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Principio Biblico Da Generosidade

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PRINCIPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE

2CO 9.7

GENEROSIDADE: Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em


beneficio de outrem.
A generosidade deve preencher o coração alcançado pela graça. Se há alguém que
precisa ser generoso e o salvo, pois foi generosamente alcançado pela graça salvadora
(Tt 2.11). Em Mt 8.10 lemos “ ,.. de graça recebei, de graça daí.” . Ser generoso não e
uma escolha ou opção, mas um eficiente testemunho de que somos salvos (Ef 2.10).
Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não
haver lugar para a generosidade.
Os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios podem ser chamados de teologia da generosidade.
Esses capítulos tratam do amor na pratica, ou seja, sendo generoso . O amor e ativo, se
expressa com atitudes ( 1 Jo 3.15-18).
At 11.29,30 – A igreja em Jerusalém passava por serias dificuldades. Organizou-se uma
coleta para ajudá-la ( Rm 15.25-28).
I – EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS ( 8.1-6,9;9.1,2)
1. OS MACEDONIOS – Apesar das dificuldades e pobreza, ofertaram do pouco
que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém ( Lc 21.1-4).O principio da
generosidade esta fundamentado na idéia e atitude de DAR .At 20.35 – Há na
bíblia palavras relacionadas com dar(Dar ou ato de dar,oferta ou ofertar,dizimo
ou dizimar e a décima parte; na bíblia temos 2.308 vezes a menção , a idéia de
dar, doar .
2. O MAIOR EXEMPLO – 2 Co 8.9 “ Sendo rico , por amor de vós se fez
pobre,..” O sacrifício de cristo teve inicio no céu ,quando se despojou de sua
gloria para vir a terra e dar a sua vida em resgate da humanidade . O sentimento
que dominou o ministério de Cristo, e o que deve permear o coração dos crentes,
tendo disposição para fazer o melhor pelo reino de Deus.
3. EXEMPLO DA IGREJA CORINTIA (9.1,2)
II – EXORTAÇÃO AO ESPIRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR
1. A IGREJA DE CORINTO FOI ENCORAJADA A REPARTIR
GENEROSAMENTE COM OS NECESSITADOS.
2. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA. Atender ao pobre e ao
necessitado e um preceito bíblico: Lv 23.22;Dt 15.11: Tg 2.14-17. Jesus não
desprezava os pobres (Lc 4.18,19). Pregava, curava, mas quando o povo tinha
fome, lhes deu pão (Mc 6.34-44).A igreja primitiva deu ênfase a assistência
social (At 2.44,45).A igreja não pode ser manca, focar apenas a salvação da
alma, ela precisa cuidar dos seus, precisa se preocupar com seu bem estar físico
e social. NOSSA MISSÃO É SOCORRER O HOMEM NO SEU TODO,
PARA QUE NÃO SOMENTE USUFRUA PAZ DE ESPIRITO, MAS
TAMBÉM CONSERVE NO CORPO E NA MENTE MOTIVOS DE
ALEGRIA E ESPERANÇA.

3. A GENEROSIDADE CRISTÃ REQUER RECIPROCIDADE MUTUA DOS


RECURSOS. O sentimento comunitário e um dos sinais do cristianismo
autêntico. O principio da igualdade refuta as diferenças sociais quando e
possível que algo seja feito. A reciprocidade mútua entre os crentes supre as
necessidades dos irmãos. Não pode haver espaço para a fome ou nudez no meio
do povo de Deus. Esse sentimento deve permear a vida do cristão.(MT 25.35-
40)
III – OS PRINCIPIOS DA GENEROSIDADE
1. O VALOR DA LIBERALIDADE NA CONTRIBUIÇÃO Dt 14.22/Ml 3.10 . O
dizimo mais que uma regra a ser obedecida, é um principio de gratidão, fé e
obediência. O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas
finanças.Nossa contribuição não pode se restringir apenas aos 10%, pois ela e
regida pelo principio da liberalidade. ‘ O dizimo não deve ser um teto em que
paramos de contribuir, mas um piso a partir do qual começamos” .Não há limite
para a contribuição, a pessoa oferta o que propuser no seu coração. As ofertas
devem ser espontâneas, de coração aberto( Ex 35.22;36,5;1Cr 29,3,4). Assim
como Ele nos abençoa, espera que abençoemos os outros. Nunca nos parecemos
mais com Deus, do que quando somos generosos, doadores.
2. A IGREJA DEVE SOCORRE OS NECESSITADOS OBEDECENDO A 3
PRINCIPIO QUE NORTEIAM O SERVIÇO SOCIAL
A) MUTUALIDADE –Devemos ser generosos, reciprocidade e
solidariedade
B) RESPONSABILIDADE –Com a obra de Deus e com os irmãos
necessitados
C) PROPORCIONALIDADE – O cristão contribui segundo suas posses
( 2Co 8.12)
3. A GRAÇA DE CONTRIBUIR
“Paulo mostra que a “generosidade, quando realizada com o espírito apropriado,
pode ser uma fonte de bênçãos a todos aqueles que estão envolvidos – aos outros, a
Deus, e a nós mesmos. o cristão generoso é ‘alguém que semeia’. Não há medo de
destituição na generosidade, pois ‘dar é semear’ e semear significa esperar uma colheita.
O mundo enriquece tirando dos outros; o cristão enriquece dando aos outros. Em uma
das suas expressões contrastantes, Paulo sugere que existem duas maneiras de semear –
pouco e em abundância – com as colheitas correspondentes. ‘Alguns há que espalham, e
ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas para a sua
perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado’ (Pv 11.24,25).
Aquele que semeia com abundância semeia ‘no princípio das bênçãos’, e com base nisto
ele colhe. A ideia de bênçãos é o princípio da mordomia cristã (cf. Lc 6.38).

CONCLUSÃO

A prática da generosidade cristã deve ser cultivada na igreja cristã. Para tanto, é preciso
que haja desprendimento, que a cultura mundana do acúmulo, denominada, em algumas
ingrejas, de “bençãos”, seja reavaliada. Alguns cristãos se acostumaram de tal modo
com a riqueza, que denominam aos que nada têm de amaldiçoados. Bem-aventurados
não são aqueles que têm muito, mas os que estão dispostos a doar do que têm. Para
ilustrar, contramos a estória de um mendigo que passou na porta de um espírita, um
católico e um evangélico. Cada um deles tinha apenas um pão: o espírita refletiu a
respeito do desprendimento para o aperfeiçoamento espiritual e doou todo o pão,
preferiu ficar com fome; o católico, na dúvida a respeito da salvação pela fé ou pelas
obras, dividiu o pão ao meio, cada um comeu a metade; e o evangélico, pensou, bem
sou salvo pela graça, por meio da fé, não das obras, resolveu comer o pão sozinho e se
prontificou a orar pelo mendigo. O cristão, de fato, é salvo pela graça, por meio da fé,
não das obras, mas porque é salvo, deva praticar boas obras (Ef. 2.8-10).

generosidade passe adiante

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