Questoes de Historia 1
Questoes de Historia 1
Questoes de Historia 1
so, respe
9. "Se volveres a lembrana ao Gnese, entenders que o homem retira da natureza seu s
ustento e a sua felicidade. O usurio, ao contrrio, nega a ambas, desprezando a nat
ureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros so no mundo seus ideais." (Dan
te Alighieri, A DIVINA COMDIA, Inferno, canto XI, traduo de Hernni Donato). Esta pas
sagem do poeta florentino exprime:
a) uma viso j moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do h
omem.
b) um ponto de vista j ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prtica
comum e no mais proibida.
c) uma nostalgia pela Antigidade greco-romana, onde a prtica da usura era severame
nte coibida.
d) uma concepo dominante na Baixa Idade Mdia, de condenao prtica da usura por ser con
rria ao esprito cristo.
e) uma perspectiva original, uma vez que combina a prtica da usura com a felicida
de humana.
10. (FUVEST) Com relao arte medieval, o Renascimento destaca-se pelas seguintes ca
ractersticas:
a) a perspectiva geomtrica e a pintura a leo.
b) as vidas de santos e o afresco.
c) a representao do nu e as iluminuras.
alidade.
B - Geocentrismo; valorizao apenas de temas religiosos; influncia do misticismo; es
ttica monocromtica.
C - Temas no relacionados com a realidade; pobreza de cores nas pinturas; Teocent
rismo; valorizao de temas abstratos.
D - Antropocentrismo; valorizao da cultura greco-romana; valorizao da Cincia e da razo
; busca do conhecimento em vrias reas.
16. Vrios artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alt
ernativas abaixo apresenta nomes de artistas italianos renascentistas?
A - Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
B - Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
C - Pitgoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
D - Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.
17. Na Itlia Renascentista quem eram os mecenas?
A - Governantes que atuavam como artistas, fazendo esculturas e pinturas.
B - Pintores que ajudavam financeiramente os burgueses da poca.
C - Burgueses e governantes que protegiam e patrocinavam financeiramente os artst
as renascentistas.
D - Religiosos que perseguiam os artsticas que faziam obras de arte que criticava
m os fundamentos da Igreja Catlica.
18. Sobre Leonardo da Vinci, verdadeira afirmar que:
A - Foi o mais importante escultor e poeta do Renascimento Italiano.
B - Foi um importante pintor, escultor, cientista, engenheiro, escritor e fsico d
o Renascimento.
C - Foi um importante governante italiano que patrocinou vrios artistas e cientis
tas do perodo renascentista.
D - Foi um importante escultor e pintor italiano do Renascimento, cuja principal
obra Piet.
19.
A B C D -
20. Leia este trecho, em que se faz referncia construo do mundo moderno:
... os modernos so os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro s pode n
ascer do trabalho interior realizado pela razo, graas a seu prprio esforo, sem aceit
ar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras polticas e os dados imediato
s fornecidos pelos sentidos . (CHAU, Marilena. "Primeira filosofia". 4. ed. So Paulo
: Brasiliense, 1985. p. 80.)
A leitura do trecho nos permite identificar caractersticas do Renascimento. Assin
ale a afirmativa que contm essas caractersticas.
a) nova postura com relao ao conhecimento, a qual transforma o modo de entendiment
o do mundo e do prprio homem.
b) ruptura com as concepes antropocntricas, a qual modifica as relaes hierrquicas senh
oriais.
c) ruptura com o mundo antigo, a qual caracteriza um distanciamento do homem fac
e aos diversos movimentos religiosos.
d) adaptaes do pensamento contemplativo, as quais reafirmam a primazia do conhecim
ento da natureza em relao ao homem.
21. (ENEM) (...) Depois de longas investigaes, convenci-me por fim de que o Sol um
a estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela o centro
e a chama. Que, alm dos planetas principais, h outros de segunda ordem que circul
am primeiro como satlites em redor dos planetas principais e com estes em redor d
o Sol. (...) No duvido de que os matemticos sejam da minha opinio, se quiserem dar-
33. (FUVEST) "Se volveres a lembrana ao Gnese, entenders que o homem retira da natu
reza seu sustento e a sua felicidade. O usurio, ao contrrio, nega a ambas, desprez
ando a natureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros so no mundo seus ide
ais."
(Dante Alighieri, A DIVINA COMDIA, Inferno, canto XI, traduo de Hernni Donato).
Esta passagem do poeta florentino exprime:
a) uma viso j moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do h
omem.
b) um ponto de vista j ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prtica
comum e no mais proibida.
c) uma nostalgia pela Antiguidade greco-romana, onde a prtica da usura era severa
mente coibida.
d) uma concepo dominante na Baixa Idade Mdia, de condenao prtica da usura por ser con
rria ao esprito cristo.
e) uma perspectiva original, uma vez que combina a prtica da usura com a felicida
de humana.
34. (MACKENZIE) Galileu Galilei (1564 - 1642) rompeu com as concepes medievais sob
re a natureza do conhecimento, EXCETO por:
a) defender a ideia da experincia cientfica, combinando a induo experimental com clcu
los dedutivos.
b) pregar que qualquer conhecimento cientfico deveria ser comprovado experimental
mente, reproduzindo-se o fenmeno sob determinadas condies.
c) refutar as teorias acerca do sistema geocntrico de Ptolomeu, com base no siste
ma heliocntrico de Coprnico.
d) desenvolver uma concepo hierrquica esttica e natural sobre o universo, atravs de p
remissas dedutivas que demonstram as concluses.
e) pregar a rigorosa observao dos fenmenos fsicos, estabelecer uma metodologia do co
nhecimento cientfico e formular a lei da queda dos corpos.
35. (MACKENZIE) O Humanismo foi um movimento que no pode ser definido por:
a) ser um movimento diretamente ligado ao Renascimento, por suas caractersticas a
ntropocentristas e individuais.
b) ter uma viso do mundo que recupera a herana greco-romana, utilizando-a como tem
a de inspirao.
c) ter valorizado o misticismo, o geocentrismo e as realizaes culturais medievais.
45. (UNIRIO) Criada pelos humanistas italianos e retomada por Vasari, a noo de uma
ressurreio das letras e das artes graas ao reencontro com a Antiguidade foi, segur
amente, fecunda (...). Essa noo significa juventude, dinamismo, vontade de renovao (
...). Teve em si a inevitvel injustia das abruptas declaraes de adolescentes, que ro
mpem ou creem romper com os gostos e as categorias mentais dos seus antecessores
. Mas o termo "Renascimento", mesmo na acepo estrita dos humanistas, que o aplicav
am, essencialmente, literatura e s artes plsticas, parece-nos atualmente insuficie
nte.
(DELUMEAU, Jean. A CIVILIZAO DO RENASCIMENTO. Lisboa, Editorial Estampa, 1983, vol
.1, p.19)
A reviso que o autor nos apresenta com relao ao termo Renascimento aponta para o fa
to de que a (o):
a) Idade Mdia no deve mais ser vista como um perodo de obscurantismo onde a cultura
estava totalmente morta.
b) cultura medieval j realizava um questionamento ao teocentrismo, fato que foi a
penas aprofundado pelo Humanismo e pelo Renascimento.
c) ruptura que os humanistas pretendiam com a Idade Mdia era apenas aparente, poi
s a suposta inspirao na Antiguidade esteve sempre subordinada aos padres medievais.
d) obscurantismo medieval no impediu a existncia de uma produo artstica, embora esta
fosse esteticamente inferior da Renascena.
e) Humanismo ainda imprime ao Renascimento uma viso conformista com relao ao mundo,
o que muito se assemelhava ao pensamento medieval.
46. (FUVEST) J se observou que, enquanto a arquitetura medieval prega a humildade
crist, a arquitetura clssica e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem.
Sobre esse contraste pode-se afirmar que
a) corresponde, em termos de viso de mundo, ao que se conhece como teocentrismo e
antropocentrismo.
b) aparece no conjunto das artes plsticas, mas no nas demais atividades culturais
e religiosas decorrentes do humanismo.
c) surge tambm em todas as demais atividades artsticas, exprimindo as mudanas cultu
rais promovidas pela escolstica.
d) corresponde a uma mudana de estilo na arquitetura, sem que a arte medieval com
o um todo tenha sido abandonada no Renascimento.
e) foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre a arquitetura me
dieval e a renascentista.
47. Em substituio aos valores dominantes da Idade Mdia, a mentalidade moderna formu
lou novos princpios, exceto:
a) Humanismo
b) homem antropocntrico
c) Racionalismo
d) Individualismo
e) teocentrismo
48. O movimento intelectual e cultural que caracterizou a transio da mentalidade m
edieval para a mentalidade moderna ficou conhecido como:
a) Renascimento
b) Colonizao
c) Descobrimento
d) humanizao
e) Antropocentrismo
49. O renascimento caracterizou-se no apenas pela mudana na qualidade da obra inte
lectual, mas tambm pelo aumento na quantidade da produo cultural. Entre os fatores
que influenciaram esse crescimento quantitativo destaca-se:
a) Desenvolvimento dos metais
b) O uso da roda
c) Desenvolvimento da agricultura moderna
Renascimento iniciou-se:
Frana
Inglaterra
Holanda
pennsula itlica
Novo mundo
52. (VUNESP) A partir do sculo XII, em algumas regies europias, nas cidades em cres
cimento, comerciantes, artesos e bispos aliaram-se para a construo de catedrais com
grandes prticos, vitrais e rosceas, produzindo uma "potica da luz", abbodas e torre
s elevadas que dominavam os demais edifcios urbanos. O estilo da arte da poca deno
minado:
a) renascentista.
b) bizantino.
c) romnico.
d) gtico.
e) barroco.
53. (UNIRIO) As manifestaes culturais expressas no Renascimento, ocorrido na Europ
a entre os sculos XIV e XVI, apresentam as caractersticas abaixo com EXCEO de uma. A
ssinale-a.
a) Repdio aos ideais escolsticos.
b) Crtica ao pensamento escolstico.
c) Valorizao das obras clssicas da cultura greco-romana.
d) Fortalecimento do humanismo e do individualismo.
e) Negao das concepes antropocntricas e naturalistas.
54. (FAZU) Antropocentrismo, Naturalismo, Hedonismo, Racionalismo. As caractersti
cas acima fazem referncia a qual movimento cultural:
a) Iluminismo
b) Trovadorismo
c) Renascimento
d) Romantismo
e) Ps-Modernismo
55. (UFC) Quando reconsidero ou observo os Estados florescentes, no vejo neles, De
us me perdoe, seno uma espcie de conspirao dos ricos para cuidar de seus interesses
pessoais .
(MORUS, Toms. A Utopia. Porto Alegre, L&PM, 1997 p.163)
Este trecho do livro Utopia, de Toms Morus, publicado em 1516, no qual o autor de
screve um lugar imaginrio sem propriedade privada nem dinheiro, onde prevalece a
preocupao com a felicidade coletiva, deve ser atribudo ao seguinte movimento:
a) ao Renascimento, movimento de renovao cultural que se preocupava com o homem e
sua organizao social.
b) ao anarquismo, que pregava a destruio do Estado.
c) ao Iluminismo, que propunha a diviso dos trs poderes: legislativo, executivo e
judicirio.
d) ao socialismo, que propunha a tomada do poder pelo proletariado.
e) Reforma Protestante, que questionava o poder da Igreja de Roma de interferir
a).
e) ambio dos homens em sua busca de bens (Mil coisas de que andamos procura).
60. (UEL) Considere os itens adiante.
I. "... a busca da perfeio no retratar o homem levou a uma simbiose entre arte e c
incia, desenvolvendo-se estudos de anatomia, tcnicas de cores, perspectivas..."
II. ' ... o teocentrismo, o coletivismo, a tradio marcaram as obras de arte do pero
do e estiveram presentes na pintura, na arquitetura e na escultura..."
III. " ... procuram explicar o mundo atravs de novas teorias, fugindo s interpretaes
religiosas tpicas do perodo anterior. O grande destaque a utilizao do mtodo experime
ntal...'
O Renascimento identificado em:
a) somente II.
b) somente I e II.
c) somente I e III.
d) somente II e III.
e) I, II e III.
61. (PUCCAMP) Na transio do Mundo Medieval para o Moderno, teve papel de destaque:
A) a educao ministrada pelos leigos nos conventos e nas abadias.
B) o processo de ruralizao das vilas e dos centros urbanos.
C) o comrcio e o renascimento das cidades.
D) o poder poltico altamente descentralizado.
E) a Igreja, que acatava o lucro e a usura.
62. (PUCCAMP) No sculo XVI, diversos movimentos reformistas de carter religioso de
spontaram na Europa. Sobre esses movimentos correto afirmar que o:
A) Humanismo foi o ltimo movimento reformista que criticou os abusos contidos nas
prticas da Igreja Catlica, propondo a escolha do Papa pelos imperadores e reis.
B) Conclio de Trento marcou a reao da Igreja difuso do Protestantismo, reafirmando o
s dogmas catlicos e fortalecendo os instrumentos de poder do papado, tais como o
Tribunal de Santo Ofcio e a criao do ndice de Livros Proibidos.
C) Luteranismo difundiu-se rapidamente entre os segmentos servis da Alemanha e d
as regies nrdicas, pois pregava a insubordinao e a luta armada dos camponeses contra
a nobreza senhorial e o clero, aliados polticos nessas regies.
D) Calvinismo significou um recrudescimento das concepes e prticas reformistas, poi
s criticou os valores burgueses atravs da condenao do emprstimo de dinheiro a juros
e do trabalho manual.
E) Anglicanismo reforou a autoridade do Vaticano na Inglaterra, com a promulgao do
Ato de Supremacia por Henrique VIII, que devolveu os bens e as propriedades do c
lero catlico confiscadas pela nobreza inglesa.
63. (UFMG) Todas as alternativas apresentam conceitos que traduzem o iderio carac
terstico do sculo XIX, EXCETO:
a) Anarquismo.
b) Humanismo.
c) Liberalismo.
d) Sindicalismo.
e) Socialismo.
64. (VUNESP) "Hoje no vemos em Petrarca seno o grande poeta italiano. Entre os seu
s contemporneos, pelo contrrio, o seu principal ttulo de glria estava em que de algu
m modo ele representava pessoalmente a Antigidade (...) Acontece o mesmo com Bocci
o (...) Antes do seu Decameron ser conhecido (...) admiravam-no pelas suas compi
laes mitogrficas, geogrficas e biogrficas em lngua latina."
(Jacob Burckardt, A CIVILIZAO DA RENASCENA ITALIANA.)
Petrarca e Boccio esto intimamente relacionados ao:
a) nascimento do humanismo.
b) declnio da literatura barroca.
c) triunfo do protestantismo.
d) apogeu da escolstica.
e) racionalismo clssico.
65. (CESGRANRIO) A Europa Ocidental, nos sculos XV e XVI, sofreu diversas transfo
rmaes polticas, econmicas e sociais. Sobre essas transformaes podemos afirmar que:
l - o Humanismo e o Renascimento foram movimentos intelectuais e artsticos que pr
ivilegiaram a observao da natureza.
2 - a Reforma Luterana, identificando-se com os segmentos camponeses alemes, difu
ndiu-se em virtude da centralizao do Estado alemo.
3 - a Reforma Calvinista aproximava-se da moral burguesa, pois encorajava o trab
alho e o lucro.
4 - a reao da Igreja Catlica, denominada Contra-Reforma, atravs do Conclio de Trento
(1545), tentou barrar o avano protestante, alterando os dogmas da f catlica.
As afirmativas corretas so:
a) apenas l e 2.
b) apenas l e 3.
c) apenas l e 4.
d) apenas 2 e 3.
e) apenas 2 e 4.
66. (UFSCAR) Leonardo da Vinci foi, alm de artista, um dos tericos de arte do Rena
scimento italiano. Em seu Tratado de Pintura escreve que a beleza consiste numa
gradao de sombra
Demasiada luz agressiva;demasiada sombra impede-se que se veja
e,
ais frente, define a pintura como imitao de todos os produtos visveis da natureza (.
..) todos banhados pela sombra e pela luz. A partir destes fragmentos do Tratado
de Pintura, pode-se concluir que a concepo artstica do Renascimento pressupe
A) um trabalho desenvolvido pelo artista dentro de atelis, considerando que o con
trole da iluminao se torna fundamental.
B) uma associao entre esttica e luz, entendendo a luz, em uma perspectiva teocntrica
, como a presena de Deus no mundo.
C) a separao entre o desenho, a representao do movimento, os limites da figura e o f
undo ou a atmosfera.
D) um ideal de equilbrio, expresso pela noo de distribuio simtrica de volumes e cores
na superfcie pintada.
E) a liberdade do artista no momento de realizao de seu trabalho, exprimindo suas
paixes e seus sentimentos mais exaltados.
67. (ENEM) O texto foi extrado da pea Trilo e Crssida de William Shakespeare, escrit
a, provavelmente, em 1601.
Os prprios cus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, co
nstncia, marcha, distncia, estao, forma, funo e regularidade, sempre iguais; eis porqu
e o glorioso astro Sol est em nobre eminncia entronizado e centralizado no meio do
s outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazej
os, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus.
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
SHAKESPEARE, W. Trilo e Crssida. Porto: Lello & Irmo, 1948.
A descrio feita pelo dramaturgo renascentista ingls se aproxima da teoria
a) geocntrica do grego Claudius Ptolomeu.
b) da reflexo da luz do rabe Alhazen.
c) heliocntrica do polons Nicolau Coprnico.
d) da rotao terrestre do italiano Galileu Galilei.
e) da gravitao universal do ingls Isaac Newton.
68. (FGV) Daqui nasce um dilema: melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respo
ndo que seria prefervel ser ambas as coisas, mas, como muito difcil concili-las, pa
rece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se s se puder ser uma delas (.
..).
MAQUIAVEL, N., O Prncipe. 2 ed., Trad., Mira-Sintra
Mem Martins, Ed. Europa-Amrica,
1976, p. 89.
A respeito do pensamento poltico de Maquiavel, correto afirmar:
72. (VUNESP-2008) Galileu, talvez mais que qualquer outra pessoa, foi o responsve
l pelo surgimento da cincia moderna. O famoso conflito com a Igreja catlica se dem
onstrou fundamental para sua filosofia; dele a argumentao pioneira de que o homem
pode ter expectativas de compreenso do funcionamento do universo e que pode ating
i-la atravs da observao do mundo real.
(Stephen Hawking, Uma breve histria do tempo.)
O famoso conflito com a Igreja catlica a que se refere o autor corresponde
a) deciso de Galileu de seguir as idias da Reforma Protestante, favorveis ao desenv
olvimento das cincias modernas.
b) ao julgamento de Galileu pela Inquisio, obrigando-o a renunciar publicamente s i
dias de Coprnico.
c) opo de Galileu de combater a autoridade poltica do Papa e a venda de indulgncias
pela Igreja.
d) crtica de Galileu livre interpretao da Bblia, ao racionalismo moderno e observa
natureza.
e) defesa da superioridade da cultura grega da antigidade, feita por Galileu, sob
re os princpios das cincias naturais.
73. (UFPR) O Renascimento foi um perodo de alterao substancial no panorama da cultu
ra europia. Assinale a alternativa que apresenta Leonardo da Vinci (1452-1519) co
mo representante exemplar desse contexto renascentista.
a) O universo temtico que marca a obra de Leonardo da Vinci revela a sua principa
l caracterstica como intelectual: a vocao para tornar-se especialista de uma rea em
detrimento das demais.
b) H o reconhecimento de que a qualidade de seu trabalho se deve a sua capacidade
de distanciar-se das questes cotidianas e refletir sobre as implicaes do conhecime
nto terico puro.
c) Leonardo da Vinci possua averso em relao ao traado do corpo humano, na medida em q
ue este representava para ele a imperfeio e os limites da criao divina.
d) O talentoso italiano ganhou notoriedade ao defender a tese de que o artista d
eve afastar-se da reflexo filosfica para dar vazo a sua criatividade no campo da ar
te.
e) Leonardo da Vinci articulou o saber tcnico com o conhecimento cientfico sobre a
natureza das coisas e das artes humanas.
74. (FGV) Acerca do Renascimento:
I - As caractersticas do homem no Renascimento so: racionalismo, individualismo, n
aturalismo e antropocentrismo, em oposio aos valores medievais baseados no teocent
rismo.
II - O Renascimento no foi um processo homogneo. Seu desenvolvimento foi muito des
igual e as manifestaes mais expressivas se deram nos campos das artes e das cincias
, sendo que no campo artstico, a literatura e as artes plsticas ocupavam lugar de
destaque.
III - A arte renascentista tomou-se predominantemente religiosa, retratando a vi
da de santos, de clrigos e o cotidiano cristo da poca.
IV - A Itlia foi o centro do Renascimento porque era o centro do pr-capitalsmo e do
desenvolvimento comercial e urbano, que gerava os excedentes de capital mercant
il para o investimento em obras de arte.
V - A ascenso do clero foi fundamental para que se desenvolvesse nos Estados ital
ianos um poderoso mecenato, plenamente identificado com as concepes terrenas domin
antes entre os eclesisticos.
correto apenas o afirmado em:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) I, II, V.
d) I, III, V.
e) II, IV, V.
80. A Mentalidade renascentista promove uma transformao no modo de pensar quando c
omparado com o homem medieval. Assinale a alternativa onde est comparao est correta:
a) Os medievais a verdade est na razo e nos renascentistas a verdade encontrada na
s tradies, na Igreja.
b) O medievo ligado ao domnio cultura da Igreja Catlica, enquanto os renascentista
s o domnio cultural demonstra-se atravs dos Intelectuais, artistas e cientistas
c) Medieval
Antropocentrismo enquanto Renascimento Teocentrismo.
d) O homem medieval deve conhecer a natureza para melhor domin-la enquanto o rena
scentista a natureza deveria ficar distante do homem, porque pecaminosa.
81. (VUNESP) ... tenho sido, durante muitos anos, um aderente teoria de Coprnico.
Isto me explica a causa de muitos fenmenos que so ininteligveis por meio de teorias
geralmente aceitas. Eu tenho coligido muitos argumentos para refutar estas ltima
s, mas eu no me arriscaria a lev-los publicao. H muito tempo que estou convencido de
que a Lua um corpo como a Terra. Descobri tambm uma multido de estrelas fixas, a p
rincpio invisveis, ultrapassando mais de dez vezes as que se podem ver a olho nu,
formando a Via Lctea.
(Carta de Galileu a Kepler, 1597.)
Galileu no se arriscava a publicar essas idias por temer
A) a oposio que sofreria por parte de seus alunos e colegas da Universidade de Pis
a, onde lecionava.
B) ser considerado um plagiador das idias heliocntricas defendidas por Coprnico e p
or alguns sbios florentinos.
C) que seus pressupostos geocntricos contribussem para aumentar as hostilidades co
ntra a Igreja Catlica.
D) que seus superiores o expulsassem da Ordem dos Franciscanos, qual pertencia d
esde a adolescncia.
E) ser acusado de heresia e ter de enfrentar o poderoso Tribunal do Santo Ofcio,
mantido pela Igreja.
82. (ENEM) O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirig
ir ataques aos telogos, por uma suposta crena na alquimia, na astrologia e no mtodo
experimental, e tambm por introduzir, no ensino, as idias de Aristteles. Em 1260,
Roger Bacon escreveu:
Pode ser que se fabriquem mquinas graas s quais os maiores navios, dirigidos por um n
ico homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que
se construam carros que avancem a uma velocidade incrvel sem a ajuda de animais;
que se fabriquem mquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas com
o um pssaro. (...) Mquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios
(apud. BRAUDEL, Fernand. Civilizao material, economia e capitalismo: sculos XV-XVII
I, So Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.).
Considerando a dinmica do processo histrico, pode-se afirmar que as idias de Roger
Bacon
a) inseriam-se plenamente no esprito da Idade Mdia ao privilegiarem a crena em Deus
como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade.
b) estavam em atraso com relao ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos int
electuais oferecidos pela Igreja para o avano cientfico da humanidade.
c) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revoluo Industrial, ao rejeitarem a a
plicao da matemtica e do mtodo experimental nas invenes industriais.
d) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois no apenas seguiam Aristtele
s, como tambm baseavam-se na tradio e na teologia.
e) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao
contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das i
nvenes.
83. (UFTM) O Renascimento cultural teve sua origem nas mudanas polticas, econmicas
e sociais ocorridas a partir da Baixa Idade Mdia. Foram transformaes dos padres de c
omportamento, das crenas, das instituies, dos valores espirituais e materiais trans
mitidos coletivamente e que atingiram a alta burguesia e a nobreza, excluindo os
demais segmentos da sociedade.
(Myriam Mota e Patrcia Braick, Histria: das cavernas ao Terceiro Milnio)
87. (ESPM) Que obra de arte o homem: to nobre no raciocnio; to vrio na capacidade; e
m forma de movimento, to preciso e admirvel, na ao como um anjo; no entendimento com
o um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais.
(Willian Shakespeare. Hamlet)
Pois o Senhor reinar na terra com seus santos, como dizem as escrituras, e nela t
er sua Igreja, na qual nenhum mal penetrar, afastada e pura de toda a mancha do ma
l. A Igreja se revelar ento com grande clareza, dignidade e justia. Ento no haver praz
er em enganar, em mentir, em ocultar o lobo sob a pele da ovelha.
(Santo Agostinho. A Cidade de Deus)
Os textos permitem constatar o contraste de diferentes concepes entre a renascena e
a mentalidade medieval. A alternativa que apresenta o contraste que os textos r
evelam :
a) humanismo X laicismo.
b) individualismo X coletivismo.
c) antropocentrismo X teocentrismo.
d) hedonismo X misticismo.
e) naturalismo X dogmatismo.
88. (UFRS) Relacione as obras renascentistas com os seus autores.
1. Dante Allighieri
2. Rabelais
3. Coprnico
4. Montaigne
5. Erasmo de Rotterdam
(
) Gargntua e Pantagruel
(
) O Elogio da Loucura
(
) Ensaios
(
) A Divina Comdia
(
) As Revolues dos Orbes Celestes
A seqncia numrica correta, de cima para baixo, na coluna da direita,
A) 5 - 4 - 3 - 2 - 1
B) 2 - 5 - 4 - 1 - 3
C) 1 - 2 - 3 - 4 - 5
D) 5 - 2 - 1 - 3 - 4
E) 3 - 1 - 2 - 4 - 5
96. (UNESP) Os centros artsticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares
caracterizados pela presena de um nmero razovel de artistas e de grupos significat
glorificao familiar ou individual, d
ivos de consumidores, que por motivaes variadas
esejo de hegemonia ou nsia de salvao eterna esto dispostos a investir em obras de ar
te uma parte das suas riquezas. Este ltimo ponto implica, evidentemente, que o ce
ntro seja um lugar ao qual afluem quantidades considerveis de recursos eventualme
nte destinados produo artstica. Alm disso, poder ser dotado de instituies de tutela,
rmao e promoo de artistas, bem como de distribuio das obras. Por fim, ter um pblico m
o mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um pblico no homogneo, cert
amente (...).
(Carlo Ginzburg. A micro-histria e outros ensaios, 1991.)
Os centros artsticos descritos no texto podem ser identificados
a) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.
b) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.
c) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gtica.
d) nas cidades-estados gregas, onde o estilo drico era hegemnico.
e) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura romnica.
97. (UFC) A anlise histrica do Renascimento italiano, caso das obras de Leonardo d
a Vinci e de Brunelleschi, permite identificar uma convergncia entre as artes plst
icas e as concepes burguesas sobre a natureza e o mundo naquele perodo. Acerca da r
elao entre artistas e burgueses, correto afirmar que ambos:
a) convergiram em ideias, pois valorizavam a pesquisa cientfica e a inveno tecnolgic
a.
b) retomaram o conceito medieval de antropocentrismo ao valorizar o indivduo e su
as obras pessoais.
c) adotaram os valores da cultura medieval para se contrapor ao avano poltico e ec
onmico dos pases protestantes.
d) discordaram quanto aos assuntos a serem abordados nas pinturas, pois os burgu
eses no financiavam obras com temas religiosos.
e) defenderam a adoo de uma postura menos opulenta em acordo com os ideais do capi
talismo emergente e das tcnicas mais simples das artes.
98. (MACKENZIE) "A natureza, ao dar-vos um filho, vos presenteia com uma criatur
a rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verd
ade. Se esse ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal; se, ao cont
rrio, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um
ser semelhante a Deus."
Erasmo de Roterd
103. (PUCPR) A respeito da Revoluo Socialista na Rssia e da URSS (Unio das Repblicas
Socialistas Soviticas) correto afirmar:
a) A Revoluo socialista que derrubou o Governo de Kerensky, o qual estabelecera um
a repblica liberal-burguesa, exilou a Famlia Imperial Romanov em Paris.
b) A Revoluo Socialista chegou ao poder com a liderana de Lnin e Leon Trotsky e se e
mpenhou em manter a Rssia na Primeira Guerra Mundial, fiel ao tratado da Trplice E
ntente.
c) Exceto a Comuna de Paris (1871), a Revoluo Socialista na Rssia significou a inst
aurao do primeiro governo inspirado na ideologia de Karl Marx - Frederico Engels.
d) Aps a morte de Lnin, Stlin triunfou na luta pelo poder com Trotsky e defendeu se
mpre a idia da "Revoluo Permanente", de que deveria o modelo ser levado ao restante
da Europa e ao mundo.
e) A URSS terminou, como organizao poltica, em 1945, quando terminou tambm a Segunda
Guerra Mundial.
104. (PUCSP) O Estado Sovitico, formado aps a Revoluo Russa, cuidou de expurgar da c
ultura desse pas toda e qualquer manifestao artstica que estivesse, no entendimento
das autoridades, associada ao chamado "esprito burgus". Foi criada, ento, uma poltic
a cultural que decretava como arte oficial apenas as expresses que servissem de e
stmulo para a ideologia do proletariado. Dessa forma, foi consagrado um estilo co
nhecido por:
a) expressionismo sovitico - que, atravs de uma orientao esttica intimista, procurava
expor a "alma inquieta dos povos eslavos", que passaram a integrar a Unio das Re
pblicas Socialistas Soviticas.
b) abstracionismo proletrio - que, atravs da decomposio geomtrica do real, exprimia a
"ordenao sincrnica da sociedade comunista".
c) realismo socialista - que, atravs de composies didticas, esteticamente simplifica
das, procurava enaltecer a "combatividade, a capacidade de trabalho e a conscinci
a social" do povo sovitico.
d) romantismo comunista - que, atravs de um figurativismo apenas sugestivo, procu
rava realizar a "idealizao do mujique", o campons russo tpico, como representante da
s razes culturais russas.
e) concretismo operrio - que, atravs de uma concepo criadora autnoma - no resultante d
e modelos -, utilizava elementos visuais e tteis, com o objetivo de mostrar a "pr
evalncia do concreto sobre o abstrato"- idia bsica no materialismo dialtico.
105. (UERJ) Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro
. Stalin nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista. [Soko
rine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936.]
(Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo sovitico. In: REIS, Daniel Aaro Filho (org.) O
sculo XX: o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000.)
O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Co
ntudo, muitos historiadores afirmam que eles no so suficientes para explicar o gra
u de aprovao conseguido por este regime tanto dentro como fora da Unio Sovitica.
O apoio poltico dado a Stalin dentro da URSS tambm explicado pela:
a) ecloso da segunda revoluo russa, que modificou as bases ideolgicas do bolchevismo
e excluiu lideranas como a de Trotski
b) manipulao estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilizao popular e revital
izou o carter messinico da cultura russa
c) entrada de capitais estrangeiros aps a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a
retomada da industrializao e permitiu a diminuio do desemprego
d) introduo da Nova Poltica Econmica, que permitiu a manuteno da pequena propriedade p
rivada e assegurou a permanncia da aliana operrio-camponesa
106. (UFES) A Revoluo Russa de 1917 derrubou o regime czarista e estabeleceu o soc
ialismo no pas. Assinale a alternativa correta em relao s medidas adotadas pelo novo
governo.
a) Com a abdicao do Czar, estabeleceu-se uma aliana poltica entre os lderes do regime
czarista e os dirigentes do governo provisrio.
107. (UFJF) Sobre o contexto social da Rssia, anterior Revoluo Bolchevique de 1917,
incorreto dizer que:
a) a grande massa da populao era camponesa, reflexo das condies econmicas e sociais a
nteriores, havendo grande concentrao fundiria nas mos de poucos.
b) a industrializao estava restrita a poucas cidades, como Moscou e So Petersburgo,
e fora financiada, em grande parte, pelo capital europeu ocidental.
c) apresentava uma burguesia forte e organizada, com um projeto revolucionrio ama
durecido, que defendia, entre outros aspectos, a criao de uma Repblica no lugar do
governo czarista.
d) o proletariado enfrentava pssimas condies de vida nas cidades, fruto dos baixos
salrios, mas dispunha de certo grau de organizao poltica, que possibilitava sua mobi
lizao.
e) aps o fim da servido, houve uma intensa migrao do campo em direo cidade, contribui
do para o aumento da mo-de-obra disponvel, que seria direcionada, em grande parte,
para a indstria.
108. (UFRRJ) Decreto sobre terras da reunio dos sovietes de deputados operrios e s
oldados. 26 de outubro (8 de novembro) de 1917
1) Fica abolida, pelo presente decreto, sem nenhuma indenizao, a propriedade latif
undiria.
2) Todas as propriedades dos latifundirios, bem como as dos conventos e da igreja
, acompanhadas de seus inventrios, construes e demais acessrios ficaro a disposio dos
omits de terras e dos Sovietes de Deputados Camponeses, at a convocao da Assemblia Co
nstituinte.
3) Quaisquer danos causados aos bens confiscados, que pertencem, daqui por diant
e, ao povo, crime punido pelo tribunal revolucionrio.
Presidente do Soviete de Comissrios do Povo - Vladimir Ulianov - Lnin".
(ln: NENAROKOV, A. P. 1917: "a Revoluo ms a ms". Rio de Janeiro, Civilizao Brasileira,
1967. p.169.)
A edio deste decreto pelo novo governo revolucionrio russo imediatamente aps a tomad
a do poder exprime a necessidade de:
a) explicitar o carter campons da Revoluo Russa.
b) dar a burguesia russa uma garantia de que seus bens e propriedades permanecer
iam intocados.
c) enfraquecer o poder dos antigos latifundirios e ganhar a imensa massa campones
a russa para a causa da Revoluo, garantindo seu acesso terra a partir de uma refor
ma agrria.
d) permitir aos antigos proprietrios das terras, a nobreza expropriada pela Revol
uo de fevereiro de 1917, a retomada de seus direitos.
e) garantir a propriedade privada da terra para os novos detentores do poder, os
Sovietes de Deputados e Camponeses.
109. (UFRRJ) Leia o texto a seguir.
Em 1921, o problema nacional central era o da recuperao econmica - o ndice de desesp
ero do pas eloquente: naquele ano, 36 milhes de pessoas no tinham o que comer. Nas
novas e ruinosas condies da paz, o "comunismo de guerra" revelava-se insuficiente:
era preciso estimular mais efetivamente os mecanismos econmicos da sociedade. As
sim, ainda em 1921, no X Congresso do Partido, Lnin prope um plano econmico de emer
gncia: a Nova Poltica Econmica.
NETO, J. P. "O que Stalinismo". So Paulo: Brasiliense, 1981.
130. No terceiro ano da I Guerra Mundial, estourou a revoluo Russa, que comeou com
a queda do czarismo e terminou com a formao da Unio das Repblicas Socialistas Sovitic
as (URSS). A esse respeito, correto o que se afirma em:
a) A Rssia sai da I Guerra e assina a paz com a Alemanha, aceitando entregar a Po
lnia, a Ucrnia e a Finlndia.
b) A Rssia permanece na guerra at o seu fim, em 1918, o que agrava as dificuldades
econmicas do pas.
c) Aps invadir a Polnia, o exrcito alemo invade territrios da Unio Sovitica, sem uma d
clarao formal de guerra. O exrcito sovitico reage e resiste at o final da guerra.
d) Os russos e os pases da Trplice Entente assinam o Tratado de Brest-Litovsk em 1
918, o que pe fim participao russa na I Guerra Mundial.
131. A fase inicial da Revoluo Russa foi marcada pela disputa entre os menchevique
s, que queriam revoluo gradual, e os bolcheviques, que defendiam a tomada do poder
pelos operrios e camponeses e a reforma agrria. Sobre a tomada do poder pelos bol
cheviques, correta a alternativa:
a) No deu certo porque o czar conseguiu arregimentar o apoio de naes como Reino Uni
do, Frana, Japo e Estados Unidos, que conseguiram manter o antigo sistema econmico.
b) Durante a chamada Revoluo Menchevique, o prncipe Lvov e o socialista moderado Al
exander Kerensky se sucedem no poder.
c) No perodo, houve a distribuio de terras aos camponeses, a transferncia do control
e das fbricas para os operrios, a expropriao de fbricas e a estatizao de bancos.
d) Com o lema "Todo o poder aos sovietes", os bolcheviques defendiam a organizao d
e conselhos para discutir a manuteno da Rssia na I Guerra Mundial.
132. O nome Unio Sovitica tem origem nos sovietes. Sobre eles, incorreto afirmar q
ue:
a) A fora dos sovietes na tomada do poder deriva do fato de que permitia o contro
le de parcela da produo e das Foras Armadas.
b) Eram unidades militares treinadas na Sibria para suportar situaes extremas e lid
ar com possveis levantes populares.
c) Eram conselhos de deputados de operrios camponeses, marinheiros e soldados. Ha
viam aparecido pela primeira vez por volta de 1905 e ressurgem em 1917.
d) O papel dos sovietes consiste em organizar politicamente as pessoas em nvel lo
cal. Cada soviete elege representantes para instncias imediatamente superiores, a
t o Soviete Supremo.
133. No incio do processo de implantao do socialismo na URSS foram toleradas alguma
s prticas capitalistas. Como era chamado esse conjunto de prticas?
a) Planos Quinquenais. Eles organizavam a economia do pas de acordo com o princpio
de coletivizao dos meios de produo.
b) Planos Quinquenais. Eles autorizavam o aporte de emprstimos externos para fina
nciar a produo agrcola e evitar que a fome assolasse o pas.
c) Nova Poltica Econmica (NEP). Permitia a criao de empresas privadas e o comrcio em
pequena escala.
d) Grande Salto. Ele pretendia transformar rapidamente a Rssia em nao desenvolvida
e igualitria.
134. A morte de Lnin, em 1924, leva a uma luta pelo poder entre Leon Trotski e Jo
sef Stlin, da qual o ltimo sai vencedor. Escolha a alternativa que melhor explica
as diferenas entre as opinies dos dois sobre os rumos da Revoluo.
a) Trotski queria que a revoluo fosse radical, enquanto Stlin preferia mudanas sutis
e graduais no sistema poltico-econmico.
b) Trotski pregava que os sovietes , principalmente o de Petrogrado, deveriam co
mandar a revoluo, o que era visto com desconfiana por Stlin.
c) Stlin acreditava que, embora a Rssia fosse um pas rural, os operrios que deviam t
omar a frente da revoluo, enquanto d) Trotski achava que esse papel cabia aos camp
oneses.
e) Trotski defendia a ampliao da Revoluo para outros pases, enquanto Stlin queria impl
antar o socialismo s na URSS.
135. O governo do sucessor de Lnin na liderana da URSS, de Josef Stlin, ficou marca
do como uma ditadura cruel, que matou, prendeu e enviou a campos de trabalho mil
hes de pessoas. No plano econmico, qual foi o maior destaque do perodo?
a) O New Deal, programa de recuperao da economia baseado em grandes obras pblicas e
fomento ao emprego.
b) Os Planos Quinquenais, que estabeleceram o planejamento central da economia,
com coletivizao dos meios de produo e priorizao da indstria pesada.
c) A Revoluo Cultural, que perseguiu e matou suspeitos de tentar restaurar o capit
alismo.
d) O Plano Marshall, pelo qual a Rssia recebia emprstimos dos EUA em troca de gara
ntia de que as relaes entre os dois pases seriam pacficas.
136. (UFPA) A atuao dos bolcheviques, liderados por Lnin e Trotski, visava:
a) a assinatura da paz com a Alemanha e seus aliados e a posse do poder pelo pro
letariado;
b) a eliminao pura e simples da monarquia russa e a desvinculao do pas da Primeira Gu
erra Mundial;
c) a formao da URSS e o sequestro dos bens da Igreja na Rssia;
d) a eliminao total dos seguidores de Kerensky e dos Russos Brancos;
e) a queda da monarquia e a aceitao de uma paz com o grupo da Trplice Aliana.
137. (PUCRJ) Quanto Revoluo Russa, podemos afirmar:
a) foi um movimento desenvolvido na Rssia com a oposio ao "czar", lutando-se pela i
mplantao de um regime capitalista;
b) foi um movimento que envolveu toda a sociedade russa e teve diversos momentos
que culminaram em 1917, na implantao do socialismo na Rssia;
c) caracterizou-se pela fora da intelectualidade que dele participou, principalme
nte pela figura de Proudhon;
d) expressou a vontade de toda uma sociedade de ver no poder uma tendncia poltica
que tinha sempre participado das lutas sociais: os mencheviques;
e) caracterizou-se pela garantia da propriedade coletiva com a eliminao da proprie
dade privada, mas no rompeu com as diretrizes do mercado livre e autorregulado, a
brindo um espao importante para a entrada de capitais estrangeiros
138. (PUCCAMP) A Revoluo Russa de 1917 marcou o incio de uma nova era na histria da
sociedade, na medida em que se constituiu:
a) em um desafio concreto ordem burguesa e capitalista;
b) em alternativa para supera a ao das multinacionais;
c) na mistificao poltica da ditadura dos partidos;
d) em uma aliana bem sucedida entre a burguesia e o proletariado;
e) na primeira experincia de um regime poltico autocrtico.
139. (UFMG) Uma das palavras de ordem no movimento revolucionrio russo de 1917 er
a "Todo poder aos sovietes". Os sovietes eram:
a) conselhos burocrticos de tendncia nacional-socialista.
b) milcias armadas de defesa contra ataques japoneses.
bancrios;
c) incorporou ao governo todos os estabelecimentos industriais e nacionalizou os
bancos;
d) decretou a coletivizao das terras e organizou as grandes cooperativas camponesa
s;
e) autorizou a manufatura privada e o comrcio particular em pequena escala.
145. (PUCSP) A disputa pelo poder na Unio Sovitica entre Trotsky e Stlin, aps a mort
e de Lnin, em 1924, teve como eixo a discusso sobre:
a) a expanso ou no da revoluo socialista mundial como forma de consolidar internamen
te o regime;
b) a questo da autonomia das nacionalidades da Rssia Branca;
c) as propostas de priorizar os investimentos sociais sobre as necessidades da i
ndustrializao;
d) a extino dos planos quinquenais, sobretudo os relativos coletivizao;
e) o poder dos sovietes de soldados e camponeses na administrao provincial.
146. Leia atentamente as frases seguintes e assinale a alternativa correta:
I - Em 1905, o regime czarista foi abalado por uma srie de revoltas promovidas po
r operrios, marinheiros e camponeses;
II - Durante a chamada Revoluo Branca (de maro a novembro de 1917), a Rssia teve um
governo socialista, liderado por Kerensky, que afastou o pas da Primeira Guerra M
undial por consider-la uma guerra imperialista;
III - Iniciada em novembro de 1917, a Revoluo Vermelha, liderada por Lnin, marcou a
ascenso dos bolcheviques ao poder.
Assinale:
a) As frases l, II e III so verdadeiras;
b) As frases l, II e III so falsas;
c) As frases l e III so verdadeiras e a frase II falsa;
d) As frases l e II so verdadeiras e a frase III falsa
e) Nenhuma das anteriores .
147. Sobre a formao dos bolcheviques, correto afirmar que:
a) eram liderados por Plekanov e por Martov.
b) defendiam que os trabalhadores somente chegariam ao poder pela luta revolucio
nria, com a formao de uma ditadura do proletariado.
c) pregavam que os trabalhadores poderiam conquistar o poder atraindo a simpatia
poltica da alta burguesia.
d) acreditavam que a revoluo socialista somente seria possvel aps o pleno desenvolvi
mento capitalista da Rssia.
e) nenhuma das anteriores.
148. A NEP (Nova Poltica Econmica), introduzida por Lnin em 1921, caracterizou-se:
a) pela ampla estatizao de todas as atividades econmicas, principalmente as ligadas
agricultura;
b) pelo abandono completo do controle estatal da economia;
c) pela adoo de um conjunto de medidas comunistas, visando a eliminao de toda e qual
quer forma econmica capitalista;
d) por certo retomo a formas econmicas capitalistas, embora o Estado ainda contin
uasse controlando setores vitais da economia;
e) nenhuma das anteriores.
149. (UFJF) Sobre a Revoluo Russa, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A ecloso revolucionria na Rssia dos czares foi favorecida pelo elevado grau de i
ndustrializao do pas, cuja populao, em sua maioria residente nas cidades, revelava um
a acentuada presena de trabalhadores industriais.
b) Dentre as condies que aceleraram o processo revolucionrio, destaca-se a particip
ao da , Rssia na guerra contra o Japo e na Primeira Guerra Mundial, que acentuou as
insatisfaes entre os camponeses, requisitados em massa para o servio militar, e ope
rrios, sujeitos a dificuldades crescentes de abastecimento.
do feudalismo na Rssia.
e) foram marcos polticos e ideolgicos, inspirando, a primeira, as revolues at 1917, e
a segunda, os movimentos socialistas at a dcada de 1970.
152. (UEG) Duas revolues marcaram o mundo ocidental: a Revoluo Francesa, ocorrida em
1789, e a Revoluo Russa, ocorrida em 1917. Sobre estas revolues, INCORRETO afirmar
que, em ambas,
a) as nobrezas feudais recuperaram rapidamente o seu prestgio e poder poltico: na
Frana, a restaurao feudal ocorreu durante o governo de Napoleo Bonaparte; na Rssia, n
o governo de Stlin.
b) duas rainhas de origem alem serviram como smbolo do descontentamento popular co
ntra a Monarquia absolutista: a rainha Maria Antonieta, na Frana, e a rainha Alex
andra, na Rssia.
c) fortes crises econmicas antecederam os processos revolucionrios, encarecendo o
preo dos alimentos e acirrando o descontentamento dos camponeses e das massas urb
anas.
d) houve a execuo dos monarcas e o aniquilamento dos regimes absolutistas: na Frana
, com a decapitao do rei Luis XVI; na Rssia, com o fuzilamento do czar Nicolau II.
153. (UFLA) A histria permite associar fatos histricos que ocorreram em lugares e
tempos diferentes, como, por exemplo, as Revolues Francesa, de 1789, e Russa, de 1
917. Assinale a alternativa em que as correlaes entre ambas as Revolues NO est correta
.
a) Na Revoluo Francesa, as massas populares eram representadas pelos Sans Culottes
, que pertenciam aos Jacobinos e, na Revoluo Russa, eram os sovietes de trabalhado
res, que pertenciam aos bolcheviques.
b) Na Revoluo Francesa e na Revoluo Russa, as massas populares revoltaram-se, tomand
o o poder da nobreza e da burguesia, a exemplo do "Terror Branco" (1794 - 1795),
na Revoluo Francesa, e os acontecimentos de dezembro de 1905 e janeiro de 1906, n
a Revoluo Russa.
c) Na Revoluo Francesa e na Revoluo Russa, a situao das massas era de extrema pobreza
e misria, devido carestia dos alimentos e da explorao por parte da aristocracia rur
al, parasitria de origem feudal.
d) Tanto na Revoluo Francesa como na Revoluo Russa, as massas promoveram assassinato
s de nobres, aps assumirem o poder.
154. (CESGRANRIO) Com o desenvolvimento da poltica de Glasnost, a histria da URSS
aparentemente est dividida entre a era de Gorbachev e a era Stalin. Entretanto, a
desestalinizao iniciou-se em 1956, com o XX Congresso do Partido Comunista da Unio
Sovitica, no qual Nikita Kruschev:
a) apresentou um relatrio que, denunciando as arbitrariedades dos seguidores de S
talin acabou por provocar a reao dos setores militares soviticos e o fechamento da
URSS ao Ocidente.
b) apoiando as realizaes econmicas de Stalin, apresentou um relatrio em que as justi
ficava em nome da manuteno da vitria da revoluo.
c) apresentou um relatrio em que analisava as relaes de Stalin com o Kuomintang de
Chiang Kai Shek e propunha a unio poltica da URSS com a China para barrar o avano d
o capitalismo americano na sia.
d) apoiando as propostas americanas de "degelo", organizou um programa poltico qu
e determinava o princpio da coexistncia poltica com o Ocidente e uma aliana com os E
UA para troca de tecnologia.
e) apresentou um relatrio denunciando as arbitrariedades e os erros de Stalin e a
briu a URSS ao Ocidente, estabelecendo o princpio da coexistncia pacfica.
155. (PUCRJ) O Estado alemo durante o regime de Hitler e o Estado sovitico sob Stli
n costumam ser pensados como Estados totalitrios. Considere as seguintes afirmati
vas sobre esses estados:
I. Em ambos, a organizao do partido - quer o nazista, quer o bolchevique - acabou
confundindo-se com a organizao do Estado, dando origem a uma poltica de partido nico
.
trabalhadores. Aqui no pode haver meio termo. No pode haver paz: o kulaque pode,
e pode facilmente, conciliar-se com o latifundirio, com o tzar e com o padre mesm
o que tenham brigado, mas nunca com a classe operria. Guerra implacvel contra este
s kulaques! Morte a eles! dio e desprezo aos partidos que o defendem: os socialis
tas-revolucionrios de direita, os mencheviques e os atuais socialistas-revolucionr
ios de esquerda! Os operrios devem esmagar com mo de ferro as insurreies dos kulaque
s, que concluram uma aliana com os capitalistas estrangeiros contra os trabalhador
es do seu pas."
(LNINE, Vladimir. MARCHAREMOS PARA O LTIMO E DECISIVO COMBATE! Agosto, 1918.)
Considerando as idias contidas nesse texto, o conflito dos bolcheviques com os ku
laques, aps a revoluo de 1917, pode ser relacionado a todas as seguintes situaes, EXC
ETO:
a) Disputas com os mencheviques e socialistas-revolucionrios pelo controle do gov
erno.
b) Oposio Nova Poltica Econmica, que permitia a volta de prticas capitalistas, poltic
tida como abandono da Revoluo.
c) Conflito com o Exrcito Branco, integrado pelos partidrios do tzarismo, financia
do pelas potncias europias.
d) Necessidade de controlar a produo agrcola para reverter a crise de fome e mortan
dade nas cidades.
172. (PUCCAMP) "... ou o poder se transfere para as mos dos operrios, soldados e c
amponeses revolucionrios; e, nesse caso, significar a abolio total da tirania dos do
nos de terras, o aniquilamento imediato dos capitalistas, a proposta urgente de
uma paz justa. A terra estar garantida para os camponeses, o controle da indstria
assegurado aos operrios. Haver po para os que tm fome e essa guerra absurda chegar ao
fim!..."
Pode-se associar ao texto a Revoluo
a) Americana.
b) Francesa.
c) Russa.
d) Gloriosa.
e) Puritana.
178. (PUCSP) O Governo Provisrio foi deposto; a maioria de seus membros est presa.
O poder sovitico propor uma paz democrtica imediata a todas as naes. Ele proceder en
rega ao comits camponeses dos bens dos grandes proprietrios, da Coroa e da Igreja
(...). Ele estabelecer o controle operrio sobre a produo, garantir a convocao da Assem
lia Constituinte (...). O Congresso decide que o exerccio de todo o poder nas provn
cias transferido para os sovietes dos deputados operrios, camponeses e soldados,
que tero de assegurar uma disciplina revolucionria perfeita.
("Declarao do Congresso dos Sovietes, novembro de 1917." In Ferro, M. A REVOLUO RUSS
A DE 1917. So Paulo: Perspectiva, 1974, p.126.)
Sem a participao das foras locais, sem uma organizao a partir de baixo dos camponeses
e operrios, por si mesmos, impossvel construir uma nova vida. Poderia responder-m
e que os sovietes serviram precisamente para esta funo de criar uma organizao a part
ir de baixo. Mas a Rssia hoje uma Repblica Sovitica s no nome. (...) No momento atua
l, so os comits do partido e no os sovietes que governam a Rssia. E sua organizao pade
ce de todos os defeitos da organizao burocrtica.
(Kropotkin, P. "CARTA A LNIN", 04.03.1920. In: Tragtenberg, M. (org.). Kropotkin.
Textos escolhidos. Porto Alegre: LPM, p. 179.)
Aps a leitura dos dois fragmentos, relativos Revoluo Russa de 1917, considere as af
irmaes a seguir:
I - No primeiro fragmento, o mencionado "governo provisrio" o governo czarista, v
igente na Rssia antes da revoluo de 1917, e derrubado por esta.
II - A "paz democrtica" proposta a todas as naes, mencionada no primeiro fragmento,
refere-se suspenso da participao russa na Primeira Guerra Mundial.
III - O segundo fragmento, escrito dois anos e meio aps o primeiro, concorda com
a idia, expressa no primeiro fragmento, de que o poder deve ficar nas mos dos sovi
etes.
IV - O segundo fragmento discorda do primeiro, ao afirmar que o poder deve ficar
com os comits do partido, e no com os sovietes.
V - O segundo fragmento concorda com a idia, indicada no primeiro fragmento, de a
tribuir todo o poder aos sovietes, mas afirma que isso no ocorreu ainda.
Indique quais das afirmaes anteriores so corretas.
a) I, II e V
b) II, III e V
c) I, III, IV
d) III, IV e V
e) I, II e IV
179. (UFRRJ) "A sociedade burguesa moderna, que brotou das runas da sociedade feu
dal, no aboliu os antagonismos de classes. No fez seno substituir novas classes, no
vas condies de opresso, novas formas de lutas s que existiam no passado."
(MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista "Obras Escolhidas". So Paul
o, Alfa-Omega,1953. p.22. v.1.)
O elemento presente na Revoluo Russa de 1917 que caracteriza a luta de classes, ap
ontada no Manifesto Comunista, publicado em 1848,
a) a transformao profunda e permanente, conduzida pela burguesia atravs dos avanos t
ecnolgicos.
b) o apoio do czar russo luta contra a explorao burguesa, promovido pelo proletari
ado, exemplificando a solidariedade entre as classes sociais.
c) a liderana revolucionria, assumida pelos camponeses, confirmando a fora de mobil
izao dos mais espoliados.
d) o carter transnacional do capitalismo, que permitiu a unidade do proletariado
nos pases vizinhos Rssia e a posterior invaso e tomada do Pas.
e) o confronto entre o proletariado e as foras dominantes (czar, exrcito e burgues
ia), indicando que a luta de classes est no centro da histria de qualquer sociedad
e.
180. (PUCSP) Leia o trecho a seguir:
"O povo estava farto da guerra e havia perdido toda a confiana no czar. (...) O p
rprio czar fora para o Quartel General para proteger-se; e quando tentou voltar p
ara Petrogrado os trabalhadores ferrovirios detiveram seu trem. Todo o mecanismo
da monarquia havia parado; o czar (...) havia tentado dissolver a Quarta Duma, t
al como fizera com as anteriores, mas desta vez os parlamentares se recusaram a
se dispersar, e formaram um Comit Provisrio, que nomeou o Governo Provisrio."
(Wilson, Edmund. Rumo Estao Finlndia. SP: Companhia das Letras, 1987).
Sobre as circunstncias em que se desenvolveram os fatos descritos acima, correto
afirmar que
a) a derrubada da monarquia, em maro de 1917, na Rssia, foi conduzida pelos bolche
viques - parlamentares que controlaram o poder na Duma, durante todo o Governo P
rovisrio.
b) a precipitao do processo revolucionrio russo foi produzida pela manuteno desse pas
na Primeira Guerra Mundial, o que resultou em 4 milhes de baixas, aproximadamente
.
c) os sovietes - comits locais de trabalhadores - funcionaram, desde sua criao em 1
906, sob liderana dos bolcheviques, que buscavam espao de atuao no governo czarista.
d) as movimentaes sociais que resultaram na queda da monarquia russa, em 1905, tor
naram-se conhecidas como "Ensaio Geral", j que funcionaram como antecmara da revol
uo socialista.
e) o deputado Kerensky representou, no governo provisrio, em 1917, as posies menche
viques que, com a palavra de ordem "Todo Poder aos Sovietes", reivindicavam maio
r participao popular.
181. (UFPE) A Revoluo russa de 1917 estabeleceu uma nova ordem poltica, econmica e s
ocial. Para o triunfo da revoluo contribura:
a) a existncia na Rssia de uma nica classe social formada pelos camponeses.
b) a incompetncia do governo czarista, associada ao despotismo da aristocracia e
extrema misria dos camponeses e das classes operrias.
c) a distribuio de terras aos camponeses.
d) a nacionalizao dos meios de produo, promovida no governo de Nicolau II.
e) a indiferena da Igreja Ortodoxa Russa.
182. (UFF) A Revoluo Russa, que iniciou o processo de construo do socialismo na anti
ga URSS, teve o seu desfecho, em 1917, marcado por dois momentos. O primeiro, em
fevereiro, quando os mencheviques organizaram o governo provisrio e o segundo, e
m outubro, quando os bolcheviques assumiram a conduo da revoluo e a tornaram vitorio
sa. A respeito dos mencheviques e bolcheviques, afirma-se:
I) Os mencheviques defendiam a construo do socialismo por meio de alianas com os bu
rgueses ligados ao grande capital.
II) Os bolcheviques consideravam o capitalismo consolidado na Rssia e pretendiam
a mobilizao das massas em direo ao socialismo, sem quaisquer alianas com os setores b
urgueses.
III) Mencheviques e bolcheviques eram denominaes decorrentes da origem geogrfica do
s revolucionrios: os mencheviques tinham sua origem social nos ncleos urbanos e os
bolcheviques estavam ligados a bases rurais.
Com relao a estas afirmativas, conclui-se que:
a) Apenas a I e a II so corretas.
b) Apenas a I e a III so corretas.
c) Apenas a II e a III so corretas.
d) Apenas a II correta.
e) Apenas a III correta.
183. (FGV) Entre os dez melhores trabalhos jornalsticos deste sculo escolhidos nos
EUA est o de John Reed, Os dez dias que abalaram o mundo . Tal reportagem enfocou o
s acontecimentos da:
a) Queda do Muro de Berlim em 1989;
b) Revoluo Russa de 1917;
c) formao do III Reich na Alemanha em 1933;
d) interveno alem na Polnia em 1939;
e) crise provocada pelo escndalo Watergate iniciada em 1972.
184. (PUCRS) Em 1917, liderados por Lnin e Trotski, os bolcheviques ganharam popu
laridade com as "Teses de Abril", enunciadas na plataforma "paz, terra e po", que
propunha
a) a manuteno da Rssia na Primeira Guerra Mundial, a conquista da Manchria e a formao
dos sovietes.
b) a sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial, a instaurao de uma monarquia parlamen
tar e a formao da Guarda Vermelha.
c) a entrada da Rssia na Primeira Guerra Mundial, a instalao da ditadura do proleta
riado e a adoo de uma nova poltica econmica (a NEP).
d) a manuteno da Rssia na Primeira Guerra Mundial, o domnio dos estreitos de Bsforo e
Dardanelos e a formao de um parlamento (DUMA).
e) a sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial, a diviso das grandes propriedades en
tre os camponeses e a regularizao do abastecimento interno.
185. (PUCRS) Responder questo com base nas afirmativas abaixo, sobre a Revoluo Russ
a de 1917.
I. A Revoluo teve origem no fracasso das negociaes diplomticas entre Rssia e Alemanha
em torno da cidade de Dantzig e do desejado Corredor Polons.
II. A Revoluo caracterizou-se como um movimento liberal, organizado pelos intelect
uais orgnicos dos Sovietes dos Camponeses, Burgueses e Operrios.
III. As questes sociais relacionadas terra, carncia de abastecimento (e fome crnica
) e permanncia da Rssia na Primeira Guerra foram fundamentais para a ecloso dessa R
evoluo.
IV. Trotsky e Stalin divergiram quanto aos rumos da revoluo, j que o primeiro defen
deu o "socialismo em um s pas", ao passo que o segundo props a "revoluo permanente".
V. A revoluo resultou na sada da Rssia da Primeira Guerra Mundial em 1917, por Lnin c
onsiderar esta uma guerra imperialista.
A anlise das afirmativas permite concluir que correta a alternativa.
a) I, II e III
b) I, III e IV.
c) I, III e V.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
186. (FGV) "Come anans, mastiga perdiz. Teu dia est prestes, burgus"
(Vladimir Maiakvski, trad. de Augusto de Campos. Schnaiderman, B. et al. Maiakvski
- "Poemas", So Paulo, Perspectiva, 1992, p. 82.)
"Come Anans... um exemplo de poesia de luta. Jornais dos dias da Revoluo de Outubr
o noticiaram que os marinheiros revoltados investiam contra o palcio de inverno c
antando esses versos. fcil compreender sua popularidade: o dstico incisivo, de rit
mo to martelado, feio de provrbios russos, fixava-se naturalmente na memria e convida
va ao grito, ao canto."
(Schnaiderman, B. et al. Maiakvski - "Poemas", So Paulo, Perspectiva, 1992, p. 19.
)
A poesia citada foi elaborada no contexto
a) da resistncia russa ao avano das tropas de Napoleo no incio do sculo XIX.
b) dos ataques russos cidade de Stalingrado, tomada pelos nazistas em 1942.
c) dos grupos contrrios a Mikhail Gorbatchov em 1991.
d) da revoluo socialista na Rssia, em 1917.
e) da invaso russa ao Afeganisto, em 1979.
187. (UFF) O perodo que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) mostrou u
m panorama de crise, evidenciado pela fora dos movimentos sociais liberais, socia
listas e anarquistas, em decorrncia dos primeiros sinais de fracasso da expanso im
perialista. Tais sinais foram expressivos na Rssia dos czares, onde provocaram o
avano das desigualdades e a ecloso de movimentos grevistas, como o de 1905, que pr
enunciavam a revoluo. Esse clima na Rssia decorreu, de vrios fatores, dentre os quai
s se destacam:
a) os investimentos financeiros realizados por ingleses e franceses, que aumenta
ram as diferenas sociais e as desigualdades entre cidade e campo, estimulando os
movimentos sociais e a corrida expansionista dos czares.
197. (IBMEC) Sobre alguns dos antecedentes da Revoluo Russa de 1917, correto afirm
ar que:
a) A Rssia entrou na Primeira Guerra Mundial ao lado da Alemanha e do Imprio Austr
o-Hngaro contra a Trplice Entente. A esmagadora derrota sofrida pelos russos e a s
ituao desesperadora da populao pobre desencadeou uma srie de manifestaes que culminara
com a queda do Czar.
b) Em 1905, aps uma srie de episdios como a revolta do Potemkin e a Greve Geral dos
trabalhadores, os bolcheviques desfecharam um golpe contra o Czar Nicolau II. E
m 1917 ocorreu um golpe dentro do golpe, com Lnin assumindo o poder e fundando a
URSS.
c) Em 1904 a Rssia entrou em guerra com o Japo e foi derrotada. Esse conflito repe
rcutiu na sociedade russa, desencadeando vrios episdios que deram origem Revoluo de
1905, considerada por Lnin um ensaio geral para a Revoluo de 1917.
IV
Neste perodo, as grandes transformaes provocadas pela expanso comercial afetaram
o monoplio cultural da Igreja. De fato, o crescimento do comrcio e o contato cada
vez mais intenso e frequente com os outros povos, fizeram com que os homens euro
peus adquirissem outros valores, deixando de subordinar sua vida a uma vontade di
vina .
Est(o) CORRETOS(S):
A - Somente o item IV.
B - Somente o item III e IV.
C - Somente os item I, II e III.
D - Somente os itens I,II e IV.
E - Todos os itens.
208 (PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo
A presena de rios ou a proximidade do mar foram decisivas para o desenvolvimento
de cidades e sociedades antigas. Um exemplo disso :
A - a importncia do rio Nilo, na Antiguidade, na integrao das vrias sociedades do Or
iente Prximo e na unio dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egito, evitando a invaso
da regio por outros povos.
B - o papel exercido pelo Bsforo, que corta a atual Istambul, antes chamada de Co
nstantinopla e de Bizncio, e sempre assegurou a hegemonia internacional do povo q
ue vivesse sua volta.
C - a diviso de terras provocada pelos rios Tigre e Eufrates, que isolavam geogra
ficamente os vrios grupos que viviam na antiga Mesopotmia e instigaram conflitos p
rolongados entre eles.
D - o controle do Mar Mediterrneo por rabes e fencios no decorrer de toda a Idade Md
ia, permitindo-lhes invadir territrio europeu e impedir a circulao de embarcaes milit
ares inglesas e francesas.
E - a posio geogrfica de Veneza, no norte do Mar Adritico, que lhe permitiu ser pont
o de partida de Cruzadas e ter participao ativa no comrcio medieval de especiarias
e sedas do Oriente.
209 (UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo : Houve, nos ltimos sculos da I
dade Mdia ocidental, um grande florescimento no campo da literatura e da arquitet
ura. Contudo, se no mbito da primeira predominou a diversidade (literria), no da s
egunda predominou a unidade (arquitetnica).
O estilo que marcou essa unidade arquitetnica corresponde ao:
A - renascentista.
B - romnico.
C - clssico.
D - barroco.
E - gtico.
210 (UFES) - Universidade Federal do Esprito Santo - Questo 16:
Urbanizao o processo de crescimento da populao urbana em ritmo mais acelerado que o
do crescimento da populao rural, ou seja, o resultado da transferncia da populao rura
l para o meio urbano. Esse processo sinaliza a transio de um padro de vida econmica
apoiado na produo agrcola fechada e autossuficiente para outro, baseado na indstria,
no comrcio e nos servios.
(MAGNOLI, D.; ARAJO, R. Projeto de ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2004. p
. 166.)
No caso da Europa, a passagem de uma economia agrcola para uma economia baseada n
o comrcio e nos servios tem suas razes histricas no Renascimento Comercial e Urbano
do sculo XI, muito embora a urbanizao que hoje afeta o globo tenha se afirmado some
nte a partir da Revoluo Industrial do sculo XVIII. Nesse sentido, considere as segu
intes afirmativas:
I - Desde fins do sculo X e, sobretudo, no decorrer do sculo XI, verifica-se o cre
scimento populacional na Europa Ocidental em virtude da reduo do ndice de mortalida
de e do aumento da produo agrcola, o que ir favorecer a expanso urbana.
II - Os critrios usados para definir o urbano e o rural so universais e servem par
a definir o
feiras.
IV. Algumas cidades italianas, como Veneza, eram importantes comercialmente.
V. As cidades cresceram com o planejamento do poder pblico e o grande incentivo d
a Igreja Catlica.
Esto corretas apenas:
A - II e V;
B - III e IV;
C - I e V;
D - I e IV;
E - II, III e IV.
214 (UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Sistema familiar: os membros de uma famlia produzem artigos para o seu consumo, e
no para a venda. O trabalho no se fazia com o objetivo de atender ao mercado (...
)
Sistema de corporaes: produo realizada por mestres artesos independentes, com dois ou
trs empregados, para o mercado, pequeno e estvel. Os trabalhadores eram donos tan
to da matria-prima que utilizavam como das ferramentas que trabalhavam (...)
Sistema domstico: produo realizada em casa (...) pelo mestre arteso com ajudantes, t
al como no sistema de corporaes. Com uma diferena importante: os mestres j no eram in
dependentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas depend
iam, para a matria-prima, de empreendedor que se interpusera entre eles e o consu
midor (...)
Sistema fabril: produo para um mercado casa vez maior e oscilante, realizada fora
de casa, nos edifcios do empregador e sob rigorosa superviso. Os trabalhadores per
deram sua completa independncia (...)
(Huberman, p. 115)
Em relao evoluo do sistema de produo, pode-se afirmar:
A - O sistema de produo familiar atendia aos interesses mercantilistas das metrpole
s, na medida em que o Estado Absolutista tinha o controle absoluto sobre a produo
artesanal.
B - O sistema de corporaes de ofcio atendia s necessidades da sociedade medieval, cu
ja produo era restrita aos mercados feudais.
C - O racionalismo renascentista, ao desenvolver a diviso tcnica do trabalho, foi
fundamental para o desenvolvimento das corporaes de ofcio.
D - O surgimento do sistema domstico, provocando o aparecimento do comerciante in
termedirio, atrasou o desenvolvimento da maquinofatura, ao deslocar o capital da
produo para a circulao.
E - O desenvolvimento do sistema fabril foi dificultado pela concorrncia estabele
cida pelos artesos, presos s formas tradicionais de produo.
219 (IFG/GO) - Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois Sobre a gra
nde crise feudal e o incio da transio do feudalismo para o capitalismo, a partir do
incio do sculo XIV, assinale a alternativa incorreta.
A - A recuperao dos solos por meio da rotao de reas, o motor bsico que impulsionara a
economia feudal por trs sculos, acabou se tornando insuficiente para atender as de
mandas da nova estrutura social, no contexto do esgotamento de terras adequadas
e disponveis para o cultivo.
B - A formao dos Estados nacionais foi outra das consequncias imediatas da grande c
rise.
C - A populao continuou a crescer e a produo caiu nas terras inadequadas e disponveis
para o cultivo, nos nveis da tcnica agropecuria existente. Como consequncia, o solo
se deteriorava por causa da pressa e do mau uso e a produo em geral declinava.
D - As estruturas profundas da crise emergiram na forma de conflitos aristocrtico
s, de fome, de epidemias, de revoltas populares e de exacerbao de fanatismos relig
iosos.
E - Novas formas de produo, circulao e consumo, a exemplo do arrendamento em espcie de
terras de propriedade aristocrtica, o desenvolvimento de novas tcnicas de cultivo
e a procura do lucro por meio da agricultura comercial emergem lentamente no qua
dro de crise.
220 (EMESCAM/ES) - Escola Superior de Cincias da Santa Casa de Misericrdia de Vitri
a Pandemia uma epidemia que se espalha por uma grande regio (por exemplo, um con
tinente), ou at mesmo pelo mundo. Um caso notrio de pandemia foi a Peste Negra , que
devastou o continente europeu a partir de 1347. Nos anos seguintes, essa pandemi
a assolou a Europa e dizimou cerca de 20 milhes de pessoas, ou seja, um tero da po
pulao da poca.
Essa doena era causada pela bactria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano atr
avs das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Esses ratos c
hegavam Europa nos pores dos navios vindos do Oriente. Na poca, verificava-se que
a noz-moscada fresca, acondicionada num saquinho pendurado no pescoo, servia para
espantar a peste negra, atuando como repelente para as pulgas. Alm da Peste Negra ,
um outro caso de pandemia famoso foi a Gripe Espanhola , que ocorreu no perodo de 1
918-1919, contabilizando, em apenas seis meses, 25 milhes de mortos.
Atualmente, vivemos um perodo de viglia, tendo em vista que a Organizao Mundial de S
ade (OMS) alerta para o possvel aparecimento de uma nova pandemia mundial oriunda
da mutao do vrus H5N1 da Gripe Aviria .
(BURRESON, Jay; COUTEUR, Penny. Os botes de Napoleo: as 17 molculas que mudaram a h
istria. So Paulo: Jorge Zahar, 2006. Modificado.)
A Peste Negra dizimou um elevado percentual da populao europeia no sculo XIV. Os ef
eitos da Peste no mesmo sculo foram a
A - crise da cavalaria e a decadncia das cidades italianas.
B - crise do capitalismo e o enfraquecimento do poder papal.
C - escassez de mo-de-obra e as revoltas camponesas.
D - escassez de alimentos e a expanso martima e comercial dos pases ibricos.
E - aproximao entre a burguesia e o clero e a ascenso das monarquias nacionais.
221 (CEFET/PR) - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Paran : Em meados do sculo XI
V, irrompeu, na Europa Ocidental, uma violenta epidemia de peste bubnica, que fic
ou conhecida como Peste Negra. Calcula-se que esta epidemia tenha eliminado um t
ero da populao europia. Sua principal conseqncia foi:
A - incentivar os europeus a se lanarem nas Grandes Navegaes, buscando novas terras
livres da doena.
B - a Igreja considerar a doena como um castigo divino por estar Jerusalm sob domni
o rabe, convocando os nobres feudais para as Cruzadas.
C - a morte de milhes de pessoas, principalmente servos e camponeses, alterar as
relaes de produo econmica, acelerando a decadncia do feudalismo.
D - haver enfraquecimento militar das monarquias europias, facilitando as invases r
abes, principalmente na Espanha e Portugal.
E - para recompor sua fora de trabalho, os europeus procurarem utilizar mo-de-obra
va:
A B C D E -
o
a
o
a
o
D - um dos principais autores do perodo foi So Toms de Aquino, que defendia a neces
sidade de conciliao entre a f e a razo.
E - a perda de poder da Igreja Catlica e a diminuio da autoridade papal se manifest
avam na falta de controle sobre as obras produzidas.
(UFV/MG) - Universidade Federal de Viosa
O direito medieval se desenvolveu lentamente, apesar da influncia do direito roma
no bizantino e do direito cannico, uma das razes pelas quais os historiadores desi
gnam a Idade Mdia Ocidental como o imprio do costume .
Um fator que contribuiu para que o perodo ficasse conhecido como o imprio do costum
e foi:
A - o fortalecimento do poder real.
B - o aniquilamento da cultura romana pelos brbaros.
C - o poder da igreja Catlica.
D - o predomnio da cultura oral.
(UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
A partir do sculo XII, em algumas regies da Europa, nas cidades em crescimento, co
merciantes, artesos e bispos aliaram-se, para a construo de catedrais com grandes pr
ticos, vitrais e rosceas, produzindo uma potica da luz , abbadas e torres elevadas que
dominavam os demais edifcios urbanos. Dentre as alternativas abaixo, assinale aq
uela que corresponde ao estilo de arte da poca.
A - Renascentista
B - Gtico
C - Romnico
D - Bizantino
E - Barroco
(UPE) - Universidade de Pernambuco
Leia as afirmativas abaixo acerca da anlise histrica sobre a Idade Mdia.
1. A descentralizao poltica marcou o perodo medieval, impedindo a existncia de monarq
uias e reforando o poder da nobreza.
2. Na Idade Mdia, o fim das atividades comerciais trouxe o declnio das cidades que
praticamente desapareceram da vida social europeia.
3. As corporaes de ofcio dinamizaram as atividades econmicas medievais com seu comba
te ao justo preo.
4. As teorias de Toms de Aquino foram importantes para renovao religiosa e suas rel
aes com a filosofia de Aristteles.
5. A cultura muulmana trouxe contribuies para o Ocidente, com suas descobertas em vr
ios campos do saber.
Esto corretas apenas as afirmativas:
A - IV e V
B - III e IV
C - II e III.
D - I e III
E - II e V
(UFRRJ/RJ) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Leia o texto a seguir:
Tenho uma histria para contar a Aventuras na Histria sobre minha famlia (...) Quando a
dolescente, soube que um tio meu, Jos Rodrigues Teixeira, tinha ido em 1945 para
o Rio de Janeiro, no intuito de se alistar FEB (Fora Expedicionria Brasileira). No
entanto, ele adoeceu e teve que voltar pra Salvador.
Logo depois, a guerra acabou e no mesmo ano ele foi para a reserva. Em 2005, 60
anos depois, tia Elza (irm do meu tio e de minha me) enviou para a minha me o docum
ento original de dispensa (...) Dias depois, cheguei em casa e vi a fotografia e
m um porta-retrato na estante. Gelei. Minha me tinha tirado a foto, desprezando u
m documento de 60 anos, que foi para a lixeira (...) Expliquei que eu poderia mo
strar aos meus filhos e netos, mas s lamentao (...) Sem as referncias do passado, co
mo pensar o futuro?
Fbio Rodrigues de Oliveira, 32, contador e vive em Salvador (BA). Leitor na Histri
a. Disponvel em: http://WWW.historia.abril.ig.com.br?2006/leitornahistoria/
Assim como Jos Rodrigues Teixeira, vrios annimos contriburam para a participao do Bra
na II Guerra Mundial. Sobre a participao do Brasil na II Guerra Mundial, pode-se
afirmar que:
A - o Brasil foi lutar ao lado das potncias do Eixo, pois Getlio Vargas era um sim
patizante do nazi-fascismo.
B - A participao do Brasil foi muito tmida: nem chegou a enviar tropas para o confl
ito, contribuindo apenas com alimentos para as potncias do Eixo.
C - a participao do Brasil ao lado dos Aliados foi uma recompensa pelo apoio dos a
mericanos construo da Petrobrs.
D - o Brasil declarava guerra ao Eixo aps o afundamento de navios brasileiros por
submarinos alemes.
E - o governo de Getlio Vargas, aps o fim da II Guerra, ficou fortalecido, devido s
vitrias brasileiras no confronto.
(UNIFACS/BA) - Universidade Salvador Um desafio caro a qualquer governante mexer no vespeiro chamado reformas. E um n
inho de vespas de bom tamanho j se avista em 2007. Est anunciada para o prximo ano
uma guerra entre o governo e os empregados por conta das transformaes previstas pa
ra acontecer nas relaes de trabalho dos brasileiros. As entidades empresariais, co
mo a CNI e Fiesp, j fazem carga pelo fim da multa de 40% nas rescises contratuais.
Com base na anlise do texto e nos conhecimentos sobre os direitos trabalhistas n
o Brasil, correto afirmar:
A - Surgiram na Primeira Repblica, quando os operrios anarquistas conseguiram do E
stado a regulamentao do trabalho infantil e feminino e a jornada de 8 horas dirias.
B - Foram regulamentados na Era Vargas que, atravs da Consolidao das Leis Trabalhis
tas, estabeleceu direitos sociais e criou mecanismos de controle sobre o movimen
to operrio.
C - Sofreram redues durante o Perodo Ditatorial Militar, quando as frias remuneradas
, o 13 salrio e a aposentadoria por tempo de servio foram extintos, possibilitando
uma maior acumulao de capital pela burguesia.
D - Restauraram-se com a Constituio de 1988, que, apesar de restabelecer os direit
os polticos e trabalhistas extintos pelos militares, restringiu a liberdade sindi
cal, devido s presses da classe empresarial.
E - Tem sido o principal fator da baixa produtividade e competitividade da indstr
ia nacional, visto que os direitos trabalhistas reduzem drasticamente o lucro e
impede os investimentos privados e estatais.
(UNIOESTE/PR) - Universidade Estadual do Oeste do Paran Sobre o perodo da Histria do Brasil conhecido como Estado Novo (1937-1945), corret
o afirmar:
A - O regime instaurado abarcou uma srie de mudanas no eixo poltico brasileiro, em
particular transferindo o poder central do Nordeste para o Rio Grande do Sul, te
rra do ento presidente Vargas.
B - Mediante o apoio do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e de seu principal lde
r, Luiz Carlos Prestes, o Governo Vargas implantou uma ferrenha ditadura, apesar
da oposio dos trabalhadores descontentes com a criao da CLT (Consolidao das Leis do T
rabalho).
C - Apesar de seu cunho autoritrio, o regime de Vargas apoiou, desde o incio da Se
gunda Guerra Mundial, a luta dos Aliados (Alemanha, Itlia e Japo) contra os pases d
o Eixo (Frana, Inglaterra, Rssia e EUA).
D - Este perodo foi caracterizado por uma visvel transio de uma economia de base ind
ustrial para uma economia agrrio-exportadora.
E - Com a inteno de barrar as crticas ao regime e de veicular propaganda a favor do
Governo de Getlio Vargas, em 1939, foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e
propaganda).
(PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran -
Outorga de uma Constituio, organizao das leis trabalhistas, participao na Segunda Guer
ra Mundial, so alguns fatos que lembram a figura de:
A - Juscelino Kubitschek.
B - Joo Goulart.
C - Getlio Vargas.
D - Eurico Dutra.
E - Caf Filho.
(UEL/PR) - Universidade Estadual de Londrina O fascismo brasileiro, criado em 1932, foi um movimento social de extrema direit
a. Assinale a alternativa que indica a denominao que lhe foi dada no Brasil:
A - Nazismo.
B - Integralismo
C - Populismo
D - Autoritarismo
E - Totalitarismo
(UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina Sobre polticas relativas ao trabalho no Brasil correto afirmar:
A - Os sindicatos no foram perseguidos ou enquadrados no Brasil republicano, que
primaram em valorizar polticas voltadas para os trabalhadores.
B - Um dos aspectos mais coerentes do governo Vargas foi a poltica trabalhista qu
e, embora tenha passado por vrias fases no seu longo governo (1930-1945), apresen
tou-se inovadora em relao Repblica colocada at 1930.
C - O salrio mnimo, embora ainda insuficiente para fornecer condies adequadas de vid
a a quem o recebe, uma instituio brasileira antiga, ainda do incio da Repblica, em 1
889.
D - As sucessivas polticas trabalhistas brasileiras geraram condies de um crescimen
to muito grande da oferta de empregos, o que provocou praticamente a extino do mer
cado informal de trabalho atualmente no pas.
E - Excludos do processo modernizador, a maioria dos trabalhadores brasileiros co
ntinua ainda no campo.
(UEMS)- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Em 24 de outubro de 1930 terminava a primeira repblica por obra da revoluo armada,
sob o comando de Getlio Vargas que, em continuidade a sua poltica nacionalista man
dou instalar novas unidades militares na regio sul de Mato Grosso, criando em 194
3:
A - o estado de Maracaju
B - o estado de Mato Grosso do Sul
C - o territrio federal de Nioaque
D - a companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
E - a Colnia Federal de Dourados
(UECE) - Universidade Estadual do Cear A Constituio de 1937 foi outorgada no Governo do Presidente:
A - Jnio Quadros
B - Joo Goulart
C - Getlio Vargas
D - Emlio Garrastazu Mdici
(CEFET/CE) - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Cear A poltica nacionalista do Governo de Getlio Vargas, de 1951 a 1954, propiciou a:
A - privatizao das empresas estatais
B - criao da petrobras
C - concesso de explorao do petrleo por empresas estrangeiras
D - criao de bancos de desenvolvimento, tais como o BID e BNB
E - interveno planejada no Nordeste, com a criao do DASP
(UFC) - Universidade Federal do Cear -
E - Reduzir ao mnimo a interveno do Estado nas relaes litigiosas entre empresrio e tra
balhadores, cabendo ao Ministrio apenas oficializar os acordos resultantes da liv
re negociao.
(PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista, tanto que Caf Filho ass
umiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador. A grande der
rota da direita, a sim, foi em outubro de 1955, quando Juscelino Kubitschek vence
u as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart. A crise de 1961 acabou fortalec
endo a democracia como valor fundamental da Repblica.
Marco Antonio Villa Jango. Um perfil (1945-1964). So Paulo: Globo, 2004, p. 240.
A frase
A
O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista indica que o autor acr
edita que o suicdio do Presidente, em agosto de 1954, no impediu a ascenso poltica d
a direita.
B
A grande derrota da direita, a sim, foi em outubro de 1955 indica que o autor acr
edita que a vitria eleitoral de Juscelino Kubitschek tenha sido um histrico triunf
o poltico dos comunistas brasileiros.
C
A crise de 1961 acabou fortalecendo a democracia como valor fundamental da Repbl
ica indica que o autor acredita que, aps a renncia de Jnio Quadros, o Brasil se torn
ou definitivamente uma democracia.
D
Caf Filho assumiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador
ndica que o autor acredita que a direita conseguiu impor seu projeto de governo
de 1954 em diante.
E
Juscelino Kubitschek venceu as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart
indi
que o autor acredita que no havia, em 1955, qualquer risco para a continuidade da
hegemonia poltica do varguismo.
(PUC-SP) - Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo O suicdio de Vargas no interrompeu um possvel golpe udenista, tanto que Caf Filho ass
umiu a Presidncia da Repblica e governou com um ministrio conservador. A grande der
rota da direita, a sim, foi em outubro de 1955, quando Juscelino Kubitschek vence
u as eleies presidenciais em aliana com Joo Goulart. A crise de 1961 acabou fortalec
endo a democracia como valor fundamental da Repblica.
Marco Antonio Villa Jango. Um perfil (1945-1964). So Paulo: Globo, 2004, p. 240
A partir dos vrios episdios polticos relacionados pelo texto e de seus conhecimento
s sobre o perodo 1945-1964, pode-se afirmar que a
A - Disputa entre direita e esquerda se expressava no confronto que opunha milit
ares e polticos da UDN (Unio Democrtica Nacional), as duas principais foras polticas
da poca.
B - Morte de Getlio Vargas, ao contrrio do que a histria oficial conta, foi provoca
da por uma ao conservadora de polticos ligados ao PTB (Partido Trabalhista Brasilei
ro).
C - Vitria eleitoral de Juscelino Kubitschek e Joo Goulart, polticos de esquerda, f
avoreceu a imediata realizao do golpe militar de direita que impediu a posse de JK
e deps Goulart da Presidncia em 1964.
D - Renncia de Jnio Quadros, em 1961, provocou uma profunda crise poltica, apesar d
e tentativas golpistas, negociaes polticas asseguraram o respeito Constituio e a poss
e do Vice-Presidente Joo Goulart.
E - Eleio presidencial de 1955 definiu o fim da influncia varguista, dado o apoio q
ue os sindicatos e as centrais operrias deram candidatura de Joo Goulart Presidncia
da Repblica.
(UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco No Brasil, o movimento poltico de 1930 trouxe perspectivas de modernizao, abrindo e
spaos para se pensar os novos rumos da cultura, cujas bases foram lanadas pelo Mov
imento Modernista, dos anos 1920. As obras de Srgio Buarque Caio Prado Jnior e Gil
berto Freyre se destacaram na produo intelectual dos anos de 1930, reforando polmica
s e debates polticos. Esses autores acima citados:
A - mantiveram propostas sociais nacionalistas, mas autoritrias e centralizadoras
.
B .
C D E l.
(UERGS) - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul O voto obrigatrio, direto e secreto, inclusive para mulheres, foi institudo no Bra
sil pela primeira vez na Constituio de.
A - 1891
B - 1934
C - 1937
D - 1946
E - 1967
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Com a instituio do Estado Novo em 1937, Getlio Vargas inaugurou um novo regime polti
co no Brasil, marcado pelo autoritarismo. Entre as caractersticas e mecanismos de
controle da ditadura varguista, pode-se citar:
A - a mobilizao das massas em grande escala atravs da atuao de um partido nico control
ado pelo lder do governo.
B - a opo pelo modelo de desenvolvimento econmico liberal, com a privatizao dos meios
de produo e a abertura do mercado ao capital internacional.
C - a difuso e veiculao de propagandas e ideais do novo regime atravs de programas d
e rdio como o Reprter Esso e a Hora do Brasil.
D - o alinhamento contnuo e incondicional da poltica externa do pas s diretrizes nor
te-americanas.
E - o reforo das unidades federativas, que passaram a dispor de ampla autonomia p
oltico-econmica e administrativa, com vistas a garantir a soberania e a integridad
e territorial frente a ameaas imperialistas.
(UFMG) - Universidade Federal de Minas Gerais O segundo Governo Vargas (1951-1954) caracterizou-se por forte orientao nacionalis
ta. Entre as iniciativas que marcaram esse perodo, destaca-se a criao da Petrleo Bra
sileiro S.A., a Petrobras, mediante a Lei n. 2.004, aprovada pelo Congresso em 3
de outubro de 1953.
correto afirmar que essa Lei:
A - Deu origem campanha O petrleo nosso , o que reforou o sentimento nacionalista ent
re os brasileiros e fez crescer o apoio a Vargas.
B - Foi o estopim da crise poltica que levou ao suicdio de Vargas, pois a Lei deix
ou a distribuio do petrleo nas mos de empresas estrangeiras.
C - Motivou a crtica, por parte do escritor paulista Monteiro Lobato, criao da empr
esa estatal de petrleo.
D - Teve como eixo a imposio do monoplio estatal sobre a produo de petrleo, considerad
o condio necessria para a soberania nacional.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo O secretrio do CSN (Conselho de Segurana Nacional), em 11.05.1939, admite a indstri
a estatal como soluo para o problema em decorrncia da imperiosa fora maior e em carte
r transitrio.
Com base no texto, pode-se afirmar que
A - O regime do Estado Novo decidiu-se pela construo da siderrgica de Volta Redonda
, por causa da presso do Exrcito brasileiro, ento sob controle de generais progress
istas.
B - Getlio Vargas aproveitou-se das circunstncias favorveis da poca, como a iminncia
da guerra entre as potncias capitalistas, para implantar no pas a indstria de base.
C - O Exrcito acabou por concordar com a criao de uma indstria estatal de base, em t
roca de sua permanncia no poder e da garantia dada por Getlio Vargas de que o Bras
il no entraria em guerra.
D - O pas estava seguindo uma tendncia dominante naquele momento, estimulada pelos
Estados Unidos, visando criar infraestrutura econmica para absorver seus produto
s.
E - O projeto visando criar a primeira companhia estatal brasileira, no ramo da
siderurgia, resultava tanto da abundncia do minrio de ferro no pas quanto da presso
da opinio pblica nesse sentido.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie A criao do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, pelo decreto de 26 de novembro
de 1930, indicava a inteno de Getlio Vargas, j no incio do Governo Provisrio, de
A - Combater o trabalho escravo nas zonas rurais, onde a inexistncia de uma legis
lao trabalhista eficaz permitia constantes abusos de fazendeiros, em particular na
explorao da mo-de-obra feminina e infantil.
B - Manter, sem alteraes significativas, a poltica dos governos anteriores em relao a
o operariado, ou seja, a de mera represso policial e de proibio da organizao sindical
.
C - Criar uma poltica que regulamentasse tanto s atividades operrias quanto patrona
is, e que, por conseguinte, permitisse reunir no Estado meios de controle sobre
ambas as classes sociais.
D - Implantar um modelo de poltica trabalhista como o da Unio Sovitica, cuja organi
zao de trabalhadores se fazia inteiramente sob a gide do Estado.
E - Reduzir ao mnimo a interveno do Estado nas relaes litigiosas entre empresrio e tra
balhadores, cabendo ao Ministrio apenas oficializar os acordos resultantes da liv
re negociao.
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia O Brasil um pas que, pela sua formao histrica, caracteriza-se pela presena de uma var
iedade de ritmos musicais, o que contribuiu para o surgimento de movimentos musi
cais ao longo de nossa histria. Esses movimentos musicais, dependendo do perodo hi
strico, vivenciaram interferncias, perseguies e proibies do Estado brasileiro. Dentre
eles, temos:
A - na dcada de 30, com a ascenso de Getlio Vargas ao poder, o Estado passou a inte
rvir nas manifestaes populares musicais, em geral, e surgem letras patriticas e ufa
nistas que ressaltavam as maravilhas do pas;
B - o samba, sado dos morros cariocas, se firmou nos primeiros anos da Repblica, g
anhando o status de smbolo nacional, no entanto, aps a implantao do Estado Novo, foi
proibido pelo governo ditatorial de Vargas;
C - a Bossa Nova, movimento musical surgido nos anos 60, permaneceu como a maior
opo dos brasileiros at a dcada de 70, quando, sofrendo perseguies do governo militar,
chegou ao fim;
D - o golpe de 64 estimulou a criao musical de jovens da classe mdia alta, a maiori
a engajada no movimento estudantil, o que redundou no surgimento de outros gneros
musicais, tais como o break e a msica de protesto.
(UEPA) - Universidade do Estado do Par A cidade se transformou em uma floresta de antenas. No havia residncia que no osten
tasse sobre os telhados ou pelos quintais, os mastros altssimos de antenas, geral
mente de bambu, a sustentar os fios horizontais para a captao das ondas hertzianas .
ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. p., 63 In: SALVADORI, Maria ngela Borges. Cidad
es em tempos modernos. So Paulo: Atual, 1995. p. 15.
Glossrio: hertzianas relativo a hertz, unidade de frequncia de um ciclo por segund
o.
O texto anterior, de autoria de Almirante, compositor e radialista das primeiras
dcadas do sculo XX, faz referncia:
A - s modificaes na paisagem urbana do Rio de Janeiro ocasionadas pelo advento das
emissoras de televiso que se utilizavam de antenas, geralmente de bambu , para a tra
nsmisso de suas programaes, cooptadas pelo Estado Varguista;
B - ao impacto da radiodifuso na sociedade brasileira que permitiu o acesso a uma
gama significativa de informaes, motivadoras, geralmente, de mudanas no comportame
(UEA/AM) Universidade do Estado do Amazonas O Estado Novo instalou empresas nacionais e inaugurou o controle estatal sobre re
as de produo estratgicas, como minerao, ao e petrleo. De forma corporativa, estabelece
, para os setores agrrios e burgueses, mecanismos de acesso aos ncleos de poder e
de tomada de deciso.
Assinale a alternativa que se refere corretamente a essas medidas:
A - O Estado Novo fortaleceu o bloco democrtico e militar, que assumiu as diretri
zes do desenvolvimento econmico nacionalista, nitidamente acima da burguesia urba
na.
B - Para a indstria, o regime criou os conselhos tcnicos; para os setores extrativ
istas e agrrios, os institutos; e, para a infraestrutura, as comisses e conselhos
de gua, energia, ferrovias e do Plano Siderrgico, que faziam a aproximao com o poder
.
C - O Departamento de Administrao do Servio Pblico foi criado para permitir a prtica
de aes paternalistas, clientelistas e cartoriais em proveito do regime.
D - A nacionalizao do petrleo foi obtida aps a aprovao da Lei 2003, que determinava o
monoplio dos recursos do petrleo.
E - A Lei de Segurana Nacional foi criada para, ao lado do DIP Departamento de Im
prensa e Propaganda , trazer tranquilidade ao regime industrializante.
(UFC) - Universidade Federal do Cear Os versos apresentados a seguir, escritos por Cassiano Ricardo durante os anos
30, so exemplos de uma mudana do olhar da sociedade e dos artistas sobre o campo,
o trabalho e o trabalhador.
Se Cristo regressar, lavrador, no preciso que lhe mostres/ como eu, as feridas do
corpo e do pensamento./ Nem as condecoraes faiscantes que os outros ostentam no pe
ito./ Mostra-lhe a mo calejada.
Fragmento da poesia O Lavrador, Apud LINHARES, Maria Yedda & SILVA, Francisco Ca
rlos Teixeira da. A terra Prometida: uma histria da questo agrria no Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Campus, p. 120.
Considerando os versos anteriores e os seus conhecimentos, analise as afirmaes a s
eguir e assinale a alternativa correta:
I. Os artistas da dcada de 30 deixaram de ver o campo como o lugar do atraso e do
embrutecimento fsico e mental.
II. As obras de arte do perodo 1920-1940 denunciavam as deformidades acarretadas
por anos de m alimentao e explorao.
III. Durante o Estado Novo, h uma valorizao do trabalho, do trabalhador e do carter
mestio do homem brasileiro, e a arte no perodo expressa essa tendncia.
A - Apenas a afirmao I correta.
B - Apenas a afirmao II correta.
C - Apenas a afirmao III correta.
D - Apenas as afirmaes I e II so corretas.
E - Apenas as afirmaes I e III so corretas.
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza A Constituio federal brasileira de 1934, a segunda da Repblica, manteve a base libe
ral e democrtica da anterior, mas incorporou novidades importantes. Entre elas:
A - a implantao do sufrgio universal e secreto, o voto direto e obrigatrio para todo
s os cidados e independncia dos trs Poderes da Repblica;
B - o regime representativo e federativo, a autonomia dos estados, o direito ao
habeas-corpus, a criao do casamento civil e do servio militar obrigatrio;
C - a dissoluo dos partidos polticos e do Parlamento, a instituio do imposto sindical
, a criao da Polcia Secreta e do Ministrio do Trabalho;
D - o estabelecimento da jornada de trabalho de 44 horas semanais, o amplo direi
to de greve, o seguro desemprego e a criao do pluripartidarismo;
E - o direito de voto feminino, a legislao trabalhista, o salrio mnimo para os traba
lhadores e a criao das justias Eleitoral e do Trabalho.
(UEL/PR) - Universidade Estadual de Londrina - Durante o Estado Novo, o governo
de Getlio Vargas foi marcado por frtil produo de materiais, como cartilhas, cartazes
, filmes e pela prtica de grandes espetculos comemorativos. Sobre o significado da
propaganda poltica na ditadura estadonovista, correto afirmar:
A - Constituiu um dos pilares do Estado Novo, pois ao disseminar imagens e smbolo
s que valorizavam as aes do governo teve como alvo buscar o apoio popular e a legi
timidade junto s massas, assegurando assim o controle social.
B - Expressou a preocupao de Vargas em associar o seu governo ao passado nacional,
j que a utilizao de smbolos da "Repblica Velha" era recorrente difundia a ideia de c
ontinuidade.
C - A propaganda poltica do Estado Novo veiculou mensagens que objetivavam consol
D - tornarem-se senhores no Oriente, descrito num discurso feito pelo papa Urban
o II em Clemont, como uma terra mais que todas frutferas como um novo paraso de pra
zeres ;
E - tomar posse das terras descritas pelo papa Willians II em Clevimont, como uma
terra mais que todas frutfera como um novo paraso de prazeres .
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza
Leia atentamente o trecho a seguir:
Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem, impiedosamente, contra o
s fiis, em guerras particulares, lutarem contra os infiis (...) Deixai os que aqui
foram ladres, tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora se bateram contra
seus irmos e parentes, lutarem agora contra os brbaros, como devem. Deixai os que
outrora foram mercenrios, a baixos salrios, receberem agora a recompensa eterna.
(...)
Papa Urbano II, em Clermont, Frana, em 1095. In Leo Huberman. Histria da riqueza d
o homem. Trad. So Paulo: Zahar, 1984. p. 28
O Papa Urbano II, no Conclio de Clermont, convocou os cristos a retornarem Terra S
anta, ocupada pelos muulmanos, dando origem:
A - s expedies militares motivadas exclusivamente pelo sentimento religioso de reto
mar as terras da cristandade aos infiis;
B - ao movimento da cristandade em direo ao Oriente unicamente para estabelecer re
laes comerciais com os muulmanos;
C - s expedies regiliosas da Igreja Bizantina para manter contato mais prximo com os
muulmanos, importantes para o controle da regio;
D - s expedies crists empreendidas contra os muulmanos, motivadas pelo fervor religio
so, conquistas territoriais e interesses comerciais;
E - s expedies crists organizadas pela Igreja com o intuito de conquistar terras e f
ortuna para a nobreza do Imprio Bizantino.
(UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco
Analise as afirmativas abaixo relacionadas com a existncia das Cruzadas:
1) As Cruzadas eram expedies organizadas pelos senhores feudais, com a finalidade
de reativar a vida nos feudos.
2) As Cruzadas, expedies marcadas por interesses religiosos e econmicos, contavam c
om a participao da Igreja Catlica.
3) As Cruzadas no trouxeram contribuies para a economia no Ocidente, pois criaram c
onflitos inexpressivos e exarcebaram o fanatismo religioso.
4) A participao da populao pobre nas Cruzadas foi significativa e aponta para um dos
momentos de crise do sistema feudal.
5) Os lucros dos nobres nas Cruzadas contriburam para revitalizar a economia feud
al, com a adoo do trabalho assalariado.
Est(o) correta(s):
A - 1, 2, 3, 4 e 5;
B - 2 e 4 apenas;
C - 5 apenas;
D - 2 e 3 apenas;
E - 1 apenas.
(UFC) - Universidade Federal do Cear : (...) Por volta do ano de 1010, comearam a c
ircular rumores no Ocidente de que, sob a instigao dos judeus, os sarracenos tinha
m causado a destruio do Santo Sepulcro e decapitado o patriarca de Jerusalm (...) E
nto, na esteira da cruzada proclamada pelo Papa Urbano II no Conclio de Clermont e
m 1095, foi engendrada uma atmosfera de histeria religiosa...
RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danao: as minorias na Idade Mdia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1993. p. 97)
A partir do texto e considerando os objetivos das Cruzadas, assinale a alternati
va que corresponde relao entre a Igreja Catlica e os judeus na Idade Mdia:
A - Uma colaborao recproca, pois os judeus eram considerados fiis observadores da f e
dos ritos cristos.
B - Uma ao conjunta em defesa da Terra Santa, uma vez que os judeus participaram c
cidade durante uma semana. Na mesquita al-Aqsa (...), os francos massacraram mai
s de setenta mil pessoas, entre as quais uma grande multido de ims e de doutores s
arracenos, devotos e ascetas que tinham deixado suas terras para viver vida pied
osa retirados nesses lugares santos."
IBN AL-ATHIR. In: GABRIELI, F. Chroniques arabes des croisades. Paris: Sindbad.
a 1972, p. 62.
A partir da leitura dos textos e do contexto histrico, possvel concluir que:
I. O ataque a Jerusalm foi contra os muulmanos, uma vez que a cidade estava sob se
u domnio;
II. A populao que se encontrava na cidade, por ocasio do assalto, era composta de g
uerreiros;
III. A populao que buscou abrigo em templos religiosos foi poupada da fria dos inva
sores.
Quais esto corretas?
A - apenas I
B - Apenas II
C - Apenas III
D - Apenas II e III
E - I, II e III
(UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sobre a Igreja medieval, considere as seguintes afirmativas:
I. Seus membros eram os principais detentores do saber escrito e, por isso, cont
rolavam o ensino formal;
II. Com o intuito de manter-se soberana nos assuntos espirituais, a Igreja passo
u a perseguir os hereges usando de expedientes como a excomunho e o Tribunal do S
anto Ofcio ou Inquisio;
III. O corpo da Igreja estava dividido em duas partes: o clero secular, que vivi
a em recluso e era formado por monges e abades; e o clero regular, composto pelo
Papa, arcebispos, bispos, abades e sacerdotes, os quais desenvolviam atividades
voltadas para o pblico;
IV. Alm do poder espiritual, a Igreja detinha grande poder material, acumulado gr
aas s doaes feitas por fervorosos fiis interessados em escapar da condenao divina.
Assinale a alternativa correta:
A - Apenas I e III so verdadeiras.
B - Apenas III e IV so verdadeiras.
C - Apenas I e IV so verdadeiras.
D - Apenas II e III so verdadeiras.
E - Apenas I, II e IV so verdadeiras.
(UFRR/RR) - Universidade Federal de Roraima
O DIABO E A PEDAGOGIA DO TERROR.
Para melhor ensinar o caminho da virtude, os padres e pregadores instituram junto
aos fiis sobre os perigos que rondavam o mundo, associando-o com o diabo. A figur
a do diabo, alis, tornou-se bastante importante como instrumento pedaggico. Era o
ensinamento pelo medo. Os pregadores incentivavam as pessoas a pensar que estive
ssem continuamente entre uma guerra inacabvel entre as foras do bem e do mal e, pa
ra melhor ensinar a lio, reforavam as cores na figura do criador das tentaes, no prnci
pe de mil disfarces, naquele que a todo instante poderia fazer a alma cair em te
ntao .
(Carlos Roberto F. Nogueira. O diabo no imaginrio cristo. (Srie princpios.). So Paulo
: tica, 1986, PP. 53-54. In: MACEDO, Jos Rivair; OLIVEIRA, Mariley W. Uma histria e
m construo. So Paulo: tica, 2001.(volume 3, p.155).
Caractersticas bsicas da sociedade medieval:
A - Apenas os servos eram guiados pelo mundo maravilhoso dos smbolos, das crenas e
ritos religiosos.
B - Maniquestas, estava sempre entre dois mundos: o do bem, das virtudes - o de D
eus e o do mal, das tentaes e disfarces do Diabo.
C - A Igreja detinha o poder: suas orientaes estavam presentes em todos os atos da
vida medieval, instituindo rituais, liturgias, bnos e exorcismo, mas sempre respei
E - I, II e IV.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas
Por esses motivos, [...] declaramos que voc uma herege reincidente e [...] deve s
er abandonada por ns e separada da Igreja, para que no contamine os outros membros
.
(Relatrio final do tribunal eclesistico que julgou Joana D Arc em maio de 1431)
O documento histrico remete ao papel desempenhado pela Inquisio, por meio da qual a
Igreja Catlica procurou
A - ampliar seu nmero de fiis, minimizando a converso de camponeses europeus para a
religio muulmana.
B - difundir entre seus seguidores o princpio da lei de talio , evitando que a moral
crist se perdesse em meio s guerras e revoltas do perodo.
C - demonstrar sua fora e autoridade sobre a cristandade ocidental, visando unifi
cao com a Igreja Crist Ortodoxa.
D - combater atitudes, doutrinas e ideias que questionassem seus dogmas, pretend
endo reforar seu poder espiritual e temporal.
E - colaborar com os nascentes Estados modernos europeus, exercendo o poder Judi
cirio com base no Direito Romano.
(URCA/CE) - Universidade Regional do Cariri
Tripla pois a casa de Deus, que se cr una: embaixo (quer dizer, na Terra), uns rez
am, outros combatem, outros ainda trabalham. As trs ordens vivem juntas e no podem
ser separadas...
Essa citao de um texto do sculo XI faz referncia a (o):
A - Civilizao muulmana
B - Civilizao Bizantina
C - Imprio Romano do Ocidente
D - Sociedade feudal europeia
E - Imprio Carolngio
(UECE) - Universidade Estadual do Cear
Francisco Bernardone nasceu (1181 ou 1182) em Assis na Itlia e ficou conhecido co
mo Francisco de Assis. Filho de comerciantes mudou o conceito de santidade e dev
oo e, do mesmo modo, a atitude da Igreja e dos leigos em relao ao sagrado, na virada
do sculo XII para o sculo XIII. Sobre o perodo em que Francisco de Assis viveu, e
correto afirmar que se trata
A - da Idade Moderna, fase de ascenso do Capitalismo e reorganizao da vida urbana n
a Europa.
B - da Idade Media que, sob o sistema feudal, foi uma fase de renovao da sociedade
e suas tradies.
C - da virada do sculo XII para o sculo XIII que indica o fim do mundo antigo com
a vitria do Cristianismo sobre o paganismo.
D - do Renascimento com o retorno aos valores e costumes clssicos, porm com a pers
pectiva crist.
(UEA/AM) Universidade do Estado do Amazonas
Leia o trecho a seguir.
Estavam [os que viveram na Idade Mdia] persuadidos de que a Terra era o centro do
universo [...]. O que viam no cu, o movimento regular dos astros, era a imagem d
o que havia de mais prximo do plano divino organizado. O que os aterrorizava era
a ocorrncia, no interior dessa ordem perfeita, de acidentes. Um cometa, por exemp
lo, ou um eclipse um pouco mais prolongado [...] eram para eles a prova de que [
...] algo se anunciava, ou ento um convite a um maior respeito s ordens divinas.
(Georges Duby. Ano 1000 ano 2000.)
A partir do texto, pode-se afirmar que
A - a observao dos fenmenos celestes interessou pouco ao homem medieval, que no rela
cionava acontecimentos celestes a fatos do cotidiano.
B - o estudo da Astronomia conheceu grandes avanos na Idade Mdia e separou-se de m
otivaes e crenas de ordem religiosa.
C - a ideia de que Deus havia criado o universo e colocado a Terra no seu centro
constitua-se num dos dogmas da Igreja Catlica.
D - a inveno do telescpio por Galileu reforou a interpretao que tomava os astros como
expresso do plano divino.
E - a ocorrncia de cometas ou eclipses era interpretada como fenmeno da natureza,
sem relao com a ordem sobrenatural.
(UEPB) - Universidade Estadual da Paraba
A multiplicao das heresias na Baixa Idade Mdia foi um sintoma da crise da ordem feud
al, incapaz de atender s necessidades espirituais e materiais de largos setores d
a populao. (Myriam Mota e Patrcia Braick, Histria das Cavernas ao Terceiro Milnio, 200
2, p. 155)
Assinale a alternativa correta:
A - Os herticos no criticavam os privilgios e o estilo da vida da nobreza. Suas pre
ocupaes eram exclusivamente doutrinais.
B - Os ctaros no acreditavam na existncia do bem, porque para eles as almas eram do
minadas pelo Diabo.
C - O clima sexual perverso, implcito na ideia de feitiaria, colaborou para dar ao
s herticos uma imagem de depravao, ainda que estes, como faziam os ctaros, pregassem
a castidade absoluta.
D - A heresia mais significativa do sculo XII foi o arianismo. Os arianos no admit
iam sacramentos e juramentos.
E - O Tribunal de Inquisio criado no sculo XVI foi institudo com a exclusiva finalid
ade de combater o protestantismo.
(UNCISAL/AL) - Universidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas
Leia as afirmaes sobre a cultura no feudalismo:
I. O ensino estava sob o domnio da Igreja e era voltado para o ingresso na vida r
eligiosa.
II. Iconoclastas era o nome dado aos indivduos que interpretavam os ensinamentos
cristos de maneira diferente daquela que a Igreja pregava.
III. A arte medieval era dominada pelos preceitos religiosos.
Est correto o que se afirma apenas em
A - I.
B - II.
C - I e II.
D - II e III.
E - I e III.
(UECE) - Universidade Estadual do Cear
[...] numa sociedade em que toda conscincia uma conscincia religiosa, os obstculos so
antes de tudo
ou finalmente
religiosos. A esperana de escapar ao Inferno, graas a
o Purgatrio, permite ao usurrio fazer avanar a economia e a sociedade do sculo XIII
em direo ao capitalismo. (LE GOFF, J. A bolsa e a vida
a usura na Idade Mdia. Trad.
Rogrio Silveira Muoio. So Paulo: Brasiliense, 2004. p. 90). Sobre a usura, assinal
e o correto.
A - Foi uma prtica utilizada e incentivada pela Igreja Catlica no decorrer da Idad
e Mdia.
B - Foi considerada um pecado grave para a doutrina e a mentalidade eclesistica d
a Idade Mdia.
C - Foi utilizada como inspirao para o modelo econmico predominante na Idade Mdia.
D - Foi um impulso econmico para o incentivo das grandes navegaes ps-medievais.
(UFRPE/PE) Universidade Federal Rural de Pernambuco
Os senhores feudais costumavam envolver-se em guerras, buscando aumentar seus do
mnios territoriais. A existncia de muitas guerras fez a Igreja Catlica:
A - proibir e excomungar os senhores feudais considerados desobedientes.
B - instituir as trguas de Deus , restringindo os conflitos a certos perodos do ano.
C - promover, anualmente, uma redistribuio sistemtica dos feudos.
D - envolver-se com alguns aliados e promover a formao de grandes exrcitos.
deres que se colocavam acima da autoridade dos reis e dos senhores e, por isso,
eram denominados poderes universais: o papado (poder espiritual ou religioso) e
o imprio (poder temporal ou poltico). A relao entre esses dois poderes foi sempre pr
oblemtica [...].
(Luiz Koshiba, Histria
origens, estruturas e processos)
Pode ser apontado(a) como um exemplo dessa relao problemtica
A - a promulgao do Edito de Milo, em 313, que reconheceu o poder espiritual do papa
e estabeleceu o cristianismo como a religio oficial do Imprio Romano, condio revoga
da pelo imperador Dcio, no fim do sculo IV.
B - o conflito conhecido como a Querela das Investiduras, de 1076, que ops o papa
Gregrio VII ao imperador Henrique IV, do Sacro Imprio, e s foi superado em 1122, c
om a Concordata de Worms.
C - a determinao do imperador Teodsio I, a partir de 391, em proibir todas as prtica
s no pags, que gerou uma forte perseguio aos cristos e o poder religioso voltou para
a mo do imperador romano.
D - o incentivo dos reinos cristos, principalmente do Imprio Carolngio, em construi
r mosteiros longes das cidades, o que efetivou a separao entre o poder temporal do
s reis e o poder espiritual dos monges e do clero em geral.
E - o apoio decisivo do imperador Constantino heresia ariana, construda pelos bis
pos do Oriente, no Conclio de Niceia (325), que defendia a concepo de que o poder t
emporal caberia apenas ao soberano romano, mas com o beneplcito do papa.
antina floresceu na Idade Mdia, deixando, em muitas regies da sia e da Europa, test
emunhos de sua irradiao cultural. Assinale a importante e preponderante contribuio a
rtstica bizantina que se difundiu, expressando forte destinao religiosa:
A - adornos de bronze e cobre;
B - aquedutos e esgotos;
C - telhados e beirais recurvados;
D - mosaicos coloridos e cpulas arredondadas;
E - vias caladas com artefatos de couro.
(PUC-PR) - Pontifcia Universidade Catlica do Paran O Corpus Juris Civilis, organiza
do por ordem de Justiniano, no sculo VI, era composto de quatro partes:
A - Mos Majorum , Digesto , ditos Pretrios e Pandectas ;
B - Cdigo , Digesto , Institutas e Novelas ;
C - Jus Naturales , Novelas , Jus Gentium e Lei das Doze Tbuas ;
D - Institutas , Mos Majorum , Responsa e Digesto ;
E - nda.
(UPE) - Universidade de Pernambuco
A religio foi decisiva para expanso da cultura muulmana. Apesar das guerras, os muul
manos realizaram vrios feitos culturais que repercutiram na sociedade ocidental.
A influncia muulmana se fez presente na(no)
A - Pennsula Ibrica, onde se conseguiu implantar uma filosofia que combatia o cato
licismo.
B - uso de tcnicas agrcolas que ajudavam no cultivo de produtos importantes para a
poca.
C - divulgao da filosofia de Scrates, atravs de seus sbios que visitavam as universid
ades do Ocidente.
D - arte francesa, sobretudo na definio dos estilos gtico e romnico, no final da Ida
de Mdia.
E - forma de governo espanhola, estruturada em pequenos feudos, apresentando agr
icultura irrigada.
(UFAM) - Universidade Federal do Amazonas
Desde o fim do Mundo Antigo, a agricultura sempre tinha sido o setor mais signif
icativo da economia. Contudo, de acordo com o medievalista Robert Lopez, entre o
s sculos X e XIV, o comrcio passou progressivamente da periferia para o prprio cent
ro da vida ordinria; tornou-se o principal motor do progresso econmico e acabou po
r exercer sobre a Europa medieval influncia quase to decisiva como a Revoluo Industr
ial sobre o mundo contemporneo. Embora o comrcio tenha envolvido apenas uma pequen
a parte da populao, seu impactante desenvolvimento durante o Baixo Medievo proporc
ionou consequncias mais revolucionrias ainda do que as conquistas da agricultura.
Esta ativao do comrcio decorreu de vrios fatores, como:
I. Um conjunto de necessidades, entre as quais a obteno de trigo e de metais preci
osos.
II. A Revoluo Agrcola, que permitiu o recuo da floresta e a extenso de culturas, ou
seja, de novos arroteamentos.
III. A Revoluo Demogrfica, que proporcionou uma maior produo de alimentos.
IV. A presso externa, representada pelos mercados consumidores bizantino e muulman
o.
Das proposies acima, assinale a alternativa correta:
A - Somente a proposio III est errada.
B - Somente a proposio II est errada.
C - Somente a proposio I est errada.
D - Todas as proposies esto erradas.
E - Todas as proposies esto corretas.
(FMABC/SP) - Faculdade de Medicina do ABC
Maom nasceu em Meca, provavelmente em 570. Segundo a tradio, foi no ano de 610 que
ele comeou a receber mensagens do anjo Gabriel, o mesmo que, pelos Evangelhos, an
unciou a Maria o nascimento de Jesus. As revelaes teriam sido enviadas a Maom em um
A - Maom comeou a pregar a Guerra Santa no Cairo como condio para a expanso da religio
de Al, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade.
B - atuaram no trfico de escravos negros, dominaram a frica do Norte, atravessaram
o estreito de Gibraltar e invadiram a Pennsula Ibrica.
C - a expanso rabe foi propiciada pelos lucros do comrcio de escravos, que visava a
bastecer com mo de obra negra as regies da Pennsula Ibrica.
D - os reinos rabes floresceram no sul do continente africano, nas regies de flore
stas tropicais, bero do monotesmo islmico.
E - os rabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domnio sobre o reino Franco,
at o final da Idade Mdia ocidental.
(UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Em relao ao islamismo, pode-se afirmar:
A - O renascimento cultural do mundo islmico baseou-se no abandono dos dogmas mao
metanos e na assimilao completa da cultura e das tcnicas ocidentais.
B - A riqueza trazida pelo petrleo tem permitido a unidade entre os pases rabes e a
melhoria da qualidade de vida de sua populao, consequncia da poltica redis-tributiv
a de renda.
C - A coeso religiosa dos muulmanos possibilitou que o Imprio Romano do Oriente rec
haasse as invases brbaras, tornando o Imprio Bizantino o centro irradiador do islami
smo.
D - O fanatismo religioso e as prticas rituais brbaras e primitivas, inerentes ao
islamismo, contriburam para impedir uma maior expanso da religio islmica.
E - Os atentados de 11/09/2001 contriburam para o ocidente associar genericamente
o terrorismo aos rabes islmicos, demonstrando uma postura egocntrica e preconceitu
osa em relao aos muulmanos.
(UEFS/BA) - Universidade Estadual de Feira de Santana
Depois de passar a tocha que ajudou a iluminar a Era das Trevas na Europa, os rab
es entraram num longo e agitado sono, do qual s agora comeam a despertar. Desde a
Segunda Guerra Mundial, libertos por fim de sculos de domnio estrangeiro, abenoados
com os recursos trazidos pelo petrleo e agora aproveitando a tecnologia ocidenta
l, os povos rabes, h tanto tempo divididos, mais uma vez buscam a unidade. Nahda,
assim os rabes chamam essa renascena. At agora no passa de um sentimento, um comeo, u
m esprito que se nota no mundo rabe.
A poca dos imprios passou , comentou certa noite um amigo de Meca. Mas com certeza ire
mos, com a permisso de Al, reflorescer de novo, unificados por nossa religio, cultu
ra e lngua.
E contou a histria do ctico que provocou Maom sobre a promessa islmica de ressurreio:
ue poder seria capaz de trazer o homem de volta vida, depois de transformado em
ossos e p?
O mesmo que criou o homem a partir da argila , respondeu imperturbvel o Profeta.
BELT, 2001, p. 143.
A partir da anlise do texto e dos conhecimentos sobre a civilizao muulmana, pode-se
afirmar:
A - Os pases muulmanos defendem, na atualidade, o restabelecimento do imprio islmico
e o domnio dos povos cristos ocidentais.
B - A dominao europeia sobre o mundo muulmano, no contexto da Segunda Guerra Mundia
l, deveu-se ao apoio desses povos Alemanha hitlerista.
C - A expanso muulmana, a partir do sculo Vlll, estabeleceu grandes avanos tcnicos, f
ilosficos, culturais e cientficos na sociedade europeia.
D - A Europa s conseguiu superar o obscurantismo medieval, a ignorncia e a ausncia
de produo filosfica e cultural a partir da dominao muulmana.
E - A unidade religiosa dos muulmanos possibilitou que, durante a dominao imperiali
sta, suas fronteiras polticas e divises tnicas e culturais fossem respeitadas pelos
europeus.
(UPE) - Universidade de Pernambuco - Questo 8:
Muitas vezes, d-se um destaque exagerado s guerras comandadas pelos rabes nos tempo
s medievais, enquanto as suas contribuies culturais permanecem como exemplos da ri
queza de seus feitos. Alm disso, as suas atividades comerciais do mostras do dinam
ismo dos rabes, pois:
A - conseguiram dominar o comrcio medieval, trazendo mercadorias do Oriente para
a Europa Central, em grande quantidade;
B - utilizaram muitos instrumentos comerciais como cartas de crdito e companhias
de aes para facilitar os negcios;
C - centralizaram suas atividades em corporaes estatais bastante produtivas, com m
anufaturas articuladas com a exportao comercial;
D - desenvolveram rotas comerciais no Oceano Pacfico, por onde exportavam seda e
plvora para as cidades da sia;
E - tiveram boas relaes com as cidades francesas e italianas durante os sculos fina
is da Idade Mdia, vendendo-lhes especiarias do Oriente.
(UFMS) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Questo 11: Analise as alter
nativa abaixo e, em seguida, aponte qual(is) est(o) correta(s):
I. O budismo, religio que no considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que
controla o universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Sidartha Gautama,
que ensinou a forma de superar a misria da existncia.
II. O islamismo tem cinco princpios bsicos: a profisso da f; a orao, que se faz cinco
vezes ao dia; o zakat, imposto obrigatrio e destinado a atender aos necessitados;
o jejum de Ramad; e o hadj ou a peregrinao a Meca.
III. O cristianismo, especialmente o catolicismo romano, a nica das grandes relig
ies que est submetida ao controle do clero organizado e considera a ideia de um de
us ou ser supremo que controla o Universo.
IV. O budismo, religio que considera a ideia de um deus ou de um ser supremo que
controla o Universo, baseia-se na vida e nos ensinamentos de Buda, que ensinou a
forma de superar a misria da existncia.
A - As afirmativas I e II esto corretas e as III e IV esto erradas.
B - As afirmativas I, II e III esto corretas e a IV est errada.
C - As afirmativas II e III esto corretas e as I e IV esto erradas.
D - As afirmativas II e IV esto corretas e as I e III esto erradas.
E - As afirmativas I e III esto corretas e as II e IV esto erradas.
(UPE) - Universidade de Pernambuco - Questo 12:
Sobre a cultura islmica, analise atentamente as afirmativas abaixo.
I. A cultura islmica afirmou-se pela sua religiosidade e pela falta de descoberta
em outras reas da produo cultural.
II. A interao da cultura islmica com a ocidental trouxe contribuies importantes e ren
ovadoras.
III. As conquistas territoriais dos rabes atingiram territrios do continente europ
eu.
IV. As divises internas do islamismo causaram disputas polticas que ainda permanec
em na sociedade contempornea.
V. No h semelhanas entre o islamismo e o cristianismo.
Aps a anlise, conclui-se que:
A - todas as afirmativas acima esto corretas;
B - apenas as afirmativas I e V esto incorretas;
C - apenas as afirmativas III, IV e V esto corretas;
D - apenas a alternativa V est incorreta;
E - apenas a afirmativa III est incorreta.
(FGV/RJ) - Fundao Getlio Vargas Rio - Questo 13: O fator histrico responsvel pela exis
tncia de uma maioria muulmana no territrio da Bsnia-Herzegovina, encravado no corao da
ex-Iugoslvia, foi:
A - a conquista e dominao da Pennsula Balcnica pelos turcos-otomanos durante a poca M
oderna;
B - a fuga em massa, para aquele territrio, de eslavos muulmanos, para escapar da
dominao russa depois da Primeira Guerra Mundial;
C - a expanso rabe, durante a Idade Mdia, que resultou na ocupao parcial das trs penns
las da Europa Meridional: a Ibrica, a Itlica e a Balcnica;
C - os mercadores e as muralhas.
D - as feiras e o artesanato.
E - os burgos e as abadias.
(UESPI) - Universidade Estadual do Piau - Questo 4:
Muitas anlises historiogrficas focalizam diferentes aspectos histricos e culturais
da Idade Mdia. No podemos esquecer as desigualdades e o forte poder da Igreja ness
e perodo. No contexto da vida urbana medieval, as cidades:
A - dependiam exclusivamente das atividades agrcolas, todas administradas por sen
hores feudais.
B - tinham relaes com a intensificao do comrcio, fazendo, em muitas delas, trocas de
produtos com cidades do Oriente.
C - possuam autonomia poltica, pouco se preocupando com os feitos dos senhores feu
dais e suas guerras constantes.
D - firmavam uma hierarquia social rgida, onde a liberdade ficava restrita ao dir
eito de assistir aos atos religiosos catlicos.
E - conseguiram manter na Europa e durante o feudalismo, uma vida comercial agit
ada, devido ao crescimento de burguesia.
(UECE) - Universidade Estadual do Cear Questo 87:
Vivo ou morto, Getlio o grande mito poltico da nossa histria recente. Seu suicdio foi
um golpe de mestre. Imobilizando os inimigos, ele possibilitou a manuteno da orde
m democrtica e a eleio de Juscelino, em 1955 .
Fonte: GOMES, ngela de Castro. A ltima cartada. In: Revista Nossa Histria. Ano I, n
. 10, Agosto de 2004, p. 14/19.
Com base na afirmao acima, marque a opo falsa:
A - O suicdio do Presidente Getlio Vargas foi um acontecimento trgico e nico na histr
ia do Brasil.
B - O ano de 2004 marca os cinquenta anos da morte de Vargas e este fato vem sen
do recordado e reforado por mltiplos mecanismos de memria.
C - Getlio Vargas foi uma construo mtica: meio verdade, meio fico feita para ser aceit
a e querida pelo povo.
D - Quando Vargas se matou, apesar de ser ainda o chefe de um governo ditatorial
, sua popularidade atingiu ndices surpreendentes.
(IBMEC) - Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Questo 88:
No ltimo dia 24 de agosto relembramos o cinquentenrio do suicdio de Getlio Vargas, o
corrido no Palcio do Catete, encerrando uma crise que teve como fator determinant
e:
A - a concesso de um aumento de 100% para o salrio-mnimo, desagradando a classe emp
resarial;
B - o restabelecimento de relaes diplomticas com a Unio Sovitica, provocando um grave
conflito com os setores mais conservadores das Foras Armadas;
C - a retirada do Brasil da OEA, como forma de manifestar o carter independente d
e nossa poltica externa;
D - o fracassado atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, tradicional oposit
or do governo, ocorrido em Copacabana e que resultou na morte do major-aviador R
ubens Vaz;
E - os planos de Vargas anunciados para 1955 de realizar uma ampla reforma agrria
em nosso pas, a primeira de toda a nossa histria.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois Questo 89: Em maro de 1934, Lus Carlos Prestes fundou uma frente popular, a Aliana N
acional Libertadora, que objetivava atrair setores democrticos e anti-fascistas d
a sociedade para um programa de reformas polticas e sociais. O governo de Vargas
perseguiu Prestes devido :
A - emergncia de regimes autoritrios na Europa influenciando a organizao partidria no
Brasil;
B - cooptao dos sindicatos pelo Estado, com suas sedes tornando-se locais da propa
ganda oficial;
C - proposta poltica de estabelecer um governo revolucionrio no Brasil alinhado co
m a Unio Sovitica;
D - organizao da Ao Integralista Brasileira, que defendia um projeto de Estado autor
itrio para o pas;
E - rivalidade entre integralistas e aliancistas, os quais mobilizaram o pas, amp
liando o clima de confrontos.
(UFG/GO) - Universidade Federal de Gois Questo 90: No final do sculo XIX e nas primeiras dcadas do sculo XX emergiram na Eur
opa Ocidental discursos nacionalistas que destacavam o territrio, a pureza racial
e a lngua como requisitos bsicos da nacionalidade. No Brasil, no mesmo perodo, os
nacionalistas repensaram a constituio do povo brasileiro ao:
A - abandonar as teses de formao de uma populao branca nos moldes europeus, admitind
o a mestiagem;
B - retomar as discusses sobre a lngua falada pela populao, opondo-se ao portugus fal
ado e escrito em Portugal;
C - proibir a entrada de imigrantes africanos e orientais como forma de acelerar
o branqueamento da populao;
D - refletir sobre formas de incluir a populao rural e urbana no iderio civilizador
branco apregoado pelo governo;
E - estimular os intelectuais a produzir obras de exaltao nacional, visando educao m
oral e cvica da populao.
(MACKENZIE/SP) - Universidade Presbiteriana Mackenzie Questo 91:
A meu ver, a causa principal de nossa derrota no Nordeste foi a precipitao do dia
(...) Outro erro, mais clamoroso, foi o comando que no se ligou s organizaes partidri
as, para que essas mobilizassem seus membros e as massas trabalhadoras. Em uma p
alavra, o partido no foi mobilizado e, por isso, no poderia mobilizar a classe ope
rria. Gregrio Bezerra
O fragmento de texto acima faz referncia revolta que se restringiu s cidades de Na
tal, Recife e Rio de Janeiro e foi rapidamente sufocada pelas foras leais ao gove
rno.
Trata-se:
A - das Ligas Camponesas;
B - da Greve dos Marinheiros;
C - da Revolta da Chibata;
D - da Intentona Comunista;
E - da Greve Geral de 1917.
(UNIFESP/SP) - Universidade Federal de So Paulo Questo 92:
Sobre o processo de industrializao no Brasil, no sculo passado, correto afirmar que
:
A - sofreu, na dcada passada, um salto de qualidade, perdendo seu carter dependent
e e tecnologicamente atrasado;
B - consolidou-se somente quando o Estado, depois de 1930, tomou a iniciativa de
assegurar sua implementao;
C - conheceu sua fase de maior crescimento a partir do momento em que o pas aderi
u globalizao e ao neoliberalismo;
D - passou por suas duas maiores fases de estagnao durante as duas guerras mundiai
s;
E - vivenciou durante o milagre econmico dos anos 1969-1973 vrias greves operrias g
eneralizadas.
(UFSJ/MG) - Universidade Federal de So Joo del Rei Questo 93:
as, lanou mo, para sua legitimao, do pretexto da iminncia da revoluo comunista no Bras
l pelos agentes de Moscou.
II. Durante o Estado Novo, o governo foi conduzido de maneira fortemente persona
-lista, o que se evidenciava na supresso dos partidos polticos, como a ANL e a AIB
.
III. A Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada em 1933, foi revogada pela ditadu
ra varguista, que adotou uma poltica meramente de represso ao movimento operrio.
Assinale:
A - se apenas I correta;
B - se apenas II correta;
C - se apenas III correta;
D - se apenas I e II so corretas;
E - se I, II e III so corretas.
(Unibahia/BA) - Faculdades Integradas Ipitanga Questo 83:
No dia 10 de novembro de 1937, no Brasil, o Congresso foi fechado. Comeava, ento,
o Estado Novo, perodo em que a sociedade brasileira:
A - foi salva da ameaa representada pelo Plano Cohen, comunista e combatido pelo
novo governo;
B - presenciou disputas polticas entre tendncias opostas e o apoio do governo Alia
na Nacional Libertadora;
C - assistiu hipertrofia dos poderes presidenciais e instalao de um regime ditator
ial de carter fascista;
D - conheceu uma Constituio liberal, que, entre seus artigos, estabelecia o federa
lismo como princpio bsico do Estado;
E - testemunhou a eliminao de grupos dominantes e o enfraquecimento do Estado, em
especial o Poder Executivo, que perdeu seus mecanismos de ao.
(UDESC) - Fundao Universidade do Estado de Santa Catarina Questo 84:
No ano de 2004, a imprensa deu grande destaque aos 50 anos da morte de Getlio Var
gas. Poltico de mltiplas facetas, Vargas transformou-se num dos grandes personagen
s da poltica brasileira.
Acerca dos acontecimentos e aes do perodo em que ele ocupou a presidncia, todas as a
lternativas esto corretas, exceto:
A - Estabeleceu uma legislao trabalhista, destacando-se a criao do salrio mnimo.
B - Deu ampla autonomia ao Poder Judicirio e instituiu o catolicismo como religio
oficial do Brasil.
C - Reprimindo os comunistas que articulavam aes contra o seu governo, prendeu e d
eportou para a Ale-manha nazista a militante Olga Benrio, companheira de Lus Carlo
s Prestes.
D - Declarou guerra ao Eixo (Alemanha, Itlia e Japo), aliando-se aos Estados Unido
s durante a Segunda Guerra Mundial e permitiu que os norte-americanos utilizasse
m bases militares no Nordeste brasileiro.
E - Foi lder do movimento que ps fim Repblica Velha, depondo o presidente Washingto
n Lus.
UESPI) - Universidade Estadual do Piau A primeira emissora de rdio do Piau foi, segundo o historiador Alcides Nascimento,
a Rdio Educadora de Parnaba, inaugurada na dcada de 1940, cerca de dezoito anos aps
ter surgido a primeira estao de rdio do Brasil. Como se sabe, o rdio foi fortemente
utilizado como instrumento de propaganda poltica por alguns governos populistas no
Brasil, entre os quais se destaca o do presidente:
A - Humberto Castelo Branco.
B - Getlio Vargas.
C - Prudente de Morais.
D - Ernesto Geisel.
E - Jos Sarney.
ns deportados.
D - Foi um perodo marcado por rigorosa poltica de segurana nas ruas do Rio de Janei
ro, protegendo os cidados da ao de assaltantes e inibindo a prostituio.
E - Foi um perodo de grandes avanos na poltica externa, notadamente pelo estreitame
nto de relaes entre o Brasil e os pases do Leste Europeu.
(UNIT/SE) - Universidade Tiradentes
Analise o texto.
A Constituio de 1937 estabeleceu que: "O ensino pr-vocacional profissional destinad
o s classes menos favorecidas em matria de educao o primeiro dever de Estado. Cumpre
-lhe dar execuo a esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidi
ando os de iniciativa dos Estados, dos Municpios e dos indivduos ou associaes partic
ulares e profissionais".
(CAMPANHOLE, Adriano & CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Constituies do Brasil. So Paulo: At
las, 1981)
A partir do conhecimento e da anlise do texto da Constituio, possvel afirmar que a p
oltica educacional do Estado Novo
A - reconhece o direito universal ao acesso educao e a prtica democrtica de fornecer
a todos os cidados uma formao baseada nos princpios da igualdade social.
B - pode ser considerada democrtica, uma vez que as decises relacionadas educao esco
lar resultavam da ampla discusso que o governo fazia com educadores.
C - previa a criao de um sistema educacional pblico, igualitrio e permanente para os
cidados brasileiros independente de sua condio na estrutura social.
D - deu um salto qualitativo ao determinar que o Estado tinha o dever de garanti
r o direito educao pblica de qualidade a todas as crianas, jovens e adultos do pas.
E - institucionalizou uma viso preconceituosa que reforava as diferenas entre traba
lho intelectual e manual, separao que marcou as relaes sociais desde a poca da escrav
ido.
(UFPB) - Universidade Federal da Paraba
O governo Vargas tornou-se sinnimo de interveno estatal. Embora essa poltica interve
ncionista tenha adquirido fora no Estado Novo, pode ser percebida durante toda a
chamada Era Vargas.
Sobre a Era Vargas, correto afirmar:
A - O Departamento de Imprensa e Propaganda, embora impusesse limitaes imprensa, s
eguiu a orientao do estado, sem propaganda do governo e sem influncia sobre a opinio
pblica.
B - O governo, na questo agrcola, extinguiu diversos institutos, entre eles o do Aca
r e do lcool, o do Pinho, o do Mate e o do cacau, e centralizou as aes do Ministrio
da Agricultura.
C - Os principais opositores do governo foram facilmente cooptados pela poltica g
overnamental de conciliao e polticos com vises opostas, como Luiz Carlos Prestes e P
lnio Salgado, atuaram como ministros de Vargas.
D - O movimento sindical passou a ser tutelado j no incio do primeiro governo Varg
as, com a Lei de Sindicalizao (maro de 1931) e, em decorrncia, o sindicato tornou-se
um colaborador do Estado, com o objetivo de intermediao e atenuao do conflito entre
capital e trabalho.
E - O Brasil, com a implantao do Estado Novo, conseguiu a to sonhada paz social, e
o governo Vargas implantou, pela via da conciliao poltica, um governo de coalizo ent
re socialistas e integralistas.
(UFAL) - Universidade Federal de Alagoas
As rebelies polticas nem sempre indicam mudanas radicais. No
politicamente, o Brasil:
A - concretizou as liberdades democrticas, com a derrubada das
novao do Congresso Nacional.
B - conviveu com prticas autoritrias, sendo a Constituio de
ralizao e da falta da democracia.
C - modernizou sua economia, com a implantao de indstrias de
erdade sindical.
Havia uma certa combinao [...] de que, ao Manifesto dos mineiros, se seguiria um m
anifesto dos baianos, no mesmo sentido. Havia contatos com alguns elementos baia
nos, professores de direito, antigos deputados estaduais e federais, sobretudo m
ais moos, como Lus Viana Filho e Aliomar Baleeiro. Mas diante da represlia do gover
no ao Manifesto dos mineiros, os baianos acharam que no valeria a pena sacrifcio i
ntil.
[Depoimento de Dario de Almeida Magalhes in Valentina da Rocha Lima (coordenao), Ge
tlio
uma histria oral]
O Manifesto dos Mineiros
A - circulou clandestinamente a partir de novembro de 1935, em apoio aos militar
es desencadeadores da chamada Intentona Comunista.
B - foi escrito em 1935 e publicado em 1937, defendia uma presena mais forte do e
stado na atividade econmica e nos planos estratgicos.
C - foi publicado em 1939, contou com apoio de lideranas sindicais reformistas e
defendia a imediata entrada do Brasil na guerra ao lado das foras aliadas.
D - foi elaborado em 1941, por alguns interventores estaduais, como Adhemar de B
arros, de So Paulo, e defendia a convocao de uma assembleia constituinte.
E - foi construdo e publicado no contexto do envolvimento do Brasil na Segunda Gu
erra, em 1943, e defendia a redemocratizao do Brasil.
(FGV/SP) - Fundao Getlio Vargas - So Paulo
A revolta paulista, chamada Revoluo Constitucionalista, durou trs meses e foi a mais
importante guerra civil brasileira do sculo XX(...) Sua causa era praticamente i
natacvel: a restaurao da legalidade, do governo constitucional. Mas seu esprito era
conservador: buscava-se parar o carro das reformas e deter o tenentismo, restabe
lecer o controle federal pelos estados.
CARVALHO, J.M. de, Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civiliz
ao Brasileira, p. 100.
A respeito da situao poltica brasileira no incio da dcada de 30, correto afirmar:
A - A maior parte da oligarquia paulista havia aderido Revoluo dirigida por Getlio
Vargas ansiando por uma modernizao no pas que envolvesse uma reforma eleitoral, a c
entralizao poltica federal e o reconhecimento dos direitos trabalhistas.
B - Apesar de derrotada militarmente, a revolta acabou levando convocao de uma Ass
embleia Nacional Constituinte com novas regras eleitorais, como o voto secreto q
ue dificultava a ocorrncia de fraudes e o direito de voto para as mulheres.
C - A maior parte da oligarquia paulista acabou por articular-se com Lus Carlos P
restes, ex-dirigente da coluna Prestes-Miguel Costa, que havia aderido ao comuni
smo e tornara-se a principal liderana poltica do Partido Comunista.
D - Os paulistas defendiam um amplo programa nacionalista e procuravam garantir
o retorno da normalidade democrtica quebrada com o movimento revolucionrio de 1930
, que representava os interesses dos setores oligrquicos dos diversos estados da
federao.
E - A revoluo Constitucionalista foi inicialmente uma revolta da oligarquia paulis
ta e sofreu, posteriormente, um processo de radicalizao poltica que levaria intensi
ficao de greves e manifestaes populares em todo o pas, em prol da democracia.
(PUC-RIO) - Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro
(...) Preciso de vs, trabalhadores do Brasil, meus amigos, meus companheiros de um
a longa jornada (...). Preciso de vossa unio; preciso que vos organizeis solidame
nte em sindicatos, preciso que formeis um bloco forte e coeso ao lado do governo
(...). Preciso de vossa unio para lutar contra os sabotadores, para que eu no fiq
ue prisioneiro dos interesses dos especuladores e dos gananciosos, em prejuzo dos
interesses do povo.
Getlio Vargas, no Estdio Vasco da Gama, 01/05/1951.
Considere o segundo governo de Getlio Vargas (1951-1954), o trecho acima e EXAMIN
E as afirmativas:
I Vargas se dirige aos trabalhadores do Brasil , urbanos e rurais, beneficirios da l
egislao trabalhista implantada durante o seu primeiro governo.
II O tom de apelo para que os trabalhadores se unissem ao lado do governo evidenci
a a busca pelo apoio popular frente oposio de setores militares e do empresariado
ernadores.
B - A chamada repblica paulista , elite poltica que se inspirava no positivismo de Au
gusto Comte, foi responsvel pela grande reforma implementada no Estado brasileiro
.
C - Liderada por Getlio Vargas, essa elite construiu um aparelho de Estado politi
camente centralizado em oposio autonomia regional estimulada pelo sistema poltico d
a Repblica Velha.
D - Com o esgotamento da Repblica Velha, a nova dcada exigia um novo sistema poltic
o capaz de dar continuidade ao processo de industrializao em escala nacional e red
efinir as relaes entre Estado e sociedade.
E - Com uma plataforma poltica incluindo reformas significativas, como o voto sec
reto e a criao de leis trabalhistas, Vargas chegou ao poder por meio da aliana entr
e Minas e So Paulo denominada de caf com leite .
(UFAC) - Universidade Federal do Acre Partido Poltico rival dos getulistas, adepto do liberalismo. Era contrrio ao traba
lhismo porque no aceitava o nacionalismo e nem interveno do Estado na economia. Tam
bm conhecido como o partido dos Bacharis. O empresrio e jornalista Carlos Lacerda e
ra a figura mais destacada desse Partido. Marque a alternativa correta indicando
o nome desse partido:
A - UDN (Unio Democrtica Nacional);
B - PTB (Partido Trabalhista Brasileiro);
C - PSD (Partido Social Democrtico);
D - PC do B (Partido Comunista do Brasil);
E - ARENA (Aliana Renovadora Nacional);
(UNAMA/PA) - Universidade da Amaznia Em toda a Europa, surgiram regimes de direita nacionalistas e autoritrios, que rea
giram tanto ao Estado liberal em crise quanto ao comunismo emergente.
(Isto , 21/11/2007, p.41)
O Brasil, da dcada de 1930, seguindo a tendncia acima:
A - implanta o Estado Novo em 10 de novembro de 1937, inspirado nos regimes fort
es da direita como o fascismo, o nazismo e o corporativismo.
B - desencadeia a Revoluo de 1930, que derruba o estado democrtico implantado na pr
imeira repblica.
C - inicia uma srie de levantes liderados pelo tenentes, que tinham como base o d
iscurso positivista.
D - realiza um plebiscito nacional, cujo objetivo era consolidar a permanncia de
Getlio Vargas no poder por um perodo de mais 7 anos.
(UFPA) - Universidade Federal do Par A parfrase do Credo catlico, abaixo transcrita, expressa a viso dos poetas cordelis
tas em relao a Getlio Vargas.
Creio em Getlio Vargas, todo poderoso, criador das leis trabalhistas.
Creio no Rio Grande do Sul e no seu filho, nosso patrono o qual foi concebido pe
la Revoluo de 30 [...] .
(CURRAN, Mark. Histria do Brasil em Cordel. So Paulo: Edusp, 2001. p. 128.)
Sobre a relao entre o poder e prestgio de Vargas e sua associao com a criao da CLT (Co
solidao das Leis do Trabalho), referida no texto acima, correto afirmar:
A - A CLT tornou-se um marco ao estabelecer o salrio-mnimo, frias, penses, horas de
trabalho, entre outras medidas, que implantaram um programa de reforma social di
recionado aos trabalhadores urbanos.
B - O contedo das leis trabalhistas de inspirao fascista foi importante, pois estab
eleceu direitos e garantias aos trabalhadores urbanos, inclusive permitiu que ca
da categoria negociasse em separado com os patres, sem intermediao do Estado.
C - O mundo do trabalho no Brasil, na dcada de 1930, foi beneficiado com a organi
zao de leis que colocavam o capitalismo industrial subordinado aos interesses dos
trabalhadores urbanos e rurais que usufruam frias, penses e outros benefcios sociais
.
(UFGD/MS) Universidade Federal da Grande Dourados A crise financeira que assolou o Planeta em 2008 foi muito noticiada pela impren
sa brasileira. Muitos analistas econmicos acabaram por compar-la ao processo que l
evou quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, e ao incio da Grande Depresso. Quant
o reao do Brasil crise mundial de 1929 e seus reflexos, assinale a alternativa cor
reta.
A - Um dos efeitos da crise na economia brasileira foi a queda do preo do caf, mot
ivo pelo qual Washington Lus, antecipando-se s propostas dos partidrios de Getlio Va
rgas, promoveu uma poltica de valorizao daquele produto, efetuando sua compra, esto
cagem e queima.
B - Seguindo os princpios propostos pelo economista Keynes, Getlio Vargas implemen
tou no Brasil uma poltica que previa a no interveno do Estado na economia. Essa form
a de organizao poltico-econmica ficou conhecida como internacionalista.
C - Se, por um lado, a Grande Depresso atingiu negativamente a cafeicultura, por
outro, contribuiu para o desenvolvimento da indstria brasileira no processo conhe
cido como industrializao por substituio de importaes .
D - Para pr fim aos reflexos da crise mundial, o governo brasileiro investiu na d
emocratizao das instituies. O fim da poltica do caf com leite e a implantao do Estado
vo so exemplos dessa poltica.
E - Primeiramente Washington Lus, depois Getlio Vargas, para fortalecer o mercado
financeiro, disponibilizaram crditos aos investidores internacionais, desestimula
ndo a produo industrial e fortalecendo o setor primrio, tido como a nica fonte de ri
queza de um pas.
(UNEMAT/MT) - Universidade do Estado de Mato Grosso Entre 1930 e 1937, a sociedade brasileira presenciou forte polarizao poltica, tendo
, de um lado, a Aliana Integralista Brasileira (AIB) e, de outro, a Aliana Naciona
l Libertadora (ANL).
Sobre essas duas frentes de luta, pode-se afirmar.
A - A AIB estava constituda de vrias correntes polticas, entre elas, os tenentes, o
s comunistas e socialistas.
B - A ANL foi criada com o objetivo de combater a ameaa comunista.
C - A ANL teve a adeso de comunistas com o objetivo de conter o crescimento do mo
vimento fascista representado pela AIB.
D - Apesar da polarizao ideolgica entre a ANL e a AIB, a polcia conseguiu evitar con
frontos nas manifestaes realizadas pelas duas frentes.
E - No h nenhuma relao entre o golpe do Estado Novo, em 1937, e os conflitos e entre
a ANL e a AIB com a consequente radicalizao do quadro poltico no Brasil.
(UNEMAT/MT) - Universidade do Estado de Mato Grosso O Estado Novo (1937-1945) investiu de modo significativo na ampliao das formas de
comunicao com a populao e atuou de forma vigorosa no campo cultural, educacional e n
a propaganda como forma de difuso do regime.
Sobre a poltica de propaganda do Estado Novo, assinale a alternativa incorreta.
A - O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) foi o rgo responsvel pela coorden
ao da propaganda do regime.
B - Apesar de sua importncia como veculo de comunicao, o rdio foi considerado inefica
z para os propsitos propagandsticos do regime varguista.
C - O maestro Villa-Lobos contou com o apoio do regime para a formao de corais de
professores e alunos que reuniam de 30 a 40 mil vozes.
D - Em 1942, o sistema de ensino foi reformado e unificado atravs da Lei Orgnica d
o Ensino Secundrio.
E - Entre 1937 e 1945, o Estado criou servios na rea de radiodifuso, ampliando de m
(UFMT) - Universidade Federal de Mato Grosso Sobre a caracterizao do Populismo na poltica brasileira, durante a Era Vargas, cons
idere:
I Expresso da emergncia das classes populares no cenrio poltico das primeiras dcadas
do sculo XX.
II Resultado da crise aguda do sistema liberal-oligrquico aps 1929.
III Ao deliberada das foras de oposio a Vargas, interessadas na desestabilizao de se
overno.
IV Efeito do surgimento do sindicalismo de resultados, organizado para ampliar o
s avanos sociais da classe trabalhadora.
So caractersticas do Populismo no Brasil
A - III e IV, apenas.
B - I e III, apenas.
C - I e II, apenas.
D - II e IV, apenas.
E - I, III e IV, apenas.
(UFMT) - Universidade Federal de Mato Grosso
O Governo Vargas, no perodo do Estado Novo (1937-1945), caracterizado por sua pro
ximidade ideolgica com regimes de fora vigentes no mundo neste perodo, notadamente
o nazifascismo. No Brasil, esta relao se expressou tambm a partir do uso da propaga
nda poltica de massa, divulgada sob controle direto do Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP). Em relao ao Governo Vargas no Estado Novo e a propaganda poltica
por ele veiculada, assinale a afirmativa correta.
A - Importou da Alemanha nazista, em todas as suas propores, o seu sistema de prop
aganda poltica e o implantou no Brasil com carter totalitrio, com vistas a consegui
r legitimidade s iniciativas do governo.
B - Utilizou uma propaganda poltica inspirada no modelo nazista e a partir disto
desenvolveu uma lgica de construo e divulgao da imagem do regime estadonovista, do se
u chefe, que os identificasse com o sentimento nacional e com o povo.
C - Direcionou sua ao propagandstica em favor do nacionalismo, da democracia e da l
iberdade poltica com vistas a conseguir maior legitimidade s suas polticas sociais,
sobretudo a partir da criao da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e de polticas e
ducacionais.
D - Fez uso da propaganda poltica contra os comunistas, embora no tivesse recebido
apoio da Igreja Catlica que, naquele momento, se aproximava da Unio Sovitica para
combater o nazifascismo.
E - Utilizou propaganda poltica feita por meio de rdio, cinema, TV e jornais e tev
e por objetivo contribuir para democratizar e desenvolver o Brasil.
(CEFET/BA) - Centro Federal de Educao Tecnolgica da Bahia Poema dos aliancistas
O governo mais avacalhado
O Geg sempre sorrindo
Por causa da nossa Alianca
Acabar caindo, acabar caindo
O Geg est de calas na mo
Por causa da nossa Revoluo
O povo todo est cansado
De ser explorado
Por este ladro
VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucionrios de 35: sonho e realidade. Sao Paul
o: Companhia das Letras, 1999
Queremos nossa liberdade / Liberdade para pensar e falar / queremos escola para n
ossa criana / E queremos mais casas para nosso povo... Queremos viver sem opresso
/ Queremos progresso para nosso pas .
Samba de Ataulfo Alves, 1946.
Com base no poema cantado pelos aliancistas , no Samba de Ataulfo Alves e nos seus
(URCA/CE) - Universidade Regional do Cariri O uso de camisas verdes, a frase Deus, ptria e famlia como palavra de ordem e Anau! co
o saudao entre os seus membros, eram smbolos de uma organizao existente no perodo em q
ue Getlio Vargas foi presidente do Brasil, nos Anos 30. Essa organizao era:
A - a Aliana Nacional Libertadora (ANL)
B - a Ao Integralista Brasileira (AIB)
C - o Partido Comunista do Brasil (PCB)
D - a Unio Nacional dos Estudantes (UNE)
E - a Tradio, Famlia e Propriedade (TFP)
(UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza A partir de 1940, o poder de Getlio Vargas foi consolidado por um verdadeiro cult
o personalidade e pela construo de imagens idealizadas a seu respeito, como a de pa
i dos pobres . Pela primeira vez, nesse ano, desfiles, manifestaes e programas de rdi
o se encarregavam de comemorar seu aniversrio em 19 de abril, enaltecendo suas qu
alidades pessoais de coragem, magnanimidade e singeleza . Centenas de obras apologti
cas encomendadas pelo DIP, como Sorriso do Presidente Vargas, Getlio Vargas e sua
vida, passaram a ser distribudas nas escolas primrias. Sua fotografia oficial, de
casaco e meio sorriso passou a ser distribuda no s a todas as reparties pblicas, mas
a todos os colgios, clubes esportivos, estaes ferrovirias, bancos, casas comerciais,
invadindo o cotidiano do brasileiro.
(Tnia Regina de Luca. Indstria e trabalho na Histria do Brasil. So Paulo: Contexto,
2001. p. 60)
A - defende o governo quando reconhece que Vargas se preocupava com a qualidade
dos servios pblicos e da educao.
B - critica o governo por utilizar mecanismos de propaganda oficial para forjar
a popularidade do presidente.
C - enaltece a figura do presidente por consider-lo um nacionalista fervoroso na
defesa dos smbolos da nao.
D - reconhece que o presidente realizou grandes obras de interesse econmico, soci
al e cultural para a populao.
E - censura o presidente por ele no ter realizado mudanas econmicas que beneficiass
em o povo pobre.
(UERJ) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro A rede McDonald s foi fundada na dcada de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas com
prada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigr
ante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresrio que aplicou os princpios da pr
oduo em massa a um setor de servios. Em consequncia de suas inovaes, hoje cerca de 50
milhes de pessoas por dia comem em um McDonald s em mais de 120 pases.
A rede McDonald s tornou-se um dos smbolos de algumas das principais mudanas, ocorri
das em diversos pases, nos ltimos cinquenta anos. Sua histria se confunde com a das
relaes econmicas internacionais. Adaptado de BURKE, Peter. Folha de So Paulo, 15/04
/2007.
Uma mudana que pode ser representada pela expanso dessa rede e sua respectiva caus
a histrica so:
A - mundializao da cultura
extino da dualidade local/global
B - padronizao do consumo
expanso de empresas transnacionais
C - americanizao dos costumes
internacionalizao tecnolgica do setor industrial
D - uniformizao dos hbitos alimentares
integrao mundial dos mercados nacionais