sociais a
nteriores, havendo grande concentrao fundiria nas mos de poucos.
b) a industrializao estava restrita a poucas cidades, como Moscou e So Petersburgo,
e fora financiada, em grande parte, pelo capital europeu ocidental.
c) apresentava uma burguesia forte e organizada, com um projeto revolucionrio ama
durecido, que defendia, entre outros aspectos, a criao de uma Repblica no lugar do
governo czarista.
d) o proletariado enfrentava pssimas condies de vida nas cidades, fruto dos baixos
salrios, mas dispunha de certo grau de organizao poltica, que possibilitava sua mobi
lizao.
e) aps o fim da servido, houve uma intensa migrao do campo em direo cidade, contribui
do para o aumento da mo-de-obra disponvel, que seria direcionada, em grande parte,
para a indstria.
108. (UFRRJ) Decreto sobre terras da reunio dos sovietes de deputados operrios e s
oldados. 26 de outubro (8 de novembro) de 1917
1) Fica abolida, pelo presente decreto, sem nenhuma indenizao, a propriedade latif
undiria.
2) Todas as propriedades dos latifundirios, bem como as dos conventos e da igreja
, acompanhadas de seus inventrios, construes e demais acessrios ficaro a disposio dos
omits de terras e dos Sovietes de Deputados Camponeses, at a convocao da Assemblia Co
nstituinte.
3) Quaisquer danos causados aos bens confiscados, que pertencem, daqui por diant
e, ao povo, crime punido pelo tribunal revolucionrio.
Presidente do Soviete de Comissrios do Povo - Vladimir Ulianov - Lnin".
(ln: NENAROKOV, A. P. 1917: "a Revoluo ms a ms". Rio de Janeiro, Civilizao Brasileira,
1967. p.169.)
A edio deste decreto pelo novo governo revolucionrio russo imediatamente aps a tomad
a do poder exprime a necessidade de:
a) explicitar o carter campons da Revoluo Russa.
b) dar a burguesia russa uma garantia de que seus bens e propriedades permanecer
iam intocados.
c) enfraquecer o poder dos antigos latifundirios e ganhar a imensa massa campones
a russa para a causa da Revoluo, garantindo seu acesso terra a partir de uma refor
ma agrria.
d) permitir aos antigos proprietrios das terras, a nobreza expropriada pela Revol
uo de fevereiro de 1917, a retomada de seus direitos.
e) garantir a propriedade privada da terra para os novos detentores do poder, os
Sovietes de Deputados e Camponeses.
109. (UFRRJ) Leia o texto a seguir.
Em 1921, o problema nacional central era o da recuperao econmica - o ndice de desesp
ero do pas eloquente: naquele ano, 36 milhes de pessoas no tinham o que comer. Nas
novas e ruinosas condies da paz, o "comunismo de guerra" revelava-se insuficiente:
era preciso estimular mais efetivamente os mecanismos econmicos da sociedade. As
sim, ainda em 1921, no X Congresso do Partido, Lnin prope um plano econmico de emer
gncia: a Nova Poltica Econmica.
NETO, J. P. "O que Stalinismo". So Paulo: Brasiliense, 1981.

Sobre a chamada Nova Poltica Econmica correto afirmar que


a) ela reintroduziu prticas de explorao econmica anteriores Revoluo Russa de 1917 que
se traduziram num abandono temporrio de todas as transformaes socialistas j feitas e
um retorno ao capitalismo.
b) ela consistiu na manuteno de elementos econmicos socialistas, na organizao da econ
omia (como o planejamento) e na permisso para o estabelecimento de elementos capi
talistas por meio da livre iniciativa em certos setores.
c) ela significou fundamentalmente uma reforma agrria radical que promoveu a cole
tivizao forada das propriedades agrrias e a construo de fazendas coletiva, os Kolkhoze
s.
d) seu resultado foi catastrfico, mesmo permitindo a volta controlada de relaes cap
italistas na economia, j que ela ampliou ainda mais o nvel de desemprego e produzi
u fome em grande escala.
e) ela significou, com a abertura para o capitalismo, um aumento substancial da
produo industrial, mas, ao mesmo tempo, por ter retirado todos os incentivos anter
iormente concedidos produo agrcola, foi a razo da runa do campo.

110. (UNESP) O retorno a uma semieconomia de mercado provocou o reaparecimento d


a moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnac
ionalizao de empresas comeou respectivamente pelo pequeno e grande comrcio, atingind
o, mais tarde, a indstria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos
acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mos do Estado apenas os setores e
conomicamente estratgicos, o crdito e a indstria pesada.
(Martin Malia. Entender a Revoluo Russa.)
O trecho apresentado refere-se a um momento da Revoluo Russa, no qual
a) o Estado sovitico implementa a Nova Poltica Econmica, procurando superar as difi
culdades econmicas e sociais advindas do Comunismo de Guerra.
b) o partido bolchevista promove um processo de abertura poltica, instaurando um
regime poltico democrtico e pluripartidrio.
c) o governo Leninista, enfraquecido pela guerra civil, obrigado a fazer concesse
s tradicional nobreza czarista.
d) o Estado sovitico aplica uma poltica de planificao econmica e de coletivizao de ter
as denominada de Planos Quinquenais.
e) o conflito entre faces dentro do Estado resulta na oposio do partido bolchevista
ao iderio socialista.
111. (UNESP) Leon Trotski argumentava em 1904 que a tese poltica defendida por Lni
n poderia "conduzir a organizao do partido a substituir o partido, o Comit central
a substituir a organizao do partido, e finalmente um ditador a substituir o Comit c
entral".
Trotski. Nossas tarefas polticas. Brochura redigida e publicada em 1904, em Geneb
ra).
Assinale a alternativa com o nome do responsvel pelo regime que, na prtica, confir
mou a previso de Trotski.
a) Bukharin.
b) Stalin.
c) Kalinin.
d) Brejnev.
e) Molotov.
112. (FATEC) Em O LTIMO CZAR, Eduard Radzinsky cita diversos registros de Nicolau
II:
- "9 de janeiro. Disposio de nimo alarmante entre os revolucionrios e grande propaga
nda do proletariado".
- "28 de janeiro. Eventos de extraordinria importncia, com um potencial de graves
consequncias para a situao do Estado, no esto distantes".
- "5 de fevereiro. A animosidade aumenta. Demonstraes espontneas das massas sero a p
rimeira etapa e tambm a ltima no caminho para excessos impiedosos e insensatos, no
mais horrvel dos acontecimentos: uma revoluo anrquica".
Sobre a Revoluo de fevereiro de 1917, correto afirmar que

a) a burguesia liberal apoiava a insurreio popular para instaurar no pas um regime


constitucional e parlamentar, ampliando o poder dos bolcheviques.
b) desejava substituir um regime liberal-burgus por outro operrio-socialista.
c) as foras no poder eram: burguesia liberal, mencheviques e social-revolucionrios
.
d) seu plano baseava-se na reforma agrria e na estatizao dos bancos e das fbricas.
e) seu carter revolucionrio baseava-se no proletrio e no campons.
113. (PUCCAMP) No contexto da Revoluo Russa (1917), os Bolcheviques
a) uniram-se numa organizao contra-revolucionria para derrubar o poder conquistado
pelos Mencheviques.
b) defendiam a conquista do poder pelos trabalhadores participando normalmente d
e eleies.
c) defendiam a posio segundo a qual os trabalhadores s chegariam ao poder pela luta
revolucionria com a formao de uma ditadura do proletariado.
d) formaram o "Exrcito Vermelho" liderado pelos antigos militares.
e) alteraram sua denominao para Partido da Ditadura proibindo toda oposio ao Regime
Socialista.
114. "O xito da Revoluo Russa - (de fevereiro, ou maro segundo o calendrio ocidental)
foi to inesperado quanto sua ecloso (...) Nas provncias, o antigo poder governamen
tal desapareceu de uma vez. Sem esperar por orientao, o povo instalou imediatament
e NOVAS AUTORIDADES." As "NOVAS AUTORIDADES" na Revoluo Russa, citadas no texto fo
ram:
a) a Duma - o parlamento russo.
b) o sindicato dos operrios industriais.
c) os sovietes - conselho de representantes de operrios, camponeses e soldados.
d) os interventores imperiais formados pela aristocracia rural.
e) os governadores nomeados pelo imperador.
115. Leia o fragmento de texto seguinte, cuja referncia bibliogrfica foi intencion
almente omitida.
A burguesia no forjou apenas as armas que lhe traro a morte, produziu tambm os homen
s que empunharo essas armas: os operrios modernos, os proletrios. A queda da burgue
sia e a vitria do proletariado so igualmente inevitveis. Os proletrios nada tm a perd
er, a no ser as prprias cadeias. E tm um mundo a ganhar. Proletrios de todos os pases
, uni-vos. [adaptao]
As idias contidas nesse fragmento so representativas do(a):
a) Tratado de Versalhes, que criou uma srie de determinaes, visando enfraquecer o p
oder da burguesia na Europa.
b) Declarao dos Direitos do Homem que se colocou contra a sociedade, a qual mantin
ha privilgios exclusivos da burguesia.
c) Doutrina Monroe, que consolidou a autonomia latino-americana, propondo a unio
dos povos americanos.
d) Manifesto Comunista, que esboou as proposies que se tornaram o alicerce do movim
ento comunista internacional.
116. O Partido Socialista era composto de duas correntes com diferentes idias a r
espeito de como os operrios tomariam o poder da Rssia: Os bolcheviques e os menche
viques. A partir desta informao podemos afirmar que:
I - Os bolcheviques achavam que se deveria formar um partido capaz do organizar
a classe operria e instaurar a ditadura do proletariado atravs da luta armada.
II - Os mencheviques acreditavam que deveria formar um grande partido de massas,
incluindo a burguesia, e participar das atividades polticas.
III - Lnin era o lder dos mencheviques e Kerensky dos bolcheviques.
IV - Bolchevique significa maioria e Menchevique significa minoria.
V - Os mencheviques conseguiram impor suas idias e conduziram a Revoluo Russa.
Aps analisar as proposies acima assinale a alternativa correta:
A) Apenas a alternativa I correta.
B) Apenas a alternativa II correta.

C) Apenas a alternativa III correta


D) As alternativas I e III esto corretas.
E) As alternativas I, II e IV esto corretas.
117. At no comeo do sculo XX, o imprio da Rssia tinha um grande nmero de habitantes, m
as tambm vivia um dos maiores problemas sociais:
a) A extrema pobreza do povo.
b) A falta de mo de obra qualificada.
c) Muita corrupo poltica
d) Epidemias de doenas contagiosas
e) Grande ndice de natalidade entre recm-nascidos.
118. At o ano de 1917, o imprio da Rssia foi governado por:
a) repblica
b) repblica parlamentarista.
c) monarquias parlamentaristas.
d) monarquias absolutistas.
e) repblica socialista.
119. Conjunto de ideias que criticava a explorao capitalista e defendia a construo d
o socialismo:
a) Ditadura
b) Marxismo
c) Czar
d) Absolutismo
e) Mencheviques
120. Forma de governo cujo poder poltico, social e econmico estaria centrada nas mo
s da classe operria:
a) Plebesmo
b) Marxismo
c) Ditadura do proletariado
d) Monarquia absolutista
e) Monarquia parlamentarista
121. Para reconstruir a nao o governo russo adotou, em maro de 1921, a nova poltica
econmica. Todas as alternativas a seguir representavam o que era permitido por es
sa poltica econmica, exceto:
a) A liberdade de comrcio
b) A liberdade de salrio
c) Criao de empresas privadas
d) Emprstimo de capitais estrangeiros
e) Bonificao salarial
122. Uma das principais causas da Revoluo Russa foi a situao de injustia social que a
fetava as camadas mais pobres da populao no comeo do sculo XX. Qual das alternativas
abaixo apresenta caractersticas do contexto histrico da Rssia pr-revoluo?
A - trabalhadores urbanos, clero e nobreza pagavam altos impostos; setor industr
ial desenvolvido; camponeses vivendo em situao de misria.
B - trabalhadores rurais vivendo em extrema situao de pobreza; economia atrasada;
altos impostos pagos pelas camadas mais baixas da sociedade.
C - agricultura atrasada, distribuio de renda igualitria; privilgios sociais, poltico
s e econmicos para a nobreza.
D - boa situao econmica para toda populao, falta de democracia, altos impostos pagos
pela nobreza e clero.
123. A Revoluo Russa de outubro de 1917 foi liderada por Lnin e os revolucionrios pr
ometiam as seguintes aes:
A - Implantao o sistema capitalista na Rssia aps a revoluo.
B - Um governo socialista, apoiado pela nobreza russa.

C - Distribuio de terras, igualdade social, democracia e participao do clero nas dec


ises do governo.
D - Paz (sada da Rssia da 1 Guerra Mundial), terra, po, liberdade e trabalho.
124. Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanas ocorridas na Rss
ia aps a revoluo e implantao do socialismo?
A - Nacionalizao de bancos; implantao de leis que favoreciam os donos de indstrias, i
mplantao de sistema democrtica com eleies livres e diretas para todos os cargos pblico
s.
B - Redistribuio de terras para os trabalhadores do campo
C - Redistribuio de terras para os trabalhadores do campo; nacionalizao de bancos; c
ontrole das fbricas pelos operrios.
D - Implantao de sistema democrtico, fortalecimento de laos econmicos e militares com
os Estados Unidos, criao de governo composto por integrantes de todas as camadas
da sociedade russa.
125. Qual das alternativas abaixo explica melhor a situao poltica da Rssia aps a Revo
luo?
A - O sistema poltico era unipartidrio, ou seja, o governo era controlado por um ni
co partido poltico: PC (Partido Comunista).
B - O sistema poltico era bipartidrio, ou seja, o governo era controlado por dois
partidos polticos: PC (Partido Comunista) e PM (Partido Monarquista).
C - Existiam vrios partidos polticos e os presidentes eram escolhidos atravs de ele
ies diretas.
D - Embora houvesse apenas um partido poltico, o Partido Comunista, havia muita l
iberdade poltica e de expresso onde todos podiam manifestar livremente suas opinies
e posies polticas sem sofrer perseguies.
126. Em 1922 foi implantada a URSS (Unio das Repblicas Socialistas Soviticas). Qual
das alternativas abaixo apresenta caractersticas da URSS?
A - Total liberdade poltica, investimentos em arte e cultura, poltica econmica volt
ada para as camadas mais pobres da populao.
B - Sistema econmico capitalista, poltica militarista, aliana poltica e militar com
os Estados Unidos e Gr-Bretanha.
C - Adeso economia de mercado, fortes laos comerciais com pases do oeste europeu, r
epresso aos opositores polticos.
D - Falta de democracia, governo controlado pelo Partido Comunista, fortes inves
timentos nos setores industrial e blico.
127. No sculo XIX, esse pensador lanou as bases tericas de uma ideologia que viria
a projetar a Revoluo Russa e uma potncia mundial no sculo seguinte. Trata-se:
a) De Karl Marx, filsofo alemo, autor de A Origem da Famlia, da Propriedade Privada
e do Estado, livro que introduziu o conceito de comunismo.
b) De Friedrich Engels, autor de O Prncipe, obra que prega o fim da origem divina
do poder e defende a emanao do poder pelo povo.
c) De Karl Marx, autor do Manifesto do Partido Comunista, na qual conclama os tr
abalhadores a se unirem para derrubar a burguesia e o capitalismo por meio de um
a revoluo.
d) De Vladimir Lnin, idealizador do jornal marxista Iskra e lder da Revoluo Russa e
da Unio das Repblicas Socialistas Soviticas.
128. Assinale a alternativa que no caracteriza a Rssia antes da Revoluo e no explica
os antecedentes do movimento.
a) Na Rssia pr-revoluo, a poltica era absolutista, personificada na figura do czar, e
a economia era feudal, baseada no trabalho dos camponeses.
b) A agricultura era a base da economia e, como a industrializao se deu tardiament
e, a Rssia no tinha uma burguesia local forte.
c) Com a derrota na Guerra Russo-Japonesa, o nimo popular fica exaltado. Operrios,
camponeses e soldados organizam-se em conselhos para articular um movimento.
d) Mais de 80% dos habitantes viviam nas cidades, que, sem condies de atender a po

pulao continuamente expulsa do campo, entrava em colapso.


129. Sobre a Revoluo Russa, ocorrida entre 1917 e 1928, correto afirmar que:
a) O movimento derrubou a monarquia e culminou na criao da Unio das Repblicas Social
istas Soviticas, o primeiro pas socialista do mundo.
b) Foi levada a cabo pelos mencheviques, adeptos da revoluo gradual, por meio de r
eformas. Sob o comando do prncipe Lvov, instalaram a Repblica de Duma, de carter li
beral.
c) Influenciou de maneira decisiva a histria do sculo XX ao abolir a ditadura na Rs
sia e criar um governo democrtico liberal.
d) Foi idealizada por Josef Stlin, o mentor de Lnin e Trotski, que definiu a estra
tgia e estabeleceu a Nova Poltica Econmica (NEP).

130. No terceiro ano da I Guerra Mundial, estourou a revoluo Russa, que comeou com
a queda do czarismo e terminou com a formao da Unio das Repblicas Socialistas Sovitic
as (URSS). A esse respeito, correto o que se afirma em:
a) A Rssia sai da I Guerra e assina a paz com a Alemanha, aceitando entregar a Po
lnia, a Ucrnia e a Finlndia.
b) A Rssia permanece na guerra at o seu fim, em 1918, o que agrava as dificuldades
econmicas do pas.
c) Aps invadir a Polnia, o exrcito alemo invade territrios da Unio Sovitica, sem uma d
clarao formal de guerra. O exrcito sovitico reage e resiste at o final da guerra.
d) Os russos e os pases da Trplice Entente assinam o Tratado de Brest-Litovsk em 1
918, o que pe fim participao russa na I Guerra Mundial.
131. A fase inicial da Revoluo Russa foi marcada pela disputa entre os menchevique
s, que queriam revoluo gradual, e os bolcheviques, que defendiam a tomada do poder
pelos operrios e camponeses e a reforma agrria. Sobre a tomada do poder pelos bol
cheviques, correta a alternativa:
a) No deu certo porque o czar conseguiu arregimentar o apoio de naes como Reino Uni
do, Frana, Japo e Estados Unidos, que conseguiram manter o antigo sistema econmico.
b) Durante a chamada Revoluo Menchevique, o prncipe Lvov e o socialista moderado Al
exander Kerensky se sucedem no poder.
c) No perodo, houve a distribuio de terras aos camponeses, a transferncia do control
e das fbricas para os operrios, a expropriao de fbricas e a estatizao de bancos.
d) Com o lema "Todo o poder aos sovietes", os bolcheviques defendiam a organizao d
e conselhos para discutir a manuteno da Rssia na I Guerra Mundial.
132. O nome Unio Sovitica tem origem nos sovietes. Sobre eles, incorreto afirmar q
ue:
a) A fora dos sovietes na tomada do poder deriva do fato de que permitia o contro
le de parcela da produo e das Foras Armadas.
b) Eram unidades militares treinadas na Sibria para suportar situaes extremas e lid
ar com possveis levantes populares.
c) Eram conselhos de deputados de operrios camponeses, marinheiros e soldados. Ha
viam aparecido pela primeira vez por volta de 1905 e ressurgem em 1917.
d) O papel dos sovietes consiste em organizar politicamente as pessoas em nvel lo
cal. Cada soviete elege representantes para instncias imediatamente superiores, a
t o Soviete Supremo.
133. No incio do processo de implantao do socialismo na URSS foram toleradas alguma
s prticas capitalistas. Como era chamado esse conjunto de prticas?
a) Planos Quinquenais. Eles organizavam a economia do pas de acordo com o princpio
de coletivizao dos meios de produo.
b) Planos Quinquenais. Eles autorizavam o aporte de emprstimos externos para fina
nciar a produo agrcola e evitar que a fome assolasse o pas.
c) Nova Poltica Econmica (NEP). Permitia a criao de empresas privadas e o comrcio em
pequena escala.
d) Grande Salto. Ele pretendia transformar rapidamente a Rssia em nao desenvolvida
e igualitria.

134. A morte de Lnin, em 1924, leva a uma luta pelo poder entre Leon Trotski e Jo
sef Stlin, da qual o ltimo sai vencedor. Escolha a alternativa que melhor explica
as diferenas entre as opinies dos dois sobre os rumos da Revoluo.
a) Trotski queria que a revoluo fosse radical, enquanto Stlin preferia mudanas sutis
e graduais no sistema poltico-econmico.
b) Trotski pregava que os sovietes , principalmente o de Petrogrado, deveriam co
mandar a revoluo, o que era visto com desconfiana por Stlin.
c) Stlin acreditava que, embora a Rssia fosse um pas rural, os operrios que deviam t
omar a frente da revoluo, enquanto d) Trotski achava que esse papel cabia aos camp
oneses.
e) Trotski defendia a ampliao da Revoluo para outros pases, enquanto Stlin queria impl
antar o socialismo s na URSS.
135. O governo do sucessor de Lnin na liderana da URSS, de Josef Stlin, ficou marca
do como uma ditadura cruel, que matou, prendeu e enviou a campos de trabalho mil
hes de pessoas. No plano econmico, qual foi o maior destaque do perodo?
a) O New Deal, programa de recuperao da economia baseado em grandes obras pblicas e
fomento ao emprego.
b) Os Planos Quinquenais, que estabeleceram o planejamento central da economia,
com coletivizao dos meios de produo e priorizao da indstria pesada.
c) A Revoluo Cultural, que perseguiu e matou suspeitos de tentar restaurar o capit
alismo.
d) O Plano Marshall, pelo qual a Rssia recebia emprstimos dos EUA em troca de gara
ntia de que as relaes entre os dois pases seriam pacficas.
136. (UFPA) A atuao dos bolcheviques, liderados por Lnin e Trotski, visava:
a) a assinatura da paz com a Alemanha e seus aliados e a posse do poder pelo pro
letariado;
b) a eliminao pura e simples da monarquia russa e a desvinculao do pas da Primeira Gu
erra Mundial;
c) a formao da URSS e o sequestro dos bens da Igreja na Rssia;
d) a eliminao total dos seguidores de Kerensky e dos Russos Brancos;
e) a queda da monarquia e a aceitao de uma paz com o grupo da Trplice Aliana.
137. (PUCRJ) Quanto Revoluo Russa, podemos afirmar:
a) foi um movimento desenvolvido na Rssia com a oposio ao "czar", lutando-se pela i
mplantao de um regime capitalista;
b) foi um movimento que envolveu toda a sociedade russa e teve diversos momentos
que culminaram em 1917, na implantao do socialismo na Rssia;
c) caracterizou-se pela fora da intelectualidade que dele participou, principalme
nte pela figura de Proudhon;
d) expressou a vontade de toda uma sociedade de ver no poder uma tendncia poltica
que tinha sempre participado das lutas sociais: os mencheviques;
e) caracterizou-se pela garantia da propriedade coletiva com a eliminao da proprie
dade privada, mas no rompeu com as diretrizes do mercado livre e autorregulado, a
brindo um espao importante para a entrada de capitais estrangeiros
138. (PUCCAMP) A Revoluo Russa de 1917 marcou o incio de uma nova era na histria da
sociedade, na medida em que se constituiu:
a) em um desafio concreto ordem burguesa e capitalista;
b) em alternativa para supera a ao das multinacionais;
c) na mistificao poltica da ditadura dos partidos;
d) em uma aliana bem sucedida entre a burguesia e o proletariado;
e) na primeira experincia de um regime poltico autocrtico.
139. (UFMG) Uma das palavras de ordem no movimento revolucionrio russo de 1917 er
a "Todo poder aos sovietes". Os sovietes eram:
a) conselhos burocrticos de tendncia nacional-socialista.
b) milcias armadas de defesa contra ataques japoneses.

c) comits formados por operrios, soldados e camponeses rebeldes.


d) organizaes formadas por funcionrios especializados.
e) organizaes militares hegemnicas dos pases da cortina de ferro.
140. (UERJ) A Revoluo Russa de 1917 continua a ser alvo de intensas discusses que p
olarizam as opinies: de um lado, uma etapa decisiva na libertao da sociedade russa,
de outro, uma conjuntura denunciada como um perodo de crimes e de desastre. Vist
a por qualquer um dos prismas, a Revoluo de 1917 teve significado mundial, embora
as suas razes devam ser buscadas em condies especificamente russas. Dentre essas co
ndies que desencadearam o processo da Revoluo Russa, pode-se destacar:
a) o fim da servido, que possibilitou o progresso agrcola e o acesso terra de gran
de parcela do campesinato;
b) a autocracia czarista, que convivia com uma economia rural estagnada e um cam
pesinato faminto;
c) a mobilidade das classes sociais, que garantiu a ascenso de inmeros trabalhador
es fabris e pequenos proprietrios;
d) o papel fundamental de uma burguesia industrial e financeira, que estimou o d
esenvolvimento de uma indstria de base;
e) nenhuma das anteriores
141. (UFMG) Leia o texto:
" indubitvel que a teoria universal do triunfo simultneo da revoluo nos principais pas
es da Europa, a teoria da impossibilidade de vitria do Socialismo em um s pas, resu
ltou em uma teoria artificial, uma teoria no vivel. A histria de sete anos de revol
uo proletria na Rssia no fala a favor mas contra essa teoria"
(Citado por Fernando Claudin. La crsis dei movimento comunista)
Esse texto diz respeito ao conflito de ideias entre:
a) Lnin e Marx.
b) Marx e Bukarin.
c) Marx e Engels.
d) Stalin e Lnin.
e) Stalin e Trotsky.
142. (CESGRANRIO) Em maro de 1921, Lnin afirma: " necessrio abandonar a construo imedi
ata do socialismo para se voltar, em muitos setores econmicos, na direo de um capit
alismo de Estado" Tendo em vista as etapas da Revoluo Russa, podemos interpretar e
ssa declarao no sentido de:
a) representar o abandono do comunismo de guerra e o incio da Guerra Civil;
b) traduzir o insucesso dos planos quinquenais e o retorno a uma economia capita
lista;
c) indicar a impossibilidade do socialismo num s pas, da a volta ao capitalismo mon
opolista;
d) introduzir a Nova Poltica Econmica, caracterizada por algumas concesses ao capit
alismo, a fim de possibilitar o avano do socialismo;
e) aceitar a introduo de mtodos capitalistas na produo e o retorno iniciativa privada
.
143. (UFPR) A chamada "Revoluo de Fevereiro" de 1917 derrubou a monarquia da Rssia
com a abdicao do czar Nicolau II. O lder desse movimento foi:
a) Lnin
b) Trotsky
c) Stlin
d) Milukov
e) Kerensky
144. (CESCEM) Aps a primeira fase da Revoluo Russa (1917-1921), Lnin iniciou a NEP (
Nova Poltica Econmica) que, entre outros aspectos:
a) transferiu para os operrios a administrao e gerncia dos estabelecimentos industri
ais;
b) restabeleceu processos capitalistas, como o pagamento de juros sobre depsitos

bancrios;
c) incorporou ao governo todos os estabelecimentos industriais e nacionalizou os
bancos;
d) decretou a coletivizao das terras e organizou as grandes cooperativas camponesa
s;
e) autorizou a manufatura privada e o comrcio particular em pequena escala.
145. (PUCSP) A disputa pelo poder na Unio Sovitica entre Trotsky e Stlin, aps a mort
e de Lnin, em 1924, teve como eixo a discusso sobre:
a) a expanso ou no da revoluo socialista mundial como forma de consolidar internamen
te o regime;
b) a questo da autonomia das nacionalidades da Rssia Branca;
c) as propostas de priorizar os investimentos sociais sobre as necessidades da i
ndustrializao;
d) a extino dos planos quinquenais, sobretudo os relativos coletivizao;
e) o poder dos sovietes de soldados e camponeses na administrao provincial.
146. Leia atentamente as frases seguintes e assinale a alternativa correta:
I - Em 1905, o regime czarista foi abalado por uma srie de revoltas promovidas po
r operrios, marinheiros e camponeses;
II - Durante a chamada Revoluo Branca (de maro a novembro de 1917), a Rssia teve um
governo socialista, liderado por Kerensky, que afastou o pas da Primeira Guerra M
undial por consider-la uma guerra imperialista;
III - Iniciada em novembro de 1917, a Revoluo Vermelha, liderada por Lnin, marcou a
ascenso dos bolcheviques ao poder.
Assinale:
a) As frases l, II e III so verdadeiras;
b) As frases l, II e III so falsas;
c) As frases l e III so verdadeiras e a frase II falsa;
d) As frases l e II so verdadeiras e a frase III falsa
e) Nenhuma das anteriores .
147. Sobre a formao dos bolcheviques, correto afirmar que:
a) eram liderados por Plekanov e por Martov.
b) defendiam que os trabalhadores somente chegariam ao poder pela luta revolucio
nria, com a formao de uma ditadura do proletariado.
c) pregavam que os trabalhadores poderiam conquistar o poder atraindo a simpatia
poltica da alta burguesia.
d) acreditavam que a revoluo socialista somente seria possvel aps o pleno desenvolvi
mento capitalista da Rssia.
e) nenhuma das anteriores.
148. A NEP (Nova Poltica Econmica), introduzida por Lnin em 1921, caracterizou-se:
a) pela ampla estatizao de todas as atividades econmicas, principalmente as ligadas
agricultura;
b) pelo abandono completo do controle estatal da economia;
c) pela adoo de um conjunto de medidas comunistas, visando a eliminao de toda e qual
quer forma econmica capitalista;
d) por certo retomo a formas econmicas capitalistas, embora o Estado ainda contin
uasse controlando setores vitais da economia;
e) nenhuma das anteriores.
149. (UFJF) Sobre a Revoluo Russa, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A ecloso revolucionria na Rssia dos czares foi favorecida pelo elevado grau de i
ndustrializao do pas, cuja populao, em sua maioria residente nas cidades, revelava um
a acentuada presena de trabalhadores industriais.
b) Dentre as condies que aceleraram o processo revolucionrio, destaca-se a particip
ao da , Rssia na guerra contra o Japo e na Primeira Guerra Mundial, que acentuou as
insatisfaes entre os camponeses, requisitados em massa para o servio militar, e ope
rrios, sujeitos a dificuldades crescentes de abastecimento.

c) A revoluo de fevereiro de 1917 levou derrubada do czarismo e instalao de um gover


no provisrio que reuniu representantes da burguesia liberal e socialistas moderad
os.
d) A oposio ao governo provisrio foi conduzida plos bolcheviques, que condenavam a c
ontinuidade da participao russa na guerra, aps a derrubada do czarismo, e preconiza
vam a transferncia completa do poder para os conselhos de operrios, soldados e cam
poneses: os sovietes.
e) A revoluo de outubro de 1917 elevou os bolcheviques ao poder, inaugurando o pro
cesso de construo do socialismo na Rssia.
150. (UFBA) Assinale as proposies corretas, some os nmeros a elas associados e marq
ue no espao apropriado.
TEXTO I: "O carter intolervel atingido pelo desemprego entre as duas guerras, na G
r-Bretanha, deve-se conjugao da sua amplitude com a sua durao. O desemprego devastou
regies inteiras: (...) Por toda a parte, lojas fechadas, casas arruinadas, janela
s com tbuas e carto no lugar de vidros. nicos ofcios prsperos: o dos corretores de ap
ostas. Nesta existncia sem esperana, recorre-se desesperadamente ao jogo, s apostas
."
(Bedarida apud MARQUES, p. 33)
TEXTO II: "Alemanha, 1923: dinheiro vira papel de parede '(...) em 1923, no auge
da crise econmica, iniciou-se o ano com o dlar valendo 18.000 marcos. Em julho, a
moeda americana chegou a 160.000 marcos e, em novembro, os alemes precisavam amo
ntoar 2,5 trilhes de marcos para comprar 1 dlar. Naquele ms, em Berlim, um po, que n
o comeo do ano j valia fantsticos 250 marcos, passou a custar 200 bilhes de marcos.
As donas-de-casa passaram a ir s compras carregando baldes de dinheiro.'
(Veja apud MARQUES, p. 40)
TEXTO III: "Na Rssia a revoluo da classe trabalhadora teve xito. Mas a desiluso, a fo
me e a misria, que se seguiram I Guerra Mundial, atraram muitos recrutas s fileiras
dos revolucionrios, em toda parte. (...) Isso ocorreu particularmente na Itlia e
na Alemanha. Os capitalistas desses pases tiveram pela frente uma classe trabalha
dora revolucionria que lhes ameaava o poder."
(Huberman apud MARQUES, p. 36)
Tomando-se por base a anlise dos textos e os conhecimentos sobre o perodo entre gu
erras, pode-se afirmar:
(1) O texto I retrata a situao de sociedades em crise, nas quais as necessidades bs
icas no so satisfeitas, e a desesperana leva busca de dinheiro fcil atravs do jogo.
(2) No texto II, as referncias utilizao do dinheiro como papel de parede e quantida
de de dinheiro utilizado pelas donas-de-casa nas compras demonstram a desvaloriz
ao da moeda e a crise inflacionria vivida pelos alemes, nos anos subsequentes Primei
ra Guerra Mundial.
(4) As "fileiras dos revolucionrios", referidas no texto III, que ameaavam o poder
dos capitalistas da Itlia e da Alemanha possibilitaram a afirmao do poder socialis
ta na Europa Central, nos anos trinta.
(8) Os textos I, II e III prenunciam em sociedades diferentes, a evoluo da crise e
conmica que afetou o mundo nos anos vinte deste sculo, provocando significativas t
ransformaes econmico-financeiras e sociopolticas.
(16) Os textos I, II e III retratam as condies sociais que ampliaram a contestao dem
ocracia liberal e favoreceram o desenvolvimento da proposta fascista como altern
ativa vlida.
151. (FUVEST) H controvrsias entre historiadores sobre o carter das duas grandes re
volues do mundo contemporneo, a Francesa de 1789 e a Russa de 1917; no entanto, exi
ste consenso sobre o fato de que ambas:
a) fracassaram, uma vez que, depois de Napoleo, a Frana voltou ao feudalismo com o
s Bourbons e a Unio Sovitica, depois de Gorbatchev, ao capitalismo.
b) geraram resultados diferentes as intenes revolucionrias, pois tanto a burguesia
francesa quanto a russa era contrria a todo tipo de governo autoritrio.
c) puseram em prtica os ideais que as inspiraram, de liberdade e igualdade e de a
bolio das classes e do Estado.
d) efetivaram mudanas profundas que resultaram na superao do capitalismo na Frana e

do feudalismo na Rssia.
e) foram marcos polticos e ideolgicos, inspirando, a primeira, as revolues at 1917, e
a segunda, os movimentos socialistas at a dcada de 1970.
152. (UEG) Duas revolues marcaram o mundo ocidental: a Revoluo Francesa, ocorrida em
1789, e a Revoluo Russa, ocorrida em 1917. Sobre estas revolues, INCORRETO afirmar
que, em ambas,
a) as nobrezas feudais recuperaram rapidamente o seu prestgio e poder poltico: na
Frana, a restaurao feudal ocorreu durante o governo de Napoleo Bonaparte; na Rssia, n
o governo de Stlin.
b) duas rainhas de origem alem serviram como smbolo do descontentamento popular co
ntra a Monarquia absolutista: a rainha Maria Antonieta, na Frana, e a rainha Alex
andra, na Rssia.
c) fortes crises econmicas antecederam os processos revolucionrios, encarecendo o
preo dos alimentos e acirrando o descontentamento dos camponeses e das massas urb
anas.
d) houve a execuo dos monarcas e o aniquilamento dos regimes absolutistas: na Frana
, com a decapitao do rei Luis XVI; na Rssia, com o fuzilamento do czar Nicolau II.
153. (UFLA) A histria permite associar fatos histricos que ocorreram em lugares e
tempos diferentes, como, por exemplo, as Revolues Francesa, de 1789, e Russa, de 1
917. Assinale a alternativa em que as correlaes entre ambas as Revolues NO est correta
.
a) Na Revoluo Francesa, as massas populares eram representadas pelos Sans Culottes
, que pertenciam aos Jacobinos e, na Revoluo Russa, eram os sovietes de trabalhado
res, que pertenciam aos bolcheviques.
b) Na Revoluo Francesa e na Revoluo Russa, as massas populares revoltaram-se, tomand
o o poder da nobreza e da burguesia, a exemplo do "Terror Branco" (1794 - 1795),
na Revoluo Francesa, e os acontecimentos de dezembro de 1905 e janeiro de 1906, n
a Revoluo Russa.
c) Na Revoluo Francesa e na Revoluo Russa, a situao das massas era de extrema pobreza
e misria, devido carestia dos alimentos e da explorao por parte da aristocracia rur
al, parasitria de origem feudal.
d) Tanto na Revoluo Francesa como na Revoluo Russa, as massas promoveram assassinato
s de nobres, aps assumirem o poder.
154. (CESGRANRIO) Com o desenvolvimento da poltica de Glasnost, a histria da URSS
aparentemente est dividida entre a era de Gorbachev e a era Stalin. Entretanto, a
desestalinizao iniciou-se em 1956, com o XX Congresso do Partido Comunista da Unio
Sovitica, no qual Nikita Kruschev:
a) apresentou um relatrio que, denunciando as arbitrariedades dos seguidores de S
talin acabou por provocar a reao dos setores militares soviticos e o fechamento da
URSS ao Ocidente.
b) apoiando as realizaes econmicas de Stalin, apresentou um relatrio em que as justi
ficava em nome da manuteno da vitria da revoluo.
c) apresentou um relatrio em que analisava as relaes de Stalin com o Kuomintang de
Chiang Kai Shek e propunha a unio poltica da URSS com a China para barrar o avano d
o capitalismo americano na sia.
d) apoiando as propostas americanas de "degelo", organizou um programa poltico qu
e determinava o princpio da coexistncia poltica com o Ocidente e uma aliana com os E
UA para troca de tecnologia.
e) apresentou um relatrio denunciando as arbitrariedades e os erros de Stalin e a
briu a URSS ao Ocidente, estabelecendo o princpio da coexistncia pacfica.
155. (PUCRJ) O Estado alemo durante o regime de Hitler e o Estado sovitico sob Stli
n costumam ser pensados como Estados totalitrios. Considere as seguintes afirmati
vas sobre esses estados:
I. Em ambos, a organizao do partido - quer o nazista, quer o bolchevique - acabou
confundindo-se com a organizao do Estado, dando origem a uma poltica de partido nico
.

II. Os governos da Alemanha hitlerista e da Rssia stalinista fundavam sua legitim


idade apresentando-se como nicas alternativas aos fracassos polticos e econmicos do
s imprios alemo e russo.
III. Os Estados hitlerista e stalinista utilizaram a propaganda poltica nos meios
de comunicao e a poltica secreta como armas eficazes na eliminao dos seus adversrios
polticos.
IV. A crise do capitalismo mundial de 1929 forneceu os principais argumentos par
a a implementao de uma poltica de restrio ao do grande capital monopolista, por part
o Estado, tanto na Alemanha quanto na Unio Sovitica.
Assinale a opo que contm as afirmativas corretas:
a) somente I e II.
b) somente I e III.
c) somente I, III e IV.
d) somente II e III.
e) somente II e IV.
156. (UNESP) "A guerra atual , por parte de ambos os grupos de potncias beligerant
es, uma guerra (...) conduzida pelos capitalistas pela partilha das vantagens qu
e provm do domnio sobre o mundo, pelos mercadores do capital financeiro (bancrio),
pela submisso dos povos fracos etc."
("Resoluo sobre a Guerra", publicada no jornal PRAVDA em abril de 1917.)
O texto oferece uma interpretao caracterstica dos bolcheviques sobre a
a) Guerra Russo-Japonesa.
b) Guerra da Coria.
c) Guerra da Crimia.
d) Primeira Guerra Mundial.
e) Primeira Guerra Balcnica.
157. (PUCCAMP) "... derrota na guerra, deseres, motins militares contra os superio
res, greves nas fbricas, falta de gneros alimentcios e combustveis nas principais ci
dades, queda na produo, aviltamento dos salrios, incapacidade governamental e cresc
ente misria das massas."
O quadro descrito no texto conduziu :
a) derrota dos franceses no Vietn em 1954.
b) descolonizao Afro-Asitica em 1945.
c) rebelio Boxer na China em 1900.
d) Segunda Guerra Mundial em 1939.
e) Revoluo Russa em 1917.
158. (FGV) A abolio do princpio da propriedade privada, a estatizao dos meios de prod
uo e a assinatura de um tratado de paz com a Alemanha, marcando a sada do pas da gue
rra, foram as principais medidas adotadas na Rssia por:
a) Stlin, em agosto de 1929.
b) Lnin, em outubro de 1917.
c) Trotsky, em abril de 1924.
d) Kerensky, em fevereiro de 1917.
e) Kornilov, em setembro de 1921.

159. (UFMG) Analise os textos.


"O que conta que tenham a certeza de que no existiro mais proprietrios fundirios no
campo, e que sero eles, camponeses, que decidiro suas coisas, que organizaro a sua
prpria existncia."
"O que se produziu uma insurreio e no uma composio. A insurreio das massas populares
precisa de justificao. Ns demos tmpera energia revolucionria dos operrios e dos solda
os. Ns forjamos abertamente a vontade das massas para a insurreio. Nosso levante al
canou a vitria."
Esses textos expressam o sentimento de vitria
a) dos comunards, em 1871.
b) dos democratas russos, em 1905.
c) dos espartaquistas, em 1919.

d) dos lderes do Contestado, em 1912.


e) dos lderes da Revoluo Russa, em 1917.
160. (PUCSP) O fragmento a seguir estabelece uma relao entre a Revoluo Francesa, de
1789, e a Revoluo Russa, de 1917.
"Para os socialistas da segunda metade do XIX (...) a Revoluo francesa portadora d
e uma esperana que tem um nome mas no possui ainda um rosto. Tudo muda com 1917. A
partir de ento a Revoluo socialista possui um rosto: a Revoluo francesa deixa de ser
a matriz a partir da qual pode e deve elaborar-se outra revoluo libertadora."
(Furet, F. "Ensaios sobre a Revoluo Francesa", Lisboa, A Regra do Jogo, 1978, p. 1
38.)
Essa relao possvel, entre outros fatores, pois
a) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa teve efeitos apen
as nacionais e a Russa expandiu-se para alm de suas fronteiras.
b) as duas revolues contiveram, em seu interior, variadas propostas e revelaram, a
o final, a vitria de projetos socialmente transformadores.
c) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa foi dirigida pelo
s "sans-culottes" e a Russa pelos bolcheviques.
d) as duas revolues manifestaram carter exclusivamente poltico, sendo ambas portador
as de propostas liberais e socialistas.
e) a primeira delas foi inspiradora da segunda, mas a Francesa teve carter burgus
e a Russa aristocrtica.
161. Leia as afirmativas abaixo:
I - Os sovietes eram os comits de soldados, operrios e camponeses;
II - O partido Kadet era formado por representantes da burguesia;
III - A DUMA era a assemblia formada pelos representantes dos sovietes.
Sobre as afirmativas referentes aos antecedentes da Revoluo Russa:
a) I e a III so corretas.
b) II e a III so corretas.
c) I e a II so corretas.
d) todas so corretas.
e) todas so incorretas.
162. (FATEC) "Quando a terra pertencer aos camponeses e as fbricas aos operrios e
o poder aos sovietes, a teremos a certeza de possuir alguma coisa pela qual lutar
e por ela lutaremos!"
(HILL, Christopher, "Lnin e a Revoluo Russa". Rio de Janeiro, Zahar, 1967.)
Com essas palavras de ordem, o socialismo tinha por meta:
a) abolir a propriedade privada, a luta de classes e a dominao do homem pelo homem
.
b) extinguir as relaes religiosas, familiares e filantrpicas, instituindo formas co
munitrias de convivncia.
c) promover o desenvolvimento por meio da distribuio da renda e da consolidao de um
Estado assistencial.
d) instaurar uma sociedade organizada em associaes profissionais, com base na comp
etncia.
e) garantir a presena do Estado, que funcionaria como mediador das relaes interclas
ses sociais.
163. (MACKENZIE) "Levantou-se, ento, um trabalhador, de aspecto rude, terrivelmen
te indignado, furibundo:
- Falo em nome dos proletrios de Petrogrado, disse brutalmente - Somos pela insur
reio. Vocs faam o que o que bem entenderem. Mas eu os previno: se deixarem que os So
vietes sejam destrudos, vocs morrero para ns."
(John Reed)
O texto anterior relaciona-se com:
a) a atuao dos conselhos de representantes de trabalhadores, soldados e camponeses
, na Revoluo Russa de outubro de 1917.
b) a resistncia dos comunistas, integrantes do Congresso dos Sovietes da Unio, ele

io de Boris Yeltsin como presidente da URSS.


c) a organizao do Exrcito Vermelho por Stlin, durante a Revoluo Russa de fevereiro de
1917.
d) ao golpe poltico implementado por membros do Soviete Supremo, em agosto de 199
1, contra as reformas de Mikhail Gorbatchev.
e) a resistncia do proletariado e militares ao programa intitulado Nova Poltica Ec
onmica, defendida e posta em prtica por Lnin.
164. (UNIRIO) A Revoluo Russa foi um dos grandes acontecimentos histricos que marca
ram a crise da sociedade liberal no incio do sculo XX. Sobre as etapas do processo
de construo do socialismo na Rssia, podemos afirmar corretamente que:
a) O Governo Provisrio, iniciado com a Revoluo de Fevereiro (1917), levou ao poder
os grupos liberais burgueses aliados aos mencheviques que, liderados pelo primei
ro ministro Kerensky, fecharam a Duma (Parlamento) e encerraram as atividades do
s Comits de Sovietes.
b) a liderana exercida pelos bolcheviques sobre os demais partidos polticos atuant
es no perodo pr-revolucionrio permitiu que controlassem as reformas econmicas empree
ndidas pela Duma (Parlamento), convocada pelo Czar Nicolau II no Manifesto de Ou
tubro (1905).
c) a participao da Rssia na Primeira Guerra Mundial (1914 -1918) fez retroceder o p
rocesso revolucionrio, pois as baixas excessivas, sofridas pelo exrcito russo, for
am compensadas por diversas anexaes territoriais, tais como a Rssia Branca e a Gergi
a.
d) as diversas agitaes populares e as tentativas revolucionrias, lideradas por segm
entos burgueses e citadinos, enfraqueceram-se progressivamente aps a vitria russa
na guerra contra o Japo (1903-05), que abriu aos russos os ricos mercados comerci
ais do oriente.
e) as "Teses de Abril", enunciadas por Lnin (1917), popularizaram os ideais revol
ucionrios bolchevistas ao reivindicarem a diviso das grandes propriedades fundirias
entre os camponeses e a entrega do poder aos sovietes, fortalecendo o partido b
olchevique no processo da revoluo.
165. (PUCMG) Nos primeiros tempos da repblica sovitica implantada na Rssia em 1917,
o trabalho visto como um direito sagrado e como um valor moral. Depois, esses p
rincpios so negados pelo trabalho forado e compulsrio, porque preciso, EXCETO:
a) superar o arcasmo de carter semifeudal.
b) promover o desenvolvimento rpido da indstria pesada.
c) conter os opositores temerosos de uma "nova explorao proletria".
d) disciplinar os trabalhadores para nobres metas do socialismo.
e) bloquear a entrada dos vcios do trabalhador do capitalismo.

166. (FGV) Leia o seguinte texto:


" ingnuo esperar a maioria 'formal' dos bolcheviques; nenhuma revoluo espera isso. .
.. Precisamente as ruinosas vacilaes da 'Conferncia Democrtica' devem esgotar e esgo
taro a pacincia dos operrios de Petrogrado e Moscou! A histria no nos perdoar se no to
armos agora o Poder."
Diga quem o escreveu:
a) Lnin.
b) Yeltsin.
c) Trotsky.
d) Rosa de Luxemburgo.
e) Kerensky.
167. (UFMG) "Durante a Revoluo de 1917, quase todas as nacionalidades da Rssia enxe
rgaram na queda do czarismo e, depois, na do governo provisrio a oportunidade par
a recuperarem sua liberdade."
(FERRO, Marc. HISTRIA DAS COLONIZAES: DAS CONQUISTAS S INDEPENDNCIAS - SCULOS XIII A X
X. So Paulo, Companhia das Letras, 1996.)
Todas as alternativas apresentam afirmaes corretas sobre a questo das nacionalidade
s na URSS, EXCETO

a) A tese da revoluo mundial promoveu uma reviso pelos bolcheviques do princpio da a


utodeterminao dos povos.
b) Lnin, enquanto lder expressivo da Revoluo Russa, sempre se manifestou contra o pr
incpio da autodeterminao dos povos.
c) O direito autodeterminao dos povos, embora proclamado pelos revolucionrios de 17
, nunca foi efetivamente praticado.
d) O fracasso na resoluo do problema das nacionalidades pelos governos comunistas
ficou evidente no momento da fragmentao da antiga URSS.
168. (MACKENZIE) Vladimir Ilitch Lnin justificou a Nova Poltica Econmica sob a aleg
ao de que ia dar "um passo atrs, para dar dois passos frente". A NEP (1921 - 1927)
pretendia:
a) a concesso de emprstimos aos fazendeiros arruinados e o desenvolvimento da prev
idncia social.
b) criar um estado corporativo organizado pelo povo e partido e encontrar a harm
onizao do capital e do trabalho.
c) instaurar os planos quinquenais, estatizando toda a economia.
d) manter a economia planejada, permitindo, entretanto, a existncia de uma econom
ia de mercado e livre iniciativa em certos setores.
e) implantar as fazendas estatais (Sovkhozes) e as cooperativas (Kolkhozes).
169. (UNB) A respeito da Revoluo russa de 1917, julgue os seguintes itens.
(1) Ocorrida em meio Primeira Guerra Mundial, estabeleceu uma ruptura poltica e s
ocial, iniciando uma radical transformao da Rssia dos czares.
(2) Em um primeiro momento, a burguesia russa assumiu o poder; em seguida, com a
ascenso bolchevista, a revoluo tornou-se proletria.
(3) Nos primeiros anos do novo regime, sob a liderana de Lnin, foram tomadas medid
as de nacionalizao da indstria, de reorganizao da sociedade e de combate contra-revol
uo.
(4) Com Stalin, que governou a Unio Sovitica durante vrios anos, consolidou-se a ab
ertura poltica do regime, pela adoo do pluripartidarismo e de medidas descentraliza
doras.
170. (CESGRANRIO) "Desde os primeiros dias da Revoluo, o nosso partido teve a conv
ico de que a lgica dos acontecimentos o levaria ao poder." (Leon Trotsky)
Tal convico foi posteriormente confirmada e a Revoluo Russa de 1917 caracterizou-se
como um dos mais importantes acontecimentos histricos da primeira metade do sculo
XX, na medida em que significou a tentativa de se implantar o primeiro Estado so
cialista, experincia at ento, sem precedentes. Dentre os fatores que favoreceram a
ecloso dessa Revoluo, identificamos corretamente o(a):
a) acirramento da crise econmica e social decorrente da participao da Rssia na Prime
ira Guerra Mundial, que agravou a carestia generalizada de alimentos e as greves
, e enfraqueceu a autoridade governamental do Czar.
b) desenvolvimento tardio do capitalismo industrial na Rssia, que favoreceu o afa
stamento da aristocracia rural e do exrcito da base de poder da monarquia czarist
a, substitudos pela burguesia e o operariado.
c) substituio da autocracia czarista por um governo fundamentado em uma monarquia
parlamentar liberal, que ampliou os direitos polticos individuais fortalecendo os
partidos polticos, inclusive os mencheviques revolucionrios.
d) Revoluo burguesa de 1905, que concedeu autonomia poltica e administrativa s nacio
nalidades que formavam o Imprio Russo, implementando uma poltica de reforma agrria
que extinguiu os privilgios da aristocracia fundiria e da Igreja Ortodoxa.
e) vitria dos bolcheviques e mencheviques nas eleies da Duma legislativa (1906) con
vocada pelo Czar, aps o "Domingo Sangrento", na qual obtiveram uma maioria parlam
entar que possibilitou a implantao de diversas reformas econmicas socializantes.
171. (UFMG) Leia o texto.
"Nenhumas dvidas so possveis. Os kulaques so o inimigo enraivecido do Poder Sovitico.
Ou os kulaques degolaro um nmero infinito de operrios, ou os operrios esmagaro impie
dosamente as insurreies da minoria kulaque, espoliadora do povo contra o poder dos

trabalhadores. Aqui no pode haver meio termo. No pode haver paz: o kulaque pode,
e pode facilmente, conciliar-se com o latifundirio, com o tzar e com o padre mesm
o que tenham brigado, mas nunca com a classe operria. Guerra implacvel contra este
s kulaques! Morte a eles! dio e desprezo aos partidos que o defendem: os socialis
tas-revolucionrios de direita, os mencheviques e os atuais socialistas-revolucionr
ios de esquerda! Os operrios devem esmagar com mo de ferro as insurreies dos kulaque
s, que concluram uma aliana com os capitalistas estrangeiros contra os trabalhador
es do seu pas."
(LNINE, Vladimir. MARCHAREMOS PARA O LTIMO E DECISIVO COMBATE! Agosto, 1918.)
Considerando as idias contidas nesse texto, o conflito dos bolcheviques com os ku
laques, aps a revoluo de 1917, pode ser relacionado a todas as seguintes situaes, EXC
ETO:
a) Disputas com os mencheviques e socialistas-revolucionrios pelo controle do gov
erno.
b) Oposio Nova Poltica Econmica, que permitia a volta de prticas capitalistas, poltic
tida como abandono da Revoluo.
c) Conflito com o Exrcito Branco, integrado pelos partidrios do tzarismo, financia
do pelas potncias europias.
d) Necessidade de controlar a produo agrcola para reverter a crise de fome e mortan
dade nas cidades.
172. (PUCCAMP) "... ou o poder se transfere para as mos dos operrios, soldados e c
amponeses revolucionrios; e, nesse caso, significar a abolio total da tirania dos do
nos de terras, o aniquilamento imediato dos capitalistas, a proposta urgente de
uma paz justa. A terra estar garantida para os camponeses, o controle da indstria
assegurado aos operrios. Haver po para os que tm fome e essa guerra absurda chegar ao
fim!..."
Pode-se associar ao texto a Revoluo
a) Americana.
b) Francesa.
c) Russa.
d) Gloriosa.
e) Puritana.

173. (PUCPR) Relacione as duas colunas:


1. Revoluo Russa - 1905
2. Revoluo Russa - maro de 1917
3. Revoluo Russa - novembro de 1917
(
) Derrubou a monarquia.
(
) Foi resultado das derrotas russas frente ao Japo no auge da crise e
conmica.
(
) Convocao da Duma, legalizao dos partidos polticos e ampliao do direito d
voto.
(
) Governo Provisrio integrado por elementos liberais da Duma.
(
) Foi grandemente decorrente da participao da Rssia na Primeira Guerra
Mundial.
(
) Levou ao poder os Bolchevistas.
A sequncia correta :
a) 1, 3, 2, 2, 3, 2
b) 2, 1, 1, 2, 2, 3
c) 1, 2, 2, 1, 3, 3
d) 3, 1, 1, 2, 3, 1
e) 2, 2, 3, 3, 2, 1
174. (UFRS) Assinale a linha de tempo que contm a sequncia cronolgica correta dos f
atos pertinentes ao processo histrico da Revoluo Sovitica e da Unio Sovitica.
a) Perestroika - Planos Quinquenais - XX Congresso do PCUS - Comunismo de Guerra
- NEP
b) Revoluo de Outubro - Processos de Moscou - Planos Quinquenais - Guerra Civil NEP

c) Comunismo de Guerra - Processos de Moscou - Revoluo de Outubro - Guerra Civil Glasnost


d) Revoluo de Outubro - Comunismo de Guerra - Glasnost - XX Congresso do PCUS - Pl
anos Quinquenais
e) Guerra Civil - NEP - Processos de Moscou - XX Congresso do PCUS - Perestroika
175. (MACKENZIE) "Hoje ainda moda (...) falar da Revoluo bolchevique como de uma '
aventura'. Muito bem, se for uma aventura, trata-se de uma das mais maravilhosas
em que j se empenhou a humanidade, aquela que abriu s massas laboriosas o campo d
a histria,..."
John Reed
Assinale os acontecimentos que levaram o Jornalista John Reed a entusiasmar-se c
om a Revoluo.
a) A implementao de um projeto socialista desvinculado do elemento democrtico e das
aspiraes internacionalistas, reafirmando os ideais nacionalistas dos sovietes.
b) A substituio do Estado por uma sociedade de homens livremente associados, sem l
eis codificadas.
c) A implantao do primeiro Estado socialista, representativo das aspiraes operrias e
camponesas, alterando, na Rssia, as relaes sociais capitalistas de produo.
d) A construo do Estado comunista, atravs da organizao de uma sociedade de classes.
e) O apaziguamento das agitaes operrias, atravs do fortalecimento dos partidos poltic
os na Rssia czarista.
176. (UERJ) Em outubro deste ano, a Revoluo Russa de 1917 comemorou seu 80 anos, c
ontinuando a ser alvo de intensas discusses que polarizaram as opinies: de um lado
, uma etapa decisiva na libertao da sociedade russa; de outro, uma conjuntura denu
nciada como um perodo de crimes e de desastre. Vista por qualquer um dos prismas,
a Revoluo de 1917 teve significado mundial, embora suas razes devam ser buscadas e
m condies especificamente russas. Dentre essas condies que desencadearam o processo
da Revoluo Russa, pode-se destacar:
a) a autocracia czarista, que convivia com uma economia rural estagnada e um cam
pesinato faminto
b) o fim da servido, que possibilitou o progresso agrcola e o acesso terra de gran
de parcela do campesinato
c) a mobilidade das classes sociais, que garantiu a ascenso de inmeros trabalhador
es fabris e pequenos proprietrios
d) o papel fundamental de uma burguesia industrial e financeira, que estimulou o
desenvolvimento de uma indstria de base
177. (UNIRIO) "O socialismo a abolio das classes ... Para abolir as classes devemo
s abolir as diferenas entre o operrio e o campons, devemos transform-los todos em op
errios."
(Lnin, 1918)
A Revoluo Russa caracterizou-se como um importante movimento social, que marcou hi
storicamente o sculo XX, em virtude das transformaes estruturais que empreendeu. So
bre o processo de construo do socialismo na Rssia, assinale a afirmativa correta.
a) As anexaes territoriais conquistas pelo exrcito russo na Polnia e na Ucrnia, duran
te a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), fortaleceram poltica e economicamente
a monarquia czarista.
b) A revolta armada ocorrida na Guarda Vermelha possibilitou o lanamento do Manif
esto de Outubro, com o qual foi deposto o Czar Nicolau II e instalada a Repblica
da Duma (1917), chefiada pelo lder comunista Trotski.
c) A vitria dos extremistas revolucionrios mencheviques, liderados por Alexandre K
erensky, foi acompanhada da criao da Repblica Sovitica Russa (1918).
d) No governo de Lnin, instituiu-se a Nova Poltica Econmica (1921), NEP, que se car
acterizou por estimular a produo em pequenas manufaturas e o comrcio privado.
e) A industrializao da Rssia socialista foi alcanada no incio do governo de Stlin (192
4), com a extino dos planos quinquenais e a liberao de investimentos estrangeiros na
s indstrias russas.

178. (PUCSP) O Governo Provisrio foi deposto; a maioria de seus membros est presa.
O poder sovitico propor uma paz democrtica imediata a todas as naes. Ele proceder en
rega ao comits camponeses dos bens dos grandes proprietrios, da Coroa e da Igreja
(...). Ele estabelecer o controle operrio sobre a produo, garantir a convocao da Assem
lia Constituinte (...). O Congresso decide que o exerccio de todo o poder nas provn
cias transferido para os sovietes dos deputados operrios, camponeses e soldados,
que tero de assegurar uma disciplina revolucionria perfeita.
("Declarao do Congresso dos Sovietes, novembro de 1917." In Ferro, M. A REVOLUO RUSS
A DE 1917. So Paulo: Perspectiva, 1974, p.126.)
Sem a participao das foras locais, sem uma organizao a partir de baixo dos camponeses
e operrios, por si mesmos, impossvel construir uma nova vida. Poderia responder-m
e que os sovietes serviram precisamente para esta funo de criar uma organizao a part
ir de baixo. Mas a Rssia hoje uma Repblica Sovitica s no nome. (...) No momento atua
l, so os comits do partido e no os sovietes que governam a Rssia. E sua organizao pade
ce de todos os defeitos da organizao burocrtica.
(Kropotkin, P. "CARTA A LNIN", 04.03.1920. In: Tragtenberg, M. (org.). Kropotkin.
Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, p. 179.)
Aps a leitura dos dois fragmentos, relativos Revoluo Russa de 1917, considere as af
irmaes a seguir:
I - No primeiro fragmento, o mencionado "governo provisrio" o governo czarista, v
igente na Rssia antes da revoluo de 1917, e derrubado por esta.
II - A "paz democrtica" proposta a todas as naes, mencionada no primeiro fragmento,
refere-se suspenso da participao russa na Primeira Guerra Mundial.
III - O segundo fragmento, escrito dois anos e meio aps o primeiro, concorda com
a idia, expressa no primeiro fragmento, de que o poder deve ficar nas mos dos sovi
etes.
IV - O segundo fragmento discorda do primeiro, ao afirmar que o poder deve ficar
com os comits do partido, e no com os sovietes.
V - O segundo fragmento concorda com a idia, indicada no primeiro fragmento, de a
tribuir todo o poder aos sovietes, mas afirma que isso no ocorreu ainda.
Indique quais das afirmaes anteriores so corretas.
a) I, II e V
b) II, III e V
c) I, III, IV
d) III, IV e V
e) I, II e IV
179. (UFRRJ) "A sociedade burguesa moderna, que brotou das runas da sociedade feu
dal, no aboliu os antagonismos de classes. No fez seno substituir novas classes, no
vas condies de opresso, novas formas de lutas s que existiam no passado."
(MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista "Obras Escolhidas". So Paul
o, Alfa-Omega,1953. p.22. v.1.)
O elemento presente na Revoluo Russa de 1917 que caracteriza a luta de classes, ap
ontada no Manifesto Comunista, publicado em 1848,
a) a transformao profunda e permanente, conduzida pela burguesia atravs dos avanos t
ecnolgicos.
b) o apoio do czar russo luta contra a explorao burguesa, promovido pelo proletari
ado, exemplificando a solidariedade entre as classes sociais.
c) a liderana revolucionria, assumida pelos camponeses, confirmando a fora de mobil
izao dos mais espoliados.
d) o carter transnacional do capitalismo, que permitiu a unidade do proletariado
nos pases vizinhos Rssia e a posterior invaso e tomada do Pas.
e) o confronto entre o proletariado e as foras dominantes (czar, exrcito e burgues
ia), indicando que a luta de classes est no centro da histria de qualquer sociedad
e.
180. (PUCSP) Leia o trecho a seguir:
"O povo estava farto da guerra e havia perdido toda a confiana no czar. (...) O p
rprio czar fora para o Quartel General para proteger-se; e quando tentou voltar p
ara Petrogrado os trabalhadores ferrovirios detiveram seu trem. Todo o mecanismo

da monarquia havia parado; o czar (...) havia tentado dissolver a Quarta Duma, t
al como fizera com as anteriores, mas desta vez os parlamentares se recusaram a
se dispersar, e formaram um Comit Provisrio, que nomeou o Governo Provisrio."
(Wilson, Edmund. Rumo Estao Finlndia. SP: Companhia das Letras, 1987).
Sobre as circunstncias em que se desenvolveram os fatos descritos acima, correto
afirmar que
a) a derrubada da monarquia, em maro de 1917, na Rssia, foi conduzida pelos bolche
viques - parlamentares que controlaram o poder na Duma, durante todo o Governo P
rovisrio.
b) a precipitao do processo revolucionrio russo foi produzida pela manuteno desse pas
na Primeira Guerra Mundial, o que resultou em 4 milhes de baixas, aproximadamente
.
c) os sovietes - comits locais de trabalhadores - funcionaram, desde sua criao em 1
906, sob liderana dos bolcheviques, que buscavam espao de atuao no governo czarista.
d) as movimentaes sociais que resultaram na queda da monarquia russa, em 1905, tor
naram-se conhecidas como "Ensaio Geral", j que funcionaram como antecmara da revol
uo socialista.
e) o deputado Kerensky representou, no governo provisrio, em 1917, as posies menche
viques que, com a palavra de ordem "Todo Poder aos Sovietes", reivindicavam maio
r participao popular.
181. (UFPE) A Revoluo russa de 1917 estabeleceu uma nova ordem poltica, econmica e s
ocial. Para o triunfo da revoluo contribura:
a) a existncia na Rssia de uma nica classe social formada pelos camponeses.
b) a incompetncia do governo czarista, associada ao despotismo da aristocracia e
extrema misria dos camponeses e das classes operrias.
c) a distribuio de terras aos camponeses.
d) a nacionalizao dos meios de produo, promovida no governo de Nicolau II.
e) a indiferena da Igreja Ortodoxa Russa.
182. (UFF) A Revoluo Russa, que iniciou o processo de construo do socialismo na anti
ga URSS, teve o seu desfecho, em 1917, marcado por dois momentos. O primeiro, em
fevereiro, quando os mencheviques organizaram o governo provisrio e o segundo, e
m outubro, quando os bolcheviques assumiram a conduo da revoluo e a tornaram vitorio
sa. A respeito dos mencheviques e bolcheviques, afirma-se:
I) Os mencheviques defendiam a construo do socialismo por meio de alianas com os bu
rgueses ligados ao grande capital.
II) Os bolcheviques consideravam o capitalismo consolidado na Rssia e pretendiam
a mobilizao das massas em direo ao socialismo, sem quaisquer alianas com os setores b
urgueses.
III) Mencheviques e bolcheviques eram denominaes decorrentes da origem geogrfica do
s revolucionrios: os mencheviques tinham sua origem social nos ncleos urbanos e os
bolcheviques estavam ligados a bases rurais.
Com relao a estas afirmativas, conclui-se que:
a) Apenas a I e a II so corretas.
b) Apenas a I e a III so corretas.
c) Apenas a II e a III so corretas.
d) Apenas a II correta.
e) Apenas a III correta.
183. (FGV) Entre os dez melhores trabalhos jornalsticos deste sculo escolhidos nos
EUA est o de John Reed, Os dez dias que abalaram o mundo . Tal reportagem enfocou o
s acontecimentos da:
a) Queda do Muro de Berlim em 1989;
b) Revoluo Russa de 1917;
c) formao do III Reich na Alemanha em 1933;
d) interveno alem na Polnia em 1939;
e) crise provocada pelo escndalo Watergate iniciada em 1972.
184. (PUCRS) Em 1917, liderados por Lnin e Trotski, os bolcheviques ganharam popu

laridade com as "Teses de Abril", enunciadas na plataforma "paz, terra e po", que
propunha
a) a manuteno da Rssia na Primeira Guerra Mundial, a conquista da Manchria e a formao
dos sovietes.
b) a sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial, a instaurao de uma monarquia parlamen
tar e a formao da Guarda Vermelha.
c) a entrada da Rssia na Primeira Guerra Mundial, a instalao da ditadura do proleta
riado e a adoo de uma nova poltica econmica (a NEP).
d) a manuteno da Rssia na Primeira Guerra Mundial, o domnio dos estreitos de Bsforo e
Dardanelos e a formao de um parlamento (DUMA).
e) a sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial, a diviso das grandes propriedades en
tre os camponeses e a regularizao do abastecimento interno.
185. (PUCRS) Responder questo com base nas afirmativas abaixo, sobre a Revoluo Russ
a de 1917.
I. A Revoluo teve origem no fracasso das negociaes diplomticas entre Rssia e Alemanha
em torno da cidade de Dantzig e do desejado Corredor Polons.
II. A Revoluo caracterizou-se como um movimento liberal, organizado pelos intelect
uais orgnicos dos Sovietes dos Camponeses, Burgueses e Operrios.
III. As questes sociais relacionadas terra, carncia de abastecimento (e fome crnica
) e permanncia da Rssia na Primeira Guerra foram fundamentais para a ecloso dessa R
evoluo.
IV. Trotsky e Stalin divergiram quanto aos rumos da revoluo, j que o primeiro defen
deu o "socialismo em um s pas", ao passo que o segundo props a "revoluo permanente".
V. A revoluo resultou na sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial em 1917, por Lnin c
onsiderar esta uma guerra imperialista.
A anlise das afirmativas permite concluir que correta a alternativa.
a) I, II e III
b) I, III e IV.
c) I, III e V.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
186. (FGV) "Come anans, mastiga perdiz. Teu dia est prestes, burgus"
(Vladimir Maiakvski, trad. de Augusto de Campos. Schnaiderman, B. et al. Maiakvski
- "Poemas", So Paulo, Perspectiva, 1992, p. 82.)
"Come Anans... um exemplo de poesia de luta. Jornais dos dias da Revoluo de Outubr
o noticiaram que os marinheiros revoltados investiam contra o palcio de inverno c
antando esses versos. fcil compreender sua popularidade: o dstico incisivo, de rit
mo to martelado, feio de provrbios russos, fixava-se naturalmente na memria e convida
va ao grito, ao canto."
(Schnaiderman, B. et al. Maiakvski - "Poemas", So Paulo, Perspectiva, 1992, p. 19.
)
A poesia citada foi elaborada no contexto
a) da resistncia russa ao avano das tropas de Napoleo no incio do sculo XIX.
b) dos ataques russos cidade de Stalingrado, tomada pelos nazistas em 1942.
c) dos grupos contrrios a Mikhail Gorbatchov em 1991.
d) da revoluo socialista na Rssia, em 1917.
e) da invaso russa ao Afeganisto, em 1979.
187. (UFF) O perodo que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) mostrou u
m panorama de crise, evidenciado pela fora dos movimentos sociais liberais, socia
listas e anarquistas, em decorrncia dos primeiros sinais de fracasso da expanso im
perialista. Tais sinais foram expressivos na Rssia dos czares, onde provocaram o
avano das desigualdades e a ecloso de movimentos grevistas, como o de 1905, que pr
enunciavam a revoluo. Esse clima na Rssia decorreu, de vrios fatores, dentre os quai
s se destacam:
a) os investimentos financeiros realizados por ingleses e franceses, que aumenta
ram as diferenas sociais e as desigualdades entre cidade e campo, estimulando os
movimentos sociais e a corrida expansionista dos czares.

b) os processos de financiamento da economia agrria, que melhoraram as condies de v


ida do campesinato, dificultando o desenvolvimento industrial, promovendo o dese
mprego nas grandes cidades e aumentando a tenso social.
c) os problemas de relacionamento entre as grandes reas geladas improdutivas, que
dificultaram o deslocamento da populao e limitaram a remessa de alimentos para as
grandes cidades, dando origem aos movimentos sociais urbanos liderados, desde o
final do sculo XIX, pelos bolcheviques.
d) os conflitos entre os pases imperialistas em funo das limitaes do mercado russo, q
ue motivaram o apoio da Frana aos movimentos sociais rurais e o apoio da Inglater
ra, aos urbanos.
e) os projetos de desenvolvimento criados pelos czares, que levaram ao aumento d
esregrado dos impostos e ao beneficiamento das regies europias em detrimento das re
as rurais dominadas pelo Japo, originando os movimentos contrrios monarquia.
188. (UFRS) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmaes, refere
ntes Revoluo Russa.
(
) Ela resultou na formao do primeiro Estado socialista do mundo, provo
cando uma ruptura no sistema capitalista mundial e influenciando os movimentos r
evolucionrios no ps-guerra.
(
) Ela foi fundamentada nas Teses de Abril, de Lnin, em que este defen
dia a aliana do proletariado com a burguesia e a formao de um governo de conciliao de
classes como forma de derrotar os setores aristocrticos.
(
) Ela teve no Ensaio Geral, apesar da derrota, um
importante acmul
o de experincia revolucionria, particularmente com o surgimento dos primeiros sov
ietes.
(
) A intensa luta pelo poder entre Lnin e Trotsky impediu a tomada do
poder pelos bolcheviques, em fevereiro de 1917, postergando o avano revolucionrio
at outubro do mesmo ano.
(
) Os sovietes foram o ncleo propulsor da articulao das foras revolucionri
as lideradas pelos bolcheviques.
A sequncia correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo,
a) V - F - V - F - V.
b) F - F - F - V - F.
c) V - F - F - V - V.
d) F - V - V - F - V.
e) V - V - F - V - F.
189. (CFTMG) Na Rssia, a Nova Poltica Econmica (NEP), de 1922,
a) implantou o "comunismo de guerra" para promover a eliminao dos menchevistas.
b) restabeleceu o princpio da liberdade de comrcio interno para recuperao da economi
a.
c) fortaleceu o carter internacional da Revoluo Socialista para coletivizar o capit
al financeiro.
d) consolidou o poder do Soviete Supremo sustentado pelo Conselho dos Comissrios
do Povo.
190. (UFTPR) Em 1917, o governo czarista russo sofria a oposio de vrias foras poltica
s, especialmente dos mencheviques e dos bolcheviques. s dificuldades econmicas e r
esistncias ao absolutismo dos Romanov somaram-se os efeitos da Primeira Guerra Mu
ndial e as derrotas russas. Em fevereiro de 1917, o czar Nicolau II foi deposto
com a revoluo liberal liderada por Kerensky. Sobre o desenrolar da Revoluo Russa e s
urgimento da URSS INCORRETO afirmar que:
a) o governo de Kerensky, ao manter a Rssia na Primeira Guerra, enfraqueceu-se, f
avorecendo seus opositores, liderados por Lnin, que defendia as "teses de abril",
sintetizadas no slogan "paz, terra e po".
b) em outubro (novembro no calendrio gregoriano) de 1917, teve incio a Revoluo Socia
lista, liderada por Lnin, que fez o Tratado de Brest-Litovsk, que tirou a Rssia da
Primeira Guerra.
c) a resistncia nacional e internacional ao governo revolucionrio socialista mergu
lhou a Rssia numa sangrenta guerra civil, contrapondo os "vermelhos" (revolucionri

os) contra os "brancos" (monarquistas, reacionrios e imperialistas). Com a vitria


dos seguidores de Lnin, o governo socialista implementou a NEP (Nova Poltica Econmi
ca), ao mesmo tempo em que era constituda a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas
(URSS).
d) a morte de Lnin, em 1924, abriu a disputa pelo poder sovitico entre Stlin, favorv
el ao socialismo num s pas e Trotsky, favorvel internacionalizao da revoluo.
e) Trotsky saiu vitorioso e implantou planos quinquenais de desenvolvimento, nos
quais se procurou a socializao total da economia, ampla burocratizao da administrao e
a eliminao fsica dos opositores ao regime, entre eles, Stlin, assassinado em 1940,
no Mxico.

191. (PUCMG) Em outubro de 1917, os bolcheviques assumiram o poder na Rssia. A Re


voluo Russa de 1917 anunciou o fim do capitalismo e o incio do comunismo em escala
planetria. Sobre a Revoluo Russa e a consolidao do socialismo sovitico, todas as afirm
ativas esto corretas, EXCETO:
a) Revelou-se um movimento de carter radical, visto que morreram milhares de home
ns defendendo suas posies e impondo um sacrifcio populao russa em nome de uma revolu
ocial.
b) Foi um movimento de ruptura no processo do antigo Imprio Russo. A demolio quase
instantnea do regime czarista significou uma mudana no destino da Rssia e da Europa
.
c) Revelou-se como um movimento perverso. A ascenso do comunismo demonstrou um so
cialismo com regime autoritrio comparvel aos governos totalitrios da Europa.
d) Foi um movimento isolado no processo de modernizao da Rssia empreendido pelo Cza
r, refletiu os anseios do grupo dos camponeses pela coletivizao da terra.
192. (UEL) Compreender o processo revolucionrio socialista ocorrido na Rssia de 19
17 implica discernir historicamente os seus autores e as atitudes assumidas por
eles. Desta forma, pode-se afirmar.
a) O partido comunista russo, criado por Marx e Engels em pleno vigor da lei de
exceo imposta pelo Czar Nicolau II, adotou tticas de guerrilha de elevada eficcia sci
o-poltica, vencendo assim a guerra revolucionria.
b) O processo revolucionrio Leninista colocou um ponto final no perodo feudal sovit
ico dos Petrogrados, unindo os comerciantes revolucionrios das principais cidades
e os camponeses como anteriormente havia ocorrido na Revoluo francesa de 1789.
c) O comandante do exrcito bolchevique, Stalin, assumiu o poder no processo revol
ucionrio expulsando o Czar e nomeando como seu lder no congresso socialista, Trots
ki, organizador das barricadas sindicais na Praa Vermelha.
d) Marx e Bakunin elaboraram os princpios revolucionrios de uma sociedade socialis
ta, no entanto, devido aos intensos debates entre eles sobre a forma como o proc
esso deveria ocorrer, distanciaram-se, tornando-se adversrios.
e) Proudhon, exilado na Rssia, organizou os operrios em sindicatos comunistas que,
na revoluo, se integraram ao exrcito vermelho chefiado por Kerensky, estabelecendo
a estratgia da guerra total contra o exrcito branco.
193. (FATEC) "Os sofrimentos dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a assoc
iar espontaneamente o regime capitalista e a guerra, a considerar que esta guerr
a no era a 'sua guerra'; o prestgio das classes dirigentes, que no souberam evitar
o conflito, nem abrevi-lo ou poupar as vidas humanas, debilitou-se tanto mais qua
nto o enriquecimento rpido e espetacular de toda uma parte dessas classes contras
tava com o luto e a aflio das massas. Por um momento submergidos, no incio das host
ilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe reaparecem, mais vigoro
sos e exacerbados por quatro anos de misria. As classes dirigentes tm conscincia do
fato, e o medo do contgio revolucionrio cria em seu meio um intenso terror que se
manifesta na vontade de destruir este novo Estado, onde, pela primeira vez, o s
ocialismo transporta-se do terreno da teoria para o das realidades. A unio do mun
do branco est rompida; doravante no haver mais neutros; conscientemente ou no, em re
lao Revoluo Russa - objeto de receios e repulsa para uns, de esperana para outros - q
ue se classificaro governos, partidos e simples particulares."
(CROUZET, M. - HISTRIA GERAL DAS CIVILIZAES - A POCA CONTEMPORNEA)

A partir da descrio do autor, correto afirmar que:


a) o socialismo seria a nica soluo para evitar uma luta de classes.
b) o medo do socialismo levaria o empresariado a apoiar aes contrrias, e isso provo
cou, mais tarde, o estabelecimento do fascismo e do nazismo.
c) a passagem das idias do socialismo prtica levou toda a Europa a se conscientiza
r do perigo comum.
d) a unio do mundo branco rompeu-se e, aps a Revoluo Russa, provocou reflexos imedia
tos na libertao dos povos coloniais.
e) a Europa saiu da guerra mais nivelada politicamente, pois a guerra acabou com
as grandes fortunas, dando chances para uma estabilizao scio-econmica.
194. (UERJ) A rota de coliso entre civilizaes dominar a poltica mundial, sustenta o c
ientista poltico americano Samuel Huntington. (Revista Veja 25 anos: Reflexes para
o futuro. 1992.)
Se hoje se vislumbra um conflito entre civilizaes, no incio do sculo XX a reao do ocid
ente contra a Revoluo Russa gerou uma tenso que evidenciava um profundo antagonismo
ideolgico. A alternativa que identifica essa contraposio :
a) Comunismo x Capitalismo
b) Liberalismo x Anarquismo
c) Democracia Liberal x Nazi-Fascismo
d) Socialismo Utpico x Socialismo Cientfico
195. (FUVEST) Qual das seguintes afirmaes explica, sinteticamente, o fim da Unio So
vitica?
a) O regime entrou em colapso porque os dirigentes estavam desmoralizados, desde
as denncias de Kruschev no XX Congresso do Partido.
b) O regime deixou de ser sustentado pelo exrcito, adversrio tradicional do partid
o comunista.
c) A vitria militar dos Estados Unidos na guerra fria tornou invivel a manuteno do r
egime.
d) O colapso do regime deveu-se crise generalizada da economia estatal, combinad
a com o fracasso da abertura controlada de Gorbachev.
e) Os lderes soviticos abandonaram a crena no socialismo e decidiram transformar a
Unio Sovitica em um pas capitalista.
196. (FUVEST) H oitenta anos, a Rssia era forte por causa do dinamismo revolucionrio
do comunismo, incluindo o poder de atrao da sua ideologia. H quarenta anos, a Rssia
Sovitica era forte por causa do poderio do Exrcito Vermelho. Hoje, a Rssia de Puti
n forte por causa do gs e do petrleo.
Timothy Garton Ash, historiador ingls, janeiro de 2007.
Do texto, depreende-se que a Rssia
a) manteve inalterada sua posio de grande potncia em todo o perodo mencionado.
b) recuperou, na atualidade, o seu papel de pas lder da Europa.
c) conheceu perodos de altos e baixos em funo das conjunturas externas.
d) passou de fora poltica, a fora militar e desta, a fora econmica.
e) conservou, sempre, a sua preeminncia graas ao incomparvel poderio militar.

197. (IBMEC) Sobre alguns dos antecedentes da Revoluo Russa de 1917, correto afirm
ar que:
a) A Rssia entrou na Primeira Guerra Mundial ao lado da Alemanha e do Imprio Austr
o-Hngaro contra a Trplice Entente. A esmagadora derrota sofrida pelos russos e a s
ituao desesperadora da populao pobre desencadeou uma srie de manifestaes que culminara
com a queda do Czar.
b) Em 1905, aps uma srie de episdios como a revolta do Potemkin e a Greve Geral dos
trabalhadores, os bolcheviques desfecharam um golpe contra o Czar Nicolau II. E
m 1917 ocorreu um golpe dentro do golpe, com Lnin assumindo o poder e fundando a
URSS.
c) Em 1904 a Rssia entrou em guerra com o Japo e foi derrotada. Esse conflito repe
rcutiu na sociedade russa, desencadeando vrios episdios que deram origem Revoluo de
1905, considerada por Lnin um ensaio geral para a Revoluo de 1917.

d) Aproveitando a situao de descontrole do governo do Czar Nicolau II, Lnin voltou


de seu exlio na Finlndia e desfechou um golpe contra a monarquia russa em 1905.
Governou junto com Kerensky, do grupo Menchevique, at 1917 quando Stalin assumiu
o poder.
e) Aps a revolta do Potemkin, Stalin comandou uma tomada do Kremlin, depondo o Cz
ar Nicolau II e retirando a Rssia da Primeira Guerra Mundial. Os bolcheviques tom
aram o poder e instalaram o sistema de sovietes, criando a URSS.
198. (MACKENZIE) Na verdade, independente do fato de Stlin ver-se como um novo Ro
bespierre, os comunistas estrangeiros do perodo antifascista encontraram algum co
nforto, quando avaliavam os julgamentos e expurgos (...), na idia de que estes er
am to justificados pela necessidade quanto havia sido o Terror ( ) Talvez, em outro
s pases, onde a palavra Terror no sugerisse to prontamente episdios de glria nacional
e triunfo revolucionrio, essa comparao tenha sido evitada. Contudo, difcil no concor
dar com Isaac Deutscher, que Stlin pertencia famlia dos grandes dspotas revolucionri
os, como Cromwell, Robespierre e Napoleo.
Eric Hobsbawm
Assinale a alternativa que cita as respectivas revolues, das quais participaram Stl
in e Robespierre.
a) Revoluo Americana e Revoluo Liberal do Porto
b) Revoluo Comunista e Revoluo Inglesa
c) Revoluo Cubana e Revoluo Chinesa
d) Revoluo Russa e Revoluo Francesa
e) Revoluo Alem e Revoluo Italiana

199. Na medida em que o Governo Provisrio consolidar os progressos da Revoluo, ser p


reciso apoi-lo; na medida em que aquele governo se tornar contra-revolucionrio, se
r inadmissvel que se o sustente. Relatrio de Josef Stlin Conferncia Bolchevique, em 2
9 de maro de 1917 No trecho do relatrio citado, o autor faz referncia:
a) s causas polticas da revolta dos marinheiros do encouraado Potemkim, o maior nav
io de guerra da Rssia.
b) ao governo que emergiu da Revoluo de Fevereiro (maro pelo calendrio ocidental), q
ue derrubou o regime czarista.
c) ao dos Sovietes aps o Domingo Sangrento, responsvel pela organizao de greves e man
festaes em toda a Rssia.
d) dissoluo do governo provisrio pela Duma, assemblia de representantes dos soldados
, camponeses e operrios russos.
e) Revoluo Bolchevique, liderada por Vladimir Ilitch Ulianov Lnin, que implantou o
Socialismo e criou a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas.
200. (UFES) A "Nova Poltica Econmica" do governo sovitico (conhecida no Ocidente co
mo NEP) foi uma medida:
a) implementada por Lnin com o objetivo de promover o desenvolvimento econmico do
campo.
b) implantada por Stalin com vistas a aprofundar o chamado "Comunismo de Guerra"
.
c) adotada por Kruschev para promover uma industrializao macia e o capitalismo de E
stado.
d) implementada por Gorbachev para combater a pobreza no campo e reintroduzir o
princpio de mercado.
e) implantada por Lnin para promover o recuo do "Comunismo de Guerra" e o estabel
ecimento do capitalismo de Estado.
201.(FTC/BA) - Faculdade de Tecnologia e Cincias - O senhor Getlio Vargas no deve s
er candidato presidncia. Candidato, no deve ser eleito. Eleito, no deve tomar posse
. Empossado, devemos recorrer revoluo para impedi-lo de governar.
(Lacerda. In: Campos, p. 255.)
Em relao ao contexto histrico brasileiro, no qual se insere o discurso do deputado
Carlos Lacerda, correto afirmar:
A - As palavras do deputado foram profticas, uma vez que o Golpe Militar de 1964

afastou o presidente Getlio Vargas, definitivamente, do poder.


B - A eleio de Getlio Vargas, em 1950, deu incio ao perodo da histria brasileira conhe
cido como Estado Novo, quando as liberdades individuais foram suprimidas.
C - O processo eleitoral referido no texto constituiu as primeiras eleies diretas
presidenciais no Brasil do ps-Guerra, tendo Getlio Vargas sido eleito, com o apoio
da maioria dos partidos polticos.
D - Getlio Vargas, durante o seu novo mandato, desenvolveu uma poltica econmica vol
tada para a defesa das riquezas nacionais e de investimentos em setores estratgic
os, como a energia e a siderurgia.
E - A antiga rivalidade entre o Presidente e o deputado Carlos Lacerda sofreu pr
ofundas transformaes no decorrer do novo mandato, tendo o Deputado se tornado o pr
incipal defensor da nova poltica econmica adotada e da continuidade do governo pop
ulista de Vargas.
202.(UEG) - Universidade Estadual de Gois - : Em 1938, a polcia de Alagoas venceu
o bando de Lampio e degolou seus dez principais integrantes, inclusive a clebre M
aria Bonita. Desde ento, criou-se um rico imaginrio popular sobre o cangao. Sobre a
organizao poltica nordestina e sua relao com o cangao, marque a alternativa correta:
A - A derrota de Lampio foi considerada um ato de justia, uma vez que o cangao ameaa
va, sobretudo, os pequenos proprietrios e a populao de agregados que viviam nas faz
endas.
B - A derrota de Lampio teve como contrapartida o estabelecimento de uma nova ord
em poltica em que os direitos dos cidados no campo, principalmente no que diz resp
eito legislao trabalhista, foram assegurados na forma da lei.
C - No Nordeste, predominavam as relaes familiares e de compadrio. Lampio associara
-se, muitas vezes, a fazendeiros e era percebido como um justiceiro no serto nord
estino.
D - A morte de Lampio representou uma derrota para a oligarquia nordestina, pois
Lampio era um servidor dos ricos coronis do serto.
E - A morte de Lampio propiciou a formao de um pacto poltico entre fazendeiros e aut
oridades, visando a fomentar uma poltica de distribuio de terras para evitar a form
ao de novos bandos armados.
203.(UFPB) - Universidade Federal da Paraba As grandes navegaes martimas dos sculos
XV e XVI, bem como as conquistas delas decorrentes, causaram fortes impactos sob
re pases da Europa ocidental, em todos os mbitos: econmico, social, poltico e cultur
al.
Nesse sentido, identifique a alternativa que contempla corretamente dois desses
impactos das navegaes martimas e das conquistas dos incios da modernidade sobre a cu
ltura europeia:
A - O enfraquecimento de uma viso eurocntrica de mundo e a construo de uma postura d
e tolerncia ao multiculturalismo.
B - A difuso generalizada das prticas religiosas africanas e a adoo do cardpio alimen
tar das culturas indgenas americanas.
C - O desencadeamento da Revoluo Cientfica e a criao das bases da cultura renascentis
ta.
D - A incorporao das novas terras conquistadas aos domnios dos Estados colonizadore
s e o consequente enfraquecimento dos Estados nacionais ingls e francs.
a indgena
e a descoberta de uma nova n
E - O encontro cultural com uma nova etnia
atureza (fauna e flora) a americana.
204.(IFPI) - Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Piau - Apesar do s
istema feudal ter no meio rural seu ncleo bsico de convivncia social, um erro pensa
r que a vida urbana desapareceu da Europa durante a Alta Idade Mdia.
Sobre esse perodo, pode-se afirmar que:
A - a origem das cidades eram as mais diversas, como as surgidas na Europa Centr
o-Ocidental, em que os chefes guerreiros germnicos, aps a sua morte, eram sepultad
os em mausolus, que atraiam diversos guerreiros e, logo aps, surgiam os aglomerado
s urbanos.
B - Cidades e vilas romanas continuaram a existir, e muitas delas desempenharam

importante papel no processo da retomada da vida urbana, que aconteceu principal


mente no tocante s atividades comerciais e artesanais, mesmo em meio a uma econom
ia de base rural.
C - O crescimento das cidades se dava com planejamento meticuloso das autoridade
s feudais, que por sua vez exerciam rgido controle sobre as mesmas, controlando o
fluxo de pessoas e mercadorias, exigindo o pagamento de uma quantidade em dinhe
iro quando da doao das Cartas de Foral, o que sem dvida, contribua para garantir aos
senhores feudais uma riqueza mvel.
D - A cidade desta fase medieval um microcosmo do capitalismo .
E - As cidades medievais que haviam conseguido fortificar-se contra as invases brb
aras, passaram a ocupar uma rea muito maior do que poca do Imprio Romano.
205 (UESPI) - Universidade Estadual do Piau As corporaes de ofcio movimentaram a vid
a econmica das cidades medievais na Europa, onde a ideia do lucro era:
A - aceita, devido s influncias de uma burguesia que se expandia no comrcio da poca,
sobretudo no mundo urbano.
B - condenada pela prevalncia de uma mentalidade religiosa que defendia a existnci
a do justo preo no comrcio.
C - malvista, apenas, por aqueles que estavam ligados ao clero catlico, dono das
maiores corporaes da poca.
D - praticada por todas as corporaes, pois no havia influncias da Igreja nas ativida
des econmicas das cidades.
E - restrita s corporaes existentes nas cidades italianas, no sendo aceita pelas cid
ades da Europa Central.
206 (FURG/RS) - Fundao Universidade Federal do Rio Grande as afirmativas abaixo re
lacionadas Baixa Idade Mdia:
I A Banalidade era o tributo cobrado na transferncia do lote de terra de um servo
falecido a seus herdeiros que continuavam pagando aos senhores uma porcentagem
sobre a produo.
II O perodo marca o incio das invases na Europa Ocidental, a desarticulao da economia
agrcola e o isolamento da populao em pores de terras chamadas de Feudos.
III O movimento cruzadista definido como sendo uma srie de expedies armadas, realiz
adas pelos cristos, com o propsito de romper o cerco imposto Europa desde o sculo V
III.
IV As vilas e as cidades cresceram to rapidamente que, por volta do sculo XIV, em
algumas regies, metade da populao havia sido deslocada para atividades comerciais e
artesanais.
V As Corporaes de Ofcio ou Guildas estimulavam o lucro, combatiam o poder da Igreja
, limitavam o comrcio feito por estrangeiros e controlavam os preos dos produtos.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas:
A - I e IV
B - III e IV
C - II e V
D - III e V
E - I e II
207 (UFCSPA/RS) - Fundao Universidade Federal de Cincias da Sade de Porto Alegre
O filme O Nome da Rosa (1986) de Jean-Jacques Annaud, aborda as mortes misterios
as que ocorrem num mosteiro beneditino durante a Baixa Idade Mdia, onde as vtimas
apresentam os dedos e as lnguas roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, n
a qual poucos monges tm acesso s publicaes. A chegada de um monge franciscano, inter
pretado por Sean Conery, acaba por elucidar o verdadeiro motivo dos crimes.
Sobre a Baixa Idade Mdia, perodo histrico em que se passa o filme citado, analisar
os itens abaixo:
I Tratou-se de um perodo em que, paulatinamente, as cidades medievais foram assum
indo o papel de entroncamento das rotas comerciais.
II Na esfera social, foi marcada pela projeo da burguesia e sua aliana com o rei.
III Politicamente, foi marcada pela formao das monarquias centralizadas representa
das pelos reis absolutistas.

IV
Neste perodo, as grandes transformaes provocadas pela expanso comercial afetaram
o monoplio cultural da Igreja. De fato, o crescimento do comrcio e o contato cada
vez mais intenso e frequente com os outros povos, fizeram com que os homens euro
peus adquirissem outros valores, deixando de subordinar sua vida a uma vontade di
vina .
Est(o) CORRETOS(S):
A - Somente o item IV.
B - Somente o item III e IV.
C - Somente os item I, II e III.
D - Somente os itens I,II e IV.
E - Todos os itens.
208 (PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo
A presena de rios ou a proximidade do mar foram decisivas para o desenvolvimento
de cidades e sociedades antigas. Um exemplo disso :
A - a importncia do rio Nilo, na Antiguidade, na integrao das vrias sociedades do Or
iente Prximo e na unio dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egito, evitando a invaso
da regio por outros povos.
B - o papel exercido pelo Bsforo, que corta a atual Istambul, antes chamada de Co
nstantinopla e de Bizncio, e sempre assegurou a hegemonia internacional do povo q
ue vivesse sua volta.
C - a diviso de terras provocada pelos rios Tigre e Eufrates, que isolavam geogra
ficamente os vrios grupos que viviam na antiga Mesopotmia e instigaram conflitos p
rolongados entre eles.
D - o controle do Mar Mediterrneo por rabes e fencios no decorrer de toda a Idade Md
ia, permitindo-lhes invadir territrio europeu e impedir a circulao de embarcaes milit
ares inglesas e francesas.
E - a posio geogrfica de Veneza, no norte do Mar Adritico, que lhe permitiu ser pont
o de partida de Cruzadas e ter participao ativa no comrcio medieval de especiarias
e sedas do Oriente.
209 (UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo : Houve, nos ltimos sculos da I
dade Mdia ocidental, um grande florescimento no campo da literatura e da arquitet
ura. Contudo, se no mbito da primeira predominou a diversidade (literria), no da s
egunda predominou a unidade (arquitetnica).
O estilo que marcou essa unidade arquitetnica corresponde ao:
A - renascentista.
B - romnico.
C - clssico.
D - barroco.
E - gtico.
210 (UFES) - Universidade Federal do Esprito Santo - Questo 16:
Urbanizao o processo de crescimento da populao urbana em ritmo mais acelerado que o
do crescimento da populao rural, ou seja, o resultado da transferncia da populao rura
l para o meio urbano. Esse processo sinaliza a transio de um padro de vida econmica
apoiado na produo agrcola fechada e autossuficiente para outro, baseado na indstria,
no comrcio e nos servios.
(MAGNOLI, D.; ARAJO, R. Projeto de ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2004. p
. 166.)
No caso da Europa, a passagem de uma economia agrcola para uma economia baseada n
o comrcio e nos servios tem suas razes histricas no Renascimento Comercial e Urbano
do sculo XI, muito embora a urbanizao que hoje afeta o globo tenha se afirmado some
nte a partir da Revoluo Industrial do sculo XVIII. Nesse sentido, considere as segu
intes afirmativas:
I - Desde fins do sculo X e, sobretudo, no decorrer do sculo XI, verifica-se o cre
scimento populacional na Europa Ocidental em virtude da reduo do ndice de mortalida
de e do aumento da produo agrcola, o que ir favorecer a expanso urbana.
II - Os critrios usados para definir o urbano e o rural so universais e servem par
a definir o

Nvel de urbanizao de um pas (desenvolvido ou no), facilitando os estudos comparativos


.
III - A partir do sculo X, muitas cidades, na Europa, so repovoadas ou fundadas, s
urgindo algumas delas junto a castelos fortificados, outras em locais que congre
gavam peregrinos outras em locais de feira ou encruzilhadas terrestres e fluviai
s.
IV - Atualmente, os nveis de urbanizao podem ser considerados baixos nos pases asitic
os embora sejam pases que apresentem grande contingente de populao urbana.
V - Desde a sua fundao, as cidades medievais estavam isentas do controle exercido
pelos reis e pela nobreza feudal sobre os citadinos, que logo se tornaram os pri
ncipais articuladores dos movimentos de resistncia camponesa contra a explorao feud
al.
CORRETO apenas o que se afirma em:
A - I, II e III.
B - I, II e IV.
C - I e III.
D - III, IV e V.
E - IV e V.

211(UPE) - Universidade de Pernambuco - Questo 17:


No incio da modernidade, as mudanas no pensamento econmico contriburam para reforar o
crescimento da burguesia e seus projetos de dominar politicamente a sociedade.
As ideias dos economistas clssicos, dentre eles Adam Smith, defendiam a (o):
A - centralizao econmica, com incentivo ao comrcio e importao de mercadorias das col
s europeias.
B - fim das prticas econmicas mercantilistas, considerando a diviso do trabalho com
o importante prtica para a expanso econmica.
C - expanso das fronteiras agrcolas, com a produo voltada para o fortalecimento do m
ercado interno.
D - presena do Estado no controle das atividades agrcolas, incentivando o aumento
da mo-de-obra assalariada.
E - regulamentao da economia, fazendo da presena do Estado a base de sustentao da pro
duo de riquezas.
212 (UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina - Questo 18:
Por muito tempo a Idade Mdia europeia foi sinnimo de Idade das Trevas, marcada pel
a paralisao das atividades culturais. Essa imagem distorcida foi modificada atualm
ente pelos historiadores que a destacam como um perodo de grande atividade cultur
al.
Acerca desse tema, todas as alternativas esto corretas, exceto:
A - A Idade Mdia revelou o homem como o centro do universo, princpio filosfico do a
ntropocentrismo.
B - O surgimento de vrias universidades medievais, a partir do sculo XIII, est rela
cionado, de modo geral, ao desenvolvimento do comrcio e das cidades.
C - As Cruzadas ocorridas durante a Idade Mdia promoveram um maior contato entre
o Ocidente e o Oriente, estimulando o comrcio e promovendo trocas culturais.
D - Embora a maior parte da populao europeia fosse analfabeta, os mosteiros mediev
ais concentravam o saber em suas imensas bibliotecas repletas de manuscritos sob
re todas as cincias.
E - Um dos legados medievais mais importantes foram as catedrais em estilo gtico
com novas tcnicas de construo, muitas delas at hoje aproveitadas na arquitetura mode
rna.
213 (UPF/RS) - Universidade de Passo Fundo - Questo 19: Sobre as cidades europeia
s da Idade Mdia, leia as afirmativas abaixo.
I. Praticamente no havia cidades, pois o comrcio feudal era frgil, sustentado por f
eiras esparsas.
II. Desapareceram depois das invases brbaras, restando pequenas cidades no sul da
Frana.
III. Muitas cidades medievais tiveram seu crescimento relacionado com as grandes

feiras.
IV. Algumas cidades italianas, como Veneza, eram importantes comercialmente.
V. As cidades cresceram com o planejamento do poder pblico e o grande incentivo d
a Igreja Catlica.
Esto corretas apenas:
A - II e V;
B - III e IV;
C - I e V;
D - I e IV;
E - II, III e IV.
214 (UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Sistema familiar: os membros de uma famlia produzem artigos para o seu consumo, e
no para a venda. O trabalho no se fazia com o objetivo de atender ao mercado (...
)
Sistema de corporaes: produo realizada por mestres artesos independentes, com dois ou
trs empregados, para o mercado, pequeno e estvel. Os trabalhadores eram donos tan
to da matria-prima que utilizavam como das ferramentas que trabalhavam (...)
Sistema domstico: produo realizada em casa (...) pelo mestre arteso com ajudantes, t
al como no sistema de corporaes. Com uma diferena importante: os mestres j no eram in
dependentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas depend
iam, para a matria-prima, de empreendedor que se interpusera entre eles e o consu
midor (...)
Sistema fabril: produo para um mercado casa vez maior e oscilante, realizada fora
de casa, nos edifcios do empregador e sob rigorosa superviso. Os trabalhadores per
deram sua completa independncia (...)
(Huberman, p. 115)
Em relao evoluo do sistema de produo, pode-se afirmar:
A - O sistema de produo familiar atendia aos interesses mercantilistas das metrpole
s, na medida em que o Estado Absolutista tinha o controle absoluto sobre a produo
artesanal.
B - O sistema de corporaes de ofcio atendia s necessidades da sociedade medieval, cu
ja produo era restrita aos mercados feudais.
C - O racionalismo renascentista, ao desenvolver a diviso tcnica do trabalho, foi
fundamental para o desenvolvimento das corporaes de ofcio.
D - O surgimento do sistema domstico, provocando o aparecimento do comerciante in
termedirio, atrasou o desenvolvimento da maquinofatura, ao deslocar o capital da
produo para a circulao.
E - O desenvolvimento do sistema fabril foi dificultado pela concorrncia estabele
cida pelos artesos, presos s formas tradicionais de produo.

215 (UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina


Leia o excerto para responder questo a seguir.
H fome. Cada gro de trigo semeado no d mais de trs, ou de quatro, quando o ano realme
te bom. Uma misria. O obsidiante fantasma: atravessar o Inverno, aguentar at a Pri
mavera para ir ento natureza, por brejos e matas, arrancar o sustento, armar cila
das, lanar as redes, procurar as bagas, as ervas, as razes. Enganar a fome. De fat
o, este mundo parece vazio; na verdade, est sobrepovoado. H trs sculos que a populao d
esatou a crescer, desde que abrandaram as grandes vagas de peste que durante os
primrdios da Alta Idade Mdia, haviam assolado o mundo Ocidental.
(DUBY, Georges, 1989, p. 10.)
Assinale a alternativa que contm o grupo social que mais se adapta descrio referent
e ao cenrio medieval acima.
A - A dura realidade da fome que se abatia sobre todos os grupos sociais da orde
m feudal indistintamente.
B - A realidade vivida pelos membros do clero, que, por serem da Igreja Catlica,
praticavam o voto de pobreza.
C - A realidade da massa camponesa, base da sociedade feudal, que enfrentava pero
dos de escassez devido baixa produtividade do cultivo de alimentos, entre outros
fatores.

D - A realidade dos cavaleiros, que no sabiam cultivar a terra.


E - A realidade dos senhores feudais, que ficavam merc da produo dos servos do feud
o.
216 (UFAM) - Universidade Federal do Amazonas:
Embora no princpio do sculo XIV a maioria dos Estados cristos flutuasse ainda no int
erior de fronteiras incertas, o conjunto da Cristandade encontrava-se estabiliza
do. Como disse A. Lewis, era o fim da fronteira . A expanso medieval terminara. Quan
do a Europa voltasse a se expandir no fim do sculo XV, seria outro fenmeno.
LE GOFF, J. A Civilizao do Ocidente Medieval. Bauru: EDUSC, 2005, p. 99.
Aps ler texto com ateno, voc pode depreender que:
A - Durante este perodo existiu um vasto territrio no Ocidente europeu, antes marg
inal, que passou a ser cultivado pela presso do crescimento demogrfico e pelo inte
nso comrcio muulmano;
B - A queda demogrfica iniciada por uma srie de intempries no incio do sculo XIV e ag
ravada pela peste favoreceu o recrudescimento feudal no Ocidente, prejudicando o
desenvolvimento de uma economia monetria;
C - Somente a partir do sculo XV que as frgeis monarquias europeias iniciaram um p
rocesso de centralizao, ao derrotar os senhores feudais com o apoio das camadas mdi
as urbanas;
D - O fenmeno apontado no texto refere-se instalao de um novo sistema de produo estru
turado na acumulao do capital urbano;
E - A primeira metade do sculo XIV findou-se com uma epidemia, denominada de Pest
e Negra, que dizimou um tero da Cristandade, provocando transformaes profundas no m
undo feudal.
217 (PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran A peste negra matou mais da
metade da populao europeia em meados do sculo XIV. Causada pela bactria Yersinia pe
stis, a doena representou uma ameaa s reas mais pobres e infestadas de ratos. A part
ir do contexto das adversidades vividas na Europa desse perodo, marque a alternat
iva CORRETA:
A - Esse perodo tambm marcado pelo fortalecimento do poder e do prestgio do papado.
O ideal medieval de uma comunidade crist unificada e guiada pelo papa foi reforad
o.
B - Marca esse perodo a assinatura do Tratado de Verdun, que acabou com o reino c
onstrudo por Carlos Magno.
C - A peste negra influenciou, positivamente, o fortalecimento do poder dos senh
ores feudais e marcou o declnio das atividades comerciais.
D - O pensamento escolstico de Santo Agostinho (1225-1274) predomina nesse contex
to em detrimento da perspectiva crist de So Toms de Aquino (354-430).
E - Pertence a esse perodo a srie de conflitos conhecida como Guerra dos Cem Anos
(1337-1453). Entre franceses e ingleses, essa guerra se iniciou no sculo XIV, per
durando at o sculo XV, e contribuiu para a formao dos Estados Nacionais ingls e francs
.
218 (EMESCAM/ES) - Escola Superior de Cincias da Santa Casa de Misericrdia de Vitri
a A Peste Negra , catstrofe social e demogrfica, que atingiu a Europa em meados do Sc
ulo XIV, produziu profundos efeitos na Sociedade da poca.
Com base nos conhecimentos sobre esse fato, pode-se destacar entre as principais
consequncias, EXCETO:
A - Queda na quantidade de mo de obra disponvel ocasionada pelo declnio demogrfico.
B - Melhoria na infraestrutura de saneamento das cidades medievais, com a constr
uo de esgotos que fizeram diminuir a disseminao de doenas.
C - Expanso da fome fazendo aumentar a dependncia dos servos em relao aos senhores d
e terra.
D - Revoltas camponesas em consequncia dos tributos cobrados, ocasionando a fuga
dos camponeses para as cidades.
E - Desarticulao da estrutura feudal, provocando, junto a outros fatores, a desint
egrao do feudalismo, fazendo com que os senhores feudais fossem perdendo poder polt
ico. Ao mesmo tempo, fortaleciam-se a burguesia e o poder real.

219 (IFG/GO) - Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois Sobre a gra
nde crise feudal e o incio da transio do feudalismo para o capitalismo, a partir do
incio do sculo XIV, assinale a alternativa incorreta.
A - A recuperao dos solos por meio da rotao de reas, o motor bsico que impulsionara a
economia feudal por trs sculos, acabou se tornando insuficiente para atender as de
mandas da nova estrutura social, no contexto do esgotamento de terras adequadas
e disponveis para o cultivo.
B - A formao dos Estados nacionais foi outra das consequncias imediatas da grande c
rise.
C - A populao continuou a crescer e a produo caiu nas terras inadequadas e disponveis
para o cultivo, nos nveis da tcnica agropecuria existente. Como consequncia, o solo
se deteriorava por causa da pressa e do mau uso e a produo em geral declinava.
D - As estruturas profundas da crise emergiram na forma de conflitos aristocrtico
s, de fome, de epidemias, de revoltas populares e de exacerbao de fanatismos relig
iosos.
E - Novas formas de produo, circulao e consumo, a exemplo do arrendamento em espcie de
terras de propriedade aristocrtica, o desenvolvimento de novas tcnicas de cultivo
e a procura do lucro por meio da agricultura comercial emergem lentamente no qua
dro de crise.
220 (EMESCAM/ES) - Escola Superior de Cincias da Santa Casa de Misericrdia de Vitri
a Pandemia uma epidemia que se espalha por uma grande regio (por exemplo, um con
tinente), ou at mesmo pelo mundo. Um caso notrio de pandemia foi a Peste Negra , que
devastou o continente europeu a partir de 1347. Nos anos seguintes, essa pandemi
a assolou a Europa e dizimou cerca de 20 milhes de pessoas, ou seja, um tero da po
pulao da poca.
Essa doena era causada pela bactria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano atr
avs das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Esses ratos c
hegavam Europa nos pores dos navios vindos do Oriente. Na poca, verificava-se que
a noz-moscada fresca, acondicionada num saquinho pendurado no pescoo, servia para
espantar a peste negra, atuando como repelente para as pulgas. Alm da Peste Negra ,
um outro caso de pandemia famoso foi a Gripe Espanhola , que ocorreu no perodo de 1
918-1919, contabilizando, em apenas seis meses, 25 milhes de mortos.
Atualmente, vivemos um perodo de viglia, tendo em vista que a Organizao Mundial de S
ade (OMS) alerta para o possvel aparecimento de uma nova pandemia mundial oriunda
da mutao do vrus H5N1 da Gripe Aviria .
(BURRESON, Jay; COUTEUR, Penny. Os botes de Napoleo: as 17 molculas que mudaram a h
istria. So Paulo: Jorge Zahar, 2006. Modificado.)
A Peste Negra dizimou um elevado percentual da populao europeia no sculo XIV. Os ef
eitos da Peste no mesmo sculo foram a
A - crise da cavalaria e a decadncia das cidades italianas.
B - crise do capitalismo e o enfraquecimento do poder papal.
C - escassez de mo-de-obra e as revoltas camponesas.
D - escassez de alimentos e a expanso martima e comercial dos pases ibricos.
E - aproximao entre a burguesia e o clero e a ascenso das monarquias nacionais.
221 (CEFET/PR) - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Paran : Em meados do sculo XI
V, irrompeu, na Europa Ocidental, uma violenta epidemia de peste bubnica, que fic
ou conhecida como Peste Negra. Calcula-se que esta epidemia tenha eliminado um t
ero da populao europia. Sua principal conseqncia foi:
A - incentivar os europeus a se lanarem nas Grandes Navegaes, buscando novas terras
livres da doena.
B - a Igreja considerar a doena como um castigo divino por estar Jerusalm sob domni
o rabe, convocando os nobres feudais para as Cruzadas.
C - a morte de milhes de pessoas, principalmente servos e camponeses, alterar as
relaes de produo econmica, acelerando a decadncia do feudalismo.
D - haver enfraquecimento militar das monarquias europias, facilitando as invases r
abes, principalmente na Espanha e Portugal.
E - para recompor sua fora de trabalho, os europeus procurarem utilizar mo-de-obra

escrava, fornecida pelos rabes, que dominavam o trfico h vrios sculos.


222 (FUVEST/SP) - Fundao Universitria para o Vestibular
No ano de Nosso Senhor de 1
348, ocorreu em Florena, a mais bela cidade de toda a Itlia, uma peste terrvel que,
seja devido influncia dos planetas, ou seja como castigo de Deus aos nossos peca
dos, surgira alguns anos antes no Levante e, depois de passar de um lugar para o
utro, provocando grandes danos em toda parte, atingiu tambm o Ocidente.
(Boccaccio, in Decameron )
Obviamente, o Autor refere-se Peste Negra, que devastou a Europa no sculo XIV e q
ue trouxe, como conseqncia imediata:
A - a concluso da Guerra dos Trinta Anos.
B - novas tcnicas de combate ao Rattus norvegicus e Xenopsylla cheopis.
C - a interrupo da Primeira Cruzada.
D - o enfraquecimento do sistema feudal.
E - o fortalecimento do sistema feudal.
223 (UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco A disseminao da Peste Negra na Eu
ropa, durante a Idade Mdia, provocando uma grande mortalidade, contribuiu para:
A - o aumento crescente das atividades manufatureiras, devido concentrao da populao
nas cidades;
B - o xodo de parte da populao para o oriente, esvaziando as cidades mais important
es;
C - o aumento das supersties e da religiosidade, devido ao desespero e ao medo da
morte;
D - o aumento relativo da populao do campo, uma vez que ocorreu a morte de boa par
te dos habitantes das cidades;
E - o enfraquecimento do poderio militar europeu, que sofreu, na poca, frequentes
invases dos povos brbaros.
224 (UFAM) - Universidade Federal do Amazonas
Entre o dito de Milo (313), a morte de Teodsio (395) e a coroao de Carlos Magno (800)
, nascera no Ocidente um mundo novo, resultado da convergncia e fuso das estrutura
s romanas e dos povos germnicos. Com relao a esse momento histrico so feitas as segui
ntes afirmativas:
I. Essa transformao se realiza sob a gide do cristianismo.
II. O trao mais bvio desse novo mundo no a unidade poltica, mas a dicotomia e a mobi
lidade social.
III. Mesmo vivendo sob uma concepo teocrtica de mundo, os homens dessa poca consegui
ram adotar uma postura clssica.
IV. Durante todo esse perodo as relaes econmicas tinham como principais caracterstica
s a escassez endmica e o recrudescimento do comrcio da produo artesanal.
Com base nas afirmaes, qual das opes abaixo a correta?
A - A proposio III;
B - A proposio I;
C - A proposio II;
D - A proposio IV;
E - Todas as proposies.
225 (UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul : A Alta Idade Mdia foi u
m perodo marcado por sucessivas invases do mundo cristo.
Assinale a alternativa correta com relao essas invases.
A - Em meados do sculo VII, aps a batalha de Poitiers, o mundo islmico avanou por to
do o sul da Frana, penetrando no norte italiano.
B - Durante vrios sculos, os vikings tentaram sem sucesso pilhar as ricas cidades
crists.
C - No sculo IX, os francos derrotaram Clvis, desintegrando o reino merovngio.
D - Em fins do sculo IX, sob a presso crescente das invases normandas e magiares, s
urgiram na Europa inmeros castelos privados fortificados.
E - Em 843, o Tratado de Verdun unificou o Imprio Carolngio, facilitando sua defes
a contra avaros.

226 (UFPA) - Universidade Federal do Par


Para o historiador Le Goff
A grandiosa construo carolngia, com efeito, ia durante o sculo IX desagregar-se rapid
amente sob os golpes conjugados dos inimigos exteriores
novos invasores e dos ag
entes de fragmentao internos
(LE GOFF, Jacques. A civilizao do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1984, p. 71)
.
O processo de fragmentao interna do imprio carolngio, aludido pelo historiador, refe
re-se prpria forma de governo e s relaes de poder do imprio instauradas por Carlos Ma
gno, fundadas em razo de vrios fatores, entre os quais, a
A - doao de terras a seus vassalos como forma de retribuio pelo auxlio militar presta
do na conquista da Germnia e da Lombardia; o que esfacelou o poder do imperador n
os territrios conquistados.
B - distribuio de foros e tenas aos seus vassalos, em troca da participao das guerras
de reconquista da Frana do poder dos muulmanos, que haviam ocupado a regio no incio
de seu reinado.
C - doao de terras em sesmarias aos marqueses, responsveis pela segurana militar das
fronteiras do Imprio (as marcas) ensejou a desagregao da autoridade do imperador n
as mos desses indivduos cada vez mais poderosos.
D - distribuio de benesses e favores na Corte carolngia, que se constituiu como esp
ao de negociao poltica entre os poderosos do reino, tornando-se Terceiro Estado fran
cs.
E - doao de terras e benefcios a indivduos de quem o imperador esperava fidelidade,
o que incitou, por sua vez, a multiplicao das redes de vassalagem com vistas garan
tia de ajuda militar.
227 (UEPB) - Universidade Estadual da Paraba
Um dos reinos germnicos que mais se destacaram no territrio do antigo imprio romano
foi o dos francos. Sobre os francos correto afirmar:
A - Pepino, o breve, foi o principal perseguidor do cristianismo da dinastia car
olngea.
B - Carlos Magno incentivou a atividade intelectual nos mosteiros e procurou cer
car-se de religiosos conhecidos pela erudio.
C - Clvis, da dinastia merovngea, recebeu o apoio do islamismo no projeto de unifi
cao do territrio.
D - Carlos Martel foi derrotado pelos rabes em 732, na batalha de Poitiers.
E - Os condes no podiam legislar, nem administrar a justia, limitando-se funo de fis
calizar os condados.
228
A B C D E -

(UEM/PR) - Universidade Estadual de Maring - O fundador do Reino Franco foi:


Clvis;
Carlos Magno;
Meroveu;
Pepino o Breve;
Ludovico Pico.

229 (UFPR) - Universidade Federal do Paran As invases germnicas tm incio no sculo IV


d.C. e promovem importantes transformaes no panorama mediterrneo, as quais atingem
as estruturas do mundo clssico. Identifique, dentre as transformaes abaixo, a que c
orresponde raiz da protofeudalizao da Europa Ocidental:
A - Substituio do cristianismo pelos cultos celtas e godos nos reinos germnicos.
B - Ruralizao e fragmentao do poder poltico.
C - Desaparecimento do latim como lngua escrita e falada, substituda pelos dialeto
s germnicos.
D - Imposio da maneira de viver dos povos germnicos e consequente destruio da cultura
do povos dominados.
E - Substituio do Direito Romano pelos costumes dos povos invasores.
230 (UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Acerca da histria do Im

prio Carolngio, correto afirmar que:


A - o Papa Leo III coroou Carlos Magno como Imperador do Novo Imprio Romano do Orie
nte , cuja capital passou a ser Constantinopla;
B - o chamado Renascimento Carolngio tambm significou um reflorescimento das Letras
e das Artes.
C - aps a morte de Carlos Magno, o governo foi exercido por seu filho Lus, o Piedo
so, que intensificou ainda mais as expedies de conquista;
D - Carlos, o Calvo, e Lus, o Germnico, somaram esforos no sentido de manter a unid
ade imperial estabelecida por Lus, o Piedoso;
E - o Novo Imprio Romano do Oriente foi desmantelado pelos exrcitos mulumanos que se
estabeleceram na Pennsula Ibrica.
231 (UFES) - Universidade Federal do Esprito Santo
O conceito de realeza sagrada e maravilhosa atravessou toda a Idade Mdia sem nada
perder de seu vigor, muito pelo contrrio: todo esse tesouro de legendas, de rito
s curativos, de crenas meio eruditas, meio populares, que constitua grande parte d
a fora moral das monarquias no cessou de crescer [...] primeira vista, o que parec
e estar em oposio marcha geral dos acontecimentos
no reinado dos primeiros capetnge
os, por exemplo o carter sagrado correntemente reconhecido pessoa do rei, pois, n
a verdade a fora da monarquia era ento muito pequena , na prtica, os prprios reis era
m frequentemente pouco respeitados pelos sditos. Ademais, o que deve surpreender
o historiador dos sculos X e XI no a fraqueza da realeza francesa, o surpreendente
que essa realeza tenha-se mantido e tenha conservado suficiente prestgio para po
der mais tarde, a partir de Lus VI, com a ajuda das circunstncias, desenvolver rap
idamente suas energias latentes e, em menos de um sculo, transformar-se em grande
potncia dentro e fora da Frana.
(BLOCH, M. Os reis taumaturgos. So Paulo: Companhia das Letras, 1998. 187-188.)
Dentre os fatores que propiciaram o fortalecimento da autoridade real, na Frana,
durante a dinastia dos Capeto (987-1328), correto afirmar que:
A - a aliana de Lus VI com o soberano plantageneta Joo Sem Terra garantiu-lhe o apo
io da nobreza inglesa contra o imperador do Sacro Imprio Romano-Germnico;
B - a criao do Parlamento de Paris, em substituio aos Estados Gerais, sob o reinado
de Hugo Capeto, permitiu realeza controlar de modo estrito a concesso de ttulos de
nobreza a membros do clero e da burguesia;
C - o abandono do direito romano, em prol das concepes jurdicas islmicas, reforou as
pretenses dos capetngeos em livrar o papado da tutela dos juristas italianos;
D - a atuao de Carlos Magno, membro mais ilustre da dinastia, imprimiu ao Imprio Ca
petngeo estruturas administrativas eficazes, por intermdio dos condes e marqueses;
E - a crena nos poderes sobrenaturais dos monarcas capetngeos, especialmente na su
a capacidade de curar certos tipos de tumores, integrava uma mentalidade segundo
a qual o rei era tido como uma entidade sagrada e inviolvel.
232 (UEPG/PR) - Universidade Estadual de Ponta Grossa : A invaso dos brbaros na Eu
ropa provocou:
A - pleno desenvolvimento comercial;
B - maior ruralizao;
C - maior urbanizao;
D - o incremento industrial;
E - nda.
233 (UFPR) - Universidade Federal do Paran : Conquistador da Itlia que procurou f
azer a fuso dos ostrogodos com os romanos:
A - tila;
B - Teodorico;
C - Odoacro;
D - Justiniano;
E - Acio.
234: Na Alta Idade Mdia, perodo que se segue desintegrao do Mundo Antigo, houve o su
rgimento de vrios reinos germnicos no Ocidente, como o dos visigodos, o qual ocupa

va:
A B C D E -

o
a
o
a
o

sudoeste da Frana e grande parte da Pennsula Ibrica;


regio do Reno, o leste da Frana e parte da Sua;
territrio sul da atual Alemanha e a Alscia e Lorena;
Pennsula da Itlia e parte da atual Iugoslvia;
norte da frica, do estreito de Gibraltar Tunsia.

235 (UEPA) - Universidade do Estado do Par


A Idade Mdia equipou a Europa. Mostrou-se conquistadora e inovadora no domnio da te
cnologia, sabendo aperfeioar e difundir tcnicas que muitas vezes lhe eram anterior
es. Se um exagero falar da revoluo tecnolgica, houve uma forte acelerao de um process
o tecnolgico at ento muito lento. A Idade Mdia continuou a ser um mundo de madeira,
mas aumentou seriamente a utilizao da pedra e do ferro. [...] Os transportes terre
stres foram aperfeioados pelo arranjo e conservao das estradas, pela construo de carr
oas maiores e mais slidas, pelo arranjo da atrelagem de animais de cargas [...], p
ela construo de pontes e pela abertura de novas vias, a mais clebre das quais foi a
Via Alpina de S. Gotardo, no sculo XIII.
(Le GOFF, Jacques. A velha e nova Europa. Lisboa: Gradiva, 1994, IN MOCELLIN, Re
nato e Camargo, Rouvane. Passaporte para a Histria. S. Paulo: Editora do Brasil,
2007, pag.13).
A partir da leitura do texto e dos seus estudos histricos, correto afirmar que a
Idade Mdia:
A - ainda considerada por muitos historiadores como a Idade das Trevas devido ausnc
ia de instrumentos e/ou realizaes que identificassem alguma tecnologia.
B - um perodo em que houve um desenvolvimento tecnolgico, e nele se identifica o a
perfeioamento de transportes e a construo de pontes e aberturas de vias.
C - hoje est sendo renomeada como o perodo das luzes , visto muitos estudiosos terem
descoberto que nele ocorreu uma verdadeira revoluo tecnolgica no campo das construes.
D - no campo das construes arquitetnicas, registra mudanas significativas, como por
exemplo, a substituio do uso da madeira pela pedra e pelo ferro.
E - aperfeioou diversas tcnicas herdadas do mundo antigo, ao mesmo tempo que promo
veu uma acelerao do processo tecnolgico dos meios de transporte, substituindo a trao
animal pela utilizao do vapor.
236 (UFPA) - Universidade Federal do Par
Sobre a Cavalaria Medieval, leia o enunciado abaixo:
O escudeiro, antes de entrar na Ordem da Cavalaria durante a Idade Mdia europeia,
deve confessar-se das faltas que cometeu contra Deus [...] .
Libro de La Orden de Caballeria apud PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. HISTRIA DA
Idade Mdia: textos e testemunhas. So Paulo: UNESP, 2000. p. 102.
Sobre esse primeiro mandamento que regia o ingresso do jovem na Cavalaria, importa
nte observar que a
A - estrutura original da Cavalaria era de natureza guerreira e religiosa, demas
iado prxima das ordens monstico-religiosas, o que ameaava o poder terrenal da nobre
za e a unidade espiritual e fsica da instituio.
B - obrigao para com os preceitos religiosos forjou nos cavaleiros uma moral milit
ar que se sobrepunha defesa de Deus, da Igreja e da nobreza, quebrando a unidade
da Cristandade consolidada desde os tempos imperiais de Roma.
C - Igreja gerou no seio da Cavalaria um sentimento de fraternidade militar, des
pojando-a de seu papel guerreiro, visando apenas ao combate queles que no seguisse
m os ensinamentos evanglicos, conforme determinavam os prncipes.
D - religiosidade dos cavaleiros determinar o fim da prtica dos torneios e das gue
rras justas, sendo a Cavalaria mais tarde absorvida pelos Estados Absolutistas,
servindo apenas para o aparato das cortes reais europeias.
E - Igreja teve um papel fundamental em relao Cavalaria, incutindo a f e cristianiz
ando-lhe os rituais, tanto que na orao da Investidura era pedido a Deus que abenoas
se a espada do cavaleiro para que ele pudesse defender a Igreja, as vivas, os rfos
e todos os servidores de Deus.

237 (UFC) - Universidade Federal do Cear


Na sociedade medieval, vigorava uma ideologia que considerava as mulheres inferi
ores aos homens, resultando em um cotidiano marcado pela hegemonia da autoridade
masculina. Ainda que a Igreja pregasse que homens e mulheres eram objetos do am
or de Deus, no eram poucos os religiosos que percebiam as mulheres como agentes d
o demnio.
Com base nas informaes acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa corre
ta sobre a cultura e a sociedade europeias, no perodo classicamente conhecido com
o Idade Mdia.
A - As mulheres eram consideradas inferiores aos homens por serem incapazes de t
rabalhar com as tcnicas tradicionais de cura por meio do uso de plantas medicinai
s.
B - A mentalidade era profundamente marcada pelo iderio catlico, que preconizava,
inclusive, o papel que homens e mulheres deveriam desempenhar na sociedade.
C - A submisso feminina autoridade masculina caracterizou a sociedade daquele tem
po como uma organizao tipicamente matriarcal.
D - A mulher, ainda que posta em uma condio submissa em relao ao homem, tinha grande
poder e influncia sobre a Igreja Catlica.
E - A condio feminina era fruto da grande influncia que o racionalismo cientfico exe
rcia sobre a cultura daquele perodo.
238 (PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran
Facilitando o comrcio e evitando os perigos do transporte do dinheiro amoedado, s
urgiram os ttulos de crdito, como cheques, letras de cmbio, conhecimentos de depsito
, e outros, marcando inclusive o nascimento do direito comercial.
Esses progressos comerciais tiveram origem:
A - no livro da autoria de Marco Polo, que revelava idnticas prticas dos chineses;
B - durante a Primeira Cruzada, que conquistou Jerusalm;
C - na iniciativa dos monarcas ingleses do final da Guerra dos Cem Anos;
D - nas feiras medievais;
E - na Corte portuguesa dos monarcas da dinastia de Avis.
(FUVEST/SP) - Fundao Universitria para o Vestibular
Segundo o historiador Robert S. Lopez (A Revoluo Comercial da Idade Mdia, 950-1350)
, "o estatuto dos construtores das catedrais medievais representava um grande pr
ogresso relativamente condio miservel dos escravos que erigiram as Pirmides e dos fo
rados que construram os aquedutos romanos". As catedrais medievais foram construdas
por:
A - artesos livres e remunerados;
B - citadinos voluntrios trabalhando em mutiro;
C - camponeses que prestavam trabalho gratuito;
D - mo-de-obra especializada e estrangeira;
E - servos rurais recompensados com a liberdade.
(CESUPA/PA) - Centro Universitrio do Estado do Par - Questo 6:
[...] E as principais bases que os Estados tm, sejam novos, velhos ou mistos, so bo
as leis e boas armas. [...] no podem existir boas leis onde no h armas boas, e onde
h boas armas convm que existam boas leis [...]. [...] As foras com que um prncipe m
antm o seu Estado so prprias ou mercenrias, auxiliares ou mistas. As mercenrias e aux
iliares so inteis e perigosas [...] no so unidas aos prncipes, so ambiciosas e indisci
plinadas [...].
MAQUIAVEL, Nicolau. O Prncipe. So Paulo: Abril Cultural, 1979. P. 49. (Os Pensador
es). O Prncipe, obra escrita de 1513 a 1516, foi publicada postumamente, em 1532
A partir das informaes apresentadas acima, correto considerar que:
A - Ao prncipe caberia conservar seu Estado mediante o recurso da guerra travada
por soldados mercenrios, pois as armas seriam as principais bases que os Estados tm .
B - A obra referida uma anlise poltica sobre como deve agir um soberano perante um
governo j estabelecido ou a conquistar. Da a aluso s boas leis e s boas armas .
C - Para Maquiavel, nas repblicas democrticas, os conflitos deveriam ser controlad

os e regulados pelo prncipe e suas foras mais leais: as mercenrias e as auxiliares.


D - O pensamento de Maquiavel respaldou-se na runa imposta Itlia por outras naes no
sculo XV. Devido a isso, defendia a organizao de Estados dissociados da guerra.
(UFV/MG) - Universidade Federal de Viosa - Questo 7:
Considerada por muitos como a Idade das Trevas , a Idade Mdia foi arcada por uma int
ensa transformao cultural, pois aos poucos a deteriorao da herana cultural do Imprio R
omano foi abrindo espao para o surgimento de um outro tipo de cultura, baseada no
poder crescente da Igreja Catlica. Com relao cultura Medieval, INCORRETO afirmar:
A - A proliferao das universidades retardou o fortalecimento do Renascimento Cultu
ral Europeu, visto que estas seguiam fielmente os desgnios do Papa e do Catolicis
mo.
B - Durante a Alta Idade Mdia, a Igreja adquiriu o controle sobre a educao, dominan
do o ensino atravs das escolas religiosas e sendo o clero a elite intelectual.
C - Os mosteiros funcionaram como depositrios da cultura e os monges atuavam, em
grande parte, como copiadores de manuscritos antigos.
D - Na Baixa Idade Mdia, a filosofia escolstica buscava a harmonia entre a razo e a
f, afirmando que o progresso dependia tambm do esforo do homem.
(UFPA) - Universidade Federal do Par
Para o historiador Jacques Le Goff:
Os homens da Idade Mdia entram em contato com a realidade fsica por intermdio das ab
straes msticas e pseudo-cientficas .
LE GOFF, Jacques. A civilizao do Ocidente medieval. Bauru. SP: Edusc, 2005. p. 131
.
Isto quer dizer que o misticismo e o cristianismo dos homens medievais interferi
am na sua forma de entender o mundo que os cercava e a natureza. Sobre a forma m
edieval de conceber o mundo natural, correto afirmar que aqueles homens
A - eram incapazes de entender a natureza e as leis que a governavam, decretando
assim o atraso da poca medieval em relao aos tempos de hoje.
B - tinham uma interpretao simblica do mundo natural, pela qual a fauna e a flora v
aliam pelo que significavam, no pelo que podemos apurar pela experincia cientfica.
C - eram herdeiros do mundo grego fundado na primazia de um Deus onipotente e on
ipresente, o que marcava a percepo medieval sobre o ambiente, tido como uma manife
stao do poder de Deus.
D - tinham uma concepo mecanicista da natureza, entendida como uma mquina perfeita,
governada por leis e iluminada por Deus.
E - desenvolveram o processo de matematizao da realidade natural, fundamentado na
cincia moderna e exata.
(UFCG/PB) - Universidade Federal de Campina Grande
Desde a Antiguidade, a cultura atltico-esportiva ganhou visibilidade, nos quais a
s disputas e o cuidado do corpo recebiam conotaes poltico-culturais e religiosas.
Sobre a prtica esportiva nas experincias Antiga e Medieval, incorreto afirmar que:
A - As olimpadas exerceram forte influncia sobre a construo da identidade grega, con
sideradas, juntamente com as letras e a msica, um dos trs pilares da educao do cidado
.
B - As festividades atltico-religiosas, associadas s corridas de bigas, foram ofic
ializadas pelo imperador Teodsio no sculo IV, aps a sua converso ao cristianismo.
C - As corridas de carros em Bizncio colocavam em lados opostos dois grupos rivai
s os "azuis" e os "verdes"
cujos partidrios funcionavam como torcidas organizadas
.
D - Os exerccios fsicos foram a base da preparao militar dos soldados na Idade Mdia,
destacando-se, entre os nobres, a prtica da esgrima e da equitao como requisitos pa
ra a participao nas Justas e Torneios.
E - As lutas corporais entre os gladiadores romanos eram prticas que adquiriam co
notaes cvicas e poltico-religiosas.
(UEPB) - Universidade Estadual da Paraba
No cruzamento do material e do simblico o corpo fornece ao historiador da cultura

medieval um lugar de observao privilegiado neste mundo em que os gestos litrgicos e


o ascetismo, a fora fsica e o aspecto corporal, a comunicao oral e a lenta valorizao
do trabalho contavam tanto, era importante conferir valor, alm do escrito, palavr
a e gestos. (Le Goff, A civilizao do Ocidente, 2005, p. 14)
Considerando a mentalidade do ocidente medieval, correto afirmar:
A - As regras monsticas estimulavam ao mximo o banho e a higiene corporal, porque
estas atividades no eram vistas como luxo e volpia.
B - A Igreja proibia toda e qualquer tcnica de embalsamamento dos cadveres, porque
o corpo era concebido como lepra do homem.
C - O ideal cristo rebaixava o corpo enquanto o ideal guerreiro o exaltava. A vid
a do cavaleiro exaltao fsica. A caa, a guerra e os torneios so paixes.
D - A moral crist estimulava os prazeres carnais e a sexualidade, porque era font
e de procriao.
E - No existia casa de banho nas cidades medievais, porque no podia haver lugares
de prazer e de libertinagem.

(UP/PR) - Universidade Positivo


Rematemos. A cincia mdica europeia tem suas razes tericas e prticas na Grcia, o que ve
confirmar o anexim: ex Oriente lu. Libertada da antiga magia, a medicina revest
iu-se, no medievo, de carter racional e aprofundou o estudo emprico, chegando a de
svendar alguns dos mistrios do corpo humano.
Pari passu, a Igreja, desvencilhada de prejuzos, posicionou-se, favoravelmente. c
riao de faculdade de ars medicanalis, conquanto proibisse aos futuros sacerdotes s
eguir a carreira mdica, por causa do perigo de se afastarem de sua vocao, aliciados
pelo dinheiro. Tal como o direito, a medicina, cincia lucrativa era procurada co
m esprito de carreirismo, de fama e de fortuna. Galeno distribui riqueza era o mote
inspirador dos clerici.
Fundamentada na medicina medieval, a Renascena ampliou-lhe os horizontes, com nov
as tcnicas e novos recursos.
ULLMANN, Reinholdo: BOHEN, Aloysio. A Universidade das origens Renascena. So Leopo
ldo. Editora Unisinos, 1999. p. 140
Sobre a cultura medieval, assinale a alternativa INCORRETA:
A - As universidades eram corporaes de professores e alunos. A autonomia das unive
rsidades era garantida por diversos privilgios: seus membros elegiam seu reitor,
tomavam suas decises em assembleias gerais, decidiam internamente as promoes e tinh
am uma srie de privilgios jurdicos, fiscais, econmicos e sociais. Qualquer prejuzo do
s privilgios tinha como consequncia imediata a cessatio, a greve de aulas.
B - Na Idade Mdia, as cincias eram classificadas com base nas sete artes liberais.
Definidas na Antiguidade Greco-latina como sendo as disciplinas apropriadas ao
home livre, englobava o trivium (Gramtica, Retrica e Lgica) e o quadrivium (Astrono
mia, Geometria, Aritmtica e Msica).
C - A Igreja era a principal protetora das universidades, mas tambm sua instncia c
ontroladora. O Chanceler, representante do bispo, era o guardio da veracidade e d
a qualidade do ensino, e o verificador do valor dos diplomas. Juridicamente, os
homens da escola eram associados a clrigos, devendo vestir-se como tal.
D - Do ponto de vista geogrfico, o recrutamento, tanto dos professores como dos a
lunos das universidades do medievo, tinha carter internacional. Possibilitava-o o
idioma universal
o latim. Era, pois, fcil o estudante frequentar vrias universida
des sucessivamente, sem o empecilho da lngua.
E - A Universidade de Paris era totalmente independente em relao ao poder civil e
clerical. Os alunos pagavam pelo ensino. Contudo, possuam privilgios jurdicos, fisc
ais, econmicos e sociais. A cessatio (a greve de aulas) era terminantemente proib
ida.
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza
Considere o texto.
O prncipe atormentou a humanidade durante quatro sculos. E continuar a atorment-la.
(Jean-Jacques Chevalier. As grandes obras polticas - de Maquiavel a nossos dias.
Rio de Janeiro: Agir, 1980. p. 48)
Dentre as ideias de Maquiavel, que foram explicitadas durante o contexto da form

ao dos Estados Nacionais, destacam-se


A - "os fins justificam os meios" e "a razo do Estado deve sobrepor-se a tudo".
B - a fora justa quando necessria e cabe ao Parlamento a deciso final .
C - o governante deve ser amado e no temido e o poder est na fora de Deus .
D - um dspota deve ser deposto e os trs poderes garantem o equilbrio de poder .
E - mais seguro ser temido do que amado e a legitimidade fruto do contrato social .
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois
Leia o fragmento.
O ingresso das sociedades ocidentais na cultura escrita foi uma das principais ev
olues da era moderna .
CHARTIER, Roger. As prticas de escrita. In: Histria da vida privada no Ocidente. So
Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 114. [Adaptado].
O fragmento acima menciona uma transformao nas sociedades ocidentais. Progressivam
ente, a partir do incio da Idade Moderna, observa-se a disseminao da cultura escrit
a. No sculo XVI, essa transformao se expressa por meio:
A - das novas formas de devoo que afirmam a importncia das relaes pessoais e diretas
do fiel com a Bblia.
B - do processo inicial de escolarizao das sociedades graas ampliao de estabeleciment
os de ensino.
C - da disseminao do uso de dirios ntimos e da troca de correspondncias.
D - da criao e multiplicao de jornais dirios e da difuso de sua leitura.
E - do crescimento do nmero de monastrios, lugar onde os textos manuscritos eram r
eproduzidos pelos copistas.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois
Leia o texto.
Somos anes carregados nos ombros de gigantes. Assim vemos mais, e vemos mais longe
do que eles, no porque nossa viso seja mais aguda ou nossa estatura
mais elevada, mas porque eles nos carregam no alto e nos levantam acima de sua a
ltura gigantesca .
LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Mdia. Rio de Janeiro: Jos Olmpio, 2003.
p. 36.
As Universidades nasceram no Ocidente, nos sculos XII e XIII, no cenrio do renasci
mento urbano, ligadas ao desenvolvimento da escolstica e sob o peso da contribuio g
reco-rabe. O texto apresentado acima uma citao do mestre Bernard, professor do prin
cipal centro cientfico do sculo XII, a Escola de Chartres, e expressa uma nova con
cepo do que a cincia e o conhecimento. Nesse perodo, conhecer significava:
A - desenvolver a tradio por meio do comentrio dos textos herdados da cultura antig
a.
B - produzir um saber singular, que se diferenciasse da tradio clssica.
C - utilizar instrumentos cientficos, que permitissem alcanar a verdade.
D - observar os fenmenos naturais para encontrar as leis que regiam seu funcionam
ento.
E - cultivar o esprito racional por meio da refutao da autoridade dos textos teolgic
os.
(UFJF/MG) - Universidade Federal de Juiz de Fora
Leia, atentamente, o trecho a seguir.
Para os filsofos da idade mdia, o fato de o cristianismo significar a verdade era u
m dado praticamente irrefutvel. A questo era saber se tnhamos que simplesmente acre
ditar na revelao crist.
(GAARNER, J. O mundo de Sofia.)
Sobre o pensamento filosfico da Baixa Idade Mdia, correto afirmar que:
A - o estudo da filosofia se restringia aos mosteiros, no estando presente nas di
scusses universitrias dos centros urbanos.
B - as mais importantes ideias filosficas negavam a validade das obras dos pensad
ores da Antiguidade, por exemplo, Aristteles.
C - o estudo dos problemas relativos aos fenmenos da natureza passou a ser compre
endido atravs de mitos que narravam a atuao direta dos deuses.

D - um dos principais autores do perodo foi So Toms de Aquino, que defendia a neces
sidade de conciliao entre a f e a razo.
E - a perda de poder da Igreja Catlica e a diminuio da autoridade papal se manifest
avam na falta de controle sobre as obras produzidas.
(UFV/MG) - Universidade Federal de Viosa
O direito medieval se desenvolveu lentamente, apesar da influncia do direito roma
no bizantino e do direito cannico, uma das razes pelas quais os historiadores desi
gnam a Idade Mdia Ocidental como o imprio do costume .
Um fator que contribuiu para que o perodo ficasse conhecido como o imprio do costum
e foi:
A - o fortalecimento do poder real.
B - o aniquilamento da cultura romana pelos brbaros.
C - o poder da igreja Catlica.
D - o predomnio da cultura oral.
(UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
A partir do sculo XII, em algumas regies da Europa, nas cidades em crescimento, co
merciantes, artesos e bispos aliaram-se, para a construo de catedrais com grandes pr
ticos, vitrais e rosceas, produzindo uma potica da luz , abbadas e torres elevadas que
dominavam os demais edifcios urbanos. Dentre as alternativas abaixo, assinale aq
uela que corresponde ao estilo de arte da poca.
A - Renascentista
B - Gtico
C - Romnico
D - Bizantino
E - Barroco
(UPE) - Universidade de Pernambuco
Leia as afirmativas abaixo acerca da anlise histrica sobre a Idade Mdia.
1. A descentralizao poltica marcou o perodo medieval, impedindo a existncia de monarq
uias e reforando o poder da nobreza.
2. Na Idade Mdia, o fim das atividades comerciais trouxe o declnio das cidades que
praticamente desapareceram da vida social europeia.
3. As corporaes de ofcio dinamizaram as atividades econmicas medievais com seu comba
te ao justo preo.
4. As teorias de Toms de Aquino foram importantes para renovao religiosa e suas rel
aes com a filosofia de Aristteles.
5. A cultura muulmana trouxe contribuies para o Ocidente, com suas descobertas em vr
ios campos do saber.
Esto corretas apenas as afirmativas:
A - IV e V
B - III e IV
C - II e III.
D - I e III
E - II e V
(UFRRJ/RJ) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Leia o texto a seguir:
Tenho uma histria para contar a Aventuras na Histria sobre minha famlia (...) Quando a
dolescente, soube que um tio meu, Jos Rodrigues Teixeira, tinha ido em 1945 para
o Rio de Janeiro, no intuito de se alistar FEB (Fora Expedicionria Brasileira). No
entanto, ele adoeceu e teve que voltar pra Salvador.
Logo depois, a guerra acabou e no mesmo ano ele foi para a reserva. Em 2005, 60
anos depois, tia Elza (irm do meu tio e de minha me) enviou para a minha me o docum
ento original de dispensa (...) Dias depois, cheguei em casa e vi a fotografia e
m um porta-retrato na estante. Gelei. Minha me tinha tirado a foto, desprezando u
m documento de 60 anos, que foi para a lixeira (...) Expliquei que eu poderia mo
strar aos meus filhos e netos, mas s lamentao (...) Sem as referncias do passado, co
mo pensar o futuro?

Fbio Rodrigues de Oliveira, 32, contador e vive em Salvador (BA). Leitor na Histri
a. Disponvel em: http://WWW.historia.abril.ig.com.br?2006/leitornahistoria/
Assim como Jos Rodrigues Teixeira, vrios annimos contriburam para a participao do Bra
na II Guerra Mundial. Sobre a participao do Brasil na II Guerra Mundial, pode-se
afirmar que:
A - o Brasil foi lutar ao lado das potncias do Eixo, pois Getlio Vargas era um sim
patizante do nazi-fascismo.
B - A participao do Brasil foi muito tmida: nem chegou a enviar tropas para o confl
ito, contribuindo apenas com alimentos para as potncias do Eixo.
C - a participao do Brasil ao lado dos Aliados foi uma recompensa pelo apoio dos a
mericanos construo da Petrobrs.
D - o Brasil declarava guerra ao Eixo aps o afundamento de navios brasileiros por
submarinos alemes.
E - o governo de Getlio Vargas, aps o fim da II Guerra, ficou fortalecido, devido s
vitrias brasileiras no confronto.
(UNIFACS/BA) - Universidade Salvador Um desafio caro a qualquer governante mexer no vespeiro chamado reformas. E um n
inho de vespas de bom tamanho j se avista em 2007. Est anunciada para o prximo ano
uma guerra entre o governo e os empregados por conta das transformaes previstas pa
ra acontecer nas relaes de trabalho dos brasileiros. As entidades empresariais, co
mo a CNI e Fiesp, j fazem carga pelo fim da multa de 40% nas rescises contratuais.
Com base na anlise do texto e nos conhecimentos sobre os direitos trabalhistas n
o Brasil, correto afirmar:
A - Surgiram na Primeira Repblica, quando os operrios anarquistas conseguiram do E
stado a regulamentao do trabalho infantil e feminino e a jornada de 8 horas dirias.
B - Foram regulamentados na Era Vargas que, atravs da Consolidao das Leis Trabalhis
tas, estabeleceu direitos sociais e criou mecanismos de controle sobre o movimen
to operrio.
C - Sofreram redues durante o Perodo Ditatorial Militar, quando as frias remuneradas
, o 13 salrio e a aposentadoria por tempo de servio foram extintos, possibilitando
uma maior acumulao de capital pela burguesia.
D - Restauraram-se com a Constituio de 1988, que, apesar de restabelecer os direit
os polticos e trabalhistas extintos pelos militares, restringiu a liberdade sindi
cal, devido s presses da classe empresarial.
E - Tem sido o principal fator da baixa produtividade e competitividade da indstr
ia nacional, visto que os direitos trabalhistas reduzem drasticamente o lucro e
impede os investimentos privados e estatais.
(UNIOESTE/PR) - Universidade Estadual do Oeste do Paran Sobre o perodo da Histria do Brasil conhecido como Estado Novo (1937-1945), corret
o afirmar:
A - O regime instaurado abarcou uma srie de mudanas no eixo poltico brasileiro, em
particular transferindo o poder central do Nordeste para o Rio Grande do Sul, te
rra do ento presidente Vargas.
B - Mediante o apoio do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e de seu principal lde
r, Luiz Carlos Prestes, o Governo Vargas implantou uma ferrenha ditadura, apesar
da oposio dos trabalhadores descontentes com a criao da CLT (Consolidao das Leis do T
rabalho).
C - Apesar de seu cunho autoritrio, o regime de Vargas apoiou, desde o incio da Se
gunda Guerra Mundial, a luta dos Aliados (Alemanha, Itlia e Japo) contra os pases d
o Eixo (Frana, Inglaterra, Rssia e EUA).
D - Este perodo foi caracterizado por uma visvel transio de uma economia de base ind
ustrial para uma economia agrrio-exportadora.
E - Com a inteno de barrar as crticas ao regime e de veicular propaganda a favor do
Governo de Getlio Vargas, em 1939, foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e
propaganda).
(PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran -

Outorga de uma Constituio, organizao das leis trabalhistas, participao na Segunda Guer
ra Mundial, so alguns fatos que lembram a figura de:
A - Juscelino Kubitschek.
B - Joo Goulart.
C - Getlio Vargas.
D - Eurico Dutra.
E - Caf Filho.
(UEL/PR) - Universidade Estadual de Londrina O fascismo brasileiro, criado em 1932, foi um movimento social de extrema direit
a. Assinale a alternativa que indica a denominao que lhe foi dada no Brasil:
A - Nazismo.
B - Integralismo
C - Populismo
D - Autoritarismo
E - Totalitarismo
(UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina Sobre polticas relativas ao trabalho no Brasil correto afirmar:
A - Os sindicatos no foram perseguidos ou enquadrados no Brasil republicano, que
primaram em valorizar polticas voltadas para os trabalhadores.
B - Um dos aspectos mais coerentes do governo Vargas foi a poltica trabalhista qu
e, embora tenha passado por vrias fases no seu longo governo (1930-1945), apresen
tou-se inovadora em relao Repblica colocada at 1930.
C - O salrio mnimo, embora ainda insuficiente para fornecer condies adequadas de vid
a a quem o recebe, uma instituio brasileira antiga, ainda do incio da Repblica, em 1
889.
D - As sucessivas polticas trabalhistas brasileiras geraram condies de um crescimen
to muito grande da oferta de empregos, o que provocou praticamente a extino do mer
cado informal de trabalho atualmente no pas.
E - Excludos do processo modernizador, a maioria dos trabalhadores brasileiros co
ntinua ainda no campo.
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Em 24 de outubro de 1930 terminava a primeira repblica por obra da revoluo armada,
sob o comando de Getlio Vargas que, em continuidade a sua poltica nacionalista man
dou instalar novas unidades militares na regio sul de Mato Grosso, criando em 194
3:
A - o estado de Maracaju
B - o estado de Mato Grosso do Sul
C - o territrio federal de Nioaque
D - a companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
E - a Colnia Federal de Dourados
(UECE) - Universidade Estadual do Cear A Constituio de 1937 foi outorgada no Governo do Presidente:
A - Jnio Quadros
B - Joo Goulart
C - Getlio Vargas
D - Emlio Garrastazu Mdici
(CEFET/CE) - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Cear A poltica nacionalista do Governo de Getlio Vargas, de 1951 a 1954, propiciou a:
A - privatizao das empresas estatais
B - criao da petrobras
C - concesso de explorao do petrleo por empresas estrangeiras
D - criao de bancos de desenvolvimento, tais como o BID e BNB
E - interveno planejada no Nordeste, com a criao do DASP
(UFC) - Universidade Federal do Cear -

O Presidente Getlio Vargas, em discurso proferido em 1934, afirmava:


Ora entre os mais teis fatores de instruo, de que dispe o Estado moderno, inscreve-se
o cinema. Elemento de cultura, influindo diretamente sobre o raciocnio e a imagi
nao, ele apura as qualidades de observao, aumenta os cabedais cientfico e divulga o c
onhecimento das coisas (...). O cinema ser assim o livro das letras luminosas, no
qual as nossas populaes praieiras e rurais aprendero a amar o Brasil, acrescendo a
confiana nos destinos da Ptria.
(Vargas, Getlio. O cinema nacional elemento de aproximao dos habitantes do pas. A nov
a poltica do Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio, v. III, s/d. p. 183-9 apud SIMIS
, Anita. Estado e cinema no Brasil. So Paulo: Annablume, 1996, p. 30.)
Tomando por base a fala de Vargas e o histrico das relaes entre o Estado e os meios
de comunicao de massa, na Histria do Brasil do sculo XX, pode-se afirmar corretamen
te que esta relao caracterizou-se:
A - na ditadura militar (1964-1985), pela criao do DPDC (Departamento de Propagand
a e Difuso Cultural), rgo com as mesmas funes e atribuies do DIP (Departamento de Impr
nsa e Propaganda), surgido durante o Estado Novo.
B - no governo varguista, pela estatizao da imprensa, do rdio e do cinema, a fim de
controlar a oposio ao poder institudo.
C - no Estado Novo, pela utilizao do rdio, do cinema e da imprensa como mecanismo d
e coeso social e meio de transmisso dos valores estabelecidos pelo Estado.
D - no governos ditatoriais (militar e varguista), pela adoo de polticas culturais
distintas para a cidade e o campo, em decorrncia do desnvel entre os ndices de alfa
betizao.
E - No governo Vargas, pela valorizao do rdio e do cinema como elementos da indstria
de entretenimento em detrimento de seu uso em projetos educativos.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo O secretrio do CSN (Conselho de Segurana Nacional), em 11.05.1939, admite a indstri
a estatal como soluo para o problema em decorrncia da imperiosa fora maior e em carte
r transitrio.
Com base no texto, pode-se afirmar que
A - O regime do Estado Novo decidiu-se pela construo da siderrgica de Volta Redonda
, por causa da presso do Exrcito brasileiro, ento sob controle de generais progress
istas.
B - Getlio Vargas aproveitou-se das circunstncias favorveis da poca, como a iminncia
da guerra entre as potncias capitalistas, para implantar no pas a indstria de base.
C - O Exrcito acabou por concordar com a criao de uma indstria estatal de base, em t
roca de sua permanncia no poder e da garantia dada por Getlio Vargas de que o Bras
il no entraria em guerra.
D - O pas estava seguindo uma tendncia dominante naquele momento, estimulada pelos
Estados Unidos, visando criar infraestrutura econmica para absorver seus produto
s.
E - O projeto visando criar a primeira companhia estatal brasileira, no ramo da
siderurgia, resultava tanto da abundncia do minrio de ferro no pas quanto da presso
da opinio pblica nesse sentido.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie A criao do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, pelo decreto de 26 de novembro
de 1930, indicava a inteno de Getlio Vargas, j no incio do Governo Provisrio, de
A - Combater o trabalho escravo nas zonas rurais, onde a inexistncia de uma legis
lao trabalhista eficaz permitia constantes abusos de fazendeiros, em particular na
explorao da mo-de-obra feminina e infantil.
B - Manter, sem alteraes significativas, a poltica dos governos anteriores em relao a
o operariado, ou seja, a de mera represso policial e de proibio da organizao sindical
.
C - Criar uma poltica que regulamentasse tanto s atividades operrias quanto patrona
is, e que, por conseguinte, permitisse reunir no Estado meios de controle sobre
ambas as classes sociais.
D - Implantar um modelo de poltica trabalhista como o da Unio Sovitica, cuja organi
zao de trabalhadores se fazia inteiramente sob a gide do Estado.

E - Reduzir ao mnimo a interveno do Estado nas relaes litigiosas entre empresrio e tra
balhadores, cabendo ao Ministrio apenas oficializar os acordos resultantes da liv
re negociao.

(PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista, tanto que Caf Filho ass
umiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador. A grande der
rota da direita, a sim, foi em outubro de 1955, quando Juscelino Kubitschek vence
u as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart. A crise de 1961 acabou fortalec
endo a democracia como valor fundamental da Repblica.
Marco Antonio Villa Jango. Um perfil (1945-1964). So Paulo: Globo, 2004, p. 240.
A frase
A
O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista indica que o autor acr
edita que o suicdio do Presidente, em agosto de 1954, no impediu a ascenso poltica d
a direita.
B
A grande derrota da direita, a sim, foi em outubro de 1955 indica que o autor acr
edita que a vitria eleitoral de Juscelino Kubitschek tenha sido um histrico triunf
o poltico dos comunistas brasileiros.
C
A crise de 1961 acabou fortalecendo a democracia como valor fundamental da Repbl
ica indica que o autor acredita que, aps a renncia de Jnio Quadros, o Brasil se torn
ou definitivamente uma democracia.
D
Caf Filho assumiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador
ndica que o autor acredita que a direita conseguiu impor seu projeto de governo
de 1954 em diante.
E
Juscelino Kubitschek venceu as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart
indi
que o autor acredita que no havia, em 1955, qualquer risco para a continuidade da
hegemonia poltica do varguismo.
(PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista, tanto que Caf Filho ass
umiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador. A grande der
rota da direita, a sim, foi em outubro de 1955, quando Juscelino Kubitschek vence
u as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart. A crise de 1961 acabou fortalec
endo a democracia como valor fundamental da Repblica.
Marco Antonio Villa Jango. Um perfil (1945-1964). So Paulo: Globo, 2004, p. 240
A partir dos vrios episdios polticos relacionados pelo texto e de seus conhecimento
s sobre o perodo 1945-1964, pode-se afirmar que a
A - Disputa entre direita e esquerda se expressava no confronto que opunha milit
ares e polticos da UDN (Unio Democrtica Nacional), as duas principais foras polticas
da poca.
B - Morte de Getlio Vargas, ao contrrio do que a histria oficial conta, foi provoca
da por uma ao conservadora de polticos ligados ao PTB (Partido Trabalhista Brasilei
ro).
C - Vitria eleitoral de Juscelino Kubitschek e Joo Goulart, polticos de esquerda, f
avoreceu a imediata realizao do golpe militar de direita que impediu a posse de JK
e deps Goulart da Presidncia em 1964.
D - Renncia de Jnio Quadros, em 1961, provocou uma profunda crise poltica, apesar d
e tentativas golpistas, negociaes polticas asseguraram o respeito Constituio e a poss
e do Vice-Presidente Joo Goulart.
E - Eleio presidencial de 1955 definiu o fim da influncia varguista, dado o apoio q
ue os sindicatos e as centrais operrias deram candidatura de Joo Goulart Presidncia
da Repblica.
(UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco No Brasil, o movimento poltico de 1930 trouxe perspectivas de modernizao, abrindo e
spaos para se pensar os novos rumos da cultura, cujas bases foram lanadas pelo Mov
imento Modernista, dos anos 1920. As obras de Srgio Buarque Caio Prado Jnior e Gil
berto Freyre se destacaram na produo intelectual dos anos de 1930, reforando polmica
s e debates polticos. Esses autores acima citados:
A - mantiveram propostas sociais nacionalistas, mas autoritrias e centralizadoras

.
B .
C D E l.

defenderam uma interpretao radicalmente nacionalista da vida social brasileira


firmaram concepes autoritrias contra a democracia e o progresso social.
foram muito influenciados pelo modernismo e pelo anarquismo.
contriburam com suas obras para a renovao das interpretaes histricas sobre o Brasi

(UERGS) - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul O voto obrigatrio, direto e secreto, inclusive para mulheres, foi institudo no Bra
sil pela primeira vez na Constituio de.
A - 1891
B - 1934
C - 1937
D - 1946
E - 1967
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Com a instituio do Estado Novo em 1937, Getlio Vargas inaugurou um novo regime polti
co no Brasil, marcado pelo autoritarismo. Entre as caractersticas e mecanismos de
controle da ditadura varguista, pode-se citar:
A - a mobilizao das massas em grande escala atravs da atuao de um partido nico control
ado pelo lder do governo.
B - a opo pelo modelo de desenvolvimento econmico liberal, com a privatizao dos meios
de produo e a abertura do mercado ao capital internacional.
C - a difuso e veiculao de propagandas e ideais do novo regime atravs de programas d
e rdio como o Reprter Esso e a Hora do Brasil.
D - o alinhamento contnuo e incondicional da poltica externa do pas s diretrizes nor
te-americanas.
E - o reforo das unidades federativas, que passaram a dispor de ampla autonomia p
oltico-econmica e administrativa, com vistas a garantir a soberania e a integridad
e territorial frente a ameaas imperialistas.
(UFMG) - Universidade Federal de Minas Gerais O segundo Governo Vargas (1951-1954) caracterizou-se por forte orientao nacionalis
ta. Entre as iniciativas que marcaram esse perodo, destaca-se a criao da Petrleo Bra
sileiro S.A., a Petrobras, mediante a Lei n. 2.004, aprovada pelo Congresso em 3
de outubro de 1953.
correto afirmar que essa Lei:
A - Deu origem campanha O petrleo nosso , o que reforou o sentimento nacionalista ent
re os brasileiros e fez crescer o apoio a Vargas.
B - Foi o estopim da crise poltica que levou ao suicdio de Vargas, pois a Lei deix
ou a distribuio do petrleo nas mos de empresas estrangeiras.
C - Motivou a crtica, por parte do escritor paulista Monteiro Lobato, criao da empr
esa estatal de petrleo.
D - Teve como eixo a imposio do monoplio estatal sobre a produo de petrleo, considerad
o condio necessria para a soberania nacional.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo O secretrio do CSN (Conselho de Segurana Nacional), em 11.05.1939, admite a indstri
a estatal como soluo para o problema em decorrncia da imperiosa fora maior e em carte
r transitrio.
Com base no texto, pode-se afirmar que
A - O regime do Estado Novo decidiu-se pela construo da siderrgica de Volta Redonda
, por causa da presso do Exrcito brasileiro, ento sob controle de generais progress
istas.
B - Getlio Vargas aproveitou-se das circunstncias favorveis da poca, como a iminncia
da guerra entre as potncias capitalistas, para implantar no pas a indstria de base.
C - O Exrcito acabou por concordar com a criao de uma indstria estatal de base, em t
roca de sua permanncia no poder e da garantia dada por Getlio Vargas de que o Bras

il no entraria em guerra.
D - O pas estava seguindo uma tendncia dominante naquele momento, estimulada pelos
Estados Unidos, visando criar infraestrutura econmica para absorver seus produto
s.
E - O projeto visando criar a primeira companhia estatal brasileira, no ramo da
siderurgia, resultava tanto da abundncia do minrio de ferro no pas quanto da presso
da opinio pblica nesse sentido.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie A criao do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, pelo decreto de 26 de novembro
de 1930, indicava a inteno de Getlio Vargas, j no incio do Governo Provisrio, de
A - Combater o trabalho escravo nas zonas rurais, onde a inexistncia de uma legis
lao trabalhista eficaz permitia constantes abusos de fazendeiros, em particular na
explorao da mo-de-obra feminina e infantil.
B - Manter, sem alteraes significativas, a poltica dos governos anteriores em relao a
o operariado, ou seja, a de mera represso policial e de proibio da organizao sindical
.
C - Criar uma poltica que regulamentasse tanto s atividades operrias quanto patrona
is, e que, por conseguinte, permitisse reunir no Estado meios de controle sobre
ambas as classes sociais.
D - Implantar um modelo de poltica trabalhista como o da Unio Sovitica, cuja organi
zao de trabalhadores se fazia inteiramente sob a gide do Estado.
E - Reduzir ao mnimo a interveno do Estado nas relaes litigiosas entre empresrio e tra
balhadores, cabendo ao Ministrio apenas oficializar os acordos resultantes da liv
re negociao.
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia O Brasil um pas que, pela sua formao histrica, caracteriza-se pela presena de uma var
iedade de ritmos musicais, o que contribuiu para o surgimento de movimentos musi
cais ao longo de nossa histria. Esses movimentos musicais, dependendo do perodo hi
strico, vivenciaram interferncias, perseguies e proibies do Estado brasileiro. Dentre
eles, temos:
A - na dcada de 30, com a ascenso de Getlio Vargas ao poder, o Estado passou a inte
rvir nas manifestaes populares musicais, em geral, e surgem letras patriticas e ufa
nistas que ressaltavam as maravilhas do pas;
B - o samba, sado dos morros cariocas, se firmou nos primeiros anos da Repblica, g
anhando o status de smbolo nacional, no entanto, aps a implantao do Estado Novo, foi
proibido pelo governo ditatorial de Vargas;
C - a Bossa Nova, movimento musical surgido nos anos 60, permaneceu como a maior
opo dos brasileiros at a dcada de 70, quando, sofrendo perseguies do governo militar,
chegou ao fim;
D - o golpe de 64 estimulou a criao musical de jovens da classe mdia alta, a maiori
a engajada no movimento estudantil, o que redundou no surgimento de outros gneros
musicais, tais como o break e a msica de protesto.
(UEPA) - Universidade do Estado do Par A cidade se transformou em uma floresta de antenas. No havia residncia que no osten
tasse sobre os telhados ou pelos quintais, os mastros altssimos de antenas, geral
mente de bambu, a sustentar os fios horizontais para a captao das ondas hertzianas .
ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. p., 63 In: SALVADORI, Maria ngela Borges. Cidad
es em tempos modernos. So Paulo: Atual, 1995. p. 15.
Glossrio: hertzianas relativo a hertz, unidade de frequncia de um ciclo por segund
o.
O texto anterior, de autoria de Almirante, compositor e radialista das primeiras
dcadas do sculo XX, faz referncia:
A - s modificaes na paisagem urbana do Rio de Janeiro ocasionadas pelo advento das
emissoras de televiso que se utilizavam de antenas, geralmente de bambu , para a tra
nsmisso de suas programaes, cooptadas pelo Estado Varguista;
B - ao impacto da radiodifuso na sociedade brasileira que permitiu o acesso a uma
gama significativa de informaes, motivadoras, geralmente, de mudanas no comportame

nto e cotidiano das pessoas, dentre as quais o operariado brasileiro;


C - expanso das empresas de telecomunicaes que transformou a cidade (...) em uma flo
resta de antenas , beneficiando o comrcio de exportao, pois ocasionou uma dinamizao da
economia de consumo dos aparelhos de televiso, incentivada pelo Estado Novo;
D - ao rdio, que atingia rapidamente o menor nmero de ouvintes em todo o pas, fato
que despertou o desinteresse poltico do governo Estado Novista , devido ameaa que ess
e meio de comunicao representava para a desagregao da classe trabalhadora;
E - ao desenvolvimento da indstria de eletrodomsticos, principalmente a de aparelh
os de televiso, gerando assim um grande nmero de empregos e maior possibilidade de
compra das camadas mdias urbanas.
(UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Regime ditatorial de feies corporativas, instaurado por Getlio Vargas, em 1937, o E
stado Novo teve seu fim em outubro de 1945, devido:
A - ao fim do mandato presidencial de Getlio Vargas;
B - renncia de Getlio Vargas ao mandato presidencial;
C - morte natural de Getlio Vargas;
D - ao suicdio de Getlio Vargas;
E - deposio de Getlio Vargas por golpe militar.

(UEA/AM) Universidade do Estado do Amazonas O Estado Novo instalou empresas nacionais e inaugurou o controle estatal sobre re
as de produo estratgicas, como minerao, ao e petrleo. De forma corporativa, estabelece
, para os setores agrrios e burgueses, mecanismos de acesso aos ncleos de poder e
de tomada de deciso.
Assinale a alternativa que se refere corretamente a essas medidas:
A - O Estado Novo fortaleceu o bloco democrtico e militar, que assumiu as diretri
zes do desenvolvimento econmico nacionalista, nitidamente acima da burguesia urba
na.
B - Para a indstria, o regime criou os conselhos tcnicos; para os setores extrativ
istas e agrrios, os institutos; e, para a infraestrutura, as comisses e conselhos
de gua, energia, ferrovias e do Plano Siderrgico, que faziam a aproximao com o poder
.
C - O Departamento de Administrao do Servio Pblico foi criado para permitir a prtica
de aes paternalistas, clientelistas e cartoriais em proveito do regime.
D - A nacionalizao do petrleo foi obtida aps a aprovao da Lei 2003, que determinava o
monoplio dos recursos do petrleo.
E - A Lei de Segurana Nacional foi criada para, ao lado do DIP Departamento de Im
prensa e Propaganda , trazer tranquilidade ao regime industrializante.

(UFMT) - Universidade Federal de Mato Grosso Durante o Estado Novo (1937


1945), o Brasil teve que se posicionar diante do con
fronto entre as potncias do Eixo (Alemanha, Itlia e Japo) e as naes aliadas (Inglate
Frana, URSS e EUA, aps 1941). Em 22 de agosto de 1942, declarou Estado de Guerra c
ontra a Alemanha e a Itlia. Sobre o assunto, assinale a afirmativa incorreta:
A - A participao do Brasil na II Guerra Mundial deveu-se exclusiva deliberao do pres
idente Getlio Vargas, que se cercava de auxiliares e de ministros, em sua maioria
, favorveis aliana entre o Brasil e os Estados Unidos da Amrica.
B - Os expedicionrios, aps as recepes oficiais comemorativas da vitria no front itali
ano, foram recomendados a no fazer crticas ao Estado Novo de Vargas.
C - O Brasil declarou guerra Alemanha e Itlia por ter sido agredido, uma vez que
teve dezenas de embarcaes afundadas por submarinos do Eixo.
D - Durante o esforo de guerra, a sociedade brasileira mobilizou-se para a realiz
ao de sacrifcios e de gestos altrustas, como demonstrou o apoio s campanhas de racion
amento de combustvel e de economia de energia eltrica.
E - A Fora Expedicionria Brasileira e a Fora Area Brasileira combateram os alemes em
territrio italiano, colaborando com as foras das naes aliadas que haviam invadido a It
ia em 1943.
(UERJ) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro -

O populismo brasileiro surge sob o comando de Vargas e os polticos a ele associad


os. Desde 1930, pouco a pouco, vai-se estruturando esse novo movimento poltico. A
o lado das medidas concretas, desenvolveu-se a ideologia e a linguagem do populi
smo.
IANNI, Otvio. In: MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrcia Ramos. Histria: das cavernas
ao Terceiro Milnio. So Paulo: Moderna, 1997.
Duas aes representativas do populismo varguista esto apontadas em:
A - implantao de organizaes econmicas e redistribuio de terras aos camponeses;
B - estatizao das indstrias de bens de capital e limitao dos investimentos estrangeir
os;
C - modernizao das estruturas econmicas e concesso de direitos aos trabalhadores urb
anos;
D - adoo de discurso anti-imperalista e estmulo ao alistamento contra a ingerncia no
rte-americana.
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Considere as seguintes afirmaes, referentes a aspectos econmicos do governo do pres
idente Juscelino Kubitschek (1956-1961).
O perodo foi marcado pelo acelerado desenvolvimento econmico, especialmente no set
or industrial.
Alm dos investimentos na produo de bens de capital, o Estado brasileiro passou a de
senvolver a produo de petrleo, sendo decisiva a criao da Petrobras nos anos finais do
governo JK.
A poltica econmica adotada estava assentada na abertura ao capital estrangeiro e n
a realizao de investimentos diretos feitos pelo governo, precedidos de emisso de mo
eda, o que agravou o processo inflacionrio.
Quais esto corretas?
A - Apenas II.
B - Apenas I e II.
C - Apenas I e III.
D - Apenas II e III.
E - I, II e III.
(UEG) - Universidade Estadual de Gois Sem dvida, o fenmeno do fascismo bastante complexo, se considerarmos as suas orige
ns, a sua evoluo e, principalmente, a sua transformao atravs do tempo.
A partir do exposto, julgue os seguintes itens:
I. A ideologia corporativista defendia a organizao do povo em corporaes sindicais qu
e governariam o pas por meio do Partido Fascista.
II. O nazifascismo alemo, caracterizado pelo antissemitismo, emergiu da desastros
a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.
III. As caractersticas fascistas presentes no Estado Novo provocaram a ruptura en
tre Vargas e a Igreja Catlica, em decorrncia das propostas da reforma de ensino.
Assinale a alternativa correta:
A - Somente as proposies I e II so verdadeiras.
B - Somente as proposies I e III so verdadeiras.
C - Somente as proposies II e III so verdadeiras.
D - Todas as proposies so verdadeiras.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois A cidadania expressa-se no usufruto de direitos civis, polticos e sociais. Vargas
, no Estado Novo (1937 a 1945), atendeu s demandas sociais com a legislao trabalhis
ta. Porm, ao iniciar seu governo, restringiu o exerccio da cidadania no que concer
ne aos direitos polticos, ao:
A - submeter a administrao dos Estados ao controle dos rgos federais.
B - centralizar o poder, governando com base em medidas provisrias e decretos-lei
s.
C - fechar o Congresso, extinguindo os partidos polticos e outorgando uma nova Co
nstituio.

D - fortalecer a liderana pessoal do presidente junto aos trabalhadores por meio


de garantia de direitos sociais.
E - nomear militares para postos no governo dos estados nordestinos, limitando o
poder dos antigos oligarcas.

(UFC) - Universidade Federal do Cear Os versos apresentados a seguir, escritos por Cassiano Ricardo durante os anos
30, so exemplos de uma mudana do olhar da sociedade e dos artistas sobre o campo,
o trabalho e o trabalhador.
Se Cristo regressar, lavrador, no preciso que lhe mostres/ como eu, as feridas do
corpo e do pensamento./ Nem as condecoraes faiscantes que os outros ostentam no pe
ito./ Mostra-lhe a mo calejada.
Fragmento da poesia O Lavrador, Apud LINHARES, Maria Yedda & SILVA, Francisco Ca
rlos Teixeira da. A terra Prometida: uma histria da questo agrria no Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Campus, p. 120.
Considerando os versos anteriores e os seus conhecimentos, analise as afirmaes a s
eguir e assinale a alternativa correta:
I. Os artistas da dcada de 30 deixaram de ver o campo como o lugar do atraso e do
embrutecimento fsico e mental.
II. As obras de arte do perodo 1920-1940 denunciavam as deformidades acarretadas
por anos de m alimentao e explorao.
III. Durante o Estado Novo, h uma valorizao do trabalho, do trabalhador e do carter
mestio do homem brasileiro, e a arte no perodo expressa essa tendncia.
A - Apenas a afirmao I correta.
B - Apenas a afirmao II correta.
C - Apenas a afirmao III correta.
D - Apenas as afirmaes I e II so corretas.
E - Apenas as afirmaes I e III so corretas.
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza A Constituio federal brasileira de 1934, a segunda da Repblica, manteve a base libe
ral e democrtica da anterior, mas incorporou novidades importantes. Entre elas:
A - a implantao do sufrgio universal e secreto, o voto direto e obrigatrio para todo
s os cidados e independncia dos trs Poderes da Repblica;
B - o regime representativo e federativo, a autonomia dos estados, o direito ao
habeas-corpus, a criao do casamento civil e do servio militar obrigatrio;
C - a dissoluo dos partidos polticos e do Parlamento, a instituio do imposto sindical
, a criao da Polcia Secreta e do Ministrio do Trabalho;
D - o estabelecimento da jornada de trabalho de 44 horas semanais, o amplo direi
to de greve, o seguro desemprego e a criao do pluripartidarismo;
E - o direito de voto feminino, a legislao trabalhista, o salrio mnimo para os traba
lhadores e a criao das justias Eleitoral e do Trabalho.
(UEL/PR) - Universidade Estadual de Londrina - Durante o Estado Novo, o governo
de Getlio Vargas foi marcado por frtil produo de materiais, como cartilhas, cartazes
, filmes e pela prtica de grandes espetculos comemorativos. Sobre o significado da
propaganda poltica na ditadura estadonovista, correto afirmar:
A - Constituiu um dos pilares do Estado Novo, pois ao disseminar imagens e smbolo
s que valorizavam as aes do governo teve como alvo buscar o apoio popular e a legi
timidade junto s massas, assegurando assim o controle social.
B - Expressou a preocupao de Vargas em associar o seu governo ao passado nacional,
j que a utilizao de smbolos da "Repblica Velha" era recorrente difundia a ideia de c
ontinuidade.
C - A propaganda poltica do Estado Novo veiculou mensagens que objetivavam consol

idar o ideal de um trabalhador orientado por uma conscincia de classe e reivindic


ativo quanto a seus interesses.
D - A veiculao de imagens e smbolos enaltecedores da figura de estadista de Vargas
dificultou a visualizao dessa liderana poltica como "pai dos pobres".
E - O objeto central da propaganda poltica no Estado Novo era explicitar para a s
ociedade a existncia das tenses e conflitos, indicando ser a luta de classes o cam
inho para a construo de uma sociedade coesa.
(IFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo
Terminada a Antiguidade, havia disposio do Ocidente medieval duas concepes filosficas
fundamentais e distintas: a viso grega (resumida por Aristteles) de que o homem f
oi formado para viver numa cidade, e a viso crist (resumida por Santo Agostinho) d
e que o homem foi formado para viver em comunho com Deus. Nos ltimos sculos da Idad
e Mdia, com relao a essas duas filosofias, correto afirmar que:
A - foram reconciliadas por So Toms de Aquino ao unir razo (livre-arbtrio) com revel
ao (f);
B - entraram em conflito e deram lugar a uma nova viso, elaborada por frades bene
ditinos e dominicanos;
C - continuou a prevalecer a viso grega, como se pode ver nos escritos de Abelard
o a Helosa;
D - sofreram um processo de adaptao para justificar a primazia do poder temporal o
u secular;
E - passou a predominar a viso crist, depois de uma longa hegemonia da viso grega.
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
A Idade Mdia ocorreu aproximadamente entre os sculos V e XV. Sobre esse perodo pode
-se afirmar que
A - o seu incio foi precipitado pela queda do Imprio Romano do Oriente com as inva
ses brbaras.
B - tem como fator primordial o surgimento do Cristianismo.
C - nele, a sociedade feudal pode ser caracterizada como de classes distintas: o
ratores, belatores e laboratores, com a supremacia da primeira sobre as demais.
D - nele, Carlos Magno invadiu o Imprio Romano, causando sua queda.
E - nele, a economia era baseada no comrcio e explorao das especiarias vindas do Or
iente.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas
O triunfo do cristianismo e o estabelecimento de reinos germnicos em terras que a
ntes eram romanas representaram uma nova fase na histria ocidental: o ocaso do mu
ndo antigo e o preldio dos tempos medievais, perodo que se estendeu por mais de de
z sculos. Ao longo desse perodo se desenvolveu uma civilizao comum que integrou elem
entos cristos, greco-romanos e germnicos.
Sobre o perodo medieval, podemos fazer a seguinte afirmao:
A - O feudalismo, do ponto de vista poltico, representou uma pulverizao do poder re
al em detrimento dos grandes mercadores, que aliados aos proprietrios rurais gara
ntiram o desenvolvimento urbano e comercial.
B - No incio do medievo os reinos germnicos, alm de aderirem ao cristianismo romano
, continuaram com a vitalidade das instituies urbanas, elemento mais marcante da c
ivilizao clssica;
C - A servido foi a relao de trabalho predominante no mundo medieval, que atravs da
vassalagem, estabelecia uma srie de compromissos e obrigaes entre o produtor direto
e o proprietrio da terra;
D - Entre as obrigaes devidas pelos servos destaca-se a corveia ou a prestao de serv
io na reserva senhorial, alm da homenagem ou o servio militar, requisitado pelo sen
hor em poca de guerra;
E - Hegemnico ao longo do medievo, o sistema feudal caracterizou-se no plano soci
ojurdico pelas relaes pessoais e no plano mental pela valorizao dos ideais guerreiros
;
(UCSAL/BA) - Universidade Catlica de Salvador

Leia as afirmaes sobre a Idade Mdia.


I. A produo se realizava, fundamentalmente, nos feudos ou domnios e a explorao das te
rras era realizada atravs do trabalho servil.
II. Os camponeses estavam submetidos servido e eram obrigados a pagar impostos e
taxas, que variavam de regio para regio.
III. A Igreja forjou a mentalidade da poca, reforando o predomnio dos senhores feud
ais (clero e nobreza), justificando os privilgios estabelecidos e oferecendo ao p
ovo, em troca, a promessa do paraso.
IV. O comrcio regional de matrias-primas e produtos artesanais um reflexo da diviso
do trabalho que se operou no interior da sociedade feudal.
V. A monarquia nacional garantiu durante esse perodo o desenvolvimento do mercant
ilismo e a grande concentrao de trabalhadores nas oficinas.
Esto corretas apenas as afirmaes
A - II, III, IV e V.
B - I, II, III e IV.
C - I, II e V.
D - III e IV.
E - IV e V.
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul -: Georges Duby com sua obra
As trs ordens (que se tornou uma referncia e hoje corriqueiramente citada nos liv
ros didticos) procurou sintetizar a forma como estava dividida a sociedade feudal
em:
A - ricos e pobres.
B - os da cidade, os do campo e os estrangeiros.
C - os aristocratas, os burgueses e os operrios.
D - bons e maus.
E - os que rezam, os que guerreiam e os que trabalham.

(UEM/PR) - Universidade Estadual de Maring


Na Idade Mdia, o processo de produo predominante
o feudal
teve relaes sociais e uma
dem poltica e cultural especficas.
VICENTINO, C. Histria Geral. So Paulo: Scipione, 2002. p. 111.
Sobre o feudalismo na Europa Ocidental, assinale a alternativa correta:
A - No feudalismo, a principal fonte de poder dos bares feudais se assentava nas
manufaturas e nas companhias de comrcio criadas e administradas por eles.
B - Politicamente, o feudalismo pode ser caracterizado como um regime amplamente
democrtico, no qual servos e senhores participam igualmente da direo poltica e econm
ica da sociedade.
C - O feudalismo um sistema poltico e social caracterizado pela centralizao do pode
r nas mos do rei e pela ausncia de poder nas mos dos integrantes do clero e da nobr
eza.
D - O comrcio e as manufaturas contriburam para o fim do feudalismo europeu ociden
tal na medida em que possibilitaram a ascenso social e poltica do Terceiro Estado
e o enfraquecimento da servido.
E - No feudalismo, a cincia e a cultura letrada se desenvolveram fora do raio de
influncia da Igreja Catlica e dos ensinamentos bblicos.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Compreende-se feudalismo como um sitema de organizao econmica, poltica e social, que
vigorou na maior parte da Europa, entre os sculos IX e XV, e que se fundou essen
cialmente na propriedade da terra e nas relaes de vassalagem.
Das caractersticas apresentadas abaixo, assinale aquelas que so prprias desse siste
ma:
I. Hierarquizao da sociedade em ordens ou estados: clero, nobreza e terceiro estad
o.
II. Grande mobilidade social, proporcionada pelas oportunidades frequentes de en
rique-cimento, sobretudo graas ao comrcio.
III. Predominncia do trabalho escravo sobre o servil, e recorrncia ao emprego de mo
-de-obra assalariada, nas pocas de crise.

IV. Relaes suserano-vasslicas baseadas nos juramentos de fidelidade e obedincia.


V. Atividades artesanais organizadas e regulamentadas por grmios e corporaes.
A - Apenas I, II e III.
B - Apenas I, II e IV.
C - Apenas I, IV e V.
D - Apenas III, IV e V.
E - Apenas II, III e IV.
(IFTO) - Instituto Federal do Tocantins : Assinale a alternativa incorreta sobre
o Feudalismo:
A - As principais caractersticas so: o retorno ao campo e o abandono do comrcio com
o principal atividade econmica; a concentrao de terras, ou o predomnio de grandes pr
opriedades; e o predomnio do trabalho servil.
B - A estrutura poltica fundamentava-se na relao de suserania e vassalagem, caracte
rizada pela dependncia e pelo compromisso de fidelidade firmado entre dois senhor
es.
C - A economia feudal baseava-se na atividade agrcola e a terra era o principal f
ator de riqueza.
D - Os servos realizavam o trabalho que sustentava a estrutura feudal e estavam
presos terra em que viviam. Pagavam diversos e pesados impostos, como a corveia,
talha, tosto de Pedro, banalidades e o quinto.
E - A sociedade era composta por dois grupos: os proprietrios e os trabalhadores
que, em geral, eram servos da gleba.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois
Na Baixa Idade Mdia (sc. XI-XV), o juramento de fidelidade e reciprocidade compunh
a um ritual que estabelecia uma associao central para a constituio do Feudalismo, qu
e se caracteriza
A - pelo estabelecimento de uma autoridade equnime sobre o feudo, por parte do se
nhor e do servo.
B - pela defesa do cristianismo por parte do senhor feudal, ameaado pelas guerras
religiosas.
C - pelo acordo entre os membros da nobreza senhorial, que assegurava um pacto h
ierrquico.
D - pela manuteno dos princpios do Direito Romano, que reforavam os laos de parentesc
o nos feudos.
(UCS/RS) - Universidade de Caxias do Sul
A servido e a vassalagem constituem as duas instituies fundamentais do sistema feud
al, tal como ele se formou e se desenvolveu na Idade Mdia Ocidental.
Considere as seguintes afirmativas sobre a origem e o funcionamento da servido e
da vassalagem.
I. A servido consistia no vnculo do campons propriedade e na sua submisso aos senhor
es feudais, consubstanciada no pagamento de tributos e obrigaes.
II. A origem da servido remonta crise do escravismo antigo, ocorrida na fase fina
l do Imprio Romano (sculos III-V), quando gradualmente o trabalho escravo foi subs
titudo pelo colonato (explorao do trabalho em troca de subsistncia e proteo militar).
III. Originria das relaes militares germnicas baseadas na lealdade pessoal ( comitatus )
, a vassalagem era um vnculo entre nobres em que um deles (o suserano) concedia u
m feudo a outro (o vassalo), que, em troca, devia prestar-lhe ajuda militar ( auxi
lium ) e participar dos tribunais feudais ( concilium ), entre outras obrigaes (que pode
riam incluir, por exemplo, o pagamento do resgate do suserano, se ele fosse capt
urado em guerra).
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
A - apenas I est correta.
B - apenas II est correta.
C - I e II esto corretas.
D - II e III esto corretas.
E - I, II e III esto corretas.

(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul :


Uma das caractersticas do sistema feudal foi
A - a conquista da terra pelo campons, incluindo o direito de propriedade sobre e
la.
B - a existncia de uma economia monetria, ligada acelerao do comrcio entre as diversa
s regies.
C - o despovoamento dos campos, em razo da fuga dos camponeses para as cidades pr
ovocada pelo agravamento do Nvel de exigncia no trabalho.
D - a pluralidade, a descentralizao e a fragmentao do poder poltico.
E - o confisco dos bens da Igreja e a concentrao da riqueza nos grandes proprietrio
s.
(FUVEST/SP) - Fundao Universitria para o Vestibular
A instituio das corveias variava de acordo com os domnios senhoriais, e, no interior
de cada um, de acordo com o estatuto jurdico dos camponeses, ou de seus mansos [
parcelas de terra].
Marc Bloch. Os caracteres originais da Frana rural, 1952.
Esta frase sobre o feudalismo trata
A - da vassalagem.
B - do colonato.
C - do comitatus.
D - da servido.
E - da guilda.
(UFRR/RR) - Universidade Federal de Roraima - Questo 14:
Com a decadncia do Imprio Romano, a Europa se ruralizou. As atividades comerciais
estavam reduzidas e concentradas em algumas regies. O poder poltico estava pulveri
zado nas mos de nobres e de proprietrios rurais, que tambm controlavam os exrcitos l
ocais, as fortificaes e os castelos. Na Europa feudal a vida girava em torno da gr
ande propriedade rural, o feudo, que tendia para a autossuficincia, tendo em vist
a que produzia quase tudo que precisava. Sobre o Feudalismo correto afirmar:
A - Na sociedade feudal os servos, como os escravos, no tinham qualquer direito,
viviam presos terra e dela no podiam sair.
B - O Feudalismo desenvolveu-se da mesma forma e com as mesmas caractersticas em
toda a Europa.
C - Na poca feudal, a Igreja era uma instituio fraca, pois no tinha uma influncia sig
nificativa nas relaes entre senhores e servos.
D - A sociedade feudal era estamental, ou seja, era fundamentada na origem e nas
funes sociais exercidas pelas pessoas.
E - Ainda que o poder local fosse controlado pela nobreza, no sistema feudal a a
utoridade absoluta era exercida pelo rei.
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia
Feudo um termo que possivelmente veio do latim (feodum, ou do latim vulgar feudu
m). Ele designa a terra que o senhor feudal outorgava a seus servos ou vassalos
em contrato de vassalagem. Por este contrato, comum no mundo feudal europeu da I
dade Mdia, as obrigaes eram:
A - desiguais, pois o vassalo poderia plantar e ter proteo na terra feudal, em con
trapartida devia cumprir uma srie de obrigaes como a corveia, a talha e deveres mil
itares e de hospitalidade para com os nobres, tornando-se seu servo.
B - parcialmente desiguais, pois os servos moravam nas terras senhoriais, pagava
m impostos e deviam obrigaes aos senhores, mas estavam livres para trocarem de sen
hores caso ocorressem abusos dos donos das terras.
C - relativamente igualitrias, porque
tanto os senhores se beneficiavam com o tra
balho e impostos dos servos
como estes recebiam terra de graa, roupa, alimentos e
proteo senhorial em uma relao de trabalho livre.
D - desigual e de trabalho obrigatrio e gratuito do servo para com o senhor feuda
l, j que este vassalo no apenas pagava impostos e tinha obrigaes como a corveia, mas
era tido como escravo ou propriedade de seu senhorio.

(UEPA) - Universidade do Estado do Par


Ao compararmos as condies de trabalho de servos e viles, vigentes no sistema socioe
conmico feudal da Idade Mdia da Europa Ocidental, destaca-se, como elemento difere
nciador entre ambos:
A - o fato dos viles serem pequenos proprietrios de terras, mesmo que mantendo alg
umas obrigaes para com os senhores feudais, mas sendo esta relao diferente da condio d
os servos como camponeses presos terra concedida pelo senhor feudal.
B - o livre acesso dos viles s terras comunais, enquanto que aos servos era estrit
amente proibido o seu uso, por conta das obrigaes assumidas do servo para com o se
nhor feudal.
C - a presena dos viles como um fator de desequilbrio do ordenamento estamental feu
dal, na medida em que se impunham como exemplos de camponeses livres frente situ
ao de obrigao/obedincia do servo em relao ao senhor feudal.
D - a condio de escravido a que estavam submetidos os servos nos ambientes domsticos
dos senhores feudais, diferenciada da situao de trabalho livre dos camponeses vile
s.
E - a relao de vassalagem exclusiva dos servos em relao aos senhores proprietrios de
terra, enquanto os viles permaneciam como camponeses livres.
(UFT/TO) - Universidade Federal do Tocantins
Em relao ao feudalismo, assinale a alternativa errada:
A - Na economia feudal a terra era a principal fonte de riqueza. Tudo que era pr
oduzido nos feudos era destinado ao consumo imediato.
B - Sistema econmico, social e poltico que caracterizou boa parte da vida europeia
no perodo medieval, alcanou grande expresso entre os sculos IX e XIII.
C - Nesse sistema, a sociedade era estratificada, isto , composta de estratos (ca
madas sociais), onde a mobilidade de uma classe para outra era extremamente difci
l.
D - O sistema feudal entrou em crise, de fato, no sculo XIV, quando observamos a
chamada peste negra e a gripe espanhola, que levaram morte praticamente 1/3 da p
opulao europeia, forando a passagem para a idade moderna.
E - Na sociedade feudal, os laos entre o suserano e o vassalo eram celebrados por
meio da homenagem.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a sociedade feudal.
A - Havia uma grande mobilidade social, apesar das rgidas tradies e vnculos jurdicos
determinando a posio social de cada indivduo.
B - Os suseranos deviam vrias obrigaes aos seus vassalos, por exemplo, o servio mili
tar.
C - A honra e a palavra tinham importncia fundamental, sendo os senhores feudais
ligados por um complexo sistema de obrigaes e tradies.
D - Os servos, como os escravos, no tinham direito prpria vida, viviam presos terr
a e eram vendidos para membros do clero e senhores feudais.
E - Os viles constituam maior parcela da populao e procuravam por outros senhores ma
is poderosos, jurando-lhes fidelidade e obedincia.
(UFAL) - Universidade Federal de Alagoas
As Cruzadas misturavam interesses econmicos com interesses religiosos e no alcanara
m o resultado esperado pelas suas lideranas. De fato, elas serviram para:
A - aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases soci
ais e econmicas.
B - dificultar o comrcio entre Oriente e Ocidente, provocando guerras constantes
entre bizantinos e muulmanos.
C - enfraquecer o poder econmico das cidades italianas, renovando prticas religios
as do catolicismo menos solidrias.
D - fragmentar o poder da Igreja Catlica, abrindo espao social para o surgimento d
as monarquias constitucionais.
E - consolidar a grande propriedade rural, prejudicando a vida urbana e as mudana
s no comrcio.

(UEPA) - Universidade do Estado do Par


Texto 1
Os astecas acreditavam no mito de que, sem o sangue humano (a gua preciosa ) oferecid
o ao Sol, a engrenagem do mundo deixava de funcionar. Por isso, procuravam mante
r um estoque de prisioneiros destinados aos sacrifcios. Essa era uma de suas justif
icativas para a guerra.
(FIGUEIRA, Divalte Garcia. Histria. Srie Novo Ensino Mdio. So Paulo: tica, 2004, p. 1
31)
Texto 2
No final do sculo XI, a ordem feudal sofreu outro impacto de grandes propores: as cr
uzadas, expedies de carter religioso e militar destinadas a arrancar a Terra Santa
das mos dos muulmanos
(FIGUEIRA, Divalte Garcia. Histria. Srie Novo Ensino Mdio. So Paulo: tica, 2004, p. 8
9)
Os textos 1 e 2 evidenciam:
A - formas opostas de devoo de sua religiosidade, visto que as sociedades europeia
s no utilizaram a guerra como prtica de converso de outros povos como os Astecas us
avam.
B - entre os povos pr-colombianos, como os Astecas, o sacrifcio humano como uma prt
ica comum, o que no ocorria nas sociedades europeias da Antiguidade e da Idade Mdi
a.
C - tanto na sociedade asteca como na sociedade europeia do medievo, o uso de prt
icas mgico-religiosas para converter povos de outras religies.
D - formas de converso das populaes que viviam no entorno das sociedades citadas, p
elo mecanismo da ao armada.
E - aes de violncia relacionadas com crenas religiosas em mundos geogrfico e cultural
mente diversos, na Europa e na Amrica.
(UFMA) - Universidade Federal do Maranho Perante a assembleia atenta, o rei de Frana, Felipe Augusto, voltou-se para um ami
go baro:
Ouviste o que me disseram?
O que lhe disseram, Alteza?
Por minha f, vieram
-me dizer que Guilherme Marechal est enterrado... Em nosso tempo no houve em lugar
algum melhor cavaleiro. O que dizes?
Afirmo que jamais conheci melhor cavaleiro
que ele em toda a minha vida ...
Escorada nas proezas, sustentada de um lado pela lealdade, de outro pela prudncia
, aqui temos a cavalaria, a mais exaltada ordem que Deus criou. Nesse tribunal d
e valor e valentia reunido em torno do rei, primeiro lugar-tenente de Deus na te
rra, Guilherme Marechal, mais valoroso, mais leal e mais sbio, foi assim proclama
do o melhor cavaleiro do mundo .
(Adaptado de: DUBY, Georges. Guilherme Marechal ou o melhor cavaleiro do mundo.
Rio de Janeiro, Edies Graal, 1987, p. 36-8).
Sobre a sociedade e a cultura da cavalaria, no Ocidente medieval, so corretas as
afirmaes:
I) A vassalagem era constituda por uma srie de obrigaes dos cavaleiros para com os s
enhores feudais, tais como a corveia, a talha e a homenagem.
II) Em uma sociedade militarizada, a moral da cavalaria exaltava valores como: a
fidelidade ao suserano, a coragem em combate e a defesa do cristianismo.
III) As ordens de cavalaria foram fundamentais no movimento das Cruzadas, que co
mbateu o domnio muulmano em Jerusalm e estimulou o comrcio no Mar Mediterrneo.
IV) O processo de centralizao do poder, justificado pela teoria de direito divino,
foi favorecido pela aliana entre a monarquia e a cavalaria.
V) A poesia pica e o trovadorismo retratavam uma sociedade feudal guerreira, a ex
emplo do livro Dom Quixote que cavaleiros exaltavam os feitos hericos dos cavalei
ros.
A - II e III
B - I e II
C - I, III e V
D - II, IV e V
E - III, IV e V

(UTFPR/PR) Universidade Tecnolgica Federal do Paran


As Cruzadas so tradicionalmente definidas como expedies de carter militar organizadas
pela Igreja, para combater os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Sant
a (Jerusalm) das mos desses infiis. O movimento estendeu-se desde os fins do sculo X
I at meados do sculo XIII. Sobre esse assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
A - O termo Cruzadas passou a designar esse movimento em virtude de seus adeptos
serem identificados pelo smbolo da cruz bordado em suas vestes.
B - As peregrinaes em direo a Jerusalm, assim como as lutas travadas contra os muulman
os na Pennsula Ibrica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justif
icadas e legitimadas pela Igreja.
C - O movimento cruzadista foi motivado pelo predomnio da Igreja sobre o comporta
mento do homem medieval.
D - Muitos nobres passaram a encarar as expedies Terra Santa como uma real possibi
lidade de ampliar seus domnios territoriais.
E - As Cruzadas Medievais foram um conjunto de fatos isolados e em nada influenc
iaram a superao da crise que se instalava na sociedade feudal durante a Idade Mdia.
(UFRN/RN) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Questo 5:
Em 1095, atendendo ao apelo do papa Urbano II para que iniciassem uma guerra con
tra os muulmanos, os nobres cristos, motivados por ideais religiosos e econmicos, o
rganizaram as Cruzadas.
Considerando-se o conjunto dessas expedies, que se prolongaram at 1270, pode-se des
tacar como uma de suas consequncias:
A - o enfraquecimento do comrcio italiano no Mar Mediterrneo, em razo da insegurana
e dos perigos gerados pelos conflitos militares.
B - o fortalecimento da autoridade dos senhores feudais, cujas finanas foram cons
olidadas com a explorao dos territrios do Oriente.
C - a difuso e a assimilao da cultura germnica pelo Imprio Bizantino, alterando sign
ificativamente o modo de viver dos povos orientais.
D - a ampliao do universo cultural dos povos europeus, possibilitada pelo contato
com a rica cultura dos povos orientais.
(UPE) - Universidade de Pernambuco As lutas decorrentes das Cruzadas mostraram
no somente o fanatismo religioso, mas tambm afirmaram a importncia de interesses ec
onmicos. As Cruzadas economicamente:
A - fortaleceram o poder de Constantinopla, enfraquecendo o comrcio europeu duran
te a Idade Mdia.
B - mantiveram as mesmas rotas comerciais do Imprio Romano, gerando prejuzos para
os comerciantes.
C - acabaram com o comrcio nas grandes cidades europeias, fortalecendo o feudalis
mo.
D - diminuram bastante o prestgio comercial de Constantinopla, fortalecendo o comrc
io no Mediterrneo.
E - consolidaram o poder da burguesia francesa, interessada em derrotar os comer
ciantes italianos.
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul : Poderosas causas econmicas
e polticas interferiram nas expedies das Cruzadas que se destinaram ao Oriente, com
a finalidade de libertar o
Santo Sepulcro. Os filhos no-primognitos dos nobres viram, nas Cruzadas, as perspe
ctivas de:
A - tornarem-se senhores no Ocidente, descrito num discurso feito pelo papa Urba
no III em Clemont, como uma terra mais que todas frutferas como um novo paraso de p
razeres ;
B - tomar dos senhores no Oriente o papa Urbano II em Clivemont uma terra frutfer
a que um paraso de prazeres;
C - tornarem-se senhores no Ocidente, conforme o descrito num discurso feito pel
o papa Urbano VI em Clemont, como uma terra mais que todas frutferas como um novo
paraso de prazeres ;'

D - tornarem-se senhores no Oriente, descrito num discurso feito pelo papa Urban
o II em Clemont, como uma terra mais que todas frutferas como um novo paraso de pra
zeres ;
E - tomar posse das terras descritas pelo papa Willians II em Clevimont, como uma
terra mais que todas frutfera como um novo paraso de prazeres .
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza
Leia atentamente o trecho a seguir:
Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem, impiedosamente, contra o
s fiis, em guerras particulares, lutarem contra os infiis (...) Deixai os que aqui
foram ladres, tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora se bateram contra
seus irmos e parentes, lutarem agora contra os brbaros, como devem. Deixai os que
outrora foram mercenrios, a baixos salrios, receberem agora a recompensa eterna.
(...)
Papa Urbano II, em Clermont, Frana, em 1095. In Leo Huberman. Histria da riqueza d
o homem. Trad. So Paulo: Zahar, 1984. p. 28
O Papa Urbano II, no Conclio de Clermont, convocou os cristos a retornarem Terra S
anta, ocupada pelos muulmanos, dando origem:
A - s expedies militares motivadas exclusivamente pelo sentimento religioso de reto
mar as terras da cristandade aos infiis;
B - ao movimento da cristandade em direo ao Oriente unicamente para estabelecer re
laes comerciais com os muulmanos;
C - s expedies regiliosas da Igreja Bizantina para manter contato mais prximo com os
muulmanos, importantes para o controle da regio;
D - s expedies crists empreendidas contra os muulmanos, motivadas pelo fervor religio
so, conquistas territoriais e interesses comerciais;
E - s expedies crists organizadas pela Igreja com o intuito de conquistar terras e f
ortuna para a nobreza do Imprio Bizantino.
(UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco
Analise as afirmativas abaixo relacionadas com a existncia das Cruzadas:
1) As Cruzadas eram expedies organizadas pelos senhores feudais, com a finalidade
de reativar a vida nos feudos.
2) As Cruzadas, expedies marcadas por interesses religiosos e econmicos, contavam c
om a participao da Igreja Catlica.
3) As Cruzadas no trouxeram contribuies para a economia no Ocidente, pois criaram c
onflitos inexpressivos e exarcebaram o fanatismo religioso.
4) A participao da populao pobre nas Cruzadas foi significativa e aponta para um dos
momentos de crise do sistema feudal.
5) Os lucros dos nobres nas Cruzadas contriburam para revitalizar a economia feud
al, com a adoo do trabalho assalariado.
Est(o) correta(s):
A - 1, 2, 3, 4 e 5;
B - 2 e 4 apenas;
C - 5 apenas;
D - 2 e 3 apenas;
E - 1 apenas.
(UFC) - Universidade Federal do Cear : (...) Por volta do ano de 1010, comearam a c
ircular rumores no Ocidente de que, sob a instigao dos judeus, os sarracenos tinha
m causado a destruio do Santo Sepulcro e decapitado o patriarca de Jerusalm (...) E
nto, na esteira da cruzada proclamada pelo Papa Urbano II no Conclio de Clermont e
m 1095, foi engendrada uma atmosfera de histeria religiosa...
RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danao: as minorias na Idade Mdia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1993. p. 97)
A partir do texto e considerando os objetivos das Cruzadas, assinale a alternati
va que corresponde relao entre a Igreja Catlica e os judeus na Idade Mdia:
A - Uma colaborao recproca, pois os judeus eram considerados fiis observadores da f e
dos ritos cristos.
B - Uma ao conjunta em defesa da Terra Santa, uma vez que os judeus participaram c

omo bravos combatentes nas Primeiras Cruzadas.


C - Uma aproximao entre judeus e cristos em virtude da prtica da usura, defendida ar
duamente pela Igreja medieval.
D - Uma grande hostilidade, pois a Igreja, no sculo XI, buscou cristianizar o mun
do e muitas comunidades judaicas, sob a acusao de adoradores do Diabo, foram perse
guidas e exterminadas.
E - Uma relao econmica, pois a Guerra Santa foi sistematicamente financiada por gru
pos judeus dispostos a contribuir com a expanso do cristianismo.
(ULBRA/RS) - Universidade Luterana do Brasil
No filme "O Incrvel Exrcito de Brancaleone", produzida uma imagem interessante e h
ilria da Idade Mdia europeia, apresentando cenas das cruzadas, da peste negra e so
bre a formao dos nobres. Partindo dos conhecimentos especficos de Idade Mdia, podemo
s destacar que:
I. as cruzadas tinham como argumento a libertao da terra santa, que estava em pode
r dos mouros, porm despertava interesses econmicos quanto possibilidade de um dese
nvolvimento do comrcio;
II. a peste negra dizimou quase 1/3 da populao europia e teve origem, principalment
e nos burgos, nos hbitos de higiene do homem medieval;
III. os nobres representavam um segmento dominante e construram com os servos um
conjunto de obrigaes recprocas.
Assinale a alternativa correta:
A - Apenas a proposio I est correta.
B - Apenas as proposies I e II esto corretas.
C - Apenas as proposies I e III esto corretas.
D - Apenas as proposies II e III esto corretas.
E - As proposies I, II e III esto corretas.
(UnB/DF) - Universidade de Braslia as Cruzadas tiveram conseqncias importantes, ent
re elas:
A - a centralizao da administrao e da justia em mos dos senhores feudais;
B - o xito das expedies em defesa da Terra Santa;
C - o fortalecimento do domnio feudal na esfera econmica;
D - o restabelecimento das rotas comerciais territoriais e martimas entre o Ocide
nte e Oriente;
E - decadncia da burguesia que no retomou seus investimentos no movimento cruzadis
ta.
No definida - Questo 14: Expedies militares que existiram no final da Idade Mdia e qu
e pretendiam barrar o avano muulmano em direo ao Ocidente:
A - Renascimento Comercial e Urbano;
B - Cruzadas;
C - Revoluo Agrcola;
D - Feiras medievais;
E - Confrarias.
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Considere os trechos a seguir, extrados de documentos histricos redigidos, respect
ivamente, por um cristo e um muulmano a respeito da Conquista de Jerusalm em 1099,
no contexto da Primeira Cruzada.
Texto 1
"Na sexta-feira (15/07) de madrugada, organizamos um assalto geral cidade sem po
der tom-la (...). Nesse momento, um dos nossos cavaleiros, chamado Lietaud, escal
ou as muralhas. Ento, desde que ele subiu, todos os defensores fugiram dos muros
para o meio da cidade, e os nossos os perseguiram, matando-os e golpeando-os, at
o Templo de Salomo, onde houve uma tal carnificina que os nossos marcharam em seu
sangue at os calcanhares."
Gesta Francorum et Alforum Hierosolimitanorun. Paris: Librairie Ancienne Honor Ch
ampion, 1924. p. 202.
Texto 2
"A populao foi passada ao fio da espada e os francos massacraram os sarracenos da

cidade durante uma semana. Na mesquita al-Aqsa (...), os francos massacraram mai
s de setenta mil pessoas, entre as quais uma grande multido de ims e de doutores s
arracenos, devotos e ascetas que tinham deixado suas terras para viver vida pied
osa retirados nesses lugares santos."
IBN AL-ATHIR. In: GABRIELI, F. Chroniques arabes des croisades. Paris: Sindbad.
a 1972, p. 62.
A partir da leitura dos textos e do contexto histrico, possvel concluir que:
I. O ataque a Jerusalm foi contra os muulmanos, uma vez que a cidade estava sob se
u domnio;
II. A populao que se encontrava na cidade, por ocasio do assalto, era composta de g
uerreiros;
III. A populao que buscou abrigo em templos religiosos foi poupada da fria dos inva
sores.
Quais esto corretas?
A - apenas I
B - Apenas II
C - Apenas III
D - Apenas II e III
E - I, II e III
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sobre a Igreja medieval, considere as seguintes afirmativas:
I. Seus membros eram os principais detentores do saber escrito e, por isso, cont
rolavam o ensino formal;
II. Com o intuito de manter-se soberana nos assuntos espirituais, a Igreja passo
u a perseguir os hereges usando de expedientes como a excomunho e o Tribunal do S
anto Ofcio ou Inquisio;
III. O corpo da Igreja estava dividido em duas partes: o clero secular, que vivi
a em recluso e era formado por monges e abades; e o clero regular, composto pelo
Papa, arcebispos, bispos, abades e sacerdotes, os quais desenvolviam atividades
voltadas para o pblico;
IV. Alm do poder espiritual, a Igreja detinha grande poder material, acumulado gr
aas s doaes feitas por fervorosos fiis interessados em escapar da condenao divina.
Assinale a alternativa correta:
A - Apenas I e III so verdadeiras.
B - Apenas III e IV so verdadeiras.
C - Apenas I e IV so verdadeiras.
D - Apenas II e III so verdadeiras.
E - Apenas I, II e IV so verdadeiras.
(UFRR/RR) - Universidade Federal de Roraima
O DIABO E A PEDAGOGIA DO TERROR.
Para melhor ensinar o caminho da virtude, os padres e pregadores instituram junto
aos fiis sobre os perigos que rondavam o mundo, associando-o com o diabo. A figur
a do diabo, alis, tornou-se bastante importante como instrumento pedaggico. Era o
ensinamento pelo medo. Os pregadores incentivavam as pessoas a pensar que estive
ssem continuamente entre uma guerra inacabvel entre as foras do bem e do mal e, pa
ra melhor ensinar a lio, reforavam as cores na figura do criador das tentaes, no prnci
pe de mil disfarces, naquele que a todo instante poderia fazer a alma cair em te
ntao .
(Carlos Roberto F. Nogueira. O diabo no imaginrio cristo. (Srie princpios.). So Paulo
: tica, 1986, PP. 53-54. In: MACEDO, Jos Rivair; OLIVEIRA, Mariley W. Uma histria e
m construo. So Paulo: tica, 2001.(volume 3, p.155).
Caractersticas bsicas da sociedade medieval:
A - Apenas os servos eram guiados pelo mundo maravilhoso dos smbolos, das crenas e
ritos religiosos.
B - Maniquestas, estava sempre entre dois mundos: o do bem, das virtudes - o de D
eus e o do mal, das tentaes e disfarces do Diabo.
C - A Igreja detinha o poder: suas orientaes estavam presentes em todos os atos da
vida medieval, instituindo rituais, liturgias, bnos e exorcismo, mas sempre respei

tou os excludos da Idade Mdia.


D - Permitia ascenso social, todos(as) tinham direito de conquistar uma posio socia
l melhor.
E - Maniquesta, hierrquica e materialista.
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia
As heresias nasceram com o cristianismo, todavia, no contexto do final da Idade
Mdia, com a Reforma e a Contrarreforma religiosa, os papas cristos estabeleceram r
egras rigorosas de conceituar e punir os diversos casos de heresia, criando incl
usive um tribunal especfico para isto: o tribunal da inquisio. Juridicamente, a inq
uisio e a Igreja Catlica julgavam herticos os:
A - cristos recm-convertidos, os pobres e camponeses que no sabiam rezar de acordo
com os preceitos da alta hierarquia catlica, os maons e os adeptos de seitas como
os anabatistas e os arianos.
B - que acreditavam em crenas no catlicas como os mulumanos, os judeus e os protesta
ntes de todos os tipos. Internamente, contudo, a Igreja Catlica era bastante tole
rante com suas vrias tendncias.
C - que corrompiam os sacramentos, os excomungados, aqueles que comentavam a bbli
a de forma diferente dos que estabeleciam os cnones catlicos e os que fundavam ou
seguiam outras seitas e/ou religies.
D - que compreendiam a f de forma diferente do Papa, os que acreditavam apenas em
Deus, mas no nos santos e santas catlicos e aqueles que no sabiam ler nem escrever
e assim, no poderiam ler a bblia, condio primordial para se tornar um bom catlico.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas
Afirmar que a Igreja a instituio dominante da sociedade feudal no quer dizer que ela
no se defronte com nenhuma contestao, nem que seu poder seja ilimitado. Ao contrrio
, alm das tenses internas que a animam, a instituio eclesial afronta, em sua obra de
dominao, hostilidades silenciosas e rebelies abertas... Percebe-se que toda ordem
tem necessidade de contestaes e de desordens para melhor impor sua legitimidade (a
ponto de forj-las se no as encontra sua altura) .
BACHET, Jerme. A Civilizao Feudal. Do Ano Mil Colonizao da Amrica.
O historiador Jerme Bachet est se referindo aos movimentos herticos que eclodiram n
o Ocidente Europeu, no perodo da Baixa Idade Mdia. Dentre as heresias citadas abai
xo, apenas uma est relacionada a este perodo. Assinale-a:
A - Arianismo (heresia que negava a divindade de Jesus Cristo).
B - Monofisismo (heresia que negava a natureza humana de Jesus Cristo).
C - Catarismo (heresia dualista que pregava o ascetismo, bem como o afastamento
das riquezas e prazeres mundanos).
D - Nestorianismo (heresia que condenava a ideia de que Maria fosse a Me de Deus)
.
E - Pelagianismo (heresia que enfatizava o livre-arbtrio em relao ao pecado origina
l).
(UFT/TO) - Universidade Federal do Tocantins
A captura de feiticeiras era muito fcil e raramente se aplicavam torturas para ob
ter confisses. A maioria era composta de mulheres alienadas mentais. Diziam que s
e metamorfoseavam em animais. As italianas frequentemente se transformavam em ga
tos a deslizar pelas portas no mbito de sugar o sangue das crianas [...] Todas for
am queimadas. Algumas afirmaram ter se entregado ao Diabo, mas descobria-se que
eram virgens. Tambm foram queimadas. Tudo era loucura, furor. Uma inglesa, lanada
fogueira, gritou ao povo: No acusem meu juiz. Eu mesma desejei minha perdio. Meus pa
is partiram para longe horrorizados. Meu marido me repudiou, jamais serei readmi
tida na vida porque sou uma desonrada. Eu queria morrer! Eu menti.
MICHELET, Jules. A Feiticeira. So Paulo: Crculo do Livro, 1989, p.124-125.
Com base no texto, considere as afirmaes abaixo:
I. A multiplicao das heresias na Baixa Idade Mdia foi um sintoma do apogeu da ordem
feudal, demonstrando que a igreja atendia s necessidades espirituais e materiais
de amplos setores da populao.
II. Muitas mulheres suspeitas de heresias foram perseguidas pela igreja como bru

xas ou feiticeiras. Entretanto, o imaginrio sexual perverso, implcito na ideia de


feitiaria no teve influncias no julgamento e nem to pouco colaborou para dar aos hert
icos uma imagem de depravao.
III. Pessoas acusadas de heresia ou bruxaria eram julgadas pelo Tribunal de Inqu
isio, institudo no sculo XIII com a finalidade de investigar e punir os crimes contr
a a Coroa.
IV. A insatisfao com relao ao comportamento do clero favoreceu o aparecimento de dou
trinas contrrias aos ensinamentos da igreja, as chamadas heresias. Nos sculos XII
e XIII proliferaram movimentos herticos especialmente na Frana, que atraram as popu
laes humildes.
V. As pessoas acusadas de heresias eram presas, submetidas a interrogatrios e sub
metidas a torturas cruis. Quem fosse considerado hertico ou adepto bruxaria poderi
a ter seus bens confiscados e ser condenado fogueira.
Assinale as alternativas contendo apenas as afirmaes INCORRETAS em relao ao texto de
Jules Michelet:
A - I, II, IV, e V
B - I, III e IV
C - I, II e III.
D - II, III e IV
E - I, III, IV e V
(UEPB) - Universidade Estadual da Paraba
A reforma gregoriana, implementada pelo papa Gregrio VII (1073-1085), teve como p
rincipais pontos a serem combatidos
A - o nicolasmo e a simonia.
B - as indulgncias e as mendicncias.
C - os valdenses e o nicolasmo.
D - as indulgncias e a simonia.
E - os albigenses e os valdenses.

(UFCG/PB) - Universidade Federal de Campina Grande


Desde a poca romntica, continuada pela literatura e pelo cinema fantstico at a histria
em quadrinhos contempornea, os fantasmas fazem parte do cenrio obrigatrio da Idade
Mdia tal como gostamos de imagin-la. Uma Idade Mdia de castelos mal-assombrados, d
e drages, de fantasmas ou mesmo de vampiros. Nem tudo falso nessa imagem no obstan
te fcil demais: em uma cultura eminentemente religiosa (no sentido em que cada um
admitia a existncia e o poder de seres sobrenaturais, geralmente invisveis, mas m
uito prximos) e familiar morte e aos mortos, a crena nos fantasmas era admitida por
todos.
(SCHMITT, Jean-Claude. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. So Paulo: Comp
anhia das Letras, 1999, p. 16.)
Sobre as atribuies dos vivos em relao aos mortos na Europa Medieval, correto afirmar
que:
I) A fora da mstica crist conseguiu apagar as marcas de tradies pags greco-romanas e b
aras referentes a modos singulares de culto aos mortos, apaziguando a crena nos ca
stelos mal-assombrados e nos vampiros.
II) A crena no mundo sobrenatural era experimentada pelos medievais, favorecendo
o crescimento de relatos sobre fantasmas que, aps o ano 1000, passaram a ser difu
ndidos pelo clero catlico, interessado em preservar a memria dos mortos.
III) A lembrana acerca dos mortos era uma forma de administrar a dor da perda, na
medida em que aplacava as conscincias e reforava a separao entre o mundo dos vivos
e o dos mortos.
IV) A criao do purgatrio pela Igreja Catlica, no sculo XII, implicou no enfraquecimen
to das prticas de culto aos mortos, o que s seria retomado a partir das Reformas r
eligiosas.
Esto corretas:
A - II e III.
B - II, III e IV.
C - III e IV.
D - I e II.

E - I, II e IV.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas
Por esses motivos, [...] declaramos que voc uma herege reincidente e [...] deve s
er abandonada por ns e separada da Igreja, para que no contamine os outros membros
.
(Relatrio final do tribunal eclesistico que julgou Joana D Arc em maio de 1431)
O documento histrico remete ao papel desempenhado pela Inquisio, por meio da qual a
Igreja Catlica procurou
A - ampliar seu nmero de fiis, minimizando a converso de camponeses europeus para a
religio muulmana.
B - difundir entre seus seguidores o princpio da lei de talio , evitando que a moral
crist se perdesse em meio s guerras e revoltas do perodo.
C - demonstrar sua fora e autoridade sobre a cristandade ocidental, visando unifi
cao com a Igreja Crist Ortodoxa.
D - combater atitudes, doutrinas e ideias que questionassem seus dogmas, pretend
endo reforar seu poder espiritual e temporal.
E - colaborar com os nascentes Estados modernos europeus, exercendo o poder Judi
cirio com base no Direito Romano.
(URCA/CE) - Universidade Regional do Cariri
Tripla pois a casa de Deus, que se cr una: embaixo (quer dizer, na Terra), uns rez
am, outros combatem, outros ainda trabalham. As trs ordens vivem juntas e no podem
ser separadas...
Essa citao de um texto do sculo XI faz referncia a (o):
A - Civilizao muulmana
B - Civilizao Bizantina
C - Imprio Romano do Ocidente
D - Sociedade feudal europeia
E - Imprio Carolngio
(UECE) - Universidade Estadual do Cear
Francisco Bernardone nasceu (1181 ou 1182) em Assis na Itlia e ficou conhecido co
mo Francisco de Assis. Filho de comerciantes mudou o conceito de santidade e dev
oo e, do mesmo modo, a atitude da Igreja e dos leigos em relao ao sagrado, na virada
do sculo XII para o sculo XIII. Sobre o perodo em que Francisco de Assis viveu, e
correto afirmar que se trata
A - da Idade Moderna, fase de ascenso do Capitalismo e reorganizao da vida urbana n
a Europa.
B - da Idade Media que, sob o sistema feudal, foi uma fase de renovao da sociedade
e suas tradies.
C - da virada do sculo XII para o sculo XIII que indica o fim do mundo antigo com
a vitria do Cristianismo sobre o paganismo.
D - do Renascimento com o retorno aos valores e costumes clssicos, porm com a pers
pectiva crist.
(UEA/AM) Universidade do Estado do Amazonas
Leia o trecho a seguir.
Estavam [os que viveram na Idade Mdia] persuadidos de que a Terra era o centro do
universo [...]. O que viam no cu, o movimento regular dos astros, era a imagem d
o que havia de mais prximo do plano divino organizado. O que os aterrorizava era
a ocorrncia, no interior dessa ordem perfeita, de acidentes. Um cometa, por exemp
lo, ou um eclipse um pouco mais prolongado [...] eram para eles a prova de que [
...] algo se anunciava, ou ento um convite a um maior respeito s ordens divinas.
(Georges Duby. Ano 1000 ano 2000.)
A partir do texto, pode-se afirmar que
A - a observao dos fenmenos celestes interessou pouco ao homem medieval, que no rela
cionava acontecimentos celestes a fatos do cotidiano.
B - o estudo da Astronomia conheceu grandes avanos na Idade Mdia e separou-se de m
otivaes e crenas de ordem religiosa.

C - a ideia de que Deus havia criado o universo e colocado a Terra no seu centro
constitua-se num dos dogmas da Igreja Catlica.
D - a inveno do telescpio por Galileu reforou a interpretao que tomava os astros como
expresso do plano divino.
E - a ocorrncia de cometas ou eclipses era interpretada como fenmeno da natureza,
sem relao com a ordem sobrenatural.
(UEPB) - Universidade Estadual da Paraba
A multiplicao das heresias na Baixa Idade Mdia foi um sintoma da crise da ordem feud
al, incapaz de atender s necessidades espirituais e materiais de largos setores d
a populao. (Myriam Mota e Patrcia Braick, Histria das Cavernas ao Terceiro Milnio, 200
2, p. 155)
Assinale a alternativa correta:
A - Os herticos no criticavam os privilgios e o estilo da vida da nobreza. Suas pre
ocupaes eram exclusivamente doutrinais.
B - Os ctaros no acreditavam na existncia do bem, porque para eles as almas eram do
minadas pelo Diabo.
C - O clima sexual perverso, implcito na ideia de feitiaria, colaborou para dar ao
s herticos uma imagem de depravao, ainda que estes, como faziam os ctaros, pregassem
a castidade absoluta.
D - A heresia mais significativa do sculo XII foi o arianismo. Os arianos no admit
iam sacramentos e juramentos.
E - O Tribunal de Inquisio criado no sculo XVI foi institudo com a exclusiva finalid
ade de combater o protestantismo.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas
Leia as afirmaes sobre a cultura no feudalismo:
I. O ensino estava sob o domnio da Igreja e era voltado para o ingresso na vida r
eligiosa.
II. Iconoclastas era o nome dado aos indivduos que interpretavam os ensinamentos
cristos de maneira diferente daquela que a Igreja pregava.
III. A arte medieval era dominada pelos preceitos religiosos.
Est correto o que se afirma apenas em
A - I.
B - II.
C - I e II.
D - II e III.
E - I e III.
(UECE) - Universidade Estadual do Cear
[...] numa sociedade em que toda conscincia uma conscincia religiosa, os obstculos so
antes de tudo
ou finalmente
religiosos. A esperana de escapar ao Inferno, graas a
o Purgatrio, permite ao usurrio fazer avanar a economia e a sociedade do sculo XIII
em direo ao capitalismo. (LE GOFF, J. A bolsa e a vida
a usura na Idade Mdia. Trad.
Rogrio Silveira Muoio. So Paulo: Brasiliense, 2004. p. 90). Sobre a usura, assinal
e o correto.
A - Foi uma prtica utilizada e incentivada pela Igreja Catlica no decorrer da Idad
e Mdia.
B - Foi considerada um pecado grave para a doutrina e a mentalidade eclesistica d
a Idade Mdia.
C - Foi utilizada como inspirao para o modelo econmico predominante na Idade Mdia.
D - Foi um impulso econmico para o incentivo das grandes navegaes ps-medievais.
(UFRPE/PE) Universidade Federal Rural de Pernambuco
Os senhores feudais costumavam envolver-se em guerras, buscando aumentar seus do
mnios territoriais. A existncia de muitas guerras fez a Igreja Catlica:
A - proibir e excomungar os senhores feudais considerados desobedientes.
B - instituir as trguas de Deus , restringindo os conflitos a certos perodos do ano.
C - promover, anualmente, uma redistribuio sistemtica dos feudos.
D - envolver-se com alguns aliados e promover a formao de grandes exrcitos.

E - limitar, especificamente, os conflitos aos territrios da Frana e da Inglaterra


.
(UFJF/MG) - Universidade Federal de Juiz de Fora
Sobre o contexto de consolidao do poder da Igreja na Idade Mdia, leia as afirmativa
s abaixo e, em seguida, marque a opo CORRETA.
I - O cristianismo e todas as suas instituies podem ser considerados elementos uni
ficadores do mundo europeu aps a crise do Imprio Romano e as invases brbaras. Nessa
longa trajetria, a Igreja de Roma assume o seu papel de liderana religiosa, atravs
do combate s heresias.
II - Desde os primeiros tempos do perodo medieval, a unio entre as Igrejas Ocident
al e Bizantina representava o smbolo da unidade da cristandade. Os papas procurav
am favorecer o Imprio Bizantino e consolidar a Igreja Ortodoxa, visando a aumenta
r a influncia da Igreja romana no universo cristo ocidental.
III - Havia grupos considerados herticos, como os valdenses e os ctaros, que criti
cavam a hierarquia catlica e no reconheciam a autoridade papal. Havia tambm outros
movimentos que foram incorporados pela Igreja Catlica e que levaram formao de orden
s religiosas, como franciscanos e dominicanos.
A - Todas esto corretas.
B - Todas esto incorretas.
C - Apenas a I e a II esto corretas.
D - Apenas a I e a III esto corretas.
E - Apenas a II e a III esto corretas.
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
A Alta Idade Mdia foi um perodo de consolidao da Igreja Crist, que atuava como elemen
to de integrao no mundo ocidental.
Sobre a situao da Igreja nesse perodo, considere as seguintes afirmaes.
I O Cristianismo foi duramente rejeitado pelos francos, que nele viam um poder p
aralelo a ser ativamente combatido.
II Clvis foi o primeiro rei brbaro a converter-se ao Cristianismo do Conclio de Nic
eia, convencido de que isso facilitaria a consolidao de seu poder sobre uma socied
ade crescentemente influenciada pelos preceitos cristos.
III A principal inteno da Igreja era agregar o poder real ao poder divino, com o o
bjetivo de estabelecer um reino semelhana do Imprio Romano Oriental.
Quais esto corretas?
A - Apenas I.
B - Apenas II.
C - Apenas III.
D - Apenas II e III.
E - I, II e III.
(UERN) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
A notvel influncia da Igreja sobre o pensamento e a cultura medievais apoiou-se em
slidas bases materiais: ao longo dos sculos, a Igreja se organizou politicamente,
adquiriu inmeros feudos e ganhou prestgio junto aos reis e nobreza, alm de comanda
r a mentalidade religiosa popular. (VICENTINO, 1997, p.156).
A anlise do texto e os conhecimentos sobre a Idade Mdia permitem afirmar:
A - A busca de prestgio junto aos reis e nobreza associava-se aos interesses da I
greja de conseguir ajuda financeira para os cientistas desenvolverem pesquisas c
ientficas quanto forma da Terra.
B - A mentalidade do homem medieval, fundamentada na razo, em que a relao homem x n
atureza se colocava em primeiro plano, impediu de vigorar a proposta de justo preo
formulada pela Igreja.
C - A Igreja como proprietria de inmeros feudos procura justificar, em seu discurs
o, a natureza das condies sociais caractersticas da sociedade feudal.
D - O comportamento passivo dos servos, junto aos seus senhores, permanecendo no
s feudos at a morte, expressa a f e a confiana nos ensinamentos divinos.
(FGV/SP) - Fundao Getlio Vargas - So Paulo [...] constituram-se na Idade Mdia dois po

deres que se colocavam acima da autoridade dos reis e dos senhores e, por isso,
eram denominados poderes universais: o papado (poder espiritual ou religioso) e
o imprio (poder temporal ou poltico). A relao entre esses dois poderes foi sempre pr
oblemtica [...].
(Luiz Koshiba, Histria
origens, estruturas e processos)
Pode ser apontado(a) como um exemplo dessa relao problemtica
A - a promulgao do Edito de Milo, em 313, que reconheceu o poder espiritual do papa
e estabeleceu o cristianismo como a religio oficial do Imprio Romano, condio revoga
da pelo imperador Dcio, no fim do sculo IV.
B - o conflito conhecido como a Querela das Investiduras, de 1076, que ops o papa
Gregrio VII ao imperador Henrique IV, do Sacro Imprio, e s foi superado em 1122, c
om a Concordata de Worms.
C - a determinao do imperador Teodsio I, a partir de 391, em proibir todas as prtica
s no pags, que gerou uma forte perseguio aos cristos e o poder religioso voltou para
a mo do imperador romano.
D - o incentivo dos reinos cristos, principalmente do Imprio Carolngio, em construi
r mosteiros longes das cidades, o que efetivou a separao entre o poder temporal do
s reis e o poder espiritual dos monges e do clero em geral.
E - o apoio decisivo do imperador Constantino heresia ariana, construda pelos bis
pos do Oriente, no Conclio de Niceia (325), que defendia a concepo de que o poder t
emporal caberia apenas ao soberano romano, mas com o beneplcito do papa.

(UNESP/SP) - Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho


Galileu, talvez mais que qualquer outra pessoa, foi o responsvel pelo surgimento
da cincia moderna. O famoso conflito com a Igreja catlica se demonstrou fundamenta
l para sua filosofia; dele a argumentao pioneira de que o homem pode ter expectati
vas de compreenso do funcionamento do universo e que pode atingi-la atravs da obse
rvao do mundo real.
(Stephen Hawking. Uma breve histria do tempo.)
O famoso conflito com a Igreja catlica a que se refere o autor corresponde:
A - deciso de Galileu de seguir as ideias da Reforma Protestante, favorveis ao des
envolvimento das cincias modernas.
B - ao julgamento de Galileu pela Inquisio, obrigando-o a renunciar publicamente s
ideias de Coprnico.
C - opo de Galileu de combater a autoridade poltica do Papa e a venda de indulgncias
pela Igreja.
D - crtica de Galileu livre interpretao da Bblia, ao racionalismo moderno e observa
a natureza.
E - defesa da superioridade da cultura grega da Antiguidade, feita por Galileu,
sobre os princpios das cincias naturais.
(UFAL) - Universidade Federal de Alagoas
O Imprio Bizantino teve importncia histrica na Idade Mdia, mostrando que no apenas a
Europa produz cultura e tampouco existe um centro de poder que domina toda a vid
a social. A economia possua intensa movimentao financeira, para a poca, com fbricas e
um dinmico comrcio. A sociedade desse Imprio:
A - era marcada pelo igualitarismo, devido aos princpios religiosos dos governant
es mais tradicionais.
B - conseguiu atingir grandes nveis de luxo e ostentao por parte da sua aristocraci
a, formada pela minoria da populao.
C - tinha a presena dos latifundirios como dominantes e controladores da maior par
te das riquezas e da administrao pblica.
D - assemelhava-se sociedade romana, pela divulgao de ideias republicanas e exaltao
de deuses com poder nos lares mais ricos.
E - garantia a presena de uma hierarquia de poder rgida, embora no houvesse escravo
s, nem pessoas muito pobres.
(UFAC) - Universidade Federal do Acre:
O chamado Cisma do Oriente se deu em 1054, quando:
A - O Papa da igreja catlica da Europa Ocidental fez aliana com o cristianismo de
Constantinopla;

B - O Papa do ocidente se rende aos dogmas do mundo americano;


C - O Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulrio, proclamou a autonomia total d
a Igreja Oriental em relao Igreja Catlica Ocidental;
D - Os religiosos do ocidente ficaram desconfiados dos hereges;
E - Os senhores feudais romperam com os dogmas da igreja catlica na Europa ociden
tal;
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul : O que foi a Revolta Nika q
ue ocorreu no Imprio Bizantino em 532 d.C.
A - Um movimento contra o imperador Justiniano, provocado pelos seus inimigos po
lticos, os aristocratas legitimistas.
B - Um movimento cultural que ocorreu na Europa para difundir o velho testamento
.
C - Uma tentativa de invaso dos brbaros sobre o que restava do imprio romano ociden
tal.
D - Uma tentativa de tomar o poder do imperador Augusto, por uma parte do exrcito
romano.
E - Um conjunto de prescries da Igreja Catlica Romana contra os brbaros que invadira
m Roma.
(UNESP/SP) - Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho:
O culto de imagens de pessoas divinas, mrtires e santos foi motivo de seguidas co
ntrovrsias na histria do cristianismo. Nos sculos VIII e IX, o Imprio bizantino foi
sacudido por violento movimento de destruio de imagens, denominado querela dos icon
oclastas . A questo iconoclasta:
A - derivou da oposio do cristianismo primitivo ao culto que as religies pags grecoromanas devotavam s representaes plsticas de seus deuses.
B - foi pouco importante para a histria do cristianismo na Europa ocidental, cons
iderando a crena dos fiis nos poderes das esttuas.
C - produziu um movimento de renovao do cristianismo empreendido pelas ordens mend
icantes dominicanas e franciscanas.
D - deixou as igrejas catlicas renascentistas e barrocas desprovidas de decorao e d
e ostentao de riquezas.
E - inviabilizou a converso para o cristianismo das multides supersticiosas e incu
ltas da Idade Mdia europeia.
(UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco
Um estudo da economia bizantina no perodo medieval:
A - atesta um grande des Nvel social, com a presena da servido, de latifundirios ari
stocratas e de uma Igreja de grande poder poltico;
B - registra a falta de prestgio dos comerciantes, que levavam uma vida urbana si
mples e sem ostentao;
C - mostra uma atividade comercial pouco desenvolvida e muito semelhante do feud
alismo europeu;
D - revela a fora dessa economia, em razo das pequenas propriedades administradas
com o apoio do poder estatal;
E - evidencia a falta de apoio do Estado na gesto dos negcios, devido presena sober
ana da Igreja.
(UEL/PR) - Universidade Estadual de Londrina Justiniano (527-565), no Imprio Rom
ano do Oriente, enfrentou diferentes dificuldades internas, inclusive nas relaes e
ntre a Igreja e o Estado, em virtude das heresias, como a dos monofisistas, que,
entre outros princpios:
A - pretendiam a destruio de todas as imagens;
B - pregavam a natureza divina de Cristo;
C - defendiam o conhecimento de Deus inspirado no misticismo;
D - admitiam o dualismo de inspirao budista;
E - afirmavam a reencarnao das almas em corpos de animais.
(UNESP/SP) - Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho A civilizao biz

antina floresceu na Idade Mdia, deixando, em muitas regies da sia e da Europa, test
emunhos de sua irradiao cultural. Assinale a importante e preponderante contribuio a
rtstica bizantina que se difundiu, expressando forte destinao religiosa:
A - adornos de bronze e cobre;
B - aquedutos e esgotos;
C - telhados e beirais recurvados;
D - mosaicos coloridos e cpulas arredondadas;
E - vias caladas com artefatos de couro.
(PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran O Corpus Juris Civilis, organiza
do por ordem de Justiniano, no sculo VI, era composto de quatro partes:
A - Mos Majorum , Digesto , ditos Pretrios e Pandectas ;
B - Cdigo , Digesto , Institutas e Novelas ;
C - Jus Naturales , Novelas , Jus Gentium e Lei das Doze Tbuas ;
D - Institutas , Mos Majorum , Responsa e Digesto ;
E - nda.
(UPE) - Universidade de Pernambuco
A religio foi decisiva para expanso da cultura muulmana. Apesar das guerras, os muul
manos realizaram vrios feitos culturais que repercutiram na sociedade ocidental.
A influncia muulmana se fez presente na(no)
A - Pennsula Ibrica, onde se conseguiu implantar uma filosofia que combatia o cato
licismo.
B - uso de tcnicas agrcolas que ajudavam no cultivo de produtos importantes para a
poca.
C - divulgao da filosofia de Scrates, atravs de seus sbios que visitavam as universid
ades do Ocidente.
D - arte francesa, sobretudo na definio dos estilos gtico e romnico, no final da Ida
de Mdia.
E - forma de governo espanhola, estruturada em pequenos feudos, apresentando agr
icultura irrigada.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas
Desde o fim do Mundo Antigo, a agricultura sempre tinha sido o setor mais signif
icativo da economia. Contudo, de acordo com o medievalista Robert Lopez, entre o
s sculos X e XIV, o comrcio passou progressivamente da periferia para o prprio cent
ro da vida ordinria; tornou-se o principal motor do progresso econmico e acabou po
r exercer sobre a Europa medieval influncia quase to decisiva como a Revoluo Industr
ial sobre o mundo contemporneo. Embora o comrcio tenha envolvido apenas uma pequen
a parte da populao, seu impactante desenvolvimento durante o Baixo Medievo proporc
ionou consequncias mais revolucionrias ainda do que as conquistas da agricultura.
Esta ativao do comrcio decorreu de vrios fatores, como:
I. Um conjunto de necessidades, entre as quais a obteno de trigo e de metais preci
osos.
II. A Revoluo Agrcola, que permitiu o recuo da floresta e a extenso de culturas, ou
seja, de novos arroteamentos.
III. A Revoluo Demogrfica, que proporcionou uma maior produo de alimentos.
IV. A presso externa, representada pelos mercados consumidores bizantino e muulman
o.
Das proposies acima, assinale a alternativa correta:
A - Somente a proposio III est errada.
B - Somente a proposio II est errada.
C - Somente a proposio I est errada.
D - Todas as proposies esto erradas.
E - Todas as proposies esto corretas.
(FMABC/SP) - Faculdade de Medicina do ABC
Maom nasceu em Meca, provavelmente em 570. Segundo a tradio, foi no ano de 610 que
ele comeou a receber mensagens do anjo Gabriel, o mesmo que, pelos Evangelhos, an
unciou a Maria o nascimento de Jesus. As revelaes teriam sido enviadas a Maom em um

perodo de cerca de 23 anos.


(Patrcia Ramos Braick e Myrian Becho Mota, Histria: das cavernas ao Terceiro Milnio
)
Em 632, quando Maom morreu,
A - deixou escrita a Suna
texto de conselhos polticos livro que serviu para os se
guidores de Maom fundarem a religio do Isl.
B - o islamismo comeou a se estruturar como religio, baseado na concepo de que o enr
iquecimento material do fiel revelava a graa de Deus.
C - legou um texto sagrado o Alcoro
livro que trouxe a novidade de uma religio mon
otesta e que prega a separao do poder poltico da religio.
D - o islamismo j tinha se tornado uma religio com um grande nmero de seguidores e
quase toda a Arbia tinha sido convertida nova religio.
E - a expanso islmica j tinha atingido todo o norte da frica, parte considervel do Im
prio Bizantino e da pennsula Ibrica.
(IFPI) - Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Piau
Os rabes, entre o sculo VII e XI, ampliaram suas conquistas territoriais e produzi
ram importante civilizao, que assimilaram muitos legados culturais de outros povos
com os quais conviveram, como as tradies da cultura clssica e oriental, que souber
am redefinir com grande sabedoria. Alm disso, argumenta-se que os valores cultura
is da Antiguidade Clssica chegaram ao conhecimento do mundo porque os rabes:
A - Profetizaram o destino do homem atravs dos signos do zodaco.
B - Propagaram na literatura, a obra mais conhecida dos chineses que Mil e uma No
ites , reunio de histrias registradas entre o sculo VIII e IX, e lida at hoje, mesmo n
o mundo ocidental.
C - Introduziram no continente europeu, atravs da pennsula Ibrica, novas tcnicas de
cultivo, habilidades de arte na representao humana e a perspectiva linear na pintu
ra.
D - Traduziram textos diversos e os difundiram, concretizando importantes realiz
aes, a partir do pensamento grego.
E - Inventaram o papel, a plvora, a bssola, o astrolbio, os algarismos rabes e a lgeb
ra.
(UEG) - Universidade Estadual de Gois
O mundo islmico, cotidianamente presente nos noticirios internacionais, possui um
rico passado que remonta Idade Mdia. Acerca da trajetria dessa civilizao naquele pero
do, julgue a validade das sentenas a seguir.
I. Em virtude das divergncias religiosas e culturais entre muulmanos e cristos, pou
cas foram as influncias da civilizao islmica sobre o mundo Ocidental at o final do scu
lo XV.
II. Originalmente nmades, os povos rabes possuam uma forte tendncia para a atividade
comercial, altamente lucrativa em virtude de, at o sculo XV, o Oriente Mdio ser a n
ica rota comercial ligando a Europa s ndias.
III. A regio islmica, tendo como figura o profeta Maom, fundiu elementos judaicos e
cristos em uma mesma f, espalhando-se rapidamente por todo o Oriente Mdio e pelo N
orte da frica, a partir do sculo VII.
A - As sentenas I e II so verdadeiras.
B - As sentenas I e III so verdadeiras.
C - As sentenas II e III so verdadeiras.
D - Todas as sentenas so verdadeiras.
(UNESP/SP) - Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho As caravanas d
o Sudo ou do Niger trazem regularmente a Marrocos, a Tunes, sobretudo aos Montes
da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos pases da frica tr
opical [...] os mercadores mouros organizam terrveis razias, que despovoaram regie
s inteiras do interior. Este trfico muulmano dos negros de frica, prosseguindo dura
nte sculos e em certos casos at os mais recentes, desempenhou sem dvida um papel pr
imordial no despovoamento antigo da frica.
(Jacques Heers, O trabalho na Idade Mdia)
O texto descreve um episdio da histria dos muulmanos na Idade Mdia, quando

A - Maom comeou a pregar a Guerra Santa no Cairo como condio para a expanso da religio
de Al, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade.
B - atuaram no trfico de escravos negros, dominaram a frica do Norte, atravessaram
o estreito de Gibraltar e invadiram a Pennsula Ibrica.
C - a expanso rabe foi propiciada pelos lucros do comrcio de escravos, que visava a
bastecer com mo de obra negra as regies da Pennsula Ibrica.
D - os reinos rabes floresceram no sul do continente africano, nas regies de flore
stas tropicais, bero do monotesmo islmico.
E - os rabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domnio sobre o reino Franco,
at o final da Idade Mdia ocidental.
(UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Em relao ao islamismo, pode-se afirmar:
A - O renascimento cultural do mundo islmico baseou-se no abandono dos dogmas mao
metanos e na assimilao completa da cultura e das tcnicas ocidentais.
B - A riqueza trazida pelo petrleo tem permitido a unidade entre os pases rabes e a
melhoria da qualidade de vida de sua populao, consequncia da poltica redis-tributiv
a de renda.
C - A coeso religiosa dos muulmanos possibilitou que o Imprio Romano do Oriente rec
haasse as invases brbaras, tornando o Imprio Bizantino o centro irradiador do islami
smo.
D - O fanatismo religioso e as prticas rituais brbaras e primitivas, inerentes ao
islamismo, contriburam para impedir uma maior expanso da religio islmica.
E - Os atentados de 11/09/2001 contriburam para o ocidente associar genericamente
o terrorismo aos rabes islmicos, demonstrando uma postura egocntrica e preconceitu
osa em relao aos muulmanos.
(UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Depois de passar a tocha que ajudou a iluminar a Era das Trevas na Europa, os rab
es entraram num longo e agitado sono, do qual s agora comeam a despertar. Desde a
Segunda Guerra Mundial, libertos por fim de sculos de domnio estrangeiro, abenoados
com os recursos trazidos pelo petrleo e agora aproveitando a tecnologia ocidenta
l, os povos rabes, h tanto tempo divididos, mais uma vez buscam a unidade. Nahda,
assim os rabes chamam essa renascena. At agora no passa de um sentimento, um comeo, u
m esprito que se nota no mundo rabe.
A poca dos imprios passou , comentou certa noite um amigo de Meca. Mas com certeza ire
mos, com a permisso de Al, reflorescer de novo, unificados por nossa religio, cultu
ra e lngua.
E contou a histria do ctico que provocou Maom sobre a promessa islmica de ressurreio:
ue poder seria capaz de trazer o homem de volta vida, depois de transformado em
ossos e p?
O mesmo que criou o homem a partir da argila , respondeu imperturbvel o Profeta.
BELT, 2001, p. 143.
A partir da anlise do texto e dos conhecimentos sobre a civilizao muulmana, pode-se
afirmar:
A - Os pases muulmanos defendem, na atualidade, o restabelecimento do imprio islmico
e o domnio dos povos cristos ocidentais.
B - A dominao europeia sobre o mundo muulmano, no contexto da Segunda Guerra Mundia
l, deveu-se ao apoio desses povos Alemanha hitlerista.
C - A expanso muulmana, a partir do sculo Vlll, estabeleceu grandes avanos tcnicos, f
ilosficos, culturais e cientficos na sociedade europeia.
D - A Europa s conseguiu superar o obscurantismo medieval, a ignorncia e a ausncia
de produo filosfica e cultural a partir da dominao muulmana.
E - A unidade religiosa dos muulmanos possibilitou que, durante a dominao imperiali
sta, suas fronteiras polticas e divises tnicas e culturais fossem respeitadas pelos
europeus.
(UPE) - Universidade de Pernambuco - Questo 8:
Muitas vezes, d-se um destaque exagerado s guerras comandadas pelos rabes nos tempo
s medievais, enquanto as suas contribuies culturais permanecem como exemplos da ri

queza de seus feitos. Alm disso, as suas atividades comerciais do mostras do dinam
ismo dos rabes, pois:
A - conseguiram dominar o comrcio medieval, trazendo mercadorias do Oriente para
a Europa Central, em grande quantidade;
B - utilizaram muitos instrumentos comerciais como cartas de crdito e companhias
de aes para facilitar os negcios;
C - centralizaram suas atividades em corporaes estatais bastante produtivas, com m
anufaturas articuladas com a exportao comercial;
D - desenvolveram rotas comerciais no Oceano Pacfico, por onde exportavam seda e
plvora para as cidades da sia;
E - tiveram boas relaes com as cidades francesas e italianas durante os sculos fina
is da Idade Mdia, vendendo-lhes especiarias do Oriente.
(UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Questo 11: Analise as alter
nativa abaixo e, em seguida, aponte qual(is) est(o) correta(s):
I. O budismo, religio que no considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que
controla o universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Sidartha Gautama,
que ensinou a forma de superar a misria da existncia.
II. O islamismo tem cinco princpios bsicos: a profisso da f; a orao, que se faz cinco
vezes ao dia; o zakat, imposto obrigatrio e destinado a atender aos necessitados;
o jejum de Ramad; e o hadj ou a peregrinao a Meca.
III. O cristianismo, especialmente o catolicismo romano, a nica das grandes relig
ies que est submetida ao controle do clero organizado e considera a ideia de um de
us ou ser supremo que controla o Universo.
IV. O budismo, religio que considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que
controla o Universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Buda, que ensinou a
forma de superar a misria da existncia.
A - As afirmativas I e II esto corretas e as III e IV esto erradas.
B - As afirmativas I, II e III esto corretas e a IV est errada.
C - As afirmativas II e III esto corretas e as I e IV esto erradas.
D - As afirmativas II e IV esto corretas e as I e III esto erradas.
E - As afirmativas I e III esto corretas e as II e IV esto erradas.
(UPE) - Universidade de Pernambuco - Questo 12:
Sobre a cultura islmica, analise atentamente as afirmativas abaixo.
I. A cultura islmica afirmou-se pela sua religiosidade e pela falta de descoberta
em outras reas da produo cultural.
II. A interao da cultura islmica com a ocidental trouxe contribuies importantes e ren
ovadoras.
III. As conquistas territoriais dos rabes atingiram territrios do continente europ
eu.
IV. As divises internas do islamismo causaram disputas polticas que ainda permanec
em na sociedade contempornea.
V. No h semelhanas entre o islamismo e o cristianismo.
Aps a anlise, conclui-se que:
A - todas as afirmativas acima esto corretas;
B - apenas as afirmativas I e V esto incorretas;
C - apenas as afirmativas III, IV e V esto corretas;
D - apenas a alternativa V est incorreta;
E - apenas a afirmativa III est incorreta.

(FGV/RJ) - Fundao Getlio Vargas Rio - Questo 13: O fator histrico responsvel pela exis
tncia de uma maioria muulmana no territrio da Bsnia-Herzegovina, encravado no corao da
ex-Iugoslvia, foi:
A - a conquista e dominao da Pennsula Balcnica pelos turcos-otomanos durante a poca M
oderna;
B - a fuga em massa, para aquele territrio, de eslavos muulmanos, para escapar da
dominao russa depois da Primeira Guerra Mundial;
C - a expanso rabe, durante a Idade Mdia, que resultou na ocupao parcial das trs penns
las da Europa Meridional: a Ibrica, a Itlica e a Balcnica;

D - a criao da atual Repblica da Turquia, depois da Primeira Guerra Mundial, que ob


rigou os muulmanos no-turcos a abandonarem o pas;
E - a prpria natureza da religio islmica que, estimulando seus seguidores a intenso
proselitismo, levou-os a ocupar quase todos os lugares onde o catolicismo no se
estabelecera anteriormente.
(FGV/SP) - Fundao Getlio Vargas - So Paulo - Questo 14:
A regio de Kosovo tornou-se conhecida nos ltimos anos pelos violentos conflitos en
volvendo cristos e muulmanos. As razes do conflito so bem antigas. Em 1389, na chama
da Batalha de Kosovo, tropas crists, lideradas pelo Duque Lazar, foram derrotadas
pelos muulmanos comandados por Murad I. A respeito desse conflito correto afirma
r:
A - Trata-se de mais uma das Cruzadas, ou seja, uma das muitas expedies crists em d
ireo a Jerusalm, dominada a essa altura pelos muulmanos.
B - Trata-se do marco inicial do Reino da Srvia, quando os eslavos penetraram pel
a primeira vez a regio dos Blcs.
C - Trata-se de um dos momentos da expanso otomana e da montagem do Imprio Turco n
a sia Menor e nos Blcs.
D - Trata-se do processo de expanso do Imprio Bizantino, que estabeleceu uma poltic
a de alianas com os muulmanos para expulsar os invasores srvios de seu territrio.
E - Trata-se de uma das muitas etapas da expanso islmica levada adiante pela dinas
tia Omada, poca em que a sede do califado foi deslocada da Pennsula Arbica para Dama
sco.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo - Questo 1: Por trs do ressurgiment
o da indstria e do comrcio, que se verificou entre os sculos XI e XIII, achava-se u
m fato de importncia econmica mais fundamental: a imensa ampliao das terras arveis po
r toda a Europa e a aplicao terra e mtodos mais adequados de cultivo, inclusive a a
plicao sistemtica de esterco urbano s plantaes vizinhas.
(Lewis Mumford. A cidade na histria. So Paulo: Martins Fontes, 1982.)
O texto trata da expanso agrcola na Europa ocidental e central entre os sculos XI e
XIII. Dentre as razes desse aumento de produtividade, podemos citar
A - o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consumidor de
alimentos.
B - a oportunidade de fornecer alimentos para os participantes das cruzadas e pa
ra as reas por eles conquistadas.
C - o fim das guerras e o estabelecimento de novos padres de relacionamento entre
servos e senhores de terras.
D - a formao de associaes de profissionais, com decorrente aperfeioamento da mo de obr
a rural.
E - o aprimoramento das tcnicas de cultivo e uma relao mais intensa entre cidade e
campo.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas - Questo 2: Desempenhando um importante
papel durante a Idade Mdia, as Guildas:
A - Foram prticas comerciais mercantilistas caracterizadas pelo entesouramento e
obteno de balana comercial favorvel.
B - Consistiam em assembleias populares utilizadas pela realeza para legitimar s
uas pretenses de centralizao poltica diante dos senhores feudais.
C - Tal como as Jacqueries francesas, expressavam grupos armados que espalhavam
o terror nos campos na Inglaterra e em Flandes.
D - Era o nome dado as feiras que se estabeleciam no cruzamento das principais r
otas comerciais europeias, dando origem as principais cidades.
E - Designavam as associaes profissionais de comerciantes que se generalizaram na
Europa durante a Baixa Idade Mdia.
(UFC) - Universidade Federal do Cear - Questo 3:
Tpicas criaes da Idade Mdia propiciaram a formao de novas cidades:
A - o comerciante e a moeda.
B - a moeda e o portus .

C - os mercadores e as muralhas.
D - as feiras e o artesanato.
E - os burgos e as abadias.
(UESPI) - Universidade Estadual do Piau - Questo 4:
Muitas anlises historiogrficas focalizam diferentes aspectos histricos e culturais
da Idade Mdia. No podemos esquecer as desigualdades e o forte poder da Igreja ness
e perodo. No contexto da vida urbana medieval, as cidades:
A - dependiam exclusivamente das atividades agrcolas, todas administradas por sen
hores feudais.
B - tinham relaes com a intensificao do comrcio, fazendo, em muitas delas, trocas de
produtos com cidades do Oriente.
C - possuam autonomia poltica, pouco se preocupando com os feitos dos senhores feu
dais e suas guerras constantes.
D - firmavam uma hierarquia social rgida, onde a liberdade ficava restrita ao dir
eito de assistir aos atos religiosos catlicos.
E - conseguiram manter na Europa e durante o feudalismo, uma vida comercial agit
ada, devido ao crescimento de burguesia.
(UECE) - Universidade Estadual do Cear Questo 87:
Vivo ou morto, Getlio o grande mito poltico da nossa histria recente. Seu suicdio foi
um golpe de mestre. Imobilizando os inimigos, ele possibilitou a manuteno da orde
m democrtica e a eleio de Juscelino, em 1955 .
Fonte: GOMES, ngela de Castro. A ltima cartada. In: Revista Nossa Histria. Ano I, n
. 10, Agosto de 2004, p. 14/19.
Com base na afirmao acima, marque a opo falsa:
A - O suicdio do Presidente Getlio Vargas foi um acontecimento trgico e nico na histr
ia do Brasil.
B - O ano de 2004 marca os cinquenta anos da morte de Vargas e este fato vem sen
do recordado e reforado por mltiplos mecanismos de memria.
C - Getlio Vargas foi uma construo mtica: meio verdade, meio fico feita para ser aceit
a e querida pelo povo.
D - Quando Vargas se matou, apesar de ser ainda o chefe de um governo ditatorial
, sua popularidade atingiu ndices surpreendentes.
(IBMEC) - Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Questo 88:
No ltimo dia 24 de agosto relembramos o cinquentenrio do suicdio de Getlio Vargas, o
corrido no Palcio do Catete, encerrando uma crise que teve como fator determinant
e:
A - a concesso de um aumento de 100% para o salrio-mnimo, desagradando a classe emp
resarial;
B - o restabelecimento de relaes diplomticas com a Unio Sovitica, provocando um grave
conflito com os setores mais conservadores das Foras Armadas;
C - a retirada do Brasil da OEA, como forma de manifestar o carter independente d
e nossa poltica externa;
D - o fracassado atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, tradicional oposit
or do governo, ocorrido em Copacabana e que resultou na morte do major-aviador R
ubens Vaz;
E - os planos de Vargas anunciados para 1955 de realizar uma ampla reforma agrria
em nosso pas, a primeira de toda a nossa histria.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois Questo 89: Em maro de 1934, Lus Carlos Prestes fundou uma frente popular, a Aliana N
acional Libertadora, que objetivava atrair setores democrticos e anti-fascistas d
a sociedade para um programa de reformas polticas e sociais. O governo de Vargas
perseguiu Prestes devido :
A - emergncia de regimes autoritrios na Europa influenciando a organizao partidria no

Brasil;
B - cooptao dos sindicatos pelo Estado, com suas sedes tornando-se locais da propa
ganda oficial;
C - proposta poltica de estabelecer um governo revolucionrio no Brasil alinhado co
m a Unio Sovitica;
D - organizao da Ao Integralista Brasileira, que defendia um projeto de Estado autor
itrio para o pas;
E - rivalidade entre integralistas e aliancistas, os quais mobilizaram o pas, amp
liando o clima de confrontos.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois Questo 90: No final do sculo XIX e nas primeiras dcadas do sculo XX emergiram na Eur
opa Ocidental discursos nacionalistas que destacavam o territrio, a pureza racial
e a lngua como requisitos bsicos da nacionalidade. No Brasil, no mesmo perodo, os
nacionalistas repensaram a constituio do povo brasileiro ao:
A - abandonar as teses de formao de uma populao branca nos moldes europeus, admitind
o a mestiagem;
B - retomar as discusses sobre a lngua falada pela populao, opondo-se ao portugus fal
ado e escrito em Portugal;
C - proibir a entrada de imigrantes africanos e orientais como forma de acelerar
o branqueamento da populao;
D - refletir sobre formas de incluir a populao rural e urbana no iderio civilizador
branco apregoado pelo governo;
E - estimular os intelectuais a produzir obras de exaltao nacional, visando educao m
oral e cvica da populao.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie Questo 91:
A meu ver, a causa principal de nossa derrota no Nordeste foi a precipitao do dia
(...) Outro erro, mais clamoroso, foi o comando que no se ligou s organizaes partidri
as, para que essas mobilizassem seus membros e as massas trabalhadoras. Em uma p
alavra, o partido no foi mobilizado e, por isso, no poderia mobilizar a classe ope
rria. Gregrio Bezerra
O fragmento de texto acima faz referncia revolta que se restringiu s cidades de Na
tal, Recife e Rio de Janeiro e foi rapidamente sufocada pelas foras leais ao gove
rno.
Trata-se:
A - das Ligas Camponesas;
B - da Greve dos Marinheiros;
C - da Revolta da Chibata;
D - da Intentona Comunista;
E - da Greve Geral de 1917.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo Questo 92:
Sobre o processo de industrializao no Brasil, no sculo passado, correto afirmar que
:
A - sofreu, na dcada passada, um salto de qualidade, perdendo seu carter dependent
e e tecnologicamente atrasado;
B - consolidou-se somente quando o Estado, depois de 1930, tomou a iniciativa de
assegurar sua implementao;
C - conheceu sua fase de maior crescimento a partir do momento em que o pas aderi
u globalizao e ao neoliberalismo;
D - passou por suas duas maiores fases de estagnao durante as duas guerras mundiai
s;
E - vivenciou durante o milagre econmico dos anos 1969-1973 vrias greves operrias g
eneralizadas.
(UFSJ/MG) - Universidade Federal de So Joo del Rei Questo 93:

... o episdio de outubro de 1930 to-somente um elemento do processo de mudanas que s


e iniciou a partir dos anos de 1920 e que culminaria com o advento do Estado Nov
o. Considerando esse processo, 30 um momento significativo desse quadro de mudana
s poltico-institucionais, mas no representa uma ruptura .
(PENNA, Lincoln de Abreu. Uma Histria da Repblica, 1969)
A Revoluo de 1930 tida como um marco entre o Brasil oligrquico e o Brasil moderno.
As transformaes ocorridas na dcada de 1930:
A - inexistiram de fato, pois, perpetuou-se a agroexportao cafeeira e pecurio-leite
ira e a hegemonia paulista e mineira (do caf-com-leite);
B - estiveram ligadas ao esgotamento do modelo agro-exportador, emergncia de mass
as trabalhadoras urbanas e crise do liberalismo;
C - foram fruto do boom referente agroexportao cafeeira, da hegemonia da oligarqui
a paulista e do sistema partidrio de bases estaduais (PRPs);
D - realizaram uma profunda transformao social, com a reforma agrria e o fim do lat
ifndio, a industrializao e os partidos nacionais.
(UFJF/MG) - Universidade Federal de Juiz de Fora Questo 94:
Quis criar a liberdade nacional na potencializao de nossas riquezas atravs da Petrob
rs; mal esta comea a funcionar, a onda de agitao se avoluma. A Eletrobrs foi obstacul
izada at o desespero. No querem que o trabalhador seja livre. No querem que o povo
seja independente .
(VARGAS, Getlio. Carta Testamento. In: D ARAJO, Maria Celina (org.). As instituies polt
icas brasileiras da Era Vargas. Rio de Janeiro: Ed. UERJ/Ed. FGV. 1999, p. 160.)
Sobre a Petrobrs correto afirmar que:
A - foi instituda como empresa pblica em 1953, embora no tenha sido definido o mono
plio estatal da prospeco de petrleo;
B - sua aprovao no Congresso foi precedida de ampla campanha de massas, envolvendo
estudantes, militares, trabalhadores e setores do empresariado;
C - pela primeira vez, instalada uma empresa estatal e inaugura-se no Brasil uma
poltica de desenvolvimento que vai caracterizar-se pela destacada participao do Es
tado;
D - foi uma importante vitria poltica de Vargas, representando um momento signific
ativo do nacionalismo da dcada de 1950, que tinha na UDN o seu principal suporte
partidrio;
E - desde a sua instalao, o Brasil tornou-se autossuficiente na produo de petrleo e d
erivados.
(UFPR) - Universidade Federal do Paran Questo 81:
Ora entendidos como bandidos, ora como verdadeiros heris, no incio do sculo XX, hom
ens e mulheres das classes populares impunham suas leis e afrontavam o poder no
Nordeste brasileiro, sendo destacados na histria, na literatura e no cinema. Aind
a hoje so forte referncia no cancioneiro popular. Sobre esse movimento popular e s
eus integrantes, correto afirmar:
A - Seus membros realizavam protestos contra a mecanizao da agricultura e a monocu
ltura.
B - Seguiam um lder messinico que defendia o retorno da Monarquia e o comunismo ag
rrio.
C - Tratava-se de um movimento separatista que recusava a hegemonia da regio Sul.
D - Defendiam o movimento integralista, cujo objetivo era o povoamento efetivo d
os sertes.
E - Eram chamados de cangaceiros, e seu movimento caracterizava-se como uma form
a de banditismo social.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie Questo 82:
A respeito do Estado Novo (1937-1945), so feitas as seguintes afirmaes:
I. O Golpe de Estado, que em novembro de 1937 instaurou a ditadura de Getlio Varg

as, lanou mo, para sua legitimao, do pretexto da iminncia da revoluo comunista no Bras
l pelos agentes de Moscou.
II. Durante o Estado Novo, o governo foi conduzido de maneira fortemente persona
-lista, o que se evidenciava na supresso dos partidos polticos, como a ANL e a AIB
.
III. A Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada em 1933, foi revogada pela ditadu
ra varguista, que adotou uma poltica meramente de represso ao movimento operrio.
Assinale:
A - se apenas I correta;
B - se apenas II correta;
C - se apenas III correta;
D - se apenas I e II so corretas;
E - se I, II e III so corretas.
(Unibahia/BA) - Faculdades Integradas Ipitanga Questo 83:
No dia 10 de novembro de 1937, no Brasil, o Congresso foi fechado. Comeava, ento,
o Estado Novo, perodo em que a sociedade brasileira:
A - foi salva da ameaa representada pelo Plano Cohen, comunista e combatido pelo
novo governo;
B - presenciou disputas polticas entre tendncias opostas e o apoio do governo Alia
na Nacional Libertadora;
C - assistiu hipertrofia dos poderes presidenciais e instalao de um regime ditator
ial de carter fascista;
D - conheceu uma Constituio liberal, que, entre seus artigos, estabelecia o federa
lismo como princpio bsico do Estado;
E - testemunhou a eliminao de grupos dominantes e o enfraquecimento do Estado, em
especial o Poder Executivo, que perdeu seus mecanismos de ao.
(UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina Questo 84:
No ano de 2004, a imprensa deu grande destaque aos 50 anos da morte de Getlio Var
gas. Poltico de mltiplas facetas, Vargas transformou-se num dos grandes personagen
s da poltica brasileira.
Acerca dos acontecimentos e aes do perodo em que ele ocupou a presidncia, todas as a
lternativas esto corretas, exceto:
A - Estabeleceu uma legislao trabalhista, destacando-se a criao do salrio mnimo.
B - Deu ampla autonomia ao Poder Judicirio e instituiu o catolicismo como religio
oficial do Brasil.
C - Reprimindo os comunistas que articulavam aes contra o seu governo, prendeu e d
eportou para a Ale-manha nazista a militante Olga Benrio, companheira de Lus Carlo
s Prestes.
D - Declarou guerra ao Eixo (Alemanha, Itlia e Japo), aliando-se aos Estados Unido
s durante a Segunda Guerra Mundial e permitiu que os norte-americanos utilizasse
m bases militares no Nordeste brasileiro.
E - Foi lder do movimento que ps fim Repblica Velha, depondo o presidente Washingto
n Lus.
UESPI) - Universidade Estadual do Piau A primeira emissora de rdio do Piau foi, segundo o historiador Alcides Nascimento,
a Rdio Educadora de Parnaba, inaugurada na dcada de 1940, cerca de dezoito anos aps
ter surgido a primeira estao de rdio do Brasil. Como se sabe, o rdio foi fortemente
utilizado como instrumento de propaganda poltica por alguns governos populistas no
Brasil, entre os quais se destaca o do presidente:
A - Humberto Castelo Branco.
B - Getlio Vargas.
C - Prudente de Morais.
D - Ernesto Geisel.
E - Jos Sarney.

(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia Oh! seu Oscar


Cheguei cansado do trabalho,
Logo a vizinha me falou
Oh! Seu Oscar, ta fazendo meia hora.
Que tua mulher foi-se embora
E um bilhete deixou
O bilhete assim dizia:
No posso mais
Eu quero viver na orgia!
Fiz tudo para ver seu bem
estar
At no cais do porto eu fui parar
Martirizando meu corpo noite e dia
Mas tudo em vo, ela da orgia.
O samba da dupla Ataulfo Alves e Wilson Batista, Oh! Seu Oscar , foi sucesso no car
naval de 1940 na voz de Ciro Monteiro. Esse samba uma:
A - afirmao da ideologia trabalhista pregada pelo Estado Novo, que exalta o trabal
ho e o trabalhador brasileiro.
B - associao do trabalho a sacrifcio, cansao e martrio, se contrapondo ideologia do t
rabalhismo presente no Estado Novo.
C - negao vida bomia, pois a mulher de seu Oscar no aguentou a vida de orgia do marid
e o abandonou, o que reforava a necessidade do trabalho pelo governo Varguista.
D - exaltao vida de um trabalhador do porto que trabalha muito para dar conforto m
ulher e destacado pelo governo de Vargas como um exemplo a ser seguido pelos dem
ais trabalhadores.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas Este tempo de partido,
tempo de homens partidos.
Em vo percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em p na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis no bastam. Os lrios no nascem
da lei. Meu nome tumulto, e escreve-se
na pedra .
Em Nosso tempo , poema publicado em 1945, Carlos Drummond de Andrade revela o estad
o de nimo da parcela mais consciente da sociedade brasileira, recm-sada do regime p
oltico, que iniciara em 1937, conhecido sob o nome de Estado Novo e comandado pel
o presidente Getlio Vargas. Sobre o regime estadonovista, correto afirmar que:
A - Foi um regime de inspirao fascista, que restringiu a liberdade de imprensa e s
uprimiu a autonomia dos Estados da federao.
B - Foi um regime de inspirao fascista, que desenvolveu o sentimento de exaltao patr
itica, cujo estmulo vinha da ideologia liberal.
C - Foi um regime de inspirao fascista, cujo principal rgo administrativo (DASP) con
trolava no apenas todos os servios pblicos, mas tambm as centrais sindicais.
D - Foi um regime de inspirao fascista, que proporcionou uma poltica protecionista
e nacionalista, atraindo os investimentos dos grandes proprietrios rurais.
E - Foi um regime de inspirao fascista, que recebeu o apoio de grupos civis e mili
tares nacionais e estrangeiros para a manuteno das polticas liberais.
(UNIR/RO) Fundao Universidade Federal de Rondnia - Em 1937, o Governo Vargas impl
antou o Estado Novo. Sobre esse perodo, correto afirmar:
A - Foi um perodo de intenso combate ao crime organizado, no qual as quadrilhas d
e trfico internacional de armas e drogas estiveram desarticuladas.
B - Foi um perodo de intenso avano das liberdades democrticas, no qual o Partido Co
munista Brasileiro lanou a candidatura de Luis Carlos Prestes a uma vaga na Cmara
dos Deputados.
C - Foi marcado por uma ditadura poltica violenta na qual os direitos e liberdade
s democrticos foram severamente limitados e os opositores presos, tendo sido algu

ns deportados.
D - Foi um perodo marcado por rigorosa poltica de segurana nas ruas do Rio de Janei
ro, protegendo os cidados da ao de assaltantes e inibindo a prostituio.
E - Foi um perodo de grandes avanos na poltica externa, notadamente pelo estreitame
nto de relaes entre o Brasil e os pases do Leste Europeu.
(UNIT/SE) - Universidade Tiradentes
Analise o texto.
A Constituio de 1937 estabeleceu que: "O ensino pr-vocacional profissional destinad
o s classes menos favorecidas em matria de educao o primeiro dever de Estado. Cumpre
-lhe dar execuo a esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidi
ando os de iniciativa dos Estados, dos Municpios e dos indivduos ou associaes partic
ulares e profissionais".
(CAMPANHOLE, Adriano & CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Constituies do Brasil. So Paulo: At
las, 1981)
A partir do conhecimento e da anlise do texto da Constituio, possvel afirmar que a p
oltica educacional do Estado Novo
A - reconhece o direito universal ao acesso educao e a prtica democrtica de fornecer
a todos os cidados uma formao baseada nos princpios da igualdade social.
B - pode ser considerada democrtica, uma vez que as decises relacionadas educao esco
lar resultavam da ampla discusso que o governo fazia com educadores.
C - previa a criao de um sistema educacional pblico, igualitrio e permanente para os
cidados brasileiros independente de sua condio na estrutura social.
D - deu um salto qualitativo ao determinar que o Estado tinha o dever de garanti
r o direito educao pblica de qualidade a todas as crianas, jovens e adultos do pas.
E - institucionalizou uma viso preconceituosa que reforava as diferenas entre traba
lho intelectual e manual, separao que marcou as relaes sociais desde a poca da escrav
ido.
(UFPB) - Universidade Federal da Paraba
O governo Vargas tornou-se sinnimo de interveno estatal. Embora essa poltica interve
ncionista tenha adquirido fora no Estado Novo, pode ser percebida durante toda a
chamada Era Vargas.
Sobre a Era Vargas, correto afirmar:
A - O Departamento de Imprensa e Propaganda, embora impusesse limitaes imprensa, s
eguiu a orientao do estado, sem propaganda do governo e sem influncia sobre a opinio
pblica.
B - O governo, na questo agrcola, extinguiu diversos institutos, entre eles o do Aca
r e do lcool, o do Pinho, o do Mate e o do cacau, e centralizou as aes do Ministrio
da Agricultura.
C - Os principais opositores do governo foram facilmente cooptados pela poltica g
overnamental de conciliao e polticos com vises opostas, como Luiz Carlos Prestes e P
lnio Salgado, atuaram como ministros de Vargas.
D - O movimento sindical passou a ser tutelado j no incio do primeiro governo Varg
as, com a Lei de Sindicalizao (maro de 1931) e, em decorrncia, o sindicato tornou-se
um colaborador do Estado, com o objetivo de intermediao e atenuao do conflito entre
capital e trabalho.
E - O Brasil, com a implantao do Estado Novo, conseguiu a to sonhada paz social, e
o governo Vargas implantou, pela via da conciliao poltica, um governo de coalizo ent
re socialistas e integralistas.
(UFAL) - Universidade Federal de Alagoas
As rebelies polticas nem sempre indicam mudanas radicais. No
politicamente, o Brasil:
A - concretizou as liberdades democrticas, com a derrubada das
novao do Congresso Nacional.
B - conviveu com prticas autoritrias, sendo a Constituio de
ralizao e da falta da democracia.
C - modernizou sua economia, com a implantao de indstrias de
erdade sindical.

perodo de 1930 a 1945,


oligarquias e a re
1937, um exemplo da cent
base e a defesa da lib

D - consolidou o poder das oligarquias do Sudeste, atendendo aos pedidos proprie


trios das usinas de acar.
E - afirmou um modelo fascista, imitando o governo de Mussolini e incentivando p
reconceitos raciais.
(IFPE) - Instituto Federal de Pernambuco O Estado que surge do movimento de 30, tendo sua frente o homem que iria marcar a
poltica brasileira durante quase um quarto de sculo
Getlio Vargas , tem muitas cara
ctersticas novas. (Vita, lvaro de. Sociologia da Sociedade Brasileira, p. 186).
Sobre o perodo Getulista (1930-1945), correto afirmar:
A - Getlio Vargas implantou no pas um regime fascista, nos moldes do fascismo ital
iano.
B - Foi criada, no perodo getulista, a Petrobrs, confirmando seu liberalismo econmi
co.
C - Foram criadas as primeiras leis trabalhistas, a exemplo do seguro-desemprego
e do PIS/PASEP.
D - Foi estabelecido o culto popular do chefe de Estado, Getlio Vargas, a partir
de 1937.
E - O poder poltico passou a ser monoplio do Congresso Nacional, em comunho com os
interesses continustas de Vargas.
(UPE) - Universidade de Pernambuco Viver a democracia era o desejo de muitos grupos polticos existentes no Brasil do
s anos 1930. No entanto, o governo de Getlio Vargas seguia outros caminhos, enfre
ntando as oposies.
Com a Constituio de 1937, Getlio Vargas
A - centralizou mais ainda o poder poltico, firmando o autoritarismo.
B - procurou modernizar a sociedade, multiplicando os partidos polticos.
C - refez a legislao sindical, garantindo as reivindicaes operrias.
D - fortaleceu normas liberais, sem, contudo, deixar seu poder de centralizador.
E - trouxe ideias sociais mais avanadas, imitando modelos europeus.
(UFRN/RN) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
No dia 10 de fevereiro de 1944, uma crnica publicada no jornal O Dirio retratou as
pectos do cotidiano da cidade de Natal, nos seguintes termos:
Meio displicente o cronista entrou no caf. [...] tipos de uma outra raa, a que a un
iformidade das fardas cquis emprestava um tom militar, enchiam as mesas. [...] A
algaravia que se falava era estranha. [...] Sobre a fala de alguns quepes, o bra
so de Suas Majestades Britnicas, ou as iniciais simblicas da RAF canadense. A maior
ia, porm, era de gente da Amrica [...]. O cronista olhou para os lados, curioso. B
rasileiro, ele apenas. Sim, tambm as pequenas garonnettes [...]. No entanto, paisa
gem humana se mesclasse de exemplares de terras diferentes...
Apud PEDREIRA, Flvia de S. Chiclete eu misturo com banana: carnaval e cotidiano de
guerra em Natal. Natal: EDUFRN, 2005. p. 217.
Considerando-se o fragmento textual acima e as informaes histricas sobre o perodo a
que ele se refere, correto afirmar:
A - Pela proximidade com a frica e por ter sediado importantes bases militares do
s Estados Unidos, Natal foi alvo de espordicos ataques das tropas da Alemanha.
B - Os natalenses passaram a rejeitar, paulatinamente, os hbitos dos estrangeiros
, como os estilos musicais norte-americanos, o uso de roupas informais e de pala
vras da lngua inglesa.
C - O incio da guerra e a ameaa de bombardeios areos mudaram o clima de festa em qu
e Natal vivia e acirraram, ainda mais, as rivalidades entre brasileiros e norteamericanos.
D - A presena de um grande contingente de militares de outros pases e a circulao de
moeda estrangeira agitaram, de forma significativa, a vida da outrora pacata Nat
al.
(FGV/SP) - Fundao Getlio Vargas - So Paulo

Havia uma certa combinao [...] de que, ao Manifesto dos mineiros, se seguiria um m
anifesto dos baianos, no mesmo sentido. Havia contatos com alguns elementos baia
nos, professores de direito, antigos deputados estaduais e federais, sobretudo m
ais moos, como Lus Viana Filho e Aliomar Baleeiro. Mas diante da represlia do gover
no ao Manifesto dos mineiros, os baianos acharam que no valeria a pena sacrifcio i
ntil.
[Depoimento de Dario de Almeida Magalhes in Valentina da Rocha Lima (coordenao), Ge
tlio
uma histria oral]
O Manifesto dos Mineiros
A - circulou clandestinamente a partir de novembro de 1935, em apoio aos militar
es desencadeadores da chamada Intentona Comunista.
B - foi escrito em 1935 e publicado em 1937, defendia uma presena mais forte do e
stado na atividade econmica e nos planos estratgicos.
C - foi publicado em 1939, contou com apoio de lideranas sindicais reformistas e
defendia a imediata entrada do Brasil na guerra ao lado das foras aliadas.
D - foi elaborado em 1941, por alguns interventores estaduais, como Adhemar de B
arros, de So Paulo, e defendia a convocao de uma assembleia constituinte.
E - foi construdo e publicado no contexto do envolvimento do Brasil na Segunda Gu
erra, em 1943, e defendia a redemocratizao do Brasil.
(FGV/SP) - Fundao Getlio Vargas - So Paulo
A revolta paulista, chamada Revoluo Constitucionalista, durou trs meses e foi a mais
importante guerra civil brasileira do sculo XX(...) Sua causa era praticamente i
natacvel: a restaurao da legalidade, do governo constitucional. Mas seu esprito era
conservador: buscava-se parar o carro das reformas e deter o tenentismo, restabe
lecer o controle federal pelos estados.
CARVALHO, J.M. de, Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civiliz
ao Brasileira, p. 100.
A respeito da situao poltica brasileira no incio da dcada de 30, correto afirmar:
A - A maior parte da oligarquia paulista havia aderido Revoluo dirigida por Getlio
Vargas ansiando por uma modernizao no pas que envolvesse uma reforma eleitoral, a c
entralizao poltica federal e o reconhecimento dos direitos trabalhistas.
B - Apesar de derrotada militarmente, a revolta acabou levando convocao de uma Ass
embleia Nacional Constituinte com novas regras eleitorais, como o voto secreto q
ue dificultava a ocorrncia de fraudes e o direito de voto para as mulheres.
C - A maior parte da oligarquia paulista acabou por articular-se com Lus Carlos P
restes, ex-dirigente da coluna Prestes-Miguel Costa, que havia aderido ao comuni
smo e tornara-se a principal liderana poltica do Partido Comunista.
D - Os paulistas defendiam um amplo programa nacionalista e procuravam garantir
o retorno da normalidade democrtica quebrada com o movimento revolucionrio de 1930
, que representava os interesses dos setores oligrquicos dos diversos estados da
federao.
E - A revoluo Constitucionalista foi inicialmente uma revolta da oligarquia paulis
ta e sofreu, posteriormente, um processo de radicalizao poltica que levaria intensi
ficao de greves e manifestaes populares em todo o pas, em prol da democracia.
(PUC-RIO) - Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro
(...) Preciso de vs, trabalhadores do Brasil, meus amigos, meus companheiros de um
a longa jornada (...). Preciso de vossa unio; preciso que vos organizeis solidame
nte em sindicatos, preciso que formeis um bloco forte e coeso ao lado do governo
(...). Preciso de vossa unio para lutar contra os sabotadores, para que eu no fiq
ue prisioneiro dos interesses dos especuladores e dos gananciosos, em prejuzo dos
interesses do povo.
Getlio Vargas, no Estdio Vasco da Gama, 01/05/1951.
Considere o segundo governo de Getlio Vargas (1951-1954), o trecho acima e EXAMIN
E as afirmativas:
I Vargas se dirige aos trabalhadores do Brasil , urbanos e rurais, beneficirios da l
egislao trabalhista implantada durante o seu primeiro governo.
II O tom de apelo para que os trabalhadores se unissem ao lado do governo evidenci
a a busca pelo apoio popular frente oposio de setores militares e do empresariado

brasileiro ligado ao capital internacional.


III
Sobre a unio dos trabalhadores para lutar contra os sabotadores , Vargas est faze
ndo aluso aos comunistas, que pretendiam assumir o poder no Brasil naquela poca.
IV Ainda que se apresente como garantidor dos interesses do povo , defendendo a amp
liao da legislao trabalhista, Vargas enfrenta reivindicaes dos trabalhadores, ento ati
gidos pela alta do custo de vida.
Assinale a alternativa correta:
A - Somente as afirmativas I e III esto corretas.
B - Somente as afirmativas I, II e III esto corretas.
C - Somente as afirmativas II e IV esto corretas.
D - Somente as afirmativas I, III e IV esto corretas.
E - Todas as afirmativas esto corretas.
(IBMEC) - Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
Lutei contra a espoliao do Brasil. Lutei contra a espoliao do povo. Tenho lutado de pe
ito aberto. O dio, as infmias, a calnia no abateram meu nimo. Eu vos dei a minha vida
. Agora vos ofereo a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo n
o caminho da eternidade e saio da vida para entrar na Histria."
Este fragmento da carta-testamento de Getlio Vargas marca o encerramento de uma c
arreira poltica extremamente rica, cujo doloroso pice foi seu suicdio, em 24 de ago
sto de 1954.
Assinale o fator determinante para to radical deciso do presidente:
A - as presses dos grupos internacionais inconformados com a criao da Petrobras;
B - o possvel envolvimento de Getlio no atentado contra a vida do jornalista Carlo
s Lacerda;
C - os inmeros processos abertos contra o presidente, permanentemente acusado de
prticas corruptas em sua administrao;
D - as repercusses de sua iniciativa de atrelar politicamente o Brasil Unio Sovitic
a, em plena Guerra Fria;
E - a comprovao de inmeros casos de envolvimento do presidente com vedetes, cantora
s e artistas de cinema, manchando sua reputao.
(UNIMONTES/MG) - Universidade Estadual de Montes Claros Tenho lutado ms a ms, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma agresso constante, i
ncessante, tudo suportando em silncio. [...] Era escravo do povo e hoje me libert
o para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo no ser mais escravo de nin
gum. [...] Lutei contra a espoliao do povo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereo a
minha morte.
1954)
(Carta Testamento de Getlio Vargas
Acerca do contexto e personagem identificados no documento citado, INCORRETO afi
rmar que
A - a referncia escravido feita pelo ex-presidente um recurso de retrica para afirm
ar sua identificao com os trabalhadores.
B - os mais poderosos adversrios de Vargas nessa conjuntura, os quais ele alega a
gredi-lo constantemente, so os comunistas liderados por Luiz Carlos Prestes.
C - a UDN, oposio ao varguismo, pagou um alto preo poltico por isso, como evidenciou
a eleio de JK.
D - o mais duradouro legado varguista, a legislao trabalhista, permaneceu sem sofr
er grandes alteraes por praticamente todas as dcadas subsequentes a sua morte.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas No incio dos anos 30, o quadro mundial assinalaria o fim do liberalismo, com a cr
escente interveno do Estado na economia. Nos Estados Unidos, a crise de 1929, que
abalara profundamente a confiana depositada nas leis de mercado , cedeu lugar, em 19
32, ao New Deal de Franklin Delano Roosevelt, base para a construo de um Estado de
bem-estar social.
Qual a conjuntura poltica brasileira na dcada de 30?
A - Ao tentar superar as presses regionais, a mquina governamental nomeou interven
tores para os estados e props uma nova constituio que restringiu os poderes dos gov

ernadores.
B - A chamada repblica paulista , elite poltica que se inspirava no positivismo de Au
gusto Comte, foi responsvel pela grande reforma implementada no Estado brasileiro
.
C - Liderada por Getlio Vargas, essa elite construiu um aparelho de Estado politi
camente centralizado em oposio autonomia regional estimulada pelo sistema poltico d
a Repblica Velha.
D - Com o esgotamento da Repblica Velha, a nova dcada exigia um novo sistema poltic
o capaz de dar continuidade ao processo de industrializao em escala nacional e red
efinir as relaes entre Estado e sociedade.
E - Com uma plataforma poltica incluindo reformas significativas, como o voto sec
reto e a criao de leis trabalhistas, Vargas chegou ao poder por meio da aliana entr
e Minas e So Paulo denominada de caf com leite .
(UFAC) - Universidade Federal do Acre Partido Poltico rival dos getulistas, adepto do liberalismo. Era contrrio ao traba
lhismo porque no aceitava o nacionalismo e nem interveno do Estado na economia. Tam
bm conhecido como o partido dos Bacharis. O empresrio e jornalista Carlos Lacerda e
ra a figura mais destacada desse Partido. Marque a alternativa correta indicando
o nome desse partido:
A - UDN (Unio Democrtica Nacional);
B - PTB (Partido Trabalhista Brasileiro);
C - PSD (Partido Social Democrtico);
D - PC do B (Partido Comunista do Brasil);
E - ARENA (Aliana Renovadora Nacional);
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia Em toda a Europa, surgiram regimes de direita nacionalistas e autoritrios, que rea
giram tanto ao Estado liberal em crise quanto ao comunismo emergente.
(Isto , 21/11/2007, p.41)
O Brasil, da dcada de 1930, seguindo a tendncia acima:
A - implanta o Estado Novo em 10 de novembro de 1937, inspirado nos regimes fort
es da direita como o fascismo, o nazismo e o corporativismo.
B - desencadeia a Revoluo de 1930, que derruba o estado democrtico implantado na pr
imeira repblica.
C - inicia uma srie de levantes liderados pelo tenentes, que tinham como base o d
iscurso positivista.
D - realiza um plebiscito nacional, cujo objetivo era consolidar a permanncia de
Getlio Vargas no poder por um perodo de mais 7 anos.

(UFPA) - Universidade Federal do Par A parfrase do Credo catlico, abaixo transcrita, expressa a viso dos poetas cordelis
tas em relao a Getlio Vargas.
Creio em Getlio Vargas, todo poderoso, criador das leis trabalhistas.
Creio no Rio Grande do Sul e no seu filho, nosso patrono o qual foi concebido pe
la Revoluo de 30 [...] .
(CURRAN, Mark. Histria do Brasil em Cordel. So Paulo: Edusp, 2001. p. 128.)
Sobre a relao entre o poder e prestgio de Vargas e sua associao com a criao da CLT (Co
solidao das Leis do Trabalho), referida no texto acima, correto afirmar:
A - A CLT tornou-se um marco ao estabelecer o salrio-mnimo, frias, penses, horas de
trabalho, entre outras medidas, que implantaram um programa de reforma social di
recionado aos trabalhadores urbanos.
B - O contedo das leis trabalhistas de inspirao fascista foi importante, pois estab
eleceu direitos e garantias aos trabalhadores urbanos, inclusive permitiu que ca
da categoria negociasse em separado com os patres, sem intermediao do Estado.
C - O mundo do trabalho no Brasil, na dcada de 1930, foi beneficiado com a organi
zao de leis que colocavam o capitalismo industrial subordinado aos interesses dos
trabalhadores urbanos e rurais que usufruam frias, penses e outros benefcios sociais
.

D - A partir da Consolidao das Leis do Trabalho, os operrios brasileiros, alm de gar


antirem bons salrios, conseguiram que o governo getulista concedesse ampla liberd
ade ao exerccio da militncia e da organizao da classe trabalhadora.
E - O Estado varguista, ao criar uma legislao trabalhista, no interferiu legalmente
nas relaes de trabalho cotidianas, mesmo que tenha definido a remunerao mnima e os p
rocedimentos para a soluo de disputas individuais e coletivas.

(UFGD/MS) Universidade Federal da Grande Dourados A crise financeira que assolou o Planeta em 2008 foi muito noticiada pela impren
sa brasileira. Muitos analistas econmicos acabaram por compar-la ao processo que l
evou quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, e ao incio da Grande Depresso. Quant
o reao do Brasil crise mundial de 1929 e seus reflexos, assinale a alternativa cor
reta.
A - Um dos efeitos da crise na economia brasileira foi a queda do preo do caf, mot
ivo pelo qual Washington Lus, antecipando-se s propostas dos partidrios de Getlio Va
rgas, promoveu uma poltica de valorizao daquele produto, efetuando sua compra, esto
cagem e queima.
B - Seguindo os princpios propostos pelo economista Keynes, Getlio Vargas implemen
tou no Brasil uma poltica que previa a no interveno do Estado na economia. Essa form
a de organizao poltico-econmica ficou conhecida como internacionalista.
C - Se, por um lado, a Grande Depresso atingiu negativamente a cafeicultura, por
outro, contribuiu para o desenvolvimento da indstria brasileira no processo conhe
cido como industrializao por substituio de importaes .
D - Para pr fim aos reflexos da crise mundial, o governo brasileiro investiu na d
emocratizao das instituies. O fim da poltica do caf com leite e a implantao do Estado
vo so exemplos dessa poltica.
E - Primeiramente Washington Lus, depois Getlio Vargas, para fortalecer o mercado
financeiro, disponibilizaram crditos aos investidores internacionais, desestimula
ndo a produo industrial e fortalecendo o setor primrio, tido como a nica fonte de ri
queza de um pas.
(UNEMAT/MT) - Universidade do Estado de Mato Grosso Entre 1930 e 1937, a sociedade brasileira presenciou forte polarizao poltica, tendo
, de um lado, a Aliana Integralista Brasileira (AIB) e, de outro, a Aliana Naciona
l Libertadora (ANL).
Sobre essas duas frentes de luta, pode-se afirmar.
A - A AIB estava constituda de vrias correntes polticas, entre elas, os tenentes, o
s comunistas e socialistas.
B - A ANL foi criada com o objetivo de combater a ameaa comunista.
C - A ANL teve a adeso de comunistas com o objetivo de conter o crescimento do mo
vimento fascista representado pela AIB.
D - Apesar da polarizao ideolgica entre a ANL e a AIB, a polcia conseguiu evitar con
frontos nas manifestaes realizadas pelas duas frentes.
E - No h nenhuma relao entre o golpe do Estado Novo, em 1937, e os conflitos e entre
a ANL e a AIB com a consequente radicalizao do quadro poltico no Brasil.
(UNEMAT/MT) - Universidade do Estado de Mato Grosso O Estado Novo (1937-1945) investiu de modo significativo na ampliao das formas de
comunicao com a populao e atuou de forma vigorosa no campo cultural, educacional e n
a propaganda como forma de difuso do regime.
Sobre a poltica de propaganda do Estado Novo, assinale a alternativa incorreta.
A - O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) foi o rgo responsvel pela coorden
ao da propaganda do regime.
B - Apesar de sua importncia como veculo de comunicao, o rdio foi considerado inefica
z para os propsitos propagandsticos do regime varguista.
C - O maestro Villa-Lobos contou com o apoio do regime para a formao de corais de
professores e alunos que reuniam de 30 a 40 mil vozes.
D - Em 1942, o sistema de ensino foi reformado e unificado atravs da Lei Orgnica d
o Ensino Secundrio.
E - Entre 1937 e 1945, o Estado criou servios na rea de radiodifuso, ampliando de m

odo significativo sua eficcia na difuso do regime.

(UFMT) - Universidade Federal de Mato Grosso Sobre a caracterizao do Populismo na poltica brasileira, durante a Era Vargas, cons
idere:
I Expresso da emergncia das classes populares no cenrio poltico das primeiras dcadas
do sculo XX.
II Resultado da crise aguda do sistema liberal-oligrquico aps 1929.
III Ao deliberada das foras de oposio a Vargas, interessadas na desestabilizao de se
overno.
IV Efeito do surgimento do sindicalismo de resultados, organizado para ampliar o
s avanos sociais da classe trabalhadora.
So caractersticas do Populismo no Brasil
A - III e IV, apenas.
B - I e III, apenas.
C - I e II, apenas.
D - II e IV, apenas.
E - I, III e IV, apenas.
(UFMT) - Universidade Federal de Mato Grosso
O Governo Vargas, no perodo do Estado Novo (1937-1945), caracterizado por sua pro
ximidade ideolgica com regimes de fora vigentes no mundo neste perodo, notadamente
o nazifascismo. No Brasil, esta relao se expressou tambm a partir do uso da propaga
nda poltica de massa, divulgada sob controle direto do Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP). Em relao ao Governo Vargas no Estado Novo e a propaganda poltica
por ele veiculada, assinale a afirmativa correta.
A - Importou da Alemanha nazista, em todas as suas propores, o seu sistema de prop
aganda poltica e o implantou no Brasil com carter totalitrio, com vistas a consegui
r legitimidade s iniciativas do governo.
B - Utilizou uma propaganda poltica inspirada no modelo nazista e a partir disto
desenvolveu uma lgica de construo e divulgao da imagem do regime estadonovista, do se
u chefe, que os identificasse com o sentimento nacional e com o povo.
C - Direcionou sua ao propagandstica em favor do nacionalismo, da democracia e da l
iberdade poltica com vistas a conseguir maior legitimidade s suas polticas sociais,
sobretudo a partir da criao da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e de polticas e
ducacionais.
D - Fez uso da propaganda poltica contra os comunistas, embora no tivesse recebido
apoio da Igreja Catlica que, naquele momento, se aproximava da Unio Sovitica para
combater o nazifascismo.
E - Utilizou propaganda poltica feita por meio de rdio, cinema, TV e jornais e tev
e por objetivo contribuir para democratizar e desenvolver o Brasil.
(CEFET/BA) - Centro Federal de Educao Tecnolgica da Bahia Poema dos aliancistas
O governo mais avacalhado
O Geg sempre sorrindo
Por causa da nossa Alianca
Acabar caindo, acabar caindo
O Geg est de calas na mo
Por causa da nossa Revoluo
O povo todo est cansado
De ser explorado
Por este ladro
VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucionrios de 35: sonho e realidade. Sao Paul
o: Companhia das Letras, 1999
Queremos nossa liberdade / Liberdade para pensar e falar / queremos escola para n
ossa criana / E queremos mais casas para nosso povo... Queremos viver sem opresso
/ Queremos progresso para nosso pas .
Samba de Ataulfo Alves, 1946.
Com base no poema cantado pelos aliancistas , no Samba de Ataulfo Alves e nos seus

conhecimentos, sobre os primeiros anos do governo Vargas (1930-1945), correto af


irmar:
A - Como mostra a msica de Ataulfo Alves, o samba de protesto foi bastante difund
ido durante o Estado Novo e teve como fundamento criticar o regime varguista e e
stimular sua deposio.
B - Tanto o samba como o poema demonstram que o primeiro perodo do governo Vargas
foi caracterizado por uma tendncia redemocratizao do Estado.
C - O samba de Ataulfo Alves pensa o Brasil como uma nao em desenvolvimento, e apr
opriou-se do movimento queremista para fortalecer seu apoio a Vargas.
D - O apelo s necessidades da populao, como sade e educao, cantadas no samba de Ataulf
o Alves, tem apenas uma dimenso artstica, j que essa no era a realidade do povo.
E - A passagem do samba de Ataulfo Alves Queremos nossa liberdade/ Liberdade para
pensar , faz referncia a um perodo ditatorial, justificado por Vargas em funo de um s
uposto Plano Cohen, imputado aos comunistas, o que facilitou o recrudescimento d
a represso e justificou a implantao do Estado Novo.
(CEFET/BA) - Centro Federal de Educao Tecnolgica da Bahia Acerca do processo histrico brasileiro no perodo Republicano, em particular na seg
unda metade do sculo XX, correto afirmar:
A - O segundo Governo Vargas (1951-1954) foi caracterizado por forte orientao naci
onalista, sendo um dos marcos desse perodo a imposio do monoplio estatal sobre a pro
fuso do petrleo, considerada condio sine qua non para o desenvolvimento da nao.
B - Para o desenvolvimento da indstria brasileira, o perodo de Juscelino Kubitsche
k representou uma retrao, j que o mesmo priorizou um desenvolvimento nacional radic
al, o que dificultou uma maior relao com o capital externo.
C - O discurso nacionalista sob a tica desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek
possua um contedo idntico ao de Vargas, j que ambos fortaleceram o capital externo,
em detrimento da indstria nacional.
D - O perodo da ditadura militar foi marcado pela independncia da economia naciona
l em relao ao capital externo, j que o lema na ditadura foi fortalecer o nacionalis
mo.
E - No final dos anos 80, surge no Brasil o modelo econmico caracterizado como ne
oliberalismo, que prega a interveno do Estado na economia como forma de regular o
mercado capitalista.
(UNIT/SE) - Universidade Tiradentes
Considere a manchete do jornal ltima Hora.
(Antonio Pedro, Liznias de Souza Lima e Yone de Carvalho. Histria do mundo ocident
al. So Paulo: FTD, 2005. p. 448)
O fato histrico mencionado no jornal colocou fim a um mandato de Getlio Vargas que
teve incio aps
A - o golpe desencadeado pelas foras armadas.
B - o presidente ter sido eleito pelo voto popular.
C - a renncia do presidente Eurico Gaspar Dutra.
D - a cassao do mandato de Washington Luiz.
E - a revogao completa da Constituio de 1946.
(UEPB) - Universidade Estadual da Paraba Como outras ditaduras contemporneas, o Estado Novo varguista tambm tinha seu instr
umento de difuso ideolgica. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) impunha
estrito controle sobre a vida cultural e a imprensa do pas. Assinale a nica altern
ativa incorreta.
A - Para criar o DIP, Vargas se inspirou no Ministrio da Propaganda Alem, que desd
e 1933 colocava os meios de comunicao de massa a servio do governo nazista.
B - A funo primordial do DIP era expor o projeto cultural, social, poltico e ideolgi
co do regime. Era uma espcie de porta-voz do governo, que defendia as ideias cons
ideradas estratgicas, a exemplo do projeto de ocupao da regio central do Brasil.
C - O DIP propagava uma imagem positiva de uma nova ordem e para isso exigia a c
ompleta subordinao dos meios de comunicao
jornais, revistas, cinema e o rdio.
D - Mesmo preservando os interesses ideolgicos do Estado, o DIP tratava o rdio com

o servio de utilidade pblica e dava s emissoras uma relativa liberdade, livrando-as


de restries e controles a que outros meios de comunicao precisavam submeter-se.
E - O DIP pautava sua atuao pela Constituio de 1937, exercendo censura prvia imprensa
, teatro, cinema e rdio para manter a ordem e a segurana pblica.
(UFPB) - Universidade Federal da Paraba Vrios acontecimentos dos anos 1920-30 exprimem um significativo processo de moder
nizao econmico-social no Brasil, gerando conflitos de interesses entre segmentos mdi
os urbanos e oligarquias rurais detentoras do poder. Na Paraba, a ascenso de Joo Pe
ssoa ao Governo (1928-1930) e algumas de suas aes, que atingiram interesses de cor
onis, tambm podem ser inseridas nesse processo.
Sobre movimentos e aes conflituosas com a ordem oligrquica pr e ps-1930, correto afir
mar:
A - A Semana de Arte Moderna de 1922 sinalizou a emergncia de uma nova maneira de
conceber e produzir a arte, negadora dos modelos artsticos nacionais e a favor d
e sua substituio por modelos culturais internacionais na anlise da realidade brasil
eira.
B - O Tenentismo foi um movimento militar de contestao poltica s oligarquias, dividi
do, desde o seu incio, em duas vertentes: uma moderada, a favor de reformas poltic
as de cunho liberal, e outra radical, em defesa de uma revoluo socialista.
C - Algumas medidas do Governo Joo Pessoa representaram certa modernizao poltico-adm
inistrativa do estado da Paraba, a exemplo do controle do comrcio estadual e na in
dicao dos delegados de polcia.
D - A fundao do PCB (Partido Comunista Brasileiro), em 1922, constituiu-se na prim
eira expresso poltica anti-oligrquica da classe operria, fortalecida com o avano da i
ndustrializao, principalmente em So Paulo.
E - A Revoluo constitucionalista de 1932 foi uma guerra civil liderada por empresri
os, classes mdias e operrios contra as oligarquias cafeeiras paulistas, pelo estab
elecimento de uma constituio amplamente democrtica e cidad.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas Leia as afirmaes sobre o Estado Novo (1937-1945), no Brasil.
I. Os intelectuais foram considerados adversrios do regime e perseguidos pelo Min
istro da Educao, Gustavo Capanema.
II. O departamento de Imprensa e Propaganda contribuiu para difundir a ideologia
governamental.
III. O Estado estimulou a industrializao, investindo em setores estratgicos, como a
siderurgia.
IV. Apesar da Constituio autoritria, os partidos polticos foram preservados.
Esto corretas apenas as afirmaes,
A - I e IV.
B - I, II e III.
C - II, III e IV.
D - III e IV.
E - II e III.
(UECE) - Universidade Estadual do Cear Leia com ateno o fragmento da cano a seguir:
Meu pai trabalhou muito
Que j nasci cansado
Ai patro
Sou um homem liquidado
No meu barraco chove
Meu terno est furado
Ai patro
Trabalhar, no quero mais.
(Wilson Batista, Nasci Cansado, Sucesso dos anos 1930).
O fragmento acima expressa uma viso do mundo do trabalho nas dcadas de 1930/1940 n
o Brasil. Neste sentido, podemos afirmar que o fragmento acima sugere
A - O investimento do Governo Vargas em melhorias significativas para os trabalh

adores, contrariando os interesses das elites econmicas brasileiras.


B - a dificuldade do estado Getulista em promover o controle da classe trabalhad
ora, apesar de garantir-lhes certos direitos.
C - o estmulo ao assistencialismo do governo federal em relao aos trabalhadores e t
ambm aos seus sindicatos.
D - as presses sofridas pela classe trabalhadora atravs de seus sindicatos para qu
e apoiassem Vargas, incondicionalmente.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas Uma das caractersticas do governo de Getlio Vargas foi a redefinio das relaes capital
/trabalho no Brasil. J em 1931 Vargas comea a mudar a legislao sindical e trabalhist
a definindo um novo perfil e obrigaes aos sindicatos. Das alternativas abaixo, ass
inale aquela que no diz respeito a essa nova estrutura sindical.
A - Os sindicatos viam-se obrigados a entregar ao Ministrio a ata de sua instalao e
a relao de seus scios.
B - Os sindicatos eram proibidos de fazer propaganda de ideologias de carter soci
al, poltica e religiosa.
C - Com a unicidade sindical, o ministrio do trabalho reconhecia apenas um sindic
ato para cada ramo de atividade em cada municpio.
D - Os sindicatos enviavam ao Ministrio os relatrios anuais de atividades e a desc
rio de sua situao financeira.
E - Os sindicatos operrios eram entendidos como entidades civis dotados de autono
mia diante do Estado.

(FURG/RS) - Fundao Universidade Federal do Rio Grande - No caso brasileiro, um dos


fatores que contribuiu com a desintegrao da ditadura estado-novista foi:
A - o colapso do Milagre Brasileiro.
B - a prtica do comrcio compensado com a Alemanha.
C - a deflagrao da Intentona Comunista.
D - o suicdio de Getlio Vargas.
E - a participao do Brasil na II Guerra Mundial.
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Considere as seguintes afirmaes sobre o movimento integralista no Brasil.
I Criada por Plnio Salgado, a Ao Integralista Brasileira apresentava semelhanas com
os fascismos europeus.
II As lideranas integralistas no defendiam o antissemitismo, apesar de o movimento
professar o iderio do arianismo.
III Na regio Sul, o integralismo teve pouca difuso, diferentemente das outras regie
s, onde estava solidamente representado.
Quais esto corretas?
A - Apenas I.
B - Apenas II.
C - Apenas III.
D - Apenas II e III.
E - I, II e III.
(UERN) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - Em relao Intentona Comuni
sta de 1935, no Rio Grande do Norte, pode-se afirmar:
A - Recebeu apoio em dinheiro, armas, munies e soldados mercenrios soviticos, que se
infiltraram no movimento potiguar.
B - Fracassou, apesar de dominar temporariamente a cidade de Natal, em funo do ine
xpressivo apoio popular.
C - estabeleceu um governo desptico comandado pelo tenente Lus Carlos Prestes e ma
nteve o controle das terras pelos membros do PCB.
D - impediu que Vargas estabelecesse qualquer medida que limitasse as liberdades

individuais e polticas durante a dcada de 1930.


(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo - Um cartaz alusivo Revoluo de 193
2 continha a mensagem Voc tem um dever a cumprir , que conclamava
A - os gachos defesa do governo provisrio de Vargas, ameaado pelas foras separatista
s dos estados.
B - os paulistas e os habitantes do estado de So Paulo luta pela constitucionaliz
ao do pas.
C - os jovens a ingressarem na Fora Expedicionria Brasileira, na luta contra o naz
i-fascismo.
D - os operrios mobilizao pela legislao trabalhista, cujo projeto fora vetado pelo Co
ngresso Nacional.
E - os empresrios a defenderem a livre iniciativa econmica, ameaada pelo governo da
Aliana Liberal.
(UESC/BA) - Universidade Estadual de Santa Cruz - O direito ao voto
A - universal foi uma concesso da burguesia inglesa do sculo XVIII, atendendo s rei
vindicaes do movimento cartista.
B - direto foi, primeiramente, conquistado na Rssia, durante o processo da revoluo
bolchevique, e, posteriormente, popularizado no ocidente.
C - secreto foi uma conquista da classe trabalhadora do Leste Europeu, aps a Segu
nda Guerra Mundial, como mecanismo de instituio do socialismo pela via pacfica.
D - feminino e secreto foi institudo, no Brasil, durante o governo Vargas, dentro
do iderio da sua poltica de conciliao de classes.
E - facultativo do analfabeto, estabelecido, no Brasil, com a Constituio de 1988,
possibilitou classe trabalhadora controlar a estrutura poltica e determinar as po
lticas governamentais.

(URCA/CE) - Universidade Regional do Cariri O uso de camisas verdes, a frase Deus, ptria e famlia como palavra de ordem e Anau! co
o saudao entre os seus membros, eram smbolos de uma organizao existente no perodo em q
ue Getlio Vargas foi presidente do Brasil, nos Anos 30. Essa organizao era:
A - a Aliana Nacional Libertadora (ANL)
B - a Ao Integralista Brasileira (AIB)
C - o Partido Comunista do Brasil (PCB)
D - a Unio Nacional dos Estudantes (UNE)
E - a Tradio, Famlia e Propriedade (TFP)
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza A partir de 1940, o poder de Getlio Vargas foi consolidado por um verdadeiro cult
o personalidade e pela construo de imagens idealizadas a seu respeito, como a de pa
i dos pobres . Pela primeira vez, nesse ano, desfiles, manifestaes e programas de rdi
o se encarregavam de comemorar seu aniversrio em 19 de abril, enaltecendo suas qu
alidades pessoais de coragem, magnanimidade e singeleza . Centenas de obras apologti
cas encomendadas pelo DIP, como Sorriso do Presidente Vargas, Getlio Vargas e sua
vida, passaram a ser distribudas nas escolas primrias. Sua fotografia oficial, de
casaco e meio sorriso passou a ser distribuda no s a todas as reparties pblicas, mas
a todos os colgios, clubes esportivos, estaes ferrovirias, bancos, casas comerciais,
invadindo o cotidiano do brasileiro.
(Tnia Regina de Luca. Indstria e trabalho na Histria do Brasil. So Paulo: Contexto,
2001. p. 60)
A - defende o governo quando reconhece que Vargas se preocupava com a qualidade
dos servios pblicos e da educao.
B - critica o governo por utilizar mecanismos de propaganda oficial para forjar
a popularidade do presidente.
C - enaltece a figura do presidente por consider-lo um nacionalista fervoroso na
defesa dos smbolos da nao.
D - reconhece que o presidente realizou grandes obras de interesse econmico, soci
al e cultural para a populao.

E - censura o presidente por ele no ter realizado mudanas econmicas que beneficiass
em o povo pobre.
(UERJ) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro A rede McDonald s foi fundada na dcada de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas com
prada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigr
ante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresrio que aplicou os princpios da pr
oduo em massa a um setor de servios. Em consequncia de suas inovaes, hoje cerca de 50
milhes de pessoas por dia comem em um McDonald s em mais de 120 pases.
A rede McDonald s tornou-se um dos smbolos de algumas das principais mudanas, ocorri
das em diversos pases, nos ltimos cinquenta anos. Sua histria se confunde com a das
relaes econmicas internacionais. Adaptado de BURKE, Peter. Folha de So Paulo, 15/04
/2007.
Uma mudana que pode ser representada pela expanso dessa rede e sua respectiva caus
a histrica so:
A - mundializao da cultura
extino da dualidade local/global
B - padronizao do consumo
expanso de empresas transnacionais
C - americanizao dos costumes
internacionalizao tecnolgica do setor industrial
D - uniformizao dos hbitos alimentares
integrao mundial dos mercados nacionais

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